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FORMAÇÃO DE COORDENADORES EDUCAÇÃO ESPECIAL : HORA DE QUEBRAR TABUS

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  • EDUCAO ESPECIAL : HORA DE QUEBRAR TABUS
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  • Professoras: ADINALVA ARAJO LAGES CINTIA DE OLIVEIRA SOARES CRISTIANE ALVES P. DOS SANTOS DEISE GONALVES D. CAZARINE ENEUCI AP. VIGATO OKUBO MARALUCIA AP. R. ROBERTO MARIA FATIMA DA LUZ SANTOS MARIA JOSE P. DE GOES MARIA ROSA DE S. PEREIRA RENATA GALINDO MATOS SILVIA CRISTINA N. T. HERMGENES ZILDA DA SILVA BRAZ
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  • Conceito da Deficincia Intelectual (Deficincia Mental e Atraso Mental) ATUALIZADA: Fonte: AAMR: CID-10 (American Association for Mental Retardation)
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  • Atraso no desenvolvimento cognitivo, significativamente abaixo da mdia, devendo acontecer com atraso em pelo menos duas das 10 reas (comunicao, scio emocional, cognio, sensrio e motor, auto cuidado...) do desenvolvimento e acontecer antes dos 18 anos de idade.
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  • A DEFICINCIA INTELECTUAL Complexa e desafiadora para a escola regular. Quase impossvel estabelecer diagnsticos da Deficincia Intelectual
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  • A Deficincia Intelectual um enorme desafio para a educao na escola regular e para a definio de apoio educativo especializado, pela prpria complexidade que a envolve e pela grande quantidade e variedade de abordagens que podem ser utilizadas para a entender. No tem sido possvel estabelecer diagnsticos precisos da deficincia Intelectual exclusivamente a partir de causas orgnicas, nem to pouco a partir da avaliao da inteligncia.
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  • Categoria Definida pelo INEP/MEC 23 TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFNCIA: A caracterstica essencial do Transtorno uma regresso pronunciada em mltiplas reas de funcionamento. Aps os primeiros 2 anos de vida (mas antes dos 10 anos), a criana sofre uma perda clinicamente significativa de habilidades. J adquiridas em pelo menos 2 das reas: linguagem expressiva ou receptiva, habilidades sociais ou comportamento, adaptativo com o meio, habilidades motoras ou jogos... Este transtorno em geral est associado com retardo mental e vrios sintomas ou sinais neurolgicos podem ser notados. Este Transtorno mais comum no sexo masculino e as dificuldades sociais, comunicativas e comportamentais permanecem relativamente constantes durante toda a vida. (CID10 ver tabela F-06.7)
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  • A Escola Regular Perante a Deficincia Intelectual O Deficiente Intelectual tem uma maneira prpria de lidar com o saber. Tem dificuldades de construir conhecimentos.
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  • A deficincia Intelectual pe vigorosamente em causa a funo primordial que foi atribuda escola regular, isto , a produo de conhecimento. O aluno com Def. Intelectual tem uma maneira prpria de lidar com o saber que invariavelmente, no corresponde ao ideal da escola, tal como ainda concebido pela esmagadora maioria das pessoas. O aluno com Def. Intelectual tem dificuldade em construir os seus conhecimentos como os outros e em demonstrar as suas capacidades cognitivas.
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  • A Nova Terminologia Necessidades Educativas Especiais Bem intencionada, mas causa confuso: Deficincia Intelectual X Problemas de Aprendizagem
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  • A introduo de novas terminologias como a de Necessidades Educativas Especiais, embora bem intencionada, contribui para aumentar ainda mais a confuso entre casos de deficincia Intelectual e aquele que apenas apresentam problemas na aprendizagem, muitas vezes devido s prprias prticas escolares.
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  • SAPEs Servios de Apoio Pedaggico Especializado Sendo: Sala de Recursos: Atendimento prestado por professor Especializado na rea da Deficincia. Sala Regida por Professor Especialista (antiga Classe Especial)
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  • Educao Inclusiva: 0 ensino inclusivo o valor social da igualdade. A incluso refora a prtica da ideia que as diferenas so aceitas e respeitadas. O Ensino Inclusivo faz sentido e um direito bsico no algo que algum tenha que conquistar. STAINBACK, W. Incluso: Um Guia para Educadores.
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  • O professor, na perspectiva de uma educao inclusiva, no aquele que diversifica para alguns, mas aquele que prepara atividades diversas para os seus alunos ao trabalhar um mesmo contedo curricular. Por exemplo: Uma atividade do Sistema Solar: elaborao de texto, construo de maquetes, pesquisas, debate e pedisse aos alunos, incluindo o aluno com deficincia, que se distribussem pelas diferentes atividades.
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  • Sala de Recursos: Atendimentos Turmas. Demanda. Atendimento. Grau de desenvolvimento. Uma nica rea de Necessidade Ed. Especial.
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  • RESOLUO SE 11, DE 31-01-2008 http://denorte1.edunet.sp.gov.br/ http://denorte1.edunet.sp.gov.br/ ou http://denorte1.edunet.sp.gov.br/educacaoespecial.ht ml http://denorte1.edunet.sp.gov.br/educacaoespecial.ht ml
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  • RESOLUO SE 11, DE 31-01-2008 Art. 1 - So considerados alunos com Necessidades Educacionais Especiais: I alunos com deficincia fsica, mental, sensorial e mltipla, que demandem atendimento educacional especializado; II alunos com altas habilidades, superdotao... III alunos com transtornos invasivos de desenvolvimento; V alunos com outras dificuldades ou limitaes acentuadas no processo de desenvolvimento, que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares e necessitam de recursos pedaggicos adicionais.
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  • Continuao Resoluo SE 11. Art. 2 - Os alunos com Necessidades Educacionais Especiais, ingressantes na 1 srie do ensino fundamental ou que venham transferidos para qualquer srie ou etapa do ensino fundamental e mdio, sero matriculados, preferencialmente, em classes comuns do ensino regular, excetuando-se os casos, cuja situao especfica, no permita sua incluso direta nessas classes. 1 - O encaminhamento dos alunos de que trata o caput deste artigo para servios de Apoio Pedaggico Especializado em Salas de Recursos far-se- somente aps Avaliao Pedaggica realizada em conformidade com o disposto na presente resoluo.
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  • Continuao Resoluo SE 11. Art. 10 na organizao dos Servios de Apoio Especializado (SAPE) na UE, observar-se- que: I o funcionamento da Sala de Recursos ser de 25 aulas semanais, distribudas de acordo com a demanda do alunado, com turmas constitudas de 10 a 15 alunos, de modo a atender alunos de 2 ou mais turnos, quer individualmente, quer em pequenos grupos na conformidade das necessidades dos alunos. II O apoio oferecido aos alunos, em Sala de Recursos, ter como parmetro o desenvolvimento de atividades que no devero ultrapassar a 2 aulas dirias.
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  • Continuao Resoluo SE 11. Art. 11 a organizao do SAPE, sob a forma de Sala de Recursos, somente poder ocorrer quando houver: Comprovao de demanda avaliada pedagogicamente, professor habilitado na respectiva rea da necessidade educacional, espao fsico adequado, recursos e materiais didticos especficos, parecer favorvel da CENP.
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  • Continuao Resoluo SE 11. Art. 13 Caber ao Professor de Educao Especial, alm do atendimento prestado ao aluno: Elaborar Plano de Trabalho que contemple as especificidades da demanda existente na EU, atendidas as novas Diretrizes da Ed. Especial, integrar os Conselhos de Classes/Sries, TPCs e/ou outras atividades coletivas programadas pela escola, orientar a equipe pedaggica quanto aos procedimentos e estratgias dos alunos nas classes comuns, oferecer apoio tcnico pedaggico aos profs das classes comuns, fornecer orientaes e prestar atendimento aos responsveis pelos alunos bem como comunidade.
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  • So considerados Alunos com Necessidades Educacionais Especiais alunos com: Deficincia fsica, mental, sensorial e mltipla; Alunos com altas habilidades e superdotao; Alunos com transtornos invasivos de desenvolvimento; Alunos com outras dificuldades ou limitaes acentuadas no processo de desenvolvimento.
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  • Encaminhamentos para Sala de Recursos: Modelo do Encaminhamento e sugestes para o preenchimento. Sero inscritos na Sala de Recursos somente aps a Avaliao Pedaggica feita pelo Professor Especializado. Anamnese (entrevista) com o responsvel do aluno.
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  • RELATRIO DE ENCAMINHAMENTO So Paulo, ____/____/____. Professor (a):______________________________Srie/Ano:________ Aluno (a): __________________Data de Nasc:___________ Nome dos Responsveis: Me: ____________________ Pai: _____________________ Endereo: __________________________________________________ Fone: _________________ Cel.:______________ Recado: ___________________
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  • _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ Outros Servios: O (a) aluno (a) j foi inserido em algum programa de atendimento na prpria escola? ( ) sim ( ) no Se sim, escreva abaixo em qual? _______________________________________________ _______________________________________________ _______________________________________________ MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO PARA O SAPE SALA DE RECURSOS:
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  • O (a) aluno (a) j foi atendido por Especialistas da Sade (Psiclogo, Fonoaudilogo, Neurologista, etc.)? ( ) sim ( ) no Se sim, escreva abaixo em qual? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ _________________________ ____________________________ Diretora/Vice-Diretora Coordenadora __________________________ __________________________ Professora Sala de Recursos Professora Sala Regular RG: _______________ RG: ________________
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  • SUGESTO PARA PRENCHIMENTO DE RELATRIOS DE ENCAMINHAMENTO: Interesse. Ateno. Concentrao. Execuo da atividade. Resistncia a fadiga. Pontualidade (assduo ou faltoso). Compreenso e atendimento a ordens. Desenvolvimento de habilidades para a vida diria e autnoma. Organizao do material pessoal. Percepo e memria visual. Percepo e memria auditiva. Percepo de diferenas e semelhanas. Orientao Temporal. Orientao Espacial. Linguagem e comunicao oral. Linguagem e comunicao escrita. Raciocnio lgico-matemtico. Habilidade sensrio-motora (andar, correr, escrever, cortar, amassar, pular, sentar, etc ).
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  • Caber ao Professor de Educao Especial: Elaborar Plano de Trabalho. Participar de Conselhos de Classes/sries, ATPCE. Todas as atividades programadas da Unidade Escolar. Orientar e fornecer orientaes a Equipe Pedaggica. Fornecer, orientar e prestar atendimentos aos responsveis pelos alunos, bem como a comunidade.
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  • Informaes ao Professor da Sala Regular: Dirio com registros das atividades diferenciadas. Relatrio por disciplinas (Fundamental II e Ensino Mdio). Metodologia Contextualizada. Atividades diversas com o mesmo contedo curricular (por meio do concreto).
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  • MUITO OBRIGADA!!!
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  • REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Resoluo SE 11, de 31/01/2008. Novas Diretrizes da Educao Especial/SEE, 03 de 2001. Stainback, W. Incluso: Um guia para Educadores. Almeida, S. R. Marina. A Escola Inclusiva e os Alunos com Deficincia Intelectual. Barbosa, Jorge. Deficincia Mental (Perspectiva da AAMR). Marot, Rodrigo. Classificao das Doenas Mentais CID- 10. Rodrigues, J. Ida. Definio e Diagnstico da Deficincia Mental.