edição nº 10

1CAPITALAbril de 2010, 1ª Quinzena

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Câmbio*Câmbio*

(*) Fechamento 14/Abril/2010(*) Fechamento 14/Abril/2010

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Duque de Caxias: a capitalde negócios da Baixada

R$ 90 mihões para reconstrução

ALBERTO ELLOBO

Moeda Compra (R$) Venda (R$) Variação %Dolar Comercial 1,747 1,749 0,51Dólar Paralelo 1,720 1,860 0,56Dólar Turismo 1,710 1,850 1,06

Coroa Dinamarca 5,451 5,452 0,31Dólar Austrália 0,935 0,935 0,74Dólar Canadá 0,998 0,999 0,28Euro 1,365 1,365 0,32Franco Suíça 1,051 1,052 0,24Iene Japão 93,260 93,300 0,06Libra Esterlina Inglaterra 1,546 1,546 0,57Peso Chile 518,600 519,000 0,58Peso Colômbia 1.930,900 1.935,900 0,16Peso Livre Argentina 3,865 3,895 0,00Peso México 12,205 0,18Peso México 24hs 12,206 0,17Peso México 48hs 12,207 0,17Peso Uruguai 19,150 19,350 0,00

Índice Valor Variação %Ibovespa 71.034,00 0,34Dow Jones 11.123,11 0,94Nasdaq 5.504,86 1,57

IBX 22.317,26 0,46Merval 2.458,52 0,21

Poupança 14/04 0,538%Poupança p/ 01 mês 0,535%

Juros Selic meta ao ano 8,65%Selic over 0,985%TR mês 0,07

Parque Industrial de Queimados vai receber 14 novas empresas este ano

O ANÚNCIO foi feito pelo prefeito Max Lemos ao Capital. Segundo ele, serão gerados cerca de 3.000 empre-gos diretos e 9.000 indiretos. No ano passado, o Distrito Industrial contribuiu com 36% da receita de IPTU, ISSQN e ICMS. O prefeito destacou que o município está a todo o vapor ao manter sua crescente de desenvol-vimento em alta, mesmo com a crise fi nanceira que afetou todo o mundo. A construção do Arco Rodoviário, segundo ele, também é sinônimo de desenvolvimento da economia dos municípios da região, PÁGINA 6

O GOVERNO FEDERAL decidiu liberar R$ 90 milhões para o Rio de Janeiro, por consequência das interven-ções que precisarão ser feitas depois das fortes chuvas que atingiram a cidade na semana passada. O dinheiro será usado para a dragagem de rios e contenção de encostas. Anteriormente, o governo já havia liberado R$ 200 milhões para o estado, sendo R$ 90 milhões para capital e R$ 110 milhões para outras cidades.

PMQ/DIVULGAÇÃO

ANO 2 � N° 10 | CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA | ABRIL DE 2010, 1ª QUINZENA | NAS BANCAS RS 1,00

Poupança tem mais depósitos

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Firjan revela aumento de emprego na indústria

Emenda garante R$ 1,5 milhão para casas populares em Caxias

CNJ anula concurso público para os cartórios do Estado

Produtores dizem que preço do álcool vai cair

Geração de empregos

Contratos da Unimed

A UNIÃO DA Indús-tria de Cana-de-Açúcar (Unica), organização que representa o setor, prevê queda do preço do etanol nas próximas semanas. Depois da redução de preços no mês passado, o diretor executivo da instituição, Eduardo Leão de Sousa, avalia que a alta registrada recentemente é apenas um “soluço”, decorrente do excesso de chuvas. Leão descarta o

risco de desabastecimento e explica que o proble-ma é pontual, provocado pela redução da oferta, prejudicada pelas chuvas no interior de São Paulo. O estado concentra cerca de 50% da produção na-cional. Embora os custos estejam sendo repassados para as bombas durante este mês, com a melhora nas condições climáticas, ele estima que os preços deverão cair.

DUQUE DE CAXIAS fechou fevereiro com um saldo positivo de 854 em-pregos (diferença entre contratações e demissões). Segundo o Secretário de Trabalho, Emprego e Ren-da, Jorge Cezar de Abreu, os setores de serviço e da construção civil foram os principais responsáveis pelas contratações.

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OS IMPACTOS da crise econômica no mercado de trabalho fi caram para trás, segundo o Sistema Fir-jan, ao revelar que em fevereiro foram gerados 8.298 vagas de emprego no Estado do Rio de Janeiro. Um aumento de 51,4% em comparação ao mês anterior. A região da Baixada Área II, que engloba Duque de Caxias, Magé, Belford Roxo, Guapimirim, São João de Meriti, Paty do Alferes e Miguel Pereira, obte-ve um saldo positivo quanto à geração de postos de trabalho no primeiro bimestre deste ano. Segundo o estudo, o setor que mais contribuiu para este resulta-do foi serviços, com 9.500 vagas, a maior parte delas concentrada na capital. PÁGINA 3

AUTOR DE EMENDA que destinou R$ 1,5 milhão para a construção de casas populares em Duque de Caxias, o senador Marcelo Crivella (PRB) esteve no município, onde anunciou que os recursos já estão disponibilizados para a Prefeitura. “As obras deverão ser iniciadas em breve”, disse o senador. PÁGINA 4

A DECISÃO do Conselho Nacional de Justiça foi toma-da em sessão plenária, a partir de solicitação de diversos candidatos inscritos no concurso público, que alegaram favorecimento de candidatos aprovados, que teriam li-gações com o presidente da comissão do concurso, des-embargador Luiz Zveiter. PÁGINA 8

OS SEGMENTOS pro-dutivos da Baixada Flu-minense vão participar do Duque de Caxias Business - Encontro de Negócios, que será realizado em maio. Segundo o Secretário de Desenvolvimento Econô-mico, Pedro Paulo Noyma, que concedeu entrevista ao Capital, a previsão é da participação de aproxi-madmente 100 empresas e prestadores de serviços, com movimentação pre-vista de cerca de R$ 3 mil-hões durante os três dias do evento. Muitos negócios poderão ser concretizados no próprio evento com fi -nanciamento especial da Caixa Econômica Federal.

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A UNIMED RIO terá que dar continuidade aos con-tratos administrados pela Unimed Caxias nas mes-mas condições legais. A decisão é da juiza da 5ª Vara Empresarial do Rio, Maria da Penha Nobre Victorino, que concedeu liminar à ação movida pela Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj.

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CAPITAL Abril de 2010, 1ª Quinzena22

CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA Ltda - CNPJ 11.244.751/0001-70Av. Governador Leonel Brizola (antiga Presidente Kennedy)

nº 1995, Sala 804 - Edifício Sul América - Centro, CEP 25.020-002Duque de Caxias, Rio de Janeiro

Telefax: (21) 2671-6611ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:

[email protected]@[email protected]

DEPARTAMENTO COMERCIAL(21) 9287-1458 / 7854-7256 ID 8*21653

Diretor Geral: Marcelo Cunha ([email protected])Diretor de Redação: Josué Cardoso ([email protected])

Paginação e Arte: Alberto Ellobo (21 9320-1379)

Colaboradores: Arthur Salomão, Jorge Cezar de Abreu, Leandro Feital, Marivaldo Caruzo, Roberto Daiub

Filiado À ADJORI - Associação de Jornais do InteriorFiliado À ADJORI - Associação de Jornais do Interior

O BRASIL ESTÁ retomando o ciclo de crescimento pré-crise econômica e os números da economia mostram isso. No caso do Rio de Janeiro, porém, estamos indo além, e recuperando a saúde da economia, a partir da criação de novos vetores de desenvolvimento com um programa sólido de incentivos que vão desde os fi scais até à formalização das empresas. O princípio é simples: não há crescimento econômico com indústrias fechadas. Diminuir a carga tributária é uma forma de tornar a eco-nomia do estado mais dinâmica e de alimentar um círculo virtuoso que começa na geração de empregos e avança com a necessidade crescente de mão de obra qualifi cada.

Após anos de desentendimentos, estamos assistindo nestes últimos quatro anos a sinergia de ações entre os governos federal, estadual e os municípios. Esta união vem permitindo que projetos de infraestrutura, fundamentais para pavimentar o desenvolvimento, estejam saindo do papel. O Arco Metropolitano e as obras do Complexo Petroquímico de Itaboraí, que já estão mudando o perfi l da região, tem permitido a criação de novas âncoras de desenvolvimento e de escoamento da produção.

Somando-se a este processo, no fi m do ano passado, a Alerj aprovou, após amplo debate, a ampliação dos benefícios da lei que reduziu o ICMS de 19% para 2% para mais 11 cidades ou distritos industriais. Dos 92 municípios do estado, 48 são benefi ciados pela lei, que junto a outras iniciativas tomadas pelas prefeituras, tem permitido a instalação de indústrias e a criação de postos de trabalho, fi xando os moradores e ampliando as oportunidades para os jovens que estão se formando.

Dentre os benefi ciados pela lei está o distrito industrial de Queimados. Nos últimos oito anos, 19 das 30 indústrias instaladas neste local tinham sido fechadas. Com esta po-lítica de atração, vamos reocupar os vazios deixados pelo desgoverno e retomar o processo de desenvolvimento.

Crescimento Virtuoso

JORGE PICCIANI, deputado estadual (PMDB), é presi-dente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio (Alerj)

- O PODER PÚBLICO pode ser tão parceiro da iniciativa privada assim como a iniciativa privada pode ser também do poder público. A declaração é do Secretário de Desenvolvi-mento Econômico de Du-que de Caxias, Pedro Paulo Noyma, em entrevista ao Capital para falar sobre o “Duque de Caxias Business - Encontro de Negócios”, que será realizado entre 26 e 28 de maio, no Pátio do Carrefour da Rodovia Wa-shington Luiz. O lançamen-to do evento, realizado pela Prefeitura e a empresa Alla Digital, vai acontecer no dia 25 de maio, a partir das 18h, no Teatro Municipal Raul Cortez, com a presença do prefeito José Camilo Zito.

Está sendo prevista a par-ticipação de cerca de 100 empresas, o que signifi-cará uma movimentação de negócios em torno de R$ 3 milhões. “O local do evento, com cerca de 10 mil metros quadrados, dos quais a metade terá cobertura, é de fácil acesso, para quem vem tanto da região serrana, da capital ou das cidades da Baixada Fluminense”, explica Pedro Paulo, lem-brando que o município ocupa o segundo lugar em arrecadação de ICMS, com 20 mil estabelecimentos comerciais e quase duas mil indústrias, destacando-se entre elas a Refinaria Duque de Caxias, o Pólo Gás-Químico, Ciferal, Sa-dia, IBF e Mabel.

O “Duque de Caxias Busi-ness - Encontro de Negócios” vai atuar sobre seis eixos: indústria, comércio, presta-ção de serviços, tecnologia, APLs (arranjos de produção local) e fi nanciamento. “Du-que de Caxias é uma cidade de grande pujança. Temos uma ampla visão estratégica, desde os chamados micro-

empreendedores até a tecno-logia de ponta – acrescentou o Secretário. Segundo ele, o evento terá par-c e r i a s ins t i tu-c iona i s c o m o C a r r e -four, Cai-xa Eco-nômica Federal, Sebrae-RJ, Se-nac-Rio, Sindicato do Co-mércio Varejista de Duque de Caxias, Frente Nacional

de Prefeitos e Governo do Estado do Rio de Janeiro.

- Nosso objetivo é ainda f e c h a r n e g ó -cios den-t r o d o próprio evento, com fi-nancia-m e n t o a t ravés d e l i -nhas de c réd i to

com taxas mais atrativas. O evento servirá também para motivar ainda mais a

qualificação profissional, visto que a cidade vem desenvolvendo suas poten-cialidades locais, a partir de iniciativas como a vinda do Colégio Pedro II, da Universidade Pública e da UFRJ em Xerém – observou o Secretário.

As empresas interes-sadas em participar do evento poderão pode obter mais informações ou fazer a reserva dos estandes através do email [email protected] ou dos telefones 7716-9384 ID 10*139542 e 7864-3373 ID 10*3299.

Caxias Business deve movimentar R$ 3 milhões

“ “ O poder público pode ser tão parceiro da iniciativa privada assim como a iniciativa privada pode ser também do poder público

PEDRO PAULO NOYMA, secretário municipal de desenvolvimento econômico

ALBERTO ELLOBO

‘DUQUE DE CAXIAS BUSINESS’CONVERTIDO EM NÚMEROS

PREVISÃO:Empresas participantes - 100

Indústria – R$ 1,5 milhãoLinha de crédito – R$ 500 mil

Comércio – R$ 300 milTecnologia – R$ 300 milServiços – R$ 100 mil

APLs – R$ 100 mil

OS INDICADORES In-dustriais do mês de feve-reiro do Sistema Firjan revelaram crescimento de 27,5 % no mês e 30,7% no primeiro bimestre nas atividades da indústria fluminense em compa-ração com 2009, impul-sionadas principalmente pela retomada dos setores antes afetados pela crise, como o automobilístico e metalurgia. As horas tra-balhadas cresceram 6,4%, considerando o primeiro bimestre. Se comparadas com janeiro de 2010, as vendas de fevereiro ti-veram recuo de 5,7%, na

série com ajuste sazonal, que retira os efeitos de variações típicas de de-terminada época do ano. Esta queda, na avaliação da Diretora de Desenvol-vimento Econômico do Sistema Firjan, Luciana de Sá, está associada ao menor número de dias úteis e à baixa atividade, comum neste período.

As horas trabalhadas também tiveram resulta-dos favoráveis: aumento de 6,4% considerando o primeiro bimestre, e de 6,4% em relação ao mes-mo mês do ano passado. Destaques para elevação

nos setores de veículos automotores (+ 53,32%), borracha e plástico (+ 21,30%) e produtos quí-micos (+20,12%). Em relação ao pessoal ocu-pado o crescimento foi de 0,37% quando comparado a janeiro. Na série ajusta-da para a sazonalidade a expansão foi de 0,52%, o que resultou em mais 1.500 postos de trabalho no estado do Rio de Ja-neiro. Na comparação de fevereiro de 2010 com o mesmo mês do ano pas-sado, a expansão foi de 4,9%. E no acumulado de dois meses o crescimento

deste ano foi de 3,63%. MASSA SALARIAL - Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a massa salarial nas indús-trias do estado expandiu-se 8,26%, próximo aos 8,11% do período janeiro-feve-reiro deste ano em relação ao primeiro bimestre de 2009. Já o nível médio de utilização da capacidade instalada em fevereiro nas indústrias fl uminenses foi de 80,82%. O resultado está abaixo do registrado no mês anterior (81,02%), mas fi cou acima do obser-vado no mesmo mês de 2009 (79,54%).

Vendas da indústria fl uminense crescem 30% no 1º bimestre

A PARTIR DO dia 21 de maio, as transferências bancárias a partir de R$ 3 mil serão feitas em apenas um dia, segundo a Federa-ção Brasileira de Bancos (Febraban). Hoje, o valor mínimo para realização das Transferências Eletrô-nicas Disponíveis (TEDs) é de R$ 5 mil. “Transfe-rências em apenas um dia nesse valor são raridade no mundo”, diz Febraban em nota. Para transferir valores até R$ 4.999,99,

hoje é preciso fazer um Documento de Ordem de Crédito (DOC). Em geral, uma transferência nessa modalidade só é creditada no dia seguinte ao da re-alização da operação. No caso da TED, o crédito é quase imediato. Segundo a Febraban, em março fo-ram realizados 279 mil TEDs por dia . Com o novo limite mínimo, a expectativa é de que esse volume alcance 335 mil transações diárias.

Transferências bancárias a partir de R$ 3 mil serão feitas em um dia


Direito EmpresarialDireito EmpresarialARTHUR SALOMÃO

O Trespasse do estabelecimento comercial da sociedade em recuperação judicial

(*)ARTHUR SALOMÃO É ESPECIALIS EM DIREITO EMPRESARIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL. MAIS INFORMAÇÕES: COSTA RIBEIRO & FARIA ADVOGADOS ASSOCIADOS (www.costaribeiroadvogados.com.br)

Duque de Caxias, uma realidade econômica e uma grande tarefa social

PEDRO PAULO B. NOYMA é Secretário de Desenvolvimento Econômico de Duque de Caxias

CRESCER E DESENVOLVER. Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. As atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos e riquezas naturais, desses recursos depende não só a existência humana e toda cadeia da adversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. Mais a frente, sinalizaremos a temática do “Desenvolvimento Sustentável”.

O que quero dizer é que crescimento econômico se mede pelo seu marco regulador “PIB” Produto Interno Bruto, enquanto o desenvol-vimento se mede em “Qualidade de Vida” - quando crescemos mais economicamente falando, quando vendemos mais, quando compramos mais, importamos mais, exportamos mais, isto é, quando potencializamos nosso poder de compra e venda; quando desenvolvemos mais, quando geramos um cinturão de ações publicas e privada no equilíbrio do “ bem estar social”, nos setores de Saúde, habitacional, Educacional, Trabalho, enfi m, no mix das políticas sociais.

Acreditando que ambas as temáticas caminham juntas. O crescimento econômico e o desenvolvimento, podemos requisitar o risco na afi rma-tiva que o segredo ‘receita” está na equalização dessas matrizes. Na ótica econômica podemos dizer que “crescimento econômico refere-se ao que se acumulou de riqueza em determinado período’. Já o desen-volvimento, refere-se aos conceitos mais amplos, que contemplam os aspectos de força econômica, melhorias de condição de vida, melhoria da infra estrutura, avanços tecnológicos, cuidado com o meio ambiente, melhoria no universo educacional, ampliação da qualifi cação da mão de obra local, melhoria na distribuição de renda, amplitude na política da geração de emprego e renda, entre tantos outros. Assim podemos dizer que o “crescimento” é um condicionante de curto prazo para a sustentação de melhorias no padrão de vida da sociedade; enquanto o “desenvolvimento” se torna o processo que consolida e sustenta a longo prazo as condições de melhoria de vida de nosso povo.

Voltemos um pouco às falas do “desenvolvimento sustentável”. Pois bem, quando se fala em desenvolvimento sustentável, percebe-se a ca-pacidade de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Esse é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro (Conceituação da Comissão Mundial MA/Nações Unidas). Todas essas relevâncias não teriam nenhum sentido em nossas conversas se não posicionarmos a cidade de Duque de Caxias como um grande exemplo de nossos assuntos até aqui descritos, a exemplo que: o Município de Duque de Caxias se destaca como uma das maiores cidades do Estado do Rio de Janeiro, dividida em 4 distritos e com uma posição geográfi ca privilegiada entre tantos outros aspectos. Com uma economia pujante, a nossa cidade ocupa o 2º lugar em arrecadação de ICMS, onde importantes indústrias movem a nossa economia local, acompanhado de uma das maiores malhas comerciária de nosso Estado.

Com todos esses indicadores e com uma “pegada forte, retilínea e planejada”, como bem diz o nosso Prefeito Zito, Duque de Caxias, a cidade que tanto amamos, será mais uma vez uma cidade de destaque no “cenário nacional” por suas potencialidades. Que o nosso povo, possa ter muita confi ança e fé neste “Governo”, pois aqui se faz as transformações com as inovações e o “crescimento econômico com desenvolvimento social”.

OS DEPÓSITOS na cader-neta de poupança superaram as retiradas em R$ 4,24 bilhões nos primeiros três meses deste ano, segundo o Banco Central. Esse in-gresso líquido é o melhor resultado da caderneta para um primeiro trimestre desde

1997, quando houve capta-ção de R$ 4,64 bilhões. Nos três primeiros meses do ano passado, as retiradas foram maiores do que os depósitos em R$ 582 milhões. O for-te ingresso de recursos na caderneta de poupança no primeiro trimestre se deve,

principalmente, ao resulta-do dos dois primeiros meses de 2010, quando houve ingressos, de R$ 2,61 bi-lhões e R$ 1,68 bilhão. Em março, o ingresso líquido de recursos foi menor: R$ 538 milhões. No primeiro trimes-tre, os depósitos somaram

R$ 264,94 bilhões, enquanto que os saques de recursos totalizaram R$ 260,6 bilhões. Somente em março, os depó-sitos de recursos na poupança somaram R$ 96,51 bilhões, enquanto que as retiradas totalizaram R$ 95,97 bilhões no mês passado.

Poupança tem o melhor resultado em 13 anos

A JUNTA COMERCIAL do Estado do Rio de Ja-neiro (Jucerja), vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento, regis-trou aumento de 14,8% no número de empresas abertas no estado no pri-meiro trimestre de 2010. De janeiro a março deste ano, foram criadas 8.757 firmas, 1.130 a mais do que no mesmo período de 2009.

- Os recentes investi-mentos para melhorar a infraestrutura da Junta, que incluem novos siste-mas de atendimento para reduzir o tempo e o custo de abrir um negócio no estado, contribuíram para o bom resultado do trimes-tre. A descentralização das atividades, com as 11 dele-gacias regionais já implan-

tadas pelo interior, também foi estímulo à abertura de novas fi rmas - explicou o presidente da Junta, Carlos de La Rocque. Segundo ele, a decisão de inves-tir em novos negócios está associada, ainda, ao maior desenvolvimento da economia do Estado no período e às perspecti-vas proporcionadas pelos projetos de investimento relacionados à Copa do Mundo e às Olimpíadas.

A maior parte das no-vas empresas fl uminenses é da área de vestuários e acessórios, com 1.572 novos estabelecimentos. Lanchonetes aparecem depois, com 832. A área de informática teve 681 novos negócios e 652 fo-ram empresas do comércio de armazéns e mercearias.

Aumenta o número deempresas abertas no estado

OS IMPACTOS da crise econômica no mercado de trabalho fi caram para trás. Em nota técnica “Acom-panhamento do Mercado Formal de Trabalho Flumi-nense” o Sistema Firjan re-vela que em fevereiro foram gerados 8.298 mil vagas de emprego no Estado do Rio de Janeiro. Um aumento de 51,4% em comparação ao mês anterior. E mostra que a região da Baixada Área II - que engloba Duque de Ca-xias, Magé, Belford Roxo, Guapimirim, São João de Meriti, Paty de Alferes e Miguel Pereira - obteve um saldo positivo quanto à geração de postos de tra-balho no primeiro bimestre de 2010.

Segundo o estudo, o setor que mais contribuiu para este resultado foi serviços, com 9.500 vagas, a maior parte delas concentradas na capital (6.817 novas oportunidades em serviços). Na indústria, o destaque de fevereiro fi cou para servi-

ços industriais de utilidade pública, que pelo segundo mês consecutivo apresentou um nível elevado de con-tratações em tratamento e disposição de resíduos não perigosos.

Na Baixada Área II, foram gerados 701 novos postos de trabalhos e a maior in-fluencia das contratações também foi o setor de ser-viço (+ 1.252). Outro movi-mento importante registrado

na região, porém em sentido contrário, foi o encerramen-to de vagas na Construção Civil de Duque de Caixas (-285) e Magé (-385). Na Indústria de transformação (-119) da região o movi-mento mais signifi cativo foi o encolhimento dos postos de trabalho na Indústria de Calçados de Belford Roxo (-191).

Para Élson Rodrigues, Presidente da Representa-

ção da Firjan em Duque de Caxias, a pesquisa demons-tra que a economia cario-ca está dando mostras de vitalidade: “em particular todos os aspectos relativos à indústria de infra-estrutura (petróleo, transporte, má-quinas e equipamentos) se-guem bem. Quanto a Magé, o quadro apresentando sofre infl uencia da construção do gasoduto ligando a Bacia de Campos à Reduc”.

TRESPASSE É O contra-to de compra e venda do estabelecimento comercial através do qual ocorre a transferência da sua titula-ridade. Em casos de recu-peração judicial o trespasse é de suma importância, uma vez que tal negócio apresenta-se como uma das alternativas de preservação da sociedade empresária em recuperação, conforme artigo 50, VII, da Lei nº 11.101/05.

Para a realização do tres-passe é necessário a notifi -cação pessoal dos credores para que se manifestem no prazo de trinta dias. A desobediência de tal proce-dimento pode caracterizar ato de falência, nos termos do artigo 94, III, c, LRF.

O Código Civil de 2002 estabeleceu em seu artigo 1.146 que “o adquirente

do estabelecimento res-ponde pelo pagamento dos débitos anteriores à trans-ferência, desde que regu-larmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do venci-mento”. Tal medida visa evitar a transferência de titularidade de patrimônio com objetivo de fraudar credores.

Observado isto, resta ve-rifi car se o plano de recu-peração prevê a alienação judicial ou extrajudicial do estabelecimento empresa-rial. No primeiro caso, deve ser realizada a alienação nos moldes do artigo 142, LRF, para que se opere validamente o leilão em

hasta pública. Já na aliena-ção extrajudicial, apesar de encontrar rejeição por parte da doutrina, na opinião de muitos não fere qualquer norma da legislação perti-nente, pelo contrário, visa dar celeridade e praticida-de aos atos praticados no processo de recuperação, sendo, portanto, uma das formas de recuperação, haja vista ser exemplifi ca-tivo o rol do artigo 50, LRF.

Importante acrescentar que a alienação extraju-dicial não traz qualquer prejuízo aos credores, pois estes tem o poder de rejei-tar tal medida prevista no plano de recuperação em Assembléia Geral, ou até mesmo adequar a eventual alienação de maneira equâ-nime entre Recuperanda, Adquirente e Credores.

Outro ponto a ser obser-

vado diz respeito à publici-dade dos atos. Em qualquer das modalidades, a aliena-ção deve ser antecedida por publicação em jornal de grande circulação, com trinta dias de antecedência.

Por derradeiro faz-se mis-ter salientar que tal aliena-ção só é possível para fi liais ou unidades produtivas, uma vez que a alienação da totalidade do estabeleci-mento empresarial encerra-ria em plenitude a atividade empresária e, consequente-mente, inexistiriam meios para seu desenvolvimento e manutenção da sua função social. E como é cediço, a grande fi nalidade da re-cuperação judicial é pos-sibilitar a recuperação da sociedade empresária para que esta possa voltar a atuar de maneira competitiva no mercado.

Firjan revela aumento de emprego na indústria

BAIXADA ÁREA II: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Magé, Miguel Pereira, Paty de Alferes e São João de Meriti - BAIXADA ÁREA I: Itaguaí, Japeri, Mangaratiba, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, Paracambi e Seropédica


O SENADOR MARCELO Crivella (PRB) esteve na Câ-mara de Duque de Caxias, no último dia 9, onde se reuniu com os vereadores no plená-rio e, no estilo mesa redonda, ouviu reivindicações do Le-gislativo, que chegam através da população, se colocando à disposição para contribuir no que for possível. Ele destacou a emenda orçamentária R$ 1,5 milhão que destinou para construção de casas populares no município, no ano passado, recursos estes já disponibilizados para a prefeitura, segundo o senador.

- A verba já foi liberada e a obra deverá ser inicia-da em breve. Esse valor é destinado à habitação, ou seja, à construção de casas populares para famílias de baixa renda. Temos tudo: ti-jolo, cimento, mão de obra, mas ainda vemos muita gente morando em barracos porque os fi nanciamentos

habitacionais são muito ca-ros e acabam privilegiando somente a classe média. No Programa Minha Casa, Minha Vida os fi nanciamen-tos são de até R$ 60 mil. O governo investe R$ 23 mil e o restante é parcelado - explicou Crivella.

Entre os vereadores que fi zeram propostas ao sena-dor para a solução de vários problemas, estavam a 2ª vice presidente da Câmara, Leide, também presidente do PRB em Duque de Ca-xias, Marcelo do Seu Dino e o presidente Mazinho, este

último enfatizando a neces-sidade de investir em obras estruturais para evitar danos maiores à natureza e à po-pulação. Participaram ainda Carlos de Jesus, Chiquinho Grandão, Fatinha, Gaete, Grande, Jonas é Nós, Jose-mar e Maninho do Posto.

Emenda garante R$ 1,5 milhão para casas populares em Caxias

CMDC/AUDENIR DAMIÃO

OS CLIENTES DA Uni-med Duque de Caxias, que encerrou suas atividades em fevereiro, deixando cer-ca de 17 mil segurados sem plano de saúde, podem res-pirar aliviados. A juíza da 5ª Vara Empresarial, Maria da Penha Nobre Victorino, concedeu liminar à ação movida pela Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj obrigando a Unimed Rio a dar continuidade aos contratos administrados pela Unimed Caxias, nas mesmas condições legais. Se a operadora não cumprir a decisão, terá de pagar multa de R$ 10 mil por cada contrato modifi cado de forma irregular. A Justi-ça estabeleceu, ainda, que a Unimed Rio restitua, em dobro, os valores cobrados em excesso - no caso dos segurados que já tenham formalizado novo acordo em valores mais altos.

- Não era justo o clien-te da Unimed Caxias ser obrigado, como queria a Unimed Rio, a migrar para um plano individual, que naturalmente é mais caro, ou aderir a um plano co-letivo, o que nem sempre é possível, uma vez que o segurado deve pertencer a uma determinada classe profi ssional. Prevaleceu o bom senso - comentou a presidente da Comissão, Cidinha Campos.

A Unimed Rio, como se fosse uma operadora de plano de saúde totalmente distinta, que no entender da Alerj não o é, jamais ofereceu aos clientes “ór-fãos” da Unimed Caxias chance de continuidade nos planos coletivos, com os segurados sendo obrigados a migrar para um plano

individual, bem mais caro. No caso dos planos indi-viduais, por sinal, estava previsto para este mês de abril considerável reajus-te nas mensalidades por motivo outro que não os permitidos: reajuste anual ou mudança de faixa etária.

Segundo a Comissão, o encerramento das ativida-des da Unimed Caxias e a aquisição da sua carteira de clientes pela Unimed Rio ocorreu para que fosse repa-rado um possível prejuízo decorrente da não-permissão do reajuste de mensalidade acima do índice fi xado pela Agência Nacional de Saúde ou lucro inferior ao esperado. “Aí, quem estava pagando a conta era o segurado da Unimed Caxias, que não tem culpa de a operadora ter fechado”, salientou a deputada.

OUTRA DERROTA JUDICIAL

O bancário aposentado Plínio Rezende Alvin já havia conseguido uma li-minar na 52ª Vara Cível da Capital, determinando à Unimed/Rio de Janeiro que garantisse todos os direitos do segurado, nos termos do contrato fi rmado ante-riormente com a Unimed/Caxias. Agora, o bancário aguarda decisão da Juíza em outra ação, de Consignação em Pagamento, para que deposite o valor da mensali-dade, que a Unimed/Rio de Janeiro se recusa a receber. Para o advogado Dino Lo-renzo Gonzáles, ao assumir o cadastro de clientes da Unimed/Caxias, a Unimed/Rio de Janeiro assumiu, tam-bém, os riscos dos contratos anteriores ao fechamento da cooperativa.

Unimed Rio obrigada a mantercontratos da Unimed Caxias

DUAS FUNERÁRIAS de Duque de Caxias - Nova de Xerém e Nossa Senhora da Anunciação - se unem e emprestam dois veículos para auxiliar na remoção de corpos no morro do Bum-ba, em Niterói, cidade da região metropolitana do Rio muito atingida pelas chuvas e com mais de 100 mortes confirmadas. As viaturas, com motoristas, foram ce-didas no último dia oito e estão à disposição das equi-pes de resgate por tempo ainda indeterminado.

Solidariedade: Concorrentes se unem para ajudar vítimas em NiteróiALBERTO ELLOBO

DEVIDO ÀS FORTES chuvas que caíram no Es-tado, o HemoRio, órgão da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil, teve uma queda de 80% no comparecimento de doadores. A situação foi agravada devido ao fe-riado de Páscoa, época em que também já é re-gistrada uma diminuição no número de doadores. Desde o dia 1º, o Hemo-Rio, que é responsável por distribuir sangue para cerca de 180 hospitais da rede pública de todo o es-tado, coletou 840 bolsas. Se compararmos com o mesmo período no ano passado, a queda chega a quase 50%.

O órgão está em alerta máximo. De acordo com a diretora geral Clarisse Lobo, já estão sendo re-alizadas estratégias para minimizar o problema, mas a população precisa ajudar, pois todos os tipos de sangue são necessários. Para esclarecimentos so-bre doação de sangue, o interessado pode enviar email para [email protected] ou en-trar em contato pelo tele-fone 2332-8629.

HemoRio convoca doadores


PESQUISA DO CADAS-TRO Geral de Empregados e Desempregados (Caged), realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostra que as ofertas de tra-balho aumentaram no início do ano. Duque de Caxias fechou o mês de fevereiro com um saldo positivo de 854 empregos (diferença entre contratações e demis-sões). A informação divul-gada pelo Caged consolida o fi m da crise econômica que atingiu o mercado de trabalho e sobretudo o acer-to das políticas públicas e das parcerias implementa-das a partir de 2009.

A avaliação é do secretá-rio municipal de Trabalho, Emprego, Renda, Ciência e Tecnologia, Jorge Cezar de Abreu. Ele afi rma que, desde o início do ano, Duque de Ca-xias apresenta saldo positivo de emprego. Em janeiro, foi registrado o saldo positivo de 387 vagas, no mesmo período dos últimos quatro anos ocorreram sucessivos registros de saldos negativos na cidade. Isso se deve às

ações conjuntas desenvolvi-das pelas diversas secretarias (Assistência Social e Direitos Humanos, Fazenda e Plane-jamento e Desenvolvimento Econômico) e principalmen-te às políticas implementadas pela Secretaria de Trabalho. Tais como, projeto de cadas-tramento itinerante, cadastro e gerenciamento online de currículos e monitoramento da secretaria, onde uma equi-pe visita as empresas da cida-de no sentido de oferecer um cadastro com dados sobre a mão-de-obra local, que obje-tiva acentuar as contratações de trabalhadores da cidade.

De acordo com o secre-tário, os setores de serviço e da construção civil foram os principais responsáveis pelas contratações no mês de fevereiro. “O mercado interno puxou as admissões principalmente no setor de telemarketing, comunicação e construção. Estamos muito felizes, pois somado a tantos fatores positivos no governo do prefeito Zito, podemos citar também a geração de empregos neste ano que se inicia”, disse o secretário. Ce-zar avalia que o programa de qualifi cação Próximo Passo, somado a outros que estão

ocorrendo, e a parceria com o Ministério do Trabalho, contribuíram para alavan-car as contratações locais e ampliar as opções no mer-cado de trabalho, tornando Duque de Caxias a campeã da Baixada. “Com isso, há um aproveitamento da mão-de-obra local” o que resulta em ganhos diretos para a municipalidade, tais como crescimento do consumo local e melhoria dos índices sociais devido ao aumento da renda local”, comentou o secretário, referindo-se ao trabalho de qualifi cação em Duque de Caxias.

Duque de Caxias é campeã emgeração de empregos da Baixada

PMDC/EVERTON BARSAN Meio Ambiente é realidade globalA PREOCUPAÇÃO EFETIVA com o meio ambiente, no âmbito global, até a década de 1970, restringia-se ao mero cumprimento das normas de poluição determinadas pelos órgãos reguladores. Os complexos industriais limitavam-se ao cumprimento destas e à precaução quanto aos acidentes locais, numa postura reativa. Durante tempos, a incom-patibilidade das atividades econômicas com políticas de proteção ambiental foi um aspecto destacado. Isto, segun-do Maimon (apud Petroni, Aguiar, 2001:3), tinha como resultado certo o aumento dos custos e o conseqüente repasse ao preço dos produtos. Partindo desta visão tra-dicional de empresa como intuição apenas econômica, a responsabilidade fi cava restrita à maximização dos lucros, utilizando-se a estratégia da minimização dos cursos. Quase nada além disso. A cultura reinante no mundo empresarial não contemplava valores sociais e políticos na tomada de decisões dos administradores, da mesma forma que se busca-va nas leis e regulamentações originadas pelo poder público apenas dar suporte para que as empresas garantissem suas metas econômicas ou, então, que os dispositivos legais não se constituíssem em barreiras para que estas fossem alcançadas.

Donaire (apud Petroni, Aguiar, 2001, p.4) afi rma que com a consolidação da bioética global, no fi nal da década de 1980, surge uma nova realidade socioambiental, redun-dando na mudança comportamental de postura do mundo empresarial. Fica para trás a velha forma de perceber o ambiente e de reação aos seus problemas. Gradativamente, começa-se a encarar a nova postura de responsabilidade ambiental como algo imprescindível à sobrevivência, em que a intuição empresarial passa a assumir um comprome-timento sócio-político. Neste contexto, muitos conceitos utilizados nas décadas passadas, de 60 e 70, foram refor-mulados, originando novas regulamentações e legislações emanadas do poder público. Com isso, nos dias atuais, muitas das decisões de âmbito empresarial precisam levar em conta os aspectos socioambientais, concomitantemente, outros setores sociais constituíram-se em novos agentes dentro deste processo, defendendo preocupações relacio-nadas à ecologia, à defesa do consumidor, de grupos mino-ritários, de qualidade dos produtos, entre outros aspectos. Essa articulação cidadã acaba sendo a força estimuladora para que também as organizações incorporem em seus procedimentos administrativos e operacionais os mesmos valores que apontam para os caminhos de sustentabilidade.

Maimon (apud Petroni, Aguiar, 2001, p.3) afirma que a responsabilidade ambiental é desigual por setor de atividade e por tamanho da organização. Segundo ele, os fatores que determinam a qualidade ambiental são a pressão dos órgãos de controle e da comunidade local, a origem do capital (nacional/privado, multinacional ou público) e o grau de inserção da empresa no mercado internacional. (M.Caruzo)


O MUNICÍPIO de Quei-mados está a todo o vapor ao manter sua crescente de desenvolvimento econô-mico em alta. Os índices da cidade apontam favo-ravelmente para novos investimentos e também para a retomada de antigos negócios, paralisados por conta das difi culdades de infraestrutura e ausência de incentivos. Favorecida pelo aumento da demanda de empresas interessadas em se instalar no Parque Industrial, devido aos be-nefícios oferecidos pela prefeitura, a economia da cidade apresenta fortes sinais de prosperidade. Atualmente a atividade industrial representa 70% do PIB do município. O Pólo beirando à Rodovia Presidente Dutra facilita o escoamento de merca-dorias em ambos os sen-tidos da rodovia. Segundo a prefeitura, o distrito industrial contribuiu, no ano passado, com 36% da receita de IPTU, ISSQN e ICMS, algo em torno de R$ 10 milhões. Para 2010, a previsão é que o percen-tual atinja 45%.

De acordo com o prefei-to Max Lemos, até o fim

do ano, 14 novas empre-sas estarão instaladas no Parque Industrial gerando aproximadamente 3.000 mil empregos diretos e 9 . 0 0 0 i n d i -r e t o s . Segun-do ele, a cons-t r u ç ã o do Arco Met ro-politano não facilitará apenas a locomoção dos moradores. Será uma for-ma de estabelecer uma li-gação direta com o Porto

de Itaguaí, com a BR 140 (Rio-Juiz de Fora), e a BR 101 – importantes rodo-vias do país –, além de proporcionar outra ótima

a l t e r -n a t i v a p a r a d e s a -fogar o t r â n s i -t o d o s p r i n -c i p a i s

municípios da Baixada Fluminense.

- Serão 72 km de investimen-tos e economia, agora não será mais preciso fazer um trajeto

enorme passando pela Dutra, depois pela linha Vermelha ou Av. Brasil e Ponte Rio Niterói para chegar até a Rio-Manilha ou a Via Lagos, por exemplo. Com a construção do Arco Metropolitano, que já é re-alidade, o motorista perderá menos tempo realizando um trajeto muito menor e economizando, inclusive no combustível - ressalta Lemos. O arco possibilitará novos investimentos devido à facilidade de entrada e saída das cidades, além da geração de, pelo menos, 100 novos empregos diretos e indiretos só na construção.

- Gol de Placa- Vileo Jóias- Vip Calçados- Casa do Biscoito

Queimados, um grande ambiente de negócios na Baixada

A PRINCIPAL alternativa da Prefeitura para atrair novas empresas e resga-tar outras perdidas, foi isentá-las de 10 anos dos tributos municipais. ‘’Eu não posso deixar de trazer empresas reconhecidas e respeitadas mundialmen-te por conta de detalhes que podem ser resolvidos imediatamente. Resolvi oferecer isenção de 10 anos de IPTU, ISS e al-vará para que possamos garantir sua vinda e as dos demais benefícios que virão em seguida. Não podemos perder tempo, quanto maior o número de empresas, maior será o número de empregos e, conseqüentemente, mais famílias estarão ampara-das’’, destaca o prefeito.

Além das facilidades dos novos moldes dos tributos municipais, a Prefeitura conseguiu in-cluir o Distrito Industrial de Queimados na Lei Estadual 5636, de janeiro de 2010, que diminui o ICMS de 19% para 2%

para todas as empresas que se instalarem no Dis-trito Industrial da cidade, bem como para as que já estão instaladas. A dimi-nuição atraiu dezenas de novas empresas interes-sadas em se instalar na cidade.

Encabeçando a lista dos investimentos, a Pre-feitura e o Governo do Estado firmaram uma parceria através da qual a Secretaria de Desen-volvimento Econômico do Estado aplicará R$ 1 milhão em manutenção da malha viária, infra-estrutura e manutenção do Distrito Industrial. As obras, segundo a Pre-feitura, começarão em 60 dias e logo após a conclusão, a adminis-tração do Parque fi cará por conta da Prefeitura a fi m de agilizar e reduzir a burocracia em alguns processos, tais como de venda e locação de terrenos, assim como a própria manutenção da estrutura do Pólo.

Isenção de tributos e redução de ICMS

FONTE: ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS DO DISTRITOINDUSTRIAL DE QUEIMADOS (ASDINQ)

DISTRITO INDUSTRIALDISTÂNCIAS

ARTE: ALBERTO ELLOBO

“ “ Quanto maior o número de empresas, maior será o númerode empregos

MAX LEMOS, prefeito

O ÍNDICE GERAL de Preços - Mercado (IGP-M) teve uma forte redução na primeira prévia de abril ante o resultado registrado em igual período de março. A taxa fi cou em 0,27%, contra 0,95%. Segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas, o ín-dice, que serve como referência para o reajuste de contratos de

aluguel e de tarifas de energia elétrica, sofreu influência da queda dos preços dos produtos no atacado e no varejo.

Os preços no atacado – me-didos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que con-tribuem com 60% na formação do IGP-M – variaram 0,13% na primeira medição de abril, contra

1,22% no mesmo período do mês anterior. Os alimentos foram os maiores responsáveis por esse redução, com destaque para la-ranja (de 29,34% para -12,73%) e cana-de-açúcar (de 2,62% para -0,78%). Medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), os preços no varejo, que respondem por 30% do total do IGP-M, va-

riaram 0,28% na primeira prévia de abril, ante a taxa de 0,43% da primeira medição de março. De acordo com a FGV, a maior infl uência veio do grupo trans-portes (de 0,60% para -0,63%), por conta da redução nos preços do álcool combustível (de 3,05% para -12,81%) e da gasolina (de 0,95% para -0,74%).

Índice que reajusta aluguéis diminui na prévia de abril


Secretariado de Zito ouvemoradores em audiência pública

POR INICIATIVA do prefeito José Camilo Zito, todo o seu secretariado participou de uma audiência pública realizada no Teatro Municipal Raul Cortez, na manhã de segunda-feira (5), para prestar contas à sociedade civil organizada do primeiro ano de sua gestão e, ao mesmo tempo, ouvir reclamações e tirar as dúvidas apresentadas pela população. “Quero fa-zer isso com frequência. Vou estabelecer um dia no mês para passar todo o expediente apenas atendendo a população em meu gabinete na Prefeitu-ra”, afi rmou Zito. O próximo encontro ficou marcado para o dia 8 de novembro. A iniciativa da audiência pública partiu do próprio prefeito, ao participar de um encontro com representantes do Ministério Público Estadual e moradores do município, no dia 10 de março.

Representantes de 31 as-sociações de moradores, de sindicatos e entidades da Sociedade Civil, ocuparam as cadeiras do Teatro Municipal Raul Cortez das 9h às 13h. Zito falou sobre o primeiro ano de governo de sua ter-ceira gestão como prefeito e os moradores tiveram a opor-tunidade de conversar direta-mente com ele e direcionar sugestões e reclamações aos secretários. Entre as ações que realizou durante seu pri-meiro ano, Zito falou sobre a revitalização do Centro da cidade, que deve minimizar os problemas com alagamen-tos na região no período de chuvas, além de melhorar o trânsito dos pedestres nas cal-çadas reformadas. “Estamos

levando a revitalização para todos os distritos da cidade. Queremos atingir todos os bairros”, declarou.

O prefeito falou sobre a construção de uma passa-rela em frente ao Hospital Munici-pal Dr. Moacyr R o d r i -gues do Carmo, a Casa da Mãe Caxiense e das obras de reforma do antigo Hospital Municipal Duque de Caxias. “Estamos fazendo ali a maior policlínica do estado, com 60 consultórios”, disse Zito. Na educação, o destaque foi o início das obras da primeira Universidade Municipal do Estado, em Santa Cruz da Serra, e as primeiras cinco Escolas em Tempo Integral que deverão ser entregues ainda este ano.

Para o subprocurador Geral de Justiça de Direitos Huma-nos e Terceiro Setor do Minis-tério Público do Estado do Rio de Janeiro, Leonardo de Souza Chaves, presente ao evento, a

audiência pública é a expres-são maior da demo-cracia. “É a oportu-n i d a d e rara de se manifes-

tar e de participar de forma efe-tiva do processo”, avaliou. Ele ainda elogiou o investimento da Prefeitura em Educação. “Quando se investe só em se-gurança há algo errado, mas se os recursos chegam às escolas se inverte a lógica. Isso é um grande sinal. Saio do teatro com a esperança renovada”, fi nalizou Leonardo de Souza.

Entre as reivindicações ouvidas pelo prefeito nesta primeira audiência pública,

o destaque foi para o pedido do bispo diocesano de Duque de Caxias, Dom José Ramos Soares da Silva, para que o município adote o orçamen-to participativo, o que Zito prometeu avaliar ao lado de seus secretários de Governo, Fazenda e Planejamento para implementar no próximo ano. Muitas reclamações sobre a qualidade do serviço de algumas empresas de ônibus e sobre o alto custo das passa-gens, também deram a tônica do evento. Zito lembrou que 78% das linhas de ônibus de Caxias são intermunicipais, sobre as quais a Prefeitura não tem gerência nem pode fi scalizar.

Ao lado do prefeito e do vice-prefeito, Jorge Amorelli, sentaram à mesa da audiên-cia para também atender a população, o presidente da Câmara Dalmar Lírio Mazi-nho, e o comandante do 15º Batalhão de Polícia Militar, Sérgio Mendes.

Doenças relacionadas a Ergonomia

ROBERTO DAIUB ALEXANDRE é médico cardiologista concursado da Prefeitura de Duque de Caxias, médico rotina do Centro de Terapia Intensiva do Hospital de Clínicas de Teresópolis (Unifeso) e médico plantonista da emergência do Hospital das Clínicas Mario Lioni, em Duque de Caxias

“ “ Isso é a expressão maior da Democracia

Leonardo de Souza Chaves, subprocurador geral de Justiça de Direitos Humanos e Terceiro Setor

ALBERTO ELLOBO

TRABALHADORES DE várias áreas, principalmente adminis-trativos, podem desenvolver problemas ergonômicos, de ordem músculo-esqueléticas. As LER (lesões por esforços repetitivos) e DORT (distúrbios osteomoleculares relacionados ao trabalho), liga-dos aos problemas de postura, estresse e trabalho excessivo, podem ser caracterizados por tendinite, bursite e outras doenças do gênero.

O trabalho por tempo prolongado, em pé, gera sobrecarga na coluna e fadiga na musculatura. Mesmo sentado em seu escritório e/ou sala com o uso inadequado do computador, tais como falta de apoio para os punhos, monitor não ao nível dos olhos, cadeira sem regulagem de altura, refl exo, etc.... podem causar problemas de natureza ergonômica.

O trabalho do Professor também é caracterizado pela correção de centenas de provas e trabalhos escolares. Não é raro vê-lo pelos corredores, carregado de livros e papéis. É aconselhável que ele conduza esse material escolar em mochilas e não nas mãos e braços, para evitar problemas na coluna vertebral.

Parte desses problemas ergonômicos seriam resolvidos, através de um ou mais dos seguintes procedimentos: a) exercícios físicos, alongamentos e relaxamentos; b) ginástica laboral; e c) sessões de massagem.DOENÇAS RELACIONADAS À ERGONOMIA - Lordose lombar, varizes, LER/DORT (escolioses e problemas nas articulações do cotovelo e das mãos), inchaços dos ombros e bursite; síndrome do túnel do carpo. E outras.PREVENÇÃO NA ROTINA DE TRABALHO - Algumas ações preventivas que podem ser seguidas durante sua rotina de trabalho. Fique atento a essas orientações: - Prestar atenção e não ignorar os sintomas de dor ou desconforto na coluna, ombros, cotovelo e punho. Assim que eles surgirem é importante descobrir a causa; - Ficar muito tempo em pé provoca dores nas pernas e pés, então reveze a postura em pé com a postura sentada e não fi que apoiado sempre na mesma perna; - Controle o tempo de trabalho no com-putador, faça intervalos para descansar; sempre tenha um ambiente de trabalho adequado (cadeira, mesa, altura do monitor, posição do teclado e mouse); - Cuidado com a quantidade de materiais que carrega durante o dia, procure deixar parte dele em seu armário ou distribuí-lo para transportá-lo.

O diagnóstico precoce e as ações preventivas são fundamentais para o sucesso no tratamento e eliminação das causas do problema, fi que atento. Hoje muitos profi ssionais, fi sioterapeutas, médicos e especialistas em ergonomia podem buscar soluções para minimizar ou eliminar a causa do problema.

DUQUE DE CAXIAS vai realizar a 1ª Corrida e Caminhada contra o Câncer de Mama e Colo de Útero, que vai percorrer seis quilô-metros. Ela acontecerá no dia 25 de abril e a largada está marcada para às 9h, no início da avenida Brigadei-ro Lima e Silva, no Parque Duque. As ins-crições poderão ser feitas até 22 de abril, mediante a entrega de dois quilos de alimento não perecível. Os três primeiros colocados receberão respectiva-mente, R$ 300, R$ 200 e R$ 100. Os atletas de Caxias R$ 200, R$ 150 e R$ 100 e os veteranos (acima de 40 anos), R$ 80, R$ 60 e R$ 50. To-das as colocações aci-ma receberão também um relógio esporte.

Os interessados po-dem entrar em conta-to através do telefone 9863-6990 e 7608-9884, ou através do site www.ativo.com.

Câncer de mama


O VALOR DA INFORMAÇÃO - Ligue e anuncie: (21) 2671-6611

Capital patrocina equipe do DuquecaxienseDIVULGAÇÃO

O CONSELHO NACIO-NAL de Justiça decidiu anular o 41º Concurso Público para Admissão nas Atividades Notariais e/ou Registrais da Cor-regedoria Geral da Jus-tiça do Estado do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada na sessão plená-ria do dia 6, durante a análise do procedimen-to de controle adminis-trativo (PCA 0000110-1 4 . 2 0 0 9 . 2 . 0 0 . 0 0 0 0 ) , solicitado por diversos

candidatos inscritos no concurso público. Os conselheiros considera-ram haver favorecimento de candidatos aprovados no certame, que teriam ligações íntimas com o presidente da comissão do concurso, desembar-gador Luiz Zveiter. O ple-nário decidiu encaminhar a decisão à Corregedoria Nacional de Justiça para que esta conceda prazo ao Tribunal de Justiça do Rio do Janeiro (TJRJ)

para realização de novo concurso e declaração de vacância dos cargos já ocupados.

O edital do concurso foi publicado em setem-bro de 2008 e a prova discursiva foi realizada em 29 de novembro de 2008. Os candidatos que ingressaram com o pedi-do no CNJ alegaram que o desembargador Luiz Zveiter, presidente do TJRJ, era namorado da candidata Flávia Mansur

Fernandes, aprovada em 2º lugar no concurso. Também afirmaram que a candidata Heloísa Es-tefan Prestes teria sido beneficiada na correção de sua prova. Informa-ram também que Zveiter, quando era Corregedor-Geral de Justiça, teria indicado Flávia Mansur e Heloísa Estefan Pres-tes para responderem pelo 2º Ofício de Notas de Niterói, em detrimen-to do substituto.

CNJ anula concurso público para cartórios do Rio de Janeiro

O DUQUECAXIENSE Futebol Clube, que tem o jornal Capital como um de seus patrocinadores na temporada de 2010, começou o retorno da 3ª divisão embalado com uma seqüência de três vi-tórias, sob o comando do ex-jogador Claudio Adão, que vem fazendo um ex-celente trabalho junto com a comissão técnica, ao assumir a equipe no pri-meiro jogo do returno. A primeira vitória foi contra o time do Barcelona, por 4x3 (gols de Thiaguinho, Pará, Lequinho e Léo), segunda contra o Futuro, fora de casa, por 3x0, placar que fez justiça ao time com grande atuação do zagueiro Klebão, que marcou um dos gols. Os outros foram do lateral Robertinho e do zagueiro Daniel. No último domin-go, dia 11, enfrentando o time do Rubro, no Mar-rentão, o Duquecaxiense fez a sua melhor apresen-tação diante da sua torcido,

com grande atuação do meio-atacante Alex, autor do gol da vitória aos 45 minutos do segundo tem-po, colocando o o time no segundo lugar do grupo. O próximo jogo será neste dia 15, contra a equipe do Campo Grande as 15h30, em Itacuruçá.

A agremiação foi funda-da em 1997, com o nome de Associação Atlética

Duquecaxiense. Começou como líder da primeira fase, terminando em ter-ceiro lugar. Naquele ano, venceu a Copa Rio, ao der-rotar na fi nal o Rodoviário Piraí Futebol Clube. Este é o seu único título até o mo-mento como profi ssional. Posteriormente, mudou o nome, escudo e cores, passando à denominação atual. Em 2002, se licencia

das competições profi ssio-nais, retornando em2005, na 3ª divisão, fi cando em quarto lugar do grupo. Em 2006, se retira nova-mente das competições profi ssionais, voltando a disputar três anos depois os campeonatos de Junior e Profi ssional da terceira divisão. O time tem como presidente Octávio Gutem-berg Falcão Rodrigues.

edição nº 10

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