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Março | Abril de 2011

O ano de 2011 começou agitado nos países árabes. Na Tunisia, Egito e,

mais recentemente, na Líbia, trabalha-dores e estudantes estão indo determi-nados às ruas para derrubar ditaduras que já perduram décadas. Até onde irão essas lutas? Pág. 4

Negros, mulheres e homossexuais são mais explorados na sociedade. É

necessário dar um basta a essa realida-de. Vamos unificar os protestos contra a homofobia, o racismo com a luta contra a exploração capitalista. A luta é de uma classe contra a outra. Pág. 4

Em abril, a greve dos servidores públicos federais impulsionará lutas de outras

categorias. Dois dias já estão marcados:13, em Brasília, com manifestação dosservidores e trabalhadores do país e 28,quando haverá um dia nacional de lutacom mobilizações nos estados. Págs. 2 e 3.

Inflação em alta, R$ 50 bilhões de cortes nos gastos, ameaças de ataques aos direitos dos trabalhadores e apenas R$ 545,00 de salário mínimo

Dilma, assim não dá!

Sintufepe

Jornal Especial

Precisamos lutar!

- Redução e congelamento dos preços;- Aumento geral dos salários e das aposentadorias;- Direitos sociais e trabalhistas;- Valorização dos serviços e dos servidores públicos;- Transporte público, de qualidade e não aumento da tarifa;- Moradia digna para os trabalhadores;- Não ao pagamento da dívida externa.

EXIGIMOS:Agência Brasil

Povo árabe derruba ditaduras

Opressão e exploração são duas faces do capitalismo

Dias 13 e 28 de abril são dias de luta

Rua Boa Vista, 76 – 12° andarCep: 01014-000 - Centro - São Paulo/SP

Telefone: (11) 3107-7984www.cspconlutas.org.br

A LUTA CONTRA A OPRESSÃO ÉPARTE DA LUTA CONTRA A EXPLORAÇÃO

Os reflexos da crise econô-mica internacional têm

promovido um agravamento das condições de vida dos tra-balhadores. Para manter seus lucros, os governos e empre-sas capitalistas intensificam a exploração e investem no for-talecimento de ideologias pre-conceituosas. Eles sabem que essas medidas contribuem para a divisão de nossa classe e abrem caminhos para que possam impor seus ataques.

Em nosso país, a cada dois minutos cinco mulheres são agredidas e a cada duas ho-ras uma é assassinada. A cada dois dias morre um homosse-xual, vítima de agressão e pre-conceito. Em todas as horas o racismo bate a nossa porta ao mesmo tempo em que o pre-conceito e a discriminação aos imigrantes são crescentes.

O estímulo e a afirmação das ideologias opressoras in-

fluenciam na divisão e enfra-quecem os setores que mais sofrem com essa política. O objetivo é aumentar a explo-ração capitalista aos que são mais explorados. Conseqüên-cia direta dessa ação é a dife-rença salarial entre homens e mulheres, entre negros e bran-cos, inclusive entre países.

Vítimas desse nefasto instru-mento ideológico, por vezes, os trabalhadores acabam tratan-do como inimigos os membros de sua própria classe, ao invés de responsabilizar e enfrentar os governos e os patrões que os oprimem, que os exploram e que os matam.

Exemplo - Uma grande li-ção é a que têm nos dado os povos árabes. Mulheres e homens, juntos, estão fazen-do revoluções, superando os preconceitos arcaicos e num ato de guerra somando suas forças na derrubada de inú-

meros governos ditatoriais. É preciso, em cada luta es-

pecífica, reafirmar que a luta contra a opressão tem de ser

parte da luta unificada contra a exploração dos capitalistas. Devemos, cada vez mais, or-ganizar e integrar-se aos pro-

testos contra o machismo, a homofobia, contra o racismo e pelo fim da violência contra as mulheres.

Roosevelt Cassio

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Trabalhadores e juventude derrubam ditaduras e mostram sua força

Com uma força avas-saladora, multidões tomaram as ruas em diversos países árabes para protestar contra seus governos. Primei-ro foi a Tunisia, onde uma grande revolta popular contra o re-gime ditatorial de Ben Ali conseguiu por fim a 23 anos de tirania. Logo após foi a vez do Egito, onde uma onda de protes-tos e greves após dias de uma feroz luta derrubou o regime de Hosni Mubarak.

A praça Tahir, no Cairo, ficou marcada como cen-tro de protestos. Foi lá, às vésperas da queda do dita-dor Mubarak, que foi lida uma carta da CSP-Conlu-tas apoiando o processo revolucionário no país.

Insatisfação, mobi-lizações e protestos se sucedem no Iêmem, em Bahrein e na Líbia. São demonstrações de que o povo não suporta mais a repressão imposta por seus governos e o aumen-

to da miséria, reflexo da crise econômica mundial.

Libia: todo apoio à luta do

povo. Não à intervenção mili-tar. Fora Kadafi!

Neste país, os protestos vêm sofrendo uma sangrenta resposta do ditador Muhamar Kadafi. Esta situação levou o país a uma guerra civil. Ata-ca os que estão armados e a população desarmada ao me-lhor estilo de Hitler. Apesar da brutal repressão, a insurreição continua até o momento.

Os países imperialistas (EUA e Europa), após ignorar por décadas a ditadura que lhe era conveniente e a opres-são do povo líbio, agora inva-

dem militarmente a Lí-bia. Esta ação teria um duplo objetivo: garan-tir que o resultado das mobilizações populares nos países árabes não escape do seu contro-le e a exploração direta dos recursos energéticos daquele país.

Os governos que têm utilizado de invasões e mas-sacres em países como no Iraque, Afeganistão e Haiti não têm nenhuma autori-dade ou credibilidade para falar em democracia e di-reitos humanos, com seus tanques e marines.

A CSP-Conlutas rechaça a intervenção militar impe-rialista na Libia. Apoiamos a luta do povo líbio contra o regime reacionário de Kadafi. Eles contam com o apoio do povo árabe que também está nas ruas lu-tando por transformações em seus países e pelo fim das ditaduras e da opres-são imperialista que cau-sam somente miséria e destruição.

Site PSTU

Unidade

Países árabes

O secretário Nacional de Articulação Social da Presidência da República, Paulo Maldos, representou a presidente Dilma Rous-seff na audiência pública no Palácio do Governo que pediu a libertação imediata do italiano Cesare Battisti. A CSP-Conlutas integrou a comissão de entidades, parlamentares, partidos políticos, personalidades e movimentos sociais.

Battisti está preso sem qualquer acusação ou sen-tença no Brasil. É mantido encarcerado mesmo após sua extradição para a Itália ter sido negada. O secretá-rio assumiu o compromisso de encaminhar o agenda-mento de uma audiência mais ampla, com a presi-dente.

Dez integrantes da co-missão visitaram Battisti no presídio de Papuda, em Brasília. Novo julgamento do Supremo deve aconte-cer a qualquer momento até 30 de abril. A luta é para que Dilma liberte Bat-tisti antes disso.

No dia 5 de abril, vamos fazer nova visita a Battis-ti no presídio e exigir sua imediata libertação. Have-rá caravanas e representan-tes das entidades para essa atividade.

Dia 5 de abril, todos a Brasília!

Quando Obama esteve no Brasil, na sexta-feira (18), após um protesto no Centro do Rio de Janeiro em frente ao Con-sulado dos Estados Unidos, 13 trabalhadores e estudantes foram presos. Na ocasião, pes-soas infiltradas no ato, que era pacífico, lançaram um coque-tel molotov no local. A polícia agiu com truculência, atirou bombas de efeito moral con-tra os manifestantes e, por fim, efetuou as prisões.

Depois de passar a madruga-da de sexta-feira (18) na 5º DP (Gomes Freire), os 13 detidos foram levados para presídios no sábado e soltos somente na segunda-feira seguinte. Os manifestantes foram enqua-drados em vários artigos. A CSP-Conlutas considera que as prisões são políticas, dos gover-nos Sergio Cabral e de Dilma. É preciso respeitar o direito de manifestação!

Prisões durante presença de ObamaLibertação de

Cesare Battisti

Mulheres levantaram suas bandeiras no dia 8 de março

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Reforma Trabalhista

O Sindicato dos Metalúrgi-cos do ABC está preparando uma proposta de Projeto de Lei onde prevalece o negocia-do sobre o legislado. O que é isso? Atualmente, no Bra-sil, nenhum acordo coletivo pode flexibilizar, diminuir ou retirar direitos sobrepondo-se à legislação trabalhista. Se essa proposta for aprovada abrem-se as portas para que o quê os empresários nego-ciarem com os trabalhadores valha mais do que a lei. Por exemplo, demissões imotiva-das, direitos trabalhistas e re-duções salariais. Esta proposta absurda vem de um setor que deveria defender os trabalha-dores, mas hoje está do lado do governo e dos patrões. É preciso resistir!

Reforma da Previdência

Dilma quer aprovar uma reforma tributária que entre outros ataques visa diminuir a contribuição previdenciária paga pelos empresários aos trabalhadores, de 20% para 14%. Ou seja: alivia os em-presários e ataca a previdên-cia pública. Dilma Rousseff também anunciou que é pre-ciso fazer “algumas reformas pontuais na previdência”. Você sabe o que pode ser isso? Reduzir ainda mais os direitos. Vamos defender a previdência pública e a nossa aposentadoria!

ANEL Em junho, a Assembléia

Nacional dos Estudantes – Li-vre (ANEL), realizará seu 1º Congresso Nacional, no Rio de Janeiro. A ANEL surgiu das lutas, aliada aos trabalhado-res, em defesa da educação pública, gratuita e de qualida-de e em defesa de um mundo melhor, contra a exploração e a opressão. A nova entidade surgiu porque a UNE deixou de ser um instrumento de luta dos estudantes para se atrelar ao governo.

1º de Maio No 1º de Maio, os traba-

lhadores levantam suas ban-deiras vermelhas e cantam a Internacional Socialista. É a Nossa homenagem aos traba-lhadores mortos na greve reali-zada 1886, em Chicago (EUA), pelas 8 horas de trabalho. A CSP-Conlutas vai participar de diversas atividades e manifesta-ções no 1º de Maio e levantar suas bandeiras. Informe-se na sua cidade como será realizada a atividade e participe!

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Curtas2011

Preços aumentam e Dilma ataca direitos e saláriosO próximo período terá de ser de luta para os trabalhadores. Caso contrário, perderemos direitos, salários e a vida se tornará ainda mais difícil

O governo de Dilma Rousseff começou

frustrando as expectativas da maioria do povo brasi-leiro. Já trouxe consigo um aumento generalizado dos preços, o anúncio de cortes nos gastos públicos e ame-aças de retiradas de direi-tos dos trabalhadores.

Antes mesmo de assu-mir, ainda no governo Lula, foi aprovado um aumento de 62% nos salários dos parlamentares, e de até 133% para presidente da República e ministros. As-sim, seus salários subiram para R$ 26 mil. Enquanto isso, os mesmos parlamen-tares, decidiram que o sa-lário mínimo deveria ter apenas 6,47% de reajuste, ou seja, aprovaram um sa-lário mínimo de apenas R$ 545. É um absurdo!

Segundo o Diesse, hoje em dia, para que o traba-lhador possa ter uma vida decente com moradia, ali-mentação, saúde e educa-ção precisa de um salário de R$ R$ 2.227,53.

Aumento de preços - Basta olharmos os preços dos transportes públicos. Em São Paulo, já tem um mês que estudantes fa-zem manifestações contra o aumento do preço das passagens. Foi para R$ 3.

E no restante do país os preços das tarifas também aumentaram.

O custo de vida está al-tíssimo em todo o Brasil. Transporte, alimentação, moradia. Tudo subiu de forma exorbitante.

Cortes nos gastos - O governo já anunciou ofi-cialmente que pretende cortar R$ 50 bilhões dos gastos públicos. Esses cor-tes virão da redução dos investimentos em saúde e educação públicas, vi-rão do arrocho salarial e das aposentadorias, assim como do congelamento dos salários dos servidores públicos, que estão em pé de guerra com o governo.

O objetivo é continuar dando dinheiro para em-presários e banqueiros, por meio do pagamento da dívida pública. Somen-te de outubro de 2010 até o início de 2011 eles já re-ceberam R$ 134 milhões. Agora, a presidente afirma que fará a uma reforma tributária para diminuir os impostos previdenciários dos empresários. Dessa forma atacará ainda mais a nossa previdência pública.

Os cortes no orçamen-to servirão para o gover-no continuar pagando a dívida pública que não

As medidas que vêm sendo anunciadas pelo governo Dilma visam o ajuste fiscal e a redução dos gastos públicos, que serão revertidos para o pagamento da dívida pública.

O governo diz que já pagamos toda a dívida externa. Mas a verdade é que a dívida externa está sendo paga com empréstimos altíssimos de outros credores: os grandes banqueiros nacio-nais e internacionais. Não é à toa que somente em 2010, Itaú/Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil lucraram R$ 34 bilhões.

O Banco Central aplica seus dólares principal-mente em Títulos do Tesouro dos EUA, ou no FMI (Fundo Monetário Internacional). Os EUA se utili-zam destes dólares para salvar bancos falidos, ou para financiar seus exércitos no mundo inteiro. Além disso, com esse dinheiro, o Brasil contribui com os pacotes do FMI para “salvar” países europeus.

Auditoria Cidadã

A dívida não acabou. Você paga por ela!

Campanha Salarial

Servidores federais indicam greve para abril

Os servidores públicos federais estão em Campa-nha Salarial. No dia 16 de fevereiro reuniram cerca de cinco mil trabalhadores no lançamento da campanha em Brasília. Agora, prepa-ram greves e manifestações por todo o país, já a partir do final de março e durante todo o mês de abril.

Para cortar R$ 50 bilhões nos gastos públicos, o go-verno Dilma pretende colo-car novamente em pauta o Projeto de Lei 549/09, que prevê o congelamento sala-rial dos funcionários públi-cos por 10 anos e ameaça editar um projeto de lei que restringe o direito de greve. O governo ainda quer impor uma avaliação de desempe-nho, Projeto de Lei 248/98, com intuito de demitir traba-lhadores e aplicar as políticas de transferências de serviços públicos para a exploração comercial pelas empresas privadas (MP-520/10). In-clusive já foram suspensas as nomeações de aprovados em concursos públicos e cancelados todos os editais

de novos concursos previs-tos para esse ano.

Os gastos desse ano não prevêem nem um cen-tavo sequer para reajuste salarial do funcionalismo, apesar da inflação de mais de 6% no ano passado. A rigor, o congelamento dos salários já está sendo prati-cado pelo governo Dilma.

A categoria está dis-cutindo um calendário de mobilização com objetivo de deflagrar uma greve geral no setor no mês de abril. O início das mobiliza-ções começa com a greve da Fasubra (Técnicos Ad-ministrativos das Universi-dades Federais), marcada para o dia 28 de março. O calendário ainda aponta para uma grande manifes-tação unificada de todas as entidades em Brasília no dia 13 de abril. Além de di-versas plenárias e atos que estão previstos no decor-rer da Campanha Salarial, entre eles plenárias no dias 23 e 24 de abril, e mobili-zações estaduais no dia 28 desse mesmo mês.

acabou, como muitos pen-sam. Aliás, consome 44% das verbas do orçamento da União, de acordo com a Auditoria Cidadã.

Organizar a luta - Diver-sas entidades e movimen-tos têm realizado plenárias para organizar mobiliza-ções no próximo período.

A CSP-Conlutas, o FST (Fórum Sindical dos Tra-balhadores), Intersindical, Cobap, MTST e diversas outras organizações estão convocando todos os lu-tadores e lutadoras à for-talecerem as mobilizações do dia 13 de abril, quando os servidores públicos fe-derais, que estão em cam-panha salarial, realizam uma grande manifestação em Brasília. No dia 28 do mesmo mês ocorre um dia nacional de luta com mobilizações em todos os estados, com greves, pa-ralisações e protestos nas ruas.

Vamos unificar as lutas dos servidores públicos com as diversas categorias que estão em campanha salarial e com as lutas que ocorrerem neste primei-ro semestre. Esse é o ca-minho para barrarmos os ataques que estão sendo preparados pelo governo Dilma.

Um quadro do governo DilmaFeijão => 66% Carne => 50%Açúcar => 19,5% Frango => 16%Água e luz => até 11%

Aumento de preços

R$ 8 bilhões => MoradiaR$ 3 bilhões => EducaçãoR$ 2,5 bilhões => TransporteR$ 1.5 bilhão => JustiçaR$ 1,5 bilhão => Agricultura

Cortes nos gastos públicos

R$ 26 mil: salário de deputados, senadores, ministros

R$ 545: salário mínimo

Salários

R$ 300 bilhões para o pagamento da dívida em 2011

Enquanto isso:

Minha casa, minha luta!

Movimento Popular resiste contra despejos e criminalização

Há anos temos assis-tido à intensificação de despejos e remoções de milhares de famílias das favelas, periferias e subúrbios nas grandes cidades brasileiras.

Quem são os bene-ficiários dessa política? O capital imobiliário e especulativo cujo “pre-sentinho” do governo federal foi o programa Minha Casa, Minha Vida no valor de R$ 33 bilhões. Isto, para não citar o PAC (Progra-ma de Aceleração de Crescimento). Como pagamento dos generosos investimentos estatais, o capital imobiliário se des-taca como o maior finan-ciador das campanhas elei-torais do Brasil.

Com as obras da Copa 2014 e das Olimpíadas 2016 esta situação se agra-va. O número de famílias despejadas no país deve

chegar à centenas de mi-lhares. Em muitos casos, despejos sem indenização e sem alternativa de moradia, ou com os míseros “che-ques-despejo”, cujo valor não permite nem sequer a compra de um barraco numa encosta de morro.

Além disso, as medidas de repressão e criminali-zação da pobreza estão se

tornando cada vez mais bárbaras, consolidando uma política de “higieni-zação social”. Várias situ-ações já demonstram isso: as Unidades de Polícia Pa-cificadora, no Rio de Janei-ro; o aumento da repressão a trabalhadores informais, especialmente os camelôs, em várias cidades. A ordem é: cidade para os ricos e

turistas, periferias para os pobres!

É necessário que os lutadores se organizem e combatam esta po-lítica que privilegia o bem estar do capital e massacra vidas nas pe-riferias urbanas. Preci-samos preparar ações que respondam a esses ataques e demonstrem toda nossa indigna-ção. Além disso vamos buscar unificar nossas ações com as ativida-des das categorias em luta e fortalecer as ma-nifestações dos dias 13

e 28 de abril.Contra a política de des-

pejos e remoções. Garantia de moradia digna para to-dos. Por uma política na-cional de desapropriações de imóveis vazios e medi-das de combate à especu-lação imobiliária. Em defe-sa da uma reforma urbana e popular!

Fenasps

Servidores voltam às ruas

Richard Casal - COBAP

Plenária mobilizou cerca de 300 pessoas

MTST

MTST trava rodovia durante manifestação


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