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REALIZAÇÃO:ICOM – Instituto Comunitário Grande Florianópolis
APOIO:IAF - Inter American FoundationPedra Branca Cidade Criativa
WOA Empreendimentos ImobiliáriosPortobello
Asas Inc.
PARCEIROS:Community Foundations of Canada
Grupo RBS
CORREALIZAÇÃO
Projeto Observatório Floripa Cidadã - DAP/ESAG/UDESC Valério Alécio Turnes
Paula Chies SchommerLuiza Stein da Silva Josiani Lúcia Pinho
PROJETO GRÁFICO, CAPA E DIAGRAMAÇÃO: Ana Sofia Carreço de Oliveira
EDIÇÃO E REDAÇÃO: Ana Carolina PaciREVISÃO DE CONTEÚDO: Anderson Giovani da Silva
PRODUÇÃO: Carine Bergmann
FOTOS: Diário Catarinense
FOTO DE CAPA: Felipe Carneiro
TIRAGEM: 500
GRÁFICA: Open Brasil Graf
Florianópolis, 21 de março de 2016.
CHECKUP 2015
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COMISSÃO TÉCNICA
Associação dos Ciclousuários da Grande Florianópolis - Viaciclo Luis Antônio PetersCaminhada Jane Jacobs Floripa/ Laboratório Cidade e Sociedade Gustavo Pires de Andrade NetoCasa da Criança Morro da Penitenciária Gilson Rogério MoraisConselho Municipal de Educação – CME Florianópolis Vanio FerreiraConselho Municipal de Saúde Carmem Mary de Souza SoutoGerência de Governo da Caixa em Florianópolis Beatriz Kauduinski CardosoGuarda Muncipal de Florianópolis Franco J. BussGuarda Muncipal de Florianópolis Thais Marques da SilvaMob Floripa Claudia SierviMovimento Ilha Verde Lúcio Dias da Silva FilhoPolícia Militar Coronel Araújo GomesPós-Graduação em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade - UFSC/ Vereador Lino Fernandes PeresRede Vida no Trânsito Leandro GarciaSecretaria de Estado da Justiça e Cidadania Maria Elisa de CaroSecretaria Municipal Assistência Social Káthia Terezinha Müller, Cristina G. dos SantosSecretaria Municipal Educação Prof. Rodolfo Pinto da Luz, Luciana BittencourtSecretaria Municipal Saúde Leandro GarciaSecretaria Municipal Saúde|Gerência de Inteligência da Informação Lucas Alexandre PedebôsUniversidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Lourival José Martins FilhoUniversidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Paula Chies SchommerEpiFloripa - UFSC Eleonora D’Orsi
Vereador Pedro SilvestreVigilância Epidemiológica Ana Cristina Vidor
ORGANIZAÇÕES REPRESENTANTES
COLABORARAM
ORGANIZAÇÕES REPRESENTANTES
Associação Comercial e Industrial de Florianópolis - ACIF Patricia Valerio de FreitasInstituto Comunitário Grande Florianópolis - ICOM Aline VenturiInstituto Comunitário Grande Florianópolis - ICOM Agatha GonsalvesIniciativa para Inovação na Educação Brasileira - IIEB Lucia DellagneloInstituto Comunitário Grande Florianópolis - ICOM Jaques SuchodolskiInstituto Vilson Groh - IVG Willian NarzettiRBS TV Luciana CorreaSuperintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Florianópolis - Suderf Guilherme MedeirosDiário Catarinense Diogo Vargas
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A Metodologia
UM PANORAMA
da nossacidadeO Sinais Vitais 2015 reafirma seu objetivo: oferecer um
panorama de Florianópolis e estimular reflexões para a melhoriada qualidade de vida da população como um todo. Nestaedição, os dados estão divididos em cinco eixos: segurança,mobilidade, saúde, educação e desenvolvimento urbano.
Os indicadores foram coletados, sobretu-do, em órgãos públicos. Alguns não estãoatualizados ou mesmo disponíveis, o quetambém nos mostra que devemos pressio-
nar mais por essas informaões. Anal, apartir delas podemos saber onde estamose projetar o futuro.
Evitamos fazer muitas análises e traba-
lhamos a partir de dados dedignos e dis-poníveis. Procuramos apresentar um retra-to equilibrado e motivador tanto pelo queconquistamos para a cidade, como pelos
desaos que se apresentam.
A metodologia utilizada para elaboração dosrelatórios Sinais Vitais é inspirada no proje-
to Vital Signs, desenvolvido pela CommunityFoundations of Canadá. Essa metodologia sepropõe a fazer uma análise contextualizada apartir de indicadores já disponíveis em basesde dados de institutos de pesquisa.
Busca-se que as informações sobre a comu-nidade sejam disponibilizadas de forma sim-
ples, compreensível e acessível para todos.Para o Sinais Vitais 2015, buscamos indi-
cadores junto a secretarias municipais e es-taduais, site da prefeitura e sites de órgãosreguladores, além de instituições de pesquisae avaliação no Brasil. Também levantamos in-formações a partir da troca de e-mails comresponsáveis por banco de dados do municí-pio de Florianópolis.
Boa Leitura,
e sigamos conhecendo
e trabalhando por Florianópolis!
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O Observatório Floripa Cidadã éum programa de extensão da UdescEsag que tem por objetivo contribuirpara o exercício da cidadania e atomada de decisão sobre o desen-volvimento da nossa cidade. Em 2012,participou da elaboração do relatórioDesaos de Florianópolis, apresenta-do aos candidatos à prefeitura. Em2013, acompanhou a aprovação da Lei
do Plano de Metas pela Câmara de Vereadores e a elaboração do Planode Metas para a gestão 2013-2016 daPrefeitura, juntamente com mais de60 organizações que integram o Flo-ripa Te Quero Bem. Veja mais: esag.udesc.br
Quem somos
O ICOM - Instituto ComunitárioGrande Florianópolis, nasceu há 10anos para unir pessoas, empresas eorganizações para o desenvolvimen-to comunitário da região. São três ei-xos de trabalho: Investimento socialna comunidade ajudando empresas e
pessoas que contribuem doando deforma transformadora; Apoio técni-co e nanceiro a ONGs; e Produoe Disseminação do Conhecimento,onde entra o Sinais Vitais.
Saiba mais sobre nosso trabalho econtribua com a comunidade doandopara o ICOM: icomforipa.org.br .
F O T O F E L I P E C A R N E I R O , D I Á R I O C A T A R I N E N S E
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sumario
Contexto da Cidade
Nossos indicadores são bons se comparados à médianacional, mas há muito a avançar. Ainda mais porque os
problemas são maiores em certas áreas da cidade.
Crescimento populacional acelerado, atração diária esazonal de pessoas e população jovem marcam a cidade.
No município, trânsito mata mais que homicídios. É preciso investirem segurança no trânsito, em uma melhor distribuição entre os
modais e no aumento da qualidade do transporte coletivo.
Mais mortes no trânsito que homicídios……………. p. 10
Perfil de autores e vítimas de crimes violentos……….....…... p. 12
Iniciativa que dá certo: Vizinho Solidário.………………………….....…. p. 15
Atração diária e sazonal de pessoas…………. p. 8
Economia desacelerada, mas em crescimento……………………………. p.9
Por que preferimos ir de carro?………….…………………………......………………………………. p. 16
Trânsito nas pontes……………………………………………………….............…………. p. 22
Iniciativa que dá certo: Rede Vida no Trânsito.……………………. p. 22
Mobilidade
Segurança
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Desafios FTQB Conclusão
Nos últimos anos, os indicadores variaram pouco.
Destaque para o programa de prevenção da Família, comcobertura de quase 100% e melhor avaliação nacional emcomparação a outras capitais.
Ocupamos os primeiros lugares em rankings nacionais, mas o Brasilestá nas últimas posições de rankings internacionais. O momentoé desafiador, especialmente para os jovens no Ensino Médio.
Apesar de ser uma capital com indicadores que denotam uma boaqualidade de vida, a infraestrutura da cidade é precária.
Panorama geral da Saúde………………..…………. p. 24
Crianças………………..………………………………………………. p. 28
Hábitos da População……..…………………………………………………. p. 30
Anos Potenciais de Vida Perdida……..…………………………...………………. p. 32
Iniciativa que dá certo: Atenção à Saúde Primária.…………………………………. p. 33
Qualidade do ensino.…………………………………………..................……. p. 34Iniciativa que dá certo: Creche municipal Hassis.……………............................… p. 35
Recursos do município aplicados em Educação.............................................................. p. 37
Mais de 150 mil moradores residem em áreas sem calçadas apropriadas...… p. 42
Balneabilidade das praias.…………….................................................…….............… p. 48
Planejamento da cidade.………………..................................................………...….............. p. 50
Iniciativa que dá certo: Revitalização da Rua Vidal Ramos...........................................….…… p. 53
………………………........................................……… p. 54
………………………........................................……… p. 60
Saúde
Educação
Desenvolvimento Urbano
F O T O C H A R L E S G U E R R A , D I Á R I O C A T A R I N
E N S E
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Contexto da CidadeFLORIANÓPOLIS: QUEM SOMOS E ONDE ESTAMOS?
Qualidade de vida, natureza, um ambienteempreendedor e universidades são alguns dosprincipais motivos que atraem tantas pessoaspara Florianópolis.
O crescimento demográco da cidade é ace-
lerado, e ainda há um movimento diário depessoas que trabalham ou estudam, mas nãomoram na capital. No verão, milhares de tu-ristas brasileiros e estrangeiros visitam e setornam moradores temporários do município.
MANEZINHOS DE CORAÇÃO
Pouco mais da metade da população da cidade,51,70% segundo o Censo 2010, é formada porpessoas que não são naturais do município mas
que aqui constroem sua vida.
ATRAÇÃO DIÁRIA E SAZONAL DE PESSOAS
Florianópolis é um polo regional que atrai cercade 120 mil pessoas todos os dias. Apesar de nãomorarem na cidade, elas utilizam a infraestruturabásica, como saneamento, transporte, energiae servios em geral, que acabam candosobrecarregados. Também há aumentos sazonais signicativos
causados pelo turismo, especialmente no verão.
8 SINAIS VITAIS I 2015
CRESCIMENTODEMOGRÁFICO ACELERADO
Entre 2008 e 2014, a cidade cresceu emmédia 2,8% ao ano, recebendo cerca de40 mil novos habitantes. Ao todo, já somos469 mil, conforme estimativa do IBGE.
Segundo o plano diretor de Florianópolis,a estimativa para 2035 é de 800 milmoradores.
2015 2035
469mil habitantes
800 mil habitantes
Fonte: IBGE
FOTO CHARLES GUERRA, DIÁRIO CATARINENSE
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9SINAIS VITAIS I 2015
ECONOMIA DESACELERADA,MAS EM CRESCIMENTO
Grande parte dos empregos formais de Floria-nópolis está concentrada nos setores de servi-ços, comércio e administração pública.
Nos últimos anos, o Produto Interno BrutoMunicipal (PIB) cresceu em função da econo-mia local. Entretanto, isso não ocorreu no mes-mo ritmo de crescimento da população, o queinuencia para que o PIB por habitante tenhaaumentado em menor proporção quando com-parado com o PIB por habitante do Estado.
Florianópolis é a única capital brasileira que
não lidera o ranking do PIB em seu Estado. Se-gundo pesquisa do IBGE, referente ao ano de2012, o municipio cou com o terceiro lugar, aocontribuir com 7,1% para o PIB estadual (atrásde Itajaí com 11,1% e Joinville com 10,3%).
Entretanto, Florianópolis apresenta índicesrelevantes de informalidade nas relações eco-nômicas (dados da PNAD/IBGE e do Ministériodo Trabalho e Emprego - MTE permitem esti-mar um percentual de 25%). Assim, boa parte
da produção e geração de renda não é captadapelas estatísticas ociais. As principais atividades econômicas do mu-
nicípio são comércio, turismo (que se destacapelo número de empregos gerados), construçãocivil, indústria da transformação, vestuário etecnologia, essa última se destaca pela gran-de evolução no número de empresas e por umcrescimento de cerca de 20% ao ano segundo a Associação Catarinense de Tecnologia - ACATE.
EMPREGO FORMALDe 2010 a 2014, foram criados 34.559 novos pos-tos de trabalho no município. Estima-se que288.502 pessoas possuem carteira assinada(RAIS 2014).
SALÁRIO DOS MORADORESDe acordo com o Censo 2010, a renda por mo-rador em 21,82% dos domicílios é de menos deum salário mínimo. Em contrapartida, em 20,22%dos domicílios a renda por morador é de maisde cinco salários mínimos.
POPULAÇÃO JOVEM
O grande uxo de jovens, atra-ídos pelas boas universidades,provoca o aumento da partici-pação da faixa etária acima de20 anos na composição geral dapopulação. Com isso, há uma de-manda crescente por serviços,infraestrutura e atividades pró-
prias desse grupo etário.
NÍVEL DE ESCOLARIDADESUPERIOR À MÉDIA NACIONAL
Cerca de 24,18% da populaçãopossui ensino superior completo,segundo o Censo 2010. A médianacional é de 7,9%, e a estadual
de 9,7%.
BOLSA FAMÍLIA
No total, 6.193 famílias são be-neciárias do Programa BolsaFamília. Esse número aumentou10% entre os meses de dezem-bro de 2010 e julho de 2015 (IPEA
DATA, 2015).
REGIÕES DE BAIXAINFRAESTRUTURA EQUALIDADE DE VIDA
No Censo 2010, o IBGE apontou13 áreas com condições precá-rias de infraestrutura e serviços
públicos em Florianópolis. Nes-sas regiões, vivem em situaçãode risco 17.573 pessoas.
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10 SINAIS VITAIS I 2015
Florianópolis ainda é uma cidade segura?
Seguranca
Florianópolis é conhecida pela
qualidade de vida conquistada pela
população. Um dos aspectos fun-
damentais para a manutenção e
avanço dessa qualidade é a segu-
rança, cujos índices são relativa-
mente bons quando observados no
contexto brasileiro.
Entretanto, a atenção precisa ser
constante. As experiências dos Con-
selhos de Segurança (CONSEG) e
projetos como o “Vizinho Solidário”
mostram que a colaboração entre a
população e os órgãos de seguran-
ça é uma saída efetiva no combate
à violência. As principais preocupa-
ções são os homicídios, os crimes
sexuais, os furtos e roubos, e cha-
ma a atenção o baixo percentual de
procedimentos instaurados em rela-
ção ao número de boletins de ocor-
rência registrados.
Outro ponto que precisa ser me-
lhorado é a integração entre as ba-ses de dados dos órgãos que atuam
no setor de Segurança. Um melhor
registro e tratamento de dados per-
mite monitorar com mais precisão
variáveis como idade, sexo, raça e
localidade, e os cruzamentos de in-
formações ajudariam a identicar
onde são necessárias ações arma-
tivas que possam corrigir injustiças
e combater desigualdades econômi-
cas e sociais.
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11SINAIS VITAIS I 2015
MAIS MORTES NO TRÂNSITO QUE HOMÍCIDIOSRELAÇÃO COM INDICADORES ESTADUAIS E NACIONAIS
Fonte: Mapa da Violência 2014
Fonte: NUGES/DINI/SSP Fonte: NUGES/DINI/SSP
TAXA DE ÓBITOS POR ACIDENTE DE TRANSPORTE - JOVENS ENTRE 15 E 29 ANOS(POR 100 MIL HABITANTES)
9287
5651
46
93 34
Fonte: Mapa da Violência 2014
R e g i ã o S u l
S a n t a C a t a r i n a
B r a s i l
F l o r i a n ó p o l i s
44,039,9
35,7
29,4
A juventude de Floria-nópolis é posta e se co-loca em risco no trânsito.Os acidentes de trânsito
são responsáveis pelamorte de 44 jovens entre15 e 29 anos a cada 100mil habitantes, superan-do a taxa de mortes porhomicídio.
A questãodo trânsito também
é um desao naMobilidade e na Saúde,conforme veremos nas
páginas 16 e 32.
HOMICÍDIO DOLOSO HOMICÍDIO CULPOSO
Entre 2010 e 2014,
Florianópolis regis-
trou 332 vítimas de
homicídio doloso, isto
é, onde há a intenção
de matar. O número
foi reduzindo ano a
ano, como é possível
ver no gráco ao lado.
Os homicídios
culposos, cometi-
dos sem a intenção
de matar, mostram
uma queda consis-
tente no período
entre 2011 e 2014,
como podemos ver
ao lado.2010 2011 2012 2013 2014 2011 2012 2013 2014
Total332
Total19
Número de vítimas de Homicídio doloso Número de vítimas de Homicídio Culposo
33,9
23,8
47,7
Região Sul
Santa Catarina
Brasil
Florianópolis
57,629,0
15,0
12,8
24,0
Taxa de Homicídios 2012 - População em geral(por 100 mil habitantes)
Taxa de homicídios 2012 - Jovens entre15 e 29 anos (Por 100 mil habitantes)
FOTO DANIEL CONZI, DIÁRIO CATARINENSE
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12 SINAIS VITAIS I 2015
LATROCÍNIO
LESÃO CORPORAL
SEGUIDA DE MORTE
CONFRONTO ENTRE SUSPEITOSE A POLÍCIA MILITAR
Os dados variam de 2 a 7 casos
de assalto a mão armada por ano.
Nos últimos anos, houve uma
signicativa queda dos registros de
casos de lesão corporal seguida de
morte.
O número de mortes resultantes
de conitos entre policiais militarese suspeitos entre 2010 e 2014 foram
21. Somente em 2014 foram 9 mortes.
O PERFIL DOS AUTORES E VÍTIMAS DE CRIMES VIOLENTOSFLORIANÓPOLIS
Os autores e vítimas de crime são, em suamaioria, do sexo masculino, com idadeentre 18 e 24 anos, e com antecedentescriminais.
Os homicídios são cometidos,expressivamente, por arma de fogo,tendo como motivação a desavença e otráfico de drogas. Costumam acontecerem via pública e, de forma secundária, na
residência da vítima.
Os homicídios acontecem principalmentenos finais de semana e entre às 18 horas emeia-noite.
Para os pesquisadores, a maior incidênciade homicídios nesses dias se explicapelo consumo de drogas e álcool, quefuncionam como desencadeadores decomportamentos violentos.
Fonte: Mapa da Violência 2014
Total22
Total
49
2010 2011 2012 2013 2014
25 7
26
2011 2012 2013 2014
25
13
4 7
Fonte: NUGES/DINI/SSP
Fonte: NUGES/DINI/SSP
Fonte: NUGES/DINI/SSP
Número de Vítimas de Latrocínio
Lesão corporal seguida de morte
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13SINAIS VITAIS I 2015
LESÃO CORPORAL
Florianópolis registra uma
média anual de 4.961 boletins de
ocorrência por lesão corporal desde
2011. Em média, somente 14% destes
casos são objeto da instauração de
procedimentos policiais.
2011
2011
2012
2012
2013
2013
2014
2014
2015(jan a set)
2015
Lesão corporal
Roubo
5.099
2.499
4.088
2.093
5.125
4.813
2.455
3.312
2.8683.312
289
356
338
376
257
Fonte: NUGES/DINI/SSP
Fonte: NUGES/DINI/SSP
Boletins de ocorrência
B.O.
Número de procedimentos policiaisinstaurados pela Policia Civil
P.I.
ROUBO
De 2013 a 2015 houve aumento
de 37% no número de boletins
de ocorrência (B.O.) por roubo.
O aumento, no entretanto, não
reetiu em um maior número de
procedimentos instaurados (P.I.),
ou seja, investigação do fato pela
Polícia Civil. Os dados de 2011 a
2015 mostram uma tendência de
queda no número de PI, sendoque em 2015 somente 5,8% dos
casos registrados acarretaram em
investigação.
A média dos últimos 5 anos
aponta que o roubo a pessoa
que se desloca a pé pela rua
é a ocorrência de roubo mais
frequente, representando 47,21%
dos B.O. no município.
275
225
226
213
168
Total23.157
1.616
Seguranca
F O T O F E L I P E C A R N E I R
O , D I Á R I O C A T A R I N E N S E
2.399
Total12.314
1.107
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14 SINAIS VITAIS I 2015
FURTO
O número de boletins de ocorrência referentes a furtos diminuiu de
2010 a 2014, como pode ser visto no gráco abaixo. O que preocupa é que
menos de 4% do total registrado costuma acarretar em procedimentos
instaurados pela Polícia Civil.
Furto a residência representou
19,55% dos boletins de ocorrência
por furto nos últimos cinco anos.
ESTUPRO
Florianópolis registra uma média
anual de 193 boletins de ocorrência
por estupro desde 2011. Em média de
46,6% do total registrado costuma
acarretar em procedimentos
instaurados pela polícia Civil.
2011
2012
2013
2014
2015 (jan a set)
194
189
206
185
123
50
78
94
105
91
Fonte: NUGES/DINI/SSP
B.O.
P.I.- Crimes sexuais
2011
2012
2013
2014
2015(jan a set)
15.209
14.016
13.210
13.114
8.825
576
571
485
491
330
Fonte: NUGES/DINI/SSP
Boletins de ocorrência
Procedimentos instaurados
TRÁFICO DEDROGAS
De 2010 a 2014, cresceude forma expressiva
o número de boletinsde ocorrência relativos
ao tráfico de drogas,
saltando de 461
para 1.070 casos
registrados. Isso
representa um
aumento de 132%.
Total897
Total11.432
418
1.068
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15SINAIS VITAIS I 2015
RANKINGS ECONÔMICOS E SOCIAIS - SEGURANÇACOMPARATIVO COM INDICADORES ESTADUAIS E NACIONAIS
Em funcionamento há vá-rios anos e em diversos bair-ros da cidade, o projeto surge
a partir da ação conjunta demoradores e polícia militarnos conselhos de segurança(CONSEG).
Por exemplo, em abril de2015 no Rio Tavares, foram
constatados cerca de 50 ar-rombamentos. A comunidade,em colaboração com a políciamilitar se mobilizou, produziuplacas, sensibilizou os mora-dores e realizou reuniões para
implantar o projeto.Nos oito meses seguintes
foram registrados somente
03 arrombamentos, em casasque não estavam participan-
do do Vizinho Solidário.
% DE PESSOAS QUEPRESTARAM QUEIXA
TAXA DE VITIMIZAÇÃO(POPULAÇÃO QUE JÁ SOFREU CRIMES) %
EM FLORIANÓPOLIS É SUPERIOR A REGIÃO SULE EM COMPARAÇÃO A MÉDIA NACIONAL CHEGA
QUASE 1/4 DA POPULAÇÃO.
SATISFAÇÃO COM A POLÍCIA (%)
Fonte: Datafolha/2013
S a n t a C a t a r i n a
R i o G r a n d e d o S u l
P a r a n á
B r a s i l
F l o r i a n ó p o l i s
23,9
17 17,2 17,421
Fonte: Datafolha/2013
S a n t a C a t a r i n a
C u r i t i b a
P o r t o A l e g r e
B r a s i l
F l o r i a n ó p o l i s
58,9
54,6
47,7
55,0 54,6
Fonte: Datafolha/2013
S a n t a C a t a r i n a
B r a s i l
F l o r i a n ó p o l i s
23,521,5 19,19
Como implantar oprojeto no seu bairro
Todas as comunidades podem participar doprojeto Vizinho Solidário. Basta procurar o co-mando da Polícia Militar local, que irá orientar
as ações no bairro.
Conheça algumas das ações:
Criação de grupos de residências, formandouma rede de vigilância comunitária;
Indicação de líderes de ruas ; Fixação de placas em locais visíveis Padronização de sinais com uso de apitos; Avisar os vizinhos em caso de viagens; Comunicar aos vizinhos e à PM a presença
de pessoas ou carros estranhos circulandomuitas vezes no mesmo dia.
Conheça mais:facebook.com/Vizinho-Solidário-Floripa
Iniciativa que dá certo Vizinho Solidário
Seguranca
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18/68
Fonte: Mapa da Violência - 2013 P
o r t o A l e g r e
C
u r i t i b a
P
o r t o A l e g r e
B
r a s í l i a
B r a s i l
R e g i ã o S u d e s t e
R e g i ã o S u l
R M P
o r t o A l e g r e
Florianópolis
Média das Capitais
R
i o d e J a n e i r o
C u r i t i b a
B r a s i l
S
ã o P a u l o
R i o d e J a n e i r o
22,6
48
11,9
32
16,8
30
11,9
21
32
16 SINAIS VITAIS I 2015
Mobilidade
TAXA DE MORTALIDADE POR VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO(MORTES POR 100.000 HAB)
HÁBITO DE DIRIGIR ALCOOLIZADO
CAPITALONDE MAISSE ADMITE
DIRIGIRAPÓS BEBER
ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDA (APVP)*DEVIDO A ACIDENTE DE TRÂNSITO EM 2014.
DESLOCAMENTOCASA / TRABALHO (MIN)
PARTICIPAÇÃO DA
BICICLETA NO TOTALDAS VIAGENS (%)
TRANSPORTE PÚBLICONO TOTAL DAS VIAGENS (%)
TOTAL DAS VIAGENS(% APENAS AUTOMÓVEL)
TRANSPORTE COLETIVO – IPK(ÍNDICE DE PASSAGEIROS POR KM)(APENAS EM ÔNIBUS)
9,6%
4,6%
Fonte: ANTP-2013Fonte: Mapa da Violência 2014
Fonte: Plamus/ IPEA-2013
Fonte: PlamusFonte: Plamus
Florianópolis
3.292Fonte: SIM Florianópolis
Fonte: Ministério das Cidades
F
l o r i a n ó p o l i s
F
l o r i a n ó p o l i s
F l o r i a n ó p o l i s
F l o r i a n ó p o l i s
R M F
l o r i a n ó p o
l i s
Em Florianópolis, acidentes de trânsitomatam mais do que homicídios. A maioriaenvolve carros, e não é para menos, qua-se metade dos deslocamentos realizadosna cidade são por transportes individuais
motorizados. A Grande Florianópolis é aregião metropolitana brasileira que maisutiliza o automóvel na distribuição modal.
Um dos motivos para a prevalência doautomóvel é tempo gasto em transportepúblico para o mesmo deslocamento, queé quase o dobro.
Segurana no trânsito e diversicao
do sistema de mobilidade urbana são de-saos prioritários, assim como o aumentoda qualidade do transporte público.
PREVALÊNCIA DE CARROS E ACIDENTES - FLORIANÓPOLIS EM RELAÇÃO A OUTRAS CAPITAIS, REGIÕES E PAÍS
2,05 2,79 2,77 1,16
44,4
32,127,7
34,8
42,8
26,44
46,3 44,3
Fonte: Plamus
F l o r i p a i l h a
F l o r i p a C o n t i n e n t e
J o i n v i l l e
S ã o P a u l o
B r a s i l
3,441,23
14,06
0,83,6
50,7
No município, trânsito causa mais mortes que homicídios
*Saiba mais sobre esse indicador na página 32
C u r i t i b a
P o r t o A l e g r e
D i s t r i t o F e d e r a l
S ã o P a u l o
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17
Quem vai de carro, leva, em média, umtempo 46% menor do que quem vai detransporte coleti vo. Ou seja, quase metadedo tempo. (Plamus)
Em 2010, cerca de 59 mil pessoas levavammeia hora por dia em deslocamentos parao trabalho. Se tempo é dinheiro, já pensouquanto recurso desperdiçado?
Cerca de R$ 38 milhões por ano, se con-siderarmos que cada hora perdida vale, emmédia, R$ 3,58. (CENSO 2010)
TEMPO MÉDIO TRANSPORTE PÚBLICO E PRIVADO(MINUTOS POR VIAGEM)
DESLOCAMENTO PARA O TRABALHO (%)
TEMPO MÉDIO DE DESLOCAMENTO
TEMPO MÉDIO DE DESLOCAMENTO
PARA O TRABALHO
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010 Mais de meia hora
Menos de meia hora
81,12 67,08
18,88 32,92
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010 Coletivo
Privado
FlorianópolisSanta Catarina
57,6
31,2
Diferença de26,4 minentre os
meiosMédiatotal44,4
SINAIS VITAIS I 2015
F O T O D I O R G E N E S P A N D I N I , D I Á R I O C A T A R I N E N S E
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ATIVIDADES COM MAIOR EXIGÊNCIA DE LOCOMOÇÃO
O trabalho é o que move mais gente em Florianópolis, outras atividades relevantes:
Compras
10%
Saúde
9%
Estudo
8%
58%
Trabalho
Lazer
11%
Para trabalhar Para estudar
Carro Transporte público A pé Motocicleta Outros meios de transporte
40%
31%
14%
9%6%
52%
21%
14%
9%2%
MEIOS DE TRANSPORTE UTILIZADOS
18 SINAIS VITAIS I 2015
Fonte: : Mapa 2011
Fonte: : Mapa 2011
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Mobilidade
Total de veículos somados em Florianópolis em 2014 (PLAMUS).
Carros e motos aumentam numa proporçãomaior à da população. De 2010 a 2014, a taxade crescimento de automóveis na cidade foi de4,51%; de motos, 5,85%; de pessoas, 2,41%.
VEÍCULOS PARTICULARES
AUMENTO CONTÍNUO DAFROTA DE CARROS E MOTOS
Taxa Cresc. Pop Taxas Autos Taxas Motos
= 317.199+ + + + +
Automóveis Caminhões Ônibus Micro-ônibus Motocicletas Ciclomotores
GRUPO 1FLorianópolis
GRUP0 2São JoséBiguaçuPalhoça
GRUP0 3Demais
municípiosda região
2,41
4,51
5,855,345,29
5,88
5,19
2,46
1,68
% Taxa de crescimento motos e carros (2010-2014)
19
De acordo com as pesquisas do PLAMUS, o índice de mobilidadeem Florianópolis é 1,85. Isso quer dizer que em média, cadahabitante da cidade realiza diariamente 1,85 viagens.
47,75%
26,44%
22,4%3,4%
47,75%
32%
dos deslocamentos são feitos por carro.
Tanto que, segundo o Plamus, Florianópolis estána região metropolitana brasileira onde aspessoas mais se utilizam do automóvel.
Bem superior à média nacional, de
Fonte: PLAMUS 2014Carro Transporte coletivo A pé Bicicleta
Fonte: : PLAMUS 2014
SINAIS VITAIS I 2015
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POR QUE ANDAMOSPOUCO A PÉ OU DEBICICLETA?A cidade não facilita o transportenão motorizado:
As calçadas são estreitas ouinexistentes na maior partedas ruas;
Há obstáculos;
A infraestrutura cicloviáriaé deficiente e apresentaproblemas de conexões.
TRANSPORTE COLETIVO
TRANSPORTE AQUAVIÁRIO
Ônibus
O atual responsável pela frota de ônibus da cidade é o Consórcio Fênix.Segundo a empresa, são 524 veículos que operam 100 linhas, transportando 5,4milhões de passageiros por mês e rodando 2,8 milhões de quilômetros. A idade média da frota é de 5,51 anos, a mais baixa da história do município.
Esse serviço é oferecido apenas para viagens entre a Lagoa da Conceição
e Rio Vermelho com a Costa da Lagoa. São 72 embarcações no total (27 daCooperbarco e 45 da Coopercosta), fazendo o transporte para uma médiaanual de 800 passageiros.
20 SINAIS VITAIS I 2015
FOTO EDWIN PIJPE, FREEIMAGES.COM
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POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA E SONORA
Embora no existam dados especícos para Florianópolis, o Ministério doMeio Ambiente aponta para o aumento das emissões de CO2 causado pelafrota de veículos automotores.
Também não há estudos sobre poluição sonora, porém em alguns horáriose regiões da cidade o barulho torna-se um problema.
Em 2014, a cidade contava com 55,5 km de extensão de vias cicloviárias.Cerca de 3,4% das viagens são realizadas por bicicleta, mas há uma grandedisparidade entre ilha e continente.
DISTRIBUIÇÃO MODAL DAS VIAGENS - 2014
Participação da bicicleta no total de viagens (%)
FloripaContinente
FloripaILha
CICLOVIA
21SINAIS VITAIS I 2015
Mobilidade
3,44 1,23
POR QUEPREFERIMOS IRDE CARRO?Alguns aspectos facilitam apreferência pelo automóvel:
A urbanização da cidadefaz com que a maioria dosdeslocamentos esteja acimade 500 metros;
Há uma baixa frequência eirregularidade do transportepúblico (leva-se o dobro de
tempo para ir de ônibus doque se leva para ir de carro);
Disponibilidade deestacionamento gratuito oude baixo custo em via pública.
FOTO MATTY AND SHARON, FREEIMAGES.COM
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22 SINAIS VITAIS I 2015
As pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles são pontos-chave do problema de trânsito da cidade.
Quando foram projetadas,o uxo estimado paracada uma delas era de
40 milveículos
por dia.
CAPACIDADE
315 milveículosnesses acessos.
Estima-se que em2020 passem
PREVISÃO
200 mil
veículospassam pelas pontesdiariamente.
CIRCULAÇÃO
Cerca de
TRÂNSITO NAS PONTES
75%dos veículos que ocupam a ponte Colombo Salles no horáriode pico são carros. Isso representa 90% da capacidade da
ponte e transportam 11 mil pessoas. Os ônibus levam10 mil passageiros e ocupam 1% da capacidade.
Para modicar a atual realidade de violência no trânsito de Floria-nópolis, foi lançado o projeto Rede Vida no Trânsito, que conta como envolvimento da Prefeitura, sobretudo por meio da Secretaria deSaúde e da Guarda Municipal, da Polícia Militar, da Polícia Rodovi-ária Federal, da Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina,do Instituto Geral de Perícias, do Detran e de diversas organizaçõesda sociedade civil e iniciativas voluntárias relacionadas ao tema. Além da divulgação dos resultados de pesquisas, as ações devemgerar novas alternativas para que a cidade saia do topo do rankingde indicadores tão trágicos e violentos relacionados a mobilidade.
Saiba mais: http://www.redevidanotransito.org/
Iniciativa que dá certo Rede Vida no Trânsito
F O T O D
A N I E L C O N Z I , D I Á R I O C A T A R I N E N S E
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Mobilidade
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PANORAMA GERAL DA SAÚDE(COMPARATIVO COM ESTADO, REGIÃO E PAÍS)
Fonte: SIM/SINASC 2014
S a n t a C a t a r i n a
B r a s i l
F l o r i a n ó p o l i s
MORTALIDADE INFANTIL (%)(POR MIL NASCIDOS VIVOS)
Fonte: Boletim SMSFlorianópolis – Julho de 2015
R e g i ã o S u l
B r a s i l
F l o r i a n ó p o l i s
PREVALÊNCIA DE DIABETES MILLITUS (%)
10,87
5,5
12,5 11,710,02
15,3
-
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Fonte: SMS Fpolis/ Vigitel - 2014
C u r i t i b a
P o r t o A l e g r e
B r a s i l
F l o r i a n ó p o l i s
SOMOS A CAPITAL COM O MENOR ÍNDICEDE PREVALÊNCIA DE OBESIDADE (%)(POPAçãO ≥ 18 ANOS)
Fonte: Atlas Brasil/2013
FLORIANÓPOLIS ESTÁ ENTRE AS3 CAPITAIS CAMPEÃS EM VIDA LONGA (ANOS)
Fonte: Atlas Brasil - 2013
TAXA DE FECUNDIDADE(TOTAL DE FILHOS POR MULHER)
14
F l o r i a n ó p o l i s
1,2
S a n t a C a t a r i n a
76,6
S a n t a C a t a r i n a
1,7
B r a s i l
1,91921
17,9
F l o r i a n ó p o l i s
77,4
B r a s í l i a
77,4
S ã o P a u l o
76,3
R e g i ã o S u l
1,78
B r a s i l
74,6
O tema saúde costumaaparecer no topo da lis-ta de preocupações dosbrasileiros, de acordo comdiversas pesquisas1. EmFlorianópolis, a pesquisa Vortex2 mostrou que o Sis-
tema Único de Saúde (SUS)é utilizado por 57% dos en-trevistados, e que o índice
de satisfação geral positivacom os serviços é de 51%.
Com relação ao atendi-mento emergencial, a mes-ma pesquisa mostra queos hospitais públicos daregião e os postos médicos
são procurados por 32%dos entrevistados, e que50% da amostra conside-
ram a qualidade da atençãocomo ótima ou boa nessescasos.
O Sistema de Saúde domunicípio, especialmenteem relação aos atendimen-tos de alta complexidade,
também é utilizado por mo-radores do entorno e deoutras cidades do Estado.
1 Saúde é a principal preocupação de 33% dos brasileiros (pesquisa de 2013).Saúde é a principal preocupação dos eleitores (pesquisa de 2014).
2 Publicada no documento Florianópolis Sustentável: Plano de Ação (2014, p.77). Fonte Vortex.
Bons índices se mantém e investimento contínuo é fundamental
saude
F O T O G U T O K U E R T E N , D I Á R I O C A T A R I N E
N S E
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ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE
Nos últimos cinco anos, foram abertos novos estabelecimentos de saúde, entre públicos eprivados, como mostra a tabela abaixo. Porém, a ampliação dos equipamentos de atendimentonão acompanhou o aumento da demanda gerada pelo crescimento populacional.
LEITOS DE INTERNAÇÃO
Houve uma queda de 101 leitos de internação no período de 2010 a 2015, devido a cortes doSistema Único de Saúde (SUS) em Florianópolis. O SUS reduziu 152 leitos, enquanto os que nãofazem parte da rede tiveram um acréscimo de 51 leitos.
DESCRIÇÃO 2012 2013 2014 2015 VARIAÇÃO %
Centro de Saúde/Unidade Básica 50 51 50 50 0,00Policlínica 27 24 24 26 -3,70Hospital Geral 13 14 14 15 15,38Hospital Especializado 9 8 9 8 -11,11Pronto Socorro Especializado 3 4 4 3 0,00Consultório Isolado 489 497 504 507 3,68Clínica/Centro de Especialidade 258 265 276 280 8,53
Unidade de Apoio Diagnose 83 84 84 84 1,20e Terapia (Sadt Isolado)Unidade Móvel Terrestre 2 2 2 3 50,00
Unidade Móvel De Nível 4 9 9 7 75,00Pré-Hospitalar na Área de UrgênciaFarmácia 3 3 4 4 33,33Unidade de Vigilância em Saúde 2 3 3 3 50,00Cooperativa 1 2 2 2 100,00Hospital/Dia – Isolado 9 9 9 10 11,11Centro de Atenção Psicossocial 4 4 4 4 0
Tipos de estabelecimentos (2012-2015)
Fonte: Tabnet DATASUS
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27SINAIS VITAIS I 2015
Saude
ATENDIMENTOE COBERTURA
A média de consultasmédicas por habitantes,no sistema públicode saúde, tem se manti-do estável desde 2009,como podemos ver natabela a seguir.
MÉDIA DE CONSULTASMÉDICAS POR HABITANTE
3,08
2,79
2,73
2,86
2,88
3,31
2009
2010
2011
2012
2013
2014 100
97,33
97,96
96,52
90,57
2008
2009
2010
2011
2012
Fonte: Tabnet DATASUS
A demanda aumentou em proporção maiorque a capacidade do sistema, porém osindicadores se mantêm estáveis. De acor-do com prossionais do sistema, a causadisso são os grandes esforços na atençãoprimária, que busca a promoção e recupe-ração da saúde e a prevenção de doenças.Com isso, busca-se diminuir o número deatendimentos mais complexos.
Segundo dados da Secretaria Municipalde Saúde de Florianópolis, a cobertura deatendimento à população atingiu a marcade 100% na Atenção Básica com a Estra-tégia de Saúde da Família (ESF) na capitalcatarinense.
1002015
89,34 2013
96,50 2014
COBERTURA POPULACIONAL ESTIMADAPELAS EQUIPES BÁSICAS DE SAÚDE (%)
ATENÇÃO À SAUDE
F O T O B E T I N A H U M E R E S , D I Á R I O C A T A R I N E N S E
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Um dado que deve ser monitorado mais deperto é o da cobertura vacinal com a vacinapentavalente, que vem decrescendo nos últi-mos anos. Enquanto em 2007 era de 88,10%,em 2014 foi de 77,5%.
Todos os dados são da SMS Florianópolis.
28 SINAIS VITAIS I 2015
RECURSOS INVESTIDOS
Cobertura Vacinal
FOTO JESSÉ GIOTTI, DI ÁRIO CATARINENSE
F O T O F E L I P E C A R N E I R O , D I Á R I O C A T A R I N E N S E
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CRIANÇAS
O percentual de crianças com menos de 2 anos con-sideradas desnutridas reduziu de 1,7% em 2007 para0,7% em 2014. Se considerarmos que os especialistasesperam que 3% das crianas podem ser classicadascomo “desnutridas” (embora não sejam de fato) por
serem naturalmente magras, o índice de 0,7% em 2014deve ser observado com cuidado, pois pode indicaruma prevalência de sobrepeso entre as crianças (VI-GITEL, 2015).
29
7,94 2007
9,93 2008
8,98 2009
9,05 2010
8,43 2011
10,87 2014
7,60 2015
9,10 2012
5,15 2013
Pelo governo municipal, a despesa com saúde por habitante tem crescido ao longodos anos. Em 2014, o total foi de R$ 550,53 por habitante ano, 7,87% a mais do que no
ano anterior.
ANO VALOR VARIAÇÃO % VALORES ATUALIZADOS IPCA 2007 R$ 216,28 - 323,83 2008 R$ 298,97 38,23 420,75 2009 R$ 370,14 23,81 509,46 2010 R$ 433,57 17,14 554,25 2011 R$ 473,32 9,17 567,39 2012 R$ 514,45 8,69 584,35
2013 R$ 510,35 -0,80 548,05 2014 R$ 550,53 7,87 550,53
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (TMI) -ÓBITOS POR MIL NASCIDOS VIVOS
Fonte: SIM/SINASC
Despesa total com Saúde, sob a responsabilidade do Município, por habitante
saude
SINAIS VITAIS I 2015
Mortalidade Infantil
Desnutrição
Em 2014 o indicador de mortalidade infantil em Flo-rianópolis cou um pouco superior ao índice aceitávelpela Organização Mundial de Saúde (10 a cada mil nas-cidos vivos).
No foram identicadas razões especícas para esseaumento (assim como no houveram aões especí-cas que justicaram a queda brusca da taxa em 2013).
Em 2015, observou-se nova redução, com retomada dopatamar anterior, abaixo da média aceitável pela OMS.
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30 SINAIS VITAIS I 2015
Um bom hábito que tem crescido entrea população de Florianópolis é a práticade atividades físicas. De 2007 a 2013,tivemos um crescimento considerável,conforme demonstra o gráco abaixo.
HÁBITOS DA POPULAÇÃO
O tabagismo está menos frequente entreos adultos, conforme dados abaixo (%).
Fonte: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção paraDoenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL)
Fonte: Boletim SMS Florianópolis – Julho de 2015Fonte: Boletim SMS Florianópolis – Julho de 2015
27,5
43,9
2007
2013
PERCENTUAL DE MORADORES QUEPRATICAVAM ALGUMA ATIVIDADE EMSEU TEMPO LIVRE (%)
18,4
12,4
4,9
2007
2013
Mesmo com o avanço de práticaspreventivas, a percepção dos moradoresde Florianópolis em relação a sua saúdeteve uma leve piora, sendo consideradoseu estado ruim, conforme demonstra ográco a seguir (%).
2013
2007
4,1
FOTO BETINA HUMERES, DIÁRIO CATARINENSE
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31
saude
SINAIS VITAIS I 2015
A Secretaria Municipal de Saúde promove a educação alimentar e a prática de atividades físicas,além de incentivar a inserção de alimentos orgânicos na dieta da população.
A obesidade favorece a Diabetes Mellitus e a Hipertensão Arterial Sistêmica.
DOENÇAS COMUNS EMFLORIANÓPOLIS – LIGADAS
AO ESTILO DE VIDA
Obesidade
Cerca de 5,5% da população de Florianópolis tinham Diabetes Mellitus em 2013. É um númerobaixo se comparado à média nacional, 11,7% em 2012. Porém, dado o crescimento de outrasdoenças como a obesidade, e a piora no consumo de alimentos, esse dado deve ser sempreobservado. Ainda mais porque o diabetes pode potencializar o surgimento de outras doenças.
Diabete Mellitus
Hipertensão Arterial Sistêmica
A prevalência de hipertensão na população de Florianópolis se manteve em torno de 20%, de2007 a 2013, sendo mais comum em pessoas de mais idade. Uma grande questão a ser observada
neste caso é o aumento dos níveis de estresse, o que pode ser gerenciado com um estilo de vidaque compreende atividade física, lazer e alimentação saudável.
Estimativa da prevalência (%) de excesso de pesoe obesidade na população adulta (≥ 18 anos) Fpolis
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2014
42,1
10,1
43,1
11,3
41,5
11,4
45,4
13,0
45,3
14,3
47,6
15,0
48,6
15,7
51
14
Fonte: VIGITEL – 2012/2014Excesso de peso Obesidade
Em Florianópolis, 14% da população é obesa, o que éabaixo da média nacional (17,9%). Entretanto, 51% dapopulação está acima do peso, um percentual que vem
aumentando desde 2006 e está próximo a média nacio-nal, que é de 52,5%.
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Quando alguém morre antesdo esperado - isto é, mais novodo que a expectativa de vidamédia da cidade - podemosdizer que o município perdeuum potencial de vida. Sesomarmos esses anos de vidaperdidos em Florianópolis de2010 a 2014, chegamos a 217.231 Anos Potenciais de Vida Perdida
(APVP). A principal causa de APVP em
virtude da morte de pessoasjovens e adultas, como vimos emMobilidade, são os acidentes detrânsito. Em seguida, homicídiose outras causas violentas.Somados representam 20,52%dos anos perdidos totais, ouseja, 44.582 APVP.
ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDA
(APVP) - VIOLÊNCIA E ACIDENTES QUE TIRAM ANOS DE VIDA DA POPULAÇÃO
2010 2011 2012 2013 2014
Outrosacidentes
1 .4 8 2
1 . 6 3 2
1 . 8 5 2
1 .9 2 2
Acidentesde trânsitotransporte
3 .2 9 2
2 .1 9 1
2 .7 3 8
3 .2 4 8
Aids
3 .4 5 0
3 . 5 9 9
3 . 3 2 6
3 . 3 3 4
Homicídios
2 . 6 9 0
1 .9 4 7
3 . 5 9 6
3 .9 9 3
ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDA
2 . 0 8 7
3 . 5 1 8
2 . 5 4 5
2 .7 5 5
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Florianópolis tem uma cobertura de 100% da populaçãoem Atenção à Saúde Primária. Além disso, é a capital brasileiramais bem avaliada no quesito, segundo o Ministério daSaúde. Cerca de 89,4% das equipes do Saúde da Famíliado município tiveram avaliação acima da média ou muitoacima da média. Na Saúde Bucal, o índice é de 84%. Os dadosforam divulgados pelo Programa Nacional de Melhoria doAcesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ).
Com o resultado, em 2015, o município recebeu o dobroda verba repassada pelo Ministério da Saúde para a Atenção
Primária. O incentivo faz parte do processo de modernizaçãoda gestão da saúde do Governo Federal, com adoção denovos padrões e indicadores de qualidade.
Iniciativa que dá certo
Atenção à Saúde Primária
saude
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34 SINAIS VITAIS I 2015
educacao
Santa Catarina e Florianópolis ocupam oprimeiro lugar em muitos rankings relacio-nados à Educação no país, como veremosadiante. A comparação com os indicadoresnacionais, entretanto, deve ser olhada comressalvas. Florianópolis precisa avançar maise em seu próprio ritmo, oferecendo à sua po-pulação a qualidade de educação que elamerece.
Entre os desaos da educao em Floria-
nópolis temos o abandono da escola por jo-vens no ensino médio e taxa de aprovaçãonos anos nais do ensino fundamental e noensino médio. Trabalhar para que o ambiente escolar seja
cada vez mais uma alternativa para que ajuventude possa encontrar maiores oportu-nidades de escolhas para a vida é uma tarefaque envolve os governos e a sociedade comoum todo.
Melhoria contínua é fundamental
FOTO DIORGENES PANDINI, DIÁRIO CATARINENSE
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EXPECTATIVA DE ANOS DE ESTUDO(QUANTIDADE DE ANOS QUE EM MÉDIAUMA PESSOA PASSA ESTUDANDO).
Fonte: Atlas Brasil – 2010
S a
n t a C a t a r i n a
B r
a s i l
F l o r i a n ó p o l i s
PANORAMA DA EDUCAÇÃOCOMPARAÇÃO COM O INDICADOR ESTADUAL E O NACIONAL
10,79 10,24
BAIXA TAXA DE ABANDONO NOENSINO FUNDAMENTAL (%)
Fonte: INEP/Censo Escolar-SC
S a n t a C
a t a r i n a
B r a s i l
F l o r i a n
ó p o l i s
0,8 0,7 2,2
TAXA DE DISTORÇÃO IDADE/SÉRIEDO ENSINO MÉDIO (%)
Fonte: INEP 2014
S a n t a C a t a r i n a
B r a s i l
F l o r i a n ó p o l i s
20,5 19,1039,66
TAXA DE ADEQUAÇÃO ENTREIDADE E SÉRIE DOS ESTUDANTESDE 9 A 17 ANOS (%)
Fonte: ODM – 2014/ ONU S a
n t a C a t a r i n a
B r a s i l
F l
o r i a n ó p o l i s
80,688,7
79,6
8,76
FLORIANÓPOLIS TEM A MENOR TAXADE ANALFABETOS DO BRASIL (%)
Fonte: IBGE
S a n t a C a t a r i n a
B r a s i l
F l o r i a n ó p o l i s
1,94 3,2 9,37
Capital Catarinense em 1º lugar
SINAIS VITAIS I 2015
Iniciativa que dá certo
A Prefeitura de Florianópolis inaugurou em marçode 2015 sua primeira unidade de educação infantil
sustentável. De acordo com a prefeitura, a CrecheMunicipal Hassis, da Costeira do Pirajubaé, no Sul da Ilha,segue padrão internacional de sustentabilidade e é aprimeira no Brasil.
Com investimento de R$ 4,4 milhões vindos do BancoInteramericano de Desenvolvimento e do Ministério daEducação, a unidade de ensino aquece água potável egera energia elétrica por luz solar, além de aproveitar aágua da chuva.
A creche recebeu o certificado de Liderança em Energiae Design Ambiental (LEED), selo da construção sustentável
reconhecido internacionalmente.O local tem capacidade para 200 crianças em tempo
integral.
Florianópolis tem a primeiracreche sustentável do Brasil
-
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38/68
19,38
14,80
46,31
19,51
36 SINAIS VITAIS I 2015
TOTAL DE ALUNOS
Em torno de 75.500 alunos estão matriculados em escolasda rede pública de Florianópolis (municipal, estadual e fede-ral). A maior parte dos alunos, 46,31%, tem entre 7 e 14 anos.
POPULAÇÃO EM IDADE ESCOLAR EM FLORIANÓPOLIS(CENSO 2010) %
93.679Alunos
Fonte: IBGE/2010
0 a 3 anos 4 a 6 anos 7 a 14 anos 15 a 17 anos
INVESTIMENTO
A educação é mantidapelo município, pelo
estado e pelo governofederal, conforme
determina a legislação.
O município éresponsável por garantira educação básica, e
deve destinar no mínimo25% de sua receitapara isso, como tem
feito ao longo dos anos.O governo do Estadoe a União também
contribuem.
FOTO ROB GONYEA, FREEIMAGES.COM
-
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39/68
Fonte: Secretaria Municipal da Fazenda, Planejamento e Orçamento - Florianópolis
37
AMPLIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O governo municipal apresenta aumento contínuo no aten-dimento infantil, passando de 31% em 2004 para 68% dascrianças atendidas em 2013. Ou seja, 11.296 alunos.
A população de 0 a 5 anos no município de Florianópolis eraem 2014 de cerca de 27 mil pessoas.
RECURSOS DO MUNICÍPIO APLICADOS EM EDUCAÇÃOReceita de Impostos arrecadados
pelo município (R$)Investimento em Educação(Recursos Próprios) - (R$)
Aplicado (%)
CONTINUA
2009 504.313.005,14 152.570.123,64
30,25
2010 578.528.156,76 166.642.472,40
28,80
2011 629.939.781,38 185.458.808,00
29,44
2012
655.267.813,51 198.031.206,38
30,22
2013 756.242.618,00 227.108.996,40
30,02
2014 838.495.155,87 251.286.975,00
29,96
SINAIS VITAIS I 2015
educacao
-
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38 SINAIS VITAIS I 2015
EDUCAÇÃO INFANTIL: CRECHE (0 A 3 ANOS) MATRÍCULA INICIAL POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA – 2008 A 2014
EDUCAÇÃO INFANTIL: PRÉ-ESCOLA (4 A 6 ANOS) MATRÍCULA INICIAL POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA – 2008 A 2014
60
4.644
2.183
129
7.016Alunos
4.673
59138
2.009
6.879Alunos
4.885
67155
2.084
7.191Alunos
5.131
139
2.680
7.950Alunos*
*Estadual corresponde a zero (0).2008 2009 2010 2011
524
4.657
2.190
138
7.509Alunos
101
5.298
3.170135
8.704Alunos
81
5.421
3.158105
8.765Alunos
41
5.430
3.677102
9.250Alunos
2008 2009 2010 2011
FOTO BSK, FREEIMAGES.COM
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41/68
39
5.184
62132
2.974
8.352Alunos
5.328
6485
2.972
8.449Alunos
2012 2013 2014
4.372 5.565
6958
10.064Alunos
73
5.764
4.007103
9.947Alunos
25
5.965
4.040149
10.179Alunos
2012 2013 2014
33
6.347
4.282
140
10.802Alunos
TAXA DA POPULAÇÃODE 0 A 3 ANOS QUE
FREQUENTAM A ESCOLA(META PNE 50%)
TAXA DA POPULAÇÃO
DE 4 E 5 ANOS QUEFREQUENTAM A ESCOLA.(META PNE 100%)
Fonte: SIMEC/PNE 2013
Fonte: SIMEC/PNE 2013 S a n t a C a t a r i n a
R e g i ã o S u l
B r a s i l
F l o r i a n ó p o l i s
47,5 38,5 32 23,2
S a n t a C a t a r i
n a
R e g i ã o S u l
B r a s i l
F l o r i a n ó p o l i s
87,3 84,0 73,9 81,4
Federal Estadual MunicipaL Privada
Federal Estadual MunicipaL Privada
SINAIS VITAIS I 2015
Fonte: INEP
Fonte: INEP
educacao
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40 SINAIS VITAIS I 2015
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL DESAFIOS NA EDUCAÇÃO DE
FLORIANÓPOLIS
FORMAÇÃO DOCENTE
A porcentagem de matrículas na redepública de educação em tempo integralé de 27,6%, enquanto na rede privada éde 15,9%.
Somente nas creches, esse número éde 77,9% na rede pública e de 47,1% narede privada.
O município apresenta bons índicesna formação docente, especialmente narede pública. A cidade deve car atentaao baixo indicador na rede privada, quechegou a 58,4% dos professores com
formação superior nas creches.
ATENDIMENTO EDUCACIONALESPECIALIZADO (AEE)
A rede pública conta com 15 tradutorese intérpretes de libras.
Quanto às funções docentes no AEE,são 52 na rede pública e 13 na redeprivada (ASEST/SED 2013).
Fonte: CENSO ESCOLAR/INEP/SED/SC
EDUCAÇÃO INFANTILAmpliar oferta. Em 2016 apré-escola será universalizadano município.
ANOS INICIAIS DOENSINO FUNDAMENTALSeguir melhorando a qualidadee manter o bom IDEB.
PLANO MUNICIPALDE EDUCAÇÃOImplementar o Plano Municipal deEducação, em cumprimento da LeiFederal 13.005 de 2014.
ANOS FINAIS DO ENSINOFUNDAMENTALNa rede estadual, a taxa de
reprovação chega a
19,6%.Melhorar o IDEB dos anos finais éum desafio em todo o Brasil.
ENSINO MÉDIOÉ o gargalo da educação emFlorianópolis com alto índicena taxa de evasão escolar ereprovação. A taxa de abandono
no ensino médio chega a
8%.
DOCENTES COMFORMAÇÃOSUPERIORNAS CRECHES DEFLORIANÓPOLIS(META PNE 100%)
D e p e
n d ê n c i a r e d e P r i v a d a
D e p e
n d ê n c i a F e d e r a l
D e p e
n d ê n c i a E s t a d u a l
D e p e
n d ê n c i a M u n i c i p a l
58,4
100
83,3
94,7
ILKER, FREEIMAGES.COM
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41
QUALIDADE DO ENSINO
ENEM - ensino médio
Os dados do ExameNacional do Ensino Médio– ENEM, revelam melhordesempenho da média narede de escolas privadas.
RENDIMENTO E DISTORÇÕES A rede estadual apresenta os maiores
índices de distorção idade/série, osquais chegam a 36,2% no ensinofundamental e 28,4% no ensino médio.
O IDEB- índice de Desenvolvimento da Educao Básica - está abaixo da meta nos nais do ensinofundamental, tanto na rede municipal quanto estadual. Nos anos iniciais, a meta foi cumprida.
Dependência Dependêncial Média Dependência Dependência MédiaMunicipal Estadual no estado Municipal Estadual no estado
IDEB -FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS – IDEB – ENSINO FUNDAMENTALMÉDIA MUNICIPAL ANOS FINAIS
Ano Nota Meta Nota Meta Nota Meta Nota Meta Nota Meta Nota Meta
2007 5 4,3 4,3 3,8 4,7 4,4 4,2 4 3,6 3,5 4,1 4,1
2009 5,2 4,6 4,7 4,2 5 4,7 4,5 4,2 3,9 3,6 4,2 4,32011 6 5 5,2 4,6 5,7 5,1 4,6 4,4 4,2 3,9 4,7 4,52013 6,1 5,3 5,1 4,9 5,7 5,4 4,4 4,8 3,5 4,3 4,1 4,9
MÉDIAS DAS ESCOLAS NO DESEMPENHO DO ENEM 2013
Escolas Públicas 487,37Escolas Privadas 554,68
Média de todas as escolas 536,73Fonte: ENEM
TAXA DE ABANDONO
O ensino médiotambém preocupa nataxa de abandono,que chega a 8%na rede comdependência estadual.
D e p e n d ê n c i a r e d
e P r i v a d a
D e p e n d ê n c i a F e d
e r a l
D e p e n d ê n c i a E s t a d u a l
T o t a l d e a b a n d o n
o E n s i n o M é d i o
TAXA DE APROVAÇÃONo ensino
fundamental, ataxa de aprovaçãonas redes públicae privada sãoelevadas. O quepreocupa sãoos anos nais do
ensino fundamentale, mais ainda,o ensino médio.Na dependênciaestadual, esteíndice é deapenas 63,6%.
Fonte: CENSO ESCOLAR/INEP/SED/SC (2014)
3,11,08,0 5,6
Fonte: CENSO ESCOLAR/INEP/SED/SC (2014)
D e p e n d ê n c i a r e d e P
r i v a d a
D e p e n d ê n c i a F e d e r a
l
D e p e n d ê n c i a E s t a d u
a l
92,987
63,6
SINAIS VITAIS I 2015
educacao
Taxa de aprovaçãono ensino médio deFlorianópolis em 2014
(%)
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42 SINAIS VITAIS I 2015
XxxxxxxxxFlorianópolis é uma cidade maravi-
lhosa e nos oferece agradáveis experi-ências em uma simples caminhada. Massão várias as situações que nos fazemlembrar que ainda há muito a fazerpara melhorar a estrutura da cidade,
principalmente em áreas mais pobres.Conhecer nossas responsabilidades,
a realidade da cidade, suas capaci-dades e limites, são fatores indispen-sáveis para construir o futuro quequeremos.
desenvolvimento
urbanoO futuro que queremos exige nossa participação
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43SINAIS VITAIS I 2015
NOMES DAS RUAS
PAVIMENTAÇÃO
CALÇADA
RAMPA PARA CADEIRANTE
20% da populao da raa preta vive em ruas sem identicao. So
mais de 42 mil pessoas morando em ruas sem nome. No gráco abaixovocê confere a porcentagem de habitantes por raça, em logradouros semidenticao. (Censo 2010)
A cidade possui 15.917 domicílios (11,21% do total) em vias nãopavimentadas. Uma situação que atinge a quase 49 mil pessoas.
Em Florianópolis, calçada é responsabilidade do proprietário do imóvel,que deve arcar com os custos de construção e manutenção. O poderpúblico estabelece as normas e scaliza.
Essa responsabilidade compartilhada tem sido ignorada em 36,8%(52.262) domicílios, o que faz quase 160 mil moradores residirem em áreassem calçadas apropriadas no entorno.
A situação das calçadas é ainda mais complicada se considerarmos oacesso para os cadeirantes. Mais de 130.000 casas (91,64% do total) nãopossuem rampas em seu entorno.
Dúvidas sobre sua calçada? Entre em contato com o IPUF (3212-5700).
Habitantes por raça, em logradouros sem identificação
9,12% 8,21%20,02% 19,50% 16,89%340.578Habitates
20.006Habitates
2.132Habitates
38.286Habitates
959Habitates
Branca Preta Amarela Parda Indígena
FOTO CHARLES GUERRA, DIÁRIO CATARINENSE
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44 SINAIS VITAIS I 2015
BUEIRO
SANEAMENTO BÁSICO
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Os bueiros cam espalhados ao longo das vias para escoar aágua da chuva, e a população deve estar atenta em mantê-los livresde lixo. Em Florianópolis, 38.793 domicílios ainda não possuem bueiros- 27,3%do total.
Os dados sobre saneamento são preocupantes. O sistema de coletachega a 56% do total de residências, enquanto somente 39% doesgoto é tratado.
97% do abastecimento de água vem pela Companhia Catarinensede Águas e Saneamento (Casan), 2% de sistemas alternativos
independentes (coletivos e individuais) e 1% de soluções individuais.Cerca de 45% da água potável é perdida, 10% por perdas de
faturamento e 35% por perdas reais/ físicas.Segundo a pesquisa de opinião (VORTEX, 2014), 47% da população
consideram o serviço de água bom, 20% regular e 12% ruim.
Fonte: VORTEX, Pesquisa de Opinião Pública, 2014
6%
47%
25%
12%
9%
1%
5%
38%
26%
16%
14%
1%
Avaliação do serviçode Água Potável
(ao longo do ano)
Avaliaçãodo serviçode Água Potável
(no verão)
ÓTIMO
BOM
REGULGAR
RUIM
PÉSSIMO
NÃORESPONDERAM
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45SINAIS VITAIS I 2015
Coleta de resíduos sólidos - Florianópolis
DESENVOLVIMENTO URBANO
Segundo dados da Companhia Melhoramentos da Capital - COMCAP(agosto de 2014), cada morador de Florianópolis produz em média
330quilos de lixo por
ano (1,02 Kg/dia).
A coleta seletiva na cidade ainda é baixa, apenas 980 toneladas por mês, contra as 14 mil
toneladas geradas pelos resíduos convencionais. Vale destacar que cada tonelada de materiais recicláveis economiza ao município R$ 126,relativos ao serviço de transporte e aterramento. Por ano, são economizados mais de R$ 1,5milhão, valor que poderia ser investido no aumento da coleta seletiva e da reciclagem.
LIXO
Itacorubi Leste
CentroNorte da ilha Sul
Continente
27%
12%
10%
25% 13%
13%
Coleta de Resíduospor região(% do total)
Média Toneladas/mêsMédia Toneladas/dia
Convencional470
14 mil
Lixo Pesado1 mil
Resíduos de saúde4,5
Seletiva98033
Fonte: COMCAP, 2014.
F O
T O D I O R G E N E S P A N D I N I , D I Á R I O C A T A R I N E N S E
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46 SINAIS VITAIS I 2015
ILUMINAÇÃO PÚBLICAÉ de responsabilidade do município.
Cerca de 2.720 casas, 1,92% do total,não tinham iluminação pública em2010. Isso corresponde a cerca de8.580 pessoas.
ENERGIA ELÉTRICA
Cerca de 92,7% dos domicílios dacidade possuem ligações autorizadasde energia elétrica.
O consumo anual residencial per
capita de eletricidade em Florianópolisem 2013 foi de 2.842,22 kWh, a maior detoda a área de concessão da Celesc(que abrange quase todo o Estado),de 2.415,55 kWh/domicílio/ano.
F O T O M A
R C O F A V E R O ,
D I Á R I O C A T A R I N E N S E
-
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47SINAIS VITAIS I 2015
DESENVOLVIMENTO URBANO
MEIO AMBIENTE
QUALIDADE DO AR
UNIDADES DE PRESERVAÇÃO ARBORIZAÇÃO
BARULHO
Não existem medições sistemáticassobre isso na cidade, apenas pesquisas
que procuram captar a percepçãodos moradores. 66% da populaçãoconsideram o ar bom, 17% ótimo,
12% regular, 3% ruim e 1% péssimo.(VORTEX 2014)
Cerca de 29% do município, 127,15 km²,são de áreas protegidas legalmente.
Se adicionarmos as áreas de preservação(como dunas, restingas, manguezais,
encostas e topos de morros e áreaslagunares), poderíamos afirmar que
mais de 44% da região é constituída deáreas protegidas legalmente.
Cerca de 95.234 domicílios (67,09%)estão localizados em áreas sem
arborização. Isto significa que maisde 273.000 habitantes moram em
ruas sem árvores.
Também só há pesquisas sobre apercepção de ruído. Exatos 25% da
população consideram alto ou muitoalto o barulho, 22% nem alto nem
baixo, 37% baixo, 14% muito baixo e 1%não respondeu. Claro, sempre varia deacordo com a região e com o horário.
Áreas verdes e arborizadas possuem função social (lazer), estética, ecológica, psicológica eeducativa. Uma característica interessante de Florianópolis é que a cidade apresenta muitasmontanhas, mas poucas ruas arborizadas, o que nos dá uma sensação falsa de que vivemos emum ambiente urbano com muito verde.
A quantidade de áreas verdes e a qualidade do ar e da água, são alguns dos aspectos quedevem ser observados quando se fala em qualidade de vida.
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48 SINAIS VITAIS I 2015
BALNEABILIDADE DAS PRAIAS
Assunto delicado, o índice de balneabilidade (IB) mede a qualidade da água com base naquantidade de coliformes fecais por período de tempo. A classicao vai de má a ótima.
Percebe-se que, em média, 30% dos pontos onde a coleta foi realizada mostram-se imprópriospara banho. No verão, especialmente quando há muita chuva, este número aumenta e mais
praias cam comprometidas.
Você pode conferir online a balneabilidade de qualquer praia pelo site da FATMA.
Balneabilidade das praias
Fonte: FATMA
DATA DA COLETA PONTOS COLETADOS IMPRÓPRIOS % IMPRÓPRIOS
11,12 e 13/01/2016 75 29
20/01/2016 75 27
15/05/2012 65 13
08/01/2010 67 26
09/01/2009 63 22
12/01/2007 61 16
39
36
20
39
35
26
FOTO CHARLES GUERRA, DIÁRIO CATARINENSE
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INDICADORES SOCIAIS
Florianópolis é uma das capitaisbrasileiras com maior renda percapita média, mas isso no signicaque não haja pobreza.
NÚMERO DE FAMÍLIAS
BENEFICIADAS PELO BOLSA FAMÍLIA
O programa beneficiou, nomês de julho de 2015, 6.193
famílias, 80.7% da estimativa defamílias pobres no município.
ÁREAS DE INTERESSE SOCIAL
Em 2010 o censo demográficoidentificou 13 áreas classificadascomo aglomerados subnormais
em Florianópolis. Elesrepresentavam 3,41% ou 5.027
moradias, onde residiam emcondições precárias por voltade 17 mil pessoas ou 4,20%da população residente no
município.
DESENVOLVIMENTO URBANO
XXSINAIS VITAIS I 2015 49SINAIS VITAIS I 2015
F O T O F E L I P E C A R N E I R O ,
D I Á R I O C A T A R I N E N S E
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50 SINAIS VITAIS I 2015
Ao longo dos anos, os planos diretores de Florianópolis acabaram formando umanotável colcha de retalhos. Os interesse econômicos, especialmente os de naturezaimobiliária e especulativa, ditaram as regras.
Mais recentemente, porém, a cidade tem vivenciado uma ampliação do esforço deplanejamento em diversos setores. Novos planos e projetos estratégicos têm sidoapresentados. Podemos destacar alguns:
PLANEJAMENTO DA CIDADE
É um estudo que busca soluções integradas para a mobilidade urbana da região,levando em conta fatores econômicos, sociais, ambientais e geográcos de cada área. Éuma iniciativa do Governo do Estado de Santa Catarina, com recursos do BNDES.
PLAMUS - PLANO DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL DA GRANDE FLORIANÓPOLIS
Primeira capital do Sul a integrar a Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis(ICES), desenvolvido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela CaixaEconômica Federal (CEF). O Plano foi lançado em junho de 2015.
PLANO DE AÇÃO FLORIANÓPOLIS SUSTENTÁVEL
Visa o planejamento das aões do setor habitacional a m de garantir o acesso àmoradia digna. Em 2011, 13.231 domicílios estavam em áreas de interesse social emFlorianópolis, e o décit habitacional era de 7.842.
PLANO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
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PLANO DE METAS DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS
51SINAIS VITAIS I 2015
DESENVOLVIMENTO URBANO
13
6
4cada
3
Obras
Saúde
2cada
1cada
5cada*
Educação, Segurançae Defesa do Cidadão,
Turismo e Comcap
Assistência Social,Mobilidade Urbana e
IGEOF
Habitação e Saneamento
Ambiental
Continente, Cultura eFloram
FME, Administração, IPUF,Ciência, Tecnologia e
DesenvolvimentoEconômico Sustentável,
e Pesca e Maricultura
Em Florianópolis, a atual gestão apresentouum plano com 71 metas divididas em três eixos:compromisso social (19 metas); desenvolvimentoda cidade (45); e governança (7). De forma maisdetalhada, estão divididas em:
O Plano de Metas é uma conquista dacomunidade de Florianópolis. É um instrumentoque foi criado a partir de uma Emenda a LeiOrgânica de Florianópolis, proposta por umgrande número de organizações da cidadeatuando conjuntamente em um movimentochamado "Floripa Te Quero Bem". Através dessa legislação, os prefeitos que
assumem o cargo na cidade devem apresentarno começo de seu mandato um plano secomprometendo com metas para sua gestão
nos próximos 4 anos, considerando no planoas promessas de campanha e sugestões dacomunidade colhidas em audiência pública ediagnósticos técnicos. A cada ano, a lei determina que a prefeitura
deve apresentar um relatório do andamentoda gestão em relação as metas apresentadas. Assim, a comunidade pode acompanhar
a gestão, saber de suas prioridades e dialogarcom maior transparência com os gestorespúblicos.
*Metas por área. Exemplo: 5 metas para a áreada Educação, 5 metas para a Segurança etc...
F O T O G U T O K U
E R T E N , D I Á R I O C A T A R I N E N S E
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52
De acordo com o Relatório oferecido pela Prefeitura à comunidade, até dezembro de 2015(um ano antes do nal do prazo), foram alcanadas 12 metas. Entre elas esto: a implantaode novas centrais de beneciamento dos resíduos de podas; a instalao de novas Centraisde Atendimento ao Turista; a expansão da cobertura da Saúde da Família e a abertura devagas em 20 creches municipais para atendimento durante o verão.
Muitos dos compromissos assumidos no Plano apresentado à comunidade já estão bastanteavançados, como a meta de ampliar em 3.000 o número de vagas no ensino fundamental emtempo integral (de 5.150 para 8.150). Em dezembro de 2015, a prefeitura informou ter criado2.832, ou 94,4% da meta proposta.
Em outros casos, o desempenho ainda deixa muito a desejar. A Cultura, por exemplo, é umaárea que merece atenção: das duas metas apresentadas, “Manter e fortalecer a MaratonaCultural - realizando 01 maratona ao ano de 2012 a 2016” e “Promover concursos (editais)para fomentar 189 projetos de artistas locais de todos os 16 segmentos reconhecidos peloConselho Municipal de Cultura”, nenhuma foi foi realizada até dezembro 2015.
O site da prefeitura municipal publica anualmente um relatório com o desempenho.Fique atento e conra!
AVALIAÇÃO
HÁ OUTROS PLANOS SETORIAIS EM ANDAMENTO NA CIDADE, VEJA ALGUNS:
SINAIS VITAIS I 2015
Plano municipal de educação
Plano municipal de saúde
Plano municipal integrado de saneamento básico
Plano municipal de cultura
Plano municipal de políticas e direitos humanos de lésbicas, gays,bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros - LGBT.
Plano municipal de políticas públicas para as mulheres
Plano municipal de turismo
Plano municipal de juventude da cidade de Florianópolis
Plano municipal de assistência social
Plano municipal de gerenciamento costeiro
Agenda 21
Plano municipal de redução de riscos
Plano de gerenciamento resíduos sólidos
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DESENVOLVIMENTO URBANO
Inaugurada em 2012, aobra começou em 2010 com oobjetivo de atrair mais pedestrese transformar a rua em um localde passeio, um shopping a céuaberto. Localizada no centro dacidade, recebeu novo calçamentoe drenagem do esgoto, assim comoa instalação de nova iluminação,lixeiras, bancos e floreiras.
"A obra é uma demonstração
de que a cidade não é feita só dopoder público e prefeitura, mas doempenho de todos", afirma RoseMacedo Coelho Diretora Adjuntade Representação Regional CentroACIF.
A revitalização da Vidal foiuma parceria entre o município,lojistas, SEBRAE-SC (ServiçoBrasileiro de Apoio às Microe Pequenas Empresas) e ACIF(Associação Comercial e Industrialde Florianópolis).
Iniciativa que dá certo Revitalização da Vidal Ramos
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FOTO EMERSON SOUZA, D IÁRIO CATARINENSE
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Em 2012, o Movimento Floripa Te QueroBem elaborou o documento “Desafios deFlorianópolis: Subsídios para Elaboraçãodo Plano de Metas”, contendo indicadores e19 desafios em cinco áreas: planejamento
urbano, saúde, educação, segurançapública e mobilidade urbana.A seguir, mostramos um balanço de comoestamos lidando com esses desafios.
Acompanhe o movimento emfacebook.com/floripatqb
F O T O A L V A R É L I O K U R O S S U , D I Á R I O C A T A R I N E N S E
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...Segura
desafios
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Reduzir a violência no trânsitopara minimizar o número demortes, principalmente por meiode suas principais causas, quesão o consumo de álcool e a alta
velocidade.
Acidentes de trânsito estão entreas causas que mais impactam sobreo indicador APVP. Este númerovem oscilando nos últimos anos,demonstrando a diculdade em
controlá-lo.
Reduzir a incidência de “crimes derua” como roubos, furtos, comércioilegal de drogas, pichação,vandalismo, agressões e outros.
Entre 2011 e 2015, reduziu o nº deBoletins de Ocorrência de furtose roubos. Mas ainda há um baixonº de procedimentos policiais,decorrentes dos boletins. Sãodesaos a subnoticao e ocruzamento de base de dadosdas forças policiais.
Reduzir a violência sexual,física e moral contra mulheres,crianças e adolescentes.
Entre 2011 e 2014, houve umapequena queda no númerode boletins de ocorrência deestupros. Por outro lado, nesteperíodo, aumentou o percentualde boletins que deram origem aprocedimentos policiais.
Articular os diversos níveis dopoder público, setores e sociedadecivil visando o intercâmbio deinformações, a integração de açõese o monitoramento da realidadelocal para melhoria da segurança.
Persistem diculdades referentesà geração de dados e informaçõesque representem a realidade da
segurança e dê contados esforços e resultados dasações das instituições envolvidascom a segurança.
Reduzir o número de mortes,sobretudo de jovens em situaçãode vulnerabilidade social,
provocadas por homicídios,especialmente os relacionados aotráco e consumo de drogas.
O número de mortes causadas porhomicídios diminuiu nos últimos
05 anos. Apesar disso, 332 pessoasforam mortas em Florianópolis
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...E com Mobilidade
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Diversicar a matriz de transporte,por meio da integração local e coma região metropolitana, priorizandoo transporte ativo (bicicleta ecaminhadas) e os coletivos, comqualidade e preços acessíveis.
O automóvel continuapredominante. O aumento anualda frota de automóveis é quaseo dobro do aumento anual dapopulação. O modo coletivoé responsável por 26,4 dos
deslocamentos na cidade.
Contribuir para a qualicao dosistema de mobilidade urbana,estimulando a redução deimpactos ambientais pelo uso deenergias limpas, da emissão deCO² e poluição sonora.
Não temos indicadores numéricosque deem conta disso.Não existe monitoramentosistemático para medir qualidadedo ar, poluição sonora, entreoutros.
Criar condições de acessibilidadepara utilização com segurança decalçadas, vias, praças, escolas,hospitais, cinemas, das edicaõese dos serviços de transporte porpessoas com deciência.
Não temos indicadoresnuméricos disponibilizadosque deem conta das alteraçõesocorridas no período.
Desenvolver capacidade técn