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Aitignatuia* para a Capital Anno. . Somoiitro. Trimestre 14Í00Ü 7$000 '$000 HUMBRO DO DIA 00 róis Pngam-nto adiantado uras para o 18l Anno . . Semestre. MÜMIÍRO ATRAZADO 100 réíi Pagan_e_tt<r Adiantado Edito_^gerente—Joaqui REDAGÇAO, RUA. OA IMPERATRIZ, »> pioberto de A..Marques ___-K_<ÇÂO PROVINCIAL. O Conselho Director da União Conserva dora agradece aos seus amigos politicos da provincia o apoio que prestaram aos candi- datos á deputação provincial, recommen- dados a bem da união e disciplina partida rias, e pede-lhes que procedam do mesmo modo, no segundo escrutínio, votando nos candidatos abaixo mencionados, cuja elei- ção completará a esplendida victoria do partido conservador no presente pleito elei- toral. 6." DISTRICTO Dr. Antônio Silverio de Alva- renga, advogado, residente na Parahy- buna. $.' DISTRICTO Coronel Antônio José Cor- rôa, fazendeiro, residente em Casa-Branca. Dr. José Felieiano Ferreira da Rosa, advogado, residente em Bata- taes. S. Paulo, 6 de Novembro de i883. Antônio Prado, presidente Antônio Proost Rodovalho Francisco Antônio Dutra Rodrioürs Manokl Antônio Duartk dk Azevedo Rodrioo Augusto da Silva _-~_-"--i-5_Sg____j______^^ ESCRIPTORIO, RUA. DA. IMPERATRIZ, »T _M_B____B__B BOLETIM DiA AOS NOSSOS ASSIGNANTES Expedimos circular a todos os nossos assignintes com a conta de seu debito, pedindo o respectivo pagamento. Por isso prevenimos aos mesmos senhores que de 1 de Janeiro em diante enviaremos o "Correio Paulistano'1'' aquelles que^tiverem saldado as suas contas até 31 de Dezembro. O importe das assignaturas deve ser remettido pelo cor- reio, pois nao temos cobrado- res no interior. 0 Diário de S. Paulo é uma folha muito amável. Sempre encontramol-a oortez e cheia de benevo- lenoia. Ha dias, valèhdo-nos desses títulos por quo o ool- lega reto'mmenda-8- a nossa estima, fizamos-lhe algumas interrogaçffes relativas a questão das pai- matoadas polt.iaes de S. Luiz do 1'arahytinga. Distemos ':' «/NSo quebre o Diário a tradioçSo da sua amabili- dade. Faça-nos o favor de responder as seguintes interrogaçíes queasrvirSo para restringir a discus- sSo ao ponto oontrovertido « E' ou nSo parente próximo do delegado aeou- sado a auotoridada que funooionou no corpo de de- lloto?> <2.»E'ounSo um dos dous peritos, dependente e protegido notório do mesmo delegado ? > «3.» Foi oa nüo feito o corpo de delieto muitos dias depois do castigo, em segoida ao tratamento medico a qne esteve sujeita a viotima ?> « 4.» 0 dr. juiz de direito da comarca informou ou nto ao governo'de que era ezaota a acousaçlo oon- tra o delegado ?> «O Diário tem todos os elementos de informação. Responda de nma maneira negativa, prove a mesma negativa e estará acabada a questão.» Até hoje o Diário nSo dignou-se responder. Provavelmente, os trabalhos eleitoraes têm sido a eausa da distraação do illustrado aollega. Em Porto Alegre foram suspenso^, por or- dem da presidência da provincia, os traba- lhos das bancas de exames da delegacia es- pocial da instrucção. ¦, Dá-se como causa uma assuada de um gru- po de estudantes. FOLHETIM 16» ____© ca.i3.cts Xxraan%s ro*' XAVIER DB MONTBPIN TERCEIRA PARTB O fllho XXXV —Lastimar-me... respeitar-me, balbuoioa dolo- Tosamente Aimée Joubert esoondeudo o rosto nas mios... Iafeliimente, meu po-ro fllho, eu fui oul- pada, culpada, pelo menos de fraqueia... Eu nio de- via ter tido essa fraqueza. —Minha mie, respondeu Mauricio em voz terna, nada lastime. A' sea fraqueza eu devo a vida, e eu nio vivo senlo para ama-la. A sra. Roíier tomou o moço nos braços e apor- toa-o apaixonadamente eontra o coração, dizendo': —Ahi Deus pirdôou-me, |eu bem o sinto, a falta da minha juventude. Maurioio, meu filho querido, tu serás a alegria e o orgulhe da minha velhice. Depois de om momento de sileneio, durante o qual Aimée Joubert dominou a sua emoção, ella tornou : —Quaes são os papeis de qoe precisas? —A eertidlo do meu nascimento, para o casamon- to eivil, e a eertidlo de baptismo para o casamento religioso. A sra Rosier empallideseu muito. Um tremor nervoso agUou-lheas mios. —A toa eertidlo de baptismo! repetio ella em vos quasi extinéta —Sem duvida. •—Mas, tu vieste ao mundo na pristo de 8 Lazs- ro. Foi o eapellto da prislo quem te baptizou, é preciso pedir e«fa certidão em S |L>saro, e ella ba d»\ provar o que tu éi e o qun nu fni MMriii», por w* us, ímpaUidwu, GAMARA MUIHICDPAI_ 31.» SESSÃO OHDINARIA EM 28 DE NOVEMBRO DE 1883 Presidente—Dr. Rego Freitas Secretario—Costa Guimarães As 11 e 1/4, presentes os srs. Rego Frei- tas, Raphael de Barros, Lopes de Oliveira, Ribeiro do Lima, Dutra Rodrigues, Antônio Paes, Nicoláu Queiroz, Gabriel Franzen. O sr. presidente declara aberta a sessão. Comparecera os srs. Baruel, Aquilino e Luiz Ferreira. Foi lida a acta, que foi approvada com uma ractiflcação do sr. Freitas. EXPEDIENTE Offlcio do Bispo do Ceará convidando a ca- mara para assistir a sua sagração, em Cam- pinas. O sr. Raphael de Barros propSe que se no- meie uma commissão composta dos srs. Rego Freitas, Dutra e Franzen para assistir a sa- gração. —Approvado. Idem do engenheiro da camara, prestando informação sobre o abastecimento d'agua, pela Companhia Cantareira, no cemitério.— Approvado.— Ao engenheiro para mandar executar. Idem do medico da camara pedindo publi- cação do seu parecer sobre local para cons- trucção do novo matadouro.—Publique-se. Idem do gerente da companhia Carris de Ferro, communicando que, pretendendo ligar a linha de Santa Cecilia á Consolação, torna- se necessário abrir uma rua, depois de ar- razar ura morro e fazer nm atterro, ao que está prompta fazer, caso a camara concorra cora a quantia de 1:500$000.—A' commissão de obras. Requerimento do dr. Ignacio Betoldi, pe- dindo assentamento do guias em sua casa, á rua da Conceição.—Deferido. Idem de Antônio Bernardo Quartim, ins- pector do Jardim, reclamando contra os es- tragos feitos nos encanamentos da Ilha dos Amores, proveniente da construcçâo dos no- vos mictorios.—Oficie-se ú Companhia Can- tareira, reraettendo copia desta. Féria de Francisco de Mattos Salles.— Pague se depois de examinada polo conta- tador. Idem de Bento Joaquim Monteiro.—Pa- gue-se. Conta de Guilhermino Antônio de Godoy. —Pague-se 73$3.0. Idem de Jorge Seckler.—Pague-se 11-$460. Requeriraeuto de Francisco Lúcia, pedin- do medição do calçamento feito pelo suppli- cante na rua de S. .Josó.—Ao engenheiro para procedor à medição. PAHECERES Da commissão de justiça entendendo que deve ser attendida, em,vista da informação do procurador, a petição de Francisco José de Castro, pedindo a restituição de imposto sobre muros, quo pagou no exercicio de 1882 a 1883.—Approvado. Da mesma, sobre o projecto de posturas apresentado pelo medico, com referencia ao serviço de limpeza, entendendo que deve ser approvado, cora as modificaçô-s, solicitando- se do governo a approvaçao provisória. Declara-se suspeito o sr. Raphael de Bar- ros. Osr. Baruel apresenta uma emenda depois de fundaraental-a. O sr. Aquilino requer que volte á commis- são de obras o justiça com todas as emendas. Vae á commissão de obras e justiça com as emendas. Da commissão de obras que se entendendo deve pagar ao conselheiro Ramalho a quan- tia de 1:500$, importância do terreno com- prado para augmento do cemitorio.— Appro- vado. Da mesma dando parecer para que se cha- rae concurrentes para execução dos trabalhos de augmento da área do Cemitério Municipal. —Approvado. Da commissão de justiça declarando que deve sor levada a effeito a cobrança do ira- posto sobre calçadas da rua Florencio de Abreu.—Approvado. Da mesma mandando pagar a Carlos Soares tle Souza .8$000, de ní-iàs custas. Appro- jvado.ip I Da commissão de datas entendendo que devera ser concedidas &'datas requeridas por d. Maria Gomes de Sampaio, Jorge Pedro de Sampaio, Antônio daYB. Sampaio Filho, d. Maria Delphina Barbosa, d. Izabel Rosa Bastos e Joaquim Antônio Barbosa. —Appro- vado. Da commissão de justiça entendendo que se informe ao governo $5bre a reclamação do escrivão do procuradoiídacamara; no sentido de demonstrar que o' supplicante não tem razão.—Approvado, contra os votos dos srs. Freitas, Queiroz, L. de^ Oliveira e Franzen. Da mesma entendendo que deve ficar em pleno vigor o acto do administrador do cerni- terio, sobre o requerimento^ de una dos covei- ros.—Approvado. •/"™ Da commissão de datas concedendo as datas pedidas por Manoel Joaquim de Toledo e ou- tros. INDIOÍÍÇ-O Do sr. Dutra : índice* que não sejam pagas as guias collocadas por (ordem dos proprieta- rios.—Approvada. Levantou-se a sessão a 1 1/4 da tarde. Exames do preparatórios Resultado de hontem : FRANCEÜ —Com distineção : Paulo Prado Plonameate i '4 Henrique Jorge Rodrigues Henrique Vaz Pinto Coelho Joio Maria Nunes Pereetrello Horminio Ribeiro Pinto —Simplesmente: Honestaldo Josó do Souza Ameno João Barbosa de Paula Poasoa Ricardo Augusto da Silva Paranhos José Augusto Nogueira Porto João Alves do Castro Joaquim Prudente Guimarães Gostavo Coireia Leite Moraes —NSo compareceu á*prova oral um e cinco foram reprovados. INGLEZ -Plenamente: JoSo Ribeiro de Moura Escobar José Lobo Leite Pereira Luiz Felippe ds Souza Leio Junior Octavio Mendes José Olegario de Albuquerque Pinheiro —Simplesmente; João Vieira 'e Almeida. Joaquim Cândido de Oliveira Joaquim Pinheiro Paranaguá José de Queiroz Aranha José Marcos Pereira Cabral Jacob Thomaz Itapura de Miranda JoSo Xavier da Silveira Junior. —Um não eompareceu e tres foram reprovados. PORTU.UEZ —Simplesmente : Hdefonso Carlos de Azevedo Dutra. —Oito não compareceram e sete foram reprova- dos. LATIU . —Plenamente : João Pereira de Toledo. - ,,.,—- .. .. —Simplesmente : Ignacio de Camargo Penteado João Siqueira Bezerra de Menezes Victal Brazil Mineiro da Campanha Ricardino Sigmaringa de Moraes Cordeiro Raul de Paula Ferreira Orozimbo das Chagas Ribeiro Nuno Alvares)Pereira Julio Eduardo de Avellar Brandão Joaquim Fonseoa Rodrigues JoSo Cruz Saldanha. —Cinoo desistiram da prova oral, um não eom- pareceu o quatro foram reprovados. —SerSo chamados amanhã, 30, para exame de PORTUGUEZ Antônio Carlos Pereira Pinto Getulio Leite Cosar Heitor Galvão de Moura Lacerda Honestaldo José de Souza Ameno Izidro Pinto de Souza J'.'So Alves de Castro João Átaliba Nogueira Filho João Baptista Carneiro Vianna João Baptista Monteiro JoSo Baptista de Oliveira João Benedioto Conceição China João Braulio César João Carlos Goraoa Teixeira João César Ribeiro de Arruda João Cantinho de Lima João Custodio da Costa Carvalho João Evangelista Ferreira de Mello. FIUNCKZ Ildefonso Carlos de Azevedo Dutra. Izidro Pinto de Sooza. Jacob Thomaz Itapura de Miranda. JoSo1 Baptista do Parahyba Campos. Jr So Carlos Nogueira. JoSo Evangelista Ferreira de Mello —Oh 1 miséria, disse elle entre dentes. Está rs- eripto que não bei de escapar ao stygma original. Ah ! maldito seja o meu na.soimentol . —Maurioio! Maurioio 1 o que estás dizendo? mur- murou a sra. Rosier, debulhada em lagrimas. —Eu digo, replicou o moço eom violenoia, que, uma oirhumstanoia, mínima em apparenoia vae der- rolr o meu plano de futuro. Essa miserável cer ti- dio de baptismo vae transtornar a minha vida. —Nio, porque lembro-me que pede do.sar de ser oonheoida pela familia Bressolles. —Como? —Não precisas apresentar a certidão de baptismo á mairie, é necessária na egreja. Dirige-te pes- soalmente ao vigário da freguozia am que o casa- mento tem de oelebrar-se, confia-lho tudo, pede- lhe sogrodo, e fica oerto de que elle ha de guar- da-lo. —Sim, disse**.Maurioio, que tinha se acalmado, tem razão... farei isso. Minha mie, perdâa o meu arrebatamento. —Ab 1 meu caro filho, eu tenho neoessidade de pordSo... Quanto aos outros papeis de qoe oareoes, te- nho-os aqui, o vou t-s dar. A sra. Rosier foi ao seu quarto, abrio]um movei, tirou umas folhas de papel sellado e entregou-as a Maurioio, que as guardou na oarteira. —Agora, minha mSi, voa doixal-i. Deva estar oedo na rua de Verneuil, e é meio-dia. vou tarde- -Quando tornarei a ver-te? —AmsnbS. —A que horas? —Estarei aqui as onze e meia. Virei buscal-a para leval-a ao palaoete BresBolles, onde fará aos pais o pedido offioial, e eu lhe apresentarei á minha futura. —Então, vai, meu oaro filho. Nio seguiremos Maurioio até a rua de Verneail, nem 4 mnrie, nem 4 oasa do tabellilo. Nem mesmo faremos os nossos leitores assistirem á visita feita no dia seguinte pela sra, Rosier aoe x- arohitecto e sua mulher. D'ora em diante devemos caminhar a passo mais rápido para o desenlaoe desta longa narração Basta dizer que a mSi de Maurício foi admirável- mente reoebida por Ludovioo Bressolles, por Maria, t moimo |or Y»l-.Iti§». JoZo Jaointho de Mendonça Cintra. JoSo Luciano Pereira da Silva. João Marcondes Goimarães. João Maxwell Rudge Junior. João do Meirelles Freire Filho. JoSo Siquoira Bezerra do Menezes. João Soares Ferraz. JoSo de Souza Campos Natto. JoSo Thomaz da Silva. JoSo Xavier de NegreiroH Netto. JoSo Xavier da Silveira Junior. José Torquato Couto INQ-SZ André Peixoto Miller. Ignacio do Camargo Ponteado. JoSo Alberto de Oliveira Martins. Joaquim Leonel de Azevedo Junior. José Bento de Toledo José Carlos Dias Torres de Oliveira. José Geraldo Bezerra de Menezes. Julio Costa Pereira. Julio Eduardo de Avellar Brandão. Julio José dos Santos Franco. Luiz de Camargo Mello. Manoel Venancio Ferreira França. Olympio Rodrigues Pimentel. Orozimbo das Cn ..gas Ribeiro. Salvador Felieio dos Santos. Sylvio Guadagni. O or. Dispo do Ceará Consta que na véspera da sagração do sr- d. Joaquim José Vieira, bispo do Ceará, ser. lhe-ha offerecido um baculo por parto do povo de Itapetininga. <**M Por actos de 27 : Foram nomeidos para os lugares vagos de supplente do juiz municipal e de orphams do termo de Cajurú. José Tiburcio de Carvalho e para o de José Garcia de Figueiredo, floando-lhes mareado o prazo de dias para entrarem em exercicio. Foi ooneedida a exoneração quo pedio Justino Josó Ramires, de membro da commissão encarre- gadadas obras da matriz de jXiririea Foi nomeado promotor de Casa Branca o bacharel Josó Augusto de Andrade. Foi removido, a pedido, o promotor, bacharel Au- reliano de Oliver Alzamora, da comaroa de Casa Branca para a de Queluz ; ficando sem offaito o acto de 2 do passado que nomeou para esta comarca o bacharel Daniel Augusto Machado, visto não ter aceito a nomeação. Arêas Informam-nos dessa localidade que o pe- queno destacamento quo ahi se acha con? tinuas provas de indisciplina e desleixo. São conniventes nesses desmandos o subdelegado de Aréas e o supplente do subdelegado, pao e irmão do commandante do destacamento Arlindo Alves Marques. Pedimos providencias ao sr. presidente da provincia e não nos dirigimos ao chefe de policia porque decididamente esto sr. não pode ser tomado a sério. Para a propaganda na Rússia sSo ainda, concur- rentes os srs. coronel Antônio José Barbosa de An- drade, BarSo de Cananéa e BarSo de Massambará, oinco sacoos cada um ; tenente-coronel Manoel Go- mos Vieira & Filhos e Petronilha da Silva Roas, quatro saccos cada um ; Joaquim Moraes de Souza Almeida, BarSo de Santa Fé, viuva e herdeiros de Manoel G. Vieira da Crnz e José G. ds Souza, tres saccos oada um ; José F. de Sampaio, BarSo do Ba- nanai, Mello & Irmãos, Gabriel Gareia de Figuei- redo, Vntonio Pitta do Castro, JoSo Albino Dias da Silva, A. ErmelindoiRibeiro, José Caetano Alves de Oliveira, Josó Pereira dos Santos, dr. Antônio Justiniano das Chagas & C, Rodolpho das Chagas Andrade & C, Salatiel de Faria'Lobato & C, te- nente Eleutorio Alves Barbosa e Silva, Augusto Mendes Ferreira, oommendador Luiz R.. da Cunha (do Ceará) e José Valentim de Gouvêa dous aaocoe cada um ; Visconde de S. Clemente 35 aaocos, Vis- conde de Nova Friburgo 15 saccos, Francisco Cie- mente Pinto 10 saccos, dr. Braz Augusto Monteiro de Barros, oommendador Gervaaio Antônio Montei- ro da Silva o Barão de Mesquita 5 saccos cado um | Bioudo & IrmSo 4 saccos, major Francisco Mariano Halfeld, Francisco José de Carvalho, Pompou A. da Costa e Marinho & IrmSo 3 saccos oada nm, dr. F. Infante Vieira, d Iria ü. Vieira Guião, capitão A. do Valle Amado, Luiz Bonifácio de Araujo, d. Jo- sepha van Ervan & Filho, tenente-coronel Franois- oo Vieira de Carvalho, dr. Raphael Aguiar Paes de Barros, José Custodio Ferreira, d. Anna Cândida de Mendonça, Medina & Foz, herdeiros de Joaquim F. Braga, Viuva Carvalho Gomes & Genros, Franois- oo Pedro Monteiro Silva e dr. Henrique César Sou- za Vaz, 2 saccos oada um. Quando ella sahio do palaoete Bressollea amava a Maria oomo so a pobre menina fosse soa filha, A' porta da mairie podia-ss ler no quadro das pu- blioaçõtis doaBo gênero a promessa de casamento en- tre o sr. Maurioio Vassenr e a sra. Maria Henriqueta Bressolles. As bases do contrato estavam esoriptas em caia do tabellilo. Faltava redigir o documento, e essa redaoçlo exigia muito pouoo tempo. Oi dias sussediam-se. A sra. Rosier, completamente restabelecida, ten- do resuperado as suas forças, tinha reassumido as snas funoçSes na prefeitura da policia, e, animada de um desejo novo e ainda mais violento de vingan- ça depois do que tinha tido logar, ella multipliaava as soas pesquizas oom o auxilio de .lodelet e de Mar- tel, de Gabola o de Sylvano Chifrudo, indo de bairro em bairro e oeroando todas as casas oom as snas in- vestigaç.es, alim de descobrir vestigios de Lartigues ou rio Verdier. Miorioio sabia que sua mili tinha reaomeçadb'b seu serviço e tinha prevenido disso aos seus''com'- plisss. Estes, sabendo que Aimée, que julgavam morta, estava viva, e oada vez mais perigosa, sentiram oa- lafrios. Os dous miseráveis conservaram-se em guarda e redobraram de prudência e preaanç.es. O sonde Yvan parecia ter desappiresido oomple- tamente. NSo era encontrado em parte nenhuma ; não se ouvia mais fallar noilo. Lartigues em balda tinha-se esforçado para se- goir, ou antes para descobrir a sua pista, e acredi- tava que, depoie de ter sahido do Grande H otel, elle viajava longe de Paris Maurioio tinha faltado i ¦ mSi a respaito do Conde. Esta tinha recobldo ordem da prefeitura para velar sobre o joven Russo e de oeeultar a morada delle a todos. B, por oonsequeoeia, fiel ás ordem dadas, ella respondeu ao filho que não sabia nada, mas que, se- gondo todas as apparenoias, Yvan Smoiloff tinha sahido da França. O eonde, ausente, nio inapirava rociio. Lirtigaes » Verdier felieitarem-M por «m »0- Com destino ã Rússia Lê-se no Brasil: O acolhimento rápido que teve no interior a idéa da propaganda do nosso café na Rússia, é-nos to- dos os dias afirmado pela progressão das remessas, que suecossivãmente vêm augmontar as que gene- rosamente foram offerecidas para esse importan- te movimento. Quasi sempre tão demoradas as resoluções da la- voura, devemos registrar a prestos» oom que aoei- tou esta propaganda, como um aoto de elevada tino, o um symptoma feliz de reacçSo e de luta no cam- po dos interesses. O esforço de triumphar em batalhas doBta natu- roza nos póde ser honroso o digno de imitação ; por isso, insistir em fazer conhecidas da grando classe agrícola estas idéas, ó levar-lho em cada pa- lavra uma esperança e uma animação. Dopois, estes trabalhas em paizes estrangeiros, é que verdadeiramente tornam conhecido o nosso paiz porque vamos offoreoer-lhes produetos que não con- correm com os seus e despertar-lhes por isso mes- mo a oubiça de os permutar com os artigos das soas industrias. Do que nós sabemos até hoje ó que a todas as partes onde o Centro da Lavoura e Commercio le- vou o nosso precioso produeto, uma não houve onde elle não fosse acolhido com espeaiaes de monstraçSes de apreço, provocando principalmente do oommercio e da soienoia sérios estudos de ana- lyse, que testemunham bem o alto alcance em que elle é tido entre povos tSo cultos e de tSo variados costumes. _ A revolução que este artigo ameaça fazer em ha- bitos tão arraigados em mais de um paiz, será para o nosso de um valor incalculável, pela segu- rança, que a nossa lavoura poderá adquirir, do que qualquer que seja a producçao não lhe faltarão mer- cados que promptamonte lh'a comprem o lh'a gas- tem. Assim, os trabalhos do Centro da Lavoura e Com- meroio são dignos ¦•'a máxima animação, p ir que tendem a augmentar no estrangeiro o consumo de nosso oafé e a restabelecer verdadeiramente o Ben oredito. sencia, que diva-lhes tampo para obedecer ás or- dons da Boris Romanzcff. M-iurioio u3o sahia do palacite da roa da Ver- neuil, oude o retioham os seus projectos matrimo- niaes ea paixão de Valentina, que, ciumenta ao ul- timo ponto, vigiava Mturicio e prohibia-lhe da fa- zer a corto a M»ria muito npiiiaoadamsnte. A moça pareoia calma, e, ee n&o alegre, ao me* nos resignada. Essa resignação e essa calma eram apenas appa- rentes.,,' Maria, sob uma mascara plácida, oooultava a sua dôr inenravel. Ella sacrificava-se heroicamente por seu pai, mas todo o seu coração, toda a sua alma, todos os seus pensamentos pertenciam a Alberto da Gibray, ou antes á sua memória ; porque olla acreditava flrm.- mente que «Ue nSo existia. O aonde Yvan, desde o dia em que vimol-o ins- taltar-ss na cisa do juiz, nSo tinha sahido senão muito rara» vezeB, á noite e de sarro f.ohado Queria snbtrahir-se ás tentativas que oontra elle dirigiam e, além disso, tinha-Be imposto o dever de deixar Alberto o menos possivel. Soba influencia de uma medioaçlo nova, o moço voltava rapidamente á vida. Toda a eventualidade funesta pareoia ter desappareoido. Paulo de Gibray informava ao Russo do que sa passava na prefeitura de policia. Elle sabia qoe Aimée Joubert, infatigavel, oon- tinoava e multiplicava as suas pesquizas, mas sa- bia também que ella não oons^guia nenhum resul- tado, e elle, assim oomo o magistrado, oomeçava a desesperar d resultado final. Depois que Yvan soube pelo pequeno barão Pas- ohoal de Landilly o papel que Mauricio Vassenr desempenhava no palaoete da rua de Veraeuil, sen- tio-io tomado de uma repulsão profunda pelo filho da polioiat, ao qual, pessoalmente, nada tinha a exprobrar, mas que tornava-se o rival, o por oon- soqrjon.ii o inimigo do Alberto de Gibray. Entretanto julgava exageradas as historias do pequeno barão. Na soa simplioldade de homem honrado, nio po- dia aereditar qoo Maurioio, tio adiantado nas boas graças da sra Brewoltes (ao monos a vos publioa o dizia), l*V*.«9 a i-puJooci* ao ajnto de pretender » ml» Slbe V^lentio». Veneno orotaltco O sr. dr J. B. de Lacerda escreveu ao Jornal da Commercio o seguinte : cSr. redactor.—Li ha poucos dias, no Jornal do Commercio, uma communicação enviada da oidado do Turvo, provincia de Minas-Geraes, em qae se diz que o pormanganato de potassa parece n&o ser effieaz oontra o veneno do cascavel, que abunda na- quella provincia, tendo ficado, porém, provada a efficacia daquelle antidoto nos casoa do inoculaçlei do veneno de cobras de outras espécies. Dahi jui- ga-ao autorisado o informante a oonoluir que o ve- neno do cascavel é diSerente do veoeno de outros ophidios. «Corro-me o dever do roctifloar essa snpposi- ção errônea, ainda mesmo sendo ella levantada por pessoa não instruída, como quero presumir que seja o autor da communicação alludida. Aproveita- rei, ao mesmo tempo, o ensejo para dar ao publioa um conselho que julgo ser do grande utilidade, quanto ás applicaçSes do permanganato de potaiea oomo antidoto, e que por não haver sido attondido, deve ter muitas vezes concorrido para alguns laia- oessos. «Não ó verdade que o veneno do cascavel tenha aoçSo diversa do veneno produzido por outras espe- cies de opbidios. «Todos os venenos ophidioos obram dn mesma maneira sobre o organismo ; e a sua constituição intima não parece também differir segundo as es- pecies. Esta conclusão resultante dos mens traba- lhos experimentasB feitos oom o veneno das oobras do Brazil, acha-se oonflrmada pelas experienoias do dr. \Veir Alitchell feitas oom o veneno de varias espécies de ophidios dos Estadas-Unidos. «Não é, portanto, porque o veneno seja diverso' qne alguns insuocessoa se tem dado em ossos de mordeduras do cascavel. A explioação desses factos deve sor procurada em alguma das seguintes eoa- diçSes, que podem ter presidido á mordednra de réptil e a applioaçlo do antidoto: «1.* InooulaçSo directa do veneno em ama veia. «2.* Applicação demasiado tardia do antídoto e injecçSes insuficientes. «3.° Emprego de uma solução antiga do porman- ganato de potassa alterada e decomposta. _ «Estou propenso a acreditar que a torceira con- diçSo é de todas aquella que mais vezes tem con- oorrido para o insucoesso. Âs BolnçSes de permaa- ganato de potassa sendo guardadas por muitos dias, ainda mesmo ao abrigo do ar o da luz, que apresslo a decomposição daquelle sal soluto, alteram-se, fl- cando então privadas das virtudes- antidotioas. «Ora, segundo informaçSes que tenho eolhido, é de uma solução assim guardada, que se estão ser- vindo varias pessoas do interior para eombater oi effoitos das mordeduras do ophidios. Esta pratica perniciosa convém que seja abolida, substituindo-a por aquella que ha tempos recommendei em nma oiroular, e que unioa, póde garantir o sueeesso A solução deve ser feita, na oocasião, evitando-se o contacto de matérias orgânicas .que promovem a rápida decomposição do sal. «Por outro lado, ó preciso não confiar em nma os duas injeoçSes apenas, mas repeti-las a eurtos in- tervallos, e em pontos differentes do membro offen- dido, até que oomocam a declinar os efieitos do ve- neno. «A prova mais oabal que posso dar de que o per- manganato de potassa tem a mesma efficacia contra o veneno do cascavel que .'eontra o veneno de on- trás espécies,.são as numerosas observaçSoa de ou- ras rápidas, quasi maravilhosas, obtidas no Ceará, de mordeduras produzidas pelo cascavel daquella província, observaç.es que foram em parte pu- blioadas e que em breve sahirão appensas a nm li- vro qua tenho no prelo sobre o veneno das oobras do Brazil > O russo não admittia a possibilidade de nm oasamento entre Maurioio Vassenr o Marie Bree- sollos. Estava além disso oonvenoido do amor de Maria por Alberto, e nem suspeitava os motivos da dedi- oação sublime da pobre menina, nio duvidava por um instante de que ella recusasse perjurar e de que, tendo-se compromettido oom Alberto, nada no mondo seria capaz da obriga-la a dar-se a outro. Yvan, por oonsequencia, tinha evitado fallar, quer ao juiz, quer ao fllho, dos boatos que eonside- rava falsos. Uma manhã, «ineo ou seis dias depois das deola- raçdes feitas na mairie do distrieto pelo sr. Br ei- sollea e Maurioio, o russo, sentado perto de uma janella no quarto de Alberto, lia um jornal. Ojo- ven enfermo tinha tomado uma poção receitada por Sérgio Iwanow e dormia somno ealmo e pro- fundo. Depois de ter percorrido a parte mais interessan- te do jornal, Yvan Smoiloff, deixou, por aoaeo, «a- hir os olhos no lugar da teroeira pagina, em ene slo diariamente registrados os óbitos e os easamea- tos. De repente deu um pulo na cadeira. Vio oi no- mes de Maurioio Vassenr e de Maria Breisollee. No primeiro momento de espanto, juliron que fosse uma illuslo., —Estou tonto I murmurou elle, iiso deve eer al- guma semelhança de nome. Olhou de novo o oonveneeu-se de que a illuslo em que esforçava-se por acreditar, não existia, e tornou : —Entretanto, é impossível ! Não posso acreditar nisso I Elle, casar com Maria Bressolles 1 se a violentam, se a enganam I Para aceitar esse oam- mento, é preciso que ella se julgue livre pela mor- te de Alberto.. Se ella soubesse que elle está vivo, essa menina tão pura e leal não faltaria á sua palavra, dada sem constrangimento I Como fazê-la saber que Alberto nto está morto, que ha de viver, que está salvo, e que esse milagre, porque é um milagre, realison-se para ella e para alia, Nâo, ease oasamento nio se fará I nfe deve ee fa- ler 1 Eu nSo quero que se feç». Mm, por qne meio impedi-lo! i

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uras para o18lAnno . .

Semestre.

MÜMIÍRO ATRAZADO 100 réíi

Pagan_e_tt<r Adiantado

Edito_^gerente—JoaquiREDAGÇAO, RUA. OA IMPERATRIZ, »>

pioberto de A..Marques

___-K_<ÇÂO PROVINCIAL.

O Conselho Director da União Conservadora agradece aos seus amigos politicos daprovincia o apoio que prestaram aos candi-datos á deputação provincial, recommen-dados a bem da união e disciplina partidarias, e pede-lhes que procedam do mesmomodo, no segundo escrutínio, votando noscandidatos abaixo mencionados, cuja elei-ção completará a esplendida victoria dopartido conservador no presente pleito elei-toral.

6." DISTRICTO

Dr. Antônio Silverio de Alva-renga, advogado, residente na Parahy-buna.

$.' DISTRICTO

Coronel Antônio José Cor-rôa, fazendeiro, residente em Casa-Branca.

Dr. José Felieiano Ferreirada Rosa, advogado, residente em Bata-taes.

S. Paulo, 6 de Novembro de i883.Antônio Prado, presidenteAntônio Proost RodovalhoFrancisco Antônio Dutra RodrioürsManokl Antônio Duartk dk AzevedoRodrioo Augusto da Silva

_-~_-"--i-5_Sg____j______^^ESCRIPTORIO, RUA. DA. IMPERATRIZ, »T

_M_B____B__B

BOLETIM DÜ DiAAOS NOSSOS ASSIGNANTES

Expedimos circular a todosos nossos assignintes com aconta de seu debito, pedindo orespectivo pagamento. Porisso prevenimos aos mesmossenhores que de 1 de Janeiroem diante sò enviaremos o"Correio Paulistano'1'' aquellesque^tiverem saldado as suascontas até 31 de Dezembro.

O importe das assignaturasdeve ser remettido pelo cor-reio, pois nao temos cobrado-res no interior.

0 Diário de S. Paulo é uma folha muito amável.Sempre encontramol-a oortez e cheia de benevo-

lenoia.Ha dias, valèhdo-nos desses títulos por quo o ool-

lega reto'mmenda-8- a nossa estima, fizamos-lhealgumas interrogaçffes relativas a questão das pai-matoadas polt.iaes de S. Luiz do 1'arahytinga.

Distemos ':'

«/NSo quebre o Diário a tradioçSo da sua amabili-dade. Faça-nos o favor de responder as seguintesinterrogaçíes queasrvirSo para restringir a discus-sSo ao ponto oontrovertido :»

« 1» E' ou nSo parente próximo do delegado aeou-sado a auotoridada que funooionou no corpo de de-lloto?>

<2.»E'ounSo um dos dous peritos, dependente eprotegido notório do mesmo delegado ? >

«3.» Foi oa nüo feito o corpo de delieto muitos diasdepois do castigo, em segoida ao tratamento medicoa qne esteve sujeita a viotima ?>

« 4.» 0 dr. juiz de direito da comarca informou ounto ao governo'de que era ezaota a acousaçlo oon-tra o delegado ?>

«O Diário tem todos os elementos de informação.Responda de nma maneira negativa, prove a mesmanegativa e estará acabada a questão.»

Até hoje o Diário nSo dignou-se responder.Provavelmente, os trabalhos eleitoraes têm sido

a eausa da distraação do illustrado aollega.

Em Porto Alegre foram suspenso^, por or-dem da presidência da provincia, os traba-lhos das bancas de exames da delegacia es-pocial da instrucção.¦, Dá-se como causa uma assuada de um gru-po de estudantes.

FOLHETIM 16»

____© ca.i3.cts Xxraan%sro*'

XAVIER DB MONTBPIN

TERCEIRA PARTB

O fllho

XXXV

—Lastimar-me... respeitar-me, balbuoioa dolo-Tosamente Aimée Joubert esoondeudo o rosto nasmios... Iafeliimente, meu po-ro fllho, eu fui oul-pada, culpada, pelo menos de fraqueia... Eu nio de-via ter tido essa fraqueza.

—Minha mie, respondeu Mauricio em voz terna,nada lastime. A' sea fraqueza eu devo a vida, e eunio vivo senlo para ama-la.

A sra. Roíier tomou o moço nos braços e apor-toa-o apaixonadamente eontra o coração, dizendo':

—Ahi Deus pirdôou-me, |eu bem o sinto, a faltada minha juventude. Maurioio, meu filho querido,tu serás a alegria e o orgulhe da minha velhice.

Depois de om momento de sileneio, durante o qualAimée Joubert dominou a sua emoção, ella tornou :

—Quaes são os papeis de qoe precisas?—A eertidlo do meu nascimento, para o casamon-

to eivil, e a eertidlo de baptismo para o casamentoreligioso.

A sra Rosier empallideseu muito.Um tremor nervoso agUou-lheas mios.—A toa eertidlo de baptismo! repetio ella em vos

quasi extinéta—Sem duvida.•—Mas, tu vieste ao mundo na pristo de 8 Lazs-

ro. Foi o eapellto da prislo quem te baptizou, épreciso pedir e«fa certidão em S |L>saro, e ella ba d»\provar o que tu éi e o qun nu fni

MMriii», por w* us, ímpaUidwu,

GAMARA MUIHICDPAI_31.» SESSÃO OHDINARIA EM 28 DE

NOVEMBRO DE 1883Presidente—Dr. Rego FreitasSecretario—Costa Guimarães

As 11 e 1/4, presentes os srs. Rego Frei-tas, Raphael de Barros, Lopes de Oliveira,Ribeiro do Lima, Dutra Rodrigues, AntônioPaes, Nicoláu Queiroz, Gabriel Franzen.

O sr. presidente declara aberta a sessão.Comparecera os srs. Baruel, Aquilino e Luiz

Ferreira.Foi lida a acta, que foi approvada com

uma ractiflcação do sr. Freitas.EXPEDIENTE

Offlcio do Bispo do Ceará convidando a ca-mara para assistir a sua sagração, em Cam-pinas.

O sr. Raphael de Barros propSe que se no-meie uma commissão composta dos srs. RegoFreitas, Dutra e Franzen para assistir a sa-gração. —Approvado.

Idem do engenheiro da camara, prestandoinformação sobre o abastecimento d'agua,pela Companhia Cantareira, no cemitério.—Approvado.— Ao engenheiro para mandarexecutar.

Idem do medico da camara pedindo publi-cação do seu parecer sobre local para cons-trucção do novo matadouro.—Publique-se.

Idem do gerente da companhia Carris deFerro, communicando que, pretendendo ligara linha de Santa Cecilia á Consolação, torna-se necessário abrir uma rua, depois de ar-razar ura morro e fazer nm atterro, ao queestá prompta fazer, caso a camara concorracora a quantia de 1:500$000.—A' commissãode obras.

Requerimento do dr. Ignacio Betoldi, pe-dindo assentamento do guias em sua casa, árua da Conceição.—Deferido.

Idem de Antônio Bernardo Quartim, ins-pector do Jardim, reclamando contra os es-tragos feitos nos encanamentos da Ilha dosAmores, proveniente da construcçâo dos no-vos mictorios.—Oficie-se ú Companhia Can-tareira, reraettendo copia desta.

Féria de Francisco de Mattos Salles.—Pague se depois de examinada polo conta-tador.

Idem de Bento Joaquim Monteiro.—Pa-gue-se.

Conta de Guilhermino Antônio de Godoy.—Pague-se 73$3.0.

Idem de Jorge Seckler.—Pague-se11-$460.

Requeriraeuto de Francisco Lúcia, pedin-do medição do calçamento feito pelo suppli-cante na rua de S. .Josó.—Ao engenheiropara procedor à medição.

PAHECERESDa commissão de justiça entendendo que

deve ser attendida, em,vista da informaçãodo procurador, a petição de Francisco Joséde Castro, pedindo a restituição de impostosobre muros, quo pagou no exercicio de 1882a 1883.—Approvado.

Da mesma, sobre o projecto de posturasapresentado pelo medico, com referencia aoserviço de limpeza, entendendo que deve serapprovado, cora as modificaçô-s, solicitando-se do governo a approvaçao provisória.Declara-se suspeito o sr. Raphael de Bar-ros.

Osr. Baruel apresenta uma emenda depoisde fundaraental-a.

O sr. Aquilino requer que volte á commis-são de obras o justiça com todas as emendas.Vae á commissão de obras e justiça com asemendas.

Da commissão de obras que se entendendodeve pagar ao conselheiro Ramalho a quan-tia de 1:500$, importância do terreno com-prado para augmento do cemitorio.— Appro-vado.

Da mesma dando parecer para que se cha-rae concurrentes para execução dos trabalhosde augmento da área do Cemitério Municipal.—Approvado.

Da commissão de justiça declarando quedeve sor levada a effeito a cobrança do ira-posto sobre calçadas da rua Florencio deAbreu.—Approvado.

Da mesma mandando pagar a Carlos Soares

tle Souza .8$000, de ní-iàs custas. — Appro-jvado. ipI Da commissão de datas entendendo quedevera ser concedidas &'datas requeridas pord. Maria Gomes de Sampaio, Jorge Pedro deSampaio, Antônio daYB. Sampaio Filho,d. Maria Delphina Barbosa, d. Izabel RosaBastos e Joaquim Antônio Barbosa. —Appro-vado.

Da commissão de justiça entendendo que seinforme ao governo $5bre a reclamação doescrivão do procuradoiídacamara; no sentidode demonstrar que o' supplicante não temrazão.—Approvado, contra os votos dos srs.Freitas, Queiroz, L. de^ Oliveira e Franzen.

Da mesma entendendo que deve ficar empleno vigor o acto do administrador do cerni-terio, sobre o requerimento^ de una dos covei-ros.—Approvado. •/"™

Da commissão de datas concedendo as dataspedidas por Manoel Joaquim de Toledo e ou-tros.

INDIOÍÍÇ-ODo sr. Dutra : índice* que não sejam pagasas guias collocadas por (ordem dos proprieta-rios.—Approvada. jçLevantou-se a sessão a 1 1/4 da tarde.

Exames do preparatóriosResultado de hontem :

FRANCEÜ—Com distineção :Paulo PradoPlonameate i '4Henrique Jorge RodriguesHenrique Vaz Pinto CoelhoJoio Maria Nunes PereetrelloHorminio Ribeiro Pinto—Simplesmente:Honestaldo Josó do Souza AmenoJoão Barbosa de Paula PoasoaRicardo Augusto da Silva ParanhosJosé Augusto Nogueira PortoJoão Alves do CastroJoaquim Prudente GuimarãesGostavo Coireia Leite Moraes—NSo compareceu á*prova oral um e cinco foram

reprovados.INGLEZ-Plenamente:

JoSo Ribeiro de Moura EscobarJosé Lobo Leite PereiraLuiz Felippe ds Souza Leio JuniorOctavio MendesJosé Olegario de Albuquerque Pinheiro—Simplesmente;João Vieira 'e Almeida.Joaquim Cândido de OliveiraJoaquim Pinheiro ParanaguáJosé de Queiroz AranhaJosé Marcos Pereira CabralJacob Thomaz Itapura de MirandaJoSo Xavier da Silveira Junior.—Um não eompareceu e tres foram reprovados.

PORTU.UEZ—Simplesmente :Hdefonso Carlos de Azevedo Dutra.—Oito não compareceram e sete foram reprova-

dos.LATIU .—Plenamente :

João Pereira de Toledo. - ,,.,—- .. ..—Simplesmente :Ignacio de Camargo PenteadoJoão Siqueira Bezerra de MenezesVictal Brazil Mineiro da CampanhaRicardino Sigmaringa de Moraes CordeiroRaul de Paula FerreiraOrozimbo das Chagas RibeiroNuno Alvares)PereiraJulio Eduardo de Avellar BrandãoJoaquim Fonseoa RodriguesJoSo Cruz Saldanha.—Cinoo desistiram da prova oral, um não eom-

pareceu o quatro foram reprovados.—SerSo chamados amanhã, 30, para exame de

PORTUGUEZAntônio Carlos Pereira PintoGetulio Leite CosarHeitor Galvão de Moura LacerdaHonestaldo José de Souza AmenoIzidro Pinto de SouzaJ'.'So Alves de CastroJoão Átaliba Nogueira FilhoJoão Baptista Carneiro ViannaJoão Baptista MonteiroJoSo Baptista de OliveiraJoão Benedioto Conceição ChinaJoão Braulio CésarJoão Carlos Goraoa TeixeiraJoão César Ribeiro de ArrudaJoão Cantinho de LimaJoão Custodio da Costa CarvalhoJoão Evangelista Ferreira de Mello.

FIUNCKZIldefonso Carlos de Azevedo Dutra.Izidro Pinto de Sooza.Jacob Thomaz Itapura de Miranda.JoSo1 Baptista do Parahyba Campos.Jr So Carlos Nogueira.JoSo Evangelista Ferreira de Mello

—Oh 1 miséria, disse elle entre dentes. Está rs-eripto que não bei de escapar ao stygma original.Ah ! maldito seja o meu na.soimentol

. —Maurioio! Maurioio 1 o que estás dizendo? mur-murou a sra. Rosier, debulhada em lagrimas.

—Eu digo, replicou o moço eom violenoia, que,uma oirhumstanoia, mínima em apparenoia vae der-rolr o meu plano de futuro. Essa miserável cer ti-dio de baptismo vae transtornar a minha vida.

—Nio, porque lembro-me que pede do.sar de seroonheoida pela familia Bressolles.

—Como?—Não precisas apresentar a certidão de baptismo

á mairie, só é necessária na egreja. Dirige-te pes-soalmente ao vigário da freguozia am que o casa-mento tem de oelebrar-se, confia-lho tudo, pede-lhe sogrodo, e fica oerto de que elle ha de guar-da-lo.

—Sim, disse**.Maurioio, que tinha se acalmado,tem razão... farei isso. Minha mie, perdâa o meuarrebatamento.

—Ab 1 meu caro filho, só eu tenho neoessidade depordSo... Quanto aos outros papeis de qoe oareoes, te-nho-os aqui, o vou t-s dar.

A sra. Rosier foi ao seu quarto, abrio]um movei,tirou umas folhas de papel sellado e entregou-as aMaurioio, que as guardou na oarteira.

—Agora, minha mSi, voa doixal-i. Deva estaroedo na rua de Verneuil, e é meio-dia. Já voutarde-

-Quando tornarei a ver-te?—AmsnbS.—A que horas?—Estarei aqui as onze e meia. Virei buscal-a

para leval-a ao palaoete BresBolles, onde fará aospais o pedido offioial, e eu lhe apresentarei á minhafutura.

—Então, vai, meu oaro filho.Nio seguiremos Maurioio até a rua de Verneail,

nem 4 mnrie, nem 4 oasa do tabellilo.Nem mesmo faremos os nossos leitores assistirem

á visita feita no dia seguinte pela sra, Rosier aoe x-arohitecto e sua mulher.

D'ora em diante devemos caminhar a passo maisrápido para o desenlaoe desta longa narração

Basta dizer que a mSi de Maurício foi admirável-mente reoebida por Ludovioo Bressolles, por Maria,t moimo |or Y»l-.Iti§».

JoZo Jaointho de Mendonça Cintra.JoSo Luciano Pereira da Silva.João Marcondes Goimarães.João Maxwell Rudge Junior.João do Meirelles Freire Filho.JoSo Siquoira Bezerra do Menezes.João Soares Ferraz.JoSo de Souza Campos Natto.JoSo Thomaz da Silva.JoSo Xavier de NegreiroH Netto.JoSo Xavier da Silveira Junior.José Torquato Couto

INQ-SZAndré Peixoto Miller.Ignacio do Camargo Ponteado.JoSo Alberto de Oliveira Martins.Joaquim Leonel de Azevedo Junior.José Bento de ToledoJosé Carlos Dias Torres de Oliveira.José Geraldo Bezerra de Menezes.Julio Costa Pereira.Julio Eduardo de Avellar Brandão.Julio José dos Santos Franco.Luiz de Camargo Mello.Manoel Venancio Ferreira França.Olympio Rodrigues Pimentel.Orozimbo das Cn ..gas Ribeiro.Salvador Felieio dos Santos.Sylvio Guadagni.

O or. Dispo do CearáConsta que na véspera da sagração do sr-

d. Joaquim José Vieira, bispo do Ceará, ser.lhe-ha offerecido um baculo por parto do povode Itapetininga.

<**MPor actos de 27 :Foram nomeidos para os lugares vagos de 2»

supplente do juiz municipal e de orphams do termode Cajurú. José Tiburcio de Carvalho e para o de 3»José Garcia de Figueiredo, floando-lhes mareado oprazo de 3ü dias para entrarem em exercicio.

Foi ooneedida a exoneração quo pedio JustinoJosó Ramires, de membro da commissão encarre-gadadas obras da matriz de jXiririea

Foi nomeado promotor de Casa Branca o bacharelJosó Augusto de Andrade.

Foi removido, a pedido, o promotor, bacharel Au-reliano de Oliver Alzamora, da comaroa de CasaBranca para a de Queluz ; ficando sem offaito o actode 2 do passado que nomeou para esta comarca obacharel Daniel Augusto Machado, visto não teraceito a nomeação.

ArêasInformam-nos dessa localidade que o pe-

queno destacamento quo ahi se acha dá con?tinuas provas de indisciplina e desleixo. Sãoconniventes nesses desmandos o subdelegadode Aréas e o 1° supplente do subdelegado,pao e irmão do commandante do destacamentoArlindo Alves Marques.

Pedimos providencias ao sr. presidente daprovincia e não nos dirigimos ao chefe depolicia porque decididamente esto sr. nãopode ser tomado a sério.

Para a propaganda na Rússia sSo ainda, concur-rentes os srs. coronel Antônio José Barbosa de An-drade, BarSo de Cananéa e BarSo de Massambará,oinco sacoos cada um ; tenente-coronel Manoel Go-mos Vieira & Filhos e Petronilha da Silva Roas,quatro saccos cada um ; Joaquim Moraes de SouzaAlmeida, BarSo de Santa Fé, viuva e herdeiros deManoel G. Vieira da Crnz e José G. ds Souza, tressaccos oada um ; José F. de Sampaio, BarSo do Ba-nanai, Mello & Irmãos, Gabriel Gareia de Figuei-redo, Vntonio Pitta do Castro, JoSo Albino Dias daSilva, A. ErmelindoiRibeiro, José Caetano Alvesde Oliveira, Josó Pereira dos Santos, dr. AntônioJustiniano das Chagas & C, Rodolpho das ChagasAndrade & C, Salatiel de Faria'Lobato & C, te-nente Eleutorio Alves Barbosa e Silva, AugustoMendes Ferreira, oommendador Luiz R.. da Cunha(do Ceará) e José Valentim de Gouvêa dous aaocoecada um ; Visconde de S. Clemente 35 aaocos, Vis-conde de Nova Friburgo 15 saccos, Francisco Cie-mente Pinto 10 saccos, dr. Braz Augusto Monteirode Barros, oommendador Gervaaio Antônio Montei-ro da Silva o Barão de Mesquita 5 saccos cado um |Bioudo & IrmSo 4 saccos, major Francisco MarianoHalfeld, Francisco José de Carvalho, Pompou A. daCosta e Marinho & IrmSo 3 saccos oada nm, dr. F.Infante Vieira, d Iria ü. Vieira Guião, capitão A.do Valle Amado, Luiz Bonifácio de Araujo, d. Jo-sepha van Ervan & Filho, tenente-coronel Franois-oo Vieira de Carvalho, dr. Raphael Aguiar Paes deBarros, José Custodio Ferreira, d. Anna Cândida deMendonça, Medina & Foz, herdeiros de Joaquim F.Braga, Viuva Carvalho Gomes & Genros, Franois-oo Pedro Monteiro Silva e dr. Henrique César Sou-za Vaz, 2 saccos oada um.

Quando ella sahio do palaoete Bressollea amavaa Maria oomo so a pobre menina já fosse soa filha,

A' porta da mairie podia-ss ler no quadro das pu-blioaçõtis doaBo gênero a promessa de casamento en-tre o sr. Maurioio Vassenr e a sra. Maria HenriquetaBressolles.

As bases do contrato estavam esoriptas em caiado tabellilo.

Faltava sé redigir o documento, e essa redaoçloexigia muito pouoo tempo.

Oi dias sussediam-se.A sra. Rosier, completamente restabelecida, ten-

do resuperado as suas forças, tinha reassumido assnas funoçSes na prefeitura da policia, e, animadade um desejo novo e ainda mais violento de vingan-ça depois do que tinha tido logar, ella multipliaavaas soas pesquizas oom o auxilio de .lodelet e de Mar-tel, de Gabola o de Sylvano Chifrudo, indo de bairroem bairro e oeroando todas as casas oom as snas in-vestigaç.es, alim de descobrir vestigios de Lartiguesou rio Verdier.

Miorioio sabia que sua mili tinha reaomeçadb'bseu serviço e tinha prevenido disso aos seus''com'-plisss.

Estes, sabendo que Aimée, que julgavam morta,estava viva, e oada vez mais perigosa, sentiram oa-lafrios.

Os dous miseráveis conservaram-se em guarda eredobraram de prudência e preaanç.es.O sonde Yvan parecia ter desappiresido oomple-tamente.

NSo era encontrado em parte nenhuma ; não seouvia mais fallar noilo.

Lartigues em balda tinha-se esforçado para se-goir, ou antes para descobrir a sua pista, e acredi-tava que, depoie de ter sahido do Grande H otel, elleviajava longe de Paris

Maurioio tinha faltado i ¦ mSi a respaito doConde.

Esta tinha recobldo ordem da prefeitura paravelar sobre o joven Russo e de oeeultar a moradadelle a todos.

B, por oonsequeoeia, fiel ás ordem dadas, ellarespondeu ao filho que não sabia nada, mas que, se-gondo todas as apparenoias, Yvan Smoiloff tinhasahido da França.

O eonde, ausente, nio inapirava rociio.Lirtigaes » Verdier felieitarem-M por «m »0-

Com destino ã RússiaLê-se no Brasil:O acolhimento rápido que teve no interior a idéa

da propaganda do nosso café na Rússia, é-nos to-dos os dias afirmado pela progressão das remessas,que suecossivãmente vêm augmontar as que gene-rosamente já foram offerecidas para esse importan-te movimento.

Quasi sempre tão demoradas as resoluções da la-voura, devemos registrar a prestos» oom que aoei-tou esta propaganda, como um aoto de elevada tino,o um symptoma feliz de reacçSo e de luta no cam-po dos interesses.

O esforço de triumphar em batalhas doBta natu-roza só nos póde ser honroso o digno de imitação ;por isso, insistir em fazer conhecidas da grandoclasse agrícola estas idéas, ó levar-lho em cada pa-lavra uma esperança e uma animação.

Dopois, estes trabalhas em paizes estrangeiros, éque verdadeiramente tornam conhecido o nosso paizporque vamos offoreoer-lhes produetos que não con-correm com os seus e despertar-lhes por isso mes-mo a oubiça de os permutar com os artigos dassoas industrias.

Do que nós sabemos até hoje ó que a todas aspartes onde o Centro da Lavoura e Commercio le-vou o nosso precioso produeto, uma só não houveonde elle não fosse acolhido com espeaiaes demonstraçSes de apreço, provocando principalmentedo oommercio e da soienoia sérios estudos de ana-lyse, que testemunham bem o alto alcance em queelle é tido entre povos tSo cultos e de tSo variadoscostumes.

_ A revolução que este artigo ameaça fazer em ha-bitos tão arraigados em mais de um paiz, serápara o nosso de um valor incalculável, pela segu-rança, que a nossa lavoura poderá adquirir, do quequalquer que seja a producçao não lhe faltarão mer-cados que promptamonte lh'a comprem o lh'a gas-tem.

Assim, os trabalhos do Centro da Lavoura e Com-meroio são dignos ¦•'a máxima animação, p ir quetendem a augmentar no estrangeiro o consumo denosso oafé e a restabelecer verdadeiramente o Benoredito.

sencia, que diva-lhes tampo para obedecer ás or-dons da Boris Romanzcff.M-iurioio u3o sahia do palacite da roa da Ver-

neuil, oude o retioham os seus projectos matrimo-niaes ea paixão de Valentina, que, ciumenta ao ul-timo ponto, vigiava Mturicio e prohibia-lhe da fa-zer a corto a M»ria muito npiiiaoadamsnte.

A moça pareoia calma, e, ee n&o alegre, ao me*nos resignada.

Essa resignação e essa calma eram apenas appa-rentes. ,,'

Maria, sob uma mascara plácida, oooultava a suadôr inenravel.

Ella sacrificava-se heroicamente por seu pai, mastodo o seu coração, toda a sua alma, todos os seuspensamentos pertenciam a Alberto da Gibray, ouantes á sua memória ; porque olla acreditava flrm.-mente que «Ue já nSo existia.

O aonde Yvan, desde o dia em que vimol-o ins-taltar-ss na cisa do juiz, nSo tinha sahido senãomuito rara» vezeB, á noite e de sarro f.ohado

Queria snbtrahir-se ás tentativas que oontra elledirigiam e, além disso, tinha-Be imposto o dever dedeixar Alberto o menos possivel.Soba influencia de uma medioaçlo nova, o moçovoltava rapidamente á vida. Toda a eventualidadefunesta pareoia ter desappareoido.

Paulo de Gibray informava ao Russo do que sapassava na prefeitura de policia.

Elle sabia qoe Aimée Joubert, infatigavel, oon-tinoava e multiplicava as suas pesquizas, mas sa-bia também que ella não oons^guia nenhum resul-tado, e elle, assim oomo o magistrado, oomeçava adesesperar d resultado final.

Depois que Yvan soube pelo pequeno barão Pas-ohoal de Landilly o papel que Mauricio Vassenrdesempenhava no palaoete da rua de Veraeuil, sen-tio-io tomado de uma repulsão profunda pelo filhoda polioiat, ao qual, pessoalmente, nada tinha aexprobrar, mas que tornava-se o rival, o por oon-soqrjon.ii o inimigo do Alberto de Gibray.

Entretanto julgava exageradas as historias dopequeno barão.

Na soa simplioldade de homem honrado, nio po-dia aereditar qoo Maurioio, tio adiantado nas boasgraças da sra Brewoltes (ao monos a vos publioa odizia), l*V*.«9 a i-puJooci* ao ajnto de pretender» ml» d» Slbe 4» V^lentio».

Veneno orotaltco

O sr. dr J. B. de Lacerda escreveu ao Jornal daCommercio o seguinte :

cSr. redactor.—Li ha poucos dias, no Jornal doCommercio, uma communicação enviada da oidadodo Turvo, provincia de Minas-Geraes, em qae sediz que o pormanganato de potassa parece n&o sereffieaz oontra o veneno do cascavel, que abunda na-quella provincia, tendo ficado, porém, provada aefficacia daquelle antidoto nos casoa do inoculaçleido veneno de cobras de outras espécies. Dahi jui-ga-ao autorisado o informante a oonoluir que o ve-neno do cascavel é diSerente do veoeno de outrosophidios.

«Corro-me o dever do roctifloar essa snpposi-ção errônea, ainda mesmo sendo ella levantadapor pessoa não instruída, como quero presumir queseja o autor da communicação alludida. Aproveita-rei, ao mesmo tempo, o ensejo para dar ao publioaum conselho que julgo ser do grande utilidade,quanto ás applicaçSes do permanganato de potaieaoomo antidoto, e que por não haver sido attondido,deve ter muitas vezes concorrido para alguns laia-oessos.

«Não ó verdade que o veneno do cascavel tenhaaoçSo diversa do veneno produzido por outras espe-cies de opbidios.

«Todos os venenos ophidioos obram dn mesmamaneira sobre o organismo ; e a sua constituiçãointima não parece também differir segundo as es-pecies. Esta conclusão resultante dos mens traba-lhos experimentasB feitos oom o veneno das oobrasdo Brazil, acha-se oonflrmada pelas experienoias dodr. \Veir Alitchell feitas oom o veneno de variasespécies de ophidios dos Estadas-Unidos.

«Não é, portanto, porque o veneno seja diverso'qne alguns insuocessoa se tem dado em ossos demordeduras do cascavel. A explioação desses factosdeve sor procurada em alguma das seguintes eoa-diçSes, que podem ter presidido á mordednra deréptil e a applioaçlo do antidoto:

«1.* InooulaçSo directa do veneno em ama veia.«2.* Applicação demasiado tardia do antídoto e

injecçSes insuficientes.«3.° Emprego de uma solução antiga do porman-

ganato de potassa já alterada e decomposta._ «Estou propenso a acreditar que a torceira con-

diçSo é de todas aquella que mais vezes tem con-oorrido para o insucoesso. Âs BolnçSes de permaa-ganato de potassa sendo guardadas por muitos dias,ainda mesmo ao abrigo do ar o da luz, que apressloa decomposição daquelle sal soluto, alteram-se, fl-cando então privadas das virtudes- antidotioas.

«Ora, segundo informaçSes que tenho eolhido, éde uma solução assim guardada, que se estão ser-vindo varias pessoas do interior para eombater oieffoitos das mordeduras do ophidios. Esta praticaperniciosa convém que seja abolida, substituindo-apor aquella que ha tempos recommendei em nmaoiroular, e que unioa, póde garantir o sueeesso Asolução deve ser feita, na oocasião, evitando-se ocontacto de matérias orgânicas .que promovem arápida decomposição do sal.

«Por outro lado, ó preciso não confiar em nma osduas injeoçSes apenas, mas repeti-las a eurtos in-tervallos, e em pontos differentes do membro offen-dido, até que oomocam a declinar os efieitos do ve-neno.

«A prova mais oabal que posso dar de que o per-manganato de potassa tem a mesma efficacia contrao veneno do cascavel que .'eontra o veneno de on-trás espécies,.são as numerosas observaçSoa de ou-ras rápidas, quasi maravilhosas, obtidas no Ceará,de mordeduras produzidas pelo cascavel daquellaprovíncia, observaç.es que foram já em parte pu-blioadas e que em breve sahirão appensas a nm li-vro qua tenho no prelo sobre o veneno das oobrasdo Brazil >

O russo não admittia a possibilidade de nmoasamento entre Maurioio Vassenr o Marie Bree-sollos.Estava além disso oonvenoido do amor de Maria

por Alberto, e nem suspeitava os motivos da dedi-oação sublime da pobre menina, nio duvidava porum instante de que ella recusasse perjurar e deque, tendo-se compromettido oom Alberto, nada nomondo seria capaz da obriga-la a dar-se a outro.

Yvan, por oonsequencia, tinha evitado fallar,quer ao juiz, quer ao fllho, dos boatos que eonside-rava falsos.

Uma manhã, «ineo ou seis dias depois das deola-raçdes feitas na mairie do distrieto pelo sr. Br ei-sollea e Maurioio, o russo, sentado perto de umajanella no quarto de Alberto, lia um jornal. Ojo-ven enfermo tinha tomado uma poção receitadapor Sérgio Iwanow e dormia somno ealmo e pro-fundo.

Depois de ter percorrido a parte mais interessan-te do jornal, Yvan Smoiloff, deixou, por aoaeo, «a-hir os olhos no lugar da teroeira pagina, em eneslo diariamente registrados os óbitos e os easamea-tos.De repente deu um pulo na cadeira. Vio oi no-mes de Maurioio Vassenr e de Maria Breisollee.No primeiro momento de espanto, juliron quefosse uma illuslo. ,—Estou tonto I murmurou elle, iiso deve eer al-

guma semelhança de nome.Olhou de novo o oonveneeu-se de que a illusloem que esforçava-se por acreditar, não existia, etornou :—Entretanto, é impossível ! Não posso acreditar

nisso I Elle, casar com Maria Bressolles 1 Só se aviolentam, se a enganam I Para aceitar esse oam-mento, é preciso que ella se julgue livre pela mor-te de Alberto. .Se ella soubesse que elle está vivo, essa meninatão pura e leal não faltaria á sua palavra, dada semconstrangimento I Como fazê-la saber que Albertonto está morto, que ha de viver, que está salvo, e

que esse milagre, porque é um milagre, realison-separa ella e só para alia,

Nâo, ease oasamento nio se fará I nfe deve ee fa-ler 1 Eu nSo quero que se feç». Mm, por qne meioimpedi-lo!i

Page 2: Edito ^gerente—Joaqui pioberto de A..Marquesmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1883_08187.pdf · dora agradece aos seus amigos politicos da provincia o apoio que prestaram aos candi-datos

»'AQUI, D'ALI

O Diário de S. Paulo, don attost ido do bom prooedimento aos liberaos da capital auxiliarei d,» can-didato dor ro tado

Os liberaes, afilrmou ello Diária cim tod» a con-vloçSo da verdade oxalusivamoata roíarvad. parauso publioo, não auxiliaram o candidato dorrotado :—A votação deste foi devida a respeitave' força dadissidência conservadora intransigente.

O Diário de S. Paulo, órgão do partido liberal,nSo refleotio, certamente, quando trunamittiu aopublico semelhante afflrmativ.i -, ai reflectisno so-guiria outro oonaelho maia prudeoto—ou osilonoii^que nflo aomprometto, ou a vord.ide qua monos pro-judioa.

Aceitemos as doas proposiçOas do Diário : osliberaes nSo votaram no candidato derrotado, e a

votaçSo deste foi exclusivamente devida a força res-peitavel da dessidencia conservadora intransigente'

ConclusSo : quer os votos obtidos polo candidatoda união Conservadora, quer os votoa ulcançado»

polo candidato dorrotado, aSo voto» oonaervadoroe'Ora, sommando-ie essaa duas votsçSes, a do oan-

didato da UniSo—583—B a do candidato derrotado—375—ler-ie-ha em resultado—958 votos conservo"dores—contra 536 votos obtidos pelo candidato li-beral.

Uma maioria conservadora de 422 votos no 1" dia-tricto ! 1

Si na realidade, esia é a maioria do Io districto,como se oonclue das proposiçSas do Diário, oxpli-

que-noa alguém agora, como foi, possivel eleger-seo sr, Abelardo sem grande auxilio de conservadores?

Contestaram hontem a existenoia da alliança emfavor dosr. Abelardo, e o fundamento daquella oon-testaçSo foi este i a maioria do 1.° districto é libe-ral, embora pequena.

Hoje ainda contestam a existenoia da mesma ai-

jlança em favor do candidato, derrotado maa funda-

mentam a contestação de modo a ficar o 1." distrieéto com maioria conservadora de 422 votos! I

O que os liberaes afflrmam hoje é justamente ocontrario daquillo mosmo qne afirmaram hontem.

Quando afirmariam elles a verdade?Nem hontem, nem hoja. A alliança, que conse-

guio fazer do sr. Abelardo um produeto legislativo,foi a mesma alliança, quo, logo dopois, fez do can-

didato dr. Vioente Queiroz píu ds embira. e ainda a

a mesma alliança, que, ultimamente, preparou umaesplendorosa victoria moral para o candidato der-

rotado.Vamos, amável collega: nSo ha fugir : ou nSo é

verdade o que afflrmastes, ou então esse partido de

0njas idéaa sois órgão, nSo tem força, nSo passa denma insignifleantiasima maioria, qner na capitalda provincia, quer no i.° districto.

Easa alliança nSo existe, é nma invenção, uma

phantasia, uma intriga; entretanto, 03 effjitoa deliaapparecem invariavelmente nas épocas eleitoraes,ora em favor de um candidato liberal, qne bo deno-mina Abelardo, ora em favor de outro Abelardo»

que se diz candidato conservador.SSo effeitoa sem causa, ,aão auxilioa reoiprooos

sem allianças premeditadas, sSo, finalmente, trium-

phoi eem maiorias, on maiorias, que nSo podemtriumphar.

Tudo invenção, phantasia, intriga I

o resultado da eleiçSo do 4o dia-

graphio» do Borlira, do Barmon Cem Westphalia),Colonial do Frankfurt sobro o Mona e Coloniaador»do Hamburgo.

Passou-se ontão a organisar as com.nisrOos quotam do aorvir na Inglalorra, França, Hospanlia,Portugal, AçOros, Canária.., Itália, Lombardia,"uiaim, Auatiia, Tyrol oJAllomanbo, o douram dufl-nitiv.imiiiit-i in imitadas a» uoguintos, quo poderãoainda sor ampliadas :

Inglatorra—Dr. Josó Maria da Silva Paranhcs,Barão do Ibirámiri.n, dr Joaquim Nabuco.

França—Vi«comlo do Nioao, dr. Sant'Anna Nery,Visoondo do Figuoirodo,

Suissa-Henri do Suussuro, Gustavo Niiofe, Hon-riquo Cramer.

Allomanha—Dr. Ianocli, dr, H. Lange, dr. C. vonSchorzor, dr. Mapa ip.osidoute da S.G. Commorcial)Leipzig, dr. Dilhthey, dr. ISmil Tung (ooorotarioda Associação Colonial),

As outras eommist8ob irão sondo cjuiititiiida-.nas próximas sassões.

O c;\ prós dante convida os membros da dirooto-ria a occuparoiu-so particularmente aim o ulista-mento de sócios.

Já é conhecidotricto.

O candidato liberal conselheiro Bento de Paulaapenas pode conseguir no 2o oscrutinio, não tendoaliás outro concorrente do mesmo partido, mais de300 votos!

Entretanto, o candidato conservador, tendo aliásontro ooneurrente o quul conseguio 109 votos, ai-eançon no diBtrioto o primeiro lugar com a votaçSode 430.

Ora, ao sr. conaelhoiro Bento de Paula enmpna odever de empregar todos os esforços para obter nodistricto uma votaçSo superior de modo a cohonos-tar, ao menos apparenteraente, o facto esoandalo-sisB'imo da Bua eleiçSo no 3» escrutínio da câmarados deputados.

On naquelle diatrioto nSo existe a tal maioria re-conhecida no 3? escrutínio da câmara, e nesse casoo sr. conselheiro Bento de Paula é entro os legis-ladoree do paiz simplesmente nm phosphoro, ou, en-tio o eleitorado liberal do diatrioto mostrou-se ago.aanv'ergonhado de eonoorrer a eleiçSo tendo por osn-didato o deputado geral, nSo eleito pelo 4» districto,mas fabricado paio já conhecido prooesso da verifl-oaçlo de poderes.

O candidato conservador, isoladamente, obtevemaioria avantajada aobre o sr. conselheiro Bentode Panla, ex-ministro e deputado geral—emboraphosphoro ; maB, si oa votos conservadores dados bontro candidato se eonoentrassom no primeiro o re-saltado aeria este :

Conego Rodrigues 539Conselheiro Bento de Panla . . 360

Maioria contra o ei-ministro—179 votos 1Uma maioria—de chumbo grosso marca Paula

Sousa—çm* nos servirmos da phrase pittoresea do

próprio ex-miniBtro.Si nm candidato, soffrendo uma derrota no 1° dis-

tricto, pôde exclamar orgulhosamente :—Eu alcan-eel nma victoria moral I O sr. Bento de Paula,

obtendo aquello viotoria no 4» districto, nSo exola-mará, também, por seu turno :

_En aloanoei nma victoria immoral ?Ora adens I em assumptoa eleitoraes o resultado

6 tudo. O ar. conselheiro Bento de Paala está eleito

deputado provincial, pelo 4' diBtrioto oom 360 vo-

tos e nem tantos votoa eram neooaaarioa para ele-

gor-ae deputado provincial, quem já oonsegio, eomo«Ue, poder eleger-se deputado geral... sem votos.

Sociedade Central de Immi-. grantes

Setrnndo o Jornal do Commercio, no dia 25 reu-n;n.io a directoria. Leu-ae um offloio do dr. Vieen-te de Souza, declarando que se retirava da aooioda-de por sentir feridaa as opini03B políticas que pro-Í8por

proposta do sr. Escragnolle Taunay decidiu»«» oue se offlsiasse ao meamo ar. doutor, pedindo aeontinnaaSo dos aeus serviços, como brazileiro dase-

joso de concorrer para aqnillo que foase ntil ao sen

P*Ootro offlcio da directoria do Centro da Lavoura• Commercio. manifestando aa suas sympathias porbrande numero de pontos do programma da soeie-Sado e aceitando os lugares de sócios effectivos.

MÍndou-se agradecer Uo valiosa coadjuvaçSo.Ontro offlcio do sr. Morei, redactor da Revue

Commerciale e Financiere, apulaudindo cera enthu-BiaTmo a inioiativ» tomada poia soc.odade, e pondoa soa folb» a disposiçSo da associação.

Aeeitou-ae tio espontânea e preciosa collabora-''Im seguida procedeu o sr. viee-presidente á lei-tura do segundo manifesto, qne foi approvalo somdiscussão w todas «a suas parte., para aer breve-¦CffiS»" «pw». d»?M pel<? "•dr-Gomes de Souia, determinou-se que fossem imprei-

»J «. «tatntoa da sociedade e o ultimo manifesto,«r» terem oma di.tribuiçSo de 5 a 10,000exempla-SS\\ «eomoanharem as liitas de aasigaatnra de so-"os*

de cojaacqoi.içSo se encarregarão factivam.n-;.*.,!„. «• mamb-os da direeton».

O «Espelho da Verdade»Um espelho, era geral, está dentro de um

quadro. Mas um espolho dentro do 10 lon-gos quadros isso só no theatro.

A acreditar-se nos annunciòs, o Espelho daVerdade ò uraa opera phantastica.

E' ura pretexto longamente urdido para aorchestra executar alguns trechos offenba-chianos que divertem o auditório emquanto,em scena, ossaiotes, os turbantes, as adagas,os fogos de Bengala e todo o apparatosoaccompanharaento de taes peças attrahora asvistas do publieo.

O Espelho da Verdade é o quo chamar-se-hia, em Paris, une pièce à femmes. Aqui,exceptuada a sra. Pepa que, evidentemente,tem titulos muito agradáveis, embora poucovolumosos, para tigurar n'urna exhibiçãodaquelle gênero, nada teve a companhia paraofferecer ao publico.

A sra. Pepa é gentilissima no seu gênero.Magreza não é vieio, Poderíamos citar a gran-de Sarah e.todo o batalhão das magras inte-ressantes em que a sra. Pepa pôde alistar-sen'ura posto nao secundário. Nao nos custarianada alinhar adjectivos—talentosa, distineta,inspirada, eximia, divina, tudo.

À sra. Pepa parece, porém, ser um rapaz deespirito e o publico não é tolo listes adjeclt-vos todos constituem o monopólio dos carta-zes e dos annunciòs das emprezas. A força deserem usados jà perderam a significação.

E' mais próprio, è mais verdadeiro e não émenos galante, o dizor a gente as cousascomo ellas são.

Não ha que empregar-se processos de cri-tica onde não ha o que criticar. Qualquertentativa de critica theatral, em S. Paulo,seria a mais ridícula das pretensões.

A Companhia Souza Bastos è uraa compa-nhia modesta. Excoptuadas a sra. Riverocomo plástica o graça a sra. Manzoni que èfeliz nas notas graves, e excelle na D.Juanila, o depois a sra Pepa a quem nãofalta um certo chieu, nada mais hs que no-tar-se, ao menos quanto ao lado feminino.

Do lado opposto, se ó que o masculino ésempre opposto ao feminino, só ha o sr. Ma-chado, um cômico que resgata, em certosmomentos não raros, a vulgaridado que nãopoude ainda desprender-se.

O publico è muito boa pessoa. Não sejammuito elevados os preços das localidades oelle dará o devido desconto ás imperfeiçõesquo elle bem percdbe, não por ter muita pers-picacia, m:s por que essas imporfoiçõ" s sãomuitas.

Quando partir daqui a companhia sempreha de haver quem sinta-lhe a falta.

— Hoje a Archiduqueza.

quete Neva um bote de ganho hastoando na,popa a bam(eira ingleza, oomo so fora om-ibarcaçtto oíllcial.

E' muito bem ontendida osta prohibição.»3Falleceu na cidade de Gouova, a única ir-

mã do ü-uiseppe Mazzini, legando toda a suafortuna a egreja. -

Soguo hoje para Piracicaba o digno juiz dedireito daquella comarca sr. dr. Josó Xavierdu Toledo.

Cumprimentamos áttontamehto ao distinc-to magistrado.

ChogndoH n 8. PauloAoham-so hospedados no hotel do França, ohega-

dos hontem. os seguintes ..rs.:Antônio Forroira Duarto.Bernardo Morolli. .Bolarmino Rogadas.David Forroira de Camargo.João B de Paiva Baracho.Cláudio da Andrade.Dr. R..A. Hohl.Dr. Carlos de Sá Loito.

Foram removidos a pedido :O juiz de direito Benedicto Felix de Sou-

za, da comarca do Rio Ias Almas para a doRio Maranhão, ambas de 1» entraneia, naprovincia de Goyaz; ficando sem effeito suaanterior remoção para a comarca do RioG-uamá, da provincia do Pará.

O juiz municipal o de orphaos bacharelJoão Antônio Ferreira da Silva, do termodo Larangeiras, para a de Maroira, ambas naprovincia do Sergipe.

Foi reconduzido o bacharel João Coelhode Souza no lugar de juiz municipal e deor-phãos do termo de Baixo Mearim, na provin-cia do Maranhão.

O Diário de Notic as, di Bahia, de 16 do cor-rente, traz a soguinte noticia :

c Por volta de 9 horaa da noite, de hontem, foi osr. dr Mesquita, administrador do passeio publico,avisado de qne no terraço do mesmo passeio haviaum homem morto.

De prompto ss dirigiu s. s. para o logar indicado,e effeotivamento ahi encontrou sobre o marmoro umhomem estendido, já morto o no moio de um lagodo sangue, que ainda corria da largo o profundogolpe que se lhe via na curva do braço esquerdo.

Ao pé do cadáver ostava uma navalh , tatnbomensangüentada, de qua o desgraçado cerUuionte seserviu para pôr termo a existência.

Sem remover dalli o cd iver, som rae»mo lhe to-car, entregou-o o Br. dr. Mesquita á guarda do fei-tor o de mais dous empregados do passeio o aproa-aou-ae em communioar o facto ao sr. subdelegadoda freguezia da Victoria, que é o sr. profossor Sal-les.

Não se foi esperar por muito tempo eata autori-dade, quo depois d-i examinar o cadáver e a ferida,ouidou de passar rovbti ás algiheiras do fato, aliásde boa qualidade, a ver sa por essa meio podaria co-nliocor-fio o nome do suicida e os motivos que o le-varam a commettsr tão horroroso acto,

«Nus algibeiraa do paletot o do collete, além deuma carteira com vários papeis, oito libras estarli-nas, algumas moodinbas de prata e 2$500 em moedapapel, enoontraram-se muitos cartãesoum esto:- di-zeros : <José Antônio do Souza, aom loja de oilgadode differentea qualidades 193—rua do S. Boato —Lisboa. >

<Pelo pasaaporte que oaWva entre os papeis dobolso do paletot, verilicou-se que era portuguoz eque hapouo]> dias chegar* o esta cidade.

«Oa guardas do passoio declararam que de algunsdias a esta parte, vitm aquelle homem a pisuoiarpor alli, qualqner qua fossa o tempo, dando semproprova» de profunda tristeza e isolando-se de toda agente.

«O encarregado da illuminuçio dopasaaio.quandohontem ao escurocor foi acender os lampeões doterraço, lá o viu a passear aem ss importar oom achuva qne~entSo oahia.

«Depois de se proceder ao oompetente corpo dedelicto foi o cadáver condozido para o hospital deMisericórdia.»

Por de -reto do 24 do corrente foi declara-do sem effeito o decreto de 20 do moz findo,que nomeou o bacharel Augusto Frederico deSiqueira Cavalcante para o lugar de juiz mu-nicipal e de orphaos d) termo do Brejo, naprovincia do Maranhão ; e subsistente o de2 de Agosto ultimo que o nomeou para igualcargo no termo do Exú, na provincia dePernambuco.

rl> ,iFaculdade de Direito

Hontem fizeram acto do 2° anno, sendo ap-provados simplesmente :

Antônio Rodrigues Coelho Junior.Donato Joaquim da Fonseca.João de Deus Sampaio.Pedro Vieira Teixeira Pinto.Joaquim Custodio Fernandes Sobrinho.—Houve um reprovado.

Tiiesouraria de FazendaREQUERIMENTOS DESPACHADOS

28 de NovembroDa Manoel Joaquim da Costa e Silva, procuradordo tenente Joaquim Cândido de Yisooueollos.—

Inf( rme a contadoriaDo Francisco do Paula Albuquerque Maranhão.—

Idom.De Jo3o da Cunha Lisboa Milhão e sua mulher,

por sen procuiador Joaquim L(.-psn da Silva.—Certi-fique-ae.

A Associação Bene/ícienle dos Composito-res do Jornal do Com.-nero io alargando seconverteu-se ultimamente em Associação deSoecorros Mútuos entre òs empregados daempreza do Jornal do Commercio.

Os estatutos da nova associaçã-i, que jàse não limita a uma classe, mas «briga noseu seio e ampara com fraternal abraço todosos empregados da empreza de qualquor ca-tegoria que sejam, foram approvados em as-sembléa de 12 de Agosto, e, archivado umexemplar na secretaria de estado dos negóciosdo impei-lo a 10 de Novembro acha-se a so-ciedade elfectivaraento fundada. Offdreco ellatodas as vantagens da enorme força dos soe-corros mútuos a quantos quizerem acolher-se a ella, pois naturalmente a entrada é ac-to todo espoutanoo.

Com os novos estatutos imprimio-se tam-bem o ultimo relatório da antiga associaçãobeneficente, apresentado a 1 do Novembropela commissão directora que servio do 188218 <3. Neste auno a receita foi de 7:876$ eadespeza de 5:737$000,

Além dos socio3 beneméritos e remidos conta a a sociação 113 effectivos o4 pensionistas.Nestes últimos dez annos o fundo social ele-vou-se de 12:640$880 a 19:214$270 em queentrão 17 apólices pelo valor nominal do17:000$000. mtm

Escreveram de Nova Friburgo ao Flumi-nense, em dala de 20 do corr%nto :

«Hontem, desabou sobre osta villa umaforte chuva de pedras que durou 10 minutos;foi acompanhada de vento, deixando estra-gadas muitas plantações e arrancando diver-sas arvores.

« A estação da estrada de f rro foi a quemais soffreu, ficando completamente alagada:faz crer quo a própria natureza se conspiraentra o escriptorio da administração centralde Friburgo, pois é realmente em prejuízode tudo e de todos.

« Na noite de sabbado, 17 do corrente,achando-se um juiz de paz em uma das ruasdesta villa, logar completamente escuro, foisorprehendido com diversas bordoadas, sempoder roconhecer quem era seu offensor.»

———¦wiKHtOflg*

Lê-se na Gazeta doNorte, do Ceará :(. Em dias do mez findo por oceasião de

procederem uraa limpa de ura roçado no lo-gar Maleitas, próximo a serra do Itapahy,os trabalhadores mataram cerca de 100 cas-caveis, 10 das quaes so encontraram dentrode uma cisa, visinha do roçado.

No Rio Grande do Sul foram apprehendidosa bordo do paquete Rio Pardo, pelo sr.commandante dos guardas da alfândega, qua-tro maços de bilhetes dè loteria.

Feito o competente exame verifleou-seserem elles destinados a esta cidade,Pelotas eJaguarSo, na importância de 8,100 pesos, eportencerem às loterias do Montevidéo e Bue-nos-Ayres.

SalLê-se no Jornal do Commercio :«Reraetteram-nos os srs. Serafim José Alves

& Comp. uraa amostra do sal das suas salinasda Aldêa de S. Pedro, no município de CaboFrio. E' perfeitamente branco, formado degrandes crystáos o pareço muito puro, predi-cados estes que o constituem produeto de su-perior qualidade.

«Roalisando abundantes colheitas em tudoiguaes á amostra que tivemos e em condiçõesde preço que supporte a eoncurrencia, pres-tarâo os srs. Alves & Comp. um bom serviçoao paiz.»

Requerimentos despachadospela presidência

26 de NovembroDo Antônio Joaquim de Mattos Pinto, pe-dindo para ser admittido no concurso para

preenchimento da cadoira vaga do curso an-nexo da Escola Normal.—Ao director da

assignar o contracto para cóiistrt)c;íIo da Es-trada do Ferro de Caçapava as divisas do Mi-nas-Goraos.—Como requdr.

De Ignacio Leito de Moraos, (2° .lospacho).Tendo sido O]supplieanto julgado pela juntamedica militar, incapaz de serviço, dô-se-lhe baixa.

De Ludovico Antônio H. do Góes, podindopagamonto da quantia do U0$000, importan-cia do aluguel do sua casa quo servia dequartel.—Informo o thesouro provincial.

Do Antônio Civiti, (2o despacho).—Natura-liso-so.

l'o capitão Joaquim Lemes da Silva, apre-sentando-se pura fazer a estrada, do Ava-nhandava.—Informe a thesouraria.

— ¦—»-««»¦

Diplomas de distineçãoAquiescendo ao pedido feito pelo Centro

da Lavoura e Commercio, o ministério d'agri-cultura acaba do crear uns diplomas do dis-tineção destinados a galardoar as pessoas einstituições que mais se distinguirem no de-senvolvimento api-rfeiçoado dos nossos pro-duetos agrícolas.

Os diplomas serão de quatro classes : Io dehonra; 2o, do Ia classe ; 3o, de 2» classe;4o, monção honrosa.

. Os de honra são exclusivamente consagra-dos às câmaras dós municípios e aos estabe-lecimentos coloniaes, públicos e particularesque se avantajarom na quantidade ou quali-dade produetora do respectivo estabeleci-mento ou município.

Os* de l*e 2a classes o as menções honro-sas são destinados aos expositores que so-bresahirem também por motivo de quanti-dade ou qualidade

Os diplomas serão assignados pelo ministroda agricultura e pela directoria do Centroda Lavoura o do Commercio ; e concediiospela resolução dos jurys organisados por oc-casião das exposições.

,o»Privilégios industrlaes

Consta que por decretos de 24 do correnteforam concedidos os seguintes privilégios :

A Luiz Boffa, italiano, artista, por 15 an-nos, para uso, goso o benefícios do systemade sua invenção destinado a refrigerar os va-gões da viajão férrea, do modo que possamtransportar cm perfeito estado de conserva-ção gêneros alteraveis á temperatura normal;

A James Nicholas Douglas, inglez, resi-d .-nte era Inglaterra, para o Combustor Dou-glas do sua invenção :

A Nevio da Cunha Vianna, para o appare-lho de sua intenção, que denominou MotorNevio.

PoliciaDIA 27 DE NOVEMBRO

Estação CentralForam recolhidos ao xadrez José Pereira

dos Santos, por provocador e Maria Domicia-na, por ébria ti turbulenta.

Foram postos em liberdade, o menor Ar-thur e Vali-ntim de tal.

Estação de Santa IphigeniaForam postas em liberdade, Rosa M. do

Espirito Santo, Francisca da Conceição eEvarislo M. da Conceição.

«Bi

Foi apresentado ao subdelegado de SantaIphigenia o indivíduo de nome João PaulaLebre, autor de um furto, praticado no dia25 deste mez, de uma de corrente de relo-gio.

Tomem notaO Jornal do Recife de 17, refere :«Na porta do consulado inglez está prega-

do um aviso do respectivo cônsul fazendo ver: escola para informar,que em virtude de uma disposição legislativa! Do José Theodoro Victorino, pedindo parado seu paiz, pagará quinhentas libras ester-| ser adraittida no Seminário da Gloria, umalinas de multa quem usar o pavilhão britani-j sua filha.— Informe a directora do Semi-co sem a devida permissão. ! nario.

Deu causa a ser feito este atiso ter ido ul-' De Luiz Teixeira Bittencourt Sobrinho,tip.imeatç basear passageiros a l>or?te 4o j>«- pedindo 30 dias do prorogaçso do praio para

ELEIÇÃO PROVINCIALIo nisnmicTo

ESCADA

Pelo guarda urbano n. 112 foi conduzidaà estação central, uraa vacca com umacria, encontrada em abandono na rua da Im-peratriz. ii

Com o titulo —Ensaio na Matriz, diz aGazela de Campinas, do hontem :

«Ante-hontem á noite deu-se na Matriz-Nova o ensaio da missa e da ária ao prega-dor que vão ser executadas por oceasião daspróximas festas.

O numero de assistentes foi elevado, e oeffeito da orchestra bastante apreciado, tantomais quanto as musicas executadas são com-posições muito agradáveis.»

O distineto moço sr. José Pereira de Quei-roz, filho do respeitável cidadão |sr. ManoelElpidio Pereira de Queiroz, foi, em]Pernam-buco, approvado cora distineção no exame queprestou das matérias do 3o anno.

? :-KObttuarlo

Sepultaram-se no comiterio municipal os aegnin-tes cadáveres :

Dia 27Bento, 17 annos, escravo do commendàdor Kidon-

cio Nepomucono Pratas, morador no oampo da Luz,freguezia do Santa Ephigenia : tnberculos pulmo-nares. (Attostado do dr. I. Mesquita )José Peroira, 30 annos, alienado, vindo do Gua-ratiogneta, falleoido no hosoioio : oncophalito ohro-nica (Attentado do dr. I. Mesquita.)

Joanna Benedicta, 44 annos, solteira, brazileira,falleaida no hospital de caridade : apoplexia. (At-testado do dr. Q. Ellis )Baptistino Perrota, 13 mezes, filho de pães igno-rados, morador na Consolação : bronchite oapillar.(Attestado do dr. F d'Agostino )Um feto, do sexo matou lino, filho de BenedictaMaria das Dôros, moradora na freguezia da Sé tnaioido morto. (Attestado da parteira Ealalia Qour-gues.)

Maria, 1 hora de vida, fllha de Norberta, escravade d. Antonia Pacheco, moradora á rua do S. José,freguezia da Sé : inviabilidade. (Attestado do dr.E. Carvalho )Joné, 2 annos, alho de Rita Martha, moradora árua Vergueiro, freguezia da Sé: diarrhéa. (Attes-tado do ir. I. Mesquita.)

i^

Meteorologial- Obsorvaçdos feitas pela companhia Cantareira eEsgotos no dia 27 do Novembro de 1883.

Latitude 23» 32' 58" S. Longitude 48» 63* 46'-'-oeste de Greewioh. Altura aoima do preamar, dollarometro 2,393 pés, e do Pluviometro 2378.5 pés.(O Barometro ó registrado em polegadas inglesase dooimues, o Thormometro em gráns e decimaosPahrenheit).TB1RMOM.

ca 1-870.073.0

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67.967 9

SI|a.3 D

65.965.9

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.604604

S aCU u

64364.3

9 h. m. 27.5609 h. n. 27.630 ...

Máxima do dia, 81.9Mínima da noite, 63 0Radiaçlo terrestre, 59.7Chnva 0.00 poi.Estado do eén as 9 h. m., 10 Com. A Stratua« \ .* „ * » 9 h- n-.10 Stratus.Vento <s 9 h. m., nullo.

» » 9 h. n , força 1, direo. 80.

João BuenoMendes Filho

APURAÇÃO PINAI.A

* *

João MoraesJoão BuenoMendes FilhoRangel Pestana

54

583542379

v/"

DISTRICTO*PARANAPANEMA

Piedade 38Titode Mello 27Pinheiro Machado 25Silveira da Motta 9Alberto de Andrade 1

FAXINA

Silveira da Motta 54Tito de Mello 42Piedade 28 .

BOM SUCCESSO

Silveira da Motta 17Tito de Mello 2

LENÇO'ES

Piedade 23Tito íde Mello 19Silveira da Motta 14Pinheiro Machado 8

_i RESUMO

Silveira da Motta 269Piedade .184Tito de Mello . 180Pinheiro Machado: 77Alberto de', -Andrade. 50

8.» DISTRICTO¦ JAHU*

Campos Toledo 48Raphael Corrêa 5

BROTAS *

Raphael Corroa 44C xiii pos Toledo 30

DOUS CÓRREGOS

Campos Toledo 33Raphaol Corrêa 4

JABOTICABAL

Campos Toledo 16Raphael Corrêa 11

,"'-' RESUMO

Campos Toledo 527Raphael Corrêa 358

Caixa Eeconomlca o Monte deSoecorro i

O movimento de hontem foi o seguinte :Cutica ecconomica

?B entradas de deposito . . . . 10fl9$00017 retiradas do ditos 4:927$588

Monte de soecorro3 empréstimos sobre penhores . . 17t£000

ESBI11ÂSRoma, »Ê5 de NovembroEm um grande banquete ao qual assistio

grando numero de homens politicos, o sr.Cairoli declarou que approvava inteiramentea politica da tríplice alliança, por considerarser essa politica ura penhor de paz geral ede garantia mutua.|Os srs.JCrispi o Zanardellitambém fallàram abundando no mesmo senti-do. -

(Agencia Havas).

Os jornaes da corte, de hontem, nada tra-zem de interesso para os nossos leitores.

DespedidaJosé Xavier de Toledo, retirando-se para

a cidade de Piracicaba, pede aos seus amigose pessoas que o visitaram que mandem suasordens. (2—1

ANNUNCIÒS

t

ImmigrantesAnte-houtom, pelo expresso do Norte, che-

garam a esta capital, vindos da cflrio, 47 im-migrante» italianos,

Missa fúnebreFrancisco Aurélio do Souza Carvalho, sua

mulher d. Maria Izabel Schraid de SouzaCarvalho, e seus filhos, fazem celebrar umamissa na egreja da Misericórdia, ás oito horasda manha do dia 30 d'este mez, pela alma doseu sempre chorado genro e cunhado, o fal-lecido dr. Luiz Gomes Martins, e convidamos parentes e amigos do finado para assistiremcaridosos ao acto religioso.

S. Paulo, 27 do Novembro de 1883.'pijf^maimaaKumÊiSíi^nií^aatmamimSiBtB

Assucarbranco do Engenho Central de Piracicaba, re-dondo e mascavo de Pernambuco.

Especialidade em fumos do Belém do Des-calvado, Ribeirfio Preto e Turvo.

Venci ns a dinheiroDeposito PONTE DO PIQUES n. 3

Casa de Antônio Branco de Miranda Oliveira(Ut) 12-1

i

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PAULISTANO-20 de Novembro

«jo alteresI_at.L__ .lu-

O major _f auoel VazJoaquim Autoulo donlor,-ua mulher (au_eiah.g)-e mulaparentes, podeui a h«„h antigospara s»__i_t 5i»om á uilslá que poralim. de sua prezada tu. e avó d.Anua -loaqulna de Mit.oa muu-dam rezar no dia S» do corrente,j.h _ li» horas du muulijã, nu egre-Ja do R.osnrlo,conressaiulo-se des-de já agradecidos poii esto actode caridade. _.. 3_2

-_M_______B_-BM-M_-_a_--lJ-|sAluga-me uma bonita a; a de frentena rua da Imperatriz n. 18. Tr_a-so_a loja.

[ 3-1

111,111DB

E MOLHSabbado

CONFEITARIASStafcii. Cotole.___L.__

DB

JACOB FAIEDSBICHS3N, RUA DIREITA, 3_i

SÃO PAULO

N'esta confeitaria encontra-se a qualquer horagr.indo sortimentojdo pasteis, contei tos, doces, etc,frescos e sortidos, oomo tambom amêndoas cobertas,psstilhaB de jujuba e do gomma.Um lindo sortimento do caixas com fruotas assu-oaradas, chocolates Unos, figurinhas do assucar, depastilhas, o de chooolato.

N'este estabelecimento rnoebe-ae encommendaspara lunolts, bunquotes, oomidas frias ou quentes.SERVIÇO PROMPTO E A CAPRICHO9—6 PUEÇOS RAZOÁVEIS

Sahirá a luz no dialAlSr (E-ft mu M - i !

»;___ ____ , K9r~_-_3¦je» w â m «aTí_ íx. ^»i„>"l Wrtrl .Wm

DA

Editores

E MOLFfÀDOSl.àa Di

AS ÍOI/» HOEtJASRUA DA ESPE RANDA N. 12_e\ COUTINHO

DEVIDAMENTE AUTORISADOpelo sr. Leonardo Teixeira

Monteiro, que liduida•venderáAO CORRER DO MAR?ELLO

os gêneros existentes na sua casji d- negoc o:constando de ceivejas, diversas ^marcas ,cognac, vinho veriaouth, caixas1 de vinho dòPorto, fino; champagne, vinh. do Rheno,vinho Bordeaux, vinhos em quintos e deci-mos, vinagre, licores, xaropes, bebidas daterra; mel do tanquji, phosphoros; sardinhas,lingüiças em latas; lombo, manteiga, docesem conserva, azeitoias, água de Seltz, uraaexcellente balança,! medidas para seccos emolhados, copos, cálices, armários envidra-draçados, machos, asonto de palhinha, mar-quezas, mezas cora mes torneados e tampode mármore, e muitos outros artigos queserão presentes.. 1

Entrega logo depoiáde concluído o leilão.SABBADO- ,n \' SABBADO

AS 10 1/ij. HORASPKLO LEILOEIRO'

F. COÜIIN UG

Cemitério municipalO abaixo assignado oncarrega-se do fazer

qualquer obra de pedreiro no cemitériotendo para isso matériaes o pedreiros promptos a toda a hora, em frente ao cemitério.

, S. Paulo, 14 de Novembro de 1883.10—8 Amaro Rodrigues de Borba.

Parteira FrancezaMario Adele Gourgue, formada de 1" cias-

se o approvada plenamente pela Academia demedicina do Rio do Janeiro, partecipa asexmas. familias que recebe chamadas a qual-quor hora e trata de todas as moléstias dassenhoras.

Consultas das 12 a 2 horas.Rua de S. José n.° 2 — Sobrado perto do

largo de S. Bento. 30

lotras íi poíjkkA primeira quarta parie da loteria n. 74,

será extrahida em 1 de Dezembro próximofuturo. 1S.- Paulo, 28 de Notbmbro de 1883—O

thesoureiro, Bento José \lves Pereira. 3—1

Chácara do Moinho de ventono Briz

Vende-se muito em c.nta esta chaoaracom mobília ou sem ella. (A casa ô muito bem construída e com to-das as commodidades para familia de trata-mento, inclusive gaz e água« encanados,aohando-se collocada no centro\d'um espacoso terreno, alto e muito enxuto, todo cer-cado de rosinhas e trepadeiras, o qual dàpara duas ruas, n'uma das quaes tem 100metros e n'outra 66, tendo ná frente umlindo jardim inglez, artisticamente plantadode arbustos de ornamentação, escolhidasflores e de arvores^ fruetiferas de qualidadesraras, tem uma etcellente cocheira, casapara banhos e um galliuheiro, e tendo alémdisso a grande vantagem de achar-se a umminuto de distancia da estação do Norte e doBraz e das linhas de bonds da Moóca a doMarco.

O motivo da venda é ter seu dono de irviajar na Europa.

Trata-se na mesma chácara ou na estaçãodo Norte. (20 lh

,0Fugiu da fazoada Moenda pertencente ao sr.

Lourenço Elias de Godoy Moreira o escravo José,proto, oreoulo, altura rognlar, 40 annos mais oumenos, boa dentadura, pouca barba, tem um pe-queno signal na testa ao lado direito; falia pausa-damente e levou chapou de panno preto.

Será generosamente gratificado em Itatiba quementregal-o á sen senhor. 5

200$000_E_so:_. stvo __!i__§__c__o

Recebe-seDezembro.

e. proprietários-—JOHGE SECKLEl. <_. COMP.15—Rua Direita—15assignaturas para este livro de 600 paginas em 4o, até o dia S de

Preços das assignaturas :Brochado ........ 3.<iOOOEncadernado. 4L&000

Para os nao assignantes o preço será deBrochado 4(000Encadernado -JOOO

Remette-se pelo correio com acréscimo de 600 rs. para o porte.-«»-«iirnii,_..a^n-r-„-, r-.. _¦- - ._T| |. ^r

DOS

Uilij. Uiulll, II Ml. ijliliif (jt iivilir.

8 de Dezeml)rolTHEAT^'J0SE>Companhia d. Opera Cômica

_3o-u.2_s^ BastosHOJE Qainta-feira,29 do Novembro HOJE

Penúltimo espectacúlo desta companliiaÚnica representação da notarei opera-burlesca

em 3 aoloi, veraSo de Arthur do Azevedo e EduardoGanido, musioa do OaToiibuch:

A ArchicluquezaDESEMPENHADA PELOS AUTISTAS :

D. Irene Manzoni, mllo. Funtoni, d. Canepa, e oasrs. Machado, Silva.Corrê», Alfredo, Mais,

Pinto, Vianna, Ângelo, Emilio e oCORPO DI. COROS

Miáe-en-scene de

\ SOUZA BASTOSSconario, guarda-roupa o adereços, oomo

na primitiva.

Preços e horas do costume.3-3

;".\ •'''•¦ ¦'••:.¦£_;!

Funeciona este grande estabelecimento no vasto palaeete do sr. Francisco AntônioBarra, situado no bairro da Liberdade, que é o mais salubre dosta capital.

As diárias são de tres classes :especial O. OOO• • • 4.000

...OoO

1* _Ia__e-0__°(_uar.o_- classe3* classo. .....

de

AMAMHASEXT

a inauguração da

Continua fugido da fazenda do abaixo assignado—n'oste municipio—desde 8 de Julho do correnteanno, o escravo Agostinho, crioulo do Rio de Ja-

^^^^Í^^^M^ÊM esta <Iue sera offerecida á commissão .da festara datrabalhador do roça, entendendo um ponco do offl-cio de pedreiro; levou roupa fina, sendo nma calçapreta de casimira e outra branca, paletot preto dealpaca e um parelho de calça e camisa de panno dealgodão grosso com a marca n. 8.

A pessoa que o entregar ao abaixo assignado,será gratificada com a quantia dednzentos mil reis.Protesta nsar do rigor da lei contra aquelle queder protoeç-o.

Piracicaba, 16 de Outubro de 188310—6] José de Almeida Leite Ribeiro.

MATRIZ tN0VA EM CAMPINAS

PARTE COMERCIAL_ia__-C__-j>© D_ Sâ_T.8

[Do tiosto' corresponde»:* em Santot)

.'• Santos, 28 de Novembro de 1883.

OAFE'

Entradas pela estrada de forroDia 27 de NovembroDesde o dia 1 do mezOuEntraram de 1 de Julho a 27

de Novembro de 1883Entraram de 1 de Janeiro á

27 de Novembro

621,491 kilo.12.166.150 kilos

202,769 aacaaa.

818,010 sacoas

1,752,255 saccas

B_.6n_l__e_.o_ fiscaes

Alfândega'-.De 1 a 26 de NovembroDia 27

Igual período em 1882Mesa de rendai i

De 1 a 26Dia 27

Igual periodo em 1882

643:822)386

659:731.685491:3705830

195:992$0809.270)420

205 26215-0114:457)120

_____ I IIGuilherme Mc. Hardy com a machina de beneficiar café do seu systema, desafiaa qualquer fabricante ou companhia manufactureira de machinas parabeneficiar café, sendo tanto a sua machina como a do fabricante que aceitar o desafio me-vidas por vapores de igual força.Kaz esta offerta para provar perante o publico sensato, que as pessoas que andamdesabonando e procurando desacreditar as suas machinas, nSosSo mais do que uns viscalumnladores.Se, porém, elles entenderem o contrario, qua entrem na Iucta, depositando no BancoAo abaixo assignado fugio em Março do cor Mercantil de Santo», om Campinas, «dez contos de reis», onde o abaixo assignadorente anno, o seu escravo Manoel, de 30 an á entrou com igual quantia, e quem perder pagará rs. 10;000$000, que serio entregues ános de edade mais ou menos, pouca barba jcmmissão acima mencionada.

pretocosinheiro.deestatura regular,.em testa | Tendo o abaixo assignado ha pouco tempo introduzido um grande melhoramentgrandeeémuito insinuante. Suppoem-se que!no descascasdor do seu systema, dispensando completamente o enfadonho trabalho delle está n'esta cidade alugado. abrir o cylindro externo para a graduação das chapas, pelo novo systema faz-se esteGratifica-se com a quantia de 100$000 réis serviço em um minuto, por meio d'uma manivella uo lado de fora sem interromper otrabalho. •>

Com este melhoramento está certo, que não haverá competidores, porém, dei-xal-os-ha para outra occasiSo e applicará o cylindro antigo, isto |é, o que dizem quenão presta. >Oferecendo estas vantagens, devem os fabricantes,eganhar coragem e aceitar o desafioDepois provem que as machinas Mc. Hardy nSo prestam, se o conseguirem.Façam ainda mais o papel de Don Quictaote !

Ficará aberta esta o_fs_ta durante o praso ds 30 dias a coaia? desta dataCAMPINAS 20 DE OUTUBRO DE 1883.

3.5» 6 GUILHERME MG. HARDY.

a quem o aprehender e entregar a seu senhorS. Paulo, 14 de Outubro de 1883.

10—7 Benedicto Barbosa

AcçõesDA

COMPANHIA MOGYANAPreoisa-se comprar destas aoç.âs ; trata-se com

Sá & Andrade, á rua de S. Beato, 59—EscriptorioCommercial.

1 porá. 10—9

C: ferragens 20 volumosa Companhia EstradadoFirro Rio Claro ; toa do do arame 2 rolos a R. Ca-

Íela & C ; meroadoriaa 3 caixas a B Th. Vianna,

00 pedins de amolar á ordem; ferro 600 barras;pregos 3 barrions, brochas 1 caixa a ordem ; ferra-gem 3 caixas, fornos de ferro 20 feixes a P. Souz. &Peixoto; mercadoria 1 caixa a Bruhns & C; üo dealgodão 1 caixa a Rompo & C; drogas 78 volumes aM J. Fonseca ; ferro galvanisado 20 oaixas a J.Millor & C; enxadas 5 barrio.s a Paranhos & C;Baetas di IS 19 fardos n V. Nothmann «Sc C ; ferra,gem 14 volumes a Mo. Hardy & C ; farro galvani-s.do 10 caixas a ordem ; fazendas de algodão 3furdos a Quye Mattos & C; dita 13 caixa» a J.Aguiar & C ; dita3 caixai a Rompo & C; fazenda14 oaixas, dita 10 fardos a V. Nothmann & C; dita5 caixas, dita 1 f-rdo a V. Nothmann & C; mate-rinl para latrinas 12 volumes, tubos de ferro 100volumes a Alvares Poreira & C; canos de ferro 8barricas, canos de chumbo 30 rolos a A- Paes daCosta & C; aniagem 1 fardo a ordem ; folha deFlandres 60 caixasa Q. P. Cardoso & C ; fazondas2 caixas a V. Nothmann _ C,; calçada 2 c.ixaa a L,M, da Silva,

vapores <Arohimedes, Hip-

linha dealgodSo 19

ImportaçãoManifestos

Vapor inglez «Casaendi», entrado a 26 «lo Nuvom-bro, manifestou de Liverpool :

Oleo de linhaça 125 latas a Bruhns & C.; oleo 25barris a M. Antônio Bittencourt; verniz 6 latas a"W

Mas Hardy ; vinho 7 caixas e 3 barris a H.Brngmann ; farinha 56 caixas a John Ford & C;tnachmiimo 29 volumes a Lidgerwood C mp.; objec-tos de uzo 1 caixa a Brunhs ; pontas de paris 60 cai--ns a Rompo & C ; forragem 4 oaixas a ordem ;

?lautas 2 ciíxbs a S. IrmSo «Sc Nogueira ; miudeias

oaixaa Hildberget ; cerveja 440caixas a Nothmann& O.; fio 1 caixa, armas 1 ouixu fio de algodão 1 cai-Xa, ferragem 1 ouixu a ordem ; proviz.ej 4 caixas,fazendas 2 caixas a Cotohing ; fazeadis 1 caixa,ferragem 1 caixa a Bachktuaer _ Leão ; ferragem2 caixas o S. Paulo Oaz C; ferragem 3 voluraoa,fornos de ferro 22 faixei a Peixoto Estella _;; cou-ro 1 caixa, fazendas 1 caixa a L. Hnso & C; fa-tendas 5 fardos a L. J. Mattos ; dita 8 caixas aRompo & C ; ferro 572 barras e 120 feixes, ferra-mentat 1 caixa a J. Millor & C; forragen» 2 bar-ricas a P. Guimarães & C; chi 2 lia tis, toucinho eprezuntos 3 caixas, queijos3 caixas a A. Leuba &C;fazendas 1 fardo, proviz5«jB7 caixas a C. LevyiC ;ferragens 5 caixas a Bruhns & C; dito 5 caixas,objectos daa escriptorio 1 caixa, 8 macacos de ferro,ferragem 1 caixa a M. A Bittencourt; p egos deferro 100 saccos e 25 barris, ferragem 30 barricas,arame 111 feixes, mercadoria 2 barria a Guye M«at-toa & C ; horva doee 10 aaccaa a Hruhns & C; ce-vada 10 barris, mercadorias 1 oaixaa R Gray Jferagens 5 volumes a Estrada de Ferro S Panlo& Rio ; fozendas 9 fardos, fios 12caixas a Nothmann& C; papel 1 caixa, pe«tra< 1 caixa, caasarolas livolumes, ferrar-e ii 7 * Um « a n-dem ; ferragemI e_i»n, Iodi 1 fordo, ««ttirii t e*i|» « _ Millsr 4

Carga bnIdeada dosparchus e Euolid»:

Fazeudas2 oiixaa a ordemcaixas a Lupton & C ; morcadorias3oaixaaaoidamdita 1 caixa a Rempe & C ; dita í caixa a Pereira& 0.) vinho 12 oitavos a S. Queiroz & Vergueiro ;vinho 12 caixas e 1 barril, oleo de voigi 5 volumesa Luiz Ca Jardim,

»_a_iMovimento do portoEntradas no dia 28 de Novembro

Baltimore, 80 diaa—1'atacho inglez <Arthur>, 216tonnoladas, capitão Frelioh, carga tuboado de pinhoa W. T. Wnght.

Sethidat no dia 27 de NovembroNo w-York-Vapor inglez «Holbein», 1338 tonne-

ladas, capitão Herving, carga café.Pernambuco—Logre inglez <Flash Light>, 570

tonnoladas, oapitãoJ. W. EUor, em laatro.

Navios em descarga

Ettrada de ferro

Lugre inglez <Lucile>, carvão.Barca ingleza «Storn Potrol>, carvão.Barca allaiaã «Voa Scnack R «y», carvãoBarca norueguense <P. C Petersoac, c.rvSo.Barca ingleza «Keowatin>, ferragem.

Honrei da AlfândegaLogra inglez <Peggy> vários gêneros, de Londres

Entre a Alfandoga e a estrada ei* ferroBar.a austríaca <Le_a>, sal do CagliariPataobo allemão <Colombus», farinha de trigo dos

EstadcB-Unidos.Barca norueguense «Veranda>, vários gêneros de

Stettin.

?s_ o-•_«__ murltitt _ls

NAVIOS SAHIDOS PAR<4 SAUTOScLeipzig», vapor -1 de Novembro, de Antuérpia,«Pany»—30 de Outabro, de New-port

NAVIOS CHEGADOS Dtí SANTOS«Pasaepartout>—7 de Outubro, de S. Thomtz.«01itner«-14 de Outubro, de New-York«Sea Kuam>—24 de Setembro, de Part Nolloth

W f i Mi

Vaporet etperadot

Thisb*, Trieste e escalas—29Rio de Janeiro, Portos do Sul—29Leipzig, Kremen e eacalaa—30«Sooís Greys, Rio da Prata—30Rosário, Itio da Prata—30Rio Negro, Rio do Janeiro—1 de DezembroRio. Hamburgo e escalas—2America, Rio de Janeiro—2

Vapores à sahir

Ville de Ceará—Havre e escalas—29kymorê, Rio «ie Janeiro (meio dia)— 29Rio de janeiro, Rio de Janeiro maio dia)—2Rio Negro, Portos do Sul 1 de DezembroRosário, Hamburgo e escalas—2

MERCADO DO RIO

Rio 27 de Novembro de 1883.

O mercado de cambio abriu hoje sem alteração'mas pela 1 hora da tarde os banco» Commercial edo Commeraio retiraram a taxa de 217/16 d ,eadop-taram a de21 3/8 d., que vigorava nos bancos in-glezes.

O movimento do dia foi regular sobre Londres' e21 7/16 e 21 3/4 d., bancário, o a 21 1/2 d., papelparticular.

Na Bolsa o movimento foi insignificanteÁs vendas de café coahooidas até ai 5 horas d«

tarde eram de 820 aaocaa.

Liondoa Drazlliaa Bank

TAXAS DI CAMBIO CH 28 DE NOVEMBRO D> 1883

Londres ...... 90 d/v. 21 3/8Paiiz . .... W. 90 d/v. 415Hamburgo 9ü d/v. 551Portugal 3 d/v. 251Itália A vi»ti 459Rua da Imperatriz 21, S. Paulo.

MERCADO DE 8. VAULO

GBNER08

Cafá . . ,Toucinho ,Arroz : .Batatinha .Batata doce. .Farinha. .Dita de milho.Feijão. . .Fnba. . .Milho. . .Polvilho. .Cará . . .Aipim

PREÇOS

Vipth_lGaUinhas.

Leitõea ....Quoijos .....Ovoi $360Chá t

_end»-24S9*.8. Paulo, 2H dS Novembro .• 1S83,

ÍI

8$9002Í«802$2405J0H04,00031800

$I$fiÍ50'

»7|0009J5004)0.0t

51600$

4$2<X)I

212009.'000

$f$720I

1,200(410I

UNIDADES

cada 15 kiloa>

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AMAMUlA -FEIRA

Ultima recita da companhiaReapparição do actor_-_5j___ic>_e_:ísUsioa representação da obra prima de OFFEN-

BACH, a grande opera militar em 3 actos e 4 qua-dros

A FILHA-TAráBOR-ÍVIOROs bilhetes & venda em casa dos sr. Dolivaas Na-

nes ató ta 4 horas da tarde e depois no theatro.As encommendas são respeitadas só até ao meio

dia.~_mc_a.g_c3:i_n"a.Para picar e desfiar fumo.—Pioar a 200 rs. o kilo

Deafiar a 240 rs. o kilo. Não ae pagam quebras —Vende-se fumo picado e desfiado a varejo e por ata-cado.

Rna do dr. Falcão Filho, armazém.FRANCISCO ESPADOFORA

3—3] S. PAULO

Qualquer dôr de denteCessa immediatamente com

o uso da«ALGONTINA»

Molha-se n'ella nma bolinha de algodão a appli-tta-ss no dente ou esfrega-se as gengivas.Vende-se unicamente

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AlfaiatariaE-Elou^siaS fei-tsas

Largo do Gbafariz em frente áEgreja da Mizerieordia

BERNARDINO MONTEIRO DE ABREUparticipa aseua amigos e freguezes que tema frente de seu estabelecimento um "NOVOCONTRA MESTRE contratado no Rio de Ja-neiro para dirijir sua muito bem montadaofflcina e per i.so habilitado a muito bem ser •vir seus freguezes.

Parlicipa mais que tem um immenso sor_timento de cazemiras de padrões muito mo-demos, ditas camb.aia próprias para a esta-çao, diagonaes o que ha de superior, de corese preto, pannos pretos francezes, alpacalonabranca, preta e de cores, merinós, brins de >•

COMPANHIA ITUANATendo a assembléa geral extraordinária,

hontem realisada, approvádo o parecer dacommissão encarregada de estudar a propôs-ta da directoria relativamente ao pagamentoda divida do raraal, de ordem da directoriasão convidados os srs. accionistas do mosmoa realisar, ató HO de Dezembro próximo fu-turo, suas entradas na razáo de trinta milréis por acção, podendo esta ser feita no es-criptorio da companhia, nesta cidade, em S.Paulo, na agencia do Banco Mercantil eem Piracicaba, ao sr. Jayme Pinte de Al-meida Em tempo será enviado aon srs. aocio-nistas nota do numero das acçOes que cadaum possue.

Escriptorio da Companhia Ituana, 16 deNovembro de 1<S83.O so..r_l<»rio da comp.

*"-* i H,</« Sa-VíCM,

linho brancoe de cores, angola indiano, eto.,etc.

Grando sortimento de camizas peito de li-nho com e sem collarinho, ditas de percal-de cores, ditas brancas e de cores para me-nino, ceroulas de linho, de cretone e de per-cale com e sem coz de fustao, ditas paracrianças, grande e muito variado sortimentode gravatas de cores o que ha de moderno.

ROUPAS FEITAS, grande sortimento definos e grossos costumes para menino, tanlode cazeraira como de brim branco e de cores.Meias para homens e crianças e muitos eu-tros artigos que são vendidos, baratissimomas a dinheiro.

Na mosma casa continua-se vendendo bi-lhetes da grande loteria do Ypiranga e daprovincia, remettem-se encommendas pelocorreio com toda a promptidao.

Rua do Commercio ..» __.6—5 iutorc.

Grande Loteria do YpirangaHa bilhetes na agencia de loterias.'39—RUA DE $_,. nEI.TO-31)

SS. _IPj___TJI_.0Dolivaas Iuhôs

_ CAIXA DO CORREIO 26

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1 vidro. . . , 81600À-oiU , . wtooo i

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30RRBI0 PAULISTANO-29 de Novembro de 1883üsr><e.

AVISOSBi «O dr. lVIcoláu I». do C.Verguelro,medioo operador, flxou sna residência na rna doYpiranga n. 10 A, (antigo collegio Barjona). Kspo-oialidade: oirargla e molostia das vias nrinarias.Consultas : das 12 as 2 horas da tardo om seu oon-sultorio na rna da Boa-Vista n. 47 (esquina da ruada Imperatriz). [1 d. a. ld. n. 30 —1

Grande liquidação aaaual até 25 deDezembro, de artigos de armarinho e modas,na casada A. A. Fonseon, rna de S. Bento n. 41.

Delfluo «Pinheiro de IJÍltôãCintra e Gabriel Dias da Silva,advogados.—-Escriptorio em Campinas, ruaAmerica, n. 20.

Conselheiro Manoel Anto-nio Duarte de Azevedo e dr.«João Pereira Monteiro» advo.gados: — eioriptoric rua de S. Benton. 48.

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