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Edição 1061 Ano XX 8 de julho de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Edição 1061 • 8 de julho de 2014 • Povo da Beira · 1·

Edição 1061 • Ano XX • 8 de julho de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

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· 2· Povo da Beira • 8 de julho de 2014 • Edição 1061Destaque

Programa recheado no Festival de Gastronomia do Maranho

POR CRISTINA VALENTE

José Farinha Nunes, Presidente da Câmara Mu-nicipal da Sertã falou ao POVO DA BEIRA acerca do certame.

POVO DA BEIRA - Que novidades apresenta o certame deste ano?

José Farinha Nunes – Essencialmente a melhoria da qualidade do recinto e de todo o espaço envolven-te. O espaço onde decorre o Festival, na Alameda da Carvalha, foi totalmente remodelado.

O Espaço museológico das atividades do Conce-lho foi remodelado e re-novado, as tendas e stands vão ser mais modernos e climatizados.

Vamos ter workshops de culinária sobre a nossa gastronomia, Maranho, Bucho, Coscoreis, Cartu-chinhos de Amêndoa de Cernache e Aguardente de Medronho.

O certame também vai contar com um espaço para Tasquinhas e comes e bebes com iguarias locais. Espaço de Artesanato, Do-çaria, Fumeiro e Licores também vão estar patentes no Festival de Gastrono-mia do Maranho.

PB – A iniciativa está incluída numa campanha

de promoção e valoriza-ção de um produto tão típico do concelho como o maranho. Que mais tem feito a autarquia para pro-mover este produto?

JFN – Dados do INE de 2012 referem uma pro-dução anual de 150 tonela-das de Maranho. Impacto muito positivo na econo-mia local, nomeadamente ao nível da produção de gado caprino e hortelã.

Foi criada uma asso-ciação de produtores, a Aproser – Associação de Produtores do Concelho da Sertã, com o objetivo de promover e valorizar os nossos produtos endóge-nos. Como por exemplo, o Maranho da Sertã, Cartu-chinhos de Amêndoa Cer-nache, Bucho Recheado, entre outros.

PB - Quantos exposi-tores estarão presentes no certame?

JFN – O certame vai poder contar com 93 Ex-positores, 16 Tasquinhas e dois Restaurantes.

PB - Quantos produ-tores de maranhos?

JFN – No total vamos ter 14 Produtores de Mara-nho.

PB - Qual o orçamen-

to do certame?

JFN – Não sendo um evento dispendioso, é um investimento adequado ao objetivo definido pelo Município que é a pro-moção e divulgação de um produto específico, neste caso o Maranho, mas também de outros produtos endógenos do Concelho. Contudo, po-demos assegurar que o orçamento do Festival de Gastronomia fica abaixo de outros eventos do gé-nero porque, e dando um exemplo, a parte cultural é toda feita com a “prata da casa”.

PB - O que destaca do programa deste ano?

JFN – Este ano, des-tacamos a melhoria das condições onde decorre o Festival de Gastronomia.

Com o intuito de promover os músicos naturais do Município, toda a parte cultural é assegurada por pessoas naturais do Concelho da Sertã. Todos os grupos de cantos e dança, con-juntos musicais, bandas, ranchos de folclore, e artistas, são oriundos ou têm raízes no Concelho da Sertã, fazendo jus ao lema “Sertã – viveiro de músicos”. ■

De 11 a 13 de julho, a Sertã vai ser palco do Festival de Gastronomia do Maranho que vai contar com muita animação musical, tasquinhas, workshops, artesanato, doçarias e com a promoção de produtos endógenos do concelho.

Atividades e muita animação musical no certamePOR PATRÍCIA CALADO

O Festival de Gastrono-mia do Maranho começa já na próxima sexta-feira, dia 11. A sessão solene de inau-

guração do certame está mar-cada para as 19 horas e meia hora depois a União Sertagi-nense e o grupo Aurora Pe-droguense vão-se fazer ouvir no recinto do festival. Até às

23h30, o certame vai contar com muita animação musi-cal dos grupos do concelho.

O segundo dia do certa-me vai estar repleto de ativi-dades como a maratona de

leitura com Francisco José Viegas, a mega aula de zum-ba, workshops de tradições (coscoreis, merendas doces, pão e cestaria) e demonstra-ções ao vivo de produção de

medronho. E como a anima-ção musical nunca pode fal-tar, a noite de sábado vai ter-minar com concertos, sendo Mafalda Arnauth a cabeça de cartaz.

No domingo, vai ser realizada uma visita guiada à vila da Sertã, contudo é necessário efetuar uma ins-crição no posto de turismo da vila. ■

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Edição 1061 • 8 de julho de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

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Carlos CrisóstomoPedro Crisóstomo

Médico Chefe de Serviço de Clínica Geral

Médico Dentista

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

Será Mais Um

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Fase Charlie arranca com 19 postos de vigia no distrito

Com o início da fase Charlie, época mais críti-ca de combate a incêndios, o Comando Territorial da GNR de Castelo Branco, procedeu à ativação plena da Rede Nacional de Postos de Vigia, colocando em funcio-namento 19 postos de vigia no distrito.

A GNR continua assim a “Operação Floresta Segu-ra 2014” que se estenderá até 31 de outubro, cuja missão se traduz na intensificação das ações de patrulhamen-to e de vigilância das zonas

florestais e no incremento da fiscalização das atividades ilícitas contra a floresta, com vista a prevenir a eclosão de incêndios florestais.

Neste período e no dis-trito de Castelo Branco pas-sam a operar plenamente os dez postos de vigia da rede primária que foram ativados a 15 de maio e são ativados mais nove postos de vigia na rede secundária, para o que foram contratadas cinquenta e seis pessoas, a maioria com pelo menos dois anos de ex-periência nestas funções e

que receberam formação téc-nica ministrada pela GNR.

A esta malha associam--se ainda dois postos de vigia privados situados, um Pena-macor e outro no Rosmani-nhal, concelho de Idanha-a--Nova.

Em linha com o lema nacional “Portugal sem fo-gos depende de todos”, a GNR aconselha a não fazer lume na floresta nem nos espaços rurais de 1 de julho a 30 de setembro, que cor-responde ao período crítico para o presente ano.■

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Entre promessas e ameaças lá vamos cantando e rindo.

Depois de doses maciças de austeridade, tivemos o abrandamento concedido pelo TC, para o qual o Governo logo ameaçou com a nova tabela da fun-ção pública, para agora começarmos a ouvir os governantes do PP fazer afirmações um pouco à revelia da governação. Se para Pires de Lima o aumento de impostos é errado, também Portas afirma que o próximo ano, por acaso de elei-ções, se deve começar a abrir os cordões à bolsa, que os portugueses bem o merecem. Fala mes-mo de recuperações na ordem dos 20% para os funcionários públicos e pensa que os pensionistas recuperem entre 45 e 75% do que perderam. No fun-do, conversas de tricas, alicerçadas numas bir-ras desnecessárias e que podem motivar algumas clivagens. Portas sabe que o seu partido tem de representar alguém, pois a ameaça do centrão pai-ra no ar. Há uma certa

unanimidade na procura de estabilidade interna. Pedem essa convergência mas para isso o PP pode estar a mais.

Com o PS, nada de novo. A situação, tal como foi preconizada, retira o partido das gran-des discussões nacionais. A luta interna basta-se a si própria. Seguro tenta mostrar trabalho, mas falar com Carlos Costa sobre a situação do siste-ma bancário português é muito curto. Apesar das notícias em contrário, queira Deus que não te-nhamos de pagar mais um banco.

No nosso sistema bancário, quando tudo corre bem, ninguém questiona donde vem o dinheiro. O problema é quando as coisas se entor-nam e se vem a descobrir os empréstimos das gran-des empresas ou a com-pra de ações, que os pró-prios bancos empolam e

para as quais emprestam grandes fundos, e depois se conclui que a monta-nha pariu um rato.

E o BES, na pes-soa de Ricardo Salgado, é mais um exemplo de quanto os banqueiros portugueses são pouco recomendáveis. Não há banqueiro que sobreviva eternamente a prejuízos, ‘buracos’ ocultos, dívidas, irregularidades, impari-dades, atrasos fiscais, etc.. São inúmeros os milhares de milhões de euros que voaram, os ganhos faus-tosos com os offshores, as tropelias cometidas em atividades ilícitas na Espanha, no Luxembur-go e nos Estados Unidos. Salgado, quando atinge a idade de reforma, é com-pulsivamente obrigado a afastar-se da gestão do seu banco. E mais uma vez o supervisor Banco de Portugal, que pensa ter tido uma grande atuação, atua tardiamente…

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· 4· Povo da Beira • 8 de julho de 2014 • Edição 1061Castelo Branco

“O saber não ocupa lugar” inaugurou ciclo de conferências de verão da USALBIPOR PATRÍCIA CALADO

“Não caiam na in-foexclusão e na iliteracia digital, vivemos numa al-deia global, podemos es-tar mais longe do vizinho do que o amigo que está em Hong Kong. Partici-pem nesta aldeia global”, apelou João Ruivo aos alunos da Universidade Sé-nior Albicastrense (USAL-BI) durante a conferência

“O saber ocupa lugar”.No âmbito da inicia-

tiva “Saber com sabor a verão”, a USALBI vai, ao longo deste mês, rece-ber conferências abertas a toda a comunidade albi-castrense. A primeira que se realizou na passada ter-ça-feira, dia 1, contou com João Ruivo que abordou a evolução da cultura até aos dias de hoje. A origem dos livros, das cassetes, dos

VHS, dos DVDS, dos CDs, entre outros deram lugar às tecnologias mais avan-çadas.

“Toda a cultura, todo o saber está agora em formato digital. O saber apenas ocupa lugar aqui dentro, mas geografica-mente está a desaparecer. Uma pen com 64 GB dá para dezenas de milhares de fotos ou documento”, explicou o orador.

De acordo com João Ruivo o saber ocupava lu-gar fisicamente pois para ler livros precisávamos de comprar, para ouvir mú-sica tínhamos de comprar os álbuns, para ver filmes tínhamos os DVDs. Ago-ra, com o avanço das no-vas tecnologias, podemos guardar estes suportes repletos de cultura numa pen, num telemóvel ou até mesmo online através da

tão conhecida “dropbox”. “Custa muito menos

comprar um telemóvel que dê para guardar todos estes suportes do que com-prar livros, cds ou dvds. Há uma aprendizagem nova que também se pode aprender uns com os ou-tros, podem aprender com os vossos filhos e netos. É baratíssimo em termos de cultura devido ao armaze-namento”, acrescentou.

João Ruivo adjetiva como “extraordinária, a transição do século XX para o XXI”. Assim, o sa-ber que ocupava lugar, ago-ra apenas ocupa o cérebro humano.

“Passem à fase do saber não ocupa lugar, agora ocupa apenas lu-gar na vossa cabeça. Hoje em dia, o preço de acesso à cultura é baixíssimo”, concluiu. ■

Alcains recebe mais uma vez a tradicional Festa das PapasPOR PATRÍCIA CALADO

Como tem vindo a acontecer, a Associação Recreativa e Cultural de Al-cains (ARCA), vai realizar, nos dias 18 e 19 de julho, a tradicional Festa das Papas.

Com o lugar marcado

no Largo de Santo António, em Alcains, às 21h30, a festa é inaugurada com o Festival ARCA Rock, onde vão estar presentes os Grupos da Es-cola de Música da ARCA, nomeadamente, Contratem-po, For Now, Simply Apo-calypse, Protocolo Feat Ur-

bano, Uknown e a encerrar a noite os Southfied.

Porém, este ano, no segundo dia, a Festa das Papas terá mais novidades, um Concurso de Fotografia, realizado em parceria com o Museu do Canteiro, o tema "Festa das Papas", a partir

das 17 horas. A ARCA recebeu o

Carolo para as atividades que vão decorrer ao longo da festa, nomeadamente a confeção e degustação das Papas de Carolo. Também no segundo dia, às 18 ho-ras mais um concurso, mas

desta vez, de decoração das Papas de Carolo com cane-la, onde os mais habilido-sos poderão mostrar a sua “arte”.

Ao longo de todo o dia, haverá para miúdos e graúdos, o Mercado Urba-no. Segundo informaram

ao POVO DA BEIRA, este mercado vai contar com 15 expositores de artesanato, licores, doces e bolos tradi-cionais, uma parede de esca-lada e um insuflável. A ani-mação no final do dia será a cargo do rancho Folclórico do Retaxo. ■

Culturmoda animou Praça de Castelo Branco POR PATRÍCIA CALADO

Moda e cultura jun-tas num espaço onde são vendidos produtos locais. Assim foi na passada quinta-feira. Culturmoda, uma iniciativa da Escola Superior de Artes Apli-cadas (ESART), é um desfile de moda que se aliou à cultura e com a particularidade de ter tido a Praça de Castelo Branco, onde se vendem hortaliças, frutas, entre outros, como palco. Daí o nome “Culturmoda” que, na opinião de Luís Correia, Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, foi uma aposta ganha.

“Quando fomos abordados, agarrá-mos de imediato a ideia e incentivá-mos a concretizar. O nome foi uma pro-posta da ESART e, na minha opinião, uma aposta ganha. Este é um desfi-le de moda com cultura e uma das estratégias do mu-nicípio passa pela criatividade e cul-tura. A realiza-ção deste desfile vai ao encontro dessa mesma es-

tratégia”, disse o autarca.A 1.ª edição da Cul-

turmoda, que teve lugar na passada quinta-feira, dia 3, contou com o trabalho de 15 alunos de Mestrado e cada um com cinco ou seis coordenados. Helena Cardoso, famosa designer, também apresentou seis peças exclusivas para este desfile.

De acordo com Carlos Maia, Presidente do Insti-tuto Politécnico de Caste-lo Branco, a Culturmoda, que contou com o apoio da Câmara Municipal de Cas-telo Branco, “é um evento único tanto em Castelo

Branco como na região”.“Este é um projeto

mais-valia para a região e vai passar a pertencer à agenda da cidade. É o su-cessor do tradicional des-file da ESART. Decidi-mos associar a outro tipo de cultura, como a música da guitarra portuguesa. Com este evento mostrá-mos que a arte não está restrita a determinados espaços”, explicou.

E é verdade. A arte não está mesmo restrita a certos espaços, pois desta vez a arte e a cultura pude-ram marcar presença num local onde tradicionalmen-

te se vendem produtos da terra.

“Castelo Branco tem de perceber que temos infraestruturas, espaços fantásticos”, referiu Ana Margarida Fernandes, pro-fessora da ESART.

Outra das característi-cas deste desfile foi o facto de o Xisto ser o tema cen-tral, a “fonte de inspira-ção”, como caracterizou José Raimundo, diretor da ESART. Segundo Ana Margarida Fernandes, os alunos foram “desafiados a olharem para a região e verificarem qual a nossa identidade”. ■

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Edição 1061 • 8 de julho de 2014 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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Sistema informático dos Centros de Saúde continua com problemasPOR PATRÍCIA CALADO

O sistema informático dos Centros de Saúde de Castelo Branco não tem funcionado corretamente desde o mês passado, dia 16.

Posta esta situação, a Direção do Sindicato de Trabalhadores em Fun-ções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas mostrou-se “indignada” denunciando a “falta de respeito pelos utentes e profissionais dos Cen-tros/Extensões de Saú-de”.

O sistema informático permite prescrever receitas médicas, meios comple-

mentares de diagnóstico, registo de tratamentos ambulatórios, prescritos e efectuados, consulta de histórico clínico, efetuar marcação de consultas e/ou cobrar taxas modera-doras.

De acordo com Antó-

nio Vieira Pires, Presidente do Conselho de Adminis-tração da ULSCB, “ainda não é conhecido o dia em que o sistema fique na sua normalidade”.

“Pensamos que bre-vemente o sistema volte à normalidade, havendo em

cada dia que passa mais administrativos a serem reconhecidos pelo siste-ma”, disse em nota de im-prensa.

“Os doentes têm consultas, receituário e acesso aos meios comple-mentares de diagnóstico

e certificados de incapa-cidade. A receita, em tri-plicado, esteve prejudica-da até ao dia 2 de julho. A complexidade detetada pela S.P.M.S.- Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, que tem estado bastante atenta à situa-

ção, teve como prejuízo a perda de alguns registos que têm que ser efetuados posteriormente”, acres-centou.

Segundo a Direção do Sindicato de Trabalhado-res em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, os profissio-nais e utentes estão a sentir “desânimo e revolta” pe-rante esta situação.

“O descontentamen-to e desacreditação dos serviços de saúde serão, sem dúvida, a melhor maneira para os destruir, abrindo caminho aos que querem fazer da saúde um negócio”, explicou a dele-gação de Castelo Branco. ■

António Lains Galamba lançou livro na Casa do Arco do BispoPOR PATRÍCIA CALADO

“Sebastião Toupeira” é a nova obra de António Lains Galamba que foi apresentada no passado sábado, dia 5, na Casa do Arco do Bispo. Uma es-trutura que já foi sujeita a obras e “que está recupera-da”. De acordo com Jorge Neves, Presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco, a Casa do Arco do Bispo “ainda não foi inau-gurada oficialmente”.

A apresentação do li-vro foi realizada por um amigo de longa data do au-tor, Ricardo Brás, músico do grupo “Velhas Gaitei-ras”.

“A luta da liberdade está presente nesta obra. Este é um livro não só para crianças, mas também para adultos. A mensagem é um assunto bastante im-portante e não é comum este ser refletido pelas

crianças. Mas é bom que as crianças tenham já este contacto, de modo a tomar consciência. É bom que reflitam desde cedo sobre este assunto”, afirmou.

Acrescentou ainda que “a mensagem da obra Se-bastião Toupeira é uma ação de pedagogia, pois o que se passa neste livro, ocorre em qualquer parte do mundo, tendo então uma mensagem univer-

sal”. E, segundo Ricardo Brás a frase-chave da obra é “a liberdade é cor”.

A história contada por António Lains Galamba é ilustrada por Roberto Chi-chorro. É uma narrativa que, segundo o autor, tem por base a realidade dos mineiros de Aljustrel, uma vila alentejana pertencente ao distrito de Beja.

O livro apresenta o ca-minho que Sebastião Tou-

peira percorre até alcan-çar a liberdade. O escritor baseou-se nas histórias dos mineiros, recordando-se da frase que muitas vezes lhe disseram em Aljustrel: “o mais triste é um dia esque-cermos o pão com bolor que comemos”.

António Lains Ga-lamba finalizou afirmando que o “livro termina com a esperança do novo tem-po”. ■

Celebrações do Centenário da I Grande Guerra já estão a ser preparadas

O Núcleo de Castelo Branco da Liga dos Com-batentes vai realizar no dia 18 de outubro, várias atividades no âmbito da Evocação do Centená-rio da I Grande Guerra (1914-1918), com o apoio da Câmara Municipal de Castelo Branco.

Nas atividades estão incluídas a publicação de um livro sobre a participa-ção dos portugueses e em particular, o Batalhão de Infantaria 21 - o Batalhão dos Beirões na I Grande Guerra, também vai pro-mover uma conferência cujo orador é o António Lopes Pires Nunes e uma exposição de Painéis alu-sivos à efeméride que poderá incluir outros ar-tigos.

O Núcleo de Castelo

Branco da Liga dos Com-batentes pretende então arranjar fotos da parti-cipação dos militares da Beira Baixa na I Grande Guerra, equipamentos, fardamentos e todos os artigos que estejam rela-cionados, de maneira a complementar a referida Exposição de Painéis.

Os interessados de-vem enviar para a Junta de Freguesia de Castelo Branco até ao dia 12 de setembro.■

António Lains Galamba com Jorge Neves e Ricardo Brás na apresentação do Livro

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· 6· Povo da Beira • 8 de julho de 2014 • Edição 1061Castelo Branco

Tetra Pak estende campanha de sensibilização no interior do país

A VALNOR, empre-sa responsável pela valo-rização e tratamento de resíduos sólidos, é a nova parceira da Tetra Pak na campanha nacional de sensibilização ambiental “Sim, é no Amarelo”.

A campanha tem o objetivo de esclarecer a população sobre a forma correta de proceder à re-ciclagem das embalagens de cartão para alimentos líquidos, muito usadas pe-las crianças e pelas famílias

para o consumo de leite e sumos, e lembra que estas devem ser sempre deposi-tadas no ecoponto amare-lo. A respetiva campanha estará presente nos 25 mu-nicípios que constituem a VALNOR: Abrantes, Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo Branco, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Idanha-a-Nova, Mação, Marvão, Monfor-te, Nisa, Oleiros, Ponte de Sôr, Portalegre, Proença-a-

-Nova, Sardoal, Sertã, Sou-sel, Vila de Rei, Vila Velha de Rodão, nomeadamente através da distribuição de informação. Para tal, serão realizadas diversas ações para promover as vanta-gens da reciclagem das em-balagens de cartão da Tetra Pak.

“As embalagens de cartão da Tetra Pak são totalmente recicláveis e devem ser depositadas no ecoponto amarelo. Esta é uma das mensagens que

pretendemos transmitir com esta campanha, sensi-bilizando, ao mesmo tem-po, a população para a im-portância da reciclagem”, explicou Ingrid Falcão, responsável de ambiente da Tetra Pak em Portugal.

A reciclagem de uma tonelada de embalagens de cartão para alimentos líqui-dos evita o abate de cerca de 15 árvores adultas e a emissão de perto de 900 kg de gases com efeito de es-tufa. ■

Pedro Rego lançou livro sobre D. João de Mendóça

Pedro Rego apresen-tou à comunidade albicas-trense a mais recente obra, intitulada “A Colecção de Pintura do Bispo Dom João de Mendóça- Um pri-meiro Olhar”, no passado dia 27 de junho, na Biblio-teca Municipal.

Com a chancela da As-sociação do Rancho Fol-clórico do Ladoeiro, este livro, cujo capítulo essen-cial é, justamente, a trans-crição do inventário da galeria de pintura do paço episcopal, revela ainda al-guns traços interessantes da biografia de D. João de Mendóça, cuja obra mais

notável, o Jardim do Paço, acabou por se transformar num dos mais emblemáti-cos recantos da cidade de Castelo Branco.

A apresentação desta

obra esteve inserida num ciclo de duas conferências sobre História e Arte no tempo do rei D. João V, patrocinadas pela Associa-ção do Rancho Folclórico

do Ladoeiro e levadas a cabo por parceria estabele-cida entre esta associação cultural e o Movimento Monárquico de Castelo Branco. ■

Concurso de Fotografia em Alcains

Este ano, o Museu do Canteiro associa-se à ARCA (Associação Re-creativa e Cultural de Al-cains) ao promover em conjunto com esta asso-ciação, um concurso de fotografia no âmbito da Festa das Papas, Alcains 2014, mais precisamente à confecção das tradicionais papas.

A confeção das papas será no dia 19 de Julho, a partir das 17h00, no Largo de Santo António, em Al-cains. O prémio de fotogra-fia está aberto a qualquer tendência fotográfica des-de que relacionada com a Festa das Papas de Alcains 2014. A Convocatória para entrega de fotografia e res-petiva candidatura decorre

até ao dia 30 de julho 2014, a inscrição é gratuita.

As fotografias partici-pantes vão estar expostas no Museu do Canteiro de 20 de setembro a 10 de no-vembro. A escolha da foto-grafia vencedora será feita pelo público do Museu do Canteiro.

No entanto, vão ser atribuídos prémios às três primeiras fotografias. O primeiro lugar vai receber um vale de compras para material fotográfico no valor de 100 euros, quem ficar em segundo lugar vai receber um vale de com-pras na quantia de 40 eu-ros. O terceiro classificado vai receber bilhetes duplos para um espetáculo a de-signar da Cultura Vibra. ■

Filme de albicastrense ganha prémio na BulgáriaO filme Pecado Fa-

tal de Luís Diogo ganhou o “Prémio da União de Cineastas Búlgaros”, no “22.º International Film Festival LOVE IS FOLLY”, que teve lugar em Varna na Bulgária.

Pecado Fatal, que foi escrito e produzido pelo al-bicastrense conjuntamente com a Filmógrafo e Cine--Clube de Avanca, foi esco-lhido pelos membros desta União de Cineastas Búlga-ros, a “Academia Búlgara de Cinema”, presentes no festival, que consideraram “Pecado Fatal” o melhor filme de entre as 12 longas--metragens que integraram a seleção oficial deste fes-tival.

Este evento, que acon-tece nas margens do Mar Negro em pleno centro da cidade de Varna, no impo-

nente “Festival and Con-gress Centre”, é um dos maiores acontecimentos cinematográficos deste país dos Balcãs.

A exibição do filme contou com a presença do Embaixador de Portugal na Bulgária, Luís Ferraz, que se deslocou proposita-damente desde Sófia, tendo

estado igualmente presente na conferência de imprensa do filme ao lado do realiza-dor Luís Diogo.

Este é o segundo pré-mio Internacional que o fil-me ganha depois do “Pré-mio de Excelência para Filme Estrangeiro” no Canadá International Film Festival.

Foi também o 11.º festival em que o filme participou, num percurso internacional de seleções em festivais na Colômbia, EUA, Eslováquia, Índia, Espanha e Luxemburgo, para além do Canadá e Bulgária.

Pecado Fatal estreou nos cinemas portugueses

em abril e segundo os da-dos do Instituto Português do Cinema, é o terceiro filme português mais visto em 2014 entre as 18 produ-ções portuguesas já estrea-das.

Protagonizado por Sara Barros Leitão, Miguel Meira e João Guimarães, a longa-metragem conta a

história de amor que vive no limbo de um pecado irrevelável. Entre o terno e uma nuvem negra sempre presente, Lila procura re-construir um puzzle onde algumas peças faltam e ou-tras não se encaixam. Um puzzle que se estende pelas ruas de Paços de Ferreira, onde o filme foi rodado. ■

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Edição 1061 • 8 de julho de 2014 • Povo da Beira · 7·

POR PATRÍCIA CALADO

A Unidade de Cuida-dos Continuados Integra-dos já devia ter sido aberta no passado dia 1 de julho. Porém, até à data continua encerrada e sem qualquer data marcada para a aber-tura.

Inicialmente estava prevista a abertura da uni-dade para abril, foi adiada para o dia 26 de maio, en-tretanto passou para 1 de junho e daí para o primei-ro dia de julho. Até à data continua sem abrir portas.

Cardoso Martins, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Caste-lo Branco, confessou que não sabe quando é que esta unidade vai abrir, sen-do “a previsão comple-tamente imprevisível de fazer”.

“Tanto pode acon-tecer nos próximos três dias como pode acontecer no final do mês. Estou crente que, pelo menos, abra no espaço de uma se-mana. Isto porque o meu desejo era que a unidade

estivesse a trabalhar há muito tempo”, disse Car-doso Martins ao POVO DA BEIRA.

Esta situação, segun-do referiu Cardoso Mar-tins, tem representado um prejuízo enorme para a Santa Casa da Miseri-córdia de Castelo Branco, dado que, já contrataram pessoas para prestarem serviços nos Cuidados

Continuados Integrados.“Admitimos, a par-

tir do dia 1 de junho, 30 pessoas para estarmos preparados no momen-to da abertura. Estamos, neste momento, com um encargo a pessoal de 36 a 40 mil euros sem qualquer retorno”, revelou.

Para além do prejuízo financeiro, o Provedor da Misericórdia acredita que

a cidade de Castelo Bran-co também perde muito com este atraso da abertu-ra da unidade.

“O imóvel está ter-minado há ano e meio e não temos qualquer pro-veito em retorno do in-vestimento que fizemos. É uma obra que para a ci-dade é importantíssima, até porque foi uma obra feita com rigor e quali-

dade. Há pacientes que precisam de ser interna-dos naquela unidade, no-meadamente pessoas que sofreram AVCs. Estas são tratadas no hospital, mas depois é necessário con-tinuarem os tratamentos, contudo o hospital não tem a capacidade de as lá ter”, explicou o Provedor da Misericórdia ao POVO DA BEIRA.

Muitos pacientes que necessitam desta unida-de são reencaminhados para longe das famílias, como para Seia, Figueiró dos Vinhos e até mesmo para a Figueira da Foz. Assim, Cardoso Martins considera que a Unidade de Cuidados Continuados Integrados “é fundamen-tal para Castelo Branco”.

Mas afinal, a abertu-ra desta unidade está nas mãos de quem? Cardoso Martins referiu que “o Governo aprovou no dia 29 de maio e já foi publi-cado no Diário da Repú-blica em junho”. Todavia, agora está nas mãos dos Ministérios mais interve-nientes, ou seja, o das Fi-nanças, da Saúde e da Se-gurança Social, que ainda não enviaram o documen-to necessário assinado.

Apesar da Unidade de Cuidados Continuados Integrados poder ter até 61 camas, sendo esta a capa-cidade máxima, o edifício tem a capacidade de 30 ca-mas de longa duração e 10 de média duração. ■

Castelo Branco

Eleições para a Federação de Castelo Branco do PS

Militantes Socialistas desejam candidatura de João Paulo Catarino à presidência

Foi no dia 29, em Proença-a-Nova, que um grupo de militantes socia-listas, representativos do universo de militantes do Partido Socialista em todo o distrito de Castelo Bran-co, apelou a João Paulo Catarino que realizasse uma candidatura à presi-dência da Federação de Castelo Branco do PS.

O grupo de militantes socialistas acredita que, neste momento, o atual Presidente da Câmara Mu-nicipal de Proença-a-Nova reúne as melhores condi-ções para se candidatar.

João Paulo Catarino ouviu as razões e moti-vações que este grupo de militantes socialistas lhe apresentou, mostrando-se sensibilizado e ficou ainda de oportunamente dar res-posta.

No seguimento deste apelo, já alguns presiden-tes e dois ex-presidentes de Câmara manifestaram o seu apoio, a título pessoal, a essa candidatura. Vítor Pereira da Covilhã, Antó-nio Luís Beites de Penama-cor, Armindo Jacinto de Idanha-a-Nova e António Dias Rocha de Belmonte foram os presidentes de Câmara que já comunica-ram, ao autarca de Proen-ça-a-Nova o seu total e inequívoco apoio, a uma candidatura. Também os ex-autarcas de Vila Velha de Ró-dão, Belmonte e Sertã, res-p e t i v a -mente Ma-ria

do Carmo Sequeira, Amândio Melo e José Paulo Farinha, já manifes-taram o seu apoio a João Paulo Catarino.

As eleições para a Fe-deração de

C a s t e l o B r a n c o do PS e s t ã o marcadas para o mês

dias 5 e 6 de setembro. ■

Hortense Martins candidata-se à Federação de Castelo Branco do PSPOR PATRÍCIA CALADO

Com Joaquim Morão como mandatário, Horten-se Martins já apresentou a candidatura para a presi-dência da Federação Dis-trital de Castelo Branco do Partido Socialista.

“O Interior e em par-ticular o nosso distrito é um território pleno de po-tencialidades. Tenho um conhecimento profundo dos problemas da Região, do Interior e em particular do nosso distrito. Defen-do, nos diversos planos de intervenção, as causas fundamentais de todo o distrito e os princípios e valores do Partido Socia-lista. Conheço bem as nos-sas dificuldades, os nossos problemas e aspirações”, disse Hortense Martins aquando apresentou a can-didatura.

De acordo com a can-

didata, o PS “tem a enor-me responsabilidade de ser o protagonista do desen-volvimento regional, em particular neste momento de forte ataque por parte do Governo PSD/CDS, e de desempenhar um pa-pel fundamental na de-fesa do Interior”. Assim, segundo Hortense Mar-tins, o PS tem mais responsabilidades no bem-estar da comunidade do distrito, dado que, o partido possui a presi-dência de sete dos onze mu-nicípios do dis-trito de Cas-t e l o

Branco.“Orienta-me a firme

convicção de que unidos somos mais fortes. Sen-do mais fortes podemos reivindicar e conseguir o melhor para as nossas po-pulações. Por estas razões e por imperativo de cons-ciência, aceitei o desafio de vários militantes e di-

rigentes do PS, lo-cais e nacionais,

mas também de muitos sim-patizantes do partido que c o n n o s c o têm percorri-do o mesmo c a m i n h o ” ,

concluiu.■

Unidade de Cuidados Continuados Integrados ainda não abriu

Cardoso Martins ainda não sabe quando vai abrir a unidade

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· 8· Povo da Beira • 8 de julho de 2014 • Edição 1061Castelo Branco

Manuel Frexes é o novo Presidente da Distrital do PSD de Castelo Branco

POR PATRÍCIA CALADO

Os militantes social--democratas foram a votos no passado sábado, dia 5, para a distrital do PSD de Castelo Branco e para a Comissão Política de Con-celhia de Castelo Branco.

Manuel Frexes foi en-tão eleito o Presidente da Distrital do PSD de Cas-telo Branco, com mais 83 votos do que Carlos São Martinho, candidato da Lista A. O antigo presiden-te do município do Fun-dão mostrou que sempre esteve confiante na vitória.

“Sempre estive con-fiante na vitória, sobre-

tudo quando os militantes aceitavam cada vez com mais entusiasmo as nos-sas propostas, ideias e a nossa maneira de estar. Nessa altura senti que a vitória me iria sorrir, a mim, ao partido e ao dis-trito. Estou muito satis-feito”, revelou ao POVO DA BEIRA.

O candidato da Lista B sucede assim a António Carvalho. Agora, Manuel Frexes avisa que vai lutar pelo partido, de forma a uni-lo e a reforçá-lo.

“Os meus objetivos são, em primeiro lugar, unir e reforçar o partido, será a nossa frente inter-

na, porque, internamente, vamos ter de fazer muito trabalho. Temos então de reforçar o partido e pôr todos a trabalhar no mesmo sentido e no mes-mo rumo. Transformar um partido de militantes num partido de eleitores. E portanto, cativar as pes-soas, persuadia-las com as nossas propostas e acredi-tar que é possível vencer as próximas eleições le-gislativas, como eu acre-dito”, explicou o Manuel Frexes.

O vencedor para a Distrital do PSD de Cas-telo Branco acredita que o partido “está mobilizado,

vivo e forte”. Contudo, ainda há algum trabalho para fazer.

“O partido está forte, esta ida às urnas demons-trou exatamente isso, talvez uma das maiores afluências alguma vez verificadas em termos de votação para uma Distri-tal. O que significa que o partido está mobiliza-do. É preciso trabalhar para que mais militantes adiram à nossa causa e depois é necessário colo-car as nossas propostas no terreno e persuadir a sociedade. Transformar o PSD numa força mobi-lizadora do distrito”, afir-

mou.Assim, José Farinha

Nunes da Sertã e Álvaro Batista de Castelo Branco tornaram-se vice-presi-dentes da Comissão Po-lítica Distrital do PSD de Castelo Branco e António Carvalho para a Mesa da Assembleia Distrital

Num universo de 912 eleitores, 712 militantes deslocaram-se este sábado às urnas. Porém, as elei-ções não foram apenas para a Distrital do PSD de Castelo Branco. A Comis-são Política Concelhia do PSD de Castelo Branco também foi a votos. Con-tudo, apenas foi apresenta-

da uma lista, sendo esta a de João Paulo Benqueren-ça.

Com 80% dos social--democratas a deslocarem--se às urnas, João Paulo Benquerença, que venceu na Comissão Política Con-celhia do PSD de Castelo Branco, alega que esta per-centagem demonstra que o partido está forte.

“O PSD está vivo e forte, não há dúvida ne-nhuma. Quando 80% das pessoas com capacidade eleitoral acabam por ir votar, isso é uma demons-tração clara que o partido está vivo e forte”, afirmou ao POVO DA BEIRA. ■

Manuel Frexes eleito com 387 votosCarlos S. Martinho obteve menos 83 votos que Manuel Frexes

João Paulo Benquerença era candidato único para a Comissão Política Concelhia do PSD de Castelo Branco

Churrasqueira da Quinta abriu espaço na Praça de Castelo BrancoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Churrasqueira da Quinta chegou à Pra-ça Municipal de Castelo Branco com a abertura de um novo espaço no pas-sado sábado. O evento foi assinalado com a presença de várias entidades, e ani-mado musicalmente com o Grupo de Bombos e Con-certinas "Só Mai Uma" de Ninho do Açor.

Artur Diogo, proprie-tário da Churrasqueira da Quinta, confessou ser sua ambição abrir um espaço na Praça, local bastante emblemático da cidade, tendo correspondido ao lançamento do desafio do presidnete da Câmara, Luís Correia. "Com esta

abertura da quarta chur-rasqueira, esperamos em breve, inaugurar o espaço seguinte, com um serviço diferente. Embora a chur-rasqueira da Praça, seja a mais pequena por metro quadrado, conseguimos ter todo o serviço idêntico às outras. Para já abrimos à hora do almoço, fechan-do às 14h30. No entanto, no futuro, acredito que conseguiremos dinamizar este edifício com a ajuda da Câmara Municipal".

Afinando pelo mesmo diapasão, Luís Correia, presidente do Município de Castelo Branco, prome-te dinamizar a Praça, um sítio nobre da cidade. "É uma preocupação da au-tarquia, ajudar a dinami-

zação da Praça no sentido de atrair mais comprado-res. Achamos que era uma falha que a nossa Praça tinha atualmente, lem-brando que antigamente

sempre houve aqui uma churrasqueira, pelo que felizmente o proprietá-rio da Churrasqueira da Quinta acedeu ao nosso desafio, que para além

de trazer aqui mais pes-soas, poderão comprar os outros produtos que aqui são vendidos pelos vários comerciantes", acredita o autarca. "Temos feito

várias alterações no fun-cionamento da Praça, que têm permitido outra dinâ-mica, pelo que temos pla-neado continuar a inter-vir ainda mais, na gestão deste edifício, para que no futuro se crie uma maior apetência para que as pessoas venham comprar a este local os melhores produtos que praticamen-te se podem dizer bioló-gicos, produzidos pelos pequenos produtores nas suas quintas, encontrando aqui bons legumes, bom peixe, boa carne e outros produtos, sendo este um espaço com qualidade que merece a visita da nossa população", apelou o pre-sidente da Câmara Muni-cipal de Castelo Branco. ■

Luís Correia e Artur Diogo na inauguração da Churrasqueira da Quinta

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Edição 1061 • 8 de julho de 2014 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-Nova

Boom Festival vai receber participantes de 152 paísesIdanha-a-Nova, mais

uma vez, vai receber o Boom Festival entre 4 a 11 de agosto. Já foram vendi-dos cerca de 22 mil bilhetes online correspondendo a participantes provenientes de 152 países e vindos de mais de 2200 cidades de todo o mundo.

Foi no passado dia 30 de junho que a 10.ª edição do Boom Festival foi apre-sentada. Armindo Jacinto, Presidente da Câmara Mu-nicipal de Idanha-a-Nova, mostrou-se orgulhoso, por o festival mais internacio-nal do mundo se realizar no concelho, dando prima-zia aos recursos humanos e empresas locais.

O presidente da Câma-ra Municipal de Idanha-a--Nova, Armindo Jacinto, mostra-se satisfeito por o festival mais internacional do mundo se realizar neste

concelho, com uma organi-zação que dá primazia aos recursos humanos e empre-sas locais.

O autarca destaca ain-da o grande impacto eco-nómico do Boom Festival e garante que a organização e as entidades envolvidas na logística do evento estarão preparadas para proporcio-nar uma excelente visita aos milhares de festivaleiros.

“Desta forma colabo-rar para o desenvolvimen-to sustentado de um terri-tório, de uma região como Idanha-a-Nova. É uma das filosofias da organização que leva também que todos os que vêm, venham com o sentido de participar e ajudar um território no seu desenvolvimento sustenta-do. E dessa forma, também criando economia e conse-guindo preservar um patri-mónio histórico-cultural”,

disse Armindo Jacinto.Organizado pela pro-

motora Good Mood, o Boom Festival realiza-se a cada dois anos nas margens da Barragem Marechal Car-

mona, durante a lua cheia de agosto. Nesta 10.ª edição são esperados 800 artistas em quatro palcos dedicados à música, 300 artistas de teatro de rua e ainda con-

ferências, workshops, área de bem-estar e muita arte pública.

“É, de facto, um in-vestimento que o Boom Festival faz com muito

gosto e o retorno do públi-co é fantástico. Usufruem durante dez dias cultura, bem-estar, música e criam amizades com pessoas de todo o mundo. Confrater-nizam de forma saudável, saindo daqui enriquecidos desses 10 dias”, contou Alfredo Vasconcelos, pro-dutor executivo do Boom Festival.

O preço dos bilhetes para os 10 dias do festival não sofre aumentos desde 2010, variando entre os 100 e os 180 euros, em função das realidades económicas de cada país.

A organização vai pro-videnciar mais de 100 auto-carros a partir do aeroporto de Lisboa e 70 do aeroporto de Madrid. Também vão chegar ainda a Idanha--a-Nova oito autocarros oriundos da Holanda e 20 de França. ■

Educação e Saúde debatidos na Assembleia MunicipalA Assembleia Muni-

cipal de Idanha-a-Nova reuniu no passado dia 28 de junho, numa sessão que ficou marcada pelo debate em torno dos temas da saúde e da educação.

Questionado sobre o encerramento do Comple-xo Escolar de Monsanto, previsto na reorganização da rede escolar no conce-lho de Idanha-a-Nova, Ar-mindo Jacinto, Presidente da Câmara Municipal, manifestou total discor-dância quanto à decisão tomada pelo Ministério da Educação.

O autarca adiantou que será apresentada uma providência cautelar

contra o encerramento do Complexo Escolar de Monsanto, com os argu-mentos que viabilizam o

funcionamento daquele estabelecimento de edu-cação no próximo ano letivo.

Armindo Jacinto in-formou ainda que foi já enviada uma carta ao Mi-nistro da Educação, com

conhecimento a outros organismos estatais de educação e à Associação Nacional de Municípios Portugueses.

O Presidente ida-nhense recordou que o Complexo Escolar de Monsanto, onde já funcio-nava o Jardim de Infância, foi recentemente objeto de requalificação e agora concentra as valências de Jardim de Infância e 1.º Ciclo do Ensino Básico. A requalificação do espaço respondeu a necessidades pedagógicas identificadas pelas populações e prevê--se que receba, no próxi-mo ano letivo, um total de 26 crianças – 16 no pré-

-escolar e 10 no 1.º Ciclo.Ainda nesta sessão,

a CDU apresentou duas moções: uma para repo-sição dos horários de cui-dados de enfermagem nas freguesias do concelho, que sofreram uma redu-ção e outra contra a priva-tização da Empresa Geral do Fomento, ambas apro-vadas por maioria.

A Assembleia Muni-cipal aprovou ainda por unanimidade a adesão do Município de Idanha-a--Nova à Rede de Judiarias de Portugal. A adesão ti-nha já sido aprovada em sessão de Câmara e em reunião da assembleia ge-ral daquela rede. ■

Ovibeira celebrou o 30.º aniversárioPOR PATRÍCIA CALADO

Passaram 30 anos des-de a fundação da Ovibeira e a entidade comemorou esta data no passado sába-do na Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova.

Em jeito de balanço, Vítor Carmona, Presiden-te da Ovibeira, salientou que “nem sempre houve momentos fáceis”, mas considerou que foram uns anos com um “saldo geral positivo”. O representan-te da entidade realçou a

importância da Ovibeira neste setor.

“Desde a fundação, a Ovibeira tem defendido os interesses dos agricul-tores e dos associados. Espero que os próximos 30 anos sejam, pelo me-nos, semelhantes a estes que já passaram”, disse Vítor Carmona.

A Ovibeira tem como finalidade a defesa dos interesses dos produto-res de ovinos, caprinos e bovinos, seus associados, no campo técnico, econó-

mico e lesgislativo, atra-vés do acompanhamento sanitário e alimentar. A entidade abrange os con-celhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penama-cor, Fundão e Vila Velha de Ródão.

Vítor Carmona afir-mou assertivamente que a Ovibeira “gera emprego”, pois emprega cerca de quatro mil pessoas, sendo em muitos dos casos ex-plorações de cariz familiar e a única fonte de rendi-mento. Muitos dos empre-

gados e antigos funcioná-rios foram homenageados neste 30.º aniversário, re-cebendo medalhas.

Armindo Jacinto, Pre-sidente da Câmara Muni-cipal de Idanha-a-Nova, mostrou que a autarquia está disponível para “aju-dar a desenvolver o setor primário”.

“Somos um municí-pio do mundo rural, do campo e não temos ver-gonha de o ser. Portugal tem condições para ser um país competitivo no

setor primário”, disse o autarca.

E para sermos um país mais competitivo, há que falar de economia na agri-cultura. E para isso, Arlin-do Cunha, ex-ministro da Agricultura, esteve presen-te na sessão das comemo-rações dos 30 anos da Ovi-beira. O antigo ministro defende que é necessário rejuvenescer o setor agrí-cola, dado que é uma das mais envelhecidas a nível europeu. Contudo, nos últimos três anos tem-se

verificado um aumento do número de jovens a ingres-sar o setor primário.

“O que fez a mudan-ça foi a crise económica que o país vive e que fez com que muitos jovens vejam na agricultura uma oportunidade interessan-te. Mas, se não fizermos mais nada, terminados os cinco anos de presença obrigatória na explora-ção [agrícola], corremos o risco de muitos desses jovens se irem embora”, explicou. ■

Alfredo Vasconcelos, produtor executivo do Boom Festival

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· 10· Povo da Beira • 8 de julho de 2014 • Edição 1061Regional

FundãoMantém-se Serviço de Apoio Domiciliário do hospital

POR PATRÍCIA CALADO COM RÁDIO COVA DA BEIRA

O serviço de apoio domiciliário do hospital do Fundão vai continuar, garantiu Paulo Fernandes, Presidente da Câmara Mu-nicipal do Fundão, na últi-ma reunião de assembleia municipal.

O autarca referiu que assim que tomou conheci-mento do estabelecimento duma parceria entre o cen-tro hospitalar e o ACES da Cova da Beira, que envol-via o serviço de apoio do-miciliário, procurou escla-recimentos.

“Perguntei direta-mente se isso significava o fim do serviço e disseram--me que não. A informa-ção que eu tenho é que o serviço não vai terminar e que iria ser partilhado entre a componente hos-pitalar e a dos centros de saúde… Portanto, aquilo que eu pedi foi que não es-tragassem um serviço que funciona bem. Agora se ele vai funcionar na égide de A ou B ou num proto-colo de parceria, então essa não me parece ser a questão mais relevante”, explicou o presidente do município. ■

Município vai comprar antigo Externato de Nossa Senhora do IncensoPOR PATRÍCIA CALADO COM RÁDIO COVA DA BEIRA

Foi na última sessão da assembleia municipal que António Luís Beites, Presidente da Câmara Municipal, comunicou a intenção da compra do an-tigo externato. O autarca explicou que o processo da compra ainda está em curso, contudo “nos próxi-mos dias” o negócio dá-se por concluído.

Atrair pessoas para o concelho é a justificação de António Luís Beites para a compra do antigo colégio. O autarca adiantou ainda que esta decisão insere-se na estratégia definida pelo atual executivo, tendo já instituído parcerias com entidades espanholas para a realização de intercâm-bios.

“Há situações que se não avançarmos, podem--se perder”, afirmou o presidente penamacorense, que está confiante que esta iniciativa não vai fazer con-corrência ao hotel da vila.

“Projeto âncora”

foi assim que o presidente do município adjetivou o negócio, que considerou como prioridade total, para a mudança que o exe-cutivo preconiza para o concelho, esperando tam-bém que o mesmo articule com os equipamentos já existentes.

“Pode ser claramen-te um espaço multifun-ções, no qual podemos desenvolver projetos nou-tras vertentes, como por exemplo o do ninho de empresas”, apontou.

Em relação ao paga-mento, de acordo com An-

tónio Beites, “apesar das dificuldades financeiras”, o município consegue pa-gar o antigo colégio sem colocar em causa “outros projetos delineados para o concelho”.

345 mil euros é o valor que a Câmara Municipal de Penamacor vai pagar pelo antigo Externato de Nossa Senhora do Incenso.

Muitas dúvidas foram colocadas pelos membros das variadas diferentes bancadas partidárias. Fran-cisco Abreu, do PS, votou favoravelmente, contudo espera que não aconteça

com este projeto o mesmo que se registou com o solar de Marrocos.

Já Manuel Robalo, da coligação Todos por Penamacor, classificou a proposta de “polémica e inopinada” e sem garan-tias para o futuro da vila.

Por parte do CDSP/PP, João Frazão, acredi-ta que o processo foi feito “um bocadinho à pressa e devia ser mais pondera-do”.

Assim, a proposta da autarquia foi aprovada por maioria com um voto con-tra e sete abstenções. ■

Penamacor

Municípios da Beira Baixa retomam 35 horas semanais a partir do próximo mês

Os seis municípios que integram a Comuni-dade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) vão retomar, a partir de 1 de agosto, o regime de 35 ho-ras de trabalho semanais. A decisão foi tomada por unanimidade e, entretan-to, vão ser seguidos os procedimentos legais ne-cessários, incluindo a as-sinatura dos acordos com as estruturas sindicais. As

desigualdades existentes entre diferentes municípios e a autonomia do poder local são razões invocadas para a decisão dos autarcas de Castelo Branco, Idanha--a-Nova, Oleiros, Penama-cor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão.

O diploma que aumen-tou o horário de trabalho da administração pública de 35 para 40 horas sema-nais entrou em vigor a 28

de setembro e foi viabili-zado pelo Tribunal Cons-titucional que, contudo, sublinhou haver liberdade para serem estabelecidos, por acordo, horários mais baixos.

A interpretação quan-to à aplicação desta medi-da tem, contudo, dividido autarquias e Governo. Este defende que o Ministério das Finanças tem de ter intervenção no processo,

enquanto autarcas que já aplicaram o horário de 35 horas invocam a autono-mia do poder local para considerarem que estão dispensados de qualquer ato de homologação. João Paulo Catarino, Presidente da CIMBB, explica que a decisão foi tomada depois de se ter aguardado um es-clarecimento do Secretário de Estado da Administra-ção Pública, que tem man-

tido parados os acordos en-viados por autarquias. “Na prática a generalidade das câmaras já está a aplicar as 35 horas semanais, o que cria uma situação de desigualdade entre os tra-balhadores”, afirmou.

Na sequência das dú-vidas de interpretação so-bre a intervenção que o Ministério das Finanças deve ter nestes processos, o Governo pediu um parecer

ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da Re-pública. Apesar de concluí-do em maio, o parecer não foi ainda divulgado.

A 18 de junho, numa audição da Comissão de Orçamento e Finanças, o secretário de Estado da Administração Pública ar-gumentou que a análise do parecer é complexa e evi-tou esclarecer qual será a decisão do governo.■

PenamacorExposição “Bonecas de todos os tempos” até dia 17

Decorre até 17 de ju-lho, uma Exposição desig-nada ”Bonecas de todos os Tempos”, na sala de exposições da Biblioteca Municipal de Penamacor. Esta exposição é uma ho-menagem a todas as crian-ças e adultos que gostam desta arte. Pretende-se

assinalar mais um dia da criança, e fazer uma via-gem pelos afetos de todos os adultos que um dia fo-ram crianças.

Durante o fim de se-mana da Feira Terras do Lince, de 11 a 13, a expo-sição vai estar patente ao público na sexta-feira, das

9 às 21 horas, sábado e do-mingo das 14 às 21 horas.

As Bonecas podem ser elaboradas em diver-sos materiais tais como: pano, plástico duro, ma-deira, metal, porcelana, papel machê, biscuit, vi-nil. Em exposição vão estar mais de 50 bonecas

fazendo referência a todas as épocas até aos dias de hoje, com os respetivos acessórios.

As Bonecas alimen-tam fantasias de crianças e fazem as delícias de mi-lhares de adultos, enquan-to apreciadores e colecio-nadores. ■

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Edição 1061 • 8 de julho de 2014 • Povo da Beira · 11·Publicidade

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· 12· Povo da Beira • 8 de julho de 2014 • Edição 1061Destaque

Visitantes de todos os pontos do país vieram a Castelo Branco à Bienal do AzeitePOR PATRÍCIA CALADO

Milhares de pessoas de norte a sul do país vieram até Castelo Branco para visitar emblemática Bienal do Azeite que ocorreu no fim de semana passado, no centro cívico da cidade al-bicastrense.

A cerimónia inaugural ocorreu na passada sexta--feira, dia 4, que contou com a presença de Nuno Vieira de Brito, Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroali-mentar. Luís Correia rea-lizou uma visita guiada a Nuno Vieira de Brito, que se sentiu impressionado com a quantidade de expo-sitores existentes no espaço da Bienal do Azeite.

Entre cumprimentos e sorrisos, o governante deliciou-se com os produ-tos locais, referindo então que “o azeite é um fator de crescimento, inovação e riqueza”, sendo então “tudo aquilo que quere-mos para o país”.

“O azeite é um bom motor daquilo que é o se-tor agroalimentar em Por-tugal. O nosso país não era autossuficiente neste

setor. Contudo em poucos anos conseguiu tornar-se numa referência tanto no mercado nacional como internacional, com em-presas e produtores que produzem, exportam e têm um papel importante a nível mundial, pela qua-lidade que apresentam e pelo grau de profissiona-lismo”, referiu o Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroali-mentar.

Para Nuno Vieira Bri-to, é crucial esta promoção dos produtos de cada re-gião.

“Tenho dito que as câmaras municipais e as regiões têm olhado de uma forma muito positiva para as suas capacidades endó-genas. Hoje olham para a otimização dos seus recur-sos endógenos”, disse.

O Secretário de Estado da Alimentação e Investi-gação Agroalimentar não quis deixar passar a oca-sião sem felicitar Luís Cor-reia, autarca albicastrense, pela elevada qualidade da Bienal do Azeite.

“Tenho de felicitar o presidente pela estratégia que é ganhadora. Esta é

uma aposta ganha e tem toda a nossa colaboração e apoio. Estou impressio-nado, não só pela quanti-dade de expositores, mas também pelo local. É, sem dúvida, uma feira com elevada qualidade”.

Durante os três dias, o azeite, que muitos conside-ram como “ouro líquido” e a azeitona de mesa esti-veram em destaque nesta quarta edição da Bienal do Azeite, uma feira que, de acordo com Luís Correia, “passa pela estratégia da autarquia albicastren-se”.■

Conferência “Azeitona de mesa em Portugal: Potencialidades

e Perspetivas” marcou abertura do certameNesta quarta edição

da Bienal do Azeita, o foco principal centrou na Azeitona de Mesa e para começar em gran-de, foi organizado uma conferência intitulada “Azeitona de mesa em Portugal: Potencialida-des e Perspetivas” que teve lugar na Biblioteca Municipal.

De acordo com Adelina Martins, dire-tora Direção Regional De Agricultura E Pescas Do Centro (DRAPC), “o olival português faz parte da tradição do nosso país” e, por isso, é crucial lutar pela susten-tabilidade e desenvolvi-

mento do mesmo.“O olival português

faz parte da tradição do nosso país, assumindo uma importância his-tórica e económica. O azeite e a azeitona de mesa são muito apre-ciados na gastronomia, integrando o cabaz da dieta mediterrânea, que foi distinguida como património material. Com o novo quadro comunitário de apoio, o PRODER alavancou um investimento de 13 milhões de euros. É por isso importante susten-tar o setor. As possibi-lidades de desenvolvi-mento são infindáveis”,

referiu.Fátima Filipe, da

empresa Maçarico, fa-lou acerca da empresa e do funcionamento da mesma. A Maçarico co-meçou com comércio da azeitona da mesa e atualmente emprega 190 funcionários.

“A produção da azeitona de mesa tem vindo a crescer, apesar de nos últimos anos ter estagnado um pouco. Contudo, o consumo continua a aumentar”, referiu Fátima Filipe.

Já Luís Pereira veio representar outra em-presa de renome em Portugal, a Probeira.

Durante a conferência sublinhou que 90% do que a empresa produz, são exportações e têm o Brasil como principal consumidor.

Dirigindo agora para terra de nuestros hermanos, a conferência também contou com o contributo de Antonio de Mora, da “Asocia-ción de Exportadores e Industriales de Aceitu-na de Mesa”.

“Espanha é o país que mais exporta azei-tona de mesa e 79,5% pertence à Andaluzia. Apresenta um mercado internacional em cresci-mento”, explicou. ■

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Edição 1061 • 8 de julho de 2014 • Povo da Beira · 13·Destaque

Visitantes de todos os pontos do país vieram a Castelo Branco à Bienal do Azeite

Artesanato também captou a atenção dos visitantes

Saindo agora do tema do azeite e da azeitona, a Bienal também contou com um conjunto enorme de artesãos que captaram a atenção dos visitantes.

A Ourivesaria Quila-te é um desses exemplos. Durante os três dias do certame, puderam-se ver peças únicas e um arte-sanato diferente. Um ar-tesanato feito com joias e prata.

“ E s s e n c i a l m e n t e quis marcar a diferença no artesanato, mostrar principalmente como é que se brinca com a prata, porque nem toda as pes-soas têm a noção de como se faz a prata, como é que se derrete, de onde é que ela vem, como se faz um anel ou até mesmo um fio de prata”, explicou Na-thalie Valente, a artesã da Ourivesaria Quilate.

Passando das joias para a cortiça, António Lopes Mateus realiza pe-ças únicas todas feitas em cortiça. Desde cadeirões a garrafas, a Bienal do Azei-te serviu para o artesão promover as suas peças.

“Costumo vir sem-pre à Bienal do Azeite, este ano convidaram-me e aqui estou eu. É tudo feito em cortiça, a maio-ria das peças são de mi-

nha autoria e são peças únicas”, referiu o artesão.

Raquel Rodrigues é outra artesã que marcou presença na Bienal do Azeite, aproveitou a feira para “divulgar o negócio e para vender” as peças, muitas delas feitas em cro-chet.

“A Bienal do Azeite é excelente para a promo-ção porque vêm pessoas de todo o lado”. ■

Prova comentada da azeitona de mesa encheu nos três dias

Nos três dias da Bienal foram realiza-das provas comentadas de azeitona de mesa. A coordenar as provas co-mentadas estiveram pro-fessores da Escola Supe-rior Agrária de Bragança.

Durante a prova co-mentada, os participantes tinham de seguir as indi-cações que eram dadas e, de seguida, dar a sua opinião em vários aspe-tos como as sensações gustativas, as cenestésicas e as sensoriais das azei-tonas. Após a avaliação, tinham de preencher uma folha de forma a avaliar de 0 a 10 cada um destes parâmetros.

De acordo com Nuno Rodrigues, inves-tigador do Instituto Po-litécnico de Bragança, a prova de azeitona é di-ferente de uma prova do azeite.

“Na prova de azei-tona de mesa fazemos também a prova das sensações cenestésicas que tem a ver com a tex-tura, nomeadamente a dureza, a fibrosidade e a crocância. No azeite não temos parte sólida, enquanto na azeitona te-mos… por isso também avaliamos esse parâme-tro”, explicou ao POVO

DA BEIRA.A adesão às três pro-

vas comentadas de azei-tona de mesa foi, de fac-to, surpreendente e Nuno Rodrigues alega que as pessoas querem andar mais informadas acerca desta matéria.

“Estivemos aqui três dias e nos três dias, a plateia esteve cheia. Significa que as pessoas

estão a aderir bastante, visto que, está previsto a partir de 2015/2016 ser obrigatório na rotu-lagem a classificação da azeitona, como é atual-mente no azeite. Assim, as pessoas estão a tentar aprender uma coisa nova para no futuro estarem minimamente informa-das”, referiu ao POVO DA BEIRA. ■

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· 14· Povo da Beira • 8 de julho de 2014 • Edição 1061

O Vilarregense Futebol Clube, com o apoio da Câ-mara Municipal de Vila de Rei, organizou, durante o dia 22 de Junho, o seu Sarau de Encerramento de Ativi-dades da época 2013/2014, numa iniciativa que reuniu mais de 200 pessoas no Campo Municipal.

O dia começou com um Torneio de Benjamins B que, para além da equipa da casa, contou ainda com as presenças das equipas da AD Mação, União F.C.I. de Tomar, ARC do Bairro do Valongo, GDR Os Lagartos do Sardoal e Escola Acade-mia Sporting da Marinha Grande.

Com diversos jogos entre os mais novos, a ani-mação e o convívio foram sempre uma constante ao

longo de todo o dia sendo que, mesmo após o torneio, houve diversas atividades e brincadeiras para as crian-ças.

Depois do almoço con-vívio teve lugar um Torneio de Petanca e a realização de jogos de futebol entre as equipas de Traquinas e os seus pais, Iniciados contra Veteranos e equipa de Ju-niores contra a Direção do clube.

O animado dia termi-

nou depois com um lanche convívio entre todos os par-ticipantes, deixando agora os atletas num período de descanso antes do início da nova época.

O Presidente da Câma-ra Municipal de Vila de Rei, Ricardo Aires, esteve pre-sente no Sarau, aproveitan-do para “dar os parabéns ao Vilarregense Futebol Clube pelo excelente traba-lho que tem desenvolvido na promoção do desporto

em Vila de Rei.Através da aposta

em diferentes modalida-des, o Vilarregense F.C. tem atraído cada vez mais atletas e reforçado o seu importante papel na co-munidade. É para nós um orgulho ver e apoiar este tipo de eventos que juntam largas dezenas de despor-tistas do nosso Concelho e que promovem a atividade física, a saúde e o bem--estar.” ■

Vila de Rei

Jovem vilarregense lança obra literária

A jovem poetisa Ana Flávia Vicente lançou, na tarde de 28 de junho no sa-lão da Albergaria D. Dinis, a sua primeira obra literá-ria, intitulada “Metamor-fose do Céu”.

Nascida e residente na freguesia de São João do Peso, em Vila de Rei, a autora frequenta a Esco-la Superior de Educação e Ciências Sociais, do Insti-tuto Politécnico de Leiria, na área de Serviço Social.

Assume ter “Fernan-do Pessoa como principal referência literária” e que “os meus poemas são a análise introspetiva que tenho daquilo que sinto e

da visão que tenho sobre a sociedade”.

A obra “Metamorfose

do Céu” é assim um con-junto de poemas de temáti-cas diversas, onde a autora

relata a sua visão e a análi-se que faz dos seus pensa-mentos. ■

Escola de Ténis vai continuar em funcionamento

O Vilarregense F. C., com o apoio da Câmara Municipal, vai dar conti-nuidade ao seu projeto da Escola de Ténis.

As aulas terão lugar no campo de ténis, situa-do no Pavilhão Desportivo Descoberto, estando dividi-das pelos seguintes níveis: Mini-ténis (até aos 9 anos), Iniciação (a partir dos 9 anos) e Aperfeiçoamento e Manutenção para maiores de 16 anos.

O preço mensal para uma aula por semana é de 10€ para aluno individual ou de 7€ por pessoa para aulas de grupo. O Vilarre-gense F.C. é responsável pela disponibilização do material para as aulas.

Os interessados em participar na Escola de Ténis devem realizar a sua inscrição ou solicitar infor-mações adicionais através do Facebook do clube ou do número 912 984 052. ■

Vilarregense F.C. promove Torneios de Street Basket e Street Football

O Vilarregense F.C., com o apoio da Câmara Municipal de Vila de Rei, vai organizar, na tarde de 12 de julho, um Torneio de 3x3 nas modalidades de Street Basket e Street Football.

Campo das Tasquinhas é o local escolhido para esta tarde desportiva. As inscri-ções estão abertas a equipas masculinas e femininas, constituídas entre 3 e 5 ele-mentos, e a participantes

de todas as idades. Assim, todos o que queiram partici-par devem fazer a inscrição no Facebook na página do Vilarregense, ou ligar para os números 912 984 052, 961 830 474 ou ainda no dia e local da prova até às 15 horas.

A inscrição é válida com a entrega de um género alimentar como, por exem-plo, pacote de arroz, massa, entre outros.■

CentroLivro Anual com a realização da 16.ª Feira do Livro na Biblioteca Municipal

A Biblioteca Munici-pal José Cardoso Pires vai receber, de 26 de julho a 3 de agosto, mais uma edição da CentroLivro, de onde se destaca a realização da 16.ª Feira do Livro.

Inserida no programa da XXV Feira de Enchidos, Queijo e Mel, a iniciativa vai contar com centenas de obras que vão estar assim disponíveis ao público com vários descontos e promo-ções.

Da programação da CentroLivro há ainda a destacar a iniciativa “En-contro com Autores”, na tarde de 29 de julho, que levará os escritores Maria José Correia, autora de “Poemas e Textos com

Alma”, Miguel Passarinho, escritor de “Contos do A(mar)”, e Helena Duque, autora da obra “Heroína”, a apresentarem as suas obras e percursos literários à população Vilarregense.

No dia 1 de agosto, pelas 14H30, está marca-do um “Sarau Intergera-cional”, que vai juntar, no mesmo espaço, os utentes dos lares e IPSSs do Con-celho e os jovens das Férias Desportivas de Verão que vão realizar diversas ativi-dades em conjunto.

Durante a realização da CentroLivro, a Bibliote-ca Municipal José Cardoso Pires e a Feira do Livro vão estar abertas ao público en-tre as 10 e as 24 horas. ■

Festa de Final de Época do Vilarregense F.C. junta mais de 200 pessoas

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Edição 1061 • 8 de julho de 2014 • Povo da Beira · 15·Oleiros

Elementos do executivo visitam freguesias do concelho

Fernando Jorge, Pre-sidente da Câmara Mu-nicipal de Oleiros, e os Vereadores em regime de permanência têm visitado as diversas freguesias do concelho, sendo dedicado um dia a cada uma delas.

No chamado Dia da Freguesia os autarcas refe-ridos deslocam-se aos ter-ritórios e contactam com a população, tomando nota dos seus problemas, necessidades, anseios e expetativas. Por outro lado, estas jornadas pre-tendem também constituir uma ferramenta eficaz de articulação entre as várias autarquias e as gentes lo-cais.

Os três primeiros Dias

da Freguesia já ocorre-ram, nos dias 5, 18 e 27 de junho e contemplaram a visita às freguesias de Ál-varo, Madeirã e Mosteiro,

respetivamente. Tendo sido uma ini-

ciativa bastante acarinha-da pelas populações, a próxima jornada já está

agendada. Assim, no pró-ximo dia 10, esta quinta--feira, vai decorrer o 4.º Dia da Freguesia, desta feita, em Cambas. ■

Área de Reabilitação Urbana em implementação

A Câmara Municipal de Oleiros está a imple-mentar a sua Área de Rea-bilitação Urbana (ARU) com vista a uma promoção e valorização do espaço ur-bano de forma integrada e ao consequente incremento da qualidade de vida da po-pulação.

Esta medida surge em articulação com o próximo Quadro de Referência Es-tratégica Nacional (2014-2020) e pretende contrariar o estado de degradação do espaço urbano, através do incentivo à sua requalifica-

ção por intermédio de al-guns benefícios fiscais que vão ser concedidos.

Assim, está a ser de-limitada a ARU, da qual fazem parte os edifícios, infraestruturas, espaços urbanos e verdes, que jus-tifiquem uma intervenção integrada. Esta será então efetuada numa fase seguin-te, através da Operação de Reabilitação Urbana (ORU). Esta operação se-guirá o Programa Estratégi-co de Reabilitação Urbana que está já a ser elabo-rado.■

Praia Fluvial de Açude Pinto obtém galardão Praia Acessível

A Praia Fluvial de Açude Pinto acaba de ob-ter o galardão Praia Aces-sível – Praia para Todos. Uma distinção que pre-tende que as praias portu-guesas passem a assegurar condições de acessibilida-de que viabilizem a sua utilização e desfrute, com equidade, dignidade, segu-rança, conforto e a maior autonomia possível, por to-das as pessoas de possíveis dificuldades de locomoção, ou de outras incapacidades que condicionem a sua mobilidade.

Recorde-se que esta praia fluvial tem sido dis-tinguida com os mais va-riados galardões, sendo considerada este ano pela

QUERCUS como praia de Qualidade de Ouro e pela DECO como uma das

três únicas praias fluviais da Região Centro com a avaliação global de Mui-

to Bom, sendo a única do distrito de Castelo Branco com esta classificação. ■

Equipas Municipais de Intervenção Florestal já estão no terreno

As Equipas Munici-pais de Intervenção Flo-restal (EMIF) do concelho de Oleiros, num total de 12 equipas, assim como a equi-pa de sapadores florestais, já se encontram no terreno, no âmbito do Plano Muni-cipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDF-CI). Estas correspondem às juntas de freguesias do con-celho e são constituídas por

dois elementos, os quais utilizam os seus próprios kits de intervenção.

As EMIF receberam formação no quartel dos Bombeiros Voluntários de Oleiros, teórica e prática, que incidiu sobre questões de segurança em incêndios florestais e comportamento do fogo e culminou com uma visita ao CDOS (Co-mando Distrital de Opera-

ções de Socorro), em Cas-telo Branco.

Estas equipas estão operacionais até 30 de se-tembro, sendo distribuídas, de uma forma coordenada entre si, por seis pontos estratégicos, de modo a abranger de forma eficaz todo o território. Durante este período a sua interven-ção prende-se com a Vigi-lância e a 1.ª Intervenção. ■

Álvaro assinala 500 anos da atribuição do seu Foral Manuelino

O próximo dia 26 de julho ficará marcado em Álvaro pela comemoração do 500.º aniversário do seu foral novo, atribuído por D. Manuel I a 4 de agosto de 1514.

As celebrações serão assinaladas por ocasião da festa anual em honra de S. Tiago Maior, tendo como finalidade reunir um maior número de alvarenses e outros visitantes em torno desta efeméride. O progra-

ma é bastante vasto e inclui a visita de um grupo vindo de Lisboa na sequência de um passeio promovido pela Casa da Comarca da Sertã, uma representação teatral a cargo da Compa-nhia de Teatro Viv'arte, das 15 às 19 horas e um Espe-táculo Pirotécnico.

A organização do evento é da Junta de Fre-guesia de Álvaro com o apoio do Município de Oleiros. ■

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· 16· Povo da Beira • 8 de julho de 2014 • Edição 1061Proença-a-Nova

Garantida a reabertura dos polos da BibliotecaEstá assegurada a

reabertura dos polos da Biblioteca em São Pedro do Esteval e Montes da Senhora, na sequência do acordo de delegação de competências da Câmara Municipal de Proença-a--Nova nas juntas de fre-guesia. Com esta delega-ção, as juntas recebem as verbas necessárias para assegurar o funcionamen-to permanente do serviço, passando também a União de Freguesias de Sobreira Formosa e Alvito da Beira a gerir o polo de Atalaias.

A proposta de delega-ção mantém, a par desta

alteração, as competências já transferidas em anos anteriores e implica uma transferência global de 36 mil euros, tendo sido apro-vada por unanimidade na última sessão da Assem-bleia Municipal, que se realizou no passado dia 27 de junho.

Na reunião foi igual-mente aprovada a conso-lidação de contas de 2013, decorrente da integração dos resultados de três em-presas participadas: Proen-çatur, Centro Ciência Viva da Floresta e Associação Natureza e Tejo (Naturte-jo).

No período antes da ordem do dia, foi unânime o elogio das diferentes ban-cadas à forma como decor-reu a Festa do Município, entre 12 e 15 de junho.

António Gil Dias (PS) e Francisco Grácio (PSD) destacaram em particular o espetáculo de encerra-mento, uma colaboração entre a Banda Sinfónica do

Exército, a Pirotecnia Olei-rense e o Grupo Coral de Proença-a-Nova. Também Marcolino Jorge, deputado eleito pelo CDS-PP, consi-derou que as festas “digni-

ficaram o concelho”.Na sessão foi feita

uma apresentação do Pla-no de Ação para o De-senvolvimento Turístico, tendo João Paulo Catari-no, Presidente da Câma-ra, destacado o facto de se tratar de um “documento aberto a novas sugestões e propostas”. O autarca acentuou a importância de preparar projetos estrutu-rantes, como o do parque temático que se pretende implantar nas imediações do Centro Ciência Viva da Floresta, no lançamento do novo quadro comunitá-rio de apoio.■

Município promove programa “Férias em Agosto – Água e Desporto”

A pensar nos pais que estão a trabalhar e não têm alternativas para ocu-pação dos filhos, o muni-cípio vai reforçar a oferta de atividades para crian-ças e jovens durante o mês de agosto.

Assim, a equipa de desporto vai assegurar o programa “Férias em Agosto – Água e Des-porto”, disponível para participantes dos 6 aos 16 anos, durante as primeiras duas semanas do mês.

Na primeira semana de agosto, o programa prevê dois dias de acam-

pamento na Aldeia Ruiva. Seguem-se atividades nas praias fluviais, incluindo nos concelhos vizinhos de

Mação e Oleiros. O custo é de 5€ por dia, com al-moço incluído, e as ins-crições podem ser feitas

na Biblioteca Municipal. As refeições decorrem na cantina da Escola Pedro da Fonseca.■

Ida à Praia Fluvial Aldeia Ruiva também faz parte do programa

Jovens vão poder acompanhar trabalhadores das diversas áreas

“Férias profissio-nais” dá nome ao progra-ma de atividades de verão, promovido pelo municí-pio, que vai permitir a jo-vens e adolescentes acom-panhar trabalhadores das diversas áreas.

O objetivo é dar a co-nhecer algumas das tarefas em locais como o canil, vi-veiro, oficinas ou cozinha. A iniciativa destina-se a jovens dos 12 a 18 anos e as atividades vão decorrer nas tardes de segunda e quarta-feira, ao longo dos

meses de julho e agosto.As inscrições, que de-

correm no posto de turis-mo, são gratuitas e diárias, podendo os interessados escolher as atividades do seu interesse.

A listagem das ativida-des está disponível no site da Câmara Municipal de Proença-a-Nova ou con-tactando o posto de turis-mo. O programa realiza-se apenas com um mínimo de 5 participações, sendo 12 o número máximo pre-visto.■

CCVFloresta dinamizou oficinas de mosaico, iniciação à apicultura e plantas aromáticas

Na última semana de junho, o Centro Ciência Viva da Floresta (CCVFlo-resta) dinamizou diversas oficinas que trouxeram ao Centro pessoas de toda a região.

Durante a semana, o ar-tista e professor de arte An-tónio Dias Ribeiro, que tra-balha e ensina em Londres, dinamizou uma “Oficina Intensiva de Mosaico”. Os participantes puderam contactar com as técnicas básicas desta arte milenar, com carácter predominan-temente prático, esta oficina abordou aspetos estéticos e técnicos, dando a conhe-cer melhor esta atividade artística. Também foi abor-dada a relação entre a arte e a ciência e de como estas duas atividades humanas

poderão conviver em nome de um conhecimento mais abrangente.

Durante o fim de sema-na decorreu a “Oficina de Iniciação à Apicultura”, orientada por Paulo Varela e destinou-se a todos aque-les que pretendiam adquirir conhecimentos básicos na produção de mel e na manu-tenção de colmeias. Foram tratados temas e conceitos básicos da apicultura, como

a sua história, a anatomia e a biologia da abelha, as principais raças de abelhas, a legislação do sector, entre outros assuntos.

O CCVFloresta pro-moveu ainda uma “Ofici-na de Ervas Aromáticas”, apresentada por Fernanda Delgado, investigadora e do-cente da Escola Superior de Educação de Castelo Bran-co. Aqui, os participantes tiveram a oportunidade de

adquirir conhecimentos teó-rico-práticos essenciais sobre algumas das espécies de er-vas aromáticas, medicinais e condimentares, espontâneas e cultivadas, mais conheci-das e utilizadas na nossa re-gião, bem como as suas pro-priedades e utilizações. São o caso dos coentros da salsa, dos orégãos, do alecrim das sálvias, das mentas, do estra-gão, da alfazema, etc.

Na parte prática os par-ticipantes visitaram o Jar-dim de Aromáticas do CC-CVFloresta aproveitando para identificar as espécies e variedades implantadas e, na parte final no Mini Viveiro, cada participante, reciclou uma garrafa, preparou e instalou plantas recorrendo às técnicas de estacaria ou separação. ■

Secção de Concelhia do PS deu a conhecer plano de ação para os próximos tempos

A Secção Concelhia do Partido Socialista de Proença-a-Nova recente-mente eleita, reuniu com militantes e simpatizantes, para dar a conhecer o seu plano de ação para os pró-ximos tempos. Analisou a situação política do país e as consequências sentidas a nível local e regional, re-sultantes da atual governa-ção e a situação interna do partido a nível nacional.

Do debate realizado recolheram-se ideias e opi-niões que se resumem aos seguintes pontos: o partido a nível local deve reforçar a sua presença e intervenção pública ao nível concelhio marcar posição em assun-

tos de carácter nacional com notórias implicações locais e regionais.

Relativamente à atual situação interna do par-tido a nível nacional, foi opinião geral que se deve-ria realizar um congresso até ao final do mês de ju-lho tendo em conta que a atual situação política, so-cial e económica do país, implica decisões rápidas e adequadas, dando um si-nal claro ao país e aos cida-dãos que o PS se preocupa em primeiro lugar, com os reais problemas que afe-tam os portugueses e que é uma verdadeira alterna-tiva à atual governação da maioria. ■

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Edição 1061 • 8 de julho de 2014 • Povo da Beira · 17·Sertã

Município vai atribuir bolsas de estudo a alunos do ensino superior

A Câmara Munici-pal da Sertã vai atribuir Bolsas de Estudo a estu-dantes com comprovadas carências económicas e com mérito escolar, que frequentem ou venham a frequentar os estabeleci-mentos de ensino supe-rior públicos, que confi-ram o grau académico de licenciatura/mestrado.

Ciente da importância do papel que a educação desempenha no desenvol-vimento da comunidade, a Câmara Municipal pre-tende, assim, promover o

sucesso escolar e garantir o prosseguimento de estu-dos dos seus munícipes, independentemente das suas condições financei-ras, através de atribuição

de apoios que preencham não apenas requisitos de natureza socioeconómi-ca, mas também critérios de mérito escolar.

O valor total da bol-

sa a atribuir será de três mil euros, distribuídos por três anos, mediante apresentação de compro-vativos de despesas de educação. A candidatura poderá ser apresentada por qualquer aluno, du-rante o mês de agosto, no Setor de Ação Social da Câmara Municipal da Sertã.

Para mais informa-ções, os interessados deve-rão consultar as Normas de Atribuição de Bolsas de Estudo, disponíveis em www.cm-serta.pt. ■

Mini Color Run contou com mais de 330 participantes

Na passada terça--feira, primeiro de julho, realizou-se a Mini Color Run marcando assim o início do “Verão Ativo”, programa noturno de desporto promovido pela autarquia nos meses de julho e agosto.

O evento contou com mais de 330 participantes que, a correr ou a cami-nhar, passaram por algu-mas artérias da vila, ati-rando entre si as tintas de várias cores, transforman-do a multidão num verda-deiro arco-íris humano.

Sob o mote “Con-celho em Movimento”,

este programa noturno de desporto contempla di-versas atividades que têm data marcada às terças--feiras, durante este mês, e às sextas-feiras, no mês de agosto. Todos os even-tos estão marcados para as 21H30.

Entre o variado leque de atividades destacam-se Tiro com Arco, passeios pedestres (Rota “Paços do Concelho”, Rota “Se-minário das Missões", entre outros), Mega Aulas de Zumba, Step, Aeróbica e Ginástica Localizada, Geocaching, BTT e ativi-dades intergeracionais. ■

No passado fim de semana, a Escola de Bal-let da Associação d’Artes Túllio Victorino apresen-tou na Casa da Cultura da Sertã o espetáculo “Jantar de Gala” comemorativo dos seus 10 anos de exis-tência. Nele participaram mais de 30 alunas, algu-mas das quais frequentam a escola desde a sua cria-ção.

“A Árvore que que-ria conhecer o mundo”, “Walt Disney”, “Capu-chinho vermelho”, “Mú-sica no Coração”, “O Circo”, “Marie, a peque-na bailarina de Degas”, “Bonecas de Trapos”, “O Jornal da Artes” e

“Amigos especiais” fo-ram algumas das coreo-grafias apresentadas.

A Escola de Ballet foi criada em 2004 pela Asso-ciação D’Artes Túllio Vic-torino para dar resposta à procura de aulas de ballet por parte de pais de crian-ças do concelho da Sertã.

Desde 2004, a escola é frequentada por crianças e jovens do Concelho da Sertã assim como de con-celhos limítrofes. Atual-mente, as aulas de ballet são lecionadas pela Pro-fessora Maria Inês Xavier, aos sábados, das 9 horas às 13h30, no Pavilhão Desportivo Municipal da Sertã. ■

Escola de Ballet comemorou 10 anos

Homem detido por tráfico de drogas POR PATRÍCIA CALADO COM RÁDIO CONDESTÁVEL

Um homem de 62 anos foi detido ontem pelo Núcleo de Investi-gação Criminal da Sertã (NIC), na passada quarta--feira, dia 2, na localidade de Palhais, por tráfico e outras atividades ilícitas. O individuo possuía em sua casa e numa proprie-dade 169 plantas de Can-nabis.

“Pelas 18H30 uma patrulha do destacamen-

to da GNR da Sertã foi chamada a Palhais para tomar conta da ocorrên-cia [queima de sobran-tes] e chegando ao local deparou-se com a referi-da plantação na proprie-dade em causa”, disse Sérgio Mendes, Coman-dante do Destacamento Sertaginense.

De imediato a patru-lha informou o NIC que, deslocando-se ao terreno, deteve o indivíduo, tendo sido presente ao Tribunal Judicial da Sertã. ■

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· 18· Povo da Beira • 8 de julho de 2014 • Edição 1061Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Torneio Popular de Andebol Cidade de Castelo BrancoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A quarte edição do Tor-neio Popular de Andebol Cidade de Castelo Branco decorreu, entre os dias 27 de junho e 5 de julho, no pavilhão municipal albicas-trense. A prova organizada pela Associação Desporti-va Albicastrense (ADA) e Associação de Andebol de Castelo Branco (AACB), contou com a participação de 11 equipas, tendo venci-do o torneio, a equipa Pro-fessor Mocho, derrotando a

formação da República na final. Foram ainda premia-dos: Miguel Duarte (me-

lhor g.r.), Jonatas Valente (melhor marcador), Ruben (melhor jogador), Fair Play

Team (prémio fair Play) e a Tribuna Desportiva (prémio equipa revelação). ■

AtletismoGCA Donas com forte participação em AbrantesPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Decorreu no passado fim-de-semana em Abran-tes mais uma edição do Campeonato Nacional de Juvenis. O GCA Donas foi o clube do distrito de Cas-telo Branco com mais atle-tas presentes num total de uma dezena, tendo ficado de fora a atleta Nicol Agos-tinho devido a lesão.

Esta que foi a maior

delegação de sempre do clube nestes campeonatos traduziu-se em bons resul-tados individuais, apesar de não se ter obtido nenhu-ma medalha, houve atletas que ficaram muito próxi-mos, a saber: Pedro Mor-gado 4º lugar nos 300m, Tiago Fonseca 4º lugar nos 5000m marcha e na mesma distância mas em femini-nos Inês Reis obteve tam-bém um 4º lugar, tendo ain-

da ambos os atletas obtido novo recorde distrital. As estafetas olímpicas conse-guiram ambas novo record distrital tendo a masculi-na constituída pelos atle-tas Ricardo Maia, Pedro Morgado, André Gomes e Francisco Baltar obtido o 5º lugar a 0,6 centésimos da medalha de bronze, a feminina constituída pelas atletas Luana Crisóstomo, Inês Reis, Laura Taborda

e Joana Madaleno obtive-ram o 9º lugar.

Ainda em termos indi-viduais Ricardo Maia foi 8º nos 100m e 7º no compri-mento, Luana Crisóstomo venceu a 1º série dos 300m sendo 13º no conjunto das várias séries.

Em termos coletivos nos masculinos o GCAD obteve o 11º lugar entre 76 equipas e em femininos 31º lugar em 67 equipas. ■

Gala do Desporto Tribuna Desportiva

A Gala do Desporto Tribuna Desportiva - Câ-mara Municipal de Bel-monte decorre, no pró-ximo sábado, dia 12 de julho, pelas 20 horas, no

Castelo de Belmonte. O evento destina-se a pre-miar os vários agentes desportivos que mais se distinguiram na época de 2013/2014. ■

Atletismo - G.C.A. Donas - Equipa do ano

Andebol- Luís Gama - A.D.

Albicastrense - Atleta do ano

Basquetebol - Carolina

Cruz - A.B. Covilhã - Atleta do ano

Taekwondo - Hélder Gonçalves - A.C.D.

Carapalha - Atleta do ano

Judo - Pedro Faustino - Academia Judo C.B. -

Atleta do ano

Automobilismo - João Fonseca - Piloto do ano

Matraquilhos - A.P.A. -

Académico dos Penedos Altos - Equipa campeã

distrital Pool - G. D. Mata - Equipa

campeã distrital

BTT - Downhill -André Rodrigues - Atleta do ano

Badminton - Desportivo CB

- Equipa revelação

Ténis de Mesa -Alfredo Silva - C.D. Alcains - Atleta

do ano

Hipismo - Francisco Mendes Rosa - Atleta

do ano Golfe - Sofia Barroso Sá - Campeã nacional sub-10

ModalidadesLista de Premiados

Infantis - Campeão Distrital - Ac. Fundão "A"

Iniciados - Campeão Distrital - Benfica C.B. "A"

Juvenis -Campeão Distrital - AD Estação Juniores - Campeão

Distrital -Desportivo CB

Liga Covifil - Campeão Distrital / Taça - Vitória

Sernache - Melhor Marcador - Pedro

Silveiro (ADE) 13 golos - Figuras de Jogo -

Vieira (Vit. Sernache) - Pontuação Individual

- Zé-Tó (Proença) - Melhor Árbitro - Tiago

Gonçalves

C.N.S. - Campeonato Nacional de Seniores - Melhor Marcador -

Marocas (Benfica CB) 25 golos - Figuras de Jogo - Dani Matos (Benfica CB)-

Pontuação Individual - João Afonso (Benfica CB) Liga2 Cabovisão - Melhor

Marcador - Forbes (SC Covilhã) 11 golos -

Figuras de Jogo Gilberto (SC Covilhã) - Pontuação Individual - Gilberto (SC

Covilhã)

FutebolLista de Premiados

Iniciados - Campeão Distrital - A. A. U. B. I.

Juvenis- Campeão Distrital

- Vitória Sernache

Juniores - Campeão Distrital - A.C. Alcaria

Seniores Fem. - Campeão Distrital - A. A.

U. B. I.

Seniores Masc. -

Campeão Distrital / Taça - UD Cariense

Seniores Masc. - Subida

à 2ª Divisão Nac. - Boa Esperança

Seniores Masc. - Vencedor

Taça Portugal - A.D. Fundão

Futsal

Dirigente do Ano - José Luís Adrião - A.D. Fundão

Treinador do Ano - Joel

Rocha - A.D. Fundão Dedicação ao Desporto - António Joaquim - Vitória

Sernache

Dedicação ao Desporto -

João Torres - Atalaia do Campo

Revelação - Kikas-

Desportivo CB

Prestígio -Velho

Individuais

Estágio de Verão"Judoaventura 2014"POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O 14º Estágio de Verão “Judoaventura 2014” rea-lizou-se nos dias 28 e 29 de junho repartido pelas insta-lações da Academia de Judo Ginásio de Castelo Branco, Clube Raia Aventura e As-sociação de Canoagem da Beira Baixa (Lago / Zona de lazer).

A organização esteve a cargo da Associação Distrital de Judo de Castelo Branco e de André Nunes e Nuno Go-mes alunos do Agrupamento de Escolas Amato Lusitano que integraram a ação na Prova de Aptidão Tecnoló-gica.

Este evento foi destina-do a judocas pertencentes aos clubes dos distrito com idades entre os 8 e os 14 anos, envolvendo cerca de 35 judocas da Academia de Judo Castelo Branco, Centro Social Padres Redentoristas,

Escola João Roiz Castelo Branco e Bombeiros Volun-tários de Idanha-a-Nova.

Os objetivos principais foram sobretudo a criação e desenvolvimento da autono-mia e alguma independência dos pais, visto em alguns ca-sos ser a primeira noite fora do ambiente familiar. Para além disso a preparação tecnico-competitiva e apren-dizagem de novas técnicas não foram descoradas ,sendo também significativa a cria-ção de novas amizades.

A participação nas ativi-

dades tiveram sempre grande recetividade e entusiasmo, sendo exemplo as aulas de judo, escalada, tiro com arco, jogos lúdicos com água e inteligência, canoagem / gaivotas, visita / caminhada à zona histórica C.Branco, caça noturna ao pirilampo florescente e dormida no ta-pete de judo.

Encerrando a atividade foi realizado um torneio / convivio por equipas, co-memorando também o 26º aniversário da Associação Distrital de Judo de Castelo

Branco. Este torneio funcio-nou com o formalismo para o efeito, aprendendo os par-ticipantes vários promenores muito importantes relativos à competição.

Os responsávies envolvi-dos foram os treinadores Jor-ge Fernandes, Nuno Rosa, Nuno Mateus, João Nunes e a enfermeira Crisálida Dias.

No final destes dias de grande intensidade, os judo-cas receberam um certifica-do, medalha e lanche, aguar-dando já o próximo ano para repetirem a iniciativa. ■

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Edição 1061 • 8 de julho de 2014 • Povo da Beira · 19·Desporto

Reforços chegam ao Benfica e Castelo Branco

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Hugo Simões (ex-Ser-tanense) lateral esquerdo, é um dos novos reforços do Benfica e Castelo Bran-co. Considerados um dos melhores jogadores na sua posição, no Campeonato

Nacional de Seniores, o atleta que também já atuou no Farense, vem preencher uma lacuna existente, face à saída de vários jogadores do emblema albicastrense. Outro dos reforços que já assinou, é Tiago Perreira e João Job, (ex-Loures), elei-

to para fazer o meio-campo defensivo. Também os atle-tas Sérgio Tomé, Quinzinho (ex-Águias do Moradal) e Fábio Santos (ex-Fátima) irão vestir a camisola encar-nada. "Para esta semana estão previstos mais refor-ços, que oportunamente se-

rão divulgados", adiantou António Machado, presi-dente do Benfica e Castelo Branco.

Os trabalhos de prepa-ração da equipa, arrancam no próximo dia 21 de julho no Estádio Municipal de Castelo Branco. ■

Futsal

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O apuramento para o 3º e 4º lugares e do vencedor do Torneio Luís Gouveia decor-reu, no passado dia 24 de ju-nho, no Pavilhão Desportivo Municipal da Sertã.

Assim, a equipa Talho Simões sagrou-se vencedo-ra da décima sétima edição deste torneio. A classificação ficou organizada da seguinte forma:

1.º - Talho Simões

2.º - Pampilhal3.º - Keeper Sport4.º - Penha FrançaAlém da taça do vence-

dor foram entregues vários prémios: Melhor Marcador (Hélder Vaz – Penha Fran-ça), Melhor Jogador (Marco Mendes – Pampilhal - após votação das equipas), Me-lhor G. Redes

(Gabriel Nunes – Kee-per Sport) e Prémio Fair--Play (Intermarché Pan).

O Torneio de Futsal

Luís Gouveia foi criado em memória de Luís Manuel Farinha Gouveia. Nasceu na Sertã a 2 de Fevereiro de 1969. Com 12 anos ingres-sou no escalão de iniciados do Sertanense Futebol Clu-be. No primeiro ano em que alinha pela equipa sénior

esta sobe pela primeira vez à Terceira Divisão Nacional de Futebol. Decorria o ano de 1987 quando Luís Gou-veia se candidatou ao Ensino Superior, tendo sido admiti-do no curso de Engenharia Mecânica, na Universidade Coimbra. Neste ano ingres-

sou no Grupo Desportivo Vitória de Sernache, onde permaneceu durante o tem-po que estudou em Coimbra. Posteriormente regressou ao Sertanense Futebol Clube. Uma doença impediu-o de continuar a sua caminha-da, tendo desaparecido em 1996.

Foi um atleta dinâmico, com elevada capacidade de liderança e motivação, carac-terísticas estas que se refle-tiam nos resultados obtidos.

É de relembrar o seu carácter íntegro, a lealdade, a solida-riedade, a disponibilidade e a vontade de vencer, quali-dades fundamentais para o sucesso obtido em vida.

Em 1996 foi criado, em sua memória, o “Torneio Luís Gouveia”, que este ano conta já com a 17.ª edi-ção. O troféu deste torneio foi concebido por Luís Sal-gueiro, um artista plástico sertaginense e seu amigo de infância. ■

Torneio Luís Gouveia

Penha FrançaPampilhal

55

Resultados:

Keeper SportTalho Simões

67

JogosHoras19H20H

Pódio para António Correia em 2014POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Kartódromo do Bombarral foi o palco da segunda prova do Tro-féu Regional de Karting do Oeste, onde António Correia, jovem piloto do Fundão esteve presente para disputa da competi-ção reservada à categoria juvenil.

Uma participação em que o principal objetivo "era preparar a Taça de Portugal que se realizará a 12 e 13 de julho neste mesmo local, pelo que era obrigatório partici-par, podendo desta forma rodar em condições de corrida, embora o traça-do seja diferente”.

Se a classificação obti-da nesta participação não era uma grande preocupa-ção, com o desenrolar dos

acontecimentos “ aperce-bi-me que estava rápido e podia aspirar a um lugar

no pódio”, refere o piloto.Na corrida final, após

ter largado da 4ª posição

da grelha manteve uma disputa cerrada e interes-sante para o 3º lugar e na

última volta a três curvas do baixar da bandeira de xadrez concretizou a ul-

trapassagem que lhe per-mitiu alcançar esta posi-ção final.

“Durante a última volta pensei tem que ser agora...e foi”, sublinhou.

"Este resultado permite-me encarar a participação na Taça de Portugal com outro âni-mo, pelo que motivação não falta para obtenção de um bom resultado na grande festa do karting em Portugal", acrescenta António Correia.

Esta classificação agora obtida é fruto tam-bém da “excelente pre-paração do meu kart por parte de João Carreira da SportKart e ao qual agra-deço toda a dedicação de-monstrada”.

A concluir, o piloto deixa um agradecimento aos patrocinadores. ■

Torneio Regional de Malha 2014

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A dupla constituída por Valdemar e Rui Soa-res venceu, no passado domingo a prova do Tor-neio Regional de Malha que, decorreu no campo de obstáculos do Montalvão, em Castelo Branco, numa organização da Freguesia da cidade, participando 16

equipas. "Excelente inicia-tiva que para além da com-ponente desportiva, possi-bilitou um dia de convívio e camaradagem a todos os que se deslocaram ao cam-po de obstáculos. Ganhou a malha, venceu o despor-to e triunfou a amizade", afirmou Jorge Neves, presi-dente da Junta de Fregue-sia de Castelo Branco ■

Hugo Simões João Job

Page 20: Edição nº 1061

· 20· Povo da Beira • 8 de julho de 2014 • Edição 1061Cultura

Livros & Leituras

Só o Amor Importa

Género: AutoajudaTradutor: Elisa EvangelistaN.º de páginas: 224PVP: 16,60€

Porque será que, tantas vezes, é só perto do fim da vida que percebemos o que realmente importa?

Karen Wyatt, que dedicou grande parte da sua vida profissional a trabalhar com pacientes em situações-limi-te, explica que esta clareza que obtemos no fim da vida acontece porque a consciência da própria mortalidade traz consigo importantes revelações espirituais. Com a morte, paradoxalmente, aprendemos a viver. Contudo, vivemos numa cultura empenhada na negação da morte, e isso priva-nos de uma fonte transcendental de sabedo-ria.

Ao longo deste livro, a autora apresenta várias his-tórias, recolhidas em centros de cuidados paliativos e com pacientes em fase terminal, todas elas inspiradoras e transformadoras. Desde o significado do sofrimento até ao verdadeiro sentido da existência, Karen Wyatt parti-lha com os leitores as sete lições que retirou da própria experiência com pacientes no fim das suas vidas. São li-ções de esperança e superação, revelações incontornáveis não só para quem está a atravessar um processo de luto, como também para todos aqueles que encaram a vida como uma viagem espiritual.

Karen WyattÉ uma médica de família com uma vasta experiên-

cia a trabalhar com pacientes em situações desafiantes, tais como centros de sem-abrigos, lares de terceira idade, centros de cuidados paliativos e missões médicas em paí-ses em vias de desenvolvimento.

É fundadora da «Creative Healing», uma iniciativa destinada a integrar a espiritualidade com a prática tra-dicional da medicina.

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Fundão – Biblioteca Municipal Eugénio de AndradeAté ao final do mês

Já começaram os Ate-liers de Verão que têm lugar às 15 horas e serão os se-guintes: Artes Plásticas “Te-las com História”, no dia 8 de julho, para maiores de 6 anos; Artes Plásticas “Saco Andarilho”, nos dias 10, 17, 24 e 31 de julho, para todas as idades; Yoga, no dia 15 de julho, para crianças dos 5 aos

12 anos; Primeiros Socor-ros, no dia 22 de julho, para maiores de 6 anos; e “Histó-rias à Solta”, no dia 29 de ju-lho, para maiores de 6 anos.

Esta iniciativa, pro-movida pelo Município do Fundão, também vai contar com tardes de cinema com um filme diferente em todas as sessões.

Ateliers de Verão e tardes de cinema

Covilhã – Biblioteca MunicipalDurante mês de julho

Ao longo deste mês, to-das as terças-feiras, as técni-cas da biblioteca vão proce-der à leitura de alguns livros infanto-juvenis.

“A Menina do Mar” de Sophia de Mello Breyner Andresen, “A Lesma Cons-tipada” de Bruno Santos e “O rato de Alexandria” de José Jorge Letria são algu-mas das leituras escolhidas para estas “Férias com sa-bor a Letras”.

Todas as semanas a história é diferente e o final é favorável a um pequeno debate sobre a moral da his-tória.

Esta atividade tem

como objetivo incentivar crianças, jovens e adultos para a leitura e descoberta do livro.

Férias com sabor a Letras Alcains – Museu do CanteiroAté dia 7 de setembro

António Mateus, natural de Vila Velha de Ródão, é o autor da exposição fotográ-fica que vai estar patente do Museu do Canteiro até ao dia 7 de setembro.

Uma imagenzinha é resposta singela a um desafio lançado pelo museu e consti-

tui um tributo a todos os que rodeiam o autor.

São fotografias emble-máticas de Vila Velha de Ró-dão, terra que o viu nascer, e de Castelo Branco onde atual-mente reside e ensina. Outras são de elementos da natureza na sua maior simplicidade.

Uma Imagenzinha: exposição fotográfica

Covilhã – Museu de Arte Sacra De 8 de julho a 3 de agosto

Mário Costa, numa ex-posição de desenhos a car-vão e aguarela, mostra cerca de 20 esquissos executados à mão livre, acompanhados de testemunhos escritos.

De referir que os “Ca-minhos de Santiago” são os percursos dos peregrinos que afluem a Santiago de Compostela desde o século IX. Esta rota une diversas zonas da Europa a Com-

postela e tem sido seguida por milhões de pessoas dos mais variados países, tendo alcançado o seu esplendor nos séculos XI e XII.

Nas últimas décadas voltou a ganhar protagonis-mo, sendo convertido num itinerário espiritual e cultu-ral de primeira ordem. Foi declarado Primeiro Itine-rário Cultural Europeu em 1987.

Exposição “Testemunhos de Santiago”

“Inscrição” é um pro-jeto que envolve um grupo de crianças, jovens e adultos da zona de Castelo Branco, sendo a terceira e última par-te da trilogia “manifestO”. Partindo do livro de José Gil, “Portugal, Hoje: o medo de existir”, no sentido de cons-truir um espetáculo-inscrição, o processo criativo foi desen-volvido através de duas ofici-nas distintas.

Este vai ser um espetá-culo dividido em três partes: a primeira parte intitulada

por “Infância” acontece no dia 18, “Juventude” no dia seguinte e, a última parte, no dia 20 com o tema “Idade Adulta”.

Assim, “Inscrição” foi um projeto que a associação Terceira Pessoa desenvolveu ao longo do primeiro semes-tre do presente ano, incluindo um grupo de 40 pessoas. Esta é uma associação fundada por Ana Gil e Nuno Leão que desenvolve projetos ar-tísticos, com especial enfoque nas artes performativas.

Associação Terceira Pessoa apresenta última parte da trilogia “manifesto”

Castelo Branco – Cine-Teatro Avenida De 18 a 20 julho às 21H30

Sugestões de Patrícia Calado

Page 21: Edição nº 1061

Edição 1061 • 8 de julho de 2014 • Povo da Beira · 21·Lazer

www.ipma.pt/pt/

MeteorologiaTerça-Feira Dia 8

Quarta-Feira Dia 9 Quinta-Feira Dia 10 Sexta-Feira Dia 11

Domingo Dia 13 Segunda-Feira Dia 14

Dia 30ºC

Noite14ºC

Sábado Dia 12

Dia 30ºC

Noite17ºC

Dia 30ºC

Noite17ºC

Dia 31ºC

Noite18ºC

Dia 33ºC

Noite15ºC

Dia 30ºC

Noite14ºC

Dia 33ºC

Noite17ºC

ArÁg

uaTe

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Carneiro

Carta Dominante: O Imperador, que sig-nifica Concretização.Amor: Poderá chamar a atenção de uma pessoa muito especial.Saúde: Algumas dores musculares.Dinheiro: Previna-se e faça poupanças. Pensamento positivo: Acredito nos meus sonhos, sei que os posso concretizar.Números da Sorte: 25, 31, 32, 39, 42, 43

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: A Justiça, que significa justiça.Amor: Momento em que andará mais isola-do dos seus familiares. Saúde: Cuidado com o frio, pois o seu siste-ma imunitário anda muito frágil.Dinheiro: Seja prudente na forma como ad-ministra a sua empresa.Pensamento positivo: Procuro que a justiça reine na minha vida! Números da Sorte: 15, 26, 31, 39, 45, 48

21/1 a 19/2Carta Dominante: A Morte, que significa Re-novação.Amor: Não pense que todas as suas relações amorosas vão ser iguais àquelas que o magoa-ram. Saúde: Procure com maior regularidade o seu oftalmologista.Dinheiro: Terá segurança financeira.Pensamento positivo: Aceito o presente com confiança!Números da Sorte: 06, 11, 25, 32, 49, 58

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: Os Enamorados, que sig-nifica Escolha.Amor: Confesse o seu amor, não tenha me-dos nem receio. Saúde: Cuidado, pode constipar-se.Dinheiro: Tendência para gastar desenfrea-damente. Pensamento positivo: O meu coração aju-da-me a escolher o que me faz feliz.Números da Sorte: 5, 6, 18, 22, 31, 34

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: O Eremita, que significa Procura, Solidão.Amor: Se se sentir sozinho saia, distraia-se mais. Saúde: Alguns problemas de estômago.Dinheiro: Tudo estará a correr pelo lado mais favorável.Pensamento positivo: A paz interior ajuda--me a encontrar as respostas de que preciso.Números da Sorte: 08, 19, 22, 26, 31, 39

Carta Dominante: O Louco, que signifi-ca Excentricidade.Amor: Aproveite a onda de romantismo que o irá invadir.Saúde: Cuidado com os excessos.Dinheiro: Controle a impulsividade.Pensamento positivo: Estou disponível para viver as aventuras que a vida me traz.Números da Sorte: 7, 22, 23, 28, 33, 39

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: A Temperança, que significa equilíbrio.Amor: Dê mais atenção ao seu compa-nheiro, ele pode estar carente.Saúde: Vá ao médico, faça uma consulta de rotina.Dinheiro: Seja mais exigente consigo, só assim conseguirá atingir o sucesso.Pensamento positivo: Procuro agir com equilíbrio em todas as situações.Números da Sorte: 08, 09, 20, 24, 26, 33

Carta Dominante: Valete de Paus, que signifi-ca Amigo, Notícias Inesperadas.Amor: Uma relação de amizade poderá evo-luir para algo mais sério.Saúde: Consulte o seu médico.Dinheiro: Resolverá os seus problemas facil-mente.Pensamento positivo: A amizade traz alegria e surpresas à minha vida.Números da Sorte: 2, 3, 5, 8, 19, 20

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 6 de Copas, que significa Nostalgia.Amor: Não deixe que os amigos se queixem de falta de atenção. Combine uma saída com eles. Saúde: Não coma nada que possa fazer-lhe mal. Dinheiro: Tenha cuidado com as intrigas no local de trabalho.Pensamento positivo: Eu venço as emoções negativas tendo pensamentos positivos. Números da Sorte: 1, 6, 9, 41, 42, 49

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: Rainha de Copas, que sig-nifica Amiga Sincera.Amor: Saiba ajudar aqueles que necessitam da sua ajuda. Saúde: Com disciplina e controlo tudo estará bem.Dinheiro: Uma pessoa amiga vai precisar da sua ajuda a nível financeiro. Pensamento positivo: Sou sincero com os ou-tros, e principalmente comigo mesmo. Números da Sorte: 8, 10, 36, 39, 41, 47

Carta Dominante: Rei de Espadas, que signi-fica Poder, Autoridade.Amor: Não deixe que abusem da sua boa vontade. Saiba impor limites nas relações com os outros.Saúde: Possíveis dores em todo o corpo. Dinheiro: Cuidado com os grandes investi-mentos.Pensamento positivo: Tenho o poder neces-sário para tomar as decisões certas na minha vida!Números da Sorte: 5, 6, 7, 10, 18, 22

Carta Dominante: O Julgamento, que signifi-ca Novo Ciclo de Vida.Amor: Uma pessoa vai desapontá-lo, porque vai mostrar a sua outra faceta menos apreciada.Saúde: Coma mais fruta e legumes.Dinheiro: Momento tranquilo, mas não ande tão despreocupado quanto a este campo da sua vida. Pensamento positivo: A minha vida está em constante renovação. Números da Sorte: 8, 9, 10, 17, 19, 25

PASSATEMPOSPreencha usando os números de 1 a 9. Grau de dificuldade: Fácil

6 7 4 29 1 2 7

8 6 5 92 4 1 5

4 7 8 28 3 6 5

2 5 3 82 3 9 55 8 1 2

SOLUÇÕESSudoku

674592813985413627312867594241758936536941782897326451169275348423689175758134269

Palavras Cruzadas

Terça-feira, 8 de julhoQuarta-feira, 9 de julhoQuinta-feira, 10 de julhoSexta-feira, 11 de julhoSábado, 12 de julhoDomingo, 13 de julhoSegunda-feira, 14 de julho

FerrerPereira Rebelo

Morgado DuarteNuno Álvares

ReisSalavessa

Leal Mendes

Farmácias de Serviço - Castelo Branco

Palavras Cruzadas

Page 22: Edição nº 1061

· 22· Povo da Beira • 8 de julho de 2014 • Edição 1061

Senhora séria e responsável, procura trabalho de serviços

domésticos, restauração ou cuidar de idosos em lares ou casas

particulares, com muita experiência e formação na área

Lazer

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado

Colaboradores:Paulo Jorge MarquesÁlvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalJoão Teixeira

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaRua Nova ConselheiroAlbuquerque BL 3, Lj.76000- 252 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Telem: 962 221 308

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

Povo da Beira

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Correio do Leitor" Os lobos já descem à cidade "

Porque se multipli-cam a céu aberto e a caça nas aldeias

já não os satisfaz, ei-los a invadirem a pacatez das cidades vestindo a pele de cordeiros pascais.

Trajam com decência (alguns com certo bom gosto), cultivam a fluência da comunicação e utili-zam viaturas apresentá-veis, não raro de boa cilin-drada. Este é o "boneco" concebido com o fim de gerar o magnetismo neces-sário a mantê-los afasta-dos de qualquer suspeição.

Deslocam-se na cida-de em velocidade reduzida e estudam, à distância, o perfil do transeunte anóni-mo que, a pé, caminha em paz consigo próprio numa qualquer artéria, de prefe-rência, isolada.

Param a seu lado e, com modos afáveis soli-citam uma informação. De imediato e iniciando

o tratamento por "tu" (...) tentam identificar-se com a pessoa indo buscar elos de ligação falsos a um pas-sado comum que nunca existiu. A potencial víti-ma, imbuída de boa-fé, nega-os, e a desconfiança que entretanto já tomou conta de si incentiva o pre-dador a nova arremetida.

Perdida a primeira ba-talha, viram-se para nova estratégia. A oferta, ago-ra, de uma embalagem de perfume e dois relógios de pulso no valor de quatro-centos euros (!!!) requer apenas a contrapartida de uma quantia simbólica em dinheiro vivo...

Qual pássaro a cair na hipnose, vidrado no olhar fixo da serpente, a vítima reage com o silêncio. Um silêncio prometedor que ele entende e quebra, num ápice, com um convite - entrar na viatura. Afinal, até já se conhecem, quan-

to mais não seja pelo diá-logo que os aproximou. Sentados, podiam conver-sar como "bons amigos" que já eram...

E é, a partir daqui, que se efectiva a consuma-ção do ancestral "conto do vigário", ou, ao invés, se opta pela fuga atempada à tragédia que uma manhã quente de verão pusera iminente.

Párias apátridas, cul-tores abjectos da devas-sidão que, de seres hu-manos herdaram apenas a estrutura anatómica, movimentam-se com todo o à-vontade numa socie-dade em convulsão, escu-dados na impunidade de uma justiça entediada e bafienta. A auto-estrada do crime é sempre isenta

de portagens. Dos que a percorrem, poucos são os apanhados na flagrância da ilicitude. E, quando o desespero dos expropria-dos cai no guichet das autoridades, já o bando se catapultou para igno-tas paragens onde, muitas vezes, a teia labiríntica in-ternacional lhes serve de covil.

A tipologia do crime em que assenta o estafado "conto do vigário" (sem fim à vista) é directamente proporcional à identidade cultural colectiva. As for-ças policiais de proximida-de fazem o que podem no esclarecimento dos mais vulneráveis, tendo em conta a idade, a iliteracia e o isolamento. Não che-ga? Claro que não chega.

Que fazer, então? Resta a cada um ser polícia de si próprio.

Talvez que um dia a Natureza, exaurida de tanta conspurcação, se de-cida pela catarse à escala global do Universo. Até lá, a Desconfiança antece-derá sempre a Segurança. E PREVENIR, hoje, será sempre melhor que lamen-tar, amanhã.

O "Aviso à Navega-ção" fica feito. Boa-sorte.

(Nota: longe da fic-ção, esta história é recen-te e foi vivida na primeira pessoa por uma septuage-nária, em zona limítrofe da cidade de Castelo Bran-co).

Fernando Serra

Modo de preparação:Cortar o bacalhau em postas mais finas, passar por farinha e fritar no azeite.Num tacho, levar o açúcar a caramelo juntamente com a raspa de laranja, ponto fra-

co. Juntar os morangos em pedaços e esmagados, o sumo de laranja e uma pitada de sal. Deixar reduzir esta mistura, até começar a ficar espesso.

Cortam-se pedaços de frutas, como melancia, manga, ananás.Servir o bacalhau com uma salada e as frutas em pedaços, colocando por cima o

molho de morango e decorando com uns raminhos de salsa.

Ingredientes:

4 Postas de bacalhau4 Dentes de alho300g.de morangos1 Laranja100g.de açúcar

100g.de manga, ananás ou melanciaFarinha para panarAzeite q.b.Sal e Salsa a gosto

POR MÁRIO MARINHO - chef

Bacalhau com frutas e molho de morango

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Vende-se AzeiteBoa qualidade

Page 23: Edição nº 1061

Edição 1061 • 8 de julho de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR JOÃO DE SOUSA TEIXEIRA

Portugal doente

POR CRISTINA GRANADA

Empreendedorismo

POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

“Budistas” Lutadores

Marques Men-des, labioso fazedor de

opiniões, revelou recen-temente no Jornal da Noite da SIC, que há “membros do governo, do lado do CDS, que ad-mitem o cenário de de-missão” lá para 2015, se não chover.

Lembro o irrevogá-vel Portas, que há cerca de um ano ensaiou uma birra e, não por uma vi-chyssoise (não sei por que me fui lembrar dis-to, se pertence a outro carnaval) mas por um miserável prato de len-tilhas, mandou a irrevo-gabilidade às malvas e sentou-se de novo à mesa do orçamento com novo talher e ares de impres-cindível curandeiro da corte.

A “revelação” do palrador e o facto citado têm o mesmo sentido, validade semelhante e cinismo do mesmo nível.

Em ambos os casos a preocupação é distrair o povo com fait divers de pacotilha, muito pró-prios do seu modo de fazer política, esperando depois que não se pen-se no essencial, que é a condução do país para o abismo em benefício do todo-poderoso capi-tal que os escolheu para seus testas de ferro.

Não tardarão igual-mente as sábias palavras de Barroso no balanço para a corrida a Belém, que para este teatro já revelou os seus dotes de cherne com cheiro nau-seabundo a fénico.

Até quando teremos de aturar este circo; para quando o fim desta pa-lhaçada?!

Mas o cenário sur-realista não se fica por aqui. Diz o Fundo Mo-netário Internacional que Portugal “teria saído a ganhar se tivesse rene-gociado a dívida”… E, mais adiante, no mesmo relatório, explica que “existem vantagens em reescalonar as dívidas quando existem dúvidas de sustentabilidade”. Ou seja depois de apertarem o garrote, com o empe-nho do governo e a cum-plicidade do PS, temem agora não ser ressarcidos por falência do país ex-plorado.

Falta saber se a bomba-relógio chama-da BES não vai rebentar nas mãos do povo, como é costume, e tem como consequência um novo resgate, mais gravoso e devastador para o nosso “aguenta, aguenta”, já a rebentar pelas costuras.

A esta hora, Cavaco estará sentado nas esca-dinhas de D. Maria, com

acesso à copa, ansian-do pela hora do almo-ço, sem entender muito bem, do alto da sua cá-tedra, que raio de ideia passou pela cabeça deste financeiros internacio-nais que ora dizem uma coisa, ora dizem outra, e assim vão azedando as suas infalíveis convic-ções, que já serão apenas palpites, cábulas do tem-po em que olhava o mar da sua vivenda algarvia e ainda pensava em coisas.

Se juntarmos a tudo isto as mentiras sobre o crescimento económico, a prioridade no combate ao desemprego e medi-das avulsas de carácter social a implementar nas calendas, teremos a vi-são completa da filosofia deste bando de malfei-tores que jurou um dia apoderar-se do nosso destino como um can-cro, não tarda impossível de extirpar.

E é neste pântano apodrecido que navega o nosso descontentamento

Ao concluir o seu exaustivo poema “Sob o Trópico de Câncer”, Vi-nícius de Moraes, escre-veu: “Para que ninguém se acovarde ante o mo-mento, o dedo, o toque, o espasmo, a chapa/ E a sentença: CÂNCER! CÂNCER! CÂNCER! CÂNCER! CÂNCER!

Normalmente quan-do se fala de Budis-tas, associamo-los a

atos de compaixão, paz, me-ditação, etc… Mas a reali-dade será mesmo essa? Ora, recentemente, duas pessoas morreram na Birmânia na sequência de atos de vio-lência entre…budistas e muçulmanos! Sim…Budis-tas… Parece que quando as coisas “aquecem”, até eles perdem a calma e o uso da “meditação” foi substituído pelo uso de paus e facas!

Mas e por cá? Haverá “congregações” que passem tão facilmente de um estado de calma aparente e comu-nhão de valores e ideais, para episódios de violência irrascível? E, a existirem, que motivo tão forte pode-ria haver para tal?

Pois bem, recentemen-te uma reunião entre socia-listas, na federação do PS de Braga terminou precisa-mente, em confrontos físi-cos! Sim, as divisões dentro do Partido Socialista, des-de que António Costa se mostrou “disponível” para liderar, alcançaram novas fronteiras, ao substituírem qualquer pacato debate de ideias, por algo que se asse-melhou a uma cena de luta livre tipo “wrestling” ameri-cano! E motivo?

Pelo que foi noticia-do, discutiam a questão das eleições primárias e do congresso, e tudo “corria bem”…até que o deputado João Galamba publicou no Twitter, alegados resultados de uma votação onde teria sido aprovada uma moção a defender um congresso! Acontece é que…nenhuma votação tinha sequer existi-

do na federação bracaren-se! Estranho, um socialista a faltar voluntariamente à verdade… “Isto é uma ten-tativa de instrumentalizar a distrital de Braga através de Lisboa”, disse Fernando Moniz, presidente da fede-ração.

E eis que a confusão se instalou na sala e dois mili-tantes trocaram o “debate” por pura…simples…e não adulterada…”pancadaria”!

Carlos Mendes, funcio-nário do partido, acusa o ex--líder da federação de Braga, Joaquim Barreto, dizendo: - “Lançou-me as mãos ao pescoço, mas não fiquei com ferimentos. Não sei o que teria acontecido se ou-tras pessoas não estivessem ainda na sala”! Ora, afinal nem um bom l“wrestling” foi! Mais parecia uma se-nhora idosa a falar de uma “luta” de comadres…

É certo que muitos re-cordarão a célebre frase de Jorge Coelho, quando disse que “Quem se mete com o PS, leva!” Só ainda não sa-bíamos é que dentro do PS também se arriscam a “le-var” uns dos outros! Mas para quem achava que as “picardias” internas se fica-riam por aí, eis que cartazes, com um apelo às eleições primárias, começaram a ser espalhados por todo o país e vieram dividir (ainda mais) o PS!

Estes, surpreenderam e irritaram os apoiantes de Costa, que pediram "bom senso e tino"! Afinal, num momento de crise e de con-tenção financeira, uma di-reção partidária que se dá a gastos desta natureza, não aparenta ter propriamente

“bom senso” e muito me-nos “tino”!

E se a “gerirem-se” internamente é isto, imagi-nem a “gerirem” um país! Livra!

Jorge Coelho, (o tal do “quem se mete com o PS leva”) quiçá após se aper-ceber da péssima imagem transmitida, veio dizer que os cartazes foram “um equí-voco"…

"Candidato a primeiro--ministro, 28 de setembro de 2014", lê-se na propagan-da que remete para o site do PS. Porém, na página oficial, não consta pratica-mente nada sobre eleições primárias…e o site só tem fotos e informações sobre o (pseudo) líder Seguro, não aparecendo António Costa em lado nenhum! E, só por acaso…quando o “adversário” de Seguro era Francisco Assis, Seguro não era contra as “primárias”? Pois…

"O PS não é esta rebal-daria", diz Fernando Mo-niz. Não??? Ainda assim, através do contacto com militantes de outros distri-tos, o dirigente reconhece que o PS está em estado de "guerrilha" interna. Não digam? Ainda nem se tinha notado…

Ou seja, no PS cheirou--se o “poder” à distância…viram que com Seguro nun-ca conseguiriam lá chegar-…e então acabou a “paz” e “meditação” de laborató-rios de ideias e afins! Toca a partir para a “pancadaria”!

Assim, quais “Bu-distas” qual quê! Se estes senhores fossem governo, nem Chuck Norris e o Ram-bo juntos, nos valeriam!!!

Nete mundo, em per-pétua mudança, quero dar conta

de um projeto de educação, parecido com tantos outros, que me foi dado acompa-nhar, na minha Freguesia; e que envolveu a Comunida-de Escolar e a Comunidade Educativa, de uma forma muito construtiva e vantajo-sa para todas as partes.

Os Cursos Profissio-nais e Vocacionais foram, no contexto que descrevo, assumidos, assimilados e tratados de um modo mui-to competente, no Agrupa-mento de Escolas. As novas capacidades e competên-cias, desenvolvidas e poten-ciadas pelos jovens em con-texto escolar (jovens estes que há pouco tempo atrás

eram considerados “do in-sucesso escolar”), têm sido acompanhados de forma impar, pelos seus professo-res, formadores, encarrega-dos de educação e comuni-dade no seu todo.

É de empreendedoris-mo que se trata, evidente-mente.

Empreendedorismo por parte da Escola, que se desdobra em novas formas de abordar os conteúdos; empreendedorismo dos alunos que passam a juntar todo o saber escolar e extra--escolar, de modo a associa-rem as realidades teóricas e práticas que lhes são pro-porcionadas; empreende-dorismo das comunidades educativas e do mundo empresarial, que absorvem

a criatividade e a dinâmica que estes jovens devolvem às suas terras, quando se tornam promotores de sabe-res e experiências, que não chegariam às comunidades locais, se não tivesse havido o envolvimento dos alunos e dos professores em ques-tão.

A Escola acreditou que era possível dar oportuni-dade a estes jovens. Os pro-fessores acreditaram que os seus alunos podiam adquirir conteúdos de forma dife-rente e fizeram mais ainda, recriaram pedagogias, re-formularam currículos, sem nunca deixar ninguém de fora, sem nunca perder de vista a igualdade de opor-tunidades, que pela diferen-ciação de acesso ao saber,

por parte de cada aluno, ga-nhou ainda mais vigor.

Empreendedorismo, diferenciação pedagógica, trabalho docente árduo e rigoroso, envolvimento da Direção do Agrupamento, de uma forma coesa e total-mente participada, foram o alicerce fundamental para que estes alunos realizas-sem, do modo mais comple-to que se podia equacionar, o final de etapas escolares, que no início deixavam to-dos inseguros e perplexos.

Falar de Crise mun-dial, perante um tal con-

texto escolar e educativo, parece-nos, neste momento, bizarro e desajustado. As es-colas fazem parte do mundo global em que nos encontra-mos, as comunidades edu-cativas, autarquias locais, coletividades – e numa ace-ção até mais restrita, as pró-prias famílias – estão condi-cionadas por um volume de complexidades que este co-meço de século XIX nos vai trazendo. Não há ilhas, nem oásis, porém, é minha obri-gação testemunhar que na minha localidade encontro diariamente profissionais

de todos os ramos, empresá-rios, trabalhadores, jovens e adultos, que lançam mãos à obra, que se entreajudam, e desta forma, assumidamen-te comunitária, me ensinam a prosseguir nas minhas próprias tarefas.

Em suma, ninguém so-zinho conseguem tudo, só todos juntos é que sabemos e faremos mais (alguém já disse isto muito melhor que eu – dezenas de vezes) a to-dos aqueles que este ano me ensinaram tanto deixo uma justa e reconhecida home-nagem.

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· 24· Povo da Beira • 8 de julho de 2014 • Edição 1061Última