Acadêmicas:Alessandra SchindlerAmanda CaldasAna Paula dos SantosDaniela MachadoMarília Perri

O Trabalho torna o indivíduo sociável, obrigando-o a relacionar-se com outras pessoas para resolver problemas, encontrar soluções, gerar idéias, produzir. A ânsia de interação causa efeitos psicológicos, desde a realização pessoal até a necessidade de superação.Já o desemprego pode causar efeitos psicológicos devastadores na vida pessoal e na vida profissional: depressão, angústias dentre outros problemas.

A palavra emprego tem dois grandes significados. Por um lado, refere-se à ação e ao efeito de empregar. Este verbo significa ocupar alguém (na medida em que lhe é oferecido um posto de trabalho e delegadas determinadas responsabilidades).Por outro lado, o termo emprego é usado para designar uma ocupação ou um ofício. Neste sentido, é usado enquanto sinônimo de trabalho.

Atualmente, a forma de emprego dominante é trabalho assalariado (em relação de dependência). O empregado ou trabalhador estabelece um contrato com a sua entidade empregadora ou patronal, através do qual decidem o preço pelo qual será vendida a força de trabalho bem como as condições mediante as quais irá ser prestado o respectivo trabalho.

• O termo desemprego alude a falta de trabalho. Um desempregado é um indivíduo que faz parte da população ativa (que se encontra em idade de trabalhar) e que anda a procura de emprego embora sem sucesso. Esta situação traduz-se na impossibilidade de trabalhar e, isto, contra a vontade da pessoa.

• Desemprego é sinônimo de desocupação e distinguem-se quatro formas:

1.Cíclico

1.Estacional

1.Friccional

1.Estrutural

• O desemprego cíclico consiste na falta de trabalho durante um momento de crise econômica (isto é, de recessão). Trata-se, em geral, de períodos não demasiado extensos em termos de tempo e que se revertem a partir do momento em que se registram sinais de melhoria na economia.

• O desemprego estacional (ou sazonal) surge pela flutuação estacional da oferta e da procura. O setor da agricultura ilustra claramente esta situação de desemprego: em épocas de colheita, aumenta a oferta de trabalho e o desemprego diminui; nos restantes meses do ano, a situação inverte-se.

• O desemprego friccional (igualmente chamado desemprego de transição ou de mobilidade) ocorre quando o empregado e a entidade patronal não chegam a acordo. Se as condições de trabalho ou remuneratórias não corresponderem as expectativas do trabalhador, este demite-se e parte a procura de outro emprego. É uma forma provisória de desemprego e que tende a ser constante.

• O desemprego estrutural, por fim, é o mais grave, tendo em conta que corresponde a um desajuste técnico entre a procura e a oferta de trabalhadores (mão-de-obra disponível no mercado). Muitas das vezes, os postos de trabalho necessários para a estabilidade da economia são inferiores a quantidade de pessoas que procuram emprego e que precisam trabalhar para se sustentar. Esta situação exige a intervenção do Estado para solucionar o desequilíbrio.

• Ter tempo livre para pensar faz que as pessoas não possam pensar em outra coisa senão na falta de dinheiro, em procurar uma saída e na necessidade de ter que cumprir com as obrigações: pagar a renda, os estudos de seus filhos e aceder às necessidades básicas tais como a saúde e a alimentação. Isto gera desespero, angústia e ansiedade muitas vezes canalizada num maior consumo de substâncias ou bem a ingestão desmedida de alimentos para saciar a tristeza. Em muitos casos, pode bloquear à pessoa e semear a desesperança.

• Segundo um estudo realizado em 2005 , a busca de trabalho gera estresse e estas pessoas costumam ter pior saúde mental do que o resto. Ademais, a nível familiar pode gerar rispidezes e até o divórcio.

• O diretor do Instituto Americano para Terapia Cognitiva dos EUA e autor de The “Worry Cure”, Robert L. Leahy, sustenta que “estar desempregado é uma das experiências mais difíceis e mais devastadoras do que as pessoas atravessam”. Além de depressão , sustenta, também pode gerar episódios de violência.

• Cinco consequências latentes importantes do emprego geram bem-estar e na perda geram problemas na saúde mental da pessoa;• Dados indicam que o ato de procura de emprego pode ter um efeito negativo na saúde mental;• No ramo profissional, ao perder o emprego, a pessoa terá que passar por todo o processo de ser julgado severamente, avaliado criticamente e, na maioria dos casos, rejeitado.

• Falta de Controle do Indivíduo e de utilização das habilidades (redução) antes usadas diariamente são fatores que afetam o desempenho profissional;• Uma determinante que não é afetada pelo desemprego, são os contatos interpessoais que acabam aumentando no decorrer deste período, principalmente entre os jovens. Enquanto que nos indivíduos mais velhos, ocorre o oposto;• Crença de descartabilidade (poderá ser demitido de novo).

• Quatro momentos:I – Choque;II – Transição e Confusão;III – Adaptação patológica;IV – Resignação fatalista.

• Duas possibilidades existenciais: I – Autoavaliação de sua carreira; II – Elaboração de estratégias para voltar a trabalhar e se manter trabalhando.

• Algo que pode afetar psicologicamente na área de Administração é por se tratar de uma área conhecida por todos como a que tem um índice maior de oportunidade, o que é fato. Então a pessoa que se depara desempregada, e exerce funções e tem especialidade nessa área, se vê decepcionada por não conseguir se encaixar num grupo onde a facilidade é grande. Podendo causar um grande desequilíbrio emocional. E não só isso; existem exemplos de indivíduos qualificados, com experiências e ainda assim não se encaixar no perfil de muitas empresas, talvez devido a essa grande quantidade de jovens, e que muitas das empresas buscam, ou quem sabe por não se enquadrar em certos perfis adotados. Isso causa um sentimento de impotência, desanimo que pode causar até mesmo uma depressão.

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