EDITORIALE chegamos à nossa 2ª edição do jornal. Essa edição contempla

produções de textos dos alunos dos 4º anos E e F com o tema doFolclore Brasileiro e algumas lendas da cidade de Cubatão. Tam-bém tivemos a colaboração dos alunos da professora Ruth do 5ºano E.

As Lendas Brasileiras e Lendas de Cubatão são reescritas exe-cutas pelos alunos após pesquisas e leituras do livro “Cubatão:Rainha das Serras” de Cesar Cunha Ferreira e Marildo Passerani.Ressaltamos que as produções são realizadas exclusivamente poreles e pedimos a compreensão por possíveis falhas, pois aindaestão em construção do conhecimento.

Estamos orgulhosas pela dedicação e empenho nessa segundaedição.

Professoras Claudia e Sandra

FOLCLORESão lendas, músicas, histórias, mitos, danças, alimentos,

cantigas; o que é, o que é; que a família passa de geração ageração.

ExpedienteEscola U.M.E. Dom Pedro I - Cubatão - SPProfessor responsável pelo jornal:Sandra Nonato JubeleoDiretora: Denize Queiroz JorgeCoordenadoras:Sarah Jane Pereira SantosValdenise da Silva NascimentoTiragem: 100 exemplaresImpressão: Comunicação e Cultura

Jornal dos Alunos da Escola da U.M.E. Dom Pedro I - Cubatão - SP - Edição 2 Setembro - 2016

A Lenda de São Lázaro Perto da Capela de São Lázaro, ia um casal que tinha le-

pra eles se acolheram em um lugarzinho. No outro dia, eles desceram a Serra e encontraram um

vilarejo; as pessoas os trataram muito bem, as casinhas eramfeitas com pedras de pau a pique.

Eles ficaram em um rancho. Logo depois, a mulher morreue ela foi enterrada no sopé da Serra.

Um tempo se passou e o marido desapareceu.Eles viram uns urubus rodeando um lugar e,quando foram

ver, estava o marido enterrado ao lado da mulher.Colocaram velas em volta deles e quando ventava e chovia,

as velas não se apagavam.Gilherme da S. Santana-4ºE

A LENDA DO DIA E DA NOITEEra uma vez onde não havia estrelas ou noite, porque a noite

estava dentro do coco que estava no fundo de um rio e só um serpodia abrir. Era a cobra gigante e só ela podia abrir e, se outrapessoa abrisse, iria ter a escuridão eterna.

Um dia um índio se casou com uma índia que era filha da Co-bra Gigante. Seu marido, índio, estava muito cansado querendodormir; sua mulher triste, lembrou que a noite estava escondidano fundo de um rio e avisou o seu marido.

Partiu em viagem com a sua barca remando, remando... até queele avistou um sapo que lhe disse:

-O primeiro pássaro vermelho que estiver voando, embaixo vaiestar o lugar onde o coco fica.

Então continuou a viagem. Remou, remou, remou... até que eleavistou um pássaro vermelho e viu um palácio muito bonito. Aoentrar, avistou a cobra, a sua sogra. Ela falou:

-Tome cuidado!Só minha filha pode abrir o coco, senão a escu-ridão eterna irá voltar, sem estrelas e sem Lua, só monstros apa-recerão.

Então ele ficou com muita curiosidade e abriu e saiu muitosmonstros. Ele voltou triste, abraçou sua esposa e se deitou. Suaesposa fez um pássaro de terra voar para haver dia e noite.

Lucas Samuel de Lima Nascimento-4ºE

EXPEDIENTE Escola: U.M.E. Dom Pedro ICubatão - SPProfessor responsável pelo jornal: Sandra Nonato Jubeleo | Diretora: Denize Queiroz Jorge

Coordenadoras:Sarah Jane Pereira Santos , Valdenise da Silva NascimentoDiagramadora:Luciana Lopes | Tiragem:100 exemplares | Impressão: Comunicação e Cultura

2 Aqui Tem Leitura

IARAA Iara tem um canto maravilhoso, que

seduz os pescadores do Rio Amazonas.Ela é mais conhecida como “Mãe

d’água”. Quem acha que ela é boazinha,está bem enganado, ela quer que os pes-cadores do Rio Amazonas se afoguem.

Ela é uma parte mulher e parte sereia,a cor dos cabelos dela é preta. Ela é mal-vada, adora encantar os homens por con-ta da beleza e do canto.

Victor Lima Santos-4ºE

IARAA Iara é uma sereia indígena que vive

no rio Amazonas. Os pescadores vão atélá para pescar e assim Iara os encantacom sua canção. Os caçadores, entãoencantados, vão ao fundo do mar. Masacabam morrendo afogados.

Michelle-4ºF

O CURUPIRAO Curupira é um protetor dos animais,

vive na floresta, tem o cabelo espetado,de cor vermelho. Ele tem aparência demenino e tem suas pernas viradas paratrás. Quando alguém matar um animal,logo ele irá lançar uma maldição trans-formando-o em algum animal.

Ele faz animais mortos voltar à vida,outro poder dele é fazer uma pessoa seperder na floresta.

John Lucas Gomes Teixeira-4ºF

SACIO saci Pererê é muito bagunceiro, ele é

moreninho, um menino bem esperto. Elefuma cachimbo, usa gorro vermelho etambém um short vermelho e tem so-mente uma perna.

O Saci faz muitas travessuras comopor exemplo: fazer tranças nas crinasdos cavalos, colocar sal ou açúcar nacomida e também gosta de deixar tudode pernas para o ar.

E dizem que para capturar essa criaturaé preciso uma garrafa de vidro e umarolha. É só colocar o Saci lá dentro etampar com a rolha e ele vai ficar presoe nunca mais conseguirá escapar.

Thaís Cardoso do Nascimento-4ºE

O LOBISOMEMUm dia uma mulher teve sete filhos,

seis meninas e um menino, e todo mun-do ria dele porque tinha orelhas grandes.No seu aniversário de 13 anos, à meianoite, ele vira lobisomem e, com suametamorfose, fica violento e cada presana sua frente falece em um minuto.

Se ele não conseguir correr em setecemitérios, sete igrejas ou sete vilas, ficalobisomem para sempre. Ou então se eleconseguir vestir a roupa ao contrário,não vira mais lobisomem.

Jhonatan Kauã da Silva-4ºF

O BOTOOlá! Sou o Boto e dentro da água sou

um golfinho rosa e fora da água sou umhomem muito lindo. Sempre que voupara um baile, as mulheres ficam caidi-nhas por mim e eu as engravido. Demadrugada tenho que voltar para o riopara eu virar o Boto. Essa é a minhahistória, espero que vocês tenham gosta-do, tchau até a próxima.

Sthefany Aparecida Barbosa-4ºE

BOTO COR DE ROSAA lenda do Boto diz que ele é um

peixe na água e fora é um homem. Essalenda surgiu no Amazonas, o Boto ébonito e galante.

Ele sempre vai a festas, danças esempre usa terno, calças, sapatos e umchapéu para esconder seu buraco na ca-beça. Quando volta para o rio, vira Botoe pode respirar. Ele encanta várias mu-lheres, depois de escolher a belíssima,ele dança com ela e vai conquistá-la.

O Boto engravida várias mulhe-res e na hora de ajudá-las a compraralimentos e roupas para o neném, voltapara o rio e nunca mais volta. E as pes-soas que contaram, disseram “Juro quevi!”.

Rayane-5ºE

BOITATÁO Boitatá é uma cobra de fogo. O fogo

dela não queima as árvores e não deixa aágua quente.

Essa cobra gosta de queimar pessoasque querem destruir a floresta.

Ela vive nas margens do rio, às vezes achamam de Cobra de Fogo rastejante.Agora ela vai passear. Tchau galerinha!

Kauan Adrian dos Santos-4ºE

BOITATÁ O Boitatá é uma cobra de fogo e não

gosta de quem bota fogo na mata. Sealguém correr ela vai atrás.

Seu fogo não queima a mata, masqueima as pessoas que querem destruir anatureza.

Joabe T. Daldán-4ºE

CURUPIRAO Curupira é um ser da mata. Ele pro-

tege os animais dos caçadores confun-dindo os caçadores com seus pés viradospara trás. O Curupira engana os caçado-res deixando-os ir para o lado errado.

Ele é verde e seus cabelos são verme-lhos da cor do fogo, as crianças que seperdem na mata, O Curupira as ensina apreservar a natureza.

Vitória Jeronimo de Lima Silva-4ºE

MATINTA PERERAEm um dia de sol, numa cidade-

zinha havia um pássaro temido por todasas famílias que havia naquela cidade.

Ela passava duas vezes na sema-na, segunda-feira e sexta-feira para pe-gar mantimentos daquelas famílias.

Tinha uma família bem pobre,mãe e filha, a mãe da menina estavaarrumando os mantimentos para o pássa-ro, e sua filha estava brincando com umaboneca.

Sem querer a menina deixou caira boneca na bolsa de mantimentos e suamãe não viu e deu para o pássaro levar,mas a menina viu o pássaro se transfor-mar numa velhinha bondosa.

A menina pulou dentro da bolsapara pegar a boneca de La e acabou sen-do levada para a casa da velhinha. Mas avelhinha era boazinha deu leite para ogato da menina.

A menina estava brincando naponta de um galho e caiu bem rápido. Avelhinha virou pássaro e voou para sal-var a menina, que estava numa velocida-de bem rápida, e virou pássaro também.E o pássaro e a menininha voaram feli-zes.

Rebeca Danieli Nascimento da Silva-4ºE

FOLCLORE: LENDASBRASILEIRAS

A PisadeiraA pisadeira é uma mulher feia que pisa

na barriga das crianças que dormem debarriga cheia para cima. Ela é alta, unhasgrandes e cabelo grande, anda no altodas casas e as crianças têm medo dedormir de barriga cheia. A criança temque dormir para o lado para a Pisadeiranão pular na barriga. Ela usa um vestido,tem dentes grandes e afiados, passeia decasa em casa para ver se tem crianças debarriga para cima e ela é escura, nãogosta de ninguém e só aparece de noite.

Stanley Damasceno Barbosa- 4ºE

A PISADEIRAA Pisadeira é uma bruxa descabelada

que fica encima do seu telhado.Quando você está dormindo, ela entra

na sua casa e fica pulando encima devocê e nem percebe, porque já está mor-to.

Muito cuidado, não coma muito para aPisadeira não entrar na sua casa.

E quando ver, diga “juro que vi”.Karolline -4ºF

Aqui Tem Leitura 3

A CASA DE PEDRANo Rancho da Maioridade na cidade de Cubatão

foi erguida A Casa de Pedra, a lenda mais contada, mastambém sem fundamentos.

A lenda diz que A Casa de Pedra foi construídapara encontros amorosos de Dom Pedro I (quem procla-mou a Independência do Brasil) e a Marquesa de Santos.

A Marquesa ganhou esse título porque Dom PedroI queria irritar José Bonifácio que era contra o romancedos dois, porque não achava certo um homem casado teroutra mulher como namorada.

Mas A Casa de Pedra foi construída em 1.922 peloPresidente da República Washington Luís, para comemo-rar os cem anos da Independência do Brasil!

Thaís Cardoso do Nascimento-4ºE

LENDAS DE CUBATÃO - 4° ANOS E/FO TESOURO DA CASA GRANDE

Diz a lenda, no ano de 1.918, as pessoas tinham pagar pedá-gio para irem a outros lugares. Os cidadãos criaram outra passagemque hoje é a rota Imigrantes para não pagar pedágio

Um dia o dono do pedágio pegou todo o dinheiro e foi pelarota alternativa Imigrantes e pensou que nenhum ladrão iria por lároubá-lo. No meio da rota, um homem ofereceu água, só que não eraágua, era veneno. Depois que ele chegou à casa grande, deixou lá oseu tesouro e foi embora. Nunca mais voltou. O tesouro desapareceue dizem que até hoje não sabem onde está o tesouro.

John Lucas Gomes Teixeira-4ºF

O TESOURO DA CASA GRANDE Diz a lenda que tinha um caminho, uma rota alternativa e nessarota havia uma instalação chamada Casa Grande, que era feita depedra e madeira. Diz a lenda que você ainda pode ver a Casa Grandena Floresta. Um certo dia um jesuíta com muitas mulas e uma carga enorme,passava pelo caminho da roça e encontrou um padre que estava ofe-recendo água para matar a sede dos viajantes. Mas a água estavaenvenenada e, quando o jesuíta bebeu, sentiu um mal estar tremen-do. Pegou a carga que se revelou o tesouro da Casa Grande e entãoenterrou num lugar que só ele sabia, com o intuito de um dia voltarpara pegar o que o pertencia. Mas nunca voltou.

Flávio Rodrigues dos Santos-4ºF

A FIGUEIRA DO NEGRO ENFORCADOO Sítio do Borba tem uma figueira e os escravos eram quem planta-vam. Eles plantavam alimentos. O dono do sítio foi viajar para SãoPaulo e os escravos ficaram cuidando do sítio.

Os escravos que eram maltratados, um deles colocou fogo nosítio e fugiu. Quando o Borba chegou de São Paulo, foi atrás doescravo que queimou o sítio, mas ele se enforcou, com medo. De-pois, no sítio, só tinha capim.

Kauê Henrique Vieira Sampaio-4ºF

O CHÁ DE GOIABANo dia 6 de setembro de 1.822 Dom Pedro foi na

casa de José Bonifácio em Santos e a família dele ofere-ceu um jantar que havia costela de porco apimentada, quedeu em Dom Pedro e sua comitiva dor de barriga. Mas,mesmo assim, continuou a viagem rumo a São Paulo.Mas, teve que parar em Cubatão pela dor de barriga e, nocaminho, achou a jovem Maria do Couto que lhe ofereceuum chá de goiaba para curar a diarreia. Ele tomou, masninguém sabe se funcionou porque ele não esperou fazerefeito e logo após às margens do Rio Ipiranga encontrouum mensageiro de Portugal.

Thaís Cardoso do Nascimento e Gustavo Vitorino-4ºE

O CHÁ DE GOIABADom Pedro I foi até Santos visitar a família de José de

Bonifácio.Na hora do jantar foi servido uma costela de porco api-

mentada.No outro dia ele saiu bem cedo para São Paulo. No meio

do caminho ele parou em Cubatão na casa de Maria doCouto, pois ele e sua comitiva estavam com muita dor debarriga.

Ela serviu um chá de goiaba. Logo em seguida ele retor-nou à viagem e encontrou um mensageiro que trazia notí-cias de Portugal.

Guilherme da S. Santana e Ana Carolaine B. dos Santos Pompeu-4ºE

4 Aqui Tem Leitura

PROJETO CORRESPONDÊNCIAO Projeto Correspondência cresceu e foi além dos mares do Brasil. Escrevemos para aEscola Básica nº 2 de Lamaçães – Turma B 4º ano, que fica Braga. E Recebemos aresposta! Estamos muito felizes por responder essa carta.

O GENERAL RUSSOCerto dia um general russo chamado

Tsmoshenko se refugiou num barco comsuas economias até que viu um trempassando. Sem perder tempo, logo pulouno trem, mas como o general não estavacom proteção nas mãos porque na cida-de que ele estava era muito frio, quandoencostou nas partes metálicas, sua mãogrudou e suas economias caíram nochão.

Quando o general chegou a Cu-batão, logo começou a chegar pessoasestranhas, com carro preto na cidade.Logo Antonio Trombino suspeitou que ogeneral houvesse sumido e que aquelaspessoas eram do KGB (agentes secretos)e que também eles tinham a possibilida-de de executar os transferir o generalpara a sua cidade.

Michelle-4ºF

O GENERAL RUSSOUm general russo fugiu da prisão,

o nome dele era Tsmoshenko. Ele entrouno trem e sem luvas para proteger dofrio, congelou as mãos no ferro. Viajoude país em país e chegou em Portugal eveio de navio para Cubatão e foi traba-lhar de padeiro.

E o moço da padaria desconfioude alguma coisa e ele pensou: o generaldesapareceu, ou foi executado ou foipara seu país.

Matheus-4ºF

A CURVA DA ONÇAA via Anchieta é o palco de vá-

rias imaginações. Esse nome foi dadoporque naquela região havia muitas on-ças que esperavam as pessoas para devo-rá-las.

Mas não é bem assim, AntonioDias de Melo disse que naquela regiãotinha muitas cobras.

Essa curva é muito complicada,você tem que diminuir a velocidade, oscaminhões, antigamente, não consegui-am fazer essa curva. Hoje em dia, redu-

ziu o núme-ro de aci-dentes gra-ças aos ra-dares.

Ruan-4ºF