TRABALHO APRESENTADO A DISCIPLINA ESTUDOS EM GESTÃO EDUCACIONAL SOB
ORIENTAÇÃO DA PROF. DR. PAULO GOMES LIMA
Mestranda Kellcia Rezende Souza
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOSFACULDADE DE EDUCAÇÃOPROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO - MESTRADO EM EDUCAÇÃO
Martha Jalali
A teoria da organização de Greenfield: uma alternativa para a administração educacional
(Parte II)
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
Marta Jalali
Doutora em Ciências Humanas pela Universidade Jaime I (Espanha) – Departamento de Psicologia e Sociologia, Mestre em Educação pela UFS, Licenciada em Educação pela UNICAMP. Docente do programa de Humanidades e civilização ocidental do Colégio de artes e ciências da Universidade da Flórida – EUA.
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
Crítica aos fundamentos e à teoria positivista da administração educacional
Crítica aos fundamentos positivistas da
pesquisa e teoria na administração
educacional
Crítica ao conteúdo da teoria positivista das organizações
Greenfield desenvolve sua argumentação tentando demonstrar a inadequação da utilização do método científico no estudo dos fenômenos sociais e particularmente no estudo da ADMINISTRAÇÃO EDUCACIONAL. Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
O subjetivismo de Greenfield
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
Organizações e
administrações
Fenômenos não-naturais
Subjetivos Propósito humano
GREENFIELD ENTENDE AS ORGANIZAÇÕES COMO ENTIDADES HUMANAS
A natureza do conhecimento como subjetiva e adquirida pela experiência pessoal
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
Filosofia
subjetivist
a
Ciência
social interpretativa
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
Como as organizações podem ser
melhor concebidas
As pesquisas podem ser
mais frutíferas
Fracasso do movimento
teórico
Compreensão errônea da
natureza das organizações
Métodos inadequados
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
O FUNDAMENTO DA TEORIA ORGANIZACIONAL DEVERIA SER A INTERPRETAÇÃO DA EXPERIÊNCIA HUMANA
INTERPRETAÇÃO QUE OS INDIVÍDUOS DÃO À SUA EXPERIÊNCIA
O CIENTISTA DEVE SE PREOCUPAR COM OS VALORES QUE OS INDIVÍDUOS TRAZEM CONSIGO PARA A ORGANIZAÇÃO.
Críticos de Greenfield
Donald Willow
er
Daniel Griffith
s
Evers e
Lakomski
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O debate entre Willower e Greenfield
WILLOWERGreenfield ataca uma visão extrema da ciência, uma visão mecanicista que na prática nunca existiu;
Fazer um julgamento ético requer um exame reflexivo sobre as alternativas da ação e suas consequências;
Willower reconhece a importância dos valores. No entanto, reconhece a real escolha moral em um contexto de valores equivalentes, onde não é fácil para o administrador escolher entre o melhor e o pior sobre o caminho para se alcançar o resultado desejado;
Por não considerar a importância da observação e reflexão sobre os fatos empíricos, Willower afirma que o subjetivismo de Greenfield não pode ser útil na orientação de administradores para a tomada de decisão. Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
GREENFIELD
Valores não podem ser derivados de fatos;
Os fatos não têm existência própria, dependem do significado que os indivíduos lhe dão;
O significado que as pessoas envolvidas em uma determinada situação dão a ela que fazem essa situação ser o que é;
Uma teoria construída em cima apenas dos fatos empíricos não poderia dizer ao administrador o que fazer.
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
• Teorias sociais como obras de arte
Greenfield
• Necessidade de uma claridade das ideias e procedimentos utilizados pelo cientista social
Willower
As verdades prontas que os homens lhe oferecem são meras convenienciais ou drogas para lhe fazerem dormir.
O debate entre Griffiths e Greenfield
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
GRIFFITHS
Não vê no subjetivismo a solução para os problemas da administração educacional;
Se preocupa com a idéia central da afirmação de Greenfield de que as organizações não são reais;
Concorda com Greenfield de que as organizações dependem das intenções e propósitos humnanos;
As teorias tradicionais falharam em descrever a natureza organizacional porque se esqueceram de olhar a sua dimensão individual;
Questiona a validade da teoria de Greenfiel mediante pesquisa empírica.
Greenfield – Por quê
tememos o específico?
Griffiths – Os valores não podem ser
comprovados, não sendo uma
teoria científica
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
O debate entre Evers e Lakomski e Greenfield
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
Evers e Lakomski – analisam a obra de Greenfield após a sua morte, com isso, uma reposta a tal análise foi desenvolvida por Peter Gronn e Peter Ribbins
Conclusões de Evers e Lakomski
Se toda evidência objetiva que existe
para a teoria científica é
evidência empírica
Se a evidência empírica nunca é suficiente para se
escolher entre diferentes teorias
Escolher entre teorias científicas
opostas na administração
educacional é um questão de
vontade, intenção e valores humanos.
Uma teoria que diz muito sobre epistemologia e pouco sobre administração - GREENFIELD
Como é possível avaliar a qualidade das teorias construídas a partir das intenções e compreensões humanas? Evers e Lakomski
Os seres humanos não são tão imprevisíveis quanto pretende Greenfield: há ordem em nossas interpretações e ações.
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
MATERIALIS
M
O
PRAGMÁTICO
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
GRONN E RIBBINS
Ao se preocuparem apenas com uma ciência melhor, Evers e Lakomski esquecem a essência do trabalho de Greenfield.
Principais críticas a Greenfield
Ataca uma ciência
mecanicista ignorando a
ciência empírica
Sua epistemolog
ia deve acabar em relativismo
Separa os valores de
seu contexto empírico
Elementos da teoria organizacional de Greenfield e seus críticos
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
• A compreensão da realidade organizacional resulta em de uma ideologia organizacionalGriffiths
• Greenfield ao afirmar que todas as teorias são ideologias, coloca a sua ao mesmo nível das teorias científicas.
Willower
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
Podem as organizações ser
entendidas a partir de um conjunto de leis científicas que se
aplicam a uma entidade objetiva independente das
pessoas?
O que é que vemos quando reconhecemos
uma organização?
O que dá a algumas
pessoas poder sobre as outras:
De onde vem os valores
organizacionais?
TEORIA ALTERNATIVA
Mestranda Kellcia Rezende Souza – PPGEdu/UFGD
IDEALISMO OU MATERIALISMO
QUANDO AS PESSOAS NÃO TÊM SUAS PRÓPRIAS VISÕES SOBRE O QUE QUEREM FAZER OU SER, ELAS SE TORNAM O QUE OS OUTROS CRIAM OU CRIARAM PARA ELAS. A ADMINISTRAÇÃO ENVOLVE UM ATO DE CRIAÇÃO E COMPULSÃO. O ATO ADMINISTRATIVO PASSA TER FORÇA QUANDO AS PESSOAS REALIZAM (E SE TORNAM) A VISÃO IDEOLÓGICA DO QUE DEVERIA EXISTIR NO MUNDO.
JALALI, Martha. A teoria da organização de Greenfield: uma alternativa para a administração educacional. Dissertação – Mestrado em Educação – Universidade Federal do Sergipe. UFS: 1995.
REFERÊNCIAS