edição: setembro/outubro jornal laboratório do curso de...

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Edição: setembro/outubro Universidade do Grande Rio - ano 2015 Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo - Nº08 Uma doce maneira de enfrentar a crise O s reflexos da grave crise em que vive o país são deses- peradores para muitos bra- sileiros. Com tantas contas a pagar, o aumento do preço dos produtos e a alta taxa de desemprego, muitas pessoas têm usado como alternativa transformar a crise. Segundo o Indicador de Economia Subterrânea (IES), o mercado infor- mal ocupa 16,1% do PIB nacional e Sergio Augusto Driblando a crise, a universitária Olivia Carolinne decidiu apostar na venda de trufas para arrecadar fundos e financiar seu curso a tendência é que essa taxa aumente nos próximos dois anos. Dados da Global Entrepreneur- ship Monitor (GEM) apontam que 25% da população entre 18 e 24 anos denomina-se empreendedor. Co- nheça a história da estudante Olivia Carolinne, de 21 anos, que passou a fazer chocolates em casa e vender na faculdade para realizar seu sonho, concluir a graduação em Publicidade e Propaganda. Nesta edição, abordamos também o nascimento de eventos de games na Baixada Fluminense, mostrando o aumento na procura por jogadores. Falamos dos 30 anos do Rock In Rio, relembrando grandes sucessos de outros anos. E a preparação de alu- nos para as Olimpíadas está a todo vapor. Tudo isso você encontra aqui! Boa leitura! Página 7 Página 8 Página 5 Comportamento Esporte Baixada Evento de videogames é a mais nova sensação na Baixada Unigranrio começa preparação para as Olimpíadas 2016 Caxiense lança livro durante a Bienal Destaques Página 5 Moda Veja as tendências da estação no Caxias Fashion 2015 Professores criaram livro para auxiliar estudantes de Jornalismo e Publicidade na preparação para o Enade Página 6

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Edição: setembro/outubro Universidade do Grande Rio - ano 2015Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo - Nº08

Uma doce maneira de enfrentar a crise

Os reflexos da grave crise em que vive o país são deses-peradores para muitos bra-

sileiros. Com tantas contas a pagar, o aumento do preço dos produtos e a alta taxa de desemprego, muitas pessoas têm usado como alternativa transformar a crise. Segundo o Indicador de Economia Subterrânea (IES), o mercado infor-mal ocupa 16,1% do PIB nacional e

Serg

io Au

gust

o

Driblando a crise, a universitária Olivia Carolinne decidiu apostar na venda de trufas para arrecadar fundos e financiar seu curso

a tendência é que essa taxa aumente nos próximos dois anos. Dados da Global Entrepreneur-ship Monitor (GEM) apontam que 25% da população entre 18 e 24 anos denomina-se empreendedor. Co-nheça a história da estudante Olivia Carolinne, de 21 anos, que passou a fazer chocolates em casa e vender na faculdade para realizar seu sonho, concluir a graduação em Publicidade

e Propaganda. Nesta edição, abordamos também o nascimento de eventos de games na Baixada Fluminense, mostrando o aumento na procura por jogadores. Falamos dos 30 anos do Rock In Rio, relembrando grandes sucessos de outros anos. E a preparação de alu-nos para as Olimpíadas está a todo vapor. Tudo isso você encontra aqui! Boa leitura!

Página 7

Página 8

Página 5

Comportamento

Esporte

Baixada

Evento de videogames é a mais nova sensação na Baixada

Unigranrio começa preparação para as Olimpíadas 2016

Caxiense lança livro durante a Bienal

Destaques

Página 5

ModaVeja as tendências da estação no Caxias Fashion 2015

Professores criaram livropara auxiliar estudantes

de Jornalismo e Publicidadena preparação para o Enade

Página 6

Edição: setembro/outubro Jornal Ponto de Partida 2OPINIÃO

Por que fazer Enade?

“A avaliação do Enade é importante para os alunos e para a intituição. O aluno passa a ter o nome dele veicu-lado a uma marca de peso. Se ele es-tudou em uma instituição que foi bem avaliada, ele consequentemente está melhor preparado para o mercado de trabalho que passa a vê-lo com outros olhos.”

Érika Oliveira, Madrinha Enade de Publicidade e Propaganda

EXPEDIENTEJORNAL LABORATÓRIO DO CURSO DE JORNALISMO

Reitor: Professor Arody Cordeiro Herdy Pró-Reitorias:Administração Acadêmica: Prof. Carlos de Oliveira VarellaComunitária e de Extensão: Professora Sônia Regina Mendes dos SantosDesenvolvimento: Prof. José Luiz Rosa Lordello

Pesquisa e Pós-Graduação Coordenador: Prof. Emílio Antonio Francischetti Graduação: Professora Hulda Cordeiro Herdy RamimDiretor da Escola de Ciências Sociais Aplicadas: Frederico SchifferCoordenadora do Curso de Jornalismo / Editora

do Jornal Ponto de Partida: Professora Ana Condeixa (MTB 18857 RJ) Colaboradores: Alunos do 4º período de JornalismoEquipe: Lucas Mendes, Anderson Lima e Monique Oliveira (repórteres)Programação Visual: Déborah Ellen VianaRevisão: Joice Brito

Página 5

“O Enade é apenas mais uma etapa no caminho do seu sucesso. Encare-o com naturalidade de quem caminha seguro do seu objetivo e determina-do a vencer todos obstáculos. Faça por você, por que você deseja e me-rece ser um vencedor!”

Lucy Deccache, Madrinha Enade de Publicidade e Propaganda

“É importante para o aluno por ser a oportunidade de mostrar ao MEC como vai o curso e o que é preci-so mudar para os próximos anos. As oficinas colaboram para que esse aluno estude para o Enade e se pre-pare para concursos públicos, além de que, com uma boa nota, é maior a visibilidade da marca que vai estar em seu diploma.” Ana Claudia Condeixa, Madrinha Enade de Jornalismo

Waldvogel Gregório, padrinho Enade de Publicidade e Propaganda

“É importante que o aluno faça a prova com seriedade. A nota é uma referência que ele vai levar do curso para o mercado de trabalho, até porque as empresas sempre fi-cam atentas na nota que a univer-sidade tirou, ao mesmo tempo pre-para o aluno para uma experiência de concurso.”

Jovem se dedica ao mercado informal para realizar o seu sonho

Adesão ao Fies ainda é problema para universitários

Raphaelle Souza

Gabrielle Macedo e Beatriz Lima

Monique Oliveira

ECONOMIA Edição: setembro/outubro Jornal Ponto de Partida 3

A forte crise econômica que atinge o Brasil, e fez vítimas em diversos

ramos do mercado de trabalho, parece não ter fim. Por isso, alguns comercian-

tes estão buscando outras alternativas de lucrar e montar o seu próprio negó-cio parece ser uma boa opção. De acor-do com uma pesquisa da Global Entre-

peneurship feita em 2013, de cada 100 brasileiros, entre 18 e 64 anos, 34% deles estão envolvidos ou criando um negócio próprio. Os números só confirmam que o em-preendedorismo vem ganhando adeptos ao longo dos anos. Os brasileiros que veem seus objetivos interrompidos pela carência de verbas começam a encontrar alternativas para viabilizar seus sonhos. Foi o caso da estudante Olivia Carolinne, de 21 anos. Ela usou suas habilidades de cozinheira para fazer e vender trufas na universidade em que estuda. A iniciativa se tornou uma forma dela financiar um curso importante para sua carreira. “Pre-cisava arrumar uma maneira para pagar o meu curso. Então surgiu a ideia de fazer e vender trufas, já que a maioria das pes-soas gostam de chocolate. Pesquisei por meses e vi que a tentativa era interessan-te. Por fim, deu certo.”, declarou. Olivia inova cada vez mais, através das redes sociais ela divulga seu trabalho au-mentando o número de clientes, e a cada

semana a jovem busca surpreender com novos produtos e sabores. “Quero ser um exemplo para eu mesma de superação, e no futuro quando for uma grande profis-sional ser um exemplo pros meus filhos, para nunca desistir na primeira tentativa, e de que tudo a gente pode, basta ter a força de vontade.”, ressaltou a jovem.

Com esse momento conturbado na eco-nomia do país, a receita é inovar. Desco-brir em suas capacidades uma maneira criativa para driblar os problemas finan-ceiros e seguir em frente na realização de um sonho.

“Pesquisei por meses e vi que a tentativa era interessante. Por fim, deu certo.”, declarou

Olivia.

Alguns alunos ainda apresentam pro-blemas para renovar sua matrícula

através do Fundo de Financiamento Es-tudantil (Fies). A nova regra para adesão ao programa passou a valer a partir do segundo semestre de 2015 e ainda há alu-nos enfrentando problemas para conse-guir o financiamento. O principal motivo das reclamações ainda é o sistema do site. Na nova adesão ao Fies, o estudante deve se candidatar a vaga que tem quantidade predefinida. A seleção acontece por meio de sistema semelhante ao Sisu, Sisutec e Prouni. Entre os novos requisitos para conseguir o benefício estão a pontuação do Enem, que deve ser superior a 450 pontos e ter sido feita depois de 2010. A renda familiar não pode exceder 2,5 sa-lários mínimos por pessoa. Além desses requisitos, outra mudança nas regras é a

taxa de juros, que subiu para 6,5% ao ano. A estudante de Nutrição Júlia Damásio, de 20 anos, tentou fazer a inscrição desde o início do prazo, mas só conseguiu no último dia. “Desde que as inscrições fo-ram abertas eu tentei me inscrever, mas o sistema não funcionava. Só consegui concluir minha inscrição no último dia do prazo, faltando 20 minutos para aca-bar.” Após fazer a inscrição, Júlia enfren-tou problemas com falhas nos dados ca-dastrais: “O site apresentou os dados de porcentagem e valores do meu financia-mento errados. Ainda perdi um tempo do meu processo solicitando e esperando correção. ”. Questionada sobre o aumento dos juros do contrato, Júlia lamenta: “Estão altos, mas não tem jeito. Se quero estudar, te-nho que pagar”.

Olivia Carolinne em seu momento de criatividade na criação das trufas

CULTURA Edição: setembro/outubro Jornal Ponto de Partida 4

Rock In Rio: 30 anos de sucesso Duque de Caxias recebe mais uma edição do Festival Nacional de Teatro

Monique Oliveira e Sergio Augusto

Anderson Lima

Divulgação

Durante o mês de setembro, foi rea-lizada a 15ª edição do maior festi-

val de música do mundo, o Rock In Rio. Completando 30 anos de existência em 2015, o evento trouxe uma mescla entre o público jovem e adulto, tudo por que alguns artistas que participaram das pri-meiras edições retornaram revivendo grandes sucessos, enquanto novos canto-res que estão se destacando no mercado musical se apresentaram pela primeira vez. Relembre um pouco da história do festival. Tudo começou em 1985, quando o Brasil tinha acabado de sair de um longo período de ditadura e ainda se acostuma-va com a democracia, o cenário perfeito para um novo festival. Foi então que o empresário Roberto Medina teve a ideia de reunir vários estilos musicais num mesmo palco. Participaram das apresen-tações grandes nomes da música interna-cional, como o Queen, Ozzy Osbourne e Iron Maiden, por exemplo, enquanto os brasileiros foram representados por Gilberto Gil, Lulu Santos e Paralamas do Sucesso. O resultado foi um sucesso!

Aquele era o primeiro evento musical in-ternacional sediado pelo Brasil. O Fotógrafo João Carnavos, que esteve presente na primeira edição do Rock In Rio, compara a estrutura da época com o palco em que os artistas se apresentam hoje, “Era um palco no meio do terreno ao lado da atual Cidade do Rock, e que era num aterro sanitário, porém a expe-riência foi surpreendente. Foi um grande evento na época e só de pensar em ver grandes nomes da música nacional e in-ternacional, se tornou algo surreal. ”, re-cordou. Depois de se tornar uma referência mundial no Brasil, o Rock In Rio par-tiu para a Europa. Em 2004, sua pri-meira edição internacional foi na cida-de de Lisboa, que ganhou a sua própria Cidade do Rock para receber o evento. O festival chegou em alto estilo, pois Paul McCartney foi o responsável por abrir a festa. A expectativa foi tão grande sobre o festival que mais de 700 jornalistas de todo o mundo cobriram o evento. O estudante Breno Pereira, que fazia intercâmbio no país lusitano na época,

participou dessa edição internacional e relembra com satisfação alguns shows da época. “Foi tudo muito bom! Alguns ar-tistas estavam bombando nas rádios e to-caram lá. Vi de perto o Paul McCartney e o Black Eyed Peas. Uma satisfação enor-me.” O retorno do público foi tão bom com o festival que a cidade de Lisboa ga-nhou edições a cada dois anos, como no Brasil. O Rock In Rio também passou por Madrid e Las Vegas. Nessa 15ª edição, alguns fãs demons-traram insatisfação com a seleção dos ar-tistas que cantaram no evento, mas ainda assim não foi o suficiente para afastar os fãs do rock. É como conta o estudante César Matias de Albuquerque. “A line-up do Rock In Rio não me interessou, mas eu fui só pra assistir a Katy Perry. Me ar-rependi, pois senti a vontade de voltar no dia seguinte, mas já era o último dia de shows. Uma pena. ”, explicou. E o sucesso do Rock In Rio continua crescendo. Já estão confirmadas novas edições do festival para 2016 e 2018 em Lisboa e 2017 e 2019 no Rio de Janeiro e em Las Vegas.

Abram as cortinas, os espetáculos vão começar! O Teatro Raul Cortez, em

Duque de Caxias, receberá, entre os dias 28 de setembro e 10 de outubro, o 12º Festival Nacional de Teatro, organizado pelo Centro de Pesquisas Teatrais da ci-dade (CPT) e pela Secretaria de Cultura e Turismo do município. A expectativa é de que cerca de 15 mil espectadores e 300 profissionais de todo o Brasil estejam envolvidos no evento. Nessa edição, será distribuído R$ 24 mil em premiação. A entrada, em todos os dias, é gratuita. “O Festival Nacional de Teatro de Du-que de Caxias chega a sua 12ª edição transcendendo a produção artística e ele-vando as instâncias, a ideia de formação de plateia e intercâmbio cultural artísti-co.”, informa o diretor do CPT, Guedes Ferraz. No total, 31 espetáculos irão se apre-sentar, sendo 15 peças infantis e 16 adul-tas. Elas estarão concorrendo a troféus nas categorias de melhor diretor, melhor ator, melhor atriz, melhor ator coadju-vante, melhor atriz coadjuvante, melhor figurino, melhor maquiagem, melhor ce-nografia, melhor iluminação e o Prêmio CPT de Dramaturgia. Além disso, os três melhores espetácu-los infantis e adultos receberão prêmios em dinheiro, sendo R$ 6 mil para o me-lhor, R$ 4 mil para o segundo e R$ 2 mil para o terceiro. A seleção para o Festival foi feita por um júri especializado e os se-lecionados já se preparam desde o dia 11 de Setembro. “O Festival de teatro do CPT é muito importante para toda a cidade e coloca Duque de Caxias no mapa do teatro a nível nacional. Além disso, contempla os grupos nacionais, do estado e da Baixada Fluminense e atrai cada vez mais o pú-blico. ”, ressaltou o secretário de Cultu-ra e Turismo de Duque de Caxias, Jesus Chediak.

Em seus 30 anos de história, a 15ª edição do Rock In Rio foi um sucesso entre o público

Patricia Maqueda / Via Caxias Shopping

MODA Edição: setembro/outubro Jornal Ponto de Partida 5

Beatriz Nascimento e Leonardo Amorim

Caxias Fashion 2015 apresenta tendências Primavera - Verão

Durante os dias 17 e 20 de setembro, o Caxias Shopping recebeu a 11ª

edição do Caxias Fashion, maior even-to de moda da Baixada Fluminense, que homenageou os 450 anos do Rio. O tema esteve presente nos desfiles, no cenário e nas diversas atividades que ocorreram durante os quatro dias de evento. A passarela foi montada na Praça de Eventos do Caxias Shopping e lá o públi-co pôde assistir as tendências da Prima-vera deste ano e como decorrerá a moda no Verão 2016. Aconteceram desfiles de moda feminina, masculina, infantil, praia, plus size e acessórios. Além disso, foram realizadas oficinas que foram pro-porcionadas por profissionais da área. Para a gerente de marketing do shop-ping, Cristiana Legey, o evento é muito importante para o local e também esti-mula a participação de novos talentos no mundo da moda. “O Caxias Shopping é um centro de compras e, como tal, oferece várias op-ções de moda. Com o Caxias Fashion, aumentamos o leque neste viés e nos tornamos também um berçário de novos talentos da moda. Vimos estilistas e mo-delos iniciarem suas carreiras aqui. Hoje, muitos destes talentos estão vendendo

seus produtos em lojas próprias ou espa-ços em todo país e até na Europa. É grati-ficante, mais uma vez, receber um evento deste porte.”, explicou. Cláudia de Paula, da Pop Show, criado-ra do evento, segue o mesmo pensamen-to e acredita que o Caxias Fashion é uma vitrine muito importante para os artistas da Baixada Fluminense.“O Caxias Fashion amadureceu. Hoje, temos um evento representativo no setor para divulgar a moda que é feita na Bai-xada Fluminense para o Brasil e o mun-do. Ser uma vitrine para esses estilistas e artistas da Baixada é recompensador.”, afirma Claudia de Paula, da Pop Show Produções e Eventos criadora do Caxias Fashion. Seguindo essa tendência, Welling-ton Santos, recém-formado no curso de Moda, participou pela primeira vez do Caxias Fashion. Ele apresentou o modelo “Poder dos Cristais”, tema do seu Traba-lho de Conclusão de Curso, “O Caxias Fashion significou muito para mim. Foi uma oportunidade de mostrar um pouco do meu trabalho para as pessoas, ainda mais nesse evento de moda. Isso mostra que a Baixada também têm futuros pro-fissionais de moda.”, resumiu.

Caxias Fashion reuniu diversos modelos que desfilaram com figurinos da temporada primavera-verão

Escritora de Duque de Caxias lança seu 1º livro na Bienal

A Baixada Fluminense também es-teve presente na Bienal. No penúlti-mo dia do evento, a caxiense Louise Branquinho, que lançou o seu pri-meiro livro “Para onde vão os cora-ções partidos”, foi uma das novida-des. Ela recebeu cerca de 200 fãs e conversou sobre a publicação.“Meu livro é uma história de ro-mance voltado ao público jovem. Tem escola, decepções amorosas e tudo que um adolescente passa du-rante essa época de amores e desa-mores.”, explicou.Leitora assídua de romances dos mais diversos autores, Louise afirma que Rick Riordan, escritor de ficção, é o seu favorito e serviu como inspi-ração. “Por sinal, meu autor favorito não é de romance, mas foi minha inspiração. Além dele, costumo ler

romances de outros autores, mas não tenho um preferido do gênero.” Questionada sobre o futuro, Louise já preparou os fãs para novidades, “Existem novos projetos vindos por aí!”.Além dela, a também caxiense e es-critora Ilana Alves e o mesquitense Sérgio Pereira marcaram presença no evento.

Beatriz Nascimento e Leonardo Amorim Divulgação / Via Caxias Shopping

Baixada

GERALEnade: você está preparado?

Divulgação

Edição: setembro/outubro Jornal Ponto de Partida 6

Lucas Mendes

Livro pretende auxiliar os inscritos no exame

Está chegando a hora da verdade para milhões de estudantes do ensino su-

perior no Brasil. O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes de 2015 (Enade) será aplicado no dia 22 de No-vembro e serve para avaliar se o conteú-do oferecido pelas universidades foi o su-ficiente na formação profissional de seus alunos concluintes. Nessa edição, os cur-sos de ciências humanas serão avaliados, e os candidatos buscam alternativas para se preparar. Uma delas é o livro “Enade – questões comentadas Jornalismo e Pu-blicidade”, da editora Contraste, criado por um grupo de professores, mestres e doutores voltados para Jornalismo e Pu-blicidade e Propaganda. O conteúdo encontrado no exemplar foi adaptado à nossa realidade, discutindo temas atuais e relevantes para a socieda-de. O diferencial é a explicação dos pro-fessores sobre as questões que já caíram em outras edições do exame, apontando a resposta correta e a justificando, além de indicar textos que possam colaborar

com os estudos e proporcionar ao aluno adquirir novos conhecimentos. Um dos responsáveis pela criação do livro, o professor Marcio Gonçalves, de-cidiu reunir um grupo de professores para suprir a necessidade dos cursos de Comunicação quando o assunto é Enade. “Montamos uma equipe com professores da área de comunicação que estão envol-vidos com o ensino superior e possuem mestrado ou doutorado para fornecer aos alunos uma obra que pudesse trazer reflexão às questões. ”, explicou. Marcio Gonçalves deixou algumas di-cas para os estudantes que farão o Ena-de. “É importante que o aluno leia a pro-va toda antes de começar e, se possível, faça primeiro as discursivas. O candidato deve interpretar as questões, observan-do o que se pede e entender o conteúdo embutido na questão. Vale ressaltar que a prova cai no domingo e, por isso, é im-portantíssimo que os alunos monitorem o tempo que levam de casa até o local da prova, evitando imprevistos. ”

Visando dar maior suporte e fami-liarizar as questões do Enade para os candidatos, a Unigranrio decidiu co-mentar as questões da prova durante as aulas de Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Os professores mos-tram o conteúdo dado em sala de aula comparando com perguntas do exame e ensinam a interpretá-las, para que o candidato escreva a resposta de forma correta. Essa edição tem um sabor ainda mais especial para alunos de Jornalismo. Por ser a primeira turma da história da Unigranrio, esse será o primeiro exame que os estudantes farão. Con-

seguir uma boa pontuação significa dizer que o curso está cumprindo bem o seu papel na formação de novos pro-fissionais. A aluna do 8º período de Jornalismo, Larissa Muniz, diz estar ansiosa para fazer uma boa prova. “Além do grupo conquistar a nota necessária, a minha expectativa é de agregar novos conhe-cimentos. Essa prova serve para nos avaliar pessoalmente e ao curso, co-locando em prática tudo o que apren-demos durante esses oito períodos”, ressaltou. O momento mais esperado para os graduandos é a entrega do trabalho

de conclusão de curso e a aprovação. Ainda que seja um momento impor-tantíssimo, alguns alunos conseguem conciliá-lo com o Enade. É o caso de

Isabela Barcellos, do 8º período de

Enade é tema presente nas aulasPublicidade e Propaganda. “Divido minhas atividades igualmente para conseguir sucesso nas duas avaliações. Tem dias que faço o meu TCC e ou-tros que estudo para o Enade, através de questões de outras provas e das su-gestões oferecidas pelos professores durante as aulas”, concluiu. A professora Lucy Deccache deixou claro que o estudante deve encarar o exame como um obstáculo a ser supe-rado, e que não há motivos para temer ,“Encare-o com naturalidade de quem caminha seguro do seu objetivo. Faça por você, por que você deseja e merece vencer”, finalizou.

“Além do grupo conquistar a nota necessária, a minha

expectativa é de agregar novos conhecimentos.”,

disse Larissa Muniz.

O professor Marcio Gonçalves criou o livro “Enade - Questões Comentadas” para auxiliar os alunos a estu-dar para o exame

Lucas Mendes Marcos Carvalho

Eventos de videogames são a nova sensação entre jogadores de Nova Iguaçu

COMPORTAMENTO Edição: setembro/outubro Jornal Ponto de Partida 7

Ter um videogame é um motivo a mais para diversão, aponta pesquisa

da distribuidora NC Games, afirmando que 31% da população tem o aparelho em casa. A tecnologia se aliou ao eletrô-nico e os jogos on-line apareceram como o gênero favorito da maioria dos joga-dores. Diante disso, muitos lojistas do ramo decidiram criar convenções com torneios e competições que avaliam o nível das disputas entre os gamers, como são conhecidos. Em Nova Iguaçu, esses eventos começam a ganhar força pela acessibilidade e o gosto em disputar par-tidas contra outros oponentes. As convenções na cidade surgiram como uma grata surpresa para os joga-dores, já que os grandes eventos normal-mente acontecem longe de Nova Iguaçu. A microempresária Nikkie Vanzo, que trabalha com produtos japoneses e vide-ogames decidiu atender o pedido de seus clientes e criar reuniões mensais entre jogadores. “A maioria deles não tem a possibilidade de se locomover para even-tos maiores. Decidi criar a minha própria reunião, muito a pedido dos clientes, e o retorno está sendo muito bom. ”, decla-rou a criadora do evento “Game In Day”.

É comum que com o tempo aparelhos eletrônicos deem algum tipo de defeito e, para isso, sempre há um especialista que faça o conserto, principalmente os video-games. Há dois anos, Paulo Diamantino trabalha com a manutenção dos apare-lhos e ganha o suficiente para pagar suas

contas, “Se eu me dedicar somente à ma-nutenção, consigo tirar uns 800 reais por mês, mexendo com o que gosto. ”. Ques-tionado se sua família apoia seu trabalho, Paulo foi categórico ao responder: “Eles até tentam entender, mesmo sem enten-der. ”, brincou.

Comportamento Uma das características desses even-tos é a possibilidade da interação entre os jogadores. O assunto em comum é um dos pontos altos para a criação de novas amizades. A psicóloga Cynthia Paiva analisa o quanto isso pode ser im-portante aos jogadores. “Antigamente, só era possível jogar em casa, com dois controles. Hoje, essa possibilidade de jo-gar on-line e se unir em grupos é muito bom para que esse indivíduo desenvol-va e ouça opiniões, lide com a derrota e vitória e crie novas amizades, principal-mente os tímidos que vão se sentir se-guros para falar sobre aquele assunto. ” Ainda segundo Cynthia, o gosto do brasileiro pelos consoles é um fator positivo, desde que o tempo gasto nos jogos seja moderado e o conteúdo inte-ressante. “Não considero os videogames um problema. Eles ajudam a educar e colaboram para o desenvolvimento pes-soal da pessoa. No entanto, como qual-quer forma de tecnologia, deve ser usa-da de maneira adequada, de modo que não atrapalhe a vida psicossocial desse jogador. ”, concluiu.

Nova Febre. Eventos de videogames surgem na Baixada e atraem diversos jogadores

Anderson Lima Paulo André Defáveri / Canal Unigranrio

OBS Broadcasting Trainning Programme chega ao Rio de Janeiro

ESPORTE Edição: setembro/outubro Jornal Ponto de Partida 8

O sonho de trabalhar na maior festa do esporte mundial se tornou rea-

lidade para dezenas de estudantes do Rio e da Baixada Fluminense. A OBS (Olym-

mentos internos, todas as terças-feiras, desde o dia 18 de agosto, para os seus alunos selecionados visando os treina-mentos do BTP, na área de audiovisual e de inglês. A iniciativa busca prepará-los melhor para as etapas posteriores do Pro-grama. “Os treinamentos internos contribuem para que o estudante da Unigranrio te-nha mais chances na disputa de uma vaga contra alunos de outras universidades. Somos a única instituição a promover este curso preparatório e a OBS elogiou muito a nossa iniciativa.”, finalizou Ar-thur. As inscrições ainda estão abertas. Para se candidatar, basta acessar o site www.obs.tv/btp/application.aspx, preencher as informações e enviar um currículo em inglês e aguardar contato do BTP. Lem-brando que é preciso ter conhecimentos básicos em inglês e em audiovisual.

Nos treinamentos internos oferecidos pela Unigranrio, estudantes de Publici-dade e Propaganda e estagiários do Ca-nal Unigranrio auxiliam os selecionados para o Programa. Nele, os alunos se fami-liarizam com os equipamentos e também com a língua inglesa, exigida no BTP.Samuel Santos, do 6º período, avalia como positiva a presença da Unigranrio como uma das sedes e também os treina-mentos oferecidos.“Ter a Unigranrio como local de treina-mento para um evento como esses é óti-mo. Os espaços da instituição são amplos para comportar um grande número de alunos e ela é bem localizada, bem no centro da cidade. O que a gente faz aqui nos treinamentos é deixar o pessoal fami-liarizado com o que vão ver nos oficiais

Aulas de inglês aumentam as chances de contrataçãoe trabalhamos técnicas de conversação em inglês para que todo mundo perca a vergonha de falar e se saia bem nos testes posteriormente.”, resumiu Samuel.

Organizadores estiveram na Unigranrio

No dia 9 de setembro, César Riaño, ge-rente de treinamento e desenvolvimento da “Rio 2016 OBS Broadcasting Training Programme”, palestrou sobre a importân-cia do BTP para os universitários. Além dele, estiveram presentes Jim Owens e Luana Florentino.Durante a apresentação, os membros da OBS mostraram as edições anteriores do Programa tanto nas Olimpíadas de Ve-

rão, quanto na de Inverno. César Riaño acrescentou ainda que 86% dos traba-lhadores dos Jogos de Londres, em 2012, vieram do BTP, e que 50% dos universi-tários inscritos, foram selecionados para as atividades remuneradas.“Essa é a sua chance de aproveitar a opor-

tunidade e ser membro da nossa equipe nos Jogos. Nas Olimpíadas, como os atle-tas, só os melhores profissionais do mun-do estarão lá e vocês aprenderão com eles. E você ainda poderá dizer que trabalhou nos Jogos Olímpicos.”, disse, entusiasma-do, no fim de sua palestra na Unigranrio.

pic Broadcasting Services), responsável pela transmissão dos Jogos Olímpicos, abriu o BTP (Broadcast Training Pro-gramme), treinamento de universitários

para atuarem nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Serão 1.250 va-gas remuneradas em 12 áreas de atuação. O selecionado receberá R$ 250 pelo dia trabalhado, podendo chegar a R$ 5 mil, caso atue nos 20 dias de competição. A Unigranrio, de Duque de Caxias, foi uma das universidades do Rio de Janeiro selecionadas para sediar os treinamen-tos da OBS, que serão entre os meses de outubro e novembro. O professor de te-lejornalismo da Unigranrio, Arthur San-tos, foi um dos responsáveis para que o projeto chegasse na Baixada Fluminense. “Quando soube do treinamento, entrei em contato com a empresa que cuida da transmissão das Olimpíadas. Eles gosta-ram muito de a Unigranrio fazer parte do BTP, pois o galpão que vão usar durante os Jogos Olímpicos fica em Duque de Caxias.”, explicou Arthur Santos. Além disso, a Unigranrio faz treina-

A equipe do Canal Unigranrio recebeu os gerentes de treinamento do BTP, Cesar Riaño e Jim Owens, e ganhou camisas do programa

Alunos da Unigranrio participam de treinamento para trabalhar nas Olimpíadas