edição v3n3 - julho, agosto e setembro de 2009

44
ISSN 1980-2269 Rev. Dental Press Periodontia Implantol. Maringá v. 3 n. 3 jul./ago./set. 2009 p. 1-112 Periodontia e Implantologia Revista Dental Press de

Upload: dental-press-editora-ltda

Post on 14-Mar-2016

227 views

Category:

Documents


6 download

DESCRIPTION

Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

TRANSCRIPT

Page 1: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

ISSN 1980-2269

Rev. Dental Press Periodontia Implantol. Maringá v. 3 n. 3 jul./ago./set. 2009p. 1-112

Periodontia eImplantologia

Revista Dental Press de

Page 2: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

volume 3, número 3, jul./ago./set. 2009

Sumário

ExplicaçõES E aplicaçõESPor que os implantes dentários não sofrem

rejeição?

Alberto Consolaro

12

EntrEviStaEdy Ceciliano de Sá Carneiro

22

pErguntE a um ExpErtO que são bisfosfonatos e qual a sua

influência nos tratamentos com implantes

dentários?

Angelo Menuci Neto

32

artigO inÉDitOAnálise comparativa da estabilidade inicial

e tardia de implantes retentores de sobre-

dentadura, submetidos à carga imediata,

por meio de análise de frequência de

ressonância

Rodolfo Alexandre André, Ivete Aparecida de

Mattias Sartori, Daniela Hernandes, Carlos Edu-

ardo Francischone, Maurício Rigolizzo Bruhns

36

rEviSÃO DE litEraturaPanorama atual da profilaxia antibiótica em

Implantodontia

Isabel Peixoto Tortamano, Helana Santana, Anna

Carolina R. Tempestini Horliana, Carina Gisele

Costa Bispo, Marcelo Munhões Romano, Mário

Sérgio Soares

46

Page 3: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

caSO SElEciOnaDOTécnica cirúrgica para criação de tecido

conjuntivo doador palatal aumentando a

previsibilidade no tratamento de recessões

radiculares

João Carnio, Willian Furlan Paschoal,

Fernanda Akemi Nakanishi

55

artigO inÉDitOO uso da prototipagem para

planejamento de implantes zigomáticos em

maxila atrófica

Aline Franco Siqueira, Hiron Andreaza da Cunha,

Armando Rodrigues Lopes Pereira Neto, Daniel

Romeu Benchimol de Resende, Hugo Nary Filho,

César Augusto Magalhães Benfatti, Ricardo de

Souza Magini

62

artigO inÉDitOAbordagem cirúrgica para o restabeleci-

mento estético/funcional dos pacientes com

fibromatose gengival hereditária

Rodrigo Carlos N. de Castro-Pinto, Mariana

Schutzer Ragghianti Zangrando, Luiz Antônio

Pugliesi Alves de Lima, Francisco Emílio

Pustiglioni, Luciana Saraiva, Giuseppe Alexandre

Romito

71

caSO clÍnicOA importância da integração orto-perio

durante o tratamento ortodôntico: relato de

caso clínico

Juliana Kina, Talita Farias Miksza, Eduardo César

Almada Santos, Francisco Antonio Bertoz,

José Ricardo Kina

82

caSO clÍnicORecuperação do relacionamento entre

pôntico e rebordo alveolar utilizando

técnica de enxerto conjuntivo em “rolo” e

condicionamento tecidual: relato de caso

Fabio Cesar Lorenzoni, Renata Rodrigues de

Freitas Blagitz, Pedro Coesta, Maria Lucia Rubo

de Rezende, Accácio Lins do Valle, Luiz Fernan-

do Pegoraro, Gerson Bonfante

92

rEviSÃO DE litEraturaConceitos biológicos da resposta periodon-

tal ao tracionamento dentário ortodôntico:

revisão de literatura

Ruthinéia Diógenes Alves Uchoa Lins, Renally

Aguiar Jinkings Silva, Olga Lanusa Leite Veloso,

Hallissa Simplício, Alexandre Durval Lemos,

Gustavo Pina Godoy

102

Page 4: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)

Revista Dental Press de Periodontia e Implantologia / Dental Press International. --v. 1, n. 1 (jan./fev./mar.) (2007) – . -- Maringá : Dental Press International, 2007-

Trimestral.

ISSN 1980-2269.

1. Periodontia. Implantologia (Odontologia) – Periódicos I. Dental Press International. II. Título.

CDD. 617.643005

Diretora Teresa R. D'Aurea Furquim

aNaLiSta Da iNForMaÇÃo Carlos Alexandre Venancio

ProDuÇÃo GráFica e eLetrôNica Andrés SebastiánGildásio Oliveira Reis Júnior Tatiane Comochena

ProGraMaÇÃo Hélio Ricardo de Castro

iNterNet Carlos Eduardo de Lima SaugoJônatas Lucizano

BaNco De DaDoS Adriana Azevedo VasconcelosAnderson Lima LopesCléber Augusto Rafael Soraia Pelloi

DePartaMeNto De curSoS e eVeNtoS Ana Claudia da Silva Rachel Furquim Scattolin

DePartaMeNto coMerciaL Roseneide Martins

SuBMiSSÃo De artiGoS Simone Lima Lopes Rafael

BiBLioteca Jéssica Angélica Ribeiro

NorMaLiZaÇÃoMarlene G. Curty

reViSÃo Ronis Furquim Siqueira

DePartaMeNto FiNaNceiro Roseli Martins Márcia Cristina Plonkóski Maranha

SecretariaCássia Viviane Izidoro

iMPreSSÃo Gráfica Regente

EDITORES

Carlos Eduardo Francischone - FOB-USP/Bauru, USC/Bauru

Maurício Guimarães Araújo - UEM/PR

EDITORAS ASSISTENTES

Carina Gisele Costa Bispo - UEM/PR

Flávia Sukekava - FO/USP

PUBLISHERLaurindo Z. Furquim - UEM/PR

CONSULTORES CIENTÍFICOS

Eduardo Feres - UFRJ/RJ

Elaine Cristina Escobar Gebara - FMU/SP

Flávia Matarazzo - UEM/PR

Giuseppe Alexandre Romito - FUNDECTO - USP/SP

Hugo Nary Filho - USC/SP

Jean-Paul Martinet - Universidade de Buenos Aires

João Garcez Filho - Clínica particular - Aracaju/SE

Jorge Luis Garcia - Argentina

José Cícero Dinato - UFRGS/RS

José Valdívia - Chile

Juan Carlos Abarno - Uruguai

Luis Antonio Salata - FORP - USP/SP

Luis Lima - USP/SP

Luiz Meirelles - Universidade de GBG

Marco Antonio Bottino - UNESP/São José dos Campos/SP

Mario Groisman - UNIGRANRIO/RJ

Marly Kimie Sonohara Gonzales - UEM/PR

Paulo Maló - Portugal

Paulo Martins Ferreira - USP - Bauru/SP

Ricardo de Souza Magini - UFSC/SC

Ricardo Fisher - UERJ/RJ

Ronaldo de Barcelos Santana - UFF/RJ

Sidney Kina - Clínica particular - Maringá/PR

A revista Dental Press de Periodontia e im-plantologia (ISSN 1980-2269) é uma publicação trimestral (quatro edições por ano) da Dental Press Ensino e Pesquisa Ltda. - Av. Euclides da Cunha, 1.718 - Zona 5 - CEP 87.015-180 - Marin-gá/PR - Brasil. Todas as matérias publicadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores. As opiniões nelas manifestadas não correspon-dem, necessariamente, às opiniões da Revista. Os serviços de propaganda são de responsabili-dade dos anunciantes.

Assinaturas: [email protected] ou pelo fone/fax: (44) 3031-9818.

Page 5: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

5Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 5, jul./ago./set. 2009

Editorial

Precisamos entender por que e como as coisas acontecem, e

utilizar esse conhecimento de forma prática. Explicações e Aplica-

ções: esse é o nome da seção, escrita pelo professor de Patologia

da FOB-USP, Alberto Consolaro, que estreia nesta edição. Nela,

serão abordados temas de interesse dos especialistas, à luz do

conhecimento da Biologia e da Patologia, visando explicar aos

clínicos o que ocorre nos tecidos frente a determinadas doenças

e os vários tipos de terapêuticas aplicadas.

Outro assunto, atual e fundamental, analisado em profundi-

dade numa revisão da literatura, é a indicação indiscriminada,

por parte dos cirurgiões-dentistas, da profilaxia antibiótica, o que

pode acarretar em uma seleção de bactérias resistentes e, conse-

quentemente, num problema de saúde pública de ordem mundial.

Já a seção Pergunte a um Expert investiga se existe alguma

contraindicação na realização de intervenções cirúrgicas em pa-

cientes submetidos à terapia com bisfosfonatos.

Não podemos deixar de mencionar uma data marcante para

nossa especialidade: a comemoração, no começo de setembro,

do 20º aniversário da chegada ao país da técnica que revolucio-

nou a Reabilitação Oral e deu início à Implantodontia moderna

– a osseointegração, cujo princípio foi descrito há 44 anos pelo

pesquisador sueco Prof. Dr. Per-Ingvar Brånemark.

Nessa edição, vários outros assuntos são analisados, como a

estabilidade inicial e tardia de implantes, técnicas cirúrgicas para

tratamento de recessões radiculares e da fibromatose gengival,

e o uso de prototipagem no planejamento de implantes, além

de mais dois casos clínicos e outra revisão de literatura. É muita

informação. Muitas explicações e aplicações... Aproveite!

Como e por quê?Prof. Dr. Maurício

Guimarães Araújo

Editores

Prof. Dr. Carlos

Eduardo Francischone

Page 6: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009
Page 7: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

Com 122 expositores, 317 stands e mais de 5900 visitantes na edição de 2008, a Expo-Dentária é a maiorfeira de medicina dentária realizada em Portugal. O seu êxito crescente confirma que é o lugar certo paragerar as melhores oportunidades de negócio e de visibilidade internacional para a sua empresa.

Deixe a sua marca na Expo-Dentária 2009. Será um prazer recebê-lo com um sorriso.

Para mais informações visite: www.omd.pt

DE NOVO EM LISBOAA MAIOR FEIRA DE MEDICINA DENTÁRIA EM PORTUGAL

Organização Patrocinadores Oficiais

Page 8: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009
Page 9: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009
Page 10: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009
Page 11: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

Para nós da Neodent, muito mais que uma relação comercial, de compra e venda, é poder disponibilizar soluções que garantam qualidade e sucesso aos profissionais da odontologia. E quando falamos de qualidade, não falamos somente dos produtos. Falamos de garantir a melhor condição comercial de acordo com a sua necessidade. Falamos da busca para a solução ideal para cada caso e para cada profissional. Assim você também estende essa qualidade para dentro de sua clínica, consultório e por consequência, aos seus pacientes. Acreditamos em valores como bom relacionamento e parceria mútua com nossos clientes. Isso é assegurar qualidade em todos os processos e tudo que oferecemos. É garantir que você está adquirindo muito mais que um implante dentário.

Newton D´Ávila

É MUITO MAIS QUE VENDER IMPLANTES. É OFERECER SOLUÇÕES COM QUALIDADE.

Gerente Comercial

Page 12: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

Explicações e aplicações

12 Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 12-21, jul./ago./set. 2009

Por que os implantes dentários

não sofrem rejeição?

Alberto Consolaro*

Os implantes dentários são colocados na

intimidade de nossos tecidos, em meio a um

turbilhão de eventos biológicos, representado

pela inflamação induzida pelos procedimentos

cirúrgicos. No entanto, os tecidos “aceitam” os

implantes dentários, mas, ao contrário, com ou-

tros materiais sólidos também colocados em

nosso corpo, os tecidos reagem de forma dife-

rente, promovendo respostas inflamatória e/ou

imunológica ao seu redor!

• Por que essa diferença de reação frente

aos vários materiais sólidos colocados em nos-

sos tecidos?

• Por que não é correto afirmar que os im-

plantes dentários podem ser rejeitados?

Para responder esses questionamentos, pre-

cisamos visitar os conceitos de inflamação para,

depois, compreender o que ocorre ao redor dos

implantes dentários inseridos em nossos ossos.

O primEirO mOmEntO da Entrada dE

partículas Em nOssOs tEcidOs

Quando uma partícula, um objeto, uma bac-

téria ou qualquer outro material entra no nosso

organismo e ganha o acesso ao nosso meio in-

terno, isso significa que ultrapassou as barreiras

físicas, químicas e biológicas representadas pe-

los tegumentos, como a pele e mucosas.

Imediatamente após a entrada de qualquer

material em nossos tecidos conjuntivos, algu-

mas células morrem, fibras são dilaceradas e o

gel representado pela matriz extracelular é dis-

solvido. Dessa forma, inevitavelmente, teremos

no local proteínas livres, lipídios soltos, carboi-

dratos, íons, peptídios e aminoácidos distribuí-

dos aleatoriamente.

Em nosso organismo, não temos proteí-

nas livres nos tecidos. Apenas as temos, nessa

forma, no sangue, como parte do plasma. Em

nossos tecidos conjuntivos, temos “sensores”

que captam a presença de proteínas livres e

são muito importantes, pois proteínas livres nos

tecidos são um sinal de agressão tecidual. Es-

ses sensores são células que residem no tecido

conjuntivo, conhecidas como mastócitos, locali-

zadas principalmente nos espaços subepiteliais,

perivasculares e perineurais. Em cada mm3 de

tecido conjuntivo na mucosa bucal temos, em

média, 20.000 mastócitos.

Quando os mastócitos encontram as prote-

ínas livres, eles degranulam e liberam milhões

de moléculas de histamina, que interagem com

* Professor titular em Patologia da FOB-USP e da pós-graduação da FORP-USP.

Page 13: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

Por que os implantes dentários não sofrem rejeição?

20 Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 12-21, jul./ago./set. 2009

rEfErÊncias

1. ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H. imunologia básica: funções

e distúrbios do sistema imunológico. 2. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2007.

2. ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. imunologia

celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

3. ALBERTS, B. et al. molecular biology of the cell. 5th ed.

New York: Garland Science, 2008.

4. BALBINO, C. A.; PEREIRA, L. M.; CURI, R. Mecanismos

envolvidos na cicatrização: uma revisão. rev. Bras. cienc.

farm., São Paulo, v. 41, n. 1, p. 27-51, jan./mar. 2005.

5. BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo patologia. 7. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

6. CLARK, R. A. F.; HENSON, P. M. the molecular and cellular

biology of wound repair. New York: Plenum Press, 1988.

7. CONSOLARO, A. atividade fagocitária de macrófagos

e células gigantes multinucleadas em granulomas

induzidos por esponjas de policlorovinil. 1983. 105f.

(Dissertação)-Faculdade de Odontologia de Piracicaba,

Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 1983.

8. CONSOLARO, A. Infl amação e reparo: um sílabo para a

compreensão clínica e implicações terapêuticas. Maringá:

Dental Press, 2009.

9. COTRAN, R. S.; KUMAR, V.; COLLINS, T. robbins pathologic

basis of disease. 6th ed. Philadelphia: Saunders, 1999.

10. CROWLEY, L. V. an introduction to human disease:

pathology and pathophysiology correlations. 7th ed. London:

Jones and Bartlett, 2007.

11. DELVES, P. J. et al. roitt’s essential immunology. 11th ed.

Oxford: Blackwell Science, 2006.

12. DVORAK, A. M. Human mast cells: advances in Anatomy

and cell Biology. Berlin: Springer-Verlag, 1989. v. 114.

13. EBERSOLE, J. L.; CAPPELLI, D. Acute-phase reactants in

infections and infl ammatory diseases. periodontology

2000, Copenhagen, v. 23, no. 7, p. 19-49, 2000.

14. GALLIN, J. I.; GOLDSTEIN, I. M.; SNYDERMAN, R.

Infl ammation: basic principles and clinical correlates. 2nd ed.

New York: Raven Press, 1992.

15. GORDON, S. Alternative activation of macrophages. nat. rev.

immunol., London, v. 3, p. 23-25, Jan. 2003.

16. GORDON, S. The macrophage: past, present and future.

Eur. j. immunol., Weinheim, v. 37, p. S9-17, Nov. 2007.

Supplement 1.

17. HANSEL, D. E.; DINTZIS, R. Z. fundamentos de rubin:

Patologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

18. HUME, D. A. The mononuclear phagocyte system. curr.

Opin. immunol., London, v. 18, no. 1, p. 49-53, Feb. 2006.

19. JANEWAY, C. A. et al. imunobiologia: o sistema imune na

saúde e na doença. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

20. KENNEDY, A. D.; DELEO, F. R. Neutrophil apoptosis and the

resolution of infection. immunol. res., Basel, v. 43, no. 1/3,

p. 25-61, Dec. 2009.

21. KISSANE, J. M. anderson’s pathology. St. Louis: C. V.

Mosby, 1985.

22. KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N. patologia: bases

patológicas das doenças. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

23. LAKHANI, S. R. et al. Basic pathology: an introduction to the

mechanisms of disease. 3rd ed. London: Arnold, 2003.

24. LODISH, H. et al. molecular cell Biology. 6th ed. Nova

Iorque: W. H. Freeman, 2007.

25. MAJNO, G. the healing hand: man and wound in the

ancient world. Cambridge: Harvard University, 1975.

26. MARTIN, P. Wound healing – aiming for perfect skin

regeneration. science, Washington, DC, v. 276, p. 75-81,

1997.

27. McKINNEY JR., R. V. Clarifi cation of the terms granulomatous

and granulation tissue. j. Oral pathol., Copenhagen, v. 10,

p. 307-310, 1981.

28. MICKHAIL, G. R.; MILLER-MILINSKA, A. Mast cell population in

human skin. j. invest. dermatol., New York, v. 43,

p. 249-254, 1964.

29. PEACOCK, E. E.; WINKLE, W. V. surgery and biology of

wound repair. Philadelphia: Saunders, 1970.

30. ROITT, I. M.; DELVES, P. J. fundamentos de imunologia.

10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

31. ROSE, K. J. O corpo humano no tempo: uma máquina com

sentimentos, reações e transformações. São Paulo: McGraw-

Hill, 1989.

32. ROTHE, M. J.; FALANGA, V. Growth factors and wound healing.

clin. dermatol., New York, v. 9, p. 553-559, 1992.

33. RUBIN, E. et al. rubin patologia: bases clinicopatológicas da

Medicina. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

34. RUBIN, E.; FARBER, J. L. patologia. 3. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2002.

35. RUBIN, R.; STRAYER, D. S. rubin’s pathology:

clinicopathologic foundations of Medicine. 5th ed. Philadelphia:

Lippincott Williams & Wilkins, 2007.

36. STEVENS, A.; LOWE, J. patologia. São Paulo: Ed. Manole,

2002.

alberto consolaro E-mail: [email protected]

Endereço para correspondência

Page 14: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009
Page 15: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

22 Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 22-31, jul./ago./set. 2009

Entrevista

Entrevistado pelo Dr. José Cícero Dinato, doutor em Implantodontia, esta edição apresenta e

homenageia um pioneiro no Brasil no campo das restaurações estéticas com porcelana, Dr. Edy

Ceciliano de Sá Carneiro. Reconhecido como um profissional dedicado, um humanista e um esteta

na profissão e na vida, encontra-se em plena atividade aos 79 anos. Esta entrevista comprova que ele

ainda tem muito a ensinar.

seus amigos sabem que o senhor tem

uma trajetória marcada por grandes

conquistas e algumas dificuldades

ao longo de sua trajetória pessoal e

profissional. Conte-nos um pouco de

sua história e dos motivos que o le-

varam a optar pela Odontologia.

De fato, enfrentei algumas dificuldades

durante a minha vida, e também tive muitas

gratas surpresas, mas creio que foram cir-

cunstâncias que contribuíram para moldar a

pessoa que sou hoje. Fui adotado, ao nas-

cer, pelo médico que fez o parto de minha

mãe biológica e que, mais tarde, se uniu à

minha mãe adotiva. Conto essa passagem

não como um fato negativo ou positivo, mas

como um dado concreto de minha origem,

que faz parte de minha história de vida e

que, obviamente, marcou profundamente a

minha infância e adolescência. Meu pai foi

doutor em Medicina pela Universidade Sor-

bonne e era um homem excepcional, um

idealista, sempre disposto a ajudar os ou-

tros de forma desinteressada. Um homem

inteligente e viajado, e que não tinha o há-

bito de criar raízes, fato que me fez morar

Edy Ceciliano de Sá Carneiro

Page 16: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

23

Edy Ceciliano de Sá Carneiro

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 22-31, jul./ago./set. 2009

Page 17: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

31

Edy Ceciliano de Sá Carneiro

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 22-31, jul./ago./set. 2009

Edy ceciliano de sá carneiro

- Especialista em Prótese Dentária pela Faculdade de

Odontologia da Universidade de Paris.

- Diplomas e Medalhas de Honra: Tiradentes – Federação

Nacional dos Odontologistas (1981); Dr. Luis Cezar

Pannain (1987); Sodalício Santa Apolônia (1975);

Dr. Abelardo de Brito (1977); Prof. Othon Santos e Silva

(1981); “Écode Dentaire de Lyon” (França, 1961).

- Email: [email protected].

Entrevistador

josé cícero dinato

- Doutor em Implantodontia – UFSC.

- Mestre em Prótese Dentária – UNESP/SJC.

- Coordenador do Curso de Especialização em

Prótese Dentária – ABO/RS.

- Especialista em Implantodontia e Prótese

Dentária – CRO/RS.

Page 18: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

pergunte a um Expert

32 Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 32-35, jul./ago./set. 2009

O que são bisfosfonatos e qual a

sua influência nos tratamentos com

implantes dentários?

Quando Starck e Epker17 publicaram seu artigo sobre

a perda de 5 implantes que suportavam um protocolo

protético fixo na mandíbula, após cerca de 18 meses em

função, e sugeriram a influência da terapêutica com etidro-

nato de sódio (um bisfosfonato) – à qual a paciente havia

sido submetida nesse período –, iniciou-se uma nova fase

nas pesquisas clínicas e experimentais sobre os efeitos de

medicamentos, dieta e condições sistêmicas dos pacientes

que recebiam implantes. Esses autores relataram que ainda

não havia, na época, nenhum artigo publicado que relacio-

nasse o insucesso de implantes ao uso de medicamentos.

A hipótese apresentada nesse artigo17 é de que hábitos

parafuncionais – a paciente submeteu-se a um programa

de controle de peso com resultado positivo significativo,

o qual culminou na dificuldade em estabilizar a prótese

total que a paciente usava e consequente desenvolvimento

de hábito de apertamento da prótese, para mantê-la em

posição – associados ao uso desse bisfosfonato foram os

responsáveis pela falha de todos os implantes da paciente.

Pela primeira vez, associava-se a terapia com bisfosfona-

tos e o tratamento com implantes dentários.

Os bisfosfonatos são drogas que inibem o turnover

ósseo pela redução da reabsorção óssea. Bisfosfonatos

contendo nitrogênio (atualmente são os mais usados)

são análogos do pirofosfato endógeno, os quais se ligam

à hidroxiapatita dos ossos, sendo incorporados por oste-

oclastos – quando do processo de reabsorção óssea –,

inibindo a síntese do difosfato-farnesil, uma enzima no

caminho da síntese de colesterol. Como consequência,

temos a redução nos níveis de geranil-difosfato, neces-

sário para a formação de proteínas de ligação do tipo

trifosfato guanosina, como Rho, Rab e Cdc42, que são

essenciais para a função e sobrevivência osteoclástica.

Consequentemente, bisfosfonatos inativam osteoclas-

tos, que entram em apoptose, resultando na redução da

reabsorção óssea, turnover ósseo diminuído e balanço

ósseo positivo. Bisfosfonatos aumentam a massa óssea

e reduzem o risco de fratura em mulheres com osteopo-

rose pós-menopáusica3,6,13,15.

Bisfosfonatos, portanto, são primeiramente indicados

para o tratamento da osteoporose pós-menopáusica (são

a primeira droga de escolha e a mais utilizada no mundo),

osteoporose induzida pelo uso de corticoides, osteoporo-

se em homens, e também no tratamento da hipercalce-

mia, hipercalcemia maligna, doença de Paget e metásta-

ses ósseas de tumores1,4,8,15.

angelo menuci neto

Page 19: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

35Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 32-35, jul./ago./set. 2009

Angelo Menuci Neto

rEFErÊnciaS

1. ALEXANDRE, C. et al. Progrès dans les maladies osseuses et

le métabolisme phospho-calcique. rev. rhum., Paris, v. 74,

p. 65-71, 2007.

2. AMERICAN Association of Oral and Maxillofacial Surgeons

position paper on bisphosphonate: related osteonecrosis of the

jaws. Advisory task force on bisphosphonate. j. Oral maxillofac.

surg., Philadelphia, v. 65, no. 3, p. 369-376, Mar. 2007.

3. BROULIK, P. D. et al. Effect of alendronate administration on

bone mineral density and bone strength in castrated rats.

Horm. metab. res., Stuttgart, v. 37, p. 414-418, 2005.

4. CHAMBELLAN-TISON, C. et al. Hypercalcémie majeure

secondaire à une intoxication par la vitamine D. arch.

pediatr., New York, v. 14, no. 11 p. 1328-1332, 2007.

5. CHIAPASCO, M. et al. Contraindications for sinus graft

procedures. In: JENSEN, O. T. the sinus bone graft. 2nd ed.

London: Quintessence, 2006. chap. 8, p. 87-101.

6. FLEISCH, H. New bisphosphonates in osteoporosis.

Osteoporos. int., London, v. 2, p. 15-22, 1993.

7. LAFAGE, M. H. et al. Comparison of alendronate and sodium

fl uoride effect on cancellous and cortical bone in minipigs.

j. clin. invest., Ann Arbor, v. 95, p. 2127-2133, 1995.

8. MARX, R. E. Oral and intravenous bisphosphonate-

induced osteonecrosis of the jaws. Chicago:

Quintessence, 2007.

9. MARX, R. E.; STERN, D. S. Biopsy principles and techniques. In:

______. Oral and maxillofacial pathology: a rationale for

diagnosis and treatment. Hong Kong: Quintessence, 2002.

p. 36-38.

10. MIGLIORATI, C. A. et al. Managing the care of patients with

bisphosphonate associated osteonecrosis: an American

Academy of Oral Medicine position paper. j. am. dent.

assoc., Chicago, v. 136, p. 1658-1668, Dec. 2005.

11. NANCOLLAS, G. H. et al. Mineral binding affi nities of

bisphosphonates. Bone, New York, v. 30, p. 42, 2002.

12. ROSCHGER, P. et al. Mineralization of cancellous bone after

alendronate and sodium fl uoride treatment: a quantitative

backscattered electron imaging study on minipig ribs. Bone,

New York, v. 20, p. 393-397, 1997.

13. SAMBROOK, P. N. et al. Alendronate in the prevention of

osteoporis: 7-year follow-up. Osteoporos. int., London,

no. 15, p. 483-488, 2004.

14. SASS, D. A. et al. Alendronate prevents cyclosporine: A induced

osteopenia in the rat. Bone, London, v. 21, no. 1, p. 65-70,

July 1997.

15. SILVERMAN, S. L.; MARICIC, M. Recent developments

in bisphosphonate therapy. semin. arthritis rheum.,

Philadelphia, v. 37, no. 1, p. 1-12, 2007.

16. SIRIS, E. et al. Comparative study of alendronate versus

etidronate for the treatment of Paget’s disease of bone.

j. clin. Endocrinol. metab., Chevy Chase, v. 81, no. 3,

p. 961-967, Mar. 1996.

17. STARCK, C. W.; EPKER, B. N. Failure of osseointegrated dental

implants after diphosphonate therapy for osteoporosis: a case

report. j. Oral maxillofac. impl., Philadelphia, v. 10,

p. 74-78, 1995.

18. VAN DEN WYNGAERT, T.; HUIZING, M. T.; VERMORKEN, J. B.

Bisphosphonates and osteonecrosis of the jaw: cause and

effect or a post hoc fallacy? ann Oncol., London, v. 17, no. 8,

p. 1197-1204, Aug. 2006.

19. WOO, S. B.; HELLSTEIN, J. W.; KALMAR, J. R. Systematic review:

bisphosphonates and osteonecrosis of the jaws. ann. intern.

med., Philadelphia, v. 144, p. 753-761, 2006.

angelo menuci neto

• Mestre em Implantodontia pela USC-BAURU.

• Especialista em CTBMF pela PUCRS.

• Professor da Especialização em Implantodontia pela

ABORS.

• IAOMS Fellow, EAO Member, ITI Member e Membro do

CBCTBMF.

Endereço para correspondência

angelo menuci netoE-mail: [email protected]

Page 20: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

artigo inédito

36 Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 36-45, jul./ago./set. 2009

* Especialista em Periodontia pela APCD/Araraquara.

Especialista em Implantodontia pela PROFIS/USP.

Mestre em Implantologia pela USC – Bauru/SP.

Doutor em Implantologia pela USC – Bauru/SP.

Tenente-coronel QOSPM cirurgião-dentista da

PMGO.

** Mestre e doutora em Reabilitação Oral pela USP/

Ribeirão Preto/SP. Professora do Instituto Latino

Americano de Pesquisa e Ensino em Odontologia

(Ilapeo).

*** Especialista em Cirurgia Buco-Maxilo-Facial pela

USC – Bauru/SP. Mestre em Cirurgia Buco-Maxilo-

Facial pela USC – Bauru/SP.

**** Professor titular do departamento de Dentística –

USP/Bauru. Professor de Implantologia da USC/

Bauru. Coordenador do curso de doutorado e mes-

trado em Implantologia da USC.

***** Especialista em Prótese Dental pela APCD – Bauru/

SP. Especialista em Periodontia pela ACDC - Cam-

pinas/SP. Especialista em Implantodontia pela

APCD – Bauru/SP. Mestre em Implantologia pela

USC – Bauru/SP. Doutor em Implantologia pela USC

– Bauru/SP.

Palavras-chave

Implantologia. Carga imediata.

Frequência de ressonância.

Sobredentadura. Odontologia.

resumo

A efetividade de apenas dois implantes como retentores de sobredentadura

mandibular, seguindo o protocolo original de dois estágios, está bem docu-

mentada. Contudo, a literatura ainda é escassa quanto à eficácia da aplicação

de carga imediata nesses dois implantes. O objetivo desta pesquisa foi avaliar

a estabilidade inicial e tardia de dois implantes submetidos à carga imediata,

como retentores de sobredentadura mandibular, por meio da readaptação e

reinstalação da própria prótese total do paciente. A amostra constou de 11

pacientes, de ambos os gêneros e com idade média de 57 anos e 11 meses.

Todos os procedimentos cirúrgicos foram realizados pelo mesmo profissional,

assim como as reabilitações protéticas. A fim de padronizar o posicionamento

dos implantes, foi desenvolvido um instrumento de forma que o paralelismo

dos mesmos fosse estabelecido e a equidistância em relação à linha média

assegurada. Todos os implantes instalados apresentavam diâmetro de 4mm.

Os intermediários foram instalados e a transferência realizada utilizando-se a

própria prótese do paciente. Num intervalo de 24 horas, a barra e a prótese

foram instaladas. A estabilidade inicial foi avaliada por meio da frequência de

ressonância com o aparelho Osstell®, apresentando valor médio de 78,3 ISQ.

Os registros da frequência de ressonância foram repetidos após 4 e 7 meses, e

apresentaram valores médios de 73,7 e 73,6 ISQ, respectivamente. Foi obser-

vada uma redução estatisticamente significativa (5,9%) entre a medida inicial

e a de 4 meses, em concordância com publicações para este período. O índice

de sucesso dos implantes e próteses no período avaliado foi de 100%.

Análise comparativa da estabilidade

inicial e tardia de implantes retentores de

sobredentadura, submetidos à carga imediata,

por meio de análise de frequência de

ressonância

Rodolfo Alexandre andré*, Ivete Aparecida de Mattias sartOri**, Daniela HErnandEs***,

Carlos Eduardo franciscHOnE****, Maurício Rigolizzo BruHns*****

Page 21: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

44

Análise comparativa da estabilidade inicial e tardia de implantes retentores de sobredentadura, submetidos à carga imediata, por meio de análise de frequência de ressonância

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 36-45, jul./ago./set. 2009

Initial and late resonance frequency values

of immediate-loaded, two implant-supported

mandibular overdenturesaBstract

The effectiveness of overdentures supported by two implants in the mandibular arch in a two-stage surgical procedure is well documented in the literature. However, there is a lack of consensus on immediate loading protocols for this option. The aim of this study was to evaluate initial and late stability of mandibular implant-supported overdentures when the complete denture wear by the patient was readapted and used. The sample was composed of 11 patients of both genders (mean age 57 years-old). All surgical procedures and prosthetic reconstructions were made by the same professional. Implant placement was standardized according to a paralleling device and symmetrical to the median line. All implants had 4mm in diameter. The abutments were installed, and pick-up procedures made with the own patient´s complete prosthesis. Bars and defi nitive prostheses were installed within 24 hours. Initial implant stability was evaluated by resonance frequency analysis (OsstellTM) with a mean value of 78.3 ISQ. Frequency measurements were made at 4- and 7-month time intervals, with mean values of 73.7 and 73.6 ISQ, respectively. A statistically signifi cant reduction (5.9%) was observed from baseline to 4 months, corroborating values published in the literature. Implant and prosthesis success rates were 100%.

KEYWORDS: Implant Dentistry. Immediate loading. Resonance frequency analysis. Overdentures.

rEFErÊnciaS

1. ADELL, R.; LEKHOLM, U.; BRANEMARK, P. I. Surgical

procedures. In: BRANEMARK, P. I.; ZARB, G. A.;

ALBREKTSSON, T. (Ed.). tissue integrated prostheses:

osseointegration in Clinical Dentistry. Chicago: Quintessence,

1985. p. 211-232.

2. ADELL, R.; LEKHOLM, U.; ROCKLER, B.; BRANEMARK, P. I. A

15-year study of osseointegrated implants in the treatment

of the edentulous jaw. int. j. Oral surg., Copenhagen,

v. 10, p. 387-416, 1981.

3. ALBREKTSSON, T.; BRANEMARK, P. I.; HANSSON, H.

A.; LINDSTRÖM, J. Osseointegrated titanium implants:

requirements for ensuring a long-lasting, direct bone

to implant anchorage in man. acta Orthop. scand.,

Basingstoke, v. 52, p. 155-170, 1981.

4. BABBUSCH, C. A.; KENT, J.; MISIEK, D. Titanium plasma-

sprayed (TPS) screw implants for the reconstruction of

the edentulous mandible. j. Oral maxillofac. surg.,

Philadelphia, v. 44, p. 274-282, 1986.

Page 22: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

45

Rodolfo Alexandre André, Ivete Aparecida de Mattias Sartori, Daniela Hernandes, Carlos Eduardo Francischone, Maurício Rigolizzo Bruhns

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 36-45, jul./ago./set. 2009

5. BRANEMARK, P. I.; BREINE, U.; ADELL, R.; HANSSON, B. 0.;

LINSTRÖM, J.; OHLSSON, A. Intra-osseous anchorage of

dental prostheses. I. Experimental studies. scand. j. plast.

reconstr. surg., Stockholm, v. 3, p. 81-100, 1969.

6. BRANEMARK, P. I.; HANSSON, B. O.; ADELL, R.; BREINE,

U.; LINSTRÓM, J.; HALLÉN, O.; OHMAN, H. Osseointegrated

implants in the treatment of the edentulous jaw. Experience

from a 10-year period. scand. j. plast. reconstr. surg.,

Stockholm, v. 16, p. 1-132, 1977.

7. BRANEMARK, P. I.; ZARB, G. A.; ALBREKTSSON, T. (Ed.).

tissue integrated prostheses: osseointegration in

Clinical Dentistry. Chicago: Quintessence, 1985.

8. CHIAPASCO, M.; ABATI, S.; ROMEO, E.; VOGEL, G. Implant-

retained mandibular overdentures with Branemark system

MKII implants: a prospective comparative study between

delayed and immediate loading. int. j. Oral maxillofac.

implants, Lombard, v. 16, p. 537-546, 2001.

9. COLOMINA, L. E. Immediate loading of implant-fi xed

mandibular prostheses: a prospective 18-month follow-

up clinical study: preliminary report. implant. dent.,

Baltimore, v. 10, no. 1, p. 23- 29, 2001.

10. HUTTON, J. E. et al. Factors related to success and failure

rates at a 3-year follow-up in a multicenter study of

overdentures supported by Branemark implants. int. j. Oral

maxillofac. implants, Lombard, v. 10, p. 33-42, 1995.

11. LEDERMANN, P. D. Stegprothetische Versorgung des

zahnlosen Unterkiefers mit Hilfe von plasmabeschichteten

Titanschraubenimplantaten. dtsch. zahnarztl. z.,

München, v. 34, p. 907-911, 1979.

12. LEKHOLM, U.; ZARB, G. A. Patient selection and

preparation. In: BRANEMARK, P. I.; ZARB, G. A.;

ALBREKTSSON, T. (Ed.). tissue integrated prostheses:

osseointegration in Clinical Dentistry. Chicago:

Quintessence, 1985. p. 199-209.

13. LIMA, E. G. Avaliação da estabilidade de implantes

submetidos a carga imediata através da frequência

de ressonância. 2002. 100 f. Dissertação (Mestrado)-

Universidade do Sagrado Coração, Bauru, 2002.

14. MEREDITH, N. Assessment of implant stability as a

prognostic determinant. int. j. prosthodont., Lombard,

v. 11, no. 5, p. 491-501, 1998.

15. MEREDITH, N. Determination of the elastic modulus of

resin based materials as a function of resonance frequency

during polymerization. dent. mater., Kidlington, v. 15,

no. 2, p. 98-104, 1999.

16. MEREDITH, N. et al. Mapping implant stability by resonance

frequency analysis. med. sci. res., Hagerstown, v. 24,

p. 191-193, 1996.

17. MEREDITH, N. et al. Relationship between contact time

measurements and PTV values when using the Periotest® to

measure implant stability. int. j. prosthodont., Lombard,

v. 11, no. 3, p. 269-275, 1998.

18. MEREDITH, N.; ALLEYNE, D.; CAWLEY, P. Quantitative

determination of the stability of the implant-tissue interface

using resonance frequency analysis. clin. Oral implants

res., Copenhagen, v. 7, no. 3, p. 261-267, 1996.

19. MEREDITH, N.; BOOK, K.; FRIBERG, B.; JEMT, T.; SENNERBY,

L. Resonance frequency measurements of implant stability in

vivo. clin. Oral implants res., Copenhagen, v. 8,

p. 226-233, 1997.

20. RANGERT, B.; KROGH, P. H. J.; LANGER, B.; ROEKEL, N. V.

Bending overload and implant fracture: a retrospective clinical

analysis. int. j. Oral maxillofac. implants, Lombard, v. 10,

p. 326-334, 1995.

21. SADOWSKY, S. J. Mandibular implant-retained overdentures:

a literature review. j. prosthet. dent., St. Louis, v. 86,

p. 468-473, 2001.

22. SCHNITMAN, P. A.; WÖHRLE, P. S.; RUBENSTEIN, J. E.

Immediate fi xed interim prostheses supported by two-stage

threaded implants: methodology and results. j. Oral

implantol., Lawrence, v. 16, no. 2, p. 96-105, 1990.

23. SCHNITMAN, P. A.; WÖHRLE, P. S.; RUBENSTEIN, J. E.; DA

SILVA, J. D.; WANG, N. H. Ten years results for Branemark

implants immediately loaded with fi xed prostheses at implant

placement. int. j. Oral maxillofac. implants, Lombard,

v. 12, no. 4, p. 495-503, July/Aug. 1997.

24. SENNERBY, L.; MEREDITH, N. resonance frequency

analysis: current knowledge and clinical implications.

Disponível em: <http://www.osstell.com>. Acesso em: 20

dez. 2002.

25. TULER, R. F. Avaliação clínica e radiográfi ca em

reabilitação com próteses implanto-suportadas em

sistema de carga imediata. 2002. 187 f. Dissertação

(Mestrado)-Universidade do Sagrado Coração, Bauru, 2002.

rodolfo alexandre andréRua São Sebastião, 406 – CentroCEP: 75.901-320 – Rio Verde / GOE-mail: [email protected]

Endereço para correspondência

Page 23: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

46 Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 46-54, jul./ago./set. 2009

revisão de literatura

* Professora associada do Setor de Urgência e da

Disciplina de Clínica Integrada do Departamento

de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da

Universidade de São Paulo.

** Mestranda da Disciplina de Clínica Integrada do

Departamento de Estomatologia da Faculdade de

Odontologia da Universidade de São Paulo.

*** Mestre e doutora em Clínica Integrada pela Facul-

dade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

**** Professora adjunta do Departamento de Odontolo-

gia da UEM.

***** Professor assistente da Disciplina de Clínica Inte-

grada do Departamento de Estomatologia da Facul-

dade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

****** Professor associado da Disciplina de Clínica Integra-

da do Departamento de Estomatologia da Faculda-

de de Odontologia da Universidade de São Paulo.

Palavras-chave

Implante dentário. Levantamento de

seio maxilar. Enxerto ósseo. Profilaxia

antibiótica.

resumo

O objetivo desta revisão de literatura foi levar aos cirurgiões-dentistas as infor-

mações científicas disponíveis relacionadas aos riscos e benefícios da profilaxia

antibiótica em Implantodontia, para que possam aplicá-la de maneira judiciosa,

evitando seu uso abusivo.

Panorama atual da profilaxia antibiótica em

Implantodontia

Isabel Peixoto tOrtamanO*, Helana santana**, Anna Carolina R. Tempestini HOrliana***,

Carina Gisele Costa BispO****, Marcelo Munhões rOmanO*****, Mário Sérgio sOarEs******

Page 24: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

53

Isabel Peixoto Tortamano, Helana Santana, Anna Carolina Ratto Tempestini Horliana, Carina Gisele Costa Bispo, Marcelo Munhões Romano, Mário Sérgio Soares

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 46-54, jul./ago./set. 2009

Overview of current antibiotic prophylaxis in

Implantology

aBstract

The aim of this literature review is to bring to clinicians the scientifi c information available about risks and benefi ts of antibiotic prophylaxis in Implantology so that they can use it in a judicious way, avoiding its abuse.

KEYWORDS: Dental implants. Maxillary sinus lift. Osseous graft. Antibiotic prophylaxis.

rEFErÊnciaS

1. BINAHMED, A.; STOYKEWYCH, A.; PETERSON, L. Single

Preoperative Dose Versus Long-term Prophylactic

Antibiotic Regimens in Dental Implant Surgery. int. j. Oral

maxillofac. implants, Lombard, v. 20, no. 1, p. 115-117,

Jan./Feb. 2005.

2. BORNSTEIN, M. M.; HARNISCH, H.; LUSSI, A.; BUSER,

D. Clinical performance of wide body implants with a

sandblasted and acid etched (SLA) surface results of

a 3-year-follow-up study in a referral clinic. int. j. Oral

maxillofac. implants, Lombard, v. 22, no. 4, p. 631-638,

2007.

3. DENT, C. D.; OLSON, J. W.; FARISH, S. E.; BELLOME, J.;

CASINO, A. J.; MORRIS, H. F.; OCH, S. The infl uence of

preoperative antibiotics on success of endosseous implants

up to and including stage II surgery: a study of 2,641

implants. j. Oral maxillofac. surg., Philadelphia, v. 55,

no. 12, p. 19-24, Dec. 1997. Supplement. 5.

4. ESPÓSITO, M.; COULTHARD, P.; OLIVER, R.; THOMSEN, P.;

WORTHINGTON, H. V. Antibiotics to prevent complications

following dental implant treatment. cochrane database

syst., Chichester, no. 3, 2003. CD004152.

5. FONSECA, R. J.; UPTON, G.; SCOTT, R. Particulate allogenic

bone grafts into maxillary alveolar clefts in human: a

preliminary report. j. Oral maxillofac. surg., Philadelphia,

v. 45, no. 5, p. 386-392, 1987.

6. GYNTHER, G. W.; KONDELL, P. A.; MOBERG, L. E.;

HEIMDAHL, A. Dental implant installation without antibiotic

prophylaxis. Oral surg. Oral med. Oral pathol. Oral

radiol. Endod., St. Louis, v. 85, p. 509-511, 1998.

7. HALLMAN, M.; HEDIN, M.; SENNERBY, L.; LUNDGREN, S.

A prospective 1-year clinical and radiographic study of

implants placed after maxillary sinus fl oor augmentation

with bovine hydroxyapatite and autogenous bone. j. Oral

maxillofac. surg., Philadelphia, v. 60, no. 3, p. 277-284,

2002.

8. HOUSSEIN, K.; DAHLIN, C.; BENGT, A. Infl uence of different

prophylactic antibiotic regimens on implant survival rate:

a retrospective clinical study. clin. implant dent. relat.

res., Hamilton, v. 7, no. 1, p. 112-116, 2005.

9. LASKIN, D.; DENT, C.; MORRIS, H. The infl uence of

preoperative antibiotics on success of endosseous implants

at 36 months. ann. periodontol., Chicago, v. 5,

p. 166-174, 2000.

10. MAZZOCCHI, A.; PASSI, L.; MORETTI, R. Retrospective

analysis of 736 implants inserted without antibiotic therapy.

j. Oral maxillofac. surg., Philadelphia, v. 65,

p. 2321-2323, 2007.

11. MISCH, C. M. The pharmacologic management of maxillary

sinus elevation surgery. j. Oral implantol., Lawrence, v. 18,

no. 1, p. 15-23, 1992.

Page 25: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

54

Panorama atual da profi laxia antibiótica em Implantodontia

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 46-54, jul./ago./set. 2009

12. MORRIS, H. F.; OCHI, S.; PLEZIA, R.; GILBERT, H.; DENT, C. D.;

PIKULSKI, J.; LAMBERT, P. M. AICRG, Part III: the infl uence of

antibiotic use on the survival of a new implant design. j. Oral

implantol., Lawrence, v. 30, no. 3, p. 144-151, 2004.

13. PETERSON, L. J. Antibiotic prophylaxis against wound

infections in oral and maxillofacial surgery. j. Oral

maxillofac. surg., Philadelphia, v. 48, p. 617-620, 1990.

14. RAGHOEBAR, G. M.; TIMMENGA, N. M.; REINTSEMA, H.;

STEGENGA, B.; VISSINK, A. Maxillary bone grafting for

insertion of endosseous implants: results after 12-124

months. clin. Oral impl. res., Copenhagen, v. 12, no. 3,

p. 279-286, 2001.

15. RESNIK, R. R.; MISCH, C. Prophylactic antibiotic regimens in

oral Implantology: rationale and protocol. implant. dent.,

Baltimore, v. 17, no. 2, p. 142-150, 2008.

16. SATO, F. R. L.; ASPRIMO, L.; MORAES, M. Use of the

antibiotic prophylaxis in Implantology: are we still far from a

consensus? implantnews, São Paulo v. 5, n. 4,

p. 387-390, 2008.

17. SCHWARTZ, A. B.; LARSON, E. L. Antibiotic prophylaxis

and postoperative complications after tooth extraction and

implant placement: a review of the literature. j. dent.,

Kidlington, v. 35, no. 12, p. 881-888, Dec. 2007.

18. STONE, H. H.; HANEY, B. B.; KOLB, L. D.; GEHEBER, C. E.;

HOOPER, C. A. Prophylactic and preventive antibiotic therapy:

timing, duration and economics. ann. surg., Philadelphia,

v. 189, no. 6, p. 691-699, 1979.

19. WILSON, W. et al. Prevention of infective endocarditis:

guidelines from the American Heart Association. circulation,

Hagerstown, v. 116, no. 15, p. 1736-1754, 2007.

isabel peixoto tortamanoAv. Lineu Prestes, 2227 – Cidade Universitária CEP: 05.508-900 – São Paulo / SPE-mail: [email protected]

Endereço para correspondência

Page 26: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

caso Selecionado

55Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 55-61, jul./ago./set. 2009

João Carnio, Willian Furlan Paschoal, Fernanda Akemi Nakanishi

intrOduçãODesde a introdução do enxerto conjuntivo pala-

tal como tecido doador para tratamento de deformi-

dades mucogengivais6,7, esse tipo de procedimento

tem sido amplamente usado para tratamento de

recessões radiculares, aumento da dimensão api-

cocoronal de gengiva e deformidade de rebordos

alveolares.

O uso do tecido conjuntivo palatal associado a

várias técnicas cirúrgicas aumentou consideravel-

mente a previsibilidade da terapia mucogengival1,

proporcionando um resultado estético mais satis-

fatório com um melhor pós-operatório na ferida

doadora do palato.

Contudo, para a utilização do tecido conjuntivo, é

condição fundamental existir quantidade adequada

de tecido para prover material doador e permitir que

o retalho palatal tenha espessura e vascularização

suficiente para evitar a necrose.

Como regra geral, a espessura adequada neces-

sária para se realizar a coleta com segurança é de,

aproximadamente, 2,5 a 3mm, o que proverá de 1

a 1,5mm de tecido conjuntivo doador4 e um retalho

palatal remanescente de 1-1,5mm. Considerando-

se que o epitélio bucal possui3, em média, 0,3mm

de espesura e que esse necessita de vascularização

Técnica cirúrgica para criação de tecido conjuntivo

doador palatal aumentando a previsibilidade no

tratamento de recessões radiculares

resumo

O propósito deste relato clínico é de apresentar o tratamento de recessões radiculares Classe I de Miller em um paciente

jovem que relatava problema estético e sensibilidade exacerbada nos dentes 23 e 24, porém não apresentava tecido

conjuntivo palatal suficiente para ser utilizado na cobertura radicular. Por meio de uma técnica recentemente introduzida

na literatura, com a finalidade de criar tecido conjuntivo doador palatal, foi possível solucionar o problema com resultado

satisfatório e estável a longo prazo.

Palavras-chave: Área doadora. Tecido conjuntivo. Recobrimento radicular. Esponja de colágeno. Cirurgia periodontal.

Page 27: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

61Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 55-61, jul./ago./set. 2009

João Carnio, Willian Furlan Paschoal, Fernanda Akemi Nakanishi

rEFErÊnciaS

1. ALLEN, E. P. Pedicle flaps, gingival grafts and connective tissue

grafts in aesthetics treatment of gingival recession. pract.

periodontics aesthet. dent., Mahwah, v. 5, p. 29-38, 1993.

2. CARNIO, J.; HALLMON, W. W. A technique for augmenting

the palatal connective tissue donor site: clinical case report

and histologic evaluation. int. j. periodontics rest. dent.,

Chicago, v. 25, no. 3, p. 257-262, 2005.

3. CARRANZA JÚNIOR, F. et al. periodontia clínica. 10. ed. Rio

de Janeiro: Elsevier, 2007.

4. HARRIS, R. J. A comparison of two techniques for obtaining a

connective tissue graft from the palate. int. j. periodontics

rest. dent. Chicago, v. 17, p. 261-271, 1997.

5. HARRIS, R. J. Root coverage with a connective tissue with

partial thickness double pedicle graft and an acellular dermal

matrix graft: a clinical and histologic evaluation of a case

report. j. periodontol., Chicago, v. 69, p. 1305-1311, 1998.

6. LANGER, B.; CALAGNA, L. The subepithelial connective tissue

graft. j. prosthet. dent., St. Louis, v. 44, p. 363-367, 1980.

7. LANGER, B.; LANGER L. Subepithelial connective tissue graft

technique for root coverage. j. periodontol., Chicago, v. 56,

no. 12, p. 715-720, 1985.

8. MILLER JR., P. D. A classification of marginal tissue recession.

int. j. periodontics rest. dent., Chicago, v. 5, no. 2,

p. 9-13, 1985.

9. MILLER JR., P. D. Root coverage using the free soft tissue

autograft following citric acid application III. A successful and

predictable procedure in areas of deep-wide recession. int.

j. periodontics rest. dent., Chicago, v. 5, no. 2, p. 15-37,

1985.

10. RAETZKE, P. Covering localized areas of root exposure

employing the envelope technique. j. periodontol., Chicago,

v. 56, p. 397-402, 1985.

11. REISER, G.; BRUNO, J.; MAHAN, P.; LARKIN, L. The

subephitelial connective tissue graft palatal donor site:

anatomic considerations for surgeons. int. j. periodontics

rest. dent., Chicago, v. 16, p. 131-137, 1996.

12. SOPHIE-MYRIAM, D. et al. Hemorrhagic risk when harvesting

palatal connective tissue grafts: a reality? perio., [S. l.],

v. 5, no. 4, p. 231-240, 2008. Disponível em: < http://perio.

quintessenz.de/showpdf.php?jid=perio&doc=pdf&year=2008

&issue=4&abstractID=15543>. Acesso em: 15 jul. 2009.

13. WEI, P. C. et al. Acellular dermal matrix allografts to achieve

increased attached gingiva. Part 1. A clinical study.

j. periodontol., Chicago, v. 71, no. 8, p. 1297-1305, Aug.

2000.

Endereço para correspondência

João CarnioRua Pistóia, 245 – Jardim CanadáCEP: 86.020-450 – Londrina / PRE-mail: [email protected]

João Carnio

- Professor e coordenador da disciplina de Periodontia da

Universidade Estadual de Londrina (UEL).

- Coordenador dos cursos de Especialização e Residência

em Periodontia - UEL (Londrina/PR).

Willian furlan paschoal

- Aluno do curso de graduação em Odontologia da UEL.

fernanda akemi nakanishi

- Professora da Disciplina de Periodontia da UEL.

Page 28: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

artigo inédito

62 Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 62-70, jul./ago./set. 2009

* Mestre e doutoranda em Implantodontia pela UFSC.

** Mestre em Implantodontia pela USC. Doutor em

Implantodontia pela UFSC. Coordenador do curso

de Especialização em Implantodontia ABO – Aná-

polis/GO.

*** Especialista em Periodontia pela FOB-USP. Mestran-

do em Implantodontia pela UFSC.

**** Mestre e doutor em Periodontia pela FOB-USP.

Coordenador do curso de Especialização em Perio-

dontia da APCD – Bauru/SP.

***** Mestre e doutor em CTBMF pela UNESP/Araçatuba.

****** Mestre e doutor em Implantodontia pela UFSC.

******* Mestre e doutor em Periodontia pela FOB-USP.

Coordenador do programa de mestrado em Implan-

todontia da UFSC.

Palavras-chave

Implantes zigomáticos. Reabilitação

bucal. Protótipos.

resumo

Um dos maiores desafios da Implantodontia e da Odontologia Reabilitadora

atual é encontrado quando da presença de maxilas atróficas. Para resolução des-

sa situação clínica, comumente eram utilizadas técnicas de reconstrução óssea

baseadas em transplantes ósseos (enxertos onlay; levantamento de seio maxi-

lar). Entretanto, a morbidade cirúrgica e o tempo de tratamento dessa técnica

provocam desconfianças e, algumas vezes, desistências por parte dos pacientes.

Com a introdução de técnicas extramaxilares de ancoragem (ex. implantes zigo-

máticos), a morbidade e o tempo de tratamento diminuíram consideravelmente,

já que a função imediata é comumente empregada. Devido ao sucesso e à

previsibilidade dessas técnicas de ancoragem, surgiu a necessidade de técnicas

de planejamento mais precisas, que diminuíssem ou até mesmo eliminassem o

risco de intercorrências. Neste artigo, apresentaremos um caso clínico de técnica

de ancoragem zigomática no qual foi utilizado o planejamento virtual associado

a um protótipo na reabilitação de uma maxila atrófica, obtendo-se sucesso.

O uso da prototipagem para planejamento de

implantes zigomáticos em maxila atrófica

Aline Franco siquEira*, Hiron Andreaza da cunHa**, Armando Rodrigues Lopes pErEira

nEtO***, Daniel Romeu Benchimol de rEsEndE****, Hugo nary filHO*****,

César Augusto Magalhães BEnfatti******, Ricardo de Souza maGini*******

Page 29: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

69

Aline Franco Siqueira, Hiron Andreaza da Cunha, Armando Rodrigues Lopes Pereira Neto, Daniel Romeu Benchimol de Resende, Hugo Nary Filho, César Augusto Magalhães Benfatti, Ricardo de Souza Magini

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., v. 3, n. 3, p. 62-70, jul./ago./set. 2009

Prototypes for planning atrophic maxillary

rehabilitation with zygomatic implants

aBstract

Atrophic maxillary rehabilitation represents one of the major challenges in Implantology. In order to solve clinical situations, bone reconstruction techniques – onlay grafts and sinus lift have been used. However, surgical risks as well as treatment time bring uncertainties to patients resulting sometimes in treatment abandonment. The risks and treatment time have been improved when using extra oral support, such as zygomatic implants with possible association of immediate loading employment being an option. Due to the technique success and predictability, there is the necessity of a more precise planning, which decreases or even eliminates ongoing surgical risks. With this objective, this paper describes a clinical situation in which zygomatic support was used in association with virtual planning and prototypes in successful atrophic maxilla rehabilitation.

KEYWORDS: Zygomatic implants. Oral rehabilitation. Prototypes.

enxerto quanto na inserção dos implantes na

reabilitação de pacientes com maxila atrófi ca.

Isso também foi observado durante a realização

da etapa cirúrgica do caso descrito.

Além de potencializar o melhor entendimento

por parte do paciente, os protótipos têm se mos-

trado essenciais para o correto posicionamento

de implantes zigomáticos, pterigóideos e implan-

tes convencionais do tipo Branemark13,20,21. Des-

se modo, quando estiver ao alcance do clínico e

do paciente, é de extrema valia a utilização dessa

ferramenta diagnóstica durante o planejamento

e etapa cirúrgica, já que reduz o custo global

do tratamento, diminui erros clínicos potenciais,

além de conduzir a melhores resultados, sendo

o alto custo da confecção desses modelos o

principal empecilho encontrado, o qual tende a

diminuir com a popularização da técnica2.

cOnclusãO

Apesar de ser uma tecnologia ainda pou-

co empregada – devido, principalmente, ao seu

alto custo e à carência de dados na literatura –,

a utilização de imagens tridimensionais e mo-

delos sólidos no diagnóstico e planejamento de

cirurgias bucomaxilofaciais e procedimentos ci-

rúrgicos avançados em Implantodontia se apre-

senta como uma ferramenta de grande valia,

por permitir um planejamento mais preciso e

reduzir o tempo de intervenção cirúrgica.

Page 30: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

70

O uso da prototipagem para planejamento de implantes zigomáticos em maxila atrófi ca

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 62-70, jul./ago./set. 2009

rEFErÊnciaS

1. BRANEMARK, P. I. surgery and fi xture installation:

zygomaticus fi xture clinical procedures. 1st ed. Gotemburgo:

Nobel Biocare AB, 1998.

2. CHILVAQUER, I. et al. A estereolitografi a na Implantodontia

avançada: conceitos, indicações e usos. implantnews, São

Paulo, v. 1, n. 1, p. 69-72, 2004.

3. CHOI, J. Y. et al. Analysis of errors in medical rapid

prototyping models. j. Oral maxillofac. surg., Philadelphia,

v. 31, no. 1, p. 23-32, 2000.

4. FORTIN, T. et al. Precise dental implant placement in bone

using surgical guides in conjunction with medical imaging

techniques. j. Oral implantol., Lawrence, v. 24,

p. 300-303, 2000.

5. FREITAS, A.; ROSA, J. E.; SOUZA, I. F. radiologia

odontológica. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1994.

6. GAGGL, A. et al. Treatment planning for sinus lift

augmentations through use of 3-dimensional milled models

derived from computed tomography scans. Oral surg. Oral

med. Oral pathol. Oral radiol. Endod., St. Louis, v. 86,

no. 4, p. 388-392, Oct. 1998.

7. GOMIDE, R. B. Fabricação de componentes injetados

em insertos produzidos por estereolitografi a.

2000. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica)-

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000.

8. JACOBS, P. F. rapid prototyping and manufacturing:

fundamentals of stereolithography. New York: Society of

Manufacturing Engineers, 1992.

9. JAMES, W. J. et al. Correction of congenital malar hypoplasia

using stereolithography for presurgical planning. j. Oral

maxillofac. surg., Philadelphia, v. 56, no. 4, p. 512-517,

Apr. 1998.

10. KERMER, C. et al. Preoperative stereolithographic model

planning for primary reconstruction in craniomaxillofacial

trauma surgery. J. Cranio-maxillofac. surg., Stuttgart,

v. 26, no. 3, p. 136-139, June 1998.

11. MAZZONETTO, R. et al. Uso de modelos estereolitográfi cos

em cirurgia bucomaxilofacial. rev. assoc. paul. cir. dent.,

São Paulo, v. 56, n. 2, p. 115-118, mar./abr. 2002.

12. NAKAJIMA, T. et al. Integrated life-sized solid model of bone

and soft tissue: application for cleft lip and palate infants.

plast. reconstr. surg., Hagerstown, v. 96, no. 5,

p. 1020-1025, Oct. 1995.

13. NARY FILHO, H. et al. Sistema IOL de prótese provisória em

protocolo inferior com carga imediata: relato de caso clínico.

implantnews, São Paulo, v. 1, n. 3, p. 209-216, maio/jun.

2004.

14. NKENKE, E. et al. Anatomic site evaluation of the zygomatic

bone for dental implant placement. clin. Oral impl. res.,

Copenhagen, v. 14, p. 72-79, 2003.

15. PENTECOSTE, J. O.; ICARDO, J.; THORNBURG, K. L. 3D

computer modeling of human cardiogenesis. comput. med.

imaging Graph., New York, v. 23, no. 1, p. 45-49,

Jan./Feb. 1999.

16. PERRY, M. et al. The use of computer generated three-

dimensional models in orbital reconstruction. Br. j. Oral

maxillofac. surg., Edinburgh, v. 36, no. 4, p. 275-284,

Aug. 1998.

17. ROTHMAN, S. L. G. dental applications of

computerized tomography: surgical planning for implant

placement. Chicago: Quintessence, 1998.

18. SAILER, H. F. et al. The value of stereolithographic models

for preoperative diagnosis of craniofacial deformities and

planning of surgical corrections. int. j. Oral maxillofac.

surg., Copenhagen, v. 27, no. 5, p. 327-333, Oct. 1998.

19. SINN, D. P.; KARAS, N. D. Radiographic evaluation of facial

injuries. In: FONSECA, R. J.; WALKER, R. V. Oral and

maxillofacial trauma. 2nd ed. Collingwood: Saunders,

1997. p. 391-418.

20. STOKER, N. G.; MANKOVICH, N. J.; VALENTINO, D.

Stereolithographic models for surgical planning: preliminary

report. j. Oral maxillofac. surg., Philadelphia, v. 50, no. 5,

p. 466-471, May 1992.

21. VAN STEENBERGHE, D. et al. Accuracy of drilling guides

for transfer from three-dimensional CT-based planning to

placement of zygoma implants in human cadavers. clin.

Oral impl. res., Copenhagen, v. 14, p. 131-136, 2003.

22. VRIELINCK, L. et al. Image-based planning and clinical

validation of zygoma and pterygoid implant placement in

patients with severe bone atrophy using customized drill

guides: preliminary results from a prospective clinical follow

up study. int. j. Oral maxillofac. surg., Copenhagen,

v. 32, p. 7-14, 2003.

armando rodrigues lopes pereira netoRod. Amaro Antonio Vieira, 2463 - apto 405C - ItacorubiCEP: 88.034-101 - Florianópolis/SCE-mail: [email protected]

Endereço para correspondência

Page 31: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

artigo inédito

71Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 71-81, jul./ago./set. 2009

* Mestrando em Periodontia da FOUSP.

** Doutoranda em Periodontia da FOUSP.

*** Professor associado de Periodontia da FOUSP.

**** Professor titular de Periodontia da FOUSP.

***** Professora doutora de Periodontia da UMC.

****** Professor doutor de Periodontia da FOUSP.

Palavras-chave

Fibromatose gengival hereditária. Hiper-

plasia gengival. Gengivectomia. Retalho

mucoperiostal.

resumo

A fibromatose gengival hereditária (FGH) é uma condição bucal rara, caracte-

rizada clinicamente pelo crescimento contínuo e progressivo do tecido gengi-

val. O crescimento gengival severo causa comprometimento estético/funcional,

tendo como sinais clínicos comuns diastemas, mau posicionamento dentário

e proeminência labial. Este relato de caso descreve o tratamento cirúrgico em

duas etapas de um paciente que se apresentou à Universidade de São Paulo

(FOUSP) queixando-se do aspecto antiestético ao sorrir, devido ao aumento

gengival. A primeira etapa consistiu em um retalho parcial com excisão de mar-

gem gengival (remoção de altura/espessura do tecido conjuntivo). Na segun-

da etapa, foi realizado um retalho total associado à excisão de margem, para

obter acesso ao tecido ósseo e melhorar o contorno da margem gengival. O

pós-operatório mostrou uma reparação satisfatória, com um padrão da margem

gengival e da crista-óssea compatível com a saúde periodontal e de acordo

com as expectativas estéticas do paciente. A avaliação histológica das biópsias

gengivais confirmou o diagnóstico clínico de FGH. Considerando as limitações

de um relato de caso, coloca-se uma alternativa viável para demonstrar que a as-

sociação dessas técnicas, desde que bem indicadas, é uma possível abordagem

cirúrgica para o restabelecimento estético/funcional dos pacientes com FGH.

Abordagem cirúrgica para o restabelecimento

estético/funcional dos pacientes com

fibromatose gengival hereditária

Rodrigo Carlos N. de CAstrO-PIntO*, Mariana Schutzer Ragghianti ZAngrAndO**,

Luiz Antônio Pugliesi Alves de LImA***, Francisco Emílio PustIgLIOnI****,

Luciana sArAIvA*****, Giuseppe Alexandre rOmitO******

Page 32: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

80

Abordagem cirúrgica para o restabelecimento estético/funcional dos pacientes com fi bromatose gengival hereditária

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 71-81, jul./ago./set. 2009

rEFErÊnciaS

1. BAPTISTA, I. P. Hereditary gingival fi bromatosis: a case

report. j. clin. periodontol., Copenhagen, v. 29, no. 9,

p. 871-874, Sept. 2002.

2. BITTENCOURT, L. P.; CAMPOS, V.; MOLITERNO, L. F. M.;

RIBEIRO, D. P. Hereditary gingival fi bromatosis: review of the

literature and a case report. quintessence int., Berlin,

v. 31, no. 6, p. 415-418, June 2000.

3. BOZZO, L.; ALMEIDA, O. P.; SCULLY, C.; ALDRED, M. J.

Hereditary gingival fi bromatosis: report of an extensive four-

generation pedigree. Oral surg. Oral med. Oral pathol.,

St. Louis, v. 78, no. 4, p. 452-454, Oct. 1994.

4. BOZZO, L.; MACHADO, M. A.; ALMEIDA, O. P. D. de; LOPES,

M. A.; COLLETA, R. D. Hereditary gingival fi bromatosis: report

of three cases. j. clin. pediatr. dent., Birmingham, v. 25,

no. 1, p. 41-46, Jan. 2000.

5. COLETTA, R. D.; GRANER, E. Hereditary gingival fi bromatosis:

a systematic review. j. periodontol., Birmingham, v. 77,

no. 5, p. 753-764, May 2006.

6. FLETCHER, J. P. Gingival abnormalities of genetic origin:

preliminary communication with special reference to

hereditary gingival fi bromatosis. j. dent. res., Alexandria,

v. 45, no. 3, p. 597-612, 1966.

Surgical approach for functional and aesthetic

reestablishment of the patients with hereditary

gingival fi bromatosis

aBstract

Hereditary gingival fi bromatosis (HGF) is a rare buccal condition, characterized by a continuous and progressive enlargement of the maxillary and mandibular gingiva. The severe gingival overgrowth causes functional and aesthetic problems with common clinical aspects as diastemas, irregular dental positioning and labial prominence. This article describes the surgical treatment in 2 stages of a man who presented himself at the University of São Paulo (FOUSP) complaining of unfavorable smile aspect due to the gingival overgrowth. First stage consisted of a partial fl ap with internal bevel incision to remove height/thickness of the connective tissue. In the second stage mucoperiostal fl aps with internal bevel incision were made to access the bone and to improve the contour of the gingival tissue. The postoperative course showed a satisfactory healing with a compatible relation between gingival tissue/bone crest, periodontal health and the aesthetic expectations of the patient. Histological examination of gingival specimens supported the clinical diagnosis of HGF. Considering the limitations of a case report, an alternative is presented to demonstrate the association of surgical techniques if well indicated and a possible surgical approach for functional and aesthetic reestablishment of the patients with HGF.

KEYWORDS: Hereditary gingival fi bromatosis. Gingival hyperplasia. Gingivectomy. Mucoperiostal fl ap.

Page 33: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

81

Rodrigo Carlos N. de Castro-Pinto, Mariana Schutzer Ragghianti Zangrando, Luiz Antônio Pugliesi Alves de Lima, Francisco Emílio Pustiglioni, Luciana Saraiva, Giuseppe Alexandre Romito

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 71-81, jul./ago./set. 2009

rodrigo C. n. Castro-PintoAv. Professor Lineu Prestes, nº 2227, Cidade UniversitáriaCEP: 05.508-900 - São Paulo/SPE-mail: [email protected]

Endereço para correspondência

7. HÄKKINEN, L.; CSISZAR, A. Hereditary gingival fi bromatosis:

characteristics and novel putative pathogenic mechanisms.

j. dent. res., Alexandria, v. 86, no. 1, p. 25-34, Jan. 2007.

8. HART, T. C.; PALLOS, D.; BOZZO, L.; ALMEIDA, O. P.;

MARAZITA, M. L.; O’CONNELL, J. R. et al. Evidence of

genetic heterogeneity for hereditary gingival fi bromatosis.

j. dent. res., Alexandria, v. 79, no. 10, p. 1758-1764,

Oct. 2000.

9. HART, T. C.; ZHANG, Y.; GORRY, M. C.; HART, P. S.; COOPER,

M.; MARAZITA, M. L. A mutation in the SON1 gene causes

hereditary gingival fi bromatosis type 1. am. j. Hum.

Genet., Chicago, v. 70, no. 4, p. 943-954, Apr. 2002.

10. HOWE, L. C.; PALMER, R. M. Periodontal and restorative

treatment in a patient with familial gingival fi bromatosis: a

case report. quintessence int., Berlin, v. 22, no. 11,

p. 871-872, Nov. 1991.

11. KATHER, J.; SALGADO, M. A. C.; SALGADO, U. F. L.;

CORTELLI, J. R.; PALLOS, D. Clinical and histomorphometric

characteristics of three different families with hereditary

gingival fi bromatosis. Oral surg. Oral med. Oral pathol.

Oral radiol. Endod., St. Louis, v. 105, no. 3, p. 348-352,

Mar. 2008.

12. KELEKIS-CHOLAKIS, A.; WILTSHIRE, W. A.; BIREK, C.

Treatment and long-term follow-up of a patient with

hereditary gingival fi bromatosis: a case report. j. can. dent.

assoc., Ottawa, v. 68, no. 5, p. 290-294, May 2002.

13. LEE, E. J.; JANG, S. I.; PALLOS, D.; KATHER, J.; HART, T. C.

Characterization of fi broblasts with Son of Sevenless-1

mutation. j. dent. res., Alexandria, v. 85, no. 11,

p. 1050-1055, Nov. 2006.

14. MILLER, M.; TRUHE, T. Lasers in Dentistry: an overview.

j. am. dent. assoc., Chicago, v. 124, no. 2, p. 32-35, Feb.

1993.

15. ODESSEY, E. A.; COHN, A. B.; CASPER, F.; SCHECHTER,

M. D. Hereditary gingival fi bromatosis: aggressive 2-stage

surgical resection in lieu of traditional therapy. ann. plast.

surg., Boston, v. 57, no. 5, p. 557-560, Nov. 2006.

16. RAESTE, A. M.; COLLAN, Y.; KILPINEN, E. Hereditary fi brous

hyperplasia of the gingiva with varying penetrance and

expressivity. scand. j. dent. res., Denmark, v. 86, no. 5,

p. 357-365, 1978.

17. RAMER, M.; STAHL, B.; BURAKOFF, R. Hereditary gingival

fi bromatosis: identifi cation, treatment and control. j. am.

dent. assoc., Chicago, v. 127, no. 4, p. 493-495, Apr. 1996.

18. REES, T. D.; LEVINE, R. A. Systemic drugs as a risk factor for

periodontal disease initiation and progression. compend.

contin. Educ. dent., Lawrenceville, v. 16, no. 1, p. 20-42,

Jan. 1995.

19. SENGÜN, D.; HATIPOGLÜ, H.; HATIPOGLÜ, M. G. Long-term

uncontrolled hereditary gingival fi bromatosis: a case report.

j. contemp. dent. pract., Cincinnati, v. 8, no. 1, p. 90-96,

2007.

20. SEYMOUR, R. A.; HEASMAN, P. A.; MAcGREGOR, I. D. M.

Systemic diseases and periodontium, genetic disorders,

hereditary gingival fi bromatosis. In: ______________.

drugs, disease and the periodontium. New York:

Oxford University, 1992. p. 29-31.

Page 34: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

caso clínico

82 Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 82-91, jul./ago./set. 2009

* Especialista em Periodontia pela APCD Araçatuba.

Aluna do curso de mestrado em Odontologia, área de

concentração Ortodontia, da Faculdade de Odontolo-

gia de Araçatuba/UNESP.

** Aluna do curso de mestrado em Odontologia, área de

concentração Ortodontia, da Faculdade de Odontolo-

gia de Araçatuba/UNESP.

*** Livre docente e professor titular doutor da disciplina

de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Ara-

çatuba/UNESP.

**** Livre docente e professor titular doutor da disciplina

de Periodontia da Faculdade de Odontologia de Ara-

çatuba/UNESP.

Palavras-chave

Ortodontia. Periodontia. Gengivite.

resumo

Objetivo: a hiperplasia gengival é uma lesão associada à placa bacteriana e

fatores secundários, que podem ser medicamentosos, inflamatórios e hormonais,

além de fatores de riscos locais, como o tratamento ortodôntico. O tratamento

para a hiperplasia gengival baseia-se no controle da placa bacteriana e elimina-

ção ou controle dos fatores de risco. Entretanto, a sequela deve ser tratada por

técnicas cirúrgicas periodontais, como a gengivoplastia. No caso clínico apresen-

tado neste artigo, ressaltamos a importância da integração entre a Ortodontia e

a Periodontia durante o tratamento ortodôntico. métodos: paciente leucoderma,

de 15 anos de idade, apresentava hiperplasia gengival nos arcos dentários su-

perior e inferior, nas faces vestibulares e linguais, devido ao aumento de placa

bacteriana, causado pelo uso de aparelho ortodôntico fixo associado à alteração

hormonal. resultados: após o controle do fator etiológico placa bacteriana –

através de raspagem e alisamento, e orientação de fisioterapia bucal –, a corre-

ção da sequela da hiperplasia foi realizada através da gengivoplastia, que recupe-

rou o contorno normal da gengiva marginal, possibilitando o prosseguimento do

tratamento ortodôntico. Conclusão: é importante a multidisciplinaridade entre o

ortodontista e o periodontista para que, em conjunto, estabeleçam um programa

de tratamento, visando a prevenção e a qualidade do tratamento ortodôntico,

fornecendo estética e preservando a saúde dos tecidos periodontais.

A importância da integração orto-perio

durante o tratamento ortodôntico: relato de

caso clínico

Juliana Kina*, Talita Farias miKsza**, Eduardo César Almada santOs***,

Francisco Antonio BErtOz***, José Ricardo Kina****

Page 35: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

89

Juliana Kina, Talita Farias Miksza, Eduardo César Almada Santos, Francisco Antonio Bertoz, José Ricardo Kina

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 82-91, jul./ago./set. 2009

quantidade de placa bacteriana14.

A técnica de gengivoplastia foi preconiza-

da devido ao paciente apresentar uma faixa de

gengiva ceratinizada adequada e não possuir

perda de inserção periodontal, possibilitando a

eliminação das falsas bolsas periodontais e a re-

cuperação do contorno estético gengival, o que

transformou a bolsa gengival de difícil higieniza-

ção em um sulco gengival com características de

normalidade e fácil higienização10,13.

cOnclusõEs

As más oclusões e o tratamento ortodôn-

tico não planejado de maneira adequada para

preservar os tecidos periodontais de suporte

podem, em associação com a placa bacteriana,

determinar a doença periodontal.

A associação de placa bacteriana com fatores

de risco locais – como acessórios ortodônticos

(braquetes, bandas metálicas, elásticos e arcos)

que retêm maior quantidade de placa e difi cul-

tam a higienização – e/ou fatores de risco de

ordem geral, que alteram a resposta infl amatória

do hospedeiro, pode levar ao desenvolvimento

da doença periodontal, que se não diagnosticada

precocemente poderá levar a um extenso com-

prometimento periodontal.

É necessário que o ortodontista e o perio-

dontista estabeleçam um programa de tratamen-

to em conjunto, visando a prevenção e a qualida-

de do tratamento ortodôntico, para preservar a

saúde dos tecidos periodontais.

The importance of ortho-perio integration

during orthodontic treatment: case reportaBstract

Objective: The gingival hyperplasia is an injury associated with plaque and secondary factors that can be medicative, infl ammatory, hormonal, and local risk factors such as orthodontic treatment. Treatment for gingival hyperplasia is based on the plaque control and elimination or control of risk factors. The sequel should be treated by surgical techniques such as periodontal gengivoplasty. In this case report we highlight the interaction between Periodontics and Orthodontics during orthodontic treatment. methods: A 15 years old leucoderm patient presented gingival hyperplasia in the upper and lower arches in the buccal and lingual aspects due to increased plaque caused by the use of fi xed orthodontic appliance associated with hormonal changes. results: After control of the etiological factor plaque through scaling and root planning, orientation of oral therapy, the correction of sequelae hyperplasia was performed by gengivoplasty which recovered the normal contour of the marginal gingiva allowing further orthodontic treatment. conclusion: It is important to multidisciplinarity between the orthodontist and periodontists to jointly establish a treatment program aiming the prevention and quality of orthodontic treatment by providing aesthetics and preserving the health of periodontal tissues.

KEYWORDS: Orthodontics. Periodontics. Gingivitis.

Page 36: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

90

A importância da integração orto-perio durante o tratamento ortodôntico: relato de caso clínico

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 82-91, jul./ago./set. 2009

rEFErÊnciaS

1. BJORN, U. Z. Implicações clínicas dos recentes achados em

pesquisa ortodôntica periodontal. In: SADOSWSKY, P. L. et

al. atualidades em Ortodontia. 1. ed. São Paulo: Premier,

1999. p. 5-13.

2. BOLLEN, A. M.; CUNHA-CRUZ, J.; BAKKO, D. W.; HUANG,

G. J.; HUJOEL, P. P. The effects of orthodontic therapy

on periodontal health: a systematic review of controlled

evidence. j. am. dent. assoc., Chicago, v. 139,

p. 413-422, 2008.

3. BUCKLEY, L. A. The relationships between malocclusion,

gingival inflammation, plaque and calculus. j. periodontol.,

Chicago, v. 52, no. 1, p. 35-40, 1981.

4. BURKET, L. W. The effects of orthodontic treatment on the

soft periodontal tissues. am. j. Orthod., St. Louis, v. 49,

p. 660-671, 1963.

5. CARDAROPOLI, D.; GAVEGLIO, L. The influence of

orthodontic movement on periodontal tissues level. semin.

Orthod., Philadelphia, v. 13, p. 234-245, 2007.

6. DUDIC, A.; KILIARIDIS, S.; MOMBELLI, A.; GIANNOPOULOU,

C. Composition changes in gingival crevicular fluid during

orthodontic tooth movement: comparisons between tension

and compression sides. Eur. j. Oral sci., Copenhagen,

v. 114, no. 5, p. 416-422, 2008.

7. GRANT, D. A. et al. periodontics, in the tradition of

Orban and Gottlied. 5th ed. St. Louis: C. V. Mosby,

1979.

8. KESSLER, M. B. S. Interrelationships between Orthodontics

and Periodontics. am. j. Orthod., St. Louis, v. 70,

p. 154-172, 1976.

9. KILPATRICK, N. M.; WEINTRAUB, R. G.; LUCAS, J. O.; SHIPP,

A.; BYRT, T.; WILKINSON, J. L. Gingival overgrowth in pedi-

atric heart and hearth-lung transplant recipients. j. Heart

lung transplant., New York, v. 16, p. 1231-1237,

1997.

10. KOSSACK, C.; BRINKMANN, P. G. J. Plaque and gingivitis

reduction in patients under-going orthodontic treatment with

fixed appliances: comparison of toothbrushes and interdental

cleaning aids. j. Orofac. Orthop., München, v. 66,

p. 20-38, 2005.

11. KRISHNAN, V.; DAVIDOVITCH, Z. Cellular, molecular, and

tissue-level reactions to orthodontic force. am. j. Orthod.

dentofacial Orthop., St. Louis, v. 129, no. 4,

p. 469.e1-469e.32, 2006.

12. KRISHNAN, V.; DAVIDOVITCH, Z.; MURPHY, N. C. Gingiva

and orthodontic treatment. semin. Orthod., Philadelphia,

v. 13, no. 4, p. 257-271, 2008.

13. NIXON, K. Periodontal aspect of orthodontic therapy. aust.

Orthod. j., Brisbane, v. 4, p. 137-145, 1977.

14. ORBAN, B. Indications, technique and postoperative

management of gingivectomy in the treatment of the

periodontal pocket. j. periodontol., Chicago, v. 12, no. 3,

p. 89-95, July 1941.

15. PEDRON, I. G.; HORLIANA, A. C. R. T.; HORLIANA, R.

F.; ABURAD, A.; TORTAMANO, I. P. Hiperplasia gengival

em pacientes sob tratamento ortodôntico: indicações

terapêuticas. Ortodontia spO, São Paulo, v. 41, n. 1,

p. 33-37, 2008.

16. POLSON, A. M.; SUBTELNY, J. D.; MEITNER, S. W.; POLSON,

A. P.; SOMMERS, E. W.; IKER, H. P.; REED, B. E. Long-term

periodontal status after orthodontic treatment. am. j.

Orthod. dentofacial Orthop., St. Louis, v. 93, no. 1,

p. 51-58, Jan. 1988.

17. PRICHARD, J. F. Gingivoplasty, gingivectomy and osseous

surgery. j. periodontol., Chicago, v. 32, no. 4, p. 275-282,

Oct. 1961.

18. RAMALHO, V. L. C.; RAMALHO, H. J.; CIPULLO, J. P.;

BURDMANN, E. A. Hiperplasia gengival induzida por

ciclosporina A. rev. assoc. med. Bras., São Paulo, v. 49,

n. 2, p. 210-213, 2003.

19. REITAN, K. Clinical and histologic observations on tooth

movement during and after orthodontic treatment. am. j.

Orthod., St. Louis, v. 53, no. 10, p. 721-745, 1967.

20. ROCHA, D. S.; OLIVEIRA, R. S. M. F.; FRAGA, M. R.; VITRAL,

R. W. F. Considerações no tratamento ortodôntico de

pacientes adultos com comprometimento periodontal. pesq.

Bras. Odontoped. clin. integr., João Pessoa, v. 5, n. 2,

p. 185-190, 2005.

21. SADOWSKY, C.; BEGOLE, E. A. Long-term effects of

orthodontic treatment on periodontal health. am. j.

Orthod., St. Louis, v. 80, no. 2, p. 156-172, Aug. 1981.

22. SCHLUGER, S. Periodontal aspects of orthodontic treatment.

j. pract. Orthod., Hempstead, v. 2, p. 111-117, 1968.

23. SEYMOUR, R. A.; THOMASON, J. M.; ELLIS, J. S. The

pathogenesis of drug-induced gingival overgrowth. j. clin.

periodontol., Copenhagen, v. 23, p. 165-175, 1996.

24. SOCRANSKY, S. S. Relationship of bacteria to the etiology of

periodontal disease. j. dent. res., Alexandria, v. 49, no. 2,

p. 203-222, 1970.

25. TERSIN, J. Studies of gingival conditions in relation to

orthodontic treatment. II. Changes in amounts of gingival

exudate in relation to orthodontic treatment. swed. dental

j., Jönköping, v. 68, p. 201-210, 1975.

Page 37: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

91

Juliana Kina, Talita Farias Miksza, Eduardo César Almada Santos, Francisco Antonio Bertoz, José Ricardo Kina

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 82-91, jul./ago./set. 2009

juliana KinaRua Tiradentes, 956 – Vila MendonçaCEP: 16.015-020 – Araçatuba / SPE-mail: [email protected]

Endereço para correspondência

26. TERSIN, J. Studies of gingival conditions in relation to

orthodontic treatment. III. The effect of oral hygiene

measures on the amounts of gingival exudate during and

after orthodontic treatment. swed. dental j., Jönköping,

v. 69, p. 109-114, 1976.

27. TYLDESLEY, W.; ROTTER, E. Gingival hyperplasia induced by

cyclosporine A. Br. dent. j., London, v. 157, p. 305-309,

1984.

28. VANARSDALL JUNIOR, R. L. Movimento dental como auxílio

na terapia periodontal. In: GENCO, R. J.; COHEN, D. W.;

GOLDMAN, H. M. periodontia contemporânea. 2. ed.

São Paulo: Ed. Santos, 1997. p. 505-519.

29. WOLFFE, G. N.; SPANAUF, A. J.; RENGGLI, H. H. The

importance of a coordinated restorative and maintenance

program following periodontal therapy: a case report.

quintessense int., Berlin, v. 22, no. 4, p. 267-275, 1991.

30. ZACHRISSON, B. U. Clinical implications of recent

orthodontic-periodontic research fi ndings. semin. Orthod.,

Philadelphia, v. 2, p. 4-12, 1996.

Page 38: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

caso clínico

92 Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 92-101, jul./ago./set. 2009

* Mestre e doutorando em Reabilitação Oral da Facul-

dade de Odontologia de Bauru – Universidade de São

Paulo (FOB-USP).

** Mestre em Periodontia e doutorando em Reabilitação

Oral pela Faculdade de Odontologia de Bauru – Uni-

versidade de São Paulo (FOB-USP).

*** Professora doutora do departamento de Prótese (Dis-

ciplina de Periodontia) da Faculdade de Odontologia

de Bauru – Universidade de São Paulo (FOB-USP).

**** Professor doutor titular do departamento de Prótese

da Faculdade de Odontologia de Bauru – Universida-

de de São Paulo (FOB-USP).

Palavras-chave

Desenho de prótese. Procedimentos

cirúrgicos bucais. Reabilitação bucal.

resumo

Alterações anatômicas no rebordo alveolar – como a perda das papilas in-

terproximais, do contorno do arco côncavo regular e a diminuição tanto da

espessura quanto da altura do rebordo – dificultam o correto relacionamento

entre o pôntico e o rebordo alveolar, e podem comprometer o resultado estéti-

co final. As depressões no rebordo alveolar podem ser resultado de extrações

traumáticas ou de extrações de dentes com perda óssea avançada devido à

doença periodontal ou relacionada com patologias apicais. Essas deformações

desafiam a reabilitação protética, exigindo procedimentos corretivos tanto cirúr-

gicos quanto protéticos. Inúmeras técnicas têm sido utilizadas para reconstituir

cirurgicamente os rebordos alveolares. Contudo, o enxerto de tecido conjuntivo

subepitelial é a técnica que apresenta melhor resultado estético, pois permite

semelhança de cor, de textura e de contorno do rebordo reconstituído com as

áreas adjacentes. Abrams, em 1980, descreveu a técnica de enxerto de tecido

conjuntivo subepitelial em “rolo”, aonde o enxerto é rodado para a área recep-

tora. Scharf e Tarnow, em 1992, modificaram a técnica de Abrams mantendo

o pedículo de tecido epitelial, o qual é utilizado para recobrir a área doadora. A

região do segundo pré-molar superior apresentava-se com perda do contorno

gengival fisiológico, interferindo no tratamento protético. A técnica cirúrgica de

enxerto de tecido conjuntivo subepitelial em “rolo” e os passos clínicos do

condicionamento tecidual são descritos. No caso apresentado, ambas as téc-

nicas são previsíveis e contribuíram para proporcionar melhores características

estéticas, assim como melhorar o relacionamento entre o pôntico e o rebordo.

Recuperação do relacionamento entre

pôntico e rebordo alveolar utilizando

técnica de enxerto conjuntivo em “rolo” e

condicionamento tecidual: relato de caso

Fabio Cesar lOrEnzOni*, Renata Rodrigues de Freitas BlaGitz**, Pedro cOEsta**,

Maria Lucia Rubo de rEzEndE***, Accácio Lins do vallE****,

Luiz Fernando pEGOrarO****, Gerson BOnfantE****

Page 39: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

100

Recuperação do relacionamento entre pôntico e rebordo alveolar utilizando técnica de enxerto conjuntivo em “rolo” e condicionamento tecidual: relato de caso

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 92-101, jul./ago./set. 2009

rEFErÊnciaS

1. ABRAMS, H.; KOPCZK, R. A.; KAPLAN, A. L. Augmentation of

the deformed residual edentulous ridge for fi xed prosthesis.

compend. contin. Educ. Gen. dent., Lawrenceville, v. 1,

no. 3, p. 205-213, 1980.

2. ABRAMS, H.; KOPCZK, R. A.; KAPLAN, A. L. Incidence of

anterior ridge deformities in partially edentulous patients.

j. prosthet. dent., St. Louis, v. 57, no. 2, p. 191-194,

1987.

3. ALLING, C. C. Hydroxyapatite augmentation of edentulous

ridges. j. prosthet. dent., St. Louis, v. 52, no. 6,

p. 828-831, 1984.

4. JACQUES, L. B. et al. Tissue sculpturing: an alternative

method for improving esthetics of anterior fi xed

prosthodontics. j. prosthet. dent., St. Louis, v. 81, no. 5,

p. 630-633, May 1999.

5. KALDAHL, W. B. et al. Achieving an esthetic appearance

with a fi xed prosthesis by submucosal grafts. j. am. dent.

assoc., Chicago, v. 104, no. 4, p. 449-452, 1982.

6. LANGER, B.; CALAGNA, L. J. The subepithelial connective

tissue graft: a new approach to the enhancement of anterior

cosmetics. int. j. periodontics restorative dent.,

Chicago, v. 2, no. 2, p. 22-33, 1982.

Recovery of the pontic-alveolar ridge relationship

using the connective tissue roll graft technique

and tissue conditioning: case report

aBstract

Anatomical changes in the alveolar ridge, such as the loss of the interproximal papillae and of the contour of the regular concave arc, and the decrease of both the thickness and the height of the ridge, complicate the correct relationship between the pontic and the alveolar ridge and may affect the fi nal aesthetic outcome. Depression in the alveolar ridge may be the result of traumatic extractions or teeth extractions with advanced bone loss due to periodontal disease or apical pathology. These alterations challenge the prosthetic rehabilitation demanding corrective procedures both surgical as well as prosthetic. Several techniques have been used to surgically reconstruct the alveolar ridges. However, the subepithelial connective tissue graft is the technique that shows better esthetic results, as it allows resemblance in color, texture and in the contour of the reshaped ridge to the adjacent areas. Abrams in 1980 described the subepithelial connective tissue roll graft technique, in which the graft is rolled to the receptive area. In 1992 Scharf and Tarnow changed Abram’s technique keeping the pedicle of the epithelial tissue, which is used to cover the donor site. The site of the second superior maxillary premolar presented loss of physiologic gingival contour, interfering on the prosthetic treatment. Both the “roll” surgical technique of subepithelial connective tissue graft and the clinical steps of tissue conditioning are described. In the case presented both techniques are predictable and contributed to provide better esthetic characteristics as well as better pontic-ridge relationship characteristic.

KEYWORDS: Prosthesis design. Oral surgical procedures. Mouth rehabilitation.

Page 40: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

101

Fabio Cesar Lorenzoni, Renata Rodrigues de Freitas Blagitz, Pedro Coesta, Maria Lucia Rubo de Rezende, Accácio Lins do Valle, Luiz Fernando Pegoraro, Gerson Bonfante

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 92-101, jul./ago./set. 2009

fabio cesar lorenzoniDepartamento de Prótese – FOB/USP Alameda Octávio Pinheiro Brizola, 9-75CEP: 17.012-901 – Bauru/SPE-mail: [email protected]

Endereço para correspondência

7. LANGER, B.; CALAGNA, L. J. The subepithelial connective

tissue graft. j. prosthet. dent., St. Louis, v. 44, no. 4,

p. 363-367, 1980.

8. LAZZARA, R. et al. Retrospective multicenter analysis of 3i

endosseous dental implants placed over a fi ve-year period.

clin. Oral implants res., Copenhagen, v. 7, no. 1,

p. 73-83, 1996.

9. MELTZER, J. A. Edentulous area tissue graft correction of an

esthetic defect: a case report. j. periodontol., Chicago,

v. 50, no. 6, p. 320-322, 1979.

10. PODSHADLEY, A. G. Gingival response to pontics.

j. prosthet. dent., St. Louis, v. 19, no. 1, p. 51-57, 1968.

11. REEL, D. C. Establishing esthetic contours of the partially

edentulous ridge. quintessence int., Berlin, v. 19, no. 4,

p. 301-310, 1988.

12. ROTHSTEIN, S. S. et al. Use of hydroxyapatite for

the augmentation of defi cient alveolar ridges. j. Oral

maxillofac. surg., Philadelphia, v. 42, no. 4, p. 224-230,

1984.

13. SCHARF, D. R.; TARNOW D. P. Modifi ed roll technique for

localized alveolar ridge augmentation. int. j. periodontics

restorative dent., Chicago, v. 12, no. 5, p. 415-425,

1992.

14. SEIBERT, J. S. Reconstruction of deformed, partially

edentulous ridges, using full thickness onlay grafts. Part I.

Technique and wound healing. compend. contin. Educ.

dent., Lawrenceville, v. 4, no. 5, p. 437-453, 1983.

15. SEIBERT, J. S. Reconstruction of deformed, partially

edentulous ridges, using full thickness onlay grafts. Part II.

Prosthetic/periodontal interrelationships. compend. contin.

Educ. dent., Lawrenceville, v. 4, no. 6, p. 549-562, 1983.

16. SHOR, A.; JANAKIEVSKI, J.; HEINDL, H. Implant replacement

of the maxillary central incisor: clinical and laboratory

technique. pract. proced. aesthet. dent., Mahwah, v. 18,

no. 10, p. 633-635, Dec. 2006.

17. STEINER, G. G. et al. The healing socket and socket

regeneration. compend. contin. Educ. dent.,

Lawrenceville, v. 29, no. 2, p. 114-116, 118, 120-124,

2008.

18. STUDER, S. et al. Adjustment of localized alveolar

ridge defects by soft tissue transplantation to improve

mucogingival esthetics: a proposal for clinical classifi cation

and an evaluation of procedures. quintessence int., Berlin,

v. 28, no. 12, p. 785-805, 1997.

19. TARNOW, D. P. et al. The effect of inter-implant distance on

the height of inter-implant bone crest. j. periodontol.,

Chicago, v. 71, no. 4, p. 546-549, 2000.

20. TRIPODAKIS, A. P.; CONSTANDTINIDES, A. Tissue

response under hyperpressure from convex pontics. int. j.

periodontics restorative dent., Chicago, v. 10, no. 5,

p. 408-414, 1990.

21. YANG, L. R. et al. Restorative and periodontic procedures.

cda j., Los Angeles, v. 16, no. 2, p. 25-30, 1988.

Page 41: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

revisão de literatura

102 Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 102-111, jul./ago./set. 2009

* Professora adjunta da disciplina de Periodontia da

Universidade Estadual da Paraíba. Doutora em Pa-

tologia Oral pela UFRN. Especialista em Periodontia

pela ABO/RN.

** Acadêmicas do curso de Odontologia da Universida-

de Estadual da Paraíba.

*** Coordenadora do Curso de Ortodontia Preventiva e

Interceptativa da UFRN. Doutora em Ortodontia e

Ortopedia Facial pela UNESP.

**** Professor assistente da disciplina de Odontope-

diatria da UEPB. Mestre em Fisiologia Oral pela

UNICAMP. Especialista em Ortopedia Funcional dos

Maxilares pelo CFO.

***** Professor adjunto da disciplina de Patologia da Uni-

versidade Estadual da Paraíba. Doutor em Patologia

Oral pela UFRN.

Palavras-chave

Aumento de coroa clínica. Movimenta-

ção ortodôntica. Resposta periodontal.

resumo

As forças ortodônticas estimulam uma resposta biológica celular que é essen-

cial para o movimento dentário e, consequentemente, para o remodelamento

dos tecidos periodontais de suporte. Quando da realização de um tracionamen-

to ortodôntico, é importante compreender a aplicação terapêutica de forças,

avaliar a resposta biológica dos tecidos em relação às forças aplicadas e conhe-

cer as possíveis indicações e contraindicações do tratamento. Nesse contexto,

o presente trabalho visa esclarecer, através de uma revisão da literatura per-

tinente, as reações periodontais frente às forças ortodônticas, especialmente

aquelas envolvidas no movimento de tração.

Conceitos biológicos da resposta periodontal

ao tracionamento dentário ortodôntico:

revisão de literatura

Ruthinéia Diógenes Alves Uchoa lins*, Renally Aguiar Jinkings silva**,

Olga Lanusa Leite vElOsO**, Hallissa simplíciO***, Alexandre Durval lEmOs****,

Gustavo Pina GOdOy*****

Page 42: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

110

Conceitos biológicos da resposta periodontal ao tracionamento dentário ortodôntico: revisão de literatura

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 102-111, jul./ago./set. 2009

Biologic concepts of the periodontal reply to

orthodontic tooth movement: literature reviewaBstract

Orthodontic forces stimulates a biological cell response which is essential to dental movement and consequently to remodeling support periodontal tissues. When an orthodontic movement is required it is important to understand the therapeutic application of forces, to evaluate the biological response of tissues to the forces applied and to know the possible indications and contraindications of the treatment. In that context, this work aims to clarify, through a literature review, the periodontal reactions to orthodontics forces, especially those involved in the traction movement.

KEYWORDS: Crown increase. Orthodontic movement. Periodontal response.

rEFErÊnciaS

1. BARATIERI, L. N. et al. Estética: restaurações adesivas

diretas em dentes anteriores fraturados. São Paulo: Ed.

Santos, 1995. cap. 19, p. 317-369.

2. BARATIERI, L. N. et al. Odontologia restauradora. 1. ed.

São Paulo: Ed. Santos, 2006. cap. 7, p. 183-224.

3. BATTENHORST, K. F.; BOWERS, G. M.; WILLIAMS, Y. E.

Tissue changes resulting from facial tipping and extrusion of

incisors in monkeys. j. periodontol., Chicago, v. 45,

p. 660-668, 1974.

4. BIELAK, S. et al. Forced eruption: the treatment of choice for

subgingivally fractured permanent incisors. j. dent. child.,

Fulton, v. 49, no. 3, p. 186-190, May/June 1982.

5. BONGERT, J. S. Accelerated forced eruption as a preparatory

measure for the restoration of severely damaged maxillary

incisors: a case report. quintessence int., Berlin, v. 22,

no. 6, p. 425-430, 1991.

6. CARRANZA, F. A.; TAKEY, H. H.; NEWMAN, M. G.

periodontia clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007.

7. DINATALE, E. G. Biología del movimiento dentario

ortodóntico: revisión de conceptos. acta Odontol. venez.,

Caracas, v. 39, no. 1, p. 61-65 , 2001. Disponível em: http://

www.scielo.org.ve/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0001-

63652001000100011&lng=es&nrm=iso>. Acesso em: 21

mar. 2007.

8. FIGUEIREDO, M. C.; PARRA, S. L. N. Aspectos normais da

membrana periodontal e osso alveolar. medcenter.com.

2002. Disponível em:< http://www.odontologia.com.br/artigos.

asp?id=205&idesp=14&ler=s>. Acesso em: 21 mar. 2007.

9. INTERLANDI, S. Ortodontia: bases para iniciação. 4. ed.

São Paulo: Artes Médicas, 1999. cap. 5, p. 41-52.

10. IVEY, D. et al. Orthodontic extrusion: its use in Restorative

Dentistry. j. prosthet dent., St. Louis, v. 43, no. 4,

p. 401-407, Apr. 1980.

11. KOZLOVSKY, A.; TAL, H.; LIEBERMAN, M. Forced eruption

combined with gingival fi berotomy: a technique for clinical

crown lengthening. j. clin. perodontol., Copenhagen,

v. 15, p. 534-538, 1988.

Page 43: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

111

Ruthinéia Diógenes Alves Uchoa Lins, Renally Aguiar Jinkings Silva, Olga Lanusa Leite Veloso, Hallissa Simplício, Alexandre Durval Lemos, Gustavo Pina Godoy

Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 102-111, jul./ago./set. 2009

12. LEVINE, R. Forced eruption. Part I: periodontal and

orthodontic considerations for the treatment of an isolated

periodontal angular infrabony defect. compend. contin.

Educ. dent., Lawrenceville, v. 9, no. 1, p. 10-16, 1988.

13. LINDHE, J.; KARRING, T.; LANG. N. P. tratado de

periodontia clínica e implantologia Oral. 4. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

14. MALMGREEN, O.; MALMGREEN, B.; FRYKHOLM, A. Rapid

orthodontic extrusion of crown root and cervical root

fractured teeth. Endod. dental traumatol., Copenhagen,

v. 7, no. 2, p. 49-54, 1991.

15. MEDEIROS, U. V.; GALVÃO, R.; VELMOVITSKY, L.; MOTTA,

L. G. Estudo comparativo das reações teciduais à erupção

dentária forçada simples e associada à fi brotomia. rev.

periodontia, v. 9, n. 1, p. 25-31, jun. 2000. Disponível

em: < http://www.revistasobrape.com.br/arquivos/edicao_

anterior/ed_janjul_00/fi le____D__2000_jan_jun_est_comp_

est_comp.pdf>. Acesso em: 4 ago. 2009.

16. MORAES, M. L.; FRANCO, A. A.; SAKIMA, T. Extrusão

ortodôntica: revisão de literatura e apresentação de caso

clínico. rev. apEO: Associação Paulista de Especialistas em

Ortodontia-Ortopedia Facial, Araraquara, v. 2, n. 3,

p. 105-111, 2004.

17. NOJIMA, L. I.; GONÇALVES, M. C. mudanças tissulares

decorrentes do movimento ortodôntico. 2007.

201 f. Dissertação (Mestrado em Ortodontia)–Faculdade de

Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio

de Janeiro, 1996. Disponível: < http://www.odontologia.com.

br/artigos.asp?id=216&idesp=14&ler=s>. Acesso em: 21

mar. 2007.

18. OESTERLE. L. J.; WOOD, L. W. Raising the root: a look at

orthodontic extrusion. j. am. dent. assoc., Chicago,

v. 122, p. 193-198, July 1991.

19. OLIVEIRA, D. J.; OLIVEIRA, S. R. Extrusão de raízes com

fi nalidade protética. rev. Bras. Odontol., Rio de Janeiro,

v. 31, p. 19-24, 1982.

20. PONTORIERO, R.; CELENZA JR., F.; RICCI, G.; CARNEVALE, G.

Rapid extrusion with fi ber resection: a combined orthodontic

periodontic treatment modality. int. j. periodontics rest.

dent., Chicago, v. 5, p. 31-43, 1987.

21. POTASHNICK, S. R.; ROSENBERG, E. S. Forced eruption:

principles in Periodontics and Restorative Dentistry.

j. prosthet. dent., St. Louis, v. 48, no. 2, p. 141-148, Aug.

1982.

22. PROFFIT, W. R.; FIELDS JUNIOR, H. W. Ortodontia

contemporânea. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

23. SAAD, F. tracionamento ortodôntico de raízes dentais

para melhor estética protética. 2000. Trabalho de

Conclusão de Curso (Especialização em Prótese Dentária)-

Associação Brasileira de Odontologia Regional, Uberaba,

2000.

24. SIMON, J. H. S. Root extrusion: rationale and techniques.

dent. clin. north am., Philadelphia, v. 28, no. 4,

p. 909-921, Oct. 1984.

25. SIMON, J. H. S.; KELLY, W. H.; GORDON, D. G.; ERIKSON, G.

L. Extrusion of endodontically treated teeth. j. am. dent.

assoc., Chicago, v. 97, p. 17-23, 1978.

26. STERN, N.; BECKER, A. Forced eruption: biological and

clinical considerations. j. Oral rehabil., Oxford, v. 7,

p. 395-402, 1980.

27. VIEIRA, S. W. et al. Extrusão ortodôntica com fi nalidade

restauradora. rev. dental press Ortodon. Ortop. facial,

Maringá, v. 5, n. 1, p. 17-25, jan./fev. 2000.

28. WANG, W. G.; WANG, W. N. Forced eruption: an alternative to

extraction or periodontal surgery. j. clin. Orthod., Boulder,

v. 26, no. 3, p. 146-149, Mar. 1992.

29. WEINE, F. S.; POTASHNICK, S. R. Endodontic-

Orthodontic: relationships. 3rd ed. St. Louis: C. V. Mosby,

1982. p. 530-545,

30. WEISSMAN, J. Orthodontic extrusion of endodontically

treated anterior teeth. j. am dent. assoc., Chicago, v. 11,

p. 21-24, 1983.

ruthinéia diógenes alves uchoa linsAv. Capitão João Alves de Lira 1325, apto. 401 – Bela VistaCEP: 58.101-281 – Campo Grande/PBE-mail: [email protected]

Endereço para correspondência

Page 44: Edição V3N3 - Julho, Agosto e Setembro de 2009

normas de apresentação de originais

112 Rev. Dental Press Periodontia Implantol., Maringá, v. 3, n. 3, p. 112, jul./ago./set. 2009

— A rEvista dEntal prEss dE pEriOdOntia E implantO-

lOGia, dirigida à classe odontológica, destina-se à publicação de artigos

de investigação científica, relatos de casos clínicos e de técnicas, artigos de

interesse solicitados pelo Corpo Editorial, revisões significativas, comunica-

ções breves e atualidades.

— Os artigos serão submetidos ao parecer do Corpo Editorial da Revis-

ta, que decidirá sobre a conveniência ou não da publicação, avaliando como

“favorável”, indicando correções e/ou sugerindo modificações.

— A cada edição o Corpo Editorial selecionará, dentre os artigos con-

siderados favoráveis para publicação, aqueles que serão publicados ime-

diatamente.

— Os artigos não selecionados serão novamente avaliados para as

edições seguintes. Depois de um ano sem serem selecionados os mesmos

poderão ser devolvidos para os autores.

— A Dental Press, ao receber os artigos, não assume o compromisso

de publicá-los.

— Os artigos podem ser retirados a qualquer momento antes de se-

rem selecionados pelo Corpo Editorial.

— As afirmações assinadas são de responsabilidade integral dos au-

tores.

— Os artigos devem, se aplicável, fazer referência a pareceres de Co-

mitê de Ética.

tExtO

— O texto deve ser apresentado num programa editor de texto (com o

máximo de 4.000 palavras, incluindo legendas das figuras, resumo, abstract

e referências), em duas cópias impressas e duas em CD.

— Não deve-se utilizar notas de rodapé.

— Exige-se correção do Português e do Inglês.

— Os textos devem ser acompanhados do resumo estruturado (Ob-

jetivos, Metodologia, Resultados e Conclusões) em Português e Inglês que

não ultrapasse 250 palavras, bem como de 3 a 5 palavras-chave também

em Português e em Inglês.

— Os textos devem ter, na primeira página, identificação do autor

(nome, instituição de vínculo, cargo, título, endereço, e-mail) que não ultra-

passe 5 linhas.

— Por motivo de isenção na avaliação dos trabalhos pelo Corpo Edi-

torial, a segunda página deve conter título em Português e Inglês, resumo,

palavras-chave, abstract, keywords, omitindo nomes ou quaisquer dados

referentes aos autores.

cOmplEmEntOs dO tExtO

— As fotos ou imagens devem ter originais com qualidade apresentá-

vel, preferencialmente em CD, com imagens em alta resolução (300 dpi, em

formato JPG ou TIFF).

— Os desenhos enviados podem ser melhorados ou redesenhados

pela produção da revista, a critério do Corpo Editorial.

— Os quadros, tabelas e figuras (com suas respectivas legendas) de-

verão ser incluídos no texto, porém em folhas separadas, e numerados em

algarismos arábicos.

— Os gráficos devem ser apresentados em CD. Caso não seja possível,

devem ser desenhados com tinta preta em papel vegetal.

rEfErÊncias

— A exatidão das referências é de responsabilidade dos autores; as

mesmas devem conter todos os dados necessários à sua identificação.

— Todas as referências listadas devem ser citadas no texto e todos os

autores citados no texto devem constar na lista de referências.

— Com o objetivo de facilitar a leitura do texto, fica determinado que as

citações dos autores no texto serão numéricas.

— Devem ser normalizadas as abreviaturas dos títulos dos periódicos

de acordo com as publicações “Index Medicus” e “Index to Dental Literature”.

— As referências devem ser apresentadas no final do texto obedecendo

às normas da ABNT 6023 - 2002, não ultrapassando o limite de 30, confor-

me os exemplos a seguir:

livrO cOm um autOr

BRASKAR, S. N. synopsis of oral pathology. 5th ed. St. Louis: Mosby,

1977.

livrOs cOm até trÊs autOrEs

HENDERSON, D.; McGIVNEY, G. P.; CASTLEBERRY, D. J. mccraken’s

removable partial prosthodontics. 7th ed. St. Louis: Mosby, 1985.

livrO cOm mais dE trÊs autOrEs

APRILE, H. et al. anatomia odontológica orocervicofacial.

5. ed. Buenos Aires: El Ateneo, 1975.

capítulO dE livrO

GONÇALVES, N. Técnicas radiográficas para o estudo da articulação tempo-

romandibular. In: FREITAS, A.; ROSA, J. E.; FARIA, S. I. radiologia odonto-

lógica. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1988. p. 247-258.

tEsE E dissErtaçãO

PEREIRA, A. C. Estudo comparativo de diferentes métodos de exa-

me, utilizados em Odontologia, para diagnóstico da cárie dentá-

ria. 1993. Dissertação (Mestrado) –Faculdade de Saúde Pública, Universi-

dade de São Paulo, São Paulo, 1993.

artiGO dE rEvista

CAPELOZZA FILHO, L. Uma variação no desenho do aparelho expansor rápi-

do da maxila no tratamento da dentadura decídua ou mista precoce.

r. dental press Ortodon. Ortop. facial, Maringá, v. 4, n. 1, p. 69-74,

jan./fev. 1999.

STEPHAN, R. M. Effect of different types of human foods on dental health in

experimental animals. j. dent. res., Chicago, v. 45, no. 3, p. 1551-1561,

1966.

— Todos os artigos devem ser enviados registrados, preferencialmente

por Sedex com porte pago, e encaminhados para:

Dental Press International

Av. Euclides da Cunha, 1.718 - Zona 5,

CEP 87.015-180 - Maringá/PR

Fone/Fax (0xx44) 3031-9818

E-mail: [email protected]