edição 51- dezembro 2014

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Revismarket O mercado Electro em revista 2014 • n.º 51 • Distribuição gratuita Principais acontecimentos no mercado nacional em 2014 REVISMARKET R m Estará o mercado português de produtos tecnológicos a recuperar da quebra? Fnac, Media Markt, Rádio Popular e Worten no Facebook

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2014 em revista - Tendências para 2015

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Page 1: Edição 51- dezembro 2014

Revismarket O mercado Electro em revista

2014 • n.º 51 • Distribuição gratuita

Principais acontecimentos no mercado nacional em 2014

REVISMARKETRm

Tendências para

2015

Estará o mercado português de produtos tecnológicos a recuperar da quebra?

Fnac, Media Markt, Rádio Popular e Worten no Facebook

2014 em revista

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Rm-Revismarket - 2014 3

[ Editorial ][ Ficha Técnica ]

N.º 51 • 2014

Propriedade:Revismarket - Edição de Publicações, Lda.Rua das Giestas, n.º 6, 2.º Dt0. 2770-075 Paço de ArcosTel.: +351 914034879Tel redacção: +351 934130605

Direcção/Editor:Cidália [email protected]

Redacção:Carina [email protected]

Área Comercial:[email protected]@revismarket.com

Paginação:[email protected]

Impressão:Lisgráfica

Distribuição gratuita e por assinatura

Tiragem: 2.000 exemplares

Depósito Legal n.º 236.204/05

Publicação registada no Instituto da Comunicação

Social com o n.º 124843

Interdita a reprodução total ou parcial de textos, fotografias e ilustrações, salvo autorização expressa e por escrito.

Os artigos assinados apenas veiculam a posição dos seus autores.

A Rm-Revismarket afirma a sua independência em relação a todos os poderes, inclusive, as entidades que a patrocinam e apoiam, sendo apenas responsá-vel perante os seus leitores.

A Rm-Revismarket não se responsabiliza por erros de texto ou imagem fornecidos para publicação após a aprovação e revisão de provas.

J

Cidália Ribeiro [email protected]

á lá vai um ano que não escrevia um editorial pois, com a evolução natural da informação online, a edição impressa passou a ser anual. Esta deixou de ter o

cariz de revista para ser mais um anuário com o resumo dos principais acontecimentos do ano e algumas tendências para o próximo, para que possam ficar com um registo em papel do ano que termina. Este ano de 2014 foi francamente atípico pois o mercado esteve “paradís-simo” no primeiro semestre, começando a animar timidamente no início do quarto trimestre. Será este um indicador do princípio do fim da quebra que abalou o nosso mercado? Poderíamos interpretar como tal mas, pessoalmente, não o vejo desta forma. Vejo apenas como o início de uma nova era. Uma nova fase em que só os mais rápidos e resilientes se mantêm activos, desenvolvendo a capacidade de mudar as suas estratégias ajustando-as às necessida-des e desejos do consumidor. O mercado, tal como tive o privilégio de o conhecer e acompanhar durante mais de 15 anos, acabou. Novas for-mas de comercialização, novos formatos, novas ferramentas de trabalho e novas pessoas, tudo diferente, é assim que vejo o sector electro neste momento. Se é bom ou mau? Apesar das dificuldades pelas quais todos passamos, na minha opinião é bom, porque aprendemos muito com estes últimos anos e perdemos o “medo” de inovar, de fazer diferente, de errar para fazer de novo. Vivemos numa era de experiências, experimentar novas formas e processos de chegar e surpreender o consumidor, na qual já pouco “parece mal”. A tentativa e erro passou a ser um processo normal, tal como poderão comprovar no artigo de destaque. Independentemente do tamanho e do sítio do mundo, marcas e insígnias testam todos os dias algo diferente e são essas experiências e experimentações que fazem avançar o mercado.Da nossa parte também vamos fazer uma experiência há muito anun-ciada, avançando finalmente para o conceito de conteúdos pagos. Em Janeiro lançaremos a Rm-Premium, uma nova plataforma que reunirá a “comunidade” de leitores da Revismarket que querem conteúdos e infor-mação diferentes e detalhados. Não sabemos como irá correr, se bem ou mal, sabemos apenas que o mercado gosta de nos ler e quer mais conteúdos diferenciados. Assim, vamos fazer exactamente o que nos pe-dem, alicerçando o negócio com possíveis entradas de verbas fixas que ajudam na criação de conteúdos diferenciados e a manter a qualidade dos existentes. Espero que gostem e que se juntem a este novo projec-to; se assim não for, fico de consciência tranquila por ter experimentado também. Aproveito para desejar um excelente 2015, que traga a cada um de vós tudo o que merece!

Nota da redacção:A Rm-Revismaket informa os seus leitores que optou por manter a grafia pré acordo ortográfico nas suas edições em papel e online.

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Rm-Revismarket - 20144

[ Índice ]

Tema de capa 2014 em revista

2014- rico em inovação e novos serviços diferenciadores 14

Principais acontecimentos no mercado nacional em 2014 20

Fnac, Media Markt, Rádio Popular e Worten no Facebook 28

10 principais tendências tecnológicas para 2015 30

Estará o mercado português de produtos tecnológicos a recuperar da quebra? 34

Expandir os limites do território nacional através do retalho 36

A ascenção do pequeno doméstico 41Consumidores portugueses usam novas tecnologias para poupar 42

Groupe Brandt e AJPinto acordam parceria para a distribuição da De Dietrich 44

Momentos Electro 48

Expandir os limites do território nacional através do retalho

A ascenção do pequeno doméstico

Consumidores portugueses usam novas tecnologias para poupar

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[ Dados de mercado de 2014 ]

Rm-Revismarket - 20146

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Rm-Revismarket - 2.º semestre de 2014

[ Destaque ] [ Destaque ]

Rm-Revismarket - 2014 7Rm-Revismarket - 2.º semestre de 2013

ano começou com boas no-tícias, com a recolocação de mais de 400 trabalhadores da Fagor Electrodomésticos

noutras empresas da Corporación Mon-dragón e com a previsão de retoma de actividade com uma nova equipa ges-tora. No final de 2014 já não restavam dúvidas sobre uma das marcas do gru-

po. Após a compra pelo grupo argelino Cevital, a Brandt voltava a arrancar em Espanha com a expectativa de ser relan-çada em Portugal no próximo ano. Em contrapartida, logo no início de 2014, o tribunal decretou a liquidação da Me-mup e a Sharp iniciou uma reforma es-trutural do seu negócio europeu de elec-trónica de consumo, que levou à elimi-

nação de 300 postos de trabalho. A Miró, um histórico do retalho de electrodomés-ticos e electrónica de consumo em Es-panha, declarou falência, após ter falha-do o pagamento da dívida financeira aos seus credores. E, após vários meses de negociações, o fundo de capital suíço Springwater comprou a cadeia espanho-la, prevendo a manutenção de 67 lojas e

Texto: Cidália RibeiroFotos: D.R.

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s mudanças tanto ao nível internacional como em Portugal,ju

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os os principais acontecimentos deste ano com

algumas tendências

para o futuro para que possa rever 2014 e preparar 2015..

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a claramente as tendências mundiais. No artigo de destaque desta edição,

2014um ano

movimentado

2014 em revista – Internacional

Apesar da conjuntura pouco favorável, 2014 foi um ano dinâmico e com fortes movimentações, tanto ao nível de insígnias como

de produção. Assistimos a alianças estratégicas, aberturas, retiradas de mercados menos interessantes, sendo que

a principal tendência residiu na clara aposta na diversificação de canais, formatos

e serviços para estar mais próximo do consumidor.

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Rm-Revismarket - 2.º semestre de 20148 Rm-Revismarket - 2014

de 476 dos 500 postos de trabalho. Um dos acordos mais falados do ano foi o da Whirlpool Corporation com a Fineldo S.p.A para compra da participa-ção desta na Indesit Company S.p.A. A multinacional norte-americana também acordou a compra das acções com ele-mentos da família Merloni. Nos termos dos acordos, a Whirlpool assegura uma participação maioritária na Indesit Com-pany. Já o Grupo Bosch comprou os 50% da Siemens na joint-venture Bosch und Siemens Haugeräte, GmbH (BSH) e terminou, assim, uma aliança que uniu os dois grupos alemães durante mais de 45 anos, com a BSH a passar a ser a 100% uma filial do Grupo Bosch.

Expansão em alta Apesar da situação económica que se vive, e de acordo com o estudo publica-do pela Cushman & Wakefield (C&W), a tendência na promoção de centros comerciais é positiva em todo o mundo. Em 2012 e 2013, mais de 1.650 novos centros comerciais foram concluídos nos mercados analisados. Os Estados Uni-dos da América, Rússia, Brasil, México, Índia e China foram os países que inau-guraram mais centros comerciais. Só no continente americano foram concluídos mais de mil destes “shoppings”. Apesar de alguns mercados emergen-tes registarem um abrandamento, entre 2014 e 2016 são esperadas aberturas significativas de centros comerciais em países emergentes como Brasil, Rússia, Índia e China.A Auchan, por exemplo, revelou planos

[ 2014, um ano movimentado ] [ 2014, um ano movimentado ]

‘‘ O Grupo Bosch comprou os 50% da Siemens na joint-venture Bosch und Siemens Haugeräte, GmbH (BSH) e terminou, assim, uma aliança que uniu os dois grupos alemães durante mais de 45 anos, com a BSH a passar a ser a 100% uma filial do Grupo Bosch

‘‘para abrir cinco centros comerciais na Tunísia, com um parceiro tunisino, a Magasin Géneral, de forma a concorrer taco a taco com o Carrefour e a Géant. A retalhista francesa abriu também o seu primeiro hipermercado via “franchise” no norte do Iraque, na capital curda de Er-bil, dois anos após a assinatura de um acordo de parceria com a SI Retail. Além disso, o grupo assinou um memorando de entendimento com o CT Group para desenvolverem conjuntamente um ne-gócio de supermercados no Vietname.Em Maio, a Costco Wholesale abriu a sua primeira loja em Sevilha, em Espa-nha, que é, também, o primeiro ponto de venda do “wholesale club” norte-ameri-cano na Europa continental, e em Junho inaugurou mais uma loja no mercado mexicano. Também em Maio, o Carrefour avançou no Magrebe com a abertura de

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Rm-Revismarket - 2.º semestre de 2014 9

duas novas instalações (um hipermerca-do e um supermercado Market), através do seu parceiro de “franchise” Label’Vie, e pouco depois apostou no Dubai, onde abriu um novo hipermercado. Já o ope-rador de discount Lidl anunciou preten-der investir 180 milhões de euros este ano na abertura de 20 lojas e melhoria de outras 50 lojas em Espanha e inves-tiu 274 milhões de euros no Reino Uni-do, abrindo 20 novas lojas. As Galerias Lafayette anunciaram que vão chegar ao mercado italiano em 2017 ou 2018, com a abertura de uma primeira loja em Milão. Atraída pelo crescente número de

internautas e compradores online no se-gundo país mais populoso do mundo, a Amazon confirmou o investimento mas-sivo na expansão das suas actividades na Índia. A Media Markt apostou em sete novas lojas na Rússia, pontos de venda que aumentam a rede russa da insígnia para 64 lojas

Retiradas estratégicas e optimização de operaçõesAs empresas também reviram a estraté-gia de lojas físicas. Caso da Sony, que anunciou o fecho de dois terços das suas lojas nos Estados Unidos da Amé-

E do lado da produção, quais os principais acontecimentos ?Convidámos a produção a des-tacar o acontecimento mais im-portante de 2014 de cada organi-zação.

O grupo SEB escolheu o lança-mento do robot de cozinha mul-tifunções Moulinex Cuisine Com-panion como o acontecimento de maior relevância do ano 2014. Para o grupo, “Portugal é um país pioneiro na adopção de produtos inovadores e, por isso, fazia todo o sentido trazermos este produto para o mercado nacional, porque sabemos da boa receptividade que viria a ter junto dos consumi-dores”.

[ 2014, um ano movimentado ] [ 2014, um ano movimentado ]

2014

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As empresas também reviram a estratégia de lojas físicas. Caso da Sony, que anunciou o fecho de dois terços das suas lojas nos Estados Unidos da América‘‘

Internacional

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10 Rm-Revismarket - 2014 Rm-Revismarket - 2.º semestre de 2014

rica, e do Grupo Delhaize que encerrou a exploração própria de 14 supermerca-dos no mercado belga. O Grupo Metro considerou terminar com as suas ope-rações de cash & carry na Dinamarca e a Leroy Merlin prepara-se para sair do mercado turco, seguindo os passos da sua concorrente alemã Praktiker, que também já saiu deste mercado em 2013. A Conforama também abando-nou a Turquia e o Grupo Metro concluiu a venda dos seus hipermercados Real neste país à empresa local Hacı Duran Beğendik, desfazendo-se, assim, de 12 grandes superfícies na Turquia. O Carrefour, por sua vez, retirou-se da Índia, dando, assim, por terminados quatro anos de presença neste merca-do. A Dixons vendeu as suas operações na Europa Central ao NAY, um retalhis-ta especializado líder na região. À semelhança do que aconteceu nou-tros mercados europeus, a Media-Saturn vai terminar com a estratégia de duas insígnias também na Holan-da ainda este ano. As 13 lojas Saturn sofrerão um “rebranding” para Media Markt. Tal como sucedeu na Grécia em 2011, na Rússia e na Hungria em 2012 e em Espanha, na Bélgica, na Suíça e na Turquia no ano passado, a estraté-gia deverá ajudar a optimizar os volu-mes de investimento em marketing da Media-Saturn, ao prescindir da insígnia menos reconhecida e que tem tido pior desempenho em vários mercados.

Omnicanal continua a ser uma aposta estratégicaA “batalha” entre lojas físicas e canais digitais torna-se uma história do pas-

sado, com o “e-commerce”, “m-com-merce” e “in-store commerce” a evo-luir para o comércio omnicanal e cada “player” a apostar nos vários formatos para chegar junto do consumidor. Ope-radores tradicionalmente de lojas físi-cas lançam-se no digital um pouco por todo o mundo, como é o caso da Leroy Merlin que lançou a sua loja online e da Jerónimo Martins, que está a preparar o lançamento da operação de comércio

electrónico da Biedronka. O Grupo Ca-sino, por seu turno, está a desenvolver o comércio electrónico no mercado afri-cano e o retalhista francês Carrefour a apostar no “e-commerce” na região da África Subsaariana. A Walmart come-çou também a vender produtos online na Índia, com base em dois dos seus negócios “wholesale”. Os consumido-res apenas conseguirão comprar se forem membros das lojas cash & car-

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O eBay, por sua vez, lançou um novo “marketplace” que permite às marcas venderem directamente aos consumidores, semelhante ao Tmall da chinesa Alibaba, um site de compras que aloja mais de 70 mil marcas.‘‘

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11Rm-Revismarket - 2.º semestre de 2014

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2014A IT People destaca a nova ver-são da plataforma Next Reality, uma solução que veio “alavancar a inovação que a organização coloca no mercado e que a leva para outro patamar enquanto empresa”. A LG destaca o lançamento do ArtCool Stylist, o ar condicionado “que permite uma experiência sen-sorial de cor e, simultaneamente, uma climatização imersiva propor-cionando um excelente conforto térmico e elevada eficiência ener-gética”.Em 2014, a Junex colocou no mer-cado uma linha completa produtos de lavagem, roupa, loiça e frio, que “tem sido muito bem aceite pelos nossos parceiros, mais pe-las características dos produtos e não tanto pelo preço, o que nos

Continua na página seguinte

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ry de Hyderab (sul) e Lucknow (norte). No início de Junho, a Walmart tinha também aberto um portal de comér-cio electrónico B2B naquele mercado. Em simultâneo, a Walmart aposta em ser o maior retalhista online do Brasil com um novo website, cerca de dois milhões de SKU’s e um novo “marke-tplace”. Ao longo dos próximos anos, a Walmart.com.br irá abrir três centros de abastecimento para o negócio de “e-commerce”. O formato de “market-place” é adoptado por vários gigantes, como é o caso da Immochan, subsi-diária da Auchan que gere 80 centros comerciais em França, que anunciou um investimento de 12 milhões de eu-ros para lançar um centro comercial online naquele país. “Todos os utiliza-dores que desejarem vão poder fazer compras online no nosso novo centro comercial, onde vai estar disponível roupas, perfumes, telemóveis, televiso-res. O factor diferenciador que a nossa plataforma vai oferecer é que apenas vai vender produtos das marcas pre-

sentes nos nossos centros comerciais físicos”, diz o director de “e-business” da Immochan, Herve van den Abeele. O eBay, por sua vez, lançou um novo “marketplace” que permite às marcas venderem directamente aos consumi-dores, semelhante ao Tmall da chinesa Alibaba, um site de compras que aloja mais de 70 mil marcas. A Darty lançou também o seu “marketplace”, um local onde terceiros podem comercializar os seus produtos aos clientes da insígnia francesa, para ampliar a dimensão do seu site de comércio electrónico. O El Corte Inglés lançou a sua loja on-line no Reino Unido, Irlanda e Holanda, com o objectivo de promover as mar-cas espanholas junto dos turistas que visitam o país de origem da cadeia de grandes armazéns. A página www.el-corteingles.eu converteu-se num gran-de “marketplace” europeu das marcas espanholas, que ali podem dar-se a co-nhecer aos compradores estrangeiros e internacionalizar as suas vendas. O fenómeno inverso também acontece,

Internacional

Koeln, Comércio Electrodomésticos Unipessoal Lda. Tel: 226 069 317/8 - Fax: 226 069 319 Web: www.tristar.pt E-mail:[email protected]

Pequeno doméstico, Climatização e Desumidificação, Cuidados Pessoais, Cuidados de Saúde e Cuidados de Bebé

“A qualidade não deve ser um luxo”

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12 Rm-Revismarket - 2014

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Rm-Revismarket - 2.º semestre de 2014

[ 2014, um ano movimentado ] [ 2014, um ano movimentado ][ 2014, um ano movimentado ] [ 2014, um ano movimentado ][ 2014, um ano movimentado ] [ 2014, um ano movimentado ]

com as organizações tradicionalmente digitais a entrarem em novos canais, tal como o gigante Google que avan-ça para a sua primeira loja na zona do SoHo, em Nova Iorque. Recorde-se que, até agora, a Google apenas tinha testado pequenos espaços em lojas de outros retalhistas, como a Best Buy, para promover a sua gama Nexus e Chromebooks. Além disso, abriu vários espaços “pop-up” nos Estados Unidos da América durante 2013 para que as pessoas pudessem testar os equipa-mentos e obter aconselhamento junto das equipas por si treinadas. Já a Groupon abriu uma “concept sto-re” em Hong Kong. A loja, localizada em Causeway Bay, uma das localizações

Espanha, a Eroski inaugurou um franchi-sing Aliprox no campus universitário de Leioa e a Conforama diversificou a sua expansão com o lançamento de um pro-jecto de franchising, dirigido a proprietá-rios e empreendedores no negócio dos móveis e decoração, com activos acima dos 2.500 metros quadrados. A Auchan estreou um novo conceito de loja em França, denominado Simply City, modelo de proximidade baseado nos frescos e na conveniência. Este conceito está a meio caminho entre os supermercados Simply Market e as lo-jas A2pas. O maior retalhista do mundo rendeu-se também ao formato de conveniência e lançou, no Arkansas, um novo formato híbrido que combina o comércio de pro-ximidade com o “fast food”: o Walmart To Go. Além disso, reforçou a sua apos-ta nos pequenos formatos de loja, com planos para abrir 270 a 300 novos pon-tos de venda. Estes formatos estão a ter um melhor desempenho em termos de vendas que os grandes centros da Walmart, registando, a cada trimestre, crescimentos numa base comparável e aumentos de tráfego. De igual modo, a IKEA chegou aos cen-tros das cidades, com a sua primeira loja num centro urbano em Hamburgo, localizada numa zona pedonal e comer-cial daquela cidade alemã. A Spar abriu na Holanda uma loja “pop-up” para im-pulsionar a sua marca própria, durante quatro semanas. O formato Drive tem cada vez mais adeptos entre as insígnias, como é o exemplo da Media Markt que estreou, na Alemanha, o seu primeiro Drive,

de retalho mais caras do mundo, ofe-rece aos clientes uma plataforma para testar os produtos e pretende aproximar os mundos online e offline. Também a Amazon e o eBay apostam noutro tipo de espaços físicos e experimentam “vending machines” automáticas em aeroportos e centros comerciais.

Proximidade e conveniênciaDentro das lojas físicas, há também uma clara aposta na diversificação de forma-tos e conceitos, oferecendo proximidade e conveniência aos consumidores. É o caso da Media Markt, que apostou em lojas multicanal, urbanas e de proximida-de em Espanha, mercado onde quer al-cançar uma centena de lojas. Ainda em

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Rm-Revismarket - 2014

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[ 2014, um ano movimentado ]

Rm-Revismarket - 2.º semestre de 2014

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2014

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surpreendeu bastante e foi uma aposta ganha”.O acontecimento do ano para a Dyson foi a abertura da loja online http://shop.dyson.es/ e o enqua-dramento da gama de aspiradores à nova lei de etiqueta energética, sendo que nenhum aspirador da marca tinha mais de 1.400 watts ainda antes de a lei entrar em vi-gor. A Whirlpool destaca o crescimen-to de vendas como acontecimento marcante de 2014, com um acrés-cimo superior a 40% em loiça, su-perior a 100% em frigoríficos e ar-cas de uma porta e acima dos 40% em encastre, acreditando “estar no caminho certo para um futuro con-solidado”. Para o grupo Electrolux, o ano de 2014 trouxe o reforço da posição

‘‘ A “batalha” entre lojas físicas e canais digitais torna-se uma história do passado, com o “e-commerce”, “m-commerce” e “in-store commerce” a evoluir para o comércio omnicanal e cada “player” a apostar nos vários formatos para chegar junto do consumidor

‘‘tornando-se no primeiro retalhista desta área de negócio a lançar um Drive no mercado alemão. O E.Leclerc desen-volveu lojas no formato Drive na Poló-nia e, em França, lançou uma nova ins-talação Drive numa área de serviço da autoestrada A8, entre Frejus e Cannes,

no sul de França. O E.Leclerc espera apelar aos viajantes no seu caminho para o trabalho ou àqueles em férias na área. “O Drive oferece as vantagens de compras online sem o incómodo e pre-ços idênticos aos dos hipermercados”, disse o retalhista. Já o Carrefour abriu o seu primeiro for-mato autónomo de Drive na Bélgica. Ao longo dos últimos anos, o Carrefour tem vindo a trabalhar na criação de novos formatos de Drive em diferentes locali-dades ao redor da Bélgica, um país em que agora tem um total de oito “Pontos Drive”, ampliando os supermercados existentes. No entanto, no momento em que comemora 10 anos, a Chronodrive, a operação Drive do Grupo Auchan, vai entrar numa fase de racionalização, em que o crescimento virá de novas formas para gerar compras por impulso, em si-multâneo com a expansão da rede.

Nota: As referências contidas no texto ba-searam-se nas notícias publicadas na Rm-Electro durante o ano de 2014.

Internacional

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14 Rm-Revismarket - 2014

[ 2014, um ano movimentado ]

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das suas marcas, especialmen-te no segmento de encastre. “É a prova de que as gamas das mar-cas AEG, Electrolux e Zanussi se complementam e encontram, nos vários tipos de consumidores, ar-gumentos consistentes para o crescimento das três marcas”.O destaque da Metronic recai na consolidação das vendas das smartbox Android, a evolução das mesmas quer a nível de velocidade e performance e o reforço da gama de áudio portátil com introdução de artigos com tecnologia Bluetooth e NFC. Actualmente, mais de um 60% das vendas da bq são de smar-tphones. A previsão de vendas em Portugal para 2014 é de cerca de 100 mil unidades e de factura-ção é de 12 milhões de euros. O

2014

‘‘ A Media Markt estreou, na Alemanha, o seu primeiro Drive, tornando-se no primeiro retalhista desta área de negócio a lançar um Drive no mercado alemão.

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2014, rico em inovação e novos serviços diferenciadores

Texto: Cidália Ribeiro/Carina RodriguesFotos: D.R.

consumidor procura inovação e experiências de compra po-sitivas e as insígnias estão conscientes desta realidade.

Serviços diferenciadores foram uma constante aposta em 2014. Dar ao con-sumidor o que ele deseja, quando e como lhe for mais conveniente, foi a pedra de toque neste ano que finda. Uma das áreas que revelou maior cui-dado foi a comodidade na entrega de bens e serviços. Por exemplo, a Media Markt e a Saturn expandiram a todo o território alemão a entrega através de táxis dos produtos comprados nas suas lojas ou online, no âmbito da parceria com a MyTaxi. As insígnias estão, inclu-sive, a testar várias opções de entrega, incluindo uma possibilidade de entrega no próprio dia para as encomendas on-line. As entregas expresso serão feitas até três horas após a encomenda ter sido feita ou, em alternativa, numa data e hora escolhidas pelo cliente. Além disso, a Media-Saturn aposta na entrega em casa e na instalação de electrodomésticos, como factor distinti-vo face à concorrência.

Também a Walmart promete prazos de 24 horas para a entrega das encomen-das na Índia. Já o El Corte Inglés avan-çou com o serviço “click and collect”, que permite a compra online e recolha da mercadoria em mais de 200 lojas do grupo, Supercor e Supercor Exprés por toda a Espanha. O eBay e a Argos am-pliaram a sua parceria e agora é pos-sível recolher os produtos comprados no eBay em 650 lojas da retalhista bri-tânica. A parceria tinha iniciado em Se-

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Internacional

Em 2014, as insígnias reformularam estratégias e investiram em novos serviços para garantir a comodidade e reforçar a experiência positiva do consumidor. Uma forte aposta generalizada no desenvolvimento do “mobi-le” como resposta às exigências do utilizador que procura uma experiência simplificada.

O

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Rm-Revismarket - 2014

[ 2014, um ano movimentado ]

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Rm-Revismarket - 2.º semestre de 2014

[ 2014, um ano movimentado ] [ 2014, um ano movimentado ][ 2014, um ano movimentado ] [ 2014, um ano movimentado ]

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O maior retalhista do mundo rendeu-se também ao formato de conveniência e lançou, no Arkansas, um novo formato híbrido que combina o comércio de proximidade com o “fast food”: o Walmart To Go‘‘

tembro de 2013 com 50 vendedores do eBay a permitirem recolher os produtos em 150 lojas Argos. Ao fim de quase um ano de teste, a empresa estima que cerca de 65 mil vendedores do eBay ofereçam esta possibilidade.

Trocas, usados, empréstimos, devoluções encomendasSegundo um estudo do Observador Ce-telem, que procurou perceber que inicia-tivas poderiam as lojas desenvolver para continuar a captar a atenção dos consu-midores, destaca-se a possibilidade de poder devolver material usado que já não é utilizado (79% na Europa e 82% em Portugal). De acordo com esta von-tade do consumidor, algumas insígnias já deram os primeiros passos, como, por exemplo, o novo serviço que a Media-Saturn oferece aos clientes do seu site de comércio electrónico Redcoon, isto é, a possibilidade de trocarem equipamen-tos usados por vouchers de compras, uma acção em parceria com a Flip4New, uma operação de “e-commerce” em que a holding do Grupo Metro adquiriu uma participação minoritária. Já a Leroy Merlin está a testar o emprés-timo de ferramentas, por um período de 48 horas. Os consumidores apenas têm

Retorna, que quer quebrar parte das barreiras que ainda existem quanto às compras online e, para tal, está a apos-tar num modelo de “cashback” em que parte do valor gasto pelo cliente é poste-riormente reembolsado. Muitos consumidores (71%) esperam também encomendar na loja um produ-to que já não está em stock e ver mo-delos ou variantes de um modelo que não estão presentes no ponto de ven-da. Nesse sentido, a Ahold testou um novo serviço na Holanda, que permite aos clientes encomendarem na loja caso não encontrem o produto que pro-curam. Os itens podem ser encomen-dados da loja online da Ahold e pagos e recolhidos no próprio ponto de venda no dia seguinte. Ao oferecer este ser-viço, a Ahold é capaz de oferecer todo o sortido online mesmo nas lojas mais pequenas. Outra forma de marcar a diferença é o

de aceder à app do Facebook Comm’outil e solicitar as mesmas. A iniciativa está em linha com a estratégia multicanal da insígnia do Grupo ADEO, que pretende atrair utilizadores das redes sociais para as suas lojas. A IKEA Alemanha passou, por sua vez, a aceitar devoluções de produtos sem limite de prazo. Na Dinamarca e na No-ruega, a retalhista já oferecia a possibi-lidade de devolver produtos num limite até três anos, enquanto no Reino Unido e em Espanha irá aplicar uma política de 360 dias.Outro exemplo, a plataforma brasileira

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destaque da marca recai, assim, no crescimento de 35% do volu-me de vendas.Com uma nova direcção e com uma equipa rejuvenescida, o “core” do negócio da Philips Consumer Lifestyle ganhou “ainda mais sig-nificado”. Procurando trazer inova-ção ao mercado, com impacto na vida dos consumidores portugue-ses, onde se destaca como gran-de lançamento a nova máquina de barbear Serie 9000, “com resulta-dos impressionantes no barbear masculino”.2014 caracteriza-se pela celebra-ção dos 25 anos da PHC e o arran-que de toda uma nova estratégia de internacionalização com defini-ção de novas geografias na Améri-ca do Sul, os primeiros passos na Irlanda e Reino Unido, a criação

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ajuste ou expansão do sortido ou áreas de negócio. A Amazon expandiu a sua oferta de marca própria aos consumí-veis, incluindo os produtos alimentares, e ampliou a disponibilidade de entrega no próprio dia do seu serviço Amazon

Fresh. Este serviço expandiu-se para a Alemanha, sendo o ponto de partida da conquista do mercado alimentar eu-ropeu pela Amazon que amplia a oferta de produtos na sua plataforma ao leite, peixe, frutas, verduras e carnes. A insíg-nia lançou também um novo serviço de “takeout” de refeições em Seattle, como parte do seu programa Local. O serviço oferece cupões, descontos e negócios, numa lógica similar à do Groupon, para comerciantes locais. Outro exemplo, o Grupo IKEA expande a sua oferta de equipamentos de produção residencial de energia, inicialmente tes-tada no Reino Unido, para a Holanda e Suíça. Durante os próximos 18 meses, a oferta vai também estar disponível em mais seis países. A IKEA está também a fazer progressos no investimento de 1.500 milhões de euros em energia eólica e solar para as suas próprias operações. Até ao momento instalou 700 mil painéis

‘‘ O El Corte Inglés avançou com o serviço “click and collect”, que permite a compra online e recolha da mercadoria em mais de 200 lojas do grupo, Supercor e Supercor Exprés por toda a Espanha.

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“A qualidade não deve ser um luxo”

Telecomunicações fixas, Walkie-Talkies, Powerlans, Cuidados de Saúde e Cuidados de Bebé

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solares nas suas lojas e edifícios e está empenhada em deter e operar 224 turbi-nas eólicas, como parte do objectivo de usar energia 100% renovável até 2020. O cuidado com os recursos e serviços disponibilizados na loja física é comum a vários operadores, como no caso do Lidl que disponibiliza agora pagamen-tos “contacless” com o apoio da Cai-xa Geral de Depósitos, tornando-se, assim, na primeira cadeia de grandes superfícies em Portugal a disponibi-

lizar esta solução de pagamentos na grande distribuição, inicialmente numa fase de piloto. Na Bélgica, a insígnia abriu uma loja neutra em CO2, num projecto-piloto de um ponto de venda ecológico, que consome menos 38% de energia. Para facilitar a gestão de tempo do consumidor, o Auchan lançou em França um novo conceito para Point of Service (POS), a fim de proporcio-nar flexibilidade na gestão de filas. A

solução híbrida, que adopta o nome das lojas da Auchan “Trolley Express”, permite aos operadores de loja alter-nar rapidamente para o modo de ser-viço de caixa tradicional em menos de dois minutos. Já a Tesco anunciou planos para expandir o seu serviço de “self-scanning” para mais 100 lojas até final de 2014.

app, app e mais appA maioria dos consumidores euro-peus (75%) tem preferência por apli-cações digitais que permitam ace-der a informações mais detalhadas sobre os produtos. Esta é uma das conclusões de um recente estudo do Observador Cetelem, que constatou que no top dos serviços esperados em tablets e terminais interactivos estão aplicações que, antes de mais, respondam às necessidades básicas do consumidor, tanto em termos de informações de preços e de produ-tos, como em termos de conforto e ganho de tempo. Nesse sentido, o ano de 2014 foi rico em exemplos de soluções inovadoras que fortalecem o negócio “mobile”, tal como fez a Staples, que lançou uma nova versão da sua App mobile, na qual os utilizadores acedem aos dados do seu cartão de cliente Staples BIZ e Prof +.e a toda a informação útil. Tam-

‘‘ A IKEA Alemanha passou a aceitar devoluções de produtos sem limite de prazo. Na Dinamarca e na Noruega, a retalhista já oferecia a possibilidade de devolver produtos num limite até três anos, enquanto no Reino Unido e em Espanha irá aplicar uma política de 360 dias

O Continente lançou uma aplicação que permite utilizar o Cartão Continente através do telemóvel, sem que o cliente tenha consigo o cartão ou os cupões físicos‘‘

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bém o Continente lançou uma aplica-ção que permite utilizar o Cartão Con-tinente através do telemóvel, sem que o cliente tenha consigo o cartão ou os cupões físicos. Em Espanha, a Conforama lançou uma app com loja online para smartphones e tablets. A nova app é gratuita e mostra in-formação detalhada e imagens de todos os produtos, assim como promoções. Dá a possibilidade de marcar os produtos como favoritos e partilhá-los nas redes sociais, criar listas de compras e encon-trar toda a informação sobre as lojas. A Walmart, por sua vez, lançou um com-parador de preços, o Savings Catcher, uma ferramenta que analisa os preços da Continua na

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de escritório em Londres e o re-forço sustentado da actividade em Espanha com os novos clientes e parceiros.O NIODO Refresh é o aconteci-mento mais importante em 2014. Com o “refresh” das soluções Cloud, em particular do NIODO Desktop, a Knowledge Inside pre-tende “dar, a cada utilizador, soft-ware com versões mais recentes, maior disponibilidade de software, aumento de capacidade de arma-zenamento de e-mail (+150%) e dados (+100%)”.A Gateway Portugal lançou várias soluções de merchandising segu-ro, com destaque para o CT100 desenvolvido para tablets, um sis-tema de segurança ideal para to-das as empresas que usam quios-ques de auto atendimento ou que tenham necessidades de informa-ção de acesso rápido, gerir inven-tários e controlar pedidos. A Braun destaca o lançamento da primeira depiladora facial no mun-do, com escova esfoliante, como principal acontecimento do ano. Para a Electrolux Small Appliances Iberia, o destaque vai para o lan-çamento da gama de aspiradores Eco Force, que garante a redução do consumo energético sem perda de performance e eficácia. “O nos-so grande objectivo é a redução das emissões de CO2 em 50% até

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concorrência e, caso o cliente encontre o produto a um preço mais barato, oferece a diferença. Também no digital novas soluções são testadas, como a ferramenta Amazon Basket que permite aos clientes compra-rem via Twitter. Sempre que um tweet in-cluir um link para um produto disponível no seu site, o utilizador pode responder com a hashtag #AmazonBasket para que este possa ser armazenado automatica-mente no carrinho de compras. A Ama-zon espera que a ferramenta impulsione as compras por impulso. Mais se tem fei-to nesta área. O Twitter está a testar uma nova funcionalidade de comércio electró-nico que permite a empresas e artistas venderem directamente através dos seus tweets. Este serviço está a ser testado em parceria com a empresa de pagamentos online Stripe. Mas um dos serviços que foi considerado mais inovador no World Retail Congress 2014 foi o “botão de pânico” da Darty, que visa ajudar os seus clientes com todas as questões de assistência técnica. O dis-positivo sincroniza-se com o serviço de Internet ou com o smartphone do cliente e, quando pressionado, alerta os técnicos da Darty que existe um problema. Os co-laboradores da insígnia francesa ligam, então, para o cliente para obter mais in-formações e tentar solucionar o seu pro-blema.

‘‘ Um dos serviços mais inovadores de 2014 foi o “botão de pânico” da Darty, que visa ajudar os seus clientes com todas as questões de assistência técnica. O dispositivo sincroniza-se com o serviço de Internet ou com o smartphone do clientee, quando pressionado, alerta os técnicos da Darty que existe um problema

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2014Principais acontecimentos

no mercado nacional em 2014 E em Portugal, o que aconteceu de mais relevante em 2014? Foi também um ano dinâmico e de forte aposta no digital. E um ano de comemorações, com o aniversário da Fnac, os 10 anos da Media Markt, os 20 anos do Grupo Os Mosqueteiros e os 50 anos da Makro.

Texto: Cidália Ribeiro/Carina RodriguesFotos: D.R.

Primeiro trimestre de 2014O ano começou com a reintegração da Best Sell Electrodomésticos, S.A. na A.A.A. – Associação dos Agentes Autori-zados (Euronics) tornando-se, assim, na 51.ª empresa associada da AAA. Foi altura de dizer adeus à marca TMN, que desapareceu para dar lugar à MEO, a marca única para oferta móvel e resi-dencial da PT. A Staples premiou o mérito e desem-penho escolar com o projecto “Quadro de Honra”, que incentiva o sucesso de crianças e jovens do 1.º ciclo ao en-sino secundário, recompensando o seu desempenho escolar com base num sistema de atribuição de pontos. Uma forte aposta na Web, neste trimes-tre, com a Conforama a inaugurar a nova página www.conforama.pt, com um novo design e novo serviço de vendas online, e a Worten a estrear-se no Google+, dan-do continuidade à estratégia de reforçar a sua presença nos suportes digitais. Também a Saeco lançou um novo portal de pós-venda, “Saeco IES”, para facilitar a gestão de máquinas de “vending” por

parte dos operadores. Pessoas: Destacamos um bom exemplo de profissionalismo português, com Ar-mando Anjos, até então country manager da Indesit Company para Portugal, a as-sumir o mesmo cargo em Espanha. Mar-co Rota assumiu o cargo de Managing Director da Indesit Company em Portu-

gal, sucedendo a Armando Anjos.

Segundo trimestre de 2014Para celebrar os 10 anos desde a abertura da primeira da primeira loja em Portugal, a Media Markt lançou a campanha inédita “Loucura Total”. As lojas Jumbo e Jumbo Pão de Açúcar lançaram uma campanha

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Armando Anjos, até então country manager da Indesit Company para Portugal, assume o mesmo cargo em Espanha. Marco Rota assumiu o cargo de Managing Director da Indesit Company em Portugal, sucedendo a Armando Anjos.‘‘

Nacional

de aniversário e, durante todo o mês de Julho, colocaram mais de três mil artigos a “preços absolutamente Jumbásticos”. De realçar a abertura do Centro de Ciên-cia do Café (CCC), em Campo Maior, um espaço único na Europa e que tem como objectivo proporcionar, a quem o visita, uma viagem interactiva ao mundo do café. A Siemens Portugal inaugurou o seu novo Centro Global de Operações mundial na área das Tecnologias da Informação (TI).

Um período rico em prémios, com Bel-miro de Azevedo a ser distinguido com o “Prémio Inspiração”, devido ao seu exemplo na área do empreendedorismo em Portugal, e José Luís Simões a rece-ber o Prémio Carreira na primeira edição dos prémios Logística Moderna 2014. A cadeia DIA Portugal Supermercados re-cebeu a Menção Honrosa do Prémio de Excelência Inovação no Retalho, na ca-tegoria Inovação e Sustentabilidade, com

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2020, relativamente aos níveis de emissões de 2005”. A marca con-ta com aspiradores optimizados para um consumo energético mais reduzido, desenvolvidos a pensar nos consumidores e nas suas ne-cessidades. O lançamento da primeira escova eléctrica no mundo com Bluetooth, a Oral-B Smart Series, é o acon-tecimento destacado pela marca Oral BPara além do novo “packaging”, a Tristar destaca a motivação de ter conseguido “manter a oferta aces-sível para as famílias portuguesas, num ano em que se verificaram au-mentos de preços em praticamen-te todos bens e serviços”, como o acontecimento mais relevante de 2014.

o sistema iLEAK, e a Makro Portugal e Espanha foi reconhecida com a distinção Top Employers 2014. O projecto de res-ponsabilidade social e ambiental da Wor-ten, Equipa Worten Equipa, foi distinguido com uma menção honrosa na primeira edição do Prémio Excelência – Inovação no Retalho, promovida pela APED, na ca-tegoria de Inovação e Sustentabilidade. A Worten foi também galardoada com bron-ze nos Prémios de Criatividade Meios & Publicidade, na categoria de redes so-ciais, que distinguiu a campanha “Código Secreto” da autoria da FUEL. A Sonae foi distinguida nos Kofax Transform Awards 2014 pela visão e inovação incluídas nos processos de gestão documental imple-

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mentados nos serviços administrativos e em diversas áreas da organização. O Continente lançou uma aplicação que permite utilizar o Cartão Continente através do telemóvel, sem que o clien-te tenha consigo o cartão ou os cupões físicos. A Leroy Merlin lançou a sua loja online, em leroymerlin.pt, onde já é pos-sível adquirir mais de 900 produtos de mobiliário de jardim, piscinas e barbe-cues. O Jumbo lançou o Jumbo Pet Club, uma plataforma online para os ami-gos e donos de animais de companhia. Pessoas: Pedro Faria é o novo director comercial da Indesit Company em Portu-gal. A Leroy Merlin nomeou Carlos Malo para dirigir a sua sucursal em Portugal e José Silva assumiu a direcção de vendas e marketing da MEI Europa.

Terceiro trimestre de 2014A Whirlpool reuniu os clientes para apre-sentar as novidades do novo catálogo ge-ral no primeiro evento de marca do ano. O cartão Worten Resolve contou com mais de um milhão de adesões. O Grupo Os Mosqueteiros celebrou o 20.º aniversário da sua base logística de Alcanena. Para celebrar o seu 50.º ani-versário no mundo, a Makro promoveu di-versos eventos e lançou campanha com o mote “50 Dias 50 Ofertas”A 1 de Setembro entrou em vigor a norma sobre a apresentação da nova etiqueta com a eficiência energética dos aspirado-res, assim como o seu nível de desempe-nho de limpeza.Pessoas: Luis Hernández Rodríguez é o novo director de marketing e de e-com-merce da Worten Espanha. Mark Huijs-

mans, que integrou a empresa alemã, na Holanda, em 2009, como director de marketing durante quatro anos, assumiu o cargo de director geral da filial portu-guesa da Miele. Hugo Faria reforçou a equipa da Novabase como Head of Brand Ignition da empresa, com a missão de desenvolver o marketing estratégico e operacional nos países onde já opera. Caroline Phillips integrou os quadros da

Microsoft Portugal como directora para a área de Desenvolvimento e Empreende-dorismo, Paloma Real foi nomeada como nova responsável de Desenvolvimento de Negócio da MasterCard em Portugal e Espanha.

Outubro - fecho de ediçãoO grupo Candy Hoover convidou os parceiros para conhecer as novida-des no Grande Real Villa Itália Hotel SPA, em Cascais. A Nestlé e a Krups celebraram o sétimo aniversário da Nescafé Dolce Gusto. O Grupo AJPin-to reuniu os parceiros para anunciar a distribuição da marca De Dietrich Elec-trodomésticos no mercado português.Pessoas: Marisa Pires foi nomeada Marketing Manager ibéria, sendo res-ponsável pelo marketing da Electro-lux para Portugal e Espanha. Carlos Cunha é o novo business manager para a área de consumo da Lenovo no mercado português.

‘‘ Mark Huijsmans assumiu o cargo de director geral da filial portuguesa da Miele.

Marisa Pires foi nomeada Marketing Manager ibéria, sendo responsável pelo marketing da Electrolux para Portugal e Espanha

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Texto: Cidália Ribeiro/Carina RodriguesFotos: D.R.

Distribuição continua a abrir espaços comerciais em 2014

Apesar dos indicadores de con-sumo não serem os mais anima-dores, a distribuição não conge-lou os seus investimentos, como se pode verificar pelo “tour” que fizémos pelas notícias publicadas em 2014 sobre aberturas de no-vas lojas, remodelações e novos conceitos.

O ano de 2014 começou com a remodelação da loja AKI de Alverca, que apostou

num novo conceito de proximidade na área de bricolage, casa e jardim, a 8 de Janeiro. Seguiu-se a Apple, que abriu um novo espaço Apple Premium Reseller no Chiado, a segunda maior loja da Europa e que o grupo pretende transformar na sua loja mais rentável no mercado português, título que cabe, de momento, à loja do Colombo. Em Maio foi a vez da Conforama in-vestir num novo centro logístico, um espaço de seis mil metros quadrados no Parque Logístico de Cabra Figa, em Sintra. Em Junho, o Meu Super expandiu-se até Lagos e anunciou a abertura de

O

mais três lojas no Algarve. A 27 des-se mesmo mês, abriu em Braga a pri-meira loja franqueada da nova marca note!, antes book.it., um espaço de 200 metros quadrados que combina, num só local, vários conceitos de ne-gócio - livraria, papelaria, publicações e presentes -, com uma oferta comple-mentar de serviços. Ainda no final de Junho, a Miele Store

abriu, no Porto, um espaço renovado de 200 metros quadrados que inclui um showroom, onde os clientes podem ter acesso às mais recentes novidades da marca no sector dos electrodomés-ticos e uma área exclusiva de Cozinha Activa.16 anos após ter chegado a Portugal, a Fnac reinaugurou, no dia 11 de Julho, a loja que marcou, precisamente, a sua

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entrada no mercado português, a Fnac Colombo, apostando na reinvenção do conceito e na modernização desse es-paço. Ainda em Julho, o Grupo Sonae deu cartas com a abertura da nova loja Continente Modelo em Ílhavo, da nova Galeria Comercial Continente Bom Dia

em Tondela e da nova loja Continente Bom Dia na Quinta do Anjo, em Pal-mela. O Algarve foi a aposta das aberturas de Verão que se iniciaram com a da nova boutique Nespresso e a da nova loja Apple Premium Reseller, no Fórum

Algarve, em Faro, a 8 de Agosto. Ain-da em Agosto, o Freeport acolheu uma loja outlet do Grupo SEB, com uma área de 184 metros quadrados e que representa mais um conceito novo em Portugal. Com a abertura da loja Meu Super em

‘‘ Em Maio foi a vez da Conforama investir num novo centro logístico, um espaço de seis mil metros quadrados no Parque Logístico de Cabra Figa, em Sintra

16 anos após ter chegado a Portugal, a Fnac reinaugurou, no dia 11 de Julho, a loja que marcou, precisamente, a sua entrada no mercado português, a Fnac Colombo, apostando na reinvenção do conceito e na modernização desse espaço

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Arruda dos Vinhos, a insígnia atingiu a meta das 100 lojas em Setembro, o mês que a Sonae escolheu para anunciar que a Well’s está também disponível para franchising. No dia 9 de Setembro, a Nespresso abriu mais uma boutique em Portugal, no Arrábi-da Shopping, em Vila Nova de Gaia. Neste mesmo mês, o Pingo Doce do Forum Viseu reabriu as suas portas e a Staples reabriu a loja em Lagoa, no dia 13. As ilhas também estão bem presentes nas aberturas de Setembro, com a Expert a inaugurar, dia 18, o seu novo espaço em Valados, em Ponta Delgada, com cerca de 800 metros quadrados e a Conforama a instalar-se na Madeira, no Centro Comercial Mo-delo Continente, num primeiro passo para as seis novas lojas que a insígnia quer abrir em Portugal até 2017. Fora de portas, na vizinha Espanha, a Agriloja inaugurou a sua terceira loja, dando continuidade ao plano de ex-pansão na Península Ibérica. Também a Worten abriu um novo espaço em Granada, outro em Santiago de Com-postela, a 45.ª loja em território espa-nhol. Em contrapartida, encerrou a loja do centro comercial Parque Espacio Mediterráneo, na região de Murcia, que tinha aberto em 2010.Estas foram as aberturas e reaberturas das insígnias que publicámos ao longo do ano e até à data de fecho de edição. Mas está ainda prevista a inauguração

de três lojas Fnac, situadas em Setúbal, Faro e Oeiras, prosseguindo, assim, com a sua estratégia de investimento no mercado nacional. Ainda em Novem-bro assiste-se à inauguração do Alegro Setúbal, o primeiro centro comercial da cidade e o primeiro a inaugurar em Por-tugal após dois anos e meio sem aber-turas de novos “shoppings” no país.

Nota: As referências contidas no texto ba-searam-se nas notícias publicadas na Rm-Electro. Abriram, certamente, mais unida-des que não foram referenciadas no artigo por não terem sido publicadas online.

‘‘ As ilhas também estão bem presentes nas aberturas de Setembro, com a Expert a inaugurar, dia 18, o seu novo espaço em Valados, em Ponta Delgada, com cerca de 800 metros quadrados e a Conforama a instalar-se na Madeira, no Centro Comercial Modelo Continente

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2014NacionalTexto: Cidália Ribeiro/Carina Rodrigues

Fotos: D.R.

Worten tem mais fãs, Fnac é a mais activa

e Rádio Popular a que mais se envolve no Facebook

Sendo as redes sociais uma fortíssima tendência de aproximação do consumidor, analisámos as movimentações das maiores insígnias portuguesas. Numa análise de Pages Performance do Facebook, comparámos as movi-mentações da Fnac, Media Markt, Rádio Popular e Worten no período de 1 de Janeiro a 30 de Setembro.

Worten lidera em número global de seguidoresPage Fans New

fansCrescimento

Worten 809.402 80.490 9,94%Fnac 600.761 85.549 14,24%Rádio Popular 203.099 89.690 44,16%Media Markt 194.376 85.132 43,79%

A Worten lidera claramente em número global de se-guidores com 809.402 fãs a 30 de Setembro. Em con-trapartida, a Media Markt é a última insígnia da tabe-la, não chegando aos 25% do número total de fãs da Worten. A Rádio Popular lidera, com 44,16%, o capítulo dos novos seguidores no período analisado, enquanto a Worten contou com apenas 9,94% de novos fãs.

Rádio Popular lidera em taxa de envolvimento Page Avg. Response Time

(tempo de resposta)Avg. Engagement Rate(envolvimento com a marca)

Worten 15:11:08 0,01Fnac 00:24:04 0,01Rádio Popular 19:26:39 0,03Media Markt 00:49:25 0,02

A Fnac é a insígnia que responde mais rapidamente aos seus fãs, logo seguida pela Media Markt. A Rádio Popular é a que demora mais tempo na resposta. De realçar que a diferença entre a resposta mais rápida e a menos rápida é de mais de 19 horas. Em contrapartida, é a insígnia que demora mais tempo a responder aos seus fãs a que detém a maior taxa de envolvimento (0,03) triplicando os resultados das duas insígnias líderes em fãs e interacções.

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2014Nacional

Fnac lidera em Posts de páginaPage Likes Comments Page Post People

Talking AboutWorten 59.943 4.211 758 1.069.295Fnac 56.469 3.069 1.056 1.020.262Rádio Popular 16.889 2.441 385 750.147Media Markt 10.516 1.765 415 650.582

Ainda que o mural do Facebook da Worten se revele o mais activo, liderando nos likes e comments, no que toca ao “talking about”, a página da Fnac está muito próxima da da Worten, com apenas menos 11,20%. A Fnac lidera no número de posts, desta-cando-se claramente das outras insígnias com 1.056 intervenções.

O Lidl alcançou no dia 27 de Fe-vereiro o marco dos 10 milhões

de fãs no Facebook. Dados confirma-dos pelo estudo “Lidl Now #1 European Food Retailer on Facebook”, publicado pela Socialbakers.

Em Setembro, a Vulcano lançou a sua página oficial no Facebook,

disponibilizando um conjunto de aplica-ções, desde um simulador de poupança a jogos infantis didácticos.

71% das empresas que actuam no mercado nacional carecem

de especialistas em redes sociais. Da-dos do estudo do IPAM - The Marke-ting School publicado em Junho.

94% das organizações utiliza uma ou mais redes sociais e o Facebook

lidera as preferências de um terço das or-ganizações mas registou uma quebra de 3% face a 2013. O LinkedIn (21%), You-Tube (20%) e Twitter (15%) são as res-tantes redes sociais ao serviço dos ne-gócios. Dados do estudo do IPAM - The Marketing School e publicado em Junho.

Os dados que servem de base a este estudo/artigo foram recolhidos através do Buzzmonitor, plataforma de social media acessível para teste gratuito em buzzmonitor.pt

“A qualidade não deve ser um luxo”

Koeln, Comércio Electrodomésticos Unipessoal Lda. Tel: 226 069 317/8 - Fax: 226 069 319Web: www.tristar.pt E-mail:[email protected]

Linha Castanha, Audio Portátil, DVD´s Portáteis e Tablets

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2015TendênciasTexto: Cidália Ribeiro

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10 principais tendências tecnológicas para 2015

A Gartner apresentou um estudo com as 10 principais tendências tecnológicas estratégicas para 2015 e define o negócio digital como novos projectos de negócios que se misturam no mundo virtual e o mundo físico, mudando a forma como os processos e as indústrias trabalham. A fusão entre o mundo real e o mundo virtual, a inteligência em todo o lado e o impacto da tecnologia num mundo digital são os temas centrais das tendências para o próximo ano.

1 - Computing EverywhereComo os dispositivos móveis a proliferar, a Gartner prevê um maior ênfase nas ne-cessidades do consumidor móvel. Cada vez mais marcas e serviços terão de se adaptar aos desafios de gestão que im-plica esta tendência, através de soluções tecnológicas, mas sem esquecer que este consumidor também dá atenção ao design e experiência de utilização.

2 - A Internet das CoisasO cruzamento do digital com o físico dá lugar à “Internet das Coisas”. A com-binação de fluxo de dados e serviços criados pelo digital cria quatro modelos básicos de uso - “Manage, Monetize, Operate, Extend” - e as empresas de todos os sectores podem aproveitar es-ses quatro modelos para as suas áreas de negócio.

3 - Impressão 3DAs impressoras 3D deverão crescer 98% em 2015. Novas aplicações bio-médicas e de consumo irão demonstrar que a impressão 3D é uma realidade,

4 - Analytics mais avançado, invisível e penetranteAnalytics será o centro das atenções na análise de dados. As organizações precisam saber gerir e filtrar a enorme

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2015Tendências

quantidade de dados que recebem, para obter a informação certa para a pessoa certa, no momento certo. Analytics irá tornar-se mais aprofundado e invisivel-mente acoplado a todo o tipo de dados, em qualquer lugar.

5 - Sistemas de segurança adequados e de fácil utilizaçãoA inteligência combinada com a análi-ses de dados irá impulsionar sistemas

capazes de responder adequadamente no contexto da segurança e prevenção. As aplicações não só deverão ajustar a resposta ao nível da segurança mas também ser de fácil compreensão e uti-lização para o utilizador, simplificando um mundo digital cada vez mais com-plexo.

6 - Máquinas InteligentesDados mais aprofundados proporcio-

nam o desenvolvimento de máquinas inteligentes que entendem o ambiente, aprendem por si e agem de forma au-tónoma. Protótipos de veículos autóno-mos, assistentes pessoais virtuais e as-sessores inteligentes já existem e irão evoluir rapidamente, dando início a uma nova era de “máquinas ajudantes”. A era da máquina inteligente será o perí-odo mais perturbador na história das TI.

7- Cloud/ Client Computing A convergência da nuvem e computa-ção móvel vai continuar a promover o crescimento de aplicações de coorde-nação central que podem ser entregues a qualquer dispositivo. No curto prazo, o foco para cloud/cliente estará sincro-nizado em vários dispositivos e as apli-cações irão evoluir para suportar a utili-zação simultânea de vários dispositivos,

‘‘ No curto prazo as aplicações irão evoluir para suportar a utilização simultânea de vários dispositivos, como actual-mente ver televisão com o uso de um dispositivo móvel. Dentro de pouco tempo, jogos e empresas usarão vários equipamentos para fornecer uma experiência aprimorada.‘‘

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2.800 CEO’s de 84 países estão conscientes de que terão de mudar para ter sucesso no negócio digital. 75% dos executivos de TI assumem que

precisam de mudar o estilo de liderança nos próximos três anos e a Gartner destaca a falta de competências de gestão de portfólio e gestão inadequada dos riscos como as duas áreas potencialmente vulneráveis.

A Gartner prevê que, em 2017, o uso de smartphones vai reduzir em 10% os custos dos cuidados diabéticos. Em 2020, a expectativa de vida no

mundo desenvolvido vai aumentar em 0,5 anos devido à adopção generalizada da tecnologia de monitorização de saúde.

Em 2018, o custo total das operações comerciais será reduzido em 30% graças às máquinas inteligentes e serviços industrializados.

como actualmente ver televisão com o uso de um dispositivo móvel. Dentro de pouco tempo, jogos e empresas usarão vários equipamentos para fornecer uma experiência aprimorada.

8 - Aplicações e infraestruturas definidas por softwareRedes, armazenamento, centros de da-dos definidos por software e segurança estão a amadurecer. Para lidar com a rápida evolução das necessidades dos negócios digitais, é necessário que as empresas se afastem dos modelos de programação estática e optem por mo-delos dinâmicos.

9 - Web-Scale IT Mais organizações vão começar a pen-sar em aplicações e infraestruturas como as dos gigantes da Web, como a Amazon, Google e Facebook. Não acontecerá de imediato mas irá evoluir ao longo do tempo. O primeiro passo será o DevOps, o desenvolvimento e operações a trabalharem em conjunto de forma coordenada para impulsionar o desenvolvimento rápido e contínuo de aplicações e serviços.

10 - Segurança baseada em risco e auto-protecçãoTodos os caminhos para o futuro di-

reconhecimento de que a protecção é insuficiente dá origem a uma nova abordagem multifacetada e levará a novos modelos de segurança direc-tamente em aplicações. Firewalls já não serão suficientes e cada aplica-ção terá sua própria auto-protecção.

Fonte: Gartner Symposium/ITxpo

gital levam à segurança. No entanto, num mundo de negócios digitais, a segurança não pode ser um obstácu-lo que impede o progresso. As orga-nizações reconhecem cada vez mais que não é possível fornecer um am-biente seguro a 100% e começam a aplicar instrumentos de avaliação e redução do risco mais sofisticados. O

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[ Dados de mercado de 2014 ]

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As telecomunicações conti-nuam a ser um dos motores do crescimento (+32,7% nos primeiros nove meses do ano

face ao período homólogo anterior). Com um total de 159 milhões de euros, não só são o mais dinâmico como tam-bém aquele que mais contribui para o crescimento do mercado electro. Segue-se a área dos pequenos elec-trodomésticos (+10,3% nos primeiros nove meses do ano face ao período homólogo anterior), na qual os produ-tos ligados ao cuidado do cabelo apre-sentaram um crescimento superior a 20% no terceiro trimestre. O mesmo é válido para alguns produtos de pequeno-almoço, tais como as torradeiras e as chalei-ras eléctricas.Já as vendas de gran-des domésticos vol-taram a acelerar en-tre Julho e Setembro, fechando com mais 7,5% da facturação do terceiro trimestre de 2013. De realçar que os produtos de lava-gem mostraram uma

Estará o mercado português de produtos tecnológicos a recuperar da quebra?

De acordo com o índice GfK TEMAX, o mercado português de produtos tecnológicos registou um crescimento de 11% e uma facturação de 617 milhões de euros em todos os segmentos, no terceiro trimeste de 2014. A evolução nas vendas dos produtos de tecnologia mantém-se claramente positiva e a questão que se coloca é se até final do ano irá compensar a tendência negativa que se verificou no ano passado.

[ Dados de mercado de 2014 ]

primeiros nove meses do ano face ao período homólogo anterior. A fotografia é, de todas as áreas, a que apresenta piores resultados com uma queda de 28,8% nos primeiros nove meses do ano face ao perío-do homólogo anterior, antecipando um colapso anunciado. Embora as câmaras Reflex ainda resistam, as compactas de lentes intermutáveis estejam a crescer e as smart cameras continuem a ganhar quota de merca-do, a verdade é que esta categoria continua a perder peso na carteira do consumidor.

boa performance com crescimentos de dois dígitos. Nota ainda para o abrandamento na electrónica de consumo (+7,3% nos primeiros nove meses do ano face ao período homólogo anterior), após a campanha positiva do Mundial de Futebol. Na área das tecnologias de informação, que registou um cresci-mento de 6,6% nos primeiros nove meses do ano face ao período homó-logo anterior, os tablets são o produ-to estrela. Por fim, relativamente ao mercado de Office Equipment, há que destacar o crescimento de 0,1% nos

Fonte: GfK TEMAX® Portugal, GfK

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[ Tendências de mercado ]

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Com o rebentar da crise finan-ceira global, Portugal tornou-se no terceiro país da União Europeia a pedir o resgate ao

Fundo Monetário Internacional (FMI) e à União Europeia. Os termos do mes-mo impuseram duras medidas aos por-tugueses, entre as quais o aumento da taxa fiscal, nomeadamente o IVA, e a ne-cessidade de um conjunto de reformas estruturais. Medidas que prejudicaram fortemente o consumo e, em conse-quência, o desempenho dos retalhistas, num país mergulhado na recessão. Alguns operadores foram severamente afectados, com a crise a reclamar algu-mas vítimas. Casos dos supermercados Freitas e AC Santos, assim como do operador de cash & carry Manuel Nunes, fortemente atingido pelas dificuldades dos muitos retalhistas independentes e pelo fraco desempenho da sua insígnia Supersol. Sonae e Jerónimo Martins continuaram, no entanto, a contrariar as condições do mercado, muito devido à sua aposta fora de portas. Desde a década de 1990 que a Jerónimo Martins se tinha aventurado

‘‘Texto: Carina Rodrigues

Fotos: D.R.

Um dos eixos estratégicos da Sonae, que desde 2008 tem procurado alargar o seu “footprint” inter-nacional, a internacionalização tem-se feito também através do desenvolvimento de actividades de “wholesale” na Zippy, MO, marcas desportivas, nomeadamente a Berg, e nos produtos de marca exclusiva do Continente.

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Expandir os limites do território nacional através do retalho

De Portugal para o mundo. Poderá parecer um chavão mas após avanços e recuos é nos mercados externos que as duas principais insígnias retalhistas portuguesas, Jerónimo Martins e Sonae, geram grande parte da sua facturação. Com operações alimentares e não alimentares de monta, a internacionalização destes dois grupos económicos portugueses surgiu como natural na evolução da sua actividade comercial. Da Colômbia à Polónia, de Espanha à Arábia Saudita, um pouco por esse mundo fora come-se, bebe-se, veste-se e compra-se “gad-gets” em insígnias Made in Portugal. Nem as más experiências do passado demoveram estes dois gigantes portugueses de continuar a expandir os limites e a influência do território nacional através do retalho.

[ Tendências de mercado ]

por outras geografias, com provas da-das na Polónia onde conquistou a lide-rança do mercado. Em 2008, foi a vez da Sonae relançar as suas operações em Espanha, seguindo-se todo um conjunto de novos mercados.

Jerónimo MartinsMas vamos por partes. Corria o ano de 1990 quando a Jerónimo Martins come-çou a sua aventura fora de portas. Se-guindo dois percursos diferentes: um, para o Brasil, onde apesar da familiarida-de do idioma o projecto não singrou, ten-do sido abandonado em 2002, por falta de capacidade financeira para suportar a operação; o outro, na direcção do leste europeu, para a Polónia, que tinha mui-to recentemente aberto ao investimento estrangeiro. Em 1995, o grupo retalhista português comprou uma cadeia de cash & carry e começou a estudar e a conhe-cer o mercado. Dois anos mais tarde, adquiriu a Biedronka, na altura com 243 lojas de discount. Numa altura em que a sua principal concorrência apostava no formato hipermercado, a Jerónimo Martins decidia-se a abrir lojas nas pe-

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[ Tendências de mercado ]

‘‘ Na primeira metade deste ano, a Jerónimo Martins abriu oito novas lojas Ara mas o objectivo traçado para 2014 foi o de cumprir meia centena aberturas. Caso seja concretizado, no final do ano, a Jerónimo Martins terá, pelo menos, 86 lojas no mercado colombiano. A Colômbia poderá, assim, proporcionar um novo fôlego para a empresa portuguesa, numa altura em que o mercado polaco começa a endurecer, com uma forte pressão promocional por parte da generalidade dos operadores e um maior nível de organização da distribuição de proximidade.

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[ Tendências de mercado ]

quenas cidades, de forma a atrair aque-les consumidores que procuravam pro-moções e cujos recursos escasseavam antes do final do mês. Uma aposta que se revelou acertada, com a Biedronka a ser hoje o maior retalhista alimentar do país. “De facto, a Biedronka lidera destacadamente o mercado do retalho alimentar na Polónia, servindo cerca de 3,5 milhões de consumidores que visi-tam diariamente as suas mais de 2.500 lojas, em aproximadamente 900 cidades e localidades polacas. Há três aspectos que fazem parte do ADN da Biedronka e que têm sido grandes forças por de-trás da capacidade de conquista da pre-ferência dos consumidores polacos: as

localizações de proximidade, a liderança de preço no mercado e a qualidade dos produtos que oferece, nomeadamente de marca própria”, assegura fonte oficial da Jerónimo Martins.Com o passar dos anos, a insígnia mo-dernizou-se, acompanhando a evolução dos hábitos de consumo, com lojas mais confortáveis, onde os preços baixos continuam, contudo, a ser a premissa. Apesar do crescimento económico da Polónia não ser tão proeminente como noutros tempos, a Biedronka continua a representar a grande fatia do volume de negócios do grupo, mais precisamente 67% das vendas e 82% do “cash flow” operacional (EBITDA).

A Jerónimo Martins nunca esqueceu, contudo, o objectivo que a moveu na di-recção do Brasil: compensar a sua forte exposição ao mercado europeu. Meta atingida em Março de 2013, quando en-trou na Colômbia, um mercado em forte crescimento e com um enorme potencial para o desenvolvimento de projectos de retalho moderno. E, tal como já afirmou publicamente Pedro Soares dos Santos, chairman e CEO da Jerónimo Martins, assim que a estratégia na Colômbia es-teja plenamente afinada e a operação a ter retorno, poderá servir de plataforma para a expansão para outros mercados vizinhos. Para já, este cenário é uma mera possi-bilidade, até porque, como nos avança a mesma fonte, “é preciso primeiro ga-nhar escala e a operação na Colômbia é, ainda, muito recente para que se pos-sa falar de retorno do investimento”. Que sublinha, contudo, o entusiasmo com que as lojas Ara têm sido recebidas pe-los consumidores, o que se traduz num “crescimento sustentado do número de clientes e das vendas”. A Ara terminou 2013 com as vendas totais a ascende-rem a 21 milhões de euros, de acordo

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com os resultados anunciados pelo gru-po em Fevereiro passado.Na primeira metade deste ano, a Jeró-nimo Martins abriu oito novas lojas Ara mas o objectivo traçado para 2014 foi o de cumprir meia centena aberturas. Caso seja concretizado, no final do ano, a Jerónimo Martins terá, pelo menos, 86 lojas no mercado colombiano. A Colôm-bia poderá, assim, proporcionar um novo fôlego para a empresa portuguesa, numa altura em que o mercado polaco começa a endurecer, com uma forte pressão pro-mocional por parte da generalidade dos operadores e um maior nível de organi-zação da distribuição de proximidade. “Existem, actualmente, desafios exigen-tes que se colocam à actividade de todos os operadores de retalho na Polónia, no-meadamente algum abrandamento do consumo, a intensificação da deflação alimentar e o aprofundamento dos ní-veis de concorrência, que se traduz num forte aumento da actividade promocional por parte das várias cadeias”, confirma a Jerónimo Martins.Empenhada em reforçar a sua lideran-ça e em continuar a aumentar quota de mercado, já no ano passado, a Bie-dronka somou ao seu posicionamento de “Every Day Low Price” uma dinâmica promocional com vista a gerar oportuni-

dades de descontos imediatos para os consumidores polacos. Além disso, uma fatia considerável, cerca de 15% a 20%, dos 2,2 milhões de euros do investimen-to projectado para o período de 2014 a 2016 será canalizada para os novos negócios, nomeadamente a Ara na Co-lômbia e a Hebe na Polónia. Por outro lado, sabe-se, há algum tempo, que a Jerónimo Martins estará a equacionar o

regresso ao mercado brasileiro. Na base do sucesso da aventura inter-nacional da Jerónimo Martins está a sua capacidade para avaliar e tomar decisões estratégicas difíceis sobre a viabilidade dos seus projectos de expansão e uma noção muito clara que estes implicam um forte balanço financeiro, já que durante oito a dez anos se pode perder dinheiro. Além disso, a disponibilidade para adap-tar os seus produtos aos gostos locais, o que a empresa portuguesa soube fazer com mestria, nomeadamente ao nível dos vinhos. “Nos seus processos de in-ternacionalização, as empresas devem assumir como prioridade o conhecimento profundo da realidade local e a adaptação da sua proposta de valor às necessida-des e expectativas dos consumidores do país em que decidiram investir”, sustenta a Jerónimo Martins. O que também pode ser feito comprando maioritariamente a fornecedores locais, uma prática do grupo em todos os países onde opera, incluindo na Colômbia, “país que tem uma indústria forte, assim como um sector agropecuá-rio desenvolvido”. No entanto, a Ara está também a importar de Portugal alguns produtos específicos para reforçar a sua oferta, como sejam o vinho, o azeite ou a pêra-rocha, ao passo que a Biedronka tem vindo, consisten-temente, a aumentar as importações de produtos agroalimentares nacionais, no-meadamente de vinhos, queijos, tostas, fruta, vegetais e azeite, contando com mais de meia centena de fornecedores portugueses na sua cadeia de abasteci-mento. No primeiro semestre de 2014, o valor das importações a fornecedores portugueses atingiu cerca de 22 milhões

‘‘ Em standby continua o muito esperado projecto Angola, mercado que está a ser estudado para analisar as oportunidades existentes para um projecto de retalho alimentar, não estando, ainda, definida nenhuma data em concreto para a abertura da primeira loja. Até porque, como sustenta Luís Reis, “a internacionalização é um caminho demorado e com muitos obstáculos, pelo que é necessário estudar bem os mercados antes de avançar”.

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‘‘ Na base do sucesso da aventura internacional da Jerónimo Martins está a sua capacidade para avaliar e tomar decisões estratégicas difíceis sobre a viabilidade dos seus projectos de expansão e uma noção muito clara que estes implicam um forte balanço financeiro, já que durante oito a dez anos se pode perder dinheiro

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de euros, aproximadamente mais 15% do que no mesmo período de 2013.

SonaeOs projectos de internacionalização dos retalhistas portugueses prestam, assim, um forte contributo ao desenvolvimento de outras empresas nacionais, uma vez que a maioria dos produtos de marca pró-pria e exclusivas é produzida em Portu-gal. Assim acontece também na Sonae, e especificamente com o Continente, como salienta Luís Reis, Chief Corporate Cen-ter Officer (CCCO) do grupo. Um dos eixos estratégicos da Sonae, que desde 2008 tem procurado alargar o seu “footprint” internacional, a internacio-nalização tem-se feito também através do desenvolvimento de actividades de “wholesale” na Zippy, MO, marcas des-portivas, nomeadamente a Berg, e nos produtos de marca exclusiva do Conti-nente. Durante o primeiro trimestre, a Sonae reforçou a sua aposta nos mercados internacionais através da exportação de produtos das suas marcas da área de retalho alimentar para seis países, tendo o volume de exportações aumen-tado 138% face ao período homólogo do ano anterior. Entre os mercados de exportação da Sonae MC no primeiro trimestre do ano estiveram Timor, São Tomé e Príncipe, Eslovénia, Croácia, China e Chipre. A actividade de “whole-sale” internacional da Sonae MC aposta na gama de marcas como Continente, É Continente, Continente Gourmet, Área Viva, Contemporal, My Label e Kasa, oferta que, segundo a empresa, tem merecido muito interesse e aceitação in-

ternacional, com a diversidade da gama, a qualidade dos produtos, para além da proposta de valor a serem percepciona-dos pelos clientes externos.Através dos seus vários negócios, o gru-po está já presente em mais de 60 paí-ses. “No que diz respeito às actividades de retalho, as nossas marcas estão hoje disponíveis em cerca de três dezenas de países em todo o mundo, seja atra-vés de lojas próprias e em franchising, de parcerias, de “wholesale” ou de ou-tros formatos “capital light”. Temos os quatro formatos de lojas da Sonae SR já internacionalizados (Worten, Sport Zone, Zippy e MO), bem como o franchi-sing internacional da Zippy, MO e Sport Zone”, detalha Luís Reis. “Sentimos um crescente interesse de consumidores e parceiros pelas nossas insígnias a nível mundial, o que nos deixa confiantes em relação ao desenvolvimento futuro deste

eixo de crescimento da Sonae”.Em termos de lojas, a presença inter-nacional está centrada na Sonae SR. Além de Espanha, onde as quatro insíg-nias - Worten, Sport Zone, MO e Zippy - têm unidades, a Sonae está também presente em Malta com a MO e Zippy. Adicionalmente, a Zippy conta com lojas na Arábia Saudita, Arménia, Azerbaijão, Cazaquistão, Egipto, Estados Unidos da América, Jordânia, Líbano, Malta, Marro-cos, Qatar, República Dominicana, Saint Maarteen, Turquia e Venezuela. No fi-nal de Junho deste ano, as insígnias da Sonae contavam com 171 lojas fora de Portugal, das quais 53 em franchising.No retalho especializado, a internacio-nalização é uma aposta que permite di-versificar as fontes de receita da Sonae, conjugando mercados maduros com economias em forte crescimento ou com forte dinamismo. “Só em 2013 entrámos em seis novos países (Marrocos, Líba-no, Qatar, St. Maarten, Estados Unidos da América e Jordânia) e no primeiro se-mestre deste ano abrimos lojas Zippy na Arménia, Malta, Arábia Saudita e Líbano, uma loja MO também em Malta e a pri-meira loja Sport Zone em franchising em Ceuta, cidade autonómica espanhola no Norte de África”, detalha Luís Reis. A estratégia da Sonae assenta, não só, na abertura de novos mercados mas também pela expansão crescente das várias insígnias. “Estamos a estudar no-‘‘

Em termos de lojas, a presença internacional está centrada na Sonae SR. Além de Espanha, onde as quatro insígnias - Worten, Sport Zone, MO e Zippy - têm unidades, a Sonae está também presente em Malta com a MO e Zippy.‘‘

‘‘ Em termos de receitas, as actividades internacionais representam 9% das vendas consolidadas da Sonae sendo que, no caso da área de retalho especializado, ascendeu a 29% no primeiro semestre.

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[ Tendências de mercado ] [ ???????????????? ]

vos mercados, explorando estratégias “capital light” (parcerias, franchising, “wholesale” e serviços). Na Sonae MC estamos a olhar para oportunidades em vários mercados, nomeadamente na Ásia, na Europa, em África e na Amé-rica do Sul, aproveitando os contactos comerciais e a presença em feiras ali-mentares a nível internacional, onde os participantes tiveram a oportunidade de conhecer os produtos da marca Conti-nente e das outras marcas do nosso port- fólio e perceber a inovação e qualidade associada. Em conclusão, estamos dis-poníveis para avaliar oportunidades de negócio e parceria em todo o mundo, desde que façam sentido para todas as partes”, sustenta o gestor. Em standby continua o muito esperado projecto Angola, mercado que está a ser estudado para analisar as oportunidades existentes para um projecto de retalho alimentar, não estando, ainda, definida nenhuma data em concreto para a aber-tura da primeira loja. Até porque, como sustenta Luís Reis, “a internacionalização é um caminho demorado e com muitos obstáculos, pelo que é necessário estu-dar bem os mercados antes de avançar”. Além disso, trata-se de um projecto de longo prazo na Sonae, cuja principal pre-ocupação é realizar uma expansão que dê frutos a prazo. No último ano, a ac-tividade internacional cresceu a dois dí-gitos, com o grupo focado em melhorar a sua rentabilidade, “que ainda é muito influenciada pela presença no mercado espanhol”. Daí o trabalho que tem vindo

a ser desenvolvido na melhoria da efici-ência e na exploração de sinergias que, garante o responsável da Sonae, está a dar frutos. “O EBITDA da área interna-cional da Sonae SR melhorou quatro mi-lhões de euros no primeiro semestre de 2014, depois de em 2013 já ter registado uma melhoria de 12 milhões de euros face ao ano anterior. A internacionaliza-ção é uma estratégia de longo prazo na Sonae, pelo que a nossa principal pre-ocupação é realizar uma expansão que dê frutos a prazo”, defende. Em termos de receitas, as actividades internacionais representam 9% das vendas consolidadas da Sonae sendo que, no caso da área de retalho espe-cializado, ascendeu a 29% no primeiro semestre. “Igualmente interessante, e

tal como acontece em outras áreas de negócio (centros comerciais, corretagem de seguros e software e tecnologias de informação - Wedo), a Zippy hoje já rea-liza mais de metade das suas vendas no exterior, sendo um exemplo do potencial de desenvolvimento internacional das nossas insígnias”.Explorando a sua base de activos e a capacidade de inovação que já demons-trou em Portugal, na criação, desenvolvi-mento e comercialização de produtos, a Sonae vai continuar a apostar na sua in-ternacionalização em 2015. “Vamos con-tinuar a investir na expansão das nossas actividades no exterior, sendo que o valor fará parte do capex normal da empresa, que varia em função das oportunidades de expansão detectadas”. Uma estraté-gia onde, as aquisições, como aconte-ceu no arranque da operação espanhola da Worten, com a compra dos activos da Boulanger, são um caminho que, de acordo com Luís Reis, se mantém den-tro das possibilidades.

‘‘ “Vamos continuar a investir na expansão das nossas actividades no exterior, sendo que o valor fará parte do capex normal da empresa, que varia em função das oportunidades de expansão de-tectadas/”.Uma estratégia onde, as aquisições, como aconteceu no ar-ranque da operação espanhola da Worten, com a compra dos activos da Boulanger, são um caminho que, de acordo com Luís Reis, se mantém dentro das possibilidades.

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‘‘ “Só em 2013 entrámos em seis novos países (Marrocos, Líbano, Qatar, St. Maarten, Estados Unidos da América e Jordânia) e no primeiro semestre deste ano abrimos lojas Zippy na Arménia, Malta, Arábia Saudita e Líbano, uma loja MO também em Malta e a primeira loja Sport Zone em franchising em Ceuta, cidade autonómica espanhola no Norte de África”, detalha Luís Reis.

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Texto gentilmente cedido pela revista Grande Consumo

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Em 2014, as fritadeiras que usam apenas uma pequena quantidade de óleo têm sido a categoria mais popular jun-

to dos consumidores, crescendo mais de 20% globalmente em volume. “Com o crescimento, em todo o mundo, da taxa de obesidade, espera-se que es-tes produtos continuem a crescer até 2019”, avança Jamie Ko, responsável pela área de estudos de electrodo-mésticos na Euromonitor. “A Philips e o Grupo SEB ainda dominam o mer-cado, com uma quota de mais de 70% em 2014. Mas, com mais fabricantes a lançarem produtos relacionados com a saúde, irão aparecer mais equipa-mentos com funções e ca-racterísticas semelhantes nos próximos anos”.Nos grandes domésticos, as vendas têm flutuado devido à crise económica. Contudo, a consultora encontra alguns “oásis no deserto”, nomeadamente na categoria de máquinas de lavar a loiça, que está em forte crescimento na América Latina, com uma subida de 14% este ano. As previsões apontam que o Brasil seja o maior mercado para ‘‘

Texto: Carina RodriguesFoto: D.R.

“A Philips e o Grupo SEB ainda dominam o mercado, com uma quota de mais de 70% em 2014. Mas, com mais fabricantes a lançarem produtos relacionados com a saúde, irão aparecer mais equipamentos com funções e características semelhantes nos próximos anos”.‘‘

A ascensão do pequeno domésticoEm 2019, o volume de vendas mundiais de pequenos domésticos irá ultrapassar o dos grandes domésticos e crescer 22%. Dados da consultora Euromonitor, que detectou um crescente interesse do consumidor por produtos como os sistemas de tratamento do ar, aspiradores e equipamentos para cozinhar. Mais de metade destas vendas será gerada na China, seguindo-se França, Japão e Turquia.

[ Tendências ]

estes produtos, com uma taxa de cres-cimento acumulado entre 2014 e 2019 a rondar os 21%. Os fabricantes locais de electrodomésticos, como a Esmaltec e a Suggar, poderão potencialmente entrar nesta categoria e lançar as suas próprias gamas, dirigidas a um consu-midor de classe média, com propostas mais acessíveis das actualmente exis-tentes no mercado.

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[ Dados de mercado de 2014 ]

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Oestudo do Observador Cete-lem revela que os portugue-ses têm consciência de que, apesar da retoma económica

que já se começa a sentir, vão ter de continuar a gastar mais em despesas obrigatórias, o que dificulta a sua ca-pacidade de poupança. 48% declarou querer aumentar as suas poupanças em 2013 mas este ano são apenas 35% a pretender fazê-lo. Actualmente, o consumidor europeu é mais racional na hora de comprar e já não dispensa a consulta de informação na Internet sobre os produtos que quer adquirir. Portugal está no topo desta tendência. A análise do Observador Cetelem indica que 53% dos portu-gueses pesquisa sobre os produtos na Internet antes de os ir comprar à loja, contra 43% da média europeia. Além de produtos online, muitos (70%) di-zem procurar promoções e reduções na Internet antes de ir a um estabele-cimento comercial. 22% dos inquiridos ainda não o fazem mas consideram esta opção muito vantajosa.Se já era regra pesquisar online antes de ir a um estabelecimento comercial, é agora cada vez mais recorrente ace-der à Internet na loja. Grande parte dos inquiridos (41%) chega a utilizar o seu smartphone para comparar os preços dos produtos e a percentagem con-

‘‘ 53% dos portugueses pesquisa sobre os produtos na Internet antes de os ir comprar à loja, contra 43% da média europeia. Além de produtos online, muitos (70%) dizem procurar promoções e reduções na Internet antes de ir a um estabelecimento comercial.

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Consumidores portugueses usam novas tecnologias para poupar

Os portugueses são cada vez mais racionais e responsáveis no que diz respeito ao consumo. No mo-mento da compra, a principal preocupação continua a ser o preço e, por esse motivo, não hesitam em usar as novas tecnologias para poupar.

[ Tendências de mercado ]

ferramentas que respondam a neces-sidades reais. Aplicações que sirvam para comparar os preços dos produtos com os de outras lojas ocupam o pri-meiro lugar do top de apps esperadas nas lojas pelos consumidores. 73% considera esta ferramenta de grande utilidade.Os já bem conhecidos sites de vendas de ocasião continuam a ser uma opção dos consumidores mas o estudo revela agora uma nova tendência: a compra de material usado nas próprias lojas. 60% dos consumidores europeus de-claram que poder comprar material de ocasião os incitará a frequentar mais as lojas.

siderável que ainda não o faz (32%) acredita que é um método muito útil.No top de aplicações para smartpho-nes nota-se uma clara preferência por

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[ Mercado ]

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Aempresa portuguesa importa e distribui electrodomésticos desde 1979, tendo inclusi-ve lançado e comercializa-

do a De Dietrich durante largos anos. “Know-how ao qual o Groupe Brandt naturalmente não ficou indiferente”, introduz Rui Mota, director comercial da AJ Pinto. O acordo surgiu no se-guimento da reorganização do grupo após ter sido adquirido pelo conglome-rado argelino Cevital. “A imagem, fia-bilidade e a alta qualidade da marca, aliada à experiência das empresas en-volvidas no processo, oferecem-nos a esperança que este desafio se traduza numa aposta de sucesso, com óbvios benefícios para o mercado onde a De Dietrich está presente há mais de 30 anos. Salientamos o indesmentível contributo que emprestámos à supe-rior notoriedade da marca De Dietrich que, apesar das recentes vicissitudes e hiatos no presente, ainda consegue manter”, acrescenta o gestor.A De Dietrich está a ser relançada nos

Texto: Carina RodriguesFotos: Cidália Ribeiro

Groupe Brandt e AJPinto acordam parceria para a distribuição

da De Dietrich em PortugalO Groupe Brandt e o Grupo AJPinto deram início a uma parceria comercial, que se traduz na distribui-ção da marca De Dietrich Electrodomésticos no mercado português. Este acordo, efectivo desde o mês de Outubro, abrange os serviços de assistência técnica. A apresentação formal aos clientes aconteceu no dia 27 de Novembro, no Palácio do Freixo no Porto.

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ção. Os objectivos passam por relançar a marca de forma sustentada e atingir os patamares alcançados no passado. “Estamos perante uma marca premium,

segmentos trabalhados no passado, de-signadamente o médio-alto, tendo nos fabricantes e especialistas de cozinhas os seus principais canais de distribui-

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“Confiança no passado, onde assumimos a importância da resolução dos eventuais problemas. Garantia de continui-dade, com compromisso de fiabilidade e responsabilidade para que a marca faça jus ao seu lema e capacidade distintiva “Objetos de valor”.

“Contem com a nossa lealdade, seremos sempre iguais á A. J. Pinto” assegurou o presidente do grupo. O director internacional da De Dietrich brindou com António Pinto ao “retorno a casa” da marca em Portugal.

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que se dirige a um segmento de mer-cado alto, portanto queremos conquis-tar uma quota de mercado relevante no segmento em que se enquadra”, deta-lha Rui Mota. Em termos qualitativos, a AJ Pinto pretende prestar um serviço de qualidade nas vertentes comercial, logística e pós-venda.A estratégia passa, assim, pela adap-tação da oferta às necessidades e exi-gências do mercado, utilizando os di-versos canais de distribuição. “Sendo a gama relativamente larga, é possível definir uma estratégia produto/canal, sem colisões e indesejáveis sobrepo-sições. Esperamos ser capazes de, ao longo dos tempos vindouros, inter-pretar os sinais do mercado, concre-tamente quanto às suas tendências e necessidades. Na nossa opinião, este é um factor crítico determinante, que

assegura uma continuidade estável e competitiva. A proximidade da relação entre a estrutura e o cliente está nas nossas cogitações estratégicas”, sus-tenta o director comercial da AJ Pinto. Em todo o processo, a empresa portu-guesa antecipa algumas dificuldades, nomeadamente as impostas pela actu-al conjuntura social e económica, assim como as provenientes da recente trajec-tória da marca que, de acordo com Rui Mota, “não correu bem”. Já a competi-tividade do sector e a concorrência são encaradas como obstáculos salutares. “Face a tudo isto, obriga-mo-nos a um esforço redobrado para sermos melho-res e mais equipa. E contamos com o nosso parceiro, com a nossa estrutura e obviamente com os clientes. Será nossa obra, e esperemos que nosso mérito, di-namizar esta trilogia para que os resulta-

dos apareçam”, defende o gestor.A mensagem transmitida pela AJ Pin-to nesta nova etapa da De Dietrich em Portugal é, assim, pautada pela con-fiança. “Confiança no passado, onde assumimos a importância da resolu-ção dos eventuais problemas. Garan-tia de continuidade, com compromisso de fiabilidade e responsabilidade para que a marca faça jus ao seu lema e capacidade distintiva “Objetos de va-lor”. E contribuir para que este sector de actividade seja um bom exemplo e possibilite positivamente o desenvolvi-mento dos negócios”.

Durante o evento, e perante mais de uma centena de parceiros, An-tónio Pinto, presidente do grupo A.J.Pinto, agradeceu o empenho da equipa, dos clientes e dos re-presentantes da marca que se deslocaram propositadamente para a apresentação, nomeada-mente Jean de Poncins, director internacional, e Madalena Mace-do, export área manager. “Contem com a nossa lealdade, seremos sempre iguais à A. J. Pinto” asse-gurou o presidente do grupo.O director internacional da De Die-trich brindou com António Pinto ao “retorno a casa” da marca em Por-tugal.

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MOMENTOS Electro

Media Markt Alfragide- Dia sem IVA

Media Markt Braga- Dia sem IVA

Equipa Expert

Media Markt Benfica

- Dia sem IVA

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MOMENTOS Electro

Prémios EISA

Equipa AKI de Torres Novas

Apresentações Miele

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Visita à Makro- Chefe Cozinheiro do Ano

Evento Candy-Hoover

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Prémios EISA

Convenção Whirlpool

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MOMENTOS Electro

Apresentação AJPinto-De Dietrich.

Inauguração Conforama Vila Nova de GaiaInauguração Conforama V.N.Gaia- Manuel Estévez

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