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1 Educação básica de qualidade, projeto político- pedagógico e trabalho docente: uma articulação necessária A. Akkari [email protected] Universidade de Genebra (Suíça)

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Palestra do Prof. Akkari

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Page 1: Educacao Qualidade

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Educação básica de qualidade, projeto político-pedagógico e trabalho docente:

uma articulação necessária

A. [email protected]

Universidade de Genebra (Suíça)

Page 2: Educacao Qualidade

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Plano da conferência

1. Uma nova conceitualização da qualidade em educação2. A qualidade a partir do olhar dos professores3. O Projeto Político-Pedagógico (PPP)4. Articulação entre política de educação pública e trabalho

docente

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1. Uma nova conceitualização da qualidade em educação

• Como definir e medir a qualidade da educação? • As tendências e tensões contemporâneas. • Um Ausente importante: a questão do sentido na

educação. • As dimensões complexas da qualidade na educação.

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Como definir e medir a qualidade da educação?

• Todo mundo fala de qualidade, não só na educação (saúde, vida, família, meio ambiente…).

• « falta de qualidade »

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As tendências e tensões contemporâneas

• PISA, ENEM, SAEB, Vestibular, ISO 9000.

• Qualidade Mercado da avaliação• Baixa qualidade Conseqüências:

punição• Comparar a Qualidade entre

contextos e instituições. • Qualidade produto

• Produtividade sócio-cultural econômica, social, humana.

• Qualidade sentido• Qualidade prazer• Qualidade mudanças

sociais.• Compartilhar a qualidade.

Qualidade processo.

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As dimensões complexas da qualidade na educação

• Programação e coerência do projeto e ação.– Os professores trabalham juntos ou cada um do seu lado

• Otimização dos meios. – utilização da biblioteca pelos alunos e professores

• Capacidade de inovação pedagógica.– Os professores aceitam dificilmente alterar os seus métodos de trabalho

• Adequação dos recursos humanos.– As competências dos professores permitem enfrentar as características do

nosso público escolar • Reputação do estabelecimento.

– Temos a reputação de ter bons resultados• Clima interno e direção da escola.

– Os pais participam ativamente na vida da escola• Resultados.

– Chegamos geralmente a realizar nossos projetos de organização pedagógica

– Os jovens aprenden e tem prazer no frequentar a escola

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Um exemplo do quadro para analisar a qualidade da educação de base

Características dos alunos

• Disposição para aprender• Obstáculos da aprendizagem

Aspectos facilitadoresEnsino e Aprendzagem

• Métodos pedagógicos• Recursos humanos: professores, diretores, administradores.• Gestão escolar

Resultados

• Capacidade de ler, escrever e contar.• Competências necessárias para a vida cotidiana.

Contexto• Fatores socioculturais• Recursos públicos a disposição da educação• Competitividade e atratividade da profissão docente no mercado de trabalho• Governança e estratégia de gestão nacional• Normas nacionais• Espera do público• Globalização

Adaptado do relatório EPT 2005

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Um Ausente importante: a questão do sentido na educação

• O pedagogo francês Bernard Charlot viu no Brasil um campo fértil para fazer pesquisas sobre:

• Em relação ao saber, o sentido ou a falta de sentido de ir a escola.

• O que é que você tem a aprender após teu nascimento?• Com quem? E agora o que é que você espera do futuro?

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O sujeito que aprende está na conversão de três movimentos

Humanização

Socialização

Singularização

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2. A qualidade a partir do olhar dos professores brasileiros

• Ouvir a voz do professor• Ir além dos progressos quantitativos• Um modelo da qualidade baseada sobre o trabalho do

professor• O professor pode fazer a diferença mesmo em um

contexto marcado pela adversidade e pela dificuldade

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Por que tornar-se professor?• Vocação• Influência de pessoas importantes • Falta de opção • Por acaso• Uma segunda inserção profissional• Diversidade da modalidade de entrada na

profissão

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• “Foi vocação mesmo! Essa já veio desde criança, eu dava aula até para as bonecas, como se diz o instinto mesmo de vocação” (Entrevistada 2).

• “A minha escolha é porque eu amo de paixão dar aula, e eu me sinto muito gratificada quando eu consigo transmitir um pouco do que eu sei para os meus alunos e assim, além do mais, eu acho assim que o professor de certa forma é um formador de opinião, e os profissionais desta área eles têm que dar aula por paixão porque se for olhar pelo aspecto financeiro ele tem que casar bem para executar a função por prazer” (Entrevistada 12).

• “Foi por vocação mesmo, desde criança gostei muito, foi vocação e não acidente” (Entrevistada 23).

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• “Eu não escolhi, foi o único curso que tinha segundo grau era o magistério, não queria fazer de forma alguma, minha mãe disse que eu tinha que fazer. A escola era muito bonita, de freira e daí eu fiz. Ao terminar o magistério comecei a fazer serviço social na zona rural e daí eu me interessei pela população, mas eu não escolhi ser professora” (Entrevistada 24).

• “Primeiramente foi uma falta de oportunidade de trabalho que tinha na minha região, antigamente ou a mulher era professora ou dona-de-casa, eu prefiro ser professora [...] a escola foi a única opção que eu tive” (Entrevistada 25).

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Formação Inicial

• Muito desconectada da prática • De modo geral a formação inicial não contribuiu para a

atuação na sala aula. Porém, existe uma avaliação diferenciada conforme a formação recebida e experiência profissional anterior à formação inicial.

• Os professores que tiveram curso de magistério e experiência com alunos antes de se formar em curso superior avaliaram de forma positiva o aporte de sua formação.

• Os professores que fizeram somente o curso superior são os mais críticos em relação à contribuição da formação inicial na qualidade de seu desempenho.

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• “O que ensina na faculdade é uma coisa e o que você trabalha na realidade é outra, completamente diferente. Porque lá a gente vê a parte teórica o professor ensina a teoria pra gente. A maneira de dar aula, isso aí você adquire com sua prática com habilidade. [...] Eu sei que a realidade da escola é uma e o que ensina na faculdade, não é bem outra, tem um parâmetro mas assim, tem uma diferença, é diferente, ajuda pouco ela deveria trabalhar mais a forma da gente entrar na sala de aula de trabalhar com o aluno. Isso é uma grande dificuldade que a gente tem” (Entrevistada 2).

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• “Não, a formação acadêmica contribui pouco, muito longe da realidade que tem em sala de aula. A formação que tenho foi muito mais como curso de capacitação do que curso de pedagogia...é muito mais prático do que o curso de pedagogia. O curso de pedagogia para prática em sala de aula quase nada, muito longe fica muito na teoria. Amplia o horizonte como profissional... estuda autores, momentos da educação do país mas a realidade dos meus alunos aprendi fora, nos cursos no dia-a-dia” (Entrevistada 8)

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Reconhecimento Social

• Foi unânime entre os professores entrevistados que a profissão docente não tem reconhecimento social.

• O reconhecimento piorou nas últimas décadas.• Reconhecimento social do professor está relacionado à rede

de ensino onde ele atua (municipal, estadual e privada).

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• “A sociedade hoje tem uma visão completa ele é professor.... um cidadão comum sem importância nenhuma. Na nossa comunidade o professor está comparado a serviçal qualquer a única função nossa é educar o filho, se a gente educou bem a gente tem um valor sim. Se a gente conseguiu fazer aquele aluno aprender alguma coisa, levou ele a um nível elevado de aprendizagem a gente até tem valor, mas se aquele aluno que não tem vontade, não tem nada, a gente não tem valor a culpa é nossa que não conseguiu” (Entrevistada 2).

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• “Na sociedade os professores são muito desvalorizados, quando você vai sentar numa roda para conversar “Nossa! Mas você é professora?” Parece que está nadando contra maré. “Nossa! Mas não teve outra oportunidade de trabalho? Você não quis outra formação? Nossa! Então você queria era nada com a dureza”. Você não procurou outro caminho foi por um mais fácil, de dar aula. “Foi por isso que você fez pedagogia então? Curso de espera marido”. Você escuta muito essas coisas” (Entrevistada 9).

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• “Acho que é vista como uma profissãozinha, que não tem uma grande importância, que ela não está a altura de um médico de um [...] cirurgião qualquer aí, então é isso, é uma profissão que está a menos assim, e isso tem haver com assim, eu acho que é uma profissão que não é tão bem paga [...] o salário já discrimina o profissional no mercado, então nesse sentido eu acho que não receber assim, é, tão bem, eu acho que já determina uma discriminação na profissão” (Entrevistada 10).

• “Ela piorou, porque há quinze anos falar que era professor era importante. Isso mudou por conta do governo que desvalorizou a nossa profissão” (Entrevistada 21).

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Professor? Nossa!!!!

• “Profissãozinha” • Sofrimento • Falta de opção • Pena• Profissão que qualquer um faz• Pedagogia: “curso espera marido”

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Salário: injusto?

• Os professores são unânimes em afirmar que o salário atual do professor não é justo e não permite uma vida digna.

• Porém, os professores apontam que não há uma relação mecânica entre salário e desempenho.

• Alguns professores disseram que mesmo sendo mal pagos se empenham o máximo na sala de aula.

• O baixo nível salarial obriga os professores a dobrar a jornada de trabalho fato que contribui para a baixa da qualidade de seu desempenho e, conseqüentemente, da qualidade da educação oferecida.

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Projeto Político Pedagógico e Regulação

• A maioria dos professores entrevistados disse que o Projeto Político Pedagógico contribui fortemente para a qualidade da educação na escola.

• Entretanto, alguns professores observam que o processo de produção do PPP é um processo “de cima” (Secretaria de Educação, inspetores, diretores, etc.) “para baixo” (docentes).

• O problema do PPP não é sua existência, mas sua operacionalização na classe e no trabalho cotidiano do professor.

• Autonomia regulação.• Cobrança burocrática cobrança pedagógica

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3. Projeto Político Pedagógico (PPP)

• As características de um PPP bem sucedido • Legibilidade e legitimidade (visão)• Participação • Operacionalização e implementação• Articulações com a política educacional e ao trabalho na classe

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Legibilidade e legitimidade (visão)

• A primeira qualidade de um PPP é sua ajuda para responder à pergunta: Onde vamos?

• Então, a primeira qualidade de um PPP é sua compreensão dos professores.

• Os problemas é que muitos PPP ficam longe da cultura docente.

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Escolher os conceitos de um PPP

• Sócio-construtivismo• Espaço democrático• Participação

• Materiais didáticos• Problemas de

comportamentos• Relação com as

famílias• Trabalho coletivo

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Participação• De cima para baixo.• Imposição.• Participação.• Co-construção.• O problema é que um bom PPP não pode ser nem um

processo completamente democrático nem um processo completamente de cima para baixo.

• Um número suficiente de professores que tem a confiança de seu colegas.

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Operacionalização

• É a etapa mas difícil.• Como passar de um plano (projeto) às realizações.• Decisões.• Conflitos.• Relações de poder.• Grupos.

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Articulações com a política educacional e o trabalho na classe

• Um PPP não pode ser isolado da política de educação pública.

• Convém ter em mãos as orientações gerais para a política educacional (estado, município).

• Mas, um projeto PPP deve ser também enraizado na realidade local da escola.

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4. Articulação: política de educação pública e trabalho docente

• Por que a necessidade de uma política de educação pública?

• Reinventar o trabalho docente.

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Por que a necessidade de uma política de educação pública?

• Universalização da escola. Exacerbação das desigualdades sociais.

• Crise das estruturas tradicionais (partidos políticos, famílias, igrejas etc...).

• Democratização.

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Reinventar o trabalho docente.

• Trabalho difícil, exigente e pouco reconhecido.• Novos alunos reais e virtuais.• As relações escola-família.• Trabalho coletivo.• Cobranças.

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Evolução da forma escolar

• Massificação e não democratização. • “O prazer” substitui “o esforço”. • A atividade do aluno toma mais lugar comparada à

atividade do professor?

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Ruptura e continuidade no discurso pedagógico

• Ruptura– Em cada período histórico alguns pedagogos fizerem uma ruptura com a

tradição.

• Continuidade: desde o início do pensamento pedagógico alguns conceitos permanecem até hoje:– Autonomia, liberdade, finalidade da educação, atividade do educando,

conduzir, acompanhar.

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Assento sobre:

• Exterioridade constrangimento e normas, dependência, controle

• Interioridade iniciativa de aluno e autonomia

– Combinação dependência e autonomia

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Tensão fundamental em cada pensamento pedagógico

• Descoberta– Reminiscência

• Papel do professor– Parceiro

• Transmissão– Impregnação

• Papel do professor– Ceramista (barro)

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Atividade pedagógica?

Princípio da finalisação :

« Não se aprende bem se não se está mobilizado por uma atividade complexa que faz sentido… »

Célestin Freinet

Princípio da formalisação :

« Não se aprende bem quem não respeita os princípios da obrigação, 

da progressividade e da exaustividade … »

Jean-Amos Coménius

Prioridade no projetoPrioridade no programa

escolar

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Triângulo pedagógico

• Problema central da pedagogia: como fazer existir os três pólos (aluno, professor, saber) como sujeito ativo e participante.

Professor

AlunoSaber

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O que estou fazendo em minha aula?

• Relação privilegiada professor-aluno– Formar (saber ausente)Relação privilegiada professor-saber– Ensinar (aluno ausente)Relação privilegiada aluno-saber– Aprender (professor ausente)

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Construtivismo, Piaget, Vygotsky, métodos ativos, Freinet, Freire, Fuerstein, Lacan etc...?

• O problema é mais analisar que seguir?

• Analisar: tomar distância, pensar, criticar, identificar pontos fortes e algumas fraquezas de uma teoria.

• Analisar é diferente da adesão.

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«No projeto de educar está sempre presente»

Projeto educativo:Deixar cada um capaz de «pensar por ele mesmo»

TRANSMITIR FORMAR O CIDADÃO

FAZER EMERGIR A HUMANIDADE NO

HOMEM

Projeto cultural:Assegurar a ligação entre as gerações

Projeto político Construir um espaço público atribuído à

busca da verdade e da igualdade

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Acolhimento na profissão.

Como sou recebida como uma nova

Professora?

As características do ensino Tarefas

Condições estatuto

Interiorizar e assumir os papéis,

valores e cultura da profissão

A pessoa Suas escolhas Sua trajetória Seu projeto

Em que me comprometo?

Qual será o meu papel?

TRABALHO DOCENTE

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Trabalho na sala de aula com alunos

Gestão da classe(silêncio, organizar trabalhos dos grupos, relacionamentos,

disciplina)

Gestão de conteúdo(conhecimento profundo acerca

dos planejamentos, adequação do conteúdo ao conhecimento

prévio do aluno)

O trabalho em classe está baseado em duas competências básicas :

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Trabalho na escola com os colegas

• Cobrança Burocrática• Formalidade• Os pais como clientes• Colaborar obrigação• Controle hierárquico

• Cobrança Pedagógica• O professor como co-

responsável do progresso do aluno

• Trabalho coletivo• Colaborar prazer• Regulação

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Trabalho com os Pais

• Os sistemas escolares são confrontados com a questão do lugar dos pais na escola.

• Como realizar um equilíbrio entre professores e pais? • Como instaurar uma estratégia comum à serviço das

aprendizagens? • Missão difícil, mas não impossível...

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Evolução histórica da relação Professor-Pais

EscolaInstrução

Família Necessidades

básicas socialização

EscolaInstrução

Família Necessidades

básicas socialização

Escola socialização

Família Instrução

Separação

Colaboração

Confusão

Atualmente

Início Séc. XX

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Pais: sujeição, parceria ou satisfação?• Trata-se de três posições antagônicas do papel dos pais

na escola: • (a) A sujeição: Relação autoritária herança histórica do

modelo racional burocrático. Definição da profissão docente que não inclui a relação com as famílias e os alunos fora das escolas.

• (b) A parceria: O direito à informação e a expressão dos pais. Ambigüidade: os pais implicados no fracasso escolar e parceiros!

• (c) A satisfação: O cliente, a obrigação do resultado. Modelo dominante no ensino privado.

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Parcerias..........

• Docente• Administradores, diretores• Políticos• Pesquisadores• E com alunos

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Do ponto de vista do professor encontrado em nossa pesquisa: Escola pública e escola particular.....

• Ensinar na escola pública é um trabalho árduo, penoso e marcado pela obrigação. Fazer parte desse contexto é como estar em um terreno pantanoso, repleto de dificuldades, desfavorecido (pela população que recebe e, respectivamente, suas famílias), sem apoio, sem perspectivas.

• Ensinar numa escola particular é um desafio e um prazer, há o reconhecimento e valorização da profissão. Mas, é atuar sobre um terreno controlado e balizado por cobranças e exigencias dos pais como clientes, da administração escolar e em último caso pedagógicas. 

• É preciso  garantir a transmissão do conteúdo que grantirá ao aluno sair-se bem sucedido no vestibular, consequentemente, tem-se o reconhecimento de ser um bom profissional.