economia de transportes actualizado

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1 Índice. Capítulo I…………………………………………………………………………….2 1. Introdução……………………………………………………………………2 1.1.Contextualização……………………………………………………………..3 1.2.Problematização……………………………………………………………...4 1.3.Justificativa da escolha do tema……………………………………………...5 1.4.Objectivos……………………………………………………………………6 1.4.1. Objectivo geral…………………………………………………………...6 1.4.2. Objectivos específicos……………………………………………………6 1.5.Metodologia…………………………………………………………………..7 Capítulo II…………………………………………………………………………….8 2. Revisão de literatura……………………………………………………..……8 2.1.Conceitos básicos……………………………………………………………..8 2.2. Factores que podem influenciar a poupança do tempo de viagem…………...8 2.2.1. Distância percorrida………………………………………………………9 2.2.2. Carga e Descarga…………………………………………………………9 2.2.3. Perdas e Avarias………………………………………………………….9 2.2.4. Vias utilizadas…………………………………………………………..10 Capítulo III………………………………………………………………………….12 3. Estudo de caso………………………………………………………………12 3.1.Avaliação da poupança do tempo de viagem…………………………….…12 3.2.A poupança do tempo de viagem em Moçambique………………………...14 Capítulo IV………………………………………………………………………….16 4. Conclusão…………………………………………………………………...16 5. Bibliografia……………………………………………………………….....17

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Page 1: Economia de Transportes Actualizado

1

Índice.

Capítulo I…………………………………………………………………………….2

1. Introdução……………………………………………………………………2

1.1.Contextualização……………………………………………………………..3

1.2.Problematização……………………………………………………………...4

1.3.Justificativa da escolha do tema……………………………………………...5

1.4.Objectivos……………………………………………………………………6

1.4.1. Objectivo geral…………………………………………………………...6

1.4.2. Objectivos específicos……………………………………………………6

1.5.Metodologia…………………………………………………………………..7

Capítulo II…………………………………………………………………………….8

2. Revisão de literatura……………………………………………………..……8

2.1.Conceitos básicos……………………………………………………………..8

2.2. Factores que podem influenciar a poupança do tempo de viagem…………...8

2.2.1. Distância percorrida………………………………………………………9

2.2.2. Carga e Descarga…………………………………………………………9

2.2.3. Perdas e Avarias………………………………………………………….9

2.2.4. Vias utilizadas…………………………………………………………..10

Capítulo III………………………………………………………………………….12

3. Estudo de caso………………………………………………………………12

3.1.Avaliação da poupança do tempo de viagem…………………………….…12

3.2.A poupança do tempo de viagem em Moçambique………………………...14

Capítulo IV………………………………………………………………………….16

4. Conclusão…………………………………………………………………...16

5. Bibliografia……………………………………………………………….....17

Page 2: Economia de Transportes Actualizado

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Capítulo I

1. Introdução

A definição de Transportes evidencia a confiabilidade dos prazos, assim como o respeito às

restrições de integridade da carga, ou seja, o transporte deve providenciar o menor tempo e

transportar o número de pessoas e a quantidade de carga que o mesmo permite.

Infelizmente o nosso País apresenta ainda graves problemas neste sector, e há muito que se

fazer para tentar resolver o problema dos transportes.

No que diz respeito as vias de acesso, podemos verificar que muitas das nossas estradas estão

danificadas, e o número de linhas-férreas é reduzido.

A poupança do tempo de viagem é importante porque quanto menos tempo se leva para se

deslocar de um lugar para o outro, mais tempo sobra para que se possa realizar outras acções.

Só que esta poupança do tempo pode criar outros problemas como é o caso do “acidente”,

pois na tentativa de aumentar a velocidade para chegar na hora certa num determinado lugar,

o automobilista pode se deparar com este constrangimento.

Por conta disto, tem se verificado maior procura pelos carros particulares, estes que acabam

por provocar congestionamento devido ao elevado número de viaturas que circulam nas

estradas.

Os nossos transportes também não oferecem conforto e segurança aos seus utilizadores.

A população moçambicana faz mais o uso do transporte rodoviário para se locomover ao

invés das outras modalidades que o país tem.

O nosso trabalho está dividido da seguinte maneira: no primeiro capítulo encontramos a

introdução, a contextualização, a problematização, a justificativa da escolha do tema e a

metodologia; de seguida temos o segundo capítulo onde encontramos a revisão de literatura e

alguns conceitos básicos; depois temos o terceiro capítulo que está patente o estudo de caso e

é onde é feita a análise da poupança do tempo de viagem; e por fim encontraremos o quarto e

último capítulo que contém a conclusão e a bibliografia.

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1.1. Contextualização

A pesquisa cujo tema é: “ Avaliação da Poupança de tempo de viagem” enquadra-se no

âmbito da demanda por transportes, onde se pretende perceber a razão que faz com que os

transportadores considerem relevante a poupança de tempo para efectuar uma viagem.

Nos dias de hoje, tem se verificado uma crescente procura pelos serviços de transporte,

especificamente, a posse de carros particulares que tem gerado muitos constrangimentos

embora se pretenda (com a compra dos carros particulares) reduzir o tempo de viagem.

O tempo de viagem é bastante relevante, pois, com o mesmo, uma empresa que presta

serviços de logística, por exemplo, pode estimar os retornos a obter de acordo com as viagens

efectuadas diariamente, semanalmente ou até mensalmente.

Sendo assim, menor tempo gasto é uma mais-valia para os transportadores porque o tempo e

a receita mantendo o resto constante, tem uma relação inversa. Tudo quanto as economias

bem como os transportadores desejam é que o tempo de viagem seja o menor possível.

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1.2. Problematização

A pesquisa apresenta vários tópicos de carácter importante, onde a análise da poupança de

tempo de viagem é bastante relevante para que se possa tentar resolver o problema dos

transportes.

Embora o tempo de viagem seja uma mais-valia para as economias quando poupado, ele

também cria problemas tais como o congestionamento, e os acidentes que se traduzem na

danificação do automóvel.

Tal congestionamento resulta da necessidade que os diferentes agentes económicos tem de

obter carros particulares por forma a garantir o conforto que não é oferecido pelos transportes

públicos.

O congestionamento, ao invés de fazer com que o tempo de viagem seja poupado, aumenta o

tempo normal de viagem que um indivíduo poderia gastar, retardando muitos compromissos

e acarretando muitos custos.

Hoje em dia, em Maputo concretamente é difícil poupar o tempo de viagem, pois, para além

do elevado nível de congestionamento apresentado, existem vias de acesso total ou

parcialmente danificadas que se traduzem na deterioração de muitos veículos automóveis.

Sendo assim, surge um problema de pesquisa que o grupo passa a destacar:

- Que medidas podem ser tomadas de modo a que a poupança de tempo de viagem seja

o factor preponderante para a procura por transporte?

Page 5: Economia de Transportes Actualizado

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1.3. Justificativa da escolha do tema

O presente trabalho aborda a poupança de tempo de viagem que é um dos problemas que

afecta o sector dos transportes em Moçambique. A escolha do tema é resultante da grande

influência que a variável “tempo” tem para a escolha da modalidade de transporte.

Moçambique é um país que tem utilizado de forma intensiva o meio de transporte rodoviário,

mas o mesmo tem apresentado problemas que tem preocupado a sociedade moçambicana.

Nos casos em que se transporta mercadoria, tem se utilizado as diversas modalidades de

transporte (como por exemplo: o Aéreo, o Ferroviário, o Marítimo e até mesmo o rodoviário)

dependendo do tipo de mercadoria a ser transportada.

Em Economia de Transportes, logo na sua definição evidencia-se a confiabilidade dos prazos

bem como a integridade da carga.

Nos casos em que se deve transportar mercadoria via terrestre, muitas vezes usam-se camiões

ao invés dos comboios.

As vias de acesso da cidade e província de Maputo tem apresentado altos níveis de

congestionamento, o que compromete a confiabilidade dos prazos.

Outro factor relevante apresentado é o desrespeito a integridade da carga que tem sido

verificado nos autocarros e transportes semi-colectivos, demonstrando assim o desconforto

que os transportes proporcionam. Algumas pessoas acabam infiltrando-se ou apertando-se em

autocarros muito lotados por forma a reduzir ou a poupar o tempo de viagem.

Vezes há em que muitos trabalhadores da província e da capital retiram-se de suas residências

numa altura em que poderiam estar a repousar um pouco mais para obter resultados positivos

no seu dia laboral.

A tentativa de poupança de tempo de viagem não tem tido sucesso, por isso, esse insucesso

pode se traduzir na redução da produtividade de cada indivíduo no seu sector de trabalho.

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1.4. Objectivos

1.4.1. Objectivo Geral:

Analisar a poupança de tempo de viagem.

1.4.2. Objectivos Específicos:

Identificar os principais aspectos que tem feito com que a poupança de tempo de

viagem não se verifique;

Enumerar as razões que levam os transportadores bem como os passageiros a

reduzirem o tempo de viagem.

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1.5. Metodologia

Para a materialização do presente trabalho, utilizamos os métodos:

- Bibliográfico; e

- Hipotético-Dedutivo.

O método bibliográfico consiste em recolher dados ou informações em livros, artigos

científicos, em suma, em fontes bibliográficas relativas a poupança de tempo de viagem.

Para o efeito do estudo de caso utilizamos algumas informações de artigos científicos a

respeito do transporte e do tempo, e usamos também o manual do Button.

O trabalho não é dotado de muitas referências bibliográficas pelo facto da informação relativa

aos transportes, especificamente a economia de transportes ser bastante reduzida.

O método hipotético-dedutivo baseia-se no levantamento de hipóteses. Tais hipóteses servem

de possíveis respostas ao problema de pesquisa.

Sendo assim, o grupo por forma a explorar um pouco mais o tema, destacou alguns

fenómenos verificados em Moçambique.

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Capítulo II

2. Revisão de Literatura

As condições das vias de acesso podem influenciar o fluxo de bens, pessoas e

mercadorias de um lugar para o outro. Se não estiverem em boas condições,

influenciam negativamente no fluxo a medida que reduzem o tempo de vida útil do

veículo, podem agitar a mercadoria desrespeitando integridade da carga, aumentam o

tempo de viagem colocando em causa a confiabilidade dos prazos.

2.1.Conceitos básicos

Congestionamento: se refere a uma condição em que os automóveis e outros veículos

circulam a baixas velocidades com paragens frequentes ou ficam todos parados em

fila(s) durante quilómetros em uma estrada, pista, rua ou avenida, diminuindo assim o

fluxo de movimento. Esse fenómeno do trânsito geralmente acontece no horário de

ponta devido ao número de veículos exceder a capacidade da via. Trata-se de um

grave problema urbano, ocasionando perdas de tempo e consumo desnecessário de

combustível. O fenómeno também é comum em feriados e pode ser causado por

acidentes de trânsito ou veículos quebrados na via.

Um acidente é um evento inesperado e quase sempre indesejável que causa danos

pessoais, materiais (danos ao património), danos financeiros e que ocorre de modo

não intencional.

2.2.Factores que podem influenciar a poupança do tempo de viagem.

Baseando-se principalmente em Ortúzar e Willunsen (1994) e Caixeta-Filho et all (1998), é

possível identificar alguns factores que podem influenciar a poupança do tempo de viagem a

referir:

Distância percorrida;

Carga e Descarga;

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Perdas e Avarias; e

Vias utilizadas.

2.2.1. Distância percorrida

É a medida de separação de dois pontos, ou seja, refere-se a quantidade de espaço que separa

o local de partida de um veículo ou modal de transporte, do local de destino. A distância

percorrida tem relação directa com o tempo de viagem, isto é, influencia negativamente na

poupança de tempo de viagem. Quanto maior for a distância a percorrer, maior será o tempo

de viagem, se mantivermos todas outras variáveis relacionadas constantes.

2.2.2. Carga e Descarga

Cada veículo tem a sua capacidade de carga, isto é, há um volume específico de carga para

cada tipo de veículo.

O factor carga e descarga pode influenciar na poupança do tempo de viagem a medida que se

pretende transportar uma determinada carga (frágil) e tem de se tomar muito cuidado com a

mesma para que seja respeitada a integridade da carga.

Para ser mais explícito, vamos recorrer a um exemplo prático:

Ao transportar uma determinada quantidade de ovos (carga) deve-se manipular (conduzir) a

modal com muito cuidado, é aconselhável reduzir a velocidade, e isto aumenta o tempo de

viagem ao invés de o poupar.

2.2.3. Perdas e Avarias

Em caso de acidentes (teremos perdas) ou avarias do veículo, e o operador (condutor) do

transporte é obrigado a fazer uma paragem para criar condições de voltar a colocar o veículo

na “estrada” e retomar a viagem.

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2.2.4. Vias utilizadas

Neste ponto há que tomar em consideração dois aspectos:

- As condições das infra-estruturas fixas: estas devem apresentar melhores condições para

que o usuário e a carga possam ter uma viagem rápida e segura, e para que o veículo também

possa circular com segurança.

As condições das estradas tem uma relação inversa com o tempo de viagem, isto é, se as

condições das infra-estruturas fixas forem melhoradas, o tempo de viagem será vez menor.

- Os atalhos e caminhos usados: o operador deve conhecer os melhores e mais rápidos

caminhos a usar para a sua viagem, de modo a certificar-se de que a carga ou o passageiro

chegará ao destino em óptimas condições e que será respeitada a confiabilidade dos prazos.

O grupo achou relevante mencionar também a velocidade e as condições do veículo

(condições da infra-estrutura móvel) como factores que podem influenciar a poupança do

tempo de viagem.

- Velocidade: é considerada pela grupo uma variável importante na avaliação da poupança do

tempo de viagem.

A velocidade tem relação inversa com o tempo de viagem, quanto maior for a velocidade do

veículo menor será o tempo de viagem. Assim, percebemos que a velocidade influencia

positivamente na poupança do tempo de viagem.

- Condições das infra-estrutuas móveis: as condições das infra-estruturas móveis dizem

respeito a qualidade em que o veículo se encontra.

Este factor leva-nos a reflectir não só em termos do conforto que o veículo proporciona ao

usuário ou a carga, mas também no que concerne a mecânica ou engenharia do veículo.

Quanto melhores forem as infra-estruturas móveis menor será o tempo de viagem (relação

inversa).

Assim as condições das infra-estruturas influenciam positivamente na poupança do tempo de

viagem.

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O tempo de viagem corresponde a um custo suportado tanto pelo operador assim como pelo

usuário dos serviços de transporte. É sempre desejável que os custos sejam mais baixos

possíveis para que os lucros sejam altos.

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Capítulo III

3. Estudo de Caso

3.1.Avaliação da Poupança de tempo de viagem.

A importância do tempo de viagem do transporte em Economia de Transportes deve ser

aparente.

Embora o transporte envolva alguns custos, talvez seja melhor considerar o tempo de viagem

como sendo um dos capítulos da demanda que apresenta vários benefícios para além de

custos. Esse facto ocorre porque a viagem ou poupança de tempo de viagem é normalmente

considerada por ser a maior componente de alguns planos designados a melhorar a eficiência

dos transportes.

Duas grandes metodologias de distinção foram desenvolvidas para a avaliação do tempo de

viagem. As mesmas são:

Poupança do tempo no curso do emprego;

Poupança do tempo durante a altura em que não trabalham os transportadores.

A distinção é feita porque o tempo de trabalho envolve pilotos, camionistas e outros

transportadores.

Os mesmos não são simplesmente envolvidos para que abdiquem-se do lazer mas também em

incorrer alguma das utilidades do compromisso.

A avaliação do tempo de viagem é feita simplesmente quando aceitamos a ideia económica

tradicional de que os trabalhadores são pagos de acordo com o valor da receita marginal.

Sendo assim, os montantes que os empregadores pagam aos seus trabalhadores devem ser

suficientes para compensá-los pelo tempo marginal e desutilidade associada com o facto de

efectuarem seu trabalho.

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Uma alternativa para viajar a custos que implicam poupança é através da reflexão a que o

custo de oportunidade está envolvido, onde Benjamim Franklin disse: “Lembre-se que tempo

é dinheiro”.

Nos estudos empíricos feitos por Waters (1992), para avaliar a poupança de tempo de

viagem, é necessário tomar em conta grandes trade-off’s principalmente quando os

transportadores (motoristas) tem muitas capacidades de escolha como:

1. Rota;

2. Modalidade de Transporte;

3. Velocidade de Viagem;

4. Distância entre casa e trabalho; e

5. Destino da viagem.

Sendo assim, o padrão que se aproxima a esses trade-off’s é implementar uma simples

equação para todas as formas ou modalidades:

P1 =

Y =

Onde:

P1 = probabilidade de escolher a modalidade

Y = Escolha da modalidade que toma em conta o valor do 1 para o modo 1 e 0 e para o modo

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e = constante exponencial

T1 = tempo de transporte porta-à-porta

C1 = custo de transporte porta-à-porta

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α1, α2 e α3 = constantes a serem estimadas

O valor do tempo é deduzido através da verificação de mudanças das variáveis dependentes

que resulta de uma única mudança no tempo ou na diferença dos custos.

Severamente este valor pode ser achado através do rácio entre α1 e α2.

O tempo de viagem, o combustível, o desgaste do veículo e a segurança tem um preço.

3.2.A Poupança do tempo de viagem em Moçambique.

Moçambique é um país que nos últimos anos tem apresentado problemas nos transportes,

especificamente no transporte rodoviário.

Sendo assim, é notória a enchente nas estradas decorrente de uma massiva procura pela posse

de carros que não resulta necessariamente do aumento da renda mas também da necessidade

de minimizar o tempo de viagem, garantir o conforto e a segurança, em suma, tomar em

conta os gostos e preferências, pois, constituem um dos factores que influenciam a demanda

pelos serviços de transporte.

Na cidade e província de Maputo tem se verificado um alto nível de congestionamento que

tem dificultado a condução na cidade e província.

Sendo assim, a poupança do tempo de viagem pouco se verifica e faz com que vários

indivíduos permaneçam em longas filas.

Com isso, há uma necessidade de implementação de mecanismos que possam transmitir

resultados satisfatórios.

Foi criada uma faixa de rodagem alternativa no período da manhã para o escoamento de

pessoas e mercadorias que saem de alguns bairros do distrito da Matola em direcção a vários

pontos da cidade de Maputo, mas tal medida não minimiza em grande este problema.

Um outro facto bastante visível em Moçambique é o estado de degradação de maior parte das

vias de acesso.

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Por conta da existência de estradas danificadas, as viaturas vão perdendo o tempo de vida útil

antes do tempo estimado o que chega a traduzir-se em problemas mecânicos que se

repercutem em acidentes de viação.

Há também que considerar que se tem verificado um elevado número de acidentes causados

pelos transportes semi-colectivos de passageiros.

Nestes acidentes, muitas famílias costumam estar envolvidas. Estes acidentes por vezes são

causados por excesso de lotação, não respeitando assim a integridade da carga. Quando

acidentes são verificados ou provocados por transportes semi-colectivos de passageiros, tem

se notado uma grande perda de vidas humanas.

Sendo assim, há uma grande necessidade de identificar e implementar mecanismos capazes

de influenciar positivamente a poupança do tempo de viagem.

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Capítulo IV

4. Conclusão.

Assim sendo, o grupo conclui que no nosso país ainda há muito a se fazer para resolver os

grandes problemas dos transportes.

Pudemos constatar que a poupança do tempo de viagem é uma variável importante para o

aumento da produtividade.

E que na tentativa de se poupar o tempo de viagem, acaba-se registando uma forte procura

por carros particulares, mas não pelo aumento de renda e sim por forma a adquirir conforto e

segurança, facto que acaba provocando um outro problema que é o congestionamento.

Assim sendo, foi criada uma faixa de rodagem que parte do distrito da Matola e termina na

cidade de Maputo, pela manhã (que é o período em que se verifica maior fluxo de veículos na

estrada) no sentido de tentar reduzir o congestionamento e da mesma forma reduzir o tempo

de viagem.

Destacamos as duas grandes metodologias de distinção desenvolvidas para a avaliação do

tempo de viagem, e os estudos realizados por Waters mostrando a sua equação, os factores

que influenciam a poupança do tempo de viagem, e cinco pontos relevantes que demonstram

a capacidade de escolha dos transportadores.

Na realidade, a avaliação do tempo de viagem só é feita quando aceitamos a ideia económica

tradicional de que os trabalhadores são pagos de acordo com o valor da receita marginal.

Então, enquanto não se implementar uma medida que ajude a resolver o problema do

congestionamento, enquanto não se melhorarem as vias de acesso, e não se reduzir a

demanda pela posse de carros, continuaremos a verificar enchentes nas estradas, nas

paragens, e o tempo de viagem não será reduzido.

Page 17: Economia de Transportes Actualizado

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5. Bibliografia.

1. http//:www.google.com/pt.m.wikipedia.org-wiki?Acidente-

pt.m.wikipedia.org?Congestionamento

2. Www.domingosmacucule.blogspot.com/2012/03/congestionamento-urbano-em-

maputo_29.html

3. www.domingosmacucule.blogspot.com/2012/03/congestionamento-urbano-em-

maputo_29.html

4. BUTTON, Kennet J.; Transport Economics; 2ª edição; University Press; Cambridge;

1993.

5. CAIXETA-FILHO, José V. e MARTINS, Ricardo S., Gestão Logística de

Transportes de Carga; 1ª edição; Atlas, São Paulo, 2001, págs. 92-97;

6. MICHEL, Pierre, Manutenção e Transporte Interior, série B, vol. 2, Editorial Potico

Lisboa