Transcript

Dos rabiscos e rascunhos à realidade da ação

e da realização

Ano IV | Edição 24 | Dezembro | 2012

RECONHECIMENTO RETROSPECTIVA AEROPORTOEmpresas recebem

Selo Social

Página 8 Página 21 Página 33

Os fatos que marcaram o ano

Será que agora decola?

HORA DE TIRAR DOPAPEL E FAZER

ACONTECER

ÍNDICEEDITORIAL

Tirando sonhos do papel

8

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36

Hora de avaliar mais uma etapa, de falar do que foi bom ou ruim o que fi-zemos e o que postergamos. Momen-to de refletir sobre passado e futuro, mas também de agradecer pelo hoje, um presente no sentido mais amplo da palavra. Quem sabe você reflita e per-ceba que mais doze meses se passaram e que alguns de nossos objetivos sim-plesmente também passaram, saltaram um ano ou dois reproduzindo-se como desejo do novo ano ou simplesmente desaparecendo de nossa pauta.

Nesta edição fazemos nossa tra-dicional retrospectiva dos principais assuntos que foram registrados nestas páginas. Novidades, notícias, assuntos que também fazem parte de um coti-diano de idas e vindas, de plantios que tardam a dar frutos, mas que darão, no futuro, por nossa ação presente.

Semeamos opiniões, posiciona-mentos e assuntos que julgamos ser pertinentes para quem quer fazer uma colheita farta sempre conscientizan-do que nossa decisão de hoje reflete a abundância ou não do futuro. Rabisca-mos e esboçamos sonhos, parcerias e projetos e contamos um pouco do que temos feito para que esse tão sonhado desenvolvimento saia do papel.

Escrevemos sim, pois acreditamos que o ato de externar nosso desejo gera um compromisso que move pessoas e recursos para um lugar comum. Escre-vemos para registrar a memória dos dias de hoje, para que daqui a setenta anos, assim como fizemos neste ano, ao lembrar as últimas sete décadas do surgimento da ACIC, possamos perce-

Empresas tem trabalho social

reconhecido

Os fatos que marcaram 2012

Será que agora decola?

Comitiva caçadorense participa de lançamento

de programa

CRIAÇÃO E EDIÇÃORevista Atitude

CNPJ: 12.253.505/0001-47

REDAÇÃORafael Seidel

COLABORAÇÃODaniel Keller Alvez

Rosecler FaoroCristiane Brusco

(49) [email protected]

Tiragem: 400 exemplares

DIRETORIAPresidente: Auri Marcel Baú

VP Industrial: Henrique BassoVP Comercial: Eduardo Comazzetto

1º secretário: Fahdo Thomé Neto2º secretário: Carlos Alberto Lürs

1º diretor financeiro: Leonir Antonio Tesser2º diretor financeiro: Marcelo Marins

Diretor social: Selvino Caramori

CONSELHO FISCALJovelci Gomes, José Adami Neto,

Maurício Viel, Alexandre Zandavali, Hugo Benetti e Eduardo Seleme.

A revista da ACIC é impressa com 100% de papel proveniente de reflorestamentos

ber que um dia plantamos, escrevemos, mas que também contribuímos para ti-rar tudo isso do papel. Sonhos e objeti-vos existem não para ficar aprisionados em folhas ou discursos vazios, mas para serem vivenciados e experimentados.

Acertando, errando e corrigindo, mas sempre em constante movimen-to. Enquanto uns saem do papel outros chegam, e assim damos sentido e dinâ-mica à nossa atuação. Assim é o traba-lho da ACIC. Sem pretensões de ser pro-tagonista na escrita ou ação, mas com a missão de ser motivadora, apoiadora e representante de uma classe que ao longo do tempo tem sonhado, mas es-pecialmente realizado.

Em 2013 queremos escrever novos capítulos, participar de outros, mas acima de tudo encontrar novos cami-nhos para que aqueles projetos que ainda não saíram do papel possam vir à existência. Para isso, precisamos re-ver nossos referenciais, permitir que o novo nos ensine rotas alternativas. Se almejamos novos e exitosos caminhos, quem sabe precisamos escolher novos mapas, que sejam a referência para ti-ramos de vez nossos projetos das folhas e rabiscos para a realidade da ação e da realização.

Um grande 2013 vem por aí!

ARTIGO

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A sobrevivência das empresas familiares

Dados do Sebrae revelam: a maioria dos em-pregos nacionais é gerada por empresas familia-res, que representam 95% das empresas brasilei-ras. A ausência de planejamento sucessório é o motivo mais comum que leva 67% das empresas familiares desaparecem na 2.ª geração e 86% não sobrevivem à 3.ª geração. Ou seja, de cada 100 empresas familiares, apenas cinco chegam à 3.ª geração. Outros fatores em menor escala que in-fluenciam essa estatística são a situação do mer-cadol, endividamento, atos dos governos e mu-danças tecnológicas.

Se a empresa se prepara para uma sucessão suave, sem percalços ou imediatismos, a sua chan-ce de sobrevivência a longo prazo é imensamente maior. Se a 2.ª geração ingressa no sistema de ma-neira planejada possibilitando que a experiência da 1.ª geração trabalhe em conjunto com a inova-ção da 2.ª geração as possibilidades da empresa em enfrentar os fatores externos se multiplicam. Do contrário, as disputas internas entre herdeiros podem destruir qualquer tipo e tamanho de em-presa.

Na década de 90, havia apenas duas “soluções” para resolver as disputas societárias em empre-sas familiares: ou se conduzia o negócio fazendo vistas grossas e suportando os conflitos com os parentes dentro da empresa ou eram propostas ações judiciais de dissolução de sociedade para que o juiz decidisse a divisão da empresa. Nenhu-ma das duas tinha efeitos satisfatórios.

Como as pesquisas apontavam um alto grau de desaparecimento das empresas familiares ocasio-nados pela sucessão dos familiares no comando das empresas, pesquisadores americanos, den-tre eles Kelin Gersik, John Davis e Ivan Lansberg, lançaram em 1997 o modelo tridimensional (três círculos) que relaciona a família com a proprie-dade e a empresa. Em suma, a sua proposta era considerar e desenvolver estruturas formais para os três segmentos de maneira que pudessem fun-cionar separadamente em suas particularidades, mas sempre ligados ao todo, considerando que pessoas da família também interferem na gestão e propriedade da empresa.

Surgiram, então, estruturas como o Conselho de Família, Conselho de Administração e acordos

de acionistas voltados para a gestão da família/empresa.

Por volta de 2003, começou a se popularizar no Brasil a go-vernança corporativa aplicável às empresas familiares, que pro-punha uma terceira via para o tratamento das relações família/empresa. As estruturas desen-volvidas pela governança cor-porativa têm a finalidade de or-ganizar a família e a empresa de forma que os conflitos internos possam ser resolvidos em seus respectivos lugares e momentos adequados.

Além das estruturas do sis-tema família/empresa visando à facilitação do seu funciona-mento e perpetuação, é possível ainda o planejamento da trans-missão da propriedade entre familiares. Com o planejamento em três segmentos essenciais: estruturação da propriedade societária, relacionada com a proteção e transmissão da pro-priedade; transição geracional e continuidade da empresa, rela-cionada com regulação e trans-ferência da gestão dos negócios; e planificação operacional da sociedade, relacionada às es-truturas sociais e seus reflexos tributários, a tendência é que praticamente não existam ques-tões, que devam ser levadas ao Poder Judiciário, relacionadas à sucessão.

O desejável sempre é que se tenha alguém da família ocu-pando os cargos de gestão do negócio familiar em razão do entendimento da cultura da em-presa e da família, do compro-misso com o negócio e do apelo emocional.

Carlos Alexandre PerinEspecialista em Direito Empresarial e psicologia organizacional. Sócio-proprietário do escritório de advocacia Perin&Dallazem Advogados Associados

5

GESTÃO

FEEDBACK Um instrumento para melhorar a relação entre líderes e liderados

Gestão descomplicada

8

Feedback é um processo de ajuda para mudanças de comportamento; é comunicação a uma pessoa, ou grupo, no sentido de fornecer-lhe informações sobre como sua atuação está afetando outras pessoas.Para dar e receber feedback com eficácia é necessário sensibilidade e técnicas. Por isso, apontamos abaixo cinco dicas para dar feedback:

5 dicas para dar feedback

1. Seja específico - procure focar comportamentos e atitudes específicas. Evite a generalização. Em vez de dizer: “Sua atitude é negativa”; diga: “Estou preocupado com sua atitude em relação ao trabalho. Você chegou meia hora atrasado para a reunião de ontem e comentou que não havia lido o relatório preliminar sobre o que estávamos discutindo. Hoje você diz que vai sair três horas mais cedo para ir ao dentista”.

2. Mantenha uma postura impessoal - o feedback deve ater-se a tópicos de trabalho. Nunca se devem fazer críticas pessoais por causa de uma ação inadequada. Nun-ca chame alguém de imbecil ou incompetente, mas apon-te de forma direta o erro cometido, sem atacar a pessoa.

3. Escolha o momento certo - o feedback faz mais sen-tido para o receptor quando é fornecido pouco tempo após o comportamento sobre o qual se espera retorno. Tanto o elogio, quanto a crítica. Não guarde por meses algo impor-tante a dizer. Faça o mais breve possível, estando atendo ao local adequado e pessoas envolvidas.

4. Use moderadamente - Em geral, as pessoas tem di-ficuldade em receber feedback. Mesmo o positivo. Sendo assim, procure utilizar esta ferramenta quando realmente tiver algo a dizer, corrigir ou elogiar. O excesso faz com que as pessoas criem mecanismos de defesa e passem a não dar valor.

5. Dê tempo para o outro - Em vez de elogiar e criticar tudo ao mesmo tempo, separe claramente o que está bom daquilo que precisa ser melhorado. Dê tempo para a pes-soa pensar, refletir e analisar.

Fonte: www.administradores.com.br

SOCIAL

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“Você é o que você compartilha”

Todos os dias, ao caminhar pelas ruas, vemos as pessoas com o rosto voltado para as pequenas telas de seus celulares: confe-rem torpedos, e-mails e os últimos posts fei-tos nas redes sociais. Estão sempre ligados à rede e por dentro de tudo. De acordo com especialistas, é este aparelho móvel, e não o computador, que marcará o século XXI, de-vido a sua portabilidade.

Isso nos deixa, ao mesmo tempo, ex-tasiados e angustiados. O mundo já não é como costumava ser. A maneira de se rela-cionar, de trabalhar, comprar, vender, comu-nicar, informar-se, estudar, fazer amigos, e até revoluções mudou, e muda a cada dia, em um ritmo frenético. A nova ordem está totalmente ligada ao coletivo, às redes de pessoas, ao compartilhamento e, princi-palmente, à colaboração. Quem está fora desse movimento está perdendo muito e, se não se adaptar, fatalmente desaparecerá.

São novas possibilidades que se abrem com o mundo digital. Começou uma nova era das informações, do compartilhamento e de como cada indivíduo se tornou prota-gonista desse novo universo.

E como agimos nessa nova era? O que mudou na educação, no campo profissional e pessoal? O que esperar deste novo tem-po?

No livro, “Você é o que você comparti-lha”, Gil Giardelli, traz à tona este assunto.

Virtual

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SELO

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Responsabilidade social das empresas caçadorensesAdami, Temasa, Unimed, Fimar, Julian, Ney Tintas, Hotel Kindermann, Uniarp e Unimed foram as vencedoras

O trabalho social e ambiental desenvol-vido por oito empresas de Caçador ganhou destaque na noite do dia 23 de novembro com a entrega do Selo Social 2012, promo-vido pela Câmara Municipal de Caçador pelo terceiro ano consecutivo.

A iniciativa visa premiar as empresas, in-dustriais, comerciais e prestadoras de servi-ços que cumpram regularmente suas obriga-ções fiscais com a União, Estado, Município, INSS e FGTS e pratiquem a Responsabilidade Social Interna e Externa.

As empresas Adami, Temasa, Fimar, Ju-lian Malhas, Ney Tintas, Hotel Kindermann, Uniarp e Unimed, deterão o selo social pelo período de três anos, podendo utilizá-lo em todos os seus produtos e instrumentos de publicidade e comercialização durante o pe-ríodo de sua certificação.

Uma Comissão especial formada por re-presentantes de entidades e órgãos repre-sentativos locais foi formada para análise das inscritas, inclusive com visitas in loco. Diversos projetos e ações sociais foram apre-sentados e todas as participantes obtiveram uma pontuação expressiva.

O Prêmio foi entregue pelo terceiro ano consecutivo e a sessão foi presidida pela presidente da Casa e autora do projeto, Sir-ley Ceccatto. Na oportunidade, ela lembrou que atingir o status de socialmente respon-sável não significa apenas respeitar e cum-prir devidamente as obrigações legais, mas também desenvolver ações efetivas em prol da sociedade, seja através da melhoria das condições de trabalho dos próprios empre-gados e de respeitar e atuar com ética pe-rante os colaboradores.

“Isso envolve práticas que transcendem

o mero zelo pelo capital humano, o respeito pelo meio am-biente e pela comunidade enquanto consumidora; requer atitude efetiva de envolvimento da empresa com as questões sociais, visando alcançar melhorias”, disse, enaltecendo o tra-balho das homenageadas.

A presidente afirmou ainda que as inúmeras ações sociais promovidas pelas empresas participantes do Selo Social 2012 demonstram, sem dúvidas, o compromisso de cada uma em fortalecer o desenvolvimento humano, proteger as potencia-lidades naturais e melhorar a qualidade de vida dos caçado-renses.

Reconhecimento

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Selo terá validade de três anos

A importância do Selo para as empresas

Rosecler Faoro, presidente da Comissão Espe-cial, destacou que a partir desta edição o Selo Social terá validade de três anos e não apenas um como é atualmente. “Isso dará oportunidade para que mais empresas sejam beneficiadas”, afirmou.

Falando em nome dos homenageados, a empresária Jussara Visnievski, proprie-tária da Ney Tintas, destacou a criação do Selo para valorizar aqueles que realizam iniciativas voluntárias visando integrar considerações de natureza ética, social e ambiental às suas interações com clientes, colaboradores e a sociedade como um todo.

Frisou ainda da necessidade de mul-tiplicar parcerias na construção de um mundo melhor, formando o pilar da mu-dança social, redefinir interesses indivi-duais, colocando os benefícios coletivos em primeiro plano na hora da análise da gestão anual. Integrar este propósito no lucro e expandir a noção de sustentabili-dade, tirando-a apenas da área ambiental e colocando-a na área social, moral, eco-nômica e outras.

Já a presidente da Comissão Especial, Rosecler Faoro, lembrou que as empre-sas estão inseridas em um ambiente de incertezas e de mudanças que tem cada vez mais exigido um desempenho que promova a eficiência, competitividade e diferenciação no mercado através de ope-rações “limpas” e ações transparentes e socialmente responsáveis.

“Hoje, reconhecemos os empreende-dores caçadorenses que tem demonstra-do como é possível crescer, consolidar-se e destacar-se no mercado, não só por seus produtos e serviços, mas pela preocupa-ção e atuação nas áreas sociais, afinal, uma empresa é responsável por tudo que ela “toca”, por isso não podemos mais pensar a atividade empresarial sem res-ponsabilidade social”, completou.

CARTÕES

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Gestão de benefícios Útil CardACIC disponibiliza cartões para empresas. Praticidade e agilidade são os diferenciais

A Associação Empresarial de Caçador disponibiliza dos cartões Útil Card e Útil Alimentação. A praticidade e agilidade para compras e cadastro são os diferenciais.

O Útil Card é um cartão de gestão de benefícios que informatiza o sistema de vales da sua empresa, além da gestão convênios com supermercados, farmácias, postos de combustíveis e outras atividades.

Ao mesmo tempo, promove o desenvolvimento do comércio local, pois credencia as empresas locais e regionais como aptas a receberem o cartão como forma de pagamento. O desconto é feito em folha de pagamento, sem ônus adicional para a sua empresa nem para os seus colaboradores.

Já o Útil Alimentação é um sistema de cartões que atende uma das modalidades do PAT (Pro-grama de Alimentação do Trabalhador). Trata-se de uma solução empresarial com investimento zero e muitos benefícios. A empresa carrega o cartão com um valor previamente determinado, após, o colaborador em posse deste cartão se dirige à rede credenciada, formada por estabele-cimentos que vendem alimentos in-natura (mercados, padarias, açougues, etc.). O colaborador pode adquirir os bens efetuando o pagamento com o cartão (somente até o valor que foi credi-tado).

Facilidade

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Vantagens para sua empresa

- Não tem custos para a sua empresa;- Não possui tarifa nem anuidade para seus

funcionários;- Integração total com a folha de pagamento;- Agiliza os processos de lançamentos na fo-

lha de pagamento.- Por medida de segurança, o cartão UTIL-

CARD é entregue bloqueado e é liberado somen-te por sua empresa;

- O pagamento de todos os gastos é em um único boleto, acompanhado do extrato das mo-vimentações;

- O funcionário pode realizar compras utili-zando, somente, o limite liberado por sua em-presa;

- Acesso pela internet (online) para aumento de limite de crédito, novas inclusões, exclusões e bloqueios de colaboradores e extratos;

- Extinção de adiantamentos salariais e subs-tituição dos antigos “vales” por uma única ope-ração para desconto em folha;

- O cartão pode ser direcionando para seg-mentos específicos ou aberto para toda a rede Credenciada de acordo com as necessidades de as empresa.

Vantagens para quem aceita

- Oferece mais um convênio aos clientes, sem precisar administra-lo;

- Baixo custo de implementação;- Acesso pela internet para obter extrato de

contas a receber;- Redução significativa do número de che-

ques recebidos;- Conquista e fideliza clientes;- Repasse mensal conforme pagamento das

despesas.

Dados sobre o Útil Card em Caçador em 2012

- Novos cartões: 850- Novas empresas conveniadas: 3, totalizando 32.

- Novas empresas credenciadas: 31, totalizando 121.

Dados sobre o Útil Alimentação em 2012- Novos cartões: 2757- Novas empresas credenciadas: 21, totalizando 57 - Novas empresas conveniadas: 3, totalizando 15.

LEITORES

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EÍNDICE EEDITORIAL

10

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2

muitas v

Núcleo de

Apicultores da ACIC

realiza Dia de Campo

Palestra de out

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Presidente: Au

VP Industrial: Henrique Ba

VP Comercial: Eduardo Comazzetto

1º secretário: Fahdo Thomé Neto

2º secretário: Carlos Alberto Lürs

1º diretor financeiro: Leonir Antonio Tesser

2º diretor financeiro: Marcelo Marins

Diretor social: Selvino Caramori

CONSELHO FISCAL

Jovelci Gomes, José Adami Neto,

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Maurício Viel, Alexandre Zandavali,

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A revista da ACIC é impressa com 100% de

papel proveniente de reflorestamentos

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erar melhores

não achar que

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nos cerca.

ntínuo de olhar

fora da empresa,

rio no qual se está

mos, traçar estraté-

ências daquilo que

de nós. Estrutura e

escimento somadas a

de fazer a coisa certa,

ompetitividade.

Competitividade.

Depende do quê? De quem?

4

21

28

Podemos definir competitividade

como a condição de qualquer organiza-

ção ou indivíduo em lograr êxito em sua

missão com mais capacidade que ou-

tras empresas ou pessoas. Baseia-se na

satisfação de necessidades e expectati-

vas dos clientes ou pessoas aos quais se

serve. Ou seja, fazer melhor e com mais

resultado aquilo que se faz.

Para que haja competividade é ne-

cessária a existência de fatores que sub-

sistem nos ambientes interno e externo

de um negócio. É preciso cuidar daquilo

que está sob nosso controle e respon-

sabilidade como o desenvolvimento

das competências dos empreendedores

que passa pelo investimento em capa-

citação, em conhecimento, em melhor

gerenciar suas rotinas e em alcançar

melhores índices de produtividade e

qualidade. Mas isso não basta. Não é

mais suficiente só fazer bem e cada dia

melhor nossas rotinas. É necessário

fazer a coisa certa. E neste ponto nos

deparamos com o componente exter-

no da competitividade. Aquilo que não

está sob nosso controle, mas também

faz toda a diferença.

Santa Catarina, que sempre apre-

sentou números invejáveis na atuação

empresarial vem perdendo força no

cenário nacional e internacional, fato

que vem obrigando empreendedores

a encontrar formas criativas e inova-

doras para sobreviver num cenário

onde estradas dificultam e encarecem

o escoamento da produção, impostos

multiplicam-se em alta velocidade, leis

itas vezes unilaterais sufocam a ação

C o

tubro

keting

atégico

utividade &

ade de Vida

ACIC participa de

ntro estadual do

Empreender

CRIAÇÃO E EDIÇÃO

Revista Atitude

CNPJ: 12.253.505/0001-47

REDAÇÃO

Rafael Seidel

COLABORAÇÃO

Daniel Keller Alvez

Rosecler Faoro

Cristiane Brusco

(49) 3563-1116

[email protected]

Tiragem: 400 exemplares

DIRETORIA

te: Auri Marcel Baú

ue Basso

empresarial, energia elétrica que onera

de forma desigual custos de produção e

tantos outros fatores que impactam um

negócio.

Nesta edição falamos de competi-

tividade apresentando matérias e pro-

pondo reflexões que relacionam nossos

resultados com a melhoria da produti

vidade, com o conhecimento, a inov

ção e com a gestão eficaz. Mas també

trazemos à tona, assuntos de cun

estrutural, aqueles que são a base

o desenvolvimento empresarial, e

dependem de forças que vão alé

capacidade de gestão, como o alt

to de energia e a carência de p

qualificadas para atender as de

crescentes de mão de obra.

A competividade acontece

ambiente é favorável e quand

cidade de colocar competên

ma prática e dinâmica. Não

tão de reclamar e só espe

condições, mas também n

é possível fazer tudo soz

dente do ambiente que

É um exercício con

para dentro e para fo

compreender o cenár

inserido, corrigir rum

gias, cobrar providê

não depende só d

condições para cre

ação competente

assim geramos co

Boa leitura!

OPINIÃO DE QUEM LÊ

“Parabéns a equipe Acic pela excelente revista. Os assuntos abordados de forma clara e objetiva contribuem para dissemi-

nar conhecimentos entre seus leitores”.

NILSON PEDROSO FIGUERÓGestor Comercial – Lamipack

“Procuro sempre estar me atualizando sobre as notícias e ten-dências do mundo empresarial para aprimorar os meus conhe-

cimentos em gestão e também implantar e/ou adaptar algo novo nas empresas do Grupo e principalmente no dia a dia dos colaboradores. E a revista da ACIC sempre traz grandes contri-buições neste sentido. Seja informando, apresentando novida-des e até mesmo uma nova maneira de fazermos e olharmos

algo já existente. Parabéns à ACIC pelo belo trabalho e iniciativa, e espero que continue neste mesmo caminho extremamente

profissional trilhado até o momento.”

FABIO ROBERTO DALLAZEMDiretor Executivo Grupo VDF

Em relação à revista da ACIC posso comentar: A revista está muito boa, com um editorial atrativo e principalmente matérias

atualizadas.Por ser uma revista local, sugiro em cada edição abrir um espa-ço de entrevista com empresários de sucesso da nossa cidade,

caçadorenses que deram certo.

FABIANO BATTISTI ARCHERDiretor da Faculdade de Tecnologia SENAC

COLUNAEmpreender

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Empreender: O associativismo na prática

Que o Brasil é um país de empreendedores não te-mos dúvidas. As pesquisas revelam números surpre-endentes, mas é na pratica que vemos os verdadeiros empreendedores em ação, trabalhando para mudar a realidade do seu negócio da sua cidade e sim, do seu país.

O empreendedorismo se popularizou no Brasil a partir da década de 90, e foi nesta mesma época que as ações do programa Empreender iniciaram e m Santa Catarina. O papel de destaque das micro e pe-quenas empresas, que representam 99% dos empre-endimentos brasileiros, ganhou ainda mais força com a entrada em vigor da Lei do Micro-empreendedor Individual, em 2008.

Essencial para esse fortalecimento, o Programa Empreender completou em 2012, 20 anos de atuação e nós só temos o que comemorar. O empreender é as-sociativismo na prática. Desenvolvimento pela Fede-ração das Associações Empresariais de Santa Catarina, ele é uma formula que estimula a competitividade das micro e pequenas empresas. Através dos núcleos as empresas têm acesso á informações, atuam lado a lado dos seus concorrentes num ambiente favorável ao crescimento, trocam idéias, realizam compras em conjunto, enfim promovem uma serie de ações que comprovam a importância da atuar no meio associa-tivista.

Atualmente, participam do Empreender em Santa

Catarina mais de 4,7 mil empresas catarinenses ligados a 361 núcleos setorias que abragem 68 segmen-tos diferentes da economia.

A parceria com o Sebrae/SC e com as associações empresariais é primordial para o sucesso do Pro-grama. Entre ações que compõem o Empreender estão a capacitação permanente dos consultores, o co-mitê gestor, que faz a gestão des-centralizada através de uma equi-pe de 12 consultores regionais;e as reuniões periódicas para acompa-nhamento dos núcleos.

A partir de 2012, a FACISC e o SEBRAE/SC criaram uma nova sis-tematização para o Programa Em-preender. O objetivo foi classificar melhor os núcleos, pó público-al-vo, objetivo do núcleo, foco estra-tégico, perfil dos participantes pla-no de trabalho, tipo de resultados, ações e atividades. São setoriais, multissetoriais, temáticos, territo-riais e comitês abertos.

Entre ações que compõem o Empreender estão a capacitação permanente dos consultores, o comitê gestor, que faz a gestão descentralizada através de uma equipe de 12 consultores regionais;e as reuniões periódicas para acompanhamento dos núcleos

Osmar VicentinCoordenador Estadual do Programa Empreender pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc)

INTERNETVale o Click

14

A internet oferece um mundo de informações e estamos ajudando você a encontrar aquilo que realmente é relevante e interessante sobre assuntos ligados ao ambiente empresarial.

exame.abril.com.br/topicos/empreendedores

www.endeavor.org.br

Tópico dentro do site da Revista Exame, o Empreendedo-res é uma ótima alternativa para que procurar dicas e opor-tunidades de negócios. Matérias, cases de sucesso e até guia para implantar franquias fazem parte do site.

Site que traz informações a respeito de marketing e vendas, finanças, gestão, estratégia e crescimento.

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União é algo essencialno Natal. Mas os laçosdos presentes também nãopodem faltar.

DVDTECA

16

Desvendando o verdadeiro segredo A essência da liderança de

resultados

Confira as dicas desta edição

Muitas pessoas acreditam que é possível ter sucesso na vida e no trabalho, somente imagi-nando-se vencedoras, sem fazer nenhum esforço. Essas pessoas passam a vida invejando o sucesso alheio e se tornam rabugentas e deprimidas.

Neste DVD o Prof. Marins alerta para o perigo das coisas muito fáceis, diz que só podemos atrair coisas boas se nos cercarmos de pessoas honestas e leais, ter boas atitudes e principalmente acredi-tar em si mesmos, agindo na direção do sucesso.

Em vez de olhar só o lado difícil da vida e do trabalho, é hora de começar a valorizar o esforço e andar o quilometro extra. Sem trabalho, sem atenção aos detalhes e sem comprometimento não há como vencer!

Luis Paulo Luppa apresenta a verdadeira es-sência do líder de resultados: inspirar e criar no-vos seguidores. Para o autor o líder de resultados motiva, tem carisma e provoca as pessoas a dar o melhor de si para que sua empresa gere cada vez mais lucros.

A maior dificuldade das empresas nos dias atu-ais é encontrar líderes que sejam motivados, que tenha carisma e que tenham a essência de um lí-der de resultados.

Além disso, que reconheça a diferença entre obstáculos e desafios. Saiba visualizar os riscos e junto deles as possibilidades para enfrentá-los. Que treine e desenvolva seus liderados. E acima de tudo, tenha sede de resultados.

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SENAI/SCUm passaporte para o futuro

ENSINO

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TÉCNICO

Todos têm sonhos, metas ou projetos de vida, seja qual for o seu, o SENAI está ao seu lado para realizá-los.

Isso porque o método de ensino do SENAI, une teoria e prática, lançando profissionais prontos para o mercado de trabalho com o conhecimento necessário para enfrentar os

Como tem acontecido nos anos anteriores, a unidade de Caçador está se preparando para fazer em 2013 um grande trabalho na área da Educação Profissional.

Na primeira semana de dezembro, aconteceram as inscri-ções para os cursos de aprendizagem, surpreendendo pelo alto índice de procura pelos de aprendizagem industrial, com um total de 1128 inscritos para 380 vagas. Serão oferecidos cursos para11 turmas de aprendizagem nas áreas de celulose, elétrica, informática e mecânica.

Uma novidade para o ano que vem serão os cursos de

Unidade de Caçador dispõe de diversos cursos técnicos, incluindo os novos, de aprendizagem industrial de Informática e Operador de Máquina de Fabricar Papel

SENAI/SC em Caçador para o ano de 2013

desafios da indústria e do mundo de hoje e amanhã.Diante deste cenário, a Unidade do SENAI/SC em Caçador

no ano de 2012 efetuou 2.543 matrículas, as quais foram di-vididas nos cursos técnicos, aprendizagem e cursos de quali-ficação.

aprendizagem industrial de Informática e Operador de Má-quina de Fabricar Papel.

No curso técnico pelo PRONATEC serão três cursos na área de Eletromecânica, Suporte e Manutenção em Informática e Celulose e Papel.

Outra novidade para 2013 é a estrutura que está sendo ampliada para atender o município de Porto União, um local amplo para atender todas as necessidades educacionais, com laboratórios, salas de aulas e toda infraestrutura.

Educação

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PRONATEC

Movimento “A Indústria Pela Educação”

O Movimento A Indústria pela Educação é uma resposta ao compromisso do Sistema FIESC de transformação estrutural da indús-tria, cujas diretrizes apontam a educação como um dos fatores críticos para a compe-titividade industrial.

Para tanto, a unidade do SENAI de Ca-çador, estará atuando junto às empresas caçadorenses para aderirem à causa deste movimento mediante a realização de ações que repercutam na elevação do nível educa-cional dos trabalhadores das indústrias e no aumento de sua competitividade.

A educação profissional prevê qualificar quase 800 mil trabalhadores até 2014, a pre-visão de investimento é de R$ 330 milhões de reais. Segundo CNI, a falta de trabalha-dores qualificados afeta 69% das indústrias.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRO-

NATEC é um conjunto de ações que visa à expansão e à democratização

da oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio e de

formação inicial e continuada de trabalhadores.

O SENAI de Caçador vem atendendo os Municípios de Lebon Régis,

Matos Costa, Calmon, Timbó Grande e Rio da Antas.

Grande desafio para nossa região é colaborar com desenvolvimento

industrial, segundo a pesquisa, temos sobre nossa área de atuação al-

guns municípios entre os mais pobres segundo a classificação do Índice

Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM).

Um cronograma de cursos de qualificação foi criado para melhorar e

qualificar a mão de obra e com isso contribuir para mudar esta estatís-

tica.

PROGRAMA

SEBRAE realiza Empretec em Caçador

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Capacitação teve por objetivo beneficiar as empresas que aderiram ao Projeto Polos Industriais

O SEBRAE realizou, em novembro, mais um Empretec em Caçador. as ativi-dades aconteceram na Associação Empre-sarial e reuniram 8 pessoas de diversos municípios da Região.

O Empretec é um dos programas de formação de empreendedores mais valo-rizados no mundo. A capacitação foi pro-movida pelo Sebrae/SC e será ministrada pelos educadores Joacir Gonçalves, Neusa Balestrin e Ricarco Titericz.

O Empretec destina-se a empresários de micro, pequenas e médias empresas e a futuros empreendedores que tenham ideias definidas do que pretendem para os negócios. Por meio da iniciativa, é pos-sível estimular o desenvolvimento da ca-pacidade de calcular riscos, incentivar a busca de informações para a tomada de decisões e oferecer estratégias para o au-mento da lucratividade da empresa, capa-cidade de resolução de problemas, entre outros.

Segundo Sueli Bernardi coordenadora regional do Sebrae Meio-Oeste, o Empre-tec visa beneficiar as empresas que aderi-ram ao Projeto Polos Industriais, dando--lhes a oportunidade de desenvolver ou aprimorar suas características empre-endedoras, melhorando desta forma, a gestão de seus negócios, um projeto que fortalece a parceria Sebrae e SDS/Gover-no do Estado.

Programa Nova EconomiaO Programa Nova Economia@SC é resultado de parceria

entre a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e o Sebrae. O objetivo é aumentar a inovação e dar competitividade à eco-nomia e aos setores industriais catarinenses. Cinco propostas dão alicerce ao programa. O projeto Pólo Setorial Industrial visa fortalecer as médias e pequenas empresas. O Sebrae levará a aproximadamente 2,4 mil empreendimentos espalhados pelo Estado técnicas para aumentar a competitividade e orientações para facilitar o acesso a novos mercados.

O Programa Juro Zero, por sua vez, dá ao empresário a pos-sibilidade de fazer empréstimos sem pagar juros. Já o projeto de Pólos de Economia Verde focará na criação de novos negó-cios focados no uso de resíduos sólidos industriais para produ-ção sustentável e redução do impacto ambiental das indústrias. Por fim, os projetos de Desenvolvimento Territorial e Ilumina serão responsáveis pela elevação da qualidade de vida nas re-giões com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O Desenvolvimento Territorial identificará onde e quais as me-lhores oportunidades para o nascimento de micro e pequenos empreendimentos sustentáveis, a fim de promover o desenvol-vimento socioeconômico. Estão previstas ações em oito territó-rios. E o Ilumina levará internet banda larga de qualidade para comunidades carentes.

Na região do Sebrae Meio-Oeste o Polo Industrial abrange os setores da indústria de móveis, madeireiras, alimentos e be-bidas, confecção e metal mecânico.

Em 2012, levamos informações relevantes que informam e formam opinião.

Agora, relembramos as que mais marcaram o período

O que foi notícia

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O lado econômico do desenvolvimento

Dez erros que podem levar uma empresa à falência

MARÇABR

RETRO

Em março, noticiamos que desenvolver uma cidade ou re-gião tem sido o grande desafio de gestores públicos e priva-dos que já conseguiram perceber que o processo de desenvol-vimento deve ocorrer de forma estruturada, planejada e com objetivos claros, sob pena de toda uma comunidade regional ficar a mercê de decisões e rumos conjunturais que nem sem-pre privilegiarão o genuíno desenvolvimento.

Uma ótica de desenvolvimento econômico foi apresenta-da a partir do protagonismo empreendedor, da realização de parcerias, criação de instrumentos de incentivo e fomento e a cooperação do poder público naquilo que lhe compete.

Dentre os pontos, estavam:Foco no empreendedorismo e na inovação, infraestrutura

local, ambientes próprios para estimular negócios e educação empreendedora.

Problemas como a falta de conhecimento, com os sócios e até contratação de um empréstimo errado podem prejudicar muito e até acabar com seu negócio. Em março, afirmamos que o cenário econômico em 2012 sugeria cautela e cuida-do ao pequeno empresário, que precisa ter atenção total aos erros que podem levar qualquer empresa à falência, ou, no mínimo, ter sérios problemas financeiros.

Publicamos uma lista com 10 erros, elaborada pelo Sebrae que podem – isoladamente ou em conjunto – contribuir para o fechamento de um negócio de pequeno porte:

Confusão entre gastos pessoais e empresariais; Começar uma empresa sem um plano de negócios; investimento erra-do; ausência de controle de custos; capital de giro deve ser levado em conta quando for estabelecer um prazo de venda; acúmulo de dívidas; análise a respeito da situação financeira do comprador; inexperiência na área; remuneração dos só-cios incompatível; falta de conhecimento e de capacitação.

O lado ecodo desenvo

ÚTIL CARD EQUICartões de benefício

facilitam a gestão das empresas

Página 5

ACIC destinpara cam

As escolhas e caminhos qa cidade e a região ao

Ano IV | Edição 20 | Março- Abril | 2012

Downsizing

RÇO/ BRIL

O que marcou 2012

23

Também na edição de março, a Revista da ACIC trouxe informações a respeito de uma estratégia até então adotada somente por grandes empresas também deve ser observada por negócios em expansão: Downsizing.

Atualmente, em todos os seguimentos, seja ele acadêmico ou gerencial, a mudança está em voga e tem sido amplamente explorada e discutida. Principalmente no âmbito organizacio-nal este tem sido a grande questão dos últimos anos. As con-tingências a que vem passando toda a sociedade, compondo o macro ambiente organizacional, reflete diretamente os ru-mos que as empresas devem se organizar para se adaptarem, e permanecerem ativas no mercado.

Por isso, o processo de Downsizing, não pode ser entendi-do como uma tarefa fácil de ser implementada pelas organiza-ções. Ele envolve aspectos econômicos, tecnológicos, sociais e a decisão por sua implementação, deve ser precedida de profundo estudo organizacional, avaliar com clareza seus cus-tos e benefícios.

Necessário se faz, num período onde o clima organizacio-nal é fundamental e fator diferenciador entre organizações, que o administrador fique atento ao seu ambiente sabendo que uma adaptação progressiva e contínua de sua empresa a médio e longo prazo, é mais eficiente no final, do que mudan-ças radicais a curto prazo onde o corte de pessoal é o aspecto mais evidente.

O desafio de hoje não é correção de rumos inesperadas, isto pode pegar a organização despreparada, o desafio é tri-lhar os caminhos administrativos sempre no rumo certo do mercado, o ambiente como um todo sempre estará sinalizan-do a capacidade de percebê-lo, é o ponto chave para a toma-da de ações efetivas que leve toda a organização ao sucesso e sem necessidade de implementar surpresas com descober-ta inesperada de perda de eficiência que leva certamente a ações traumáticas, com violenta reestruturação e enxuga-mento circunstancial de pessoas, com reorientação.

econômico nvolvimento

EQUIPAMENTO GESTÃO

Página 12 Página 22

IC destina recursos para caminhão dos

bombeiros

10 erros que podem levar uma empresa

à falência

nhos que podem conduzir ão ao desenvolvimento

012

24

ACIC é homenageada na ALESC

MAIJUNH

RETRO

No mês de maio, a Associação Empresarial de Caçador foi homenageada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina. O gesto foi um reconhecimento pela atuação de sete décadas em Caçador da ACIC

O evento reuniu empresários, políticos, ex-presidentes da entidade (os quais receberam homenagem), convidados lo-cais e estaduais, além do deputado estadual Reno Caramori, autor da indicação e que presidiu a sessão.

Reno destacou a importância da ACIC para o desenvolvi-mento de Caçador e do espírito empreendedor do empresa-riado, que mesmo com as dificuldades em manter o seu negó-cio e gerar empregos nos dias atuais, impulsionam a geração de emprego e renda. “Ser empresário no Brasil, com as altas taxa de impostos, a falta de infraestrutura em rodovias, portos e ferrovias é um desafio, precisa ser gigante, guerreiro, e vo-cês são”, afirmou, reportando-se aos empresários presentes.

Já o presidente da ACIC, Auri Baú, destacou que a entidade participa, ao longo de mais de sete décadas como importante ator nos principais episódios de nossa história. “Fatos estes, que marcaram época e que foram referência para o proces-so de crescimento que trouxe Caçador até os dias de hoje. A partir dessa atuação, a ACIC ano a ano vem conjugando o verbo representar, tornando nossa cidade referência pelo seu potencial empreendedor e empresarial”, completou.

“As mudanças promovidas pela ACIC, não são somen-te externas e visíveis aos olhos de todos. Nós, que ao longo dos anos fizemos e fazemos parte da diretoria da entidade também mudamos muito. A ACIC nos permite desenvolver, experimentar e exercitar o espírito comunitário”, explicou o presidente.

ACIC - DESDE 1941 RA VOZ DA CLASSE

DESIGN EMPREENDEEmpresa de Caçador

realiza convênio

Página 12

pACIC

Entidade recebeu comenLegislativa de Santa Cata7 décadas de atuação em

Ano IV | Edição 21 | Maio - Junho | 2012

UNIARP e ACIC editam livro

Nova Economia@SC

AIO/ NHO

O que marcou 2012

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Através de parceria entre a Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP) e a Associação Empresarial de Caçador foi lançado, em junho, o livro “Empreendedorismo: Teoria e Prá-tica” de autoria do reitor da UNIARP, Adelcio Machado dos Santos e do professor Alexandre Acosta.

A proposta do livro “Empreendedorismo: Teoria e Prática” é aliar o lado científico do termo empreendedorismo com a real percepção de empreendedores. O projeto do livro rece-beu total apoio da Direção da UNIARP que acredita no poten-cial da união entre o saber e o fazer.

Para o presidente da ACIC, Auri Baú, a definição de mo-delo universidade brasileira tradicional nos traz à mente a existência de instituições muitos distanciadas da população e do meio privado. “Mas, no Brasil, os saltos qualitativos de desenvolvimento surgiram quando as universidades passam a se interar com a iniciativa privada e com a comunidade. Nis-so, fica clara a importância da Uniarp e da iniciativa privada trabalharem juntas. Aqui, esta aproximação das entidades empresariais com a Universidade começou a se afinar nos úl-timos anos e é muito importante para o desenvolvimento”, salientou.

Caçador foi sede, também em junho, do lançamento do Programa Nova Economia@SC. O objetivo é fortalecer os se-tores industriais de Santa Catarina, com foco nas micro e pe-quenas empresas.

Dentro dos principais projetos do Programa, estão o Juro Zero, Polos Industriais, Polos de Economia Verde, Desenvolvi-mento Territorial e Ilumina. “Ouvimos a sociedade ainda em 2010 para a formatação deste programa e, em seguida, pro-curamos os parceiros para a sua execução”, disse o secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Paulo Bor-nhausen. O programa, que faz parte do Plano SC@2022, é do Governo do Estado, desenvolvido pela SDS em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/SC).

“Diagnosticamos que a melhor forma de fortalecer a eco-nomia catarinense é investir na microeconomia, criando, com as micro e pequenas empresas, um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico de todo o Estado”, enfatizou.

41 REPRESENTANDO ASSE EMPRESARIAL

PREENDEDORISMO DESTAQUE

Página 14 Página 27

Uniarp em parceira com

ACIC edita livro

Programa Nova Economia lançado

em Caçador

comenda da Assembleia a Catarina pelas mais de ção em Caçador e região

012

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Planejamento estratégico da cidade

AGOSSETEM

RETRO

Na matéria de capa da edição de agosto/setembro, a Re-vista da ACIC trouxe à tona a questão do planejamento estra-tégico da cidade. Um dois maiores dilemas que vivenciamos é a questão da diferença entre o tempo de desenvolvimento econômico e social e o tempo de desenvolvimento político. O primeiro, depende de uma série de variáveis internas e exter-nas, muitas das quais levam anos ou até décadas para apre-sentar os resultados esperados.

O segundo, o tempo político, depende exclusivamente das ações e intervenções, de quem, ou de grupos , que estão naquele momento no poder, via de regra 4 anos ou 8 anos quando reeleito - ou ainda a décadas. Num país que ainda não possui uma cultura de planejamento de longo prazo esta questão potencializa-se quando falamos de gestão da cidade.

É neste cenário que surge como necessidade a dissemi-nação da ideia do Planejamento Estratégico da Cidade, com o objetivo de fazer com que os cidadãos, em primeiro lugar sonhem, criem ou visualizem a cidade dos seus sonhos - como querem a sua rua, a sua praça, o seu bairro, as empresas, o emprego e a sua cidade.

Na matéria, a recordação de que em 2010, Caçador iniciou seu projeto vislumbrando novos horizontes quando a cidade completasse seus 100 anos. Este é um dos projetos que a ACIC apoia e entende como vital a ser retomado com o apoio do poder público, pois se trata de um alinhamento de esforços que congrega ações nas áreas da saúde, educação, segurança, infraestrutura, desenvolvimento econômico, meio ambiente, desenvolvimento social e cultural com a participação de todos os segmentos da sociedade.

Ano IV | Edição 22 | Agosto - Setembro | 2012

CIDADE REPRESENTAPlanejamento

estratégico

Página 17

ACIC

Aprovação da PEC dos Bombeiros

Preparação para entrevista de emprego

OSTO / MBRO

O que marcou 2012

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A aprovação da PEC dos Bombeiros (Proposta de Emenda Constitucional nº 001/12), no início de julho, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, foi destaque na Revista da ACIC.

O presidente da ACIC, Auri Marcel Baú, destacou que a as-sociação sempre esteve apoiando a corporação de Caçador.

Auri ainda fez questão de ressaltar o bom serviço prestado pelos Bombeiros Voluntários. “Trata-se de uma corporação com enorme credibilidade perante a nossa comunidade e isso nos deixa satisfeitos e cada vez mais motivados a auxiliar”, completou.

Como se preparar para uma entrevista de emprego? Esta pergunta foi respondida em uma das matérias da Revista da ACIC de agosto/setembro.

A ansiedade ou tensão prévias a entrevista de emprego são situações muito comuns, principalmente para quem vai fazer a sua primeira entrevista. Embora seja um quadro bas-tante comum é preciso sim, ficar atento: o nervosismo na hora da entrevista de emprego e a falta de preparação podem derrubar candidatos muito bons.

Mas como adquirir mais confiança ou se sentir mais bem preparado, restando apenas pouco tempo para a entrevista? A resposta é simples: preparação e orientação. Quando se vai enfrentar uma situação nova ou então uma situação de gran-de pressão, estar bem orientado e bem preparado é um fator chave. Uma lista com 7 dicas simples e diretas para se prepa-rar bem para sua entrevista de emprego foi publicada:

Currículo atualizado e em mãos; manter a rotina no dia anterior à entrevista; conhecer o local onde será a entrevista; conhecer bem a empresa para a qual está buscando a vaga; usar o bom senso na roupa para a entrevista; seja imparcial com relação aos empregos anteriores; seja profissional na hora da entrevista.

PLANEJAMENTODecisões e escolhas do

presente que determinam o futuro da nossa cidade

| 2012

RESENTATIVIDADE CARREIRA

Página 20 Página 27

ACIC apresenta pautas para candidatos

Preparando-se para entrevista

de emprego

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Produtividade & Qualidade de vida

ACIC planeja novo núcleo em Caçador

OUTUBNOVEM

RETRO

Em outubro, a Revista da ACIC abordou o tema Produti-vidade & Qualidade de Vida, com foco na questão de que a competitividade e a consequente busca por resultados têm feito com que muitos profissionais, para dar conta de tudo, abram mão de suas vidas pessoais, seus hobbies e, principal-mente, de hábitos saudáveis.

É fundamental que o indivíduo avalie quais atividades tomam mais tempo e quais são as mais simples e, portanto, mais rápidas de realizar. A identificação das prioridades, ur-gências e emergências no ambiente de trabalho pode facilitar a entrega do serviço no prazo acordado.

Além disso, é importante anotar quais trabalhos neces-sitam ser realizados diariamente, segmentando-os por ho-rários, pois assim fica mais fácil manter-se no foco. Os pla-nejamentos semanais e mensais também são importantes e devem ser incorporados à rotina de todo profissional.

Com a programação em dia e com uma agenda que equi-libre tempo para as atividades pessoais e profissionais, o indi-víduo certamente terá uma qualidade de vida muito melhor e, consequentemente, será muito mais produtivo e importante para a empresa.

A criação de um núcleo de Corretores de Imóveis foi des-taque na edição de outubro da Revista da ACIC. Com base em experiências de outras Entidades Empresariais, o futuro núcleo pode contribuir com a formação de um grupo capaz de discutir e encontrar soluções conjuntas que melhorem a atividade destas empresas e profissionais e seja mais uma re-ferência junto aos órgãos regulamentadores da profissão.

Fazendo parte do Empreender, que é desenvolvido pela FACISC em parceria com o Sebrae/SC, a criação deste núcleo representa na prática o que é o associativismo. Através dos núcleos setoriais as empresas têm acesso à informação, atu-am lado a lado com seus concorrentes num ambiente favorá-vel ao crescimento, trocam ideias, realizam compras em con-junto, enfim, promovem uma série de ações que comprovam a importância de atuar no meio associativista.

Ano IV | Edição 23 | Outubro - Novembro | 2012

ENSINO ESemana do Papel no

SENAI de Caçador

Página 8

O enigpreço

VIDA&DE

PRODUTIVIDADEQUALIDADE

Fracasso na carreira

Semana do Papel

UBRO / EMBRO

O que marcou 2012

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Tomando como fonte o site Exame.com, a Revista da ACIC trouxe, em outubro, 7 dicas que levam ao fracasso na carreira.

O que as pessoas podem estar fazendo de errado e no que isso pode resultar em uma curva descendente na profissão? Confira o que deve ser evitado a todo custo:

Negativismo, quando a pessoa só enxerga o lado escuro das coisas; não cumprir a palavra; ser arrogante; não saber trabalhar em equipe; falta de posicionamento em fatores im-portantes; desconhecer os seus pontos fracos e fortes; e com-petitividade excessiva.

Em outubro, o SENAI de Caçador, que integra o Sistema FIESC, promoveu a 6ª Edição da Semana do Papel. Seis pales-tras técnicas, de interesse de profissionais e gestores, fizeram parte da programação

Profissionais atuantes no setor também falaram sobre suas carreiras e dos desafios da área, como forma de estimu-lar os jovens estudantes.

“Essa foi uma oportunidade de empresários, profissionais e estudantes atualizarem seus conhecimentos e se aproxima-rem de outros integrantes do mercado de papel”, afirma Silva-na Meneghini, diretora do SENAI em Caçador.

Tecnologias para pátios de madeiras, manutenção de bombas em C&P, formas rotativas, eficiência em corte e vin-co, revestimento de rolos e rolos curvos e uma palestra de orientação profissional, focada no registro profissional, fize-ram parte da programação do evento.

Faça uma análise sobre tarefas e

responsabilidades para equilibrar

sua vida. Trabalho e qualidade de

vida podem andar juntos

| 2012

ECONOMIA MERCADO

Página 17 Página 25

O enigma do alto preço da energia

7 atitudes que podem levar uma

carreira ao fracasso

A&DE

DE

PROGRAMA

Caçadorenses participam do Catarina à Porter

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Duas empresas de Caçador estavam entre as 112 do Estado que levaram seus produtos ao evento

Em novembro, uma missão empresarial, or-ganizada pela Associação Empresarial de Caçador (ACIC) e Associação das Micro e Pequenas Empre-sas (Ampe), juntamente com o Sebrae, levou 29 caçadorenses para o Catarina à Porter, em Itape-ma.

O evento é o primeiro que reúne a indústria de moda catarinense com objetivo de incentivar as vendas de 112 Micro e Pequenas Empresas (MPEs) de todo Estado. Organizado pela Secreta-ria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) em parceria com o Sebrae/SC, o Catarina à Porter é uma ação do projeto de fortalecimento de polos industriais, que integra o programa Nova Economia@SC.

Indústrias do vestuário, calçados e acessórios

participam de palestras, desfiles e tiveram a oportunidade de mostrar seus produtos no showroom. Na abertura, o diretor de Desenvolvimento Econômico da SDS, Dalton Ribeiro, que na ocasião representou o secretário Paulo Bornhausen, falou sobre a importância de um evento de grande porte para a moda catarinense.

“Queremos que o Catarina à Porter entre no calendário anual de grandes feiras nacionais do setor”, diz. O diretor da SDS expôs, ainda, as metas do programa Nova Economia@SC, ao afirmar que serão atendidas 2.400 empresas de 47 polos industriais catarinenses.

Dentre as mais diversas empresas do Estado, duas de Ca-çador tiveram destaque: Carmen Prado Camisarias e a Vairelli Sleepwear.

No evento, os caçadorenses assistiram vários desfiles de moda com uma mega estrutura montada à beira mar.

EMPRESA

Participante do PRIME inaugura empreendimento

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Empreendimento caçadorense foi apoiado pela ACIC quando da realização de programa do Ministério da Ciência e Tecnologia

A empresa Clinquer LTDA, com sede em Caça-dor/SC, inicia sua atividade operacional atuando na fabricação de artefatos de concreto para uso na construção civil. A Clinquer é uma empresa que nasceu dentro da ACIC – Associação Em-presarial de Caçador, sendo em 2009 premiada como empresa inovadora pelo Programa PRIME do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Desde então foram viabilizados recursos e tecnologias, proporcionando desta forma agora em 2012, a planta industrial para fabricação de blocos de concreto e paver (pavimento intertra-vado de concreto).

A empresa atua na fabricação de artefatos, no desenvolvimento de novos materiais e em breve atuará no co-processamento de materiais.

A normatização e a responsabilidade legal aplicada aos geradores de resíduos da constru-ção, itens específicos da Política Nacional de Re-síduos Sólidos, propõe uma nova era ambiental ao segmento, transformando-se ao mesmo tem-po em excelente oportunidade para empreendi-mentos qualificados para a sua gestão.

Sua capacidade produtiva é de 2000 blocos e de 5500 pavers por dia.

INFORMAÇÕES PARA CONTATORua Maria Rosa, 405, bairro Bom Sucesso, Caçador/SC CEP 89500-000(49) [email protected]

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Depois de várias idas e vindas e certa omissão quanto ao aeroporto de Caçador, Secretário Estadual de Infra Estrutura garante que esta é uma prioridade

Com a terceira maior pista do Estado, com 1875 metros de extensão e um dos últimos a serem fechados quando o mau tempo assola Santa Catarina, o aeroporto Carlos Alberto da Costa Neves caiu no ostracismo. Teve as suas operações no-turnas, por instrumentos, proibida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) por não haver por parte do poder público municipal renovação do contrato com a empresa responsável pela manutenção da iluminação. A isto, soma-se à falta de in-vestimentos durante todo o ano de 2012 onde até mesmo as obras obras do novo hangar de passageiros foi suspensa.

Entretanto, depois de muitas idas e vindas e promessas das mais diversas de autoridades mais uma vez uma luz no fim do túnel surge.

No final de novembro, o secretário de Infraestrutura, Val-dir Cobalchini, esteve em Canoas, no Comando Aéreo Regio-nal (Comar), tratando da aprovação do projeto para constru-ção do novo terminal de passageiros do aeroporto de Caçador.

Reunido com o brigadeiro Chaves e técnicos do órgão e da Secretaria de Infraestrutura, Cobalchini cobrou celeridade na aprovação do projeto, para que possa iniciar as obras. “O aeroporto de Caçador, de agora em diante passa a ser uma prioridade para a Secretaria de Infraestrutura”, afirmou o se-cretário.

Na reunião ficou definido que na primeira quinzena de janeiro haverá mais uma reunião técnica para a análise do projeto.

“A construção do terminal do aeroporto de Caçador ini-ciou sem aprovação do Comar e por isso teve a obra embar-gada. Agora estamos correndo atrás para liberar o projeto e já temos os recursos garantidos”, enfatizou.

A volta e ampliação de voos regulares, a retomada de ope-rações noturnas e a tão necessária construção do novo termi-nal são situações que nos levam ao questionamento: Quando voltaremos ao cenário das cidades que alçam voo? Será que agora decola?

Aeroporto:Será que agora decola?

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Confira os fatos que contex-tualizam a situação do aero-porto Carlos Alberto da Costa Neves nos últimos anos

INFRA

Meados de 2008ACIC encampa a vinda da NHT para Caçador, com

voos regulares. Para isso, adquiriu 600 passagens para a viabilização econômica dos trabalhos da empresa.

Fevereiro de 2011A ACIC lança uma pesquisa a respeito da demanda

aérea do aeroporto Carlos Alberto da Costa Neves. O resultado, com base em 400 questionários respondi-dos, foi publicado em julho e apontou que 90,5% dos entrevistados que utilizam o avião para suas viagens acabam se deslocando a outras cidades como Chape-có, Florianópolis e Curitiba buscando disponibilidade de voos em horários compatíveis e preços mais baixos para as passagens aéreas.

Maio de 2011A situação do aeroporto de Caçador começa a pre-

ocupar a ACIC. A paralisação das obras da estação de passageiros foi o primeiro fator.

Sem esta estação, quem desembarca ou vai viajar tem que ficar em um local improvisado, bem como o balcão de vendas de passagens da NHT, empresa que opera no local. As autoridadees competentes foram in-formadas pela administração do aeroporto, até mesmo a respeito de outros problemas estruturais, mas ne-nhuma providência foi tomada.

A ACIC se reuniu com o secretário de Estado da In-fraestrutura, Valdir Cobalchini e houve a promessa da liberação de recursos para a continuidade da obra.

Agosto de 2011A Assessoria de Segurança Operacional de Controle

do Espaço Aéreo (ASOCEA), juntamente com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), apresentou o relató-rio final resultante da fiscalização realizada no aeropor-to de Caçador entre os dias 17 e 20 de maio de 2011.

O documento apontou algumas deficiências no lo-cal, na sua maioria envolvendo a segurança física do ae-roporto, além de outras adequações que precisariam ser realizadas num prazo de 90 dias, sob o risco de san-ções ou até mesmo o fechamento do aeroporto.

Novembro de 2011Cobalchini e o governador Raimundo Colombo ga-

rantiram que o aeroporto de Caçador receberia R$ 700 mil da Secretaria Nacional de Aviação Civil para a cons-trução do novo terminal de passageiros.

Ele inclusive afirmou que o Estado iria assumir a construção e fazer nova licitação. “Essa é a única forma de aproveitarmos esses recursos do Governo Federal e terminarmos definitivamente essa obra em nosso aero-porto”, afirmou o secretário.

O aeroporto é determinante no desen-volvimento de uma cidade e precisa-

mos que toda sociedade entenda esta relevância e, a partir daí, some esforços na cobrança de mais esta iniciativa, que

promete ação efetiva no encaminha-mento deste já tão debatido assunto

Auri Marcel Baú – Presidente da ACIC

Impasse

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Março de 2012Sem nenhuma obra ou atitude das autoridades

competentes, o Ministério Público Federal notificou os responsáveis pelo aeroporto de Caçador: Prefeitura, NHT e ANAC.

O objetivo foi analisar as responsabilidades quanto à situação de abandono do local, bem como da parali-sação das obras para o novo terminal de passageiros.

No documento do MPF, constava a situação de de-sembarque dos passageiros, que acontecia embaixo da caixa de água dos Bombeiros, local que serviria para estacionamento do caminhão da corporação que atua no local.

Julho de 2012“Os recursos para construção do novo terminal de

Caçador estão liberados pela Secretaria de Aviação Civil (SAC). O Estado ainda não licitou a nova obra porque o projeto (feito pela Prefeitura na administração do Sau-lo) não foi submetido para aprovação da Aeronáutica”, afirmou o secretário Cobalchini.

Segundo ele, o projeto estava em análise, em Ca-noas, no COMAR e o Estado aguardava a aprovação do projeto para poder licitar a obra.

Novembro de 2012O aeroporto de Caçador foi fechado pela ANAC. Isso acon-

teceu porque as autoidades não restabeleceram o contrato com a empresa que presta serviço de manutenção dos ins-trumentos, autorizada pela Agência e agora, o aeroporto de Caçador opera apenas visual e não há balizamento noturno nem operação com instrumento.

Em dias de “mau tempo” e após o pôr do sol, o aeroporto se encontrará fechado, diferente do que acontecia anterior-mente. Só se pousa ou decola de Caçador durante o dia.

A licitação com a empresa homologada pela ANAC expirou e seria preciso um novo processo. Como não foi feito, a biruta, o farol e a estação meteorológica deixaram de funcionar.

A resposta das aurotidades teria sido para deixar fechar o aeroporto.

Novembro de 2012 (1)O secretário Cobalchini, esteve em Canoas, no Comando

Aéreo Regional (Comar), tratando da aprovação do projeto para construção do novo terminal de passageiros do aeropor-to de Caçador.

Reunido com o brigadeiro Chaves e técnicos do órgão e da Secretaria de Infraestrutura, Cobalchini cobrou celeridade na aprovação do projeto, para que possa iniciar as obras. “O aeroporto de Caçador, de agora em diante passa a ser uma prioridade para a Secretaria de Infraestrutura”, afirmou o se-cretário.

Na reunião ficou definido que na primeira quinzena de ja-neiro haverá mais uma reunião técnica para a análise do pro-jeto.

Dezembro 2012Diretoria da NHT, através de Jorge Barouk, entrou em

contato com o presidente da ACIC, Auri Marcel Baú garan-tindo a retomada dos voos diários Caçador – Florianópolis com saída no início da manhã, e retorno saindo da capital na metade da manhã e a rota Curitiba – Caçador saindo no início da manhã da capital paranaense, retornando na me-tade da tarde, podendo estes horários sofrerem pequenas alterações, mas permanecendo diários.

Com esta notícia, reforça-se a situação de que a iniciativa privada tem buscado fazer sua parte apostando em Caça-dor, basta agora termos o poder público contribuindo com a viabilização da infraestrutura para podermos receber estes voos e colocar Caçador novamente na rota aérea de SC.

EDUCAÇÃO

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FIESC realiza encontro em ChapecóAutoridades caçadorenses estiveram presentes no evento, que foi realizado no final do mês de novembro

Caçadorenses com o presidente da FIESC, Glauco Corte

Com mais 102 signatários do Oeste catarinense na noite do dia 29 de novembro, o movimento “A Indústria Pela Educa-ção” chegou à marca de quase 400 adesões nos seis eventos realizados (contando o lançamento em Florianópolis e even-tos em Joinville, Jaraguá do Sul, Blumenau, Criciúma, além de Chapecó).

De Caçador, estiveram presentes os empresários Gilberto Seleme, vice-presidente da FIESC, Auri Baú, presidente da As-sociação Empresarial de Caçador, Moacir Salamoni e Augusto Frâncio.

Trata-se de uma iniciativa do Sistema FIESC para sensibi-lizar a sociedade e mobilizar o meio empresarial para a im-portância da educação como forma de promover o desen-

volvimento social e aumentar a competitividade do setor produtivo nacional.

Além do apoio das empresas, o Movimento prevê investi-mento de R$ 330 milhões em ações educacionais pelas enti-dades que compõem o Sistema FIESC (SESI, SENAI e IEL). Com isso, as entidades esperam registar mais de 800 mil matrículas nos próximos três anos.

Para alertar sobre a necessidade de se dedicar maior atenção ao tema, o presidente do Sistema, Glauco José Côrte apresentou informações sobre a produtividade do Brasil ¬- as-pecto que, em vez de crescer, diminuiu 1% no último ano, en-quanto a Coreia do Sul aumentou em 7% e os Estados Unidos em 4,6%. Segundo Côrte, a pouca escolaridade e formação

Movimento

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profissional do trabalhador brasileiro estão diretamente rela-cionadas com a baixa produtividade.

“Já é comum se dizer que a educação é importante. Mas não pode ser apenas importante, precisa ser prioridade na-cional. Contamos com o apoio das empresas pois, em uma época de pleno emprego, poucos trabalhadores se qualificam sem incentivo”, ressaltou o presidente.

Seleme salientou que as empresas passam a aderir ao Movimento de qualificação da mão de obra, começando pela educação. “Entendemos que não adianta levar um aluno para o SENAI, por exemplo, para aprender a ser torneio mecânico, se ele não sabe matemática. Para reverter esse quadro, são necessários grandes investimentos no ensino fundamental e é esse o nosso papel”, disse o vice-presidente.

Ele enfatizou ainda que está provado que a pessoa com mais escolaridade tem melhor remuneração. “Tivemos uma palestra onde foram mostrados gráficos apontando para isso e com o objetivo de investir na escolaridade dos nossos co-

laboradores é que a FIESC, através do SENAI e do SESI, está encampando este movimento”, completou Seleme.

Durante o evento regional do Movimento A Indústria Pela Educação em Chapecó foi realizada uma palestra com o inte-grante do movimento nacional Todos Pela Educação e da Câ-mara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, Mozart Neves.

A apresentação mostrou como a educação pode contri-buir para a melhoria social e aumento da competitividade do país. Neves elogiou iniciativas como o Movimento A Indústria Pela Educação e outras ações de valorização da área existen-tes no Sul do país que compartilham a responsabilidade com mais atores além do poder público.

“Cada vez mais a sociedade, formadores de opinião e em-presários entendem o papel transformador da educação. Es-sas iniciativas são acertadas, pois ou melhoramos a educação agora ou não teremos o futuro que queremos”, enfatizou.

POTENCIAL

Jornalista do Financial Times visita Caçador

BRASIL - Revista da ACIC - Dezembro 2012 Distribuição dirigida

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Francisco Martinez fez reportagem especial com o tema: SANTA CATARINA - A Global Report

Com intuito de produzir ca-derno especial sobre potencial Econômico de Santa Catarina o Financial Times de Londres através do caderno fDi Maga-zine esteve na ACIC conver-sando sobre cenários e desafios para os negócios no Estado.

A importância da globa-lização dos mercados para os países do mundo, revelou-se nos últimos anos, não só como uma via de obtenção de novos mercados, tecnologias inova-dores e recursos financeiros, mas como a principal via de desenvolvimento econômico e social em tempos econômicos dinâmicos e desafiantes. Os operadores econômicos inter-nacionais (empresas à procura de associações benéficas, ban-cos, empresas de inversão, fun-dos de investimento), precisam obter informação atualizada e verídica que permita tomar decisões económicas num con-texto de economia internacio-nal aberta e competitiva.

Neste contexto, a publica-ção por parte do FINANCIAL TIMES em Londres da revista

bimestral fDi Magazine vem cobrir uma necessidade única na análise e conhecimento dos mercados externos para os lei-tores de alto nível, habituados à informação que durante mais de 120 anos lhe proporciona o diário de informação eco-nômica mais lido do mundo. Por esses motivos foi enviado ao Brasil o jornalista Francis-co Martinez para preparar a reportagem “SANTA CATA-RINA: A Global Report”, que será distribuída com a revista fDi Magazine do FINANCIAL TIMES, sendo conhecida por ser há mais de 10 anos líder na área da globalização.

Para o presidente da ACIC Auri Baú, que recebeu e con-

versou com o jornalista foi uma interessante oportunidade para apresentar e promover nossa região, seus potenciais e necessidades, em um veículo de comunicação com credibili-dade, abrangência global e pú-blico seleto.

“O interesse do FINAN-CIAL TIMES, é justamente divulgar para seus leitores as diversas regiões de Santa Cata-rina , e fugir do foco litorâneo , que sempre é objeto de maté-rias jornalísticas. Na conversa foram apresentados os poten-ciais regionais, a busca pela diversidade econômica , aliado a uma melhoria nas condições sociais de toda população”, destaca o presidente.

Economia Regiões CenáriosCaçador ganha destaque em jornal internacional

Financial Times quer mostrar todo potencial de SC

Desafios para os negócios no Estado serão destaque

Presidente da ACIC, Auri Baú (e), foi entrevistado

Leia

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O Financial Times

Financial Times, ou sim-plesmente FT, é um jornal inter-nacional de negócios com sede no Reino Unido. É impresso num papel diferente, cor-de--rosa em tom cor-de-salmão. É considerado um jornal de ele-vada reputação, sendo um dos jornais mais lidos por líderes empresariais. É frequentemente apontado como uma das me-lhores fontes de notícias no que toca a União Europeia, o Euro e as empresas europeias.

O Financial Times é publi-cado pela manhã em Londres, cidade que tem uma forte in-fluência sobre as políticas eco-nômicas do governo britânico. O jornal é conhecido como “periódico superior do Reino Unido”.

A edição europeia é distri-buída no continente europeu, no leste médio da Europa, na África e na Ásia. Ele é impresso de segunda-feira a sábado em cinco pontos estratégicos da Europa.

Em 2011, a FT tem uma impressão combinada pagos e uma circulação digital de 585.681 edições e tem uma tira-gem global de 356.194 edições.

O periódico teria 2,1 mi-lhões de leitores no mundo (No-vembro 2010), distribuídos em 140 países.


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