ecogerma 2012 carolina piccin
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Palestra Construções Sustentáveis - Desafios e Tendências ministrada por Carolina Piccin - Coordenadora do Grupo de Trabalho Gestão do Conhecimento da ABRAPS - Associação Brasileira dos Profissionais de SustentabilidadeTRANSCRIPT
Junho_2012
www.sistemambiental.com.br www.materiabrasil.com
Carolina Piccin: Advogada, especialista em gestão ambiental, MBA em Gestão para Sustentabilidade Empresarial, membro do CBCS, membro da ABCV, atuação em arquitetura e design. Sócia da Sistema Ambiental e da MateriaBrasil.
Construção Sustentável: Desafios e Tendências -‐ Abraps -‐ Percepção de mercado Mudanças ClimáPcas – Fornecedores -‐ Construção baixa renda -‐ MateriaBrasil – ACV – Rotulangem
ÉPca Respeito Coerência
CompromePmento Equilíbrio
Valores
Ser referência como movimento de profissionais que atuam decisivamente em processos e iniciativas com foco na sustentabilidade para a preservação da vida.
Visão
Missão Representar, conectar e fortalecer a atuação do profissional da sustentabilidade.
Promover ações que busquem o desenvolvimento sustentável
Representar formalmente os profissionais de sustentabilidade na defesa de seus interesses, tornando a a=vidade legí=ma e reconhecida na sociedade
Ar=cular e mobilizar profissionais dedicados ao assunto na sociedade
Compar=lhar, fomentar e construir conhecimento
OBJETIVOS
• Ter acesso preferencial a eventos gratuitos promovidos pela Associação, ou, conforme o caso, acesso a preços e/ou condições de pagamento diferenciadas quando forem pagos (dependendo de cessão/parceria com entidades promotoras do evento); • Cursos; • Palestras e seminários; • Encontros e happy hours; • Ter desconto em eventos promovidos por outras associações parceiras da ABRAPS; • Participar ativamente dos Grupos de Trabalho; • Participar da rede de comunicação virtual e ter acesso ao conteúdo da área restrita; • Participar da rede online de profissionais (fóruns de debate online, acesso online às pesquisas); • Usar a rede como local de networking; • Obter conhecimento sobre a área; • Compartilhar conhecimento sobre a área; • Receber as comunicações e newsletter enviados pela ABRAPS e, de forma prioritária, bem como os resultados de pesquisas e publicações desenvolvidas pela ABRAPS; • Apresentar propostas de projetos e estratégias de atuação, com o objetivo de fomentar as atividades da ABRAPS, observada sua finalidade social; • Solicitar apoio da ABRAPS na defesa de interesses relacionados com a sua finalidade social; • Participar das Assembléias Gerais, com direito a voz.
BeneLcios Associados
[email protected] hYp://abraps.blogspot.com hYp://twiYer.com/abraps hYp://migre.me/8o1rX http://www.facebook.com/abraps NOVO SITE: www.abraps.org.br
Contatos
8
Construção Civil >
8 anos no mercado Foco: Gestão Ambiental e Estratégias para Sustentabilidade Construção civil: • Desenvolvimento de estratégias • Projeto Arquitetura Sustentável • SGA em canteiro • Gerenciamento Resíduos • Banco Real / Santander – 5 anos Programa Obra Sustentável Arquitetura e design: • Busca de materiais de baixo impacto ambiental • ACV – Análise de ciclo de vida • Rotulagem ambiental e ficha técnica
SGA
P+L
Ecodesign
Rotulagem
ACV
Ecologia Industrial
Educação
Elaboração Projetos
Sustentáveis
CooperaPvas/Catadores
Indústria/Serviços
Parceiros
Indústria
Designer
Consumidor
Governo
Fornecedores
Comunidade
Concorrentes
Órgãos reguladores
Mídia MulPprofissões
Pesquisadores
Gerenciamento com Stakeholders
CONFORMIDADE LEGAL:
Diagnóstico
BOAS PRÁTICAS: Implantação
LEVANTAMENTO DE PRÁTICAS ATUAIS: Visitas / Documentação / Entrevistas
ESTRATÉGIA: CONSTRUÇÃO CIVIL
LISTA DE ASPECTOS E IMPACTOS
ATUAÇAO
CONFORMIDADE LEGAL
Sofware com todos os dados da empresa, atualização de ações, e fácil comunicação.
ATUAÇAO
BOAS PRÁTICAS
Análise de Impactos Levantados e Práticas
Atuais
Assessoria para Implantação de
Ações
• VISITA EM OBRA • ENTREVISTA COM COLABORADORES • ANÁLISE DE LISTAGEM DE ASPECTOS E IMPACTOS • INDICAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS • REUNIÃO COM DIREÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DE AÇÕES PRIORITÁRIAS
• ASSESSORIA NO DESENVOLVIMENTO DE PLANOS DE AÇÃO E MONITORAMENTO • REUNIÕES MENSAIS COM O COMITÊ DE SUSTENTABILIDADE (DEFINIÇÃO CONJUNTA DE AÇÕES / ANÁLISE CRÍTICA DE PROCEDIMENTOS E DECISÕES / APRESENTAÇÕES DE CASES / ASSESSORIA A POSSÍVEIS DEMANDAS /) • ATENDIMENTO REMOTO À DEMANDAS AMBIENTAIS (E-MAIL / TELEFONE)
Podendo ser para uma obra ou para a empresa como um todo, aplicável a diversas obras
ATUAÇAO
BOAS PRÁTICAS
Governança Corporativa
Projetos de Arquitetura
• Terreno / Uso e Ocupação • Água • Energia • Materiais / Fornecedores • Emissões / Resíduos • Ruídos / Vibrações • Saúde e Segurança • Comunidade / Responsabilidade Social
Canteiro de Obras
Podendo abranger:
Auxilio na definição de planos de ação, desenvolvimento de estratégias e critérios de avaliação, determinação de formas de controle e monitoramento, escolha de equipe envolvida, desenvolvimento de indicadores, etc.
ATUAÇAO
Ferramenta de avaliação
BOAS PRÁTICAS
ATUAÇAO
Ferramenta de avaliação
BOAS PRÁTICAS
> Relatório ConsulPvo, com gráficos comparaPvos
ATUAÇAO
Banco Real
Consultoria para elaboração do “Guia de Boas PráPcas na Construção Civil”, publicado em 2006 e reeditado posteriormente. O guia conta com informações para planejamento e construção de empreendimentos mais sustentáveis.
Banco Santander
Elaboração de metodologia e realização das avaliações técnicas de planejamento, projeto e canteiro de obras, para o “Programa Obra Sustentável”.
74 empreendimentos avaliados: -‐Cyrela (SP, RS, PR, RN, MA) -‐Even (SP, RS) -‐Via Engenharia (DF) -‐Syene (BA) -‐Cosil (SE) etc...
Reconhecimento de Obra Sustentável
Ao final das análises, caso atinja a pontuação acima de 70% de desempenho total, com no mínimo de 50% de desempenho na fase de projeto, o empreendimento ganha o reconhecimento do Banco Santander como Obra Sustentável.
Média dos itens avaliados em Planejamento 2012 • Política: 65,06% • Organograma: 60,15% • Stakeholders: 68,32% • Viabilidade: 63,93% • Entorno: 35,12% • Comunicação: 49,67%
Média dos itens avaliados em Projeto 2012 • Projeto: 43,02% • Concepção: 43,09% • Energia: 37,67% • Automação: 23,44% • Conforto: 32,1% • Água:61,83% • Materiais: 47,91% • Coleta: 27,27% • Acessibilidade: 56,67%
Média dos itens avaliados em Canteiro 2012 • Demolição: 58,79% • Relacionamento: 59,19% • Acesso: 71,22% • Impactos: 67,52% • Fornecedor: 59,53% • Resíduos: 66,11% • Legislação: 85,7% • Treinamentos: 80,9% • Emergências: 59,05% • Desempenho: 59,02%
Even
Melhoria significaPva em planejamento, projeto e canteiro de obras, ao longo das avaliações de sustentabilidade. Obtenção, em 2010, da cerPficação AQUA (programa e concepção), para o empreendimento True.
Melhoria de pontuação de projeto: 2008: 28,41% e 34,55% 2009: 54,14% e 62,18% 2010: 74,27% (True)
• DESTAQUE para o inventário de carbono (padrões do Greenhouse Gas Protocol-GHG), escopo 3 (emissões indiretas da atividade que ocorrem fora da empresa – como, por exemplo, a produção da matéria-prima pelos fornecedores). A maior parte das emissões está dentro do escopo 3, ou seja, diretamente ligadas às atividades dos fornecedores que, apesar de não ser um escopo obrigatório (98% das nossas emissões).
DESTAQUE para o Projeto Escola: Ensino Fundamental e Médio, ministrados no canteiro de obras.
Protocolo de Cooperação CBCS e Secretaria de Estado da Habitação • A Secretaria de Estado da Habitação assinou Protocolo de Cooperação com o
presidente do CBCS, Marcelo Takaoka, em evento realizado no dia 27 de setembro de 2011 com a presença do governador Geraldo Alckmin. Na ocasião a questão da sustentabilidade foi incluída oficialmente na pauta das políticas públicas com o objetivo de viabilizar estratégias e soluções que assegurem a sustentabilidade em Habitação de Interesse Social (HIS). Trata-se de um compromisso de união de esforços na busca pela diminuição de impactos, prevenção de desperdício de recursos naturais e financeiros e busca de alternativas sustentáveis nos empreendimentos habitacionais da CDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano. "A assinatura do Protocolo, sinaliza a continuidade de parceria, exitosa, com o CBCS, que reúne os profissionais, pesquisadores universitários e o setor público na busca de melhores soluções de sustentabilidade para a habitação social", conclui Eduardo Trani, assessor de planejamento da CDHU.
Protocolo de Cooperação CBCS e Secretaria de Estado da Habitação • Disso, nasceu a Casa Paulista - Agência Paulista de Habitação Social • A Agência é um novo braço da Secretaria da Habitação que vai viabilizar a operação dos fundos
habitacionais recém-instalados: o Fundo Paulista de Habitação de Interesse Social (FPHIS) e o Fundo Garantidor Habitacional (FGH). Com isso, vai ampliar a participação da iniciativa privada e agentes públicos na produção de imóveis para população de baixa renda.
• De 2012 a 2015, por meio da Agência Paulista de Habitação Social e da CDHU, o Governo do Estado de São Paulo vai investir R$ 7,9 bilhões para viabilizar 150 mil novas moradias e implementar ações de urbanização de favelas e regularização fundiária. A principal missão da Agência Paulista de Habitação Social é ampliar a oferta de moradias e a captação de recursos, sendo seus principais objetivos: - Mobilizar a iniciativa privada, agentes públicos de todas as esferas, associações e cooperativas habitacionais e sindicatos para a produção de moradias de interesse social; - Direcionar a aplicação dos subsídios públicos; - Garantir o risco para novos investimentos em habitação social; - Fomentar a construção de moradias sustentáveis e acessíveis.
• A Agência Paulista de Habitação Social vai desenvolver programas e ações alinhados com as seguintes diretrizes da Secretaria Estadual de Habitação:
• 1) Ação Estratégica em Áreas de Risco. 2) Habitação, Proteção Ambiental, Urbanização de Favelas e Atuação em Cortiços. 3) Habitação Sustentável no Litoral Paulista.
•
O Projeto SUSHI - Sustainable Social Housing Iniciative, faz parte do SBCI Sustainable Building Iniciative (Iniciativa da Edificação Sustentável), e é representado no Brasil pelo PNUMA e o CBCS - Conselho Brasileiro de Construção Sustentável. • A situação encontrada em programas de habitação social promovidos pelos governos:
Habitações com baixa durabilidade; Problemas de qualidade da construção; Conforto interno inadequado,; Altos custos de manutenção, o que implicam em um potencial obsolescência prematura; Desperdício de recursos naturais não renováveis, desperdícios de água e energia que são consumidos ao longo da vida útil destes edifícios; Impacto no orçamento familiar em função dos valores pagos nas contas de água e energia.
• O produto final do projeto SUSHI:
Habitação social com melhor desempenho ambiental; Menor custo de ciclo de vida; Promover maior satisfação do usuário final; Promover mudanças das práticas vigentes na produção de habitação de interesse social com
recursos públicos, por meio de uma mobilização da cadeia produtiva do setor, que deverá estar engajado no projeto. • Objetivo do SUSHI – estudo de práticas de construção sustentável em Habitações de Interesse Social (HIS)
em dois países em desenvolvimento: Brasil e Tailândia • Busca-se todas as alternativas tecnológicas existentes no mercado local visando alcançar a
sustentabilidade , respeitando a capacidade financeira de pagamento das famílias para aquisição e manutenção dos seus respectivos imóveis.
Projeto Sushi
• RESULTADOS:
– Relatório 1 MAPEAMENTO - Mapeamento dos principais interessados e dos processos que afetam a seleção de soluções (tecnologias e materiais) para projetos de habitação social São Paulo, Brasil. Visa proporcionar uma análise do estado atual dos projetos de habitação de interesse social (HIS) no estado de São Paulo, afim de definir ações concretas para remover as barreiras à introdução de soluções sustentáveis, e selecionar soluções apropriada levando em conta a agenda local
– Relatório 2 LIÇÕES APRENDIDAS - Soluções para sustentabilidade em Habitação de
Interesse Social com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU). Este relatório aborda as tecnologias existentes em uso racional da água e eficiência energética, a partir da experiência da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), maior agente promotor de habitação popular no Brasil.
– Relatório 3 AVALIAÇÃO - Avaliação das tecnologias existentes no mercado e soluções
para melhorar a eficiência energética e o uso racional da água em projetos de Habitação de Interesse Social no Brasil.
Relatório final abordando às tecnologias e às modificações de projeto em potencial que poderiam ser aplicadas aos projetos de HIS, fornecendo uma análise de custos, benefícios e eficiência das alternativas selecionadas para melhorar o desempenho sustentável das unidades habitacionais sociais.
Projeto Sushi
Fonte: http://www.cbcs.org.br/sushi/projeto_sushi.html
• A Secretaria da Habitação e a CDHU incorporaram a sustentabilidade como eixo para desenvolvimento de suas ações, que se dão em três focos:
1. Reversão do passivo de problemas socioambientais (ações em favelas, recuperação de áreas protegidas (como por exemplo, a ação na Serra do Mar) regularização de terrenos, melhorias nos conjuntos já construídos etc).
2. Sustentabilidade do produto da política Estadual de Habitação (melhoria no produto, adoção de novo padrão de moradia, adoção das diretrizes de Desenho Universal etc). 3. Sustentabilidade socioeconômica para a população (capacidade de manutenção e usufruto dos benefícios recebidos pelo atendimento habitacional, com trabalhos sócio-organizativos, promoção de ações de geração de renda, subsídios etc). INOVAÇÕES: - Aquecedor Solar - Aquecedor Híbrido Solar Elétrico - Uso de Laje e Forro - Uso de Estrutura de Telhado de Aço - Medição Individualizada de Água - Aproveitamento de Água de Chuva - Equipamentos Hidráulicos Economizadores - Desenho Universal - QualiHab - Programa de Qualidade na Construção Habitacional do Estado de São Paulo
Fonte: http://www.cbcs.org.br/sushi/eficiencia_energetica.html
Projeto Sushi Inovações dos Projetos Habitacionais da CDHU
• Tabela 1: Incremento da área médio das edificações
Projeto Sushi Inovações dos Projetos Habitacionais da CDHU
Projeto Sushi Inovações dos Projetos Habitacionais da CDHU
• Sistema de captação e utilização da água da chuva • A equipe de projetos da CDHU verificou que, em
conjuntos habitacionais, o uso e águas pluviais para fins não potáveis só é viável com área de telhado para coleta de no mínimo 300 m2 e, dessa forma, a utilização desta ação é restrita a grandes empreendimentos.
• No conjunto do Jardim Pantanal localizado na capital paulista, a água da chuva tem sido utilizada para a irrigação do viveiro construído no local. Da mesma forma, este uso tem sido adotado em parques construídos pela CDHU
• Atualmente, estuda-se o aproveitamento de águas pluviais para as bacias sanitárias dos conjuntos habitacionais, que seria obtido através de um filtro mecânico simples de drenagem da água.
• A retenção de água de chuva para reduzir o volume de água escoada para os sistemas de drenagem urbana tem sido realizada por meio de piscininhas localizadas internamente nos conjuntos habitacionais. Esses reservatórios retêm a água por um determinado período de tempo e, após esse período, descartam lentamente a água no sistema coletivo de águas pluviais do município.
.
Projeto Sushi Inovações dos Projetos Habitacionais da CDHU
Comparativo de consumo após a individualização da medição de água no projeto piloto no município de Itapetininga
Projeto Sushi Inovações dos Projetos Habitacionais da CDHU
Construtora CRV -‐Empreendimento Terra Mundi (Goiania/GO) -‐ Sustentabilidade Baixa Renda • A concepção do projeto foi realizada com o apoio e auxílio de historiadores, psicólogos, biólogos,
consultoria ambiental, ong socioambiental etc. E considerou as relações do empreendimento com seu entorno de modo que foi possível avaliar os impactos visando melhoria da segurança saúde e bem estar dos moradores. Levantadas as deficiências do entorno, decidiram que criariam dentro do empreendimento algumas facilidades para os moradores – consultório odontológico, infra estrutura para creche e sala de cinema/anfiteatro onde podem ser realizados cursos para os moradores. Equipamentos esportivos dentro do condominio (quadra e piscina) em dimensões profissionais para ministrar aulas para os condônimos. Também haverá pista de caminhada arborizada ao redor do empreendimento aberta ao publico Parceria com Ong para ministrar os primeiros cursos profissionalizantes, as aulas esportivas e a gestão do consultório odontológico. - Dois espaços de 250 m2 que serão flexibilizados (e entregue mobiliado) de acordo com o público que habitar o edificio. Se houver idosos poderá adequar um espaço para eles o mesmo para crianças etc. - 100% dos chuveiros aquecidos por energia solar. - Elevadores de maior dimensão para permitir circulação de bicicletas. - Estudos de trajetória solar para definição do posicionamento das torres (insolação e direção dos ventos) - Possuem ETE para reuso das águas do chuveiros , segundo estudo haverá um superávit de água então está prevista tubulação para disponibilizá-la a prefeitura para regar plantas da região - 100% dos apartamentos permitem entrada e movimentação interna para cadeirantes
Comunidade Obra Sustentável
Portal da Universia para troca de conhecimentos e experiências sobre sustentabilidade na construção civil. Blog da Sistema Ambiental: atualizado quinzenalmente com noucias e informações de cases e boas práPcas.
hYp://www.comunidadeobrasustentavel.com.br/blog.php?user=SistemAmbiental
Projeto
Extração
Transporte
Manufatura/Produção
Transporte
Obra
Operação
Reuso
De onde vem seu material?
Do que seu material é feito?
- Pensar na análise do ciclo de vida do material (desde extração da matéria – produção –aplicação – uso – descarte)
- Estabelecer procedimento de avaliação de fornecedores e especificidades de produtos
Materiais - Impactos
- Cadeia Produtiva da Construção consome até 75% dos Recursos Naturais
Informalidade na Cadeia da Madeira = Desmatamento
Materiais - Impactos
Aquecimento Global : cimento CPIII = diminuição de 78% de Kg CO2 comparado ao cimento tradicional (CPI)
0
200
400
600
800
1000
CP I CP II E CP III CP IV
kg C
O2/t
cim
ento
78%
Materiais - Impactos
Controle de Fornecedores
Homologação de fornecedores – critérios socioambientais Procedimento para entregas e estocagem de materiais Contratação de mão de obra local. Materiais de menor impacto ambiental
Quem tem ISO 9001 é obrigado a cumprir estes requisito Como a construtora vai dar atenção ao manuseio e a estocagem, se não tem informação do fabricante ? Ficha técnica associada a uma análise socioambiental, é um diferencial!!!
Qual o impacto em materiais e insumos?
• Espaço Sustentável • Uso Eficiente da Água • Energia & Atmosfera • Materiais & Recursos
PRINCIPAIS ÁREAS AVALIADAS 1
CRITÉRIOS PARA MATERIAIS (LEED-‐NC) 2
Prereq 1 Storage & CollecPon of Recyclables Required Credit 1.1 Building Reuse, Maintain 75% of ExisPng Walls, Floors & Roof Credit 1.2 Building Reuse, Maintain 95% of ExisPng Walls, Floors & Roof Credit 1.3 Building Reuse, Maintain 50% of Interior Non-‐Structural Elements Credit 2.1 ConstrucPon Waste Management, Divert 50% from Disposal Credit 2.2 ConstrucPon Waste Management, Divert 75% from Disposal Credit 3.1 Materials Reuse, 5% Credit 3.2 Materials Reuse, 10% Credit 4.1 Recycled Content, 10% (post-‐consumer + 1/2 pre-‐consumer) Credit 4.2 Recycled Content, 20% (post-‐consumer + 1/2 pre-‐consumer) Credit 5.1 Regional Materials, 10% Extracted, Processed & Manufactured Regionally Credit 5.2 Regional Materials, 20% Extracted, Processed & Manufactured Regionally Credit 6 Rapidly Renewable Materials Credit 7 CerPfied Wood
• Qualidade do Ar Interior • Localização & Conexões • ConscienPzação & Educação • Inovação em Design • Prioridade Regional Adaptação brasileira
Novos Créditos • MR 2.3 -‐ Gestão de Resíduo –
Limitar a geração de resíduos em
10% • MR 3.3 -‐ Projetar para o
Desmonte
Novas Performances Exemplares
e requisitos legais • MR 5.1 Materiais Regionais -‐ 10%
Extraído, Processado e
Manufaturado Regionalmente
• MR 5.2 Materiais Regionais -‐ 20%
Extraído, Processado e
Manufaturado Regionalmente
Qual o impacto em materiais e insumos?
Qual o impacto em materiais e insumos?
Escolha de produtos, sistemas e processos construPvos a fim de limitar os impactos socioambientais da construção
1
• Conformidade de produtos, sistemas e processos • Escolha de produtos • Materiais renováveis • Baixas taxas de emissão de COV e formaldeído.
Escolhas construPvas adaptadas à vida ú=l desejada 2
• Durabilidade do edi|cio adaptada à vida úPl da construção
Escolhas construPvas considerando a facilidade de conservação da construção 3
• Escolher produtos de construção de fácil conservação • Assegurar a facilidade de acesso para a conservação dos elementos construPvos
Escolha de fabricantes que não praPquem a informalidade na cadeia produ=va 4
Qual o impacto em materiais e insumos?
• Qualidade Urbana • Projeto e Conforto • Eficiência EnergéPca
CRITÉRIOS EM 6 CATEGORIAS: 1
CRITÉRIOS PARA MATERIAIS 2
4.1 Coordenação Modular 4.2 Qualidade de Materiais e Componentes obrigatórios 4.3 Componentes Industrializados ou Pré-‐fabricados 4.4 Formas e Escoras ReuPlizáveis 4.5 Gestão de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) obrigatório 4.6 Concreto com Dosagem OPmizada 4.7 Cimento de Alto-‐Forno (CPIII) e Pozolânico (CP IV) 4.8 Pavimentação com RCD 4.9 Facilidade de Manutenção da Fachada 4.10 Madeira Plantada ou CerPficada
• Conservação de Recursos Materiais • Gestão da Água • PráPcas Sociais
Qual o impacto em materiais e insumos?
• Gerenciamento (12%) • Energia (19%) • Água (6%) • Transporte (8%) • Materiais (12,5%)
CRITÉRIOS : 1
CRITÉRIOS PARA MATERIAIS 2
• Reuso de estruturas • Reuso de fachadas • Uso de materiais de construção com baixo impacto ambiental para áreas de
paisagismo do terreno • Uso de materiais de fontes responsáveis • Isolamento – análise de ciclo de vida e fonte responsável • Projeto para robustez -‐ especificação para resistência e durabilidade • Uso de materiais de construção com baixo impacto no seu ciclo de vida
completo, distancia 800km, não tóxico e madeira 100% cerPficada FSC • Extração responsável de materiais básicos, distancia 800km, não tóxico e
madeira 100% cerPficada FSC • Extração responsável de materiais de acabamento, distancia 800km, não tóxico
e madeira 100% cerPficada FSC
• Poluição (10%) • Saúde e bem-‐estar (15%) • Uso da terra e ecologia (10%) • Resíduos (7,5%)
Qual o impacto em materiais e insumos?
• Nos edi|cios comerciais, de serviços e públicos são avaliados três sistemas: envoltória, iluminação e condicionamento de ar. Dessa forma, a ePqueta pode ser concedida de forma parcial, desde que sempre contemple a avaliação da envoltória.
• Nos edi|cios residenciais são avaliados: a envoltória e o sistema de aquecimento de água, além dos sistemas presentes nas áreas comuns dos edi|cios mulPfamiliares, como iluminação, elevadores, bombas centrífugas etc.
• Há ainda bônus para inovações que promovam eficiência energéPca.
CRITÉRIOS : 1
Conforto Ambiental: sistema integrado
FACHADAS
COBERTURA
EXTERIOR
insolação
FACHADAS
Conforto térmico Conforto luminoso Conforto acústico
ventos
Conforto Ambiental X Clima Regional
ruído
Conforto Ambiental: sistema integrado
Térmico
Luminoso Acústico
Brises Fachadas
duplas
Materiais:massa isolamento, tetos verdes
Ventilação natural
Iluminação natural
vidros de alto desempenho
- ar condicionado
- Energia elétrica - aquecedor
+ bem estar
+ economia
“A sociedade deve tomar consciência dos processos de produção que envolve tudo aquilo que se consome.”
Daniel Goleman, Ïnteligência Ecológica
Esquema linear da economia
Matéria-‐Prima
Fabricação
Distribuição
UPliza-‐ção
Resí-‐duos
Aumento da geração de resíduos
Esgotamento Dos recursos naturais
Valorização
Matéria-prima
Transporte
Manufatura/ Produção
Transporte
Distribuição
Transporte
Utilização
Ciclo de Vida do Produto Compostagem,
reciclagem, rec energética
Uso de matérias-primas secundárias, volta para a fabricação
Embalagem vai e vem
Instrução para reutilizar e usar os componentes
Reutilização em outra função
ANÁLISE DO CICLO DE VIDA DE PRODUTOS
• Analisar o desempenho ambiental em cada fase da produção ou do ciclo de vida do produto. • Fazer uma comparação entre dois produtos ou processos com mesma função.
O estudo é feito desde a rePrada de matéria-‐prima da natureza até a disposição final do produto, ou seja, é realizado do “berço ao túmulo”. Entretanto, a avaliação também pode ser realizada do berço ao portão do distribuidor, pois consideramos até o transporte para a distribuição.
ANÁLISE DO CICLO DE VIDA DE PRODUTOS
OPORTUNIDADES:
• Iden=fica os pontos fortes e fracos de um processo produPvo e indica onde os invesPmentos em melhorias devem ser concentrados;
• Auxilia o planejamento estratégico ou desenvolvimento de estratégias ambientais;
• Uso do marke=ng e comunicação;
• Suporte à declarações ambientais específicas e/ou cerPficações;
• Definição dos objePvos da polí=ca ambiental.
ROTULAGEM AMBIENTAL DE PRODUTOS
Informação sobre os aspectos/impactos ambientais de um produto ou serviço.
Aplicado nas embalagens, traz informações para a tomada de decisão dos consumidores.
Produto
Eficiência Energé=ca
Uso Racional da
Água
Extração de Recursos Naturais
Geração de Resíduos
Emissões de CO2
Responsabilidade Social
ROTULAGEM AMBIENTAL DE PRODUTOS
0% 25% 50% 75% 100%
Eficiência Energética
Uso Racional da Água
Extração de Recursos Naturais
Geração de Resíduos
Emissões de CO2
Responsabilidade Social
Rotulagem Ambiental
Selos verdes
Certificação de produtos/serviços com qualidade ambiental que atesta, através de uma marca colocada no produto ou na embalagem, menor impacto ambiental em relação a outros produtos "comparáveis" disponíveis no mercado. Programa de rotulagem ambiental (Ecolabelling), é uma metodologia voluntária de certificação conferida por terceira parte. É um importante mecanismo de implementação de políticas ambientais dirigido aos consumidores, auxiliando-os na escolha de produtos. É também um instrumento de marketing.
O que é isso? Selos priorizados
Selo: Selo Sustentax Entidade: Sustentax
Selo: Selo Ecológico Entidade: Instituto Falcão Bauer
Selo: Rótulo Ecológico Entidade: ABNT
Selo: RGMat Entidade: Fundação Vanzolini
Selo: Cradle to Cradle Entidade: MBDC
RGMat
Empresa prestadora de serviços visando contribuir para impactos positivos no meio ambiente e na sociedade. Cria e gerencia projetos na área do meio ambiente e sustentabilidade, por meio de uma equipe técnica multidisciplinar. Trabalha para fomentar a transformação das pessoas, construindo valores em busca de uma economia mais sustentável.
Estúdio de Design Sustentável que enxerga a inovação como uma ferramenta capaz de enfrentar a transição da sociedade rumo à sustentabilidade e de promover o surgimento de uma nova geração de materiais, processos, produtos e serviços mais sustentáveis. Desenvolve projetos de design de produtos, espaços e materiais, ecobrindes, palestras e workshops.
Centro de referência em modelos de produção e consumo conscientes.
Reunimos o maior acervo de materiais de ba ixo impacto ambien ta l e a l ta contribuição social do Brasil, com o objetivo de fornecer informação qualificada sobre materiais e seus fornecedores e fomentar projetos com pegadas mais leves.
www.materiabrasil.net Site já no ar com o lançamento do projeto e em breve disponibilizaremos informações sobre os materiais cadastrados aos visitantes.
Vemos na troca e disseminação do conhecimento uma forma de estimular e acelerar a inovação e a transformação da cultura de produção e consumo.
Através do uso responsável dos recursos naturais, com respeito a Biodiversidade, queremos que os profissionais tenham conhecimento e boas opções para escolher e comprar.
Acervo físico da MateriaBrasil: Materioteca física disponível para visitação em São Paulo e Rio de Janeiro. Mantemos um acervo de amostras dos materiais constantes na nossa biblioteca virtual, para apresentarmos aos nossos clientes.
Acervo virtual da MateriaBrasil: Acervo disponível à assinantes no site www.materiabrasil.net . Cada material possui um ficha técnica para os consumidores conhecerem os seus diferenciais sustentáveis.
Serviços -Análise do Ciclo de Vida -Ficha técnica de produto/Rotulagem -Design Sustentável (materiais, produtos e interior)
-Seleção de materiais e processos -Educação e treinamento -Kit de amostras -”Mini materioteca” em escritórios
Rio + Design 2011: exposição de 48 materiais de baixo impacto ambiental da materioteca a um público formado por profissionais e estudantes ligados ao tema do Design, da Indústria e da Economia Criativa.
Embraer | Material Concept Lab: Conceituação do espaço; Acervo de 150 materiais; Adensamento da Cadeia Produtiva; Desenvolvimento de Materiais e Processos; Estudo de Viabilidade de Validação
Goodyear
Manual de Boas PráPcas. Assessoria para inserção de sustentabilidade no projeto de arquitetura da loja Bellenzier, revendedora da Goodyear, localizada no RS: -‐Reuniões visando subsidiar a equipe de arquitetos e engenheiros. -‐Indicação de técnicas construPvas, tecnologias e materiais. -‐Elaboração de relatórios com diretrizes conceituais e técnicas. -‐Análise das plantas e Memorial DescriPvo.
Arthur Casas
Projeto de hotel mais sustentável em Angola, elaborado em conjunto com o estúdio de arquitetura Arthur Casas.
Pesquisas de materiais sustentáveis para o projeto de uma residência em Itú-‐SP.
120°
Pesquisas de materiais sustentáveis para o projeto 120 graus, um centro de educação e bem estar em SP.
Casa Viva: elaboração de Fichas Técnicas para comunicação aos visitantes sobre os diferenciais sustentáveis de cada um dos produtos utilizados na construção do espaço.
Inovar não é descobrir, não é algo inédito.
“O que é duradouro não é o que resiste ao tempo, mas o que sabiamente
muda com ele."
Petter Muller – sociólogo Alemão
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[email protected] / [email protected]
Construção Sustentável: Desafios e Tendências -‐ Abraps -‐ Percepção de mercado Mudanças ClimáPcas – Fornecedores -‐ Construção baixa renda -‐ MateriaBrasil – ACV – Rotulangem