Download - Revista Comer 16
Edições do Gosto | 15 | novembro • dezembro 2014 | Bimestral | 2€ (CONT.) a revista que apetece
e ainda...
na cozinha com VANDA MIRANDA
O Menu dO Chefe VítOr SObral
EstrelaaS delíCiaS da Serra
À MeSa COMClaudia SeMedO
ROVANIEMIO PAI NATAL MORA AQUI
INCLUI
suplemento
MAKRO
NATAL Receitas tradicionais
e novas formas de surpreender a família!
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sumário10
Festas felizes38
novembro . dezembro ‘14# 15
10 MENU DO CHEFE Vítor Sobral
16 TEMA PRINCIPAL Natal
26 À MESA COM Cláudia Semedo
30 PRODUTO ESPECIAL Kiwi
34 MERCADO Mercado do Livramento, Setúbal
38 CARRINHO DE COMPRAS Festas felizes
40 AO VIRAR DA ESQUINA Xocoa
42 O DOCE NUNCA AMARGOU Natal diferente... mas delicioso
44 INDESPENSÁVEL “Restos” de Natal
46 VERY IMPORTANT KITCHEN Vanda Miranda
15 | novembro • dezembro | 2014
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16 É Natal! É Natal!
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52 BEBIDAS Bebidas de... Natal
54 LÁ FORA Rovaniemi, a terra do Pai Natal
56 CÁ DENTRO Serra da Estrela
60 ESTADO LÍQUIDO Quinta do Pessegueiro
66 MARMITA Wrap & Arroz
68 ORIGEM VEGETAL Refeição completa
70 O QUE É O COMER?! Pequeno Natal...
74 UMA QUESTÃO DE GOSTO Para que servem os livros? Por Duarte Calvão
76 IDEIAS COM SABOR Doces com alma
78 CRÍTICA DE RESTAURANTE Qosqo
80 QUEREMOS
46 54Vanda MirandaA voz de todas as manhãs
38
12 Sopa de maçã assada, cabeça
de xara e pejo
13 Lombo de bacalhau, ovo
escalfado e espinafre
14 Codorniz, cheróvia, laranja e
cenoura
15 Farófias da Tasca da Esquina
17 Bacalhau, couve lombarda e ovo
18 Filetes de polvo
19 Polvo, batatas e grelos
20 Costoletas de borrego, marinadas
com alecrim, batata nova salteada
com chalotas e tomate-cereja
21 Tarte de requeijão
22 Leite creme
23 Rabanadas
31 Doce de kiwi com maçã
31 Salada de muxama
com queijo e kiwi
32 Bolo invertido de kiwi
42 Crème brûlée de especiarias
43 Torrão de gema
44 Cheesecake de lima
45 Bacalhau sobre guisadinho de
couve lombarda e grão com coentros
45 Salada de folhas verdes, lâminas
de borrego e frutos secos
50 Risotto de cogumelos
52 Vanilla Night Night Baby
53 Zacapa Toddy
66 Wrap de bacalhau
67 Arroz cremoso de grelos
68 Linguine de pesto de salsa
e nozes69 Pão indiano com compota
de abóbora e queijo da Ilha
69 Salada de batata e tomate seco
com maionese de caril
70 Coroa de frutos vermelhos
71 Bolo gelado, de framboesas
e mascarpone
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índice de receitas
Momentos quentes e felizes é o que procuramos nesta época de festividades. Quando reunimos a família mais alargada, é normal que se juntem as tradições de vários pontos do País (e até de além-fronteiras). Como escolher HQWUH�R�EDFDOKDX��R�SROYR�RX�R�ERUUHJR"�5DEDQDGDV��IDUÎƬDV�ou uma coroa de frutos vermelhos? Não escolha, aventure--se e encha a casa com todos os aromas e a mesa com as sugestões dos nossos chefes.Para quem procura um destino para usar aqueles últimos dias de férias, preparámos dois roteiros de neve. (Re)descubra a QRVVD�6HUUD�GD�(VWUHOD�RX�UXPH�DWÄ�»�H[ÎWLFD�FLGDGH�ƬQODQGHVD�de Rovaniemi, onde o Natal é tema todo o ano. Vanda Miranda, voz e cara da rádio Comercial, cozinhou para nós e falou-nos da sua paixão tardia pela cozinha. Agora que terá José Avillez como colega das manhãs da rádio, o céu é o limite.Descubra as sugestões de presentes que reunimos para lhe facilitar a tarefa de estar a par das tendências. Ofereça um livro, um acessório, ou um curso de cozinha e vinhos. Há sugestões para todos.Para nós, o melhor presente é tê-lo desse lado.
Um feliz Natal e um fantástico ano de 2015!
Edições do Gosto | 15 | novembro • dezembro 2014 | Bimestral | 2€ (CONT.) a revista que apetece
e ainda...na cozinha com VANDA MIRANDA
O MENU DO CHEFE
VÍTOR SOBRAL
EstrelaAS DELÍCIAS DA SERRA
À MESA COMCLAUDIA SEMEDO
ROVANIEMI
O PAI NATAL MORA AQUI
INCLUI
suplemento
MAKRO
NATAL Receitas tradicionais
e novas formas de surpreender a família!
COLABORADORESCONHEÇA OS COLABORADORES DESTA EDIÇÃO
LUÍS RODRIGUES Restaurante Grei
PAULO RUSSELL-PINTOCrítico Gastronómico
DUARTE CALVÃOTurismo de Lisboa
MARIA JOÃO DE ALMEIDA
Vinho.Tv
VIRGÍLIO GOMES
GastrónomoJOSÉ CORDEIRO
Restaurante Chefe Cordeiro
DAVE PALETHORPECinco Lounge
MARGARIDA MAGALHÃESCooking & Margarida
COMER 15¤�1DWDO��¤�1DWDO��&RQƬH� HP�QÎV�H�WHQKD�XPD�QRLWH�GH�VRQKR�»�URGD�GD�PHVD�
LEONOR DE SOUSA BASTOS
editorialRita Cupido, diretora
ISABEL ZIBAIA RAFAEL
CincoQuartosDeLaranja.com
VÍTOR SOBRALTasca da Esquina
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MODA NA SOBRE(MESA)“Fashion Pastry by...” é o titulo que dá nome ao projeto do Restaurante Astória,
situado no coração do Porto, que conta já com três edições na sua história. Esta
iniciativa tem como objetivo criar um prato onde se junte o melhor da moda
e da gastronomia. Por isso mesmo, a edição deste ano tem como convidado o
experiente designer português Luís Buchinho. “Sem Título” é o nome da sobremesa
criada em conjunto com o chefe Pedro Sequeira que se encontra disponível até
31 de janeiro de 2015. Para reservas contate 220 035 600.
ABSOLUTAMENTEWARHOL
SAGRES REFORÇA PORTUGALIDADEA Cerveja Sagres, em parceria com a conceituada artista plástica portuguesa Joana Vasconcelos, acaba de lançar no mercado nacional uma coleção limitada e exclusiva de latas Sagres com ilustrações representativas das obras de Joana Vasconcelos e que simbolizam as dez regiões do nosso País. Trás-os-Montes e Alto Douro, Entre Douro e Minho, Beira Interior, Beira Litoral, Estremadura e Ribatejo, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores são as regiões representadas nas latas de 33 cl e que estão disponíveis nas grandes superfícies, nos restaurantes, bares e cafés. Ao todo foram lançadas cerca de 2,5 milhões de latas. «Portugal é uma fonte privilegiada de inspiração para o meu trabalho, e foi com muito gosto TXH�DFHLWHL�R�GHVDƬR�SURSRVWR�SHOD�6DJUHV��¤�XP�RUJXOKR�YHU�D�PLQKD�REUD�associada às regiões de Portugal», sublinhou Joana Vasconcelos.
Presente em Portugal desde 1989
e com 10 lojas espalhadas pelo país, acaba
de comemorar meio século de existência.
Para esta ocasião especial a marca lançou
uma série de produtos internacionais,
vouchers e sorteios, promovendo também
diversas ações. O grupo Metro Cash & Carry,
criou um site com uma série
de testemunhos e entrevistas onde o
cliente pode saber mais sobre
a marca. Aceda ao site
www.50yearsmetro.com
makro de parabéns
A marca de vodka sueca Absolut decidiu replicar uma obra de arte como decoração da sua mais recente garrafa. A obra pertence a Andy Warhol e foi criada originalmente em 1986, impulsionando o movimento artístico da Pop Art. Se deseja ter a sua própria obra de arte em casa saiba que irão ser distribuidas 4 milhões de garrafas em todo o mundo. Para mais informação aceda a www.absolut.com.
a revista que apetececomer
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Livros para todos!
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PARA OS “PETISQUEIROS”p3HWLVFRV�GD�(VTXLQDq�GR�FKHIH�9LWRU�6REUDO�s�8PD�RGH�DRV�SHWLVFRV�WUDGLFLRQDLV�SRUWXJXHVHV�SHOR�FKHIH�9ÈWRU�6REUDO��$V����UHFHLWDV�HQVLQDP�FRPR�SUHSDUDU�ELIDQDV��SUHJRV��DPÅLMRDV��SDVVDQGR�SHOD�VDODGD�GH�SROYR��SLFD�SDX��SDVVDULQKRV��PRHODV��HQWUH�RXWURV�SHWLVFRV�KDELWXDLV��3HWLVFDU��SRUTXH�Q¾R"�&XVWD������b����RX�PHQRV�� 8VXIUXD�GR�FXS¾R�GH�GHVFRQWR� QR�ƬQDO�GD�UHYLVWD�
GULOSOSE APAIXONADOS “Doces da Nossa Vida” de Virgílio Nogueira Gomes – Uma homenagem às gerações de mulheres doceiras do nosso país pelo nosso colaborador Virgílio Nogueira Gomes, Investigador em História da Alimentação e professor de Gastronomia, Cultura e História da Alimentação. As origens e a história por detrás das receitas e dos doces que povoam as nossas mesas. Disponível com o pvp de 18,50€. Usufrua do cupão de desconto para este livro no final da revista!
DECORAÇÃO DE BOLOS“Açúcar em Flor” de Clara Pedro – Dominar a arte de criar flores e folhas em pasta de açucar é o desafio lançado pela autora, mestre em decoração de bolos pela Escola Wilton e formadora na Escola Profissional de Decoração Artística de Bolos Isto Faz-se. O livro pretende ser um guia completo, desde a escolha dos materiais necessários às técnicas de execução passo a passo. Disponível com o pvp de 21,95€.
“Papa-Quilómetros Europa - Amor e uma autocaravana” do chefe Ljubomir Stanisic – O chefe jugoslavo está de volta com o seu terceiro livro que combina 30 receitas provenientes de 12 países europeus, com crónicas escritas por Mónica Franco. O livro relata a viagem do chefe em família numa autocaravana pela Europa. Perfeito para quem gosta de combinar gastronomia e aventura. Disponível com o pvp de 18,90€.
AMANTES DE VIAGENS
“Guia de Enoturismo em Portugal” de Maria João de Almeida – este livro é um guia essencial para quem quer desfrutar do melhor que o país tem para oferecer. O guia apresenta os melhores vinhos, seleccionados pela enóloga portuguesa, numa viagem pelas diversas regiões portuguesas. Assim como sugere uma selecção dos melhores restaurantes e hotéis para desfrutar com um copo de bom vinho na mão. Disponível com o pvp de 18,00€.
ENTUSIASTAS DE VINHO
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¤�LVVR�PHVPR��DV�QRYLGDGHV�GD�1HVSUHVVR�estão de volta! Desta vez a marca apresenta “Especial Reserve Maragogype”, uma edição limitada feita com um grão de café raro, GH�RULJHP�$UDELFD��$�ƬP�GH�SURSRUFLRQDU�momentos únicos aos amantes de café, a Nespresso apresenta também a coleção “Reveal Collection”, um conjunto de dois copos exclusivos ao nível do café que os acompanha. Estas novidades já se encontram disponíveis para adquirir em qualquer loja Nespresso. Para mais informações aceda em www.nestle-nespresso.com
MARAGOGYPE NESPRESSO
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CHIADO RECEBE KOOK'HSRLV�GH�/XDQGD��Ä�D�YH]�GH�/LVERD�UHFHEHU�XP�UHVWDXUDQWH�GR�JUXSR�.RRN��3HODV�P¾RV�GR�FKHIH�'DYLG�&RVWD�QDVFH�XPD�FDUWD�FRP�LQVSLUDÂÐHV�QD�FR]LQKD�WUDGLFLRQDO�SRUWXJXHVD��HPERUD�KDMD�WDPEÄP�OXJDU�SDUD�FRPLGDV�RULXQGDV�GH�RXWUDV�ODWLWXGHV��VXVKL�H�FRPLGD�WUDGLFLRQDO�DQJRODQD��V¾R�DOJXPDV�GDV�RSÂÐHV�GLVSRQÈYHLV��2�UHVWDXUDQWH�VLWXD�VH�QR�FRUD¾R�GD�FDSLWDO��PDLV�SUHFLVDPHQWH�QD�5XD�9LFWRU�&RUGRQ��Q������5HVHUYDV�D�SDUWLU�GR�������������
VÍTOR SOBRALChefe português de renome, é reconhecido dentro e fora deste nosso retângulo à beira-mar. Vítor Sobral tem, nos genes, o desejo de abarcar o mundo: «A ideia de que porque sou português sou pequenino sempre me irritou. Eu sou do tamanho dos outros…». Este desejo não faz, no entanto, FRP�TXH� VH� HVTXHÂD� GDV� VXDV� UDÈ]HV� H� SRUWXJDOLGDGH�� DƬUPDQGR� TXH� �RV�produtos portugueses são a nossa maior riqueza». Com uma paixão pelo Brasil, onde se desloca regularmente há mais de 15 anos, Vítor Sobral inaugurou, em 2011, a Tasca da Esquina de São Paulo, levando Portugal à mesa do país irmão (além de ter presença, também, em Angola e, claro, Lisboa e Porto).A lista de colaborações - cursos onde é formador, restaurantes por onde passou, consultorias que prestou, livros editados (o mais recente por HVWHV� GLDV�� HQFRQWUDQGR� GHVFRQWR� QDV� S¼JLQDV� ƬQDLV� GHVWD� HGL¾R��� EHP�como outras atividades que levou a cabo - é de tal forma extensa que não teríamos espaço nesta edição para mais que não fosse o rico currículo do chefe e empresário. Sobressai, entre tantas outras distinções, o facto de ser comendador da Ordem do Infante D. Henrique desde março de 2006. Num
país onde, por vezes, o reconhecimento tarda, é de louvar. O
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PreparaçãoDescaroçar as maçãs reinetas. Colocar num tabuleiro de forno com azeite, sal e pimenta-da-Jamaica moída. Levar ao forno a assar a 180 ºC aproximadamente durante 15 minutos. À parte, preparar um fundo com cebola, alho e alho-francês. Juntar a maçã assada, cobrir com água, tapar e deixar ferver lentamente durante 10 minutos. Findo esse tempo, triturar R� SUHSDUDGR�� SDVVDU� SHOR� SDVVDGRXUR� H� UHWLƬFDU� WHPSHURV�� 7HPSHUDU�a faceira com sal, cravinho moído em pó e louro, durante duas horas no mínimo. Num tacho com água ao lume, juntar a cebola e o vinho branco. &R]HU�D�IDFHLUD�QHVVH�SUHSDUDGR��'HL[DU�FR]LQKDU�DWÄ�TXH�D�FDUQH�ƬTXH�EHP�cozida. Retirar a carne, picar em pedaços pequenos e perfumar com pejos e pimenta preta de moinho. Enrolar a carne em película mantendo a forma de um cilindro bem prensado. Reservar no frio. Laminar a xara, colocar em prato de sopa, perfumar com poejo e servir a sopa sobre a mesma.
Ingredientes10 pessoas
Sopa10 maçãs reinetas2 cebolas em gomos2 alhos em metades200 g alho-francês5 bagos pimenta-da-JamaicaAzeite virgem extra, água, sal marinho q.b.
Xara1 kg faceira porco1 cebola1 c. chá cravinho2 folhas louro2 dl vinho brancoSal marinho, poejo e pimenta de moinho q.b.
Sopa de maçã assada, cabeça de xara e poejo
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PreparaçãoNum tabuleiro de forno colocar os alhos, as especiarias, o vinagre e metade do azeite. Levar ao forno a 150ºc durante 10 minutos aproximadamente. Colocar os lombos de bacalhau num tabuleiro, temperar com o restante azeite, cobrir e levar ao forno a 150ºc durante 15 minutos aproximadamente Acompanhe com esparregado, ovo escalvado e decore com cebola frita.
Ingredientes 10 pessoas
2,5 kg lombo de bacalhau demolhado5 dentes alho laminado
5 dl azeite virgem extra1dl vinagre de vinho branco5 folhas louro1 c. sopa pimenta preta em grão
Lombo de bacalhau, ovo escalfado e espinafre
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Pode confecionar-se com qualquer
corte do borrego. Depende do
gosto pessoal.
PreparaçãoColocar os peitos de codorniz a marinar com os restantes ingredientes durante 20 minutos. Para o puré, colocar todos os ingredientes num tacho ao OXPH�D�FR]HU��DWÄ�TXH�D�FKHUÎYLD�ƬTXH�EHP�WHQUD��7ULWXUDU�R�SUHSDUDGR�H�UHWLƬFDU�WHPSHURV��3DUD�RV�pickles, misturar bem a cenoura com o sal, numa tigela, e deixar repousar durante 20 minutos. Colocar os restantes ingredientes num tacho ao lume. Deixar ferver durante 2 minutos. Juntar a cenoura e retirar do lume. Corar os peitos de codorniz em azeite quente, do lado da pele, até TXH� ƬTXH� EHP� WRVWDGR�� YLUDU� H� UHWLUDU� GR� OXPH��Guarnecer com o puré de cheróvia, os pickles de cenoura, laranja degomada e perfumar com salsa.
Ingredientes 10 pessoas
Codorniz30 peitos codorniz2 dentes alho em metades1dl vinho branco5 folhas louroVinagre de vinho branco, sal marinho, pimenta preta q.b.
Puré1 kg xeróvia200 g alho francês
2 dl águaAzeite virgem extra, sal marinho q.b.
Pickles200 g cenoura laminada2 dl vinagre1 dl vinho branco1 c. sopa açúcar1 c. sopa sal marinho1 c. sopa mostarda em grão1 estrela de anis1 ramo erva-príncipe
5 laranjas em gomosSalsa picada q.b.
Codorniz, cheróvia, laranja e cenoura
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Farófias da Tasca da EsquinaPreparaçãoAquecer o leite até começar a produzir vapor. Bater as claras em castelo com um pouco de sal e açúcar. Com a ajuda de uma colher de gelado, fazer pequenas bolas de clara e colocar a cozer no leite com o tacho tapado, em lume baixo, durante 1 minuto. Retirar a clara cozida e reservar. Juntar ao leite a fava tonka, canela, zeste de limão e ferver. Diluir a farinha Maizena num pouco de leite frio, coar o leite de cozer as claras e misturar os dois preparados. Levar ao lume a cozer a farinha, juntar às gemas e terminar com açúcar. Colocar o preparado no sifão, carregar com gás e reservar no frio. No momento de servir, colocar a bola de claras no fundo de um prato, preencher com espuma de leite creme e polvilhar com canela e açúcar.
Ingredientes10 pessoas
8 ovos7 dl leiteZeste de 1 limão1 pau canela3 favas tonka1 c. sopa farinha Maizena120 g açúcar
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Chegada a quadra natalícia, cada região de Portugal tem as suas próprias tradições de Natal, sobretudo a nível gastronómico. Para nos ajudarem a descodificar os vários “natais” portugueses, convidámos seis chefes, oriundos de seis regiões diferentes, para partilharem as suas memórias e tradições natalícias, à mesa e em família.
WH[WR bárbara SilVa | UHFHLWDV luíS rOdriGueS | IRWRV huMbertO MOuCO
Natal
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Natal «é quando um homem quiser», já dizia o poeta Ary dos Santos e cantava Paulo de Carvalho. A verdade é que o Natal combina na perfeição com o mês de dezembro, com o frio
e o inverno acabado de chegar, com as comidas reconfortantes que nos aquecem a alma e o coração, e com as recordações de infância que guardamos num lugar especial da memória.As tradições que guardamos como típicas desta quadra festiva dependem muito de onde nascemos e fomos criados. Apesar de traços comuns, basta viajarmos um pouco por todo o país, de norte a sul e até às ilhas, para percebemos como é vivido de formas tão diferentes, tanto a nível cultural como gastronómico. E para nos ajudarem a descodificar os vários Natais portugueses, convidámos seis chefes para partilharem as suas memórias e tradições natalícias. «Neste nosso pequeno país, o Natal é sinónimo de uma extensa montra de iguarias, sabores e aromas de uma festividade que nos é tão querida», explica Inês Diniz. Entre todos os cheiros e paladares ligados ao Natal, «há um que associo logo, que é o sabor e o aroma da canela», revela a chefe do restaurante Casa Inês, em pleno bairro de Campanhã, no Porto. Tal como a cozinha que gere todos os dias é inspirada em memórias pessoais e familiares, tal como na região nortenha de onde é natural, Inês Diniz guarda dos Natais da sua infância «memórias de grande expectativa pela chegada da noite de Consoada, o momento mais ansiado» e outras tradições culturais, tais como as decorações alusivas à época e a presença na Missa do Galo. «Na parte gastronómica, recordo com saudade o bacalhau cozido, toda a variedade de doçarias e, acima de tudo, todos os aromas que invadiam a casa», revela a chefe.
Para o presente importou as tradições natalícias da infância, «sempre com sabores que nos transportam à época». Na sua noite de Consoada não pode faltar o bacalhau cozido, enquanto no almoço do dia de Natal o astro é o cabrito assado. Já no que toca a doçaria, as rabanadas, a aletria, o pudim de ovos e os sonhos são indispensáveis, garante, sublinhando: «Para mim, a verdadeira estrela gastronómica do Natal, e que não pode faltar, sem margem para dúvidas, é o bacalhau cozido». O “fiel amigo” e “rei do Natal” um pouco por todo o país ganha vida na cozinha de Inês Diniz durante todo o ano sob a forma de bacalhau assado no forno ou à Gomes de Sá, entre outras especialidades típicas da região. No litoral-norte de Portugal, entre Douro e Minho, a Consoada é assim protagonizada pelo bacalhau e pelo polvo, normalmente servidos simples e cozidos com batatas e couve portuguesa. Bebe-se ainda vinho quente com mel e pau de canela até ao final da noite. No dia de Natal, é tradição fazer-se a “roupa velha” (as sobras do jantar da Consoada, bem regadas com azeite e fritas em alho), que faz companhia ao cabrito assado, e comem-se frutos secos (amêndoas, avelãs, figos e passas), rabanadas e bolinhos de bolina. No jantar de dia 25 de dezembro há ainda espaço para peru assado com creme de castanhas, seguido de mexidos de leite ou aletria. No capítulo da doçaria natalícia há ainda espaço para os formigos (iguaria típica com vinho do Porto, água, pão, casca de limão, pau de canela, mel, pinhões e nozes) rabanadas douradas, sonhos e leite-creme. Igualmente a norte, mas mais no interior, em Trás-os-Montes e Alto Douro, os pratos natalícios são mais robustos, mas também se opta pelo bacalhau e pelo polvo cozido na véspera, acompanhados de migas doces e filhós de jerimú (abóbora-menina) à sobremesa. o
Volta a Portugal, em redor das mesas de Natal
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PreparaçãoNum tacho com água, adicionar um pouco de sal, pimenta, os dentes de alho e a folha de louro. Quando ferver adicionar o bacalhau e cozer (sete minutos). O bacalhau deve acompanhar com os sabores tradicionais de natal: grão-de-bico cozido, folhas de couve lombarda e ovo cozido. Na travessa dispor as couves, o grão e o ovo FRORFDQGR�SRU�FLPD�R�EDFDOKDX��SDUD�TXH�ƬTXH�DLQGD�PDLV�DURP¼WLFR��$GLFLRQH�IROKDV�GH�FRHQWURV�H�XP�ƬR�GH�D]HLWH�
Bacalhau, couve lombarda e ovoIngredientes170 g bacalhau2 dentes alho1 folha louroSal e pimenta q.b.Couve lombarda, ovo cozidoe grão-de-bico q.b.
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A Consoada é também enriquecida com filetes de polvo com arroz de polvo, bolinhos de bacalhau, bacalhau com grelos e sopa de grão-de-bico com massa e couve. No almoço de Natal predominam sobretudo as carnes: começa-se por uma canja rústica e depois serve-se um assado que pode ser de peru, leitão, borrego ou porco. A nível cultural, em Bragança celebram-se as Festas dos Rapazes (“caretos”), que se iniciam no Natal e se prolongam até ao Dia de Reis, a 6 de janeiro, uma tradição antiga que alia o sagrado ao profano na quadra natalícia. Na região da Guarda é típica a sopa de Natal, consistente e rica, na qual abundam ingredientes como o feijão-vermelho, o bacalhau, o pão, a couve e os ovos, e o “magusto da velha” no dia 26 de dezembro, com mais de 150 quilos de castanhas assadas. Viajando para as Beiras, o bacalhau cozido com batatas e couves continua a ser o protagonista da Consoada, seguido de rabanadas, sonhos e filhoses. Para o dia de Natal, escolhe-se o cabrito assado no forno e ainda o bolo torto (confecionado com a massa das filhós) ou as filhós de joelho (tendidas no joelho, o que lhes confere uma forma peculiar). Desta região são também tradicionais os “madeiros”, grandes fogueiras acendidas nas praças principais ou no adro da igreja na véspera de Natal, que permanecem acesas durante vários dias. No centro do país, em Coimbra, Albano Lourenço, chefe do Arcadas
da Capela, na Quinta das Lágrimas, diz que tenta recriar a gastronomia tradicional «mantendo a salvaguarda dos seus sabores naturais e únicos, transmitidos de forma familiar». Oriundo de uma família de agricultores, o chefe lembra que os Natais se diferenciavam de acordo com o ano agrícola. A Consoada era cedo, com caldeirada de bacalhau e filhoses de abóbora. No sapatinho havia prendas e rebuçados. «Lembro-me de ser um jantar diferente, da interação entre todos, da Missa do Galo, das peças teatrais e das broas de frutos secos», conta Albano Lourenço, que continua hoje a celebrar e a festejar o Natal da mesma forma. «O dia 25 de dezembro é sempre em casa dos meus pais com chanfana, caldeirada de enguias ou leitão assado», conta. Para o chefe, o Natal é sinónimo de «inverno, família, partilha, fogueira, chuva, bons cogumelos, trufa preta, grelos da Gândara, frutos secos, rabanadas, bacalhau, filhoses e chocolate». Abóbora, canela, mel, passas, assados, arroz doce, fritos, são os sabores e paladares que mais associa ao Natal. Quanto ao bacalhau, «diria com convicção que não pode mesmo faltar». Apesar de avisar desde logo que é de Lisboa e, por isso, não tem grandes tradições de Natal, o chefe Henrique Sá Pessoa, do restaurante Alma, também não hesita em nomear o bacalhau cozido como o sinónimo de Natal, a nível gastronómico. o
PreparaçãoComo é normal, a comida pode sobrar nesta época natalícia. Se for esse o caso com o prato de polvo, pode sempre aproveitar da seguinte forma: Cortar o polvo em lâminas e passar por farinha e ovo e fritar. Poderá ser uma boa entrada mas, se assim, o desejar poderá acompanhar com um arroz cremoso de tomate e passará a ser um bom almoço ou jantar.
Filetes de polvo IngredientesSobras de polvo (de um jantar natalício)Farinha e ovo q.b.
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Polvo, batatas e grelosPreparaçãoNum tacho dispor o polvo com o pau de canela, o anis, as cebolas cortadas ao meio e o vinho. Cobrir o polvo com água, até dois dedos acima, e cozer. Quando cozido deve retirar e deixar arrefecer. Cortar nas porções desejadas. Antes de servir numa frigideira com um pouco de azeite e 2 dentes de alho saltear para que ganhe mais sabor. Deverá ser acompanhado com grelos salteados e batata assada no forno. Ao dispor na travessa, adicione folhas de coentros e azeite.
Ingredientes1 polvo com cerca de 4 kg2 paus de canela2 anis estrelado2 cebolas roxas½ litro de vinho tintoGrelos e batata assada q.b.
O polvo é
presença
assídua nas
mesas do Norte
do país.
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Costeletas de borrego marinadas com alecrim, batata nova salteada com chalotas e tomate-cereja
PreparaçãoPara as costeletas: Marinar as costeletas com os ingredientes um dia antes de usar. Numa frigideira bem quente, fazer as costeletas com um pouco de azeite (guardar os sucos da marinada). Quando estiverem prontas, retirar da frigideira e colocar no seu lugar os líquidos da marinada. Deixar ferver e, na hora de servir, dispor por cima das costeletas.
Para a batata nova:Numa frigideira, dispor a manteiga. Quando derretida, adicionar as chalotas, a batata, o tomate-cereja e os FRJXPHORV�H�VDOWHDU��$QWHV�GH�HPSUDWDU��UHWLƬFDU�GH�VDERUHV�H��SRU�ƬP��DGLFLRQDU�D�VDOVD�SLFDGD�Numa travessa dispor as batatas, por cima as costeletas e, SRU�ƬP��R�PROKR�GD�PDULQDGD�
Ingredientes
Para as costeletas180 g costeletas de borrego5 g alecrim10 g azeite10 g vinho branco2 dentes alhoSal e pimenta q.b.
Para a batata nova6 batatas primor (previamente cozidas)6 tomates-cereja4 chalotas4 cogumelos marron10 g manteiga5 g salsaSal e pimenta q.b.
Somam-se outras tradições culinárias, como o peru assado e «as filhoses da minha avó», revela. «As maiores memórias que tenho do Natal passam por estar com a minha família, que é bastante numerosa, e conviver com os meus primos. Em pequeno fazíamos normalmente um teatro para os nossos pais e tios e era sempre super divertido», lembra. Hoje continua a passar o Natal com a família e cada um contribui com alguma especialidade gastronómica. «Não somos excessivamente tradicionalistas. Vamos variando nas receitas, mas o bacalhau e o peru estão lá. A mousse de chocolate da minha tia e o bolo de noz do meu pai também não podem faltar», explica Sá Pessoa.Mais a sul, no Alentejo e no Algarve, o Natal assume diferentes tradições históricas e culturais, com repercussões à mesa. Apesar de antigamente a Consoada ser enriquecida com um galo, hoje predomina o bacalhau, seguido pelos tradicionais doces alentejanos de Natal, tais como as azevias de grão ou batata-doce. No dia de Natal temos os pratos de peru, recheado ou servido com enchidos alentejanos e mais doces como coscorões ou carolo (doce feito com bolinhas à base de massa de pão, canela e açúcar, que são cozinhadas no forno e servidas polvilhadas de açúcar).No Algarve mantém-se a tradição do galo à Consoada, que compete com o baca-lhau pelo lugar à mesa da Consoada, enquanto no almoço de Natal se come peru recheado, assado no forno. As empanadilhas
(doce semelhante às azevias), as broas de milho, as rabanadas e as filhós servem para adoçar a boca. Na região, o litão (peixe da família do tubarão e típico do Algarve), continua a fazer as delícias de muitas famílias na noite da Consoada, em alternativa ao bacalhau. No dia 26 de dezembro come-se o galo de cabidela e na zona da serra algarvia são as papas de milho (xerém) a fazer as honras da casa, com carne da matança do porco, sardinhas fritas ou amêijoas. «Foram poucos os Natais que passei na região dos meus pais, que é o Algarve, mas o que mais me marcou foi a forma simples e um pouco austera de celebrar o Natal», conta o chefe Bertílio Gomes, do restaurante Chapitô à Mesa (Lisboa), acrescentando: «Recordo--me que não existia árvore de Natal nem Pai Natal, os símbolos eram outros. Havia um menino Jesus, as searas de trigo que se fazia germinar para decorar e os postais de Natal recebidos de familiares e amigos eram expostos em redor de tudo isto, tudo iluminado por velas. Na gastronomia recordo-me dos fritos de Natal e da sua preparação durante a noite de Consoada.»Ainda hoje, Bertílio Gomes jura a pés juntos que «o Natal não tem o mesmo sabor se não comer umas boas azevias de grão ou batata--doce”, tradicionais do Sul de Portugal. Na sua mesa brilham os mesmos símbolos gastronómicos que a maioria dos portugueses: o bolo-rei, o bacalhau com couves, as filhoses, azevias e sonhos. o
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Tarte de requeijãoPreparaçãoNuma taça juntar todos os ingredientes e misturar. Numa forma de tarte dispor a base da massa de quebrar. Colocar o aparelho do queijo e levar ao forno a 160 ºC durante 30 minutos. Antes de servir, polvilhar com canela.
Ingredientes350 g requeijão de ovelha70 g natas3 ovos125 g açúcarCasca ralada de 1 limão250 g massa de quebrar
Use
requeijão fresco
de ovelha ou da
Serra da Estrela.
O sabor é mais
intenso.
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Leite creme
PreparaçãoFerver o leite com o pau de canela e a casca de laranja. Bater as gemas com o açúcar e a farinha Maizena. Adicionar o leite e levar ao lume para cozer, mexendo sem parar.
Ingredientes
1 L leite8 gemas200 g açúcar1 pau canela1 casca laranja30 g farinha Maizena
«O Natal é uma época festiva marcada pelo convívio familiar, que obviamente tem a mesa como ponto de encontro», sublinha Bertílio Gomes. Nesta viagem pelas diferentes tradições regionais natalícias ficam apenas a faltar as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, que pela sua insularidade se distinguem desde logo das outras regiões continentais quando o assunto é Natal. Orgulhoso em relatar ao pormenor o natal na sua terra natal, o madeirense Raul Ferreira, chefe executivo do hotel Madeira Regency Palace, garante que na pérola do Atlântico o bacalhau perde a batalha para as espetadas típicas e para a carne vinha d’alhos, ex-libris da região. «As memórias de Natal que guardo da minha infância são as da matança do porco, e de todo o ritual de desmancho e armazenamento da mesma carne. Cozer o sangue temperado com sal, pimenta, alho, salsa picada, e depois fazer sandes e distribuir pelos convidados, ao mesmo tempo que se faziam os torresmos», relata Raul Ferreira, sem esquecer que à meia-noite de 24 de dezembro é tradição beber chocolate quente, comer sandes de frango, queijo e canja de galinha caseira, com a família.O que não pode mesmo faltar no Natal madeirense, diz o chefe, é a carne vinha d’alhos, em pão caseiro frito, acompanhada de batata bolota assada e arroz branco de segurelha, uma iguaria que
começa a ser preparada logo no dia 23, com o tempero da carne de porco com vinha de alhos, vinho branco, vinagre, sal, alho, segurelha (“parente” do tomilho), pimenta da terra, louro, para marinar durante 24 horas. Depois de cozer a carne no próprio molho da marinada, há que escorrer, salteá-la numa frigideira em banha de porco, cortar fatias de pão caseiro, ensopar no molho e fritar na frigideira onde é feita a carne. Além disso, na Madeira come-se ainda carne de vaca assada no forno ou estufada na panela, acompanhada de batata bolota assada no forno com alho, louro, ervas aromáticas, serve-se canja de galinha à meia-noite e amassa-se pão caseiro com batata-doce. Como sobremesa brilha o bolo madeira quente, o bolo de família, bolo de mel, broas de mel e ainda biscoitos de mel. Destaque também para os licores caseiros, para as sobremesas (pudins de maracujá, de anona ou de ovos) e para os presépios a imitar as serras da Madeira (“rochinhas”). Tradições que o chefe quer passar ao filho, «para que as tradições da terra não se percam e se mantenham de geração em geração».Tal como a Madeira, os Açores são também um pouco diferentes nesta altura do ano, com a galinha a ser o prato de eleição, quer em canjas, guisados ou assados, principalmente na Consoada. Outras carnes, como a de porco e de vaca, também têm o seu lugaro
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Poderão ser
comidas de uma
forma simples ou
acompanhadas por
um gelado (como
o de baunilha) ou
um cálice de vinho
do Porto.
RabanadasPreparaçãoLevar o leite a ferver com a laranja e o açúcar. Bater os ovos. Juntar a canela em pó com o açúcar em pó. Quando o leite ferver, deixar arrefecer. Passar o pão primeiro pelo leite e, depois, pelos ovos. Fritar e, antes de servir, passar pela mistura de canela e açúcar.
Ingredientes12 fatias pão de véspera5 dl leite350 g açúcar1 pau de canelaRaspa 1 laranja4 ovosCanela em pó e açúcar em pó q.b.
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O Natal é, seguramente, a festa que mais variedade de H[FHOÅQFLDV�DOLPHQWDUHV�WUD]�SDUD�D�PHVD��¤�WDPEÄP�D�IHVWD�TXH��independentemente da formação ou prática religiosa, mais pessoas aglomera em atitudes conviviais. Transformou-se na grande festa anual da família. Curiosamente na Madeira quando se referem à “Festa”, é a festa do Natal que invocam por ser, verdadeiramente, a grande ocasião, ou porque reunir a família é o grande evento da união das pessoas que têm laços familiares.Não quero criticar (antes pelo contrário) que o comércio aproveite esta oportunidade para efetuar mais vendas e encerrar o ano com mais faturação. Fazem eles bem e, com as novas técnicas de vendas e publicidade, deixam-nos perplexos tal a variedade da oferta. Mas, nesta transformação das festividades natalícias, cada vez menos religiosas e mais profanas, não se perdeu ainda a tradição da vingança na gulodice. Hoje em dia o Natal celebra-se em todo o mundo, mesmo nos países sem a força do catolicismo. Lembro-me de um episódio que comigo aconteceu, há vários anos, em Marrocos. O hotel no qual estava alojado decide fazer um jantar natalício à moda europeia, atendendo D�TXH�D�PDLRULD�GRV�KÎVSHGHV�HUD�HXURSHXV��)RL�XP�YHUGDGHLUR�ƬDVFR�para o hotel, pois não se pode improvisar a reproduzir tradições que não se conhecem. Apenas quatro hóspedes jantaram no hotel… Eu, longe da obrigação do bacalhau, e não temendo as consequências do pecado, jantei um cabrito bem à moda local. Regressado a Portugal não abdiquei da doçaria que é, para mim, o que mais representa o Natal. Noutros tempos, também nós transformámos os hábitos nos locais que íamos descobrindo e, por vezes, fundimos a nossa tradição com a de outros povos. Isto Em todas as artes, e mais incisivamente nas artes culinárias. Nada de grave, portanto, a invasão de outras tradições, ou de outros produtos, no nosso país. O importante é não deixarmos perder as nossas tradições. Ou, antes que acabe a sua prática alargada, se façam os registos para entender a evolução do gosto. Espero que as atuais tradições não se percam enquanto eu andar por cá.Por isso, experimentemos as coisas novas sem deixar perder as nossas raízes. Se uns produtos vão desaparecendo, outros reaparecem sob novas formas e de mais fácil consumo.E o importante é fazer a festa. Pelo menos nesta época pratiquemos as ações de partilha neste mundo perturbado.
Bom Natal e Bom Ano de 2015.
Por Virgílio Nogueiro Gomes, Gastrónomo
Natal
COMER BEM OU BEM COMER?
nas mesas de Natal neste arquipélago. Para adoçar surgem os licores e sobremesas como rabanadas, arroz doce ou variados bolos secos. A tradição manda que cada família faça o seu próprio licor em casa e é costume visitar os vizinhos e provar as diferentes bebidas. O chefe açoriano Paulo Mota explica que se trata de ir beber uma “miguinha”. «As minhas memórias de infância do Natal são da família reunida à volta da mesa, o cheiro da criptoméria [árvore típica dos Açores] picada e usada para cobrir o chão da cozinha, a árvore de natal decorada com tangerinas e os postais de natal que os imigrantes mandavam com alguns dólares para ajudar na festa», relembra Paulo Mota. Na Consoada, a Missa do Galo seguia-se ao jantar composto pela galinha mais gorda do galinheiro, assada com recheio dos miúdos, e os licores caseiros (tangerina, ananás, licor de leite). «Temos também uma tradição de nos dias de festa que é ir à casa dos amigos beber um “miguinha”, para provar os licores caseiros», revela. No Natal açoriano não falta também o bacalhau cozido com todos, o polvo assado, o capão, o peru assado, o arroz doce, os figos e nozes, e os licores caseiros, exclusivos da época natalícia. Como se vê, Portugal é um país pequeno ao nível do território, mas um gigante na variedade gastronómica. Bom Natal. O
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É adepta de uma alimentação saudável e dá preferência a produtos biológicos e pratos confecionados com tempo e amor. Cláudia Semedo tem na gastronomia japonesa uma das suas paixões e o restaurante Tomo, em Algés, o seu eleito para degustar o melhor sushi e sashimi de Lisboa. .WH[WR bárbara SilVa | IRWRV huMbertO MOuCO
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são cozinheiras excelentes e a gastronomia sempre foi o mais variada possível.
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Adoro sashimi mas sou muito
democrática. Gosto de experimentar
coisas diferentes.TXDQGR�VH�SUHSDUDYD�SDUD�LU�HVWXGDU�UHSUHVHQWD¾R�HP�1RYD�,RUTXH��IRL�EDUUDGD�SHORV�DWHQWDGRV�WHUURULVWDV�GH����GH�VHWHPEUR��)LFRX�HP�3RUWXJDO��VHQGR�TXH�HP������FRPHÂRX�D�WUDEDOKDU�QD�6,&��RQGH�VH�HVWUHRX�QR�SURJUDPD�p&DWDULQD�&RPq��VHJXLQGR�VH�GHSRLV�PXLWRV�RXWURV�SURJUDPDV�H�VÄULHV�WHOHYLVLYDV�HP�GLIHUHQWHV�FDQDLV��'HX�DLQGD�YR]�D�SHUVRQDJHQV�GR�XQLYHUVR�'LVQH\��FRPR�p+DQQDK�0RQWDQDq��H�IH]�SDUWH�GR�HOHQFR�GH�ƬOPHV�FRPR�p2�&ULPH�GR�3DGUH�$PDURq�H�p2�µOWLPR�9RR�GR�)ODPLQJRq��HQWUH�PXLWRV�RXWURV��/DQÂRX�WDPEÄP�D�WULORJLD�GH�OLYURV�LQIDQWLV�p6HP�0HGRq��HP�FRDXWRULD�FRP�DV�GXDV�LUP¾V�PDLV�YHOKDV��,YDQD�H�/HQLUD�0DV�DFLPD�GH�WXGR��&O¼XGLD�6HPHGR�GHƬQH�VH�FRPR�DWUL]�H�ID]�SDUWH�GD�p&RPSDQKLD�GH�$WRUHVq�GHVGH��������6RX�PXLWR�DWLYD��4XDQGR�Q¾R�WHQKR�SURMHWRV��FULR�RV�PHXV�SUÎSULRV��SRQKR�PH�D�HVFUHYHU��VRX�HPSUHHQGHGRUD��WHQKR�PXLWDV�LGHLDV�GR�TXH�TXHUR�GL]HU�H�ID]HU��1HVWH�PRPHQWR�HVWRX�FRP�PXLWD�YRQWDGH�GH�ID]HU�WHDWUR��¤�R�TXH�WHP�HVWDGR�PDLV�DIDVWDGR�GD�PLQKD�YLGD�H�HX�VLQWR�TXH�SUHFLVR�GH�YROWDU�»�FDVD�P¾H���FRQIHVVD��(�VH�R�JRVWR�SHOD�UHSUHVHQWD¾R�VHPSUH�WHYH�XPD�SUHVHQÂD�IRUWH�QD�YLGD�GH�&O¼XGLD�6HPHGR��RV�VDERUHV�H[ÎWLFRV�YLQGRV�GRV�TXDWUR�FDQWRV�GR�PXQGR�WDPEÄP�PDUFDUDP�D�VXD�LQI½QFLD��'D�P¾H�QDVFLGD�QD�̈ QGLD�H�FULDGD�HQWUH�D�*XLQÄ�H�3RUWXJDO��DR�SDL�FRP�RULJHQV�HQWUH�&DER�9HUGH�H�D�*XLQÄ��DSUHQGHX�D�JRVWDU�GH�SUDWRV�W¾R�GLIHUHQWHV�HQWUH�VL�FRPR�FDULO�GH�FDUDQJXHMR��PRDPED��FDIULHOD�RX�FR]LGR�»�SRUWXJXHVD��FRP�H[FH¾R�GRV�VDERUHV�PDLV�SLFDQWHV��GRV�TXDLV�QXQFD�FRQVHJXLX�DSUHQGHU�D�JRVWDU���-¼�R�1DWDO�H�D�3¼VFRD�HUDP�VLQÎQLPR�GH�EHELQND��R�EROR�LQGLDQR�GH�VHWH�FDPDGDV�TXH�D�VXD�DYÎ�GHPRUDYD�KRUDV�D�FRQIHFLRQDU���(P�PLQKD�FDVD�VHPSUH�VH�FRPHX�PXLWR�EHP��$�PLQKD�P¾H�H�D�PLQKD�DYÎ�V¾R�FR]LQKHLUDV�H[FHOHQWHV�H�D�JDVWURQRPLD�VHPSUH�IRL�R�PDLV�YDULDGD�SRVVÈYHO���H[SOLFD��OHPEUDQGR�WDPEÄP�DV�DXODV�GH�FXOLQ¼ULD�QD�(VFROD�6HFXQG¼ULD�GD�3DUHGH��RQGH�XPD�SURIHVVRUD�PXLWR�HVSHFLDO�D�LQVSLURX�H�D�HQVLQRX�D�JRVWDU�GH�FRPLGD�VDXG¼YHO���$�GLYHUVLGDGH�IRL�R�VDERU�GD�PLQKD�LQI½QFLD��'HX�PH�SUHSDUD¾R�SDUD�DFHLWDU�D�GLIHUHQÂD��R�TXH�PH�SHUPLWH�VHQWDU�D�TXDOTXHU�PHVD��FRP�TXDOTXHU�SHVVRD��VHP�HVWUDQKDU�H�IDODU�VREUH�WXGR��6LQWR�PH�FRQIRUW¼YHO�HP�TXDOTXHU�ODGR��QXQFD�PH�VLQWR�HVWUDQJHLUD���UHYHOD��UHODWDQGR�DV�YLDJHQV�»�̈ QGLD�H�D�&DER�9HUGH�H�UHYHODQGR�WULVWH]D�SRU�QXQFD�WHU�FRQVHJXLGR�LU�»�*XLQÄ��O
" "
Após duas horas de conversa, Cláudia Semedo
pousa finalmente os pauzinhos no restaurante
Tomo, em Algés. Antes de seguir para o próximo
compromisso profissional, a atriz tem ainda
tempo para fotografias com alguns fãs, que a
reconhecem do pequeno ecrã. Planos para o
futuro? Cláudia Semedo sorri e diz que prefere
viver o presente. A despedida faz-se com um
brinde e mais um gole de sake. Kanpai!
A mulher dos “sete ofícios
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AF_REVISTA_COMER_SCHWEPPES_210X265+3mmsangre_ok.pdf 1 08/10/14 19:22
KIWIO frutO que teM nOMe de PáSSarO
Campeão da vitamina C, da Ásia para os nossos pratos, o kiwi estabeleceu-se em Portugal em 1973. E nunca mais nos abandonou, para nosso bem.UHFHLWDV��WH[WR�H�IRWRV� iSabel Zibaia rafael
Porquê kiwi?Em 1952 o kiwi começa a ser exportado para Inglaterra e em 1959 chega aos Estados Unidos da América. Ao entrar nestes mercados, houve a necessidade de mudar o nome. Em França recebeu a designação pouco apelativa de “souris végétal” (vegetal-rato). Ainda se tentou o nome “melonette” mas, na altura, tanto os melões como as groselhas eram altamente taxados nos EUA. Em 1959 o nome é alterado para a designação atual. Kiwi é o nome de uma ave, símbolo da Nova Zelândia, que, apesar de ter asas, não voa e possui uma penugem acastanhada e um corpo oval, muito semelhante ao fruto.
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O kiwi esconde por baixo da sua casca acastanhada, coberta por XPD�HVSÄFLH�GH�PLFURSHORV�FRP�DVSHWR�ƬEURVR��XPD�SROSD�YHUGH��GH�consistência cremosa, com um sabor doce e ligeiramente ácido, que nos faz lembrar os morangos ou o ananás e que torna este fruto muito DWUDWLYR��¤�XVDGR�HP�VREUHPHVDV��VXPRV�H�DWÄ�HP�SUDWRV�VDOJDGRV��0DV�é ao natural, descascado e fatiado ou, então, cortado ao meio e a polpa removida com uma colher, que faz as delícias de quem o aprecia. Os kiwis mais comuns são da espécie Actinidia Deliciosa. No entanto, entre as espécies consumidas destaca-se a Actinidia Chinensis, onde se inclui o kiwi de polpa amarela (variedade Gold), que surgiu em 1992. Esta espécie tem um sabor mais doce e é mais aromática, a lembrar frutos tropicais, como a manga, e com aromas a pêssego e melão. O seu potencial comercial está limitado pela sua curta duração em armazém, o que ajuda a que chegue aos mercados com um preço mais elevado.
De onde vem?O kiwi é originário das encostas do vale do rio Yantzé, China. Apesar de ser considerado fruto nacional desse país, foram os neozelandeses que reconheceram o seu potencial e o começaram a comercializar. A história começa em 1904, quando Isabel Fraser, professora na localidade de Wanganui, Nova Zelândia, regressa de uma viagem à China e traz algumas semementes pretas da Actinidia Deliciosa. Deu as sementes a Alexander Allison que inicia o seu cultivo. Em 1905 começam a crescer os primeiros kiwis em solo neozelandês e os primeiros frutos surgem em 1910. Na altura eram conhecidos como “míhóu tao” (pêssego dos macacos) e “yang tao” (pêssego de yang) nomes que os neozelandeses alteraram para “groselhas chinesas”. A partir de 1920 a espécie é melhorada. Atuamente o maior produtor mundial de kiwi é a Itália, seguido da Nova Zelândia - que foi o maior produtor até à decada de 80 – Chile, França, Grécia, Japão e Estados Unidos.
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Ao comprar kiwis deve optar-se por frutos de polpa macia, mas que não estejam moles nem com a pele enrugada ou com cortes. Para os escolher, pressionar suavemente com o polegar a zona média do fruto, onde a polpa deve apresentar resistência e voltar à forma inicial. Os frutos demasiado maduros não são saborosos. O kiwi pode ser JXDUGDGR�QR�IULJRUÈƬFR��QXP�VDFR�FRP�SHTXHQRV�furos, ou mantido à temperatura ambiente, para ir amadurecendo.
como escolher e guardar
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INGREDIENTES
850 ml
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650 g kiwis450 g maçãs450 g açúcar
125 g mel1 pau de canelaSumo ½ limão
DOCE DE KIWI COM MAÇÃ
PREPARAÇÃO Descascar os kiwis e as maçãs. Cortar os kiwis para uma panela e juntar as maçãs raladas. Adicionar os restantes ingredientes e levar ao lume. Deixar cozer a fruta durante 15 minutos, aproximadamente. Triturar a mistura com a varinha mágica e deixar apurar, mexendo de vez em quando até obter ponto de estrada.
INGREDIENTES
4 pessoas
30m
2 kiwis100 g de muxama de atum100 g queijo feta70 g rúcula
4 c. sopa cebola frita0,5 dl azeite1 c. sopa vinagreSal e pimenta-preta q.b.
SALADA DE MUXAMA COM QUEIJO E KIWI
PREPARAÇÃO Descascar os kiwis e cortar às rodelas. Cortar a muxama em fatias PXLWR�ƬQDV��1XPD�WDÂD��GLVSRU�D�UÕFXOD��RV�NLZLV�H�D�PX[DPD��Adicionar o queijo desfeito grosseiramente e a cebola frita. Temperar com sal e pimenta-preta a gosto. Regar com o azeite e o vinagre. 0H[HU��6H�QHFHVV¼ULR�UHWLƬFDU�RV�WHPSHURV��6HUYLU�GH�LPHGLDWR��
Kiwi em PortugalO primeiro pomar de kiwis em Portugal foi plantado em 1973, na zona de Vila Nova de Gaia. A partir dos anos 80 a cultura começou a ter alguma expansão devido à elevada rentabilidade e qualidade da fruta produzida. As variedades mais cultivadas são o Hayward, o Summer Kiwi e o Early Green.As regiões do Minho, Douro e Beira Litorais destacam-se no panorama nacional para o cultivo do fruto, graças às suas características climáticas: verãos pouco quentes e muitas horas de frio no inverno. A colheita é feita nos meses de novembro e dezembro.
a revista que apetececomer
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Para obter fatias iguais, cortar o kiwi previamente
descascado com um cortador
de ovos.
fatias finas
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BOLO INVERTIDO DE KIWI
PREPARAÇÃO
Untar uma forma redonda com a manteiga derretida. Polvilhar a base da forma com o açúcar moreno. Descascar os kiwis e cortar em rodelas. Dispor as rodelas na base da forma. Adicionar ao leite o sumo da rodela de limão. Deixar repousar pelo menos 5 minutos. Irá, assim, obter um leite mais espesso. Bater a manteiga com o açúcar branco. Adicionar os ovos um a um, mexendo bem entre cada adição. Adicionar a farinha alternadamente com a mistura de leite. Levar ao forno pré-aquecido a 180 ºC durante 45 minutos. Deixar arrefecer uns minutos e desenformar.
INGREDIENTES
12 pessoas
1h
4 a 5 kiwis Gold (de polpa amarela)40 g manteiga50 g açúcar moreno250 g açúcar branco
70 g manteiga sem sal4 ovos médios1 dl leite1 rodela limão225 g farinha com fermento
Kiwi Continentepreço por Kg, (3,99€), Continente
OS MELHORES ALIADOS DAS SUAS RECEITAS
Gelatina Pronta Kiwi Koalaemb. 130 g (0,91€), Jumbo
Doses Fruta Kiwi essenCial,ComPalemb. 3 x 110 ml, (2,09€), Jumbo
KorKenRecipiente c/tampa, vidro incolor, (1,99€), IKEA
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O kiwi não funciona bem em gelatinas devido a uma
enzima - actidina - que impede que esta solidifique.
como usar
CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS2�NLZL�Ä�ULFR�HP�YLWDPLQD�&���WHQGR�TXDVH�R�GREUR�GD�TXDQWLGDGH�TXH�VH�HQFRQWUD�QXPD�ODUDQMD���YLWDPLQD�.�H�(��&RQWÄP�PDJQÄVLR�H�DSUHVHQWD�XP�EDL[R�WHRU�GH�VÎGLR�H�GH�SRW¼VVLR��¤�FRQVLGHUDGR�XPD�ERD�IRQWH�GH�ƬEUD��¤�ULFR�HP�FORURƬOD�H��SRU�LVVR��PHVPR�GHSRLV�GH�PDGXUR�PDQWÄP�D�VXD�FRU�YHUGH�
Funcionando num edifício de interesse arquitetónico, o Mercado do Livramento, em plena avenida Luísa Todi, a principal artéria de Setúbal, a construção original, com colunas em ferro fundido e um grande painel de azulejos assinado por Pedro Jorge Pinto, data de 1930. Nele estão retratadas as lides da pesca, do sal e da lavoura, num memorial aos saberes e ofícios tradicionais da região e elogio aos seus mestres. 'HSRLV�GH�WHU�ƬFDGR�SDUFLDOPHQWH�GHVWUXÈGR�QD�VHTXÅQFLD�GD�GHUURFDGD�GH�XPD�SDUHGH��R�UHVWDXUR�GR�SDLQHO�IRL�ƬQDQFLDGR�SHOD�IXQGD¾R� alemã Buehler-Brockhaus, cujos responsáveis residem em Setúbal. (VWH�Ä�WDPEÄP�XP�PHUFDGR�TXH�GHVPLVWLƬFD�R�DUJXPHQWR�GH�D�IDOWD�GH�estacionamento demover a clientela. Há parques de estacionamento SRU�SHUWR��VLP��PDV�ƬFDP�FKHLRV��+¼�OXJDUHV�GH�HVWDFLRQDPHQWR�FRP�parquímetro, na avenida, sim, mas conseguir um é cruzar-se com a única agulha do palheiro. Isto em dia de semana. Assim sendo, arme-se de pé prático e de longa distância, quem por lá passar numa manhã de sábado ou domingo, os dias mais frequentados. A qualidade dos bens vendidos no mercado pesa mais na balança do que todas estas questões menores. «O que é que isso interessa, menina? Eu não me alimento com estacionamentos, o mais importante é o que estaciona no nosso estômago», defende Cristiana Torres, nos seus 63 anos e carregada de víveres para a semana.
Universos completamente diferentesAcerca da singularidade dos mercados, e não apenas das inerentes ao Livramento, Henrique João, presidente da Associação de Comerciantes do Mercado do Livramento, refere que o primeiro erro que as pessoas cometem é comparar, em preço e qualidade, os mercados às grandes o
Afamado por ter do mais fresco peixe, o Mercado do Livramento, em Setúbal, tem também duas fileiras de bancadas, uma em cada extremo da sua área, exclusivas para os pequenos produtores da região. Fruta e legumes por quem os semeia, cuida e colhe. WH[WR ana JOrGe | IRWRV huMbertO MOuCO
mercado do livramento
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superfícies. «São universos completamente diferentes». O segundo erro, continua, é «associar os mercados todos, pondo-os no mesmo saco». Estas comparações são, na opinião deste líder associativo, «as maiores asneiras e crimes que se podem fazer ao comércio tradicional dos PHUFDGRV���9DPRV�»V�HVSHFLƬFLGDGHV�GR�/LYUDPHQWR���¤�XP�PHUFDGR�secular, muito mais antigo que o próprio edifício, e é também um mercado que ganhou raízes e uma identidade própria na região em que se insere. Qualquer pessoa desta zona o conhece, mesmo os mais novos: grande parte da clientela é constituída por casais jovens que passam por DTXL�FRP�RV�ƬOKRV���VXVWHQWD�+HQULTXH�-R¾R����Além do famosa frescura do peixe do mercado de Setúbal, Henrique João destaca outra singularidade: a existência de duas alas ocupadas com produtores da região. Ou seja, hortícolas e frutícolas vindas diretamente do produtor para o consumidor, sem intermediários. Ao todo são 160 produtores, que se revezam na ocupação das bancadas. «Todos os dias há produtos fresquinhos, seja em que setor for», assegura. Sendo antigo na génese, o edifício em si foi algo de uma remodelação que viria a deixar más memórias: a parede que ruiu, referida anteriormente, provocou a morte de cinco pessoas. Ultrapassado esse trauma (mas nunca esquecido), hoje usufrui-se da outra face da moeda, com uma nova zona técnica com um cais de cargas e descargas, áreas de gelo e de frio, balneários e galerias com lojas no piso superior, atualmente subaproveitadas e pouco frequentadas, ao contrário do mercado propriamente dito, situado no piso térreo.Porém, há evidências de que novas obras se começam a tornar necessárias, nomeadamente no pavimento, que, aqui e ali, acumula poças de água. Em certas zonas, e com algum exagero, sugere-se que se faça resguardar o pé FRP�JDORFKDV��(P�IUHQWH�»�EDQFDGD�GH�,VDXUD�5RFKD��ƮRULVWD�K¼����DQRV��RV�DYLVRV�GH�pFXLGDGRq�V¾R�SHUPDQHQWHV���R�FK¾R�ƬFRX�XPD�GHVJUDÂD��6H�DV�clientes se distraem molham os pés todos», lamenta. Ainda assim, e feito o aviso, retomemos o raciocínio da indefetível Cristiana Torres: o que mais interessa é mesmo a comida que estacionamos no nosso estômago. Desse ponto de vista, Setúbal e o seu mercado têm “estacionamento” de qualidade para dar e vender. O
MERCADO DO LIVRAMENTO$YHQLGD�/XÈVD�7RGL��1������6HWÕEDO7OI��������������7HUÂD�IHLUD�D�GRPLQJR��GDV��K���»V���K
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FESTAS DE NATAL Festas para empresas, grupos de amigos ou familiares, com menus a partir de 20.00€ por pessoa
CHRISTMAS PARTIESCorporate parties, friends or families’ groups,with menus from 20.00 € per person
LISBON MARRIOTT HOTELAvenida dos Combatentes, 451600 - 042 LisboaTel: 217235400
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Cortador
Gingerbread,
(5,10€),
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Farm, frasco
para mel,
(25,90€),
Cookmaniac
Pega de cozinha (PSC), ZaraHome
... em família ou com amigos, o Natal é sempre uma época festiva onde se espalha a magia. Deixamos aqui algumas ideias de
presentes para fazer feliz quem mais gosta.
Manteigueira,
(PSC), ZaraHome
Argola de
Guardanapos
(PSC), ZaraHome
Bases para copos,
(PSC), ZaraHome
festas felizesFormas para bolachas, (3,99€, conj 3), H&M Home
Bowl,
(9,99€), H&M
Tealight,
(4,99€), H&M
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CookMAniACwww.cookmaniac.comtlf. 214 667 013
ikeAwww.ikea.comtlf. 707 20 50 50
ineXiSTÊnCiAwww.loja.inexistencia.comtlf. 225 400 948
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TeSCoMAwww.tescoma.comtlf. 256 330 756
RenoVAwww.renova.pt/revcomertlf. 249 830 200FO
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Panos de Cozinha,
(PSC), ZaraHome
Vinterkul, lata com
tampa, (6,99€
3 unidades), Ikea
Prato de
natal, Spal,
(11,70€),
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Adorno Coroa
Pinhas, (29,99€),
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Delícia, Moldes
para biscoitos,
(5,90€ 3 unidades),
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Plate,
(5,99€),
H&M Home
Guardanapos Coleção natal, (2,08€ cada), Renova
emma Silvestris, fruteira
Mediterraneo, Alessi,
(73,60€), Inexistencia
37C
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a revista que apetececomer
Os catalães costumam dizer que, em matéria de chocolate, os franceses, os suíços e os belgas são os seus melhores alunos. Se dúvidas houver acerca das razões para esta altivez, elas podem ser tiradas a limpo em Lisboa, na Xocoa, uma chocolateria que junta os rituais de Barcelona às compotas e bolachas artesanais portuguesas. WH[WR ana JOrGe | IRWRV huMbertO MOuCO
¤�GR�HQFRQWUR�GRV�WHUPRV�p;RFRODWDq��FKRFRODWH�HP�FDWDO¾R��H�p&RFRDq��R�YRF¼EXOR�HP�LQJOÅV�SDUD�FDFDX��TXH�VXUJH�D�;RFRD��chancela criada pelos irmãos Marc e Miguel Escursell, a quarta geração de uma família que se iniciou na doçaria e chocolateria em ������0DUF��R�KRPHP�GR�PDUNHWLQJ��H�0LJXHO��R�PHVWUH�FKRFRODWHLUR�propriamente dito, decidiram operar uma mudança no negócio e, há alguns anos, abriram a primeira loja na rua Petritxol, em Barcelona, RPEUHDQGR�FRP�RXWUDV�GD�PDLV�ƬQD�WUDGL¾R�FKRFRODWHLUD�GD�cidade de Gaudí. O negócio expandiu-se e chegaram a ter dezenas de unidades comerciais, de Valência a Girona, passado por Madrid e Lleida. O sucesso foi tal que a capacidade de produção não chegava para as encomendas. Sem stock, entre o caminho da LQGXVWULDOL]D¾R��TXH�OKHV�SHUPLWLULD�VDWLVID]HU�SHGLGRV��H�R�GD�tradição artesanal, que lhes continuaria a limitar a produção, os irmãos Escursell optaram pela segunda via. Em nome de um saber fazer que exige tempo e dedicação, escolheram fechar a maior parte das lojas. Das poucas que ainda existem fora de Barcelona, XPD�ƬFD�HP�/LVERD��$PLJRV�GH�XP�GRV�LUP¾RV�(VFXUVHOO��&DUOD�Marcos e Sérgio Felizardo (ela engenheira têxtil, ele ligado ao jornalismo e ao cinema), ambos residentes na Covilhã, mudaram-se SDUD�/LVERD�SDUD�DEULU�D�SULPHLUD�;RFRD�IRUD�GH�(VSDQKD��$�ORMD�GD�5XD�GR�&UXFLƬ[R�Q¾R�Ä�XP�IUDQFKLVLQJ��PDV�VLP�XPD�UHSUHVHQWD¾R�
XocoaArte catalã em Lisboa
Vai um bombom?
Tem 13 variedades
diferentes por onde escolher.
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exclusiva da marca. Desde que, em 2009, abriram a loja, Carla e Sérgio poucas férias têm tido, o que não é uma contrariedade. Para eles é um gosto estar com os clientes, explicar-lhes os detalhes gourmet da FRPSRVL¾R�GRV�ERPERQV�H�DSUHFLDU�DV�UHDÂÐHV�GRV�LQFDXWRV��¤�OKHV�dito, frequentes vezes, que têm o melhor chocolate quente de Lisboa (€2,20). Esta bebida decorre de uma interpretação de Carla e Sérgio da fórmula feita na casa-mãe, em Barcelona. Quem já andou por Espanha, não apenas pela Catalunha, lembrar-se-á do chocolate “à espanhola”, espesso, não muito amargo, mas também sem pecar por H[FHVVLYDPHQWH�GRFH��3RLV�QD�;RFRD�HQFRQWUD�VH�R�H[SRHQWH�P¼[LPR�desse chocolate. Leva cacau, açúcar glacé, canela e um espessante natural, à base de milho. O segredo da receita é a mistura dos LQJUHGLHQWHV��1D�;RFRD�GH�/LVERD�Ä�IHLWR�GH�XPD�IRUPD�OLJHLUDPHQWH�diferente da de Barcelona, o que tem granjeado elogios por parte de quem está familiarizado com as duas versões, inclusive dos próprios Escursell, que estão ao corrente das alterações. «Primeiro deixamos ferver o leite e só depois é que juntamos os ingredientes e mexemos. Eles fazem por partes, primeiro usam leite frio, só depois é que o aquecem», conta Sérgio Felizardo. De referir que as quantidades feitas de cada vez são sempre muito poucas. Além do chocolate quente, as 13 variedades de bombons são, naturalmente, os produtos ícone da loja. No início eram em forma de moeda até que, há cerca de dois anos, evoluíram para um formato semelhante a um pequeno torrão. Há sempre sortidos disponíveis para ofertas, mesmo fora da época de Natal. Pegámos num ao acaso: predomina o chocolate negro, com uma seleção de bombons de framboesa, menta e canela. Há ainda tabletes de arroz estufado com chocolate negro, trufas gigantes de laranja e cacau, e bolas de creme de chocolate e avelã com biscoito crocante por dentro. Os sortidos (entre 15€ e 30€) vão sempre variando de acordo com os produtos disponíveis. Por isso, não é de admirar se nem sempre houver algum tipo de chocolate disponível. Manufatura artesanal assim o obriga. Carla e Sérgio consideraram que a loja não se deveria restringir à venda exclusiva de chocolate e seus derivados, por isso aqui se encontram alguns produtos nacionais associados à doçaria e que vão bem com o chocolate, caso do vinho. Vindas de Leiria, as aveianas de laranja, chocolate, hortelã e sementes de girassol e as bolachas de pistácio ou duplo chocolate, entre outras bolachas artesanais, são disso exemplo. Há também compotas “bela caroça”, feitas no Soito, concelho do Sabugal, com ingredientes da reserva natural da Malcata, de onde também provém o mel. O vinho biológico também está representado na loja, este Natal com uma edição especial da Quinta da Serradinha, um vinho mais doce do que o habitual. Pela época natalícia há também uma multitude de bolachas com decorações alusivas à época e que satisfazem o paladar gustativo e visual. Não será preciso fazer um referendo para que se reconheça o HVWDWXWR��ULTXH]D�H�YDORU�GHVWD�;RFRD���O
XOCOA5XD�GR�&UXFLƬ[R�� �������/LVERD7OI��������������
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natal diferente… mas delicioso!-¼�VH�VDEH�TXH��QD�ÄSRFD�QDWDOÈFLD��RV�GRFHV�LPSHUDP�H�RFXSDP�HVSDÂR�SULYLOHJLDGR�QD�PHVD�GRV�SRUWXJXHVHV��0DV��DFUHGLWDPRV��Q¾R�HQFRQWUD�IUHTXHQWHPHQWH�R�TXH�YÅ�QHVWDV�S¼JLQDV��([SHULPHQWH�
UHFHLWDV�leOnOr de SOuSa baStOS | IRWRV MiGuel COelhO
inGreDientes
8 pessoas
45m
1 L natas140 g açúcar mascavado claro12 gemas10 g gengibre fresco ralado½ c. chá canela moída¼ c. chá noz-moscada ralada½ c. chá cardamomo moído½ c. chá extrato de baunilhaAçúcar q.b. para queimar
Crème brûlée de especiariasPreParaÇÃo
Pré-aquecer o forno a 165 ºC. Colocar 8 ramequins dentro de um tabuleiro de forno. Numa taça, bater as gemas com o açúcar e reservar. Num tacho, colocar as natas e as especiarias e levar ao lume até ferver. Retirar o tacho do lume e verter as natas sobre a mistura de açúcar e gemas, aos poucos, e mexendo continuamente. Passar o creme por um coador e distribuir pelos ramequins. Encher o tabuleiro com água bem quente até cerca de ¾ da altura das formas. Levar ao forno durante FHUFD�GH����D����PLQXWRV�RX�DWÄ�TXH�RV�ODGRV�GR�FUHPH�HVWHMDP�ƬUPHV�e o centro abane ligeiramente. Retirar do forno e deixar arrefecer completamente sobre uma grade de pastelaria. Refrigerar durante a noite. Espalhar o açúcar sobre a superfície do creme e queimar com um maçarico até que o açúcar tenha um tom de caramelo.
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BeDriFt)250$�3ǖ)25121 un., (7,99€), IKEA
GenGiBre Continentepreço por Kg (5,09€), Continente
lYCKaDtravessa Forno Cj2, Preto(9,99€), IKEA
Retirar o torrão do tabuleiro e cortar a gosto. Por cima do torrão, espalhar uma camada de gema pasteleira e alisar com uma espátula. Polvilhar com açúcar e queimar com um maçarico ou um queimador.
para servir
OS MELHORES ALIADOS DAS SUAS RECEITAS
Torrão de gema inGreDientes
10 pessoas
1h30
torrão400 g amêndoa moída (crua e pelada)100 g gemas (cerca de 5 unidades)90 g água250 g açúcar
Gema pasteleira175 g açúcar75 ml água8 g amido de milho2 ovos grandes2 gemas
PreParaÇÃo
torrãoForrar um tabuleiro/caixa com papel vegetal. Colocar as gemas numa taça e misturar ligeiramente. Reservar. Num tacho, misturar a água com o açúcar e levar ao lume até atingir os 114 ºC (medir com um termómetro GH�DÂÕFDU���9HUWHU�R�[DURSH�HP�ƬR�VREUH�DV�gemas, mexendo constantemente. Juntar metade da amêndoa (200 g) e levar a lume brando durante cerca de 1 a 2 minutos sem nunca deixar de mexer. Retirar do lume, mexendo sempre até que a mistura pare de cozer. Juntar a amêndoa restante (200 g) e misturar bem. Pôr a mistura dentro do tabuleiro e tapar com uma folha de papel YHJHWDO��'HL[DU�UHSRXVDU�DWÄ�TXH�ƬTXH�ƬUPH�R�VXƬFLHQWH�SDUD�R�WHUPLQDU����GLD��
Gema pasteleiraNuma taça, misturar os ovos, as gemas e o amido de milho e reservar. Num tacho, misturar a água com o açúcar e levar ao lume até atingir os 105 ºC. Retirar do lume e verter R�[DURSH�HP�ƬR�VREUH�D�PLVWXUD�GH�RYRV��VHP�deixar de mexer. Passar a mistura por um coador. Voltar a levar o preparado ao lume, mexendo constantemente até que engrosse e sem deixar que ferva. Retirar do lume, espalhar a mistura num tabuleiro e tapar com película aderente rente à superfície. Deixar arrefecer completamente.
QueimaDor leite Creme 75,67$5�<%Ǖ����(16,90€), Worten
a revista que apetececomer
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É tão típico da ocasião quanto a oferta de presentes. Falamos, como adivinha, por certo, dos “restos” resultantes das refeições de Natal. O que fazer com eles? Damos algumas ideias... bem como um doce. Afinal, o que é doce nunca é demais, certo? UHFHLWDV luíS rOdriGueS | IRWRV huMbertO MOuCO
“Restos” de Natal
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PreparaçãoBater o queijo com o sumo e a raspa da lima. Juntar as gemas com as folhas de gelatina previamente demolhadas. Bater as natas e adicionar. Adicionar as claras levantadas em castelo.
Para a baseJuntar as bolachas trituradas com a manteiga. Forrar a tarteira com a base das bolachas, adicionar o aparelho de queijo e levar ao frio.
Ingredientes800 g queijo1,5 lima40 g gelatina400 g bolacha de aveia200 g açúcar6 ovos150 g natas150 g manteiga
CHEESECAKE DE LIMA
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PREPARAÇÃO O bacalhau deve ser salteado com o azeite numa frigideira antes GH�VHUYLU��5HWLƬFDU�GH�VDERUHV�FRP�R�VDO�H�D�SLPHQWD�
GuisadinhoNum tacho por a cebola com o alho e a folha de louro a refogar com o azeite. Adicionar a couve lombarda e a cenoura. Adicionar R�JU¾R�GH�ELFR�H�HQYROYHU��5HWLƬFDU�GH�VDERUHV�H��DQWHV�GH�VHUYLU��acrescentar os coentros. Dispor, num prato, primeiro o guisadinho e depois o bacalhau por cima.
INGREDIENTES
100 g bacalhau10 g azeiteSal e pimenta q.b.
Guisadinho de grão10 g cebola picada5 g azeite2 dentes alho laminados1 folha louro
60 g grão-de-bico já cozido80 g couve lombarda45 g cenoura5 g coentros
BACALHAUSOBRE GUISADINHO DE COUVE LOMBARDA E GRÃO COM COENTROS
Se quiser acrescentar algo
mais ao prato, aconselhamos
um ovo escalfado por cima do
bacalhau.
Pode, também, fazer
esta salada para levar na
marmita.
a revista que apetececomer
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SALADA DE FOLHAS VERDES,LÂMINAS DE BORREGO E FRUTOS SECOS
PREPARAÇÃO Lavar as alfaces e escorrer muito bem. Cortar o borrego HP�ƬQDV�IDWLDV��/LPSDU�H�FRUWDU�RV�FRJXPHORV�� Juntar todos os ingredientes num recipiente, adicionar o sal, pimenta e azeite e misturar. Servir a gosto.
INGREDIENTES60 g mistura de alfaces5 g azeite10 g de cogumelos setas de cardo
75 g borrego assado35 g frutos secos (neste caso foram nozes)4 tomates-cerejaSal e pimenta q.b.
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Vanda MirandaA voz de todas as manhãs
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OKH�UHDYLYDU�DV�UHFRUGDÂÐHV�GDTXHOH�SDÈV�WUDQVDOSLQR��R�ULVRWWR�WHP��QD�EXOD�GH�9DQGD��RXWUDV�SURSULHGDGHV���(VWD�UHFHLWD�VDL�PH�VHPSUH�EHP��SHOR�TXH�TXDQGR�WHQKR�DPLJRV�HP�FDVD�Ä�R�TXH�JRVWR�GH�ID]HU��$OÄP�GLVVR��FRVWXPD�GL]HU�VH�TXH�Ä�XP�SUDWR�SDUD�ID]HU�FRP�PXLWR�DPRU��XPD�YH]�TXH�Q¾R�G¼�SDUD�SÏU�DR�OXPH�D�FR]LQKDU�H�VHQWDU�QR�VRI¼�»�HVSHUD�TXH�ƬTXH�SURQWR��2�ULVRWWR�WHP�GH�VHU�IHLWR�QR�PRPHQWR��Ä�SUHFLVR�HVWDU�DR�SÄ�GR�WDFKR��VHPSUH�D�PH[HU��¤�XP�SUDWR�TXH�H[LJH�SUHVHQÂD�GXUDQWH�WRGD�D�VXD�IHLWXUD��2V�DPLJRV�FRVWXPDP�JRVWDU�GR�o
Dona de uma voz tão enérgica quanto suave, Vanda Miranda trabalha na rádio desde a adolescência. Atualmente destaca-se como fazendo parte da equipa das Manhãs da Comercial, programa que tanto contribui para o ânimo
e boa disposição matinal de muitos portugueses. Não dá workshops de cozinha, mas bem podia fazê-lo. A primeira aula: risotto de cogumelos.
texto AnA Jorge | fotos Humberto mouco
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A vantagem de começar a trabalhar muito cedo é a de ter
a tarde livre, pelo que consigo acompanhar os meus filhos
em diversas atividades.
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Ingredientes
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Preparação/DYDU�PXLWR�EHP�RV�FRJXPHORV��HQ[XJDU�H�SLFDU�HP�SHGDÂRV��5HIRJDU�R�EDFRQ�FRUWDGR�HP�FXERV�SHTXHQRV�HP�D]HLWH��(QWUHWDQWR��SRU�D�¼JXD�D�IHUYHU��'HLWDU�RV�FRJXPHORV�QR�WDFKR�H�GHL[DU�VDOWHDU�VREUH�OXPH�IRUWH��PH[HQGR��7HPSHUDU�FRP�VDO��SLPHQWD�PRÈGD�QD�DOWXUD�H�MXQWDU�R�YLQKR�EUDQFR��$GLFLRQDU�R�DUUR]�DRV�FRJXPHORV�H�LU�PH[HQGR�DWÄ�R�DUUR]�DEVRUYHU�FRPSOHWDPHQWH�R�OÈTXLGR��'LVVROYHU�RV�FXERV�GH�JDOLQKD�QD�¼JXD�D�IHUYHU�H�LU�MXQWDQGR�DR�DUUR]�D�SRXFR�H�SRXFR�H�»�PHGLGD�TXH�R�DUUR]�IRU�DEVRUYHQGR�R�FDOGR��0H[HU�FRQWLQXDPHQWH�GXUDQWH�RV�FHUFD�GH����PLQXWRV�TXH�R�ULVRWWR�GHPRUD�D�FR]HU��$VVLP�TXH�R�DUUR]�HVWLYHU�FR]LQKDGR��MXQWDU�R�TXHLMR�SDUPHV¾R�UDODGR�QD�DOWXUD��0LVWXUDU�EHP��SHUIXPDU�FRP�XP�SRXFR�GH�SLPHQWD�H�VHUYLU�VHP�GHPRUD�
Risotto de cogumelos
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(Este) é um prato para fazer
com muito amor.
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www.teka.com
Teka Portugal, S.A.Sede: Estrada da Mota - Apart. 533, 3834 - 909 Ílhavo, Tel.: (+351) 234 329 500
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Bebidas de NatalQuentes e boas. Não são castanhas, mas partilham o mote. Fique com algumas bebidas para a quadra que se adivinha.receitas DAVe PALetHorPe | fotos Humberto mouco
IngreDIenteS���PO�WHTXLOD���PO�EUDQG\����PO�QDWDV�FRP�LQIXV¾R� de baunilha���PO�OHLWH��PO�OLFRU�����
Vanilla Night Night Baby
PrePArAÇÃo0LVWXUH�RV�LQJUHGLHQWHV� e aqueça numa panela �VHP�IHUYHU���9HUWHU�SDUD� um cálice, decorar com QR]�PRVFDGD�
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IngreDIenteS���PO�=DFDSD����DQRV��PO�0R]DUW�'DUN�&KRFRODWH5 ml sumo de lima���PO�FK¼�GH�DQDQ¼V���PO�¼JXD�GH�FRFR
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RovaniemiA terra do Pai Natal
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Eleita pelo guia Lonely Planet como o melhor destino de inverno na Europa, a cidade finlandesa de Rovaniemi apresenta-se ao mundo como a morada oficial do Pai Natal. Visitada por milhares de turistas por ano, a capital da Lapónia é também famosa pelas auroras boreais e pelo “sol da meia-noite”.
texto bárbArA SILVA | fotos roVAnIemI tourISm & mArketIng LtD
Imagine um lugar onde é Natal 365 dias por ano e
onde as portas da oficina mágica do Pai Natal estão
sempre abertas para os visitantes que chegam dos
quatro cantos do mundo. Esse lugar existe e chama-se
Rovaniemi, a cidade finlandesa que se assume como
a capital da região da Lapónia, em pleno Círculo Polar
Ártico. É a partir deste famoso paralelo da latitude
terrestre que tudo muda: o frio intensifica-se (com uma
temperatura média de apenas 3 graus centígrados),
a neve abunda (em média 180 dias por ano, entre
novembro e abril), são visíveis as místicas auroras
boreais e há pelo menos um dia de noite absoluta (24
horas de escuridão) no inverno e, também, pelo menos
um dia de luz absoluta (24 horas de sol) no verão boreal
(o chamado “sol da meia-noite”).
Natal 365 dias por ano
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CINCO RESTAURANTESSANTAMUSEm pleno Círculo Polar Ártico, é descrito como o “restaurante das sensações”, com uma atmosfera única. Recomenda-se a sopa de queijo de cabra, o filé de rena em fogo lento e a pannacota de mirtilo. www.santamus.com
CAFE & BAR 21 Este é um novíssimo espaço em Rovaniemi, que combina um bar de cocktails e pratos rápidos, como waffles doces (7,90 euros) e salgadas (10,70 euros), saladas e gelados (6,90 euros), além da carta de vinhos e cocktails. www.cafebar21.fi
RAVINTOLA NILINo centro da cidade de Rovaniemi, este restaurante tem um ambiente típico da Lapónia e a oferta gastronómica espelha bem a região. www.nili.fi
SKY OUNASVAARAO restaurante do hotel com o mesmo nome é um ex-libris na cidade e tem as melhores vistas sobre as pistas de esqui e as florestas geladas. www.laplandhotels.com
SNOWLAND IGLOOTal como o nome indica, trata-se de um restaurante inteiramente construído no gelo, o que constitui desde logo uma atração turística. www.snowland.fi
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Com a chegada do inverno, muitos portugueses começam a planear uma visita à Serra da Estrela para ver a neve que por lá cai em abundância e se mantém até ao calor da primavera. Conheça melhor este destino turístico tão procurado e saiba o que melhor por lá se faz.
texto bárbArA SILVA
fotos 785,602�&(1752�'(�32578*$/�Ǖ�'(/(*$¢�2�6(55$�'$�(675(/$
Serra da Estrela No topo de Portugal
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locais a visitarCOVILHÃ: Covão do Boi, Pedra do Urso, Varanda
dos Pastores, Vale de Unhais, Vale das Cortes, Covão do
Ferro, Vale de Beijames, Vila de Mouros, Unhais da Serra,
Sarzedo, Cortes.
GOUVEIA: Cabeça do Velho, Curral do Negro, Sumo
do Mondego, Vale do Rossim, Mondeguinho, Taloeiro,
Folgosinho, Melo, Sra. do Monte, Sra. de Assedace, Casais
de Folgosinho.
GUARDA: Caldeirão, Vila Soeiro, Mizarela, Valhelhas,
Planalto de Videmonte, Sra. do Soito.
MANTEIGAS: Vale do Zêzere, Covão da Ametade, Nave
de Santo António, Poço do Inferno, Fragão do Corvo, Poios
Brancos, Penhas Douradas, Fonte Santa, Covão da Ponte,
São Lourenço.
SEIA: Cabeça da Velha, Fervença, Sumo da Caniça,
Garganta de Loriga, Poço da Broca, Penha do Gato, Cabeço
de Santo Estevão, Fraga do Alvoco, Sra. do Desterro,
Valezim, Vale de Loriga, Vale de Alvoco, Vale do Alva.
CELORICO DA BEIRA: Aldeia Histórica de Linhares
da Beira, Penha de Prados, Castelo e Muralhas de Celorico
da Beira.
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o queijo da Serra da Estrela, o requeijão, o azeite e o mel (de urze ou rosmaninho), o pão de centeio do Sabugueiro, a broa de milho, o fumeiro tradicional, o cabrito ou a aguardente de
medronho.
Produtos da serra
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a revista que apetececomer
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Por Paulo Russell-Pinto, crítico gastronómico
TRADIÇÃO & INOVAÇÃO
o ouro da SerraDiz-se que a sua história tem dois mil anos. E que
já no tempo do Império Romano o queijo da Serra
da Estrela era produzido de forma artesanal na
Península Ibérica. Para quem gosta de queijo este é,
sem dúvida, o rei dos queijos portugueses e o cartão
de visita não só da região como do próprio país.
A sua área geográfica de produção contempla os
concelhos de Celorico da Beira, Fornos de Algodres,
Gouveia, Manteigas, Oliveira do Hospital, Seia
e algumas freguesias dos concelhos da Covilhã,
Guarda e Trancoso. O que o distingue é o facto de
ser produzido exclusivamente com sal e leite de
ovelha da raça Bordaleira (ou Churra Mondegueira),
coalhado pela flor do cardo Cinara cardunculus L.,
planta espontânea característica da região.
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Quinta do Pessegueiro, vinhos com personalidade
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O empresário francês e líder mundial de moda infantil, Roger Zannier, é o proprietário da Quinta do Pessegueiro, pela qual se apaixonou numa das frequentes visitas a Portugal no âmbito das suas atividades têxteis. Em 1991 adquiriu o terreno e começou imediatamente a plantar vinhas, nascendo assim o seu primeiro - e um dos mais importantes - investimentos no setor vitivinícola.texto mArIA JoÃo De ALmeIDA | fotos QuIntA Do PeSSegueIro
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Quinta do Pessegueiro
QUINTA DO PESSEGUEIRO
ervedosa do dourogPs: 41°11’10.00”n 7°29’05.00”otlf. 254 422 081
-R¾R�1LFRODX� de Almeida
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" Erigida no coração da propriedade, a adega distingue-se pela sua beleza e funcionalidade, mas também pelo facto de respeitar o ambiente.
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Garrafeira: a escolha do mês
GARRAFEIRA DA SÉ
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Garrafeira da Sé
VINHOStrês
HerDADe De rIo FrIo tInto 2013 (Península de Setúbal) PVP 4,99€ Um tinto elaborado com as castas Syrah, Touriga Franca e Merlot, cultivadas na Herdade de Rio Frio através de técnicas sustentáveis. É um vinho com aromas a frutos vermelhos e pretos, com destaque para as amoras maduras e geleia. No paladar continua frutado, com taninos bem integrados. É estruturado e muito equilibrado, com bom final de boca.
1991 (Bairrada) PVP 29,90€
Um tinto raro, a um preço bastante acessível, descoberto nas caves da Adega Cooperativa de Cantanhede. Todas as garrafas foram abertas para confirmar se o vinho estava em boas condições, surpreendendo desde logo o enólogo Osvaldo Amado pela positiva. O vinho impressiona pela juventude na cor e no aroma, características típicas dos bons bagas com idade. Fruta encarnada ainda fixa, mas também notas terciárias esperadas, ligeiro verniz, cogumelos e ervas aromáticas. Muito bom.
mArQuêS De mArIALVA conFIrmADo bAgA tInto
cASA DAS gAeIrAS reSerVA tInto 2012 (Lisboa) PVP 8,50€ / 9,50€
Um vinho muito agradável e envolvente, produzido a partir das castas Syrah, Touriga Nacional e Touriga Franca. Vinho de cor rubi intensa, com aromas profundos e complexos, onde sobressaem os frutos vermelhos maduros, algum balsâmico e folha de tabaco seco. Na boca, os taninos surpreendem pela grande qualidade e pela excelente integração com a fina acidez do vinho. O final é longo, persistente e complexo.
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ORDEM DE SERVIR OS VINHOS À MESANuma refeição deverão seguir-se algumas regras para melhor usufruirmos das ca-racterísticas dos vinhos. Deverá primeiro servir-se o seco antes do doce, o novo antes do velho, o branco antes do tinto. Isso acontece para que as características de um vinho não “abafem” as do outro. Ou seja, o ideal é seguir uma progressão que vá do bom ao excelente, do leve ao encorpado, do simples ao subtil.
AragonêsÉ uma das poucas castas que Portugal e espanha
têm em comum e, de acordo com alguns autores,
VXUJLX�QDV�$VWÕULDV��2XWURV�HVWXGLRVRV�DƬUPDP�TXH�
terá sido em Valdepeñas ou na rioja. em Portugal
esta casta está espalhada por todo o território, com
especial incidência no douro, dão e Alentejo, sendo
que nestas duas primeiras regiões é conhecida por
tinta roriz. em espanha, a casta chama-se tempranillo.
Fora da Península ibérica, o seu cultivo expandiu-se
para países como a França, Argentina, estados Unidos
e Austrália. com controlo de rendimentos, permite a
produção de excelentes produtos, facto comprovado
pela sua presença em vinho do Porto e tintos de
grande qualidade. os vinhos resultantes desta casta
são geralmente cheios, encorpados, ricos em cor e de
DURPD�LQWHQVR��D�OHPEUDU�SLPHQWD�H�ƮRUHV�VLOYHVWUHV��
de sabor macio, tendem a tornar-se mais complexos
com o tempo e a obter muito bons resultados com o
estágio em madeira. esta é uma casta muito generosa
na produção mas também muito sensível. o bago é
pequeno e arredondado, de coloração negra-azul e
uniforme, enquanto a polpa apresenta uma estrutura
macia e suculenta.
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JOVEM TALENTO DA GASTRONOMIAAnualmente o concurso põe à prova centenas de jovens estudantes de cozinha, bar, pastelaria e serviço de sala. este ano o vencedor da categoria Harmonizações com cerveja super Bock foi nichita Zelenscicov que estudou cozinha na escola de Hotelaria e turismo de Lisboa, encontrando-se agora a trabalhar no grémio Literário em Lisboa.
Pelo 2ª ano consecutivo a Super Bock foi o patrocinador oficial da categoria Harmonizações com Cerveja do concurso Jovem Talento da Gastronomia.
TALENTOSAMENTE HARMONIZADO!
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Super Bock
patrocinador
Jovem Talento da
Gastronomia
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a revista que apetececomer
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Wrap de bacalhauIngredientes��XQLGDGH�ZUDS���J�PLVWXUD�GH�DOIDFH��J�D]HLWH��WRPDWHV�FHUHMD6DO�H�SLPHQWD�T�E�
Preparação'LVSRU�RV�LQJUHGLHQWHV�GHQWUR�GR�ZUDS��primeiro o bacalhau e depois o restante. (QURODU�H�VHUYLU�RX�FRUWDU�D�JRVWR��3RGHU¼�acrescentar uma maionese de alho.
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Há quanto tempo é utilizadora da marmita?&RP�UHJXODULGDGH��K¼�XQV���DQRV��'H�PRPHQWR��XWLOL]R�XPDV�WUÅV�YH]HV�SRU�VHPDQD�
nos últimos tempos tem notado um aumento do número de pessoas que trazem a refeição de casa?6LP��XP�DXPHQWR�VXEVWDQFLDO��TXHU�GR�VH[R� IHPLQLQR�TXHU�GR�masculino.
Quais as refeições que mais confeciona para levar? 1¾R�FRVWXPR�FR]LQKDU�SURSRVLWDGDPHQWH��H�OHYR�DTXLOR�TXH�VREUD�GR� MDQWDU��7HQKR�EDVWDQWHV�SUDWRV�SUHIHULGRV�� FRPR� ODVDQKD�� FKLOL�FRP�FDUQH��PDVVDV�HP�JHUDO��HWF�
APANHADOS DA MARMITATrês vezes por semana, Magda Lacerda rende-se às virtudes da marmita, aproveitando as sobras do jantar.
Arroz cremoso de grelos
Preparação1XP�WDFKR�GLVSRU�R�D]HLWH�FRP�DV�FKDORWDV�H�R�GHQWH�GH�DOKR��'HL[DU�UHIRJDU��$GLFLRQDU�R�DUUR]����PLQXWRV��PH[HU�VHPSUH�SDUD�Q¾R�SHJDU���$GLFLRQDU�R�YLQKR�EUDQFR�H�GHL[DU�DWÄ�R�YLQKR�HYDSRUDU��$GLFLRQDU�RV�JUHORV�H�HQYROYHU��$GLFLRQDU�R�FDOGR�H�GHL[DU�FR]HU��5HWLƬFDU�VDERUHV�DQWHV�GH�VHUYLU��3DUD�XP�DUUR]�XP�SRXFR�PDLV�FUHPRVR��DQWHV�GH�VHUYLU�HQYROYHU�FRP�R�TXHLMR�SDUPHV¾R�
Ingredientes���J�DUUR]�FDUROLQR���J�FKDORWDV�SLFDGDV���J�PDQWHLJD��J�D]HLWH
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a revista que apetececomer
PREPARAÇÃO 3RU�XP�WDFKR�DR�OXPH�FRP�¼JXD�H�VDO��4XDQGR�IHUYHU��FR]HU�D�PDVVD����PLQXWRV�VH�IRU�PDVVD�IUHVFD����PLQXWRV�VH�IRU�PDVVD�VHFD���5HWLUDU�H�SDVVDU�SRU�¼JXD�IULD�SDUD�TXH�SDUH�D�FR]HGXUD�
Para o pesto&RP�D�DMXGD�GH�XP�OLTXLGLƬFDGRU��MXQWDU�WRGRV�RV�LQJUHGLHQWHV�H�WULWXUDU�DWÄ�DWLQJLU�D�FRQVLVWÅQFLD�GHVHMDGD��1XPD�IULJLGHLUD�GLVSRU�R�SHVWR��DGLFLRQDU�D�PDVVD�H�HQYROYHU��5HWLƬFDU�GH�VDERUHV�H�VHUYLU�D�JRVWR�
INGREDIENTES���J�OLQJXLQH���PDVVD�IUHVFD�����J�SHVWR���J�QR]HV6DO�H�SLPHQWD�T�E�
Para o pesto����J�D]HLWH���J�TXHLMR�SDUPHV¾R���J�IROKDV�GH�VDOVD��GHQWH�DOKR���J�IROKDV�GH�PDQMHULF¾R
Um pão de entrada e linguine como prato principal. Sem esquecer, se quiser, uma “potente” salada a acompanhar. Quer melhor refeição completa? E, claro, vegetariana!receitas LuíS roDrIgueS | fotos Humberto mouco
Refeição completa
LINGUINE DE PESTO DE SALSA E NOZES
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SALADA DE BATATA E TOMATE SECO COM MAIONESE DE CARIL
PREPARAÇÃO Para a maionese de caril3UHSDUDU�R�PROKR�GH�FDULO��1XP�WDFKR�UHIRJDU�DV�HVSHFLDULDV�H�DV�FKDORWDV�FRP�D�PDQWHLJD��$GLFLRQDU�D�PD¾�YHUGH�HP�FXERV��$GLFLRQDU�R�YLQKR�EUDQFR�H�GHL[DU�IHUYHU��$GLFLRQDU�R�OHLWH�H�DV�QDWDV�H�IHUYHU�DWÄ�D�PD¾�HVWDU�FR]LGD��'HSRLV�GH�FR]HU��WULWXUDU��'HL[DU�R�PROKR�ƬFDU�EHP�IULR�H�DFUHVFHQWDU�»�PDLRQHVH��SRU�FDGD�����J�GH�PDLRQHVH������J�GH�PROKR�GH�FDULO���
SaladaNum prato dispor a batata cortada, o tomate seco cortado em FXERV�SHTXHQRV�H�DV�D]HLWRQDV��3RU�FLPD�FRORFDU�XP�SRXFR�GH�D]HLWH�H�UHWLƬFDU�GH�VDERUHV�FRP�R�VDO�H�D�SLPHQWD��$FRPSDQKDU�FRP�D�PDLRQHVH�GH�FDULO�H�GHFRUDU�FRP�IROKDV�GH�FRHQWURV�
INGREDIENTES
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Para a maionese de caril���J�PDQWHLJD
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PREPARAÇÃO )ULWDU�R�S¾R�LQGLDQR�HP�ÎOHR�EHP�TXHQWH��'LVSRU�SRU�FLPD�RV�UHVWDXUDQWHV�LQJUHGLHQWHV�D�JRVWR�
INGREDIENTES��XQLGDGH�S¾R�LQGLDQR���J�TXHLMR�GD�LOKD���J�FRPSRWD�GH�DEÎERUD��J�FDQHOD
PÃO INDIANO COM COMPOTA DE ABÓBORA E QUEIJO DA ILHA
Uma boa forma
de aproveitar
as batatas que
sobram da noite de
Consoada e almoço
de Natal.
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a revista que apetececomer
TOMATE SECO3UÄ�DTXHÂD�R�IRUQR�D�����&��/DYH�RV�WRPDWHV��FRUWH� �RV�SHOD�PHWDGH�H�UHPRYD�DV�VHPHQWHV�� &RORTXH�RV�WRPDWHV�QXPD�DVVDGHLUD�DQWLDGHUHQWH�H�SROYLOKH�FRP�VDO�D�JRVWR��$VVH�RV�WRPDWHV�DWÄ�TXH�ƬTXHP�FRP�D�SHOH�HQUXJDGD��FRP�D�WH[WXUD�VHPHOKDQWH�DR�FRXUR��3RGH�OHYDU�R�GLD�WRGR��RX�QRLWH���
coroa GH�IUXWRV�YHUPHOKRV
… ou o Natal dos mais pequenos. Fique com sugestões deliciosas à vista, e ao paladar,
para fazer juntamente com as crianças. Afinal, se se costuma dizer que o Natal é das
crianças, a cozinha também o pode ser!
receitas mArgArIDA mAgALHÃeS I fotos FooD PeoPLe & DeSIgn
Pequeno Natal…
PREPARAÇÃO
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INGREDIENTES
6 pessoas
1h30
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molho de framboesas����J�IUDPERHVDV�FRQJHODGDV6XPR���OLP¾R��F��VRSD�DÂÕFDU�HP�SÎ cobertura0ROKR�GH�IUXWRV�YHUPHOKRV�)UDPERHVDV��JURVHOKDV�H�FUÃPH�IUDÉFKH
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Bolo gelado GH�IUDPERHVDV�H�PDVFDUSRQHINGREDIENTES
6 pessoas
30m
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��IROKDV�JHODWLQD����HPEDODJHP�SDOLWRV�/D�5HLQH����PO�YLQKR�GR�3RUWRAmêndoas laminadas torradas q.b.
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Para que servem os livros?
É um típico “círculo vicioso”: as editoras consideram que não há em Portugal mercado para eles e não os publicam. Aqueles que poderiam se interessar por eles não
os encontram no mercado…texto DuArte cALVÃo
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novembro . dezembro ‘14# 15
Virgílio Gomes compreende bem este processo:
«Um livro requer uma certa disciplina, um certo rigor,
obriga a repensar o que se está a fazer», sublinha.
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Pato Real O arroz do seu Natal Para o arroz doce, para a canja, para o arroz de forno, para os assados e para o cozido, para acompanhar o polvo, o perú ou o fiel “com todos”, para todas as receitas deliciosas e especiais de Portugal. Como acompanhamento ou prato principal do seu Natal, escolha sempre arroz Pato Real.
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INGREDIENTES
4 pessoas
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Pode usar
maçã ou uvas
em vez do
ananás. Sirva
com pratos de
carne.
basmati FRP�FRJXPHORV��RUÄJ¾RV��VXOWDQDV�H�DYHO¾V�SLFDGDV
PREPARAÇÃO 1XP�WDFKR��UHIRJXH�D�FHEROD�H�R�DOKR�HP�D]HLWH�DWÄ�D�FHEROD�ƬFDU�WUDQVOÕFLGD��-XQWH�RV�FRJXPHORV�H�FR]LQKH�HP�OXPH�EUDQGR�GXUDQWH���PLQXWRV��$GLFLRQH�DV�DYHO¾V�H�DV�VXOWDQDV��0LVWXUH��-XQWH�R�DUUR]��HQYROYD�H�DFUHVFHQWH�D�¼JXD��7HPSHUH�FRP�VDO��4XDQGR�IHUYHU��WDSH�H�GHL[H�FR]LQKDU�HP�OXPH�EUDQGR�GXUDQWH�FHUFD�GH����PLQXWRV�RX�DWÄ�D�¼JXD�HYDSRUDU�H�R�DUUR]�FR]HU��5HWLUH�GR�OXPH��6LUYD�SROYLOKDGR�GH�IROKDV�GH�RUÄJ¾RV�IUHVFRV�
INGREDIENTES
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No Natal, sirva
com peru assado
no forno. Se
preferir, pode
usar ou adicionar
outros frutos
secos.
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ECE
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O restaurante Qosqo é um dos poucos, ou talvez o único, em Lisboa, que pratica uma cozinha peruana original.texto mIgueL JorDÃo | fotos Humberto mouco
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Diretor Geral de Publicações Paulo Amado
Diretora Rita Cupido
Coordenador Técnico de Cozinha José Cordeiro
Produção Vânia Rodrigues
[email protected] Gomes
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Design Célia Figueiredo
Colaboraram nesta edição Ana Jorge Dias, Bárbara Silva,
Dave Palethorpe, Duarte Calvão, Isabel Zibaia Rafael, José Cordeiro,
Leonor de Sousa Bastos,Luís Rodrigues, Margarida Magalhães,
Maria João de Almeida, Paulo Russell-Pinto, Susana Hurtado, Virgílio Gomes, Vítor Sobral.
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A revista comer é propriedade de Rita Cupido e Paulo Amado e é editada
pelas Edições do Gosto, Publicações Unipessoal Lda, com sede na Rua Diogo GR�&RXWR�������|�)UHQWH�����������/LVERD��
Está registada na ERC FRP�R�Q¼PHUR������www.comer.com.pt [email protected]
Tlf. 218 822 992 [email protected]
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