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Manual Tcnico de Formando
Reparao e Substituio de
Elementos de Carroaria
UNIO EUROPEIAFundo Social Europeu
Ministrio do Trabalhoe da Solidariedade Social
Produo apoiada pelo Programa Operacional Emprego, Formao e Desenvolvimento Social (POEFDS),co-financiado pelo Estado Portugus e pela Unio Europeia, atravs do Fundo Social Europeu e
Ministrio do Trabalho e da Solidariedade Social
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Coleco Formao Modular Automvel
Ttulo do Mdulo Reparao e Substituio de Elementos deCarroaria
Suporte Didctico Manual Tcnico - Formando
Coordenao Tcnico-Pedaggica CEPRA - Centro de Formao Profissional da
Reparao AutomvelDepartamento Tcnico Pedaggico
Direco Editorial CEPRA - Direco
Autor CEPRA - Desenvolvimento Curricular
Maquetagem CEPRA Ncleo de Apoio Grfico
Propriedade Instituto de Emprego e Formao Profissional
Av. Jos Malhoa, 11 - 1000 Lisboa
Edio 1.0 Portugal, Lisboa, 2005/11/21
Depsito Legal 234409/05
Copyright, 2005Todos os direitos reservados
IEFP
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Ministrio do Trabalhoe da Solidariedade Social
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ndice
NDICE
DOCUMENTOS DE ENTRADA
OBJECTIVOS GERAIS ................................................................................................................ E.1OBJECTIVOS ESPECFICOS ...................................................................................................... E.1
CORPO DO MDULO
0 - INTRODUO ......................................................................................................................... 0.1
1 - DETECO DE DANOS ......................................................................................................... 1.1
1.1 - INSPECO VISUAL .......................................................................................................1.1
1.2 - SISTEMAS DE CONTROLO E MEDIO DE CARROARIAS ......................................1.4
2 - DESMONTAGEM DE ELEMENTOS PARA REPARAO ..................................................... 2.12.1 - IDENTIFICAO DOS TIPOS DE FIXAO DE ELEMENTOS ..................................... 2.2
2.1.1 - UNIO COM PARAFUSOS ........................................................................................ 2.2 2.1.2 - UNIO COM MOLAS ................................................................................................. 2.3
2.1.3 - UNIO COM CAVILHA .............................................................................................. 2.3
2.1.4 - UNIO REBITADA ..................................................................................................... 2.4
2.1.5 - UNIO ENCAIXADA .................................................................................................. 2.4 2.1.6 - UNIO SOLDADA ...................................................................................................... 2.5 2.1.7 - UNIO COLADA ........................................................................................................ 2.9
2.1.8 - UNIO COMBINADA ............................................................................................... 2.10
2.2 - DESMONTAGEM DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS ................................................. 2.12
2.2.1 - DESCRAVAMENTO DE FURO CEGO COM GUIA ................................................. 2.12 2.2.2 - DESCRAVAMENTO DE FURO CEGO SEM GUIA .................................................. 2.13
2.2.3 - DESCRAVAMENTO DE FURO PASSANTE CNICO ............................................ 2.14 2.2.4 - DESCRAVAMENTO DE FRESAGEM PERIFRICA ............................................... 2.15 2.2.5 - DESCRAVAMENTO POR ESMERILAGEM ............................................................. 2.16 2.2.6 - DESCRAVAMENTO POR FRESAGEM ................................................................... 2.17 2.2.7 - DESCRAVAMENTO POR FUSO/PLASMA ........................................................... 2.18 2.2.8 - DESCRAVAMENTO POR AQUECIMENTO E TRACO PERIFRICA ................ 2.19 2.2.9 - DESCRAVAMENTO POR ESCOPRO E MARTELO ............................................... 2.20
2.2.10 - DESCRAVAMENTO POR PERCUSSO .............................................................. 2.21
3 - EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E MATERIAIS DE REPARAO ................................. 3.1
3.1 - EQUIPAMENTO DE TRACO ...................................................................................... 3.2
3.2 - FERRAMENTAS DE REPARAO ................................................................................. 3.3
4 - PREPARAO E AFINAO DA POSIO DE FIXAO DOS NOVOS ELEMENTOSESTRUTURAIS ....................................................................................................................... 4.1
5 - FIXAO DOS NOVOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS ........................................................ 5.1
6 - SUBSTITUIO E REPARAO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE
CARROARIA .................................................................................................................... 6.1
6.1 - REPARAO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE CARROARIA ............................ 6.1
6.2 - SUBSTITUIO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE CARROARIA ........................ 6.1
6.2.1 - SUBSTITUIO PARCIAL DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS ................................. 6.1
6.2.1.1 - VANTAGENS DA SUBSTITUIO PARCIAL ...................................................... 6.2
6.2.1.2 - LINHAS DE CORTE ............................................................................................. 6.2 6.2.1.2.1 - CORTE DOS ELEMENTOS ........................................................................... 6.4
6.2.1.3 - SUBSTITUIO DE UMA LONGARINA DIANTEIRA ......................................... 6.7
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ndice
6.2.2 - SUBSTITUIO TOTAL DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE CARROARIA ....... 6.16
6.2.2.1 - SUBSTITUIO TOTAL DE UMA TRAVESSA TRASEIRA .................................. 6.16
7 - VERIFICAO DA SUBSTITUIO ...................................................................................... 7.1
8 - CARROARIAS EM ALUMNIO ............................................................................................. 8.1
8.1 - VANTAGENS DA UTILIZAO DO ALUMNIO ................................................................8.1
8.2 - UTILIZAO DO ALUMNIO NAS CARROARIAS ........................................................8.28.3 - SUBSTITUIO DE PEGAS DE ALUMNIO ....................................................................8.3
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................ C.1
DOCUMENTOS DE SADA
PS-TESTE ................................................................................................................................. S.1
CORRIGENDA DO PS-TESTE ................................................................................................. S.4
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DOCUMENTOS DE
ENTRADA
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Reparao e Substituio de Elementos de Carroaria E.1
Objectivos Gerais e Especficos
OBJECTIVOS GERAIS E ESPECFICOS
Depois de ter estudado este mdulo, o formando dever ser capaz de :
OBJECTIVOS GERAIS
Efectuar a reparao e substituio de elementos de carroaria.
OBJECTIVOS ESPACFICOS
1. Identificar elementos danificados em funo do tipo de dano.
2. Detectar visualmente danos em peas
3. Detectar danos em peas utilizando o tacto
4. Detectar danos em peas utilizando ferramentas apropriadas
5. Desmontar elementos de carroarias para detectar danos em peas no visveis
6. Identificar e seleccionar os mtodos adequados para reparar os danos em elementos decarroaria
7. Identificar os equipamentos, ferramentas e materiais utilizados na reparao de anos de
elementos de carroarias.
8. Identificar os elementos estruturais da carroaria a substituir
9. Identificar os tipos de fixao dos elementos estruturais a substituir
10. Identificar os elementos estruturais da carroaria a desamolgar
11. Desmontar totalmente os elementos estruturais danificados da carroaria
12. Preparao das superficies de fixao dos elementos estruturais da carroaria
13. Afinar a posio de fixao dos elementos estruturais novos
14. Fixar os elementos estruturais novos
15. Verificar a correcta substituio dos elementos estruturais da carroaria, medindo as cotas da carroaria com os equipamentos e ferramentas de medio de cotas.
16. Identificar a linha de corte da substituo parcial
17. Cortar os elementos estruturais danificados pela linha de corte identificada
18. Desmontar a parte danificada dos elementos estruturais da carroaria
Depois de ter estudado este mdulo, o formando dever ser capaz de :
Efectuar a reparao e substituio de elementos de carroaria.
1. Identificar elementos danificados em funo do tipo de dano.
. etectar v sua mente anos em peas
3. Detectar danos em peas utilizando o tacto
4. Detectar danos em peas utilizando ferramentas apropriadas
5. Desmontar elementos de carroarias para detectar danos em peas no visveis
7. Identificar os equipamentos, ferramentas e materiais utilizados na reparao de anos deelementos de carroarias.
8. Identificar os elementos estruturais da carroaria a substituir
9. Identificar os tipos de fixao dos elementos estruturais a substituir
10. Identificar os elementos estruturais da carroaria a desamolgar
11. Desmontar totalmente os elementos estruturais danificados da carroaria
12. Preparao das superficies de fixao dos elementos estruturais da carroaria
13. Afinar a posio de fixao dos elementos estruturais novos
14. Fixar os elementos estruturais novos
15. Verificar a correcta substituio dos elementos estruturais da carroaria, medindo as cotas da carroaria com os equipamentos e ferramentas de medio de cotas.
16. Identificar a linha de corte da substituo parcial
17. Cortar os elementos estruturais danificados pela linha de corte identificada
18. Desmontar a parte danificada dos elementos estruturais da carroaria
6. Identificar e seleccionar os mtodos adequados para reparar os danos em elementos decarroaria
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Reparao e Substituio de Elementos de Carroaria E.2
Objectivos Gerais e Especficos
17. Cortar os elementos estruturais novos para encaixar na zona de substituio doselementos estruturais cortados parcialmente
18. Descrever e executar as operaes dos mtodos de desamolgamento de elementos
estruturais da carroaria
19. Identificar os equipamentos, ferramentas e materiais utilizados no desamolgamento deelementos estruturais da carroaria
20. Manusear os equipamentos, ferramentas e materiais utilizados no desamolgamento deelementos estruturais da carroaria
21. Seleccionar os mtodos mais adequados para desamolgar elementos estruturais dacarroaria
22. Desmolgar elementos estruturais da carroaria
23. Verificar o correcto desamolgamento dos elementos estruturais da carroaria, medindo as cotas da carroaria com os equipamentos e ferramentas de medio de cotas.
17. Cortar os elementos estruturais novos para encaixar na zona de substituio dose ementos estrutura s corta os parc a mente
18. Descrever e executar as operaes dos mtodos de desamolgamento de elementos
estruturais da carroaria
19. Identificar os equipamentos, ferramentas e materiais utilizados no desamolgamento deelementos estruturais da carroaria
20. Manusear os equipamentos, ferramentas e materiais utilizados no desamolgamento deelementos estruturais da carroaria
21. Seleccionar os mtodos mais adequados para desamolgar elementos estruturais dacarroaria
22. Desmolgar elementos estruturais da carroaria
23. Verificar o correcto desamolgamento dos elementos estruturais da carroaria, medindo as cotas da carroaria com os equipamentos e ferramentas de medio de cotas.
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CORPO DO
MDULO
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0 - INTRODUO
O mercado de reparao de carroarias automvel divide-se em duas grandes reas de negcios:
Carroaria Rpida e Carroaria Pesada.
As tarefas de carroaria rpida tratam de:
colises de pequena dimenso, normalmente ocorridas a baixa velocidade
riscos na pintura
pequenas amolgaduras
Os tempos de mo-de-obra exigidos por estas no devem ser superiores a 6 ou 8 horas.
Todos os outros trabalhos que no se encaixam na categoria de tarefas rpidas, e que exigem maior
tempo de reparao so consideradas tarefas pesadas.
Quando uma estrutura apresenta danos e deformaes torna-se necessrio corrigir esses defeitos.Para tal preciso conhecer o comportamento do material, as tcnicas de trabalho e as ferramentas
adequadas. As tcnicas, procedimentos e ferramentas para a reparao de chapa so muito variadas,
no havendo uma soluo nica que resolva todas as situaes.
Actualmente a maioria dos veculos apresenta carroaria monobloco ou autoportante apresentando
caractersticas comuns, independentemente do modelo em questo. Isto confere um comportamento
estrutural idntico a todos eles quando sujeitos a esforos de embate.
Estas caractersticas implicam que numa situao de coliso, em que se gerem foras suficientemente
elevadas, o veculo no se comporte como um nico corpo. Durante o tempo de embate (dcimas de
segundo), as vrias seces comeam a actuar de forma independente, cada uma delas com a suaprpria fora, que ser tanto maior quanto maior for o seu peso.
As deformaes que um veculo pode sofrer nos elementos estruturais submetidos a grandes esforos
(longarinas, travessas, etc...) tm de ser verificados por comprovao das cotas e dimenses de uma
srie de pontos da carroaria. Caso contrrio o veculo poder apresentar problemas de comportamento,
desgaste irregular dos pneus e, em geral, diminuio de segurana activa e passiva.
Perante um elemento danificado, deve-se optar pela reparao ou substituio do mesmo, em funo
dos danos e dos processos de trabalho a seguir, bem como dos condicionantes tcnicos, econmicos
e temporais.
A deciso deve ser tomada tendo em conta o grau de deformao apresentado, a acessibilidade da
zona danificada, os sistemas de unio, as peas de substituio disponibilizadas, ou a possibilidade de
substituio parcial, etc.
Os construtores de automveis possibilitam a substituio parcial de diversos componentes da
carroaria. Assim consegue-se uma reduo no tempo de reparao e portanto um menor custo.
0.1 Reparao e Substituio de Elementos de Carroaria
Introduo
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1 - DETECO DE DANOS
Quando se faz a avaliao dos danos numa carroaria sujeita a uma coliso, deve-se procurar dar a
mesma importncia a uma ligeira pancada ou a uma deformao aprecivel causada por uma coliso.
necessrio no esquecer que um ligeiro toque pode deslocar partes mecnicas de funcionamento
vital, bem como provocar deformaes graves e difceis de observar sobre a carroaria.
Esta avaliao de danos uma etapa importante, pois pode acontecer que seja feita uma reparao ou
substituio de um rgo mecnico afectado, mas caso no se detecte com antecedncia a deformao
na zona carroaria mais prxima, corre-se o risco de se ter o rgo mecnico a funcionar mas o veculo
no estar em condies de se deslocar.
Outro aspecto a ter em conta nesta inspeco a deteco de partes afectadas pela coliso, de
maneira a que possam ser verificadas de incio, e no ter de voltar a verificar alguma outra zona que
tenha sido esquecida. Como consequncia pode ter de se desmontar um maior nmero de peas doque as necessrias.
Uma correcta avaliao da extenso dos danos muito importante, pois s assim se pode determinar
o processo de reparao mais aconselhvel, para alm de um oramento prvio mais ajustado.
Dada a importncia dos elementos estruturais da carroaria na segurana activa e passiva do veculo,
para alm de normalmente, a sua reparao ser demorada e complexa, importante identificar bem
quais os elementos danificados.
1.1 - INSPECO VISUAL
A forma mais imediata, embora algo subjectiva, de deteco de danos a visual. possvel identificarem-se danos estruturais pela simples observao de sinais externos nos vrios elementos da carroaria.Na inspeco visual (fig.1.1) deve procurar-se:
pregas ou rugas na chapa
folgas e desajustes entre os painis
pintura estalada
vedantes soltos ou com fendas
deformaes ou deslocamentos de elementos mecnicos
Deteco de Danos
Reparao e Substituio de Elementos de Carroaria 1.1
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Fig.1.1 Inspeco Visual
As pregas ou rugas na chapa da carroaria (fig.1.2 e fig.1.3) so mais evidentes medida que estomais perto da zona danificada. A sua presena pode ser um forte indicativo de danos em elementos
estruturais da carroaria.
Fig.1.2 Presena de rugas e pregas numa ilharga
Fig.1.3 - Dano facilmente visvel numa travessa dianteira
A inspeco de folgas entre elementos tem como objectivo fazer uma avaliao de eventuais empenos
com base na regularidade e falta de alinhamento nas folgas entre componentes da carroaria (fig. 1.4e fig. 1.6). Por exemplo, um pra-lamas que se encontre mais afastado da porta na parte inferior emais prximo na parte superior (fig. 1.5) indica deformaes estruturais na passagem de roda em que montado.
Reparao e Substituio de Elementos de Carroaria
Deteco de Danos
1.2
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Fig.1.4 Folgas anormais entre elementos da carroaria
Fig.1.5 Desalinhamento entre painis
Fig.1.6 Mau alinhamento da porta
A presena de pintura estalada ou de vedantescom fendas (fig.1.7) num ponto de carroaria reveladanos mais srios.
Fig.1.7 Vedante com fendas
Reparao e Substituio de Elementos de Carroaria
Deteco de Danos
1.3
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O deslocamento dos componentes mecnicos pode ser identificado procurando zonas em que existaum certo brilho resultado da posio anterior da pea (fig.1.8).
Fig.1.8 Zonas brilhantes resultantes do deslocamento de rgos mecnicos
1.2 - SISTEMAS DE CONTROLO E MEDIO DE CARROARIAS
Para alm da identificao visual, as formas mais eficazes de deteco de danos em elementosestruturais so os sistemas de controlo e medio de carroarias que permitem confirmar se asdimenses apresentadas so as correctas. Como sistemas de controlo e medio temos ento:
a) Controlo Positivo
Fig.1.9 - Sistema de medio de controlo positivo
TrTravessa modulara-
TrBanco de trabalhoa-
TrCabeavessa
TrTorreves-
Reparao e Substituio de Elementos de Carroaria
Deteco de Danos
1.4
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b) Medio Universal
Sistema mecnico
Fig.1.10 - Sistema de medio Car - Liner
c) Sistema por varas de nvel
Fig.1.11 - Bancada de controlo por varas de nivel
Reparao e Substituio de Elementos de Carroaria
Deteco de Danos
1.5
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d)Sistema ptico
Fig.1.12 - Esquema de funcionamento do sistema de medio ptico
e)Sistema electrnico
Fig.1.13 - Esquema de funcionamento de um sistema de medio electrnico
Todos estes sistemas de medio so descritos em pormenor no manual de formando do mdulo deReparao e Alinhamento Estrutural.
Este controlo visual e das dimenses nesta fase inicial mais importante do que possa parecer primeira vista. Existem vrios acidentes graves, ocasionados por roturas de elementos mecnicos apsa reparao do veculo, por efeito de uma deficiente reparao que partida parecia no ser de grandegravidade.
Deste modo torna-se possvel seleccionar as partes destinadas a reparao de carroaria ou demecnica.
Projector de raiolaservessa modular
Rguas de medio
Raio laservessa
Banco de trabalho
Reparao e Substituio de Elementos de Carroaria
Deteco de Danos
1.6
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2 - DESMONTAGEM DE ELEMENTOS PARA REPARAO
O processo de reparao de um veculo exige uma srie de trabalhos prvios que so necessrios paradevolver ao veculo o seu estado primitivo.
Uma vez realizado o exame prvio de danos no veculo e estando em condies de programar a suareparao, quase sempre necessrio desmontar alguns elementos, quer seja devido sua possvelobstruo para realizar alguma das operaes seguintes, quer para ser ele prprio reparado (fig.2.1 efig.2.2).
Fig.2.1 - Remoo da travessa traseira para
reparao da longarina traseira.
Fig.2.2 - Remoo da longarina traseira para reparao.
Assim, regra geral necessrio retirar do seu lugar habitual todos aqueles elementos que interfiram,tanto pelo perigo que constitui como pela sua posio, com os utenslios que vo ser usados ou que sepossam danificar durante a reparao.
Deste modo, removem-se:
elementos ou acessrios amovveis que estejam danificados, seja para a suareparao ou para a sua substituio, tal como pra-choques, guarda-lamas, portas,capts, vidros.
elementos que possam ser afectados ou destrudos durante o trabalho de reparao,tais como assentos, tapetes, bateria, etc., assim como os elementos mecnicosque possam interferir num correcto ajuste, como seja o conjunto motor-caixa,suspenses.
elementos mais perigosos, como o depsito de combustvel, faris, etc.
Por ltimo, tambm necessrio remover das zonas a ser reparadas, tudo aquilo que dificulte o trabalho,como por exemplo lama, elementos insonorizantes, betumes, pinturas, guarnecimentos, forros, etc.
Reparao e Substituio de Elementos de Carroaria
Desmontagem de Elementos para Reparao
2.1
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2.1 - IDENTIFICAO DOS TIPOS DE FIXAO DE ELEMENTOS
A carroaria um conjunto complexo, formado por um grande nmero de peas unidas entre si. O tipode unio utilizada est limitada por:
natureza dos materiais
necessidades estruturais requeridas, j que os vrios tipos de unio se comportam de mododistinto face ao mesmo tipo de solicitaes
acessibilidade da zona
frequncia de substituio dos distintos elementos
grau de liberdade exigido por algumas peas
Os tipos de unies numa carroaria podem ser de 3 grandes grupos:
unies amovveis: permitem retirar as peas com facilidade as vezes que se desejar
unies articuladas: do uma certa liberdade de movimento entre os elementos acoplados
unies fixas: no permitem a separao dos elementos unidos. Para o retirar necessrio destruir o sistema de unio, causando danos s peas.
2.1.1 UNIO COM PARAFUSOS
A unio com parafusos utiliza-se em peas que no apresentem um compromisso estrutural importantee para aquelas que, com o fim de facilitar a reparao, tm de ser montadas e desmontadas comalguma frequncia (pra-lamas, frente, pra-choques, etc.)
A montagem e desmontagem de um elemento aparafusado simples.
Fig.2.4 - Fixao de duas chapas atravs de parafuso e porca
Fig.2.5 - Utilizao de parafusos numa carroaria
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Desmontagem de Elementos para Reparao
2.2
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2.1.2 UNIO COM MOLAS
Existe uma grande variedade de modelos de molas. Todas elas servem para a fixao de tapetes eguarnio interna ou para a colocao de aplicaes exteriores de carroaria.
As molas fixam-se pelo efeito da presso directamente na chapa da carroaria.
Fig.2.6 - Vrios tipos de molas
Fig.2.7- Mola de ligao do forro carroaria
2.1.3 UNIO COM CAVILHA
O dispositivo articulado mais comum nos automveis a dobradia com cavilha para a fixao dasportas.
Fig.2.8 - Colocao da cavilha
Fig.2.9 - Unio aparafusada e com utilizao de cavilha
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Desmontagem de Elementos para Reparao
2.3
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2.1.4 UNIO REBITADA
Consiste em unir chapas, previamente furadas, mediante um troo cujos extremos terminam em duascabeas, uma das quais j est formada e a outra se foram na operao de rebitagem.
Nota: Podem existir tambm rebites cegos.
O uso de rebites nos automveis limitado. S se utiliza em casos em que necessrio unir materiaisde tipos diferentes, como acontece em certos tipos de capts que tm uma estrutura em ao e painelde alumnio.
Fig.2.10 - Esquema de montagem de um rebite
Fig.2.11 - Rebites numa carroaria
2.1.5 UNIO ENCAIXADA
Permite unir os bordos de duas peasde chapa dobrando-os sobre si mesmosuma ou mais vezes. Aplica-se em chapasdelgadas. o sistema de unio tpico dospainis das portas, que so encaixadosem todo o seu contorno, levando algunspontos de soldadura por resistncia parareforar a unio.
Fig.2.12 - Unio encaixada
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Desmontagem de Elementos para Reparao
2.4
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Fig.2.13 - Unio encaixada no capot
2.1.6 UNIO SOLDADA
Para devolver as condies de resistncia originais das unies soldadas de uma pea que tenha sidosubstituda, muito importante saber o comportamento delas quando sujeitas a esforos. Para alm docomportamento mecnico, a escolha de um tipo de soldadura como mtodo de unio de elementos decarroaria feita em funo de:
tipo de materiais a unir
espessura das seces das peas a unir
comprimento da costura de unio
solicitaes a que a unio vai estar sujeita
a esttica final do componente reparado
o acesso para realizar a reparao.
Em geral a tcnica de ligao mais utilizada na fabricao de carroarias.
SOLDADURA POR PONTOS DE RESISTNCIA:
D-se por presso (forja) e no por fuso, pois os materiais no se chegam a fundir completamente.
um tipo de soldadura que no necessita de material de adio.
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Desmontagem de Elementos para Reparao
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Fig.2.14 - Soldadura de duas chapas por resistncia
Fig.2.15 - Pontos de soldadura numa carroaria
SOLDADURA DE FIO CONTNUO DE BAIXO GS PROTECTOR (MIG):
Processo de soldadura por arco elctrico com corrente contnua, em que o arco se estabelece entreum elctrodo sem fim e a pea que se quer soldar, estando o leito de fuso protegido da atmosferacircundante por um gs de proteco.
um tipo de soldadura em que o material de adio e o material base devem ser da mesmanatureza.
Fig.2.16 - Soldador a efectuar uma soldadura de fio contnuo
Fig.2.17 - Soldadura na carroaria
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SOLDADURA BRANDA DE ESTANHO-CHUMBO:
No se emprega directamente como sistema de unio, devido a no possuir propriedades mecnicasadequadas, ainda que tenha alguma importncia a nvel de acabamento da superfcie, tanto noenchimento de cordes de soldadura como no acabamento de superfcies de difcil acesso.
uma soldadura heterognea, em que o material de adio uma liga de estanho e chumbo, com 75%de chumbo.
no entanto uma soldadura em desuso por ser base de um composto cancergeno, como oestanho.
Fig.2.18- Realizao de uma soldadura branda de estanho-chumbo
SOLDADURA OXIACETILNICA:
uma soldadura por fuso. Foi um sistema muito utilizado na reparao de carroarias durante anos,mas actualmente o seu uso d-se apenas em operaes muito concretas, j que um aquecimentoexcessivo das chapas (3100-3300C) pode provocar mudanas estruturais nos materiais, problemasde corroso, etc.
Actualmente, deve ser utilizada unicamente para a execuo da chamada soldadura forte.
SOLDADURA LASER:
S agora comea a ser utilizada no processo de fabrico dos automveis. Apresenta uma elevadadensidade de energia, realiza-se temperatura ambiente, rpida, suporta velocidades de soldaduraelevadas e no envolve contacto fsico entre a fonte de calor e o material. As distores e zonastermicamente afectadas so mnimas. Quase no exige operaes de acabamento e maquinao apsa soldadura. O cordo de soldadura de boa qualidade.
Este tipo de soldadura permite soldar materiais difceis, como ligas de titnio; permite soldar formascomplexas a alta velocidade; peas no requerem ligaes rgidas e permite a robotizao emsoldaduras bi ou tridimensionais.
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Desmontagem de Elementos para Reparao
2.7
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Tem desvantagens como o elevado custo inicial do equipamento, elevada preciso na preparao dasjuntas e no posicionamento destas quando se efectua a soldadura, elevados custos de consumveis,particularmente em gases, precisa de sistemas de manipulao de preciso das peas e do feixe paragarantir um bom alinhamento.
Alm disso a sua reposio numa operao de reparao numa oficina comum substituda pelasoldadura MIG. Envolve demasiados custos de aquisio e manuteno.
Este tipo de soldadura mais conhecido por ser utilizado na fixao de elementos de chassis dealumnio desenvolvido pela Audi, o chamado AUDI ASF.
Fig.2.19 Chassis AUDI ASF (A8)
Fig.2.20 - Soldadura laser com metal de adio
Fig.2.21 - Soldadura laser sem metal de adio
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2.1.7 UNIO COLADA
O uso de adesivos na indstria automvel muito comum, empregando-se tanto na montagem derevestimentos e guarnecimentos, como em peas da carroaria (fig. 60).
Fig.2.22 colagem utilizada no chassis de um Lotus Elise
O bom comportamento da unio colada assegurado quando a operao de colagem bem realizadae de acordo com todas as indicaes do fabricante.
Este tipo de unio permite unir elementos heterogneos. No altera nem deforma as chapas finas, comoacontece com a soldadura, nem as enfraquece como a rebitagem. Alm disso, garante o isolamentodas juntas e reparte os esforos uniformemente.
A desmontagem da unio colada implica a destruio do adesivo de unio.
Fig.2.23 - Aplicao do adesivo com pistola manual
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2.9
Colagem
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2.1.8 UNIO COMBINADA
As unies coladas podem combinar-se com outras tcnicas de unio, como a soldadura ou a rebitagem.Esta uma unio que cada vez mais se aplica nos automveis
Adesivo-soldadura: Aplicam-se uma srie de pontos de soldadura por resistncia, aps se teraplicado o adesivo e ajustado a pea.
Fig.2.24 - Fixao por adesivo soldadura
Adesivo-rebite: Combina o adesivo com rebites em toda a junta. um processo demorado etrabalhoso.
Um exemplo de aplicao desta tecnologia o chassis desenvolvido pela Lotus, em que o alumnioextrudido colado. Com este mtodo o alumnio at pode ser menos espesso do que quando se utilizaa soldadura. um mtodo barato para casos de produo de poucas unidades e oferece a melhorrelao rigidez/peso a seguir fibra de carbono. Como desvantagem no muito eficiente a nvel deespao e obriga o chassis a ter uma embaladeira muito alta.
Fig.2.25 - Aplicao desta tcnica num chassis Lotus
Fig.2.26 - Fixao por adesivo rebite
Adesivo-parafuso: Consiste na colocao de conjuntos de parafusos-porca em todo ocomprimento da junta para a imobilizar. trabalhoso e lento.
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2.10
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Fig.2.27 - Fixao por adesivo parafuso
Adesivo-encaixe: muito eficaz a esforos de separao e gera maior resistncia na unio.Implica a quinagem de parte de uma das peas a unir.
Fig.2.28 - Fixao por adesivo encaixe
Numa operao de substituio o tipo de soldadura a aplicar s vrias zonas da pea de substituiodeve ser o indicado pela ficha do construtor.
Na substituio de uma ilharga, por exemplo, com a pea na posio correcta, as primeiras soldadurasso pontos MIG na zona da embaladeira e junto ao tejadilho ou pilares (fig. 66). Na unio da ilharga como tejadilho d-se o cordo contnuo MIG. comum os veculos apresentarem uma junta adesiva entre o
tecto e a ilharga (fig. 67). Para repor essa junta, aplica-se um adesivo estrutural, sendo necessria umaboa limpeza da zona com um dissolvente adequado, assim como uma passagem com lixa. O adesivodeve ser distribudo de forma homognea com uma esptula.
Fig.2.29 Tipos de soldadura utilizados na substituio de uma ilharga de um Ford Galaxy
Cordo MIG Pontos de resistncia Cordo MIG
Cordo adesivoe pontos MIG
Pontos MIG
Pontos MIG
Pontos de resis-tncia
Cordo MIGPontos de resistncia
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Fig.2.30 - Utilizao de ligaes adesivas numa carroaria de SEAT AROSA
2.2 - DESMONTAGEM DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Na operao de desmontagem de elementos estruturais da carroaria que sejam soldados, vulgarmenteconhecida por operao de descravar existem vrias hipteses para se atingir o mesmo fim. Oobjectivo destruir os pontos de soldadura que unem as duas peas. Qualquer que seja o processoadoptado deve ser feita a decapagem local da superfcie.
Existem vrios processos possveis para retirar elementos de chapa recuperveis de grande espessura.
Temos assim os seguintes tipos de descravamento:
2.2.1 DESCRAVAMENTO POR FURO CEGO COM GUIA
Realiza-se com um berbequim pneumtico (fig.2.31) com uma broca do tipo da representada na figura2.32, e destina-se a locais com acesso limitado, conforme o exemplo indicado na figura 2.33, sendo aoperao representada esquematicamente na figura 2.34, em que no se chega a penetrar a segundachapa.
Fig.2.31 berbequim pneumtico
Fig.2.32 tipo de broca utilizada num furo cego com guia
Adesivoestrutural
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2.12
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Fig.2.33 exemplo de recurso a um furo cego com guia para descravar
um elemento da carroaria
Fig.2.34 esquema de descravamento
por furo cego com guia
Este processo permite o aproveitamento da pea retirada.
2.2.2 DESCRAVAMENTO POR FURO CEGO SEM GUIA
A diferena essencial para o furo com guia reside na utilizao de uma broca diferente (fig. 2.35), quepor sua vez implica a utilizao de uma descravadeira (fig. 2.36), que por sua vez s pode ser usadaem locais com boa acessibilidade (fig. 2.37).
Fig.2.35 broca utilizada num furo sem guia
Fig.2.36 descravadeira pneumtica
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Fig.2.37 descravamento por furo sem guia
Este processo, semelhana do anterior, permite o aproveitamento da pea retirada.
2.2.3 DESCRAVAMENTO POR FURO PASSANTE CNICO
Esta operao tambm se realiza com um berbequim destinada a locais com difcil acesso (fig.2.38 e
2.39), em que usa uma broca conforme representada na figura 2.40. Neste caso ambas as chapas queantes se encontravam ligadas, so perfuradas (fig.2.41).
Fig.2.38 descravamento de uma travessa frontal
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Fig.2.40 - Broca tpica de descravamento por furo
passante cnico
Fig.2.39 descravamento de uma embaladeira
Fig.2.41 esquema de descravamento por furo passante cnico
Este processo altamente destrutivo na zona das ligaes.
2.2.4 DESCRAVAMENTO POR FRESAGEM PERIFRICA
Caracteriza-se por no ser demasiado destrutivo mas devido a apresentar um grande dimetro de
fresa, v o seu uso condicionado. As fresas so do tipo da representada na figura 2.42 e aplica-se emlocais como os apresentados na figura 2.43. O processo esquematizado na figura 2.44.
Fig.2.42 fresa
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Fig.2.43a) e b) Exemplo de aplicao de fresagem perifrica numa carroaria
Fig.2.44 Esquema representativo da fresagem perifrica
2.2.5 DESCRAVAMENTO POR ESMERILAGEM
Este tambm um processo altamente destrutivo no permitindo o aproveitamento da pea separada.Baseia-se no desgaste dos pontos de soldadura (fig. 2.45). mais indicado para aplicaes onde oespao disponvel no seja uma limitao (fig. 2.46).
Fig.2.45 a) e b) Esquema representativo da esmerilagem
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Fig.2.46 a) e b) Aplicao da esmerilagem
2.2.6 DESCRAVAMENTO POR FRESAGEM
semelhana do anterior um processo destrutivo, que assenta na eroso dos pontos de sodadura.Os tipos de brocas utilizados so os apresentados na figura 2.46, destina-se a locais de difcil acesso
(fig. 2.47 a) e b)) e afecta ambas as peas ligadas (fig.2.48).
Fig.2.47 Tipos de brocas usadas na fresagem
Fig.2.48 a) e b) Locais de aplicao da fresagem
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Fig.2.49 Esquema representativo da fresagem
2.2.7 DESCRAVAMENTO POR FUSO / PLASMA
Esta operao consiste em fundir os pontos de soldadura (fig.2.50 a)), quebrando a ligao e afectandoambos os elementos ligados (fig. 2.50 b)).
Fig.2.50 a) Aplicaes de fuso dos pontos de soldadura
Fig.2.50 b) Processo de fuso de um ponto de soldadura
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Fig.2.51 - Processo de corte de um ponto de soldadura
2.2.8 DESCRAVAMENTO POR AQUECIMENTO E TRACO PERIFRICA
Este mais um processo que no permite aproveitar um dos elementos. Implica o corte da chapa asubstituir junto aos pontos de soldadura em primeiro lugar. O corte deve ser feito de forma a que faciliteo descravar dos pontos de soldadura.
O processo de descravamento propriamente dito consiste em aquecer ao rubro a zona perifrica, porexemplo com um maarico, e forar a separao das peas com o auxlio de uma turqus (fig. 89). uma operao que no afecta muito a pea base, podendo ser retirados os restos dos pontos desoldadura (fig. 2.52), que nela ficam, ser removidos depois com uma rebarbadora, por exemplo.
Fig.2.52 Modo de proceder numa traco perifrica
Fig.2.53 Esquema da operao de traco perifrica
Fig.2.54 Exemplo de aplicao de descravamento por traco perifrica
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2.2.9 DESCRAVAMENTO POR ESCROPO E MARTELO
Destaque com escopro e martelo:
Este um processo altamente destrutivo para a pea a substituir, pois a pea tem de ser previamentecortada (fig.2.55), ou na eventualidade de no ser, fica sujeita a grandes deformaes e/ou rasges.Neste caso actua-se entre as chapas sobre o ponto de soldadura de forma semi-envolvente (fig.2.56)com um utenslio especfico (fig.2.57).
Fig.2.55 a) e b) Destaque com escopro e martelo
Fig.2.56 Pormenor da posio do escopro em relao ao ponto de soldadura
Fig.2.57 Escopro
Ao descravar os pontos de soldadura, as abas de ligao desprendem-se, mas caso seja necessrio,as abas da carroaria devem ser passadas com lima grossa ou com rebarbadora para as deixar emperfeitas condies.
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2.2.10 DESCRAVAMENTO POR PERCUSSO
destrutivo e actua de forma envolvente nos pontos de soldadura (fig.2.58), com um escopro (fig.2.59)acoplado a uma pistola pneumtica. Este mtodo aplica-se em locais com acessibilidade difcil.
Fig.2.58 Destaque por percusso
Fig.2.59 Escopro de accionamento pneumtico
Fig.2.60 a) e b) Exemplos de aplicao
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3 EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E MATERIAIS DEREPARAO
Caso se detecte, durante o processo de inspeco visual e com equipamento adequado para confirmao
das dimenses de carroaria, caso a estrutura do veculo apresente deformaes h a necessidade dese desempenar e alinhar. Esta operao cada vez mais importante devido complexidade estruturaldas carroarias actuais (fig. 3.1 e fig. 3.2), que quando mal reparadas podem originar um comportamentodesequilibrado, desgaste anormal de componentes ou at o cansao no condutor do veculo.
Fig.3.1 Exemplo de uma carroaria actual (Novo Volvo S40)
Fig.3.2 Alguns componentes de uma carroaria autoportante (Citron C5)
As ferramentas e equipamentos de uso directo na reparao de painis de chapa podem dividir-se emtrs grupos: ferramentas de desempeno, equipamento de traco e equipamento para aplicao detratamentos trmicos.
1 - Travessa do para-choquescolocada
2 - Mais rigidez da estrutura lateral dianteira 3 - Tablier interior reforado 4 - Estrutura do piso dianteiro reforada 5 - Pilar A reforado 6 - Barra lateral do tejadilho reforada 7 - Embaladeira reforada 8 - Tnel do piso dianteiro reforado
9 - Suporte lateral reforado10 - Travessa superior da cava da roda reforada11 - Estrutura lateral dianteira rectilinea
12
34
56
7
8
9
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3.1 - EQUIPAMENTO DE TRACO
O equipamento de reparao adequado para restabelecer as dimenses de uma carroaria o bancode desempeno (fig. 3.3). Este tipo de equipamento e o modo da sua utilizao descrito em pormenorno manual de formando do mdulo de Reparao e Alinhamento Estrutural, sendo aqui apresentados
alguns exemplos.
Fig.3.3 - Sistema de carris da Blackhawk
Fig.3.4 - Formas de utilizar os poos de fixao.
Outro sistema caracteriza-se por encaixes metlicos cravados em buracos cilndricos no cimento docho da oficina (fig. 3.4). As bases dos macacos de traco e as correntes de imobilizao fixam-sedirectamente nos buracos, conseguindo-se esforos de traco nos diferentes sentidos.
Fig.3.5 - Torre a traccionar uma viatura.
As torres de traco (fig. 3.5) permitem aplicar potncias importantes e mantm o ngulo constantedurante toda a fase de traco. So as ideais para traces na parte superior do veculo.
Note-se uma vez mais que estes so apenas alguns exemplos de sistemas e equipamentos de tracopossveis de se utilizar num desempeno de carroarias, existindo muitos mais sistemas disponveis no
mercado.
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3.2
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As ferramentas manuais de desempeno mencionadas anteriormente so ferramentas manuais destinadas adesempenar a chapa por meio de pancadas, proporcionando uma superfcie regular e com boas condiesmecnicas. Subdividem-se em ferramentas de percusso e ferramentas passivas.
3.2 - FERRAMENTAS DE REPARAO
Dependendo do uso, existem diversos tipos:
martelos de bate-chapas de servio geral
martelos de alisar
martelos de inrcia
maos
Martelos de bate-chapas de servio geral
Fig.3.6 - Martelo bate-chapas
Martelos de alisar
Usados para dar um bom acabamento superficial chapa. Existem vrias geometrias combinando cabeasredondas ou quadradas, superfcies planas ou convexas, lisas ou fresadas, etc. Cada tipo de geometriatem um uso especfico (aplanar, alisar, recalcar, picar, etc...) embora na prtica se consiga com um reduzidonmero de martelos cumprir todas as funes.
Fig.3.7 - Martelo de alisar
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3.3
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Utilizao do martelo
Utilizar sempre o martelo apropriado para o trabalho a realizar. Nunca usar o martelo dealisar para golpes violentos.
O movimento com um martelo de bate-chapa deve ser articulado em torno do cotovelo, demodo a conseguir uma boa potncia de golpe, obtida quando se eleva a cabea do marteloa uma altura suficiente. O movimento algo cansativo, mas em compensao requer ummenor nmero de golpes.
O martelo de alisar emprega-se com um movimento de articulao do pulso pelo que apotncia do golpe no ser muito grande, de modo a no estirar, ou seja, esticar demasiadoo material e ter sempre um bom controlo do martelo. Este movimento permite dosear o golpecom a fora mnima necessria e com o mnimo de fadiga. Como os golpes so em grandenmero esta operao exige algum esforo durante um certo tempo.
No incio do golpe, segura-se o martelo numa posio ligeiramente afastada da vertical, formando com
os dedos um ligeiro arco em torno do cabo. A cabea do martelo lanada para a frente, traandoum arco, sem necessidade de nenhum movimento do antebrao, at ficar em posio quase paralela superfcie a trabalhar. Quando a cabea do martelo estiver quase a atingir a pea, o movimento completado com o pulso, dirigindo o golpe com os dedos.
A maneira correcta de manusear qualquer martelo segur-lo pela extremidade do cabo, dando osgolpes de maneira a que a sua cabea atinja a superfcie de trabalho na direco perpendicular.
Fig.3.8 Modo de utilizao do martelo
No utilizar martelos com o cabo mal fixo ou em mau estado. No bater com martelos entre si, j queas cabeas podem abrir fendas pois so superfcies temperadas.
As faces de trabalho das cabeas dos martelos devem estar limpas, e no caso do martelo de alisar,tambm polidas.
No bater com um martelo sobre uma lima, j que as suas superfcies so mais macias que as da lima,ficando marcadas.
Martelo de inrcia
um tipo de martelo especial, cujo utilizao permite o desempeno de superfcies em zonas ou peasblindadas sem a necessidade de abrir orifcios de acesso. Consiste essencialmente num eixo no qualdesliza um peso.
Existem diferentes tipos, em funo da boca de trabalho de que dispem: para cravos, para anilhas oucom ventosa, por exemplo.
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3.4
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Fig.3.9 Martelo de inrcia
Para estirar a deformao, aplica-se a boca de trabalho sobre a zona deformada, aplicando golpes como peso deslizante sobre o topo oposto.
Fig.3.10 Utilizao do martelo de inrcia
Maos
So ferramentas fabricadas com um material suficientemente brando/macio, geralmente madeira ouborracha, de modo a no achatar a chapa no momento do embate.
Fig.3.11 Exemplo de um mao
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3.5
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Os maos destinam-se a pancadas mais suaves que as de martelo de ao. Usam-se para o desempenode pequenas deformaes e para aliviar tenses sem estirar a chapa (fig. 3.12 ).
Fig.3.12 - Alvio de tenses usando um mao.
Utilizao dos maos:
Os maos de goma so mais pesados do que os de madeira, sendo a sua pancada maispenetrante, podendo ser preferveis para certas espessuras de chapa.
Devem ter as faces de trabalho sempre limpas, tendo o especial cuidado de se verificar se
estas no tm aparas de chapa ou outro material duro incrustado, que possam deixar marcasna chapa.
Rever periodicamente o estado das faces, passando-as com uma lima e uma lixa, para queestejam sempre lisas e em condies de no marcar a chapa.
No aplicar os maos de goma sobre superfcies quentes, pois o calor queimaria a gomafazendo-a perder a sua dureza e deformando-a.
Ferramentas manuais passivas
Estas ferramentas so de ao forjado e tm como funo servir de apoio chapa quando esta
submetida aco das ferramentas de percusso. Classificam-se em tais, esptulas e talhadeiras
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3.6
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Tais
Blocos de ao forjado de diferentes formas, ligadas intimamente s formas que devem recuperar.Podem ter caras planas, convexas, lisas e fresadas, com formas de taco, de sola, de C, de bigorna, etc.Na maioria dos casos, no apresentam arestas vivas.
Fig.3.13 - Diferentes tipos de tais
O tais (por vezes tambm designado por encontrador) coloca-se na parte posterior da pea a trabalhar,segurando-se com a palma da mo e exercendo presso sobre o mesmo. O seu uso est condicionado
pela acessibilidade da zona.
Fig.3.14 - Acondicionamento de uma chapa com tais e martelo
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3.7
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Esptulas
As esptulas so definidas conforme a forma adoptada pelas suas pontas.
Fig.3.15 - Alguns tipos de esptulas
Utilizam-se para desamolgar, aproveitando o efeito de alavanca e como tais em lugares de acessolimitado onde estes no se conseguem utilizar. No devem ser utilizadas para outros fins para almdestes.
Devido a serem menos espessas no aguentam as pancadas to eficazmente como os tais de mo, eo seu uso num trabalho de aplanar exige mais cuidado.
Fig.3.16 - Acondicionamento de uma alavanca numa zona de acesso limitado
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3.8
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Talhadeiras/Vincadeiras
As talhadeiras so ferramentas que possuem uma forma contornada, sendo o corpo e o cabo uma peanica. A geometria das suas extremidades est relacionada com a sua utilizao e pode ser plana,redonda, biselada, em ngulo recto, em forma de cunha, etc.
Fig.3.17 Talhadeira chata com corte direito Fig.3.18 Talhadeira chata com corte lateral
Servem para trabalhar em zonas deformadas onde impossvel chegar com o martelo e para recuperarvincos e linhas de peas (fig. 3.19).
Fig.3.19 Utilizao de uma talhadeira
Pode ser utilizada em zonas onde os tais e as alavancas no atingem. Neste caso apresentam asmesmas particularidades de uso que as esptulas.
Utilizao das ferramentas manuais passivas:
Estas ferramentas apenas devem ser empregues no desamolgar de chapa, j que qualqueroutra utilizao as pode danificar.
preciso limp-las periodicamente para eliminar restos de outros materiais que possamestar agarrados.
Para realizar uma substituio total ou parcial so necessrias algumas ferramentas especficas comoa serra, a mquina de rebaixar e puncionar ou a fresadora.
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3.9
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Serras
As serras usam-se para realizar cortes nas peas. Podem ser pneumticas ou elctricas e de cortecircular (fig.3.22) ou de vai-vem (fig.3.20 e fig.3.21). A caracterstica mais importante que uma serradeve apresentar a de possuir uma velocidade de corte elevada para reduzir ao mximo o calor gerado
pela frico.
Fig.3.20 - Exemplo de uma serra vai-vem
Fig.3.21 - Serra vai-vem cortando duas peas
Fig.3.22 - Serra circular cortando duas peas
Mquina de puncionar e rebaixar
Estas mquinas podem ser manuais (fig. 3.24) ou pneumticas (fig. 3.23) e usam-se para criar aszonas de sobreposio.
Fig.3.23 - Mquina de rebaixar pneumtica
Fig.3.24 - Mquina de rebaixar e puncionar manual
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3.10
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Fresadora para pontos de soldar
uma ferramenta que serve para eliminar os pontos de soldadura por resistncia. Podem ser usadasmanualmente ou em ferramentas especficas com adaptadores para controlar a profundidade do furoa realizar.
Fig.3.25 Exemplos de fresadoras
Fig.3.26 Corte com fresadora
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4 - PREPARAO E AFINAO DA POSIO DE FIXAODOS NOVOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
De modo a garantir uma perfeita substituio, a nova pea deve ser perfeitamente preparada e ajustada
sua posio.
De um modo geral na preparao de peas novas faz-se a decapagem dos bordos de encosto antesda soldadura e definem-se as furaes e/ou o corte dos elementos no caso da substituio parcial. Nosstios em que a nova pea vai ser soldada por pontos de enchimento, os furos a ser abertos na peanova, devem ser feitos com esta ainda fora do lugar.
Na superfcie de acostagem que vai receber a nova pea preciso preparar os bordos e proteg-loscom um primrio soldvel.
A afinao tem como objectivo colocar na posio correcta os elementos de substituio em relaoaos da carroaria e confirmar que a nova pea no afecta o funcionamento de outras peas.
Tomando como exemplo a substituio de uma ilharga preciso:
Eliminar das abas, com abrasivos adequados, os restos de material e revestimentos quepossam dificultar o ajuste de posio da nova ilharga e a sua soldadura.
Fazer um ajuste final posio das abas com tais e martelo, para facilitar e assegurar acolocao da nova pea.
Colocar a nova pea sobre a carroaria, marcando a linha de unio com um riscador.
Nas zonas em que se d a sobreposio das chapas, faz-se um degrau na pea da carroariacom o alicate de rebaixar. Nas zonas em que o perfil da pea apresente vrias quinagens,
realizar entalhes em forma de V com a serra pneumtica. Esses entalhes permitem formarum apoio que impede a nova pea de deformar na operao de soldadura.
Nota:Na realidade esta operao de realizar estes entalhes apenas se justifica nos casos em que apea de substituio apresente grande distncia entre os seus pontos de apoio, ou seja entre os pontosonde se d a fixao do elemento, como a soldadura por exemplo.
Nos casos em que o veculo apresente, originalmente, uma junta adesiva entre o tecto e ailharga. Para repor essa junta, aplica-se um adesivo estrutural, sendo necessria uma boalimpeza da zona com um dissolvente adequado, assim como uma passagem com lixa.
O adesivo deve ser distribudo de forma homognea com uma esptula.
Com a pea de substituio fixa na posio correcta, com alicates de presso, pode dar-sea soldadura.
Na afinao de uma ilharga de substituio, pode-se colocar a porta da bagageira, fechar e abrir a malae as portas, controlando as folgas ou desvios.
Na afinao de uma longarina de substituio devem seguir-se os seguintes passos:
Colocar a nova pea cortada sobre o resto da longarina da carroaria para se fazer o ajuste.Fix-la com alguns alicates de presso.
Para se garantir a disposio correcta do conjunto, posicionar a travessa dianteira inferior ever se esta fica na horizontal.
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Como a longarina um elemento estrutural da carroaria, o seu ajuste deve ser feito com umsistema de controlo ou medio adequado. Isso pode ser feito no prprio banco com varasde nvel.
Com a longarina no lugar, coloca-se uma fita adesiva que sirva de guia na operao decorte.
O corte realiza-se com a serra pneumtica e tem de cortar a longarina de substituiojuntamente com o resto da longarina da carroaria. D-se assim lugar junta de uniodefinitiva.
Alinhar topo a topo o resto da longarina da carroaria com a de substituio e eliminar asrebarbas das superfcies de corte.
Com um disco de baixo poder abrasivo, eliminar todo o revestimento na zona prxima dajunta de unio, tanto na longarina nova como no resto da longarina da carroaria.
Uma vez alinhados os elementos esto prontos para ser soldados. Para os fixar tem de sedar alguns pontos de soldadura MIG. o chamado pingar a pea.
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5 - FIXAO DOS NOVOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
A fixao dos novos elementos estruturais d-se essencialmente por unies soldadas ou combinadasdo tipo adesivo-soldadura, este ltimo mais utilizado na fixao de tejadilhos, embora ultimamentetenda a ser utilizada noutros pontos da carroaria, devido s vantagens que apresenta.
Soldadura da pea de substituio:
A soldadura deve ser feita de acordo com as linhas previstas pelo fabricante com equipamentos quepermitem os tipos de soldadura tambm recomendados pelo fabricante, com a nova pea no local.
A zona de sobreposio da chapa e todas as abas tm de ser protegidas com um primrioelectrosoldvel de zinco.
Com o equipamento de soldadura MIG correctamente ajustado, soldar por pontos a borda daunio entre painis. So os chamados pontos de enchimento, pingo-tampo.
A regulao da mquina deve ser feita num pedao de chapa parte.
Os pontos de soldadura so feitos com alguma distncia, em zonas distintas para evitar quea concentrao de calor deforme as chapas.
A separao final entre pontos ser de 6 a 8 mm entre si, tendo em ateno se o fabricanteprev distncias diferentes. A zonas de unio por topo soldam-se com cordo contnuo.
As abas, a que se possam aceder com a mquina de soldar por pontos, so soldadas porpontos de resistncia elctrica, conforme indicado pelo fabricante. As restantes soldam-se,por pontos MIG.
Com o disco abrasivo adequado, rebarbar os pontos de enchimento da costura, e lixar oscordes, nos stios onde a soldadura foi por cordo
Neste tipo de soldadura as chapas a soldar devem estar perfeitamente limpas no enferrujadas,oxidadas ou pintadas.
Deve-se evitar irregularidades profundas nas superfcies a soldar, para se garantir um bom enchimentona soldadura.
necessrio aplicar previamente um primrio de zinco nas superfcies interiores das chapas a soldar,antes da operao de soldadura.
Actualmente cada vez mais fabricantes de automveis recorrem ao alumnio na construo das carro-arias. Este material exige uma tcnica especial na operao de soldadura:
Aplicar entre os elctrodos e o alumnio uma chapa de ao de baixa espessura oleada na face voltadapara o alumnio, para facilitar a descolagem aps a soldadura.
Na soldadura do alumnio necessria uma potncia mais elevada. As chapas de ao aquecidascompensam a falta de potncia da mquina.
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Estanhagem:
O estanhado ou revestimento a banho de estanho foi uma operao bastante utilizada durante algumtempo servindo para dar um acabamento base de estanho superfcie.
Para o estanhado das zonas sobrepostas necessria uma superfcie perfeitamente limpacom escova de arame.
O processo de estanhado inicia-se com a aplicao do lquido de limpeza numa faixasuficientemente larga para se poder aplicar um bom banho de estanho-chumbo. Este banho importante para se conseguir uma boa aderncia do estanho de enchimento chapa. Oestanhado obtm-se fundindo pequenas gotas de metal e espalhando-o com uma escovametlica ou um pano embebido em parafina.
Para eliminar o excesso de estanho e igualar as superfcies, utilizar a lima. O acabamento feito com a lixadeira rotativa e lixa manual com taco nos stios inacessveis lixadeira.
Deve proteger-se o lado interior da costura aplicando massa de vedao ou mastique deestanquecidade (nas zonas indicadas).
Actualmente, por o estanho ser um metal com caractersticas cancergenas, exigindo cuidados nemsempre tomados na sua utilizao, est a ser substitudo por resinas que permitem dar um acabamentocom a mesma qualidade, mas que no precisam de tantos cuidados.
O betume de polister, o mais utilizado nestas operaes.
Na substituio de elementos soldados a laser, uma vez desfeita a soldadura praticamente impossvel
voltar a faz-la pois os meios e equipamentos necessrios so demasiado dispendiosos de possuir eoperar numa oficina de reparao comum.
O que se faz na prtica substituir a soldadura laser inicial por uma soldadura MIG/MAG na operaode reparao.
A soldadura laser bastante conhecidapor ser utilizada em carroarias monoblocoou autoportantes. Embora seja substitudapela soldadura MAG (fig.5.1), a operaode soldadura do alumnio por este mtodono deixa de exigir cuidados, habilidade edestreza. O problema da soldadura, mesmocom a soldadura MIG que a chapa dealumnio tende a formar uma capa de xidode alumnio, mais conhecida por alumina, quetem um ponto de fuso superior ao do prprioalumnio dificultando muito a coordenao depenetrao de soldadura em funo do pontode fuso e adio de material.
Fig.5.1 Soldadura MAG na substituio de um pilar B de um veculo.
A utilizao de novos materiais no fabrico de veculos, como o alumnio e o magnsio, ou o uso denovos mtodos de proteco anticorrosiva, como a galvanizao completa das carroarias, obrigam amtodos de reparao especficos.
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A galvanizao um dos mtodos de proteco mais eficiente contra a corroso. Basicamente consistenuma capa de zinco que se oxida protegendo a chapa. O zinco apresenta a caracterstica de formarrapidamente novas capas de material, que desta forma protegem o ao de forma contnua e eficaz.
Para se manterem estas capas de zinco necessrio usar sistemas de soldadura que assegurem aligao dos materiais, sem eliminar esta proteco contra a corroso (fig.5.2).
Fig.5.2 Eliminao da proteco de zinco, sendo a proteco de zinco a pelcula branca em fundo na figura.
A Soldadura MIG-Brazing
B Soldadura MIG tradicional
A soldadura MIG-Brazing (fig.100 e fig.101) a soldadura que melhor se adapta a estes requisitos, poisas temperaturas atingidas evitam a volatilizao total do zinco no danificando a proteco.
Fig.5.3 Cordes de soldadura MIG-Brazing numa Fig.5.4 - Cordes de soldadura MIG-Brazing
carroaria galvanizada na travessa do Peugeot 307
Um cuidado especial a ter na soldadura MIG-Brazing a preparao das unies soldadas, devido necessidade de se facilitar a sada dos gasesproduzidos na soldadura, para evitar o aparecimentode poros ou defeitos nos cordes de soldadura. Paraisso necessrio guardar uma ligeira folga entre aschapas a unir (fig.5.5), caso se esteja a realizar umaunio topo-a-topo.
Fig.5.5 Detalhe da distncia entre as chapas a soldar numa soldadura MIG-Brazing por pontos
Cordes de soldadura
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6 - SUBSTITUIO E REPARAO DE ELEMENTOSESTRUTURAIS DE CARROARIA
6.1 - REPARAO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE CARROARIA
As ferramentas utilizadas na reparao de um elemento estrutural so de um modo geral as mesmas deum elemento no-estrutural. Na verdade, nesta fase em que o veculo j foi desempenado e alinhado, oselementos estruturais tambm j recuperaram grande parte ou mesmo tudo o que podiam recuperar.
Este processo de desempeno e alinhamento estrutural, embora seja um processo de recuperao deelementos estruturais da carroaria, descrito e explicado em pormenor no manual de formando domdulo: Reparao e Alinhamento Estrutural.
importante salientar que os elementos estruturais apresentam, geralmente, formas complexas, e
muitas vezes de perfil fechado, que dificultam a sua recuperao. Note-se tambm que este tipo deoperao est sempre muito limitado pela capacidade de realizao e conhecimentos e destreza dooperador.
Desta forma, caso o operador opte pela recuperao da pea deve faz-lo com a carroaria ainda nafase de traco, de modo a evitar a recuperao elstica do material. A aplicao da fora de tracodeve ser na direco de uma linha recta imaginria que se estende na direco da forma original dapea. A pea pode ser acertada com um martelo de inrcia puxando as argolas previamente soldadas superfcie, ou com tais e martelo ou auxiliando ainda com uma esptula.
6.2 - SUBSTITUIO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE
CARROARIA
6.2.1 - SUBSTITUIO PARCIAL DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS DECARROARIA
Diz-se que se faz uma substituio parcial quando se substitui apenas a parte danificada da pea e noa pea toda.
Nota: Ao analisar uma pea danificada, h que ter em conta que existe a possibilidade desta serreparada sem se substituir a pea na sua totalidade.
Esta operao normalmente levada a cabo em peas com sistema de unio fixa, pois no caso deunio mvel provvel que a sua substituio total seja mais fcil, conveniente e rentvel.
Aplica-se quer a painis exteriores, quer a elementos estruturais da carroaria, pois, desde que se realizea operao correctamente e segundo as indicaes do fabricante, os resultados so tcnicamentesatisfatrios apresentando caractersticas e qualidade prximas das originais.
A substituio por seco parcial em elementos estruturais faz-se, regra geral, em determinados tiposde peas como ilhargas, embaladeiras ou longarinas. Este tipo de substituio contemplada e atrecomendada por praticamente todos os fabricantes.
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6.2.1.1 - VANTAGENS DA SUBSTITUIO PARCIAL
Em geral, a substituio parcial de uma pea de carroaria apresenta as seguintes vantagens emrelao substituio total:
Reduo do tempo necessrio para se realizar a reparao.
Reduo das zonas afectadas na operao de reparao.
Diminuio do custo da substituio.
Reduo do tempo:
O ganho d-se essencialmente na reduo do tempo de mo-de-obra uma vez que se deixam derealizar determinados trabalhos que eram necessrios fazer se a pea danificada se substitusse porcompleto.
Os principais trabalhos que se deixam de realizar so:
a desmontagem e montagem de acessrios, revestimentos e isolamentos do veculo,reduzindo-se tambm o risco de danos nestes;
soldar um maior nmero de peas da carroaria;
Em determinadas situaes, em peas como longarinas dianteiras, evita a desmontagem emontagem dos conjuntos mecnicos, quando os danos estejam localizados na parte maisexterior do chassis, que de resto a situao mais frequente;
Substituies desnecessrias, dado que existem peas que se comercializam j
seccionadas;
Reduo da zona afectada:
Substituindo de forma parcial a pea actua-se exclusivamente na zona danificada, no se afectandotodas as unies que a pea apresenta com os outros componentes. Desta forma, as unies noafectadas pela reparao mantm as caractersticas originais.
Mantm-se a proteco anticorrosiva, uma vez que se conservam as proteces originais do veculo.
Diminuio do custo:
Em algumas situaes existe a possibilidade de usar peas de substituio j preparadas, o que paraalm de diminuir o tempo de trabalho de preparao da pea de substituio completa, tem um menorcusto.
6.2.1.2 LINHAS DE CORTE
Um dos aspectos que condiciona a reparao de uma pea por seco parcial o traado das linhas
de corte. Estas devem traar-se nas zonas que garantam que as caractersticas originais de resistnciae rigidez da pea no sejam prejudicadas. As zonas de corte no devem coincidir com as zonas de
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reforo das prprias peas, devem ser o mais curtas possvel. No caso de perfis, deve-se tentar manteruma parte da estrutura para permitir o ajuste da nova pea e deve-se ter em conta que ferramentas eequipamentos se tm disposio para trabalhar.
O conceito de carroaria existente na actualidade, e o comportamento que cada uma das suas peasapresenta em caso de coliso, leva diviso em dois tipos de componentes, o que implica variar aslinhas de corte caso se tratem de:
Componentes exteriores
Componentes interiores e estruturais
Para os componentes exteriores da carroaria no existe uma nica linha de corte definida, podendoesta ser traada numa zona, mais ou menos ampla, em funo das caractersticas construtivas que apea apresenta (fig.6.1).
Para os componentes interiores ou estruturais, em funo do comportamento que estes ou determinadas
zonas destes devem apresentar, definem-se linhas de corte especficas indicadas no Manual deReparaes especfico do veculo em questo (fig.6.2, fig.6.3 e fig.6.4).
Para evitar que as peas aps reparao apresentem comportamentos diferentes daqueles para queforam projectados, devem seguir-se risca as recomendaes indicadas no Manual de Reparaoespecfico do veculo.
Fig.6.1 Possveis linhas de corte para substituio parcial de elementos numa estrutura.
Fig.6.2 Linhas de corte de uma embaladeira Manual tcnico de reparao SAAB 9000
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Fig.6.3 Linhas de corte de uma ilharga
Fig.6.4 Linhas de corte de uma longarina
6.2.1.2.1 - CORTE DOS ELEMENTOS
Esta operao muito importante pois caso seja mal feita, existe o perigo da pea de substituiono se conseguir ajustar correctamente ou at de ficar com dimenses insuficientes para garantir a
reparao. O resultado ter de se utilizar outra pea, o que implica custos acrescidos e tempo dereparao alargado.
A metodologia a seguir a seguinte:
Cortar a pea nova, deixando uma margem de 4 a 6 cm sobre a medida do corte realizadona pea da carroaria. Recomenda-se o uso da serra pneumtica.
Colocar a pea nova sobre a velha, ajust-la e marcar sobre a velha a linha de ajuste entrepainis.
Partindo da linha marcada em direco zona a eliminar, medir uma distncia de 19mm delargura para delimitar a zona de corte definitiva.
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Com as peas sobrepostas, cortar com a serra pneumtica pela zona marcada procedendo-se depois eliminao da pintura exterior numa banda de, aproximadamente, 8 a 10 cm.
Os elementos estruturais, como longarinas, pilares, travessas, etc., suportam os principais esforosestticos e dinmicos exercidos sobre a carroaria. Pode dizer-se que so fundamentais para asegurana passiva do veculo. Por esta razo, a substituio destes elementos deve ser feita segundoas indicaes do fabricante no que toca a linhas de corte e mtodos de substituio previstos. Em todoo caso, existe um conjunto de regras a seguir numa substituio parcial de um elemento estrutural. Soelas:
Realizar apenas, as linhas de corte pr-definidas pelo fabricante;
O corte deve ser sempre feito em linhas rectas, nunca em curvas;
No cortar por zonas fusveis, previstas para a deformao programada;
Na substituio de conjuntos do tipo longarina-cava da roda e peas com reforo, o corte nasvrias peas pode no ser feito na mesma linha (fig. 6.5), mas sim em duas linhas (fig. 6.6)
para dividir a zona de esforos.
Fig.6.5 - Corte de longarina em linha
Fig.6.6 - Corte de longarina em 2 linhas
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O corte dos elementos estruturais varia consoante a espessura, posio e forma do mesmo.No caso de se ter um elemento com um perfil fechado a tcnica de corte consiste em sobrepor ambasas peas e cort-las pela mesma linha (fig. 6.7 e fig. 6.8), sendo a soldadura topo a topo.
E - Linha de corte
D - Linha de sobreposio
Fig.6.7 Definio de linha de corte numa embaladeira, com uma zona de sobreposio de 10mm
Fig.6.8 Corte de uma embaladeira numa substituio parcial
No caso de um elemento com perfil maisaberto o corte faz-se em cada uma das peasseparadamente. Neste caso a pea novaprecisa de um apoio para ficar correctamentealinhada (fig.6.9 e fig.6.10) e para se evitarempenos devido ao calor na soldadura,empenos estes tpicos de chapas de poucaespessura com perfil aberto.
Fig.6.9 Definio da zona de apoio para a ilharga de substituio
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Fig.6.10 Sobreposio de uma ilharga de substituio
Como forma de melhor ilustrar os conceitos acima descritos vamos apresentar os passos envolvidosnuma substituio parcial:
6.2.1.3 SUBSTITUIO PARCIAL DE UMA LONGARINA DIANTEIRA
Aps se ter traccionado a carroaria no banco de traco e a longarina ter recuperado a sua dimensoo mais possvel, no caso deste se apresentar ainda demasiado danificado, deve optar-se pela suasubstituio.
Realizar a substituio fazendo um corte num local que permita retirar a parte irrecupervel (fig. 6.11).
Fig.6.11 Corte da seco irrecupervel da longarina
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Com uma fita mtrica mede-se o comprimento que a nova pea deve apresentar (fig. 6.12).
Fig.6.12 Medio do comprimento da pea de substituio
Colocar sobre a longarina de substituio uma fita de mascaragem que serve de guia para a linha decorte (fig. 6.13).
Fig.6.13 Definio da linha de guia para o corte
Realizar o corte com a serra pneumtica de vai-vem, servindo este corte como linha definitiva de ajuste
(fig. 6.14).
Fig.6.14 Corte da longarina de substituio
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Colocar a nova pea sobre o resto da longarina para confirmar o ajuste entre ambas as peas (fig.6.15).
Fig.6.15 Ajuste da nova pea em comparao com a parte restante da longarina
Mantendo a nova seco fixada por meio de alicates de presso, ou outros meios, sobre o resto dalongarina colocar a travessa dianteira que ir ser fixa extremidade desta. O objectivo averiguareventuais falhas de ajuste (fig. 6.16).
Fig.6.16 Teste da posio relativa dos elementos (travessa e longarina) entre si
Deve ser feita uma verificao da posio da longarina com equipamento de medio adequado, comopor exemplo, galgas de nvel (fig. 6.17).
Fig.6.17 Comprovao do correcto alinhamento dos elementos estruturais substitudos
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Colocar uma fita de mascaragem na zona de sobreposio da nova seco de longarina e da longarinano substituda, (fig. 6.18).
Fig.6.18 Definio da linha de corte de ajuste definitiva da longarina
Realizar o corte com uma serra pneumtica de vai-vem, cortando ambas as seces da longarina (desubstituio e a original) (fig. 6.19).
Fig.6.19 Ajuste da substituio fazendo corte definitivo em ambas as peas pela mesma linha
Aps o corte de ambas as seces da longarina o aspecto da junta deve ser o apresentado na figura,havendo continuidade nas arestas dos perfis e regularidade na linha de corte realizada (fig. 6.20).
Fig.6.20 Aspecto da linha de unio das seces da longarina
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Eliminar o revestimento da pea de substituio e do resto da longarina, na zona em torno da unio,com um disco de baixo poder abrasivo (fig. 6.21).
Fig.6.21 Eliminao do revestimento na zona a soldar
O aspecto da zona da longarina a soldar topo-a-topo o ilustrado na figura 6.22.
Fig.6.22 Aspecto da zona j pronta para a soldadura
Soldadura MIG com intervalo de cordo contnuo (fig. 6.23).
Fig.6.23 Soldadura das seces da longarina
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Nas zonas em que a seco de substituio da longarina vai ser soldada por pontos de soldadura porresistncia travessa frontal, deve-se eliminar a pelcula de tratamento anticorrosivo existente com umdisco de ao impregnado em resina (fig. 6.24).
Fig.6.24 Preparao das zonas para a soldadura por pontos de resistncia
Soldadura por pontos de resistncia entre a extremidade da seco substituda e a travessa dianteira(fig. 6.25).
Fig.6.25 Soldadura por pontos
Nas abas de fixao das peas a soldar longarina entretanto j reparada aplica-se um primrio dezinco (fig. 6.26).
Fig.6.26 Aplicao de primrio de zinco
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Eliminao do tratamento anticorrosivo das superfcies a soldar com disco de arame impregnado emresina (fig. 6.27).
Fig.6.27 Aplicao de primrio de zinco
Soldadura da pea a fixar longarina seguida do rebarbar do cordo de soldadura MIG na junta dalongarina (fig. 6.28).
Fig.6.28 Soldadura de peas complementares longarina
Remoo da pintura e do tratamento anticorrosivo numa zona suficientemente ampla em torno da juntada unio na longarina, para permitir o estanhado (fig. 6.29).
Fig.6.29 Preparao da superfcie da longarina para o estanhado
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Aplicao do banho de estanho-chumbo destinado a dar um acabamento junta (fig. 6.30).
Fig.6.30 Aplicao de estanho-chumbo
Com uma esptula de madeira impregnada em parafina molda-se o banho de estanho (fig. 6.31).
Fig.6.31 Molde da massa estanho-chumbo
Com o banho solidificado, eliminar o excesso de material, permitindo ao mesmo tempo detectareventuais falhas no enchimento, com o auxlio de uma lima plaina paralela (fig. 6.32)
Fig.6.32 Aplicao de lima para retirar material em excesso
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Realizar o acabamento final com um taco de lixa de gro fino (fig. 6.33).
Fig.6.33 Acabamento com lixa fina
Esta reparao especfica termina com a colocao, fixao e soldadura da travessa dianteira
(fig. 6.34).
Fig.6.34 Colocao da travessa dianteira
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6.2.2 SUBSTITUIO TOTAL DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE CARROARIA
Passos para a substituio total de uma pea que apresente um sistema de unio fixa:
Desmontar todos os acessrios que interfiram na substituio da pea ou que possam vir aser danificados na reparao;
Remover todos os cabos ou tubos que passem pela zona de trabalho;
Retirar o painel danificado, fazendo uso das ferramentas e tcnicas de descravar e corteadequadas;
Preparar e ajustar as abas para que sirvam de apoio nova pea;
Aplicar os tratamentos anti-corrosivos prvios execuo da soldadura;
Colocar a pea na posio, fixando-a com mordazes autoblocantes;
Ajustar a pea, de modo que mantenha a disposio correcta relativamente aos elementosadjacentes, e garanta as folgas necessrias e uniformes de separao com os elementosmveis adjacentes;
Dar alguns pontos de soldadura apenas para fixar a pea sem o auxlio das mordazes;
Soldar definitivamente a pea;
Restaurar os tratamentos anti-corrosivos destrudos na operao;
Voltar a montar todos os acessrios que haviam sido retirados.
Esta a sequncia de trabalho mais habitual na substituio de elementos fixos soldados. Porm,devido ao tipo de elementos adjacentes ou anexados pea, pode haver necessidade de alterar asequncia.
6.2.2.1 SUBSTITUIO TOTAL DE UMA TRAVESSA TRASEIRA
Caso de uma travessa traseira fixa por soldadura com pontos de resistncia e MIG/MAG:
Desligar a bateria e remover todas as peas que impeam o acesso aos painis e juntas.
Proteger a parte interior do veculo e remover o depsito de combustvel, caso estefique demasiado perto da zona a reparar (fig.6.35).
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Realizar o corte do painel danificado.
Fig.6.35 Corte da pea a substituir
Com um disco de ao entranado, eliminar as massas isolantes e revestimentos das abas deunio para deixar a descoberto os pontos de soldadura.
Fig.6.36 Eliminao de isolantes e revestimentos
Com uma desponteadora (mquina de descravar) devidamente regulada, eliminar os pontosde soldadura por resistncia (fig. 6.37).
Fig.6.37 Eliminao dos pontos de soldadura
Remover a travessa.
Com a ajuda de uma talhadeira removeros resduos das abas da travessa (fig. 6.38).
Fig.6.38 Eliminao das abas com talhadeira
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Com a rebarbadora eliminar os pequenos restos de pontos de soldadura sobre as abas, como fim de criar uma boa base de colocao da nova travessa (fig. 6.39).
Fig.6.39 Acabamento da superfcie de encosto com rebarbadora
Com um disco de nylon, eliminar a cataforese da nova pea no lado exterior das suas abas,onde se iro dar os novos pontos de soldadura. Esta operao tambm deve ser feita nasrespectivas abas da carroaria (fig. 6.40).
Fig.6.40 Preparao da superfcie de fixao da pea de substituio com disco de nylon
Aplicar uma ligeira camada de condutor de zinco sobre as abas que vo ser soldadas porpontos de resistncia. Deste modo as juntas ficam protegidas das aco da corroso (fig.
6.41).
Fig.6.41 Aplicao do primrio de soldadura base de zinco
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7/24/2019 Reparao e Substituio de Elementos da Carroaria
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Reparao e Substituio de Elementos de Carroaria
Colocar a travessa de substituio sobre a carroaria, tendo o cuidado de a ajustar em funodas peas adjacentes (fig. 6.42).
Fig.6.42 Ajuste da travessa de substituio
Uma vez colocado e ajustado correctamente, fixa-se de forma provisria com umas mordazesautoblocantes para permitir dar os primeiros pontos de soldadura (fig. 6.43).