eca direitos e deveres 2012
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4º Concurso "Redação na Escola" da ALSJBV. Tema "ECA - Direitos e Deveres.TRANSCRIPT
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Capa e Editoração:Neusa Maria Soares de Menezes
Revisão:Antônio “Nino” Barbin
ECA - Direitos e Deveres 4º Concurso “Redação na Escola”
Projeto “Jovem Escritor”
Academia de Letras de São João da Boa Vista
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APRESENTAÇÃO
A Academia de Letras de São João da Boa Vista concretiza mais uma edição do projeto “Jovem Escritor – Redação na Escola”, com o tema: ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente “Direitos e Deveres”. Este projeto é uma proposta da Academia de estar próxima à po-pulação, especialmente da escola, representada por seus professores e estudantes, envolvendo assim todas as escolas da cidade, tanto da rede pública como particulares, abrangendo alunos do 1º ensino fundamental ao 3º ensino médio. Desnecessário enumerar a importância e a necessidade de des-pertar reflexões sobre o tema e subtemas propostos. Neste ano, 161 bons trabalhos nos foram entregues. Número ex-pressivo se analisarmos a competência da escola, atuando na �ª fase do Concurso, em que escolhe o melhor trabalho de cada ano – um único - e o envia para a Academia de Letras, já com comissão julgadora constituída para classificar as 4 melhores redações de cada ano, de todas as redações recebidas das escolas, para, em seguida, dar voz a esses alunos classifica-dos, na Defesa Oral - última fase do concurso. Só então, através de uma planilha, a comissão determina a colocação de cada aluno. Os 48 melhores trabalhos passam a fazer parte de uma antologia, em que fotos e textos imortalizam o aluno premiado. É um projeto grandioso que envolve muitos profissionais e ami-gos da cultura. Por isso, em nome da Academia de Letras, deixo regis-trados, nesta página, agradecimentos aos palestrantes, a toda comissão julgadora, à Sequoia Empreendimentos Imobiliários – patrocinadora úni-ca do projeto e aos apoiadores Sociedade Esportiva Sanjoanense -SES, Associação Comercial e Empresarial - ACE e E.E. Cel. Joaquim José, sem os quais não conseguiríamos realizar o 4º Concurso “Redação na Escola” - �0��.
Francisco de Assis Carvalho ArtenPresidente da Academia de Letras de São João da Boa Vista
CICLO DE PALESTRAS SOBRE O ECA -ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Foram realizadas cinco palestras sobre o tema ECA - Direitos e De-
veres, no auditório do Forum de São João da Boa Vista, entre os dias �� a
�5 de maio de �0��.
Palestrantes:
Dr. Misael dos Reis Fagundes - Juiz de Direito
Dr. Guilherme Athayde R. Franco - Promotor de Justiça
Dr. Fausto E. Gonçalves Jardim - Promotor de Justiça
Dra. Yvonne Palhares - Advogada
COORDENAÇÃO
Ao propor o tema ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente para
as escolas no 4º Concurso “Redação na Escola”, sabíamos que seria ne-
cessário ajudar no entendimento desta lei que dispõe sobre a proteção
integral à criança e ao adolescente, com todos os direitos e os deveres
(medidas socioeducativas).
Deveríamos oferecer facilidades sobre o assunto para professores
e alunos. Então, imbuídos de coragem, fomos ao Fórum conversar com
os promotores Dr. Guilherme Athayde R. Franco, Dr. Donisete Tavares M.
Oliveira e Dr. Fausto Ernani Gonçalves Jardim, assim como com o juiz Dr.
Misael dos Reis Fagundes e também com a advogada Dra. Yvonne Palha-
res para pedir-lhes que nos ajudassem com palestras aos jovens de nossa
cidade, seus pais e professores, e para quem mais quisesse estar presen-
te.
Para nossa felicidade, eles nos disseram sim.
Dr. Heitor Siqueira Pinheiro, Diretor do Fórum, abraçou a causa
disponibilizando o plenário do Fórum para as palestras, que aconteceram
entre os dias �� e �5 de maio, e este compromisso, que já não era só da
Academia de Letras, mas também da promotoria pública, do juiz de di-
reito e de uma advogada ligada à infância e à juventude, propiciou à casa
das leis receber mais de 400 ouvintes.
Fica registrada neste livro a nossa gratidão a esses respeitáveis
profissionais e também – acho que podemos dizer – parceiros do 4º Con-
curso, que contou com adesão de 9�% das escolas.
Sequóia Emprendimentos Imobiliários é a patrocinadora, o que
muito envaidece nossa Arcádia. E, como vem acontecendo todos os anos,
a S.E.S – Sociedade Esportiva Sanjoanense e a ACE - Associação Comercial
e Empresarial são apoiadores. Também, a E.E. Cel. Joaquim José, onde
acontecem os julgamentos. A todos os nossos agradecimentos!
Como coordenadora tenho a honra de afirmar que, com o objetivo
do concurso de avaliar a capacidade de expressão escrita, o conhecimen-
to ao tema proposto, a criatividade e a desenvoltura do aluno, recebemos
excelentes trabalhos.
Este projeto denominado “Jovem Escritor” um dia, quem sabe,
poderá vir a evidenciar um sanjoanense escritor, estimulado pela se-
mente plantada com o Concurso “Redação na Escola”. Tomara! E, porque
acreditamos nisso, parabenizamos as escolas participantes, através de
seus diretores, professores estimuladores e alunos.
O Concurso chega ao fim e estamos todos: Academia de Letras,
Comissão Julgadora, Palestrantes, Escolas, Alunos, Patrocinador e Apoia-
dores de “parabéns”!
Lucelena Maia
Coordenadora, escritora e poetaAcademia de Letras de São João da Boa Vista
Cadeira �3 – Patrono Humberto de Campos
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Dos Objetivos:O projeto tem como objetivo estimular a pesquisa histórica, cultu-
ral, científica e de valores de nossa cidade junto aos estudantes das esco-
las das redes pública e privada, de ensinos fundamental e médio, dando
espaço às manifestações do saber, do pesquisar, do interessar-se.
Como resultado valoriza o pleno exercício da cidadania, promove
o debate em sala de aula e no âmbito familiar, incentivando o gosto pela
redação.
Da Organização:A Academia de Letras de São João da Boa Vista promove o Concur-
so “Redação na Escola” - �0��, “ECA - Direitos e Deveres”, propondo os
trabalhos em duas modalidades: desenho e redação, produzidos em sala
de aula.
Do Apoio:Este Concurso de Redação conta com o apoio da Associação Co-
mercial e Empresarial - ACE, da Escola Estadual Joaquim José, do Depar-
tamento de Educação da Prefeitura, da Diretoria de Ensino da Região de
São João da Boa Vista SEE/SP, das Escolas Particulares, dos Jornais: Edição
Extra e Gazeta de São João, da TV União, da Sociedade Esportiva Sanjo-
anense - S.E.S.
Do Patrocinador: O Concurso tem como patrocinador oficial, este ano, a empresa
Sequóia Empreendimentos Imobiliários.
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Comissão Julgadora:
Membros da Academia de Letras de São João da Boa Vista:Carmen Lia Batista Botelho RomanoClineida de Andrade Junqueira Jacomini Donisete Tavares Moraes OliveiraFrancisco de Assis Carvalho ArtenJosé Carlos Sibila BarbosaJosé Rosa CostaLauro Augusto Bittencourt BorgesLincoln AmaralLucelena MaiaMaria Cândida de O. CostaMaria Cecília Azevedo MalheiroMaria Célia de Campos MarcondesNeusa Maria Soares de MenezesSérgio Ayrton Meirelles de OliveiraSilvia Tereza Ferrante Marcos De Lima
Colaboradores:Agnaldo ManochioAlice de AbreuAndrea Soares Paes de MenezesAndreza Aparecida BarbosaBeth Paiva MirandaEduardo Soares Paes de MenezesFlávia de Almeida Noronha CariocaGuilherme Athayde R. FrancoHeloise Nara AmorimLilian Rinaldi IbanhezLucas Peres FonsecaPatrícia C. MaltempiRicardo IbanhezSolange Barroso SilveiraTassia Thariny SperandioWagner Rodrigues
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Tema e Subtemas:ECA - Direitos e DeveresEnsino FundamentalAno Subtemas�º O meu mundo de criança�º. O que eu não devo fazer3º. O que é ser criança?4º. Brincando com responsabilidade5º. Criança tem deveres?6º. Isto pode. Isto não pode�º. Compromissos com a minha escola �º. Se você fosse criar um dever para o adolescente, qual seria?9º A influência dos meios de comunicação em minha vida (internet, jor-nal, revista, TV, radio etc)
Ensino MédioAno Subtemas1º. A nossa cidade cuida de estimular, promover e facilitar a programação cultural, esportiva e de lazer para os adolescentes? O que falta?�º O jeito adolescente de ser cidadão.3º. São muito debatidos certos itens do ECA, como: menor de 18 anos não ser criminalmente responsabilizado e ser proibido o trabalho para menores de �6 anos, salvo na condição de aprendiz após os quatorze. O que você pensa dis-so?
Locais dos Julgamentos das Redações:1ª Fase: Julgamento das redações pelas escolas 2ª Fase: E.E. “Cel. Joaquim José” – em �5/09/�0�� – sábado - � hDefesa Oral: E.E. “Cel. Joaquim José” – em �9/09/�0�� – sábado – �h
Agradecemos a colaboração de Grazielle Andreia Moreno e Rosana Aparecida Ilídio, na organização de pais, professores e alunos, para melhor desenvolvimen-to dos trabalhos.
Local da Solenidade de Premiação:Sede Social da Sociedade Esportiva Sanjoanense - S.E.S Data: 3�/�0/�0�� – quarta-feira - �0h
Contato: [email protected]
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O MEU MUNDO DE CRIANÇA 1º ano do Ensino Fundamental
1º lugar Ana Carolina Berthe Miranda
2º lugar
Amanda Campos de Lima Martins
3º lugar
Leonardo Apolinário Simões4º lugar Maria Eduarda Diniz Mattos
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1º lugarAna Carolina Berthe MirandaColégio e Curso ObjetivoProfª Silvia Mucin CamargoDiretora Mara Licia Vieira Leite de Camargo Pires 2º lugar
Amanda Campos de Lima MartinsColégio Santo ExpeditoProfª Larissa Ernandez BelentaniDiretora Leni Campos
3º lugarLeonardo Apolinário SimõesColégio Dom BoscoProfª Evelyn Perna dos SantosDiretora Angélica Westin de Almeida Azevedo Batista
4º lugarMaria Eduarda Diniz MattosEMEB Profº Germano CassiolatoProfª Danielle Caruzo SantamarinaDiretora Cinara Aparecida Candido de Souza Peres
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O QUE EU NÃO DEVO FAZER 2º ano do Ensino Fundamental
1º lugarGabriela Aparecida Geremias
2º lugar
Mateus Darcie Pascoini
3º lugar
Sofia Gonçalves Gomes 4º lugarGabriel Santana Gualtieri
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1º lugarGabriela Aparecida GeremiasEMEB Profª Maria Leonor A. e SilvaProfª Carolina T. Lima DelaliberaDiretora Heloísa Daroz de Araújo Pinto
2º lugarMateus Darcie PascoiniColégio e Curso ObjetivoProfª Pérla de Cássia Bovo VieiraDiretora Mara Lícia Vieira Leite de Ca-margo Pires
3º lugarSofia Gonçalves GomesEMEB Profª Sandra MatieloProfª Laene Maria Gonçalves SilvaDiretora Elisete Nogueira de Carvalho
4º lugar Gabriel Santana GualtieriEMEB José Inácio DinizProfª Sylvia LisiVice-Diretora Cláudia Regina Andrade Gianelli de Lima
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O QUE É SER CRIANÇA? 3º ano do Ensino Fundamental
1º lugar Sthephany dos Santos Diniz 2º lugar
Lucas Peixoto Gonçalvez
3º lugar
Leonardo Garcia de Carvalho
4º lugarEstela Giordano Jane
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4º Concurso “Redação na Escola” - 2012
O QUE É SER CRIANÇA?
Ser criança é deixar-se levar pela emoção, é sorrir, chorar, cair, levantar e sonhar. Minha mãe, meu pai e minha irmã sentem saudades do tempo de criança, um tempo que passa muito rápido e não volta mais, por isso eles me dizem para aproveitar intensamente cada segundo desse tempo, porque depois terei saudades. Ser criança é brincar, estudar, ler, respeitar, amar, gostar da mãe, do pai e dos irmãos, tomar sorvete, comer doces e fazer coisas que nos fazem bem. Criança tem que gostar das outras crianças, se tem animal tem que cuidar com amor e carinho, ir à escola e não soltar pipa para não perder aula. E brincar de pular corda, de quatro cantos, pega-pega, amarelinha na hora do recreio, é fazer passeios divertidos com os amigos, mas tam-bém tem que estudar bastante para passar de ano e ser alguém na vida. E chegar em casa e comer a comidinha gostosa que a mamãe pre-parou com amor e carinho, é tomar banho e colocar uma roupa limpinha, fazer lição de casa e ir para a cama dormir. Criança tem direitos e também tem deveres para crescer com res-peito.
Ser criança é ter carinho, amor e atenção!
Sthephany dos Santos Diniz3º ano – Ensino Fundamental
EMEB “Sarah Salomão”Profª Janaina da Costa Buson
Diretora Luciana Cristina Cavalari Martins 1ºLugar
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Eca - Direitos e Deveres
O QUE É SER CRIANÇA?
Ser criança é se divertir. Como Fábio, ele é alegra e se diverte mui-
to.
Ser criança não é só querer presente. É querer ser feliz e se diver-
tir bastante. Como Maria, ela prefere ser feliz a ter que ganhar presente.
Ser criança não é ter dinheiro. Pois tem muita gente pobre e ale-
gre. Como João, ele é pobre e se diverte muito.
Ser criança, é ter um bom jeito de viver, brincando e se divertindo.
Como Beatriz, sempre brincando.
Ser criança é gostar de aprender. Como Lucas, ele é bem inteligen-
te e gosta de ir à escola.
Ser criança é ser diferente e com sua diferença ser especial. Como
Camila, ela usa cadeira de rodas, e anda pela sua imaginação.
Ser criança é ser como eu. Ter muitos amigos e ser bem feliz.
E se você não tem nenhum desse nomes: Fábio, Maria, João, Bea-
triz e Camila, mas conhece alguma criança, pode ser feliz! É só você que-
rer, peça para ela ajudá-lo.
Lucas Peixoto Gonçalves3º ano – Ensino FundamentalCentro Educacional – SESI 156Profª Camila de Fátima BragaAdministradora Escolar Maria Cássia Sobreiro Dias Caldas 2ºLugar
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4º Concurso “Redação na Escola” - 2012
O QUE É SER CRIANÇA?
Ser criança é...
Se divertir, brincar, chorar, rir, pular, nadar, correr, mexer no com-
putador, na TV, tomar refrigerante, bagunçar, comer doces, se sujar e pas-
sear.
É muito legal ser criança, mas você vai envelhecer e aí vai ficar
chato. Entao, enquanto você ainda é criança vai curtir a vida, ir à praia, no
cinema, viajar, dançar, cantar, pular na sua cama e na cama dos seus pais
e ir para a casa do avós nos finais de semana.
E, o mais importante de ser criança, é que a gente não precisa
trabalhar, mas temos as nossas obrigações: ir para a escola, fazer lição,
respeitar as pessoas e sermos boas crianças para nos tornarmos bons
adultos.
Leonardo Garcia de Carvalho3º ano – Ensino Fundamental
Colégio Santo ExpeditoProfª Érika de Freitas Ferraz
Diretora Leni Campos3ºLugar
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Eca - Direitos e Deveres
O QUE É SER CRIANÇA?
Ser criança é divertido e alegre.
As crianças são brincalhonas, fofas, amorosas e inteligentes.
A vida da criança é bem animada, porque ela brinca, pula, corre,
pula corda e amarelinha, anda de patinete e bicicleta.
Quando ela é pequena prefere brincar de boneca, casinha ou
carrinho, mas quando cresce ela aprende a jogar: vôlei, pingue-pongue,
queimada, tênis, baralho etc.
A criança também gosta muito de comer batata-frita, sorvete, bife
de frango à milanesa, salada de tomate, ovinho cozido etc. Eu sou criança
e gosto muito de chocolate e ovo de Páscoa.
Mas a criança inteligente gosta de ler e estudar, para descobrir as
coisas do mundo.
É na escola que a criança conhece amigos para brincar e passear.
Eu tenho muitas amigas, na minha escola. Eu gosto de ser criança e meus
pais, meus irmãos gostam de mim.
Estela Giordano Jane 3º ano – ensino fundamentalColégio Experimental IntegradoProfª Rita de Cássia Alvarez Almeida SilvaDiretora Ângela Maria Vitorino 4ºLugar
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BRINCANDO COM RESPONSABILIDADE
4º ano do Ensino Fundamental
2º lugar
Lara Barbosa dos Santos
3º lugar
Lívia Lopes Moreira4º lugar
Karla Beatriz Faustino
1º lugar Lívia Brockelmann Montenegro
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Eca - Direitos e DeveresIDO COM
BRINCANDO COM RESPONSABILIDADE
Brincadeiras com responsabilidade são aquelas em que existe uma preocupação com a segurança, saúde, bem-estar e com a proteção e preservação do meio ambiente e respeito às outras pessoas e aos ani-mais. Um exemplo de uma brincadeira muito conhecida e que deve ser praticada de maneira responsável é empinar pipa. É importante nunca usar CEROL, que é uma mistura de vidro moído e cola, e que serve para “cortar” outra pipa, mas que pode machucar quem está brincando e quem estiver passando por perto, como é comum acontecer com os mo-tociclistas, que acabam tendo o pescoço cortado e, às vezes, chegam até a morrer. Andar de bicicleta pode ser uma brincadeira irresponsável se não prestarmos atenção. Devemos respeitar os animais e as pessoas que es-tão andando nas ruas, para não atropelar ninguém e para não acontecer nenhum acidente. O ideal é andar em ciclovias, que são lugares especiais para bicicletas ou em parques, com bastante espaço e poucas pessoas passando. Uma brincadeira que vale a pena ser lembrada, porque é total-mente irresponsável e perigosa é soltar balão. Quando o balão está alto, no céu, ele pode atingir aves e aviões e, quando ele cai, pode provocar incêndios nas cidades e florestas causando muitos problemas e prejuízos. Soltar balões não é legal nem responsável, além de ser proibido por lei. Mas, infelizmente, muitas pessoas, principalmente adultos, fazem isso. Por fim, outras brincadeiras legais e que são responsáveis são aquelas em que se utiliza material reciclável (garrafas pets, latas, barban-tes etc) para construir brinquedos, como o “telefone sem fio”. Você se diverte, não gasta dinheiro e ainda ajuda o meio ambiente!
Lívia Brockelmann Montenegro4º ano – Ensino Fundamental
Anglo São João – Ensino FundamentalProfª Roseana Maria Dutra Liberali
Diretor Fernando Nagib1ºLugar
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4º Concurso “Redação na Escola” - 2012
BRINCANDO COM RESPONSABILIDADE
Brincar com responsabilidade é tudo! A gente não pode arriscar a vida por causa de uma brincadeira de mau gosto, né? Ouça esta história! Só Marquinhos Marcos era um menino muito arteiro e desobediente. Ele morava com sua mãe e sua irmãzinha Luci. Num dia nublado, com bastante vento, Pedro amigo de Marcos o chamou para soltar pipa. Marcos foi na hora pedir à sua mãe: - Mãe, mãe, posso soltar pipa com o Pedro? Por favor, mãe! - Não! Lembra que você está de castigo porque usou linha com cerol? - Mas, mãe! - Nem mais, nem menos! Vá para o seu quarto, Marcos! - Tá bom, mãe... - Pedro, minha mãe não deixou, mas eu tenho um plano, tá? - Ei, Marcos, não quero que sobre pra mim, certo? - Certo, Pedro, fica tranquilo, não vai sobrar para você, tá? - Tá, mas qual é o plano desta vez, hein? - É assim: eu estou de castigo, certo? Então eu vou sair escondido, vamos no campinho perto da sua casa! Pedro e Marcos foram até o campinho. Marcos estava animado, mesmo sabendo que ia levar uma bela de uma bronca de sua mãe. O vento estava forte e a pipa de Marcos en-roscou no fio elétrico. Marcos, arteiro como ninguém, subiu no muro e com um graveto cutucou a pipa para ela desenrolar-se do fio. Pedro estava muito preocupado com o amigo. - Marcos, desce daí. Você pode cair e se machucar feio. - Pedro, relaxa, eu não caio... ZZZZZ...Ah.... Pedro, me ajude! - Marcos, calma! Eu vou chamar sua mãe, calma! - Dona Luísa, dona Luísa... o Marcos está caído no campinho, to-
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mou um baita choque. Corre, corre... - Marcos, Marcos fala com a mamãe! Marcos! - Vou chamar um médico. – disse Pedro. O médico, disse: - Não é muito grave, mas ele vai ficar um bom tempo sem soltar pipa! Bom... esta história ensina que não podemos ser como o Mar-cos!
Lara Barbosa dos Santos4º ano – ensino fundamental
EMEB “José Peres Castelhano”Profª Marcia R. L. Del Bel
Diretora Ana Laura Rodrigues2ºLugar
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4º Concurso “Redação na Escola” - 2012
APRENDENDO A RESPEITAR O AMIGO
Um dia, Júlia estava indo para a sua escola e percebeu que havia
um aluno novo.
Ele se chamava Júnior e era negro. Ela não gostava dele porque
era preconceituosa. Júlia não brincava nem falava com Júnior.
Todos os dias ela zombava e fazia algumas brincadeiras não le-
gais.
Ele não tinha amigos e sempre lanchava sozinho.
Até que um belo dia ele chegou a uma conclusão, e pensou:
- Por que eu fico me preocupando com essas pessoas que não
ligam para mim?
Os dias foram passando e Júlia percebeu que ele não ligava mais
para as coisas que ela fazia para ele, então resolveu parar com as brinca-
deiras e a partir daquele dia ela o respeitou e ficou sua melhor amiga.
Devemos brincar com responsabilidade para não machucarmos
as pessoas.
Lívia Lopes Moreira4º ano – Ensino FundamentalColégio Integral – Unidade Externato Santo AgostinhoProfª Andréia Adriane de Jesuz CostaDiretora Ana Aparecida Aguiar de Andrade 3ºLugar
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ECA - Direitos e Deveres
BRINCANDO COM RESPONSABILIDADE
Ser criança é bom, pois podemos brincar com muitas coisas.
Mas, em todas as brincadeiras, devemos ter cuidado.
Nossos pais e professores nos ensinam sempre o que são direitos
e deveres, pois é de pequeno que começamos a entender o que é respon-
sabilidade.
Se estivermos brincando em grupo, aprendemos as regras e so-
mos responsáveis por nossas atitudes, palavras e comportamentos.
Quando crescemos, cresce conosco a responsabilidade, pois nos-
sos atos mostram quem somos.
Enfim, podemos brincar e nos divertir sem machucar ou prejudi-
car algum colega.
Karla Beatriz Faustino4º ano - Ensino Fundamental
EMEB Profª Maria Leonor Alvarez e SilvaProfª Mirian Cachola Pereira
Diretora Heloísa Daroz de Araújo Pinto4ºLugar
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CRIANÇA TEM DEVERES? 5º ano do Ensino Fundamental
2º lugar
Leticia de Souza Dotta
3º lugar
Clara de Oliveira Cazarotto 4º lugar Talytha Rodrigues Gaspari Paina
1º lugar Lariane Valim Rabello
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ECA - Direitos e Deveres
CRIANÇA TEM DEVERES? SERÁ QUE CONHECEMOS?
O ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente é uma lei que ajuda as crianças e os jovens a tomarem caminhos certos em suas vidas. Através desse estatuto sabemos que há deveres que as crianças devem seguir. Boa parte deles está relacionada à escola, à família e, prin-cipalmente, ao respeito. Alguns deveres, muito importantes, são: manter a escola limpa, a sala de aula organizada etc. Os deveres da criança relacionados à família são o respeito aos mais velhos e às suas ordens. E agora, um dos principais assuntos, quando se fala de deveres, é o respeito a todos com quem convivemos; o bullying, por exemplo, já foi longe demais. Eu não suporto mais ver colegas se ofendendo só por cau-sa de bobagens, como se fossem diferentes, se uma nascesse japonesa, ruiva, negra etc. Todos nós somos iguais por dentro! As crianças, os jovens e até os adultos devem ter amor ao estu-do, pois com ele nós conseguimos avançar e ter mais oportunidades na vida! Enfim, o Conselho Tutelar é um órgão que ajuda o ECA a ser cum-prido e se os deveres da criança existem são para ajudá-los nos caminhos da vida!
Lariane Valim Rabello5º ano – Ensino Fundamental
EMEB “Dr.José Procópio do Amaral”Profª Ana Célia Rodrigues do Amaral
Diretora Elaine Cristina de Oliveira Bueno1ºLugar
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4º Concurso “Redação na Escola” - 2012
CRIANÇA TEM DEVERES? Mesmo sendo crianças, temos nossos deveres. Precisamos tratar todos com respeito, independente de suas reli-giões, origens, raças ou classes sociais. Cumprir regras e normas, como: atravessar na faixa de pedestres, respeitar e conservar lugares públicos, não pichar paredes, não estragar telefones públicos. São atitudes que no futuro vão favorecer-nos. Não podemos provocar brigas, nem sair fazendo bagunça e sim sermos sempre amáveis com os idosos, vizinhos e pessoas com deficiên-cia. É nossa obrigação preservar o meio ambiente, jogando lixo no lixo, fazendo separação do lixo, não desmatando as florestas, economi-zando água e energia, não desperdiçando comida. É preciso repartir o que se tem. Quando estamos na escola, é muito importante respeitar os pro-fessores, colegas e funcionários, participar e colaborar nas atividades escolares, fazendo tarefas diariamente, perguntar ao professor quando tivermos dúvidas, chegar no horário certo, usar uniforme, manter a esco-la bem limpinha, não conversar fora de hora, não brigar nem falar pala-vrões, pois a escola é nossa segunda casa. A família nos impõe algumas regrinhas, como: falar sempre a ver-dade para os pais, manter nosso quarto bem organizado, pedir licença, agradecer um favor, quando for sair pedir permissão aos seus pais ou responsáveis. Com essas atitudes, faremos um futuro melhor. Se cada criança cumprir seus deveres, com certeza o mundo será melhor e menos violento!
Leticia de Souza Dotta5º ano – Ensino FundamentalEMEB “José Peres Castelhano”Profª Neiva de Oliveira MachadoDiretora Ana Laura Rodrigues 2ºLugar
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ECA - Direitos e Deveres
CRIANÇA TEM DEVERES?
Desde bem pequeninos, quando já começamos a entender e a
conhecer bem as coisas, aprendemos que tudo tem seu lugar e cada vez
que vamos brincar e fazemos toda aquela bagunça com os brinquedos,
sempre ouvimos aquela voz dizendo:
- Depois de brincar, guarde tudo!
Depois que comemos, a voz alta:
- Vá escovar os dentes!
- Vá tomar banho...
De manhã, na hora da escola, temos outros deveres e temos
que cumpri-los, para quando crescermos estarmos preparados a fim de
enfrentar outros grandes deveres que teremos para nos tornarmos um
adulto competente.
Pois é em criança que se aprende que tudo tem a sua hora.
Clara de Oliveira Cazarotto5º ano – Ensino Fundamental
EMEB “Profº Germano Cassiolato”Profª Ana Olívia Matielli Campos Prata
Diretora Cinara Aparecia Candido de Souza Peres3ºLugar
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4º Concurso “Redação na Escola” - 2012
CRIANÇA TEM DEVERES?
Todas as crianças têm os seus direitos. Mas imaginem se elas ti-vessem só direitos. Não ia dar muito certo, não é? Por isso temo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Este estatuto permite que toda criança tenha seus direitos e seus deveres, ou seja, suas obrigações. Toda criança tem o direito de ter uma família. Mas tem o dever de obedecê-la. Não é porque uma criança tem seus direitos que vai esquecer os seus deveres. Indo direto ao ponto, vamos falar quais são seus deveres. Um dos deveres, também um dos mais importantes, é o estudo. Já pensou se você não soubesse nem escrever o nome, pois largou a escola para tra-balhar? Existem ainda muitos casos como esses hoje em dia. O estatuto é uma das principais coisas que podem ajudar a acabar com este problema, transmitindo para as famílias o direito e o dever de uma criança frequen-tar a escola. Outro dever importante das crianças é ter respeito e educação em casa e com o próximo. Imaginem uma criança que não respeita ninguém, nem a própria mãe? Além de ser dever dos pais dar educação, é dever da criança aprender a usá-la. As crianças têm deveres que podem ajudá-las no futuro. Assim como: brincar, correr, pular, que além de ser bom para a saúde, também é bom para que elas tenham uma infância mais divertida e alegre.
4ºLugar
Talytha Rodrigues Gaspari Paina5º ano- Ensino FundamentalEMEB “Profª Sandra Matielo”Profª Maria Juliana Zogbi Farias de RosasDiretora Elisete Nogueira de Carvalho
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ISTO PODE. ISTO NÃO PODE6º ano do Ensino Fundamental
2º lugar
Caroline Regina de Lima
3º lugar
Ana Beatriz Macario de Lima
4º lugar João Gabriel Mohamed Ali
Fakih
1º lugar Amanda Ciuffa Rehder
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ECA - Direitos e Deveres
ISTO PODE. ISTO NÃO PODE
Criança pode estudar; criança não pode trabalhar!
Criança pode falar; criança não pode desrespeitar!
Criança pode brincar; criança não pode apanhar!
Criança pode sonhar; criança não pode roubar!
Criança pode sorrir; criança não pode mentir!
Criança pode correr; criança não pode responder!
Criança pode perguntar; criança não pode exagerar!
Criança pode ser amada; criança não pode ser rejeitada!
Criança pode gritar; criança não pode chorar!
Criança pode gostar; criança não pode namorar!
Criança pode nadar; criança não pode se afogar!
Criança pode viajar; criança não pode magoar!
Criança pode comer; criança não pode sofrer!
Criança pode sentir; criança não pode fugir!
Amanda Ciuffa Rehder6º ano – Ensino Fundamental
Colégio e Curso ObjetivoProfª Alexandra Westin de Almeida Carbonara
Diretora Mara Lícia Vieira Leite de Camargo Pires1ºLugar
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4º Concurso “Redação na Escola” - 2012
QUE BAGUNÇA!
Tem gente que se confunde, trocando tudo de lugar, por isso vira bagunça, por não saber a hora e o lugar. Criança pode brincar, estudar, desenhar, pintar, ler, escrever e muito mais, pode até bagunçar, só não pode fumar, beber bebidas alcoó-licas e ficar em companhia de pessoas más. Já os adultos não brincam, só trabalham para conseguir dinheiro a fim de alimentar e dar tudo para sua família e seus filhos. Poderiam dar mais atenção e carinho. Isto pode e devemos cuidar do meio ambiente, pois a natureza pede socorro. Isto mais do que pode, e é necessário, que as pessoas saibam va-lorizar o próximo e valorizar a si mesmas. Crianças que ficam muito tempo na internet ou no vídeo game, sem serem orientadas do que pode e do que não pode, podem, além de prejudicar a saúde, correr o risco de abuso virtual. Isto não pode, não pode mesmo! Deixar a escola de lado, agredir e responder mal aos professores. Não crer mais em Deus e não ver alegria nos pequenos detalhes da vida. Acreditemos, o mundo em que vivemos tem esperança, basta fa-zermos a nós mesmos uma simples pergunta, antes de agir: isto pode, ou isto não pode?
2ºLugar
Caroline Regina de Lima6º ano – Ensino FundamentalE.E. “Domingos Theodoro de Oliveira Azevedo”Profª Ana Lúcia Wendt Martins
Diretor Flávio José Dionysio
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ECA - Direitos e Deveres
“A LIÇÃO DO NÃO”
Joana chega da escola, toma coragem e faz ao seu pai um pedi-
do:
- Pai, quero muito um notebook todinho meu.
O pai responde “não”, mas logo justifica explicando à filha que ela
é ainda muito criança e que, além disso, é preciso que se dedique mais
aos estudos. A menina fica magoada, mas já está acostumada com o fato
de que, sempre que pede algo, o pai começa a mesma história: isto pode,
isto não pode.
Na verdade, o que seu pai quis ensiná-la é que crianças têm seus
direitos, mas também deveres. Aproveitou a situação para fazer com que
sua filha compreendesse alguns conceitos importantes. Contou sobre a
implantação do ECA, que é o Estatuto da Criança e do Adolescente que,
desde sua criação, influencia crianças e jovens a adquirirem práticas edu-
cativas, presentes na Constituição Federal Brasileira e que priorizam a
proteção integral de cada um deles. E é isso tudo que permite que te-
nham acesso garantido à saúde, à alimentação e à educação, tornando-se
pessoas com dignidade e respeito, além de preservá-las de toda forma
de descuido e negligência. O ECA condena qualquer forma de discrimina-
ção.
E os deveres? O pai também os citou ressaltando que crianças e
jovens devem cumpri-los e entre eles estão: zelar pela escola, respeitan-
do os funcionários, colegas e professores. Estudar, frequentar e assistir
3�
às aulas, além de colaborar com a educação de todos, pois assim serão
adultos mais conscientes e felizes.
Joana pensa no “não” de seu pai e percebe que ele não falou para
magoá-la, mas sim para protegê-la. E foi a partir desse momento que
passou a entender a importância de limites.
Com um abraço apertado, agradece ao pai pela forma que encon-
trou para ensiná-la não só sobre seus direitos, mas também deveres.
Mas, surge uma dúvida em sua cabeça e, curiosa que é, vai logo
perguntando:
- Pai, como é que o senhor conhece tantas coisas sobre o ECA?
E o pai:
- Muito simples, filha. Pesquisei no “google”, usando o notebook
que comprei não só para você, mas para toda a nossa família. Afinal, com
consciência, o uso dele será muito útil para os estudos, não acha?
3ºLugar
Ana Beatriz Macario de Lima6º ano – Ensino FundamentalAnglo São João – Ensino FundamentalProfª Lucinda NoronhaDiretor Fernando Nagib
3�
ECA - Direitos e Deveres
ISTO PODE. ISTO NÃO PODE
O Estatuto da Criança e do Adolescente diz que toda criança e adolescente têm direito de ter saúde, educação e lazer, mas o que eu posso e o que eu não posso fazer? Para ter boa saúde eu posso comer alimentos saudáveis como legumes, frutas e verduras, mas não posso comer alimentos calóricos e cheios de colesterol como coxinhas, salgadinhos, hambúrgueres e exces-so de chocolate ou outras coisas que fazem mal à saúde. Para uma boa formação eu posso e devo ir à escola e prestar aten-ção na aula, fazer as lições de casa, respeitar os professores e amigos, mas não posso falar palavrões na sala de aula, ficar sem fazer tarefas, matar aula e muitas outras coisas que prejudicam meu estudo. O ECA diz que a criança e o adolescente têm direito ao lazer. Então eu posso praticar esportes como o futebol, a natação, o vôlei. Posso andar de bicicleta, pular corda, mas não posso ficar muito tempo na internet, ver muita televisão, ficar jogando videogame por muito tempo, porque muitas coisas importantes, como a família, acabam sendo deixadas de lado. O que eu posso e devo é ser feliz com as pessoas que amo.
João Gabriel Mohamed Ali Fakih6º ano – Ensino Fundamental
Colégio Santo ExpeditoProfª Roberta Ap. Silveira Vailate
Diretora Leni Campos4ºLugar
39
COMPROMISSOS COM A MINHA ESCOLA
7º ano do Ensino Fundamental
2º lugar
Marcela Scacabarozi Franciscato
3º lugar
Anna Helena Junqueira Criscuolo
Torqui 4º lugar Dayra Zanetti da Silva
1º lugar Alline Ribeiro Gil Ferraz dos Santos
40
ECA - Direitos e Deveres
UNIÃO ESCOLAR
O compromisso do aluno não é outro senão dedicar-se aos estu-dos, pois é através do conhecimento que ele pode contribuir positiva-mente com a sociedade. Mário era o mais novo aluno na sexta série da Escola Estadual Boa Vista. Por ser baixinho, sofria bullying. No começo procurou ajuda da direção da instituição. Avisou dona Marta, a diretora, que nada resolveu. Isso interferiu na sua aprendizagem. Mário não era nenhum nerd! Diga-mos que ele ficava no meio termo. Além do bullying, outro problema que incomodava o garoto era a falta de amigos. O pobre menino tentou fazer amizade com César, o alu-no mais rico e inteligente da sala. Mas César era prepotente e orgulhoso. Isso fez Mário se sentir mais solitário ainda. Só que o principal problema, que atrapalhava muito na escola, era a falta de respeito entre colegas e professores. Na hora do recreio havia uma espécie de guerra entre amigos. Léo, o aluno mais indisciplinado da turma, batia em um de seus colegas por diversão; e as advertências da diretora não foram eficazes para colocá-los na linha. Nem as lixeiras os alunos enxergavam. O pátio da escola era praticamente uma lata de lixo. E o banheiro? Não tinha porta! Faltava papel higiênico, que usavam para grudar no teto. Faltava sabonete, papel toalha etc. E foi nessa observação que Mário avistou uma menina no canto da Cantina. - Oi! Qual o seu nome? - Lana! – ela respondeu com voz tímida. - Você já percebeu que sua escola é um pouco problemática, né? - Isso eu já venho percebendo desde a segunda série, mas é difícil encontrar alguém que se preocupe com a nossa segunda casa! Mário gostou do ponto de vista de Lana e ele pensou que, se am-
4�
bos se unissem em campanhas para revitalização da escola, poderiam melhorá-la! A conversa durou o recreio inteiro e Lana aceitou fazer parte da ideia brilhante do menino. Então foi assim: Mário, Lana, Nico, Rebeca e Rafinha, que eram os alunos que também queriam a melhora da escola, espalharam cartazes por ela, sobre o que queriam fazer. Incentivaram a doação de livros, que contribuiu com a biblioteca nova. Isso já chamou mais a atenção dos es-tudantes. Começaram a se esforçar mais nas aulas, para dar exemplo e mostrar os elogios ganhos pelos professores. Na casa da amiga Rebeca, reciclaram materiais velhos e construí-ram uma lixeira para cada tipo de material: papel, plástico, orgânico etc, e doaram para a escola. Eles mostraram para os outros alunos que, dando o melhor de si, poderiam ganhar prêmios. Nico e Rafinha fizeram plaquinhas para co-locar nos banheiros. Lana e Rebeca fizeram um discurso para todos os estudantes, explicando que se cuidassem do pouco que tinham talvez não faltasse tanto. E Mário conversou com os professores, sobre fazerem passeios, em aulas sem planejamento. Assim a escola foi ficando cada vez mais dinâmica e disciplinada! E combinaram que cada vez que houvesse brigas, o aluno responsável pela bagunça, receberia punição severa. Léo começou a fazer diferença na classe; ele estudou mais, ficou sem brigar com os amigos e com isso suas notas também foram aumentando. Dois anos depois, na oitava série, a classe de Mário, com a ajuda da sala de leitura, publicou um livro sobre combate à violência nas escolas! Hoje, Mário está formado e se tornou escritor!
Alline Ribeiro Gil Ferraz dos Santos7º ano – Ensino FundamentalE.E. Dr. Teófilo de AndradeProfª Vânia Laura Benedito AmorimDiretora Cristina Marcon de Carvalho 1ºLugar
4�
ECA - Direitos e Deveres
APRENDENDO A SER NO FUTURO UM BOM CIDADÃO
Quando me pediram que escrevesse sobre os compromissos que
tenho com a minha escola, fiquei pensando nos compromisso que minha
escola tem comigo.
É porque hoje em dia as escolas, principalmente os professores,
são muito cobrados pelos compromissos e pelas atitudes que têm para
com seus alunos.
Meus amigos, a todo instante, só sabem cobrar: direito a isto!,
direito àquilo!, não fale assim comigo!, cuidado!, pode me ofender!...
Mas onde estão seus compromissos com a sua escola que tanto
são cobrados? Professores que tanto são questionados?
Mas... quem seríamos nós, alunos, sem a orientação de um pro-
fessor? Há alguns alunos que em casa não têm com quem conversar. É
que ás vezes a palavra de alguém mais velho é mais sabia, pode até sal-
var.
Um dos meus compromissos com minha escola é o respeito. Res-
peito com professor, funcionários, respeito com meus colegas e princi-
palmente respeito por mim mesma, pois quem não se respeita não sabe
respeitar seus semelhantes.
Acho que minha escola cumpre seus compromissos colocando
43
bons professores, que dão boas aulas. Tenho que cumprir meu compro-
misso estudando e tirando boas notas. Para mim, isso é o mínimo que
meus pais e minha escola esperam de mim.
Aliás, meus pais não esperam somente boas notas, isto é apenas
consequência do conhecimento adquirido.
Na minha opinião, dentro da escola, meu principal compromisso
é adquirir conhecimentos e colocá-los em prática, respeitando as pessoas
para um dia ser um adulto feliz.
Marcela Scacabarozi Franciscato 7º ano – Ensino FundamentalColégio e Curso ObjetivoProfª Alexandra Westin de Almeida CarbonaraDiretora Mara Licia Vieira Leite de Camargo Pires 2ºLugar
44
ECA - Direitos e Deveres
NOSSA SEGUNDA CASA
A escola é a nossa segunda casa, pois passamos um grande tempo lá. A convivência com os colegas e os professores é diária, formando nos-sa segunda família. O nosso compromisso com a escola é o mesmo que devemos ter em nossas casas e com nossos familiares. Dessa maneira, é importante respeitar os nossos colegas, os fun-cionários e todos os professores, para que todos se sintam bem. Assim como nossos pais, os professores e funcionários zelam pela nossa segu-rança e bem-estar. Por isso, temos como compromisso ouvi-los e obede-cer-lhes. Tal como nossa casa, a escola é um lugar que temos por obrigação cuidar e vigiar, para que possamos aprender o que os professores ensi-nam e ao mesmo tempo cuidar para aqueles que virão depois de nós. O compromisso com a escola não é apenas na sala de aula, repre-sentamos também os valores ensinados fora dela, e isso é muito impor-tante para preservar a imagem do nosso colégio. O compromisso é muito além da escola, é também com a socie-dade, os amigos e os pais. O compromisso com a minha escola é também um compromisso com a minha vida.
Anna Helena Junqueira Criscuolo Torqui7º ano – Ensino Fundamental
Colégio Integral – Unidade Externato Santo AgostinhoProfª Carla Daniela Peixoto Rodrigues
Diretora Ana Aparecida Aguiar de Andrade3ºLugar
45
4º Concurso “Redação na Escola” - 2012
COMPROMISSOS COM A MINHA ESCOLA
Tenho um encontro marcado com o meu futuro, e para isso pre-
ciso estar preparada. O local capaz de me preparar é a escola, as pessoas
competentes para me ajudarem são meus professores.
A escola é um local em que exercemos a cidadania, por esse moti-
vo é importante conhecermos nossos direitos e deveres para que possa-
mos criar um ambiente saudável e de respeito.
Devemos respeitar professores, funcionários e colegas da escola,
para aprendermos a respeitar todas as pessoas da nossa sociedade, inde-
pendente de crença ou raça.
É preciso contribuir com a higiene e limpeza do prédio, para que
saibamos dividir um mesmo espaço com as pessoas e da melhor maneira
possível.
Precisamos manter organizados os nossos materiais escolares,
estarmos devidamente uniformizados e não causarmos danos ao nosso
patrimônio.
Acredito que, me comprometendo com minha escola, colocando
em prática essas disciplinas, estarei contribuindo para a formação de uma
verdadeira comunidade. Sendo assim, estarei preparada para o meu futu-
ro.
Dayra Zanetti da Silva7º ano – Ensino FundamentalColégio Valcam – COC São JoãoProfª Ana Paula GregórioDiretora Eliane Campos 4ºLugar
46
4�
SE VOCÊ FOSSE CRIAR UM DEVER PARA O ADOLESCENTE, QUAL SERIA?
8º ano do Ensino Fundamental
2º lugar
Mayara Pires dos Santos
3º lugar
Thaylla Hanna Cardenal
4º lugar Thaís Damada Quirino
1º lugar Lara Macena Rodrigues
4�
4º Concurso “Redação na Escola” - 2012
UM “INSTRUMENTO” COMO DEVER
A gente cresce, o jeito muda, as espinhas aumentam, as obriga-
ções e responsabilidades também, e o pior de tudo é que nesta fase da
vida. São inevitáveis as mudanças, pois todos passam pela tão temida
adolescência.
Temos os nossos deveres e regras, que são impostos e que sempre
devem ser seguidos, independente de querermos ou não. Existem vários
deveres para os adolescentes, dentre eles estudar e respeitar o próxi-
mo. Mas na hora de decidirem quais deveriam ser os deveres dos jovens,
deveriam considerar que também temos de nos divertir para podermos
interiorizar melhor. Por isso, é dever de todo adolescente saber tocar um
instrumento! Você me pergunta, mas por quê?
Bom, porque a música não é uma simples melodia, ela é um refú-
gio para qualquer jovem, pois é através dela que você pode se expressar,
de qualquer forma, protestando, odiando e até amando sem que nin-
guém lhe diga se é certo ou errado.
Digo que é um refúgio porque quando você quer esquecer os pro-
blemas da rotina, dos deveres e das obrigações diárias, basta tocar uma
simples melodia em qualquer instrumento, para perceber que podemos
49
sim ser felizes! Portanto, a música nos mostra que tudo de ruim na vida,
uma hora, chega ao fim.
Encare a vida como uma aula de violão, no começo é difícil, você
quase pensa em desistir, mas depois consegue aprender e tudo fica mais
fácil quando você confia. Tudo é possível.
Esse não seria um simples dever, porque tocar um instrumento é
divertido, diferente, além de ser um aprendizado para toda a nossa vida!
Novo dever, então:
- Tocar com o coração!
Lara Macena Rodrigues8º ano – Ensino FundamentalCentro Educacional - SESI 156Profª Marly T. Estevam de Camargo FadigaAdministradora Escolar Maria Cássia Sobreiro Dias Caldas
1ºLugar
50
4º Concurso “Redação na Escola” - 2012
SE VOCÊ FOSSE CRIAR UM DEVER PARA O ADOLESCENTE, QUAL SERIA?
Artigo 1 – Do dever do adolescente. Todo adolescente tem o de-
ver de ter juízo. Ter consciência de que todo ato traz consequências e que
de toda semente ruim cresce um fruto ruim.
Artigo 2 – Todo adolescente tem o dever de não ser arrogante
nem de se achar melhor que ninguém.
Artigo 3 – Todo adolescente tem o dever de ser feliz, mas não feliz
com uma vida sem limites.
Artigo 4 – Todo adolescente tem o dever de não ser influenciado
por maus elementos, e principalmente tem o dever de não jogar sua vida
no lixo, porque o passado não volta e o futuro não deixa pista, e um ado-
lescente tem uma vida inteira pela frente.
2ºLugar
Mayara Pires dos Santos8º ano – Ensino Fundamental
E.E. Pe. Josué Silveira de MattosProfª Vânia V. Junqueira CríscuoloDiretora Eloísa H. Matielo Ribeiro
5�
ECA - Direitos e Deveres
A VIDA COM OUTROS OLHOS
Um dos deveres do adolescente deveria ser o respeito à vida e a si
mesmo, em primeiro lugar, pois se não cuidarmos e exigirmos respeito do
próprio corpo nada podemos criticar ou mesmo exigir dos outros.
A vida é um relógio onde nós somos os ponteiros que comandam
a sua velocidade, numa volta inesquecível ou angustiante. Tudo depende
de atitudes tomadas e da forma como agimos em certos problemas. Afi-
nal, a vida não é só felicidade, nem só tristeza, é uma montanha-russa de
emoções e de perigos que exigem cuidados.
Na adolescência tudo é novo, tudo é uma maravilha, porém temos
de analisar todas as decisões com muita cautela, pois elas são para toda a
vida e nada e ninguém poderá ajudar. O que foi feito pode ser modificado,
mas nunca será como antes.
O respeito ao corpo e à vida é um bom começo. Um jovem não
sabe o que o espera na vida adulta e não sabe se a decisão de hoje é a
angústia ou a felicidade de amanhã.
Adolescência é o momento de descobertas e são elas que formam
o futuro incerto, afinal até hoje não se sabe como será o amanhã.
Thaylla Hanna Cardenal8º ano – Ensino FundamentalColégio e Curso ObjetivoProfª Bruna da Silva VicenteDiretora Mara Lícia Vieira Leite de Camargo Pires 3ºLugar
5�
4º Concurso “Redação na Escola” - 2012
SE VOCÊ FOSSE CRIAR UM DEVER PARA O ADOLESCENTE, QUAL SERIA?
Bom, nós adolescentes temos muitos direitos, mas e quanto aos nossos deveres? Se eu fosse criar um dever para o adolescente seria o de frequentar sempre a escola e se dedicar aos estudos, para futuramente conseguir entrar em uma boa faculdade. A maioria dos adolescentes, hoje em dia, frequentam escola, mes-mo os que não têm dinheiro para uma particular. Temos as escolas do governo. Porém, eu conheço pessoas que não frequentam a escola pelo simples fato de não querer estudar. Na minha opinião isto é extremamen-te errado, pois enquanto temos um governo que está sempre tentando melhorar a educação pública, há adolescentes que não estão nem aí para isso. Já outros adolescentes frequentam a escola apenas por frequen-tar, porque não se dedicam aos estudos e isso os prejudicará muito, fu-turamente. Se não tiverem condições de pagar uma faculdade particular não conseguirão entrar em uma pública. Então, se eu tivesse que criar um dever para o adolescente seria este: os adolescentes frequentarem a escola e se dedicarem aos estudos, para terem um bom desempenho. Isso seria bom para os próprios adolescentes e para o nosso país, que teria pessoas formadas e qualificadas para trabalharem e terem um bom futuro.
4ºLugar
Thaís Damada Quirino8º ano – Ensino Fundamental
Colégio Santo ExpeditoProfª Roberta Ap. Silveira Vailate
Diretora Leni Campos
53
A INFLUÊNCIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO EM MINHA VIDA
9º ano do Ensino Fundamental
2º lugar
Kerolaine Martins de Medeiros
Pasqual
4º lugar Bruna Pagliarini Monzini
1º lugar Isabela Mathias Quebradas
3º lugar
Ana Júlia Prudenciatto
54
4º Concurso “Redação na Escola” - 2012
VIVENDO A CONEXÃO
Antônio acorda todos os dias às seis da manhã. Seu rádio relógio
desperta com as notícias sobre o clima “...previsão de chuva, à tarde...”
O telefone toca, Antônio atende. É sua mãe. Ela o chama para
almoçar em sua casa.
Em seguida, ele liga o computador para checar os e-mails, vê que
precisa ir a uma reunião de trabalho às dez. No facebook, há um lembrete
do aniversário de Carolina, sua namorada. Antônio pega o celular e man-
da uma mensagem para ela.
Ele liga a televisão: jornal da manhã. Fica por dentro das atualida-
des.
Pronto para sair de casa, liga o carro e o rádio. Ouve quais são as
áreas de maior congestionamento... Chega ao trabalho cheio de planilhas
para enviar à sede principal.
Depois de um longo dia, Antônio chega à casa e pela internet vê
o que está em cartaz no cinema. Liga para Carol e combinam de irem co-
memorar o aniversário dela.
E, assim, os meios de comunicação vão fazendo parte de nossa
vida; conectando tudo a todos.
Isabela Mathias Quebradas9º ano – Ensino Fundamental
Colégio e Curso ObjetivoProfª Bruna da Silva Vicente
Diretora Mara Lícia Vieira Leite de Camargo Pires1ºLugar
55
ECA - Direitos e Deveres
A MÉDIA QUE A MÍDIA FAZ
Sou uma adolescente. Isso é de fácil percepção. Sou leitora, dra-
mática, escritora, consumidora. Sou jovem.
Papai (meios de comunicação) e mamãe (mídia) passam a me
moldar cada dia mais e, esta é a realidade da sociedade de hoje. Nós sa-
bemos que a mídia é responsável por tudo o que vemos. Por tudo o que
queremos ver, e tudo aquilo que querem que vejamos.
Faço parte de uma nação jovem. Alienados? Talvez. Mas nunca
sem mentalidade! Muitas vezes, gritamos, mas a globalização não nos
escuta. Para ela, os meios de comunicação de massa têm a função de ligar
o explorar (mídia) ao explorado (eu) e, assim, nos afastamos dia após dia
daquilo que realmente é importante, as pessoas ao nosso redor.
O que importa o corpo perfeito, o cabelo da moda, a roupa tran-
sada, o vestido da Angelina Jolie? Nada! E quem liga para a fome no
Quênia? E a falta de água no nordeste do Brasil? Os ribeirinhos expulsos
de sua terra? A desigualdade social? O trabalho infantil? A violência? As
drogas?
Sou apenas uma das adolescentes afro-brasileiras do país, e mais
uma que está rouca perante a sociedade surda!
Sei que cobrir uma matéria da novela “Avenida Brasil” na revis-
ta Veja é tentador. Mas, publicar uma matéria dessas, enquanto estava
havendo, em 512 anos, o maior julgamento no Brasil – O mensalão - já é
muito estranho.
A mídia é responsável por demonstrar nossas conquistas. De di-
56
vulgar ao mundo aquilo que merece destaque. Por isso ela é útil.
Por outro lado, a mídia exagera em alguns assuntos e esquece ou-
tros muito mais importantes.
Uma pessoa de dezoito anos viu, em média, mais de duas mil pro-
pagandas. Uma criança de três anos consegue memorizar as marcas mais
vistas da televisão. Nada é de graça. As propagandas veiculadas tiram a
matéria-prima dos jovens e os induzem a comprarem seus produtos.
A mídia se expande cada dia mais, o que nos torna dependentes
dela. A música é a maneira mais fácil de introduzir um assunto sério à so-
ciedade e que todos ouvirão (mesmo se não quiserem) até porque é algo
que se prende à nossa mente e nos faz memorizar.
Kerolaine Martins de Medeiros Pasqual9º ano – Ensino Fundamental
Centro Educacional – SESI 156Profª Josy Mathias
Administradora Escolar Maria Cássia Sobreiro Dias Caldas2ºLugar
5�
ECA - Direitos e Deveres
CLICOU, ACHOU
Atualmente em um mundo onde todos sabem de tudo ao toque
de um clique, é muito fácil ter acesso às coisas boas e ruins.
A parte boa é poder aprender sobre assuntos interessantes, como
por exemplo o ECA.
ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente é um conjunto de nor-
mas de ordenamento jurídico brasileiro que tem como objetivo a prote-
ção integral da criança e do adolescente, aplicando medidas e expandin-
do encaminhamentos.
Mas nem tudo são flores e toda essa facilidade pode influenciar
negativamente as pessoas de modo geral, principalmente as crianças.
Tudo isso só me faz chegar à conclusão de que, quem não tem
acesso à mídia, de todos os tipos, é considerado “homem das cavernas”.
A Dona Informação é quem faz o mundo girar e somos nós que te-
mos o dever de usá-la com responsabilidade e, acima de tudo, respeito.
Esse respeito e responsabilidade mais que de berço poderiam ser
apresentados à população pela forma de educação pública de qualidade
e projetos que mostrassem às pessoas e, como já foi dito anteriormente,
principalmente às crianças e jovens, como se comportar nessas situações
tão clichês da atualidade.
Por que não fazer um pequeno programa com o intuito de mostrar
aos jovens como se prevenir dos perigos do mundo tecnológico, como
5�
acontece na época de eleições, em que existem as propagandas eleito-
rais?
No final, a lição que tomamos é que os nosso governo é totalmen-
te deficitário nas questões educacionais e que isso não é uma preocupa-
ção. Se a educação fosse tratada com a devida importância que merece,
o Brasil seria, em todos os aspectos, um país melhor.
Talvez a salvação do nosso país seja os jovens de hoje que com
toda a informação estão cientes de todos os problemas de gestões gover-
namentais e querem mudanças.
Ana Júlia Prudenciatto9º ano – Ensino Fundamental
Colégio El ShadaiProfª Juliana Aparecida Evangelista da Silva
Diretora Aparecida Braganholi3ºLugar
59
ECA - Direito e Deveres
A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA VIDA DOS JOVENS
Todos os dias, deparamos com modelos, novelas, comerciais que
influenciam muito nossas vidas.
Se passa na TV algum tipo de comercial que mostra tênis, ou uma
roupa bonita, diferente, já na hora nós os desejamos e todos os dias
queremos mais e mais. Não porque precisamos, mas porque queremos
“ter”.
Nós, jovens, somos muitas vezes influenciados por vários meios
de comunicação: moda, propagandas, novelas... tudo isso entra pelo me-
nos um pouquinho em nossas vidas.
Sites de moda, por exemplo, como os da “Capricho”, que posta
todos os dias novas dicas sobre como fazer um penteado maravilhoso,
como se vestir, qual acessório escolher, acabam ditando algumas regras
para nós, jovens!
Quem não quer ter um corpo como o da “Gisele Bündchen”, um
vestido lindo como o da “Taylor Swift”, ou um penteado maravilhoso para
festas como o da “Katy Perry”?
Outra forma de comunicação que nos influencia são as redes so-
60
ciais, como o facebook! Dificilmente você encontra alguém que não te-
nha página no facebook, hoje em dia. A notícia cai rapidinho na rede, logo
quando acontece. Assim como comentários sobre as pessoas e tudo que
fazem!
Tudo isso mostra o quanto somos influenciados pelos meios de
comunicação. Se vimos algo em alguém famoso, queremos. As gírias que
falamos, são da TV! É a mídia dominando cada um de nós.
4ºLugar
Bruna Pagliarini Monzini9º ano – Ensino Fundamental
Colégio Integral – Unidade Externato Santo AgostinhoProfª Carla Daniela Peixoto Rodrigues
Diretora Ana Aparecida Aguiar de Andrade
6�
A NOSSA CIDADE CUIDA DE ESTIMULAR, PROMOVER E FACILITAR A PROGRAMAÇÃO CULTURAL, ESPORTIVA E DE LAZER PARA
OS ADOLESCENTES? O QUE FALTA?
1º ano do Ensino Médio
2º lugar
Bárbara Alice Martins Gomes
1º lugar Bruno Cardenal Castilho
3º lugar
Caio Costa Ferreira Dôgo de
Souza
4º lugar Elisabeth dos Santos Alves
6�
4º Concurso “Redação na Escola” - 2012
O QUE MINHA CIDADE PRECISA PARA MELHORAR?
O ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente, é um conjunto de
normas com a intenção de detalhar as leis e procedimentos aplicáveis a
quem tem até 18 anos. Constituído em 13 de julho de 1990 pela lei 8.069,
o ECA vem para promover a paz e proteção integral às crianças e adoles-
centes. Entre essas normas, iremos abordar especificamente o esporte,
cultura e lazer nos quais minha cidade deve investir, seguindo o artigo 4º
da Constituição.
Em minha cidade, São João da Boa Vista, esses direitos vêm sendo
implantados com o passar do tempo, levando-nos a um novo patamar de
desenvolvimento social.
A começar pela cultura, que vem sendo estimulada com eventos
como a Virada Cultural, que ocorreu nos dias �9 e �0 na Estação Ferrovi-
ária e trouxe um pouco de suas artes plásticas e a música: rock, samba e
MPB, para o clima festivo de São João.
Outro ponto de partida para a cidade é o projeto Orquestra de
Jazz Sinfônica de São João que abre portas para novos talentos mirins
musicais, que chegam a se apresentar na EAPIC.
Quanto ao esporte, nossa cidade, atual vice-campeã da taça EPTV,
não fica atrás, e traz um novo esporte para a cidade, o Skate. Para essa
integração, foi construído o Espaço Jovem, uma pista moderna de 1.700
metros quadrados com um custo de R$730 mil, bem gastos, na prontidão
de estimular a saída de jovens da rua. Tamanha foi a grandeza que chegou
a ganhar destaque no site globo.tv.globo.
63
A parte de lazer da cidade vem sendo desenvolvida pelo Projeto
Seis da Tarde, trazendo um teatro jovem que apresenta grandes clássicos
no Theatro Municipal, gratuitamente, todos os domingos, às 6 horas da
tarde.
O próximo passo para a nossa cidade é trazer cada vez mais opções
para os sanjoanenses, não só de lazer, esporte e cultura como, também,
de educação, como o projeto Jovem Escritor para o qual agora escrevo.
Outro passo é a construção de um local de lazer afastado de polos urba-
nos, e mais reservado para os cidadãos.
São João realmente cresceu e assim prossegue sempre trazendo
novidades para a população, e progredindo social e economicamente.
Bruno Cardenal Castilho1º ano – Ensino MédioAnglo São JoãoProfª Mariana Moreira Nunes Santa MariaDiretora Adélia Jorge Adib Nagib 1ºLugar
64
4º Concurso “Redação na Escola” - 2012
PLANTAR HOJE, PARA COLHER AMANHÃ
Em São João da Boa Vista acontecem muitos movimentos para o
bem-estar dos jovens, para a melhoria da cidade. Estamos vendo o operar
e o crescer da cidade. Estamos todos caminhando juntos para um futuro
melhor, com criações de locais que todos os jovens possam frequentar e
sentir-se bem.
A cidade, com certeza, já deu um grande passo rumo ao desenvol-
vimento, ligados à juventude, mas ainda há muito que fazer, pois há locais
que estão sendo construídos visando o bem-estar de apenas alguns ado-
lescentes e até mesmo crianças, e não pensando no geral como deveria
ser.
A construção de praças com parques para crianças, quadras, áreas
gramadas e com árvores, e até locais para praticar exercícios físicos, mos-
tra que há preocupação com o futuro das crianças e dos jovens. Houve
a criação do Skate Plaza, um local que apenas países de primeiro mundo
têm acesso, mas São João foi premiado e lutou para que esse projeto
fosse concluído com êxito, e isso aconteceu. Mas esse lugar não agrada
a toda a sociedade, há jovens que preferem lugares mais calmos, ou não
65
gostam do estilo de pessoas que frequentam determinados locais, mas
quando um local é público a presença de diversos tipos de pessoas é im-
prescindível.
Para que toda a sociedade, principalmente os jovens, tenham es-
tímulo para serem cada dia melhores, se faz necessário investir em locais
que agradem a diversos tipos de públicos, não só em um determinado
estilo, mas pensando em um todo, no bem geral. Sendo assim, continu-
aremos a crescer para um futuro melhor nas mãos de jovens que forem
estimulados e se sentirem apoiados por toda a sociedade.
Bárbara Alice Martins Gomes1º ano – Ensino MédioE.E. Domingos Theodoro de Oliveira AzevedoProfª Nilva Amália Simionato ValenteDiretor Flávio José Dionysio 2ºLugar
66
4º Concurso “Redação na Escola” - 2012
PARA MELHORA SÃO JOÃO
São João é uma cidade boa para se viver, com vários pontos turís-
ticos para se visitar, em uma boa localização geográfica, um clima bom...,
mas quando se fala em lazer...
O Teatro até que está indo bem com suas programações e espe-
táculos. Não podemos negar. Já o esporte e o lazer dos sanjoanenses dei-
xam a desejar.
O jovem gosta de correr, brincar. É coisa da idade. Deveria haver
mais estímulo para o esporte. Um incentivo para que os jovens se exerci-
tassem e vivessem de bem com a vida.
Dessa maneira, tiraria muitos jovens do caminho das drogas e da
violência, fazendo com que – quem sabe no futuro – muitos se tornassem
atletas em olimpíadas!
O ideal seria criar locais para atividades esportivas. Contratar pro-
fissionais capazes de ensinar os jovens criando uma juventude alegre,
saudável e de bem com a vida.
Caio Costa Ferreira Dôgo de Souza1º ano – Ensino Médio
Colégio e Curso ObjetivoProfª Alexandra Westin de Almeida Carbonara
Diretora Mara Lícia Vieira Leite de Camargo Pires3ºLugar
6�
ECA - Direitos e Deveres
A NOSSA CIDADE CUIDA DE ESTIMULAR,PROMOVER E FACILITAR A PROGRAMAÇÃO
CULTURAL,ESPORTIVA E DE LAZER PARA OS ADOLESCENTES? O QUE FALTA?
A nossa cidade se preocupa, sim, com a programação cultural
para nós adolescentes, mas nunca estamos satisfeitos com o que nos é
oferecido e não damos valor ao que temos.
Se pararmos para analisar, vemos que o PLASA (Espaço Jovem), as
praças e os clubes públicos como o CIC e CSU são espaços de lazer. Assim
como a estação e o teatro são espaços de cultura.
E, além desses espaços que nos são oferecidos, temos também
cursos profissionalizantes gratuitos pelo SENAC e SENAI, que são excelen-
tes escolas.
Mas, por que tanto desinteresse da população?
Talvez seja pela falta de divulgação e incentivo. Também por ou-
tros motivos, por exemplo, o uso excessivo da Internet, o álcool e as dro-
gas, pois estes são oferecidos aos jovens a todo instante.
Penso que com uma melhor divulgação e um incentivo maior, po-
deríamos usufruir mais de tudo que está a nossa disposição, o que levaria
a enriquecer nossa vida cultural, proporcionando momentos de lazer ne-
cessários para vivermos com mais qualidade de vida e felizes.
4ºLugar
Elisabeth dos Santos Alves1º ano – Ensino MédioE.E. Profª Anésia Martins MattosProfª Sônia Regina CordeiroDiretora Neiza Aparecida da Silva
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O JEITO ADOLESCENTE DE SER CIDADÃO
2º ano do Ensino Médio
2º lugar
Larissa de Cassia Moraes
Oliveira
1º lugar Flávia Lemes Gamba
3º lugar
Gabriela Damaglio Camelo4º lugar Laís Vitória Cunha de Aguiar
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ECA - Direitos e Deveres
O JOVEM CIDADÃO
O exercício da cidadania pelo jovem é um assunto que merece
atenção nos dias atuais. Muitos deles, mesmo buscando um papel na so-
ciedade não sabem ao certo o que é ser um jovem cidadão.
Ser um cidadão não é somente ter direitos e deveres como diz a
filosofia, e sim exercê-los de forma efetiva no mundo em que se vive. É
ser antes de tudo consciente de seus atos, compreendendo que são eles
que trarão as consequências, sejam elas boas ou não.
Participar da política também é exercer a cidadania. É através dela
que nos tornamos cidadãos verdadeiros, mais atuantes no que interessa
a nós e à nação. Portanto, desde o momento em que se é permitido dar
um voto, é importante que o jovem participe, acreditando que pode sim
fazer a diferença.
O respeito ao próximo, independente de qualquer diferença, o
cuidado com a natureza e a valorização da comunidade são também, de
toda forma, fatores primordiais para se tornar desde cedo um bom cida-
dão.
Infelizmente, uma grande parte dos adolescentes não encontram
caminhos exatos para isso, e acabam indo em direções erradas. Por conta
disso, muitas vezes desviam-se para as drogas, crime, violência etc, assim,
��
desacreditados de si mesmos e da sociedade.
É necessário que se crie uma “força tarefa” entre pais, escolas e
governos, para que desde cedo crianças e adolescentes entendam que
podem ter participação ativa no mundo em que vivem. É preciso que lhes
mostrem que não serão importantes somente no futuro, mas sim que já
são parte fundamental do presente.
Flávia Lemes Gamba2º ano – Ensino MédioCentro Educacional – SESI 156Profª Josy MathiasAdministradora Escolar Maria Cássia Sobreiro Dias Caldas
1ºLugar
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ECA - Direitos e Deveres
O JEITO ADOLESCENTE DE SER CIDADÃO
A adolescência é uma fase inquieta. São anos nos quais surgem
inúmeras novidades; brinquedos são abandonados e responsabilidades
encontradas, contos de fadas destruídos e opiniões formadas. Cada um
tem lembranças boas e ruins de sua adolescência, mas um sentimento
todos compartilham: o medo, acompanhado da vontade de ser tornar um
adulto independente.
Na adolescência tudo acontece muito rápido. Alguns afazeres per-
dem importância; já outros ganham. O jovem começa a tomar consciência
do que é o mundo, além de sua zona de conforto. Passa a saber que uma
parte dele é linda, cuidada, enquanto outra, bem, é pior que esquecida: é
ignorada.
A partir desse momento, dá-se, talvez, o acontecimento mais
importante da adolescência, que é quando nos percebemos cidadãos.
Nesse momento, já estamos crescidos, somos humanos o bastante para
que nossas atitudes comecem a gerar efeitos na sociedade. Quando, por
exemplo, o ato de ir à escola e estudar recebe – finalmente – uma justifi-
cativa definida: ingressar numa boa faculdade, tornar-se um profissional
�3
qualificado e dar sua contribuição para o país.
Mas, para o adolescente, ser cidadão vai muito além. Ele exerce
sua cidadania ao fazer escolhas. Ele cede seu lugar para um idoso no ôni-
bus; ajuda seu irmão mais novo que está aprendendo a ler e a escrever.
Ou quando sai no fim de semana e se diverte sem ultrapassar os próprios
limites. Quando ele lê na internet sobre os políticos corruptos de seu país
e se sente indignado, compromete-se a dar valor ao seu direito de voto
recém-conquistado, ainda que tenha apenas dezesseis anos.
O jeito adolescente de ser cidadão é um jeito risonho, com sonhos
e ambições. Com vontade de aproveitar a vida “como se não houvesse
amanhã”, mas sabendo enfrentá-lo quando ele chega. O cidadão adoles-
cente sonha, sofre, aprende. Ele trilha seu caminho, faz suas escolhas,
acerta e erra. Ele quer ver aonde a vida o levará, fazendo o possível para
ser mais longe do que esperava.
Larissa de Cassia Moraes Oliveira2º ano – Ensino MédioColégio III Milênio São João – Sistema de Ensino IntegralProfª Eunice Belo Anacleto dos SantosDiretora Ana Claudia Vansetti Braz 2ºLugar
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ECA - Direitos e Deveres
CIDADANIA?
Quantas palavras usamos hoje em dia sem nem mesmo sabermos
o real significado? Cidadania é uma que se enquadra nestes termos. Per-
gunte pelas ruas o que é cidadania e ouvirão diferentes respostas.
No dicionário está escrito como “ qualidade de ser cidadão”, mas
o que é ser cidadão? Será que nós vivemos em cidadania, ou tudo não
passa de uma farsa para ocultar a realidade?
Aprendemos na escola que cidadania não é apenas uma qualida-
de estipulada a nós para vivermos em comunidade. Atualmente, trata-se
de viver decentemente. Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder
expressá-la. É poder estar onde quiser, sem constrangimento. É processar
um médico que cometa um erro. É devolver um produto estragado e re-
ceber o dinheiro de volta. É o direito de ser negro sem ser discriminado,
de praticar uma religião sem ser perseguido.
Cidadania vem do latim “civitas” que significa ter direitos e deve-
res junto à sociedade, independente do lugar onde você vive. Hoje isso
não existe, o que possuímos resume-se a renda, que afeta o que podemos
usufruir: educação, emprego, saúde. A cidadania imposta aos jovens já
não é a mesma que os nossos pais e avós partilharam. Um jovem cidadão
deve ter responsabilidade, educação, solidariedade, saber ouvir e aceitar
os erros, sendo capaz de praticar ações respeitadoras. Descobrimos no
decorrer da vida que nada é permanente neste mundo cruel. Nem mes-
�5
mo nossos problemas.
Vemos em jornais, revistas e em muitos meios de comunicação o
rumo que o mundo vem tomando. Ouvimos que o mundo mudou – em-
bora seja o mesmo – com cada vez menos razão para se viver. Queremos
viver em um mundo em que nos incomodamos ao passar pela mesma
calçada que um morador de rua? Onde ser mais pobre que alguém é mo-
tivo para não ter futuro promissor? Um lugar onde julgamos as pessoas
pelas aparências? Onde a luta pela paz é feita com armas e canhões de
guerra?
Acho que não. A partir do momento em que deixamos de nos im-
portar uns com os outros, nesse momento, perdemos nossa humanida-
de.
Queremos cidadania, mas para isso precisamos de bons cidadãos.
E, onde estão eles? Neste momento estão a ler isto. Dizemos sobre mu-
dar o mundo, mas deveríamos ler; livros não podem mudar o mundo,
mas podem mudar as pessoas, e as pessoas podem mudar o mundo. Tor-
nar-se bons cidadãos.
Gabriela Damaglio Camelo2º ano – Ensino MédioE.E. Domingos Theodoro de Oliveira AzevedoProfª Ana Lúcia Wendt MartinsDiretor Flávio José Dionysio 3ºLugar
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ECA - Direitos e Deveres
JOVEM CIDADÃO: UMA QUESTÃO DE DEVER
Em 2012, ser adolescente significa muita responsabilidade: com a
escola, com nossos pais, com a nossa comunidade e com o meio ambien-
te.
Como podemos estudar tanto e ainda sermos tão responsáveis
para com o mundo?
É possível, pude presenciar no Youth Blast, conferência interna-
cional da juventude que aconteceu no Rio + 20 em junho, praticamente
três mil jovens preocupados com: Ser Cidadão.
Eles possuem ONG´s de todos os tipos, desde ambiental até edu-
cacional. Das brasileiras a que mais me impressionou foi uma em que os
jovens observam qual é a área de sua cidade que mais precisa de atenção
( ex: meio ambiente) e procuram dar destaque a essa área em suas vidas,
movimentando a sociedade, para melhorar, com projetos e ações.
Esse pessoal que conheci é de várias partes do Brasil, portanto é
possível nos unirmos para melhorar a sociedade, isso é ser jovem e ser
cidadão. Colaborar com a sociedade.
4ºLugar
Laís Vitória Cunha de Aguiar2º ano – Ensino Médio
Colégio e Curso ObjetivoProfª Alexandra Westin de Almeida Carbonara
Diretora Mara Lícia Vieira Leite de Camargo Pires
��
SÃO MUITO DEBATIDOS CERTOS ITENS DO ECA, COMO: MENOR DE 18 ANOS NÃO SER CRIMINAL-MENTE REPONSABILIZADO E SER PROIBIDO O
TRABALHO PARA MENORES DE 16 ANOS. O QUE VOCÊ PENSA DISSO?
3º ano do Ensino Médio
2º lugar
Bruno Henrique Braz
1º lugar Nátaly Christine Araújo
3º lugar
Jaqueline Aparecida Vendimiatti4º lugar Andriela Francisco Ferreira
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ECA - Direitos e Deveres
ECA: NOVAS SOLUÇÕES NOVOS PROBLEMAS
O conjunto de direitos e deveres da criança e do adolescente, o
afamado ECA, é a soma de esforços que busca uma sociedade com mais
cidadania e menos individualismo. Visto como solução, tem como dou-
trina erradicar o trabalho infantil e abolir qualquer forma de negligência,
opressão, discriminação, exploração, violência e crueldade sobre meno-
res de idade e, ainda, debate demasiadamente sobre a punição ou não a
infratores menores de dezoito anos.
Com a intenção de disciplinar, manter seus filhos longe da crimi-
nalidade e, muitas vezes, por não ter renda suficiente, muitos pais re-
correm a empregos para eles com poucas exigências, recebendo baixa
remuneração, sendo explorados. Assim, crianças ficam sem educação e
qualificação, indispensáveis na fase adulta em que o emprego é realmen-
te relevante.
Visto por muitos como “pecado social”, o trabalho precoce é uma
necessidade para outros. A partir do momento em que a proibição de
trabalho entre menores de dezesseis entra em vigor, casos de crianças e
adolescentes adentrando no crime organizado ganham notoriedade e a
mídia, passando uma noção errada, começa a rotulá-los como marginais,
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querendo encarcerá-los sempre com mais punições.
É correto que disciplina é essencial na base da estrutura de um ser
humano, porém deve ser acompanhada de educação básica e um desen-
volvimento sadio, em condições dignas de existência.
Afinal, aumento das punições não diminui criminalidade, pois sa-
bemos que o “menor” está em conflito com a sociedade e consigo mes-
mo; sendo assim, medidas de reeducação seriam o melhor caminho para
resolver esses conflitos, além de não prejudicar o jovem, na sua forma-
ção.
Nátaly Christine Araújo3º ano – Ensino MédioE.E. Cel. Cristiano Osório de OliveiraProfº José Carlos NeofitiDiretora Célia Aparecida Giacomini 1ºLugar
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ECA - Direito e Deveres
O DIREITO DE TER E A OBRIGAÇÃO DE FORNECER
O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, em vigor no Brasil
desde 1990, garante à criança e ao adolescente direitos e deveres que
melhoram as condições desses indivíduos dentro da sociedade. Desde
a sua criação, o estatuto tem atingido seus objetivos, propiciando uma
melhor qualidade de vida para os jovens de nosso país, embora alguns
pontos ainda apresentem discordância ou ineficiência.
As dificuldades encontradas pelo governo estão, principalmente,
no âmbito de como fazer valer todos os direitos garantidos pelo ECA, já
que muitas barreiras são encontradas, em sua maioria, na burocracia ju-
dicial. Por exemplo, muitas crianças que poderiam ser adotadas por um
casal terem o processo prejudicado pela lentidão do serviço judiciário
brasileiro. Um dos direitos garantidos pelo ECA, o da convivência familiar,
fica impedida de ser realizada por causa de uma deficiência governamen-
tal.
Entre os pontos de discordância, podemos citar o fato de que o
ECA, não permitindo que o jovem menor de idade seja julgado quando
comete um crime, incentiva-o a continuar no mundo da criminalidade.
Dessa maneira, as pessoas que pensam assim não percebem que se o
ECA fosse aplicado corretamente, garantindo a esse jovem os direitos
previstos no Estatuto, como o lazer, o esporte, a educação, dificilmente
��
ele teria sido atraído para a criminalidade.
Outro aspecto pelo qual muitos veem o ECA como gerador de dis-
cordância é o fato de proibir o menor de trabalhar. O problema é que as
pessoas não percebem que essa proibição potencializa um futuro mais
promissor ao jovem que, dessa maneira, não é pressionado por seus pais
a abandonar os estudos para procurar um trabalho. O emprego na condi-
ção de aprendiz é um diferencial para o jovem que, hoje em dia, luta por
uma oportunidade de serviço, mas é prejudicado pela falta de experiên-
cia na área. Em ambos os casos, o jovem tem maior probabilidade de ter
um futuro promissor.
Indubitavelmente, o ECA trouxe grande melhoria para a juventu-
de, mas ainda existem problemas de logística governamental que impe-
dem que o Estatuto seja aplicado de maneira eficiente e uniforme no ter-
ritório nacional. Uma melhor organização e comprometimento do Estado
já garantiram uma melhora significativa na aplicação e nos resultados do
ECA.
E, para as pessoas que acreditam que o ECA é uma maneira de
manter impune os crimes cometidos pelos jovens, a melhor solução é
que essas pessoas procurem saber mais sobre o assunto e pesem os be-
nefícios do Estatuto que são maiores em relação aos malefícios que a
ineficiência e a desorganização do governo trazem.
Bruno Henrique Braz3º ano – Ensino MédioColégio Anglo São JoãoProfª Jully LieblDiretora Adélia Jorge Adib Nagib 2ºLugar
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ECA - Direitos e Deveres
PUNIÇÃO OU PERDÃO?
É estranho quando ouvimos alguém dizer que uma criança come-
teu um crime, principalmente em uma sociedade tão moderna como a
que vivemos hoje em dia. Mas a questão é, por que isso está aconte-
cendo cada vez mais? Por que as crianças e os adolescentes ainda estão
entrando no mundo do crime? Não é difícil responder essa questão. Na
realidade, é fácil saber, porque o que faz uma criança ou um adolescente
entrar no mundo do crime é a falta de amor da família, o baixo nível de
escolaridade, e o principal, a falta de oportunidade na vida. É claro que
existem algumas exceções, ainda mais em uma sociedade como a que
vivemos que, muitas vezes, apoia os criminosos. Existem vários casos e
motivos, como alguns jovens e crianças que têm uma vida fácil, sendo
protegidos e ajudados pelos pais, fazendo com que se tornem crimino-
sos.
Os pais que mimam demais, que encobrem os erros dos filhos e
que fazem de tudo o que os filhos pedem, correm o risco de criar bandi-
dos, assassinos e até mesmo psicopatas, pois os filhos acabam achando
que podem fazer o que querem e nunca serão punidos. Acham que só
porque têm dinheiro não vão pagar por seus atos, e o pior de tudo, mui-
tas vezes eles estão certos.
A criança ou o adolescente que comete crimes deve ser punido
sim, porque se teve idade suficiente para cometer o crime, deve ter idade
para pagar por ele. Se não há punição, significa que haverá mais crimes.
É triste ver alguém que tem um futuro inteiro pela frente ir parar
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em uma cadeia, mas quanto mais nova essa pessoa responder por seus
atos, melhor é.
Muitos passam por dificuldades financeiras, mas o governo tem o
dever de ajudar e a sociedade também tem o dever de colaborar.
Uma possível solução seria o governo permitir que menores de 18
anos trabalhassem. Não trabalhar como um adulto, mas por um tempo
menor, em um trabalho menos pesado, com um salário razoável e claro,
a criança e o adolescente deveriam ser obrigados a estar frequentando
uma escola.
A sociedade deveria ajudar em relação a isso também, dando
oportunidades de emprego para aqueles que já passaram pelo mundo do
crime, mas que já pagaram pelos seus atos e estão arrependidos.
Se todo mundo fizesse sua parte, com certeza, as coisas em rela-
ção ao crime iriam ser bem diferentes e o mundo seria melhor.
Jaqueline Aparecida Vendimiatti3º ano – Ensino MédioE.E. Domingos Theodoro de Oliveira AzevedoProfº Leandro BertiniDiretor Flávio José Dionysio 3ºLugar
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ECA - Direitos e Deveres
DIREITOS DO ADOLESCENTE E DEVERES
Marcado por adolescentes menores de �� anos, já aptos a come-
ter crimes e acidentes ou a votar, o Brasil mantém-se ocupado, há algum
tempo, com questões acerca das responsabilidades dos jovens. Assim,
omite-se a carência deles quanto a seus direitos básicos: saúde, educação
e moradia.
Certos setores da sociedade veem a necessidade de responsabili-
zar e punir os indivíduos que a maculam, não obstante ignoram o próprio
despotismo esclarecido, cometido contra eles, e cujas atitudes corrom-
pem a educação e, às vezes até a saúde dos pequenos atrozes. Isentos de,
no mínimo, concepção de valores socioculturais. Forma-se uma ampla
parcela de novos infratores.
Por outro lado, de pouco vale que sejam dadas condições para
aprender, caso falte, ao adolescente, um meio de obter alimento para si e
para a família. Proibido de exercer atividades remuneradas legais, faz-se
preciso agir ilegalmente para obter sucesso em sua existência, seja visan-
do suprir as misérias, esquecê-las, seja vingando-se de uma sociedade
que o marginalizou.
�5
Paradoxal é a nossa legislação, indubitavelmente, ao conceder o
direito de votar àquele cujas ações ainda são livres de punição. Entretan-
to, são os jovens, grupo em geral estereotipado, os detentores de capa-
cidade crítica sobre as supremacias da comunidade, a qual herdarão e
faz-se descriminada, embora não cumpra com a tarefa de instruí-los.
Em síntese, é primordial, ao engrandecimento social, o incentivo à
pratica dos direitos instituídos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente
(sem exceção de qualquer um) e, só depois, então, à verificação da neces-
sidade de impor deveres aos jovens.
Andriela Francisco Ferreira3º ano – Ensino MédioColégio III Milênio São João – Sistema de Ensino IntegralProfª Eunice Belo Anacleto dos SantosDiretora Ana Claudia Vansetti Braz 4ºLugar
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PRESIDENTES DA ACADEMIA DE LETRAS DOS DIAS ATUAIS ATÉ SUA FUNDAÇÃO EM 1971
Francisco de Assis Carvalho Arten
Maria Célia de Campos Marcondes
Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira
Maria Aparecida P. Mangeon de Oliveira - três gestões
Maria Célia de Campos Marcondes
José Edgard Simon Alonso
Wildes Antonio Bruscato
Octávio Pereira Leite - três gestões
Dom Tomás Vaquero - três gestões
DIRETORIA ATUAL: Biênio 2011/12
PRESIDENTE: Francisco de Assis Carvalho Arten
1º VICE PRESIDENTE: Vedionil do Império
2º VICE PRESIDENTE: Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira
1º SECRETÁRIO: Gilberto Brandão Marcon
2ª SECRETÁRIA: Sílvia Tereza Ferrante Marcos De Lima
1º TESOUREIRO: Lauro Augusto Bittencourt Borges
2ª TESOUREIRA: Sônia Maria Silva Quintaneiro
1ª BIBLIOTECÁRIA: Maria Célia de Campos Marcondes
2ª BIBLIOTECÁRIA: Gilda Magalhães Nardoto
CONSELHO FISCAL
Donisete Tavares Moraes Oliveira
José Rosa Costa
Luiz Antônio Spada
��
Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi
Antônio “Nino” Barbin
Antonio Carlos Rodrigues Lorette
Antonio de Pádua Barros
Beatriz Virginia C. Castilho Pinto
Carmen Lúcia Balestrin
Carmen Lia Batista Botelho Romano
Celina Maria Bastos Varzim
Clineida de Andrade Junqueira Jacomini
Décio Teixeira Noronha
Donizete Tavares Moraes Oliveira
Ernani de Almeida Paiva
Francisco de Assis Carvalho Arten
Gilberto Brandão Marcon
Gilda Magalhães Nardoto
João Baptista Scannapieco
João Batista Rozon
João Otávio Bastos Junqueira
João Sérgio Januzelli de Souza
Jorge Gutemberg Splettstoser
José Benedito Almeida David
José Carlos Sibila Barbosa
José Osório de Azevedo Júnior
José Rosa Costa
Lauro Augusto Bittencourt Borges
Lincoln Amaral
Lucelena Maia
Luiz Antonio Spada
Maria Cândida de Oliveira Costa
Maria Cecília Azevedo Malheiro
Maria Célia de Campos Marcondes
Maria José Gargantini Moreira Silva
Nege Além
Neusa Maria Soares de Menezes
Plínio de Arruda Sampaio
Rodrigo Alexandre Rossi Falconi
Ronaldo Frigini
Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira
Silvia Tereza Ferrante Marcos De Lima
Sonia Maria Silva Quintaneiro
Teófilo Ribeiro de Andrade Filho
Vânia Gonçalves Noronha
Vedionil do Império
Wildes Antônio Bruscato
ACADÊMICOS NA ATUALIDADE