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8/7/2019 Revista BrOffice 020
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rtigos | Dicas | Tutoriais | e muito mais...
Revista BrOffice | www.broffice.org/revista Diagramada no BrOffice Draw
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Ano 5 | N 20 | Maro 2011
Revoluo digitalem Sumar
Observaes sobre
o gramadoOnde reside a foradas comunidades livres?
Acomodando umelefante no escritrio
A combinao perfeita entre oLibreOffice e o PostgreSQL
Incluso Digital:
Artigo:
Espao Aberto:Prefeitura compra lousas digitais,
laptops, novos computadorese at um nibus
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ndicecarta do leitor
colaboradores
artigo
entrevista
reportagem
dicas rpidas
cultura
dicas
resumo
espao aberto
- Observaes sobre o gramado
- Verses do ODF
- Roberson Carlos - Grfica livre
- Srie Desenvolvedor: Vajna Miklos
- Quem faz a revista
- Incluso digital no municpio de Sumar/SP
- Inserindo ttulos em tabelas
- Autoformatao de tabelas
- Redblade Episdio 09 Mais do mesmo
- Entrevista com Crlisson Galdino
- Dica de filme
- Macros em Python
- BrOffice e Dropbox
- BrOffice e o tradutor do Google
- Utilizando a frmula SE em cadeia
- Resumo do ms
- Acomodando um elefante no escritrio
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- D o seu recado
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Sobre gramados, rochas e areias...
Como diria um amigo, no tem jogo fcil. Vira e mexe estamospor aqui falando de desafios superados, conquistas, que de certaforma tambm guardam a ideia de superao.
H um ditado que diz: em tempos de crise, tire o S da palavracrise e CRIE. Em nosso caso tiramos o S e colocamos um RE eRECRIAMOS a Revista BrOffice com base nos valores iniciais.Um verdadeiro resgate, graas a muitos colaboradores novosque chegaram e outros antigos que voltaram.
No visual o leitor no vai perceber nada, pelo menos porenquanto. A mudana de que falamos est no modo como
organizamos o nosso trabalho para que o leitor seja o maiorbeneficiado. Na prtica, estamos trabalhando para colocar disposio de todos um portal exclusivo da Revistaque j estno ar, mas ainda em carter experimental. Outras novidadesdevem surgir em breve.
O importante que todos os ltimos incidentes envolvendo aOSCIP BrOffice.org, amplamente noticiados, no foram capazesde colocar em cheque o trabalho da Revista. Isto porque o nossoalicerce foi feito sobre a rocha e no sobre a areia, se mepermitem uma citao bblica.
No artigo de Roberto Salomon, ele diz o mesmo, s que comoutras palavras. Ele nos lembra que em alguns projetos deSoftware Livre impera o comportamento de Hidra de Lerna(animal fantstico da mitologia grega que tinha vrias cabeas eque quando uma delas era cortada nascia outra no lugar ouvrias outras).
Isso para dizer que projetos srios, slidos, no morrem jamais.
Na reportagem de capa o investimento em TI na rea deEducao do municpio de Sumar - SP, foram adquiridos milnotebooks, vrias lousas eletrnicas, um nibus equipado comcomputadores e com rampa de acesso, alm de novos
equipamentos para os laboratrios das escolas. Ainda falta umincentivo maior do executivo para a adoo de Software deCdigo Aberto e Livre, alm do padro ODF, em toda aadministrao, conforme recomenda o Governo Federal, masisso uma questo de tempo.
Na coluna Espao Aberto, o assunto a combinao dosrecursos de manipulao de dados no BrOffice Base com arobustez e segurana do PostgreSQL.
Na srie de entrevistas com os desenvolvedores do LibreOffice,chegou a vez de Miklos Vajna que, entre outras coisas, trabalhouna reformulao e melhoria do filtro de importao do RTF.
Boa leitura!
Luiz Oliveira
Colaboradores dessa edio
Redao:Luiz Oliveira Roberto Salomon
Clv is Tristo Carlos A. Vega LoyolaPaulo de Souza Lima Leonardo CezarCarlison Galdino Ccero Rocha
Dicas:Jlio Csar Eiras MelandaRodrigo Jardim da FonsecaClvis TristoHelmar Fernandes
Traduo e adaptao:Clvis Tristo
Diagramao:Hlio S. Ferreira Renata MarquesLuiz Fernando Carvalho Helmar Fernandes
Reviso:Renata Marques Cida ColtroAlbino Biasutt i Neto Luiz OliveiraFtima Conti Eduardo Alexandre GulaPaulo de Souza Lima Wilkens Lenon Silva de AndradeCarlos Alberto L. Jnior Clvis TristoClaudio Ferreira Filho Helmar Fernandes
Capa:rica Tamiris
Edio:Luiz Oliveira
Jornalista Responsvel:Luiz Oliveira Mtb. 31064
Coordenador Geral BrOffice.org:Cludio Ferreira Filho [email protected]
Escreva para a Revista BrOffice:[email protected]
Edies anteriores: www.broffice.org/revista
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O que o BrOffice o produto, ferramenta de escritrio multiplataforma, livre, em
bom portugus, desenvolvido sob os termos da licena LGPL,composto por editor de texto, planilha de clculo, apresentao,matemtico e banco de dados, mantido pela comunidade eOSCIP, que trabalha para a difuso do SL/CA no Pas.
DesenvolvimentoEsta revista foi elaborada no BrOffice, editor de texto, planilhaeletrnica, apresentao e, diagramao. A reproduo domaterial contido nesta revista permitida desde que se incluamos crditos aos autores e a frase: Reproduzido da RevistaBrOffice www.broffice.org/revista em local visvel.A Revista BrOffice declara no ter interesse de propriedade nasimagens. Os direitos sobre as mesmas pertencem a seusrespectivos autores/proprietrios.O contedo da Revista Broffice est protegido sob a licenaCreative Commons BY-NC-SA, disponvel no site
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carta do leitor
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artigo
Por Roberto Salomon
Sabendo que o movimento de base um sintoma de
sade, muitas empresas se esforam para promover os
seus prprios grupos e movimentos como forma de
mostrar aceitao de mercado e popularidade. Na sua
impressionante criatividade, os analistas americanostambm deram um nome de grama para este tipo de
movimento: astroturf.
Para quem no frequenta os campos de futebol Society,
astroturf aquele gramado artificial que parece um
carpete, s que com maior capacidade de arrancar a pele
do joelho e de qualquer outra articulao que por
desventura se veja arrastada por sua superfcie.
Para o pblico desavisado, o astroturf at parece com a
grama de verdade. Mas s chegar mais perto para ver
que no h nada por baixo. No h razes.
Lembrei-me dessas questes de grama a propsito do
lanamento quase simultneo da verso 3.3 do
OpenOffice.org xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
ObservaesObservaessobre osobre o
gramadogramado www.openclip
art
.org
DDizem que a grama do vizinho sempre mais
verde. Quanto a isso no posso opinar pois o
meu vizinho resolveu concretar quase que o
terrenotodo, o que uma pena, mas no tem nada a ver com o
tema deste artigo.A grama muito usada por analistas americanos para
descrever certos movimentos sociais de base que se
espalham como grama em terreno frtil. Chamam isso de
grassroots movements. Como traduzir isso como
movimentos de raiz de grama no faz o menor
sentido, prefiro movimentos de basemesmo.
Percebemos a ocorrncia destes movimentos em
diversos projetos populares de Software Livre. O tal do
grassroots se caracteriza por um comportamento de
hidra: corta uma cabea aqui e aparecem mais 4 ou 5 em
locais diferentes. Normalmente um movimento difuso
que indica a sade de um projeto. Quanto mais difundido
o movimento, maior tende a ser a participao no projeto.
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artigo
Observaes sobre o gramadoObservaes sobre o gramadoPor Roberto Salomon
OpenOffice.org e do LibreOffice. Houve enorme
publicidade no lanamento do LibreOffice, eventos on-
line, artigos em diversas revistas, listas de inovaes e
por a a fora. J com o OpenOffice.org...Depois que a Oracle conseguiu o inimaginvel e inventou
um fork de comunidade, conseguimos ver onde comea a
grama sinttica e a distncia entre ela e a grama real da
comunidade. O lanamento do OpenOffice.org 3.3, at a
pouco tempo um bastio dentre os projetos de Software
Livre, praticamente no repercutiu em lugar nenhum.
Todos os holofotes estavam apontados para o gramado e
no para o carpete.
Movimentos astroturf no duram muito. Existem apenasenquanto houver interesse das empresas que os mantm.
O silncio retumbante no lanamento do OpenOffice.org
3.3 parece indicar que esse interesse no vai muito longe.
Pena.
Mas o assunto aqui grama, digo, comunidade. E a
respeito disso h ainda uma terceira variao de gramado
que ainda no foi identificada pelos criativos jornalistas
americanos. No creio ter sido o primeiro a identificar talespcie de gramado mas tomo a liberdade de batiz-lo de
bonsai.
Assim como um bonsai , tecnicamente, uma rvore, o
gramado bonsai , tecnicamente, um gramado. No
entanto, o seu alcance limitado ao vaso que o contm e
limita. E esse vaso cuidadosamente estudado para
fazer com que a miniatura reproduza toda a aparncia da
coisa verdadeira. S que em escala muito menor. O
movimento bonsai se caracteriza por ignorar a existncia
do gramado real pensando que o simulacro de natureza
contido no vaso a coisa real. E muita gente acredita
porque tem que chegar to perto do bonsai para v-lo que
deixa de ver o gramado por trs. O bonsai s existe
porque interessa ao seu dono que se interessa apenas
satisfazer o desejo de controlar a natureza.
Movimentos bonsai pululam na Internet. Com poucas
pessoas e com bons acessos e controles sobre
comunicao, os bonsais conseguem se passar pelas
comunidades que dizem ser. Infelizmente, bonsais, a
manuteno cara e requer muita ateno de seus donos
para manter o vio. Se o dono descuidar, babau. Um
bonsai a menos na rede.
Comunidades fortes so mesmo como gramados. Sofrem
na seca mas sempre voltam com uma fora inesperada
assim que a chuva volta. Astroturfs e bonsais, no entanto,
no sobrevivem sem manuteno constante. So
acidentes de percurso que, em comum, tm apenas a
vontade de parecer com a grama real.
Comunidades fortes
so mesmo como
gramados. Sofremna seca mas sempre
voltam com uma
fora inesperada
assim que a chuva
volta.
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artigo
As verses do ODFAs verses do ODF
http://andy.fitzsim
on.c
om.au/img/odf.png
Por Rob Weir | Traduo Clvis Tristo
reviso durante 15 dias em Dezembro, e espervamos
iniciar outra reviso pblica a partir desta semana. Toda
vez que realizamos uma mudana nas especificaes,
recebemos uma resposta do pblico, e somos obrigados
a aguardar os 15 dias de opinio pblica. Este
procedimento necessrio, pois assegura que todas as
partes envolvidas tenham a oportunidade de comentar eopinar. Mas, isto no muito divertido.
No entanto, como a especificao ODF 1.2 passar o
resto do seu processo de reviso e aprovao no OASIS,
temos que voltar nossa ateno para o ODF-Next.
Timidamente (e deveramos ter uma votao no TC sobre
o plano de trabalho nas prximas semanas), estamos
diante de dois anos de planejamento para ODF 1.3, com
quatro projetos intermedirios (Comits de Especificaes
de Rascunhos ou CSDs). O primeiro CSD dever
aparecer em Setembro de 2011. No definimos, ainda,
quais caractersticas devero estar no ODF 1.3. Portanto,
este o momento de juntar-se ao ODF TC, para brigar
pelas definies do prximo lanamento.
Enquanto aguardamos a aprovao do ODF 1.2, e
iniciamos os trabalhos no ODF 1.3, continuamos a
manuteno do ODF 1.0 e ODF 1.1, as verses
anteriores do ODF.
Uma vez que a evoluo do ODF 1.0 ODF 1.1 ODF
1.2 ODF 1.3 projetada para que as verses sejam
compatveis, o usurio no notar a diferena. Seus
documentos em ODF 1.0, devero carregar perfeitamente
em editores com ODF 1.2, ou ODF 1.3. Ns tentamos
muito no introduzir alteraes significativas, que
possam causar problemas com documentos antigos.Naturalmente, o fornecedor do aplicativo tem uma
responsabilidade, assim como, estar atento aos
problemas de compatibilidade de verso. Mas, do ponto
de vista dos padres, eu no acredito que fizemos algo
que impea algum editor de ser (ao mesmo tempo)
compatvel com ODF 1.0, ODF 1.1 e ODF 1.2. De fato, eu
espero que a maioria dos editores atuais, sejam capazes
de ler qualquer verso de ODF, embora possam salvar
apenas a verso atual ou, talvez, as duas mais atuais.
Alm disso, temos padres ODF no OASIS e ISO. J ouvi
dizer que alguns esto confusos com isso, sobretudo com
essas diferenas de verses, e a que elas correspondem.
JJ se passaram alguns meses desde que o
OASIS ODF TC realizou um trabalho tcnico
substancial no ODF 1.2. Tivemos, durante 60
dias no vero passado, a opinio do pblico, uma
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8/7/2019 Revista BrOffice 020
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artigo
As verses do ODFAs verses do ODFPor Rob Weir | Traduo Clvis Tristo
Vejamos se podemos esclarecer mais.
Primeiramente, retornamos a 1990. Depois de dcadas
de sucesso com a padronizao de porcas e parafusos,
recipientes de transporte, e os diversos aspectos
importantes do mundo fsico para o comrcio
internacional, a ISO estava na encruzilhada. No restavamais nada para padronizar no mundo fsico. Eles
estavam vislumbrando o sucesso das normas de gesto,
que logo deveriam ser a parte importante do trabalho,
por exemplo, ISO 9001, gesto de qualidade.
Mas ISO, no estava se dando bem com os padres de
tecnologia. A referncia ISO, para modelos de rede foi
um fracasso. O C++ estava em discusso h seis anos,
em uma comisso. E ento surgiu a concorrncia de
novas normas de consrcios mais geis, como o IETF eo W3C. Estavam trabalhando com indstrias
importantes, que essencialmente, criaram a web. Quase
todas as principais tecnologias da internet, incluam
TCP/IP, HTTP, HTML, XML, JavaScript, SMTP, MIME,
POP3, IMAP, etc., eram desenvolvidas fora das normas
ISO.
Esteja certo, que esta nova competio no passou
despercebida em Genebra. Como eles dizem, Se no
pode venc-los, una-se a eles. Neste caso, lev-los a
juntar-se a voc. Um dos caminhos pelos quais, a
ISO/IEC JTC1 (o comit da ISO que controla as normas
tecnolgicas) respondeu, foi a introduo do processo de
Especificao Pblica (PAS). A ideia permitir que sejam
reconhecidas as normas do consrcio (e h um processo
formal ISO para se obter esse reconhecimento),
submetendo a importantes padres de mercado j
aprovados, ao ISO/IEC JTC1, para a converso
acelerada e aprovao como norma internacional.
Essencialmente, com esses envios ao PAS, elas pulam otrabalhado do subcomit ISO, e avanam diretamente
para o processo final de votao. Isto um avano.
A ISO fica com as normas mais importantes em seu
catlogo, e o consrcio e pode continuar a realizar seu
trabalho num ritmo mais gil.
Assim, quando olhamos para as verses do ODF, temos
mais que ODF 1.0, ODF 1.1, ODF 1.2 e ODF 1.3. Para
cada uma dessas, temos uma verso OASIS e ISO. Epara cada nmero de verso, temos publicada
correes, e essas so refletidas em ambos os
catlogos, do OASIS e da ISO. Parece confuso no
incio, mas importante notar que o OASIS e o ISO/IEC
JTC1 concordam em manter suas verses de ODF,
equivalentes. Este acordo foi firmado em um documento
de Ajustamento de Conduta. Isto significa, que voc
dever ser capaz de usar a verso OASIS, ou a verso
ISO, de acordo com suas necessidades, e ter a certeza
que ambas sejam compatveis entre si. Se voc
requisitar uma verso ISO, pode us-la. Se voc
precisar da ltima verso, ento use a verso da OASIS,
pois a verso ISO costuma vir um ano ou mais mais
tarde.
Esperamos que o diagrama seguinte esclarea quais
verses do ODF so tecnicamente equivalentes. Note
que existe uma linha do tempo. A ordem real na qual as
vrias verses foram publicadas est errada, uma vez
que as correes para as verses antigas do ODF,podem, e vm, aps a publicao das edies mais
recentes. Mas o diagrama ilustra a correspondncia da
equivalncia tecnolgica das verses OASIS e ISO com
o ODF. O grandes retngulos arredondados so normas
publicadas, os blocos ovais menores so correes
(Errata no OASIS e Corrigenda na ISO), e os
retngulos ao lado do ISO so alteraes.
Em particular, note:
A norma OASIS ODF 1.0 corresponde ISO/IEC26300:2006;
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artigo
As verses do ODFAs verses do ODF
O OASIS publicou dois documentos Errata para ODF
1.0, e ambos tm sua correspondente Corrigenda na
ISO, a primeira foi aprovada, e a segunda est sobre
anlise e voto.
A OASIS ODF 1.1 + Errata 01 correspondem
ISO/IEC 26300:2006 + Corr.1 + Corr.2 + Amd. 1. Este um caso mais complicado, que envolve vrias
corrigendas, bem como mudanas na OASIS ODF
1.1. Mas o resultado ser Amd. 1 (e a votao na ISO
est a caminho) que dever ser uma verso ISO da
ODF 1.1.
O plano submeter a OASIS ODF 1.2 ao ISO/IEC JTC1
respeitando as regras de transporte do PAS. Esperamos
receber o relatrio de problemas do ODF 1.2, e esses
devero ser endereados para Errata no OASIS e para
Corrigenda na ISO, para a devida manuteno tcnica.
Idem para o ODF 1.3. Uma vez aprovado pelo OASIS,
submetemos s regras do PAS para a manuteno
tcnica equivalente.
Portanto, isso no to complicado. Temos uma srie de
compatibilidades das verses do ODF, durante vrios
anos. O trabalho tcnico realizado pelo OASIS, em um
comit tcnico. Aps aprovado pelos membros do
OASIS, a verso OASIS ODF da ODF submetida,
dentro das regras do PAS, ao JTC1. Aps aprovado pelaISO, o comit OASIS ODF e o comit ISO ODF
(chamado ISO/IEC JTC1 SC34/WG6) renem-se para
assegurar que as duas verses estejam alinhadas, com
ateno especifica para que ambas tenham relatados o
mesmo conjunto de defeitos, e mantenham a sincronia
nas correes.
Fonte:
http://www.robweir.com/blog/2011/02/the-versions-of-odf.html
Por Rob Weir | Traduo Clvis Tristo
Diagrama de equivalncia ODF
http://www.broffice.org/revistahttp://www.robweir.com/blog/2011/02/the-versions-of-odf.htmlhttp://www.robweir.com/blog/2011/02/the-versions-of-odf.htmlhttp://www.broffice.org/revista -
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entrevista
Por Carlos Alberto Loyola JuniorImagem:Helmar
Fe
rnandes
Livre queLivre quete querote quero
GRFICAGRFICA
Qual a sua profisso? Quantos anos voc tem? Qual a
sua formao?
Sou empresario, tenho 27 anos e curso Engenharia da
Computao.
Qual o faturamento anual da empresa?
R$ 168 mil.
Porque criar uma grfica com software livre?
Porque o mercado necessitava de empresas que
aliassem qualidade, preo e rapidez na execuo de
servios grficos e, principalmente, porque precisava de
uma grfica capaz de dar suporte ao Software Livre (SL).
Assim, em 2009 nasceu a Grfica Livre, quando eu tive a
ideia de unir desenhistas que usassem software livre e
uma grfica que aceitasse arquivos em padres abertos
de arquivos e que tivesse qualidade para que o designer
no se preocupasse quanto ao resultado final - uma
grfica diferente para um pblico diferente.
Grfica em Belo Horizonte/MG inova ao usar somente software livre em sua produo.
Surge a Grfica Livre.
Quais as maiores dificuldades encontradas?
A maior dificuldade foi adequar os clientes aos padres de
arquivos em software livre. Em grficas grandes a forma
de trabalho diferente das pequenas. As primeiras
trabalham com grades, e o padro deve ser rigoroso,
porque um erro prejudicaria o pedido de vrios outros
clientes.
Uma outra coisa a adoo pela comunidade. Mesmohoje, com pouco mais de um ano de grfica, ainda
recebemos mais arquivos (PDF) criados em software
proprietrio que em Software Livre. A comunidade sempre
reclamou uma grfica com padres livres, que aceitasse
arquivos do Inkscape ou Scribus.
Qual a importncia em implementar o software livre
em uma empresa?
No acho que a adoo do software livre tenha umaquesto em especial. Na minha opinio, o software livre
uma realidade principalmente nos pases do BRIC.
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8/7/2019 Revista BrOffice 020
13/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 13 Maro | 2011
entrevista
Livre que te quero GrficaLivre que te quero GrficaPor Carlos Alberto Loyola Junior
O software livre, alm da qualidade e confiabilidade, na maior
parte dos casos no tem custo de compra, tem o cdigo fonte
aberto e pode ser alterado pelas empresas ou usurios. A
Grfica Livre um exemplo de sucesso com o uso do software
livre. Existem empresas maiores que a gente, como o caso
do Banco do Brasil que apostaram no software livre, o que nos
custaria apostar tambm?
Algum profissional migrou do software proprietrio
para o livre?
Me lembro de um caso de um cliente que havia se
formado em Design a pouco tempo. Ele se tornou
rapidamente um representante da grfica na cidade dele.
Ele enviava os arquivos em formato JPG 400 DPIs, mas
depois conversamos com ele e pedimos para enviar emformato PDF1xa. Ele perguntou o porqu e ns ento
explicamos que trabalhvamos com software livre e
apresentamos para ele o Scribus e o Inkscape. Ele nunca
havia ouvido falar, mas instalou em sua mquina.
Como reagiram ao se deparar com o novo
software?
Segundo ele era muito diferente dos programas que ele
havia usado no perodo de faculdade, sei que ele usoualgumas vezes.
Acredito que as pessoas, principalmente aqui no Brasil,
no trocariam seu Corel Drawpelo Inkscape, pois muito
mais fcil e rpido baixar o Corel Drawda internet do que
aprender a usar o Inkscape.
Quanto foi a reduo de custo referente a
software?
Na verdade, quanto seria, pois a Grfica Livre j nasceu
usando Softwares Livres. Mas se for pensar em quanto
teramos de gasto caso tivssemos comprado licenas
para todas as nossas mquinas eu diria o seguinte: a Grfica
Livre ainda muito jovem para se ter uma viso detalhada, no
entanto, o custo inicial com software proprietrio seria de pouco
mais de R$ 20.000,00 (Photoshop CS4, Acrobat Professional,
CorelDraw X5, Windows 7 Professional e Office 2007 Small
Business). Este valor seria somente para as licenas, no
estou contando valor de suporte.
Roberson Carlos - Proprietrio
Eu diria para apostarem no
software livre, para confiarem
nele.... ele j uma realidade e
querendo ou no hoje faz parte
de nossas vidas.
Quantos funcionrios trabalham na empresa?
No escritrio da Grfica, alm de mim que sou o diretor
geral, temos mais cinco pessoas. Um desenhista, umadiretora de finanas, um gerente de marketing e duas
atendentes.
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14/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 14 Maro | 2011
entrevista
Livre que te quero GrficaLivre que te quero GrficaPor Carlos Alberto Loyola Junior
Sobre projetos futuros quais so as ideias da
Grfica Livre?
A Grfica Livre est negociando com uma empresa o
desenvolvimento de um websoftware para os artistas
grficos gerenciarem seus pedidos, clientes e finanas
diretamente no site da grfica.Um outro projeto da empresa criar local no servidor
onde o artista grfico poderia criar uma pgina
gratuitamente no servidor da Grfica Livre que funcionaria
como um guia do design grfico, seria til por exemplo
quando uma empresa comprar algum servio com a
gente, no nosso prprio site ele poderia pesquisar por um
artista para fazer a arte. O artista negociaria e faria a arte,
e a enviaria para a gente produzir.
O pessoal do marketing da Grfica Livre estava pensandoem criar um sistema para premiar, como faz o Adwords,
pessoas que indicassem a grfica.
E por ltimo a partir destas ideias acima criar uma
comunidade.
Como vai ser o espao que ser dado ao artista
grfico no site?
Ser um espao gratuito para quem quiser se divulgar.
A comunidade que decidir como dever ser, mas creioque no ter nada demais, um portflio do artista, simples
como a Grfica Livre.
Sobre a comunidade, no que pode ajudar no
crescimento do software livre?
Esta comunidade seria onde artistas grficos e
interessados poderiam compartilhar experincias, trocar
arquivos, mostrar artes finais em suas pginas pessoais -
uma comunidade para artistas grficos e interessados.
Que voc diria para os novos empreendedores que
querem comear direto com o software livre?
Eu diria para apostarem no software livre, para confiarem
nele, pois como disse antes, ele j uma realidade e
querendo ou no hoje faz parte de nossas vidas. Mesmo
uma pessoa que usa um sistema operacional proprietrio
e uma sute de programas proprietrios, quando acessa
sites na internet na maior parte das vezes est fazendo
uso de um software livre. O Apache, que o servidor do
site (na maior parte dos casos), o servidor proxy, o
navegador, o celular com Android e kernel Linux e em
ltimo caso o design que envia servios para a Grfica
Livre. Esta pessoa est usando software livre e no sabe.
O Software Livre, alm daqualidade e confiabilidade,na maior parte dos casos
no tem custo de compra,tem o cdigo fonte aberto e
pode ser alterado pelasempresas ou usurios. A
Grfica Livre um exemplode sucesso com o uso do
Software Livre.
Roberson Carlos Fox
Brasileiro, casado, 27 anos.
[email protected] em Engenharia da Computao no CEFET
http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista -
8/7/2019 Revista BrOffice 020
15/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 15 Maro | 2011
entrevista
Traduo: Clvis Tristo
Arquivopessoal
Srie desenvolvedoresSrie desenvolvedores
Miklos VajnaMiklos Vajna
A programao tem a ver com as pessoas: Ento, por favor!
Fale um pouco sobre voc.
Ol, eu sou Miklos Vajna, em geral, voc pode encontrar-me na
rede IRC Freenode como vmiklos. Sou hngaro, e amo muito
esse pas, vivo na Hungria desde quando nasci. Moro emBudapeste, a capital da Hungria, onde aconteceu, em 2010, a
OooCon. Sou cristo, e estou completando um mestrado em
Engenharia de Computao pela Universidade de Tecnologia e
Economia de Budapeste. Ocasionalmente, eu escrevo no blog,
sobre os projetos com os quais estou envolvido.
A prxima entrevista da srie, com Miklos Vajna,
colaborador no desenvolvimento de ferramentas e
recursos para o LibreOffice, e um estudante bem sucedidono Google Summer Code de 2010. Trabalhou na
reformulao e melhoria do filtro de exportao do RTF, e
agora assume o risco de responder s nossas perguntas.
O que voc faz, quando no est 'hackeando' o
LibreOffice?
Eu passo um tempo, mantendo a distribuio Frugalware Linux
. Em resumo, esta uma distribuio derivada do Slackware,
com um gerenciamento de pacotes baseado em tarball,
instalador baseado em curves e sysvinit(pensamos que, mais
cedo ou mais tarde, mudaremos para o systemd). H vrias
tarefas legais para os hackers, l, e algumas delas so:
Um sistema de empacotamento agradvel e simples o
autotools, que baseado no projeto padro buildscript que,
completo, possui cerca de 11 linhas.
D para aprender muito l Eu vim para o LibreOffice atravs
do Frugalware.
Uma comunidade muito legal toda nossa infraestrutura
(Hardware, hospedagem) doada, ns no somos obrigados a
comprar ou pagar nada.
Alm disso, constantemente me vejo envolvido em
interessantes projetos l. No passado, eu contribu para o Git,
SWIG e BitlBee, por exemplo. O mais recente projeto, com o
qual estou envolvido, o rejourn, um gerador esttico de blog,
baseado em git+asciidoc, para programadores.
Alguma chance de voc se lembrar qual foi o seu primeiro
programa?
Eu acho que foi a soluo de um simples problema de
matemtica, para um trabalho de escola primria. Foi
solucionado no DOS 6.22, com a linguagem de programao
Basic, se eu bem me lembro.
http://www.broffice.org/revistahttp://freenode.net/http://vmiklos.hu/blog/http://frugalware.org/%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://git-scm.com/about%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://www.swig.org/guilty.html%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://vmiklos.hu/project/bitlbee-skype%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://github.com/artagnon/rejourn%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://github.com/artagnon/rejourn%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://vmiklos.hu/project/bitlbee-skype%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://www.swig.org/guilty.html%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://git-scm.com/about%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://frugalware.org/%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://vmiklos.hu/blog/http://freenode.net/http://www.broffice.org/revista -
8/7/2019 Revista BrOffice 020
16/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 16 Maro | 2011
entrevista
Miklos VajnaMiklos VajnaTraduo: Clvis Tristo
Quando, normalmente, voc costuma dedicar mais tempo
ao projeto?
Quando tenho um tempo e motivao para isso :-). Isso
significa 2 horas entre as aulas na universidade, ou durante
finais de semana.
Qual, voc acha, foi a sua contribuio mais importante
para o LibreOffice?
Sem sombra de dvidas, foi o filtro de exportao do RTF. Os
outros so pequenas contribuies realizadas em poucas
horas.
Qual seu editor preferido? E Porque?
Eu sou usurio do VIM Creio que a maioria dosprogramadores C++, usam Emacs ou VIM, no mundo UNIX, e
VIM foi o que eu aprendi com profundidade suficiente para ser
produtivo.
Como voc ficou sabendo sobre o LibreOffice?
Eu estava contribuindo no Go-OO e ele foi mencionado nos
tpicos do canal IRC. :)
Porque voc se envolveu?
Eu empacotava o OpenOffice.org para o Frugalware h anos e,
neste ano, fui aceito para trabalhar no programa do GSoc do
Go-OO.
Qual foi sua primeira contribuio para o LibreOffice?
Os logs do Git apontavam para esse commit. A correo era
trivial, para a aplicao de uma correo (patch), pelo
desenvolvedor, se no estou enganado.
Qual foi sua experincia inicial em contribuir para oLibreOffice?
Difcil descrever com palavras um projeto onde somos
motivados a contribuir, como neste caso, onde temos as
correes dos problemas, normalmente a gente no fica
aborrecido.
O que voc tem feito desde ento?
Como mencionado acima, eu contribuo com o novo filtro de
exportao do formato RTF para o Writer. Para entender umpouco, veja o comentrio ou as classes no documentadas do
scriptde busca.
Como isso vai melhorar as coisas para os usurios?
Existe um blogpost sobre isso: por exemplo, como as
expresses matemticas e os desenhos so exportados emRTF.
Qual sua viso para o futuro e/ou o que voc mais gostaria
de ver melhorado?
Quando as pessoas ouvem falar do OpenOffice.org/LibreOffice,
na minha experincia, elas, geralmente, se queixam sobre a
interoperabilidade com o MSO. Meu trabalho no filtro de RTF foi
uma melhoria nessa rea: h ainda muita coisa pra se fazer.
O que voc faz de interessante quando no estescrevendo cdigo?
Eu prefiro andar de bicicleta, ao invs do transporte pblico ou
carro, durante o ano. Eu toco guitarra na banda da igreja crist,
nos finais de semana.
Isto muito interessante! Qual o tipo de msica que vocs
tocam? Existe um website com suas produes?
Muitas das msicas que nos tocamos so de autoria de outros
msicos hngaros cristos da Igreja. Temos um CD com
nossas prprias canes, mas eu apenas toco guitarra e canto No sou um compositor de msicas. Quanto ao website, no
existe nada o escopo de nossa banda servir igreja, e ns
nos encontramos duas vezes por semana. Uma simples lista
de discusso suficiente. Entretanto, o contedo do CD pode
ser acessado livremente aqui. Se voc for escolher alguma
coisa, eu recomendo a dcima oitava msica.
Naturalmente nossos leitores podem tentar dar uma
olhada e aprender hngaro :-).
Miklos, agradecemos por compartilhar conosco, e
desejamos um bom 'hacking' com o LibreOffice.
Fonte: http://blog.documentfoundation.org/2010/12/08/74/
http://www.broffice.org/revistahttp://cgit.freedesktop.org/libreoffice/build/commit/?id=1f4cc74fd3c347313ed24da7d75e58458036a885http://cgit.freedesktop.org/libreoffice/build/commit/?id=b1d7dcdfc64592d92d7eafe37793a0dd05898ceehttp://cgit.freedesktop.org/libreoffice/build/commit/?id=4f228e134d2c9c0ccb4825d9d9c582b068536d29http://people.gnome.org/~michael/blog/2010-10-26.html%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://www.plebania.net/kephangtar/?op=view&zid=157http://blog.documentfoundation.org/2010/12/08/74/http://blog.documentfoundation.org/2010/12/08/74/http://www.plebania.net/kephangtar/?op=view&zid=157http://people.gnome.org/~michael/blog/2010-10-26.html%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://cgit.freedesktop.org/libreoffice/build/commit/?id=4f228e134d2c9c0ccb4825d9d9c582b068536d29http://cgit.freedesktop.org/libreoffice/build/commit/?id=b1d7dcdfc64592d92d7eafe37793a0dd05898ceehttp://cgit.freedesktop.org/libreoffice/build/commit/?id=1f4cc74fd3c347313ed24da7d75e58458036a885http://www.broffice.org/revista -
8/7/2019 Revista BrOffice 020
17/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 17 Maro | 2011
Por Luiz Oliveira
Neste perodo seu crescimento populacional chegou a
atingir 12% ao ano, gerando problemas estruturais que
marcaram a histria da cidade negativamente, como falta
d'gua, dficit habitacional e violncia desenfreada.
Nessa poca os migrantes vinham, principalmente do
Nordeste, do Norte e do Paran para conseguir melhores
condies de vida no s em Sumar, mas tambm em
cidades prximas como Campinas, Americana e
Piracicaba. Mas, de l para c muita coisa mudou e a
cidade tornou-se um dos maiores polos industriais do
estado de So Paulo, com mais de oito mil empresas.Estima-se que Sumar tenha hoje mais de 250 mil
habitantes.
Para selar essa nova fase, o atual prefeito da cidade, em
segundo mandato, Jos Antonio Bacchim (PT), iniciou um
audacioso Programa Municipal de Tecnologia
comeando pela Secretaria Municipal da Educao.
Implantou, assim, salas de informtica em todas as
escolas de ensino fundamental, adquiriu lousas digitais,
comprou mil notebooks que sero, gradativamente,
entregues a professores e coordenadores da rede de
ensino em regime de comodato e vai substituir os
equipamentos obsoletos. Alm disso, instituiu a
Caravana Virtual, um nibus equipado com catorze
computadores, com rampa de acesso, utilizado de
maneira itinerante nas 26 escolas municipais (EMs),
atendendo cerca de 25 mil alunos da rede municipal e osalunos do EJA (Educao de Jovens e Adultos).
ProgramaProgramaMunicipal deMunicipal de
TecnologiaTecnologia
na Educaona Educaocoloca Sumar no centro
da revoluo digital
cidade de Sumar pretende abandonar de
vez o rtulo de cidade dormitrio, estigma
que a acompanha desde a dcada de 1980.AA
reportagem
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8/7/2019 Revista BrOffice 020
18/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 18 Maro | 2011
Programa Municipal de Tecnologia na Educao coloca Sumar-SP no centro da revoluo digital | Luiz Oliveira
Somando-se a todas essas iniciativas, pais, alunos,
professores e funcionrios da rede municipal de Sumar
passaram a contar tambm com um boletim escolar
eletrnico. Com o Boletim Virtual, alunos dos ensinos
Fundamental e Mdio das EMs sumareenses e os pais
dos alunos matriculados na rede municipal podero
acompanhar pela internet as notas e imprimir os Boletins
Escolares. Os pais recebem uma senha e a partir da
podem acompanhar pelo computador a vida escolar de
alunos que estiverem sob as suas responsabilidades.
Segundo o prefeito, a meta expandir e garantir a
incluso digital na cidade por meio da Secretaria de
Educao, inicialmente. Salienta ainda que a cidade j
possui a Casa Brasil, um local dedicado ao trabalho de
incluso digital, com cursos profissionalizantes, que
abrange desde o uso de programas como editores de
texto e de planilhas at a montagem e manuteno de
computadores. Sem dvida um grande ganho para os
jovens da nossa cidade, comemora o prefeito Bacchim.
A meta expandir e garantir
a incluso digital na cidadepor meio da Secretaria de
Educao, inicialmente.
Lousas Digitais
Por mais que haja resistncia, ela veio para ficar.Estamos falando da tecnologia com todas as suas
ferramentas. Quem imaginou que um dia fosse possvel
que os professores abandonassem de vez o giz e o
quadro negro? Pois essa a nova realidade dos mestres
da rede municipal de educao de Sumar.
A implantao das lousas digitais no municpio comeou
com um projeto piloto. Foram adquiridas quatro lousas
com um investimento inicial no valor de 80 mil reais,
instaladas nas escolas Jos de Anchieta, Antonio Palioto
e Nilza Thomazini. A quarta lousa foi instalada no Centro
de Formao dos Profissionais de Educao. Hoje esse
nmero aumentou para 44 lousas. A ideia que toda
escola municipal na cidade possua pelo menos uma lousa
digital e no futuro todas as antigas lousas sejam
substitudas.
Mas o que uma lousa digital? Trata-se de uma tela de
toque conectada a um computador. Para controlar osdiversos aplicativos disponveis, uma caneta especial, um
teclado virtual ou at mesmo os dedos so utilizados.
Tudo o que se pensar em termos de recursos de um
computador, de multimdia, simulao de imagens e
navegao na internet possvel com ela. Ou seja,
funciona como um computador, mas com uma tela melhor
e maior. De acordo com o Secretrio de Educao, Joo
Jos Haddad Arajo, com o equipamento pode-se
escrever ou desenhar diretamente sobre a informao
mostrada na tela, acrescentar comentrios e destacar
dados. Alm de abolir o giz em nossa rede municipal o
velho apagador tambm est com os dias contados, diz o
secretrio.
reportagem
http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista -
8/7/2019 Revista BrOffice 020
19/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 19 Maro | 2011
Programa Municipal de Tecnologia na Educao coloca Sumar-SP no centro da revoluo digital | Luiz Oliveira
As possibilidades de uso de uma lousa digital so
infinitas. O professor pode, por exemplo, preparar
apresentaes no BrOffice Impress, e complementar com
links de sites. Durante a exibio de contedo em sala de
aula, possvel, enquanto se faz a apresentao,
navegar na internet com os estudantes. O professor pode
ainda criar ou utilizar jogos e atividades interativas,
contando com a participao dos alunos, que se dirigem
at a lousa e escrevem nela por meio de um teclado
virtual.Com a lousa digital, o ensino de geografia ganhou um
importante aliado tecnolgico. Agora o professor pode
mostrar os mapas feitos por satlite e disponveis em
sites como o Google Maps ou Google Earth diretamente
na lousa. Pode ainda mostrar imagens e vdeos atuais
com o objetivo de destacar as diferenas regionais entre
pases ricos e pobres, por exemplo. Na disciplina de
cincias, para citar mais um exemplo no campo das
possibilidades e recursos disponveis, o professor pode
preparar suas aulas em trs dimenses para apresentar o
corpo humano.
As lousas digitais
tornaro as aulasmais atraentes efacilitaro a vida do
aluno e doprofessor, prev o
Secretrio de
Educao deSumar.
Como estamos falando praticamente de um computador,
nada do que feito na lousa digital se perde. possvel
salvar a aula etapa por etapa, a cada contribuio do
professor ou dos alunos. Essas aulas podem ser
arquivadas para sempre e compartilhadas com os
estudantes atravs de mensagem eletrnica ou
servidores disponveis na grande rede.
O acesso internet, disponvel na lousa digital, um dos
recursos mais atrativos para os professores e alunos. Ao
clicar no cone do navegador da web, o professor poder
abrir sua pgina pessoal, acessar documentos
previamente deixados na nuvem, fazer seu dirio declasse online ou acessar seus e-mails. As lousas digitais
tornaro as aulas mais atraentes e facilitaro a vida do
aluno e do professor, prev o secretrio de educao de
Sumar.
Os novos equipamentos foram recebidos com muita
euforia nas escolas. Os professores esto se adaptando e
aos poucos comeam a entender que os recursos so
infinitos e que o limite a criatividade. Na opinio do
Diretor de Apoio ao Educando, Manoel Antonio da Silva,que tambm professor de portugus na rede estadual
de ensino, o interesse das crianas pelas aulas que
utilizam as lousas digitais nitidamente maior. A meta do
prefeito Bacchim implantar o equipamento em todas as
salas de 5 a 8 sries at 2012, diz o professor Manoel.
Fonte: Google
reportagem
http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista -
8/7/2019 Revista BrOffice 020
20/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 20 Maro | 2011
Programa Municipal de Tecnologia na Educao coloca Sumar-SP no centro da revoluo digital | Luiz Oliveira
Mil Notebooks
Recentemente houve um debate intenso acerca de um
projeto do governo do Estado do Rio Grande do Sul que
envolvia a aquisio de notebooks pelos professores
daquele estado. A comunidade de Software Livre se
posicionou a favor do projeto mas questionou a legalidade
da licitao devido exigncia de softwares proprietrios.
No caso do Rio Grande do Sul os laptops seriam
adquiridos livremente pelos professores que pagariam
pequenas parcelas atravs de financiamento bancrio.
Na cidade de Sumar o prefeito resolveu fazer diferente.
Comprou mil notebooks para disponibilizar para
professores e coordenadores a partir do primeiro
semestre deste ano. Os equipamentos so patrimnios do
municpio, os profissionais da Educao os utilizaro
numa espcie de consignao, enquanto prestarem
servios na rede municipal de ensino. Os notebooks
vieram preencher uma lacuna. Embora a maioria dos
professores tenham computadores em casa, o fatormobilidade fundamental na rotina agitada desses
profissionais, explicou o Professor Manoel Antonio da
Silva. Qualquer momento de intervalo pode ser utilizado
para escrever os dirios de classe, para fazer
planejamentos, interagir com outros professores e at
mesmo pesquisar novos temas para abordagem em sala
de aula atravs da internet, complementa. Todas essas
inovaes devem provocar um salto ainda maior na
qualidade de ensino na rede municipal, acredita o
prefeito Bacchim.
Caravana Virtual
Um nibus equipado com 14 computadores paraaprendizado de informtica. Essa a definio direta e
objetiva para o projeto Caravana Virtual. Segundo o
secretrio municipal de Educao Joo Jos Haddad
Arajo, o veculo utilizado de maneira itinerante nas 26
Escolas Municipais (EMs), atendendo todos os 25 mil
alunos da rede municipal, inclusive os da Educao de
Jovens e Adultos (EJA). As aes prioritrias sero com 9
mil crianas que fazem os Jardins I e II e o primeiro ano
do Ensino Fundamental.
O nibus dotado de rampa de acessibilidade e os
computadores possuem vrios programas educacionais.
Segundo o secretrio, o nibus de Incluso Digital mais
um passo que a administrao sumareense d no
Programa Municipal de Tecnologia na Educao.
Em um primeiro momento, a Caravana Virtual tem a
finalidade de realizar a incluso digital junto as crianas
das escolas infantis. Em nossa ptica, esse contato se
faz importante para que a criana j comece a ter os
primeiros passos na informtica de forma didtica. Por
onde passa, o projeto da Caravana se torna um
acontecimento, chamando a ateno dos jovens, explica
o prefeito Bacchim. O trabalho do nibus de incluso
pode tambm beneficiar outros alunos, inclusive da
Educao de Jovens e Adultos, conhecido como EJA
dando assim, oportunidade de incluso digital a 100% doscerca de 25 mil alunos da rede municipal.
reportagem
http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista -
8/7/2019 Revista BrOffice 020
21/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 21 Maro | 2011
Programa Municipal de Tecnologia na Educao coloca Sumar-SP no centro da revoluo digital | Luiz Oliveira
Vantagens e desvantagens no uso da
tecnologia da informao na educaoOs laboratrios de informtica instalados nas escolas
colaboram com o desenvolvimento da autonomia das
crianas no uso dos computadores. Estes configuram-se
como mediadores no processo de aprendizagem na
escola. Esta a opinio da especialista, Natalina Farias,
Mestre em Educao pela Unicamp, Coordenadora
Pedaggica na Secretaria de Educao de Hortolndia,
SP. Alm de um recurso, as TICS (Tecnologias de
Informao e Comunicao), so uma oportunidade para
o desenvolvimento da construo de conhecimentos
possveis. Para tanto preciso a parceria da comunidade
e rgos do governo, diz a especialista. Ainda segundo
Natalina Farias, a realidade nas escolas mostra que hoje
temos muitas pessoas excludas desse processo. Temos
professores considerados excludos digitais, revela.
A sada para essa excluso, nas palavras da especialista
que o projeto poltico pedaggico precisa apostar na
incluso digital para que o recurso ultrapasse o conceito
de recurso, se tornando contedo fundamental naformao das pessoas, conclui.
Em artigo publicado na Revista Millenium sobre as
vantagens e desvantagens do uso da tecnologia nas
salas de aulas, a concluso de Alessandro Marco Rosini,
Mestre em Administrao de Empresas e Doutorando em
Sobre eventuais problemas nos equipamentos, o prefeito
explica que os laptops sero entregues em consignao,
ou seja, enquanto o professor ou coordenador estiver
trabalhando na rede o computador ficar com ele. Perdas
ou danos sero sempre tratados de forma pontual pela
Secretaria de Educao. O professor ter o dever de
zelar pelo equipamento, alerta o prefeito.
Sobre ampliao da Incluso Digital na
cidade
Todas as escolas de ensino fundamental j contam comsalas de informtica, inclusive as escolas localizadas no
Assentamento Rural 2 e nas Chcaras Cruzeiro do Sul -
regies mais afastadas do centro. O prefeito explica que
implantou salas de informtica em todas as 14 unidades
dos Centros Regionais de Assistncia Social de Sumar.
O trabalho de incluso digital muito importante e nossa
meta expandir e garantir essa importante ferramenta de
trabalho e de educao, diz. O municpio criou, em
parceria com o Governo Federal, a Casa Brasil, um local
dedicado ao trabalho de incluso digital, com cursos de
informtica e de hardware, que so cursos
profissionalizantes de montagem e manuteno de
computadores. Sem dvida um grande ganho para os
jovens da nossa cidade, comemora o prefeito.
Sobre estrutura de banda larga na cidade e acesso
gratuito internet, o prefeito Bacchim afirma que existem
alguns Projetos de Cidade Digital que vm sendo objeto
de discusso e estudo pela Secretaria de Planejamento.
No pouparemos esforos para que possamos celebrarconvnio com o Governo Federal e, quem sabe, promover
a implantao da banda larga gratuita em toda a cidade.
Este, sem dvida, um importante projeto a ser
conquistado, conclui.
O trabalho de incluso digital
muito importante e nossa meta
expandir e garantir essaimportante ferramenta de
trabalho e de educao.
Comunicao e Semitica pela PUCSP e Consultor em
Tecnologia e Sistemas de Informao, que no
devemos nos esquecer dos computadores na educao
em pleno trmino do sculo vinte, mesmo com todas ascrticas e senes apontados por especialistas da rea.
Alessandro Rosini acredita que devemos participar deste
avano tecnolgico com a sociedade em geral e tambm
utilizando essas tecnologias com as crianas.
Adverte o especialista, no entanto, que a utilizao deste
equipamento (computador) no deve, em hiptese
alguma, ser utilizado como um fim em si mesmo, mas
como uma ferramenta auxiliar no processo de ensino e
aprendizagem, despertando desta maneira algum tipo de
interesse maior na questo do conhecimento.
reportagem
http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista -
8/7/2019 Revista BrOffice 020
22/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 22 Maro | 2011
Programa Municipal de Tecnologia na Educao coloca Sumar-SP no centro da revoluo digital | Luiz Oliveira
Referncias
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/como-funciona-lousa-digital-tecnologia-
501324.shtml
http://www.sumare.sp.gov.br
http://www.ipv.pt/millenium/millenium27/15.htm, acessado em 02/03/2011
reportagem
Uso de computadores com alunosUso de computadores com alunos
X
VantagensVantagens
Despertar da curiosidade;
Aumento da criatividade, principalmente nos
casos de utilizao no auxilio aprendizagem
de crianas deficientes, at ento realizada de
uma forma no to eficaz, como o caso deprogramas utilizados pela prefeitura da cidade
de So Paulo, na gesto de 1992;
Ferramenta poderosa como auxlio no
aprendizado, como por exemplo a utilizao de
softwares educacionais (multimdia);
Produtividade maior em relao ao tempo
necessrio ao estudo propriamente dito;
Necessidade de treinamento continuo, para o
acompanhamento tecnolgico.
DesvantagensDesvantagens
Falta de preparo dos prprios educadores e
educandos;
Influncias negativas causadas pela utilizao
de tcnicas relacionadas com a tecnologia
(computadores), ou seja, a utilizao excessivadas mquinas e se realmente a utilizao da
tecnologia (computadores) significar um efetivo
aperfeioamento do ensino no pas. Neste caso
comenta-se a eficcia da viabilizao de
projetos computacionais internamente nas
instituies de ensino.
http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista -
8/7/2019 Revista BrOffice 020
23/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 23 Maro | 2011
dica rpida
Quem trabalha, diretamente, com o BrOffice Writer, um
dia precisou usar tabelas e, diga-se de passagem, para
algumas pessoas, isto muito difcil de se utilizar.
E, quando estamos trabalhando com relatrios, nos quaisuma tabela passa a ter vrias pginas, fica difcil
visualizar o que inserir em cada coluna. Sendo assim, na
2 pgina, como saber qual o ttulo das colunas da tabela,
se o ttulo fica no topo da tabela, na primeira pgina?
Como resolver este problema? Vamos seguir os passos
abaixo:
1 - Estando com a tabela preenchida ou no, clique
com o boto direito do mouse na primeira linha da tabela,
na segunda pgina;2 - No menu que aparece, clique sobre a opo
Propriedades da tabela;
3 - Na tela que aparece, localize a opo Fluxo do
texto > Repetir Ttulo, e depois clique em ok.
A imagem abaixo mostra o resultado:
ImportanteImportante
Tudo o que voc modificar no ttulo da primeira pgina,
ser modificado nos demais ttulos.
H esquemas pr-definidos que possibilitam a formatao
automtica de tabelas com fonte, alinhamento, cores e
tamanhos j escolhidos. Esses esquemas poupam muito
trabalho, pois evitam a aplicao manual de efeitos,alinhamentos e espaamentos, um por um, em separado.
No Writer, basta ir em Tabela> Autoformatar. possvel
tambm aplicar a formatao automtica na criao da
tabela. Para isto, aps ir em Tabela > Inserir, deve-se
clicar em Autoformatar na janela que abrir.
Na janela de Autoformatao, esquerda, so exibidos os
formatos disponveis e, direita, uma pr-visualizao do
aspecto que a tabela ter. Basta clicar sobre cada formato
e ele ser imediatamente aplicado tabela.
Boto MaisBoto Mais
A janela que aparece por padro no est inteira. Na
figura acima foi clicado o boto "Mais", que mostrou todas
as opes que sero modificadas ao aplicar o esquema
escolhido. Manter ou no marcado cada um dos diversos
campos, permitir escolher quais formatos sero
efetivamente aplicados tabela.
No exemplo dado, se no for desejado que o contedo
fique direita em cada clula, por exemplo, s retirar a
marca referente a "Alinhamento".
DicaDica
Mesmo aps aplicar um esquema, pode-se modificar
algum pormenor, se desejar, formatando-o manualmente.
Por Ccero Pinho Rocha
Trabalhando comttulos em tabelas
no Writer
Formataoautomtica de
tabelas
Por Ftima Conti
Primeira pgina
Demais pginas
Domibrez
http://www.broffice.org/revistahttp://www.flickr.com/photos/10866948@N07/2438655040http://www.broffice.org/revista -
8/7/2019 Revista BrOffice 020
24/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 24 Maro | 2011
cultura
Episdio 09: Mais do Mesmo
Por Crlisson Galdino
Um labirinto novo
O velho problema
A Igreja nos olha
Pra variar a cena
De novo na mesma
Fugindo e lutando.
Zumbis sem ter fim
Zumbis, at quando?
Jrg dispara flechas em alguns mortos-vivos espalhados.
Eles se dispersam um pouco aps inflamarem. Richard j
veio para junto de ns e, no clmax da ao do fogo, ns
corremos, com Richard abrindo caminho. bem mais fcil
assim. Os zumbis parecem no saber o que est havendo,
parecem estar desnorteados. O cheiro que fica aindamais desagradvel.
Aps dois quarteires, parece que h menos zumbis, bem
poucos.
- E agora?
- Estou cansado. - O professor reclama. - Mas, temos de
prosseguir.
- Por onde?
- Continuamos por aqui, que para longe da catedral, ou
seja, mais perto do lado de fora da cidade. Havemos deencontrar algum automvel abandonado, mais frente.
- Tomara...
Jrg s tem mais duas flechas, e isso mal. Agora, que
parece ter encontrado uma utilidade para suas habilidades
com o arco, que as flechas se acabam. E, ora, no vive-
mos em um mundo de guerreiros e drages. No se acha
flechas em qualquer loja de armas. No se acha nem lojas
de armas. Ou estou enganado?
Viramos a esquina, nos afastando ainda mais da catedral.H muitos mortos nessa rua e todos reduzimos o passo,
instintivamente. Corpos, roupas rasgadas... Vidros quebra-
dos... Aqui, parece que a baguna foi mais sria. No cho,
amassado, um jornal. Eu o pego.
Dcada de 1990, quando a Magia volta Terra, trazendo caos. Redblade narra a
jornada de um grupo de aventureiros por pases devastados. A histria acontece
no mesmo mundo que Marfim Cobra e Jasmim, romances do mesmo autor, mas
tem uma abordagem diferente...
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cultura
De alguns dias atrs. A foto parece daqui mesmo. Uma
praa com tudo destrudo. Fala sobre destruio, mas no
fala de mortos-vivos. H sangue espalhado e pedaos de
corpos, ao invs de corpos inteiros sem vida. Parece um
outro lugar...
- Fbio! Ests louco?
- Professor?
Olho volta. Tudo do mesmo jeito e continuamos cami-
nhando. O professor vinha se afastando de um pequeno
carro estacionado. Provavelmente estava fechado.
- Isso l hora de ler jornal? Ateno, que ainda estamos
em altssimo risco!
De certo modo tem razo. Seguimos. Alguns zumbis apa-
recem mais frente, mas no nos preocupam mais do que
a prpria cidade em si. Logo, eles caem, feridos pela espa-
da translcida de Richard.
Translcida... realmente interessante. como se ela fos-se de quartzo, mas ela se comporta como se fosse de me-
tal. Ela faz barulho como se fosse de metal. De que ela
realmente? No fao a menor ideia...
- Professor! - Aponto para o posto de gasolina mais adian-
te!
- timo! Vamos at l!
Contando apenas com Richard, chegamos at o posto sem
muita dificuldade, apesar de ter levado algum tempo. A
cada passo, mais e mais forte o cheiro de gasolina.Caos volta. Um carro dentro de um nibus, se v bem
perto, por uma das ruas dali. Quase no h carros. H um
caminho batido no prdio do posto. A porta aberta e no
h ningum. Um caminho-ba.
- O que faremos... Vamos! Procurem um carro! We need a
car! - O professor grita e gesticula, ento nos separamos,
sem nos perder uns aos outros de vista.
O ba est entreaberto. Vem uma certa curiosidade sobre
o que pode estar l dentro, mas depois dos ltimos aconte-
cimentos, prefiro passar a dois metros daquela porta, achegar perto e ver o que tem dentro. Do outro lado do ca-
minho, h um carro conversvel. Um azul quase escuro e
pouco brilhoso. A chave est l.
- Professor!
- Que h, Fbio?
Encontrei um carro! No sei se h como tirar daqui. Ele, por
sorte, no foi esmagado pelo caminho e parece intacto!
- Vejamos.
O professor corre at ele e entra. A chave liga.
- Ainda tem combustvel. - Fala, olhando logo em volta em se-guida. - Como se fosse um problema... Agora, temos que dar
um jeito de tir-lo daqui.
Afastamo-nos os trs, e deixamos somente o professor den-
tro do carro. Jrg fica num extremo do posto observando ao
redor, como um sentinela, e Richard parte para longe do pos-
to, derrubando mais zumbis para abrir caminho. Eu fico por
perto, tentando orientar o professor nas manobras.
Esse caminho-ba me inquieta, no sei porque.
- Est quase! Cuidado com o caminho... Pronto!Finalmente, o carro sai. Subimos, e vamos na mesma se-
quncia de antes. Primeiro o Jrg, depois o Richard, no meio
do caminho. E vamos embora dessa nova cidade maldita.
Pelo menos, agora posso folhear o jornal.
Carlisson Galdino: Bacharel em Cincia da Computao e
ps-graduado em Produo de Software com Enfase em
Software Livre. Membro da Academia Arapiraquense de
Letras e Artes, e autor do Cordel do Software Livre, do
Cordel do GNU/Linux, do Cordel do BrOffice e do Cordel da
Pirataria. Lder, vocalista e baixista da banda Infinnita.
http://bardo.cyaneus.net
REDBLADE - Episdio 09: Mais do mesmoREDBLADE - Episdio 09: Mais do mesmo
Por Carlisson Galdino
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cultura
Por Luiz Oliveira
Arquivopessoal
1 - Me fale um pouco sobre voc: formao, idade, onde
mora, gostos, etc:
Bem, eu sou de Arapiraca, segunda maior cidade deAlagoas, terra dos Marechais. Estima-se que tenha cerca
de 200 mil habitantes, mas a cidade tem crescido um
absurdo nos ltimos anos... Tenho 29 anos e, aps me
formar e trabalhar por alguns anos em Macei
(totalizando cerca de dez anos), terminei voltando a morar
na minha terra natal.
Sou formado em Cincia da Computao e, desde muito
tempo, eu escrevo. Sempre houve quem se espantasse
com essa combinao: "Como voc gosta de computaoe de escrever? So duas coisas to diferentes! Uma
matemtica e outra literatura/portugus!" O que essas
pessoas no percebem que em Cincia da Computao
se encontra, alm da rea meramente tcnica, espao
praquilo(sic) que une todos os artistas: criao. Eu escolhi
computao porque me fascinava a ideia de poder criar
algo assim do nada. meio mstico, meio artstico. No
muito diferente de escrever uma histria: voc usa a
linguagem para criar algo especial. E eu sempre gostei de
criar.
Era muito rgido com a questo legal das coisas. Lembro
que quando cursava Computao na UFAL o nico
software que instalei ilegalmente em computador pessoal
foi por exigncia de um professor, para criao de
trabalho para a disciplina por ele ministrada. Eu pensava"se eu no respeito o copyrightdos programas que uso,
com que direito poderei exigir que respeitem meu
copyright no futuro?" Mas isso foi antes de conhecer o
Software Livre. Desde o primeiro contato com o conceito
de Software Livre, eu entendi que era assim que as
coisas realmente deveriam ser.
Participei do primeiro grupo de AD&D[1] da minha cidade,
o que foi bem interessante. J na Poesia e nos Romances
e Novelas, terminei entrando na Msica (que sempre
gostei, mas nunca tinha dado passos em sua direo) e,
mais recentemente, no Teatro.
Hoje tenho ps-graduao em Produo de Software com
nfase em Software Livre, pela UFLA (Lavras-MG) e sou
Analista de Tecnologia na UFAL - Campus Arapiraca.
Tambm sou scio efetivo da Academia Arapiraquense de
Letras e Artes, lder da banda Infinnita e estou na
Companhia Teatral PEPI. Mais recentemente, fundamos o
Grupo de Usurios de Software Livre de Arapiraca,
GUSLA, que venho guiando.
Entrevista:Entrevista:
CarlissonCarlisson
GaldinoGaldino
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cultura
Entrevista: Carlisson GaldinoEntrevista: Carlisson Galdino
Por Luiz Oliveira
2 - Como comeou a colaborar com a Revista
BrOffice.org, antes Zine? Sabia que esse ano a Revista
completa cinco anos?
No sabia! O tempo passa muito rpido, no mesmo?
Parabns a toda a comunidade BrOffice.org, da revista
principalmente (que o que se comemorar), mas no
apenas.H uns cinco anos ento, eu frequentava o servidor de
IRC Freenode. Mais frequentemente o Mozilla Brasil. Foi
nessa poca que conheci muita gente bacana, incluindo o
Cludio Ferreira Filho.
Um dia, resolvi fazer um evento online para divulgar o
XUL (linguagem de definio de janelas - widgets, para os
ntimos - criada pela Mozilla e utilizada em todos os seus
produtos). Era a Semana Azul. Nela fiz algumas
entrevistas, incluindo a do Cludio. Devo abrir umparntese para dizer o quanto passei a admirar ainda
mais essa grande figura do Software Livre nacional.
Tempos depois, resolveram criar a Zine e me chamaram
(creio que o prprio Cludio, mas minha memria no
exatamente confivel) para entrevistar personalidades da
comunidade nacional do BrOffice.org. E assim fiz algumas
entrevistas, as primeiras da revista, e ento terminei me
afastando.
At que, no final de 2009, fui chamado a participar da
revista novamente, desta vez visando a um toque
artstico. Ainda tenho alguns dos primeiros e-mails. Oconvite foi feito por voc mesmo, no Luiz? E tambm
por Marcus Silva, segundo meus registros. Ento, pensei
em publicar a srie Redblade, que tinha planos de
escrever mas estava na gaveta. E voltei a contribuir com
a revista.
3 - Em quantos projetos est envolvido atualmente?
Artisticamente, ligado a Software Livre, dois: a Revista
Esprito Livre, onde publico a histria Warning Zone, e aRevista BrOffice.org, com Redblade. Em termos de
divulgao, ns do GUSLA estamos tentando realizar o I
ESCLA, Encontro de Software e Cultura Livre de
Arapiraca, que ocorrer em torno do FLISOL.
Em cdigo-fonte, terminei me afastando muito. J tive
muitos pequenos projetos e j fiz algumas contribuies
por a. Atualmente mantenho o CyanCD e o Rook's
Backpack[2].
4 - Sobre o CyanCD. Fale tudo. Histria, necessidades e
como est o projeto atualmente:
Aps vrios pequenos projetos (
-
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cultura
para resolver problemas de outros. Se quiser criar um
programa (a menos que seja algo incentivado por um
metaprojeto), prefira criar algo do qual voc prprio vai
ser usurio e se beneficiar! Essa regra eu aprendi com a
vida e sigo risca hoje em dia. Assim, se ningum usar
seu programa, pelo menos voc prprio usa.
O CyanCD nasceu quando o Campus Arapiraca da UFAL
foi inaugurado. O pessoal do NTI - Ncleo de Tecnologia
da Informao - de Macei veio com um CD com os
programas que instalaramos nas mquinas recm-
adquiridas. At porque no havia ainda nem sombra de
Internet por aqui. Eu terminei atualizando o CD com as
verses mais novas dos programas que ali estavam (e
mudando um pouco a seleo), dando origem ao NTI-CD.
Por conta de j haver um projeto chamado NTI-CD,
terminei adotando um novo nome, que ficou sendoCyanCD. Ele traz uma distribuio GNU/Linux Live e um
bocado de softwares para Windows cujas licenas
permitam redistribuio. Pelo menos era assim at a
verso 10.11. As excees foram as verses do CyanCD
feitas especialmente para o FLISOL 2009 e o FLISOL
2010 - estas continham apenas Software Livre.
A partir da verso 11.1, entretanto, o CyanCD traz s
softwares livres. Infelizmente, o Puppy Linux (Live CD que
vem junto) no traz o BrOffice.org, mas o BrOffice.org
para Windows tem cadeira cativa no CD. Atualmente
liberado bimestralmente e utilizado para nos ajudar a
manter as mquinas do Campus Arapiraca atualizadas.
5- Sobre o Rook's Backpack: O que ? Qual o objetivo?
Backpack como os gringos chamam mochila, certo? Eu
fao do meu pendrive uma mochila, ao invs de confiar
nas nuvens. Ento escrevi um pequeno programa que me
ajuda a criar os links simblicos de que preciso e fazerbackup seletivo do pendrive daquilo que realmente
importa.
O projeto se chamaria Backpack, mas j existia um com
esse nome, ento terminei tentando algo novo. Criei-o
como Rook's Backpack e comecei a escrever uma histria
que tem a ver com o nome. Um confronto dos Black Rook
Backpackers com os Whitejays, uma histria de magia
contempornea contra alta tecnologia. A histria est
sendo escrita (modo de dizer, viu? Faz semanas que no
escrevo nada) no subversion do projeto, l noSourceForge. O software em si est sendo escrito em
Python.
6 - Como concebeu o Redblade?
Um dos frutos da minha vida RPGstica foi a criao do
cenrio Ases (criei outros cenrios tambm). Nele, temos
a volta da magia Terra contempornea, com deuses e
complicaes. Esta ambientao j foi utilizada para o
romance Marfim Cobra e a novela Jasmim, ambos
disponveis no meu site. Marfim Cobra uma histria depaladinos no convencionais, meio que uma histria de
heris. Jasmim retrata uma herona (ou seria uma anti-
herona?) num clima mais denso, com confrontos internos
e externos. J Redblade utiliza o mesmo cenrio, mas
tinha uma proposta diferente.
Redblade um dos nomes pelo qual conhecida uma
certa arma mgica de poder peculiar: seu portador nunca
erra um golpe. E a proposta da histria retratar um
grupo de aventureiros tal qual os tradicionais, porm no
mundo de Ases, percorrendo uma Europa devastada
pelas foras do deus Fimiq. A proposta muito antiga,
mas s comeou a se concretizar graas Revista
BrOffice.org (seno ainda hoje estaria na gaveta).
Nela, podemos ver Richard, o britnico "predestinado" a
ser portador da Redblade; Jrg, um alemo, arqueiro de
competio; o professor portugus lvaro; e o poeta
brasileiro Fbio, que quem narra a histria. Estou
tentando dar caractersticas bem prprias ao estilo de
Fbio. Vocs podem acompanhar Redblade todos osmeses na Revista BrOffice.org. Quem pegou o bonde
andando, pode ler o primeiro episdio na edio 10 da
revista e ento vir baixando as edies seguintes
Entrevista: Carlisson GaldinoEntrevista: Carlisson Galdino
Por Luiz Oliveira
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cultura
(e aproveitando e dando uma passeada pelos artigos da
Revista). Ateno para o timo trabalho de diagramao
das pginas dos episdios. Est muito bonito mesmo!
(no fui eu que fiz, mas quem faz est de parabns")
7 - Acha que Incluso Digital melhora a educao nopas?
um tema polmico. Acesso televiso e ao cinema
melhoram a educao? Acesso msica melhora a
educao? Se as pessoas pudessem entrar numa banca
de revistas e levarem o que quisessem, melhoraria a
educao? Nem sempre as respostas so to simples. A
Incluso Digital um tanto estranha quando a gente
pensa que essas pessoas que esto sendo includas
digitalmente tambm so excludas socialmente. H
crianas que sabem encontrar todos os programas do
computador e nem saber ler. Outros que s escrevem e
leem na "linguagem de MSN" e, no fim, s usam MSN e
Orkut. Melhora a educao?
No acredito que a Incluso Digital melhore
substancialmente a educao, porm ela abre portas para
os excludos que se do conta disso. E realmente capaz
de mudar vidas. E, mesmo que no melhore
significativamente a educao em alguns casos, a
Incluso Digital inclui pessoas. Hoje vivemos em doismundos sobrepostos: o mundo real e o virtual. Um
frequentemente ajuda o outro. E, claro, tem que haver sim
Incluso Digital! muito bonito quando podemos ver
algum que conseguiu mudar sua prpria realidade
graas a isso. E uma Incluso Digital bem planejada pode
desencadear essa transformao em mais pessoas.
O que acho curioso, no fim das contas, que justo hoje,
quando temos estrutura para refazermos Alexandria,
quando h acesso a um mundo infindvel deconhecimentos de todas as reas, em todas as lnguas,
justo hoje as pessoas no querem saber de adquirir
conhecimentos. Uma trgica ironia.
8 - E o software livre, acha uma opo vivel para
Incluso Digital?
Pode parecer radical, mas eu sou do clube que acredita
que Incluso Digital com Software Privativo no uma
Incluso Digital, mas um adestramento de fomentadores
para enriquecimento ainda maior de certos fabricantes desoftware.
Incluso Digital tem que ser feita com Software Livre. a
velha ladainha: voc est excludo economicamente,
digitalmente, tudomente, e aprende a utilizar o
computador com Software Privativo. Finalmente pode
comprar um e o que acontece? Voc no pode comprar o
Software Privativo! Ento recorre pirataria informtica.
Para que favorecer empresas que se apropriam de
conhecimentos, quando temos algo que nosso? Casade ferreiro, o espeto de pau?
9 - Qual a sua expectativa em relao ao LibreOffice e
The Document Foundation?
Muito me animou a notcia. No de hoje que
contribuies no so aceitas pelos mantenedores do
OpenOffice.org, forando a comunidade a juntar patches
alternativos (que terminam sendo aplicados nas
distribuies). A coisa s foi piorando com a compra pelaOracle.
tambm uma lio para todos, no apenas empresas.
o que aconteceu tambm com o Twiki, que gerou o
FosWiki, por exemplo. Voc como mantenedor de um
projeto de Software Livre, est num cargo representativo,
voc no um Rei. O software j de todos e todos
esto em torno de voc por confiar em voc. Se voc no
tem postura e respeito com sua comunidade, isso o que
acontece: a comunidade se afasta de voc e busca seu
prprio caminho.
Entrevista: Carlisson GaldinoEntrevista: Carlisson Galdino
Por Luiz Oliveira
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cultura
No tardar para o LibreOffice crescer muito mais que o
OpenOffice.org. Isso vai revigorar o projeto e, no caso de
ns brasileiros, at o efeito negativo que seria a confuso
com a mudana da marca passar despercebido, j que o
LibreOffice ficar para ns escondido sob a marca
BrOffice.
10 - Voc gosta de Cordel e at fez um para o BrOffice.
Explique o que esse estilo de literatura.
O cordel uma tradio que herdamos de Portugal e que
terminamos dando uma cara prpria nossa. O nome
este porque tradicionalmente os livretos eram vendidos
em feiras, pendurados em barbantes (ou cordes, ou
cordis). So ricas e compridas poesias populares. Seria
esta a definio mais curta.
Pessoal de outros estados talvez no tenham tantocontato com o cordel, que parece ser algo muito da
cultura nordestina.
Entrevista: Carlisson GaldinoEntrevista: Carlisson Galdino
Por Luiz Oliveira
Eu j havia escrito poesias que fazem as vezes de
cordis, mas no havia me dado conta ainda. O primeiro
cordel que escrevi, como cordel, foi ao voltar do primeiro
Encontro Nordestino de Software Livre, em Joo Pessoa.
Foi o Cordel do Software Livre. Foi o Cludio que me deu
a sugesto na poca, quando eu procurava um tema para
um novo cordel. Por que no faz um para o
BrOffice.org? Pensei a respeito e terminei escrevendo.
Hoje tenho quinze cordis publicados, com mais cinco
para serem lanados de maro para abril.
Referncias:
[1] Advanced Dungeons and Dragons, um RPG
clssico. RPG de mesa mesmo, no eletrnico
[2]http://rbackpack.sf.net/
[3] Tcnica de processamento, definindo um quantumpara cada projeto
http://www.carlissongaldino.com.br
http://www.consoli.org.br/ecbro/
19 de maro de 2011
http://www.broffice.org/revistahttp://rbackpack.sf.net/http://www.consoli.org.br/ecbro/http://www.consoli.org.br/ecbro/http://rbackpack.sf.net/http://www.broffice.org/revista -
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cultura
Por Paulo de Souza Lima
Arquivopes
soal
nathancolquhoun
A Histria das CoisasGoogle
Questes ambientais e comportamentais esto sempre namoda. O que falta algo que ligue os pontos e nos faacompreender que essas questes tm muito a ver com
nossas atitudes e que essas influenciam muito o mundocomo um todo. exatamente isso que o conjunto, dessestrs filmes, faz.
Todos eles no so encontrados em locadoras, mas sofacilmente encontrveis no Youtube.
O primeiro filme [1], Obsolescncia Programada, fala deum mtodo de incentivo ao consumo, criado na dcada de1920 e levado s ltimas consequncias nos dias de hoje.Ele nos mostra como essa prtica comeou e como ela afetao nosso dia a dia.
O segundo filme [2], A Histria das Coisas, mostracomo a cadeia produtiva est montada e porque o modelo dedesenvolvimento baseado no consumo falho e est fadadoao fracasso. Tambm um filme que nos desafia aquestionar nossos prprios hbitos e tentar entender serealmente temos necessidade do que compramos, ou essasnecessidades so colocadas em nossas mentes.
O terceiro filme [3], Zeitgeist, o filme e sua continuao[4], Zeitgeist Adendum aprofundam, ainda mais, oassunto, mostrando como a economia mundial estmontada, como as grandes corporaes a controlam e comoos governos, mesmo os democrticos, so utilizados para amanuteno do status quo.
Apesar do tema dos filmes nos transportarem a um futuro umtanto tenebroso, nenhum deles nos deixa sem uma resposta
de como a humanidade poderia sair desse beco,aparentemente, sem sada. Cada um deles, sua maneira,sugere um modo para isso, que, no final das contas, levam auma mesma concluso:
Precisamos mudar nossos hbitos, desde os maisbsicos at os mais extravagantes. E rpido.
Referncias
[1] http://www.youtube.com/watch?v=QosF0b0i2f0
[2] http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E
[3] http://www.youtube.com/watch?v=Opsvq7vId3I
[4] http://www.youtube.com/watch?v=oZcZ5InNxEg
dica de filme
Obsolescncia ProgramadaZeitgeist, o filmeAdendumZeitgeist, o filme
http://www.broffice.org/revistahttp://www.youtube.com/http://www.youtube.com/watch?v=QosF0b0i2f0http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4Ehttp://www.youtube.com/watch?v=Opsvq7vId3Ihttp://www.youtube.com/watch?v=oZcZ5InNxEghttp://www.youtube.com/watch?v=oZcZ5InNxEghttp://www.youtube.com/watch?v=Opsvq7vId3Ihttp://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4Ehttp://www.youtube.com/watch?v=QosF0b0i2f0http://www.youtube.com/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.broffice.org/revista -
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dica
Por Jlio Csar Eiras Melanda
www.openclipart
.org
evido ao suporte ainda pequeno programao de
macros em Python no BrOffice/LibreOffice, muitas
pessoas acabam preferindo utilizar o OOBasic, uma
variao da linguagem Basic com funes especiais para
trabalhar com documentos BrOffice. Porm, ser mostradoagora que criar macros em Python e deix-las prontas para
distribuio, seja num arquivo de template ou num pacote de
extenso, muito mais fcil do que parece.
Esta uma srie de dois artigos, sendo que este trata da
criao de macros embutidas nos arquivos e o prximo
tratar do empacotamento da macro.
Abra o BrOffice e crie um arquivo odt vazio. Agora, use sua
ferramenta de compactao preferida para descompact-lo.
Os arquivos do BrOffice so na verdade conjuntos dearquivos zipados contendo as informaes de dados e
contedo dos arquivos.
Veja como a estrutura de pastas que voc encontrar:
Configurations2/accelerator/
current.xml
floater/images/Bitmaps/
menubar/popupmenu/progressbar/statusbar/toolbar/toolpanel/
META-INF/manifest.xml
Thumbnails/thumbnail.png
manifest.rdfmimetypecontent.xmlmeta.xmlsettings.xmlstyles.xml
IncorporandoIncorporando
macros Pythonmacros Pythonaos arquivos ODFaos arquivos ODF
DD
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dica
Macros com PythonMacros com Python
Por Jlio Csar Eiras Melanda
Cada um destes arquivos e pastas indispensvel para um
arquivo de texto do BrOffice, e sua falta no arquivo resultar
num arquivo corrompido.
Mas, porque estamos vendo isto?
Porque precisamos alterar elementos da estrutura do arquivo
para incorporar a macro em Python.
Vamos comear criando os diretrios necessrios que oarquivo ainda no possui. Na raiz do arquivo, onde se
encontra o diretrio META-INF, crie um diretrio vazio
chamado Scripts. Tenha muita ateno capitalizao das
letras dos nomes dos diretrios.
Dentro do diretrio Scripts, crie outro chamado python.
Finalmente, dentro deste novo diretrio, crie um arquivo de
texto em branco chamado minhamacro.py. Este arquivo pode
ser criado com o seu editor de textos preferido.
Obs.: As sutes de escritrio geralmente possuemprocessadores de texto e no editores de texto, ento
BrOffice Writer, MS Word, e tantos outros no devem ser
usados para criar o arquivo minhamacro.py. Este arquivo
ser o mdulo Python que conter nossa macro.
Abra agora o arquivo minhamacro.py e coloque o seguinte
contedo, respeitando rigorosamente os recuos iniciais de
cada linha (identao).
As linhas que iniciam com # so comentrios, com exceo
da primeira que avisa o interpretador Python qual a
codificao de caracteres que ser usada.
Para efeito de simplificao do exemplo, esta macrosimplesmente pega nosso arquivo em branco e acrescenta o
texto Ol esta minha primeira macro com python!.
Voc pode observar que nela ajustamos o tamanho das
letras para 16 e o tipo de letra para Itlico antes de
inserirmos o texto.
Salve e feche o arquivo.
Agora, a estrutura do seu arquivo j est pronta, porm, se
recriarmos o arquivo odt compactando o contedo destes
diretrios, o BrOffice no saber o que fazer com o novodiretrio e considerar o arquivo como corrompido. Assim,
precisamos modificar o arquivo manifest.xml, para avisar ao
programa que os novos diretrios e arquivos fazem parte do
arquivo, e no devem ser considerados um erro.
# -*- coding:utf8 -*-
#importa a biblioteca UNO do BrOffice
import uno
def HelloWorld():
#cria um objeto documento a partir do contexto do documento local
documento = XSCRIPTCONTEXT.getDocument()
texto = documento.getText()
dadosTexto = texto.getEnd()
dadosTexto.CharHeight = 16.0
dadosTexto.CharPosture = uno.getConstantByName(
"com.sun.star.awt.FontSlant.ITALIC" )
dadosTexto.setString('Ol esta minha primeira macro com python!')
returnNone
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8/7/2019 Revista BrOffice 020
34/49| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 34 Maro | 2011
dica
Macros com PythonMacros com Python
Por Jlio Csar Eiras Melanda
V ento at o diretrio META-INF e abra o arquivo manifest.xml num editor de textos. Coloque antes da ltima linha
() o seguinte contedo:
Estas linhas avisam ao BrOffice que temos um script python dentro do arquivo e onde este se encontra.
Antes de gerar o arquivo ODT, verifique se no ficou algum arquivo oculto ou de backup nos diretrios dos arquivos que foram
modificados, pois isto poderia gerar arquivos ODT corrompidos.
Agora, navegue de volta para a raiz do arquivo, onde criamos a pasta Script e empacote todos os arquivos e pastas como um
nico arquivo zip. importante que seja como zip, no 7zip nem rar ou qualquer outro formato de compactao para funcionar.
Renomeie o arquivo zip gerado, trocando a extenso por odt. Pronto! Agora voc j tem seu arquivo ODT com uma macro
python embutida!
Para testar, abra o arquivo ODT no BrOffice, v at o menu Ferramentas, clique em Macros e Executar macro....
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dica
Ser aberto um dilogo com duas caixas de seleo. Selecione na primeira esquerda o seu documento (ltimo item da lista),
selecione minhamacro. Na outra caixa, selecione HelloWorlde clique no boto executar.
No prximo artigo, criaremos um pacote para instalarmos nossa macro como uma extenso para o BrOffice!
At a prxima!
Macros com PythonMacros com Python
Por Jlio Csar Eiras Melanda
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8/7/2019 Revista BrOffice 020
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dica
Por Rodrigo Jardim da Fonseca
http://en.wikip
ed
ia.org
do trabalho (diferentes experincias agre