edição 1301

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| página 7 DIRECTOR Joaquim Duarte SEMANÁRIO 8 de Outubro de 2010 | Ano XXV | N. 1301 | €0,80 (IVA incluído) Telefone 243 309 600 · Fax 243 333 766 · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém [email protected] · www.oribatejo.pt Almeirim Lei da rolha para aprovar alteração ao PDM página 12 Região Câmara da Chamusca demora 370 dias a pagar página 16 Negócios Ministro da Agricultura na Feira dos Frutos Secos página 30 ESPECIAL ZONA INDUSTRIAL DE SANTARÉM Sinistralidade Mortes na estrada baixam 34 por cento página 8 Politécnico Escola de Desporto recebe novos estudantes página 20 Parquímetros a funcionar em Santarém a partir de 22 Ranking dos hiper´s e supermercados mais baratos na região, e alguns con- selhos sobre poupança doméstica | página 22 na 7 Quatro escolas no distrito por trinta e três milhões Desporto Susana Feitor deixa Clube de Natação página 35 Santarém Hospital convoca morto para consulta página 10 Vêm aí mais 53 milhões do QREN para águas e esgotos no distrito | páginas 6 e 17 | páginas 9, 13 e 17 págs 21 a 28

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Jornal O Ribatejo - edição 1301 de 8 outubro 2010

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Page 1: edição 1301

| página 7

DIRECTOR Joaquim Duarte

SEMANÁRIO 8 de Outubro de 2010 | Ano X X V | N. 1301 | €0,80 (IVA incluído)

Telefone 243 309 600 · Fax 243 333 766 · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém [email protected] · www.oribatejo.pt

AlmeirimLei da rolha para aprovar alteração ao PDM

página 12

RegiãoCâmara da Chamusca demora 370 dias a pagar

página 16

NegóciosMinistro da Agricultura na Feira dos Frutos Secos

página 30

ESPECIAL

ZONA INDUSTRIAL DE SANTARÉM

SinistralidadeMortes na estrada baixam 34 por cento

página 8

PolitécnicoEscola de Desporto recebe novos estudantes

página 20

Parquímetros a funcionar em Santarém a partir de 22

Ranking dos hiper s e supermercados mais baratos na região, e alguns con-selhos sobre poupança doméstica |

página 22

na 7

Quatro escolas no distrito por trinta e três milhões

DesportoSusana Feitor deixa Clube de Natação

página 35

SantarémHospital convoca morto para consulta

página 10

Vêm aí mais 53 milhões do QREN para águas e esgotos no distrito

| páginas 6 e 17

| páginas 9, 13 e 17

págs 21 a 28

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praçapúblicasopa da pedra

crónica de maldizer

Eurico H. Consciência

A direita está dormente e a esquerda está anquilosada

elesdizemr Sócrates apresenta orçamento em que espatifa o poder de compra e a capacidade de sobrevivência de milhões”

Moita FloresCorreio da Manhã

rO futebol transforma os homens em pessoas melhores. Em todos esses programas de debate, um apreciador de futebol é um homem que não tem medo. No caso, não tem medo do ridículo”

Ricardo Araújo PereiraVisão

r “Dormi muito mal para tomar estas medidas. Mas se não as tomasse não sei se conseguira dormir”

Teixeira dos SantosDiário Económico

r “O povo tem que sofrer as crises como o Governo as sofre”. as toma”

Almeida Santos

Um brinde “doce”

Quando nasci já havia auto-móveis há dezenas de anos, mas, de menino e moço, várias vezes me cansei de dar à manivela para pôr o carro a trabalhar. Esclare-ço já os mais jovens: o chamado motor de arranque (ou démar-reur – à francesa, como nos pri-meiros tempos se dizia) ainda não fora inventado e os automó-veis tinham uma manivela que nós rodávamos com força para o motor começar a funcionar. O que nem sempre se conseguia ra-pidamente. E a manivela, às ve-

zes, dava coices de pedir meças aos dos burros.

E dos vidros dos automóveis quase todos se recordarão de que, até há poucos anos, para os abrir ou fechar, tinha que se dar às manivelas – que às vezes en-cravavam e fabricavam constipa-ções, porque os vidros paravam a meio do caminho.

E algumas buzinas dos auto-móveis só faziam aquele barulho que afastava os peões, ataranta-dos com o “arreda”, quando se dava aceleradamente à manivela

de que estavam munidas.E das persianas das nossas ca-

sas todos nos lembramos que an-tes de se moverem com um botão eram movimentadas à mão, pu-xando fitas ou rodando manive-las. Como se lembrarão muitos dos leitores das manivelas dos te-lefones, dóceis instrumentos das nossas raivas contra as meninas dos telefones que nos não aten-diam prontamente, por estarem muito ocupadas – ou com outras ligações ou com as conversas com e sobre os namorados.

Este discurso, tá-se mesmo a ver, há-de terminar numa lamen-tação contra o progresso. Lá vai: regressem as manivelas dos au-tomóveis (e dos motores de rega) e reponham-se as dos vidros, das persianas e dos telefones, por-que, como todos sabemos, a fun-ção faz ou adestra o órgão, e eu, por não dar a manivela nenhuma há muitos anos, estou com a mão direita tão destreinada e tão len-ta e dormente que já não conto com a direita. O que seria o me-nos se a esquerda funcionasse.

Mas a esquerda também se está a degradar e não tarda que fique anquilosada.

Sem direita nem esquerda com que me governe, já se percebe porque é que eu quero tornar às manivelas. Para recuperar a di-reita e movimentar a esquerda e pôr uns tantos que cá sei a dar às manivelas quando os motores dão sinais de que vão começar a dar coices.

Na Feira dos Frutos Secos, em Torres Novas, não fal-tam os licores. Para atestar a qualidade deste néctares, o ministro da Agricultura, António Serrano (o primei-ro a visitar este certame) não se fez rogado e brindou várias vezes ao sucesso do evento. Um brinde “doce”, a contrastar com a saúde do sector agrícola que já vi-veu melhores dias.

Tudo a postos para o Atalaiense e o Alferrarede darem o pontapé de partida na relva sintética ainda a cheirar a nova. Mas no primeiro jogo oficial disputado no novíssimo Parque Desportivo da Atalaia, o árbitro Duarte Escudeiro descobriu buracos a mais na rede de uma das balizas.

Mas as camadas de fita-cola com que os jogadores da casa tiveram de remediar o pro-blema lá conseguiram resistir à chuva e ao vento que se fizeram sentir na tarde do pas-sado domingo, tal como aos dois golos que meteram nas redes.

Balizas por estrear

A história da implantação da República está reple-ta de pequenas surpresas. Consta que, no auge da sua criação artística, o autor do hino nacional, Alfredo Keil, era venerado como um ídolo em Lisboa. Segun-do o seu bisneto, o arquitecto Keil do Amaral, “era uma espécie de Madona ou Lady Gaga da época” pois a sua fotografia era várias vezes publicada em capas de revistas, calendários, caixas de fósforos e até em caixas de bolos. Ao que parece, a sua bela aparência física de traços nórdicos também já era muito apre-ciada na época.

Alfredo Keil, “idolo” da República

O Ribatejo8 | Outubro | 2010

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

CartoondeAntónio Maia

Que medidas tomava para reduzir o défi ce público?a pergunta da semana

Quando a burocracia se cruza com a justiça

editorialF

Não deixava subir o Iva que é uma vergonha. So-mos o pais que mais paga e está sempre a dever e mais pobres é impossível ficarmos. Depois coloca-va os políticos a ganhar menos 70 por cento, que já era suficiente e finalmente tirava-lhes as regalias como carro e motorista. Assim já poupávamos muito dinheiro.

Fernando JesusSantarém

Esta é uma pergunta difícil. Cortava no investi-mento público. Aproveitava melhor os subsídios para a saúde, fiscalizava os subsídios de desem-prego e cortava nas obras públicas. Depois coloca-va um tecto máximo para as reformas porque não se admite que uns recebam tão pouco e outros te-nham reformas de milhares.

Manuel MatiasSantarém

Margarida FerreiraSantarém

A primeira medida que tomava era cortar certas regalias que a função pública tem. São exageros de luxo que os pobres dos portugueses de classe baixa tem que pagar sem ter possibilidades.

Primeiro cortava nas despesas do estado. Aca-bava com assessores, administradores, deputados e gestores, pois são eles que levam a maior fatia e aumentam a despesa pública. Depois, diminuía para metade as grandes reformas, principalmen-te as militares.

Mário DiasSantarém

opiniãoonline

www.oribatejo.pt

“Viva, parece que conseguimos” , é o tí-tulo do inspirado artigo que Pedro Barreiro, jovem scalabitano a viver tempo-rariamente em S. Paulo, nos enviou sobre esta des-lumbrante metrópole, a vi-ver um interessante e his-tórico acto eleitoral. O me-lhor mesmo é deixar aqui um respigo do que pode-rá ler na integra no site do jornal. A palavra ao autor, portanto:

“Constantemente insti-gado a participar na paró-dia democrática, salto do dever do voto, para o dever do veto. Seduzem-me ca-ras espampanantes, eston-teantes, berrantes, camba-leantes, bebendo champa-nhe, fabricadas em linha de montagem de apeli-do Standard. Fica tudo em família. É construído um clima onde o que rei-na é a simpatia e a única coisa que ofusca os sorri-sos imediatos é a cacim-ba que cai sobre a cidade. Valham-me a Florentina de Jesus e o candidato lin-do, valham-nos a higie-nização e D. Sebastião, e mais uma vez a culpa foi do Napoleão.”…

Leitura integral deste artigo em

Quando a burocracia se cruza com a justiça, o resultado pode ser explosivo se o bom senso não pre-valecer. É o que de certo modo se está a passar com o badalado caso da Casa das Peles, no Cartaxo. Claramente um daqueles funes-tos acontecimentos político-ad-ministrativos que, no seu longo e rocambolesco percurso, acabou por escapar ao controlo de todos os seus intervenientes.

A leitura de Kafka (leia-se “O processo” e “O Castelo”) ensina-nos como a burocracia pode ser vesga e obstinada no seu percurso, ou a justiça deixar-se enlear numa teia de legalismo cego que, em vez de promover a defesa do bem co-mum – como é o investimento em-presarial e o emprego criado nes-tes tempos de profunda crise eco-nómica – acaba, inadvertidamente diríamos, por ser o seu algoz.

Admitir, remotamente sequer, a demolição da Casa das Peles – em-presa que é hoje uma das principais marcas comerciais do Cartaxo e que emprega uma centena de pes-soas – como o inspector do IGAL terá recomendado e o secretário de Estado subscrito, é tão absurdo como é igualmente disparatado o Ministério Público acusar crimi-nalmente o presidente da Câmara por denegação de justiça ao recu-sar-se a cumprir tal decisão.

Este caso, de que já aqui falá-mos em anterior edição, remon-ta a uma dúzia de anos, quando a Casa das Peles procedeu a obras de ampliação das suas instalações comerciais e fabris em terreno agro-florestal, portanto num pro-cedimento irregular que três exe-cutivos municipais penalizaram com multas, ao mesmo tempo que moviam os necessários, mas sem-

pre demorados, trâmites para al-teração dos parâmetros urbanos que pudessem integrar legalmen-te esta e outras edificações indus-triais na mesma situação no con-celho – uma alteração ao PDM sob o eixo economia/emprego, já em adiantado curso na CCDR e que tudo leva a crer estará aprovada até final do ano. Pelo que, é muito provável que quando o processo movido contra o presidente da Câ-mara chegar a julgamento já este-ja o objecto do “crime” legalizado. O que torna tudo isto mais absur-do ainda.

Enquanto autarca, Paulo Caldas tem conseguido, com frequência, andar nas bocas do mundo e nem sempre pelas melhores razões, como acontece frequentemente aos titulares de órgãos de poder. Mas no badalado caso da Casa das Peles, onde é pessoalmente atin-

gido por um processo judicial, o autarca do Cartaxo está cheio de razão. E sendo lamentável que a burocracia do sistema leve a justi-ça a perder tempo e recursos, que lhe escasseiam, em casos como este, é quase certo que no final acabará em nada.

Refira-se, como curiosidade, que o termo burocracia deriva etimo-logicamente do francês, bureau (escritório) e do grego, krátos (po-der). Portanto, o poder do escritó-rio. Ou mais exactamente, o poder das repartições públicas, que é o local onde a burocracia se realiza em toda a sua plenitude. Esse pa-ralisante caldo que cultura que se entranhou há muito na vida públi-ca e que tem contribuído, de que maneira, para os baixos índices de produtividade que não nos deixam sair da cepa torta.

Joaquim Duarte

O Ribatejo8 | Outubro | 2010

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

1. Se bem me lembro, foi há 29 anos – mais precisamente em 4 de Setem-bro de 1981 – que o ex-ministro das Finanças da Aliança Democrática de Sá Carneiro e Freitas do Amaral, João Salgueiro, deu uma entrevista em que afirmava: “Portugal vive ac-tualmente do crédito para pagar des-pesas correntes, para pagar importa-ções de carne, trigo ou gasolina. Nes-te momento o problema é que um dos maiores pesos da dívida pública já é substitído pelos juros e pelas amorti-zações das dívidas anteriores. Já es-tamos a endividar-nos para pagar a dívida antiga.”

E o que fez então João Salgueiro? Tomou medidas drásticas e impopu-lares para combater a crise? Baixou salários? Aumentou os impostos?

Não. Limitou-se a entregar o País ao FMI e a obrigar Mário Soares e Ernâni Lopes a apertarem o cinto aos Portugueses e a tapar os buracos que a AD abriu.

Passadas quase três décadas, o mesmo João Salgueiro teve o des-caramento de vir à televisão acu-sar Sócrates e Teixeira dos Santos por terem criado, agora, a dramáti-ca situação que ele descreveu há 29 anos!!!

Mas há mais.

2. Se bem me lembro – e espero que os mais velhos não estejam es-quecidos _ desde o 25 de Abril de 1974 foi sempre o PS e os seus gover-nos que apagaram os incêndios atea-dos pela incompetência dos outros.

Foi assim em 1977 com os desva-rios e a ressaca do PREC.

Foi assim em 1983 com a interven-ção do FMI causada pela ruinosa go-

vernação da AD e do seu super-mi-nistro João Salgueiro.

Foi assim em 2005 quando Sócrates e Teixeira do Santos tiveram de im-pôr sacrifícios para reduzir o défice de cerca de 7% para menos de 3%. E quem criou este descalabro das fi-nanças públicas? Pois - se bem me lembro - Durão Barroso, Santana Lopes, Manuela Ferreira Leite e Ba-gão Félix.

Se há um partido em Portugal que em matéria de finanças não tem a mínima legitimidade para criticar o PS, esse partido é o PSD. Ou já che-gámos ao desplante de serem os pi-rómanos a condenar os bombeiros?

3. Se bem me lembro – e espero que não seja só eu – Passos Coelho, antes de ser presidente do PSD, pro-meteu que com ele no governo por cada cinco funcionários públicos que deixassem o Estado só entraria um. Se esta irresponsável loucura neo-li-beral viesse a ser cometida, em pou-cos anos desapareceriam da função pública 600 mil trabalhadores, tan-tos como os desempregados que hoje temos. E o desemprego, em vez dos actuais 10%, subiria aos 20%.

Hospitais, escolas, tribunais, for-ças de segurança, até os serviços de recolha do lixo, ficariam paralisados e incapazes de dar resposta ao que quer que fosse.

Parece uma ficção apocalíptica minha mas não é: desgraçadamen-te é real e está dentro da cabeça de Pedro Passos Coelho.

Como é possível eliminar 80% dos médicos de um hospital?

Como se podem erradicar 80% dos professores de uma escola?

Com esta política, para estoirar com o Serviço Nacional de Saúde, ou extinguir o Ensino Público, nem sequer é necessário alterar a Cons-tituição: se se podem “exterminar” pessoas e postos de trabalho, para quê alterar as leis?

4. Se bem me lembro, em 4 de Ju-nho passado neste jornal, deixei es-crito: “As medidas que o Governo de-cidiu tomar para combater a crise e reconduzir as finanças públicas e a economia portuguesa a uma situação de convalescença e tranquilidade são tímidas e insuficientes”. Infelizmen-te tinha razão. Mas também acres-centei: “É preciso ir mais longe e mais fundo. É preciso ter a coragem de en-frentar os senhores do dinheiro. É pre-ciso ir buscá-lo onde ele está a mais. É preciso que não sejam sempre e só os mesmos a pagar as crises”.

Com a experiência empresarial que tem, e com os conselheiros neo-liberais de que dispõe, Pedro Passos Coelho sabe melhor do que ninguém onde é que está dinheiro a mais.

E é exactamente por isso que ele nunca lá irá buscá-lo.

5. Bem sei que não se resolvem os problemas do presente ajustando contas com o passado. Mas é sempre bom não perder a memória das coi-sas importantes.

O que faz falta é enfrentar a crise com coragem, trabalho, sacrifício, esperança, solidariedade e, sobretu-do, com sentido de responsabilidade. Por tudo isto me parece que as difi-culdades que temos não se resolvem, nem com instabilidade política, nem com greves gerais.

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ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chaparro, Daniel Abrunheiro; Eurico Heitor Consciência, José Niza, Luís Eugénio Ferreira, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel, André Lopes (desporto), Adolfo Luís (fotografi a futebol), Carlos Alberto Cruz, Hélder Duque (fotografi a futebol), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Esteves, José A. Costa (fotografi a futebol), Júlio Freches, Nuno Abreu (fotografi a futebol), Nuno Matos (fotografi a fute-bol), Renato Campos, Rogério Rodrigues, Rosalina Melro, Vítor Gomes (fotografi a futebol)

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Editora e proprietária:Jortejo, Lda.Apartado 355 2002 SANTARÉM Codex

GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Ana Rita Fonseca, Catari-na Branquinho, Gabriela Alves e Patrícia Santos. [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coorde-nação) e Catarina Fonseca [email protected]

Departamento Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia Vieira. [email protected]

Departamento Sist. InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo Monteiro. [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação)[email protected]

Tiragem semanal 9.500 exemplaresDepósito Legal 13 983/86

Sócios com mais de 10% de capitalSojormédia: 83%

Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)Nº Contribuinte: 501636110

O facto dos jardins na zona central do Cartaxo estarem em obras há vários meses di-ficilmente servirá de desculpa para o desleixo. Este caixote do lixo, por exemplo, vandalizado há vários meses, teima em não ser substituído. E, à volta dos tapumes das obras, as pinturas rupestres feitas em grafiti são tantas que já nem os coloridos cartazes mandados colocar pela Câmara as disfarçam.

José Niza

Penso logo insisto

Bem sei que não se resolvem os problemas do presente ajustando contas com o passado. Mas é sempre bom não perder a memória das coisas impor-tantes.

Se bem me lembro

O Ribatejo8 | Outubro | 2010

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

O presidente da Assembleia Municipal de Almeirim cortou a palavra a uma eleita da CDU que contestava o ponto da ordem de trabalhos sobre uma alteração ao PDM, que na sua opinião benefi-ciava os interesses de uma casa agrícola. Silenciada que foi, nes-ta atitude nada democrática, ficá-mos sem saber se a alteração pre-judicava alguém na comunidade local ou se era só preconceito da ortodoxia anticapitalista.

José MarouçoPresidente da

Assembleia Municipalde Almeirim

há vinte anos números

1€A Liga Portuguesa Contra

do Cancro vai usar o Facebook para angariar fundos. Por cada pessoa que se torne fã da Liga na rede social, a Roche Farma-cêutica doará um euro para lu-tar contra ao cancro da mama, doença que todos os anos mata perto de 1500 mulheres em Por-tugal. Isto a par da campanha nas ruas para alertar da impor-tância do diagnóstico precoce.

Na altura em que surgem graves interrogações quan-to à possibilidade de sobrevi-vermos à crise, nesta época de grande desolação e de grande ausência, o bagaço vai voltar ao nosso convívio. Votado ao quase completo ostracismo, numa ou outra locanda ainda se toma a cálice, nas tascas os saudosistas pedem um chei-rinho no café, mas a maioria dos portugueses bebe uísque. O bagaço é forte exemplo da tradição do pobrete mas ale-grete, enquanto as velhíssi-mas aguardentes eram reser-va dos chupistas do trabalho quase escravo dos jornaleiros e operários, já os esquisitos conhaques continuam a ser tesouro dos plutocratas. As transformações sociais ocor-ridas nos últimos trinta anos com a consequente melhoria da qualidade de vida de todos, trouxe ao de cima uma insaci-ável sede de whisky, whiskey e single malte, este último apre-ciado pelos gestores deu ori-gem à Ordem da Malta, não confundir com a monárqui-ca. Ingratos, os portugueses abandonaram o bagaço dei-xando-o numa situação de quase clandestinidade, sendo os seus fiéis bebedores consi-derados fantasmas a lembra-rem a antiga e abjecta miséria do quotidiano, ou pior ainda: profetas do desastre a augura-rem o regresso desses ignomi-niosos tempos. Por essa razão os bagaceiros ficaram confi-

nados aos lugares fundeiros e balcões esconsos das taber-nas, enquanto bebericavam satisfeitos o bagacinho no in-verno para aquecer, no verão para refrescar. O consumo de whisky está imparável a pon-to de uma conhecida marca enviar até cá especialistas a fim de tentarem perceber a razão da extraordinária ven-da de um lote de quinze anos. A dita bebida destronou o ba-gaço, as bagaceiras e as aguar-dentes, tornando-se rainha de Portugal, irmanando os talas-sas e os republicanos no seu consumo numa não miste-riosa fusão de gostos. Nem o temperado e comedido rei D. Duarte seria capaz de explicar a aliança. Mas o progresso ti-nha de acabar pela desmesu-ra e preguiça prevalentes na sociedade portuguesa, gos-tamos de ser cigarras, os go-vernos amigos do nosso amor pelo não te rales obrigaram-se a gastar sem peso e medida, os efeitos da maluquice acabam de chegar. Estamos falidos e mal pagos dirão os amantes do bagaço, já estávamos an-tes, mas agora vamos ter for-te concorrência e não tarda nada o seu preço aumentar. A excessiva gula descambou no desastre ficando mudos os intelectuais sempre alegres, concedendo razão aos acu-sados de permanente pessi-mismo. O triunfo do bagaço será um desastre com nefas-tos efeitos durante anos.

O regresso do bagaço

O bagaço é forte exemplo da tradição do pobrete mas ale-grete. Mas as trans-formações sociais dos últimos anos e a consequen-te melhoria da qualida-de de vida trouxeram ao de cima uma insa-ciável sede de whisky. A excessiva gula des-cambou no desastre.

Armando Fernandes

Estão de parabéns os 4 dan-çarinos da Associação de Dan-ças de Tremez que se sagraram campeões nacionais no passado fim-de-semana. Estão de para-béns também a escola e os pro-fessores, mas sobretudo mere-ce reconhecimento e aplauso o presidente desta associação, o empresário Armando Ferreira, que há vários anos dá muito do seu tempo (e dinheiro) no apoio a esta actividade. (pág. 7)

Armando FerreiraPresidente da

Associação de Danças de Tremez

Mira Amaral inaugurava a 1ª feira empresarial Fersant. Macá-rio Correia visitava o distrito, ou-vindo queixas contra indústrias e autarquias por poluírem a água dos rios. Japoneses chegavam a acordo com a MDF para instalar a Mitsubishi Motors no Tramagal. A banda tomarense “Quinta do Bill” preparava o seu 1º álbum, depois de vencer o concurso “Aqui d’el Rock” promovido pela RTP.

Susana Feitor deixou o seu clu-be de sempre, onde se formou e ao serviço do qual alcançou os maiores êxitos na modalidade de marcha atlética. O abandono do Clube de Natação de Rio Maior (o nome que parece demasiado exclusivo na modalidade, mas a prática desportiva é variada) e a sua opção de passar a atleta indi-vidual, sem clube portanto, ain-da não foi explicado. Mas razões haverá, com certeza. (Pág. 35)

Susana FeitorAtleta

A espuma dos dias

1. CLOSE DO BEM – A grande no-vidade nas eleições de domingo no Brasil foi a entrada em vigor da já po-pularizada “Lei da Ficha Limpa”, que resultou de uma proposta popular en-viada ao Parlamento por cerca de um milhão e meio de cidadãos que a subs-creveram. Aprovada a 4 de Junho de 2010, a “Lei da Ficha Limpa” torna ine-legível quem tiver sido condenado em sentença proferida por órgão judicial. E a aplicação da nova lei já nestas elei-ções resultou na recusa de registo a 208 candidatos – que agora são cha-mados de “Fichas Sujas”. Sem dúvida, um avanço notável nos costumes po-líticos brasileiros.

2. CONTRALUZ – Mas nem tudo o que tem origem popular faz bem à política. Nestas eleições, do povo vieram também os votos que fizeram do palhaço Tiririca o deputado fede-ral mais votado do Brasil, com quase um milhão e meio de votos. Palha-ço grotesco popularizado pela televi-são, Tiririca fez uma campanha à base do humor debochado, tendo como “slogan” principal a seguinte frase ri-mada: “Vote no Tiririca, pior do que está não fica” – e com essa provocação atraiu os votos de protesto, vindos dos insatisfeitos e dos cépticos, mais dos eleitores gozadores.

3. PRIMEIRO PLANO – Entretanto, estas eleições já estão marcadas pelo aparecimento de algumas lideranças que podem mudar, para melhor, a fi-sionomia política do Brasil. E sob esse aspecto, sugiro que guardem dois no-mes: Marina Silva e Aécio Neves. Ela e ele emergiram das urnas, domingo passado, como dois grandes protago-nistas da futura cena política brasilei-ra. E não hesito em afirmar que por

causa deles, e com eles, a fisionomia política do Brasil será outra a partir de Janeiro. A despeito da frágil estru-tura partidária em que apoiava a sua candidatura a Presidente da Repúbli-ca, Marina conquistou vinte milhões de votos que serão o fiel da balança na segunda volta das eleições presiden-ciais. Com seu desempenho, a brasi-leiríssima Marina Silva tornou-se, aos 52 anos, uma voz que obrigatoriamen-te terá de ser ouvida, quando em foco estiverem grandes temas nacionais, principalmente os relacionados com a defesa do meio ambiente e a opção política pela sustentabilidade.

Quanto a Aécio Neves, diga-se que, na primeira volta das eleições, ven-ceu tudo o que havia para vencer em Minas Gerais, Estado que governava desde 2002. Além de sair das eleições como senador mais votado no seu Es-tado, com sete milhões e meio de vo-tos, Aécio comandou a campanha que elegeu o segundo senador mineiro e o novo governador no Estado – der-rotando candidatos ostensivamente apoiados por Lula.

4. FOCO NO FUTURO – José Serra e Aécio Neves são do mesmo partido, o PSDB, e estarão juntos, nas próximas quatro semanas, em batalhas pelo voto, para derrotar Dilma e Lula. Po-rém, no meu tabuleiro de futurologia política, o cenário que mais convém a Aécio Neves é o da vitória de Dilma. Com Dilma instalada na Presidência, e Lula voando em outras latitudes, Aé-cio será no Senado da República um fulgurante líder de oposição. E como voz forte da oposição, alcatifará cami-nhos para ele próprio chegar à Presi-dência da República em 2014.

O xis da questão

Retratos da eleição brasileira

A disputa eleitoral brasilei-ra vai ter segunda volta. Mas as eleições de domingo já confir-maram algumas lideranças que podem mudar, para melhor, a fisionomia política do Brasil: Marina Sil-va e Aécio Neves, são dois nomes a guardar.

* Professor Universitário na Universidade de S. Paulo

Carlos Chaparro (*)

O Ribatejo8 | Outubro | 2010

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santarém

A empresa municipal Águas de Santarém anun-ciou esta semana que foi aprovado um apoio co-munitário de 23,5 milhões de euros para as obras nos sistemas de água e sane-amento em todo o conce-lho, onde o investimento total será de 67 milhões de euros, a contar com a par-cela que caberá ao parceiro privado.

Depois de já terem sido aprovadas as candidaturas da 1ª fase e dos aglomera-dos urbanos pequenos, a Águas de Santarém vai re-ceber uma tranche de 14,2 milhões de euros para a 2ª fase de investimentos. Es-tão contemplados investi-mentos no saneamento em Abrã, Almoster, Alqueidão do Rei, Santarém, Santos, Tremês, Vale de Santarém e Vaqueiros.

Segundo Moita Flores, presidente da administra-ção da empresa e presiden-te da câmara de Santarém,

a execução deste investi-mento deverá estar conclu-ído até 2013, podendo ainda assim “derrapar” para 2014, tendo em conta atrasos na execução das obras.

“É o maior investimen-to jamais feito nesta área no concelho de Santarém”, frisou Francisco Moita Flo-res, acrescentando que o concelho ficará acima das metas internacionais que definem uma taxa de co-bertura de 85%.

O investimento total a realizar pela empresa Águas de Santarém é de 23,5 milhões de euros, que,

segundo Moita Flores, se-rão suportados a cem por cento pelas candidaturas aprovadas ao QREN.

Moita Flores já havia anunciado em Junho a aprovação de um apoio de 2,2 milhões de euros para financiar o investimen-to em sistemas de sanea-mento básico de pequenas localidades do concelho, projectos que rondam os 3,5 milhões de euros de in-vestimento total.

Estes projectos vão per-mitir, segundo o autarca, criar redes de saneamento básico em pequenos aglo-

merados populacionais de localidades do concelho onde não estava previsto chegar a rede geral de sa-neamento.

“Fomos premiados com este apoio extra que repre-senta cerca de 10 por cen-to da verba nacional de 20 milhões que está disponí-vel para apoiar este tipo de projectos”, salientou ainda Moita Flores. Estas obras deverão também es-tar prontas em 2013 e vão abranger as povoações de Azóia de Cima, Advagar (freguesia de Achete), Al-meirim/Azenha (Arneiro

das Milhariças), Canal (Abrã) e Aldeia da Ribei-ra (Alcanede). Os dois pro-jectos com maior volume de investimento vão ser a Aldeia da Ribeira e Azoia de Cima, com 1 milhão de euros de investimento.

O autarca de Santarém anunciou ainda vai assinar o protocolo com o parceiro privado, a Aquainveste, no dia 23 de Outubro.

Moita Flores destacou também o facto de este apoio agora aprovado ser superior em 6 milhões ao que estaria alegadamente previsto no plano de in-vestimentos da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo, da qual a autar-quia de Santarém saiu para criar empresa própria.

“Todas as candidatu-ras previstas nas Águas do Ribatejo apontavam para investimentos na or-dem dos 17 a 18 milhões de euros, muito longe destes 23,5 milhões”, referiu.

CNEMA ACOLHE LUSOFLORA

A 24ª edição da Lu-soflora – Feira de Plan-tas, Flores e Jardina-gem, realiza-se entre os dias 8 e 10 de Outubro, no Cnema. Organizado pela Associação Portu-guesa de Produtores de Plantas e Flores Natu-rais (APPPFN), este cer-tame é dedicado não só aos profissionais do sec-tor, casos de floristas, vi-veiristas ou floricultores, mas também ao público em geral, que encontra-rá no espaço da feira em-presas de jardinagem e viveiros de plantas, for-necedores de equipa-mentos e produtos, as-sociações profissionais, escolas, Câmaras Muni-cipais e entidade oficiais e imprensa especializa-da, entre outros.

Na sexta-feira, 8 de Outubro, destaque para o colóquio que se realiza a partir das 10 horas, com a presença de João Lourei-ro, do Instituto da Con-servação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), que vem falar sobre o quadro legislativo das espécies autóctones, e Luís Pedrosa, do Institu-to Superior de Agrono-mia (ISA), sobre o tema “a planta certa no lugar certo”.

I CICLO DEDICADO AO ÓRGÃO

Está a decorrer o I ciclo de órgão de Santarém, iniciativa que arrancou no sábado, dia 2, e que se prolonga até 13 de Mar-ço de 2011, em mais cinco sessões. A próxima terá lugar a 2 de Novembro, às 19 horas, na Sé Episco-pal (antiga Igreja do Se-minário), na missa de co-memoração de todos os fieis defuntos, uma mis-sa de exéquias a oito vo-zes, colhida da polifonia portuguesa maneirista e interpretada segundo os costumes da época, de dobragem e substituição de vozes por instrumen-tos. Santarém é a cidade portuguesa que reúne mais órgãos antigos em perfeito funcionamento.

Santarém vai investir 67 milhões em água e saneamentoApoios do QREN ∑ Águas de Santarém consegue apoios comunitários de 23,5 milhões até 2013/2014

A Moita Flores frisou que “é o maior investimento jamais feito em Santarém” e deixou críticas à oposição e à empresa Águas do Ribatejo

∑ Moita Flores anunciou também que já colocou no seu blogue toda a história deste processo em alguns tex-tos em que critica de responsáveis do PS e da empresa intermunicipal Águas de Santarém. “Depois de todas as patifarias e boicotes que nos fizeram conseguimos este apoio”, disse Moita Flores na conferência de imprensa que deu esta semana. O autarca afirmou ainda que, neste processo, viu “muita gente a tentar destruir esta cidade com o argumento de a amar”. Para ler os textos na ínte-gra em franciscomoitaflores.blogspot.com

“Patifarias”, “boicotes” do processo em blogue

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SANTARÉM

Estacionamento cobradoa partir de 22 de OutubroCâmara ∑ Questão legal por causa de período de cobrança já está resolvida

A Os novos parcómetros já estão distribuídos por toda a cidade

O novo regulamento mu-nicipal de estacionamen-to tarifado à superfície na cidade vai entrar em fun-cionamento a partir de 22 de Outubro. Segundo um comunicado da Câmara de Santarém, as tarifas na primeira hora são fraccio-nadas em períodos de 15 minutos, o que ultrapassa uma das questões legais que mais dúvidas suscitou aos eleitos do PS e CDU na última Assembleia Muni-cipal, realizada a 17 de Se-tembro, e onde o presen-te regulamento foi apro-vado.

O documento distribu-ído pela autarquia infor-ma que as zonas tarifadas são diferenciadas por co-res, - azul, vermelha e ver-de - sendo o preço / hora de 0,80 euros, 0,45 euros, e 0,75 euros, respectiva-mente. Na primeira hora, a tarifa mínima é de 0,15 euros, por um período mínimo de um quarto de hora. O estacionamento tarifado, alargado a mui-tas zonas da cidade onde o parqueamento era até aqui

gratuito, vai ser cobrado nos dias úteis (de segunda a sexta-feira), entre as 8 e as 20 horas, e aos sábados, das 8 às 13 horas. Nos res-tantes períodos, sábados à tarde, domingos e feria-dos, é gratuito.

O regulamento prevê isenções e descontos para moradores, comercian-tes e instituições localiza-das em cada uma das sete subzonas tarifadas, defi-nidos através de cinco ti-pos de selos: de pessoa re-sidente, de estabelecimen-to residente, de instituição residente, de pessoa resi-dente temporariamente, e selo de actividade. Os inte-ressados podem adquirir os seus selos na ABISPA-RK, que se situa no parque subterrâneo do Jardim da

Liberdade, ou solicitar mais informações e es-clarecimentos através do telefone 243 333 319.

Para os moradores, o selo de residência custa-rá anualmente 25 euros para a primeira viatura, 75 euros para a segunda, e 150 euros para a tercei-ra. No caso dos comer-ciantes, empresas e insti-tuições, o selo é mensal; custa 35 euros para a pri-meira viatura, 45 euros para a segunda, e atinge os 75 euros para a terceira. Os trabalhadores pagam também mensalmente, 30 euros pela primeira viatu-ra, e 100 euros pela segun-da (mas apenas nas subzo-nas C e F). Os moradores com mais de 65 anos es-tão isentas do pagamento

de tarifas e selo, uma isen-ção limitada apenas a uma viatura.

No documento, a Câ-mara justifica que esta opção, que bastante polé-mica tem provocado, “tem como objectivo potenciar a oferta de mais lugares de estacionamento, através de maior rotatividade do mesmo, para todos aque-les que procuram a cidade, viabilizando o acesso dos residentes, comerciantes e consumidores”. Recorde-se que o direito de explo-ração dos lugares de esta-cionamento foi atribuído à empresa que construiu o Jardim da Liberdade, por um período 20 anos.

João Nuno [email protected]

A máquina Multibanco era o grande objectivo do grupo de ladrões que as-saltou o complexo aquático municipal de Santarém, na madrugada de sábado, 2 de Outubro. Os assaltantes ain-da abriram a máquina com uma rebarbadora, mas não conseguiram retirar o cofre onde estava o dinheiro, dis-se nosso jornal Luís Arrais, da empresa municipal Sca-labisport, que gere as pisci-nas da cidade.

“Isto foi feito por gente que sabia muito bem o que estava a fazer, não são ama-dores”, acrescentou Luís Ar-rais. Os assaltantes fugiram com “uma soma de peque-

na monta” em notas e moe-das que estavam nos cofres da secretaria e algum equi-pamento informático, mas provocaram avultados da-nos materiais ao destruir to-das as centrais de comunica-ção, alarmes e de incêndio, e vários computadores. Para entrar no complexo, arrom-baram o gradeamento me-tálico e as janelas que dão acesso à secretaria, tendo de seguida destruído as por-tas interiores até chegar ao Multibanco, que estava co-locado no hall do edifício. O caso está a ser investigado pela PJ, que levou as filma-gens recolhidas pelas câma-ras de vigilância.

Ladrões atacam multibanco do complexo aquático

Os pares Tomás Fausti-no e Sofia Vitorino, e Mar-co Mendonça e Adriana Braz, atletas da Associação de Dança Desportiva de Tremez, sagraram-se cam-peões nacionais de dança desportiva no campeonato nacional que decorreu em

Grijó, na Beira Litoral, no sá-bado, 2 de Outubro. Tomás Faustino e Sofia Vitorino venceram no ranking lati-nas em juvenis A, ao pas-so que Marco Mendonça e Adriana Braz sagraram-se campeões também em lati-nas, em juniores II open.

Jovens de Tremez são campeões nacionais de dança

∑ Na secção de normas e regulamento da página da Internet da Câmara Municipal de Santarém, em www.cm-santarem.pt, pode ler o novo regulamento munici-pal de estacionamento tarifado na íntegra, bem como consultar cada uma das subzonas de estacionamento tarifado e os procedimentos necessários para requerer os respectivos selos, e os documentos a apresentar, en-tre outras informações úteis.

Toda ainformação na páginada Câmara

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SANTARÉM

JS LANÇA CAMPANHA PARA NOVOS MILITANTES

“Atreve-te” é o nome da nova campanha de filiação de novos mili-tantes que a JS Santarém está a lançar no conce-lho. Para assinalar o ar-ranque, a JS realiza uma festa convívio no Barvi-la, em Santarém, no sá-bado, 9 de Outubro.

ASPA ASSINALOU DIA MUNDIALDO ANIMAL

A Associação Scalabi-tana de Protecção Ani-mal (ASPA) assinalou o dia mundial do ani-mal, 4 de Outubro. Na segunda-feira, dia 4, a ASPA realizou duas ac-ções de sensibilização e recolha de alimentos, uma no Cartaxo, com o apoio dos alunos da EB 2,3 José Tagarro, e outra em Almeirim, na Escola Secundária Marquesa de Alorna. Em Santarém, os amigos dos animais con-tam agora com a colabo-ração do campeão nacio-nal de agility, Gonçalo Amorim, numa campa-nha em que quem adop-tar um animal no canil da associação tem direi-to a oito aulas gratuitas de obediência. A ASPA lançou também uma campanha de solidarie-dade para a recolha de alimentos e outros bens essenciais, acção em que contam com o apoio do Governo Civil de Santa-rém, dos bombeiros vo-luntários e das Juntas de Freguesia da cidade. Re-corde-se que, no passa-do dia 25 de Setembro, a ASPA já tinha realizado uma campanha de adop-ção de animais e recolha de alimentos no hiper-mercado Continente de Santarém.

JORNADAS PARLAMENTARES DO PCP

O grupo parlamen-tar do PCP vai realizar as suas jornadas parla-mentares nos próximos dias 11 e 12 de Outubro, no Santarém Hotel. A sessão de abertura está marcada para segunda-feira, dia 11, pelas 12 ho-ras.

LUÍS CAETANO PRESIDE À ASSOCIAÇÃO DE PAIS DA MEM RAMIRES

Luís de Sousa Caetano, que encabeçou a única lista que se apresentou a sufrágio para a eleição dos novos órgãos sociais da Associação de Pais e Encarregados dos Alu-nos da Escola Mem Ra-mires (APEAEMR), é o novo presidente da di-recção. Cristina Duarte exerce as funções de vi-ce-presidente, Elsa Ma-tias é a tesoureira, Inês Saldanha a secretária, e Isabel Marecos Pedro a vogal. A Assembleia-Geral será presidida por Maria Nunes Lopes, e o Conselho Fiscal por Edu-ardo Mourinha.

Neste momento, a APEAEMR tem em cur-so um processo de revi-são estatutária, tendo em consideração que os ac-tuais estatutos têm mais de 20 anos, podendo os sócios participar comen-tários, sugestões ou opi-niões.

Está também a decor-rer uma campanha de angariação de novos só-cios, em que a nova di-recção apela aos pais e encarregados de educa-ção de todos os alunos para que se tornem asso-ciados e possam desem-penhar um papel mais activo na resolução dos problemas da escola.

RECOLHA DE SANGUE A FAVOR DE MENINA COM LEUCEMIA

O Grupo de Dadores de Sangue de Pernes (GDSP) vai realizar uma recolha de sangue a fa-vor da Madalena, uma menina de Santarém, de dois anos e meio, que está internada no Insti-tuto Português de Onco-logia (IPO), em Lisboa, com leucemia.

Esta acção, que conta com o apoio do Instituto Português do Sangue, re-aliza-se no próximo dia 20 de Novembro, na ex-tensão de São Domingos da Junta de Freguesia de São Nicolau, entre as 9 e as 13 horas.

Número de mortos na estrada baixa 34 por centoSensibilização ∑ Novo folheto alerta para os perigos das manobras perigosas

A Patinadoras do Hóquei Clube de Santarém juntaram-se à campanha do Governo Civil de Santarém

O ano de 2010 está a ser menos dramático do que os anos anteriores em termos de sinistralidade rodoviária. Embora até 25 de Setembro tenham morrido 34 pessoas nas es-tradas do distrito de San-tarém, este número repre-senta uma descida de 17% em relação a 2008 e de 34% em relação a 2009.

Apesar desta diminui-

ção, o Governo Civil de Santarém não está satis-feito e lançou um novo fo-lheto que pretende sensibi-lizar os condutores para os perigos que surgem diaria-mente a quem circula nas estradas, sobretudo agora que o tempo molhado está de volta.

O novo folheto, que tem na capa, em letras gordas, a palavra perigo, começa

por referir alguns conse-lhos para que os conduto-res não cometam mano-bras perigosas e apresenta uma lista de itens a veri-ficar para que as viaturas circulem em segurança, casos dos travões e dos pneus. A brochura conti-nua com a indicação de al-gumas contra-ordenações graves e muito graves, e chama a atenção para o

perigo da condução sem cinto de segurança, entre entras situações de risco.

Esta campanha de sensi-bilização está a contar com vários parceiros locais. É o caso do Hóquei Clube de Santarém, que no passado fim de semana disponibi-lizou alguns atletas para distribuir os folhetos e fa-zer passar esta mensagem de segurança.

Na data em que se assi-nalou o dia internacional das pessoas idosas, 1 de Ou-tubro, a Câmara Munici-pal de Santarém aderiu ao projecto “CIDADES”, pro-movido em Portugal pela Associação Vida com o ob-jectivo de envolver todos os municípios portugue-ses, universidades que ac-tuem na área do envelhe-cimento e instituições so-ciais dirigidas à população com 55 ou mais anos. Se-gundo Vítor Gaspar, verea-dor com o pelouro da acção

social, “pretende-se que Santarém seja uma cidade atenta, preocupada, acolhe-dora e que a actuação do Município contribua para ter cidadãos mais felizes”.

O projecto foi criado em torno do conceito “ci-dades amigas das pesso-as idosas”, concebido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2005 e, visa identificar os aspec-tos positivos e os obstácu-los referentes a oito áre-as estratégicas, casos dos prédios públicos e espaços

abertos, transportes, habi-tação, participação social, respeito e inclusão social, participação cívica e em-prego, comunicação e in-formação, e apoio comuni-tário e serviços de saúde. A Câmara Municipal de San-tarém decidiu aderir num contexto de envelhecimen-to demográfico, em “que o diagnóstico das condições que o município oferece à população idosa será par-ticularmente útil para uma actuação que vá ao encon-tro dos interesses efectivos

das pessoas mais velhas”, explicou Vítor Gaspar.

O “CIDADES” arrancou no início de Junho e con-ta já com mais de 100 con-celhos aderentes, envolve 59 Câmaras Municipais, sete instituições do ensi-no superior e dezenas de outras organizações que trabalham directamen-te com a população ido-sa. É co-financiado pela Direcção Geral da Saúde e pela Fundação Calouste Gulbenkian, e vai decorrer até Dezembro de 2011.

Câmara aderiu ao projecto “CIDADES”

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SANTARÉM

Escola Sá da Bandeira com novas instalações Escola ∑ durante 15 meses foi alvo de requalificação, com um investimento global de 14 milhões de euros

No dia 5 de Outubro, aquando das comemora-ções dos 100 anos da Re-pública, a Escola Secun-dária de Sá da Bandeira, de Santarém juntou-se à iniciativa nacional “100 escolas para os 100 anos da República” e inaugu-rou o espaço renovado do conhecido “liceu”, depois das obras que se prolon-garam por 15 meses e que corresponderam a um in-vestimento global de mais de 14 milhões de euros.

A inauguração come-çou às 12h00, com a pre-sença de Jorge Lacão, mi-nistro dos Assuntos Par-lamentares, Moita Flores, presidente da câmara de Santarém, Manuel Peli-no Domingues, Bispo de Santarém e Adélia Este-ves, directora da Esco-la Secundária de Sá da Bandeira, que coorde-nou a cerimónia de apre-

sentação e visita guiada pelas novas instalações.

Num momento de gran-de orgulho, Adélia Este-ves referiu que esta é uma obra moderna de grande simbolismo para Santa-rém, uma requalificação que alia “a expectativa, o sonho e a realidade, numa aliança entre o passado e o presente, sempre visio-nando o futuro”. A direc-tora do conhecido “liceu” relembrou ainda os pre-sentes que “a educação é um compromisso que não pode ser visto como um meio-termo” tem que ser levado com muita respon-sabilidade para que todos os alunos tenham “um amanhã promissor”.

“Aqui estamos nova-mente a celebrar a esco-la”. Em dia de centená-rio da República, Moita Flores afirma que “vol-tamos a celebrar o maior

sonho republicano, a es-cola”. No entanto, o pre-sidente da Câmara revela que é preciso ir mais lon-ge, e como afirmava An-

tero de Quental “trans-formar cada palavra num acto espiritual”. Moita Flores falou ainda para os alunos, de modo a apro-

veitarem a escola, apro-veitarem o espaço, “para saberem mais e se forma-rem pessoas melhores a nivelo espiritual e ético”.

“Esta é uma instituição com mais de 150 anos, que acompanhou momentos bons e menos bons da his-tória contemporânea”. Pa-lavras de Jorge Lacão que revelam o simbolismo do antigo “Liceu Nacional Sá da Bandeira” e por onde o tempo pré e pós republica-nismo, deixou marcas, no-meadamente ao nível dos valores fundamentais hu-manos. O actual ministro dos Assuntos Parlamenta-res afirma ainda que esta é uma “escola com um papel pró-activo e uma institui-ção que dá gosto exaltar”.

“Uma escola que tem dado pequenos passos mas seguros” e que vence mais uma batalha da edu-cação e que apesar do seu investimento elevado, é um parque escolar à altu-ra dos tempos modernos.

Vânia Clemente

A Adélia Esteves deu a conhecer as novas instalações a Jorge Lacão e Moita Flores

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ARRANJO DA EN361 FOI ADJUDICADO

A empreitada referen-te à primeira fase da re-qualificação da EN361, entre Alcanede e Amiais de Cima, foi adjudicada à empresa Construções Júlio Lopes, SA, por um valor base de 1,567 mil euros.

O arranque da obra estava inicialmente previsto para o mês de Outubro, mas deverá verificar-se um ligeiro atraso provocado pela reclamação de um dos concorrentes na fase de audiência prévia. De-pois da reclamação ter sido analisada pelo júri, a Estradas de Portugal, EPE, já avançou para a adjudicação da obra, se-guindo-se agora a fase de contratação, em que o empreiteiro terá que apresentar toda a docu-mentação legal – garan-tias necessária, seguros, entre outros – necessá-ria para a assinatura do contrato. Após assina-tura do contrato, exis-te um período legal até 30 dias para a consig-nação da empreitada. A empresa vencedora tem sede no concelho de Pombal.

Morto chamado para consultaIndignação da família ∑ Há seis anos, o cadáver esperou cinco horas para entrar morgue

A A família de Américo da Piedade Duarte nem queria acreditar quando recebeu a carta do Hospital de Santarém

Um homem que mor-reu há seis anos foi cha-mado para uma consulta de fisiatria no Hospital de Santarém, marcada para o passado dia 28 de Setem-bro. A família de Américo da Piedade Duarte, faleci-do a 1 de Agosto de 2004, com 74 anos, nem queria acreditar quando recebeu a carta do serviço de con-sulta externa do Hospital, que até o mandava levar os exames mais recentes

e três euros para pagar a taxa moderadora.

Segundo a viúva, Nazaré do Rosário, o marido “es-teve desde a uma hora da noite até às seis da manhã morto dentro da ambulân-cia, porque o hospital não queria aceitar o corpo”, o que logo na altura deu ori-gem a protestos por parte da família. O homem, que residia na aldeia de Viegas, freguesia de Alcanede, fa-leceu na sequência da que-

da de um muro, e foi trans-portado precisamente para esta unidade hospitalar. O facto de ter morrido du-rante o percurso e as di-ficuldades em contactar o delegado de saúde para declarar o óbito provoca-ram o atraso da entrada na morgue.

Tendo em conta esse fac-to, na reclamação que en-tregou através dos serviços on-line do Hospital, a filha, Manuela Pereira, salienta

que não há razão nenhuma para que os responsáveis, desta vez, aleguem desco-nhecimento. Indignada, Manuela Pereira sublinha ainda que, se foi marcada uma consulta para a espe-cialidade de fisiatria, como a carta indica, é porque ela já tinha sido solicitada há mais de seis anos, antes do falecimento de Améri-co Duarte. “Será justo que tenhamos de esperar tan-to tempo por uma simples

consulta”, questiona a fi-lha, lamentando que não exista “cruzamento de in-formações para que não ocorram estas situações embaraçosas”.

O nosso jornal solicitou esclarecimentos sobre este caso ao Conselho de Ad-ministração do Hospital de Santarém, que não deu qualquer resposta até ao fecho desta edição.

João Nuno [email protected]

Como forma de come-morar o centenário de im-plantação da República, a freguesia de Vaqueiros lan-çou na terça-feira, 5 de Ou-tubro, um abaixo-assinado onde reivindica que a esco-la do 1º ciclo e o jardim-de-infância (CAIC) da aldeia se mantenham de portas aber-tas. “Estes serviços de pro-ximidade são vitais para a fixação da população, digni-ficação da sua qualidade de vida e futuro da freguesia”, lê-se no texto do documen-to que está a ser distribuído

pelos habitantes, onde cons-ta ainda que “a escola de Va-queiros é a única na fregue-sia e uma das mais antigas do concelho de Santarém, construída ainda no perío-do da 1ª República, sendo por isso também uma mar-ca histórica”. “Acreditamos que a nossa escola possui valores ímpares e de gran-de interesse para o futuro da nossa comunidade, de-vendo por isso evitar-se o seu encerramento”, conclui o abaixo-assinado.

Na passada quarta-feira,

6 de Outubro, realizou-se uma Assembleia de Fre-guesia extraordinária onde foram debatidas outras ac-ções de protesto e o atraso na reabertura do CAIC. Se-gundo um comunicado as-sinado pelo presidente da Junta de Freguesia, Firmino Oliveira, “o adiamento da abertura do Infantário está já a prejudicar os interesses das crianças e dos pais”. O problema surgiu porque a Direcção Regional de Edu-cação de Lisboa e Vale do Tejo (DRE-LVT) decidiu

retirar a única educadora de infância colocada neste estabelecimento, não tendo designado até ao momen-to quem a irá substituir. “O povo não compreende, e os pais muito menos, como é possível passar tanto tem-po com os procedimentos e ninguém aparece a garantir o dia e a hora ou a respectiva previsão para resolver este problema”, assinala Firmi-no Oliveira, que apela à “re-sistência a este acto acéfalo e cego” por parte do Minis-tério.

População de Vaqueiros quer manter escola aberta

SANTARÉM

A Américo da Piedade Duarte

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região lezíria do tejo

PROJECTO DE INVESTIMENTO JÁ PODE AVANÇAR

O ponto da polémica estava relacionado com um projecto de investi-mento que a Quinta da Alorna quer concretizar em terrenos seus jun-to à entrada da A13 e ao IC10, e que ficam perto da zona industrial da ci-dade. Para o local, está prevista a instalação de estabelecimentos de co-mércio, um mercador abastecedor de produtos agrícolas e hortofrutíco-las, armazéns grossistas, terminais de transporte de mercadorias e outros equipamentos, cuja pos-sibilidade de execução dependia da alteração ao PDM. Segundo o lo-teamento aprovado, que mereceu um parecer fa-vorável da Comissão de Coordenação e Desen-volvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), as infra-estruturas ficam a cargo da entidade promotora. É permitida a constru-ção de equipamentos de grande dimensão, que até podem ultrapassar uma altura de 12,5 metros, em casos devidamente justi-ficados, mas a Câmara de Almeirim salvaguardou que todas as actividades devem ter características não poluentes.

VEREADORESLAMENTAMACONTECIMENTOS DA ASSEMBLEIA

Na reunião de Câ-mara de 4 de Outubro, os vereadores Aranha Figueiredo, da CDU, e Francisco Maurício, do MICA, quiseram deixar registado em acta o seu desagrado e a sua indig-nação pelo que se passou na Assembleia Munici-pal da sexta-feira ante-rior. O procedimento do presidente “até destoa da expectativa que inicial-mente suscitou, mas con-certeza valores mais altos se levantaram”, lamentou Francisco Maurício.

Quatro dias antes da comemoração do cente-nário da República, a As-sembleia Municipal de Al-meirim mostrou ao vivo e a cores como subverter as regras democráticas para impedir a discussão pú-blica de um assunto polé-mico. O presidente deste órgão, José Marouço, cor-tou literalmente a palavra a uma eleita da CDU que levantava graves suspeitas sobre o ponto mais con-troverso da ordem de tra-balhos, uma alteração ao PDM que, segundo a mes-ma, foi proposta “à medi-da” dos interesses de uma grande casa agrícola do concelho.

Manuela Cunha come-çou por pedir que a vota-ção fosse retirada da or-dem de trabalhos, uma vez que a documentação entregue aos grupos não continha em si uma “pro-posta concreta” da Câma-ra Municipal, apenas “um monte de folhas agrafa-das com pareceres e rela-tórios, para lançar a con-

fusão entre quem não co-nhece esta história desde o princípio”. Vendo-lhe negada esta pretensão, a eleita tentou ler uma in-tervenção detalhada so-bre todo o “pouco trans-parente” processo que en-volve a alteração ao PDM de Almeirim, onde levan-tou muitas dúvidas quan-to à legalidade do mesmo e às motivações do execu-tivo camarário, ao promo-vê-lo.

Mesmo falando dentro dos cinco minutos que o regimento lhe confere, Manuela Cunha foi siste-maticamente interrompi-

da pelo presidente da As-sembleia Municipal. José Marouço chegou a dizer a Manuela Cunha que não a autorizava a “falar tão pormenorizadamente” sobre o assunto em causa, e pediu-lhe inclusivamen-te que fosse “sintética” e “concisa”, sob pena de lhe cortar a palavra.

Enquanto ambos discu-tiam por causa da inter-venção abrupta do presi-dente do órgão, a banca-da da maioria PS entregou um requerimento à Mesa onde pediu a votação ime-diata deste ponto, sem mais discussão ou inter-

venção da bancada de qualquer partido. Mesmo com João Lopes, do PSD, a considerar que se trata-va de “um requerimento completamente anti-de-mocrático”, o documen-to foi posto à votação, ten-do sido aprovado com oito votos contra (CDU, PSD e MICA), 11 a favor do PS, e umas surpreendentes quatro abstenções de ou-tros tantos não alinhados da bancada socialista.

Sem mais discussão ou questões autorizadas, a As-sembleia Municipal pas-sou então à votação da al-teração ao ponto do PDM,

tendo esta sido aprovada com os 16 votos do PS, seis abstenções (MICA e PSD) e os dois votos contra da CDU. “Ficou hoje aqui provado que quem faz a democracia não são os ór-gãos e os regimentos, mas sim as pessoas”, lamen-tou João Lopes na sua de-claração de voto, que foi subscrita pelos restantes elementos do MICA e da CDU. Em causa estava a alteração a um artigo do actual PDM, que classifi-ca como zona de activida-des diversificadas (ZAD) uma área para a qual uma grande empresa agrícola tem um projecto de inves-timento. Nas poucas ex-plicações que deu, antes da confusão que se insta-lou, o presidente da Câ-mara de Almeirim, Sousa Gomes, reconheceu que “caso venha a concretizar-se, intenção do promotor é importante para o desen-volvimento económico do concelho”.

João Nuno Pepino

Assembleia Municipal impõe lei da rolha para votar alteração ao PDMBancada do PS ∑ Entregou requerimento à pressa para impedir discussão

A O presidente da Mesa, José Marouço, tentou impedir uma eleita da CDU de usar da palavra durante discussão polémica

∑ “Há um ano atrás, esta mesma assembleia aprovou as regras urbanísticas para esta zona, e não ficou aqui ex-plicado porque é essas mesmas regras já não prestam”, recordou Manuela Cunha já na sua declaração de voto vencido. Manuela Cunha, para quem esta situação “é um exemplo de como a Câmara trata uns por filhos e outros por enteados”, disse ainda não compreender como se pode avançar para o “loteamento da área em questão, em vez da elaboração de um plano de pormenor”, e cha-mou a atenção para o facto de, por exemplo, passar a ser permitida a construção até uma altura de 12,5 metros, “o equivalente a um 4º andar, em pleno meio rural”.

ManuelaCunhacriticaopção porloteamento

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SALVATERRA DE MAGOS | ALMEIRIM | REGIÃO

Um novo centro escolar recheado de tecnologiaPET21 ∑ Câmara coloca meios informáticos em todas as salas de aula

A Conde Rodrigues foi o convidado de honra da inauguração da Escola Básica dos Charcos

A gama de recursos tecnológicos à disposi-ção de professores e alu-nos marca a diferença na Escola Básica dos Char-cos, o novo centro esco-lar de Almeirim, inaugu-rado pelo secretário de estado da Justiça, Conde Rodrigues, no dia em que se assinalou o centenário da República, 5 de Outu-bro.

À funcionalidade de um novo edifício construído de raiz para albergar cer-ca de 400 crianças, jun-tam-se em todas as salas de aula as novas tecnolo-gias do PET21, o programa de educação tecnológico que a Câmara começou a desenvolver há cerca de quatro anos.

A cerimónia de inaugu-ração foi aproveitada para a projecção de um vídeo sobre a evolução do PET21, que tem tornado Almei-rim num caso de estudo sobre o uso dos computa-dores em ambiente lecti-vo. “Há quatro anos, lan-çamos este projecto-pilo-to em quatro salas de aula

em duas escolas, em regi-me de voluntariado. Hoje, está em todas as escolas do concelho, com grande su-cesso e adesão por parte da comunidade educativa”, frisou o vice-presidente da autarquia, Pedro Ribeiro, agradecendo a “enorme disponibilidade e dedica-ção de todos os professo-res envolvidos no projec-to”.

Agradado com o que viu em Almeirim, Conde Rodrigues lembrou que o governo aproveitou o 5 de Outubro para inaugurar 100 escolas por todo o país, sendo essa “uma forma de prestar homenagem à Re-pública, porque o combate ao analfabetismo foi uma das suas principais bandei-

ras”. “Mas não basta come-morar o passado, é preci-so mostrar uma aposta no futuro, e foi a isso que aqui assistimos”, continuou o representante da tute-la, referindo-se ao PET21. No entanto, “a escola não pode substituir a família, que é o primeiro lugar de aprendizagem”, avisou o secretário de Estado, para quem “os pais não podem pensar que os professores são seus substitutos, mas sim um complemento para transmitir aquilo que não se aprende em casa”. “Es-tas escolas modernas têm novos equipamentos e ofe-recem condições que mui-tas crianças não têm em casa, mas não se podem substituir à família”, con-

cluiu Conde Rodrigues.A funcionar desde o pas-

sado dia 13 de Setembro, a Escola Básica dos Char-cos – um investimento que rondou os 1,8 milhões de euros - é composta por 12 salas para o 1º ciclo, todas equipadas com quadros interactivos, quatro para o ensino pré-escolar, uma sala de apoio à família, sala de professores e vários es-paços de trabalho e reuni-ões. Tem ainda biblioteca, refeitório com cozinha, gi-násio interior e uma área exterior com um parque infantil e um espaço de re-creio onde será colocado um campo de jogos.

João Nuno [email protected]

∑ “Esta é uma escola única para alunos e professores e reúne todas as condições para combater o insucesso e o abandono escolar”, frisou o presidente da Câmara, Sousa Gomes, que fez questão de deixar um elogio públi-co ao primeiro-ministro José Sócrates pela “aposta que tem feito na educação”, sobretudo no uso das novas tec-nologias na sala de aula, cujo grande exemplo é o com-putador Magalhães.

Combate aoinsucesso eabandonoescolar

Crianças assinalam dia nacional da águaem Salvaterra

Ana Cristina Ribeirofaltou à inauguraçãoda nova escola

A empresa intermunici-pal Águas do Ribatejo co-memorou o dia nacional da água, 1 de Outubro, com várias acções de sensibili-zação sobre o consumo ra-cional deste recurso, que incluíram também visitas de estudo ao laboratório e à sede da empresa.

No laboratório, as cerca de 100 crianças envolvidas participaram em várias ex-periências com água e água residual (esgoto) e ouviram explicações sobre o seu per-curso desde a captação ao copo, em casa, e do esgo-

to até à devolução da água tratada ao rio. As acções de sensibilização para o consu-mo racional da água, a car-go dos técnicos da DECO, decorreram na Escola EB1 do Pinhal da Vila.

Depois, depois dezenas de alunos visitaram a sede da empresa, que funciona desde Maio em Salvater-ra de Magos. As comemo-rações do dia nacional da água realizaram-se com o apoio do Agrupamento de Escolas de Salvaterra de Magos e da Câmara Muni-cipal.

A ausência da presidente da Câmara Municipal, Ana Cristina Ribeiro, foi o facto mais notado da inaugura-ção das novas instalações das escolas básica e secun-dária de Salvaterra de Ma-gos, que decorreu no pas-sado dia 5 de Outubro, data oficial das comemorações do centenário da República. Esta obra, orçada em cer-ca de 15 milhões de euros, foi o maior investimento do país em termos de mo-dernização e requalificação do parque escolar público, e foi inaugurada pela actu-al secretária de Estado da Reabilitação Idália Moniz, que descerrou a placa sem a presença dos mais altos res-ponsáveis da autarquia, que estão oficialmente a gozar um período de férias.

No blog of icia l dos autarcas do PS do concelho de Salvaterra de Magos, o vereador Hélder Esménio considera que “o impen-sável aconteceu”. “Certa-mente que atitudes como a destes autarcas, com res-ponsabilidades, só nos des-prestigiam e ao concelho a que pertencemos”, assi-nala Hélder Esménio, lem-brando que se trata de uma obra de vulto que teve “sen-sivelmente o custo de cin-co centros escolares iguais aos que vão avançar para Marinhais e Salvaterra de Magos”. A cerimónia reu-niu, no entanto, centenas de pessoas, entre professores, funcionários, alunos e pais, que quiserem conhecer as novas instalações deste es-tabelecimento de ensino.

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REGIÃO | ALMEIRIM | ALPIARÇA | RIO MAIOR | GOLEGÃ

RIO MAIOR NOMEIA CONSELHEIRA PARA A IGUALDADE

A jurista Olga Paulo, presidente da Junta de Freguesia da Ribeira de São João, foi designada conselheira local para a igualdade pela Câmara Municipal de Rio Maior. Esta nomeação surge na sequência de um proto-colo de cooperação que a autarquia vai celebrar com a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), que visa a implementação de um plano municipal para a igualdade, inserido nas políticas e acções desen-volvidas pelo município. O protocolo, segundo a vereadora Sara Fragoso, “estabelece um conjun-to de obrigações, em que Rio Maior se comprome-te a desenvolver diver-sas medidas que pro-movam a igualdade de homens e mulheres na defesa de condições que levam a uma maior e me-lhor participação, de uns e outros, na vida públi-ca e democrática”. Olga Paulo foi escolhida como “pessoa responsável e de bom senso, como se pre-tende que seja uma pes-soa que vá desenvolver estas funções, e pronta a dedicar-se à causa pú-blica”, justificou a Verea-dora.

JSD ORGANIZA ENCONTRO DE AUTARCAS

A comissão política distrital da JSD de San-tarém está a organizar um encontro de jovens autarcas, que se realiza no sábado, 9 de Outubro, na sala grande do Café Central da Golegã. O deputado do PSD Pedro Saraiva e Leitão Amaro, secretário-geral da JSD Nacional, são dois dos oradores desta iniciati-va, que tem por objec-tivo formar os mais jo-vens e trocar experiên-cias, conhecimento e dúvidas. Após o encer-ramento dos trabalhos, pelas 19 horas, os social-democratas vão inaugu-rar a sua nova sede con-celhia da Golegã, que se situa na rua José Relvas, Edifício Almansor, r/c - loja 6.

As Câmaras Municipais de Almeirim e de Alpiarça, juntamente com vários pro-dutores agrícolas de ambos os concelhos, estão a desen-volver esforços para consti-tuir uma associação de re-gantes. “O objectivo é apro-veitar as potencialidades de rega do rio Tejo e da Vala Real, num modelo que não será muito diferente daque-le que foi criado nos cam-pos de Vila Franca de Xira”, explicou Pedro Ribeiro, vi-ce-presidente da Câmara de Almeirim, acrescentan-do que todos os interessa-dos devem manifestar-se junto de qualquer uma das autarquias.

Segundo o mesmo res-ponsável, a constituição de uma associação de regantes permite, por um lado, “dimi-nuir os custos de produção dos agricultores, uma vez que os gastos com regas di-minuem pelo menos 50%”, e ainda, a nível ambiental,

“proteger os lençóis freáti-cos de uma utilização ex-cessiva”. Com este sistema, cada proprietário deixa de utilizar o seu próprio furo e passa a receber a água para a rega directamente do Tejo ou da Vala Real através de um único sistema, monito-rizado através de meios in-formáticos.

Outra das vantagens, se-gundo o vereador, é o facto de serem possíveis candi-daturas a fundos comuni-tários específicos, em que alguns dos projectos po-derão mesmo ser apoiados a 100%. “Saberemos mais pormenores sobre estas questões após uma reunião com o director regional de agricultura, que já foi solici-tada”, disse Pedro Ribeiro, para quem esta é uma opor-tunidade para concretizar “a tão desejada ligação do Tejo à Vala, assim como a construção de vários diques na Vala Real”.

Almeirim e Alpiarçacriam associaçãode regantes

A Estradas de Portugal, EPE, concluiu no final de Setembro a empreitada de substituição da ponte do Barbancho sobre a Ribeira das Alcobertas, uma obra que incluiu também a recti-ficação do traçado da Estra-da Nacional 114 na zona de acesso ao novo tabuleiro.

Esta nova travessia, que liga os concelhos de San-tarém e Rio Maior, tem agora um “novo tabuleiro

contínuo de três vãos com uma largura de 11,5 metros”, adianta a empresa em co-municado. A empreitada foi executada pelo consórcio Construções Júlio Lopes, S.A. e a Polave Constru-ções, Lda., num investimen-to de cerca de 650 mil euros, que visa uma “melhoria da circulação e segurança dos utilizadores desta impor-tante via no distrito de San-tarém”.

Estradas de Portugal substituiu Pontedo Barbancho

Lançado concurso para casa da culturaFazendas ∑ Vila ganha espaço para acolher colectividades

A Os três ranchos folclóricos das Fazendas vão ter uma nova sede

A Câmara Municipal de Almeirim aprovou o lançamento do concurso público, caderno de en-cargos e júri para a cons-trução da futura casa da cultura de Fazendas de Almeirim. A decisão foi tomada na última reunião pública da autarquia, rea-lizada na segunda-feira, 4 de Outubro, com os votos favoráveis da maioria PS e do MICA, e a abstenção da CDU.

A nova casa da cultura das Fazendas, que se vai situar junto à antiga sede da Associação Despor-tiva Fazendense (ADF), servirá para acolher vá-rias colectividades da freguesia, algumas delas ainda sem sede social.

Segundo o projecto, elaborado pela Câma-ra de Almeirim, terá no rés-do-chão um espa-ço polivalente com pal-co e anfiteatro para re-alização de espectácu-los, com capacidade para 165 pessoas, preparado para a projecção de fil-mes, climatizado e com acessos para deficientes.

No 1º andar, três das

quatro salas vão acolher as sedes dos três ranchos folclóricos das Fazendas de Almeirim, o adulto, o infantil e a velha guar-da (que estão sedeados na actual casa da cultu-ra, um espaço pequeno e que não oferece con-dições de funcionamen-to). A restante ficará de reserva para a realização de reuniões ou recep-ções em eventos que se venham a realizar no lo-cal. No exterior do edifí-cio, será construída uma

ampla praça ajardinada e um parque infantil.

Para concretizar o pro-jecto, a autarquia com-prou uma área de 3.513 m2 daquele terreno, mas ficou na posse 4.325 m2, uma vez que a ADF ce-deu a sua parte em tro-ca da construção de uma nova sede social para o clube, a construir junto ao campo de futebol das Fazendas.

João Nuno [email protected]

∑ A construção da nova casa da cultura de Fazen-das de Almeirim tornou-se possível porque a AD Fazendense cedeu à Câ-mara de Almeirim a sua parte do terreno, em tro-ca da construção de uma sede social. Na última reu-nião de Câmara, o presi-dente Sousa Gomes garan-tiu que, apesar do acordo ainda não ter sido formali-zado através de um proto-colo, a autarquia vai cum-prir com aquilo a que se comprometeu.

Permutavale novasede ao Fazendense

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CARTAXO | REGIÃO

APOIANTES DE FERNANDO NOBRE REALIZAM ENCONTRO DISTRITAL

O movi mento de apoio à candidatura de Fernando Nobre à Pre-sidência da Repúbli-ca realizou no passado fim-de-semana o seu II encontro distrital, divi-dido entre o auditório municipal da Quintas da Pratas, no Cartaxo, no sábado, 2 de Outu-bro, e a sede concelhia de Tomar, no domin-go, dia 3. A prepara-ção da próxima visita de Fernando Nobre ao distrito, que decorre-rá na semana de 18 a 23 de Outubro, dominou os trabalhos, aos quais acorreram bastante vo-luntários.

A sessão realizada no Cartaxo permitiu for-malizar a constituição de uma concelhia, que será formada Ana Teles, Dina Duarte, Carlos Ga-lelo e Ana Galelo, que inicia funções já com a incumbência de organi-zar a visita do candida-to ao concelho.

A sessão de Tomar contou com a presença do ex-autarca e manda-tário distrital da candi-datura, Nelson Carva-lho, que participou nos trabalhos e dinamizou uma animada troca de pontos de vista entre os presentes, onde foi acentuada a importân-cia da união em torno do candidato e da ne-cessidade de concertar uma estratégia de não radicalização dos inter-venientes na candida-tura.

Nova creche em PontévelInvestimento ∑ Equipamento custou cerca de 320 mil euros, financiado em 38% pelo PARES

A A ministra do Trabalho, Helena André, confessou ter ficado bastante satisfeita com o que viu na “Cresce no Paço”

Com capacidade para 33 crianças, a nova creche de Pontével foi inaugura-da pela ministra do Traba-lho e Solidariedade Social, Helena André, que se mos-trou impressionada com a “afectividade que respira no espaço”, após uma visi-ta às instalações. Chamada “Cresce no Paço”, a nova valência representou um investimento total supe-rior a 320 mil euros, finan-ciado em 38% - cerca de 123 mil euros – pelo Programa PARES. A restante verba foi suportada pela Câma-ra Municipal do Cartaxo e

pelo Centro Paroquial de Bem Estar Social de Pon-tével (CPBESP).

Segundo a ministra, a ní-vel nacional, existem 614 equipamentos concluídos, em fase de construção ou já adjudicados ao abrigo do programa PARES, o que representa 212 milhões de euros de dinheiros públi-cos num bolo global de 424 milhões de euros de inves-timento. Helena André re-feriu ainda que o governo quer ultrapassar a média de cobertura de equipa-mentos sociais defini-da pela União Europeia –

33% - após a conclusão do PARES, esperando atingir uma média que ronda os 36% no território nacio-nal.

Por outro lado, este tipo de investimentos “têm sido bastante importantes no tecido económico das zo-nas mais desfavorecidas do país”, sublinhou a res-ponsável da tutela, uma vez “que cumprem uma função ao nível da cria-ção local de emprego”. Em Pontével, a nova creche significa mais sete postos de trabalho directos.

Helena André aproveitou

ainda para elogiar as par-cerias entre o governo, as autarquias e as instituições locais na promoção destas valências. “Estes projectos nunca seriam concretiza-dos sem as parcerias com as instituições de solidarie-dade, que são quem está no terreno e melhor conhece as realidades locais”, dis-se a responsável, após o CPBESP assinar o proto-colo de comparticipação dos utentes com o Centro Distrital de Segurança So-cial de Santarém. Por mês, a Segurança Social vai pa-gar cerca de 240 euros por

cada criança.“Esta freguesia, a maior

do concelho a seguir à ci-dade, dispõe agora de todo o tipo de equipamen-tos, à excepção de um lar e centro de dia”, recordou o presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas. “Esse é o grande investi-mento a ponderar e, como sempre, necessitamos da ajuda do governo”, subli-nhou o autarca, aprovei-tando a presença da mi-nistra.

João Nuno [email protected]

Francisco Moita Flores esteve à conversa com os alunos da Esco-la Secundário do Cartaxo, no dia 30 de Setembro, pelas 11h00, onde falou sobre a sua obra “Mataram o Sidónio”.

Com o auditório do Museu ru-ral e do vinho do Cartaxo lotado de alunos, Moita Flores deu uma verdadeira aula de história cujo tema se centro no republicanis-mo, aliando a sua obra, Sidónio Pais, republica e a sua própria vida num único acto.

Num momento descontraído, o actual presidente da Câmara de Santarém lembrou a escola como um ideal do republicanismo, um ideal que queria um povo com di-reitos e fez um paralelismo com os dias de hoje com “a constru-ção de um futuro que contemple a igualdade e a liberdade”.

Moita Flores exaltou ainda a sua obra, revelando que “Sidónio não é um herói mas um mito. Um ho-mem bonito, que todas as mulhe-res adoravam, mas com uma per-

sonalidade turbulenta e por isso muito vincada, que marcou a his-tória de Portugal”.

O autor de “Mataram o Sidó-nio” revelou ainda que neste ro-mance transpôs muito das suas vivencias pessoas, filosofias de vida e anseios, valores que o têm marcado e relembrou os presen-tes que “a República alargou-nos também na educação, ensinando-nos a ler e a escrever e por isso te-mos e devemo-nos redimir atra-vés do conhecimento”.

Moita Flores fala sobre republicanismo no Cartaxo

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REGIÃO | CHAMUSCA | BENAVENTE | RIO MAIOR

HOMEM MORRE EM ACIDENTE COM TRACTOR

Um homem residente em Alcobertas, conce-lho de Rio Maior, mor-reu num acidente com um tractor no passado sábado, 2 de Outubro. A vítima mortal, de 44 anos, estava a trabalhar sozinho em terrenos agrícolas próximos da freguesia e foi atropela-do pelo veículo, em cir-cunstâncias que a GNR está a investigar. O ho-mem foi encontrado ain-da com vida por um fi-lho, mas acabou por não resistir aos ferimentos. O filho entrou em esta-do de choque e também necessitou de assistência dos bombeiros.

PASSOS COELHO EM RIO MAIOR

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, é o con-vidado de honra do jan-tar comemorativo do 1º aniversário da vitória da coligação “Juntos Pelo Futuro” nas últimas elei-ções autárquicas, enca-beçada pela actual presi-dente da Câmara de Rio Maior, Isaura Morais. O repasto está marcado para segunda-feira, 11 de Outubro, no Restaurante Gato Preto, em Rio Maior, a partir das 20 horas.

PCP DEBATE SERVIÇOS PÚBLICOS NO COUÇO

Os deputados Honório Novo e João Ramos são os oradores principais de uma sessão pública que o PCP vai realizar no Cou-ço, concelho de Coruche, na segunda-feira, 11 de Outubro. Esta iniciati-va, que começa às 17 ho-ras, na Casa do Povo do Couço, será subordinada ao tema “a degradação dos serviços públicos”.

DESPISTES PROVOCAM UM MORTO E UM FERIDO

Dois despistes ocor-ridos no concelho de Benavente provocaram um morto e um ferido com bastante gravidade, no passado dia 30 de Se-tembro. A vítima mortal resultou de um despiste de uma viatura ligeira de mercadorias que circula-va na estrada nacional 10 entre Porto Alto e o In-fantado. O ferido grave foi atropelado pela mu-lher quando o veículo em que esta seguia se despistou junto ao aeró-dromo de Benavente.

O primeiro aciden-te ocorreu por volta das 11 horas, tendo es-tado no local três via-turas e nove elementos dos bombeiros volun-tários de Samora Cor-reia. O despiste seguido de atropelamento regis-tou-se às 12:15, tendo es-tado no local quatro via-turas e 11 elementos dos bombeiros municipais de Benavente e ainda a VMER de Vila Franca de Xira e a GNR.

PJ DETÉM SUSPEITOS DE ASSALTOS

A Polícia Judiciária de Leiria deteve dois irmãos e um terceiro homem, todos residentes no con-celho da Chamusca, sus-peitos de terem assaltado uma vivenda que incen-diaram de seguida, para apagar os vestígios do crime. Na posse dos de-tidos, de 16, 22 e 23 anos, a PJ encontrou vários ob-jectos furtados. O trio foi presente a tribunal e vai aguardar julgamento em liberdade, com apresen-tações periódicas num posto policial da área de residência. Este assal-to seguido de incêndio ocorreu em Março, e só não teve consequências maiores devido à rápida intervenção dos bombei-ros da Chamusca. Em co-municado, a PJ diz ter ra-zões para suspeitar que o incêndio – com um foco no sótão e outro no 1º an-dar – foi ateado por “van-dalismo” e para “elimi-nar vestígios”, o que não se revelou eficaz.

Câmara da Chamusca é a pior pagadora do distritoDGAL ∑ Coloca 10 municípios do Ribatejo no clube dos maus pagadores

A Autarquia demora, em média, 370 dias a liquidar os seus compromissos financeiros

Com um prazo médio de pagamento de 370 dias, a Câmara Munici-pal da Chamusca é a au-tarquia do distrito que mais tempo demora a li-quidar os seus compro-missos financeiros, se-gundo a última listagem publicada pela Direcção-Geral das Autarquias Lo-cais (DGAL). Os dados referem-se ao final do 2º semestre de 2010 e colo-cam a Câmara como a 9º pior pagadora a nível na-cional, numa listagem li-derada pelo município de Castanheira de Pêra,

que atingiu os 901 dias.No ranking nacional,

segue-se logo o Cartaxo na 10ª posição, com um prazo médio de 366 dias, também superior a um ano. Porém, o município liderado por Paulo Caldas desceu o prazo de prazo de pagamento entre os primeiros dois trimestres deste ano, passando de 376 para 366 dias, ao passo que a autarquia de Sérgio Car-rinho, que implementou recentemente um rigoroso plano de contenção finan-ceira, passou dos 312 dias a 31 de Março para os 370

dias a 30 de Junho de 2010.Dos 21 concelhos do

Ribatejo, Ourém comple-ta o pódio dos piores pa-gadores, com 237 dias, em média, o que o coloca na 35ª pior posição, a nível nacional. Dentro do lote de Câmaras que demoram mais de 200 dias a satisfa-zer as obrigações com for-necedores, surge ainda Al-canena, com 204 dias (49ª posição, a nível nacional).

Com um prazo médio de pagamento superior a 100 dias, aparecem na listagem da DGAL mais seis concelhos do distri-

to: Santarém (196 dias), Golegã (180 dias), Entron-camento (131 dias), Ma-ção (111 dias), Torres No-vas (106 dias) e Tomar (103 dias). Os restantes 11 municípios ribatejanos – Alpiarça, Almeirim, Cons-tância, Rio Maior, Barqui-nha, Abrantes, Sardoal, Benavente, Salvaterra de Magos, Coruche e Ferreira do Zêzere – não figuram na lista por terem prazos de pagamento inferiores a 90 dias.

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O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do novo aeroporto de Lisboa “apon-ta claramente para uma de-terioração significativa das condições ambientais” no município de Benavente, considera a comissão po-lítica de secção do PSD de Benavente em comunica-do. Há um “prejuízo claro para Santo Estêvão, através da diminuição da sua qua-lidade de vida e da eventu-al deslocação de parte da sua população para outra zona residencial”, adianta

o mesmo documento, assi-nado pelo presidente desta Junta de Freguesia, Ricardo Oliveira, e pelo vereador social-democrata José da Avó.

Segundo os mesmos, o novo aeroporto previs-to para o Campo de Tiro de Alcochete trará consi-go um aumento do nível de ruído acima dos limi-tes previstos na lei nas zo-nas habitacionais de San-to Estêvão, Mata do Duque e Zambujeiro, bem como uma depreciação signifi-

cativa da qualidade do ar não só nesta freguesia mas também em Samora Cor-reia. O PSD lembra ainda que o EIA, cujo prazo de discussão pública termi-nou na sexta-feira, 24 de Setembro, não contempla quaisquer soluções para a destruição da barragem de Vale Cobrão nem para a eli-minação de sobreiros e eu-caliptos numa área superior a 2.500 hectares.

“É caso para dizer que o concelho de Benavente fi-cará com o prejuízo asso-

ciado ao aeroporto e os ou-tros ficarão com os benefí-cios”, conclui o PSD local. Isto porque os únicos im-pactos positivos aponta-dos no estudo referem-se à melhoria de acessibilida-des, mas as novas estradas, auto-estradas e vias férreas serão concretizadas fora do município. Como “a própria plataforma logística asso-ciada está prevista para o Poceirão, facilmente se con-clui que os benefícios direc-tos dificilmente chegarão a Benavente”, lamentam.

PSD de Benavente denuncia impactes negativos do novo aeroporto

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santarémregião médio tejo

Uma escola “com 20 anos de atraso” em Torres NovasCentro Escolar∑ Assentis e Chancelaria passam a ter nova escola para 200 alunos

A António Rodrigues, presidente da câmara, e José Conde, presidente da junta da freguesia que recebe o centro

Uma das principais ban-deiras dos republicanos foi a da educação. Em dia de centenário da implan-tação da República, Tor-res Novas inaugurou um novo Centro Escolar que vai servir o norte do con-celho e mais de 200 alu-nos de jardim-de-infância e do 1º ciclo das freguesias de Assentis e Chancelaria.

Foi ao som do hino na-cional, “A Portuguesa”, que dezenas de pessoas conhe-ceram este novo centro es-colar, um edifício repleto de espaços amplos, de li-nhas modernas, com mui-ta luz natural e que nada tem a ver com as antigas escolas primárias. Com-posto por um total de 13 sa-las de aula, este centro es-colar tem também biblio-

teca, salas para estudo e ciências, equipamentos de informática e de expres-são plástica, um ginásio, um refeitório e salas para professores. Os velhinhos quadros de ardósia e o giz deram agora lugar a qua-dros interactivos coman-dados por computadores. Os pátios exteriores, onde dantes se esfolavam os joe-lhos nas pedras e na areia, são agora substituídos por espaços desportivos dota-dos das mais elevadas con-dições de segurança.

A obra custou cerca de 2,5 milhões de euros e foi financiada em cerca de 80% pelos fundos comuni-tários. O presidente da câ-mara, António Rodrigues, falou em “revolução no en-sino” em Torres Novas e

garantiu que até ao final do ano deverá ser inaugu-rado outro centro escolar em Pedrógão e terem iní-cio as obras do centro es-colar de Olaia (Lamarosa) e as obras de adaptação da escola Visconde S. Gião a centro escolar, na cidade de Torres Novas. Seguem-se depois os centros esco-lares de Meia Via e de Ria-chos. “Esta escola em As-sentis já deveria ter sido inaugurada há 20 anos. Pe-cou por tardia mas tarde é o que nunca vem. Cum-primos a promessa de que esta seria a primeira escola de alta qualidade a existir fora da cidade”, frisou An-tónio Rodrigues.

Foram muitos os pais que visitaram a escola nesta inauguração. Carlos

Leal, um dos encarrega-dos de educação, frisou ao nosso jornal que esta esco-la está “mais bonita e fun-cional”.

∑ O autarca António Rodrigues disse ainda que vai tentar encontrar fundos comunitários para conseguir fazer obras de modernização na Escola dos 2º+ e 3º ciclos Manuel Figueiredo.

Autarquia quer emodelar Escola Manuel Figueiredo

A empresa intermunici-pal Águas do Ribatejo vai investir cerca de 30 mi-lhões de euros em sanea-mento básico até Dezembro de 2012 no concelho de Tor-res Novas, segundo anun-ciou o presidente da autar-quia, António Rodrigues. O autarca explicou à Lusa que o investimento, comparti-cipado em 72% pelo Fun-do Europeu de Desenvol-vimento Regional (Feder), vai permitir uma cobertura de recolha e tratamento de 81% dos efluentes produzi-dos no concelho.

Como as obras previstas terão de estar concluídas até 31 de Dezembro de 2012, António Rodrigues realçou o impacto deste volume de investimento no concelho, tanto na criação de empre-go como nas empresas, nos próximos dois anos. A can-didatura aprovada no âm-bito do Quadro de Referên-cia Estratégico Nacional (QREN) vai permitir esten-der a rede de saneamento aos lugares que ainda não

estavam cobertos e conclui-la onde existia apenas par-cialmente, disse. Por outro lado, vão ser construídas novas estações de trata-mento de águas residuais e melhoradas as existentes, podendo a de Riachos, que tanta contestação tem ge-rado devido à poluição do rio Almonda, vir a ser total-mente remodelada. O pro-jecto prevê ainda a constru-ção de “dezenas” de esta-ções elevatórias, dadas as características do território no concelho, e a colocação de todo o sistema de águas e saneamento em telegestão, adiantou. O autarca torreja-no, que preside igualmente à Comunidade Intermuni-cipal do Médio Tejo, referiu que os índices de execução nesta subregião (que agrega também o Pinhal Interior Sul), em termos de candida-turas aprovadas ou em vias de serem aprovadas, corres-pondentes aos dois triénios, apesar de baixo (na ordem dos 22%), está acima da mé-dia nacional.

Águas do Ribatejo investem 30 milhões em Torres Novas

Jerónimo de Sousa aler-tou que o aumento do IVA vai contribuir para a per-da de competitividade das empresas portuguesas, du-rante um almoço convívio com militantes do PCP, re-alizado em Ourém, no do-mingo, 3 de Outubro. Cri-ticando as medidas de aus-teridade introduzidas pelo governo, o secretário-geral comunista disse que este agravamento vai provocar uma “divergência” com as empresas espanholas. “As nossas pequenas e médias empresas hoje estão con-frontadas com um diferen-cial de mais de cinco por

cento do IVA, o que signifi-ca que com aplicação desta subida as empresas portu-guesas perdem competitivi-dade e produtividade”, logo ”vão à falência”, salientou. Jerónimo de Sousa afirmou ainda que, apesar de terem sido “os especuladores” a provocar a crise, a resposta dos Governos foi “procu-rar resolver a crise do siste-ma financeiro, encharcan-do com dinheiros públicos esses bancos em dificulda-de”. Referindo-se ao BPN, Jerónimo de Sousa recor-dou que o Estado transfe-riu “quatro mil milhões de euros”.

Jerónimo de Sousa alerta para efeitosdo aumento do IVA

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REGIÃO | TORRES NOVAS | ABRANTES | FERREIRA DO ZÊZERE

“Pai” do hino nacional com museu em Torres NovasAlfredo Keil ∑ Torres Novas vai acolher espólio do compositor de “A Portuguesa”

A Keil do Amaral, bisneto de Alfredo Keil, é o responsável pelo projecto de arquitectura do novo museu

O antigo Paço Real e o mercado do peixe de Tor-res Novas vão dar lugar ao Museu Nacional Alfredo Keil, um espaço dedicado a mostrar o espólio pessoal e profissional do compositor do hino nacional. A obra foi alvo de uma candida-tura ao QREN, ainda não aprovada, e está orçada em 1,5 milhões de euros, com a possibilidade de apoio a 80% a fundo perdido.

A concepção do projec-to de arquitectura para a recuperação destes dois espaços foi concebido por Keil do Amaral, bisneto de Alfredo Keil, que o veio mostrar a Torres Novas no âmbito das comemora-ções da República. Keil do Amaral explicou que o edi-fício do museu se estenderá entre o que é o actual Paço Real e um novo edifício a construir ao lado com dois pisos. O primeiro piso será dedicado a uma exposição temporária que, segundo o autor do projecto, poderá ser sobre Alfredo Keil ou sobre outro tema. A cave do edifício será destinada a gabinetes de direcção, sala de exposições temáticas e

centro de investigação. No piso superior, haverá uma zona com retratos e objec-tos de família de Alfredo Keil, uma grande sala com as óperas compostos pelo músico, outro espaço só dedicado ao hino nacional “A Portuguesa”, uma sala para a área do desenho, outra para as fotografias feitas pelo próprio e outro ainda para mostrar as suas pinturas e o seu livro “To-jos e Rosmaninhos”.

Um ídolo do seu tem-po Para além de músico, área na qual se notabilizou por ter composto o hino e a primeira ópera cantada em português – “A Serra-na” -, Alfredo Keil foi pin-

tor e desenhador. Foi em Ferreira do Zêzere e To-mar que buscou inspira-ção para muitos dos seus quadros. Maçónico, fi-lho de um alfaiate do rei, Alfredo Keil era de uma fa-mília com posses, estudou fora de Portugal, e quando se começou a tornar céle-bre pelas suas obras musi-cais, o compositor chegou a aparecer em capas de ca-lendários e outros objectos. “Era como se fosse a Ma-donna ou a Lady Gaga da época em Lisboa”, afirmou Keil do Amaral. Quando compôs o hino nacional, presume-se que um dia de-pois do Ultimato inglês a Portugal, Alfredo Keil terá buscado inspiração na re-

volta popular contra este acto da diplomacia bretã. “Era uma marcha patrió-tica, sem intuito de ser re-publicana ou monárquica”, frisou Keil do Amaral, sa-lientando que o seu bisa-vô vendeu cerca de 45 mil exemplares desta compo-sição em poucos dias após a publicação. “A Portugue-sa” começou a ser cantada por ruas e locais públicos, pelo povo e por algumas elites, e mais tarde foi proi-bida. Mas o furor em torno desta música não desvane-ceceu e, mais tarde, foi es-colhida para hino nacional, após a implantação da Re-pública.

Bruno Oliveira

∑ Keil do Amaral lembrou que este museu já esteve para ser criado em vários outros concelhos – Lisboa, Sintra ou até mesmo Ferreira do Zêzere – mas foi Torres Novas “que mais longe foi neste processo”. O descenden-te de Alfredo Keil considera que a cidade torrejana se en-quadra no espírito da obra do seu bisavô e espera que o museu possa ser “dinâmico” e que “acarinhe” a obra do autor do hino nacional. “Nós temos um vasto espólio de objectos de documentos da época em que viveu Alfredo Keil, que contam a história desse tempo e podem ser in-teressantes para cruzar com documentos de Torres No-vas da mesma época”, sugeriu ainda Keil do Amaral.

“Que seja um museu dinâmico” pede a família de Alfredo Keil

LADRÃO MORRE A ROUBAR COBRE EM FÁBRICA ABANDONADA

Um jovem de 24 anos, que estava já referenciado pelas autoridades pela prática de vários furtos e outros delitos, morreu electrocutado numa fá-brica abandonada em Rio de Moinhos, conce-lho de Abrantes, no do-mingo, 3 de Outubro.

Os bombeiros muni-cipais de Abrantes fo-ram alertados por volta das 17 horas, após uma explosão num posto de transformação eléctrico na Rimoplas, uma antiga unidade fabril de plásti-cos, local onde a vítima foi encontrada já cadá-ver.

Tendo em conta o ca-dastro do jovem, que re-sidia no concelho, as au-toridades suspeitam que ele estivesse a tentar rou-bar fios de cobre quan-do se deu o acidente. O caso está a ser investiga-do pela Polícia Judiciária de Leiria.

CENTRO DE REABILITAÇÃO DE TORRES NOVAS AVANÇA PARA A CERTIFICAÇÃO

O Centro de Reabilita-ção e Integração Torreja-no (CRIT) vai submeter a sua candidatura para a certificação de quali-dade no próximo mês de Dezembro.

No âmbito deste pro-cesso, esta instituição de solidariedade social de Torres Novas realizou o seu 2º workshop de mo-nitorização no dia 29 de Setembro, onde marca-ram presença cerca de 40 técnicos de outras instituições que já estão na fase final de prepara-ção da sua candidatura.

A certificação da qua-lidade será elaborada de acordo com o “referen-cial EQUASS (European Quality in Social Servi-ces), que visa o desenvol-vimento da sua activida-de no âmbito da promo-ção da qualidade de vida e da inclusão social das pessoas com deficiências e incapacidades”, segun-do uma nota de impren-sa do CRIT.

BUZINÃO CONTRA PORTAGENS NA A23

A comissão de utentes da auto-estrada A23 do Médio Tejo vai realizar um grande buzinão con-tra a introdução de por-tagens na A23 na sex-ta-feira, 8 de Outubro. A partida está marcada para as 17h30, na Casa do Guarda (antiga Nery) em Torres Novas e segue até Abrantes.

JS INICIA “DESCOBERTA” DO RIBATEJO

“Descobrir o Ribatejo” é o nome do projecto que a JS distrital lançou no passado domingo, 3 de Outubro, com uma vi-sita guiada ao Conven-to de Cristo, em Tomar. Esta acção pretende co-locar os seus militantes, simpatizantes e jovens a percorrer os locais mais emblemáticos do distrito de Santarém, alertando para a necessidade de preservação e promoção do vasto e rico patrimó-nio ribatejano. Apesar do dia ter estado bastan-te chuvoso, a iniciativa reuniu muitos jovens da JS, entre os quais o pre-sidente da concelhia do PS de Tomar, Hugo Cris-tóvão, e terminou num almoço de convívio no centro histórico da cida-de.

NOIVOS OFERECEM PRÉMIO PARA ACHAR LADRÕES

As famílias de um ca-sal que se casou em Dor-nes, concelho de Ferreira do Zêzere, está a oferecer uma recompensa que vai dos 150 aos 1.000 euros a quem der informações que ajudem a encontrar os ladrões que assalta-ram vários carros dos convidados durante a cerimónia.

Alguns dos veícu-los, estacionados junto à igreja da aldeia, eram propriedade de vários convidados estrangei-ros, que assim ficaram sem os seus documen-tos, além de dinheiro e bens pessoais. Os fami-liares dos noivos espa-lharam papéis por todo o concelho a anunciar a recompensa.

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ABRANTES | SARDOAL | REGIÃO

“Passeios e passadei-ras para os peões” foi o nome dado à campanha de sensibilização e pre-venção rodoviária que a PSP de Abrantes, a Câ-mara Municipal e a Co-missão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) desenvolveram entre os dias 29 de Setembro e 1 de Outubro. Espalhados pelo centro da cidade, pela En-costa da Barata, Rossio e

Alferrarede, cinco gru-pos de criança da Escola António Torrado, acom-panhadas por polícias e membros da CPCJ, distri-buíram folhetos informa-tivos aos condutores, lem-brando-os que não devem estacionar em passeios ou de modo a prejudicar a circulação dos peões, nem estacionar em passadei-ras de modo a prejudicar a passagem dos peões.

A acção de prevenção teve início com uma vi-sita guiada à esquadra de Abrantes da PSP, onde o comandante Celso Mar-ques explicou que os mais novos são os agentes mais indicados para a realiza-ção destas acções de sen-sibilização, “porque fa-zem circular a mensa-gem com mais facilidade junto das famílias, para além de serem futuros

condutores”.A iniciativa, dirigida sobretudo aos au-tomobilistas, pretendia fa-zer um apelo à consciên-cia dos condutores abran-tinos através dos mais novos, mas não deixou passar a oportunidade de alertar alguns peões para, sempre que possível, atra-vessarem nas passadeiras e circular nos passeios.

Liliana Wah

Crianças em acção de prevenção rodoviáriaCampanha ∑ Promovida pela PSP, Câmara de Abrantes e CPCJ

O Programa Nacional de Desenvolvimento Rural (ProDer) alcançou a marca dos mil milhões de euros pagos em projectos, que vão alavancar dois mil milhões de euros de investimento privado, segundo a gesto-ra do programa. Com uma dotação financeira global de 4,5 mil milhões de euros até 2013, o ProDer tem um pacote de 10% do total da-quela verba (450 milhões de euros) afecto à dinamização do mundo rural, que visa apoiar “não só a agricultura pura e dura”, mas também a criação de micro empre-sas, serviços básicos para a população rural e outros de protecção do património e fomento do turismo, expli-cou Gabriela Ventura.

A responsável esteve no Sardoal, a 30 de Setembro, onde presidiu à assinatura dos contratos de financia-mento com apoio directo de meio milhão de euros a dez iniciativas a implementar nos municípios de Sardo-al, Abrantes e Constância, e que vão assegurar a cria-ção de 14 postos de traba-lho. Gabriela Ventura disse que o programa “permite uma proximidade à econo-mia real e às necessidades dos territórios e dos pró-

prios promotores”, acres-centando ser “crucial” para a dinamização do mundo rural, “com a criação de postos de trabalho”. Segun-do acrescentou, o programa aprovou já projectos no va-lor de 100 milhões de euros, que irão “alavancar” 180 mi-lhões de euros de investi-mento e criar 1900 postos de trabalho em todo o ter-ritório nacional. “A capaci-dade de execução dos pro-motores passa pela sua ca-pacidade económica e pelo acesso ao crédito, pelo que, atendendo às circunstân-cias que vivemos, a gestão nacional tem de monitorar com muito cuidado como é que os projectos estão ou não a ser executados, para eventuais decisões de ges-tão ou até para o recolocar de verbas para outros secto-res que consigam executá-los”, afirmou.

A coordenadora do Pro-Der disse ainda que “as cer-ca de 20 mil candidaturas apresentadas por quem quer viver e trabalhar no mundo rural revelam um dinamis-mo que terá consequências práticas muito valiosas no crescimento económico, na criação de emprego e tam-bém no aumento das expor-tações”.

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Integram o Instituto Politécnico a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Supe-rior de Saúde de Santarém e Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

Instituto Politécnico de SantarémpolitécnicoMESTRADO EM BIOSSISTEMAS NA AGRÁRIA

A Escola Superior Agrária (ESAS) e a Universidade de Évora (EU), estabeleceram uma parceria com vis-ta à leccionação do cur-so Mestrado/Pós-Gra-duação em engenharia de biossistemas. O cur-so está organizado em 120 ECTS, 30 dos quais correspondem a uma parte comum, mais ge-ral, 42 à dissertação de mestrado, distribuindo-se os restantes 48 por quatro ramos, bioener-gia, agricultura de preci-são, engenharia da rega, construções e equipa-mentos e biofísica e dos sistemas ecológicos.

CONCURSO PARA DIRECTOR DE SERVIÇOS

Encontra-se aberto, pelo prazo de 10 dias úteis a partir da data da publicação do presente aviso no Diário da Repú-blica, procedimento con-cursal para provimento do cargo de Chefe de Di-visão Financeira dos Ser-viços Centrais deste Ins-tituto (cargo de direcção intermédia do 2.º grau), em regime de comissão de serviço, pelo período de três anos.

ALMOÇO PARA ANTIGOS ALUNOS DA ESGTS

A re cep ç ão e s t á marcada para as 10h00, na ESGTS, seguindo-se uma visita guiada pelas instalações, uma apre-sentação dos actuais mestrados a decorrer na área da gestão, a entrega de brindes e a saída para o restaurante. O preço é de 25 euros por adulto, sendo que as crianças até aos 12 anos não pagam. Da ementa será compos-ta por aperitivos, entra-da, sopa, prato de peixe, prato de carne, sobreme-sa, café e digestivos. Pre-sente estará a tuna Tages para um momento mu-sical.

ESDRM recebeu novos estudantesProtocolo ∑ Escola de Desporto assina protocolo com Sociedade Cientifica da Pedagogia do Desporto

A Directores, professores e associação de estudantes deram as boasvindas aos novos estudantes numa sessão de apresentação

A Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM) recebeu os seus novos alunos, numa sessão de apresentação aos novos estudantes, no dia 04 de Outubro, pelas 10h00, em Rio Maior.

Com o auditório lotado, a sessão de apresentação foi presidida por Abel San-tos, director da ESDRM, Susana Franco, presidente do conselho pedagógico, Félix Romero, coordena-dor do gabinete de apoio de avaliação e qualidade, George Camacho, prove-dor do Estudante do Ins-tituto Politécnico de San-tarém e Rui Almeida, pre-sidente da associação de estudantes da ESDRM.

Após 13 anos de existên-cia, Félix Romero deu a co-nhecer o percurso escolar da escola de desporto aos novos alunos, revelando que esta é uma escola ven-cedora. “Venceu as adver-sidades, atingiu as metas propostas, encheu este ano todas as vagas, qualificou o corpo docente, alargou a sua oferta formativa com novos cursos, reestrutu-

rou-se com Bolonha e afir-mou-se na área do panora-ma do desporto português, no entanto o trabalho ain-da não está concluído e há muito para fazer”, disse o coordenador.

Felix Romero deu tam-bém a conhecer os gabi-netes de apoio aos novos estudantes e os apoios so-ciais directos como bolsas de estudo, cujas candidatu-ras online para o primeiro ano terminam a 29 de No-vembro.

Já George Camacho, provedor do estudante re-velou que esta é uma “es-cola de excelência e qua-lidade, que reúne todas as condições para um ensi-no de grande nível”. O ac-tual provedor do estudan-te falou ainda dos confli-tos existentes, na maioria dos casos entre alunos e professores devido às ava-liações, cuja solução pas-sa pelo diálogo com o do-cente. George Camacho disse ainda que em casos de conflitos, os processos são demorosos, pois têm que ser ouvidas as partes envolvidas. “O melhor é

dialogarem com o docen-te, depois com o coorde-nador, a direcção e só em casos extremos chegarem ao provedor”, afirmou Ge-orge Camacho. O prove-dor deu ainda um conselho aos novos estudantes “en-volvam-se o mais possível mas em nenhum momento prejudiquem o vosso per-curso académico devido às praxes”.

O presidente da ESDRM, Abel Santos também se fez ouvir afirmando que exis-tem cinco referências bási-cas que caracterizam a es-cola, “a superação de bar-reiras e adversidades que têm encontrado ao longo

dos anos de existência, a coesão entre docentes, funcionários, associação de estudantes e alunos, a relação com a cidade de Rio Maior, a inovação pela oferta diversificada e o compromisso para com a escola e os alunos”.

Abel Santos disse ain-da aos novos alunos que esta é uma fase de maior autonomia e responsabi-lidade que deve ser vivida com moderação e por isso “o vosso desafio, o vosso jogo, começa hoje e sin-ceramente espero que ga-nhem. Nós como vossos treinadores estamos aqui para vos apoiar.”.

A sessão de apresenta-ção aos novos alunos ficou ainda marcada pela pre-sença de Pedro Sarmento, da Sociedade Cientifica da Pedagogia do Desporto e com a assinatura de um novo protocolo entre a es-cola e a sociedade Cienti-fica, que abre novas portas para a escola mas em espe-cial para os alunos.

Quanto às novas instala-ções da ESDRM, Abel San-tos afirma que as instala-ções devem estar prontas para o começo do próxi-mo ano lectivo 2011/2012, no entanto as refeições que eram realizadas no refei-tório da escola secundária vão passar a ser fornecidas num novo espaço cedido pela câmara municipal de Rio Maior, na ala sul do pa-vilhão multiusos. Esta será uma medida que benefi-ciará alunos e professores com o serviço de bar e re-feitório, com o preço das senhas de alimentação a custarem 2,20euros, como preço mínimo. Os alunos podem beneficiar do novo espaço já a partir de 02 de Novembro.

∑ Professores pedem aos novos alunos modera-ção em altura de praxes, para que não coloquem em causa o seu percurso académico faltando às au-las. O director da ESDRM, Abel Santos diz que esta é uma fase de mudança, no-vos habitos, novos amigos, uma nova fase, mas que deve ser vivida com mais responsabilidade.

Professores pedem moderação a estudantes em altura de praxes

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especial Zona Industrial de Santarém

JJ Louro e Sonae contrariam falta de investimento em SantarémZona Industrial de Santarém ∑ Novas unidades industriais quebram ciclo de investimento na área do comércio e serviços

A A nova unidade da JJ Louro é inaugurada em meados de Outubro, enquanto que o projecto da Sonae Carnes deverá estar em curso, segundo dados da Parquiscalabis

O previsto investimento da Sonae no alargamento da sua unidade de carnes e a já con-cluída nova unidade de estofos do grupo JJ Louro são os dois grandes projectos empresariais que contrariam a falta de novos negócios na zona industrial de Santarém.

Uma zona industrial que é cada vez mais comercial, não tem espaço para crescer muito mais e até o esperado projec-to da Parquiscalabis vai dando passos curtos para as necessi-

dades de crescimento e de in-vestimento nesta zona.

Ainda assim, no Parquiscala-bis, um dos projectos parque de negócios mais complicados do distrito, a administração assi-nou, em Julho, um acordo com a Sonae para venda de um ter-reno com 6364 metros quadra-dos para a instalação de uma unidade de transformação e empacotamento de carne do grupo.

O investimento do grupo So-nae, que estava previsto para

arrancar em Setembro, segun-do informação da entidade ges-tora dos parques de negócios, deverá rondar os cinco milhões de euros e vai criar cerca de 120 postos de trabalho. Segundo o comunicado da entidade gesto-ra, o lote agora vendido demo-rou alguns meses a ser nego-ciado entre a Parquiscalabis, a Sonae e a Câmara de Santarém, mas o acordo foi já alcançado.

Recorde-se que a Parquisca-labis é um dos cinco parques de negócios dinamizados pela

Nersant e por privados em cin-co concelhos do distrito: San-tarém, Cartaxo, Rio Maior, Ourém (Fátima) e Torres No-vas.

Na outra ponta da zona in-dustrial, junto ao concessioná-rio da Roques, o grupo JJ Louro está prestes a abrir a 15 de Ou-tubro, a sua nova fábrica de es-tofos que irá criar 250 postos de trabalho, dos quais 50 são já in-tegrados na abertura. O inves-timento desta fábrica ronda os 6 milhões de euros e foi alvo

de uma candidatura ao QREN, ainda não aprovada segundo informou ao nosso jornal fonte da administração.

Na fábrica do grupo já aqui existente há vários anos, a Lu-socolchão, são fabricados col-chões cuja exportação é de 90%. Esta fábrica empresa mais 170 trabalhadores e, segundo a administração, deverão haver alguns investimentos “em me-lhoramentos e comprar de equi-pamentos tecnologicamente mais evoluídos”.

Textos e Fotos : Bruno Oliveira e Vânia Clemente

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ESPECIAL | ZONA INDUSTRIAL DE SANTARÉM

Via Expresso para jovens investidores

A Câmara de Santa-rém lançou recentemen-te uma medida chama-da Via Expresso Jovem com o objectivo de in-centivar os jovens em-presários, dos 18 aos 35 anos, a criarem empre-sas e postos de trabalho. Este apoio é destinado a jovens entre estas ida-des que demonstrem ter projectos inovadores ou

que pretendam expan-dir a actividade das suas empresas.

Os projectos apoia-dos podem beneficiar de uma redução até 50% nas taxas munici-pais, tendo também tra-tamento prioritário nos processos burocráticos e apoio para eventuais candidaturas a fundos comunitários.

ZONAS DE PERNES E ALCANEDE REORDENADAS

Ao contrário da Zona Industrial de Santarém, as ZDE de Pernes e Alca-nede parecem estar em melhor andamento. No caso da zona de Pernes, já foi aprovada uma nova organização dos lotes - que são públicos – e pre-vê-se a instalação para breve de, pelo menos duas empresas, a Geni-sa e a Pragosa Ambiente. Será aliás a Pragosa Am-biente a empresa que irá apoiar na infraestrutura-ção desta zona e os tra-balhos de terraplanagem no terreno deverão rei-niciar-se ainda este mês, segundo João Leite. A autarquia vai ainda atri-buir alguns benefícios (licenças, preço dos lo-tes) para a instalação de novas empresas.

Em Alcanede, a câma-ra foi escolhida para fa-zer a articulação entre os proprietários priva-dos dos terrenos da zona de desenvolvimento eco-nómico. “Esta era uma zona algo desorganizada mas agora conseguimos criar um plano que per-mite reordenar os lotes, a circulação e a implan-tação das empresas nes-ta área”, frisa João Leite. O investimento a fazer nesta ZDE será repartido entre os privados.

Câmara de Santarém facilita instalação de novas empresas

A João Leite, vereador do Planeamento Estratégico e Ordenamento do Território na Câmara de Santarém

A Câmara Municipal de Santarém criou mecanis-mos para dar prioridade e facilitar a instalação de novas empresas no con-celho. Estes mecanismos passam pela priorização na aprovação dos proces-sos de licenciamento des-tas empresas mas também pelo apoio fiscal a jovens

empresários, com a medi-da Via Expresso Jovem.

Segundo João Leite, ve-reador com o pelouro do Planeamento Estratégico e Ordenamento do Terri-tório, a actual zona indus-trial está “esgotada” e as bolsas de loteamentos que ainda existem dependem de privados e não da actu-

ação da câmara. A situação repete-se no

caso do parque de negó-cios da Parquiscalabis em que são os accionistas do projecto que estão a fazer a gestão da instalação de novas empresas.

Ainda assim, neste caso, o vereador afirma que a autarquia de Santarém

apoiou na mediação com alguns investidores inte-ressados. “A nossa estra-tégia passa por estimular as parcerias com os in-vestidores privados e ter alguma criatividade para conseguir dinamizar os projectos de zonas de de-senvolvimento económico (ZDE) do concelho”, afir-

ma João Leite. O vereador frisa que, só

após a revisão do PDM do concelho, previsto para meados de 2011, será pos-sível à autarquia criar no-vas zonas de loteamento públicas, nomeadamente nos terrenos para onde es-tava previsto o complexo desportivo municipal.

Prioridade ao investimento∑ Autarquia aposta em tornar processos de licenciamento mais céleres

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ESPECIAL | ZONA INDUSTRIAL DE SANTARÉM

A Aníbal Carvalho& Filhos, representante da BMW em Santarém, está a remodelar um edifício, situ-ado em frente às suas actu-ais instalações na zona in-dustrial, para passar provi-soriamente para aqui o seu stand de veículos novos.

O objectivo é libertar as actuais instalações do ou-tro lado da rua para serem remodeladas de acordo com as exigências da mar-ca BMW. Após a conclusão das obras de remodelação do actual stand, a venda de veículos novos mantém-se onde está actualmente e as instalações provisórias que estão a ser alvo de interven-ção vão passar a ser o espa-ço para a comercialização de usados e semi-novos.

Segundo Aníbal Carva-lho, gerente da empresa, o objectivo é reforçar a venda de usados e dar melhores condições às instalações de venda de veículos novos.

O empresário refere ain-da que o ano de 2010 tem

sido um dos melhores a ní-vel de venda de novos ve-ículos. “Nunca se vendeu tantos carros. Prevíamos vender 180 veículos e, nes-ta altura do ano, já estamos próximos desta meta”, sa-lienta ainda.

As novas instalações de-verão estar concluídas a 19 de Outubro e a aposta da marca vai ser no novo BMW 520, a nova berli-na da marca, que traz no-vas motorizações mais efi-cientes do ponto de vista ambiental.

A Aníbal Carvalho &Fi-lhos existe em Santarém desde 1989 e está há mais de uma década na zona in-dustrial, tendo começado por ter instaações na Aveni-da Bernardo Santareno, no centro da cidade. Aqui con-centra concentra os espaços do stand de vendas, oficina e secção de peças, passan-do a ter em breve também um espaço para venda de veículos usados com já foi referido.

BMW abre novas instalações e vai para obras

Bifanas em roulote de luxoFacebook ∑ bifanas de Santarém já entraram nas redes sociais

Mesmo quem não co-nhece a zona industrial de Santarém, conhece certa-mente a roulote das Bifa-nas. Um espaço moderno e acolhedor, que ao longo do último ano ganhou um novo aspecto com as no-vas instalações que é como

quem diz uma nova roulo-te completamente fechada, com ar-condicionado, lu-zes encastradas e toda em inox tal como a lei obriga. “A minha mãe está sempre a querer evoluir e moder-nizar o espaço mas agora já nem ela sabe como”, re-

vela Margarida Ferreira, filha da proprietária.

Este local de paragem obrigatória serve prova-velmente as melhores bifa-nas da região e ao melhor preço, a qualquer hora do dia ou da noite. No entan-to, Margarida Ferreira diz

que nem a roulote escapou à crise e “sentimos as ven-das decrescerem”.

Mas esta não é altu-ra para desistir, mas sim para inventar e para fugir à crise e se dar a conhecer, a roulote já entrou nas redes sociais do facebook.

A As novas instalações provisórias da BMW

Actualmente na zona in-dustrial são mais os con-cessionários do que as empresas e a indústria. Aqui estão instaladas as principais marcas auto-móveis: Renault, Dacia, Opel, Peugeot, Toyota, Volkswagen, Audi, Skoda, Seat, Hyundai, Volvo, Che-

vrolet, Kia Motors, Mazda, Suzuki, Citroën, Mercedes, BMW, Honda, entre outras marcas. Existem também marcas de véiculos pesa-dos e agrícolas, para além de várias empresas que co-mercializam veículos usa-dos e semi-novos com a J. Carlos&Irmão.

Uma montra de marcas automóveis

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ZONA INDUSTRIAL DE SANTARÉM | ESPECIAL

O edifício do DET - De-senvolvimento Empresarial e Tecnológico, criado em 1995 por iniciativa de em-presas e da Nersant, está hoje numa fase de estabi-lidade com uma ocupação “razoável” dos espaços, se-gundo adianta ao nosso jor-nal Filinto Batalha, um dos administradores do espa-ço.

São cerca de 20 empre-sas que aqui laboram dia-riamente, a maioria na área dos serviços e do comér-cio, mas também algumas com armazém de venda de peças como a Santarém Motor. Aqui fica também a Tagusgás, a NAP, uma empresa de peritagem de automóveis, entre outras. Existe ainda uma empre-sa da área de comércio de tubos e material para gás e água, uma tabacaria e um restaurante.

No piso superior existem ainda espaços disponíveis para arrendamento a em-presas interessadas e nos armazéns se estão por ocu-par algumas áreas “signifi-cativas” diz o administra-

dor. “Este ano têm havido novas empresas interessa-das em aqui se instalar mas a situação económica está difícil e algumas queixam-se do preço, que aliás até é mais baixo do que era por-que nós optamos por bai-xar para captar investido-res”, refere Filinto Batalha. O espaço tem tido muita ro-tação de empresas que co-meçam aqui a sua vida e de-pois se mudam para outras zonas quando precisam de crescer. Foi aliás esta a mis-são com que nasceu o DET, isto é, ser uma incubadora de empresas. “Criaram-se aqui muitos postos de tra-balho”, salienta o adminis-trador.

O DET é agora essencial-mente uma estrutura desti-nada ao arrendamento de espaços e tem tido muita procura por parte do Cen-tro de Emprego que aqui ministra formação. No edi-fício existem várias salas para formação, um auditó-rio, salas de reuniões e zo-nas polivalentes que podem acolher realizações empre-sariais.

DET ainda tem espaços para acolher empresas

Friferro espera dias melhoresProprietário ∑ queixa-se dos dias dificeis vividos pela empresa devido à crise económica

Mário Dias gere a empresa Fri-Ferro, na zona industrial de San-tarém há vários anos. Uma casa de comércio a retalho que já viveu melhores dias face à difícil situação económica que o país atravessa.

“O negócio vai de mal a pior”, “vai-se aguentando até ver se me-lhora mas vai piorar com certe-za”, são frases repetidas por Mário Dias, que tem visto o negócio di-minuir de ano para ano, sem nunca

perder as esperanças de continuar a levar para a frente o negócio da família, tirando a empresa do con-texto negativo em que se encon-tra. Dias complicados que segun-do o proprietário não vão melho-rar com a subida do iva, “as pessoas não compram agora, retraem-se e quando chega a Janeiro com o iva a aumentar ainda pior porque me-nos cinco ou dez euros faz diferen-ça no bolso.

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ESPECIAL | ZONA INDUSTRIAL DE SANTARÉM

Quanto a expectativas relativamente ao merca-do de Santarém, Anabela Carreira refere que o ob-jectivo é continuar a po-lítica do Grupo, prestan-do serviços de qualidade, aumentando a rentabili-dade do negócio, criando postos de trabalho com responsabilidade social, cooperação com diversas entidades e instituições.

O Grupo Lena Auto-móveis representa a mar-

ca Peugeot desde 1998 e tem actualmente instala-ções em Leiria, Pombal, Tomar, Caldas da Rai-nha, Bombarral e agora em Santarém. O Grupo Lena Automóveis trata-se de um conselho estratégi-co do Grupo Lena, abran-ge seis empresas em Por-tugal e uma em Angola: LPM, Rentlei, Servilena, Lenaparts, LizDrive, Fi-lipe Santos Silva e TEC (Angola).

Boas expectativas de mercado

Durante o fim-de-se-mana de 16 e 17 de Outu-bro, a LPM irá estar de portas abertas e convi-da todos os interessados a virem testar a gama de viaturas das marcas Peu-geot e Volvo.

Vão estar em destaque

novidades como o mo-delo desportivo Peugeot RCZ e o crossover 3008. Na Volvo o grande desta-que vai para o novo Volvo S60 que irá ser apresen-tado na inauguração das instalações da LPM em Santarém.

Novos modelos para testar

LPM abre concessionário Peugeot e VolvoZona Industrial ∑ Empresa aposta em prestar serviços de qualidade

A Novo concessionário da Peugeot e Volvo fica nas antigas instalações da Santogal na Zona Industrial

A LPM, empresa do Grupo Lena da participa-da Lena Automóveis, vai abrir na próxima semana a sua representação em San-tarém, na zona industrial, nas antigas instalações da Santogal. A LMP irá repre-sentar as marcas Peugeot e Volvo no distrito e a sua entrada no mercado scala-bitano resulta da aquisição de trespasse que fez da ac-tividade do Grupo Santo-gal, que representava em Santarém as marcas Vol-

vo, Fiat, Lancia e Alfa Ro-meo. Segundo afirmou Anabela Carreira, CEO do Grupo Lena Automóveis, ao nosso jornal, de todas estas marcas representa-das pelo Grupo Santogal em Santarém, a LPM op-tou apenas por ficar com a representação da marca Volvo, por “razões estra-tégicas”. No entanto, com a entrada no mercado de Santarém, a LPM irá repre-sentar a marca Peugeot em todo o distrito, frisa a res-

ponsável. A LPM em Santarém irá

comercializar viaturas no-vas, semi-novas e usadas das marcas Peugeot e Vol-vo, tendo também serviço de oficina oficial de ambas as marcas. Fará também a distribuição de peças das marcas Peugeot e Volvo em todo o distrito. Tudo isto num espaço de 2500 metros quadrados e que representa uma aposta e um investimento de apro-ximadamente 2 milhões de

euros em três anos. Segundo Anabela Car-

reira, a aposta na represen-tação da marca Peugeot em Santarém “irá permi-tir à LPM uma consolida-ção deste negócio”. “Por outro lado, a representa-ção da marca Volvo em Santarém permite à Lena Automóveis entrar num novo segmento de viatu-ras, ou seja, o segmento das marcas Premium, no qual a Volvo está inserida”, sa-lienta ainda a CEO.

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ZONA INDUSTRIAL DE SANTARÉM | ESPECIAL

Tagusgás reforça relação com os clientesSite ∑ Na página eletrónica da empresa pode encontrar muita informação e formulários para melhor interagir com os serviços

A Tagusgás empresa concessionária de gás na-tural na região, criou um novo site na Internet para ajudar a melhorar a rela-ção com os seus clientes. Neste novo site – alojado no endereço www.tagus-gas.pt - pode encontrar os contactos das linhas de atendimento ao cliente, das linhas de emergência (pi-quete), uma linha para co-municar gratuitamente a contagem do seu contador e ainda um conjunto de in-formações úteis tais como o relatório dos indicadores de qualidade e segurança do serviço da empresa e também folhetos informa-tivos.

Nesta nova relação com o cliente, a Tagusgás vai ter também disponível no site

formulários para apresen-tar uma reclamação, pedir uma alteração de dados de cliente ou até mesmo no caso de querer rescindir

contrato com a empresa.“Queremos manter e

aprofundar a nossa rela-ção de proximidade e de transparência com os nos-

sos clientes”, frisa o direc-tor comercial, Vítor Silva Labrincha. É por este moti-vo que a empresa irá infor-mar os consumidores de

que vai acrescentar à sua factura mensal uma outra parcela: a taxa municipal de ocupação do subsolo. “As empresas do sector de

gás natural são totalmen-te alheias a este valor, ac-tuando unicamente como veículos de cobrança da re-ferida taxa, por conta das autarquias de acordo com a Lei nº 53-E/2006 e com a resolução do conselho de ministros 98/2008, de 8 de Abril”, frisa Vítor Labrin-cha. Cabe a cada assem-bleia municipal a decisão sobre a existência e o va-lor das taxas. “A Tagusgás congratula-se pelo não pa-gamento de qualquer taxa até agora e por esse facto não incluirá qualquer va-lor adicional na próxima factura de gás natural nos 15 municípios dos distritos de Santarém e Portalegre em que a empresa opera”, refere ainda o director co-mercial.

Empresa continua a investir na rede de distribuição de gás

A Tagusgás continua também a investir no alar-gamento da rede secundá-ria de gás natural procu-rando chegar a mais clien-tes nos principais núcleos urbanos destes distritos, Em 2009, registou um vo-lume de investimento de 5,7 milhões), para 2010 pre-vê investir 7 milhões e para o ano de 2011 mais 4,8 mi-lhões.

No próximo ano, o mer-cado regulado vai alterar-se com a extinção da tarifa de venda a clientes finais com consumo superior a 10.000 metros cúbicos por ano, pelo que a empresa deixará de ter os chamados “gran-

des clientes”, principalmen-te as indústrias, uma vez que a liberalização do mer-cado determina que estes clientes passem a adquirir o gás natural aos operado-res do mercado livre.

Segundo o director co-mercial, Vítor Labrincha, a empresa reforça assim o seu papel de operador de redes de distribuição, na área em que já actua, com todos os clientes, desde os domésti-cos até aos industriais com consumos anuais inferio-res a 2 milhões de metros cúbicos,que utilizam a sua infraestrutura.

No final do presente ano, o volume gás veiculado será

cerca de 105 milhões de me-tros cúbicos, sendo que cer-ca de 77 milhões pertencem a operadores em regime de mercado livre e o restante (28 milhões) são o volume vendido pela Tagusgás. A empresa gere uma rede pri-mária de 135 Km e uma rede secundária de 588 km. Este ano, prevê-se que feche o ano com mais de 28.000 clientes e com um volume de negócios na ordem dos 20,6 milhões de euros.

A empresa tem lojas aber-tas ao público em Santarém, Torres Novas, Fátima, En-troncamento, Abrantes e Portalegre. Tem 3 centros operacionais.

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ESPECIAL | ZONA INDUSTRIAL DE SANTARÉM

“Zona industrial foi deixada ao abandono”Junta da Várzea ∑ Autarca pede mais intervenção nesta zona da freguesia e mostra-se disponível para assumir competências

A Zona Industrial fica localizada na freguesia da Várzea e o presiden-te da Junta, José Coelho, lamenta que esta parte do território da sua terra não esteja a ter a devida aten-ção da câmara munici-pal. “Esta zona industrial foi deixada ao abandono, é um desmazelo da câma-ra que não tem aqui feito nenhuma intervenção de fundo”, afirmou ao nosso jornal José Coelho.

Segundo o presidente da Junta, um dos principais problemas são as valetas junto à fábrica da Unicer onde, segundo o autarca, não tem havido limpeza e as águas pluviais estão a saltar para a estrada. Além deste problema, o autarca queixa-se também de falta de passeios para as pesso-as circularem. “Esta é cada vez mais uma zona comer-cial e muitas pessoas têm

que andar por dentro das valetas para fugir aos car-ros”, exemplifica José Co-elho, destacando o caso da rua próxima do conces-sionário da Roques (Re-nault). O autarca da Vár-zea alerta ainda para o fac-to de algumas áreas desta

zona industrial não esta-rem inseridas no Plano de Pormenor. “Existem aqui empresas com situações de ilegalidade porque cons-truíram e o Plano de Por-menor nunca foi actuali-zado”, afirma José Coelho. “É uma vergonha e muitos

empresários desmotivam e até nem pagam a publici-dade de rua porque sentem a câmara não dá atenção a esta zona”, critica ainda o presidente da Junta da Vár-zea. Na área da publicidade e sinalização, José Coelho considera que poderiam

haver mais proveitos para a sua freguesia e para o con-celho. “A junta não tem di-nheiro para intervir mas poderia ter outro papel se nos fossem delegadas al-gumas competências e se as receitas de publicidade fossem aproveitadas para

podermos fazer algum do trabalho de manutenção e limpeza de que esta zona precisa”, sugere José Co-elho.

Circulação ainda é pro-blemática Para quem che-ga de fora e não conhece os “cantos à casa” da zona industrial de Santarém, a circulação nesta área pode ser difícil. Apesar das vá-rias placas com os nomes das empresas espalhadas um pouco pelos vários cruzamentos, a “navega-ção” na zona até ao destino pretendido pode demorar algum tempo. Mas mais preocupante do que a sina-lização organizada, é o es-tacionamento. São muitos os carros estacionados dos dois lados das largas aveni-das que, apesar de largas, também recebem muitos veículos pesados, causan-do alguns incómodos.

A A sinalização e a limpeza das valetas são algumas das preocupações do autarca

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negócios

O ministro da Agricul-tura disse em Torres No-vas que o financiamento para o sector dos frutos secos “não é um proble-ma” para os agricultores que queiram penetrar nos mercados nacional e in-ternacional, pedindo aos produtores que se organi-zem e profissionalizem a comercialização.

António Serrano inau-gurou a 25.ª Feira Nacio-nal dos Frutos Secos e Pas-sados, que decorre até ao próximo dia 10 no pavilhão de exposições da Associa-ção Empresarial da Região de Santarém (Nersant), em Torres Novas.

Na sua intervenção, o governante disse que “até há dinheiro a mais”, fri-sando que “falta é organi-zação”. António Serrano salientou ainda que o qua-dro comunitário de apoio disponibiliza 400 milhões de euros para o sector da agricultura e que, no caso dos frutos secos e passa-dos, a abordagem Leader também pode ser uma op-ção de financiamento.

Destacando esta feira como um exemplo “da ca-pacidade do mundo rural em resistir à crise”, o mi-nistro da Agricultura dis-se que “é preciso que os produtores de organizem para fazer chegar os pro-dutos às prateleiras dos supermercados”. Serrano apelou ainda a que os con-sumidores comprem mais produtos nacionais e que as autarquias organizem mercados locais de venda directa, para “ultrapassar a barreira da distribuição”.

O ministro respondeu assim ao presidente da As-sociação Nacional de Fru-tos Secos e Passados (AN-FSP), Pedro Ferreira, que lamentou o facto do poten-cial do sector esteja a ser “desperdiçado por falta de estratégia”. Pedro Ferreira referiu a importância que a produção de figos teve no século XX no concelho de Torres Novas – com 3300 produtores a comerciali-zarem anualmente 7500 toneladas de figo, geran-do 1,7 milhões de euros de

receita – e abordou as difi-culdades que o sector teve em adaptar-se às regras da União Europeia. Segundo Pedro Ferreira, ainda re-sistem “alguns nichos de mercado interessantes”, havendo algumas empre-sas locais de sucesso que fazem o aproveitamento do figo através da sua in-corporação noutros pro-dutos.

Pedro Ferreira aprovei-tou para lembrar que o figo de Torres Novas, também conhecido como figo pre-

to, mulato ou de capa-rota, “muito rico em pectina”, aguarda há vários anos pela denominação de ori-gem dadas as suas carac-terísticas únicas. O presi-dente da ANPSP afirmou que a produção mundial anual de figos é de um mi-lhão de toneladas, produ-zindo a Europa apenas 145 mil toneladas e Portugal apenas 4 toneladas, recor-rendo à importação para suprir necessidades deste produto para a indústria. Apesar destes problemas, Pedro Ferreira acrescen-tou que a associação tem procurado aproveitar os programas comunitários, havendo empresas com candidaturas aprovadas e a ter sucesso.

António Rodrigues, pre-sidente do município tor-rejano, interveio em tom irónico afirmando que “parece que o país é rico e não precisa do figo de Torres Novas”. “Compra-mos lá fora e parece que o nosso figo não presta, está posto de lado”, criticou o autarca.

VINHOS DO TEJO SÃO OS QUE MAIS CRESCEM ESTE ANO

Os vinhos do Tejo são aqueles que regis-tam uma variação po-sitiva maior (mais 15%) na produção comparada de 2009 e 2010. Segundo nota da ViniPortugal, as condições climatéricas da presente campanha 2010 – 2011 trouxeram al-guns problemas mas os especialistas estão opti-mistas quanto às previ-sões quer em quantida-de quer em qualidade. A nível nacional, prevê-se um aumento de produ-ção nacional na ordem dos 13% e quase todas as regiões vitícolas apresen-tam previsões de aumen-to da produção, sendo a região do Tejo a que se destaca com um aumen-to de cerca de 15%, face a 2009. Quanto à qualida-de, as perspectivas da Vi-niPortugal apontam para um ano de boa qualida-de com vinhos brancos marcados pela frescura e pelo equilíbrio, com boa acidez e uma perspecti-va de tintos de boa cor e expressão aromática, se as condições se manti-verem favoráveis até ao final da vindima.

TERMINAL DA MSC COM 2ª FASE

Foi inaugurada a 2ª fase do terminal do En-troncamento (MSC), apenas 10 meses após a conclusão da 1ª fase de implementação do pro-jecto. O terminal regis-tou nos últimos três me-ses um movimento de 1.878 contentores em Julho, 2.498 em Agosto e 2.774 até dia 27 de Se-tembro; 58 comboios em Julho, 66 em Agosto e mais de 60 em Setembro. Mais de três quartos são comboios nos dois senti-dos, refere a empresa em comunicado. A 3ª fase deste projecto consiste no Parque Logístico que será desenvolvido nos 170 mil metros quadra-dos circundantes ao ter-minal de contentores.

Mais organização nos frutos secosTorres Novas∑ Ministro da Agricultura apelou à organização para “ultrapassar barreira” da distribuição”

A António Serrano foi o primeiro ministro da Agricultura a visitar este certame, segundo revelou a organização

∑ É A Feira Nacional de Frutos Secos e Passados conta este ano com a pre-sença de 110 expositores, dos quais trinta são pro-dutores de frutos secos, na sua maioria do concelho de Torres Novas. Este ano a feira acontece no pavi-lhão principal da Nersant, após a separação da Fer-sant que se realiza agora em Junho, no âmbito da Feira Nacional de Agri-cultura.

Uma das produtoras de frutos secos, Maria Leal Lopes, de 70 anos, disse à agência Lusa que parti-cipa na feira desde a pri-meira edição e é aqui que vende grande parte da sua produção anual. No stand ao lado, José Gameiro, 69 anos, disse que esta é a pri-meira vez que vende a sua produção na feira, porque recusou o preço que os transformadores queriam pagar este ano.

Uma feira renovada após a “separação”da Fersant

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INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS

Esta semana é marcada pelo lema da “Luta Contra a Pobreza”. Os principais es-tudiosos do assunto alertam para o facto de a pobreza estar a aumentar em Portugal. Os dados mais recentes do Ins-tituto Nacional de Estatística (INE) apontam para um valor oficial de 17,8% dos portugue-ses em risco de pobreza, mas são muitas as vozes que se er-guem para dizer que o núme-ro de portugueses em risco de pobreza é substancialmente maior, primeiro porque estes números não reflectem os úl-timos meses de crise, segundo porque há cada vez mais po-breza camuflada. São os no-vos pobres que, até há pouco tempo, conseguiam pagar a casa, o carro e viver razoavel-mente, mas que, no decorrer da crise económica, perderam o emprego e, de repente, vêem tudo desmoronar-se.

De acordo com os dados do INE, um quarto da popu-lação portuguesa vive com menos de 414 euros por mês. Os grupos de maior risco de pobreza são as famílias com três ou mais filhos, as famílias monoparentais, os desempre-gados e os idosos.

Esta incerteza, relativa ao número de pobres, levou mes-mo à realização de um estu-do, que ainda está a decorrer, e que pretende conhecer uma realidade mais credível e mais actual da pobreza em Portu-gal. Os resultados deste estu-do devem ser divulgados ain-da este mês.

Assim, numa altura em que o país é diariamente massa-crado pelos problemas do défice e pela consequente su-bida dos juros da divida pú-blica, não podemos ficar in-sensíveis aos resultados prá-ticos resultantes desta crise:

estamos perante um país onde cada vez mais a pobreza alas-tra, contrastando com a subi-da do número de pessoas mais ricas, o que gera uma crescen-te desigualdade.

Ora, as sociedades mais de-senvolvidas são aquelas onde a equidade entre as classes so-ciais é maior, por isso o nosso combate contra a pobreza não se pode basear apenas em me-didas de apoio e emergência aos mais carenciados, mas é preciso ir mais longe. O apoio é urgente e fundamental num primeiro momento mas, logo depois, é preciso que se criem condições favoráveis para que as pessoas se auto-sustentem e vivam bem, ou seja, não se trata de “dar o peixe”, trata-se de “ensinar a pescar”.

Portanto, nesta “Semana de Combate à Pobreza e à Exclu-são Social”, todos nós, cida-dãos anónimos, responsáveis

políticos e responsáveis eco-nómicos deveremos mobili-zar-nos, contribuindo para a luta contra este fenómeno.

É importante despertar a consciência social de que este é um problema de todos e como tal ninguém poderá fi-car à margem, enquanto a po-breza alastrar, Portugal será reconhecido pela pobreza e não por outros feitos que pos-sam ocorrer, por isso, o com-bate ao défice terá que ser também o combate à pobreza e à exclusão social.

(*) Docente /Investigadora

Consultora PMEConsult

A austeridade vista pela regiãoMedidas de austeridade ∑ Autarcas e empresários receiam recessão nos mais pobres

Os autarcas de Santarém e Torres Novas receiam os impactos do novo pacote de austeridade junto dos mais pobres e no funciona-mento dos municípios, en-quanto os empresários te-mem a recessão mas exigem coragem na aplicação das medidas anunciadas.

José Eduardo Carvalho, presidente da Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant), disse à agência Lusa que os cortes anunciados pelo Governo “já deveriam ter sido deci-didos em Abril ou Maio”. O dirigente empresarial frisou ainda considera estas medi-das como “decisões corajo-sas, que pecam por tardias”. “Não sei se serão suficientes. Tudo vai depender da cora-gem do Governo para as apli-car”, disse ainda José Eduar-do Carvalho, apelando a um “repensar do modelo” em que assenta a sociedade e a economia portuguesas, em particular no que diz respei-to à rigidez da despesa.

Segundo afirmou tam-bém à Lusa, as empresas te-rão grande dificuldade em

aguentar novo aumento de impostos, admitindo um “receio muito grande de recessão”.

O presidente da câma-ra municipal de Santarém, Francisco Moita Flores (in-

dependente eleito pelo PSD), considera que Governo não deveria carregar tanto nos impostos, penalizando os mais pobres, e nos salários dos funcionários públicos já que “podia cortar na despe-

sa”, nomeadamente acaban-do com os governos civis, que “não fazem falta”. A mesma opinião é partilhada pelo so-cialista António Rodrigues, presidente da câmara muni-cipal de Torres Novas.

A Moita Flores, António Rodrigues e José Eduardo Carvalho criticam medidas de auste-ridade do Governo

Pobreza e desenvolvimento económico

Florinda Matos(*)

Emprego & Formação

Como era esperado, também as autarquias locais, irão ter cortes significa-tivos nas transferências do Orçamento de Estado. Claro que, para que tudo não seja negativo, parece que lhes vai ser proposto um acréscimo de receita por via do aumen-to dos tarifários. Mas, claro está, que deverá ser, fundamentalmente, do lado da conten-ção da despesa, que o Poder Local terá que moldar os seus orçamentos para 2011.

E, aqui, muita coisa poderá ser corrigida, já que apesar de, há pelo menos três anos, o cutelo da crise ameaçar progressivamen-te as finanças públicas, a verdade é que o despesismo municipal, particularmente nas despesas com pessoal e na aquisição de bens e serviços, tem vindo a crescer de forma significativa. Se juntarmos a isto, um progressivo e alarmante endividamento bancário e a fornecedores (alguns municí-pios já recorrem ao factoring para atribui-ção de subsídios de âmbito social e despor-tivo!), então, facilmente, se conclui que esta situação vai ter que mudar, inserindo-se dentro das duras limitações orçamentais que vão afectar a vida dos portugueses (a uns mais que a outros, mas isso é outra questão…).

E julgo que não será difícil conter o des-pesismo municipal, senão vejamos alguns exemplos do que pode ser cortado. Serão precisos tantos vereadores a tempo intei-ro implicando secretárias, assessores, via-turas, gastos de representação, etc.? Serão precisos tantos funcionários, quando as Câmaras cada vez mais estão a recorrer ao outsourcing para a prestação de serviços como limpeza urbana, jardinagem, trans-portes etc.? Também, para quê tantas Em-presas Municipais (mais administradores, secretárias, viaturas, etc.) para afinal faze-rem o que as Câmaras sempre fizeram e com menos pessoal? Justifica-se o lança-mento de obras de duvidosa utilidade, e de-sajustadas às dramáticas limitações finan-ceiras dos municípios? Porquê, em tempo de crise, tantas geminações folclóricas e tu-rísticas com os locais mais que recônditos? Para quê tantas festas e festinhas? Para quê tanto auditório, campos relvados e equipa-mentos lúdicos sobredimensionados?

Nos tempos difíceis que correm e que se irão agravar, os Municípios devem, so-bretudo, priorizar nos seus orçamentos a viabilização de uma “almofada financeira” que permita o pagamento a tempo e horas aos credores, alimentando assim a econo-mia local; o abaixamento do endividamento bancário; a manutenção de alguns peque-nos investimentos de incidência local, in-centivando as pequenas empresas e geran-do emprego, e assumindo em, certos casos, um importante papel social de apoio às po-pulações mais fragilizadas e carenciadas.

Felizmente que alguns dos municípios deste distrito já compreenderam os novos desafios.

Contenção chega aos Municípios

Renato Campos

∑ António Rodrigues e Moi-ta Flores voltam a pedir algo que já vêm defendendo há alguns meses: o fim dos Governos Ci-vis. Rodrigues pede ao Governo para ter “coragem” e acabar com os governos civis e os institutos que são “autênticos sorvedou-ros de dinheiro”. Moita Flores é mais radical e afirma: “Ponham na rua os empregados políticos

(dos governos civis e institutos e organismos do Estado). São mi-lhões que poupam e não preci-sam ir tão longe no castigo às pessoas”. O autarca de Santarém questiona ainda como podem os que ganham o salário mínimo su-portar um aumento de 3 pontos percentuais no IVA em poucos meses.Ambos receiam o impacto das medidas nos investimentos.

Autarcaspedemo fim dosGovernosCivis

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desporto

Uma torrente de água e de golos aconteceu na recepção do Fátima ao histórico Belenenses. Se na primeira parte, este Fá-tima deu a impressão de se dar mal com o terreno ensopado, já na segunda, num intervalo de chuva, correu tudo bem.

Mas se houve outro as-pecto que marcou este jogo do Fátima, foi a parti-cularidade de ter sido um decidido pelos três joga-dores mais experientes de um plantel muito jovem: Mauro Bastos (31 anos), Nuno Sousa (36 anos) e Rui Baião (30 anos).

Num jogo com seis go-los, o Belenenses foi o úni-co a marcar até ao inter-valo, por intermédio de Baggio, que deixou em eu-foria as centenas de adep-tos azuis que se desloca-ram ao Ribatejo.

Foi também ao intervalo que Diamantino lançou a sua jogada de mestre, co-locando em jogo Rui Baião

para tomar conta do meio-campo. A exibição do mé-dio foi de encher o olho, e indirectamente, fez en-cher também a baliza do guardião belenense Adol-fo Leite.

Num instante se mar-caram os restantes cinco golos da partida, primei-ro com um bis de Mauro Bastos, depois com outro

bis de Nuno Sousa e ainda um tento de Miguel Rosa para o Belenenses.

Resumindo, este foi um excelente resultado, que colocou o Fátima no 4.º lu-gar, empatado com Feiren-se, Sporting da Covilhã e Moreirense, e capaz de dar o alento necessário para fazer o prometido campe-onato na metade superior

da tabela.Na próxima jornada, o

Fátima volta a jogar em casa, desta vez frente ao Estoril Praia, que tem ape-nas um ponto a mais. Mas o jogo realiza-se no dia 24 de Outubro, uma vez en-tretanto dá-se uma inter-rupção da Liga, para dar lugar aos jogos da selecção nacional.

3ª Nacional - Série D

Fátima goleia Belenenses

Primeira derrota para Monsanto

A Os fatimenses deram um espectáculo de bola na segunda parte

A primeira desilusão para os monsantenses retirou-lhes a li-derança. A jogar fora perante o União da Tocha, a turma de Rui Gorriz até esteve com a vitória na mão depois de construir um avanço de dois golos, mas na segunda parte acabou por ser derrotado por 3-2. Apesar de o resultado ter sido contraditó-rio ao desenrolar do jogo, esta derrota com o Tocha – que ain-da não tinha ganho – acaba por ser um resultado algo surpreen-dente para a equipa que queria ser campeã só com vitórias no currículo.

O Monsanto está agora em-patado com o Sourense na 3.ª posição, logo atrás do Académi-ca de Viseu e do Nogueirense, duas equipas que têm o pleno de vitórias.

Já o Atlético Riachense con-seguiu recuperar o orgulho que deixou desamparado na se-mana passada no jogo com o

Monsanto. O empate em Cas-telo Branco a um golo traduz com exactidão um equilíbrio que levou a um jogo aguerri-

do e em que ambas as equipas poderiam ter logrado a vitória na segunda parte. O Riachen-se voltou a demonstrar que tem

arcaboiço para lutar seriamente pela manutenção, colocando-se na 5.ª posição.

Nesta primeira fase do cam-peonato, o Riachense apanha sempre a equipa que os vizi-nhos do Monsanto enfrentaram na jornada passada. É o mesmo que dizer que o Riachense re-cebe o Tocha na próxima jor-nada, que virá moralizado pela vitória sobre um dos principais candidatos, mas, é mais do que sabido, o Riachense não é der-rotado em casa há três épocas, protagonizando sempre exibi-ções indefectíveis no Campo Coronel Mário Cunha.

O Monsanto recebe no muni-cipal de Alcanena o Marinhen-se que foi derrotado esta sema-na pelo Sourense. É de esperar uma avalanche atacante por parte dos fortes avançados do Monsanto, para ver se regres-sam rapidamente à posição de comandantes.

Liga de Honra

A Depois da goleada sofrida em Monsanto, o Riachen-se recuperou a honra em Castelo Branco

Classificação

JOG

OS

VIT

ÓR

IAS

EM

PATA

DO

S

DE

RR

OTA

S

GO

LOS

PO

NT

OS

1. Cartaxo 4 3 1 0 8-2 102. Pego 4 3 1 0 7-3 103. Torres Novas 4 2 2 0 2-0 84. Fazendense 4 2 1 1 4-1 75. Benavente 4 2 1 1 4-3 76. Ouriense 4 1 3 0 2-1 67. U. Tomar 4 1 1 2 5-6 48. Amiense 4 1 0 3 1-5 39. Ouriquense 4 0 3 1 1-5 310. Samora 4 0 2 2 3-5 211. Maçâo 4 0 2 2 2-5 212. Alcanenense 4 0 1 3 1-4 1

DISTRITAL - DIVISÃO PRINCIPALZ5ª jornada Fazendense 1 Alcanenense 0Torres Novas 0 Ouriquense 0Amiense 0 Benavente 1Cartaxo 2 Mação 1Pego 3 U. Tomar 1Samora 1 Ouriense 21.ª jornada (em atraso)Amiense 0 Torres Novas 12.ª jornada (em atraso)Fazendense 3 Amiense 0

6ª jornada (10 Outubro)Ouriquense FazendenseBenavente Torres NovasMação AmienseU. Tomar CartaxoOuriense PegoAlcanenense Samora

Classificação

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1. Ac. Viseu 3 3 0 0 8-1 92. Nogueirense 3 3 0 0 8-1 93. Monsanto 3 2 0 1 9-3 64. Sourense 3 2 0 1 2-2 65. Atl. Riachense 3 1 1 1 3-4 46. Bf. C. Branco 3 1 1 1 3-5 47. Ág. Moradal 3 1 0 2 4-3 38. Marinhense 3 1 0 2 3-3 39. Tocha 3 1 0 2 3-4 310. Oliv. Bairro 3 1 0 2 3-5 311. Vigor 3 1 0 2 3-9 312. Gândara 3 0 0 3 0-9 0

3ª DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE DZ3ª jornada B.C. Branco 1 Atl. Riachense 1

Tocha 3 Monsanto 2

Gândara 0 Ac. Viseu 4

Ág. Moradal 0 Nogueirense 1

Vigor 3 Ol. Bairro 2

Marinhense 0 Sourense 1

4ª jornada (10 Outubro) Monsanto Marinhense

Atl. Riachense Tocha

Nogueirense Gândara

Ol. Bairro Ág. Moradal

Sourense Vigor

Ac. Viseu B.C. Branco

Classificação

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1. Gil Vicente 4 3 1 0 5-2 102. Estoril 4 2 1 1 6-3 73. Penafiel 4 2 1 1 6-6 74. Fátima 4 2 0 2 6-5 65. Feirense 4 1 3 0 3-2 66. Sp. Covilhã 4 2 0 2 5-7 67. Moreirense 4 2 0 2 2-4 68. Arouca 4 1 2 1 6-4 59. Leixões 4 1 2 1 3-3 510. Trofense 4 1 2 1 2-2 511. Belenenses 4 1 2 1 4-5 512. Oliveirense 4 1 2 1 3-5 513. Desp. Aves 4 1 1 2 5-4 414. Santa Clara 4 1 1 2 4-4 415. Varzim 4 0 2 2 3-5 216. Freamunde 4 0 2 2 0-2 2

LIGA DE HONRAZ4ª jornada Fátima 4 Belenenses 2

Estoril 2 Penafiel 0

Aves 1 Gil Vicente 2

Arouca 3 Moreirense 0

Santa Clara 3 Sp. Covilhã 1

Trofense 0 Feirense 0

Freamunde 0 Varzim 0

Leixões 1 Oliveirense 1

5ª jornada (24 Outubro) Fátima Estoril

Penafiel Trofense

Varzim Aves

Gil Vicente Arouca

Moreirense Santa Clara

Sp. Covilhã Feirense

Oliveirense Freamunde

Belenenses Leixões

Classificação

JOG

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1. Atalaiense 1 1 0 0 2-0 32. Tramagal 1 1 0 0 2-1 33. U. Abrantina 1 1 0 0 1-0 34. Ferreira Zêzere 1 0 1 0 2-2 15. Goleganense 1 0 1 0 2-2 16. C. Ferroviária 0 0 0 0 0-0 07. Meiaviense 1 0 0 1 1-2 08. U. Chamusca 1 0 0 1 0-1 09. Alferrarede 1 0 0 1 0-2 0

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - SÉRIE A Z1ª jornada Atalaiense 2 Alferrarede 0

Tramagal 2 Meiaviense * 1

Ferreira do Zêzere 2 Goleganense 2

U. Abrantina 1 U. Chamusca 0

(C. Ferroviária folgou)

2ª jornada (10 Outubro) Meiaviense Atalaiense

Goleganense Tramagal

U. Chamusca Ferreira do Zêzere

Feroviários U. Abrantina

(Alferrarede folga)

O Ribatejo8 | Outubro | 2010

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Page 33: edição 1301

FUTEBOL | DESPORTO

O Cartaxo continua de pe-dra e cal no topo da tabela, deixando adivinhar cada vez mais uma luta sem tré-guas.

Ainda sem qualquer der-rota no percurso, a equipa de Cláudio Madruga sobre-pôs-se ao Mação no passa-do domingo, à 5.ª jornada, disputada debaixo das for-tes chuvadas que caíram por todo o distrito.

Na perseguição, o Fa-zendense e o Pego, que já claudicaram por uma vez neste campeonato, regres-saram às vitórias, para não desgrudarem da segunda posição da classificação a diferença para o líder carta-xense é de 3 pontos.

O Fazendense, de Filipe Rego, teve uma vitória tan-gencial na recepção ao Al-canenense. Os auri-negros de Alexandre Gama ainda não sabem o que é vencer nesta época, e afundam-se cada vez mais na tabela.

Entretanto o Fazenden-se goleou na terça-feira o Amiense no jogo que estava em atraso e já leva três vitó-rias consecutivas, fazendo jus às expectativas de ser um candidato à conquista do título.

Por seu lado, o Pego man-tém imaculados os objecti-vos delineados pelo treina-dor Fernando Costa - ven-cer todos os jogos em casa e continua num estupendo 2.ª lugar.

Desta vez a fava de ir per-der ao pelado pegacho ca-lhou ao U. Tomar, num jogo em que voltou a ter um jo-gador expulso nos minu-tos iniciais, e que resultou na queda classificatória. Quem continua a marcar passo é o Torres Novas, que

vê o Cartaxo afastar-se pro-gressivamente na lideran-ça, apesar de ter consegui-do uma vitória muito sofri-da em Amiais de Baixo, na recuperação do calendário, a meio da semana passada.

Depois, no domingo, veio o terceiro empate dos amarelos em cinco jo-

gos, dois dos quais em casa e com o resultado 0-0. Nes-se jogo com o Estrela Ou-riquense, os comandados de João Henriques tiveram várias oportunidades fla-grantes, mas o Ouriquense

(que não tem vitórias) ain-da pregou uns sustos na se-gunda parte.

Q u e m s u b i u f o i o Ouriense ao vencer na Mur-teira a equipa de Samora Correia. Ambas as equipas queriam obter a primeira vi-tória, mas o jogo, diz quem viu, traduziu um forte equi-líbrio, destruído pelo golo tardio em contra ataque dos homens de Ourém.

Periclitante continua o Amiense, que começou o campeonato com duas ex-celentes vitórias, seguidas

de três derrotas seguidas. O Benavente tem demonstra-do que tem uma equipa sóli-da e aproveitou o momento de fraqueza dos amienses para saltar para o 7.º lugar.

No domingo que vem, prossegue o campeonato com os seguintes encon-tros: Samora—Alcanenen-se (os clubes acordaram a troca dos jogos em casa), Ouriquense-Fazendense, Benavente-Torres Novas, Mação-Amiense, U. To-mar-Cartaxo, Ouriense-Pego.

A Divisão Secundária arrancou com um terço da sua actividade, uma vez que apenas a série A, que tem uma equipa a mais do que a B e C, deu o pontapé de saída.

Três equipas vitorio-sas ficaram empatadas no topo da tabela, nesta jornada inaugural preju-dicada pela chuva.

André Cascalheira bi-sou na inauguração dos jogos oficiais no Par-que Desportivo da Ata-laia, oferecendo a vitória ao Atalaiense, que jogou contra um Alferrarede desfalcado, que levou apenas 13 jogadores para o jogo. O Tramagal venceu o Meiaviense, mas fê-lo a dois tempos, uma vez que no Domingo, a chuva tor-rencial provocou a inter-rupção do jogo, situação que já não é desconhe-cida em dias de dilúvio no campo Comendador Eduardo Duarte Ferreira. A repetição do jogo de-

correu no feriado nacio-nal, dia 5, já sem chuva, e o Tramagal venceu. O União Abrantina estreou o regresso do futebol à ci-dade de Abrantes da me-lhor forma, ou seja, com uma vitória em casa, so-bre o U. Chamusca. Fal-ta apenas registar o em-pate entre o Ferreira do Zêzere e o Goleganense e a folga do Cidade Ferro-viária. No domingo já en-tram as séries B e C, num calendário que contem-pla os seguintes jogos: Série A – Meiaviense-Atalaiense, Goleganense-Tramagal, U.Chamusca-Ferreira do Zêzere, Fer-roviária-U. Abrantina e folga o Alferrarede. Sé-rie B – Caxarias-Pernes, Vasco da Gama-Cercal, Assentis-Emp. Comércio e Moçarriense-Minden-se. Série C - Coruchen-se-Salvaterrense, Glória-Pontével, Marinhais-U. Almeirim, Porto Alto-Barrosense.

Divisão Secundária

Pego e Fazendense não desgrudam do Cartaxo

Divisão Secundária

Atalaiense à frente na jornada inaugural

A Atalaiense-Alferrarede: os axadrezados vence-ram o seu primeiro jogo na sua relva sintética

A O Estrela Ouriquense arrancou um ponto em Torres Novas

Foto: Élio Baptista

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DESPORTO | MODALIDADES

“Tigres” entram a ganhar

Veloso apaga velasna Casa do Benfica

Cartaxo

O ex-capitão do Benfica António Veloso foi o con-vidado de honra da festa do 8º aniversário da Casa do Benfica do Cartaxo, que decorreu no sábado, 2 de Outubro, numa quinta em Vila Chã de Ourique. Durante o jantar, Veloso, que se fez acompanhar por vários amigos que se juntaram aos benfiquis-tas cartaxenses, partilhou muitas memórias da sua longa carreira, recheada de sucessos desportivos

de águia ao peito. No seu discurso, José

Augusto Jesus, presiden-te da Casa do Benfica do Cartaxo, elogiou todos aqueles que tornaram possível que esta colec-tividade esteja hoje com tanta dinâmica e activida-de, sublinhando o regres-so da secção de futsal, que este ano vai competir com uma equipa no campeona-to distrital de juniores da Associação de Futebol de Santarém.

A Equipa de Almeirim goleou Parede na abertura do campeonato de hóquei em patins

O Hóquei Clube “Os Tigres”, de Almeirim, es-treou-se da melhor manei-ra na 2ª divisão do campe-onato nacional – zona sul, com uma goleada caseira por 7-1 ao Parede, no pas-sado sábado, 2 de Outubro. O resultado final espelha bem o que se passou den-

tro do ringue do pavilhão Alfredo Bento Calado, onde a equipa treinada por Jorge Godinho não permi-tiu quaisquer veleidades à turma visitante e deu provas de poder aspirar a outros voos. Do lado da equipa almeirinense, Bru-no Januário e Bruno Ri-

beiro marcaram por duas vezes, tendo os restantes golos sido assinados por Leandro Santos, Ricardo Silva e João Patrício. Pe-los Tigres, jogaram ain-da Ivo Ribeiro, João Sil-va, João Patricio, Alberto, Rui Cova e Ivo Saldanha. Na 2ª jornada, que se joga

no sábado, 9 de Outubro, a equipa de Almeirim des-loca-se ao terreno do Liga MR Algés, que na primeira jornada empatou a quatro golos em casa do Juventu-de Ouriense, a outra equi-pa do distrito de Santarém que milita na 2ª divisão na-cional.

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MODALIDADES | DESPORTO

“Águias” na Taça do Mundo de Triatlo

Prova no domingo, 10 de Outubro

Dois t r iat letas dos “Águias de Alpiarça”, Miguel Arraiolos e Duarte Marques, fazem parte da selecção portuguesa que vai participar na Taça do Mun-do de Triatlo, que se corre em Huatulco, no México, no domingo, 10 de Outubro. Conquistar o maior número de pontos ITU é o grande objectivo dos atletas portu-gueses, que procuram asse-gurar a qualificação para os

jogos olímpicos de Londres, em 2012. Além dos atletas ribatejanos, a comitiva por-tuguesa inclui ainda Bruno Pais, do Benfica, João Perei-ra, do Alhandra SC, e Ma-ria Areosa, do CO Oeiras. Na semana passada, Maria Areosa e Miguel Arraiolos terminaram o Campeonato Ibero-Americano de Tria-tlo, realizado em Guatapé (Colômbia), no 6º e 11.º luga-res, respectivamente.

O antigo director técnico nacio-nal da Federação de Triatlo de Por-tugal, Sérgio Santos, já entrou em funções na Desmor, empresa muni-cipal que gere o centro de estágios de Rio Maior, e vai leccionar na Es-cola Superior de Desporto local. “Rentabilizar todas as valências do centro de estágios e dotá-lo de ca-pacidade de resposta para os desa-fios do alto rendimento” são as me-tas delineadas por Sérgio Santos, que disse à Lusa ter ainda como objectivo “promover o desenvol-vimento desportivo do concelho”.

O novo responsável pretende ainda encetar uma “ligação mais estreita com a Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM)”, onde, a partir da próxima semana, vai lec-cionar disciplinas sobre metodo-logia de treino e apoiar a formação específica em triatlo. “Farei a pon-te entre a investigação, os aspectos científicos, e a prática no terreno. Para isso, nada melhor que um téc-nico que exerça funções nos dois espaços”, frisou o técnico.

Com a contratação de Sérgio Santos, até 2018, a Desmor passará

a dispor de “um serviço de apoio técnico”. A primeira “cliente” será a Confederação Brasileira de Tria-tlo que, de acordo com o técnico, “frequenta este centro de estágios desde a fase de preparação olím-pica para Atenas2004” e, “agora, pode receber enquadramento téc-nico”, num “óptimo exemplo do que é atrair investimento estran-geiro”. “A CBT quer colocar aqui um grupo de atletas, durante bas-tante tempo, tendo em vista a pre-paração para os Jogos Olímpicos de 2016.

Susana Feitor deixa Clube de Natação

Atleta passa a correr a título individual

GLÓRIAS DO BENFICA NO VALEDE SANTARÉM

O Atlético Futebol Clu-be do Vale de Santarém vai fazer a apresentação da sua equipa à massa asso-ciativa frente ao Sport Lis-boa e Saudade no sábado, 9 de Outubro, às 16 horas, no campo de futebol “O Va-lente”, no Vale de Santarém. Na época 2010 / 2011, o clu-be vai disputar o campeo-nato de futebol da Funda-ção Inatel.

CICLOTURISMO EM VALE DA PEDRA

A secção de cicloturismo do Rancho Folclórico Re-gional de Vale da Pedra, concelho do Cartaxo, vai realizar o seu 7º passeio no domingo, 10 de Outubro. O passeio tem uma distância aproximada de 55 quilóme-tros.

ATLETAS RECEBEM TROFÉUS

Os prémios do 22º torneio de atletismo das freguesias do concelho de Rio Maior foram entregues no dia 28 de Setembro. Os vencedo-res foram: Alexandre Araú-jo (seniores masculinos), Carina Vicente (seniores femininos), Carlos Cardo-so (veteranos masculinos), Diogo Henriques (juniores masculinos), Ana Canadas (juniores femininos), Cris-tian Rosa (13 – 15 anos mas-culinos), Joana Costa (13 – 15 anos femininos), Oleg Rea-bciuk (infantis masculinos), e Salomé Santos (infantis femininos).

Sérgio Santos em Rio Maior Novo director do centro de estágios e formação desportiva

Casa do Benfica do Cartaxo com estreia prometedora

Futsal

A fo r te e q u ip a d e juniores do Sport Lisboa e Benfica não foi além de um empate a dois golos frente à Casa do Benfica do Cartaxo, na apresen-tação da equipa júnior de futsal, que decorreu no passado domingo, 3 de Outubro, no Pavilhão do Inatel.

Os jovens cartaxeiros entraram muito bem na partida e adiantaram-se no marcador logo nos mi-nutos iniciais, num rápido contra-ataque finalizado por Carlos Amaral. Mais forte tecnicamente e com princípios de jogo mais ro-tinados, os benfiquistas de Lisboa empurraram os pu-pilos de Jorge Lopes para a sua defesa durante o resto da primeira parte, mas o resultado não sofreu alte-rações.

Na segunda metade, a pressão do Benfica foi ainda maior, e deu frutos aos 15 minutos num forte pontapé à entrada da área. Numa das poucas ocasi-

ões que dispôs no segundo tempo, a Casa do Benfica do Cartaxo chegou nova-mente à vantagem no pla-car, com um auto-golo. Até ao fim, os jovens car-taxeiros remeteram-se à defesa, e o Benfica, no úl-timo lance do encontro, chegou ao empate a dois golos na marcação de um livre directo à entrada da área adversária.

No f i n a l d a pa r t i -da, o técnico da Casa do Benfica do Cartaxo, Jor-ge Lopes, elogiou o traba-lho da sua equipa dentro da quadra, dizendo que os seus jogadores “reali-zaram uma óptima exibi-ção” e sublinhando que “o grupo foi solidário e jo-gou como uma verdadeira equipa”. A equipa estreia-se no campeonato distrital de juniores da Associação de Futebol de Santarém no sábado, 9 de Outubro, no Pavilhão do Inatel no Cartaxo, às 17 horas, fren-te ao São Vicentense, ac-tual campeão em título.

Susana Feitor deixou o Clube de Natação de Rio Maior (CNRM) e vai passar a correr como atle-ta individual nas próximas provas em que participar. O anúncio foi feito pela própria no seu blog, no sá-bado, 2 de Outubro, onde a marchadora riomaiorense salienta que “foi uma de-cisão muito difícil”, e que “não foi precipitada, mas amadurecida nos últimos tempos”. Depois de uma ligação desde o final dos anos 80 ao CNRM, onde conquistou os seus princi-pais troféus, Susana Feitor confessa sentir-se “afasta-da da mística” e “distante” da secção de atletismo e da

“complicada gestão” que o clube atravessa, dizendo-se também impossibilita-da de “contribuir para aju-dar a mudar esse cenário”. A atleta elogia o treinador Jorge Miguel, mas afirma que “há alguns anos para cá que não trabalhamos com a mesma pujança e dinamismo de outros tem-pos”. Natural de Alcober-tas, Susana Feitor salienta no entanto que continua a representar Rio Maior “junto dos miúdos e dos graúdos”, uma vez que essa é uma “ligação um-bilical”.

No blog, a marchado-ra conta ainda que, após ter comunicado a sua de-

cisão, surgiu um interes-se inesperado e espontâ-neo por parte do Benfica, mas a transferência aca-bou por não se concreti-zar. Segundo Susana Fei-tor, “não houve tempo para negociar com calma” e a secção de atletismo do CNRM “não foi flexível”, uma vez que não aceitou a oferta do SLB. No dia 30 de Setembro, inscreveu-se como atleta individual na Associação de Atletismo de Santarém, tendo como objectivo lutar pela quali-ficação para o mundial de atletismo do próximo ano, sem deixar de estar inte-grada no Projecto Olím-pico de Portugal.

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Presuntos em destaque em MaçãoMação apresenta os primeiros presuntos “Marca Mação”, dia 11 de Outubro, às 18h00, nos Paços do Concelho, seguindo-se uma degustação dos produtos tradicionais, uma iniciativa que contará com a presença de Armando Fernandes

roteiro cinemas ∑SANTARÉMW Shopping - CinemasTel: 707220220Castello Lopes 1Adoro-te...À distânciaComédia (M12) - Erin e Gar-ret conhecem-se, uma noite, num bar e acordam juntos na manhã seguinte. Ambos sen-tem uma enorme química, mas pensam que será apenas um romance de Verão. Ses-sões às 13h30, 16h20, 19h10,

21h50 e às 00h25* (6ª e sá-bado).

Castello Lopes 2Wall Street: O dinheiro não páraDrama (M12) - Ao sair de uma longa estadia na prisão, Gekko dá por si do lado de fora de um mundo que em tempos dominou. Com o objectivo de reparar a frágil relação que tem com a fi lha,

Winnie, Gekko forma uma aliança com o seu noivo Ja-cob. Sessões às 12h45, 15h35, 18h25, 21h10 e às 00h00* (6ª e sábado).

Castello Lopes 3Residente Evil: Ressur-reição 3DTerror (M12) -Num Mundo devastado por um vírus que torna as suas vítimas em zombies, a bela e mortal Ali-

ce continua a sua procura por sobreviventes. Sessões às 23h50(6ª e sábado)

A lenda dos guardiões 3DAnimação (M6) - Soren é um jovem mocho que adora as histórias que o seu pai lhe conta sobre os Guardiões de Ga’Hoole, um mítico bando de guerreiros que defendem toda a nação dos mochos

contra os temíveis Pure Ones. O grande sonho de Soren é juntar-se ao seus heróis, ao contrário do seu irmão mais velho, Kludd, que apenas ri-diculariza a ideia.Sessões às 12h50, 15h00, 17h10, 19h20 e 21h40

Castello Lopes 4Jantar de IdiotasComédia (M12) - A história de Tim, um executivo com gran-

des ambições de carreira que acaba de receber o seu pri-meiro convite para o “jantar de idiotas”, um evento men-sal, realizado na própria casa do seu patrão, que confere ‘direito à basófi a’ (e poten-cialmente mais) ao executivo que convidar o maior tótó. Sessões às 13h10, 16h00, 18h50, 21h20 e às 00h10* (6ª e sábado).

“Void eléctrico” de Clara Andermatt chega ao Teatro Virgínia, em Torres Novas, dia 09 de Outubro, às 21h30.

Um espectáculo de dança contemporânea “sobre pes-soas, feita de experiências e de saudade. Inspirada nas tristezas, nas dificuldades, nos benefícios de uma déca-da de crescimento de dois ca-bo-verdianos em Portugal.” Uma peça considerada pela critica como uma das melho-res do ano 2009. Agora, reno-vada, com “uma nova versão, com mais músicas, mais elec-tricidade, mais memórias”.

Teatro, musica, poesia, diá-logo real e muito sentimento, para ver no teatro Virgínia.

culturas

“A escola vai ao teatro” em Santarém

“Void eléctrico” no Virgínia

Inserido no projecto “A escola vai ao teatro”, o Tea-tro Sá da Bandeira, em San-tarém, recebe dia 12 de Ou-tubro a peça de teatro e ani-mação “Appris Par Corps”.

Um espectáculo sobre dois homens que frente a frente colocam à sua prova a sua re-lação, muitas vezes ultrapas-

sando as fronteiras do amor e ódio, da vida e da morte.

Tumultos interiores e in-determinados mas que ain-da assim ligam os dois ho-mens de forma intensa.

Uma peça co-produzi-da por Jeunes Talents Cir-que e que chega a San-tarém dia 12 de Outubro.

LusoFlora em SantarémIrá decorrer até 10 de Outubro, no Cnema, em Santarém, a 24ª edição da Lusoflora, Feira Nacional de Viveiros, Floricultura e Jardinagem. Este ano com um espaço “Lazer Verde”, em que as piscinas, spas e outros acessórios integram o verde da flora.Uma iniciativa promovida pela Associação Portuguesa de Produtores de Plantas e Flores Naturais. Em destaque vão estar viveiros de plantas, empresas de jardinagem, fornecedores de equipamentos e produtos e ainda associações profissionais.

destaques

“Estradas” é o nome do espectáculo que acontece dia 08 e 09 de Outubro, às 21h30, no teatro Sá da Bandeira, em Santarém, pelo grupo Polytone Transístor.

Um espectáculo musical que deriva da união de três grupos amantes da música, Nó, Pal e Stone Free, a quem foi pedido que se unissem para um espectáculo em conjunto. Um momento que ficou na memória de todos, em especial dos grupos, onde se pude-ram reinventar, mostrar um novo estilo musical e acima de tudo arriscar novas letras.

Agora, chegam até ao público com um novo nome e um novo for-mato. “Polyton Transístor” trazem novos arranjos feitos por todos e para todos, numa aventura musical colectiva repleta de histórias vividas no singular e no plural, mas sempre partilhadas por todos. Em palco 11 músicos de três bandas transformadas numa única, ou seja Alexandre Caipíra, Diogo Cocharro, Rui Galveias, Telmo Marques, Luís Martins, Paulo Miranda, Tiago da Neta, Fernando Piedade, Carlos Queiroz, Pedro Salvador e Ricardo Silva.

“Estradas”. A união através da música em Santarém

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Castello Lopes 5Entre irmãosThriller (M16) - Sam é um sol-dado americano, a cumprir a sua 2ª missão no Afeganistão que desaparece em combate e é dado como morto. Em casa, a sua mulher e fi lhos são confortados pelo cunha-do/tio de forma a levarem a vida para a frente.Sessões às 13h20, 16h10, 19h00, 21h50 e às 00h15* (6ª e sábado).

Castello Lopes 6Comer Orar AmarDrama (M12) - Liz Gilbert é uma mulher moderna que, após o divórcio, decide fazer uma viagem pelo Mundo, de modo a redescobrir-se a si própria. Retira-se do traba-lho pelo período de um ano e entra numa zona de risco, de forma a mudar a sua vida.Sessões às 13h00, 15h50,

18h40, 21h30 e às 00h20* (6ª e sábado).

TORRES NOVASTorreShoppingSala 1Comer Orar AmarDrama (M12) - Sessões às 12h50, 15h40, 18h30, 21h30 e 23h50 (6ª e sábado).

Sala 2O aprendiz de feiticeiro-

Drama (M12) - Sessões às 13h00, 16h0, 18h40, 21h40 e às 00h20 *(6ª e sábado).

Sala 3Wall Street: O Dinheiro Não PáraDrama (M12) - Sessões às 1 00h10

Lenda dos Guardiões 3DAnimação (M6) - Sessões às 12h30, 14h50, 17h10, 19h30 e

21h50

TORRES NOVASCine TeatroOs MercenáriosAcção (M16) - Acção (M16) - Filme de acção sobre um grupo de mercenários con-tratado para se infi ltrar num país sul-americano e tirar do poder um ditador fora de controle. Dia 07 e 08 de Ou-tubro. Filme em 3D.

Câmara Lenta - por Francisco Maia

Atelier de percussão alternativa em AzambujaNo âmbito do mês da música, Azambuja organiza dia 9 de Outubro, às 15h00, no auditório municipal do Centro Cultural Páteo Valverde um atelier de percussão alternativa.

roteiro cinemas ∑

exposições

CULTURAS

AbrantesArquitecturaExposição de arquitec-tura de Álvaro Siza que desenterra ideias, ma-quetas, projectos, or-ganiza uma leitura que se pretende específi ca e genérica, privada e pública. Uma exposição organizada pela Ordem dos Arquitectos - Secção Regional do Sul - Núcleo do Médio Tejo, para ver até 5 de Novembro, na Galeria Municipal de Abrantes.

ConstânciaFotografi aExposição de fotografi a de São Silva Pedreiro. O artista nunca frequen-tou qualquer curso de fotografi a e por isso fo-tografa segundo a sua perspectiva pessoal e de acordo com a sua sensi-bilidade. Assume que faz fotografi a sem regra por ver e sentir a vida a cores. Para ver no Posto de Tu-rismo até 31 de Outubro.

ConstânciaFotografi aExposição “Cartaxo - da Monarquia à República”, organizada pela Associa-ção Eco-Cartaxo e Pulsar - Associação de Anima-ção Cultural, que preten-de assinalar os cem anos da República em Portu-gal. Para ver na Galeria Pintor José Tagarro.

TomarBiodiversidadeExposição sobre biodiversidade, acom-panhada de uma faixa, com cerca de 10 metros, elaborada por alunos da Escola D. Nuno Álvares Pereira, no âmbito do Ano Internacional da Biodiversidade. Patente na Casa dos Cubos, até 31 de Dezembro, com entradas livres.

Dança Vai acontecer...

Eleição Rainha das Vindimas do Cartaxo 2010

O concelho do Cartaxo organiza mais um certa-me Rainha das Vindimas do Cartaxo edição 2010, no dia 9 de Outubro, às 21h30, no Ateneu Artísti-co Cartaxense, cujo tema principal será o Centená-rio da Implantação da Re-pública.

Com oito candidatas pertencentes às oito fre-guesias do concelho, to-das elas tiveram de rea-lizar provas para que os jurados as conheçam me-lhor e possam avaliar as suas capacidades ao nível da comunicação, expres-são e cultura geral.

As candidatas deste ano são: Ana Lígia Tão, com 14 anos, da Ereira, Ana Rita Ribeiro, 15 anos, da Lapa, Ana Rita Silva, de 15 anos, natural da freguesia de Vale da Pedra, Catarina Silva, 16 anos, candidata do Cartaxo, Inês Cabaço com 16 anos, de Vale da Pinta, Jéssica Silvério,

de 16 anos, da freguesia de Vila Chã de Ourique, Mafalda Duarte, 16 anos, de Valada e por último e a mais velha, Vanessa Des-calço, de 18 anos, a repre-sentar a freguesia de Pon-tével.

Para ver dia 9 de Outu-bro, às 21h30, no Ateneu Artístico Cartaxense.

Resident Evil : Ressurreição. Sem coerência.

Costuma-se dizer que à terceira é de vez, ou mes-mo que se aprende com os erros passados, neste caso não será a terceira, mas sim a quarta, e não... cla-ramente não aprenderam com os erros das encarna-ções passadas.

Esta nova viagem pelo universo de Resident Evil, subintitulada “Ressurrei-ção”, apresenta-se como um casamento reles entre “Matrix” e “Blade”, juntan-do os clássicos mortos-vi-vos como padrinhos. Não

fugindo à moda, “Resident Evil - Ressurreição”, tam-bém adoptou o formato 3D, que sinceramente não adi-ciona nada de novo nem inovador à saga. Por nor-ma os filmes de acção, pe-cam um pouco em termos

de guião, ou de uma ma-neira mais crua, na histó-ria em si, mas neste... nem sombra dela. Concluindo, o mesmo que viram vez e vez sem conta, sendo a única inovação a ausência de historia.

“Palhaços” pelo Veto em SantarémO Veto Teatro Ofici-na apresenta dia 10 de Outubro, às 16h00, o espectáculo “Palhaços”, no Teatro Ta b o r d a /C í r c u l o Cultural Scalabitano. Uma peça de teatro para crianças, onde os adultos são bem-vindos. Em cena Branquinho, Pantufa e Cabeça de Nabo prometem fazer as delícias de todos os presentes até porque em todo o lado onde estes três se encontram, o resultado é sempre o mesmo: confusão. Com estes três palhaços tudo pode acontecer e até o impossível é possível de acontecer. Da máquina fotográfica “à la minuta”, sai água e as fotografias prometem mesmo surpreender. Uma peça de teatro de criação colectiva para miúdos e graúdos, dia 10 de Outubro, às 16h00, no Teatro Taborda.

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LIVROMarina

Carlos Ruiz ZafónPVP:16,97€

Marina disse-me uma vez que apenas re-cordamos o que nunca aconteceu. Passaria uma eternidade antes que compreendesse aquelas palavras. Mas mais vale começar pelo princípio, que neste caso é o fi m.»Um livro apaixonante, repleto de segredos e feridas frescas que difi cilmente algum dia vão sarar.

CD It Takes A Thief

Thievery CorporationPVP:14,99€

Já com uma discografi a considerável,desde que “Lebanese Blond” lhes valeu o reco-nhecimento mundial - Thievery Corpora-tion consiste num projecto de infl uências multiculturais regressa com um novo ál-bum best of reunindo todos os êxitos de uma carreira de 15 anos.

DVDHomem de Ferro2

F. Jon favreau, Robert Downey Jr. e Scarlett Johansson

PVP: 19,99€Robert Downey Jr. regressa como o bilioná-rio Tony Stark nesta emocionante sequela do blockbuster mundial. Agora que o se-gredo de super herói foi revelado, a vida de Tony está mais intensa do que nunca. Toda a gente quer a tecnologia do Homem de Fer-ro, tanto pelo poder como pelo lucro… mas para Ivan Vanko (“Whiplash”) é a vingança que o move!

JOGO Fable IIIXbox 360

PVP: 79,99€Em Fable III, os mais recente capítulo da aclamada série exclusiva da Xbox 360, os novos fãs e os adeptos indefectíveis embar-carão numa aventura épica, onde a corrida pela coroa será apenas o início de uma jor-nada inesquecível.

Abrantes recebe a volta ao concelho em bicicleta, dia 10 de Outubro, a partir das 09h30, com saída do Estádio Municipal de Abrantes. Com um percurso de 50km, o passeio tem o custo de 10 euros, que inclui o seguro, abastecimentos líquidos e sólidos durante o percurso, banho e almoço.

Passeio de cicloturismo em Abrantes

CULTURAS

O segredo de Miguel ZuzarteRTP1Sábado, 09 de Outubro, 21h15Numa aldeia perdida do Alentejo, onde o comboio é a única ligação com o mundo e com a política da capital, a vida corre va-garosa. A notícia da implantação da Re-pública é divulgada através do telégrafo, mas nesta vila alentejana o telegrafi sta é um monárquico convicto que esconde de todos a mensagem que recebeu. Durante dias o povo estranha a ausência do com-boio e o telegrafi sta tudo faz para enco-brir a notícia não divulgada. O comboio voltará à vila e o impacto do fi m da mo-narquia não é o que se poderia imaginar.

Geografi a das Amizades

RTP2Domingo, 10 de Outubro, 19h30Geografi a das Amizades junta viagens, reencontros, cultura geral, histórias de vida e História num único formato. Gonçalo Cadilhe apresenta destinos com alta valência turística mas através duma perspectiva pessoal, delicada, ori-ginal. Rejeitando os clichés habituais dos documentários de viagem, Gonçalo Cadilhe aparece-nos com as sandálias e a mochila às costas num registo humano e improvisado consoante os destinos.

televisão

Esta é uma semana privilegiada no amor, mas em que tende a deixar-se levar por sonhos. Não perca nunca o controlo da sua esfera emocional. Estará sujeito a inúmeros desafi os que consti-tuirão um bom estímulo para a sua realização pessoal.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoFase de renovação e melhorias no amor. Não ten-te impor a sua personalidade depressa de mais ou exigindo defi nições rápidas. Será muito solici-tado profi ssionalmente. Não deve temer críticas ou esconder os seus atributos. Vida económica em regressão.

Sente-se à sua volta muito interesse em fazê-lo feliz; tente não ter medo ou rejeitar aquilo que lhe dão da melhor vontade. Não mantenha liga-ções que lhe são dolorosas. Atravessa uma fase fl orescente em que as oportunidades tendem a bater-lhe à porta.

Esta é uma excelente semana, sobretudo para quem estava em crise ou se sentia mal amado. Depois da tempestade vem a bonança. A sua car-reira está em alta, embora possa sentir-se muito dividido face às escolhas. Fase de progressão económica.

Não se pode dizer que a sua vida esteja um mar de rosas, mas tudo indica que se sentirá mais tranquilo e feliz. Algumas relações amorosas chegarão ao fi m ou, pelo contrário, fi carão mais defi nidas. O plano mais protegido esta semana é o profi ssional.

Momento muito movimentado nos amores, mas depressa se vai cansar das pessoas e das compa-nhias. Não insista em relações problemáticas. Notam-se bastantes avanços no plano profi ssio-nal e alguns projectos antigos só agora conhece-rão bom êxito.

Embora a semana não comece muito bem sen-timentalmente, acabará por acabar bem. Vai sentir-se mais feliz e com maior disponibilida-de para o seu parceiro. Acautele-se no trabalho. Pode sofrer perdas e ver-se envolvido em fortes desentendimentos.

O sector amoroso é onde está mais protegido. As ligações tendem a benefi ciar de excelentes de-senvolvimentos e, na maioria dos casos, os laços amorosos sairão fortalecidos. Pode contar com algumas difi culdades e burocracias em termos profi ssionais.

Está numa fase de reavaliação da sua vida e em que deve tentar encarar as coisas de uma forma mais leve. Se acabou de sair de uma relação não é oportuno criar já laços fortes. Tem de continuar a dar o máximo no trabalho, ainda que veja pou-cas repercussões.

Atravessa uma fase de grande romantismo; de tal forma que pode perceber algumas coisas tar-de de mais. Aproveite, mas não confi e de mais em aparências. Está numa fase de evolução pro-fi ssional e de expansão económica. Poderá ser confrontado com escolhas.

Atravessa uma fase difícil no amor. Sente-se pouco feliz e preso a situações que têm pouco a ver consigo. Embora a sua carreira esteja em fase ascendente, as contrapartidas económicas podem ainda demorar. É neste sector que sofrerá mais complicações.

Esta é uma semana positiva no sector amoroso. Apesar de já estar tudo bem, as coisas podem melhorar ainda mais. É possível que surja um novo amor na sua vida que o poderá levar a sentir-se dividido. O sector profi ssional deve ser gerido com mais cuidado.

joker2 . 5 8 1 . 1 7 0

euromilhões

sorte

Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

loto2| | | | | |6 7 23 26 41 45 46

totoloto| | | | | |11 12 21 23 41 45 37

| | | | | |1 4 6 27 48 1 6

Concurso nº 40/2010

totobolax 1 2 1 1 1 x 1 2 x x 1 1 Super 14 Benfica-Braga 1-0

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudoku

escaparate

9 59 1 5 7 4

7 6 11 2

1 8 5 6 3 7 4 96 51 4 6

3 8 9 1 42 3

13 6 8 9

4 5 23 8

5 7 1 46 2

3 4 72 6 1 58

HORIZONTAIS: 1. Comemorou-se em 11 Setembro o nono de um aten-tado da AI Qaeda 2. Comprovativo de pagamento. Moeda japone sa 3. Afl uente do Douro. Albergas 4. Vivia na actual Toscana. Fonte de energia 5. Antecede o dr. É uma escrava 6. Perigosa quando dilatada. Romanos 7. Serra que deu nome a uma raça de cães. O comum é o mais curto 8. Confi dente. Oriana de Sophia de Mello Breye ner 9. Agrupamento musical de estudantes. Pouco pesado 10. Vestimenta indiana. Acumula-se nas casas desabitadas 11. Bran queia. Vestígios.

VERTICAIS: 1. Produz objectos relacionados com a cultura popular 2. Não toma partido. Alternati va a Caldeirão 3. Trabalho de grua. Cláudia em fruto 4. O que diz a testemunha ocular. Irrita a pele de quem lhe toca 5. Conhece de baixo para cima. Pedra de altar 6. Onde se introduz o parafuso. Casa de família 7. Camada da atmosfera entre a mesosfera e a exosfera 8. Juntava letras de baixo para cima. A 2ª dinastia 9. Tudo o que existe 10. Falta ao diabético. Início de poente 11. Cardeais. Supremo sacerdote dos Bonzos. Pedido de socorro.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11123456789

1011

Soluções correctas da edição da semana anterior: HORIZONTAIS: 1. feriados; cá 2. Aliados; cal. 3. rico; opa 4. mão; Pepe; ri 5. asco; nobres 6. halteres 7. inestéticas 8. anti; ao 9. escassos 10. ir; lis 11. Capa dócia. VERTICAIS: 1. farmácias 2. Elias; nn; aã 3. ricochete 4. ião; oásis 5. AD; lt; Cid 6. docente; aro 7. OS; poetas 8. ébrios 9. co; rec; olá 10. capresa; si 11. alais; SS; só

SoluçõesHORIZONTAIS: 1. aniversário 2. recibo; iene 3. Tua; asilas 4. etrusco; luz 5. sr; ancila 6. aorta; DIC 7. Aires; ano 8. amiga; fada 9. tuna; leve 10. sari; pó 11. cal; rastosVERTICAIS: 1. artesanato 2. neutro; um 3. içar; rainha 4. vi; urtiga 5. ebas; ara 6. rosca; lar 7. ionosfera 8. ail; Avis 9. realidade 10. insulina; po 11. OE; Zaco; SOS

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CARTÓRIO NOTARIAL DE ANA MARGARIDA JACOB MOREIRA

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifi co narrativamente que no dia vinte e um de Setembro de dois mil e dez, a folhas noventa do livro de notas para escrituras diversas número cento e dezoito-A deste Cartório foi outorgada uma escritura de justifi cação do teor seguinte:MANUEL DA SILVA COLAÇO, NIF 150341784, e esposa Silvina Almeida da Silva Colaço, NIF 138920141, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ambos da freguesia de Vila Nova de S. Pedro, concelho de Azambuja, residentes na Rua do Desporto Recreio Alencalense n.º 6, Casais de Além, Vila Nova de S. Pedro, que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis:VERBA UM: Prédio rústico, composto de cultura arvense, olival, solo subjacente de cultura arvense e olival, vinha e oliveiras, com a área total de seis mil seiscentos e quarenta metros quadrados mil metros quadrados, sito em Esfolgados, na freguesia de Almoster concelho de Santarém, com as seguintes confrontações; do norte com Domicilia Domingos Gonçalves, a Sul com António da Silva Freixieiro, Nascente com Orlando da Silva Vicente e Rosalina Maria Catarino cabeça de Casal da Herança, a poente com Estrada, inscrito na matriz, em nome dele, justifi cante marido sob o artigo 24 secção BM, com o valor patrimonial de € 258,87 a que atribui o valor de trezentos euros, não descrito na competente Conservatória do Registo Predial. VERBA DOIS: Prédio rústico, composto de cultura arvense de sequeiro, oliveiras, olival, cultura arven-se em olival, com a área total de quatro mil cento e sessenta metros quadrados, sito em Esfolgados, na freguesia de Almoster, concelho de Santarém, com as seguintes confrontações; do norte com António da Silva Freixieiro Cabeça de Casal da Herança de, do Sul com Faustino Silva Colaço, da nascente com Luís Pedro da Silva e a poente com Estrada, inscrito na matriz em nome dele justifi cante marido, sob o artigo 26 secção BM com O valor patrimonial de € 189,81 euros, a que atribui o valor de duzentos euros, não descrito na competente Conservatória do Registo Predial.VERBA TRÊS: Prédio Rústico, composto de cultura arvense de sequeiro, oliveiras, com a área de seiscentos metros quadrados, denominado de “Cerrado”, sito na freguesia de Vila Nova de São Pedro, concelho de Azambuja, com as seguintes confrontações; do norte com José de Almeida Tofes cabeça de casal de herança de, Sul com Luís Pedro da Silva, Nascente com António Manuel Miguel cabeça de casal de herança de, do Poente com Estrada, inscrito na matriz sob o artigo 82 da secção L, com o valor patrimonial de € 4,98 a que atribui o valor de cinquenta euros, não descrito na competente Conservatória do Registo Predial.VERBA QUATRO: Metade indivisa do prédio rústico, composto de cultura arvense e oliveiras, com a área total de três mil oitocentos e quarenta metros quadrados, denominado de “Vale da Pedra”, sito na freguesia de Vila Nova de São Pedro, concelho de Azambuja, com as seguintes confrontações; do norte com Estrada, do Sul, nascente e Poente com Joaquim Faustino Colaço cabeça de casal Herança de, inscrito na matriz em nome do justifi cante marido sob o artigo 35 secção BM com o valor patrimonial de € 9,07 euros, a que atribui o valor de cem euros, não descrito na competente Conservatória do Registo Predial.VERBA CINCO: Metade indivisa do Prédio Rústico, composto de macieiras, pereiras, cultura arvense e oliveiras, com área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, sito em Esfolgados, na freguesia de Almoster, concelho de Santarém, com as seguintes confrontações; do norte com Francisco José Leitão Pinto; do sul com estrada; do nascente com cabeça de Casal de herança Maria Mercinda Matias e do poente com António da Silva Freixieiro, inscrito na matriz, sob o artigo 98 secção BM,com o valor patrimonial de € 250,09 a que atribui igual valor, descrito na competente Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o número dois mil seiscentos e vinte e dois da freguesia de Almoster mas omissão a inscrição a favor dos justifi cantes.Que os referidos prédios identifi cados em um, dois, três e quatro, foram doados verbalmente, ao primeiro outorgante marido, ainda no estado de solteiro, maior, por volta do ano de mil novecentos e sessenta e quatro, em dia que não podem precisar, sempre há mais de vinte anos, por seus pais, José Manuel Colaço e mulher Hermínia Maria da Silva, já falecidos, casados que foram sob o regime da comunhão geral, com última residência habitual em Casal de Além, na freguesia de Vila Nova de São Pedro, nunca tendo sido reduzido a escrito, formalmente válido, aquele contrato.Quanto ao prédio da verba cinco, foi doado verbalmente aos primeiros outorgantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e setenta e um, em dia que não podem precisar, sempre há mais de vinte anos, por sua mãe e sogra, Hermínia Maria da Silva, viúva, e com última residência habitual em Casal de Além, na freguesia de Vila Nova de São Fedro, já falecida, nunca tendo sido reduzido a escrito, formalmente válido, aquele contrato.Que desde a referida “doação”, até hoje, os primeiros outorgantes sempre praticaram sobre os men-cionados prédios todos os actos de posse de que o mesmo era susceptível, tais como, amanhando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, neles depositando e guardando equipamentos agrícolas, pagando a respectiva contribuição, tudo na convicção de exercerem um direito próprio, sem qualquer interrupção, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que fosse, sendo por isso uma posse pública, pacífi ca, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram nas respectivas proporções os ditos prédios por usucapião, que invocam, na impossibilidade de comprovar os referidos domínio e posse pelos meios extrajudiciais normais.ESTÁ DE CONFORMIDADE COM O ORIGINAL.CARTÓRIO NOTARIAL DE ANA MARGARIDA JACOB MOREIRA, VINTE E UM DE SETEMBRO DE DOIS MIL E DEZ.

A Notária, - (assinatura ilegível)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1301 de 8.10.2010)

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE TOMAR

EDITAL1ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas, Presidente da Assembleia Municipal de Tomar, Torna Público que de harmonia com a alínea b), do nº 1, do Artº 54º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com, as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e do Regimento convoca a Assembleia Municipal para a 1ªSessão Extraordinária, a realizar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelas 17 horas, do próximo dia 14de Outubro de 2010 (quinta-feira) com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto Único: Análise da situação económica e social do concelho de Tomar.

(Grelha E de Tempos a que se refere o número 4 do Artigo 35º do Regimento da A.M.).

PARA CONSTAR E OS DEVIDOS EFEITOS, será este EDITAL afi xado nos PAÇOS DO CONCELHO, nas JUNTAS DE FREGUESIA, e publicado nos Jornais “CIDADE DE TOMAR”, “O TEMPLÁRIO”, “O RIBATEJO” e “O MIRANTE”.

Assembleia Municipal de Tomar, 04 de Outubro de 2010

O Presidente da Assembleia Municipal,Miguel de Miranda Relvas

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COMERES & BEBERES | RESTAURANTES E ESPECIALIDADES

SANTARÉM

A GRELHAEspecialidades Peixe Fresco, Baca-lhau Assado com Magusto, Espeta-das de Lulas com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ana-nás, Espetadas Mistas, Arroz de Feijo-ca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comercial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 243333348/ 243322636/ 917604488

ADEGA DO BACALHAUEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau assado com Magusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Tra-vessa da Boleta, 2 e 4 (centro históri-co) Santarém. Tel. 243306519- 964569837.

QUINTAL DO BECOEspecialidades Lulas fritas com ca-marão, Bife à Beco. Folga Domingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

OH VARGASEspecialidade Comida Tradicional Folga Sábado (excepto para serviços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - Santarém Tel. 243351146.

O SALSAEspecialidades Peixe Fresco, Carnes da Especialidade, Massinhas de Pei-xe, Açorda de Ovas Folga Domingo - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padeiras – Santarém Tel. 243351341

J F RESTAURANTEEspecialidades Folhado de Perdiz, Bacalhau frito com Gambas e Coen-tros, Camarão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

CASA CONDEÇOEspecialidades Açorda de Bacalhau à Barrão, Molhinhos de Carneiro com Grão, Migas Ribatejanas c/ Boche-chas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Morada Rua do Alfage-me, 41 – Ribeira de Santarém - Santa-rém Tel. 243326887

A CARROÇAEspecialidades Bacalhau à Carroça; Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Brás, Carne de porco à Alentejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

LUÍS DO LEITÕESEspecialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Gre-lhados variados Folga 2ª Feira Mora-da Rua Teófilo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

O BACALHAUEspecialidades Borrego à Casa, Ba-calhau à Lagareiro, Peixe Fresco Folga 3ª feira à tarde Morada Rua S. Tiago - Tremez Tel. 243479196

TABERNA DO QUINZENAEspecialidades: Magusto com Baca-lhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabrito Assado no Forno, Pernil de Porco e Naco de Toiro Bravo Avinhado Folga Domingo Morada Taberna I - Rua Pedro Santa-rém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cer-co da Mecheira, 20 - Santarém Tel. 243333110

ADEGA DOS SABORESEspecialidades Cabrito Assado no Forno, Bacalhau assado com batata a murro, Polvo à Lagareiro. Folga 5ª feira e domingo ao Jantar. Morada Rua 25 de Abril, 27 – Casa dos Pinheiri-nhos- Casal da Charneca – Almoster – Santarém. Tlm 916845000

MINA VELHAEspecialidades: Bacalhau Assado com Magusto, Bacalhau c/ Broa, Massa à Barrão, Bife à Mina Velha, Posta à Mina Velha. Folga : Domingo à Noite e 2ª Feira. Contacto 243 372 581. Morada : Urb. Quinta das Fontai-nhas – Santarém. Long. 08´42´20” O. Lat. 39´42´19” N

O CANTINHO DA BELAEspecialidades Bacalhau gratinado, bacalhau à casa, ensopado de borre-go, lombo assado com migas, coelho à caçador Folga Domingo Morada Estrada Nacional 3, Lote 3, Pernes Tel. 243 449 514.

QUINTA DOS GRAVELHOSFolga 3ª feira Morada: Rua do Co-mércio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm. 967062629

DOM TACHOEspecialidades Ensopado de En-guias, Feijoada de Gambas, Mar e Terra Morada Rua Marquesa da Ri-beira Grande 53, Vale de Santarém Tel. 243 761078. Aberto todos os dias.

O CANTINHO DOS SABORESEspecialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Domingo. Morada Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

TABERNA RENTINIEspecialidades Cozinha Tradicional, Grelhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofilho, 2005-021 Vár-zea - Santarém Tel. 243499254

CHAFARICA DA TORREEspecialidades Carne de Vitela Ma-ronesa, Bacalhau na brasa, Camarão Tigre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Morada Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santa-rém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O TASCOEspecialidades Massa à Barrão, Ba-calhau grelhado com Magusto, Bife à Tasco, Entrecôte com Migas, Carnes de Porco Preto grelhadas Folga Do-mingo Morada EN 3 – S. Pedro (fren-te à JAE) – 2005 Santarém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

O BERNARDOEspecialidades: Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no forno, Ensopado de Borrego, Cabrito no Forno e Lombos de Fataça Grelhados Folga: 2ªas Feiras Morada: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contactos: 243428388 Telemóvel 9918939656

O CANTINHO DO AVÔEspecialidades: Queixadas de Porco no Forno, Molhinhos com Feijão Branco, Cozido à Portuguesa, Feijoa-da à Transmontana, Secretos de Por-co Preto, Magusto com Bacalhau As-sado, Polvo à Lagareiro. Folga Domin-go. Morada Rua Paulino da Cunha e Silva nº 121 – 2000-369 Alcanhões. Tel. 243428303

CARAVANAEspecialidades: Bife à Caravana, Bife de Pimenta, Lulas com camarão. Folga Domingo. Morada Rua Capelo Ivens, nº 102, Santarém. Tel. 243 306 437

PAPARIKA DO MOCHOEspecialidades: Muamba de galinha, Caracoletas guisadas, Cataplana de marisco e Torricado de bacalhau Fol-ga: Domingo Morada: Rua do Mata-douro Regional, Lote 22 – Quinta do Mocho – Zona Industrial – 2005-002 Santarém Contactos: 243325144/ 918550164/ 919848045

CONSTÂNCIA

FALCÕESEspecialidades: Troxas de Sta. Madalena, Bife na Pedra, Terra e Mar, Maçã Romana Folga: Terça-Feira Morada: Rua Luís de Camões, 33 - Abrantes Horário: 12h10m ás 15h00m e das 19h30m ás 22h30m Telefone: 249 098 875 E-mail: [email protected]

SALVATERRA

PRETO & BRANCOEspecialidades Bacalhau com natas, Porco Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª fei-ra Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 144 - Salvaterra de Magos Tel. 263507858 - 918675981

CALIFÓRNIAEspecialidades Enguias c/arroz de feijão, Ensopado de Enguias, Entre-costo Frito c/arroz de feijão, Vitela estufada, Chispe c/Feijão Branco. Serve Jantares. Fecha às terças. Telf: 263504643 . Foros de Salvaterra.

O PINTOEspecialidades Enguias fritas c/arroz de feijão, ensopado de enguias, polvo à lagareiro, Borrego à Alentejana. Fondue. Aberto todos os dias. Serve jantares. EN 118 KM54 – Marinhais

ADEGA DA ROSAEspecialidades Picanha, Bacalhau à Lagareiro, Chocos à Lagareiro, Espe-tada de lulas c/gambas, costeleta Mirandesa. Garrocheira – Foros de Salvaterra; Telf: 263 507 240

CABANA DOS PARODIANTESEspecialidades Bife à Patilhas & Ven-toinha, Molhata de Enguias (caldeira-da típica avieira). Pode encomendar Barretes, Bolo Rei e outras especiali-dades. Folga 4ªs feiras à tarde. Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca. Mail: [email protected] telf: 263504177 ; site: www.cabanadospa-rodiantes.com

ESCAROUPIMEspecialidades Enguias todo o ano, Açorda de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/ Farinheira, Migas, Tarte de Perdiz Folga 5ª Feira e Domingo ao jantar Morada Largo do Avieiros - Escaroupim - Salvaterra de Magos Tel. 263107332 telemóvel: 912539228 e mail: [email protected]

A CASINHAEspecialidades Ensopado de En-guias, Enguias Fritas, Picanha, Plumas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelha-da Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fonseca 54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795 Aberto ao domingo du-rante o mês da enguia

BARQUINHA

ALMOUROLEspecialidades Enguias, Sável e Lam-preia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.almourol.com

ABRANTES

CRISTINAEspecialidades Bacalhau c/Broa, Polvo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no forno, Arroz de Pato à Antiga, Perna de Bor-rego assada c/alecrim. Folga Domin-go à tarde e 2ª feira Morada Rio Moi-nhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.restaurante-cristina.com

AVENIDAEspecialidades Polvo a Lagareiro, Bacalhau a Braga, Pescada Gratinada com Camarão, Bifes da vazia à Portu-guesa com Pimenta ou com Alho. Reservas para grupo e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sábados Morada Av. Forças Ar-madas - Abrantes

O FUMEIROEspecialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com miga-lhana, Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Bacalhau à Fumeiro Folga Do-mingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email [email protected]

ALMEIRIM

RETIRO DO CAMPINOEspecialidades Sopa da Pedra, Gre-lhados no Carvão Folga 3ª Feira Mo-rada Largo da Praça de Toiros, 1 A - Almeirim Tel. 243592528

O GALINHAEspecialidades Sopa 3/1, Sopa da Pedra, Polvo à Lagareiro, Cozido à Portuguesa, Arroz de Tamboril, Mas-sada de Cherne, Bife à Cortador Folga 3ª Feira. Aceita-se reservas para gru-pos Morada Rua Ilha da Madeira, 16 J - Almeirim Tel. 243579797

DAVID PARKEspecialidades Arroz de Tamboril, Espetadas de Lombinhos c/ Gambas, Cozinha Tradicional, Peixe Fresco grelhado na Brasa Folga 4ª feira Mo-rada Largo da Praça de Touros, 15 - Al-meirim Email: davidparkmail.telepac.pt. Tel. 243591475

SEPÚLVEDAEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vitela, Moelas estufadas c/ batata frita, Chocos e Grelhados Folga Não tem Morada Rua Vinha do Santíssimo, Bloco 32 - Almeirim Tel. 938732058

O FORNOEspecialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelha-dos Folga 3ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Car-nes grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. 5 de Outubro, 115 - Almeirim Tel: 963458371

CONSTANTINO DAS “ENGUIAS”Especialidades: Enguias Fritas, Enso-pado, Grelhados no carvão Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Foros de Benfica – Benfica do Ribatejo Tel. 243589156

CAMBÁIAEspecialidades: Ensopado de Enguia e Enguias Fritas. Folga 4ª e 5ª feira

(excepto feriados). Morada Rua do Campo da Bola - Foros de Benfica. Tel. 243580934CARTAXO

QGFolga 3ª feira Morada: Praça 15 de Dezembro, 1 - Cartaxo Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Cos-teletas e Mistas grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filarmónica Cartaxense) - Cartaxo Telem: 963458371

TABERNA DO GAIOEspecialidades Pratos Regionais e grelhados de peixe e carne. Jantares às sextas e sábados. Folga ao domin-go. Estrada Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

TABERNA DO ALFAIATEEspecialidades Bacalhau assado no forno com manja, Migas de bacalhau, Cabrito assado no forno, Naco de boi em vinho tinto com migas, Entrecos-to de porco preto com arroz de feijo-ca, Porco preto assado no forno à pa-deiro. Folga Encerra às 2ª feiras e Do-mingos ao jantar. Morada Lapa, Cartaxo, telefone 243 790 005

GOLEGÃ

CENTRALEspecialidades: Bife à Central com Molho à Brogueira, Entrecosto à Go-leganense, Açorda de Sável- Sobre-mesa: Toureiros Telefone : 249976345 Morada : Largo Imaculada Conceição 3 a 8 - 2150-125 Golegã. [email protected] www.cafecentral.pt

O BARRIGASEspecialidades: Buffet de entradas regionais, fritada de camarão com açorda e naco de boi no carvão.Folga: Domingo ao jantar e 2ª feira Morada: Largo 5º Outubro, nº 55 e 56 – Golegã Contacto: 240 717 631 Site: www.obarrigas.com Outras info: Zona para fumadores

ALPIARÇA

TERTÚLIAEspecialidades Ensopado de en-guias, bacalhau com broa, bacalhau com favas, bacalhau (frito) à marial-va, porco preto, borrego à moda de Alpiarça, costeletas de borrego, espe-tada de javali, alheiras (caça/ miran-desa), coelho com molho de coen-tros. Bons vinhos da Região e de ou-tras regiões. Ementas personalizadas para grupos e ocasiões especiais. Abrerto todos os dias Morada Rua Engº Álvaro da Silva Simões, 108 - Alpiarça Tel: 243558588 Reservas 935587920. Site http//tertulia-rest-bar.hi5.com Email:[email protected]

CORUCHE

Ó MANELEspecialidades: Espetadas do Toiro Bravo. Dobrada e mão de vaca. Sopa de Rabo de boi. Grelhados. Morada Rua de S Tomé, 4 – Bairro Novo. Tel. 243675878. Folga ao Domingo

JAKIM GIRASSOLEspecialidades: Bacalhau c/ Migas, Feijoada de Chocos c/ Gambas, Bor-rego assado no forno, Pernil de Porco no Forno, Arroz de Pato, Bacalhau gratinado c/camarões. Petiscos varia-dos. Morada: Estrada Nacional 119 (Área de serviço Repsol) – Biscainho . Tel. 243660333

A TASCAEspecialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mer-cado Municipal – Coruche Tel. 243675232

O CHOUPO

Especialidades Bacalhau à Choupo, enguias fritas e ensopado, medalhões de Maronesa, Posta Maronesa, Car-nes de porco preto, cataplanas Folga 2ª feira (após almoço) Morada Mon-tinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Barca) – Coruche Tel. 243618875. Tel. 917785703

O FARNELEspecialidades Bacalhau à Farnel; Bacalhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; mi-gas de batata c/carne de porco; enso-pado de borrego, grelhado de novilho bravo e porco preto na telha Folga 2ª feira Morada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vasconcelos Porto – Coruche Tel. 243675436

SAL & BRASASEspecialidade: Carnes na brasa Fol-ga 2ª feira Morada Cruzamento Monte da Barca - Coruche Tel. 243618319

PONTE DA COROAEspecialidades: Cozinha regional e grelhados no carvão Folga Domingo Morada Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

RIO MAIOR

MANJAR DO PARQUEEspecialidades Leitão assado em forno de lenha, Picanha à Brasileira, Secretos de porco preto na brasa , Manjar de Gambas, Bacalhau Maravi-lha, Bife à Casa. Leitão assado para fora. Ementas para grupos Morada Rua Almirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim) – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

PALHINHAS GOLDEspecialidades Alheira de caça, Car-ne mirandesa, Porco preto com mi-gas, Picanha, Bacalhau com crosta de azeitona, Tiborna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló caseiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhinhas-gold.pt

FÁTIMA

SANTA RITA Madeirense e AçorianoEspecialidades: Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum; Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Pre-to, Vitela. Morada: R. Rainha Santa Isabe l (em f rente ao Hote l Cinquentenário) Fátima. Tel. 249098041/919822288. Site: http://santarita.no.comunidades.net. Oferta de 5% de desconto com a apresentação deste jornal.

MAÇÃO

O GODINHOEspecialidades Café – Restaurante.Cozinha Regional. Quarta-Feira: Cozi-do à Portuguesa. Serve Almoços e Jantares. Encerra ao Domingo. Telf: 241572874;tlm 962536310 Rua da Re-publica – Mação

O CANTINHOEspecialidades Restaurante Marisqueira; Especialidades: Arroz de Marisco, Cataplana de Cherne, Bife à Cantinho na Frigideira e Maranho de Mação.Almoços e Jantares.Aberto todos os dias.Telf: 241107558.Tlm: 964677705. Rua Monsenhor Alvares de Moura - Mação

TORRES NOVAS

O BABALHAU BRASASEspecialidades: Arroz de Pato, Cabri-to no Forno, Camarão Flamejado c/manga, Peixe Fresco do Mar e Carne c/Qualidade. Folga ao Domingo à noite e Segunda. Ladeira da Enferma-ria Militar, nº 21 – T Novas – Telf: 249183699. Reservas: 913125149

40 O Ribatejo8 | Outubro | 2010

Page 41: edição 1301

OPINIÃO | COMERES & BEBERES

Vidigueira, Grande EscolhaVinho tinto ∑ 2008

Academia de GastronomiaEu já devia ter comentado a deci-

são há mais tempo, mas ainda está quente a decisão do conselho de ministros espanhol (20 de Agos-to) de elevar a Academia Espanho-la de Gastronomia a corporação de direito público equiparando-as às restantes Reais Academias de âmbito nacional e passando a ser a Real Academia de Gastro-nomia. Muitos e bons motivos es-tão na base desta decisão, desde a consolidação da cozinha como parte essencial do património cultural de Espanha, até à protec-ção e difusão das artes culinárias e gastronómicas, passando pelo incremento dos trabalhos de in-vestigação e medidas tendentes a todo fruírem de uma alimenta-ção mais saudável e adequada. De grosso modo são estas as razões

determinantes do acto político do governo de Zapatero. O colunista e investigador Rafael Ansón rece-beu com natural satisfação a notí-cia e nos comentários produzidos não se esqueceu de dizer:”Numa sociedade cheia de problemas, em crise, há que desfrutar comendo. Há que ter a consciência de que apesar da diabetes ou de proble-mas cardiovasculares, se pode ter prazer com os alimentos”. Em França o presidente Sarkozy lan-çou há quase dois anos a candi-datura da gastronomia francesa a património mundial da UNESCO, o reconhecimento do importan-te papel das artes culinárias na protecção e promoção dos valo-res culturais de Espanha merece amplos aplausos, por cá estamos a comemorar (???) os dez anos de

elevação da gastronomia a patri-mónio cultural. Claro que não es-tamos nem de perto, nem de longe a dar o devido relevo à efeméride, o que não nos dignifica e muito menos corresponde aos desafios que se colocam à gastronomia por-tuguesa. Pode ser que neste último trimestre ainda se componham as coisas, talvez o Festival Nacional de Gastronomia seja o local onde vamos lavar e defender a honra do convento. No mais, sem querer pu-xar a brasa à minha sardinha julgo que só a Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas reali-zou uma cerimónia em Coimbra comemorativa da data de publica-ção da lei.

Armando FernandesPS. A nível governamental aos cos-tumes dizem nada!

A Adega Cooperativa da Vi-digueira, Cuba e Alvito está de parabéns por ter produzido este tinto da colheita de 2008, com base em uvas das castas Trin-cadeira e Aragonês. O meu di-lecto amigo Dr. Eurico Consci-ência não aceita que os vinhos alentejanos tenham conseguido destronar os vinhos durienses junto dos conhecedores, e não dos palermas bebedores pelo rótulo, ou ainda dos eno-chatos do costume. Mas tem de se ren-der à evidência, se no Douro (e eu aprecio os caldos durienses) são concebidos vinhos extra-ordinários, no Alentejo desde há trinta anos pelo menos (es-queço o José de Sousa de 1940, o Tapada de Chaves, o Mouchão, o Montes Claros, etc.) que as Adegas Cooperativas princi-piaram a brindar os enófilos com tintos e brancos de gran-de qualidade. Saudosamente relembro tintos provenientes das Adegas Cooperativas de

Reguengos de Monsaraz, Re-dondo e da Granja. Os donos de palato com referência sabem os anos das memoráveis colheitas. Ora, este tinto proveniente da Vidigueira cujo custo por uni-dade não chegou aos sete euros, merece-me amplo elogio. Pelo seguinte: no copo mostrou-se límpido num granadino ecla-tante, aromas a fruta madura em plena exaltação, no paladar revela estrutura harmoniosa, elegante, taninos arredondados com um final guloso. Acompa-nhou gloriosamente ameijôas ao modo do autor da Paquita, peixe assado no forno e quei-jo de cabra curado. O Alentejo conseguiu colocar os seus vi-nhos em todos os segmentos do território português detendo uma larga vantagem sobre as restantes regiões. Contra fac-tos não há argumentos. Mas já diziam os romanos: em matéria de gostos nada está escrito.

A.F.

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200301014609 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes do executado ANTÓNIO JOÃO RICARDO HENRIQUES, no estado de divorciado, com domicílio fi scal na Estrada Nacional 114 – Beco da Boavista N 1 – Perofi lho 2005-025 Várzea Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 14 de Julho de 2007 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de que são responsáveis respeitantes a Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) do ano 2001, no montante actual de 2.289,09 €, sendo 1.496,40 € de quantia exequenda e 792,69 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio urbano sito em Casais do Quintão - Várzea, na freguesia de Várzea, concelho de Santarém (Coordenada X: 147.682,00 e Coordenada Y: 254.995,00), composto de casa de habitação com a área coberta de 73,00m2, possuindo três assoalhadas, cozinha e casa de banho. Tem um anexo com duas divisões e a área coberta de 25,00m2. Possui uma cozinha agrícola com duas divisões e a área coberta de 38,00m2. Tem ainda um barracão amplo com a área coberta de 42,00m2. Possui a área descoberta de 1.072,00m2 e as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 3, Nº de pisos: 1, Área total do terreno: 1.250,00m2, Área de implantação do edifício: 178,00m2, Área bruta de construção: 178,00m2, Área bruta dependente: 105,00m2 e Área bruta privativa: 73,00m2. Inscrito na matriz no ano de 1988 sob o artigo urbano nº 1004, da freguesia de Várzea. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 0080/19850916 (Várzea).

É depositário o Sr. António João Ricardo Henriques, executado nos autos, o qual, nessa qualidade e depois de contactado no seu domicílio fi scal, o deverá mostrar aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 23 de NOVEMBRO de 2010, pelas 11,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 12.936,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.149 – ANTÓNIO JOÃO RICARDO HENRIQUES”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, osquais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba nº. 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e oito dias do mês de Setembro do ano de dois mil e dez.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO, (Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1301 de 08.10.2010)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089199601033859 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes dos executados JOSÉ MANUEL RODRIGUES ALMEIDA e mulher OLGA MARIA DOS SANTOS BRILHANTE ALMEIDA, casados no regime de comunhão de adquiridos, ambos com domicílio fi scal em Lourosa - Tremês 2025-506 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 2 de Novembro de 2009 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de que são responsáveis respeitantes a Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) dos anos de 1994 e 1995, no montante actual de 27.104,81 €, sendo 19.539,69 € de quantia exequenda e 7.565,12 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio urbano sito em Lourosa, na freguesia de Tremês, concelho de Santarém (Coordenada X: 146.224,00 e Coordenada Y: 263.616,00), composto de casa de rés-do-chão para habitação com a área coberta de 101,70m2, possuindo três assoalhadas, cozinha, despensa e casa de banho. Confronta de norte, nascente e poente com Manuel de Almeida, de sul com estrada camarária. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 3, Nº de pisos: 1, Área total do terreno: 101,70m2, Área de implantação do edifício: 101,70m2, Área bruta de construção: 101,70m2, Área bruta dependente: 00,00m2 e Área bruta privativa: 101,70m2. Inscrito na matriz no ano de 1978 sob o artigo urbano nº 1383, da freguesia de Tremês. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 00903/19960223 (Tremês).

É depositário o Sr. José Manuel Rodrigues Almeida, executado nos autos, o qual, nessa qualidade e depois de contactado no seu domicílio fi scal, o deverá mostrar aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 23 de NOVEMBRO de 2010, pelas 15,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 21.133,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.246 – JOSÉ MANUEL RODRIGUES ALMEIDA e mulher OLGA MARIA DOS SANTOS BRILHANTE ALMEIDA”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto os executados, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba nº. 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte e nove dias do mês de Setembro do ano de dois mil e dez.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1301 de 08.10.2010)

41O Ribatejo8 | Outubro | 2010

Page 42: edição 1301

ADVOGADOS

SANTARÉM

A Dr. José Francisco Faustino;Drª. Cristina Alvarez; Dr. João Rafael; Dr. Pedro Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr. Francisco Lopes Leitão - Rua Capitão António Montez, 10 – Santa-rém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]

A Oliveira Domingos - LargoCândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 [email protected]

ASandra Alexandre - Rua do ColégioMilitar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santa-rém - Telef./Fax: 243 322 268

A Dr. Francisco Antunes Luís - Av.D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]

A Dr. Morgado Ribeiro - Av. doBrasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Tel. 243323143 Fax 243326144 - [email protected]

A Drª Margarida Lencastre Fróis- Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º -Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]

A Drª Cristina Saldanha - Av. D.Afonso Henriques, 67 – 1º Esq – Santarém - Tel. 243323019 Fax 243333414 - [email protected]

A Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]

A Dr.ª Helena MarquesDuarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

A Dr. Manuel Faustino Silva - PraçaLourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]

A Dr. Adriano de Melo NazarethBarbosa - Praça da República, 29 – 1º Esq. – Almeirim - Tel. 243597997/8 Fax 243597999

A Drª Ana Sofia Casebre - RuaDionísio Saraiva, Lote 1 – 1º Andar – Porta A – Almeirim - Tel. 243579134 Fax 243579134 TLM 936280534

A Dr. Sérgio Luís Coutinho dosSantos - Praça da República, 18 A 1º - Apartado 61 – 2080-044 Almeirim - Tel. 2435991172 - Fax 243593224 sergiosantos - [email protected]

A Dr. Vítor Sousa - Praça LourençoCarvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626

A Drª Célia Sousa Pinhal - PraçaLourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]

A Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]

A Dr. Pedro Borrego - Rua 5 deOutubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 243570091 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª América Cravo - R. Dr. Óscarda Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]

A Drª Sónia Bento - Praça daRepública, 29 - 1º Esq.º - 2080-044 Almeirim - Tel. 243372159 Fax 243597999 - [email protected]

ABRANTES

A Mário P. Claro - Célia CruzRua Luís de Camões nºs 9 - 11,1º Esq., 2200-421 Abrantes - Tel 241 379 090 - Fax.: 241 363 364;Trv. da Batoca, 6 - 2140-149 Chamusca; Tel/fax: 249 760 058 E-mail: [email protected]

A Norberto Timóteo - Advogado -Praceta do Chafariz, Lote 6- 1º Esq. - Apartado 93 - 2204-909 Abrantes; Tel.: 241 363 484; Fax: 241 365 234; Email: [email protected]

A Eurico Consciência & Associados- Abrantes - Apartado 37Tel: 241372831 /2/3 - Fax: 241362645 - E-mail: [email protected]

A António Pires de Oliveira- Rua de Santa Isabel, nº 1- 1º Dto.2200-393 Abrantes Tel.: 241 360 540 - Fax: 241 372 481 E-mail: [email protected] - Cédula Prof. 355 Évora

CARTAXO

A Drª Liliana Pita - R. Dr. ManuelCorreia Ramalho, 9 – 2º Esqº - 2070-095 Cartaxo - Tel 243703631 Fax 243703631- [email protected]

A Drª Rute Nunes - Rua Dr. LopesBatista, 5 B -1º E – Cartaxo - TLM 914177635 Fax 243120102 - [email protected] - www.apoiojuridico.com

A Drª Ana Fonseca e Silva - Praça15 de Dezembro, 23ª - 2º A – 2070-049 Cartaxo - Tel. 243704323 Fax. 2437074328 - [email protected]

LISBOA

A Albertino Antunes - Av. 5 DeOutubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 Lisboa Tel. 213172720 Fax. 213172729

A Alexandre Oliveira - Telem.: 969239 263 - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 Lisboa - Tel. 213172720 - Fax. 213172729

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

SOCIEDADEDE ADVOGADOS, RL

Travessa do Fróis, 3 - 1º e 2ºTel: 243 328 444 - Fax: 243 391 079

2000-145 SANTARÉME-mail: [email protected]

MADEIRA LOPESFRANCISCO MADEIRA LOPES

ADVOGADOSTel.: 243323700 - Fax: 243332994

Rua Elias Garcia, 24 - 1º

Apartado 173

2001-902 Santarém

ANA MARTINHO DO ROSÁRIOISABEL ALVES DE MATOS

VICTOR BAPTISTA

ADVOGADOSAv. do Brasil - Edifício Scalabis - 1º F

Tef.: 243326242

2000 SANTARÉM

Francisco PedrógãoArmando Ferreira

ADVOGADOS

Pcta. Pedro Escuro n. 2 1.º Esq.Telef.: 243333821Fax: 243391021

2000 SANTARÉM

ALBERTINO ANTUNESALEXANDRE OLIVEIRA

Telem.: 969 239 263

ADVOGADOSAv. 5 de Outubro, Nº 77, 3º Dtº - 1050-049 LISBOA

Tel. 213 172 720 Fax. 213 172 729

ADVOGADOS� Rui Roboredo Consciência � Normando Sérgio� Eurico Heitor Consciência � Rita Teimão Figueiredo� João Roboredo Consciência � Fernando Zuzarte Saraiva� Teresa Roboredo Consciência � Helena Marques Duarte

ABRANTES: Rua de S. Domingos – 336 – 2º A – Apart. 37Tel. 241372831/2/3 – Fax 241362645 – 2200 – 397 ABRANTES

PONTE DE SOR: Rua Vaz Monteiro – 19 – 1º andar Tel. 242207319 – Fax 242203335 – 7400 – 281 PONTE DE SOR

SANTARÉM: Rua Pedro de Santarém – 2 – 2º ATel. 243352407 – Fax 243352409 – 2000 – 223 SANTARÉM

(Defronte do W Shopping)LISBOA: Rua Braamcamp – 52 – 9º Esqº

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Sexta 8 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113

Sábado 9 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966

Domingo 10 Confi ança Urb. Oliv. Arame - S. Domingos 243 306 410

Segunda 11 Vitorino Av.ª Bernardo Santareno, 24 243 326 704

Terça 12 Helena R. Dr. Jorge Sena, 12 - Alto do Bexiga 243 420 214

Quarta 13 Flama Vitae Pç. Sá da Bandeira, 4 e 5 243 322 195

Quinta 14 Baptista Rua Serpa Pinto, 101/3 243 322 072

Sexta 15 Veríssimo R. Capelo Ivens, 74 243 330 230

TOMARSexta 8 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Sábado 9 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Domingo 10 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Segunda 11 Alfa Av. Nuno Álvares Pereira, 62-64 249 321 404

Terça 12 Nova Rua Silva Magalhães, 77-79 249 310 360

Quarta 13 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Quinta 14 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Sexta 15 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

ABRANTESSexta 8 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

Sábado 9 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Domingo 10 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Segunda 11 Santos Av.ª Dr. Ant. A.S. Mart. 47 241 360 530

Terça 12 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

Quarta 13 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Quinta 14 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

Sexta 15 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

ALMEIRIMSexta 8 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Sábado 9 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Domingo 10 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Segunda 11 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

Terça 12 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Quarta 13 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Quinta 14 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Sexta 15 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

ALPIARÇASexta 8 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Sábado 9 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Domingo 10 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Segunda 11 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Terça 12 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Quarta 13 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Quinta 14 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Sexta 15 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

CARTAXOSexta 8 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Sábado 9 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Domingo 10 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Segunda 11 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Terça 12 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Quarta 13 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Quinta 14 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Sexta 15 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

TORRES NOVASSexta 8 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Sábado 9 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Domingo 10 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Segunda 11 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Terça 12 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Quarta 13 Pereira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472

Quinta 14 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Sexta 15 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

CORUCHESexta 8 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Sábado 9 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Domingo 10 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Segunda 11 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Terça 12 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Quarta 13 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Quinta 14 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Sexta 15 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

SALVATERRA DE MAGOSSexta 8 Martins R. Heróis de Chave 263 504 319

Sábado a Sexta 9 a 15 Carvalho R. Dr. Gregório Fernandes, 20/2 263 504 451

RIO MAIORSexta 8 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700

Sábado a Sexta 9 a 15 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255

BENAVENTEFunciona 9 às 22 h Baptista Av. Dr. Francisco S. Dias, 8, 1º 263 580 108

Assegura serviço durante a noite Martins R. do Diário de Notícias, 9-r/c 263 517 633

O Ribatejo8 | Outubro | 2010

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Page 43: edição 1301

saúde “Olhe pelas Suas Costas” é o nome da campanha de sensibilização promovida pela Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral, entre 11 a 16 de Outubro, com o objectivo de alertar para as consequências desta patologia e educar sobre as formas de prevenção e tratamento existentes. A maioria dos portugueses (sete em cada 10) sofre de dores nas costas. Mais informações em: www.olhepelassuascostas.com.

D Semana de sensibilização para a Coluna

Alzheimer ∑ uma doença que exige cuidadores resistentes

MARCAÇÕES Tel 243 593 422Tlm 969 902 195

MEDICINA GERAL E FAMILIARDr.ª Emanuela Santos Andrade

Dr. Generoso BarbosaDr.ª Anabela Xavier de Basto

PSIQUIATRIADr.ª Joana Alexandre

Dr. João Chambel

CARDIOLOGIADr.ª Marisa Peres

NEUROCIRURGIADr. Rui Bello Silva

PSICOLOGIADr.ª Sandra Silva

Dr. Ricardo Luciano (Avaliação Psicoterapia c/ crianças)

ENDOCRINOLOGIADr. Carlos Fernandes

PEDIATRIADr.ª Teresa BarrachaDr. Nuno Carvalho

GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIADr.ª Patrícia Silva

Dr.ª Graça MaronaDr. Pedro Rocha (HDS)

Dr.ª Lucília Gaspar (HDS)

PODOLOGIADr.ª Sandrina Fortunato

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Praça da República, Nº 47 - 1.º - ALMEIRIMJunto à Farmácia Barreto do Carmo

Acordos com ADVANCE CARE; MULTICARE e MÉDISANÁLISES CLÍNICAS - com todos os acordos

UROLOGIADr. António Oliveira

ORTOPEDIADr. Joaquim Simões

CIRURGIA VASCULARDr. Edgar Berdeja

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIAFisioterapeuta Alexandra Claudino

PNEUMOLOGIADr.ª Paula Cravo

IMUNOALERGOLOGIADr. Abreu Nogueira

DIETISTA/NUTRICIONISTADr.ª Susana Brites/Dr.ª Helga Marques

NATUROPATIA//HOMOTOXICOLOGIA

Dr. Jaime João TavaresTERAPIA DA FALATerapeuta Dora Colaço

SERVIÇOS DE ENFERMAGEMEnf.ª Ana

SHIATSUDrª Mª Rosário Salavessa

ELECTROCARDIOGRAMAS Com Técnico Especializado

CTG - GrávidasHolter - 24 h

Mapa (Tensão Arterial)

“Lidar com a doença de Alzheimer” é um guia prático da Deco Proteste. Esta obra visa “ajudar os familiares, e quem cuida dos doentes com demên-cia, em particular os que sofrem da doença de Alzheimer, a co-nhecer o processo e a resolver os problemas que vão surgin-do no dia-a-dia”. Para adqui-rir este guia, pode contactar a Deco Proteste pelo telefone 218410800 ou escrevendo para [email protected].

A informação deste guia des-dobra-se em três partes autó-nomas: a primeira, aborda as demências em geral e a doen-ça de Alzheimer em particular, procurando dar resposta às in-quietantes perguntas que sur-gem perante o diagnóstico; a segunda tem a ver com os as-pectos práticos, os problemas concretos mais frequentes em cada fase da doença e a melhor forma de lidar com eles; por úl-timo são enumerados os recur-sos sociais e de saúde disponí-veis (desde centros de dia aos lares, passando pelas ajudas do-miciliárias).

A doença de Alzheimer pode considerar-se como uma das doenças neurodegenerativas mais frequentes. É uma doença progressiva de causa desconhe-cida, constituindo a principal causa de demência de indivídu-os com mais de 60 anos, embora possa também atingir pessoas mais jovens. A idade e a história familiar da doença predispõem para o seu aparecimento.

A demência traduz-se pela perda gradual das capacidades intelectuais e físicas, manifes-tada pelo aniquilamento da me-mória e, depois, de outras fun-ções mentais, vai roubando a autonomia do doente até o tor-nar completamente dependen-te.

Os doentes de Alzheimer tor-nam-se cada vez menos capa-zes de realizar qualquer tarefa, vivem numa grande confusão, deixam de reconhecer os pró-prios entes queridos, podem fi-car acamados. O curso da do-ença é normalmente de oito a dez anos.

A doença de Alzheimer é um sofrimento que impõe uma vigi-

lância constante e obriga a supe-rar múltiplos obstáculos, como sejam: dificuldade de acompa-nhamento contínuo do doen-te em casa, sobretudo quando o cuidador ainda está sujeito a obrigações profissionais; des-pesas que podem ser elevadas com medicamentos, ajudas téc-nicas e até cuidados especiais, e que afectam, na generalidade dos casos, o nível de vida dos cuidadores; formação do cuida-dor, por exemplo ao nível da co-municação não verbal para me-lhorar o relacionamento com o doente, aprendendo práticas de comunicação que contribuam para o bem-estar da pessoa que perdeu faculdades e autonomia.

Atenção, esta doença não faz parte do processo natural de en-velhecimento e nem pode ser considerada uma doença men-tal. Quando está em causa a do-ença de Alzheimer, é indispen-sável que o cuidador possua co-nhecimentos sobre o fenómeno da demência (que pode ser de-vastador) e receba formação e mesmo apoio psicológico e mo-ral.

Não existe um teste de diag-nóstico específico para esta doença, o diagnóstico é feito por exclusão de outras doen-ças, com 80% a 90% de certeza. Os médicos testam as capacida-des cognitivas dos doentes tais como a memória, a atenção, a linguagem, a capacidade do do-ente em resolver problemas e usam imagiologia cerebral para aumentar a probabilidade de se obter um diagnóstico correcto. Podem ainda ser feitos exames de sangue, tomografia ou resso-nância e outros exames.

Depois de obtido o diagnós-tico, há que procurar formas de melhor apoiar o doente, man-tendo em simultâneo o equilí-brio pessoal do cuidador. Em primeiro lugar, dialogando com o profissional de saúde sobre o tratamento mais adequado. Em segundo lugar, aprendendo a aceitar a realidade: admitir que o familiar sofre de uma doença crónica, de que o cuidador pre-cisa de auxílio exterior, que tan-to pode partir da respectiva as-sociação de doentes (APFADA – Associação Portuguesa de Fa-

miliares e Amigos de Doentes de Alzheimer, telf: 213610460, mail: [email protected] ou www.alzheimerportugal.org) como de um grupo de entrea-juda ou de um psicólogo. Em terceiro lugar, recorrer a todas as ajudas possíveis para conhe-cer os métodos de comunica-ção que possam permitir man-ter uma vida de relação com o doente.

Beja Santos

Lidar com a doença de Alzheimer

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Concurso Externo para Psicólogo /a Clínico/a

Para integrar a Equipa Técnica do Lar de Infância e Juventude e do Centro de Acolhimento Temporário de Crianças em Risco da Santa Casa da Misericórdia de Santarém, pretendemos recrutar Psicólogo/a Clínico/a, inscrito na Ordem dos Psicólogos, preferencialmente com experiência na área de apoio à infância/juventude.

Oferece-se:• Integração em equipa sólida e dinâmica • Contrato de trabalho a Termo Certo• Oportunidade de integrar projecto aliciante• Remuneração de acordo com o ACT, em vigor

Documentos necessários para apresentação da candidatura: Carta de Apresentação; Curriculum Vitae; Certifi cado das Habilitações Literárias; Comprovativo de Inscrição na Ordem dos Psicólogos; Cópia dos Documentos de Identifi cação e Registo Criminal.

Inscrições abertas até dia 15 de Outubro de 2010.Morada: Largo Cândido dos Reis n.º 17, 2001-901 Santarém Telefone: 243 305 260E-mail: [email protected]

O Ribatejo8 | Outubro | 2010

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Page 44: edição 1301

SAÚDE

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OftalmologiaDr. Eduardo Lopes

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Oftalmologia PediátricaDrª Cristina Amorim

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OrtópticaDr. Alfredo Sousa - Drª Ana Ascensão

NeurocirurgiaDr. Bello da Silva

Acordos c/ Multicare

NeurologiaDrª Adelaide Palos

DermatologiaDrª Maria JoãoReumatologia

Drª Manuela MicaeloAcordos c/ Multicare

PsicologiaDrª Sandra Silva - Drª Isabel Baptista

Medicina InternaDr. Victor Bezerra

NutriçãoDrª Susana Rodrigues

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O Ribatejo8 | Outubro | 2010

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Page 45: edição 1301

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ANÚNCIO2ª PUBLICAÇÃO

Processo: 876/10.3TBABTInterdição/InabilitaçãoN/ Referência: 1992754 - Data: 21-09-2010Requerente: Sílvia Rosa Fitas Castanho ReisRequerido: Constantino Simão Reis

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal em 26/07/2010, a acção de Interdição/Inabilitação em que é requerido Constantino Simão Reis, com residên-cia em Tapada do Chafariz, Lote 2 - 2.º dt.º, Abrantes, 2200-235 ABRANTES, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

O Juiz de Direito, - Dr(a) Luís Roque

O Ofi cial de Justiça, - Alexandra Antunes Bello

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1301 de 8.10.2010)

CARTÓRIO NOTARIAL DE ANA MARGARIDA JACOB MOREIRA

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifi co narrativamente que no dia vinte e um de Setembro de dois mil e dez, a folhas noventa e três do livro de notas para escrituras diversas número cento e dezoito-A deste Cartório foi outorgada uma escritura de justifi cação do teor seguinte:MANUEL DA SILVA COLAÇO, NIF 150341784, e esposa Silvina Almeida da Silva Colaço, NIF 138920141, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ambos da freguesia de Vila Nova de S. Pedro, concelho de Azambuja, residentes na Rua do Desporto Recreio Alencalense n.º 6, Casais de Além, Vila Nova de S. Pedro, que, corri exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores, do seguinte imóvel: Prédio rústico, composto de cultura arvense, olival, solo subjacente de cultura arvense e olival, com a área total de quatro mil e quatrocentos e quarenta metros quadrados, sito em Esfolgados freguesia de Almoster concelho de Santarém, com as seguintes confrontações; do norte com António Manuel Pedro; do sul com José da Silva Colaço; do nascente e do poente com Estrada, inscrito na matriz, em nome dele, justifi cante marido sob o artigo 29 secção BM, com o valor patrimonial de € 157,25 a que atribui o valor de duzentos euros, não descrito na competente Conservatória do Registo Predial.Que o referido prédio foi doado verbalmente, ao primeiro outorgante marido, ainda no estado de solteiro, por volta do ano de mil novecentos e sessenta e quatro, em dia que não podem precisar, sempre há mais de vinte anos, por seus pais, José Manuel Colaço e mulher Hermínia Maria da Silva, já falecidos, casados que foram sob o regime da comunhão geral, com última residência habitual em Casal de Além, freguesia de Vila Nova de São Pedro, nunca tendo sido reduzido a escrito, formalmente válido, aquele contrato.Que desde a referida “doação”, até hoje, o primeiro outorgante marido sempre praticou sobre o mencionado prédio todos os actos de posse de que o mesmo era susceptível, tais como, cultivando-o, amanhando-o, podando-o e colhendo os seus frutos, tudo na convicção de exercerem um direito próprio, sem qualquer interrupção, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que fosse, sendo por isso uma posse pública, pacífi ca, contínua e de boa fé, pelo que adquiriu o citado prédio por usucapião, que invoca, na impossibilidade de comprovar os referidos domínio e posse pelos meios extrajudiciais normais.ESTÁ DE CONFORMIDADE COM O ORIGINAL.CARTÓRIO NOTARIAL DE ANA MARGARIDA JACOB MOREIRA, VINTE E UM DE SETEMBRO DE DOIS MIL E DEZ.

A Notária, - (assinatura ilegível)(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1301 de 8.10.2010)

O Ribatejo8 | Outubro | 2010

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Page 48: edição 1301

8 | OUTUBRO | 2010 Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

tempo: chuvaA chuva e o céu nublado vieram para ficar durante os próximos dias. Prevê-se que só a partir de segunda-feira é deverão haver algumas abertas e sol. Temperaturas máximas a rondar os 20ºC.

Sexta-feiraSantarém∑ Espectáculo do grupo “Polytone Transistor”, formado por três bandas de Santarém, no teatro Sá da Bandeira, às 21h30.

SábadoCartaxo∑ Eleição da Rainha das Vindimas no Ateneu Artístico Cartaxense, às 21h30.

Rio Maior∑ “Uxu Kalhus”, um grupo folk português, actua no cine-teatro, às 21h30

DomingoAlpiarça∑ Maratona BTT de Alpiarça, no complexo dos Patudos a partir das 10h.

Quinta-feiraOurém∑ Exibição do filme “Fala com ela” de Pedro Almodôvar, no Museu de Ourém, às 21h30.

agenda∑Daniel Abrunheiro

rosário breve

Rosa-choque, laranja-mecânica e outros arcos-íris

Deputados do PS defendem ponte de ConstânciaSolução- Deputados defendem solução “definitiva” e “célere”

O deputado João Sequeira, em conjunto com os deputa-dos eleitos pelo círculo elei-toral de Santarém, entregaram no Parlamento um projecto que pede “uma solução célere e de-finitiva” para a ponte de Cons-tância, defendo este como um “investimento prioritário para a região”. Os deputados socia-listas referem que têm estado em contacto com as autarquias e as populações de Constância e de Vila Nova da Barquinha e

que já têm também contactado com algumas entidades públi-cas envolvidas neste processo, como o Ministério das Obras Públicas, a Refer e a Estradas de Portugal. Segundo um co-municado deste grupo de de-putados, a solução passa pela “segura reabertura da ponte ao trânsito rodoviário” e que isso fique garantido no âmbito do protocolo a celebrar com os municípios e o Governo.

Os deputados alegam ainda

que esta ligação entre a praia do Ribatejo (Vila Nova da Bar-quinha) e Constância sul “é importante no acesso à A23, eixo fundamental para em-presas estratégicas na região (como a Mitsubishi e a Caima), para o acesso aos CIRVER da Chamusca e para os pólos mi-litares de Santa Margarida e Tancos”.

Recorde-se que a ponte está encerrada desde Julho deste ano por razões de segurança.

Já muita gente percebeu, sem di-ficuldade alguma ou de maior, que Sócrates é Coelho e que Passos é Zé. Isto é: que são caras da mesma mo-eda. Leva-nos a palavra “moeda” ao incontornável e execrável Orçamen-to/2011. O monstro vai passar – e vai passar às cores: rosa-choque (tecno-lógico, claro) e laranja-mecânica (e bate-chapas e pintura). Claro que os mais abonados não o ficarão menos. Claro que os menos o ficarão muito mais. Mais do que as contas (sempre passíveis de uma qualquer maquilha-gem remendo-oratória), a realidade está aí: na rua, de onde a toda a hora vem para nos bater à porta e estilha-çar as janelas.

Noutro plano hilariante deste mor-redouro de tesos que a centenária Re-pública é (sempre foi, até antes de re-publicana), o impagável (mas tão bem pago) PêTêPê (Paulo Teixeira Pinto), esse desgraçadinho reformado, esse capuchinho vermelho (salvo seja) que o Jardim Lobo Mau Gonçalves com-peliu a dormir entre cartões frigorífi-cos ao desabrigo do pórtico do Teatro Nacional de D. Maria II, Paulo Teixei-ra Pinto, dizia eu, veio a terreiro pú-blico indignar-se muito com o gasto “quase obsceno” com que a República de agora veio comemorar a de há cem anos. Com entradas (e saídas) destas, não me admira muito que o Gato Fe-dorento ainda se torne quinteto – “por razões atendíveis”, claro está.

Entretanto, a “tranquilidade” está de volta à Selecção Nacional do Coi-ce no Couro. (Não, não é de Paulo Tei-xeira Pinto Coelho José que vos falo: é mesmo do aliás gentil, lusitaníssimo e aturdido Paulo Bento.) É uma boa no-tícia. Tão boa, que até desconfio que as barricadas da Rotunda dos dias 4 e 5 de Outubro de 1910 não foram mon-tadas, com ademanes de barraca de feira, senão para tirar de lá para fora o D. Carlos (Queiroz) I (aliás vítima, já então e à data, de regicídio, palavra que hoje significa “doping”) e botar lá o Paulo (em S.) Bento.

Tudo isto, enfim, é da mecânica dos choques e das rosas com sabor a tan-gerina mijona.

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