edição 1230

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243 309 600 Telefone 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt DIRECTOR Joaquim Duarte SEMANÁRIO 29 de Maio de 2009 | Ano XXIII | N. 1230 | €0,80 (IVA 5% incluído) Negócios Rio Maior faz pastéis de nata para a China página 38 Santarém Convento S. Francisco vai reabrir ao público página 6 Abrantes Gala Antena Livre distinguiu os melhores página 22 Alpiarça Vigília pela saúde exige mais médicos páginas 20 Desporto Fátima regressa à Liga de Honra páginas 42 Rota das Freguesias Salvaterra investe no trabalho de proximidade páginas 25 a 28 Santarém Banco contra a fome apoia 6.500 pessoas página 8 Entrevista António Barreto fala do Dia de Portugal página 6 Especial Alpiarça Feira promove os melhores vinhos do Ribatejo páginas 13 a 18 Especial Feira da Cortiça Três dias de grande animação em Coruche páginas 29 a 36 O campeonato na- cional de voo acrobá- tico está de regres- so ao aérodromo de Santarém entre os dias 4 e 7 de Junho. A prova conta com 30 pilotos de Portu- gal e Espanha e tem entradas livres. | páginas 46 e 47 Ases pelos ares Ases pelos ares

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Page 1: edição 1230

243 309 600 Telefone 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000 -471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt

DIRECTOR Joaquim Duarte

SEMANÁRIO 29 de Maio de 2009 | Ano X XIII | N. 1230 | €0,80 (IVA 5% incluído)

NegóciosRio Maior faz pastéis de nata para a China

página 38

SantarémConvento S. Francisco vai reabrir ao público

página 6

AbrantesGala Antena Livre distinguiu os melhores

página 22

AlpiarçaVigília pela saúde exige mais médicos

páginas 20

DesportoFátima regressa à Liga de Honra

páginas 42

Rota das FreguesiasSalvaterra investe no trabalho de proximidade

páginas 25 a 28

SantarémBanco contra a fome apoia 6.500 pessoas

página 8

EntrevistaAntónio Barreto fala do Dia de Portugal

página 6

Especial AlpiarçaFeira promove os melhores vinhos do Ribatejo

páginas 13 a 18

Especial Feira da CortiçaTrês dias de grande animação em Coruche

páginas 29 a 36

O campeonato na-cional de voo acrobá-tico está de regres-so ao aérodromo de Santarém entre os dias 4 e 7 de Junho. A prova conta com 30 pilotos de Portu-gal e Espanha e tem entradas livres.

| páginas 46 e 47

Ases pelos aresAses pelos ares

Page 2: edição 1230

praçapública2

elesdizem

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO O Ribatejo29 | Maio | 2009

rEstá aqui a fazer

um julgamento, isto é

péssimo jornalismo. É

degradante. Você está

aqui sistematicamente

a fazer julgamentos e

condenações sumá-

rias” Marinho Pinto TVI, a Manuela Moura Guedes

rA Ordem dos

Advogados perdeu

prestígio, respeitabi-

lidade e poder. E isso

afecta o Estado de

direito.” José Miguel Júdice Ex-bastonário ao Diário “I”

rSerei, com muito

prazer, propriedade de

Santarém. Como Presi-

dente da Câmara, um

euro será um euro, em

nome de um gestão

rigorosa do dinheiro

de todos nós. António Carmo

Candidato do PS à Câmara de Santarém

rVim para o Ribatejo

porque tinha de mudar de

casa. Houve aquela sensa-

ção de ‘bora lá ver o que

é que dá’ Tem sido muito

positvo. Tenho uma horta

onde vou tendo a minha

fruta, uns tomates”

Tim“I”

sopa da pedra

crónica de maldizer

Eurico H. Consciência

Foi na Nazaré, mas não foi comigo

Estrelas da companhia

Na outra semana, foi publicada aqui uma crónica de coisas que se terão passado na Nazaré como se se tivessem passado comigo e com o pintor Guilherme Fili-pe. Devo esclarecer que nunca passei férias na Nazaré nem co-nheci o pintor Guilherme Filipe, que era mais velho do que o meu pai e que já faleceu há quase 40 anos. A estória que contei pas-sou-se com Guilherme Filipe e Miguel Torga, tendo eu feito de conta que era o Torga.

Conheci o Miguel Torga nos primeiros tempos do CITAC - Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra, que foi uma lufada de ar fresco soprada por jovens que mais tarde deram cartas neste país, em vários sec-

tores: o saudoso Fernando As-sis Pacheco, o Manuel Alegre, Sinde Filipe, Ivete Kace Cente-no, o Rui Vilar, Presidente da Gulbenkian, e outros cujos no-mes me não ocorrem agora. No segundo ano do CITAC come-çaram os ensaios da peça Mar, do Torga, em que eu tinha uma curta participação: duas ou três falas breves. A certo passo dos ensaios (que progrediam lenta-mente, porque o Torga assistia a todos e todas as semanas alterava a peça em função do seu “ funcio-namento” no palco – o que obri-gava os actores à frustrante tarefa de decorarem novas falas todas as semanas, sabendo que essas falas novas seriam alteradas na semana seguinte) a certo passo

dos ensaios entendeu-se que to-dos deveríamos passar um dia na Nazaré, terra onde decorria a peça, para sentirmos e percebe-mos os pescadores nazarenos e as suas patroas e as suas falas.

Foi no decurso dessa jornada que o Miguel Torga nos contou aquela coisa do cannon da praia do Norte e da rapariga despida que disse que num dia assim só lhe apetecia parir.

Nunca se me varreu da memó-ria esse acontecimento. De res-to, como calcularão, quem teve a sorte de privar com Torga, ja-mais deixará de recordar o que com Torga viveu.

O Torga deixou fama de sovina e de duro, rude e inacessível.

Sovina seria. Tanto que não

comprava cigarros e passava o tempo a cravá-los ao Prof. Paulo Quintela.

Duro e rude pode ser que fos-se no primeiro contacto com al-guém. Mas, passada a casca gros-sa que apresentava, Torga era, foi, a criança mais alta que conheci.

Já terão entendido por que é que este modesto escriba narrou aquela da rapariga que só lhe ape-tecia parir tirando o Torga da es-tória.

Foi por não ser capaz de repro-duzir, tal qual, com o entusias-mo juvenil e a beleza formal do Torga, à distância de mais de 50 anos, a estória daquela rapariga que, com sol glorioso, só lhe ape-tecia parir …

Entre macaquear o Torga ou

tirá-lo duma estória linda mas mal contada, preferi poupar o Torga…

Lembro-me agora de que, no regresso da Nazaré, de autocar-ro, ao passarmos na Marinha Grande, sofremos breve susto, porque, de repente, o Torga pôs-se em pé, olhou à sua volta e disse alto, quase gritando: Foi, foi aqui. Fora. Fora de facto na Marinha Grande que os trabalhadores ti-nham tomado o poder, na revol-ta de Janeiro de 1934: centenas de trabalhadores, munidos de pou-co mais do que duas dezenas de armas, tinham tomado o Posto da G.N.R., a Câmara Municipal e a Estação dos Correios. Durou pouco, mas soube bem …

Chinquilho, dominó, laranjinha, pi-nos, loto e sueca preencheram mais uma edição dos “jogos tradicionais para a terceira idade”. Foi na associa-ção recreativa da Maçussa e contou com a participação de praticamente todos os lares de idosos do concelho da Azambuja. E como se vê, por este quarteto de sueca batida, a igualdade de género também já conquistou di-reito a cota entre os seniores. Um bom exemplo, embora mais difícil de con-seguir nas listas autárquicas.

Pode parecer o começo de um baile, mas é só o momento do abraço de regozijo entre o ministro e o candidato socialista à Câmara de Santarém, ou, numa variante mais profis-sional, entre e o ministro e o seu funcionário,

ou ainda, para ser mais exacto, entre dois ca-maradas socialistas.

Mas a intenção mesmo é a de darem um bailinho autárquico em Santarém. Resta sa-ber a quem.

O bailinho do Carmo

Cotas lúdicos

O vereador Manuel Afonso ficou magoado com a es-trela que aqui lhe demos na edição anterior, com a soli-tária estrela e com a prosa que a acompanhava.

Momentoso assunto que decidiu levar à reunião pú-blica da Câmara de Santarém. Sobretudo, por não o ter-mos ouvido. Fica já combinado, para a próxima telefo-namos-lhe a perguntar quantas estrelas quer.

Page 3: edição 1230

CartoondeAntónio Maia

O que acha do trabalho de Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados?

Eurico Heitor Consciência

Membro do Conselho Superior da Ordem dos

Advogados

Obviamente que não concordo com a grande maioria das po-sições que o Bastonário tem tomado quer a nível público quer a nível interno. Não tem dignificado a classe dos advogados. Se houver uma moção, que eu subscreveria, é lógico que exis-tam eleições antecipadas para que o poder da Ordem não caia no vazio.

Paulo Pita Soares Advogado

Acho que o dr. Marinho Pinto como jurista não é grande jor-nalista e como jornalista não é grande jurista. O que aconteceu na sexta-feira, no jornal da TVI, é impensável e inconcebível para um bastonário. Acho que é urgente que se avance com uma moção e que se convoquem eleições antecipadas.

Não concordo com a actuação de Marinho Pinto. Nas últimas duas assembleias-gerais votei contra o Relatório e Contas e no Orçamento. Penso que este é um mandato mau para os advoga-dos porque Marinho Pinto tem tomado atitudes que, em princí-pio, podiam ser boas, porque aparentam a denúncia de irregula-ridades e de corrupção mas estão a repercutir-se negativamen-te entre a classe dos advogados. Marinho Pinto tem feito uma crítica desmedida a toda a gente, a juízes e advogados, só não critica o Governo actual. O bastonário não se pronuncia sobre o estado da justiça e é isso que interessa aos advogados. Quanto mais depressa este bastonário sair de lá melhor.

João Madeira LopesVice-presidente do Conselho Distrital

de Évora

a pergunta da semana

O Ribatejo29 | Maio | 2009

Coruchejá é capitalda cortiça

3OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

editorialF

O dr. Marinho Pinto não tem cultura de advogado, o seu ADN profissional dele não tem nada que ver com a advocacia. E isso é que justifica que a cultura dele venha ao de cima, que é a cultura de comentador, de um analista que tem opções próprias e quer fazê-las vingar no seio da advocacia. Não tem cultura própria do mundo judiciário. Ele devia estar a falar das medidas que deviam ser tomadas para combater a corrupção seja na advocacia seja fora da advocacia. Isso ele não sabe. Limita-se a ter uma análi-se de comentador aculturado,. Ele faz comentários iguais aos de um motorista de táxi, com todo o respeito pela profissão. Acho que era preferível que o dr. Marinho Pinto tomasse consciência e percebesse que está a mais na advocacia portuguesa.

João CorreiaMembro do

Conselho Superior do Ministério Público

É costume agora as cidades buscarem marcas distintivas, vocações em áreas que as distin-gam das demais e, desse modo, afirmarem-se no concerto dos lu-gares importantes do país. Mérito e esforço de alguns autarcas com visão, embora sejam raros os que vencem o desígnio de deixar mar-ca que se veja.

Aqui perto de nós, conhecemos o caso de Rio Maior que se afirma, com justeza, como capital do des-porto; ou o Cartaxo, como capital do vinho; ou ainda a vila da Gole-gã, que se internacionaliza como capital do Cavalo; ou a monumen-tal cidade de Santarém, capital do gótico na A1, mas que dentro de portas se balanceia entre guardiã das tradições ribatejanas e diáfa-na marca de Liberdade; e por fim, a vila de Coruche, que trilha agora a senda de se querer afirmar como

capital da Cortiça.E os tempos correm de feição à

vila do Sorraia. Depois de se ter lançado no projecto do Observa-tório do sobreiro e da cortiça, vai receber já este fim-de-semana a primeira feira internacional da Cortiça – tema em destaque nesta edição de O Ribatejo.

Um certame inovador e o pri-meiro do género realizado a nível mundial. Praticamente a expen-sas da autarquia local, que soube encontrar os parceiros certos na Associação de Produtores Flores-tais, com dirigentes empenhados na certificação ambiental do mon-tado de sobro, e na Associação da Fileira Industrial, onde sobressai o Grupo Amorim. Organizações empresariais que exprimem, nes-ta edição, a relevância do sector da cortiça na economia nacional e na criação de emprego. Ou não

fosse Portugal o primeiro produ-tor mundial de cortiça e Coruche o concelho com maior produção de cortiça no país.

Os números, de resto, são es-magadores: temos 736 mil hec-tares de montado de sobro, sen-do que 150 mil estão localizados em Coruche e nos concelhos vizi-nhos; 8% do território nacional é responsável por 54% da produção mundial de cortiça; o sector cria mais de 20 mil empregos e expor-ta 90% da produção para mais de cem países, Rússia e China inclu-ídos. Contudo, o valor da fileira da cortiça não chega ainda a 1% do PIB, é quase insignificante no conjunto da riqueza que produzi-mos anualmente.

A concorrência que a rolha está a sofrer com a produção de vedan-tes artificiais afecta o negócio das exportações (qual terá sido o re-

sultado da campanha internacio-nal de anúncios com José Mou-rinho a defender a rolha natural de cortiça lançada há uns anos atrás?). Mas a indústria portugue-sa está mais criativa na utilização que dá à cortiça: roupa, mobiliário, acessórios vários e até a sua apli-cação em equipamentos científi-cos, ocupam já estilistas e investi-gadores. Afinal, não são tão novas assim as utilizações diversas da cortiça na história da humanida-de. Já os antigos egípcios faziam calçado e vestuário de cortiça há cinco mil anos atrás.

Coruche vai agora receber pro-dutores e empresários espanhóis, italianos e de outros países produ-tores europeus, numa clara afir-mação de que o Ribatejo passou a figurar no mapa internacional do sector da cortiça.

Joaquim Duarte

Page 4: edição 1230

4

foto denúncia

Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechadode plástico envoi fermé autorisé par les PTT Portugais

· Autorização - Autorisation: Nº 16 DE 001602 DCEpode abrir-se para verifi cação postal

DirectorJoaquim Duarte [email protected] CP. n.º 867

Redacção - 243 309 601João Baptista (chefe) [email protected] - CP. n.º 1157João Nuno [email protected] - CP. n.º 6911Bruno [email protected] Tít. Prov. n.º 435Jorge Guedes - CP. nº 2798Maria João Ricardo - CP. nº 6383 (Abrantes)

ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chapar-ro, Daniel Abrunheiro; Eurico Heitor Consciência, Luís Eugénio Ferreira, Renato Campos, Rosalina Melro, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel, André Lopes (desporto), Adol-fo Luís (fotografi a futebol), Carlos Alberto Cruz, Hélder Duque (fotografi a futebol), Jerónimo Belo Jorge (Abrantes), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Esteves, José A. Costa (fotografi a futebol), Júlio Freches, Nuno Abreu (fotografi a futebol), Nuno Matos (fotografi a futebol), , Rogério Rodrigues, Vítor Gomes (fotografi a futebol)

Departamento GráficoVítor Arsénio (chefe), António VieiraProjecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Departamento Comercial - 243 309 602Rita Duarte (directora comercial)962 108 [email protected]ís Silva - 962 108 756Ana Marecos - 962 108 762Sandra Amendoeira - 961 736 350

Secretariado - 243 309 600Ana Sousa - 962 108 760

Sede:Centro Nacional de ExposiçõesQuinta das Cegonhas Apartado 3552000-471 SantarémGeral: 243 309 600

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Assinaturas (52 Números)Portugal: 25 €Europa: 50 €Resto do Mundo: 75 €Preço Avulso 0.80 €(IVA incluído)

Editora e proprietária:Jortejo, Lda.Apartado 355 2002 SANTARÉM Codex

GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção) Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves e João [email protected]

Departamento de MarketingPatricia Duarte (Direcção), Catarina Fonseca e Catarina Silva. [email protected]

Departamento Recursos HumanosSónia Vieira (Direcção) [email protected]

Departamento Sist. InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) Hugo [email protected]

Tiragem semanal 9.500 exemplaresDepósito Legal 13 983/86

Sócios com mais de 10% de capitalSojormédia: 83%

Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)Nº Contribuinte: 501636110

Cenas como esta repe-tem-se um pouco por toda a parte. Fazem-se estradas, edificam-se prédios e os postos de electricidade da EDP lá ficam, bem no meio da estrada ou entalado en-tre tijolos, à espera que al-guém se lembre de mudá-los de sítio. É o caso des-te posto em Pernes, numa rua próxima do cemitério da vila. A estrada já não é muito larga nesta zona e ainda por cima lá está este mamarracho para empa-tar o trânsito.

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

José Niza

O Ribatejo29 | Maio | 2009

Opinião

A gasolina 95 – de acordo com as contas que a GALP me ensinou a fazer – devia estar agora a ser vendida a menos de metade do preço que a estamos a pagar. Não sou capaz de compreen-der como é que o Governo, as oposi-ções e os media pac-tuam com este escân-dalo.

Contra a GALPQuando o preço do petróleo atingiu

o máximo histórico de 147 dólares por barril, o preço da gasolina 95 chegou a um euro e cinquenta cêntimos (300 escudos na moeda antiga).

Entretanto o preço do petróleo des-ceu significativamente: dos 147 dólares de há um ano, está agora à volta dos 55 dólares. Isto é, baixou 63 %! Pelo con-trário, a gasolina 95, em vez de descer proporcionalmente estes 63 %, desceu apenas 17 %!

Por outras palavras, ou, por outros números: aplicando os mesmos crité-rios que a GALP utilizou para a subida até aos 300 escudos por litro, a descida de 63 % obrigaria a que o preço actu-al da gasolina 95 fosse de cerca de 56 cêntimos por litro (112 escudos). Isto é, menos de metade do preço actual de venda nas bombas da GALP, REP-SOL, BP, e etc.

Como, infelizmente, não há regra nem lei que proíbam esta escandaleira, não se pode acusar a GALP de nos rou-bar a todos despudoradamente. Mas pode acusar-se de, em total impuni-dade, estar a praticar um inqualificá-vel abuso e a causar enormes prejuízos aos portugueses e ao País.

Perante este escândalo, o que faz o Governo? Nada. Rigorosamente nada.

Perante este assalto ao bolso dos consumidores, o que fazem as oposi-ções? Nada. Rigorosamente nada.

Perante este autêntico saque aos sa-lários dos trabalhadores portugueses – aqueles que felizmente ainda possuem automóveis e cozinham a gás -, o que fazem os sindicatos para os defender da ganância da GALP? O que fazem a CGTP- Intersindical e a UGT? Nada. Rigorosamente nada.

Perante esta obscena exibição de lu-cro fácil, o que fazem as televisões, as

rádios, os jornais, os jornalistas? Nada. Rigorosamente nada. Para sua vergo-nha ética e profissional tornaram-se cegos, surdos e mudos. E agem como se a GALP não existisse.

Perante este insulto aos portugue-ses, como é possível que o Sr. Manuel Sebastião, o responsável máximo da Autoridade da Concorrência, conti-nue alegremente em funções? Como é possível que o Governo não o tenha já demitido, ou que as oposições não exi-jam a sua cabeça vazia de neurónios? Como é possível que a única entidade que o elogia e defende seja a GALP, e que não aconteça nada?

Por causa destas e de outras, os por-tugueses lá vão percebendo lentamen-te que vale a pena abastecerem-se nas bombas dos supermercados. Os quais, aliás, já detêm 30 % do mercado. E isso bastou para que a ANAREC – isto é, a GALP por interposta associação – viesse há dias acusar os supermerca-dos de venderem gasolina “marada”, que até estraga os motores dos carros. Mas sabem quem é que fabrica e vende essa gasolina “marada” aos supermer-cados? Quem havia de ser: a GALP!

Regresso ao ponto de partida: a gaso-lina 95 – de acordo com as contas que a GALP me ensinou a fazer – em vez de custar 250 escudos devia estar ago-ra a ser vendida por menos de metade desse preço.

Não sou capaz de compreender como é que o Governo, as oposições, os sin-dicatos, os media, pactuam com este escândalo. Ainda por cima numa con-juntura de crise profunda. Realmente, não sou capaz de compreender.

E menos compreendo ainda, que – esquecendo os verdadeiros, graves e importantes problemas do País – todos os partidos andem por aí embriagados com os calores de uma campanha elei-

toral que apenas debate e discute só o que é lixo e mal-dizer.

A GALP, é claro, agradece.

P.S. – Há tempos tive a honra de rece-ber uma carta do porta-voz da GALP, o Sr. Pedro Marques Pereira, que não gos-tou de ler os meus anteriores artigos de crítica à sua empresa. Tentei que o dito senhor autorizasse – como seria natu-ral – a publicação da sua carta neste jornal para eu lhe poder responder à letra. O que ele não autorizou, sabe-se lá porquê. Tratava-se de uma missi-va patético–paternalista que, entre ou-tras inexplicáveis explicações, me reco-mendava que antes de escrever sobre a GALP falasse com ele ... O que, como se prova, resultou.

Page 5: edição 1230

A história de Jean Valjean que Victor Hugo desenvolveu no seu discurso sobre Os Miseráveis, veio dar-me o tema para es-tas linhas sobre um país e uma época bem distante no tempo, por certo que felizmente. O ho-mem com os seus princípios, a sua moral, as suas idiossincra-sias e susceptibilidades evoluiu tanto quanto podemos observar a partir das profundas contradi-ções e ambiguidades para que todos nos tornássemos suficien-temente humanos e generosos, mas por vezes um pouco abúli-cos e desleixados.

Como sabemos, Jean Valjean foi condenado às galés durante seis anos, apenas por ter rouba-do um pão para matar a fome. Era assim a justiça no século XIX. É certo que os crimes con-tra o património foram sempre atendidos com bastante rigor. O Corão exige que se corte a mão a quem rouba. O mundo ociden-tal procura outros meios.

Mas é chocante o excesso de permissividade com que esta-mos tratando os nossos margi-nais. A recente estatística ela-borada pela polícia judiciária é, a meu ver, uma autêntica pro-vocação contra a tranquilida-de e a segurança de todos nós. Secunda as palavras da procu-radora geral Cândida Almeida que atribui às novas regras do código da prisão preventiva, o aumento da criminalidade.

A PJ queixa-se por seu lado pelo facto de ver em liberdade grande número de delinquen-tes acusados de crimes violen-tos, assaltos à mão armada, vio-

lação sistemática de menores, ou dos crimes importados do carjacking ou do homejacking, designações que as entidades superiores da polícia querem abolir, como se fosse possível esconder realidades apenas por lhe mudarmos o nome.

É confrangedor sabermos que os tribunais deixam em liberda-de pedófilos que atentaram sis-tematicamente contra os seus próprios filhos. Além da repug-nância do acto, é igualmente re-pugnante o facto de a justiça os manter livres para reincidir. É óbvio que não reclamamos a justiça que condenou Jean Val-jean, mas que nos seja lícito pro-testar contra a permissividade que permite continuarmos con-vivendo com esses marginais.

O mesmo se passa com os burlões de colarinho branco, que manifestamente estão re-duzindo grande número de pes-soas à miséria, na sequência dos seus evidentes crimes contra o património (das sua vítimas).

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

Luís Eugénio Ferreira

É o primeiro realizador por-tuguês de machinime, “a arte de filmar ambientes virtuais em tempo real”. Premiado interna-cionalmente e autor de projectos para a Comissão e Parlamento Europeu, este jovem professor do curso multimedia da Escola Su-perior de Educação de Santarém dá aulas de “second life” e passa, por gosto e dever, seis horas por dia na internet. Pode vê-lo em www.hugoalmeida.net

Hugo AlmeidaProfessor na Escola Su-perior de Educação de

Santarém

O Ribatejo29 | Maio | 2009

5

há vinte anos números

17%O mercado de videojogos não

se pode queixar da crise. Entre nós o crescimento de vendas foi de 17% nos primeiros quatro meses do ano, e as consolas au-mentaram também as vendas em mais 2%. Os resultados des-te ano no sector dos videojogos seguem a tendência já registada em anos anteriores. Em 2008 esta indústria facturou 174 mi-lhões de euros em Portugal.

Nos últimos dias do mês de Abril de 1974, conheci Bénard da Costa. Impressionou-me a sua voz (de traqueia dizia um amigo dele), a agilidade na ar-gumentação em tempo de efer-vescência e na sagacidade ao desmontar propostas inflama-das pelo desejo de grande bar-rela.

Tratava-se da primeira gran-de assembleia de trabalhadores da Instituição onde ambos tra-balhávamos, onde também so-bressaíram pela grande quali-dade das intervenções Rui Grá-cio, Armando Trigo de Abreu e Afonso de Barros. Os trabalhos foram dirigidos exemplarmen-te por Gomes da Silva, muitos anos mais tarde polémico mi-nistro da Agricultura.

Antes desse dia sabia quem era Bénard da Costa, devido à revista “Tempo e o Modo”, de que guardo muitos núme-ros, por causa dos ciclos de ci-nema e pela vinda a Portugal de Rossellini. A partir dessa momentosa reunião passei a encontrar-me frequentemente com o irónico e bem-humora-do Bénard da Costa, recolhen-do dele detalhadas referências sobre a vaidade dos homens, as suas múltiplas faces e porquê não aceitava ser sentinela da vida de ninguém rompeu com o Movimento de Esquerda So-cialista, sem rancores e sem remorso após o “congresso” da Aula Magna.

Até 1980, velava subtilmente de modo a Comissão de Traba-lhadores não fazer muitas as-neiras, de quando em quando

enfurecia-se, um bife envolvi-do em molho espesso de con-versa, um bom vinho tinto e muitos cigarros, nas mesas do “Paco” ou “Oh Lacerda” ame-nizavam-no permitindo-nos o fruir dos seus largos conheci-mentos para além do cinema, mas também no domínio da filosofia, religião, e literatura. Era realmente culto.

Anos mais tarde, quando fa-lávamos deste tempo, confes-sou que ficava espantado por receber tantos e tantos aplau-sos sabendo-se das suas prefe-rências políticas e conhecendo todos quão grande era a mili-tância de grupos aguerridos e organizados, caso dos ma-oístas.

Os encontros foram rarean-do após a sua nomeação para a Cinemateca, mas quando apa-nhava algum dos membros do grupo na rua ou especialmen-te na catedral do cinema, não hesitava em gastar longos mi-nutos connosco e oferecer pu-blicações. Desde os tempos de colaboração no “Indepen-dente” passei a acompanhá-lo através dos seus inebriantes artigos, sendo de leitura obri-gatória os publicados no “Pú-blico”.

As más notícias chegam de-pressa, daí saber dos seus pa-decimentos desde há meses. Morreu novo para o padrão de vida actual, deixou obra de tomo que impedirá o seu es-quecimento no referente ao ci-nema em Portugal. Mais uma referência cultural que perde-mos.

A espuma dos dias

Recordar Bénard da Costa

Um bife envolvido em molho espesso de con-versa, um bom vinho tinto e cigarros, ameniza-vam-no permitin-do-nos o fruir dos seus lar-gos conhe-cimentos de cinema, mas tam-bém no domínio da filosofia, religião, e litera-tura. Era realmente culto.

Armando Fernandes

Opinião

Que brandos costumes?

Uma verdadeira oscilação de sentimentos, é como Rui Vitó-ria descreve as três épocas que já leva ao comando do emblema fatimense. Subiu, depois desceu, e agora voltou a subir à Liga de Honra, laureando uma série de 19 jogos consecutivos sem per-der. Prestes a renovar o contra-to, já só falta vencer a final e sa-grar-se campeão pelo emblema fatimense, intento que escapou na época 2006/07. (pág. 42)

Rui VitóriaTreinador do CD Fátima

Choque de comboios na Ribeira de Santarém, felizmente sem feri-dos. A Campal investe em Almei-rim e prepara entrada em bolsa. António Reis fala de cultura e po-der local, procurando sensibilizar os autarcas socialistas para o pa-trimónio e o associativismo. Após 5 anos de reclusão, Otelo Saraiva de Carvalho dava a primeira en-trevista à saída da prisão de Tomar e escolheu O Ribatejo para falar.

Jean Val-jean foi condenado às galés durante seis anos, apenas por ter rouba-do um pão para matar a fome. Era assim a justiça no século XIX. Mas é chocante o excesso de permis-sividade com que estamos tratando os nossos marginais.

Natural da Chamusca, José Cid viu a sua carreira de músico e can-tor reconhecida pela Sociedade Portuguesa de Autores, que o pre-miou no próprio dia de aniversá-rio da SPA. Aos 67 anos, o músico ribatejano vive um momento alto da sua já longa carreira. Começou no Quarteto 1111, pioneiro do rock português, ganhou notoriedade com os festivais da canção, e re-gressou em força há cinco anos com inúmeros concertos.

José CidCantor e músico

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Convento S. Francisco ficará aberto

O dia dos portugueses

A António Barreto, presidente da Comissão Nacional das Come-morações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comu-nidades Portuguesas

O Convento de São Francisco em Santarém ficará aberto ao público após as comemorações oficiais do 10 de Junho. O anúncio foi feito pelo presi-dente da Câmara de Santa-rém, Francisco Moita Flo-res, num encontro com jor-nalistas para dar conta dos preparativos para as come-morações nacionais do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comuni-dades Portuguesas.

O Convento de S. Fran-cisco, classificado monu-mento nacional, mas en-cerrado há muitos anos, foi o local escolhido para a re-alização do banquete ofe-recido ao corpo diplomáti-co que virá a Santarém as-sistir às comemorações do Dia de Portugal. O monu-mento teve de ser objecto de uma limpeza, de alguns melhoramentos e do acon-

dicionamento de algumas pedras de elementos arqui-tectónicos que se encontra-vam ali depositadas, para poder criar as condições para acolher o jantar oficial oferecido pelo Presidente da República na noite de 9

de Junho. A Câmara Muni-cipal de Santarém

A Câmara Municipal de Santarém entendeu que esta intervenção pode ser a base para a abertura ao público deste monumen-to, o que já vem sendo re-

clamado desde 1909 em inúmeros abaixo-assina-dos em Santarém. Moita Flores discorda, porém, da ideia lançada em tempos de ali se instalar um mu-seu de tumularia: “Museu de tumularia deve ser o

Cemitério dos Capuchos, ali queremos ter um mo-numento vivo e aberto ao público”, disse Moita Flo-res, sublinhando que “este monumento que é uma das pérolas da nossa arquitec-tura medieval vai funcio-nar como uma unidade es-pacial em diálogo com o novo Jardim da República, cujas obras estão em con-clusão, o mercado diário municipal, a Escola Práti-ca de Cavalaria e o Largo do Seminário”.

Entretanto, Santarém está a ser palco de uma operação de “alindamento” e arranjos para a “recepção ao Estado português” no 10 de Junho. Francisco Moita Flores afirmou que todo o investimento em curso na cidade se justifica porque este é “um acontecimen-to único” que vai projectar Santarém “não só na actua-

lidade e na agenda política nacional, como na agenda internacional”.

“Sobretudo vai chegar a milhões de portugueses espalhados no Mundo in-teiro”, disse o presidente. Moita Flores assegurou que os custos directamen-te relacionado com o 10 de Junho são “meramente simbólicos” e que os cus-tos indirectos representam investimento na resolução de situações que “há muito andavam para ser arran-jadas”. O autarca referiu, nomeadamente, os arran-jos e pinturas em igrejas, e muito em particular no Convento de S. Francisco, declarando “orgulho” em poder anunciar que, depois das comemorações do 10 de Junho, este monumento, que se encontra sob a tutela da Administração Central, ficará aberto ao público.

O que é que o levou a aceitar presidir à Comissão das Comemorações do 10 de Junho e que significado lhes pretende imprimir?É sem dúvida uma honra aceitar

um convite do Chefe de Estado. Substituir João Bénard da Cos-ta também. Não pretendo impri-mir um carácter especial ou pes-soal a estas comemorações. São cerimónias institucionais real-mente presididas pelo Presidente da República. Têm o carácter que o Presidente deve ter: o de unida-de nacional. Como esta unidade é compatível com tolerância e li-berdade, é um valor em que me reconheço. Tal como os outros membros da Comissão, colaborei o melhor que pude. Sem esquecer que qualquer festa institucional tem algo de continuidade. E que assim deve ser.

Sendo Santarém o palco destas comemorações, será que a história da cidade também vai inspirar o seu discurso?As comemorações são nacio-

nais. Devem sê-lo a todo o tem-po. O encontro entre o país e a ci-dade de Santarém é um aspecto particular que pode ser realçado. Mas é melhor elevar a cidade ao plano nacional do que localizar uma festa nacional. Pode ser que o belo e rico lado patrimonial de Santarém, que necessita tanto de restauro e conservação, ajude o país a tomar consciência dos de-veres das actuais gerações relati-vamente ao património.

A exposição, que terá lugar em San-tarém e que visita nove séculos da nossa História, propõe-se revelar-nos o quê: o orgulho de sermos portugueses ou encontrarmos nela o sentido de um caminho?Não tenho receio de referir o

orgulho. Mas este tem de ser ade-quado. Só devemos ter orgulho do que realmente merece. Como de-vemos ter vergonha do atraso e da pobreza, quando existem. Quan-to ao significado da exposição, tal como foi definido pelos seus co-missários, é sobretudo o sentido

de um caminho que está valori-zado. É uma longa construção da identidade. Que foi mudando com os tempos. Se olhar com atenção, verá que certos objectos ou do-cumentos exibidos são aparente-mente contraditórios. Com efeito, a identidade do país foi evoluindo, foi mudando, foi adquirindo no-vas feições.

Portugal está em crise porque so-mos um país aberto ao mundo, ou a nossa crise é também uma crise cultural?Nas origens etimológicas da pa-

lavra “crise” está a ideia de mu-dança, de transição e de trans-formação. Nesse sentido, a crise actual está relacionada com a evo-lução recente e com a abertura ao mundo. Mas convém lembrar que Portugal estava a viver uma crise tão grande ou maior quan-do era uma nação fechada, não plural e autoritária. Hoje, parti-lhamos com o mundo a crise in-ternacional e vivemos também a nossa própria crise. Económica,

política, social e cultural, eviden-temente.

Qual o significado da diáspora portuguesa e de Camões nestas comemorações?Fazem parte intrínseca das co-

memorações. A Diáspora, pela simples razão de que Portugal é também o seu povo espalhado pelo mundo. Assim como os es-trangeiros que vivem e trabalham entre nós. É por isso que esta festa, que já teve vários nomes, mais ou

menos felizes, pode ser também o Dia dos Portugueses.

Quanto a Camões, não é neces-sário relembrar que o poeta deu talvez o maior contributo cultu-ral para a fixação de uma identi-dade. Esta não é uma ficção, nem uma categoria transcendente. A identidade é memória e história. Finalmente, recordo que as pri-meiras comemorações, levadas a cabo ainda no século XIX, tinham como título justamente esse: Dia de Camões.

10 de junho

Entrevista a António Barreto

6 O Ribatejo29 | Maio | 2009FALTAM 11 DIAS

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Francisco Maria Moita Flores, Presidente da Câmara Municipal de Santarém,TORNA PÚBLICO que no âmbito das Comemorações Oficiais do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o trânsito e estacionamento irão sofrer as seguintes alterações:

Dia 1 de Junho de 2009 (Segunda-Feira) • Estacionamento Proibido (das 00h00 até às 24h00) - Travessa de Santa Clara (junto ao antigo café “O Calhambeque”)

Dia 2 de Junho de 2009 (Terça-Feira) • Estacionamento Proibido (das 00h00 até às 24h00) - Travessa de Santa Clara (junto ao antigo café

“O Calhambeque”)

Dia 3 de Junho de 2009 (Quarta-Feira) • Estacionamento Proibido (das 8h00 até às 24h00) - Largo Infante Santo (entre o Quiosque até à

Ex-Escola Prática de Cavalaria) (das 00h00 até às 24h00) - Travessa de Santa Clara (junto ao antigo café

“O Calhambeque”)

Dia 4 de Junho de 2009 (Quinta-Feira) • Estacionamento Proibido (das 00h00 até às 24h00) - Largo Infante Santo (entre o Quiosque até à

Ex-Escola Prática de Cavalaria) - Travessa de Santa Clara (junto ao antigo café

“O Calhambeque”)

Dia 5 de Junho de 2009 (Sexta-Feira) • Estacionamento Proibido (das 8h00 até às 24h00) - Largo da Piedade

(das 00h00 até ás 24h00) - Largo Infante Santo (entre o Quiosque até à

Ex-Escola Prática de Cavalaria) - Travessa de Santa Clara (junto ao antigo café

“O Calhambeque”)

Dia 6 de Junho de 2009 (Sábado) • Estacionamento Proibido (das 00h00 até às 24h00) - Largo da Piedade - Largo Infante Santo - Praça do Município - Travessa de Santa Clara (junto ao antigo café

“O Calhambeque”)

• Suspensão da Circulação Viária (das 7h00 até às 24h00)

- Largo Infante Santo - Praça do Município

Dia 7 de Junho de 2009 (Domingo) • Estacionamento Proibido (das 00h00 até às 24h00) - Largo Infante Santo - Praça do Município - Largo da Piedade - Travessa de Santa Clara (junto ao antigo café

“O Calhambeque”)

(das 17h00 até às 24h00) - Avenida 5 de Outubro - Largo das Alcáçovas

• Suspensão da Circulação Viária (das 00h00 até às 24h00) - Largo Infante Santo - Praça do Município

Dia 8 de Junho (Segunda–Feira) • Estacionamento Proibido (das 00h00 até às 24h00) - Largo Infante Santo - Praça do Município - Largo da Piedade - Largo das Alcáçovas - Avenida 5 de Outubro - Travessa de Santa Clara (junto ao antigo café

“O Calhambeque”)

(das 17h00 até às 24h00) - Avenida Forcados Amadores de Santarém - Rua Pedro Cid - Rua Padre João Rodrigues Ribeiro - Avenida Afonso Henriques - Rua Adelaide Félix - Calçada da Junqueira (entre a Rua Adelaide

Félix e a Rua Pedro de Santarém) - Rua Pedro de Santarém (sentido sul/norte) - Avenida Gago Coutinho e S. Cabral (frente e

traseiras da Igreja de Santa Clara)

• Suspensão da Circulação Viária (das 00h00 até às 24h00) - Largo Infante Santo - Praça do Município

(das 19h00 às 24h00) - Arruamento de acesso ao Campo Chã das Padeiras

Dia 9 de Junho de 2009 (Terça-Feira) • Estacionamento Proibido (das 00h00 até às 24h00) - Largo Infante Santo - Praça do Município - Largo da Piedade - Largo das Alcáçovas - Avenida 5 de Outubro - Avenida Forcados Amadores de Santarém - Rua Pedro Cid - Rua Padre João Rodrigues Ribeiro - Avenida Afonso Henriques - Rua Adelaide Felix - Calçada da Junqueira (entre a Rua Adelaide

Félix e a Rua Pedro de Santarém) - Rua Pedro de Santarém (sentido sul/norte) - Travessa de Santa Clara (junto ao antigo café

“O Calhambeque”)

(das 00h00 às 21h00) - Avenida Gago Coutinho e S. Cabral (frente e

traseiras da Igreja de Santa Clara)

• Suspensão da Circulação Viária (das 5h00 até às 13h00) - Rotunda do Forcado para a Avenida Forcados

Amadores de Santarém) - Rua Pedro Cid - Rua Soeiro Pereira Gomes com a Rua Adelaide Felix - Rua Pedro de Santarém com a Calçada da

Junqueira (direcção ao antigo matadouro) - E.N.3 com a Avenida Afonso Henriques

(das 8h00 até às 13h00) - E.N.3 com o Nó 3 (direcção à cidade de Santarém) - Rotunda Largo Cândido dos Reis com a Avenida

Afonso Henriques - Rua Padre João Rodrigues Ribeiro

(das 00h00 até às 24h00) - Largo Infante Santo - Praça do Município - Arruamento de acesso ao Campo Chã das

Padeiras

(das 17h00 até às 21h00) - Rua Cidade da Covilhã - Rua 31 de Janeiro - Av. Gago Coutinho e S. Cabral - E. N. 114

(das 21h00 até às 23h00) - Rua Cidade da Covilhã - Rua 31 de Janeiro

Dia 10 de Junho de 2009 (Quarta-Feira) • Estacionamento Proibido (das 00h00 até às 24h00) - Largo Infante Santo - Praça do Município - Largo da Piedade - Largo das Alcáçovas - Avenida 5 de Outubro - Travessa de Santa Clara (junto ao antigo café “O Calhambeque”)

(das 00h00 até às 16h00) - Rua Pedro Cid - Rua Padre João Rodrigues Ribeiro - Avenida Afonso Henriques - Avenida Forcados Amadores de Santarém - Rua Adelaide Félix - Calçada da Junqueira (entre a Rua Adelaide Félix

e a Rua Pedro Santarém) - Rua Pedro de Santarém (sentido sul/norte) - Junto à Estátua do Salgueiro Maia

(das 8h00 às 14h00) - Parque de Estacionamento Junto ao Instituto

Português da Juventude - Rua Soeiro Pereira Gomes até ao cruzamento com

a Rua Adelaide Felix

• Suspensão da Circulação Viária (das 5h00 até às13h00) - Rotunda do Forcado para a Avenida Forcados

Amadores de Santarém - Rua Soeiro Pereira Gomes com a Rua Adelaide Félix - Rua Pedro de Santarém com a Calçada da Junqueira - E.N.3 com a Avenida Afonso Henriques - Arruamento de acesso ao Campo Chã das Padeiras

(das 8h00 até às 13h00) - E.N.3 com o Nó 3 (direcção à cidade de Santarém) - Rotunda Largo Cândido dos Reis com a Avenida

Afonso Henriques - Rua Padre João Rodrigues Ribeiro - Rua Pedro Cid

(das 13h00 até às 17h30) - Praça Prof. Egas Moniz

Dia 11 de Junho de 2009 (Quinta-Feira) • Estacionamento Proibido (das 00h00 até às 24h00) - Largo Infante Santo (desde o Quiosque até à

Ex-Escola Prática de Cavalaria) - Largo da Piedade - Travessa de Santa Clara (junto ao antigo café

“O Calhambeque”)

Dia 12 de Junho de 2009 (Sexta-Feira) • Estacionamento Proibido (das 00h00 até às 24h00) - Largo Infante Santo (desde o Quiosque até à

Ex-Escola de Cavalaria) - Largo da Piedade - Travessa de Santa Clara (junto ao antigo café “O

Calhambeque”)

Dia 13 de Junho de 2009 (Sábado) • Estacionamento Proibido (desde as 00h00 até às 24h00) - Largo Infante Santo (desde o Quiosque até à

Ex-Escola Prática de Cavalaria) - Travessa de Santa Clara (junto ao antigo café

“O Calhambeque”)

Município de SantarémCÂMARA MUNICIPALDEPARTAMENTO DE OBRAS E EQUIPAMENTOS

EDITAL N.º 72/2009

Alternativas à Circulação Viária - Rotunda do Forcado, Rua Prof. Manuel Bernardo

Neves, Rua Madre Teresa de Calcutá, Rua Soeiro Pereira Gomes, Rua Adelaide Félix, Calçada da Junqueira e Rua Pedro de Santarém até ao Largo Cândido dos Reis.

Das 5h do dia 9 de Junho até às 13h do dia 10 de Junho

- Largo Cândido dos Reis, Rua Dr. Teixeira Guedes, Rua Guilherme de Azevedo, Rua Serpa Pinto, Rua Luís de Camões, Travessa da Calçada das Figueiras, E.N. 114 (sentido descendente), Ribeira de Santarém e Estrada da Estação

Das 17h às 23h do dia 9 de Junho

Parques de Estacionamento (Público em Geral) - Parque Sá da Bandeira - Parque do Choupal - Parque da Enfis (pago) - Parque da Roques (excepto dia 10 de Junho) - Parque do CNEMA - Parque do Retail Park - Parque Cerca da Mexeira - Parque do w Shopping (pago) - Parque de Santa Clara e Parque do Instituto

Politécnico de Santarém (só dia 10 de Junho)

Santarém, Edifício Sede do Município, 25 de Maio de 2009.

Presidente da Câmara MunicipalFrancisco Maria Moita Flores

O Ribatejo29 | Maio | 2009

7PUBLICIDADE

Page 8: edição 1230

OPERAÇÃO EM CUBA DEVOLVE VISTA A MAIS 12 SCALABITANOS

O segundo grupo de pessoas operadas aos olhos em Cuba, no âm-bito de um protocolo as-sinado há um ano entre a Câmara Municipal de Santarém e os serviços de saúde cubanos, re-gressaram na semana passada a casa.

“Vermos chegar al-guém que agora já vê é de uma alegria esfusian-te que comove”, disse o presidente da Câmara Municipal de Santarém, Francisco Moita Flores, referindo a emoção que foi ouvir uma idosa afir-mar que estava a ver o neto pela primeira vez em dois anos.

Moita Flores admitiu que o acordo assinado com os serviços de saú-de cubanos é “uma pro-vocação” à ausência de resposta do Serviço Na-cional de Saúde às situa-ções destas pessoas. Po-rém, segundo o autarca, assiste-se novamente a uma “asfixia às consul-tas nos hospitais e não podemos permitir que as consultas sejam asfi-xiadas só para dizermos que temos pequenas lis-tas de espera”.

DEBATE COM CANDIDATOS ÀS ELEIÇÕES EUROPEIAS

A CER - Casa da Euro-pa do Ribatejo vai pro-mover na próxima quar-ta-feira, dia 3 de Junho, pelas 21h, no auditório da Assembleia Distri-tal de Santarém, um de-bate com os candidatos às eleições para o Par-lamento Europeu (PE), para o qual foram convi-dadas todos os partidos políticos e coligações candidatas.

O objectivo da Casa da Europa é promover um debate pluralista sobre o acto eleitoral de 7 de Junho. A entrada para o debate é livre, estando já confirmadas as presen-ças de alguns cabeças de lista.

Banco contra a Fome faz primeira recolha na regiãoSolidariedade ∑ Cerca de 1500 voluntários vão participar nesta recolha na região

A Cerimónia de assinatura de protocolos com instituições de solidariedade em Santarém.

O Banco Alimentar con-tra a Fome de Santarém realiza campanha no fim de semana, em 58 super-mercados da região, numa iniciativa que vai mobili-zar 1500 voluntários.

O Banco Alimentar Contra a Fome de Santa-rém assinou, na sexta-fei-ra, os acordos de parceria com 46 instituições de so-lidariedade social dos dez concelhos da sua área de intervenção. Estas Insti-tuições irão distribuir os alimentos angariados pelo BA Santarém, numa pri-meira fase, a cerca de 6.500 pessoas.

O mais recente Banco Alimentar do país vai fazer entregas mensais às insti-tuições, de acordo com cri-térios que atendem à ca-racterização da população beneficiária.

Desde Fevereiro deste ano, o Banco Alimentar de Santarém já distribuiu

cerca de 25 toneladas de alimentos doados, a título experimental, para testar a logística e canais de dis-tribuição.

Na campanha que de-correrá no fim-de-sema-na, o BA Santarém conta já com 1500 voluntários que recolherão alimentos em 58 supermercados da re-gião.

A Rodoviária do Tejo e o W Shopping associa-

ram-se ao Banco Alimen-tar para esta campanha. A Rodoviária do Tejo irá decorar um autocarro ur-bano com a divulgação da campanha e oferece os bi-lhetes das viagens urbanas no dia 30 a quem entregar um alimento para o Banco Alimentar. Por sua vez, o W Shopping e os Cinemas Castello Lopes oferecem, no mesmo dia, uma hora de estacionamento grátis

no Centro Comercial e o segundo bilhete de cine-ma a quem igualmente en-tregar um bem alimentar ao BA.

Ramiro Matos, presi-dente da direcção do BA de Santarém, disse à agên-cia Lusa que esta estrutura veio colmatar uma falha, uma vez que grande parte dos municípios da Lezíria do Tejo não era abrangida por qualquer Banco Ali-mentar.

Das associações que as-sinaram na sexta-feira os protocolos, apenas três trabalhavam já com ou-tros Bancos Alimentares.Os alimentos recolhidos pelo Banco Alimentar se-rão distribuídos a 1.200 fa-mílias carenciadas.

JUNTA DE FREGUESIA DE S. NICOLAU RECOLHE ÓLEO USADO

A Junta de Freguesia de S. Nicolau colocou nas ruas “oleões” que permi-tem a todos os muníci-pes colocar os seus óleos usados para reciclagem.

Os locais actuais são na delegação da Junta de Freguesia, sitiada na Praceta Habijovem e na Urbanização da Quinta das Fontainhas, junto ao ecoponto.

A maioria dos óle-os usados acaba nos es-gotos provocando pro-blemas de poluição de águas, entope e corrói as canalizações de edi-fícios e obstrui os filtros de gordura nas estações de tratamento de águas residuais.

Segundo a DECO, em Portugal, produzem-se cerca de 88 mil toneladas de óleos alimentares usa-dos. Este óleo depois de tratado é usado no fabri-co de sabão e biodiesel.

Ainda de acordo com esta Associação de de-fesa dos consumidores, cerca de 1000 litros de óleo usado, permitem fabricar entre 920 a 980 litros de biodiesel.

FEIRA DO LIVRO NO GINÁSIO DO SEMINÁRIO

A Biblioteca Munici-pal de Santarém organi-za a Feira do Livro, de 29 de Maio a 5 de Junho, na Sala de Leitura Bernardo Santareno (antigo Giná-sio do Seminário).

Organizado em cola-boração com em colabo-ração com o Caminho Divulgação, o evento conta com um conjunto de actividades para vá-rios públicos, como en-contros com escritores, animação e música.

A Sala de Leitura vai estar aberta das 9h30 às 23 horas. As actividades para jovens e crianças funcionam preferencial-mente mediante inscri-ção prévia. Todas as ac-tividades e a entrada na feira são gratuitas.

∑ O Banco Alimentar Contra a Fome de San-tarém vai realizar a sua primeira campanha pú-blica de recolha de ali-mentos junto de super-mercados nos dias 30 e 31, com a participação de 1.500 voluntários, muitos deles inscritos através do site na Internet, mas tam-bém elementos das insti-tuições e dos escuteiros.

Campanha vai apoiar 6500 pessoas da região

santarém8 O Ribatejo

29 | Maio | 2009

O Centro Social da Serra do Alecrim vai fazer o lançamento da primeira pedra do edifício do centro de apoio social, que terá as valências de lar de idosos, centro de dia, apoio domiciliário e creche, e irá servir esta área da freguesia de Alcanede.

D Apoio Social na Serra do Alecrim

Page 9: edição 1230

António Carmo quer ser “presidente a tempo inteiro”Autárquicas ∑ Candidato do PS a presidente da Câmara apresentou candidatura

A A apresentação da candidatura de António Carmo encheu o auditório do Instituto da Juventude.

“Um presidente a tem-po inteiro” é o lema da candidatura de António Carmo à Câmara de San-tarém, apresentada for-malmente na sexta-feira à noite, numa sessão que encheu o auditório do Ins-tituto da Juventude na sex-ta-feira à noite, em Santa-rém.

A apresentação da can-didatura de António Carmo contou com as presenças de Vieira da Sil-va, ministro do Trabalho e Segurança Social, Jorge Lacão, secretário de Esta-do da Presidência do Con-celho de Ministros, Idália Moniz, secretária de Esta-do da Reinserção, de Pau-lo Fonseca, governador ci-vil de Santarém, os anti-gos presidentes da Câmara Rui Barreiro e Miguel No-ras, entre muitos outros autarcas e dirigentes do PS e apoiantes da candi-datura.

O ministro Vieira da Sil-va admitiu que “António Carmo vai enfrentar uma batalha difícil, o que de-monstra a sua coragem,”, mas acredita na vitória do candidato socialista à Câ-mara de Santarém. “Con-fio que quando o último

voto for contado seja a fa-vor do Partido Socialista e que eleja António Carmo como presidente da Câ-mara Municipal de Santa-rém”, afirmou o ministro Vieira da Silva.

As críticas à gestão autárquica do actual presi-dente, Moita Flores, (PSD), vieram de Patrícia Moital, presidente da JS de Santa-rém. “Pão, circo e televisão foram as palavras de or-dem na gestão camarária nestes quatro anos em que a dívida do Município du-plicou, e assistimos ao es-banjamento de dinheiros de públicos em obras des-necessárias e irrealistas, à quebra da maioria das re-lações institucionais que permitiam a Santarém ser cada vez mais uma verda-deira capital de distrito e ao silenciamento das vo-zes críticas”.

“Candidato-me a pre-sidente da Câmara Mu-nicipal de Santarém com a convicção da vitória. A diferença entre o possível e o impossível depende a determinação de cada um e eu nunca estive tão de-terminado”, disse António Carmo.

Depois de enumerar os

cargos desempenhados, António Carmo sublinhou que “é esta forte ligação a Santarém que faz de mim candidato a presidente”.

“A minha primeira prio-ridade será ajudar as fa-mílias a ultrapassar o mo-mento difícil por que to-dos passamos”, afirmou António Carmo.

O Programa de Desen-volvimento Estratégico para o Concelho, de que irá apresentar em devi-do tempo, aponta como principais linhas de for-ça: “a criação de dinâmi-cas fortes, interactivas e relacionais entre todas as freguesias do concelho, o investimento no par-que escolar (respeitando

a carta educativa) e equi-pamentos sociais, a con-clusão do saneamento bá-sico no concelho, a qualifi-cação do centro histórico, a construção de um com-plexo polidesportivo e áreas de lazer, a requalifi-cação da margem ribeiri-nha, investimento em zo-nas de desenvolvimento económico, e no turismo, como indústria criadora de riqueza e mola impul-sionadora do desenvolvi-mento do concelho e o sa-neamento financeiro do Município”.

Os 63 recém-licenciados pelo ISLA – Santarém re-ceberam o seu diploma de curso, no dia 23, no Institu-to Português da Juventude (IPJ), em Santarém, numa cerimónia que contou com a intervenção do Professor Doutor Manuel Pinto Tei-xeira, docente do ISLA des-de 1990.

Maria Manuela Ma-deira, directora do IS-LA-Santarém, enalteceu o facto da instituição ter “sustentabilidade social e financeira, ter mais oferta formativa consistente e de qualidade, verdadeiramen-te adequada às necessida-des do mercado, proporcio-nando um crescente leque de oportunidades, e ter au-mentado a robustez econó-mica”. Realçou o facto de, na globalidade, o ISLA es-tar “com mais estudantes e a proporcionar melho-res condições de trabalho”. Considerou que “a motiva-ção é fundamental neste

processo de consolidação com uma mobilização de todos em torno desta gran-de ambição de um ISLA re-conhecido e aceite em pé de igualdade com outros esta-belecimentos de ensino su-perior estatais, onde à par-tida as regras ainda não são iguais, mas onde todos têm obrigação de prestar um serviço verdadeiramente público”.

Deu ênfase à “construção de um ISLA com espaços mais humanizados, com instalações mais cuidadas e arrumadas, com uma or-ganização mais centrada no estudante, mantendo-se atento às reais necessida-des de toda a comunidade educativa”. Foram entre-gues 63 diplomas de licen-ciatura, dos quais 1 de As-sistente de Administração, 9 de Comunicação, 27 de Gestão de Empresas, 4 de Informática de Gestão, 16 de Gestão de Recursos Hu-manos e 6 de Turismo.

ISLA Santarém formou mais 63 licenciados

∑ “Impõe-me a cons-ciência e a conjuntu-ra económica, que faça uma campanha austera, sóbria e rigorosa, porque não é necessário esbanjar milhares de euros para transmitir uma mensa-gem simples.

Uma campanha rigo-rosa pois não vou pro-meter este mundo e o outro”, afirmou António Carmo.

António Carmo promete fazer “campanha austera”

Para os devidos efeitos, comunica-se que no próximo dia 31 de Maio de 2009 (Domingo), prevê-se o corte de corrente nos locais e períodos abaixo mencionados:

DRC TEJOConcelho de AlpiarçaFreguesia de Alpiarça: Rua Alberto Borges, Av. Casa do Povo, Lt, Rua Eucaliptal, Bairro Eucaliptal, Bairro Eucaliptal BI, Rua Mto V. Venceslau, Av. 1º de Dezembro, Rua Bernardo Santareno, Bairro 25 de Abril, Urbn. Eucaliptal Lt, Largo Salgueiro Maia Lt, Rua A. Silva Barroso, Bairro Junta Freguesia, Rua Ineia, Av. Casa do Povo, Largo 1º de Maio BI, Rua Ricardo Durão, Rua Maestro Virg. F. Venceslau Lt.. (das 07:30 às 12:00 horas)

Concelho da AzambujaFreguesia de Aveiras de Baixo : Guarita, Mata Virtudes, Vale Cardal, Rua Fictício, Qta Pilar, Qta Negros, Qta Mata das Virtudes. (das 08:30 às 09:15 horas)Freguesia de Azambuja : Casal Alfaro, Rua dos Casaleiros, Varzea Cabeleira, Rua do Corvo, Rua da Murta Lt, Estrada D. Francisca, Qta Santa Clara Lt, Rua Constâncios, Rua João Lourenço, Urb. Casais dos Britos Lt, Rua Murta-Qta da Coruja, Rua Fictício 300404. (das 09:15 às 10:00 horas)

Concelho de CorucheFreguesia de Coruche: Av. Luís de Camões, Praça Liberdade, Trav. Atafonas, Rua Júlio M. Sousa, Rua Borralho, Trav. Barreiras, Trav. Arco, Trav.Porto Zambado, Trav. Porto J. Ferreira, Rua Música, Trav. Monteiro, Av. Luís de Camões Lt, Largo Porto J. Ferreira, Trav. Borralho, Rua Direita, Largo João Felício. (das 07:00 às 12:00 horas)

Concelho de SantarémFreguesia de Vale de Figueira: Rua Alvitejo, Rua Bela Vista, Casal Terra da Eira, Rua Loureiro, Rua 13 de Março, Largo Trabalhadores, Rua Paz,Largo Outeirão, Rua Igualdade, Rua Flores, Rua Campo do Rossio, Estrada Campo Rossio Lt, Rua Barreira da Bica. (das 08:30 às 09:15 horas)

Concelho de TomarFreguesia de Olalhas: Rua Cimeira, Sitío Outeiro Barreiro, Rua Principal, Estrada Aboboreiras, Sitío Pelinos. (das 10:00 às 10:45 horas)Freguesia de Olalhas: Rua Albufeira, Rua Baixo, Rua Principal. (das 11:15 às 12:00 horas)Freguesia de Tomar (S. João Baptista): Estrada Prado, Fonte Quente. (das 10:45 às 11:30 horas)Freguesia de Casais: Rua Escola, Rua Prado, Rua Associacão, Rua Principal, Rua Pé Alberto Moura, Largo Igreja, Rua Ladeiras, Estrada Nacional 110-Vale Saz, Estrada Nacional 110. (das 08:00 às 08:45 horas)Freguesia de Casais: Rua Principal. (das 09:15 às 10:00 horas)

Nota: Devido a situações imprevistas, os trabalhos poder-se-ão prolongar até às 15:00 horas.

Por motivos de segurança e dado poder haver necessidade de proceder a ensaios ou ser feito o restabelecimento antecipado, as instalações deverão ser consideradas permanentemente em tensão.

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Dois homens, de 27 e 47 anos de idade, foram apa-nhados pela PSP em fla-grante quando assaltavam um restaurante no alto do Bexiga, Santarém, na ma-drugada de segunda-feira, dia 25. Um dos indivíduos passou a noite e os primei-ros momentos da madruga-da num petisco com o dono do café e restaurante. Quan-do todos saíram, um dos la-rápios, residente no bairro e amigo do dono do res-taurante, conseguiu deixar uma janela aberta, por onde se introduziu. Entretanto, chamou por telemóvel um cúmplice que trouxe uma carrinha de mercadorias. Quando estavam a carregar

a máquina do tabaco, cai-xas de whisky, café, vinhos e outras bebidas e bens, um vizinho apercebeu-se da movimentação e chamou a polícia que chegou a tem-po de surpreender os dois indivíduos. Segundo a PSP; os artigos recuperados to-talizaram um valor de 698 euros. Os dois indivíduos foram presentes a tribunal e ficaram em liberdade, su-jeitos a apresentações peri-ódicas na PSP. Na noite an-terior, foi apresentada de-núncia por furto no interior de uma residência, através de chave falsa, tendo sido furtados objectos em ouro, avaliados pelo queixoso em cerca de 18 500 euros.

Beberam com o dono do café e roubaram-no

Se fosse vivo, o escritor Soeiro Pereira Gomes teria comemorado 100 anos de dia no dia 14 de Abril. Nas-cido no Porto, mas viven-do em Alhandra boa parte da sua vida, Soeiro Pereira foi um dos grandes obrei-ros da estrutura clandesti-na do PCP no Ribatejo. Boa parte dessa estratégia de resistência foi concebida em Vaqueiros e em Pernes, freguesias por onde Soeiro Pereira Gomes andou es-condido, em especial numa zona, os Rodeados em Va-queiros, de onde o escritor chegou mesmo a editar um jornal chamado “Ribatejo”, numa tipografia clandesti-na instalada numa azenha, próximo do rio.

Foi para recordar estas e outras passagens do escri-tor por estas bandas, e para assinalar o centenário do seu nascimento, que o PCP

organizou em Vaqueiros e em Pernes uma tarde de evocação de Soeiro Pereira Gomes. Lá estiveram Do-mingos Abrantes, do Comi-té Central, José Marcelino, candidato da CDU à Câ-mara de Santarém, Madei-ra Lopes, entre outros di-rigentes e militantes e po-pulação.

Óscar Vieira - filho do histórico lutador anti-fascis-ta de Pernes, Manuel Vieira – recordou que aprendeu a rever-se desde muito novo na obra mais conhecida de Soeiro Pereira Gomes, os “Esteiros”, um livro que fala sobre a exploração do tra-balho infantil nos telhais de Alhandra (o livro é dedica-do “aos filhos dos homens que não foram meninos”) mas em que Óscar Vieira encontrou muitas seme-lhanças com aquilo que via à sua volta em Pernes.

Soeiro Pereira Gomes revisitado

Posto de saúde de Pernes ganha nova casaInstalações provisórias∑ Santa Casa de Pernes construiu edifício social e de saúde

A O novo edifício tem mais espaço para os médicos e utentes e vai permitir ainda, no futuro, alargar valências

As novas instalações do Centro de Saúde de Pernes foram inaugura-das no sábado dia 23 num dia de festa em que se assi-nalou também os 422 anos da Santa Casa da Miseri-córdia e em que foi inau-gurado o Edifício Social e de Saúde, para onde foi transferido a Unidade de Saúde Familiar do Alvie-la. Esta obra esteve envolta em polémica, com a Junta de Freguesia de Pernes a rejeitar a mudança do pos-to de saúde para esta zona. Ainda assim, a mudança está concretizada desde Março, altura em que ter-minou o contrato de arren-damento que a Adminis-tração Regional de Saúde de Lisboa e vale do Tejo ti-nha com a Santa Casa para as antigas instalações, no centro da vila.

A Unidade de Saúde Fa-miliar está agora num es-paço novo, com melhores com melhores condições para utentes e profissio-nais de saúde, tendo ape-nas a “desvantagem”, na opinião de várias pessoas da vila, de ficar localizada na zona alta de Pernes, o que poderá colocar alguns problemas de acesso, es-pecialmente da população

mais idosa. O certo é que a mudança está concreti-zada e os profissionais de saúde, pela voz da coorde-nadora, a doutora Isabel Costa, demonstraram pu-blicamente o seu agradeci-mento pela obra da Santa Casa de Pernes.

Maria dos Anjos Patus-co, provedora da Santa Casa e presidente da Fun-dação Comendador Gon-çalves Pereira, era o rosto da alegria. A responsável por este projecto lembrou que esta obra foi feita ex-clusivamente com capitais próprios da Fundação, so-bretudo provenientes das rendas do legado de patri-mónio edificado que a fun-dação detém em Lisboa. A provedora não quis, para já, adiantar quanto custou a obra, até porque diz es-

tar ainda a acertar factu-ras, mas foi dizendo que foi uma obra construída “a muito custo”.

A renda da unidade de saúde familiar vai custar à Administração Regio-nal de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo qualquer coi-sa como 1100 euros por mês, pouco mais do que os cerca de 900 euros que já pagava nas antigas ins-talações, que não tinham metade do espaço nem metade das condições que agora existem neste novo espaço. “Esta é a nossa forma de contribuir tam-bém para o bem-estar das populações. Faz parte do nosso papel enquanto Mi-sericórdia”, frisou Maria dos Anjos.

Este dia de festa foi ain-da para entregar prémios

monetários de aproxima-damente 500 euros aos jo-vens da freguesia que en-traram este ano no ensino superior. Além disso, lem-brou a provedora, estes jo-vens têm preferência na en-trada para a residência da Fundação em Lisboa, pa-gando apenas cerca de 100 euros por mês para aqui fi-carem a residir enquanto estudam. A Santa Casa de Pernes é também nesta al-tura a maior empregadora da freguesia, dando gua-rida na valência do lar de idosos a cerca de 70 pes-soas, aos quais se juntam mais 12 na valência das re-sidências unifamiliares.

∑ Ausência muito no-tada foi a do presidente da Junta de Pernes, José Viegas. Conhecidas que são as divergências pú-blicas e políticas entre o autarca e a provedo-ra – que recorde-se fo-ram opositores na luta pela Junta de Freguesia

de Pernes– a ausência de José Viegas tem explica-ção muito simples: não foi convidado. Nem ele nem ninguém da Junta de Freguesia. “O presi-dente da Junta de Pernes tem assento nos órgãos da Fundação por inerên-cia mas não toma posse

há nove anos. Além dis-so, a Junta de Pernes foi das entidades que mais entraves colocou a este projecto, ao contrário de Juntas de freguesia vizi-nhas que sempre apoia-ram este projecto mesmo não sendo na sua terra”, explicou .

Junta não foi convidada para a festa

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As obras de requalifica-ção dos jardins da Repú-blica e das Portas do Sol, em Santarém, estão atrasa-das e só vão estar concluí-das no final de Agosto. A Câmara Municipal de San-tarém aprovou os adiamen-tos dos prazos das duas obras, com algumas críti-cas dos vereadores da opo-sição que lamentou que na origem do atraso nas obras do Jardim da república es-tejam omissões dos pro-jectistas que entregaram o projecto da cafetaria fora do prazo. Os novos prazos aprovados pelo executivo camarário para as duas empreitadas terminam a 25 de Agosto para o Jardim da República (p que se tra-duz numa prorrogação do prazo em 154 dias) e no dia 31 de Agosto para o Jardim das Portas Portas do Sol

(prorrogação de 76 dias).As justificações dadas

pelos empreiteiros para os atrasos nas obras prende-ram-se com os condicio-nalismos causados pelos trabalhos arqueológicos imprevistos. No caso do Jardim da República foram também referidos “erros e omissões no projecto”. Se-gundo a justificação apre-sentada na Câmara, os pro-jectistas da cafetaria ape-nas entregaram o projecto a 25 de Março, o que pro-vocou o atraso nesta obra. De salientar, porém, que o Jardim da República será aberto ao público para as actividades das comemo-rações do 10 de Junho, mas não terá ainda a cafetaria a funcionar.A partir do dia 6 de Junho, o Jardim será transformado num par-que de actividades com

um avião F16, uma lancha da Marinha, um carro de combate Condor, um heli-cóptero Puma e um tanque de mergulho.

No Jardim das Portas do

Sol foram encontrados al-guns achados arqueológi-cos, nomeadamente duas cisternas romanas que vão ser musealizados, ou seja, ficarão à vista do público.

Foram ainda descobertos alguns enterramentos, si-tuações imprevistas e que afectaram as obras, embo-ra já estejam a ser planta-das as novas zonas verdes.

AULAS DE INFORMÁTICA E EXPLICAÇÕES DE MATEMÁTICA NA JUNTA DE S.NICOLAU

Com o apoio de um “Projecto de Cidadania” de diversos cidadãos da Freguesia, a Junta de Fre-guesia de S. Nicolau, vão começar em Junho au-las de Informática para os munícipes desta fre-guesia. Estas aulas de iniciação à informática destinam-se a todos os que queiram aprender os princípios básicos da in-formática. As aulas vão ter o seguinte horário: quarta-feira na Sede da Junta, das 11 às 12 horas, e na Delegação de S. Do-mingos, das 18 às 19 ho-ras.

As aulas têm como professores Inês Barbo-sa, Cândida Santos, Lídia Costa e Madalena Costa. Vai haver também expli-cações de Matemática, até ao 9º ano, com o pro-fessor Arnaldo Silva, na sede da Junta, às quartas-feiras, entre as 17 e as 18 horas. Inscrições na Jun-ta de Freguesia.

Obras nos jardins da República e das Portas do Sol estão atrasadasArqueologia ∑ Trabalhos arqueológicos imprevistos atrasaram obras no Jardim das Portas do Sol

A A estátua do menino foi recuperada pela PJ e colocada de novo no Jardim

Município de SantarémCÂMARA MUNICIPAL

DEPARTAMENTO DE OBRAS E EQUIPAMENTO

EDITAL N.º 75/2009

RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, Vereador do Trânsito da Câmara Municipal de Santarém,

TORNA PÚBLICO, que a Avenida Bernardo Santareno vai estar suspensa à circulação viária nos dias 2, 3 e 4 de Junho de 2009 para a realização de trabalhos de saneamento básico.

Como alternativa, a circulação será realizada pela Rua Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão (junto aos Bombeiros Voluntários) e Rua Brigadeiro Lino Dias Valente. O local estará devidamente sinalizado com as indicações de desvio necessárias.

Santarém, Edifício Sede do Município, 26 de Maio de 2009

O VereadorRicardo Gonçalves Ribeiro Gonçalves

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Francisco Moita Flores apresentou uma queixa-crime contra o jornalista e director do jornal “Ter-ra Viva”, Pedro Rafael, que responde em tribunal por um crime de difamação agravada.

O presidente da Câma-ra de Santarém sentiu-se ofendido na sua honra e bom nome pela reporta-gem “Moita paga a artista na hora”, onde o semanário – que entretanto deixou de ser publicado – dava conta de irregularidades na con-tratação de duas empresas de espectáculos, no Natal de 2005. O autarca pede ain-da uma indemnização cível de 20 mil euros, por danos morais.

“Firma de Carlos Men-des recebeu antes dos con-certos”, “actuação de 14 mil euros foi dividida em três facturas para evitar con-sulta a outras empresas” ou “Moita só dá música aos amigos” são apenas algu-mas das expressões e tí-tulos que o criminologis-ta considera ofensivas, por sugerirem que houve favo-recimento a uma empresa de Carlos Mendes, amigo pessoal do autarca, e que fo-ram cometidas ilegalidades no pagamento dos espec-táculos.

O Ministério Público (MP) começou por dar ra-zão ao jornalista e man-dou arquivar os autos. Se-gundo o processo, a que o nosso jornal teve acesso, o MP considerou haver fun-damento para a publicação da notícia porque a Câmara cometeu irregularidades na

adjudicação dos concertos. Tendo este facto por base, o MP considerou que o jor-nalista exerceu o seu direi-to à opinião e liberdade de crítica sobre a actuação da autarquia.

Em Fevereiro de 2008, Moita Flores constitui-se assistente e pediu a aber-tura da instrução criminal, onde o juiz decide pronun-ciar o arguido. O autarca contesta o despacho de ar-quivamento do MP consi-derando que o jornalista não se limita a relatar ob-jectivamente os factos, e vai tecendo considerações atentatórias da sua honra e bom-nome. Moita Flores esclareceu ainda nada ter tido a ver com o processo de contratação das empre-sas, que foi conduzido por Vânia Neto, que na altura era adjunta do presidente e hoje desempenha funções de vereadora.

Moita Flores processa jornalista por difamação

Agressor de funcionáriosapanha pena suspensaOfendidos ∑ Vão dar indemnização cível de 7.750 euros a instituição de caridade

A Francisco Costa, um dos agredidos, é da opinião que o arguido devia cumprir pena de prisão efectiva

O homem que agre-diu três funcionários ju-diciais no interior do tri-bunal de Santarém foi condenado a dois anos e nove meses de prisão, em cúmulo jurídico, e com pena suspensa por igual período. Luís Miguel Jesus, de 38 anos, foi considerado culpado de dois crimes de ofensa à integridade física qualificada, um de injúria agravada e outros dois de difamação agravada.

O colectivo de juízes deu como provado que o argui-do, em Junho de 2007, exal-tou-se sem razão quan-do tentava resolver um processo de penhora de 1500 euros, que lhe tinha

sido levantado pela antiga IGAE, actual ASAE. De-pois de uma troca de pa-lavras acalorada, Luís Je-sus encostou o funcioná-rio João Oliveira à parede e agrediu-o com murros e cabeçadas. Francisco Cos-ta, que veio em socorro do colega, foi também atira-do ao chão e pontapeado na cara.

Quando o arguido saía da secção de serviço ex-terno, apareceu a escrivã-adjunta Anabela Drogas, que lhe deu ordem de de-tenção. Em troca, recebeu vários insultos verbais e ameaças, presenciadas por toda a gente que se encon-trava no átrio do tribunal.

A título de indemniza-ção cível por danos não patrimoniais, Luís Jesus foi ainda condenado ao pagamento de 2.750 euros a João Oliveira e Francis-co Costa, e 2.250 euros a Anabela Drogas. Após a leitura do acórdão, o argui-do manifestou intenção de recorrer da pena.

Os três funcionários do Tribunal de Santarém vão entregar o dinheiro a uma instituição de solidarieda-de social, após deduzidas as despesas que já tiveram com o processo. “Nunca esteve em causa o dinhei-ro”, disse ao nosso jornal Francisco Costa, que pre-feria que Luís Jesus cum-

prisse tempo efectivo de prisão. “Pelo menos seis meses, para ele apren-der, e pelo comportamen-to que teve após as agres-sões e durante o julgamen-to, onde quis andar a gozar com toda a gente”, refere o funcionário.

Recorde-se que, na pri-meira audiência, o presi-dente do colectivo, o juiz António Pedro Pinto, ame-açou mandar deter o ar-guido, caso Luís Jesus não alterasse o comportamen-to pouco respeitador que estava a demonstrar em tribunal.

João Nuno [email protected]

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Uma festa com bons vinhos e gastronomia

Mostra de vinhos e de gas-tronomia, a Feira do Vinho do Ribatejo está a decorrer até do-mingo, em Alpiarça. A inaugu-ração, ontem realizada, já depois do fecho desta edição, tinha con-firmada a participação do secretá-rio de Estado Adjunto, da Agricul-tura e das Pescas, Luís Medeiros Vieira.

A presidente da Câmara de Alpiarça, Vanda Nunes, preten-de que a Feira do Vinho seja “um certame cada vez mais animado e com condições para receber con-fortavelmente os seus visitantes, não só no espaço físico , como nos espectáculos que procuram abranger os diferentes gostos e grupos etários”.

“Procuramos sempre melhorar e este ano dedicámos o espaço de-dicado ao vinho à realização de diversas exposições temáticas”, afirma Vanda Nunes. “Da Vinha ao Vinho” é o título de uma das exposições patentes ao público. Cedida pela Câmara Municipal de Torres Vedras, esta exposição de fotografia oferece uma via-gem desde a formação da uva ao vinho. A exposição Vinuscópia, cedida pela Câmara da Anadia, oferece-nos uma abordagem cien-tífica. Uma outra exposição será dedicada a Alpiarça, com base no novo Roteiro Turístico recen-temente apresentado, para pro-porcionar aos visitantes um co-nhecimento mais profundo so-bre os pontos de interesse a visitar no concelho. Haverá ainda uma quarta exposição dedicada a José

Relvas enquanto produtor de vi-nhos. “Procuramos com estas ex-posições dar ao certame do ponto de vista cultural uma mais valia que marque e penso que é por este caminho que este certame terá de se afirmar, porque estamos a poucos dias do início do Festival Nacional do Vinho que se vai re-alizar no Cnema, durante a Feira Nacional de Agricultura, e nós sa-bemos o espaço que cada um deve ter. Aqui procuramos dignificar e valorizar os vinhos do Ribatejo e não ser apenas mais uma festa, embora a animação seja sempre importante”.

Entre as acções de promoção dos vinhos do Ribatejo, destacou-se o jantar “Sabores e Mistérios do Ribatejo”, realizado na quinta-feira, no Pólo Enoturístico da Casa dos Patudos. “Este ano, o Jantar é das novidades incluídas na Fei-ra do Vinho e vai ser confeccio-nado pelo chefe Rui Fernandes, oriundo de Alpiarça, e a trabalhar num dos mais conceituados res-taurantes em Cascais. Este ano, os convidados foram figuras co-nhecidas das mais diversas áreas, como o político e advogado Al-meida Santos, o empresário Rui Nabeiro, o jornalista João Céu e Silva, a escritora Rita Ferro, as fadistas Cristina Branco e Nuno Câmara Pereira, o cineasta Pedro Vasconcelos, entre muitos outros. “Pretendemos que os nossos con-vidados ajudem a passar a palavra nos meios que frequentam de que o vinho do Ribatejo é muito bom e está a conquistar o seu espaço”.

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especial alpiarçatexto e fotos ∑ João Baptista

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14 O Ribatejo29 | Maio | 2009ESPECIAL ALPIARÇA | FEIRA DO VINHO

Projecto de 2,5 milhões para Casa dos PatudosProjecto aprovado ∑ Obras na Casa dos Patudos vão começar já em Junho

Desejadas há muitas déca-das, as obras na Casa dos Pa-tudos /Museu de Alpiarça vão iniciar-se já em Junho. O projec-to da primeira fase foi aprovado na última reunião da Câmara de Alpiarça, e conta já com a garan-tia de financiamento do QREN - Quadro Comunitário de Apoio, no âmbito da contratualização com a Comunidade Intermunici-pal da Lezíria do Tejo (CIMLT).

A ala norte da casa vai ter obras de melhoramentos para a dotar de meios para acondicionamento das obras no arquivo documen-tal e na reserva de obras de arte, assim como na criação de uma loja do museu, e uma sala de re-cepção dos visitantes. A cafetaria será construída aproveitando um muro exterior em ruínas.

Numa segunda fase, as obra in-cidirão nos arranjos exteriores do espaço, de forma a devolver aos jardins a sua antiga exube-rância e beleza, e que em tempos foi arrasada com a transformação em parque de estacionamento em

dias de futebol. “Esse tempo acabou e já fize-

mos algumas intervenções de emergência, mas agora vamos fazer uma intervenção de fun-do que irá recuperar os jardins e criar condições para a realização de concertos ao ar livre, e uma vivência do espaço que permi-te fruir a beleza da paisagem da lezíria. Está em estudo um mo-numento dedicado a José Relvas nesta zona de entrada da vila.

A candidatura total representa um investimento de 2,5 milhões de euros, dos quais 1 milhão nes-ta primeira fase. Mas o projec-to terá igualmente um elemento imaterial que é a criação de um centro de investigação na Casa dos Patudos. Vanda Nunes, pre-sidente da Câmara, defende que “há que preparar o futuro próxi-mo e criar condições para que a colecção seja vivida, o que impli-ca várias parceiras com entidades diversas”. Neste momento está a ser formalizado o Conselho Con-sultivo da Casa dos Patudos, que

tem estado a trabalhar em várias acções, como a exposição na As-sembleia da República e na ela-boração desta candidatura. “São pessoas que têm colaborado de forma graciosa, como o profes-sor João Bonifácio Serra, que foi o comissário da exposição, e Fer-nando António Baptista Pereira, professor da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.

O conselho consultivo irá in-tegrar outros nomes de especia-listas ligados às diferentes áreas da cultura, história e arte, entre os quais Guilherme de Olivei-ra Martins, presidente do Cen-tro Nacional de Cultura. Vanda Nunes afirma que irá apresentar brevemente à Câmara um novo modelo de gestão da Casa dos Pa-tudos que permitirá manter a tu-tela na Câmara, mas irá dar res-posta às novas exigências que se colocam. “O objectivo é poder contar com um grupo de espe-cialistas que se possam dedicar mais a esta Casa”, afirma Vanda Nunes.

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15FEIRA DO VINHO | ESPECIAL ALPIARÇA

PRIORIDADE NO APOIO AOS EMPRESÁRIOS E AOS MAIS CARENCIADOS

Entre as principais medidas tomadas desde que assumiu a presidên-cia da Câmara, Vanda Nunes destaca o gabine-te de apoio ao munícipe, através do qual se criou criar uma maior proxi-midade dos serviços da Câmara com os muníci-pes. O gabinete funciona num horário diferencia-do, estando aberto á hora de almoço e aos sábados de manhã. Conta com o apoio dos técnicos de ac-ção social da Câmara que informam e encaminham as pessoas com proble-mas sociais e desempre-go. “Temos a funcionar a Oficina Solidária que oferece serviços de repa-rações domésticas a ido-sos e lançámos o projec-to “redistribuir”, através do qual se faz a recolha e redistribuição de elec-trodomésticos, mobílias, roupas, etc. “Temos tam-bém um protocolo com a Nersant, através do qual um técnico presta apoio e informação aos empre-sários”

Cumprir o mandato até ao fimBalanço ∑ Na ponta final do mandato, Vanda Nunes faz um balanço do mandato

Praticamente a meio do seu mandato como presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Vanda Nunes, faz um ba-lanço positivo destes 5 meses na presidência. “Acho que o balanço está a ser feito todos os dias pelos alpiarcenses. Mas, confes-so que não tenho pensado muito nisso, pois assumi a presidência da Câmara em continuidade do man-dato, que já levava 3 anos, num executivo onde eu desempenhava o cargo de vice-presidente”, afirmou Vanda Nunes.

“O que posso assegurar é que tenho exercido as novas funções com todo o meu empenho, honran-do os compromissos que a lista em que me inte-grei, apoiada pelo Partido Socialista, subscreveu. E quero assegurar que não me desviarei dessa orien-tação, que aliás tornei pu-blica quando tomei pos-se: Alpiarça será sempre a minha razão”, adianta a

autarca.“Tenho um entendimen-

to da política inspirada na célebre frase de John Ken-nedy: antes de perguntar o que Alpiarça pode fazer por ti, pergunta a ti pró-prio o que podes fazer por

Alpiarça. É essa pergunta que diariamente me mo-tiva quando me dirijo ao meu gabinete da Câmara Municipal. Tenho orgu-lho no meu trabalho e es-pero que os alpiarcenses sintam igualmente, agora

e no final do meu mandato, que não desmereci da con-fiança que em mim depo-sitaram”.

Embora tenha sido mui-to notada a sua ausência na apresentação da can-didata do PS à Câmara

de Alpiarça, Sónia Sanfo-na, que se apresenta com o slogan “Um novo ciclo, uma nova ambição”, a pre-sidente Vanda Nunes escu-sou-se a comentar o assun-to para “evitar alimentar polémicas estéreis”.

A A presidente da Câmara Vanda Nunes afirma que vai “honrar todos os compromissos até final do mandato”.

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16 O Ribatejo29 | Maio | 2009ESPECIAL ALPIARÇA | FEIRA DO VINHO

O grupo Deolinda será o cabeça de cartaz da XII Feira do Vinho do Ribatye-jo em Alpiarça. O mais re-cente sucesso da moder-na música portuguesa vai actuar na sexta-feira, às 22 horas, no palco Feira do Vinho. O espectáculo com entradas grátis, será ante-cedido pela actuação de tunas académicas a partir das 20h30, com a participa-ção da Castra Leuca - Tuna Académica Masculina do Instituto Politécnico de Castelo Branco, e Arrebi-tátuna - Tuna Feminima da Associação de Estudantes da Escola Superior de Edu-cação de Castelo Branco.

Do programa de anima-ção deste ano, destaque ainda para a noite de fados do espectáculo de encer-ramento, no domingo, às 22 horas, com o título “Câ-mara, um nome três gera-ções”, em que participação Vicente da Câmara, José da Câmara, Manuel da Câ-mara e Teresinha.

No sábado, dia 30, rea-liza-se o I Raid “Miguel Carriço, o VII encontro de Idosos do Ribatejo, organi-zado pel ARPICA, e o ca-pítulo geral da Confraria Enófila de Nossa Senho-ra do Tejo. À noite ter+a lu-gar um espectáculo eques-

tre da Escola de Equitação da Reserva Natural do Ca-valo do Sorraia, o III Festi-val de Danças de Salão, e um espectáculo com a Jam Session e Bandas, homena-gem organizada pelo gru-po de amigos de Miguel Carriço, jovem alpiarcen-

se falecido num acidente no ano passado.

No domingo, vai reali-zar-se o VII concurso de pesca infantil na barragem dos Patudos, um torneio de futebol infantil, o III Pas-seio de Carros Antigos, e à tarde destaque para a

XXI Mostra de Cantares do Ribatejo, com a parti-cipação dos ranchos fol-clóricos da Ribeira de san-tarém, Vale de Santarém, Glória do Ribatejo, Golegã e de Alpiarça. A encerrar o programa a noite de fados com a família Câmara.

FEIRA DO VINHO CONTA COM 27 CASAS AGRÍCOLAS E 32 ARTESÃOS PRESENTES

A XII Feira do Vi-nho do Ribatejo, em Alpiarça, conta este ano com 32 artesãos e 27 ca-sas agrícolas que virão apresentar os seus me-lhors vinhos, muitos de-les premiados no con-curso cujos prémios se-rão revelados no jantar de sábado.

“Sentimos que da par-te dos produtos houve este ano um maior inte-resse em participar, pra procurar aumentar as vendas, o que significa que os produtores estão mais conscientes da im-portância desta divul-gação e de estarem pre-sentes numa feira que permite alargar o leque de clientes,com vinhos de qualidade e a pre-ços acessíveis”, afirma a presidente da Cânara de Alpiarça Vanda Nunes.

A Feira conta ainda com seis restaurantes, nagrupados na praça das tasquinhas e vários stan-ds com doçaria.

Deolinda anima Feira de AlpiarçaAnimação ∑ Programa diversificado com espectáculos para todos os gostos

A Com entradas livres, o espectáculo dos Deolinda vai animar a Feira esta sexta-feira à noite.

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O Ribatejo29 | Maio | 2009

17FEIRA DO VINHO | ESPECIAL ALPIARÇA

Concurso de vinhos está de voltaPrémios ∑ Os melhores vinhos do Ribatejo serão conhecidos no dia 30, no jantar da Confraria Enófila de Nossa Senhora do Tej0

Depois de um interregno, o concurso de vinhos engar-rafados do Ribatejo está de regresso à Feira do Vinho do Ribatejo, em Alpiarça. O concurso é organizado pela Confraria Enófila de Nos-sa Senhora do Tejo e o júri presidido por João Sardinha contou com 14 membros.

Participaram no concur-so deste ano 30 casas agrí-colas do Ribatejo, com 100 vinhos a concurso. Os pre-miados serão anunciados no jantar a realizar no dia 30, num jantar no Pólo Eno-turístico da Casa dos Patu-dos. Serão atribuídas 25 me-dalhas de prata, 9 de ouro e 3 de excelência. Durante o jantar serão dados a provar os vinhos premiados, numa prova cega em que os parti-cipantes serão convidados a votar os melhores vinhos entre os premiados.

Destaque no programa da Feira para o colóquio a reali-zar no dia 29, às 19 horas, so-bre o tema “Vinhos do Tejo

- um novo desafio para a re-gião”. Moderado pelo pre-sidente da Comissão Viti-vinícola Regional do Tejo, José Gaspar, o colóquio será dedicado à questão da nova indicação geográfica Tejo e a importância da rotulagem e da embalagem na comer-cialização do vinho.

Durante os quatro dias de Feira, haverá ainda duas ac-ções de formação e prova de vinhos. A primeira será uma acção de formação e prova de vinhos para novos con-sumidores, nos dias 29, às 11 horas, e terá como coorde-nadores José Rodrigues, Lu-cinda Abrantes e Rita Pinto. Para esta primeira acção de formação, já há cerca de 40 jovens inscritos.

A segunda acção será uma prova de vinhos sobre o tema “Coisas do Vinho: o que o consumidor deve sa-ber?” Terá lugar igualmente no Centro de Provas Dom Vinho /Salão Rotas do Vi-nho, no dia 31, às 18 horas.

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“Aceitei ser manda-tário desta candidatu-ra porque parece-me sé-ria, capaz e competente, e porque pode trazer uma verdadeira mudança a um concelho que tanto dela necessita”, explicou José Pacheco Pereira na segun-da-feira, 25 de Maio, na bi-blioteca de Rio Maior, onde foi oficialmente apresen-tado como o mandatário da candidatura autárquica “juntos pelo futuro”, a coli-gação local do PSD e CDS/PP. À cabeça de lista, Isau-ra Morais, o ex-deputado social-democrata pediu-lhe que “respeite os seus adversários, mas personi-fique uma nova esperan-ça”, dando especial aten-ção ao tecido empresarial que queira criar riqueza, à defesa e valorização do património histórico que possa gerar fluxos turísti-cos e às questões sociais, onde se incluem os desem-pregados, os mais desfavo-recidos e os que não têm uma reforma digna.

Pacheco Pereira elogiou o “trabalho de proximida-

de” que Isaura Morais tem feito enquanto presiden-te da Junta de Freguesia de Rio Maior, e mostrou-se satisfeito pelo facto de “dois partidos, que têm programas distintos a ní-vel global, terem conse-guido entender-se na aná-lise dos problemas locais”, apresentando-se ao eleito-rado “como uma alternati-va viável e com propostas responsáveis”. O social-de-mocrata acrescentou ain-da que esta será a primeira vez que vai votar no conce-

lho, apesar de já ter casa na freguesia da Marmeleira há mais de 10 anos.

O mandatário foi apre-sentado durante a confe-rência “formas de partici-pação democrática”, onde Pacheco Pereira deixou um apelo ao voto nos três actos eleitorais que vão marcar 2009. Na sua inter-venção, o historiador e aca-démico traçou um cenário negro da “enorme fractu-ra social e económica que ameaça Portugal”. “Para sermos realistas, temos

que dizer que o país está numa situação de falência, muito pior do que estive-mos no passado”, alertou, chamando a atenção para o facto de Portugal “estar cada vez mais estagnado, na cauda das estatísticas que o comparam com os parceiros europeus e mais endividado”. “E já o estáva-mos antes da crise, que só veio servir de desculpa”, avisou.

“O endividamento é de tal ordem que já não vão ser as gerações vindou-

ras a pagá-lo, seremos nós, dentro de cinco a seis anos”, disse Pacheco Pe-reira, alertando para o fac-to “da verdadeira dimen-são da crise só vir depois das eleições, porque até lá o governo tudo fará para a esconder”. É o caso do empobrecimento ligado ao desemprego, exempli-ficou, pois os números são manipulados à custa dos “esquemas ligados à for-mação profissional e aos que recebem subsídios, mas que a prazo vão dei-xar de os ter”.

“Esta não é uma mensa-gem pessimista para man-dar as pessoas tristes para casa, é um discurso realista para levar as pessoas a agir, a votar”, explicou ainda o mandatário, para quem “é importante hoje que os políticos falem a verdade”. “Não vale a pena estar com grandes discursos sobre a esperança, se não houver uma base de sustentação para isso”, concluiu.

João Nuno [email protected]

BALCÃO “CASA PRONTA” JÁ ESTÁ EM FUNCIONAMENTO

O balcão “Casa Pron-ta” de Rio Maior en-trou em funcionamento na segunda-feira, 25 de Maio, na conservatória do Registo Predial.

Este serviço funciona como um balcão único onde é possível realizar todas as operações rela-tivas à compra e venda de casa, em prédios ur-banos, mas onde se pode também pagar impos-tos, celebrar o contrato de compra e venda, rea-lizar imediatamente to-dos os registos, pedir a isenção de pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) ou pedir a alteração da mo-rada fiscal.

O “Casa Pronta” é um serviço do Ministério da Justiça com cobertu-ra nacional desde o iní-cio do ano, e que conta já com 256 postos de aten-dimento, abrangendo 228 municípios, 18 distri-tos, 17 capitais de distrito e as regiões autónomas dos Açores e da Madei-ra. No distrito, já existem balcões nas conservató-tias dos registos prediais de 14 concelhos

ANA PAULA VITORINO DEBATE FERROVIA EM RIO MAIOR

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A secretária de Esta-do dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e repre-sentantes da REFER vão debater a construção da futura linha ferroviária Santarém – Rio Maior – Caldas da Rainha, a esta-ção do Oeste do TGV e os benefícios destas no-vas acessibilidades para a região na próxima quarta-feira, 3 de Junho, durante a tarde, no cine-teatro de Rio Maior.

“Este país está na falência”Autárquicas ∑ Pacheco Pereira foi oficialmente apresentado como mandatário de Isaura Morais

A O ex-deputado do PSD pintou um cenário bastante negro de um Portugal que “precisa urgentemente de uma verdadeira mudança”

∑ Numa conjuntura de crise social em que “há uma bipolarização enorme em torno da figura do primeiro-ministro”, Pacheco Pereira mostrou-se preocupado com o facto do “voto construtivo poder dar lugar ao voto de protesto, direccionado para partidos como o Bloco de Esquerda e o PCP”. Neste sentido, “o voto de protesto é inútil, porque não favorece qualquer projecto cons-trutivo ou uma solução governativa”, explicou o social-democrata, para quem “o PSD e os seus candidatos têm a tarefa de explicar ao país que, mais do que protestar, é necessário construir, mudar, apresentar soluções”. “E isto significa falar a verdade às pessoas e dizer-lhes que a situação é mesmo negra, em vez de andar com promessas que, à partida, já se sabe que não se podem cumprir”, disse.

“Cuidado com os votos deprotesto”

O Ribatejo29 | Maio | 2009

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O museu escolar do Cartaxo, que se situa no edifício contíguo à Junta de Freguesia de Vale da Pinta, vai abrir as portas ao público no domingo, 31 de Maio, às 17 horas.

D Inauguração do museu escolarregiãolezíria do tejo

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PSD CONCORRE EM TODAS AS FREGUESIAS DE BENAVENTE

Pela primeira vez em 12 anos, o PSD volta a apresentar candidatos a todas as assembleias de freguesia do conce-lho de Benavente. Em Benavente, a escolhida foi Ana Mauritano; Luís Filipe Rodrigues é o can-didato em Samora Cor-reia, Ricardo Oliveira concorre em Santo Es-têvão, e Mário Pedro da Rosa avança na Barrosa. Os social-democratas já tinham apresentado José da Avó como cabeça de lista à Câmara Municipal e o actor Tozé Martinho como candidato à As-sembleia Municipal.

TRIPLO HOMICIDA DETIDO EM CORUCHE

A GNR de Coruche de-teve um perigoso cadas-trado que andava foragi-do à justiça desde 1995, ano em que foi conde-nado pelo envolvimento em três homicídios, ten-do desaparecido antes de cumprir pena. O sujeito foi apanhado na quinta-feira, 21 de Maio, ao final da tarde, por uma pa-trulha que detectou que possuía documentos fal-sos, entre os quais o bi-lhete de identidade e a carta de condução.

A identificação foi fei-ta já no posto da GNR, através das impressões digitais. O homem, de 39 anos, foi ouvido no sába-do, dia 23, por um juiz de instrução criminal no Tribunal de Santarém, e recolheu em prisão preventiva ao Estabele-cimento Prisional das Caldas da Rainha por ordem do Tribunal de Peniche, que tinha emi-tido os mandatos para a sua detenção. O proces-so relativo à falsificação de documentos passou a inquérito.

O cadastrado era pro-curado por dois homicí-dios na forma tentada e outro na forma consu-mada, no mercado das Caldas da Rainha, em 1995. As autoridades sus-peitam que o indivíduo terá andado por Espanha e outros países da Euro-pa durante os últimos 14 anos, tendo regressa-do a Portugal há pouco tempo.

População de Alpiarça exigemais médicos e melhor saúdeCentro de Saúde ∑ Precisa urgentemente de sete clínicos, segundo comissão de utentes

A comissão de utentes de saúde do concelho de Alpiarça promoveu uma vigília junto ao centro de saúde local na sexta-feira, 22 de Maio, com o objecti-vo de exigir a colocação de mais médicos. A acção de protesto, realizada entre as 17 e as 20 horas, reuniu cer-ca de 500 munícipes des-contentes com as actuais más condições de funcio-namento do centro de saú-de, que em grande parte se devem à escassez de recur-sos humanos.

“São necessários sete médicos de família e nes-te momento temos ape-nas dois”, explicou Paula Matias, porta-voz da co-missão de utentes, acres-centando que há cerca de 4.200 utentes sem médi-co de família, um número que significa mais de me-tade dos inscritos no cen-tro de saúde. Para agravar o problema, uma profissio-nal do quadro reformou-se há cerca de três semanas e dois dos clínicos contrata-dos em prestação de servi-ços também foram embo-ra. “Agora, há um médico a fazer nove horas sema-nais e uma outra a fazer quatro horas”, conta Paula Matias.

Constituída há cerca de sete meses, a comissão de

utentes já reuniu com vá-rias entidades afectas ao Ministério da Saúde, mas as respostas não são satis-fatórias. “Dizem-nos que não há médicos de clíni-ca geral para colocar nos centros de saúde, mas isso não nos resolve os proble-mas”, acrescenta a mes-ma responsável. No caso concreto de Alpiarça, “os utentes estão a entrar em desespero”, acrescentou a porta-voz, que deixou um elogio “ao enorme esfor-ço” que os responsáveis e

funcionários do centro de saúde local têm feito para minimizar os problemas de funcionamento.

“A saúde dos portugue-ses é mais importante que a saúde dos bancos”, afir-mou o deputado do PCP António Filipe, acrescen-tando que “se o governo tem milhões para salvar os bancos da crise, com bem menos resolveria os graves problemas de saúde que afectam os portugue-ses”. O deputado comu-nista lembrou que o PCP

já questionou duas vezes o Ministério da Saúde sobre a falta de médicos de famí-lia em Alpiarça, tendo ob-tido “respostas vagas e que nada adiantam”. “Na últi-ma vez, dizem que o pro-blema vai ser resolvido a médio ou longo prazo, mas as pessoas estão doentes hoje, não podem esperar seis meses por uma con-sulta”, criticou.

Pelo grupo parlamentar dos Verdes, esteve presen-te o deputado Francisco Madeira Lopes, para quem

“a grande presença da po-pulação nesta acção é um acto de cidadania mais im-portante que qualquer re-querimento apresentado na Assembleia da Repúbli-ca”. “Ao longo desta legis-latura, a saúde e a educa-ção foram os direitos mais sacrificados em nome do défice”, defendeu, lamen-tando que vários conce-lhos do distrito estejam a sofrer os efeitos “desta aposta errada”.

João Nuno [email protected]

Todos os cães têm sorte, mas há uns que têm mais sorte que outros. É o caso deste rafeiro, baptizado “Peregrino”, que ganhou uma nova família quando em boa hora decidiu seguir um grupo de 19 peregrinos de Benavente até Fátima, no início de Maio.

O cão apareceu quando o grupo tomava o pequeno-almoço numa pastelaria em Salvaterra de Magos, e de-cidiu seguir viagem com os novos amigos. “Nós ainda o enxotámos ao princípio, mas vimos que ele não de-sistia e deixámo-lo vir atrás de nós”, conta Anabela Ben-to. Estava magro, sujo e ti-

nha o aspecto de quem an-dava na vadiagem já há al-gum tempo.

Em Benfica do Ribatejo, sentou-se pacientemente à porta do restaurante en-quanto o grupo almoçava, e acompanhou-os depois até ao Seminário de Santarém, onde pernoitaram.

Mas, enquanto saíram para jantar, o peregrino de quatro patas desapareceu, o que provocou grande triste-za aos caminhantes, que já se tinham afeiçoado a ele. “Durante todo o sábado, o segundo dia de viagem, nunca soubemos dele”, con-tinua Anabela Bento.

Na manhã de domingo,

o grupo parou num peque-no café na aldeia de Casais Robustos, perto de Minde, que por acaso até estava fe-chado.

Enquanto a proprietária abria o estabelecimento, o “Peregrino” apareceu nova-mente, atrás de duas senho-ras que o encontraram em Alcanena. De cauda a aba-nar, juntou-se de imediato ao grupo que tinha perdido em Santarém.

“Foi quando toda a gente chorou”, recorda Isabel Ma-tos, que acabou por adop-tar este peregrino especial. O cão concluiu o caminho até ao Santuário de Fátima e regressou a Benavente na

companhia dos novos do-nos. “É um cão muito dócil, brincalhão, e habituou-se rapidamente à nova casa”,

diz Isabel Matos, explican-do ainda que ele só não se acostumou muito à ideia de usar coleira.

Cão “peregrino” ganha nova família

A Vígilia de protesto reuniu cerca de 500 munícipes, em apenas três horas

20 O Ribatejo29 | Maio | 2009REGIÃO | ALPIARÇA | BENAVENTE | CORUCHE

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Paulo Caldas recandidata-se no CartaxoFractura ∑ Pedro Magalhães Ribeiro perdeu votação na concelhia local por dois votos

Paulo Caldas deve -rá apresentar em bre-ve a sua recandidatura à Câmara Municipal do Cartaxo, nas próximas eleições autárquicas. O seu nome já foi aprovado pela comissão política conce-lhia do PS do Cartaxo, mas numa votação onde ficou

bem patente a grande frac-tura que existe actualmen-te naquela estrutura parti-dária. Paulo Caldas venceu com 14 votos, contra 11 em Pedro Magalhães Ribeiro, o antigo vice-presidente da autarquia, que saiu a meio do mandato em ruptu-ra com o actual presiden-

te, e que depois disputou com ele a presidência da comissão política conce-lhia. Registaram-se ainda um voto em branco e cinco ausências, entre as quais a do próprio Paulo Caldas, que não esteve presente na reunião.

Francisco Casimiro, vi-

ce-presidente da autarquia, vai também sair do execu-tivo camarário antes do final do mandato. O nos-so jornal não conseguiu contactar o vereador, que entrou de férias na passada quarta-feira, 27 de Maio, e que já não deverá regres-sar à Câmara. Segundo de-

clarações de Paulo Caldas à Rádio Cartaxo, Francis-co Casimiro, que é profes-sor, vai pedir renúncia ao mandato se ainda encon-trar vaga na sua escola de origem.

João Nuno [email protected]

O projecto para produ-zir energia eléctrica a par-tir da pressão da água nas canalizações domésticas, desenvolvido pelos alunos da Escola Secundária do Cartaxo, venceu o concur-so “casa do futuro”, na sex-ta-feira, 23 de Maio. Promo-vido pela Associação Ino-vaDomus, este concurso juntou na Universidade de Aveiro alunos e professo-res de seis escolas finalistas que apresentaram propos-tas para ajudar a construir a casa do futuro.

Na atribuição do primeiro

lugar, o júri salientou o po-tencial de desenvolvimen-to do projecto dos alunos cartaxeiros, o “A-Duplo”, considerando que pode dar origem a aplicações que tornem as casas mais económicas e sustentáveis. Cada um dos cinco alunos – Alexandra Dantas, Liane Carvalho, Rodrigo Sousa, Sara Nogueira e Sara Teo-doro – da turma de 12º ano de área de projecto da pro-fessora Manuela Candeias ganharam um IPod de 8gb. A escola vai receber algu-mas enciclopédias.

Alunos do Cartaxovencem concursoem Aveiro

O Ribatejo29 | Maio | 2009

21CARTAXO | REGIÃO

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SANTANA-MAIA CRÍTICA LEI DE FINANCIAMENTO DOS PARTIDOS

A nova lei do financia-mento dos partidos polí-ticos “é uma vergonha”, segundo o candidato do PSD à Câmara Munici-pal de Abrantes, Santa-na-Maia Leonardo, que espera que o Presiden-te da República “não a aprove, para transmitir à população um sinal de que também os políticos devem ser solidários com o tempo de crise que se vive”. As afirmações do cabeça de lista da candi-datura “amarabrantes” foram feitas durante o 3º encontro de autarcas do concelho, promovi-do pela comissão políti-ca concelhia do PSD de Abrantes, onde marca-ram presença o actual presidente desta estru-tura, Gonçalo Oliveira, o vereador José Moreno, Armando Fernandes, que é coordenador do partido na Assembleia Municipal, e vários pre-sidente de Junta de fre-guesia.

ENCONTRO DE ASSOCIAÇÕES JUVENIS

“O associativismo e o desenvolvimento lo-cal” é o tema do encon-tro municipal de associa-ções juvenis do concelho de Abrantes, que terá lu-gar a 30 de Maio, a partir das 15 horas, na sede so-cial da freguesia de Rio de Moinhos.

O evento, que vai na sua 5ª edição, é organiza-do este ano pela Associa-ção Juvenil Remoinhos D’ Água. Os principais objectivos deste encon-tro passam pela promo-ção da interacção e do debate entre as associa-ções e pela troca de ex-periências, projectos e ideias.

As actividades termi-nam por volta das 18 ho-ras, com voos cativos em balão de ar quente e tiro com arco no campo de futebol da Casa do Povo de Rio de Moinhos, a que se segue um jantar com todos os participantes.

Personalidades distinguidas em AbrantesGala Antena Livre ∑ homenagem a seis personalidades e grande espectáculo musical

A O Director da Antena Livre, Alves Jana, e os homenageados Margarida Pinto Correia e Luiz Oosterbeek

A IV Gala Antena Livre ho-menageou sete personalida-des e instituições da região de Abrantes. O espectácu-lo, que teve lugar no passa-do dia 22, brilhou ainda, ao nível musical, como o jo-vem acordeonista André Teixeira e a banda Hyubris, isto para além do projec-to Dyonysyo.com, e os Ar-refinfa na Bilha, um gru-po de alunos da escola do primeiro ciclo de Rossio ao Sul do Tejo. Uma gala que ofereceu um espectáculo de elevada qualidade, e que o director da Antena Livre,

Alves Jana, fez questão de referir como uma noite in-teiramente produzida pela equipa da estação de rádio para os ouvintes da Ante-na Livre, que encheram o cine-teatro S. Pedro.

Margarida Pinto Cor-reia, a mulher comunica-ção recebeu o galardão na-cional pelo seu percurso na comunicação e pelo traba-lho como administradora da Fundação Gil. Em pal-co, Margarida fez questão de lembrar os tempos da rádio. “Ser homenageada é bastante estranho, mas

viver uma noite de rádio é mais um prazer. Fico pro-fundamente tocada pela vi-talidade desta terra, com a vitalidade desta rádio e deste projecto geral”, afir-mou a galardoada.

O troféu Prestígio /Car-reira foi entregue a Luiz Oosterbeek. Doutorado com vastíssimo currículo no ensino superior e, prin-cipalmente, como investi-gador na área da arqueo-logia. No agradecimento à Antena Livre, referiu-se à “qualidade existente na região e poucas vezes isso

se nota”. O galardoado afir-mou ainda que “se houves-se mais cooperação, menos inveja e um pouco mais de humildade seríamos ca-pazes de fazer muito mais coisas”. Luiz Oosterbeek definiu ainda que trabalha com uma equipa de 160 in-vestigadores. A finalizar, falou da nossa atitude pe-rante a crise, para enfati-zar que quando sai do País acaba por se aperceber do bem-estar que temos em Portugal. Foram ainda galardoados a jovem jorna-lista Alexandra Pimentel,

que iniciou a sua actividade aos microfones da Antena Livre; o ultra-premiado fo-tografo profissional Paulo Sousa, do Sardoal; o jovem campeão do dardo, Tiago Aperta, uma das grandes esperanças do atletismo português; na área empre-sarial o galardão foi para a RSA- reciclagem de su-catas abrantina, que o ad-ministrador João dos San-tos Batista agradeceu com emoção; e, por fim, a Liga dos Amigos do Hospital de Abrantes, na pessoa da en-fermeira Isabel Alberty.

Para valorizar o patri-mónio natural e paisagís-tico da região, a Câma-ra de Abrantes lançou um plano de valorização da biodiversidade, chamado “Projecto BioDiverCidade”. Em 26 locais diferentes da cidade e do concelho, foram criados pontos de observa-ção – biospots - de plantas silvestres e aromáticas, en-tre outras. Este projecto in-clui ainda a criação de um viveiro da biodiversidade,

a construir na Quinta Arca D Água, hortas biológicas, postos de observação da avifauna equipados com telescópios e percursos de monitorização, com duas estações a criar na ribeira de Arcês, em Mouriscas, e na Herdade de Cadouços, em Bemposta.

Segundo o presidente da autarquia, Nelson de Car-valho, o Jardim de Borbole-tas vai ser criado no castelo. Será “um jardim especial

para atrair a diversidade de borboletas diurnas atra-vés de plantas hospedeiras e nectaríferas, com infor-mação científica das bor-boletas a observar”, disse à Lusa. “Este é um projecto inovador na área da valori-zação e protecção das espé-cies e dos habitats caracte-rísticos da região”, tendo a “dupla vantagem de desen-volver consciência e respei-to ambiental e cultural, para além de promover o ecotu-

rismo no município”, subli-nhou Nelson de Carvalho.

O autarca adiantou que, no âmbito do “Viveiro da Biodiversidade”, será edificado na Quinta da Arca um “parque de ob-servação de insectos”, uma infra-estrutura destinada a criar um “circuito de peque-nas estações para ensinar as técnicas de amostragem de insectos, sendo espe-cialmente adequado a ac-ções de educação ambiental

para as escolas”. A Quinta Arca D Água, com cerca de 10 hectares, será dotada de uma zona de hortas bioló-gicas, estufas para apoio à produção de plantas, um es-paço de lazer e merendas, gabinetes de investigação, um pequeno auditório, loja, parque de campismo com bungalows, uma zona para campos de férias e uma zona de viveiro de plantas silvestres com pontos de observação de insectos.

Abrantes investe 150 mil euros na biodiversidade

22 O Ribatejo29 | Maio | 2009

O psiquiatra Daniel Sampaio vai estar no auditório da biblioteca municipal de Tomar no sábado, 30 de Maio, às 16 horas, para falar sobre o seu livro mais recente, “A Razão dos Avós”. A apre-sentação da obra estará a cargo da professora Paula Junqueira.

D Daniel Sampaio em Tomarregiãomédio tejo

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“LIXOTECA” ENSINA CRIANÇAS A RECICLAR

As crianças das esco-las do 1º ciclo do ensino básico do concelho de Constância vão ser sen-sibilizadas para a impor-tância da reciclagem e da preservação do meio am-biente através da “Lixo-teca”, que vai estar esta-cionada na vila nos dias 28 e 29 de Maio.

A “Lixoteca” é uma carrinha de grandes di-mensões transformada num veículo futurista, com o interior repleto de suportes multimédia e actividades de explo-ração sensorial, com o objectivo de sensibili-zar e educar miúdos e graúdos para a preser-vação da natureza. Em cinco anos de actividade, este um projecto de edu-cação ambiental do gru-po SUMA (que integra a empresa responsável pela recolha de resídu-os sólidos no concelho de Constância), já visitou cerca de 50 municípios e recebeu mais de 200 mil passageiros. Esta iniciati-va tem o apoio da Câma-ra de Constância.

Jovem do Sardoal nafinal da gala da TVIConcorrente ∑ Patrícia Belém tem 13 anos e uma voz que promete

P a t r í c i a B e l é m f o i u m a d a s seleccionadas para a final do programa infantil “Uma Canção Para Ti”, da TVI, que vai decorrer no domingo, 31 de Maio. Na semi-final, a jovem de Sardoal arreca-dou 19% dos votos do público, através de votação telefónica. Patrícia Belém encan-tou com a canção “Todos me querem”, po-pularizada por Tonicha, e brilhou junto à banda os Per7ume.

Também os concorrentes João Maria e Ana Carolina foram apurados. Na final do programa, estarão em palco nove crian-ças que se vão empenhar para alcançar o primeiro lugar, tal como já aconteceu com Miguel Guerreiro. Com apenas 13 anos, Pa-trícia Belém já tem presença em palco, sen-tido de responsabilidade e serenidade nas tarefas a desempenhar. “Tudo isto deve-se ao facto dela já ter trabalhado com pessoas conhecidas no mundo do espectáculo, em especial no teatro, como o caso do musical Música no Coração, de Filipe La Féria, e também fez parte do coro das Jovens Vozes de Lisboa, de Dezembro de 2007 a Dezem-bro de 2008”, salientaram os pais.

Maria João Ricardo

ZERO ACIDENTES NA PEREGRINAÇÃO A FÁTIMA

De acordo com a Es-tradas de Portugal e o Santuário de Fátima, percorreram as estra-das nacionais, entre os dias 6 e 13 de Maio, cer-ca de 35 mil peregrinos, em direcção a Fátima, sem que se tenha regis-tado qualquer acidente rodoviário. A empresa sublinhou o sucesso da campanha “Torne-se Vi-sível”, lançada este ano para sensibilizar os pe-regrinos para a impor-tância da segurança, ten-do em vista a redução de acidentes. “Estamos sa-tisfeitos não pela cam-panha em si, mas porque conseguimos, em con-junto com as iniciativas de outras entidades, no-meadamente a Autorida-de Nacional de Seguran-ça Rodoviária, a GNR e o Santuário de Fátima, reduzir a zero o número de acidentes”, afirmou à Lusa António Martins, director do gabinete de segurança rodoviária da EP. A campanha decor-reu entre os dias 6 e 13 de Maio.

O Ribatejo29 | Maio | 2009

23CONSTÂNCIA | ABRANTES | REGIÃO

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“As estatísticas da criminalidade têm sido alvo de um aproveita-mento político feito pe-los sucessivos gover-nos com uma enorme irresponsabilidade e le-viandade”, afirmou Fran-cisco Moita Flores, para criticar a “manipulação” e defender que “é um erro crasso analisar o crime apenas a partir da frieza dos números”. “A estatísti-ca não qualifica o compor-tamento criminoso, apenas o quantifica, e isso não ser-ve para o compreender”, acrescentou o criminolo-gista, durante a conferên-cia “mundo do crime”, que decorreu na quinta-feira, 21 de Maio, na biblioteca de Tomar, organizada por um grupo de alunos da escola secundária Santa Maria do Olival, no âmbito da disci-plina área de projecto.

Para o presidente da Câmara de Santarém, a segurança e a paz social são sentimentos que não podem ser aferidos ape-nas a partir do número de crimes “porque a estatís-tica não reflecte a com-plexidade associada ao fenómeno”. “O discurso securitário de querer um polícia em cada esquina é a pior coisa que a qualquer cidadão pode aspirar”, sus-tentou Moita Flores, para

quem esta “é uma ideia pe-rigosa que apela aos piores dos nossos medos”.

Ao lado de Moita Flo-res, esteve Carlos Farinha, o novo director do Labora-tório Científico da Polícia Judiciária (PJ), que, após uma apresentação das instalações e do trabalho “CSI” dos investigadores portugueses, falou sobre o fenómeno do carjacking, o tema central do traba-lho dos alunos tomaren-ses. Segundo este respon-sável, “48% das vítimas de carjacking são mulheres”, o que indicia alguma pre-ferência pelo sexo femini-no por parte dos crimino-sos. Isto porque a maioria

destes crimes são come-tidos de noite (sobretudo entre as 23 e as 2 da madru-gada), quando há uma per-centagem muito menor de mulheres a conduzir, ex-plicou.

As estatísticas do crime a nível local foram dadas pelo comandante da PSP de Tomar, Vítor Trindade, e pelo chefe do núcleo de investigação criminal do destacamento da GNR de Tomar, João Mota. No que se refere ao carjacking, o fenómeno não dá grandes dores de cabeça às auto-ridades da região, ao con-trário de outros tipos de criminalidade. Segundo a GNR, há registo de três

casos de carjacking nos úl-timos dois anos. Em 2008, um homem ficou sem o carro sob ameaça de uma navalha enquanto com-prava cerejas em Ferreira do Zêzere, e foi feita a de-tenção de um grupo de Setúbal que roubou um Multibanco em Torres Novas, usando dois car-ros de alta cilindrada rou-bados por carjacking. Em 2009, indivíduos encapu-zados roubaram um carro sob ameaça de caçadeira em Escandarão, Ourém, e utilizaram a viatura em vários assaltos a ourivesa-rias.

João Nuno Pepino

“O aproveitamento político do crime é um erro grave”Debate sobre criminalidade ∑ Juntou Francisco Moita Flores e Carlos Almeida

A Conferência incidiu principalmente sobre o fenómeno do “carjacking”

As comemorações dos 50 Anos da Freguesia de Alferrarede estão a decor-rer até dia 31 de Maio. A sessão pública de abertu-ra do aniversário decorreu na segunda-feira, dia 25, no Tecnópolo, onde decor-reu a sessão “Alferrarede a Inovar”, e durante a qual foi lançada a publicação “Alferrarede em revista” e inaugurada a exposição “A Nova Alferrarede”.

O presidente da Junta de Freguesia, Pedro Moreira, sublinhou as muitas altera-ções que se têm verificado nos últimos anos, tanto a ní-vel de habitação como in-dustrial. Entre as conquis-tas mais importantes, estão o Tecnópolo, a instalação de empresas na zona in-dustrial e a criação de uma nova “casa” para a Escola Superior de Tecnologia de

Abrantes (ESTA). Omero Cardoso, da “TagusVall-ley”, reforçou que a vinda da ESTA para este espaço é “uma mais-valia para to-dos”. Nelson de Carvalho, presidente da Câmara de Abrantes, reforçou a im-portância que Alferrarede sempre teve em termos de investimento, no tecido empresarial local. “A des-centralização do tecido empresarial é importante para valorizar o concelho e todas as freguesias. Todas juntas tornam o concelho mais atractivo”, considerou. Vasco Varela, em represen-tação do Ministério da Ci-ência e Tecnologia, felici-tou o concelho de Abrantes “pelo dinamismo e visão de futuro que continua a ser um objectivo a seguir, como se pode constatar neste Tecnopólo”.

Alferrarede celebra50º aniversáriocom grande festa

CENTRO SOCIAL DO PEGO

ConvocatóriaASSEMBLEIA GERAL

Nos termos do artigo 29, n.º 3 dos Estatutos, convoco os Ex.mos Senhores associados a reunir em Assembleia Geral Extraordinária, no Centro de Dia do Centro Social do Pego, em Rua do Casal, Pego, no dia 31 de Maio de 2009, pelas 15.00 horas, para tratar do seguinte:

ORDEM de TRABALHOS

1 - Alteração ao Regulamento interno do Centro de Dia e Apoio Domiciliário;

2 - Informações.

Pego, 4 de Maio de 2009

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,(Manuel Gonçalves Fontinha)

DIRECÇÃO REGIONAL DE LISBOA E VALE DO TEJO

EDITALINSTALAÇÃO DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS DE

PETRÓLEO/POSTO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS

Processo n.º D-20658

Em conformidade com a disposição n.º 9 da Portaria n.º 1188/2003, de 10 de Outubro, são convidadas as entidades singulares ou colectivas a apresentar, por escrito, para esta Direcção Regional de Economia, sita em Estrada da Portela – Zambujal, Apartado 7546 – Alfragide, 2721-858 Amadora, telefone 214729500 e fax 214714080, dentro do prazo de 20 dias, a contar da data da publicação deste edital, as suas reclamações contra a concessão da licença requerida pela entidade abaixo indicada, nos termos do Decreto- Lei n.º 267/2002, de 26 de Novembro, podendo para o efeito examinar o respectivo processo nesta Direcção.

Entidade: JOÃO MIGUEL DE MIRANDA DA CÂMARA VASCONCELOSLocalização da Instalação:

Morada: E.N. 3-3 - Valada Localidade: ValadaFreguesia: ValadaConcelho: CartaxoDistrito: Santarém

Finalidade: venda

Alfragide, 11 de Maio de 2009

O Director de Serviços de EnergiaF. Edgar Antão

ASSEMBLEIA INTERMUNICIPAL DA CIMLT

EDITAL03/2009

JOSÉ MANUEL BENTO SAMPAIO, VICE-PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA INTERMUNICIPAL DA COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DA LEZÍRIA DO TEJO:

TORNO PÚBLICO que, de harmonia com o disposto no artigo 91.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, aplicável por determinação do artigo 9.º da Lei n.º 45/2008, de 27 de Agosto, que na Sessão Ordinária da Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, realizada no passado dia 29 de Abril de 2009, foram tomadas as seguintes deliberações:

• APROVAÇÃO DE UMA SAUDAÇÃO AO 35.º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL E ÀS COMEMORAÇÕES DO 1.º DE MAIO – APROVADA POR MAIORIA;

• APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DE PROPOSTA DE REGIMENTO DA ASSEMBLEIA INTERMUNICIPAL – APROVADA POR MAIORIA;

• APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS, REFERENTES AO ANO DE 2008 – APROVADOS POR MAIORIA;

• APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DE REGULAMENTOS DA CIMLT (REGULAMENTO INTERNO DA CIMLT, REGULAMENTO INTERNO DO PESSOAL NO REGIME DO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS DA CIMLT, REGULAMENTO DE HORÁRIO DE TRABALHO E CONTROLO DE ASSIDUIDADE DA CIMLT, REGULAMENTO INTERNO DE RECRUTAMENTO E SELECÇÃO DE PESSOAL DA CIMLT E REGULAMENTO DE INVENTÁRIO E CADASTRO DO PATRIMÓNIO DA CIMLT) – APROVADOS POR MAIORIA.

PARA QUE CONSTE E PARA OS DEVIDOS EFEITOS, será este EDITAL afixado nos locais do costume e publicado nos jornais CORREIO DO RIBATEJO, O RIBATEJO e O MIRANTE.

Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, 11 de Maio de 2009

O Vice-Presidente da Assembleia Intermunicipal(José Manuel Bento Sampaio)

24 O Ribatejo29 | Maio | 2009REGIÃO | ABRANTES | TOMAR

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JOÃO NUNES MANTÉM MISTÉRIO SOBRE RECANDIDATURA

“Sendo o mais sincero possível, ainda não decidi se me vou recandidatar e até acho que é um pou-co cedo para falar nisso”, afirma João Nunes, que diz estar “mais preocu-pado em terminar o que ainda falta fazer neste mandato do que pensar em eleições”.

O autarca local acres-centa que está tudo em aberto, apesar de afir-mar que já sente algum cansaço e alguma desi-lusão, sobretudo “quan-do damos o nosso me-lhor e algumas pessoas, movidas sabe-se lá por-que interesses, agrade-cem-nos com ataques de baixo nível e anónimos”. “Temos que ser mais for-te que isso”, desabafa.

João Nunes, de 58 anos, é um homem com uma grande experiên-cia a nível do poder lo-cal. Actualmente, vai no terceiro mandato conse-cutivo como presidente da Junta de Salvaterra de Magos. Mas já tinha de-sempenhado o cargo an-teriormente, pois foi elei-to pela primeira vez para este cargo aos 27 anos. Cumpriu esse mandato na Junta, desligou-se da política no seguinte, e re-gressou depois à Assem-bleia Municipal, durante oito anos. No mandato a seguir, candidatou-se à Junta de Freguesia e nun-ca mais a perdeu. “Tive várias propostas para pertencer a listas para a Câmara Municipal, mas o lugar de presidente de Junta foi sempre aquele que eu quis, é aqui que eu acho que posso ser mais útil”, explica.

Um trabalho de proximidadeMissão cumprida ∑ Junta concretizou 90% do programa eleitoral para este mandato

A João Nunes é um presidente que quer estar do lado da resolução dos problemas da população

O presidente da Junta de Freguesia de Salvater-ra de Magos faz um ba-lanço positivo do actual mandato porque “mais de 90% do programa eleitoral foi concretizado”. “Mesmo limitados em termos de orçamento, cumprimos o que prometemos”, garante João Nunes.

Segundo o responsável, a grande obra do manda-to foi a construção de seis balneários por baixo das bancadas do campo de jo-gos do parque infantil, um investimento que rondou os 100 mil euros. “Faziam muita falta naquele espa-ço, porque o polidespor-tivo está sempre cheio de

actividades, com muitos torneios de futsal”, justi-fica.

Num plano global, a re-qualificação do parque infantil tem sido uma das principais áreas de inter-venção da Junta de Fre-guesia, não só com os bal-neários, mas também com a pintura e os arranjos ex-teriores.

Em 2005, a Junta inves-tiu cerca de 5 mil euros no espaço e já pediu orça-mento para novos traba-lhos de pintura dos mu-ros.

“Para cumprir o progra-ma na totalidade, falta-nos arranjar uma solução para a antiga piscina do parque

infantil”, diz João Nunes. Este problema assumiu contornos mais políticos, porque, segundo o pre-sidente, esse projecto foi entregue à antiga secretá-ria do executivo da Junta, eleita pelo PSD, “que, ao fim de dois anos e meio, saiu sem apresentar um único projecto ou uma so-lução para a resolução do problema”. “É lamentável, mas foi o que aconteceu”, desabafa.

De resto, o trabalho do dia-a-dia, como a limpe-za das valetas, a conser-vação dos mais de 30 qui-lómetros de estradas de terra batida da freguesia ou o asseio do espaço pú-

blico “é um trabalho tão importante como a obra que se faz”, defende João Nunes. “Ser presidente de Junta não é despachar as-suntos dentro do gabine-te, é andar na rua a fazer o atendimento às pessoas, a ouvir os problemas delas”, afirma, explicando que o órgão que lidera tenta so-bretudo “desenvolver um trabalho de proximidade junto das pessoas”.

É neste sentido que a Junta tem estabelecido uma série de protocolos e acordos com várias en-tidades. Em primeiro lu-gar, com as associações do tecido associativo lo-cal, que permite apoiar a

actividade regular de vá-rios clubes com resulta-dos de destaque a nível nacional, a nível do fute-bol, andebol, trampolins e canoagem, entre outras modalidades.

“Há uma diversidade muito grande de colec-tividades, que tentamos apoiar não só a nível fi-nanceiro, como em qual-quer outro tipo de ajuda que nos pedem”, acrescen-ta. Além disso, a Junta de Freguesia tem ainda pro-tocolos de colaboração es-tabelecidos com o Centro de Emprego, a Seguran-ça Social, e até a Socieda-de Portuguesa de Autores, entre outras entidades.

Salvaterra de Magos foi a primeira e é actualmente a única Junta de Freguesia do país que assinou um proto-colo de colaboração com a DECO, para prestar as-sistência jurídica aos habi-tantes da vila. “Nós come-çamos a ver que tínhamos alguns problemas com pes-soas idosas que iam atrás de publicidade enganosa ou pessoas que compra-

vam produtos muito caros sem saber o que estavam a fazer, e este serviço permi-te-nos ajudá-las a resolver estes problemas”, explica João Nunes, que classifica este acordo de “extrema-mente importante”.

Além das questões mais conhecidas que envolvem os célebres colchões, aspi-radores e purificadores de ar, João Nunes adianta que

se têm resolvido problemas relacionados com bancos, cartões multibanco e até seguros. O protocolo cus-ta cerca de 500 euros por mês à Junta, o que “é um esforço significativo para um órgão que tem um or-çamento bastante limitado, mas nós sentimos que a po-pulação tira proveito dele”, justifica o presidente.

No edifício da Junta, a ju-

rista da Associação de De-fesa do Consumidor atende entre 10 a 15 queixosos, uma vez por mês, um número que dá ideia da procura do serviço.

Apesar dos residentes em Salvaterra de Magos terem prioridade, há cada vez mais pessoas de outras freguesias a procurarem a DECO, acrescenta o presi-dente. “Tem aparecido com

frequência gente dos Foros, de Muge e Marinhais que é atendida, se as inscrições não estiveram esgotadas. Tentamos sempre que nin-guém saia sem aconselha-mento”, explica o autarca local. “Se for preciso escre-ver cartas ou reclamações, a jurista deixa a minuta e são as nossas funcionárias que se encarregam de a en-viar”, disse.

Protocolo com a DECO é único no país

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salvaterra de magosROTA DAS FREGUESIAS

texto e fotos ∑ João Nuno Pepino

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26 O Ribatejo29 | Maio | 2009ROTA DAS FREGUESIAS | SALVATERRA DE MAGOS

As tradicionais Festas do Foral de Salvaterra de Magos realizam-se este ano entre 6 e 14 de Junho, dedicadas como é habitual ao toiro e ao fandango.

Um dos atractivos mais procurados pelos milhares de visitantes são precisa-mente as entradas e larga-das de toiros pelas ruas da vila, que se realizam todos os dias às 19 horas, excepto no domingo, dia 14, onde a picaria está marcada para as 18 horas.

Na sexta-feira, dia 12, e sábado, 13, há também duas largadas de toiros nocturnas, a partir das 00h30.

A nível do programa musical, destaque para o espectáculo de Toy, no dia 6 (22h30), os Viva Bra-sil e Márcia Valli no dia 10 (21 horas), os R12 no dia 11 (23h30), um Tributo aos Xutos no dia 12 (22 horas), e Claudisabel e Eduardo Sant’ana no dia do encer-

ramento, 14 de Junho, a partir das 23h30.

Além das várias tasqui-nhas e tascas, com a me-lhor gastronomia regional, há animação fora de horas no bar do recinto, todos os dias.

Entre muitas outras pro-postas, o programa das Festas do Foral inclui ain-da o torneio de andebol “os falcõezinhos”, organizado pelo Clube de Andebol de Salvaterra, no pavilhão municipal, a conferência “toiros e festas”, organiza-da pelo Clube Taurino Sal-vaterrense (no dia 10, às 17 horas), uma demonstração de iniciação à canoagem, da responsabilidade do Clube Náutico de Salva-terra de Magos (na Vala Real, no dia 11), um festival de folclore no sábado, dia 13, às 22 horas, e um tor-neio de Judo organizado pelo Judo Clube de Salva-terra, entre muitas outras propostas.

Zona desportiva vai ter novos courts de ténisProjecto ∑ Junta vai também construir um novo circuito de manutenção

Requalificar os courts de ténis e construir um novo circuito de manu-tenção são dois projectos que o actual executivo da Junta de Freguesia quer concluir ainda durante este mandato. A adjudica-ção da obra para o circuito de manutenção já está feita e o presidente João Nunes não esconde o desejo de vê-la concluída antes do final do mês de Julho. Os courts de ténis, situados na zona dos equipamentos desportivos de Salvater-ra de Magos – onde estão o pavilhão desportivo, o campo sintético e as pisci-nas municipais – vão levar um piso totalmente novo, adequado à prática da mo-dalidade, novas vedações e arranjos exteriores à volta do espaço desportivo.

A obra vai ter um cus-

to total de cerca de 90 mil euros, e justifica-se por-que há muita gente na vila a praticar a modalidade. “Há um professor na Es-cola Secundária que dá au-las de ténis a muitos miú-dos, e a Casa do Benfica de

Salvaterra quer criar uma escola, além dos particu-lares que utilizam este es-paço, sobretudo ao fim-de-semana”, explica João Nunes. O projecto, elabo-rado pela Câmara Munici-pal, foi alvo de uma candi-

datura à CCDR-LVT, mas a Junta ainda não teve res-posta sobre um eventual despacho positivo. “Mes-mo que a obra não seja fi-nanciada, vamos garantir que ela será feita”, garante João Nunes.

A As obras estão orçadas em cerca de 90 mil euros

Festas do Foral estão prestesa começar

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O Ribatejo29 | Maio | 2009

27SALVATERRA DE MAGOS | ROTA DAS FREGUESIAS

Em 84 anos de história, o Clube Desportivo Salva-terrense (CDS) sagrou-se pela primeira vez cam-peão distrital a nível dos escalões de formação. A proeza foi conseguida pela equipa de escolas, que ven-ceu no passado fim-de-se-mana a 2ª mão da final frente ao CADE. Depois de um empate a duas bolas no Entroncamento, os mi-údos de Salvaterra de Ma-gos venceram por 3-2 e fes-tejaram a conquista do pri-meiro título para o clube. Em 40 jogos, perderam um jogo e empataram outro.

O próximo desafio da equipa de escolas é a par-ticipação no “Copa Foot 21”, um grande torneio al-garvio onde o CDS atingiu o 3º lugar no ano passado, a competir em sub10. Nas meias-finais, só foram eli-minados nas grandes pe-nalidades e querem ir mais além este ano, nos sub11.

Actualmente, o futebol de formação é a principal

actividade do clube, e que está a ter resultados bas-tante positivos. “Temos miúdos dos cinco anos até aos juvenis”, disse ao nos-so jornal o presidente Pau-lo Andrade, acrescentan-do que “até aos 12 anos, nos infantis, temos cerca de 120 atletas, com cinco equipas

em competição”. “Estamos a desenvolver um bom tra-balho, mas temos que agra-decer aos pais, pois sem a sua ajuda nada disto seria possível”, sublinha o res-ponsável.

O CDS tem também uma equipa sénior no campeo-nato distrital da 1ª divisão,

mas a falta de um campo relvado é o principal tra-vão ao crescimento e afir-mação do clube, a nível de infra-estruturas. “Faz fal-ta não só para os seniores, mas também para segu-rar muitos dos miúdos e ter, por exemplo, uma boa equipa de juniores”, explica

Paulo Andrade, para quem “hoje já ninguém quer jo-gar futebol num campo pelado, sobretudo quando aqui à volta quase todos os clubes já têm outras condi-ções para oferecer aos joga-dores”. O problema tem-se arrastado ao longo dos últi-mos anos, apesar de existir

a garantia de que a Câma-ra de Salvaterra vai colocar um relvado no campo, mas só quando o clube tiver a posse do terreno. A Santa Casa da Misericórdia tam-bém já manifestou vontade de transferir a propriedade para o CDS, mas a escritu-ra ainda não foi assinada.

Escolas sagram-se campeões distritaisCarência ∑ Campo relvado é a principal necessidade do Clube Desportivo Salvaterrense

A Paulo Andrade está a preparar a equipa para o “Copa Foot 21”, que se realizará em breve no Algarve

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28 O Ribatejo29 | Maio | 2009ROTA DAS FREGUESIAS | SALVATERRA DE MAGOS

O Instituto do Des-porto de Portugal atri-buiu o “prémio de re-conhecimento de mé-rito” ao Clube Náutico de Salvaterra de Magos (CNSM) em dois anos consecutivos , 2007 e 2008. De entre os muito tí-tulos já conquistados em pouco mais de quatro anos de existência, este troféu tem um significado sim-bólico muito especial para este jovem clube, pois cer-tifica que o CNSM é tido “como um exemplo a nível da formação, estando entre os 10 melhores a nível na-cional”, conforme explica Rafael Gaspar, actual presi-dente e treinador do clube.

Segundo o mesmo res-ponsável, o CNSM co-meçou a dar os primeiros passos em 2004, quando ficou concluída a grande requalificação que a Câ-mara Municipal de Salva-terra de Magos fez no edifí-cio do Cais da Vala, na Vala Real e na Marina, que é ex-plorada pelo clube. “Sur-giu então a ideia de criar uma secção de canoagem”, conta Rafael Gaspar, anti-go praticante, que foi tirar

o curso de treinador para poder assegurar a forma-ção aos jovens. A primeira aula foi dada em Maio de 2006, “com apenas quatro miúdos que eu nem sequer sabia se iriam aparecer na semana seguinte”, recorda.

Desde então, o clube não tem parado e os resultados estão à vista. Este ano, os jovens João Sousa e Lucas Gonçalves estão à beira de se sagrarem campeões na-cionais de esperanças em K2 (canoa para dois atletas) em infantis. Basta-lhes ter-minar no 3º lugar na prova que se vai disputar em Vila

Nova de Gaia, no próximo dia 21 de Junho, pois já ven-ceram as duas etapas ante-riores. Em 2008, o CNSM arrecadou três títulos na-cionais: em K2 cadetes da-mas e K4 iniciados, que fizeram a dobradinha ao arrecadar os troféus de ve-locidade nas distâncias de 1000 e 500 metros. Impor-ta ainda acrescentar que, a nível regional, o CNSM não perde uma prova há três anos.

O CNSM terminou 2008 no 20º lugar do ranking na-cional, à frente de outros clubes do país com gran-

des tradições na modalida-de. “O objectivo para esta época é manter a classifi-cação, mas neste momen-to estamos no 16º lugar”, explica Rafael Gaspar. Para se ter uma ideia da evolução, a primeira pro-va em que o clube partici-pou foi em Março 2006, na Vala Real, numa Taça do Ribatejo, de onde o CNSM saiu com cinco canoistas medalhados e o 3º lugar do pódio a nível colectivo. “E só tínhamos dois bar-cos de competição para 15 miúdos”, recorda Rafael Gaspar.

Clube Náutico é um exemplo a nível da formaçãoSucesso ∑ Em apenas quatro anos, o clube formou vários campeões nacionais

A Rafael Marques afirma que “o clube é quase uma família”

Apesar de não ser um desporto barato, longe vão os tempos em que escasse-ava o material desportivo, fruto de um grande investi-mento que tem sido feito no desenvolvimento da moda-lidade. Uma embarcação K1 pode chegar aos 800 euros, e um K4 aos 2.500 euros, apesar de alguns serem adquiridos pelos próprios atletas.

“É preciso dizer que nós temos tido todo o apoio da Junta de Freguesia e da Câ-mara de Salvaterra de Ma-gos, não só a nível monetá-rio, como noutro tipo de aju-das, que também são muito importantes”, afirma Rafael Gaspar, sublinhando que a ajuda dos pais dos atletas

também tem sido funda-mental.

“Nós somos quase uma família e isso vê-se na enor-me comitiva que nos acom-panha sempre que vamos participar em alguma pro-va. Há muita gente a ajudar e a colaborar”, acrescenta. Além da sede no Cais da Vala, onde o CNSM explo-ra também um bar, o clu-be, com a ajuda e a caroli-ce dos sócios e dos pais dos canoistas, tem vindo a fa-zer grandes beneficiações na cave do edifício, onde tem a arrecadação para os barcos e restante material náutico, e um ginásio onde os atletas treinam quando não podem ir para a água, na Vala Real.

Clube tem feito umgrande investimento na modalidade

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Feira Internacionalda Cortiça

Especial Coruche

Coruche vai receber a primeira Feira In-ternacional da Cortiça, entre os dias 29 a 31 de Maio. Um certame inovador, com actividades centralizadas no Parque do Sorraia e que se estendem à Zona Indus-trial do Monte da Barca onde vai ser inau-gurado o Observatório do Sobreiro e da Cortiça, que contará com a presença do ministro da Agricultura, Jaime Silva. Pro-dutores e agentes do sector de Portugal e Espanha, sobretudo, mas também de Itália e de outros países produtores eu-ropeus vão estar presentes neste even-to, que conta com um vasto programa de seminários técnicos. Para o grande público, haverá muita animação no eco-parque ambiental e no rio Sorraia. Esta Feira Internacional da Cortiça é uma ini-ciativa da Câmara Municipal de Coruche, o concelho com maior produção de corti-ça no país, em organização conjunta com a Associação de Produtores Florestais e da Associação da Fileira Industrial. Um evento que passará a fi gurar no mapa internacional deste importante sector económico que é a cortiça.

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30 O Ribatejo29 | Maio | 2009ESPECIAL | FEIRA INTERNACIONAL DA CORTIÇA

Que importância atribui a esta feira?Sendo a cortiça o produ-

to de excelência de um sis-tema florestal com carac-terísticas únicas na bacia do Mediterrâneo que é o montado de sobro, a orga-nização deste certame po-derá contribuir para uma maior divulgação desta im-portante fileira florestal. Esta iniciativa e outras fei-ras temáticas sobre o mon-tado, casos das organiza-das pelas Câmaras Munici-pais de Portel e de Vendas Novas, dão um contributo positivo para a reflexão dos problemas que afectam o sector, criando condições para a divulgação e comer-cialização dos produtos deste importante sistema, de grande interesse regio-nal e nacional. São eventos que despertam a opinião pública para os proble-mas e mais-valias do sec-tor e para a importância do montado, estimulando as actividades associadas e di-vulgando uma imagem de qualidade.

O que significa o sector da cortiça para a agricultura portuguesa?No território continen-

tal, segundo o Inventário Florestal Nacional (IFN) de 2005, o sobreiro ocupa uma área de 736.700 hec-tares, representando cer-

ca de 23% da floresta na-cional. A cortiça é produ-zida em grande parte em sistemas agro-silvo-pasto-ris, integrados ou fazendo parte de explorações agrí-colas. Portugal concentra 33% da área mundial, sen-do o maior produtor mun-dial de cortiça com 90% da sua produção dirigida para o mercado externo. Em apenas 8% do territó-rio nacional produzimos cerca de 54% do total mun-dial de cortiça. Portugal é igualmente o maior trans-formador industrial, trans-formando mais de 65% da produção mundial, e as exportações representam cerca de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e cer-ca de 30% do conjunto das exportações de produtos florestais

É também um sector impor-tante para o mundo rural?Esta actividade suberíco-

la gera importantes rendi-mentos regionais e é factor de criação de emprego e de equilíbrio no mundo rural. Os povoamentos de sobrei-ro têm também enorme interesse ambiental, pois são ecossistemas extre-mamente ricos em termos de biodiversidade, conten-do endemismos e espé-cies raras de fauna e flora a eles associados, estando hoje identificados como dos mais valiosos a nível nacional, europeu e medi-terrânico. Desempenham igualmente uma impor-tante função na conserva-ção do solo, na regulariza-ção do ciclo hidrológico e na qualidade da água, bens ainda não objectivamen-te quantificáveis mas ex-tremamente valiosos para todos.

Qual é a sua política para a protecção e promoção do montado?O Governo deu um pas-

so muito firme nas políti-cas de protecção do mon-tado de sobro e azinho com a criação, na estrutura da Autoridade Florestal Na-cional, do Centro Nacio-nal para a Valorização do

Montado, sediado em Por-tel. Este Centro pretende afirmar-se como o pivô das políticas direccionadas para o montado, articulan-do os diferentes programas existentes, as diferentes li-nhas de investigação e a ac-tuação dos vários agentes e parceiros do sector nes-te campo, constituindo-se como factor de ligação en-tre os diversos interesses da fileira, dinamizando o estabelecimento de parce-rias com diversas entida-des. Com uma forte com-ponente de demonstração, o Centro pretende também implementar e divulgar ac-ções junto dos proprietá-rios e produtores flores-tais e junto das industrias transformadoras de corti-ça.

A legislação de protec-ção do sobreiro e da azi-nheira é também um vec-tor fundamental da política de protecção e promoção, permitindo potenciar a valorização de todas as componentes deste siste-ma florestal. Com efeito, o sobreiro e a azinheira são as espécies florestais que mais legislação proteccio-nista originaram, numa clara opção de preservação deste importante recurso florestal.

O abate de sobreiros tem sido uma matéria sensível em termos sociais e ambientais. O ministério pode garantir que existe fiscalização ade-quada?A fiscalização é assegu-

rada pela Guarda Nacional Republicana a quem é dado pela AFN conhecimento das autorizações de cor-te/arranque emitidas. As transgressões são objecto de levantamento de con-tra-ordenações, sendo apli-cáveis as coimas previstas na legislação de protecção do sobreiro e azinheira e no regime geral de contra-

ordenações.

Coruche vai inaugurar o Ob-servatório do Sobreiro e da Cor-tiça. Que importância tem este equipamento para o país?

O Observatório do So-breiro e da Cortiça é uma estrutura bastante ambi-ciosa nos seus objectivos, dimensão e característi-cas constituindo-se como uma referência nesta área e conferindo grande res-ponsabilidade ao seu pro-motor, a Câmara Munici-pal de Coruche, mas tam-bém a todos os parceiros neste domínio (adminis-

tração pública, associa-ções, interprofissional da cortiça, produtores, indús-tria e instituições de inves-tigação).Todos os esforços deverão ser realizados no sentido de estabelecer uma polaridade que contribua para a busca de soluções nos domínios da investi-gação sobre o sobreiro e a cortiça que, juntamente com outros pólos e estrutu-ras já existentes e que per-seguem idênticos propósi-tos, possam contribuir para mais conhecimento e mais valor para este sistema de excelência.

Que apoios existem para este sectorno âmbito do novo QREN?Existem medidas no âmbito do

PRODER, Programa de Desenvol-vimento Rural, para a constituição, beneficiação e condução dos monta-dos de sobro, protecção contra agen-tes bióticos e abióticos e apoios à 1ª ex-tracção da cortiça. O Fundo Florestal Permanente concede também, entre outras tipologias, apoios na área do planeamento, gestão e intervenção florestal - nomeadamente no que res-

peita à constituição e gestão de Zonas de Intervenção Florestal, à promoção do ordenamento florestal e à certifica-ção e gestão sustentável da floresta - e na área da sustentabilidade da floresta, no que se relaciona com a valorização do montado, a fitossanidade florestal e a internalização de novas funções da floresta. Encontra-se, por fim, em fase de discussão entre as Unidades de Gestão do PRODER e do QREN apoios específicos nas áreas da inova-ção tecnológica.

“O montado é um ecossistemade excelência que deve ser preservado”Entrevista com o ministro da Agricultura, Jaime Silva, que destaca a importância do montado para a manuten-ção do espaço rural e para a biodiversidade do ecossistema florestal. É Jai-me Silva quem inaugura oficial-mente a FICOR, esta sexta-feira, às 11h.

Apoios à preservação do montado e à inovação

A O ministro da Agricultura, Jaime Silva destaca a importância da Lezíria

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O Ribatejo29 | Maio | 2009

31FEIRA INTERNACIONAL DA CORTIÇA | ESPECIAL

A Associação de Produ-tores Florestais de Coruche (APF), composta por cerca de 250 proprietários flo-restais dos concelhos de Coruche, Benavente, Sal-vaterra, Mora e Vendas Novas, está apostada em incentivar a certificação ambiental do montado.

Com cerca de 150 mil hectares de área flores-tal, na sua maioria ain-da sem certificação, es-tes produtores associados querem incentivar uma cultura de “gestão res-ponsável para evitar a ero-são dos solos, garantir a sustentabilidade ambiental e a biodiversidade”, expli-ca o presidente da APF, João Miguel Coutinho.

O processo de certifica-ção já começou junto de al-guns produtores, em 2006, e a associação garante que tem trazido mais-valias para o sector porque a in-dústria reconhece a me-

lhor qualidade da cortiça e paga mais. Sem esquecer, o valor ambiental que esta gestão mais responsável traz ao montado.

A associação está tam-bém a promover um estu-do-piloto numa herdade, que foi divida em diferen-tes parcelas, e onde se está

a cuidar e a analisar cada parcela individualizada de forma a perceber quais as melhores técnicas para in-tervir no montado e tirar assim cortiça de melhor qualidade.

“Estamos a investigar por nossa conta e risco. Por isto, consideramos

que o Observatório da Cortiça é indispensável para apoiar melhor esta investigação e trazer-nos também novos conheci-mentos nesta área”, salien-ta João Coutinho. “Além disso, esperamos que seja um verdadeiro espaço que reúna a produção, indús-

tria e comercialização, sectores que têm andado um pouco de costas volta-das”, salienta o presidente da associação.

Para O QREN, a associa-ção já apresentou candida-turas para apoios à planta-ção e ao aproveitamento do renovo.

DEBATE SOBRE IMPORTÂNCIA DO VINHO PARA A CORTIÇA

A Associação é res-ponsável pela organi-zação de um seminário, este sábado, dia 30, em que vão ser abordadas as ligações entre a cor-tiça e o vinho. O semi-nário, sob o tema “Cork Maters” - “a cortiça in-teressa” - começa pelas 9h30 no Observatório da Cortiça na Zona In-dustrial do Monte da Barca. Participam es-pecialistas internacio-nais e nacionais que vão abordar a importância da rolha como vedante. Será ainda abordado da parte da tarde o valor ecológico e ambiental do montado de sobro e qual é a “pegada ecoló-gica”, quantidade de re-cursos naturais usados para a produção das ro-lhas.

Certificação valoriza cortiçaProdutores florestais de Coruche∑ “Certificação é garantia de mais-valias económicas para o sector”

A A técnica Mariana Ribeiro Telles, o presidente da associação, José Miguel Coutinho, e António Gonçalves

A Feira vai contar com um vasto programa de se-minário técnicos que abor-dam o futuro do sector. Já esta sexta-feira, dia 29, a partir das 14h30, decorre um encontro de especia-listas internacionais mode-rado pela jornalista Fátima Campos Ferreira. No en-contro participam António Rios Amorim, presidente da APCOR, Miguel Cabral da Amorim&Irmãos, Amé-rico Azevedo da Azevedos Indústria, Manuel Pretel do

Instituto Catalão da Cor-tiça, João Gomes Ferreira da C.E. Liége e Luís Gil do INETI.

À tarde, vai haver um painel de especialistas universitários, Gonçalves Ferreira, da Universidade de Évora, João Santos Pe-reira, do Instituto Supe-rior de Agronomia, Alzi-ra Quintanilha, do Centro Tecnológico da Cortiça, Nuno Mendes Calado da União da Floresta Medi-terrânica, Ramón Santia-

go do Instituto da Cortiça, da Madeira e do Carvão Vegetal, e ainda de Jamón Adrados, do Centro Inter-nacional para a Pesquisa Florestal. Haverá ainda es-paço para a intervenção de um produtor , Miguel Te-les Branco, da Associação de Produtores Florestais de Coruche.

Às 16h de sábado, dia 30, Fátima de Campos Ferreira apresenta as conclusões da 1ª edição da FICOR, no Par-que do Sorraia.

Futuro da cortiça em debate durante a feira

A principal animação para o grande público vai decorrer no Parque do Sorraia, próximo da pra-ça de toiros. Aqui vai fun-cionar uma espécie de eco-parque com iniciati-vas ligadas às boas práti-cas ambientais, como por exemplo as energias reno-váveis. Aqui vão estar tam-bém disponíveis bicicletas,

segways, entre outros veí-culos amigos do ambiente. No parque vai haver ainda baptismo de voo em balão de ar quente, esta sexta-feira, às 18h30. No sábado, às 17h30, é apresentado um veículo ecológico que vai recolher cartão no conce-lho, seguindo-se uma de-monstração de descorti-çamento, às 18h, na Her-

dade dos Concelhos. No domingo, às 9h, junto ao Pavilhão Desportivo Mu-nicipal, parte a prova de BTT. À mesma hora, de-corre uma actividade de observação das aves na Herdade dos Concelhos. Existem ainda passeios de canoa no rio Sorraia e um colóquio de várias ONG’s ambientais.

Parque do Sorraia transformado em eco-parque ambiental

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32 O Ribatejo29 | Maio | 2009ESPECIAL | FEIRA INTERNACIONAL DA CORTIÇA

Três dias de animaçãono Parque SorraiaMEGA-PROVA DE VINHOS PARA O GUINESS E TOURADA A SEGUIR

Os espectadores que se deslocarem à corrida de toiros RTP que vai decorre este sábado, dia 30, pelas 22h, vão fazer parte de uma mega-prova de vinhos que a organização quer colocar no livro dos recordes do Guiness como a maior prova de vinhos do mundo. O re-corde actual está em 5096 pessoas e a organização quer ultrapassar largamente este número (o ojectivo é de chegar às 7000), recorren-do para isso aos espectadores da tourada, que vão receber à entrada um copo de vinho da Quinta da Lagoalva e que vão depois beber em conjunto, numa prova conduzida pelo enólogo Mário Louro, di-rector Festival Nacional do Vinho. Esta prova tem o apoio da Asso-ciação dos Municípios Portugueses do Vinho que é parceira nesta Feira Internacional e que aderiu recentemente à RETECORK.A propósito de vinho, na zona 5 deste Parque vai funcionar um Casino do Vinho, com jogos ligados ao vinho e à cortiça

Quanto à corrida terá um quartel composto pelos cavaleiros An-tónio Brito Paes, João Mouta Caetano, Manuel Lupi, João Ribeiro Telles Júnior, Marcos Tenório e Tomás Pinto. Pegam os toiros os forcados amadores de Coruche e de Vila Franca de Xira.

DESFILE DE MODA COM ROUPA E ACESSÓRIOS DE CORTIÇA

Para a noite desta sexta-feira, dia 29, pelas 21h30, está marcado um desfile de moda singular, o “Coruche Fashion Cork”, um passagem de modelos com roupas confeccionadas com cortiça e em torno do tema da cortiça e do aeroporto in-ternacional de Lisboa, algumas delas assinadas pelo estilista Luis Buchinho. A organização do desfile está a cargo da ex-miss Portugal, Ana Maria Lucas. Uma noite de glamour na Praça da Água do Parque do Sorraia e que vai ter muitos ma-nequins internacionais portugueses e figuras públicas.

Haverá ainda um pequeno desfile de roupa feita a partir de materiais reciclados, o Eco-Chic, organizado pelos alunos do 12º ano da Escola Secundária de Coruche.

A cortiça tem vindo a ganhar cada vez mais importância entre os materiais de moda e decoração e hoje é já mesmo usada como tecido, com propriedades perfeitamente flexí-veis e confortáveis que até permite fazer chapéus, bonés, saias, casacos, malas, entre outras peças.

SABORES DO MORESTAURANTES D

Três restaurantes da região, doter no menú da deliciosas emenmente depois de um dia em cheioFarnel, Sal e Brasas e Quinzena vporco preto e de rês brava, acompbem típicos do montado, como aspoejo, o alecrim, ro rosmaninho, sar da tipicidade destes produtosência nova das propostas apresende-se que Coruche é palco todos otes eventos gastronómicos: a festaBravo, que se realizou recentemeda das Jornadas de GastronomiaNesta FICOR vai também haver tuado na zona 6 e onde vão estargação ao montado, como as carncogumelos, entre outros.

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O Ribatejo29 | Maio | 2009

33FEIRA INTERNACIONAL DA CORTIÇA | ESPECIAL

A FICOR – Feira Internacional da Cortiça transforma Coruche na capital mundial da cortiça, juntando simbolismo e divulga-ção à sua real expressão uma vez que é a zona do país com maior área de montado e maior con-centração de actividades liga-das a esse sistema de explora-ção agro-silvo pastoril. Uma das iniciativas que marca esta Feira é a inauguração do Observatório da Cortiça e do Sobreiro.

Coruche é um município de transição entre o Ribatejo e o Alentejo onde o fenómeno da desertificação se veio instalan-do nas ultimas décadas, e o Ob-servatório da Cortiça e do So-breiro, enquanto espaço de in-vestigação e desenvolvimento, pode ser uma resposta positiva aos problemas dai decorrentes, atacando as fragilidades de sis-temas naturais e sócio económi-cos em declínio e abrindo novas oportunidades de desenvolvi-mento a partir da mesma matriz territorial.

A desertificação instala-se em territórios com ciclos naturais em ruptura, considerados de bai-xo valor económico, com poucos recursos técnicos e humanos o que resulta num déficit de mas-sa crítica, com pouco peso rei-vindicativo.

Estando a desertificação asso-ciada ao abandono do mundo ru-ral, a solução passa por entender-mos o que falhou nos modelos vigentes e sobretudo transcorre da capacidade de um olhar dife-rente numa visão de futuro e de esperança activa.

A adaptação do Homem à Na-tureza traduziu-se em modelos de utilização do território que condicionaram a economia, a cultura e a organização social das comunidades aí instaladas, e também originaram impactos nos recursos naturais bem visí-veis nas paisagens construídas, na conservação dos solos, da água e da diversidade biológica.

De uma relação de equilíbrio evoluiu-se para uma nova fase do Mundo Rural que foi perden-do terreno no percurso competi-tivo da sociedade de consumo e tecnológica, resultando um ter-ritório gradualmente despovo-ado, com ruptura dos sistemas ecológicos construídos e sobre-tudo esquecido pelos diversos actores. No entanto a importân-cia do Mundo Rural permane-ce intocável no que representa para a conservação dos Recur-

sos Naturais e para o equilíbrio e bem-estar da população, mes-mo quando esta reside nas áreas urbanas.

O espaço rural encerra um conjunto de características bem diversificadas que assentam so-bretudo na manutenção de uma relação de equilíbrio entre os Re-cursos Naturais e a actividade Humana tradicional.

Esta importância fundamental do Mundo Rural tem de se afir-mar nas novas valências e nas novas oportunidades que aí se colocam, no que isso significa de harmonia na relação entre a Na-tureza e as pessoas.

No caso particular de Coruche a temática da cortiça não pode deixar de ser nuclear até numa perspectiva de salvaguarda do Futuro desse sector tão impor-tante do ponto de vista socioe-conómico.

Vieira da Natividade, o nos-so maior estudioso da cortiça alertava há décadas que “a nossa riqueza corticeira não é saco sem fundo. Urge proteger eficazmen-te os sobreirais, se não queremos que esta grande riqueza, que nos dá no mundo tão invejada po-sição, passe a ser mais uma das glórias do passado, um dos tan-tos bens que tivemos nas mãos e deixámos perder como incorri-gíveis perdulários”

Ao lançar uma perspectiva de competitividade e inovação a partir de recursos tradicionais da região, como o são o Monta-do de Sobro e a Cortiça, Coruche está a alinhar-se para uma nova oportunidade de revitalização do seu modelo de desenvolvi-mento sem abandonar as suas características próprias estabe-lecendo uma credível e deseja-da ligação entre o Passado e o Futuro merecedora do nosso re-conhecimento.

(*) Director Regional das Florestas

de Lisboa e Vale do Tejo

Autoridade Florestal Nacional

ONTADO EM TRÊS DA REGIÃOois de Coruche e um de Santarém, vão ntas para confortar os estômagos e a o no Parque do Sorraia. O restaurantes vão servir delícias à base de carne de panhadas com condimentos e sabores s túberas, os cogumelos, os espargos, o o mel, entre outros ingredientes. Ape-

s, alguns dos menús vão ter uma influ-ntadas pelo chefe Luís Suspiro. Recor-os anos de, pelo menos, dois importan-a das tasquinhas em Sabores do Toiro

ente no início deste mês de Maio, e ain-a que este ano decorrem em Outubro. uma Loja do Montado, um espaço si-r à venda produtos biológicos com li-nes de porco preto, enchidos, queijos,

MAIS DE MEIA CENTENA DE EXPOSITORES DO SECTOR

A zona central da feira é a tenda de exposição com 1800 metros quadrados (espaço 1), onde vão ficar instalados os stands institucionais e empresariais. Estarão presentes mais de meia centena de expositores ligados ao sector e não só, que vão mostrar as novidades nesta área, promo-ver os seus produtos e sobretudo dar a conhecer ao gran-de público o que se faz no sector da cortiça em Portugal e nalguns países estrangeiros. Haverá ainda uma zona de secretariado, a recepção, o espaço welcome drink, um centro de imprensa, um anfiteatro, o espaço Coruche Ins-pira, dedicado à campanha de promoção da imagem do concelho nos seus diversos aspectos.

Aqui vão estar representados os agentes económicos, a RETECORK, os municípios (os da cortiça e também dos da Associação dos Municípios Portugueses do Vinho), a Quercus, universidades e politécnicos, associações e en-tidades oficiais do sector florestal, algum artesanato, a aAssociação de Produtores Florestais de Coruche, entre outras instituições.

Opinião

O bom exemplo de Coruche

José Manuel Alho(*)

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34 O Ribatejo29 | Maio | 2009ESPECIAL | FEIRA INTERNACIONAL DA CORTIÇA

Como é que nasceu a ideia para criar esta feira?Esta feira surge como

uma forma de assumir-mos a responsabilidade que reivindicarmos, de que somos a capital da cortiça. Coruche é historicamen-te o concelho onde existe maior produção de cortiça em todo o mundo. Até há dez anos estávamos pena-lizados por não termos in-dústria mas felizmente que se têm desenvolvido várias unidades industriais e hoje produzimos cerca de 5 mi-lhões de rolhas de cortiça. Paralelamente desenvolve-mos também o projecto do Observatório do Sobreiro e da Cortiça e que nos per-mite passar a assumir um papel de união entre as di-versas áreas da fileira, des-de a produção, transforma-ção e investigação. Hoje a cortiça é ainda o produto de cortiça mais conhecido, mas temos que pensar na cortiça também para ou-tras utilizações. Hoje exis-tem já outros produtos que podem ser uma mais-valia para o sector e ser alterna-tivas à rolha. Para fazer as rolhas é preciso uma cor-tiça de primeira qualidade, mais grossa e que exige ou-tros parâmetros. Para fazer produtos como o vestuá-rio, calçado, componentes para automóveis, para na-ves espaciais, para a cons-trução civil pode ser usada cortiça de menor espessu-ra e podem-se aproveitar os chamados desperdícios industriais.

Existem novos investimen-tos da indústria da cortiça previstos para Coruche?Sim, cada vez se nota

mais a deslocalização da

indústria de cortiça para esta zona a sul do Tejo. His-toricamente, no início do século, o sector esteve em força no Barreiro, Montijo e Seixal. Depois passou para norte, para Santa Ma-ria da Feira e Lamas. Hoje assiste-se a uma procu-ra por locais mais próxi-mos da produção florestal, como são os concelhos de Coruche, Vendas Novas ou Ponte de Sôr.

Sendo a cortiça um pro-duto de exportação, é tam-bém importante a locali-zação próxima das vias de comunicação, como vai ser o caso do novo aeroporto que fica a cerca de 20 km de Coruche, ou ainda da nova linha de caminho-de-ferro que está pensada para fazer a ligação da li-nha do Norte à do Oeste, no Setil. Estamos também muito próximos dos portos de Lisboa e de Setúbal.

No entanto, neste mo-mento, não temos capaci-dade para acolher mais in-dústria porque não temos espaços industriais dispo-níveis. Temos que avançar rapidamente com o alar-gamento da área industrial do Monte da Barca, que vai passar a ter mais 60 hec-tares, e onde também es-tamos a planear uma nova ETAR, já preparada para dar resposta a esta nova zona industriale à antiga.

A crise também chegou ao sector e a Coruche?A questão que se põe

nesta altura é a da valori-zação na cortiça no merca-do. As coisas parecem es-

tar a voltar ao normal com o apoio de 180 milhões de euros que o Governo deu à fileira, para estimular a inovação, a promoção in-ternacional e as exporta-ções, e assim garantir o emprego. Se garantirmos a exportação garantimos que produção se escoa, que a indústria continua a comprar aos produtores e que se mantém o emprego. Pensa-se que, por via des-se incentivo, este ano não vão baixar as exportações. Há algum tempo falava-se na hipótese de não haver tirada da cortiça durante este ano, mas penso que esta questão já não se co-loca porque se prevê mes-

mo um aumento da pro-cura dos industriais. Esta feira também procura ser uma resposta a essas di-ficuldades, no sentido de dar visibilidade e de agitar o sector. Numa altura em que se fala de crise, vamos dar aqui um sinal de espe-rança para que as pessoas tenham força e possam in-tervir de maneira positiva no sector, os industriais a transformarem e os pro-dutores a tirarem cortiça e a pô-la no mercado.

“Sector garante milhares de empregos”

Quanto significa, a nível de emprego, o sector corticeiro em Coruche?

Só na indústria existem entre 400 a 500 postos de trabalho, mas todos anos, na produção florestal, ve-rifica-se um aumento subs-tancial de empregos na al-tura da retirada da cortiça. Também existem milhares de postos de trabalho as-sociados a tarefas ligadas à floresta, como seja a reti-rada de lenha para lareiras, as esgalhas, o abate de so-breiros mortos, a retirada de cortiça de falca ou ain-da a produção de carvão florestal. Há freguesias do concelho, como Santana do Mato, em que não há desemprego na população natural e existe emprego para muitos imigrantes

brasileiros e de leste.

A feira tem o reconhecimen-to oficial e apoio financeiro do Governo?Não houve apoio institu-

cional e financeiro do Go-verno. A feira suportada pela Câmara Municipal e pela fileira, nomeadamen-te a APCOR e a Associação de Produtores Florestais de Coruche. Este certame re-presenta um investimento de aproximadamente 100 mil euros mas pensamos que, através dos protoco-los que vamos fazer para o Observatório do Sobreiro da Cortiça possamos tra-zer mais entidades para esta organização.

O que vai ser o Observatório do Sobreiro e da Cortiça?Queremos que o Observató-

rio seja sobretudo uma estrutu-ra muito flexível que possa atrair investigadores, universidades e politécnicos, e que lhes sirva de apoio para o seu trabalho e in-vestigação.

Vamos estabelecer protocolos com entidades oficiais, nomeada-mente, com a Autoridade Flores-tal Nacional e com o Instituto de Emprego e Formação Profissio-nal, porque queremos que o ob-servatório também tenha um pa-pel na formação dos profissionais

da fileira, não só dos operários da indústria mas também daque-les que trabalham na produção florestal. Vamos ter uma equi-pa técnica mínima, laboratórios, um centro de documentação, um auditório e infra-estruturas de apoio que sirvam todos os sec-tores da fileira e que respondea facilmente quer às iniciativas da indústria, quer às da produção florestal ou da investigação.

Qual foi o investimento deste pro-jecto e quando entra em funciona-mento?O projecto custou cerca de 1,5

milhões de euros e foi financia-do a 75% pelo programa Valtejo. Ainda não definimos o modelo

de gestão, pensamos que pode ser uma empresa municipal ou uma fundação.

Coruche prepara-se para mais indústriaEntrevista com Dionísio Men-des, presiden-te da Câmara Municipal de Coruche e da Assembleia Geral da RETE-CORK –Rede Europeia de Territórios Corticeiros.

O papel do Observatório do Sobreiro e da Cortiça

A Opresidente da Câmara, Dionísio Mendes, acredita que o novo aeroporto pode ajudar a fixar mais empresas

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O Ribatejo29 | Maio | 2009

35ESPECIAL FEIRA INTERNACIONAL DA CORTIÇA | ESPECIAL

Produtos alternativos à rolha permitem resistir à crise

Qual a importância desta Feira Internacional da Cor-tiça – FICOR para o sector? É uma mais-valia para a

região, para o país e para a cortiça, no sentido de que é com este tipo de even-tos que se pode promo-ver a singularidade de um produto português quer a nível interno quer a ní-vel externo. Espero que os debates sirvam para uma discussão profícua sobre o presente e futuro deste sector.

O que representa o Obser-vatório do Sobreiro e da Cortiça para a indústria?Todos os projectos que

possam ser criados em prol do sobreiro e da cor-tiça são válidos. Sendo o sobreiro a principal espé-cie florestal portuguesa e a cortiça uma fonte de rique-za para o nosso país, todas as iniciativas que possam ser criadas no sentido de um melhor conhecimen-to desta espécie e desta matéria-prima devem ser amplamente apoiadas. A investigação está sempre na base do crescimento de um sector.

O pacote de apoio financei-ro de 180 milhões de euros do Governo ao sector da cortiça é suficiente?É seguramente um enor-

me contributo que permi-tirá às empresas do sector beneficiarem de um linha de financiamento com for-te garantia do Estado e so-bretudo, através das cam-panhas de promoção nos principais mercados, relan-çar a procura dos produtos de cortiça, recuperando al-guma quota perdida para produtos alternativos.A in-versão da actual situação

só poderá ser conseguida através da retoma dos mer-cados para os nossos pro-dutos.

A crise está a atingir o sector em que aspectos?Por um lado, está a cau-

sar uma redução de con-sumo de vinho que im-pacta também os nossos produtos. Por outro lado, os materiais de constru-ção e decoração sofreram com a retracção do merca-do imobiliário.

P a r a a l é m d e s t a s consequências, a redução de stocks dos nossos clien-tes bem como o atraso com a colocação das encomen-das gera uma grande incer-teza o que leva as empresas a terem de ajustar a sua ca-pacidade à procura actual. Daí que existam empresas a reduzir estruturas, mini-mizar investimentos e ou-tras em situação mais débil a terem de encerrar a sua actividade.

Os bancos estão a finan-ciar? Os apoios do Governo e programas do QREN são suficientes?A banca portuguesa, à

semelhança da banca in-ternacional, tem vindo a restringir a sua expo-sição ao mercado. Como consequência verifica-se uma restrição da banca para financiamento, quer ao nível de investimento, quer ao nível de fundo de maneio, sobretudo na apro-vação de novas linhas.

Do apoio financeiro de 180 milhões de euros, temos medidas de cur-to prazo, nomeadamente no acesso ao crédito ban-cário, e temos medidas estruturantes, por exem-plo, no apoio à realização

de uma campanha inter-nacional de promoção dos produtos de cortiça.

Houve ou prevêem-se falências em empresas do sector? O sector da cortiça está

a fazer um enorme esfor-ço para assegurar a manu-tenção das empresas e do emprego. Dos apoios do Governo grande parte são apoios para dar acesso à in-dústria a linhas de finan-ciamento.

Que outras áreas de utiliza-ção da cortiça podem ajudar a suplantar esta descida na área das rolhas?A indústria de cortiça

tem investido em inova-ção ao nível do produto, de modo a encontrar no-vas aplicações para a cor-tiça. Os materiais de cons-trução e decoração assu-mem já uma percentagem

significativa, rondando os 15% do total, sendo que o os outros 15% abrangem áreas tão distintas como a indús-tria automóvel e aeroespa-cial, a marroquinaria e os gifts e um conjunto muito alargado de produtos que podem crescer significa-tivamente, se apresentar-mos ao mercado produtos com maior valor acrescen-tado.

Que novos mercados sur-gem para explorar ao nível da exportação? A cortiça está a crescer

em países como a Rússia, em quatro anos as exporta-ções para este país aumen-taram mais de 200 por cen-to, registando em 2008, 26 milhões de euros. Este valor tem tendência para crescer, principalmente na área dos materiais de cons-trução e decoração.

Outro caso é o da Chi-

na, que registou, de 2004 para 2008, um aumento de 55 % em valor volume de negócios.

Os aspectos ambientais positivos da cortiça e do montado têm sido valoriza-dos a nível fiscal? A cortiça e o montado de

sobro aportam muitas van-tagens ambientais para a sociedade, no entanto, tan-to quanto sabemos estas vantagens não têm refle-xos a nível fiscal. De re-gistar, por exemplo, que a rolha de cortiça apresenta vantagens ambientais face aos vedantes alternativos.

No que diz respeito à emissão de gases com efei-to de estufa, um vedante de plástico emite 10 vezes mais CO2 que uma rolha de cortiça e as emissões de CO2 da cápsula de alumí-nio são 26 vezes superiores às da rolha de cortiça.

Roupa, mobiliário e acessórios de cortiçaA cortiça é desde os primóridios

das civilizações um produto usado para acessórios ligados à água, gra-ças às suas características flutuantes, e como vedante. Em 3000 a.C, a corti-ça já era utilizada na China, no Egipto, na Babilónia e na Pérsia. Em Itália, no século IV a.C, era usada para sapatos de mulher e telhados de casa.

Não são portanto novas as utiliza-ções da cortiça que vão para além da simples função de rolha. Hoje rein-ventam-se novas utilizações para a cortiça: como tecido para vesturá-rio e acessórios (até chapéus de chu-va), material de isolamentos e reves-timentos, para calçado e para compo-nentes da indústria automóvel. Até a

indústria aeronáutica também já é cliente. Mas além da cortiça, há quem use a madeira de sobreiro para peças de decoração e mobiliário como o caso da designer Rita Tigre, de Évora, que produz garrafeiras em troncos de sobreiro, escultura, entre outros ob-jectos. Para ver na FICOR e em www.deraizdesignearte.blogspot.com.

Cortiça em números

736 mil hectares de montado do sobro em Por-tugal;

150 mil hectares nos concelhos de Coruche, Benavente, Salvaterra, Mora e Vendas Novas;

0,7% do PIB por-tuguês é quanto valem as exportações do sector da cortiça; a cortiça vale 2,3% do valor total de exporta-ções, cerca de 853.8 mi-lhões de euros em 2007

90% da produção é destinada à exportação para mais de 100 países;

52,5% do to-tal da produção mundial de cortiça é portugue-sa, somos o maior produ-tor mundial e Coruche o maior concelho produtor;

65% é o total da produção mundial da in-dústria corticeira portu-guesa;

5 milhões de rolhas são produzidas diariamente em Coruche;

20.000 empregos ligados ao sec-tor; e mais 6000 empre-gos criados sazonalmen-te;

8% do territó-rio português é respon-sável por 54% do total mundial de cortiça; a zona de Lisboa e Vale do Tejo tem 21% da produ-ção nacional de cortiça;

1,5 hectares de monta-do de sobro chegam para compensar as emissões anuais de dióxido carbo-no de um automóvel mé-dio; montado de sobro sequestra 5,7 toneladas CO2 por hectare ao ano;

200% foi quan-to aumentaram as expor-tações portuguesas de cor-tiça para a Rússia, em ape-nas quatro anos; a China é também um novo mer-cado, com um aumento de 55% das exportações entre 2004 e 2008.

A António Amorim, presidente da APCOR, associação da fileira industrial e do Grupo Amorim

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36 O Ribatejo29 | Maio | 2009ESPECIAL | FEIRA INTERNACIONAL DA CORTIÇA

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Instituto Politécnico de SantarémIntegram o Instituto Politécnico a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Superior de Saúde de Santarém e Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

politécnico37O Ribatejo

29 | Maio | 2009

Alexandre Caldas é presidente do Conselho Geral do IPS

Poliempreende com mais participação

O Conselho Geral do Instituto Politécnico de Santarém (IPS) vai ser presidido pelo director-geral do Centro de Gestão da Rede Informática do Governo, Alexandre Cal-das, irmão do presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Paul Caldas. In-tegram ainda o Conselho Geral como personalida-des cooptadas, o coorde-nador da Unidade de Pro-dução Animal do Institu-to Nacional de Recursos Biológicos (antiga Estação Zootécnica Nacional), João Ramalho Ribeiro, os presi-dentes da Imprensa Nacio-nal Casa da Moeda, Estê-vão Pires de Moura, e do Comité Olímpico de Por-tugal, Vicente de Moura, o director fabril da Unicer Santarém, João Fonseca, e

o actual director do Cen-tro de Saúde de Tomar, António Gomes Branco. Alexandre Caldas é ain-da director da Entidade de Certificação Electró-nica, é ainda investigador associado da Universida-de de Oxford, no Internet Institute, e professor au-xiliar convidado de Ciên-cias e Tecnologias de In-formação da Universidade Atlântica.

O Conselho Geral do IPS integra um total de 21 membros, cabendo a este órgão, que tem fun-ções deliberativas, a elei-ção do próximo presidente do IPS. A actual presiden-te do IPS, Maria de Lurdes Asseiro, não anunciou ain-da se tenciona ou não re-candidatar-se ao cargo.

O novo presidente vai

tomar posse no dia 4 de Junho, na sessão de come-moração do 29º aniversá-rio, uma cerimónia vai ter lugar no auditório da Es-cola Superior Agrária de Santarém, a partir das 17h, e que vai contar com uma

conferência sobre “Os De-safios do Ensino Superior no Centenário da Repúbli-ca”, proferida pelo profes-sor António Pedro Mani-que.

Haverá ainda a interven-ção da presidente do Insti-

tuto, Maria de Lurdes As-seiro, a entrega dos pré-mios aos vencedores do Concurso Regional do Po-liempreende e aos vence-dores das actividades des-portivas desenvolvidas no Instituto. Também haverá

homenagem aos funcioná-rios com 25 anos de activi-dade no IPS.

A presidente da Associa-ção de Estudantes da Es-cola de Desporto de Rio Maior é a aluna convidada para intervir.

A edição deste ano do Con-curso Regional do Poliempreen-de teve uma maior participação por parte de alunos e docen-tes do Instituto Politécnico de Santarém. ao todo foram à ava-liação do júri cinco projectos, mais um que no ano passado, mas que representam mais es-colas: a Escola Superior de Ges-tão e Tecnologia, a Escola Supe-rior de Educação (a única que apresentou trabalhos em 2008), a Escola Superior de Desporto e a Escola Superior de Saúde. Um

dos projectos chama-se “Adven-tureQual” e visa criar uma em-presa para certificar a qualida-de em empresas de animação turística. O outro projecto, de-signado “DesPorTi”, tem como fundamento a criação de uma oferta integrada de três possi-bilidades de prática de modali-dades desportivas num único serviço e mensalidade, propor-cionado aos clientes a flexibili-dade de escolher o que praticar e quando praticar.

Um terceiro projecto chama-

se “IS 4 Leader – Information Systems For Leadership EaD Rules” e visa dar formação na área da liderança. O quarto pro-jecto chama “Moebius – From Thecnology to Employability” e tem como principal objecti-vo proporcionar mecanismos e ferramentas de empregabili-dade através do uso das tecno-logias. O quinto projecto é na área da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho e visa criar um serviço de prestação de saú-de nas organizações e em con-

texto profissional, mas com for-te incidência nas instituições da área da educação, começando no Politécnico e alargando de-pois a estrutura aos agrupamen-tos de escolas. O júri do concur-so é composto pela presidente do CINOD, Maria José Pagarete, pelo coordenador da formação, José Manuel Carvalho, pelo Jor-nal O Ribatejo, que patrocina o terceiro prémio no valor de 1000 euros, pela Equitejo que patroci-na o segundo prémio, no valor de 1500 euros e pela Caixa Ge-

ral de Depósitos, que patrocina o primeiro prémio no valor de 2000 euros. O júri reuniu esta quarta-feira, dia 27, para esco-lher os três prémios regionais. Estiveram presente António Branco, director comercial e ne-gócios da Caixa Geral de Depó-sitos na região de Santarém, Lú-cio Almeida da Equitejo e Rita Duarte, directora comercial do Jornal O Ribatejo. Os primeiros três prémios vão ser revelados no Dia do Instituto, que se cele-bra a 4 de Junho.

AAlexandre Caldas (presidente), António Branco, João Ramalho Ribeiro, Vicente Moura, João Fonseca são os novos rostos do Conselho Geral do Politécnico

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Não é só em Belém que o pastel de nata é rei. Uma empresa de pa-nificação em Rio Maior, a Panpor, produz cerca de 26 milhões de pastéis de nata por ano. Uma produ-ção que se prevê aumentar nos próximos anos, sobre-tudo graças à exportação e ao recente interesse de importadores da Austrá-lia e da China que querem comprar pastéis de nata ul-tracongelados à empresa riomaiorense. A Panpor já exporta actualmente cer-ca de 5 milhões dessa pro-dução (cerca de 20%) e, no total da sua produção, tem uma facturação mé-dia anual de 24 milhões de euros, dos quais 4 milhões são provenientes da pro-dução de pastéis de nata. Para além dos pastéis de nata, a Panpor produz tam-bém pão rústico – cerca de 6 mil unidades por hora – e pão francês – cerca de 12 mil unidades por hora.

Apesar da crise e do au-mento das matérias-pri-

mas, sobretudo das fari-nhas, a empresa não tem parado de investir e nos úl-timos três anos gastou cer-ca de 15 milhões de euros em tecnologia e em novas instalações na zona in-dustrial de Rio Maior. In-vestimentos que têm sido acompanhados da criação de mais postos de trabalho. A empresa emprega nes-te momento cerca de 250 pessoas, dos quais cerca de 120 pessoas em Rio Maior e as restantes na delega-

ção quem tem no Algarve e nos escritórios no Porto. “Temos tido um ritmo de crescimento de mão-de-obra de cerca de 10% ao ano, apesar da moderniza-ção tecnológica que pude-ram constatar”, frisou o ad-ministrador Rui Ferreira, no final da visita que trou-xe o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, às instala-ções da empresa em Rio Maior.

Vieira da Silva elogiou

o trabalho desenvolvido e a criação de postos de tra-balho. “Esta empresa de-monstra-nos que, mesmo os produtos mais antigos e mais simples, como é o caso do pão, podem be-neficiar com o progresso tecnológico”, disse Vieira da Silva, brincando com a diversidade de tipos de pão que hoje são produzi-dos graças às tecnologias e que, na sua opinião, quase parecem “uma passagem de modelos”. “Esta em-

presa tem ainda o mérito de inovar e de, ao mesmo tempo, criar postos de tra-balho, o que é indispensá-vel nos dias que correm”, finalizou Vieira da Silva.

O presidente da Câmara, Silvino Sequeira, lembrou que a empresa tem já apro-vado na autarquia um pro-jecto de alargamento e que vai gerar mais postos de trabalho e mais consumo de produtos locais. Neste âmbito, Rui Ferreira lem-brou que a empresa tem apostado em actuar de for-ma integrada e apostado também nas áreas da dis-tribuição e da comerciali-zação. “Temos cerca de 25 camiões, dos quais são ca-miões TIR, todos com sis-tema de ultra-congelação que permite transporte a médias distâncias”, expli-cou o administrador. “So-mos uma empresa de ges-tão portuguesa que traba-lha principalmente com produtos de fornecedores nacionais”, salientou ainda Rui Ferreira.

AGÊNCIA REGIONAL DE ENERGIA DO MÉDIO TEJO AVANÇA

É formalmente consti-tuída esta sexta-feira , dia 29, aAgência Regional de Energia e Ambiente do Médio Tejo e Pinhal Interior Sul – Médio Tejo 21. Esta cerimónia decor-re na data em que se assi-nala precisamente o Dia Mundial da Energia, e vai ter lugar na sede da Comunidade Intermuni-cipal do Médio Tejo, em Tomar, a partir das 12h. A constituição da Mé-dio Tejo 21 vai permitir apoiar uma região de 271 mil habitantes e 15 Muni-cípios. Serão assim esta-belecidas medidas para uso racional de energia e da gestão ambiental. Desta agência farão par-te os Municípios que fa-zem parte da Comuni-dade Intermunicipal do Médio Tejo e da Comu-nidade Intermunicipal do Pinhal Interior Sul, bem como algumas em-presas e entidades do Sis-tema Científico e Tecno-lógico Nacional da mes-ma área geográfica.

GEOFER DE ABRANTES COM NOVOS CONTRATOS

É formalmente consti-tuída esta sexta-feira , dia 29, aAgência Regional de Energia e A Geofer, em-presa do grupo Cimpor instalada na zona indus-trial do Tramagal, pre-para-se para fornecer travessas de betão para os troços da alta-veloci-dade, metros de super-fície e troços de linha convencional. Estes for-necimentos permitem à empresa fazer frente à si-tuação económica mais difícil. Com um volu-me de negócios previs-to para os próximos três anos na ordem dos 52 mi-lhões de euros, a Geofer emprega 21 pessoas e em 2008 a empresa investiu 9 milhões na moderni-zação das instalações, implementando tecno-logia de ponta.

Rio Maior fabrica 26 milhões de pastéis de nata por anoPanpor∑ Panificadora emprega 250 pessoas e aumentou empregados a um nível de 10% ao ano

A O ministro do Trabalho e da Solidariedade, Vieira da Silva, visitou a empresa e elogiou a empresa pela criação de emprego

∑ Para lá da visita à Panpor, a comitiva deslocou-se a Rio Maior com o objectivo principal de assinar proto-colos de cooperação com a autarquia riomaiorense que permitem o apoio a cerca de 240 dos 650 desempregados que existem ao todo no concelho (cerca de 40%). Este programa está englobado na “Iniciativa Emprego 2009” e vai permitir colocar estes desempregados em estágios profissionais, 26 na Câmara Municipal de Rio Maior, e em programas de formação – 42 formandos - e em cur-sos de Educação e Formação de Adultos (EFA) – cerca de 171. As acções começam já a 12 de Junho e as escolas de Rio Maior estão a dar o apoio logístico ao processo. Esta movimentação de pessoas representa um investi-mento de 1 milhão e 800 mil euros.

Câmara combate 40% do desemprego

38 O Ribatejo

29 | Maio | 2009

negócios D Vinhos da Lagoalva no GuinessA maior prova de vinhos do mundo, candidata a entrar nos recor-des do guiness book, vai ter lugar já no próximo sábado, dia 30 de Maio, durante o intervalo de uma corrida de touros a decorrer na Praça de Coruche. Os vinhos servidos da Quinta da Lagoalva.

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A biomassa animal das aves e dos porcos pode ser aproveitada para pro-duzir energia. A primeira central de biomassa animal vai nascer em breve em Rio Maior, um projecto da em-presa Nutroton Energias, da qual é administrador o ex-líder do PSD, Marques Mendes.

O projecto foi alvo de de-bate no III Congresso de Avicultura que decorreu na Escola Superior Agrá-ria de Santarém, no pas-sado dia 22. Segundo ex-plicou a O Ribatejo o ago-ra empresário Marques Mendes, esta central de biomassa está em fase de licenciamento e deverá es-tar pronta até 2012, preven-do-se que as obras arran-quem já em 2010. Em con-junto com a de Pombal, terão uma potência instala-da de 9 megawatts e repre-sentam um investimento que em conjunto com ou-tras quatro centrais deste

consórcio perfazem um os 103 milhões de euros. Em Rio Maior a central deve-rá criar cerca de 20 pos-tos de trabalho mas a sua abrangência vai estender-se a muito mais do que es-tes empregos, até porque a empresa vai comprar ma-téria-prima, leia-se bio-massa animal resultante

dos sub-produtos do sec-tor como os estrume, aos produtores locais quer das suiniculturas quer das avi-culturas. Os próprios pro-dutores locais fazem par-te da estrutura de gestão da central, referiu Marques Mendes.

“A biomassa tem a van-tagem de poder ser pro-

duzida 365 dias por ano sem depender das condi-ções climatéricas”, salien-tou Salvador Malheiro, investigador da Universi-dade de Trás-os-Montes e Alto Douro. “A biomas-sa de aves é como que ter-mos toneladas de barris de petróleo desaproveitados”, disse ainda o investigador.

Marques Mendes lembrou também que a biomassa permite uma energia cons-tante durante 8 mil horas por ano, enquanto que um parque eólico se fica pelas 2500 horas.

Isto sem problemas ambientais associados, ga-rante Marques Mendes, e que ainda traz vantagens

aos produtores locais. É que ao comprar biomas-sa, a central está não só a resolver um problema ambiental aos produtores como a tirar-lhes um en-cargo financeiro de cima relacionado com a gestão dos resíduos.

Ministro apoiaUma energia do futuro

que o ministro da Agricul-tura, Jaime Silva, presen-te no encerramento deste congresso, lembrou que o PRODER prevê o apoio à inovação e se alguma uni-dade a fizer com incorpo-ração de sub-produtos agrí-colas poderá ter incentivos financeiros. Além disso, o ministro explicou que vai “aumentar em 10 pontos percentuais o apoio à le-galização e inovação para resolver os problemas ambientais (no tratamen-to de resíduos animais), no-meadamente em algumas bacias do Oeste”.

Rio Maior vai ter central de biomassaMarques Mendes ∑ Ex-líder do PSD lidera empresa que vai construir uma central a biomassa animal de aves e porcos

A O ministro da Agricultura, Jaime Silva, esteve na Escola Agrária de Santarém e anunciou 157 milhões de euros de investimentos no sector da avicultura

O Ribatejo29 | Maio | 2009

39INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS

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Operários da Platex suspendem protestoOrdenados∑ Funcionários já receberam parte dos ordenados de Abril

Os trabalhadores Pla-tex, em Tomar, decidiram suspender até 05 de Junho a concentração que man-têm há mais de uma sema-na à porta da empresa. Isto depois de terem recebido parte do ordenado de Abril que têm em atraso, cerca de 300 euros de uma vez e mais 350 de outra, como explicou à Lusa o delegado sindical António Monteiro, e depois do Ministério da

Economia, através do se-cretário de Estado da In-dústria, ter garantido que está a analisar o processo da empresa, que pediu uma ajuda de cinco milhões de euros, um montante que considera indispensável para viabilizar a empresa começando por pagar as dívidas aos fornecedores de matéria-prima.

Os trabalhadores recla-mam, no entanto, que o

processo de lay-off previs-to não avance porque es-tão em atraso os salários. Além disso pedem uma auditoria às contas da em-presa e suas associadas para verificar se houve má gestão.

Entretanto, a Nersant emitiu um comunicado em que considera de”elevado risco” a estratégia dos sin-dicatos lamentando que “legítimos conflitos labo-

rais” sejam transformados em “acções de grande im-pacto mediático, mas com-prometedoras da viabilida-de das empresas”. A asso-ciação suspendeu também a sua participação no Ga-binete de Crise criado no Governo Civil . A Nersant receia que a estratégia se-guida pela CGTP, no caso da Platex “possa ser segui-da noutras empresas”.

Dezasseis antigos diri-gentes do Grupo Desporti-vo Coruchense foram noti-ficados para pagar dívidas tributárias do clube, num valor superior a 800 mil euros, referentes a IVA e IRC. De acordo com Carlos Galamba, que em 2004 foi eleito vice-presidente do clube e se demitiu após dois meses em funções, quatro notificações são superiores a 200 mil euros. “Como o clube não tem património, há uma reversão que im-puta as dívidas ao tempo das direcções, neste caso à comissão administrativa”, explicou o ex-dirigente à Lusa, realçando que “não estava ligado ao futebol” e que aceitou o desafio “por carolice”, “um pouco às ce-gas”.

Com um prazo de contes-tação de dez dias após a no-tificação, os antigos respon-sáveis do GD Coruchense já reuniram com um fiscalis-ta e solicitaram apoio à Câ-mara de Coruche. “Vamos tentar resolver a situação com a autarquia, porque são quinze famílias sem rendimentos para suportar estas dívidas. Há gente sem dormir e famílias em pâni-co”, referiu Carlos Galam-ba. Contactado pela Lusa, o presidente da autarquia, Dionísio Mendes, confir-mou a disponibilidade para “acompanhar o processo, do ponto de visto jurídico, para, eventualmente, ser feita a contestação”, reme-tendo qualquer esclareci-

mento adicional para de-pois da reunião da próxima semana.

Em causa está a doação de um terreno ao clube, com cerca de 6,8 hectares, em Montinho do Brito, para a construção de um com-plexo desportivo, tendo em vista a substituição do an-tigo campo Horta da Nora que estava alugado ao clu-be e entretanto foi vendido pelo proprietário. Na altu-ra, já com dívidas fiscais, o GD Coruchense não dispu-nha do estatuto de entidade pública, ficando assim afas-tada a possibilidade de se candidatar a financiamen-tos, daí que tenha doado o terreno à autarquia para que construísse o estádio e edificasse uma sede para o clube.

Neste terreno, a Câma-ra de Coruche custeou as obras de terraplanagem e fundações, num valor de cerca de 750 mil euros, no entanto foi o clube que de-duziu IVA sobre as facturas passadas ao empreiteiro, segundo Carlos Galamba. Após a transferência para a autarquia, o montante de IVA deduzido pela inter-venção teria de ser devolvi-do, facto que não ocorreu, tendo o clube sido alvo de várias coimas, às quais se têm acumulado juros. Ape-sar do investimento nes-te terreno, a Câmara de Coruche acabou por cons-truir o Estádio Municipal José Peseiro, inaugurado a 25 de Abril de 2007.

Finanças notificamantigos dirigentes do Coruchense

40 O Ribatejo29 | Maio | 2009NEGÓCIOS | INVESTIR & AGIR

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41PUBLICIDADEO Ribatejo29 | Maio | 2009

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desportoO Ribatejo

29 | Maio | 2009

D Taça do Ribatejo é já no sábado

Fátima regressa à Liga de Honra3 ª Divisão Nacional - Fase Final - Séries D e E

A Fátima-Carregado: Foi no ambiente efusivo do Estádio Municipal cheio até às costuras, que o Fátima celebrou a promoção à Liga Vitalis, pela segunda vez na sua história

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Após o empate da 1ª mão das meias-finais, o Fátima venceu o Carregado em casa e confirmou o favoritismo da subida à Liga Vitalis. O resultado acumulado que deu acesso ao Fátima para chegar à final é de cinco a dois. No jogo do ano, houve muitos go-los, muita festa e muito públi-co, composto também por lar-gas centenas de visitantes do Carregado. A história do jogo (o 19º do Fátima sem perder) traduz-se por um controlo co-erente da equipa da casa du-rante quase todo o jogo, com excepção para os minutos ini-ciais, em que o Carregado de-monstrou querer disputar o jogo de igual para igual. Mas foram os anfitriões que logo se provaram mais eficazes; a multidão foi granjeada com o primeiro golo do Fátima à meia hora de jogo, consequência de um aproveitamento, por Hel-don, de uma falha defensiva. O avançado cabo-verdiano, já tão

adorado pelos adeptos, voltou a estar em destaque aos 57 mi-nutos, quando sofreu o penálti que resultou no golo de Vasco Varão. Antes disso, também Is-mael Gaúcho, outro avançado decisivo em algumas jornadas, tomou o gosto ao pé, logo à en-trada da segunda parte.

Com o jogo praticamente de-cidido, houve tempo para ro-dar o plantel e poupar jogado-res influentes para a final. Rui Vitória fez então entrar Luis Paez, que ainda teve tempo para enviar uma bola à trave e sofrer um penálti, que conver-teu no quarto golo dos anfitri-ões. Logo a seguir, Pedro Dio-nísio, da equipa do Carregado, marcou um golo de fúria, em reacção ao que já era uma go-leada. Houve oportunidades para inflacionar ainda mais o marcador, com o Carregado a enviar uma bola à trave, e o Fá-tima a fazer o mesmo por duas vezes, através de Bruno Ma-tias. Logo após o jogo, a equi-

pa, técnicos e directores desfi-laram pelas ruas de Fátima em comboios turísticos, prolon-gando as comemorações in-tensas iniciadas no estádio.

O emblema fatimense su-biu pela primeira vez há duas épocas, mas não conseguiu a manutenção e regressou nes-sa época à 2ª Divisão Nacional. Este ano houve assumidamente uma aposta na subida pela di-recção liderada por Luís Albu-querque, que viu o investimen-to justificado. O presidente e o treinador foram condizen-tes no fim do jogo, projectan-do um Fátima com nível com-petitivo e apoios financeiros bastantes para permanecer na Liga Vitalis. Na meia-final nor-tenha, o Chaves derrotou o Pe-nafiel, ditando também a sua promoção e a presença na fi-nal. O campeão da 2ª Divisão Nacional será apurado no jogo entre Fátima e Chaves, ama-nhã no Estádio Municipal de Águeda.

EXTINÇÃO DA 3ª DIVISÃO ADIADA UM ANO

Numa Assembleia Geral muito discutida, a Federa-ção Portuguesa de Futebol aprovou a entrada em vi-gor das alterações previs-tas ao modelo competitivo da 2ª Divisão Nacional, já para a próxima época.

Assim, em vez das actu-ais quatro séries, regres-sa-se ao modelo de ape-nas três séries (Norte, Sul e Centro, onde militará o Monsanto) com 16 equi-pas cada. Os três clubes que terminarem em pri-meiro lugar das séries fa-rão depois uma liguilha a duas voltas para apurar dois promovidos à Liga Vi-talis.

Este modelo é preferido pela maioria dos clubes, uma vez que se acaba com o actual modelo em que há séries de subida e descida.

Já em relação às altera-ções previstas para a 3ª Di-visão Nacional (extinção e criação de uma fase pró-nacional em que os cam-peões distritais disputam a subida à 2ª Divisão), foi di-tado o seu adiamento para a época 2011/2012.

Refira-se que o Riachen-se ainda reflecte acerca da oportunidade de subida para a 3ª Divisão Nacio-nal, sendo um dos critérios de dúvida, o facto de estar previsto o fim da mesma já para a época 2010/2011. Apesar do dito adiamento, a direcção do novo cam-peão distrital ainda não to-mou tal decisão.

Os trabalhos do órgão máximo da Federação fo-ram interrompidos, fican-do a discussão sobre a pro-posta de um regulamento para o Licenciamento de Clubes para a 2ª e 3ª Divi-são, adiada para nova reu-nião, a decorrer amanhã, dia 30 de Maio.

A final da Taça Ribatejo entre Atlético Riachense e Atlético Alcanenense é já amanhã, dia 30, pelas 17 horas no Estádio Municipal Alves Vieira em Torres Novas. O Ria-chense é campeão e quer fazer a dobradinha. O Alcanenense quer arrecadar a sua primeira Taça Ribatejo Os bilhetes têm o preço único de 5 euros, para assistir ao que será uma grande festa do desporto regional.

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43

Terminou mal mais um episódio da falácia do profissionalismo no fute-bol amador, a fazer lem-brar o recente caso do Abrantes Futebol Clube.

Como era previsível, não foram encontradas solu-ções imediatas para pôr termo à situação de dívi-da para com os jogadores e equipa técnica do Rio Maior, culminando na já muito badalada greve de fome e demissão massiva do plantel. O protesto teve lugar no dia 21, três dias an-tes do jogo com o Sintren-se, e durou 24 horas.

A resignação dos joga-dores equipara-se agora à dos directores, numa cena de divórcio completo en-tre ambas as partes: “Fo-mos enganados, acabou o diálogo e a equipa técnica deixou de aparecer” - são palavras de Eduardo Rosa, da comissão administra-tiva, que se refere à situa-

ção demissionária dos jo-gadores como inesperada, e acusa o Sindicato de Joga-dores de oportunismo.

A comissão adminis-trativa aponta um acordo verbal entre ambas as par-tes, feito no início de Maio, em que a equipa se com-prometia a levar o campe-onato até ao fim, sendo-lhe pago de imediato meio mês de ordenado. A pers-pectiva dos dirigentes é a de que houve uma estraté-gia conjunta, do sindicato e do treinador Paulo Tor-res, intencionada ao fecho do clube.

A actual comissão, eleita em Março do corrente ano e constituída por antigos directores do clube, reme-te todas as responsabilida-des do desproporcionada-mente ambicioso projecto desportivo e consequente buraco financeiro, para a anterior direcção, presidi-da por Albano Mota. Des-

de que entrou em funções que a nova comissão deu prioridade ao pagamento de dívidas fiscais.

Assim ficou o clube da cidade do desporto sem equipa sénior, a três jorna-das do final da época.

Juniores salvam clubeEntretanto, para evitar a

desclassificação, apresen-

tou-se ao jogo com o Sin-trense um conjunto de 13 elementos da equipa júnior, comandados por Eduardo Simão, treinador da mes-ma. A jovem equipa do Rio Maior perdeu em casa por catorze golos de diferença, mas foi atingido o objecti-vo de evitar, por enquan-to, a desclassificação e pro-vável suspensão de provas

oficiais durante dois anos. Fica para a história o dia em que os juniores do Rio Maior salvaram o clube da plausível extinção.

Mesmo que tenha sido em vão, os jovens riomaio-renses dignificaram a sua camisola, através do es-forço de realizar dois jo-gos oficiais em menos de 24 horas.

Para os jogos com o Igre-ja Nova e o Portosantense, o Rio Maior pediu o acordo de todos os clubes da sua série (obrigatório segun-do as regras), para solicitar à Federação o adiamento dos dois últimos jogos do calendário. Sendo os jogos de júniores ao sábado, o ob-jectivo é realizar os jogos de seniores à quarta-feira.

O Ribatejo29 | Maio | 2009 FUTEBOL | DESPORTO

Rio Maior perde equipa sénior3ª Nacional - Série E

A Rio Maior: O protesto foi a última presença do plantel sénior no Estádio Municipal

1ª Divisão Distrital - Fase Final

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Classificação

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APURAMENTO DO CAMPEÃO1. Atl. Riachense 10 7 2 1 23-7 532. U. Tomar 10 5 3 2 12-11 393. Fazendense 10 5 2 3 21-14 384. Amiense 10 3 3 4 12-15 315. Alcanenense 10 3 1 6 10-15 286. Samora 10 1 1 8 9-25 22

MANUTENÇÃO1. Mação 10 8 1 1 27-7 392. U. Almeirim 10 6 3 1 22-7 373. Ouriense 10 4 1 5 9-18 244. Benavente 10 4 3 3 18-12 235. Ferroviários 10 1 3 6 7-17 166. F. Zêzere 10 1 1 8 9-31 9

DIVISÃO DE HONRA DISTRITAL - FASE FINALZAPURAMENTO DO CAMPEÃO10ª jornada Samora 0 Riachense 5

Alcanenense 1 Fazendense 3

Amiense 1 U. Tomar 1

MANUTENÇÃO10ª jornada Benavente 4 F. Zêzere 0

Ouriense 1 Mação 4

Ferroviários 0 U. Almeirim 3

I DIVISÃO DISTRITAL - FASE FINALZClassificação

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APURAMENTO DO CAMPEÃO1. Ouriquense 10 4 6 0 22-14 432. Pego 10 4 5 1 18-14 383. Alferrarede 10 3 4 3 17-14 324. Assentis 10 3 5 2 15-14 315. Porto Alto 10 1 6 3 13-16 286. Vilarense 10 0 4 6 8-21 25

APURAMENTO DO CAMPEÃO10ª jornada Alferrarede 2 Porto Alto 2

Pego 4 Vilarense 1

Assentis 1 Ouriquense 1

III DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE E - SUBIDAZClassificação

JOG

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1. Camacha 8 4 2 2 14-10 442. Igreja Nova 8 5 1 2 10-8 403. Rio Maior 8 3 2 3 9-24 324. Portosantense 8 3 1 4 11-11 305. Sintrense 8 1 5 2 22-11 276. Casa Pia 8 1 3 4 13-15 27

8ª jornada Rio Maior 1 Sintrense 15

Portosantense 4 Camacha 1

Casa Pia 4 Igreja Nova 1

9ª jornada (30 Maio) Rio Maior Igreja Nova

Sintrense Portosantense

Camacha Casa Pia

II DIVISÃO NACIONAL - TERCEIRA FASE (MEIAS FINAIS)Z2ª MãoFátima 4 Carregado 1

Final (30 Maio) - Estádio Municipal de ÁguedaFátima Chaves

Terceiro lugar é do AlferraredeO Alferrarede venceu a

batalha pela terceira posi-ção, que dá acesso à pro-moção.

No entanto, nenhuma das duas equipas que luta-vam pelo lugar soube ven-cer na última jornada. O Alferrarede só dependia de si próprio para aguentar o lugar, mas o empate com

o Porto Alto até podia ter complicado as coisas, caso o Assentis tivesse ganho ao campeão Ouriquense. Mas ambas as equipas empata-ram e tudo ficou na mesma: o Alferrarede sobe e o As-sentis mantém-se. Os Dra-gões de Alferrarede regres-sam assim à divisão maior do futebol distrital, fazendo

recordar os tempos áureos em que, por diversas épo-cas, figurou na 3ª Divisão Nacional. Mas as celebra-ções decorrem também no Campo da Pinheira, em As-sentis com a festa de encer-ramento de época progra-mada para domingo, com jogos entre jogadores, di-rectores e adeptos.

A outra equipa que já ti-nha garantido a subida, o Pego, presenteou os seus adeptos com uma vitória bojuda sobre o Vilarense.

Na próxima época, a Di-visão Secundária incluirá os participantes das actuais 1ª e 2ª Divisões, divididos em séries, e será disputada em duas fases.

Divisão de Honra Distrital - Fase Final

Atletico Riachense é campeãoTomar confirma segundo lugar

Terminou a época dos campeonatos distritais de Santarém.

Na Divisão de Honra só faltava definir qual o clube que terminaria em segun-do lugar. Ao Tomar basta-va empatar para se manter na posição, acima do Fa-zendense, o que sucedeu. O Fazendense venceu em Alcanena por três a um, mas a equipa nabantina foi a Amiais de Baixo buscar o que precisava: um ponto.

Quanto ao campeão, o Riachense, concretizou a maior goleada da jornada, batendo o Samora Correia em casa por cinco a zero.

Numa previsível prepa-ração para a final da Taça Ribatejo, tanto o Riachense, como o Alcanenense fize-ram descansar alguns dos seus titulares habituais.

Em relação à próxima época, refira-se que, caso se confirme a recusa da su-bida do Riachense, haverá

13 clubes na futura Divisão Principal da Associação de Futebol de Santarém, obri-gando à folga de um clube por jornada.

ManutençãoNa série de Manutenção

também já está tudo decidi-do há várias semanas. Ain-da assim, na última jornada, voltaram a confirmar-se os favoritismos.

O líder Mação fez o que lhe competia para ser o

campeão da série, vencen-do o Ouriense com um re-sultado expressivo. O Al-meirim, na esperança de resgatar a liderança ao Ma-ção, também venceu; mar-cou três golos ao Ferrovi-ários no Entroncamento. Já o Benavente derrotou o Ferreira do Zêzere.

Apenas há lugar para dois destes clubes na Divisão Principal; Mação e Almei-rim. Os restantes descem à Divisão Secundária.

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João Pereira, actu-al capitão da equipa de juniores do Sport Lisboa e Benfica, foi homenage-ado na segunda-feira, 25 de Maio, durante o jogo Portugal – Grécia, a con-tar para a ronda de elite de apuramento para o eu-ropeu de futebol de sub19. A homenagem foi organi-zada pela Câmara e pelo Sport Lisboa e Cartaxo (SLC), clube onde o jo-vem, natural de Valada, começou a despontar para o futebol.

Admirador confesso de Paolo Maldini, o central / lateral esquerdo que os encarnados descobriram no Cartaxo não esconde o sonho de um dia fazer parte do plantel principal.

“Tem muitas qualidades não só como jogador, mas também como um miú-do muito responsável e bom estudante, o que é muito importante”, disse ao nosso jornal Nené, o responsável pelo centro de formação do Benfica. O antigo ponta-de-lan-ça acrescentou que João Pereira “ainda tem mui-to para aprender”, mas “tem um potencial que pode ser aproveitado para o sector profissional do Benfica, mas nós nunca sabemos como vai ser o salto porque há uma dife-rença muito grande entre os juniores e os seniores”. “Vamos ver como corre”, afirmou Nené.

“Penso que se ele não

sofrer lesões graves e ti-ver alguma sorte, vai ser um grande jogador de fu-tebol”, vaticina Manuel Dias, que era presiden-te do SLC quando o en-tão miúdo com apenas 11 anos deu o salto para o Benfica.

“O João Pereira des-tacava-se numa grande equipa de iniciados que tínhamos naquele ano, formada pelo professor Rui Galinha, e de onde sa-íram mais três jogadores para o Benfica”, acrescen-ta Manuel Dias. “Sempre foi um miúdo muito for-te e não é por acaso que lá continua e que tem a camisola da selecção na-cional vestida”, concluiu Manuel Dias.

O Ribatejo29 | Maio | 2009DESPORTO | MODALIDADES

Juvenis sagram-sevice-campeões

Casa do Benfica de Santarém

Maria Alexandre e Xavier Fernandes, judocas juvenis da Casa do Benfica de San-tarém (CBS) estiveram em excelente nível no campeo-nato da zona centro de Por-tugal, que se realizou no Pa-lácio dos Desportos de Tor-res Novas. Depois de vários combates de alto nível, es-tes atletas se sagraram vi-ce-campeões, subindo ao 2º lugar do pódio nos respecti-vos escalões de peso.

Francisca Duarte reali-zou também bons comba-tes, classificando-se na 5ª posição da prova. Todos os judocas garantiram o apuramento para o campeo-nato nacional deste escalão, que se realiza no domingo, 31 de Maio, em Lisboa. Os atletas foram acompanha-dos pelos treinadores Jorge Barroca Vítor e Pedro Var-gas, e pelo monitor Carlos Ricardo.

O vencedor do campeo-nato distrital de futsal só vai ser apurado na 14ª e última jornada, que se re-aliza no próximo fim-de-semana. O líder isolado da prova, a Escola de Ges-tão de Santarém, podia ter feito a festa no terre-no da Casa do Benfica da Golegã, mas os estudan-tes acabaram derrotados por 4-2. O CAD Coruche, que até estava a perder ao

intervalo, venceu por 6-4 na Freixianda e reduziu para três pontos a dife-rença em relação à Esco-la de Gestão, a quem basta um empate para se sagrar campeã. Os coruchenses ficam obrigados a vencer em casa a CB Golegã, no sábado, às 19 horas, e es-perar por um deslize dos estudantes, que recebem a Juventude Ouriense, 6º classificado, no domingo,

às 19 horas.Nos outros dois jogos

desta fase de apuramento de campeão, o CD Fátima venceu por 3-0 em casa da Juventude Ouriense, e a Ribeira do Fárrio recebeu e venceu o Riachense por 3-2. No próximo fim-de-semana, só para cumprir calendário, jogam Fátima – Ribeira do Fárrio, e Ria-chense – Freixianda.

Na fase de apuramento

da classificação final, Crucifixo e Novas Opor-tunidades empataram a três golos, o Carva-lhos Figueiredo goleou o Alferrarede por 8-1, a UV Almeirim recebeu e ven-ceu o Sporting de Tomar por 4-1, e Vitória e Caixei-ros empataram sem go-los no “derby” de Santa-rém. Comanda o Carva-lhos Figueiredo, com 34 pontos.

Ciclistas do Cartaxo vencem em Cuba

Os jovens ciclistas do Clube Ciclismo José Ma-ria Nicolau (CCJMN), do Cartaxo, estiveram em grande evidência em Cuba, no Alentejo, no pas-sado dia 24 de Maio, onde venceram todas as cate-gorias de escolas – inicia-dos, infantis e juvenis – a nível regional, e também em cadetes, numa prova pontuável para a Taça de Portugal, a nível nacional. Neste último escalão, João Leal venceu a prova desta-cado com mais de 4 minu-

tos em relação ao pelotão, dando seguimento ao seu bom momento de forma depois de ter representa-do a selecção nacional no fim-de-semana anterior em Espanha, com um 4º lugar.

Em escolas, João Sardi-nha e Tiago Nogueira fo-ram 1º e 2º da geral indivi-dual, respectivamente, tal como Bernardo Sá, em ini-ciados. Nos juvenis, César Martingil também con-quistou o primeiro lugar da geral individual.

Jovem do Cartaxo é capitão do Benfica

HOMENAGEM A MIGUEL PARDAL

O recém-criado “Grupo de Amigos Miguel Pardal” vai realizar uma prova to-do-o-terreno na pedreira de Alpiarça, no próximo dia 30 de Maio, uma iniciativa tem como principal objec-tivo homenagear o jovem piloto de motos todo-o-ter-reno que morreu num aci-dente de viação no ano pas-sado ano. , Miguel A. Pardal Carriço, de 23 anos e natu-ral de Alpiarça, integrava na equipa nacional da Mira-Motos/KTM. As inscrições para este passeio, aberto a motos de duas e quatro ro-das, custam 35 euros e po-dem ser feitas pelos telefo-nes 936 343 356 ou 912 099 343, e pelo e-mail [email protected].

JOSÉ RODRIGUES VENCE TORNEIOSOPA DA PEDRA

O tenista José Rodrigues venceu o escalão +35 anos do 2º torneio Sopa da Pedra para veteranos de nível B, que se realizou no passado fim-de-semana nos courts da zona norte, organizado pela Associação 20 Quiló-metros de Almeirim. De-pois de vencer todos os ad-versários sem grandes di-ficuldades, José Rodrigues encontrou na final o 1º ca-beça de série. Mesmo acu-sando algum cansaço, o te-nista almeirinense venceu a partida em apenas dois sets. Dos tenistas da casa, Carlos Dias atingiu as meias-finais no escalão +45 anos, e a es-treante Elisa Zola foi elimi-nada pela colega de equipa Ana Paula Rosário, que fez vir ao de cima a sua maior experiência num embate muito renhido.

João Pereira homenageado durante jogo de Portugal

Título decide-se na última jornadaCampeonato distrital de futsal

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45O Ribatejo29 | Maio | 2009 MODALIDADES | DESPORTO

Tigres do Cartaxoestão imparáveis

Futebol do Inatel

Os Tigres do Cartaxo, equipa que já fez história no ano de estreia no cam-peonato de futebol do Ina-tel, eliminaram o C.C.D. Boa Esperança, da zona de Lisboa, no passado fim-de-semana, ao vencer por 1-0, e estão a apenas um jogo de atingir a final nacional da prova. No domingo, 31 de Maio, a equipa ribate-jana defronta o C.C.D. do Bairro do Olival Queima-do, de Alcácer do Sal, ven-cedora da zona 4, que en-globa os clubes do Algarve,

Setúbal, Beja e Évora. O jogo está marcado para as 16 horas, no campo olímpi-co do Montijo. Recorde-se que os Tigres do Cartaxo perderam a final distri-tal do campeonato fren-te à Azambujeira, por 3-0, mas são agora os únicos representantes do distri-to na prova, depois de te-rem afastado o Paço dos Negros, o Santander Totta (Lisboa) e agora o Boa Es-perança, que curiosamen-te tinha sido o carrasco da Azambujeira.

Amigos da Rádio Angola vencem torneio Santeirim

O Clube Amigos da Rá-dio Angola venceu a 18ª edição do torneio de fu-tebol veterano Santei-rim, que se realizou entre os dias 21 e 24 de Maio, em Santarém e Almeirim.

Na grande final, dispu-tada no passado domin-go no Estádio D. Manuel de Melo, em Almeirim, a equipa de Luanda bateu por 3-0 os Tricofaites, no ano em que a equipa de Santarém chegou pela

primeira vez à final. As Velhas Guardas de Huíla, também de Angola, fica-ram no 3º lugar, ao vencer os Veteranos da Praia, de Cabo Verde, por 5-4, nas grandes penalidades.

Na classificação geral, a UV Almeirim, co-orga-nizadora do torneio, ficou em 5º lugar, seguida por Huambo (Angola), em 6º, o Castelo da Maia em 7º, As Árvores Morrem de Pé na 8ª posição, a ASP

Dreux (França) no 9º lu-gar, e a equipa de Char-tres (França) no último lugar.

Os Veteranos de Hu-íla venceram também a Taça de Disciplina - “Tro-féu João Chaparreiro”, e o prémio para o guarda-re-des menos batido, Carlos Damião. Mário Matias, dos Tricofaites, levou para casa o troféu do me-lhor marcados, ao apon-tar cinco golos.

ALVITEJO VENCE5ª TRAVESSIA DUAS PONTES

António Santo e Antó-nio Pais, atletas do C.C.D. “O Alvitejo”, de Vale de Figueira, venceram a 5ª travessia Duas Pontes, que se correu no passa-do domingo, 24 de Maio, entre Almeirim e Santa-rém, com passagem pelas pontes Salgueiro Maia e D. Luís. Em terceiro lu-gar, ficou Luís Mota, do União de Tomar. Colec-tivamente, a vitória tam-bém coube ao “Alvitejo”.

NACIONAL DE JUVENIS EM ALCANENA

A “f ina l four” de apuramento para a fase final do campeonato na-cional de juvenis em an-debol feminino vai de-correr no pavilhão da Escola Secundária de Alcanena, nos próximos dias 5, 6 e 7 de Junho. O acesso vai ser disputado pelo Juventude Amiza-de e Convívio (JAC) de Alcanena, Salgueiros, V. Vouga e Académico do Funchal.

Futebol veterano

BENEFICIÁRIO NATUREZA FIM QUE SE DESTINA MONTANTE Ana Maria dos Reis Gonçalves Subsídio Despesas Correntes 30,39 € Ana Rita dos Santos Elias Subsídio Despesas Correntes 20,20 € Associação de Dança Desportiva de Santarém Subsídio Despesas Correntes 300,00 € Associação de Defesa Património Etnográfi co e Cultural de Glória Ribatejo Subsídio Despesas Correntes 2.500,00 € Associação de Formação Cultural de Juventude de Marinhais – Juvemar Subsídio Despesas Correntes 729,00 € Associação de Setas do Ribatejo Subsídio Despesas Correntes 1.500,00 € Associação de Shorinji Kempo do Concelho de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 4.643,00 € Associação de TaekWondo de Santarém Subsídio Despesas Correntes 2.673,00 € Associação Desportiva de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 9.009,00 € Associação Glória BTT – Desporto e Ambiente Subsídio Despesas Correntes 500,00 € Associação Humanitária Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 52.530,72 € Associação Humanitária do Granho Subsídio Despesas Correntes 7.075,00 € Associação Humanitária do Granho Subsídio Despesas Capital 17.500,00 € Associação Humanitária dos Foros de Salvaterra Subsídio Despesas Correntes 5.000,00 € Carina Teresa Ventura Marques Subsídio Despesas Correntes 125,00 € Casa do Benfi ca de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 200,00 € Casa do Povo de Marinhais Subsídio Despesas Correntes 24.000,00 € Casa do Povo de Muge Subsídio Despesas Correntes 1.500,00 € Casa do Povo de Muge Subsídio Despesas Capital 8.250,00 € Cátia Isabel Carvalho Clérigo Subsídio Despesas Correntes 40,70 € Centro de Bem Estar Social de Glória do Ribatejo Subsídio Despesas Correntes 750,00 € Centro de Cultura e Desporto do Pessoal do Município de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 30.054,92 € Clube de Andebol de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 9.938,00 € Clube de Caçadores da Glória do Ribatejo Subsídio Despesas Correntes 6.000,00 € Clube de Ciclismo de Salvaterra Subsídio Despesas Correntes 2.220,00 € Clube Desportivo Salvaterrense Subsídio Despesas Correntes 20.626,00 € Clube Náutico de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 2.511,00 € Clube Ornitológico de Marinhais Subsídio Despesas Correntes 1.000,00 € Clube Ornitológico de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 1.000,00 € Clube Recreativo e Cultural de Marinhais Subsídio Despesas Correntes 150,00 € Clube Taurino Salvaterrense Subsídio Despesas Correntes 10.200,00 € Comissão de Festas do Foral, dos Toiros e do Fandango Subsídio Despesas Correntes 14.980,00 €

BENEFICIÁRIO NATUREZA FIM QUE SE DESTINA MONTANTE Comissão de Festas em Honra de Mártir S. Sebastião – Muge Subsídio Despesas Correntes 3.500,00 € Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora Glória Subsídio Despesas Correntes 5.000,00 € Comissão de Festas em Honra do Imaculado Coração de Maria – F. Salvaterra Subsídio Despesas Correntes 3.500,00 € Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento 68 Subsídio Despesas Correntes 900,00 € Corpo Nacional de Escutas – Glória do Ribatejo Subsídio Despesas Correntes 750,00 € Corpo Nacional de Escutas – Marinhais Subsídio Despesas Correntes 750,00 € C.R.I.B. – Centro de Recuperação Infantil de Benavente Subsídio Despesas Correntes 5.000,00 € Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de S. Miguel de Marinhais Subsídio Despesas Correntes 1.000,00 € Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de S. Paulo de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 1.000,00 € Filipa Alexandra Jesus Assunção Mota Subsídio Despesas Correntes 37,00 € Grupo de Danças “Os Lusitanos” de Marinhais Subsídio Despesas Correntes 2.100,00 € Grupo de Danças Dream Dancing Subsídio Despesas Correntes 1.000,00 € Grupo Desportivo de Marinhais Subsídio Despesas Correntes 10.889,00 € Grupo Desportivo do Granho Subsídio Despesas Correntes 1.250,00 € Isabel Maria Crespo Marques Subsídio Despesas Correntes 37,00 € José António Pereira Assis Neto Subsídio Despesas Correntes 125,00 € Judo Clube de Salvaterra Subsídio Despesas Correntes 1.944,00 € Margarida Ricardo Vieira Subsídio Despesas Correntes 40,70 € Nélia Maria Pereira Caneira Subsídio Despesas Correntes 37,00 € Rancho Folclórico “As Janeiras” da Glória do Ribatejo Subsídio Despesas Correntes 2.100,00 € Rancho Folclórico da Casa do Povo da Glória do Ribatejo Subsídio Despesas Correntes 5.400,00 € Rancho Folclórico da Casa do Povo da Glória do Ribatejo Subsídio Despesas Capital 3.000,00 € Rancho Folclórico da Casa do Povo de Salvaterra de Magos Subsídio Despesas Correntes 2.100,00 € Rancho Folclórico do Granho Subsídio Despesas Correntes 2.400,00 € Rancho Folclórico Regional dos Foros de Salvaterra Subsídio Despesas Correntes 2.600,00 € Rancho Folclórico “ Os Avieiros do Escaroupim” Subsídio Despesas Correntes 2.750,00 € Sociedade Columbófi la de Muge Subsídio Despesas Correntes 650,00 € Sociedade Columbófi la Salvaterrense Subsídio Despesas Correntes 650,00 € Sociedade Filarmónica de Muge Subsídio Despesas Correntes 3.500,00 € Sport Clube Desportos da Glória do Ribatejo Subsídio Despesas Correntes 5.543,00 € Vânia Sofi a Ventura Marques Subsídio Despesas Correntes 37,00 €

Total: 307.145,63

MUNICÍPIO DE SALVATERRA DE MAGOSCÂMARA MUNICIPAL

EDITALTransferência para Entidades Particulares

ANA CRISTINA RIBEIRO, Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, TORNA PÚBLICO, de harmonia com o artigo 1.º, e com os n.os 1 e 2, do artigo 3.º, da Lei n.º 26/94, de 19 de Agosto, as trans-ferências efectuadas a favor das Entidades Particulares, que ocorreram no 2.º semestre do ano de 2008.

Para que se cumpra o requisito da publicitação, se publica o presente Edital, que vai ser afi xado nos lugares de estilo.Paços do Município de Salvaterra de Magos, 19 de Maio de 2008.

A Presidente da Câmara Municipal, Ana Cristina Ribeiro

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destaque46

Acrobacias nos céus de Santarém com os melhores pilotos

Depois do sucesso alcan-çado com a edição 2008, o Campeonato Nacional de Voo Acrobático – Open de Portugal – Troféu Plácido de Abreu, está de regresso ao Aeródromo Cosme Pedro-gão, em Santarém, de 4 a 7 de Junho. A edição de 2009 surge mais forte que nunca e sob nova designação: Plá-cido Air Cup ’09 - o II Cam-peonato Nacional de Voo Acrobático.

A Organização do evento - uma parceria estabelecida entre a Associação Portu-guesa de Acrobacia Aérea (APPA), a Comissão Portu-

guesa de Voo Acrobático da Federação Portuguesa de Aeronáutica (CPVA-FPA) e o Pára Clube de Santarém - convida este ano a comiti-va da prova espanhola Copa Triangular de Voo Acro-bático para intercâmbio de experiências aeronáuticas. Conta-se, por isso, com uma maior representação espa-nhola – país com grande peso na modalidade a nível mundial. Este tipo de espec-táculo, mobilizador de mas-sas devido à sua espectacu-laridade, é aberto a todas as classes FAI. Para o campe-onato PLÁCIDO AIR CUP

’09 espera-se uma adesão muito superior à do ano pas-sado, tanto de pilotos como de público. Estima-se que o número triplique para apro-ximadamente 30 pilotos e 15 aviões.

Em termos de público a adesão será com certeza igualmente superior, visto ser um evento acrobático com contornos sem prece-dentes a nível nacional. Já confirmadas estão as pre-senças de aviões como o Ex-tra 300S, Pitts S-1s, Su-26, Yak 52, Zlin 50, Super Deca-thlon entre outros. Parale-lamente ao decorrer da pro-

va é patente uma exposição dedicada ao tema da aero-náutica, em especial da acro-bacia aérea, no W Shopping de Santarém entre os dias 2 a 21 de Junho. Este even-to no Aeródromo de Santa-rém, com entrada livre, con-tará com uma zona de pú-blico preparada para poder proporcionar bons momen-tos aos inúmeros curiosos e amantes da aeronáutica es-perados durante os dias da competição.

O programa da provaO evento terá lugar no ae-

ródromo de Santarém, si-tuado na lezíria junto ao rio Tejo nas Ómnias, a cami-nho da aldeia das Caneiras. Nas zonas adjacentes ao terreno do aeródromo será possível o estacionamento livre. O recinto destinado ao público, com entrada li-vre, terá disponíveis estru-turas de apoio e animação como zonas de restauração com animação sonora, ten-das de divulgação diversa, WC s, entre outras.

Os treinos têm início no

dia 1 de Junho. Devido às condições excepcionais do aeródromo de Santarém para a prática da modalida-de, alguns dos pilotos che-garão mais cedo treinar. Até dia 3, desde o nascer ao pôr-do-sol será possível obser-var as manobras acrobáticas tais como loopings, snaps, tonneaux, hammerhead, entre outras. No dia 4 dá-se inicio à competição. Du-rante a manhã entre as 9h e as 12h, decorrem os treinos oficiais. Na parte da tarde, a partir das 14h, começa a

competição. No dia 5, decorre duran-

te todo o dia a competição com os voos das classes in-termédio, avançado e ilimi-tado, a classe rainha. No dia 6, tal como no dia anterior, continuam os programas conhecido e desconhecido, para as classes mais avan-çadas.

No domingo, e derradeiro dia da prova, desenrola-se a prova de free style (estilo li-vre) em que os pilotos esta-belecem o seu próprio pro-grama de voo. Estas mano-bras serão realizadas com rastos de fumo e à vertical da pista, logo muito mais perto do público propor-cionando grandes emoções. Este será também o momen-to em que o público poderá incentivar com aplausos e premiar o piloto que mais lhe agradar e mais contri-buir para a espectaculari-dade do evento.

Os aviões em competição

JUÍZES INTERNACONAIS

As provas de perícia são divididas em 5 escalões de elevado grau de dificulda-de técnica: Classe de Bá-sico, de Desportivo, de In-termédio, de Avançado e de Ilimitado. Além destes programas predefinidos também existem Livres e de Free Style. Cada progra-ma é composto por mano-bras catalogadas, e previa-mente estabelecidas, sob a avaliação de juízes nacio-nais e internacionais da FAI (Fédération Aéronau-tique Internationale) - Ae-robatics Comission. Nes-ta edição, o chefe de juízes é Luís Alvarez (Espanha), antigo piloto acrobático, comandante reformado da Ibéria, juiz FAI e treinador de acrobacia. E o juiz auxi-liar é Khalide Makagonova (Rússia), ex-campeã mun-dial de acrobacia, treina-dora e juiz FAI.

Extra 300L ∑ Paco Sola

Extra 300L ∑ Tadeu

Su 26 ∑ Castor Fantoba

Su 26 ∑ Juan Vellarde / Anselmo Gamez

Vak52 26 ∑ Patrick Koch

Pitts S1C ∑ Pedro Gois

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47O Ribatejo29 | Maio | 2009 CAMPEONATO NACIONAL DE ACROBACIA AÉREA | DESTAQUE

Máquinas voadoras em exposição no W Shopping

“Máquinas Voadoras: O Regresso” é o título da expo-sição que vai estar patente ao público, de 2 a 21 de Junho, no W Shopping.

O Para Clube de Santarém e o W Shopping juntam esfor-ços para oferecer aos frequen-tadores do centro comercial um conjunto de atracções li-gadas ao mundo da aeronáu-tica.

Em exposição estática será possível ter contacto com um modelo de um avião ultraleve de acrobacia, uma asa-delta utilizada em competições, pa-raquedas utilizados em com-petições de saltos de preci-

são, entre outras aeromaves. Poderá conhecer a activida-de do primeiro base jumper (saltos de bases como pontes e prédios com pára-quedas) português Mário Pardo. Al-guns dos seus famosos sal-tos foram de sítios como a antena da Rádio Renascença em Muge (265m a mais alta da Europa) ou da ponte 25 de Abril a partir de um camião em movimento. Serão exibi-dos vídeos em permanência de actividades aéreas radi-cais.

Os visitantes poderão co-nhecer e perceber as espec-taculares manobras e as fi-

guras realizadas pelos pilo-tos do Plácido Air Cup ‘09 - Campeonato Nacional de Voo Acrobático, a realizar no aeródromo de Santarém. Serão também apresentados todos os modelos de aviões participantes na competição com as suas características e fotos e os pilotos que os tripu-lam. Serão dadas a conhecer também modalidades como acrobacia em planadores, pa-rapentes, asa-delta e as mo-dalidades de voo livre com fatos desenhados manter o homem o mais tempo possí-vel a planar, entre outras. A não perder.

Os aviões em competição

Na acrobacia aérea des-portiva o órgão regulador é a Comissão Internacional de Voo Acrobático, que depen-de da Federação Aeronáu-tica Internacional. As cate-gorias são de acordo com a experiência , elementar, des-portiva, intermédia, avança-da e ilimitada.

As provas são no mínimo normalmente constituídas

por três programas de voo : Programa conhecido, pro-grama livre, e programa des-conhecido que será distribu-ído horas antes da prova. A categoria ilimitada e avan-çada tem o seu campeona-to europeu e mundial todos os anos, marcado pela CIVA (Commission Internationa-le de Voltige Aerienne) res-ponsável pela acrobacia aé-

rea de competição em todo o mundo , na alçada da FAI – Aerobatics Comisson. As outras categorias têm cam-peonatos nacionais.

O júri durante esta prova que não passa de um ballet aéreo, avalia a graciosida-de, o ritmo da execução do avião na caixa, entre outros parâmetros, com uma pon-tuação aprovada internacio-

nalmente. Cada figura vale uma pontuação de acordo com o catálogo de figuras Aresti, piloto acrobático es-panhol que o criou e que foi adoptado pela CIVA , pon-tuação esta que multiplica-da por um factor máximo de dez, que vai subtraindo em função da penalização, dará a pontuação da figura que se somará às outras.

A acrobia aérea desportiva

O Ribatejo29 | Maio | 2

Extra 300L ∑ Sampiedro

SuperDecathon ∑ Miguel Larraga

Yak 52 ∑ Jorge Fachadas / Pedro Dias

Yak 52 ∑ Ignácio Gonzalez / Pablo Villalba

Zlin 50 ∑ Rafael Molina / Santide Rio

Zlin 50 ∑ Javier Aranduy

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culturas

SANTARÉMW Shopping - CinemasTel: 707220220

Castello Lopes 1X-Men Origens WolverineAcção (M12) - Sessões às 21h20 e também às 0h de sexta e sábado.

Monsters vs. AliensAnimação (M6) - Sessões 13h05, 15h05, 17h15 e 19h20.

Castello Lopes 2Star TrekFicção Científi ca - Sessões às 13h, 15h50 e 18h40.

Underworld - RevoltaAcção/Thriller (M12) - Na Ida-de Média, o equilíbrio reina entre os vampiros e lobiso-mens. Com sessões às 21h15 e também às 23h50 de sexta e sábado.

Castello Lopes 3Anjos e demóniosDrama (M12) - Baseado no livro homónimo de Dan Bro-wn. Sessões às 12h45, 15h35, 18h30, 21h30 e também às 00h20 de sexta e sábado.

Castello Lopes 4De Malas aviadasComédia romântica (M12) -

Com Renée Zellweger. Ses-sões às 13h30, 16h20, 18h45, 21h35 e também às 00h10 de sexta e sábado.

Castello Lopes 5InternacionalDrama (M12) - Um fi lme de es-pionagem. Sessões às 13h10, 16h, 18h50 e 21h40. Também às 00h30 de sexta e sábado.

Castello Lopes 6À Noite no MuseuAcção/Comédia (M12) - Ses-sões às 13h20, 15h40, 18h20 e 21h50. Também às 00h25 de sexta e sábado.

TORRES NOVASTorreshoppingSala 1À noite no Museu

Acção/Comédia (M12) - Ses-sões às 13h40, 16h10, 18h20 e 21h40. Também às 00h de sexta e sábado.

Sala 2X-Men Origens WolverineAcção (M12) -Sessões às 13h30, 16h10 e 18h30.

Star Trek

fim-de-semana

Trompetista brasileiro traz 30 anos de música a SantarémO trompetista, compositor, produtor, Laurent Filipe vai estar em Santarém para um concerto no dia 3 de Junho, às 21h45, no Teatro Sá da Bandeira. “30 anos de Carreira” é o nome da tour do trompetista que colaborou activamente como compositor e instrumentista em vários grandes eventos. Bilhetes a 5 euros.

roteiro cinemas ∑

destaque

Os espectadores que se deslocarem à corrida de toiros RTP que vai decorre este sábado, dia 30, pelas 22h, vão fazer parte de uma mega-prova de vinhos que a organização quer colocar no livro dos recordes do Guiness como a maior prova de vinhos do mun-do. O recorde actual está em 5096 pessoas e a orga-nização quer ultrapassar largamente este número (o ojectivo é de chegar às 7000). Quanto à corrida terá um quartel composto pelos cavaleiros António Brito Paes, João Mouta Caetano, Manuel Lupi, João Ribeiro Telles Júnior, Marcos Tenório e Tomás Pinto. Pegam os toiros os forcados amadores de Coruche e de Vila Franca de Xira.

Os Buraka Som Sistema tocam este dia 30, a par-tir da meia-noite da Feira de Maio da Azambuja, que dcorre de 28 de Maio a 1 de Junho. Quim Barreiros actua esta sexta-feira, às 3 da madrugada. Vão haver entradas de toiros e a tradicional homenagem ao campino, na manhã de domingo, que será presencia-da por Rui Pereira, ministro da Administração Inter-na, dia em que também se realiza a tourada, às 17h.

Buraka Som Sistema na Azambuja

Dias da Criança e do Ambiente na região

SANTARÉM1 de Junho

- Espectáculo com a palhaça Picolé, da Praça da Alegria, no dia 1, pela 20h30 no Sport Club Povo-ense “Os Leões” na Póvoa de Santarém;

ALCANENA 30 de Maio-Espectáculo no Cine-Te-atro São Pedro, pelas 16h, com Coro Infantil Dó Ré Mi, de Alcanena, o Coro Infantil Nossa Sr.ª da En-carnação, de Espinheiro, e as pequenas bailarinas da Escola de Dança de Vila Moreira;

ALMEIRIM1 de Junho- Animação do Jardim da República com o Grupo M3, ex-Morangos com Açúcar e palhaço Taran-ta.

ABRANTES 1 de Junho- A Associação Comer-cial promove no dia 1 de Junho várias actividades na Praça Barão da Bata-lha e Largo Drº Ramiro Guedes, como ateliers de pintura, palhaços com ba-lões moldáveis, Pinturas faciais, karaoke infantil,

insufláveis e muita ani-mação de rua. - Actividades para crian-ças nos Claustros do Con-vento de S. Domingos; Festival de papagaios en-tre as 9h e as 17h na mar-gem norte do Aquapolis;

RIO MAIOR30 de Maio a 6 de Junho

De 30 de Maio a 6 de Ju-nho, Rio Maior vive a Fes-ta da Criança e do Am-biente. Este sábado, co-meça com um peça de teatro “O Boneco e a Bo-

neca”, pelas 16h, no cine-teatro; segue-se no dia 1 de Junho, actividades de insufláveis, hip-hop, pin-tura e animação circense a partir das 8h30 na Praça da República, largo do ci-ne-teatro, praça do comér-cio e jardim municipal; no dia 2 abre a exposição “A Importância de brincar com…a reciclagem” na Galeria Municipal; no dia 3 está de volta ao teatro ao cine-teatro com a peça “Totó e Bábá no mundo das cores”, às 14h; no dia 5, Dia do Ambiente, a ma-

nhã começa com aulas de hip-hop, teatro, à tarde há teatro “A Fada Oriana”, às 14h30. No dia 6 de Junho, há uma manhã activa de desporto.

TORRES NOVAS4 a 7 de Junho

- A cidade do Almon-da acolhe de 4 a 7 de Ju-nho a Feira do Ambiente, no Jardim das Rosas. No dia 4, há uma conferência sobre alterações climáti-cas, às 21h30, na bibliote-ca. Durante estes dias po-dem ser feitas observações astronómicas nocturnas na biblioteca, passeios de raft no Almonda, visitas ao Planetário Starlab, do Cen-tro de Astrofísica da Uni-versidade do Porto.

TOMAR1 a 6 de Junho

- Na cidade do Nabão, a Semana da Criança e do Ambiente decorre de 1 a 6 de Junho com activida-des destinadas às escolas do ensino básico e jardins-de-infância, no Pavilhão e Estádios Municipais, onde vão estar exposições de ro-bótica, informática, pintu-ra e artes plásticas, jogos, insufláveis, entre outras actividades.

Mega-prova de vinhos na tourada em Coruche

48 O Ribatejo29 | Maio | 2009

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A banda de Pedro Ayres de Magalhães anda em digressão e vai estar no Cartaxo, no próximo dia 9 de Junho, às 21h30, para apresentar o seu álbum pós-Te-resa Salgueiro. Os Madredeus têm agora uma nova composição de três vocalistas. O Ribatejo oferece 4 bilhetes duplos aos primeiros leitores que apresentaram esta edição na bilheteira do Centro.

recomenda-se

Kátia Moreira, cantora da já ex-tinta girls band “Non-Stop” e voz oficial da “Popota” (mascote do hi-permercado Modelo), vai estar no Vitorino s Bar (Miradouro de San-tarém), a convite de David Antu-nes & Banda do Norte. Após a par-ticipação de Nuno Guerreiro, Kátia Moreira é a segunda convidada de uma série de espectáculos a reali-zar neste local, todas as sextas-fei-ras, até ao final de Setembro. As entradas são gratuitas e não existe consumo mínimo.

música

Turismo Cultural a debate em Tomar Mais de 50 técnicos de turismo cultural de todo o país vão reunir-se no próximo sábado, em Tomar, para discutir o seu estatuto profissional. O debate tem lugar Biblioteca Municipal, durante o I Encontro Nacional. A partir das 9h30.

Festival Gerações nos CaixeirosO ringue dos Caixeiros em Santarém vai ser palco do Festival Gerações que junta, este dia 30 de Maio, a partir das 21h, as bandas Vulture, Twilight e os Bless the Oggs. A noite continua com DJ’s-

“Nas Margens do Tejo” apresentado em Almeirim

O Círculo Cultural Scalabitano apresenta no Cine-Teatro dia 30, pelas 21h30, o espectáculo “Nas margens do Rio Tejo”.

roteiro cinemas

C O L E C Ç Ã O D E ARTE DA PORTU -GAL TELECOM EM ABRANTES∑A co-lecção de arte con-temporânea da Por-tugal Telecom vai es-tar em exposição na Galeria Municipal de Abrantes, a partir de dia 30 de Maio até dia 26 de Junho. Para ver de terça a sexta, das 10h às 12h30 e das 14h às 18h30.

INS TAL AÇ ÃO NA G A LE R I A D O I P T ∑Decorre, no próxi-mo dia 3 de Junho, pe-las 18 h, a inauguração da instalação colecti-va denominada de “≈231,4425M2”, na Galeria de Arte do Ins-tituto Politécnico de Tomar. É uma expo-sição de cinco alunos dos cursos de Artes Plásticas - Pintura e Intermédia e de Foto-grafia: Flávio Joaquim, Gilmar Júnior, Gonça-lo Carvalho, Hugo Go-mes e João Marques., nas instalações da Cândido Madureira.

SURREALIMO EM TOMAR∑Continua patente até 13 de Se-tembro a exposição evocativa dos 60 anos da primeira exposição surrealista em Portu-gal.

exposições

Kátia Moreira no Miradouro de Santarém esta sexta-feira

espectáculos

TORRES NOVASTeatro VirgíniaVeneno CuraDrama (M16) - Há um Porto onde se morre de amor. Há um clube onde tudo é per-mitido. Um fi lme de Raquel Freire sobre “não se poder viver sem amor, de saber se o amor salva, se se morre de amor. Busca às perguntas : Quando perdes tudo o que há para perder, o que é que te faz continuar? Sessão no dia 3, às 21h30. O Ribatejo ofe-rece bilhetes aos primeiros leitores que apresentarem o jornal na bilheteira.

SANTARÉMFórum Mário ViegasPedro e o LoboPedro e o Lobo é uma histó-ria infantil contada através da música. Foi composta por Sergei Prokofi ev em 1936, com o objectivo pedagógico de mostrar às crianças as so-noridades dos diversos instru-mentos. Cada personagem da história (o Pedro, o lobo, o avô, o passarinho, o pato [ou pata, em algumas versões], o gato e os caçadores) é repre-sentada por um instrumento diferente. Dia 31 às 15h, com entrada gratuita.

Ficção Científi ca - Sessões às 21h50 e também às 001h10 de sxta e sábado.

Sala 3Anjos e Demónios

Drama (M12) - Sessões às 13h15, 16h, 18h45 e 21h30. Às 00h15 de sexta e sábado.

ABRANTESCe ntr o Co m e r c ia l MIlleniumAnjos e demóniosDrama (M12) - Sessões às 21h30.

CARTAXOCentro Cultural Monsters vs Aliens Animação (M6) -Sessão às 21h30 de sexta e sábado e às 15h30 e 21h30 de domingo.

CONSTÂNCIABilioteca MunicipalHorton e o Mundo dos QuemAnimação (M6) - Sessão às 15h30 de dia 29 de Maio.

Cine-teatro municipalMarley&EuComédia (M6) - Uma família

aprende importantes lições do seu adorável porém traves-so e neurótico cão. Baseado no livro e na memória de John Grogan. Sessão no dia 30 às 21h30. É um cão que arromba-va portas, arranhava paredes entre outras tropelias de per-der a cabeça.

TOMARCine-teatro ParaísoInternacionalDrama (M12) - Sessões às 21h30 dos dias 28, 29, 30 e 31 Maio e 3 Junho. De quarta a sexta às 21h30, e sábado e do-mingo às 15h30 e 21h30.

indy

Madredeus no Cartaxo

“Peso Certo” com Fernando Mendesno Cartaxo

Fernando Mendes, #po-pular apresentador do pro-grama Preço Certo da RTP, vem ao Cartaxo, no próxi-mo dia 5 de Junho, apresen-tar o seu espectáculo “Peso Certo - Os Melhores Mo-mentos de Fernando Men-des”. O espectáculo está agendado para o próximo dia 5 de Junho, pelas 21h30, na Praça 15 de Dezembro em frente à Câmara Mu-nicipal.

Os Deolinda são o cabeça-de-cartaz da Feira do Vi-nho do Ribatejo em Alpiarça e vão actuar no dia 29 de Maio.Na noite de 31, há fados com Vicente da Câmara, José Câmara, Manuel da Câmara e Teresinha.

Deolinda e Charruas em Alpiarça

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Festas

culturas Europeias a debate com todos os candidatosA CER - Casa da Europa do Ribatejo vai promover no dia 3 de Junho pelas 21h no auditório da Assembleia Distrital em Santarém um debate sobre as eleições europeias para o qual foram convidadas todas as forças politicas candidatas ao PE. A entrada é livre.

Saramago vem à Azinhaga

O escritor José Saramago vai estar este domingo, dia 31, na Azinhaga para participar na inauguração da primeira estátua em sua homenagem que será revelada a partir das 18h30 no Largo da Praça. Mas este vai ser um fim-de-se-mana de festa em toda a terra vai estar em festa com as tradicionais festas de Maio. Uns dos aspectos mais originais desta feira são os “touros à corda”, que se realizam este dia 29, às 18h30, e dia 30 às 17h. É uma tradição semelhante à que acontece na Ilha Terceira nos Aço-res e em Ponte de Lima. Destaque ainda para o espectáculo “Dança do Mundo”, do Grupo Simpre a Bailar Paixão Latina, dia 29, às 21h30, seguindo-se um espec-táculo musical com o Mega Grupo e a terminar a noite uma largada de touros. No dia 30, haverá “Cantares d’Outrora” às 16h00, “touro à corda”, às 17h00, e uma homenagem aos juízes da festa do Bodo de 1973/1999/2003/2007. Segue-se um espectáculo musical “Alma Azi-nhaguense” às 22h00, e a terminar uma largada de touros.

das letras

Amor é chama que mata,Dizem todos com razão,É mal do coraçãoE com ele se endoidece.O amor é um sorrisoSorriso que desfalece.

Madeixa que se desataDenominam-no também.O amor não é um bem:Quem ama sempre padece.O amor é um perfumePerfume que se esvaece.

Mário Sá Carneiro

Glosas

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LIVROAntónio Ribeiro Telles, 25 Anos de Alternativa

João Carrinho

A fotobiografi a é da autoria do jornalista João Carrinho e foi apresentada ao público, no dia 22 de Maio, no cinema São Jorge, em Lisboa. Com 144 páginas profusamente ilus-tradas por conceituados artistas, esta edição em capa dura patrocinada pela Câmara de Coruche aborda os momentos mais signi-fi cativos da vida pessoal e da carreira de António Telles, que em 2008 completou 25 anos de alternativa. No livro, António Telles aborda, para além da sua vida profi ssional, a sua relação com a família, com a Herdade da Torrinha, os ensinamentos colhidos de seu pai, Mestre David Ribeiro Telles, e o seu conceito clássico do toureio a cavalo.

CD 21st Century Breakdown

Green DayPVP: 22,95€

O novo disco dos Green Day já saiu. Após quase nove anos sem gravar, eis que está de volta um trabalho da banda, um disco con-ceptual produzido por Butch Vig (Nirvana, Smashing Pumpkins) “Know Your Enemy” é o single de apresentação e já roda nas rá-dios e TVs de todo o mundo

DVDO Exterminador Implacável 2: O

Dia do JulgamentoJames Cameron

Do realizador do Titanic chega agora os DVD’s mais um fi lme da saga “Exterminador Implacável”. Passaram-se quase dez anos desde que a provação de Sarah teve inicío e o seu fi lho John, o futuro líder da resistência, é agora um jovem e saudável rapaz. Porém, o pesadelo recomeça, quando um novo e letal exterminador é enviado do futuro.

JOGOBattlestations: Pacifi c

Plataforma: PCPVP: 49,99€

Os jogadores vão viver uma guerra atra-vés de duas sagas épicas. Ao comando da Ar-mada Norte-Americana, os jogadores revi-vem as batalhas navais mais intensas e mais críticas da Guerra do Pacífi co e, pela primei-ra vez, no papel dos japoneses, os jogadores lideram a Armada IJN para um desfecho completamente diferente da guerra.

Os Últimos Dias RTP1Sábado, 29 de Maio, 1h15

Este é um fi lme em que Gus Van Sant “medita” sobre os demónios interiores que atormentam um jovem músico talen-toso, mas perturbado, nas últimas horas da sua existência. Blake (Michael Pitt) é um artista introspectivo, prostrado pelo peso do sucesso, que o conduziu a uma solidão sem fi m.

A vida normalmenteRTP2Sábado, 30 de Maio, 00h17O primeiro de uma série de 10 progra-mas sobre 10 bairros problemáticos por-tugueses, da autoria de Abílio Leitão e Fernanda Câncio. O carácter periférico destes bairros em relação aos centros urbanos, o facto dos imigrantes consti-tuírem boa parte da sua população, as diferentes minorias étnica, enre outros temas, são destaques neste programa. O primeiro programa é sobre o Bairro da Abelheira em Quarteira.

televisãoescaparate

Na vida sentimental, as coisas não estão fáceis e as suas atitudes tendem a agravar os confl itos. Tente moderar-se e adaptar-se às circunstâncias. Profi ssional e economicamente será louvado e apreciado, mas as coisas tendem a não passar disso mesmo.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoSentimentalmente, as coisas tendem a melhorar e a sua vida entrará numa fase mais romântica. Sobretudo no sector profi ssional e económico tem de se mostrar activo e com objectivos bem delineados, pois há tendência para intrigas.

As relações estão bem e não tem de se preocu-par com a parte sentimental. Um compromisso pode selar-se, mas deve moderar o seu espírito aventureiro. No plano profi ssional, os indicado-res são favoráveis e pode sentir-se impulsionado para outros voos.

Ainda que atravesse uma fase de estabilidade nas relações constituídas, é bom que se ocupe da sua “cara-metade”. Na vida profi ssional, a adesão às suas ideias é plena e as actividades desenvolvem-se com resultados acima das expectativas.

Vida sentimental favorecida. A difi culdade po-derá estar na escolha ou na disponibilidade de tempo. Não se deixe infl uenciar por pressões fa-miliares para mais tarde não se arrepender. Em termos profi ssionais, tendem a ocorrer algumas boas mudanças.

Na vida sentimental está tudo bem e esta pode ser uma altura inesquecível neste âmbito. Na vida profi ssional e económica, ainda que esteja favorecido na prestação de conhecimentos, não dê nada como certo, especialmente em matéria de dinheiro.

As ligações confl ituosas tendem a acabar e uma reconciliação não irá longe. As novas relações, sim, estarão favorecidas. Melhores relaciona-mentos nos próximos tempos. Chegou a altura de fazer opções, pois a ausência de realização profi ssional está a afectá-lo.

A vida sentimental está cheia de altos e baixos sendo muito difícil pôr ponto fi nal em divergên-cias. Será preferível enfrentar as situações, caso contrário acabará “perseguido” por fantasmas. Na vida profi ssional e económica terá de levar as coisas a peito.

Na vida sentimental, uma nova fase mais con-sentânea com os seus desejos está em curso e é bom que não volte a repetir erros do passado. Profi ssionalmente, os seus méritos serão inve-jados, por isso não conte com um ambiente de trabalho privilegiado.

O início da semana pode trazer-lhe preocupa-ções mas a tendência é para ser capaz de lidar com elas conseguindo superá-las de maneira a que a sua imagem saia reforçada. Na vida profi s-sional a tendência é para progressos. Tente fazer uma vida bem activa.

Sentimentalmente, a fase é bastante auspiciosa e é natural que se sinta fi nalmente correspondido e realizado. Mas é aconselhável que não empo-le factos de pouca importância. Profi ssional e economicamente pode obter compensações dos seus esforços.

Precisa de dar mais colorido à vida familiar, embora nem sempre seja logo entendido. Se es-colheu esta altura para férias, o romance está à espreita. Profi ssionalmente, a conjuntura apre-senta sinais de mudança que o favorecerão e da-rão mais segurança fi nanceira.

joker5 . 3 5 0 . 1 5 8

euromilhões

sorte

Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

loto2| | | | | |19 23 27 33 35 36 20

totoloto| | | | | |4 5 15 33 37 39 28

| | | | | |4 13 14 33 43 1 6

Concurso nº 21/2009

totobolax 1 1 1 1 1 x 1 2 1 2 2 x Super 14. Sporting M - Nacional

Piazzola no restaurante AromatejoO Conservatório de Música de Santarém organiza um jantar especial, onde a música de Astor PIazzola e a dança ao vivo vão ser servidos ao menú do Restaurante Aromatejo, em Santarém, no próximo dia 30 de Maio, Sábado, pelas 20 h.

Palestra sobre o Alcorão em Rio MaiorA biblioteca municipal de Rio Maior recebe no 3 de Junho, pelas 15h30, uma Palestra intitulada “Alcorão”, proferida por Paulo Sá, professor da Escola Secundária de Rio Maior.

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudoku

8 5 1 22 1 4 9

8 2 31 9 6 3

9 86 8 7 3

5 2 69 5 2 1

8 3 4 6

HORIZONTAIS: 1 - Ajuda a acordar. 2 - Sem vida. Sem ele não há casa-mento. 3 - Na garganta é si nal de emoção. Gil navega dor. 4 - Monte onde viviam os deuses gregos. Cha ma-se à freira. 5 - O tempo de uma rotação. Graças a eles, o carro anda sobre ro das. 6 - Minerais nutrientes. País africano no sudeste da Nigéria. 7 - Fazem-se nas corridas de cavalo. Sono de criança. 8 - Também cha mada rainha-dos-prados. 9 -Altas e baixas na Galiza. A quanto obrigas! 11 - Falava-se no sul de França. Fustiga. 11 - Tipo de esperteza (pl.). Abunda no mar.

VERTICAIS: 1 - Estavam no Parque Jurássico. 2 - Vi nho como remédio. Põe em prática. 3 - Permite todas as hipóteses. Língua. 4 - Preposições de um dilema. 5 - Parte do percurso. Metade de três. Romanos. 6 - Rio europeu que atravessa seis países. Aumenta a saia. 7 - Onde se encontra a torre inclinada. Levam pontos. 8 - O anal fabeto fá-lo de cruz. As duas primeiras do abecedário. 9 - Romanos. Mudanças para melhor. 10 - No meio do nome. O de Berlim dividia a Alemanha em duas. Base aérea. 11 - Morada. Mar salgado da Ásia.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!

7 3 81 2 5

5 4 61 4

9 26 3

3 6 88 5 1

4 2 7

Soluções

HORIZONTAIS: 1 - despertador. 2 - iner te; sim. 3 - nó; Eanes. 4 - Olimpo; irmã. 5 - dia; pneus. 6 - sais; Biafra. 7 - apostas; oó. 8 - ulmária. 9 - rias; amor. 10 - Oc; chibata. 11 - saloias; sal.

VERTICAIS: 1 - dinossauros. 2 - enol; aplica. 3 - se; idioma. 4 - pre missas. 5 - etapa; tr; CI. 6 - Reno; bainha. 7 - Pisa; is. 8 - assina; ab. 9 - DI; reformas. 10 - om; muro; Ota. 11 - casa; Aral.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11123456789

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SantarémA GrelhaEspecialidades Peixe Fresco, Baca-lhau Assado com Magusto, Espeta-das de Lulas com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ananás, Espetadas Mistas, Arroz de Feijoca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comer-cial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 2 4 3 3 3 3 3 4 8 / 2 4 3 3 2 2 6 3 6 / 917604488

Adega do BacalhauEspecialidades Bacalhau à Lagarei-ro, Bacalhau assado com Magusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Travessa da Boleta, 2 e 4 (centro his-tórico) Santarém. Tel. 243306519- 964569837.

Quintal do BecoEspecialidades Lulas fritas com ca-marão, Bife à Beco. Folga Domingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

Oh VargasEspecialidade Comida Tradicional Folga Sábado (excepto para serviços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - Santarém Tel. 243351146.

O SalsaEspecialidades Peixe Fresco, Carnes da Especialidade, Massinhas de Pei-xe, Açorda de Ovas Folga Domingo - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padeiras – Santarém Tel. 243351341

J F RestauranteEspecialidades Folhado de Perdiz, Bacalhau frito com Gambas e Coen-tros, Camarão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

Casa CondeçoEspecialidades Açorda de Bacalhau à Barrão, Molhinhos de Carneiro com Grão, Migas Ribatejanas c/ Boche-chas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Morada Rua do Alfage-me, 41 – Ribeira de Santarém - Santa-rém Tel. 243326887

A CarroçaEspecialidades Bacalhau à Carroça; Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Brás, Carne de porco à Alentejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

Luís do LeitõesEspecialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Gre-lhados variados Folga 2ª Feira Mora-da Rua Teófilo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

O BacalhauEspecialidades Borrego à Casa, Ba-calhau à Lagareiro, Peixe Fresco Fol-ga 3ª feira à tarde Morada Rua S. Tiago - Tremez Tel. 243479196

Fonte Vale da VideiraEspecialidades Costeleta de Novi-lho, Ensopado de Galinha, Pernil no Forno, Carne de Porco Preto, Baca-lhau c/Magusto e Batata a Murro. Pão Quente. Folga 2ªs feiras. Mora-da Rua José Júlio S Delgado, 37 – Pó-voa de Isenta Tlm: 962559852.

Taberna do QuinzenaEspecialidades: Magusto com Baca-lhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabrito Assado no Forno, Pernil de Porco e Naco de Toiro Bravo Avinhado Folga Domin-go Morada Taberna I - Rua Pedro Santarém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cer-

co da Mecheira, 20 - Santarém Tel. 243333110

Adega dos SaboresEspecialidades Cabrito Assado no Forno, Bacalhau assado com batata a murro, Polvo à Lagareiro. Folga 5ª feira e domingo ao Jantar. Morada Rua 25 de Abril, 27 – Casa dos Pinhei-rinhos- Casal da Charneca – Almos-ter – Santarém. Tlm 916845000

O Cantinho da BelaEspecialidades Bacalhau gratinado, bacalhau à casa, ensopado de borre-go, lombo assado com migas, coelho à caçador Folga Domingo Morada Estrada Nacional 3, Lote 3, Pernes Tel. 243 449 514.

Quinta dos GravelhosFolga 3ª feira Morada: Rua do Co-mércio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm. 967062629

Dom TachoEspecialidades Ensopado de En-guias, Feijoada de Gambas, Mar e Terra Morada Rua Marquesa da Ri-beira Grande 53, Vale de Santarém Tel. 243 761078. Aberto todos os dias.

O Cantinho dos SaboresEspecialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Domingo. Morada Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

Taberna RentiniEspecialidades Cozinha Tradicional, Grelhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofilho, 2005-021 Várzea - Santarém Tel. 243499254

Chafarica da TorreEspecialidades Carne de Vitela Ma-ronesa, Bacalhau na brasa, Camarão Tigre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Morada Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santarém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O TascoEspecialidades Massa à Barrão, Ba-calhau grelado com Magusto, Bife à Tasco, Entrecôte com Migas, Car-nes de Porco Preto grelhadas Folga Domingo Morada EN 3 – S. Pedro (frente à JAE) – 2005 Santarém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

Mina VelhaEspecialidades: Bacalhau Assado com Magusto, Bacalhau c/ Broa, Massa à Barrão, Bife à Mina Velha, Posta à Mina Velha. Folga : Domingo à Noite e 2ª Feira. Contacto 243 372 581. Morada : Urb. Quinta das Fontai-nhas – Santarém. Long. 08´42´20” O. Lat. 39´42´19” N

O BernardoEspecialidades: Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no forno, Ensopado de Borrego, Cabrito no Forno e Lombos de Fataça Grelhados Folga: 2ªas Feiras Morada: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contac-t o s : 2 4 3 4 2 8 3 8 8 T e l e m ó v e l 9918939656

AbrantesO FumeiroEspecialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com miga-lhana, Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Bacalhau à Fumeiro Folga Do-mingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email [email protected]

CristinaEspecialidades Bacalhau c/Broa, Polvo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no forno,

Arroz de Pato à Antiga, Perna de Bor-rego assada c/alecrim. Folga Domin-go à tarde e 2ª feira Morada Rio Moi-nhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.restaurante-cristina.com

AvenidaEspecialidades Polvo a Lagareiro, Bacalhau a Braga, Pescada Gratinada com Camarão, Bifes da vazia à Portu-guesa com Pimenta ou com Alho. Reservas para grupo e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sábados Morada Av. Forças Ar-madas - Abrantes

SalvaterraTira PicosEspecialidades Grelhados Folga 2ª Feira Morada Foros de Salvaterra - Salvaterra de Magos Tel. 263501447

Preto & BrancoEspecialidades Bacalhau com natas, Porco Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 144 - Salvaterra de Ma-gos Tel. 263507858 - 918675981

Parque RealEspecialidades Cataplanas de En-guias e Mariscos. Mariscos e Peixe fresco durante todo o ano. Espetadas variadas. Folga à 5ª Feira. Tel.: 263505508; Telm: 969517664. Mo-rada Estrada Nacional 118, nº51 – Val Queimado – Salvaterra de Magos

Adega da RosaEspecialidades Picanha, Bacalhau à Lagareiro, Chocos à Lagareiro, Espe-tada de lulas c/gambas, costeleta Mirandesa. Garrocheira – Foros de Salvaterra; Telf: 263 507 240

Cabana dos ParodiantesEspecialidades Bife à Patilhas & Ventoinha, Molhata de Enguias (cal-deirada típica avieira). Pode enco-mendar Barretes, Bolo Rei e outras especialidades. Folga 4ªs feiras à tarde. Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca. Mail: [email protected] telf: 263504177 ; site: www.cabanadosparodiantes.com

EscaroupimEspecialidades Enguias todo o ano, Açorda de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/ Farinheira, Migas, Tarte de Perdiz Folga 5ª Feira e Domingo ao jantar Morada Largo do Avieiros - Escaroupim - Salvaterra de Magos Tel. 263107332 telemó-v e l : 9 1 2 5 3 9 2 2 8 e m a i l : [email protected]

A CasinhaEspecialidades Ensopado de En-guias, Enguias Fritas, Picanha, Plu-mas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelhada Folga Domingo Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fonseca 54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795

Dom RobertoEspecialidades Enguias à Lagareiro, Grelhados Folga 5ª Feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 70/ 72 - Salvaterra de Magos Tel. 263504484

BarquinhaAlmourolEspecialidades Enguias, Sável e Lampreia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.almourol.com

GolegãCentralEspecialidades: Bife à Central com Molho à Brogueira, Entrecosto à Go-leganense, Açorda de Sável- Sobre-m e s a : T o u r e i r o s T e l e f o n e : 2 4 9 9 7 6 3 4 5 M o r a d a : L a r g o Imaculada Conceição 3 a 8 - 2150-125 Golegã. [email protected] www.cafecentral.pt

O BarrigasEspecialidades: Buffet de entradas regionais, fritada de camarão com açorda e naco de boi no carvão.Fol-ga: Domingo ao jantar e 2ª feira Mo-rada: Largo 5º Outubro, nº 55 e 56 – Golegã Contacto: 240 717 631 Site: www.obarrigas.com Outras info: Zona para fumadores

AlmeirimRetiro do CampinoEspecialidades Sopa da Pedra, Gre-lhados no Carvão Folga 3ª Feira Mo-rada Largo da Praça de Toiros, 1 A - Almeirim Tel. 243592528

Constantino das “Enguias”Especialidades: Enguias Fritas, En-sopado, Grelhados no carvão Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Fo-ros de Benfica – Benfica do Ribatejo Tel. 243589156

O GalinhaEspecialidades Sopa 3/1, Sopa da Pedra, Polvo à Lagareiro, Cozido à Portuguesa, Arroz de Tamboril, Mas-sada de Cherne, Bife à Cortador Fol-ga 3ª Feira. Aceita-se reservas para

grupos Morada Rua Ilha da Madeira, 16 J - Almeirim Tel. 243579797

David ParkEspecialidades Arroz de Tamboril, Espetadas de Lombinhos c/ Gambas, Cozinha Tradicional, Peixe Fresco grelhado na Brasa Folga 4ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 15 - Almeirim Email: davidparkmail.te-lepac.pt. Tel. 243591475

O FornoEspecialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelha-dos Folga 3ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

O ChurrascoEspecialidades Frango, Coelho, Car-nes grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Mora-da R. 5 de Outubro, 115 - Almeirim Telem: 963458371

SepúlvedaEspecialidades Bacalhau à Lagarei-ro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vitela, Moelas estufadas c/ batata frita, Chocos e Grelhados Folga Não t e m M o r a d a R u a V i n h a d o Santíssimo, Bloco 32 - Almeirim Tel. 938732058

AlpiarçaTertúliaEspecialidades Ensopado de en-guias, bacalhau com broa, bacalhau com favas, bacalhau (frito) à marialva, porco preto, borrego à moda de Alpiarça, costeletas de borrego, espe-tada de javali, alheiras (caça/ miran-desa), coelho com molho de coentros. Bons vinhos da Região e de outras regiões. Ementas personalizadas para grupos e ocasiões especiais. Abrerto todos os dias Morada Rua Engº Álva-ro da Silva Simões, 108 - Alpiarça Tel: 243558588 Reservas 935587920. Site http//tertulia-rest-bar.hi5.com Email:[email protected]

CartaxoQGFolga 3ª feira Morada: Praça 15 de Dezembro, 1 - Cartaxo Tel . 243499300 Tlm. 967062629

O ChurrascoEspecialidades Frango, Coelho, Costeletas e Mistas grelhadas. Pra-tos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filarmónica Car-t a x e n s e ) - C a r t a x o T e l e m : 963458371

Taberna do GaioEspecialidades Pratos Regionais e grelhados de peixe e carne. Jantares às sextas e sábados. Folga ao domin-go. Estrada Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

CharanaEspecialidades Mão de vaca c/grão, pernil no forno, entrecosto de no-vilho, chocos grelhados, grelhados no carvão. Folga domingo Morada Rua 25 Abril,131 – Vale da Pedra. Tlm. 912274197

CorucheO FarnelEspecialidades Bacalhau à Farnel; Bacalhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; mi-gas de batata c/carne de porco; enso-pado de borrego, grelhado de novilho bravo e porco preto na telha Folga 2ª feira Morada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vasconcelos Porto – Coruche Tel. 243675436

Ó ManelEspecialidades: Espetadas do Toiro Bravo. Dobrada e mão de vaca. Sopa de Rabo de boi. Grelhados: Rua de S Tomé, 4 – Bairro Novo. Tel: 243675878. Folga ao Domingo

Jakim GirassolEspecialidades: Bacalhau c/ Migas, Feijoada de Chocos c/ Gambas, Bor-rego assado no forno, Pernil de Porco no Forno, Arroz de Pato, Bacalhau gratinado c/camarões. Petiscos va-riados. Morada: Estrada Nacional 119 (Área de serviço Repsol) – Biscainho . Telf: 243660333

A TascaEspecialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mer-cado Municipal – Coruche Tel. Telef: 243675232

O ChoupoEspecialidades Bacalhau à Choupo; ensopado de enguias; cabrito assado à padeiro; medalhões de porco à Ti Fernanda Folga 2ª feira (após almo-ço) Morada Montinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Barca) – Coruche Tel. 243618875

Sal & BrasasEspecialidade: Carnes na brasa Fol-ga 2ª feira Morada Cruzamento Monte da Barca - Coruche Tel. 243618319

Ponte da CoroaEspecialidades: Cozinha regional e grelhados no carvão Folga Domingo Morada Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

Rio MaiorManjar do ParqueEspecialidades Leitão assado em forno de lenha, Picanha à Brasileira, Secretos de porco preto na brasa , Manjar de Gambas, Bacalhau Mara-vilha, Bife à Casa. Leitão assado para fora. Ementas para grupos Morada Rua Almirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim) – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

Palhinhas GoldEspecialidades Alheira de caça, Car-ne mirandesa, Porco preto com mi-gas, Picanha, Bacalhau com crosta de azeitona, Tiborna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló caseiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhinhasgold.pt

Vinho espumante

COMERES & BEBERES | RESTAURANTES E ESPECIALIDADES

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53O Ribatejo29 | Maio | 2009 OPINIÃO | COMERES & BEBERES

A Póvoa de Varzim tem no Casino uma das suas marcas em-blemáticas mais conhecidas. Para as gentes do Norte de Portugal e da Galiza o Casino é cenário de inúmeras histórias rocamboles-cas, episódios fantásticos e pro-tagonismos de todo o género. Só num grosso livro em diversos to-mos é que tais e tantas estórias cabem. Mas no Casino também se tomam refeições – por lá têm passado chefes de grande com-petência –, e nesta crónica vou falar de uma lá realizada na últi-ma semana, aquando do lança-mento de um livro onde se ana-

lisa detalhadamente a obra do pintor e escultor Armando Alves. Principiou com um aveludado de alho francês e ervas aromáticas, que deixou agradável impressão pela harmonia entre esta estima-da planta e as ditas ervas. Anote-se que o alho-francês era muito apreciado pelos egípcios, hebreus e romanos entrando na composi-ção de inúmeros pratos e come-se sempre cozido, quente ou frio. O supremo de pescada e gambas com sabores de pescada poveira remeteu-me para a década de ses-senta do século passado, pois ia gastar as férias na praia de águas

frias e sapatos no calçadão en-quanto lançava olhares às meni-nas vestidas a preceito, e dar um pé de dança no Casino. Além da rememoração a pescada eviden-ciava frescura e apuro na confec-

ção. Excelente a carne de novilho que foi apresentada com redução de vinho tinto, gratinado de ba-tata e cogumelos. Uma selecção de queijos agradou-me mais que o carpaccio de ananás. Bebi com

aprazimento o branco Esporão reserva de 2008 e o tinto Quinta do Carmo colheita de 2003. Um Partagas série P – nº2, coroou da melhor forma o animado jantar.

Armando Fernandes

Ao que dizem no círculo dos amantes do vinho reina viva emoção de desgosto. A causa reside nas afirmações de um abstémio conhecido e reconhecido nos órgãos de comunicação social e na esfera política escalabitana – é Presidente da Câmara – por após reafirmar a con-dição de relapso ao consu-mo de vinhos, ter desquali-ficado o rosé ao qualificá-lo como “o pior vinho que existe.” Não percebo as ex-clamações de espanto devi-do à opinião de Moita Flo-res, o facto de não consumir vinhos não lhe retira capa-cidades sensoriais para os julgar, sem querer reprodu-zir a ficha internacional de prova, lembro o facto de na apreciação entrarem três sentidos: a visão, o olfacto e o gosto. Os bons provadores olham, observam, perscru-tam, apontam o nariz para a entrada do copo, voltam a fazê-lo, metem uma pe-quena quantidade de vinho na boca, volteiam-no mais ou menos vagarosamen-te e cospem-no. A seguir tomam notas. Claro exis-tem provadores que bebem a prova, já vi fazer tal de-monstração por um técni-

co reconhecido durante um concurso, mas a desastra-da excepção confirma a re-gra de não se fazer tal coisa. Assim, Moita Flores pode ser um excelente provador até pela desabituação, em-bora eu esteja em desacor-do com ele no respeitante ao ferrete que outorga aos rosés. Existem rosés tran-quilos e intranquilos ape-lativos devido às suas gran-des qualidades tornando-se sensuais e sedutores, nor-malmente, mais graduados que os brancos têm uma frescura e singeleza não ao alcance dos tintos. O crimi-nalista escreveu um livro tendo como pano de fundo as vinhas durienses, des-sas bandas é proveniente um rosé famoso – o vinho português mais conheci-do e vendido à escala glo-bal – sendo um estrénuo e apreciado embaixador por-tuguês. O abstémio Moita Flores é um homem viaja-do, nas suas andanças pelo Mundo deve ter sido força-do a provar uns horrendos vinhos rosés, injectados com anidrido carbónico industrial, muito do agrado de turistas sedentos de re-frescos e sumos. Daí a fra-ca, fraca é favor, opinião de Moita Flores relativamente ao rosé, ao contrário de Luís XIV que adorava o rosé da zona de Riceys. E que dizer dos famosos vinhos de uma noite? Não ouso aconselhar-lhe o fazer uma prova visan-do a rectificação, mas vale a pena tentar.

Armando Fernandes

O abstémio e o rosé

Casino da Póvoa

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54 PUBLICIDADE O Ribatejo29 | Maio | 2009

ÉDITOS E ANÚNCIO DE VENDAPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL N.º 2089200501058770 AP

CITAÇÃO, CONVOCAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS1ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 30 (TRINTA) DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 3 do artigo 193º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), WANG YEMEI,casada com Liu Yongjie, com última residência conhecida na Rua António Maria Galhordas LT B 2 ES 2005-149 Santarém, de que contra ela corre termos o processo de execução fi scal acima indicado, por dívidas de dívidas de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e Imposto de Selo (IS), dos anos 2004 a 2007, no montante actual de 4.812,28 €, sendo 3.532,09 € de quantia exequenda e 1.280,19 € de acréscimos legais, pelo que deverá, no prazo de 30 (TRINTA) DIAS seguintes ao do fi nal dos éditos, proceder ao seu pagamento, mediante guias que deverá solicitar neste Serviço de Finanças, podendo, no mesmo prazo, deduzir oposição à execução (art.203º/ss, CPPT), requerer o pagamento em prestações (art.196º/ss, CPPT) ou solicitar dação em pagamento (art.201º/ss, CPPT). Nos termos do n.º 2 do artigo 239º do CPPT, são citados os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes dos executados para, no prazo de 15 (QUINZE) DIAS, fi ndos os primeiros 30 (TRINTA) DIAS dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda da parte indivisa do imóvel a seguir descrito, o qual foi penhorado em 7 de Novembro de 2008 no processo de execução fi scal acima identifi cado e sobre o qual tenham garantia real, Faz ainda saber que, se não fi zer o pagamento no prazo dos éditos, no dia 25 de AGOSTO de 2009, pelas 11-HORAS, se procederá à sua venda judicial por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT), com o valor base para a venda de 50.988,00 €, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

BEM A VENDER

Fracção autónoma designada pela letra E do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito na Rua Dr. António Maria Galhordas, Lote B, na freguesia de S. Nicolau, concelho de Santarém, cuja fracção respeita ao SEGUNDO ANDAR ESQUERDO destinado a habitação, composto de sala, três quartos com três roupeiros, cozinha, hall, corredor duas casas de banho, arrumo e varanda, com a área de 114,81m2, uma arrecadação no sótão indicada com a letra da fracção, com a área de 17,50m2 e varanda com 4,00m2. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 3, Permilagem: 125,00, Nº de pisos: 1, Área do terreno integrante: 00,00m2, Área bruta privativa: 114,81m2, Área bruta dependente:21,50m2, Tipo de prédio: Prédio em Regime de Propriedade Horizontal, Nº de pisos: 4, Área total do terreno: 382,00m2, Área de implantação do edifício: 226,20m2, Área bruta privativa total: 114,81m2, Área do terreno integrante das fracções: 00,00m2. Inscrito na matriz no ano de 2001 sob o artigo urbano nº 2890 – Fracção E, da freguesia de S. Nicolau. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 01353/20010116-E (S. Nicolau).

É depositária a Sra. Wang Yemei, executada nos autos, a qual, nessa qualidade e depois de contactada no seu domicílio fi scal, o mostrará aos interessados.As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2008.227 – WANG YEMEI”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto a executada, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum delesestiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da propostaque deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e seis dias do mês de Maio do ano de dois mil e nove.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (João José Marcelino Tavares)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1230 de 29.05.2009)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200401044656 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS1ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes do executado ANTÓNIO JOSÉ DA CONCEIÇÃO LUIS, casado com Felisberta Maria da Costa Abreu Luís, domiciliados na Rua de S. Vicente do Paul – Vale do Colão, 2000-702 S. Vicente do Paul - Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 27 de Março de 2007 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), Contribuição Autárquica (CA), Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), dos anos de 2000 a 2006, no montante actual de 9.313,89 €, sendo 7.005,15 € de quantia exequenda e 2.308,74 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Lote de terreno para construção, sito no lugar do Colão, na freguesia de S. Vicente do Paúl, concelho de Santarém, confrontando a Norte com António José Moreira Cordeiro, de sul com Herdeiros de Francisco Menezes, de Nascente e poente com estrada. CARACTERÍSTICAS: Área total do terreno: 1380m2, Área de implantação do edifício: 237,42m2, Área bruta de construção: 536,42m2, Área bruta dependente: 115,76m2. Encontra-se inscrito na matriz sob o artigo nº 2071 e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 1171/19990629 - S. Vicente do Paúl.

É fi el depositário o Sr. António José da Conceição Luís, com domicílio fi scal na R S. Vicente do Paul – Vale do Colão, 2000-702 S. Vicente do Paul - Santarém, o qual, depois de contactado, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 21 de JULHO de 2009, pelas 11 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 25.067,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.122 – ANTÓNIO JOSÉ DA CONCEIÇÃO LUIS”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e seis dias do mês de Maio do ano de dois mil e nove.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (João José Marcelino Tavares)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1230 de 29.05.2009)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200801000047

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS1ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes do executado ANTÓNIO JORGE, LDA, com sede em Praceta Augusto Costa, N 1 RC 2000 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda dos bens a seguir indicados, sobre os quais tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foram penhorados em 21 de Julho de 2008 e 7 de Maio de 2008, respectivamente, no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) do ano de 2003, no montante actual de 110.508,12 €, sendo 92.347,01 € de quantia exequenda e 18.161,11 € de acréscimos legais.Findo o prazo dos éditos, no dia 28 de JULHO de 2009, pelas horas indicadas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor/preço base para cada uma das vendas o indicado, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação (Valor Patrimonial), não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

BENS A VENDER

VENDA Nº 2089.2008.166 – Abertura de propostas pelas 11 H 00 M. Valor base para as propostas de 148.869,00 € (Cento quarenta e oito mil, oitocentos sessenta e nove euros)Lote de terreno para construção urbana sito na Encosta das Cortezas – LOTE 6, freguesia de S. Nicolau, concelho de Santarém, com a área de 355 m2, confrontando de norte com Lote 7, de sul com Lote 5 e espaço público, nascente com Rua A e poente com o próprio e Lote 5. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Área total do terreno: 355,00m2, Área de implantação do edifício: 355,00m2, Área bruta de construção: 1.729,00m2, Área bruta dependente: 0m2. Inscrito na matriz em 2003 sob o artigo urbano nº 3090 – S. Nicolau e descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 01117/210998.

VENDA Nº 2089.2009.126 – Abertura de propostas pelas 11 H 30 M. Valor base para as propostas de 61.180,00 € (Sessenta e um mil, cento e oitenta euros):Fracção autónoma designada pela letra C do prédio urbano em regime de propriedade horizontal, sito em Praceta Augusto Costa Nº 2, freguesia de Marvila, concelho de Santarém, cuja fracção constitui o rés-do-chão constituído por uma divisão para escritório ou serviços, instalações sanitárias e três roupeiros, com a área de 119,79 m2, uma varanda com a área de 4,13m2 e com uma arrecadação no sótão designada com a letra C, com 26,20 m2. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: SERVIÇOS, Tipologia/Divisões: 1, Permilagem: 125,0000, Nºde pisos: 1, Área bruta privativa: 123,92m2, Área bruta dependente: 26,20m2, Tipo de prédio: Propriedade Horizontal, Nº de pisos: 4, Área total do terreno: 342,25m2, Área de implantação do edifício: 342,25m2, Área bruta privativa total: 123,92m2, Área do terreno integrante das fracções: 0m2. Inscrito na matriz em 1994 sob o artigo urbano nº 2342 – Fracção C - Marvila, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 00574/210892-C.

É depositária a fi rma executada na pessoa de um dos seus gerentes, o qual, nessa qualidade e depois de contactado na sede da fi rma sita na Praceta Augusto Costa N 1 RC Santarém, os mostrará aos interessados.As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.200_.___ – ANTÓNIO JORGE, LDA”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o representante legal da executada, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contadosda data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e sete dias do mês de Maio do ano de dois mil e nove.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (João José Marcelino Tavares)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1230 de 29.05.2009)

O seu novo diário, já nas bancas.www.ionline.pt

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Segundo dados recentes da DGERT, existem no merca-do português mais de 2000 empres as de formaç ão e consultadoria. Perante um nú-mero tão elevado destas empresas e portanto um excesso de oferta, torna-se difícil, para quem tem que recorrer a formação, a esco-lha da empresa certa, até porque os programas e as metodologias usadas são, muitas vezes, pouco diferenciados.

Assim, as empresas que ne-cessitem de recorrer à formação externa devem, primeiramente, identificar os seus objectivos e as

suas necessidades organizacio-nais e só depois procurar os seus parceiros para o desenvolvimen-to do processo formativo.

A formação só tem impacto se permitir a mudança organizacio-nal, a qual tem que ser entendida e participada por todos os membros da organização. Para isso, são ne-cessárias metodologias de forma-ção adequadas, que possibilitem que a mudança não seja imposta aos indivíduos mas seja um pro-cesso realizado por eles próprios. Na verdade, a aprendizagem dos adultos equivale a mudança de comportamentos (ou de práticas profissionais), os quais dependem de evoluções ao nível dos qua-dros mentais. É nesta área, que o Storytelling, a arte de contar his-tórias, começa a ganhar destaque.

O Storytelling utiliza as histó-rias organizacionais, contadas a partir da vivência e da experiên-cia própria de cada colaborador para mobilizar as emoções, atra-

vés de uma prática de narrativas partilhadas.

Quando colocados na situação de relatores de uma história, que lhes pertence, os colaboradores, que se tornam actores e simul-taneamente autores, vivenciam um conjunto de emoções indis-pensáveis a qualquer processo de mudança.

O Storytelling, utilizando a es-crita, permite uma maior objecti-vidade, uma maior capacidade de descentração e de reflexão, por-tanto a junção entre as experiên-cias relacionais e emotivas e a di-mensão cognitiva dos indivíduos.

A título de analogia, era como se pedíssemos ao “Capuchinho Vermelho”, ao “Lobo Mau”, ao “Caçador” e à “Avozinha” que re-latassem individualmente, por escrito, a sua versão da histó-ria. Certamente cada um colo-caria, na sua história, diferentes vivências e emoções.

Na verdade, segundo os es-

pecialistas nesta metodologia, a formação de adultos fica muito enriquecida quando se recorre a propostas de prática discursiva/narrativa, através do recurso à es-crita. A escrita permite um troca de experiências mais estruturada e conceptualizada do que a que se obtém quando se recorre apenas à linguagem oral.

O Storytelling é uma metodo-logia dinâmica, já com grandes êxitos na formação de recursos humanos. O Storytelling fomenta o espírito de equipa, a partilha de conhecimento e incentiva o de-senvolvimento dos talentos in-dividuais, o marketing interno e a criação de uma cultura organi-zacional.

O Storytelling permite ainda evitar erros e potenciar sinergias entre colaboradores. Era como se os personagens da história do “ Capuchinho Vermelho”, ao contarem a sua versão da histó-ria, aprendessem com os erros de

cada um e todos pudessem mu-dar o rumo da mesma história. Transpondo esta situação para a vivência organizacional, não será difícil compreendermos a impor-tância do Storytelling, enquanto metodologia de formação.

Numa época em que a ques-tão do talento e da criatividade se tornou o factor distintivo das em-presas, esta vivência, resultante da relação entre dramatização e criatividade expressiva, tem vin-do a demonstrar estar associada ao desenvolvimento de compe-tências e à mudança de compor-tamentos organizacionais.

N a m i n h a o p i n i ã o , o Storytelling, como metodologia de formação, pode marcar a dife-rença entre o sucesso e o fracasso de muitos Planos de Formação, assim as empresas queiram fazer uma verdadeira aposta na forma-ção para a mudança.

(*) Investigadora MRC /ISCTEConsultora PMEConsult

Florinda Matos(*)

Formar com Storytelling

O Ribatejo29 | Maio | 2009

55

emprego & formação

Page 56: edição 1230

56 O Ribatejo29 | Maio | 2009ADVOGADOS

SANTARÉM

A Dr. José Francisco Faustino;Drª. Cristina Alvarez; Dr. João Rafael; Dr. Pedro Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr. Francisco Lopes Leitão - Rua Capitão António Montez, 10 – Santa-rém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]

A Oliveira Domingos - LargoCândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 [email protected]

ASandra Alexandre - Rua do ColégioMilitar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santa-rém - Telef./Fax: 243 322 268

A Dr. Francisco Antunes Luís - Av.D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]

A Drª Sónia Bento - Av. do Brasil,13 – 1º Andar – Santarém - Tel. 243372159 Fax 243372159 - [email protected]

A Dr. Marco Pires - Av. do Brasil, 13– 1º Andar – Santarém - Tel. 243372159 Fax 243372159 - [email protected]

A Dr. Morgado Ribeiro - Av. doBrasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Tel. 243323143 Fax 243326144 - [email protected]

A Drª Margarida Lencastre Fróis- Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º -Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]

A Drª Cristina Saldanha - Av. D.Afonso Henriques, 67 – 1º Esq – Santarém - Tel. 243323019 Fax 243333414 - [email protected]

A Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]

A Dr.ª Helena MarquesDuarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

A Dr. Manuel Faustino Silva - PraçaLourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]

A Dr. Adriano de Melo NazarethBarbosa - Praça da República, 29 – 1º Esq. – Almeirim - Tel. 243597997/8 Fax 243597999

A Drª Ana Sofia Casebre - RuaDionísio Saraiva, Lote 1 – 1º Andar – Porta A – Almeirim - Tel. 243579134 Fax 243579134 TLM 936280534

A Dr. Sérgio Luís Coutinho dosSantos - Praça da República, 18 A 1º - Apartado 61 – 2080-044 Almeirim - Tel. 2435991172 - Fax 243593224sergiosantos - [email protected]

A Dr. Vítor Sousa - Praça LourençoCarvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626

A Drª Célia Sousa Pinhal - PraçaLourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]

A Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]

A Dr. Pedro Borrego - Rua 5 deOutubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 243570091 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª América Cravo - R. Dr. Óscarda Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]

ABRANTES

A Mário P. Claro - Célia CruzRua Luís de Camões nºs 9 - 11,1º Esq., 2200-421 Abrantes - Tel 241 379 090 - Fax.: 241 363 364;Trv. da Batoca, 6 - 2140-149 Chamusca; Tel/fax: 249 760 058 E-mail: [email protected]

A Norberto Timóteo - Advogado -Praceta do Chafariz, Lote 6- 1º Esq. - Apartado 93 - 2204-909 Abrantes; Tel.: 241 363 484; Fax: 241 365 234; Email: [email protected]

A Eurico Consciência & Associados- Abrantes - Apartado 37Tel: 241372831 /2/3 - Fax: 241362645 - E-mail: [email protected]

A António Pires de Oliveira- Rua de Santa Isabel, nº 1- 1º Dto.2200-393 Abrantes Tel.: 241 360 540 - Fax: 241 372 481 E-mail: [email protected] - Cédula Prof. 355 Évora

CARTAXO

A Drª Liliana Pita - R. Dr. ManuelCorreia Ramalho, 9 – 2º Esqº - 2070-095 Cartaxo - Tel 243703631 Fax 243703631- [email protected]

A Drª Rute Nunes - Rua Dr. LopesBatista, 5 B -1º E – Cartaxo - TLM 914177635 Fax 243120102 - [email protected] - www.apoiojuridico.com

A Drª Ana Fonseca e Silva - Praça15 de Dezembro, 23ª - 2º A – 2070-049 Cartaxo - Tel. 243704323 Fax. 2437074328 - [email protected]

LISBOAA Albertino Antunes - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049Lisboa Tel. 213172720 Fax. 213172729

A Alexandre Oliveira - Telem.: 969 239 263 - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3ºDtº 1050-049 Lisboa - Tel. 213172720 - Fax. 213172729

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

SOCIEDADEDE ADVOGADOS, RL

Travessa do Fróis, 3 - 1º e 2ºTel: 243 328 444 - Fax: 243 391 079

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MADEIRA LOPESFRANCISCO MADEIRA LOPES

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Pcta. Pedro Escuro n. 2 1.º Esq.Telef.: 243333821Fax: 243391021

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ADVOGADOS� Eurico Heitor Consciência � Rui Roboredo Consciência� João Roboredo Consciência � Fernando Zuzarte Saraiva� Teresa Roboredo Consciência � Rita Teimão Figueiredo

ABRANTES: Rua de S. Domingos – 336-2º A - Apart. 37 Tel. 241 372 831/2/3 - Fax: 241 362 645

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LISBOA: Rua Braamcamp – 52 – 9º Esqº Tel. 213 860 963 – 213 862 922 – Fax: 213 863 923

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Sexta 29 Francisco Viegas Rua Pedro Santarém, 2-A 243 330 570

Sábado 30 Oliveira Rua Colégio Militar, 1 243 326 182

Domingo 31 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113

Segunda 1 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966

Terça 2 Confi ança Urb. Oliv. Arame - S. Domingos 243 306 410

Quarta 3 Vitorino Av.ª Bernardo Santareno, 24 243 326 704

Quinta 4 Helena R. Dr. Jorge Sena, 12 - Alto do Bexiga 243 420 214

Sexta 5 Flama Vitae Pç. Sá da Bandeira, 4 e 5 243 322 195

TOMARSexta 29 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Sábado 30 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

Domingo 31 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

Segunda 1 Nova Rua Silva Magalhães, 77-79 249 310 360

Terça 2 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Quarta 3 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Quinta 4 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Sexta 5 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

ABRANTESSexta 29 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Sábado 30 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

Domingo 31 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

Segunda 1 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Terça 2 Santos Av.ª Dr. Ant. A.s. Mart. 47 241 360 530

Quarta 3 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

Quinta 4 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Sexta 5 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

ALMEIRIMSexta 29 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Sábado 30 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Domingo 31 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Segunda 1 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Terça 2 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Quarta 3 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Quinta 4 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Sexta 5 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

ALPIARÇASexta 29 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Sábado 30 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Domingo 31 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Segunda 1 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Terça 2 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Quarta 3 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Quinta 4 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Sexta 5 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

CARTAXOSexta 29 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Sábado 30 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Domingo 31 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Segunda 1 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Terça 2 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Quarta 3 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Quinta 4 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Sexta 5 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

TORRES NOVASSexta 29 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Sábado 30 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Domingo 31 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Segunda 1 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Terça 2 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Quarta 3 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Quinta 4 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Sexta 5 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

CORUCHESexta 29 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Sábado 30 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Domingo 31 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Segunda 1 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Terça 2 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Quarta 3 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Quinta 4 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Sexta 5 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

SALVATERRA DE MAGOSSexta a Quinta 29 Carvalho R. Dr. Gregório Fernandes, 20/2 263 504 451

Sexta 30-5/jun Martins R. Heróis de Chave 263 504 319

RIO MAIORSexta 29 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255

Sábado a Sexta 30-5/jun Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700

BENAVENTEFunciona 9 às 22 h Baptista Av. Dr. Francisco S. Dias, 8, 1º 263 580 108

Assegura serviço durante a noite Martins R. do Diário de Notícias, 9-r/c 263 517 633

Page 57: edição 1230

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Dr.ª Teresa BarrachaGINECOLOGIA/OBSTETRICIA

Dr. Pedro Rocha (HDS)Dr.ª Lucília Gaspar (HDS)

PODOLOGIADr.ª Sandrina Fortunato

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Mapa (Tensão Arterial)

57

saúde 1,5 milhões de doentes com DRC fazem diálise. 95% destes doentes têm anemia e podem vir a necessitar de te-rapêutica com um agente estimulador da eritropoiese. Os doentes em diálise que sofrem de anemia apresentam risco mais elevado de morte ou hospitalização. Estudos de investigação e no contexto da prática clínica têm re-velado que doentes renais crónicos, inclusive os que fazem diálise, podem ser tratados com uma injecção única mensal de eritropoietina (metoxi polietilenoglicol-epoetina beta) e manter um nível estável de hemoglobina.

DDoença renal crónica (DRC)

O Ribatejo29 | Maio | 2009

Manual de prevenção da doença A vida com qualidade ∑ Um manual de prevenção da doença

A promoção da saú-de ganha cada vez mais adeptos, a começar pelo próprio Estado que de-sembolsa quantias astro-nómicas em cuidados hos-pitalares, ambulatórios, comparticipação de medi-camentos e múltiplos diag-nósticos e terapias.

Vivemos mais graças às vacinas, à higiene, à erra-dicação de doenças que fo-ram flagelos, como a sífilis e a tuberculose. No entan-to, estamos confrontados com doenças como o can-cro, o Alzheimer e as doen-ças do foro cardiovascular, cuja prevenção é altamente discutível.

Como que para obviar esta dificuldade, dois mé-dicos passam em revista as doenças de maior incidên-cia no mundo desenvolvi-do e convidam-nos a viver com saúde durante muito mais tempo (“As doenças do nosso tempo”, por Phi-lippe Presles e Catherine Solano, Editorial Presença, 2008).

Algumas das propostas destes médicos não são

completamente ortodoxas. É o caso do que eles pro-põem sobre a prevenção de Alzheimer. Referindo que está provado cientifi-camente que a obesidade, a diabetes, a hipertensão ar-terial e colesterol aumen-tam os riscos do Alzheimer, sugerem comportamentos e práticas medicamento-sas que não são alvo de um grande consenso.

O que os autores pro-põem para a prevenção do cancro é também sobeja-mente conhecido: modera-ção no álcool, desabituação tabágica, combate ao ex-cesso de peso, aportes su-plementares de vitaminas e sais minerais em casos efectivamente necessários, ter actividade física regu-lar, evitar o sol para se pro-teger do cancro da pele.

Quanto a enfartes e aci-dentes vasculares cere-brais, os autores recordam que a vacina contra a gri-pe pode ser extremamen-te eficaz na prevenção das doenças cardiovasculares, que a higiene oral é um bem precioso para evitar

infecções, que devemos evitar as gorduras trans, ter o colesterol controla-do como igualmente deve estar controlado o stress.

Relativamente ao álco-ol, sem pôr em causa os inúmeros factores de ris-co, parece-nos excessiva a proposta de que a dose ide-al de álcool deve ser a de meio copo por dia.

Postura correcta é do diagnóstico que fazem ao tabagismo e aos seus efei-tos devastadores para a saúde, apresentam um qua-dro objectivo e actualizado dos substitutos nicotínicos e das abordagens compor-tamentais que permitem reforçar o abandono do ta-baco. De facto, estas abor-dagens contribuem larga-mente para a diminuição do número de fumadores e parece completamente provado que os fumadores têm muitas carências vi-tamínicas pelo que devem comer mais fruta e legu-mes do que os não fumado-res.Não há estilos de vida saudáveis sem a procura de uma grande correcção no

regime alimentar, sobre-tudo aos níveis da quanti-dade, repartição e escolha.

O processo do envelheci-mento pode ser retardado graças a estilos de vida sau-dáveis, a saber estar activo, com um organismo liberto de inflamações e melhor protegido de todos os tipos de agressões. tempo com uma vida de qualidade.

A despeito de algumas medidas que nos parecem fantasiosas, este manual sobre as doenças do nos-so tempo é rico em medi-das de prevenção e dá-nos sugestões e indicações que podem estimular a revisão na nossa qualidade de vida.

Beja Santos

Page 58: edição 1230

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OrtópticaDr. Alfredo Sousa - Drª Ana Ascensão

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DermatologiaDrª Maria JoãoReumatologia

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60

eleições europeiasO Ribatejo

29 | Maio | 2009

Europa, destino português

Europa, destino Português. Destino não como fatalidade ou inevitabilidade. Mas como apropriação do nosso processo histó-rico, como vontade assumida de um futuro. De um ponto de vista hegeliano podemos ler o nosso devir histórico como o desen-rolar de três grandes ciclos:

A afirmação de uma identidade. A re-volta de Afonso Henriques e uma visão: um território, um povo, uma nação. A cons-trução da nacionalidade.

A negação da identidade. O Infante D. Henrique de costas para o território na-cional, de frente para o mar desconhecido, e uma nova visão: dominar o mar, conhe-cer e experimentar a diferença e o outro, estabelecer as rotas de um novo mundo e de um novo comércio global. Peregrina-ção pelo nosso exterior, alienação de nós fora de nós…

E a cristalização no mito do Império e numa ditadura que nos separou de nós e do mundo…

A superação da alienação ou uma nova identidade. Os capitães convocam-nos a todos para Lisboa, para um regresso e um reencontro com nós mesmos. E uma nova visão: Mário Soares e o nosso reen-contro com o que sempre fomos: a Europa connosco, a Europa como novo patamar de identidade e destino.

Não constitui pois surpresa o facto de to-dos os passos que demos a caminho desta nova identidade e destino tenham sido da-dos por governos e primeiros-ministros do Partido Socialista: Mário Soares e a adesão à CEE, em 1985; António Guterres, a Agen-da de Lisboa, a participação portuguesa no grupo fundador do Euro em 2000; José Sócrates e o Tratado de Lisboa em 2007.

Também não pode ser surpresa o facto de, em Portugal, ser o PS a locomotiva do nosso processo europeu, não sendo, ob-viamente, o único partido europeísta. O PSD partilha o nosso destino europeu, e por isso este sentimento e a vocação euro-peia são tão partilhados pelos portugueses. Já os outros partidos (CDS, PCP, Verdes, Bloco de Esquerda) foram e são, em es-sência, resistentes e hostis à Europa e aos avanços no processo de integração. Prefe-ririam (PCP, Os Verdes, Bloco Esquerda) uma Europa Vermelha ou da “democracia dos sovietes”…

A Europa não é, pois, uma “coisa” que está lá longe, em Bruxelas. A Europa é onde nós estamos, física, cultural, histórica e

politicamente, é onde pertencemos e nos construímos, como povo. O que nos acon-tece acontece-nos na e com a Europa, o que acontece à Europa acontece-nos a nós.

As eleições para o Parlamento Europeu, em 7 de Junho, trazem à agenda política (também cultural e intelectual) a questão do futuro da Europa, quer dizer: a questão do nosso futuro. Esta questão deve ser des-dobrada em duas: O lugar e o estatuto da Europa no mundo; A consolidação, reforço e aprofundamento da União.

O mundo já não é o que costumava ser

O mundo já não é o mundo da contradi-ção entre capitalismo e comunismo, já não é o mundo da guerra fria entre as duas su-per potências. A implosão do Bloco de Les-te e da União Soviética pôs fim a um ciclo histórico que marcou o séc XX e abriu as portas ao séc XXI.

Esperou-se, com o fim desta contradição, o “fim da História”, isto é, o fim das grandes contradições. O mundo passaria a cami-nhar, progredindo mais ou menos de mãos dadas, para a realização de valores univer-sais, tais como os direitos humanos, a de-mocracia, o estado de direito, o comércio livre, a sociedade global, a tolerância…

Damos conta que também não é assim. Assistimos ao regresso das contradi-ções, ao desenhar de novos eixos de ten-sões, ao regresso da geopolítica, se quiser-mos, ao regresso da História.

- O eixo da redefinição das potên-cias.

A Rússia recupera do terramoto do fim da URSS. A Rússia começa a relançar se como grande potência, a querer voltar a ser uma superpotência. A China, convertida ao capitalismo de partido único, é uma grande potência e refez-se de Tianamen, afirman-do a sua capacidade e prestígio com os Jo-gos Olímpicos. O Japão mantém-se como a 2ª economia mundial. A Ìndia entra deci-didamente no jogo das grandes potências. Os Estados Unidos são claramente a única superpotência e têm jogado esse jogo. A Eu-ropa é uma grande potência, mas…

- o eixo da tensão entre democracias e não democracias.

Os Estados Unidos, a Europa, o Japão, a Índia, a Austrália, o Brasil, …assumem o seu património político e as suas culturas democráticas; a Rússia, a China, Cuba, Co-reia do Norte, o Irão e ouros estados não democráticos tendem a alinhar-se em de-fesa própria…

- Os estados modernos e laicos e o so-nho do regresso à idade média e ao es-tado confessional dos fundamentalismos islâmicos gera novas tensões e traz para o primeiro plano o terrorismo e a seguran-ça globais.

Estas novas tensões não são lineares, an-tes cruzam-se umas com as outras criando um quadro global de grande complexidade. De qualquer modo, o regresso da geopolíti-ca e o termo da ilusão do fim da história.

E A Europa? Quando se pergun-ta pelo estatuto e papel da Europa no mundo precisamos de ter claro este novo mapa do mundo.

Quer a Europa ser mesmo uma potência? Pode não o querer ser? Sendo-o, pode que-rer ser só potência económica? E diplomáti-ca? A força da economia e a força dos argu-mentos? Pode prescindir dos argumentos da força? Não tem que ter uma economia forte e competitiva, uma diplomacia co-mum, uma politica de defesa capaz? Basta-nos o chapéu americano? Não será ligei-reza a mais imaginar que todas as tensões na relação com o Leste estão desfeitas e a Rússia aceitará integrar a União? Ou acei-tará calmamente a instalação de mísseis de defesa na República Checa ou na Polónia? Ou que assistirá passivamente à possível integração da Ucrânia e outros países da “sua órbita” na União? E deixará grandes veleidades à Geórgia? Ou podemos sequer imaginar que as tensões nos Balcãs estão definitivamente enterradas? E que a inde-pendência do Kosovo teve a aceitação da Sérvia e dos seus aliados (Rússia…) ou que os apanhou apenas num momento de fra-queza de que estão a reemergir? Os recen-tes acontecimentos na Geórgia ou a crise do gás natural na Ucrânia são apenas ques-tões locais e têm que ver com os preços do gás ou devem ser lidos como advertências sérias de Moscovo dizendo que já tolerou tudo o que tinha que tolerar pelo seu estado de fraqueza, mas que já recuperou e que os parceiros (europeus, americanos) devem ter isso em conta?

A Europa tem que responder a estes de-safios, a esta nova configuração do mun-do.

O mundo já não é o que costumava ser, mas ainda pensamos como costumávamos

A Europa tem que se consolidar in-ternamente. Provavelmente consolidar os alargamentos feitos antes de pensar em novos.

O avanço na ratificação do Tratado de Lisboa será um passo da maior importân-cia. A ratificação pelo Senado da República Checa foi um grande avanço, abrindo o ca-minho para uma decisão favorável da Re-pública da Irlanda.

O reforço das instituições europeias, a valorização do Parlamento Europeu como órgão representativo dos cidadãos, a defini-ção de processos de decisão que correspon-dam às novas realidades dos alargamentos, são da maior importância.

A construção de uma economia for-te, competitiva e financeira, ambiental e socialmente sustentável, assente a um tempo na promoção da economia e do em-prego sociais, a outro na economia e do em-prego na área conhecimento, da ciência, da tecnologia e da inovação, em linha com a Estratégia de Lisboa é uma prioridade.

A afirmação da Europa como espaço de cidadania, de baluarte dos direitos hu-manos, da democracia, do estado de direito, da tolerância, de promoção da igualdade e da inclusão constitui outra vertente decisi-va na construção da Europa e de afirmação destes valores no mundo.

A construção da Europa como espaço de segurança é outra prioridade europeia. Segurança contra o terrorismo, segurança estratégica como a segurança no aprovisio-namento e gestão dos recursos energéticos, segurança alimentar e dos consumidores, segurança na área da saúde e saúde pública (ver pandemias…).

A Europa da mobilidade e da partici-pação: para uma nova cultura de cidadania e participação europeia, assegurar a pos-sibilidade de os jovens se movimentarem, se integrarem, experienciarem e conhece-rem outros lugares, outras culturas, outras organizações, fazerem outras aprendiza-gens na/da realidade europeia. O Erasmus, como instrumento de mobilidade para jo-vens universitários, para todos. Apoio aos que pertencem a famílias mais débeis para assegurar que não são excluídos. Queremos uma Europa com futuro, precisamos de as-segurar que os nossos jovens darão, no seu tempo, passos com que nem sonhamos para construir esta Europa que queremos.

Para estarmos de modo positivo na cons-trução do nosso destino.

* Presidente da Câmara de Abrantes

Nelson de Carvalho(*)

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62 O Ribatejo29 | Maio | 2009

imobiliário & classificados

Page 63: edição 1230

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O Ribatejo29 | Maio | 2009

63IMOBILIÁRIO & CLASSIFICADOS

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O Festival Nacional do Vi-nho e os Salões da Alimenta-ção e do Azeite, que vão de-correr durante a Feira Nacional de Agricultura, vão ter este ano mais expositores e mais área disponível para os visitantes, fi-cando os três concentrados na Nave A com uma área de 4000 metros quadrados (cerca de três quartos da nave). Ao todo es-tão já confirmados 124 expo-sitores aos quais se junta uma exposição itinerante do Insti-tuto da Vinha e do Vinho, inti-tulada “Da vinha ao vinho” que vai abordar as castas nacionais. Vai existir ainda um anfiteatro

para onde estão marcadas pro-vas conduzidas de vinhos, as-sim como desafios gastronómi-cos com produtos tradicionais conduzidas por chefes como Ví-tor Sobral, Augusto Gemeli Má-rio Gomes ou Luís Américo.

Novidade este ano é ainda o facto de existiram dois restau-rantes na zona o Festival, um de comida japonesa e outro de co-zinha regional. “É também uma forma de atrair as pessoas para este espaço”, explica Mário Lou-ro, referindo que também vai haver um dia do Festival só de-dicado à restauração, o dia 8 de Junho, em que haver provas de

queijos, provas conduzidas com um sommelier e o curso de cor-te de degustação de presunto.

Vai também estar presente um expositor internacional de azeite, o Grupo São Caetano de Espanha. Na área dos azeites vai também haver espaço para mas-sagens relaxantes com unguen-tos à base de azeite.

O festival conta este ano com o Dia Nacional do Estudante do Vinho e do Azeite, que vai de-correr a 9 de Junho, e que vai ser uma jornada de reflexão em que de manhã serão abordados te-mas ao vinho e à tarde temáticas do azeite.

29 | MAIO | 2009 Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

tempo: nubladoO tempo vai estar nublado até terça-feira, dia em que volta a chuva, ainda que de modo fraco. O tempo melhora a partir de quarta mas mantêm-se as nuvens no céu. As temperaturas não vão subir muito acima dos 30ºC.

Sexta-feiraCoruche∑Arranca a FICOR - Feira Internacional da Cortiça em Rio Maior, a partir das 11h.

Alpiarça∑CVR Tejo explica porque é que mudou nome da região, numa colóquio em Alpiarça, às 19h, no âmbito da Feira do Vinho.

DomingoAzinhaga∑Inauguração da estátua em homenagem a José Saramago, no Largo da Praça, às 18h30, com a presença do escritor.

agenda∑

Festival nacional do vinho com mais expositores

Feira Nacional de Agricultura∑ De 6 a 14 de Junho

Daniel Abrunheiro

rosário breve

Oliveira Quase e Costa

Estou decepcionado com Olivei-ra e Costa, mas só desde ontem, 26 de Maio de 2009. O senhor ex-pre-sidente (ou presidente ex-senhor) do Grupo SLN/BPN apresentou-se à comissão parlamentar de inquéri-to, lá isso ninguém lhe tira. Durante 131 minutos, leu uns papéis escritos na cela. Depois, horas a fio, quase respondeu ao que se lhe perguntou. Quase.

A minha decepção vem do “qua-se”: ingenuamente, confesso ter es-perado que o senhor em questão me esclarecesse, a mim pessoalmente, determinados assuntos que me im-pedem de viver com qualidade.

A saber: o sentido da vida; a exis-tência ou não ou assim-assim de Deus; a analogia da espiral entre a molécula do ADN e a morfologia das nebulosas; Marinho Pinto; a quase absoluta ignorância portu-guesa quanto à obra do autor dina-marquês Anders Bodelsen; Manuel Pinho; as farinhas alimentícias; a hora a menos nos Açores; as dico-tomias Benfica/Sporting, Wagner/Verdi, Eça/Camilo, Labesfal/Lu-siaves, Ota/Alcochete e Marguerite Yourcenar/Marguerite Duras.

Do tudo que ele quase disse, só retive que não percebe nada de gol-fe. E que terá tido uma inflamação salvo erro na próstata que ameaçou derivar para um daqueles cancros que se metem nos ossos como o frio e a consciência. E que só trata por tu os colegas da escola, o Joaquim Coimbra não e o Dias Loureiro tam-bém não.

Anders Bodelsen é o autor de “Tænk På Et Tal”, traduzido para português como “Um Número à Es-colha” (edição Livros do Brasil, nº 307 da Colecção Vampiro). É a his-tória do assalto a um banco. O cai-xa descortinou a coisa antes dela se dar. Preparou-se para a coisa. O la-drão levou dez mil coroas. O cai-xa surripiou 178 mil sem dizer nada a ninguém. Bodelsen (nascido em 1937) retrata uma certa classe mé-dia dinamarquesa (e ocidental, por extenso) dos anos 60 do século pas-sado, gente vulnerável à dissensão moral do materialismo, à dissolução dos valores e à finíssima linha entre a inocência e a culpa.

Oliveira e Costa quase me falou de Bodelsen.

Quase.

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ver página 42