ecia - capítulo 1 - controle das operações de cbinc a bordo

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CAP 1 – CONTROLE DAS OPERAÇÕES DE COMBATE INCÊNDIO A BORDO PROF:1ON Rommel Gomes 28/06/2022 1 ECIA

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controlando as situações de busca e salvamento.

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Page 1: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

CAP 1 – CONTROLE DAS OPERAÇÕES DE

COMBATE INCÊNDIO A BORDO

PROF:1ON Rommel Gomes

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ECIA

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INCÊNDIO

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PARTE I – CONTROLE DAS OPERAÇÕES DE cbinc 1 – INTRODUÇÃO, SEGURANÇA E PRINCIPIOS DO CURSO

1.1 – PRINCIPAIS OBJETIVOS DO CURSO

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• Os treinados, ao final do curso deverão saber:

• Organizar e treinar equipes de combate;

• Inspecionar e executar pequenos reparos de equipamentos e sistemas de detecção e extinção de incêndio;

• Controlar operações de combate a incêndio a bordo de navios;

• Investigar e compilar relatórios de incidentes envolvendo fogo. 27/04/2023 4

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IMEDIATO TREINANDO A SUA TRIPULAÇÃO

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As regras de segurança citadas neste curso devem, doravante, ser rigorosamente seguidas pelos treinados porque são de significativa relevância para a criação do hábito do convívio com elas e aplicação sistemática delas, em todas as futuras circunstâncias a bordo.

1.2 – Regras de segurança

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A disseminação, a bordo, do sentimento de perigo e conseqüentes cuidados com a segurança, a todos os tripulantes, é ferramenta indispensável para o desenvolvimento da prática de proteção aos profissionais mercantes e ao patrimônio material. 27/04/2023 7

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IMEDIATO TREINANDO A SUA TRIPULAÇÃO COM SEGURANÇA

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1.3 - Princípios de sobrevivência em relação ao fogo

Os princípios de sobrevivência a serem assimilados e aplicados são: a) Conhecimento amplo da teoria relativa às precauções contra incêndio A repetição de regras, princípios e dogmasrelativos à prevenção, detecção, combate e relatosde investigação de incêndios é sempre útil àaprendizagem, pois ajuda a fixar idéias esistematizar práticas, tanto coletivas comoindividuais .

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Servem também, tais repetições, para desenvolver uma educação específica, de modo a contribuir decisivamente para a diminuição dos índices estatísticos dos casos que envolvem perdas de vidas humanas e prejuízos materiais devidos a incêndios.

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Esse é o principal motivo darepetitiva ênfase dada a certosaspectos já citados no Curso Básico de Combate Incêndio (ECIN), a qual encorajamos os treinados a praticarem a bordo, também como forma de estratégia para facilitar o hábito educativo a bordo.

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b) treinamentos práticos regulares, realísticos e detalhados

Regularidade Os exercícios práticos, tanto de prevenção como de combate a incêndio, devem ser regulares, isto é, acontecerem a intervalos de tempo que possam beneficiar, em especial, aqueles tripulantes recém embarcados e não acostumados a tal pratica naquele navio, de modo que estes venham a aprofundar seus conhecimentos sobre os equipamentos existentes.

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Praticar o uso dos mesmos, familiarizarem-se com as localizações dos postos de incêndio, adquirir rapidez de resposta à solicitação de chamada de emergência, aprimorar os conhecimentos de pontos de reunião e das saídas de fuga.

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Deve também proporcionar, tal regularidade,aos tripulantes mais antigos no navio, oportunidade para criarem desenvoltura nas ações de combate, detectar, reportar e propor correção de falhas existentes nos esquemas de combate, na eficiência das ações individuais e coletivas, além de servir,também, para manter o funcionamento adequado de todos os equipamentos de sistema.27/04/2023 14

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Os exercícios de combate a incêndio a bordo, então, para acontecerem de forma regular, tem que fazer parte de uma programação, cuja elaboração, de competência a nível de comando, devem seguir as seguintes diretrizes:

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• devem ser efetuados sempre imediatamente após a troca de 10% da tripulação;

• nunca devem ser espaçados de mais de três semanas;

• devem ser programados e articulados pelo Comando do navio, sendo uns com aviso prévio à tripulação e outros de caráter “ súbito”, oportunidades em que será desenvolvido o controle do estado nervoso de cada um.

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• Realidade

Devem ser também, os exercícios d prevenção e combate a incêndio, tão próximos da realidade quanto puderem. Sem exacerbar na condição de “próxima ao real” , levando o exercício a níveis extremos, é aconselhável conduzi-lo até onde o bom senso, a garantida segurança e a progressiva aptidão da tripulação o permita. 27/04/2023 17

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IMEDIATO TREINANDO A SUA TRIPULAÇÃO EM EXERCÍCIO DE CBINC

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IMEDIATO TREINANDO A SUA TRIPULAÇÃO EM EXERCÍCIO DE CBINC

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DETALHAMENTO Um pequeno detalhe pode vir a prejudicar todo um trabalho, toda uma ação de combate a um incêndio. O fogo não espera por nada e sua propagação é tão rápida quanto perigosa.

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FOGO EM PLATAFORMA

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Nos exercícios, todos os detalhes das ações e do pronto funcionamento dos equipamentos são importantes. É de bom alvitre relacionar as fases de cada ação para melhor avaliá-las , corrigir seus erros e, assim, aumentar a eficiência.

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IMEDIATO TREINANDO A SUA TRIPULAÇÃO EM EXERCÍCIO DE CBINC

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As avaliações, tanto de cada exercício visto como um todo, como de cada ação que faz parte de cada exercício, são indispensáveis para as correções de possíveis falhas (humanas ou de material) e por isso elas devem ter ampla participação de membros da tripulação, com a criação de comitês e sub – comitês de avaliação.27/04/2023 24

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c) preparação de plano de contingência para emergência de incêndio

• Em situação de emergência a bordo de um navio, uma imediata, organizada e eficiente resposta deve ser dada através de uma ação planejada, de modo a minimizar os efeitos daquela emergência.

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• Em um navio de tripulação bem treinada, no mesmo instante em que soa um alarme, cada tripulante, já conhecendo a organização básica do plano de ação (resposta), saberá exatamente onde ele se ajusta na ação. 27/04/2023 26

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De pouco vale um plano de contingência que não é posto em prática. Esse recurso torna-se uma valiosa ferramenta contra incêndio quando tem a participação do pessoal de bordo na sua elaboração (geralmente preparado por uma sociedade classificadora) ou, de outra forma, quando é constantemente estudado, revisado, adaptado quando necessário e posto em pratica pela tripulação.

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A familiarização do tripulantes com referido plano depende do esforço de cada um e do incentivo promovido pelo comando e oficialidade.

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A divisão do plano de contingência para emergência de incêndio (PCEI) em partes, com oportuno e gradativo estudo e re-estudo, sistemáticos dessas partes, facilita seu uso pela familiarização e interesse que desperta nos tripulantes.

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É fundamental que cada tripulante possua um exemplar desse plano , independente da obrigatoriedade de existência do mesmo em locais estratégicos no navio.

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Assim, cópias boas e legíveis do PCEI devem ser encontradas:

• Em todos os camarotes;• No passadiço;• Na estação rádio;• Na praça de máquinas;• Na sala de controle de carga;• Em todos os escritórios do navio;• Em todos os espaços comuns ( salões de

estar, refeitórios, biblioteca, etc);• Nos postos de reunião para combate a

incêndio ( estações ).27/04/2023 31

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d) identificação das rotas de fuga A identificação das rotas de fuga é fato fundamental para garantir a segurança detodos aqueles que convivem bordo de um navio.

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ROTA DE FUGA DE PLATAFORMA

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É oportuno lembrar que os regulamentos sobre a construção de navios, previsto nas emendas de 1981 ao SOLAS, tipos de anteparas e recomendações sobre construção de escadas e elevadores, dentro dos navios, onde as rotas de fuga foram largamente focalizadas.

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O tripulante precisa conhecer alguns detalhes da construção de seu navio para entender como foi planejado e construído para melhor entender das rotas de fuga e até mesmo participar do planejamento dessas rotas .

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De qualquer maneira e entendendo ou não os motivos das localizações dessas vias de escape, é altamente recomendado que sejam mantidas informações claras sobre essas “saídas de emergência” dos ambientes ameaçados por fogo. 27/04/2023 36

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Tais informações devem constar de avisos, setas, frases curtas, etc. afixados em anteparas, com a finalidade de orientar durante as emergências. 27/04/2023 37

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d) Identificação dos perigos da fumaça e dos gases tóxicos

Há muitos fatores que contribuem para os perigos de um incêndio, uma vez que o fogo tenha começado em virtude de falhas nas ações de prevenção: as taxas de crescimento das chamas e de propagação de calor, o nível de liberação de fumaça e de gases tóxicos e a circulação desses gases e fumaça, liberados pelo fogo. 27/04/2023 38

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d) Identificação dos perigos da fumaça e dos gases tóxicos

Um navio é essencialmente um meio ambiente isolado e fechado e por isso com problemas especiais. Qualquer fogo, então, tem a tendência de sempre aumentar o nível de perigo.27/04/2023 39

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Com o crescimento da industria de plásticos sintéticos nas últimas décadas, houve um aumento significativo da quantidade de produtos usados na fabricação de móveis e outros artigos.

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O material polimérico, no qual esses plásticos são baseados, incorpora uma boa soma de elementos químicos os quais, além da estrutura normal Carbono/Hidrogênio, pode aumentar os efeitos nem sempre experimentados com os materiais tradicionais.

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Grandes esforços já foram concentrados no estudo da natureza e dos efeitos da combustão de produtos fabricados com material polimérico.

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Enquanto o monóxido de carbono é usualmente o maior produto tóxico produzido pela queima de materiais orgânicos, a presença de outras substâncias químicas pode contribuir para o aumento do poder de toxidade e de irritabilidade da atmosfera do fogo. 27/04/2023 43

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Quando há o reconhecimento de que decomposição térmica de um único polímer pode produzir uma centena de espécie químicas, a magnitude do problema começa se tornar aparente. Por exemplo, hidrogênio cyanido, nitrilas orgânicas, benzeno e toluen podem ser gerados de poliuretana hidrogênio clorídrico pode ser alcançado d vinil clorídrico. 27/04/2023 44

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Considerações sobre os efeito fisiológicos dos gases produzidos em incêndios, são, desse modo, importantíssimos pela extrem complexidade e pouco entendimento dos seu efeitos .

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EXCESSO DE COMBUSTIVEL

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Por tudo isso, um fogo acidentalinvariavelmente tem o potencial decolocar a vida em jogo e representa um dos maiores perigos aos quais um navio pode ser exposto. E não se engana quem pensa que esse tipo de problema é próprio de navios químicos.

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Medidas de proteção contra fogo, tanto estruturais quanto ativas, permitem que incêndios sejam controlados rapidamente e com ações simples.

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A fumaça gerada durante os primeiros estágios de um incêndio podem algumas vezes auxiliar na detecção, aumentando a possibilidade efetiva de seu controle e extinção, entretanto, o escurecimento das rotas de escape e os efeitos dos gases tóxicos sobre o homem, contribuem para a perda da vida.

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Além disso, em estágios mais avançados de um incêndio, a fumaça pode prejudicar na localização do foco do incêndio.

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f) inspeção e manutenção regulares:• do equipamento de detecção de incêndio;• dos extintores móveis e dos portáteis;• dos sistemas fixos de combate a incêndio, e• dos equipamentos e acessórios de combate

a incêndio.

O aconselhável é que sejam preparados cronogramas de inspeções e reparos para cada uma dessas partes, além de testes e simulações ( tão próximas do real quanto possível ) periódicas.27/04/2023 51

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2 - Áreas de Perigo de Incêndio• As estatísticas indicam que as

principais áreas de bordo sujeitas a incêndio são :

a) Praça de Máquinasb) Acomodaçõesc) Cozinhad) Estação Rádio e compartimento das bateriase) Áreas de carga

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2.1 - Incêndios nos espaços das máquinas• Principais causas:• vazamentos de combustíveis líquidos causados por falhas ou avarias em conexões.• isolamentos térmicos embebidos com combustíveis.• superfícies aquecidas tais como tubos de exaustão, partes superaquecidas de máquinas às proximidades de redes de combustíveis, etc.• trabalhos a quente, como soldagens ou corte com ox-acetileno• autoignição por respingo de combustível em superfície aquecida.

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Cozinha de Navio

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Camarote de Navio

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INCENDIO NA ÁREA DE CARGA

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• Métodos de contenção:

• fechamento das portas estanques• fechamento das portas corta fogo• fechamento dos abafadores• spray de água e telas, com controle a distância, quando aplicável

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• Métodos de detecção:

• detectores de fumaça• sensores de alta temperatura• sensores do aumento da taxa de temperatura• grupos, brigadas, etc

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DETECTORES DE FUMAÇA

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• Principais acessórios:

• sistemas fixos, tais como de água, espuma e CO2• extintores portáteis de água, espuma, CO2 e pó• equipamentos móveis como de espuma, CO2 e pó

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Sistema Fixo de CO2

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Partida do Sistema Fixo de Espuma

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Sistema Fixo de Espuma

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Extintor Portátil de CO2

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Extintor Portátil de Água

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• 2.2 - Incêndios nas acomodações

• Principais causas:

• ignição de materiais de fácil combustão• cigarros e fósforos, incluindo o depósito de baganas acesas no lixo• produtos têxteis adjacentes a superfícies aquecidas, como lâmpadas e outros equipamentos elétricos• defeitos de sobrecarga em sistemas elétricos• na lavanderia, instalação incorreta de secadoras ou falha na sua manutenção e limpeza

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• Métodos de contenção:

• abafadores e portas corta fogo• sistema de borrifo• construção com materiais que retardam a ignição• revestimento do convés com material a prova de fogo• mobília fabricada com material a prova de fogo

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• Métodos de detecção:

• detectores de fumaça• sensores de temperatura• sistema de sprinklers• patrulhas, grupos e brigadas

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Incêndio em Camarote

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• Principais acessórios:

• sistemas fixos, como hidrantes e mangueiras• extintores portáteis como os de água

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Caixa e Rede de Incêndio

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• 2.3 - Incêndios na cozinha

• Principais causas:

• superaquecimento de líquidos combustíveis e gorduras• superaquecimento em frituras• superfícies superaquecidas• defeitos em conexões elétricas• líquidos gordurosos

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• Métodos de contenção:

• portas corta fogo, supressão da ventilação e abafadores• mantas abafadoras apropriadas

• Métodos de detecção:

• grupos, patrulhas e brigadas27/04/2023 73

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• Principais acessórios:

• sistemas fixos, como hidrantes e mangueiras• extintores portáteis, como os de água (exceto quando o fogo for de óleos e gorduras), CO2 e pó

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Incêndio na Cozinha

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• 2.4 - Incêndios elétricos na estação rádio ou no compartimento das baterias

• Principais causas:

• sobrecarga e curto circuito• isolamento defeituoso• conexões partidas ou desfeitas• no compartimento das baterias, produção de hidrogênio (devido à falta de ventilação) e sua própria ignição, como através de fumaças27/04/2023 76

Page 77: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Método de contenção• portas corta fogo

• Método de detecção:• observação

• Principais acessórios:• extintores portáteis de CO2 e de pó

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• 2.5 - Incêndios nos porões de carga e em contentores

• Principais causas:

• cargas sujeitas à auto-aquecimento e combustão espontânea, como o carvão, granéis passíveis de liberar gases inflamáveis• perda da integridade das embalagens que contém explosivos, inflamáveis ou substancias reativas• retenção de material oleoso por deficiência de limpeza e de vazamentos de tanques

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• Métodos de contenção:

• coberturas dos porões, estrutura resistente do casco, etc• uso de abafadores• meios de extinção por controle remoto

• Métodos de detecção:

• detectores de fumaça• sensores de temperatura

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Page 80: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Principais acessórios:• sistemas fixos, como de água, de espuma de grande expansão e CO2• extintores portáteis, como de água, espuma, pó e CO2• extintores móveis, como os produtores de espuma

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• 2.6 - Precauções contra o fogo e seus perigos associados tais como manuseio e estivagem de materiais

• Materiais potencialmente perigosos, como:

• tintas e vernizes• óleos lubrificantes• fluidos de limpeza, solventes e parafínicos• combustíveis para embarcações de salvatagem e motores de emergência• cilindros de acetileno e gases para fogões27/04/2023 81

Page 82: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Áreas aprovadas para estivagem de materiais como

• paióis de tintas• paióis de convés (Paiol do Mestre)• paióis de máquinas

• Proibição de estivagem de tintas, óleos, fluidos de limpeza, etc. em:

• acomodações• espaços de máquinas

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Page 83: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Métodos aprovados de manuseio de carga entre navio e terra, de modo a evitar:

• vazamentos• ignição por qualquer causa• abraso no transporte de materiais de terra para estivagem a bordo

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Page 84: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

3 - Precauções contra Incêndios

• As precauções contra incêndios usadas nos navios podem ser quanto:

a) às estruturas das embarcaçõesb) aos equipamentos e sistemas de combate a incêndioc) às medidas a serem tomadasd) à organizaçãoe) aos procedimentos em situações especiais

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Page 85: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

3.1 Quanto às estruturas das embarcações• Quando de seus projetos e

construções, os navios já tem incluído uma série de medidas que dizem respeito à prevenção contra incêndio, tais como:

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3.1.1 A divisão do navio, em zonas verticais principais, por limites térmicos e estruturais• Em 01 de setembro de 1984

entraram em vigor as emendas, ratificadas pelo Comitê de Segurança Marítima da IMO em 20 de novembro de 1981, ao SOLAS.27/04/2023 86

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• Os requisitos de proteção contra incêndio dessas emendas foram incorporados aos Regulamentos de Proteção contra Incêndios nos Navios Mercantes, de 1984. Foi a primeira vez que medidas de prevenção, detecção e extinção de incêndios em navios mercantes foram incorporadas, juntas, em um Instrumento Estatutário. 27/04/2023 87

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•Antes, tais medidas eram incluídas nas Regras de Construção dos navios de passageiros e de carga, mas separadamente em seus respectivos Códigos.

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• Tal documento constitui um passo adiante no que diz respeito às regras de construção de navios cargueiros relativas às suas proteções estruturais contra incêndios. Nas duas décadas anteriores os regulamentos de construção de navios mercantes exigiam, como proteções estruturais contra fogo, bem menos do que anteparas da Classe “B”.

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Anteparas

Page 91: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Os melhoramentos das regras foram justificados pelo simples fato de não haver motivo para não oferecer, aos tripulantes dos navios cargueiros, a mesma segurança então existente nos navios de passageiros.

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Page 92: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Para melhor entendermos as proteções estruturais de que tratam as regras supra referidas, convém resumir o Capítulo II-2, Parte A, Regra 3 do SOLAS: Divisões Classe “A” são aquela constituída por anteparas e conveses que devem ser:

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Page 93: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• construídas de aço ou material equivalente• convenientemente reforçadas• estanques a fumaça e a chamas ao longo de uma prova padrão de fogo, de 1 hora• isoladas com materiais não combustíveis aprovados de modo que a superfície não exposta não se eleve mais do que 140o nem mais de 180o em qualquer ponto, nos tempos de:• 60 minutos ............ “A”- 60• 30 minutos ............ ”A”-30• 15 minutos ............ “A”-15• 0 minuto ............... “A”- 027/04/2023 93

Page 94: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Divisões Classe “B” deverão:• ser estanques a chama• ser construídas de material não combustível aprovado, inclusive seus materiais de fixação• ter grau de isolamento tal que a superfície exposta não se eleve mais do que 140º nem que a temperatura em qualquer ponto, inclusive qualquer junta, se eleve mais de 225o dentro dos seguintes tempos:• 15 minutos ............ “B”-15• 0 minuto ............... “B”- 0

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Page 95: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Divisões Classe “C” devem• ser de material não combustível aprovado O casco, a superestrutura, as anteparas estruturais, os conveses e as casarias, devem ser construídos de aço, ou material equivalente. Os limites da superestrutura e das casarias dos navios tanques devem ser isolados por um padrão “A”-60.

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Page 96: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Zonas Verticais Principais e Zonas Horizontais

• Nos navios que transportam mais do que 36 passageiros, o casco, a superestrutura e os conveses, deverão ser subdivididos em zonas verticais principais por divisões da classe “A”-60• Nos navios que transportam não mais do que 36 passageiros, o casco, a superestrutura, as casarias nos acessos aos compartimentos habitáveis e os espaços de serviço deverão ser subdivididos em zonas verticais principais por divisões Classe “A”.

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Page 97: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Na medida do praticável, as antepara que formam os limites das zonas verticais principais, acima da coberta da antepara, deverão estar alinhadas com as anteparas estanques da subdivisão situadas imediatamente abaixo do convés das anteparas.

• Quando uma zona principal vertical for subdividida por divisões horizontais, essas divisões deverão estender-se entre as anteparas adjacentes de zonas principais verticais e o casco e os limites anteriores do navio.

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Page 98: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Métodos de Proteção Contra Fogo

Um dos seguintes métodos de proteção contra fogo deve ser adotado nos espaços das acomodações e serviços dos navios cargueiros:

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Page 99: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

a) Método IC: Todas as anteparas divisórias devem ser da Classe “B” ou “C” e sem a necessidade de instalação de sprinklers, proteção contra incêndio, sistema de alarme (com borrifo automático) ou mesmo qualquer detector de incêndio.

b) Método IIC: Um sistema de sprinkler é necessário ser instalado em todos os espaços nos quais o fogo pode originar-se, sem restrição aos materiais usados na construção das anteparas divisionais.

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Page 100: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

c) Método IIIC: Um sistema de detecção é necessário ser instalado em todos os locais onde o fogo pode se originar, sem restrições quanto aos materiais usados na construção das anteparas, exceto que a área de qualquer acomodação ou espaço limitado por divisórias das classes “A” e “B”, não excedam 50 m2.

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Page 101: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

3.1.2 A proteção com gás inerte nos tanques de carga

• Para navios-tanque de porte bruto igual ou maior do que 20.000 tons, a proteção da área do convés dos tanques de carga e dos próprios tanques de carga deve ser feita através de um sistema de espuma fixo e por um sistema fixo de gás inerte, de acordo com as regras 60 e 61, do Capítulo II-2, Parte D, do SOLAS, que também prescreve:

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Page 102: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

a) todos os navios tanque que utilizam sistema de COW (Crude Oil Washing) de lavagem de tanque, devem estar providos com sistema fixo de gás inerte e de máquinas fixas de lavar tanques.

b) todos os navios dotados de sistema fixo de gás inerte devem estar dotados de sistema de medição de nível de tanque, do tipo “fechado” (closed ullage system).

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Page 103: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Sistema de Gás Inerte no CCC

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Page 104: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Sistema de Gás Inerte no CCC (Moderno)

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Page 105: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Sistema Gerador de Gás Inerte

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Page 106: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Sistema de Gás Inerte e COW

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Page 107: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

COW

27/04/2023 107

Page 108: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Ullage e Inagem

INAGEM

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Page 109: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

c) o sistema de gás inerte supracitado deve ser projetado e operado de modo a tornar e manter a atmosfera dos tanques de carga e dos tanques de sobra (“slop tanks”) não inflamável durante todo o tempo, exceto quando tais tanques tiverem de ser desgaseificados. 27/04/2023 109

Page 110: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Slop Tank

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Page 111: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• No caso em que o sistema de gás inerte for incapaz de satisfazer a exigência operacional acima descrita, e ter sido constatada a impraticabilidade de fazer reparo, então as fainas de descarregamento da carga, de deslastro e limpeza de tanques, só deverão ser retomadas quando as “condições de emergência” (estabelecidas nas Diretrizes para Sistemas de Gás Inerte, adotadas pelo Comitê de Segurança Marítima, na sessão 48o, de junho de 1983, MSC/Cerca. 387) tiverem sido cumpridas.

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Page 112: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

d) o sistema em questão deve inertizar os tanques de carga vazios, reduzindo o teor de oxigênio em cada um desses tanques a um nível que não seja possível a combustão, não excedendo a 8% do volume, e uma pressão positiva durante todo o tempo, não só no porto como no mar, exceto quando for necessário fazer desgaseificação. 27/04/2023 112

Page 113: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Para isso, o sistema deve ser capaz de fornecer gás inerte com teor não superior a 5% do volume, na rede de suprimento para os tanques, qualquer que seja a velocidade de escoamento.

27/04/2023 113

Page 114: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

e) o sistema deve ser capaz de fornecer gás inerte para os tanques na vazão de pelo menos 125% do valor máximo da vazão de descaga de que o navio é capaz, expressa em unidade de volume.

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Page 115: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

3.1.3 a existência de paiol específico para materiais combustíveis3.1.4 o uso de materiais a prova de fogo (retardantes de chama)3.1.5 o uso de telas corta-chama e outros dispositivos que previnem contra a propagação do fogo3.1.6 as normas de construção da rede principal de incêndio, ou seja, diâmetro, pressão, etc.

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Page 116: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Tela Corta Chamas

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Page 117: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Rede de Incêndio

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Page 118: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

3.2 Sistemas e equipamentos de combate a incêndios em navios de passageiros• Nos navios de passageiros

devem ser bem dimensionadas, de acordo com a quantidade máxima de passageiros que o navio pode transportar:

27/04/2023 118

Page 119: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

a) a quantidade suficiente e a distribuição eficiente, de acordo com as regras II-2 da SOLAS/74 :

• dos todos os tipos de extintores de incêndio, inclusive dos sistemas fixo, móveis e portáteis;• dos hidrantes e dos mangotes;• da necessidade e distribuição correta de sprinklers;• das proteções individuais contra incêndio.27/04/2023 119

Page 120: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Rede de Incêndio

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Page 121: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Sprinklers

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Page 122: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

b) a necessidade e os arranjos de instalação para suprimento de pó e água, incluindo os de emergência.

c) a alocação de espaços sujeitos à detecção automática de incêndio.

d) a instalação de controles de emergência.

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Page 123: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

3.3 Providências indispensáveis para a prevenção e o combate a incêndios a bordo

• Existem certas atitudes, às quais todos os tripulantes devem habituar-se, de modo a tornarem “regras de convivência”. Entre elas estão:

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Page 124: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

a) manutenção da limpeza a bordo. É a limpeza e a arrumação que facilitam a criação do habito de distinguir situações anormais tais como aquelas que podem favorecer situações indesejáveis.b) obediência às determinações de só fumar em espaços permitidos.c) manter portas fechadas.

27/04/2023 124

Page 125: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

d) manutenção da ordem de todos os materiais destinados à prevenção e ao combate ao fogo.e) a observância dos métodos aprovados de combate a incêndio.f) observância de treinamentos regulares e revisão constante de instruções sobre o assunto.

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Page 126: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

FUMO

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Page 127: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

3.4 A organização e as tarefas das Equipes de Combate• A organização das equipes de

combate, tanto quanto a distribuição das tarefas por esses grupos, deve obedecer aos seguintes princípios:

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Page 128: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

a) quanto ao melhor uso possível do pessoal disponível:

• Necessidade de flexibilidade na escolha• Necessidade de treinar o pessoal no uso de diferentes equipamentos• Necessidade de identificação, imediata e a qualquer tempo, de quem está a bordo e está disponível.

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Page 129: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Necessidade de treinamento de ocasiões em que membros de equipes estão dentro de zonas de fogo.• Necessidade de manter, tanto quanto possível e principalmente durante os períodos noturnos em que a maioria do pessoal encontra-se dormindo, vigilância através vistoria por todo o navio, feita por pessoa atenta e pronta para acionar alarme.

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Page 130: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Imediato Treinando com os Equipamentos

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Page 131: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

b) quanto à escolha do local de reunião das equipes de combate:

• Distância entre o ponto de reunião e possíveis locais de incêndio.• Maneira como o ponto de reunião é indicado.

27/04/2023 131

Page 132: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Aspectos positivos e negativos sobre os prováveis pontos de reunião durante a escolha.• Disponibilidade e facilidade de comunicação do local de reunião com o passadiço.

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Page 133: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Imediato com a Tripulação no Ponto de Reunião (Muster Point)

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Page 134: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

c) quanto às ações inicial e subseqüentes dos grupos ao escutarem uma alarme de incêndio.• Consideração dos perigos ao entrar em espaços onde haja incêndio.• Observação das restrições no uso de certos meios de combate a incêndio.• Consideração dos meios para resolver o conflito entre a necessidade de pronta ação e a prevenção contra uma ação errada.• O conhecimento pleno da lista de reunião.27/04/2023 134

Page 135: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

4 - Destilação seca• É o processo de combustão

onde o material inflamável queima com uma quantidade de Oxigênio insuficiente para haver uma completa combustão.

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Page 136: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Um exemplo de destilação seca é a queima do carvão. A seqüência de eventos que exemplificam os perigos de uma destilação seca são:

• Há um incêndio em um compartimento fechado...

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Page 137: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Por insuficiência de oxigênio nesse ambiente certos materiais ali existentes se aquecem, se inflamam mas não queimam completamente...

• A súbita abertura de um acesso a esse compartimento, nessas condições, introduz um certo suprimento de ar.

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Page 138: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• O resultado da súbita introdução desse ar é um flash direcionado exatamente para o acesso que foi aberto...

• A pessoa que produziu a abertura e que tentava adentrar o compartimento poderá ser queimada pela chama súbita (flash), a menos que esteja protegida.

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Page 139: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Destilação Seca

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Page 140: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Os perigos da destilação seca podem ser minimizados através:• do resfriamento externo do compartimento fechado que está incendiando, com mangueiras e muita água. • da entrada no compartimento em posição abaixada, protegido por uma cortina de água produzida por esguicho.• direcionando jato sólido para o teto do compartimento em chamas.

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Page 141: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• É pelos motivos acima expostos que a inadvertida, inoportuna e precipitada ação de entrar em compartimento fechado quando observado que ali há fumaça, sem as devidas providências descritas acima, é total e enfaticamente desaconselhada.

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Page 142: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Jato Sólido e Neblina

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Page 143: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

5 - Reações químicasConceito: Reação Química é o efeito causado quando certas substâncias (reagentes), na presença de outra ou outras (também reagentes), produz substância, ou substâncias (produtos) com características (químicas, físicas e organolépticas) diferentes daquelas que as originaram, sem a possibilidade dos produtos voltarem às condições anteriores de reagentes. 27/04/2023 143

Page 144: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Certas reações químicas podem ser produzidas pelo efeito da adição, a uma substância química, de calor, de água, de vapor, de espuma, de CO2 e até mesmo de areia.

27/04/2023 144

Page 145: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Efeitos: Entre os mais diversos efeitos produzidos por uma reação química estão:• a produção de gás inflamável• a explosão• a combustão espontânea• a produção de vapores tóxicos e• a geração de fumaça

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Page 146: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Reação Química entre Sódio e Água

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Page 147: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Liberação de Gás em uma Reação Química

27/04/2023 147

Page 148: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Liberação de Fumaça em uma Reação Química

27/04/2023 148

Page 149: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

•Reações químicas durante incêndios são mais comuns de acontecerem quando o incêndio ocorre nas cargas e nos espaços das acomodações.

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Page 150: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Incêndio em Área de Carga de Navios

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Page 151: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Alguns exemplos de reação química que causam ou aumentam as proporções de incêndios incluem:• a produção de acetileno quando carbonato de cálcio entra em contacto com a água;• a decomposição do vapor quando este é aplicado a combustão de carvão;• a produção de hidrogênio quando a Redução Direta do Ferro (DRI – Direct Reduced Fire) ocorre do contato com a água;

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Page 152: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• a oxidação de certas cargas, tais como fertilizantes, sustentam o fogo até mesmo quando o este está sob a ação de um agente extintor;• a combustão espontânea, como a do fósforo quando sua embalagem está avariada;• o auto-aquecimento como acontece com certos grão quando estão úmidos; e• a produção de metano no carvão quando o mesmo atinge níveis perigosos de restrição na ventilação.

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Page 153: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Combustao Espontânea

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Page 154: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Quando se tratar de incêndios em cargas perigosas, as orientações mais importantes devem ser obtidas nos Procedimentos de Emergência para Navios Transportando Carga Perigosa.

• Quando se tratar de incêndios produzidos em substâncias a granel que produzem perigos químicos, as orientações mais importantes estão contidas no Código de Procedimentos de Emergência e práticas Seguras para Carga sólida a Granel.

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Page 155: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Com o auxílio do Índice Geral do IMDG Code e do Emergency Prodedures for Ships Carrying Dangerous Goods, pode-se determinar a ação a ser tomada quando de um incêndio em determinada substância.

• Com o auxílio do Code of Safe Practice for Solid Bulk Cargoes pode-se determinar a ação a ser tomada quando de um incêndio e uma dada carga sólida a granel.27/04/2023 155

Page 156: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

IMDG CODE VOL 1 & 2

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Page 157: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

ISGOTT & IBC CODE

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Page 158: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

6 - Incêndios em caldeiras e descargas de motores principais e auxiliares• Incêndios em caldeiras, economizadores,

aquecedores de ar para sistemas de vapor, exaustores, etc. devem ser tratados com procedimentos semelhantes.

• A causa mais comum deste tipo de incêndio é o acúmulo de carbono depositado, com ou sem óleo, que superaquece e produz combustão.27/04/2023 158

Page 159: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• As principais dificuldades e perigos deste tipo de incêndio são:

• Inacessibilidade de todas as seções, especialmente nas que estão a grandes alturas.• A possibilidade de explosão se as portas de acesso ao ecomizador forem abertas.

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Page 160: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• A possibilidade da rede do economizador alcançar a temperatura de 700º C , quando pode acontecer:

- o próprio ferro entrará em combustão, derretendo- a reação será auto sustentada e produzirá calor.

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Page 161: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• O produto da combustão será óxido escuro de ferro e hidrogênio livre.• A queima do ferro no vapor independerá da do suprimento de oxigênio.• O hidrogênio produzido entrará também em combustão se for introduzido ar.• Poderá haver explosão.

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Page 162: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Incêndio em Caldeira

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Page 163: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Os procedimentos corretos para conter e extinguir incêndios desse tipo são:

a) parar imediatamente o funcionamento da caldeira ou da máquina.b) borrifar a superfície externa com água de modo que a temperatura seja reduzida.c) acionar necessariamente os abafadores e válvulas que permitam a exclusão do ar.

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Page 164: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

d) proteger os sistemas elétricos essenciais e outros equipamentos (que fiquem próximos à zona de fogo) da água usada para o controle do fogo.e) promover contínuo resfriamento até que seja considerada segura a abertura do sistema para exame, inspeção e limpeza completa.

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Page 165: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

7 - Táticas e procedimentos de controle de incêndio com o navio no mar

• Quando o alarme de incêndio é ouvido a bordo, imediatamente são postas em prática procedimentos contra incêndio e táticas através das estações, tais como:

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Page 166: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Incêndio no Mar

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Page 167: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• A tripulação se reúne obedecendo a pré organizada distribuição pelas estações designadas.• Os grupos de combate reúnem-se, sob o comando do passadiço, e levam a cabo suas tarefas pré-exercitadas para combater o fogo.• O rumo do navio e sua velocidade são alterados de modo a contribuir para a extinção do incêndio.• As bombas são acionadas de modo a garantirem suprimento contínuo de água.

27/04/2023 167

Page 168: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Quando o incêndio for na Praça de Máquinas o navio deve ser parado.• O Comandante decide o método mais apropriado para combater o fogo e essa decisão é imediatamente divulgada pelo oficial responsável pelo combate.• Em incêndios na Praça de Máquinas, são imediatamente preparadas as embarcações salva-vidas.

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Page 169: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• O Comandante sempre dirige e controla, do passadiço, todas as operações, como indicado em suas atribuições.

• Após o fogo ter sido extinto, deve ser mantida uma vigilância no local do incêndio, o regime de prontidão das estações é cancelado e inicia-se uma completa investigação.

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Page 170: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Comandante em exercício

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Page 171: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

8 - Táticas e procedimentos para combater incêndio em navio transportando carga perigosaTambém são postos em efeito procedimentos coordenados com a brigada contra incêndio baseada em terra, seguindo, além disso, os seguintes procedimentos:

• chamar a brigada contra incêndio de terra.• informar a autoridade apropriada

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Page 172: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• informar a autoridade portuária que o comandante do navio permanece em total alerta• confirmar junto a autoridade portuária que a brigada contra incêndio permanecerá em operação, assistida pela tripulação, como requerido

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Page 173: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• confirmar à autoridade portuária que ela será informada, pelo comandante do navio, sobre qualquer perigo às instalações das docas e sobre quaisquer ações necessárias• checar as pessoas que se encontram a bordo• efetuar preparativos para o navio deixar o porto, se necessário• evacuar o pessoal desnecessário ao combate.

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Page 174: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

Incêndio em Navio Petroleiro

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Page 175: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

9 - Táticas e procedimentos de combate a incêndio quando o navio estiver transportando carga perigosa• Um plano de estivagem deve estar sempre

à disposição para marcar e mostrar a posição exata e as classes das cargas perigosas.

• Um plano de combate a incêndio deve ser preparado mostrando que meios de combate e aplicações devem ser usados com segurança.

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Page 176: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Os perigos e os conseqüentes riscos à tripulação devem ser constantemente enfatizados desde o momento em que a carga é embarcada.

• Quando o alarme de fogo é dado, os procedimentos contra incêndio e os procedimentos de emergência são colocados em efeito.

27/04/2023 176

Page 177: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Os perigos de um combate precipitado, sem o conhecimento da natureza da carga devem ser evitados.

• Depois que um incêndio é extinto completamente, uma vigilância é mantida no local, são dispensadas as condições de alerta das equipes de emergência e uma investigação será iniciada.27/04/2023 177

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Acionador Manual de Incêndio

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10 - Táticas e procedimentos de combate a incêndios em navios-tanque• Quando o alarme de fogo é dado são

postos em prática os procedimentos de combate e os procedimentos de emergência.

• Requisitos adicionais para combate a incêndios em navios-tanque incluem:

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• um sistema fixo de extinção de incêndio na casa de bombas• monitores de espuma com controle remoto no convés• um sistema de gás inerte para os tanques de carga

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• válvulas de bloqueio que permitam:- controle de suprimento de água para os monitore de espuma no caso de avaria na rede principal.- controle do suprimento de água se as bombas de incêndio de emergência estão em uso.

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• divisórias que separem os espaços de gases perigosos• segregação restrita entre espaços de carga e espaços das acomodações de Praça de Máquinas.

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• Após o fogo ter sido extinto, deve ser mantida vigilância no local, os requisitos de alerta das estações de combate serão cancelados e uma investigação no local terá inicio.

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11 - O uso da água como agente extintor e seu efeito na estabilidade.• O uso da água em grandes

quantidades, particularmente nos espaços de carga, causam problemas na estabilidade do navio, como o efeito de superfície livre que tem o efeito de diminuir a altura metacêntrica (GM).

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•Quando um espaço de carga é inundado para extinguir um incêndio torna-se absolutamente importante evitar o efeito de superfície livre provocado pela água.

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• O uso de água como agente extintor, em espaços de carga que contenham grãos ou papel é particularmente perigoso porque há o risco da carga absorver grande parte da água usada, aumentando excessivamente seu peso e vindo a causar ruptura de suportes. O uso de água para combater incêndio, nesses casos, deve ser monitorado.

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Uso da Água como Agente Extintor

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12 - Comunicações e coordenações durante operações de combate a incêndio• A comunicação e a coordenação

durante as operações de combate a incêndio são feitas de duplo modo: as internas, no navio, e as externas, com representação do armador, da Sociedade Classificadora e de autoridades estatais no caso de assistência externa.27/04/2023 188

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• O Comandante deve permanecer em constante estado de alerta durante toda a operação de combate a incêndio.

• A comunicação interna com as estações de controle, local do incêndio e passadiço devem obedecer às prescrições do Plano de Contingência.

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• Walkie-Talkies, sistema de telefonia interna e fonoclama são vitais no desenvolvimento comunicações internas, além de, eventualmente, ser também necessária à ação de mensageiros.

• As comunicações externas devem ser documentadas segundo o Plano de Contingência e incluir links com o Armador, com a Sociedade Classificadora e com Autoridades dos Estados vizinhos.

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13 - Controle de ventilação, incluindo extrator de fumaça• O sistema de ventilação é o ponto

crítico dos locais das acomodações de passageiros e tripulantes.e deve ser controlado de maneira que um incêndio em compartimento não venha a propagar-se para outro (s) por meio dos dutos de ventilação.

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• Os flaps de ventilação e os interceptadores devem ser fechados para evitar a propagação de incêndio para compartimentos adjacentes.

• Os flaps dos dutos de extração e ventilação de camarotes devem ser também fechados durante incêndios em acomodações.

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• Os flaps de ventilação dos compartimentos de carga devem ser igualmente fechados quando de incêndio naqueles compartimentos.

• Os flaps de ventilação da Praça de Máquinas também devem ser fechados em caso de incêndio naquele local.

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Flap de Ventilação

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• Extratores de fumaça são artefatos usado nos navios ro-ro e de passageiros. Tais sistemas de extração, durante incêndios, devem ser usados somente a critério do Comandante, para evacuar passageiros e facilitar o combate ao incêndio. A capacidade do extrator deve ser de uma troca do volume de ar a cada 10 minutos.

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14 - Controle de combustível e sistemas elétricos• Dispositivos fixos de

interrupção do fornecimento de combustível são essenciais para a eficiência do combate a incêndio nas Praças de Máquinas.

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• A interrupção instantânea de combustível para acionamento do motor principal e dos auxiliares deve ser possível pela existência de dispositivos de acionamento remoto, de fora da Praça de Máquinas.

• As bombas de transferência de combustível e os separadores necessitam de ter dispositivos de paralisação imediata durante incêndios na Praça de Máquinas.27/04/2023 197

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• Sistemas elétricos também precisam ter desligamento remoto e instantâneo, tanto para Praça de Máquinas como para acomodações, casa de bombas e espaços para carga.

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QEP- Quadro Elétrico Principal

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15 - Precauções de Incêndio e Perigos Associados com a Estivagem e o Manuseio de materiais (tintas, etc.)• Um sistema fixo de extinção de

incêndio deve ser provido nos paióis de tintas dos navios. Tais sistemas devem ser constantemente testados de modo a estarem em plenas condições e sempre disponíveis quando for necessário.

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• O limite máximo de uma área de acomodação, num navio, que pode prescindir de sistema fixo de combate a incêndio é 0,4 m2. Materiais combustíveis não podem ser guardados nesses espaços.27/04/2023 201

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• A estivagem de tambores de óleo lubrificante deve ser feita em local seguro, preferivelmente no convés principal para facilitar seu lançamento em caso de emergência.

• Medidas de segurança adicionais devem ser tomadas para a estivagem de carga perigosa, de acordo com o Código.

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•A Praça de Máquinas deve ser mantida limpa e tambores de óleo contendo restos de óleo não devem ser guardados na Praça de Máquinas.

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Praça de Máquinas Limpa

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Praça de Máquinas Limpa

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16 - Remoção e controle de pessoas feridas ou queimadas• Os principais perigos, provenientes

de incêndios, a pessoa humana, são:• asfixia: como resultado de incêndio causando insuficiência de oxigênio ou uso de um agente extintor que também pode produzir tal efeito;

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Asfixia

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• envenenamento: causado por monóxido de carbono, produzido na maioria dos incêndios ou combustão tóxica produzida no incêndio;• rompimento de tecidos: pode levar a perda de função de partes do corpo, infecções, mutilação/cicatrizes/desfiguramento;

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Envenenamento

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• queima da pele: interfere na função respiratória e pode causar a morte;• dor; e• choque secundário: é uma séria conseqüência, causada pelo acúmulo de líquido do corpo em bolhas e deve ser sempre tratada.

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Queimadura

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• O imediato atendimento através de eficiente serviço de Primeiros Socorros a feridos e queimados, com disponibilidade de material adequado e pessoal bem treinado, deve ser a tônica de todo navio, sempre seguido de atendimento médico.

• As primeiras medidas em caso de asfixia ou envenenamento devem ser:

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• remoção da vítima da área de perigo seguida de:- se inconsciente, colocar a vítima em posição de recuperação;- na ausência de respiração, aplicação de respiração artificial; e- na ausência de pulso, aplicar ressuscitação cardio-pulmonar.

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• Treinamentos práticos constantes a bordo devem ser habitualmente procedidos no sentido de:

• colocar a vítima na posição correta de recuperação;• aplicação de respiração artificial (boca-a-boca e boca-a-nariz); e• aplicação de ressuscitação cardio-pulmonar.

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Page 215: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

• Os primeiros tratamentos de queimados devem ser:

• aplicação cuidadosa de água limpa na área queimada ou submersão completa dessa área em água limpa; e• Injeção de morfina se a vitima tem muitas dores.

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•A bandagem e o tratamento por choque são igualmente importantes mas não devem ser procedidos imediatamente, como primeiros socorros.

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Bandagem

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Page 218: Ecia - Capítulo 1 - Controle Das Operações de Cbinc a Bordo

17 - Procedimentos para coordenação com bombeiros de terra• A brigada de incêndio baseada em terra

deve ser informada no caso de incêndio a bordo quando o navio estiver no porto. O comandante e a oficialidade do navio deve tomar imediatas providências para controlar o fogo seguindo o Plano de Contingência, até que chegue o socorro de terra.

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• No caso de incêndio no mar, é possível obter auxilio de peritos através dos armadores, sociedade classificadora ou paises vizinhos. O sistema de comunicação por satélite, atualmente, é eficiente e está pronto para ser utilizado nessas emergências.27/04/2023 219

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• No caso de incêndios de grandes proporções, pode ser conseguido auxilio de terra através do uso de helicópteros, vindos dos pontos de terra mais próximos.

• Informações sobre a estabilidade e flutuabilidade podem ser obtidas através da sociedade classificadora e seus bancos de dados.

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