embriologia - seminario desenvolv. protocordados

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Desenvolvimento dos Protocordados João Luiz Pereira Jr. Lisandro Becker Maurício Marmitt

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Page 1: Embriologia - Seminario Desenvolv. Protocordados

Desenvolvimento dos Protocordados

João Luiz Pereira Jr.

Lisandro Becker

Maurício Marmitt

Page 2: Embriologia - Seminario Desenvolv. Protocordados

Quem são os protocordados?

• O filo chordata pode ser dividido em:cordados inferiores e cordados superiores.

• Os cordados inferiores (acraniata)estão subdivididos em três subfilos:

• Hemichordata;

• Urochordata;

• Cephalochordata.

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EXEMPLO DE CEPHALOCHORDATA – ANFIOXO-

EXEMPLO DE HEMICHORDATA

EXEMPLO DE UROCHORDATA -ASCÍDIAS-

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DESENVOLVIMENTO DO ANPHIOXUS

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GÔNADAS

• Testículos e os ovários são numerosos e se dispõem aos pares, aproximadamente 28, de cada lado do corpo.

• Não há ductos nas gônadas masculina e femininas

• Os gametas são lançados diretamente no átrio por ruptura da parede do corpo.

• A ovulação ocorre quando o gameta feminino completa sua primeira divisão de maturação com a liberação do primeiro corpúsculo polar e em seguida a meiose prossegue, mas é interrompida na metáfase II (a meiose só se completará se houver fecundação).

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PRIMEIRAS FASES DO DESENVOLVIMENTO DO

AMPHIOXUS

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Ovo

• É do tipo oligolécito

• Inicialmente, o ovo é radialmente simétrico. Após a fecundação, o espermatozóide estabelece simetria bilateral.

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AS TRÊS REGIÕES DO OVO:

• Pólo vegetal: presença de vitelo;

• Pólo animal: praticamente sem vitelo com citoplasma transparente;

• Um dos lados do ovo: aparece um tipo especial de citoplasma que não contem muito vitelo, mas apresenta uma habilidade especial para colorir-se profundamente por corantes básicos.

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DESSAS TRÊS REGIÕES RESULTARÁ:

• Céls do hemisfério animal: Originarão epiderme e a ectoderma neural;

• Céls. do hemisfério vegetal: Desenvolver-se-ão no canal alimentar;

• Céls. do crescimento basófilo: originarão musculatura e delinearão a cavidade do corpo, representando a área mesodermal.

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SEGMENTAÇÃO E FORMAÇÃO DA BLÁSTULA

• As clivagens são holoblásticas;

• O plano da primeira clivagem (meridional) ocorre em torno de 60 a 90 min após a fecundação, começando pelo lado póstero-ventral do ovo e as duas céls. Resultantes vão constituir as metades direita e esquerda do corpo.

• O plano da segunda divisão também é meridional e perpendicular ao primeiro.

• Os blastômeros resultantes estão no mesmo plano.

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SEGMENTAÇÃO E FORMAÇÃO DA BLÁSTULA

• A terceira clivagem é levemente supra-equatorial, mais para o pólo animal, pois fica mais fácil o plano de clivagem passar onde tem menos vitelo. Isso acaba resultando 8 céls. que ficarão dispostas em dois planos ( 4 no pólo animal e 4 no pólo vegetal).

• Entre esses planos, vai haver uma pequena cavidade na qual dará origem a blastocele que estará preenchida por uma subst. gelatinosa e a medida que cresce vai ficando líquida.

• As demais divisões ocorrem formando-se, sucessivamente, 16,32,64,128... blastômeros, e observa-se um crescimento celular geométrico.

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GASTRULAÇÃO

São quatro os movimentos observados na gastrulação do anfioxo:

• invaginação;

• involução;

• epibolia;

• convergência.

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INVAGINAÇÃO

No polo vegetal da blástula existe um gradual dobramento da placa endodérmica para dentro da blastocele.

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INVOLUÇÃO

As células do lábio dorsal do blastóporo apresentam intensa proliferação. Tão rapidamente quanto proliferam, as células da notocorda presuntiva interiorizam-se por meio do lábio dorsal do blastóporo. No caso do anfioxo, involução é a convergência de células da notocorda para a região média do lábio dorsal do blastóporo e consequente interiorização.

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EPIBOLIA

Ao movimento de involução, complementa-se um movimento de alongamento da gástrula. Epibolia, nesse caso, é o crescimento caudal, isto é, o alongamento de toda a camada ectodérmica (epiderme e placa neural), isto é, seu alongamento anteroposterior.

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CONVERGÊNCIA

Células do mesoderma convergem em direção à área médio-dorsal do blastóporo. O trajeto é feito pelos lábios laterais e, quando atingem o lábio dorsal, cada metade do crescente cinzento se posiciona de cada lado da notocorda, junto ao lábio

dorsal do blastóporo.

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NEURULAÇÃO

Branchiostoma lanceolatum

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INÍCIO DA NEURULAÇÃO

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INÍCIO DA NEURULAÇÃO Achatamento

dorsal

Formação da placa neural

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INÍCIO DA NEURULAÇÃO

Células do mesentoderma iniciam a diferenciação

Mesoderma (Laranja)

Endoderma (Amarelo)

Mesentoderme

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NEURULAÇÃO Células do ectoderma se

dividem

Recobrem a placa neural (caudal cefálico)

Ectoderma

Placa neural

Aprofunda-se a placa neural

Obliterando o blastóporo

Page 28: Embriologia - Seminario Desenvolv. Protocordados

NEURULAÇÃO

Mesoderma começa a sofrer evaginações laterais

Page 29: Embriologia - Seminario Desenvolv. Protocordados

NEURULAÇÃO

Evaginações se destacam

Originando os somitos

Somitos

Page 30: Embriologia - Seminario Desenvolv. Protocordados

NEURULAÇÃO

No teto do arquêntero

Mesoderma formará a notocorda (separação final entre 9° e 10° somito)

Notocorda (não formada) Inicia-se a fusão na linha média

1° par de somitos

Page 31: Embriologia - Seminario Desenvolv. Protocordados

NEURULAÇÃO

A placa neural fecha-se dorsalmente

Forma o tubo neural

Tubo neural

Page 32: Embriologia - Seminario Desenvolv. Protocordados

NEURULAÇÃO

Forma-se a notocorda a partir da mesoderme

A endoderme reveste totalmente o intestino

Page 33: Embriologia - Seminario Desenvolv. Protocordados

NEURULAÇÃO •Durante o processo de gastrulação

• Células da ectoderme desenvolvem cílios • Permitem a rotação no interior do ovo

•Ao destacar-se dessa membrana • Cílios conservados

•Contribuem para a locomoção da jovem larva

Page 34: Embriologia - Seminario Desenvolv. Protocordados

ANFIOXO ADULTO

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FIM

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REFERÊNCIAS

• http://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/a/a7/Bio5.swf <Acessado dia 24 de junho de 2014> • GARCIA, S. M. L. de; FERNANDEZ, C. G Embriologia. Porto Alegre: Artmed. 2ª ed., 2012