II ANNO DOMIHGO, •? DE SETEMBRO DE 1902 N.u Go
SEM A N A R I O N O T I C I O S O , L I T T E R À R I O E A G R Í C O L A
AssjgnatnraA nno, 1S000 réis; semestre, Soo réis. Pagamento adeantado. p ara o Brazil, anno, 2§5oo réis (moeda forte).Avulso, no dia da publicação, :2o réis.
EDITOR— José Aug-uslo Saloio
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U Ç I O E l l f O f f i ; CaeÕCSA nnuncios— i . a publicação, -40 réis a linha, nas seguintes,
M 20 réis. Annuncios na 4.» pagina, contracto'especial. Os auto-LARGO DA MISERICÓRDIA_16 ú « raP ho* não se restitueni quer sejam ou náo publicados.
a l d e g a l l k g a h PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio
E X P E D I E N T E
Acceit5í*ss-se com g ra tidão <|H«aesqMei* «soí-ielas qase sejas» de laaíeresse pnldico.
Lá vae essa boa gente; em alegre e devota romaria, encorporar-se nos cirios, levando aos santos e santas da sua devoção as promessas que a crença boa e ingénua lhes faz cumprir. Almas crentes e simples, que dòce alegria, que suave consolo sentemnes- sas horas cie diversão encantadora !
E’ vêl-os aos ranchos, homens e mulheres, carregados com os farnéis que depois hão de saborear e regar com copiosas libações do delicioso licor que lhes vae dar vida e animação! Nessas horas alegres não lembram as torturas da vida, não se pensa no dia seguinte.. . é o tempo consagrado á folia e ao esquecimento das penas... Tristezas não pagam dividas, lá o diz o proloquio popular.
O povo ha de ser sempre a ete rrià creançaa quem as festas e os arraia es seduzem a ponto de não se lembrar de mais coisa nenhuma nesses dias de folguedo. E ainda bem que assim é, porque se fossemos a pensar nas misérias e nas desgraças que abundam por este valle de lagrimas, perderíamos até a vontade de viver. .. e a vida, se para uns é cheia de torturas e de desfallecimentos, para outros é bello jardim coberto de odoríferas flores.
Injustiças da sorte, que é varia, por pertencer ao ge~ nerofeminino.. . perdoem- roe as minhas amaveis leitoras esta affirmação cue nenn com todas se entende.
Deixal-os folgar e gosar, ÇUe teem depois muito tompo para se entristecer,
não fosse a crença, essa mysteriosa e doce que
brota no coracão dos bons>e dos sinceros, mal iria ao mundo e aos homens.
Voltam depois aos- seus lares, moídos, cheios de fadiga e de cançaço,exhaus- tos de forcas e de dinhei- Iro.., mas que importa? Dive: tiram-se, è o grande segrqdodn vida é sabermos gosaS-a a nosso modo.
Santas e piedosas almas boas, com© eu vos admiro!
JOAQUIM DOS ANJOS. ‘
O s f e s t e j o s sí T S o s s a - SJe- 8110ra «!’.aíaiaya
Terminaram n a s e g u n d a fe ir a ,. 1 d o c o r r e n t e , o s a p - pa- a íO s o s fe ste jo s em h o n r a de Nossa Senhora d ’A t a - laya, que tã o a d m ir a v e lm e n te s e í iz e r a m e ste anno.
O pittoresco a!'.o d'Ata- laya, apresentava um aspecto su! prehendente, devido á grande profusão de barracas, ranchos enormes de romeiros que percorriam o largo tocando e cantando m o d as po p u 1 a r e s, e outros em agradáveis pic-nicsempunhandoaado rada e inseparável borracha, deliciando-se com o licor de Deus Baccho, ditos picantes, etc. De noite: os cirios em marchas aux- jlambeaux, com balões á Venezian a, cu m p ri menta m- se reciprocamente indo em seguida cumprimentar a auctoridade principal. Terminados estes curnp i me ritos as phylarmonicas seguem para os seus coretos que geralmente são feitos encostados ás casas dos mesmos cirios, e que são brilhantemente enfeitados com cordas de murta, bandeiras e balões á venizia- na.
Dentro das casas dos cirios as familias dançavam até de manhã, e todo aquelle que se deixa nesta noite dormir é judiado. Hoje, estas judiarias estão menos em uso. Antigamente atavam de pés e mãos o que era mais pesado no somno, amortaj havirm-n’o, mascarravam-n’o, içavam- n’o até ao tecto, etc. Fa- ziam-lhe judiarias até o acordarem.
Na madrugada de domingo, como de antigo costume, todas as pfíylar- monicas logo ao luzir da manhã tocam a alvorada seguindo dahi a pouco todos os cirios em caminho da Fonte Santa, para a costumada lavagem. E’ ahi que depois da lavagem se dança e canta ao som da desordem das phyiarmonicas, gaitas de folies, tambores, pifaros, etc., e se leva os desprevenidos de «c . . . .» ao pinheiro, até haver um de melhor coração que. diga basta. A manhã estava deliciosa, as phyiarmonicas continuayam no seu fun- gd-gá e os foguetes estra- iejavam . incessantemente. Passados alguns minutos voltavam para o arraial.
Pelas i i horas da noite uma girandola de foguetes de lagrimas annunciou que 'se ia queimar o fogo de ■artificio. Realmente quei- maram-se peças que representavam coisas bastante engraçadas. Era meia noite quando acabou.
Votámos novamente á 'vozeria rouca dos barra- íqueiros annunciando os isetis espectáculos, ao toque de bombo, pratos, gaias de folies e tambores.
Na madrugada de segunda feira tambem todos tomam o caminho da Fonte Santa, a fim-da tradicional lavagem, bailaricos e cantares populares voltando tudo pouco depois para o arraial.
Pelas 6 horas da manhã houve na egreja, missa rezada que o rev. capellão celebrou, assistindo muitos devotos. Os andores achavam-se dispostos em duas filas, sendo uma de cada lado da egreja. Eram admirados pela excellertte ornamentação..
Pelas 7 horas- da manhã começavam todas aquellas familias a entrouxar as suas coisas para retirarem. Pouco depois os cirios punham- se em caminho.desta villa.
A Atalaya, que até alli era grande e alegre tornou- se acanhada e monotona de vido á retirada dos cirios,
jnão. deixando, comtudo, j de continuar o arraial até
perto da noite. De tarde, ainda foram capturados dois indivíduos d’esta villa por se envolverem em desordem numa barraca de comes e bebes.
Passou a ser dia de verdadeira festa nesta villa: de manhã, uma phylarmonica de qualquer círio pediu á direcção da sociedade r.° de Dezembro, desta villa, licença para tocar no coreto, sendo-lhe imme- diatamente concedida. Tocou alli por algum tempo sendo muito applaudida. Os forasteiros, apesar de muito amarrotados, ro.u- quejavam pelas ruas da villa, em grandes bandos, as seguintes quadras:
Maçarico aqui me tens.Ovelha desgarrada.Se quizeres um amor firme Cala-te. não digas nada.
Chega-te a mim.Agora, agora,Chega te a mim,A fòda a hora.
Na P raça Serpa Pinto, a animação era grande. Tudo dançava ao som cia musica que alli se achava tocando.
As casas de pasto, tabernas e logares de frueta fizeram excellente negocio.
Pela i hora da tarde, começaram os cirios novamente a organisarem-se em procissão para embarcarem nas fragatas que os devia conduzir. Estavam todas embandeiradas, o que offe- recia ao tejo um effeito encantador. Todos os cirios se despediam com o can- çado hymno da carta, muitos foguetes e vivorio.
Até para o anno!O cirio do Cholora, de
esta villa. que havia muitos annos se não fazia, veiu de tarde da Atalaya, chegando aqui pelas (5 horas e meia em procissão. Era acompanhado de muito povo pelo que os romeiros se mostravam muito satisfeitos. Houve ladainha e sermão pelo rev. padre Peixoto. Seguiu-se o arraial, tocando no coreto a sociedade Phiiarmonica «União e Trabalho», de Sarilhos Grandes, até á meia noite.
sendo phreneticamente applaudida pelo povo.
O C C O R R E N C IA S
Deram-se alguns confli- ctos de tão pequena im- portancia, que narral-os será maçador. Os gatunos não deixaram este anno de fazer as suas proezas.
Foi roubada uma carteira a Antonio Pereira, natural de Cezimbra, contendo cautellas no valor de 7S0.00 réis.
— Tambem roubaram a Manuel da Silva Segundo, residente em Tenda do Alcaide, um relogio de prata e corrente de ouro, no valor de 5oSooo réis.
— A’ esposa do sr. Antonio Baptista, residente em Lisboa, furtaram da algibeira do vestido um lenço tendo uma nota de2 >5 o o réis embrulhada.
— Tambem ao sr. Joaquim Ferreira dos Santos, residente nesta villa, roubaram uma carteira com cautellas no valor de 25$ooo réis. As cautellas tinham o carimbo do estabelecimento do nosso amigo João Antonio Ribeiro.
— «» -
r i l í s o s C i r a n d e sQueixam-se-nos daquel-
la localidade que o relogio que fòra collocado o mez passado na torre da egreja, que apenas trabalhou tres dias.
Em nome do povo de Sarilhos Grandes pedimos immediatas providencias a quem competir.
O SíSario
E’ hoje que começa a publicar-se em Lisboa este novo jornal. Apresenta-se com 8 paginas, iliustrado, inserindo tres interessantes folhetins.
Ao novel coliega appe- tecemos longa vida e muitas prosperidades.
S^esíías á Se^Iíor:* «la B oa Vi;sgessa 5»;s Moi ia
A commissão encarregada das tradicionaes festas á Senhora da Boa Viagem,
2 O D O M I N G O
tem envidado todos os esforços possíveis, a fim de que este anno sejam feitas com luzimento superior ás dos annos anteriores.
As principaes barracas que estavam na Atalaya, já foram para alli com o fim de tomarem os melhores logares.
T e u í a í i v a «le s u i c í d i o
Tentou hontem suicidar- se pela segunda vez, a ex.ma sr.a D. Maria José Amaro, estremecida filha do sr. Antonio Amaro. O seu estado é grave.
© z e S a d o i* C& elriafilaa
Este hcroe,a queni Deus nao confiou vergonha, entendeu que deverá in- commodar-nos todas as semanas com as suas façanhas.
Um pobre homem de perto de 70 annos de edade, de nome João Dias, morador na rua de José Maria dos Santos, deu com o vehiculo -que guiava um pequeno encontrão numa esquina nao causando dam- no algum digno de maior reparo, o senhor \elador que dalli estava perto, foi immediatamente ter cora o homem e impoz-lhe a multa de i$ooo réis, dizendo- lhe: «Isto é cinco tostões para mim e cinco para o meu coilega Jacob, porque a verdadeira muita, essa é muito grande. Faço isto por ser a vossê, e calle-se». O tolo, como nao percebesse a' lettra do Cheirinha, ainda lhe disse obrigado e mandou-o ir a casa receber o dinheiro, o que foi feito no dia immediato pelo filho do tal Cheirinha.
K o v o e l r í © «le BJs-t e v ã o
Chega a esta villa no proximo domingo, 14 do corrente, este novo cirio de Santo Estevão. Demora-se aqui tres dias em verdadeira festa.
C O F R I B I P 1 1 0 L I S
AOS SÉPTICOSVós, que anda es aspirando a velha f lo r do mal, Tendo um vacuo no peito, em véç cie coração,E que não conheceis o brilho divinal D'uns olhos de mulher— a eterna seducção!
Vinde vêr como 0 sol, nos'campos derramando 0 seu immenso olhar alegre, animador,Nós vae ardentemente ao peito segredando A musica ideal do perfumado amor!
JO A Q U IM DOS ANJOS.
A BULHÃO PATOCom que doçura infinita, Poeta d'alta valia,Tu nos mostras, na Paquita, Catadupas de poesia!
O teu nome aurealado, Sacerdote da Verdade,E \ sempre, sempre sagrado, Que 0 genio não tem edade!
JO A Q U IM DOS ANJOS.
PENSA M E NTOS
Em tempo de pa", os novos enterram os velhos; em tempo de guerra os velhos enterram os novos.— He- siodo.
— Um deputado que viola a lei, é como um pae que violasse a filha.
— Se a peste distribuísse pensões, a peste seria capa\ de encontrar bajuladores e servos.-— Sadi.
A N E C D O T A S
Em certa cidade devia ser enforcado um indivíduo, mas tendo adoecido gravemente alguns dias antes da execução, f o i preciso o emprego de todos os recursos da medicina. Curado e convalescido, at/estou isto o medico assistente d auctoridade competente com as linhas seguintes:
«O réo F. póde agora ser enforcado sem prejm\o da sua saude».
Espirrou um fidalgo, que tinha 0 nan\ achatado, eo bobo da corte, em vez do sacramental ■Dominas tecum, disse-lhe:
— Deus lhe conserve a vista, senhor.O fidalgo surprehcndido, pediu a explicação destas
palavras, e o. bobo respondeu:--Conserve-lhe Deus a vista, porque 0 seu nan\ não
é bom para oculos.
Professor— Valha-te Deus, raparf Cada ve% sabes menos! E u , quando tinha a tua edade, jd lia correctamente, e fa*ia as quatro operações.. .
Discipulo — E que naturalmente 0 senhor teve melhor mestre do que eu.
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Raphael Bordallo Pinheiro8 0 p a g in a s lu x u o s a m e n t e illu s t ra d a s
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N e c r o l o g i a
Falleceu ante-hontem e deu hontem entrada no cemiterio d’esta villa, o estimado e muito conhecido sr. Augusto Bernardes.
A sua ex.ma familia endereçamos as nossas sinceras condolências.
A c h a d o s
Estão na administração d’este concelho dois cha- péos que foram achados na Atalaya, pela occasião das festaS: um de sol e outro da cabeça. Os seus domnos podem reclamal-os na referida administração,
LÍTIERÂTURÂY e z i d
(Conclusão)
— Vós ignoraes os usos deste paiz, respondeu 0 consul. A lei de Mafonia, severa para com os seus sectários, é iriflexiyel para os ext rangei ros. Neste paiz onde reina a ignorancia, as palavras são tão sagradas como as escripturas; elle não renunciará a ellas; acreditae na minha experi- encia. Fazei partir immediatamente vossa mulher, e pensae depois em algum meio de iliudir um com- promettimento, que o vosso rival julga irrevogável. Um tremor mortal se apoderou do russo. Entrevia uma grande desgraça; nação, patria, recordações da infancia, amor, projectos de futuro e de felicidade tudo se havia desvanecido para elle: sua esposa lhe fazia as vezes de tudo n’es- ta terra estranha. Cheio de receios elle a fez partir n aquella mesma noite.
27 FOLHETIM
Traducção de J. DOS AN JO S
UMA HISTORIADO
OUTRO MUNDO— * - —
Romance de aventurasX III
Cohi® os pad res fazem Siilagres
Consentiu em ajudar o velho immediatamente. çm fazer um bello milagre, mas com a cond cão de que lhe traria a Joanna no dia seguinte. Desde esse momento, os dois amigos prestavam-se a todas as combinações para fazer vingar a conspiraçãç> do
padre. Dado o golpe de Estado, se o feiticeiro Peasse vencedor ha\ia de arranjar-lhes meio de passarem para a ilha mais próxima habitada pelos europeus.
Havia já muito tempo que durava esta conferencia; mas o velho não re- ceiava a impaciência dos selvagens, a quem, de quando em quando, dirigia um boccado de uma oração, para lhes indicar que estava lá.
Prolongou mais a sua ausência, para preparar o milagre. E (lectivamente o Joáo e o Mario estavam num a nudez muito europeia para parecerem espiritos. O velho remediou isso. Muitas familias tinham lhe confiado amuletos para elle os molhar no lago. C obriu com elles os dois amigos; passóu-íh'os pelo pescoço, pelas pernas, pelos pulçõs; depois, dissolvendo na palma da mão uma pouca de
oca vermelha com saliva, besuntou- lhes a cara e o corpo.
Dèpois de tudo prompto, sahiram os tres do esconderijo, dando um grande grito, e começaram o milagre.
O Mario estava em pé sobre os hombros do João e levava o padre nos: braços levantados para o ar.
Da maior distancia a que os selvagens avistaram aquelle grupo extraordinario, recuaram primei', o com susto, rojando-se p o r terra. Imaginavam que o m onitró se tinha apoderado do velho e o ia matar ou torturar deante d'elle.3. Muito apertados una contra os outros, não se atreviam a ir soccorrer o padre, nem a fugir. A maior parte d‘e!les resmoneav; m orações sem as comprehender, o mais depressa possivel, na esperança de resgatarem a qualidade pela quantidade. Alguns, m?i sensatos, ofiereciam mentalmen
te o padre em sacrifício, para acalmar o Espirito. Todos tinham fechado os olhos.
0 padre comprehendeu toda a vantagem da sua posição. Aterrados como estavam, podia fazer dos selva- gnes tudo quanto quizesse; bastava conserval-os n'aquelle estado de exaltação. Do alto d’aquelle púlpito singu
lar. formado pelo João e pelo Mario, disse uma oração curta e impoz-lhes silencio. Depois im provisou o hymno seguinte com voz solemne e n u m tom de mystico enthosiasmo:
«Domei o espirito. Venci-lhe a força. Cavalguei-lhe a malícia. Tenho os pés sobre as suas costas.
«Na agua das lagoas, sob o céo vermelho e a lua branca, com os ventos do sul e do norte, tenho feito ferver
as plantas sagradas, as hervas e as flores.
«Misturei o succo verde que faz manchas amarellas na pele, o succo azul que fura a carne, o succo preto que roe os ossos.
«Comi, esmagando-a na minha bôc- ca, a cabeça do gecko.
«Esfreguei o corpo com a casca da mancenilheira que paralysa.
«Lavei a cara com a seiva da arvore das Molucas que cega.
«Tom ei a bebica envenenada, a bebida composta conforme o rito magico, a bebida feita com as hervas, as plantas e as flores, o succo verde, 0 azul e o preto, a bebida que matas que vivifica.
«Dormi e acordei.«Estava morto e agora estou vivo.
1 Continuai
O DOMI NGONo dia seguinte o sche-
que apresentou-se em sua casa: seus escravos conduziam tres mil bolsas, que foram contadas deante do russo.
— Agora entrega-me tua mulher, disse o scheque.
— Mancebo, respondeu o russo, minha mulher, murreu subitamente a noite passada, e tu vens achar esta casa em luto; leva o teu ouro, cuja vista faz redobrai' a minha dôr, e retira-te.^
— Tua mulher morreu! exclamou o scheque desesperado; é isso verdade? Mas Deus é grande, eu devo acreditar-te e submet- ter-me á sua vontade; guarda este ouro; desde hontem que essa que tu choras era minha; foi a mim que a morte a roubou; o preço que exigiste pertence-te; a palavra de um musulma- no é sagrada; mas condu- ze-me aonde está o seu corpo, quero ao menos vel-a pela ultima vez.
— Perdoa, se não posso satisfazer o teu desejo; mas os nossos padres cercam seu feretro, e desempenham para com ella os nossos ritos fúnebres.
— Devo respeitar vossos costumes, disse o scheque suspirando, e retirou-se.
Algumas horas depois o cavalheiro russo recebeu ordem de se apresentar em casa do cadi. aonde achou o scheque immovel e silencioso.
— Enganaste um musul- mano, lhe disse o cadi: depois de ter vendido tua mulher a este homem, fi- zeste-l’a evadir ; uma testemunha que chegou de Alexandria, encontrou-a no caminho: e voltando-se para o árabe, accrescentou: que satisfação exiges lu?
— Nenhuma, respondeu o scheque.
E tirando de um punhal debaixo do seu manto, o cravou no peito do europeu, que cahiu morto a seus pés; depois atraves- vagarosamente a salla do tribunal, foi montar a cavallo, e cheio de tristeza tomou ocaminho do deserto
a n n u n c io
COIARGA DE P G M G A Í O t l i T E J O
(3 .a PeBÍilIeffiçSíí)
Por este juizo e cartorio do escrivão do 2.0 officio, e pelo inventario a que se está procedendo por obito de José Romão Martins, e cabeça do casal a viuva
Roza dos Santos Furtuna- ta, dos Brejos da Moita, ha de ter Jogar á porta do u ibunal d esta comarca no dia 21 do proximo mez de setembro pelas 11 horas da manhã pelo maior preço e superior ao abaixo declarado, a venda do seguinte prédio, e unico im- mobiiiario do dito caZal inventariado: Uma fazenda composta de casas de habitação, darrecádação, vinha, arvores, terra de semeadura. e um pequeno pôço, situada nos Brejos d'Agua Doce, freguezia da Moita, foreira em 3$6oo réis annuaes e 3 gallinhas
ou 3oo réis cada unia, a Manuel Amaro Canniceiro, das Formas, e o dominio util, posto em praça, avaliado em 7io$>ooo réis. O arrematante, além das despezas da praça, pagará por inteiro a respectiva contribuicão de remsto.
Aldegallega do Ribatejo, 1902.
o E S C R IV Ã O
23 de agosto d
AntonioMoulinho.
Julio Pereira
Verifiquei a exactidão.
O JU IZ D E D IR E IT O
Fernandes Figueira.
Stelaçao «los m ancebos re c en sea d o s para o serv içom iSIíar n o eorreaste ansB©, «pae ficaram ise n íò stem p o rariam en te , p o r este C’o3scel!ao.
Canha
Antonio Maria Luzitano, filho de Antonio Maria Lu- zitano e Genoveva Ritta.
Aldegallega do RibatejoAugusto Rodrigues Cardeira, filho de Antonio Ro
drigues Cardei ra e Caetana Roza Cardeira.José Antonio, filho de Antonio Joaquim e Maria
Emilia.João Dias Junior, filho de João Dias e Trephosia
de Jesus.M a n c e b o s «pae f i c a r a m d c f m i t i r a B s s e j s t e i s e n t o s .
Canha
Joaquim José Casal, filho de João José Casal e Maria Joaquína.
Pedro de Sousa, filho de Joaquim de Sousa e Herminia de Jesus.
Leonardo Maria Saltão, filho de Joaquim Maria Sal- tão e Joaquina Agostinho.
Thobias da Silva, filho de Manuel da Silva e Dionil- de Maria.
Sarilhos GrandesAntonio Regala, filho de Manuel Francisco Regala e
mãe incógnita.João Loureiro Mosca, filho de Elias Loureiro Mosca
e Maria Helena dos Santos.Joaquim Canegosa, fiiho de José Caetano Carre-
gosa Junior e Maria Emilia.José Gomes Manhoso, filho de Manuel Gomes Ma
nhoso e Maria Martins.(Conlinuúa)
IlilíE DO DIARIO DE__nvi«iGUERRA ANGLO-BOEH
Impressões do TransvaalInteressantíssima narração das luctas entre inglezes e boers, «illustrada»
com numerosas zinco-gravuras de «homens celebres» do I ransvaal e do Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruenta? da
G U E R R A A N G L O -B O E R Por um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço
do Transvaal.Faseie idos semanaes de 16 paginas............... 3 o réisTomo de 5 fasciculos.................................... i 5 o »A G U E R R A ,A N G L Ò -B Ò È R é a obra de mais palpitante actualidade.
N ’eila são descrif tás, «por uma testemunha presencial», as differentes phases e acontecimentos emocionantes da terrível guerra que tem espantado o mundo inteiro.
A G U E R R A A N G LO -Í O E R faz passar ante os (lhos do lei ter todas as « grandes bat; lhas, combates» e «escaramuças» d‘esta prolongada e acérrima lueta entre inglezes. v a svaalianos e oianginos. verdrdeiios prodigios de heroísmo e tenacidade, em que são egui-lmente a. miráveis a coragem e dc dicaçáo patriótica ce \ enc dos e vencedores.
Os incidentes variaJissimos d’esta scontenda entre a poderosa Inglater ra e as duas pequ rias republicas súl-africanas, decorrem atra vez de verda deiras per pet ias. pôr tal maneba eram: ticas e pittorescas, que dí.o á GUF.R RA A N G L O B O F R . c< njunctamente com o irresistível attractivo d uma nar rativa h storic; dos nossos d as, o encanto da leítuia rommtisada.
A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIASapresen'8fldo ao pubíico es ta obra em «csir,e-ada edicão.» e por um preço dl minuto, julga prestar um serviço aos ivrnerosos 1 itores qve ao me.-n o tempo desejam deleitar-se e adquirir perfeito conhecim enio dos successos que mai interessam o mundo culto na actualidade.
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GRANDE DESCOBERTA DO SECULO X X
íregvrcz que n esta cr«za fizer de.speza superior a 5oo réis terá direito a senha e assim que possua dez senhas eguaes. tem direito a um grandeuma
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T inde pois visitar o Centro Commercial
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— PRAÇA SERPA PINTO, 52 a l i e s a d o 8$ II>a4cfi©
* AO COMMERCIO DO POVÓAO já bem conhecidas do publico as verdadeiras vantagens que este estabelecimento offierece aos compradores de todos os seu; artigos, pois que tem sortimento, e ia? compras em condicções de poder competir com as primeiras Casas de Lisboa no que diz respeito a preços, porque vende muitos artigos
AÍ3£«la anais bara tose como tal esta casa para maior garantia estabeleceu o svstema de G A N H A R PO U CO P A R A V E N D E R M U IT O e vendendo a todç>s pelos mesmosipreços,
Tem esta casa além de varios artigos de vestuariò mais as seguintes secções:De banqueiro, sortimento completo;De Retroseiro, bom sortido, e sempre artigos de primeira moda;De Mercador, um bello e variado sortimento de casimiras, flanellas, cheviotes,
picoliihos, etc., etc. <Ha lambem lindos pannos para capas de senhora,, e de excellentes qualidades
por preços baratíssimos.A .O S &S*S. A l i a y á É C S . — Este estabelecimento tem bom sortimpnto dc fórros necessários para a sua
confecção taes com o : settns pretos e de. cor, panninhos lisos de cor e pretos, fórros para mangas, botóes. etc.. ̂ -4.S S íe ffiS tO ras iS S O íis S ÍiliS .— "Lem bram os proprietários d‘este estabelecimento uma visita, para
assim se certificarem de quanto os preços são. limitados.G ra n d e co liecção d e meias p re ta s pa ra se n h o ra , p iugas pa ra h o m e m , e piuguinha.s p a ra c reança q u e g a ran t i
m os se r p r e to f irme.Uma v isita po is ao CWMSIISKUS® 35© im v ®
RUA DIREITA, 88 e 90 — RUA DO CONDE, 2, A L D E G A L L E G A J O Á O B E N T O & N U N S S D E O AX-£ V A D H O
O D O M ÍN G O
D E P O S I T O m i
VINHOS, VI NAGRES E AGUARDENTESE P A B E I C A D E L I C O R E S
Hl Í I D E D E P O S I T O [ l i i l C I l E P I Í A D A ? A 8 t l C * D EJ A K S E N 4 £ : - L I S B O A
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C E R V E J A S , G A Z O Z A S , P I R O L I T O SVENDIDOS PELO PREÇO DA FABRICA
— ■ L U C A S & (l.ALA R G O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
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v i n l » o sV in h o t into de pas to de i.»; l i t ro
W }) w » ))■ , 2 . a .. . .))» b ra n c o » » i.a^ »» verde, tinto____ » »» abalado. branco » »» de Collares, tinto » garrafa» Carcavéllos br.C) » »» de Palmella. . . . '> »» do Porto, superior »» da M adeira.......... »
V i n a g r e sVinagre t nto de 1 l i tro.........
n ’ » » 2 ..a » .......... - .» branco » i . a, » ....... .
’ -» • »' » 2.:l, » ......... ..
S J e o r e sL ico r de ginja de t.:>, lit ro ... . . .
» » aniz » » » .........» » c a n e lla ...................................» » r o s a ........................................» . » hortelã p im enta..........
G r a n it o .. . ................. ................Com a garrafa mais 6o réis.
Agnar«le»4es70 rs. 1 A lc o o l 40o .............................litro 3>20 rs60 » A g u a rd e n te cc p ro v a 3o°. » 32(1 )■>70 » | » t»inja................ » 240 »
100 » 1 » de bagaço 20o » i . a 160 »15o » ') » )) 20° » 2 .a 15o160 » )) » » 18o » 140 »240 )) j) figb 20° D I 20 »240 » » E v õ ra :8o » 14°400 » 15 00 » t
70060:0
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rs. 1S200 »5 o )> ' | i) . . .......................... . . )) 1S00036o
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200 » i8o » iSo tSo » i So. » aSo »
í C E R V E J A S , G A Z O Z A S E P I R O L I T O SPosto em casa do consumidor
fi C erveja de M; rço, duzia......... ,6oo rs.H » Pitcener, » ......... S40 »
» da pipa. meio barril . 900 »S Gazpzas, d u d a .......................... 420 »! Pirolitos. caixa, 24 garrafas. .. 361 »
Capilé. Stéro *â8© ré is com garrafa 3 4 © ré is E A IA IS B E B ID A S D E D IF E E R E N T E S Q UA L ID A D E S
PARA REVENDERV E N D A S A D I N H E I R O
PEDIDOS A LUCAS 81 C.A — A L D E G A L L E G A
mtsiSkd-
RELOJOARIA GARANTIDA1)E 64
AVELINO MARQUES CONTRAMESTRE!J «4
Oxidam O prop
se caixas r ie ta r io d
Relogios de o u ro . de p ra ta , de aço , de n icke l , d e p la q u e t . de phan ta - s a. am er icanos , suissos de pare .Je , m a r i t ‘r»o; . d e s p e r ta d o r e s a m er ican o s , des- p e r t a d o r e s de phan ta s ia , d e sp e r ta d o re s c o m m usica , suissos d e i lg ibé ira com co rd a pa ra o i to dias.
R eco m m en d a -se o re log io de A V ELIN O . M A R Q U E S C O N T R A M IÍST R -E . u m bom escape' d 'ancora m u ito fo r te p o r 5Soço réis.
d ’aço, c o m a. maxima perfe ição . Garántem-se to d o s os c o n ce r to s , esta re lo joar ia c o m p ra o u r o e p ra ta pe lo p re ç o mais e levado.
BELOJOAUIA E WJHIVESARÍADE
JOSÉ DA SILVA THIMOTEO <& FILHO
O proprietário d’este antigo, acreditado e importante estabelecimento, participa aos seus numerosos f eguezes e ao publico em; geral que acaba de fornecer novamente o seu estabelecimento de todos os objectos concernentes a relojoaria e ourivesaria. O proprietário deste estabelecimento, para augmento de propaganda vae fazer venda ambulante dos objectos do seu estabelecimento, para assim provar ao publico que em Aldegallega é elle o unico que mais barato e melhor serve os freguezes.
Nas officinas d’este importante estabelecimento tambem se fazem soldaduras a ouro e a prata, galvaniza-se a ouro, prata ou outro qualquer metal, oxidam-se caixas daço, pulem-se caixas de relogios de sala, bandolins, violas, guitarras, etc.
O proprietário deste estabelecimento dá uma libra a qualquer pessoa que lhe leve algum dos trabalhos aqui ditos, que elle, por não saber, tenha de o mandar executa • fóra.
São garantidos pela longa pratica de trinta annos do seu proprietário, todos os trabalhos, assim como todos os neg.oci js d’esta casa.
Em casos de grande necessidade tambem se ac- ceita qualquer trabalho para de prompto ser executado na presença do freguez.
BI elogios «le a lg ibeira e «le sala. Magníficos reguladores
N ’este estabelecimento se compra ouro eprata
P R A Ç A S E R P A P I N T O
(Proximo á Egreja Matriz) • -
A L D E G A L L E G A DO R IB A T E J O
AS TRES BIBLIOTHECASSSssaprezs «le paslílicações i!laflstrá«las
DE
1 — R U A D O P O Ç O — 1 — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
QRBANO DE C A S T I O , ALVÂRO P O T 1 D mmRua da Barroca, 72 — L IS B O A
~~ GIL VICENTEAUTO MA AI,MA. PftiASÍT» MH3 MAã&ffA I»A§1-
®A. CAUTA A I5<. «fOAO R1 1 S 0 1 8 I I13 O TB2S&SSA- M©T© S»fl3 1 5 1 8 .
Um elegante volume de 100 paginas com os fac- simile da edição de 1586 do Auto da Alma, e o da edição de 1665 do Pranto de Maria Parda, e com 0 retrato da actriz ADELINA RUAS, vestida e caracteri- .sada de Maria Parda. P R E Ç O : 3 0 0 R S .
GIL T lCENTEVisitação — Todo-o-Mundo e Ninguém (da farça «Au
to da Lusitania»)— O Preguiçoso (da farça aJuis da B eira»)— A Velha enamorada ^ tragicome-
dia « Triumpho. dó inverno — Scenas do Auto da Feira— Prece da Cananêa (do «Auto da Cananêa»)
Um bello volume de j erto de 5o paginas, em excellente papel.
P r e ç o : r é i s
PAUL MAHALIN "......... '..
0 FILHO M) MOSQUETEIRO ,O mais notável romance historico, dos que teem sido
publicados.Llustrações dc Alfredo de Moraes
I)oi.s volumes de cerca de 400 p ginas cada um a r t is t jç a e p r o fu s a m e n t e illusrados. Publicação em iasc iculos semanaes de 24 paginas, com 5 g r a v u ras. sendo uma em separado,
■tí> r é i s —- f a s c í c u l o — 4 © r é i se temos mensaes de 120 paginas e 25 gravuras, s?ndo 5 em separado.
°<SíNí> r é i s — C a í la ' f o r n o — 8 © © r é i s
Agente em Aldegallega—-Alberto Brito Valentim.