em busca da verdade

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Jornal O Aprendiz - Filosofia de vida

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Page 1: Em Busca da Verdade
Page 2: Em Busca da Verdade

2 JULHO DE 2012 - RIBEIRÃO PRETO - SPwww.jornaloaprendiz.com.br

Quando iniciaruma faxina pen-se que a camada

de pó vai proteger a ma-deira que está por baixodela! Uma casa só vai vi-rar um lar quando vocêfor capaz de escrever"Eu te amo" sobre osmóveis! Antigamente eugastava no mínimo oitohoras por dia para man-ter tudo bem limpo, caso"alguém aparecessepara visitar", mas depois

a colher suja de massa,plantar e regar umas se-mentinhas? Pese muito

"Se algum dia, de algu-ma forma, fomos trauma-tizadas, teremos sempre o(normalmente inconscien-te) ímpeto de recriar a si-tuação traumática e, ago-

bem a dife-rença entreQUERER ePRECISAR!Tire o pó sep r e c i s a r ,mas vocênão terámuito tem-po livre;para nadarna praia(ou na pis-

cina), escalar monta-nhas, ouvir música e lerlivros, cultivar os amigos

e aproveitar a vida!Tire o pó se precisar,

mas a vida continua láfora, o sol iluminandoos olhos, o vento agi-tando os cabelos, asgotas da chuva caindomansamente. E pensebem, este dia não vol-tará jamais!! Tire o póse precisar, mas não seesqueça de que vocêvai envelhecer e muitacoisa não será mais tãofácil de fazer como ago-ra. E quando você par-

ra assim, triunfar, ganharpoderio sobre aquilo quenos derrotou anterior-mente.

Quanto maior o trau-ma sofrido, mais poderosoo nosso desejo de recriá-loe, dessa vez, vencê-lo. Esseé o caminho da compul-são." (ROBIN NORWOOD)

Sistemicamente, ve-mos olhamos para as repe-tições das histórias de ummodo transgeracional,também como uma com-pulsão. Pode-se pular umaou outra geração, mas,

olhando-se mais profunda-mente para o sistema fa-miliar, encontraremos oseventos traumáticos emgerações anteriores. Sesão casamentos desfeitostragicamente, esses esta-rão lá. Violências sexuais,incestos, suicídios, assassi-natos, alcoolismo, essesestarão lá. E o que é maisdifícil, mudar, não depen-de só da pessoa que sofre,do movimento individual.Sabemos, hoje, que os mai-ores sofrimentos são sistê-micos. Portanto, é neces-

sário se quebrar os pa-drões familiares, sistêmi-cos, para que se possa con-seguir uma liberdade paramudar, para ser feliz.

Junto com a Constela-ção Familiar, muitas vezesé necessária a psicotera-pia, pois sabemos que,como afirma a terapeutaRobin Norwood, "toda re-cuperação é um milagreque acontece por méritoe não por acidente. E,

Mudar requer não ape-nas um ataque extraordi-nário, dramático e tempo-rário ao problema, masuma rendição diária e mui-to comprometimento."

Colaboração:Ana Lúcia Braga

Constelação SistêmicaTerapia Corporal Neo

Reichiana - Psicopedagogia(16) 3021-5490

9994-7224www.analuciabragaconstelacao.com.br

descobri que ninguémpassa "por acaso" paravisitar. Todos estão mui-to ocupados, trabalhan-do, passeando, se diver-tindo e aproveitando avida!

E agora, se alguémaparecer de repente?Não tenho que explicara situação da minha casaa ninguém. As pessoasnão estão interessadasem saber o que euf iquei fazendo o diatodo enquanto elas tra-balhavam, passeavam,se divertiam e aproveita-vam a vida. Caso vocêainda não tenha perce-bido: A VIDA É CURTA.APROVEITE-A!

Tire o pó se precisar,mas não seria melhorpintar um quadro ou es-crever uma carta;assar um bolo e lamber

Não leve a faxina tão a sério!tir, como todos nóspartiremos um dia, tam-bém vai virar pó! Lem-bre-se não é o que vocêjuntou, e sim o quevocê espalhou que re-flete como você viveu asua vida.

Colaboração: Dra.Maria do Vale Oba

Especialista em Acu-puntura

(16) 3234-38629196-5217 / 3904-8414

[email protected]

A repetição do sofrimento familiar

é uma compulsão sistêmica

Page 3: Em Busca da Verdade

3JULHO DE 2012 - RIBEIRÃO PRETO - SP www.jornaloaprendiz.com.br

Você é feliz? Acre-dita estar no ca-minho certo para

realização de seus so-nhos?

Você acredita quetem o poder de mudare conseguir realizarseus desejos? Ou aindaacha isso papo de auto-ajuda e não tem vonta-de nem mesmo de con-tinuar a leitura!

Você tem o poder defazer com que a felici-dade prevaleça no seudia a dia!

A escolha é total-mente sua! Você podecontinuar na inércia,com aquele desejo

enorme de mudar, po-rém sem ânimo paraagir, ou pode usar umpouquinho do seu tem-po para REAPRENDERo quanto você podeconstruir e conquistarsuas alegrias!

Acredite! Você podee tem todo o potencialpara mudar o direciona-mento de sua vida econseguir realizaçãopessoal, prof issional,amorosa e financeira.

Descubra quais sãosuas crenças limitantes.Descubra o que te im-pede de seguir adiantee o que tanto limita seusucesso.

Descubra seus ver-dadeiros potenciais.

Venha para um fimde semana sem limites,onde você vai descobrirmais sobre você mesmo(a).

Mude sua maneirade ver o mundo.

Próxima Vivência –14 e 15 de setembro

VOCÊ quer? Você PODE!BAILE DE INVERNO

5° Baile de Dança CircularJulho, 21 das 19.30 às 23.30h

O inverno chegou, e um frio de levecom a brisa suave faz a árvore balançar.O vento sopra assobiando e o céu escu-ro vai ficando! As nuvens chegam de man-sinho e cai a chuva devagarzinho. Esse éo nosso inverno chegando. Venha come-morar com a gente na roda dançando!

Colaboração: Cristiane Lombardi SampaioFocalizadora de Dança Circular

Terapeuta Reikiana – EFT – Mesa CristalinaTels: (16) 3995-1362 / 9261-7355www.espacoubuntu.com.br

Page 4: Em Busca da Verdade

4 JULHO DE 2012 - RIBEIRÃO PRETO - SPwww.jornaloaprendiz.com.br

Poucas coisas sãomais gratificantesdo que um belo

“insight”. Aqueles mo-mentos em que as idéi-as, que antes estavamconfusas, num repentese encaixam perfeita-mente, como num pas-se de mágica, e nos dãoa felicidade da perfeitacompreensão de seusentido. É algo tão deli-cioso que queremoscompartilhar com todomundo.

Mas é justamente aíque surge o problema.O “insight” é uma expe-riência absolutamentepessoal e dif icilmentesurge de um modo quepossa ser transferido oucompartilhado com ou-tra pessoa. Esse é o seucharme e a sua maldição– ele é o resultado deuma atitude de buscaativa. Não pode ser rece-bido passivamente dealguém que desfrutoudele anteriormente.

Mesmo assim, f ica-

mos ansiosos por com-partilhar.

A condição do porta-dor do “insight” é amesma de uma criançadiante do processo doaprendizado – e nãoapenas aquele da esco-la formal, mas também,e principalmente, oaprendizado que a vidaoferece aos que nãotêm vergonha de admi-tir que ainda não sa-bem. A criança diz –“não sei” e fica olhan-do para a gente comaqueles olhinhos quepedem para ser surpre-endidos com um belotruque de mágica. Elanão quer adivinhar edar uma resposta es-perta – coisa de adulto– mas se diverte comnão saber e ter a chan-ce de uma nova desco-berta. A vida é muitogratificante na infância,enquanto ainda não te-mos o desejo de pare-cer melhores que osoutros e entrar na com-petição que transformanossos antigos amigosem adversários que de-vemos temer. Para queeu ia querer ser melhorque os outros, e não termais alguém com quemdividir a minha curiosi-dade e talvez compar-tilhar o “insight”?

Só temos “insights”quando estamos humil-

des e reconhecemosque alguém mais podenos oferecer a pecinhaque falta para concluirnosso quebra-cabeças.Quando ainda somoscapazes de extrair ale-gria por juntar idéias oupor ler uma poesia. Por-que a poesia, quando époesia de verdade, é amais incrível fonte de“insights”.

Os hindus chamamos seu maiores sábios –aqueles que trouxerama revelação dos Vedas,de “poetas”. De poesiaé feito o próprio Univer-so, onde os deuses sãoapenas mantras – e porisso mesmo são tão po-derosos…

Se você quer encon-trar a felicidade digna deum grande yogui, o pri-meiro passo é olhar parasua própria ignorânciacomo uma oportunida-de de aprendizado. Eolhar para o aprendiza-do como uma oportuni-dade de encontrar a ale-gria do “insight”. E olharpara o “insight” comoum retorno à inocênciada infância, como sevocê houvesse bebidodo néctar da imortalida-de.

Aquele que já sentiuo prazer de um único“insight” sempre estaráatento para não perdero próximo. Mãos à obra,

portanto. Pergunte al-guma coisa para al-guém, com um desejoverdadeiro de elucidaralguma dúvida. Ou, sepreferir, abra um livrode poesias. Faça umameditação ou cante ummantra – e fique aten-to ao que se passa den-tro de seu coração.

E vamos deixar, maisuma vez, cair a ficha…

Colaboração: CarlosEduardo G. Barbosa

Fonte:yogaforum.org

Quem se acostumacom o ódio,Dificilmentereconhece o amor;...E se o reconhece serevolta porNão haver condiçãode amar...Pensemos!...

Colaboração:Jesus Conde

Massoterapeuta(16) 3011-4745

3011-33058125-6640

“Insight” no Yoga

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5JULHO DE 2012 - RIBEIRÃO PRETO - SP www.jornaloaprendiz.com.br

Qual é meu rostooriginal? A auto-observação tem

o poder de revelar a per-gunta que insiste emobter resposta? Que an-gústia é essa que me fazconfundir, o que estáDentro com o que estáFora de mim? Fundiressa dualidade primáriarevelará o que sou?

O que é conhecer-se? É esmiuçar a molda-gem que recebi ao serinstalado no mundo,ensinamentos, muitosdeles preciosos, de fa-mília, escola, Igreja,todo um manual de ins-truções do que é e comodeve de comportar umhomem? Tudo isso ser-

viu para moldar a minhaface original, ou nãopassou de suporte paraconstruir a minha per-sonalidade? O que soupor debaixo dessa fábri-ca de personas?

Filho e introjeção dePai e Mãe? (Psicologia),um punhado de dog-mas como objetos decrença e salvação defi-nindo-me como filho deDeus (Teologia), ou nãoseria o primo do homemmacaco (Biologia)?Tudo isso conectado re-velam-me o que sou?

O homem de Dentroclama por lucidez e umadefinição precisa, masela acaba por se tornarturva, visto que ele é umpoço de subjetividade edualismo. Quando bus-co o homem de Fora, (ofilho da História) choco-me ainda mais ao me verprotagonista de tantabrutalidade e barbárie,tendo o seu ápice no sé-culo XX, o da luzes.

E a pergunta insiste:o que sou, qual é a mi-nha face original?

Algumas ferramen-

tas podem me dar pis-tas. A sabedoria do Ori-ente sugere que umdos caminhos para seconhecer melhor é co-meçar com o processode desidentif icação:“Não sou só meu corpo,pensamentos e emo-ções”. Tudo isso é tran-sitório, acaba engolidopelo Tempo. Mas o queem mim é eterno e ori-ginal? A Teosofia se po-siciona, o retrato origi-nal do homem é a mô-nada divina; aquelachama imortal, que, in-consciente, vinda doseio do Grande Pai, ser-ve-se do seu corpo comtodos os seus requisi-tos em mutação, comoalma, emoções e pensa-mentos, para o seu pro-cesso de aprendiza-gem. Esse aperfeiçoa-mento pode durar vári-as encarnações. A evo-lução se difere de ho-mem para homem, de-pendendo do seu es-forço e eu diria da Gra-ça que pode possuí-lonum instante, abrevi-ando o seu desenvolvi-

mento. É eterna, cente-lha divina dentro denós. É nossa face origi-nal, que nos impulsio-na, não obriga, vistoque temos o livre-arbí-trio, a descobri-la den-tro dos nossos cora-ções. Como dizia SãoPaulo apóstolo: “Nãosou eu quem vive, mas,é Cristo (o espírito crís-tico), que vive em mim”.

Como produto doOcidente, ávido paratocar e mensurar tudo,quem sou? Sou transi-ção, questionamento,ausência de respostadef initiva, dualidade,luz e sombra habitam-me. Minhas perguntas erespostas, já carregamno bojo a sua contradi-ção. Sou esse Agoraacontecendo, um vis-lumbre de consciênciacósmica e atemporaltrans-substanciado nocorpo.

Colaboração:Marcos Zeri Ferreira

Advogado, Empresário(16) 3237-3696

[email protected]

Autoconhecimento

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6 JULHO DE 2012 - RIBEIRÃO PRETO - SPwww.jornaloaprendiz.com.br

Agrande maioriados bebês sen-te grande pra-

zer ao realizar um banhode imersão no balde, ochamado ôfuro de bebê.

Atualmente 75% dosbebês holandeses e 60%dos bebês alemães jádesfrutam do banho debalde. O sucesso deste

tipo de banho esta nofato de que naquele am-biente, cercado de água,o bebê revive o ambien-te uterino, o que lhe pro-porciona mais segurançae prazer.

Este banho já tem seuvalor reconhecido porprofissionais de saúde eaté mesmo por hospitaismaternidades, especial-mente na Europa, ondeé realizado já há algunsanos.

As vantagens do ba-nho de balde

- Em prematuros, estetipo de banho reduz anociva perda de calor efacilita a manutenção dafrequência cardíaca e res-piratória, diferente dobanho de banheira co-mum.

-Em bebês de zero aseis meses, o banho debalde se mostrou bené-fico na redução de cóli-cas, gases e da indiges-tão. Além de, ser umaimportante forma de re-laxamento, propiciandoa redução de choro e noi-

tes de sono mais tranqui-las.

- Em bebês maiores, obanho de balde é puradiversão, um momentoespecial com o bebê,onde toda a família se di-verte e fortalece o víncu-lo afetivo. Além de seruma forma mais segurade higienizar o bebê, poiscomo nesta idade os be-bês desenvolvem o hábi-to de levantar-se na horado banho, no balde o ris-co de queda acaba sen-do menor do que na ba-nheira tradicional.

Dicas práticas para obanho de balde

- Inicie o banho debalde assim que puder,desde o primeiro dia devida do bebê. Não há ne-nhuma contraindicação,desde que você tome oscuidados necessárioscom o coto umbilical, uti-lizando álcool a 70%, apóso banho e a cada trocade fralda.

- Esteja 100% presen-te de corpo e alma duran-te o ôfuro de seu bebê.

Faça deste banho ummomento só de vocêsdois;

- Escolha um horárioque seja adequado avocê, mas também aoseu bebê. Para que o ba-nho seja prazeroso obebê não deve estar irri-tado ou choroso, poristo, evite horários depico de fome, ou desono. Um bebê alerta etranquilo aproveita me-lhor de seu ôfuro;

-Realize o banho debalde após uma sessãode shantala, pois esta écom certeza a forma maisperfeita de concluir umasessão de massagem re-laxante;

-Saiba que muitos be-bês relaxam tanto duran-te o banho de balde quepodem acabar dormindoou até evacuando. Não

Ôfuro de Bebê

se aborreça caso istoaconteça, pois ter quetrocar a água e reiniciar obanho é muito melhor doque noites de choro porcólicas.

Dica Legal:A Aninhare oferece

palestra prática sobreôfuro, assim como, cur-sos práticos de shantalae de cuidados com bebês,onde a família tem a opor-tunidade de aprender com a mão na massacomo oferecer este deli-cioso banho para o seupequeno (a), com segu-rança e alegria. Beijos.

Colaboração:Dra. Luciana M. Herrero

Pediatra, EducadoraPerigestacional

(16) 3019-00118179-7000

www.dralucianaherrero.com.br

Page 7: Em Busca da Verdade

7JULHO DE 2012 - RIBEIRÃO PRETO - SP www.jornaloaprendiz.com.br

Aarte de tatuar ocorpo é um com-portamento que

se faz presente na culturauniversal desde tempos re-motos da humanidade.

“A palavra tatuagemorigina-se do inglês tatoo,que por sua vez é oriundada polinésia tatau, uma ono-matopéia que significa ba-ter.” (Revista Art Book Ta-too) O significado do “ba-ter” vem do comporta-mento de nativos, que uti-lizavam um instrumento deosso para tatuar, no qualbatiam com um pedaço demadeira. Sua origem re-monta às primícias do de-sejo de um tratamento sim-bólico diferenciado, atravésda cultuação estética docorpo, com suas marcas re-presentando os significa-

Se tudo o que se procu-ra na sociedade atual é osuperficial, a aparência, oartificial, e satisfações rápi-das e sem esforço, a tatua-gem pode ser um modoaté paradoxal (por usar aaparência como mote) deir contra tudo isso e de-monstrar a profundidadede expressão humana, jáque está concretamenterepresentada na forma queé realizada: de maneirasubcutânea, não superfici-al, refletindo as marcas pro-fundas de uma existência.Isso dá à tatuagem e seusímbolo uma existênciaperene junto à pessoa quea carrega consigo.

O trabalho do luto tra-ta de elaborar a perda e li-berar os antigos investi-mentos libidinais para quepossam arquivar-se comofigura enlutada, e assim es-caparem em direção a no-vos “objetos”. A demarca-ção de uma passagem bemsucedida por um luto repre-senta e reconstitui o “ob-jeto” perdido. E tudo setrata de uma constante for-mação e renovação da iden-tidade. A formação de nos-sa identidade é vinculada àformação de nossa auto-imagem.

Como se dá então a in-

dos de um povo ou culturaao longo da história.

Simbolizar certas pas-sagens da vida sempre foium dos principais apelospara a tatuagem. No queconcerne a essas marcasde passagem, vinculou-sea isso a necessidade de re-presentar a morte e seurespectivo luto, para po-tencializar a tarefa árduade elaborá-lo. E não só oluto pela morte de umente querido pode exem-plif icar esse tratamentopara certas passagens davida, mas também o lutode um ideal, de algo des-gastado pelo tempo no in-divíduo, e que deve sofreruma transformação.

De aspecto simboliza-dor, com o passar dos anos,a tatuagem foi adquirindostatus de Arte. Uma arteviva; Explico: Nada melhoruma arte que, apesar de es-tar def initivamente im-pressa no corpo, tambémse transforma com o tem-po; A luz do sol que incidena pele, a introdução denovos desenhos comple-mentando um já existente,a transformação do própriocorpo ao longo do tempo,tudo isso pode interferir nodesenho e expressão origi-nal.

tegração corpo e imagemno psiquismo da pessoa quese tatua para elaborar umluto?

Nada mais integrativodo que interagir de formadireta e completa com ocorpo, como fazendo umdesenho no mesmo, e quealém; vai fazer parte do cor-po e da identidade por todaa vida, até que a morte ossepare.

E um sujeito que se ta-tua na expectativa de ela-borar um luto e de reinte-grar-se com seu mundo in-terno desarranjado, preci-sa de um espaço limítrofeexterno, sua pele, para en-tão dizer a si mesmo o quepode entrar e o que podesair, e além, o que pode e oque não pode se perder.Está propondo para si mes-mo uma tentativa para re-ativar e reavivar uma liga-ção com um ente querido,uma parte de si perdida.Pretende com isso traduzirem imagem, a Falta, a au-sência, tornando-a presen-te, de uma vez por todas...Para “sempre”.

Colaboração: Caio GarridoPsicanalista

(16) 3623-5786 / 9153-9136http:// ucleotavola.com.br/

clinicasocial/

A Tatuagem como Inscrição

e Elaboração de um Luto

Page 8: Em Busca da Verdade

8 JULHO DE 2012 - RIBEIRÃO PRETO - SPwww.jornaloaprendiz.com.br

JULHO DE 2012 - RIBEIRÃO PRETO - SPwww.jornaloaprendiz.com.br