TRATAMENTOPRELIMINAR DE ESGOTOS
GRADEAMENTO
GRADEAMENTO
I tâ iImportância: Evitar obstruções Evitar danos em equipamentos
eletromecânicos Evitar a redução do volume útil do reator
biológico ocupado com biomassa econseqüente problema no tratamento.
Etc.
GRADEAMENTO
R ã d ólid iRemoção de sólidos grosseiros.
Constituídos de barras paralelas deferro ou aço carbono, posicionadast l t l d h dtransversalmente no canal de chegadados esgotos na estação de tratamento(ETE)(ETE).
 l d 45º 90ºÂngulos de 45º a 90º.
GRADEAMENTO
GRADEAMENTO
CLASSIFICAÇÃO E DIMENSÕESDAS GRADES
Capacidade de retenção de sólidos(ou espaçamento entre as barras):( p ç ) Gradeamento Fino Gradeamento Médio Gradeamento Médio Gradeamento Grosseiro
Forma de limpeza:Forma de limpeza: Manual
M i d Mecanizada
CLASSIFICAÇÃO E DIMENSÕES DASGRADES: CAPACIDADE DE RETENÇÃO
Tipo de grade
Material retido e local e (mm) S das barras (mm)grade (mm)
Grosseira Galhos de árvores, restos de mobília,pedaços de colchão, etc.
40-100 9,5 x 50,09,5 x 63,5
12,7 x 38,112,7 x 50,0
Média Latinhas de cerveja refrigerante 20-40 7 9 x 50 0Média Latinhas de cerveja, refrigerante, plásticos, madeiras, papel, panos, etc.
20-40 7,9 x 50,09,5 x 38,19,5 x 50,0
Fina Fibras de tecidos, cabelo, etc. 10-20 6,4 x 38,17 9 x 38 17,9 x 38,19,5 x 38,1
CLASSIFICAÇÃO E DIMENSÕES DASGRADES: FORMA DE LIMPEZA
DISPOSITIVOS DE LIMPEZA DASGRADES
Limpeza manual rastelos
DISPOSITIVOS DE LIMPEZA DASGRADES
Limpeza manual rastelos
DISPOSITIVOS DE LIMPEZA DASGRADES
Limpeza manual rastelos
DISPOSITIVOS DE LIMPEZA DASGRADES
Limpeza manual rastelos
DISPOSITIVOS DE LIMPEZA DASGRADES
Li i dLimpeza mecanizada: Rastelos acionados por motores redutores,
instalados na parte superior do equipamento;instalados na parte superior do equipamento;
Ativação automática dos rastelos em função da Ativação automática dos rastelos em função daperda de carga da grade ou com temporizador;
A retirada do material retido pode se dar comcorreias transportadoras ou com carrinhos demão posicionados nas descargas dos rastelosmão posicionados nas descargas dos rastelos.
PRINCIPAIS TIPOS DE GRADES
Grade mecanizada tipo cabos: construção inclinadaa 75 graus. O mecanismo de limpeza é montadoem pórtico com rodas transladável em dois trilhosem pórtico com rodas, transladável em dois trilhos.
Grade mecanizada tipo cabos
Grade mecanizada tipo cabos
PRINCIPAIS TIPOS DE GRADES
Grade mecanizada rotativa: consiste dobarramento curvo com suportes, mecanismo derastelamento mecanismo de limpeza dispositivorastelamento, mecanismo de limpeza, dispositivode descarga, conjunto de acionamento com motor.O equipamento é para instalação em canal deq p p çconcreto.
Grade mecanizada rotativa
Grade mecanizada rotativa
Grade mecanizada
irotativa
Grade mecanizada rotativa
G d i d ti C lh i
PRINCIPAIS TIPOS DE GRADES
Grade mecanizada tipo Cremalheira:
Mecanismo será constituído de uma estrutura guia (com Mecanismo será constituído de uma estrutura guia (comcorrente fixa tipo cremalheira), do conjunto motriz (commancais, guia das rodas da corrente fixa, e dos componentesdo acionamento) e do conjunto raspadordo acionamento) e do conjunto raspador.
A corrente tipo cremalheira, projetada para trabalhar comrodas de aço endurecido, deverá ser instalada em cadaestrutura guia.
Os detritos retidos serão removidos por meio do conjunto derastelo, que é projetado para trabalhar com a grade de barras.
O conjunto do rastelo é constituído de um braço e um penteraspador fixado na extremidade.
Grade mecanizada do tipo Cremalheira
Grade mecanizada do tipo Cremalheira
PROTOCOLO OPERACIONAL -GRADEAMENTO
Deve permitir a freqüência adequada de limpezadas grades efetiva remoção dos sólidosgrosseirosgrosseiros. A operação de limpeza das grades deve ser no mínimo
diária. A remoção de quaisquer entupimentos que possam
prejudicar a distribuição uniforme do afluente nosistema de tratamento é fundamental para o sucessosistema de tratamento é fundamental para o sucessodo tratamento.
PROTOCOLO OPERACIONAL -GRADEAMENTO
OPERAÇÃO DE GRADES DE LIMPEZAMANUAL
As ferramentas necessárias são: rastelo pá As ferramentas necessárias são: rastelo, pá,carrinho de mão, balde, mangueira, saco plástico,arame e formulários de controle.
Remover o material retido usando o rastelo, com odevido cuidado, de forma a evitar a entrada desólidos grosseiros no sistema e o contato diretogcom o material removido.
Depositar o material removido em vasilhamedevidamente protegido e que permita a medição dodevidamente protegido e que permita a medição dovolume depositado, posteriormente, limpar a gradecom jato de água.A fi d t di l d t i l Ao fim do turno, medir o volume do materialretirado e anotá-lo em formulário apropriado, emseguida, ensacar o material para ser encaminhado
t itá iao aterro sanitário.
OPERAÇÃO DE GRADES DE LIMPEZAMECANIZADA
V ifi t i i t d b Verificar o correto posicionamento da caçambaestacionada para receber os detritos removidospelas grades.p g
Inspecionar o correto espaçamento e paralelismodas barras.
Por meio do painel de controle, selecionar asgrades que devem estar em operação.
Vistoriar o funcionamento do braço raspador sua Vistoriar o funcionamento do braço raspador, suacorreta parada após o rastelamento e o mecanismode autolimpeza.p
Detectar ruídos estranhos nos mecanismosmóveis, como motores, redutores e mancais derolamentorolamento.
OPERAÇÃO DE GRADES DE LIMPEZAMECANIZADA
Verificar se as partes móveis encontram se Verificar se as partes móveis encontram-sedevidamente lubrificadas.
Verificar, diariamente, se o rastelo automático das, ,grades finas está funcionando.
Verificar o nível de enchimento da caçamba.Quando a capacidade da caçamba estiver quaseQuando a capacidade da caçamba estiver quasese esgotando, transportá-la até o local dedisposição final.
Ao final de cada jornada recobrir o material Ao final de cada jornada, recobrir o materialdepositado com uma camada inerte (solo, entulhoetc.).
Na ocorrência de qualquer anormalidade defuncionamento, o operador deverá desligar oequipamento com defeito e comunicar o fato aoq presponsável pela equipe de manutenção.
PENEIRAMENTO
PENEIRAMENTOObj ti ã d ólidObjetivo remoção de sólidosnormalmente com diâmetros > 1 mm podem causar entupimentos ou parapodem causar entupimentos ou pararedução da carga orgânica.
As peneiras mais utilizadas têm malhascom barras triangulares com espaçamentovariando entre 0 5 a 2mmvariando entre 0,5 a 2mm.
No caso de serem utilizadas peneiras emNo caso de serem utilizadas peneiras emefluentes gordurosos ou com a presença deóleos minerais deve-se utilizar as peneiraspcom limpeza mecanizada por escovas.
PENEIRAMENTOA tili ã d i é i i dí lA utilização de peneiras é imprescindívelem tratamentos de efluentes de indústrias: Refrigerantes Refrigerantes Têxtil Pescado Abatedouros e frigoríficos Curtumes Cervejarias Sucos de frutas e outras indústrias de
alimentosalimentos.
PENEIRAMENTOA i d li d t béAs peneiras devem ser aplicadas tambémem outros efluentes que apresentemmateriais grosseiros, tais como:materiais grosseiros, tais como: Fiapos; Plásticos; Resíduos de alimentos, etc.
A i ã l t d tiAs peneiras são normalmente do tipoEstática e Rotativa
PENEIRAMENTO
PENEIRAMENTO
PeneiraPeneira Estática
Peneira Estática
PENEIRAMENTO
P iPeneira Rotativa
PENEIRAMENTO
DESARENAÇÃO
DESARENAÇÃO
Remoção de areia causam problemasnas etapas seguintes do tratamento
Chegam a ETE com a águas da chuva g gpoços de visita, caixas de ligação deesgotos e infiltração de águasg ç gsubterrâneas.
Impacto ambiental evitar o assoreamentodos corpos receptores do esgoto tratadodos corpos receptores do esgoto tratado.
TIPO E ESCOLHA DOSDESARENADORES
P d l ifi d diPodem ser classificados em diversasformas, como:
U id d d li l Unidades de limpeza manual oumecanizada;
Unidades com velocidade controlada Unidades com velocidade controlada(vertedor, fenda retangular e CalhaParshall) ou de sedimentação simples;) ç p
Desarenadores aerados (quando omaterial retido apresenta alta
t ã d t i l t í l)concentração de material putrescível) oulivres de aeração externa.
Etc Etc.
TIPO E ESCOLHA DOSDESARENADORES
D t iá i i t fDentre as variáveis que interferem naescolha de um desarenador sãodestacadas:destacadas: Vazão afluente do esgoto;
Características físicas dos sólidos Características físicas dos sólidospresentes;
Tipo de equipamentos a jusante do Tipo de equipamentos a jusante dotratamento preliminar;
Orçamento disponível.ç p
DISPOSITIVOS DE REMOÇÃO DEAREIA
Caixas de areia de sistemas com remoção manual dois canais paralelos.
Caixas de areia com remoção manual
DISPOSITIVOS DE REMOÇÃO DEAREIA
Caixas de areia de sistemas com remoçãomecanizada
Caixas de areia comCaixas de areia com remoção
mecanizada
Caixas de areia comCaixas de areia com remoção
mecanizada
Caixas de areia comCaixas de areia com remoção
mecanizada
Caixas de areia com remoção mecanizada
DESTINO DA AREIA REMOVIDA EMETES
Normalmente aterro sanitário
PROTOCOLO OPERACIONAL -DESARENADORES
Deve permitir a freqüência adequada de limpezadas caixas de areia efetiva remoção da areia.
A remoção da areia nas caixas deve ter freqüência de A remoção da areia nas caixas deve ter freqüência deuma vez a cada uma ou duas semanas, dependendo daquantidade de areia no esgoto afluente.
A remoção de quaisquer entupimentos que possamprejudicar a distribuição uniforme do afluente nosistema de tratamento é fundamental para o sucessosistema de tratamento é fundamental para o sucessodo tratamento.
PROTOCOLO OPERACIONAL –DESARENADORES DE LIMPEZA MANUAL
As ferramentas necessárias são: pá enxada carrinho As ferramentas necessárias são: pá, enxada, carrinhode mão, vassoura, mangueira, balde, saco plástico,arame e formulários de controle.C l t ( t l ) i di t d d Colocar a comporta (stop-log) para impedir a entrada deesgoto na caixa, verificando se ficou bem vedada.
Utilizando balde, retirar o líquido que ficou na caixa, ol d i h d t d d i dqual deve ser encaminhado para a entrada da caixa de
areia em operação. Retirar o material depositado com a pá e a enxada,
colocando-o no carrinho de mão e, posteriormente,ensacar o material para o seu aterramento.
Limpar a caixa de areia com jato de água, esfregandop j g , gas paredes internas com vassoura, e retirar a água delavagem.
Ao fim do turno, medir o volume do material removido e,anotar em formulário adequado.
PROTOCOLO OPERACIONAL – DESARENADORESDE LIMPEZA MECANIZADA
Verificar o correto posicionamento das caçambas Verificar o correto posicionamento das caçambasestacionadas para receber a areia removida nosdesarenadores.
Vistoriar o funcionamento do braço raspador quefunciona em movimento.
Por meio do painel de controle selecionar os Por meio do painel de controle, selecionar osdesarenadores que devem estar em operação.
Detectar ruídos estranhos nos mecanismosmóveis como motores redutores e mancais demóveis, como motores, redutores e mancais derolamento.
Verificar se as partes móveis se encontrampdevidamente lubrificadas.
Verificar, diariamente, se o braço raspador estáfuncionandofuncionando.
PROTOCOLO OPERACIONAL – DESARENADORESDE LIMPEZA MECANIZADA
Verificar diariamente o funcionamento da bomba Verificar, diariamente, o funcionamento da bombaparafuso (transportador de areia).
Verificar o nível de enchimento das caçambas.ç Quando a capacidade das caçambas estiver quase
se esgotando, transportá-las até o local dedisposição finaldisposição final.
Ao final de cada jornada, recobrir o materialdepositado com uma camada inerte (solo, entulhoetc )etc.).
Na ocorrência de qualquer anormalidade defuncionamento, o operador deverá desligar osp gequipamentos do desarenador com defeito ecomunicar o fato ao responsável pela equipe demanutenção.ç
SEPARAÇÃO DE ÓLEOS EGORDURAS
SEPARAÇÃO DE GORDURASSã tili d t t t li i dSão utilizadas no tratamento preliminar deindústrias de frigoríficos, curtumes,laticínios, matadouros, etc.laticínios, matadouros, etc.
Problemas do acúmulo de gorduras:g Obstrução de coletores. Odores desagradáveis decorrentes dag
degradação do material acumulado emunidades de transporte, recalque etratamentotratamento.
Aspectos desagradáveis em corposreceptoresreceptores.
SEPARAÇÃO DE GORDURAS
O d ã éO processo de separação é umprocesso físico que ocorre pordiferença de densidade sendodiferença de densidade, sendonormalmente as frações oleosas egordurosas mais leves recolhidas nagordurosas mais leves recolhidas nasuperfície.
Em matadouros e curtumes gorduras recuperadas tem valorgorduras recuperadas tem valorcomercial.
SEPARAÇÃO DE GORDURASN d t d i d é ti f t No caso dos esgotos de origem doméstica, as fontessão, basicamente, óleos e gorduras utilizados napreparação de comidas.
As gorduras presentes nos esgotos são quantificadasem laboratório após a extração utilizando éter deem laboratório após a extração utilizando éter depetróleo ou hexano.
A concentração de gorduras em esgotos pode variar de6 a 70 mg/L.
No caso de óleos ou borras oleosas mais densas que aágua, esses são sedimentados e removidos por limpezag , p pde fundo do tanque.
PROJETO DE CAIXAS DE SEPARAÇÃO
A caixa não pode ter turbulência
DE GORDURAS A caixa não pode ter turbulência
TDH entre 3 e 5 minutos para T < 25ºC ptempo para as partículas flotarem
TDH pode chegar até 30 minutos para T > TDH pode chegar até 30 minutos para T >25ºC tempo para as partículas flotarem
Formato retangular com pelo menos duascortinas, uma na entrada para evitar aturbulência e a outra próxima à saídap
Em um dos lados calha para coleta dagorduragordura
PROJETO DE CAIXAS DE SEPARAÇÃODE GORDURAS
Q é a vazão máxima afluenteQ é a vazão máxima afluente
V é a velocidade mínima de ascensão das partículas demenor tamanho determinada pelo tempo de subidamenor tamanho determinada pelo tempo de subidade uma pequena partícula
H é a altura do líquido do cilindroH é a altura do líquido do cilindro
t é o tempo de ascensão
PROJETO DE CAIXAS DE SEPARAÇÃODE GORDURAS
Exemplo de dimensionamento: Um frigorífico abatecerca de 500 cabeças de boi por dia, sendo acontribuição per capita de 1 500 L/cabeça diacontribuição per capita de 1.500 L/cabeça.dia.Assumindo-se que o frigorífico funciona 8 horas pordia, que 70% da água utilizada vai para a ETEI, q g pcom uma temperatura de 28ºC, dimensione a caixade gordura. Assumir que no teste com o cilindro, a
l id d d f i d /velocidade de ascensão foi de 5 mm/s.
PROJETO DE CAIXAS DE SEPARAÇÃODE GORDURAS Exemplo de dimensionamento: Exemplo de dimensionamento:
1) Determinação da Vazão Média afluente Qméd =) ç500 x 1.500 x 0,7 x 10-3 = 525 m3/dia Para 8 horasde funcionamento = 65,6 m3/h
2) Determinação da Vazão Máxima Qmáx = 1,5Qméd= 1,5 x 65,6 = 98,4 m3/h
3) Como T > 25ºC Assumir um TDH = 15 minutos =0,25 h
4) Determinação do Volume: V = Q x TDH = 98,4 x 0,25= 24,6 m3
PROJETO DE CAIXAS DE SEPARAÇÃODE GORDURAS
Exemplo de dimensionamento:
5) Como a velocidade de ascensão (v) foi de 5 mm/s= 18 m/h
6) Determinação da Área:
PROJETO DE CAIXAS DE SEPARAÇÃODE GORDURAS
Exemplo de dimensionamento:
7) Cálculo da Largura (B), Comprimento (L) e alturaútil (H)
ÓSEPARAÇÃO DE ÓLEOS
O é it tili dO processo é muito utilizado na: indústria do petróleo postos de serviço oficinas mecânicas postos de lavagem e lubrificação de
veículost ti id d tili ól outras atividades que utilizam óleo.
ÓSEPARAÇÃO DE ÓLEOS
Utili d t li i dUtilizado na etapa preliminar dossistemas de tratamento.
Existem óleos solúveis (emulsionado)i lú i á lú l é ie insolúveis em água solúvel é mais
difícil de ser removido.
ÓSEPARAÇÃO DE ÓLEOS
ÓSEPARAÇÃO DE ÓLEOS
ÓSEPARAÇÃO DE ÓLEOS
R ã d ól lú lRemoção de óleo solúvel Meios fortemente ácidos ou básicos
diminuem a solubilidadediminuem a solubilidade Uso de coagulantes
U d di t f ilit Uso de dispersante facilita abiodegradação
Dimensionamento similar à caixa deDimensionamento similar à caixa degordura.
ÓSEPARAÇÃO DE ÓLEOS
U á id á iUma vez que as águas residuáriasprovenientes de lavagem de veículosarrastam muita areia utilizar umarrastam muita areia utilizar umdesarenador antes da caixa retentorade óleode óleo.
Para vazões e/ou concentrações dePara vazões e/ou concentrações deóleo muito elevadas separadoresAPI (American Petroleum Institute) ouAPI (American Petroleum Institute) outanques de flotação
ÓSEPARAÇÃO DE ÓLEOS
O di i t d dO dimensionamento de um separadorAPI deve levar em consideração:
Temperatura da água Temperatura da água Peso específico da água residuária Peso específico do óleo Peso específico do óleo Viscosidade da água residuária Presença ou ausência de emulsõesç Concentração de SS
SEPARADOR APISEPARADOR API DE GRAVIDADE
SEPARADOR APISEPARADOR API DE GRAVIDADE
ÓSEPARAÇÃO DE ÓLEOS
SEPARADOR API DE PLACASDE PLACASPARALELAS
ÓSEPARAÇÃO DE ÓLEOS
MEDIÇÃO DE VAZÃO
MEDIÇÃO DE VAZÃO
Obj tiObjetivo: Estimar se a unidade de tratamento está
trabalhando abaixo ou no seu limite de projetotrabalhando abaixo ou no seu limite de projeto. Pode ser utilizada no cálculo do tempo de
detenção real dos tratamentos carga orgânicadetenção real dos tratamentos, carga orgânicaafluente (produto da vazão pela concentraçãodo parâmetro, por exemplo DBO).
MEDIÇÃO DE VAZÃO Podem ser medidores de conduto livre ou Podem ser medidores de conduto livre ou
forçado.
Conduto forçado: Medidores tipo turbina (hidrômetros velocimétricos
e volumétricos)) Medidores tipo deprimogênios (placa de orifício,
bocal ou venturi) Medidores eletromagnéticosed do es e e o ag é cos Medidores ultra-sônicos
Conduto Livre (mais comuns em ETEIs):Conduto Livre (mais comuns em ETEIs): Calhas e Vertedores Medidores tipo área-velocidade
VERTEDOR RETANGULAR
51Q é a vazão em m3/s, L é a largura e h é a
5,183,1 hLQ carga hidráulica sobre o vertedor (distância do vértice ao nível da água em metros, medido a montante do vertedor).
VERTEDOR TRIANGULAR
5,242,1 hQ Q é a vazão em m3/s e h é a carga hidráulica sobre o vertedor (distância do vértice ao nível da água em metros medidovértice ao nível da água em metros, medido a montante do vertedor).
VERTEDOR TRIANGULAR
CALHA PARSHALLBastante utilizada em ETEIsBastante utilizada em ETEIs.
Vantagens:Vantagens: Capacidade de auto-limpeza Baixa perda de carga Baixa perda de carga Capacidade de operar sob uma extensa
faixa de vazão
Desvantagem: Imprecisão nas medições de vazão
quando comparado a outros dispositivos
CALHA PARSHALL
Di iti f d lDispositivo na forma de um canalaberto com dimensões que sãopadronizadas:padronizadas: Entrada afunilada
Garganta Garganta Trecho divergente.
Tem padrões pré estabelecidos,devendo ser adquirida sendo indicadadevendo ser adquirida, sendo indicadapara vazões >50 m3/h.
CALHA PARSHALLSeu funcionamento consiste na passagem do Seu funcionamento consiste na passagem doesgoto pela garganta, causando uma variação navelocidade e nível d´água ao longo da calha que,
i d l ã í i d t i ãpor meio de relação empírica, determinam a vazãoinstantânea.
Além da medição da vazão, a calha Parshalltambém auxilia no controle da velocidade na caixade areiade areia.
CALHA PARSHALL
2/322 WHaQa 2,2 WHaQa Qa é a vazão (m3/s)( )W é a largura da garganta (m)Há é a altura do nível de água no ponto A (m)
CALHA PARSHALL
CALHA PARSHALL
CALHA PARSHALLW A B C D E F G N Y V ã ( 3/ )W A B C D E F G N Y Vazão (m3/s)cm cm cm cm cm cm cm cm cm cm Mínima Máxima7,6 46,7 45,7 17,8 25,9 61,0 15,2 30,5 5,7 3,8 0,0008 0,0538
15,2 62.1 61,0 39,4 39,7 61,0 30,5 61,0 11,4 7,6 0,0014 0,110
22,9 88,0 86,4 38,1 57,6 76,2 30,5 45,7 11,4 7,6 0,0025 0,252
30,5 137,2 134,3 61,0 84,5 91,4 61,0 91,4 22,9 7,6 0,0031 0,456
45,7 144,8 134,3 76,2 102,6 91,4 61,0 91,4 22,9 7,6 0,0042 0,697
61,0 152,4 194,5 91,4 149,9 91,4 61,0 91,4 22,9 7,6 0,012 0,937
91,5 167,6 164,5 121,9 157,2 91,4 61,0 91,4 22,9 7,6 0,017 1,428
121,9 182,9 179,4 152,4 193,7 91,4 61,0 91,4 22,9 7,6 0,037 1,928
152,4 198,1 194,3 182,9 230,7 91,4 61,0 91,4 22,9 7,6 0,045 2,424
182 9 213 4 209 2 213 4 266 7 91 4 61 0 91 4 22 9 7 6 0 074 2 931182,9 213,4 209,2 213,4 266,7 91,4 61,0 91,4 22,9 7,6 0,074 2,931
213,4 228,6 224,2 243,8 303,2 91,4 61,0 91,4 22,9 7,6 0,085 3,437
243,8 243,8 239,1 274,3 339,7 91,4 61,0 91,4 22,9 7,6 0,099 3,950
MEDIDOR ULTRA-SÔNICO DEVAZÃO PARA CANAL ABERTO
C t d t ê t Composto de três componentes: Elemento primário de medição vertedor ou calha Sensor de nível o mais indicado é o ultra-sônico Conjunto secundário (eletrônico)
Para cada elemento primário é possível estabelecer uma p prelação entre altura e vazão.
O sensor medirá o nível e enviará a informação através de O sensor medirá o nível e enviará a informação, através de cabo, ao secundário.
No secundário há um dispositivo microprocessador envio da informação em modo analógico ou digital (telemetria)
É possível se acoplar junto ao secundário um datalogger
MEDIDOR ULTRA-SÔNICO DEVAZÃO PARA CANAL ABERTO
MEDIDOR ULTRA-SÔNICO DEVAZÃO PARA CANAL ABERTO
MEDIDOR ULTRA-SÔNICO DEVAZÃO PARA CANAL ABERTO
MEDIDOR ULTRA-SÔNICO DEVAZÃO PARA CANAL ABERTO
MEDIDOR ULTRA-SÔNICO DEVAZÃO PARA CANAL ABERTO
ROTÂMETROS
PROTOCOLO OPERACIONAL –CALHA PARSHALL
Variações repentinas de vazão podemindicar: ocorrência de entupimentos na rede coletora
(caso coincida com episódios det t d t )extravasamento de esgotos)
ocorrência de infiltrações excessivas ou deligações clandestinas da rede de águas pluviaisligações clandestinas da rede de águas pluviais(caso coincida com a ocorrência de chuvas)
ou mesmo a necessidade de se utilizar um ou mesmo a necessidade de se utilizar umtanque de equalização de vazão (caso os picosdiários sejam freqüentemente maiores que osj q qesperados).
TANQUE DE EQUALIZAÇÃO
TANQUE DE EQUALIZAÇÃO
Utilizado principalmente com efluentesindustriais.
Visa amortizar os picos de vazão epconcentração de constituintes Vazão debombeamento constante.
Normalmente possui aeração para evitar aNormalmente possui aeração para evitar aformação de odores.
TANQUE DE EQUALIZAÇÃOAumenta as características de tratabilidade da Aumenta as características de tratabilidade daágua.
Melhora do tratamento biológico devido aeliminação ou diminuição dos efeitos causados porcargas bruscas de substâncias inibidoras e/oucargas bruscas de substâncias inibidoras e/ouestabilização do pH.
Melhora a qualidade do efluente e o rendimentodos decantadores pois trabalha com cargasconstantes de sólidos.
No tratamento físico-químico ocorrerá um melhorcontrole na dosagem dos reagentes levando acontrole na dosagem dos reagentes levando aviabilidade desta etapa.
TANQUE DE EQUALIZAÇÃO
Deve ter tamanho suficiente paracompensar as variações de vazão.
Deve ser provido de mecanismos depmistura do líquido, que homogeneize ascaracterísticas físico-químicas do efluente eqevite a deposição da matéria orgânica mixers, aeradores flutuantes ou difusores,de ar.
TANQUE DE EQUALIZAÇÃO
TANQUE DE EQUALIZAÇÃO
TANQUE DE EQUALIZAÇÃO
TANQUE DE EQUALIZAÇÃO
TANQUE DE EQUALIZAÇÃO
TANQUE DE EQUALIZAÇÃO
TANQUE DE EQUALIZAÇÃO
Volume mínimo de reservação cerca de30% do volume útil do tanque.
Altura mínima de 1,0m proteção das, p çbombas para que não funcionem a seco.
Controle de nível com automático de bóia.
Recebe efluentes por gravidade ourecalque.
TANQUE DE EQUALIZAÇÃO
Formato de seção quadrada se a agitaçãofor através de aerador de superfície e comH útil de 3,0-5,0 metros.
Para evitar curto-circuito a entrada deve serpor cima e a saída por baixo, em cantosp p ,opostos do tanque.
Utilização de bombas submersíveis eafogadas (1+1R)afogadas (1+1R).
TANQUE DE EQUALIZAÇÃO
Para manter sólidos sedimentáveis emsuspensão densidade de potência entre 5 e10 W/ 3 ( d d fí i )10 W/m3 (aerador de superfície).
Para sistemas anaeróbios a jusante de tanquesde equalização uso de mixers é maisi di dindicado.
Quando o TE for utilizado para oxidação desulfetos com aeradores de superfície d id d d ê i 30 40 W/ 3densidade de potência entre 30 e 40 W/m3.
TANQUE DE EQUALIZAÇÃOC ã d H l t é f itCorreção do pH normalmente é feita notanque de equalização
Efluentes industriais alcalinos: Gás carbônicoGás carbônico Ácido sulfúrico Ácido clorídrico
Efluentes industriais ácidos: Cal hidratada Carbonato de cálcio Hidróxido de sódio Hidróxido de sódio Carbonato de sódio
TANQUE DE EQUALIZAÇÃO
Correção do pH
DDIMENSIONAMENTO