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Page 1: Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASILmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1902_00129.pdf · Desde o jogo do bicho, em suas infinitas Combinações, até á cartomante, não

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Redactor-gerenteDr. CÂNDIDO MENDES - Redaotor-ohefe, Dr. FERNANDO MENDES OE ALMEIDA - Dlreotor-teohnico, GASPAR DE SOUZA'. '¦¦¦¦Vv-V'-'''-'¦': ."¦:•"¦ V

Anno III — K. 129 DOMINGO, 2 DE NOVEMBRO Numero : 3oo _éis

OS SUGGESSOS DE DOMINGO ULTIMO

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i —A tentativa de assassinato de que foi victima Martinho dosBeis, na casa de commodos do largo da Imperatriz n. 3, no domingo, á tarde. — 8 — A horrívelscena de domingo, á tarde, na praia do Leme, em que o menpj.Ramcfi Pescador, indo tomar banho, pereceu alegado e seu pae, André Pescador, correndo em seuauxilio também morreu afogado.— 3 — 0 desastre que victimou o negociante José Cerca, no domingo, pela manha, durante uma caçada nas mattas existentes na serra dejanta Eugenia, na estação da Paciência. — 4 - A menor Alzira, de 3 annos de edade, atropellada por um vagão da Companhia Carns Urbanos, na rua Senador Pempeu,«o domingo, á tarde. '":

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3:>4 N. 129 REVISTA DA SEMANA 2 de Novembro de 1902

Uma noVa bateria de canlròcs Bangc c Krupp, n caValleiro do morro na fortalezade Santa Cruz, a 70 metros acima do niVel do mar,

mandada construir pelo sr. marechal Mallet e feita sob a diresoão do tenente-coronel Pedro IVo edo major Achilles Pederneiras, que está de pe junto dos canhões.

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Canh'10 Krupp de 15 c/m c/40 — N. 156.

CHRONICAJ-^ercorro com exemplar pachorra os jornaes-*- dos sete dias decorridos desde a ultima chro-

nica, recosto-me em unia esproguiçadeira e doutratos á minha pobre cabeça em busca de umassumpto que possa interessar os leitores e prin-cipalmente as leitoras da Revista. Tempo perdido,baldado empenho. Afora os casos da policia e aimpertinente intriguinha política não ha Cacto quemereça o esforço de um commentario. Paira sobrea cidade um tédio profundo, e pi o calor, meu fi-gadal inimigo, entra de fazer das suas.

As mesmas facadas,os mesmos tiros, os mesmossuicídios com uma leve variante na causa : começa

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cialista dos nossos temperamentos compraz-se naanciedade do mysterio político como se ao Mdrtijrdo Calvário houvesse miO profana nddicionadoum quadro novo, logo procurado com afan pelascrealuras quebrantadas pelo solTrimenlo ou pelaociosidade.

O nosso desalento, o nosso desespero, o malestar geral fazem-nos invocar o auxilio de tudoquanto o azar inventou para substituir a energia,o trabalho, a luta. Desde o jogo do bicho, em suasinfinitas Combinações, até á cartomante, não haexpediente a que nào recorra o nossoabatimentomoral. Tudo menos o trabalho methodico,pautado,regular! «Trabalho fez-se para os negros!» ex-clamam ainda, com um grande ar tle desdém,centenas de milhares de creaturas, esquecendo quejá mio ha escravos e que os que o foram vào desap-|3arecendo pouco a pouco, eliminados pela lei cruelda selecçao natural.

Mas este prestigio, esta omnipol.encia do azaré tão grande que nem o estrangeiro recém-chegadolhe resiste e logo azeda ao cahir na vinagreira.

Uma destas noites conversava eu com algunsartistas da companhia dramática portugueza nofoger do Apollo quando, de repente, me impres-sionou uma complicada serie de algarismos tra-çados a íapis nas costas de um papel com que ne-

gligentemente brincava um dos actores mais emvoga

Que tens abi na mão?O meu papel na Calharina.Deixa vêr!Para que?Deixa vêr!-

Confiou-me o manuscripto; peguei-lhe; exa-minei-o e soltei uma exclamação de pasmo! Naultima pagina, cm calligraphia impeccavel, co-piara o artistaoplano completo cio jogo do bicho!

•lacques Boiiliomme.

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Capitão José de Souza Carneiro de AndradeINVENTOR DA METRALHADORA «CARNEIRO»

O capitão José de Souza Carneiro de Andrade,cujo retrato publicamos, é autor da metralhadoraCarneiro, submettida ha tempos a varias expe-riencias por ordem do governo, dando em todasresultados satisfactorios e merecendo parecereslouváveis da com missão technica, que propoz aospoderes competentes um prêmio pecuniário, ou asua ida á Europa.

Na Inglaterra obteve a patente n. 13.495.O capitão Carneiro, velho operário da officina

de artilheria do Arsenal de Marinha, tem quasiconcluída uma nova metralhadora automática, quepretende apresentar ao governo.

Nas outras matérias basta não ser peccador,na matéria de lealdade è necessário ser impecca-vel.

Coronel Elias SoutoProprietário o redactor-chefe do Diário do ATalal, do

Estado do Rio Grande du Norte.

aapparecor gente qúo se mata por amor. E' bo-nito. Até aqui, u gênero era quasi desconhecido.

Parece que a proximidade do quinze tio no-vembro distialn* de todos os outros assumptos asattençOes dos que lèm vagai- paia dislrahir-se.Náo que liguem a menor importância ao lado moraido novo goveriM), á sua influencia nos progressosdo paiz. O motivo é outro; a cansa édivei^a.Onossocaracter messiânico, o feitio myslico e presiden-

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Canhão Krupp de 15 c/m c/40 — N. 154.

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2 de Novembro de 1902 REVISTA DA SEMANA 355 — N. 139

epimco ©@ e©i?p:ep[B(VWtfWl

Põe-me como sello sobre oteu çóraçftò, como sello so-bre o leu braço, porque oamor é forte como a morte ...

[Cap. VIII, vers. VI, Cantares de Salomão).

ouella donzella nubil e formosa, de açucenal-~alvura e trancas de ouro puro como a pureza

de sua alma agora a repousar no éden celeste entreas estrellàs que scintillam como os seus olhosouti^ora azues e feiticeiros, aquella donzella nubil,

a— ..,....,,... ..,_...__.,. w „„.,,.,,, ...

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PetropolisCapella da Cascatinha.

cujo coração uma só e única vez amou, e com amortào forte como a morte, risonha, alegre e festivaque era lá em um lindo recanto de minha terra,onde as arvores são perennemente em flor, e asaves em demasia canóras, só uma vez a vi, depoisque um joven, seu noivo,.morreu.

Cahia uma das tardes de estio e perfumosò mez.Logo á entrada de uma ermida branca ella estavaa rezar de joelhos, e das delicadas mãos, postaspara o céo, pendia um rosariozinho de ouro e prata.

Ao vel-a, que pena, meu Deus ! que pena eutive! Como tão breve fora-se-lhe a formosura! Comotào breve seus cabellos se embrancaram ! E aquellescintillar de olhos como se turvou! Como em palie-ceu! e como dos seus delicados lábios se desbotoua rubra ílôr! Pena,e pena muita tive ao vel-a assim.

Upü^i.'.^;^. .. ....':. i^-^íy ff^^^M^^^r^ámt^^^^áV^RsSrmt

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Hwwwwwww^BBSBBiwwBw^Hw^Bw^BãMlilw^BIIBww^HRIO DE JANEIRO — Portaria do Thesouro Federal

Entfio, quando nào mais rezava, ao pé de umacruz erguida em frente da ermida branca a interro-

, guei, sentido, pelo que ifalma lhe havia de ir, pro-vavelmente; e como se conservasse muda e triste,sorri e procurei sorril-a, mas, em v«*io, em vãoera-me o intento. Só depois, e depois de algunsinstantes, ella poz-se a fallar, com amarga e lanei-nante voz :

«Amei, e por amor soffri; mas ditoso quemsofíre por amar, pois que amar é ser feliz, e a fe-licidade só é sublime quando se a consegue dosoffrer.

«NHo amei como os falsos corações costumamamar; dez, cem, mil vezes em um momento; não,um só fora o meu amor, e t to verdadeiro e tãoforte e tào puro, que não ha no mundo nada aque o compare.

«Mais que as raras pérolas eo ouro do Orientefora o meu amor, porque foi vida, e a vida é maisque todas essas preciosas fantasias com que seadornam as corôns dos santos e dos reis.

«Meu coração não fora apenas um sangrentocofre de vida, mas também de íimor, e o amornelle tanto se prendeu que para o arrancar tam-bem o arrancaria. E se mais não é um cofre devida e de amor, é porque o já não tenho.

«Coração já não lenho, porque um dia o deiaquelle que fora meu noivo, c como a Morte o le-

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vasse o levou também. Eis porque desde esse diadeixei de ser lormusa, e os meus cabellos se tor-naram brancos; e os meus olhos, sem luz; e a mi-nha face, pallida; c os meus lábios, desbotados esem risos...»

Ahi, a donzella nubil e oüti''ora tão formosaparou, porque os sinos da ermida branca davama Ave-Maria, e ella, de mãos postas o olhos para pcéo, poz se a rezar baixinho: «ü anjo do Senhorannunciou a Maria...»

Parti, e desde esse instante, ao eahir de umadas noites de estio e perfumosò mez, até hoje, te-nho medo de amar ou ser amado com amor tãoforle como o daquclla donzella nubil.

j\ylo Guerra.

Ha uma prudência superior á que ordinária-mente se classifica com este nome — uma é a pru-

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RIO DE JANEIRO — Sala das direcionas do Tribunal de Conlas.

EST.tnO DO PARANÁ - CuriLyba - Altoda Gloria — Capella de No-sa Senhora da Gloria,

propriedade da família Leão.

delicia de águia; outra a da toupeira. Esta consisteem cada um seguir audazmente o seu caracter,acceitando corajosamente todas as desvantagens einconvenientes que dali podem resultar.

Duas cousas que todos devem desejar—-a pre-guiça de um ináo e o silencio de um tolo.

Chasjfort.

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356 _ N. 129 REVISTA DA SEMANA 2 de Novembro de 1902

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2=J ctualmente, apenas 1'unccionam dois theatrosJ^- no hio de Janeiro: o Apollo e o RecreioDramático. No primeiro, a companhia lyrica po-pular Milone-Rotoli consegue, com probidade, en-clientes sobre enchentes; no segundo, o Marlgr doCalvário só parará no meio centenário, cedendo ologar ao espírituòsd vaudeville de Bisson, Le BonJuge, vertido para o portuguez com o titulo Juizsem juizo.

Da obra de Garrido, sua interpretação e mon-tagem,falíamosjâ largamente. Quanto á companhialyrica, só ha que dizer bem. E' excellente para opreço e exccllcntissima, se a compararmos com aque, por quinze mil reis per capita, nos deu a ina-preciavel ventura do eomprehendor até que pontouma obra prima é detestável, quando maltratadapela incapacidade.

Na semana linda, tivemos a estréa da sopranoligeiro Sophia Aifus e do barytono Costa. A im-prensa recebeu o consciencioso Figuro, da jóia deRossini, com applausus g^iaes; quanto á srà. Aifosfez alguns reparos oe pequena iriip()rtáncia, jul-gando-a, conitudo, uma artista de valor, comorealmente é.

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O lado mais interessante de tudo isto é queainda não vimos, no Apollo, uma grande partedos freqüentadores do Lyrico, o que prova que anossa Opera é antes uma vitrine de loiletlesque umcentro artístico. De resto, é para mim ponto ave-riguado que, quem menos se diverte no Rio deJaneiro, é quem mais o poderia fazer. Se a Arte,nesta capital, vivesse dos abastados, não existi-riam nem a imprensa, nem a littératura, nem otheatro. Dôm-se ao trabalho de estudar o publicohabitual das nossas scenas : empregados no com-mercio, burguezia, povo, membros das profissõesliberaes. Aqui e acolá, algumas famílias opulen-tas, cujas meninas conversam durante o espe-ctaculo, riem quando deveriam chorar e choramquando deveriam rir. Ha excepções, de certo,mas nào muitas.

Ainda me recordo de um espectaculo da Ré-jane com a Bobe-Rouge. Por detraz da minha ca-deira, um cavalheiro edoso, respirando fartura eacompanhado de duas senhoras, também plantu-rosas, comprehendeu de tal sorte o pungentedrama de Brieux, que ao ver absolvido o infelizEtchpare, a victima do magistrado arriviste, ex-clamou em um ímpeto;

— Que injustiça! Um bandido daquella força!Então, pacientemente, evangelicamente, após-

tolicamente, contei-lhe a cousa, de tio a pavio, com

OS THEATROStodos os ff e rr. Pareceu escutar-me com prazer;creio até que ficou convencido, mas não pôde con-ter-se que rije nào dissesse, com uma pontinha demagua na voz, referindo-se ao juiz Mouzon :

— Pois sim ! Mas ha de concordarque aquelleMouzon era um rapaz muito esperto!

Eu concordai. Nem tinha outro remédio. Mas,

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La Belle Kei-roCantora cosmopolita do Casino Nacional.

no intimo, nào se me dava de ver aquelle bomsenhor, por um quarto de hora... só um quartode hora... na situação do pobre Etchpare!

*

Clara Delia Guardiã visita-nos para o anno, nacompanhia do notável actor Maggi, trazendo um

magnífico repertório c uma mise-en-scéne esplen-dida.

Clara conta no Rio de Janeiro muitas sympa-tinas, como actriz de alto merecimento e comosenhora da maior distineção. A sua nova tournéeserá, como sempre, feliz, e pela noticia felicitamoso publico e o emprezario Milone.

Vamos ouvir muitas obras primas do theatroitaliano e estrangeiro e, entre ellas, as melhoresproducções de Roberto Bracco, Gerolamo Rovetta,Marco Praga, Rutti, etc, além da Cleopatra, deSardou, e do Cyrano de Bergerac, de Rostand,com enscenações maravilhosas.

*

Realizou-se no theatro Recreio Dramático afesta artística do actor Grijó, a quem tenho dedi-cado, por vezes, largas referencias nestas chroni-cas. A razão é simples. Tudo quanto representavalor em bloco ou valor trabalhado, me seduz, eo meu maior desejo seria vel-o reconhecido e ac-clamado por toda a gente. Ora, Grijó é estudioso,ama a sua arte, possue curiosidade mental; queraprender e saber. Creio, pois, plenamente justifi-cados os motivos do meu interesse.

Badejo, Primo Altfro e Natal na A Idéa : umespectaculo inteiramente original, escolhido pelojoven actor por um delicado sentimento de affectoaos que com verdadeiro interesse acompanham asua carreira artística.

* »Segundo commúnicação de Dias Braga, a em-

preza do Recreio Dramático porá em scena, emseguida ao Juiz sem juizo, a comedia-dramatica decostumes portuguezes, em três actos : Lobos naMalhada.

A peça é do autor do Natal na Aldêa. Passa-seno Minho e reproduz no segundo acto uma daspittorescas romarias daquella poética e laboriosaprovíncia.

Para os d^scantes, chulas e rondas desse acto,escreveu Machado Corrêa alguns versos lindis-simos.

Também nos deixou a actriz Angela Pinto, deregresso a Portugal. E agora, que a temporada éfinda, mantenho tudo quanto a seu respeito es-crevi na primeira chronica, em que dessa artistame oecupei. >

Dar-me-ia por feliz se, escrevendo uma peçabem sentida e bem humana, a tivesse por inter-prete.

Farfallíw

ASPOMBASDE VENEZALÀ m espectaculo inteiramente novo é o que tenho^-^ diante de mim.

Confuso, pergunto ás vezes a mim mesmo serealmente estou em Veneza, como se pensasse

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Conselheiro itntonlo Cnrlos Ribeiro de AndradeMachado e Silva

Fallecido nesta cidade a 19 do passado.

numa terra que se achava próxima de mais e quedevia estar ainda muito longe dalli.

Mas nâo ha duvidar. Alli estão a ponte dosSuspiros, o palácio dos Doges, a Piazzetta e... aspombas.

Ahi está o grande escolho em que tantos têmtropeçado, quando vão resolvidos a relatar maistarde o que viram e sentiram naquelle amplo sa-láo,a que serve de toldo o mais bello céo do mundo,escurecido áb vezes quando os milhares de pombasque alli habitam levantam o vôo de um lado paraoutro, para depois virem pousar-nos nos hombrose nas mãos, se acaso nellas divisam alguns grãosde milho que as atlrahem.

É é a população de Veneza que hoje se dá odever e obrigação espontânea de as sustentar, oque outrora era feito a expensas do governo darepublica.

De sua manutenção também, segundo me afíir-maram, cuida a municipalidade. Vendedores demilho percorrem a praça vendendo-o em cartu-chos aos lourisles e curiosos que alli vão.

Parece mesmo que toda a gente em Venezatem obrigação de dedicar alguns momentos diáriosás bellas avesinhas, e que, nas um os de cada um,devem estas encontrar um punhado de milho euma carie ia.

Procuram ellas de preferencia as mulheres eas crianças, que ás vezes soffrem assaltos trememdos. E' curiosissimo ver o espectaculo que oflereòeuma mulher bella quando estende a mão cheia demilho e se vê cercada de centenas de pombas, queesvoaçam em redor de si, pousando-lhe nas mãos,nos braços e nos cabellos, sobretudo nos ca-bellos.

E as pombas são a origem de varias industriasem exploração, e que vão produzindo bom resul-tado. pois. além dos vendedores de milho, existemos photographos especialistas. Nào ha viajante degosto quê, visitando Veneza, deixe de retratar-seem gondolaT se é homem, e rodeado de pombas,se for mulher.

A melhor hora, porém, de visitar-se aquellecurioso espectaculo é ás II da manhã. A essa horaé feita?T de uma janella da Procuratoria Vccchia, adistribuição db comida ás aves. Foi uma vene-ziana fallecida ha longos annos quem deixou umarenda pefpetaa para o sustento das pombas, es-

tando a municipalidade incumbida de satisfazerdiariamente os desejos da illustre e íinada dama.

Como seres intelligentes e habituados áquéllaobrigação, as pombas, formando densa e espessanuvem, esvoaçam, mal soam no campanile as 1;1horas, defronte da janella da Procuratoria, certas

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Cienrrul Polrdom dn I «>ns< c;i IJiiiutanilha Jordão( VÍSCONPe W SANTA THEREZA )

cujo centenário a dato de hoje recorda.

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2 de Novembro de 1902

a-, que logo ella se abre, e um criado deixa cahiro alimento. Quatro a cinco mil avesinhas, atropel-hndo-se umas ás outras, disputam então a pre-ciosa dádiva, com grande gáudio do publico, quese agglomera sob as arcadas, em volta da praça.

Quatro dias demorou a minha estada em Ve-neza, e durante esses quatro dias, apezar de es-tarmos então no inverno, nem um só deixei de irver as pombas na piazzetta. E tanto prazer sentiem voltar alli, como em visitar uma vez só outrospontos desta cidade maravilhosa e sem rival, comavenidas cujo chio é água, e cujas edificações sãoPalácios de mármore banhados pelas águas doAdriático. Oscar Leal.

RIO DA PRATA-0BUENOS AIRES ROWING-CLUB

Ante numerosa concurren-cia iniciou o Buenos Aires

Rowing-Club, a 5 do mez findo, asérie de regatas preliminares paraa classificação das.guarnições quetêm de tomar parte nas próximasregatas do rio Tigre. .

Essa primeira regata, que foi corrida sobre aságuas do rio Lujan, teve o seguinte resultado:

Io paveo — Inrigqed four—&0Q metros.Io logar: Coellio Filho, Roberto Quamisee, J. M.

Nocelli e Alberto Lagos, patronados pelo sr.. EduardoB. Madero.

2U logar: J. Ulrich, V. Dates, Leão Schwab e J. A.Manzano', patronados pelo sr. Carlos Peyon.

2o pareô — Dois remadores dd palamenta, com pa-trão —500 metros.

Io logar: Croig e Simon, patronados por Peyon.2o logar: T. Domselaar e B. Domselaar, patronados

por Cabrera.3o pareô — Canoas de um remador de palamenta,

sem patrão —300 metrus.Io logar: A. Cayol.2ü logar: Linch.4o pareô —Veteranos— Yoles de 4 remos —800 me-

tros.Io logar: Elizalde, A'cobendas, Goni e Cabrera, pa-

tronados por E. Madero.2U logar: Billoch, Manzano, Tolomer e Billote, pa-

tronados por Victor dei Mazo.5o pareô — Sirigle sculls — 500 metros.Io ogar: J. \V. Dates.2o ogar: Peyon.0° pareô —Dois remadores de palamenta, com pa-trão — 500 metros.Io logar: Billoch e Manzano, patrão: Cabrera.

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2o logar: Elizalde e Al-cobendas, patronados porEduardo Madero.7o pareô — Dois rema-

dores de palamenta, sempatrão — 300 metros.

Io logar: Owen e New-bery.2o logar: Nazar e In-chauspe.8o pareô - Dois rema-

dores de palamenta, compatrão—500 metros.

Io logar: Schwab e La-gos, patrão: Tornquist.

2o logar: Newberye Owem, patronados porUlrich.

9o pareô — Quatro re-mos largos—300 metros.

Io logar: T. Domselaar,B. Domselaar, >chwab eGuerrero, patronados porDemarchi.

2o logar: Victor deiMazo, Lanusse, Ulrich eLa gos, patronados porBafico.

. Tem sido feito comgrande enthusiasmo opreparo das guarniçõesargentinas que têm deconcorrer ás regatas, in-ternãcionaes que serãodeslumbrantes, por issoque serão disputadas a 11do corrente por todas associedades filiadas á Uniãode Remadores do Rio daPrata.

Por essa oceasião serácorrida pela primeira veza TAça da America, destHnada á shells de quatro remos largos, na distancia de2.500 metros.

Em egual distancia será também disputado em shellsde oito remos largos, o prêmio Municipalidade, doadopelo Conselho ]\|unicipal da Republica Argentina.

O Buenos Aires Rowing-Club deliberou que oprêmio La Prensa será corrido pela terceira vez a 25de março vindouro, accedendo assim ao pedido quelhe foi dirigido de Montevidéo pelo Club Militar, cujasguarnições nêo podem estar promptas para disputal-oem novembro próximo.

Este prêmio foi conquistado nela ultima vez. em1901, pelo sr. Hurreneger e em 1900 pelo sr. Cuneo.

Para possuil-o deve o concurrente vencer por duasvezes a corrida a que é elle destinado.

CYCLISMOVELO CLUB

As próximas corridas desta veterana sociedadecyclista foram marcadas para 23 deste mez.

No prògramma sabemos que devem figurar umpareô para senhoritas, na distancia de 150 metros[meia volta) e um para ser disputado por animaes do-mestiços.

No Io pareô inscrever-se-ão gentis senhoritas,enthusiastas das agradáveis festas que o Velo costumaproporcionar aos seus convidados.

TOURING CLUB DO RIOE' motivo de júbilo a continuação do sr. Alfredo

Cardoso Machado no cargo de presidente desta impor-tante sociedade sportiva, em attenção ao pedido deseus dignos consocios que nelle encontram um directordedicado ao brilhante futuro deste centro cyclista.

Infelizmente o sr. Xavier Vouga, por motivos im-periosos, não poude continuar a prestar os seus ines-timaveis serviços no cargo de Io secretario, que estásendo exercido interinamente pelo sr. Claudino Veiga.

Velo-Club— Vista do pavilhão de honra, onde se achavam os srs. presidente da Republica,prefeilo interino e chefe de policia, nas grandes corridas de 19 do mez findo.

O sr. Silvino Porto Coelho oecupa lambem interina-mente o logar de 2o secretario.

Amanhã encerram-se as inseripções para as gran-des corridas de 16, na pista do Jardim Zoológico.SPORT-CLUB

As inseripções para as corridas que este novel eestimado centro cyclista realisa no dia 9 n<> JardimZoológico, encerram-se hoje, ás 8 horas da noite.

Podemos des le já adiantar que ha grande numerode inseripções, o que é um prenuncio das luetas emo-cionantes que se hão de travar entre os peritos corre-dores de que se compõe o quadro desta sociedade.Do prògramma consta um par «o, na distancia de 3.000metros, offerecido ao Jornal do Brasil.

CLUB ATHLETICO DE SANTA THEREZASabemos que este club realiza brevemente uma

grande corrida sur route, organisada com o intuito dereviver as suas gloriosas tradições cyclistas.

Por essa oceasião serão entregues aos vencedoresda ultima corrida as medalhas, que se acham expostasem uma vitrina da rua do Ouvidor.

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CLUB ATHLETICO INTERNACIONALAs corridas que se deviam realizar no domingo

passado na pista do Jardim Zoológico, ficaram trans-feridas para o mez vindouro.

CLUB ATHLETICONo bairro de (ii. Christovão installou-se, á rua São

Luiz Gonzaga ns. 30, 32 e 34, o Club Athletico, que tema seguinte directoria:

Pharmaceutico Júlio Ballesté, presidente; JoséFerreira Ramos, secretario; capitalista Edgar A. Beau-clair, thesoureiro.

O club procurará, á medida de suas forças, desen-volver o tiro ao alvo e outras diversões permiltidasem lei.

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Velo-Club-Grande Prem/o/mprewa F/um'incn«c r 5.000 metros-Os corredorespor oceasião da partida.

Grande Prêmio Republica Brasileira—^30.000 metros—Medalha de ouro—Alfredo Pavegeau (Elbe)em 1% Luciano Falelti (Tombardino) em 28 e Albano Pereira (Oniega) em 3#.

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358 - N. 129 REVISTA DA SEMANA 2 de Novembro de 190$

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Engenho Tibagu, de propriedade da firma Leão Corrêa & C.No arrabalde Batei, a 3 kilomctros da capital.

ESTADO DO PARANÁ Prédios da baroneza do Serro Azul.em Curityba.

Rua 'Serrito,

O TONEL DAS DANAIDES«NASN/t^fN/N/S

B ebaixo de ura implacável céo de aço, numareai deserto, onde não rebenta uma herva,

as Danaides taciturnas, desesperadas e fatigadas,tiram do rio mudo a água sinistra, e, despejandoe enchendo incessantemente as suas urnas, pro-curam encher os toneis sem fundo, dos quaes a águaincessantemente se escapa, devorada pela ávidaareia. E torcem agonisando os braços doloridos eexecutam gemendo a sua horrível tarefa. Mas eisque, fendendo o arr um mensageiro alado de cabel-los de ouro, mais bello que Harmias, e com o orgu-

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[l5j_*ÍK'yflAAj^^ÍMJÉlfcH -rijrji llv^*- V^^^__T_í_J-^*^^^^^*,**^'--___________.^^ H_ff_n. - ",f^*^ ¦^^m^^mm^m^ • TjSjgJJf* ./ftiiiriiMii-i'.'!'- __-_________________rl^BK____________________________________HE^_r^^^^^^^^T* - ^ **_

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lho do triumpho no rosto juvenil, põe pé em terrae pára junto dellas. E' Asterios, o irreprehensivel.A um signal de sua varinha de ouro, deixa de servão o trabalho daquellas miseráveis; a água deixade fugir.

— CT cabeças adoradas, diz-lhes o joven deus,os vossos males terminaram. Os deuses Titans ven-ceram; a raça de Japeto e de Clymena desthronouseus filhos rebeldes, e Prometheu, libertado dasalgemas, deixou o negro rochedo em que o abutrelhe devorava o fígado. E' terminado o vosso suppli-cio, e vede como os toneis se encheram.

Disse: e as Danaides Hippomedusa, Glaucippo,Celeno, Stygnèa, Amymonia e suas*irmãs, longe deexpandirem sua alegria, contemplam-se entre si,

com ar confuso e desapontado. Finalmente é Nesoa primeira a quebrar o silencio:

Estão cheios os toneis? diz ella, acariciandotristemente os cabellos ruivos, pois bem! Que have-mos de fazer agora?

Theodoro de Banville.

Do natural:Josephina, a cozinheira, está desconsolada

por ter recebido uma moeda falsa.Não te afflijas mulher, diz-lhe uma amiga,

podes dal-a ao fruteiro.Ao fruteiro?...! Isso!... Aquelle velho

ladrão está sempre a mirar o dinheiro que lhe dão!

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ESTADO DO PARANÁ — Piraquara — Curityba — Serraria — S. Sebastião da Roseira - Fabrica de èaixsixas e cabos de vassouras.

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2 de Novembro de 1902 REVISTA DA SEMANA 359 — N. 129

«SERVIÇO DOBRADO»Entro de serviço ás 7 horas; tomo três vinténsde paratycom gomma ás 7 e 5; ás 7 e 10 arrepito adósea e ás 7 e 15 faço o mesmo; ás... ás ordes devossuria.

ii

EXCERPTO

)A tres espécies de celebridades históricas para, as mulheres que foram dignamenle notáveis.Umas reílectem o brilho de glorias extranhas,

que ellas confirmaram com o prêmio da sua de-dicaçào ou simplesmente favoreceram com a castainspiração da sua belleza.Outras, exorbitando da linha commum pelaslaculdades do talento, libraram-se ao sétimo céoda arte ou da sciencia, onde ficaram constituin-do uma das mais esplendidas constellações do es-

pinto humano. As restantes são as que, no exerci-cio dos grandes e penosissimos deveres do seusexo, tiveram ensejo de provar o seu augustoministério em factos de utilidade geral e perma-nente. Das celebridades adquiridas por esses tres

'grupos distinctos qual vale mais!

Qual sobreleva ás outras em prestimoe em verdade?A ultima, sem uma sombra deduvida. As outras são um accidente

glorioso ria historia humana masnão representam a mais intensa des-envolução de qualidades femininasessenciaes aos progressos da nossaespécie.

A arte italiana deve talvez aLaura, a Leonor e a Beatriz o maioresmalte lyrico dos seus colossaespoemas. O verbo eloqüente e'o tra-gico destino de Hipathia deram áescola de Alexandria o seu traçomais poderoso e mais sympathico,do mesmo modo que o pensamentode Stael deixou profundos vestígios

. inapagaveis na civilisação moderna.Mas a lendária formosura das vir-gens italianas e o gênio phenomenalde Hipathia e de Stael, valendocomo assombrosas revelações daesthetica universal e da psycholo-gia humana, nào são dotes caracte-risticos da mulher qual a naturezaa produz geralmente e a sociedadea necessita mais. Essas qualidadeshonram a humanidade, nào assigna-Iam um sexo.

Por isso a critica actual, com-plexa nas suas vistas, e positiva nosseus processos, encarece sobre todasas mulheres as sublimes educadorasdafámilia, as serenas divindades dolar doméstico, as directoras espíri-tuaes do homem pelos caminhos dodever e da honra, as que são capa-zes de evitar um grande crime social,como a mãe de Coriolano, de inspi-rar as maiores virtudes cívicas comoa mãe dos Gracchos, ou de impellir para osgrandes interesses da religião e da sciencia umenorme espirito, como a mãe de Santo Mos-tinho! fo

Dr. Antônio Cândido.

Um avarento encontra, num espectaculo thea-trai, em beneficio de uma associação philantro-pica, um amigo, a quem diz:

Tenho immenso prazer em assistir a esteespectaculo a bemda pobreza.

Ficam-lhemuito bem essessentimentos.

Mas é que osr. não pôde cal-cular que trabalhoeu tive para ai-rari-jar um bilhete defavor!

O grande pre-mio de Roma, dasecçno deesculptu-ra, foi assim dis-tribuido:

Grande prêmio

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RARIDADE— Na minha collecção de raridades, a que mais valor temé esta, uma moeda nossa de vintém, que hoje não serve paramais nada, como sabes...

de Roma: Alphonse Terroir, discípulo de Bar-rias.

Segundo grande prêmio: Lucien Brasseur,discípulo de Barrias.

Segundo segundo grande prêmio: Descatoire,alumno de Thomas.

Assumpto do concurso: Ulysses naufragado.

A servidão abate os homens até fazer-se amarpor elles.

AS ULTIMAS VICTORUS DOS PORTUGUEZES EM ÁFRICApor Celso Herminio

Eis o que resta da lenda de invencibilidade dos regulos revoltados deüailundo e Barué.m

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O galano Trovão .. .

E' irresistível esta pequena! comsigo nada consegue

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REVISTA DA SEMANA 2 de Novembro de 1902

André Pescador, sua senhora e filhos, um dos quaes,o que está em pé, é Ramon,.o que pereceu afogado, perecendo egualmente ovelho André, que intentara salvai-o.

AS TRÊS MARIAS|<RAum pastor velho, muito velho. E alli, na char-*-{* neca, tinha envelhecido, entre aquclles mon-

tes que o sol rosava ao nascer, que o crepúsculo

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2 DE NOVEMBRO

da tarde azulava e que a noite ennegrecia, a ouvirrios e fontes, rouxinoes e tentilhões cantarem amesma cantiga.

Uma só vez por anno, em ve&pera de Natal, iaá villa, e era uma festa. Trazia de lá cantigas novasque todo o anno cantava ás murtas e ás estevas. Eas ovelhas mudavam o compasso ao tilintar dascampainhas.

As vezes, ouvia os lobos a uivarem com fome,e os cies, com as fortes colleiras de bicos, toda anoite irio socegavam. Elle armava a manta contrao vento e, se uma nuvem se rasgava, conhecia logoa cstrella que luzia.

Goiísá exquisita! Já ao perto nao via bem e aolonge onda voz melhor. Melhor conhecia as estrel-Ias que os seus dedos.

Ora nessa noite, humida e muito iria, as estrel-Ias scintillavam que era maravilha, como lagrimasde prata no azul muito escuro. E poz-se a olharpara as Ires Marias no cantinho do céo de quemais gostava. Que lindas eram dentro de seu cai-xilho fechado por uma estrella de ouro. Tãoeguaesinhas, que se Deus lhe dera uma dellas, nãosabia qual escolher!

Lembrou-se entno de quanto fora á missa dogallo e, pela primeira vez, vira as filhas do patrãoajoelhadas em fila na capella mor, onde as velasdo throno as enchiam todas de luz.

Ha quantos annos isso fora! Ainda elle nãotinha pello de barba nem sabia os segredos de céoe da charnecá.

Que lindas eram todas três! *Gemeasinhas, tinham matado a mãe ao nas-

cer e diziam os médicos da terra que não viveriamdez dias. As mulheres passavam horas e horas naegreja, e elle lembrava-se de que a mãe—teriaentão cinco annos—o ajoelhara deante de NossaSenhora e lhe puzera as mãos e o fizera rezar pelostrês anjinhos!

Como eram graciosas, de joelhos ao pé doaltar, com as cabecinhas á mesma altura, pendi-das sobre o peito, com as riscas muito brancasnos cabellos muito finos!

Maria do Resgate, Maria do Rosário, Maria doRefugio, eram três Marias também, como as lu-zinhas do céo. .

Elle estava cá muito atraz, ao pé da pia da águabenta, e ria contente de vôl-as, e, não sabia porque,lambem tinha vontade de chorar.

Voltou no outro dia para a charnecá. Passou-setodo o inverno e os riosextravasaram, enche-ram-se os montes deflores e veio o verão ecrestou-as, chegou o

: outomno e bandos ebandos de pombos de-ram assalto ás azinhei-ras. E elle cantava asnovas modas queaprendera e pensavanas filhas do patrão.

Todos os annos iaá missa do gallo e deanno para anno lhe pa-reciam mais lindas.Foram crescendo. Jáelle cá atraz não tinhaque pôr-se em bicos depés para lhes ver ascabecinhas por sobreos lenços das outrasmulheres. No mesmologar, as luzes dothrono enchiam-lhesos cabellos de fios deouro. E todo o longoanno levava-o a seis-mar com a missa dogallo, ancioso pelaque havia de chegar.E ao rio, ás flores, ásestevas resequidas,aos pombos que des-appareciam nos fui-gores do poente, fal-lava-lhes dellas, dasfilhas do patrão.

Uma vez, viu lhesuns primeiros fios deprata nas cabeçascurvadas ao levantara Deus, e ainda era omesmo encanto! Vol-tou um anno em queteve de arrimar-se aobordão, endireitar ocorpo, esgalgar opescoço para ver, paraalém das cachopasdesempenaclas, ajoe-lhadas no corpo daegreja, as cabecinhasbrancas a tremer emtrês velhinhas enno-veladas.

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Modas da lícvisia — Toiiette de cerimonia parajantar (Princesse\ ultimo figurino de Paris.

As modas novas entristeciam de anno paraanno, mas que lindas eram as três velhinhas!Tornou a olhar para o céo e para o céo se lhe

desviou o pensamento.As três Marias ! Se Deus lhe dera uma dellas,

não sabia qual escolher.João da Câmara.

A sociedade considera a surdez como umadesgraça. Não será o amor próprio a segredar-lheque deve considerar-se desgraçado quem não tema ventura de ouvir o que ella diz?

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O homem honesto gosa da consideração publicasem a procurar, e, por assim dizer, quasi forçado.O que lhe faz a corte dá a medida do que vale.

Ciiamfort.

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UM QUE PROMETTE ,..Senhora, são inúteis meus esforços; seu illustredescendente não dá chispas. Ha pouco exprimi osummo de sua massa encephalica e não deu nada.Em minha intelectualidade encyclopedica pro-phetiso faculdades gigantescas no seu filho,para...deputado estadoal ou, mesmo, para intendente.

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REVISTAPhotographias, vistas instantaneass desenhos e caricaturas.

DA SEMANA¦

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Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASILBodaotor-gerent,, Pr. OAKD.DQ MEHDES - Redaoton-Cefe, Dr, FE„NAND0 MEN0E8 DE AL*E,DA _ D.r.o.or-.eohn.oo, GASPAR DE SOUZA

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DOMINGO, 2 DE NOVEMBRO Numero: 3oo réis

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REVISTA DA SEMANA — Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

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Jurei, ha muito, esquecer-te,E a jura tão bem cumpri,Que não te esqueço... a pensarQue me hei de esquecer de ti!

Da volta da romaria,Toda a gente já tornou;Más não voltando Maria ...Para mim ninguém voltou.

Uma herdade além no monte,Uma casa além na herdade,E na casa paz e amor...Jesus! que felicidade!

Teu corpo vestia lã,E velludo agora veste;Dizem muitos que subiste...Mas eu creio que desceste.

No dia em que tu nasceste,Uma flor abriu no ar,Com perfumes de veneno,Para eu me envenenar.

Em sete cordas afinoDa minh'alma a melodia:Seis d'ellas para a tristezaUma sój para a alegria.

Primavera, outomno, estioHas de ser para ser minha;Se te fizeres inverno,Faço-me logo andorinha.

Juraste-me amor eterno...Era falso e acreditei-o ;Dizes que já me não queres...E' verdade, e não te creio!

E' fácil vêr-te e seguir-te,Fácil amar-te, também;Só me parece difílcilQue sejas fácil, meu bem I

A Senhora das AngustiasE' quem sabe o meu penar;Conta as lagrimas que choroDefronte do seu altar.

Dobrem sinos; vistam luto,As flores do meu jardim ;Que o meu coração jaz morto,Enterrado dentro em mim.

Quando os meus olhos nos teusAlgum momento demoro,Tu baix.is a cmi, e ris;Mas eu baixo a minha, e choro !

F. Ca

0 porteiro do palco:Ni»o se pôde entrar, meu caro senhor E' pro-hibiç o absoluta.Vou ao camarim da actriz F...Impossível, já lhe disse.Mas... sou o marido delia.Oh! então, peior ainda!

3&Cs;j' ¦":::•' ¦

-—h?VLNRECREAÇÕES

As soluções dos problemas publicados no nossonumero passado são as seguintes:Da charada em éco, Carácará; da charada hisada,Arando — Ada ; e do jugo de palitos, Once. K. Macho,.^ylvia, Francisco Telies, Carmen, Pititi, Durval Pinto,Carlota Morena, Dr. Zinho, Zica, Horténcia, Nhasinha,Dudu, Glonnha, Pery, Sulferino, Africano, Aymoré,Artia, Consuelo e Cundorcet solveram todos os três

problemas.Para hoje apresentamos:

charada invertida (/í. Macho)2—0 rio da Hespanha, as avessas, é cidade.

charada antiga (Condorcel)Um monarcha, bom leitor, — 1Neste rio, eu não te engano, — 2Procurava um escriptorDo império italiano.

charada casal (Publio)2 — Elle — escriptor; ella — villa franceza.

CORRESPONDÊNCIA

Estanislau. — Precisamos fallar-lhe.Thebano. — Dirija-se á administração desta folha.

treliimedes .imiior.

XADREZPROBLEMA N. 179-M. Karstedt (Londres)

Pretas (6)

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Rrancas .11,— Mate em 2 lancesIMVMMI

PROBLEMA N. 180-S. Gold (Praga)Pretas (3)

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Brancas (6) — Mate em 4 lances

solução Do problema n. 175 (Turner)1 B 7 T (Jogada iniciai) 8 variantes.

solução do problema n. 176 (Bayersdoer)1 B2C, R4 R; 2 D 3 R x. etc.} R 2 B; 2 R 7 R etc.1 , outra; 2 D 6 C x. etc.

** *

R- PPPS pelos srs: Menhilreda, Anto, Mllè. B. E.,K. R., Vedo, C. De Vincenzi.

« Match » brasil-argentinaNo próximo numero daremos o resultado do fímtchdexadivz enLreoCIub dos Diários desta capital éoClub dei Progreso.de Buenos Ai.es, cuja primeiraP«rida d,ve começar hoje, á 1 1/2 horas da taKde, con-forme temos noticiado. '

irftiAC,iH?Td^ie °.sp:d,i- W- P,,tz em viagem para osEstados Unidos se.á o seu logar, na commissão bra-siieira, preenchido pelo sr. dr. Henrique Costa.

correspondênciaDr. J. T. Nabuco (Campos). - Deploramos o extra-

n«° 17°. !"^/^«pondencia relativa aos problemasnnn1 e, 172' fáct," ^^.'ine explica a ausência do seunome enüv os solucionistas.n c-pni. B,f"T?"S

T ° f?rol?lema "• Í76 eslá certo comoo senhhr verá m-la solução que hoje publicamos.Laissano- O seu lance não re&olve o n. 176, com adefesa das pretas: R 2 B. '

Toda a correspondência deve ser dirigida para a.edacçao do Jornal do Brasil, á rua Gonçalves Diasn. 54, «Secção de Xadrez ».Heibas.

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dos Est.idos.Ácceitam-se pedidos de números certos para todas

as loterias. Os pedidos do interior devem vir acompa-nnados do respectivo sello. As encommendas são res-peitadas até á véspera do dia da extracção. As vendasverilicam-se até uma hora antes da extrãcçãõ.

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