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1 de setembro de 2011 N.º 336 ano 9 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins PUB PUB Jovens da Trofa estiveram com o Papa Assalto ao cemitØrio de Guidıes IncŒndio pıe em perigo oficina Polcia pÆg. 03 FuncionÆrios da CM Trofa pÆg. 09 Polcia pÆg. 04 Bombeiros pÆg. 04 Mulher desenterrada 20 dias aps funeral IncŒndio pıe em perigo oficina Mulher desenterrada 20 dias aps funeral Trabalhammenos e adoecem mais Jornadas Mundiais da Juventude pÆg. 20

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edição de 1 de setembro de 2011

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Page 1: edição 336

1 de setembro de 2011N.º 336 ano 9 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

PUB

PUB

JovensdaTrofaestiveramcomoPapa

AssaltoaocemitériodeGuidões

Incêndiopõeemperigooficina

Polícia pág. 03

Funcionários da CM Trofa pág. 09

Polícia pág. 04

Bombeiros pág. 04

Mulher desenterrada20diasapós funeral

Incêndiopõeemperigooficina

Mulher desenterrada20diasapós funeral

Trabalhammenoseadoecemmais

Jornadas Mundiais da Juventude pág. 20

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de setembro de 2011 | O Notícias da Trofa2Atualidade

Agenda

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742)Editor: O Notícias da Trofa, Publicações PeriódicasLda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Cátia Veloso (C.O. 742), Rita Maia, DianaPimentelSetor desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), DianaAzevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo,Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), TiagoVasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)

Ficha TécnicaComposição: Magda Araújo, Cátia Veloso, AnaAssunçãoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extraeuropa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros;Avulso: 0,50 EurosE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c -4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000

Os artigos publicados nesta edição do jornal “ONotícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dosseus subscritores e não veiculam obrigatoriamente aopinião da direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jornalestão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Nota de redação

Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Farmáciasde Serviço

O lançamento do livro de Eduardo Reis, “Mulher Fatal”,está previsto para o mês de outubro. Durante as próximassemanas, serão publicados extratos do livro, que tambémpodem ser vistos em placas expostas na residência do au-tor.

TER NASCIDO FOI O NOSSO MAL

IP’rá dimensão tão desconhecida,Estou muito próximo da partida,Desejo o meu filhinho encontrar.Por este Mundo não entender,

Perene vem sendo o meu sofrer,Por ti, Carlitos, vivo a chorar…

IICom meu espírito atormentado,

No leito, enfermo, debilitado,Sem alegria, espero o Natal.Tudo nesta vida é sofrimento,

Vivemos num constante lamento;Ter nascido, foi o nosso mal!

IIINão: Eu não posso estar resignado,

Meu filho por dama assassinado,Sua mãe q’a doença prostrou!

Oh deuses, que fazeis, onde estais?Nada fazeis, p’ra nada prestais!

Por isso, graças a Deus não dou.

IVQue Deus é bom e amor; ironia!

Todos são fruto da fantasia,Pobreza espiritual, ficção.

A Terra Santa=Terra-Maldita!Com tanta morte, quem acredita,

Na bondade, ou pseuda-protecção?!?Eduardo Reis

EduardoReis lança livro

Diana Pimentel

[email protected]

Invisual foi atropelada emorreu na sequência dosferimentos. Condutor pres-tou assistência à vítima.

A 21 de agosto a vida deLuís Ferreira mudou comple-tamente. Viu a sua esposa seratropelada mortalmente quan-do seguiam pela Rua do Hori-zonte, em S. Romão do Coro-nado.

Eram 2 horas quando sedeu o atropelamento. Luís

Atropelamento mortalem S. Romão

Ferreira e a mulher, Margari-da Gonçalves Fonseca, ti-nham vindo do Porto até S.Romão do Coronado de com-boio. Este era um percursohabitual na vida deste casal.Quando Luís acabava de ven-der cautelas no bingo do Sal-gueiros, no Porto, regressa-vam a casa de comboio, elena sua cadeira eléctrica e aesposa ao seu lado. E faziamo trajeto da estação até casapela Rua do Horizonte nadireção S. Romão/ Camposa.

O acidente deu-se nessareta, quando o carro embateu

em Margarida pelas costas. Amulher foi projetada e sofreuferimentos graves, acabandopor morrer já no hospital deS. João, no Porto.

Margarida Gonçalves Fon-seca era invisual, tinha 57anos e era natural de Lamego.Estava casada com LuísFerreira há 27 anos.

Sorte era coisa que nãoassistia a este casal, uma vezque apesar das limitações fí-sicas que possuíam tambémjá tinham vivido nas ruas doPorto.

Atualmente viviam em S.Romão do Coronado numanexo que lhes foi cedido naTravessa das Carvoeiras.

O condutor do automóvelque atropelou mortalmenteMargarida Fonseca nãoabandonou o local e cumpriuo dever de auxílio à vítima,sendo posteriormente condu-zido ao Centro Hospitalar Mé-dio Ave de Famalicão parafazer exames toxicológicos,que terão dado negativo naprimeira despistagem.

Acidente de viaçãoem S. Romão

Quatro dias após ter sidoatropelada mortalmente umamulher, na Rua do Horizonteem S. Romão do Coronado,deu-se mais um acidente doqual resultaram três feridos li-

geiros.Neste sinistro que ocorreu

a 25 de agosto, pelas 14.51horas, estiveram no local qua-tro bombeiros e duas ambu-lâncias de socorro pré-hospi-talar. Os feridos foram trans-portados para o Centro Hos-pitalar Médio Ave.

Bombeiro atropeladoquando prestava auxílio

a viatura sinistrada

Os Bombeiros da Trofa fo-ram chamados a socorrer umsinistrado na Rua das Indús-trias, no dia 21 de agosto,pelas 00.47 horas. Para o lo-cal foram enviados sete bom-beiros e duas ambulâncias desocorro pré-hospitalar e umveículo ligeiro combate incên-dios.

Neste acidente um bom-beiro interveniente no socor-ro ao sinistrado, foi atropela-do por outra viatura que nãoparou e nem foi identificada.A GNR e a Polícia Municipalda Trofa estiveram no localpara tomar conta da ocorrên-cia.

Deste acidente resultaramum ferido ligeiro, que foi trans-portado para o Centro Hospi-talar Médio Ave de Famalicão,e um bombeiro ferido, que foitransportado para o Hospitalda Trofa.

Acidente aconteceu na Rua do Horizonte

Dia 1

19 horas: Início da iniciativaS. Mamede Convida, em S.Mamede do Coronado, quedecorre até domingo

Dia 2

10 horas: Apresentação doCurso de Formação para aInclusão, na sede da Cruz Vermelha da Trofa

Dia 3

Festas em honra de S. Gens,em Cidai, Santiago de Bou-gado

Dia 4

Festas em honra de S. Gens,em Cidai, Santiago de Bou-gado

11.15 horas: Trofense xOliveirense, no Estádio doCD Trofense

Dia 5

9.30 - 17.30 horas: Jorna-das do Projeto Educativo Mu-nicipal, no auditório da Jun-ta de Freguesia de S. Mar-tinho de Bougado

Dia 6

9.30 - 12.30 horas: Jorna-das do Projeto Educativo Mu-nicipal, no auditório da Jun-ta de Freguesia de S. Mar-tinho de Bougado

Dia 1Farmácia Sanches

Dia 2Farmácia Trofense

Dia 3Farmácia Barreto

Dia 4Farmácia Nova

Dia 5Farmácia Moreira Padrão

Dia 6Farmácia Sanches

Dia 7Farmácia Trofense

Números ÚteisBombeiros

Voluntários da Trofa252 400 700

GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipalda Trofa

252 428 109/10

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Cátia VelosoHermano Martins

Vinte dias depois de sersepultado, o corpo de umamulher foi exumado do ce-mitério para ser autopsia-do. Irmão de SilvaninhaMoreira quer saber as ver-dadeiras causas da morte.

O falecimento de Silvani-nha de Jesus Maia Couto Mo-reira está envolto em mistério.O que parecia ser mais umepisódio de morte natural tor-nou-se num caso de polícia,devido à desconfiança de umirmão de Silvaninha, que in-terpôs um processo para ave-riguar as verdadeiras causasdo óbito.

Silvaninha Moreira, de 52anos, vivia com o marido, a fi-lha e os netos no primeiroandar de um prédio na Aveni-da de Paradela, em S. Marti-nho de Bougado. Segundofonte policial e alguns vizinhos,o histórico de violência do-méstica na família já era vas-to e repetiu-se no dia 1 deagosto.

Cerca das 21 horas, aGNR foi contactada pelo ma-rido de Silvaninha, Ismael Mo-reira, devido a uma violentadiscussão entre mãe e filha.Depois da presença dos mili-tares, os ânimos parecem teracalmado, mas na manhã se-guinte, Silvaninha foi encon-trada sem vida.

Segundo a filha, Márcia deJesus, a mulher “estava fria”

Mulher desenterrada 20 dias após funeral

e “com os olhos abertos”, peloque contactou “o 112”, queacionou a Viatura Médica deEmergência e Reanimação(VMER) da unidade de Fama-licão, do Centro HospitalarMédio Ave. Ao mesmo tempo,fez deslocar para o local trêselementos dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa, com umaambulância. A GNR esteve nolocal e tomou conta da ocor-rência.

O médico do INEM (Institu-to Nacional de EmergênciaMédica) verificou a morte deSilvaninha Moreira, enquantoo médico particular de Silvani-nha, “que já a acompanhavahá muitos anos”, elaborou acertidão de óbito. Esta serviude base para a entrega docorpo à família, que procedeuao enterro no dia 3 de agos-to.

No entanto, o caso ganhounovos contornos quando o ir-mão de Silvaninha, CarlosCouto, solicitou a investigaçãodas causas da morte. Segun-do fonte ligada ao processo,Carlos alega “procedimentosque não batem certo”, “situa-ções nublosas” e “incongru-ências sobre a hora da mor-te”, argumentos que motiva-ram a exumação do corpo deSilvaninha Moreira do cemité-rio de S. Martinho de Bouga-do, no dia 23 de agosto, pe-las 9.30 horas.

O corpo foi autopsiado noInstituto de Medicina Legal evoltou a ser sepultado por vol-ta das 17.30 horas do mesmodia. Em média, os resultadosda autópsia demoram cercade 20 dias a estarem concluí-dos, ou seja, devem ser co-nhecidos na próxima semana.

O NT sabe que o caso jáestá sob a alçada da PolíciaJudiciária, que começou aouvir as testemunhas estaquarta-feira.

Filha nega envolvimentona morte de Silvaninha

Márcia de Jesus, filha deSilvaninha, considera “o cú-mulo da pouca-vergonha” aabertura do processo por par-

te do tio, garantindo que amãe faleceu por causas na-turais. “Ela tinha diabetes,colesterol, problemas de co-ração e de fígado”, afirmou,acrescentando que a mãe “ti-nha um mal de pele, que afazia ter manchas”, e ainda“algumas queimaduras”, vicis-situdes da ocupação profissi-onal de Silvaninha, que eracozinheira.

Márcia referiu ainda que amãe “estava de baixa médica”,fazia “controlo de sangue àssegundas-feiras” e que “emjunho teve uma paragem car-díaca”. Ainda segundo a filha,Silvaninha “tinha problemascom o álcool” e que o “mistu-rava com medicamentos”.

Márcia confirmou a discus-são no dia anterior, “por cau-sa de dinheiro”, e alega queSilvaninha “estava bêbada”.“Eu tinha comprado um gar-rafão de vinho de cinco litrose quando cheguei a casa nes-se dia, o garrafão estava va-zio. Também tinha 12 garra-fas de cerveja no frigorífico esó sobraram duas”, contou.Outro dos motivos para a dis-cussão, contou Márcia, foi ofacto de Silvaninha “ter dadoo que restava da comida quehavia”. “Ela quando estavabêbada dava comida às vizi-

nhas e nesse dia vim do tra-balho, assim como o meu pai,e nem um pacote de arrozhavia para comer”, afiançou.

Durante a discussão, Is-mael Moreira chamou a polí-cia: “Ela estava muito agres-siva e mal-educada. À noitefomos dormir e no dia seguin-te, às 07.55 horas, o meu paifoi chamá-la, mas ela estavafria e tinha os olhos abertos”.

Márcia de Jesus negaqualquer envolvimento namorte da mãe e lamenta aabertura do processo por par-te do tio, alegando que “a fa-mília estava a par das coisas”.“De todos os irmãos, só uma,a minha tia Elvira, é que tinhacontacto com a minha mãe esabia que ela bebia compul-sivamente”.

“O que falam por aí é-meindiferente”, frisou, acrescen-tando ainda que Silvaninha“fazia tudo em casa”. “Eu vi-nha do trabalho, sentava-meno sofá para jantar e nem acozinha arrumava no fim. Aminha mãe fazia-me tudo e atélevava os meus filhos à esco-la”, contou.

Márcia de Jesus, que tinha“reunião marcada com umaadvogada esta quarta-feira”,diz-se de “consciência tran-quila”.

O NT falou com um vizinhoda família que confirmou asdesavenças entre Silvaninhae Márcia e os problemas daprimeira com o álcool. “Elagostava da sua pinga. De veza vez ouvia-se elas a discutire a filha não tinha modos afalar para a mãe”, referiu. Noentanto, “desconhecia” que amulher oferecia comida aosvizinhos. “A mim, pelo menos,nunca me ofereceu nada”,garantiu. O NT também ten-tou contactar Carlos Couto, ir-mão de Silvaninha, que fezsaber através do seu advoga-do que não estava disponívelpara prestar declarações àcomunicação social.

Silvaninha Moreira vivia com o marido, a filha e os netos, na Avenida de Paradela

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Cátia Veloso

[email protected]

Dois anos depois, aacalmia do cemitério deGuidões voltou a ser inter-rompida pela visita dos“amigos do alheio”.

Há dois anos, a imagemimponente de um anjo compouco mais de um metro es-capou às mãos dos “amigosdo alheio”, mas a intenção deo levar ficou bem demonstra-da com o facto de o objeto terficado a abanar. Mas na ma-drugada de 26 de agosto, aestátua que ornamentava ojazigo, onde jaz a mãe e umfilho de Jaime Guimarães, aca-bou mesmo por desaparecerdo cemitério de Guidões.

A coveira Maria Maia é quedeu conta do desaparecimen-to na manhã seguinte: “Esta-va a falar para uma senhora,que me perguntou se estavatudo bem por aqui, porque ti-nha visto na televisão que ti-nham vandalizado e roubadoimagens de 40 jazigos numcemitério. E eu disse que des-de há dois anos que nãoacontecia nada, mas quandosegui mais para a frente re-parei que afinal faltava umaimagem”.

O primeiro pensamento de

Estátuas de bronze furtadasno cemitério de Guidões

Maria foi que Jaime Guima-rães e a esposa “o tinham re-tirado para o limpar, como eraintenção deles”, mas depoisde contactar os proprietáriose dar pela falta de mais duasimagens, concluiu que a acal-mia do cemitério tinha sido in-terrompida por larápios.

A imagem do anjo, embronze, era a mais imponentedo cemitério e - diz o proprie-tário - a “mais linda das redon-dezas”, tendo sido colocadahá mais de 25 anos, por altu-ra da morte da mãe de Jaime.Para além do valor patrimonial– “custou 300 contos” (cercade 1500 euros na moedaatual) – tem “um valor moralincalculável”, ao ponto de fa-zer com que a esposa de Jai-me Guimarães não consigadeslocar-se ao cemitério eolhar para o jazigo sem a ima-gem. “Para a minha mulher foium desgosto muito grande,porque ela quis a estátua mala viu”, referiu.

Jaime Guimarães conside-ra que a imagem terá comodestino “uma sucata” ou en-tão “algum marmorista é ca-paz de ficar com ela”.

Para a substituir, Jaime jácoloca em hipótese uma está-tua de mármore: “Se meter ou-tra de bronze, volta a desa-parecer”.

O cemitério de Guidõesestá aberto 24 horas por diae Jaime Guimarães conside-ra que a “a primeira coisa quea Junta de Freguesia devia terfeito era fechar os portões ànoite”. “Eles dizem que quemquiser avança por cima, masisso é mais difícil. Quem en-tra pela porta passa desper-cebido, mas quem avançar épara roubar”, frisou.

O NT contactou o presi-dente do executivo guidoense,Manuel Araújo, que assegurouque “vai ser equacionada a hi-pótese de colocar um horáriode funcionamento no cemité-rio”, para ter os portões fe-chados “durante a noite”. Noentanto, o autarca considera

que esta medida não vai tra-var as intenções dos “amigosdo alheio”: “Travar esta situa-ção é muito complicado, por-que é fácil avançar para o in-terior do cemitério”.

Segundo Maria Maia, paraalém do furto do anjo e deoutras duas imagens, “umaNossa Senhora e um SantoAntónio”, não houve vandali-zação nos jazigos, a não sero abalo de outras estátuas,supostos alvos dos larápios,que não conseguiram concluiros seus intentos.

A responsável pelo cemité-rio recordou que “há doisanos, roubaram quatro ima-gens e alguns candeeiros”.

Maria Maia avisou Jaime sobre o desaparecimento da estátua

Rita MaiaHermano Martins

Incêndio em casa devo-luta deixou alarmados osmoradores da zona da es-tação de comboios, em S.Romão do Coronado. Fogoesteve paredes meias comoficina de pneus.

O aparato gerado peloalerta dado à 1.44 horas paraum incêndio numa habitaçãodeixou em sobressalto os ha-bitantes da zona da estaçãode comboios, em S. Romãodo Coronado.

Na madrugada de terça-feira, 30 de agosto, 28 ele-mentos da corporação deBombeiros da Trofa, apoiadospor dez viaturas, combateramas chamas em “habitaçõesdevolutas”. “Quando chegoua primeira viatura, foi detetadoum foco de incêndio, mas aprincipal preocupação pren-deu-se com os edifícios con-tíguos, uma vez que existiauma oficina de recauchuta-

Chamas deflagraram em casa desabitadagem, com bastantes pneus, efoi aí que se centrou a princi-pal preocupação dos bombei-ros”, explicou Filipe Coutinho,2º comandante da corporaçãotrofense.

As chamas foram “facil-mente detetadas e combati-das”. Depois disso, os solda-dos da paz retiraram “algumamatéria” que ainda suscitavapreocupação de forma a fa-zer um “rescaldo bem feito”.

De acordo com o proprie-tário da oficina de pneus, emdeclarações ao JN, o incêndioterá sido ateado “por vingan-ça”, uma vez que “já tinhamtentado roubar eletrodomésti-cos” do seu interior, cerca de“quinze dias antes”. A propri-etária da casa retirou, então,o fogão e a máquina de lavarloiça que lá guardava. Fer-nando Reis defende que osladrões terão tentado novainvestida nessa madrugada,não conseguindo nada. “Ten-taram roubar-me e como nãoconseguiram nenhuma dascoisas ficaram ressabiados e

chegaram fogo à casa”, afir-mou.

Na rua em questão existemquatro casas desabitadas, to-dos pertencentes à mesma

Bombeiros controlaram rapidamente o fogo

proprietária.A operação foi dada como

terminada às 3.40 horas damadrugada.

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Diana PimentelCátia Veloso

Foi dado mais um passopara a concretização daobra de requalificação ur-bana dos parques NossaSenhora das Dores e Dr.Lima Carneiro com a assi-natura dos contratos de fi-nanciamento.

Ao final da tarde de quin-ta-feira, 18 de agosto, a pre-sidente da Câmara Municipalda Trofa, Joana Lima, e o vo-gal da Comissão Diretiva daCCDR-N (Comissão de Coor-denação e DesenvolvimentoRegional do Norte), CarlosDuarte, assinaram os contra-tos de financiamento para arequalificação dos parquesNossa Senhora das Dores eDr. Lima Carneiro.

Para Joana Lima a assina-tura destes contratos foi maisum passo importante para aconcretização da obra: “Esteé o culminar de um conjuntode negociações que foramfeitas ao longo de dois anose hoje (18 de agosto) termi-nou com a assinatura destescontratos que vão fazer des-

Requalificação Urbana

Câmara assina contrato de financiamentocom CCDR-N

te parque o mais atrativo dazona Norte”.

A autarca considera que arequalificação urbana dosparques vai mudar a vida dostrofenses e vai proporcionar-lhes num único espaço “umaintervenção social, desporti-va, cultural e musical”.

A ligação dos parques pre-vê a construção de uma pra-ça em frente à Capela de Nos-sa Senhora das Dores, de umanfiteatro natural, de um par-que de estacionamento sub-terrâneo, de um parque infan-til, de áreas relvadas e de cir-cuitos de fitness e de manu-tenção. A obra inclui tambéma construção de uma conchaacústica que, segundo JoanaLima, irá “proporcionar a reali-zação de espetáculos musi-cais, de teatro, de dança oude outras manifestações artís-ticas, privilegiando as tradi-ções e os grupos do conce-lho da Trofa”.

Este projeto conta com aparticipação da AEBA (Asso-ciação Empresarial do BaixoAve) e das empresas munici-pais TrofaPark e Trofáguas. AMetro do Porto também é par-ceira na obra, ligando os dois

parques. Caso a Metro do Por-to não cumpra a sua parte doacordo, a autarquia já tem umplano para dar continuidadeà obra. “Caso a Metro ou ogoverno não assumam as

suas responsabilidades, acio-naremos, como é óbvio, todosos meios legais ao nosso al-cance para os obrigar a exe-cutar a obra, mas isso seráem última instância”.

Carlos Duarte, asseverouque a assinatura deste acor-do surgiu “na sequência deuma decisão do município edo seu executivo que, porunanimidade, assumiu a res-ponsabilidade de executar asobras do Metro do Porto numavisão minimalista que podematingir cerca de um milhão emeio de euros” caso a Metronão avance no prazo previs-to.

Os fundos comunitários,que vão financiar 80 por cen-to da obra podem ainda che-gar aos 85 por cento. Para ovogal da Comissão Diretiva daCCDR-N, não restam dúvidasde que esta obra foi projeta-da para a “promoção da coe-são social e territorial”, garan-tindo desta forma “a susten-tabilidade quer a nível dasatividades, quer a nível finan-ceiro, quer a nível ambiental”.

Esta obra está orçada emmais de 9,3 milhões de eurose foi aprovada no âmbito daParcerias para a Regenera-ção Urbana, instrumento ins-crito no Eixo IV, que se desti-na à Qualificação do SistemaUrbano, do Programa Opera-cional Regional do Norte.

Carlos Duarte e Joana Lima assinaram contratos de financiamento

Os números não deixammargem para dúvidas… Osfuncionários da Câmara Mu-nicipal da Trofa adoecerammais em 2010 do que em2009 e trabalharam menoshoras suplementares em2010. Autarquia reduziu em12,5 por cento (55 pessoas)o número de trabalhadores noano passado.

Em 2010, os funcionáriosdo município da Trofa traba-lharam menos 9579 horas ex-tras que em 2009.

Os dados constam da pu-blicação intitulada “Caracteri-zação dos Recursos Humanosdos Municípios da Região doNorte – Dados de 2010”, daCCDR-N - Comissão de Co-ordenação e Desenvolvimen-

Câmara da Trofa reduziu funcionários

to Regional do Norte, publica-da em meados de agosto.

Este trabalho compila umconjunto de dados sobre osrecursos humanos integradosnos municípios, incluindograus de qualificação, forma-ção profissional, formas decontratação ou vinculação,remunerações associadas eabsentismo. Apresenta aindauma análise à variação dosefetivos totais entre 2009 e2010 e a sua relação com apopulação concelhia.

Neste documento tem par-ticular destaque o facto dostrabalhadores do município daTrofa terem feito 4767 horasextras em 2010, um númeroque reduziu drasticamentequando comparado com as

14346 horas extra de 2009.Através deste documento fica-mos também a saber que fal-taram no ano passado 8546horas um número bastantesuperior às 8081 horas em2009. No que respeita às fal-tas por doença em 2010 re-gistaram-se 6449 horas con-tra as 4941 horas de falta pelomesmo motivo no ano 2009.

A autarquia trofense redu-ziu em sete por cento o nú-mero de funcionários entre2009 e 2011 numa medida de“poupança” que não põe emcausa o funcionamento dosserviços municipais, adiantoua presidente da Câmara Mu-nicipal da Trofa, Joana Lima.

Este estudo é, de acordocom a CCDR-N “uma ferra-

menta que pretende constituiruma radiografia dos recursoshumanos dos Municípios daRegião, elaborada com baseno balanço social destas au-tarquias locais, e uma informa-ção pública, útil e transparen-te, sobre o pessoal efectivo

das câmaras municipais daRegião e sua evolução recen-te”.

No total, contabilizavam-seno final do ano passado42.200 funcionários nas 86autarquias da Região Norte.Das conclusões salienta-seque, em 2010, houve uma di-minuição líquida de menos umpor cento de trabalhadoresem comparação com o anotransato, justificada pela nãosubstituição de trabalhado-res. H.M.

Município da Trofa reduziu número de funcionários

Trabalham menos... e adoecem mais

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de setembro de 2011 | O Notícias da Trofa4 Actualidade6 Atualidade

Este ano, a participação danossa Banda nestas grandio-sas festas, foi como se segue:

Na quarta-Feira, 17 deagosto, num concerto/ensaio,na preparação para a duraprova que iria ter de seguida.

No sábado, 20 de agosto,num concerto, tendo desta vezcomo adversária a tambémcategorizada Banda de Vilela.

Na segunda-Feira, 22 deagosto, o dia mais importantepara a atuação de Bandas, noconcerto final com a magnífi-ca Banda Filarmónica deFreamunde.

Em todas as atuações danossa querida Banda, os mi-lhares de pessoas presentes

Rita MaiaDiana Pimentel

Alvarelhos tem, desde15 de agosto, um novo mo-vimento: a Fanfarra de San-ta Maria de Alvarelhos.Apresentada durante a fes-ta de Nossa Senhora daAssunção, esta é uma fan-farra que quer ser diferen-te do habitual.

Pequenos acessórios decabelo azuis, com um peque-no chapéu completam e dãoum toque especial à farda dasmajorettes. Saia-calção azulescuro, camisola também azulnum tom mais claro e botaspelo joelho nos mesmos tonspara as meninas e as mes-mas cores para os meninos,que vestem calças e dispen-sam o arco de cabelo e asbotas de cano alto. Este é ofato que já conquistou o lugarno guarda-roupa de muitosjovens em Alvarelhos, que fa-zem parte da Fanfarra da fre-guesia, recentemente criada.

A ideia não partiu de “nin-guém em particular”, mas aFanfarra de Santa Maria deAlvarelhos é já um sucesso nafreguesia. “Um conjunto depessoas” lembraram-se decriar o grupo e avançaram“em força”. Filipe Moreira é umdos responsáveis pela Fanfar-ra e coordena os músicos,que certeiros tocam “timba-lões, tarolas, bombos e ago-gôs”, todos instrumentos depercussão.

“Este projeto surgiu a par-

Fanfarra de Alvarelhos quer ser “diferente”tir de uma brincadeira criadapara os cortejos da freguesia,cujas verbas revertiam paraas obras da Igreja Matriz. To-das as aldeias contratavamuma fanfarra para abrir o seucortejo, no entanto as Aldeiasdo Sul decidiram poupar essedinheiro e criar uma pequenafanfarra com a ajuda da po-pulação local”, recordou.

O objetivo da criação des-ta fanfarra era “ser diferentedo habitual” e, “desde o iní-cio, que isso se tem vindo anotar”, a começar pelas “mú-sicas e coreografias imple-mentadas”. “Pretendemos tervárias vertentes, como grupode ‘tramboleiros’, mas tam-bém grupo de percussão, quefaz espetáculos de rua e depalco, mas isso são passos adar mais à frente. Neste mo-mento queremos solidificaraquilo que temos, sabemosque com as demonstraçõesrealizadas no mês de Agosto,tanto na festa da padroeiracomo na de S. Roque, maiselementos entrarão e que te-rão que ser moldados paraaquilo que queremos”, expli-cou Filipe.

E como qualquer fanfarraprecisa de instrumentos, osBombeiros Voluntários daTrofa ofereceram o que ti-nham. Filipe Moreira fez ques-tão de “agradecer toda a aju-da e colaboração prestadas”.

A primeira aparição daFanfarra “correu lindamente”:“A população adorou e apoiouo ‘avançar’ desta nova luz dafreguesia”. “Ficámos extrema-

Banda de Música da Trofanas festas de Nossa Senhora das Dores

mente contentes com a acei-tação da população, do nos-so pároco, com os elogios e aforça que nos deram. Foi bas-tante importante e levou-nosa tornar este projeto realida-de”, reiterou Filipe Moreira.

Depois disto, era hora de“reunir um conjunto de pesso-as que trabalhassem por estacausa, metendo mãos namassa para sair um fantásti-co bolo”, que foi dado a pro-var no dia 15 de agosto, diade Nossa Senhora da Assun-ção.

A Fanfarra de Santa Mariade Alvarelhos conta com 40elementos, entre os 8 e os 40anos. “Ainda somos poucos,mas só temos 15 dias de vida,pensamos que daqui para afrente irá crescer, não só emelementos, mas também emqualidade”, vaticinou o jovem.Os ensaios são ao ar livre e,garante o responsável “têmsurgido imensas pessoaspara assistir e ver os progres-

sos”.Para isso, Filipe quer “in-

troduzir mais alguns instru-mentos de percussão e inici-ar os de sopro, nomeadamen-te trompetes e gaitas de fo-les”. Para isso, fica o pedido:“Se houver por aí tocadoresde trompete ou gaita de folesque se queiram juntar à nos-sa causa, por favor, con-tactem-nos”.

Apesar do otimismo, “estafase de início da fanfarra émuito complicada”: “Temosimensos custos com fardas,instrumentos e outras coisase que necessitamos de todoo apoio monetário que possasurgir”.

Para que este projeto con-tinue a ser desenvolvido nafreguesia é necessário que“todos os que queiram contri-buir para esta causa” o façam,já que a fanfarra necessita de“apoio monetário com algumaurgência”. “Desde já agrade-ço a todos aqueles que con-

tribuíram com as suas ofertaspara esta causa, ficaram parasempre marcados nesta fan-farra”, declarou Filipe Moreira.Entre todos os que ajudarama que este projeto fosse umarealidade estão “aqueles quecontribuíram com as suasofertas para que a fanfarrapudesse deixar de gatinhar ecomeçar a andar, o párocolocal, José Ramos, pelo apoio,empenho e dedicação e a to-dos os elementos da fanfarra,já que sem eles nada seriapossível. “É claro que não po-dia deixar de agradecer à po-pulação de Alvarelhos peloapoio incondicional que nosdeu e continuarão a dar. Sãoeles que nos dão força paradar cada passo e gostaria ain-da de dar os parabéns à dire-ção da fanfarra, esses ho-mens e mulheres, que duran-te oito meses prepararam elutaram para que nascesse aFanfarra de Santa Maria de Al-varelhos”, acrescentou.

renderam-se à categoria deexecução musical da mesmaem particular, bem como dasbandas forasteiras em geral.

Realçamos as despedidasdas bandas de música daTrofa e Freamunde no últimodia das festas, 22 de agosto,sempre cheias de beleza epresenciadas por muitas cen-tenas de pessoas encantadase emocionadas até.

Foi desta forma que termi-naram estas grandiosas fes-tas na nossa querida terra.

Como notas finais, gosta-ria de salientar a presença dapresidente da Câmara, JoanaLima, e sua vereação, do pre-sidente da Junta de Fregue-

sia de S. Martinho de Bouga-do, José Sá, e membros damesma. Foi também com mui-to agrado e satisfação que severificou a presença sempresimpática do Comendador J.Serra.

O senhor Comendadormanisfestou o seu contenta-mento pelo nível elevado atualda nossa Banda, augurandonum futuro próximo a lideran-ça da Banda de Música daTrofa a nível nacional, no quediz respeito a bandas civis, ecom o maestro Luís Camposna batuta.

Foi também com grandesatisfação que registamos oagrado pela classe demons-

trada nas atuações da nossaBanda por algumas pessoasque num passado recente

estavam céticas sobre a mes-ma. Bem hajam.

Valdemar Silva

Banda de Música atuou em “casa”

Fanfarra de Alvarelhos existe desde 15 de agosto

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Comissão de Festas deS. Roque faz balanço posi-tivo dos cinco dias de ro-maria.

Os mais distraídos ouaqueles que, literalmente, es-peravam que a procissão pas-sasse pelas ruas do lugar deS. Roque, poderiam pensarque tinham recuado no tem-po. Os trajes tradicionais dasmulheres que carregavam oandor de Santa Luzia remeti-am para as festas de antiga-mente. No domingo à tarde,28 de agosto, os fiéis volta-ram a sair à rua em procissãopara celebrar o S. Roque.

Com seis andores, elemen-tos representantes dos movi-mentos paroquiais e muitagente, o santo que dá nomeao lugar da freguesia de Alva-relhos, foi honrado mais umavez, tal como acontece hámeio século.

Apesar de tudo ter corridopelo melhor, esta festa este-ve em risco de não se reali-zar. Todavia, um grupo demulheres da freguesia pôs ospés ao caminho e formou acomissão que organizou a fes-ta em cerca de um mês.

A Comissão de Festas ad-mite ter feito um bom traba-lho. “No nosso ponto de vista,

Diana [email protected]

Santiago de Bougadoprepara-se para receberos muitos romeiros que sedeslocam às Festas de S.Gens de Cidai.

Este ano as festas em hon-ra de S. Gens de Cidai come-moram 60 anos e vão realizar-se nos dias 3, 4 e 19 de se-tembro.

A tradição destas festasreligiosas inclui a peregrina-ção e missa dos romeiros deS. Gens.

“ Estas já foram umas fes-tas das melhores do concelhoda Trofa, já chegaram a terquatro e cinco bandas de mú-sica a atuar, mas com o pas-sar do tempo e com a crise foi-se degradando e hoje temoso festival de folclore de Santi-ago de Bougado”, afirmouManuel Ramalho, vice-presi-dente da comissão responsá-vel pelas festas.

As festas de S. Gens deCidai integram também a co-

As festas em honra de Santa Eufémia arrancam no fimde semana. Será quase um mês de homenagem a uma dassantas mais acarinhadas na região. Depois da inaugura-ção das festividades no sábado, 3 de setembro, na tardede domingo, o conjunto Estrelas Incomparáveis vai estrearo palco a partir das 14 horas. Às 15.45 horas, será celebra-da a eucaristia.

Já no dia 11 de setembro, será a vez do conjunto NellyCorreia animar todos os que se deslocarem ao monte deSanta Eufémia, em Alvarelhos, a partir das 14 horas, se-guindo-se a eucaristia.

No dia 16, às 21 horas, será celebrada missa de açãode graças a Santa Eufémia. No dia 17, sábado, depois daentrada dos Zés Pereiras Os Delaenses, às 8.30 horas, serácelebrada eucaristia às 9 e às 11 horas. À noite, cerca das21.30 horas, Zé Amaro e sua banda serão os protagonis-tas. À meia-noite, o céu ganha vida com a sessão de fogode artifício. No dia 18, às 7, 9 e 11 horas serão celebradasmissas campais. Às 8 horas, está prevista a encenação dasrusgas.

Já no dia 19, às 9 e 11 horas, vão ser celebradas mis-sas, no santuário. Às 14 horas, dão entrada a Banda deMúsica de Lousada e a Banda de Música da Branca, queatuam até ao pôr-do-sol.

Para o dia 24, está programado o Festival de Concertinase Cantares ao Desafio, a partir das 14 horas.

O último dia de festas, começa às 11 horas com celebra-ção da eucaristia. Às 14 horas, começa o festival de folclo-re, que vai contar com a participação do Rancho Folclóricode Alvarelhos, o Rancho de S. Paio de Oleiros, o RanchoFolclórico de Silvares, o Rancho Folclórico de Macieira daMaia e o Rancho da Correlhã. R.M.

Festas de S. Gens realizam-se há 60 anos

memoração do Dia de NossaSenhora da Alegria, 3 de se-tembro, e do Dia da Gente doMar, 19 de setembro.

Os romeiros podem assis-tir no sábado, dia 3 pelas 18horas, à missa solenizada on-de é proferida a oração dasmães e consagração das cri-anças a Nossa Senhora daAlegria.

No Dia de S. Gens, dia 4,

haverá a Peregrinação doFacho até ao Santuário, pe-las 10. 45 horas, seguindo-sea missa solene de S. Genspelas 11.30 horas. Na parteda tarde decorrerá o Festivalde Folclore - Bougado 2011.Neste Festival de Folclore vãoparticipar o Grupo de Dançase Cantares de Santiago deBougado, o Grupo Folclóricode Crastovães, o Grupo de

Danças e Cantares da Cha-musca e do Ribatejo, o Ran-cho Folclórico da Trofa, oRancho Folclórico de Perosi-nho e o Grupo Folclórico daCasa do Povo de Creixomil.

Segundo Manuel Rama-lho, as festas de S. Gens sãoumas festas que se têm vindoa alterar no tempo ao contrá-rio das Festas em Honra deNossa Senhora das Doresque se mantêm até hojeinalteradas. “As festas de Nos-sa Senhora das Dores conti-nuam a fazer o que faziam há30 ou 40 anos atrás, mas nósnas Festas de S. Gens não.Deixou-se de fazer a grandeprocissão e passou a ser fei-ta a peregrinação”, asseve-rou.

No dia 19, Dia da Gente doMar, a comissão de festas pre-vê “grande adesão” uma vezque “estas gentes têm umagrande influência nas Festasde S. Gens”. O vice-presiden-te da comissão de festas ad-mite que neste dia deverãochegar a S. Gens “40 ou 50autocarros, com peregrinos

que vêm até cá para cumpri-rem as suas promessas e paraestarem em contacto com umsítio diferente”.

Estas festas ficam pratica-mente a “custo zero”, uma vezque a comissão de festas nãotem quaisquer custos a nãoser “comprar as flores paraornamentar a capela de S.Gens”. Contudo as esmolasque são deixadas pelos pere-grinos são gastas em obraspara melhorar o espaço deforma a receber cada vez me-lhor os fiéis. A comissão defestas já fez algumas obras,como parques de merendas ejardins, mas a próxima obraque gostaria de ver concreti-zada era um “centro de dia oular de terceira idade, num dosmelhores sítios do concelhoda Trofa, mas como aquela éuma zona verde não foi auto-rizada a concretização daobra”, referiu Manuel Rama-lho.

Atualmente fazem parte dacomissão 27 pessoas, mas jáchegaram a fazer parte 52.

Romaria de S. Gens realiza-se em setembro

Festas de S. Roquecom balanço positivo

o balanço foi positivo, uma vezque as festas foram organiza-das com um mês de antece-dência. Ficámos muito satis-feitas por termos conseguidoorganizar as festas em tãopouco tempo e por terem ade-rido muitos romeiros à festatanto no sábado como no do-mingo”, afirmou um dos ele-mentos da comissão de fes-tas.

Os pontos altos das festasfoi “o fogo de artifício no sá-bado e a procissão no domin-go”. “Foram muitas as pesso-as que nos vieram dizer que

gostaram muito do fogo, umavez que tinha sido mais boni-to e prolongado”, acrescen-tou.

As festas seguiram os mol-des dos anos anteriores, con-tudo “foram introduzidos maisdois andores na procissão”.

De pedra e cal, a romariade S. Roque já têm confirma-da a Comissão de Festas dopróximo ano, que será com-posta por 20 elementos femi-ninos. Apenas uma das res-ponsáveis deste ano não pre-tende manter-se na comissão,tendo sido substituída. D.P.

ZéAmaroanimamontedeSantaEufémia

Procissão terminou na capela de S. Roque

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Rita [email protected]

A Associação de Solida-riedade e Ação Social(ASAS) comemora este anoo 10º aniversário do Cen-tro Comunitário da Trofa.Exposição de fotografiassobre o trabalho do centroestá patente na Casa daCultura.

“A ASAS pode contar comi-go sempre que quiser. Sem-pre que me derem apoio, euestou disposto a ajudá-los.Contem comigo, que eu estouaqui para isso”.

A promessa de AntónioMoreira é o espelho do traba-lho desenvolvido pela ASAS,que há dez anos apoia ostrofenses através do CentroComunitário, situado em S.Martinho de Bougado.

O aniversário do espaço foiassinalado com a exposição“10 Anos a Investir nas Pes-soas”, que reuniu fotografiasde várias atividades realiza-das ao longo de uma década.A inauguração da mostra de-correu no sábado à noite, dia27 de agosto.

Mas nem só os mais velhosfizeram a história desta déca-da. No mesmo ano em quenasceu o Centro Comunitário,nasceu também um dos jo-vens utentes do espaço.

Diogo Freitas frequenta o

Exposição na Casa da Cultura

Atividades do Centro Comunitárioda ASAS em fotografia

Centro há “cerca de doisanos” e o seu sorriso iluminaa sala de exposições, numadas fotografias selecionadas.De poucas palavras, Diogoresume este tempo simples-mente como “fixe”. “Na alturadas aulas, vão buscar-me àescola, faço os trabalhos decasa no Centro e depois brin-co. Agora nas férias, fazemosatividades e também brinca-mos. É melhor ter o tempoocupado na ASAS, porqueestou lá com os amigos emvez de estar em casa sozinho”explicou.

A ideia para a realizaçãoda exposição surgiu da von-tade de “tornar evidente aqui-lo que é feito e a história dosdez anos do Centro Comuni-tário”, explicou o coordenadortécnico do espaço, José Pau-lo Nunes. “As fotografias sur-gem como uma forma deeternizar os momentos. Per-demos sempre no tempo al-guma parte importante dasmemórias e daquilo que foifeito, mas é sobretudo pararelembrar aquilo que foi de-senvolvido”, acrescentou.

No Centro Comunitário daTrofa, utentes e técnicos for-mam uma família. “É um es-paço com muita vida, onde osmais novos e os mais velhosinteragem com muita natura-lidade, onde se conhecem,onde falam uns com os outros,onde a equipa tem muito gos-

to em acompanhar e fazerparte do dia a dia destas pes-soas”, garantiu o responsá-vel. Este “tem de ser o segre-do para os próximos dezanos”, porque “há cada vezmais a necessidade de com-bater o isolamento, a pobre-za envergonhada e as dificul-dades que muitas vezes aspessoas sentem”.

Depois da inauguração daexposição, utentes e convida-dos puderam assistir aoespetáculo “Fados do Cana-vial”, com os músicos e os fa-distas a associarem-se de for-ma gratuita à festa. O presi-dente da ASAS, José Pinto,assistiu ao espetáculo eenalteceu a atitude dos artis-tas: “É um gesto solidário,muito bonito e é a prova maisdo que evidente de que nós

somos merecedores”. “Porisso é que a comunidadetrofense está sempre presen-te, quando fazemos o apelo,com toda a sua generosida-de”, acrescentou.

O presidente da associa-ção reconheceu a importân-cia da data assinalada. “É umconcretizar de dez anos deserviço a esta comunidade,que é merecedora. É um mo-mento marcante e a festa foiextraordinária”, afirmou.

A Câmara Municipal daTrofa também se associou àcerimónia de aniversário,abrindo as portas da Casa daCultura à história e às estóri-as do Centro Comunitário.Joana Lima, presidente daautarquia, deu os “parabénsà ASAS”, por “todo o trabalhoque tem desenvolvido ao lon-

go destes anos”. A edil fez ain-da questão de “agradecer” àassociação “o facto de se terlembrado desta casa tão im-portante no nosso concelho”.

Esta foi apenas uma dasiniciativas que o Centro Co-munitário vai desenvolver atéao final do ano.

O plano comemorativomais alargado inclui outra ex-posição de fotografias, umworkshop, uma caminhada e“outras iniciativas”, que de-vem terminar no dia 30 denovembro. “Vamos chamar aatenção da comunidade econvidá-la a participar”, asse-gurou José Paulo Nunes.

Esta exposição pode servista até 17 de setembro, nasala de exposições da Casada Cultura, em Santiago deBougado.

“En Orense se reconoce elarte del pintor portuguesAlcino, que revela rinconesencantadores de esta provin-cia. Sus exposiciones sonapreciadas por los orensa-nos”. As palavras escritas emespanhol por Benito Esteves,na versão traduzida, afirmam:“Em Orense reconhece-se aarte do pintor português Alci-no, que revela cantos charmo-sos da província. As suas ex-posições são apreciados pe-las pessoas de Orense”.

Os quadros do pintor tro-fense Alcino Costa estão a fa-zer sucesso na província es-panhola, tal como demonstraa mensagem de Benito Es-teves, um “entendido em arte”

Pintura de Alcino Costarecebe elogios

Alcino Costa expõe em Espanharesidente na localidade de Lo-bios.

Os quadros podem ser

apreciados até 24 de setem-bro no café-bar Cubano. R.M.

A Trofa volta a ser a capital do folclore e da tradição rece-bendo muitos grupos de folclore vindos de todo o país, paraalém dos grupos do concelho para o 13º Festival de Folcloreda Trofa. A iniciativa realiza-se nos dias 10 e 11 de setem-bro, no Parque Nossa Senhora das Dores.

No primeiro dia de festival, sobem ao palco, pelas 21 ho-ras, o Grupo Etnográfico de Santiago de Bougado, o Ran-cho Folclórico “As Florinhas” de Caldas de S. Jorge – SantaMaria da Feira, o Rancho Folclórico da Trofa, o Rancho Fol-clórico Podas e Vindimas de Arruda dos Vinhos, o RanchoFolclórico do Cartaxo e o Rancho das Lavradeiras da Trofa.

Já no no segundo dia de espetáculos das tradições e dan-ças folclóricas, o público pode assistir, pelas 16 horas, àatuação do Rancho Folclórico de S. Romão, do Rancho Fol-clórico Rosas da Alegria – Sesmarias, Leiria, do Rancho Fol-clórico de Alvarelhos, do Rancho da Casa do Povo de Godim– Régua, do Grupo de Danças e Cantares de Barcelos e doGrupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado.

Esta é uma iniciativa da Câmara Municipal da Trofa, atra-vés do pelouro da Cultura, que “pretende preservar e divul-gar a recolha etnográfica do concelho e de todas as regiõesdo País”. D.P.

TrofarecebeFestivaldeFolclore

Exposição pode ser visitada até 17 de setembro

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Cátia Veloso

[email protected]

Zona da Sardoeira, fusti-gada pelos incêndios em2010, vai ser revitalizadacom a plantação de cercade 4500 árvores.

Cem mil. É um número re-dondo e agora promete ser“verde” graças ao projeto lan-çado pelo Centro Regional deExcelência em Educação parao Desenvolvimento Sustentá-vel da Área Metropolitana doPorto (CRE.PORTO). O obje-tivo é plantar cem mil árvoresde espécies espontâneas daregião, para reflorestar cemhectares de áreas ardidas, li-vres ou que necessitam dereconversão. A Trofa foi umdos concelhos que aderiramà iniciativa e que vai ter umdos pontos de ação do proje-to: a zona da Sardoeira, na

Projeto “100.000 árvores” revitaliza a Sardoeira

Zona da Sardoeira foi fustigada pelas chamas em 2010

Hermano Martins

Executivo liderado pelasocialista Joana Lima ga-rante ter já conseguido di-minuir muitas das despe-sas municipais através daimplementação de medi-das como redução de ho-ras extraordinárias, rene-gociação de contratos ena poupança com realiza-ção de eventos.

A Câmara Municipal daTrofa é uma das 24 autarquiasdo país identificadas comouma das que tem uma difícilsituação financeira, mas o

freguesia de Covelas, bastan-te fustigada pelos incêndiosflorestais, em 2010, e que vaireceber “cerca de 4500 car-valhos, sobreiros, casta-nheiros e nogueiras”, infor-mou fonte da autarquia tro-fense.

Esta área tem cerca de 13hectares, é um povoamentomisto de carvalhos e me-dronheiros, com 60 por centoda área clareira, e está inclu-ída na Reserva Ecológica Na-cional.

Para além de “criar bos-ques com espécies autócto-nes numa área metropolitanaque precisa de enriquecer asua biodiversidade, melhorara qualidade do ar, proteger osseus solos e contribuir parauma melhor qualidade de vidadas pessoas”, o projeto visa“informar e formar os cidadãosda região sobre a floresta(história, benefícios, caracte-

rísticas, gestão) e estimular ovoluntariado florestal”.

Com cinco anos de valida-de, o “100.000 árvores” tam-bém tem como objetivo um“processo colaborativo” entre“autarquias, cidadãos, propri-etários florestais, associa-ções, instituições de ensino,entidades governamentais e

empresas”. Nas plantações,que começam em outubrodeste ano e prolongam-se atéfevereiro de 2012, serão pri-vilegiadas espécies como car-valhos, sobreiros, amieiros,castanheiros, freixos, lourei-ros, medronheiros, ulmeiros,pinheiros-mansos, sabuguei-ros, amieiros e pilriteiros.

Ao projeto aderiram tam-bém as câmaras de Arouca,Gondomar, Maia, Santo Tirso,S. João da Madeira, Valongoe Vila do Conde. O CRE.PORTO é uma rede com entida-des públicas e privadas queatuam na área da educação-ação dos cidadãos para umfuturo mais sustentável.

Câmara Municipal da Trofa implementoumedidas de poupança

executivo garante que está a“implementar um conjunto demedidas firmes de racionali-zação de custos e de incre-mento das receitas. Isto ten-do por base uma gestão rigo-rosa, transparente e respon-sável da qual tem resultadouma enorme contenção orça-mental e uma exponencial di-minuição da despesa corren-te”, adiantou a autarquia emcomunicado.

Apesar dos 68 milhões deeuros de dívidas e compromis-sos herdados do anterior exe-cutivo, liderado pelo social de-mocrata Bernardino Vascon-celos, a atual maioria socia-

lista garante que vai continu-ar a priorizar “investimentos”que foram “criteriosamentereprogramados e seleciona-dos, tendo-se dado priorida-de aos projetos com compar-ticipações financeiras daUnião Europeia (QREN) e aoutras áreas de investimentoscomo, por exemplo, todas aações que dizem respeito àárea social”, pode ler-se nodocumento.

O executivo da Trofa ga-rante que “as receitas muni-cipais por ano são de cercade 18 milhões de euros, o quesignifica que o valor apuradode endividamento acumuladorepresenta quatro vezes o ní-vel de receita anual do muni-cípio”, admitindo as dificulda-des na gestão desta situação.

Reconhecendo “a gravida-

de deste cenário financeiro”,o atual executivo municipal“tem vindo a implementar umconjunto de medidas firmes deracionalização de custos e deincremento das receitas”, quetem vindo a permitir uma pou-pança considerável em algu-mas áreas (ver quadro) e quevão ser complementadas acurto prazo pelo “Plano deSaneamento/Reequilíbrio Fi-nanceiro”.

No mesmo comunicado aautarquia adianta que “no or-çamento do município para2011, dos 24.315.988 eurosde investimentos municipaisprevistos cerca de 20 milhõesde euros eram relativos a com-promissos assumidos e nãopagos em anos anteriores, re-presentando cerca de 83 porcento”.

93% de redução nosgastos com nº de quiló-metros em viaturas parti-culares dos funcionários

64% de poupançaem horas extraordinári-as

60% de redução nasdespesas de organiza-ção de eventos nomea-damente na Super espe-cial

32% de poupançaem contratos de Segu-ros ( 35.388,86 euros)

27% de redução nasdespesas de manuten-ção de viaturas

18% de redução doconsumo de combustí-veis

Os númerosda poupança

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Rita [email protected]

Os andores com váriosmetros de altura voltarama sair à rua, numa procis-são que, ano após ano,continua a atrair milharesde pessoas.

“Casamento molhado, ca-samento abençoado”. O pro-vérbio português bem que sepodia aplicar também à pro-cissão em honra de NossaSenhora das Dores, que de-correu no domingo, 21 deagosto. A cerimónia é um dospontos altos das festas maisconhecidas do concelho e,apesar das nuvens ameaça-doras, milhares de pessoascedo começaram a juntar-senas bermas das ruas queunem dois marcos históricosde S. Martinho de Bougado:a Igreja Matriz e a Capela deNossa Senhora das Dores. Àmedida que a hora do inícioda procissão se aproximava ea circulação do trânsito erainterrompida, também naRotunda do Catulo os fiéis ecuriosos se juntavam para verpassar os andores.

Alzira Galque assistiu àprocissão pela “primeira vez”.“Sou do Brasil e não conhe-cia as festas. Gostei muito dosandores, tirei fotos a todos,mas o último era o mais boni-

Mickael Carreira veio àTrofa animar a noite maisimportante das Festas emhonra de Nossa Senhoradas Dores. O jovem artistaarrastou com ele uma ver-dadeira multidão.

Sexta-feira, 19 de agosto,16.30 horas. Local: ParqueNossa Senhora das Dores,em S. Martinho de Bougado.O concerto de Mickael Carrei-ra estava agendado para as22 horas, mas durante a tar-de muitas fãs já aguardavamjunto ao palco para ouvir osprimeiros acordes. Algumasdelas, chegaram mesmo à ho-ra de almoço como AnabelaCastro, que rumou de Bra-gança até à Trofa com as fi-lhas “de propósito para ver oMickael”.Tanto Anabela Cas-tro como as filhas são fãs eseguem os concertos: “Eugosto de as acompanhar eelas também gostam da minhacompanhia”.

O gosto pelo artista não se

Festas em honra de Nossa Senhora das Dores

Chuva “abençoou” procissãoto”, confessou. Opinião seme-lhante tem Joaquim Silva, quetambém elegeu o andor deNossa Senhora das Dorescomo o “preferido”. Moradorna freguesia do Muro, garan-te “todos os anos” assistir àprocissão, que não resiste aclassificar de “maravilhosa”.

Cada aldeia de S. Martinhode Bougado cumpre a tradi-ção e traz à rua o seu andor.Para além da altura das es-truturas, das cores e da de-coração funcionarem comochamarizes para os mais no-vos, a procissão tem aindaoutros motivos de interesse.Com cinco anos, o pequenoRicardo Campos confessava,com a ingenuidade caracterís-tica da idade, que o que gos-tou “mais” foi “dos cavalos,porque fizeram cocó”. Aindaassim, “também” gostou dosandores e a luta saudávelentre as aldeias já se nota nosmais pequenos. Em jeito deresposta ensaiada, Ricardonão hesita na hora de esco-lher o andor predileto: “O deminha casa”, que é comoquem diz, o do S. Martinho,trazido à rua pela populaçãodas aldeias de S. Martinho,Real, Corôa e Carqueijoso.

E, se no início apenas asnuvens podiam assustar, achuva fez-se mesmo sentir nafase final da procissão, fazen-do com que os guarda-chuvas

cobrissem o manto humanoque acompanhava os andorese as centenas de figurantes,que retratam cenas bíblicasque completam o trabalho feitoao longo de meses com a pre-paração dos andores.

O pároco de S. Martinho de

Bougado, Luciano Lagoa,acredita que a fé em NossaSenhora das Dores aindaestá bem presente nas pes-soas. “Foi mais do que umaprocissão, foi uma demonstra-ção de fé do povo trofense,que sempre que se trata de

Nossa Senhora das Doresmostra-se presente”, defen-deu. Ainda assim, o párocoreconhece que “a curiosida-de” também é um fator impor-tante para a presença de tan-ta gente, sobretudo paraquem vem de outras localida-des: “Há muitos caminhospara chegar até Deus e, porvezes, através do exterior,podemos chegar ao interior”.

Os figurantes que incorpo-ram a procissão, afirmou opadre, “têm sido um problemacada vez maior”. “Antigamen-te era preciso recusar partici-pantes, no entanto, agora é ocontrário e é preciso pedirpara que façam parte da pro-cissão”, explicou.

A procissão deste ano con-tou com a presença de PioAlves, bispo auxiliar do Porto,que participou na cerimóniapela “primeira vez”: “Não co-nhecia a procissão da Trofa,que na sua estrutura é típicado Minho, mas este tipo deandores é a primeira vez queos vejo e são, de facto, peçasespetaculares”. Pio Alvesenalteceu ainda o facto de opúblico, “de modo geral”, ter-se comportado “com muitorespeito e com sentido de par-ticipação”. As aldeias de S.Martinho continuam, assim,ano após ano, a cumprir umatradição com cerca de 250anos de história.

Mickael Carreira atraiu multidãodeve “só ao facto de ele can-tar bem”, mas também à “ma-neira de ser e à sua persona-lidade”. “O Mickael tem umamemória excelente, lembra-sedos fãs e não é por dizer, elerecorda pormenores e isso faza diferença. Se fosse só o fac-to de ele cantar bem, púnha-mos um CD e ouvíamos, masnão”, acrescentou.

De todas as idades, as fãsvieram propositadamente àTrofa para o concerto. Paraocupar o tempo até à noite,há inúmeras opções: “Convi-vemos, lemos umas revistas,conversamos e cantamos”.“Passa-se bem o tempo. Tam-bém já estamos habituadas ehá pessoas simpáticas”,acrescentou a fã de Bragan-ça. As grades de segurançaainda não tinham sido coloca-das e há muito que as toalhasde praia e os bancos já mar-cavam posições junto ao pal-co. Para garantir que ninguémocupava o seu lugar Anabelae as filhas fizeram “turnos”,

revesando-se inclusive nahora de comerem.

Porque Mickael “tem talen-to”, também Maria José Sil-veira veio de Guimarães paraassistir ao concerto. “Além deser um jovem, é talentoso”,defendeu. Para o concertodaquela noite, Maria José es-perava que o cantor estives-se “bem disposto”, porque“nem sempre o está”.

Antes de começar o con-certo, o artista contrariava osreceios de Maria José Silvei-ra: “Há dias em que estoumais bem disposto do que ou-tros, mas quando subo aopalco quase que tenho a obri-gação de o estar. Por acaso,estou muito bem disposto econtente por estar aqui”.

Mas afinal qual é o segre-do para o sucesso do artistaque protagonizou um dosmomentos altos das Festasem honra de Nossa Senhoradas Dores? “Acho que não hásegredo. Passa pelo trabalho,pela sinceridade e por ter

aquela pontinha de sorte, queé importante ao longo de umacarreira. Fico sempre emoci-onado, quando pessoas fa-zem muitos sacrifícios só paraestarem na primeira fila ououtras coisas. São provas decarinho enormes”. Os fãs nãoficaram desapontados com o

concerto, pelo menos a julgarpelos gritos e palmas que eco-aram pelo Parque durante otempo do espetáculo. Pelaprimeira vez a atuar na Trofa,Mickael Carreira deixou umamensagem para as fãs: “Umgrande, grande beijinho eobrigado”. R.M.

Figurantes são cada vez mais difíceis de encontrar

Jovem artista protagonizou maior espetáculo das festas

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Rita [email protected]

Comissão de Festasmostrou-se satisfeita como decorrer da romaria, quetrouxe a S. Martinho deBougado milhares de pes-soas ao longo de quase ummês.

“Nós já estamos habitua-dos. Já há dez anos tivemoschuva na procissão, mas aNossa Senhora das Dores, nomomento da saída dosandores, afastou a chuva ehoje (21 de agosto) conseguiucontrolá-la até terminarmos”.Aníbal Costa, presidente daComissão de Festas em hon-ra de Nossa Senhora das Do-res, recorda as festas de háuma década, também organi-zadas pela aldeia do Paranho,ao mesmo tempo que resumea fé em Nossa Senhora dasDores, extensível a todos osdevotos trofenses.

É esta fé que transforma aprocissão num “ponto alto dasfestas”, reunindo “milhares depessoas”, que se juntam paraapreciar os andores, que “sãocoisa única no país”. Esta tra-

Comissão contente com adesão da população

dição que “deve ser preser-vada” é o motivo que, na opi-nião de Aníbal Costa, levaque, todos os anos, ostrofenses formem a Comissãode Festas.

Apesar de “algum azar notempo” e depois de um ano detrabalho intenso e muitos diasde festa, a Comissão faz umbalanço positivo da formacomo tudo decorreu: “A aldeiado Paranho é muito unida.Podemos contar com um gru-po muito bom, completado por

equipas de senhoras e de jo-vens formidáveis”.

Ainda assim, “é evidenteque estas festas dão muito tra-balho”. “É preciso um grandeesforço, porque é uma roma-ria que envolve muitas ver-bas. É necessário trabalhararduamente para conseguirchegar ao fim com as contasequilibradas, que é o nossogrande objetivo”, destacou oresponsável.

No próximo ano, será a al-deia de Finzes a organizar as

Festas em honra de NossaSenhora das Dores. AníbalCosta deixa alguns conselhos:“Comecem a trabalhar cedo earduamente e façam um bomplaneamento”. “Vamos ajudarno que for possível, a exem-plo do que fez a comissão doano passado, que nos ajudoue nos foi aconselhando. Nósiremos fazer o mesmo porFinzes”, garantiu.

Para o presidente da Co-missão de Festas do Paranho,“se não for o trabalho de to-

das as aldeias, é muito difícilrealizar estas festas”.

Joana Lima acompanhouas festividades

Joana Lima acompanhoumais uma vez a procissão emhonra de Nossa Senhora dasDores, que assinala o culmi-nar das festas, embora estasapenas terminassem na terça-feira, 23 de agosto.

A autarca defende que “es-tas são as maiores festas doconcelho” e, “embora não se-jam umas festas concelhias, jáhá quem, informalmente, asadote como tal”.

A autarca garante o apoio,“na medida do possível”, daCâmara Municipal para estase outras festividades. No en-tanto, Joana Lima ressalva:“As pessoas têm de compre-ender que não podemos fa-zer tudo, mas estamos cá adar a cara, a fazer o que nosé possível do ponto de vistafinanceiro”.

A união entre as popula-ções e as aldeias é compro-vada anualmente, com a rea-lização das festas há cerca deum quarto de milénio.

Comissão de Festas trabalhou “arduamente”

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de setembro de 2011 | O Notícias da Trofa12Atualidade

A solidariedade não se es-gota numa palavra. Não temcor, nem sotaque muito menosse caracteriza por uma qual-quer condição social.

Pobres e ricos, brancos epretos, todos podem ser soli-dários ou recetores de um atosolidário. O NT dedicou algu-mas linhas à ação daqueles

Cátia Veloso

[email protected]

Dar sangue é um gestosimples, mas tem uma im-portância colossal: podesalvar vidas. Na Trofa, umaassociação luta há mais de25 anos para que os hos-pitais portugueses nãovejam as reservas esgota-das.

“Se a mim me sobra e senão me faz falta, tenho de odar para ajudar outras pesso-as que precisam”. Este era osentimento de Maria Moreiraquando doava sangue emmais uma colheita promovidapelo Lions Clube da Trofa, emAlvarelhos, a 20 de novembrode 2010. Sentir-se útil no mun-do é apenas um dos dividen-dos que retira de um gesto“tão simples e que não custanada”.

A opinião de Maria é, cer-tamente, consonante com asdos muitos outros dadores desangue que o Lions Clube daTrofa conquistou ao longo demais de um quarto de séculoa trabalhar, voluntariamente,para “salvar vidas”.

Setembro marca o início do

Dia Internacional da Solidariedadeque dão sem esperar nadaem troca, mas que acabampor viver experiências enri-quecedoras.

Nesta edição, assinala-seo Dia Internacional da Solida-riedade (31 de agosto) comreportagens sobre o ato soli-dário de dar sangue e a cari-dade. C.V.

“Dar sangue é um dos atos humanosmais solidários”

ano lionístico e para o dia 10está já marcada a primeiracolheita, no salão polivalentedos Bombeiros Voluntários daTrofa, entre as 9 e as 12.30horas. As dádivas recolhidasvão reverter a favor dos do-entes do Hospital de S. João,no Porto.

José Carneiro é o diretordo pelouro do sangue da as-sociação e, apesar de a ida-de já não constar nos requisi-tos de admissão para a doa-ção de sangue, os sentimen-tos de “dever cívico” e de aju-dar a salvar vidas fazem comque abrace esta missão comtoda a garra.

E face às necessidadescada vez maiores dos hospi-tais, o trabalho desenvolvidopelo Lions Clube da Trofa éum exemplo a seguir.“Atuamos no sentido de aju-dar a minimizar a falta de san-gue nos hospitais. Para teruma ideia, em média, umaunidade de saúde precisa demais de 1100 sacos de 400mililitros de sangue por dia.Quanto mais avançada está amedicina, mais necessário éo sangue para as interven-ções cirúrgicas que ocorrem”,explicou José Carneiro.

Não só a prosperidade exi-ge mais, como também “a du-ração limitada” deste tecidoconjuntivo líquido aumenta anecessidade dos hospitais.Perante este cenário, é impe-rativo a colaboração de todos.Os homens “podem participarnas dádivas quatro vezes porano, as mulheres três”. Todoo cidadão saudável, com maisde 18 anos e menos de 65,com mais de 50 quilogramas,pode dar sangue. No conce-lho da Trofa, anualmente,“aparecem dadores novos,não obstante a ter havido umapequena quebra”, frisou. Parainverter a tendência, o Lions

Clube da Trofa tem encetado“todos os esforços” para con-seguir “a melhor divulgaçãopossível”. Além da comunica-ção social, os intervenientesdas paróquias também assu-mem um papel importante nes-te setor: “Temos padres quenão aderem muito, mas háparóquias em que substituemuma homilia por uma revela-ção de colheita de sangue”.

Medula óssea: um dadorpara o Mundo

Mais do que participar nascolheitas, também é importan-te que um dador se inscrevanum dos três centros de histo-

compatibilidade do País (hádo Norte, do Centro e do Sul).A média per capita de um da-dor compatível é de cem milpara um, pelo que “é muito di-fícil encontrar um dador parauma criança ou adulto queprecisa de sangue”. Para su-prir essa dificuldade, é pre-mente que haja “dadores emtodo o Mundo”. Como acon-teceu com uma mulher de San-tiago de Bougado que encon-trou um dador compatível noIraque, em 2002. “A senhoraviajou da Trofa para Lisboapara receber a medula, masveio sem ela e acabou por fa-lecer. A medula chegou atra-sada 15 dias, pois foi na altu-ra em que os Estados Unidosdeclararam guerra conta oIraque”, contou José Carnei-ro.

“Cada novo dador queapareça justifica-se”, pois“pode salvar uma vida” e ain-da traz dividendos: “Fica asaber o seu tipo de sangue epode detetar, precocemente,uma doença”.

Dar sangue é um gesto simples e pode salvar vidas

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Cátia [email protected]

Grupo Caridade de S. Martinhoestá em Covelas para ajudar do-entes, pessoas solitárias e todosaqueles que quiserem um ombroamigo. Caridade também é umadas vertentes da solidariedade,ligada à religião.

Solidariedade: responsabilidaderecíproca entre elementos de um gru-po social, profissional, etc.; sentimen-to de partilha do sofrimento alheio;sentimento que leva a prestar auxílioa alguém; adesão ou apoio a umacausa, a um movimento ou a um prin-cípio. A definição é extensa e não sedeve esgotar por aqui. Pelo menos noalcance do ato, a solidariedade podeganhar proporções inimagináveis. Equem fala de solidariedade tambémpode falar de ajuda, generosidade,cooperação… e caridade.

O último termo está, obrigatoria-mente, ligado à religião católica e ca-racteriza-se, entre outras coisas, por“gestos e ações feitos por amor, poissão provenientes de Cristo”. É esta afilosofia do grupo Caridade de S.Martinho, formado há menos de umano em Covelas e que “nasceu da boavontade das pessoas perante as difi-culdades que iam surgindo a nívelparoquial”. Laurinda Martins é a pre-sidente do grupo e conta ao NT que,ao longo destes meses de existência,o grupo tem conseguido “convergiresforços de todos os elementos, bemcomo de um conjunto de anónimos,que estão na retaguarda a apoiar dasmais diversas formas”.

Atuar para “minimizar algunsaspetos menos positivos na vida daspessoas” é um dos objetivos do Cari-dade de S. Martinho, que pretendeafirmar-se na freguesia de Covelas.“Penso que nem todos tomaram cons-ciência da finalidade do grupo. Porém,uma grande parte sabe da nossa exis-tência e, logo, desde o início recebeude bom grado esta iniciativa. Estamosa aguardar um boletim informativo, porparte do pároco, para ser distribuídoa toda a população”, afirmou LaurindaMartins.

Nas atividades já desenvolvidaspelo grupo, houve “uma adesão que

Diana [email protected]

Além de ajudar pessoas com deficiência, a APPACDM ajuda tam-bém o meio ambiente. A “Pró-ambiente- Empresa de Inserção” foi cri-ada com esse mesmo objetivo.

“Neste tempo de crise, não lhe vimos pedir dinheiro, pedimos-lhe apenasque nos ofereça o que vai deitar fora”, esta é a mensagem da APPACDM(Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) noâmbito da sua campanha de recolha de resíduos recicláveis.

Vidro, papel, plástico, esferovite, pilhas e óleos domésticos podem serentregues na “Pró - Ambiente” empresa de inserção criada pela APPACDMem 2011.

A ideia de criar esta empresa surgiu numa altura em que foram cortadasas ajudas estatutárias a esta IPSS (Instituição Particular de SolidariedadeSocial). Assim sendo a APPACDM viu-se na “obrigação de encontrar outrassoluções financeiras que permitam manter o normal funcionamento da Insti-tuição, evitando a extinção de postos de trabalho e o reencaminhamento dejovens com deficiência mental para casa”.

Nesta empresa trabalham doze jovens com deficiência mental ligeira quese sentem integrados na sociedade ao realizarem o trabalho de recolha e deseparação de materiais recicláveis.

Ajudar o próximo e simultaneamente o meio ambiente não custa nada.Com um simples gesto, pode ajudar estes jovens deficientes e, ao mesmotempo, salvar o planeta. Para isso, basta entregar os resíduos recicláveis naRua S. João Bosco, 141, ou entrar em contacto com a APPACDM através dostelefones 252 409 060 ou 252 414 066.

APPACDMamigadoambiente

Caridade é um dos“lados” da solidariedade

Certifico narrativamente para efeitos de publicação que por escritura dehoje exarada de fls. 102, do livro de escrituras diversas n.º 142-G, destecartório em Santo Tirso, a cargo da notária, Lic. Margarida Maria NunesCorreia Pinto Regueiro, foi lavrada uma escritura de justificação notarial emque foram justificantes:

Manuel Amândio Ferreira Maia , NIF 103 312 765 e mulher ArlindaDias de Sousa Maia , NIF 180 872 222, casados em comunhão geral debens, naturais da freguesia de Santiago de Bougado, concelho de SantoTirso, actual concelho da Trofa, residentes na Rua de Vilar, nº 1, freguesiade Massarelos, concelho do Porto.

E por eles foi dito que são donos, com exclusão de outrem, do seguinteprédio, omisso na Conservatória do Registo Predial da Trofa:

Prédio rústico, sito no Lugar de Cedões, freguesia de Santiago deBougado, concelho da Trofa, com a área de dezoito mil oitocentos e vintemetros quadrados, a confrontar do norte e poente com Manuel OliveiraCouto, sul com António Ferreira de Oliveira, nascente com Amândio Pinhei-ro da Silva Reis e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob oartigo 2697, com o valor patrimonial e atribuído de 45 euros.

Que iniciaram a posse do prédio há mais de vinte anos, em mil novecen-tos setenta, tendo adquirido a posse por doação verbal, nunca formalizada,pelo que não são detentores de qualquer título formal que legitime o seudomínio, razão pela qual se encontram impossibilitados de comprovar aaquisição pelos meios normais.

Que desde então sempre o têm usufruído, roçando mato e colhendolenha, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com ânimo dequem exerce direito próprio, pagando os respectivos impostos, fazendo-ode boa-fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violên-cia, contínua e publicamente, à vista de eventuais interessados e de toda agente e sem oposição de ninguém, sendo reconhecidos como seus donospor todos.

Que, dadas as características de tal posse, adquiriram a propriedade doreferido prédio por usucapião.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL, O QUE CERTIFICO.Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto Regueiro, 25 de Agosto de

dois mil e onze.

A NotáriaMargarida Correia Pinto Regueiro

Cartório NotarialMargarida Correia Pinto Regueiro

Notária

JUSTIFICAÇÃO

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superou as expectativas”.As pessoas que procuram ajuda

são as que “carecem de alimentos,agasalhos e medicamentos” e outrasque “solicitam para o acompanhamen-to a consultas, bem como para resol-ver problemas de ordem burocrática”.“Para além destes serviços, damosprioridade às visitas aos doentes, aossós e acompanhamos as famílias nosvelórios, enfim, cumprimos as obrasde misericórdia. Apelo a todos oscovelenses que, sempre que soube-rem de casos que necessitem de aju-da, os façam chegar ao grupo, parabem de todos”, apelou.

O grupo Caridade S. Martinho fazjá um “balanço positivo” da suaatividade: “Houve seis doentes a par-ticipar num retiro e acompanhamosalguns na Peregrinação dos Frágeisa Fátima. Paralelamente, nove ele-mentos do grupo participaram numcurso de formação da Pastoral daCaridade, no Centro de Cultura Cató-lica do Porto e cada um custeou assuas despesas, um sinal muito positi-vo”.

Na próxima reunião, em setembro,os elementos vão discutir o plano anu-al das atividades. Laurinda Martinstem a certeza que “haverá propostasmuito ricas”.

A presidente do Caridade de S.Martinho aproveitou para apelar à so-lidariedade da população para a doa-ção de “géneros alimentícios”, como“arroz, batatas, cebolas, açúcar eazeite”, e “fraldas de criança e adul-to”. E quanto ao entendimento que temde solidariedade, Laurinda Martins éperemptória: “A palavra solidariedade,tanto quanto a concebo, implica açõesde generosidade que alguns dispõemem prol dos outros e que resulta emcompromissos com aqueles a quem seoferece.

A minha experiência diz que sãoatitudes a louvar, vindas de onde vier,ou para quem quer que sejam. O gru-po do qual faço parte tem cariz carita-tivo, ou seja, tem a sua raiz em JesusCristo, d’Ele partimos e atuamos, istosem ser caridadezinha, onde se dáuma esmola e achamos que já pode-mos dormir descansados. Que cadaelemento se dê antes de dar”, con-cluiu.

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de setembro de 2011 | O Notícias da Trofa14Atualidade

A primeira edição das Jornadas do Projeto Educativo Municipal realizam-se no dias 5 e 6 de setembro, no auditório da Junta de Freguesia de S.Martinho de Bougado.

Esta iniciativa prende-se com um dos eixos da estratégia educativa daCâmara Municipal da Trofa que tem como objetivo elaborar o Projeto EducativoMunicipal. Este projeto é visto como “um instrumento privilegiado para a de-finição, o planeamento e o desenvolvimento de uma política educativa sus-tentada e identitária no concelho”.

Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, considera queestas Jornadas são uma forma de “responder com sentido de responsabili-dade, promovendo medidas que vão ao encontro das necessidades e dosdesejos das crianças e dos jovens do Concelho, dotando as escolas e osvários agentes educativos de mecanismos que permitirão aos alunos e àssuas famílias desenvolver competências acrescidas, contribuindo para o seucrescimento e para o seu bem-estar”.

Assim sendo, durante dois dias a Trofa vai receber vários convidados,que abordarão diversos temas. No primeiro dia das Jornadas, para além deser analisado o exemplo do Projeto Educativo Municipal de Sesimbra, osconvidados irão abordar temas sobre o Projeto Educativo Municipal.

Já no segundo dia, as Jornadas decorrerão apenas de manhã e serãoabordados os temas: Projeto Educativo Municipal: o contributo dos diferen-tes parceiros – o papel dos pais, do professor, promoção da saúde escolar,política de proximidade, atores empresariais, atores sociais.

São várias as entidades envolvidas nesta iniciativa, tais como a DireçãoRegional de Educação do Norte, a Universidade Católica Portuguesa – Fa-culdade de Educação e Psicologia, a Universidade do Minho – Instituto deEducação, Agrupamentos de Escolas da Trofa, Escola Secundária da Trofa,o Colégio da Trofa, Associação Empresarial do Baixo Ave, o CENFIM, a BIAL,a Plataforma Interinstitucional da Formação Profissional, a Câmara Munici-pal de Sesimbra, a CONFAP (Confederação Nacional das Associações dePais) e Unidade de Saúde Pública de Santo Tirso – Trofa. D.P.

Jornadaseducativasrealizam-sea5e6desetembro

No âmbito do Ano Europeu doVoluntariado, o NT está a divulgar– ao longo do ano – testemunhosde pessoas que fizeram ou fazemvoluntariado. Pedro Salgueirinho,um jovem de Santiago de Bouga-do, é voluntário na Acreditar.

“A oportunidade de ser voluntáriona Acreditar não surgiu, fui eu que fuiatrás dela, pois esta causa sempre mesensibilizou. A causa das crianças comuma doença extrema e que poucospodem imaginar o que aqueles sereshumanos tão pequeninos, mas tãofortes, passam e ultrapassam.

Era uma vontade antiga. Há qua-tro anos comecei a pesquisar nainternet e encontrei o site da Acredi-tar. Concorri para ser voluntário napediatria do IPO (Instituto Portuguêsde Oncologia) do Porto, no interna-mento, e depois de alguns testes, fuiaceite. Quando a assistente social mecomunicou o resultado, senti que es-tava no início da realização de umsonho pessoal no qual embarquei apensar que ia dar algo ao próximoquando agora me apercebo que quemrecebe sou eu.

Esta é a minha primeira experiên-cia como voluntário, apesar de já terparticipado em várias ações de soli-dariedade social.

É uma das experiências maisenriquecedoras que se pode vivenciar,

Ano Europeu do Voluntariado

“A nossa vida muda por completo”pois ao longo destes três anos devoluntariado conheci crianças fantás-ticas e pais maravilhosos. A nossa vidamuda por completo, a maneira comoolhamos o mundo e as coisas altera-se completamente. Neste último anopassei do internamento para a con-sulta externa. Ambas as experiênciassão vivenciadas com os pais e comas crianças, mas em contextos muitodiferentes.

A Acreditar não é só um volunta-riado vocacionado para as crianças,mas também para os pais que neces-sitam de apoio emocional e, por ve-zes, económico.

Aconselho todas as pessoas a,pelo menos uma vez na vida, seremvoluntárias de alguma causa em queacreditam, pois é dar-nos a nós mes-mos sem esperar nada em troca, maso mais pertinente é que o que rece-bemos, mesmo não esperando nada,tem um valor inestimável, como osdesenhos que recebo, as brincadei-ras, os carinhos, os afetos das crian-ças.

Quando era voluntário há poucomais de um ano, conheci uma meninachamada Joana, que tinha leucemia.No primeiro dia em que a vi, pensei:“aquela menina tem um dos sorrisosmais bonitos que já vi”. A Joana já ti-nha iniciado os tratamentos, portan-to, os efeitos colaterais dos mesmosjá se faziam sentir no seu corpo. Exis-

tem muitas pessoas que pensam queo cabelo cai devido aos carcinomas,mas na realidade cai devido aos tra-tamentos e não é só isso que aconte-ce, as unhas ficam frágeis como pa-pel, a pele em algumas zonas escure-ce, noutras fica fina e transparente,todas as veias superficiais ficam evi-denciadas. E esta menina, com todosestes problemas e com apenas noveanos, era a criança mais doce, maisbem-educada, simpática, alegre e di-vertida que eu podia conhecer, tinhasempre uma palavra amiga e um olharterno, ultrapassou vários tratamentos,várias infeções, maioritariamente, dotrato urogenital nas quais tinha de sertratada com cateteres nas vias uri-

nárias e com ajuda de morfina. Hoje aJoana está bem, mas modificou todosos corações em que tocou, modificouo meu quando me pediu para no diaseguinte ao meu dia de volunta-riadolá voltar para brincar com ela... Mastanto eu como ela sabíamos que éregra do voluntariado não ir nos diasque não estamos colocados... Masnão consegui resistir e fui. Passei umdomingo repleto de sorrisos e brinca-deiras, jogos e desenhos... A Joanatambém já tinha modificado o meucoração.

A ela, e a todos os meus colegasvoluntários e benfeitores dedico estaoportunidade de poder dar voz aovoluntariado da Acreditar”.

Voluntários da Acreditar ajudam crianças com doenças oncológicas

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 1 de setembro de 2011 Região15

Rita [email protected]

O concelho famalicensevai acolher a 28ª Feira deArtesanato de 2 a 11 de se-tembro. Programa inclui aatuação de Anabela eLaurent Filipe, na noite dequinta-feira.

A Feira de Artesanato eGastronomia de Vila Nova deFamalicão vai decorrer de 2a 11 de setembro, no antigocampo da feira. Este é “umevento de grande importânciacultural, mas também econó-mica e turística”, atesta o pre-sidente da autarquia. Fama-licão, defende Armindo Cos-ta, “é um município onde aarte e a cultura têm semprelugar e onde as tradições sãopreservadas e promovidascomo verdadeiros tesouros danossa identidade histórica”.

A Fanfarra dos BombeirosVoluntários Famalicenses vaiestar presente na cerimóniade inauguração, marcadapara as 17 horas de 2 de se-tembro. À noite, a partir das

Desde 1 de setembro, os ecocentros da Resinorte locali-zados nos municípios de Santo Tirso, Vila Nova de Famalicãoe Fafe, vão passar a ter um novo horário.

De segunda a sexta, os ecocentros localizados em SantaCristina do Couto (Santo Tirso) e Riba d’Ave (Vila Nova deFamalicão) vão estar abertos entre as 9.30 e as 12.30 horase entre as 14.30 e as 18.30 horas. Já o ecocentro de Esmeriz,em Famalicão, vai funcionar das 15 às 19 horas. Aos sába-dos, apenas será possível depositar os resíduos no períododa manhã, entre as 8 e as 13 horas. Aos domingos e feria-dos, estas infra-estruturas encontram-se encerradas.

Os ecocentros são pontos “de recepção de resíduosvalorizáveis, com vedação e vigilância, devidamente organi-zados, dotados com contentores de grande dimensão, desti-nados a receber separadamente diversos materiais, para pos-terior tratamento ou reciclagem, nomeadamente, papel, plás-tico, vidro, monstros, resíduos de construção e demolição eresíduos de equipamentos eléctricos”, pode ler-se no comu-nicado enviado pela Resinorte, empresa responsável pelosespaços.

Guimarães e Fafe são os outros concelhos em que o ho-rário de funcionamento dos ecocentros foi alterado. R.M.

“Sinta-se convidado!” é o lema do Hotel Cidnay, em SantoTirso, que convida, assim, todas as pessoas a conhecer edesfrutar de tudo o que este espaço tem para oferecer. Com66 quartos e uma suite sénior totalmente remodelados e ain-da uma suite presidencial, restaurante e bar panorâmicos,sala de reuniões e banquetes e ainda ginásio, galeria dearte, sala de jogos e office center, no Hotel Cidnay vai en-contrar o que necessita para as férias, o trabalho ou umaocasião especial.

76 291 euros para “obrasprioritárias” em várias fregue-sias. 25 180 euros de subsí-dios para as Colónias de Fé-rias/2011. 14 550 euros paravárias associações. Ao todo,são 116.021 euros que a Câ-mara Municipal de Santo Tirsoatribuiu recentemente.

As freguesias de Areias, S.Tomé de Negrelos, Rebor-dões, S. Martinho do Campo,Lama e S. Mamede de Ne-grelos foram as contempladascom os subsídios para “a exe-cução de obras que os respe-tivos executivos consideram

Ecocentroscomnovoshorários

HotelCidnaycomespaçosdiversos

Artesanato em Famalicão21.30 horas, Zé Barros & Na-vegante sobem ao palco. Nosábado, a música fica a car-go do grupo Andarilhos, cujoespetáculo começa às 22 ho-ras.

No domingo, o folclore daregião vai estar em destaque,depois das 15 horas, com oRancho Folclórico Santa Ma-rinha de Lousado e o RanchoFolclórico da Casa do Povo deRuivães. À noite, os Casa D’Avó vão animar os visitantes.Na segunda-feira, atua a Ban-da Marcial de Arnoso, às21.30 horas. Já na noite deterça-feira, sobe ao palco ocantor Zé Amaro. No dia se-guinte, é a vez de Joana Lo-pes e, depois, Luís Fronteira,darem ainda mais vida ao re-cinto, que acolhe anualmenteos visitantes do certame.

Quinta-feira, depois da Tar-de Sénior com o Grupo Ramode Oliveira, a noite vai ser pre-enchida pela música portu-guesa, com a atuação deAnabela e Laurent Filipe, apartir das 21.30 horas. Sera-fim Ferreira, com Celeste Fer-reira e suas bailarinas, vai ani-

mar a noite de sexta-feira. Jáno sábado, às 17 horas,atuam o Grupo Infantil e Ju-venil Danças e Cantares deJoane e o Rancho FolclóricoSanta Marinha de Mogege. Às22 horas, a animação será daresponsabilidade do grupomusical Pedra D’ Água.

No último dia da Feira deArtesanato, a música começaàs 15 horas, com o GrupoEtnográfico Rusga de Joane.Às 20 horas, atua o Grupo deCavaquinhos Liberdade F.C.,seguindo-se Tony Castro. Ocertame encerra às 22.30 ho-ras.

Esta Feira “é a oportunida-de para os artesãos mostra-rem toda a sua criatividade,originalidade e inovação a umpúblico curioso e interessa-do”, refere o autarca. E é omomento ideal para cativar aatenção dos turistas, mos-trando o que Famalicão temde melhor. Como acontecetodos os anos, esperamos avisita de vários milhares deturistas, que certamente apro-veitarão a sua estadia no con-celho”, acrescentou.

Santo Tirso

Mais de cem mil em subsídiosprioritárias”.

As quantias destinadas àsColónias de Férias foram en-tregues a 35 instituições, “nasua maioria agrupamentos deescolas do concelho”, envol-vendo cerca de duas mil pes-soas. O objetivo é “potenciaratividades desenvolvidas du-rante os períodos de férias”.“As colónias devem ser dota-das de conteúdos pedagógi-cos e didáticos nos mais di-versos domínios como os denatureza sócio-afectiva epsicomotora. O grande objeti-vo é acompanhar o cresci-

mento das crianças, garantin-do que o mesmo se faz da for-ma mais harmoniosa possí-vel”, acrescentou fonte da au-tarquia tirsense.

Reconhecendo “a impor-tância do associativismo noconcelho”, a Câmara Munici-pal atribuiu ainda vários apoi-os a associações culturais,ranchos folclóricos e agrupa-mentos de escuteiros, com ointuito de “ajudar a custear asdespesas com as atividadesprevistas nos planos anuaisdas coletividades”. R.M.

Para assinalar o 2º aniversário da Viatura Médica de Emer-gência e Reanimação (VMER) do Centro Hospitalar do Mé-dio Ave (CHMA), vai ser realizado um Simulacro de AcidenteMultivítimas, que decorrerá nas antigas instalações da fá-brica ATMA, em Avidos, no concelho de Vila Nova deFamalicão.

O exercício está agendado para a tarde de 10 de setem-bro, a partir das 14 horas. Assim, os responsáveis alertampara a “possibilidade de ocorrência de um fluxo maior deambulâncias e sirenes, bem como a limitação rodoviária naEstrada Nacional 204”, nesse período.

O simulacro vai envolver “os meios operacionais de emer-gência pré-hospitalar dos concelhos de Trofa, Vila Nova deFamalicão e Santo Tirso. R.M.

Simulacrodeacidenteem Avidos

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de setembro de 2011 | O Notícias da Trofa16 Desporto

Cátia Velosocom Lusa

Depois do empate inau-gural com o Penafiel aduas bolas, o Trofense nãoevitou o desaire com oFreamunde por 3-1.

O Trofense perdeu pelaprimeira vez na Liga Orangi-na, esta temporada, na 2ª jor-nada, no terreno do Freamun-de por 3-1. O jogo teve domí-nio repartido fruto da determi-nação demonstrada por am-bas as equipas, porém forampoucas as oportunidades degolo.

Na primeira parte, apenasum lance de perigo para osdois lados foi digno de regis-to: aos 13 minutos, à insistên-cia de Edu, respondeu Bock,num lance individual travadopor um defesa adversário.

O encontro recomeçoupraticamente com o golo dePedro Moita, aos 48 minutos,a corresponder de cabeça aum cruzamento de Bock, maso Trofense respondeu oitominutos depois. Pedro Araújocobrou um livre direto e con-tou com a colaboração doguarda-redes “capão” Tó Fi-gueira, mal batido no lance,para restabelecer a igualda-

O defesa João Pereira é o20º reforço do Clube Despor-tivo Trofense para esta tem-porada. O atleta de 21 anosfoi cedido, por empréstimo,pelo Beira-Mar. Antes destechegou o médio Crivellaro, de22 anos, emprestado pelo Vi-tória de Guimarães. Crivellaro,que tem dupla nacionalidade(brasileira e italiana), jogousempre no Brasil, passandopelo Empoli, Caxias e Ameri-cana, antes de chegar a Gui-marães.

Depois do revés de teremde formar equipa em temporecorde, devido à indefiniçãodiretiva que assolou o clubeno final da temporada, os res-ponsáveis do Trofense con-seguiram compor o conjunto

MarcoDavid BrunoSantosElvisPedro AraújoTiagoJandersonEdu 76’Zé Manel 85’Feliz 67’GilmarT. António SousaPedro Santos 67’Fortes 76’And. Carvalhas 85’

Tó FigueiraJoão AmorimLuís PedroSérgio NunesPaulo Monteiro 70’Nana KTarcísio 45’Pedro Moita,Marco MatiasBockJoão Rodrigues 75’T. Nicolau VaqueiroBr. Magalhães 45’Pedro Henrique 70’Luciano 75’

Local: Estádio SC FreamundeÁrbitro: Nuno Almeida (AF Algarve)

Cartões amarelos: Paulo Monteiro(14’), Elvis (15’ e 65’), Gilmar (22’),João Amorim (37’), Janderson (40’),Pedro Santos (71’), Zé Manel (74’) eFortes (79’)Cartão vermelho: Elvis (65’), por acu-mulação de amarelosResultado ao intervalo: 0-0Marcadores: Pedro Moita (48’),Pedro Araújo (56’), Santos (72’ pb) eMarco Matias (80’)

FreamundeTrofense

31

Trofense perde com Freamunde

de.A toada de equilíbrio man-

teve-se até à expulsão do de-fesa trofense Elvis, por acu-mulação de cartões amarelos,aos 65 minutos. A partir daí, aequipa da Trofa nunca maisse encontrou dentro das qua-tro linhas, o que permitiu a vi-tória do Freamunde.

Aos 72 minutos, Santos viu

a bola cabeceada por SérgioNunes, um dos melhores emcampo, bater-lhe nas pernase entrar na própria baliza e,aos 80, foi a vez de MarcoMatias, isolado por BrunoMagalhães, fazer o terceirogolo do Freamunde e fixar oresultado final.

Fábio Fortes teve a opor-tunidade de reduzir para oTrofense, mas falhou quandotinha apenas Tó Figueira pelafrente.

No final da partida, o téc-nico do Trofense, AntónioSousa, reconheceu a quebrade rendimento do grupo apósa expulsão de Elvis, mas criti-cou o critério da arbitragem.“Após a expulsão, ficamosmais debilitados. O Freamun-de aproveitou a oportunidadecriada por situações adversasque nos debilitaram ao longodos 90 minutos, começandocedo com a amostragem decartões amarelos. Não haviaconsenso do árbitro paraatuar de igual forma para asduas equipas, pelo que a mi-nha equipa ficou fragilizada ealguns jogadores nervosos”,frisou.

Apesar da derrota, AntónioSousa atestou que o grupo“está numa fase de transição”e “vai crescer”. “Vão ter que

levar connosco. Vamos procu-rar estar mais fortes, olhandoà chegada de mais elemen-tos, e entrar em todos os jo-gos com uma ambição muitoprópria”, concluiu.

Já Nicolau Vaqueiro, trei-nador dos “capões”, destacouo “caráter” da equipa, consi-derou que o adversário “de-via ter acabado com menosjogadores” em campo, pois“houve entradas para verme-lho”.

Quanto ao jogo, o Frea-munde “jogou bem na primei-ra parte”, e apesar de ter per-dido a tranquilidade com oempate, soube “reagir” e ga-rantir uma “vitória justa”, quelhe vale os primeiros três pon-

tos no campeonato.

Empate marcou estreia

O Trofense mantém umponto, resultado do empatecaseiro na ronda inaugural,com o Penafiel por 2-2. PedroCoronas (31 minutos) eAllyson (72) marcaram os go-los dos forasteiros, que esti-veram por duas vezes na fren-te do marcador, mas o conjun-to da Trofa respondeu sem-pre, com tentos de Zé Manel(61) e Pedro Santos (90+4).

Na próxima jornada, o Tro-fense recebe a Oliveirense,numa partida marcada para as11.15 horas de domingo, comtransmissão na SportTv.

Primeira parte foi equilibrada, mas Freamunde acabou por vencer

João Pereira fecha plantel do Trofensecom 20 reforços, três delesex-juniores. O médio Rafa es-teve emprestado ao Fão, masregressou à Trofa e é umadas opções do técnico AntónioSousa.

Rio Ave e Vitória de Gui-marães foram os clubes quemais atletas emprestaram aoTrofense.

De Vila do Conde vieram oguarda-redes Trigueira e osavançados Feliz e Gilmar e da“cidade berço” rumaram Fá-bio Fortes, Dinis e, agora,Crivellaro.

Do plantel da temporadapassada transitaram apenassete elementos: Marco, San-tos, Tiago, Moreilândia,Moustapha, Reguila e ZéManel.

Criado Provedordo Adepto

Com o objetivo de “promo-ver e reforçar uma relação deproximidade e de maior liga-ção com sócios, adeptos esimpatizantes”, o Trofensecriou o departamento Prove-dor do Adepto. Esta valênciapossibilita a receção de “su-gestões, ideias, preocupa-ções, queixas e críticas, queos trofenses lhe queiram diri-gir e servirá de intermediárioentre adeptos e clube”.

Num comunicado, os res-ponsáveis do emblema daTrofa referem que “brevemen-te” serão disponibilizadas “in-formações relacionadas como modo de funcionamentodeste departamento”.

Guarda-redesMarco

Ricardo (ex-júnior)Trigueira (empréstimo Rio

Ave)

DefesasSantos

Elvis (ex-Feirense)Pedro Santos (ex-Varzim)

João Viana (ex-júniorGondomar)

Pedro Araújo (ex-Beira-Mar)Paulo Renato (ex-

Olhanense)David (empr. FC Porto)

MédiosRafa (emprestado ao Fão)

Viana (ex-júnior)

Plantel 2011/2012Edu (ex-júnior FC Porto)

TiagoMoreilândia

Janderson (ex-América,Brasil)

Crivellaro (empr. Vit. Guima-rães)

Dinis (empr. Vit. Guimarães)

AvançadosMoustapha

ReguilaFábio Moura (ex-júnior)

Fábio Fortes (empréstimoVit. Guimarães)André Carvalhas

(ex-Benfica)Feliz (empréstimo Rio Ave)

Gilmar (empréstimo Rio Ave)Zé Manel

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Page 17: edição 336

www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 1 de setembro de 2011 Desporto 17

Cátia [email protected]

Bougadense começouos trabalhos para o cam-peonato que se aproxima.Treinador e presidente es-peram uma época positivae o apoio constante dosadeptos.

Vinte e três jogadorescompletam o leque de esco-lhas de Luciano Simões paraa temporada que se aproxima.O treinador quer levar o Atlé-tico Clube Bougadense “aosprimeiros lugares” da série 1da 1ª Divisão da Associaçãode Futebol do Porto (AFP).Pelo menos, o plantel cons-truído “dá garantia” ao técni-co para conseguir “um cam-peonato tranquilo”.

“Temos jogadores da épo-ca passada, que dão segui-mento ao trabalho já feito, eoutros atletas novos, algunscom experiência nesta divisão,que vão ser muitos úteis àequipa”, referiu em declara-ções ao NT, minutos antes doinício dos trabalhos na tempo-rada.

Garantir o primeiro lugar docampeonato “está fora dequestão” para Luciano Si-mões, garantindo ter os pésbem assentes no chão, faceà realidade de opositores“que se reforçaram muito

Bougadense preparado parafazer “bom campeonato”

bem”. “São equipas que es-tão em clubes que têm outrasdisponibilidade a nível finan-ceiro que o Bougadense, massó com o início dos jogos éque se verá”, acrescentou.

Luciano Simões não enjei-ta o desejo de ver a equipaalcançar uma melhor classifi-cação que a época transatae mesmo estando ciente “daslimitações”, acredita que ogrupo “bem entrosado” pode“fazer um excelente campeo-nato e dar muitas alegrias àspessoas de Bougado”.

Esta temporada, a série 1é composta por equipas querumaram da série 2, proveni-entes de Paredes, Paços deFerreira e Amarante, pelo quemuito do que se passar nocampeonato é uma incógnita.Certo é que as primeiras jor-nadas não parecem ser “peradoce” para a equipa do Bou-gadense: “O primeiro é com oFolgosa, adversário muitocomplicado, no qual teremosquatro ou cinco baixas, devi-do a castigos acumulados daépoca anterior. Foi uma equi-pa que se reforçou bastantee que contratou 15 jogadores,a maior parte com experiên-cia da Divisão de Honra”. Se-guem-se Livração, Maia Lida-dor e Perafita, outros adver-sários valorosos, mas quenão abalam os objetivos dosbougadenses: “Vamos fazer

tudo para começarmos bem ocampeonato, alcançandobons resultados”.

A primeira jornada realiza-se no dia 18 de setembro e oBougadense joga no redutodo Folgosa. À semelhança datemporada passada, LucianoSimões espera que os adep-tos continuem a apoiar a equi-pa e a encher o Parque deJogos da Ribeira: “O grupoprecisa do apoio deles e, seassim for, penso que lhes darámuitas alegrias”. Apelo seme-lhante fez Adalberto Maia, pre-sidente do clube: “Apareçamno parque de jogos para apoi-ar a equipa, que tudo farápara praticar um bom futebol”.

O responsável pelo emble-ma de Santiago de Bougadodesejou “um bom campeona-to ao grupo”, desejando queconsiga “alcançar a manuten-ção com tranquilidade”.

O Bougadense tem apre-sentação aos sócios marcadapara 10 de setembro, às20.30 horas, num jogo com oTirsense. A equipa é compos-ta por 23 atletas, sendo queo último reforço foi anunciadoesta quarta-feira. Hélder, ex-júnior do Famalicão, vem parareforçar o ataque bougaden-se. Edi, Alexandre, Sanches,Hélder, Pedro Costa, Lucas,Tó Maia e Adriano são os jo-gadores que transitam daépoca passada.

Guarda-redesGabriel (regresso)

Tinoco (ex-Famalicão)Fábio (ex-júnior)

DefesasEdi

SanchesHélder

Simões (ex-Infesta)João Alves (ex-Guilhabreu)

Vitinha (ex-Paradela)

MédiosBento

Nené (ex-Trofense)Pedro Costa

LucasFábio Araújo (ex-S. Romão)

Luís Teixeira (ex-júnior)

AvançadosAlexandre

Zé Paulo (ex-Labruge)Ricardinho (ex-Paradela)

Vítor (ex-Paradela)Tó MaiaAdriano

Vitinha II (ex-Castelo Maia)Hélder (ex-júnior Famalicão)

Plantel 2011/2012

1ª jornada (18-09-11)18ª jornada (15-01-12)Folgosa-Bougadense

2ª jornada (25-09-11)19ª jornada (22-01-12)Bougadense-Livração

3ª jornada (02-10-11)20ª jornada (29-01-12)

Maia Lidador-Bougadense

4ª jornada (05-10-11)21ª jornada (05-02-12)Bougadense-Perafita

5ª jornada (09-10-11)22ª jornada (12-02-12)

S. Martinho-Bougadense

6ª jornada (16-10-11)23ª jornada (19-02-12)

Bougadense-Águias Eiriz

7ª jornada (23-10-11)24ª jornada (26-02-12)

Ermesinde-Bougadense

8ª jornada (30-10-11)25ª jornada (04-03-12)Bougadense-Aliança

Gandra

9ª jornada (06-11-11)26ª jornada (11-03-12)

Leões Citânia-Bougadense

10ª jornada (13-11-11)27ª jornada (18-03-12)Bougadense-Labruge

11ª jornada (20-11-11)28ª jornada (25-03-12)Balazar-Bougadense

12ª jornada (27-11-11)29ª jornada (01-04-12)Bougadense-Vila Caiz

13ª jornada (01-12-11)30ª jornada (15-04-12)

Caíde Rei-Bougadense

14ª jornada (04-12-11)31ª jornada (22-04-12)

Bougadense-Leões Seroa

15ª jornada (11-12-11)32ª jornada (25-04-12)

Bougadense-Cast. da Maia

16ª jornada (18-12-11)33ª jornada (29-04-12)

Lavrense-Bougadense

17ª jornada (08-01-12)34ª jornada (06-05-12)

Bougadense-Alfenense

1ª Divisão da Associaçãode Futebol do Porto

Série 1

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de setembro de 2011 | O Notícias da Trofa18Atualidade

O Style Cabeleireiro’s, em S. Mar-tinho de Bougado estabeceu uma par-ceria com o Dojo Murakami da Asso-ciação Recreativa Juventude do Muropara as aulas de karaté-do e ginásti-ca mista.

A apresentação desta iniciativadecorreu no dia 18 de agosto. As ins-crições já estão abertas através dotelemóvel 911 102 689 ou do [email protected]. Se preferirempodem também deslocar-se ao salãode cabeleireiro.

As aulas vão ter lugar à quarta-fei-ra, das 19 às 20.30 horas. As mes-mas modalidades estão ainda dispo-níveis no Dojo, às segundas, terças esextas-feiras, das 19 às 21 horas.R.M.

S. Martinho de Bougado

Vera Mónica Azevedo SoaresFaleceu no dia 19 de agosto, com 20anosFilha de Carlos Gomes Soares e Ma-ria Rosa Campos e Azevedo Soares

Santiago de Bougado

Menino Gonçalo Miguel CarneiroLopesFaleceu no dia 19 de agostoFilho de Miguel Machado Lopes eSónia Daniela da Silva Carneiro

Funerais realizados por Agência

Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Ribeirão

Jerónima de Oliveira CamposFaleceu no dia 22 de agosto, com 93anos.Viúva de Adelino Sousa Oliveira

Com o início dos vários campeo-natos de futebol também os vetera-nos do Clube Desportivo Trofense sepreparam para a época 2011/2012. Osjogos das antigas glórias do emblemada Trofa começam no dia 3 de setem-bro, no reduto do Braga. Desportivodas Aves, Amarante, Fão, Bragança,Feirense e Boavista são alguns dos

Veteranos do Trofensecomeçam épocaem Braga

adversários que o Trofense vai de-frontar ao longo da temporada. Ocomplexo desportivo do clube, emParadela, é a “casa” da equipa.

Na reta final da época, o conjuntoda Trofa vai também participar nal-guns torneios.

Confira os jogos para esta tempo-rada. C.V.

201103/09 SC Braga-Trofense

10/09 Trofense-Desp. Aves24/09 Amarante-Trofense

08/10 Trofense-Fão22/10 Trofense-Bragança

05/11 Desp. Aves-Trofense19/11 Trofense-Feirense

03/12 Trofense-Paredes17/12 Trofense-Boavista

201207/01 Boavista-Trofense

21/01 Trofense-Mac. Rates

11/02 Trofense-Fafe25/02 Trofense-Lixa

03/03 Trofense-Penafiel24/03 Trofense-Espinho31/03 Paredes-Trofense

14/04 Espinho-Trofense25/04 I Torneio Cidade de Fafe

05/05 Sousense-Trofense19/05 Lixa-Trofense

26/05 VI Torneio Cidade de Penafiel

16/06 Bragança-Trofense30/06 Torneio Macieira de Rates (ou

jogo)

Karaté e ginásticano cabeleireiro

Aulas no salão de cabeleireiro

NecrologiaAna da Costa MachadoFaleceu no dia 24 de agosto, com 83anos.Viúva de Bernardino Torcato da Silva

Maria Alice Oliveira da SilvaFaleceu no dia 25 de agosto, com 68anos.Casada com David Ferreira Fer-nandes

Daniel Costa AzevedoFaleceu no dia 28 de agosto, com 35anos.Solteiro, filho de António Azevedo Cos-ta e de Maria Rosa Costa Barbosa

Santiago de Bougado

Maria Alice Moreira de OliveiraSerraFaleceu no dia 25 de agosto, com 75anos.Viúva de Manuel da Costa Serra

Funerais realizados por Funerária

Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 1 de setembro de 2011 Opinião19

Da cartola do mágico saía quase sempre um só Coelho, nunca vi sairuma ninhada, mas eis que desta não param de aparecer “ coelhinhos”. Elessão motoristas, auxiliar dos mesmos ministros, adjunto de ministros, secre-tários e os seus assistentes, diretores e os seus auxiliares, secretárias e assuas assessoras, consultores e os seus suplentes, uma autêntica fornadade esfomeados de poder e de dinheiro.

O progenitor da filharada prometeu trabalho, muito trabalho, ninguémteria direito a férias, pois bem aí estão a banhos.

A inquisição “Troikiana” esfregou as mãos de contente, e rejubilou com oserviço efetuado. Os grandes investidores agradeceram as ofertas, PT, EDP,BPN, CGD, TAP, ect.. tudo será cedido por valores insignificantes. Cortesnos subsídios, na saúde, nas deduções, aumentos de IVA nos bens de pri-meira necessidades, são quantias exorbitantes para sacar aos Portugue-ses. Das “gorduras” que prometeu “derreter” ainda pouco se sabe, tirandoaquelas das viagens que afinal não eram pagas, nada mais.

Da promessa feita a ingénua criança que lhe perguntou se iria cortar odécimo terceiro mês da mãe, já temos a resposta . Proferiu com veemência;que só aumenta impostos quem não sabe governar, pois bem, já sabemosque não sabe administrar.

O corte da TSU vai com certeza criar mais postos de trabalho, nos standse nas oficinas da Ferrari, Porsche, e de outras marcas de veículos topo degama, agora o patronato vai mais facilmente adquirir aqueles bólides comque sempre sonharam. Isto sim, é repartir os esforços.

Agora , Caminhamos a “PASSOS” largos para o abismo, não seguimosde PEC em PEC mas vamos de “retificativo” em “retificativo, obrigados pe-los “Inquisidores” com quem sempre manifestaram vontade de acasalar .

Dizem eles que a culpa foi do anterior executivo e da crise internacional,para já, ainda vai servindo de proteção, mas parece-me que não será con-cedida durante muito mais tempo.

Neste momento estão em estado de graça, com vontade para desgraçarquem já é desgraçado.

Joaquim Soaresagosto 2011

A carga tributária elevada, que os cidadãos “carregam” através de váriosimpostos, deveria servir para que os detentores do poder, no governo e nasautarquias, assegurassem uma qualidade de vida digna aos portugueses. Mas,não é essa a realidade, pois a prestação de serviços que o estado presta aoscidadãos, está muito longe de se poder apelidar de qualidade.

Tem sido uma constante, nos últimos tempos, o aumento de impostos comque os decisores políticos “brindam” os cidadãos quando chegam ao poder,fazendo o contrário do que anunciavam em campanha eleitoral, ou mesmoquando estavam na oposição. A característica da classe política que temos éfazer no poder o contrário do que apregoam quando estão na oposição.

A ideia de cobrar impostos é, teoricamente, para o estado obter receitaspara assim poder suportar os custos dos bens públicos que só assim podemser assegurados aos cidadãos. A saúde, a educação, a segurança e a recu-peração de estradas, são os exemplos clássicos desses bens públicos. É ver-dade que a situação financeira do país é muito grave para que o estado pos-sa assegurar em pleno esses bens públicos, mas o aumento de impostos nãoé a única solução. Existem muitas outras soluções. É só preciso vontade polí-tica.

Os decisores políticos não devem pensar só no aumento no lado das re-ceitas, é preciso pensar também do lado da redução drástica das despesaspúblicas, quer da administração central quer da administração local. E aqui,desde logo, as empresas públicas, que são autênticos “sorvedouros” de des-pesas. É o desejado “emagrecimento” da máquina do estado; fazer mais commenos.

Um bom exercício para “emagrecimento” da máquina do estado, é a redu-ção drástica da burocracia, que serve só para alimentar e justificar a “gordu-ra” em excesso. A grande quantidade de impostos é um exemplo disso mes-mo. É exigível uma reforma profunda do sistema tributário, que está obsoletoe cheio de “ramificações” sem qualquer utilidade. Tantos impostos, para quê?

Há países que têm apenas um imposto: o IRS, um imposto sobre o rendi-mento das pessoas e das empresas. E não tem mais impostos, como nóstemos. Não têm sisa, nem imposto de sucessões e doações, nem imposto decirculação, nem imposto sobre os produtos petrolíferos, nem imposto automó-vel, nem taxas municipais, nem derrama. Não têm nada disto e, por isso, nãoprecisam da máquina fiscal “pesadíssima” para cobrar esses impostos. Nãoprecisam de uma “imensidão” de funcionários, nem de tantos edifícios, nemtantas mobílias, nem tantos computadores, nem tanta despesa de economato.Não gastam o dinheiro dos impostos, que os cidadãos pagam, em nada distoe a máquina fiscal funciona em pleno, ao contrário da nossa.

Não pagar os impostos previstos na lei, é grave desordem moral e causade perturbação social, mas a máquina do estado não serve só para andar aazucrinar a vida das pessoas. Também deve servir, para servir bem os cida-dãos na saúde, na educação, na justiça e na segurança. Os cidadãoscumpridores merecem!

[email protected]

Joana Fernanda Ferreira de Lima, Presidente da Câmara Municipal daTrofa:

Nos termos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 70º do Código deProcedimento Administrativo, procede-se à notificação a todos os proprie-tários dos lotes do loteamento sito em Avª de S.Cristovão – Muro, comalvará nº 33/73, de que dispõem do prazo de 10 dias , para se pronunci-arem relativamente à alteração dos lotes nºs 1 e 2, em nome de Maria dasDores Barbosa, processo nº 179/11.

A alteração consiste na ampliação da área de implantação e cons-trução .

Todos os interessados poderão pronunciar-se, apresentando para o efei-to sugestão ou reclamação, no sector de Obras Particulares desta CâmaraMunicipal, sita na Rua das Industrias, n.º 393 – Apartado 65 – 4786-909Trofa, dentro das horas de expediente.

Para constar mandei passar o presente Edital e outros de igual teor quevai ser afixado no edifício desta Câmara Municipal, na Sede da Junta deFreguesia e publicitado em Jornal local.

E eu, Miguel Sampaio, Chefe da Divisão de Obras Particulares, o subs-crevo.

Sede do Município, 12 de Agosto de 2011.

A Presidente da Câmara Municipal,Joana Lima, Dr.ª

Andam a azucrinara vida das pessoas

Correio do LeitorEstado de graça, sem graça nenhuma

Câmara Municipal da TrofaEDITAL Nº 78/2011

PUB

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www.onoticiasdatrofa.pt 1 de setembro de 2011 | O Notícias da Trofa20Atualidade

Rita MaiaCátia Veloso

S. Mamede do Corona-do vai ganhar vida com ainiciativa promovida pelaJunta de Freguesia. “S.Mamede Convida” é o no-me do certame que visa di-vulgar “dentro de portas”o que existe na freguesia.

Há cem anos que todas assemanas o Largo do DivinoEspírito Santo se enche defeirantes para a Feira Francade S. Mamede do Coronado.Para assinalar o ano em quese comemora o centenáriodesta atividade de comércio,a Junta de Freguesia organi-za uma Feira à Moda Antigana manhã de quinta-feira, 1de setembro. Durante a ma-nhã, “os feirantes” vão estar

Rita MaiaDiana Pimentel

Jovens trofenses re-presentaram o concelho eo país nas Jornadas Mun-diais da Juventude, quedecorreram em Espanha.

Das Jornadas Mundiais daJuventude que decorrem emMadrid, capital espanhola, de11 a 21 de agosto, muitos sórecordam os tumultos que sur-giram nas notícias, provoca-dos pela população local. Noentanto, para os centenas demilhares de jovens que seconcentraram em Madrid ori-undos de todo o mundo estesdias foram únicos e marcados

Trofa nas Jornadas Mundiais da Juventudepela fé cristã.

A Trofa também esteve re-presentada com dezenas dejovens das freguesias de Mu-ro, Santiago de Bougado, S.Martinho de Bougado e S. Ma-mede do Coronado.

A Juventude Sem Frontei-ras do Muro enviou seis ele-mentos até à capital vizinha.Segundo quem viveu de per-to todos os acontecimentos,“os tumultos lá vividos foramprovocados por um pequenogrupo de jovens descontentese sem ideais, como infelizmen-te, os muitos que proliferamneste momento de crise portoda a Europa”.

“Quem teve o privilégio de

poder participar nas Jornadaspode relatar que o que lá sepassou nada teve a ver comtumultos, nem com violênciagratuita, mas sim com a parti-lha dos ideais de juventude,cheios de vida, envolvidos poruma fé jovem e sempre emconstrução, que não se dei-xou prender por fronteiras,nem línguas, numa demons-tração de como os povos po-derão viver em conjunto, in-dependentemente das suascrenças e origens”, defendemos jovens murenses.

Ao todo, foram 1200 os jo-vens portugueses que parti-ciparam nesta iniciativa e queouviram “testemunhos do Car-deal Patriarca de Lisboa e demuitas outras pessoas comtanto a dizer”. “Podemos lem-brar também a vigília, comdois milhões de jovens, emCuatro Vientos. Aí verificamoso ponto alto de intercultura-lidade e troca de experiênci-as entre gente de todo o mun-do”, recordam.

Para participarem nesteencontro mundial de jovens,os elementos da JuventudeSem Fronteiras do Muro con-taram como o apoio de “uma

mão cheia de benfeitores lo-cais, da Junta de Freguesiado Muro e Câmara Municipal”,que permitiram aos jovens “vi-ver uma experiência enrique-cedora”.

O Agrupamento de Escu-teiros de Santiago de Bouga-do também esteve presentenestas jornadas com 11 ele-mentos.

O dirigente do clã teve aoportunidade de estar a par-ticipar pela segunda vez nasjornadas, uma vez que já ti-nha estado em Roma. Já osseus caminheiros eram nova-tos nestas andanças, mas no

final o balanço foi positivo. “Aexperiência foi muito boa. Elesgostaram muito de estar emcontacto com jovens de 193países e estarem no meio deum milhão de pessoas.

Uma vez que o lema dasjornadas foi a fé, eles vieramcom mais convicção nos seusideais”, referiu o dirigente doclã.

Estes 11 escuteiros vieramde Madrid com “ a vontade decomeçar a angariar fundos jáem setembro para ir às próxi-mas jornadas da juventude”que se vão realizar no Rio deJaneiro, Brasil, em 2013.

S. Mamede Convidavestidos a rigor e a vender“produtos da época”.

Esta iniciativa surge inse-rida no “S. Mamede Convida”,um certame que tem comoobjetivo “animar e dinamizar”a freguesia, como explica opresidente da Junta, JoséFerreira. A mostra será inau-gurada às 19 horas de quin-ta-feira e vai decorrer até do-mingo, 4 de setembro.

No primeiro dia, a Noite Sé-culo XIX encerra às 23 horas.Já na sexta-feira, a mostraabre às 19 horas e prolonga-se até às 24 horas, com aNoite Académica, animada portunas da Universidade do Por-to. Sábado, as portas abremàs 11 horas e a tarde ficarámarcada pelas demostraçõesde ginásticas dirigidas pelosprofessores da Aquaplace –Academia Municipal da Trofa.

Os artistas locais terão a res-ponsabilidade de animar aNoite Popular até à meia-noi-te. O último dia do S. MamedeConvida começa às 11 horase vai ficar marcado por muitaanimação e exercício. A tardevai ser ocupada com jogos tra-dicionais. À noite, faz-se silên-cio, porque se vai cantar ofado. Toda a animação do re-cinto está ao cargo da orga-nização do evento, podendovir a ser alterada.

Para além da música e datradição, a arte e a gastrono-mia não foram esquecidaspela Junta de Freguesia, queconvidou três restauranteslocais para reconfortar o es-tômago dos visitantes. “Nãosão mais, porque esta é umainiciativa pioneira e devemosdar um passo de cada vez,sem correr risco”, explicouJosé Ferreira. A arte santeira,tão característica de S. Mame-de, também tem o seu lugar,nesta mostra que quer darvida à freguesia. Todas estasiniciativas são completadaspela Feira do Livro.

A Junta de Freguesia pre-

tende “promover o artesana-to e a gastronomia dentro deportas”. “Habitualmente, osartesãos e os restaurantes sótêm oportunidade de se mos-trar fora da freguesia”, acres-centou o edil mamedense, queconsidera este certame “umaforma de os homenagear”.

José Ferreira acredita que“não há referência de iniciati-va igual em S. Mamede”, ga-rantindo que pretende “con-solidar” o evento. “Vai ser mui-

to bom para a população”,acrescentou.

A Junta de Freguesia foi a“mentora do projeto”, maspara que este se tornasse re-alidade contou com “a preci-osa ajuda de jovens que sevoluntariaram e que estão deparabéns pela dinâmica extra-ordinária que demonstraram”.

A organização do “S. Ma-mede Convida” tem um orça-mento de “dois mil euros” econtou com vários apoios.

Iniciativa tem lugar no Largo do Divino Espírito Santo

Escuteiros de Santiago também participaram nas Jornadas

Elementos do grupo de jovens do Muro rumaram a Madrid