elektitaj poemoj - castro alves

8/18/2019 Elektitaj Poemoj - Castro Alves

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C A S T R O A L V E S

E L E K T IT A J PO E M O J


3/176

iUVvVtV.



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.• . . , : - ^

7 J ?

,

n

MINISTÉRIO

D E E D U K A D O

KAJ

K U L T U R O

U N I V E R S I T A T O D E B A H I A


ELEKTITAJ POEMOJ

T R A D U K I S L . H . KNOEDT

R I O D E J A N E I R O

2 A M E N H O F - J A R O —

1 9 5 9


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A nt ôn i o de C as t ro A l ves naskigis Ia 14-an de Marto 1847

e n Ia f a m í l i a b i e n o Cabaceiras, e n Ia t i a m a p r o v in c o , n u n a s t a t o

B a h i a , kiel dua f i l o de Ia ku r ac i s t o A n t ôn i o Jos é A l ves . L i a pa -

t r i na avo e s t i s unu el Ia h e r o o j d e Ia lukto p o r Ia s e n d e p e n d i g o

de Braz i lo , Majoro J o s é A n t ô n i o d a S il va C a s t r o , k o m a n d a n t o

d e Ia f a m a B a t a l i o n o d e Konuroj .

F i n i n t e

Ia

m e z g r a d a n

kurson,

li

enmatrikuligis

e n

Ia

J u r a n

F a k u l t a t o n d e R e c i f e k a j p o s t e

en t iu n

de São Pau l o .

Liast udenta

vivo est i s brila ka j p l ena de r evo j ka j de ag i t o j . Sam e k i e l plej

inspir i tajn a m v e r s o j n , lia liro a ü d i g i s f l a m a j n k r i e g o j n p o r Ia

abol icio. Brile l i v i v i s s i an epokon — a rda l i r i k i s t o unu f l anke

k a j a l i f l a n k e sócia poeto . Prave l i r i cev i s Ia a l n o m o n P o e t o d e

Ia Sk l avo j .

En 1869 l i for lasis São Paulo-n k a j v o j a g i s al R i o de Jane i ro

p o r flegi p i e d o n t r a p a f i t a n d u m c a s o . T a m e n g i e s t is amputita

k a j e n Ia s a m a jaro C as t ro A l ves r even i s a l B ah i a . E n Ia in -

t e r n l a n d o l i

sereis

k u r a c a d o n p o r s i a p u l m o m a l s a n o , d a ú r i g a n t e

Ia verkadon de i n sp i rop l ena j poem oj . L i m or t i s en Sa l vador

Ia 6 - a n d e Júlio 1871, n u r 24 - j a ra , sed re s t as por c i a m en Ia

k o r o d e s i a j s a m n a c i a n o j .


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Braz i l a Espe ran to -L igo , de s i a fondo ka j k o n f o r m e al s ia

s t a t u t o , k l o p o d a s p o r Ia diskonigo de n ia nac ia l i t e r a tu ro , cu pe r

s i a o rgano , Braz i l a

Esperantisto,

cu pe r

libroj

e ldon i t a j de g i aü

k u n

gia

k u n l a b o r o . E n t i u

lasta

k a m p o n i

jam

a t i n g i s

kelkajn

rezultojn, kiuj

e s t i s s i m p a t i e j u g i t a j d e r e c e n z i s t o j k a j d e

legantoj.

N u n n i gojas p re ze n t i novan l ib ron — Elektitaj Poemoj de

Cas t ro Alves , k i e s Espe ran ta e ldono es ta s unu el Ia c e f a j p a r t o j

de

Ia

p r o g r a m o d e

Ia

X V I B r a z i l a K o n g r e s o d e E s p e r a n t o e n

S a l v a d o r , k i u n

lerte

k a j s i n d o n e p r e p a r a s

Ia loka

g r u p o , E s p e -

r a n t o - A s o c i o d e B a h i a .

S a lvador , b r az i l a ce fu rbo de 1549 g i s 176-3, k i u m i r i n d e h a r -

m o n i i g a s t r a d i c i o n k a j p r o g r e s o n , t e n a s t r e f o r t e s i a n a m o n

k a j

dediôon

a l ku l tu ro .

Tial Ia

f a m a U n i v e r s i t a t o d e B a h i a , s u b

Ia

d i r ek to de L ia

R e k t o r a M o s to P r o f . E d g a r d R e g o S a n t o s , P r e z i d a n t o d e Ia

s t a t a K o m i s i o n o d e U N E S K O k a j H o n o r a P r e z i d a n t o d e Ia O r-

g a n i z a K o m i t a t o d e

Ia

Kongreso , v ig ie apog i s t iun Kongreson

ka j dec id i s o f i c i a l e e ldon i

Ia

l ib ron .

Ne es ta s necese , ke mi sk r ibu p r i Ia aü to ro , ca r t ion f a r i s

e l o k v e n t e e n Ia A n t a ü p a r o l o L i a R e k t o r a M o s t o P r o f . P e d r o

C a l m o n , d e

Ia

Un ive r s i t a to de Braz i lo , eks rn in i s t ro de Edukado

k a j K u l t u r o , m e m b r o d e

Ia

B r a z i l a B e l e t r i s t i k a A k a d e m i o k a j

m e m b r o d e

Ia

I n t e r n a c i a P a t r o n a K o m i t a t o d e

Ia

Z a m e n h o f -

Jaro . Ni nur d i ru , ke Cas t ro Alves per s ia socia la sen to , insp i ro

k a j s i g n i f o e s t a s s e n d u b e c i a m a k t u a l a k a j c e r t e e s t o s u n i v e r s a l e

k o m p r e n a t a e n

Ia

I n t e r n a d a

Lingvo:

v e r a b e l e c o e s t a s t u t m o n d a

k a j e t e r n a .

Varme m i d a n k a s Ia d u e m i n e n t a j n R e k t o r o j n p o r ilia

g r a n d v a l o r a k o n t r i b u o a l n i a a f e r o .

K u n s i n c e r a p l e z u r o m i p r e z e n t a s a l Ia e s p e r a n t i s t a p u b l i k o

junan

t a l e n t a n p o e t o n — L e o p o ld o H . K n o e d t . T r a d u k o e s t a s

kvazaü r ek reado de ve rko . Nur poe to sukcesas do r ek re i

kreajon

de

p o e t o . L a t r a d u k i n t o

brile

a t i n g i s s i a n

celon

ka j e s t a s ko re

s a l u t i n d a .

F i n e m i

deziras

r e l i e f i g i , k e E l e k t i t a j P o e m o j , k i u a p e r a s

po r honor ig i Zamenhof en l i a

Centjaro,

povas es t i

k o n ^ e r a t a


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kiel

ve rko e ldon i t a en I a kad ro de

Ia Granda Projekto

de

UNESKO p o r Ia Aprezado de Kulturoj O r i e n t a ka j O k c i d e n t a ,

p r o j e k t o , k i u p r e c i p e

lielpas al negrandaj

l ingvo j .

Mi e s t a s ce r t a , ke p ro t iom da mot ivo j Ia l ib ro t rovos f a -

v o r a n a k c e p t o n c e i a e s p e r a n t i s t a r o k a j p e r t i o p l e n u m o s Ia

e s p e r o n d e

ciuj, kiuj kunagis

p o r

Ia

e ldono.

Rio de Janei ro , Oktobro 1959.

C A R L O S

DOMINGUES

P r e z i d a n t o de

B . E . L .


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A N T A U P A R O L O

E n E s p e r a n t o — e n

Ia

un ive r sa la l ingvo ãe

Ia liomara

f r a t e c o

—

Ia

p l e j

honaj

po em oj ãe Cas t ro Alves

akiras

n o v a n f o r t o n ;

ili

a d a p t i g a s a l

Ia aüdaca revaão

de

Ia

poe to , p ro je te k l in i t a a l

ab i smo de

Ia j ar cen to j,

a l des t ino de

Ia

popo lo j .

V e r e , m a l m u l t a j p o e t o j havis, k ie l l i , in tu ic ion pr i t io , k io

e s t o n t e v e n u s , t i u n m i r i n d a n a n t a ü v i d o n pri l u m o p l e n a m o n d o ,

liherigita de Ia m a l n o v a j p e k o j e l t i r a n e c o k a j bruteco, g r a n -

dioze

l e v it a su p e r s i a j k r u d a j f u n d a m e n t o j , s i a j

historiaj

s o v a g a j

b a z o j , s ia m a l m i l d a , b e d a ü r i n d e h e r e d a

kondico.. .

K u n f l u g i l o j

liveritaj

de

Ia Gênio, disciplo

d e g r a n d a n i m a j

m a j s t r o j k i a j L a m a r t i n e , V i gn y,

Mickieuncz,

Byron ka j Vic to r

Hugo , t iu juna

kantisto,

a n g e l a h e r o l d o d e

Ia

e s t o n t a j t e m p o j ,

domin i s s i an epokon ka j s i an mondon pe r sonorega a r to . L i

es t i s

Ia

l i r i k i s t o d e r o m a n t i k a j a m o j ,

Ia

p e j z a g i s t o d e p a n o r a m o j

de s i a nask iga

lando. Ia

p oe to de g a j a j k a n t a j o j

tr i l i taj

de lia

j u n u l a koro. S ed Ia amemo. Ia raviteco. Ia poez ia in sp i ro , kun

k iu j r ide te l i f ing rev ib r ig i s Ia e r o t i k a j n k o r d o j n d e Ia l iro, ne

gen i s , dum Ia ciela ek f lugo , k r ea n im agp ov on : li j a e s t i s frua

s t a t i s t o p o r r e v o l u c i a j i d e o j . D i r e k t e a l

Ia

soc ia la

transformado

l i e s t i s s eman to de b r i l ega j r ibe lo j .

Oni ne v idu , e l

Ia

p o l i t i k a j m a l p a c i e n c o j d e

Ia ''poeto

de

Ia

sklavoj''. Ia

n e d a ü r a n a n g o r o n ã e g e n e r a c i o , k i u d ez i ri s k o n -

f o r m i g i

Ia okazintajojn laü

s i a j d o k t r i n o j .

L i ne ape ras kvazaü

filozofo,

la ü

Ia

g r e k a m o d o , p r i p e n s a n t e

s i a j n h i m e r o j n e n Ia p o r t i k o j ã e Ia A k a d e m i o , i n t e r Ia p l a t o n a

o l i v a r b o k a j

Ia sokrata

vito, ce

Ia sojlo

ã e

Ia Estetiko

k a j ã e

Ia

Moralo . Li es tas gus te

Ia

b íb l ia v ir o , k u n v o j a g a j s a n ã a l o j k a j

p a s t i s t a b a s t o n o ,

antaú Ia

m u r o j b a b i l o n a j ,

antaúãirante Ia

ã e t r u o n ã e

Ia

M a l j u s t e c o , k u n

Ia fiebrea

s a g o ( k a j

Ia

ã i eca

m e s a g o ) ã e

Ia

s a n k t a j

profetoj.

P len ig i t a ãe c i t iu u top ia

responãeco. Ia

poezio ãe Cas t ro

Alves s in egal igas kun Ia s u p e r a j ã o k u m e n t o j ã e Ia m o d e r n a

l i t e r a t u r o . G i h a v a s

Ia

st a m p o n ã u b e s e n c a n ã e

Ia

s p i r i t a j r e n -

v e r s o j k a j s a m t e m p e

Ia luman

n a i v e c o n ã e

Ia

k o l e k t i v a j

k o n f e s o j . G i p o s e ã a s

Ia

a m a r e c o n k a j h a l u c i n o n ã e

fantazioj,

k i u j i n s p i r a s himnojn; ã e símboloj, k i u j n a s k a s legenãojn; ã e


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heroajoj,

k i u j k r e a s e p o p e o j n .

ú i

e s t a s

Ia ãolca

k o n v i n k o d e

Ia

boiio.

L ia

ovtimismo vestigas

v e r

Ia verãa

k a j f i a v a k o l o r o j d e

Ia

p a t r i o t i s m o . S e d t r a n s e d e

Ia

tero , ce

Ia

a u r o r o d e

Ia novaj

tempoj, impone a l log i s lín Ia universo, u n u i g i t a p e r Ia h o m a j

r a j t o j k a j

Ia

e s t o n t á i n t e r k o n s e n t o d e

Ia

r a s o j k a j i d i o m o j , e n

Ia

g r a n d a P a c o d e

Ia

i n t e l i g e n t e c o .

Gi

e s t a s

Ia

eu fo r i a s ensae io de t iu necesa

ceio

—

la

Dia

Ordono po r l ibe ra p rog reso — k iu longe v ib ras en

liaj

s t r o f o j

p r i p u n o k a j

pardono,

a r o g a n t e c o k a j

memriproco,

s e r e n e c o k a j

indigno, i n d u l g e m o k a j k o l e r o , k r e p u s k o k a j a u r o r o , h u m i l e c o

k a j i n f i n i t o .

T i a j s t r o f o j p o s tu U s d i f e r e n c a n

idiomon.

S uper l a Babe la

tu ro de l a l imig i t a j l ingvo j , l a ebu ra tu ro de l a un ive r sa la idea lo .

A n s t a t a ü l a s t o n a j s t u p o j c e l a r a n d o d e l a v o j o , l a

Jakoba

s tupa ro , l ev igan ta a l l a s t e lo j . Ne pe r vo r to j , k iu j pe rd igas , s ed

p e r e h o j , k i u j r e s t a s . J e n l a s t r o f o j t r a d u k i t a j e n la k o s m a n

l i n g v a j o n d e d e f i n i t i v a j

intefpretoj ,

e n l a n e o r d i n a r a n

elokven-

t e c o n d e a n i m o j k i u j

pacigis... I li

ape ras en c i t iu ve rka jo en

m a j s t r a e s p e r a n t o l i n g v a t r a d u k o , fare de Leopo ldo H. Knoed t .

K a j sub t iu fo rm o k a j en t iu fo rm o , l a poez io de l a plej originaia

el l a l i b e r a l a j t a l e n t u l o j e n Brazilo ( l a p l e j j u n e c a k a j p u r a ) ei-

m o n t r u k a j k o n i g u a l l a h o m a r o c i u n lian s e n f i n a n i n s t r u o n

p r i h a r m o n i o , p u r e c o k a j b e l e c o , l i a n g r a n d e g a n l e c i o n o n d e

e k v i l i b r o k a j d i g n o

P E D R O C A L M O N

Rek to ro de l a Un ive r s i t a to de Braz i lo


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PfíOLOGO

E s t i s d u m u n u

el

t i u j

vesperigoj, leiam Ia bluo

ã e V o r i e n ta

cielo — e s t a s p a l a kaj sopiriga, k i a m Ia m u r m u r a d o d e V v e n t o

s u r v e l s ta n g o j — e s t as m o n o t o n a k a j r i t m a , k a j Ia plaúdado de

Vondo j su r

siphulo

— e s t a s p l e n d a k a j

funehra .

E l o k c i d e n t a f l a n k o Ia suno p longad i s en Ia m a r o n "kiel

br igo f lamiganta ' ' . . . k a j e k d e t i u v a s t a hrulego de Vkrepusko

e t e n d i g i s

hlondaj ondokrestoj.

T r a n s e . . . Ia g r a n i t a j v e r t o j d e t i u a d m i r i n d a Gvanahara

lando, hezitaj, lu k t a n t e k o n t r a ü Ia i n v a d a n t a blua ondo , des -

cendanta

el

Ia

a l to , . . . m a lp rec ize e l s t a r i s su r

Ia duonombro

de

Vhorizonto.

Fore, a n k o r a ü pli fore . . . Ia f a n t a z i a j p i n t o j d e Ia O r-

g e n m o n t a r o e n p r o f u n d i g i s e n

Ia

f o r o , m a l a p e r a d i s ,

enahismigis

kvazaü i a c i e ld ronado .

S o la ka]j t r i s t a , a p o g i t a s u r Ia s ip rando , mi oku l s ekv i s t iun

n e d i f i n i t a n d i s f a n d i g o n k a j m i a a n i m o s i n a l k r o c i s al Ia t r e m e t -

a n t a f o r m o d e V m o n t o j — l a s t a j gardostarantoj de Vkampade jo

d e m i a j u n a g o .

c a r d e t i u j sudag l a n d o j , k i e n m i e s t i s k u n p o r t a n t a Ia f a j r o n

d e c i u j m i a j entuziasmoj. Ia fo r ton de c iu j i luz io j , mia jn dudek

j a r o j n d a v iv o su k o k a j j u n e c o , m i a j n e s p e r o j n p r i gloro k a j

e s t o n t e c o ; . . . c a r d e t i u j s u d a j l a n d o j , k i u j n m i e n p e n e t r i s

''kiel Ia

j u n a R a f a e l o s u p r e n i r a n t a

Ia

s t u p a r o n a l

Vatikano";

. . .

m i n u n re v e n is s i l en t a k a j m a l f o r t i k a . . . k u n p o r t a n t e u n u -

n u r a n ambicion — Ia e spe ron p r i r ipozo en mia he jmolando .

E s t i s t i a m , f r o n t e a l t i u j d u t r i s t o j — Ia nok to , k iu descendis

el

Ia

cielo, —

Ia

soleco, kiu ascendis el

Ia

oceano — k iam mi

m e m o r i s v i n , h o m i a j a m i k o j

13


11/176

K a j m i heãaúris, k e haldaü nen io r e s to s de Vpilgrimanto

a l Ia g a s t a m a lando, k ie l i e s t i s vagan ta ; e t ne memoro p r i ci

an imo , k iu kun v i ka j po r v i v iv i s ka j s en t i s , gemis ka j

kant i s . . .

H o s p i r i t o j v a g a n t a j s u r t e r e H o veloj plenhlovitaj s u r -

m a r e . . . Vi boné s c i a s, k i o m e f e m e r a j v i es tas , , , — p a s a n t o j

sorbitaj d e s p a c o m a l l u m a a ü d e m a l l u m a f o r g e s o .

K a j k i a m — k o m e d i a n t o j d e Vinfinito — v i f o r m a l a p e r o s

p o s t

Ia

k u l i s o j n d e

Vahismo,

kio res tos de vi?

— s a üma d i sondo . . . — f loroj p e r d i t a j s u r Ia v a s t a egal-

eco de V maro. — P l e n m a n o d a v e r s o j . . . — f l o s a n t a s a ü m o

s u r

Ia

sovaga dorso de

Vvivol,. .

K a j k i o e s t a s v e r v e r e c i m i a j

k a n t o j ? . . .

Kiel s a ü m o n a s k i t a e l m a r o k a j e l cielo, e l ondo kaj e l

v e n t o , ili e s t a s ido j de Vmuzo j — t iu hlovo el al to; de Vkoro —

t i u ab i smo de Vanimo.

K a j s a m e k i e l s a ü m o k e l k f o j e e s t a s Ia m a l h e l a f l a ü r o d e

rtempesto, tiel

i l i ke lkfo je krevis ce

Ia

f a t a l a k l a k a d o d e V

vipo de Vmalfelico.

K a j k i e l a n k a ü Ia o r a j p e r l o j d e s a ü m o s p e g u l a s Ia b r i l e -

gajn opalo jn de Vcie larko , t ie l i l i hazarde spegul is

Ia

k a p r i c a n

p r i s m o n d e felico a ü d e e n t u z i a s m o — t i u j b r i l a j s i g n o j d e

Val ianco de Dio kun Ia j u n u l a r o

Sed k ie l Ia f l o s a n t a s a ü m o k u n p o r t a s , n a g a n t e s u r Ia m a r a

so leco , l a rmon sop i r an de Vmar is to . , . ka pab lu il i, ho m ia j

a m i k o j —- e f e m e r a j i d o j d e m i a a n i m o — p o r t i m e m o r o n p r i

m i a l v i a j pla^goj .,.

16


12/176

E L

F L O S N T J

S UM OJ


13/176

L A L I B R O K A J A M E R I K O

Des t in i t a p o r a l t i g o ,

k r e s k o , k r e o , g r a n d a j

roloj,

N o v a M o n d o s e n t a s sukon

d e r e s t o n t o e n

muskoloj.

— L a s k u l p t i s t o d e t i t a n o j —

laca

d e

aliaj planoj,

iun t a g o n d i r i s Di':

"Mian

m e t l e j o n

iru,

"vi, Kolumbo,

k a j e l t i r u

' 'Amerikon

n u n e l

gi "

D e r d i l u v o n e t u t s e k a ,

a l Triton' s u r ond'egala,

j en l a k o n t in en to v ig i a s

en

koncert' universala.

A l k o n d u k a s marduopo,

u n u — a r to n d e Eü ro p o ,

b e r o j n d e

Cejlon'

— l a d u a . . .

K a j I a A n d o j s t o n i g i n t a j

m o n t r a s p e r l a brakoj pintaj

a l l a v a s t a sp aco

blua.

R o n d g v a t i n t e g i e k k r i a s :

"cio

m a r s a s . . . H o,

Sinjoro

"Akvofaloj — a l la tero,

" s t e l o j a l

ciela

f o r o .

17


14/176

" S u r p o l u s a j n glaciegojn

"pasti siajn

o n d o g r e g o j n

" i r a s

maroj tutcirkaüen.. .

" M i n m a r s i g u k u n Ia ventoj,

" mondo . . .

k a j

Ia fir mam ento j "

K a j r e s p o n d a s

Di': "Antaüen

, ,

D o a n t a ú e n . . . T a m e n

kiel?.,

E n d o r i k a j p a r t e n o n o j

kulti a l mi l d io j per

m i l m a r m o r a j p a n t e o n o j ? . . .

M a r s i k u n Romi' k r u e l a

— l e o n i n o r u g a f e l a ,

p r ed o t e r e en an g o ro ,

s a t i g a n t e d e

malamo. . .

— U n g o j e n Ia m o n d a m a m o ,

—

Dentoj

e n

Ia

m o n d a k o r o ? .

" M a r s i . . . k ie l

Germanujo

" e n Ia f e ú d a t i r a n e c o ,

"starigante

u n u m o n t o n

" e n

pregej '

de ciu

speco?. . .

" N e l . . .

n e k

temploj

e l o s t a ro j ,

" n e k p e r

glav' fositaj

b a r o j

" e s t a s a l p r o g r e s o p o n t o . . .

" K r i a s j e n

Cezar'

m o r t a n t a :

" V e n k o n d e rbataF g i g a n t a

" c i a m

ga jn as Ia estonto "

Filoj

d e

Fj ar cento luma

D e

FNacio

G r a n d a a n o j

k iam an taú DF v i i r o s ,

l i b ro n p o r to s v i en m an o j :

l i b r o — b a t a l a n t o p a c a ,

mondokonkerant

,

a ü d a c a ,

1 8


15/176

W a t e r l o o n n e n i a m

sper tas . . .

Fiugas egalec'

a b u n d e

e l v e n t g r o t o , kiun f u n d e

t iu pens-eoF a p e r t a s .

P r o h a z a r d o

Ia naskigo

de Ko lumbo ko inc id i s

k u n

jarcento

s ama , k iu

a n k a ú G u t e n b e r g o n v i d i s .

K i a m s u r Ia k r u d a s t a b l o

d e g e r m a n o i a kapablo

b i rdon de

Ia pres'

e l k o v a s . . .

g e n o v a n o t r a n s

Ia maro. . .

n e s t o n s e r c a s s u b p a l m a r o ,

k a j p o r pres' p a t r u j o n t r o v a s . . .

Tial Ia m a l p a c i e n c o ,

t iu scisolf' s e n limoj,

kiel

b i rdoj en dezer to —•

s e r c a s t r i n k o n

Ia animoj. . .

Ben' a l k iu Je tas seme

l ibrojn. . . l ibrojn. . . malspareme.

p e n s i a l popoP o r d o n a s

L i b r o e n a n i m i n t e r n o

e s t a s — p a l m o n a s k a k e r n o ,

pluvo

— k i u m a r o n d o n a s .

V i, Ia t e m p l o j n d e Fideoj

al

a m a s o j c i u l a n d a j

m a l f e r m a n t e p o r l u m b a p t o

de r evo luc io j

grandaj,

k i a m n u n u n u a n f o j o n

m i r e v i d a s f e r a n v o j o n

n u d a indigen' k a j p u m o ,

fa ru e l c i

"ventpotenco"

k a v a l i r o n d e Ia p e n s o

k a j h e r o l d o n d e

Ia lumo . . .

1 9


16/176

Jesl

e s t o n t o n

savas,

k iu

faras p l e b o n f ruktopo r ta . . .

S e p o e m o m o r t o t u k o ,

e s t a s

ja nacr senmorta.

K i e l d e a g o n i a n t a

G o e t h e —

"Lumo "

—

kri'

g i g a n t a

el la Nova

Mond' eliras.. .

Do su r

mont',

e n

vai ' , lumhelo...

Se ci lumas — e n cielo

d a gênioj Di' desiras ...

20


17/176

H E B R E I N O

Kolombo

de

Fesper'

s u r m a r o r i f a

Lilio brila

de

Ia

v a F L e v a n t a

V e s p e r a stelo de pastist ' v a g a n t a

M i r t u j o b r a n c o p l e n a d e o d o r o . . .

Vi es tas , de Judujo be la f loro. . .

Vi es ta s , heb re ino carmorica . . .

Ia p a l a roz' d e l a n d o m a l f e l i c a ,

s e n

ha

v i ro son e l c i eF d ev en an

Pro k io v i pa l igas , dum s ingenan

v e s p e r o n t r i s t a n blua ond' spegu las?

c u

viajn

r evo jn o l iva rbo j lu la s ,

cu longajn J o r d a n s t r a n d o j n v i sopiras?

CU eble r evas v i dum sun' s u b i r a s

p r i s a n k t a land' e n v a s t a O r i e n t o ?

p r i k a r a v a n o j e n d e z e r t s i l e n t o ?

k a j p r i pastist' s u b o m b r o d e d a k t i l o ? .

J e s , e s tus bele s u r Ia he rbkovr i lo ,

ce

font '

a ü d i n t a

gemojn

de

Rahel,

kun v i v ivad i en JakobfideF. . .

pastisto-sklav' d e v i a g r e g o f l o r a . . .

2 1


18/176

K a j poste en l a akvo bonodora

— S u z a n a t r e m a p r o l a ban ' g lac ia —

vin ,

floro

d e

river' babilônia

e l in te r l a s a l iko j kasr igardi . . .

D o v e n u . . . e n d e z e rt o n , por n in ga rd i ,

n i f u g u d e Saul, d e liá gaF,

David mi e s tus — es tus v i

Mihal,

d u m k a n t o d e profet ' e l harpo s v a r m a s .

eu v i n e v i d a s ? . . . M i a brusto l a r m a s

s a m k i e l f l u o d e K i d r o n d e z e r t a . . .

Ângelo, k ie l patriark' n e c e r t a

ml luk t i s , s ed min venk i s faF súbita.

Lotuso es ta s mi a l

ter '

k l in i t a .

Fa r igu v i l a

brila ros'

L e v a n t a i

A h g v i d u p a s o j n d e

irant' iiezita,

v e s p e r a stelo de pastist ' v a g a n t a . . .

2 2


19/176

KIU DONAS AL POVRULOJ ,

PRÜNTAS

AL

DIO

Mi, kiu per pavrec' d e k a n t o j p o v r a j

heroojn

k a n t i s — m i z e r u l o j n

grandaj

n -

mi , k iu b l inda , nu r

petegas lumon...

k a j e t a , n u r rigardas p i n t o j n A n d a j n . . .

m i k a n t a s n u n , s a m k i e l

bard '

a n t i k v a .

Ia

g r a n d a n

N E N I A J O N

d e

Ftitan',

de Ia heroo b r a v a , k i u d o r m a s

s u r v a s t a grund' f u n e b r a d e r s avan ' , . .

c i t i e n u n k r u c i g a s d u kolosoj . . .

D u r eg o j re n k o n t i g a s p o r b r a k u m o . . .

L

J

unua — spad' p e r l a ü r o j t r a p l e k t i t a ,

Palia

— l ibro , k iun

kronas lumo...

N e hontas l i b r o n o m i s p a d o n f r a t o . . .

n e k

glav'

kun l ib ro i r i

man '

e n

man ' . . .

D u m

sabro

d i s d u i g a s

sin

e n

laürojn

s u r v a s t a grund' f u n e b r a d e Fsavan'.

H e r o o j n

grandaj

n

ha

vis vi,

Patrujo,

— virin' fekunda j e idar ' n e s k l a v a —

a l filoj g e m i s s u b m i l i t a t o n d r o :

"Arme"

— f o r i r u , s e d r e v e n u

brava "

T a ü z i t a j , k u n f i e r o d e

Moema,

t r a n c a n t e

ondojn

d e

glorocean',

s in jetis t i a m Ia idaro via

su r Ia f u n e b r a n g r u n d o n d e rsavan'.

2 3


20/176

K a j

se

L e a n d r o j t i u j n o v a j g l i t i s ,

ja

e s t i s

niir

— s u r

Historikamparo.. .

se i l i s tumbl is — ja s u r E t e r n e c o . . .

se i l i dronis — ja e n G l o r o m a r o . . .

Hod iaú , k io r e s ta s de

Therooj

? . . .

c i t i e — p a n p e t a n t a l a

i n f an ' . . .

ka j t i e — sub lunlum' ostar' b l a n k a n t a

s u r v a s t a

grund'

f u n e b r a d e

rsavan' .

A h k i o m f o j e n u d a , b l o n d a k n a b o

p r o r e s o p i r o a l l a p a t r a sin',

l u d a n t e p e r l a

glav'

a n t i k v a i r a s

ce

rpord '

s i d i g i p o r a t e n d i

l i n . . .

P a t r i n o

povra,

ce la

brust '

v a r m i g u

b i r d e t o n c i , a l k i u m a n k a s panM...

R i p o z a s p a t r o — f u l m t r a f i t a c e d r o —

s u r v a s t a

grund'

f u n e b r a d e

Tsavan'.

Sed car la

agloj

en la sudo

falls,

k a j l a a g l i d o j n n u n f o r g e s a s L e g o . . .

G i g a n t e ,

noble,

g r a n d e , s a n k t e e s t a s . . .

Almozon

— semu, p lukos v i — da

prego .

A l m o z o n

d o n u . . .

ca r de be la knabo

e l i n t e r f i n g r o j d e m a l g r a n d a man'

e l v e r s o s g i . . . k a j falos en la tombojn

s u r v a s t a grund' f u n e b r a d e rsavan' .

E n m o n d o e s t a s d u a f e r o j s a n k t a j :

—

Ridet' infana

—• kaj

mortintkvieto.. .

Lul i lo — es tas

bark '

e n

viv'

a n k r i t a ,

l a tombo — de l a

stelhaven'

s i p e t o . . .

Kaj a l lu l i lo d i r is v i : —

Antaúen

—

d u m d e l a

Eternecobark' sipan'

l a o s t o j n lasas, k v a z a ü plage a n k r o n ,

s u r v a s t a grund' f u n e b r a d e rsavan' .

24


21/176

J e n d e

heroaj

t r u n k o j

novajn

s p r o s o j n

kimligas s a n k t a mas' en c i momento'

Gemelo j de he roo j e s ta s f i lo j ,

e c s e d e v e n a j d e m a l s a m a gentol

J e s s a j n e e n c i horo g r a n d i o z a

e l t o m b o s a l t a s Ia mortintoj-klan

5

...

F i e r a

"Brave "

e l

t ransmar '

r u l i g a s

s u r

Ia

f u n e b r a n g r u n d o n d e

PsavanM...

25


22/176

A H A S V E R O K A J L A

GENIULO

c u Ahasver' v i s c ia s , k iu e s t i s ? . . .

Mizera jud', p r i k ie s damn

,

atestis

s u r f r u n t a

s tamp'

k r u e i a

I ran t '

e t e r n a s u r e t e r n a

vojo. . .

d e tend' a l t endo , s en esper' k a j gojo,

de venga voco en forkur ' s e n c e l a

Li ku r i s , ve a l c iu t e r an gu lo ;

e n c i a m p l e k s a mondo . . . i a f r e m d u l o

r i f u g o n . . . n e e l t r o v i s .

K u n

man'

m a l p l e n a — v i d i s p l e n a n t e r o n .

Al l i r i fuz is

Ia dezert'

— s a b l e r o n .

Ia

maro — akvogu ton de l i sov i s .

R i f u z i s arb' az ia — ombrobenon,

s e n f i n a Ia s a v a n o — lierbrazenon,

po lve ron — ter ' domagis .. .

K a b a n o , t e n d o a ü n o b e l a

domo. . .

a k c e p t i s

hejme lin

n e n i u

homo,

. .

.kaj

sola l i

vojagis.

Popolojn v id is l i de c iu j rasoj,

sed ne sukces is en Ia homamasoj

e c m a n o n k i s i ame . . .

Virgino norda , t iu de Sevi la ,

Fanglino

k a j

Ia kreolin'

a n t i l a .

Ia

k o r o n s p a r i s

same . . .

26


23/176

K a j li a n t a ü e n . . . G e n t o j f l a n k e n p a s i s,

k a j Ia v i r ino j t r eme s in fo rkas i s ,

r e s p e k t e k a j k u n t i m o .

Li skuis valojn, monto j n d u m Ia kur ' . . .

li , kiu

havis

u n u p e t o n n u r :

— S i l e n t o , pac', e>stimol —

S e d n o k t e , k i a m o n i

lin

r ekon i s ,

env ia bab i l ado tu j ekson i s ,

d e Tkampa f lo ro a l Ia papili'.

"Neniam m o r t a s l i " , Famaso diris.. .

La judo geme a l s i mem susp i r i s :

— "Neniam vivis mi " —

S a m k i e l Ia soieca Ahasvero...

Ia

g e n i u l o h a s t a s s u r

Ia

tero ,

k a j m o r t a s

ja

n e n i a m .

Env ias env i i to env iu lo jn ,

a l pop lo j

ombraj jetas

li

okulojn. . .

s e d n e r i p o z a s . . . d a ú r e i r a s c i a m . . .

A m i k a n m a n o n p e t a s — g i a p l a u d a s ;

a m k i s o n p e t a s — Ia a n i m o j a ü d a s

sed kun mireg' f o r k u r a s .

K a j f a t o l i n d e glor' a l gloro portas.. .

S e d k i a m t e r o d i r a s : ''Li n e mortas",

"Mi vivis ja neniam ' ' l i m u r m u r a s . . .

27


24/176

J U N E C O

KAJ

M O R T O

Ho viv i

volas

m i,

par fumojn

t r i n k i

el la sovaga f lo ro de Tkamparo;

f l i r t i g i l a a n i m o n tra s e n f i n o j ,

s a m k i e l b l a n k a v e r s u r v a s t a m a r o .

V i r i n a sin' a r o m o n t i o m havas . . .

da vivo tiom s ia kis ' pasia...

— N o m a d ' a r a b a , m i v e s p e r e d o r m o s

s u b f r e s a o m b r o d e l a palm* g r a c i a .

R e s p o n d e t a m e n d i r a s

voe'

k a v e r n e :

S u b frida ston' v i d o r m o s p o r e t e r n e .

V e

m o r t i . . .

se ci

mond' èdeno

es tas ,

k a j l a a n i m o c i g n o o r f l u g i l a :

Ne v ia s ino es ta s

virga

l a g o . . .

mi vo las flosi su r l a s aúmo b r i l a .

V i r ino be la , ven u Kam el io ,

p e r l a r m o j s u r v e r s i t a d e raúror ' .

Animo mia es ta s pap i l io ,

s k u a n t a o r o n d e Tflugiloj f o r . . .

S e d s a m a

voe'

r e s p o n d a s ,

malhumana

— N e e b le — r i d e g a n t a k a j r i k a n a .

2 8


25/176

M i ene s e n t a s Ia g e n i o n boli.

E s t o n t o n b r i l a n g i a l m i p r o f e t a s :

— A n t a ü e n l — e n

anim' talent

,

ekkrias,

— A n t a ú e n — e n Ia f o r o eh' r i p e t a s .

L a es tontec^ . . en g ia s ino dormas . . .

Ia gloro, i n t e r b e n o j k a j l a ü r k r o n o

k a j e n a n i m o —

nom'

de

Tuniverso,

Ia nom'

e n

Historio-Panteono.

R i p e t a s s a m a v o c o k a t a k o m b a :

— Por v ia Panteon' — Ia s t o n o t o m b a

Ve m or t i — es tas v id i Testingigon

d e lumo n i n e n storm' o r i e n t a n t a :

a ú s k u l t i — k o n d a m n i t o sonorilon,

— de Tmort' Ia vocon, lin prilamentanta

V e m o r t i — s a n g i astrojn p o r k a n d e l o j ,

i a molan liton p o r Ia cerk' malpura,

k a j Ia v i r ina jn k i so jn — por v i skeco

d e vermx' v a g a n t a e n Ia tomb' t e r u r a .

L a finon vidi . . . n o m o n sur t o m b s t o n o

d e p a s o j eluzita, on' pos t ono .

Mi sc ias , ke mi mor tos . . . e n Ia brusto

m a l s a n ' t e r u r a v i v o n f i n k o n s u m o s :

malgoja Ahasvero,

m i n

vojfine

l e v i t a k r u c ' p o r b r a k o j n u r b r a k u m o s .

Cipres' mi es tas , k ies brancojn kovras ,

e c d u m f l o r a d o , o m b r a j m o r t n e b u l o j

Vivur — v a g a n t a s u r m o r t i n t o l a n d o ,

Mortint '

— v a g a n t a i n t e r

Ia vivuloj.

El tomb' l ev igas Ia m a l g o j a kri',

d i r a n t e c i a m : — M a l b e n i t ' — a l m i .

2 9


26/176

K a j mortos m i , Sinjor ̂ d u m vivaúroro,

d u m Ia soif' k a j a r d o n i n agi tas . . .

Al lipoj levis m i Ia o r a n p o m o n ,

de

TMorta Maro

p u t r a n f r u k t o n s p l i t a s .

E n Ia triklin' d e

VYÍY

9

— T a n t a l o n o v a —

Ia v i v o v i n o n a n t a ü m i pródigas. . .

Kiel a l gas to de legend' hebrea...

poka lon mian D io d i spec igas .

E c m i a o m b r o a g a s n e c e d e m e ,

car — morti m o r t i — g i s i n g u l t a s g e m e .

A d i a ü , p a l a amatin' revita

Adiaü , v ivo am' sop i ro j g lo ro

Fratino m i a z o r ge v i a j h a r o j

s e k i g u l a r m o j n d e Ia p a t r a p i o r o .

Esper' f r e n e z a p e r v e n t b l o v o frida

d e Tvivo e s t i n g i g a s j a m Ia f lamo.. .

AI mi po r e s ton teco r es ta s — te ro ,

p o r glor' — n e n i o , t o m b a ston* — p o r a m o ,

A d i a ü . . . t r e n a s m i n Ia voco sombra ,

jam fu^as m i a sag' e n n o k t o ombra . . .

3 0


27/176

LA GONDOLISTO DE LA AMO

BARKAROLO

NIGRA

DAMO

L a okuloj v ia j n ig ras ,

k ie l nok to s en lunklar ' . . .

ili ardas

k a j p r o f u n d a s ,

k ie l n igro de

Ia mar'.

S u r

Ia vivsupraj'

f l o s a n t e ,

pe re de

Ia

a m o p r a m ' ,

c i o k u l o j o r a s f r u n t o n

de Ia

gondolist'

d e

ram'.

Es tas v ia voe' ario

e l pa laco j de Sorent',

k iam p lagon k i s as ondo ,

k i a m o n d o n k i s a s

vent'.

K i e l e n i t a l a j n o k t o j

Ia f i s i s t o j n r a v a s gam',

t r i n k a s viajn kantagordojn,

gondo l i s to de

Ia am'.

Es tas v ia rid' c ie lon

r u g i g a n t a

Ia aiiror',

bek*

d e r u g a

bird' ciela,

m a l f e r m i t a

rozoflor'.

3 1


28/176

D u m

Ia stormoj

d e

Ia

vivo,

d u m t e m p e s t ' k a j fulmoflam',

i r i s nokt', a ü r o r o n h a v a s ,

gondo l i s to de Ia am'.

Estas v ia s ino ondo,

o r u m i t a d e lunher,

k i u c e v o l u p t a j f l u s t r o j

b a t a s n u d e e n anher.

Kie l

dolce

e s t a s p e n s e

e n

langvor'

de v ia mam'

flosi,

d ron i ka j pe rd ig i ,

gondo l i s to de I a am ' ? . . .

V ia

am'

en ombro j e s ta s

— a s t r o , k a n t o — e n silent',

d u m s e n v e n t o — Ia zef i ro ,

s i r m o — k o n t r a ú kirlovent'.

Tia l mi v in

amas, kara,

e n

dolor'

k a j

goj'

Ia

s a m ^ . .

Rozol

K a n t o

Ombro Stelo

d e

Ia gondolist*

de

r am '

32


29/176

S U B T E G M I N E FAGI

L a kamp

,

, amik

,

, j en n es to d e rpoe to . . .

Al

kamp'

en f lo r ' , pos t rego de kv ie to ,

la

Eternur susuras.

— Flan co — k iu en l a n u p to l i to ,

post la

forir '

d e

Tlasta invitito...

— la

amojuron

— j u r a s .

N i serce-zorge i r u e n c e r b u m o . . .

A n i m o — e s t a s b i rdo . . . verso — lumo. . .

d u

a jo jn

— volas i l i .

H i r u n d o — l a

anim'

— a l

kamp'

s in pe las ,

l a m p i r o — l a v e r s a d o — o m b r o n celas. . .

p o r f l ug i . . . k a j p o r brili.

S i n j o r o k i a ber en la spektakloj . . .

k ia

par fum'

en d o lca j l a m i r ak lo j ,

t r a k i u j v e n t o f l u t i s . . .

L a o r a j f l o r o j

belaj

s u r s a v a n o j

. . . j a

e s t a s s t e lo j ,

kiujn

a n g e l m a n o j

p r o d i g e t e r e n s u t i s .

c i , l a etero p u r a s i n d i l u a s . . .

N e n i u

fum'

b l a s f e m a s u p r e n f l u a s

e l urb' a l spac' g i g a n t a .

L a ter

,

i n s e k t o e s t a s , f r i d o s e n t a ,

i n t e r n e b l u a f l o r o f i r m a m e n t a

k u n l a

kalik'

p e n d a n t a . . .

3 3


30/176

S a m k i e l o r a n k o n k o n m a r a

bluo

forpor tas . . . k a j r e p o r t a s Ia alfliio

k o r a l o j n p e r cikiono,

a l

Dl'

— p o r

perlo

— p r e g o n s e n d a s m e n s o .

v en as e l

cielstrand'

p o r r e k o m p e n c o

—

juvelo

—

Ia par

d o n o

E n

Fizolej' pli

g o j a s

Ia

a n i m o . . .

G a l o p a s e n k a m p a r o

pens'

sen t im o ,

a ü d a c a k a j s e n

baro,

s a m k i e l s u r

savan' cevar

i m p e t a ,

h e n i n t e s t a r t a s , a r d a , m a l k v i e t a ,

k u n

loza kolhararo.

D o v e n u laú Ia tradenseja p a d o

F u n e b r a v e n t o p r e g a s e n a r k a d o

p e n d a n t a k a j g o t i k a .

E l v a s t a frondo f a l a s o m b r o v a s t a . . , ,

ôu d e B r a m a o Ia pagod' f a n t a s t a

a ü katedraF mistika?

Ni i ros

t ra

ia

izolejo

—

lante

—

ce su n su b i ro p r i Hu g o p en san te ,

p r i l ia poezio.

Sinjor'

d e

Fmondo Sun'

d e l ' ' e t e r n e c o . . .

K e s e r v u p o r p l a n e d o h o m a

speco,

a l mont ' g in f iks is Dio .

S u r

Ia

d e k l i v o d e m o n t a r o f o r a

s in vo lvas

Ia lian'

p u r p u r k o l o r a

c i r k a ü m a n g a r b o b i s t ra . . .

a l

rid'

s u r f r e s a

vang' egala,

m o n t r i t a

plene

d e F r a n c e s c a p a l a ,

e n Dantestrofo t r i s t a .

34


31/176

La a ro b e la d e Am ar i l io j

s in lu l a s en a rb a ro , k a j V i l io j

k r e i t a j d e

nordan'.

E k t r e m a s — n e s t o . . .

Ia

fcavern'

—-

b a b i l a s . . .

D r i a d o j i n t e r

foliar'

d e f i l a s . . .

s u r s a l m o

ludis

P a n . . .

M i r i g a m o n d o s t r a n g a d e

Fhimero,

c i t i e f an taz io en l i b e ro

a l p a g a n i s m o g v i d i s .

P o r m i n u n

Virgiii' pli klara estas...

V i d i n t e f a ú n o d a n c o n m i a t e s t a s :

— m i k r ed as , c a r m i v id i s —

M i k i a m p a s a s s u b a r b a r a t r i s t o ,

s a m k i e l p a s t r o s u b ogiv', d e Kr i s to

s e r c a n t a

Ia

b a l z a m o n ,

s a m k i e l t r i n k a s birdoj-formigrantoj,

Ia

roson e l

amforoj

d e l e k a n t o j ,

m i t r i n k a s k r e d o n , amon . . .

V e s p e r e , k i a m — s a n g a s u n k o n d o r o —

d o r m e m e , k i e l

Ia abeF

s u r

floro,

e n okcident ' nestigas...

l u m a n t a

stelo

s u p e r

Ia

s a v a n o

k u n n o k t a b r u l l i g n a r o e n k a b a n o

d e

Ia pastist'

f r a t i g a s .

R a d i o n — p o r t a s

luno

a l

Ia maro. . .

aber

—

mie lon . . .

g e m o n a l k a m p a r o

d e t u r t o j Ia murmuro. . .

k a j

Ia

poe to e l a rbar ' , s imi le ,

a l p o r t a s i u n s t r o f o n , k i u n b r i l e

li lasas a l fu tu ro . . .

55


32/176

D o v e n u mondproblemoj n legos n i

s u r

Ia arbar'

— a ú

Ia poemfoii^

ce lum' a ú o m b r a tego. . .

c u v id a s v i ? . . . e l

Ia kalik'

r e n v e r s a

d e

Ia cieF

t o r e n t a s f l u o v e r s a

su r n in en

abundegol . . .

36


33/176

L

,

ADIAÚO

DE TEREZA

L

,

unuan

f o j o n v i d i s m i T e r e z a n

d u m k i e l p l a n t o n t r e n a s flu', m a l p e z a n ,

la vais' n i n t r e n i s p e r turnig ' rapida . . .

N i a m i s

k u n e . . .

pos te en s a lono


34/176

L A R E V E N O D E P R I N T E M P O

V e n e m a l b e n u m i a n

palan

f r u n t o n ,

Ia

b r u s t o n e l u z i t a n d e

Ia

a m o .

S u r

Ia tombejo floroj

f o r m a s p u n t o n ,

skeleto — h a v a s laürojn p o r o r n a m o .

Ml sc ias , ke ventego de Ia sorto

e l mar ' su r s ab lon J e t i s min , g lac ian .

M i estos... eble Donjuan' de Tmorto,

Hajdeo

— a l mi donu s inon v ian

H u m i d a n h a r o n m i a n — v i e k t u s u . . .

P r i milda ondigad' i n s t r u u t r a d o n

R i f u g e m i c e s v e l a j mamoj kusu

P a r o l u . . . a ü d o s m i

Ia

b i r d p e p a d o n

c u v i

j am

v i d i s m a j a n s u n o n d u m

a r b a r o n ,

valon,

k a m p o n g i t r a o n d a s ?

R a z e n o f l u s t r a s : "Kia m i l d a lum

,

, ,

"Ho, k ia dolca brilo " bran c' r e s p o n d a s .

Ka j sub in f luo do lca de Ia t ago

l a c e g a junk', c e d i n t a a l i n u n d o ,

Ia frunton

l e v a s e l m a l v a r m a

lago. . .

Ia frunton k l inas g i s Ia a r d a fundo . . .


35/176

S e

Ia

n a t u r o n e n a m i t a n a r d o

k a r e s a d e

Famant' ciela

vekas ,

c u v i d a s v i ? . . . s u b v i a flamrigardo

e n Ia anim' denove v ivo ekas .

A n i m o u m i a n v i a rid' t r a f l u a s —

s a m k i e l

harmoni '

d e s a n k t a h o r o —

kaj t iom da do lo ro g i forskuas . . .

k a j d a n e k r e d ' . . . k a j t i om d a a n g o r o . ,

A n g e l a f r u n t o v i a m i n d i r i g a s :

"Konsolas Di' p r i c iu k ruc ' survoja.

44

P o r n i g r a m o n t o — n e g o n l i

pródigas

' ' ka j v i rgu l inon — por i a bard' malgoja "

3 9


36/176

BONAN

N O K T O N

M a r i a , b o n a n n o k t o n M i f o r i r a s .

L a l u n o s u r f e n e s t r o j n b a t a s

bele.

M a r i a , b o n a n n o k t o n t r e ma l f r uas , . .

N e p r e m u m i n a l v i a sin' tiele.

Adiaü . . .

k a j v i d i r a s — B o n a n n o k t o n

N e i n t e r kisoj v e n u t i a diro . . .

n e d u m m a l k a s ' d e

Fbrusto

— t i u m a r o ,

s u r k i u v a g a s m i a a m d e z i r o .

c i e l a

JulietM alaüd^..

a ü s k u l t u . . .

jam

i l u s t r a s

kanton

de

Ia

m a t u t i n o ,

c u d i r i s v i — m e n s o g o ? . . . jes, m e n s o g o .

ja kantis v ia sp i ro , ho d i i n o

S e K a p u l e t g a r d e n o j n

super versas

d e m a t e n s t e l o

lasta lumoflu',

m i d i r o s , f o r g e s a n t e m a t e n r u g o n :

"En

v i a n i g r a

haro

n o k t a s

p l u . . . "

A n k o r a ü n o k t a s —

Bluzo

m a l f e r m i t a —

Ia

n u d a s u l t r o s u r b a t i s t o

brilas.

D e v i a m a m o g l o b o e n a r m e n o j

s a m k i e l l u n o e n

nebuF

osc i las .

P l u n o k t u do N i d o r m u , J u l i e t a

O d o r a s

Ia alkov'

j e f l o r b a l z a m o .

N i

Ia

k u r t e n o j n f e r m u c i r k a ü n i . . .

— F lug i lo j e s t a s de

Tanger

d e

Tamo.

40


37/176

L a

duonlum

,

de

lampo

a l a b a s t r a

v o i u p t e

lekas

v i a n

s i lueton.. .

K a r e s e lasu m i a j n l i p o j n ar dai n

v a r m i g i c i d i i n a n p i e d e t o n .

A m a t a D u m s u b m i a j kisoj t r e m a s

a n i m o v i a k i e l liro v e n t e ,

e l v ia j s inok lavo j da agordo j ,

suspirogamojn t r i n k a s m i atentei

A h k a n t u

Ia

a r i o n d e

Tdeliro:

susp i ro ,

rid',

s i n g u l t o ,

brulo,

p i o r o . . .

M a r i o n '

MarionM

. . . a n k o r a ü n o k t a s .

cu g ravas , ke jam lumas Ia a ü r o r o ? . .

S a m k i e l n i g r a , o m b r a f i r m a m e n t o

su rkovru min de v i

Ia harmantelo. . .

k a j b a l b u t a n t e a m e : B o n a n n o k t o n -

min l a su do rmi — be la , ho ,

Konsvelo .

4 1


38/176

D O R M A N T I N O

E n i u n o k t o , bone m i memora-s...

s i do rme , mo le en hamako kusis . . .

neglig

,

duonfe rmi t a . . . loza ha ro ,

t a p i s o n Ia p i e d o p r e s k a ü t u s i s .

F e n e s t r o

malfermita .

L a

kamparo

odor i s j e sovaga rozbalzamo.. .

k a j f o r e , s u r Ia horizont', m o n t r i g i s

d e p a c a , d i a n o k t o p a n o r a m o .

L a

brancoj

de

jasmeno, kurbiginte,

e n c a m b r o n m a l d i s k r e t e s i n e n m e t i s ,

k a j s v i n g i g a n t e s u b z e f i r a t o n o ,

s u r v a n g o j n , t r e m e t a n t e , s i n kisetis.

c i e l a bi ldo . . . sub kareso c iu

ec songe Ia k n a b i n o s i n agi t i s . . .

Kviet iginte . . .

k is is s in

Ia f loro. . .

s e d a n t a ü s i a k i s o . . . j e n . . . f o r g l i t i s .

En t iu dolca horo oni v id is

d e d u i n f a n o j p u r a j

ludon distran. . .

Zefir' s k u a n t a Ia f o l i o j n verdajn

o n d u m i s s i a n

harplektajon bistran

4 2


39/176

L a b r a n c o j e n a p u d i s . . . j e n f o r i g i s . . .

Sed vidis , ke pro t io s i enuis ,

por s in ne kolerigi... petoleme,

petalopluvon

super s i

deskuis. . .

S p e k t a n t e t i u n s c e n o n m i r i p e t i s ,

en c i

vesper

7

,

d e s e n t o k a j l a n g v o r o :

"Ho, f lo r ' — v i e s ta s l a kamparvirgino

" V i r g i n ' — v i e s t a s m i a v i v o f l o r o . .

4 3


40/176

J E Z U I T O J

K i a m E ü r o p o n s k u i s Fidoblovo,

samkie l pe las de

tajfun' Ia

povo

Ia

a g l o j n r i p o z a n t a j n e n

Ia nestoj;

Ia vent'

e i R o m a j f i r s t o j d e k u p o l o j

Ia

b a n d o n

pelis

de

Ia

apos to lo j

a l Ia b r a z i l a j krestoj.

P a s i n t a j t e m p o j E s t i n g it a helo

S u b v e n t o j k v a r f l i r t a d i s s u r

cielo

Ia katekizpulvoro...

e k f l o r i s p o s t e e n a r a b a j landoj,

ce Misis ipi , en

Hinduj' ,

su r

Andoj,

palmarbo

—

Ia Sinjoro

—

L a m a l t a s i p o , b r i g o p o r t u g a l a ,

k a s t i l a k v i n m a s t b a r k o , ver itala,

d e

holandan'

galero ,

k u n p o r t i s Ia Atilo jn de Ia F ido ,

v a n d a l o j n s u b l i m e g a j n d e

rôafido,

al ciu

lok'

s u r t e r o .

c i s i p ' v e t u r i s k i e n ? — o r i e n t e n .

c i — a l

polus'. Aliaj

— o k c i d e n t e n ,

e n n o r d a j n , s u d a j n l o k o j n .

S e r c a n t e k i o n ? e n StambuF v i r i n o j n ,

e n

hinda land' spicajojn

k a j r e z i n o j n ,

t r a n s Ia p o l u s o f o k o j n ;

44


41/176

su r Andoj — oron; gemojn — e n Majsoro .

"MensogM" r e s p o n d i s m i l d a vocsonoro

de

Ia Jesuofilo.,.

"F is i s to j . . . i r a s n i s u r m a r a o n d o ,

"por Krist' animojn

f i s i t r a

Ia

m o n d o ,

"Ia kruc' — p o r f i s k a p t i l o —

Apenaú

v o j o n a l

Ia

h o m o j s t a l a j

Kolumb' a ú G a m a t r a Ia o n d o j salaj

m o n t r i s s u r

mar '

p r o f u n d a ,

t r a p a s i s e k v a t o r o n t i u j p a s t r o j ,

d i r a n t e : " V i , g e n i o j . . . e s t a s m a s t r o j

" d e

FDia ar' casbunda".

K a j p o s t e

Fizolejo

v id is mire ,

ke v i ro j senarmilaj p i o n i r e

al gi Ia v o j o n trovis.

A l j a g u a r o k r u c i f i k s a t r a b o

a p e r i s e b l e n e v e n k e b l a

klabo . . .

g i r e t r e s in fo r sov i s .

D e z e r t o , k a r d o ,

dorno. Ia

t o r t u r o ,

rokego , de s t e r i l a

kamp'

v ipu ro ,

malsat', malvarm', doloro,

i n s e k t o j , r i v e r e g o j k a j l i a n o j ,

m i a s m o j ,

pluvoj,

s a g o j k a j

savanoj,

hororo

p o s t

hororo. , .

N e n i o

Ia trankvilajn fruntojn

ted is ,

F a n i m o j g r a n d a j a l n e n i o c e d i s ,

t u r n i t a j a l

spacfono. . .

K a j t a m e n i l i

havis

d u m t r a p a s o

n u r cifon d e s u t a n o — p o r kiraso. . .

n u r k r u c o n p o r b a s t o n o .

45


42/176

J e n i a m l a

vilago

de Tup io j

a l a r m o n

blovis. . .

padon sub fo l io j

p i e d o f r e m d a

t r e t i s . . .

L a i n d i g e n o j e l h a m a k o j s v a r m i s ,

pafarkojn

p e r v e n e n a j s a g o j a r m i s . . .

b o r e o

ektrumpetis.

S v i n g a n t e k l a b o j n p e r m i n a c a g e s t o ,

p r i jaguaro aü a l ia bes to

a t e n t i s t u t a

k lano . . .

Aper i s t i am su r l a

plac'

v i l aga

t r a n k v i l a p a s t r o , s a n k t a k a j k u r a g a ,

d e r a m o l a

samano.

K a j k i o m f o j e t i a m s u r s t i p a r o ,

e k b r u l i g a n t e i n t e r fum' k a j k n a r o

l a s a n k t a n

misiiston.. .

p e r

f lustra

t o n o l a m a r t i r o

vortis:

"Gefratoj

v ivon mian mi a lpo r t i s

"por v i — a lpo r t i s Kriston ' '

HercaJ a p o s t o l o j Fortikuloj

ase r t i s i l i

pli ol stoikuloj:

"Doloro — giimotivo

"Rostilo

— e s t a s

11

t o b r a g o — g e m o

" Naj

lego —

sceptro flamo

—

diademo

" k a j m o r t o — e s t a s v i v o "

L a sun' i r a n t a l a e t e r n a n v o j o n ,

v i d i n t e k r u c o n s a n k t a n , i u n f o j o n ,

de Kr i s t ' , s u r mon to juda ,

e k m i r i s n u n t r o v a n t e

montojn Andajn

k u n s a m a kruc', m o n t r a n t e brakojn grandajn

a l r u g a g e n t o n u d a .

4 6


43/176

Jen i l i , k iu j vo r to jn de FMesio

pred ik i s de eben' a l montglacio,

polus'

a l

ekvatoro. . .

P r o k l a m i s N i a g a r o a l Ia maroj . . .

k a j cimboraso k r i i s a l s t e l a ro j ,

i a n o m o n d e

TSinjoro . . .

4 7


44/176

HIMNO AL LA DORMO

H o

dorm

,

f i a n c o p a l a

de noktoj bonodoraj,

l a ú n e b u l o z o j f o r a j

vi pasas d u m Ia i ro .

K a j v i a n f r u n t o n v o l v a s ,

anstataú vit ' v e r d f l a v a ,

l a n g v o r a flor' p a p a v a ,

lu l i ta de

zefiro.

E n

Ia

s o l e c a j

horoj,

dum

k i u j

lun'

c i g a n a s

k a j n u d a n p l a n t o n b a n a s

su r mara b lua ondo ,

k u n f i n g r o s u r Ia l ipoj ,

f l u g a n t a

tutserene,

mi v idas v in zo rgp lene

v o j a g i t r a Ia m o n d o

H o di ' de Fmizeruloj

Konso lo po r a f l ik to

P r i viv' — ne p r i ve rd ik to

s o n g i g a s m o r t e n d u l o j n

Angore ka j do lo re

f u n e b r a urb' ne gemas ,

n u r k i a m v i e l p r e m a s

p a p a v o j n e n o k u l o j n .

4 8


45/176

P e r bianka togo vi

d u o n a n m o n d o n m a s k a s .

ka j v ia s ino naskas

Ia s o n g o j n k a j v i z i o j n ;

a l temploj, a l bordeloj,

a l budo j , a l pa laco j ,

vi

jetas

el

Ia

s p a c o j

p l e n m a n e

i luziojnl . . .

De vi to ruga suko,

de Ia

hasis'

esenco,

opi' — p o r n i a m e n s o

i n e r t o s u p e r f l u o ,

ne s amas , d io , a l

de v ia sin' azilo:

d e t o m b o

Ia trankvilo,

de viv' p l e z u r a guo. . .

H o d o r m o p e r f o r g e s o

e s t i n g u l u m o n d e

Ia

b r u i i g a pens' k r u e i a .

P a l p e b r o j n m i a j n t u s u . . .

Animo mia , k ie l

Ia hirundet' nômada

ce

Ia pastist* arkada...

en v ia s ino kusu .

F e r m i n t e Ia petalojn

d e

floro,

k iu pend i s ,

p r o t a g a l u m o p l e n d i s ,

p ro lasta lumradi',

p a l p e b r o j n m i a j n f e r n m .

Mi es ta s

flor'

p e n d a n t a ,

s u n l u m o n a t e n d a n t a ,

n e e s t a s

viv'

s e n

ê i . . .

4 9


46/176

P o r m i n e e s t a s

suko

d e eüforbi

,

venena . . .

M i n a ú d u , di' s e r e n a

vi , k iu zorgas niajn korojn

p e r v i a d i b a l z a m o

mutigu c i a s p i r o j n

forvisu c i do lo ro jn .

Sed k iam vi ekvidos

amatan

m i a n , d u m

b r i l e g a t a g a

lum'

a l m i t u r n a n t a s i n ,

m i n t i a m v e k u t u j . . .

A ú r o r ' s i e s t a s b e l a . . .

k a j p l i

ol ent ' angela...

f inf ine . . . r amat in ' .

H o

dorm'

H o n o k t v a g u l o

I n f l u o d o l c a m i k a

Geni',

de

Fgrek'

k las ika

n o m i t a di ' M o r f e o .

Al v i , se mian peton

p l e n u m o s v i bonfa re . . .

oferos m i a l t a r e

c i llron d e O r f e o

.50


47/176

V E R S O J D E

VOJACrANTO

M i r e s o p i r a s a l Ia urboj vastaj,

a l kruta j montoj , a l Ia b l u a z o n ^ . .

M i r e s o p i r a s a l

lazura j

m a r o j ,

a l

belulin'

d e

Tsuda region'

M i r e s o p i r a s a l p a s i n t a j t a g o j

— p e t a l o j p e r d i g i n t a j e n marcdron ' -

p e t a l o j i a m k u n e d i s i g i t a j

k u n Ia filin' d e Tsuda region'

K ie Ia ond' r u l i g a s s u r Ia sablo,

s a m k i e l s u r S t a m b u l a

p lagofon ' . . .

S i n b a n a s e n Ti juka b r i l a s a ü m o

brunetul in '

d e

Tsuda region'.

K i e v e s p e r e m a g n o l i o k a s a s

l a m p i r o j n " k u n Ia b l u a lamplon"' ,

l a m p i r o j n , k i u j n p o r t a s v i s u r k u f e ,

brunetul in '

d e

Tsuda

r e g i o n ' .

M i r e s o p i r a s . . . a h a l v i S ã o P a u l o ,

— h i s p a n a roz' e n v i n t r a frostsezon'

k i a m

student*

k a j s e r e n a d o v e k a s

f i l i n o j n d e Ia s u d a r e g i o n ' .

A l longaj valoj, a l m a t e n o j g r i z a j ,

a l nok tnebur c e s u d a ventoson',

k i a m m i r e v i s e n

Ia

b r u n a s i n o

d e

belulin

,

d e

Tsuda

r e g i o n ' .

51


48/176

V E S P E R F L U S T R O J

H i e r a ü kiam vespersun

,

subir is

p o e m o s a n k t a e s t i s l a n a t u r o ,

e l c iu j tu fo j s in ma l lum ' e i s i r i s ,

e n c i u g r o t o k r e v i s k a n t m u r m u r o ,

h i e r a ü k i a m

vespersun'

sub i r i s .

Su r ombra fono de l a b lua s f e ro

b r i l ad i s s t e lo , kvazaü

frukt' kolora,

k v a z a ü b r i l a n t a s e r p o s u r l a t e r o

m o n t r i g i s luna duoncirklo o ra ,

s u r o m b r a f o n o d e l a b l u a s f e r o .

L

,

aeron larga harmoni'

p a r f u m á s

L a n e s t o k a n t i s — k a j s u s p i r i s lago..

s u b t i l a , v e r d a p a l m o p l u m o z u m i s

per kvazaü de l a

ond'

m u r m u r a

svago.

L

,

aeron l a r g a harmoni ' p a r f u m i s

J e n p l e n a h a r m o n i o d e l a m o n d o ,

k o n c e r t o

svaga

d e

sopir'

s e n l i m a

"Ho

s u n o ,

restu "

d i r i s vas ta ondo ,

" N e f u g u , vento " d i r i s flor' s u b l i m a .

J e n p l e n a h a r m o n i o d e l a m o n d o .

" M i n p o r t u p o r t u e n l a s i no a m a " ,

a l nubo j d i r i s l a p io rema roso .

" F u g a n t a t u r t o " , d i r i s

nest '

i a m a ,

" k u n v i m i n p o r t u a l l a n o v a s o s o . . .

" M i n p o r t u p o r t u e n l a s i n o a m a " .

52


49/176

"Ankoraü klson

a n t a ú

Ia krepuskol

"Ankoraü

v a r m o n a n t a ü f r i d a p e r o . .

Ka j p l i a l roko proksimigas m u s k o ,

ka j p l i a l roko sovas s in

r ivero. . .

" A n k o r a ü k i s o n a n t a ú Ia krepusko "

V i t a m e n v a g i s s u r g a r d e n a p a d o ,

de

Famo

rozo, vi ,

Mari"

c i e l a . . .

A h k i a gracieco e n p a s a d o ,

a h s u r

Ia lipo

k ia r ido

he l a . . .

V i t a m e n v a g i s s u r g a r d e n a p a d o .

V i , s t e l o t r a n s f o r m i t a e n v i r g i n o n

a n g e F

sangita

e n k n a b i n o n n u n

D e F b i r d o j Ia c i e l a n o r i g i n o n

vi

havis,

k a j p a l e c o n d e

Ia Iun',

v i , s t e l o t r a n s f o r m i t a e n v i r g i n o n

Vi , f lo r ' a l flor ' a l i a p roks imig i s .

B e l e g a r o z ' o d o r o s e n k o m p a r o

E n

Ia

g a r d e n o r i d o m a l f e r m i g i s ,

k a j s a j n i s kis' n a s k i t a en k a m p a r o . . .

V i, f lo r ' a l f lo r ' a l i a p roks im ig i s .

S p e k t a n t e b a b i l a d o n d e

Ia floroj,

ml aúd i s , ke I a rozo f lu s t r i s a rde :

" V i r g i n ' , m i n

pluku

— cesos

Ia

do lo ro j ,

" c e v i a v a r m a s i n ' m i n t e n u g a r d e . "

S p e k t a n t e b a b i l a d o n d e Ia floroj.

" K u n p o r t u m i n , g e n t il a , h o M a r i a "

m e d i t e d i r i s a n k a ü m i p e r

f lus t ro . . .

" A l c i a n i m o — r o z o p r u j n g l a c i a —

" a z i l o n m i l d a n d o n u v i a b r u s t o . . .

" K u n p o r t u m i n , g e n t i l a , h o M a r i a "

5 3


50/176

T R A L A O M B R O J

Sinjor' Ia nokt

,

s o v a g a s . . . c e b o r d o j

r ifkoralaj

d e K i r k e Ia h u n d i n o j e n Ia m a l l u m o b o j a s . . .

Al

Ia

o k u l o j m i a j e k j e t a s

flusoj palaj

k a d a v r o j n , k i u j s t e l o j n r i g a r d a s k a j m o k g o j a s

D e Foceanardeo I a p l u m o j s o r b i g i t a j

s e k v i s a s m i a n f r u n t o n s v i t a n t a n , f e b r e r u g a n .

S u r

rokokrest'

p i e d o j

apenaú apogi taj . . .

E n Ia a b i s m o t a m e n m i a ü d a s feston m ugan 1.. ,

S u r r a n d o j d e Tmantelo s in Ia v e n t e g o ru las . . .

k a j

mia jn

v a n g o j n v i p a s p e r n e v i d e b l a m a n o . . .

D u m s t u m b l e m i f a l e t a s . . . forfora kri ' u l u l a s . . .

Ia

m a r o " K i u e s t i s ? " d e m a n d a s k u n r i k a n o .

Sinjor'1

a l m e n a ü t o r c o n v i p r u n t u a l V a g u l o

M i n v e n k a s

Ia

m a l l u m o . L u m i g u m i n , h o D i o

Triumfa voe' r e s p o n d i s e l i n t e r Ia n e b u l o :

"Bruligu, h o I r a n t o — Ia t o r c o n d e TRaciol.

Sinjor ' e n Ia t r a n k v i l o , e n d o l c a h e j m i n t i m o ,

i a

fiam' levigas

b l o n d a , b r i l a n t a k a j e t e r n a ;

sed

k i a m

Ia

v e n t e g o j m u g b l o v a s t r a

Tanimo,

e v i t o s k i u , t r e m o n d e flamobril' l a n t e r n a ?

3 4


51/176

Tordita k a j taüzita d e blov

r

d e u r a g a n o

g i f r a p i s m i a j n v a n g o j n . . . m a l l u m o g in

forprenis.

M i v i d i s g i n f l a g r e t i . . . k a j Ia b r u l i t a m a n o

Testingigintan l a m p o n l e v i t a v a n e tênis.

Far int '

d e g r o t o o m b r a — l a m p i r o n k r e i s

luman

Far int '

d e

Tnokto

k re i s —

Ia

s t e l o i n k a n d e s k o n

F a j r i g u e n t e m p e s t o — e f l u v o f a s k o n b u m a n

S u r

ocean'

b r u l i g u —

Ia

m a r o f o s f o r e s k o n

S e d v e i n t e r n a o m b r o — muela dub' k o n s t a n t a —

vi

lasis

m i n

perei

e n n o k t o k a j

hororo . . .

R e s p o n d i s Voe' e l o m b r o j , t r iumfa k a j g i g a n t a :

Bruligu,

h o I r a n t o

Ia

F i d o n e n

Ia koro .. .

5 5


52/176

ODO AL LA DUA DE

JüLIO

L a

duan

d e

Júlio.

D e B a h i a

Ia montoj

e s t i s vas ta

Ramp' bataia..

E n Piraja' Ia mortangelo p a l a

l a b o r i s s u p e r g r a n d a

mortotuko.

"En

t i u n e g a n t u k o n ,

tiel

l a r g a n ,

" k a j k v a z a ü d e Ia i n f i n i t ' c i fono . . . "

Ia mond'

d e m a n d i s p e r k r i e g a t o n o :

" g i g a n t o n k i u n rulos mor top luk o? ..

L a nokt' k a j a s t r o j s e k v i s d e Tbatalo

n e c e r t a n

sor ton . . .

gva te e l

cielo.. .

L a torço es t is — Ia f u s i l a helo

L a R o m a c i r k o e s t i s — v a s t a p l a c o

aplaüdoj — Ia a r t i l e r i a t o n d r o

bes t io j —

Ia

k a n o n o j

kiuj ruktisl

atletoj — d u p o p o l o j k i u j l u k t i s

a m f i t e a t r o v a s t a — t u t a

spacol

N e e s t i s n e p q p o l o j d u s k u a n t e

Ia t e r o n d u m i a s a n g e l v e r s a d r amo . . .

L

?

estonto e s t i s — k o n t r a ü Ia i amo ,

l i b e r o — k o n t r a ü

Ia

sk laveco f i a ,

Ia lukt'

d e

agloj

— k o n t r a ü

Ia

v u l t u r o j ,

ribeF

d e

pojnoj

— k o n t r a ü

cenoparo,

bataF d e p r a v o — k o n t r a ü Ia e ra ro ,

d u e F d e o m b r o — k a j eklum' r a d i a . . .

5 6


53/176

S e d l a b a t a r p e r s i s t i s s e n

venkinto . . .

S t a n d a r d o j — k v a z a ü e s t u s a g l o j hir ta j

e n a b i s m i g i s p e r

flugiloj

f l i r t a j

e n o m b r a

arbareg'

de

fumhororo . . .

T r i u m f a n g e l o , b l i n d a p r o mitralo

hezite m i r i s i a s p e k t a k l o n s t r angan . . .

De la

herooj

l a k a d a v r o n s a n g a n

ces ine

lulis

l a t a ü z i t a

gloro . . .

S e d k i a m l a m a t e n a s t e l o b l a n k a

m o n t r i g i s e n l a spaco . . . k a j Taero

e k k a n t i s

himnon

a l l a t a g a p e r o

e n v e r d a plumo de palmarb' su r duno ,

e l l a d e z e r t a k a m p o d e b a t a l o

levig is voco d ia , milda, klara:

gi es t is via —

libereco

r a r a

e s t o n t e d z i n o —

f iancin '

d e

Fsunol . . .

V i , k i u f u n d e t r e m p i s viajn fingroj n

e n d u m

milit'

m o r t i n t a

av'

l a v u n d o n ,

liberkonsekris l a K o l u m b a n g r u n d o n ,

k a j l a g e n e r a c i o j n d e

Ffuturo

Vi, kiu levis s u p e r p i r a m i d o ,

f o r m i t a e l m o r t i n t o j c e K a b r i t o ,

r o m p i t a n g l a v o n — a l l a

in f in i to . . .

s t a n d a r d c i f o n o n — a l l a senmezuro .

57


54/176

L A B A R E L O D E

L ' D A N A I D I N O J

D I A L O G O

E n

Ia

t o r e n t a n

fluon

d e s i a j

nigraj

h a r o j

mi ga je ens ip ig i s de rvivo rugan floron.

— Po e t ' v i e s t i s dogo Jetanta r i n g o n m a r e n . .

e n f u n d o n d e a b i s m o . . . v i

Jetis

a m a n k o r o n .

ôe Ia

c e n t v o c a l i r o , a n i m o m i a p o s t e

sublima j n fantazioj n po no te e lp rod ig i s .

— Samkiel K l e o p a t r a p o r levi T i b r o s a ü m o n

Ia

p e r l o j n d e

Tkolceno

su r ondo j e lcen ig i s

E l m i a v e r s o p o s t e m i f a r i s

Ia

p u r p u r o n

s u r k i u n s i m a r s a d u d u m

Ia triumfa

i ro

—- S a m k i e l H e r k u l e s o v i t u r n i s c e O m f a l e

Ia

i n a n s p i n t u r n i l o n d e

f a ta

a m d e l i r o .

A l mi s i d i r i s i am: "Mi es ta s

ekzilita "

For i r i s mi de Thejmo k a j de Tgepatra s i n o . . .

— Pródiga f i lo tiel forjetas v a r m a j n v e s t o j n

k a j t r e m a s s u r

Ia vojo

p iede de

putino.

K a j k i a m m i k l i n i g i s c e t i u a n i m r a n d o

por v id i

Ia donitajn ricajon

k a j k a r e s o n . . .

5 8


55/176

— N e n i o n plu vi t rovis Tabismo c ion glutis..

Ia faük

,

d o n a c o n r e g a n formetis e n f o r g e s o n

En gro to de

sakalo

a l m e n a ü r e s t a s

os to j . . .

Sed t i u amo c ion sepu l t i s kun krue lo

— La koro , ho poe to de

r f r i d a

M e s a l i n a

ja e s t a s Ia pérfida Danaidinbarelo

5 9


56/176

DELILA

CU m a l f e l ic , h o D i o ? . . . N e . . . f r e n e z o

v i v s u k o n

serei

— e n

tombejomezo,

e n

Ia giaci'

—

forbruli,

p e t e g i a m o n

—al Marko'

s e n b r i d a ,

e n

lito

r u l i g a n t e , k o t a , f r i d a ,

— fe l i corevon luli.

Misvojaganto — i r i s mi sen ceio,

sub ombro s id i s de Ia m a n c i n e l o ,

en

atlasli t ' dormadis. . .

Zefir'

en mia l i to

lulis min.. .

V e n e n o n t r a n c a n h a v i s m i a s i n '

— Ia m o r t o g i n Invadis . . .

F r e n e z o e s t i s . . . J a m s u b i r a s r a s t r o ;

statu '

e l b l a n k a , p u r a a l a b a s t r o

— k o t i g a s e n

argilo. . .

El okcident' — Ia s te lon, k iu savos?

En k iu b r i l a Jordanflu' sin lavos

marmora Ia profilo?...

c u s o n g o ? . . . e b l e . . . s u b nebuF vespera

s i sola pas i s , pa la

kaj nrizera,

k a j t r e m e g e m s u s p i r i s . . .

s i p l o r i s — k a j n e n i u

eh' respondis...

Bi r i d i s — t ranse Ia t e m p e s t o tondr is . . .

K a j c i a m s i

pluiris.

60


57/176

"Al

vi, cu

frostas?

— a r d a s c i a n i m o ,

" c u

s a n g a s i a

piedoj?

— vi sen t imo

" c e m i a b r u s t o r e s t o s .

"Nômada t u r t o — n e s t o , jen, sengasta

" H o stel' — a n i m o m i a — l a g o v a s t a —

" s p e g u l o v i a e s t o s . . .

N i a m i s . . . a m o n d e d e l i r ' ,

ebr io . . .

s i es t i s mia

kredo

k a j

lilio,

ka j s t e lo sen

ku r t eno j . . .

M i k a n t i s s i a n n o m o n p e r

liriko,

p e n t r i t a p e r

Ia

o r a s u n p e n i k o

s u r Ia c i e l l a m e n o j .

E n s i a n s i n o n fug is mi . . . kol ibro

s e n g a r d a , k i u c e Ia brancovtbro

p r o stormofuriozo.

Ia k a p o n k a s a s s u b f l u g i l a plumo,

gentilan n e s t o n f a ras c e p a r f u m o

de

Ia

j a p a n a r o z o .

K a j p o r s i n

luli

k a n t i s m i p o e m o n ,

p a s i n t a n k o t o n . . . s i a n a n a t e m o n

forlavis m i a p i o r o . . .

. . ,

Sed i am,

vekiginte.

. . d o r m i n e r t a

c i r k a ú e

v id is . . .

c ion mi —

dezer ta . . .

d e z e r t o n e n Ia koro.. .

Al ven to , kiu g e m a s t r a Farbaro,

p r i s i d e m a n d a s

m i . . .

p r i s i a ha ro

a l f l o r o , k i u r e s t a s . . .

Sed v a n e . . . r e s t a s v a k a loko sia...

k a j m i a

lipo brula, brust' glacia,

d e s i b r u l i n t a es tas . . .

61


58/176

A n i m o n m i a n s i a

kishaladzo

makulis, k i e l k r e i t a r o n s m a c o

— s u r mond' — d e Lucifero;

e n s t o r m a n i g r o —

Ia

i n s p i r o l u m o

e k d r o n i s — k a j b r u l i g i s Ia s a m u m o

Ia f l o r o n d e Fespero.

D e l il a, i r u . . . e s t a s l o n g a v o j o . . .

k a j Ia descend' s e n p e n a , nura gojo,

sed j en Ia fin' k r u e l a .

P e r a m b r o z i o — b a n a s v i n Ia sorto. . .

sed pos t e venos tragédia m o r t o ,

s u b o m b r a lamp' b o r d e l a .

H o d i a ü floroj k a j m u z i k a sono. . .

d e Ia c a m p a n o p e r l o j k a j s a ü m k r o n o

e n

Ia kalik'

k r i s t a l a .

D u m

Ia

s e n d o r m a n o k t o

bruFvolupta. . .

Sed fe s ton de

Babiloni'

k o r u p t a

sufokas skrib'

f a t a l a .

En s ino

faj ro ,

en

anim'

glacio,

v i t e n a s g u o s c e p t r o n d e Torgio,

tutsola g in r e g a n t e . . .

S e d f i n i g a n t e p e r morttuk' s i r i t a

d e Ia fosilo d e t o m b i s t o svita,

Ia

p o l v o n k a v i g a n t e .

M i n e m a l b e n a s v i n . . . S u r v a s t a k a m p o

vi sa jn i s — steF, s e d e s t i s — l a m p i r l a m p o

e n d e n s a , p e z a f umo . . .

D e Promete' vivigo — a l argi l ' . . .

neebl is . . . D i o n p e t u , h o DeliP,

p r i e l a c e t o l u m o . . .

62


59/176

LA

ANÔELOJ

D E N O K T O M E Z O

Fotografajoj

D u m k i e l

gardanger

d e l ' S a n k t a T o m b o ,

s e n d o r m o n o k t a — l a v a m p i r o p a l a —

n i n t e n a s p e r a l k r o c o ,

k a j l a

kusen'

p r o

svitobano

gu tas ,

k a j t r a n s e e n l a

frond'

d e p i n o f l u t a s

zefira

l o n g a

voco.. .

D u m

lum'

s a n g a n t a d e l a k a n d e l a b r o

k r a k e t a s , k r e s k a s , s v e n a s , f l a g r a s , k i e l

a n i m o e n t u m u l t o ;

k a j k a n t a s , c e

tintiF

d e

halucino,

l a f eb ro ruga — de l a tomb' p u t i n o —

p e r r i d o k a j

singulto. . .

Dum c io vapor igas ka j o sc i l a s ,

s a n g i g a s , r e v i g l i g a s , s i n t r a n s f o r m a s ,

hezitas

k a j

forsvenas . . .

k a j e n l a c a m b r a s o r c a

duonlum'

r a p i d e u n u

mond' ombrigas. . .

d u m

el

ombr'

a l i a v e n a s . . .

63


60/176

J e n k i a m p a s e b l a n k a s

Ia

m a n t e l o j

de blankaj, blankaj

n o k t o m e z a n g e l o j

en longa p roces io

V i d a n t e

ilin,

f l u s t r e m i

atestas:

A n g e l o j d e p a s i n t a j a m o j e s t a s ,

laú

v i c a f o r m a c i o . . .

A n i m o j , dank', a l k iu j r eve f l amis

c i a r d a

brust '

— v i r i n o j , k i u j n a m i s

m i f o j e k u n pasiM

A n g e l o j

blondaj

d e

rôier serenaj

M a d o n o j ,

virgulinoj, Magdalenaj

A p e r u ciuj v i

F a n t o m o j , v e n u M i p l u a m a s

vin;

vek igu ce rompita mando in '

d e rionga n o k t ' agordo. . .

K a j e n

eter',

de

notoj parfumita,

l ev igas fantomaro pretergli ta. . .

l a ú i n t e r s e k v a o r d o . . .

L.

A

O M B R O

M A R I E T A

S a m k i e l i u

noktgeni' maiplektas

v u a l o n p u n t a n s u r

Ia

s u l t r a n u d o ,

Ia harojn si m a l l i g a s . . . L u n a ludo

s u r

litkovrir

a r g e n t a s i n

ref lektas . . .

L a vírgan m a m o n s a n k t a man ' p r o t e k t a s ,

sed

v a n e . . .

gi

fluktuas

m a l g r a ú

t rudo . . .

Gitaron

d u m

ia

s e r e n a d p r e l u d o

e n rev' d r o n i n t a Ia k n a b i n o spektas . . .

ó-i

8/18/2019 Elektita

elektitaj poemoj - castro alves

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