edição 414

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Doze feridos em seis acidentes PUB 14 de março de 2013 N.º 414 ano 11 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Atualidade pÆgs. 8-13 Cartªo dÆ descontos no comØrcio de S. Mamede Presidente do Bougadense pondera entregar chaves Junta de Freguesia Desporto pÆg. 13 Conceiªo Silva Ø a candidata da CDU Cmara Polcia pÆg. 7 Doze feridos em seis acidentes Cruz Vermelha na Trofa tem nova presidente Atualidade pÆg. 10 Assembleia aprovou fusªo das empresas municipais Economia pÆg. 11 Poltica pÆg. 8 Acidente pÆg. 3

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Doze feridosemseisacidentes

PUB

14 de março de 2013N.º 414 ano 11 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Atualidade págs. 8-13

CartãodádescontosnocomérciodeS.Mamede

Presidente do Bougadensepondera entregar chaves à Junta de Freguesia

Desporto pág. 13

ConceiçãoSilvaéacandidata daCDU

à Câmara

Polícia pág. 7

Doze feridosemseisacidentes

CruzVermelhanaTrofatemnovapresidente

Atualidade pág. 10 Assembleiaaprovou fusãodasempresasmunicipais

Economia pág. 11

Política pág. 8

Acidente pág. 3

www.onoticiasdatrofa.pt 14 de março de 2013

Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (9699)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699)Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro(C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga,José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago

Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter CostaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O.865)Composição: Magda Araújo, Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extraeuropa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,60 EurosE-mail: [email protected]

Os artigos publicados nesta edição do jornal“O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoria-mente a opinião da direção. O Notícias da Trofa res-peita a opinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Orto-gráfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, sem au-torização escrita.

Nota de redaçãoFicha TécnicaSede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c -4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais: MagdaAraújo

Farmáciasde Serviço

Telefones úteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Cátia [email protected]

A autarquia da Trofa assi-nalou o Dia da Mulher comuma exposição de quadraspopulares, com a distribuiçãode flores e laços brancos ecom uma mensagem a con-denar a violência doméstica.

A trofense Dulce Ferreira foiuma das vencedoras do concur-so nacional de quadras popula-res lançado pela autarquia da Tro-fa, alusivo ao tema “A Mulher”.Cumprindo os requisitos de in-cluir no poema as palavras “mu-lher” e “Trofa”, a participante es-creveu: “A mulher de hoje emdia,// na Trofa ou noutro lugar,//exerce lugares de chefia// semdescuidar o seu lar”. A quadraagradou ao júri e foi uma das trêsvencedoras (as outras são do tro-fense Manuel Silva e da maiataTeresa Torres) da iniciativa quevisava assinalar o Dia Internacio-

Dia 14

15 horas: Sessão de esclare-

cimento sobre a Liberalização

do mercado energético e do gás

natural, no Centro Comunitário

Municipal

Dia 17

15 horas: Trofense-Arouca

- Bougadense-Leça do Balio

- Inter Milheirós-S. Romão

16 horas: Espetáculo musical

“Ele pagou por nós”, na antiga

fábrica Pesafil, em S. Mamede

do Coronado

Dia 21

11 horas: Estendal poético e

largada de balões, no Parque

Nossa Senhora das Dores

21.30 horas: Documentário “Es-

cutar poesia”, na Casa da Cul-

tura

Dia da Mulher em forma de poesiae com palavras contra a violência

nal da Mulher, 8 de março.A distribuir sorrisos, beijos e

flores por todas as mulheres quese encontravam no interior daCasa da Cultura, onde a exposi-ção dos poemas foi inaugurada,a presidente da Câmara, JoanaLima, mostrou-se “orgulhosa” porver “os homens participar numconcurso de quadras alusivas a

este tema”.Antes, a edil trofense e a

vereadora do pelouro do Despor-to e Juventude, Teresa Fernan-des, tinham estado no Aquaplacea distribuir laços, que represen-tavam a luta pela “igualdade degénero”. As autarcas foram asembaixadoras de um conjunto deatividades que a Câmara prepa-

rou, incluindo a ação de sensibili-zação para a luta contra a violên-cia contra as mulheres. Na Casada Cultura, Joana Lima assumiuum discurso contra a violênciadoméstica: “No concelho, temosdado passos largos para que secontrarie este flagelo. Há um lon-go trabalho feito para o bom aten-dimento e apoio de retaguarda,garantindo também o sigilo ab-soluto às pessoas que o quei-ram denunciar”.

A autarca sublinhou que “amulher não se pode sujeitar aopapel da violência, mas sim terum papel dignificado, pelo traba-lho que desenvolve no dia a dia,do ponto de vista profissional efamiliar”. Ao fim da tarde, JoanaLima deslocou-se à estação fer-roviária, onde também ofereceuuma rosa às mulheres que porlá passavam. A distribuição doslaços brancos foi feita por “todasas juntas de freguesia do conce-lho, bem como às instituições desolidariedade social”.

Joana Lima participou na abertura da exposição dedicada à mulher

Dia 14Farmácia de Ribeirão

Dia 15Farmácia Trofense

Dia 16Farmácia Barreto

Dia 17Farmácia Nova

Dia 18Farmácia Moreira Padrão

Dia 19Farmácia de Ribeirão

Dia 20Farmácia Trofense

Dia 21Farmácia Barreto

José Sá está disponívelpara se candidatar à União deFreguesias da cidade.

“Pensei, ponderei e decidi

José Sá disponívelpara “freguesias de Bougado”

manifestar a minha disponibilida-de para ser candidato pelo Parti-do Socialista à fusão das fregue-sias de Santiago e S. Martinhode Bougado”. Quem o afirma é

José Sá, atual presidente da Jun-ta de Freguesia de S. Martinhode Bougado.

O convite para ser candidatoà presidência da fusão das fre-

guesias da cidade da Trofa sur-giu pela Comissão Política Con-celhia do PS, ao qual José Sádecidiu aceitar, depois de “umprazo” que pediu para “decidir”.“Fiz a minha declaração ao par-tido, mostrando-me disponívelpara servir o partido e as popula-ções de Santiago e S. Martinhode Bougado”, acrescentou.

O atual presidente da Juntade S. Martinho admite que pos-sa aparecer “outros candidatos”,estando disponível, nesse caso,para “ir a votos” nas eleições in-ternas do Partido Socialista.“Não vou tentar atropelar, nem im-pedir ninguém, porque o direitoé igual de eu me recandidatar as-sim como de haver outro candi-dato”, concluiu.

P.P.

www.onoticiasdatrofa.pt14 de março de 2013 Atualidade3

Patrícia PereiraHermano Martins

Entre os dias 9 e 13 de mar-ço, foram seis os acidentesque ocorreram nas estradasdo concelho.

Seis acidentes e doze feridosé o balanço dos últimos cincodias nas estradas do concelhoda Trofa.

O primeiro foi na tarde de sá-bado, dia 9 de março, cerca das14.40 horas, na Rua D. Pedro V,em S. Martinho de Bougado. Dochoque em cadeia entre quatroviaturas, resultaram duas vítimasligeiras, que circulavam numadas viaturas. As mulheres, queforam socorridas por duas am-bulâncias e seis elementos dosBombeiros Voluntários da Trofa(BVT), foram transportadas parao CHMA de Famalicão. O trânsi-

Três detidos por infringirem Código da EstradaPatrícia PereiraHermano Martins

A Guarda Nacional Repu-blicana da Trofa deteve trêsindivíduos por infringirem oCódigo da Estrada.

Em dois dias, os militares daGuarda Nacional Republicana(GNR) da Trofa identificaram trêsindivíduos, por infringirem o Có-digo da Estrada. Os condutoresforam presentes a tribunal.

Na manhã de sábado, dia 9

de março, cerca das 11.15 ho-ras, um condutor foi detido quan-do seguia na Rua do Horizonte,em S. Romão do Coronado, porcondução ilegal de um ciclomo-tor, uma vez que não tinha habili-tação para o efeito.

O homem de 38 anos, resi-dente em S. Romão do Coro-nado, foi notificado para se apre-sentar no tribunal na manhã desegunda-feira, dia 11, onde lhefoi aplicada como medida decoação uma multa de cincoeuros por dia, durante 40 dias,

num total de 200 euros.Já na madrugada de domin-

go, cerca das 2.40 horas, um ho-mem de 40 anos foi detido na Ro-tunda do Bombeiro, em S. Mar-tinho de Bougado, por conduziruma viatura com uma taxa de1.35 gramas de álcool por litrode sangue. O condutor, residen-te em Lousado, foi notificado paracomparecer em tribunal na ma-nhã de segunda-feira, tendo-lhesido aplicada como medida decoação uma multa de oito eurosdiários durante 40 dias, num to-

tal de 320 euros, mais quatromeses de inibição de condução.

No mesmo dia, mas em S.Romão do Coronado, um homemde 40 anos foi detido por condu-zir um ligeiro de passageiros comuma taxa de 1.72 gramas de ál-cool por litro de sangue. Os mili-tares da GNR notificaram o con-dutor, morador em S. Romão doCoronado, para comparecer namanhã de segunda-feira, onde lhefoi aplicada como medida decoação uma multa de cincoeuros diários durante 110 dias,

num total de 550 euros, mais cin-co meses de inibição de condu-ção.

Viatura furtadaem Guidões

Os amigos do alheio “visita-ram” a freguesia de Guidões efurtaram uma viatura ligeira, namadrugada de domingo, dia 10de março.

O veículo, Fiat Punto, estavaestacionado na via pública, quan-do ocorreu o furto.

Doze feridos em seis acidentesto esteve condicionado cerca de30 minutos.

Já na tarde de domingo, pe-las 15.45 horas, de uma colisãoentre duas viaturas que circula-vam na Rua Américo Campos,em Santiago de Bougado, resul-taram três feridos ligeiros: duasmulheres e um homem, que fo-ram transportados para o CHMAde Famalicão. Os feridos foramassistidos por oito elementosque seguiam em três ambulân-cias dos BVT.

Já na manhã de segunda-fei-ra, cerca das 08:30 horas, a RuaAbade Inácio Pimentel, em S.Martinho de Bougado, foi palcode uma colisão entre duas viatu-ras, que provocou três feridos li-geiros. Tudo terá acontecidoquando uma viatura ligeira de pas-sageiros, que circulava na Ave-nida de Mosteirô, ao mudar dedirecção para a Estrada Nacio-

nal 104 não se terá apercebidodo veículo ligeiro de mercadori-as, que seguia em direção aSanto Tirso, “provocando” a coli-são. Três mulheres, que segui-am na carrinha, foram transpor-tadas para o CHMA de Vila Novade Famalicão. A condutora de 57anos queixava-se de dores decostas e as jovens, de 11 e 13anos, queixavam-se de dores naperna e na cabeça.

No mesmo dia, mas pelas 14horas, registou-se um despistede um motociclo na Rua BelaVista, em Covelas, de que resul-tou duas mulheres feridas, comescoriações. As mulheres foramtransportadas para o CHMA deVila Nova de Famalicão, em duas

ambulâncias dos BVT. Já estaquarta-feira, cerca das 21 horasuma colisao entre duas viaturascausou ferimentos a uma mulherque seguia no lugar do pendura.O acidente aconteceu na Rua 16de Maio, em Bairros, Santiagode Bougado, e terá acontecidoquando o Renault Clio estava amudar de direção acabando porchocar com o Toyota Corolla.

A mulher sofreu ferimentos nacabeça, num braço e numa per-na e foi transportada pelos BVTpara a Unidade de Famalicão doCHMA.

Apanhado a conduzircom taxa de álcool de 3.09

Na noite de sábado,cerca das21 horas, ocorreu um acidente

na Rua José Moura Coutinho, noMuro. Um condutor embateu naviatura que seguia na sua frente,sofreu ferimentos na face e numjoelho, tendo sido assistido etransportado pelos BVT para oCHMA, Vila Nova de Famalicão.

Segundo testemunhas, o ho-mem de 50 anos, morador emAlvarelhos, terá acusado umataxa de alcoolemia de 3.09 gra-mas por litro de sangue, no tes-te de balão efetuado pelos mili-tares do destacamento de trân-sito do Porto da GNR. Recorde-se que a taxa limite de alcoolemiaé de 0,5 gramas por litro. Até aofecho desta edição não foi pos-sível apurar a medida de coaçãoaplicada.

Do acidente da Rua D. Pedro V resultaram duas vítimas ligeiras

Colisão na Rua 16 de Maio em Santiago de Bougado

www.onoticiasdatrofa.pt 14 de março de 20134 Atualidade

Cento e sessenta e oitopessoas responderam ao ape-lo do Lions Clube da Trofa eparticiparam na colheita desangue, que se realizou namanhã de sábado, dia 9 demarço, no salão polivalentedos Bombeiros Voluntários daTrofa. Destas, 150 contribuí-ram com dádivas para os do-entes do Hospital de S. João,do Porto. Onze pessoas doa-ram sangue pela primeira vez.

As próximas colheitas sãojá na manhã do dia 23 de mar-ço, sábado, entre às 9 e as12.30 horas. O edifício da Jun-ta de Freguesia de Alvarelhosabre as suas portas para re-ceber os dadores da fregue-sia e de Guidões, sendo quea colheita é a favor do Institu-to Português do Sangue, doPorto. No mesmo dia, mas noedifício da ASCOR, em S.Romão do Coronado, vai de-correr uma colheita a favor dosdoentes do Hospital de S.João, do Porto, aberta aosdadores da freguesia e deCovelas. P.P.

150dádivasa favordoS. João

O Rotary Club da Trofa foio anfitrião do encontro anualdos clubes rotários de SantoTirso, Ermesinde e Vizela.

“Viveu-se uma extraordináriajornada de espírito rotário, ao ní-vel da partilha e amizade e so-bretudo dando um contributo sig-nificativo para ajudar quem preci-sa no mundo”. Foi desta formaque António Pontes, presidentedo Rotary Club da Trofa fez umbalanço do encontro anual, quejuntou cerca de 100 pessoas dogrupo SerViTa, que compreendeos clubes rotários de Santo Tir-so, Trofa, Ermesinde e Vizela, nanoite de segunda-feira, dia 11 demarço.

Todos os anos, um clube dogrupo SerViTa organiza o encon-tro anual, sendo que, este ano,foi o Rotary Club da Trofa o anfi-trião desta iniciativa, que junta“os clubes afilhados de SantoTirso”. “Podemos assim renovaro companheirismo e amizadeentre os membros dos clubes eter a possibilidade de partilharexperiências e projetos de cadaclube com os demais”, declarou.

O “grande objetivo” desta reu-nião foi estabelecer “uma jorna-da de apoio à erradicação da po-

Rotary da Trofa foi anfitriãodo encontro anual

liomielite no mundo”. Nesse se-guimento, o clube da Trofa pro-pôs aos presentes “ligarem paraeste número de combate a estaenfermidade”, tendo reunindo“cerca de 100 vacinas”, que vão“salvar 100 vidas nos países ondeesta doença ainda é um flagelo”.O Rotary Club da Trofa conse-guiu ainda “60 adesões” à inicia-tiva “Maior Comercial do Mundo”,em que “cada pessoa se deixafotografar para o site de comba-

te a esta doença”, conseguindomais 60 vacinas.

Segundo António Pontes ofeedback recebido durante a reu-nião foi “ótimo”, pois além do“contributo e sentido de realiza-ção que cada um fez”, o momen-to foi vivido com “alegria”. Poressa razão, o balanço só pode-ria ser “muito positivo”. “No final,todos estavam felizes por teremparticipado neste evento. Quan-do é assim, só podemos estar

satisfeitos e realizados com aatividade realizada”, acrescen-tou.

O encontro anual contou com“momentos musicais” a cargo deJosé Piloto de Vizela, que can-tou temas rotários, designada-mente o alusivo ao lema desteano “Paz através do Servir” e quepôs “toda a gente a cantar e abater palmas”. Uma sessão quecontou com a presença deTeresinha Fraga, Governadora dodistrito 1970, Diamantino Go-mes, presidente da FundaçãoRotária Portuguesa, Joana Lima,presidente da Câmara Municipalda Trofa, Maria Elisete Leal, pre-sidente do Lions Clube da Trofa,e Daniela Esteves, presidente daDelegação da Trofa da Cruz Ver-melha Portuguesa.

Recorde-se que o Rotary daTrofa tem “vários âmbitos deatuação”, como é o caso do“combate à fome e pobreza”, emparceria com as Conferências deS. Vicente de Paulo, e a Univer-sidade Sénior de Rotary, em par-ceria com a Associação Huma-nitária dos Bombeiros da Trofa.Já a nível nacional, participa noPeditório Anual da Liga Portugue-sa Contra o Cancro. P.P.

Patrícia PereiraCátia Veloso

A Comissão Social de Fre-guesia de Guidões organizou,durante a manhã de domin-go, dia 10, uma caminhada,onde foram angariados “cer-ca de 500 euros” para “resol-ver situações prementes”.

“Cerca de 500 euros” foi ovalor angariado pela ComissãoSocial de Freguesia (CSF) deGuidões, através da organizaçãoda terceira edição da “Caminha-da Solidária”.

S. Pedro foi “amigo” da CSFe possibilitou que “50 pessoas”participassem na caminhada,que teve início junto à Igreja, se-guindo um percurso “perfeitamen-te acessível” de “cinco quilóme-tros” e de dificuldade “média”.

Para participarem, as pesso-as tinham que pagar uma inscri-ção de 2,50 euros, que revertem

Caminhada Solidária em Guidões

“Cerca de 500 euros” para ajudar Comissão Social

para “resolver situações premen-tes” que estão sob a alçada daCSF. Apesar de “ainda não ter ovalor presente”, a CSF sabe queangariou “cerca de 500 euros”,pois, além dos participantes nacaminhada, houve pessoas quecomparticiparam durante o dia desegunda-feira, dia 11.

Segundo Manuel Araújo, umdos elementos da CSF de Gui-dões, a caminhada “correu bem”e “o objetivo” com que a mesmafoi feita foi “cumprido”. “Possivel-mente, não tivemos tanta gentequanto aquilo que desejávamos.O tempo não ajudou e como cho-veu de manhã as pessoas retra-

íram-se um bocadinho”, denotou.Mesmo assim, Manuel Araú-

jo estava “muito satisfeito” coma iniciativa, que correu “muitobem”, tendo aproveitado paraagradecer a “todas as pessoas”que estiveram presentes nestaangariação de fundos, que servi-rá “para ajudar aqueles que te-

nham alguma necessidade”.“Quando estamos no terreno equeremos fazer alguma coisa,participamos e as pessoas com-preendem e estão connosco, valea pena continuar. Caso contrárioseria de desistir”, frisou.

Para o elemento da CSF, o País“neste momento” precisa de “todaa gente” pois só “todos juntos” éque é possível que “esta socieda-de se valorize e se torne mais aces-sível e amigável”. “É com estascaminhadas que conseguimos jun-tar todos os estratos sociais e le-varmos estas ajudas para a mes-ma causa”, acrescentou.

A próxima atividade da CSFde Guidões é a viagem a Fátimaque está marcada para o dia 19de maio. Uma viagem “muito con-corrida”, pois, segundo ManuelAraújo, Fátima “chama sempremuita gente”. Além da parte reli-giosa na manhã do dia 19, o res-to do dia será “mais lúdico”.

Com caminhada solidária, Comissão Social de Freguesia angariou “cerca de 500 euros”

Presentes apoiaram erradicação da poliomielite no mundo

www.onoticiasdatrofa.pt14 de março de 2013 Atualidade5

Cátia VelosoDaniela Ferreira

Bem perto da Nossa Se-nhora das Dores, cuja ima-gem repousa na capela e noparque que adotaram o nomeda santa, 19 pessoas, des-prendidas do materialismo,partiram para uma missãohumanitária na Guiné-Bissau,mais propriamente nas aldei-as de Dulombi e Galomaro.Consigo, levam a bandeira daTrofa e um caixote do lixo.

Para as comunidades desen-volvidas, o caixote do lixo é mui-tas vezes um objeto menospre-zado. Mas nos países do cha-mado “terceiro mundo”, pode tor-nar-se num bem essencial. Esteobjeto foi um dos pedidos feitospelo grupo da Missão Dulombi aoqual a Câmara Municipal da Trofaacedeu. O caixote do lixo, des-de logo batizado de “Óscar” eque tem nele inscrito o nome daempresa de origem (Trofáguas),será colocado no hospital deGalomaro, na Guiné-Bissau. Láserá “filho único” e terá um papelpreponderante para “criar umambiente mais limpo no hospi-tal”. Gil Ramos, responsável pelaMissão Dulombi – que vai já naquarta viagem – explicou que ohospital não tem condições paraalimentar os doentes, pelo quesão os familiares que se respon-sabilizam por essa tarefa. Osrestos de alimentos acabam porser atirados ao chão e são ver-

Missão Dulombi parte da Trofapara a Guiné-Bissau

dadeiros petiscos para “abutres,porcos, cabras e galinhas”, quese apoderam do espaço do edifí-cio. Com o “Óscar”, as pessoasjá terão onde colocar o lixo emanter o hospital mais asseado.

O grupo leva também consi-go uma bandeira da Trofa, paraque o acompanhe “para todo olado”. “A Trofa tem-nos apoiadode uma forma fantástica, mes-mo sabendo que somos, maiori-tariamente, de Vila do Conde.Houve um grande apoio destacidade”, explicou Gil Ramos. Porisso, e como forma de agradeci-mento, as 19 pessoas que com-põem a missão, escolheram aTrofa para o ponto de partida paraa Guiné-Bissau.

Na quinta-feira, 7 de março,três carrinhas estacionaram noParque Nossa Senhora das Do-res, onde as esperavam repre-sentantes da autarquia, do LionsClub da Trofa, da delegação daTrofa da Cruz Vermelha, e dospatrocinadores, como a LíderSeguros.

Depois da fotografia da pra-xe, o grupo explicou que o gran-de objetivo desta viagem é a ela-boração de um projeto para aconstrução de uma creche. “Va-mos medir um terreno, marcá-lo,fazer uma espécie de projetopara saber aquilo que precisa-mos fazer nas próximas mis-sões. Será uma construção deraiz, tijolo a tijolo”, explanou GilRamos.

Dulombi é uma localidade quenão tem água canalizada nem

eletricidade, por isso será neces-sário colocar infraestruturascomo “um poço, bomba de águae painel solar”, que farão confu-são aos habitantes locais. Oselementos da missão não preten-dem modificar a mentalidade dopovo, mas sim contribuir para assuas necessidades básicas.

Para além da creche, o gru-po vai continuar o trabalho derequalificação do hospital deGalomaro, ao nível de limpeza,pintura e recuperação de um tetoque se “encontra bastante degra-dado”, que serve de “habitat amorcegos”. Na bagagem leva ain-da consumíveis para o hospital

e material escolar.A autarquia da Trofa conside-

ra “importante” fazer uma parce-ria com um grupo que com “o seuespírito de aventura vai trabalhare ajudar um dos países maispobres do mundo”, afirmou ovice-presidente, José MagalhãesMoreira. “Eles estão sediadosem Vila do Conde, mas o maiorapoio tem sido dado por empre-sas sediadas na Trofa, por issoé importante que a Câmara tam-bém se associe e fazemo-lo coma maior satisfação possível”, con-cluiu.

Vera Costa e Ana Sofia Oli-veira são da Trofa e integram a

missão. O primeiro impacto coma cultura dessas aldeias é duro.“Primeiro, é um choque de valo-res, chegarmos lá e vermos umarealidade completamente diferen-te, mas é bom percebermos queeles, à sua maneira e dentro dassuas limitações, acabam por serfelizes”, assegurou Vera Costa.

A Missão Dulombi, que tam-bém ficou conhecida pela foto deDaniel Rodrigues, vencedora deuma categoria do concurso mun-dial de fotografia World PressPhoto, tem regresso marcadopara 30 de março.

De forma a assinalar o DiaMundial dos Direitos do Consu-midor, a Câmara Municipal daTrofa, em parceria com a DECO(Defesa do Consumidor), vai pro-mover uma sessão de esclareci-mento sobre a Liberalização doMercado energético e do GásNatural, no dia 14 de março, pe-las 15 horas, no Centro Comer-cial da Vinha, junto ao CentroComunitário Municipal da Trofa.

A condução da sessão deesclarecimento está a cargo de

Câmara da Trofa esclarece sobre a Liberalizaçãodo Mercado Energético e Gás Natural

André Regueiro, jurista daDECO, que vai esclarecer “algu-mas questões fundamentais” re-lativas a este tema, responden-do também a dúvidas colocadaspelo público. A sessão é dirigidaespecialmente a técnicos deatendimento das instituições doconcelho e ao público em geral.

“Esta atividade surge nummomento importante, em que énecessário informar e esclareceros consumidores que ainda pou-co sabem sobre esta matéria e

no âmbito da atividade do Servi-ço do Centro Municipal de Infor-mação ao Consumidor, que cons-tatou um aumento no pedido deesclarecimentos nesta matéria,no Balcão Multisserviço da Trofa(BMS)”, avançou autarquia.

Recorde-se que a ComissãoEuropeia considerou o ano de2013 como sendo o Ano Euro-peu dos Cidadãos. O Dia Mundi-al dos Direitos do Consumidorassinala-se a 15 de março. P.P.

Missão Dulombi partiu da Trofa com uma bandeira do concelho

www.onoticiasdatrofa.pt 14 de março de 20136Atualidade

Cátia [email protected]

Obra de Requalificaçãodos Parques foi adjudicadapor mais de 6,4 milhoes de eu-ros pela autarquia, mas oposi-ção social democrata não con-corda e votou contra.

A adjudicação da empreitadade requalificação dos ParquesNossa Senhora das Dores e Dr.Lima Carneiro não foi consensualno seio do executivo da CâmaraMunicipal da Trofa. Os vereado-res eleitos nas listas do PartidoSocial Democrata estão contraa adjudicação da obra à empre-sa Construções Europa Ar Lindopor mais de 6,4 milhões de euros.

António Pontes, vereador doPSD, explica que o voto contrados eleitos pelo seu partido se

Vereadores do PSD contraadjudicação de obra

prende “num conjunto de pare-ceres jurídicos que estavam as-sociados ao processo”. “Esta-mos a falar de pareceres jurídi-cos que foram colocados, não sópelos concorrentes, mas tam-bém de um solicitado pela pró-pria Câmara”.

António Pontes clarifica que“esses pareceres, quer os invo-cados pelo concorrente quer oinvocado pela autarquia, e nissodirei que há não uma coincidên-cia em termos jurídicos, porqueeles não são completamentecoincidentes, mas há pelo me-nos uma base comum no âmbi-to de algumas irregularidadesprocessuais que não deveriamacontecer para que todo o pro-cesso legal tivesse decorridodentro daquilo que está definido.Esta foi a questão principal pelaqual os vereadores votaram con-

tra a adjudicação ao empreiteiroem referência, Construções Eu-ropa Ar Lindo”.

A adjudicação terá sido apro-vada por maioria na última reu-nião de janeiro do executivo mu-nicipal e, de acordo com AntónioPontes, “a questão principal naanálise ao processo que fizemosé que tem sobretudo a ver com aforma como estão definidos osrequisitos e critérios de avaliaçãodas próprias propostas a concur-so”. “Há ali situações que são ir-regulares, não se coadunamcom aquilo que deve ser a boaprática e o cumprimento do queestabelece a lei. Se assim é, seo processo inquina logo no mo-delo como estão definidos os cri-térios de avaliação, a partir daí,tudo o que é desencadeado peloprocesso fica automaticamenteinquinado. Já nem se põe a ques-

tão de ser o primeiro, o quintoou o segundo preço”, adiantou.

Questionada sobre esta si-tuação, a Câmara Municipal daTrofa fez saber que “o processode empreitada de Requalificaçãodos Parques Nossa Senhoradas Dores e Dr. Lima Carneiro

Cátia [email protected]

JSD da Trofa realizou umjantar de tomada de possedos órgãos da comissão políti-ca concelhia e núcleos resi-denciais, na noite de sábado,9 de março.

Foi com um jantar que en-cheu o salão do Solar da Pedra(antiga Quinta Zé Emílio), emSantiago de Bougado, que a co-missão política concelhia e qua-tro núcleos residenciais da Ju-ventude Social Democrata (JSD)da Trofa tomaram posse, depoisdas eleições realizadas a 9 denovembro do ano passado.

Num espaço onde nem só osjovens tiveram lugar, Sofia Matosoficializou mais um mandato àfrente da JSD, revelando que os“desafios” da juventude partidá-ria para este ano passam por“ajudar o Sérgio Humberto noobjetivo de ganhar a Câmara Mu-nicipal da Trofa”.

Em declarações ao NT, SofiaMatos afirmou que a JSD vai tra-balhar para “mostrar às pessoasque acredita” no candidato da co-ligação PSD/CDS e que “terá es-perança de que de que na lista

JSD tomou posse para “ajudar”Sérgio Humberto a vencer a Câmara

estejam pessoas credíveis, comprojetos exequíveis e responsá-veis”.

“A JSD pretende, de formamais importante, alertar o PSDe esta lista à Câmara para aqui-lo que são os problemas sériosdos jovens na Trofa”, afiançou. Eesses problemas passam, se-gundo Sofia Matos, por falta deatenção e que “as semanas dajuventude não sejam só feitas noano de eleições em vez de se-rem feitas nos quatro anos demandato”.

A “questão dos transportes

que vêm do ISMAI até à Trofa”também é uma das que a JSDdará atenção.

“Mais preocupada” do quecom a presença ou não de jo-vens nas listas à Câmara Munici-pal e Assembleias de Freguesia,Sofia Matos sublinhou que “o im-portante é que a JSD tenha voz,junto da campanha e junto dosprojetos que a coligação terá”. “Anossa maior prioridade é dar con-tributos para o projeto do SérgioHumberto. A partir daí, essa seráuma decisão da equipa dele ounão de manter ou de fazer inte-

grar nas listas, mas com certe-za que seria benéfico dar-lhes otoque da juventude”, sublinhou.

Sérgio Humberto considera“muito importante” que os jovens“estejam representados nas lis-tas”, para que “se sintam envol-vidos na política”, pois são eles“a fonte de esperança” e que têm“uma visão de futuro, são irreve-rentes e exigentes”.

“A juventude é necessária pa-ra dar muita força a qualquer can-didatura e para dar força às pes-soas que podem desempenhartarefas em termos de funções

encontra-se, neste momento, aaguardar Visto Prévio do Tribu-nal de Contas, pelo que enquan-to o referido processo não esti-ver concluído, não se revela opor-tuno prestar qualquer declara-ção sobre a matéria em ques-tão”.

autárquicas, através da Junta deFreguesia e Câmara Municipal”,frisou.

Simão Ribeiro, presidente daJSD distrital do Porto, esteve pre-sente no jantar para mostrar aarticulação entre as estruturasda juventude partidária. Para otambém deputado social demo-crata, “hoje, a JSD Trofa volta aser uma referência no panoramapolítico, de juventude nacional, àsemelhança do que era com odoutor Sérgio Humberto há unsanos e porque conjuga aquilo queeu acho que uma juventude par-tidária deve conjugar sempre”.“Com este trabalho feito em per-feita articulação com as estrutu-ras nacional, distrital e concelhia,a JSD é hoje uma estrutura comideias, com bandeiras políticase que tem implementação efetivano terreno e junto da juventudetrofense”, sublinhou.

No jantar também se oficiali-zaram quatro núcleos residen-ciais da JSD: o de Covelas, queexiste pela primeira vez, lidera-do por Marco Mendes, o de Alva-relhos, conduzido por Sérgio Ara-újo, o de Santiago de Bougado,com João Nogueira na frente, eo de S. Martinho de Bougado,com Pedro Reis a liderar.

Adjudicação para requalificação dos Parques gera discórdia

Jantar encheu salão do Solar da Pedra

www.onoticiasdatrofa.pt14 de março de 2013 Atualidade7

Cátia [email protected]

Conceição Silva é a can-didata da CDU (Coligação De-mocrática Unitária) à Câma-ra Municipal da Trofa. Oanúncio foi feito no seio dacomitiva comunista trofense,num almoço comemorativodo 92º aniversário do PCP, noRestaurante Cantinho da Fei-ra, em Santiago de Bougado.

Durante o convívio, o membroda CDU, Atanagildo Lobo, reve-lou aos militantes a decisão dacoligação de repetir a candidatu-ra que já em 2009 avançou paraas eleições autárquicas. Numdiscurso informal sem enunciarprojetos nem apontar questõesconcretas do concelho – a ofici-alização da candidatura deveráser feita numa sessão públicanas próximas semanas -, Con-ceição Silva mostrou-se disponí-vel por ser a porta-voz da CDU,na “luta” pelos “direitos” dos tra-balhadores.

Mas António Gonçalves,membro da Direção da Organi-zação Regional do Porto do PCP,em declarações ao NT, quis ex-plicar a razão da escolha: “É umamulher jovem trabalhadora, temuma família a seu cargo e tam-bém sofre como a maior parte dapopulação da Trofa. É uma apos-

CDU

Conceição Silva repete candidaturaà Câmara da Trofa

ta segura, pois já ganhou traque-jo nas últimas eleições e, agora,pode muito bem superar e colo-car a CDU num patamar que al-mejamos”.

O comunista crê que “elegerum vereador vai ser difícil”, masnão atira a toalha ao chão. “Estáao nosso alcance devido à políti-ca que foi executada nos últimosmandatos quer pelo PSD, querpelo PS, que não têm demons-trado credibilidade na Trofa”, su-blinhou.

Esse é o argumento, e a ar-ma, que a comitiva comunista vaiutilizar na campanha de Concei-ção Silva que terá a seu lado Pau-lo Queirós como candidato à As-

sembleia Municipal. A “experiên-cia” e o “conhecimento profundodos problemas” que existem noconcelho são os pontos fortesque pesaram nesta opção.

Segundo Paulo Queirós, acampanha servirá para “demons-trar a esta população a falta quea CDU faz na gestão autárquica”,cuja ausência neste mandato “foimuito negativa para o desenvol-vimento do concelho”. “Todas asquestões que foram à Assem-bleia Municipal foram indevida-mente tratadas, porque haviasempre um dos partidos que ti-nha alguma coisa que não pode-ria ir mais longe, porque seriaacusado. Faltou uma voz inde-

pendente que seria a CDU”,acrescentou.

Para o comunista, como vozda oposição, o CDS “estava com-prometido com o PSD, como seveio agora a provar com a coliga-ção, que não representa mais queuma tentativa de se promover àcusta do PSD. É uma repetiçãodo que nós temos no Governo e,como todos sabemos, infelizmen-te não é um bom exemplo”.

Paulo Queirós assegura quea CDU “é uma alternativa” com“ideias diferentes” e com uma sóvoz “no concelho, no distrito e nopaís” e “os outros não podem di-zer o mesmo”.

A CDU ainda não tem candi-

datos a cabeças de lista para asfreguesias e o processo prome-te não ser fácil com a iminentereforma administrativa e, conse-quente, agregação das freguesi-as.

“Ser comunista é lutar pelasmesmas oportunidades”

Seis de março de 1921. Estaé a data de nascimento do Parti-do Comunista Português (PCP),acarinhada por todos os militan-tes que, ainda hoje, enfrentam“preconceitos do passado” defen-dendo uma “intervenção” que as-senta “num projeto” que visa “umasociedade mais justa e livre”, afir-ma António Gonçalves. É uma“batalha ideológica” travada “todosos dias” com a “dedicação e tra-balho dos militantes”, continua.

A par da exposição que estápatente na Casa da Cultura daTrofa, Atanagildo Lobo leu umexcerto de uma obra de Ilse Lo-sa, autora ligada ao PCP, paraexaltar, com a voz embargada,“o património vasto” que o parti-do detém.

“Ser comunista é lutar paraque todos tenham as mesmasoportunidades dentro do mundoda sociedade, do mundo de tra-balho, da cultura, do desporto eem todos os campos da socie-dade”, complementou PauloQueirós.

Patrícia [email protected]

O Lions Clube da Trofa e oRotary Club da Trofa organi-zaram, na tarde de sábado,dia 9 de março, a iniciativa“Chá de Afetos”, que contoucom a participação de 210mulheres.

“Foi muito bom e positivo.Embora houvesse mais atividadesna terra, tivemos bastantes pes-soas”. Este foi o balanço que Ma-ria Elisete Leal, presidente daLions Clube da Trofa, fez da inici-ativa “Chá de Afetos”, que decor-reu na Escola Secundária da Trofa,na tarde de sábado, em parceriacom o Rotary Club da Trofa.

Duzentas e dez mulheres

“Chá de Afetos” angariou 1050 eurosaceitaram o desafio proposto pe-las instituições, tendo sido anga-riado “1050 euros”, uma vez queo preço por pessoa era de “cin-co euros”. “Pusemos um preçoacessível para que todas pudes-sem desfrutar, porque se umapessoa for a um café lancharcom uma amiga gasta quase is-so e não tem direito a apreciaruma passagem de modelos oumúsica”, explicou.

A iniciativa começou comuma “breve explicação” sobre oque era o Lions Clube da Trofa eo Rotary Club da Trofa, seguin-do-se “um serviço de chá e bo-los”, culminando com “uma pas-sagem de modelos” com “oito jo-vens voluntárias”. Para Maria Eli-sete Leal, foram “duas horas dife-rentes” no dia a dia, onde “toda

a gente dançou e se divertiu”.Dado “o sucesso” deste ano,

a presidente do Lions espera queesta atividade se “mantenha nospróximos anos”, esperando con-tar com “mais colaboração” por

parte das pessoas. “É importan-te que apareçam e ajudem, por-que sem elas não podemos fa-zer nada”, afirmou. Os principaisobjetivos desta iniciativa eram“assinalar o Dia da Mulher” e “an-

gariar fundos para as conferên-cias S. Vicente de Paulo de San-tiago e S. Martinho de Bougado”,convivendo e conhecendo “me-lhor” o trabalho desenvolvido pe-las duas instituições.

210 mulheres assinalaram Dia da Mulher com angariação de fundos

Conceição Silva é a candidata da CDU à Câmara Municipal

www.onoticiasdatrofa.pt 14 de março de 20138Atualidade

Cátia [email protected]

A Assembleia Municipalda Trofa reuniu no dia 28 defevereiro e, de entre 23 pon-tos a discussão, aprovou a fu-são da Trofáguas e Trofa-Parke a dissolução da DNA Trofae Global Trofa.

A Assembleia Municipal daTrofa aprovou, por unanimidade,a fusão das empresas munici-pais Trofáguas e Trofa-Park.

José Magalhães Moreira, vice-presidente da autarquia, explicouque o processo advém de umalei que “definiu que as empresasmunicipais que estivessem emdeterminadas circunstâncias te-riam de ser dissolvidas no prazode seis meses”. De entre quatrocondições - extinguir, fundir, ven-der a totalidade da participaçãoou internalizar -, a Câmara Muni-cipal decidiu integrar a Trofa-Parkna Trofáguas, depois de um estu-do feito pela consultora Deloitte,que avaliou a “viabilidade econó-mica e financeira e racionalidadeeconómica” da nova estruturaempresarial. A fusão das empre-sas municipais e a sua viabilida-de também vai ser aferida peloTribunal de Contas.

Magalhães Moreira afirmouque a votação deste ponto foiadiada até ao último dia do pra-zo para ver as opções que podi-am advir do desenvolvimento doprocesso do PAEL (Programa deApoio à Economia Local), queinclui dívidas de contratos-pro-grama que a Câmara celebroucom as duas empresas munici-pais para cobrir custos que astarifas sociais aplicadas não con-seguiam cobrir. Como não hou-ve evolução do processo, que foiaprovado e carece agora de umperíodo de discussão entre autar-

Assembleia aprova fusãoda Trofáguas e Trofa-Park

quia e Tribunal de Contas - aopção que se impôs foi a fusão,que foi aprovada por toda a As-sembleia Municipal.

Já em reunião de Câmara, aproposta tinha sido votada porunanimidade, mesmo com amaioria dos vereadores da opo-sição, já que Magalhães Moreirae a presidente, Joana Lima, têmrepresentação nas duas empre-sas municipais e não participa-ram na votação.

Carlos Martins, presidente daJunta de Freguesia do Muro,aplaudiu a proposta, pois consi-dera que “com esta fusão, vaihaver mais proveito e há custosque serão anulados”. “É maisuma lição que a troika nos veiodar de que estamos no mau ca-minho. Os tachos têm que aca-bar porque no município e emPortugal, não aguentamos comeste critério de gestão pública”,sublinhou.

Assim como esta proposta,a maioria dos pontos de discus-são mereceram a unanimidadeda Assembleia Municipal, comoa dissolução das empresas mu-nicipais DNA Trofa e Global Trofa,a alteração dos estatutos daTrofáguas, a revisão orçamental,o protocolo de delegação decompetências com as juntas defreguesia e a delegação de com-petências da Câmara à Junta deFreguesia de Guidões, para arequalificação da Rua dasDevesas e ruas adjacentes.

Subsídio para obrasna Quinta de S. Romão

no debate

Numa sessão também mar-cada pelo voto de louvor e acla-mação aos 30 anos de serviçode Fernando Moreira como pre-sidente da Junta de Freguesia deCovelas, sugerida por Carlos Mar-

tins, o autarca de S. Romão, Gui-lherme Ramos quis intervir paracriticar o título que surge no bo-letim municipal e no qual constaque a “Câmara comparticipoucom 210 mil euros” para a requa-lificação do edifício da Quinta deS. Romão. “Esta afirmação é to-talmente diferente da realidade,que deveria referir que a Câmaracomparticipou até ao momentocom 90 mil euros. Senhora pre-sidente, para sermos sérios nãobasta dizê-lo, é preciso que asnossas atitudes e a nossa for-ma de estar não levantem qual-quer tipo de dúvida, muito me-nos quando pode pôr em causaa credibilidade de terceiros”, afir-mou, dirigindo-se a Joana Lima.

A edil trofense reconheceuque terá havido “um exagero” notítulo, e assegurou que a delibe-ração “é para cumprir”. No entan-to, também quis salvaguardar que“o subsídio deliberado” foi dividi-do em duas tranches e a segun-da (de 110 mil euros) “não esta-va cabimentada” no departamen-to financeiro e, por isso, a verba“não foi colocada no PAEL”, aocontrário do que acontece comos dez mil euros que faltam en-tregar da primeira tranche.

A autarca afirmou ainda queos 110 mil euros referem-se “àparte dos acabamentos do edifí-cio da Junta que, neste caso, te-ria de notificar a Câmara para ocurso dos acabamentos” e que “aJunta nunca notificou a Câmara”.

“Quando há uma obra com-participada pela Câmara, tam-bém há a obrigação de colocarlá um painel com essa informa-ção, e eu pedi várias vezes aopresidente da Junta para que to-masse essa diligência, mas nun-

ca foi colocado, daí eu dizer quenum protocolo existem direitose obrigações”, acrescentou.

“Nós não fugimos à nossa res-ponsabilidade, agora é precisoum momento para darmos segui-mento a essa deliberação. Voucontinuar a ser isenta e imparcialcomo fui até aqui”, assegurou.

As estradas nacionais tam-bém foram tema de discussão,abordado por Carlos Martins. Oautarca do Muro afirmou que asartérias “estão um caos” e quis“alertar o executivo” para os “aci-dentes muito graves” que podemacontecer.

Também o trofense JoaquimAzevedo, no período de interven-ção do público, abordou o esta-do das estradas, o qual apelidoude “crime”. “Se alguém for numamota ou a pé, ou o condutor éextremamente sensível ou podehaver mortes”, frisou.

O mau estado das estradasé, na ótica de Joana Lima, um“problema gravíssimo” de “difícil”resolução e que vai exigir que osresponsáveis autárquicos “sesentem à mesa para tentar re-solver um erro que foi cometidono passado”. Joana Lima afirmouque a “há uns anos”, a autarquia“assumiu a jurisdição e integrouas estradas nacionais 318, 14 e104 no sistema rodoviário” e,agora sem dinheiro para umarequalificação de fundo, antevêum “problema estrutural para ospróximos anos”. “São obras ca-ríssimas, que se pensarmos emas adjudicar, farão cair por terrao plano de reequilíbrio e o PAEL.Vi o plano de ação do QREN(Quadro de Referência Estraté-gico Nacional) para 2014 e nãoestá nada previsto para as es-

tradas”, referiu.

Alteração do mapade pessoal levantadúvidas à oposição

A alteração de carreiras dealguns funcionários na mobilida-de interna da autarquia levantoudúvidas ao PSD, que, sem pôrem causa a “justeza” da altera-ção, questionou “não seria deaguardar por mais algum tempoa decisão” de subir as carreirasaos que estão abaixo da forma-ção que têm. “Será que o nossomunicípio tem condições paraaguentar mais alguns milhares deeuros por ano para satisfazer oscustos que acarretará a subidade carreira? É que sabemos quea verba que está adstrita às des-pesas de pessoal já tem um sig-nificado percentual muito eleva-do”, interrogou.

Em jeito de resposta, JoanaLima afirmou que esta medida“não vai acarretar custos” e que“só altera a classificação na car-reira e ficam com o ordenado queauferem atualmente”.

O ponto foi aprovado com 13votos favoráveis do PS e 16 abs-tenções do PSD e CDS.

António Barbosa interveiouma outra vez na Assembleiapara “cumprir a promessa” de tra-zer, por escrito, dois exemplosde opções tomadas pela autar-quia na elaboração do PlanoDiretor Municipal, em que o so-cial-democrata considera quehouve um “duvidosos critério po-lítico”. Pela “extensão” da carta,Joana Lima assegurou que res-ponderá a António Barbosa “napróxima assembleia”.

Assembleia aclamou voto de louvor a Fernando Moreira, autarca de Covelas

Magalhães explicou processo da fusão das empresas municipais

www.onoticiasdatrofa.pt14 de março de 2013 Atualidade9

Patrícia PereiraA.Costa

O grupo de acólitos da Tro-fa, composto por 42 elemen-tos, fez a renovação do com-promisso na eucaristia das16.30 horas de sábado, dia 9de março. Dez elementos sãonovos acólitos.

“Damos graças a Deus quenos chamou ao seu serviço. Co-mo membros deste grupo deacólitos, estamos na disposiçãode continuar a servir a comunida-de na dignificação das celebra-ções litúrgicas, especialmenteno culto à Eucaristia com ajudade Deus vamos esforçar-nos ain-da mais por desenvolver a nossafé, conformarmo-nos com Cristoe seremos apóstolos no meioem que vivemos”. Foi desta for-ma que os 42 acólitos do grupoda Trofa renovaram “perante Cris-to, o altar e toda a assembleia(...), o compromisso em quererservir o altar com mais dignida-de e empenho”. Destes 42, “deznovos acólitos” receberam, pela

De forma a celebrar o Dia In-

ternacional da Mulher, a 8 de mar-

ço, a Comissão Social de Fregue-

sia de S. Martinho de Bougado,

em parceria com hairstylist

Carlos Veloso e a esteticista

Liliana Silva, ofereceu a 12 mu-

lheres referenciadas pelas insti-

tuições parceiras da Comissão

um corte de cabelo e fez-lhes a

maquilhagem. P.P.

Acólitos da Trofarenovaram compromisso

“primeira vez”, a túnica, passan-do “a servir o altar como os ou-tros”. “A entrada de dez elemen-tos só num ano já é um númerorazoável. É lógico que os acóli-tos, como os outros grupos, têmaltos e baixos, uns entram outrossaem, mas ultimamente tem ha-vido muita recetividade”, afirmouAntónio Azevedo, responsável dosAcólitos da Trofa, que adiantou que“o grupo está a aumentar”.

Os novos elementos tiveramuma preparação “todos os sába-dos, desde o início de janeiro”,em que lhes foi explicado comodeviam “andar no altar”, bem co-mo “o nome dos objetos litúrgi-cos”. Contudo, segundo AntónioAzevedo, esta formação é “contí-nua”. Os acólitos vão “sempreaprendendo e aperfeiçoando, aolongo da vida, a cultura cristã eo serviço ao altar”. “Quem experi-menta ser acólito nunca maisquer deixar de o ser. É lógico que,às vezes, a vida não o permite,mas quando se é acólito é-se acó-lito para toda a vida”, salientou.

O responsável dos acólitosdeixou ainda um convite a todos

os jovens que queiram fazer par-te do grupo: “Os cristãos veem-se pelas ações e não pelas pala-vras, por isso, querendo perten-cer ao grupo dos acólitos têm oprivilégio de estar mais perto deDeus, porque Deus está no altare então estamos mais perto doque o resto de toda a assembleia”.

Este ano, o grupo da Trofa de-cidiu organizar a cerimónia de re-novação do compromisso namissa das 16.30 horas de sába-do, de forma a “cativar os miú-dos mais novos” e a “aguçar-lheso apetite em quererem participarno grupo dos acólitos”. Para acelebração, o grupo convidou to-dos os grupos da Vigararia Trofa/Vila do Conde, mas, contraria-mente ao “ano passado” (que serealizou na eucaristia das 11 ho-ras de domingo), “não houve mui-ta adesão”, pois “a maior partedos acólitos são bastantes no-vos e têm catequese”.

Na missa, estiveram repre-sentados os grupos dos acólitosde Alvarelhos, da Trofa, e Vilardo Pinheiro e Vila Chã, de Vilado Conde.

Dia Internacional da Mulher

12 mulheres receberamtratamento Vip

A Assembleia Municipal também aprovou por unanimidade aalteração de localização de paragens de veículos de transportecoletivo, para “criar condições para que todos façam parte dointerface, junto da estação ferroviária.

O assunto dos transportes motivou a intervenção de AndreiaCouto, no período de intervenção do público, que teceu críticaspela diminuição da frequência dos autocarros que fazem a ligaçãodo ISMAI à Trofa. A trofense afirmou que “com as alterações queforam feitas pelo prolongamento da linha até à nova estação”, dos“30 autocarros” que faziam a ligação, atualmente “só existem 17”.“A frequência que variava dos 20 minutos a uma hora, agora é decerca de 45 minutos a hora e meia. O mais grave é existiremautocarros até cerca das 20 horas, ao contrário de anteriormente,em que existiam até às 23 horas, o que impede que pessoas quetrabalham e estudam tenham meio de vir para casa”, frisou.

A edil explicou que a diminuição dos autocarros surgiu do pedi-do do presidente da Metro do Porto, pelo facto de “haver carreirasque transportavam três pessoas”. “Efetivamente, a redução foi drás-tica, mas já abordamos a Metro para pôr, pelo menos, um autocar-ro depois das 20 horas”, referiu.

Já Gualter Costa levou à Assembleia sugestões para “sem mui-tos recursos financeiros”, reaproveitar as antigas estações,atualmente abandonadas, como por exemplo o edifício da antigaestação da Trofa, que “daria um excelente centro municipal dejuventude”. “Gostaria de ver a Estação do Muro aproveitada comoum polo da Casa da Cultura e o barracão adjacente podia servircomo polo do Castro de Alvarelhos, com um centro interpretativo”,afirmou.

Em resposta, Joana Lima afirmou que a autarquia “não podeintervir em terreno que não é da Trofa”, mas exigiu que, “pelo me-nos, limpem o canal”. “Houve um pedido por parte da Câmara e daJunta de Freguesia (de S. Martinho de Bougado) para demolir opontilhão perto da escola e até hoje não nos foi concedido”, contou.

O trofense sugeriu ainda que o horário da Casa da Cultura sejaalargado, alegando que “quem trabalha não tem acesso à cultura”.Joana Lima admitiu que vai equacionar essa possibilidade.

Sobre o metro, Gualter Costa questionou sobre se “alguém selembrou de fazer uma extensão do transporte até junto do Rio Ave efazer uma travessia pedonal e quase ligar a Mabor ao metro”. JoanaLima considera que reivindicar essa hipótese “é fazer com que nadase faça”. “Primeiro temos reivindicar o atual traçado que está proje-tado e, depois sim, fazer essa adenda ao projeto”, frisou.

Na sessão, foram ainda aprovados o pedido de autorizaçãopara abertura do concurso para a contratação dos técnicos dasAtividades de Enriquecimento Curricular (unanimidade), a assunçãode compromisso plurianual para aquisição de prestação de servi-ços para as refeições escolares (27 votos favoráveis do PS e PSD,duas abstenções do CDS) e a designação do fiscal único daTrofáguas.

Transporteseculturadominaram intervençõesdopúblico

Assembleia Municipal

Comissão Social de Freguesia de S. Martinho “mimou” 12 mulheres

www.onoticiasdatrofa.pt 14 de março de 201310Atualidade

Cátia [email protected]

Nova direção da delegaçãoda Trofa da Cruz Vermelha Por-tuguesa tomou posse comobjetivo de abrir as portas dainstituição à comunidade.

Em dia de aniversário, Danie-la Esteves abraçou um grandedesafio ao tomar posse comopresidente da delegação da Trofada Cruz Vermelha Portuguesa. Aliderar uma direção renovada, aresponsável pretende dar umanova imagem da instituição que,para muitos, é considerada fe-chada.

Depois da cerimónia, que de-correu no salão nobre da Asso-ciação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários da Trofa, na tar-de de sábado, 9 de março, Danie-la Esteves garantiu que a portada delegação “vai ser transparen-te na comunicação àquilo que ésolicitado a uma instituição des-te calibre”. “Vamos trabalhar nes-sa comunicação e as pessoasvão perceber para que é que es-tão a contribuir e em que objetivosa Cruz Vermelha está envolvida”,frisou em entrevista ao NT e àTrofaTv.

Daniela Esteves é nova presidenteda Cruz Vermelha na Trofa

Daniela Esteves afirmou quea atuação da nova direção vaipassar por “trabalhar o passado”da instituição, mas “com os olhosvirados para o futuro”. “Vão surgirmuitas oportunidades de noscandidatarmos a diversos proje-tos, em várias frentes, e vamosagarrá-las todas”, acrescentou.

A formação profissional da no-va presidente da Cruz Vermelhana Trofa – psicóloga clínica, pós-graduada em Psicologia da Dor- contribuiu para a escolha doselementos da direção. Daniela

Esteves estudou “o perfil das pes-soas” que considerou serem asque “deviam fazer a equipa certapara trabalhar de uma forma di-ferente na instituição”.

A direção é composta por RuiFonseca, Tomé Carvalho, LuísaAreal, Maria José Ribeiro, JoãoPedro Costa e José MagalhãesMoreira.

Presidente cessantehomenageada

A cerimónia também serviupara homenagear Odete Pedro-so, presidente cessante, que im-pulsionou a criação da delega-ção aquando do nascimento doconcelho, depois da experiênciaadquirida na delegação de San-to Tirso, como voluntária, secre-tária e tesoureira. “Sempre quesabia de uma pessoa que tinhamuitas dificuldades ou que esta-va doente, tratava logo de lhe re-solver o problema. Eu tenho vai-dade de dizer que cheguei a pôrpessoas no Hospital da Trofa afazer operações a custo zero. Oque me faz feliz é saber que ondebatia à porta, todos me atendi-am. Continuarei a ajudar a CruzVermelha, pois é um bichinho

que nasceu muito cedo e quemorrerá comigo”, referiu.

Carlos Pimenta Araújo, as-sessor do presidente nacional daCruz Vermelha Portuguesa, en-tregou uma medalha a Odete Pe-droso, em forma de “recompen-sa pelo trabalho meritório que foiexecutado ao longo dos anos”.

Crise testa capacidadeda instituição

Em tempos de crise, os de-safios de uma instituição de so-

lidariedade são cada vez maio-res. E para justificar a tese, Ode-te Pedroso justifica com o eleva-do número de refeições que aPorta de Sabores – refeitório so-cial da Cruz Vermelha da Trofa –deu o ano passado. “Só num diaforam 80”, atira, acrescendo as“375 famílias” apoiadas, “mensal-mente”, com cabaz de mercea-ria. “Não há facilidade em arran-jar as coisas sempre que sejamprecisas. A Cruz Vermelha nãotem direito a verbas da Seguran-ça Social como qualquer outrainstituição. Do Estado não vemnada. Nós é que temos de resol-ver as nossas situações parapodermos resolver as dos ou-tros”, adiantou, salvaguardandoque “ainda há pessoas na Trofacom muito bom coração”.

No fim da cerimónia, foi ser-vido um porto de honra prepara-do pela turma do Curso de Edu-cação e Formação de Hotelaria,da EB 2/3 de S. Romão doCoronado.

A delegação da Trofa da CruzVermelha é uma das 180 queexistem no país. O projeto TerPrevenção e o refeitório socialsão dois dos projetos mais re-presentativos da instituição.

Nova direção pretende dar “uma nova imagem” à delegação da Trofa da Cruz Vermelha

Odete Pedroso homenageada pela Cruz Vermelha

www.onoticiasdatrofa.pt14 de março de 2013 Atualidade11

Cátia [email protected]

Junta de Freguesia de S.Mamede do Coronado está adinamizar um cartão que darádescontos no comércio local.

Um cartão gratuito, acessívela toda a população, que dá aces-so a descontos em estabeleci-mentos comerciais aderentes,situados na freguesia de S.Mamede do Coronado. Esta ideiaque pretende “promover o comér-cio local” foi apresentada pelaJunta de Freguesia no auditórioda indústria farmacêutica Bial, nanoite de sexta-feira, 8 de março.

Marlene Brás, ligada ao ne-gócio de um minimercado, con-sidera a medida “inovadora” euma “mais-valia para os comer-ciantes para promoverem os ser-viços que prestam e o que ven-dem”.

“É uma boa intervenção donosso presidente da Junta, por-que isto está complicado, prin-

Cartão “Comércio Mais” dádescontos no comércio de S. Mamede

cipalmente para o cliente. Tam-bém é importante para o nossocomércio, pois muitas vezes aspessoas têm os serviços à portae vão a outro lado, porque têmum cartão de fidelização”, disse,por sua vez, Elisa Neves, cabe-

leireira.O cartão “Comércio Mais” foi

bem recebido pelos comercian-tes que sugeriram que o acessofosse alargado a toda a popula-ção e não só à de S. Mamede.Sónia Martins, cabeleireira, ex-

plica porquê: “Temos clientes detodas as zonas e não podemosestar a distingui-los”.

A Junta de Freguesia foirecetiva à sugestão “pertinente”e só quer que a ideia “cresça”.“Tem todas as condições para se

tornar uma iniciativa muito valio-sa para que a freguesia se torneum exemplo no apoio à rede docomércio local”, evidenciou oautarca José Ferreira.

Através da parceria com aempresa Altronix, a Junta de Fre-guesia de S. Mamede conseguiuagilizar o processo com um “in-vestimento residual”, que ronda“os 300 euros”, afirmou o presi-dente da Junta. “Esta parceria pú-blico-privada veio tornar as cus-tas menores para a freguesia,porque se assim não fosse, iría-mos ter muita dificuldade em am-pliá-la e torná-la mais abrangen-te”, acrescentou.

A sete meses das eleições eda consumação da reforma ad-ministrativa, José Ferreira espe-ra que a medida não morra comagregação de S. Mamede e S.Romão do Coronado, até porque“pode ser ampliada”, para bem “dapopulação e dos comerciantes”.

Qualquer pessoa pode aderirao cartão, inscrevendo-se na Jun-ta de Freguesia de S. Mamede.

Cátia [email protected]

Meninos Cantores do Mu-nicípio da Trofa viajam parao Brasil para quatro concer-tos.

Quando chegou à Casa daCultura, na tarde de domingo,Mário João Alves teve uma sur-presa. O escritor e compositorfoi brindado com uma interpreta-ção da sua música “Paiá Paiá”,que os Meninos Cantores doMunicípio da Trofa (MCMT) en-saiaram em segredo para apre-sentar como “presente” ao públi-co brasileiro que já encheu ostrês auditórios por onde o grupovai passar, no âmbito das come-morações do Ano de Portugal noBrasil, nos dias 18, 19, 20 e 23de março.

Este tema é um “brinde” docoro infantil, que vai interpretar acapella a obra “Amílcar, O Con-sertador de Búzios Calados”, domesmo autor, que surgiu da his-tória vencedora do Concurso Lite-rário da Trofa – Prémio MatildeRosa Araújo, em 2010.

Meninos Cantores atuam no Brasil

Depois de alguns ajustes doartista, os Meninos Cantores láderam uns toques à música edepois começaram o ensaio ge-ral da obra do “Amílcar”. Desdehá um ano, em que apresentoua obra pela primeira vez, o grupoapresentou uma interpretaçãomais madura e evoluída, fruto do“muito trabalho” desenvolvido soba batuta da maestrina AntóniaSerra. “Houve uma evolução mui-

to grande no espaço de um ano.Quanto mais as músicas foremtrabalhadas, mais eles podemvivenciá-las e interpretá-las deuma maneira completamente di-ferente daquela que apresenta-ram na estreia”, explicou.

A comitiva dos MCMT viajapara o Brasil na sexta-feira, ondevai representar Portugal em qua-tro espetáculos que, segundo An-tónia Serra, já têm lotação cheia.

O primeiro realiza-se no TeatroOdylo Costa, na UniversidadeEstatal do Rio de Janeiro, a 18de março.

No segundo dia, o coro atuano Real Gabinete Português deLeitura, apelidado por AntóniaSerra como uma “casa fantásti-ca” criada por portugueses e“uma das bibliotecas mais impor-tantes do país”. O terceiro espe-táculo realiza-se no Centro Cul-

tural Banco do Brasil.Os MCMT vão ter ainda de

partilhar o palco com outro gru-po musical, os Canarinhos dePetrópolis, no Museu Imperial dePetrópolis, a 23 de março, diaem que os meninos “vão dormirem casas de famílias”.

Para Antónia Serra, é um “or-gulho muito grande” fazer comque a Trofa represente o país noBrasil.

Em locais como o primeiroauditório, cuja dimensão se as-semelha ao da Casa da Música,do Porto, o concerto é uma ver-dadeira “prova de fogo” para ogrupo musical, que “não estáhabituado a atuar para tanta gen-te”, afirmou a maestrina.

Mário João Alves considera“compensador” o facto de ver umgrupo levar as suas obras tãolonge. “É muito bom escrever-mos alguma coisa que depois éinterpretada por alguém, especi-almente por quem é, quer porquestões artísticas quer por ra-zões afetivas”, sublinhou.

O artista não tem dúvida queos MCMT vão fazer uma ótimafigura no Brasil.

Coro infantil vai interpretar a capella a obra “Amílcar, Consertador de Búzios Calados”

Cartão “Comércio Mais” dá descontos em estabelecimentos aderentes

www.onoticiasdatrofa.pt 14 de março de 201312Atualidade

Patrícia [email protected]

Paulo Alves, natural deGuimarães e residente emBraga, iniciou na manhã desegunda-feira, dia 11 de mar-ço, uma caminhada de Bragaaté Lisboa, com o intuito desensibilizar as pessoas para aconsignação do IRS. O fim daetapa do primeiro dia foi naTrofa.

O relógio marcava cerca das10.30 horas de segunda-feira,quando Paulo Alves, de 41 anos,deu início à sua caminhada deBraga até Lisboa, num total decerca de 400 quilómetros.

Durante 16 dias, Paulo Alvestem estipulado fazer “29 etapas”,percorrendo cidades como VilaNova de Famalicão, Trofa, Por-to, Ovar, Aveiro, Cantanhede, Fi-gueira da Foz, Pombal, Leiria,Nazaré, Torres Vedras, Mafra eLisboa, “sem dinheiro”, contan-do com a “solidariedade das pes-soas em termos de alojamentoe alimentação”.

O objetivo desta caminhada,à qual Paulo Alves, residente emBraga, apelidou de “Ajuda Soli-dária”, é “apelar à solidariedadedas pessoas” e “sensibilizá-las”para a possibilidade da consig-nação do IRS”, aumentando as-sim o número de cidadãos quefaçam este gesto. “Não custa na-da, não sai do bolso. É o Estadoque tem que pegar naquela par-te e entregar às instituições desolidariedade social (IPSS). Sódepende mesmo da vontade dapessoa e do gesto de colocar acruzinha e os nove números docontribuinte da instituição (noanexo H do IRS)”, explicou.

O projeto surgiu de “um desa-bafo” de um diretor de uma insti-tuição, que “partilhou” com Pau-lo Alves “as dificuldades” comque a instituição vivia, nomeada-mente em “equilibrar o orçamen-to”. “Passado um tempo” lem-brou-se da possibilidade da “con-signação do IRS” como forma definanciamento para as IPSS e de-cidiu “criar um projeto que fossea voz de todas as instituições”.“Acredito que esta possibilidadepode ser uma fonte de rendimen-to das instituições e estou a di-namizar isto para que elas se tor-nem viáveis”, denotou.

Na busca de “soluções” para

Ajuda Solidária

Paulo Alves pretende sensibilizarpara a consignação do IRS

que o projeto “criasse algum im-pacto”, o bracarense decidiu se-guir o exemplo do casal RafaelPolónia e Tanya Ruivo, que via-jou de Ovar até Macau de bicicle-ta, em 2011 e 2012. Em conver-sa com Rafael Polónia, este su-geriu que Paulo Alves fizesse“uma caminhada sem dinheiro”.E porquê com os bolsos vazios?“Já que iria apelar à solidarieda-de das pessoas, esta seria maisuma razão, para pedir apoio emtermos de alojamento e alimen-tação”.

Foi então que Paulo Alves de-cidiu fazer uma caminhada deBraga a Lisboa, devido à “distân-cia”, aproveitando para visitar ascidades “mais da costa”, que têm“mais pessoas”. Apesar de nãose ter preparado fisicamente, obracarense preparou-se mental-mente e tem “fé” que vai conse-guir cumprir as 29 etapas. Nes-ta caminhada, Paulo Alves faz-se acompanhar de uma mochilaque leva “o essencial”: “Um sacode cama, outras sapatilhas paraversar estas, uma toalha daque-las superabsorventes, meias pa-ra poder mudar de forma regular,calças de fato treino, uma cami-sola e produtos de higiene”.

O dia é dividido em duas eta-pas. Durante a manhã, o cami-nheiro “visita uma instituição”, àtarde e ao final do dia aproveitapara fazer “sessões de sensibili-zação com as pessoas”. “O diaa dia vai ser assim, fazer cami-nhada, visitar instituições, sensi-bilizar as pessoas e tentar arran-

jar alojamento e alimentação”,afirmou.

Paulo Alves “não acredita”que tenha dificuldades em con-seguir alojamento ou alimenta-ção, acreditando na “solidarieda-de das pessoas”, pois, segundoo próprio, caso leve um não é“uma questão de bater a outraporta” até encontrar uma que es-teja “disponível” para ajudá-lo.“Não estou a fazer nada de mal,estou a tentar ajudar e a melho-rar o mundo das IPSS em Portu-gal. Acho que as pessoas vão es-tar comigo e não contra mim”,acrescentou.

Etapa teve paragemna Trofa

A primeira etapa teve inícioem Braga, terminando em VilaNova de Famalicão e a segundafoi do concelho famalicense atéà Trofa. Como ninguém se ofere-ceu para dar guarida ao bracaren-se, este dirigiu-se ao quartel dosBombeiros Voluntários da Trofa(BVT), que acederam em recebê-lo nessa noite. Aproveitando “aocasião”, Paulo Alves falou comos elementos dos BVT sobre “apossibilidade de fazer a consig-nação do IRS”.

Esta primeira etapa foi “can-sativa”, pois teve que “recuperaralgum tempo”, uma vez que saiu“tarde de Braga” e os “períodosde chuva lhe dificultaram um bo-cado em avançar no terreno”.Contudo chegou por volta das19.30 horas ao concelho da Trofa,

quando tinha “previsto chegar às20 horas”. “O corpo neste mo-mento está um bocado dorido,mas acho que com a noite vaipassar e amanhã estarei prontopara caminhar mais uns quilóme-tros. Já pensamos em fazer eta-pas pequenas para não cansare poder levar isto até ao fim”, sa-lientou.

Quanto à alimentação, a pri-meira porta em que bateu foi-lherecusado “prontamente”, mas,quando bateu na segunda, en-controu um “senhor muito bon-doso”, que lhe deu “um prato desopa, uma refeição do dia e umagarrafa de água”. Em Vila Novade Famalicão, foi “surpreendido”pelos responsáveis de “uma pa-daria/pastelaria”. “Quando entrei

disse logo que não tinha dinhei-ro, que estava a fazer uma cami-nhada até Lisboa e pedi só parame sentar e descansar um boca-do e ligar-me à internet para sa-ber o que se estava a passar.Eles vieram ter comigo e ofere-ceram-me o lanche”.

Paulo Alves tem tido umfeedback positivo por parte daspessoas, que têm “apitado e da-do acenos de motivação”, de-monstrando-se “sensibilizadas”para a possibilidade de fazer con-signação do IRS.

Na terça-feira, o bracarensesaiu em direção à Maia, passan-do pelo Porto, tendo ido pernoi-tar em Vila Nova de Gaia. Para o3º dia, a “população de Ovar jáse organizou e ofereceu aloja-mento e alimentação”.

Caso queira acompanhar “oque está a acontecer”, podeacompanhar através da página dofacebook (www.facebook.com/ajudasolidaria.org), do Twitter ()e do blogue (http://blog.ajudasolidaria.org/), que vai sendo atuali-zado sempre que o Paulo tenhainternet. Além disso, existe ain-da o site (ajudasolidária.org), on-de as pessoas se podem regis-tar e “doar um euro à instituiçãoque escolherem”. “Nós temosuma meta que é dez.dez.dez, ouseja, dez empresas, dez milsubscrições, dez milhões de eu-ros consignados de IRS esteano”, concluiu. Foi ainda criadoum “email específico” ([email protected]), paraonde as pessoas devem dirigir assuas ofertas em termos de alo-jamento e alimentação.

Paulo Alves pernoitou no Quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa

As férias da Páscoa estão a chegar e a Câmara Municipal daTrofa, com o objetivo de “manter ocupados os tempos livres dosmais novos”, está a preparar “várias atividades lúdicas” para estapausa letiva.

Jogos tradicionais, visitas à Artesana e Apisantos, leitura decontos, ateliers, bordados, artes decorativas, oficina de canto e“chá das cinco” são as atividades propostas pela autarquia trofensepara ocupar o tempo livre de 18 a 28 de março.

Para que possa participar nas atividades, as inscrições de-vem ser realizadas até ao terceiro dia útil anterior à sua realiza-ção, através dos telefones 252 403 690 ou 252 400 090 ou dosemails [email protected] ou [email protected].

Visite o sítio da Câmara da Trofa (http://www.mun-trofa.pt/),para conhecer os horários das atividades. D.F.

Atividades para ocuparas Férias da Páscoados �mais novos�

www.onoticiasdatrofa.pt14 de março de 2013 Desporto 13

Cátia [email protected]

O Trofense deslocou-se àMadeira para defrontar o Ma-rítimo B e saiu de lá com umaderrota pesada.

O Clube Desportivo Trofenseperdeu a oportunidade de seafastar dos lugares de despro-moção, ao perder com o Maríti-mo B, por 3-0, no Estádio da Ima-culada Conceição, na 31ª jorna-da da 2ª Liga.

A jogar fora de casa, o técni-co Micael Sequeira apresentouum “onze” inicial modificado dojogo anterior, com Paulinho a to-mar o lugar de Magique.

Mas a alteração e a táticapreparada para a partida não re-sistiu mais que nove minutos, jáque o Marítimo B chegou ao golo,por intermédio do sérvio Amar,

CD TrofenseJuniores A

2ª Divisão NacionalZona Promoção

CD Feirense 1-2 CD Trofense(6º lugar, 3 pontos)

Juvenis A1ª Divisão Nacional2ª Fase Manutenção

AD Barroselas 1-2 CD Trofense(6º lugar, 28 pontos)

Iniciados A1ª Divisão Nacional2ª Fase Manutenção

CD Trofense 3-0 Moreirense FC(2º lugar, 40 pontos)

Juvenis B2ª Divisão Distrital

Série 5º ClassificadosAC Vila Meã 1-1 CD Trofense

(4º lugar, 13 pontos)

Iniciados B1ª Divisão Distrital

CD Trofense 4-1 A.R Tuías(13º lugar, 26 pontos)

Infantis 111ª Divisão Distrital

CD Trofense 1-0 Boavista FC(8º lugar, 41 pontos)

Infantis 7Campeonato Distrital

CD Trofense 8-1 S.C VilarPinheiro

(2º lugar, 35 pontos)

Escolas Sub 11Campeonato Distrital

Sport Progresso 0-7 Trofense(2º lugar, 45 pontos)

CD Trofense B 0-2 Boavista B(10º lugar, 15 pontos)

Escolas Sub 10Campeonato Distrital

Macieira Maia 1-2 Trofense(5º lugar, 25 pontos)

AC BougadenseJuniores

2ª Divisão DistritalSalgueiros 08 5-0 Bougadense

(5º lugar, 26 pontos)

Juvenis2ª Divisão 2ª Fase

Série 6ºsAmarante 4-0 Bougadense

(5º lugar, 9 pontos)

Iniciados2ª Divisão Distrital

Série 3ºsBougadense 4-1 ARD Macieira

(7º lugar, 13 pontos)Série 8ºs

Serzedo 3-0 Bougadense(8º lugar, 10 pontos)

FC S. RomãoJuvenis

2ª Divisão DistritalSérie 10ºs

Vila Caiz 6-3 FC S. Romão(7º lugar, 4 pontos)

Foi frente ao Feirense que osjuniores do Trofense consegui-ram a sua primeira vitória na dis-puta pelos três primeiros lugaresde acesso à 1ª Divisão Nacional.

Os jovens treinados por Jor-ge Gonçalves conseguiram inver-

Cátia [email protected]

O presidente do Bouga-dense tem sido “pressionado”para fechar as portas do clu-be, devido às dificuldades fi-nanceiras, e para evitar essedesfecho apela à Câmara Mu-nicipal a entrega do subsídio“prometido”.

Adalberto Maia sente-se en-tre a espada e a parede. Nos últi-mos dias, o presidente do Atléti-co Clube Bougadense tem sido“pressionado” por outros direto-res para “entregar as chaves doclube à Junta de Freguesia”, devi-do aos problemas financeiros quea associação atravessa atual-mente e que, assegura, amea-çam tornar-se “insuportáveis”.

O responsável pelo emblemade Santiago de Bougado nãotem coragem para exigir muitoda equipa sénior, já que não tem

Trofense perde na Madeiraque aproveitou a desatenção dadefesa trofense para atirar parao fundo das redes.

Numa partida em que a de-sinspiração foi a palavra que me-lhor caracterizava o futebol doTrofense, Paulinho ainda sacu-diu a monotonia num remate quesaiu por cima da baliza do adver-sário. A resposta foi dada por Fi-delis, mas o central Luiz Albertoafastou o perigo.

Na etapa complementar, oMarítimo B consolidou o triunfoaos 60 minutos, com o cabece-amento de Patrick Bauer.

Dez minutos volvidos, num li-vre direto, o Trofense perdeu aoportunidade para reduzir, massem sucesso.

Quando apostava tudo, a for-mação da Trofa viu o adversáriochegar ao 3-0, na sequência deum contra-ataque concluído porRúben Brígido.

Com este desaire, o Trofensesegue na 19ª posição, com 28pontos, mais dois que o Covilhã.

Juniores vencem pela primeira vezter os maus resultados das últi-mas quatro jornadas e no sába-do, dia 9 de março, venceram emcasa do Feirense por 2-1. Comeste resultado, os juniores amea-lharam três pontos, continuandoem último lugar. Com os mes-

mos pontos está o Merelinense,que ocupa o 5º lugar.

Esta vitória vem dar ânimo àformação da Trofa na luta pelosprimeiros três lugares de aces-so à 1ª Divisão Nacional, que es-tão ocupados pelo Beira-Mar (13

pontos), Chaves (dez pontos) eVizela (oito pontos).

No próximo sábado, dia 16 demarço, a formação da Trofa des-loca-se ao reduto do Chaves, 2ºclassificado.

P.P.

Presidente do Bougadense pondera entregaras chaves do clube à Junta de Freguesia

meio de a premiar em caso devitórias.

Os apoios são residuais e se“sócios”, “amigos” e a “Junta deFreguesia” já “muito fazem” pelacoletividade, Adalberto Maia gos-tava de dizer o mesmo daautarquia, à qual apela apoioatravés do subsídio “prometidohá dois anos”. “As alternativasestão a esgotar-se. Neste mo-mento, os problemas não sãograves, mas lanço este apelo an-tes que percamos o controlo dasituação. Precisamos dessa aju-da da Câmara, para que o Bouga-dense sobreviva. Atualmente, nãotemos dinheiro na tesouraria e osgastos mensais são muito gran-des”, afiançou. Para além dosencargos fixos, o Bougadensetem uma dívida com o gabinetede contabilidade de “cerca dedez mil euros”.

Para discutir o futuro do clu-be, a assembleia do clube agen-dou uma sessão para o dia 22

de março. A reunião de sóciosvai servir para discutir os proble-mas da coletividade e discutir asua viabilidade. A direção doBougadense assinalou o 41º ani-

Equipa de Micael Sequeira não foi capaz de inverter resultado

versário do clube (12 de março),com uma eucaristia, que decor-reu pelas 19 horas, na igreja ma-triz de Santiago de Bougado, naquarta-feira.

Adalberto Maia preocupado com futuro do clube

Resultados CamadasJovens

No domingo, a equipa da Trofarecebe o “vice” Arouca, numa par-tida marcada para as 15 horas.

www.onoticiasdatrofa.pt 14 de março de 201314 Desporto

Patrícia [email protected]

O Atlético Clube Bouga-dense não evitou a derrotafrente ao Vila Chã, na tardede domingo, dia 10 de mar-ço, num jogo a contar para a25ª jornada da série 1 da 1ªDivisão da Associação de Fu-tebol do Porto.

O Vila Chã venceu por 2-0,fazendo com que o Bougadensese aproximasse da zona de des-promoção, da qual já a está aum ponto.

A primeira parte foi de muitaluta para os atletas de Bougadosob o intenso vento e chuva. Atéà primeira meia hora de jogo, odomínio foi completo da equipado Vila Chã, que estava a favordo vento. O Bougadense domi-nou os últimos 15 minutos da pri-

Diana Azevedo

A vitória era ansiosamen-te esperada pela equipa dePedro Ribeiro e o encontrocom o Medense permitiu aconquista dos três pontos.

O S. Romão mostrou a suagarra desde o início da partida eas investidas ao último terço docampo eram uma constante.

Aos cinco minutos, os roma-nenses levaram o perigo à bali-za de Jorge. Renato centrou abola para o segundo poste, masa ansiedade de marcar de Araú-jo fez com este desperdiçasse otento numa trajetória muito aci-ma dos ferros.

David foi uma peça importan-te neste jogo ao cuidar com zeloda sua baliza. Aos 11 minutos, oguardião da casa defendeu a pri-meira ameaça, resultante do li-vre de Zé Carlos.

O primeiro golo surgiu aos 39minutos, na sequência de umarecarga em que Araújo faturou.

Aos 43 minutos, Araújo ten-tou bisar, mas a finalização nãofoi conseguida e a bola sobroupara Renato, que se limitou a en-costar o pé para empurrar a bolado segundo golo.

O segundo tempo continuoucomo na primeira metade, com oS. Romão a ter maior posse debola e mais agressividade ofensi-va. O Medense, apesar de tentarsubir no terreno, pecava pela an-

Terminou o campeonato da 1ª Divisão distrital de futsal femini-no, onde militam as equipas trofenses: Grupo Desportivo de Covelase Futebol Clube de S. Romão. A última jornada, que decorreu nosábado, dia 9 de março, ficou marcada pelo confronto das equipastrofenses, onde o S. Romão venceu por 2-0 a equipa covelense,conseguindo no último jogo fugir do lugar de descida. O GD deCovelas terminou em 7º lugar, com 22 pontos, e o S. Romão em10º lugar, com seis pontos.

A equipa sénior masculina da Associação Recreativa Juventu-de do Muro (ARJM), que milita na série 1 da 1ª Divisão distrital,venceu os Amigos da Cave 94 por 5-2. Com este resultado, a equi-pa mantém o 14º lugar, com 20 pontos. Na próxima jornada, adisputar no dia 16 de março, os seniores murenses deslocam-seao reduto da ADR Pasteleira.

Resultado diferente teve a equipa júnior da mesma associação,que empatou a duas bolas, a 22ª jornada da série 2 da 2ª Divisãodistrital, frente às Escolas Gondomar. Em 9º lugar, com 27 pon-tos, a formação murense recebe pelas 19 horas de sábado, dia 16de março, a USC Paredes.

Os infantis do Centro Recreativo de Bougado (CRB) perderampor 4-0 com o FC Unidos Pinheirense. Em 10º lugar, com 25 pon-tos, da tabela classificativa da 2º Divisão distrital, o CRB recebepelas 11 horas de domingo, dia 17 de março, o CD S. Salvador doCampo. P.P.

Vitórias voltam a S. Romão

siedade na finalização, típica deuma equipa muito jovem.

O 3-0 chegou pelos pés deGarrido, que rematou para defesade Jorge e na recarga conseguiumais um golo. Pouco depois Ara-újo fez bis e conseguiu um exce-lente golo, ao progredir com a bolaaté à bandeira de canto e depois,encostado à linha final do campo,com um ângulo de remate difícil,conseguiu o quarto tento. Aos 61minutos, Daniel Santos marcouo penalti a favor da sua equipa,mas David conseguiu intercetara bola e salvou a sua baliza.

O S. Romão tinha finalmentedeixado os azares de lado e nota-va-se na equipa uma grande moti-vação e união. Com um resultadofavorável e seguro para a casa, oS. Romão continuou a dominar apartida e gerir o resultado.

O Medense acabou por con-seguir o seu golo, já perto do fimda partida, mas soube a poucopara os forasteiros.

O treinador do Medense refe-riu ter sido “o S. Romão marcou,fez uma grande prestação”. “Nósacabamos por ceder e a descon-centração ditou o resultado”,acrescentou.

Já o treinador do S. Romão,Pedro Ribeiro, garantiu que a “fal-ta de sorte tinha que acabar”,sendo que no domingo a equipamostrou “vontade em vencer,com muita atitude, unida e amostrar que queria jogar futebol”.“Voltamos a mostrar o S. Romãolutador de antes desta série dejogos menos positivos”, afirmou.

Apesar de satisfeito com aprestação do grupo, Pedro Ribei-ro foi crítico e referiu que: “cría-mos muitas oportunidades, masà semelhança de outros jogos,hoje pecamos na finalização, po-díamos ter concretizado mais”.

O próximo Domingo leva aequipa do S. Romão até ao ter-reno do Inter Milheirós, para adisputa da 25ª jornada.

Bougadense perde com Vila Chãmeira parte, mas sem grandesoportunidades de perigo de jogo,chegando ao intervalo com umempate a 0.

A primeira meia hora da se-gunda parte, começou com umascendente do Bougadense, queterminou com a expulsão doGonzaga, aos 75 minutos, como árbitro André Fernandes a mos-trar um vermelho direto. Nesseperíodo, Dani II e Néné tiveramtrês oportunidades iminentes degolo, que não foram concluídasda melhor maneira.

No espaço de cinco minutos,Pedro Pontes viu-se obrigado afazer duas substituições, devidoàs lesões de Helder e Alexandre.A partir daqui os atletas de Bou-gado não compensaram comodeviam, dando confiança na vitó-ria ao adversário.

O Vila Chã marcou o seu pri-meiro golo aos 78 minutos, com

Mário a encostar a bola para ofundo das redes, depois de umcorte incompleto que permitiuque o atleta se isolasse. Oitominutos volvidos e o Vila Chã,através de Gil, marcou o segun-do e último golo da partida. O 2-0 surgiu num lance de contra-ata-que depois de Fábio Moura terperdido a bola no meio campo.

Na análise à partida, PedroPontes afirmou que este foi um“resultado injusto” para o Bou-gadense, pois, por aquilo que “jo-garam e lutaram, mereciam nomínimo o empate”. “Nem sem-pre o futebol é justo e saímos der-rotados. Contudo é pena que al-guns atletas coloquem a indivi-dualidade acima do coletivo e nãose sacrifiquem em prol do coleti-vo quando estamos em inferiori-dade numérica. Vedetas há pou-cas, e mesmo essas não jogamsozinhas”, concluiu.

Os quatro golos do S. Romão deixaram equipa em 12º lugar

“Apesar de os nossos preços serem bastante acessíveis, averdade é que a classe baixou um pouco”. O sentimento é deArlindo Ferreira, mestre do Dojo Murakami da Associação Recre-ativa Juventude do Muro, que está a oferecer até ao final do mêsde março “seis aulas” de karaté do-shotokai.

O objetivo desta oferta, que tem início nesta sexta-feira, dia 15de março, é que a associação “cresça em qualidade e número depraticantes”. Para usufruírem das aulas gratuitas, os alunos po-dem deslocar-se aos dois dojos existentes, com roupa aconse-lhável: calças de fato treino e uma t-shirt. Na ARJM as aulas de-correm às segundas, quartas e sextas-feiras, entre as 19.15 e as21 horas, e no Centro de Estudos Mesmo Fácil na Póvoa de Varzimfunciona aos sábados, entre as 14 e as 15.30 horas.

Para mais informações pode contactar o mestre Arlindo Ferreira,através do número 911 102 689, ou do email [email protected].

Recorde-se que o Dojo do Muro é a “escola mais antiga doNorte” da Associação Shotokai de Portugal, tendo recentementeaberto uma escola na Póvoa de Varzim. Segundo Arlindo Ferreira,a “vantagem” em ter mais dojos, para os alunos, significa “maisaulas de karaté, sem qualquer custo acrescido”. P.P.

DojoMurakamiofereceaulasdekaraté

Futsal

S.Romãoterminacampeonatocomvitória

www.onoticiasdatrofa.pt14 de março de 2013 Desporto 15

A primeira corrida do ci-clista trofense Pedro Martinsé no Trofeo Zamora, emEspanha, no próximo fim desemana, e conta com o patro-cínio da Trifitrofa.

O ciclista Pedro Martins, na-tural de Santiago de Bougado,embarcou numa nova etapa aointegrar a equipa espanhola ClubCiclista Rias Baixas, sendo oúnico português presente.

O primeiro estágio, que de-correu entre os dias 22 e 24 defevereiro, foi “muito marcado pelofrio”. Foi aí que conheceu os seus“novos colegas” e a restante equi-pa, bem como “todas as normas”e o calendário da equipa. PedroMartins apenas conhecia JoseLuis Chamorro Pérez, presiden-te, e Ramon Troncoso, diretordesportivo, pois foi com eles quecontactou na altura que assinouo seu contrato. “Acho que foi umestágio muito produtivo e enri-quecedor. Estou muito contentepela oportunidade que me estãodar e agora só espero estar àaltura de conseguir cumprir osobjetivos da equipa e pessoais”,afirmou o ciclista.

Consciente dos tempos con-turbados que o País atravessa,Pedro Martins declarou que sóse “anda em ciclismo mesmo porgosto”, pois a nível monetário“não compensa”, sendo “cadavez mais” frequente existir ciclis-tas a desistirem e provas a se-rem canceladas. Exemplo dissoé a corrida “Clásica de Primave-

A Escola Secundária da Trofafoi a anfitriã de uma jornada du-pla na modalidade de voleibol,que decorreu no sábado, dia 9de março.

No escalão de juniores femi-ninos, a Secundária da Trofa de-frontou o Instituto Nun’Alvres,tendo vencido pelos parciais: 10/25, 18/25, 25/23, 25/23 e 15/13.

Já os juniores masculinos daSecundária da Trofa teve comoadversários a Escola Secundá-ria Augusto Gomes (Matosinhos)e a Escola Secundária D. Afon-so Henriques (Vila das Aves). No

Patrícia [email protected]

O Ginásio da Trofa fechouno domingo, dia 10 de mar-ço, a época de inverno de2012/13 no Campeonato Naci-onal de Corta-mato, em Tor-res Vedras. Já a AssociaçãoCultural e Recreativa Vigoro-sa participou no Torneio Jo-vem de Pista, no Estádio Mu-nicipal da Maia.

O Ginásio da Trofa encerroua época de inverno de 2012/13,ao participar no Campeonato Na-cional de Corta-mato, que se re-alizou em Torres Vedras, onde,segundo Botelho da Costa, aequipa obteve “resultados dignosde relevo”.

A Casa do Benfica da Trofamarcou ato eleitoral para os cor-pos sociais para o triénio 2013/2015, para a noite do dia 12 deabril.

Os associados que pretende-rem participar na votação, quedecorre entre as 21 e as 23 ho-ras na sede da coletividade, de-vem ter as cotas em dia, poden-

Secundária recebeuJornada de Voleibol

primeiro jogo, a Trofa venceu aAugusto Gomes, pelos parciais25/15, 22/25, e 15/10, e depoisa D. Afonso Henriques, pelos par-ciais 26/24, 25/22 e 15/7.

Para a professora Rosa Ma-nuela Araújo, os resultados obti-dos refletem “o trabalho intenso”que tem sido desenvolvido e “adedicação dos alunos e profes-sora ao longo destes últimos me-ses”. “É de salientar a amizadee o espírito de equipa, que estãobem patentes entre todos os alu-nos/jogadores”, salientou.

P.P.

Casa do Benfica vai a votosdo ser atualizadas na altura davotação.

Paralelamente, a Casa doBenfica da Trofa tem abertas asinscrições para o torneio de su-eca, incluído no 4º torneio mun-dial de casas, delegações e fili-ais do Benfica. O torneio come-ça no final do mês de março, nacasa da Trofa. H.M.

Ginásio da Trofa fechou época de invernocom “excelentes resultados”

Em infantis, José Silva clas-sificou-se em 2º lugar, tendo fei-to uma prova “digna de mérito eaplausos”, perdendo apenas por“seis segundos”.

A equipa do escalão de juve-nis, formada por Ana Ribeiro, AnaCarvalho, Elsa Maia e AndreiaRodrigues, conseguiu o título device-campeã nacional. Numa pro-va “muito competitiva”, Elsa Maiaapurou-se em 3º lugar. A atletateve “um percalço logo no inícioda prova” e ficou sem uma sapa-tilha depois de ter sido calcadapor uma adversária, tendo queterminar a corrida com “grandeesforço” e com “um pé descal-ço”. Enquanto Andreia Rodri-gues, que esteve “bastante abai-xo do seu normal rendimento”,ficou-se pelo 12º posto, Ana Ri-

beiro “cumpriu com o que eraesperado” e conseguiu o 24º lu-gar. Já Ana Carvalho, que “não éuma especialista nestas distân-cias”, “esforçou-se” para chegarna 59ª posição.

Terminando as provas de cor-ta-mato, os atletas do Ginásio daTrofa já se estão a preparar paraas provas de pista dos campeo-natos distritais e nacionais.

Vigorosa com bonsresultados em pista

Também no domingo, a equi-pa de atletismo da AssociaçãoCultural e Recreativa Vigorosaparticipou no Torneio Jovem dePista da Associação de Atletis-mo do Porto, que se realizou noEstádio Municipal da Maia.

Em benjamins femininos,

Joana Martins conseguiu o 11ºposto, na prova de 50 metros, e o3º no salto em comprimento.

Em infantis femininos, AliceOliveira participou nas vertentesde mil metros e 60 metros bar-

reiras, onde alcançou o 1º e 2ºlugar.

Em salto em altura, no esca-lão de iniciados, Alexandre Sáficou em 1º lugar, Sara Faria em2º e Tiago Sá no 3º posto.

Trifitrofa apoia Pedro Martins

ra”, que ia no dia 10 de março naPóvoa de Varzim, e que foi “anu-lada por falta de verbas”.

Para o ajudar nesta nova eta-pa, o ciclista trofense tem pro-curado patrocínios no concelho,mas “as palavras que mais ouve”são que “está difícil”. PedroMartins compreende a situação,mas também sabe que os ciclis-tas “vivem quase às custas dospatrocinadores”. “É de extremaimportância poder beneficiar deapoios não só monetários mastambém de géneros. A obtençãode melhores resultados advémdas capacidades suportadaspela estrutura envolvente aodesportista, sendo que o investi-mento propício requer as mais di-versas necessidades (consumí-veis, artigos desportivos e respe-tiva manutenção, suplementosvitamínicos, manutenção física,entre outros)”, apelou o atleta.

Foi ao “bater” na porta da

Trifitrofa, que o atleta trofense ou-viu o seu primeiro sim. PedroMartins vai contar com “o apoiomonetário” da empresa, que terápublicidade nos “carros que osacompanham nas corridas”, bemcomo no “website” do clube.Além disso, o atleta terá os pa-trocinadores nas camisolas queutiliza durante o treino, que é fei-to em Espanha e em Portugal.“O que é muito vantajoso para asempresas que nos ajudam, poiscomo estamos em vários sítiose nas estradas, chama a aten-ção da muita gente que nos vê”,acrescentou. Pedro Martins vaicontar com este apoio já na cor-rida “Trofeo Zamora”, que se rea-liza este fim de semana, dias 16e 17 de março, em Zamora, Es-panha. Estas primeiras provasserão para se adaptar “ao tipo decorrida e à equipa”, sendo que“mais para a frente” tem corridascom “objetivos traçados”. P.P.

Pedro Martins conta com o apoio da Trifitrofa

Ginásio conseguiu o 2º lugar por equipas

www.onoticiasdatrofa.pt 14 de março de 201316 Desporto

Certifico narrativamente para efeitos de publicação que por es-critura de hoje exarada de fls. 105 do livro de escrituras diversasn.º 155 G, deste cartório em Santo Tirso, a cargo da Notária, Lic.Margarida Maria Nunes Correia Pinto Regueiro, foi lavrada umaescritura de rectificação notarial em que foram justificantes:

Fernando de Oliveira Moreira , NIF 109 782 585 e mulherEstela Elisabete Mendes de Lima , Nif 109 782 593, casadosem comunhão geral de bens, naturais, ele da freguesia de Covelas,ela da freguesia de S. Romão do Coronado, ambas concelho deSanto Tirso, actual concelho da Trofa, residentes na Rua deLemende, n.º 170, da dita freguesia de Covelas.

Pelos justificantes foi dito que rectificam a escritura de justifi-cação lavrada no Primeiro Cartório Notarial de Santo Tirso, emvinte e dois de abril de mil novecentos e noventa e oito, lavrada afolhas quarenta e uma, do livro de notas noventa e sete –E, nosentido de ficar a constar que o prédio urbano da verba um aíjustificado tinha a seguinte área e composição:

Um prédio urbano, destinado a habitação, sito na Rua deLemende, n.º 170, freguesia de Covelas, actual concelho da Trofa,com área coberta de cento e sessenta e dois virgula cinquentametros quadrados, e descoberta de trezentos e oitenta e sete virgulacinquenta metros quadrados, com a área global de quinhentos ecinquenta metros quadrados e inscrito na respectiva matriz sob oartigo 343.

Está conforme o original, o que certifico.

Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto Regueiro, 8 de Marçode dois mil e treze.

A NotáriaMargarida Correia Pinto Regueiro

Ao abrigo dos estatutos do A.C.Bougadense, convoca-se aAssembleia Geral para reunir na sede do clube, sita no Parque deJogos da Ribeira, no próximo dia 22 de Março, sexta-feira, pelas21.30 horas, com a seguinte

Ordem de trabalhos

1. Análise à situação financeira do clube e tomada de posiçãoface ausência de apoios por parte da Câmara Municipal.

Se à hora marcada não existir quórum de sócios doA.C.Bougadense, a reunião terá inicio meia hora depois.

Santiago de Bougado, 6 de Março de 2013

O presidente da assembleia geralAntónio Pontes (Eng)

Nota: Chama-se a atenção dos sócios que para participaremna Assembleia geral com direito a voto, é necessário terem asquotas em dia.

Patrícia [email protected]

O Clube Slotcar da Trofaparticipou este fim de sema-na, dias 9 e 10 de março, numaprova de 24 horas de slot, emBarcelona, Espanha. Equipaclassificou-se em 14º lugar.

Foi com “alguma deceção noresultado obtido” que os elemen-tos do Clube Slotcar da Trofa(CST) chegaram ao concelho,depois da prova de 24 horas dis-putada em Barcelona, Espanha.

A equipa, composta por Fili-pe Cruz, João Vilas Boas, PedroVieira e Ruben Almeida, está “ha-bituada a lutar pelos lugares ci-meiros da classificação”, mas,logo nas “primeiras horas da com-petição”, viu essa possibilidadeser “arredada”. A prova até come-çou a “preceito”, pois das 33 for-mações presentes (29 espanho-las, três portuguesas e uma bel-ga), o CST fez “o terceiro melhortempo” na qualificação, com “umexcelente andamento”, que lhegarantiu um lugar “muito favorá-vel na grelha de partida”.

A partir da sexta hora de cor-rida, “a sorte foi madrasta” e hou-ve “problemas sucessivos detransmissão” (pinhão e crema-

A Escola de KickboxingLifecombat vai estar representa-da por cinco atletas em mais umevento desportivo denominadoFighters Night, que se realiza emBragança no próximo sábado,dia 16 de março.

Destes cinco, quatro atletassão trofenses. Diogo Freitas,conhecido por “Hulk”, vai “estre-ar-se” em Classe B, ou seja,neoprofissional, um “grande pas-so” para este atleta que contacom “alguma experiência naClasse C”. “Outra estreia” é Fili-pe Bacelo, de 16 anos, que em-bora tenha no seu historial com-bates nas variantes light kick elight contact, vai estrear-se navertente low-kick ko. SergiiZhukov, com 20 anos, tem “ape-nas quatro meses” de treino nes-ta modalidade, mas vai subir aoringue nesta “prestigiosa gala”,para realizar o seu “primeiro com-

Clube Slotcar da Trofacompetiu em Barcelona

lheira), que em esforço levou a“graves problemas mecânicos”que atingiram inclusive o siste-ma de luzes (obrigatório no perí-odo noturno), e que se “prolon-garam até meio da prova”. Nasegunda metade da corrida as-sistiu-se a “uma recuperação fan-tástica” dos trofenses até ao 14ºlugar, conseguindo ultrapassar asrestantes equipas portuguesas(que se classificaram em 17º e27º). No entanto, este resultado“não serviu de consolo”.

“O carro da competição é umnovo modelo, com novos equipa-mentos e acessórios que reque-rem muitos testes. Não fomos

muito felizes em algumas opçõesque tomamos, no entanto ficamais uma internacionalização euma nova experiência”, referiuFilipe Cruz.

Já João Pedro Costa, presi-dente da coletividade, fez ques-tão de salientar que “os esforços”do clube para estar “nos grandespalcos da modalidade não estãodiretamente ligados com os re-sultados desportivos”, encaran-do “o sucesso e o insucessocom a mesma naturalidade”.“Competir, conviver e levar longeo nome da Trofa é o mais impor-tante, sabendo que não podemosganhar sempre”, concluiu.

Atletas trofenses combatemna gala Fighters Night

bate”, que será disputado na va-riante de light-contact. TambémHugo Jesus, de 15 anos, é atle-ta no núcleo da Trofa da parceriacom o projeto Ter Prevenção, evai “tentar repetir a vitória” do dia24 de fevereiro, combatendo,desta vez, com “um atleta com

mais experiência”.“Este é um evento muito im-

portante no interior do País, comum grande impacto desportivo naregião transmontana que contacom a participação de clubes eatletas de prestígio”, afirmou otreinador Luís Ferreira. P.P.

Equipa trofense conseguiu o 14º lugar na prova

Margarida CorreiaPinto Regueiro

Notária

Justificação

Atlético ClubeBougadense

Assembleia geral

Atletas da Trofa em competição

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www.onoticiasdatrofa.pt14 de março de 2013 Região 17

Eu, Manuel da Silva Pontes, presidente da Assembleia Geral da Santa Casa daMisericórdia da Trofa, convoco os Irmãos desta Irmandade a reunirem em AssembleiaGeral a realizar no próximo dia 29 de Março de 2013, pelas 20.00 horas, nas insta-lações desta Santa Casa sitas na Rua José Régio n.º 3, Carquejoso, nesta cidadeda Trofa.

ORDEM DE TRABALHOS

1º.- Discussão e aprovação do Relatório de Actividades do ano 20122º.- Discussão e aprovação das Contas do ano 2012.3º.- Tratar de outros assuntos de interesse para a Misericórdia.

Se no dia e hora acima designada não se verificar a presença da maioria legal, areunião terá lugar uma hora depois, ou seja, 21.00 horas, com qualquer número deIrmãos.

Trofa, 11 Março de 2013.O Presidente da Assembleia Geral

(Manuel da Silva Pontes)

Amadeu de Castro Pinheiro, na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia-geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, vem ao abri-go do Artº. 44º e Artº. 47º, do n.º 2 alínea c) dos Estatutos da Associação, convocaros senhores associados para uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 26de Março de 2013, pelas 21:00 horas, no salão nobre da Associação, sita á Rua D.Pedro V, freguesia de S. Martinho de Bougado, concelho da Trofa, com a seguinteordem de trabalhos:

Ponto Um: Apresentação, discussão e votação do Relatório de Contas 2012;Ponto Dois: Assuntos de interesse para a Associação.

Nota: - A Assembleia-geral funcionará trinta minutos depois da hora inicial,com qualquer número de associados presentes. Artº. 49º, ponto n.º 1.

Trofa, 12 de Março de 2013

O Presidente da Assembleia – geralAmadeu de Castro Pinheiro, Cm

Irmandade da Santa Casada Misericórdia da Trofa

EDITAL

Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários da Trofa

ASSEMBLEIA GERAL ORDINARIACONVOCATÓRIA

Neste semestre, o Colégio A Torredos Pequeninos iniciou um novo pro-jeto dirigido aos alunos da creche,que proporciona “uma série de sensa-ções visuais, olfativas, gustativas, tác-teis”.

Baseado nos “princípios educativos”propostos por Elinor Goldschmied e SóniaJackson, apresentados na obra “Peopleunder three, young children in day care”,este projeto consiste no “reforço da im-portância do jogo” em que o adulto “valori-za o tempo de brincadeira da criança, nãosó pelas qualidades lúdicas, mas tambémno desenvolvimento da linguagem, na re-solução de problemas, numa maior criati-vidade e interação social”.

É através do “Cesto de Tesouros” e do“Jogo Heurístico” que as crianças do ber-çário, salas do um e dois anos, semanal-mente, contactam com um conjunto demateriais presentes em casa e na nature-za, e que normalmente não fazem partedas brincadeiras diárias dos mais peque-nos (como por exemplo as pinhas, esco-

A Torre dos Pequeninosdesenvolve projetosensorial para a Creche

va de cabelo e dentes, molas, latas, ro-lhas, conchas, chaves, pompons de lã,ráfia, pedras, limões), proporcionando“uma série de sensações visuais, olfati-vas, gustativas, tácteis”. O papel do adul-to nesta abordagem é de “organizador efacilitador” da atividade e “não o de cui-dador ou iniciador”. Esta postura permiteproporcionar às crianças a aprendizagempor si próprio, “sem qualquer conduçãoou orientação”. Segundo Graça Couto,coordenadora pedagógica, na aplicaçãodesta nova rotina nas atividades diáriasda creche tem sido “surpreendente asreações das crianças”, afirmando queesta é “uma mais-valia” para o seu de-senvolvimento, em termos “sensoriais emotores, resultado da exploração e des-coberta espontâneas que o projeto esti-mula”. “Sem prejuízo da continuidade dosprincípios metodológicos a que nos pro-pomos, a Torre dos Pequeninos envolveu-se neste projeto numa perspetiva de umaainda maior valorização do trabalho de-senvolvido, ao longo destes anos, na pri-meira infância”, concluiu.

www.onoticiasdatrofa.pt 14 de março de 201318Atualidade

Em 1979, a Sociedade Internacionalde Continência definiu a incontinênciaurinária como perda involuntária de uri-na, que constitui um problema social ouhigiénico. Catorze de março é o Dia daIncontinência Urinária, pelo que é impor-tante sensibilizar o público para estapatologia, aconselhando procedimentose ações de prevenção.

Nas mulheres, a incontinência sur-ge, principalmente, a partir dos 30 anos,enquanto nos homens o problema ten-de a aparecer mais tarde, devido ao au-mento do tamanho da próstata, que pres-siona a bexiga, provocando a perda deurina ou aumentando a necessidade deurinar com maior frequência.

Em Portugal, cerca de meio milhãode pessoas sofrem de incontinência,com maior incidência para as mulherescom mais de 50 anos. A taxa de cura éde cerca de 90 por cento.

A incapacidade de reter a urina afetauma em cada dez pessoas idosas, jáque os músculos da bexiga tornam-semais flácidos, provocando a libertaçãoinvoluntária da urina ao mais pequenoimpulso. As mulheres que tiveram mui-tos filhos também podem ter este pro-blema que não é uma doença, mas podeser diagnosticado e tratado.

O riso, um espirro ou outro esforçocorporal são fatores da incontinência,mas também pode acontecer a pessoanão conseguir reter a urina por incapaci-dade de contração da bexiga.

Este problema tem solução e pas-sa, inicialmente, por quebrar o tabu esuperar a vergonha, encarando o proble-ma. O tratamento deve ser feito atravésde medicamentos aconselhados pelomédico, que avaliará os sintomas de

IncontinênciaUrinária:supereo tabue trate-se

Fatores da incontinência

Envie as suas dúvidasGostava de ser esclarecido sobre problemas de saúde? Faça você mesmo

as questões, que a Farmácia Moreira Padrão aconselha-o. Envie as suas dúvi-das para o email [email protected].

cada pessoa.Também existem exercícios simples

capazes de fortalecer os músculos dabexiga, para evitar a perda de urina eoutros métodos, como sondas, sacoscoletores, pensos ou fraldas.

Não tenha vergonha de procurar aju-da, aconselhe-se junto da sua farmácia,pois lá saberão orientá-lo na consultacom o seu médico de família rumo a umamelhor qualidade de vida.

Para minorar o problema, deixamos-lhe alguns conselhos:

- Nunca deixe encher muito a bexigae, quando for à casa de banho, certifi-que-se de que a esvaziou completamen-te.

- Faça uma boa higiene. A limpezadeve ser sempre feita de frente para tráse não ao contrário, para evitar infeçõesurinárias, que contribuem para agravaras perdas de urina.

Se tiver dúvidas, por falta de informa-ção, não hesite em contactar um farma-cêutico ou médico.

Esforço: Tosse, riso, espirro, exercíciofísicoUrgência: Incapacidade de reter urina porincapacidade de contração da bexigaExcesso: Bexiga demasiado cheiaFuncional: Atraso na chegada à casa debanho, devido a problemas de motilidade

Farmácia Moreira Padrão

S. Martinho de Bougado

Gabriel Dias MoreiraFaleceu no dia 6 de março, com 85 anos.Viúvo de Isilda Dias de Oliveira.

Albino Moreira BrásFaleceu no dia 6 de março, com 78 anos.Casado com Maria de Fátima Gonçal-ves Macedo.

Maria das Dores CostaFaleceu no dia 7 de março, com 95 anos.Viúva de Eduardo da Costa Ferreira.

Maria da Paz Miranda LourençoFaleceu no dia 8 de março, com 84 anos.Viúva de Severino Gonçalves Durães.

Santiago de BougadoOlímpia Gonçalves da SilvaFaleceu no dia 9 de março, com 88 anos.Viúva de Manuel Ferreira Vinhas.

Funerais realizados por Agência

Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

NecrologiaLousado

Manuel Martins BragaFaleceu no dia 26 de fevereiro, com 60 anos.Casado com Maria Olivia da Silva Andrade.

David Campos da SilvaFaleceu no dia 9 de março, com 77 anos.Casado com Maria Goreti Martins Braga.

CalendárioMaria José Gonçalves FerreiraFaleceu no dia 26 de fevereiro, com 90 anos.Viúva de Camilo Ismael Moniz.

Palmeira (Santo Tirso)Maria de Fátima Silva e Sá GomesFaleceu no dia 6 de março, com 67 anos.Viúva de José Guilherme Leite Gomes.

S. Martinho de BougadoJoaquina Augusta Moreira da CostaFaleceu no dia 8 de março, com 75 anos.Casada com Manuel da Silva Machado.

Funerais realizados por Funerária

Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda.

www.onoticiasdatrofa.pt14 de março de 2013 Opinião19

Na antecâmara da campanha eleitoral para as eleições autárquicas que se avizi-nham é tempo dos Trofenses, ainda descontaminados das obras de última hora, dosslogans e outdoors da campanha eleitoral, serenamente refletirem sobre o estado daarte do nosso município, catorze anos volvidos após a sua desejada criação. Este é omomento de confrontarmos as espectativas, os sonhos e os anseios que há catorzeanos atrás nos mobilizaram para a criação do nosso concelho da Trofa, com a realida-de atual.

É chegado o tempo do balanço. É chegado o tempo da reflexão sobre o que correubem e menos bem durante a infância do nosso concelho. Uma reflexão séria e sensa-ta que não deve pois incidir somente sobre os últimos quatro anos, mas sim sobretodos os catorze anos da nossa existência enquanto concelho.

Como Trofenses, nesta reflexão encontraremos certamente muitos momentos eobras de orgulho mútuo, mas também muitos momentos e vazios de desilusão.

Uma das áreas em que o sentimento de desilusão dos Trofenses é consensual eunânime é quanto à despromoção, desertificação e degradação do centro da nossacidade, de forma ininterrupta ao longo dos últimos catorze anos, sem que os sucessi-vos executivos municipais mostrassem o mínimo de vontade, empenho e determina-ção em contrariar. Problema este recentemente exponenciado pela saída da via férreado centro da nossa cidade e com ela de muitas centenas de pessoas que diariamentehumanizavam o centro da Trofa.

A consequência do total abandono do centro da nossa cidade ao longo de mais deuma década está hoje à vista de todos. Comércio local residual e a sufocar lentamen-te. Restauração extinta. Serviços públicos espacialmente mal distribuídos e por ve-zes enterrados em caves. Espaços culturais e públicos para convívio e socializaçãototalmente inexistentes. Ruas desertas e sós. Passeios pavimentados a erva. Senti-mento de insegurança e desilusão crescente. O centro da nossa cidade que deveriaser o cartão de visita do concelho da Trofa para o Mundo, está presentemente reduzi-do a uma rua cada vez mais desumanizada, a um parque devoluto e triste, a edifícioshistóricos vandalizados, a vários quarteirões de edifícios em situação de ruína emi-nente e a uma imensa área de “terra de ninguém” totalmente desaproveitada.

Ao longo dos últimos anos, o centro da nossa cidade tem sido continuamentepreterido por uma estação moderna e bonita mas sem envolvente comercial e econó-mica e por um mercado sem acessibilidades, deserto e desprovido de quase tudo. Édoloroso constatar-se que o centro da nossa cidade é presentemente a área maisabandonada e degradada em toda a vasta área do nosso concelho (e confesso, co-nheço bem todos os recantos deste concelho).

A fatura deste abandono reflete-se diariamente no nosso comércio local, na quali-dade de vida na nossa cidade, na falta de uma envolvente que promova e convide ainiciativas empreendedoras, e acima de tudo na crescente taxa desemprego do nossoconcelho que excede já os 21% (bastante acima dos concelhos limítrofes). A degra-dação urbanística juntamente com o péssimo estado das nossas acessibilidades,transmitem para o exterior uma imagem errónea e redutora do concelho da Trofa, dassuas gentes e das suas empresas.

Para o BLOCO DE ESQUERDA TROFA este é o tempo de equacionar-se novaspolíticas municipais que promovam e incentivem a REABILITAÇÃO URBANA do cen-tro da cidade. É urgente apostar num conjunto de intervenções, de novas políticas dehabitação, novas estratégias de promoção concelhia, novos protocolos para expan-são do espaço público, que permitam requalificar, dignificar, dinamizar, repovoar ereumanizar todo o centro da nossa cidade, devolvendo-lhe vida, incentivando o comér-cio local, criando emprego e proporcionando habitação de qualidade a custos contro-lados. Para o BLOCO DE ESQUERDA TROFA apostar na reabilitação urbana é umaprioridade. Baixar os braços, argumentar desculpas ou ignorar o problema não sãosoluções válidas.

Assim, o BLOCO DE ESQUERDA TROFA apresentará ao longo dos próximosmeses um conjunto de propostas inovadoras, facilmente exequíveis, com vista a umamelhoria significativa da qualidade de vida e da atividade económica no centro danossa cidade.

Gualter Costa

Coordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa.

[email protected]

A Nova Roda dos Alimentos diz-nosque devemos de consumir entre 540 a900 gramas de hortícolas crus por dia(correspondente a seis a dez chávenasalmoçadeiras); se pensarmos em hortí-colas cozinhados, as recomendações va-riam entre os 420 a 700 gramas (3 a 5chávenas almoçadeiras). Andará perto deatingir estas recomendações? Uma dassoluções para o conseguir passa pela…SOPA!

Porque é que devemos comer SOPA?Antes de mais, porque é muito segu-

ra sob o ponto de vista higieno-sanitário:já tinha pensado nisso? A ebulição des-trói a maioria dos microrganismos e des-trói, inativa ou abranda os efeitos de subs-tâncias antinutritivas, tóxicos e alergéniosnaturais. Por outro lado, durante a suaconfeção, não ocorre formação de com-postos prejudiciais à saúde (caracterís-ticos, por exemplo, de fritos e assadosna brasa).

Para além disso, com a sua elevadadensidade nutricional (rica em vitaminas,minerais, antioxidantes…), salubredigestibilidade dos ingredientes e biodis-ponibilidade dos nutrimentos presentesnos alimentos que a compõem, promovesaúde e previne doenças crónicas nãotransmissíveis.

É muitas vezes procurada porque estáinversamente relacionada com a obesi-dade: é pouco calórica (1 prato ronda as100 kcal!), tem uma quantidade substan-cial de fibras (promove o bom funciona-mento intestinal) e sacia (prefira as so-pas não passadas).

Por fim, e não menos importante, temum papel fundamental na hidratação,muito relevante nas crianças e idosos, vistoser maioritariamente composta por água!

Para minimizar o tempo na cozinha,pode preparar-se sopa para vários dias deuma só vez, sendo apenas necessárioconservá-la no frigorífico ou congelá-la.

Algumas dicas parapreparar bem a sua sopa:

- Tenha em atenção a quantidade de sal:não adicione em demasia, para não es-tragar este maravilhoso preparado.- Adicione hortícolas depois de ter a baseda sopa pronta: uma sopa com hortícolaspara mastigar sacia mais do que um cre-

Cantinho de Nutrição

Os benefícios da sopa: alimentoessencial em todas as idades

me.- Tempere a sua sopa com um fio de azei-te (e não um rio). Pode fazê-lo no final daconfeção. E recorde: não adicione cal-dos de carne ou outros intensificadoresde sabor.- Enriqueça a sua sopa com ervas aro-máticas: por exemplo, a salsa, orégãos,tomilho ou manjericão criam uma paletede sabores diversificada e muito agra-dável.

Note que não é necessário adicionarmuita variedade de hortícolas para seruma boa sopa. Uma dose de sopa deverondar os 130 g de hortícolas. Logo, parafazer uma sopa, para uma pessoa, paraum dia (2 doses), pode usar três cháve-nas das grandes (medida caseira) parafazer a sua sopa (aproximadamente 300g de hortícolas).

Outra das suas vantagens é quepode ser amplamente variada! Hoje cre-me de tomate com manjericão, amanhãsopa de feijão manteiga com grelos oucreme frio de pimentos vermelhos, laranjae beterraba! Existem sopas para todosos gostos e feitios, é só dar asas à ima-ginação… Para terminar, fica a suges-tão de uma sopa de tomate, ervilhase pinhões. Bom apetite e… Que a sopanos reconforte as refeições de cada dia!

Ingredientes (6 pessoas): 300g dechuchu, 200g de cenoura, 300g de toma-te, 150g de talos de couve, 150g de ervi-lhas, 1c. sopa de azeite, pinhões, sal

Preparação: Descasque as cenou-ras e os chuchus e corte em cubos pe-quenos. Coloque-os numa panela comágua previamente aquecida. Limpe o to-mate das sementes, cortando, juntamen-te com os talos de couve e adicione àpanela e leve tudo a cozer em lume bran-do. Quando estiver tudo cozinhado, pas-se a sopa para fazer um puré. À partecoza as ervilhas e quando estiveremprontas junte à sopa. Tempere com sale azeite. Quando servir, coloque em cadaprato uma porção de pinhões.

Nota: esta receita foi retirada doebook (Natal 2010) da Associação Por-tuguesa de Nutricionistas

Ana Isabel Ferreira, estagiária deNutrição

[email protected]

Reabilitação UrbanaUma Urgência Municipal

www.onoticiasdatrofa.pt 14 de março de 201320Atualidade

Cátia [email protected]

Núcleo da Trofa do CENFIMacolheu 2º Campeonato dasProfissões. Um dos objetivosda competição é preparar osalunos para o mundo do tra-balho.

Em hora de avaliação, PedroCarrasco e João Sousa seguiamo guião e a cada etapa cumpri-da, acenavam afirmativamente eos semblantes carregados denervosismo iam dando lugar asorrisos contidos, sinónimo desatisfação. A dupla foi uma dasequipas participantes na modali-dade de mecatrónica no 2º Cam-peonato das Profissões, doCENFIM (Centro de FormaçãoProfissional da Indústria Metalúr-gica e Metalomecânica), que de-correu entre os dias 6 e 8 de mar-ço.

No núcleo da Trofa, estes alu-nos tiveram que montar, progra-mar e afinar uma máquina quesimulava uma “mini-linha de pro-dução”, na qual rolhas cor-de-ro-sa caíam numa plataforma, e aspretas caíam noutra. No equipa-mento, havia “material didático”e outro “da indústria”, como “sen-sores” e “atuadores de cilindros”,explicou Pedro Carrasco.

Cátia [email protected]

A Santa Casa da Misericór-dia da Trofa promoveu umdesfile para assinalar o Diada Mulher. Modelos encanta-ram com roupa de cerimóniada Noivíssima.

“A que horas nos vamos ves-tir? Como é que fazemos napasserelle?” Estas foram ques-tões recorrentes daquelas quenunca se tinham imaginado nu-ma passadeira vermelha, comoo centro de todas as atenções.Nos momentos que antecede-ram o Desfile da Mulher, na San-ta Casa da Misericórdia da Trofa,em S. Martinho de Bougado, emque as modelos, utentes da insti-tuição, não escondiam o nervo-so miudinho nem o olhar radian-te por estarem a vestir modelosglamourosos da Noivíssima. A lo-ja trofense foi uma das que cola-borou na iniciativa preparada porÂngela Moreira, funcionária da

Desfile da Mulher para apreciar a beleza da idade

instituição, para assinalar o DiaInternacional da Mulher, 8 de mar-ço. “Tentamos dar um destaqueàs nossas clientes de forma dife-

rente, fazendo com que elas sesentissem únicas. Para evidenci-ar a beleza da idade que em mui-tos casos se vai acentuando, ti-

Alunos testados em ambiente de trabalhoJá João Sousa esclareceu

que, para pôr um equipamentodeste género a funcionar, é ne-cessário ter conhecimentos de“mecânica, pneumática, hidráuli-ca, automação e eletricidade”.Neste caso, a conjugação é achave para o sucesso. Se umapeça do “puzzle” falhar, “nadafunciona”, sublinhou.

Noutra sala, outros concor-rentes lutavam contra o tempopara montar um quadro elétricopara um sistema de lavagem deautomóveis. Já na oficina, os alu-nos empenhavam-se para conse-guir montar um distribuidor de ro-lhas de cortiça, através da ser-ralharia convencional, no torno ena fresadora.

Noventa e cinco alunos dosnúcleos de Torres Vedras e daTrofa do CENFIM mostraram oque valiam em áreas como meca-trónica, soldadura, desenho in-dustrial, eletromecânica, polime-cânica, refrigeração e climatiza-ção.

Os objetivos do campeonato– cujos prémios foram entreguesna Trofa – são “desenvolver nosalunos um espírito de competi-ção, para os preparar para a vi-da”, “aferir da qualidade da for-mação dos diferentes núcleos”,“abrir as portas à comunidade” e“mostrar às empresas que têm

uma organização à disposiçãopara a qualificação das pesso-as”, afirmou Manuel Grilo, diretor-geral do CENFIM.

O CENFIM já esteve represen-tado em campeonatos mundiaiscom a conquista de medalhas deouro, prata e bronze e certifica-dos de excelência.

Taxa de empregabilidade doCENFIM é de “90 por cento”

De acordo com os responsá-veis do CENFIM, a taxa de em-pregabilidade do centro de forma-ção é de “90 por cento”. EnquantoManuel Grilo assegura que “a

colocação em termos de empre-go é imediata”, António Luís, dire-tor do CENFIM, sente “um recon-forto” pelo facto de o centro “seruma peça na engrenagem” no quetoca ao desenvolvimento econó-mico do país. “Temos tido umaresposta à altura das necessida-des das empresas, com evolu-ção tecnológica nos equipamen-tos e softwares. Precisamos dedizer aos jovens que o CENFIMé uma oportunidade, porque so-mos capazes de dar competên-cias em áreas que as empresasprecisam, criando um espíritonos formandos que contribui paramelhorar o seu desempenho e

criar um clima favorável a que nasorganizações sejam bem acolhi-dos e rapidamente integrados”,referiu. E para melhorar o índicede empregabilidade só mesmo“aumentando a natalidade” e “ha-vendo uma maior articulação en-tre o Ministério da Educação, oda Economia e o da SegurançaSocial, para que haja um enqua-dramento na escolaridade obriga-tória”, para que “todas as institui-ções, principalmente aquelas quedão maior empregabilidade pos-sam ter acesso ágil a uma divul-gação tão amigável como todasas outras instituições do Minis-tério da Educação”, concluiu.

vemos a ideia deste desfile”, ex-plicou, em declarações ao NT.

O sucesso da atividade eramedido pelo “sorriso” das mane-

quins. “Todo o esforço valeu apena. Elas nunca tinham pensa-do em ter uma experiência des-tas, que também nunca lhes sur-giu ao longo da vida. Estavammuito felizes por poder vestir rou-pa diferente e com o brilho que aNoivíssima tem”, asseverou.

Laura Ferreira, responsávelpela loja trofense, destacou queesta é a primeira iniciativa dogénero na qual a Noivíssima par-ticipa. “Estou muito contente porpoder proporcionar um dia diferen-te a estas mulheres que estãocom idade muito avançada e porlhes dar um mimo”, sublinhou.

A sócia, Ana Ferreira, afirmouque “é maravilhoso proporcionarum momento como este a estaspessoas”. “Não é só na flor daidade que se gosta de desfilar evestir roupas diferentes e boni-tas”, acrescentou. As modelosforam avaliadas por um júri deacordo com critérios como es-pontaneidade e carisma, empatiacom o público, charme e desinibi-ção, postura e simpatia.

Modelos posaram para a fotografia depois do desfile

Na oficina, alunos tinham que mostrar valor na conceção de peças em serralharia convencional