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Energia sem limites • fevereiro | março 2012 brasil On Change Veja como foi a mudança de Domingos Siqueira para Jari On Target Os compromissos de Fabiana Polido, analista comercial e trader da Comercializadora CICLO DA TRANSFORMAÇÃO Retrospectiva 2008 - 2011

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Ciclo de transformação

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Energia sem limites • fevereiro | março 2012

brasil

On ChangeVeja como foi a mudança de Domingos Siqueira para Jari

On TargetOs compromissos de

Fabiana Polido, analista comercial e trader da

Comercializadora

Veja como foi a mudança de para Jari para Jari para Jari

Veja como foi a mudança de para Jari para Jari para Jari

CICLO DATRANSFORMAÇÃO

Retrospectiva2008 - 2011

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04|05 onspotAs melhores sugestões de Lisboa, apresentadas por Ezequiel Pereira, do Departamento de Marca e Comunicação da holding.

06|14 oncover

16|17 online

18|19 onpeopleConheça Sandra Regina Drago, analista comercial da EDP Escelsa, e Luis Cunha, analista comercial da EDP Bandeirante.

24|25 ontrackAs notícias do mundo EDP em destaque.

onindexfevereiro | março

António Pita de Abreu, Luiz Otavio Henriques, Miguel Amaro

e Miguel Setas, traçaram um caminho e o seguiram com

determinação e foco. Nesta matéria especial você confere

os momentos mais marcantes da gestão e uma entrevista

com cada líder.

Energia sem limites • fevereiro | março 2012

brasil

On ChangeVeja como foi a mudança de Domingos Siqueira para Jari

On TargetOs compromissos de

Fabiana Polido, analista comercial e trader da

Comercializadora

Veja como foi a mudança de para Jari para Jari para Jari

Veja como foi a mudança de para Jari para Jari para Jari

CiClO DaTranSFOrmaçãO

Retrospectiva2008 - 2011

oncoverRetrospectiva 2008 - 2011

Conheça a história da EDP na gestão de António Pita de Abreu. Valorização das ações, aumento do pagamento de dividendos para os acionistas, construções de novas usinas, investimento em inovação e sustentabilidade são apenas alguns destaques dessa trajetória. Boa leitura!

onlineMarcelo Gaspar em 24 horas

“Não existem dois dias iguais.” É assim que o responsável pela infraestrutura da Investco, Marcelo Gaspar, analisa seu trabalho e sua vida. Com muita agilidade e dedicação, o colaborador de 35 anos encara o desafio de garantir a qualidade das condições de trabalho no escritório e na usina Luís Eduardo Magalhães.

ontargetOs compromissos de Fabiana Polido

Aumentar em 30% o volume de vendas de 2012, Intensificar e melhorar a relação com os agentes do Mercado, aumentar a participação da EDP no mercado de fonte incentivada são os objetivos de analista comercial e trader da Comercializadora da EDP.

onchangeA mudança de Domingos Sávio Siqueira

Com 18 anos de EDP, já exerceu as funções de eletricista de medição, técnico, engenheiro da qualidade, supervisor do COD, consultor de gestão de processos e, agora, Domingos Sávio Siqueira é Gestor Operacional Administrativo-financeiro da UHE Santo Antônio do Jari.

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onspot LisboaA CIDADE DAS SETE COLINAS

Conheça melhor os locais onde o Grupo EDP está presente

CONHECER

Lisboa respira História por todos os cantos. Prepare-se para conhecer a parte mais típica da cidade, os seus jardins e monumentos. Descubra a tradição em Alfama, explore o Castelo de São Jorge, deslumbre-se com a vista da cidade, no miradouro e passeie, sem pressas, pela Baixa Pombalina registrando a arquitetura, os sons e cheiros. Aproveite para descansar saboreando um chá na Confeitaria Nacional, ou beber um sumo e comer um croissant, acompanhado por Fernando Pessoa, na Brasileira, numa das ruas mais movimentadas de Lisboa, no Chiado. À tarde, aproveite para passear à beira rio e vislumbrar os monumentos que refletem a história de Portugal durante os descobrimentos: Torre Belém, Padrão Descobrimentos, Mosteiro Jerónimos e a Capelinha do Restelo. Depois deste passeio, renda-se às delícias dos pastéis de Belém, simplesmente irresistíveis. Para fazer compras terá de percorrer a Avenida da Liberdade, onde encontra as melhores marcas nacionais e estrangeiras. Se gosta de mar, aproveite para ver algumas das mais belas praias de Portugal: Guincho, Costa de Caparica e Ericeira. Caso tenha tempo, visite a vila mágica de Sintra.

Conheça melhor os locais onde o Grupo EDP está presente

DA DOS GEOGR Á FIC OS:

PAÍS: PortugalCAPITAL: Lisboa Nº HABITANTES: 545.245

EDP EM LISBOAEdifício sede: Marquês de Pombal,12Colaboradores: 2.807 Centrais Térmicas: 1 (Setúbal)Centrais de ciclo combinado: 1 (Ribatejo)Centrais de cogeração: 2 (Barreiro-FISIGEN e ENERGIN)Parques eólicos: 5 (Bolores, Fanhões, Arruda, Sobral e Amaral)

A não perder1. A Torre de Belém é patrimônio mundial, pela UNESCO, desde 1983;2. Pastéis de Belém, prove-os quentes com ou sem canela;3. Praia do Guincho, deixe-se levar pelo barulho das ondas;4. Palácio da Pena, em Sintra, uma das melhores expressões do Romantismo arquitetônico do século XIX no mundo.

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3

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CURIOSIDADES

Lisboa, capital de Portugal, foi eleita pelos consumidores europeus como Melhor Destino da Europa em 2010. Além de possuir todas as modernas infra-estruturas de uma cidade cosmopolita, possui um clima ameno o ano inteiro. Lisboa é, também, uma das cidades mais antigas do mundo, rica em patrimônio cultural e arquitetônico, fiel às suas tradições como o Fado e as festas populares. A cidade estende-se ao longo da margem direita do rio Tejo e é conhecida pelas suas sete colinas, oferecendo magníficas vistas nos vários miradouros e inesquecíveis passeios de barco pelo rio Tejo. Com uma população de 545.245 habitantes e uma área metropolitana envolvente que ocupa cerca de 2870 km², Lisboa abriga quase 2,9 milhões de habitantes. A sua área metropolitana concentra 27% da população do país.

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5 E S TREL A SBairro Alto Hotel,

no coração da cidade, em plena

zona histórica.

FICARHá inúmeros e ótimos locais para ficar em Lisboa. Mas não se arrependerá se optar pelo Bairro Alto Hotel, que tem uma vista formidável e um dos melhores brunchs de Lisboa, ou pelo Altis Belém Hotel & Spa mesmo em frente ao rio Tejo.

SABOREAR

Em Lisboa encontra de tudo: desde o restaurante mais sofisticado, passando pelos mariscos até o mais tradicional. No Darwin’s Café, na Fundação Champalimaud, poderá desfrutar da vista sobre o rio e de cozinha internacional de autor. No agitado e animado Bairro Alto, encontra o Pap’ Açorda onde é obrigatório saborear os pastéis de massa tenra, a açorda Real e a mousse de chocolate. Na Tasca do Manel, a cozinha tradicional portuguesa e pratos de caça imperam: pataniscas de bacalhau, feijoada de javali e a sobremesa alentejana sericaia. Para apanhar sol junto à praia conheça o Borda D’Agua, na Praia Morena na Costa de Caparica, e o Bar do Guincho, na praia do Guincho. No Restaurante Mar à Vista, na Ericeira, o marisco é sempre fresco! Em junho, não perca as festas dos Santos Populares onde a sardinha é rainha.

SAIR

Sair à noite em Lisboa pode ser sempre novidade. Há tanta oferta que é difícil escolher este ou aquele lugar para beber ou dançar. No Bairro Alto encontra “movida” toda a noite. Um dos bares mais concorridos, local de passagem obrigatória para todas as pessoas, é o Maria Caxuxa, que tem música ao vivo às segundas. Entre também no Glória Bar e no bem conhecido Pavilhão Chinês.Na terra do Fado, não perca a oportunidade de ouvir e sentir esta forma de cantar tão portuguesa: os destaques vão para o Sr. Vinho ou o Café Luso.Se ainda tiver energia para dançar, o Lux, em Santa Apolónia, o Music Box, no Cais de Sodré, ou o BBC, em Belém, são sempre apostas ganhas.

EZEQUIELPEREIRA

Ezequiel Pereira, do Departamento de Marca e Comunicação da EDP, convida todos os colaboradores do Grupo a conhecerem a sua cidade de escolha. Alfacinha de nascença, considera-se um privilegiado por viver em Lisboa. Uma cidade que lhe permite, depois de um dia de trabalho, descontrair apanhando umas ondas em maravilhosas praias, apenas a 15 minutos de distância de Lisboa. E, depois da sua “surfada”, regressar à cosmopolita cidade para jantar, assistir a uma peça de teatro ou simplesmente beber um copo…

EZEQUIELPEREIRA

NOITEHá tanta oferta em

Lisboa que o difícil

mesmo é escolher.

No Bairro Alto

encontra “movida”

toda a noite.

COM OS OLHOS NO RIOIntegrado na Fundação

Champalimaud,

Darwin’s Café,

foi inaugurado em

fevereiro de 2011 e

o seu nome é uma

homenagem a um

dos pais da Ciência

Moderna

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6 onbrasil

oncoverCiclo da Transformação

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onbrasil 7

EBITDA 2008

R$ 1,36 bilhãoEBITDA 2011*

R$ 1,54 bilhão

Receita líquida 2008

R$ 4.9 bilhõesReceita líquida 2011*

R$ 5.4 bilhões

Lucro líquido 2008

R$ 388,8 milhõesLucro líquido 2011*

R$ 490,7 milhões

Uma equipe VENCEDORA

EM 4 ANOS, A EDP NO BRASIL EVOLUIU, MUDOU A CULTURA, SE MODERNIZOU E ABRIU NOVOS CAMINHOS DE SE FAZER NEGÓCIO. A RAZÃO? UMA EQUIPE MOTIVADA E COMPROMETIDA EM FAZER A EDP CRESCER!

Em abril encerra-se o mandato da gestão presidida por António Pita de Abreu, que deixa o cargo para assumir a presidência da Geração em Portugal, além de tornar-se responsável pelas áreas de Recursos Humanos, de Tecnologia de Informação e de Sustentabilidade do Grupo EDP no mundo e membro do Conselho de Administração. Período nomeado por Pita de Abreu como Ciclo da Transformação, 2008 a 2011 foram, notavelmente, anos de intensas mudanças no Grupo EDP no Brasil, que passam pelas pessoas, pela gestão, por investimentos, novos projetos, novas usinas e parques eólicos, prêmios e reconhecimentos e um olhar para inovação e sustentabilidade. Esses são apenas alguns exemplos para ilustrar o que esses anos representam para a EDP, cujo objetivo consiste em crescer em geração e investir em inovação e sustentabilidade. Muitos outros projetos e iniciativas das áreas, não citadas aqui, também fazem parte dessa história e, de fato, só aconteceram porque a empresa, gerida por Pita de Abreu juntamente com Luiz Otavio Henriques, Miguel Amaro e Miguel Setas, traçou um caminho e o seguiu com determinação e foco, que se confirma por meio de números como: valorização do valor das ações em cerca de 90% entre janeiro de 2008 e dezembro de 2011, pagamento de R$ 370,2 milhões de dividendos aos acionistas em 2011; valor 56% superior ao distribuído em 2008, aumento de 40% de ações em circulação no mercado (free float), crescimento de 151% de capacidade instalada entre final de 2007 e a conclusão de algumas obras até 2016, porém, iniciadas na gestão atual, como Energia Pecém, repotenciação da usina de Mascarenhas, usina hidrelétrica de Santo Antônio do Jari e o parque eólico Baixa do Feijão.

*de acordo com o novo padrão contábil brasileiro (IFRS)

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8 onbrasil

oncover

Retrospectiva

Portal do Voluntariado facilita a vida dos voluntários

Lançamento da pedra fundamental do parque eólico de Tramandaí (RS)

Inauguração da 1ª rede de

abastecimento de veículos

elétricos, no ES

Comercializadora inicia investimento na área de serviços

5 anos de IPO (Oferta Pública Inicial), com

valorização das ações em mais de 100%

Nova ferramenta:

Lançamento ClimaGrid

Capacidade instalada da Geração cresce 63%

Lançamento do

Lançamento do Instituto EDP

• Comercializadora supera a venda de 1100 megawatts médios e alcança o 2º lugar no ranking de vendas

Sueco Kjell Nordstrom marca presença no 1º Fórum de Inovação com lançamento do EDP 2020

• Inauguração PCH Santa Fé (ES)

• Lançamento da Política de Voluntariado

Grupoadota marca

Pro

grama Vencer

Iníc

io d

as o

bras

da

Usina Termelétrica Porto do Pecém (CE)

EDP

adq

uire

a usin

a de Lajeado (TO)

Inauguração do Centro de Operaçã

o da

Ger

ação

Rep

oten

ciação da PCH Rio Bonito e usinas Suiça e M

ascarenhas

Repotenciação da 3ª unidade geradora da UH

E scarenhas (ES)

Criação da EDP Renováveis Brasil

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oncover

Criação da política de patrocínio de

projetos culturais e esportivos

Lançamento da pedra fundamental do parque eólico de Tramandaí (RS)

Inauguração da 1ª rede de

abastecimento de veículos

elétricos, no ES

Encontro EDPapresenta uma nova forma de integrar, comunicar e comemorar as conquistas do ano

• Oferta pública de ações teve demanda 4,5 vezes superior do que a oferta prevista

EDP comemora 35 anos de história e lança nova marca

• EDP mantém certificação NBR ISO 9001:2008; Enerpeixe recertifica o SGI e PCH Paraíso e São João certificadas pela OHSAS 18001:2007

UHE Lajeado alcança a maior geração acumulada anual de sua história: 4.549.644 MWh Inauguração

do Centro Integrado de Medição

EDP

leva

mob

ilida

de e

létri

ca ao campus da USP

Aumento de 21 MW de energia assegurada

em Mascarenhas (ES) e Peixe Angical (TO)

Projeto InovCity chega em

Apa

reci

da

Com

ercializadora bate recorde de vendas desde 2001: 1168 M

Wm

com

erci

aliz

ados

Aquisição da UHE Santo Antônio do Jari, entre os estados do Pará

e Am

apá

Aquisição da UHE Santo Antônio do Jari, entre os estados do Pará

e Am

apá

EDP Renováveis vendeu 57,2 MW médios de energia nova por meio de quatro projetos de geração eólica: Baixa do Feijão I, II, III e IV, no RS

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10 onbrasil

A EDP conquistou muitos prêmios e recebeu diversos reconhecimentos.

ISE da Bovespa

(2006 a 2011)

Relatório Anual de

Sustentabilidade mantém

pelo 3º ano consecutivo a

classificação A+ da GRI, o padrão

mais elevado (2009 a 2011)

António Pita de Abreu eleito líder

em energia do País pelo jornal

Brasil Econômico (2011)

EDP Escelsa foi ouro

no Prêmio Qualidade

Espírito Santo (2009)

Empresa-modelo em

sustentabilidade pelo Guia

Exame de Sustentabilidade

(2008 a 2011)

EDP Bandeirante foi ouro

no PPQG e destaque no

PNQ no critério Pessoas

Recebeu 3 vezes o Prêmio

Época por suas iniciativas

em sustentabilidade (2008 –

2009 - 2011)

Maior investidora em

projetos esportivos no

Tocantins e 3ª maior no

Espírito Santo (2010)

Latin American Power

Deal of the Year – Melhor

Project Finance Energia

Pecém (2010)

As melhores

companhias para os

acionistas (2010)

Programa Conciliar ganhou

Prêmio Sodexo Vida

Profissional na categoria

Qualidade de Vida (2010)

Troféu Transparência –

EDP Bandeirante (2009)

Prêmio Procel – EDP

Bandeirante (2010 e 2011)

EDP eleita a Empresa de Energia

Mais Sustentável da América do

Sul pela The New Economy Clean

Tech & New Energy Awards 2011

EDP recebe certificação “Top

Employers Brasil 2012”

Premio Nacional de

Conservação e Uso Racional

de Energia (2009)

DESTACAMOS OS PRINCIPAIS:

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onbrasil 11

A EDP conquistou muitos prêmios e recebeu diversos reconhecimentos.

Após a experiência de trabalhar no Brasil a sua visão sobre o país mudou? Temos a visão de que o Brasil é um país tropical, quente, descontraído e de praia. Mas, quando está aqui a trabalhar, é possível ver o desequilíbrio social e o potencial de criação de riqueza. Portanto, a minha ideia geral do ponto de vista sociológico e econômico mudou.

Como surgiu o interesse pela literatura brasileira? Desde pequenino, o meu interesse principal era ler, pois tinha asma e como não se podia jogar bola e não tinha jogos eletrônicos, a gente lia. Depois, quando a vida me levou a ser engenheiro, compensei os números usando meu tempo livre para história, filosofia, literatura e cinema. E como o meu trabalho é gerir pessoas, precisava saber como era o brasileiro lendo um bocado de história. E as obras são Raízes do Brasil (Sérgio Buarque de Holanda), Macunaíma (Mário de Andrade), as do Guimarães Rosa, Caio Prado Jr, Ignácio de Loyola Brandão, Luis Fernando Veríssimo, Machado de Assis, etc.

Algum texto que marcou a sua passagem por aqui?Sim, é um texto muito simples, uma crônica de Rubem Braga que se chama Aula de inglês, de 1945. Aconselho que vocês leiam porque está muito bem escrito e é muito engraçado.

Como avalia o Pita de Abreu antes e depois do Brasil?Esses 4 anos foram os 4 anos da crise econômica pior que houve na minha vida. Não mudei muito, estou apenas mais sereno, pois encontrei aqui um conjunto de problemas novos e consegui, com a equipe, resolvê-los bem, na minha opinião. Essa foi a melhor experiência que eu já tive, porque teve um pouco de tudo: fazer crescer uma empresa, organizá-la para torná-la mais rentável, procurar projetos para evoluir, mudar sua cultura, ter que procurar investidores para vender ações da companhia, ou seja, uma experiência invejável e difícil de repetir.

Como você avalia a evolução da empresa nesse período?Houve uma 1ª fase na empresa que foi a colocação em Bolsa e a reestruturação societária sem a qual não poderíamos evoluir e, tive a felicidade de concretizar esse desenvolvimento anos depois. A estratégia definida foi crescer em Geração, tornar a Distribuição mais eficiente e introduzir as energias renováveis. Nós crescemos 4 vezes

em Geração entre 2005 e 2011 e, agora, quando Pecém entrar em operação, vamos crescer mais. Consolidamos a Distribuição, que hoje é exemplo para outras empresas do setor e, em parceria com a EDP Renováveis, já temos três parques eólicos em funcionamento, sendo Tramandaí, no RS, o 2º maior parque eólico do Brasil e, recentemente, ganhamos num leilão mais 4 parques. Distribuímos, em 3 anos, quase R$ 900 milhões de dividendos aos acionistas e o valor da nossa empresa cresceu de R$ 4,3 bilhões para R$ 6,6 bilhões.Fomos 4 vezes seguidas uma empresa de referência em sustentabilidade e também pelo 6º ano consecutivo uma das 20 empresas listadas no ISE. Como é que isso foi feito? Em 2009 lançamos o Vencer, que reestruturou a organização e gerou uma mudança cultural. Reduziram-se em 40% os cargos de chefia e as pessoas foram avaliadas pelos comportamentos e não apenas pela performance. Trocamos a distribuidora Enersul (MS) pela usina Lajeado (TO), aumentando a nossa presença em Geração. Conseguimos vender as ações da EDP em 2009 e 2011 com bastante sucesso e tornamo-nos a 2ª Comercializadora do mercado brasileiro.

Qual sua opinião sobre a entrada dos chineses na EDP?A China Three Gorges (CTG) apresentou a melhor proposta nos diversos pontos de vista. A EDP vai, pela qualidade da sua gestão, pela clareza da sua estratégia, prosseguir o caminho que tem seguido. Aliás, uma das

razões invocadas pela CTG para comprar a EDP foi essa. Portanto, não acredito que venham grandes alterações, pois há uma complementaridade evidente entre a CTG e a EDP. Nos mercados onde a EDP está, eles não estão e onde eles estão, a EDP não está.

Como será a transição do cargo para Ana Maria Fernandes? Haverá a apresentação de contas em março e a Assembleia Geral de aprovação pelos acionistas em abril. Devo estar em atividade completa até início de março e até abril estarei com Ana Maria a fazer a transição. Entretanto já lhe entreguei um dossiê sobre cada uma das áreas da empresa.

Como está se sentido com a mudança?Nesses 34 anos de EDP já me aconteceu várias vezes mudar. Custa sempre um pouco. Em quatro anos criamos afetividade às pessoas, às equipes, ao lugar... O Brasil tem coisas que me atraem muito. Por outro lado, tinha também saudades dos meus filhos, de comer peixes frescos e de passear pelas ruas de Lisboa. A transição tem tristeza por um lado e por outro há aquela sensação do novo desafio.

Como é a experiência de trabalhar com Miguel Setas, Miguel Amaro e Luiz Otavio?É uma equipe muito boa. Eles são pessoas muito focadas, são inteligentes, são uma equipe muito forte. É uma das melhores equipes que já trabalhei.

UMA EXPERIÊNCIA INVEJÁVEL E DIFÍCIL DE REPETIR

Presidente

da EDP no Brasil

“ANTÓNIO PITA DE ABREU

DESTACAMOS OS PRINCIPAIS:

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12 onbrasil

Como está sendo a sua experiência como vice-presidente da EDP no Brasil?Está sendo rica e tem me agregado muita experiência e valor. Podemos dizer que tem sido, de toda a minha carreira de mais de 30 anos, a experiência mais encantadora, mais desafiadora, pela multiplicidade de ângulos e de soluções de problemas.

O que você destacaria do período?Que eu destaco nesse período é essa administração que teve a capacidade de planejar no prazo adequado e executar com extrema dedicação e perseverança numa constância de propósito ímpar e trazendo junto com isso uma identidade para a EDP Brasil de primeiríssima linha.

Como você avalia a evolução da Geração e da Comercialização?A Geração não estava incorporada como uma empresa do Grupo EDP no Brasil. Hoje tenho muita satisfação de ver que isso aconteceu e que a Geração incorporou os procedimentos da EDP, com sua área de execução, planejamento, análise e construção de usinas. Foi uma reformulação profunda das nossas unidades de negócio, seguindo uma característica com início, meio e fim, com gestores nos devidos lugares, com pilares dentro de um SAP, de almoxarifados constituídos, dentro de um sistema de análise de ocorrência, com a construção de obras segundo um modelo pré-determinado e analisado. Em 2010, a Comercialização perdeu 100% dos profissionais e tivemos que montar uma nova equipe. Terminamos 2011 e a Comercializadora está entre as três maiores do Brasil e com a equipe motivada. O fundamental nesses quatro anos foi manter uma tríade que eu acredito: foco, competência e paixão.

O que você mais gostou de realizar?Para um administrador, o mais importante é quando você planta uma arvore e vê que ela deu frutos. A Comercialização está onde está, a Geração está onde está, com um corpo técnico de altíssimo nível.

Que projeto você ainda gostaria de fazer?Gostaria de ver a EDP comercializando o dobro do que comercializa hoje, pois há potencial e espaço para isso e, também, vê-la com 3 mil

É FUNDAMENTAL MANTER O FOCO, A COMPETÊNCIA E A PAIXÃO”

Vice-presidente

de Geração e

Comercialização

megawatts de potência instalada. Acho que com isso completaríamos o ciclo: PDCA (Plan, do, check and action – planejar, fazer, checar e agir).

Qual a importância da usina de Lajeado para o crescimento em geração?A EDP inovou e mostrou um novo modelo de fazer negócio dentro do setor elétrico. Para a Geração foi um enorme desafio ter que gerir uma usina com 902,5 MW e, hoje, quando você vê tudo estruturado, com redução de custo de quase 30%, renovação da licença de operação, a relação com a comunidade, com os órgãos ambientais, as conquistas das certificações, tudo isso é uma alegria enorme. A Investco é um marco, quer seja pelo modelo de negócio, quer seja pelo modelo de administração que foi implantado no Grupo EDP.

O que a construção de Jari e Pecém representam para o Grupo EDP no Brasil?Pecém é o maior desafio que já vi, pois é a única usina no Brasil que depende de suprimento do porto. Além disso, é um projeto internacional, já que as caldeiras, as turbinas e outros materiais

são modelos importados. Todo dia temos um problema para resolver por lá. Jari é o primeiro empreendimento da EDP sem sócio, em que a empresa levou pessoas de São Paulo para fazer a obra e também está na entrada da Floresta Amazônica, que é um grande desafio para nós.

Como você vê o futuro da geração no Brasil? O futuro da geração de energia no Brasil é definir a utilização da matriz energética, onde o país tem excesso de fontes, mas precisa equilibrar o seu uso. Temos que ter 80% de hídrica com complementação de 10% de térmica para guardar a água para os períodos adequados e os outros 10% para eólica.

Como foi a experiência de trabalhar ao lado do engenheiro Pita de Abreu?A experiência de trabalhar com o engenheiro Pita de Abreu é como aprender a arte de extrair o máximo num jogo coletivo. Ele tem um modelo ímpar de fazer isso e dá um sentido de equipe na alegria e na tristeza. Passamos a conjugar ganhamos e perdemos, e ele sabe extrair o máximo de cada um o tempo inteiro, com perseverança, foco, competência e paixão.

LUIZ OTAVIO

HENRIQUES

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onbrasil 13

MAIS MADURO, EXPERIENTE E COM MAIS CONHECIMENTO

Vice-presidente de Controle de Gestão, Finanças e Relações com Investidores

Como você avalia a evolução da empresa no período de 2008 a 2011? Houve uma maior integração entre o Brasil e a EDP em Portugal - fizémos swap de pessoas (Compras, P&C, Consolidação, Desenvolvimento de Negócios Comunicação e RH), e também aumentou a proximidade e trabalho conjunto na TIC, no Tributário, nas Finanças, no RI. Creio que hoje o Brasil é visto de uma forma diferente, mais próxima. Uma geografia que é hoje mais apelativa para se trabalhar e como parte integrante da estratégia.

Quais mudanças nas áreas de Controle de Gestão, Finanças e Relações com Investidores você destacaria?No final de 2008 e início de 2009, no auge das consequências da crise financeira, o desafio era garantir as linhas de financiamento para os projetos. Não apenas conseguimos fechar o contrato de financiamento para Pecém I, como obtivemos o Latin Power Deal of the Year nesse projeto. Ainda em 2009 assinamos com o BNDES uma linha de R$ 900 milhões e um financiamento do BEI de 90 milhões de euros. Também no final de 2008 tivemos que cumprir com o direito de recesso e comprar parte das nossas ações, consumindo recursos que tivemos que requisitar às entidades financeiras, e que só o conseguimos pela solidez financeira da ENBR, e que depois, em Novembro de 2009, recolocamos no mercado a um valor superior. Desde então os nossos ratings foram revistos em alta e aumentamos o limite de crédito no BNDES; Hoje temos um custo de dívida que é inferior à Selic e um prazo médio próximo de 5 anos.2010 foi um ano de transformar a TIC e colocá-la como um pilar no suporte aos negócios, superamos uma crise no sistema comercial com um trabalho intenso de todos os parceiros, houve alterações de estrutura e pessoas, foco na governança de sistemas, no controle das aplicações, na melhoria da Infraestrutura de TIC e na execução dos projetos. E foi também um ano para a Consolidação e Contabilidade, pois tínhamos no final do ano que estar preparados para a transição para o IFRS e começar os desenvolvimentos necessários em termos de sistemas, não apenas para assegurar essa transição, mas também para implementar em 2011 os manuais de Controle Patrimonial e Contabilidade Regulatória, e ainda a BRR da EDP Bandeirante. 2011 foi um ano de execução: Priorizamos entregas de TIC com foco nas obrigações regulatórias, tributárias e legais, tais como as resoluções da Aneel 414, 815/367, as obrigações fiscais E-Ciap, as de RH – Ponto Eletrônico e Financeiras – Controle de Mútuos. Realizamos ainda projetos com as UN’s, como o Revenue Assurance, Agência Virtual, Hemera e EDP Legal.

Adquirimos o Projeto Jari que foi um marco importante da área de Análise de Negócios em conjunto com a Geração que adicionará 373 MW de capacidade instalada.Ainda em 2011 acentuamos a nossa presença junto ao mercado através do Follow-On das ações da EDP-PT, e ficamos pelo 2º ano consecutivo no Top 3 do ranking de RI do Setor Elétrico da América Latina, pelo Institutional Investor. Iniciamos as obras do Espaço Vencer e obtivemos o maior percentual de economias do Grupo com as alterações nas áreas de Compras e Logística.Houve outros projetos de menor dimensão ao longo destes anos, mas que não deixam de serem críticos, até porque foram executados por diferentes áreas, por exemplo: Cash-Flow no SAP, Reserva de recursos, Outsourcing de impressão, Monitoramento de links e Telecom, Videoconferência, Partager, Sistema de Viagens, etc... Na vertente de eficiência, a área de Planejamento e Controle liderou a implementação de diversas iniciativas que resultaram em 4 anos consecutivos de otimização do Opex. Aumentou-se o escopo da Gestão Tributária, com o Contencioso Tributário, área crítica em termos de compliance e valor acrescentado às UN�s. E manteve-se o rigor e produtividade nas áreas de operações e serviços financeiros.Conlusão: A mudança foi transversal em todas as áreas.

Qual foi a importância do projeto Vencer?O Vencer foi determinante. Mudar os hábitos representou agilizar a organização, ser mais rápido e mais focado no que é crítico, mais eficiente e consciente do que é importante e, acima de tudo, mais produtivo. Foi um choque inicial, pois houve decisões difíceis a tomar relativas às pessoas, mas era absolutamente necessário diminuir o peso da estrutura.

Como avalia o desempenho das ações nesses 4 anos? Se considerarmos que em janeiro de 2008 a ação estava a R$ 27,1 e fechou dezembro de 2011 a R$ 41,5, tivemos uma valorização de 53%. Adicionando a esta valorização o valor pago de dividendos no período, que foi de R$ 1,09 bilhão, o retorno total aos acionistas foi superior a 105%. Logo considero um desempenho positivo, até porque foi superior ao Ibovespa e acima de vários dos nossos concorrentes do setor.

Como foi a experiência de trabalhar ao lado do engenheiro Pita de Abreu? Gratificante pela autonomia concedida, humana pelas características que como líder e acima de tudo como Homem ele tem, e desafiante pela experiência de sentar-me ao lado de quem tem mais de 30 anos de experiência de sector elétrico. Só posso dizer obrigado pelo que me ensinou.

“ MIGUEL AMARO

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14 onbrasil

APRENDI QUE NÃO HÁ IMPOSSÍVEIS

Vice-presidente

de Distribuição e

Inovação

Qual foi o maior aprendizado como gestor?No Brasil aprendemos que não há impossíveis. Há sempre uma solução para os problemas da gestão. E nunca podemos desistir de procurar. Isso estimula a nossa criatividade e a nossa eficácia como gestores. Aprendemos também a importância do lado relacional e emotivo da gestão.

Como você avalia a evolução da empresa nesses 4 anos?Se recuarmos até ao momento em que a empresa dispersou o seu capital em bolsa, em 2005, verificamos que os objetivos anunciados ao mercado foram plenamente alcançados.A empresa valorizou-se mais de 100% nesse período e os acionistas ainda beneficiaram da distribuição de dividendos. A capacidade de geração instalada mais do que triplicou de 2005 para 2011 (de 516 MW para 1828 MW). Na Comercialização consolidou-se a 3ª posição do ranking brasileiro, num contexto de elevada competição. A Distribuição melhorou continuamente os seus níveis de produtividade e eficiência. Além disso, a empresa é claramente reconhecida como líder em sustentabilidade, fazendo parte do ISE Bovespa, desde 2006.Em 2009, o programa Vencer abriu as portas para um importante movimento de regeneração e mudança cultural. Reduziu mais de 40% de chefias, aliviou a estrutura organizativa, encurtou a cadeia hierárquica (de 6 para 3 níveis), reduziu a idade média dos gestores e promoveu a mobilidade interna. Estabeleceu-se uma nova cultura interna, mais competitiva, dinâmica e profissional.

Qual projeto você elegeria como o mais importante? E por quê? Há vários projetos importantes. Destaco dois em que participei diretamente. O swap de ativos com o Grupo Rede, que nos permitiu trocar a Enersul pela usina de Lajeado, com o qual crescemos mais de 60% na nossa capacidade instalada. Foi a maior transação do setor, no ano 2008. E, internamente, o programa Vencer.

O que você mais gostou de realizar no Grupo EDP no Brasil?De ajudar a construir uma empresa melhor, trabalhando diariamente com pessoas profissionais e comprometidas.

Qual foi o destaque da Distribuição no Brasil?Em 2010, envolvi todos os nossos gestores (cerca de 100) para um planejamento estratégico dos três anos seguintes. Elegemos 10 prioridades, que foram votadas por todas

as pessoas que quiseram participar. Tivemos 600 pessoas a pronunciar-se sobre a estratégia das distribuidoras. Foi um exercício útil porque alinhou o conhecimento sobre o que é importante para a empresa, e também pioneiro, porque a estratégia é geralmente um exercício efetuado à porta fechada, por um grupo reduzido de pessoas. Destaco ainda o processo de Transformação Organizacional, que tem permitido tornar a estrutura das empresas mais eficiente, promover a mobilidade interna e reforçar as competências gerenciais.Merece destaque também o Revenue Assurance, com redução de 100 milhões de reais em perdas e inadimplência, só no último ano. Além disso, temos os projetos de redução de custos e excelência operacional, como Opex e Lean, que melhoraram significativamente os nossos rácios de eficiência e de produtividade.

Que projeto você ainda gostaria de realizar aqui na EDP? Gostaria de participar na revolução setorial que será trazida pelas redes inteligentes. De alguma forma já o estamos fazendo com o projeto InovCity Aparecida. Também gostava que a EDP pudesse ser líder em inovação de gestão.

Alguma experiência inusitada aqui no Brasil?Recordo a viagem que fiz com dois eletricistas no seu caminhão. Disseram-me que fui o primeiro administrador a fazê-lo. Recordo também o dia

em que conheci o Presidente Lula da Silva. Uma pessoa simples, mas muito carismática.

A imagem que você tinha do Brasil mudou?A imagem que tenho hoje é muito diferente. Quando cheguei pensava que os dois povos eram culturalmente próximos, dada a língua comum e a matriz genética partilhada. Hoje, tenho consciência que os portugueses e os brasileiros são pessoas com características muito distintas, mas que se complementam. O português é geralmente mais racional e sistemático, enquanto o brasileiro é mais emocional e criativo.

Quais são os próximos desafios para a Distribuição e para o Grupo EDP?O principal desafio da Distribuição provém da regulação setorial. As regras estão a ser alteradas para o Terceiro Ciclo de Revisão Tarifária. Os impactos na Conta de Resultados das empresas são expressivos e, portanto, é necessário repensar o modelo do negócio e a forma de otimizar a nossa operação.

Como foi a experiência de trabalhar ao lado do engenheiro Pita de Abreu?Foi muito gratificante. O engenheiro Pita de Abreu é uma pessoa muito especial, que nos toca com a sua generosidade e humanismo. É um líder que dá espaço para nos desenvolvermos e que nos ensina algo novo todos os dias.

“MIGUEL SETAS

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“Não existem dois dias iguais.” É assim que o responsável pela infraestrutura da Investco, Marcelo Gaspar, analisa seu trabalho e sua vida. Com muita agilidade e dedicação, o colaborador de 35 anos encara o desafio de garantir a qualidade das condições de trabalho no escritório e na usina Luís Eduardo Magalhães. Marcelo começou a carreira como auxiliar de Meio Ambiente e hoje é responsável pela manutenção predial, limpeza e conservação, segurança patrimonial, frota e gestão documental. Além disso, com muita confiança e apoio da equipe de cerca de 50 pessoas, Marcelo oferece suporte a todas as áreas da empresa. “Como a infraestrutura é muito ampla, exerço uma infinidade de atividades diferentes. Isso é muito interessante porque acabo conhecendo diversos campos da empresa, tanto no escritório quanto na usina.” Ao chegar em casa, Marcelo não desgruda da família e chega a hora de transmitir essa boa energia à esposa Jany e aos filhos Eduardo (10 anos) e Henrique (8 anos).

online24 horas na vida de.. .

Marcelo GasparResponsável pela Infraestrutura da Investco, no Tocantins

24horas

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Marcelo tem a função de garantir a qualidade das condições de trabalho no escritório e na usina de Lajeado, no Tocantins.

Na vida pessoal, dedica-se à esposa e filhos.

6h0 0

9h20 12h0 0

7h30

10h40

16h0 0

Café da Manhã O sol acaba de nascer e é hora do café da manhã. Sucos, sanduíches e um cafezinho, acompanhado da família.

Chegada à usinaDepois de 60 km quilômetros, Marcelo está na UHE. Seguindo as normas de segurança, o carro é vistoriado na guarita.

Análise de reforma de obraPara garantir a qualidade da construção do Centro de Documentação, Marcelo checa o andamento da obra e o material que está sendo utilizado.

07h45

Vistoria da frotaDe olho na segurança dos colaboradores, é hora de conferir as condições dos veículos da empresa. São 26 carros e 4 embarcações.

Inspeção Com a planilha na mão, Marcelo faz a inspeção dos serviços de limpeza feitos na casa de força da usina .

JantarUma pizza no restaurante favorito da família.

19h0 0

Almoço Com os colegas, no refeitório da usina, também é um momento de descontração.

Reunião com equipe Já em Palmas, é hora da reunião para repassar as instruções à equipe do escritório.

Hora de descansarDepois de um dia de muitas atividades, o vídeo game é a atividade favorita dos filhos. E de Marcelo também!

20h30

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onpeopleQueremos conhecê-los melhor

SANDRAREGINA DRAGOANALISTA COMERCIAL DA EDP ESCELSA

x—

m dezembro de 2011, as distribuidoras da EDP lançaram a agência virtual, criada com objetivo de facilitar o

atendimento ao cliente por meio dos sites das empresas, onde é possível solicitar os principais serviços a distância de um clique. Duas equipes trabalharam conectadas durante 6 meses, uma no Espírito Santo e a outra em São Paulo. Da equipe do Espírito Santo, destacamos Sandra Drago, analista comercial da EDP Escelsa e líder do projeto no Espírito Santo.Para Sandra, essa nova ferramenta também beneficiará a empresa, que reduzirá o trabalho de backoffice, refletindo na diminuição de custos e tempo de resposta. “Desenvolvemos o projeto em conjunto para melhorar o site que já existe e contribuir para o novo modelo. Todos que participaram colocaram suas ideias e respeitaram as opiniões das outras pessoas. Um trabalho assim sempre é um desafio”, diz.Em seus 41 anos de vida, mais de 50% desse tempo dedicado à empresa onde trabalha há 22

anos, Sandra começou suas atividades na antiga agência de atendimento da EDP Escelsa no Jardim América, Cariacica-ES. “Trabalhar na EDP é ter um desafio a cada dia, conviver com pessoas diferentes, com problemas diversos e tentar resolver da melhor maneira possível” afirma.Garota do interior do Estado, da pequena cidade de Marilândia, chegou à capital capixaba aos 18 anos, entrou na EDP Escelsa, fez curso de Ciência Contábeis, na Faculdade de Ciências Humanas de Vitória, pós-graduação em Administração pela Qualidade Total na Faesa e MBA na FGV em Gestão Comercial.Com um sorriso no rosto o tempo todo, Sandra comenta que adora ficar com sua família, curte viajar e a academia que frequenta todos os dias. De acordo com ela, as pessoas deveriam respeitar mais as diferenças das outras. “Se as pessoas sorrissem mais e fossem mais simpáticas com as outras o mundo seria melhor”.

E

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O esforço, a dedicação e o fazer diferente levam-nos mais longe como Grupo. Em cada edição destacamos alguns dos nossos colaboradores que fazem

parte da excelência que cultivamos no universo EDP.

into-me valorizado pela EDP. 2011 foi o ano do conhecimento e do aprendizado”. É dessa

maneira que Luis Cunha, analista comercial da EDP Bandeirante, avalia a sua experiência como líder de integração da agência virtual. Parceiro de Sandra em São Paulo, coordena cerca de 5 pessoas nas mais diferentes áreas da distribuidora, como Arrecadação, Apoio ao Atendimento, Poder Público e Grandes Clientes, Leitura, entre outros. Na empresa desde 2004, começou suas atividades no atendimento da loja de Guarulhos e, dois anos depois, foi transferido para a área de Relacionamento com Clientes, onde fazia o relatório consolidado, controle do orçamento e atendia as demandas da GE. A ideia de iniciar a agência virtual surgiu durante uma reunião do Energizing Development Program e Luis

foi convidado para integrar a equipe do projeto. “Como já tive contato diário com os clientes, trouxe essa visão para a agência virtual: querem rapidez, praticidade e, o principal, querem ser bem atendidos”, afirma. Aos 35 anos, com graduação em matemática e MBA em Gestão da Qualidade, o colaborador elege a agência virtual como o seu maior desafio até agora. “É preciso entender o sistema SAP, aprender sobre web e alinhar os processos das duas distribuidoras. Cada dia há algo novo para aprender, principalmente sobre gestão de pessoas e alinhamento da comunicação”. Para o colaborador, com a agência virtual a empresa fica mais próxima do cliente, diminui a necessidade de atendimento, já que ele terá mais autonomia para realizar serviços básicos”. Ao refletir sobre o motivo de ter sido lembrado como

personagem desta seção, acredita que é uma pessoa que cultiva bons relacionamentos na empresa, mantendo contato com outras áreas, o que o ajuda a mostrar o trabalho para outras pessoas. E reforça que esse comportamento só é possível porque a EDP também tem se mostrado aberta para mudanças e preocupada com o colaborador. “Nos últimos anos a empresa evoluiu, tem tido uma cultura mais voltada para o bem-estar do funcionário e para a inovação”. Meta para o futuro? Quer inovar cada vez mais na prestação de serviço e no atendimento ao cliente. Até março, outros serviços serão contemplados pelo projeto, como falta de energia, religação, alteração de endereço de entrega, acesso às entidades jurídicas, imobiliárias, engenheiros e técnicos, agentes comerciais e de cobrança.

S

LUIS CUNHAANALISTA COMERCIAL DA EDP BANDEIRANTE

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ontargetFABIANA PASQUOT POLIDO, analista comercial e trader da Comercializadora

Fabiana Pasquot Polido

Quando a gente ganha uma negociação,

tem que fazer barulho. Compramos um gongo

chinês para comemorar as vitórias!

Não existe seção mais apropriada do que esta para contar a história de Fabiana Pasquot Polido, analista comercial e trader da Comercializadora da EDP. Mesmo que as metas e os desafios cheguem de forma espontânea, ela também dá um jeito de criá-las, como fez em setembro de 2010 ao aceitar a oportunidade de integrar a equipe da comercializadora que estava se renovando naquele momento. Sem experiência no mercado de energia e no mercado livre, mas com vontade de mudar, aprender e exercer uma das suas características mais marcantes (presentes na sua vida desde adolescente): se relacionar com as pessoas e fazer disso uma oportunidade. “Sai da zona de conforto para aprender algo novo mesmo sem a técnica, mas com muita força de vontade”, conta a

colaboradora de 30 anos, nascida em Americana. Fabiana, juntamente com mais três colaboradores, compõe a mesa de operações da Comercializadora, responsável por comprar e vender energia, como numa negociação da antiga operação da Bolsa de Valores de São Paulo. Para atingir esse objetivo com excelência, a colaboradora precisa saber quais são as oportunidades do mercado de energia e também o que está acontecendo com a economia do país, ou seja, quais setores vão precisar consumir energia nos próximos anos? Além disso, o contato com a área de Planejamento Energético é fundamental para ajudá-la a conseguir informações para as suas negociações. “Com todos os indicadores em mãos, é hora de manter contato com os clientes, ter agilidade para antecipar movimentos e

saber a hora certa de fechar o negócio. E ter instinto de vendedor ajuda muito”.Para 2012, Fabiana tem mais três metas desafiadoras na EDP e está mais do que motivada para cumpri-las. “Gosto dessa adrenalina, tenho paixão pela área comercial”. Para aumentar em 30% o volume de vendas ela precisa montar um plano de visitas aos clientes e ter uma relação mais próxima com os agentes que compram muita energia no mercado. A terceira meta será aumentar a participação da EDP no mercado de fonte incentivada, como por exemplo, energia com origem de PCHs, parques eólicos e biomassa. “Fazer um mapeamento dos geradores e conhecer os agentes com potencial para compra e venda desse tipo de energia será fundamental para planejar essa meta”, afirma.

• Aumentar em 30% o volume de vendas de 2012

• Intensificar e melhorar a relação com os agentes do mercado

• Aumentar a participação da EDP no mercado de fonte incentivada

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onchangeTer coragem para mudar

DOMINGOS SÁVIO SIQUEIRA

le subiu todos os degraus antes de assumir o desafio de fazer parte do maior empreendimento da EDP no Brasil: a usina hidrelétrica Santo

Antônio do Jari, na divida dos estados do Amapá e Pará. Na empresa desde 1994, já exerceu as funções de eletricista de medição, técnico, engenheiro da qualidade, supervisor do COD, consultor de gestão de processos e, agora, Domingos Sávio Siqueira é Gestor Operacional Administrativo-financeiro da UHE. O motivo de tanta experiência em diversos cargos e áreas se explica

pela sua personalidade. Determinado, o colaborador de 38 anos nascido em Lorena, em São Paulo, conta que sempre buscou o autodesenvolvimento. “Quanto mais a gente estuda, mais a gente quer algo novo. E as mudanças (que o motivam e muito!) são consequência de uma trajetória de desafios e de conhecimento”, diz. Antes de mudar de São Paulo para o distrito de Monte Dourado, a 40 km da usina,no final de 2011, Domingos trabalhava na área de planejamento estratégico, com foco na qualidade, modelo de excelência em gestão e monitoramento dos indicadores e alinhamento estratégico “Quando fui convidado pela empresa

para ir para Jari foi uma surpresa, uma coisa inesperada, mas vi que era uma oportunidade de aprender. Além disso, me chamou a atenção pelo fato de ser uma obra tão importante não só para a EDP como para a infraestrutura do país”.Com previsão de permanecer na obra até final de 2014, o colaborador coordena uma equipe com sete pessoas e é responsável pela TI, Infraestrutura, Suprimentos, Administrativo-financeiro e Jurídico. Rotina é uma palavra que não existe no vocabulário da usina. “Todo

dia é dia. São situações para serem resolvidas num ritmo muito acelerado, pois não há muito tempo para pensar na hora de tomar uma decisão”. Quando pensa na experiência e no aprendizado que está adquirindo na obra, o engenheiro destaca a velocidade que um empreendimento como este exige, as dificuldades de logística, o aumento das responsabilidades e a construção de novos relacionamentos na empresa. Sentindo-se prestigiado por ter sido escolhido para o desafio, Domingos dá dicas para quem tem vontade de mudar, mas ainda não sabe por onde começar.

E

38 anos Gestor Operacional Administrativo-financeiro da UHE Santo Antônio do Jari

“As mudanças sempre foram um fato motivador na minha carreira” COM 18 ANOS DE EDP, DOMINGOS ESTÁ MAIS DO QUE PREPARADO PARA ENCARAR UM GRANDE DESAFIO: A USINA DE SANTO ANTÔNIO DO JARI.

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“É importante saber o que quer e não esperar que as coisas aconteçam. Crie as oportunidades com estudo, relacionamento, buscando informações sobre assuntos que você gosta. Quando decidir que chegou a hora de mudar, siga em frente! O processo de escolha não precisa ser rápido, mas muito bem planejado e programado. E a EDP oferece todas as condições para os colaboradores pensarem nisso”

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ontrackOs acontecimentos do mundo EDP

UHE JARI: LANÇAMENTO DAS OBRAS E ESCRITÓRIOMantendo sua estratégia de crescimento no segmento de geração de energia, a EDP lançou oficialmente as obras para a construção da Usina Hidrelétrica Santo Antônio do Jari, localizada no rio Jari, região Sul do Estado do Amapá, divisa com o estado do Pará, e também o escritório da usina. A cerimônia contou com as presenças de António Pita de Abreu, presidente da EDP; Luiz Otavio Henriques, vice-presidente

de Geração e Comercialização; José Sarney (PMDB), presidente do Senado; Randolfe Rodrigues (PSOL), senador; Carlos Camilo Capiberibe (PSB), governador do Amapá; além de autoridades estaduais e municipais.Com investimento de cerca de R$ 1,4 bilhão e operação comercial prevista para 2015, Santo Antônio do Jari tem capacidade instalada de 373,4 megawatt, energia suficiente para abastecer uma cidade com cerca de

3 milhões de habitantes, seis vezes a cidade de Macapá. Atualmente, o Grupo EDP no Brasil tem capacidade instalada de 1.828 megawatt. Com a conclusão das obras da UHE Santo Antônio do Jari (373,4 MW), UTE Energia Pecém (360 MW) e repotenciação da UHE Mascarenhas (9 MW), sua potência instalada será de 2.570 MW, mantendo a EDP como uma das principais companhias do setor no mercado nacional.

Por mais um ano, as distribuidoras e usinas da EDP recebem certificações que demonstram o empenho da empresa na prestação de serviço, na confiabilidade dos clientes e na aposta em projetos que beneficiam o meio ambiente. As PCHs Paraíso, no Mato Grosso do Sul, e São João, no Espírito Santo, foram recomendadas para receber a certificação OHSAS 18001:2007, que avalia o sistema de

gestão de saúde e segurança. A UHE Peixe Angical, no Tocantins, demonstrou sua eficiência superior na gestão de processos ao conquistar a recertificação do Sistema de Gestão Integrado e Sustentabilidade (SGIS).Já as distribuidoras foram recomendadas a 2ª manutenção dos processos que visam a excelência na prestação de serviços com a certificação da ISO 9001:2008.

GESTÃO COMQUALIDADE

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Cidade inteligente

o último trimestre de 2011, a EDP lançou o projeto InovCity, transformando Aparecida na primeira cidade a contar com uma rede inteligente de energia (Smart

Grid). Como primeira iniciativa está a substituição de medidores eletromecânicos pelo primeiro medidor inteligente do setor elétrico brasileiro, homologado pelo Inmetro, parceira da EDP com ECIL. O projeto, com investimento de R$ 10 milhões, prevê teste de viabilidade que permitirá uma maior eficiência e qualidade na prestação de serviços ao cliente como iluminação pública eficiente, micro-produção com fontes renováveis de energia, mobilidade elétrica, e ações de eficiência energética. Somado ao InovCity, a EDP inaugurou Centro Integrado de Medição, em Mogi das Cruzes, um novo espaço que consolida e integra todas as aplicações de coletas de dados de medição da empresa e reduz as perdas não técnicas.

N

AVANÇOS EM PECÉMA Usina Termoelétrica Porto do Pecém, localizada no município de São Gonçalo do Amarante, no Ceará, realizou dois marcos importantes da sua construção. Em novembro, ocorreu o 1º acendimento da caldeira, que inicia o processo de testes com combustível. Outro avanço foi a aquisição de um novo equipamento para descarregar carvão mineral na esteira que leva o material até a UTE, o CSU (Continuous Ship Unloader), que tem capacidade para descarregar 2400 toneladas de carvão por hora, ante as 1250 t/h de capacidade no processo anterior.

NOITEHá tanta oferta em

Lisboa que o difícil

mesmo é escolher.

No Bairro Alto

encontra “movida”

toda a noite.