edição 1231

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243 309 600 Telefone 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt DIRECTOR Joaquim Duarte SEMANÁRIO | 5 de Junho de 2009 | Ano XXIII | N. 1231 | €0,80 (IVA 5% incluído) Santarém Santarém capital por capital por um dia um dia Santarém PJ deteve homem que ajudou menina a fugir página 10 Azinhaga Saramago regressou para inaugurar estátua página 17 Santarém Sagres quer comprar DrinkIn página 52 Abrantes David Fonseca nas Festas da cidade página 38 ESPECIAL Feira Nacional de Agricultura páginas 27 a 30

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Page 1: Edição 1231

243 309 600 Telefone 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000 -471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt

DIRECTOR Joaquim Duarte

SEMANÁRIO | 5 de Junho de 2009 | Ano X XIII | N. 1231 | €0,80 (IVA 5% incluído)

SantarémSantarémcapital porcapital por

um diaum dia

SantarémPJ deteve homem que ajudou menina a fugir

página 10

AzinhagaSaramago regressou para inaugurar estátua

página 17

Santarém Sagres quer comprar DrinkIn

página 52

AbrantesDavid Fonseca nas Festas da cidade

página 38

ESPECIALFeira Nacional de Agricultura

páginas 27 a 30

Page 2: Edição 1231

praçapública2

elesdizem

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO O Ribatejo5 | Junho | 2009

rA política é o ver-

dadeiro território do

cinismo, da hipocrisia,

da imoralidade. Os

meus piores adversá-

rios estão dentro do

PSD, são os que gritam

mais” Idem Idem

rO PS quer

silenciar-me. Houve

pressão e a Entidade

Reguladora da Comu-

nicação teve de agir: a

voz do dono foi mais

forte” Manuela Moura Guedes Diário “I”

r “Todos podemos

matar um dia, faz par-

te da nossa natureza, e

nem sempre é crime” Moita Flores

À Playboy

rA justiça, em demasia-

dos casos, não funciona,

nomeadamente, quando

envolve políticos ou des-

portistas mediáticos”

Mário Soares

Visão

sopa da pedra

crónica de maldizer

Eurico H. Consciência

Esses políticos...

Azambuja castiça

1 – Foi o Miguel Torga que dis-se que só há uma maneira de ser-mos livres face ao poder: “… ter a dignidade de o não servir”.

Entre nós, fomos “justificando” os constantes desvios de que to-dos os dias nos dão notícias (cor-rupções, gestões danosas de inte-resses públicos, compadrios, em-pregos no Estado ou nas câmaras sem limites para os do Partido no poder, benesses para os nossos e ossos para os outros, etc., etc.), fo-mos desculpando tudo com o ar-gumento de que a aprendizagem da democracia é longa, mas que vale a pena, porque, se o regime democrático tem muitos defei-tos, mais defeitos têm os outros; que a persistência democrática por mais dez ou vinte anos irá pôr as coisas no sítio. Veja-se a Inglaterra, com uma democracia modelar porque já tem centenas de anos…

O último desses argumentos foi posto à prova nas últimas se-manas. Afinal, se há políticos portugueses que “fabricam” via-gens fantasmas e moradas dis-tantes do Parlamento ou das Assembleias Municipais para receberem milhares indevidos de subsídios, descobriu-se agora que os parlamentares ingleses, tanto os do PS lá do sítio como os do PSD de lá, têm roubado o povo sossegadamente, sacando do Estado dinheiros indevidos com aldrabices sucessivas: cus-tos de obras que cobraram sem as terem feito, subsídios para ren-das falsificadas ou para coisas pessoalíssimas não autorizadas, etc., etc.

Um forrobodó danado!Para rematar, concluiu-se que

dois ilustres membros da Câma-ra dos Lordes, do partido traba-lhista, praticaram a última das

ignomínias, nada ajustada à con-dição de lorde: venderam-se; re-ceberam dinheiros para votarem certa lei!

Pelos vistos, centenas de anos de democracia, não impediram que…

Mas nas consequências dos ac-tos vê-se a clara diferença entre os ingleses e os portugueses: os políticos ingleses corruptos ou se têm demitido ou foram obri-gados a demitir-se ou vão sen-do suspensos à medida que se descobrem as porcarias que fi-zeram…

2 – Não se entenda o que aca-bam de ler como ataque à demo-cracia.

Não será um hino às virtudes democráticas, mas é coisa de que estamos cada vez mais carentes: um apelo à decência e à digni-dade.

3 - A Justiça, entre nós, vai de

mal a pior. E os magistrados, que há poucos anos eram das pessoas mais respeitadas pelo povo, apa-recem agora nos últimos lugares da consideração popular – por culpa dos políticos, que tudo vão destruindo.

Abaixo dos magistrados só já aparecem os ministros e os de-putados.

4 – Más companhias. Dos polí-ticos dizia Zeca Afonso que são uma cambada escolopêndrica e que são oxiuros,

5 – Que não estão na política para servir a comunidade, mas para se governarem - como se refere no recente livro de Con-ceição Teixeira ”O povo semi-so-berano. Partidos e Recrutamento Parlamentar em Portugal”: os de-putados tendem a encarar a sua actividade mais como uma colo-cação num determinado cargo do que como um serviço à causa

pública, sendo o seu principal ob-jectivo manterem-se na política a todo o custo.

Não são só os deputados que se portam assim.

E agora, com a crise que nunca mais acaba e que vai agravar-se, quatro anos no Parlamento cons-tituem um invejadíssimo abono de família.

Para lhe poupar, leitor, a con-sulta do dicionário:

Os oxiuros são vermes que pa-rasitam os intestinos humanos. Aquilo a que vulgarmente cha-mamos bichas.

Escolopêndrica, cambada es-colopêndrica, reporta-se à cen-topeia, à escolopendra: insecto peçonhento de muitos pés.

Lorde, na Inglaterra, é um títu-lo de nobreza!

Em Portugal, dá-se esse nome a muitos cães.

É uma longa entrevista de 8 pá-ginas onde Moita Flores – entalado entre os nus de Ana Malhoa e de uma outra jovem beldade de que não fixamos o nome – discorre so-bre política, crime e literatura. Uma entrevista aberta e franca onde o escritor e famosíssimo autarca de Santarém trata os bois pelos nomes. Que é como quem diz, não poupa os qualificativos também das suas im-pressões sobre a fauna local.

A ler na Playboy portuguesa de Junho, que se junta assim à efemé-ride das “armas e barões” a assina-lar este mês em Santarém.

Chegou ao fim mais uma edição da Feira de Maio na Azambuja. A autarquia contabi-lizou cerca de 300 mil visitantes. E à moda do internacionalismo proletário do Avan-te, também contabilizou consumos: bebe-ram-se 7.000 litros de vinho, comeram-se 7.000 mil quilos de sardinha e 4.000 qui-

los de pão. Um enorme sucesso, portanto. Porém, a paisagem urbana nalguns dos

seus afloramentos não ajuda nada a este apelo às tradições ribatejanas. Como na foto, com estes campinos entalados entre prédios incaracterísticos (de reboleiras dos subúrbios).

Moita na Playboy

Page 3: Edição 1231

CartoondeAntónio Maia

Qual é a principal prioridade para a Europa nos próximos anos?

Rui BarreiroCandidato do PS ao

Parlamento Europeu

A nossa prioridade é combater o desemprego e ajudar a ro-bustecer a economia. Temos que apoiar as pequenas e médias empresas e investir na ciência e na educação. O PSD defende ainda um reforço das políticas sociais e também um reforço da liberdade, dando mais segurança e melhor justiça, definindo po-líticas europeias de segurança interna, estendendo o interesse europeu ao combate à pequena e média criminalidade.

Carlos CoelhoCandidato do PSD ao Parlamento Europeu

O principal desafio que se põe hoje à Europa é a questão do emprego. Julgo que o aumento que se tem verificado deve ser uma preocupação central dos parlamentares europeus que de-vem obrigar a que se tomem medidas com impactos reais na criação de emprego. Só com emprego e condições de vida ade-quadas se obtém uma sociedade justa, solidária e democrática. Não há exercício de cidadania real se as condições de bem-estar não forem iguais para todos. A Europa tem que ser competitiva mas não pode colocar as questões sociais dentro da gaveta. Pen-so deve haver uma preocupação em atribuir apoios majorados aos projectos agrícolas que criem emprego.

A prioridade tem que ser o combate à crise. Pensamos que esta crise só pode ser vencida com a reforma do actual modelo eco-nómico e pensar que esta é também uma crise social e ambiental e que precisa de uma política de reforço às economias locais, de combate ao desemprego e às alterações climáticas. Para vencer esta crise temos que mudar este modelo de desenvolvimento económico sustentado na exploração do homem pelo homem. Temos que pensar também em ter objectivos ambientais mais ambiciosos, porque as metas estipuladas de 20% de redução, de poupança energética e de mais energias renováveis, não é sufi-ciente para impedir que o aumento da temperatura.

Francisco Madeira Lopes

Candidato da CDU ao Parlamento Europeu

a pergunta da semana

O Ribatejo5 | Junho | 2009

Celebrar Santarém no mundolusófono

3OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

editorialF

Devemos apostar mais em questões relacionadas com a sus-tentabilidade do sistema económico, com o ambiente, com ques-tões estruturantes como o futuro da educação e a educação para o futuro. A tónica não deve ser posta numa perspectiva muito imediata de ir resolvendo os problemas ponto a ponto. O poder europeu tem que procurar resolver os problemas antes deles sur-girem. O desemprego só se resolve quando se resolverem outras questões. O desemprego é um sintoma de outras doenças, como as questões ligadas à produção, do sistema social, da saúde, que são de facto as causas do problema. Não se deve procurar apenas um comprimido mas principalmente é preciso pensar a médio prazo para resolver os problemas de forma estrutural.

Fabíola CardosoCandidata do BE ao

Parlamento Europeu

Há muito que os astros não eram tão favoráveis a Santarém. Por uns dias, neste mês de Junho, Santarém vai ser a capital do mundo português. A 10 de Junho a nossa ci-dade vai acolher as mais altas indivi-dualidades do País, o corpo diplomá-tico com representação em Portugal e ainda jornalistas de toda a comu-nidade lusófona, que levarão longe o nome de Santarém. E é um daqueles acasos felizes que estas comemo-rações do 10 de Junho coincidam, no tempo e realização, com a Feira Nacional de Agricultura, marca dis-tintiva das tradições ribatejanas e da nossa identidade mais profunda.

A organização das comemora-ções do 10 de Junho, Dia de Portu-gal, de Camões e das Comunidades Lusófonas e a escolha da cidade de Santarém como palco destas cele-brações é, obviamente, da respon-sabilidade directa da Presidência da

República Portuguesa. Mas deve-se destacar aqui o importante papel da autarquia e, sobretudo, do seu presi-dente, Francisco Moita Flores.

Primeiro, em ter-se conseguido que Santarém fosse a cidade escolhi-da. E não terá sido fácil, porque Faro era outra das hipóteses em conside-ração – e não esqueçamos que é a ca-pital do distrito de naturalidade do Presidente Cavaco Silva. Em segun-do lugar, pelo ritmo e amplitude das obras que soube imprimir à cidade. Como nunca vimos: desde o Jardim da República, passando pelo antigo campo da feira, avenidas e arrua-mentos, passeios e lancis… enfim, até as fachadas do velho casario me-receram aqui e ali reboco e pintura. A cidade alinda-se como gostamos de a ver. E por último, Moita Flores soube, muito diplomaticamente, partilhar esta aventura da celebra-ção de Portugal em Santarém com

todos nós, oposição incluída, evi-tando os apetites excessivos de um protagonismo político sempre mais apetecido em ano de eleições.

È justo que reconheçamos aqui este seu esforço de conciliação ins-titucional com todas as forças po-líticas representadas na autarquia local, sendo ainda transversal à rea-lização da própria Feira do Ribatejo que, tudo o indica, decorrerá este ano na harmonia, não diremos dos anjos, mas pelos menos na concor-dância possível e mais frutuosa en-tre a autarquia e o Cnema, respon-sável pela realização da Feira Na-cional de Agricultura que também irá receber a visita do Presidente da República.

Por último, há que salientar o cunho cultural e pedagógico que a Câmara Municipal soube imprimir junto das escolas do concelho, es-timulando e apoiando o estudo e a

produção de trabalhos em torno da figura e da obra de Luís de Camões, o símbolo maior da nacionalidade portuguesa. O suplemento que pu-blicamos nesta edição de O Ribatejo é o exemplo notável desse trabalho plural das crianças e jovens estu-dantes de Santarém.

Domingo é dia de eleições euro-peias. Vamos eleger 22 deputados de um total de 785 que constituem o Parlamento Europeu. É a nossa pe-quena escala como país na Europa a 27. O receio de uma abstenção mas-siva percorre todas forças políticas concorrentes. Os temas “europeus” mobilizam pouco os eleitores, mas também frequentaram pouco o dis-curso dos candidatos. Não nos po-demos admirar que o resultado seja pobre, embora todos saibamos que a Europa é o nosso abono de família.

Joaquim Duarte

Page 4: Edição 1231

4

foto denúncia

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DirectorJoaquim Duarte [email protected] CP. n.º 867

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ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chapar-ro, Daniel Abrunheiro; Eurico Heitor Consciência, Luís Eugénio Ferreira, Renato Campos, Rosalina Melro, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel, André Lopes (desporto), Adol-fo Luís (fotografi a futebol), Carlos Alberto Cruz, Hélder Duque (fotografi a futebol), Jerónimo Belo Jorge (Abrantes), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Esteves, José A. Costa (fotografi a futebol), Júlio Freches, Nuno Abreu (fotografi a futebol), Nuno Matos (fotografi a futebol), , Rogério Rodrigues, Vítor Gomes (fotografi a futebol)

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Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)Nº Contribuinte: 501636110

Esta barraca está mon-tada atrás do velho ringue dos Caixeiros, numa espé-cie de terreno semi-baldio que agora é utilizado para estacionar viaturas. A acre-ditar nos simpáticos arru-madores de carros (que por ali vão cravando uns tro-cos, às escondidas da po-lícia), está vazia durante o dia, mas à noite serve de re-fúgio a um grupo de vários emigrantes de leste. Que por aqui pernoitam, à falta de um tecto, nas condições que se podem observar.

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

José Niza

O Ribatejo5 | Junho | 2009

Opinião

As eleições de domingo são exclu-sivamente para eleger os deputa-dos portu-gueses ao Parlamento Europeu. Tal como as autár-quicas são para eleger muníci-pes, ou as legislativas para eleger deputados à Assem-bleia da República e formar governos. Cada coisa a seu tem-po..

O voto é a arma do povoDomingo há eleições.Se fosse há 30 anos, era uma festa:

filas intermináveis de gente feliz a vo-tar, na maioria dos casos, pela primei-ra vez na vida.

Se fosse há 40 anos, era uma farsa: meia dúzia de “gatos pingados” obriga-dos a estar ali a figurar na encenação fascista, gente triste, de olhar no chão e sem esperança.

Domingo não vai ser nem uma coi-sa, nem outra.

Não haverá festa. Nem grandes filas de eleitores. Os que forem votar, na sua maioria, vão cumprir como que uma obrigação, um ritual, uma tradição. Poucos sentirão que estão a exercer um direito. Poucos terão consciência de estarem a cumprir um dever.

Paradoxalmente, ao longo de trinta e tal anos, à medida que Portugal crescia e se ia desenvolvendo por causa do 25 de Abril e da sua integração na Europa, a festa foi entristecendo. Pior: deu lu-gar à indiferença e ao egoísmo do cada um por si e para si.

Porque é que isto aconteceu?Porque é que isto acontece – endemi-

camente – por toda a Europa?Porquê?Uns dirão: “Isto são eleições euro-

peias. E o que é que isso interessa?” Mas são exactamente estes os que gri-tam e protestam – até na rua – se, ou quando, Bruxelas não lhes dá aquilo que da Europa exigem, mesmo sem terem mexido uma palha para o me-recer.

Outros têm culpas mais graves e grandes responsabilidades no fabrico e na produção da brutal abstenção de mais de 60%.

Refiro-me aos políticos, aos candi-datos, aos partidos.

É que, em vez de debaterem seria-mente e com competência os grandes

problemas da União Europeia – que são nossos também! – andam por aí a espalhar agressividade e a lavar roupa suja que não há detergente que bran-queie.

As nossas televisões, rádios e jornais também não ajudam. Pelo contrário, em vez de darem atenção e relevo a algumas coisas que – apesar de tudo – merecem ser ouvidas e lidas pelos elei-tores, o que lhes interessa é vasculhar no lixo e abrir telejornais e primeiras páginas com rixas de campanha e dis-sertações de mal-dizer.

Tudo isto – e algo mais – constitui um estimulante convite aos eleitores para que fiquem em casa como protes-to, ou aproveitem o domingo eleitoral para tudo menos para votar.

Se olharmos para o espectro partidá-rio português e para a sua relação com a União Europeia, o que é que vemos?

O PCP e o Bloco de Esquerda, por di-ferentes razões, são ambos contra a Eu-ropa. E, sendo contra, que contributo útil poderão dar à Europa e a Portu-gal? Nenhum.

O CDS-PP... tem dias. Umas vezes contra. Outras vezes a favor. Outras assim-assim. Depende das lideranças ocasionais, e não do programa do par-tido.

Restam o PSD e o PS.O PSD é o único partido social-de-

mocrata europeu que, em vez de inte-grar, como os seus congéneres, o Gru-po Socialista Europeu, se albergou no Grupo Popular, ao lado dos partidos mais conservadores e de direita que existem no Velho Continente. Onde, aliás, está também o CDS.

Finalmente, o PS. Em 1976 foi o tem-po de os grandes líderes socialistas e social-democratas europeus virem a Portugal apoiar o PS e a nossa emer-gente democracia. Foi o tempo do

slogan “A Europa connosco” e de po-líticos da estatura de François Miter-rand, Olof Palme, Felipe González, ou Willy Brandt, virem ao histórico comí-cio do Pavilhão dos Desportos apoiar o Portugal Europeu. Daí, com Mário So-ares, se arrancou para a adesão à CEE. Depois, com Guterres e Sousa Franco, foi a adesão ao euro (se isso não tives-se acontecido, e confrontado com uma crise económico-financeira como a ac-tual, Portugal estaria hoje ao nível da Albânia). Ainda com Guterres, e em Lisboa, foi acordado o Pacto Social eu-ropeu. E, com Sócrates, a histórica ci-meira do Tratado de Lisboa. Por tudo isto se poderá dizer que, em Portugal, o PS é o partido da Europa.

As eleições do próximo domingo são – exclusivamente – para eleger os de-putados portugueses ao Parlamento Europeu. Tal como as autárquicas são para eleger munícipes, ou as legisla-tivas para eleger deputados à Assem-bleia da República e formar governos. Cada coisa a seu tempo. E cada macaco no seu galho. Não adianta pois – como se tem visto – querer confundir as coi-sas e meter tudo no mesmo saco.

No próximo domingo é da Europa que se vai tratar.

E, já agora, que tal se fôssemos vo-tar?

Page 5: Edição 1231

Chama-se blog.josesaramago.org. Nele, José Saramago escreve desde comentários e reflexões, a simples notas do quotidiano, páginas de diá-rio e textos que, até poderão vir a ser canalizados para outras obras.

É esta uma das maravilhas do di-gital, o que se escreve no blogue é tendencialmente reaproveitável, cabe em vários espaços. “O Cader-no” (Caminho e Fundação José Sa-ramago, 2009) é constituído pelos textos que ele publicou no blogue entre Setembro de 2008 e Março de 2009. O blogue tem um condimen-to muito especial, é um permanen-te exercício de risco, de humildade, de consideração e reconsideração. É um prazer deslizar entre o quase efémero da nota de apontamentos, o texto remendado de outras prove-niências, a reflexão de alto recorte literário, a intervenção de um gran-de escritor que já foi jornalista e não se esqueceu do mister, o cidadão envolto de preocupações, enfim, a marcação dos dias, a defesa das cau-sas, a saudação a amigos, a indig-nação com a tolice política, tudo o que cabe num blogue, estamos ago-ra a ver que pode tomar a forma de um livro onde o leitor vai respirar o bafo da efemeridade reelaborada pelo blogger.

Amante de máximas e provérbios, Saramago diz que “o blogue vai ilu-minando o caminho do seu autor, é essa a sua virtude”. Em Setembro de 2008, desanca em Aznar, Berlus-coni e George Bush, fala no perdão a Charles Darwin e lança-nos uma sentença: “Dantes, ao pobre de pe-dir a quem se tinha acabado de ne-gar a esmola, acrescentava-se hipo-critamente que tivesse paciência. Penso que, na prática, aconselhar

alguém que tenha esperança não é muito diferente de aconselhá-la a ter paciência. É muito comum ou-vir-se dizer da boca de políticos re-cém-instalados que a impaciência é contra-revolucionária. Talvez seja, talvez, mas eu inclino-me a pensar que, pelo contrário, muitas revolu-ções se perderam por demasiada paciência”.

Em Outubro saúda vários amigos: Eduardo Lourenço, Jorge Amado, Carlos Fuentes, Federico Mayor Za-ragoza. Insurge-se contra os crimes financeiros, manda uma lembran-ça a Chico Buarque de Holanda e a certa altura recorda-nos Almeida Garrett: “pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcu-laram o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao tra-balho desproporcionado, à desmo-ralização, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria abso-luta, para produzir um rico”.

Está por apurar a durabilidade dos espaços da comunicação bloguísti-ca. Estando quem escreve obrigado a ouvir os comentários alheios e a responder-lhes de qualquer sorte, já que um blogue não é um vazadou-ro de opiniões sem resposta, é de questionar se este caderno não de-via igualmente consagrar o registo de comentários de quem lê José Sa-ramago no blogue.

Só que este livro, por obra e gra-ça da invenção de Guttenberg, é um livro acabado, o registo da escrita ao longo de sete meses da vida do escritor. E onde ele dá como certo que está a escrever um novo livro, um pouco à semelhança da teimosia que manifestou no dia em que fez 86 anos: “Recomeço a escrita no ponto em que tinha parado”.

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

Beja Santos

Comprou a fábrica de cerve-jas Cintra ao empresário que lhe deu o nome, quando esta já esta-va na agonia e em sérios apertos com os credores. Três anos de-pois, a DrinkIn está mais endivi-dada e sem solução à vista. Jor-ge Armindo diz agora que tem várias ofertas de compradores, uma delas da Central de Cerve-jas. É bom que se decida depres-sa. Em nome dos trabalhadores e dos credores. (Pág. 64)

Jorge ArmindoEmpresário

administrador da DrinkIn

O Ribatejo5 | Junho | 2009

5

há vinte anos números

4xOs activos das famílias por-

tuguesas valem hoje quatro vezes mais do que a totalidade das suas dívidas. A informação é do governador do Banco de Portugal. E a boa notícia, nes-tes tempos de crise, é a de que as famílias portuguesas estão a poupar mais e a endividar-se menos. Claro que sobe o défice e a dívida pública, mas menos que a média da zona euro.

As medalhas não se pedem, não se repelem, aceitam-se. Devia ser assim, mas não é. Na correspondência e diários de gente famosa encontramos relatos azedos por determina-da personagem ter sido agra-ciada, enquanto outras mais merecedoras ficavam no lim-bo. Outros, por razões onde entra o sentimento da vaida-de, rejeitam medalhas fazen-do alarido de modo a granje-arem aplausos, mesmo que só dos despeitados. O Abade de Baçal, tendo sido condeco-rado numerosas vezes, acoi-mava as medalhas de pendu-ricalhos.

Todos anos nas imediações do 10 de Junho, voltam à berra as medalhas, o recentemen-te falecido Bénard da Costa instalava-se alegremente na narração de empenhos para a obtenção de uma venera mes-mo a mais mínima. No centro do mundo da outorga de me-dalhas conhecem-se incríveis casos de pedincha cujos auto-res são tidos como figuras sa-lientes da sociedade. Nas via-gens presidenciais ao Brasil segue sempre um caixote re-pleto de condecorações, acon-tecendo situações hilariantes, como quando um “coronéu” recebe uma comenda de va-lor inferior à anteriormen-te obtida. O dever de reser-va impede-me de relatar um episódio ocorrido no Recife, aquando de uma visita de Má-rio Soares, então Presidente da República.

Ao que parece, pelas ban-

das de Santarém reina grande curiosidade em saber-se quais vão ser os condecorados no próximo dia 10 de Junho. Um observador atento percebe o andar em bicos de pés de al-guns na mira de apanharem uma medalhinha. Um cons-pícuo cavalheiro deu-se ao luxo de indicar quem devia ser condecorado, assim a mo-dos de: pede o desejoso para o guloso. O desplante foi ao ponto de indicar o jornal onde pererecou. O muito citado e pouco lido Goethe, escreveu no “Barómetro Político em 1785”: “Em Portugal pedem tudo.” Alguns anos mais tar-de dizia-se: foge cão que te fa-zem barão! Para onde: se me fazem visconde! Respondia aflito o rafeiro.

Todos sabemos o valor sim-bólico das condecorações, origem e natureza, mesmo os convictos e esforçados ro-meiros a Santiago tinham di-reito a insígnia – uma concha – sendo tais distinções hono-ríficas uma forma de o Esta-do recompensar aqueles que o honraram ou prestaram re-levantes serviços à sociedade. Os salientes pelas melhores razões devem ser objecto de apreço. Os génios das bagate-las, inchados que nem a rã da fábula, especialistas na lison-ja e proprietários de actos no mínimo bizarros, pura e sim-plesmente não podem aspirar ao penduricalho. Mas aspi-ram. Nunca fizeram a apren-dizagem da humildade. Nem a vão fazer.

A espuma dos dias

As Medalhas

Nas ime-diações do 10 de Junho, voltam à berra as medalhas. Mas na outorga das conde-corações conhecem-se incrí-veis casos de pedin-cha, cujos autores são tidos como figu-ras salien-tes da sociedade.

Armando Fernandes

Divulgação

Coisas de José Saramago blogger

É o maior coleccionador da obra de José Saramago, confor-me o próprio escritor reconhe-ceu publicamente na inaugura-ção da sua estátua na Azinha-ga, sua terra natal. José Miguel Noras foi também o rosto e a voz do grupo de leitores “Mais Saramago”, que tomou a inicia-tiva de homenagear o Nóbel da literatura portuguesa com esta estátua da autoria do escultor Armando Ferreira. (pág. 17)

José Miguel NorasAutarca, bibliófilo

e coleccionador

A Nersant anunciava a sua trans-ferência de Santarém para Torres Novas. O presidente da autarquia scalabitana, Ladislau Botas, não facilitou a oferta de terreno para a sede da Associação empresarial e nem o presidente da AIP, Rocha de Matos, o demoveu. O Cnema orga-nizava pela 1ªvez a Feira da Agri-cultura, ainda no antigo espaço. E Coruche temia a invasão do mon-tado de sobro pelo eucalipto.

No seu blo-gue, José Saramago escreve desde comen-tários e reflexões, a simples notas do quotidiano, páginas de diário e textos que, até pode-rão vir a ser canalizados para outras obras.

O Cartaxo recebeu o prémio para Melhor Autarquia, no âm-bito do Prémio Desenvolvimen-to Sustentável 2009, promovido pelo Diário Económico, que teve como base um estudo da Heidri-ck & Struggles. De 200 institui-ções e empresas analisadas, das quais 20 autarquias, o Cartaxo foi o primeiro município do ranking geral. Nomes sonantes do mundo empresarial e académico integra-ram o júri. (Pág. 20)

Paulo CaldasPresidente da Câmara

do Cartaxo

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A última reunião de le-vantamento dos traba-lhos antes do 10 de Junho, com as várias equipas de trabalho da Presidência da Republica e da Câma-ra Municipal, teve lugar na sexta-feira passada. O pre-sidente Francisco Moita Flores disse a O Ribatejo que “está tudo a correr se-gundo os prazos definidos e algumas coisas até estão adiantadas”.

“Sei quanto se está a gas-tar, ao dia, porque já sei o que isto vai dar depois das comemorações, e por isso tenho diariamente um re-gisto com os valores gastos directamente no 10 de Ju-nho e noutra coluna com os investimentos realizados, aproveitando as comemo-rações, porque aproveitá-mos o 10 de Junho para nal-guns sítios antecipar obras e noutros requalificar e re-cuperar património que es-tava degradado”, disse.

“Estas obras ficam todas, à excepção da tenda onde se realizam as cerimónias oficiais no Campo Infan-te da Câmara, tudo o res-to fica”, adianta o autarca, sublinhando que “o Con-vento de S. Francisco, por exemplo, vai ficar aberto ao público após o 10 de Ju-nho. Depois de muitas dé-cadas de muita discussão e reivindicações para que o monumento fosse devol-vido à cidade, o primeiro abaixo-assinado data de 1909, conseguimos reabrir o monumento, graças ao bom relacionamento que temos mantido com a Pre-sidência da República e o Gabinete do Primeiro -Mi-nistro”. Moita Flores afir-mou que o convento “é um dos espaços mágicos do País e uma jóia da arquitec-tura portuguesa que pode-rá ser visitado diariamente. Vamos poder ver ali gran-des eventos culturais”.

Envolvimento das es-

colas. “Quando começá-mos a discutir e a preparar a hipótese de Santarém ter aqui o 10 de Junho, perce-bemos dos três ícones dife-rentes – Portugal, Camões e as Comunidades, já houve comemorações dedicadas às Comunidades nos EUA, outras deram mais impor-tância à história, e nós qui-

semos fazer uma coisa em que Camões tenha um pa-pel influente”, disse.

“Estamos a viver num tempo de ensino e educa-ção em que os grandes va-lores e mitos que estão a meter na cabeça dos nos-sos filhos têm a ver com a cibernética, o futuro pro-vavelmente estará assente

na cibernética e na robó-tica, mas seguramente te-remos melhores técnicos nessas áreas se soubermos o valor do nosso patrimó-nio linguístico e cultural, e Camões é uma referên-cia incontornável da nos-sa cultura”. Para “grande surpresa, logo na primeira reunião com as direcções

dos agrupamentos de esco-las e do Politécnico, para apresentarmos este pro-jecto, percebemos que as escolas já estavam todas a preparar trabalhos sobre Camões”. Portanto, adian-ta, “houve logo à partida uma geminação de von-tades, as nossas preocu-pações com aquilo que de uma forma independente e expontânea surgiu das es-colas, sinal de que temos bons professores”, disse Moita Flores.

“Estou emocionado por saber que vou ter o privi-légio de ver pela primeira vez o Tratado de Tordesi-lhas, que considero repre-sentar o momento maior da história portuguesa, tal-vez maior do que a desco-berta da Índia, o momento estratégico daquele que foi um dos maiores reis que ti-vemos e que está associa-do a Santarém, e que foi o autor da divisão do mundo entre Portugal e Espanha. Vamos também poder ver

nesta Exposição a Carta de Pêro Vaz de Caminha do achamento do Brasil, entre outros documentos origi-nais. Para o autarca, “é um prazer celebrar Portugal e os portugueses, porque estamos a celebrarmo-nos a nós próprios, a nossa co-munidade e a Língua. É um acontecimento transcen-dente e daí toda a grande mobilização e expectativa em torno deste aconteci-mento que é o orgulho da cidade, vai projectar Santa-rém no mundo inteiro...”

“Vamos ter de fazer al-guns sacrifícios, com res-trições ao trânsito nalgu-mas zonas da cidade, mas vai valer a pena porque este vai ser um acontecimen-to único nas nossas vidas, porque não se repetirá ou-tro 10 de Junho em Santa-rém nas nossas vidas, nem dos nossos filhos”. Por isso, “vale a pena sermos acto-res e não meras testemu-nhas das celebrações, com Portugal aqui em peso”.

“Estas comemorações vão ser um acontecimento único”

São esperados 150 mil visitantesNo dia 10 de Junho “esperam-se cerca

de 150 mil visitantes em Santarém, mas ao longo dos seis dias das comemora-ções a cidade terá muitos mais visitan-tes”, afirma Moita Flores. Até porque “vamos ter também a Feira Nacional de Agricultura”. O Presidente da Repú-blica vai visitar a Feira e vamos procu-rar que haja um movimento pendular entre a cidade e a Feira, de forma que o maior número de visitantes aproveitem para visitar a Feira. Nestes dias Vamos ter em Santarém centenas de órgãos de comunicação. Santarém vai ser vista por cerca de 200 milhões de especta-

dores, através das televisões, rádios e jornais, e dos meios de comunicação locais das várias comunidades de emi-grantes, com destaque para o Brasil. Se destes 200 milhões, 10% vir Santarém e gostar de visitar a cidade, teremos 2 milhões de pessoas que um dia virá a Santarém. Por isso, todos os cêntimos investidos serão certamente compen-sados”, sublinha o autarca. Moita Flo-res calcula que “as nossas despesas da autarquia vão rondar os 250 mil euros. É um investimento político e se calhar é por isso que só agora temos o 10 de Ju-nho em Santarém”.

10 de junho6 O Ribatejo

5 | Junho | 2009

O presidente da Câmara de Santarém instalou o quar-tel-general das comemora-ções do 10 de Junho no ex-Presídio Militar, agora rebap-tizado Casa de Portugal e de Camões. “Estes seis dias de celebrações que vão ser um momento único de projecção mundial de Santarém. Vale a pena vivermos esta festa, porque não haverá outro 10 de Junho em Santarém nas nossas vidas”.

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Festa começa no dia 6

J. Louro e M. Flores condecoradosO criminalista Moita Flo-

res e o empresário de Santa-rém Joaquim Louro Pereira são algumas das 36 perso-nalidades que o Presidente da República vai agraciar, dia 10 de Junho, em Santa-rém.

As escolhas do Chefe do Estado recaíram este ano sobre personalidades da indústria, educação, artes,tendo contemplado

escritores, maestros, mú-sicos, escultores, artistas plásticos, ex-ministros, in-vestigadores, empresários, numa escolha eclética que tenta reflectir o dinamismo da sociedade portuguesa.

O maestro Álvaro Cas-suto e o escultor Artur Sei-xas vão receber a Ordem de Sant Iago da Espada (Gran-de Oficial), equanto o divul-gador de jazz José Duarte

recebe a medalha de Gran-de Oficial da Ordem de Mé-rito.

O Chefe de Estado vai agraciar também nesta data com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique o médico Gentil Martins e o ex-ministro da Educação Roberto Carneiro.

Com a insígnia de Gran-de Oficial da Ordem do In-fante D. Henrique vão ser

agraciados a poetisa Ana Hatherly, o jornalista e ex-director do Jornal de Notí-cias António Freitas Cruz, o criminalista Francisco Moi-ta Flores, entre outros.

Com a Classe do Mérito Industrial são distinguidos José António dos Santos (Grande Oficial),Fernando Luís Simões(Comendador) e Joaquim José Louro Pereira(comendador).

Site com informações úteis para o 10 de Junho

A Câmara Municipal de Santarém criou um site sobre as Comemora-ções, onde podem ser ob-tidas informaçlões úteis, desde os espaços de es-tacionamento às altera-ções ao trânsito. No site http://comemoracoes10ju-nho2009.pt.vu/ poderá

encontrar ainda o progra-ma oficial, o programa das actividades militares, ma-pas (condicionamento de trânsito, espectáculo aé-reo, demonstrações), his-tória do 10 de Junho e de Santarém, notícias e uma galeria de fotos, entre ou-tros.

7

Dia 06 de Junho l Sábado14h00 - No Jardim da República, inaugu-ração do espaço das Actividades Militares Complementares. Até dia 11, haverá stands de divulgação dos três ramos das Forças Armadas, tenda air-soft, simulador de tiro, baptismos de mergulho e de viatura Con-dor, exposições de carro de combate Le-opard, de viatura Pandur, laboratório de defesa biológica, do Exército; torre de es-calada, lanchas rápidas e viatura Seamas-ter da Marinha; helicóptero Al e avião F-16 da Força Aérea; exposições fotográficas e demonstrações cinotécnicas. 17h00 - Corrida de touros na Monumental Celestino Graça21h30 - No Campo Infante da Câmara, Or-questra Ligeira do Exército (OLE). 23h30 - No Cam-po Infante da Câ-mara, concerto dos Jim Dungo.

Dia 07 de Junho l Domingo11h00 - Campo Infante da Câmara, Teatro Infantil - “O Regalo”, Centro Dramático Bernardo Santareno.15h00 - Treino do festival aéreo dos Asas de Portugal, local oficial de observação no Miradouro do Liceu, com alternativa de observação na Ribeira de Santarém (par-que da Estação). 17h00 - Campo Infante da Câmara Concer-to: Orquestra Típica Scalabitana.21h30 - Campo Infante da Câmara espec-táculo musical: Tunas Académicas do Ins-tituto Politécnico de Santarém.

Dia 08 de Junho l Segunda-feira18h00 - Largo Infante Santo, 200 crianças das escolas do concelho participam em homenagem aos portugueses espalhados pelo Mundo com a inauguração da Praça das Comunidades, onde serãohasteadas 100 bandeiras de Países com cidadãos Por-tugueses, ao som do “Hino da Alegria” de

Ludwig van Beethoven, interpretado pela Banda da Gançaria e pelo Coro do Conser-vatório de Música de Santarém.21h30 - Campo Infante da Câmara - concer-to: Shout e João Pedro Pais.

Dia 09 de Junho l Terça-feira09h30 - Jardim da República construção de mural alusivo ao Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, com crianças em representação dos agru-pamentos escolares do Concelho. 09h30 - Largo da Piedade animação da Ca-ravela, da Escola Superior de Educação de Santarém.10h00 - Praça Sá da Bandeira, estudantes do Instituto Politécnico de Santarém fazem uma recepção de boas vindas ao Presidente da República.10h25 - No Largo da Piedade, entrega aos jovens das escolas da obra ilustrada “Os Lusíadas”, narrada por José Jorge Letria e ilustrada por Terumi Moniyama.21h00 - Campo Infante da Câmara, Con-certo de Bandas Militares com a Banda do Exército, Banda da Marinha e Banda da Força Aérea.23h00 - Campo Infante da Câmara, concer-to de Carlos do Carmo.

Dia 10 de Junho l Quarta-feira10h00 - Homenagem do Presidente da Re-pública a Salgueiro Maia.10h15 - Campo Infante da Câmara, cerimó-nia e desfile militar dos 3 ramos das Forças Armadas. 14h00 às 16h00 - Jardim de S. Bento, balão de ar quente do Exército.

15h00 - Festival Aéreo da Patrulha Asas de Portugal com os bombardeiros subsónicos Alpha-Jet.17h30 - Monumental Celestino Graça, Cor-rida de Toiros.22h30 - Campo Infante da Câmara, XIX In-tercâmbio Cultural com a participação de ranchos folclóricos.

Dia 11 de Junho l Quinta-feira Feriado10h00 - Campo Infante da Câmara, manhã infantil com jogos tradicionais.15h00 - Campo Infante da Câmara, Tarde de Folclore. 21h30- espectáculo de danças de salão Aca-demia de Danças Scalabis. De 6 a 11 de Junho - no recinto do Cam-po Infante da Câ-mara, Feira de Ar-tesanato Regional Português, baptismos a cavalo no picadei-ro exterior, tasquinhas com gastronomia regional e bares com animação musical.

Dia 14 de Junho l Domingo17h00 -Monumental Celestino Graça, cor-rida de toiros. De 1 a 9 de Junho - Animação de rua pelos alunos das escolas básicas do concelho, com trajes à época de Camões, declamam poesia, na rua nos cafés, nos espaços comerciais, etc.De 04 a 07 de Junho - Aeródromo Cosme Pedrogão Plácido Air Cup‘09.De 6 a 30 de Junho - Centro Cultural Re-gional de Santarém - Fórum Mário Viegas - Exposição Colectiva de Pintura e Escul-tura “A Arte e a Cidade”.

FALTAM 5 DIAS | COMEMORAÇÕES

Programa oficialDia 9 de Junho l Terça-feira

10h00Igreja do Seminário – Sala dos ActosInauguração da Exposição “Portugal12.21: Identidade, Território, Cultura,Religião e Linguagem”, pelo Presi-dente da República10h50Praça do MunicípioCerimónia Militar do Içar da Bandei-ra e Guarda de Honra Militar11h00Paços do ConcelhoSessão Solene de Boas Vindas18h00Igreja do Convento de Santa ClaraConcerto de Música Portuguesa19h45Edifício da Antiga EPCSessão de Cumprimentosdo Corpo Diplomático21h00Convento de São FranciscoBanquete oferecido pelo Presidente da República

Dia 10 de Junho l Quarta-feiraDia de Portugal, de Camõese das Comunidades Portuguesas

10h00Jardim dos CravosMonumento a Salgueiro MaiaHomenagem com deposição de coroa de flores10h15Campo Infante da CâmaraCerimónia Militar12h00Campo Infante da CâmaraSessão Solene13h30Casa do CampinoAlmoço oferecido pelo Presidente da Câmara Municipal de Santarém

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Tempo e história n’Os Lusíadas

Camões, um português confiante

Poema paraLuís de Camões

Vasco Graça Moura

Isabel Pires de LimaProfessoura universitária

Ex-ministra da Cultura

José Saramago

10 de junhoO Ribatejo

5 | Junho | 2009FALTAM 5 DIAS8

Dia de Portugal, de Camões e das Co-munidades - é assim que designamos o dia 10 de Junho, dia em que comemora-mos Portugal, isto é, dia em que celebra-mos o país que somos, a nossa identida-de como nação, dentro das pequenas fronteiras geográficas que secularmente nos delimitam geograficamente, e fora delas, na diáspora que também secular-mente nos tem espalhado pelo mundo como povo, por boas e menos boas ra-zões, diga-se.

Associamos a esta celebração o nome de Camões, poeta e homem do mun-do. Todas as nações, como todas as co-munidades, precisam de identificações simbólicas - uma bandeira, um hino, os seus heróis, os seus troféus. Nós, portu-gueses, arvoramos Camões a símbolo da pátria, e se o fazemos, é porque ele

representa para nós aquilo que a pátria significa - uma comunidade, um espaço cultural de pertença.

E, repare-se, escolhemos para afirmar o que em comum somos, não um rei fun-dador ou um político congregador da nação, mas um poeta e um humanista. Isto é, alguém que usou de forma exem-plar a língua comum - outro elemento determinante de afirmação colectiva de um povo - e que foi um humanista, ou seja, alguém que afirmou pelo pen-samento e pela acção, a confiança no poder do homem em geral e do homem português, em particular.

Foi isso que Camões fez toda a vida, na fortuna e na desgraça, que caracteri-zaram a sua vida, como caracterizam a da maioria dos mortais e muito espacial-mente os que como ele arriscam com ambição.

Camões cantou na sua epopeia - todos o sabemos desde os bancos da escola - “Os Lusíadas - que fomos e que somos, um povo capaz da maior das aventu-ras patrocinada pela ciência, pelo co-nhecimento, pelo risco, pela ambição - a saga das navegações e das descobertas - , apesar dos “velhos do Restelo” que nos tentam travar e de todos os medos e dú-vidas que inovar sempre provoca.

Foi um homem moderno e progres-sista no seu tempo, capaz de questionar os velhos valores teocêntricos, típicos do entendimento medieval do mundo, e de exprimir, pela poesia e pela acção, a sua crença humanista na possibilidade da realização humana total. N’- Os Lu-síadas -, Camões canta e glorifica esse povo que se atreveu a uma aventura de

descoberta e domínio da natureza que ultrapassou tudo o que o homem anti-go tentara, apoiando-se no estudo e na experiência.

Contra o cepticismo radical e conser-vador do Velho do Restelo, Camões pro-clama a sua confiança no triunfo do ho-mem, que o leva de resto a fazer os ho-mens rivalizarem com os deuses, num triunfo feito de trabalho, estudo, expe-riência, inovação, criatividade, acção. Quase no fim do seu livro, ele proclama expressamente este ideal humano apli-cado a si mesmo, ao dirigir-se ao seu rei e mecenas, D. Sebastião:

Nem me falta na vida honesto estudo,Com longa experiência misturado,Nem engenho, que vereis presente, Cousas que juntas se acham raramente.

Para servir-vos, braço às armas feito;Para cantar-vos, mente às Musas dada

Camões sentiu e expressou sempre o antagonismo entre este ideal huma-no que perseguiu e os desconcertos do mundo em que viveu, onde via grassar “uma austera, apagada e vil tristeza”. To-davia a sua poesia, quer épica, quer líri-ca, sempre tentará a síntese humanista entre conservadorismo e mudança, en-tre cepticismo e optimismo.

Por tudo isto Camões é para mim um exemplo actual de intelectual e criador, artista e homem de acção, revoltado e confiante em si e na pátria, que o mes-mo é dizer, nos portugueses. Por isso eu continuo a reconhecê-lo e a reclamá-lo como símbolo da pátria que quero para mim e para nós, portugueses.

(…) N’ Os Lusíadas temos uma acção (o próprio devir da histó-ria portuguesa); um tempo e um espaço (o português), na ambi-ciosa dimensão que lhes confe-ria Camões e veiculados pela ex-pressão literária de uma língua própria e como tal sentida (a por-tuguesa). Claro que essa história, esse tempo e esse espaço, são vis-tos em progresso, como tal mos-trados nas suas fases sucessivas que necessariamente implicam uma multiplicidade e uma expan-são. Mas essas são sempre recon-duzidas a uma perspectiva unitá-ria que não deixa de perfazer-se como totalidade.

(…) O encadear dos dois tempos históricos, o que vem desde as ori-gens (históricas) da nação portu-guesa e o que respeita à viagem, torna este contíguo àquele e seu coroamento necessário; segue-se que esse tempo histórico é uma colocação em abismo do tempo mítico; assim como o conjunto das dificuldades e obstáculos de toda a ordem e de heróicos feitos ne-cessários para se alcançar a Índia e aí permanecer é o correlato e o símile, à escala de meses, do con-junto de momentosos problemas e não menos heróicas façanhas que, precedendo-o, há-de medir-se à escala dos quatro séculos an-

teriores.Uma terceira escala, a do futuro,

cujas unidades são o que grosso modo podemos chamar a dura-ção no desempenho de funções, prolonga estas perspectivas cro-nológicas e prepara a recondução do tempo histórico ao tempo mí-tico de que deriva.

(…) O espaço é uma articulação de lugares, o tempo uma experi-ência ordenadora de memórias. Na sua dialéctica recíproca e in-dissociável engendra-se a histó-ria portuguesa no seu crescendo triunfal.

(…) Mas para que a história pro-grida assim existe uma condição

moral: a de que ela não se degra-de. E aqui, quanto a todos estes as-pectos, depara-se uma situação muito curiosa: diz-se normalmen-te que Camões teria começado o seu poema quando D. Sebastião era ainda criança, e portanto sob a regência de D. Catarina, e o ter-minou depois de aquele ter já su-bido ao trono.

(…) Assim, esses dois momentos da vida de D. Sebastião são as pró-prias balizas do poema e esse con-creto tempo se torna no próprio e crucial presente camoniano, isto é, na última possibilidade de so-brevivência pátria.

“Luís de Camões: alguns desafios” (excerto)

Meu amigo, meu espanto, meu convívio,Quem pudera dizer-te estas grandezas,Que eu não falo do mar, e o céu é poucoSe nos olhos me cabe; a terra bastaOnde os pés alcançaram, e o meu corpoTem neste mundo a dimensão precisa.Levanto em paz as mãos depois da luta,E sei, desta ciência conquistada,Os caminhos mais fundos da palavraE do espaço maior que por trás delaSão as terras da alma. E mais aindaA luz e a memória, e os murmúriosQue o sangue a outro sangue desafiaComo um gesto por cima das fronteiras.E este fogo de pedras, esta ardênciaDos corpos resgatados entre gritos,E as margens da loucura, onde as sombrasDos peixes irreais entram as portas Da razão derradeira, que se esconde Sob as névoas confusas do discurso. E o silêncio depois, e a gravidade Das estátuas jazentes, repousando, Não geladas, não mortas, regressadas Ao assombro da vida descoberta Quando a noite e a morte se juntavam. E depois, verticais, as labaredas Ateadas nas frontes como espadas, E os corpos levantados, as mãos presas, E o instante dos olhos que se fundem Na lágrima comum. Assim o caos Devagar se ordenou entre as estrelas.

Eram estas as grandezas que dizia Ou diria o meu espanto, se dizê-las Já não fosse este canto.

(poema extraído do livro “Provavelmente Alegria”)

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O Ribatejo5 | Junho | 2009

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ALUNO DE SANTARÉM NA FINAL NACIONAL DE CÁLCULO MENTAL

Santarém vai estar pelo 2º ano consecutivo representada na Final Nacional do Campeo-nato de Cálculo Mental, a realizar em Cascais, no próximo dia 8 de Ju-nho, através do aluno do 4º ano João Pedro Car-doso Silva da Escola EB dosLeões - Santarém . O aluno João Pedro obteve um honroso 4º lugar na prova internacional rea-lizada online que decor-reu em Maio com alunos de 15 países .

Mais de setecentas es-colas estiveram envolvi-das, este ano lectivo, nos campeonatos escolares superTmatik. As 40.000 participações em 2008, ano de lançamento do I Campeonato superT-matik evoluíram para as 175.000 em 2009. Com o apoio ao nível da divul-gação do Ministério da Educação e Direcções Regionais de Educação, entre outras entidades nacionais e internacio-nais, os campeonatos su-perTmatik destinam-se a alunos do ensino básico (1º, 2º e 3º ciclos) que se enquadrem nos escalões etários descritos nos Re-gulamentos dos Campe-onatos.

CENTRO DE BEM ESTAR DE VALE DE FIGUEIRA EM FESTA

O Centro de Bem Es-tar Social de Vale de Fi-gueira festejou o seu XII Aniversário no dia 26 de Maio. A instituição tem vindo ao longo destes anos de funcionamento a apoiar os mais velhos e comunidade em ge-ral através das valências de centro de dia, apoio domiciliário, centro de convívio e com projec-tos na área da formação. Neste dia houve um al-moço com as presen-ças da direcção da ins-tituição, empresários, autarcas e outros que contribuem para o su-cesso do CBSVF.

PJ deteve homem que ajudou menina a fugir Vale de Figueira ∑ Manteve em casa menina de 12 anos que fugiu de casa dos pais

A A mãe da menina de 12 anos e o homem que a manteve em casa durante dois dias em Arneiro de Tremez

David Bacalhau, o indiví-duo de 20 anos que mante-ve em sua casa uma meni-na de 12 anos que estava desaparecida desde sá-bado à noite, foi consti-tuído arguido pelo crime de subtracção de menor. A família da jovem Joana Silva já está a ser acompa-nhada pela Comissão de Protecção de Menores.

O indivíduo foi presente ao Tribunal de Santarém na terça-feira e ficou em liberdade, com a obriga-ção de se apresentar duas vezes por semana à GNR e proibido de se aproxi-mar ou de contactar Joana Silva. A rapariga de Vale Figueira foi encontrada na segunda-feira, às 12h30, pela GNR em Arneiro de Tremez, Santarém, depois de receber uma informa-ção de um morador que identificou a menina pe-

las fotos publicadas nos jornais. Passado o susto, Ana Paula Ribeiro, disse estar “muito feliz por ela ter voltado, pois o mais importante é ela estar viva, sã e salva e estarmos de novo juntos; quanto ao resto, agora é altura de conversar com ela, para ultrapassar esta fase má, e tocar o barco para a fren-te”. Ana Paula Ribeiro de-clarou que “nunca estive-mos zangados, mas sim

tristes por ter ela ter fu-gido de casa”. A mãe dis-se que “nada justificaria o que ela fez, nem o facto de ter tido seis negativas no segundo período, até conversámos sobre isso e compreendemos que as más notas se deveram a ter estado internada 10 dias no Hospital e ter fa-lhado os testes”.

No sábado, “até fomos passear para Fátima e ti-vemos um dia agradável.

E depois, à noite, sem ne-nhuma razão fugiu”. O presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Santarém Eli-seu Raimundo disse que a criança e a família estão ter acompanhamento e apoio psicológico.

“As informações que re-colhemos dizem-nos que estamos perante uma fa-mília estruturada”, disse Eliseu Raimundo, des-mentindo a existência de quaisquer indícios de maus-tratos sobre a meni-na. David Bacalhau, pres-tou declarações TV Tejo, em que assume que de-pois de falar ao telefone com a criança foi com um amigo buscá-la a Vale de Figueira.

UM LIVRO ESCRITO POR 300 ALUNOS NO AGRUPAMENTO ALEXANDRE HERCULANO

“O nosso amigo li-vro” é o título da mais recente obra escrita pe-los alunos do 1º Ciclo do Agrupamento de Esco-las Alexandre Hercu-lano. É a concretização do sonho de mais de 300 crianças que foi possível na sequência do trabalho desenvolvido pelos pro-fessores participantes no Programa Nacional de Ensino do Português (PNEP). Com a coorde-nação da professora Ri-soleta Montez, os docen-tes incentivaram os seus alunos a desenvolverem um projecto de escri-ta que contou também com participação de di-versas Entidades da Co-munidade Educativa. Os textos produzidos pelos alunos das escolas envol-vidas reflectem o traba-lho de pesquisa, de leitu-ra, de desenvolvimento da oralidade e da escrita. O livro surgiu como per-sonagem principal e de imediato, a imaginação se transformou em pala-vras, frases, textos, his-tórias, quadras, poemas, lengalengas, caligramas, acrósticos, abecedários e sentimentos. Nesta obra, faz-se uma abordagem geral ao “livro” e à sua importância na vida das pessoas. A apresentação desta edição tem vindo a decorrer nas escolas de Póvoa da Isenta, Fontaí-nhas, S. Domingos, Vila Nova do Coito, Vale de Estacas, Salvador e Vale de Santarém. De refe-rir que no anterior ano lectivo e no âmbito do mesmo programa, foi editado o livro “A brin-car, a sonhar e palavras a rimar”. Todo o traba-lho de criação e produ-ção foi muito importan-te na aprendizagem e na formação das crianças participantes. Represen-tou um momento mui-to significativo na vida dos pequenos autores e foi acolhido com enorme sucesso por toda a Co-munidade Educativa.

∑ David Bacalhau con-fessou à TV RibaTejo que conheceu a menina à porta da Escola Secun-dária Sá da Bandeira, em Santarém. O homem é referenciado por ter feito o mesmo a outras cinco menores, embora nunca tenha sido acusado for-malmente.

David Bacalhau confessou tudo à TV RibaTejo

santarém10 O Ribatejo

5 | Junho | 2009

Decorreu na Escola EB 2,3 Alexandre Herculano de Santarém, uma iniciativa da turma do 9º A no âmbito do Projecto “Não à Violência no Namoro”. A mensagem foi transmitida através de um colóquio e de um concerto com a banda “90 Degrees”.

D Contra a violência no namoro

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A primeira sessão das “Tardes do Emprego” con-tou com as participações de Vânia Neto, vereadora da Câmara com o pelouro dos Recursos Humanos, Florinda Matos, consulto-ra na PMEConsult, e Ma-ria Amália Morgado, direc-tora adjunta da Segurança Social.

Estiveram presentes nes-ta primeira sessão as em-presas Aki, Adeco, Centro de Emprego de Santarém, Go Work, Bolsa de Empre-go, Eleclerc, Segurança So-cial, PMEConsult e Império Bonança, assim como can-

didatos a emprego.As próximas sessões, da

responsabilidade da Câma-ra Municipal de Santarém, através da Bolsa de Empre-go, em parceira com a PME-Consult, vai realizar-se na última quarta-feira de cada mês, estando já marcadas as do dia 24 de Junho e 29 de Julho, na Sala de Leitura Bernardo Santareno (antigo Ginásio do Seminário), com o objectivo de promover o diálogo e uma relação mais estreita, entre potenciais candidatos a um emprego e entidades empregadoras, num único espaço.

Tardes do emprego juntam empresas e candidatos

Nas eleições de domin-go para o Parlamento Eu-ropeu, a Câmara Munici-pal de Santarém vai colocar à disposição da população veículos para que possa ser exercido o direito de voto, nas freguesias de S. Salva-dor, S. Nicolau, Marvila, Al-moster e S. Vicente do Paúl.

Freguesias de Salvador e São Nicolau: um autocarro e uma carrinha às 10h30 e às 11hh30, com início na Quin-ta dos Anjos com as seguin-tes paragens:Portela das Padeiras - Escola Primária, Jardim de Cima - Café Por-tugal, Alto do Bexiga - Café Canelas, Escola Superior Agrária - Paragem da Ro-

doviária, Vale de Estacas. Das às 15h00 e às 17h00, iní-cio em Outeirinho com as seguintes paragens: Bair-ro Suíço, Casais da Alagoa (junto à Vermoto/Petingas). Freguesia de Marvila -uma carrinha nas Caneiras, às 11h00 e às 16h00. Fregue-sia de Almoster, uma carri-nha em Vila Nova do Coito e Ponte Celeiro (paragem da Rodoviária), às 10h00 e às11h00 e às 14h00, 15h00, 16h00 e 17h00. Freguesia de S.Vicente do Paul, uma car-rinha, com início em Sobral (paragem da Rodoviária), em circuito permanente das 10h00 às 12h00 e das 15h00 às 17h00.

Câmara oferece transportes para as mesas de voto

Santarém ganha 1º Prémio “Cidades de Excelência”Urbanismo ∑ Projecto da zona ribeirinha de Santarém premiado

A Imagens do projecto estratégico que deu à Câmara de Santarém o prémio de urbanismno

Santarém vai receber o 1º Prémio “Cidades de Excelência”, um dos mais prestigiados prémios de Urbanismo, no próxi-mo dia 26, na Fundação de Serralves, no Porto, pelo Projecto Estratégico da Zona Ribeirinha de San-tarém.

A Câmara de Santarém, através da Divisão de Or-denamento do Território, apresentou a candidatura ao Prémio “Cidades de Ex-celência”, do Instituto de Cidades e Vilas com Mobi-lidade - Jornal Planeamen-to e Cidades, com o Pro-jecto Estratégico da Zona Ribeirinha de Santarém e

com o Projecto do Jardim da Liberdade, em Feverei-ro, altura em que passou à 2ª Fase, com a classifica-ção de “excelente”.

A autarquia scalabitana apresentou a sua candida-tura relativa à secção Pla-no Estratégico: Estratégias para o Desenvolvimento com o Projecto Estratégi-co da Zona Ribeirinha de Santarém e relativamente ao Projecto Urbano: Quali-ficação do espaço público, bem como equipamentos âncora e respectivo arran-jo de espaço público com o Projecto do Jardim da Li-berdade, sendo que estes dois projectos ficaram en-

tre os finalistas nos temas específicos a que se candi-dataram.

Francisco Moita Flores, presidente daCâmara Mu-nicipal de Santarém vai re-

ceber o prémio pelo Pro-jecto apresentado, relativo à Zona Ribeirinha de San-tarém, na Secção Plano Es-tratégico: Estratégias para o Desenvolvimento.

O Ribatejo5 | Junho | 2009

11SANTARÉM

Page 12: Edição 1231

A Câmara Municipal de Santarém vai inaugurar, no próximo dia 6, o monu-mento ao campino, junto ao Centro Nacional de Expo-sições (Cnema), em Santa-rém. O descerramento do monumento ao Campino, na rotunda junto ao aces-so ao CNEMA, na circular urbana D. Luís I, terá lugar às 9h30. A peça escultórica, que vai ser descerrada pelo presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita

Flores, é dedicada aos cam-pinos e vai ficar colocada num disco sobrelevado à cota mais alta da rotunda de onde sai uma queda de água.

O Monumento ao Cam-pino é da autoria do escul-tor Rui Fernandes. Vai fi-car iluminado de modo a valorizar a estatuária, com cinco luminárias encastrá-veis subaquáticas, dispersas pela lateral e frente daquele conjunto escultórico.

Santarém inaugura monumento ao campino

Direito de resposta: julgamento do Rosa Damasceno

Os Mandatários da EN-FIS, S.A., Clube de Santa-rém, José Manuel Gonçal-ves Nogueira e João Pedro Pinto Gonçalves Noguei-ra, sentindo-se ofendi-dos pelo teor da notícia publicada na página 14 do Vosso jornal de 15 de Maio de 2009, vêm, ao abrigo do seu direito de resposta, re-querer a V. Exªs. a publica-ção integral do desmenti-do dessa notícia:

O “Julgamento do Rosa Damasceno” esteve mar-cado para dia 2 de Mar-ço de 2009, data na qual o I lustre mandatário do Município de Santa-rém, faltou e enviou um requerimento a comuni-car o seu impedimento - na véspera do julgamen-to, sem que fosse possível ao Tribunal desmarcar a diligência, provocando a deslocação de todos os in-

tervenientes no processo.Por falta do Ilustre Man-

datário, o julgamento foi adiado para o dia 20 de Abril, ficando marcado para continuação o dia 11 de Maio.

No dia 20 de Abril, com-pareceram ao julgamento todos os mandatários, in-formaram o Tribunal da possibilidade de acordo e o julgamento foi adiado, após junção de documen-tos. Não invocou o Ilustre mandatário qualquer im-pedimento para a continu-ação do julgamento no dia 11 de Maio, para a qual se encontrava notificado.

No dia 11 de Maio (Se-gunda - feira) os Réus to-maram conhecimento em Tribunal, que o Ilustre Mandatário tinha reque-rido o adiamento do julga-mento, via fax (de sexta - feira, após as 18 horas) do

qual a mandatária de três Réus não foi notificada. O Município de Santarém não estava representado, por falta do Senhor Presi-dente da Câmara, o qual devia prestar depoimento e esteve presente num canal de televisão. O Município emitiu procuração a dois mandatários, um dos quais nunca invocou qualquer impedimento. O Ilustre Mandatário do Município sabia e não podia ignorar que só pode provocar, por sua falta, um único adia-mento. À segunda falta, e depois de iniciado o jul-gamento, se estiver impe-dido, o advogado deve fa-zer-se substituir, sob pena de o julgamento decorrer na sua ausência. Nos ter-mos do nº 3 do artº 651º do C.P.C.: “Não é admissível o acordo das partes, nem pode adiar-se a audiên-

cia por mais de uma vez, excepto no caso previsto na alínea a) do nº 1.”

A realização do julga-mento na ausência do Ilus-tre Mandatário foi um acto normal do Tribunal, alheio à vontade ou à iniciativa dos demais advogados.

A leitura da resposta à matéria de facto foi desig-nada para o dia 1 de Junho e realizou-se, uma vez mais sem a presença do Ilustre Mandatário do Município de Santarém.

Reservam-se os signatá-rios o direito a recorrer às instâncias competentes re-lativamente às afirmações insultuosas que constam da notícia publicada no dia 15 de Maio de 2008, da responsabilidade do Vos-so Jornal.

Maria João Alves e Francisco Pedrógão

(advogados)

Na secção “A pergunta da semana”, da edição de 29 de Maio de O Ribatejo, saíram duas arreliado-ras gralhas: o advogado Dr. Madeira Lopes foi vi-ce-presidente do Conse-lho Distrital de Évora da OA em mandato anterior, mas actualmente o cargo

é ocupado pelo advogado de Santarém Dr. A. Pereira Gomes; também o Dr. Eu-rico Consciência não é ac-tual membro do Conselho Superior, mas foi-o duran-te o mandato anterior. Aos senhores advogados e aos leitores a nossas desculpas pelo lapso.

Rectificação

12 O Ribatejo5 | Junho | 2009SANTARÉM

Page 13: Edição 1231

O Campeonato Nacional de Voo Acrobático - Pláci-do Air Cup ’09, está a de-correr de 4 a 7 de Junho, no Aeródromo Cosme Pedro-gão, em Santarém. Este II Campeonato Nacional de Voo Acrobático é organi-zado numa parceria entre a Associação Portuguesa de Acrobacia Aérea (APPA), a Comissão Portuguesa de Voo Acrobático da Fede-ração Portuguesa de Ae-ronáutica (CPVA-FPA) e o Pára Clube de Santarém. Foi convidada este ano uma comitiva da prova espanho-la Copa Triangular de Voo Acrobático. As provas de perícia são divididas em 5

escalões de elevado grau de dificuldade técnica: Clas-se de Básico, de Desporti-vo, de Intermédio, de Avan-çado e de Ilimitado. Além destes programas predefi-nidos também existem Li-vres e de Free Style. O cam-peonato PLÁCIDO AIR CUP ’09 conta com 30 pi-lotos e 15 aviõescomo o Ex-tra 300S, Pitts S-1s, Su-26, Yak 52, Zlin 50, Super Deca-thlon entre outros. O even-to no Aeródromo de Santa-rém tem com entradas livr-se, numa zona de público preparada para poder pro-porcionar bons momentos aos curiosos e amantes da aeronáutica.

Campeonato de acrobacia aérea Suspeita de dezenas de

burlas falta a julgamentoAdiamento ∑ Autoridades não conseguiram notificar a arguida

Paula Neves, uma mu-lher de 38 anos suspeita de ter cometido dezenas de burlas por todo o país, faltou na segunda-feira, 1 de Junho, a um julgamento no Tribunal de Santarém, onde está acusada de qua-tro crimes. A audiência foi adiada porque a arguida não foi notificada na mo-rada de Lisboa que a pró-pria forneceu às autorida-des, quando se entregou voluntariamente no passa-do mês de Fevereiro. Neste momento, desconhece-se o seu paradeiro.

No processo de Santa-rém, que o nosso jornal consultou, Paula Neves vai responder por furto, burla informática, sub-tracção de documento e dano. Em Abril de 2005, a arguida alugou um quar-to na cidade e, em pou-

cos dias, fez amizade com a proprietária, que en-tretanto foi morar para o Algarve. A 5 de Maio, des-truiu o computador portá-til da dona da casa, avalia-do em 1300 euros, roubou-lhe 100 euros em dinheiro da carteira, e fugiu com o cartão multibanco. Conhe-cedora do código pessoal, Paula Neves gastou cerca de 2.550 euros no Centro Comercial Colombo, onde comprou vários artigos em ouro e foi ao cabeleireiro.

No entanto, a alegada burlona deixou para trás dois CD’s com fotogra-fias pessoais. Foi a partir dessas imagens que a PSP de Santarém iniciou a in-vestigação que permitiu identificá-la e relacioná-la com uma grande quanti-dade de casos pendentes de burlas, cometidos um

pouco por todo o país. O rol é verdadeiramente im-pressionante, visto que a arguida é suspeita de ter enganado dezenas de pes-soas no Porto, Espinho, Aveiro, Viseu, Nazaré, Coimbra, Lisboa, Barreiro, Santarém, Setúbal, Évora e Algarve. A maioria des-tes casos ainda está sob in-

vestigação. Em Santarém, a arguida tem outro pro-cesso ainda em fase de in-vestigação. É suspeita de ter drogado um taxista, que acabou no hospital de Aveiro com amnésia to-tal.

João Nuno [email protected]

A Paula Neves é suspeita de burlas em todo o país

O Ribatejo5 | Junho | 2009

13SANTARÉM

Page 14: Edição 1231

O Banco Alimentar Contra a Fome de San-tarém recolheu na Le-zíria do Tejo, no passado fim-de-semana, um total de 57.000 Kg de géneros alimentares na campanha realizada em 58 superfícies comerciais. Os resultados obtidos patenteiam uma extraordinária adesão a esta acção, a primeira des-te BA constituído em Feve-reiro deste ano. Os 2.000 voluntários envolvidos só no BA de Santarém e 23 mil voluntários no total nacional, disponibilizaram algum do seu tempo du-rante o fim-de-semana para participar na cam-panha de recolha. Tarefas como a recolha nos estabe-lecimentos comerciais, o transporte, pesagem e se-paração dos produtos, fo-ram integralmente asse-guradas por voluntários, confirmando assim a ade-são entusiástica ao projec-to dos Bancos Alimentares Contra a Fome. Os géneros alimentares recolhidos a nível nacional serão dis-tribuídos a partir da próxi-ma semana a mais de 1.600 Instituições de Solidarie-

dade Social que os entrega, a cerca de 250 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confeccionadas.

Trata-se da maior acção de voluntariado organiza-da em Portugal, mostran-do que a acção conjunta de todos os agentes de so-lidariedade gera resulta-dos muito superiores aos que seriam obtidos se cada um deles resolvesse agir de forma isolada.

Ao longo da próxima se-mana, até 7 de Junho, ha-verá ainda a possibilidade de contribuir para os Ban-cos Alimentares através da Campanha “Ajuda Vale”, presente em todas as lojas das principais cadeias de supermercados.

A actividade dos Ban-cos Alimentares prolon-ga-se ao longo de todo o ano. Recebem diariamen-te excedentes alimenta-res doados pela indústria agro-alimentar, pelos agri-

cultores, pelas cadeias de distribuição e pelos opera-dores dos mercados abas-tecedores. São assim recu-perados produtos alimen-tares que, de outro modo, teriam como destino pro-vável a destruição. Deste modo, para além de com-baterem de forma eficaz as carências alimentares, os Bancos Alimentares lutam contra uma lógica de des-perdício e de consumismo, apanágio das sociedades actuais.

Banco Contra a Fome juntou 57.000 kg na regiãoSolidariedade ∑ Banco Alimentar de Santarém registou “adesão extraordinária”

A O Banco Alimentar de Santarém trabalha todo o ano com voluntários.

O presidente da Câma-ra de Santarém, Francisco Moita Flores, aceitou o pe-dido formal de desculpas do jornalista Pedro Rafael, pondo fim ao processo ju-dicial em que o director do jornal “Terra Viva” res-pondia por um crime de difamação agravada. Em causa, estava uma repor-tagem dada à estampo no semanário – que entretan-to deixou de ser publica-do – onde o autor da peça sugeria que uma empresa do cantor Carlos Mendes, amigo pessoal do autarca, teria sido favorecida na adjudicação de espec-táculos musicais reali-zados no Natal de 2005.

Já dentro da sala de au-diência, na quinta-feira, 28 de Maio, Moita Flores disse ficar satisfeito com o pedido de desculpas, mas acrescentou que se moves-se um processo judicial ao arguido por cada vez que ele escreveu notícias difa-matórias teria que voltar ao tribunal “dezenas de ve-zes”. O autarca aproveitou ainda para elogiar o “ex-cepcional trabalho” do seu advogado, o falecido Pedro Veloso, para fazer sentar o jornalista no banco dos réus.

Recorde-se que o Minis-tério Público começou por mandar arquivar os autos da queixa por difamação,

considerando que Pedro Rafael exerceu o direito à livre opinião durante a redacção da peça “Moita paga a artistas na hora”.

O presidente da Câma-ra acabou por constituir-se assistente no proces-so e requerer a abertu-ra da instrução criminal, onde o juiz decidiu pro-nunciar o arguido, con-siderando que o direito à honra e ao bom-nome de Moita Flores foi beliscado pela publicação da notícia.

O autarca pedia ainda uma indemnização cível de 20 mil euros a título de danos morais, que também ficou extinta com o final do processo.

Por lapso, na notícia anterior, referimos que a actual vereadora Vânia Neto teria sido a respon-sável pela contratação das empresas de espectá-culos referidas na notícia do “Terra Viva”, o que não corresponde à verdade. Na realidade, a então adjun-ta de Moita Flores apare-ce referida no processo ju-dicial como a jurista que conduziu a auditoria inter-na que apurou os procedi-mentos seguidos pela Câ-mara na adjudicação dos espectáculos, já depois da publicação da reportagem. À visada e aos nossos leito-res, pedimos desculpa pelo erro.

Moita Flores aceita perdão de jornalista

Para os devidos efeitos, comunica-se que no próximo dia 07 de Junho de 2009 (Domingo), prevê-se o corte de corrente nos locais e períodos abaixo mencionados:

DRC TEJOConcelho de SantarémFreguesia de Vale de Figueira: Rua Alvitejo, Rua Bela Vista, Rua Campo do Rossio, Rua Flores, Rua Igualdade, Largo Outeirão, Rua Paz, Largo Trabalhadores, Rua 13 de Março, Rua Loureiro, Casal Terra da Eira, Rua Barreira da Bica, Estrada Campo Rossio Lt, Rua Pescadores Lt. (das 08:00 às 12:00 horas)

Nota: Devido a situações imprevistas, os trabalhos poder-se-ão prolongar até às 15:00 horas.

Por motivos de segurança e dado poder haver necessidade de proceder a ensaios ou ser feito o restabelecimento antecipado, as instalações deverão ser consideradas permanentemente em tensão.

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14 O Ribatejo5 | Junho | 2009SANTARÉM

Page 15: Edição 1231

Jorge Custódio, conhe-cido historiador scalabi-tano, professor da Uni-versidade Nova de Lisboa, proferiu uma conferência na “I Reunião de Doenças Auto-Imunes do Hospital de Santarém” com o título “O Hospital de Jesus Cristo de Santarém no Antigo Re-gime: entre a assistência e a atitude médica”. Presidiu à conferência o médico. O historiador referiu que an-tes de 1426 a cidade chegou a contar com 46 pequenos hospitais, com funções va-riáveis, com predomínio da função de assistência à pobreza. O maior deles, o Hospital de Palhais foi fundado em 1422 na Ribei-ra de Santarém, conheci-do como o “Paço dos Po-bres”.

O Hospital de Jesus Cris-to de Santarém foi fundado

em 1426 por João Afonso, que investiu todo o seu pa-trimónio na constituição do novo hospital. Conhe-cido como o “Paço da Do-ença”, traduz já uma ino-vação pela mudança da atitude médica, colocando a doença em primeiro lu-gar. Este hospital moderno, inspirado nos novos hos-pitais italianos do séc. XV, paradigmas da mudança da atitude médica e con-temporâneo do Hospital de Todos os Santos em Lis-boa, ocupava o quarteirão numa área desde o Teatro Sá da Bandeira até ao edifí-cio do Clube de Santarém.

Entre 1426 e 1500 o HJC tinha como quadro perma-nente 2 físicos, 2 cirurgi-ões, 1 enfermeiro e 1 padre, com 120 camas em enfer-marias diferenciadas, para uma população de 12000

pessoas, podendo rece-ber doentes até 12 léguas em redor. A Cirurgia co-meça em Santarém no séc. XVI (quando só começa em Portugal no séc. XVII-

XVIII), formada nas esco-las europeias. A partir de 1769 houve uma mudança científica que pôs em cau-sa os padrões médicos e le-vam ao fim do Hospital de

Jesus Cristo em 1897. Poste-riormente nasceu um novo hospital localizado no Lar-go Cândido dos Reis, onde funcionou até á construção do novo hospital em 1985.

REUNIÃO DE DOENÇAS AUTO-IMUNES NO HOSPITAL

A conferência de Jorge Custódio integrou-se no programa da “I Reunião de Doenças Auto-Imu-nes do Hospital de San-tarém”. A iniciativa rea-lizou-se no passado dia 28, na Sala Polivalente do Hospital de Santarém. Foi organizada pela Con-sulta de Doenças Auto-Imunes do Serviço de Medicina Interna III do Hospital de Santarém, com o patrocínio cientí-fico do Distrito Médico de Santarém da Ordem dos Médicos e do Nú-cleo de estudos de Do-enças Auto-Imunes da Sociedade portuguesa de Medicina Interna. O encontro contou com in-tervenções da Dr.ª Mar-garida Cabrita, directora do Serviço de Medicina Interna III, do Dr. José Marouço, director clíni-co do hospital, Dr. Antó-nio Lourenço (director clínico do agrupamento dos centros de saúde do Ribatejo), Dr. Josué (pre-sidente do CA do hospi-tal), entre outros.

Jorge Custódio faz a história dos hospitais em SantarémHistória ∑ João Afonso deu toda a fortuna em 1426 para criar o primeiro hospital moderno em Santarém

A Jorge Custódio trouxe a história para o Hospital

O Ribatejo5 | Junho | 2009

15SANTARÉM

Page 16: Edição 1231

MUNICÍPIO DE RIO MAIOR

EDITAL N.º 22VENDA DE MATERIAL LENHOSO

Silvino Manuel Gomes Sequeira, Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior:Torno Público que, em cumprimento da deliberação tomada em reunião ordinária da Câmara Municipal de 27 de Maio de 2008, se realizará a venda, em hasta pública, de material lenhoso, apto para corte, nos termos e condições que se passam a enunciar:1. OBJECTO E REGIME DO PROCEDIMENTO 1.1 Constitui objecto deste procedimento a alienação de material lenhoso. 1.2 Objectivo: venda de material lenhoso, apto para corte. 1.3 Identifi cação dos lotes:

LOTE N.º 1 – Material lenhoso existente num prédio, propriedade do Município de Rio Maior, localizado em “Vale de Boi”, freguesia de Fráguas, cuja área arborizada tem cerca de 6,1 ha, com um volume estimativo por hectare de 326,63 m3, constituindo um único lote.

LOTE N.º 2 – Material lenhoso existente num prédio, propriedade do Município de Rio Maior, localizado em “Porto Queimado”, freguesia de Outeiro da Cortiçada, cuja área arborizada tem cerca de 2,7 ha, com um volume estimativo por hectare de 321,90 m3, constituindo um único lote.

LOTE N.º 3 – Material lenhoso existente num prédio urbano, propriedade do Município de Rio Maior, localizado em “Espadanal”, freguesia de Rio Maior, cuja área arborizada tem um volume estimado de 27 m3, constituindo um único lote.

LOTE

Nº aproximado de árvores

por lote

Idade média das árvores

Tipo de povoamento no lote

Localização do lote

Preço base (em euros)

1 3.500

O povoamento ultrapassou a idade de revolução

Povoamento heterogéneo (misto de pinheiro

bravo e eucalipto com predominância de

Pinheiro bravo)

Fráguas 29.887,00€

LOTE

N.º aproximado de árvores

por lote

Idade média das árvores

Tipo de povoamento no lote

Localização do lote

Preço base (em euros)

2 1.300

O povoamento ultrapassou a idade de revolução

Pinheiro bravo Outeiro da Cortiçada 15.644,00€

LOTEN.º de

árvores por lote

Idade média das árvores

Tipo de povoamento no lote

Localização do lote

Preço base (em euros)

3 _______

Árvores que ultrapassaram

a idade de revolução

Eucalipto Espadanal 891,00€

1.4 Para os lotes n.º 1 , 2 e 3 prazo de corte e extracção: 3 meses, contados a partir da data de notifi cação de adjudicação defi nitiva.

1.5 O preço base dos lotes será o constante no quadro apresentado no ponto 1.3.2. ENTREGA DAS PROPOSTAS: 2.1 As propostas e os documentos que as acompanham deverão ser entregues, encerrados

em invólucro opaco e fechado, dirigida ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, devidamente identifi cadas no invólucro exterior, com o nome do proponente e com a indicação “Proposta para a aquisição de material lenhoso” e o número de lote a que respeita, sendo endereçados à Secção de Património.

2.2 Cada proposta corresponde a um único lote, devendo os proponentes apresentar tantas propostas quanto os lotes em que estejam interessados;

2.3 As propostas podem ser entregues até às 16,30 horas do dia 23 de Junho de 2009, pelos pro-ponentes ou seus representantes, no Serviço de Património, da Câmara Municipal de Rio Maior, Paços do Concelho, Praça da República, 2040-320 Rio Maior, ou remetidas pelo correio sob registo e com aviso de recepção, desde que a recepção ocorra dentro do prazo acima fi xado.

2.4 Na proposta deve constar o nome, número fi scal de contribuinte, número do bilhete de identidade ou de pessoa colectiva, estado civil e domicílio ou, no caso de pessoa colec-tiva, a denominação social, número de pessoa colectiva, sede ou fi liais que interessem à execução da hasta pública, objecto social, nome dos titulares dos corpos sociais e de outras pessoas com poderes para a obrigarem, conservatória do registo comercial onde se encontra matriculada e o seu número de matrícula nessa conservatória.

2.5 São excluídas as propostas que não obedeçam ao disposto nos números anteriores ou às condições estabelecidas no anúncio, bem como, propostas que sejam recebidas em data posterior à fi xada no ponto 2.3..

2.6 Os esclarecimentos julgados necessários, no que respeita à venda, serão prestados pela Secção de Património, durante o horário normal de funcionamento dos serviços.

2.7 Os concorrentes poderão verifi car o lote a alienar, devendo para tal, contactar o Sr. Eng.º Florestal, Hugo Santos, ou o Serviço de Património, pelo telefone n.º 243 999300, no horário normal de funcionamento dos serviços.

3. ELEMENTOS DA PROPOSTA A APRESENTAR 3.1 Na proposta o concorrente manifesta a sua vontade de comprar e indica as condições em

que se dispõe a fazê-lo, devendo apresentar na proposta o preço respeitante ao lote. 3.2 O preço total da proposta não incluirá o IVA, será expresso em euros, em algarismos e por

extenso, sendo a este último que se atende em caso de divergência. 3.3 A proposta deve ser assinada pelo concorrente ou seus representantes, devendo ainda ser

redigida em língua portuguesa ou, não o sendo, ser acompanhada de tradução devidamente legalizada e em relação à qual o concorrente declara aceitar a prevalência, para todos os efeitos, sobre os respectivos originais.

4. ABERTURA DAS PROPOSTAS – HASTA PÚBLICA 4.1 A sessão de abertura de propostas terá lugar na sala de reuniões do edifício dos Paços

de Concelho do Município de Rio Maior, no dia 24 de Junho de 2009, pelas 10,30 horas, perante uma comissão de análise de propostas, composta pelos seguintes elementos:

Presidente: Jorge Fróis Colaço, Chefe de Divisão; 1º Vogal: Ana Margarida Braz Caramelo – Coordenadora da Secção de Património; 2º Vogal: Hugo Santos, Engenheiro Florestal; Suplentes: Celina Antunes, Assistente Técnico. No caso de falta ou impedimento, o presidente da comissão de análise de propostas será

substituído pelo vogal efectivo. 4.2 Podem assistir ao acto público todas as pessoas interessadas e intervir os concorrentes ou seus

representantes devidamente credenciados cujos documentos sejam aceites pela comissão. 4.3 O critério de venda será o preço mais elevado, dando-se início à licitação verbal, com base

no melhor preço proposto, ou, no caso de não existir, a partir do valor base de licitação. 4.4 O lance mínimo para o lote n.º 1 e 2 é fi xado em 300,00 euros e para o lote n.º 3 é fi xado

em 90,00 euros. 4.5 No caso de haver licitação esta terminará quando o Presidente da Comissão tiver anunciado

por 3 vezes o lanço mais elevado e este não for coberto.5. CRITÉRIOS DA ADJUDICAÇÃO, PAGAMENTOS E CORTE/ABATE DO MATERIAL LENHOSO 5.1 O lote será adjudicado provisoriamente a quem tiver oferecido o preço mais elevado. 5.2 O arrematante satisfará, no acto público de venda 50% do valor da compra, efectuando a

liquidação dos restantes 50% até 20 dias após a adjudicação defi nitiva do lote. 5.3 O adjudicatário provisório deverá apresentar os documentos comprovativos de que se

encontra em situação regularizada perante o Estado Português em sede de contribuições e impostos, bem como relativamente à sua situação contributiva para com a Segurança Social, no prazo de 10 dias úteis a contar da data da adjudicação provisória.

5.4 A não apresentação dos documentos referidos na alínea anterior, por motivo imputável ao adjudicatário provisório, implica a não adjudicação defi nitiva do lote, ou anulação da mesma se esta já tiver tido lugar.

5.5 A adjudicação defi nitiva do lote é efectuada por Deliberação de Câmara e será comunicada ao arrematante por carta registada com aviso de recepção.

5.6 Por valor de compra, entende-se o montante de arrematação para os lotes, que deverá ser pago pelo arrematante, sendo para o efeito facultadas as respectivas guias de pagamento.

5.7 O corte/abate e extracção só terá início quando o arrematante tenha efectuado o pagamento integral do lote arrematado e no prazo fi xado no ponto 1.4 deste anúncio.

5.8 O não cumprimento integral destas condições pelo comprador, produzirão perda integral dos direitos adquiridos sobre a mesma, bem como das importâncias entregues.

5.9 Em todo o procedimento de corte/extracção deve ser assegurada a higiene e segurança no trabalho, bem como a segurança contra incêndios na operação e na limpeza fi nal.

5.10 O adjudicatário defi nitivo de cada lote terá de cumprir com o disposto no Manual de Boas Práticas de Exploração Florestal, que será fornecido pelos Serviços de Património no acto do pagamento fi nal do lote.

5.11 O adjudicatário defi nitivo de cada lote poderá recolher a biomassa excedente, no entanto, de-verá permanecer no solo a quantidade sufi ciente para não prejudicar a arabilidade do mesmo.

Rio Maior, 27 de Maio de 2009 O Presidente da Câmara Municipal,

(Silvino Manuel Gomes Sequeira, Dr.)

Decorreu no passado dia 1 de Junho, no auditório da Escola Secundária Dr. Gi-nestal Machado, a entrega de um donativo, no valor de 507 euros, à Liga dos Amigos do Hospital de Santarém.

O montante foi angaria-do durante o ano lectivo por um grupo de alunos de Área de Projecto de 12º ano, Francisco Silva, Madalena Costa, Marta Duarte e Síl-via Mineiro, enquanto tra-balhavam no âmbito do tema Voluntariado.

O cheque que resultou do trabalho de vonuntariado solidário dos alunos foi en-tregue à representante da Liga dos Amigos do Hos-

pital Andreia Ferreira, por Vítor Barreto, director elei-to da Escola. Neste projec-

to, apoiado pela professora Margarida Gabriel, os jo-vens relembraram assim à

comunidade que o mais pe-queno gesto pode, de facto, fazer a diferença.

Alunos da Escola Ginestal Machado amigos do Hospital de Santarém

Carta educativa em avaliaçãoEducação ∑ Carta Educativa vai ser reajustada para responder às mudanças

A A Carta educativa elaborada pelo professor Luís Avelino está a ser actualizada face às mudanças no concelho

O relatório final pre-liminar do processo de monitorização da Carta Educativa de Santarém teve lugar no passado dia 27, na Casa do Brasil, com a presença do presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores.

Para a elaboração deste documento da autoria do professor José Luís Avelino foram efectuadas diversas reuniões com a autarquia.

O estudo procura res-ponder a quatro objecti-vos fundamentais: identi-ficar as principais trans-formações ocorridas na envolvente territorial e só-

cio-económica e que pos-sam ter impactes na (re)programação dos equipa-mentos de ensino; sistema-tizar as principais trans-formações ocorridas no sistema educativo nos úl-timos anos, dando ênfase às alterações no quadro legislativo, e proceder a uma actualização do diag-nóstico da carta educativa, com realce para a compo-nente da procura e para as escolas sedes de agrupa-mento com os 2º e 3º ciclos.

De referir que desde 2006 que o município de Santarém tem aprovada a carta educativa pelo exe-

cutivo e pela assembleia municipal, tendo a sua homologação sido ainda efectuada nesse ano pelo Ministério de Educação.

Porém, o diagnóstico efectuado nessa carta tem como último ano de re-ferência o ano lectivo de 2003/04.

Este facto, associado às transformações entretan-to ocorridas no sistema educativo, levaram a que a Carta Educativa seja ava-liada, de forma a perspec-tivar possíveis correcções e reajustamentos.

No documento é fei-ta uma nova proposta

de intervenção na rede educativa com base na avaliação das propostas da carta educativa e com base na actualização do diag-nóstico efectuado no do-cumento, quer em termos de dinâmica sócio-demo-gráfica quer em termos da procura educativa.

Na apresentação do do-cumento participaram re-presentantes do Conselho Directivo da Escola Secun-dária Dr. Ginestal Macha-do e dos Conselhos Exe-cutivos dos Agrupamen-tos Alexandre Herculano, Alcanede, D. João II e D. Manuel I, entre outros.

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O Ribatejo5 | Junho | 2009

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A secção de natação da Associação 20Kms de Almeirim vai fazer um arraial popular no sábado, dia 6, a partir das 20 horas, nas piscinas municipais. Há marchas, sardinhada, karaoke e música com Carlos Filipe.

D Arraial popular em Almeirimregiãolezíria do tejo

PSD APRESENTA CANDIDATO EM CORUCHE

O empresário José Manuel Poitier vai ser o candidato do PSD à Câ-mara de Coruche nas próximas autárquicas. O nome do dirigente lo-cal do partido foi apro-vado por unanimidade na reunião da assembleia concelhia do PSD local, realizada na sexta-fei-ra, 29 de Maio. Além do candidato, a lista inclui ainda Nélson Patrício, Joana Lopes, Ana Ma-ria Vicente, Pedro Pi-res, Rodrigo Taxa e Vâ-nia Ferreira. O PSD é o primeiro partido políti-co a apresentar o cabeça de lista no concelho de Coruche, que é liderado há dois mandatos pelo socialista Dionísio Men-des. Nas autárquicas de 2005, o PSD obteve 10,5% dos votos e não elegeu nenhum vereador.

MOVIMENTO INDEPENDENTE CONCORRE EM SANTANA DO MATO

O Movimento Inde-pendente de Cidadãos por Coruche apresentou o seu primeiro candidato a uma Junta de Freguesia nas próximas eleições autárquicas. Manuel João Pascoal, um farmacêuti-co de 34 anos, é o cabe-ça de lista em Santana do Mato, e foi apresenta-do no passado dia 30 de Maio, no centro social da aldeia. A criação de uma creche / jardim infantil e de um centro de dia na freguesia são dois dos objectivos que constam da linha programática desta candidatura, que apresentou também to-dos os nomes da lista que vai concorrer a Junta de Freguesia.

Saramago regressou parainaugurar estátua Homenagem ∑ Promovida pelo grupo de leitores “Mais Saramago”

A O Prémio Nobel da Literatura fica imortalizado no Largo da Praça da Azinhaga

“Gosto sobretudo da expressão dos olhos, porque o escultor captou muito bem o modo como o olhar se fita na distân-cia”, disse José Saramago durante a inauguração da sua estátua, na Azinhaga, sua terra natal. Perante um verdadeiro banho de mul-tidão, o Nobel da Literatu-ra emocionou-se ao ver-se representado sentado num banco de jardim no Largo da Praça, de livro na mão, a observar intemporalmen-te os habitantes da aldeia que tanto adora.

“Estou inaugurado e muito feliz por isso”, gra-cejou o escritor de 86 anos, que fez questão em estar presente apesar dos pro-blemas de saúde com que se tem debatido nos últi-mos meses. E não foi fácil convencer José Saramago a permitir esta homena-gem, uma ideia que demo-

rou dois anos a concreti-zar. O presidente da Junta de Freguesia de Azinhaga e amigo pessoal do escri-tor, Vítor Guia, teve que ir persuadi-lo a Lanzarote. “Deixem-me morrer e de-pois façam-me as estátuas que quiserem, para os pás-saros sujarem à vontade”, foi a primeira resposta José Saramago, que no dia se-guinte lá mudou de ideias. Depois da renitência ini-

cial, ficou bastante satis-feito por saber que a está-tua, da autoria do escul-tor de Alpiarça Armando Ferreira, o ia imortalizar sentado a ler, junto ao pólo da Fundação que criou na Azinhaga.

Em declarações aos jor-nalistas, e com muito boa disposição, Saramago brincou ainda com o fac-to da estátua estar senta-da, porque “se estivesse de

pé, seria preciso um esca-dote para lhe limpar a ca-beça. Assim, é mais fácil mantê-la limpa depois dos pombos satisfazerem cer-tas necessidades fisiológi-cas”.

A ideia de homenage-ar o Nobel da Literatu-ra partiu de um grupo de leitores, intitulado “Mais Saramago”, onde se des-tacou José Miguel Noras, ex-presidente da Câma-ra de Santarém. A está-tua de bronze custou cer-ca de 32.500 euros que es-tão a ser recolhidos entre personalidades e institui-ções da cultura portugue-sa, muitos deles membros deste grupo que visa iden-tificar textos de Saramago que foram publicados em revistas e em prefácios de livros de outros escritores portugueses.

João Nuno Pepino

CORUCHE APOSTA EM VEÍCULOS ELÉCTRICOS

A Câmara Municipal de Coruche apresentou no passado fim-de-se-mana, durante a Feira Internacional da Cor-tiça (FICOR), o novo “Mega”, um carro eléc-trico amigo do ambien-te que vai integrar a fro-ta da autarquia, fazen-do a recolha de cartão para reciclagem em vá-rios pontos da vila. Para o vereador do ambiente da Câmara de Coruche, Francisco Oliveira, “esta é uma aposta inovado-ra e estratégica para os desígnios do concelho, tendo em conta os de-safios que nos são pro-postos ao nível das pre-ocupações ambientais que nos assolam”. Se-gundo o mesmo respon-sável, e numa perspec-tiva de sustentabilidade ambiental, a autarquia vai também apostar na micro geração ao nível das energias alternativas, com o incentivo ao uso eficiente das energias renováveis. A título de exemplo, citou a FICOR, onde o tema da feira foi associado a uma dinâmi-ca económica com uma consciência ecológica li-gada ao montado de so-bro. Quanto ao “Mega”, é um carro ecológico ultra-ligeiro, totalmente eléc-trico, comercializado em Portugal pelo Grupo Ro-ques, sedeado em San-tarém. De acordo com o responsável. Rodrigo Roque, “tem sido muito interessante ver como algumas estruturas au-tárquicas, caso da Câma-ra de Coruche, aderem a este tipo de equipamen-tos, encarando-os como uma clara oportunidade para se colocarem na li-nha da frente em termos de preservação dos valo-res ambientais”.

∑ Criado há cerca de um ano, o pólo da Azi-nhaga da Fundação José Saramago já recebeu cerca de 3 mil visitantes. Cerca de metade dos vi-sitantes são estrangei-ros, sobretudo vindos de Espanha. A Junta de Fre-guesia está a desenvolver os primeiros contactos para começar a acolher visitas escolares.

Pólo daFundação recebeutrês mil visitantesnum ano

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O renovado Tribunal Ju-dicial do Cartaxo deverá estar em pleno funciona-mento em Fevereiro de 2010, segundo o secretário de Estado da Justiça, José Conde Rodrigues, que vi-sitou as obras que estão a decorrer no palácio de justiça na terça-feira, 2 de Junho. “É o prazo indica-tivo que temos por parte do empreiteiro”, afirmou Conde Rodrigues, expli-cando que os trabalhos de-vem demorar metade do tempo previsto porque o Ministério da Justiça optou por instalar os diferentes serviços do tribunal – judi-ciais e conservatórias - em contentores climatizados.

“Esta solução está a ter resultados positivos por-que permite que as obras decorram em simultâneo com o normal funciona-mento do tribunal, dentro daquilo que é possível, e permite antecipar a con-clusão da empreitada”, dis-se o secretário de Estado.

“Sem esta solução transi-tória, só teríamos a obra pronta no início de 2011, na melhor das hipóteses”, acrescentou.

Sobre as obras, Conde Rodrigues explicou que se trata de “uma remodelação integral, onde só se apro-veita praticamente o casco interior do edifício”. O Pa-lácio da Justiça, que vai ser

ampliado, terá mais uma sala de audiências, mais gabinetes para juízes, ma-gistrados, advogados e funcionários, mais espaço para as conservatórias, es-paços de apoio, e terá todas as condições de acessibi-lidade para cidadãos por-tadores de deficiência. “A ampliação não vai fugir à traça do edifício, permite

satisfazer os interesses de quem já cá trabalha e am-pliar os serviços”, decla-rou.

Conde Rodrigues admi-tiu ainda a hipótese de, “no futuro, haver aqui alguma reorganização dos servi-ços de registo, uma vez que o Ministério está a lançar balcões integrados, permi-tindo um atendimento co-

mum nas diferentes áreas dos registos”. Segundo o responsável, a visita serviu também para auscultar os responsáveis dos diferen-tes serviços sobre soluções que podem vir a ser adop-tadas para melhorar o fun-cionamento do tribunal.

João Nuno [email protected]

GOVERNO INVESTE 120 MILHÕESEM EDIFÍCIOS

A remodelação do Tri-bunal do Cartaxo insere-se no programa de mo-dernização lançado pelo governo, que está a decor-rer entre 2008 e 2013, num investimento de cerca de 120 milhões de euros. No distrito, Conde Rodrigues deu como exemplo o novo Tribunal do Trabalho de Tomar e o Tribunal de Ourém, onde as obras de-vem arrancar em breve.

O Secretário de Estado sublinhou ainda que “da-qui a dois anos termina o período experimental da Reforma do Mapa Judici-ário”, que começou a fun-cionar em três comarcas a 14 de Abril. “No futuro, o Tribunal do Cartaxo passará a estar integrado no Tribunal de Comarca da Lezíria do Tejo, altura em que se terá de pensar numa nova reorganização dos serviços judiciários. Este tribunal fica desde já preparado para qualquer solução que seja necessá-rio encontrar a longo pra-zo”, explicou.

Obras concluídas em 2010Visita ∑ Conde Rodrigues visitou trabalhos de remodelação do Tribunal do Cartaxo

A O Palácio de Justiça, que vai ser ampliado, terá mais uma sala de audiências

18 O Ribatejo5 | Junho | 2009REGIÃO | CARTAXO

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O Ribatejo5 | Junho | 2009

19PUBLICIDADE

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300 PESSOAS APRENDERAM A SALVAR VIDAS

O curso de suporte bá-sico de vida promovido pelos bombeiros munici-pais do Cartaxo, uma ini-ciativa praticamente iné-dita em Portugal, atraiu cerca de 280 participan-tes, no passado domin-go, 30 de Maio. A adesão demonstra o interesse da população em apren-der a salvar uma vida e deixou muito satisfeito o comandante Mário Sil-vestre, que afirmou que o curso “atingiu uma di-mensão maior do que estávamos à espera”. O curso iniciou-se no cen-tro cultural do Cartaxo, com uma formação te-órica ministrada pelo adjunto do comando Vítor Reis. Os conheci-mentos foram coloca-dos em prática no está-dio municipal, onde os participantes, divididos em 28 grupos, aprende-ram a aplicar os proce-dimentos de reanimação em manequins próprios. Cada um recebeu uma válvula para manobras de ventilação e um diplo-ma de participação.

CÂMARA RECEBE PRÉMIO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A Câmara do Cartaxo recebeu o prémio para a melhor autarquia no âmbito do “desenvolvi-mento sustentável 2009”, um concurso promovido pelo jornal Diário Eco-nómico em parceria com a consultora Heindrick & Strugggles. O troféu foi entregue ao presiden-te Paulo Caldas na se-gunda-feira, 1 de Junho, numa cerimónia que de-correu no hotel Pestana Palace, em Lisboa. De um lote de 200 institui-ções e empresas públicas e privadas, onde se en-contravam 20 autarquias, o Cartaxo foi o primeiro município do ranking. Os três primeiros luga-res foram atribuídos ao BES, à PT e à Carris. O prémio teve por base a 3ª edição do estudo da Hei-drick & Struggles sobre sustentabilidade em Por-tugal, que tem como fim identificar e reconhecer as melhores práticas na-cionais de referência, que estão a contribuir para o progresso do país.

Cartaxo inaugura museu escolar em Vale da PintaEspaço ∑ É composto por duas salas, biblioteca e centro de recursos

O novo museu escolar do Cartaxo, que se situa num edifício contíguo à sede da Junta de Fregue-sia de Vale da Pinta, foi inaugurado no domingo, 31 de Maio. Este espaço, que reúne um acervo sig-nificativo, pretende dar a conhecer ao visitante um pouco da história da ins-trução primária em Portu-gal, desde os antigos edifí-cios escolares aos métodos de ensino, passando pelo papel do professor até aos antigos objectos indispen-sáveis à aprendizagem na sala de aula, muito antes do aparecimento do com-putador ou dos quadros in-teractivos.

O espaço de exposição, dividido em duas salas, é composto sobretudo por painéis, fotografias, docu-mentos, objectos e mobili-

ário que trazem à memó-ria a chamada “escola do antigamente”, e onde não faltam cadernos e manu-ais escolares de diferentes épocas e documentos de matrículas, diplomas, cer-tificados e livros de ponto, entre outros. Este museu possui ainda um espaço Internet, um pequeno café,

uma sala dedicada às me-mórias escolares de Vale da Pinta, e uma bibliote-ca e centro de recursos, que pretende ser um espa-ço de investigação, onde o visitante pode consultar e requisitar livros de várias épocas, publicações sobre o município, ou enciclopé-dias. O Centro de Recur-

sos contém fontes origi-nais provenientes das mais antigas escolas do 1º ciclo do Cartaxo, e “quer consti-tuir-se como centro de in-vestigação aberto a todos interessados em investigar a história da educação em Portugal”, segundo uma nota de imprensa da au-tarquia.

A Paulo Caldas regressou aos bancos da escola primária

ÉDITOS E ANÚNCIO DE VENDAPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL N.º 2089200501058770 AP

CITAÇÃO, CONVOCAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 30 (TRINTA) DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 3 do artigo 193º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), WANG YEMEI, casada com Liu Yongjie, com última residência conhecida na Rua António Maria Galhordas LT B 2 ES 2005-149 Santarém, de que contra ela corre termos o processo de execução � scal acima indicado, por dívidas de dívidas de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e Imposto de Selo (IS), dos anos 2004 a 2007, no montante actual de 4.812,28 €, sendo 3.532,09 € de quantia exequenda e 1.280,19 € de acréscimos legais, pelo que deverá, no prazo de 30 (TRINTA) DIAS seguintes ao do � nal dos éditos, proceder ao seu pagamento, mediante guias que deverá solicitar neste Serviço de Finanças, podendo, no mesmo prazo, deduzir oposição à execução (art.203º/ss, CPPT), requerer o pagamento em prestações (art.196º/ss, CPPT) ou solicitar dação em pagamento (art.201º/ss, CPPT). Nos termos do n.º 2 do artigo 239º do CPPT, são citados os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes dos executados para, no prazo de 15 (QUINZE) DIAS, � ndos os primeiros 30 (TRINTA) DIAS dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda da parte indivisa do imóvel a seguir descrito, o qual foi penhorado em 7 de Novembro de 2008 no processo de execução � scal acima identi� cado e sobre o qual tenham garantia real, Faz ainda saber que, se não � zer o pagamento no prazo dos éditos, no dia 25 de AGOSTO de 2009, pelas 11-HORAS, se procederá à sua venda judicial por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT), com o valor base para a venda de 50.988,00 €, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

BEM A VENDER

Fracção autónoma designada pela letra E do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito na Rua Dr. António Maria Galhordas, Lote B, na freguesia de S. Nicolau, concelho de Santarém, cuja fracção respeita ao SEGUNDO ANDAR ESQUERDO destinado a habitação, composto de sala, três quartos com três roupeiros, cozinha, hall, corredor duas casas de banho, arrumo e varanda, com a área de 114,81m2, uma arrecadação no sótão indicada com a letra da fracção, com a área de 17,50m2 e varanda com 4,00m2. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 3, Permilagem: 125,00, Nº de pisos: 1, Área do terreno integrante: 00,00m2, Área bruta privativa: 114,81m2, Área bruta dependente: 21,50m2, Tipo de prédio: Prédio em Regime de Propriedade Horizontal, Nº de pisos: 4, Área total do terreno: 382,00m2, Área de implantação do edifício: 226,20m2, Área bruta privativa total: 114,81m2, Área do terreno integrante das fracções: 00,00m2. Inscrito na matriz no ano de 2001 sob o artigo urbano nº 2890 – Fracção E, da freguesia de S. Nicolau. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 01353/20010116-E (S. Nicolau).

É depositária a Sra. Wang Yemei, executada nos autos, a qual, nessa qualidade e depois de contactada no seu domicílio � scal, o mostrará aos interessados.As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-� nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2008.227 – WANG YEMEI”, bem como o preço oferecido e a identi� cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto a executada, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, � cam noti� cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e seis dias do mês de Maio do ano de dois mil e nove.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO, (Jorge Manuel Sardinha Serra) (João José Marcelino Tavares)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1231 de 5.06.2009)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200401044656 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes do executado ANTÓNIO JOSÉ DA CONCEIÇÃO LUIS, casado com Felisberta Maria da Costa Abreu Luís, domiciliados na Rua de S. Vicente do Paul – Vale do Colão, 2000-702 S. Vicente do Paul - Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 27 de Março de 2007 no processo de execução � scal acima identi� cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), Contribuição Autárquica (CA), Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), dos anos de 2000 a 2006, no montante actual de 9.313,89 €, sendo 7.005,15 € de quantia exequenda e 2.308,74 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Lote de terreno para construção, sito no lugar do Colão, na freguesia de S. Vicente do Paúl, concelho de Santarém, confrontando a Norte com António José Moreira Cordeiro, de sul com Herdeiros de Francisco Menezes, de Nascente e poente com estrada. CARACTERÍSTICAS: Área total do terreno: 1380m2, Área de implantação do edifício: 237,42m2, Área bruta de construção: 536,42m2, Área bruta dependente: 115,76m2. Encontra-se inscrito na matriz sob o artigo nº 2071 e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 1171/19990629 - S. Vicente do Paúl.

É � el depositário o Sr. António José da Conceição Luís, com domicílio � scal na R S. Vicente do Paul – Vale do Colão, 2000-702 S. Vicente do Paul - Santarém, o qual, depois de contactado, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 21 de JULHO de 2009, pelas 11 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 25.067,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-� nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.122 – ANTÓNIO JOSÉ DA CONCEIÇÃO LUIS”, bem como o preço oferecido e a identi� cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, � cam noti� cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e seis dias do mês de Maio do ano de dois mil e nove.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO, (Jorge Manuel Sardinha Serra) (João José Marcelino Tavares)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1231 de 5.06.2009)

20 O Ribatejo5 | Junho | 2009REGIÃO | CARTAXO

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A candidatura da Câma-ra Municipal do Cartaxo para a instalação de uma unidade de cuidados con-tinuados de saúde em 2010 já foi aceite pelo Ministério da Saúde, segundo informa-ções do presidente da Câ-mara, Paulo Caldas, na úl-tima reunião do executivo municipal, realizada a 27 de Maio. A construção vai ser feita num terreno com cerca de dois hectares, no sítio da Cabreira, entre o Cartaxo e Vila Chã de Ourique, mas o modelo de gestão, em par-ceria público-privada, e o projecto final só serão apre-sentados nos próximos me-ses.

Esta unidade, que vai fun-cionar como hospital de re-taguarda, tem capacidade para 120 camas e prestará serviços de cuidados palia-tivos, cuidados de média e longa duração e convales-cença. Para o presidente da Câmara, a concretização desta infra-estrutura é “uma urgência máxima para o concelho, para a re-gião e para o país”, tendo

em conta a carência deste tipo de unidades que se sen-te em todo o país.

Na mesma reunião, Pau-lo Caldas anunciou ainda que o centro de saúde do Cartaxo vai sofrer obras de alargamento durante os meses de Verão para dotar as instalações de melho-res condições para acolher a futura Unidade de Saúde Familiar (USF) Marcelino Mesquita. Em simultâneo com esta ampliação das ins-talações, a Câmara preten-de também reforçar o pro-grama de incentivos à vin-da de médicos de família para o concelho. Até final de 2009 espera-se passar de 2 médicos contratados com o apoio da Câmara para 5 médicos, o que irá permi-tir que todos os utentes te-nham médico de família.

Este reforço é uma das medidas previstas no pla-no anti-crise de Paulo Cal-das, em que a autarquia disponibiliza 60 mil euros por ano como incentivo à fixação de mais médicos de família no concelho.

Unidade de cuidados continuados em 2010 PSD alerta para falta

de esgotos em PontévelSaneamento básico ∑ Nos três lugares da freguesia, a cobertura é zero

A falta de saneamento básico em Pontével foi o tema escolhido pela can-didatura do PSD à Câma-ra do Cartaxo para a pri-meira visita do candidato Paulo Neves às freguesias do concelho. No domingo, 31 de Maio, o cabeça de lista e vários membros do PSD e JSD locais foram recebi-dos pelo executivo da Jun-ta de Freguesia, e desloca-ram-se a Casais Penedos, Casais da Amendoeira e Casais Lagartos, três luga-res onde a taxa de cober-tura é zero. Durante a reu-nião, o presidente Fernan-do Amorim (PS) lamentou que a falta de saneamento básico “seja, infelizmen-te, uma realidade”, mas são obras incomportáveis para o orçamento da Jun-ta de Freguesia, pelo que terá que ser a Câmara Mu-

nicipal do Cartaxo a assu-mi-las. “A nós, só nos res-ta pressionar, dentro das nossas possibilidades”, acrescentou o autarca lo-cal. Na vila de Pontével, a

segunda maior do conce-lho em termos de popula-ção, a cobertura de esgotos chega aos 85%, mas parte das infra-estruturas estão deterioradas e necessitam

de ser intervencionadas. Sobre a futura Estação de Tratamento de Águas Re-siduais (ETAR), Fernando Amorim disse que a obra já está adjudicada, espe-rando-se o seu arranque até ao mês de Setembro.

“Há oito anos que nos andam a dizer que o sane-amento básico vai avançar, primeiro com os fundos comunitários, agora com a empresa das águas, mas o facto é que não se perce-be bem o que anda a em-perrar este processo”, co-mentou Pedro Reis, actu-al presidente da comissão política concelhia do PSD e vereador na autarquia, que elogiou a disponibili-dade do executivo da Junta de Freguesia para receber a candidatura de Paulo Ne-ves e discutir abertamente este problema.

A Paulo Neves, à direita, começou em Pontével a sua visita às freguesias

O Ribatejo5 | Junho | 2009

21CARTAXO | REGIÃO

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PONTE DA RAPOSA ENCERRADA DURANTE TRÊS SEMANAS

A ponte à entrada da Raposa, concelho de Al-meirim, vai encerrar ao trânsito na segunda-fei-ra, 8 de Junho. A inter-rupção da circulação vai manter-se por um perío-do de três semanas, du-rante as obras de recupe-ração da EN 114. O trân-sito vai ser desviado para Paços dos Negros, no concelho de Almeirim e São João da Lamarosa, já no concelho de Coruche. Outra alternativa para chegar a Coruche será a auto-estrada A23. Para os moradores da Raposa, ambulâncias e transpor-tes públicos, a Câmara de Almeirim está a cons-truir uma travessia pro-visória junto ao parque de merendas da aldeia, que será retirada após a abertura do trânsito na ponte. A autarquia soli-citou a colocação de uma ponte militar na Ribeira de Muge, mas a Escola Prática de Engenharia de Tancos não tinha dispo-nibilidade para colocar a estrutura.

Mulher morre em circunstâncias misteriosasCaso ∑ Polícia Judiciária está a investigar a possibilidade de homicídio

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar a morte de uma mulher de 42 anos que resi-dia em Almeirim, descoberta completamente nua, em cima da cama, com sangue e fezes à sua volta. Segundo consegui-mos apurar, as autoridades es-tão a investigar a possibilidade de se tratar de homicídio, pois existiam também vários objec-tos partidos e espalhados pelo chão. Uma equipa de seis ele-mentos do laboratório científi-co da PJ esteve a recolher provas forenses na casa da vítima, na quinta-feira, 28 de Maio, à noite, durante mais de uma hora.

A falecida, Filomena Mendes, vivia sozinha, estava desempre-gada e, segundo vários vizinhos, tinha um grave problema de al-coolismo. O cadáver foi desco-berto por volta das 20 horas, por uma vizinha de quem era muito amiga. Estava morta há poucas horas, pois tinham falado uma

com a outra já depois da hora de almoço. Assim que a viu deita-da na cama, de costas, a vizinha correu para a rua a pedir ajuda, mas notou que estava um chei-ro nauseabundo e insuportável dentro de casa.

O óbito foi declarado no local pela delegada de saúde de Al-meirim, mas o cadáver ficou a aguardar a chegada dos elemen-tos da PJ. Foi depois transporta-do pelos bombeiros para a mor-gue do hospital de Santarém, onde foi realizada a autópsia.

Segundo o proprietário da casa onde vivia, Filomena Men-des era oriunda do concelho de Ourém, e estava a residir em Almeirim há cerca de 12 anos. Começou por trabalhar na agri-cultura e depois num restauran-te, mas actualmente estava sem emprego, sobretudo devido aos problemas com a bebida. Era vi-úva e deixa um filho menor, que não estava a ser criado por ela.

BOMBEIROS DE ALMEIRIM ASSINALAM 60º ANIVERSÁRIO

A Associação Huma-nitária dos Bombeiros Voluntários de Almei-rim, fundada em 1949, vai assinalar o seu 60º aniversário no sábado, 6 de Junho.

O programa das come-morações inicia-se pelas 9 horas, com a formatura e hastear da bandeira, a que se segue uma roma-gem ao cemitério. Às 11 horas, os bombeiros re-alizam um desfile moto-rizado pelas ruas da ci-dade. Para as 14h30, está marcada uma segunda formatura com guarda de honra, para a recep-ção às entidades convi-dadas, que começa a par-tir das 15h30.

A sessão solene e a en-trega das distinções ho-noríficas realiza-se às 16h30, no cine-teatro de Almeirim. O programa das comemorações en-cerra às 21h30, com a gala “Uma Canção Para Ti”, também no cine-teatro, com a participação dos jovens cantores do pro-grama da TVI.

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200801000047

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes do executado ANTÓNIO JORGE, LDA, com sede em Praceta Augusto Costa, N 1 RC 2000 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda dos bens a seguir indicados, sobre os quais tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foram penhorados em 21 de Julho de 2008 e 7 de Maio de 2008, respectivamente, no processo de execução � scal acima identi� cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) do ano de 2003, no montante actual de 110.508,12 €, sendo 92.347,01 € de quantia exequenda e 18.161,11 € de acréscimos legais.Findo o prazo dos éditos, no dia 28 de JULHO de 2009, pelas horas indicadas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor/preço base para cada uma das vendas o indicado, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação (Valor Patrimonial), não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

BENS A VENDER

VENDA Nº 2089.2008.166 – Abertura de propostas pelas 11 H 00 M. Valor base para as propostas de 148.869,00 € (Cento quarenta e oito mil, oitocentos sessenta e nove euros)Lote de terreno para construção urbana sito na Encosta das Cortezas – LOTE 6, freguesia de S. Nicolau, concelho de Santarém, com a área de 355 m2, confrontando de norte com Lote 7, de sul com Lote 5 e espaço público, nascente com Rua A e poente com o próprio e Lote 5. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Área total do terreno: 355,00m2, Área de implantação do edifício: 355,00m2, Área bruta de construção: 1.729,00m2, Área bruta dependente: 0m2. Inscrito na matriz em 2003 sob o artigo urbano nº 3090 – S. Nicolau e descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 01117/210998.

VENDA Nº 2089.2009.126 – Abertura de propostas pelas 11 H 30 M. Valor base para as propostas de 61.180,00 € (Sessenta e um mil, cento e oitenta euros):Fracção autónoma designada pela letra C do prédio urbano em regime de propriedade horizontal, sito em Praceta Augusto Costa Nº 2, freguesia de Marvila, concelho de Santarém, cuja fracção constitui o rés-do-chão constituído por uma divisão para escritório ou serviços, instalações sanitárias e três roupeiros, com a área de 119,79 m2, uma varanda com a área de 4,13m2 e com uma arrecadação no sótão designada com a letra C, com 26,20 m2. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: SERVIÇOS, Tipologia/Divisões: 1, Permilagem: 125,0000, Nº de pisos: 1, Área bruta privativa: 123,92m2, Área bruta dependente: 26,20m2, Tipo de prédio: Propriedade Horizontal, Nº de pisos: 4, Área total do terreno: 342,25m2, Área de implantação do edifício: 342,25m2, Área bruta privativa total: 123,92m2, Área do terreno integrante das fracções: 0m2. Inscrito na matriz em 1994 sob o artigo urbano nº 2342 – Fracção C - Marvila, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 00574/210892-C.

É depositária a � rma executada na pessoa de um dos seus gerentes, o qual, nessa qualidade e depois de contactado na sede da � rma sita na Praceta Augusto Costa N 1 RC Santarém, os mostrará aos interessados.As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-� nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.200_.___ – ANTÓNIO JORGE, LDA”, bem como o preço oferecido e a identi� cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o representante legal da executada, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, � cam noti� cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e sete dias do mês de Maio do ano de dois mil e nove.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO, (Jorge Manuel Sardinha Serra) (João José Marcelino Tavares)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1231 de 5.06.2009)

22 O Ribatejo5 | Junho | 2009REGIÃO | ALMEIRIM

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O Ribatejo5 | Junho | 2009

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O roadshow de segurança rodoviária do Governo Civil de San-tarém, que percorreu todo o distrito desde Novembro de 2008, terminou em Ourém, no passado dia 1 de Junho, com um “balan-ço francamente positivo”, segundo Carlos Catalão.

D Roadshow chega ao fi mregiãomédio tejo

AGENTES DA PSP AGREDIDOS

Dois agentes da PSP de Abrantes foram agre-didos por cinco indivídu-os, após terem sido cha-mados para uma ocor-rência em Barreiras do Tejo, na madrugada de segunda-feira, 1 de Ju-nho. Os polícias deslo-caram-se à margem ri-beirinha do Tejo após o despiste de uma viatura, que capotou com cinco indivíduos no interior. Ao chegarem ao local do acidente, foram imedia-tamente agredidos pelos cinco homens, que fugi-ram noutra viatura. Os agentes tiveram de rece-ber tratamento hospita-lar em Abrantes. Mais tarde, um deles foi eva-cuado para o hospital de Santa Maria, em Lisboa, para exames comple-mentares. Os agressores residem no concelho e já estão identificados pelas autoridades.

MILITAR DA GNR JULGADO POR CORRUPÇÃO

Um militar da GNR, de 51 anos, está a ser julgado no Tribunal de Ourém por um crime de corrup-ção passiva para acto ilí-cito. O arguido, que se encontra suspenso, terá recebido cem euros para não proceder à elabora-ção do auto de contra-ordenação resultante de uma infracção rodovi-ária, cometida por uma condutora em Ourém. No início da sessão, na quarta-feira, 3 de Junho, o militar informou o colectivo de juízes não prestava declarações. Segundo a acusação do Ministério Público, cita-da pela Lusa, o arguido, fazendo-se valer da sua condição de agente da autoridade, tentou nego-ciar com a queixosa, com quem tentou marcar vá-rios encontros, o perdão de uma multa a troco de dinheiro. A 4 de Julho de 2007, as notas foram pre-viamente fotocopiadas no posto da GNR de Fáti-ma e o militar foi detido por elementos da própria corporação.

Albano Santos apresenta candidatura independenteCríticas ∑ Cabeça de lista teceu fortes críticas ao funcionamento dos partidos políticos

A O movimento apresentou os cabeças de lista à Câmara e Assembleia Municipal, e o mandatário

“Não podemos deixar que sejam os barões par-tidários em Lisboa a de-terminar por telefone o futuro do nosso conce-lho e dos que cá vivem e trabalham todos os dias”, disse Albano Santos duran-te a apresentação do movi-mento de cidadãos “Inde-pendentes pelo concelho de Abrantes”, do qual vai ser o cabeça de lista à Câ-mara Municipal nas pró-ximas eleições autárqui-cas. Numa intervenção

marcada por fortes críticas ao funcionamento dos par-tidos políticos, este arqui-tecto de 42 anos acrescen-tou que “as opções de polí-tica nacional e regional dos partidos nada têm que ver com os jogos de bastidores de alguns dirigentes locais, que porventura colocam os seus interesses pessoais à frente dos interesses da nossa comunidade”.

“A primeira resposta que temos que dar nas próxi-mas eleições está em es-

colher pessoas e não par-tidos”, concluiu Albano Santos, que nas autárqui-cas de 2005 foi o número dois da lista do PS e chegou a ser vice-presidente da au-tarquia, até sair em ruptu-ra com o presidente Nel-son de Carvalho. Duran-te o lançamento oficial da candidatura, realizada no sábado, 30 de Maio, foram ainda anunciados o advo-gado José Amaral como cabeça de lista à Assem-bleia Municipal, e o tam-

bém advogado João Viana Rodrigues como manda-tário.

Com o lema “juntos fa-remos melhor, esta é “uma candidatura Independente de partidos, de bandeiras e de ideologias”, formada “por pessoas e pelos seus valores”, disse o candida-to. “Não interessa ter pro-gramas se não houver pes-soas à altura de os pôr em prática”, acrescentou Al-bano Santos, defendendo que “esse tem sido o prin-

cipal problema da Câmara de Abrantes nos últimos anos, e é esse problema que tem de ser resolvido em primeiro lugar”. Sen-do arquitecto de profis-são, “no planeamento ur-banístico, Abrantes pre-cisa de uma nova visão”, disse, acrescentando que, “enquanto vice-presidente da Câmara iniciei um novo ciclo de planeamento, mas infelizmente com a minha saída quase tudo voltou para trás”.

Segundo uma denún-cia do Bloco de Esquerda, milhares de peixes estão a morrer junto ao açude insuflável de Abrantes “por deficiências nos corredo-res que deveriam permitir a sua passagem”. Num reque-rimento enviado ao Minis-tério do Ambiente, a con-celhia local do BE afirma que “o declive a transpor no

açude é muito acentuado e a corrente provocada pelo desnível de água é tão forte que torna difícil, senão mes-mo impossível, a passagem dos peixes”.

Manuel António, dirigen-te do partido, disse à Lusa que “os peixes ficam ali ao monte, a esbarrar contra a parede do açude sem conse-guir seguir caminho”. “Em

alturas de fortes caudais, a corrente é extremamente violenta. Além disso, a en-trada da passagem situa-se a cerca de 1,5 metros de al-tura, o que dificulta ainda mais a passagem dos pei-xes”, acrescentou. “Com os cardumes ali emparedados a cobiça desenfreada de al-guns pescadores tem feito o resto”, afirmou o dirigente.

Segundo disse, “a situa-ção até nos foi transmiti-da por pescadores, tendo alguns deles destruído as barreiras protectoras de acesso ao açude. E ali pes-cam à fateixa ou à rede en-chendo saca atrás de saca com milhares de peixes”. Segundo Manuel António, o açude insuflável do rio Tejo, erguido na cidade de

Abrantes em 2007, “é con-siderada uma obra de enge-nharia hidráulica notável e única no País”. “O que acon-tece é que esta obra não está a permitir a circulação dos peixes da zona a jusante do açude para a zona a mon-tante, pois a passagem é muito curta para uma dife-rença de cota na ordem dos quatro metros”.

Peixes não conseguem transpor açude de Abrantes

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As XIV pomonas camo-nianas vão animar Cons-tância, auto-intitulada vila-poema, entre os dias 9 e 12 de Junho, com mui-ta música, animação po-pular e recriação da época renascentista, recordando Luís de Camões.

A cerimónia de abertu-ra, marcada para dia 9, às 21horas, junto ao monu-mento ao autor de “Os Lu-síadas”, marca o arranque de quatro dias de regresso ao passado, com um mer-

cado quinhentista, expo-sição e venda de frutos e flores, encontros do “can-tar diferente” (com Pedro Barroso, Francisco Ceia e Luisa Bastos), uma feira de antiguidades e velharias, ou mesmo uma prova de orientação nocturna, entre outras propostas. Esta ini-ciativa resulta de uma par-ceria entre a Câmara Mu-nicipal de Constância e a Escola Básica e Secundária Luís de Camões, com um orçamento de 15 mil euros

para este ano. Aquando da apresentação deste evento, numa conferência de im-prensa organizada pelos alunos do 10º ano do curso profissional de Técnico de Organização de Eventos, a vereadora Júlia Amorim defendeu que “este é um projecto educativo do agrupamento de escolas, mas deve ser consolida-do com todo o concelho” Para a responsável com o pelouro da cultura no mu-nicípio, Constância deve

“desenvolver ainda mais este projecto, para que co-lectividades, entidades lo-cais e toda a comunida-de do concelho se reveja nele”. Anabela Grácio, di-rectora da EB 2,3 Luís de Camões, reforçou que a envolvência de toda a co-munidade escolar nas po-monas camonianas é mais uma das boas iniciativas que a escola tem procura-do promover.

Maria João Ricardo

Pomonas camonianas animam ConstânciaFestejos ∑ Vila-poema regressa à época dos descobrimentos de 9 a 12 de Junho

A A vereadora Júlia Amorim quer mais associações locais envolvidas no evento

A Polícia Judiciária (PJ) de Leiria apanhou em Abrantes um cadastrado procurado pela justiça há mais de um ano, e sobre quem pendia um manda-to de captura para cumprir pena de prisão. A detenção ocorreu na semana passa-da, num apartamento, ten-do o indivíduo sido encon-trado dentro de um guarda-roupa, empunhando armas brancas e pronto para ata-car os inspectores da PJ.

O homem, de 31 anos e na-tural do Tramagal, foi con-denado a 20 anos de prisão

efectiva pelos crimes de ho-micídio e rapto cometidos na zona do Entroncamen-to, em 2004, mas desapare-ceu para parte incerta antes da leitura do acórdão. Es-teve em prisão preventiva durante dois anos, até Fe-vereiro de 2008, mas foi de-volvido à liberdade por ter ultrapassado o prazo legal da prisão preventiva.

O arguido, que voltou ao mundo do crime assim que foi solto, é suspeito de es-tar envolvido num assalto a um café no Rossio ao Sul do Tejo, Abrantes.

Cadastrado detidoem Abrantes

O arquivo municipal de Constância vai ser inaugu-rado no dia 10 de Junho, às 15 horas. Instalado no anti-go posto da GNR, conhe-cido como Casa Amare-la, o arquivo resulta de um investimento que rondou os 320 mil euros. O espaço tem uma sala de consulta e leitura pública, onde o visi-tante tem à sua disposição

recursos informáticos que permitem aceder a fundos documentais privados, en-tretanto digitalizados. O ar-quivo possui documentos desde o século XIX, perten-centes ao fundo da Câma-ra e da Administração do Concelho, incluindo actas de vereação ou recensea-mentos eleitorais e milita-res, entre outros.

Arquivo municipal vai ser inaugurado

24 O Ribatejo5 | Junho | 2009REGIÃO | CONSTÂNCIA | ABRANTES

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Dos sete centros es-colares previstos para o concelho de Torres No-vas, o das freguesias de As-sentis e Chancelaria será o primeiro a ser construído. A cerimónia de lançamen-to da obra decorreu no sá-bado, 30 de Maio, onde o presidente da autarquia, António Rodrigues, colo-cou simbolicamente a pri-meira pedra. Este centro escolar vai juntar os alu-nos das duas freguesias, desde o pré-escolar ao 2º ciclo do ensino básico, es-tando preparado para evo-luir para outros graus de ensino em função da po-pulação estudantil.

“A porta destes centros não está, nem pode estar fechada a alunos que ve-nham de fora do concelho ou de outros locais”, dis-se António Rodrigues, fa-

zendo uma analogia com a actual escola secundá-ria Maria Lamas. “Um dos factores mais importantes de desenvolvimento de Torres Novas foi a então escola industrial, já lá vão

50 anos. Vinham alunos do Entroncamento, Alca-nena, Minde, Mira d’Aire, Chamusca e Golegã, entre outros locais, e eles estão aí todos hoje, bem como os seus descendentes”, fri-

sou o autarca, para quem “o mesmo vai acontecer quando instalarmos os res-tantes centros escolares”. António Rodrigues desta-cou ainda a importância destes equipamentos, por-que são “uma escola ver-dadeiramente completa. Têm meios tecnológicos, pedagógicos e científi-cos que jamais seria pos-sível colocar em escolas dispersas pelo concelho, com um número reduzido de alunos”, acrescentou. A obra vai custar mais de um milhão e setecentos mil euros, com financia-mento comunitário. A Câ-mara assegurará também o transporte das crian-ças. Ainda durante o mês de Junho, a autarquia vai lançar a primeira pedra do centro escolar da freguesia de Pedrógão.

BLOCO DE ESQUERDA CONCORRE EM FERREIRA DO ZÊZERE

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Luís Santos, um en-fermeiro de 42 anos, foi anunciado como o ca-beça de lista do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere nas próximas eleições autárquicas. Em comunicado, o partido adianta que vai apresen-tar também listas à As-sembleia Municipal e a várias freguesias do con-celho, sendo o nome de Luís Santos o primeiro a ser divulgado. “Este concelho precisa de um grande impulso, mais desenvolvimento eco-nómico e mais empre-go”, disse o candidato, defendendo serem tam-bém necessários “mais transportes público para as freguesias rurais, mais envelhecidas”.

Centro escolar lançado em Assentis e ChancelariaInvestimento ∑ Obra tem um custo estimado de 1,7 milhões de euros

A António Rodrigues colocou a primeira pedra

PSD E CDS CONCORREM COLIGADOS NA BARQUINHA

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O PSD e o CDS/PP vão concorrer coligados em Vila Nova da Barquinha, apresentando Manuel de Oliveira como cabeça de lista à Câmara Munici-pal. Em comunicado, as concelhias dos dois par-tidos justificam a esco-lha do candidato pela sua experiência nos bombei-ros, nas associações de pais e colectividades do concelho, e como eleito na Junta de Freguesia e Assembleia Municipal. A Câmara da Barquinha é liderada por Miguel Pombeiro, do PS, que nas autárquicas de 2005 con-quistou quatro manda-tos (57,6%). O PSD, com 24,9%, conseguiu eleger o único vereador da opo-sição. O CDS conquistou apenas 2,3% dos votos.

O Ribatejo5 | Junho | 2009

25TORRES NOVAS | BARQUINHA | REGIÃO

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r A exigência dos consumidores é o motor da

consumidores é o motor consumidores é o motor

competitividade”.académico Instituto Politécnico de SantarémIntegram o Instituto Politécnico a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Superior de Saúde de Santarém e Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

politécnico26 O Ribatejo

5 | Junho | 2009

A Escola Superior de Des-porto acolhe, no dia 12 de Junho, um seminário sobre “Liderança de Equipas de Alto Rendimento”, orien-tado pelo professor Jorge Araújo, integrado no Mes-trado em Desporto. Neste dia, entre as 14 h e as 18h, no auditório da ESDRM, vã ser abordados, entre ou-tros aspectos, os factores

que influenciam a eficácia da liderança de equipas de trabalho; as fases de cons-trução de equipas; a direc-ção de equipas; o recruta-mento; o desenvolvimento de competências; o envol-vimento dos colaboradores; a mobilização e motivação dos membros da equipa e a oposição como factor de progresso.

Seminário sobre liderança na Escola de Desporto em Rio Maior

Trinta e três alunos ter-minaram o primeiro curso de pós-graduação em Me-diação Familiar que decor-reu na Escola Superior de Educação em Santarém. Estes profissionais recebe-ram os diplomas das mãos do secretário de Estado da Justiça, João Tiago Silveira, que os incentivou a exerce-rem esta nova actividade de forma associada, sugerindo mesmo que o Instituto Po-litécnico criasse um servi-ço nesta área. O governan-te apelou ainda a que estes profissionais façam chegar as suas novas competências junto de juízes, de conser-vatórias do registo civil e outros serviços públicos em que o papel do mediador familiar pode substituir-se aos processos judiciais mais morosos. João Tiago Silveira elogiou a iniciativa

da ESES ao abrir este curso, sobretudo porque na óptica do governante “são preci-sos mais meios de resolu-ção alternativa de litígios”. O secretário de Estado lem-brou que o número de me-diações ainda é baixo em Santarém e que isso pode ser positivo porque signi-fica que “há muita para fa-zer para estes novos profis-sionais” da área. Apesar de lenta, evolução de proces-sos de mediação tem vindo a crescer e este ano teve um acréscimo de 50% relativa-mente ao ano anterior. João Tiago Silveira lembrou ain-da que tem sido possível re-duzir a pendência dos pro-cessos em tribunal e que, pela primeira vez nos últi-mos anos, em 2008, foi pos-sível ter mais processos re-solvidos do que aqueles que ficaram por resolver.

33 mediadores familiares formados na Educação

Estudantes do vinho e do azeite vão ter dia na FeiraEscola Agrária∑ Feira da Agricultura acolhe ciclo de conferências no dia 9 de Junho

A Mário Louro, do Festival do Vinho, com Jorge Justino, r da Escola Agrária de Santarém e José Arruda da AMPV

A organização do Fes-tival Nacional do Vi-nho, a Escola Agrária de Santarém e a Associação dos Municípios Portugue-ses do Vinho vão organi-zar durante a Feira Na-cional de Agricultura o Dia Nacional do Estudan-te do Vinho e do Azeite, marcado para dia 9 de Ju-nho. Uma iniciativa inédi-ta e que vai consistir num conjunto de debates e de iniciativas que visam es-timular a reflexão sobre temas relacionados com estas duas áreas da agri-cultura nacional. O objec-tivo da organização deste é envolver não só os alu-nos que estejam a estudar estas áreas do vinho, da viticultura, do azeite e da olivicultura, mas também outros estudantes, mesmo de outros graus de ensino,

que tenham interesse nes-tas matérias.

O dia começa com um primeiro painel dedicado ao vinho que vai contar com a moderação de Lara Sousa, da Associação In-ternacional de Estudan-tes de Agricultura, e para o qual estão previstas as intervenções de Amândio Cruz, Rogério de Castro e Manuel Botelho, todos es-pecialistas do Instituto Su-perior de Agronomia, que vão falar sobre “A monda de cachos: moda ou solu-ção”. O enólogo da Quinta da Lagoalva, Diogo Cam-pilho, é o convidado que se segue e que vai falar so-bre a sua experiência com vinhos no chamado “novo mundo”O primeiro pai-nel termina com a inter-venção de George Sande-man, da Sogrape, que vai

falar sobre a importância da sensibilização para um consumo de vinho com moderação. O azeite vai estar em destaque no se-gundo painel, que decor-re ainda durante a manhã, e que vai ter como orado-res Maria Juan Fernandez, uma representante da To-dolivo que vai falar sobre “Olival com sebe e as va-riadas adaptadas a este sis-tema”, também Mariana Matos, da Casa do Azeite, que vai falar sobre o “Azei-te no novo mundo e novos consumidores”, e a manhã termina com Helena Sal-danha, do serviço de nutri-ção dos Hospitais da Uni-versidade de Coimbra, que vem falar sobre a relação entre o azeite e a saúde.

Para a tarde estão mar-cadas provas de vinho e de azeite, a partir das 14h30 e

à noite há jantar que con-tará com a animação de tunas. Refira-se que as inscrições são gratuitas e as conferências vão ter lu-gar num auditório do Cne-ma no dia 9, no decurso da Feira Nacional de Agricul-tura. A par deste dia, esta comissão conjunta decidiu lançar um prémio cientí-fico para estudantes das áreas do vinho e do azei-te. O prémio é destinado a trabalhos científico-tec-nológicos que abordem temas relacionados com cada uma destas áreas. Está aberto a alunos do ensino superior de todo o país e no final vai haver um prémio de 1500 euros para o melhor trabalho em cada uma destas áreas. Os trabalhos devem ser en-tregues até 15 de Abril de 2010.

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Camões - suplemento feito com a colaboração das escolas do concelho de Santarém, editado por O RIBATEJO

CCamõesamõesLuís de Camões visto pelos alunos das escolas de Santarém

Nasceu no século XVIXVI

Não se sabe em que localNão se sabe em que local

Mas o que é importanteMas o que é importante

È que foi em Portugal!È que foi em Portugal!

Luís era seu nomeLuís era seu nome

Camões seu apelidoCamões seu apelido

É de todos os poetasÉ de todos os poetas

O que é mais conhecido!O que é mais conhecido!

Escreveu “Os Lusíadas”Escreveu “Os Lusíadas”

Uma obra genialUma obra genial

Foi um grande patriotaFoi um grande patriota

Que defendeu Portugal!Que defendeu Portugal!

Na sua obra descreveNa sua obra descreve

Os lugares por onde passouOs lugares por onde passou

A armada de Vasco da GamaA armada de Vasco da Gama

E o que ele encontrou!E o que ele encontrou!

10 de Junho é o seu dia10 de Junho é o seu dia

É feriado nacionalÉ feriado nacional

Vamos festejar com alegriaVamos festejar com alegria

Viva Camões e Portugal!Viva Camões e Portugal!

Miguel Serrano, 5Miguel Serrano, 50 D

EB 2,3 Mem RamirezEB 2,3 Mem Ramirez

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2 Camões

AGRUPAMENTO ALEXANDRE HERCULANO - Lugar Sr.ª da Guia - Qt. Mergulhão - Santarém - tel. 243309420 - email: [email protected] • AGRUPAMENTO D. JOÃO II - Rua Cidade d´Agen - Jardim de Cima - Santarém - tel. 243307120 - email: [email protected] • AGRUPAMENTO MEM RAMIRES - Rua Dr. Vírgilio Arruda - Santarém - tel. 243305950 - email: [email protected] • AGRUPAMENTO PERNES - Sítio de Pernes - Pernes - tel. 243446050 - email: [email protected] • AGRUPAMENTO DE ALCANEDE - Largo da Feira - Alcanede - tel. 243400350 - email: [email protected]

AGRUPAMENTOS ESCOLARES DO CONCELHO

Era uma vez

Esc. Prof. Vale do Tejo Santarém 243328441 Colégio Infante Santo Tremês 243478900

ESCOLAS DO ENSINO BÁSICO E PRÉ-ESCOLAR DO CONCELHO

Escola Localidade Contacto EB1 Abrã Abrã 243400810 EB1 Achete Achete 243469403 EB1 Atalaia Atalaia 243491029 EB1 Azóia de Cima Azóia de Cima 243479922 EB1 Barreirinhas Barreirinhas 243400857 EB1 Cortiçal Cortiçal 249879533 EB1 Fonte da Pedra Fonte da Pedra 243449580 EB1 Mata do Rei Mata do Rei 243405723 EB1 Moçarria Moçarria 243490011 EB1 N.Srª Saúde Santarém - Jardim de Baixo 243302310 EB1 Nabais Nabais 243449989 EB1 Pé da Pedreira Pé de Pedreira 243400691 EB1 Póvoa Santarem Póvoa Santarém 243428048 EB1 Rib.Santarém Rib. Santarém 243328307 EB1 Romeira Romeira 243469063 EB1 S. Bento Santarém - S. Bento 243323065 EB1 S. Salvador Santarém - Salvador 243324467 EB1 Santos Santos 243479751 EB1 Vale do Carro Vale do Carro 243400691 EB1 Vale Estacas Vale Estacas 243370774 EB1 Valverde Valverde 243400903 EB1 Verdelho Verdelho 243429252 EB1 Viegas Viegas 243405783 EB1 Vila Nova do Coito Vila Nova do Coito 243491151 EB1 Leões Santarém - Campo dos Leões 243333734 EB1 Tojosa Tojosa 243441239 EB1 Tremês Tremês 243479038 EB1 Várzea Várzea 243469091 JI/EB1 Abitureiras Abitureiras 243469064 JI/EB1 Combatentes Santarém - Combatentes 243322650 JI/ EB1 Azóia de Baixo Azóia de Baixo 243469661 JI/ EB1 Casais Charneca Casais Charneca 243478868 JI/ EB1 FontaínhasI Fontaínhas 243370909 JI/ EB1 Gançaria Gançaria 243405700 JI/ EB1 Póv. da Isenta Póvoa de Isenta 243760514 JI/ EB1 S. Domingos Santarém - S. Domingos 243372882 JI/ EB1 Sobral Sobral 243441239 JI/ EB1 V. STR Nº 1 e 2 Vale de Santarém 243760425 EB1 Perofi lho Várzea 243499283 JI/ EB1 Vale Figueira Vale Figueira 243420526 JI/ EB1 Vaqueiros Vaqueiros 243449057 JI/ EB1 Casével Casével 243441178 JI/ EB1 Pernes Pernes 243449510 JI/ EB1 Port. Padeiras Portela Padeiras 243351201 JI/EB1 Pereiro Santarém - Marvila 243325045 EB1 Advagar Advagar 243479567 EB1 Alcanede nº 1 Alcanede 243400689 EB1 Alcanhões Alcanhões 243429101 EB1 Aldeia de Além Aldeia de Além 243408933 EB1 Aldeia Ribeira Aldeia Ribeira 243400690 EB1 Almoster nº 1 Almoster 243491073 EB1 Almoster nº 2 Cas. da Charneca 243491118 EB1 Amiais de Cima Amiais de Cima 243879534 EB1 Alqueidão Mato Alqueidão do Mato 243400665 JI/ EB1 Amiais de Baixo Amiais de Baixo 243879250 JI/ EB1 Arn. Milhariças Arn. Milhariças 243448019 JI/ EB1 Pombalinho Pombalinho 243459445

Leg.: EB = Escola Básica JI = Jardim de Infância

Era uma vez, há muito anos atrás, no reino de Portugal, vivia um homem a quem deram o nome de Luis de Ca-mões. Bom, um nome como qualquer outro, pois a todos nós, quando nasce-mos, é dado um nome. Não se compra, não se pede emprestado. É uma oferta dos nossos pais ou dos nossos avós ou dos nossos padrinhos que fica para o resto das nossas vidas. O nosso nome é uma coisa muito importante. A ele ficam associadas todas as coisas boas que vamos fazendo ao longo da vida. E algumas coisas más, claro. Aliás, anti-gamente, existiam gente, tais como os egípcios do Antigo Egipto, que escon-diam o nome verdadeiro com um nome falso pois acreditavam que alguém lhe poderia fazer mal, com a ajuda de ar-tes mágicas, caso lhes conhecessem o nome e, por esta via, conhecer-lhe o es-pírito. Mas isto agora não interessa.

A verdade é que há mais ou menos quinhentos anos nasceu Luis de Ca-mões e a vida fez dele poeta. É verdade que todos nós somos poetas porque to-dos nós gostamos de música. Quando pomos as palavras a rimar umas com as outras parece que há um encanto má-gico dentro das palavras que as põe a cantarolar. Querem ver?

Vai-te embora, passarinhoDeixa a baga do loureiroDeixa dormir o meninoQue está no sono primeiro

Parece música, não parece? Além de que é um jogo divertido. Leão rima com Pantaleão, com Coração e outras palavras que terminam com as mes-mas sílabas. Tal como Tempestade com Saudade e Amizade e Liberdade. Ou Galinha com Farinha. Ou Cantar com Amar. E por aí fora.

A verdade é que todos somos capazes de fazer pequenos poemas pois as pa-lavras vivem dentro de nós e, é através delas, que expressamos as nossas emo-ções, tais como a alegria, a tristeza, a ternura, a amizade. Ora, como somos portugueses, usamos estas palavras na nossa Língua materna – o Português. Não sei se sabem mas é uma das lín-guas mais faladas no mundo e através dela podemos comunicar com milhões de outros seres humanos que falam português e lá vão fazendo os seus poe-mas, sobre as suas vidas, o seu mundo, os seus sonhos. Diga-se, a propósito, que Sonho rima com Medronho.

Bom, voltemos a Luis de Ca-mões. Ele foi poeta como nós todos so-mos. Escreveu em português como nós todos escrevemos. Porém, tinha uma tal inspiração, uma capacidade tão

grande amar os outros, pois os gran-des Poetas são aqueles que conseguem amar muita gente de um só vez, que Camões conseguiu uma proeza única: amava tanto Portugal e a história fei-ta pelos nossos avós mais antigos que transformou tudo num esplendoroso poema conhecido por Os Lusíadas. Uma espécie de história de Portugal em versos muito bonitos. Mas também escreveu outros poemas. Muitos so-netos, muitas cantigas, muitas trovas. Enfim, escreveu, escreveu, escreveu e deixou uma obra tão grande, tão bela que se transformou no Príncipe dos Poetas. Daqueles que já tinham existi-do antes dele e de todos os outros que depois dele nasceram.

Como deu a conhecer ao mundo os mais belos poemas escritos em portu-guês, não admira que o Estado, no dia 10 de Junho, dia em que se celebra Por-tugal, celebramos o nosso país, a nossa terra e a nossa língua, tivesse decidido que o Dia de Portugal também fosse o Dia de Camões, numa justa homena-gem aos nossos poetas (que afinal so-mos todos nós) e à Língua através da qual nos conhecemos e nos damos a conhecer.

É um dia muito importante! E ainda mais importante porque este ano é ce-lebrado em Santarém.

Deixo-vos uma recomendação. Quan-do estiverem fartos de brincar, de jo-gar, e vos apetecer viajar pelos sonhos, pelas palavras com música, falem com os vossos pais, com os vossos profes-sores e escutem Camões. Descobrirão aos poucos uma alegria profunda por ser um dos nossos. Um orgulho sem li-mite por sermos portugueses e dizer-mos poemas na nossa Língua.

Ah, e não se esqueçam! Bonan-ça rima com Esperança.

Um abraço muito grande a to-dos os meus amiguinhos. Que se divir-tam no Dia de Portugal e de Camões. Que as notas sejam boas e as férias ain-da melhores.

Um abracinho

Francisco Moita FloresPresidente da Câmara Municipal de Santarém

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Junho2009 3

Escola Profissional do Vale do TejoEscola Profissional do Vale do Tejo

30 ano ano

EB1 PereiroEB1 Pereiro

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4 Camões

PPorque somos daquiorque somos daqui

OOnde existe uma grande paz!nde existe uma grande paz!

RReis e tudo maiseis e tudo mais

TTudo numa só história.udo numa só história.

UUm país unidom país unido

GGostos parecidos!ostos parecidos!

AAlturas de algum desacordo, maslturas de algum desacordo, mas

LLutamos por um Portugal unido.utamos por um Portugal unido.

Margarida LopesMargarida Lopes

5.0 F Escola D. João F Escola D. João ll

Jardim de Infância de AlmosterJardim de Infância de Almoster

Maria InêsMaria Inês

EB1 Póvoa da IsentaEB1 Póvoa da Isenta40 ano ano

EB1 PereiroEB1 Pereiro

João FerreiraJoão Ferreira

Colégio Infante SantoColégio Infante Santo

Pedro 40 ano

EB1 Vale de Estacas

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Junho2009 5

Sou portuguesaou portuguesa

E tenho orgulho nisso!tenho orgulho nisso!

Rumo ao mar…umo ao mar…

Povos infinitos por descobrir.ovos infinitos por descobrir.

O mundo por nós descoberto,mundo por nós descoberto,

Riquezas por nós desencantadas!iquezas por nós desencantadas!

Tudo isto e muito mais!udo isto e muito mais!

Um corajosom corajoso

Grande e valente,rande e valente,

Um povo orgulhosom povo orgulhoso

E muito contente muito contente

Somos nós, os portugueses!omos nós, os portugueses!

Ana Rita Silva Ana Rita Silva

5.5.0 D Escola D. João D Escola D. João ll

Ninguém sabe quando nasceu.Ninguém sabe quando nasceu.

Ninguém sabe quando morreu.Ninguém sabe quando morreu.

Mas é o maior poetaMas é o maior poeta

Que o país conheceu!Que o país conheceu!

Teve uma vida atribulada,Teve uma vida atribulada,

Às vezes sem dinheiro e sem comida.Às vezes sem dinheiro e sem comida.

Escreveu versos e autos,Escreveu versos e autos,

Encomendados por medida.Encomendados por medida.

Foi soldado aventureiro.Foi soldado aventureiro.

Naufragou no Oriente ondeNaufragou no Oriente onde

Salvou a nado, Os LUSÍADASSalvou a nado, Os LUSÍADAS

E glorificou a nossa gente!E glorificou a nossa gente!

Sofia AvelinoSofia Avelino

5.0 F Escola D. João F Escola D. João llll

Caravelas e naus foram os meios de transporte utilizadosaravelas e naus foram os meios de transporte utilizados

Antigamente, para os navegadores descobrirem novosntigamente, para os navegadores descobrirem novos

Mundosundos

Õ Camões foi um grande poeta Camões foi um grande poeta

E escreveu o maior livro de poesia “Os Lusíadas” que escreveu o maior livro de poesia “Os Lusíadas” que

Surpreendeu as pessoas, o rei e as várias namoradas...urpreendeu as pessoas, o rei e as várias namoradas...

Alunos do 4Alunos do 40 A

EB1 PereiroEB1 Pereiro

Pedro 40 ano ano

EB1 Vale de EstacasEB1 Vale de Estacas

40 ano ano

EB1 PereiroEB1 Pereiro

40 A

EB1 PereiroEB1 Pereiro

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6 Camões

Beatriz Stoffel 4Be 0 A

Escola dos Leões

Diogo Antunes 4Diogo Antunes 40 A

Escola dos LeõesEscola dos Leões

Catarina MoreiraCatarina Moreira

Escola dos LeõesEscola dos Leões

Jardim de Infância Jardim de Infância

dos Combatentesdos Combatentes

Margarida Lázaro e Inês Lima 4Margarida Lázaro e Inês Lima 40 A

Escola dos LeõesEscola dos Leões

Matilde Cruz 4Matilde Cruz 40 B B

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Junho2009 7

Rita LopesRita Lopes

Colégio Infante SantoColégio Infante Santo

Beatriz Stoffel 4eatriz Stoffel 40 A

Escola dos LeõesEscola dos Leões

A menina sem orgulhoA menina sem orgulho Era uma vez uma menina chamada Catarina. Era filha de um Era uma vez uma menina chamada Catarina. Era filha de um

embaixador muito rico que representava Portugal num país estran-embaixador muito rico que representava Portugal num país estran-geiro. geiro. A Catarina tinha um amigo, o Luís, que era um rapaz com uma A Catarina tinha um amigo, o Luís, que era um rapaz com uma

vida modesta, porém possuidor de uma grande inteligência. Por ter o vida modesta, porém possuidor de uma grande inteligência. Por ter o pai quase sempre ausente a menina vivia entre a escola e a casa, pai quase sempre ausente a menina vivia entre a escola e a casa, sempre fechada dentro dos altos muros da sua grande residência. sempre fechada dentro dos altos muros da sua grande residência. Por ser desatenta nunca tinha tomado atenção às suas aulas de Por ser desatenta nunca tinha tomado atenção às suas aulas de História e Geografia de Portugal.Certo dia, o pai da Catarina deci-História e Geografia de Portugal.Certo dia, o pai da Catarina deci-diu dar uma grande festa com todos os embaixadores e seus filhos diu dar uma grande festa com todos os embaixadores e seus filhos que tinha conhecido nas suas inúmeras viagens. Então, na noite que tinha conhecido nas suas inúmeras viagens. Então, na noite mais bonita e quente desse ano, o salão de baile da grande casa mais bonita e quente desse ano, o salão de baile da grande casa da menina encheu-se de cor, alegria, cheiros exóticos e pessoas.da menina encheu-se de cor, alegria, cheiros exóticos e pessoas.Cada um deles falava a língua própria do seu país mas, entre Cada um deles falava a língua própria do seu país mas, entre

si, todos falavam Inglês. Nessa noite, a menina conheceu meni-si, todos falavam Inglês. Nessa noite, a menina conheceu meni-nos japoneses, chineses, americanos, brasileiros, africanos, alemães, nos japoneses, chineses, americanos, brasileiros, africanos, alemães, espanhóis, franceses, ingleses… E todos lhe contavam histórias di-espanhóis, franceses, ingleses… E todos lhe contavam histórias di-ferentes dos seus países. A única criança que não contou uma his-ferentes dos seus países. A única criança que não contou uma his-tória foi a Catarina, que não conhecia o seu país, e depois de ou-tória foi a Catarina, que não conhecia o seu país, e depois de ou-vir tantas histórias fantásticas, aos poucos, a Catarina perdeu o vir tantas histórias fantásticas, aos poucos, a Catarina perdeu o orgulho de ser portuguesa. Passados uns tempos a menina adoeceu orgulho de ser portuguesa. Passados uns tempos a menina adoeceu de tristeza. Mandaram chamar médicos de todo o mundo mas de tristeza. Mandaram chamar médicos de todo o mundo mas nenhum conseguia curar a menina. A cada dia que passava um nenhum conseguia curar a menina. A cada dia que passava um médico falhava e a Catarina ia ficando mais fraca, mais magra médico falhava e a Catarina ia ficando mais fraca, mais magra e mais triste.e mais triste.Um dia, mandou chamar o seu amigo e contou-lhe o que se tinha Um dia, mandou chamar o seu amigo e contou-lhe o que se tinha

passado na noite daquela festa. Depois de a ouvir com atenção, o passado na noite daquela festa. Depois de a ouvir com atenção, o Luís, preocupado com o estado de saúde da amiga pensou, pensou, Luís, preocupado com o estado de saúde da amiga pensou, pensou, pensou, e voltou a pensar até chegar a uma conclusão. Correu até pensou, e voltou a pensar até chegar a uma conclusão. Correu até casa, procurou entre os seus livros, retirou um deles e depois voltou casa, procurou entre os seus livros, retirou um deles e depois voltou a correr para o quarto da Catarina. Era um livro sobre Portugal a correr para o quarto da Catarina. Era um livro sobre Portugal e contou-lhe histórias incríveis sobre poetas, descobridores, reis po-e contou-lhe histórias incríveis sobre poetas, descobridores, reis po-derosos, liberdade, grandes batalhas, aventuras fantásticas … No derosos, liberdade, grandes batalhas, aventuras fantásticas … No fim de tantas histórias, o Luís a deu-lhe um livro que na capa fim de tantas histórias, o Luís a deu-lhe um livro que na capa tinha escrito a palavra “Os Lusíadas”, como titulo, e disse: Vou tinha escrito a palavra “Os Lusíadas”, como titulo, e disse: Vou contar-te mais uma história, a história deste livro. E acrescentou contar-te mais uma história, a história deste livro. E acrescentou enquanto abria as primeiras páginas: - Aqui estão registadas al-enquanto abria as primeiras páginas: - Aqui estão registadas al-gumas das histórias que te contei escritas de uma forma muito gumas das histórias que te contei escritas de uma forma muito bela, vais gostar e ficar melhor das tuas tristezas. Daí em diante, bela, vais gostar e ficar melhor das tuas tristezas. Daí em diante, a Catarina lia uma página do livro todos os dias, e aos poucos a Catarina lia uma página do livro todos os dias, e aos poucos e poucos foi ganhando, de novo, o orgulho de ser portuguesa. Em e poucos foi ganhando, de novo, o orgulho de ser portuguesa. Em honra das suas melhoras, o pai, muito contente voltou a organi-honra das suas melhoras, o pai, muito contente voltou a organi-zar uma festa com todas as pessoas que tinha conhecido nas suas zar uma festa com todas as pessoas que tinha conhecido nas suas muitas viagens. Mas nessa noite tudo foi diferente. Nessa noite muitas viagens. Mas nessa noite tudo foi diferente. Nessa noite foi a Catarina quem deslumbrou todos os outros meninos com as foi a Catarina quem deslumbrou todos os outros meninos com as histórias da História de Portugal. histórias da História de Portugal. Impressionado, um menino inglês perguntou-lhe: - Que homem Impressionado, um menino inglês perguntou-lhe: - Que homem

tão fabuloso é esse que contou a história da descoberta do cami-tão fabuloso é esse que contou a história da descoberta do cami-nho marítimo para a Índia?nho marítimo para a Índia?E Catarina, abraçando com orgulho “Os Lusíadas” contra o pei-E Catarina, abraçando com orgulho “Os Lusíadas” contra o pei-

to, respondeu-lhe com um sorriso:to, respondeu-lhe com um sorriso:- O príncipe dos Poetas, Luís Vaz de Camões!- O príncipe dos Poetas, Luís Vaz de Camões!

Matilde Maria Moita FloresMatilde Maria Moita Flores50 Ano Turma A Ano Turma A

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8 Camões

Camões era um grande poetaamões era um grande poeta

Autor de uma fantástica obrautor de uma fantástica obra

Mitos e lendas escreveuitos e lendas escreveu

Obra notável “Os Lusíadas” com a qualbra notável “Os Lusíadas” com a qual

Ele ficou célebrele ficou célebre

Sendo lembrado hoje em dia por todos nós.endo lembrado hoje em dia por todos nós.

Alunos do 4Alunos do 40 A

EB1 PereiroEB1 Pereiro

Luís de Camões escreveuuís de Camões escreveu

Um livro sobre os descobrimentosm livro sobre os descobrimentos

Inventou “Os Lusíadas”nventou “Os Lusíadas”

Sofreu um naufrágio numa das viagensofreu um naufrágio numa das viagens

Viajou com naus até à Índiaiajou com naus até à Índia

Antes de chegar quase ia morrendo quando...ntes de chegar quase ia morrendo quando...

Zás! Luís e o seu livro caíram ao mar.ás! Luís e o seu livro caíram ao mar.

Conseguiu salvar “Os Lusíadas”,onseguiu salvar “Os Lusíadas”,

A obra poética obra poética

Mais conhecida,ais conhecida,

Õnde falou dos portugueses,nde falou dos portugueses,

Esses heróis navegadoressses heróis navegadores

Sempre prontos a conquistar!empre prontos a conquistar!

Alunos do 4Alunos do 40 A

EB1 PereiroEB1 Pereiro

Maria BeatrizMaria Beatriz

40 B

Gulherme 40 D

Escola dos Leões

Sala 2Sala 2

Jardim de Infância do ChoupalJardim de Infância do Choupal

Jardim de Infância Jardim de Infância

dos Combatentesdos Combatentes

Carolina Tchabanov Car

40 B

João Bernardes 80 D

Colégio Infante Santo

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Junho2009 9

Camões tinha um pai chamado Simão Vaz de Camõesamões tinha um pai chamado Simão Vaz de Camões

A sua mãe chamava-se Ana de Sá e Macedo sua mãe chamava-se Ana de Sá e Macedo

Morreu em 1579 ou 1580 de peste,em Lisboaorreu em 1579 ou 1580 de peste,em Lisboa

Õ seu embarque para Ceuta foi desastroso, porque foi onde perdeu o seu olho direito seu embarque para Ceuta foi desastroso, porque foi onde perdeu o seu olho direito

Em Coimbra no Mm Coimbra no Mosteiro de Santa Cruosteiro de Santa Cruzz foi onde viveu algum tempo com um tio foi onde viveu algum tempo com um tio

Sendo ele um poeta que cantou o Amor, permanecerá no nosso coraçãoendo ele um poeta que cantou o Amor, permanecerá no nosso coração

Margarida LopesMargarida Lopes

5.0 F Escola D. João F Escola D. João ll

O luís de Camões escreveu com uma O luís de Camões escreveu com uma

pena, nós quisemos experimentar...pena, nós quisemos experimentar...

Jardim de Infância dos CombatentesJardim de Infância dos Combatentes

Camões foi poetaCamões foi poeta

Como ninguém!

Ainda hoje é comemoradoAinda hoje é comemorado

Por toda a gente!Por toda a gente!

Fez e escreveu obras Fez e escreveu obras

espectaculares!espectaculares!

Que ainda hoje lemos!Que ainda hoje lemos!

Diogo GomesDiogo Gomes

5.0 D Escola D. João D Escola D. João ll

Gulherme 40 D

Escola dos LeõesEscola dos Leões

Carolina Tchabanov rolina Tchabanov

40 B

Gustavo 4Gustavo 40 D

Escola dos LeõesEscola dos Leões

João Bernardes 8João Bernardes 80 D

Colégio Infante SantoColégio Infante Santo

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10 Camões

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Junho2009 11

Trabalho colectivo dos alunos da Trabalho colectivo dos alunos da Escola Profissional do Vale do TejoEscola Profissional do Vale do Tejo

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12 Camões

Trabalho colectivo dos alunos daEscola Profissional do Vale do Tejo

Cam

ões

- sup

lem

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feito

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as d

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Edição

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BILHETES A 4 EUROS

Os bilhetes diários para a feira custam 4 euros e dão direito a par-ticipar nas várias activi-dades. O preço não varia à noite. Quem quiser ad-quirir livre-trânsito paga 12,5 euros para entrar e sair todos os dias, à hora que lhe convier. Até esta sexta-feira, dia 5, é possí-vel comprar cadernetas de 10 bilhetes que cus-tam 25 euros, o que dá 2,5 euros por cada bilhete.

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO

No fim-de-semana e feriados (10, 11), as naves da Feira abrem das 10h às 22h30. A zona da ma-quinaria agrícola abre das 10h às 22h30, assim como a zona exterior. A zona exterior das activi-dades lúdicas e espectá-culos funciona até às 3 da madrugada. Nos dias de semana, a feira funciona das 11h às 22h30. No do-mingo dia 14 de Junho o recinto fecha às 20h.

COMO CHEGAR

Para chegar ao CNE-MA vindo de norte, bas-ta seguir a A1 rumo Sul, sair em Santarém e se-guir pela variante a San-tarém até ao final. Quem vem de Sul pode vir pela A2, A13 e depois IC10 pela Ponte Salgueiro Maia. As coordenadas GPS são 39°13’17.69”N e 8°41’56.02”W.

Feira para todos os gostos6 a 14 de Junho ∑ Nove dias de festa com tradição, modernidade, vinhos, boa gastronomia e concertos

A O Ribatejo e os concelhos da Lezíria do Tejo vão estar em destaque na Feira; folclore e mercados à moda antiga s vão recriar tradições

Uma feira cada vez mais para o grande públi-co. É assim que a organi-zação encara a 46º edição da Feira Nacional de Agri-cultura (FNA)/56ª Feira do Ribatejo, que decorre de 6 a 14 de Junho no CNEMA em Santarém. Com muitos motivos de interesse para lá da exposição do mun-do agrícola, a FNA deste ano tem também um car-taz musical reforçado (ver destaque em baixo) e um grande espaço dedicado

aos vinhos, aos azeites e à alimentação.

As tradições ribateja-nas vão estar também re-forçadas com a presença destacada nos claustros, logo à entrada do certame, dos municípios da Comu-nidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT). Os municípios vão ter dias que lhes são dedicados e em vão organizar um pro-grama próprio de anima-ção a ter lugar habitual-mente a partir das 15h.

A boa gastronomia de pratos feitos à base das car-nes de regiões demarcadas também não falta como já é habitual, mas este ano vão também haver tasquinhas com pratos ribatejanos de restaurantes e colectivida-des da região.

O folclore também está em força com a realização do Encontro de Folclo-re Português nos dias 6 e 7 de Junho, datas em que também vão ser recriados mercados tradicionais e

feiras rurais à moda anti-ga. Como sempre vão ha-ver diariamente provas de condução, equitação, dres-sage, demonstrações com cães, falcões, e actividades destinadas às crianças pro-movidas pela Associação para o Desenvolvimen-to Social e Comunitário, pelo Grupo de Jogos Tra-dicionais Alfageme, pela Escola Superior Agrária, pela GNR e pela empresa Águas de Santarém.

A feira é inaugurada este

sábado, pelas 15h, mas an-tes, a partir das 9h30, vai haver o tradicional desfile de campinos pela cidade. O presidente da Repúbli-ca, Cavaco Silva, vai visi-tar a Feira no dia 9 e o mi-nistro do Ambiente, Nunes Correia, vai ser a mais alta figura do Governo a estar presente, no dia 8, no en-cerramento do seminário sobre “Os Desafios da Ges-tão da Água” (ver progra-ma de seminários mais à frente).

As noites da Feira vão ser um autêntico desfile de estrelas da música nacional de vários esti-los e para vários públicos. Tony Carreira regressa à Feira para um concerto no dia 9 de Junho, a partir 22h30, depois de há al-guns anos ter provocado uma das maiores enchentes na história da Feira. Mas antes, já este sábado, é a vez dos Deolinda trazerem a sua música, a partir das 23h. Na quarta-feira, dia 10 de Junho, é a vez de Rita Red Shoes espalhar o seu charme musical pela noi-

te da Feira, a partir das 23h, e na quinta-feira, os Pontos Negros trazem a sua música a partir das 22h. Outro dos pontos altos está marcado paras a noite de sexta-feira, dia 12, com a actuação de Ana Free. A noite de sábado dia 13 fica a cargo de Os Azeitonas.

David Antunes &Banda do Norte vão ser os músicos resi-dentes tocando todos os dias da feira (excepto no domingo) no palco Fora d’Horas. Na noite de dia 10, David Antunes convida a ex-Just Girls, Kátia Moreira, para

cantar. Nas madrugadas da feira vão ecoar os sons de vários Dj’s. A célebres largadas de toiros e mesa da tortura vão acontecer to-das as noites a partir da meia-noi-te, embora este ano esteja previs-ta uma entrada de toiros de dia, no domingo dia 14, pelas 17h. Pelo meio há também muito folclore no Palco Tradição e Sevilhanas, grupos tradicionais e Danças de Salão, no dia 10, pelas 21h, no Pal-co Tradição, com o Grupo da As-sociação de Danças Desportivas de Tremez.

Tony Carreira, Deolinda, Rita Red Shoes e Ana Free no cartaz

O Ribatejo5 | Junho | 2009

27

especial feira nacional agricultura

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“É preciso mudar de políticos na agricultura”João Machado∑ Presidente da CAP lança duras críticas ao ministro da Agricultura

Qual é o balanço que faz destes quatro anos de po-líticas agrícolas?Este Governo e este mi-

nistro vão terminar o man-dato sem ter colocado em execução o PRODER e ten-do fechado as candidatu-ras do quadro comunitá-rio anterior. Nestes quatro anos de Governo, o investi-mento com apoios comuni-tários no desenvolvimen-to na competitividade da agricultura vai ser nulo por opção clara do próprio Go-verno. Uma opção política que me parece claramente errada e condenatório

Qual é o principal desafio dos agricultores nos próxi-mos anos?O primeiro desafio de

todos é mudar a filosofia daqueles que nos gover-naram nos últimos quatro anos. Este Governo teve como objectivo baixar o défice e não desenvolver o país. E agora confronta-mo-nos com um problema muito grande: é que esse objectivo do défice, por via da crise internacional, não foi alcançado, o défice não baixou, e nós temos ago-ra um país mais atrasado e sem desenvolvimento. Por aqui se vê a falência da política deste Governo. O que é mais importante de tudo para a agricultura é mudar de vida, mudar de política, mudar este Gover-no que olha para o mundo rural como algo que tem que acabar. Lembremo-nos que este Governo foi aquele que não só estran-gulou a agricultura nacio-nal mas que também fe-

chou as escolas primárias, os centros de saúde e as maternidades. Acho que está subjacente à política deste Governo o estrangu-lamento, uma esterilização do mundo rural. Por isso a questão mais fundamental de todas é mudar a política e para isso é preciso mu-dar de actores. A batalha fundamental dos agricul-tores nos próximos meses é fazer com que a política mude e para isso é preciso mudar o ministro da Agri-cultura.

Isso implica vir para a rua com manifestações?Obviamente, estivemos

já na rua em Viseu mas du-rante todo o Verão vamos demonstrar na rua que que-remos uma mudança de política, comprometendo

os candidatos às eleições europeias e às legislativas numa nova política, exi-gir aos partidos políticos um novo olhar para a agri-cultura e demonstrar aos consumidores que perdem com esta política porque quando deixarmos de pro-duzir vamos ter que impor-tar mais e que essas impor-tações serão mais caras e terão produtos de menor qualidade.

Qual acha que deve ser o modelo de desenvolvimento da agricultura nos próximos anos?A agricultura tem que se

modernizar e investir para se tornar competitiva. Ao mesmo tempo tem que ser uma agricultura que deve estar presente em todo o território nacional e que

mantém o mundo rural e que assim contribui para a coesão nacional do terri-tório. Recorde-se que 80% do território que é ou flo-resta ou é agricultura. O desafio é sabermos inves-tir os recursos que temos, e que não são infinitos, para continuarmos a proporcio-nar este desenvolvimento. Temos que garantir mais jovens na agricultura, pre-cisamos de ser mais com-petitivos, mas em primeiro lugar temos que mudar os olhos de quem vê a agricul-tura como uma actividade económica dispensável. É este olhar que faz com que tudo o resto esteja errado e que inclusivamente não estejamos a gastar as já de si parcas verbas europeias para a agricultura nacio-nal.

Qual é a leitura que faz deste PRODER?O quadro macro do

PRODER é aterrador. Os eixos que já estão regula-mentados mas o dinheiro não está a chegar aos agri-cultores. Depois existem vários eixos que nem têm regulamentação e que não podem ser aplicados. No eixo da competitividade, há várias medidas erradas, mas a mais gritante é o fac-to do Governo ter reserva-do para si próprio e para in-vestimentos públicos mais de metade dos cerca de 1000 milhões de euros que existem disponíveis para esta área. Isto mostra que o Governo pensa que deve ser o motor da economia e que pretende poupar di-nheiro no orçamento pú-blico do Estado indo bus-

car aos programas agrí-colas para obras públicos, como o caso do regadio no Alqueva. Logo aqui há uma discordância de base entre nós e o Governo, porque nós pensamos que as obras públicas devem ser finan-ciadas pelo Orçamento de Estado em primeiro lugar e não em por programas co-munitários que têm como objectivo tornar mais com-petitivo o mundo agrícola.

Vão haver negociações da PAC em breve. O que espe-ra? Espero que estas ne-

gociações não sejam conduzidas pelo dr. Jaime Silva porque seria um de-sastre para os agricultores portugueses. A principal questão não é termos pou-cos fundos comunitários em relação aos outros pa-íses, é não os gastarmos e não termos uma política nacional adequada.

O que é que a Feira da Agri-cultura representa para o sector?A Feira é hoje um impor-

tante ponto de encontro dos agricultores nacionais, mas é cada vez uma certa-me voltado para os consu-midores. Hoje os agricul-tores já não vêm à procura das novidades do sector, já não vêm cá só para com-prar maquinaria, a feira é um ponto de encontro para pessoas que não se vêem durante o ano e que aqui partilham novidades e ex-periências. Penso que o modelo da Feira é ser cada mais uma feira de grande público.

A água é o tema central da Feira deste ano e as conclu-sões do Fórum Mundial da Água, que decorreu este ano em Instambul, vão ser apre-sentadas num grande semi-nário que se realiza dia 8 de Junho, a partir das 14h30, sob o tema “Os Desafios da Gestão da Água”, organiza-do pela Associação Portu-guesa de Recursos Hídri-cos. A água e a agricultura voltam a ir a debate no dia 9

de Junho, numa organização da empresa Águas de Santa-rém, a partir das 14h30, no pequeno auditório.

Neste dia vai também es-tar em debate o licencia-mento das explorações, no pequeno auditório, a partir da mesma hora. Mas o gran-de encontro de agricultores está marcado para dia 12, às 11h, dia em que a CAP vai re-alizar um protesto contra a política agrícola do Governo,

à semelhança do que já acon-teceu noutras partes do país. Os agricultores associados da CAP vão estar reunidos em plenário para debaterem o que chamam de “entraves criados pelo Ministro Jaime Silva durante toda a presente legislatura” e também para continuarem a delinear no-vas acções de luta.

Vai também haver um workshop sobre Agricultura biolíogica, ano dia 8, a partir

das 11h30, numa organização da Comissão Europeia, Mi-nistério da Agricultura e In-terbio.

Na quinta-feira, dia 11, dis-cutem-se as implicações do Exame de Saúde da Políti-ca Agrícola Comum (PAC), a partir das 10h, no audi-tório. No dia 12, é a vez de ser debatido “O Papel da Agricultura na Protec-ção da Biodiversidade”, às 16h, no pequeno auditório.

Água e agricultura “amiga do ambiente” em debate

A João Machado promete “Verão quente” de manifestações contra a política agrícola do Governo

28 O Ribatejo5 | Junho | 2009ESPECIAL | FEIRA NACIONAL DA AGRICULTURA

Page 41: Edição 1231

Durante a Feira vão acontecer três touradas na Monumental Celesti-no Graça, no planalto da cidade em Santarém. A primeira corrida de toi-ros é já este sábado, dia 6, pelas 17h, e vai ter em praça os cavaleiros João Salgueiros, José Manuel Duarte e João Telles Jr.. As pegas ficam a cargo dos Forcados de Santarém e do Real de Moura. No dia 10, a tourada é às 17h30 e vai ter em praça os cava-

leiros João Moura, Diego Ventura e João Moura Jr. Nas pegas,os Forcados de Santarém e Alcochete. A terceira corrida de toiros é no dia 14, pelas 17h, e vai ter um cartel composto pelos cavaleiros Manuel Caetano, Manuel Tel-les Bastos, Duarte Pin-to, Francisco Palha e Sal-gueiro da Costa. As pe-gas vão estar a cargo dos Amadores de Santarém. Bilhetes à venda a parir dos cinco euros.

“Uma feira para o grande público”Luis Mira∑ Entrevista com o administrador do CNEMA e secretário-geral da CAP

Os espectáculos deste ano são para combater a crise e atrair mais público?Os espectáculos e os ar-

tistas foram escolhidos com alguma antecedência e por isso proporcionou-se termos conseguido um bom cartaz. O trabalho começou e permitiu-nos conseguir condições mais favoráveis. Fora disso, re-duzimos o orçamento em 20%.

Sacrificámos outras ru-bricas como o fogo-de-ar-tifício. Tivemos em conta este cenário de contenção mas também procurámos ter aqui espectáculos que atraíssem as pessoas por-que hoje não são só os agri-cultores que vêm à feira. Actualmente a feira, para além das questões técni-cas e agrícolas, destina-se aos consumidores, às famí-lias, aos jovens, às crianças. O objectivo dos concertos é fazer com que as pesso-as deste grande público venham à feira. Esta não é uma característica nova porque desde o tempo do Celestino Graça que os jo-vens vêm à feira.

O 10 de Junho em Santarém é uma oportunidade ou uma ameaça para a feira?

Não encaramos isso des-

sa forma. Não faz parte da nossa forma de encarar estes eventos como uma ameaça, como já fizemos com o futebol. Não sei tam-bém se é uma oportunida-de, porque não sei quantas pessoas que participam no 10 de Junho vão visitar a Feira. Isso não é culpa da cidade e da organização do 10 de Junho. As pesso-as que vêm ao 10 de Junho não vêm por causa da Fei-ra. Como o contrário tam-bém acontece, as pessoas que vêm à Feira não vêm à cidade. Mas quando a feira era na cidade também não iam à cidade, iam à Feira que estava na cidade. Es-peramos que, pelo menos algumas destas pessoas do 10 de Junho, possam vir cá abaixo e para isso esta-mos a criar iniciativas para atrair essas pessoas. Mas é difícil porque os partici-pantes do 10 de Junho difi-cilmente terão muito tem-po para essa visita.

Qual é o número de visitan-tes que esperam?É sempre difícil fazer

previsões porque o ano é mau e porque o dinheiro não abunda. O que pude-mos fazer foi diminuir 20% nos custos, porque isso é aquilo que dominamos.

A envolvência dos municí-pios da Lezíria é uma solução par atrair mais visitantes? Acreditamos que vai tra-

zer outra dinâmica, ainda que esta parceria já tenha começado há algum tem-po com a presença dos mu-

nicípios de forma autóno-ma. O que fizemos este ano foi concentrar os municí-pios num espaço central logo nos claustros à entra-da. Vamos dedicar um dia a cada município e apro-veitar a animação que as

Câmaras aqui vão trazer. O desejo que temos é que os concelhos do Ribatejo se sintam em casa aqui na feira e dizer aos autarcas que a sua presença aqui é determinante e tem um peso muito grande.

Os Salões da Alimentação e do Azeite são apostas ganhas?São uma aposta ganha

porque são mais um pólo de atracção para o público em geral e porque cada vez mais esta feira é dedicada ao consumidor. Não pode-mos fechar a feira sobre o sector agrícola. É impor-tante mostrar que exis-tem produtos alimentares de qualidade que estão di-rectamente ligados à agri-cultura e mostrar as suas mais-valias.

Um bom ano para o CNEMA apesar da crise

Qual é o balanço da activida-de do Cnema neste ano?Não se pode dizer que te-

nhamos aumentado o nú-mero de feiras ou de even-tos, mas verificámos que tem havido um aumento do número de alugueres do espaço.

Achamos que isso tem a ver com o facto de alguns agentes terem escolhido o CNEMA porque os preços que praticamos são bastan-te mais barato do que o de outros espaços.

A centralidade, as condi-ções e a equipa técnica des-te espaço faz a mais-valia do CNEMA.

A Luís Mira defende que a Feira é cada vez mais um certame para o grande público

J

3 touradas 3

O Ribatejo5 | Junho | 2009

29FEIRA NACIONAL DA AGRICULTURA | ESPECIAL

Page 42: Edição 1231

Festival do vinho com sabores gourmetProvas conduzidas e gastronomia ∑ Espaço do festival vai “casar” bom vinho com boa comida e produtos gastronómicos

Com mais de 120 ex-positores e um espaço de 4000 metros quadra-dos, as edições deste ano do Festival Nacional do Vinho e dos Salões da Ali-mentação e do Azeite vão ser as maiores de sempre no âmbito da Feira Nacio-nal de Agricultura. De 6 a 11 de Junho, a Nave A do Cne-ma vai encher-se dos aro-mas e sabores, entrecruza-dos por chefes de renome como Vítor Sobral (dia 6, às 16h), Luís Américo (no dia 9, às 17h), Augusto Ge-meli e Henrique Sá Pessoa (dia 10, pelas 14h e pelas 16h). Vai haver ainda um curso de degustação e cor-te de presunto acompanha-do por vinhos do Tejo re-comendados pelo enólo-go Diogo Campilho (dia 8 às 18h). Para os mais gulo-sos, vai haver uma palestra sobre pastelaria e vinhos Moscatel de Setúbal, este domingo, dia 7, às 16h.

Novidade este ano é ain-

da o facto de existiram dois restaurantes na zona o Festival, um de comida japonesa e outro de cozi-nha regional.Vai haver ain-da um dia dedicado à res-tauração, o dia 8 de Junho, para o qual estão marca-

das provas de carnes de porco alentejano (às 20h) e de queijos de várias de-nominações de origem (às 13h). Na área dos azeites vai também haver espaço para massagens relaxantes com unguentos à base de azeite.

Não vão faltar também as provas de azeite, como a de dia 9 às 14h30. Durante

O festival conta este ano com o Dia Nacional do Estudante do Vinho e do Azeite uma jornada de re-flexão no dia 9 em que de

manhã vão ser abordados temas ao vinho e do azei-te em ligação com o mun-do académico (ver página 26).

Não vão faltar também provas diárias de vinhos dos vários concelhos da

Lezíria. Este ano, o certa-me é também palco da an-te-estreia nacional do fil-me “Duelo de castas”, no dia 10, às 19h. Vão haver ainda provas de figos se-cos e de amêndoas, no dia 11, às 15h.

AMPV quer presidir a rede europeia do vinho

José Arruda, secretário-geral da Associação dos Municípios Portugueses do Vinho, revelou esta sema-na que a AMPV quer assu-mir a presidência à RECE-VIN, a rede internacional de cidades do vinho que vai a votos em Novembro. A associação está também conversações com o Insti-tuto Superior de Agrono-mia e com a Universidade de Trás-os-montes para es-tabelecer protocolos de co-operação. A AMPV pensa ainda organizar uma con-ferência sobre a influências das alterações climatéricas na vitivinicultura.

A O espaço do Festival e dos Salões ocupa a maioria da Nave e vai ter dois restaurantes instalados

Entradas de toiros diurnaEste ano a Feira

vai ter entradas de toiros de dia, nos domingos 7 e 14, a partir das 18h e 17h respectivamente. Uma experiência nova que a organi-zação está a testar para ver se resulta e continuar nos pró-ximos anos. A en-trada vai ser feita na manga como acon-tece com as larga-das nocturnas.

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30 O Ribatejo5 | Junho | 2009ESPECIAL | FEIRA NACIONAL DA AGRICULTURA

Page 43: Edição 1231

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O Ribatejo5 | Junho | 2009

31PUBLICIDADE

Page 44: Edição 1231

Em projecto está também a criação em Coruche de um parque temático da Durante a inauguração do Obser-vatório do Sobreiro e da Cortiça foi assinado um protocolo de parceria en-tre a Câmara de Coruche e a Autoridade Florestal Nacional (AFN), em que a AFN se compromete a apoiar o funcionamento do Observatório , na Her-dade dos Concelhos, uma propriedade de 210 hec-tares que está na posse da Câmara. O objectivo é aqui construir um espaço que mostre aos vários pú-blicos a importância do montado e da cortiça e para que “se acabe de vez

com dúvidas como aque-le que se diz que tirar cor-tiça é matar um sobreiro”. O projecto foi alvo de um concurso de ideias cujos prémios vão ser entre-gue em breve. Depois o objectivo é candidatar o projecto a apoios comu-nitários.

Câmara quer criar parque temático

No balanço final dos debates decorridos du-rante a feira, a jornalista Fátima Campos Ferreira, deixou uma proposta aos agentes do sector: “po-nham o Al Gore a falar da cortiça, é preciso en-contrar líderes de opinião fortes para fazer lobbie mundial por este sector”.

F á t i m a C a m p o s Ferreira disse ainda que a cortiça “precisa de estar na moda”, salientando a importância do uso des-te material em objectos de vestuário e acessórios. “Temos que andar vesti-dos de cortiça e dizer aos nossos amigos para faze-rem o mesmo”, sugeriu a jornalista.

No balanço dos deba-tes realizados, ficaram

ideias como a necessida-de de haver uma diferen-ciação na exportação des-te produto, recorrendo a campanhas internacio-nais que valorizem o va-lor ambiental da cortiça e a ideia de que este produ-to é um símbolo de iden-tidade nacional, um valor na economia, na cultura e no ambiente.

Dionísio Mendes dis-se mesmo que é pre-c i s o “ u m a a t i t ude pedagógica”e António Ferreira, da União da Flo-resta Mediterrânica e da Associação de Produto-res Florestais de Coruche, salientou a importância da cortiça como produ-to de melhorar as condi-ções de vida das pessoas do interior.

“Ponham o Al Gore a falar da cortiça”Ministro promete linha

de crédito para cortiça Feira da Cortiça ∑ Primeira edição foi um sucesso

A O ministro da Agricultura quer compreender porque é que o sector não está a aderir aos fundos comunitários

O ministro da Agricul-tura quer abrir uma li-nha de crédito específica para o sector da cortiça. A boa notícia foi deixada na inauguração da Feira In-ternacional da Cortiça, a FICOR, cuja primeira edi-ção decorreu em Coruche de 29 a 31 de Maio. Jaime Silva considera que os apoios dados pelo Gover-no ao sector não estão a ser bem aproveitados e dis-ponibilizou-se para criar uma linha de crédito espe-cífica para a área da pro-dução e indústria ligadas à cortiça. “Abrimos uma linha de crédito geral de 175 milhões de euros para a produção e para a agro-indústria e parece que não está a ser entendida pelos agentes da fileira da cor-tiça. Eu gostaria de per-ceber porque é que não

está a ser compreendida, porque é que não existem candidaturas e reorientar essa linha de crédito, em especial para o sector das florestas e da cortiça, de forma a responder a esta crise que se verifica na procura”, afirmou Jaime Silva, comprometendo-se a agilizar esta linha de cré-dito para que os produto-res possam, pelo menos, renegociar os seus antigos créditos, e investirem mais na plantação e na gestão activa do montado.

O ministro mostrou-se agradado pela realização deste evento e salientou a importância do Observa-tório do Sobreiro e da Cor-tiça para a investigação e para a”competividade de futuro” do sector. “Temos que fazer uma boa parce-ria entre a Câmara, o Insti-

tuto Nacional de Recursos Biológicos e a Autoridade Florestal Nacional para fa-zer de Coruche a capital da investigação nacional da cortiça”, disse ainda Jaime Silva. O ministro não dei-xou de relevar a importân-cia da floresta para o valor económico da floresta por-tugesa que representa cer-ca de 12% das exportações da indústria, 11% do PIB in-dustrial e mais de 290 mil postos de trabalho. “Te-mos que fazer uma parce-ria com proprietários e as-sociações para garantir a sustentabilidade deste pa-trimónio”, rematou.

O grande mentor desta feira, o presidente da Câ-mara de Coruche Dioní-sio Mendes, salientou a importância deste even-to numa altura em que o sector vive momentos de

incerteza. “No momento em que por todo o lado se fala de crise, lançar a pri-meira edição da Feira da Cortiça em Coruche, e em Portugal, tem algo de ou-sadia, mas tem também a forte de que é com actos com decisões que se faz o caminho e se faz o futu-ro. Não vale a pena chorar sobre o leite derramado. A intenção da feira é de, um pouco em contraciclo, criar alguma animação no sector”, explicou Dionísio Mendes, lembrando que nesta altura se vive o dile-ma de saber como é que a cortiça vai ser valorizada este ano e se vale ou não pena tirar a cortiça ou es-perar para o ano.

32 O Ribatejo

5 | Junho | 2009

negócios A Tagusvalley – Associação para a Promoção e Desenvolvimen-to do Tecnopolo do Vale do Tejo foi aprovada como entidade organizadora do Programa Inov-Jovem, pelo IEFP. Até dia 30 de Junho as empresas interessadas podem entregar candidaturas.

D Tagusvalley adere ao Inov-Jovem

Page 45: Edição 1231

Secretário de Estado defende marca “Tejo”Alpiarça ∑ Luís Vieira foi o convidado de honra da inauguração da XII Feira do Vinho do Ribatejo

“A denominação geo-gráfica «Tejo» será um chapéu muito importan-te na promoção dos vi-nhos ribatejanos no mer-cado mundial”, segundo o secretário de Estado da Agricultura e Pescas. In-diferente a várias vozes críticas que se manifesta-ram contra a denomina-ção “Tejo”, Luís Vieira de-fendeu que esta mudança “era reivindicada há muito tempo pelos empresários da região”.

Durante a abertura ofi-cial da XII Feira do Vinho do Ribatejo, em Alpiarça, na quinta-feira, 28 de Maio, Luís Vieira aconselhou os produtores “a apostar na diferenciação”, pois “se Portugal é um país peque-no que não pode produ-zir em grande quantidade, deve afirmar-se pela qua-lidade e diversidade”. Se-gundo o responsável do governo, há cada vez mais marcas ribatejanas a afir-marem-se nos mercados

mundiais, que são o grande objectivo para a produção nacional.

“Os vinhos do Ribatejo valem 14 milhões de euros por ano, dos quais 30% são para exportação”, disse, acrescentando que o go-verno dispõe anualmen-

te de 30 milhões de euros para apoiar projectos de promoção dos vinhos na-cionais fora do espaço da União Europeia. Os merca-dos-alvo são o Brasil, An-gola, EUA e Canadá, se-gundo o responsável, que adiantou ainda já há uma

candidatura ribatejana, que reúne a Comissão Vitiviní-cola Regional do Ribatejo e 13 produtores, num projec-to a450 mil euros.

Além do financiamen-to à promoção internacio-nal dos vinhos portugue-ses, Luís Vieira disse ain-

da que a “segunda grande área de intervenção do governo” no sector pas-sa pela reestruturação da vinha. Segundo o repre-sentante da tutela, já fo-ram intervencionados 35 mil hectares de vinha em Portugal, dos quais 2.500

são no Ribatejo, que cus-taram 19 milhões de euros em apoios. No entanto, Luís Vieira lamentou que existam duas velocidades a nível do país, pois “há re-giões que estão a mostrar mais abertura que outras”.

Formação na áreada viticultura

Durante a sessão de abertura da Feira do Vi-nho do Ribatejo, Vanda Nunes, presidente da Câ-mara de Alpiarça, e Jorge Justino, presidente da Es-cola Superior Agrária de Santarém (ESAS), assina-ram um protocolo para a criação de cursos de espe-cialização tecnológica na área da viticultura. O cur-so destina-se a jovens que estejam a frequentar o 12º ano e não queiram prosse-guir os estudos na univer-sidade, ou para maiores de 23 anos.

A Luís Vieira deixou elogios à evolução qualitativa dos vinhos ribatejanos

CONCURSO DE VINHOS - ENGARRAFADOS DO RIBATEJO 2009MEDALHAS DE EXCELÊNCIA

VINHO EMPRESA

Guarda Rios Branco 2007 Quatro Âncoras, Lda

Quinta da Alorna Reserva Touriga Nac./Cabernet Sauvignon Tinto 2007 Quinta da Alorna Vinhos, Lda

Terra de Lobos Fernão Pires / Sauvignon Branco 2008 Casal Branco Sociedade de Vinhos S.A.

MEDALHAS DE OURO VINHO EMPRESA

Casal da Coelheira Mythos Tinto 2005 Centro Agrícola de Tramagal, Lda

Casal das Freiras Reserva Tinto 2007 Agrovalente, Lda

Guarda Rios Branco 2007 Quatro Âncoras, Lda

Guarda Rios Tinto 2007 Quatro Âncoras, Lda

Quinta da Alorna Reserva Touriga Nac./Cabernet Sauvignon - Tinto 2007 Quinta da Alorna Vinhos, Lda

Quinta do Côro Dona Florinda Tinto 2005 Sociedade Agro-Alimentar da Mascata, Lda

Terra de Lobos Fernão Pires / Sauvignon Branco 2008 Casal Branco Sociedade de Vinhos S.A.

Vale de Lobos Tinto 2007 Sociedade Agrícola da Quinta da Ribeirinha, Lda

Vale de Lobos Colheita Seleccionada Tinto 2008 Sociedade Agrícola da Quinta da Ribeirinha, Lda

MEDALHAS DE PRATAVINHO EMPRESA

Batoréus Tinto 2007 Agro-Batoréu, Lda

Bridão Clássico Tinto 2006 Adega Cooperativa do Cartaxo, C.R.L.

Bridão Touriga Nacional / Cabernet Sauvignon - Tinto 2005 Adega Cooperativa do Cartaxo, C.R.L.

Casa da Atela Sauvignon Branco 2008 Sociedade Agrícola da Gouxa e Atela, Lda

Casal da Coelheira Branco 2008 Centro Agrícola de Tramagal, Lda

Casal da Coelheira Chardonnay Branco 2008 Centro Agrícola de Tramagal, Lda

Adega Cooperativa de Almeirim Cinquentenário Tinto 2007 Adega Cooperativa de Almeirim, C.R.L.

Companhía das Lezírias Fernão Pires Branco 2008 Companhía das Lezírias, S.A.

Companhía das Lezírias Verdelho Branco 2008 Companhía das Lezírias, S.A.

Falcoaria Reserva Tinto 2007 Casal Branco Sociedade de Vinhos S.A.

Herdade dos Templários Garrafeira tinto 2005 Quinta do Cavalinho Vinhos, Lda

Mark Stefhen Schultz Reserva Touriga Nacional/Syrah Tinto 2005 Mark Stefhen Schultz

Mark Stefhen Schultz Reserva Touriga Nacional Tinto 2005 Mark Stefhen Schultz

Quinta da Alorna Tinto 2007 Quinta da Alorna Vinhos, Lda

Quinta da Atela Tinto 2004 Sociedade Agrícola de Gouxa e Atela, Lda

Quinta da Lapa Branco 2008 Agrovia, S.A.

Quinta do Casal Branco Tinto 2007 Casal Branco Sociedade de Vinhos S.A.

Quinta do Côro Syrah/Touriga Nacional Tinto 2006 Sociedade Agro-Alimentar da Mascata, Lda

Serradayres Reserva Tinto 2005 Enoport, S.A.

Terras do Paço Tinto 2007 Adega Cooperativa de Alcanhões, C.R.L.

Vale de Lobos Branco 2008 Sociedade Agrícola da Quinta da Ribeirinha, Lda

Vale de Lobos Trincadeira Tinto 2008 Sociedade Agrícola da Quinta da Ribeirinha, Lda

Vinha Padre Pedro Tinto 2007 Casa Cadaval, S.A.

Xairel Branco 2008 Adega Cooperativa do Cartaxo, C.R.L.

Yes We Can Reserva Tinto 2007 Juvenal, S.A.

Entre a centena de vi-nhos em competição no Concurso de Vinhos En-garrafados do Tejo, fo-ram 34 os que mereceram a distinção pelo júri com nove medalhas de ouro e 25 de prata. Três dos vi-nhos premiados com o ouro, os brancos Guarda Rios de 2007 e Terra de Lo-bos Fernão Pires de casta Sauvignon 2008 e o tinto Quinta da Alorna Reserva Touriga Nacional das cas-tas de Cabernet Sauvignon 2007, foram ainda distin-guidos com Medalhas de

Excelência, de acordo com as regras internacionais de concursos de vinhos. Para as medalhas de ouro, o júri elegeu seis tintos e três brancos de colheitas entre os anos 2005 e 2008. Os produtores Quatro Ân-coras e a Sociedade Agrí-cola Quinta da Ribeirinha viram os seus vinhos pre-miados com duas meda-lhas cada um. No total fo-ram nove as medalhas de ouro atribuídas.

Vinte e cinco dos vinhos a concurso foram distin-guidos com medalha de

Prata pela equipa de júris presidida por João Sardi-nha da Cruz, chefe de câ-mara de provadores da CVR Tejo. Entre os vence-dores, destaque para a Ade-ga Cooperativa do Cartaxo que teve três vinhos distin-guidos.

O Concurso de Vinhos Engarrafados do Tejo é uma organização da Con-fraria Enófila Nossa Se-nhora do Tejo que conta com o apoio da Câmara Municipal de Alpiarça e da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo.

Os melhores vinhos da regiãopremiados em Alpiarça

A As três vencedoras dos prémios excelência com a presidente da Câmara de Alpiarça

O Ribatejo5 | Junho | 2009

33INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS

Page 46: Edição 1231

34

desportoRiachense abdicada 3ª Nacional

Após dois meses de reflexão sobre a experi-ência das onze passagens do clube pelo Nacio-nal, e pela análise da evolução de outros clubes que por lá têm andado, como o Cartaxo, o Tor-res Novas e mesmo o Rio Maior, a direcção do Riachense concluiu que se comprovam mais desvantagens do que vantagens na promoção.

Jorge Pereira, presidente da Direcção do Clu-be Atlético Riachense, diz que esta foi “uma de-cisão difícil, ponderada, mas tomada com res-ponsabilidade”.

Os óbvios aumentos nos custos de deslocações e taxas, o plantel necessariamente mais caro, a provável integração na Série E da região de Lis-boa (que inclui várias equipas satélites de clu-bes da primeira liga), as menores probabilida-des de sucesso e consequente alheamento dos apoiantes e público, num clube sem apoios fi-nanceiros extraordinários, são factores que co-locam em risco a estabilidade e coesão do clube. Os jogadores também ajudaram os directores na tomada de decisão. A maioria dos jogadores prefere ficar no regional, sendo que alguns só aceitam renovar, na condição de ficar no dis-trital. Só depois de assegurada a manutenção das bases da equipa é que irá ser negociada a questão do treinador, não havendo ainda fumo branco em relação a este assunto.

Ainda assim, o orçamento será feito com re-alismo, envolvendo uma provável redução em relação ao ano passado.

O ainda presidente do Atlético (há eleições a 26 Junho) acredita que mesmo que haja a de-silusão inicial dos apoiantes e adeptos, o com-petitivo campeonato distrital previsto para a próxima época, em que a equipa irá defrontar fortes clubes vizinhos, rapidamente irá aliciar o público.

Tomar não deve subirSegundo o coeficiente que apura o melhor

segundo classificado de todas as Associações, para ocupar o lugar do Riachense na 3ª Divisão Nacional, o União de Tomar encontra-se em sé-timo lugar. O mesmo é dizer que, só após seis recusas, a equipa nabantina seria laureada.

Rui Manhoso da Associação de Santarém, já expôs à FPF que seria negativo o distrito não ter nenhuma equipa na 3ª Divisão. Segundo o pre-sidente da AFS, a equipa nabantina aceitaria a subida, caso lhes calhasse.

A associação regional tem também de lidar com o facto de na próxima época haver 13 equi-pas na Divisão Principal. Isto implica que, em todas as jornadas, haja uma que folgue.

O Ribatejo5 | Junho | 2009

D Taça de karate em Almeirim

Riachense arrecada troféuTaça do Ribatejo

A O Riachense repetiu a superioridade e conseguiu ganhar tudo o que havia para ganhar esta época

A III taça de karate “cidade de Almeirim” realiza-se no próximo dia 6 de Junho, duran-te todo o dia, no pavilhão Alfredo Bento Calado. A prova, organizada pelo Centro Amador de Desporto e Cultura de Almeirim (CADCA), é aberta a todos os escalões, desde os infantis aos seniores. Prevê-se a participação de cerca de 450 karatecas, vindos de norte a sul do país.

O clube de Riachos teve no passado sábado o corolário de uma época de glória. No Estádio Municipal de Torres Novas, venceu a final da Taça Ribatejo frente ao Alcanenense por 1-0 e arre-cadou o troféu, que já tinha vencido na época 1979/80.

Debaixo de sol tórrido e do cansa-ço normal de uma época intensa para ambas as equipas, o jogo não foi da mais fina água, mas teve apontamentos inte-ressantes. O Alcanenense foi para a fi-nal com a determinação de amenizar o forte ataque riachense, concentrando claramente os esforços nos sectores do meio campo e da defesa. Mas o golo da vitória foi marcado ainda no decorrer da primeira parte, através de uma cabeçada certeira de Santana. Até ao fim da parti-da foram construídas várias oportunida-des e algumas razias, sendo a turma de Frederico Rasteiro sempre mais perigo-sa. Acima de tudo, foi o ambiente de fes-ta que se fez viver, com o público sempre

ao rubro, maioritariamente constituído por apoiantes do campeão.

No final do jogo, os vencedores exi-biam dupla satisfação e duas medalhas ao peito. Além do troféu ganho, foi tam-bém entregue pelo presidente da Asso-ciação de Futebol de Santarém a taça do Campeonato da época finalizada, bem

como as faixas de campeão, entregues pelos directores do clube.

Lá para o princípio da próxima época será disputada a Supertaça distrital, en-tre o Campeão Distrital e o vencedor da Taça Ribatejo. Como o Riachense fez a dobradinha, o adversário será novamen-te o Alcanenense, finalista da taça.

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35O Ribatejo5 | Junho | 2009 FUTEBOL | DESPORTO

Fátima campeão2ª Nacional - Fase Final

3ª Divisão Distrital - Fase Final

Juniores voltam ao campoIII DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE E - SUBIDAZ

ClassificaçãoJO

GO

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VIT

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PATA

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S

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S

GO

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OS

1. Camacha 9 5 2 2 16-11 472. Igreja Nova 9 6 1 2 16-8 433. Rio Maior 9 3 2 4 9-30 324. Sintrense 9 2 5 2 26-13 305. Portosantense 9 3 1 5 13-15 306. Casa Pia 9 1 3 5 14-17 27

9ª jornada Rio Maior 0 Igreja Nova 6

Sintrense 4 Portosantense 2

Camacha 2 Casa Pia 1

10ª jornada (7 Junho) Rio Maior Portosantense

Igreja Nova Sintrense

Casa Pia Casa Pia

Os juniores do Rio Maior voltaram a ter jornada du-pla esta semana, evitando que o clube fosse excluído dos quadros competitivos por falta de comparência. O clube conseguiu o adia-mento do jogo da penúltima jornada com o Igreja Nova, para segunda-feira, uma vez que o jogo dos juniores estava marcado para o mes-mo dia, sábado.

O jogo foi em casa com o Igreja Nova (já promovido à 2ª Nacional) e teve meia dúzia de golos, todos mar-

cados pela equipa do con-celho de Mafra.

A história do jogo con-ta que houve dois golos so-fridos através de penálti e outro por um atraso falha-do na defesa. Os jovens rio-maiorenses ainda atiraram uma bola ao poste e falha-ram um penálti.

Já o jogo do campeonato de manutenção da série C da 2ª Divisão Nacional de juniores, a equipa acabou por vencer o Fátima, con-trariando uma tendência negativa que já lhes tinha

garantido a despromoção.O último jogo da época

é em Porto Santo e foi an-tecipado para quinta-feira dia 5, sendo que amanhã, os juniores jogam em Castelo Branco.

Na assembleia do passa-do dia 28, a comissão admi-nistrativa afirmou ter con-seguido, com as alterações das datas dos referidos jo-gos, atingir o objectivo má-ximo da sua gestão: a ma-nutenção na 3ª Divisão Na-cional.

Entretanto foi marcada

nova Assembleia-Geral para dia 26 Junho, altura em que acaba o prazo da gestão temporária e em que serão convocadas eleições.

Refira-se que os actuais dirigentes planeiam man-ter-se em funções e aguen-tar o barco à tona. Para formar o plantel sénior da próxima época, o plano é promover os recursos jo-vens que têm feito o papel, conservando dessa forma o espírito de equipa e de luta que têm demonstrado nas últimas semanas.

Está marcada para o dia 25 de Junho a Assembleia-Geral que ditará o fim das actividades desportivas do Grupo Desportivo dos Fer-roviários do Entroncamen-to (GDFE), uma instituição com 78 anos, gravemente endividada.

Segundo a Direcção-Ge-ral dos Impostos, o clube está no grupo dos devedo-res que vai dos 10.000 aos 50.000 euros. O presiden-te Vítor Ferreira entrou em funções no ano de 2002 e remete a origem das dívi-das para o período situado entre os anos 1998 e 2001.

Dado que todas as verbas do clube já foram alvo de penhoras pelas Finanças, a solução encontrada para a continuidade do futebol sénior no Entroncamento, foi a criação da Associação Desportiva e Cultural dos Ferroviários do Entronca-mento (ADCFE), com or-ganização independente da antiga instituição.

Na supracitada assem-bleia, será feito um apelo aos associados para trans-

ferirem a sua lealdade e afeição para a nova institui-ção. Segundo o presidente da futura instituição asso-ciativa, Luís Barbosa, esta situação pode ser apro-veitada para rejuvenescer o espírito clubista através do esforço de recuperação da competição a partir do zero.

Em termos de modali-dades, o novo emblema irá também tutelar a natação e planeia a constituição de uma equipa de futsal para a competição distrital. O novo clube vai para já as-sumir a organização do 18º Grande Prémio Museu Fer-roviário Nacional, prova de atletismo tradicionalmen-te organizado na cidade do Entroncamento e que deve contar, no dia 21 de Junho, com cerca de 600 atletas.

Quanto ao futebol de 11, o novo clube não irá come-çar a competir em níveis distritais mais abaixo do que o antigo Ferroviários, já que este desceu à Divi-são Secundária na época agora terminada.

O Centro Desportivo de Fátima venceu por 2-1 a final de Águeda, frente ao Chaves, que também sobe à Liga Vitalis.

Em termos de resulta-dos, este foi sem dúvida o melhor campeonato de sempre do clube de Fáti-ma, com direito a home-nagem pela Câmara Muni-cipal de Ourém, decorrida na semana passada.

Segundo quem esteve na ditosa final, o Fátima teve um jogo muito ao género

dos que tem feito; come-ça por suster o ímpeto ata-cante do adversário, e de-pois revela-se mortífero na hora de começar a contro-lar as operações.

Até à meia hora o Cha-ves esteve no domínio do jogo, andando perto do golo por duas ocasiões.

Após isto, começaram os assédios à defesa flavien-se, com o primeiro tento a acontecer pouco antes do final da primeira parte. A responsabilidade, como

não poderia deixar de ser, foi do irrequieto Heldon, depois de fintar o guarda-redes, vindo da direita do ataque. Poucos minutos passaram até que o para-guaio Luis Paez, mais uma vez, usasse a cabeça para ampliar para dois a zero. O Chaves regressou do in-tervalo com o ataque refor-çado, conseguindo reduzir aos 57 minutos por Carlos Pinto, mas a equipa ribate-jana mostrou firmeza na defesa da vantagem du-

rante o resto do tempo.Ainda assim, as últimas

oportunidades para avo-lumar o marcador foram consequência de vários contra-ataques rápidos do Fátima. A direcção do Fáti-ma entra agora em fase de preparação da nova épo-ca no campeonato profis-sional. Para já, lida com o processo de negociação da renovação do contrato do treinador Rui Vitória, que tem outras propostas em cima da mesa.

Novo Ferroviáriosvai nascer no Entroncamento

Futsal vai ser uma das apostas

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36 O Ribatejo5 | Junho | 2009DESPORTO | MODALIDADES

Escolares campeõessem derrotas

Hóquei Clube de Santarém

Os escolares do Hóquei Clube de Santarém (HCS) terminaram a 1ª fase do tor-neio regional de encerra-mento (com formações das associações do Ribatejo, Coimbra e Leiria) contando todos os 25 jogos disputados por vitórias, com um “goal average” de 291 golos mar-cados e 48 sofridos. Os es-colares vão entrar na verda-deira prova de fogo, a “final four” nacional onde estarão

as quatro melhores equipas nacionais e que se vai reali-zar no dia 21 de Junho.

No próximo dia 10 de Ju-nho, e inserido nas come-morações oficiais do Dia de Portugal, a Associação de Patinagem do Ribatejo vai realizar o III Torneio APR em Santarém, entre as 9 e as 19 horas. Estarão repre-sentados todos os clubes do Ribatejo, num total de cerca 90 jovens dos 7 aos 18 anos.

M a r t a Fe r r e i r a e Ricardo Subtil foram os vencedores do 1º 24 ho-ras de ténis de Almei-rim, organizado pela Associação 20K ms, torneio que decorreu ininterruptamente entre sexta-feira, 29 de Maio, e sábado, 30, nos courts do Parque da Zona Norte de Almeirim. A adesão su-perou todas as expectati-

vas e, além do torneio de pares entre os sócios da Associação 20Kms e os alunos da Escola Munici-pal de Ténis, os restantes campos foram ocupados por utentes e convidados para demonstrações de mini-ténis e cardio-te-nis. Os courts registaram uma ocupação de 100% nas primeiras 12 horas deste torneio.

Judocas medalhados em prova nacional

Maria Alexandre e Fran-cisca Duarte consegui-ram duas medalhas para a Casa do Benfica de San-tarém (CBS) no campeo-nato nacional de juvenis, que se realizou no dia 31 de Maio, no Estádio Univer-sitário, em Lisboa. Maria Alexandre realizou uma prova de grande qualida-de, alcançando o título de vice-campeã nacional na categoria de -63kg, após vencer todas as suas ad-

versárias pela pontuação máxima (ippon) até à fi-nal. No combate decisivo, acabou por perder frente a uma judoca mais expe-riente. Francisca Duarte, na categoria de -52 qui-los, também teve um ópti-mo desempenho e acabou por trazer para Santarém a medalha de bronze. As atletas foram acompanha-das pelos treinadores Jor-ge Barroca Vítor e Pedro Vargas.

Tigres do Cartaxo estão na final do Inatel

Os Tigres do Cartaxo estão a caminho da gran-de final nacional do cam-peonato de futebol do Inatel, que se disputa nos próximos dias 13 e 14 de Ju-nho, no Estádio 1º de Maio, em Lisboa. No passado do-mingo, a equipa cartaxeira venceu por 1-0 o Bairro do Olival Queimado, de Alcá-cer do Sal. O jogo, dispu-tado no Campo Olímpico do Montijo, colocou fren-te a frente o vencedor da zona 3, Lisboa e Ribatejo, com o vencedor da zona 4, Setúbal, Algarve e Alentejo.

O golo solitário foi mar-cado por Michel, já na se-gunda parte, mas a equi-pa ribatejana teve sempre maior ascendente sobre o adversário. “Tivemos mérito porque defrontá-mos uma equipa bastante complicada e com muita qualidade”, disse ao nos-so jornal Alves Gomes, presidente dos Tigres do Cartaxo, que pede aos seus jogadores “muito tra-balho” na etapa decisiva que se segue. “Vamos para jogar e fazer o melhor que estiver ao nosso alcance”, afirma o responsável, que

não quer colocar a fasquia muito elevada. “Para já, es-tamos a representar muito bem o Ribatejo”, conclui Alves Gomes.

Além dos Tigres do Cartaxo, vão estar na fi-nal nacional o Pijeirense, da zona Norte, um repre-sentante da Madeira e ou-tro dos Açores.

O sorteio para as meias-finais, que se jogam no sá-bado, 13 de Junho, reali-za-se na sexta-feira, 12, ao final da tarde, durante a habitual concentração das equipas para a grande fes-ta do futebol do Inatel.

24 horas de ténis foram um grande sucesso

Associação 20Kms

Jorge Duque venceem Torres Novas

Judo

O judoca Jorge Duque, do Clube Desportivo “Os Patos”, obteve o 1º lugar no campeonato zonal de juve-nis, que se disputou no Pa-vilhão dos Desportos de Torres Novas, no dia 30 de Maio. A combater na cate-goria de -60 quilos, o jovem teve uma prestação brilhan-te e conquistou o primeiro título para a secção de judo do clube do Rossio ao Sul do Tejo, Abrantes. Depois

do excelente resultado que tinha alcançado poucos dias antes no torneio nacio-nal de Palmela, Jorge Du-que, treinado pelo mestre Hélder Rodrigues, garantiu o apuramento para o cam-peonato nacional. Ainda da comitiva dos Patos, esteve presente a judoca Inês For-mosinho, que não conse-guiu vencer nenhum com-bate naquela que foi a sua estreia em provas oficiais.

TAÇA PRESIDENTEDA REPÚBLICAEM ALCANENA

O pavilhão desportivo da Escola Secundária de Al-canena vai receber a “final four” da Taça Presidente da República em andebol, que vai colocar frente-a-frente quatro das melhores equi-pas da Liga Profissional de Andebol, e que se reali-za nos próximos dias 10 e 11 de Junho. O sorteio, já re-alizado, ditou os seguintes jogos nas meias-finais: na quarta-feira, 10 de Junho, o Benfica defronta o ISAVE às 17 horas, ao passo que o Belenenses joga frente ao ISMAI, às 19 horas. A gran-de final da prova realiza-se na quinta-feira, 11 de Junho, feriado, às 19 horas, entre as duas equipas vencedoras do dia anterior.

CÂMARA DE RIO MAIOR HOMENAGEIA EQUIPA DE JUVENIS

A Câmara de Rio Maior homenageou a equi-pa de juvenis do Núcleo Sportinguista de Rio Maior, que se sagrou campeã dis-trital da 1ª divisão e assegu-rou a presença no campeo-nato nacional da próxima época. A homenagem de-correu no centro de estágios e formação desportiva.

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37O Ribatejo5 | Junho | 2009 MODALIDADES | DESPORTO

Luís Correia sagra-secampeão nacional

Motocross

O jovem piloto da Moçar-ria Luís Correia sagrou-se campeão nacional de mo-tocrosse na classe de eli-te, a principal categoria desta competição. A cor-rer pela ZA Motos Oneway Yamaha, o ribatejano foi bastante cauteloso na úl-tima prova da temporada, disputada no passado do-mingo em Ourém, onde dois segundos lugares nas duas mangas lhe valeram os pontos necessários para terminar o campeonato à

frente de Hugo Basaúla (vencedor das duas man-gas) e Henrique Venda, 2º e 3º classificado, respectiva-mente. Para Luís Correia, bastava-lhe terminar en-tre os seis primeiros, pelo que o principal objectivo tornou-se andar ao seu rit-mo e evitar qualquer que-da que pudesse deitar tudo a perder. Depois de dois tí-tulos em sub-21 e três em 125cc, o jovem piloto de 23 anos conquistou pela pri-meira vez o título em elite.

NUNO VICENTE TENTA ESTREITODE GIBRALTAR

O n ad ador Nu no Vicente, de Torres No-vas, vai tentar a travessia a nado do Estreito de Gi-braltar, na zona que liga o Mar Mediterrâneo ao Oceano Atlântico, en-tre Espanha e Marrocos, numa distância total de 40 quilómetros, visto ser percurso de ida e volta. Depois de, em 2008, ter realizado com sucesso a Travessia do Canal da Mancha em 11 horas e 36 minutos, numa extensão de 38 quilómetros, esta será a mais longa traves-sia que o especialista em águas abertas alguma vez enfrentou. A tenta-tiva está agendada para os próximos dias 7 a13 de Junho, estando a data de-finitiva dependente das condições climatéricas, principalmente da inten-sidade do vento. A aven-tura de Nuno Vicente conta com o apoio da Câ-mara de Torres Novas e do Clube de Natação de Torres Novas.

Escola de Gestão sagra-se campeã de futsal

A Escola de Gestão de Santarém sagrou-se cam-peã da 1ª divisão distrital de futsal, ao vencer na úl-tima jornada a Juventude Ouriense por 8-2, no pas-sado domingo. No início da época, poucos davam os estudantes como can-didatos à conquista do tí-tulo, mas o certo é que fi-zeram por merecê-lo na fase de apuramento de campeão, que termina-ram com 34 pontos, de

11 vitórias, um empate e apenas duas derrotas.

O CAD Coruche tam-bém realizou uma exce-lente segunda fase, mas ficou-se pelo segundo lu-gar, a três pontos dos es-tudantes. Os Coruchen-ses venceram a Casa do Benfica da Golegã por 6-0 e precisavam de uma derrota da Gestão para fa-zer a festa, o que não veio a acontecer.

A classificação final fi-

cou ordenada da seguin-te forma: 1º AEES Ges-tão de Santarém, 2º CAD Coruche, 3º CD Fátima, 4º Freixianda, 5º Casa do Benfica da Golegã, 6º Ju-ventude Ouriense, 7º Ri-beira do Fárrio, 8º Ria-chense, 9º Carvalhos Figueiredo, 10º UV Al-meirim, 11º Novas Opor-tunidades, 12º Crucifixo, 13º Sporting de Tomar, 14º Caixeiros, 15º Alferrarede, e 16º Vitória Santarém.

Campeonato distrital da 1ª divisão

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culturas

SANTARÉMW Shopping - CinemasTel: 707220220

Castello Lopes 1A Cidade dos HomensAcção (M12) - Laranjinha e Acerola são dois amigos que cresceram juntos na favela do Morro da Sinuca, no Rio de Janeiro. Acerola só pensa em conhecer outras mulhe-res. Sessões às 13h20, 16h10, 19h, 21h50 e 00h25.

Castello Lopes 2Noivas em guerraRomance (M12) - Liv (Kate Hudson) e Emma (Anne

Hathaway) são as melhores amigas, que desde crianças planearam cada detalhe dos seus casamentos. Sessões 13h40, 16h, 18h50, 21h10 e também às 00h de sexta e sábado.

Castello Lopes 3Extreminador ImplacávelFicção Científi ca - Em 2018, depois do apocalipse que o mundo enfrentou com a guerra entre os humanos e as máquinas, John Connor é o líder da resistência huma-na. Sessões às 12h55, 15h45, 18h40 e 21h30. Também às 00h20 de sexta e sábado.

Castello Lopes 4À Noite no MuseuComédia (M12) - Sessões às 13h30, 16h20, 19h10 e 21h45. Às 00h15 de sexta e sábado.

Castello Lopes 5InternacionalDrama (M12) - Sessões às 21h40 e também às 00h30 de sexta e sábado.

Monsters vs Aliens Animação (M6) -Sessão às 13h05, 15h05, 17h15 e 19h20.

recomenda-se

Trompetista brasileiz 30 anos de música a SantarémO trompetista, compositor, produtor, Laurent Filipe vai estar em Santarém para um concerto no dia 3 de Junho, às 21h45, no Teatro Sá da Bandeira. “30 anos de Carreira” é o nome da tour do trompetista que colaborou activamente como compositor e instrumentista em vários grandes eventos. Bilhetes a 5 euros.

roteiro cinemas ∑

destaque

A banda de Pedro Ayres de Magalhães anda em digressão e vai estar no Cartaxo, no próximo dia 9 de Junho, às 21h30, para apresentar o seu ál-bum pós-Teresa Salgueiro. Os Madredeus têm agora uma nova composição de três vocalistas. O Ribatejo oferece 4 bilhetes duplos aos primeiros leitores que apresentaram esta edição na bilhetei-ra do Centro.

O actor e apresenta-dor de televisão, Fernan-do Mendes, vem este sá-bado, ao Cartaxo apre-sentar o seu espectáculo “Peso Certo”, a partir das 21h30, na Praça 15 de De-zembro em frente à Câ-mara Municipal. Não existe custo de bilhete. Em palco o actor faz-se acompanhar por colegas de profissão como Cristina Areia e António Vaz Mendes, ou ainda o cantor Luis Portugal, dos extintos Jafumega.

Fernando Mendes traz humor no “peso certo” ao Cartaxo

David Fonseca é o ar-tista convidado para o concerto de abertura das Festas de Abrantes e toca no dia 9 de Junhjo, às 22h30, no Aquapolis, na margem Sul do Tejo. À meia-noi-te, há fogo-de–artificio. As festas decorrem de 9 a 14 de Junho em vários pontos da cidade. Na Praça Barão da Batalha, além do tradicio-

nal arraial popular (dia 12) o público terá oportunida-de de assistir aos espectá-culos de “Fernando Tordo & Stardust Orquestra”(dia 10 de Junho), dos “Lucky Duckies” (dia 11), “Fh5” (dia 12), “Orquestra Ligeira do Exército” (dia 13) e “Clas-se de Saltos em Mesa Ale-mã”, da Academia Militar (dia 14). Também cá vão es-

tar os “O’ Questrada” (dia 11, às 22h30), os “WoK” (dia 12, às 22h30) e os “Gaiteiros de Lisboa” (dia 13, às 22h30). Estes concertos secundá-rios decorrem na Praça Rai-mundo Soares. Os Legen-dary Tiger Man actuam no dia 10 a partir das 23h30 no largo 1º de Maio.

Para além da música vai haver animação de folclo-

re local, downhill (dia 13, a partir das 9h30 na cidade), motonáutica (no Aquapo-lis, dia 13 às 14h), canoagem, atletismo (meeting de Abrantes, no dia 11, às 18h) e aubda futsal. Vai haver mui-ta animação de rua, com pa-lhaços, ateliers de pintura, insufláveis, tudo isto num espaço dedicado às crianças no Largo Ramiro Guedes.

Madredeus em versão “revista e aumentada”

David Fonseca nas Festas de Abrantes

38 O Ribatejo5 | Junho | 2009

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Nuno Barroso, líder da banda Além-mar e filho do conhecido Pedro Barroso, vai estar no Vitorino s Bar (Miradouro de Santarém), a convite de David Antunes & Banda do Nor-te. Após as participações de Nuno Guerreiro e Kátia Moreira, Nuno Barroso é o terceiro convidado de uma série de espectáculos a realizar neste local, todas as sextas-feiras, até ao final de Setembro. As entradas são gratuitas e não existe consumo mínimo.

O concelho de Vila Nova da Barquinha vai estar em festa de 10 a 14 de Junho. Destaque para os espectáculos de rua dos Custom Circus, que vão trazer performances de piro-tecnia e multimédia ao Parque Ribeirino rua nos dias 13 e 14, a partir das 22h. Vão haver ain-da concertos pela Orquestra Ligeira do Exército, no dia 11, e pelos Garage Ensemble no dia 14. A festa é composta ain-da de actividades desportivas, exposições e um conjunto de actividades religiosas.

música

Origens em S. João da RibeiraO Movimento de União Cultural de Origens de S. João da Ribeira em Rio Maior organiza este sábado, dia 6, um Encontro Cultural de Origens, com exposições de artistas locais e convidados com baile às 22h30.

roteiro cinemas

SOCIEDADE DE MA-RIONETAS ∑A livraria Ao Pé das Letras aco-lhe uma exposição de pintura, desenho e es-cultura chamada “So-ciedade de Marione-tas” da autoria de Fá-bio Mendes. De 4 a 30 de Junho, das 10h às 13h e das 14h30 às 19h.

O R I G E N S PRÉ-HISTÓRICAS∑O Departamento do Território, Arque-ologia e Património da Escola Superior de Tecnologia do IPT e Agrupamento de Es-colas de Mira de Aire e Alvados organizam a exposição “EU e as minhas origens (Pré-Históricas)”, inaugu-rada no dia 15 de Junho 2009 e poderá ser visi-tada individualmente ou em grupo (por mar-cação) até 31 de De-zembro, num edifício próximo da Junta de Freguesia de Alvados.

ARTE E A CIDADE DE SANTARÉM∑O Cen-tro Cultural Regional vai ter patente uma exposição de vários artistas da cidade de Santarém que vai es-tar patente a partir de dia 6 até 30 de Junho.

exposições

Barquinha em festa contínua de 10 a 14 de Junho

festas

CARTAXOCentro CulturalAs Operações SaalDocumentário (M6) - O mais completo e emocionalmente rico documento de um perí-odo crítico do país e da sua história recente. Em 1974/75, um projecto de habitação envolveu arquitectos e popu-lação numa iniciativa única e revolucionária. Trinta anos depois, as memórias fi lmadas ajudam a entender as reper-cussões sociais e culturais das Operações Saal, ao mes-mo tempo que um inédito acervo documental ajuda a

refl ectir sobre os caminhos que a arquitectura tem per-corrido desde então.

Sessão no dia 11 de Junho, às 21h30.

O Ribatejo oferece bilhetes aos primeiros leitores que apresentarem o jornal na bilheteira.

A verdadeira história do Gato das Botas Animação (M6) - Sessões às 13h06, 15h05, 17h15 e 19h20 só à quarta-feira, dia 10.

Castello Lopes 6Anjos e demóniosDrama (M12) - Baseado no livro homónimo de Dan Bro-wn. Sessões às 12h45, 15h35, 18h30, 21h30 e também às 00h10 de sexta e sábado.

ABRANTESCentro Comercial MIlleniumSinais do FuturoDrama (M12) - Às 21h30.

CARTAXOCentro Cultural Anjos e DemóniosDrama (M12) -Sessão às 21h30 de sexta e sábado e às 15h30 e 21h30 de domingo.

CONSTÂNCIACine-teatro municipalGrand TorinoDrama (M12) - Sessão às 15h30 de dia 6 de Junho.

RIO MAIORCine-teatroX-Men Origens: WolverineAcção (M12) - Sessão às 21h30 de dia 5 de Junho.

TOMARCine-teatro ParaísoVelozes e FuriososAcção (M12) - Com Vin Die-sel. Sessões às 21h30 dos dias 28, 29, 30 e 31 Maio e 3 Junho. De quarta a sexta às 21h30, e sábado e domingo às 15h30 e 21h30.

indy

Nuno Barroso no Miradouro de Santarém esta sexta-feira

Pedro Barroso em ConstânciaNo próximo dia 9 de Junho, Pedro Barroso é o anfitrião da iniciativa Encontros do Cantar Diferente, um evento que já vai na sua XI edição e que decorrerá no âmbito das XIV Pomonas Camonianas, que acontecem em Constância.

Teatrinho estreia “Segue-me”O Teatrinho de Santarém estreia este fim-de-semana de 5 a 7 de Junho, um espectáculo em forma de conto que relata a história de um elefante que se apaixona por uma formiga. Às 21h30 de sexta e sábado e às 16h de domingo.

conversas

O espectáculo de Tor-res Novas está ainda na linha do concerto que ini-ciou esta tournée em San-tarém?

É um espectáculo basea-do no disco “Terra” que terá algumas coisas diferentes porque já estamos mais ro-dados.

Este novo trabalho trou-xe algumas coisas novas. Onde foi buscar influên-cias?

Tem a ver com oito anos de tournées e de viagens em que tive oportunidade de conhecer culturas e pes-soas diferentes, de ouvir no-vos ritmos. Apesar da mi-nha música ter as raízes na-quilo que eu conheço como fado, acho que hoje as pes-soas já lhe reconhecem uma característica muito vincada que tem a ver comigo.

Prevê editar outro traba-lho em breve?

O meu último trabalho saiu há um ano, não pode haver já outro novo. Eu não sou uma iluminada de Deus, não posso andar sempre a ter novos filhos, não se pode andar grávida o tempo in-teiro…

Tem participado em vá-rios projectos fora da sua área musical. Como os en-cara?

Para mim música é mú-sica, seja cantar com o Boss Ac, com o Paulo de Carva-lho, com o Lenny Kravitz, com o Carlos do Carmo…música é música e deve ser bem feita, com bons produ-tores, bons músicos, bons compositores, bons escri-tores e é isso que interessa. Orgulhosamente fazer boa música.

Acompanha a música portuguesa? Acha que existem bons valores?

Não tenho tido tempo para acompanhar a música portuguesa.

O que significa para si o 10 de Junho?

Acho que todos os dias me dizem muito. Acordar em Portugal, viver em Por-tugal e ser portuguesa é a melhor coisa que me podia ter acontecido na vida.

Ser portuguesa é a melhor coisa que me aconteceu”

MarizaFadista

música

39O Ribatejo5 | Junho | 2009

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10 de Junho em Santarém

culturas Workshop Hi5 para Pais na Barquinha A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola D. Maria II de Vila Nova da Barquinha, vai promover, no dia 6 das 14 às 19h30, um workshop sobre a utilização do Hi5, a rede social mais usada pelos adolescentes. Vai decorrer no Auditório do Centro Cultural.

Carlos do Carmo e João Pedro Pais em Santarém

As comemora-ções do 10 de Ju-nho em Santa-rém não se ficam pelas oficialida-des da diploma-cia. Vão também haver dois con-certos: Carlos do Carmo, no dia 9, às 23h, no Cam-po Infante da Câmara, e João Pedro Pais no dia 8, às 21h30. Além disso, vai haver actuação das tunas do Politécnico de Santarém. do-mingo dia 7, às 21h30. Já esta sexta-feira, dia 6, há concerto com os Jim Dungo.

das letras

Verdes são os campos,De cor de limão:Assim são os olhosDo meu coração.

Campo, que te estendesCom verdura bela;Ovelhas, que nela

Vosso pasto tendes,De ervas vos mantendesQue traz o Verão,E eu das lembrançasDo meu coração.

Gados que pasceisCom contentamento,

Vosso mantimentoNão no entendereis;Isso que comeisNão são ervas, não:São graças dos olhosDo meu coração.

Luis Vaz de Camões

Verdes são os campos

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LIVROVeneza.

A Cidade dos Anjos CaídosJohn Berendt

PVP: 19€

Veneza, 29 de janeiro de 1996. Um incên-dio destrói um dos principais símbolos da cidade, o teatro lírico La Fenice, onde cinco óperas de Verdi estrearam. O que já seria uma catástrofe para os venezianos torna-se ainda pior com a revelação de que o incên-dio pode ter sido criminoso.

CD The High End of Low

Marilyn MansonPVP: 19,95€

Marilyn Manson voltou a reunir-se com o seu amigo de longa data, o baixista Twiggy Ramirez, e edita um novo álbum.

DVDThe Warlords - Irmãos de Sangue

Peter ChanPVP: 14,95€

No ano de 1850, o sofrimento de 430 mi-lhões de chineses sob a corrupta governa-ção da Dinastia Qing abriu as portas para a Revolta de Taiping. Durante os caóticos dez anos de Guerra Civil que se seguiram, 50 milhões de pessoas morreram, de for-me ou em combate. O General Pang (Jet Li) encontra-se no alto das muralhas da cidade, vestido a rigor com o traje de Governador, e cheio de sonhos e ambições. Pang seguiu um caminho sem retorno: se tivesse feito ou-tra escolha, talvez fosse mais tarde um dos heróis a derrubar o regime imperial da cor-rupta Dinastia Qing

JOGOUFC 2009 Undisputed

Plataforma: PS3PVP: 69,99€

Um intenso jogo de luta que traz a acção, a intensidade e a atitude do Ultimate Fighting Championship para a tua consola. Entra no Octagon e compete contra os melhores lu-tadores de artes marciais mistas. Neste jogo pode encarnar-se a pele 80 lutadores de topo da competição UFC distribuídos por cinco classes de peso.

O Mundo é a nossa casa RTP1Sexta-feira, 5 de Junho, 1h00

No documentário “Home”, Yann Ar-thus-Bertrand leva-nos numa viagem ori-ginal à volta da Terra. “Home” vai ajudar-nos a perceber a nossa relação com o nosso planetam e revela ainda preciosidades que o planeta tem para oferecer e algumas marcas que deixamos para trás, com um único objectivo: encorajar o espectador a proteger o nosso mundo.

Leonard Cohen - ao vivo RTP2Sexta-feira, 5 de Junho, 1h33Neste espectáculo gravado ao vivo em Ju-lho de 2008 na O2 Arena em Londres, Le-onard Cohen interpreta 25 dos 40 temas que fazem parte do seu repertório, in-cluindo “Hallelujah”, “Everybody Know” e “Suzanne”.

televisãoescaparate

O sucesso profi ssional dependerá em grande parte da combatividade e empenho em superar obstáculos surgidos. Não se deixe abater pela de-silusão e opte pelo espírito combativo que o defi -ne. Não se envolva muito em situações amorosas susceptíveis de lhe trazerem problemas.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoEvite adiar uma decisão importante relacionada com um assunto pessoal. Analise uma proposta de trabalho que pode signifi car uma mudança de hábitos e exigir vincado espírito de organização. Grande poder de comunicação permite-lhe ob-ter sucesso nas conquistas.

Marcado interesse pelo trabalho e hipótese de alargamento de perspectivas fi nanceiras irão caracterizar esta semana. Mais favorecidos os que desempenham funções liberais e de contac-to com o público. O amor apresenta-se sob um clima de constante confl ito.

Atravessa um período extremamente favorável à concretização dos mais ousados projectos de trabalho e pessoais. Lute pelos seus interesses, podendo contar com o apoio dos que o rodeiam. No amor ocorrerá uma mudança inesperada que não signifi ca mesmo ruptura.

Não confi e demasiado na intuição se tiver de resolver um assunto ligado ao quotidiano pro-fi ssional. Aproveite os conselhos de uma pessoa mais experiente. A inconstância e susceptibili-dade podem resultar em problemas amorosos. Finanças a atravessarem uma boa fase.

Os seus projectos de trabalho podem sofrer uma alteração inesperada, recomendando-se que pense bem antes de fazer opções irreversíveis, atendendo mais à voz da razão do que aos impul-sos. Boas notícias no sector fi nanceiro. Tendên-cia para aventuras sem consequências.

Mostre-se paciente e perseverante em todos os assuntos relacionados com o quotidiano de tra-balho e conseguirá obter o sucesso desejado. Corre o risco de uma situação fi nanceira desa-gradável. Aproveite a força interior que os astros lhe vão proporcionar durante esta semana.

Evite o comportamento agressivo e intolerante no quotidiano profi ssional, embora se considere dentro da razão. Conseguirá ser mais facilmente ouvido se denotar perspicácia e diplomacia. Es-pírito menos crítico no amor, o que irá reservar-lhe momentos agradáveis.

Semana indicada para a concretização de pro-jectos ousados no âmbito de trabalho e pessoal. Aproveite a interferência positiva de terceiros e o posicionamento favorável dos astros. Se enten-der as reacções da pessoa amada, pode conse-guir evitar más situações.

Enfrente sem medo algumas difi culdades sur-gidas no âmbito profi ssional e acabará por con-quistar o êxito e a aprovação tão necessárias à sua personalidade entusiasta. Aproveite a sua grande capacidade para contornar situações amorosas mais complicadas.

Se acreditar mais nas suas qualidades de realiza-ção de iniciativas, tudo vai tornar-se mais fácil a nível profi ssional. Aproveite a criatividade e di-namismo proporcionados pelos astros ao longo desta semana. Não permita que problemas fami-liares arrefeçam a paixão.

Mostre-se prudente e racional em todos os as-suntos profi ssionais e interligados à sua vida pessoal. Apenas receberá as compensações desejadas se não se deixar arrastar por atitudes impulsivas. Sentirá necessidade de defi nir mais concretamente a sua vida sentimental.

joker1 . 5 7 4 . 9 1 9

euromilhões

sorte

Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

loto2| | | | | |2 5 30 37 47 3 6

totoloto| | | | | |1 7 21 25 43 45 10

| | | | | |2 5 30 37 47 3 6

Concurso nº 22/2009

totobola1 x 2 1 2 1 1 1 1 1 2 x 1 Super 14. Porto 1 - P. Ferreira 0

Gala Comic Awards em AbrantesO teatro de S. Pedro vai viver um noite de glamour na III Gala Comic Awards, que decorre este dia 5 de Junho, a partir das 21h30, organizada pelos alunos da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes.

Festas populares em AbrantesMarchas, música e bailaricos, provas de vinho e cicloturismo vão marcar as celebrações em Sardoal dos Santos Populares, entre 9 e 14 de Junho, no espaço da Praça Nova, numa organização da Junta e da Associação Comercial.

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudoku

9 4 8 66 5 7

3 9 29 5 8

8 7 4 3 5 17 6 1

1 7 65 8 16 4 2 3

HORIZONTAIS: 1 - Em sua casa não se deve falar de corda. 2 - As de sen deiro sucedem às entradas de leão. Regina, cantora bra sileira. 3 - Atraiçoada. Prefi xo novo (pl.). 4 - A hiena fá-lo. Pisa bem. 5 - Também se chama aneto. Castro de Cuba. 6 - É suposto ser doce. Onde decorre o Festival de Ci nema de Veneza. 7 - Essa gri pe começou na China. Vo-gal repetida. 8 - Gritaria. 9 - O surfi sta anda na sua crista. Partículas de átomos. 10 - In dissociável de Inês. Liberte toxinas. 11 - Quarenta romanos. Manifes tações exteriores.

VERTICAIS: 1 - Comum ao céu e ao ovo. 2 - Cada nariz tem duas. Nepal sem vogais. 3 - Vende a crédito. Antiga ninfa dos bos ques. 4 - Detestar. Era Pégaso. 5 - Metal radioactivo. Fim da meta. 6 - Mandava na Rússia. Os do campo entram no título de um romance de Erico Veríssimo. 7 - Tem ossos. 8 - Relação entre a massa de um corpo e o seu volume. 9 - Pano im permeável. Serra alentejana. 10 - Satéli te de Júpiter. Grito. 11 - Saem para rou bar.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!

2 6 77 5 9

4 19 81 9 3 2

6 56 3

5 3 48 7 1

Soluções

HORIZONTAIS: 1 - enforcado. 2 - saídas; Elis. 3 - traída; neos. 4 - ri; airosa. 5 - endro; Fidel. 6 - lar; Lido. 7 - asiática; aa. 8 - alari do. 9 - onda; iões. 10 - Pedro; sue. 11 - LL; sinais.

VERTICAIS: 1 - estrelado. 2 - nari nas; npl. 3 - fi a: driade. 4 - odiar; alado. 5 - rádio; ta. 6 - csar: lírios. 7 - ofícios. 8. densidade. 9 - oleado; Ossa. 10 - lo; ui. 11 - Assal-tantes.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11123456789

1011

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42 O Ribatejo5 | Junho | 2009

comeres & beberesVinho espumante

Este restaurante fica nas ar-cadas da Praça de Touros do Campo Pequeno, sendo re-sultado de mais uma aposta gastronómica de Luís Suspi-ro, que também é aficionado da festa brava. A palavra – tor-ricado – diz muito aos ribate-janos e a todos quantos se in-teressam pela cozinha regio-nal, pois assim é denominada uma ancestral receita ribate-jana, onde entra pão, alho e bacalhau.

O espaço do restaurante está decorado com grandio-sas frases da autoria de Luís Suspiro, o mobiliário é reful-gente e estreito pois o centí-metro por ali deve ser caro e quanto aos comeres limito-me a dar opinião acerca dos degustados, já no respeitan-te à carta não o faço por não ter tido tempo para a registar. Antes de outras anotações sa-liente-se a simpatia do pesso-al e a rapidez do serviço, no

referente a beberes tomei dois copos de vinho ribatejano – da casa – que deu boa conta de si. O pastelinho de baca-lhau pouco pastelinho estava a contento no referente a re-

cheio e tempero, agradável e substanciosa a empadinha de porco, os ovos mexidos com chouriço não deslumbraram mas também não deslustra-ram. A rápida refeição finali-

zou com um café, com a ideia de lá voltar sem pressa a fim de testar outros pratos a co-meçar pelo torricado.

Armando Fernandes

Felizmente para nós os vi-nhos intranquilos brotam de todos os lados, permitindo ao consumidor afinar o pa-lato conforme lhe der na real gana, sem estar confinado ao restrito mercado do antece-dente. Nesta crónica trago à colação um espumante de uma histórica região de bons vinhos – Penalva do Caste-lo – elaborado com uvas das muito bem conhecidas castas Alfrocheiro e Touriga Nacio-nal, pela Sociedade Agrícola de Castro Pena Alba. No referente à prova em matéria de cor mostrou-se branco com reflexos esverdeados, a bolha saiu finíssi-ma e ligeira, o cordão persistente a cobrir a totalidade do flûte. O nariz aspirou aro-mas frutais intensos e evoluídos. Na boca prevaleceu um sabor agradável, fresco, com impetuoso carácter e um final lon-go e intenso. Revelou bons atributos três horas mais tarde ao acompanhar peixe fumado num primeiro momento e leitão assado a seguir.

Armando Fernandes

Picos do CoutoTorricado Restaurante ∑ Campo Pequeno, Lisboa

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43O Ribatejo5 | Junho | 2009 RESTAURANTES E ESPECIALIDADES | COMERES & BEBERES

SantarémA GrelhaEspecialidades Peixe Fresco, Baca-lhau Assado com Magusto, Espeta-das de Lulas com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ananás, Espetadas Mistas, Arroz de Feijoca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comer-cial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 2 4 3 3 3 3 3 4 8 / 2 4 3 3 2 2 6 3 6 / 917604488

Adega do BacalhauEspecialidades Bacalhau à Lagarei-ro, Bacalhau assado com Magusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Travessa da Boleta, 2 e 4 (centro his-tórico) Santarém. Tel. 243306519- 964569837.

Quintal do BecoEspecialidades Lulas fritas com ca-marão, Bife à Beco. Folga Domingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

Oh VargasEspecialidade Comida Tradicional Folga Sábado (excepto para serviços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - Santarém Tel. 243351146.

O SalsaEspecialidades Peixe Fresco, Carnes da Especialidade, Massinhas de Pei-xe, Açorda de Ovas Folga Domingo - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padeiras – Santarém Tel. 243351341

J F RestauranteEspecialidades Folhado de Perdiz, Bacalhau frito com Gambas e Coen-tros, Camarão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

Casa CondeçoEspecialidades Açorda de Bacalhau à Barrão, Molhinhos de Carneiro com Grão, Migas Ribatejanas c/ Boche-chas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Morada Rua do Alfage-me, 41 – Ribeira de Santarém - Santa-rém Tel. 243326887

A CarroçaEspecialidades Bacalhau à Carroça; Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Brás, Carne de porco à Alentejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

Luís do LeitõesEspecialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Gre-lhados variados Folga 2ª Feira Mora-da Rua Teófilo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

O BacalhauEspecialidades Borrego à Casa, Ba-calhau à Lagareiro, Peixe Fresco Fol-ga 3ª feira à tarde Morada Rua S. Tiago - Tremez Tel. 243479196

Fonte Vale da VideiraEspecialidades Costeleta de Novi-lho, Ensopado de Galinha, Pernil no Forno, Carne de Porco Preto, Baca-lhau c/Magusto e Batata a Murro. Pão Quente. Folga 2ªs feiras. Mora-da Rua José Júlio S Delgado, 37 – Pó-voa de Isenta Tlm: 962559852.

Taberna do QuinzenaEspecialidades: Magusto com Baca-lhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabrito Assado no Forno, Pernil de Porco e Naco de Toiro Bravo Avinhado Folga Domin-go Morada Taberna I - Rua Pedro Santarém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cer-

co da Mecheira, 20 - Santarém Tel. 243333110

Adega dos SaboresEspecialidades Cabrito Assado no Forno, Bacalhau assado com batata a murro, Polvo à Lagareiro. Folga 5ª feira e domingo ao Jantar. Morada Rua 25 de Abril, 27 – Casa dos Pinhei-rinhos- Casal da Charneca – Almos-ter – Santarém. Tlm 916845000

O Cantinho da BelaEspecialidades Bacalhau gratinado, bacalhau à casa, ensopado de borre-go, lombo assado com migas, coelho à caçador Folga Domingo Morada Estrada Nacional 3, Lote 3, Pernes Tel. 243 449 514.

Quinta dos GravelhosFolga 3ª feira Morada: Rua do Co-mércio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm. 967062629

Dom TachoEspecialidades Ensopado de En-guias, Feijoada de Gambas, Mar e Terra Morada Rua Marquesa da Ri-beira Grande 53, Vale de Santarém Tel. 243 761078. Aberto todos os dias.

O Cantinho dos SaboresEspecialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Domingo. Morada Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

Taberna RentiniEspecialidades Cozinha Tradicional, Grelhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofilho, 2005-021 Várzea - Santarém Tel. 243499254

Chafarica da TorreEspecialidades Carne de Vitela Ma-ronesa, Bacalhau na brasa, Camarão Tigre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Morada Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santarém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O TascoEspecialidades Massa à Barrão, Ba-calhau grelado com Magusto, Bife à Tasco, Entrecôte com Migas, Car-nes de Porco Preto grelhadas Folga Domingo Morada EN 3 – S. Pedro (frente à JAE) – 2005 Santarém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

Mina VelhaEspecialidades: Bacalhau Assado com Magusto, Bacalhau c/ Broa, Massa à Barrão, Bife à Mina Velha, Posta à Mina Velha. Folga : Domingo à Noite e 2ª Feira. Contacto 243 372 581. Morada : Urb. Quinta das Fontai-nhas – Santarém. Long. 08´42´20” O. Lat. 39´42´19” N

O BernardoEspecialidades: Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no forno, Ensopado de Borrego, Cabrito no Forno e Lombos de Fataça Grelhados Folga: 2ªas Feiras Morada: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contac-t o s : 2 4 3 4 2 8 3 8 8 T e l e m ó v e l 9918939656

AbrantesO FumeiroEspecialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com miga-lhana, Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Bacalhau à Fumeiro Folga Do-mingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email [email protected]

CristinaEspecialidades Bacalhau c/Broa, Polvo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no forno,

Arroz de Pato à Antiga, Perna de Bor-rego assada c/alecrim. Folga Domin-go à tarde e 2ª feira Morada Rio Moi-nhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.restaurante-cristina.com

AvenidaEspecialidades Polvo a Lagareiro, Bacalhau a Braga, Pescada Gratinada com Camarão, Bifes da vazia à Portu-guesa com Pimenta ou com Alho. Reservas para grupo e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sábados Morada Av. Forças Ar-madas - Abrantes

SalvaterraTira PicosEspecialidades Grelhados Folga 2ª Feira Morada Foros de Salvaterra - Salvaterra de Magos Tel. 263501447

Preto & BrancoEspecialidades Bacalhau com natas, Porco Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 144 - Salvaterra de Ma-gos Tel. 263507858 - 918675981

Parque RealEspecialidades Cataplanas de En-guias e Mariscos. Mariscos e Peixe fresco durante todo o ano. Espetadas variadas. Folga à 5ª Feira. Tel.: 263505508; Telm: 969517664. Mo-rada Estrada Nacional 118, nº51 – Val Queimado – Salvaterra de Magos

Adega da RosaEspecialidades Picanha, Bacalhau à Lagareiro, Chocos à Lagareiro, Espe-tada de lulas c/gambas, costeleta Mirandesa. Garrocheira – Foros de Salvaterra; Telf: 263 507 240

Cabana dos ParodiantesEspecialidades Bife à Patilhas & Ventoinha, Molhata de Enguias (cal-deirada típica avieira). Pode enco-mendar Barretes, Bolo Rei e outras especialidades. Folga 4ªs feiras à tarde. Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca. Mail: [email protected] telf: 263504177 ; site: www.cabanadosparodiantes.com

EscaroupimEspecialidades Enguias todo o ano, Açorda de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/ Farinheira, Migas, Tarte de Perdiz Folga 5ª Feira e Domingo ao jantar Morada Largo do Avieiros - Escaroupim - Salvaterra de Magos Tel. 263107332 telemó-v e l : 9 1 2 5 3 9 2 2 8 e m a i l : [email protected]

A CasinhaEspecialidades Ensopado de En-guias, Enguias Fritas, Picanha, Plu-mas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelhada Folga Domingo Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fonseca 54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795

Dom RobertoEspecialidades Enguias à Lagareiro, Grelhados Folga 5ª Feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 70/ 72 - Salvaterra de Magos Tel. 263504484

BarquinhaAlmourolEspecialidades Enguias, Sável e Lampreia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.almourol.com

GolegãCentralEspecialidades: Bife à Central com Molho à Brogueira, Entrecosto à Go-leganense, Açorda de Sável- Sobre-m e s a : T o u r e i r o s T e l e f o n e : 2 4 9 9 7 6 3 4 5 M o r a d a : L a r g o Imaculada Conceição 3 a 8 - 2150-125 Golegã. [email protected] www.cafecentral.pt

O BarrigasEspecialidades: Buffet de entradas regionais, fritada de camarão com açorda e naco de boi no carvão.Fol-ga: Domingo ao jantar e 2ª feira Mo-rada: Largo 5º Outubro, nº 55 e 56 – Golegã Contacto: 240 717 631 Site: www.obarrigas.com Outras info: Zona para fumadores

AlmeirimRetiro do CampinoEspecialidades Sopa da Pedra, Gre-lhados no Carvão Folga 3ª Feira Mo-rada Largo da Praça de Toiros, 1 A - Almeirim Tel. 243592528

Constantino das “Enguias”Especialidades: Enguias Fritas, En-sopado, Grelhados no carvão Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Fo-ros de Benfica – Benfica do Ribatejo Tel. 243589156

O GalinhaEspecialidades Sopa 3/1, Sopa da Pedra, Polvo à Lagareiro, Cozido à Portuguesa, Arroz de Tamboril, Mas-sada de Cherne, Bife à Cortador Fol-ga 3ª Feira. Aceita-se reservas para

grupos Morada Rua Ilha da Madeira, 16 J - Almeirim Tel. 243579797

David ParkEspecialidades Arroz de Tamboril, Espetadas de Lombinhos c/ Gambas, Cozinha Tradicional, Peixe Fresco grelhado na Brasa Folga 4ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 15 - Almeirim Email: davidparkmail.te-lepac.pt. Tel. 243591475

O FornoEspecialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelha-dos Folga 3ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

O ChurrascoEspecialidades Frango, Coelho, Car-nes grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Mora-da R. 5 de Outubro, 115 - Almeirim Telem: 963458371

SepúlvedaEspecialidades Bacalhau à Lagarei-ro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vitela, Moelas estufadas c/ batata frita, Chocos e Grelhados Folga Não t e m M o r a d a R u a V i n h a d o Santíssimo, Bloco 32 - Almeirim Tel. 938732058

AlpiarçaTertúliaEspecialidades Ensopado de en-guias, bacalhau com broa, bacalhau com favas, bacalhau (frito) à marialva, porco preto, borrego à moda de Alpiarça, costeletas de borrego, espe-tada de javali, alheiras (caça/ miran-desa), coelho com molho de coentros. Bons vinhos da Região e de outras regiões. Ementas personalizadas para grupos e ocasiões especiais. Abrerto todos os dias Morada Rua Engº Álva-ro da Silva Simões, 108 - Alpiarça Tel: 243558588 Reservas 935587920. Site http//tertulia-rest-bar.hi5.com Email:[email protected]

CartaxoQGFolga 3ª feira Morada: Praça 15 de Dezembro, 1 - Cartaxo Tel . 243499300 Tlm. 967062629

O ChurrascoEspecialidades Frango, Coelho, Costeletas e Mistas grelhadas. Pra-tos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filarmónica Car-t a x e n s e ) - C a r t a x o T e l e m : 963458371

Taberna do GaioEspecialidades Pratos Regionais e grelhados de peixe e carne. Jantares às sextas e sábados. Folga ao domin-go. Estrada Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

CharanaEspecialidades Mão de vaca c/grão, pernil no forno, entrecosto de no-vilho, chocos grelhados, grelhados no carvão. Folga domingo Morada Rua 25 Abril,131 – Vale da Pedra. Tlm. 912274197

CorucheO FarnelEspecialidades Bacalhau à Farnel; Bacalhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; mi-gas de batata c/carne de porco; enso-pado de borrego, grelhado de novilho bravo e porco preto na telha Folga 2ª feira Morada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vasconcelos Porto – Coruche Tel. 243675436

Ó ManelEspecialidades: Espetadas do Toiro Bravo. Dobrada e mão de vaca. Sopa de Rabo de boi. Grelhados: Rua de S Tomé, 4 – Bairro Novo. Tel: 243675878. Folga ao Domingo

Jakim GirassolEspecialidades: Bacalhau c/ Migas, Feijoada de Chocos c/ Gambas, Bor-rego assado no forno, Pernil de Porco no Forno, Arroz de Pato, Bacalhau gratinado c/camarões. Petiscos va-riados. Morada: Estrada Nacional 119 (Área de serviço Repsol) – Biscainho . Telf: 243660333

A TascaEspecialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mer-cado Municipal – Coruche Tel. Telef: 243675232

O ChoupoEspecialidades Bacalhau à Choupo; ensopado de enguias; cabrito assado à padeiro; medalhões de porco à Ti Fernanda Folga 2ª feira (após almo-ço) Morada Montinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Barca) – Coruche Tel. 243618875

Sal & BrasasEspecialidade: Carnes na brasa Fol-ga 2ª feira Morada Cruzamento Monte da Barca - Coruche Tel. 243618319

Ponte da CoroaEspecialidades: Cozinha regional e grelhados no carvão Folga Domingo Morada Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

Rio MaiorManjar do ParqueEspecialidades Leitão assado em forno de lenha, Picanha à Brasileira, Secretos de porco preto na brasa , Manjar de Gambas, Bacalhau Mara-vilha, Bife à Casa. Leitão assado para fora. Ementas para grupos Morada Rua Almirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim) – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

Palhinhas GoldEspecialidades Alheira de caça, Car-ne mirandesa, Porco preto com mi-gas, Picanha, Bacalhau com crosta de azeitona, Tiborna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló caseiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhinhasgold.pt

Page 56: Edição 1231

44 O Ribatejo5 | Junho | 2009ADVOGADOS

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A Dr. José Francisco Faustino; Drª. Cristina Alvarez; Dr. João Rafael; Dr. Pedro Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr. Francisco Lopes Leitão - Rua Capitão António Montez, 10 – Santa-rém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]

A Oliveira Domingos - Largo Cândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 [email protected]

A Sandra Alexandre - Rua do Colégio Militar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santa-rém - Telef./Fax: 243 322 268

A Dr. Francisco Antunes Luís - Av. D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]

A Drª Sónia Bento - Av. do Brasil, 13 – 1º Andar – Santarém - Tel. 243372159 Fax 243372159 - [email protected]

A Dr. Marco Pires - Av. do Brasil, 13 – 1º Andar – Santarém - Tel. 243372159 Fax 243372159 - [email protected]

A Dr. Morgado Ribeiro - Av. do Brasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Tel. 243323143 Fax 243326144 - [email protected]

A Drª Margarida Lencastre Fróis - Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º - Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]

A Drª Cristina Saldanha - Av. D. Afonso Henriques, 67 – 1º Esq – Santarém - Tel. 243323019 Fax 243333414 - [email protected]

A Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]

A Dr.ª Helena Marques Duarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

A Dr. Manuel Faustino Silva - Praça Lourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]

A Dr. Adriano de Melo Nazareth Barbosa - Praça da República, 29 – 1º Esq. – Almeirim - Tel. 243597997/8 Fax 243597999

A Drª Ana Sofia Casebre - Rua Dionísio Saraiva, Lote 1 – 1º Andar – Porta A – Almeirim - Tel. 243579134 Fax 243579134 TLM 936280534

A Dr. Sérgio Luís Coutinho dos Santos - Praça da República, 18 A 1º - Apartado 61 – 2080-044 Almeirim - Tel. 2435991172 - Fax 243593224sergiosantos - [email protected]

A Dr. Vítor Sousa - Praça Lourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626

A Drª Célia Sousa Pinhal - Praça Lourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]

A Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5 de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5 de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]

A Dr. Pedro Borrego - Rua 5 de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 243570091 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª América Cravo - R. Dr. Óscar da Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]

ABRANTES

A Mário P. Claro - Célia Cruz Rua Luís de Camões nºs 9 - 11, 1º Esq., 2200-421 Abrantes - Tel 241 379 090 - Fax.: 241 363 364;Trv. da Batoca, 6 - 2140-149 Chamusca; Tel/fax: 249 760 058 E-mail: [email protected]

A Norberto Timóteo - Advogado - Praceta do Chafariz, Lote 6- 1º Esq. - Apartado 93 - 2204-909 Abrantes; Tel.: 241 363 484; Fax: 241 365 234; Email: [email protected]

A Eurico Consciência & Associados - Abrantes - Apartado 37 Tel: 241372831 /2/3 - Fax: 241362645 - E-mail: [email protected]

A António Pires de Oliveira - Rua de Santa Isabel, nº 1- 1º Dto. 2200-393 Abrantes Tel.: 241 360 540 - Fax: 241 372 481 E-mail: [email protected] - Cédula Prof. 355 Évora

CARTAXO

A Drª Liliana Pita - R. Dr. Manuel Correia Ramalho, 9 – 2º Esqº - 2070-095 Cartaxo - Tel 243703631 Fax 243703631- [email protected]

A Drª Rute Nunes - Rua Dr. Lopes Batista, 5 B -1º E – Cartaxo - TLM 914177635 Fax 243120102 - [email protected] - www.apoiojuridico.com

A Drª Ana Fonseca e Silva - Praça 15 de Dezembro, 23ª - 2º A – 2070-049 Cartaxo - Tel. 243704323 Fax. 2437074328 - [email protected]

LISBOA

A Albertino Antunes - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 Lisboa Tel. 213172720 Fax. 213172729

A Alexandre Oliveira - Telem.: 969 239 263 - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 Lisboa - Tel. 213172720 - Fax. 213172729

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Travessa do Fróis, 3 - 1º e 2ºTel: 243 328 444 - Fax: 243 391 079

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ADVOGADOSTel.: 243323700 - Fax: 243332994

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ADVOGADOS� Eurico Heitor Consciência � Rui Roboredo Consciência� João Roboredo Consciência � Fernando Zuzarte Saraiva� Teresa Roboredo Consciência � Rita Teimão Figueiredo

ABRANTES: Rua de S. Domingos – 336-2º A - Apart. 37 Tel. 241 372 831/2/3 - Fax: 241 362 645

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Sexta 5 Flama Vitae Pç. Sá da Bandeira, 4 e 5 243 322 195

Sábado 6 Baptista Rua Serpa Pinto, 101/3 243 322 072

Domingo 7 Veríssimo R. Capelo Ivens, 74 243 330 230

Segunda 8 S. Nicolau R. Capelo Ivens, 38 243 325 067

Terça 9 Francisco Viegas Rua Pedro Santarém, 2-A 243 330 570

Quarta 10 Oliveira Rua Colégio Militar, 1 243 326 182

Quinta 11 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113

Sexta 12 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966

TOMARSexta 5 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

Sábado 6 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

Domingo 7 Nova Rua Silva Magalhães, 77-79 249 310 360

Segunda 8 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Terça 9 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Quarta 10 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Quinta 11 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

Sexta 12 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

ABRANTESSexta 5 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

Sábado 6 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Domingo 7 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Segunda 8 Santos Av.ª Dr. Ant. A.S. Mart. 47 241 360 530

Terça 9 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

Quarta 10 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Quinta 11 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

Sexta 12 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

ALMEIRIMSexta 5 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Sábado 6 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Domingo 7 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Segunda 8 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Terça 9 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Quarta 10 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Quinta 11 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Sexta 12 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

ALPIARÇASexta 5 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Sábado 6 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Domingo 7 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Segunda 8 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Terça 9 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Quarta 10 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Quinta 11 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Sexta 12 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

CARTAXOSexta 5 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Sábado 6 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Domingo 7 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Segunda 8 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Terça 9 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Quarta 10 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Quinta 11 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Sexta 12 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

TORRES NOVASSexta 5 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Sábado 6 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Domingo 7 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Segunda 8 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Terça 9 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Quarta 10 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Quinta 11 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Sexta 12 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

CORUCHESexta 5 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Sábado 6 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Domingo 7 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Segunda 8 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Terça 9 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Quarta 10 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Quinta 11 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Sexta 12 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

SALVATERRA DE MAGOSSexta a Quinta 5 Martins R. Heróis de Chave 263 504 319

Sexta 6 a 12 Carvalho R. Dr. Gregório Fernandes, 20/2 263 504 451

RIO MAIORSexta 5 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700

Sábado a Sexta 6 a 12 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255

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Page 57: Edição 1231

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Dr.ª Sandra SilvaDr. Ricardo Luciano (Avaliação

Psicoterapia c/ crianças)ENDOCRINOLOGIADr. Carlos Fernandes

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45

saúde Cerca de 87% das mulheres sexualmente activas, que não estão grávidas nem à espera de engravidar, usam mé-todos contraceptivos, segundo a Associação para o Planeamento Familiar. Duarte Vilar, director executivo, refe-re que “do total das mulheres a fazerem contracepção cerca de 67% são utilizadoras da pílula contraceptiva. A seguir, com 14% o preservativo, o DIU com 8%, a laqueação das trompas com cerca de 5% e, por último, o coito interrompido”. Os resultados permitem concluir uma evolução positiva em termos de planeamento familiar.

D87% das mulheres fazem contracepção

O Ribatejo5 | Junho | 2009

Envelhecimento e perda de visãoComo prevenir ∑ Doenças da visão relacionadas com a idade

O avançar da idade faz-se sentir também nos olhos e na qualidade da vi-são. Para além das altera-ções da visão corrigíveis com o uso de óculos, há a ter em conta um aumento da ocorrência de doenças que podem, mais ou me-nos a longo prazo, e se não tratadas a tempo, resultar em diminuição ou perda da visão.

Com a maior esperan-ça de vida, aumentou for-çosamente o número de seniores que apresentam uma diminuição da visão, de maior ou menor gran-deza. É indispensável, pois, conhecermos as patolo-gias da visão associadas à idade, saber até onde deve ir a nossa prevenção.

Na verdade, ao envelhe-cermos, iremos conhecer, com maior ou menor pro-fundidade, alterações nas informações sobre o mun-do que nos são transmiti-das pelos sentidos.

Nós vemos porque a luz passa através da superfí-cie transparente do olho (a córnea) e é interpreta-

da pelo cérebro. A pupi-la (o orifício preto na par-te frontal do olho) é uma abertura para o interior do olho, abrindo-se para re-gular a quantidade de luz que nele entra. A parte co-lorida (a íris) é um mús-culo que controla o tama-nho da pupila. O interior do olho é preenchido com um tecido gelatinoso. Te-mos ainda um cristalino flexível que focaliza a luz para que ela alcance a par-te posterior do olho (a re-tina).

Pois bem, todas essas estruturas sofrem altera-ções mais ou menos in-tensas com o processo do envelhecimento: perda da sensibilidade da córnea, que leva a que certas le-sões passem desapercebi-das; o tamanho da pupila diminui e pode também tornar-se mais lenta para alterar a sua resposta à es-curidão ou à luminosidade intensa; o cristalino torna-se amarelado, menos fle-xível e levemente opaco. Em resultado deste pro-cesso de envelhecimento,

a precisão da visão pode diminuir, obrigar o uso de óculos e sobretudo tornar mais regular a consulta ao oftalmologista.

A Direcção-Geral da Saúde recomenda uma ida ao oftalmologista de 4 em 4 anos, a partir dos 46 anos de idade, havendo vantagem, a partir dos 60 anos, em ir ao oftalmolo-gista pelo menos de dois em dois anos. Cumprin-do estas recomendações asseguramos a detecção precoce e o melhor con-trolo de qualquer pertur-bação da saúde dos olhos ou da qualidade da visão que possam surgir

Os distúrbios da visão mais comuns no envelhe-cimento dão pelo nome de cataratas, degenerescên-cia macular relacionada com a idade e glaucoma. Recorde-se que o Progra-ma Nacional para a Saú-de da Visão, do Ministério da Saúde, contempla um programa para a saúde das pessoas idosas, que consi-dera as doenças mais fre-quentes e mais susceptí-

veis de causarem, mais ou menos longo prazo, perda de visão.

Refere-se explicitamen-te neste documento o peso das doenças da córnea (in-cluindo as doenças da con-juntiva) e o significado que têm as cataratas (cerca de 170 mil pessoas sofrem de catarata, sendo que 6 em cada 10 pessoas com mais de 60 anos apresentam si-nais desta doença). Tam-bém a degenerescência macular, relacionada com a idade, e o glaucoma, são identificados como sendo alvo preferencial de inter-venção.

Constata-se que a maio-ria dos casos de glaucoma recorre a cuidados oftal-mológicos em situações tardias, quando já não é possível um tratamento eficaz, além de que, das cerca de 200 mil pessoas que apresentam hiperten-são ocular, um terço so-fre de glaucoma, distúr-bio que acarretará ceguei-ra irreversível a cerca de 6 mil pessoas.

Beja Santos

Page 58: Edição 1231

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Page 60: Edição 1231

No próximo dia 7 de Ju-nho vão decorrer as Eleições Europeias. À semelhança de actos anteriores, muitos portu-gueses, tal como a maioria dos cidadãos europeus, continuam alheios á necessidade de se mo-bilizarem e de votarem. Ape-sar do Presidente da Comissão Europeia ser português, a Euro-pa parece ser “lá longe” e os de-putados europeus continuam a demonstrar muito pouca proxi-midade com as populações. O sentimento geral é que Portugal, pelas suas dimensões, tem mui-to pouca influência na definição

das políticas europeias. Se isto é um facto, a verdade é que, se não exercermos o nosso direito ao voto, perdemos a oportuni-dade de escolher as pessoas que nos podem representar no Par-lamento Europeu. Só por isso, vale a pena votarmos. É um di-reito que nos assiste, mas acima de tudo, uma obrigação, da qual não nos devemos desresponsabi-lizar, se quisermos ajudar a cons-truir um Portugal melhor e uma Europa mais equilibrada.

As questões do emprego, es-tão muito ligadas à Europa, cons-tituindo, há muito tempo, uma das áreas-chave do Tratado da União Europeia. Efectivamente, em 1997, aquando da cimeira eu-ropeia do Luxemburgo, dedicada ao emprego, foi lançada a deno-minada “Estratégia Europeia do Emprego”, cujo objectivo era pro-mover a coordenação entre po-liticas nacionais em termos de emprego.

De acordo com esta estratégia, os Estados-Membros são incita-dos a fomentar politicas eficazes no domínio do emprego, as quais devem proporcionar a emprega-bilidade, a igualdade de oportu-nidades, a adaptabilidade e o es-pírito empresarial.

Em Março de 2000, durante o “Conselho de Lisboa”, os Esta-dos-Membros definiram, como estratégia a atingir até 2010, transformar a União Europeia na “economia baseada no conhe-cimento mais competitiva e di-nâmica do mundo, capaz de um crescimento económico susten-tável com mais e melhor empre-go e maior coesão social”.

A estratégia de emprego assu-me assim toda a sua importância nesta estratégia global.

Quase em 2010, no meio de uma crise económica mundial, podemos dizer que se algumas coisas positivas foram feitas, muito há por fazer, para que se

possam atingir os objectivos de-finidos em Março de 2000.

Os valores fixados para as ta-xas de desemprego deixaram de ser prioritários. Os Estados-Membros devem deixar de lado os objectivos quantitativos, ina-tingíveis, e devem dar prioridade aos objectivos qualitativos, pas-sa-se então a falar da “qualidade do emprego”.

O emprego torna-se numa prioridade absoluta para a “Es-tratégia de Lisboa”, tendo sido criados novos instrumentos fi-nanceiros para o período 2007 – 2013 (Programa Comunitário para o Emprego e a Solidarieda-de Social, Fundo Social Europeu e Fundo Europeu de Desenvolvi-mento Regional).

Os objectivos passam a ser: atingir o pleno emprego, aumen-tar a qualidade e a produtividade no trabalho, promover a inclusão social (nomeadamente, o acesso das pessoas desfavorecidas ao

emprego), reduzir as disparida-des de emprego a nível nacional, regional e local.

As prioridades centram-se no maior investimento em capital humano, através da reforma dos sistemas de ensino e de forma-ção, na inclusão da formação ao longo da vida, no desenvolvimen-to da investigação e da inovação e no reforço da capacidade e da eficácia das instituições.

Como podemos verificar o emprego é uma das áreas estra-tégicas da União Europeia, com a “Estratégia de Lisboa” a definir marcos determinantes na con-dução destas politicas, espere-mos que os representantes, que vamos eleger para o Parlamento Europeu, tenham a capacidade de promover estas politicas e as-sim ajudar a construir uma Euro-pa mais justa, onde todos tenham direito ao trabalho.

(*) Investigadora MRC /ISCTEConsultora PMEConsult

Florinda Matos(*)

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O Ribatejo5 | Junho | 2009

51IMOBILIÁRIO & CLASSIFICADOS

Page 64: Edição 1231

O administrador- dele -gado da Central de Cerve-jas, Alberto da Ponte, anun-ciou que a cervejeira que pro-duz a Sagres apresentou uma proposta para comprar a fá-brica da Drinkin, actualmen-te em processo de insolvência.

“Fizemos uma aproxima-ção à Drinkin e aos bancos cre-dores e estamos ainda à espe-ra da resposta”, explicou Al-berto da Ponte, escusando-se a adiantar o conteúdo da pro-posta de compra, que, disse, “ainda está em negociação”.

O administrador da Central de Cervejas apenas garantiu que,

se se concretizar a compra da fábrica pela sociedade, “vai ser possível manter a esmagadora maioria dos postos de trabalho”.

Alberto da Ponte esteve em Santarém num encontro com parceiros locais, no âmbito das reuniões estratégicas que a comissão executiva da Cen-tral de Cervejas está a realizar nas capitais de distrito.Segun-do disse, um dos objectivos da empresa para este ano é “man-ter a massa crítica para con-seguir manter íntegra a força laboral”.“Se não o conseguir-mos fazer na nossa unidade em Vialonga, precisamos de capa-

cidade excedentária e já acon-teceu recorrermos várias ve-zes à Drinkin”, acrescentou.

A cervejeira de Santarém, que actualmente emprega pou-co mais de 100 trabalhadores, tem estado a produzir para marcas brancas de grandes su-perfícies e tem cedido as suas linhas de enchimento à Cen-tral de Cervejas e à Unicer, sempre que estas o solicitam.

Bruno Oliveira

5 | JUNHO | 2009 Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

tempo: nublado o tempo vai estar geralmente nublado durante toda a próxima semana, ainda que com várias abertas no período da tarde. As temperaturas vão manter-se amenas, acima dos 25ºC de máxima.

Sexta-feiraAlcanena∑Ministério do Ambiente, industriais e Câmara de Alcanena assinam protocolo para a reabilitação da ETAR de Alcanena.

SábadoSantarém∑Deolinda na Feira Nacional da Agricultura, a partir das 23h.

Terça-feiraCartaxo∑Madredeus no 4º aniversário do Centro Cultural do Cartaxo, a partir das 21h30.

Abrantes∑David Fonseca abre o cartaz das festas de Abrantes, com um concerto às 23h30.

agenda∑

A Alberto da Ponte, administrador da Sagres, esteve em Santarém com parceiros de negócios

Sagres quer comprar Drinkin Empregos∑ Central de Cervejas garante que quer manter maioria dos empregos

Daniel Abrunheiro

rosário breve

Um Não! muito branquinho

Corria o ano de 1957. Em Inglater-ra, saía a lume um livro chamado “Declaration”. A obra era composta por oito depoimentos de outros tan-tos jovens autores britânicos então na berra. Querendo-o ou não, fica-ram para a História como os “Angry Young Men”, qualquer coisa como os “Jovens Coléricos” (ou “Irados”, “Chateados”, “Danados” etc..)

Tenho andado a ler a tradução portuguesa desse volume, que foi feita por Artur Portela Filho e publicada pela Editorial Presença em 1963. Estou a gostar. Esta tarde, estava, para vos ser ainda mais fran-co que de costume, um bocado à ras-ca para fazer a crónica. Pensava nis-to, pensava naquilo – e nada de jeito me corria, nem ocorria, nem escor-ria. Nada. Até que eis senão quando me deparo com uma passagem de John Wain (1925-1994) no tal livri-nho. Esta aqui:

“Creio que temos de ter coragem suficiente para caminhar para a fren-te passo a passo; e isso significa ter a coragem de dizer Não! aos nossos imbecis, por muita influência e im-portância que tenham”.

Fiquei com o meu problema resol-vido. É que domingo que vem, dia 7, parece que estão à nossa espera em Bruxelas. À nossa espera, não. À espera que paguemos o bilhete de avião, o almoço, o jantar, a esta-dia e o subsídio a uma série de figu-ras iguaizinhas umas às outras que andam todas ao privado igualzinho da mama pública.

Pus-me a pensar no que lia e a vida iluminou-se-me: crónica já te-nho, domingo já sei o que vou fazer – vou dizer que “Sim!” a este “Não!”. É que, não sendo já “young”, ando “angry” como o raio.

Isto é: pela primeira vez na mi-nha vida, vou votar em branco. Nun-ca, até hoje, falhei um acto eleitoral. Nunca deixei de exercer civicamen-te o meu direito de voto. Também não vai ser desta que me abstenho. Preciso da democracia. E se a de-mocracia é ir a votos, eu vou a votos. Não quero cá ditaduras, nem bran-das nem duras. Vou votar. Mas levo comigo a receita do John Wain (não confundir com Wayne, o cowboy republicano dos filmes do zame-ricanos): coragem suficiente para, em branco, dizer “Não!” aos “nos-sos imbecis”.

O Ribatejo dá bilhetes de cinema

AS OPERAÇÕES SAALCartaxo, 11 de Junho (v

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ágin

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