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LATIN AMERICAJULHO/AGOSTO 2007 - Nº 32

FITNESS BUSINESS LATIN AMERICA julho/agosto 2007 edição 32

IMPLANTAR UMA PISCINA NA ACADEMIA DEMANDA INVESTIMENTOS, PLANEJAMENTOE GASTOS COM MANUTENÇÃO. MAS PODE SER UM ÓTIMO INCREMENTO PARA AJUDAR

A TRAZER NOVOS CLIENTES E AUMENTAR OS GANHOS

NEGÓCIO LUCRATIVO

INFORMATIVO DA INDÚSTRIA DO FITNESS E BEM-ESTAR LATINO-AMERICANA

Gustavo Borges: 20 anos de experiência nas piscinas renderam a criação da Metodologia Gustavo Borges

FITNESS BUSINESS LATIN AMERICA julho/agosto 2007 edição 32

Gustavo Borges: 20 anos de experiência nas piscinas renderam a criação da Metodologia Gustavo Borges

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ÍNDICE

Calendário/cartas

Editorial

Notícias do Brasil e da América Latina

Notícias do Mundo

Conferência

Capa

Estrutura

Gestão

Negócios

Diferencial

Oportunidade

Dicas de Fitness

Legislação

Direto da Fonte

Notícias dos Fornecedores

5 perguntas

EU LEIO FITNESS BUSINESS

“Leitura obrigatória para qualquer pessoa que se interessa ou trabalha na área do fitness. As matérias são de ex-celente qualidade, sempre muito bem escritas por profissionais de primeira li-nha. A possibilidade de ler a revista onli-ne facilita muito para pessoas que estão sempre viajando, como eu. Informação é poder, e para quem quer vencer nos dias de hoje, ler uma revista que traz tantas informações de qualidade, é in-dispensável. A Curves, hoje, se encon-tra em quase todos os países da Amé-rica Latina e com a Fitness Business é possível diminuir essas distâncias, com informações atualizadas desses países, ajudando no crescimento da franquia. A Fitness Business é mais que uma revis-ta, é uma ferramenta de trabalho”.

Luciana MankelDiretora Operacional

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Prestação de serviço ao seu alunoA Fitness Business Latin America traz a cada edição uma nova matéria com o objetivo de prestar serviço aos alunos das academias. O mate-rial é formado por dicas de saúde, fitness e bem-estar e deve ser re-cortado da revista e colocado no mural de avisos, ou em outro local de grande visibilidade e fluxo de alunos. Recorte agora mesmo e ofereça mais um serviço ao seu aluno.

Prestação de serviço ao seu alunoA Fitness Business Latin America traz a cada edição uma nova matéria com o objetivo de prestar serviço aos alunos das academias. O mate-rial é formado por dicas de saúde, fitness e bem-estar e deve ser re-cortado da revista e colocado no mural de avisos, ou em outro local de grande visibilidade e fluxo de alunos. Recorte agora mesmo e ofereça mais um serviço ao seu aluno.

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CARTAS

EXPEDIENTE

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CALENDÁRIO DE EVENTOS DA IHRSA EFITNESS BRASIL 2007

Mande sua notícia para a Fitness Business!

- Você abriu uma academia?

- Uma nova unidade?

- Teve sucesso com uma nova modalidade de aula?

- Recebeu um prêmio?

- Foi promovido?

- Mudou de emprego?

- Conduziu um programa de serviço público?

- Ganhou uma iniciativa da indústria?

- Emplacou um programa de retenção?

- Atingiu um recorde em vendas?

Então conte para a Fitness Business para que possamos dividir suas no-

vidades e seu sucesso com todo o mercado da América Latina. Envie um

e-mail ou um press-release para [email protected].

Fotos também são bem-vindas. No caso de enviá-las por e-mail, cer-

tifique-se que tenham no mínimo 5 x 7,5 cm, alta resolução – de pelo

menos 300 dpi – e estejam nos formatos TIF, EPS ou JPG.

A Fitness Business Latin America é uma publicação bimestral da Fitness Brasil e IHRSA. Circula em todo o território nacional e América Latina. Edição nº 32.

CONSELHO EDITORIALPresidente Fitness Brasil: Waldyr SoaresCEO e Presidente da IHRSA: Joe Moore Diretor-Executivo Mecânica de Produção: Douglas Barbosa Gerente Sênior de Operações Internacionais IHRSA: Jacqueline AntunesVice-Presidente de Publicações IHRSA: Jay M. AblondiVice-Presidente de Operações Internacionais IHRSA: Cathy McNeilDiretora Comercial Fitness Brasil: Janaina Simon

PRODUÇÃO EDITORIALEditora Novo Meio: Rua São Tomé, 119, salas de 114 a 117São Paulo, SP – CEP 04551-080 Tel./fax: (11) 3089-0155www.novomeio.com.br – e-mail: [email protected]

Foto capa: Luciano Finotti

[email protected]: Claudio Milan (MTb 22834); Repórteres: Júlia Zillig, Larissa Andrade,Perla Rossetti, Robson Breviglieri e Silvio Rocha; Tradução: Larissa Andrade

EDITORAÇÃ[email protected] de produção: Ana Carolina OrsolinSupervisor de arte: Sérgio Parise JrDiagramação: Daniel Fantini, Douglas Prudêncio, Fausto Rapassi, Lívia Danielli e Thiago Sierra

[email protected]ção de novos negócios: Erika Fischer

PUBLICIDADE NOVA MÍDIAatendimento a agências de propagandaTel: (11) 3045-0597Gerente comercial: José Mario Brito [email protected] de negócios: Sonia Furlan [email protected] de negócios: Ana Gatti [email protected]

DISTRIBUIÇÃOA Fitness Business Latin America é distribuída para toda a América Latina. A publicação é gratuita e destinada a proprietários e gerentes de academias, clubes, hotéis e spas.

Opiniões e idéias transmitidas por artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Fitness Business Latin America.

FALE COM AFITNESS BUSINESS

6-10 DE AGOSTO6-10 DE AGOSTO19th Annual IHRSA Institute for Professional Club Management Wellesley, Massachusetts, EUA

4-7 DE SETEMBRO4-7 DE SETIEMBRE3rd Annual IHRSA Club Business Entrepreneur ConferenceLas Vegas, Nevada, EUA

4-6 DE OUTUBRO4-6 DE OCTOBER8th Annual IHRSA/Fitness Brasil Latin American Conference & Trade ShowSão Paulo, SP, Brasil

15-17 DE NOVEMBRO15-17 DE NOVEMBRO7ª Convenção Norte-Nordeste Fitness Brasil Salvador, BA

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Grande encontro de negócios

Omercado de fitness e bem-estar está próximo de vivenciar um grande momento. Estamos fina-lizando os preparativos para mais uma edição, a

oitava da IHRSA/Fitness Brasil Latin American Conference & Trade Show. O maior encontro de negócios do setor será realizado entre os dias 4 e 6 de outubro, no Transamérica Expo, em São Paulo.

O evento, já consagrado, conta com o respaldo do grande sucesso obtido no ano passado, quando recebeu mais de 7.000 em-presários, e assistiu a um grande incremento em seu volume de negócios. Resultado do em-penho e da percepção quanto às reais neces-sidades de informação do mercado.

Para 2007, o evento preservará a estratégia que se mostrou vitoriosa, trazendo novamente palestrantes de diferentes setores para ofere-cerem suas experiências ao mercado fitness e bem-estar. Isso é benchmarking, uma prática cada vez mais necessária à gestão eficiente do negócio. É muito bom saber o que os grandes experts de fora do nosso setor estão fazendo, e trazer suas estratégias até nossos negócios. A 8ª IHRSA/Fitness Brasil proporcionará essa possibi-lidade. Leia a reportagem nessa edição e veja o que lhe espera em outubro. Sabemos que você

não vai perder a oportunidade de estar frente a frente com personalidades como Gustavo Franco e Bernardinho, entre tantas outras.

À sua espera também está um conteúdo con-sistente em mais essa edição da Fitness Business Latin America. Entre os destaques, uma reporta-gem sobre as piscinas na academia. Quais as melhores opções? Que benefícios trazem para o negócio? Quem fornece os produtos para sua manutenção? Apenas algumas, entre as tantas perguntas que serão respondidas pela matéria. Mergulhe fundo no assunto!

E nossas páginas trazem outros temas que certamente merecerão sua atenção. Entre eles, a necessidade de trazer as pessoas obe-sas para a academia: uma questão de saúde para os clientes e um enorme mercado a ser explorado pelas empresas.

Outras excelentes oportunidades para a ex-pansão de seus negócios também estão nessa FBLA: os esportes com raquetes na academia, o caminho ideal para ter na empresa uma lan-chonete saudável, e como atender os clientes em processo de reabilitação.

E, finalmente, uma reportagem especial so-bre a formação de preços na academia. Você sabe realmente quanto precisa cobrar de seus alunos para atingir o ponto de equilíbrio de seus negócios? Com o apoio do Sebrae, ago-ra vai ficar sabendo.

Waldyr SoaresPresidente da Fitness [email protected]

Jay M. AblondiVice-presidente de publicações IHRSA

[email protected]

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EDITORIAL

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Triathon Academia oferece matrícula pela internet

Exames revelam preocupação com saúde dos atletas brasileirosO Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em conjunto com o Hos-pital do Coração da Associação do Sanatório Sírio (HCor), patrocinou exames clínicos e laboratoriais para atletas das equipes brasileiras de atletismo, tênis de mesa, boxe, hipismo, judô, entre outras, classificadas para participar dos Jogos Pan-Americanos de 2007.Desde agosto de 2006, foram examinados mais de 300 atletas.Nos preparativos para a competição, foi possível identificar os cuidados e as falhas dos atletas com a própria saúde. Em mui-tos casos os números são preocupantes. Para ter uma idéia, 2% apresentaram problemas cardíacos – desde arritmia até suspeita de isquemia coronária – e tiveram de ser afastados parcialmente e/ou precisaram de exames complementares para confirmar suspeitas ou não da existência de cardiopatias graves.Foram diagnosticadas parasitoses intestinais, ligadas à inges-tão de água e/ou alimentos contaminados, bem como à falta de orientação nutricional, em 6%. No grupo ainda há 7,6% com colesterol alto, 15% pecando nos hábitos alimentares e mais de 40% que nunca fizeram exames clínicos completos. Só 65% apresentaram-se absolutamente saudáveis, o que é uma surpresa se pensarmos que os esportistas são sinônimo de boa saúde.

Para facilitar a vida dos atuais e futuros alunos, a Triathon Academia implantou o sistema e-commerce, até então inédito no segmento. Por meio desta fer-ramenta os alunos podem escolher seus planos e também efetuar a renovação das suas matrículas através do novo endereço eletrônico da academia – www.triathon.com.br. Essa proposta oferece aos navegantes um site simples, dinâmico e que facilita o acesso rápido e seguro aos planos e aulas ofere-cidos pela Triathon.O portal reúne informações sobre as aulas e mo-dalidades oferecidas (dias, horários e unidades) e dicas, além de colocar à disposição outros proje-tos direcionados a públicos como o empresarial, a terceira idade, o infantil, entre outros. “Buscar a integração corpo, mente e espírito, através de ativi-dades físicas e de lazer, independente da condição física do aluno, é o objetivo principal da Triathon Academia”, conclui Patrícia Castelar Pirozzi, diretora executiva da Triathon.

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NOTÍCIAS DO BRASIL

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Com um percurso inédito pelo centro histórico de São Paulo, a segunda etapa do Eco Run foi realizada no final de junho. A largada foi dada em frente à Estação da Luz. O circuito contou com patrocínio da Reebok e teve como principais objetivos divul-gar o desenvolvimento sustentável e promover a conscientização ambiental. A primeira etapa, no Rio de Janeiro, foi um sucesso.Mostrando que é possível minimizar os danos à natureza em todas as nossas ações, a organização da prova contratou em-presas especializadas para isso. Todo o lixo gerado na pro-dução e durante o evento foi reciclado e toda a emissão de gás carbono foi neutralizada através do plantio de árvores. No percurso, de 10 quilômetros, os atletas passaram por grandes monumentos da cidade, como a Pinacoteca, a Sala São Paulo e o Parque da Luz.

NOTÍCIAS DO BRASIL

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Atividade & Saúde investe em conceito personalizado da atividade físicaA Atividade & Saúde é uma academia que desenvolve um tra-balho focado na atividade física personalizada, direcionado para aqueles que estão em busca de melhorias de qualidade de vida e estética, seguindo uma tendência bastante difundida na Europa. Possui uma equipe especializada de personal trainers e trabalha exclusivamente com essa modalidade, oferecendo programas para iniciantes, praticantes e avançados de todas as idades. O local funciona como uma clínica de condiciona-mento e também oferece atividades especiais para pessoas que precisam de treinamento com acompanhamento multidisciplinar de médicos, fisioterapeutas ou nutricionistas; como gestantes, cardiopatas, diabéticos, hipertensos, obesos, portadores de os-teoporose, entre outros.

Segundo Ronaldo Grego, treinador e proprietário da academia, essa é uma tendência que está crescendo no Brasil, como no exterior, onde as pessoas têm o hábito de praticar exercícios com o acompanhamento exclusivo de um personal. “A atividade para ser bem conduzida tem que ser acompanhada de perto, então resolvemos criar um espaço onde as pessoas possam se sentir bem e tenham um atendimento direcionado”, diz. Os profissionais da Atividade & Saúde fundamentam todo o trabalho de atividade física na anatomia humana, fisiologia do exercício e na biomecânica, baseando-se em teorias e práticas científicas, conforme as orientações do American College of Sports Medicine (ACSM) e da Organização Mun-dial de Saúde (OMS).

Segunda etapa do Eco Run estimula preocupação com o meio ambiente

Fórmula Academia tem novo visual clean e aconcheganteA revitalização do espaço físico da Fórmula, que teve início em novembro do ano passado, está deixando a academia muito charmosa e aconchegante. Todos os detalhes foram cuidadosamente calculados desde a iluminação, piso, parque aquático, vestiário e área infantil. “Revitalizar uma academia é muito difícil. O projeto tem de se adaptar às instalações existentes. Quando recebemos um pedido desse tipo, o cliente já está convicto de que sua construção precisa se modernizar ou que ela não está em concordância com as novas exigências e tendências de seu público”, diz Fernando Figoli, arquiteto responsável pelo projeto.A iluminação se tornou mais clara e energizante, porque a Fórmula é uma academia subterrânea, sem incidência de luz natural. A sala de musculação ganhou tijolinhos e madeira.A Fórmula, que investiu R$ 8 milhões nas reformas da unidade do Shopping Eldorado e da filial Morumbi, ainda tem como meta consolidar a unidade de Campinas e expandir a de Belo Horizonte, com inovações em estrutura, tecnologia e serviços.


Pilates Nova Postura promove autoconhecimento corporal e combate às dores físicas crônicasA crescente quantidade de problemas de saúde provenientes dos desgastes físico e mental e a constante busca por alternativas orientais e ocidentais para obter saúde e beleza é a preo-cupação da clínica Star Bem, instituição criada para tratar de forma integrada o físico e o emocional e que atende em um casarão no charmoso bairro de Perdizes, na zona oeste da capital paulista. A Star Bem se destaca pela amplitude de serviços e por oferecer, entre outras especialidades e tratamentos, o “Método Pilates Nova Postura”, técnica que trabalha músculos, tendões, articulações de forma harmônica, objetivando fazer o corpo funcionar de forma saudável conforme o ritmo e a limitação de cada pessoa. O “Pilates Nova Postura” ensina o passo-a-passo da construção dos movimentos e de como uti-lizar o corpo da forma mais correta “bio-mecanicamente”. O método ajuda, ainda, a corrigir a postura e a melhorar a flexibilidade do cor-po de forma global.

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Las noticias en español se encuentran en la versión digital de Fitness Business LA. Es suficiente con acceder a www.fitnessbrasil.com.br y www.ihrsa.org/fbla.

Arnaldo José Hernandez é o novo presidente da SBMEO médico do esporte, Prof. Dr. Arnaldo José Hernandez é o novo presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME). Eleito pela diretoria

para o período 2007 a 2009, o médico está substituin-do o Dr. Felix Albuquerque Drummond, que ocupou o cargo de presidente nos últimos dois anos.

Companhia Athletica ganha mais um Leão de Prata em CannesA peça Evolução, criada pela DM9DDB para a Companhia Athletica, foi premiada com o Leão de Prata na categoria Cyber do Festival Internacional de Publicidade de Cannes 2007. Com essa conquista, a DM9DDB soma cinco prêmios com campa-nhas feitas para a Companhia Athletica. Em 2004, a peça Choro recebeu o Leão de Ouro na categoria Filme. No ano seguinte, foram mais dois prêmios na categoria Cyber: Leão de Ouro pela peça Corra e Leão de Bronze pela peça Corra 2. Em 2006, a peça Home Gym recebeu o Leão de Bronze na categoria Cyber. Nenhum cliente da agência teve desempenho semelhante: cinco prêmios em quatro edições seguidas. O Festival Internacional de Publicidade de Cannes está em sua 53ª edição. É o mais impor-tante do mundo no gênero.


NOTÍCIAS DA AMÉRICA LATINA

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Relatório do Centro de Estudos Sobre Nutrição Infantil (Cesni) mostrou que três em cada dez estudantes argentinos consomem mais calorias que o necessário e, por

isso, têm sobrepeso. Segundo o estudo, a dieta inadequada – pobre em lati-cínios, frutas e verduras – não está ligada à posição social dos pais desses

jovens. Longe de certas crenças populares que indicam que os bebês gordinhos são saudáveis, o relatório advertiu que os quilos a mais mui-tas vezes estão associados à desnutrição e podem esconder quadros de anemia, déficit de cálcio e vitamina C. “Há um excesso no consumo de calorias por garotos pobres e ricos”, afirmou o médico nutricionista Sergio Britos, diretor do Cesni. Segundo ele, entre 25 e 30% dos estudantes argentinos se

alimentam mal e não fazem atividades físicas suficientes para manter um peso adequado. A probabilidade da obesidade infantil de persistir na fase adulta é de 20% aos quatro anos de idade e 80% na adolescência.

Considera-se que os efeitos sobre a saúde no futuro serão maiores do que os atribuídos ao tabagismo.

Sobrepeso atinge 30% dos estudantes argentinos

A atividade física é cada vez mais um negócio atraente no Uruguai. Existem hoje no país cerca de 170 academias, sendo que 66% delas estão localiza-dos em Montevidéu e seu público é na maioria formado por mulheres (70%). Esse mercado tem um faturamento anual de aproximadamente 10 milhões de dólares. As perspectivas do negócio no país assinalam que a indústria irá se consolidar conforme a estabilização da economia nacional. Se isto acontecer, os analistas do mercado esperam um incremento substancial na demanda, que virá acompanhado de um considerável aumento na oferta dos serviços. Assim como já ocorreu em alguns países vizinhos, espera-se que o modelo de fran-quias chegue também ao Uruguai.

Atividades físicas ganham espaço no Uruguai

“Se não fizermos algo agora, está será a primeira geração que irá morrer mais cedo que seus pais”. O alerta é de Waldert Rivera-Saez, secretário-assistente de saúde de Porto Rico. Cada vez mais os médicos vêm registrando no país problemas como pressão alta, diabetes e doenças cardíacas entre os jovens.

Uma das respostas do país ao problema tem sido incentivar a adesão dos porto-rique-nhos a um estilo de vida saudável através de um programa denominado “Porto Rico em Forma”. O programa foi lançado no ano passado e tem como proposta disponi-bilizar em cada cidade profissionais de treinamento físico e nutrição. Outra meta do programa é combater a obesidade infantil, um problema considerado grave no país.

Porto Rico corre atrás da saúde perdida


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A filial Rio Uruguai da Sociedade Argentina de Pediatria iniciou recentemente na Uni-versidade de Concepción, em Entre Rios, no Uruguai, um ciclo de palestras sobre a atividade física e o esporte para crianças e adolescentes como atividade de extensão à comunidade. Trata-se de uma série de confe-rências, sete ao todo, que se desenvolverão

ao longo do ano com a participação de profissionais das mais diversas especiali-dades. O objetivo é fomentar desde cedo o hábito da atividade física e desportiva, tenham os garotos talento ou não para desenvolvê-la. A expectativa é que o há-bito, uma vez criado, perdure por toda a vida dos praticantes. Com isso também os organizadores da iniciativa esperam prevenir doenças como asma, diabete, cardiopatias e obesidade.

Ciclo de palestras em benefício das crianças e adolescentes

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Paulo de Almeida, atleta da ADD, termina a Comrades Marathon em menos de 11 horas

“A 50 metros do final, arranquei a prótese e alcancei a linha de chegada pulando em uma perna só”. Foi assim que Paulo de Almeida, marato-nista da ADD (Associação Desportiva para o Deficiente) concluiu em 10 horas e 57 minutos os 90 km da 82ª. Comrades Marathon, realizada dia 17 de junho, na África do Sul. “Levei três próteses para a corrida. Uma convencional, uma para subida e outra para decida. Usei todas. Fiz o planejado. Intercalava corridas leves com caminhadas nas subi-das e acelerava nas decidas. Fiz várias paradas curtas, de dois minutos cada, para tratar do meu coto. Porém, ao contrário do que as pessoas podem imaginar, as decidas tornaram-se um pesadelo. Percorrer oito quilômetros em declive acentuado é muito desgastante”, contou Almei-da, que é amputado abaixo do joelho na perna direita.Internacionalmente reconhecida pelo desafio e companheirismo a Comrades Marathon teve este ano 13 mil participantes, mas somente oito mil conquistaram concluir a prova.


Membros de academias chegam a 42 milhões nos EUA em 2006O número de membros de academias nos Estados Unidos cresceu mais de 3% no ano passado, passando de 41,3 milhões de pessoas (acima de seis anos) em 2005 para 42,7 milhões em 2006, enquanto o número total de americanos que visitou ou pertenceu a uma academia cresceu 6%, de 64,9 milhões para 69,3 milhões, de acordo com a IHRSA.Esse aumento no número de membros de academias repre-senta um crescimento superior a 25% em apenas cinco anos. A IHRSA cita um aumento da conscientização pública so-bre os perigos da inatividade física e um compromisso da indústria de saúde e fitness em tornar os exercícios mais acessíveis para americanos de todas as idades e níveis de fitness como fatores que contribuíram para esse crescimento.“Enquanto estamos muito honrados ao ver o aumento no número de membros, entendemos que ainda há muito trabalho a ser feito”, disse o presidente e CEO da IHRSA, Joe Moore. “Faz pouco mais de uma década desde o primeiro estudo da Surgeon General sobre Atividade Física e Saúde. E enquanto o número de alunos de academias cresceu 63% nesse período, o número de americanos que se exercitam regularmente representa apenas uma fração da população total”.Mais de 50% dos americanos adultos não realizam atividade física suficiente para obter benefícios na saúde e 30% são obesos, o que representa mais de 60 milhões de pessoas com 20 anos ou mais.

NOTÍCIAS DO MUNDO

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IHRSA organiza iniciativa saudável para o consumidor

Como parte do programa anual Get Active America!, iniciado há quatro anos, uma grande variedade de aca-demias dos Estados Unidos ofereceu no mês de maio programas focados na saúde, abrindo também suas portas gratuitamente por diversos dias. O objetivo é tornar mais fácil para os americanos a prática de exer-cícios e ajudá-los a construir uma rotina de exercícios diários. Como parte do programa, membros participan-tes de academias e do HHS Office on Women´s Health (PWH) lançaram o Desafio da Mulher – um programa de fitness de oito semanas que incentiva as mulheres a darem 10 mil passos por dia ou realizarem 30 minutos de atividades diariamente. A IHRSA apóia a legislação de promoção da vida saudável para ajudar a encorajar as pessoas a adotar um estilo de

vida mais saudável, como o Workforce Health Improvement Program (WHIP). Essa lei federal busca combater doen-ças crônicas e obesidades causadas pela inatividade, por permitir taxas mais baixas aos membros de acade-mia como um benefício para funcionários. Especifica-mente, reafirma o direito do empregado de deduzir o gasto com a academia e exclui os benefícios de bem-estar de serem considerados pagamento adicional dos empregados.A IHRSA também apóia a recém-apresentada lei Personal Health Investment Today (PHIT), que dá um passo gigante para um país mais saudável. A legislação irá permitir que programas de fitness e exercícios e alguns tipos de equipamentos de fitness sejam pagos sem um imposto específico, tornando-nos mais acessíveis.


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NOTÍCIAS DO MUNDO

Kellogg torna alimentação de crianças mais saudável

A Kellogg Co. anun-ciou que irá aprimo-rar os valores nutri-cionais dos cereais e petiscos para crian-ças ou parar de fazer propaganda desses produtos voltados a elas. As marcas da companhia, como o cereal Froot Loops e

a torrada doce Pop-Tarts, que seguem certos padrões, serão reformuladas ou não serão anunciadas em pro-

gramas em que mais da metade da audiência tenha menos de 12 anos. A mudança veio depois que pais e grupos de advogados demonstraram sua preocupação com a obesidade infantil por meio de ações judiciais. O novo padrão de publicidade pede produtos com menos de 200 calorias, sem gordura trans ou menos de 2 gra-mas de gordura saturada, que não tenha mais de 230 miligramas de sódio ou 12 gramas de açúcar.Um terço dos cereais que a Kellogg anuncia para as crianças dos EUA segue esse padrão, de acordo com o diretor de marketing Mark Baynes. “A maioria dos cere-ais segue o guia de calorias, mas seguir os padrões de açúcar e sódio pode ser a maior mudança”, disse ele.

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Vibrações no corpo todo é a novidade do mercado fitness – e não, nós não estamos falando daquele velho dispositivo que prometia derreter as gorduras do corpo movendo-no todo. A vibrante máquina de 2007 é diferente, anunciam os fabricantes do mais proeminente produto do mercado, o Power Plate. Tão diferente que os responsáveis pelo Power Plate adotaram uma nova descrição para a vibração com o objetivo de evitar conotações negativas. Eles a chamam de “treinamento de aceleração”. Os aparelhos estão ganhan-

do respeito na indústria de saúde e bem-estar. Diversos fabricantes estavam na conferência da IHRSA em São Francisco. Katie Rollauer, gerente senior de pesquisa da IHRSA, disse que as pessoas na indústria de saúde têm nota-do o crescimento da presença das máquinas de vibração no mercado de academias. Elas são menores, mais macias e se ajustam mais facilmente às academias que as máquinas tradicionais. Rollauer diz que os novos produtos trabalham no centro do corpo e provocam reações musculares.

Aparelhos para treinamento de aceleração ganham espaço nas academias

Bally Total Fitness anuncia conclusão da venda da Canadian Fitness Centers para a GoodLife Fitness Centres e Extreme FitnessA Bally Total Fintess, uma das maiores operadoras de academias dos EUA, anunciou que concluiu a ven-da de suas unidades de Toronto, no Canadá, para a Extreme Fitness e para a GoodLife Fitness Centres por um valor líquido de aproximadamente US$ 18 milhões. “A estratégia de vender nossas operações canadenses irão nos permitir focar nas nossas opera-ções nos EUA e alavancar nossa marca de indústria líder de fitness”, disse Don R. Kornstein, Chairman e Chefe do Escritório de Reestruturação da Bally Total Fitness. “Esse é um passo significativo para remode-lar a marca operacional da Bally Total Fitness, assim como continuamos a focar nesse importante elemen-to de nossa reestruturação”.


CONFERÊNCIA

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Oitava edição do maior evento de fitness e bem-estar da América

Latina será realizada de 4 a 6 de outubro de 2007 no Transamérica

Expo, em São Paulo

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A qualificação contínua é a única alternativa para conquistar e manter o sucesso. Isso é fato. Também não é novidade que o novo século está trazendo oportuni-dades nunca antes imaginadas para o setor de fitness e bem-estar.

Pois chegou a hora da concretização daquilo que antes era uma perspectiva. A combinação de duas ma-crotendências atuais eleva o potencial do mercado. A primeira é a longevidade em ascensão – assim como a medicina preventiva e a predisposição das pessoas para praticar atividade física e adquirir bons hábitos alimen-tares. A outra tem a ver com o momento presente da economia mundial: os olhos – e, principalmente os dó-lares e euros – dos investidores de todo o planeta estão se voltando para a América Latina e, em especial, para o Brasil, que junto com a Índia, a Rússia e a China faz parte do grupo do BRIC.

De acordo com os especialistas em economia inter-nacional, essas nações serão as principais responsáveis pelo crescimento da economia global nas próximas décadas. Ou seja, é praticamente certo que grandes redes de academias e conglomerados internacionais aportem por aqui ou resolvam aplicar seu capital em nossas empresas. Essa excelente oportunidade, no en-

tanto, pode se tornar um grande risco para quem ainda estiver administrando seu negócio de maneira amado-ra e pouco eficiente.

FERRAMENTAS

A 8th IHRSA/Fitness Brasil Latin American Conference & Trade Show pretende proporcionar ao setor as ferramentas necessárias para o sucesso em um mercado muito mais ren-tável, porém ultracompetitivo, veloz e feroz.

O evento será realizado de 4 a 6 de outubro de 2007 no Transamérica Expo, em São Paulo. “O tema desta edição será ’Preparação Gera Resultado’. Um tema oportuno, pois o único modo de se ter grandes re-sultados é por meio da educação, um conceito essencial para a IHRSA e a Fitness Brasil. O desafio é preparar a indústria de fitness e bem-estar para trazer resultados para sua empresa e para o setor como um todo”, afirma Jacqueline Antunes, gerente de operações internacio-nais da IHRSA.

O encontro também proporcionará a oportunidade de ver de perto e experimentar os mais recentes equi-pamentos de fitness, além de assegurar o encontro com diversos fornecedores que atendem o setor.

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Como principal evento para operadores de acade-mias e fitness centers da América Latina, a IHRSA/Fitness Brasil Latin American Conference & Trade Show tem bus-cado evoluir continuamente o programa e a experiência para os participantes.

Na oitava edição do evento, uma vez mais foi reu-nida uma expressiva lista de palestrantes para oferecer informações consistentes sobre a gestão das empresas do mercado e as tendências, oportunidades e desafios que todo o mercado enfrenta.

A consistência da programação poderá ser percebida já na primeira palestra, que ficará a cargo de Gustavo Franco, que traz em seu currículo vasta bagagem de experiência adquirida no desempenho de funções como secretário de Política Econômica (adjunto) do Ministério da Fazen-

da, diretor de As-suntos Internacio-nais e presidente do Banco Central do Brasil. Atual-mente, é professor, pesquisador e con-sultor em assuntos de economia, além de dirigir a Rio Bravo Investimen-

tos. O palestrante irá falar sobre o panorama político e econômico do país no momento atual, com enfoque nas oportunidades e desafios para a promoção do cres-cimento. Irá também analisar o cenário e as principais tendências para 2008, oferecendo aos gestores do mercado de fitness valiosas informações para o plane-jamento de seus negócios.

“Retomamos uma tradição perdida nos dois últimos anos da conferência. Este ano, voltamos a abri-la com um nome forte da economia para nos dar um parâmetro da situação sócio-político-econômica atual. O Brasil vem passando por uma fase bastante importante na economia mundial e é im-portante conhecer a opinião e opções de cenários futuros para melhor planejamento e crescimento. Vamos falar de tendências mundiais quanto às mudanças na prestação de serviços nas academias: a longevidade, a mulher moderna, a nutrição e o exercício indicado como tratamento medici-nal. Falaremos de planejamento estratégico e tático e de como é importante o gestor da academia ter noções gerais de gestão em todos os seus ramos. Focaremos a gestão de pessoas, apresentando uma ferramenta milenar e eficaz e faremos um link com o assunto do momento que é o livro O Segredo. Como trabalhar com a física quântica a favor dos negócios e dos resultados. Introduziremos o conceito de responsabilidade social e sustentabilidade nas academias. Como estes conceitos podem ser aplicados? São assuntos

Programação consistente

Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, abrirá o ciclo de palestras


em alta que a con-ferência irá aprofun-dar”, detalha Janaína Simon, diretora comer-cial da Fitness Brasil.

SELEÇÃO

Gustavo Franco será seguido por uma seleção de nomes e temas igualmente valiosos para aqueles

que buscam referências positivas e benchmarking. O ciclo de palestras da 8th IHRSA/Fitness Brasil Latin American Conference & Trade Show também destaca, entre outras personalidades, feras como Bernardinho, técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, que falará sobre a administração de talentos, diversificação dos fatores profissionais e emocionais, trabalho em equipe, liderança, motivação, disciplina, concentração, perseverança, comunicação, comportamento, definição de metas e “coaching” e revelará ao público sua fórmula de sucesso; Stephen Tharret, uma das maiores autoridades mundiais em retenção de clientes e o palestrante de maior sucesso na conferência de 2006, retorna este ano para revolucionar suas idéias sobre retenção de clientes; Gustavo Venturi, doutor em Ciência Política, mestre em Sociologia, diretor da Criterium Assessoria em Pesquisas, coordenador do Núcleo de Opinião Pública da Fundação Perseu Abramo e do Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Pesquisa de Mercado (SBPM), que irá apresentar a pesquisa Idosos no Brasil - Vivências, desafios e expectativas na 3ª idade, com informações para atrair e atender melhor este público especial; Osler Desouzart, que foi diretor de comércio exterior da Sadia e da Perdigão, atualmente preside a OD Consulting e faz parte da diretoria consultiva do World Agriculture Forum e da equipe do The Sustainable Food Laboratory, irá mostrar como fazer um planejamento estratégico que o leve para onde você deseja chegar daqui a dez anos; e Jason Conviser, presidente da consultoria JMC & Associados e ex-vice-presidente das clínicas de serviços Ballly Total Fitness, que mostrará ao público como desenvolver programas e serviços utilizando as mais recentes pesquisas científicas que demonstram a relação entre a atividade física e a manutenção da saúde.

A escolha dos assuntos das palestras ratifica a ten-dência iniciada no ano passado, na sétima edição da conferência. Ao invés de trazer apenas personalidades do mercado, a organização do evento tem buscado no-mes fortes de outros setores, mas capazes de proporcio-nar valiosas referências para os empresários, executivos e profissionais da indústria de fitness. “Novamente qui-semos manter a estratégia de trazer executivos e espe-

cialistas de fora do mercado de fitness para que nosso empresário/operador possa ter contato com diferentes formas de gestão e realizar benchmarkings com outros setores de sucesso. Além disso, o foco na preparação e nos resultados é essencial para o sucesso. Planejar estrategicamente e focar em vendas são as peças mais fundamentais deste sucesso. Outro ponto bastante ex-plorado será a gestão de pessoas. Ter as pessoas certas nas funções mais adequadas a seus perfis, liderá-las e motivá-las corretamente resultam em melhorias signifi-cativas de resultado”, comenta Jacqueline Antunes.

Portanto, embora nem todas as estrelas da 8th IHRSA/Fitness Brasil Latin American Conference & Trade Show sejam partici-pantes do fitness, não restam dúvidas quanto à importância de se buscar referências de sucesso em outros setores. Essa é uma estratégia de gestão moderna e certamente o evento contribui-rá para estabelecer essa nova cultura no mercado. “Para que um empresário/empreendedor/gestor de qualquer empre-sa consiga se destacar no mercado hoje, é necessário que ele esteja atualizado quanto às premissas básicas de gestão executiva. Hoje a habilidade técnica não é suficiente para o sucesso em nenhuma área de negócio. Por isso, os gestores de academias também precisam estar atentos a estes con-ceitos”, finaliza Janaína Simon.

EXPECTATIVA

Os palestrantes da 8th IHRSA/Fitness Brasil Latin American Conference & Trade Show estão ansiosos pela oportunidade de expor suas idéias a uma platéia quali-ficada. “Minhas palestras mostrarão os cinco pilares de gestão e os proprietários de academia terão a oportuni-dade de conhecer o trabalho de reestruturação de uma empresa, em um modelo que pode reproduzir ou ain-da, verificar se seus negócios estão no mesmo ritmo de evolução. Quanto ao IHRSA Fitness Brasil, é um evento histórico, um símbolo para nossa indústria, pois conse-gue produzir um material de alto nível, mais profissio-nal, maduro e consistente a cada ano, mesmo em um mercado com pou-ca concorrência. Diria que a IHRSA é até um fenôme-no”, avalia Almeris Armiliato, diretor da Inner Gestão de Pessoas, que fará a palestra “Vender, vender, vender, de-finitivamente invis-ta nisso!”. A gestão da empresa tam-bém dará o tom nas palestras “Se-

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Gustavo Venturi apresentará Gustavo Venturi apresentará pesquisa sobre os idosospesquisa sobre os idosos

Osler Desouzart mostrará Osler Desouzart mostrará como se faz um planejamento como se faz um planejamento estratégico eficienteestratégico eficiente

CONFERÊNCIA


leção e treinamen-to” e “Coordenação multidisciplinar, de Andréa Vidal, espe-cialista em Gestão Empresarial e Ges-tão de Pessoas e diretora da FITNESS MAIS. “Meu objetivo é ampliar a visão do proprietário da aca-demia sobre seu ne-gócio com o que for relevante para ele em termos de infor-mações tanto sobre seleção e treinamen-to e coordenação multidisciplinar, te-mas ligados ao seu negócio e a equipe

de colaboradores. A IHRSA Fitness Brasil é um congresso já reconhecido mundialmente e no Brasil tem a missão de contribuir com o crescimento do setor agregando aos participantes o que tem mais expressivo no segmento. Re-comendo que as pessoas não fiquem de fora dessa opor-tunidade de crescimento profissional e pessoal, inclusive para ampliar seu network”, diz. Já a palestra “Negocie melhor” irá trazer aspectos decisivos para a formação de uma estratégia eficiente de negociações. Ficará sob responsabilidade de Carlos Basso, diretor da CR Basso Consultoria e especialista em finanças e ambiente cor-porativo. “Minha apresentação vai gerar reflexões sobre as crenças adotadas no processo de negociação: o que inspira o proprietário, cuidados em relação à postura, conseqüências pós-negociação e preparação prévia. A 8th IHRSA Fitness Brasil permitirá a cada um rever suas posições e trabalhar naquilo que vá ao encontro dos inte-resses comuns nas relações entre academia e fornecedo-res; academia e seus clientes e do empresário com seus funcionários e parceiros”, diz o executivo.

Outro aspecto importante no processo de gestão de uma empresa é a relação com seus colaboradores. O tema será abordado na apresentação de Joana Mancuso, advogada do Sindicato das Academias do Rio de Janei-ro (SINDACAD) e sócia do escritório Ricardo Abreu & Advogados Associados. “Os gestores entenderão que a regulação trabalhista é a forma mais barata, segura e idônea de administração das academias discutida den-tro de um evento como a 8th IHRSA Fitness Brasil, que reúne com melhor atenção todos os ramos que o empre-

sário precisa reco-nhecer no mercado de fitness”, conta a palestrante.

BEM-ESTAR

Além de abor-dar assuntos de grande importância para a gestão das empresas, o ciclo de palestras da 8th IHRSA/Fitness Bra-sil Latin American Conference & Trade Show também abrirá espaço para discutir o bem-estar e a qualidade de vida. “Discuti-remos justamente o fato de, por vivermos uma época tão densa de acontecimentos, devemos pensar em um bem-estar que aproxime o físico do mental, encontrar um espaço de tranqüilidade e auto-respeito. Nada mais conveniente do que abordar esse tema em um even-to de importância para o mercado como a 8th IHRSA Fitness Brasil”, fala Costanza Pascolato, consultora de moda da H.Stern, colunista da revista Vogue, e uma das diretoras da tecelagem Santaconstancia. Ela será uma das participantes da mesa-redonda “A consumidora de bem-estar”.

Outro painel que irá dar destaque ao bem-estar é a palestra “Nutrição rima com fidelização”, de Cynthia Antonaccio: mestre em Nutrição pela Universidade de São Paulo e diretora da Equilibrium Consultoria em Nu-trição e Bem-estar e sócia da Equilibrium Alimentos & Nutrição. “O mercado está muito competitivo e o em-preendedor precisa de ferramentas de retenção, assim a nutrição como mecanismo de emagrecimento e bem-es-tar será discutida na palestra por ter essa função. O 8th IHRSA Fitness Brasil tem como diferencial o formato ex-perimental em que se apresenta cases práticos para os gestores saírem de lá com uma visão prática e conteúdo aplicável no mundo real, pois lá se aprende através da experiência de outras pessoas”, analisa a palestrante.

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Especialista em motivar equipes, Especialista em motivar equipes, Bernardinho será uma das Bernardinho será uma das

estrelas do eventoestrelas do evento

A 8TH IHRSA/FITNESS BRASIL LATIN AMERICAN CONFERENCE & TRADE SHOW

• 4 a 6 de outubro de 2007• Transamérica Expo• São Paulo – SP

Aclamado em 2006, Stephen Aclamado em 2006, Stephen Tharret volta este ano com Tharret volta este ano com duas novas palestras duas novas palestras



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CAPA

BOM NEGÓCIO até debaixo d’água

Implantar uma piscina na academia envolve

investimentos altos e custos de manutenção. Mas, se

bem explorada, a iniciativa gera retorno financeiro

significativo e atrainovos clientes

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Os benefícios das modalidades aquáticas para o corpo são cada vez mais conhecidos e apreciados pela popula-ção. A água tem efeito relaxante e ajuda a minimizar o im-pacto dos exercícios. Não é de se estranhar, portanto, que venha crescendo a freqüência de alunos nas piscinas das academias e escolas de natação. Outro fator que contribui para essa movimentação tem sido o surgimento, ao longo dos últimos anos, de nadadores brasileiros de grande des-taque em competições internacionais, como Ricardo Prado, Patrícia Amorim, Gustavo Borges e Fernando Scherer.

Com esse ambiente favorável, investir nas modalidades aquáticas se tornou uma alternativa lucrativa para as aca-demias reforçarem seus ganhos e atrair novos alunos inte-ressados em se exercitar na água.

Os números mostram que esse mercado está aquecido e oferece um grande potencial para as academias que pre-tendem nele investir. Segundo a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, existem 88 mil atletas cadastrados e 11 milhões de praticantes de natação em todo o Brasil.

Apesar de ainda ter a natação e a hidroginástica como carro-chefe, o segmento de fitness na água vem apresentan-do evoluções com o surgimento de novas atividades. Hoje é possível fazer exercícios de pilates, dar boas pedaladas, pegar ondas, realizar coreografias e praticar corrida, tudo na água. E a procura por essas novas modalidades cresce a cada dia. “Boa parte das atividades físicas feitas em sala de aula está indo para dentro da água. O exercício acaba se tornando mais agradável e as pessoas de mais idade ficam à vontade porque se expõem menos”, afirma Flavio Mori, proprietário da rede de escolas de natação Mori.

IMPLANTAÇÃO Para fazer a implantação de uma ou várias piscinas na

academia é preciso levar em conta fatores como investi-mento, demanda e planejamento. Flavio Mori diz que a pri-meira análise envolve as finalidades. “É importante levantar quem será o público-alvo e as atividades oferecidas. Por exemplo, vou oferecer natação para crianças? Treinamento para adultos? Para cada público e atividade, existem espe-cificidades em relação à metragem, profundidade e tempe-ratura da piscina”.

O empresário explica que os custos de implantação variam de acordo com o tipo da piscina, materiais uti-lizados e equipamentos como bombas, filtros, entre ou-tros. “Uma piscina para adultos pode chegar a custar até R$ 120 mil para a academia”. E para quem ava-lia o custo como alto, Mori destaca os benefícios do investimento. “Com as piscinas, a academia consegue atender melhor seus alunos. Existem muitas famílias que freqüentam juntas o mesmo local e buscam atividades aquáticas. Além disso, a academia passa a atrair novos alunos que, na falta de piscinas para os exercícios, aca-bariam optando por outra escola”.

Para crianças, a piscina tem que tertemperatura diferenciada e medidas

específicas para facilitar o aprendizado

Para treinamento , é possível colocarmais de dois alunos por raia,

em virtude de sua maior concentração

Para crianças, a piscina tem que tertemperatura diferenciada e medidas

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CAPA

Nos períodos de baixa, o empresário tem que buscar alternativas para manter a piscina com alunos

PISCINA IDEAL

Existe um tipo de piscina para cada público que freqüenta as academias. Para aulas infantis, incluindo bebês e crianças, a piscina deve ter 5m X 10m, profundidade de 1,50 m e tem-peratura de 31ºC. “Nesse caso, a piscina não pode ser muito grande e a temperatura precisa ficar um pouco mais alta. A dimensão menor é conveniente porque a criança se assusta com o tamanho da piscina. E por ter menos massa corporal, a temperatura ideal da água acaba também sendo diferente da piscina de adultos”, explica Mori.

No caso da hidroginástica, a atividade deve ser pratica-da em uma piscina de 20m X 10m, com profundidade de 1,50 m e 27ºC de temperatura. “Normalmente a aula de hidroginástica conta com um número maior de alunos”, diz Flavio Mori. Já no caso da piscina de adultos as dimensões variam de acordo com os objetivos. “Se for somente para aprendizagem de natação, a piscina tem que ter 16m X 8m, profundidade que pode chegar a 2,10m e temperatura de 27ºC. Quanto mais funda a piscina, mais complicado fica manter sua temperatura”, enfatiza o empresário.

A eficiência e os resultados das atividades aquáticas ofereci-das pela academia dependerão do número de alunos em cada modalidade e piscina. “O número de alunos varia por atividade e também em relação ao foco do aluno. No caso da natação, no nível de aprendizagem, a média é de oito pessoas por pro-fessor. Já no treinamento, esse número pode chegar a 20. Nesse caso é possível manter dois alunos por raia, pois o nível deles

é mais avançado, a concentração é diferenciada e os objetivos são outros”, avalia Flavio Mori.

Na hidroginástica, o número ideal gira em torno de 12 pessoas por aula. “O atendimento fica mais individualiza-do e o professor consegue dar mais atenção”. No caso de crianças e bebês, o cenário adequado é ter quatro alunos para cada professor.

Para atender a todos os públicos de forma correta, Flavio Mori aconselha a implantação de três tipos de piscinas diferentes na academia. Nesse caso, o investimento total pode chegar a R$ 600 mil. “É possível realizar todas as atividades em uma mesma piscina. Isso pode interferir no rendimento do aluno. Um exem-plo: não é adequado ter alunos de níveis diferentes em uma mesma piscina. É fundamental se colocar no lugar do cliente em relação a suas expectativas, já que ele é uma das principais ferra-mentas de divulgação do negócio”, aconselha o especialista.

MANUTENÇÃO

O custo de manutenção de uma piscina varia de acordo com seu tamanho, materiais, equipamentos utilizados, entre outros fa-tores. No que diz respeito à água, no Brasil existem três tipos de tratamento: cloro, sal e ozônio. O primeiro, mais antigo, ainda é empregado em grande parte das piscinas. Segundo Flavio Mori, a manutenção de piscinas com cloro custa cerca de 50% a mais do que os outros tratamentos. “Apesar do preço, a manutenção de piscinas com cloro ainda acaba sendo mais vantajosa, pois apresenta mais segurança para a saúde e consegue manter a


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água mais esterilizada para evitar a presença de bactérias. Além disso, o cloro, seja líquido ou granulado, pode ser jogado cons-tantemente direto na piscina, apenas com o cuidado de medir sua quantidade. Se for colocado em excesso, pode irritar a visão dos alunos; em pouca quantidade, pode não ter eficiência no comba-te à contaminação”. Para os que fazem essa opção, o custo com manutenção de uma piscina – incluindo manutenção de equipa-mentos e compra de cloro –, pode chegar a R$ 1.500 mensais.

As piscinas salinizadas também vêm ganhando força no Brasil e contam com um processo simples: a água da piscina, previamente salgada com seis gramas de sal comum por litro, passa por um processo de eletrólise, produzindo hipoclorito de sódio, cloro ativo natural que desinfeta e destrói bactérias, al-gas e microorganismos sem provocar tantos efeitos colaterais. O cloro é obtido a partir de um processo natural, sem adição de resíduos químicos. Segundo Frederico Carvalho Filho, geren-te da empresa Salinizada, especializada na manutenção deste tipo de piscina, a água salinizada não causa nenhum tipo de irritação aos olhos, ressecamento dos cabelos e não interfere na vida útil dos trajes de banho. No Brasil, a tecnologia chegou há apenas sete anos, mas já é largamente utilizada na Europa e nos Estados Unidos. O gerente da empresa destaca que é possível obter uma economia de até 80% em manutenção. “A água fica com o visual mais agradável e não é preciso interromper o uso da piscina para fazer a manutenção”.

Utilizado nas principais piscinas de competição em todo o mundo, o ozônio é obtido através da quebra de moléculas de oxigênio, utilizando a eletricidade. Produzido no local, mata bactérias, vírus, fungos e algas, previne a incrustração de car-bonato de cálcio, não afeta o Ph da água e causa aumento da floculação de matéria orgânica, aumentando a efetividade da filtragem. Utilizado pela primeira vez na década de 50 para tratamento de água em piscinas, o ozônio tomou conta da Eu-ropa. Estima-se que mais de 30 mil piscinas no continente sejam tratadas com ozônio.

APROVEITAMENTO

A freqüência dos alunos nas piscinas das academias alterna períodos de alta e baixa ao longo do dia. Normalmente, ficam mais vazias às sextas-feiras e também no horário do almoço. Para preencher esses períodos ociosos com lucratividade, uma das alternativas é investir em reabilitação. Marcelo Roque, fisio-terapeuta especializado em terapias corporais aquáticas e hidro-terapia – além de criador da técnica Aquadinamic, criada para cuidar de lesões –, diz que esse tipo de trabalho está crescendo nas academias de pequeno e médio porte. “Com isso, a piscina acaba sendo ocupada nesses horários e gera lucratividade”.

Com maior valor agregado e retorno positivo, as aulas de reabilitação na piscina permitem que o aluno faça um trabalho individualizado. “O ideal é um fisioterapeuta para cada aluno. Acaba sendo um trabalho personalizado, que custa mais caro – cerca de quatro a cinco vezes mais que uma aula de hidrogi-nástica, por exemplo –, e traz retorno para a academia”, avalia

Atenta à evolução desse nicho de mercado, a Body Systems ampliou seus horizontes e hoje marca presença nas piscinas com o Power Pool. Segundo Paulo Akiau, di-retor presidente da Body Systems Latin America, o progra-ma tem quatro anos de vida e apresenta bons resultados, apesar de não ter a mesma facilidade de expansão dos programas “secos”. “As academias estão sempre buscando alternativas para variar os serviços prestados aos clientes. O caminho de levar as atividades para água tem a ver com isso e com uma tentativa de aproveitar melhor um espaço que tem custo de manutenção muito elevado”.

De acordo com Akiau, a piscina limita o número de participantes de uma aula de Power Pool. ”O que limita o número de participantes é exatamente o tamanho da pisci-na, não o formato da aula. Não há tamanho ideal no que diz respeito à área da piscina, a condição é determinada pela profundidade, que deve ser a mesma das piscinas para a hidroginástica tradicional”.

O Power Pool é composto por aulas com ênfase no estímulo cardiovascular, ou seja, exercícios que exigem a participação simultânea de grandes grupos musculares e não requerem nenhum equipamento. “Os resultados alme-jados são o desenvolvimento do sistema cardio-respirató-rio e alto gasto calórico”, explica Akiau. Não há limite de idade para a prática da atividade.

Segundo o empresário, os benefícios em adotar o Power Pool para a grade de atividades das academias envolvem a atração de novos alunos. “O programa oferece uma ativida-de de alta qualidade e com uma roupagem moderna para os alunos atuais de hidroginástica e, principalmente, atrai um novo público que considerava as atividades aquáticas monótonas e orientadas para pessoas mais velhas”, ana-lisa Paulo Akiau.

POWER POOL

Power Pool: atração de novos alunos


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CAPA

O ex-nadador Gustavo Borges resolveu multiplicar o conhe-cimento adquirido por ele e seus técnicos ao longo de mais de 20 anos nas piscinas de todo o mundo e criou a Metodologia Gustavo Borges. Atualmente, atende 82 academias e atinge cerca de 30 mil alunos. Formatada pelo nadador e professor William Urizzi de Lima, ex-técnico da seleção brasileira, a meto-dologia oferece a academias, clubes e escolas de natação uma maneira de ensinar o esporte de forma planejada e estruturada, auxiliando no aperfeiçoamento da aprendizagem.

“Um grande diferencial da metodologia para o nadador são as avaliações periódicas que acontecem quatro vezes ao ano, nos meses de abril, junho, setembro e novembro. As avaliações são feitas com base numa ficha, que é mantida com o professor e que contém 15 itens com todos os critérios que devem ser avaliados, com base nos objetivos específicos correspondentes aos níveis. Para mudar de nível, o aluno precisa atingir 75% da pontuação máxima”, diz Gustavo Borges.

Além da divisão de níveis, que facilita o processo de apren-dizagem, a metodologia propõe um calendário de objetivos se-manais, que serve como guia para orientar o professor no plane-jamento das aulas. O calendário é um planejamento periódico que contém os principais pontos que devem ser trabalhados pelo professor durante as aulas.

METODOLOGIA GUSTAVO BORGES Marcelo Roque. Segundo ele, a definição do preço desse serviço deve levar em conta a região onde se encontra a academia, o poder aquisitivo do público que a freqüenta e seu perfil.

Para facilitar a introdução dessa alternativa, as academias trabalham em sistema de parceria com fisioterapeutas. “O con-trato é feito em regime de divisão de lucros por cada aula dada”, explica Marcelo. Cada sessão dura em torno de 30 a 40 minu-tos e o fisioterapeuta ressalta que é possível atender quatro pa-cientes durante duas horas, gerando lucro nesse período em que a piscina fica parada. “A hidroterapia cresceu significativamente no Brasil e é um dos tipos de técnica de reabilitação mais pro-curados”. Existem outras modalidades como Watsu, Reflexologia Aquática, Quiropraxia Aquática e Aquadinamic.

TENDÊNCIAS

A natação ainda é o esporte-carro chefe das piscinas bra-sileiras, seguida pela hidroginástica. No entanto, nota-se um movimento de levar as atividades praticadas nas salas de aula para dentro da água. Ioga, Pilates, surf, alongamento, Tai Chi Chuan, corrida, bicicleta, entre outros, são modalidades que, adequadas à água, ganham novos adeptos a cada dia.

Segundo registros históricos, a natação é um esporte anti-go, aplicado num passado distante para treinar os exércitos da Grécia e de Roma. No Brasil, chegou em 1895 quando a União de Regatas Fluminense do Rio de Janeiro organizava regatas e competições de natação no mar, na enseada de Botafogo. Acredita-se que a natação tenha surgido pela necessidade dos remadores terem que saber nadar para não se afogarem nas águas do mar. Em 1929, já com uma confederação própria, a natação conquistou espaço, com a criação de competições que, em 1935, revelaram a nadadora brasileira Maria Lenk, primeira mulher brasileira a se destacar na modalidade.

Vera Gonçalves, consultora e diretora-presidente da empresa HidroFitness, ressalta que o público que pratica natação é meio “egoísta”. “Eles gostam de ter raias exclusivas para nadar, já que é um esporte individual”. Cada piscina é composta por cerca de seis raias e, segundo ela, o ideal é trabalhar com dois alunos por raia, ou 12 alunos nadando num mesmo horário. Para a consultora, a natação é um esporte tradicional, que precisa se modernizar para que a academia consiga reter os clientes. E exemplifica: “A natação infantil ganhou um aspecto lúdico. As crianças brincam durante a aula e saem com a sensação de que o professor é le-gal, de que a aula é prazerosa, e sentem vontade de voltar”. Na hidroginástica, o processo é inverso. Consegue-se trabalhar com grandes grupos de alunos e otimizar os espaços da piscina.

Falando em tendências, a consultora destaca que o conceito de “treinamento funcional” ou “core” – ou power house (caixa de força) –, trabalhado em fitness, está indo para dentro da pis-cina, nas aulas de hidroginástica. “O core é a região dos mús-culos que envolvem o tronco, que têm função estabilizadora. Trabalhar esses músculos, no que diz respeito à resistência e for-ça, propicia mais eficiência para o aluno em outras atividades”.

Metodologia Gustavo Borges: resultado de 20 anos de experiência do nadador nas pis-cinas dos principais campeonatos do mundo

Metodologia Gustavo Borges: resultado de 20 anos de experiência do nadador nas pis-cinas dos principais campeonatos do mundo


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O número de piscinas está crescendo no Brasil – não apenas nas academias, mas também em residências e condomínios. De acordo com Kaumer Diamantino Rodrigues, superinten-dente da Associação Nacional dos Fabricantes e Construtores de Piscinas e Produtos Afins (Anapp), o mercado de construção de piscinas cresceu 3% em 2006, compa-rado ao ano anterior. “Nas academias, a evolução se deve ao interesse crescente pelos exercícios aquáticos”. Até o final do ano passado, a entidade contabilizou a existência de 1,5 milhão de piscinas no país, com a expectativa desse número aumentar em 6% até o final de 2007. “A demanda aumentou há mais ou menos 10 anos. O interesse pelo lazer em casa ou no clube levou ao crescimento desse mercado. Os preços se estabilizaram devido ao grande aumento da procura e das novas tecnologias que baratearam os custos, além do incremento de um financia-mento específico. Hoje, a piscina não é mais símbolo de ‘status’, é perfeitamente acessível às classes média e baixa”, diz Kaumer Diamantino Rodrigues.

O PAÍS DAS PISCINAS

Existem aulas específicas que trabalham essa região como a Hi-dro Core, Power Balance, Xtreme, Hidro Pilates, entre outras.

Além disso, Vera Gonçalves enfatiza o resgate de conceitos antigos ligados à dança e também a aplicação de fundamentos de Pilates, Ioga, entre outros. “Nesses casos, você não trabalha o Pilates ou a Ioga em si, mas sim os seus conceitos”. Outra tendência apontada pela especialista é o reforço dos exercícios cardiovasculares. “O foco não é tão voltado para o aspecto muscular e sim para o aeróbio. Como exemplo, cito os exercí-cios de artes marciais, Kick Boxing, entre outros”.

A aula coreografada ainda dá seus primeiros passos no Bra-sil. “Lá fora essa tendência é significativa. Não tem país do mun-do que não trabalhe as aulas coreografadas na água. No Brasil, o professor brasileiro está buscando especialização, apesar de ainda existir uma certa resistência em dar este tipo de aula”, explica Vera Gonçalves.

Um equipamento que ganhou as piscinas foi a bicicleta. “A bicicleta aquática já existe no mercado há seis anos e de al-gum tempo para cá, passou a ser aplicada nas piscinas das grandes academias”. Segundo a consultora, a atividade caiu no gosto dos alunos porque eles podem pedalar e se beneficiar dos efeitos da água. “É uma tendência que tomou conta das academias na Europa, principalmente na Itália e em Portugal. No Brasil, não temos muitas academias que oferecem esse tipo de atividade, pois muitas delas sofrem pela falta de espaço para armazenar essas bicicletas”, diz Vera Gonçalves.

Como se vê, não faltam alternativas e oportunidades para quem pretende implantar a piscina na academia. Com planeja-mento, pesquisa e o investimento adequado, a estratégia pode representar um trampolim para o crescimento da empresa.

Los beneficios de las modalidades acuáticas para el cuerpo son cada vez más conocidos y apreciados por la población. El agua tiene un efecto relajante y ayuda a minimizar el impacto de los ejercicios. No es de extrañarse, por lo tanto, que esté creciendo la frecuencia de alumnos en las piscinas de los gimnasios y escuelas de natación. Otro factor que contribuye para ese movimiento ha sido el surgimiento, al largo de los últimos años, de nadadores brasileños de grande realce en competiciones internacionales, como Ricardo Prado, Patrícia Amorim, Gustavo Borges, Fernando Scherer.

Con ese ambiente favorable, invertir en las modalidades acuáticas se tornó una alternativa lucrativa para los gimnasios reforzaren sus ganados y atraer nuevos alumnos interesados en ejercitarse en el agua.

Los números muestran que ese mercado está calentado y ofrece un gran potencial para los gimnasios que pretenden invertir en él. Según la Confederación Brasileña de Deportes Acuáticos, hay 88 mil atletas catastrados y 11 millones de practicantes de natación en Brasil.

A pesar de aún tener la natación y la gimnasia en el agua como los principales deportes acuáticos, el segmento de fitness en el agua viene presentando evoluciones con el surgimiento de nuevas actividades.

Vea la entrevista en la versión digital de Fitness Business Latin America en español en el sitio www.fitnessbrasil.com.br y www.ihrsa.org/fbla.

BUEN NEGOCIO HASTA DEBAJO DEL AGUA


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ESTRUTURA

REABILITAÇÃO Serviço ou problema na academia?

Estabelecer parcerias ou sublocar espaço para fisioterapeutas e médicos de reabilitação de lesões ortopédicas é um nicho de negócio para fidelizar o cliente, mas todo cuidado é pouco na

hora de escolher o modelo do atendimento

Dr. Benjamin Apter na academia

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Além de serviços que acrescentam ao mix de produtos da academia, há aqueles que contribuem com os alunos em outras atividades alheias ao segmento de fitness, como a fisioterapia, para quem deixa de treinar devido a lesões musculares e quadros pós-operatórios.

Em caso de lesão ortopédica durante os treinos, como pode ocorrer eventualmente, há academias que consideram o serviço de orientações, encaminhamento médico e tratamento de reabilitação um meio de fidelizar a relação com o aluno, evitando sua evasão e até contribuindo com a captação de novos clientes. “É um negócio interessante porque traz para o mesmo ambiente todo mundo, o paciente que está precisando de um treinamento orientado e o aluno que treina para de-sempenho e ganho de massa muscular”, observa o diretor da academia Atividade e Saúde, em São Paulo, Ronaldo Veiga.

Importante salientar que este serviço torna-se pratica-mente um fator decisor para quem busca ampliar a sua car-teira com clientes da 3ª idade.

Animados com o nicho de negócio, alguns empresários do setor investem na estrutura e equipamentos de fisiotera-pia para reabilitação, contratando profissionais especializa-dos. Outros preferem terceirizar o serviço a correr o risco de erros por falta de expertise na área.

Professor de pós-graduação de fisiologia do exercício do Centro de Estudos em Ciências da Atividade Física (CECAFI) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o médico Benjamin Apter defende outro modelo de negócio baseado na contratação de um serviço especificamente de reabilitação médica devido à dificuldade e os custos altos para montar uma clínica. Ele conta que uma academia de pequeno porte, por exemplo, não tem como criar uma estru-tura nessa área porque o investimento chega a R$ 500 mil, maior até do que seu próprio capital. Esse valor refere-se a um espaço de 150 a 200 m2, que precisa de reforma dos ambientes, aparelhagem fisioterápica e contratação de pro-fissionais, um dos maiores desafios nessa área. “Ou subloca-se o espaço para alguém que saiba fazer o serviço, mas são muito poucos prestadores com condições para isso, porque a formação do médico é cada vez mais especializada e nenhu-ma é em fitness. Mas o nicho é muito profissional, não é um serviço a mais que a academia possa oferecer”, justifica.

Outro aspecto apontado por Benjamin Apter é a comple-xidade de gerenciar um profissional da área e, até mesmo, a empresa terceirizada. “Quando o dono da academia con-trata o fisioterapeuta, não têm controle do serviço. Quando se contrata uma clínica especializada, ele sabe como con-duzir o aluno com lesão na parte clínica ou cirúrgica, mas não sabe na parte de fisioterapia ou performance”, pondera sobre os riscos.

UNIÃO

Apesar das dificuldades de gestão e custo, ainda assim há quem prefere ter uma estrutura interna de reabilitação como um

serviço para os alunos e uma forma de captar novos clientes. Na Prodígio, em Tambaú (PB), o programa Medical Fit para pa-cientes com problemas cardíacos, pulmonares ou metabólicos – como obesidade, diabetes, doenças endócrinas – tem sido muito elogiado por trazer para dentro da academia quem se imagina incapaz de freqüentá-la.

Porém, para segurança do aluno, a sala de reabilitação foi aparelhada seguindo protocolos de adequação médica e é mo-nitorada o tempo inteiro por especialistas em cardiologia, educa-ção física, fisioterapia, nutrição e psicologia. “No primeiro mo-mento, o paciente realiza a atividade física sob supervisão. Com o passar do tempo e com os resultados do programa, ele passa a fazer um trabalho de reabilitação física não supervisionada”, afirma o professor Sérgio Alves, coordenador do Medical Fit.

Já a Atividade e Saúde, em São Paulo, escolheu um modelo funcional de negócio na área de reabilitação dentro da acade-mia, aproveitando sua estrutura especializada em personal para aplicar alguns exercícios, mas sempre com orientação do fisiote-peuta e ortopedista do paciente.

A sócia-proprietária da Olímpia, também em São Paulo, Regina Martins, é outra que percebe uma forma de capta-ção de alunos através da clínica de reabilitação instalada na academia, mesmo afirmando que este nunca foi seu foco quando decidiu sublocar o espaço em 2002. “Notamos que ao invés de ir para uma clínica de saúde, o paciente tem a oportunidade de estar com pessoas que estão bem. Isso faz ele se ambientar à estrutura da academia, conhecer as pessoas daqui e, quando ele melhora, a probabilidade de continuar como aluno é muito maior”.

A empresária observa que, para os freqüentadores anti-gos da academia, uma clínica integrada ao espaço também soa bem. “Eles gostam bastante, inclusive há alunos que pa-raram a atividade normal para atendimento na fisioterapia e sinalizam que pretendem voltar”.

MODELOS DE NEGÓCIO

Ronaldo Veiga, da Atividade e Saúde, explica que apesar de não ter a clínica na academia e indicar os alunos para

Na Atividade e Saúde todos treinam no mesmo ambiente

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ESTRUTURA

Visando equilibrar a integração médico-aluno-fisiotera-peuta, Benjamin Apter e os médicos Ari Stiel Radu e Nelson Wolosker – vice-presidente da Sociedade Paulista de Reuma-tologia e chefe do departamento de cirurgia vascular e endo-vascular do Hospital do Câncer, respectivamente – criaram a academia médica B-Active, em São Paulo, para alunos com problemas de saúde geral ou de músculo esquelético. “Aqui é feita uma avaliação médica e fisioterapêutica com médicos especializados em fisiologia esportiva”, ressalta Apter.

Os equipamentos têm articulação independente dos lados direito e esquerdo, e foram ergonomicamente desenvolvidos em pesquisa no CECAFI para compensar o lado mais fraco, poupar o membro dolorido ou operado, sem afastar o aluno do treinamento físico.

Academia médica

profissionais externos, valeu-se de sua experiência atenden-do doentes de fibromialgia no departamento de medicina de reabilitação do Hospital das Clínicas (DMRHC) para selecionar sua equipe e equipamentos e atender os 20% de seus clientes atuais que apresentam algum quadro para reabilitação, como recuperação de operação de joelhos, fortalecimento de quadríceps e trabalho de equilíbrio.

O trabalho é multidisciplinar, com apoio de fisioterapeuta para melhorar as capacidades físicas ligadas à musculatura e tendões. “Se há identificação de uma lesão, os professores indicam médicos e fisioterapeutas parceiros. Quando o alu-no vem lesionado, pedimos um relatório médico para saber o que pode ou não ser feito para melhora das capacidades físicas gerais que possibilitam a pessoa voltar a seu padrão de funções normais do dia-a-dia”, assegura o diretor.

Em dois anos, ele gastou cerca de 1% do total apli-cado na montagem e manutenção da academia, algo em torno de R$ 3 mil, com acessórios e equipamentos

fisioterápicos como elásticos apropriados – os Teraband –, um equipamento de equilíbrio, alguns bi-articulados e bolas suíças.

Como as compras foram feitas conforme a necessidade dos clientes, ele acredita que o investimento não fica parado porque os instrumentos são usados como manutenção da capacidade de força e equilíbrio até dos demais clientes.

Como o retorno do negócio tem sido positivo, Ronaldo acredita que vale a pena investir em estrutura de reabilitação para reter alunos. “O aluno não está livre de ter uma lesão em qualquer ambiente que freqüente, mas vai aumentando sua consciência corporal enquanto fideliza sua relação com a academia, à medida que percebe a preocupação de sua equipe”. Ele reforça ainda que é um tipo de investimento criterioso e implica em ter um professor responsável todo o tempo com o aluno para evitar a piora de seu quadro clínico.

TERCEIRIZAR

A sócia-proprietária da Olímpia (SP), Regina Martins, preferiu oferecer um serviço de reabilitação através de uma parceria com uma clínica especializada. Embora cobre um aluguel pelo espaço, cerca de 5% do custo fixo operacional da academia e em meses movimentados acerte um percen-tual sobre o faturamento da clínica, ela não vê o negócio como uma forma de gerar receita, mas como um diferencial de serviço para os alunos.

E Regina também acredita que, se tivesse contratado apenas um fisioterapeuta, provavelmente o profissional não daria conta de atender a quantidade de pacientes e alunos encaminhados para a clínica. Assim, sente-se tranqüila com o trabalho realiza-do pelos fisioterapeutas Carlos Marcelo Garofallo e Alexandre Herz França que, depois de investirem cerca de R$ 15 mil em equipamentos, conseguem atender até 15 pacientes por dia, sendo uma média de três deles alunos da academia encami-nhados para tratamentos curtos ou longos – de 10 seções a oito meses –, dependendo do quadro clínico para casos mais graves como o de pacientes em pós-operatórios.

Satisfeito com o movimento da clínica, Herz também acre-dita que trazer o centro de fisioterapia para dentro da academia é melhor porque dá amparo ao aluno na prevenção de lesão e orientação de exercícios.

Para os empresários que pretendem contratar profissionais ou prestadores de serviço, o especialista sugere procurar orien-tações do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupa-cional (CEFITO) para regularizar a presença dos profissionais na academia. “Procure também quem trabalha na área há muito tempo, com especialização no setor e experiência neste ambien-te de academia”, finaliza.

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y www.ihrsa.org/fbla.


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GESTÃO

QUANTO CUSTA?

Calcular o preço dos serviços oferecidos pela academia aos alunos é um processo técnico, que não pode ser estabelecido por mera intuição do gestor

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Administrar uma empresa no Brasil é tarefa árdua. Li-dar com as burocracias, o excesso de impostos, dosar os investimentos, calcular os retornos são desafios diários. Mas um fato é certo: nenhuma iniciativa caminha para frente sem a implantação de um plano de gestão profissional e estruturado.

Faz parte dessa estratégia a formação de preços de pro-dutos e serviços a partir de critérios técnicos. O que, por incrível que pareça, nem sempre é comum: não são poucos os gestores que utilizam apenas a intuição para calcular os valores que irão cobrar dos clientes.

Tudo isso porque, em geral, os critérios para formação dos preços não são conhecidos. Afinal, o que deve ser le-vado em consideração para estabelecer as fórmulas dos cálculos?

DespesasRicardo Curado, consultor do Sebrae-SP, diz que o preço de

venda depende de vários fatores, entre eles as despesas variáveis, despesas fixas e o número de alunos. “Toda empresa tem que es-truturar suas despesas e custos. É fundamental ter um fluxo de caixa ativo e com informações claras, com registro de todas as movimentações de entradas e saídas. Para fazer o preço de venda, é importante conhecer a estrutura de sua empresa”.

As despesas variáveis envolvem os impostos, que se alteram de acordo com o tipo e o tamanho da empresa, e comissões de ven-das que, de acordo com Curado, não acontecem com freqüência nas academias.

Já as despesas fixas incluem gastos com infra-estrutura, como aluguel, luz, telefone, manutenção de equipamentos, compra de material de limpeza, pró-labore dos sócios, entre outros. “Existem casos em que os sócios dão aulas na academia e acabam rece-bendo uma espécie de salário fixo pelo serviço prestado”.

Outro ponto destacado pelo consultor diz respeito ao número de alunos. “O preço de venda vai depender do número de alunos que a academia possui. O importante é que o preço cobrado seja compatível com a cobertura de todas as despesas e custos da aca-demia. A expectativa de faturamento estabelece o valor que terá que ser cobrado de cada aluno mensalmente. Quanto mais alunos a academia tiver, mais barato vai poder cobrar. Quem paga todas as contas são os alunos”. O custo da contratação de professores também é embutido no preço de venda. “Terá que ser rateado proporcionalmente ao número de alunos”, diz Curado.

A falta de uma gestão adequada muitas vezes compromete a composição ideal de preços. “As academias, como as demais empresas, acabam não fazendo uma gestão correta de números. E isso é fundamental, pois é preciso conhecer os números, fazer a gestão financeira da empresa, o que não requer grandes investi-mentos, mas sim um mínimo de disciplina para fazer um fluxo de caixa”, diz o consultor. “As pequenas empresas acabam misturan-do as finanças pessoais com as do negócio, fazendo com que não haja rigor no controle. Por isso a importância do pró-labore, que

Preço de venda

Veja como é calculado o preço de venda – no caso das academias, a MENSALIDADE cobrada por aluno:

EXEMPLOS:

Preço de venda_____________________________________100%Custo direto/professor____________________________R$ 3.000 Despesas variáveis___________________________________10%Despesas fixas____________________________R$ 10.000 (40%)Lucro líquido________________________________________10%

Despesas fixas + custo professores: R$ 10.000 + R$ 3.000 = R$ 13.000

(100 -10 -10 (%) = 80%)

PV: 13.000 = R$ 16.250 (rateado pelo número de alunos) 80%

Preço de venda_____________________________________100%Custo direto/professor__________________________R$ 30/alunoDespesas variáveis___________________________________10%Despesas fixas_____________________________________61,5%Lucro líquido________________________________________10%

(100 – 10 – 61,5 – 10 = 18,5%)

PV: R$ 30,00 = R$ 162,16 (valor da mensalidade cobrada/aluno) 18,5%

Veja como é calculado o preço de venda – no caso das academias, por HORA cobrada por aluno:

Cobrança por hora/aluno: Preço de venda_____________________________________100%Custo/hora/professor_____________________________R$ 10,00Despesas variáveis___________________________________ 10%Despesas fixas_______________________________________ 40%Lucro______________________________________________ 10%

(100 – 10 – 40 – 10 = 40%)

PV: R$ 10,00 = R$ 25,00/hora 40%

De acordo com as porcentagens, a divisão desse valor pago pelo aluno é feita da seguinte forma:

Total pago pelo aluno/hora: R$ 25,00, sendo R$ 10,00 para o professor, R$ 2,50 para as despesas variáveis, R$ 10,00 para pagar despesas fixas e R$ 2,50 de lucro.

Preço de venda_____________________________________100%Custo direto/professor____________________________R$ 3.000 Despesas variáveis___________________________________10%Despesas fixas____________________________R$ 10.000 (40%)Lucro líquido________________________________________10%

Despesas fixas + custo professores: R$ 10.000 + R$ 3.000 = R$ 13.000

(100 -10 -10 (%) = 80%)

PV: 13.000 = R$ 16.250 (rateado pelo número de alunos) 80%

Preço de venda_____________________________________100%Custo direto/professor__________________________R$ 30/alunoDespesas variáveis___________________________________10%Despesas fixas_____________________________________61,5%Lucro líquido________________________________________10%

(100 – 10 – 61,5 – 10 = 18,5%)

PV: R$ 30,00, = R$ 162,16 (valor da mensalidade cobrada/aluno)18,5%

Cobrança por hora/aluno:Preço de venda_____________________________________100%Custo/hora/professor_____________________________R$ 10,00Despesas variáveis___________________________________ 10%Despesas fixas_______________________________________ 40%Lucro______________________________________________ 10%

(100 – 10 – 40 – 10 = 40%)

PV: R$ 10,00, = R$ 25,00/hora 40%


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tem que ser retirado regularmente como um salário. Os objetivos de uma academia têm sempre que ser volta-dos para os lucros e para informações importantes sobre ‘quanto eu preciso faturar e vender para pagar as despe-sas ’, pois seu ciclo financeiro é mensal”, avalia Ricardo Curado.

ConcorrênciaQuase 100% das academias trabalham com

“vendas antecipadas”, ou seja, planos que se es-tendem por três, quatro, seis ou doze meses. “As academias recebem antecipadamente por um ser-viço que ainda não foi prestado. E isso deve cha-mar a atenção delas, pois muitas vezes o caixa fica bastante positivo. No entanto, não se pode esque-cer que os custos daquele serviço ainda não foram pagos, ou seja, o cliente já pagou uma despesa que será debitada no futuro. É importante tomar esse cuidado”, ressalta o especialista.

Além dos custos, despesas e número de alunos, outro quesito importante na formação de preços é a concorrência. “O mercado também é um fator fundamental na composição de preços. O setor de serviços, normalmente, sofre grandes variações de preços”, enfatiza Curado.

No que diz respeito à infra-estrutura, a compo-sição de preços deve levar em conta os custos com o que a empresa oferece. “Existem academias que cobram R$ 300 por aluno. Essa mensalidade justifi-ca os gastos com ar-condicionado, aluguel, manu-tenção de equipamentos, salões maiores, ou seja, o cliente paga pelas comodidades e pela infra-es-trutura acima da média que a academia oferece”, explica Ricardo Curado.

Com a ajuda do consultor do Sebrae-SP, a revis-ta Fitness Business Latin América elaborou uma tabela para auxiliar os empresários e gestores e elaborar a composição de preços nas academias (ver página 33).

Saiba maisVeja a definição dos principais conceitos que compõem

a formação de preços:• Preço de venda: preço de venda ideal é aquele que paga todos os custos e despesas da empresa e ainda gera o lu-cro líquido. O preço de venda ideal tem de ser competitivo e melhor (menor) que o da concorrência.• Faturamento: é o valor total dos serviços realizados no período mensal, inclusive aqueles que serão recebidos a prazo.• Custos: é possível assinalar três custos em uma empresa: custo do produto vendido (no caso, a hora da mão-de- obra produtiva), despesas variáveis e despesas fixas.• Despesas variáveis: são as despesas pagas em função do faturamento, como, por exemplo, impostos e comissões. “Quando eu faço a venda de qualquer produto, tenho que pagar impostos. Se prestei serviços, teoricamente eu tenho de emitir uma nota fiscal para o meu cliente, tenho de de-clarar aquela receita de venda de serviços, e sobre isso eu pago. A empresa precisa conhecer os impostos que inci-dem sobre sua atividade”, diz Ricardo Curado.• Despesas fixas: são aquelas despesas pagas para o funcionamento da empresa que independem do valor do faturamento. Por exemplo: aluguel, IPTU, água, luz, telefo-ne, salários administrativos, honorários do contador, pró-labore, etc. • Lucro líquido: é o valor que sobra depois de pagos todos os custos e despesas, inclusive o pró-labore dos sócios. • Margem de lucro líquido (meta estabelecida): 10% do valor do faturamento.• Margem de contribuição: é o valor/percentual que sobra do valor da venda menos o custo dos serviços e das despe-sas variáveis. A margem de contribuição servirá para cobrir todas as despesas fixas e gerar o lucro líquido desejado.• Ponto de equilíbrio: é o valor do faturamento mínimo necessário para cobrir todas as despesas fixas e gerar o lu-cro desejado. O cálculo envolve as despesas fixas divididas pela margem de contribuição menos lucro.


GESTÃO


NEGÓCIOSNEGÓCIOS

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O mercado de atividades esportivas está em plena ascensão nas academias. Entre a diversidade de opções, destaque para os esportes de raquete, como tênis e squash

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Nos últimos anos, as pessoas passaram a valorizar mais conceitos como saúde e bem-estar, permitindo às acade-mias ampliar seu leque de serviços oferecidos.

Entre as atividades em alta hoje oferecidas estão as prá-ticas esportivas com raquete, como tênis e squash. Quem já implantou as modalidades na academia avalia o retorno como positivo.

Davi Barros, do Squash Tennis Center, de Recife (PE), explica que comparado ao squash, o tênis atrai mais os praticantes.

“O tênis representa 85% dos meus clientes. Temos ocio-sidade nas quadras de squash, mas acredito que isso se deve um pouco à falta de divulgação. Nosso foco tem sido o tênis, mas vejo potencial no squash. Para atrair o público, a modalidade é mais barata que o tênis”, diz o empresário, que disponibiliza aos alunos quatro quadras de squash e 11 de tênis, sendo cinco cobertas.

Justificando seu investimento no tênis, Wilson Makoto Yasuda, da Swimming Center, da capital paulista, afirma que não existe mais espaço no mercado para erros e o tê-nis, ao contrário de outras modalidades, ajuda a reter o aluno. “Hoje o mercado é para gente grande. Não cabe mais aventura. As quadras são um excelente investimento. Ganha-se no business e também na valorização imobiliária. A rotatividade é baixa e os clientes são fiéis, ricos, fanáticos e dedicados. Um bom cliente e que você não precisa se preocupar com rotatividade. Quer mais?”, analisa.

Falando em Squash, Filipe Soares, da Squash Wall, da cidade de São Paulo, conta que a sua academia vai muito bem com a modalidade. “Estou bastante satisfeito porque adoro o esporte. Entendo que se trata de um esporte que tem tudo a ver com São Paulo. Eu vejo muito campo para crescer, e para isso estou investindo na profissionalização da empresa e da equipe”, diz o empresário.

fotos: divulgação

Academia horizontal

Wilson Makoto Yasuda, da Swimming Center, na capital paulista, iniciou suas atividades em 1976 somente com nata-ção e foi um dos pio-neiros do mercado. Em 1985, adquiriu a unidade Klabin, que estava em con-cordata. “Era uma academia que tra-balhava somente com tênis. Eram sete quadras. Como es-tratégia mercado-lógica, desativamos duas e iniciamos a diversificação de atividades esportivas com a construção das piscinas e salas de fitness, além de toda a infra-estrutura necessária, acreditando que a diversi-ficação seria o melhor para o futuro. E acertamos”, conta.

A estrutura hoje é formada por quatro quadras de tê-nis de saibro cobertas e uma de piso rápido descoberta, ocupando uma área de 3.500 m2. O restante é ocupa-do por jardins corredores, salas de fitness, piscinas, seis vestiários, lojas, lanchonetes, agência de viagem, loja de material esportivo e salão de estética, num total de 6.500 m2. “Uma academia totalmente horizontal”.

O que, aliás, não é a solução mais simples hoje

para uma cidade como São Paulo, que não tem muitos espaços disponíveis para novas constru-ções. Para Wilson, uma boa alternativa para quem pretende implementar os es-portes com raquetes e permanecer nos melhores pontos comerciais seria a verticalização. “Este modelo está no iní-cio em São Paulo com a Vertical Tê-nis. São seis qua-dras construídas em pilastras metálicas com pé direito de

10 metros de altura. Talvez seja um modelo para futuro em cidades como São Paulo, onde o preço do imóvel é muito alto”.

A localização é importante porque os praticantes de es-porte como tênis são de alto poder aquisitivo. “Não daria certo, comercialmente, uma academia na periferia. A co-brança de preços baixos inviabilizaria o empreendimento. Porém, nos últimos anos dezenas de quadras deixaram de existir em São Paulo em função da especulação imobiliária. Quanto melhor a localização, claro, maior a valorização do imóvel”, descreve o empresário.

Swimming Center tem quatro quadras de tênis de saibro cobertas e uma de piso rápido descoberta


Há 20 anos em Boa Viagem, Recife (PE), o Squash Tennis Center, do ex-tenista Davi Barros, vai muito bem. O negócio começou com seu pai, que, de tanto acompanhá-lo em tor-neios Brasil afora, resolveu investir nesse ramo, possibilitan-do ao filho um espaço específico para dar prosseguimento à carreira. Após um período nos Estados Unidos para estu-do, Davi, que é formado em administração de empresas, assumiu o comando da academia, ao lado da irmã Mônica. “Em 2001, voltei e propus ao meu pai vender o hotel que tínhamos para investir na academia. Ele aceitou e desde en-tão estou aqui. Fiz uma proposta para profissionalizar ainda mais a empresa: reduzir o número de quadras de tênis para 11, sendo 10 oficiais de saibro, com cinco delas cobertas, porque o inverno aqui é bastante chuvoso”, conta.

Davi Barros também assumiu a tarefa de difundir a prá-tica do tênis, tornando a modalidade mais conhecida. “De 2001 para cá, minha irmã cuida da administração e eu da parte técnica, aperfeiçoando o sistema de ensino que tem o meu nome, tomando como base a Federação Internacional de Tênis. O método visa a tornar o tênis fácil, divertido e saudável. Nesse método, começamos com uma bola mais lenta e passamos para mais rápida. O importante da aula de tênis é o aluno sentir vontade de fazer o esporte, se entu-siasmar com ele”, ensina.

O empresário e professor argumenta que para ter uma academia rentável é preciso saber dosar aula de tênis com locação. “Tem também que ter uma boa lojinha, uma boa lanchonete e contrato de publicidade com patrocinadores. Hoje, temos contratos com algumas empresas que nos ga-rantem certa receita. É preciso também pensar nos meses de férias e fazer promoções, promover torneios. O público aqui na academia é de seis anos a 60”.

Até então sozinha no mercado, a academia agora terá uma concorrente. E Davi Barros festeja a novidade. “A nova academia terá menos quadras que a nossa. Mas entendo que a sua chegada vai ajudar a fomentar o mercado”.

ORIENTAÇÕES

Davi Barros tem algumas orientações importantes para quem está pensando em implementar o tênis na academia. “Para duas quadras, o ideal é que a academia tenha recep-ção, estacionamento, vestiário, lanchonete, e, claro, serviço de limpeza. Com relação à quadra, pode ser de saibro, piso mais barato para construir. O que encarece, no entanto, é a manutenção, que requer um funcionário para cuidar dela diariamente. O saibro é o piso preferido do Brasil, porque não força tanto o joelho, principalmente dos adultos. É um jogo mais lento, com mais troca de bolas” ensina.

Ter uma equipe de professores qualificados também é fundamental. “Atualmente, a Confederação Brasileira de

Tênis oferece capacitação para professores em diversos mó-dulos. Isso é um projeto novo. Não basta saber jogar para dar aula, é preciso ter didática para que o aluno aprenda mais facilmente, de maneira saudável. Os professores têm passado pelo curso de capacitação”, conta Davi.

Uma vez montada a estrutura, é sempre importan-te estar atento a possíveis aprimoramentos. O Squash Tennis Center investiu, há quatro anos, R$ 10 mil em cada quadra, com piso emborrachado para amortecer e dimensionar o impacto; fundo de vidro especial; alve-naria nas paredes da frente e laterais com revestimento da parte externa diferenciado para suportar pancadas; proteção especial nas paredes; cobertura com espaço para circulação de ar, além de iluminação com proteto-res contra boladas. “No espaço de uma quadra de tênis é possível fazer cinco de squash, porém o custo de cons-trução de uma boa quadra de squash é quase o de uma quadra de tênis, por causa do piso de madeira, que é caro, etc”, diz o professor, que não está muito satisfeito com o Squash na sua academia.

Negócio de família

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NEGÓCIOS

Squash Tennis Center tem 11 quadras de tênis à disposição de alunos e clientes

Para ser uma academia lucrativa, é preciso uma boa infra-estrutura


Filipe Soares da Silva, da Squash Wall, da cidade de São Paulo, fez do gosto pelo Squash um negócio lucrativo. “Para poder treinar, comecei a dar aula particular. Como o núme-ro de alunos foi crescendo, resolvi investir no meu próprio negócio. Isso foi há 10 anos e ainda não consegui parar de dar aula. Os alunos vêm aqui por indicação, querem ter aula comigo”, diz satisfeito Filipe, que além das duas qua-dras de squash disponibiliza uma sala de musculação.

Ele conta que uma boa quadra de squash exige investi-mento. “Ela precisa ter amortecimento, piso flutuante, mas não é o que se vê nas academias. Hoje, infelizmente, não se faz grandes investimentos no esporte, o que é uma pena. O que fazem é o mínimo possível. Chegam a dizer que onde se instalaria uma quadra de Squash podem ser colocadas perfeitamente 20 bicicletas de spinning, gerando maior re-ceita”.

Ainda falando sobre investimentos, Filipe diz que alguns cuidados básicos com segurança devem ser considerados. “Liberamos para jogar o mínimo de pessoas possível, por causa dos cuidados com a segurança, a técnica e para não oferecer riscos de raquetadas ou boladas. Nos Estados Uni-dos, por exemplo, são exigidos óculos de proteção para o squash, mas lá o jogador pode alugar uma quadra e, sem ensinamento nenhum, sair jogando. No Brasil, a locação é liberada para praticantes com noção do esporte”.

Um fator muito importante para quem quer investir na montagem de uma quadra de squash é o tempo de retorno do investimento. “Eu consegui o retorno do meu investimen-to em dois anos. Um período curto, mas não é fácil, existem altos e baixos. Em 10 anos, cresci 30%, que eu considero um excelente índice com base no que vejo da concorrên-cia”, argumenta Filipe.

ESPORTE AMADOR

Filipe entende que o squash tem tudo para crescer, mas ainda não deslanchou no Brasil por falta de visibilidade. “Por ser um esporte amador, tem pouca mídia. Eu estou fa-zendo o que posso para promover a modalidade. Provando que o esporte ainda não é rentável, os primeiros do ranking brasileiro precisam dar aula por causa do pouco retorno fi-nanceiro. Isso acaba prejudicando um pouco a preparação deles. Tenho esperança que se tivermos bons resultados no Pan, possa haver um aumento da procura pela modalida-de”, diz.

Filipe Soares da Silva conta que o squash é uma moda-lidade relativamente cara para o praticante. “A mensalidade é de R$ 220, com uma aula de 30 minutos por semana. Em termos de condicionamento físico, é um esporte bem puxado, que só perde para o boxe em batimentos cardíacos por minuto”, conta o empresário que, para poder atender

de segunda a sábado, se reveza com uma equipe de profes-sores em quatro períodos diferentes.

Com uma clientela formada por executivos, Filipe la-menta ter perdido mercado para os novos edifícios que já nascem com quadra de squash. “Quem não tem quadra no prédio, é nosso cliente fiel”, conforma-se.

Segundo o professor, o ideal é que o squash seja prati-cado em paralelo a outra atividade física. Além do mais, ele enfatiza que o esporte atende perfeitamente aos anseios das mulheres com relação à manutenção do corpo. “Eu perco muito aluno com problema no joelho, por falta de fortaleci-mento muscular. Tem que fazer prevenção. Com relação às mulheres, o squash é perfeito por trabalhar o glúteo e a re-gião posterior da coxa. Deveria ter mais mulheres pratican-do. Elas até iniciam no esporte, mas por falta de companhia do mesmo sexo acabam desistindo”, relata o empresário, que apesar dessas dificuldades, tem convicção de que o negócio vale a pena. “Eu aconselharia um amigo a montar um negócio diferenciado e, claro, que fizesse divulgação. Eu entendo que propaganda é a alma do negócio”, acon-selha.

Retorno rápido

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Há 10 anos no mercado, Squash Walloferece aulas e locação em vários períodos


A construção de quadras deve envolver a contratação de empresas

e profissionais especializados

Para quem pensa em construir uma quadra de tênis na academia, Daniel Susskind, da SF Quadras Esportivas, ex-plica que a escolha do piso é muito importante. “O saibro para o tênis exige maior manutenção. Sua superfície feita de pó de telha precisa ser regularizada após algumas partidas e reformada depois de algum tempo de uso. Os demais tipos exigem, somente, uma limpeza diária para retirada de folhas de árvores e lavagem em períodos de estiagem de chuva. O saibro é mais usado em academias, enquanto para sítios o recomendável é quadra dura. A vantagem para a dura é que o saibro é mais macio para os joelhos, mais lento, e seu custo é mais baixo do que a quadra rápida, cerca de 30 % da asfáltica”.

Com relação à quadra de base asfáltica com acabamen-to cushion, que se trata de uma camada de borracha, ele conta que o custo sobe em torno de 30%, comparada à sem cushion. “Ela exige muito menos manutenção. É só passar uma vassoura e lavar a cada seis meses. É ideal para sítios. Além da pouca manutenção, a vantagem é que se trata de uma quadra mais rápida. Se não houver espaço suficiente na academia, é possível reduzir um pouco as dimensões da quadra. Mas o terreno precisa ter a correta terraplanagem, ser nivelado e compactado. É bom frisar que a construção da quadra envolve a contratação de empresas e profissionais es-pecializados, que vão responder pela concepção do ambien-te e da paisagem, iluminação, ventilação, dimensionamento do conforto do público e, se houver, cobertura”, recomenda.

SQUASH

Com relação à quadra de squash, Daniel Susskind diz que “é preciso que o local tenha pé direito alto, piso base de con-creto com sistema flutuante, que tem uma borracha embai-xo para amortecer impacto, barrotes, caibros, compensados e assoalhos. Normalmente, se usa madeira clara, grápia ou marfim. É importante não existir nenhum foco de umidade no local. O vidro é outro item importante, tem que ser temperado, incolor, de mais ou menos 10 mm, já que fica na parte do fun-do da quadra. Quanto à iluminação, o recomendável é utilizar seis luminárias para quatro lâmpadas fluorescentes de 40w. Ter grade de proteção também é necessário”.

Artur Santi, da Lisonda Engenharia e Construções, afirma que de cada 20 quadras construídas, apenas uma é de squash, número que comprova a preferência pelo tênis.

Custo e benefício

NEGÓCIOS

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En los últimos años, las personas pasaron a valorizar más conceptos como salud y bienestar, permitiendo a los gimnasios ampliar su abanico de servicios ofrecidos.

Entre las actividades en alta hoy ofrecidas están las prácticas deportivas con raqueta, como tenis y squash. Quien ya implantó las modalidades en el gimnasio evalúa el retorno como positivo.

Davi Barros, del Squash Tennis Center, de Recife (PE), explica que comparado al squash, el tenis atrae más los practicantes. “El tenis representa 85% de mis clientes. Tenemos ociosidad en las canchas de squash, pero creo que eso ocurre un poco por la falta de divulgación. Nuestro foco ha sido el tenis, pero veo potencial en el squash. Para atraer el público, la modalidad es más barata que el tenis”, dice el empresario, que dispone a los alumnos cuatro canchas de squash y 11 de tenis, siendo cinco cubiertas.

Justificando su inversión en el tenis, Wilson Makoto Yasuda, de la Swimming Center, de Sao Paulo, afirma que no hay más espacio en el mercado para errores y el tenis, al contrario de otras modalidades, ayuda a retener el alumno.


TENIS + SQUASH =RETENCIÓN DE ALUMNOS

- Quadra de Tênis: 23,77 m de comprimento por 8,23 m de largura. Para jogos de duplas, deve medir 10,97 m de largura.

- Quadra de Squash: 9,75 m de comprimento por 6,40 m de largura.

A regra é clara

ANÚNCIO


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DIFERENCIAL

é muito melhoré muito melhorComer bemComer bem

Oferecer refeições saudáveis na lanchonete contribui com a mudança dos hábitos alimentares, com o resultado dos treinos e influencia a percepção dos alunos sobre os valores agregados da academia

Restaurante Equilibrium na Academia Fórmula

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Terminado o treino, bate aquela fome, o aluno corre para a lanchonete e se depara com a uma dupla deli-ciosa, porém proibida: a coxinha e o refrigerante.

Apesar de um contra-senso, muitas academias ofere-cem comidas inadequadas em suas lanchonetes, igno-rando que a alimentação saudável faz muito bem tam-bém à saúde financeira do espaço fitness, com reflexos na retenção de alunos que percebem valor agregado no serviço. “Mas se não for um bom serviço, acaba preju-dicando nosso mercado, pois o aluno vem esperando encontrar uma diversidade de produtos e atendimento legal, com suporte de um profissional do ramo”, afirma o diretor da rede de academias Italy, no ABC Paulista, Rogério Strazzi.

O empresário aposta na estratégia de oferecer lan-chonetes com alimentação equilibrada para completar o trabalho de exercícios e transmitir o conceito de quali-dade de vida alinhado ao ramo de atividade da acade-mia, ou seja, oferecer saúde e bem-estar. Ele afirma que o efeito é sempre positivo em termos de caixa ou para afinar a linha de administração ao perfil sócio-econô-mico do cliente.

A lógica é simples, faça um teste em sua academia: há opções de lanches para alunos obesos em treino ae-róbico e para perda de massa? Se a resposta for não, pare e pense melhor a respeito. Não se trata de ofere-cer apenas lanches naturais ou produtos light, mas sim ajudar o aluno a reprogramar sua dieta através de um estímulo constante, ou seja, oferecendo comida saudá-vel no espaço da academia. Aliás, você estará investin-do em uma tendência mundial, já que comer alimentos light – e não diet, porque são diferentes (veja box “Não confunda...”) – é hábito consolidado entre todas as ida-des e ocupações nos últimos anos e, assim, você atingi-rá também outros públicos freqüentadores da academia que, de qualquer forma, precisam se alimentar. Então, por que não em sua academia?

SAÚDE

Não há como separar a alimentação saudável da proposta da academia, visto que o número de pesso-as obesas que procuram esse serviço tem aumentado significativamente, e com elas vêm as doenças crônicas promovidas por maus hábitos alimentares decorrentes da vida contemporânea agitada, com dieta à base de produtos industrializados e sedentarismo.

Para se ter uma idéia da ligação entre os temas, o Rio de Janeiro lidera o ranking das capitais com maior índice de excesso de peso, com 48,3% dos entrevista-dos da pesquisa com 53 mil brasileiros sobre fatores de risco das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTs), elaborada pelo Ministério da Saúde, entre agosto e de-zembro de 2006.

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Montar ou contratar?

Supervisora das lojas da rede Equilibrium, Adriana Kobayashi dá algumas dicas para o gestor da academia de pequeno a grande porte decidir entre bancar a montagem de uma lanchonete ou restaurante por conta própria ou deixa-lo a cargo de um prestador de serviço. Como referência, ela conta que, em média, a Equilibrium investe R$ 150 mil para instalação de cada um de seus restaurantes. O valor inclui reforma do espaço, equipamentos de cozinha, uniformes dos funcionários, utensílios como pratos e talheres, e um estoque inicial de R$ 5 mil em alimentos.

1) Montar – “Faça um estudo dos produtos que pretende oferecer. Leve em conta a faixa etária e a classe social dos alu-nos e outros clientes que freqüentarão o estabelecimento. Se é um público jovem, escolha comidas mais práticas de fazer, se o publico é mais velho, pode servir refeições, mas isso depende do espaço para mesas e cozinha. O mix de produto e o públi-co devem estar alinhados e condizente ao espaço disponível, depois pense na saudabilidade – termo para definir a comida saudável –, porque é isso que o aluno busca”.

2) Contratar – “Procure conhecer o histórico do prestador de serviços, como funcionam suas outras unidades, cheque o cardápio e se a forma de trabalho condiz com o sua. Se você vai contratar uma consultoria, veja se observam todas as ne-cessidades de sua academia. O mais indicado é procurar a orientação de sua nutricionista para avaliar o cardápio, uma vez que ela está familiarizada com o público.


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Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), essas doenças crônicas são responsáveis por 58,5% de todas as mortes ocorridas no mundo e, no Brasil, só em 2004, responderam por 62,8% do total de mortes por causa conhecida.

Das DCNTs, a hipertensão arterial é uma das mais comuns. Mesmo sendo assintomática, é responsável por complicações cardiovasculares, coronarianas, renais e vasculares periféricas.

EXPERTISE

O primeiro passo para quem não tem estrutura ou nutricionista para oferecer um serviço especializado é contratar uma consultoria para formatar um projeto ar-quitetônico e operacional de lanchonete ou restaurante de acordo com o perfil dos alunos, ou sublocar esse espaço para uma empresa de alimentação.

Um bom exemplo é a Equilibrium Health Food, ins-talada dentro das academias Competition, Companhia Atlética, Fórmula e Ecofit, todas em São Paulo. Nada de fritura ou gratinado, nessas lanchonetes o útil une-se ao agradável e comer bem é antes de tudo uma atitude sau-dável. Por isso, até a feijoada ganhou versão light com carnes sem gordura e arroz integral. Os alunos contam ainda com um cardápio variado de sanduíches, pratos rápidos com saladas e combinados com toque gourmet. Além disso, aproveitam outros serviços, a orientação nutricional e pratos congelados para levar para casa.

A primeira iniciativa surgiu em 1999, por solicitação da direção da Competition. “Como nutricionistas quería-mos colocar em prática a teoria de que podemos fazer uma alimentação saborosa sem perder o prazer de co-mer. Propusemos um cardápio educativo, que informa-va a importância da alimentação. O conceito foi sendo martelado na cabeça dos alunos”, explica a supervisora das lojas Equilibrium, Adriana Kobayashi.

A idéia realmente deu certo. No primeiro ano, em média eram servidas 20 refeições por dia na unidade Paulista da Competition. Atualmente, cada uma das três unidades atendidas da academia vende entre 120 e 150, sazonalidade natural de público, uma vez que o restaurante também é aberto a visitantes, segundo ob-serva Adriana.

A experiência dentro das academias levou a Equilibrium a formatar buffets e produtos específicos de acordo com as características dos alunos e região. Na unidade Higienópolis da Competition, com muitas crianças, por exemplo, há o cardápio kids com ovos mexidos, macarrão com molho de tomate e nuggets assado. Simples, mas do gosto da criançada.

Na Bioritmo as lanchonetes também são de empre-sas parceiras que sublocam o espaço. A direção do gru-po segue alguns critérios de escolha dos prestadores de serviços, como a identidade com seus princípios e a compreensão de que a academia não é um lugar onde as pessoas têm muito tempo a perder, porém, ao mesmo tempo em que há opções em fast food, a comida deve ser de qualidade. “As pessoas têm uma vida cosmopolita e o nosso aluno tem consciência de que a alimentação é essencial para ele, mas para incorporar esse hábito temos de agir de forma sutil. Ele quer treinar pouco e ver resultado, treinar pouco e comer bem, e temos o posicionamento na Bioritmo de entregar resultados em pouco tempo. Então, nossos parceiros incorporam isso”, diz o diretor de marketing, Vagner Aguilar.

O incentivo à alimentação correta também faz par-te das ações de gratificação promovidas pelo departa-mento de marketing da Bioritmo. Há dois anos a rede fez uma parceria com a empresa DeliVitta, de refeições congeladas para almoço e jantar de acordo variados

Dieta equilibrada previne câncer

“Além de proporcionar bem-estar, uma alimentação balan-ceada previne o câncer de mama e intestino”. A afirmação é da coordenadora do programa de nutrição do Instituto Paulista de Cancerologia, Dyléa Gaspar Camargo Barros. Ela explica que 30% dos casos da doença estão ligados à má alimenta-ção. Segundo dados do Instituto Norte-americano de Pesquisas do Câncer, se a população mundial modificar a dieta e abolir o cigarro haverá redução de dois terços da incidência global dos vários tipos da doença.

A alimentação preventiva é fácil. Dyléia sugere uma dieta rica em ácidos graxos polinsaturados, como o Omega 3 – pre-sente no peixe e na soja –, licopeno encontrado no tomate, melancia, beterraba, a vitamina A das frutas amarelas, a E de óleos vegetais e gema de ovo, ácido fólico do feijão – que ainda tem fibras e ferro –, além de outros vegetais que são fundamentais na prevenção dos cân-ceres porque contam com vitaminas antio-xidantes que agem nos radicais livres protegendo o sistema imunológi-co do organismo.

Não confunda...- Light: alimento com redução de 25% de gorduras, carboidratos, sal e açúcar. Podem ser consumidos para controlar peso, hipertensão arterial e colesterol.- Diet: são para pessoas com restrição dietética a algum nutriente e não necessariamente à calorias. “O chocola-te diet compensa a falta de açúcar com mais gordura, portanto é mais calórico”, observa a nutricionista.

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Balcão saudável

estilos de vida e objetivos de cada dieta. Quanto mais o aluno vai à academia, mais ganha vouchers para trocar por sobremesas light ou outros itens em uma das lojas DeliVitta. “A jóia mais rara desse meu target é tempo, o pouco que o cliente tem ele emprega no lazer, então nossas parcerias visam incentivar várias atividades e en-tretenimentos ligados a hábitos de consumo e à acade-mia, para incentivá-lo a vir aqui”, justifica Aguilar.

A integração entre incentivar a ida à academia e a alimentação balanceada faz sentido para a sobrevivên-cia da empresa. “Você pode fazer um bom trabalho na parte técnica da academia, enquanto a lanchonete faz o trabalho contrário, errando no suplemento alimen-tar, o que ao final das contas influi no caixa mensal”, salienta a gerente da DeliVitta, Heloisa Corsi, que tam-bém atende grupos na área de medicina esportiva e personal training.

Atenta a isso, a Bioritmo acompanha os cardápios criados pelos prestadores de serviço de suas lanchone-tes e os nutricionistas da academia orientam os alunos iniciais para o processo de reeducação alimentar. A cada 45 dias, os alunos são reunidos em uma festa em

todas unidades da academia para comemorar os resul-tados de treino. O encontro é ainda uma oportunidade para grandes marcas, como a Perdigão, expor sua linha de alimentos light.

TREINO

Com a expansão das linhas de produtos light nos supermercados e a crescente compreensão do concei-to de qualidade de vida, a alimentação equilibrada se constituiu em um instrumento integrado muito eficien-te para reter clientes da academia, já que proporciona a continuidade do treinamento, à medida que o corpo alimentado com frutas, legumes e verduras tem melhor metabolismo e, portanto, responde mais eficientemente a queima calórica e preparo aeróbico, entre outros as-pectos. A partir do momento que o aluno percebe os re-sultados prometidos na hora da matrícula e compreende que a mudança alimentar promovida pela academia o está beneficiando, não há motivos para não aderir ao método de treinamento e às orientações de seu profes-sor. “Queremos que aluno dê continuidade ao que vê

Seja democrático e atenda todos os gostos na lanchonete da sua academia seguindo as quantidades e importâncias da Pirâmide Alimentar:

Leite - iogurte e queijo

2-3 PORÇÕES

vegetais3-5 PORÇÕES

Pão, arroz, cereais e massas6-11 PORÇÕES

Frutas2-4 PORÇÕES

Carnes, aves, peixes, feijões ovos e nozes2-3 PORÇÕES

Gorduras, óleos e docesUSE MODERADAMENTE

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aqui na academia, por isso, reinauguramos nossa lan-chonete”, aponta uma das proprietárias da Total Fitness, de Belo Horizonte (MG), Paula Parreiras Guimarães.

SUBLOCAÇÃO

Para o diretor da rede de academias Italy, no ABC Paulista, Rogério Strazzi, é uma tendência nas acade-mias terceirizar serviços satélites, como o das lancho-netes e salão de cabeleireiros, porque o gestor da aca-demia não tem know-how do serviço, porém o aluno atualmente prefere fazer tudo em um lugar só. “É a me-lhor opção para o gestor focar no negócio dele que é a academia porque, se não, terá tantas outras coisas para resolver, de ramos totalmente diferentes, que não dará conta. Ele precisa colocar alguém que saiba gerir a alimentação”, pondera. Em seu caso, Strazzi escolheu o mesmo prestador de serviços para todas as unidades da rede e se baseou em sua experiência em estabelecimen-tos instalados na Aliança Francesa e Cultura Inglesa, todas também na região do ABC.

Também é possível tirar proveito da lanchonete como espaço de integração dos alunos-clientes de seu negócio. Se o ambiente é agradável, o aluno programa sua agenda e passa mais tempo na academia, assim fideliza sua relação como consumidor e cliente. “Porque em termos de rentabilidade, faturamento e lucro não tem retorno, reabrimos nossa lanchonete em maio para prestar um serviço porque sentimos que quanto mais o aluno se identifica com a academia, mais ele se fideliza”, afirma Paula Parreiras Guimarães, da Total Fitness, de Belo Horizonte (MG). Depois de uma experiência mal-sucedida com prestadores de serviço e outra tentando administrar a lanchonete que era pouco rentável em relação aos cuidados necessários, Paula decidiu reativá-la esse ano, depois de um longo período fechada – mas mudou suas expectativas, prefere focar no seu core-business, que é a academia, e sublocou o estabelecimento para um especialista. Só interferiu na ambientação do espaço focando o bem-estar dos alunos. “Instalamos a lanchonete numa área aberta, com um pinheiro grande, e isso gerou um lado zen voltado para também para as atividades de estética e bem-estar que oferecemos na academia”.

Apesar de um valor pequeno de sublocação, a lan-chonete acabou gerando também mais uma fonte de renda para a academia. O valor do aluguel foi calcu-lado com base na receita do que era vendido com ali-mentos na última tentativa própria da academia, algo em torno de R$ 300. No contrato de sublocação, Paula concedeu uma carência de R$ 200 e prevê um aumento

sucessivo até a lanchonete se estruturar, sendo que, em seis meses o valor deve chegar a R$ 600.

Apesar de aliviada por não se preocupar mais com o dia-a-dia e faturamento da lanchonete, Paula não agüentou ficar de fora e, já que é a maior interessa-da que seus alunos apreciem os pratos da lanchonete, criou o cardápio pessoalmente para a inauguração do espaço. O cuidado foi tanto que o toque gourmet final na alimentação natural é focado na terapia oriental, no melhor estilo: comer bem é viver melhor ainda.

Monte cardápios com:• Frutas e iogurtes light - são excelentes lanches;• Evite oferecer refrigerantes, mesmo os light ou diet, opte por sucos naturais;• Evite alimentos fritos, dê preferência aos grelhados ou cozidos; • Embutidos (mortadela, presunto, salame) e queijos ama-relos devem ser evitados, dê preferência aos queijos bran-cos como o de minas, frescal, ricota e cottage;• Enlatados são ricos em sódio, prejudicial a saúde, por isso, prefira os alimentos naturais;• Manteiga, creme de leite, chantilly, massa podre são ri-cos em calorias e colesterol. Evite-os; • Ofereça alimentos ricos em fibras como legumes, verdu-ras e frutas;• Para a sobremesa, prefira frutas da época;• Evite sorvetes de massa. Opte pelo picolé de fruta.

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Mercado Mercado

EXTRA GRANDEEXTRA GRANDEPara os obesos, a academia é uma questão de saúde. No Para os obesos, a academia é uma questão de saúde. No entanto, por se tratar de um público arredio a ambientes entanto, por se tratar de um público arredio a ambientes que valorizam a estética, é preciso saber trabalhar o que valorizam a estética, é preciso saber trabalhar o conceito para conquistar esse perfil de clienteconceito para conquistar esse perfil de cliente

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As facilidades da vida moderna e a estressante rotina diária impedem que as pessoas gastem toda a energia que consomem por meio dos alimentos. O resultado, em geral, é o sedentarismo e a obesidade. Diversas pesquisas apon-tam que, quanto mais os países se desenvolvem, mais as pessoas vão se tornando obesas.

A Organização Mundial de Saúde calcula que exista no mundo cerca de 1 bilhão de pessoas com excesso de peso, das quais 300 milhões são obesas. Todas elas estão mais expostas que as demais a sofrer cardiopatias, acidentes car-diovasculares, cânceres e diabetes, entre outras doenças ligadas ao excesso de peso.

A história não é diferente no Brasil. Os números revelam o tamanho do problema. Em 1997, o IBGE (Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística) publicou uma pesquisa indi-cando que cerca de 7% dos homens e 12,5% das mulheres eram obesos no país.

Hoje, pode-se dizer que aproximadamente 50% da popula-ção brasileira, em seu conjunto, apresenta em algum grau ex-cesso de massa corporal, segundo o livro “Obesidade e Saúde Pública”, da Fiocruz. Esse quadro se constitui no problema nutri-cional mais sério da população adulta no Brasil atualmente.

O Prof. Dr. Arnaldo José Hernandez, ortopedista, trauma-tologista, médico do esporte e presidente da SBME (Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte), diz que para evitar problemas com obesidade é preciso adotar cuidados des-de cedo. “A pessoa tem que ter regras desde o começo. Na história da evolução do homem, o ser humano sempre viveu com restrição alimentar, nunca teve comida em abundância. O alimento começou a se tornar farto depois do período industrial. Hoje, o homem tem tido muita oferta de alimento e, com isso, acaba engordando muito porque come demais”.

A Prof. Dra. Lúcia Carraro, endocrinologista, diretora da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica) e professora do curso de pós-graduação da PUC-RJ, afirma que a obesidade é um problema de grandes proporções. “A obesidade vem crescendo mundialmente, princi-palmente nas últimas décadas. Em 30 anos, o número de pes-soas obesas no mundo mais do que dobrou. Está se tornando uma epidemia”.

Ainda segundo Dra. Lúcia, o fator genético conta muito no problema da obesidade. “É uma doença em que o fator genético tem importância, mas há outros, como aumento do sedentarismo, da ingestão alimentar, do estresse e da tecnologia, que nos ajuda em muita coisa. As pessoas estão mais sedentárias, têm controle remoto para tudo, acabam ficando sem atividade”, relata.

ACADEMIAS

Se o quadro preocupa, a boa notícia é que existe solução para esse grave problema. E, nesse caso, a notícia é especial-mente boa para as academias onde, segundo a Dra. Lúcia Carraro, está um dos principais remédios para esta doença epi-

A prevenção é o melhor remédio para evitar a obesidade

Melhor prevenir do que remediarMais de um bilhão de adultos em todo o mundo sofrem

com o problema da obesidade e, pelo menos 300 milhões destes, apresentem repercussões clínicas dessa condição. No Brasil, estimam-se gastos de R$ 1,5 bilhão todos os anos com internações hospitalares, consultas médicas e remédios para o tratamento do excesso de massa corporal e doenças associadas. Por si só, os números indicam o alcance do problema.

Segundo Dra. Lúcia Carraro, o governo está começan-do a investir nessa área, mas deveria haver um engajamen-to maior. “O governo está se preocupando com o assunto. Vemos alguma movimentação. Precisamos de algo como foi com o cigarro, como rótulos nos alimentos. Isso tem que começar cedo, nas cantinas das escolas. São medidas que visam a atender diretamente uma população menos escla-recida e mais necessitada. Algumas estratégias, como o dia mundial da obesidade, em 11 de outubro, nasceram com esse intuito. Para que dê resultado, a classe médica e, prin-cipalmente, a população precisam se engajar”, diz.

Para evitar que os números subam ainda mais, a Dra. Ana Charf sugere algumas ações aos governos. “É uma questão de mudar o tipo de lanche nas escolas, de evitar o sedentarismo. Eu acho que quanto mais campanhas de conscientização existirem, melhor. O governo está percebendo que com ações preventivas o problema pode ganhar menor proporção”.

Segundo Dr. Arnaldo Hernandez, quem mais ganha com campanhas de prevenção de doenças é o governo. “Com me-didas preventivas, as pessoas chegam à melhor idade com mais saúde. Se chegam em condições ruins, ou seja, com problemas, consomem mais dinheiro da sociedade”, analisa o médico.

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dêmica. “O tratamento da obesidade tem que estar associado à atividade física. Para que o paciente não tenha nenhum tipo de problema, é aconselhável que ele procure um profissional da área de medicina do esporte, que irá orientá-lo sobre o melhor exercício a fazer, principalmente para quem não realiza ativida-de física regular. O tratamento requer uma mudança de cultura e, se a pessoa se empenhar, vai chegar ao objetivo desejado”, analisa a médica.

Havendo um mercado com grande potencial para trabalhar, cabe às academias desenvolver estratégias corretas para atrair esse público, que de fato necessita de um programa de exercí-cios adequado para a preservação de sua própria saúde. No entanto, segundo a Dra. Lúcia, as academias não estão saben-do trabalhar com essas pessoas. “Na minha opinião, quem vai à academia hoje, a não ser por recomendação médica, vai por estética, e não por saúde. Tem muita gente que vai atrás do ape-lo comercial. As pessoas, independentemente da idade, querem sentir prazer, da mesma forma que vão a baladas. E esse é um trabalho importante a ser feito”, sugere.

A médica endocrinologista Ana Maria Charf concorda e diz que o paciente obeso não se sente bem no ambiente de acade-mia, predominantemente freqüentado por pessoas “malhadas”. “O público obeso é interessante para essas empresas. Mas tem muita gente que, por vergonha, acaba fazendo atividade física com personal, sem ir para academia. Sobre o perfil do público que procura por atendimento médico, a grande maioria é mu-lher de meia idade, mas tem de tudo um pouco”.

Outro detalhe importante destacado pela Dra. Lúcia Carraro, que faz com que a pessoa obesa fique sem estímulo para procurar ajuda, é a baixa auto-estima. “Os obesos ficam com baixa auto-estima, deprimidos, com medo de rejeição em

A Obesidade na infância está se apre-sentando como uma epidemia global. Nas últimas décadas du-plicou a incidência do problema entre crian-ças e adolescentes. Nos Estados Unidos, aproximadamente 25% das crianças de 6 a 17 anos são obe-sas ou apresentam risco de sobrepeso. A obesidade representa nos Estados Unidos a doença nutricional mais prevalente entre crianças e adolescentes.

Nas nações em desenvolvimento, a obesidade coe-xiste com a desnutrição, provavelmente pela modifica-ção dos hábitos e estilo de vida, que se tornaram mais “americanizados”.

Segundo a Dra. Lúcia Carraro, o problema deve-ria ser cortado pela raiz. “O que vemos, e nos preo-cupa bastante, são adolescentes com tipo de diabetes de adulto. Acredito que se nenhuma medida efetiva for tomada, entre 10 e 30 anos o panorama vai ser ainda pior”, prevê.

Para Dr. Arnaldo Hernandez, os pais têm papel im-portante na alimentação dos filhos. “Uma criança que cresce se alimentando inadequadamente acaba crian-do hábitos ruins. Eu critico fortemente as mães que, como recompensa, dão a seus filhos sobremesas após alguma refeição. Além de comer a comida, a criança ainda vai comer mais um volume grande de comida inadequada”, conta.

Ainda conforme Dr. Hernandez, a criança deve ser aos poucos incentivada à prática de exercícios físicos. “Aos poucos, os pais têm que introduzir o esporte na vida das crianças, de perfil recreacional, lúdico, para que aprendam a se movimentar. Mas tem que ser agra-dável”, ensina o médico.

Obesidade na infância

- Padrões alimentares- Sedentarismo- Estresse- Influências genéticas

- Influências sociais- Medicamentos- Gravidez- Entre outros fatores

Fatores que causam a obesidade

Cuidados na gravidez evitam problemas futuros com peso

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relação à vida. Eu conheço várias pacientes que se sentem mar-ginalizadas por conta desse problema. O que tento passar a elas é que há saída, que o problema pode ser corrigido com um estímulo maior ao exercício e melhora na alimentação”, ensina.

EXERCÍCIOS

Segundo a Dra. Ana Maria Charf, um programa de ativida-des físicas só terá bons resultados se houver também por parte do paciente conscientização no que se refere à alimentação. A profissional relata quais são as atividades que mais propiciam resultados práticos: “A natação e, principalmente, a hidroginás-tica, por causa do baixo impacto, beneficiam os pacientes obe-sos. Na água, as articulações não são tão exigidas”.

Dra. Ana sugere uma modalidade esportiva que pode ser, sem muito custo, implantada em academias. Ela também re-comenda a contratação de pessoal especializado no assunto.

“Além de natação e hidroginástica, talvez uma esteira dentro d’água. Também entendo ser essencial que a academia dispo-nha de pessoal especializado no atendimento a pessoas com essa necessidade”.

Além de oferecer um programa adequado aos clientes obe-sos e fazê-los se sentir em um ambiente agradável, que não valoriza apenas a estética, o Prof. Dr. Arnaldo José Hernandez aponta outro argumento para atrair esse perfil de público para a academia. “A prática regular de exercícios físicos leva o indivíduo a uma vida com menos dependência de terceiros. A pessoa con-quista mais autonomia, sem falar no aumento da auto-estima, que pode fazer toda a diferença no tratamento”.

É fato, portanto, que a academia faz bem para os obesos. Da mesma forma que o aumento do número de clientes faz bem para as academias. Agora é seguir as orientações dos especia-listas e preparar a empresa para receber um público que, antes de tudo, busca por saúde.

- Função cardíaca deteriorada como resultado de um maior trabalho mecânico e da disfunção autônoma e ventricular esquerda.- Hipertensão e acidente vascular cerebral.- Diabetes.- Doença renal.- Doença pulmonária e disfunção como resultado do maior esforço ne-cessário para movimentar a parede torácica.- Problemas com a administração dos anestésicos durante uma cirurgia.- Osteoartrite, doença articular degenerativa e gota.- Vários tipos de câncer.- Níveis plasmáticos anormais de lipídios e lipoproteína.- Uma enorme sobrecarga psicológica.- Tolerância reduzida ao calor.- Problemas de coluna e joelhos devido à sobrecarga corporal, causando desequilíbrio postural.

Patologias no obeso adulto

Indivíduos obesos são mais propensos a problemas de coluna

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Índice de massa corporalDr. Arnaldo Hernandez explica de forma simples o pro-

blema da obesidade. “Sabemos que o excesso de peso é resultado basicamente de dois fatores: quanto a pessoa ad-quire de calorias e quanto se mexe. Se a pessoa se mexe pouco, começa a acumular caloria”.

Segundo a nutricionista Fermanda Timerman, a obesidade decorre também de fatores isolados. “A falta de equilíbrio entre ingestão alimentar e gasto energético diário, fruto de uma má alimentação e do sedentarismo, podem fazer com que a pessoa ganhe mais do que gaste. Outros fatores, porém, devem ser levados em consideração, como problemas fisiológicos (hormo-nais, tireoidianos, entre outros); e genética (estrutura corporal). Por isso, apenas o julgamento de um profissional da área de saúde poderá detectar as causas que levaram um indivíduo a ter um excesso de peso”, explica.

Fernanda diz que o meio mais utilizado para determinar a obesidade é o cálculo do índice de massa corporal (IMC). “Para se calcular o IMC, é necessário dividir o peso atual pelo quadra-do da altura (Peso/Altura2). Resultados superiores a 25 Kg/m2 são considerados excesso de peso. Resultados superiores a 30 Kg/m2 são considerados obesidade. É importante salientar que o IMC, isoladamente, pode ser um parâmetro equivocado para avaliação de praticantes de atividade física, porque, ainda que estejam na faixa de excesso de peso, podem obter este resultado por excesso de músculo”.

Por fim, a nutricionista informa que o único meio que oferece resultados duradouros e saudáveis é a combinação entre uma reeducação alimentar e a prática regular de atividade física. “Qualquer outro método, seja ele a busca por dietas de resul-tado rápido ou da prática de esportes, pode levar a problemas graves de saúde e provocar o efeito ‘iôiô’. Procedimentos cirúr-gicos são indicados apenas em casos extremos de obesidade e realizados após triagem por uma equipe multiprofissional. É im-portante lembrar que se fossem eficazes, as dietas da moda não teriam tamanha rotatividade no marcado”, fala a nutricionista.

Dia Mundial do Desafioe da Atividade Física

Criado no Canadá, o Dia do Desafio vem sendo difundido mundialmente pela TAFISA - Trim & Fitness International Sport for All Association, entidade alemã de promoção do esporte para todos. Com um concei-to simples, o evento incentiva cidades dos cinco conti-nentes a promover a prática da atividade física diária, ressaltando a importância do esporte e do lazer para a manutenção da saúde.

Realizado anualmente, sempre na última quarta-feira do mês de maio, o Dia do Desafio propõe que as pesso-as interrompam suas atividades rotineiras e pratiquem, durante 15 minutos consecutivos, qualquer tipo de ati-vidade física.

Nesse dia, cidades do mesmo porte estabelecem uma saudável competição para tentar mobilizar a maior porcentagem de pessoas, em relação ao número oficial de habitantes. Na verdade, a competição é apenas es-tímulo à participação. Neste desafio, os grandes vence-dores são os cidadãos que, além do corpo, exercitam a integração social, a criatividade, a liderança e o espírito comunitário.

No Brasil, pelo 6º ano consecutivo, a cidade do Rio de Janeiro participou do Dia do Desafio. O Rio compe-tiu com a cidade de Arequipa, do Peru.

Cabe às academias interessadas, ano que vem, in-formar o nome da empresa e a quantidade de alunos dispostos a praticar pelo menos 15 minutos de atividade física. Após o registro, será emitido o certificado de mé-rito comunitário.

Atividade física é recomendada a pacientes obesos

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I lost it at the clubA IHRSA tem um programa (I lost it at the club) que in-

centiva a perda de peso do praticante de atividade física. Se-gundo a entidade, a iniciativa conta com a adesão milhares de pessoas, principalmente porque tem o engajamento de proprietários e professores de academias nos EUA. Para se ter uma idéia, desde que surgiu em 2005, os 6.500 partici-pantes já perderam juntos aproximadamente 12 toneladas. O programa tem duração de oito semanas. As informações estão no site da entidade.

Iniciativa bem-vindaAlguns mais, outros menos. A verdade é que o governo, na

medida do possível, vem fazendo sua parte com relação à obe-sidade. Nesse contexto, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, saiu na frente, jun-tamente com o Celafiscs (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul), com o desenvolvimento do Programa Agita São Paulo, criado para combater o sedenta-rismo no estado, promovendo a atividade física e o conhecimen-to dos benefícios de um estilo de vida ativa. Em parcerias, hoje, a iniciativa conta com mais de 200 instituições governamentais, não-governamentais e empresas privadas.

A obesidade no mundoA obesidade é hoje um dos mais graves problemas de

saúde pública do mundo. A despeito dos inúmeros tratamen-tos existentes, sua prevalência vem crescendo nas últimas dé-cadas e especialistas a caracterizam como epidemia. Nos Estados Unidos, a situação é séria: a alimentação desregra-da e a vida sedentária contribuem para aproximadamente 300.000 mortes por ano. Segundo estatísticas apresentadas pela National Health and Nutrition Examination Surveys - NHANES (Flegal, Carroll, Kuczmarski, & Johnson, 1998), há mais de 97 milhões de americanos que se encontram acima do peso ou que são obesos (aproximadamente 50% da po-pulação), e a tendência é aumentar esse número. Alemanha e Inglaterra seguem de perto a taxa americana de indivíduos com sobrepeso. Porém, a obesidade não é mais exclusivida-de dos países desenvolvidos, ou do mundo ocidental. Apare-ce hoje em países da América Latina, como México, Uruguai, Chile, Peru, Colômbia e Brasil (Federação Latino-Americana de Sociedades de Obesidade, FLASO, 1998). Na Argentina, 60% da população adulta está com sobrepeso e 30% está obesa, segundo o Estudo da Obesidade na Argentina, que ainda estimou que 200.000 pessoas morram anualmente em decorrência destas complicações na América Latina.

Las facilidades de la vida moderna y la estresante rutina diaria impiden que las personas gasten toda la energía que consumen por medio de los alimentos. El resultado, en general, es el sedentarismo y la obesidad. Diversas pesquisas apuntan que, cuanto más los países se desarrollan, más las personas van tornándose obesas.

La Organización Mundial de Salud calcula que haya en el mundo cabe 1 billón de personas con exceso de peso, de las cuales 300 millones son obesas. Todas ellas están más expuestas que las otras a sufrir cardiopatías, accidentes cardiovasculares, cánceres y diabetes, entre otras enfermedades ligadas al exceso de peso.

La historia no es distinta en Brasil. Los números revelan el tamaño del problema. En 1997, el IBGE (Instituto Brasileño de Geografía y Estadística) publicó un estudio indicando que cabe 7% de los hombres y 12,5% de las mujeres eran obesos en el país. Hoy, se puede decir que aproximadamente 50% de la población brasileña, en su total, presenta en algún grado exceso de masa corporal, según el libro “Obesidad y Salud Pública”, de la Fiocruz. Ese panorama se constituye en el problema nutricional más serio de la población adulta en Brasil actualmente.

El Profesor Doctor Arnaldo José Hernandez, ortopedista, traumatólogo, médico del deporte y presidente de la SBME (Sociedad Brasileña de Medicina del Ejercicio y del Deporte), dice que para evitar problemas con obesidad es necesario adoptar cuidados desde joven. “Las personas deben de tener reglas desde el comienzo. En la historia de la evaluación del hombre, el ser humano siempre vivió con restricción alimentar, nunca tuvo comida en abundancia.


MERCADO EXTRA GRANDE

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EXERCITAR-SEBons motivos para

Saúde e bem-estar, quem não quer tê-los? Um dos primeiros passos para alcançá-los é dei-xar de lado o sedentarismo.

O exercício físico regular, des-de que bem orientado, traz ao praticante uma série de benefí-cios, como:

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Por Dra. Inês Murbach

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√ Melhora estabilidade articular;

√ Aumento de massa óssea;

√ Aumento do colesterol HDL (colesterol bom);

√ Aumento da taxa de hormônio do crescimento;

√ Diminuição da freqüência cardíaca de repouso;

√ Diminuição da pressão arterial;

√ Melhor utilização da insulina;

√ Diminuição do risco de varizes;

√ Diminuição do risco de derrame cerebral;

√ Diminuição do risco de arteriosclerose;

√ Diminuição do risco de lombalgia (dor na coluna lombar);

√ Aumento da força muscular;

√ Aumento da flexibilidade articular;

√ Aumento da resistência aeróbica;

√ Aumento da resistência anaeróbica;

√ Facilitação da correção de vícios posturais (cifose; lordose);

√ Facilitação da mecânica respiratória;

√ Favorecimento do controle da osteoporose;

√ Aumento da eficiência do sistema imunológico;

√ Diminuição do estresse psicológico.

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Acho que agora temos vários motivos para deixara preguiça de lado. ESPANTE O FRIO E MEXA-SE.

Dra. Inês Murbach - Fisioterapeuta-responsável pela Murbach Fisioclínica(www.murbachfisioclinica.com) - Pesquisadora da FMUSP

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LEGISLAÇÃO

Consultor ressalta a importância do Contrato de Serviços no relacionamento com clientes e orienta sobre

procedimentos necessáriosO mercado de fitness vem se profissionalizando nos úl-

timos anos, com academias cada vez mais modernas e bo-nitas, variedade de modalidades e classes oferecidas, pro-fissionais capacitados e bons resultados para a saúde e o bem-estar dos alunos. Mas, por problemas de comunicação com funcionários e professores da academia, muitos associa-dos deixam de freqüentá-la, passam para o concorrente e até fazem propaganda negativa.

Mas será mesmo que o cliente tem sempre a razão? Isso é o que acontece quando há uma administração amadora, sem profissionalização na relação de consumo entre a academia e o cliente, como explica o assessor jurídico da ACAD (Associação Brasileira de Academias) Álvaro Cravo. “O cuidado em relação ao Contrato de Prestação de Serviços de Atividades Físicas e o Regulamento Interno, sem dúvida nenhuma, evita ou minimiza a insatisfação dos clientes que, por uma ausência de critérios claros e pré-estabelecidos, muitas vezes se sentem enganados ou até mesmo lesados financeira e moralmente”.

Ou seja, antes mesmo que os problemas apareçam, previna-se. É fundamental que o aluno firme esse Contra-to de Prestação de Serviços ao matricular-se na academia,

para que esteja ciente de quais são seus direitos e deveres nesse espaço, facilitando o relacionamento entre as partes. “A academia deve sempre treinar os seus funcionários da recepção para que saibam esclarecer quaisquer dúvidas re-lacionadas aos contratos, dando sempre uma via ao cliente, mediante recibo de entrega”, orienta Cravo.

Já o Regulamento Interno funciona como um informativo, ou seja, ele deve estar disponível para o cliente em diversos es-paços da academia para que ele possa consultá-lo sempre que surgirem dúvidas em relação aos procedimentos internos do dia-a-dia das academias.

CONSULTORIA FOCADA

Segundo o advogado, muitos proprietários de acade-mias ainda resistem à idéia de estabelecer com seus clientes regras claras de prestação de serviços de atividade física. Mas o resultado pode levar a prejuízos. “As ações judiciais têm pedidos cada vez maiores de indenizações por danos materiais e morais que, muitas vezes, alcançam o patamar de 40 salários mínimos, ou seja, R$ 15.200”.

Clarezanos negócios

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Para evitar esse tipo de problema, é fundamental que o Con-trato de Prestação de Serviços seja elaborado com o suporte de um consultor jurídico, tornando-o assim mais claro e menos suscetível a interpretações distintas. “A participação do proprietário e gerentes é indispensável no auxílio à formatação dos contratos, a fim de que os referidos instrumentos atendam às peculiaridades da empresa, mas sem dúvida nenhuma eles devem ser elaborados por um advogado e, de preferência, acostumado a tratar de questões relacionadas ao dia-a-dia das academias”.

Entre os principais problemas observados por Álvaro Cravo na prestação desse serviço estão: “rescisão antecipada do con-trato, quando, por não serem claros os critérios mediante a ce-lebração de contrato, os clientes se sentem lesados quando os valores pagos não são devolvidos na sua totalidade; pedidos de trancamento e suspensão dos planos contratados por motivos médicos ou de viagem, furtos em academias, entre outros”.

O consultor afirma que a preocupação com essa questão contratual deve ser proporcional ao porte da academia. “Nor-malmente, quanto maior a academia, maior é o número de clientes; e quanto melhor informado é o cliente em relação aos seus direitos, maior é o problema para as academias que não têm contrato”. Redes e franquias de academias devem, de acor-do com ele, ter as mesmas regras e condições principais dos contratos e do regulamento, com pequenas variações por conta dos serviços prestados e da peculiaridade do local.

“De posse de tais instrumentos regulamentares, a relação entre as partes envereda por um caminho mais profissional”, diz.

Direito do ConsumidorClassificada pelo Código de Defesa do Consumidor como um presta-dor de serviços, a academia deve seguir algumas normas estabelecidas por ele. Seguem algumas informações importantes contidas no CDC:CAPÍTULO III - Art. 6ºII - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e servi-ços, com especificação correta de quantidade, características, composi-ção, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;CAPÍTULO IV - Seção I Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consu-midores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. § 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de quali-dade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade.

Fale com a ACADDr. Álvaro Cravo – Assessor Jurídico da ACAD Brasil (Associação Brasileira de Academias) ) e Sócio do Escritório Ricardo Abreu & Advogados Associados.www.acadbrasil.com.br [email protected].: (21) 2493-0101

Como montar o Regulamento e o Contrato de Prestação de Serviços?O consultor Álvaro Cravo explica que aspectos que devem ser incluídos em cada um deles:

Contrato:- Qualificação das partes contratantes;- Objeto do Contrato;- Obrigações das partes; Rescisão do Contrato;- Prazo de Duração do Contrato;- Valor dos serviços prestados;- Multa em caso de inadimplência do cliente;- Direito à licença ou suspensão do contrato (facultativo);- Eleição de Foro para dirimir discordâncias entre as partes contratantes.

Regulamento Interno:- Normas de boa convivência do dia-a-dia; - Normas internas da academia.

Consultor orienta empresários sobre a importância do contrato de serviço



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Uma das áreas mais atraentes da academia, a piscina é o ambiente ideal para conquistar os alunos por meio de sua limpeza, organização e beleza. A FBLA mostra aqui alguns produtos e serviços interessantes para o seu negócio, dos filtros de limpeza e pastilhas aos acessórios e equipamentos para natação, hidroginástica e outros esportes praticados na água.

DIRETO DA FONTE

Indicadas para quem faz esportes aquáticos, as toucas da Carci têm entre seus principais atributos o conforto proporcionado durante a utilização, inclusive por longos períodos, já que o látex e o silicone fazem com que a touca fique bastante elástica e fina. Outro diferencial é a praticidade na manutenção. O baixo custo é um dos principais atrativos do produto vendido pela Carci Ind. e Com.

Preço: a partir de R$ 5,88Tel.: (11) 3346-2100.www.carci.com.br

Carci Touca de Látex ou Silicone

Fabricado pela Vedacit/Otto Baumgart, Vedatop Flex é um revestimento impermeabilizante flexível, de base acrílica, que adere perfeitamente ao concreto, à alvenaria e à argamassa, acompanhando eventuais movimentações.Por isso, é especialmente indicado para impermeabilizar piscinas, tanto as elevadas como as enterradas. As superfícies impermeabilizadas com Vedatop Flex podem receber água de 3 a 5 dias após a aplicação, conforme a temperatura, a ventilação e a umidade relativa do local. O produto é apresentado em caixa de 20 kg, com dois componentes (A e B).

Preço: R$ 92,14Tel.: (11) 6902-5522www.vedacit.com.br

Vedacit/Otto BaumgartVedatop Flex

SnnatSwimming Force

A Snnat, empresa especializada em equipamentos para natação, lançou o Swimming Force, que é um equipamento de nado resistido que alia todos os benefícios da natação às vantagens da musculação aquática, intensificando o nado de maneira controlada, segura e eficiente. Com o Swimming Force é possível praticar os quatro estilos de nado, mas com as vantagens de utilizar espaços reduzidos (até seis metros), com um fortalecimento muscular melhorado, maior gasto calórico e uma grande solicitação da musculatura do abdômen,

conservando todas as características biomecânicas do nado. O equipamento ainda possui um avançado sistema de pesos, o force adjustment, que se regula automaticamente, ou seja, de acordo com o esforço empregado pelo nadador, assim poden-do ser utilizado por um grupo variado de pessoas.Para atletas, os efeitos são excelentes, pois permite o treinamento de força, potência e resistência bem como a avaliação do de-sempenho.Construído com materiais de alta resistência como o aço inox, alumínio náutico, nylon, suporta longos períodos à ação da umi-dade e do cloro, sem a necessidade de manutenção.

Preço: sob consultaTel.: (42) 3220-4849www.snnat.com.br

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gação

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A Aquafit Bike possui um sistema de aumento e di-minuição do esforço físico do usuário através de uma alavanca, sem a necessi-dade de parar de pedalar, usando para isto a resis-tência da água. O usuá-rio consegue visualizar os diferentes níveis de esfor-ço através de um mostra-dor que também funciona com água. Pode ser usada como spinning ou bicicleta, e para isto acompanha dois tipos de bancos. Quando se pedala, a água é bombeada para um esgui-cho na forma de chuveiro direcionável, refrescante e que proporciona várias brincadeiras. Não possui nada ele-trônico e por isso não necessita de energia elétrica. Pode ser colocada e retirada da piscina com facilidade.

Preço: sob consultaTel.: (11) 3083-1997www.aquafit.com.br

AquafitAquafit Bike

A nova geração de coletores solares HelioSonic, produzi-dos em Barueri (SP) pela empresa Heliotek, se destaca pela tecnologia e materiais empregados. Suas aletas, por exemplo, são unidas ao tubo de cobre pelo processo de ultra-som, ex-clusividade que a Heliotek garante assegurar ao coletor não apenas maior durabilidade, como também eficiência térmica superior, inclusive ao longo do tempo.Outro aperfeiçoamento da linha é o emprego do poliuretano expandido em substituição à lã de vidro e moldada à caixa do coletor por um processo automático, o que leva a um isola-mento térmico de qualidade superior.A Heliotek ainda ressalta que a caixa, antes produzida com alumínio em chapa, passou a ser construída em alumínio ex-trudado, o que contribui para maior resistência mecânica do coletor contra eventuais impactos e torções do conjunto.

Preço: sob consultaTel.: 0800148333www.heliotek.com.br

Heliotek HelioSonic

AquafitEsteira aquáticaEssa esteira aquática da Aquafit possui sistema de colocação e retirada da água com um simples apertar de botão (FLEXIBLE SYSTEM), liberando a piscina para outras atividades; além de painel de controle com programa que personaliza os percursos do usuário em até 64 intervalos diferentes (PERSONAL PROGRAM) e sistema inteligente wireless que possibilita o controle de batimentos cardíacos durante os exercícios (HEART RATE SYSTEM), variando automaticamente a velocidade (de 0 a 10 Km/h) e inclinação (13% com intervalos de 1%). O gasto calórico é 140% maior que uma esteira convencio-nal, com redução do impacto em 45% - ideal para quem tem problemas nos membros inferiores ou quer gastar mais energia em menos tempo.

Preço: sob consultaTel.: (11) 3083-1997www.aquafit.com.br

O ozônio em piscinas já é utilizado na Euro-pa e nos EUA há mais de 40 anos, por ser considerado o mais se-guro tratamento do mundo, inclusive pela FDA (Foods and Drugs Administration) como “GRAS” (Generally Recognized as Safe). Utilizado inclusive na lavagem de alimen-tos nas residências e indústrias, o ozônio é o novo grande aliado da natação profissional, evitando o uso de produtos químicos nas piscinas.O Sistema Panozon elimina as cloraminas (resultados das rea-ções do cloro com as impurezas presentes na água), que são as grandes vilãs das piscinas, pois agravam problemas alérgi-cos e respiratórios, causam ardência nos olhos, ressecamento na pele e nos cabelos, descamação no esmalte das unhas e deixam cheiro desagradável na água e no corpo. Tratamento com Panozon evita que a água fique com gosto, como acon-tece quando tratada com produtos químicos.Produzido no local, a partir do ar ambiente, o ozônio descarta a necessidade de compra, transporte, armazenagem e mani-pulação de insumos.

Preço: entre R$ 3 mil e R$ 7 mil - Diamond / Entre R$ 7 e R$ 30 mil - Spider Tel.: (19) 2105-2550www.panazon.com.br

PanazonSpider e Diamond

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Com componentes e tecnolo-gia apropriada à preservação do meio ambiente, a linha Ac-qua de filtros e acessórios para piscina da Ouro Fino foi projeta-da para ter funcionalidade e economia com materiais plásticos recicláveis.A motobomba Auto Escovante Power Silence faz parte de tudo isso. Desenvolvida especialmente para o mercado de piscinas, a Motobomba Ouro Fino Power Silence é a mais silenciosa do mercado e trabalha em conjunto com a linha de filtros FBP. Constituída de material resistente e à prova de corrosão, as motobombas têm potência que variam de 1/4cv a 1 1/2cv, com alta vazão, atuando com eficiência e segurança na pisci-na. Assim como o filtro para piscinas, a motobomba também possui 2 anos de garantia, e certificação ISO 9001:2000.

Preço: a partir de R$ 680 – Motobomba Power SilenceTel.: (11) 2179-6161www.ourofino.com.br

DIRETO DA FONTE

O Sistema de Piscinas Gail, que já esteve presente em sete Olimpíadas, é a cerâmica que reveste as piscinas dos Jogos Pan-Americanos RIO 2007. Possui um exclusivo sis-tema que dispensa o uso do quebra-ondas tradicional e, com isso, elimina as bordas altas e a água não volta, oferecendo menor resistência aos nadadores. Mas esta coleção não se aplica somente às piscinas de competição. Para o simples lazer, a Coleção Piscinas Gail também oferece uma série de vantagens, tanto funcionais quanto estéticas.

Preço: sob consultaTel.: (11) 6423-2600www.gail.com.br

GailColeção Piscinas

Ouro FinoLinha Acqua

A Genco oferece uma linha que alia a tradicional qualidade à conveniência de produtos com múltiplas funções que faci-litam e agilizam o tratamento da água da piscina. Os cinco produtos que fazem parte desta linha são: Super-Tratamento Semanal, com função oxidante, desinfetante e clarificante; Genco Tabletes Múltipla Ação, com ação clarificante; Genfloc Tablete Clarificante e Auxiliar de Filtração Genco, que melhora a performance da filtração e reduz a freqüência de aspirações do fundo da piscina; Fita Teste e Genco, que realiza a análi-se da alcalinidade total, pH e cloro livre; e o L.E. Cloro Granulado Múl-tipla Ação, que além de agente desinfetante, também possui proprie-dades auxiliares de clari-ficante e algistático.

Preço: sob consultaTel.: (11) 2146-2194www.genco.com.br

GencoLinha Prática

A empresa de pastilhas Jatobá oferece uma grande variedade de cores e formatos, especialmente criados para revestimento e acabamento de piscinas e decks. São três tamanhos diferen-tes de pastilhas para revestimento (2,5 cm x 2,5 cm; 4 cm x 4 cm e 5 cm x 5 cm) e um formato para deck e acabamento (5 cm x 5 cm). Na cartela de cores predomina o azul e suas variações, além dos brancos e beges. Além de piscinas, essas pastilhas também podem ser usadas em fachadas, pisos e paredes. Suas principais características são: baixa absorção de água, resistência ao congelamento, resistência química, resistência a manchas, resistência a cho-que térmico.

Preço: sob consultaTel.: (11) 3879-2188www.jatoba.com.br

JatobáLinha Piscina

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Óculos ForstAquática SladeA Aquática Slade está lançando uma nova linha de óculos com lentes em policarbonato, totalmente siliconizadas, com protetor UV e anti- fog. O principal diferencial da novidade, além da qualidade do produto, fica por conta da negociação que será feita sempre no atacado com preços incomparáveis aos de mercado. O objetivo é oferecer um produto com qualidade para inician-tes e praticantes de atividades aquáticas com valores acessí-veis. Está disponível em diversas cores.

Preço: sob consultaTel.: (11) 4413-4996e 4412-5722www.aquaticaslade.com.br

Agora com escritório comercial na Espanha e no Uruguai, a FLOTY lança o seu novo Bloco de Partida, já visando o mercado nacional e internacional. Fabricado totalmente em aço inoxidável, este modelo de bloco atende a todas as exigências e regras no Brasil e exterior.Com design inovador, o Bloco de Partida da Floty foi inspirado nos blocos usados nos últimos campeonatos mundiais. Tem em sua plataforma um piso anti-derrapante de alta durabilidade que pode ser injetado na cor que o cliente desejar, para que desta forma personalize sua piscina.

Preço: sob consulta.Tel.: (11) 5543-5666 e (19) 3935-3244 www.floty.com.br

Floty Aquafitness & HealthBloco de Partida

Com um sistema mo-derno e eficiente, a Sa-linizada não usa cloro químico no tratamento da água, apenas sal comum, que se trans-forma em cloro livre, 100% natural e não agressivo. O responsável deve apenas colocar sal na proporção de seis gramas por litro, que o apa-relho executa ação com o auxílio de um timer programável e um display que indica o momento de colocar mais sal.A salinidade da água é duas vezes menor do que a de uma lágrima, tornando-se praticamente imperceptível. Como a au-sência de cloro químico, a água fica mais límpida e pura, não maltrata os cabelos, não irrita os olhos, não resseca a pele e não causa alergias.

Preço: sob consultaTel: (11) 3841-4200 e (21) 2540-6633www.sanilizada.com.br

SalinizadaSalinizada




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NOTÍCIAS DOS FORNECEDORES

O Unicenp, em parceria com a Atma Studio, terá três cur-sos na área de saúde e o Programa de Qualidade de Vida no segundo semestre de 2007, em Curitiba e São Paulo. O programa desenvolve profissionais com visão multifun-cional, capazes de exercer suas atividades com formação ética, consistência teórica e competência técnica em acu-puntura, nutrição clínica ambulatorial com treinamen-to em serviço, pilates, personal trainer holístico, terapias corporais manuais, yoga, entre outros. Mais informações: (41) 3317-3093.

Pós-graduação Unicenp e Atma Studio

Adidas apresenta Test Run 28A Adidas apresenta o Test Run 28, ação que promove

aos seus consumidores a oportunidade de realizarem um “test drive” com o calçado adiStar Control da linha Running Performance durante 28 dias. Com isso, a marca dá seqüência à série de ações que pretendem conhecer ainda mais seu público corredor.

O participante testará o produto por 28 dias e caso não esteja satisfeito ao final do período, poderá devolver o tênis, recebendo o dinheiro de volta. Para ter esse direito bas-ta responder um simples questionário no site da promoção (www.adidas.com/running)

fotos: divulgação

Ascent Trainer é segunda geração do Elíptico da Johnson

O Ascent Trainer da linha Matrix, da Johnson Health Tech, vai além de um simples elíptico, criando uma nova modali-dade de exercícios que combina com os movimentos natu-rais do corpo. O aparelho reproduz a experiência de correr em terrenos inclinados ou subir escadarias de um estádio. O resultado é um treino estimulante e eficaz, mantendo a facilidade de uso e o conforto único que a Johnson oferece em seus equipamentos. O Ascent Trainer oferece também programas motivacionais, que são séries de exercícios pré-definidas com o objetivo de incentivar o usuário durante o uso do equipamento.

Natureza e a alta tecnologia Track & FieldA Track & Field entra no clima de sustentabilidade e lança uma linha de camisetas confeccionadas com tecido reciclado de garrafa Pet com algodão. Parte da renda adquirida com a venda das peças é revertida para os projetos sociais da WWF no Brasil, por isso, as camisetas levam a estampa do panda da institui-ção. As mangas das camisetas masculinas brancas receberam um silk em fotocromia, e quando expos-tas aos raios ultravioletas, a frase “UV Warning, Wear Sunscreen, Track & Field” aparece em tom rosado.

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NOTÍCIAS DOS FORNECEDORES

Las noticias en español se encuentran en la versión digital de FitnessBusiness LA. Es suficiente con acceder a www.fitnessbrasil.com.br y www.ihrsa.org/fbla.

Novo sistema para controle de performance de atletas e gestão 360º de resultadosO Full Fitness Control é um sistema para controle de per-formance de clientes e gestão estratégica de resultados da academia. Sua principal função é oferecer um fácil e rápido acompanhamento, construindo uma base de informações que refletem a experiência do cliente e que podem ser usadas como “drive” na gestão do negócio. O acompanhamento diário em dois cliques permite ao aluno registrar de forma simples o seu treino, podendo ser feito inclusive pelo celular. Os indicadores de performance e riscos de lesão possuem fácil visualização e trazem informações valiosas sobre os resultados individuais e gerais, previstos e obtidos. Com sua simplicidade e eficiência em gestão de resultados, o Full Fitness Control promete conec-tar sua academia ao futuro do mercado de fitness e wellness.

Malhar como Madonna já é possível em CuritibaFoi lançado em Curitiba um novo equipamento de fitness. A novidade chega ao Brasil batizada de Pulse. De pé, sen-tada ou deitada sobre uma plataforma que vibra, em três direções, a pessoa realiza movimentos de agachamento e abdominal, com os músculos contraídos pela vibração do aparelho. Essa vibração gera um estímulo das fibras e mús-culos envolvidos no exercício. Segundo Alexandre Giraldi, sócio da Technotraining, em-presa que produz o equipamento no Brasil, “o novo con-ceito do Pulse surge com o aumento do desempenho e da

qualidade do exercício praticado. A vibração ativa cinco vezes mais a parte do corpo exposta ao exercício do que as atividades convencionais”. A nova tecnologia troca a adição de peso pela aceleração. O exercício gera menos tensão sobre os ligamentos e músculos. Aproximados 12 minutos por sessão, de 2 a 3 vezes na sema-na são o suficiente para atingir bons resultados percebidos nos diversos grupos musculares que serão estimulados. O Pulse já existe na Europa desde 2006 e vem sendo utilizado por celebri-dades como Madonna, Julia Roberts e Clint Eastwood.

Nautilus e Michael Johnson se preparam para acertar o passo em centro de fitness A Nautilusc anunciou uma parceria com a lenda Michael Johnson na abertura de seu novo negócio. A Nautilus é a fornecedora oficial de equipamentos de condicionamento físico e musculação do Johnson Performance Center (MJPC), um centro desenvolvido com conhecimentos avançados para oferecer treinamento de esportes para atletas amadores e profissionais. A parceria inclui assistência educacional, a instalação dos mais novos equipamentos Nautilus e assistência de treinamento para o novo negócio, localizado em Dallas.

Tecidos tecnológicos na coleção de inverno Body For Sure

Para a coleção de outono/inverno, a Body For Sure in-vestiu em 10 novos tecidos para produção da linha, entre eles os orgânicos e a malha de bambu – com funções an-tibacterianas e desodorizantes –, que confirmam a cons-cientização da marca em relação à preservação do meio ambiente. Com opções para corrida, natação, malhação, caminhada, os tecidos têm adequação térmica, permitem respirabilidade e por não amassarem, dispensam a passa-gem de ferro, economizando energia e tempo.


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Linha de mochilas de academia na Kailash

Novo programa incentiva mobilidade e alongamento para público maior de 40 anos

Aumento de força, estabilidade, alongamento e mobilidade do corpo são os principais objetivos do programa Bodyvive, desenvolvido pelo grupo Les Mills / Body Systems para pessoas com mais de 40 anos ou que não façam exercícios físicos re-gularmente. Com utilização de bolas, elásticos e pesos, a aula trabalha principalmente braços e pernas. Ao mesmo tempo em que exercita os membros superiores ao segurar a bola ou

mover o elástico, há exercícios que movimentam os pés em um processo que interage todo o corpo e trabalha diferentes membros e musculaturas.O Bodyvive é dividido em três etapas: exercícios cardiovascu-lares, funcionais e de reabilitação. A aula começa com ativida-des leves e ganha dinamismo com exercícios cuidadosamente planejados para alongar e fortalecer a musculatura.

A Kailash acaba de lançar uma linha de mochi-las para uso em academias, cidade e esportes

ao ar livre. Com desenhos multifuncionais, as novas mochilas têm capacidades que variam de 18 a 30 litros, comportam sistemas de hidratação e são divididas de acordo com o perfil de uso entre os modelos Ammo 30, Extreme 28, Extreme 18, Lhasa 27. Feitas em Nylon Balístico 240D e 840D, têm tratamento imperme-abilizante à base de resina interna Acro-nal (BASF) e externa de silicone, e ainda con-tam com Nylon Fox com resinado interno em PVC resistente à água.

Metacorpus participa da 8th IHRSA/FITNESS BRASIL e lança projeto inovadorA Metacorpus Studio Pilates, uma das principais empresas especializadas na técnica do pilates, é reconhecida por tra-tar patologias, ministrar cursos e aulas em seus próprios studios espalhados pelo Brasil e também por fabricar apa-relhos de pilates. A empresa foi criada em 2002 pelos fisio-terapeutas Michel Salgado e Sergio Machado e hoje está presente em mais de 15 estados Brasileiros.A Metacorpus vai participar da 8th IHRSA Fitness Brasil e irá apresentar ao mercado brasileiro um novo projeto: parce-rias de visibilidade mútua com studios de pilates. O objetivo é oferecer aos studios a oportunidade de divulgação de seu espaço no portal de pilates mais acessado do Brasil, aumentando assim a clientela do studio. O credenciamento pode ser feito desde que o studio a ser credenciado tenha

aparelhos fabricados pela Metacorpus. Com isso, passa a ser divulgado no site da empresa como studio credenciado. O número de pessoas que acessa o site à procura de infor-mações sobre a prática de pilates, que hoje chega a rece-ber 6 mil visitas por mês, pode ser absorvido pelos studios credenciados. Outra vantagem é que o studio recebe co-missões por indicar profissionais para os cursos oferecidos pela Metacorpus e também na venda de equipamentos, mostrando simplesmente os equipamentos da Metacorpus em seu espaço. Para se credenciar, basta adquirir aparelhos da Metacorpus e se inscrever no stand do evento da Fitness Brasil ou entrar em contato pelo telefone 0800 2826051. O studio é isento de qualquer tarifa mensal ou anual para fazer parte dessa parceria.


5 PERGUNTAS

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Educador físico, especializado em fisiologia humana e pós-graduado em marketing e gestão de pessoas, o diretor técnico da Inner Soluções em Fitness e da rede de academias Fitness Friends, Almeris Armiliato explica como os conhecimentos teó-ricos e práticos em planejamento gerencial e comunicação são essenciais para sobreviver neste concorrido mercado. 1) O QUE FALTA ÀS ACADEMIAS BRASILEIRAS E LATINO-AMERICANAS PARA UMA GESTÃO PROFISSIONAL COM SERVIÇOS COMPETITIVOS?Creio que seja a falta de formação apropriada dos gestores. A maioria dos administradores não tem formação geral em ad-ministração e o negócio academia não dispõe de fundamen-tação específica. E, por conta disso, se administra de maneira muito intuitiva. Outro fator importante é que o mercado con-sumidor está mudando e as academias, por meio de seus ges-tores e especialmente seus professores, não perceberam isso e continuam oferecendo ginástica, musculação, natação, etc. As pessoas não querem comprar isso. Elas querem resultados. É uma sutileza na leitura e na interpretação, mas que deveria gerar enormes modificações no modelo de vendas, gestão e principalmente no atendimento em sala.

2) E COMO SE ESTRUTURA UM PLANEJAMENTO DE GES-TÃO PARA UMA ACADEMIA PEQUENA SEM RECURSOS FI-NANCEIROS?As academias pequenas serão as que mais perderão nos pró-ximos anos, já que sofrem pressão de todos os lados. Não possuem bons equipamentos e instalações, nem espaço (e geralmente não acreditam nisso) e dinheiro para investir em vendas e telemarketing, e são dirigidas por quem tem pouca formação. Isso tudo em meio a um mercado consumidor cada dia mais exigente. Só lhes resta investir no atendimento mais humanizado e na proximidade com os clientes e comunidade. Minha grande sugestão é que o proprietário e os gestores pro-curem estudar administração e gestão urgentemente.

3) COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DE EQUÍVOCOS NA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS, METODOLOGIA CO-MERCIAL E ATENDIMENTO?O melhor caminho é observar os indicadores. Sem isto não se pode avaliar, planejar e administrar de forma objetiva. Você sabe quantas pessoas vieram perguntar pelos preços em sua academia na última semana? E quantas compraram? E as que não compraram? Qual foi o motivo? Todas essas infor-mações são essenciais para saber como está a aceitação e, por conseqüência, as vendas na academia. Quantos clientes a freqüentam por dia? E na quinta e sexta-feiras? Você sabia

que intervalos maiores de 48 horas entre uma sessão e outra de treinamento praticamente inviabilizam os benefícios do úl-timo treino? Se a maioria de seus clientes não vem às sextas, provavelmente eles estejam treinando na freqüência errada. Sabe o resultado disso? Evasão. As reuniões que você faz com sua equipe têm como conteúdo a apresentação dos números de visitas? Vendas? Telemarketing? Freqüência diária? Índice de renovação mensal? Essas reuniões terminam com todos os professores ou coordenadores conscientes do papel de cada um e motivados para ajudar você na performance da empre-sa? Seus números lhe darão esses sinais de sua eficiência.

4) QUAIS FERRAMENTAS DE CONTROLE MELHORAM A PER-FORMANCE DA EQUIPE E DA EMPRESA?Controles de número de alunos por aula, taxa de conversão de vendas (visitas/vendas) e a taxa de conversão de renovação (alunos a renovar/renovados). Além disso, existem ferramentas como divulgação para a equipe do número de crescimento de ativos, visitas, a renovar, renovados, freqüência semanal, freqüência às sextas e metas a serem alcançadas.

5) COM QUAIS ESTRATÉGIAS O ADMINISTRADOR CONTA PARA TORNAR SUA ACADEMIA RENTÁVEL?Poucas. Não existem muitas empresas de consultoria e dentre elas, poucas são efetivas. Não existe literatura de bom nível que trate especificamente sobre o negócio academia. As associações de donos pouco funcionam e existe uma incompreensível resistência dos proprietários em buscar parcerias entre empresas do mesmo ramo. São poucos os eventos relacionados à área e que podem ajudar. Minha sugestão é que os proprietários comecem a levantar mais números e procurem identificar o que estão representando. Todos perceberão que podem melhorar a performance de seus negócios se investirem em: qualificar e ou trocar recepcionistas, implantar um telemarketing efetivo, melhorar a estrutura de vendas, organizar as opções de planos a serem ofertados aos prospects (investir em planos de longo prazo) e fazer campanhas criativas e atraentes para captar clientes. Uma dica para quem tem poucos recursos é: invista no menor espaço de sua academia, a recepção. Você pode melhorar muito a performance de sua empresa se ficar mais na recepção e controlar seus números, se investir em vendas e em telemarketing, e se falar com mais clientes.

EXERCÍCIO DE GESTÃO


divulg

ação

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