educação em saúde bucal 3

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Recursos Recursos Educativos: Educativos: como e quando utilizá-los a favor da saúde bucal? Professora Me. Professora Me. Adélia Delfina da Motta Silva Correia Adélia Delfina da Motta Silva Correia Campo Grande, 15 de setembro de 2014 Campo Grande, 15 de setembro de 2014

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Disciplina de Odontologia em Saúde Coletiva II Educação em Saúde Bucal - parte 3 Recursos Educativos Ciclos de vida e educação em saúde bucal

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Page 1: Educação em saúde bucal  3

Recursos Recursos Educativos:Educativos:

como e quando utilizá-los a favor da saúde bucal?

Professora Me. Professora Me. Adélia Delfina da Motta Silva CorreiaAdélia Delfina da Motta Silva CorreiaCampo Grande, 15 de setembro de 2014 Campo Grande, 15 de setembro de 2014

Page 2: Educação em saúde bucal  3

Recursos EducativosRecursos Educativos

• São os métodos aos quais recorremos para realizar educação em saúde.

• Dependem diretamente da faixa etária, da condição socioeconômica, do local e do assunto a ser abordado.

Page 3: Educação em saúde bucal  3

Recursos Indicados para Recursos Indicados para EducaçãoEducação

• Palavra falada

• Palavra escrita

• Recursos Audiovisuais

• Meios de Comunicação de Massa

• Exposição de cartazes e murais

• Outdoors e desenhos

• Teatro de Fantoches

• Macromodelos

Page 4: Educação em saúde bucal  3

Recursos de Ensino-Recursos de Ensino-AprendizagemAprendizagem

MAIS MAIS CONCRETOCONCRETO

MAIS MAIS ABSTRATOABSTRATO

Relevância estratégica da didática por Dale (1946)

Page 5: Educação em saúde bucal  3

Recursos de Ensino-AprendizagemRecursos de Ensino-AprendizagemPrimeira GeraçãoPrimeira Geração

• Cartazes – mapas – gráficos – materiais escritos – modelos –exposições- quadros-negros – dramatizações – etc.

Meios de Ensino

(Schramm)

Page 6: Educação em saúde bucal  3

Recursos de Ensino-AprendizagemRecursos de Ensino-AprendizagemSegunda GeraçãoSegunda Geração

• Manuais impressos – livros de exercícios – testes – etc.

Meios de Ensino

(Schramm)

Page 7: Educação em saúde bucal  3

Recursos de Ensino-AprendizagemRecursos de Ensino-AprendizagemTerceira GeraçãoTerceira Geração

• Fotografias – diapositivos – diafilmes –filmes mudos e sonoros – discos – rádio – televisão - etc.

Meios de Ensino(Schramm)

Page 8: Educação em saúde bucal  3

Recursos de Ensino-AprendizagemRecursos de Ensino-AprendizagemQuarta GeraçãoQuarta Geração

• Instrução programada – laboratório de línguas e ensino por computador

Meios de Ensino

(Schramm)

Page 9: Educação em saúde bucal  3

Classif icação Brasi le ira dosClassif icação Brasi le ira dosRECURSOS AUDIOVISUAISRECURSOS AUDIOVISUAIS

Freitas, 2007

Page 10: Educação em saúde bucal  3

Como aprendemos e o que Como aprendemos e o que retemos?retemos?

Freitas, 2007

Page 12: Educação em saúde bucal  3

Educação em Saúde BucalEducação em Saúde BucalPlanejamento/ OrganizaçãoPlanejamento/ Organização

• Identificação do problema: Identificação do problema: o que queremos comunicar?

• Resultado visado: Resultado visado: o que queremos alcançar com tal comunicação?

• Adequação do conteúdo e dos meios utilizados:Adequação do conteúdo e dos meios utilizados: quem é nossa população-alvo?

• Bloqueios à comunicação:Bloqueios à comunicação: reconhecer crenças, costumes e tradições do público-alvo

• Avaliação: Avaliação: analisar os resultados alcançados ou fracasso para adaptações na estratégia.

Bastos, Peres e Ramires, 2003Bastos, Peres e Ramires, 2003

Page 13: Educação em saúde bucal  3

Barros, 2007Barros, 2007

Page 14: Educação em saúde bucal  3

Consumo de no Brasil e no Mundo

BRASIL BRASIL 1930 - 15 kg/hab/ano1930 - 15 kg/hab/ano 1940 - 22 kg/hab/ano1940 - 22 kg/hab/ano 1950 - 30 kg/hab/ano 1950 - 30 kg/hab/ano 1960 - 32 kg/hab/ano1960 - 32 kg/hab/ano 1970 - 40 kg/hab/ano 1970 - 40 kg/hab/ano 1990 - 50 kg/hab/ano1990 - 50 kg/hab/ano

Fonte: Fonte: Embrapa, 2012Embrapa, 2012

Page 15: Educação em saúde bucal  3

Consumo de no Brasi l Consumo de no Brasi l e no Mundoe no Mundo

BRASIL BRASIL Cada brasileiro consome entre 51 e 55 Cada brasileiro consome entre 51 e 55 quilos de açúcar por ano, enquanto a quilos de açúcar por ano, enquanto a

média mundial por habitante média mundial por habitante corresponde a 21 quilos por ano.corresponde a 21 quilos por ano.

Fonte: Embrapa, 2012Fonte: Embrapa, 2012

262% a mais que o consumo mundial262% a mais que o consumo mundial

Page 16: Educação em saúde bucal  3

Consumo de no Consumo de no Brasi l Brasi l

Fonte: Datagro, Época, 2011Fonte: Datagro, Época, 2011

Page 17: Educação em saúde bucal  3

Onde está o ?

Fonte: Época, 2011Fonte: Época, 2011

Page 18: Educação em saúde bucal  3

Consumo de no Consumo de no Brasi l Brasi l

Fonte: Época, 2011Fonte: Época, 2011

Page 19: Educação em saúde bucal  3

Educação em Saúde Educação em Saúde Bucal :Bucal :

Respeitando os ciclos de vida

Page 20: Educação em saúde bucal  3

"Uma mãe entende mesmo o que um fi lho

não diz. "Provérbio Judeu

Page 21: Educação em saúde bucal  3

• As ações de cuidado no primeiro ano de vida precisam estar no contexto multidisciplinar

• É importante trabalho direcionado à gestante, aos pais e às pessoas que cuidam da criança.

Page 22: Educação em saúde bucal  3

Como trabalhar Educação em Saúde Bucal com Como trabalhar Educação em Saúde Bucal com crianças de zero a dois anos?crianças de zero a dois anos?

• O ideal é que a mãe seja educada antes do O ideal é que a mãe seja educada antes do nascimento do bebênascimento do bebê

• A família é fundamental na introdução de A família é fundamental na introdução de hábitos saudáveishábitos saudáveis

• É preciso orientar mães/ pais/ cuidadores É preciso orientar mães/ pais/ cuidadores quanto a uma dieta balanceada, respeitando a quanto a uma dieta balanceada, respeitando a realidade socioeconômica de cada famíliarealidade socioeconômica de cada família

• A amamentação materna exclusiva (AME) é A amamentação materna exclusiva (AME) é recomendada até os 6 meses, quando começa recomendada até os 6 meses, quando começa a introdução de outros alimentos, mas a introdução de outros alimentos, mas precisamos dizer para as mães que o leite precisamos dizer para as mães que o leite materno também contém açúcar...materno também contém açúcar...

• Sobre o momento da higienizaçãoSobre o momento da higienização• Como e quando deve ser feita a introdução da Como e quando deve ser feita a introdução da

escovaçãoescovação

Bastos, Peres e Ramires, 2003

Page 23: Educação em saúde bucal  3

Limpando a boca do bebêLimpando a boca do bebê

Page 24: Educação em saúde bucal  3

Como trabalhar Educação em Saúde Como trabalhar Educação em Saúde Bucal com crianças de zero a dois Bucal com crianças de zero a dois

anos?anos?• Tempo oportuno de orientar:Tempo oportuno de orientar: o aleitamento materno e a o aleitamento materno e a

alimentação saudávelalimentação saudávela importância da Dentição a importância da Dentição

DecíduaDecíduasobre cárie precoce na sobre cárie precoce na

infância(ou de estabelecimento infância(ou de estabelecimento precoce)precoce)

controle do uso de dentifríciocontrole do uso de dentifrício

Bastos, Peres e Ramires, 2003

Page 25: Educação em saúde bucal  3
Page 26: Educação em saúde bucal  3
Page 27: Educação em saúde bucal  3

Como trabalhar com cr ianças de dois a Como trabalhar com cr ianças de dois a quatro anos?quatro anos?

• Estimular o uso de escova de dentes por meio de Estimular o uso de escova de dentes por meio de brincadeiras e de jogos lúdicos, sempre abordagens brincadeiras e de jogos lúdicos, sempre abordagens muito rápidasmuito rápidas

• Colocar a criança dentro do mundo dos adultos Colocar a criança dentro do mundo dos adultos quanto à higienização e à alimentação;quanto à higienização e à alimentação;

• Imputar conceitos de saúde bucal;Imputar conceitos de saúde bucal;

• Enfatizar a coletividadeEnfatizar a coletividade

• Os pais precisam dar exemplo de cuidados com a Os pais precisam dar exemplo de cuidados com a saúde bucalsaúde bucal

• VANTAGEM: idade adequada para o VANTAGEM: idade adequada para o estabelecimento de hábitos saudáveis para a vida estabelecimento de hábitos saudáveis para a vida inteira!inteira!

Bastos, Peres e Ramires, 2003

Page 28: Educação em saúde bucal  3

Revista Maxi-Odonto, Dentística, 1995

Page 29: Educação em saúde bucal  3

Tal mãe/pai, tal filho?

Revista Maxi-Odonto, Dentística, 1995

Page 30: Educação em saúde bucal  3

Revista Maxi-Odonto, Dentística, 1995

Page 31: Educação em saúde bucal  3

Revista Maxi-Odonto, Dentística, 1995

Page 32: Educação em saúde bucal  3
Page 33: Educação em saúde bucal  3

Como trabalhar com crianças de quatro a Como trabalhar com crianças de quatro a seis anos?seis anos?• Contar estórias enfocando higienização, flúor, Contar estórias enfocando higienização, flúor,

trauma, alimentação e saúde, de curta duração trauma, alimentação e saúde, de curta duração e linguagem adequada;e linguagem adequada;

• Estimular a realização de autocuidado com a Estimular a realização de autocuidado com a boca;boca;

• Supervisionar a escovação (técnica circular);Supervisionar a escovação (técnica circular);• Demonstrar carinho durante a higienização, Demonstrar carinho durante a higienização,

valorizando o bom desempenho nas tarefas valorizando o bom desempenho nas tarefas atribuídas;atribuídas;

• Usar o evidenciador de placa;Usar o evidenciador de placa;• Estipular regras de higienização e dieta;Estipular regras de higienização e dieta;• Falar de dieta inteligente do açúcar;Falar de dieta inteligente do açúcar;• Música, teatro de fantoches, os cartazes, as Música, teatro de fantoches, os cartazes, as

brincadeiras e os macromodelos são recursos brincadeiras e os macromodelos são recursos com bom resultado nessa faixa etária.com bom resultado nessa faixa etária.

Bastos, Peres e Ramires, 2003

Page 34: Educação em saúde bucal  3

Como trabalhar com cr ianças de seis a Como trabalhar com cr ianças de seis a nove anos?nove anos?

• Orientar de forma direta, reforçando os movimentos adequados da escovação

• Valorizar seu desempenho• Atender em grupo• Iniciar o uso de fio dental• Usar evidenciadores

Bastos, Peres e Ramires, 2003

Page 35: Educação em saúde bucal  3

Como trabalhar com crianças de seis a Como trabalhar com crianças de seis a nove anos?nove anos?

• Questionar sobre a importância da higiene bucal

• Pinturas para colorir• Atividades audiovisuais com

personagens conhecidos: teatro, musicais, etc.

Bastos, Peres e Ramires, 2003

Page 36: Educação em saúde bucal  3

Como trabalhar com crianças de nove a Como trabalhar com crianças de nove a doze anos?doze anos?

• Enfocar o porquê da higienização e sua relação com a saúde

• Uso inteligente do açúcar• Falar sobre o biofilme• Filmes, histórias em quadrinho• Demonstrações práticas

Bastos, Peres e Ramires, 2003

Page 37: Educação em saúde bucal  3

Crianças de 2 a 9 anosCrianças de 2 a 9 anosFaixa etária ideal para desenvolver hábitos

saudáveis e para participação em programas educativo/preventivos de saúde bucal.

A equipe pode identificar as crianças em cada área adscrita, por ocasião do trabalho com grupos de mães, creches, visitas domiciliares entre outros.

O enfoque familiar é importante uma vez que o aprendizado se dá também por meio da observação do comportamento dos pais.

No trabalho multiprofissional, o exame da cavidade bucal das crianças deve ser uma atividade de rotina.

Page 38: Educação em saúde bucal  3

Clínica Ampliada para famíl ias com Clínica Ampliada para famíl ias com fi lhos pequenos?fi lhos pequenos?

Acolhimento da famíliaAcolhimento da família– Tematização do planejamento familiar,auto-estima, diálogo entre o casal,cidadania, saúde bucal do bebê• Amamentação e saúde bucal• Aspectos de nutrição e dieta na vidada família, alimentação da criança,hábitos• Doenças da infância, irrupção dental,higiene, janelas de infectividade• Clínica: Clínica: o adulto modelandocomportamentos (papel da mãe),aprendizagem lúdica, porta-retrato,quadro “dentinho do bebê” Moysés,2008

Page 39: Educação em saúde bucal  3

Clínica Ampliada para famíl ias com Clínica Ampliada para famíl ias com escolaresescolaresAcolhimento da famíliaAcolhimento da família

– Tematização do diálogo entre a família, vida conjugal e filhos, cidadania, saúde bucal do escolar, socialização edesempenho escolar• Aspectos de nutrição e dieta na vidada família, alimentação da criançana pré-escola e na escola, hábitos• Problemas da infância e puberdade,troca de dentição, higiene, janelasde infectividade• Clínica: Clínica: promoção e prevenção da saúde bucodental, ART na escola e pasta CTZ, alfabetizando comsaúde, prevenção de traumatismos

Moysés,2008

Page 40: Educação em saúde bucal  3
Page 41: Educação em saúde bucal  3
Page 42: Educação em saúde bucal  3
Page 43: Educação em saúde bucal  3
Page 44: Educação em saúde bucal  3

• Principais problemas: violência, problemas familiares, depressão, drogas, álcool, gravidez, doenças sexualmente transmissíveis e outros

• Necessidade de atuação multiprofissional• As orientações para os adolescentes devem• ocorrer em uma linguagem que seja assimilada

com facilidade• Em geral, o adolescente não procura a Unidade

Básica de Saúde para resolver seus problemas• No entanto, quando envolve questões estéticas,

o faz com maior facilidade

Como trabalhar com adolescentes?Como trabalhar com adolescentes?

Page 45: Educação em saúde bucal  3

• Na adolescência, é comum a ocorrência de alguns problemas como Bulimia (distúrbio de alimentação que envolve comer desenfreadamente e depois induzir o vômito para controle do peso) que pode levar à erosão dentária e cárie na face lingual dos dentes anteriores

• Uso de piercing, que pode causar complicações de ordem inflamatória e até infecciosa.

• Nestes casos, havendo a suspeita/ detecção de outros problemas como a obesidade, gravidez, depressão e doenças respiratórias, entre outras, deve haver notificação e encaminhamento para a equipe.

AdolescentesAdolescentes

Page 46: Educação em saúde bucal  3
Page 47: Educação em saúde bucal  3

PiercingPiercing

Page 48: Educação em saúde bucal  3
Page 49: Educação em saúde bucal  3
Page 50: Educação em saúde bucal  3

• Riscos com acidentes e traumatismos• dentários e a necessidade de uso de proteção e

adoção de comportamentos seguros.• Entre os 17 e 21 anos há, geralmente, erupção

dos terceiros molares, na maioria• das vezes em local de difícil acesso, o que exige

cuidado especial na sua escovação.• Nesta fase a maioria dos dentes permanentes de

maior risco à cárie já estão erupcionados.• A equipe de saúde deve dar continuidade ao

trabalho que vinha sendo desenvolvido• com as crianças e consolidar nesta faixa etária a

idéia do autocuidado e da importância da saúde bucal.

AdolescentesAdolescentes

Page 51: Educação em saúde bucal  3
Page 52: Educação em saúde bucal  3

• É importante usar linguagem adequada, de fácil compreensão, não tratando o adolescente como criança, abordando conceitos de si próprios, de estética e de aceitação do seu grupo como fortes motivadores nesta fase da vida.

AdolescentesAdolescentes

Page 53: Educação em saúde bucal  3

• Período de transição entre a infância e a fase adulta, que ocorre entre 10 e 20 anos de idade, caracterizada por transformações que influenciam inclusive o comportamento alimentar.

• Promover alimentação adequada do adolescente é considerar suas características e sua individualidade, conciliando o prazer e a aceitação grupal com os princípios da alimentação saudável e a prática regular de atividade física.

• A dieta rica em carboidrato, com grande frequência de ingestão e associada à escovação deficiente, é fator predisponente à cárie dentária.

• Orientar para uma dieta menos cariogênica. • Alertar para o fato de que o consumo excessivo de

refrigerantes pode ocasionar erosão dentária (desgaste dos dentes, provocado por substância ácidas).

Promoção da Alimentação Promoção da Alimentação Saudável para AdolescentesSaudável para Adolescentes

Page 54: Educação em saúde bucal  3

Até a Magali virou adolescente. . .Até a Magali virou adolescente. . .Alguns nutrientes merecem atenção

especial: em função do aumento da massa óssea, as necessidades de cálcio estão elevadas; já o rápido crescimento muscular e o aumento do volume sanguíneo necessitam de uma maior quantidade de ferro.

Deve também ser dada atenção ao uso de anabolizantes e aos transtornos alimentares, que podem ocorrer nessa fase e que precisam ser adequadamente tratados, como a bulimia e a anorexia nervosa.

Page 55: Educação em saúde bucal  3

Higiene Bucal para AdolescentesHigiene Bucal para Adolescentes

• Estimular a escovação e o uso de fio dental.• Comentários sobre como o cuidado da saúde bucal torna

o sorriso mais bonito e o hálito mais agradável podem estimular o autocuidado.

• Escutar o adolescente/jovem sempre antes de trabalhar os conceitos e a introdução de novos hábitos, conduzindo a conversa para temas de

• seu interesse• As gengivas sangrando fazem com que muitas vezes o

adolescente não escove a área que apresenta problemas. • A adolescência é uma época de experimentação. É

importante• trabalhar com essa faixa etária o risco desses hábitos

como fumo e uso de álcool para a saúde geral, além de poderem causar mau hálito, câncer bucal, mancha nos dentes ou doença periodontal.

Page 56: Educação em saúde bucal  3

Clínica Ampliada para famíl ias com adolescentes

Acolhimento da família e do adolescenteAcolhimento da família e do adolescente

• Tematização da sexualidade/gravidez,

drogadição, violência, auto-estima, diálogo na família, atividade física e mental (“correr riscos”, dopamina, serotonina), cidadania, o corpo e a boca como suporte para a individualidade

• Oficinas “tecendo a rede do adolescer”

• Concurso “adolescente ligado na saúde”: teatro, fotografia, mobilização para causas sociais

• Clínica: Clínica: fatores psicossomáticos, sobrepeso, altura, acne, depressão, dismenorréia, estética bucal

Moysés,2008

Page 57: Educação em saúde bucal  3

A criação de hábi tos saudáveis A criação de hábi tos saudáveis diár ios faz um homem ser bem diár ios faz um homem ser bem sucedido e ter uma vida sucedido e ter uma vida abundante em todos os abundante em todos os aspectos. aspectos.

" Nós somos aquilo que " Nós somos aquilo que fazemos repet idas vezes, fazemos repet idas vezes, repet idamente. A exelência repet idamente. A exelência portanto não é um fei to, mas portanto não é um fei to, mas um um HÁBITOHÁBITO ."."

(ARISTÓTELES)

Page 58: Educação em saúde bucal  3

• Abordar assuntos de interesse para a mãe e o bebê

• Buscar solucionar dúvidas sobre alterações bucais e também sobre atendimento odontológico

Como trabalhar Educação Como trabalhar Educação em Saúde Bucal com em Saúde Bucal com

gestantes?gestantes?

Page 59: Educação em saúde bucal  3

• Alterações alimentares

• Hiperacidez do meio bucal

• Negligência de ecovação

• Náuseas e vômitos (sialorreia, hiperemesegravídica)

• Aumento da vascularização

Alterações Bucais na Alterações Bucais na GravidezGravidez

Page 60: Educação em saúde bucal  3

Aspectos CulturaisAspectos Culturais• Crenças em torno da gestação e da Crenças em torno da gestação e da

saúde bucal:saúde bucal:

• “Cada filho custa um dente à sua mãe.”

• O meu filho tirou todo o cálcio dos meus dentes”

• “Grávida não pode ir ao dentista!”

• “Geralmente mulher grávida dá problema no dente.”

Silva, 2001

Page 61: Educação em saúde bucal  3

O que a gestante deve O que a gestante deve fazer para evitar fazer para evitar

problemas problemas odontológicos?odontológicos?• Higiene redobrada

• Evitar comer fora de hora

• Ingerir doces na menor quantidade possível e somente logo após as refeições (controle de peso e cárie)

• Após náuseas ou vômitos, fazer bochecho com água

Page 62: Educação em saúde bucal  3

Adélia Correia

O que a gestante deve fazer O que a gestante deve fazer para evitar problemas para evitar problemas

odontológicos?odontológicos?• Sangramentos gengivais

devem ser tratados com especial atenção, se não melhorar em 7 a 10 dias, procurar o dentista.

• Logo no início da gestação ir ao dentista.

Page 63: Educação em saúde bucal  3

• Levar em conta se há a presença de hábitos saudáveis de higiene e alimentação.

• Observar a presença de fatores sistêmicos interferindo na saúde bucal.

• Principal problema deixa de ser a cárie e passa a ser doença periodontal.

Como trabalhar Educação Como trabalhar Educação em Saúde Bucal com em Saúde Bucal com

adultos?adultos?

Page 64: Educação em saúde bucal  3

Saúde Bucal no AdultoFumantes: Fumantes: apresentam maior velocidade de progressão da doença apresentam maior velocidade de progressão da doença

periodontal e maior risco de perda dental. periodontal e maior risco de perda dental.

Deve-se enfatizar a importância da redução do fumo para manutenção da Deve-se enfatizar a importância da redução do fumo para manutenção da saúde geral e bucal.saúde geral e bucal.

Fatores sistêmicos: Fatores sistêmicos: Avaliar a possibilidade de intervenção sobre os fatores Avaliar a possibilidade de intervenção sobre os fatores sistêmicos, quando a periodontite for relacionada a estes, e encaminhar o sistêmicos, quando a periodontite for relacionada a estes, e encaminhar o usuário para outro profissional competente da equipe de saúde quando usuário para outro profissional competente da equipe de saúde quando necessário.necessário.

Câncer Bucal: Câncer Bucal: Realizar exames periódicos em usuários pertencentes aos Realizar exames periódicos em usuários pertencentes aos grupos de risco e incentivar ações educativas, orientando quanto à grupos de risco e incentivar ações educativas, orientando quanto à realização de auto-exame da boca e estimulando a responsabilidade realização de auto-exame da boca e estimulando a responsabilidade individual pela manutenção da saúde.individual pela manutenção da saúde.

Page 65: Educação em saúde bucal  3
Page 66: Educação em saúde bucal  3
Page 67: Educação em saúde bucal  3
Page 68: Educação em saúde bucal  3

Hanseníase

Page 69: Educação em saúde bucal  3

HIV-AIDS

Algumas Algumas Manifestações Manifestações

BucaisBucais

Page 70: Educação em saúde bucal  3

Promoção da Alimentação Saudável Promoção da Alimentação Saudável

Lembrar que uma alimentação rica em Lembrar que uma alimentação rica em

sacarose é fator de risco para sacarose é fator de risco para

desenvolvimento de cárie e outras doenças. desenvolvimento de cárie e outras doenças.

Buscar conhecer os hábitos alimentares Buscar conhecer os hábitos alimentares

dos usuários para dentro das dos usuários para dentro das

possibilidades, construírem proposta de possibilidades, construírem proposta de

alimentação saudável.alimentação saudável.

Page 71: Educação em saúde bucal  3

Higiene bucalHigiene bucalEstimular a escovação e o uso de fio dental, visando o Estimular a escovação e o uso de fio dental, visando o

autocuidado.autocuidado.Orientar que a manutenção da saúde periodontal depende Orientar que a manutenção da saúde periodontal depende

da capacidade do controle de placa bacteriana (uso de da capacidade do controle de placa bacteriana (uso de dentifrício e fio dental pelo usuário, podendo o profissional dentifrício e fio dental pelo usuário, podendo o profissional lançar mão de técnicas de escovação supervisionada e lançar mão de técnicas de escovação supervisionada e reveladores de placa). reveladores de placa).

O agendamento para consulta de manutenção preventiva O agendamento para consulta de manutenção preventiva dos usuários com periodontite deve ser de acordo com a dos usuários com periodontite deve ser de acordo com a motivação, grau de controle de placa e fatores de risco motivação, grau de controle de placa e fatores de risco modificadores, entre outros.modificadores, entre outros.

Page 72: Educação em saúde bucal  3

Clínica Ampliada para casais jovens sem Clínica Ampliada para casais jovens sem fi lhosfi lhos

Acolhimento do casalAcolhimento do casal Tematização da saúde reprodutiva,

planejamento familiar, auto-estima, diálogo entre o casal, cidadania, o corpo e a boca como mediadores da relação conjugal

Saúde bucal e empregabilidadeGravidez e saúde bucal mãe-fetoAspectos de nutrição e dietaDrogas lícitas e ilícitas

Clínica: Clínica: saúde bucodental (lesões de tecidos moles), saúde geral e qualidade de vida Moysés,2008

Page 73: Educação em saúde bucal  3

Acolhimento da famíliaAcolhimento da família Tematização do diálogo entre a família, cidadania, Tematização do diálogo entre a família, cidadania,

fisiologia do envelhecimento e saúde bucal, fase do fisiologia do envelhecimento e saúde bucal, fase do casamento, expectativa de vidacasamento, expectativa de vida

Aspectos de nutrição e dieta na vida da famíliaAspectos de nutrição e dieta na vida da família Subjetividade e saúde bucalSubjetividade e saúde bucalClínica: Clínica: promoção e prevenção da saúde bucodental promoção e prevenção da saúde bucodental

da família, reabilitação e manutenção de padrões de da família, reabilitação e manutenção de padrões de saúde bucal, associada à qualidade de vida, fatores de saúde bucal, associada à qualidade de vida, fatores de risco e fatores protetivos (doença cardiovascular, risco e fatores protetivos (doença cardiovascular, climatério)climatério)

Clínica Ampliada para a famíl ia Cl ínica Ampliada para a famíl ia com pessoas de meia-idadecom pessoas de meia-idade

Moysés,2008

Page 74: Educação em saúde bucal  3

• Levar em conta se há a presença de hábitos saudáveis de higiene e alimentação.

• Observar a presença de fatores sistêmicos interferindo na saúde bucal.

• Principal problema deixa de ser a cárie e passa a ser doença periodontal ou lesões por prótese mal adaptada ou velha.

Como trabalhar Educação Como trabalhar Educação em Saúde Bucal com em Saúde Bucal com

idosos?idosos?

Page 75: Educação em saúde bucal  3

A que a equipe deve esta atenta?A que a equipe deve esta atenta?Dificuldade ao se alimentar, tanto durante a mastigação como ao engolir os alimentos.

Queixa de dor ou desconforto.

Costume ou mudança de hábitos alimentares, preferindo alimentos pastosos, líquidos ou tenros e refugando os que necessitam de mastigação.

Queixas no momento da higiene oral ou da manipulação da sua boca.

Resistência ou recusa à realização da sua higiene bucal.

Mau hálito.

Boca seca ou ardência bucal.

Feridas na boca.

Sangramento gengival.

Page 76: Educação em saúde bucal  3

A que a equipe deve esta atenta?A que a equipe deve esta atenta?

Crença de que usuários portadores de Crença de que usuários portadores de prótese total não necessitam de prótese total não necessitam de acompanhamento da Equipe Saúde Bucal acompanhamento da Equipe Saúde Bucal e de que o idoso perde os dentes com a e de que o idoso perde os dentes com a idade. idade.

É possível manter íntegros os dentes É possível manter íntegros os dentes durante o envelhecimento. Para tanto, é durante o envelhecimento. Para tanto, é necessário que a prevenção seja traduzida necessário que a prevenção seja traduzida em atitudes e práticas durante toda a em atitudes e práticas durante toda a vida.vida.

Page 77: Educação em saúde bucal  3

A que a equipe deve esta atenta?A que a equipe deve esta atenta?

• Nesta faixa etária são frequentes os distúrbios Nesta faixa etária são frequentes os distúrbios de audição, visão, déficit da memória e de audição, visão, déficit da memória e confusão mental. confusão mental.

• Às vezes é necessário recorrer ao Às vezes é necessário recorrer ao acompanhante para obter informações.acompanhante para obter informações.

Page 78: Educação em saúde bucal  3

Escovação com dentifrício fluoretado e uso do fio dentalEscovação com dentifrício fluoretado e uso do fio dentalAvaliar a coordenação motora para realização do controle de placa e Avaliar a coordenação motora para realização do controle de placa e

desenvolver, junto ao usuário, uma técnica adequada, até mesmo desenvolver, junto ao usuário, uma técnica adequada, até mesmo individualizada. individualizada.

Quando necessário, solicitar ajuda de familiares ou cuidadores no Quando necessário, solicitar ajuda de familiares ou cuidadores no processo de higienizaçãoprocesso de higienização

Em caso de pacientes muito idosos ou acamados: gaze umedecida Em caso de pacientes muito idosos ou acamados: gaze umedecida em solução de meio copo d’água e uma colher de água oxigenada a em solução de meio copo d’água e uma colher de água oxigenada a 10 vol.10 vol.

Indicar adaptações para cabos de escovas dentaisIndicar adaptações para cabos de escovas dentais

Como l impar a boca de um idoso ?Como l impar a boca de um idoso ?

Page 79: Educação em saúde bucal  3
Page 80: Educação em saúde bucal  3
Page 81: Educação em saúde bucal  3
Page 82: Educação em saúde bucal  3

A importância da Limpeza da A importância da Limpeza da LínguaLíngua

Com a diminuição do fluxo salivar, aumenta a Com a diminuição do fluxo salivar, aumenta a saburra lingual, responsável por mais de 90% dos saburra lingual, responsável por mais de 90% dos casos de halitose;casos de halitose;

Sempre que possível dormir sem as próteses Sempre que possível dormir sem as próteses totais;totais;

Deixá-las imersas em solução de água com Deixá-las imersas em solução de água com hipoclorito de sódio (10:1)hipoclorito de sódio (10:1)

Page 83: Educação em saúde bucal  3

Limpeza da LínguaLimpeza da Língua

Page 84: Educação em saúde bucal  3

Limpeza da PróteseLimpeza da Prótese

Orientar usuários sobre a importância de se Orientar usuários sobre a importância de se realizar avaliação profissional periódica da realizar avaliação profissional periódica da prótese (funcionalidade, estética e conforto) e prótese (funcionalidade, estética e conforto) e das alterações teciduais associadas.das alterações teciduais associadas.

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