edição 32 - revista de agronegócios - março/2009

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1 Revista Attalea® Agronegócios - Mar 2009 -

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Edição 32 - Revista de Agronegócios - Março/2009

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OIMASA ENTREGAMAIS UM TRATORDO PROGRAMAMAIS ALIMENTOS

OIMASA ENTREGAMAIS UM TRATORDO PROGRAMAMAIS ALIMENTOS

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Oimasa FrancaAv. Wilson Sábio de Mello, 1430 - Tel. (16) 3711-7900

37 ANOS EM FRANCA - HÁ 6 ANOS SOB NOVA DIREÇÃO37 ANOS EM FRANCA - HÁ 6 ANOS SOB NOVA DIREÇÃO

OIMASA ENTREGAMAIS UM TRATORDO PROGRAMAMAIS ALIMENTOS

OIMASA ENTREGAMAIS UM TRATORDO PROGRAMAMAIS ALIMENTOS

Paulo Eduardo Meletti Garcia (fruticultor)Juliano Pereira (Emater-Claraval/MG)Alexandre Hermógenes (Oimasa-Franca)

Paulo Eduardo Meletti Garcia (fruticultor)Juliano Pereira (Emater-Claraval/MG)Alexandre Hermógenes (Oimasa-Franca)

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Attalea®Agronegócios- Mar 2009 -

A Revista Attalea Agronegócios,registrada no Registro de Marcas

e Patentes do INPI, é umapublicação mensal da

Editora Attalea Revista deAgronegócios Ltda., com

distribuição gratuita a produtoresrurais, empresários e

profissionais do setor deagronegócios, atingindo

85 municípios das regiõesda Alta Mogiana, Sul e

Sudoeste de Minas Gerais.

EDITORA ATTALEA REVISTADE AGRONEGÓCIOS LTDA.

CNPJ nº 07.816.669/0001-03Inscr. Municipal 44.024-8

R. Profª Amália Pimentel, 2394,Tel. (16) 3403-4992

São José - Franca (SP)CEP: 14.403-440

DIRETOR E EDITOREng. Agrº Carlos Arantes Corrêa

(16) [email protected]

DIRETORA COMERCIALe PUBLICIDADE

Adriana Dias(16) 9967-2486

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CONTABILIDADE

Escritório Contábil LaborR. Campos Salles, nº 2385,

Centro - Franca (SP)Tel (16) 3722-3400

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R. Padre Anchieta, 1208, CentroFranca (SP) - Tel. (16) 3711-0200

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OAB/SP 140.385

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Os artigos técnicos, as opiniões eos conceitos emitidos em matérias

assinadas são de inteiraresponsabilidade de seus autores,não traduzindo necessariamente a

opinião da REVISTAATTALEA AGRONEGÓCIOS.

Cartas / AssinaturasEditora Attalea Revista de Agronegócios

Rua Profª Amália Pimentel, 2394São José - Franca (SP)

CEP [email protected]

Foto da Capa:- Editora AttaleaMudas de Pau-Mulato, plantanativa. (Viveiro Arbara, SãoTomás de Aquino/MG)

Em foto de 1999, o funcionário público Carlos AntônioEm foto de 1999, o funcionário público Carlos AntônioEm foto de 1999, o funcionário público Carlos AntônioEm foto de 1999, o funcionário público Carlos AntônioEm foto de 1999, o funcionário público Carlos Antôniode Jesus, o “Carlinho’, mostra o Jumento-Pêga do extintode Jesus, o “Carlinho’, mostra o Jumento-Pêga do extintode Jesus, o “Carlinho’, mostra o Jumento-Pêga do extintode Jesus, o “Carlinho’, mostra o Jumento-Pêga do extintode Jesus, o “Carlinho’, mostra o Jumento-Pêga do extintoPosto de Monta do Municipal, serviço que funcionou noPosto de Monta do Municipal, serviço que funcionou noPosto de Monta do Municipal, serviço que funcionou noPosto de Monta do Municipal, serviço que funcionou noPosto de Monta do Municipal, serviço que funcionou norecinto do Parque de Exposições “Fernando Costa”, emrecinto do Parque de Exposições “Fernando Costa”, emrecinto do Parque de Exposições “Fernando Costa”, emrecinto do Parque de Exposições “Fernando Costa”, emrecinto do Parque de Exposições “Fernando Costa”, emFranca (SP) por mais de 20 anos.Franca (SP) por mais de 20 anos.Franca (SP) por mais de 20 anos.Franca (SP) por mais de 20 anos.Franca (SP) por mais de 20 anos.

A representatividade política e ofortalecimento de setores produtivos

A REGIÃO EM FATOS E IMAGENS

CAPA

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A agropecuária é sempre a primeira asentir quando algo ‘desestrutura’ a economiano país. É sempre o setor mais fragilizado,por muitas vezes não ter uma representativi-dade política que a ‘proteja’ nos governos esta-duais e federal. Mas também pela dificuldadeextrema de união entre os próprios agro-pecuaristas.

Muito se vê hoje em dia das ações degrupos de ‘sem-terra’. Os agropecuaristas(proprietários rurais) os acusam de se utilizarde ações violentas e ilegais para obterem oque desejam: a terra e financiamentos apro-priados. Mas o que ninguém admite é que aunião entre os grupos de ‘sem-terra’ é a molapropulsora. Só assim eles são ouvidos. Só assimos governos tomam atitudes mais rápidas.

Não estou querendo dizer aqui que osagropecuaristas deixam de se fazer ouvir. Jávimos muitas manifestações de produtores deleite, de batata, de cebolas, etc.

Mas o que aconteceu neste mês de março,em Varginha (MG), foi a maior manifestaçãode um setor da agricultura de todo o país.Com mais de 25 mil pessoas, a Marcha peloMarcha peloMarcha peloMarcha peloMarcha peloCafé Café Café Café Café reuniu cerca de 120 comitivas deregiões produtoras do Sul de Minas, da AltaMogiana, do Paraná e do Espírito Santo.

Após uma passeata de mais de umquilômetro pelas avenidas da cidade mineira,os organizadores reuniram as reivindicaçõesem um documento intitulado: “Carta de Var-ginha” e será entregue ao Governo Federal,

com prazo até o dia 30 de março para umposicionamento das soluções solicitadas.Trazemos, nesta edição, a íntegra da Carta deVarginha.

Esta edição também mostra a importânciaque o café Conillon está recebendo deprodutores, pesquisadores e a indústria do caféno Estado de São Paulo. Também nacafeicultura, destacamos o manejo integradoda Phoma do Cafeeiro.

Para os produtores de leite, a produção deuma silagem de qualidade é abordada emartigo da Embrapa Gado de Leite.

O destaque da edição fica com a ArbaraProdutos e Serviços Florestais, empresa sediadaem São Tomás de Aquino (MG) e que se espe-cializou em atender as necessidades ambientaise empresariais de proprietários rurais. AArbara comercializa sementes e mudas deespécies florestais (nativas e exóticas), planejae executa projetos de reflorestamentocomercial e ambiental. André, Paulo e Aluísio- os sócios diretores da empresa - trabalhamtambém em projetos de compensação de CO2,em parceria com instituições ambientais dopaís.

Retratamos, também, os principais eventosda região, como a 12ª EXPOCAFÉ, queacontecerá em junho na cidade de Três Pontas(MG). Mostramos ainda a 40ª Expoagro, a 2ªExpoverde, o 2º Seminário da CadeiaProdutiva do Leite - todos em Franca (SP) -; oDia do Agricultor de Cristais Paulista (SP) e a

15ª Agrishow, a última a serrealizada em Ribeirão Preto(SP).

Boa leitura a todos.

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CHEGOU A SAMI EXPRESSUNIDADE MÓVEL PARA ATENDIMENTO DIRETO NO CAMPOUNIDADE MÓVEL PARA ATENDIMENTO DIRETO NO CAMPO

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Av. Wilson Sábio de Mello, 2141, Distrito IndustrialCEP 14.406-052 - Franca (SP)

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Tel. (16) 3713-9600 - Fax (16) 3713-9626

Tel. (35) 3531-7000

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Sami Máquinas entrega primeiro tratorSami Máquinas entrega primeiro tratorSami Máquinas entrega primeiro tratorSami Máquinas entrega primeiro tratorSami Máquinas entrega primeiro tratorda região do Programa Pró-Tratorda região do Programa Pró-Tratorda região do Programa Pró-Tratorda região do Programa Pró-Tratorda região do Programa Pró-Trator

Sami El Jurdi entrega as chaves do trator ao cafeicultor José Osmar Cunha.Sami El Jurdi entrega as chaves do trator ao cafeicultor José Osmar Cunha.Sami El Jurdi entrega as chaves do trator ao cafeicultor José Osmar Cunha.Sami El Jurdi entrega as chaves do trator ao cafeicultor José Osmar Cunha.Sami El Jurdi entrega as chaves do trator ao cafeicultor José Osmar Cunha.

A Sami Máquinas, concessionáriaYanmar-Agritech da região de Franca(SP) entregou, no último dia 16 demarço, a primeira unidade da regiãopelo Programa Pró-TratorPrograma Pró-TratorPrograma Pró-TratorPrograma Pró-TratorPrograma Pró-Trator. Obeneficiado foi o cafeicultor José Osmarda Cunha Prado, do Sítio Salto Alegre,em Ribeirão Corrente (SP).

De acordo com Sami El Jurdi,diretor da Sami Máquinas, o modeloadquirido foi um trator Yanmar 1155superestreito. “Trata-se de um modelotop de linha entre todos os tratoresexistentes no mercado. É uma máquinadiferenciada, com características quefacilitam o trabalho em lavouras decafé, como a largura de 1,17m e a dis-tância curta de eixo, o que favorece asmanobras entre as linhas da cultura”,explica Sami.

Para o cafeicultor José Osmar, alémdestas, outras características fizeramcom que fosse escolhido um trator da

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Oimasa entrega trator em Claraval (MG)Oimasa entrega trator em Claraval (MG)Oimasa entrega trator em Claraval (MG)Oimasa entrega trator em Claraval (MG)Oimasa entrega trator em Claraval (MG)pelo Programa Mais Alimentospelo Programa Mais Alimentospelo Programa Mais Alimentospelo Programa Mais Alimentospelo Programa Mais Alimentos

marca Yanmar Agritech. “Éum trator que supera osdemais em desempenho,economia, eficiência, sem falarna adaptação à atividadecafeeira”, afirma José Osmar.

O Programa Pró-Programa Pró-Programa Pró-Programa Pró-Programa Pró-TratorTratorTratorTratorTrator é uma linha de finan-ciamento do governo do Esta-do de São Paulo que dispo-nibiliza tratores novos, a juroszero, com até 5 anos parapagamento, incluindo 3 anosde carência.

Podem participar do programaprodutores rurais com renda brutaagropecuária de até R$ 400 mil /ano eque represente no mínimo 80% da suarenda bruta anual total.

A CATI - Coordenadoria de Assis-tência Técnica Integral, é a responsávelpela habilitação inicial do produtor aoprograma, através de suas unidades deatendimento (Escritórios Regionais eCasas da Agricultura). Caberá à Nossa

Caixa a análise do crédito paraaprovação do financiamento.

Os tratores podem ter de50 a 120cv. “Neste casoespecífico do modelo 1155, aYanmar Agritech traz outrodiferencial. Disponibiliza má-quinas de 55cv pelo mesmopreço de tratores de 50cv. São10% a mais de potência pelomesmo preço”, orienta Sami.

De acordo com o empre-sário, este é o primeiro demuitos tratores do ProgramaProgramaProgramaProgramaPrograma

Pró-TratorPró-TratorPró-TratorPró-TratorPró-Trator.“Temos mais 6 contratosjá aprovados e 62 outros em estágio deaprovação. Deste total, 82% dosmodelos solicitados são do modelo 1155Superestreito”, finaliza.

No último dia 27 de fevereiro, oPrograma Mais AlimentosPrograma Mais AlimentosPrograma Mais AlimentosPrograma Mais AlimentosPrograma Mais Alimentos benefi-ciou mais um agricultor da região. Tra-ta-se do fruticultor Paulo Eduardo Me-letti Garcia, de Claraval (MG), que ad-quiriu um trator Massey Ferguson 275,4x4, da concessionária Oimasa Franca.

De acordo com Juliano Diogo Pe-reira, extensionista da EMATER-MG -Empresa de Assistência Técnica e Ex-tensão Rural do Estado de Minas Gerais,o trator foi financiado através da linhaPronaf-Mais AlimentosPronaf-Mais AlimentosPronaf-Mais AlimentosPronaf-Mais AlimentosPronaf-Mais Alimentos, pleiteadojunto ao Banco do Brasil, agência deIbiraci (MG).

O Programa Mais AlimentosPrograma Mais AlimentosPrograma Mais AlimentosPrograma Mais AlimentosPrograma Mais Alimentos éuma linha especial de crédito quedestina recursos para investimentos eminfraestrutura da propriedade rural. Alinha financia até R$ 100 mil que podemser pagos em até dez anos, com jurosanuais de 2% e três anos de carência.

Para que o produtor participe doprograma, o órgão estadual da agricul-tura (no caso de Minas Gerais é a EMA-TER; no caso de São Paulo, é a CATI)faz uma análise da capacidade depagamento do produtor. “Se ele seenquadrar, elabora-se um projetotécnico e encaminha-se para um agentefinanceiro, que no nosso caso foi oBanco do Brasil. Após ser deferido pelogerente da agência, autoriza-se acompra do bem”, esclarece Juliano.

Há a expectativa de que outros doistratores sejam entregues pelo programaa dois produtores do município, cujosprocessos já se encontram em análisepelo agente financeiro.

Sucesso de Vendas - Sucesso de Vendas - Sucesso de Vendas - Sucesso de Vendas - Sucesso de Vendas - Mesmonum cenário de crise econômica mun-dial, os números do Mais Alimentos sãopositivos. De acordo com dados apre-sentados pela ANFAVEA - Associação

À esquerda, Juliano Diogo Pereira (EMATER-MG), ao fundo o fruticultorÀ esquerda, Juliano Diogo Pereira (EMATER-MG), ao fundo o fruticultorÀ esquerda, Juliano Diogo Pereira (EMATER-MG), ao fundo o fruticultorÀ esquerda, Juliano Diogo Pereira (EMATER-MG), ao fundo o fruticultorÀ esquerda, Juliano Diogo Pereira (EMATER-MG), ao fundo o fruticultorPaulo Eduardo Meletti Garcia, e à direita, Alexandre Hermógenes (gerente dePaulo Eduardo Meletti Garcia, e à direita, Alexandre Hermógenes (gerente dePaulo Eduardo Meletti Garcia, e à direita, Alexandre Hermógenes (gerente dePaulo Eduardo Meletti Garcia, e à direita, Alexandre Hermógenes (gerente dePaulo Eduardo Meletti Garcia, e à direita, Alexandre Hermógenes (gerente devendas da Oimasa Franca)vendas da Oimasa Franca)vendas da Oimasa Franca)vendas da Oimasa Franca)vendas da Oimasa Franca)

Nacional dos Fabricantes de VeículosAutomotores, o setor registrou noúltimo ano um aumento de 45% nasvendas de tratores da linha da agricul-tura familiar (até 75 CV).

“O Mais Alimentos é um sucesso eveio para ficar, já está consolidado eservindo de exemplo para outrosprogramas”, avalia o vice-presidente daANFAVEA, Mário Fioretti.

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A pecuária leiteira tem se desenvolvido muito no país.Esse desenvolvimento tem objetivo claro e definido, busca-se a otimização da produtividade. Em se tratando dadinâmica biológica das vacas de leite, onde se pretendeaumentar ou manter produção de leite, é precisodisponibilizar alimentação farta e de boa qualidade.

No período de chuvas regulares isso não é problema,contudo, uma distribuição irregular combinada com abaixa precipitação pluvial são os fatores que afetam aprodutividade das forrageiras anuais no cultivo de outono-inverno no Brasil. Se isto é fato, é preciso alternativas queatendam a demanda crescente de alimento volumoso parase ofertar ao rebanho em épocas secas. Neste sentido, autilização de silagem tem aumentado, em razão dos índicesde ganhos de produtividade animal, principalmente noconfinamento.

Quando o assunto é silagem para vacas de leite, melhortratar a matéria baseando-se na alta qualidade da forra-gem a ser conservada. Assim sendo, o milho e o sorgo sãoo que apresentam melhores resultados. Outro ponto posi-tivo é que a ensilagem, tanto de um quanto do outro, sãobem semelhantes, diferem basicamente no ponto decolheita. Seus resultados também se assemelham.

O fato é que o milho e o sorgo são culturas mais adap-tadas ao processo de ensilagem, resultando geralmenteem silagens de boa qualidade, usando pouco ou nenhumaditivo ou pré-murchamento.

ProduzindoProduzindoProduzindoProduzindoProduzindosilagem comsilagem comsilagem comsilagem comsilagem comtécnica etécnica etécnica etécnica etécnica equalidadequalidadequalidadequalidadequalidade

O milho é a cultura indicada para locais de solos mais férteis eclima mais favorável e com alguma tecnologia, enquanto que osorgo, que contém 80% a 90% do valor energético do milho,tem sido indicado para locais de solos pobres, sujeitos a variaçõesbruscas de tempo ou próximos de centros urbanos.

Plantas de milho e de sorgo, quando adequadamente ensiladas,são boas fontes de energia (60% a 70% de NDT); mas sãodeficientes em proteína (7% a 9% de PB).

Ensilando o Milho - Ensilando o Milho - Ensilando o Milho - Ensilando o Milho - Ensilando o Milho - Para se obter uma silagem dequalidade, os cuidados devem começar com o ponto de corte domaterial. No caso do milho, o recomendado é colher quando alavoura estiver com teor de matéria seca (MS) entre 33 e 37%.Neste ponto os grãos estão farináceos.

Uma técnica antiga de se determinar isto é quando só seconsegue cortar o grão com a unha, ao esfregá-lo na palma damão ele se desmancha. É bom lembrar que ensilar o milho abaixodo ponto ideal (33%), ou acima (37%), os resultados ficarãoseriamente comprometidos. Melhor nem correr riscos.

Por outro lado, ensilagem feita atendendo os preceitostécnicos traduz-se em maior consumo de matéria seca (MS) pelosanimais; maior produção de MS por ha; maior percentualde grãos na MS; teor adequado de açúcares solúveis, para afermentação no silo; maior digestibilidade da matéria seca total;facilidade de compactação no silo e o que mais agrada ao produtor:Maior produção de leite.

Quanto ao tamanho das partículas, deve ser entre 8 e 15 mmpara melhorar a compactação da massa verde no silo e facilitandouma boa fermentação. Assim, diminuem-se as perdas e aumenta-

Matrizes holandesas do criador Moizés Lemos, em Carmo doMatrizes holandesas do criador Moizés Lemos, em Carmo doMatrizes holandesas do criador Moizés Lemos, em Carmo doMatrizes holandesas do criador Moizés Lemos, em Carmo doMatrizes holandesas do criador Moizés Lemos, em Carmo doRio Claro (MG), alimentando-se de silagem de milho.Rio Claro (MG), alimentando-se de silagem de milho.Rio Claro (MG), alimentando-se de silagem de milho.Rio Claro (MG), alimentando-se de silagem de milho.Rio Claro (MG), alimentando-se de silagem de milho.

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se o consumo voluntário desilagem e o desempenho dosanimais são maiores. Quandoas plantas estiverem mais secas,deve-se regular o corte paracerca de 6 a 9 mm, tudo parafacilitar a compactação e aretirada do ar da massa no silo.

Menor tamanho dapartícula, principalmenteabaixo de 5 mm, prejudica aruminação, reduz o consumovoluntário de silagem, adigestão da fibra é menor e aconsequência é a diminuiçãoda produção de leite.

Existem 3 tipos de silagemde milho. A Silagem da PlantaSilagem da PlantaSilagem da PlantaSilagem da PlantaSilagem da PlantaInteiraInteiraInteiraInteiraInteira, mais usada, é cortada pormáquina apropriada para posteriorcompactação. Existe outra bem similar,trata-se da Silagem da ParteSilagem da ParteSilagem da ParteSilagem da ParteSilagem da ParteSuperiorSuperiorSuperiorSuperiorSuperior. Nesta, a planta é cortada daespiga para cima. O processo é bemsemelhante ao anterior, mas apresentaa vantagem de ter um percentual defibra menor, o que favorece a umamelhor digestibilidade. E por último, aSilagem de Grão ÚmidoSilagem de Grão ÚmidoSilagem de Grão ÚmidoSilagem de Grão ÚmidoSilagem de Grão Úmido, realizadasomente com os grãos da planta. Estes

são colhidos quando a umidade estáentre 35% a 40%, triturados,compactados e vedados em localcoberto.

Ensilando o Sorgo - Ensilando o Sorgo - Ensilando o Sorgo - Ensilando o Sorgo - Ensilando o Sorgo - Recomenda-se iniciar a colheita do sorgo quando osgrãos estão no estágio pastoso, com 30 a35% de matéria seca. Colheita antesdeste estágio, acarreta perdas deprodução de matéria seca total e grandelixiviação de nutrientes no silo. Cortestardios por sua vez, implicam em risco

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Ensilagem é preservar forragenspor meio de fermentação anae-róbica. Após o seu corte, se dá a pica-gem, compactação e vedação emsilos.

O produto final dessa fermen-tação, denominado silagem, é obtidopela ação de microrganismos sobreos açúcares presentes nas plantas.Com a produção de ácidos, resul-tando em queda do pH até valoresaceitos, próximos de 4.

Esperamos de um silo que eleconserve o valor nutritivo daforrageira que deu origem à silagem.As técnicas de ensilagem são maisimportantes que o tipo de silo epossíveis aditivos utilizados, ou seja,nenhum aditivo pode melhorar asilagem se o manejo da planta ou astécnicas de compactação foremdeficientes.

ENSILAGEM É:

O QUE ESPERAMOSDE UM SILO

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de acamamento das plantas; maiorataque de pássaros, perda de grãos;redução na rebrota; incidência dedoenças nas folhas, perda na qualidadeda silagem, causada por decréscimo doteor de proteína bruta do material.

SorgoSorgoSorgoSorgoSorgo - Há três cultivares de sorgo.Há o Forrageiro TradicionalForrageiro TradicionalForrageiro TradicionalForrageiro TradicionalForrageiro Tradicional, plantaalta com 2,70 m aproximadamente.Produz forragem inferior á boa silagemde milho, pois produz menor quanti-dade de grãos. Produz alta quantidadede matéria verde. Se usada para vacasde alta lactação, há a necessidade desuplementação. Isso encarece oprocesso.

Há ainda o Sorgo GraníferoSorgo GraníferoSorgo GraníferoSorgo GraníferoSorgo Granífero,desenvolvido para a produção de grãos.

Possuí porte baixo(1,70m), e potencialde produção degrãos secos de 8,0t/ha aproximada-mente. Se sua pro-dução de matériaverde é menor(28,0t/ha aproxi-madamente), de-vido ao seu peque-no porte, sua sila-gem é de boa qua-lidade, devido agrande quantidadede grãos na matériaseca.

E por fim, oSorgo de Duplo-Sorgo de Duplo-Sorgo de Duplo-Sorgo de Duplo-Sorgo de Duplo-PropósitoPropósitoPropósitoPropósitoPropósito, que éuma espécie híbridainteressante. Possuí

tamanho de pouco mais de 2m de al-tura, com produção de matéria ver-devariando entre 40 a 55 t/ha no primeirocorte. Sua produção de grãos se situaentre 4 a 6 toneladas por hectare, o quepropicia uma silagem de boa qualidade,comparável até a de milho.

Carregando o silo - Carregando o silo - Carregando o silo - Carregando o silo - Carregando o silo - Como diz odito popular: “Muita calma nesta hora”.Desta operação, dependerá boa parte dovalor nutritivo do material silagem.Alguns cuidados são de extrema impor-tância. Picar do material de tamanhouniforme. Regular e dar manutenção nasmáquinas.

Comprimir bem o material para evi-tar bolhas de ar. Pode se usar o pisoteiode pessoas e animais, mas o mais usado

é o uso de veículose tratores. Nestecaso, os pneus de-vem estar livres delama ou resíduos defezes dos animais.

O silo deve sercarregado até que omaterial fique maisalto do que as suasbordas. Algo emtorno de 1 m dealtura na parte docentro, pois a sila-gem, por mais com-primida que estejasempre “afunda”,formando uma “ba-cia” indesejável, poispode reter água dachuva.

Fechar a entrada do silo com ma-deira roliça, tábuas e pedras. As frestasdevem ser calafetadas com barro ououtro material disponível. E por ultimoe não menos importante, cavar valetasbem dimensionadas em volta do silopara escoamento da água das chuvas.

Descarregando o Silo Descarregando o Silo Descarregando o Silo Descarregando o Silo Descarregando o Silo - É bomressaltar que a silagem pode ser guar-dada por vários meses ou mesmo poranos.

Ao se abrir o silo, as vezes aconteceque a silagem que está em contato comas paredes e com a cobertura esteja es-tragada. Esta parte não deve serdispensada ao gado.

Retirar a silagem em camadas, pelaparte de baixo, e somente o necessáriopara o trato do dia.

Silagem demais nos coxos estraga-sefacilmente através da fermentação emcontato com o ar. Assim as sobras devem

CÁLCULO DO GASTOANUAL DE SILAGEMO calculado se dá de acordo com

o número de animais, o período dealimentação e a quantidade forneci-da diariamente por animal.

Ex.: para alimentar 25 vacas emlactação, consumindo diariamente25 kg/vaca, durante 180 dias, ocálculo é: 25 vacas x 25 kg silagem/dia x 180 dias = 112,5 toneladas

DIMENSIONAMENTODO SILO E ÁREA

Para o cálculo do tamanho do siloe da área de plantio, devem-seconsiderar as perdas que ocorremdurante a colheita e armazenamentoda forragem no silo. Essas perdas sãoinfluenciadas por vários fatores, enum sistema em que se utilizasilagem, deve-se considerar 15% deperda. Outro ponto importante parase acrescentar no cálculo do silo é opeso de silagem; que em 1 m³ é iguala 500 kg. Assim, o tamanho do silodeverá ser dimensionado paracomportar um volume de 258,5 m³de forragem (112,5 x 15% ÷ 500).

Para alimentar as 25 vacasdurante 180 dias á taxa de consumode 25 kg de silagem/dia, deve-seplantar 3,3 ha de milho, considerandouma produtividade de 40 t/ha e 4,3ha de milho se a produtividade forde 30 t/ha.

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ser descartadas. Se evitardesperdícios é fundamental.

Silagem: Vantagens eSilagem: Vantagens eSilagem: Vantagens eSilagem: Vantagens eSilagem: Vantagens edesvantagens - desvantagens - desvantagens - desvantagens - desvantagens - A confec-ção de ensilagem apresentapontos positivos e tambémalguns negativos. Os positivosestão ligados á produção e aboa condição do rebanho. Jáos negativos, são quase sem-pre operacionais e técnicos, oque deixa margem para di-minuí-los ou mesmo extin-gui-los.

Como pontos positivos,pode se destacar a manu-tenção do valor nutritivo do material,quando ensilado adequadamente. Re-quer menos espaço de armazenagem damatéria seca total, do que a fenação.Produção de 30% a 50% mais denutrientes em comparação à produ-çãode grãos.

Possui uma alta aceitabilidade porparte das vacas, o que se traduz em boaprodução leiteira em meses menosfavoráveis. Menor dependência dascondições climáticas no trato dorebanho. Isso não é pouco.

Com silagem de boa qualidade, oprodutor pode planejar sua produçãofutura. Através de um suporte alimentaraos animais, dá até para calcular areceita do leite antecipadamente. Comsilagem bem feita e bem dimensionada,faça chuva ou sol, as vacas estarão nutri-das e produção garantida satisfatoria-mente.Há alguns pontos negativos naensilagem. Bem trabalhados, dá paraminimizar seus efeitos ou neutralizá-los.

a) - Um deles trata-se da altaumidade, que significa uma quantidade

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• Rapidez no aquecimento da água;

• Ideal para chuveiros, pias, etc.

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de água transportada earmazenada juntamentecom o material;

b) - Redução da ma-téria orgânica e exposiçãodo solo à erosão:- Esseproblema pode serresolvido com a adoçãode técnica de plantiodireto;

c) - Preço elevado secomparado ao custo daspastagens:- um dos fatoresque mais influem no valorfinal da silagem é a pro-dução por hectare.

Assim, o produtordeve cuidar muito bem de suas áreas deprodução de forragem.

Dicas de Qualidade da SilagemDicas de Qualidade da SilagemDicas de Qualidade da SilagemDicas de Qualidade da SilagemDicas de Qualidade da Silagem- Silagens ideais apresentam cheiroagradável, coloração clara, variando deverde-amarelo ao verde-oliva. Umacor mais escura mostra excesso deumidade ou compactação e vedaçãodeficientes, provocando fermentaçõesindesejáveis e aparecimento de mofo.(Adaptado do Jornal Holandês Jornal Holandês Jornal Holandês Jornal Holandês Jornal Holandês eEmbrapa Gado de LeiteEmbrapa Gado de LeiteEmbrapa Gado de LeiteEmbrapa Gado de LeiteEmbrapa Gado de Leite).

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Seminário da Cadeia Produtiva do LeiteSeminário da Cadeia Produtiva do LeiteSeminário da Cadeia Produtiva do LeiteSeminário da Cadeia Produtiva do LeiteSeminário da Cadeia Produtiva do Leitefaz sucesso no Parque “Fernando Costa”faz sucesso no Parque “Fernando Costa”faz sucesso no Parque “Fernando Costa”faz sucesso no Parque “Fernando Costa”faz sucesso no Parque “Fernando Costa”

O Auditório “Fábio de Salles Meirelles” ficou superlotadodurante todo o dia 18 de março, quando da realização do 2ºSeminário da Cadeia Produtiva do Leite da Região de Franca(SP), organizado pelo Escritório Regional do SEBRAE-SP, emparceria com a Prefeitura de Franca - através da Secretaria deDesenvolvimento -, a COONAI, os Laticínios Jussara e oInstituto Aequitas, de Araraquara (SP).

Mais de 150 pessoas participaram do evento, que contoucom palestrantes das principais entidades de pesquisa sobre aatividade leiteira do país.

Artur Chinelato (Embrapa-Sudeste) foi o destaque doArtur Chinelato (Embrapa-Sudeste) foi o destaque doArtur Chinelato (Embrapa-Sudeste) foi o destaque doArtur Chinelato (Embrapa-Sudeste) foi o destaque doArtur Chinelato (Embrapa-Sudeste) foi o destaque doseminário, apresentando duas palestras.seminário, apresentando duas palestras.seminário, apresentando duas palestras.seminário, apresentando duas palestras.seminário, apresentando duas palestras.

Dr. Sila Carneiro (Esalq/USP) em palestra sobre novasDr. Sila Carneiro (Esalq/USP) em palestra sobre novasDr. Sila Carneiro (Esalq/USP) em palestra sobre novasDr. Sila Carneiro (Esalq/USP) em palestra sobre novasDr. Sila Carneiro (Esalq/USP) em palestra sobre novasestratégias para o pastejo rotacionado.estratégias para o pastejo rotacionado.estratégias para o pastejo rotacionado.estratégias para o pastejo rotacionado.estratégias para o pastejo rotacionado.

Dr. José Abdo Hellu, projessor da Unifran e diretor da JADr. José Abdo Hellu, projessor da Unifran e diretor da JADr. José Abdo Hellu, projessor da Unifran e diretor da JADr. José Abdo Hellu, projessor da Unifran e diretor da JADr. José Abdo Hellu, projessor da Unifran e diretor da JAProdutos Veterinários, fala sobre manejo reprodutivo.Produtos Veterinários, fala sobre manejo reprodutivo.Produtos Veterinários, fala sobre manejo reprodutivo.Produtos Veterinários, fala sobre manejo reprodutivo.Produtos Veterinários, fala sobre manejo reprodutivo.

Sidnei Rocha, prefeito de Franca, discursa na abertura doSidnei Rocha, prefeito de Franca, discursa na abertura doSidnei Rocha, prefeito de Franca, discursa na abertura doSidnei Rocha, prefeito de Franca, discursa na abertura doSidnei Rocha, prefeito de Franca, discursa na abertura doevento. Ao fundo, Evernon Reigada, gestor de agronegóciosevento. Ao fundo, Evernon Reigada, gestor de agronegóciosevento. Ao fundo, Evernon Reigada, gestor de agronegóciosevento. Ao fundo, Evernon Reigada, gestor de agronegóciosevento. Ao fundo, Evernon Reigada, gestor de agronegóciosdo SEBRAE-SP Escritório Francado SEBRAE-SP Escritório Francado SEBRAE-SP Escritório Francado SEBRAE-SP Escritório Francado SEBRAE-SP Escritório Franca

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Arbara se destaca na produçãoArbara se destaca na produçãoArbara se destaca na produçãoArbara se destaca na produçãoArbara se destaca na produçãode mudas de plantas nativasde mudas de plantas nativasde mudas de plantas nativasde mudas de plantas nativasde mudas de plantas nativas

Com sede em São Tomás deAquino (MG), a Arbara Pro-Arbara Pro-Arbara Pro-Arbara Pro-Arbara Pro-dutos e Serviços Florestaisdutos e Serviços Florestaisdutos e Serviços Florestaisdutos e Serviços Florestaisdutos e Serviços Florestaisvem se destacando regionalmenteem atividades relacionadas a reflo-restamentos e questões ambientais.Dirigida pelos sócios André LuisGouvêa de Figueiredo, Paulo CésarGouvêa de Figueiredo e AluísioBorges de Figueiredo, a empresafoi criada em 2006.

Inicialmente projetada apenaspara o desenvolvimento de pro-jetos comerciais de reflorestamen-to com espécies nativas ou exóticas, aArbara acabou se expandindo – empouco tempo – para outros ramos. “Tra-balhamos hoje em quatro frentes: emprojetos comerciais de produção demadeira; em projetos de recomposiçãoambiental (nascentes, APP - Área dePreservação Permanente e Reservas Le-gais); e em projetos de compensação deCO2 (em parceria com a ONG Ini-ciativa Verde). Mas o nosso carro-chefehoje é a produção de mudas nativas emnosso viveiro”, afirma Paulo Figuei-redo, engenheiro agrônomo e respon-sável técnico da empresa.

Buscando atender as necessidades decada proprietário rural, a empresa pro-põe ainda três formas de acompanha-mento de projetos comerciais ou am-bientais. “Primeiramente, a empresa po-de fornecer as mudas nativas orientandoo proprietário como plantá-las. Umaoutra opção é entregar as mudas plan-tadas, coroadas e estaqueadas e daí paraa frente o proprietário se responsabiliza.E, finalmente, a Arbara pode ficar res-ponsável por todas as atividades envol-vidas no plantio, desde a prepa-raçãodas mudas até a manutenção pós plan-tio, entregando, ao término do contratode, normalmente, 24 meses, umafloresta totalmente formada com onúmero de árvores contratado.”

Viveiro de Mudas Viveiro de Mudas Viveiro de Mudas Viveiro de Mudas Viveiro de Mudas - De acordocom o empresário, a idéia do viveiro demudas surgiu com a produção de mudasde Guanandi (Calophyllum brasiliensis),espécie de fuste retilíneo, madeira fácilde trabalhar e moderadamente durável,características próprias para a constru-

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SABÃO-DE-SOLDADO

ção civil, marcenaria e carpintaria. “Em2006, montamos um pequeno viveiropara a produção de mudas de Guanandi,visando atender os projetos comerciais.Muitas pessoas, porém, passaram aprocurar a Arbara em busca de outrasespécies de mudas para plantios comer-ciais ou recomposição ambiental. Apartir de então, passamos a coletar se-mentes, montamos um viveiro florestalcom cerca de 100 espécies nativas”, dizFigueiredo.

Assim, de “fase de projeto”, o viveirode mudas passou para “frente de ati-vidade”. “Inicialmente, em 2007, o vi-veiro produziu 30 mil mudas. Passamospara 70 mil no ano passado e, para o fi-nal deste ano, prevemos a produção de150 a 200 mil mudas”, comenta oempresário.

A mudas são programadaspara serem comercializadas entrenovembro e fevereiro, época quecoincide com o período de maiorincidência pluviométrica, mas gra-ças a modernas técnicas de plantiodominadas pela empresa, o plantiopode ser realizado em qualquerépoca do ano através do uso dohidrogel e de um programa deirrigação bem planejado eexecutado.

A produção das mudas podeser feita de duas maneiras: no

saquinho com terra ou no tubete comsubstrato. “Nas duas situações, o vivei-rista e o comprador das mudas devemseguir à risca as recomendações técnicas,fazendo com que o plantio das mudasseja feito de tal forma a evitar problemasque interfiram diretamente na sobre-vivência das mudas, seja por ataque deformigas, seja por falta de água, seja porabafamento por concorrência comoutras plantas por luz ou nutrientes”,orienta Paulo Figueiredo.

Projetos ComerciaisProjetos ComerciaisProjetos ComerciaisProjetos ComerciaisProjetos Comerciais – O comér-cio de madeiras nobres sempre foi umaatividade bastante rentável, afinal,trata-se de um recurso natural com de-manda crescente e oferta cada vez me-nor. “Em tempos de crise financeira,reflorestamentos com espécies degrande valor comercial tornam-se umaopção de diversificação do portfólioainda mais atrativa já que o valor damadeira tem baixa correlação com osprincipais produtos de investimentodisponíveis no mercado financeiro.Ademais, as árvores continuam a cres-cer e a se valorizar independentementedo humor dos analistas e flutuações dosmercados”, afirma André Figueiredo.

A Arbara é especializada em reflo-restamentos comerciais, oferecendouma miríade de opções, de acordo comas características das áreas a seremreflorestadas e do objetivo do investidor.“É possível obter bons lucros utilizandoáreas da propriedade que não sãoutilizadas para outas culturas, comodeclives acentuados ou acompanhandoas cercas de outras culturas”, analisaFigueiredo.

André Figueiredo eAndré Figueiredo eAndré Figueiredo eAndré Figueiredo eAndré Figueiredo euma muda deuma muda deuma muda deuma muda deuma muda deCedro AustralianoCedro AustralianoCedro AustralianoCedro AustralianoCedro Australianode 1 ano e meiode 1 ano e meiode 1 ano e meiode 1 ano e meiode 1 ano e meio

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ARAÇÁ BÁLSAMO

O viveirista Deosdedit dos Santos (Déti), o proprietário PauloO viveirista Deosdedit dos Santos (Déti), o proprietário PauloO viveirista Deosdedit dos Santos (Déti), o proprietário PauloO viveirista Deosdedit dos Santos (Déti), o proprietário PauloO viveirista Deosdedit dos Santos (Déti), o proprietário PauloFigueiredo e o comprador João Paulo de Figueiredo.Figueiredo e o comprador João Paulo de Figueiredo.Figueiredo e o comprador João Paulo de Figueiredo.Figueiredo e o comprador João Paulo de Figueiredo.Figueiredo e o comprador João Paulo de Figueiredo.

Dentre as opções deprojetos oferecidos pelaempresa, destaca-se ainiciativa de segmentaçãoda área de plantio em re-florestamentos indepen-dentes contendo espéciescom características e ci-clos distintos. “O objetivoé dar mais segurança aoinvestimento e possibilitaro retorno em prazos me-nores.” Um exemplo destetipo de plantio vem sendo desenvolvidodesde 2007 em uma propriedade sedia-da entre os municípios de São Tomás deAquino (MG) e São Sebastião do Paraíso(MG), onde foram plantados 9 hectaressendo 6 de Cedro Australiano (Toonaciliata var. Australis), 1 de Guanandi e 2de Eucalipto. “O resultado está supe-rando nossas expectativas, sobretudopelo desenvolvimento do Cedro Austra-liano na região. Com pouco mais de 2anos de plantio, já temos árvores deCedro com mais de 6 metros de altura edesenvolvimento pouco inferior ao doEucalipto” conta Paulo Figueiredo.

Projetos AmbientaisProjetos AmbientaisProjetos AmbientaisProjetos AmbientaisProjetos Ambientais – O reflores-tamento de áreas degradas, sobretudomargens de cursos d’agua e nascentes, éoutra especialidade da Arbara. “Temosdiversos projetos envolvendo a adequa-ção de propriedades à legislação vigen-te, seja para o atendimento a TACs (Ter-mos de Ajuste de Conduta) emitidos pe-las autoridades competentes, seja na re-composição das Reservas Legais e Áreasde Preservação Permanente. Com rela-ção a projetos de recomposição de Re-servas Legais, estamos aguardando asdefinições do CONAMA - ConselhoNacional do Meio Ambiente quanto asalterações previstas e, assim, definirmoscomo atender as necessidades do pro-

prietário rural visto que é provável quese possa fazer o uso sustentado destasáreas”, orienta Figueiredo.

De acordo com o empresário, aArbara já efetuou diversos refloresta-mentos ambientais na região somandocerca de 100 mil árvores plantadas. E aexpectativa é de crescimento aindamaior deste tipo de projeto, seja emvirtude de maior conscientização dosproprietários rurais, seja como decor-rência de um maior rigor na fiscalizaçãoe cumprimento da legislação vigente.

Projetos de Compensação deProjetos de Compensação deProjetos de Compensação deProjetos de Compensação deProjetos de Compensação deCO2CO2CO2CO2CO2 –Em parceria com a IniciativaVerde, ONG sediada em São Paulo, aArbara também desenvolve projetos decompensação de emissão de CO2. AONG fica responsável pelo projeto(desenvolvimento do inventário deemissões, determinação do total deárvores a serem plantadas, etc.) paracompensar as emissões mapeadas e pelacaptação de recursos junto a pessoas eempresas interessadas em neutralizarsuas emissões. Outras fontes de recursopara este tipo de projeto são os BancosMundial, Interamericano de Desen-volvimento e também no PNUD -Programa de Desenvolvimento dasNações Unidas. A Iniciativa Verdecontrata empresas reflorestadoras para

a implantação do projeto.“Graças a esta parceriapudemos tirar do papelnosso projeto de Recupe-ração Ribeirão Santa Bár-bara, principal recurso hí-drico do município de SãoTomaz de Aquino (MG).Neste ano, adquirimos fotoaérea da região, fizemos ogeoreferenciamento deáreas, montamos o projetoe apresentamos à Iniciativa

Verde. O projeto foi aprovado e jáefetuamos o plantio de cerca de 27hectares de área de APP envolvendonascentes e afluen-tes do SantaBárbara”, explica Paulo .

André Figueiredo afirma que pre-tende ampliar a participação da Arbaraem projetos comerciais. Para isto, pro-jetam ‘formar’ uma floresta na região,com três ou quatro espécies – divididasem ciclo curto, ciclo médio e ciclo longo– e vender para investidores quequerem investir em madeira.

“Pensamos em trabalhar com es-pécies como a Teca (Tectona grandis),o Cedro Australiano (Toona ciliata var.Australis),que vem se desenvolvendomuito bem na nossa região, o Guanandi(Calophyllum brasiliensis) – em lugaresbem específicos – o Eucalipto e algumasnativas que estamos estudando, como oLouro-Pardo (Cordia trichotoma) e oSaguaraji-Vermelho (Colubrinaglandulosa)”, afirma André. “Trata-se deum investimento lucrativo, sustentávele ecologicamente correto na medida emque reduz a pressão sobre nossasflorestas nativas”, complementa AluisioBorges.

A empresa ainda trabalha comvenda de sementes florestais.

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A cadeia produtiva do café fez umprotesto inédito em Varginha (MG), namanhã do dia 16 de março, com a parti-cipação de 160 ônibus e mais de 20 milmanifestantes dos principais municípiosprodutores de café do Sul de MinasGerais, da Alta Mogiana, Espírito Santoe Paraná. O objetivo foi mobilizar omeio rural e o urbano a fim de protestara queda na arrecadação dos municípiose o desemprego que vem assustando asregiões produtoras. O local representa25% da produção de café do país.

A proposta do setor tem duas prio-ridades: quitar as dívidas, transfor-mando em sacas de café com prazo de20 anos, e garantir renda através deleiloes da Conab para formar umestoque regulador com preço mínimode R$ 320 pela saca de 60 kg. Tratam-se de saídas para a crise oficializadas naCarta de Varginha. A dívida estácalculada em R$ 4,2 bilhões.

Marcha pelo Café mobiliza cafeicultoresMarcha pelo Café mobiliza cafeicultoresMarcha pelo Café mobiliza cafeicultoresMarcha pelo Café mobiliza cafeicultoresMarcha pelo Café mobiliza cafeicultoresdo Sul de Minas Gerais e da Alta Mogianado Sul de Minas Gerais e da Alta Mogianado Sul de Minas Gerais e da Alta Mogianado Sul de Minas Gerais e da Alta Mogianado Sul de Minas Gerais e da Alta Mogiana

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O pedido de socorro do campomudou a rotina na cidade. O centro deVarginha aos poucos se transformou empalco de protesto. Tratores tomaramconta do estacionamento e, em menosde uma hora, milhares de manifestantes– entre representantes da cadeiaprodutiva do café e produtores de 500municípios de pelo menos quatroEstados que se destacam na produçãocafeeira – se reuniram em uma praçada cidade.

O presidente da AMSC - Associaçãodos Produtores de Cafés Especiais daAlta Mogiana, Milton Cerqueira Pucci,sediada em Franca (SP), acredita que asolução para os cafeicultores é nãodepender de ninguém. “Precisamos dedinheiro para quitar nossas dívidas. Omelhor seria não precisar do governo”,apontou Pucci.

“Nós estamos atravessando umacrise nas nossas propriedades e tivemos

As entidades organizadoras do “Movimento SOSMovimento SOSMovimento SOSMovimento SOSMovimento SOSCaféCaféCaféCaféCafé” manifestam à sociedade brasileira, através da rea-lização, em Varginha (MG), da “Marcha pelo Café”, comsignificativo apoio e participação de cafeicultores, traba-lhadores, comerciantes, industriais, políticos e liderançassignatários desta “CARTA”, sua indignação para com oGoverno Federal e seu descaso pela cafeicultura brasileira.

Este não é um movimento de hoje, mas fruto ama-durecido em razão do longo descaso com que estamos sendotratados pelo Governo Federal, apesar de todo esforço querealizamos na busca por caminhos e soluções para osproblemas do cafeicultor.

Aqui expomos novamente nossas angústias e propostasno sentido de que a sociedade seja testemunha de nossoslegítimos propósitos e, com seu fundamental apoio, temos acerteza de que este “Movimento” ganhará força e voz unís-sona para sermos ouvidos pelo Governo Federal.

Para sanar definitivamente os principais problemasdos 300 mil cafeicultores – como a falta de renda do setor,o endividamento passado e futuro e o alto custo da produção– e continuarmos a ser a maior fonte permanente de geraçãoe manutenção de emprego (2,2 milhões de postos de tra-balho diretos no campo e mais de 8 milhões indiretamenteem toda a cadeia), produzindo para o Brasil, através de1.800 municípios, propomos ao Governo Federal:

1 – Conversão de todas as dívidas financeiras1 – Conversão de todas as dívidas financeiras1 – Conversão de todas as dívidas financeiras1 – Conversão de todas as dívidas financeiras1 – Conversão de todas as dívidas financeirasda cafeicultura (Funcafé e demais fontes do Créditoda cafeicultura (Funcafé e demais fontes do Créditoda cafeicultura (Funcafé e demais fontes do Créditoda cafeicultura (Funcafé e demais fontes do Créditoda cafeicultura (Funcafé e demais fontes do CréditoRural) em produto físico (saca de 60 kg de café)Rural) em produto físico (saca de 60 kg de café)Rural) em produto físico (saca de 60 kg de café)Rural) em produto físico (saca de 60 kg de café)Rural) em produto físico (saca de 60 kg de café)por um período de 20 anos:por um período de 20 anos:por um período de 20 anos:por um período de 20 anos:por um período de 20 anos:

1.1 – A um preço base de R$ 320,00/saca para o cafétipo 7;

que demitir funcionários. Queremos umpreço justo”, completou a cafeicultoraSolange Ximenes Abreu, de Três Pontas(MG).

Quando a conta da organizaçãoapontou a presença de mais de 20 milpessoas, a marcha pelo café teve inicio.Em silêncio, muitas pessoas colaram umadesivo nos lábios com a frase “Eu queroo direito de pedir ajuda. Por você”.

A caminhada avançou pelas ruas docentro até o encontro da multidão naconcha acústica. Os manifestantescarregaram faixas e cartazes.

O presidente do Conselho Nacionaldo Café, Gilson Ximenes, diz que é asociedade brasileira que está em jogo.“Vamos levar a Carta de Varginha paraa Presidência da República e para oMinistério da Agricultura. O objetivo éresolver o problema”, disse Ximenes.FONTE: modificado de CanalFONTE: modificado de CanalFONTE: modificado de CanalFONTE: modificado de CanalFONTE: modificado de CanalRural Rural Rural Rural Rural )

1.2 – Pagamento pelo sistema equivalência-produto(em sacas de café) correspondente a 5% da dívida financeiratotal ao ano, sem implantação de taxa de juros;

1.3 – Vencimento da 1ª parcela em novembro 2010;1.4 – Caso o mercado apresente preços mais

remuneradores que os R$ 320,00 de referência na data dopagamento da prestação, cabe ao produtor optar pela en-trega do produto físico ou quitar os 5% em recurso finan-ceiro (dinheiro);

1.5 – Em caso de adversidade climática (estiagem,geada, etc.), a parcela do ano em que a produção forcomprometida fica automaticamente prorrogada para oano seguinte.

2 – Implantação de um programa de Leilões2 – Implantação de um programa de Leilões2 – Implantação de um programa de Leilões2 – Implantação de um programa de Leilões2 – Implantação de um programa de Leilõesde Opções Públicas de Venda de Café:de Opções Públicas de Venda de Café:de Opções Públicas de Venda de Café:de Opções Públicas de Venda de Café:de Opções Públicas de Venda de Café:

2.1 – Suporte orçamentário na ordem de R$ 1 bilhão,para a aquisição de 3 milhões de sacas.

3 – Apresentação dos resultados do Grupo de– Apresentação dos resultados do Grupo de– Apresentação dos resultados do Grupo de– Apresentação dos resultados do Grupo de– Apresentação dos resultados do Grupo deTrabalhoTrabalhoTrabalhoTrabalhoTrabalho – criado pelo Ministério da Agricultura parapropor soluções ao setor cafeeiro – o mais urgente possível,no mais tardar, até o final de março deste ano.

Varginha (MG), 16 de março de 2009.

Atenciosamente,

GILSON JOSÉ XIMENES ABREUGILSON JOSÉ XIMENES ABREUGILSON JOSÉ XIMENES ABREUGILSON JOSÉ XIMENES ABREUGILSON JOSÉ XIMENES ABREUConselho Nacional do Café – CNC

Presidente

“CARTA DE VARGINHA”“CARTA DE VARGINHA”“CARTA DE VARGINHA”“CARTA DE VARGINHA”“CARTA DE VARGINHA”

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A UPOV - União Internacio-nal para Proteção das ObtençõesVegetais disponibilizou as diretri-zes internacionais para harmo-nizar a avaliação de distinção,uniformidade e estabilidade(DHE) para a proteção de novascultivares de café.

A elaboração do documentofoi uma iniciativa brasileira, coma coordenação do Serviço Nacio-nal de Proteção de Cultivares(SNPC), do Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento(MAPA). Pesquisadores doInstituto Agronômico de Campinas(IAC), Instituto Agronômico doParaná (Iapar), Empresa de Pes-quisa Agropecuária de Minas Gerais(Epamig) e Instituto Capixaba dePesquisa e Extensão Rural (Incaper),instituições fundadoras do Con-sórcio Brasileiro de Pesquisa e Desen-volvimento do Café, coordenadopela Embrapa Café, contribuírampara a formulação das diretrizes edefinição das características padrõesa serem avaliadas (descritor do café).

O descritor do café representaum grande avanço para unificar asavaliações e ampliar as garantiascontra violações da propriedadeintelectual internacionalmente. Odocumento, construído com base nasdiretrizes brasileiras publicadas peloSNPC em 21 de novembro de 2000,vem sendo elaborado desde 2005 einclui diretrizes para a avaliação deCoffea arabica, Coffea canephora emateriais híbridos. O teste para asse-gurar a distinção das cultivares érealizado durante duas safras, utili-zando, no mínimo, cinco plantas depropagação vegetativa ou 20 plantasem variedades de propagação porsementes.

Proteção Nacional -Proteção Nacional -Proteção Nacional -Proteção Nacional -Proteção Nacional - Deacordo com Vera Lúcia dos SantosMachado, chefe da Divisão de Nor-matização e Cadastro do SNPC/MAPA, a Lei de Proteção de Culti-vares brasileira (LPC, 25 de abril de1997) está sendo revisada para am-pliar os direitos do obtentor, paraevitar o abuso do uso próprio e utili-zação indevida de cultivaresprotegidas. Para Vera Machado, o

Organismo internacional lança diretrizesOrganismo internacional lança diretrizesOrganismo internacional lança diretrizesOrganismo internacional lança diretrizesOrganismo internacional lança diretrizespara proteção de cultivares de cafépara proteção de cultivares de cafépara proteção de cultivares de cafépara proteção de cultivares de cafépara proteção de cultivares de café

uso próprio indiscriminado põe em riscoa sobrevivência da pesquisa em melhora-mento vegetal, já que inviabiliza a cobran-ça de royalties pelas empresas de pesquisa.

Outra alteração em análise se refereao prazo de vigência do certificado deproteção, passando de 18 para 25 anos.Atualmente existem seis cultivares de caféprotegidos pelo SNPC, que podem receberroyalties pela utilização pelos produtores.No Registro Nacional de Cultivares-RNC,estão registradas 103 cultivares de arábicae 10 cultivares de café robusta. Existe, por-tanto, um grande número de cultivaresem domínio público comparado com ascultivares protegidas. Essas cultivares nãopuderam ser protegidas porque já esta-vam sendo comercializadas há mais deum ano quando foi iniciada a Lei de Pro-teção para o café no Brasil.

A primeira cultivar de café comcertificado de proteção, concedido emjulho de 2005, foi a IAPAR 98IAPAR 98IAPAR 98IAPAR 98IAPAR 98, doIapar. Em abril de 2006, a Epamigrecebeu o certificado de proteção dascultivares Araponga MG1Araponga MG1Araponga MG1Araponga MG1Araponga MG1, CatiguáCatiguáCatiguáCatiguáCatiguáMG2 MG2 MG2 MG2 MG2 e Sacramento MG1 Sacramento MG1 Sacramento MG1 Sacramento MG1 Sacramento MG1. Emmaio de 2006, a Epamig tornou-sedetentora de mais duas cultivares:Catiguá MG1Catiguá MG1Catiguá MG1Catiguá MG1Catiguá MG1 e Pau Brasil-MG1 Pau Brasil-MG1 Pau Brasil-MG1 Pau Brasil-MG1 Pau Brasil-MG1.

Vantagens da Proteção -Vantagens da Proteção -Vantagens da Proteção -Vantagens da Proteção -Vantagens da Proteção - Ocertificado de proteção de cultivar éconsiderado um bem móvel paratodos os efeitos legais e a única forma

de impedir a livre reprodução ou mul-tiplicação de plantas ou de suas partes. Aproteção internacional poderá incentivarinvestimentos em pesquisa agrícola nopaís, resultando na oferta de cultivaresadaptadas às diferentes condições edafo-climáticas e voltadas ao atendimento dasexigências do setor agroindustrial. Con-tudo, se a proteção proporciona me-canismos legais que possibilitam a recu-peração de recursos financeiros na formade cobrança de royalties, por outro lado,a proteção de uma cultivar envolve custopara que seja efetivada e mantida aolongo do tempo. O investimento paraproteção em países da América Latina,por exemplo, deverá ser próximo dospraticados no Brasil, cerca de R$ 600,00para o certificado e mais R$ 400,00 reaispara sua manutenção anual.

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Dois milhões de sacas decafé conilon/robusta. Esse éo volume necessário, porano, para atender à indústriapaulista de café solúvel. Edetalhe: São Paulo não pro-duz esse tipo de café. Para aindústria, o melhor seriacomprar a matéria-primapaulista e não trazê-la doEspírito Santo, com elevadoscustos de transporte.

Tradicional produtor decafé arábica, São Paulo temno robusta uma opção parao plantio em regiões de temperaturaselevadas e uma oportunidade paraaproveitar o mercado da indústria decafé solúvel. O Instituto Agronômico(IAC), em Campinas, está desenvol-vendo pesquisas para avaliar a viabili-

Produtores, pesquisadores e indústrias paulistasProdutores, pesquisadores e indústrias paulistasProdutores, pesquisadores e indústrias paulistasProdutores, pesquisadores e indústrias paulistasProdutores, pesquisadores e indústrias paulistascomeçam a se interessar pelo café coniloncomeçam a se interessar pelo café coniloncomeçam a se interessar pelo café coniloncomeçam a se interessar pelo café coniloncomeçam a se interessar pelo café conilon

dade do cultivo do conilon/robustano Estado Paulo.

O pesquisador do IAC, LuizCarlos Fazuoli, afirmou ter ficadosurpreso com a qualidade do caférobusta que o IAC está selecionando.

Ele ressaltou que o Instituto estáfazendo experimentação e campo-piloto, incluindo estudos com con-dução da lavoura e custos de pro-dução, mas não é possível ainda re-comendar o robusta para São Paulo.É necessário seguir pesquisando. OIAC gerou em 2008 uma coleção de300 plantas matrizes, que poderãogerar cultivares clonais de café ro-busta. Além da adaptação de culti-vares, o estudo envolve as áreas deadequado manejo da lavoura, aduba-ção, espaçamento, poda, irrigação,colheita e secagem.

De acordo com Fazuoli, o IAC tem váriosexperimentos e campos de seleção do conilon/robusta em Campinas, Mococa, Cássia dosCoqueiros, Pindorama, Herculândia eAdamantina, totalizando 15 hectares emestudo. Ele afirma que recentemente foiinstalado um campo-piloto em Matão, emuma área de 10 hectares, com 18 clones deconilon do Espírito Santo e 2 hectares deensaios com 45 clones do IAC e 18 clones doEspírito Santo. Outro campo-piloto estáinstalado em Adamantina, com 18 clones doEspírito Santo. Há também experimentoscom 39 clones do IAC e 18 do Espírito Santonuma área 2 hectares. “O material do IACtem plantas matrizes, mas não há quantidadesuficiente para escala comercial”, diz opesquisador.

Já os materiais do Espírito Santo,disponíveis em grandes quantidades, aindanão foram experimentados em São Paulo osuficiente para serem indicados em escalacomercial.

Fazuoli ressalta que regiões com déficithídrico o robusta tem que ser irrigado. Acondução da lavoura é outro aspecto delicadodesse café. Os estudos com os custos deprodução do robusta caminham para aconclusão.

Por hora, sabe-se que o mercado é amploe tem forte demanda da indústria, que poderiase beneficiar inclusive com a isenção do ICMS(Imposto sobre Circulação de Mercadorias eServiços), já que desde 1995 o Governo doEstado isenta desse tributo as indústrias de caféque compram matéria-prima em São Paulo.

Durante a reunião da Câmara Setorial nocomeço do ano, em Campinas (SP), umprodutor do robusta do extremo Sul da Bahiadeclarou que tem bons rendimentos, apesarde considerar trabalhoso o cultivo, por sertodo manual.

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Pelo terceiro ano consecutivo, arevista Prazeres da MesaPrazeres da MesaPrazeres da MesaPrazeres da MesaPrazeres da Mesa publicaseu ranking de melhores cervejasdisponíveis no mercado nacional, epelo segundo ano consecutivo, aCervejaria Colorado conquista otítulo de “Cerveja do Ano”. A porterDemoiselleDemoiselleDemoiselleDemoiselleDemoiselle levou o título decampeã deste ano no concursointernacional Europeen Beer Star,realizado na Alemanha.

Repetindo a dose de sucesso, aCervejaria de Ribeirão Pretocompetiu com 50 rótulos de peso,entre produções nacionais einternacionais de grandeconhecimento entre o públicocervejeiro, como ChimayChimayChimayChimayChimay, DuvelDuvelDuvelDuvelDuvel,EisenbahnEisenbahnEisenbahnEisenbahnEisenbahn, GuinessGuinessGuinessGuinessGuiness, StellaStellaStellaStellaStellaArtoisArtoisArtoisArtoisArtois e WeihenstephanerWeihenstephanerWeihenstephanerWeihenstephanerWeihenstephaner.

Mais difícil foi conquistar opaladar exigente do júri deespecialistas que participou destaseleção, formado pelos jornalistasMiguel Icassatti (revista Veja) eRoberto Fonseca (jornal O Estadode S. Paulo), do beersommelierMarcelo Moss, dos consultores EduPassarelli e Sady Homrich, GreigorCaisley (Drake’s Bar), José Augusto

Cerveja de Ribeirão Preto feita comCerveja de Ribeirão Preto feita comCerveja de Ribeirão Preto feita comCerveja de Ribeirão Preto feita comCerveja de Ribeirão Preto feita comgrão de café é eleita a melhor do anogrão de café é eleita a melhor do anogrão de café é eleita a melhor do anogrão de café é eleita a melhor do anogrão de café é eleita a melhor do ano

Silveira Jr. (Acerva MG) e da equipede feras da própria revista, AndréClemente, César Adames e RicardoCastilho.

Escura como a noite, aDemoiselleDemoiselleDemoiselleDemoiselleDemoiselle é uma cerveja quesegue o estilo inglês porter, com osábio diferencial da inserção do cafébrasileiro em sua formulação. Feitacom maltes importados e osmelhores grãos da região da AltaMogiana, a cerveja apresenta uminusitado processo de maceraçãoem água fria, preservando o sabore o aroma do café no produto final.

O nome, DemoiselleDemoiselleDemoiselleDemoiselleDemoiselle, é umasingela homenagem ao grandebrasileiro Alberto Santos Dumont,cuja família era proprietária defazendas de café na região deRibeirão Preto.

O aeroplano Demoiselle criadopor Santos Dumont em 1907 é atéhoje um ícone de estilo esimplicidade, assim como aDemoiselle Colorado, uma cervejaelegante e simples para serdegustada com pratos defumadose acompanhar inusitadamentesobremesas de chocolate.

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Qualidade passa pela Qualidade passa pela Qualidade passa pela Qualidade passa pela Qualidade passa pelaPesquisa e OrganizaçãoPesquisa e OrganizaçãoPesquisa e OrganizaçãoPesquisa e OrganizaçãoPesquisa e Organizaçãode Produtores - de Produtores - de Produtores - de Produtores - de Produtores - Quandoum apreciador de café temaqueles minutos prazerosos deencontro com a xícara quentee cheirosa pouco se sabe sobreo quanto já foi feito para aexistência da cena tão corri-queira. A verdade é que portrás de um bom café há muitotrabalho, de uma longa cadeiaprodutiva, que tem início napesquisa, passando pelos pro-dutores e indústria até chegar aoconsumidor.

O Instituto Agronômico (IAC), refe-rência nacional e internacional em pes-quisa com cafeeiro, recebeu nestasegunda-feira, 16, representantes detodos os elos da cadeia do café para aprimeira reunião de 2009 da CâmaraSetorial de Café.

A organização dos produtores comfoco na qualidade do café foi o temanorteador da reunião. O grupo apro-vou a geração de proposta para desen-volver o chamado Programa deCafeicultura Sustentável Paulista, quedeve ser encaminhada ao Governo doEstado.

De acordo com o presidente daCâmara Setorial do Café, Nathan Hersz-kowicz, o trabalho técnico está na basede toda a realização, que envolve acaracterização das regiões cafeeiraspaulistas.

O trabalho previsto é complexo, masjá há alicerces construídos. “Temos omelhor instituto de pesquisa do Brasil”,disse referindo-se ao IAC ao citar basesjá existentes para a elaboração doPrograma. O nicho de cafés especiaisatrai a indústria e vem conquistandoespaço. Segundo Herszkowicz, há oitoanos o mercado de especiais era nulo ehoje representa 5% de uma grande redede hipermercados no Brasil, que

movimenta R$ 270 milhõespor ano em café. A orga-nização dos produtores e oesforço pela qualidade devemser direcionados à expansãodessa fatia.

A pesquisa é fundamentalpara alcançar a meta de pro-duto de qualidade e essa açãoprevê a interação com os cafei-cultores. O pesquisador doInstituto, Luiz Carlos Fazuoli,destacou a parceria com osprodutores, trabalho que

inclui, além da geração de tecnologias,visitas a lavouras de café e recepção deagricultores que vêm ao IAC paraacessar o conhecimento que melhora odesempenho do cafezal.

Herszkowicz ressaltou o apoio dogoverno paulista ao crescimento de ca-fés de alta qualidade. O incentivo sig-nifica disponibilizar suporte técnico, pormeio dos institutos da Secretaria deAgricultura, e ainda o incrementofinanceiro.

O presidente da Câmara Setoriallembrou que desde 1995 o Governo doEstado isenta do ICMS as indústrias decafé que compram matéria-prima emSão Paulo.

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Antônio FernandoAntônio FernandoAntônio FernandoAntônio FernandoAntônio Fernandode Souzade Souzade Souzade Souzade Souza11111

A mancha de phoma

do cafeeiro é uma do-ença fúngica que ocorreem vários países domundo onde se cultivacafé em áreas de altitudesmais elevadas, causandoprejuízos inestimáveis.

O gênero Phomacompreende mais de2000 espécies que estãoagrupadas em nove se-ções. Algumas espéciessão relacionadas como importantespatógenos da parte aérea do cafeeiro.No Brasil já foram encontradas mais decinco espécies desse fungo. Entretantoduas espécies são as mais conhecidas:Phoma costarricensis e Phoma sp.

Independente da espécie envolvida,este fungo ataca folhas, flores, frutos eramos do cafeeiro, produzindo lesõesbem características. Os danos causadospor essa doença se fazem refletir direta-mente na produção, uma vez que ocor-re a morte dos botões florais, das brota-ções novas, queda de frutinhos e mágranação dos frutos devido à desfolha,comprometendo o desenvolvimento ea futura produção da planta.

Os danos indiretos causados peladoença é a desfolha e a seca das extre-midades dos ramos, que leva a umaredução na produção do ano e naprodução do ano seguinte, além deproduzir uma bebida de qualidadeinferior.

Manejo integrado da mancha de phoma no cafeeiroManejo integrado da mancha de phoma no cafeeiroManejo integrado da mancha de phoma no cafeeiroManejo integrado da mancha de phoma no cafeeiroManejo integrado da mancha de phoma no cafeeiro

Ataques sucessivos da doença acar-retam intenso brotamento dos ramoslaterais, reduzindo o arejamento e apenetração de luz no interior do cafe-eiro. Surtos esporádicos também podemocorrer em mudas nos viveiros ou nocampo se as plantas forem expostas aventos frios, mesmo em altitudesinferiores a 900 m.

Ataque severo Ataque severo Ataque severo Ataque severo Ataque severo — A mancha dephoma vem aumentando sua importân-cia econômica nos últimos anos emrazão dos prejuízos que causa na produ-ção. Tem sido grande problema parainstalação de lavouras cafeeiras emregiões de altitude elevada ou nos toposdos morros, como ocorre no Estado doEspírito Santo e algumas localidades naZona da Mata Mineira. As maioresperdas são verificadas em plantaçõessujeitas à ação de ventos frios, principal-mente nos anos com excesso de chuvasno inverno. A doença pode limitar oplantio de café em regiões altas comonos chapadões do Triângulo Mineiro,

sul de Minas e oeste da Bahia. Manejo da doençaManejo da doençaManejo da doençaManejo da doençaManejo da doença — O

controle preventivo tem sido aprincipal medida recomendadapara manejo da doença. Deve-secomeçar pela adoção de uma sériede medidas culturais que têmcomo objetivo prevenir a instala-ção da doença e facilitar o con-trole químico, quando este forempregado. Sabemos que, emregiões muito favoráveis, o con-trole químico por si só não con-trola satisfatoriamente a doença.

MEDIDAS PREVENTIVAS

1 - Doutor em Fitopatologia, da UniversidadeFederal de Viçosa (MG).

• Os viveiros devem ser formadosem locais bem drenados e protegidoscontra ventos frios e dominantes. Deve-se também controlar a irrigação, evi-tando o excesso de umidade no viveiro.Recomenda-se ainda, aumentar oespaçamento das plantas no viveiro parapermitir maior arejamento e, com isto,conseguir reduzir a severidade dadoença.

• A escolha da área onde será implan-

tada uma lavoura de café é de grandeimportância, por isso devem-se evitaráreas desprotegidas (como os topos dosmorros), sujeitas aos ventos fortes e frios.A implantação adequada de quebra-vento é uma opção para as áreas em for-mação. Deve-se levar em consideraçãoque a instalação de quebra vento seguecritérios técnicos, porque, se for feitade forma inadequada, pode canalizar ovento para a lavoura e não interceptá-lo. Dessa forma, estaria favorecendo aoinvés de controlar a doença.

• Lavouras adultas, situadas em áreas

onde a doença possa apresentar caráterepidêmico, devem também ser protegi-das, iniciando-se pela instalação de que-bra-ventos provisórios com plantas decrescimento mais rápido e promovendo-se, simultaneamente, o plantio de plantasarbóreas perenes recomendadas paraesta finalidade.

• Considerar sempre que, lavouras

formadas em altitudes superiores a 900m estão mais sujeitas ao ataque dopatógeno, e nessas condições, a implan-tação de quebra ventos é de fundamentalimportância para o manejo integrado dadoença.

• A adubação equilibrada das plantas

evita o desequilíbrio nutricional, dimi-nuindo desta forma o esgotamento dosramos produtivos, o que abriria a portapara entrada do fungo. A redução daadubação nitrogenada em lavouras muitoenfolhadas e em áreas sujeita a neblina,ajuda a reduzir a incidência da doença.

• A aplicação da calda viçosa após o

florescimento protege os frutos novoscontra a penetração do fungo, além deajudar na nutrição da planta, fornecendomicronutrientes via foliar para ocafeeiro.

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CONTABILIDADE RURAL

CADASTRO NO INCRA (C.C.I.R.), I.T.R.,IMPOSTO DE RENDA, DEPARTAMENTOPESSOAL, CONTABILIDADE E OUTROS

33 ANOS PRESTANDO SERVIÇOS CONTÁBEIS AOS PROPRIETÁRIOS RURAIS

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Escritório deContabilidade Rural

ALVORADA

Publicaremos, a partir destaedição, um artigo do contabilista JulioZanluca, que retrata a im-portânciada contabilidade nas operaçõesrurais. Não se trata de nenhum ‘guiapara proprietários rurais’, mascolabora com a sensi-bilização sobrea importância da escrituração rural.

Como o texto é abrangente,dividimos o artigo em várias edições.

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Júlio César Zanluca Júlio César Zanluca Júlio César Zanluca Júlio César Zanluca Júlio César Zanluca 11111

Consideram-se como atividaderural a exploração das atividadesagrícolas, pecuárias, a extração e a ex-ploração vegetal e animal, a explo-ração da apicultura, avicultura, suino-cultura, sericicultura, piscicultura(pesca artesanal de captura do pescadoin natura) e outras de pequenos ani-mais; a transformação de produtosagrícolas ou pecuários, sem que sejamalteradas a composição e as carac-terísticas do produto in natura, rea-lizada pelo próprio agricultor ou cria-dor, com equipamentos e utensíliosusualmente empregados nas atividadesrurais, utilizando-se exclusivamentematéria-prima produzida na áreaexplorada, tais como: descasque dearroz, conserva de frutas, moagem detrigo e milho, pasteurização e oacondicionamento do leite, assimcomo o mel e o suco de laranja, acondi-cionados em embalagem de apre-sentação, produção de carvão vegetal,

A contabilidade nas operações ruraisA contabilidade nas operações ruraisA contabilidade nas operações ruraisA contabilidade nas operações ruraisA contabilidade nas operações ruraisprodução de embriões de rebanho emgeral (independentemente de suadestinação: comercial ou reprodução).

Também é considerada atividaderural o cultivo de florestas que se des-tinem ao corte para comercialização,consumo ou industrialização (Lei nº9.430/96, art. 59).

Entidades rurais são aquelas queexploram a capacidade produtiva dosolo ou da água, mediante extraçãovegetal, o cultivo da terra ou da água(hidroponia) e a criação de animais.

Atividades Agrícolas - Atividades Agrícolas - Atividades Agrícolas - Atividades Agrícolas - Atividades Agrícolas - Asculturas agrícolas dividem-se em:

a) temporárias: a que se extinguempela colheita, sendo seguidas de umnovo plantio; e

b) permanentes: aquela de duraçãosuperior a um ano ou que proporcionammais de uma colheita, sem a necessidadede novo plantio, recebendo somentetratos culturais no intervalo entre ascolheitas.

Cultura Temporária - Cultura Temporária - Cultura Temporária - Cultura Temporária - Cultura Temporária - São aque-las sujeitas ao replantio após a colheita,possuindo período de vida muito curtoentre o plantio e a colheita, como porexemplo os cultivos de feijão, legumes,arroz, trigo, etc. Durante o ciclo produ-tivo, os custos pagos ou incorridos, nestacultura, serão acumulados em contaespecífica que pode ser intitulada como“Cultura Temporária em Formação” -Estoques - Ativo Circulante.

Após a colheita, esta conta deveráser baixada pelo seu valor de custo etransferida para uma nova conta, quepoderá ser denominada “ProdutosAgrícolas” - Estoques - Ativo Circulante,especificando-se o tipo de produto.

Cultura Permanente - Cultura Permanente - Cultura Permanente - Cultura Permanente - Cultura Permanente - Sãoaquelas não sujeitas ao replantio após acolheita, uma vez que propiciam maisde uma colheita ou produção, bem co-mo apresentam prazo de vida útil su-perior a um ano, como por exemplo:la-ranjeira, macieiras, plantações decafé, etc.

Durante a formação dessa cultura,os gastos são acumulados na conta“Cultura Permanente em Formação”- Imobilizado.

Quando atingir a sua maturidade eestiver em condições de produzir, osaldo da conta da cultura em formaçãoserá transferido para a conta “CulturaPermanente Formada” - Imobilizado,especificando-se o tipo de cultura.

Esta conta está sujeita á contabiliza-ção de exaustão, a partir do mês emque começar a produzir.

Produção da Cultura Perma-Produção da Cultura Perma-Produção da Cultura Perma-Produção da Cultura Perma-Produção da Cultura Perma-

nente - nente - nente - nente - nente - Durante o período de for-mação do produto a ser colhido (maçã,uva, laranja, etc.) os custos pagos ouincorridos serão acumulados em contaespecífica, que poderá ser denominadade “Colheita em Andamento” - Esto-ques - Ativo Circulante, devendo-seespecificar o tipo de produto que vaiser colhido.

Após a colheita, esta conta deveráser baixada pelo seu valor de custo etransferida para uma nova contadenominada “Produtos Agrícolas” -Estoques, especificando-se o tipo deproduto colhido.

{Fundamento Legal:-Fundamento Legal:-Fundamento Legal:-Fundamento Legal:-Fundamento Legal:- Resolu-ção CFC 909, de 08.08.2001, queaprovou a NBC T-10, AtividadesAgropecuárias.}

1 - Júlio César Zanluca é contabilista e autordo Manual Prático de ContabilidadeEmpresarial.

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PROJETOS DE IRRIGAÇÃO;ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ESPECIALIZADA3720-2323 - 3720-2141R. Elias Abrão, 110, São Joaquim - Franca (SP)

A cadeia produtiva do café já temdata marcada para se encontrar. De 17a 19 de junho, acontece a 12ª EXPO-CAFÉ, maior feira de tecnologia doAgronegócio Café da América Latina.O evento será realizado, mais uma vez,na Fazenda Experimental da EPAMIG- Empresa de Pesquisa Agropecuária deMinas Gerais, em Três Pontas (MG).

A EXPOCAFÉ é organizada pelaUFLA – Universidade Federal de Lavrase conta com o apoio da EPAMIG, daEMATER, do SEBRAE-MG, da COCA-TREL, da UNICOOP, do IMA, doFUNDECC e da Secretaria de Agricul-tura do Estado de MG.

De acordo com Nilson Salvador,presidente do evento, a EXPOCAFÉ

EstimativaEstimativaEstimativaEstimativaEstimativade 45 milde 45 milde 45 milde 45 milde 45 milvisitantes navisitantes navisitantes navisitantes navisitantes naEXPOCAFÉEXPOCAFÉEXPOCAFÉEXPOCAFÉEXPOCAFÉ

vem se fortalecendo a cada ano. “Oobjetivo da feira é levar sempre maisoportunidades e tecnologia aos empre-sários, essenciais à competitividade esustentabilidade do sistema produtivo,mostrando aos visitantes as diferentesoportunidades no agronegócio café”,afirma.

Para esta edição, a EXPOCAFÉ abreo debate sobre “ResponsabilidadeSocial”, valorizando também a pro-

dução familiar, con-centrando o homemno campo, a mão-de-obra, compatibilizan-do com máquinas e fa-cilidades da produção.

Rodadas de Ne-Rodadas de Ne-Rodadas de Ne-Rodadas de Ne-Rodadas de Ne-gócios gócios gócios gócios gócios - Durante ostrês dias da feira, osempresários contarãocom Rodadas de Ne-gócios promovidaspelo SEBRAE-MG,parceiro definitivo da

EXPOCAFÉ, que proporciona agilidadee credibilidade aos negócios realizadosdurante o evento.

No ano passado, além das Rodadasde Negócio, o SEBRAE-MG contribuiucom o evento na organização de clinícastecnológicas sobre a cafeicultura, bemcomo o Encontro de Produtores Ruraisno Comércio Justo (Fair Trade).

Piscicultura e Exposição dePiscicultura e Exposição dePiscicultura e Exposição dePiscicultura e Exposição dePiscicultura e Exposição deAnimais - Animais - Animais - Animais - Animais - A exemplo da feira anterior,os visitantes poderão conhecer técnicaspara aproveitamento de água, como apiscicultura. Haverá um aumento daárea de exposição de grandes animais etécnicas de manejo e reprodução.

A feira não tem fins lucrativos, comentrada franca e conta com os serviçosde telefonia móvel, bancários, alimen-tação e melhorias da infra-estrutura.

Para saber mais sobre a EXPOCAFÉ2009, visite o novo site www.expocafe.com.br ou faça contato pelo telefone:(35) 3829.1764 / 1466 com a secretariada Expocafé.

E-mail: [email protected]

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exposição de animaisexposição de animaisexposição de animaisexposição de animaisexposição de animais

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Rua José de Alencar, 1951Estação - Franca (SP)Tel. (16) 3722-2125 - Fax (16) 3722-4938

Começam osComeçam osComeçam osComeçam osComeçam ospreparativos para apreparativos para apreparativos para apreparativos para apreparativos para a

2ª EXPOVERDE2ª EXPOVERDE2ª EXPOVERDE2ª EXPOVERDE2ª EXPOVERDE

A Prefeitura de Franca (SP) - através da Secretaria deDesenvolvimento -, iniciou os preparativos para 40ªEXPOAGRO - Exposição Agropecuária de Franca, queacontecerá de 22 a 31 de maio de 2009, no recinto doParque de Exposições “Fernando Costa”.

De acordo com Alexandre Ferreira, Secretário deDesenvolvimento, a prefeitura pretente, para este ano,incrementar ainda mais o evento. “A fórmula estabelecidanos últimos quatro anos contribuiu para fortalecer o nomede Franca junto às principais associações de criadores. Hoje,as exposições de Gado Girolando, Gir Leiteiro e Nelore sãoreconhecidas pelos principais expositores. O mesmo serepete com as entidades representativas do Cavalo Árabe eCavalo Mangalarga, bem como dos Ovinos Santa Inês,Morada Nova e Dorper, já tradicionais em nossa exposição”,explica Alexandre.

A equipe de organização já iniciou os contatos com asentidades. No início do mês de março, o médico veterinárioPaulo Roberto Ferreira Pinto visitou as sedes das Asso-ciações de criadores do Gir Leiteiro e do Girolando, ambasem Uberaba (MG). “Visitaremos agora as exposições deAltinópolis (SP), Passos (MG) e Araxá (MG), para fortaleceros contatos com os criadores e expositores”, diz.

Com data prevista para ser realizada entre os dias 10 a13 de setembro de 2009, no Parque de Exposições“Fernando Costa”, a 2ª EXPOVERDE 2ª EXPOVERDE 2ª EXPOVERDE 2ª EXPOVERDE 2ª EXPOVERDE - Feira de Flores,Frutas, Hortaliças, Plantas Ornamentais, Medicinais, Nativase Orgânicas, Máquinas e Implementos Agrícolas teve opontapé inicial para a edição 2009.

A realização é da UNIATA FRANCA - Cooperativa deTrabalho dos Profissionais do Setor Agropecuário e Afinsda Região de Franca, tendo o apoio da Prefeitura de Franca,do SEBRAE-SP e do SENAR-SP, através do Sindicato Ru-ral de Franca.

Com entrada gratuita, o evento do ano passadocontabilizou a presença de mais de 150 mil pessoas, quecircularam nos estandes das empresas que expuseramplantas, produtos, insumos, serviços, máquinas eequipamentos para o cultivo dos mais diversos tipos deplantas. De acordo com Heitor de Lima, diretor da Divisãode Atividades Produtivas, da Secretaria de Desenvolvi-mento, algumas empresas já iniciaram contato para a aquisi-ção de estandes e áreas de exposição. “Nossa expectativa éde ampliarmos o número de empresas expositoras, trazendomais opções para os produtores rurais e para os visitantes”,afirma Heitor.

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Nas três últimas décadas,conseguimos desenvolver noBrasil uma fantástica tecnologiapara plantar e fazer crescer flo-restas produtivas. Aprendemosa fazê-las desenvolver bem eproduzindo madeiras espe-cializadas para utilizações finaisespecíficas. Os saltos de pro-dutividade foram igualmentefantásticos: de crescimentosabaixo de 20 metros cúbicospor hectare/ano para planta-ções de eucaliptos na décadados 60’s para cerca de 50 m³/ha.ano,nesse final da primeira década dos2000’s. Conseguimos muitas respostaspara a pergunta “como fazer umaplantação florestal crescer e produzirbem?” Entretanto, esse salto tecnológicoestá agora a demandar novas rupturas,algumas de cunho tipicamente ambien-tal focado na sustentabilidade, outrastipicamente tecnológicas, em um novociclo de agregação de novas tecnologiaspara maiores produtividades.

Para que isso aconteça temos queentender mais de fisiologia e de ecologiadessas florestas e suas interrelações como ambiente. Como a plantação florestalcresce? O que ela precisa para isso? Co-mo a árvore cria suas células e órgãos?Como as árvores interagem entre si ecom a ambiente? Quais seus reais efeitosnos ecossistemas? Quais os fatores

Manejando as Florestas Plantadas deManejando as Florestas Plantadas deManejando as Florestas Plantadas deManejando as Florestas Plantadas deManejando as Florestas Plantadas deEucalipto para Maior SustentabilidadeEucalipto para Maior SustentabilidadeEucalipto para Maior SustentabilidadeEucalipto para Maior SustentabilidadeEucalipto para Maior Sustentabilidade

críticos e restritivos? Como otimizá-los?Como melhorar a eficiência global e obalanço ambiental da floresta plantada,ou seja, a relação entre entradas e saídasdo sistema florestal em questão?

Por saídas no balanço ambientaldevemos entender as quantidades demadeiras, de biomassas, de nutrientes,de água ou de biodiversidade, que sãousadas, extraídas ou que simplesmentetransitam e se acumulam no sistema.Por entradas no sistema, temos os fatoresde produção que são adicionados pornós ou pela Natureza, como água,“comida nutricional”, insumos, sol, mi-crobiologia do solo, etc.

A otimização implica em avaliaçãode impactos, de oportunidades e deeficiências parciais e totais, desde abiologia e fisiologia até a produtividadeexpressa para um ou mais bens econô-micos e comercializáveis.

As implicações ambientais das flo-restas plantadas começaram a ser ava-liadas muito tempo depois de começar-

mos as pesquisas para acelerara produtividade. Até há uns 15anos atrás, o solo era mais vistocomo um substrato para asárvores crescerem do que comoum patrimônio, um legado daNatureza para ser gerenciadode forma sustentável. Faz pou-co mais de uma década que osetor de florestas plantadas pas-sou a entender e a admitir quea hidrologia das áreas plantadasé afetada, e por isso mesmo, agestão dessas áreas precisa serfeita com base em monitora-mentos das microbacias hidro-

gráficas. No princípio, esses experimen-tos eram montados mais para provarque as florestas não afetavam o ecossis-tema. Agora, são montados para queforneçam subsídios para encontrar ma-neiras mais ecoeficientes e mais susten-táveis para o estabelecimento e manejodessas plantações. Uma enorme evo-lução conceitual!

Muitas técnicas ambientalmentecorretas (e outras nem tanto !!) têm sidointroduzidas para fazer crescer asplantações de florestas, tais como:

• utilização de áreas já previamentedesgastadas pela agricultura e pecuária(por razões de custos de aquisição e im-plantação, adaptabilidade das espéciesflorestais a essas condições, etc.);

• planejamento agroecológico dohorto florestal , em todas as suas fases,do berço ao túmulo;

• planejamento adequado das opera-ções de silvicultura e de colheita ;

• maximizar a proteção do solo e aconservação da água;

1 - Coordenador técnico do informativo Euca-lyptus Newsletter (www.eucalyptus.com.br).Tel.(51) 3338-4809. Email: [email protected]

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25Revista

Attalea®Agronegócios- Mar 2009 -

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• corretas operações flo-restais para evitar que umaoperação prejudique as subse-qüentes devido à sua máqualidade;

• banimento do uso do fo-go nas atividades florestais ecombate efetivo aos incêndiosflorestais;

• conservação e proteçãodo solo: de seus constituintes,estrutura, micro-vida, umida-de, porosidade, etc.;

• mínimo preparo do soloo que acarreta a diminuição da erosãodo solo pela manutenção de resíduosflorestais e da casca após colheita;

• fertilização com adubos quí-micos, orgânicos e resíduos dacolheita;

• utilização de resíduos industriaise urbanos para fertilização química eorgânica do solo, combinando umaatividade produtiva (florestal) comuma atividade de saneamento (usodos resíduos);

• retenção e conservação dos re-cursos hídricos (solo, aqüíferos, nas-centes, cursos d’água, etc.);

• estabelecimento de sistemas dedrenagem de água de escoamentosuperficial para evitar erosão do soloe para incorporação dessa água à áreaprodutiva;

• intenso combate à vegetaçãoconcorrente (mato-competição);

• combate adequado de inimigosdas plantações, como formigas e ou-tras pragas e moléstias, preferencial-mente por introdução de resistêncianas plantas ou de métodos de controlebiológico;

• adequação do espaço para aárvore crescer, suas raízes, sua copa,etc.;

• engenharia da forma e da arqui-tetura da árvore para maximizaçãodo crescimento aéreo;

• engenharia da área e arquiteturafoliar, para otimizar a relação fotos-síntese e consumo de água;

• monitoramento eco-fisiológicoe nutricional;

• utilização cada vez mais intensade operações mecanizadas desde opreparo do solo até a colheita;

• melhoria substancial na sobre-vivência das mudas plantadas, nocrescimento inicial das árvores, naunifor-midade entre elas, no controledo mato e dos outros inimigos, etc.,etc.

• melhoria na qualidade genética dasárvores através melhoramento florestalpor seleção na população ou porclonagem de indivíduos superiores;

• melhoria na efetividade de uso denutrientes e água pelas florestas: aumentoda produtividade pelo uso mais eficientede água e “comida”;

• melhoria da qualidade da madeirapara usos específicos (celulose e papel,serraria, carvão, etc., etc.);

• diversificação do ambienteflorestal por engenharia de eco-mosaicos florestais envolvendoáreas de florestas produtivas,agricultura, pecuária e de vege-tação nativa protegida;

• uso de ferramentas da bio-tecnologia e da engenharia ge-nética para acelerar a produ-tividade e melhorar algumasqualidades do processo ou dosprodutos;

• recuperação de áreasdegradadas, restaurando-lhes a

produtividade ou reabilitando-as eincorporando-as como áreas de preser-vação permanente;

• formação de arranjos produtivosmais complexos, envolvendo outrasatividades de interesse da sociedade(agricultores, usuários da madeira,desenvolvimento de outros usos eprodutos florestais, etc.).

(continua na próxima edição...continua na próxima edição...continua na próxima edição...continua na próxima edição...continua na próxima edição...)

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26Revista

Attalea®Agronegócios- Mar 2009 -

SÃO PAULO

• Mogiana - Fino/Extra Fino - Bica Dura 6• Marília/Garça - Bica Dura 6 - Bica Rio 7

ANO 2008AGO

249,83245,70

242,50219,65

SET

254,94261,63

259,46224,45

OUT

260,58257,44

255,53216,99

• Sul/Sudoeste - Bica Fina - Bica Dura 6 - Cereja Desc. • Cerrado - Fino/Extra Fino - Bica Dura 6 - Cereja Desc.

249,78245,88252,31

250,43246,27265,61

264,84261,53269,67

265,24261,63273,56

260,28257,29264,58

260,68257,41270,83

MINAS GERAIS

NOV

265,80262,65

257,15205,15

ANO 2008AGO SET OUT NOV

264,95261,95273,10

265,80262,70276,95

Mercado Físico Café Arábica - Fonte Gazeta Mercantile Café & Mercado. (Média mensal, R$ /sc 60kg)

volume1

CAFÉVERDE

2007preço2 receita3

3,13%1,47%7,66%

78,36%-5,51%17,02%

5,28%

16,64%17,83%18,02%14,32%15,42%16,44%16,16%

20,28%19,57%27,06%

103,91%9,07%

35,98%22,30%

1220%18%11%5%8%

12,4%100,0%

MÉDIA20%17%11%9%7%

12,8%100,0%

Principais Países Importadores - Fonte MIDC, ABIC e Café & Mercado

volume1

2008preço2 receita3 volume

Variação 2007/2008preço receita 2007

Particip. Volume2008

volume1

CAFÉSOLÚVEL

509.321487.020218.008240.287146.490

1.601.1263.097.506

2007preço2

109,45171,33175,52165,55172,84158,94145,64

receita3

55.74783.44038.26439.78025.319

242.550451.117

563.312372.249209.586201.088195.109

1.541.3443.238.389

143,90192,86204,04186,44196,45184,73174,68

81.06371.79142.76337.49138.328

271.436565.667

10,60%-23,57%

-3,86%-16,31%33,19%

0,01%4,55%

31,47%12,57%16,25%12,62%13,66%15,31%19,94%

45,41%-13,96%11,76%-5,75%

51,38%17,77%25,39%

12 MÉDIA17%11%6%6%6%

9,2%100,0%

volume1

2008preço2 receita3 volume

Variação 2007/2008preço receita 2007

Particip. Volume2008

volume1

TORRADOE MOÍDO

73.04818.182

4.8654.2071.290

101.592109.182

2007preço2

254,50207,66289,92224,69156,35226,62244,57

receita3

18.5913.7761.411

945202

24.92526.702

84.00318.68211.498

6.7771.377

122.337132.058

287,00228,72218,30251,10191,75235,37269,79

24.1094.2732.5101.702

26432.85835.627

15,00%2,75%

136,33%61,11%

6,72%44,33%20,95%

12,77%10,14%

-24,70%11,75%22,65%

6,52%10,31%

29,68%13,17%77,95%80,05%30,89%46,35%33,42%

1267%17%

4%4%1%

18,6%100,0%

MÉDIA64%14%

9%5%1%

18,6%100,0%

volume1

2008preço2 receita3 volume

Variação 2007/2008preço receita 2007

Particip. Volume2008

1 -Volume em sacas de 60kg; 2 - Preços em US$/sc de 60kg; 3 - Receita em mil US$

Verdadero 600WG (1kg)Baysiston GR (20kg)Temik 150 (20kg)Actara 250WG (100g)

Preços de Insumos Cafeicultura - Fonte IEA (Em R$)

Mês Out/07

424,31250,73379,37

29,83

Jan/08

432,14251,03367,13

28,86

Ago/08

453,56253,61378,54

29,76

Out/08

476,54243,23364,21

30,31

• INSETICIDAS DE SOLO

Decis 25CE (1L)Polytrin 400/40 CE (1L)

38,4936,84

• BICHO-MINEIRO37,9237,11

39,0337,59

40,4438,71

Priori Xtra (1L)Opera (1L)Alto 100 (1L)Folicur 200CE (1L)Opus (1L)

124,3382,2692,5863,68

102,24

124,4583,7392,0961,6179,44

127,0681,7784,2654,9777,53

127,8383,3683,9155,3275,79

• FERRUGEM, PHOMA e CERCOSPORA

Roundup (1L)Goal BR (1L)Trop (5L)

16,4356,4859,67

16,5951,6359,90

21,2850,8280,68

23,0049,9585,76

• HERBICIDAS

DEZ

266,65263,32

258,14201,54

DEZ

266,30263,83276,18

266,75263,53277,66

AlemanhaEUAItáliaBélgicaJapãosoma 5 >TOTAL

EUARússiaUcrâniaReino UnidoJapãosoma 5 >TOTAL

EUAItáliaArgentinaJapãoParaguaisoma 5 >TOTAL

5.025.0634.498.5832.677.7621.278.4071.873.527

15.353.34224.804.301

136,73131,13140,28139,67145,59138,68136,20

687.052589.888375.638178.554272.772

2.103.9043.378.317

5.182.1504.564.9052.882.8982.280.1841.770.387

16.680.52426.114.856

159,47154,51165,56159,68168,04161,45158,21

826.409705.327477.300364.089297.503

2.670.6284.131.580

16%16%

7%8%5%

10,4%100,0%

Mês

MaiJunJulAgoSetOutNovDezJanFevMarAjuste

0,38300,38970,39200,36450,33500,31490,31240,31550,31520,30280,30890,3430

41,8242,2042,3841,7140,7639,8039,0638,5538,2937,9037,6337,45

Sistema de Remuneração da Cana-de-Açúcar - Fonte Consecana e UDOP

0,26320,22990,22430,22680,22610,21740,23700,24180,24020,25290,26280,2443

31,6529,3428,0527,3626,9126,4226,3826,4626,4626,5526,7426,67

1 - Em R$/kg ATR; 2 - Em R$/ton = 109,19 kg ATR (entregue no campo); 3 - Em R$/ton = 121,97 kg ATR (entregue na esteira)

2008/2009

0,25060,23850,24930,24980,26850,29200,30150,31160,32380,3394

27,5326,9326,9727,0227,4128,0228,5428,9729,4429,98

Mensal1 CanaCampo2

0,22690,22380,24380,24880,26540,28700,28480,31790,35690,37430,40270,3083

24,7824,6125,2625,7426,3627,2327,7928,6229,5730,5331,6933,66

30,7530,0830,1330,1930,6131,3031,8832,3632,8833,49

CanaEsteira3

2007/2008

Mensal1 CanaCampo2

CanaEsteira3

35,3632,7731,3330,5730,0629,5229,4729,5529,5529,6629,8729,80

2006/2007

Mensal1 CanaCampo2

CanaEsteira3

46,7147,1447,3446,5945,5344,4643,6343,0742,7742,3442,0341,84

2005/2006

Mensal1 CanaCampo2

CanaEsteira3

27,6727,4928,2128,7529,4430,4231,0431,9733,0334,1035,4037,60

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27Revista

Attalea®Agronegócios- Mar 2009 -

LIVROSCULTIVO DO

MARACUJAZEIRO

Autores: Eng.Agrônomos AnaCristina Vello Loy-ola Dantas, Adeli-se de Almeida Li-ma e Hilton NeyGaiva.Editora: LK EditoraContato: www.lkeditora.com.br

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Este manual técnico apresentaum trabalho inédito - o único commetodologia passo a passoexistente no mercado - que vaiorientar os leitores sobre os pro-cessos para o cultivo do maracujá,desde a implantação do pomar, arealização de tratos culturais efitossanitários, a colheita do frutoaté a sua comercialização.

DESENVOLVIMENTOAGRÍCOLA

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Este livro reúneum conjunto de informações fun-damentais a todos os que de-sejam entender o papel da agri-cultura no desenvolvimento da so-ciedade capitalista. Fornecebases para a análise dos pro-cessos de modernização do setoragropecuário que prevaleceramnas principais economias domundo contemporâneo, recorren-do à história, mais que às teorias.O autor beneficia-se de sua expe-riência docente e de trinta anosde pesquisas sobre o desenvol-vimento sustentável, buscandopreencher uma séria lacuna naatual formação dos nossos eco-nomistas, agrônomos e so-ciólogos.

Prefeitura incentivaPrefeitura incentivaPrefeitura incentivaPrefeitura incentivaPrefeitura incentivaa avicultura familiara avicultura familiara avicultura familiara avicultura familiara avicultura familiar

em Franca (SP)em Franca (SP)em Franca (SP)em Franca (SP)em Franca (SP)

A Prefeitura de Franca, através daSecretaria de Desenvolvimento,retomou no mês de março a distribuiçãode pintainhos a preço de custo aosprodutores rurais de Franca (SP) eregião. A atividade faz parte do Pro-Pro-Pro-Pro-Pro-grama Municipal de Aviculturagrama Municipal de Aviculturagrama Municipal de Aviculturagrama Municipal de Aviculturagrama Municipal de AviculturaFamiliarFamiliarFamiliarFamiliarFamiliar, que está sendo executado hámais de quatro anos e é responsável peloincremento da avicultura no municípioe na região. Além da distribuição dospintainhos, o programa consta ainda detreinamentos técnicos gratuitos.

Pintainhos da linhagem Embrapa-51Pintainhos da linhagem Embrapa-51Pintainhos da linhagem Embrapa-51Pintainhos da linhagem Embrapa-51Pintainhos da linhagem Embrapa-51

AGENDA DE EVENTOSDia do Agricultor deDia do Agricultor deDia do Agricultor deDia do Agricultor deDia do Agricultor deCristais Paulista (SP)Cristais Paulista (SP)Cristais Paulista (SP)Cristais Paulista (SP)Cristais Paulista (SP)

será em setembroserá em setembroserá em setembroserá em setembroserá em setembro

Sami Máquinas sempre presenteSami Máquinas sempre presenteSami Máquinas sempre presenteSami Máquinas sempre presenteSami Máquinas sempre presenteOrganizado pela Prefeitura de Cris-

tais Paulista (SP), a 10ª edição do DiaDiaDiaDiaDiado Agricultor - Feira de Tecnolo-do Agricultor - Feira de Tecnolo-do Agricultor - Feira de Tecnolo-do Agricultor - Feira de Tecnolo-do Agricultor - Feira de Tecnolo-gia da Produção Agrícola e Pecuá-gia da Produção Agrícola e Pecuá-gia da Produção Agrícola e Pecuá-gia da Produção Agrícola e Pecuá-gia da Produção Agrícola e Pecuá-riariariariaria acontecerá este ano no na primeirasemana do mês de setembro. De acordocom Gerson Rubens Rocha, um dosorganizadores do evento, ainda existemespaços a serem comercializados, mas aprocura está sendo muito grande porparte das empresas. O evento aconte-cerá no Parque de Exposições “JoséAlexandre Junqueira Vilela”.

Agricultura OrgânicaAgricultura OrgânicaAgricultura OrgânicaAgricultura OrgânicaAgricultura Orgânicaé tema de seminárioé tema de seminárioé tema de seminárioé tema de seminárioé tema de seminário

em Franca (SP)em Franca (SP)em Franca (SP)em Franca (SP)em Franca (SP)

Hortaliças na feira semanal de Franca.Hortaliças na feira semanal de Franca.Hortaliças na feira semanal de Franca.Hortaliças na feira semanal de Franca.Hortaliças na feira semanal de Franca.

Acontece no próximo dia 26 demarço, no Parque de Exposições “Fer-nando Costa”, em Franca (SP), o 3º3º3º3º3ºSeminário de Agricultura Orgâni-Seminário de Agricultura Orgâni-Seminário de Agricultura Orgâni-Seminário de Agricultura Orgâni-Seminário de Agricultura Orgâni-ca de Franca e Regiãoca de Franca e Regiãoca de Franca e Regiãoca de Franca e Regiãoca de Franca e Região. De acordocom Evernon Reingada, gestor de agro-negócios do Escritório Franca do SE-BRAE-SP, o evento já se tornou tradi-cional na região e tem por objetivo tra-zer novidades tecnológicas para a ativi-dade, bem como promover discussõesjunto ao grupo de produtores.

Expectativa para aExpectativa para aExpectativa para aExpectativa para aExpectativa para aúltima AGRISHOWúltima AGRISHOWúltima AGRISHOWúltima AGRISHOWúltima AGRISHOWem Ribeirão Pretoem Ribeirão Pretoem Ribeirão Pretoem Ribeirão Pretoem Ribeirão Preto

Estandes superlotados todos os diasEstandes superlotados todos os diasEstandes superlotados todos os diasEstandes superlotados todos os diasEstandes superlotados todos os dias

Toda a região se prepara para aúltima edição da AGRISHOW - FeiraAGRISHOW - FeiraAGRISHOW - FeiraAGRISHOW - FeiraAGRISHOW - FeiraInternacional de Tecnologia Agrí-Internacional de Tecnologia Agrí-Internacional de Tecnologia Agrí-Internacional de Tecnologia Agrí-Internacional de Tecnologia Agrí-cola em Açãocola em Açãocola em Açãocola em Açãocola em Ação a ser realizada em Ri-beirão Preto (SP), já que a feira será rea-lizada agora em São Carlos (SP). A 15ªedição da feira acontece de 27 de abrila 02 de maio. Em 2008, superou a metados negócios , contabilizando acima dosR$ 800 milhões. O público visitante foide aproximadamente 140 mil pessoas,sendo 3 mil eram estrangeiros.

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28Revista

Attalea®Agronegócios- Mar 2009 -

Proteja-se contra a crise.Invista em reflorestamento.

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Na foto,Cedro Australiano

( )com 1 ano e

meio de idade

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para reflorestamento,cerca-viva e arborização

REFLORESTAMENTOAMBIENTAL

Reposição de APP’se Reservas Legais,

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Compensação Ambiental