elaboração de um texto narrativo - mar cruel

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  • 8/18/2019 Elaboração de Um Texto Narrativo - Mar Cruel

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    Elaboração de um texto narrativo

    Mar cruel

    Numa manhã de Verão, eu e o meu marido, encontrávamos em pleno alto mar

    numa canoa com o intuito de pescar peixe. Éramos muito pobres, vivíamos,miseravelmente, com o que conseguíamos produzir. Havia vezes em que o salário erainerior aquilo que o !stado nos exigia pagar, imposto pela lei.

    " nascer do #ol $á tinha acontecido há uma hora atrás, o sol rompera%se, comgrande luminosidade e com a sua cor amarelada azendo lembrar uma bola de ogo, oc&u $á se encontrava muito azul e, ainda assim, um pouco nublado com nuvenssemelhantes ao algodão, muito brancas e pereitas. ' paisagem encontrava%se lindacom numerosas árvores e plantas coloridas e bonitas. " mar undo encontrava%serepleto de peixes de diversas esp&cies e de plantas marinhas. 'pesar de não sermosricos, encontrávamos elizes, pois, ainal, ir ( pesca at& era divertido e, sobretudo,

    porque a nossa amília se encontrava $unta e unida para a$udar uns aos outrosindependentemente da situa)ão. !u, como sou uma interessada pelos assuntos domar, quis saber todos os nomes dos peixes que íamos apanhando. ' caminho para casa, vínhamos elizes, pois o dia de pesca tinha sido bom. *ínhamospescado uma grande quantidade de peixe que poderia garantir a nossa alimenta)ãodurante as duas semanas e tamb&m porque poderia ser vendido na banca, de modo, aassegurar algum dinheiro.+e repente, uma tempestade aproximou%se, transormando o momento de elicidadeem momento de terror e medo. tempestade temporal, $untou%se a tempestade domar. " mar calmo e sereno transormou%se num mar agitado e perigoso. " barco ondenos encontrávamos era rágil, por isso, pensava%se sempre no pior. ' tempestade

    agravou%se e o barco come)ou a aundar%se. -omecei a chorar, porque sabia que oque mais temia estava prestes a acontecer, ou se$a, tinha a conscincia que estavaquase prestes a perder a pessoa mais importante da minha vida. Havia esse cruelpressentimento. !le agarrava%me, desesperadamente, para que eu não o largasse,assim como tinha os olhos destro)ados em lágrimas e com a plena conscincia dodestino sentenciado. Houve o violento naurágio e, desde aí, nunca mais o vi. /elo queparece, ainda permaneci debaixo de água gelada durante dez minutos, tendo sidoresgatada por um grupo de nadadores salvadores. 'lgum tempo depois, contaram%me,calmamente, que ele não tinha conseguido sobreviver e que tinha morrido dehipotermia e de alta de oxig&nio, tendo icado em choque e com os olhos a arder em

    lágrimas. " corte$o 0nebre deles & amanhã (s onze da manhã. Vão ser enterrados nocemit&rio da aldeia e vou com pessoas da aldeia que iam dando algum apoio ( nossaamília.

    Não sei como & que sobreviverei sem a presen)a das pessoas que era e &mais importantes para sempre1 Não & $usto que +eus tenha escolhido este caminho.2oi eles que me ensinou um pouco daquilo que & melhor e o pior caminho para seguirna vida. 2oi ele que construiu um pouco do meu eitio e da minha elicidade. !speroum dia encontrar%me com ele para que possamos ser elizes de novo.

     'na 3ita n45 674+