economia 1

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ECONOMIA

Demanda a quantidade de determinado bem ou servio que os consumidores desejam adquirir, num dado perodo, dada sua renda, seus gostos e o preo do mercado. Funo Geral da demanda: qdi = f(pi , ps , pc , R , G) Onde: qd i

= quantidade demandada

pi = preo do bem ps = preo do bem substituto ou concorrente R = renda do consumidor G = gostos, hbitos e preferncias do consumidor

Curva de demanda qdi = f(pi) , coeteris paribus. Sendo qdi 0

Supondo um aumento no preo do bem substituto ou concorrente

qdi Bens complementares : qdi = f(pc). Sendo qidpc

0: bem normal, aumento na renda = aumento na demanda. 0

qsi qis m qis pn qisT

0: mudanas climticas / ambientais podem aumentar ou diminuir a oferta de bens.

Equilbrio de mercado de um bem ou servio.

P

S Excesso de oferta

E = equilbrio

D Excesso de demanda

Q Exemplo:Suponha que a curva de demanda por um produto X seja Qd = 800 - 20P, e que sua curva de oferta seja Qs = 80 + 20P. Encontre o preo de equilbrio de X nesse mercado. a) 720. b) 72. c) 18. d) 20. e) 880.

Qd=Qs = equilbrio. 800-20p = 80+20p 720 = 40p p= 720/40 = 18

Prova: CESPE - 2004 - Banco da Amaznia - Tcnico Bancrio A demanda D por um produto que custa p reais definida como a quantidade do produto que ser vendida quando se praticar o preo p. A oferta O de um produto ao preo de p reais aquantidade do produto que o produtor est disposto e apto a vender pelo preo p. O preo de equilbrio de mercado ocorre quando a demanda e a oferta coincidem, e a quantidade vendida chamada quantidade de equilbrio. Com base nesses conceitos, considerando que a demanda por um produto seja dada pela funo D(p) = 49 p2 e que a oferta desse produto seja dada pela funo O(p) = 11p - 11, julgue os itens seguintes. Para os valores de p maiores que o preo de equilbrio, existe menos oferta que demanda. Certo Errado

O preo de equilbrio ocorre para algum valor de p tal que 3 < p < 6. Certo Errado

Preos sugeridos: entre 4 e 5 D = 49 42 49 16 = 33 O= 11 x 4 11 44 11 = 33

Assim sendo, verificou-se que o valor do preo de equilbrio = 4. Existem valores de p para os quais h mais demanda que oferta. Certo Errado

Elasticidade.Elasticidade-preo da demanda:Epp = pqd.

qdp

Epp >1 demanda elastica , demonstra que os consumidores de tal bem so sensveis variao de preo. Epp 1, assim sendo entende-se que a elasticidade ampla, ou seja o a demanda muito sensvel s variaes de preo. Haver uma reduo do gasto com o bem. Resposta = A

Prova: VUNESP - 2010 - CEAGESP - Analista - Economia O proprietrio de um automvel gasta exatamente R$ 50 toda vez que abastece seu carro, no importa qual seja o preo do litro da gasolina. A sua elasticidade preo da demanda , portanto, a) zero. c) 0,5. e) 50. As variaes nos preos acarretam uma reduo de igual percentagem na quantidade = Epp unitria. Com base na elasticidade-preo da demanda, considere um produto cuja quantidade demandada reduziu-se em 30% quando o preo aumentou de R$ 2,00 para R$2,40. Esse produto um bem a) equilibrado. b) elstico. c) perfeitamente elstico. b) unitria. d) maior do que 1.

d) inelstico. e) perfeitamente inelstico. Reduo da demanda = 30% Aumento do preo = 20% Epp = dp 3020 = 1,5 DEMANDA ELSTICA.

Prova: FGV - 2010 - BADESC - Economista No ano de 2009, a renda do Sr. Rozier aumentou de $ 30.000 para $ 45.000. Nesse ano, suas compras de livros aumentaram de 20 para 25. A elasticidade-renda da demanda do Sr. Rozier para o consumo de livros : a) 0,25. b) 0,50. c) 1,00. d) 2,00. e) 4,00.

Erp =

Rq

.

qR

=

3000020

.

515000

= 0,5 inelstica.

Dada a funo demanda qd = 10 2p, calcular: a) Elasticidade no ponto onde p0 = 2, por acrscimo finito. b) Elasticidade no ponto onde p1 = 3, por acrscimo finito. c) Elasticidade no ponto onde p0 = 2, por derivada. d) Elasticidade no ponto onde P1 = 3, por derivada. e) Elasticidade no arco, entre os pontos p0 = 2 e p1 = 3 , por acrscimo.

f) Elasticidade no ponto mdio, entre os pontos p0 =2 e p1 = 3, por derivada.

Resoluo: a) q(0) = 10 2(2) = 6 q(1) = 10 2(3)= 4 Epp = pqd . qdp pqd . qdp

2/6 . -2/1 = -4/6 = -2/3 demanda inelstica . 3/4 . 2/-1 = -3/2 /1,5/ demanda elstica.

b) Epp =

c)Epp = pq d) Epp = pq e) Epp

. .

dqdp dqdp

2/6. (-2)= -2/3 3/4 .(-2) = -3/2. .qp 2+36+4

= =

p0+p1q0+q1

.

-2 1

=

-10 10

= -1 demanda = -1 demanda

unitria.f) Epp p0+p1q0+q1 dqdp 2+36+4

. (-2) =

-10 10

unitria.

Grficos: p p p

q q Perfeitamente inelstica Elstica Inelstica Perfeitamente elstica

q unitria

p

p

q

q

Elasticidade preo cruzada na demanda. a variao percentual da quantidade demandada do bem x, dada uma variao percentual do preo do bem y, coeteris paribys.

Eppxy

=

pyqx

.

qxpy

Eppxy > 0 , os bens x e y so substitutos ou concorrentes ( o aumento do preo de y aumenta o consumo de x). Eppxy < a demanda de x ).

Se Se

0

, os bens x e y so complementares ( o aumento do preo de y diminui

Elasticidade Renda da demanda. a variao percentual da quantidade demandada, dada uma variao percentual da renda do consumidor. ERp

=

Rq

.

qR

ERp > 1, bem superior (ou bem de luxo), dada uma variao da renda, o consumo varia mais que proporcionalmente. ERp ERp

> 0, bem normal, o consumo aumenta quando a renda aumenta. 1, bem de oferta elstica. Eps 1

Oferta de elasticidade unitria Eps =1 Oferta inelstica Eps < 1

Funo de Produo.q = f( N,K,M) onde: q= quantidade produzida/t N= mo de obra utilizada/t. K = capital fsico/t. M = matria prima utilizada/t.

Produtividade mdia. a relao entre o nvel do produto e a quantidade do fator de produo, em determinado perodo de tempo. Representa a contribuio mdia de cada fator de produo. Produtividade mdia da mo de obra = PMeN = PTN o produto por trabalhador.

Produtividade mdia do capital

= PMeK = PTK o produto por capital.

Produtividade Marginal. a variao do produto, dada uma variao de uma unidade na quantidade do fator de produo, em determinado perodo de tempo. Representa a contribuio marginal ou adicional de cada fator de produo. Produtividade marginal da mo de obra :

PMgn =

PTN

=

qN

ou

dqdN

Produtividade marginal do capital :

PMgk =PT 0 3 8 12 15 17 17 16 13

PTK

=

qK

ou

dqdK

K 10 10 10 10 10 10 10 10 10

N 0 1 2 3 4 5 6 7 8

PmeN=PTN 3 4 4 3,75 3,4 2,8 2,3 1,6

PMgN=PTN 3 5 4 3 2 0 -1 -3

Observamos que, no ponto mximo do produto total (PT), a produtividade marginal da mo-de-obra (PMg) igual a zero.

Lei dos Rendimentos decrescentes do fator. Ao aumentar o fator varivel (N), sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMg do fator varivel cresce at certo ponto e, a partir da, decresce, at tornar-se negativa. Obs: Essa Lei, em sua verso absoluta, s vlida se for mantido um fator fixo (portanto, s vale no curto prazo). Economia de escala.

Economia de escala tcnica ou tecnolgica: quando a produtividade fsica varia com a variao de todos os fatores de produo. Economia de escala pecuniria: quando os custos por unidade produzida variam com a variao de todos os fatores de produo. Rendimentos crescentes de escala. Se todos os fatores de produo crescem numa mesma proporo, a produo cresce numa proporo maior. EX:.supondo um aumento de 10% na quantidade de mo-de-obra e de capital, a produo aumenta em mais de 10%, Significa que as produtividades mdias dos fatores de produo aumentaram.

Rendimentos decrescentes de escala. Ocorre quando todos os fatores de produo crescem numa mesma proporo, e a produo cresce numa proporo menor. Ex:. supondo um aumento de 10% na mo-de-obra e capital, a produo aumenta em 5%. Significa que as produtividades mdias dos fatores de produo caram.

Rendimentos constantes de escala, Se todos os fatores crescem em dada proporo, a produo cresce na mesma proporo. As produtividades mdias dos fatores de produo permanecem constantes.

Custos de produo.Custos a curto prazo. Custo Varivel Total (CVT): parcela do custo que varia, quando a produo varia. a parcela dos custos da empresa que depende da quantidade produzida. CVT = f(q) ou seja, so os gastos com fatores variveis de produo. Como folha de pagamento, despesas com matrias primas etc... Custo Fixo Total (CFT): parcela do custo que se mantm fixa, quando a produo varia, ou seja, so os gastos com fatores fixos de produo, como aluguis, depreciao, etc. Custo Total (CT) : a soma do custo varivel total com o custo fixo total. Custos totais ($) CT = CVT+CFT CVT CFT

q (quantidade produzida)

Custo Mdio (CMe ou CTMe) = custos totaisquantidade produzida

=

CTq

= custo

unitrio.Custo Varivel Mdio (CVMe) = CVTq Custo Fixo Mdio (CFMe) CTMe = CVMe + CFMe

=

CFTq

CTMe CVMe

Como CFMe tende a zero,quando q , segue-se que o CVMe tende a igualar-se ao CTMe, pois CTMe = CVME + CFMe.

CFMeTende a zero, pois CFMe = CFT/q. Como q tende ao infinito, CFMe tende a zero.

Custo Marginal (CMg) o custo de se produzir uma unidade extra do produto. Em termos matemticos, tambm chamado como a primeira derivada da curva de custo total. CMg = variao do CTvariao em q Como CFT = 0, temos que: CMg =

=

CTq

0

=

dCTdq

CVT+CFTq

=

CVTq

Mercado em concorrncia perfeita.- infinitos vendedores e compradores - produtos homogneos

- livre entrada e sada de firmas e compradores - uma firma isolada no afeta o mercado

Receita Total (RT) = p.q RMg = p = RMe = p =RTq RTq pois RT = p.q

Rme =

p.qq

=p

Maximizao do lucro RMg = CMg , ou p=CMgDados CT = 1+2q+3q2 P= 20, pede-se: A)Qual a quantidade que maximiza o lucro? Lucro mximo RMg = CMg RMg= p = 20 CMg = CTq = dCTdq = 2+6q , assim sendo: RMg = CMg 2 + 6q = 20 q = 3 B) Qual a magnitude desse lucro? LT = RT-CT LT= (p.q) (1+2q+3q2) (20.3) (1+2.3+3.32) 60 34 = 26

Dados CT = 0,04q3 0,9q2 + 10q + 5 e RT = 4q Pede-se: a) Qual o ponto de equilbrio da firma? RMg=CMg CMg= CTq = dCTdq = 0,12q2 1,8q + 10 RMg = RTq = dRTdq = 4 Igualando: 0,12q2 1,8q + 10 = 4 0,12q2 1,8q + 6 = 0 -bb2-4ac2a q1= 10 , ponto de lucro mximo q2 =5 ponto de mximo prejuzo

b) Qual a magnitude do lucro (prejuzo)? LT = RT-CT RT= 4 x 10 = 40 CT = 40-90+105 = 55 LT = 40-55 = -15 (prejuzo).

c) A firma deve fechar as portas, ou continuar operando? A firma dever fechar as portas a partir do momento em que o valor de p for inferior ao valor do CVMe mnimo. P=RMg=4 CVMe = custo varivel mdio, pode ser obtido da frmula: CVT/q CT = CVT+CFT CT = 0,04q3 0,9q2 + 10q + 5 CVT CFT

CVT = 0,04q3 0,9q2 + 10q 40-90+100 = 50 CVMe = 50/10 = 5 Comparando p e CVMe p