Download - UNID.9-CAP.2-OS ÉSTERES
318 unid.d. s - Éíë,e'
Capílulo 2
Os ésferesInfroduçõo
Ésteres são cornpostos orgânicos que apresentam fóÍmuÌa geral R - COo - Rr'
sendo R e R, radicais oÍgâni€os, especialmente âÌquilas e arilas Assim:
","-.íl-"", ",'-"ío t @"<3-;.eetar@to de teÍik o! etamât1 de íüil, 0!
,--oH3C-C_
-o-c-cH.H,
Consid€rando os ésteres como derivados de ácidos' podemos cÌâssificálos em áíererín.,ryânicos e eslercs oryAnicos. yeja,
t .a - .?o + H,c - oH - H,c a1o + Hzol,ito *sai,ì oH átêlot ëster a.sÃnìm
' o - CIf3
-O .,oH -O-N-- - t l ,c- c-oH - H,c -c-o N: , HO
-o H, H:('JNO3) ácido ìnoqânìt| áhoql estetìtargânlco
O. èíeres orgánico' podeíí 'er
atÚtiico. ou orcmàtìt:uì:
ci-o-c CH,
H:
bevoato de ben k
--ÕH'C.-o_c-cHr
H,
Íomiato de elila
cì,H3' - c--o-c cHr
H,
GlossiÍicoçüo
,oH,C c'(
-o c-cHréstúaliíátìco H,
"<: CH,est$ íonìatica lapÍ6er1a anel beílènicol
caprìuo, os éís* 319
CoÍocteÍÍslicos fisicosOs ésteres de massa moÌecular baixa, ou seja, os
primeiros membros dessa série são líquidos incoloÍes,de cheiro agradável. Entretanto, à medida que au-merta a úâssa molecuÌar, vão se tomando Ìíquidosrdropolos. vìscosos e gorduroso' . âtè (e lorndrem .ó-lidos (aspecto d€ c€ra); com isso, vão p€rdendo och€iro agradáveì.
Sâo compostos insoÌúveis em água, porém solú_\ei . em álcool, èter e cìoroÍórmio. Como n;o apre-senram ponle. de hidÍogènio. o ' èsrere' tèm ponto.de ebul içào menoíe. que o\ do' álcobis e àcido' demesmâ massa molecular.
com os ésteres sê au6ôttan?
0s ésl!a, nãs mndi!ôa âmbientA, podem ú âpÍesenlaí cono lhuidB u sólidos,dependsndo da quanlidade de carbonos.0tde Dconen ôs ésle6?
0s éírÍos ocoÍem na NâluÍe?a nas essências de lruts, ms óle6 e goidús {glicátidN), ns FÉs kbelha, Émaúba elc.l enN loslálìdes (lecitina do No e ceíâlÌna do
Cnrpos,o
PÉ (: Ò) I -80 -98 -84 34
54 11 2t3 2r5
d H,c-cl H_o c-cH1
CH:
o'" ' t - iat lo.1ôH, \:/
_o0H-c<
o cH,
0 Hrc-c-oNolH,
g) HrC - 0S0rH
i
c) HrC-C-\ + HrC-C-OH -OH H)
d)HO-SOrH + HrC-C-OH -
llllllìl ExercÍclos de oqendizogem trf,iHHiiiiffi'1ffiffil$fJffiffiHffilf,À4) Dê os nons dos erle6:
,..oa) H,c C ci
H, O-CHr
b) H3c-c-c\H,o
[45) Clâssifique os esleres da qu6Ìào anlerior.
f,Aó) Complele as èquaçõs:
-oHa) Hrc c-c i +Hrc-c-OH *HIOHI
CHr
b) Ho-No, + H,c ol t -
EA?) Dê üma explicagao pâÌa a ìisolubilidade dos 8tetes en águâ e paÍa o iato de apreFntarem pontos de ebuliçào mmo'fts qüe os dos ácidos nôneÌos.
,.0A ÍepÍesenlaqão dos éíercs pode ss leila por n - C- Considemndo somenle os éslercs em que
'0-BrB e 8r sã0 Íadicáis sl!Édos alquila, dDdua a lôÍmúlã qnal dessa sétie
32O u.id"d. e Ésê,6s
Méfodos de preporoÉo rlos éslelesVamos examinar os seguintes métodos para a obtenção d€ éÍeres:
l?, EsteriÍìcaçãol
Este processo consiste em submeteÍ um álcool à ação deüm ácido orgânico ou mineral:
-o ,oH,c-c I Ho-cHì = H,c- c - - t t ,o
-oH -o-cH,
ácído oryântco áhool
do o equiÌíbrio:
1xgro. * u,c c-ol i , -- - - - -_- _-_ Hl__- -
ttlcool
29, A parti de clorctos de ácidoi
Os cloretos de ácido reagem com âcooÌ ou fenol, oriSinando éster€s. Ve.ia:
,on,c-c- l .+ iH,o cHì
iç ! i
_o- tt.c - c'{ + Hcl
o-cH1
âcelâto de ìEÍik(éstet)
Nessa Íeação, o éÍ€r formado reage com a água (hidróÌise), regeneÌando o ácido e o ál-cool; âssim, se estabelece um equilíbrjo químico. Para aumentar, então, o rendimento naobtenção do éster, devemos d€slocaÌ o equilíbrio para a diíeita, o que é feito retirando aágua poÍ meio de um agente desidratanle (zncl?, H:SO1etc.).
No caso de ser uiilizâdo um ácido inorgânico (H,SO1, HNO3, HNO,, HrPOletc.) paraa obtenção do ésÍer, esse ácido já funciona como desidÍalante, retirando a águaedesÌocan-
Hrc-C-oNo, + Hlo
(álNool)
H'c 'íor:-F' o- -ou,c - c-! /=\ + HCIol í ì )
\-./aretato de lenilâ -
39) A partiÍ de onidridos:
Assim como os cloretos de ácido, os a dridos de ácido também reagem com álcooÌ oufenol, originândo ésteres. Observe:
-oH,C cI . . -. -ô.+ HIO-CH. -
, l ì - . - -
li t : - ' . \^
sridddo acético {álcool)
/,oH,C Ci
'o - CH. +
autato de netÌh
,- oHHjC-C-
cap,ruo2-osôíe,es 321
,ot t ,c-c1 -o{o)
àeÌato de têmk Y
,- oH+ H.C-c-' \\o
A obtenção de éster inorgânico pode ser feita utilizândo cloretos ou anidÍidos de ácidosinorgânicos. Assimr
-oH -ctH,CO. = O=C - O-C ctonÌô de caúotukàcid; Núòn'à OH CI klorPlo de átid0 ca.bürrcol
- - - - - i -Èìo-c-cH' o-c-cHrjtÌJ H, ./ H,
ô:c - O-( - 2HCl- , f r ' \-HO-C -CH, o-c cH,
e'lanot H 'i!;i':1,#i:f "'o
" , ro" - i ' r i ro- l -o -' r - .1
-..:êi&ácìdo suniiü
o , i -H'Jo-C-cHr1 .-o. ' H,
o-S-_o_t +
"- iÀ)o-c-cr,
etânol
ot
O:S-O
ot/
- O-S
o-c-cH3
o-c cH,
+ Hro
4:) A partir de sal de ptuta:
Submetendo sal de prata à ação de haleto de aÌquila' obtemos éster' Veja:
t 'a-"(o . , ' .+ ' l -cH' --ollAc-L,.
, AaloNo, +i I - cHr
,ott.c - c'! + AsI
-o-cH.
HrC-ONO1 + Agl
L
322 unia:ae s - Éae'e"
ffi gxercÍc,bs de oprendizogemEA8) Conplele as equaçõ€s:
.-oa) HrC-C-C _
H1 OH
b) HONO, + Hrc-c-OH -H:
+ HrC-C-OHHr
H1C C C:
\ , , loHrC-C-C._
H' --O,o
H,C - c - cíDHr/o
HrC C-C\H: 'O
dHrc c\olAÊ
. HolO) -r-CHr
+ HrC-C-OH -H1
+ HrC-C-I -H1
l l .c- t -
f,49) 18,5 g de ün cloreto de ácido (alifático e satuÌado) Ìasm .om ienol, pmduzindo 30 s de !n sier. Sabendo oue ,nassa noleoúr do ést Ì é 150 üna é supondo que a Éa9ão apreste rmdireilo de l00Sí, d*cubÌa qual é o doE
Plogiedodes quÍmicos dos ósteÍesConfoÍme já sabemos, os éstercs apresentam o
,--Õgrupo -C i âo quai aparecem ligâdos radi-
o-cais (aÌquila, arila). As Íeações apres€ntâdas pelos és-teres nos mostram que o ataque ocorre nesse grupo,rompendo a ligação com um ou com oulÍo oriSênio.
que se estabeÌece um equiÌíbrio quimico:
- , - ró l i .e
io-cs, , -e!eritìcaçáo
do
Vejamos, então, as seguintes reações:
IIidrólítei
Os ésteÍes, em contato com aágua, sofrem hidrólise, odginando ácido e Acool, de mo-
H'C - C<o + H3c-oHOH
d)Hjc-c-c< +Hrc c-0H -H, Cl H,
caphuo 2 oe és€r6s 323
Com o intuito de deslocar o equilibrio para a direita, fazemos essa hìdrólise na presen-ça de uma base alcalina, pois, com isso, salificamos o âcido, retirando-o do equilibrio. Abase fu ciona como catalisador da hidrólise:
-o-o _ cH1
áúcool ou fenoÌ:
,/-oHC c \^ , - , 1H-NH': . . . . . .*
"*t",ì r"'
zoH,C-C--: , . , iH-NH,-ì o -1íì\ ,
. \\_.7 L -
acetato de lenila
Tais reações Íecebem o nome de amonòlises.
ô- NâOH - HrC-C- - H,C-OH
- oì-Na*acetato de süio átcoot
. lsal totítiêo
Essa Íeação íecebe o nome de saponificaÇão otr hidrólise alcalina.
2i) Amonólisei
Os ésteres, submetidos à ação do gás amoniaco sob aquecimento, produzem amidas e
_oHxC-C< + HrC-OH.
NH,
3l) Alcoólise:
Os ésteres, submetidos à ação de âcoois sob aquecimento e na presençâ de ácido inor-gânico forte, prcduzem ésteres e álcoois. Veja:
- ,oH,c c< - . - - . ! H.c -c-c-oH +'9 9lr H' H
,o. NH,
* @- oH
HrC - OH
{áhool)
(âhool)
,o!- H,c - ca^ -o-c-c-cHr
H' H'tÚtato da ÈPnpÌh
(ésted
,)
Essa reação recebe o nome de alcoólise.
324 u.idade s Éd6,€3
4? ) TÌansesteüíicsção|
Os ésteres apresentam a propriedade de reagirem entre si trocaÌrdo os radicais prove-nientes do âlcool na esterificação, Tal reação recebe o nome de transesterirtcação e oaoÍÍesob aquecimento na presença d€ base forte, Veja:
-o -oH,C_C . _ H.C .C'_C
- o ;(tir. H, -o ,Ç.i çtt',dcettlo de Nttla p,opu*u,o a" nin
I
(ésteÍl (és&d
on- u,c - c '1"a -o _
acatal| do elilt{ósterl
zo+ H.c-c-cí
H: -O-CH.
pnpan1ato de netib
5i) Reduçaoi
Os ésteÍes sofrem Íedução, originando álcoois primários. Essa redução é feita com só-dio na pÍesença de álcool:
fr.ó-=1 ort-- -\:< |
- 4ÍH! Na/áìcoo' H,c --c - H + Hrc oHI
H
Essa Íeação constitui um ótimo méiodo de obtenção de álcoois, pois permite a trans-formacão de um ácido caÍboxílico em álcool com o mesmo número de carbonos. Basta, ini-cialmente, esteÍificar o âcido e, a seguiÍ, fazeÍ a redução do éÍer formado.
A presença de sódio e álcool é necessária para o fornecimento de hidrogênio, que iráprovocar a redução do ésteÍ.
W ExeÍcíc,bsXÂ10) Conpiete as equaçõ€!:
de oprendizogern ffiffiwffiwffiffiw
a1 tt,c -c(o + Naofl -o-c-cH,Hl
o;" ,a-a-a(o +H Nü, -H1 -O ' CHr
o 6Fcío + H-NH, -- _o-c-cH,H2
/,oJ)H,C C (
H1 OCCHIH,
d H3c - clo-c-cHi
Hl
EAll) O prcpanoalo dc cÌiÌa ó lÌalado om s.ás amoniaco sob aqueciúento. Que conpostos úo obtidos?D 12) Que mnpoíos s lomm ia saponìficaçâo (ìidrólise âlcaìina) do palmitato de elila? Sabe k que â fóÌtrrula do ácido
c,,H,, - c <oH
+ 4tHl -s4q!l*
E03) Um monoé.sler de iórmub ClHso, , lÍalado mm sódio e álcool, s ndu Foduiido um único composto. EscÍevaa lóÍmula eslruluÍsl e 0 n0me de$e esreÍ.
ìllllllÏ Exercíclos complemenlores l$!ffilÏffil|lfifiÌÌfiHflll{l$iÌÌffillllllll*|!ffiffiií ) {Fuvêí SP) Ouanlos átomos de cârbôno. h idrogênio e oxigênio possui a moléculâ do Íiésteí obtido d6
r€ção de propanoÍiol, CaHsO3, com ácido metanóico, H2CO,? J uíiíq ue sua rôspostâ.
2) {PUC BA) Um dos compon€ntes da @fa de ab€lha ó ã substância CH3 (CHtz C-O-{CH,),7 CH3.
oEssa substância, se for hìdrolisada, formãrá:
a) dois ácidos cârbôxílicos.b) um aldeÍdoe um álcool.c) una cetona eum álcool.
3) (UniÍap)A r€açáo entrã palm itato do qlicêri!ã e hidróxidode sódio está equacionada abãixo:
HO_CH,I
+ 3cr5H31cooNa + Ho cHI
HO CH2
(r | ) ( ID
c15H31 coo cH2I
CsH31 COO CH + 3NaOHI
oa) Dê o nomegenérioo destã reação.bì IndiqueaÍunçáoquimica a qu€ perlence o cômpostô (lll).
c) Ouala nomenclatura lupacdocomposto (ll)?
d) Ouãla nomênclatLra lupac doácido quedá oÍigen aocomposto (l)?
4) (Fuvesr-SP) Os sâis de sód io de ácldos ca rboxílicos com êlëvado n úmero de átômos de ca rbo no são
a) fertilizantes. dì plésticos.
b) lubrificantes. eì s6bões.
dì um a deídoeum ácido carboxílico.eì um álcoole um ácidocaÍboxílicô.