emeb candido portinari projeto político pedagógico · iii. caracterizaÇÃo e plano de aÇÃo...
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Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação
2017
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR................................................................................................................................................................................................4
1. Quadro de Identificação dos Funcionários ........................................................................................................................................................................................................ 5 2. Quadro de Organização das Modalidades ........................................................................................................................................................................................................ 9 II. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016...........................................................................................10 1. Acesso Permanência e Sucesso Escolar .................................................................................................................................................................................................... 11 1.1. Organização da rotina a partir das necessidades das crianças..................................................................................................................................................................11 1.2. Acolhimento das famílias e das crianças do período inicial e ao longo do ano..........................................................................................................................................14 2. Gestão Democrática.......................................................................................................................................................................................................................................16
2.1. Proposta para promover a participação dos membros do Conselho e da APM.....................................................................................................................................16 2.2. Proposta de parcerias com outros programas, pessoas da comunidade e espaços de território...........................................................................................................18 2.3. Participação e corresponsabilidade de todos na implantação do PPP 2016 garantindo o acesso as informações...............................................................................20
3. Qualidade Social da Educação e Prática Pedagógica...................................................................................................................................................................................21
3.1. Prática pedagógica contextualizada e comprometida com a sustentabilidade e a qualidade de vida...................................................................................................21 3.2. Práticas pedagógicas inclusivas..............................................................................................................................................................................................................23 3.3. Práticas pedagógicas que garantam aprendizagens significativas e participação ativa das crianças...................................................................................................24 3.2. Planos de formação desenvolvidas nos HTPC'S nas reuniões pedagóicas, nas reuniões com funcionários e nas ações cotidianas de acompanhamento................26 III. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA.........................................................................................................28
1. Concepções Pedagógicas............................................................................................................................................................................................................................ 28 1.1. Ser humano e Sociedade............................................................................................................................................................................................................................28 1.2. Nossos sonhos............................................................................................................................................................................................................................................29 2. Caracterização Local......................................................................................................................................................................................................................................32 3. Comunidade Escolar ....................................................................................................................................................................................................................................... 35
3.1. Caracterização da Comunidade Atendida ................................................................................................................................................................................................ 35 3.1.2 Caracterização do Acesso Cutural da Comunidade Atendida ............................................................................................................................................................... 38 3.2. Plano de Ação Articulado para a equipe e Comunidade Escolar ............................................................................................................................................................. 43 3.2.1. Reunião com Pais: Organização e constituição dos espaços de diálogo em torno da proposta pedagógica.....................................................................................48 3.3. Avaliação..................................................................................................................................................................................................................................................50
4. Equipe Escolar ................................................................................................................................................................................................................................................ 50 4.2. Professores.............................................................................................................................................................................................................................................50 4.2.1 Caracterização.......................................................................................................................................................................................................................................50 4.2.2. Plano de Formação de Professores......................................................................................................................................................................................................53
4.3. Auxiliares em Educação e Estagiárias em Pedagogia ............................................................................................................................................................................58 4.3.1. Caracterização......................................................................................................................................................................................................................................58 4.3.2. Plano de Formação...............................................................................................................................................................................................................................59 4.3.3. Avaliação do Plano de Formação das Auxiliares e Estagiárias............................................................................................................................................................60
5. Conselho de Escola e APM (Associação de Pais e Mestres).........................................................................................................................................................................60
5.1. Caracterização.........................................................................................................................................................................................................................................60 5.2. Plano de Ação e formação articulado do Conselho de Escola e APM....................................................................................................................................................63 5.3. Avaliação..................................................................................................................................................................................................................................................64
IV. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO............................................................................................................................................65 1. Objetivos.........................................................................................................................................................................................................................................................65 2. Levantamento de Objetivos Gerais e Específicos..........................................................................................................................................................................................66 2.1 Objetivo Geral da Escola...........................................................................................................................................................................................................................66 3. Objetivos Gerais e Objetivos específicos por área de Conhecimento............................................................................................................................................................67 3.1. Introdução................................................................................................................................................................................................................................................67
3.2. As Experiências do Brincar na Educação Infantil....................................................................................................................................................................................67 3.3. Objetivos Gerais da Educação Infantil.....................................................................................................................................................................................................68 3.4. Eu no Mundo Natural e Social.................................................................................................................................................................................................................70 3.5. Linguagem e Artes Visuais.......................................................................................................................................................................................................................75 3.6. Matemática...................................................................................................................................................................................................................................................87 4.Rotina...............................................................................................................................................................................................................................................................87
4.1. Período de Adaptação..............................................................................................................................................................................................................................92 4.2. Organização da Rotina.............................................................................................................................................................................................................................92
4.3. Atividades da Rotina................................................................................................................................................................................................................................92 4.3.1. Atividades de Intersalas.....................................................................................................................................................................................................................92 4.3.2. Atividades Diversificadas...................................................................................................................................................................................................................94 4.3.3. Brincadeira Simbólica........................................................................................................................................................................................................................95 4.3.4. Roda de Conversa.............................................................................................................................................................................................................................95 4.3.5. Momentos de Leitura.........................................................................................................................................................................................................................96 4.3.6. Hora da História.................................................................................................................................................................................................................................97 4.3.7. Higiene...............................................................................................................................................................................................................................................97 4.3.8. Hora do lanche...................................................................................................................................................................................................................................98
4.3.9. Entrada e Saída...............................................................................................................................................................................................................................100 4.3.10. Corpo e Movimento........................................................................................................................................................................................................................101 4.3.11. Atividades no Ateliê de Artes.........................................................................................................................................................................................................102 4.3.12. Brincadeiras nas áreas externas: Parque, Casinha, Bosque e Tanque de Areia..........................................................................................................................102 4.3.13. Aniversário.....................................................................................................................................................................................................................................106 4.3.14. Dia do brinquedo trazido de casa...................................................................................................................................................................................................107 4.3.15. Quadro de Horários de Uso dos Espaços Coletivos.....................................................................................................................................................................109. 5. Avaliação das Aprendizagens do alunos.....................................................................................................................................................................................................111 6. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos....................................................................................................................................................................................112 7. Ações Suplementares...................................................................................................................................................................................................................................113 7.1. Atendimento Educacional Especializado ..................................................................................................................................................................................................113 8. Calendário Escolar ......................................................................................................................................................................................................................................115 IV. REFERÊNCIAS...........................................................................................................................................................................................................................................116 V.ANEXOS........................................................................................................................................................................................................................................................117 1- Histórico da Unidade Escolar........................................................................................................................................................................................................................117 2 - Estrutura Física............................................................................................................................................................................................................................................118 3 - Projetos Coletivos da Unidade Escolar........................................................................................................................................................................................................120
4 – Sequências Didáticas e Projetos das Turmas.............................................................................................................................................................................................135 5- Passeios de Estudo do Meio ........................................................................................................................................................................................................................135
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS
EMEB CANDIDO PORTINARI
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR Nome: EMEB “Candido Portinari” Endereço: Rua Princesa Maria Amélia, 375 Nova Petrópolis São Bernardo do Campo – São Paulo CEP: 09771-120 [email protected] CIE 051100 Fone: 4125 – 4040 Fax: 4125 – 6698
Diretora da Escola: Patrícia dos Santos Vieira de Oliveira Professor de Apoio à Direção: Rosecler da Conceição Fernandes Coordenadora Pedagógica: Leonilda Aparecida Cabrera Pagotto Orientadora Pedagógica: Marcia Scarlato
Horário de funcionamento da escola Manhã:8h00 às 12h00 Tarde: 13h00 às 18h00
Horário de atendimento da Secretaria 8h00 às17h00
1. Quadro de Identificação dos Funcionários
PROFESSORES
Nome Situação funcional
Escolaridade Tempo na PMSBC
Tempo na escola
Horário de trabalho Graduação Pós-Graduação
Ana Carolina Campos Senske
37.756-1 Pedagogia 5 anos 1 mês 07h00/12h00
Andréa Aparecida Tavares 40.144-3 (Efetiva)
Pedagogia 3 anos 1 mês 07h00/12h00
Andréia Mestrinheire Franco
36.664-3 (Efetiva)
Pedagogia Cursando 6 anos 1 mês 13h00/18h00
Carolina Salerno Servilha 38.192-4 (Efetiva)
Pedagogia - 5 anos 1 mês 13h00/18h00
Cynthia Sandra Selma Helene de Paula Motta
25.687-6 (Efetiva)
Pedagogia Educação Inclusiva 17 anos 15 anos 07h00/12h00
Daniela Duarte Redrado 36.382-3 (Efetiva)
Pedagogia 6 anos 1 mês 13h00/18h00
Edivânia Maria Silva Sousa 38.154-2 (Efetiva)
Pedagogia 5 anos 1 mês 13h00/18h00
Ester Martins Teles de Jesus
37.996-1
Pedagogia
5 anos 1 mês
13h00/18h00
Luciana Campos Bechelli 23.695-1 (Efetiva)
Pedagogia Psicopedagogia
Institucional 21 anos 4 anos 07h00/12h00
Lesliene de Morais Santos Gomes
17.892-9 (Efetiva)
Pedagogia 15 anos 1 mês 07h00/12h00
Norma Vasconcelos Polesi 28.076-4 (Efetivo)
Pedagogia Psicopedagogia 15 anos 1 mês 07h00/12h00
Rafaela Cristina Lopes Paiva
31.622-4 (Efetiva)
Direito 14 anos 1 mês 13h00/18h00
Regiane Mantovanini 30.559-2 (Efetiva)
Pedagogia Educação e Curriculo 17anos 3 anos 13h00/18h00
Simone Rodrigues Silva
35812-1 (Efetiva)
Pedagogia
7 anos
1 mês
07h00/12h00
Valquíria Innocencio Blanco
34.032-4 (Efetiva)
Pedagogia Educação Infantil 7 anos 7 anos 07h00/12h00
Zilda Nogueira Mortari 60.716-8 (Substituta)
Pedagogia _ 10 anos 2 anos 13h00/18h00
AUXILIARES EM EDUCAÇÃO
Nome
Situação funcional
Escolaridade
Tempo na PMSBC
Tempo na escola
Horário de trabalho Graduação Pós-Graduação
Gabriela Spolidorio Mazzucco
32.398-6 (Efetiva)
Pedagogia (cursando)
_ 9 anos 6 anos 08h00/17h00
ESTAGIÁRIAS
Nome
Situação funcional
Escolaridade
Tempo na PMSBC
Tempo na escola
Horário de trabalho Graduação Pós-Graduação
Juliane Silva Fulaneto 79.152-7 Pedagogia (cursando)
- 9 meses 9 meses 7h20/13h20
Letícia C. M. Nascimento 79.099-5 Pedagogia (cursando)
- 11 meses 11 meses 13h00/18h00
Rosineide Maria Rocha Santos
79.019-9 Pedagogia (cursando)
- 2 meses 2 meses 7h20/13h20
Daniela Duarte Redrado 36.382-3 Pedagogia (cursando)
- 2 meses 2 meses 13h00/17h00
EQUIPE DE APOIO
Nome
Situação funcional
Escolaridade
Tempo na PMSBC
Tempo na escola
Horário de trabalho Graduação Pós-Graduação
Elisabete Gonçalves S.de Souza
19754-7 (CLT) Ensino Médio - 13 anos 9 anos 7h00 /16h00
Elvira Maria Pelegrini 19.833-1
(CLT) Fundamental II _ 13 anos 4 anos 7h00 /16h00
José Luiz Nascimento Barbosa
18916-4 (CLT) Ensino Médio - 13 anos 5 anos 9h00/18h00
Lucineia de Oliveira 19434-5 (CLT) Ensino Médio _ 13 anos 8 anos 7h00/16h00
Marlene Caleffi Alves 19.688-4 (CLT) Ensino Médio - 13 anos 3 ano 9h00/18h00
Nanci Pepino Mardirosse 19.701-8 (CLT) Pedagogia
(incompleto) 13 anos 4 anos 9h00/18h00
SECRETARIA
Nome
Situação funcional
Escolaridade
Tempo na PMSBC
Tempo na
escola
Horário de trabalho Graduação Pós-Graduação
Bruna Evangelista da S. Santos
41.935-5 Administração - 2 anos 10 anos 8h00/17h00
TRIO GESTOR
Nome
Situação funcional
Escolaridade
Tempo na PMSBC
Tempo na escola
Horário de trabalho Graduação Pós-Graduação
Leonilda Aparecida Cabrera Pagoto
9.750-3 Coordenadora
Letras Pedagogia
Resolução de Conflitos 29 anos 5 anos 7h00/16h00
Patrícia dos Santos Vieira de Oliveira
23.680-4 Diretora
Letras Pedagogia
Gestão Escolar 22 anos 5 anos 9h00/18h00
Rosecler C. Fernandes 22.848-9
PAD Pedagogia - 24 anos 5 anos 8h00/17h00
COZINHA
Nome
Situação funcional
Escolaridade
Tempo na PMSBC
Tempo na escola
Horário de trabalho Graduação Pós-Graduação
2. Quadro de Organização das Modalidades
Período Agrupamento Ano/ciclo
Termo
Turma Professora Total de alunos
por turma
Total de alunos por período
Manhã
Infantil III A Ana Carolina 24
190 Infantil III B Valquíria 25
Infantil III C Cynthia 25
Eliana dos Santos Ferreira Cozinheira Ensino Médio 8 meses 7h00/16h48
Regiane Lucia da Cruz Cozinheira Fundamental II - 2 anos 7h00 /16h48
SEGURANÇA
Nome
Situação funcional
Escolaridade
Tempo na PMSBC
Tempo na escola
Horário de trabalho Graduação Pós-Graduação
Ezequiel Izidoro SKILL Ensino Médio - 7 anos 7 anos 6h30 / 18h30
(12x12) Sônia Aparecida Gonçalves S. Mesquita
SKILL Fundamental II - 7 anos 7 anos 6h30 / 18h30
(12x12)
Infantil IV A Luciana 27
Infantil IV B Simone 32
Infantil V A Norma 28
Infantil V B Andrea 29
Tarde
Infantil III D Edivânia 28
195
Infantil IV C Regiane 27
Infantil IV D Andréia 32
Infantil IV E Carolina 30
Infantil V C Daniela 26
Infantil V D Ester 26
Infantil V E Rafaela 26
II. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016
O envolvimento das famílias no processo avaliativo é uma busca constante. Por isso, nos últimos anos temos
experimentado diferentes formados e instrumentos de avaliação a fim de contemplar maior participação. Já experimentamos
propostas de reuniões com representantes de todos os seguimentos da escola, incluindo-se as famílias, no período regular de aula
e também em dia de reunião pedagógica. No entanto, não alcançamos a participação de um número expressivo de famílias. Em
2014, realizou-se também uma avaliação mais específica, produzida pelas professoras acerca do trabalho pedagógico a fim de
verificarem o percurso de trabalho que se traçou em cada faixa etária – quais foram as necessidades de aprendizagem e quais os
aspectos do currículo que foram priorizados em cada área. Os estudos nos espaços formativos e a observação das professoras e
da equipe de gestão começaram a apontar para um descompasso entre o currículo organizado por áreas de conhecimento
descrito no PPP e as práticas pedagógicas. Observou-se que o trabalho realizado com as crianças é muito mais integrador,
explorando projetos, temas e contextos que envolvem diferentes linguagens. Outro observável é a importância do cuidado e do
autocuidado, à construção da identidade e da autonomia, ao conhecimento de si e do mundo através das brincadeiras e das
interações, especificidades da educação de crianças pequenas. Considerando-se estes aspectos e a necessidade de conhecer
melhor e delimitar qual o trabalho de cada faixa etária, a fim de que os desafios sejam progressivos, tornou-se concreta a
necessidade de revisão do currículo.
Considerando-se a necessidade de atingirmos mais famílias e também o fato de que a comunidade escolar demonstrou
facilidade com os instrumentos escritos, principalmente nas respostas à pesquisa realizada no início do ano para conhecer as
expectativas e necessidades das famílias, a partir de 2015 optamos por entregar um formulário de questões acerca do trabalho do
ano junto com o relatório de aprendizagem do 2º semestre. Estes instrumentos foram enviados às famílias alguns dias antes da
reunião com pais de forma que, na reunião, fosse possível conversar sobre as duas avaliações: a avaliação individual de cada
criança e a avaliação do trabalho da escola. Somando-se à avaliação feita pelas famílias, promovemos também a avaliação da
equipe escolar e dos órgãos colegiados compondo uma avaliação mais completa na qual foi possível ouvir diferentes vozes.
Os pontos de observação que compõe a avaliação se baseiam nos princípios da inclusão, da justiça e da igualdade a partir
dos quais se dão as diretrizes apontadas pela Secretaria de Educação:
Garantia do Acesso, da Permanência e do Sucesso Escolar;
Gestão Democrática;
Qualidade Social da Educação e Práticas Pedagógicas
1. Acesso, permanência e sucesso escolar
1.1. Organização da rotina a partir das necessidades das crianças
AÇÕES DESENVOLVIDAS EM 2016
Atividades Intersalas e atividades em parceria entre turmas de idades diferentes;
Ajustes de rotinas e envolvimento das funcionárias da cozinha em função de experiências culinárias (receitas) e incentivo à
alimentação saudável;
Envolvimento de algumas turmas com o cultivo da horta, orientados pela parceria da funcionária horteira
Introdução de brinquedos não estruturados na rotina de brincadeiras do bosque, pátio externo, tanque de areia e parque:
cilindros de papelão, barricas, pneus, carretéis, panelas e utensílios de alumínio;
Planejamento e realização dos estudos do meio considerando-se a escolha dos locais, os apoios necessários e a ampliação
cultural promovida;
Biblioteca circulante e Dia do brinquedo trazido de casa semanalmente.
AVANÇOS ALCANÇADOS
Em 2016, houve um grande empenho da equipe em aprofundar seus estudos sobre o “brincar” e sobre quais experiências
devem constituir o currículo da educação infantil. As pesquisas e reflexões da equipe se refletiram em mudanças na rotina,
principalmente com relação a uma maior ocupação das áreas externas, potencializando principalmente o uso do bosque
como espaço privilegiado do brincar livre e ao ar livre em contanto com a natureza.
A introdução dos brinquedos não estruturados nas brincadeiras possibilitou que as crianças criassem suas próprias
brincadeiras e com isso surgiram brincadeiras mais ricas, criativas e com mais possibilidades de interação entre as crianças.
Avaliou-se que as ações desenvolvidas levaram em conta as necessidades das crianças promovendo desenvolvimento e
aprendizagem.
A convivência entre as crianças de diferentes idades promove a troca de experiências e nas crianças menores os ganhos
são ainda mais notáveis, pois procuram imitar as crianças maiores e com isso desenvolvem competências.
As atividades Intersalas que ocorrem quinzenalmente é um momento esperado pelas crianças e as antecipações que são
feitas com a turma no sentido de planejar com as crianças as suas escolas contribui para que a participação e o
deslocamento das crianças ocorram com tranquilidade.
A evolução no desenvolvimento da autonomia, no interesse e gosto pela leitura, na oralidade e no autocuidado e
organização são aspectos muito apontados pelas famílias em suas avaliações como fruto da rotina escolar.
PROPOSTAS E DESAFIOS PARA 2017
Brincadeira com materiais não estruturados: manter a regularidade da proposta o ano todo, garantindo-se a reposição e
manutenção dos materiais.
Atividades Intersalas: rediscutir o planejamento e a organização da atividade intencionando-se que a circulação das
crianças ocorra em processo mais simples, pois apesar de os professores terem avaliado que é uma rica experiência e que
as crianças esperam pela atividade, sugeriram aumentar o intervalo em que ocorre (de quinzenal para mensal). Segundo
alguns professores, este contraditório se dá pelo fato de que a organização diferenciada que envolve escolha antecipada, o
registro da escolha, a distribuição de crachás de identificação para as crianças, é bastante elaborada e traz muitas
demandas.
Estudo do meio: manter a proposta de levar as crianças a um museu de arte, pois este tipo de passeio é uma ampliação
cultural pouco privilegiada na sociedade, geralmente ocorre por meio da escola. Em todas as saídas pedagógicas é de
extrema importância que haja um trabalho prévio de contextualização a fim de que as crianças aproveitem bem o passeio e
que aprendam por meio dessa experiência.
Biblioteca circulante: discutir melhor a periodicidade para o bom aproveitamento do acervo.
1.2. Acolhimento das famílias e das crianças no período inicial e ao longo do ano
AÇÕES DESENVOLVIDAS EM 2016
Ações cotidianas de recepção das famílias e das crianças na entrada e saída;
Atendimento acolhedor das famílias pelos funcionários e gestão a fim de solucionar suas demandas;
Efetivação da comunicação com as famílias pelos meios e canais disponíveis (bilhetes, telefone, blog, atendimento);
Promover o brincar e o conviver, respeitando-se as diferenças e a inclusão de todos.
.
AVANÇOS ALCANÇADOS
Todas as ações de acolhimento foram muito bem avaliadas pela equipe escolar e pelas famílias.
As famílias validam a comunicação próxima e eficiente no atendimento diário, seja pessoalmente ou por telefone, e também
a clareza dos bilhetes e informativos e seu envio com antecedência.
PROPOSTAS E DESAFIOS PARA 2017
Comunicação com as famílias: Buscar que a comunicação se efetive de forma mais sustentável, pois enviados muitos
bilhetes impressos. Avaliar quais são imprescindíveis e quais poderiam ser substituídos por postagens no blog, recados,
outras formas. Avaliou-se também que mesmo os bilhetes de reforço em relação às datas já anunciadas no calendário
mensal e anual não têm sido suficientes para que algumas famílias sejam lembradas dos compromissos. Portanto, o uso do
papel com essas repetições não tem sido eficaz. Permanece como desafio a atualização do blog, pois não temos um
funcionário com disponibilidade para essa tarefa na frequência que esse tipo de comunicação exige. Reconhecemos a
necessidade de melhorar a divulgação no blog e manter sua atualização.
Entrada e saída: permanece como um desafio conscientizar algumas famílias de que as crianças são capazes de entrar
sozinhas a partir do portão e se deslocar para sua sala, sendo assistidas pelos funcionários e que esta ação é importante na
construção de sua autonomia. Podemos discutir isso nas reuniões com pais com maior intencionalidade.
2. Gestão Democrática
2.1. Propostas para promover a participação dos membros do Conselho e da APM
AÇÕES DESENVOLVIDAS EM 2016
Participação nas melhorias da estrutura e do espaço escolar através da gestão da verba e da doação de serviços;
Participação no planejamento e na realização dos projetos coletivos;
Participação nas tarefas de organização e acompanhamento do cotidiano escolar.
AVANÇOS ALCANÇADOS
Houve entrosamento e participação dos membros nas reuniões mensais e nos eventos e festas promovidos pela escola.
Em 2016, a APM, através da gestão dos recursos e da parceria com outros pais, conseguiu promover uma reforma bastante
almejada pela comunidade escolar que é a reforma da casinha do bosque. O piso do parque também foi reformado através
das reivindicações junto à Secretaria de Educação e do emprego dos recursos da escola.
Duas salas foram pintadas com o trabalho voluntário dos pais.
Aquisição de materiais que proporcionaram maior conforto às crianças: tatames de E.V.A. para todas as salas, reposição de
areia no tanque e balanço adaptado para crianças com necessidades especiais.
PROPOSTAS E DESAFIOS PARA 2017
Reforma: há ainda muitas demandas de reforma que não foram ainda conquistadas e que são apontadas pela equipe e
pelos pais:
- pintura da escola, principalmente a parte interna das salas de aula;
- continuar acompanhando a reforma do piso do parque que ainda não foi executada a contento;
- adequação das instalações elétricas;
- reforma do telhado da sala 02 que tem vazamentos de água nos dias de chuva;
- reforma e conservação dos banheiros dos funcionários;
- reforma da cozinha;
- melhor ventilação das salas que são quentes e abafadas;
-instalar torneira com temporizador;
- mais espaços cobertos no pátio externo para uso em dias de chuva;
- Reavaliar o aproveitamento do espaço destinado à sala de funcionários ( que é pouco utilizada ) para outro uso.
Participação: promover maior participação de outros pais e de pessoas da comunidade no planejamento e organização
dos eventos e também na conservação da escola através da doação de serviços ou de uma negociação mais vantajosa com
empresas parceiras e prestadores de serviço da comunidade local.
2.2. Propostas de parcerias com outros programas, pessoas da comunidade e espaços do território
AÇÕES DESENVOLVIDAS EM 2016
Realização de programas da SE: Expresso Lazer e Alimentação Saudável (Horta);
Coleta seletiva de lixo e óleo;
Participação de pessoas da comunidade nos projetos da escola: pais participando dos projetos didáticos das turmas
(Exemplos: Maleta musical, pais tocando instrumentos, entrevista com pai veterinário, etc); palestra com a Dra. Gabriela (mãe
dentista); contação de história na Ciranda Literária (Ieda (mãe) / Graça (avó); produção de materiais e apoios para os eventos
(conserto dos carrinhos de rolimã, pintura de painel para contação de histórias etc);
Interlocução com outros espaços do território: biblioteca municipal, Praça do Professor, EMEB Nadia Issa Pina.
AVANÇOS ALCANÇADOS
Em 2016, houve uma importante ampliação da participação dos pais e das parcerias na contribuição com os projetos da
escola. Houve avanços também no olhar sobre o território, buscando possibilidades de interlocução
Os trabalhos com a composteira e com a horta ocorreram com mais frequências a partir do envolvimento de funcionários do
apoio na parceria com os professores, tendo como contexto a promoção da alimentação saudável.
Foi muito notável, na avaliação das famílias, o envolvimento das crianças com a coleta seletiva de lixo e de óleo e também a
contribuição das ações da escola para que as crianças se alimentassem melhor e de forma mais saudável.
PROPOSTAS E DESAFIOS PARA 2017
Projeto Alimentação Saudável: o apoio técnico através da parceria com o projeto criado pela SE não foi efetivo. Buscar
parcerias apoiadoras no próximo ano e fortalecer as iniciativas na própria escola.
Cardápio complementar: organizar a rotina para servir o complemento ao lanche em horário diferenciado de acordo com a
necessidade de cada turma. Ou seja, as turmas que tomam lanche em horários próximos ao final do período servirão o
complemento n o início e as turmas que tomam lanche em horários próximos à entrada, servirão o complemento no final do
período. Deste modo, as crianças não ficarão muito tempo sem se alimentar.
Espaços do território: ampliar as possibilidades de receber visitas na escola ou de conhecer outros espaços. Algumas
possibilidades: teatro da GCM, profissionais da UBS, grupo da terceira idade, parceria com a biblioteca Monteiro Lobato,
Chácara Silvestre, Espaço troca livros, Integrarte, Campo de Futebol da Associação, Grupo de Escoteiros Guaianases.
Encontro com pais: promover encontros mensais como espaço de discussão e novas aprendizagens no âmbito do cuidado
e da educação de crianças pequenas. Algumas possibilidades de parceiros convidados para coordenar os encontros:
profissionais da saúde, equipe técnica de referência da escola, professores, equipe de gestão, pais que exerçam
profissionalmente atividades que possam contribuir com a formação de outros pais.
2.3. Participação e corresponsabilidade de todos ( funcionários, crianças, famílias) na implementação do PPP 2016
garantindo o acesso às informações e a participação nos planejamentos e tomadas de decisão
AÇÕES DESENVOLVIDAS EM 2016
Planejamentos e tomadas de decisão coletivas nas reuniões pedagógicas
Organização dos espaços coletivos: brinquedoteca, ateliê e biblioteca
Observação e escuta da gestão às necessidades de cada segmento (funcionários, crianças e famílias)
Implementação do Conselho Mirim
AVANÇOS ALCANÇADO
Há boa disponibilidade da equipe de gestão dando livre acesso a todos para dialogar.
O atendimento da equipe de funcionários é muito bem avaliado pelas famílias, sendo bastante acolhedor e cuidadoso na
comunicação e no atendimento das demandas.
Percebeu-se que os funcionários estiveram mais atentos para a organização e manutenção dos espaços.
A implementação do Conselho Mirim foi muito positiva.
PROPOSTAS E DESAFIOS PARA 2017
É preciso expandir a comunicação entre funcionários, pois alguns planejamentos ocorrem no HTPC e a informação não
chega a todos os funcionários com a devida antecedência como, por exemplo, os passeios e as datas de reunião. Sugeriu-
se um quadro branco para anotações como uma das formas de comunicação rápida;
Dar continuidade e ampliar as ações de organização dos espaços coletivos;
Investir no Conselho Mirim desde o início do ano, construindo com as crianças um calendário anual e aprimorando sua a
participação nos planejamentos da escola e no exercício de tomada de decisões.
3. Qualidade Social da Educação e Práticas Pedagógicas
3.1. Práticas pedagógicas contextualizadas e comprometidas com a sustentabilidade e a qualidade de vida
AÇÕES DESENVOLVIDAS EM 2016
Incentivo às práticas que visam formar hábitos que contribuam para a sustentabilidade e a qualidade de vida:
Cultivo da horta e aproveitamento da colheita em atividades culinárias com as crianças;
Busca pela economia de água e luz e materiais;
Prática da coleta seletiva de lixo e óleo;
Ações de incentivo à alimentação saudável.
AVANÇOS ALCANÇADOS
Hábitos e incorporação de práticas que foram notadas em relação aos adultos e às crianças da escola:
Houve mais envolvimento das crianças com as ações de economia de água e luz e na mobilização de suas famílias para
fazer a coleta seletiva do óleo de cozinha.
A utilização de materiais não estruturados para a brincadeira é uma forma de reaproveitamento de materiais e diminui o
consumo de brinquedos novos (fabricados).
O cultivo da horta mobiliza mais cuidado com a natureza: as plantas, as árvores frutíferas, os canteiros de verduras e de
ervas que estão presentes no espaço escolar.
PROPOSTAS E DESAFIOS PARA 2017
Manter e ampliar todas as ações que estão sendo desenvolvidas;
Realizar mais cultivos na horta com diferentes turmas e promover compartilhamento de saberes entre as turmas;
Ampliar as ações de envolvimento da comunidade na economia de recursos;
Reduzir o gasto de papel e tinta de impressão.
Instalar torneiras com temporizador.
3.2. Práticas Pedagógicas Inclusivas
AÇÕES DESENVOLVIDAS EM 2016
Buscar garantir o apoio de estagiárias e auxiliares no atendimento às necessidade especiais dos alunos através da
organização e do rodízio dos apoios, em caso de faltas;
Sistemática de estudos de caso e planejamento de intervenções pelo professor em parceria com a coordenadora, com a
EOT e com a professora do AEE;
Reuniões com famílias buscando parceria e apoio ao trabalho com a criança N.E.E;
Providências e materiais necessários para a acessibilidade.
AVANÇOS ALCANÇADOS
As ações desenvolvidas pela escola ocorreram de forma satisfatória:
Garantia dos apoios (auxiliares e estagiárias) no maior tempo possível, fazendo os remanejamentos necessários em caso de faltas;
Utilização do caderno de comunicação;
Ampliação do olhar para as necessidades individuais.
PROPOSTAS E DESAFIOS PARA 2017
Destinação de recursos materiais e humanos por parte da SE: verba para aquisição de materiais e acessibilidade; auxiliares
em número suficiente; redução do número de alunos por turma e quadro de substituição para as ausências das auxiliares e
estagiárias;
Acompanhamentos de cada caso com mais regularidade e frequência (AEE, EOT, coordenação);
Mais oportunidades de interlocução com profissionais que atendem a criança nas terapias de apoio.
3.3. Práticas pedagógicas que garantam aprendizagens significativas e participação ativa das crianças
AÇÕES DESENVOLVIDAS EM 2016
Projetos didáticos que visam à ampliação cultural e ao protagonismo da criança considerando também a integração
das mídias e tecnologias, as práticas de leitura e pesquisa e às múltiplas linguagens;
Práticas pedagógicas que considerem a cultura da infância e suas necessidades de brincadeira livre, ao ar livre e em
contato com a natureza.
AVANÇOS ALCANÇADOS
Qualificação dos planejamentos em torno do brincar como ação cotidiana e própria da rotina escolar na infância;
Trabalho mais intenso e intencional com a linguagem musical;
Planejamento mais constante do uso das mídias com as crianças através do computador e projetor multimídia instalados no
ateliê;
Empenho em proporcionar a ocupação do bosque com intervenções e materiais atrativos e que possibilitem a criação e o
compartilhamento de brincadeiras em um ambiente natural;
A oferta de dois eventos de ampliação cultural à comunidade nos sábados letivos, que são a “Ciranda Literária” e o
“Unidunitê” e o aprimoramento destes eventos que vem sendo praticados ano a ano.
PROPOSTAS E DESAFIOS PARA 2017
Manter e aprimorar os avanços alcançados no estudo e planejamento em torno das práticas pedagógicas que consideram a
criança e a cultura da infância, suas características próprias de desenvolvimento e suas necessidade de ser ouvida, brincar
e se expressar nas diversas linguagens;
A concepção de educação que busca atender as necessidades individuais das crianças, observando-as e dando-lhes
escuta não é compatível com o número de crianças por turma e apenas um adulto. Deste modo, o professor precisa
construir, no seu planejamento, as estratégias que lhe possibilite aproximar-se desta concepção, apesar da dificuldade
estrutural
A equipe escolar e as famílias indicam a necessidade de haver auxiliar em todas as turmas, mas principalmente nas turmas
de infantil III que ainda não tem autonomia para o autocuidado;
Atender as necessidades de cuidado e bem estar de todas as crianças é um desafio para o qual temos contado com o apoio
da equipe de limpeza no auxílio às crianças no uso do banheiro, nas trocas e a observação nos deslocamentos das
crianças. No entanto, este tipo de apoio apresenta falhas por não ser constante (quando os funcionários estão ocupados
com suas tarefas).
3.4. Planos de formação desenvolvidos nos HTPCs, nas reuniões pedagógicas, nas reuniões com funcionários e nas
ações cotidianas de acompanhamento
AÇÕES DESENVOLVIDAS EM 2016
Planos articulados para todos os seguimentos da escola.
AVANÇOS ALCANÇADOS
As ações de formação e acompanhamento foram apoiadoras das práticas pedagógicas;
As reuniões foram bem planejadas, com pautas estruturadas e assuntos relevantes;
Nos HTPCs, a divisão de grupos de pesquisa tornou os estudos mais significativos e proveitosos;
As ações da equipe estão em consonância com as concepções trazidas no plano de formação;
Os relatórios individuais foram mais qualificados pelos professores com a parceria da coordenação. As famílias
validam muito a escrita dos relatórios individuais por comunicarem com clareza o percurso de aprendizagem da
criança e indicam que o fato de serem enviados para casa antes da reunião com pais contribui muito para que leiam
com atenção, compreendam melhor e apreciem os relatórios.
PROPOSTAS E DESAFIOS PARA 2017
É necessário avançar cada vez mais na articulação de todos os funcionários em torno das práticas pedagógicas,
destacando a contribuição de todos e de cada um para o sucesso da permanência e da aprendizagem das crianças na
escola;
A reescrita do PPP na organização pedagógica por campos de experiências é um grande desafio, incorporando-se as
novas aprendizagens que temos alcançado por meio do estudo, da pesquisa teórica e da investigação prática;
Continuar buscando meios para o envolvimento de todos os funcionários nas decisões coletivas e nas propostas
formativas uma vez que o espaço de encontro de equipe é mais restrito às reuniões pedagógicas, comparando-se às
oportunidades de discussão e encontro dos professores que é semanal, nos HTPCS;
Manter a dinâmica dos grupos de estudo e pesquisa no HTPC;
Avaliar melhor as dinâmicas e pautas das reuniões pedagógicas, principalmente junto aos funcionários de apoio, para
que se sintam cada vez mais integrados.
III. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
1. Concepções Pedagógicas
1.1. Ser humano e Sociedade
“O compromisso, próprio da existência humana, só existe no engajamento com a realidade, de cujas ‘águas’ os homens verdadeiramente comprometidos ficam ‘molhados’, ensopados. (...) A neutralidade frente ao mundo, frente ao histórico, frente aos valores, reflete apenas o medo que se tem de revelar o compromisso. Este medo quase sempre resulta de um ‘compromisso’ contra os homens, contra sua humanização, por parte dos que se dizem neutros.”
(FREIRE, 1983, p. 19)
A equipe escolar busca refletir, em diversos momentos, sobre os eixos que permeiam o Projeto Político Pedagógico de
nossa escola. Assim, sempre revisitamos algumas concepções: o homem e a sociedade pós-moderna, para quê e para quem
importa o papel da escola nesse atual contexto histórico-social; a infância; o brincar na educação infantil; a formação continuada; a
importância da mediação nas interações sociais; aspectos esses presentes no ambiente escolar. Concebemos que a função da
escola é assegurar a qualidade das interações sociais, tendo como ponto de partida o “brincar”, atividade essa tão característica
nesta fase de desenvolvimento – a infância. Não queremos ser neutros, ao contrário, queremos-nos “ensopar”. Acreditamos que o
fazer pedagógico se constitui por ações, conhecimentos e valores. Este fazer pedagógico se dá em um processo intencional e
sistematizado, com finalidades educativas e formativas, que possibilitam a simultânea singularidade, socialização e humanização
dos sujeitos, envolvendo a complexidade das interações nos diversos contextos do ambiente escolar.
A sociedade pós-moderna apresenta muitas situações de conflitos, muito se tem a criticar, seja pela falta de segurança, pela
violência, pela falta de maiores informações, pelas injustiças e discriminações, pela falta de valores e pela diferença dos princípios
éticos adotados pelos indivíduos. Assim, enquanto a sociedade dita suas regras, a mídia cria estereótipos e ideias que nem
sempre condizem com a situação atual das pessoas e que não contribuem para a diminuição das desigualdades sociais. O homem
contemporâneo necessita buscar as informações, saber selecioná-las, analisar as possibilidades que elas oferecem para
solucionar situações problemáticas e adotar uma postura criativa, com maturidade emocional para se posicionar frente a qualquer
escolha que venha a fazer.
A educação é indubitavelmente um dos maiores trunfos, se não o maior, que uma sociedade tem ao seu dispor na
construção desafiante de um caminho para o desenvolvimento humano.
“Se a educação sozinha não pode tranformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”. (Paulo Freire).
1.2. Nossos sonhos
Queremos desenvolver uma Escola para a Infância que realmente considere as crianças como sujeitos de direitos: as
crianças têm direito à brincadeira; à atenção individual; a um ambiente aconchegante, seguro e estimulante; ao contato com a
natureza; à higiene e à saúde; a uma alimentação sadia; a desenvolver sua curiosidade, imaginação e capacidade de
expressão; ao movimento em espaços amplos; à proteção, ao afeto e a amizade; a expressar seus sentimentos; a uma
especial atenção durante seu período de adaptação; a desenvolver suas identidades. Temos refletido sobtre a urgência de se
construir esta escola para a infância, tendo como princípio que as crianças têm direito de vivenciar a sua infância e não deixá-la
passar rapidamente sem as cantigas de roda, sem os jogos e brincadeiras, sem as histórias de fadas, príncipes e bruxas.
Reforçamos nossa concepção de criança como cidadã, como pessoa em processo de desenvolvimento, como sujeito ativo da
construção do seu conhecimento, como sujeito social e histórico marcado pelo meio em que se desenvolve e que também o
marca.
Queremos uma sociedade igualitária, com oportunidades e condições ideais para todos como: saúde, educação, lazer,
moradia, alimentação, segurança, cultura e com respeito à diversidade. Uma sociedade que valorize e respeite a justiça, a
tolerância a ética e que tenha uma consciência planetária para se tornar mais harmônica e mais feliz;onde prevaleça o ser no
lugar do ter e na qual todos possam exercer seus direitos e deveres conscientes de seu papel dentro de uma sociedade sem
preconceitos.
Sonhamos com um indivíduo que interaja com os outros de maneira comprometida com seus direitos e deveres, respeitando
a diversidade; que seja feliz e realizado, buscando agir com ética para seu bem-estar e dos demais: que tenha liberdade de
escolha e saiba conviver com as escolhas dos demais. Seres humanos com valores comuns: amor, solidariedade e respeito; ser
justo, fraterno, culto, valorizado, responsável, reconhecido e valorizado profissionalmente.
Queremos uma escola como espaço de construção e trocas, de vivências e experiências, com ações intencionais do
educador e/ou grupo como um todo, respeitando as diferenças; voltada para promover e reconhecer as competências, as
inteligências e os talentos. Uma escola alegre, viva, com ensino de qualidade e com movimento, na qual a ética norteie as ações e
escolhas de todos os envolvidos; que possua espaço com direitos e deveres compartilhados, com boas condições estruturais,
materiais adequados e de qualidade para alunos, funcionários e professores; com pessoas dedicadas e qualificadas, atenciosas
com os alunos. Espaço cultural de descobertas e estímulos às
mudanças e aprendizados. Uma escola onde se desenvolva o conhecimento, estimulando as potencialidades dos alunos e que se
construa em parceria com a família e sociedade, onde todos possam trabalhar juntos para a conquista de um objetivo comum.
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem por finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis
anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade,
conforme assinala a LDB. Em cumprimento a este artigo, a rede municipal de ensino de São Bernardo do Campo, em sua
Proposta Curricular, adotou por princípios a Qualidade da Educação, o Atendimento à Diversidade, a Gestão Democrática, a
Autonomia e a Valorização Profissional. Princípios estes que norteiam o trabalho realizado nas unidades escolares do município.
Sendo assim, a concepção que rege o trabalho desenvolvido na escola é a sócio interacionista. Esta concepção está baseada nas
teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon.
A proposta pedagógica será norteada pelas Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil (MEC, 2010) , na qual se
valorizam os princípios éticos: no que se refere à formação da criança para o exercício progressivo da autonomia, da
responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum; os princípios políticos: no que se refere à formação da criança
para o exercício progressivo dos direitos e deveres da cidadania, da criticidade e do respeito à ordem democrática e os princípios
estéticos: no que se refere à formação da criança para o exercício progressivo da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e
da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
Por isso, desejamos um professor de bem com a vida, humano, feliz, idealista, capaz de dar sentido à vida e ao que faz. Um
profissional que viva na linha do SER – objetivo máximo da Educação – que exercite a paciência cronológica e histórica. Tenha ele
compromisso com a vida e os valores como a ética, a sensibilidade, a estética, a cidadania, a solidariedade, a verdade, o respeito
e o bom senso. Norteie-se por três pilares de princípios, previsto na explanação das diretrizes: princípios estéticos, que
desenvolvem a estética da sensibilidade, estimulam a criatividade e o espírito inventivo; princípios políticos, que propõem a política
da igualdade, do direito e da democracia, cuja arte se expressa no aprender a conviver; princípios éticos, que visam a ética da
identidade, inserção no tempo e no espaço,
onde aprender a ser é o objeto máximo. Deseja-se um professor que se dirija pelos princípios norteadores da UNESCO para a
Educação do Século XXI: aprender a conhecer, unindo teoria e prática, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
O espaço escolar deve ser cuidadosamente preparado para receber as crianças de forma a estar sempre limpo, seguro,
colorido e bonito aos olhos das crianças e dos adultos que ali convivem, promovendo um ambiente acolhedor, aconchegante, de
harmonia e bom clima
para o desenvolvimento das relações. Relações estas em que cada profissional dentro do contexto escolar desenvolve um papel
importante na formação das crianças, desde a recepção calorosa em sua chegada até os momentos específicos de cuidados,
orientações e proteção.
A criança que usufruirá deste espaço é entendida como um ser único, com uma história própria e inserida em um grupo
social no qual partilha de uma determinada cultura. É competente e capaz de interagir nos meios natural, social e cultural onde
vive, e assim, não só aprender, como produzir modificações no meio em que se encontra, entendendo-se como parte integrante e
atuante deste. A escola deve estar organizada de forma a favorecer a todas as crianças, independente de raça, sexo, deficiência,
condição social ou qualquer outra condição, respeitando as potencialidades e necessidades de cada uma e garantindo o acesso
ao conjunto de conhecimentos sistematizados. Em cada criança vemos um ser com possibilidades, respeitando suas
características individuais e buscando caminhos para promover um ensino significativo, garantindo assim a aprendizagem.
A criança é um ser humano com direitos e deveres, em desenvolvimento e que necessita de cuidados e proteção. Está
aberta a novos conhecimentos, com diferentes vivências e singularidade, curiosa, com sonhos, medos, alegrias, desejos e intensa
capacidade de aprender e de se desenvolver.
%
A Pé 14,98
Carro Particular36,15
TransporteParticular 48,85
As famílias, por sua vez, são parceiras essenciais nesta tarefa de oferecer uma educação de qualidade para nossas
crianças, desta forma, temos como dever promover a participação efetiva destas famílias no cotidiano escolar, respeitando e
valorizando seus saberes e culturas.
Dessa forma, o trabalho desenvolvido nesta unidade escolar é balizado por estes princípios e fundamentado nestas
concepções, assim precisamos garantir:
O brincar no planejamento pedagógico;
Os momentos de planejamento coletivo da equipe;
A continuidade dos planos de formação;
A boa gestão de pessoas, tempo, espaço e recursos;
O alinhamento entre as definições do PPP e as ações pedagógicas cotidianas, de forma a garantir que correspondam aos princípios definidos.
Entendemos que esses sonhos só alcançarão concretude quando sonhados coletivamente.
2. Caracterização Local
A escola está inserida no bairro Nova Petrópolis, um bairro residencial, com
oferta de alguns serviços. O bairro está passando por modificações de suas
características. As casas do entorno possuíam grandes terrenos e quintais com
jardins, hoje estão aos poucos sendo substituídas por sobrados menores e
condomínios de apartamentos e também muitas casas estão se tornando pontos comerciais. A localização da escola é bem
próxima ao Centro onde se localiza o comércio mais tradicional da cidade, concentrado na Rua Marechal Deodoro e na Av.
Prestes Maia. A movimentação deste bairro, que era bastante tranquilo, conta agora com um maior volume de automóveis nas
ruas, embora não haja linhas de transporte coletivo circulando nas ruas próximas. O trânsito ficou mais intenso na rua da escola, a
ponto de necessitar de uma câmera de monitoramento de velocidade em frente ao nosso portão. Este movimento intenso e o fato
de que a maior parte dos nossos alunos acessa a escola por veículos de transporte escolar ou por carros particulares, deixa o
trânsito um tanto conturbado nos momentos de entrada e saída. Os locais onde a parada dos carros é permitida não são
suficientes para tantos veículos. Na frente da escola, as vagas são reservadas para os veículos de transporte escolar e transporte
escolar especial. Essa movimentação de veículos requer uma especial atenção com a segurança de todos. O guarda da escola
tem papel importante no apoio e orientação aos motoristas transportadores escolares e aos pais. A guarda civil municipal também
pode contribuir na organização deste fluxo, porém sua presença nas entradas e saídas é ocasional. Já a equipe de funcionários de
apoio e gestão sempre se mantém
presente no pátio de entrada da escola, no intuito de fazer um bom acolhimento das crianças e suas famílias e também de
observar e intervir na movimentação do embarque e desembarque, se necessário.
Além da característica residencial, o bairro também está se tornando um centro de serviços, pois cresce o número de casas
comerciais como bares, restaurantes e lojas de roupas, além de um grande número de salões de beleza, clínicas médicas e
odontológicas, buffets para festas infantis. No quarteirão da escola, há equipamentos de serviços públicos agrupados: o Centro de
Especialidades Odontológicas Municipal, a FEBES (Federação das Entidades do Bem Estar Social de São Bernardo do Campo) e
a Diretoria Regional Estadual de Ensino. Neste mesmo quarteirão, localiza-se também o Grupo Escoteiros Guaianazes.
Há duas quadras da escola, situa-se uma casa de acolhimento denominada Andança, pertencente à Fundação Criança de
São Bernardo do Campo, de onde recebemos alguns alunos em situação transitória no abrigo. A Secretaria Municipal de
Educação e a Secretaria Municipal de Trânsito situam-se neste bairro. Como equipamento de cultura mais próximo, há a Escola
Municipal de Arte integrada “Antônio Bugni” que oferece atividades diversas de expressão corporal e cursos de dança e o espaço
“Troca Livros”.
No que se refere ao atendimento em Educação, o bairro concentra muitas escolas estaduais, municipais e particulares. Da
rede particular, duas são de educação especial e algumas de educação infantil, das quais recebemos vários alunos quando as
famílias decidem optar pelo ensino público. Duas outras escolas municipais fazem o atendimento desta faixa etária na região. São
as EMEBs Monteiro Lobato e Vinicius de Moraes que estão localizadas no bairro Centro, muito próximas daqui. Estas duas
escolas mantêm relação estreita com a nossa escola, principalmente no que se refere à distribuição das matrículas nas turmas,
pois fazemos o atendimento da mesma demanda. As escolas de ensino fundamental no bairro para quais os nossos alunos são
encaminhados no término da educação infantil são a EMEB Nádia Issa Pina e a EMEB Padre
Angelo Ceroni. A EMEB Nádia Issa Pina é a escola mais próxima e recebe a maior parte dos
nossos alunos. Por conta disso, no mês de novembro, planejamos uma atividade de “passagem”
na qual os nossos alunos das turmas de infantil V fazem uma visita para conhecer a escola de
ensino fundamental onde provavelmente estudarão no próximo ano. Quem recebe e monitora as
nossas turmas são outras crianças, membros do grêmio escolar da EMEB Nádia.
A EMEB Angelo Ceroni recebe outra parte dos nossos alunos. É também situada no bairro Nova Petrópolis, na parte mais
próxima às vilas periféricas, enquanto que a nossa escola é mais
próxima ao centro. Muitas outras escolas, em diferentes bairros, recebem nossos alunos, pois a comunidade escolar é difusa no
que se refere à localização de origem, conforme revelam as nossas pesquisas para a caracterização da comunidade escolar (ver
gráfico Porcentagem de alunos por bairro).
A Associação dos Funcionários Públicos do Município de São Bernardo do Campo mantém um campo de futebol, com uma
pista para caminhada e um parque infantil ao redor. Este espaço é muito frequentado pelos funcionários públicos municipais. Ao
lado, há uma
grande praça recentemente reformada, a Praça do Professor. Este espaço se assemelha a um pequeno parque e é bastante
frequentada pelos moradores do bairro. Há equipamentos de ginástica, pista de caminhada e amplos espaços de brincar. O campo
e a praça são espaços de brincar nos quais é possível organizar passeios a pé com nossos alunos.
Os grandes terrenos que deram origem ao bairro deixaram uma pequena herança verde. O parque Chácara Silvestre foi
criado a partir da restauração de um casarão antigo com uma grande área verde. O imóvel, da década de 1930,
antiga moradia de veraneio da família Simonsen, é o primeiro
patrimônio cultural público restaurado do município. O parque
tem aproximadamente 85 mil m² e oferece aos visitantes
playgrounds, áreas de convívio, pista de caminhada, arena
coberta, áreas de alongamento e ginástica, academia para a terceira idade e pessoas com deficiência, além de ter se tornado um
centro de cultura. É possível perceber também ruas arborizadas e alguns pequenos jardins nas fachadas das casas. Outras áreas
verdes são a vegetação em torno do campo da Associação, a Praça dos Professores e bosque que faz parte da nossa escola.
Neste belo espaço, as crianças têm oportunidade de experiências com a terra, com as árvores frutíferas e com uma pequena
fauna. Por vezes observamos o gavião, a coruja, outras espécies de pássaros e borboletas sobrevoando ou pousados no bosque.
Essa convivência com a natureza tem feito parte do trabalho das professoras que instigam a
curiosidade e a observação das crianças e aproveitam esses temas para trabalhos mais sistemáticos, como o ciclo de vida das
borboletas, por exemplo, e a degustação de frutas do bosque, como o abacate e a jaca.
Neste bairro aparentemente tranquilo, temos tido notícias de furtos e roubos de veículos no entorno, inclusive envolvendo
familiares e funcionários da escola. Este fato mobilizou ações no plano de trabalho da APM e Conselho de Escola, empenhando-
se esforços no sentido de garantir maior frequência da ronda escolar. Ainda não obtivemos o resultado esperado já que tais rondas
continuam a ser esporádicas. Diante disso, outra ação foi o investimento em itens de segurança para a escola instalando-se o
portão automatizado e a câmera de monitoramento na entrada.
3. Comunidade Escolar
3.1. Caracterização da Comunidade Atendida
A capacidade de atendimento máxima de atendimento da escola é 416 alunos,
divididos em quatorze turmas, sendo sete em cada período. No entanto, ocorrem
reduções de turma pela inclusão de crianças com necessidades especiais e pela
0 50 100 150 200
É a mais próxima de casa
Outro filho ou parenteestudou aqui
Outros motivos
especificidade da faixa etária de crianças menores, sendo o atendimento efetivo em 2016 de 393 alunos. Destes,
aproximadamente 53% moram na região central, nos bairros Nova Petrópolis, Santa Terezinha e Centro. A outra metade da escola
vem de outros bairros, por vezes muito distantes. Como critério para a escolha da escola, os pais referem, na sua maioria, a
proximidade de suas casas e o fato de outros filhos e parentes terem estudado aqui, ou até mesmo, eles próprios, o que os faz
depositar confiança na escola. Nota-se que o bairro ainda conserva uma característica tradicional, no sentido da permanência de
alguns moradores de longa data que conhecem bem esta escola e a valorizam muito.
Algumas justificativas apresentadas pelos pais para a escolha da escola, além da proximidade:
Indicação de outras pessoas (parentes, amigos, profissionais da educação) pela qualidade;
Localização central, próxima ao trabalho dos pais;
Espaço físico adequado, escola bonita, bem conservada, aconchegante, em um bairro tranquilo;
Possibilita o ingresso de crianças mais novas, de dois e três anos, com oferta vagas de inf. II e III;
Por ter outro filho em escola próxima de ensino fundamental;
Pelo atendimento e carinho de todos os funcionários;
Por ser uma escola inclusiva.
“Pela qualidade do trabalho da escola. Moramos longe e decidimos priorizar a escolha da escola, alterando toda a
rotina da família.”
(depoimento de pais moradores do Parque Seleta, no bairro Montanhão)
Em anos anteriores, havia muito mais
alunos das vilas periféricas do que da região
central. Isso ocorria provavelmente pela falta
de vagas nas escolas situadas nestes locais.
Nos dois últimos anos, temos observado que a
população atendida voltou a ser, na sua
maioria, da região central. Isso coincide com a
criação do CEU Regina Rocco Casa, no bairro
Montanhão, em 2012, que promoveu uma
expansão de vagas bastante significativa
naquela região. Essa retomada da população
do próprio bairro e das imediações traz, como
um dos componentes, a migração de escolas
particulares. As famílias justificam o fato de transferir da escola particular para esta EMEB pela perda
de poder aquisitivo, mas também pelas indicações de qualidade que receberam de outras pessoas. Essa demanda de público tem
exigido uma atenção especial da equipe, sobretudo da coordenadora pedagógica, para esclarecer as dúvidas e procurar construir
uma relação de confiança com essas famílias, pois muitas vezes se observa um choque de concepções praticadas nas diferentes
escolas – a escola de origem, do sistema particular, e a escola pública.
Porcentagem por bairro
Nova Petrópolis 36,15
Centro 5,86
Santa Terezinha 11,07
Baeta Neves 31,92
Montanhão 11,72
Ferrazópolis 0,97
Outros 2,60
Como demonstrado em gráfico anterior, 48,85% de nossos alunos vêm à escola utilizando transporte escolar particular. O
uso deste meio não se dá apenas pelo fato de morarem distante da escola. Há crianças que vêm de transporte escolar, apesar de
morar há alguns
quarteirões da escola. A contratação deste serviço pode ser uma preferência ou uma facilidade que favorece a organização
familiar. O movimento de tantos veículos escolares (14 vans particulares e 1 van de transporte adaptado para alunos com NEE)
demanda grande preocupação da escola nos momentos de entrada e saída. Cuidamos para que nenhuma criança se distancie dos
seus responsáveis, principalmente em relação aos monitores de transporte escolar, pois estes embarcam muitas crianças. Como
não temos contanto diário com as famílias de todas essas crianças, há uma grande preocupação da equipe em manter canais de
comunicação abertos e eficientes,
conforme descrito no plano de ação para a comunidade escolar. Constantemente avaliamos o alcance que estamos conseguindo
com os meios de que dispomos (agenda, telefone, blog, informativos, reuniões, atendimento da secretaria) no sentido de aprimorar
estes instrumentos. As famílias fazem bastante uso dos nossos canais de comunicação. Procuram a escola, seja por telefone,
pessoalmente ou pela agenda, para fazer sanar suas dúvidas e manifestar-se a respeito do trabalho desenvolvido com seus filhos.
O blog ainda é pouco acessado. A implantação deste canal midiático através do qual podemos dar mais visibilidade ao trabalho
pedagógico ocorreu em 2014, portanto, ainda é recente. De acordo com as pesquisas e avaliações escritas, pela observação da
comunicação pela agenda e pelas entrevistas que realizamos com as famílias, é possível afirmar que a comunidade atendida é
letrada, tem bom nível de escolaridade e se expressa com bastante clareza. Podemos inferir que o acesso ao blog é bastante
possível neste contexto, no qual as pessoas, na maioria, têm internet disponível. Estamos trabalhando na divulgação desta
ferramenta e na atratividade dos artigos e informações divulgados por meio do blog.
A leitura que a equipe escola faz da comunidade é de receptividade, abertura ao diálogo, credibilidade no trabalho da
escola. Acompanham de perto o trabalho da escola e são bastante exigentes. Na maioria, as famílias mostram-se bastante
interessadas em compreender a proposta pedagógica da escola, atentos à segurança e também observadores em relação às
ações de cuidado que a escola desempenha, como, por exemplo, com a alimentação É comum manifestarem estranhamento à
ausência de auxiliar na sala, principalmente
nas turmas de infantil III, mediante o grande número de crianças por turma. Preocupam-se que suas expectativas de cuidado não
possam ser atendidas com apenas uma professora. Temos procurado demonstrar a organização da escola em termos de
procedimentos e na presença dos funcionários de apoio como parceiros das professoras em relação à atenção com as crianças
nos momentos de higiene e nas áreas externas. Nas reuniões com pais, procuramos compartilhar a rotina que é vivenciada pelas
crianças na escola esclarecendo-lhes sobre o princípio da autonomia que buscamos desenvolver de forma que as crianças
aprendam o autocuidado, embora não sejam responsáveis por
cuidar-se sozinhas, tendo sempre um adulto como referência auxiliando-as. Outra expectativa manifestada por algumas famílias é
de que a escola possa contribuir para lidarem com dificuldade de organizar a rotina das crianças em casa, como a hora de dormir,
a alimentação seletiva dos filhos e a questão de apontar limites. Consideramos importante a parceria entre a escola e a família
nas questões relativas ao cuidado e ao desenvolvimento das crianças.
3.1.2. Caracterização do Acesso Cultural da Comunidade Atendida
Com o objetivo de conhecer ainda mais a comunidade que atendemos e melhor caracterizá-la, temos buscado saber mais
hábitos culturais das famílias, observando o que as crianças contam e compartilham com seus colegas e professoras acerca de
suas experiências no tempo livre – no período contrário à escola, nos finais de semana, feriados e férias. Outro canal que nos
permite conhecer melhor as famílias é a conversa com a professora no início do ano (entrevistas). Além disso, em 2017
elaboramos um instrumento de pesquisa para que cada família respondesse sobre o que costuma fazer no tempo livre, se
frequenta espaços de divulgação de cultura e lazer tais como teatros, cinemas, museus, exposições, shows e apresentações
musicais, bibliotecas, parques e praças e com que frequência. Conhecer essa caracterização dos hábitos e do acesso cultural
poderá nos apoiar nos planejamentos de estudos do meio, nos eventos com as famílias e nas escolhas que fazemos acerca do
currículo.
No levantamento inicial, através das conversas com as famílias que as professoras fizeram e do que as crianças contam
nas rodas de conversa sobre os passeios que realizam nos finais de semana, férias ou no período contrário à escola, podemos
afirmar que os locais mais frequentados são as praças e parques da cidade, as casas dos familiares e os shoppings. Nesses
passeios ao shopping, relatam que, além das compras, frequentam também os cinemas e a praça de alimentação. Portanto, a
linguagem de arte visual mais conhecida das crianças é o cinema. Outros locais de divulgação de cultura e lazer como teatro,
biblioteca, zoológico, clubes, SESC, planetário e institutos culturais foram também citados, porém em menor proporção. Algumas
crianças contam sobre viagens, principalmente à praia e à chácara e outras crianças mencionam que frequentam a igreja nos
finais de semana.
Gráfico 1
Dados quantitativos com base no que as crianças falam nas rodas de conversa sobre seus passeios (amostra de seis turmas)
locais mais utilizados para os passeios
Parques e Praças 35,3%
Shoppings 20,9%
Casa de familiares 19,3%
Cinema 6,4%
Zoológico 1,9%
Clube 2,2%
Cerca de 70% das famílias responderam sobre seus hábitos culturais – os locais que passeiam com as crianças e a
frequência. Os passeios aos parques e praças, ao shopping e ao cinema se confirmam como sendo os mais frequentados, como
relatado pelas crianças. Em menor quantidade estão as famílias que se referem a outras experiências culturais como idas ao
teatro, a apresentações de ballet, shows e apresentações musicais, exposições em museus, programações do SESC e de
institutos culturais.
A frequência com que passeiam está demonstrada no gráfico 3 (abaixo) no qual se observa que mais da metade das
crianças, considerando-se a soma dos passeios que ocorrem dentro do mês, habitualmente passeiam com suas famílias a locais
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Margem quantitativa
Teatro 5,8%
Cinema 26,4%
Museu e exposições 6%
Parques e praças 45,2
Shows 2,4%
Apresentações Musicais 4,9%
Biblioteca 2,9%
Igreja 6%
de divulgação de cultura e lazer, mas para uma parte bastante expressiva das crianças este acesso ocorre apenas eventualmente.
Os motivos pelos quais
estes passeios não ocorrem foram citados por algumas famílias: pouca divulgação da programação cultural infantil na cidade,
motivos financeiros, pais que trabalham aos finais de semana ou, em alguns casos, porque não têm este hábito.
A frequência a igrejas nos finais de semana foi apontada na pesquisa de forma muito mais relevante nos relatos das
crianças, pois apontam também que nestes locais ocorrem práticas culturais de teatro e música voltados ao aspecto religioso.
Outro item que foi muito destacado pelas famílias são as viagens nas férias e feriados. Citam os passeios às praias, chácaras e
sítios de familiares, locais onde as crianças possam brincar ao ar livre e em contato com a natureza. Os destinos mais apontados
são cidades no interior de São Paulo e Minas Gerais, além do litoral.
Gráfico 3
Frequência dos passeios aos espaços de divulgação cultural e lazer
Através do gráfico, podemos notar que além dos passeios, as famílias referem que no tempo livre, quando estão em casa,
as crianças brincam com alguns brinquedos tradicionais, como carrinhos, bonecas, panelinhas, bicicleta, skate e também realizam
algumas brincadeiras como esconde-esconde, pega-pega, bolinhas de sabão e brincadeiras em playgrounds e tanque de areia. A
maioria das crianças tem acesso aos brinquedos tecnológicos. Brincam com frequência com tablets, celulares e vídeo-games e
também assistem a programas infantis na televisão, filmes e séries e a programações no youtube.
Frequência dos passeios
1 x ao mês 12,5%
2 x ao mês 16,6%
3 x ao mês 8,7%
Todo final de semana 2,2%
Eventualmente 28,3%
Raramente 10%
Não frequentam 1,6%
Houve um apontamento de que a distribuição do guia cultural da cidade colaborava para que as famílias participassem dos
eventos culturais, porém como não ocorre mais a distribuição do livreto e a consulta a esta agenda se dá apenas através do site,
este menor acesso à informação comprometeu a participação.
Neste contexto, constatamos que apesar da forte presença dos brinquedos tecnológicos no contexto atual e dos poucos
locais destinados a brincadeiras mais amplas nas metrópoles, as famílias estão conseguindo garantir a brincadeira ao ar livre,
frequentando os parques e praças da cidade com bastante regularidade.
Fortalecemos a crença de que em nossos planos a oferta de experiências relacionadas à imersão na cultura, de apreciação
da literatura, da música, da dança, das artes plásticas e do teatro compreendendo também que é importante frequentar com as
crianças os locais de divulgação de cultura, como as bibliotecas, teatros e museus, de modo que conheçam e aprendam a
apreciar, pois para as crianças que já têm este acesso, haverá a ampliação e o aprofundamento destas vivências com a
intencionalidade pedagógica. Já para aquelas em que as práticas culturais ainda não estão incorporadas aos hábitos da família, a
escola oferecerá esta oportunidade que poderá também influenciar nas escolhas dos passeios que as famílias fazem através do
interesse despertado nas crianças.
3.2. Plano de Ação Articulado para a Equipe e Comunidade Escolar
O plano de ação para a comunidade escolar é elaborado pela equipe gestora a partir das demandas observadas nas
avaliações da equipe e da comunidade e é desenvolvido ao longo do ano.
Nos últimos anos, temos buscado nos aprofundar na caracterização da comunidade que temos e no reconhecimento de
pessoas da comunidade e de espaços do território que possam contribuir e dialogar com nosso projeto educativo.
Temos conseguido garantir um estreitamento entre a escola e as famílias mantendo-se canais de comunicação eficientes e
cuidando-se das ações de acolhimento por parte de todos os segmentos da escola. Isso se traduz nas avaliações positivas que
recebemos das famílias e também na participação que conseguimos perceber nas reuniões com pais, nos eventos da escola, nos
contatos cotidianos e nos órgãos colegiados (APM e Conselho de Escola).
Os diferentes segmentos de atuação profissional da escola – funcionários de apoio da limpeza e da cozinha,
guardas, oficial de escola, estagiárias de pedagogia, auxiliares de educação, professores e equipe gestora –
necessitam estar articulados na construção do projeto político pedagógico da escola, participando de sua
reelaboração e principalmente de sua implementação no dia -a-dia, conhecendo as características e necessidades
da comunidade atendida. O espaço privilegiado dessas discussões coletivas são as reuniões pedagógicas, com
desdobramentos que podem ocorrer em outras reuniões de discussão por segmentos e na atuação com as famílias
nas reuniões com pais, nas festas e eventos e nos contatos cotidianos.
Daremos continuidade à reorganização curricular na perspectiva dos campos de experiência, além de manter o investimento
em todos os projetos coletivos da escola, com mais ênfase no projeto coletivo que busca a construção das ações relacionadas à
sustentabilidade, pois é premente conter o desperdício de recursos e promover a melhoria da qualidade de vida.
Objetivo Geral:
- Promover a participação efetiva e cotidiana das famílias na escola;
- Considerar o contexto social que a escola está inserida, buscando ampliação cultural e formação cidadã de nossos alunos;
- Desenvolver o conceito de escola acolhedora permeando todas as ações da equipe escolar.
Objetivos específicos:
- Promover a parceria de pessoas e de outras instituições da comunidade no desenvolvimento dos projetos da escola;
- Estabelecer interlocução com outros espaços do território estabelecendo parcerias que possam compor para a ampliação de experiências
culturais de nossas crianças;
- Promover ações de sustentabilidade junto às crianças, equipe escolar e comunidade.
- Considerar as expectativas e necessidades das famílias em relação à educação das crianças no planejamento do trabalho de cada turma e
planejar a reunião com pais considerando esses observáveis;
Ações Propostas:
1. Interlocução com os espaços e pessoas da comunidade
- Descobrir espaços, instituições e pessoas da comunidade que possam compor com a escola para promover experiências educativas e
culturais às crianças e famílias. As entrevistas com as famílias, a caracterização da comunidade no PPP, os diálogos cotidianos e a
investigação intencional da equipe na observação de seu território serão as ferramentas desta descoberta. Queremos com isso promover
experiências diversas na própria escola e também organizar visitas com as crianças no entorno. Algumas ações que já foram planejadas:
Apresentações culturais comemorativas no aniversário de 50 anos da escola (março): apresentações musicais e de dança em parceria
realizadas por pais (Ballet, Percussão Corporal); Orquestra de Violeiros de São Bernardo do Campo; Vivência com Grupo de
Escoteiros Guaianazes; Apresentação da fanfarra da EE João Ramalho; Contação de história em parceria com a Biblioteca Monteiro
Lobato;
Apresentações culturais na escola em outros eventos e situações do cotidiano;
Visitas a pé com as crianças em locais do entorno da escola (ao longo do ano): Praça do Professor, Sede do Grupo de Escotismo
Guaianazes, Espaço Troca Livros, Espaço Integrarte, EMEB Profª Nadia Issa Pina, Feira Livre do bairro;
Encontro com famílias (mensal): criação e implementação de encontros entre pessoas da comunidade escolar mediados por
profissionais ou pessoas mais experientes que possam fomentar diálogos e trocas sobre a educação e cuidados de crianças pequenas:
professores, equipe de gestão, equipe técnica da Secretaria de Educação, profissionais da saúde, pais que tenham estudos
acumulados ou profissões que possam contribuir com a formação de outros pais.
2. Articulação da equipe escolar e da comunidade em torno dos projetos coletivos da escola
- Promover e implementar ações de sustentabilidade junto à equipe escolar, às crianças e às famílias, visando o não desperdício dos
recursos, o reuso de materiais e a coleta seletiva de lixo e de óleo, a alimentação saudável e a valorização e conservação dos espaços
naturais; Algumas ações definidas:
Redução do uso de papel e tinta de impressora através da diminuição dos impressos destinados às famílias e do incentivo ao uso do
blog para a busca de informações sobre o cotidiano e para acompanhamento da prática pedagógica;
Divulgação e fomento da coleta seletiva pela equipe escolar e com as crianças, visando também ao alcance da divulgação e
transformação de hábitos na família: caixa coletora de papéis em todas as salas, ponto de coleta seletiva de lixo e de óleo na escola,
separação de lixo orgânico e reciclável da cozinha da escola e nos momentos de lanche junto com as crianças.
Reuso de materiais de descarte (materiais não estruturados) na criação de brincadeiras livres: pneus, carretéis, caixas de papelão e de
madeira, cones, canos plásticos etc.
Ações de cultivo da horta e experiências de receitas e degustações a partir do que é cultivado;
Reuso da água de chuva acumulada no captador para a rega da horta;
Incentivo à alimentação saudável através de projetos de culinária e de ações cotidianas nos momentos de alimentação na escola,
fortalecendo a parceria entre as professoras e as cozinheiras;
Brincadeiras ao ar livre e integradas aos elementos naturais no bosque.
- Realizar os sábados letivos - a Ciranda Literária, no primeiro semestre e o Uni-duni-tê, no segundo semestre - envolvendo todas as crianças,
a equipe e comunidade escolar no planejamento, na preparação e na realização do evento literário:
Planejamento e realização envolvendo todos os grupos: Conselho Mirim, órgãos colegiados, funcionários de apoio e professores;
Considerar o protagonismo das crianças no desenvolvimento dos dois projetos, de forma a envolvê-los nas contações de histórias, nas
apresentações e nas brincadeiras e experiências proporcionadas pelos contextos;
Envolver outras pessoas da comunidade
3. Integração de todos os segmentos de funcionários da escola em torno da proposta pedagógica
- Envolver toda a equipe na responsabilidade de oferecer uma educação de qualidade em nossa escola dentro dos princípios de uma
educação inclusiva;
- Promover a integração entre todas as equipes incentivando a cooperação no ambiente de trabalho compreendendo a importância de cada
profissional para a implementação do PPP;
- Promover a participação de todos nos projetos coletivos da escola e na organização e realização das atividades coletivas a partir deles; - Consolidar e manter a pareceria de todos os segmentos de funcionários nas ações cotidianas, valendo-se dos mesmos princípios educacionais, no que se refere a:
gestão democrática: envolvimento de todos nas discussões, decisões e encaminhamentos do planejamento coletivo:
acesso e permanência: garantia de um ambiente acolhedor e humanizado onde cada criança tenha visibilidade e atendimento às suas necessidades;
proposta pedagógica: conhecimento e discussão de aspectos do trabalho pedagógico com a participação de todos os funcionários, a fim de que desenvolvam ações coerentes com a mesma;
- Reorganizar e estabelecer as parcerias entre os funcionários de apoio da limpeza e as professoras para todos se envolvam nas ações de cuidado com as crianças, principalmente no acompanhamento delas crianças no momento em que utilizam os banheiros.
4. Canais de comunicação com as famílias abertos e eficientes:
- Atendimento às famílias pela coordenação, direção e professoras, sempre que necessário, com agendamento ou mediante o
comparecimento da família, privilegiando-se as possibilidades de horários dos pais, levando-se em conta seu horário de trabalho;
- Princípio de acolhimento em todos os atendimentos seja qual for a via de comunicação;
- Comunicação imediata por telefone em caso de acidentes ou doença na escola;
- Comunicação diária das professoras e famílias pelas agendas, com a parceria equipe gestora quando necessário;
- Circulação de informações acerca dos projetos e dos acontecimentos que envolvem o coletivo da escola, como passeios, apresentações,
atividades coletivas etc, através de folders, informativos, produções das crianças, pesquisas etc ,visando à interlocução entre toda a equipe
escolar, com as famílias e também com os transportadores escolares que são intermediários entre a família e a escola;
- Atualização mais frequente do blog escolar, atualizando e buscando tornar as páginas mais atrativas para fomentar a interação com as
famílias: postagem de fotos com legendas na pasta de cada turma, com periodicidade mensal; notícias dos eventos importantes da escola,
postagem de informações importantes como calendário e cardápio mensal atualizados;
3.2.1. Reunião com pais: organização e constituição dos espaços de diálogo em torno da proposta pedagógica
As Reuniões com pais são momentos importantes nos quais temos a oportunidade de estabelecer um contato mais próximo
com as famílias, a fim de dialogar a proposta pedagógica da escola e sua especificidade de atendimento à crianças pequenas:
suas necessidades e modos de aprender e de se desenvolver. Desta forma, as reuniões são planejadas de forma que as famílias
possam conhecer os projetos coletivos da escola, os objetivos de trabalho de cada professora junto à turma, as aprendizagens e
necessidades das crianças e o processo avaliativo, aproximando-os de um saber que é próprio da escola. Temos como intenção
- Planejamento da Reunião com Pais considerando:
Envio da pauta da reunião com pais antecipadamente contendo espaço reservado para que as famílias escrevam quais temas ou
questões gostariam de tratar na reunião;
Discussão coletiva dos professores para o planejamento da reunião, levando-se em conta o conhecimento sobre a comunidade escolar
e a leitura de necessidades, tendo como um dos instrumentos as indicações que as famílias fizerem sobre a pauta e a avaliação e
encaminhamentos surgidos ao final da reunião anterior;
Criação de estratégias que possam envolver as famílias na proposta pedagógica da escola, de modo a apresentar o trabalho
pedagógico nas reuniões com pais, criando um ambiente favorável ao dialogo.
que este momento não seja meramente informativo e temos cuidado cada vez mais para que as reuniões enfatizem aspectos
formativos, abordando com os pais temas relacionados aos princípios de trabalho da escola, às especificidades da Educação
Infantil, ao processo educativo das crianças, entre outros. Desta forma, fazemos sempre um momento coletivo com as famílias,
geralmente no pátio ou ateliê da escola, no qual a gestão aborda questões de interesse coletivo das famílias e depois os pais
acompanham as professoras para a reunião da turma.
São quatro reuniões ao ano, sendo que a primeiro ocorre no dia anterior ao início das aulas, para organizar o período de
adaptação e o acolhimento das famílias e das crianças. Temos realizado também uma reunião extra no final do ano: é a reunião
com famílias dos alunos novos, que fizeram matriculas e vão iniciar no ano seguinte. Esta reunião tem como principal objetivo
acolher as famílias, apresentar o espaço escolar e a organização institucional de funcionamento e contextualizar a proposta
pedagógica da Educação Infantil, ouvindo as famílias e
esclarecendo suas dúvidas, conhecendo seus anseios e preocupações, visando iniciar o ano com bastante tranquilidade e com um
princípio de vínculo já estabelecido.
Na primeira reunião do ano, quando a equipe da escola é apresentada, também entregamos e conversamos com as famílias
sobre o regulamento interno, que é comum a toda a rede de ensino, e que contém as orientações gerais do funcionamento da
escola. Esta reunião é planejada considerando-se como premissa o acolhimento, pois o início do ano mobiliza nos pais e nas
crianças sentimentos diversos: alegria, expectativa, insegurança, dúvidas. Buscamos acolher estes sentimentos, procurando
mostrar segurança e organização, de modo que possa haver a constituição de uma relação de confiança.
Como o dia da reunião com pais é considerado um dia letivo, as crianças vêm com os pais no início da reunião (às 8h00h e
às 13h00), permanecem com outro professor participando de propostas pedagógicas enquanto durar a reunião e, ao seu término,
vão embora com os pais.
A equipe escolar costuma enviar um bilhete para as famílias avisando sobre o dia e horário de cada reunião e solicitando
que enviem, via agenda, alguma questão que gostaria de ver abordada na pauta das reuniões. Entendemos que essa seja mais
uma forma de possibilitar a participação das famílias de uma forma mais efetiva.
A segunda reunião do ano visa apresentar e dialogar com as famílias sobre como transcorreu o período de adaptação, os
observáveis que a professora já conseguiu construir sobre os saberes e interesses da turma, a rotina escolar e as intenções de
trabalho nos projetos e sequências planejados. Já nas reuniões de finalização de semestre se faz a apresentação do relatório de
avaliação da criança. Costumamos enviar os relatórios de avaliação para casa alguns dias antes da reunião com pais para que as
famílias possam fazer a leitura desse instrumento com antecedência facilitando a conversa acerca dos elementos de
aprendizagens que serão tratados na reunião. É possível também que as famílias e elencar possíveis dúvidas acerca do
desempenho dos filhos. No dia da reunião os pais trazem os relatórios para a escola, assinam e entregam-nos para o professor, já
que este é documento que compõe o percurso escolar da criança na Educação Infantil.
As Reuniões, de um modo geral, têm por objetivo apresentar e dialogar com as famílias sobre o trabalho pedagógico que é
desenvolvido com as crianças e que se vale das seguintes modalidades organizativas: atividades permanentes, sequências de
atividades e projetos.
O grupo de professores planeja a reunião, em instrumento específico e que é compartilhado com a Coordenação, cuidando
para que alguns aspectos sejam contemplados nesse momento:
Estabelecer os objetivos claros.
Planejar uma dinâmica, uma leitura, um trecho de vídeo, como forma de acolher os pais e disparar reflexões que serão
retomadas pela professora.
Garantir um espaço agradável e que proponha a integração dos pais.
Coordenar a reunião de modo que as famílias também tenham voz e possam questionar, esclarecer possíveis dúvidas e
contribuir com suas experiências.
Garantir espaço para atendimento individual das famílias.
Retomar aspectos da avaliação e/ou encaminhamentos na reunião seguinte.
Caso a família não possa comparecer na reunião e, mediante uma justificativa da família, poderá ser feito um agendamento
prévio com a professora, de modo que ela possa fazer um atendimento individual em seu horário de HTP (manhã: das 7h às 8h e
das 17h às 18h).
3.3. Avaliação
As avaliações ocorrerão após o período de adaptação, e a cada evento realizado, no final do primeiro semestre e em
dezembro. Em cada uma delas, haverá um instrumento próprio com questões referentes ao período avaliado. Além destas, nas
reuniões de pais, os professores terão oportunidade de observar e considerar as falas dos pais e trazer para a equipe os
encaminhamentos necessários.
4.2 Professores
4.2.1. Caracterização
Em 2017, a partir do processo de remoção do ano anterior, tivemos uma mudança significativa no quadro de professores.
Como atuamos em uma escola de bairro central e de boa localização, nos processos de remoção, as professoras demonstram
bastante interesse em vir para a nossa escola e as novas professoras que chegam geralmente já atuavam na rede de ensino há
algum tempo, portanto,
possuem certa experiência e demonstram conhecimento das práticas pedagógicas construídas pela rede. Este ano temos algumas
professoras que atuavam no Ensino Fundamental e que, portanto, têm experiência no ofício de professora, mas precisam
conhecer melhor as especificidades do trabalho com crianças tão pequenas. O fato de metade do grupo trabalhar o dia todo
acumulando cargos nesta rede ou em outras é um elemento importante a ser considerado na dinâmica das reuniões de formação,
pois uma carga extensa de trabalho pode comprometer a disposição e o envolvimento se não houver um planejamento cuidadoso,
com temas e discussões motivadoras e com estratégias diversas e bem elaboradas.
Ao longo dos anos percebe-se que já se construiu na escola um percurso formativo que consolidou o PPP e que, embora
haja rotatividade dos professores nos processos de remoção, o acolhimento a quem chega e a soma de suas experiências
contribui para um processo de continuidade. Os que chegam a esta escola já participaram de processos de formação continuada
dentro da própria rede de ensino e de outros cursos de formação continuada em outras instituições, ao longo de sua carreira. Isto,
sem dúvida, também contribui para o
processo de formação na Unidade Escolar. Desta forma, temos um grupo bastante produtivo nos momentos de formação coletiva
e de planejamento. É possível observar que há bastante envolvimento e engajamento do grupo nos planejamentos e decisões
coletivas, de forma que os princípios norteadores do PPP são sempre levados em consideração nesses momentos de
planejamento coletivo.
O acompanhamento individual do trabalho de cada professor, bem como o processo de aprendizagem de cada turma fica a
cargo da Coordenadora Pedagógica em parceria com a Diretora. Os professores recebem um cronograma para a entrega do
planejamento e registro e a Coordenação e Direção organizam uma devolutiva escrita que aborda questões relativas à validação e
qualificação do trabalho, reflexões, trechos de textos objetivando a fundamentação teórica, propostas de atividades significativas,
entre outras. Após a devolutiva escrita é marcado também um momento de acompanhamento individual que consiste num
momento de conversa entre a professora e a gestão, no qual a professora traz questões que gostaria de tratar e vice-versa. O
objetivo é que haja momentos alternados de registro escrito e de conversa, de forma que a comunicação entre a professora e a
Coordenação ocorra de forma satisfatória. Existe também a necessidade de acompanhamento específico à inclusão. Em relação a
esse aspecto, procuramos promover a articulação entre os profissionais da equipe de gestão e de orientação técnica, as
professoras do AEE, os professores e auxiliares das crianças com deficiência ou que apresentem outras questões específicas
como as de saúde, de comportamento ou de dificuldades de fala, juntamente com suas famílias e profissionais que
fazem o atendimento clínico, de modo que haja diversos olhares em torno das necessidades dessas crianças e que o trabalho
realizado com elas na escola possa ser o mais qualificado possível.
COMPOSIÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DAS PROFESSORAS
Manhã –
Nome Jornada semanal de trabalho Horário de HTP HTPC
Ana Carolina Campos Senske
30 h
30 h
Das 7h00 às 8h00
Das 18h40 às 21h40
Andrea Aparecida Tavares
Cynthia Sandra Selma Helene de P. Motta
Lesliene de M. Santos Gomes
Luciana Campos Bechelli
Norma Vasconcelos Polesi
Simone Rodrigues Silva
Valquíria Innocencio Blanco
COMPOSIÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DAS PROFESSORAS
Tarde
Nome Jornada semanal de trabalho Horário de HTP HTPC
Andréia Mestrinheire Franco
30 h
Das 17h às 18h
Das 18h40 às 21h40
Carolina Salerno Servilha
Daniela Duarte Redrado
Edivânia Maria S. Sousa
Ester Martins T. de Jesus
Rafaela Cristina Lopes Paiva
Regiane Mantovanini
Zilda Nogueira Mortari
4.2.2. Plano de Formação para os Professores
Justificativa: O plano de formação para professores é proposto pela equipe gestora a partir de sua leitura das necessidades, por
meio de suas observações acerca do trabalho pedagógico e da enunciação da própria equipe de professores sobre suas
necessidades. Entendemos como importante continuar avançando nas práticas de estudo do professor, como elemento
fundamental da formação continuada, principalmente na análise crítica de suas práticas, à luz de estudos contemporâneos sobre a
Escola da Infância. Neste ano daremos continuidade à pesquisa sobre a organização do currículo da educação infantil, iniciada em
2015, considerando que a escrita dos objetivos e conteúdos por área de conhecimento no PPP da escola já não é mais
representativa do trabalho que se tem buscado, na perspectiva de integração dos saberes e conhecimentos organizados em
Campos de Experiências.
Objetivo Geral
Reconhecer, desvelar e fortalecer a intencionalidade educativa das práticas pedagógicas da educação
infantil
indicadas nos documentos oficiais e nas produções de referência da área.
- Investir na construção de práticas que considerem a necessidade do brincar livre e ao ar livre,
Objetivos Específicos - Conhecer e aprofundar conhecimentos sobre o conceito de “experiência” na educação infantil, a partir
das DCNEIs e dos estudos atuais referentes à educação da infância;
- Promover reflexão sobre as práticas dos professores de modo a buscar uma concepção integradora
das experiências, saberes e conhecimentos;
- Avançar na reorganização do PPP da escola que estava organizado em áreas de conhecimento e
que, a partir de 2015, começou a ser reorganizado em Campos de Experiências. Em 2017 pretende-se:
Revisitar o Campo de Experiência “Eu no mundo natural e social” elaborado em 2015, fazendo-
se os
ajustes necessários;
Sistematizar os conhecimentos construídos nos encontros de formação de 2016, acerca do
Campo de Experiências das Linguagens e Artes Visuais e buscar cada vez mais a coerência
entre as práticas pedagógicas e as concepções expressadas no PPP;
Promover estudos teóricos e aprofundar conhecimentos sobre Linguagem Verbal e Literatura
integrada em experiências com outras linguagens.
aproveitando-se as potencialidades do bosque da escola que possibilita a proposição de diversas
experiências em uma área verde, ampliando-se as possibilidades de criação de brincadeiras com a
introdução de elementos não estruturados (canos, tubos, pneus, latas, potes, carretéis etc) e dos
próprios elementos da natureza (terra, folhas, galhos, pedrinhas);
-- Investir na construção de registros significativos da prática docente que promovam reflexão sobre a
prática;
- Refletir sobre a avaliação na educação infantil com vista a qualificar o relatório individual das aprendizagens;
Ações Propostas
-
- Estudar textos sobre concepções atuais de currículo na educação infantil que privilegia a
singularidade de uma escola da infância, indicando como possibilidade a organização por Campos de
Experiências;
- Buscar transposições práticas do conceito de experiência na educação infantil, construindo sentidos
com a equipe docente;
- Reescrever o PPP da escola evidenciando a preocupação com o trabalho pedagógico de forma mais
integrada, promovendo experiências aprofundadas na cultura;
- Dar relevo ao planejamento por projetos como forma privilegiada de viabilizar a concepção
integradora dos conhecimentos e do protagonismo das crianças na busca pelos conhecimentos;
- Mobilizar a equipe escolar para a inserção de elementos não estruturados nas brincadeiras das
crianças observando suas interações e criações a fim de ampliar suas possibilidades e experiências;
-- Promover o acompanhamento do trabalho dos professores, por meio da observação da prática, da
leitura dos planejamentos e registros, tendo como estratégia a alternância entre as devolutivas
escritas,o acompanhamento individual (oralmente) e a observação da prática pedagógica e das
crianças;
- Promover trocas de experiências entre os professores de modo que ampliem seu repertório e criem
novas possibilidades de trabalho, promovendo também a tematização de prática;
-Tematizar trechos de relatórios de avaliação, como forma de qualificar este instrumento, tornando-o
fonte de informações acerca do trabalho realizado, sobre as aprendizagens e necessidades das
crianças.
Cronograma - Nas reuniões pedagógicas, de acordo com o calendário escolar;
- No acompanhamento individual feito pela CP e pela diretora dos instrumentos metodológicos das
professoras com devolutivas escritas na periodicidade quinzenal e através de conversas agendadas e
devolutivas propostas nos HTPs;
- Na formação coletiva semanal durante os HTPC’s realizados às 4ªs feiras, das 18h 40’ às 21h 40’,
conforme cronograma de previsão de pautas.
Bibliografia BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010. BARBOSA, Maria Carmem S.; HORN, Maria da Graça. Projetos Pedagógicos na Educação Infantil. Porto Alegre/RS: Artmed, 2008. CRUZ, Silvia Helena Vieira. Novas diretrizes para a Educação Infantil. Publicação eletrônica do programa “Salto para o Futuro” da TV ESCOLA. Ano XXIII, boletim 9, junho 2013: http://tvescola.mec.gov.br/tve/salto/publicacao. FARIA, Vitória Libia Barreto de. Currículo na educação infantil: diálogo com os demais elementos da proposta pedagógica/Vitória Faria, Fátima Salles. – 2ª ed. – São Paulo: Ática, 2012. FINCO, Daniela; BARBOSA, Maria Carmen Silveira; FARIA, Ana Lucia Goulart de (organizadoras). Campos de experiências na escola da infância: contribuições italianas para inventar um currículo de educação infantil brasileiro. Campinas, SP: Edições Leitura Crítica, 2015. MELLO, Suely Amaral. A Educação das crianças de zero a seis anos: regularidades do desenvolvimento. (?)
FORMOSINHO, Julia O; GAMBÔA, Rosario (orgs). O trabalho de projeto na pedagogia em participação. Porto Editora, 2011. RIZZOLI, Maria Cristina. Leitura com letras e sem letras na educação infantil no Norte da Itália. Artigo publicado em GOULART, A. L. E e MELLO, S. A. (orgs) Linguagens Infantis: outras formas de leitura. Campinas: Autores Associados, 2005. Orientações para implementação das diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil publicadas em http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=1096&id=15860&option=com_content&view=articleulta para consulta pública ( consulta em 24/04/2014)
- Cronograma dos encontros de formação em HTPC
EMEB CANDIDO PORTINARI PREVISÃO DE PAUTAS DE HTPC’S
08/02 Combinados gerais; leitura do Guia Candido Portinari; Avaliação proposta pela SE (“escuta da rede”)
15/02 Combinados sobre o acompanhamento pedagógico de 2017 e “ O que compõe o planejamento inicial?”
01/03 Conhecimentos prévios sobre campos de experiências
08/03 Organização da exposição de fotos para o aniversário da escola
15/03 Planejamento por faixa etária e planejamento da reunião com pais
22/03 Plano de formação: Análise do Currículo por campos de experiências
29/03 Plano de formação: Análise do Currículo por campos de experiências
05/04 Plano de formação: Análise do Currículo por campos de experiências
12/04 Revisão do PPP e Planejamento coletivo: atividade de intersalas (18/04;25/04;09/05;23/05)
19/04 Planejamento por faixa etária/ Troca de experiência/ Revisão do PPP
26/04 Formação de análise do currículo da escola/ Revisão do PPP
03/05 Formação: Análise do currículo da escola/ Revisão do PPP
10/05 Formação: Relatórios de Avaliação
17/05 Formação: Relatórios de Avaliação
24/05 Planejamento coletivo: atividade de intersalas (06/06;13/06;27/06;04/07)/ Organização da Ciranda Literária
31/05 Escrita e orientações dos relatórios de avaliação
07/06 Planejamento didático por faixa etária/ Troca de experiência
14/06 Escrita e orientações dos relatórios de avaliação
21/06 Organização da Ciranda Literária (ensaios)
28/06 Escrita e orientações dos relatórios de avaliação
05/07 Formação: Análise do Currículo da escola 08 a 23/07
Recesso Escolar
26/07 Planejamento didático por faixa etária e Planejamento da Reunião com Pais
02/08 Formação: Análise do Currículo da escola/ Planejamento da intersalas ( 08/08;15/08;29/08;12/09)
09/08 Formação: Análise do Currículo da escola
16/08 Formação: Análise do Currículo da escola
23/08 Formação: Análise do Currículo da escola
30/08 Planejamento didático por faixa etária/ Troca de experiência/ Planejamento de intersalas ( 26/09;10/10;24/10;07/11)
06/09 Formação: Análise do Currículo da escola
13/09 Formação: Análise do Currículo da escola
20/09 Planejamento coletivo: Comemoração do dia das crianças
11/10- Formação: Análise do currículo da escola
4.3. Auxiliares em Educação e Estagiárias em Pedagogia de apoio à inclusão
4.31. Caracterização
A formação inicial exigida das auxiliares em
educação é de nível médio, porém contamos com
uma auxiliar que já se formou em pedagogia. Além
da formação na área, ela possui bastante
18/10- Comemoração do Dia do professor
25/10- Planejamento da Festa do Infantil V/ Planejamento didático por faixa etária
01/11- Escrita e entrega de um relatório individual do 2º semestre (amostragem)
08/11- Escrita do Relatório de Avaliação
15/11- Feriado- Proclamação da República
22/11- Organização do UNIDUNITÊ
29/11- (4ª feira) e 30/11 (5ª feira)- Festa de encerramento do Infantil V
06/12- Planejamento da Festa de encerramento do semestre, que ocorrerá no dia 13/12.
13/12- Avaliação do Plano de Formação
20/12- Organização dos espaços e materiais
experiência com inclusão, pois já atuou com crianças com diferentes tipos de transtornos e de deficiências. As três estagiárias de
apoio à inclusão estão cursando pedagogia e, portanto, realizam seu estágio nesta unidade escolar, de forma remunerada,
atuando com o apoio à inclusão. O trabalho das auxiliares em educação ocorre em período integral, apoiando duas turmas, uma
no período da manhã e outra no período da tarde. Já estagiárias de pedagogia atuam em meio período, sendo duas de manhã e
uma à tarde. Este grupo de cinco funcionárias fazem o apoio à inclusão, sendo que cada uma delas está vinculada a uma turma e
a casos específicos de crianças com deficiência ou em fase de diagnóstico. O trabalho tem por objetivo auxiliar a professora da
turma no desenvolvimento do trabalho pedagógico e nas ações de cuidados e proteção das crianças da turma.
A formação continuada acontece em meio à dinâmica do trabalho, pois o único espaço de formação coletiva que participam
é a reunião pedagógica, que ocorre no intervalo de um a dois meses. No cotidiano da escola, são orientadas na ação, pela
coordenadora pedagógica e pela própria professora da turma, e na parceria que procuram estabelecer no planejamento. Encontros
com a equipe de gestão ocorrem em situações de orientação específica, como em um estudo de caso e orientações da equipe
técnica (fonoaudióloga, psicóloga, fisioterapeuta e orientadora pedagógica) e professora do AEE. Para isso se faz necessário uma
organização prévia, de modo que seja possível retirar a auxiliar da turma pontualmente para estas reuniões.
4.3.2. Plano de Formação
Justificativa: Para que as flexibilizações curriculares se efetivem, garantindo a inclusão de todos, é necessário que a auxiliar em
educação conheça o projeto pedagógico da escola e participe do planejamento da turma, sendo capaz de desempenhar o papel de
cuidar e educar em consonância com os objetivos e princípios educacionais da proposta pedagógica.
Objetivos Gerais e Específicos Ações Propostas
- discutir, compreender e qualificar a função destes profissionais na sua
atuação, de acordo com o projeto político pedagógico da escola;
- desenvolver um olhar de investigação para conhecer como se comunica
e como aprende a criança com N.E.E. a fim de construir mediações
apoiadoras de sua aprendizagem;
- compreender e contribuir com o planejamento da professora;
- participar da construção das flexibilizações curriculares e da produção
de materiais necessárias a estas;
- organizar o trabalho e atuação da auxiliar junto à criança com
deficiência e junto à turma;
- orientar situações de cuidado específicas em relação a alimentação,
posicionamento e proteção das crianças com NEE.
- Participação na formação coletiva nas reuniões pedagógicas
- Orientação do seu trabalho na ação, realizando-se os combinados
necessários para o desenvolvimento das atividades e para o apoio às
necessidades das crianças.
Obs.: Não carga horária institucionalizada para a formação dos
auxiliares.
4.3.3. Avaliação do Plano de Formação das Auxiliares e Estagiárias
Nos encontros, alguns aspectos observados no cotidiano poderão ser avaliados e, nos meses de julho e dezembro, será
realizada a avaliação dos objetivos deste plano.
5. Conselho de Escola e APM (Associação de Pais e Mestres)
5.1. Caracterização
A participação dos órgãos colegiados na EMEB Candido Portinari tem se realizado com muito envolvimento ao longo dos
anos. A participação dos pais na escola é uma característica relevante ao longo da história da escola. A atuação do Conselho de
Escola da APM é conjunta, desde as reuniões mensais que são feitas com a participação de todos os membros dos dois
segmentos, que, em conjunto, encaminham tanto as deliberações quanto as ações.
O envolvimento dos membros se dá tanto nas contribuições práticas de organização de materiais e eventos quanto nas
discussões e encaminhamentos sobre os problemas da escola, principalmente os de ordem estrutural, como as manutenções e
reformas.
Este grupo tem como característica a iniciativa e o empreendimento para realizar tarefas colaborativas ao trabalho
pedagógico da escola. Além de discutir e deliberar o gerenciamento da verba, prontificam-se a realizar trabalho voluntário na
escola, como pequenos consertos e confecção de materiais pedagógicos, de modo a economizar os recursos e empregá-los em
melhorias estruturais.
Contribuir para que esta escola tenha qualidade para todas as crianças é o que desejam os membros da APM em parceria
com a Equipe escolar.
Conselho de Escola
Nome Segmento Função Mandato
Patricia dos Santos Vieira de Oliveira
Diretora da Escola Presidente do Conselho
01/04/2017 à 31/03/2018
Maria Emilia Setti Nucci
Mãe Titular
Rosecler da Conceição Fernandes Professora Titular
Sergio Eduardo Duarte
Pai
Titular
Alexandra B. Silva Rossi Mãe Titular
Daniela Duarte Redrado Professora Titular
Lucinéia de Oliveira Funcionária Titular
Elvira Maria Pelegrini Funcionária Titular
Paula Ramos Raiza Mãe Titular
Carla Aparecida S. Rodrigues Mãe Titular
Sabrina Pereira Castrillo Mãe Suplente
Bruna Evangelista da Silva Santos Oficial de Escola Suplente
APM – Associação de Pais e Mestres
NOME SEGMENTO FUNÇÃO MANDATO
CONSELHO DELIBERATIVO
Patrícia dos Santos Vieira de Oliveira Diretora da Escola Presidente
01/04/2017 a 31/03/2018
Rosecler Da Conceição Fernandes Professora 1ª Secretária
Vanessa Cristina Rossi José
Mãe 2ª Secretária
Aline Souza Lima
Mãe Conselho Deliberativo
Rosiene Sousa Alves de Almeida
Mâe Conselho Deliberativo
Henrique Lorenti Junior
Pai Conselho Deliberativo
Betsaida Saluza Pigozzo Bittencourt
Mâe Conselho Deliberativo
Eliane Aparecida da Silva
Mãe Diretor executivo
Maria Emilia Setti Nucci
Mãe Vice-Diretora Executiva
DIRETORIA EXECUTIVA
Meriley Gomes da Cruz
Mãe
1ª Tesoureiro – Diretoria Executiva
Regiane Mantovanini
Mãe 2º Tesoureira – Diretoria Executiva Ana Carla Marques Isidoro
Mãe
1ª Secretária – Diretoria Executiva
Cristiane Pires Martins
Pai 2ª Secretário – Diretoria Executiva
CONSELHO FISCAL
Marilena Kazue Aoki Thomaz
Mãe Conselho Fiscal
Rosangela Aparecida Ferrari
Mãe Conselho Fiscal
Rafaela Cristina Lopes Paiva
Professora Conselho Fiscal
5.2. Planos de Ação e Formação Articulados do Conselho de Escola e da APM
Objetivos gerais e Específicos
Ações Propostas
Objetivo Geral
- Discutir os problemas da escola e participar das decisões e
encaminhamentos necessários de acordo com os princípios e
diretrizes da Secretaria de Educação e da política nacional;
- Conhecer o PPP da escola e utilizá-lo como o documentos referência
nas discussões e planejamentos, em consonância com os princípios
definidos pela Secretaria de Educação e pela política nacional;
- Exercer a representatividade através de uma postura observadora e
- Contribuir para a construção do projeto político pedagógico de
forma coletiva e democrática.
Objetivos Específicos
- Contribuir no processo de construção do PPP e acompanhar o
desenvolvimento das ações propostas neste documento tendo
como base a avaliação institucional anual;
- Participar da elaboração e aprovação do calendário escolar;
- Trabalhar pela manutenção da qualidade da Educação e sua
melhoria nos aspectos em que se fizerem necessários;
- Manter escuta e exercer a representatividade trazendo para a
discussão nas reuniões mensais os anseios e apontamentos das
famílias no cotidiano escolar;
- Contribuir com a equipe gestora para manter o prédio escolar
adequado, dentro das boas condições de acessibilidade e
conservação;
-
Contribuir com a equipe escolar nas atividades oferecidas à
comunidade nos sábados letivos e nas atividades coletivas
comunicativa, principalmente nos horários de entrada e saída, de
forma a fazer leituras do movimento das famílias e facilitar que os
outros pais comuniquem aos conselheiros suas necessidades.
- Exercer participação ativa nas reuniões trazendo as demandas
observadas;
- Analisar as propostas e definir o calendário escolar;
- Discutir e encaminhar propostas referentes às reformas necessárias
ao prédio: pintura geral e reforma do telhado que apresenta
vazamentos;
- Contribuir para a boa gestão dos recursos que são escassos
buscando parcerias na comunidade de modo a obter orçamentos mais
vantajosos e até mesmo a doação de materiais e serviços, contendo
custos;
- Planejar o uso dos recursos de forma ajudando a eleger prioridades
para o desenvolvimento do PPP, considerando-se primordialmente os
indicativos obtidos na avaliação institucional de 2016;
- Participar da elaboração das atividades que envolverão todas as
famílias de todos os alunos nos sábados letivos definidos no
desenvolvidas no cotidiano escolar com as crianças;
- Propor e contribuir com atividades para a semana da criança e
festas de encerramento dos semestres;
- Desenvolver uma boa gestão dos recursos financeiros
trabalhando com transparência e boa utilização dos recursos
públicos no desenvolvimento do PPP;
- Informar à toda comunidade escolar as ações e investimentos da
APM de forma transparente.
calendário escolar;
- Avaliar o desenvolvimento das ações propostas no PPP;
- Acompanhar os estudos do meio realizados pelas turmas.
5.3. Avaliação
As avaliações ocorrerão ao longo do processo, a fim de replanejar as ações, quando necessário, e no final dos semestres.
Para estas avaliações, serão levantados os indicadores a serem avaliados.
IV. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
1. Objetivos
Objetivo da Educação Básica
Título V - Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino (Lei 9394/96)
Capítulo II
Seção I
Das Disposições Gerais
“Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para
o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”
Seção II
Da Educação Infantil
“Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até
seis anos de idade (ou zero a cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.”
2. Levantamento de Objetivos Gerais e Específicos
2.1. Objetivo Geral da Escola
1. Propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens planejadas de forma integrada que possam contribuir para o
desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser, de estar com os outros em uma atitude de
aceitação, respeito e confiança, bem como garantir o acesso aos conhecimentos mais amplos de nossa realidade
sociocultural;
2. Estimular o desenvolvimento das capacidades de conhecimento e apropriação das potencialidades corporais, afetivas,
emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis;
3. Promover aprendizagens e o uso das diversas linguagens;
4. Promover a integração família/escola e família/família, compartilhando culturas e saberes, respeitando a diversidade da
comunidade escolar, construindo vínculos afetivos, transformando o ambiente institucional em um local favorável ao
desenvolvimento das crianças;
5. Contemplar os direitos fundamentais das crianças;
6. Ampliar as experiências lúdicas;
7. Estruturar o espaço e tempo da escola de forma a atender as necessidades das crianças e os princípios da instituição;
8. Oferecer oportunidades de exposição e apreciação das produções das crianças valorizando a cultura infantil;
9. Considerar as opiniões das crianças na construção dos projetos e na organização do trabalho político-pedagógico da
escola.
3. Objetivos Gerais e Objetivos específicos por Área de Conhecimento
3.1 Introdução
A organização da proposta pedagógica da escola foi elaborada de acordo com os documentos orientadores da Educação
Infantil, Referencial Nacional Curricular (vol. 3, 1998) e Proposta Curricular do município (vol. II, 2007).
Considerando-se os estudos mais recentes, a elaboração das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil (2010) e a análise e reflexão de nossas práticas, temos percebido a necessidade de revisão desta organização curricular.
Estamos em processo de estudo e pesquisa, buscando uma forma de trabalho que, tendo como eixos as interações e as
brincadeiras, consiga promover desenvolvimento e aprendizagem de maneira integrada, superando-se a fragmentação e divisão
do conhecimento historicamente instituída na divisão dos conteúdos por área de conhecimento. Acreditamos que integrar melhor
os objetivos gerais da formação infantil com os objetivos das áreas seja a maneira mais representativa do nosso trabalho, que
busca a formação integral da criança.
A forma com que trabalhamos hoje busca promover contextos ricos de experiências, através dos quais as crianças
desenvolvam-se de maneira integral, através da articulação dos saberes. Os projetos coletivos, as sequências de atividades e as
atividades permanentes da rotina articulam vários objetivos de diferentes áreas do conhecimento, bem como outros objetivos
imprescíndiveis nas dimensões do cuidar e do educar atrelados à formação pessoal e social que não se descrevem
completamente e nem se enquadram na divisão por áreas de conhecimento que temos até então no nosso currículo. Estudos mais
recentes da área apontam para uma organização por campos de experiências, considerando-se que experiência é fruto de uma
elaboração, portanto mobiliza diretamente o sujeito, deixa marcas, produz sentidos que podem ser recuperados na vivência de
outras situações semelhantes, portanto, constitui um aprendizado em constante movimento, com potencial de transformação.
Os conteúdos que são trabalhados cotidianamente com as crianças partem diretamente dos conhecimentos que as crianças
já trazem consigo e das necessidades que apresentam, sendo o papel da escola promover a ampliação cultural e o conhecimetno
de mundo, através da experiência, da vivência e das interações.Os conhecimentos acumulados sócio e culturalmente são
sitematizados a fim de prioduzirem novos conhecimentos. Estes conhecimentos são de diferentes naturezas: conceitual o que é
preciso saber; procedimental: o que é preciso saber fazer e atitudinal: as atitudes que é preciso desenvolver.
Em 2014, iniciamos um importante processo de reelaboração da proposta pedagógica, apoiando-se em estudos
contemporâneos e analisando-se os conhecimentos e as experiências que devem ser propostos às crianças pequenas a
fim de alcançar o seu desenvolvimento e apendizagem. Definimos como formato de organização, com base na referência
de Faria e Salles (2012) Este campo de experiência já está reformulado, apresentando um formato muito mais detalhado e
abrangente ace, a organização em três campos de experiências: Eu no Mundo Natural e Social, Linguagens e Artes e
Matemática.
Estamos a meio caminho neste processo de análise e reescrita por isso o a Organizaçãos e Desenvolvimento do
Trabalho Pedagógico está descrita parcialmente por Campos de Experiências e ainda há textos organizados por Àreas de
Conhecimento. Temos a expectativa de que toda a rede de educação do município seja envolvida na reelaboração do
currículo municipal e que até o final de 2017 a reescrita em nosso PPP já esteja concluída.
Objetivos Gerais da Educação Infantil
OBJETIVOS CONTEÚDOS
desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais
independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas
limitações;
• deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular etc.,
desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras;
• descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e
seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e
bem-estar;
• estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua
auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e
interação social;
• estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a
articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade
e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
• observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada
vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e
valorizando atitudes que contribuam para sua conservação;
Formação da Identidade e
desenvolvimento da autonomia;
Desenvolvimento integral nas
dimensões afetiva, cognitiva e
motora;
• brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e
necessidades;
•explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas
brincadeiras e nas demais situações de interação;
OBJETIVOS CONTEÚDOS
• utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica,
oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de
comunicação, de forma a compreender e ser compreendido,
expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e
avançar no seu processo de construção de significados,
enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
• conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando
atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e
valorizando a diversidade.
3.4. EU NO MUNDO NATURAL E SOCIAL
3.4.1. EU NO MUNDO NATURAL
OBJETIVOS
- Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo natural que está à sua volta, explorando-o através dos sentidos; - Conhecer o mundo físico e natural, observando seus fenômenos e transformações e refletindo sobre essas experiências no cotidiano; - Desenvolver o prazer da descoberta, da curiosidade e da postura investigativa acerca dos elementos do mundo físico e natural, formulando perguntas, levantando hipóteses e fazendo pesquisas; - Ser capaz de observar e apreciar as manifestações da natureza à sua volta e reconhecer-se também como ser natural
identificando-se com a natureza e aprendendo a respeitar e a cuidar do meio ambiente;
- Apropriar-se de conhecimentos sobre o meio em que vive na perspectiva de atuar nele de forma sustentável, fazendo uso dos
recursos naturais e desenvolvendo a consciência sobre os limites e possibilidades no uso destes recursos;
- Conhecer os problemas que ameaçam o nosso planeta, buscando soluções para eles.
. - Conhecer, comparar e estabelecer relações entre o próprio corpo e o corpo de outros seres vivos;
- Ampliar conhecimentos sobre o funcionamento do próprio corpo e sobre as formas e condições de vida de outros seres.
.
EXPERIÊNCIAS RELACIONADAS AOS SABERES E CONHECIMENTOS DO MUNDO NATURAL
- Explorar e apreciar o bosque e os canteiros da escola;
- Conhecer as árvores do bosque, suas frutas e os sabores, a jaca, o abacate, a amora, o café;
- Conhecer e apreciar os cultivos que há na escola: hortaliças, ervas, plantas ornamentais e flores;
- Aprender atitudes de cuidado e preservação do meio natural que o cerca: os jardins, as hortas, as árvores, os pequenos animais
que são percebidos no ambiente natural da própria escola e também nos estudos do meio em espaços naturais do bairro (praças)
e em outros locais (parques públicos);
- Plantar, cuidar e observar o desenvolvimento das plantas nos jardins e bosque da escola, no cultivo de uma horta ou canteiro;
- Observar, conhecer, investigar e cuidar de pequenos animais, como os bichos de jardim, os casulos e as borboletas, as
experiências com minhocário, aquário etc.
- Ter experiências sensoriais com cheiros, gostos, sons, texturas, temperatura, cores, descobrindo as sensações agradáveis ou
não que estas experiências proporcionam;
-- Expressar os seus conhecimentos sobre o mundo, suas observações e seus questionamentos acerca do que vê e experimenta;
- Ter contato e com problemas socioambientais da atualidade e refletir sobre eles, tais como o estoque reduzido de água no
planeta e crescimento da população, a disseminação de pragas como os mosquitos transmissores de doença;
- Aprender e criar formas de não desperdício de recursos nas situações cotidianas;
- Aprender a colocar em prática soluções de economia e de reaproveitamento de todos os recursos: o reuso do papel, do papelão
e de sucatas e a diminuição do gasto de água e de energia elétrica, partilhando esses conhecimentos na prática social;
- Engajar-se na tarefa de separação do lixo reciclável e orgânico na hora do lanche e nos diversos momentos da rotina,
estabelecendo relações com as práticas sociais de coleta seletiva no bairro;
- Brincar com água, ar, luz e sombra;
- Observar plantas e animais no ecossistema, modos de vida etc.;
- Fazer misturas, provocando mudanças físicas e químicas na realização de atividades de culinária, de pintura, de brincadeiras e
experiências com água, terra, argila etc.;
- Atuar sobre os objetos, estabelecendo relações sobre eles e provocando relações físicas como movimento, força, inércia,
flutuação, equilíbrio;
- Pensar sobre os fenômenos naturais, observando e conversando sobre a chuva, o vento, a luz, a sombra, entre outros e com a
perspectiva de desenvolver pesquisa para compreendê-los;
- Observar e conversar sobre os elementos da natureza como o céu, os astros, as estrelas e seus movimentos, o dia e a noite;
- Aprender sobre os cuidados e à promoção da saúde humana através de ações como o combate a mosquitos e insetos
transmissores de doença, a higiene das mãos, do corpo e dos ambientes, a não poluição das águas etc
- Explorar o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo, sentindo seus movimentos, ouvindo seus barulhos, conhecendo suas
funções e formas de funcionamento;
- Fazer experimentações e invenções com os objetos, conhecendo suas propriedades, combinações e reações físicas;
- Participar de situações de pesquisas em diversas fontes para aprofundamento das observações e novas descobertas;
- Aprender procedimentos de buscar informações em diversas fontes: nos livros, revistas, enciclopédias ilustradas, na web, com
outras pessoas;
- Representar suas hipóteses e descobertas por meio de diferentes linguagens: comunicar oralmente, desenhar, pintar, compor
com imagens, produzir pequenos textos.
3.4.2. EU NO MUNDO SOCIAL
EXPERIÊNCIAS RELACIONADAS AOS SABERES E CONHECIMENTOS DO MUNDO SOCIAL
Experiências individuais e coletivas de reflexão sobre a necessidade do autocuidado e a aprendizagem dos cuidados
diários consigo:
- Alimentar-se fazendo uso do guardanapo, da colher, da caneca e o descarte dos utensílios e do lixo no local adequado.
- Desfraldar aprendendo o uso adequado do banheiro.
-
Realizar a higiene das mãos e incorporar o hábito nos diversos momentos da rotina.
- Realizar a higiene bucal com autonomia, apropriando-se dos movimentos pertinentes à escovação, significando este momento
como prazeroso; .
- Perceber as necessidades do próprio corpo (fome, frio, calor, sede, cansaço).e ter iniciativa para supri-las como retirar e colocar o
agasalho, beber água, repousar, perceber se o nariz está sujo e assuar o nariz quando necessário.
- Cuidar dos seus pertences pessoais fazendo uso dos procedimentos de organização como retirar e guardar a agenda na
mochila; reconhecer e guardar suas roupas, material de higiene pessoal e objetos de apego na mochila, retirar e colocar calçados;
- Ter cuidados para sua autoproteção e a proteção do outro, prevenindo-se de acidentes: identificar situações de risco e evita-las
como não colocar objetos na boca, no nariz e no ouvido, não passar detrás da balança em movimento etc.
Experiências com as pessoas, os espaços e ambientes da escola:
- Circular cotidianamente por espaços da instituição e interagir com crianças da mesma idade e de idades diferentes, em
situações coletivas, pequenos grupos e duplas;
- Participar de momentos de interação entre crianças de diferentes faixas etárias, como nas atividades intersalas, sábados letivos,
dia do brinquedo, brincadeiras simbólicas;
- Vivenciar brincadeiras simbólicas que permitam significar e ressignificar o mundo social;
- Exercitar a capacidade de realizar escolhas nas diversas situações da rotina escolar;
- Brincar de faz de conta assumindo diferentes papéis (representação e/ou simbólica) para ressignificar e significar o mundo
social;
- Participar de situações coletivas de reflexão sobre o cuidado e a proteção de todos ajudando a elaborar regras de convivência,
orientações e procedimentos para o bem estar de todos;
- Fazer uso dos espaços e ambientes da escola reconhecendo sua função, as pessoas adultas e crianças, de modo a despertar a
sensação de pertencimento ao grupo.
- Participar da construção e desenvolvimento da rotina escola;
- Participar de saídas do ambiente escolar em situações de estudo do meio, vivenciando experiências culturais diversas;
-- Conviver com adultos, crianças da mesma faixa etária e de outras idades;
- Desenvolver a sensação de pertencimento ao grupo que é a sua turma, identificando os colegas, sabendo localizar onde está o
seu grupo nos deslocamentos pela escola e onde fica a sua sala;
- Ter carinho e respeito para com o próximo;
- Dividir e/ou partilhar os brinquedos;
- Estabelecer relações de amizade;
- Resolver os conflitos por meio do diálogo;
- Dividir tarefas;
- Cooperar, compartilhar, solicitar e receber auxílio;
- Fazer escolhas;
- Ganhar e perder e lidar com a frustração;
- Construir e respeitar combinados;
- Esperar sua vez;
- Cumprimentar, agradecer, despedir fazendo uso de expressões de cortesia: obrigada, por favor, com licença, desculpe, bom dia
etc.;
- Guardar os brinquedos e materiais e implicar-se nos combinados de organização e utilização dos espaços escolares;
- Formular perguntas, imaginando soluções para compreender o mundo social, manifestando opiniões próprias sobre
acontecimentos, buscando informações e confrontando ideias;
- Observar, falar, ouvir e interpretar os fatos e acontecimentos do mundo à sua volta.
- Conversar sobre diferentes estruturas familiares e relações de parentesco;
- Ampliar conhecimentos sobre aspectos do mundo social experimentando os diversos recursos tecnológicos, como vídeo,
máquina fotográfica, aparelho projetor e computador;
- Utilizar diversas fontes de conhecimento: livros, revistas, CD, DVD, internet, entrevistas com pessoas mais experientes sobre o
assunto;
-Registrar impressões, informações, ideias e hipóteses através de diferentes linguagens.
3.5. LINGUAGENS E ARTES VISUAIS
3.5.1. LINGUAGEM CORPORAL, MOVIMENTO, TEATRO E DANÇA
OBJETIVOS
- Descobrir o próprio corpo e suas possibilidades;
- Desenvolver todas as suas percepções sensoriais;
- Explorar a si próprio, o espaço e as possibilidades de interação com o outro;
- Desenvolver a orientação e adaptação do seu corpo ao espaço, controlando e ajustando seus movimentos para expressar-se,
brincar, deslocar-se de modo ágil e seguro e construir autonomia de movimentos necessários ao autocuidado;
- Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento utilizando gestos variados, explorando ritmos corporais nas suas
brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação com o outro;
- Sentir-se capaz à medida em que desenvolve suas habilidades com o corpo e vence desafios, construindo sua auto-imagem;
- Ampliar seu repertório de manifestações culturais e artísticas por meio do corpo.
- Reconhecer as diferenças corporais de constituição física e de etnia ( peso, altura, de cor da pele, tipo de cabelo, cor dos olhos),
de gênero, de modo de se expressar e de cultura respeitando-se a diversidade.
EXPERIÊNCIAS RELACIONADAS AOS SABERES E CONHECIMENTOS DA LINGUAGEM CORPORAL
- Experiências corporais de acolhimento e afetividade: afago, aconchego, toque e aproximação corporal do adulto e dos colegas;
- Receber atenção e cuidados básicos de alimentação, higiene e proteção;
- Organizar seus pertences: pegar e guardar na mochila o seu material de higiene pessoal e sua agenda;
- Vivenciar os espaços da escola em suas brincadeiras e deslocamentos, conhecendo-os e identificando-os;
- Sentir-se seguro no espaço da escola, sendo capaz de buscar sua sala de referência e seu grupo nos diversos espaços, tanto na
hora da entrada como em situações que necessite se afasta do grupo, como ir ao banheiro ou retornar no refeitório;
- Experimentar os desafios e sensações do espaço físico ao caminhar pelas raízes e pela terra do bosque, pelo emborrachado do
parque, por entre as árvores, atravessar o pátio externo;
- Brincar com elementos da natureza, explorando-os com o corpo: água, areia seca, areia molhada, terra, folhas, gravetos;
- Brincar no parque desenvolvendo habilidade nos brinquedos: escalar, balançar, subir degraus, equilibrar-se, erguer-se;
- Participar de brincadeiras livres e ao ar livre nos espaços externos;
- Participar de brincadeiras organizadas que possibilitem os desafios motores de saltar, empurrar, arrastar, rolar, puxar, abaixar-se,
erguer-se, engatinhar, entrar dentro etc como os circuitos motores, as brincadeiras com pneus, cilindros, motocas, caixas
engradadas e de madeira, caixas de papelão, bolas, arcos, bancos, cordas;
- Vivenciar brincadeiras e jogos corporais apropriados a faixa etária tais como: coelhinho na toca, vivo e morto, seu mestre
mandou;
- Vivenciar brincadeiras e cantigas da infância e sua gestualidade;
- Brincar com construções de toquinhos de madeira, jogos de montar e sucatas explorando diversos planos: no chão, na mesa,
embaixo da mesa;
- Incorporar os objetos e mobiliários às suas brincadeiras atribuindo-lhes novos significados como: brincar de ônibus com as
cadeiras da sala, brincar de cabana embaixo das mesas, rolar sobre os tatames etc;
-
Participar de brincadeiras que explorem as sensações táteis, olfativas e auditivas como: saco surpresa, cobra-cega, “que som é
esse”, etc.;
- Dramatizar histórias usando fantoches, fantasias o apenas o próprio corpo, imitando personagens e produzindo gestos de acordo
com o contexto;
- Assistir e participar de apresentações culturais no teatro, na biblioteca e na própria escola, bem como apreciar apresentações dos
colegas de outras turmas descobrindo prazer em ser expectador;
- Dançar e expressar-se por meio de diversos gêneros musicais.
3.5.2. BRINCAR COMO LINGUAGEM E CULTURA
“O brincar é uma das formas privilegiadas de as crianças se expressarem, relacionarem-se, descobrirem, explorarem
e conhecerem sua realidade física e social. Brincando, constroem sua subjetividade, constituindo-se como sujeitos humanos em
determinada cultura. É, portanto, uma das linguagens da criança e, como as demais, aprendida social e culturalmente. É uma
atividade permeada por valores, atitudes e expressão de sentimentos que possibilita a significação do mundo pelas crianças.”
(FARIA, 2012)
O brincar é uma linguagem aprendida social e culturalmente, como as demais: falar, movimentar-se, expressar-se
plasticamente. Os objetos de brincar e as brincadeiras também são produções culturais que fazem parte dos conhecimentos
acumulados pela humanidade e que podem ser transmitidos e reconstruídos pelas novas gerações. As brincadeiras, segundo as
DCNEIs, constituem-se em um eixo que deve permear todo o trabalho pedagógico na educação infantil uma vez que são
mediadoras entre as crianças e os conhecimentos e entre as crianças e seus pares. Portanto, podemos situar o brincar como
linguagem e também como cultura. .Na proposta de organização por campo de experiências, o brincar tem lugar como uma
linguagem e uma expressão cultural que é própria da infância, ao lado das outras linguagens que garantem a expressão e a
construção de conhecimentos sobre o mundo pela criança.
OBJETIVOS
- Desenvolver a capacidade de imaginação e transformação da realidade;
- Conhecer hábitos e costumes de diferentes culturas através do contato com ao acervo de jogos e brincadeiras locais e de outros
povos, de modo a ampliar suas possibilidades de brincar e de dar continuidade a produção cultural da infânica;
- Atribuir significados às situações vivenciadas e observadas no meio físico e social por meio das brincadeiras, de modo a
estabelecer e compreender regras de convívio social, conhecer e controlar suas emoções frente a situações de conflito,
compartilhar e construir conhecimentos juntamente com seus colegas;
- Desenvolver o pensamento abstrato por meio da capacidade da representação nas brincadeiras simbólicas;
- Aprender a brincar junto, compartilhar a brincadeira estabelecendo relações de amizade, organização, cooperação, solidariedade,
confiança, respeito e tolerância com seus pares e com crianças de idades diferentes;
- Explorar o próprio corpo, os sons que consegue emitir, a coordenação dos movimentos e todas as suas possibilidades corporais;
- Desenvolver possibilidades e habilidades corporais construindo noções de força, tempo, posição, deslocamento, lateralidade,
percebendo o próprio corpo e o corpo do outro nas brincadeiras e também desenvolvendo a noção de cuidado e proteção de si e
do outro ao balançar, correr, saltar etc.
- Desenvolver postura crítica em relação ao consumo e aos valores embutidos em brinquedos e brincadeiras, como a
supervalorização econômica de certos tipos de brinquedos e marcas e os estereótipos representados através dos brinquedos.
EXPERIÊNCIAS RELACIONADAS AOS SABERES E CONHECIMENTOS SOBRE O BRINCAR COMO LINGUAGEM E CULTURA
- Brincar livre e ao ar livre, interagindo com a amplitude do espaço, com os brinquedos, com os materiais, com os elementos a
natureza, com seus pares e com crianças de diferentes idades, de modo que possa criar suas próprias brincadeiras e parcerias
nessa construção;
- Aprender a brincar com outras crianças estabelecendo relações amigáveis e se organizando em grupo;
- Lidar com a frustração e os conflitos, construindo meios de negociação de brinquedos e brincadeiras e de explicitação de suas
emoções, desejos e necessidades;
- Experimentar situações e ambientes de brincadeira simbólica em espaços estruturados e organizados, com materiais que
provoquem a imaginação e a representação da criança para viver papéis e criar personagens;
- Participar do planejamento e da organização dos espaços e materiais, contribuindo com o que sabe acerca dos papéis e dos
espaços e ajudando a selecionar materiais e a compor o ambiente da brincadeira, como os jogos de papéis de profissões,
casinha, escolinha etc.
- Expandir sua criatividade por meio da livre criação com jogos de construção e encaixe, pedaços de madeira e sucatas;
- Participar de jogos e brinquedos que envolvam o raciocínio lógico e as regras, tais como jogo da memória, jogo de percurso,
quebra-cabeça, dominós de figuras e quantidades, jogos de dados etc.
- Vivenciar brincadeiras tradicionais acumuladas pela cultura, como as brincadeiras cantadas de roda e as brincadeiras gestuais e
corporais a partir das músicas como “boneca de lata” e “ seu lobo está”, as brincadeiras de pegador, de amarelinha, de corda, de
pneus, de peteca e de bola;
- Construir e obedecer regras no contexto das brincadeiras;
-- Vivenciar situações de ganhar e perder;
- Criar estratégias através dos jogos.
- Conhecer, brincar e participar da confecção de jogos e brinquedos da cultura infantil como vai-e-vem, pé de lata, bolinha de
sabão, pião, carrinho de rolimã etc.
- Criar estratégias através dos jogos.
3.5.3. LINGUAGEM E ARTES VISUAIS E PLÁSTICAS
A aquisição da função simbólica possibilita também às crianças se expressar, comunicar ideias, atribuir sentido ao mundo, às
sensações, aos pensamentos e transformar a realidade por meio da linguagem visual e plástica. Essa linguagem é essencialmente
responsável pela produção cultural humana relativa às artes visuais e se manifesta por meio de diferentes modalidades-desenho,
ilustração, gravura, pintura, bordados, escultura, construção, instalação, fotografia, cinema, televisão, computação gráfica, dentre
outras. Essas modalidades se concretizam pela organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimensional quanto tridimensional,
além de volume, espaço, cor e luz, (...), integrando os aspectos sensíveis, afetivos, intuitivos, estéticos e comunicativos na
perspectiva de compartilhar significados. (MEC/ SEF,1998, vol 3 in FARIA 2012).
OBJETIVOS
- Desenvolver a capacidade de se expressar, de atribuir sentidos ao mundo, às sensações, aos pensamentos;
- Conhecer e utilizar diversos suportes, materiais, instrumentos, técnicas e procedimentos que irão favorecer a expressão por meio dessa linguagem; - Construir repertórios visuais, cada vez mais ricos, a partir da exploração das diversas formas, texturas e cores do mundo e do acesso a obras artísticas; - Desenvolver a sensibilidade artística e a capacidade de apreciação estética; - Construir uma atitude de autoconfiança por sua produção artística e de respeito pela produção do colega; - Frequentar ambientes em que as manifestações culturais e artísticas possam estar presentes;
- Cuidar da organização do espaço e dos materiais, tanto durante o processo criativo quanto no momento expositivo;
EXPERIÊNCIAS RELACIONADAS AOS SABERES E CONHECIMENTOS SOBRE A LINGUAGEM E ARTES VISUAIS E
PLÁSTICAS
- Rabiscar, pintar, desenhar, ilustrar, modelar, construir, recortar à sua maneira e colar, dando significado às suas ideias, aos seus
pensamentos e sensações;
- Fazer suas próprias narrativas visuais por meio das diversas modalidades dessa linguagem;
- Expressar-se, utilizando diversos suportes, materiais, instrumentos e técnicas;
- Misturar e descobrir cores;
- Explorar e combinar formas;
- Explorar texturas;
- Construir brinquedos e outros objetos;
- Descobrir diferentes possibilidades de utilização de materiais nos planos bidimensional e tridimensional;
- Decorar a sala e outros ambientes da escola;
- Criar cenários e figurinos;
- Apreciar obras de arte, refletindo sobre os elementos que permitem a concretização dessas obras (forma, espaço, cor, luz,
textura, volume, linhas, pontos etc) e sobre os suportes, materiais, instrumentos, técnicas e procedimentos utilizados na produção
da obra;
- Criar, recriar e fazer novas produções a partir de obras de arte;
- Conhecer e comparar diferentes modalidades artísticas - desenho, pintura, escultura, colagem, entre outras;
- Sentir-se respeitado e valorizado nas suas produções;
- Ter acesso a outras modalidades de arte que se utilizam também da linguagem visual e plástica, como teatro, dança, cinema etc;
- Pesquisar e ter acesso a informações sobre aspectos da história da arte, a biografia e a produção artística de artistas variados;
- Participar de situações coletivas de organização do espaço, na sala de aula ou ateliê, em espaços de criação artística e espaços
expositivos;
- Conhecer museus, teatros, cinemas - locais que abrigam artes visuais e plásticas;
- Ter contato com livros e imagens de obras de artes impressas ou através dos recursos audiovisuais (computador, projetor,
tablets, tv, dvd);
- Pesquisar e ter acesso a informações da história da arte, como a biografia, os temas e características de determinados artistas
ou épocas de produção.
3.5.4. LINGUAGEM E ARTE MUSICAL
A música é outra das múltiplas linguagens que possibilita a expressão de sentimentos, sensações, pensamentos e o
compartilhamento de significados entre os sujeitos de uma cultura. É, portanto, prática humana, traduzida pela relação que vai
sendo estabelecida entre som e silêncio. O som é resultado do movimento do ar provocado pela vibração de objetos e o silêncio é
a pausa. A música, por conseguinte, resulta dessa combinação intencional e expressiva entre as pausas e as diversas qualidades
do som: alto (grave e agudo) ; intensidade (variação do volume entre forte e fraco); duração (tempo de ressonância que varia do
mais curto até o mais longo); timbre (caracterizado por sua fonte sonora. Ao se combinar de formas diferentes essas diversas
qualidades do som, produz-se melodias, ritmos, harmonias e andamentos diversos, determinando, assim, nossa intenção
comunicativa.(...) Nesse sentido, é fundamental que a música seja trazida para a Educação Infantil nas suas várias modalidades:
apreciação musical, interpretação ou execução musical e a produção ou composição (FARIA,2012)
OBJETIVOS
- Desenvolver a capacidade de percepção dos sons do seu próprio corpo, dos diversos seres, elementos da natureza e dos objetos
do mundo natural e social;
- Desenvolver a capacidade de reconhecer as diferentes qualidades do som (altura, duração, intensidade e timbre)
- Ampliar o universo sonoro, tendo acesso a um repertório diversificado de músicas;
- Conhecer e explorar diversos instrumentos musicais;
-Desenvolver a capacidade de apreciação musical, refinando o gosto e a sensibilidade em relação à música;
- Reconhecer a música como patrimônio cultural da humanidade;
- Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os materiais musicais, com a voz e com o corpo enquanto materiais expressivos.
EXPERIÊNCIAS RELACIONADAS AOS SABERES E CONHECIMENTOS SOBRE A LINGUAGEM E ARTE MUSICAL
- Pesquisar os sons produzidos pelo corpo, pelos objetos, pelos elementos da natureza, explorando suas qualidades;
- Apreciar diferentes tipos de música para interagir e ampliar conhecimentos;
- Ampliar a linguagem à medida que a articulação das palavras ocorre ludicamente;
- Imitar e inventar sons com o corpo e com os objetos;
- Ter contato com fontes sonoras diversas, explorá-las e discriminá-las por meio de brincadeiras;
- Produzir e utilizar brinquedos sonoros em brincadeiras rítmicas e jogos sonoros;
- Escutar sons do entorno e estar atento ao silêncio;
- Cantar músicas diversas, a partir de imagens ou apoiando-se na memória;
- Participar de brincadeiras cantadas;
- Acompanhar músicas com gestos;
- Dançar ao som de ritmos diversos;
- Representar músicas corporalmente ou por meio da expressão plástica;
- Reconhecer e fazer a marcação de ritmos diversos;
- Escutar músicas de diversos estilos, por meio da audição de CDs, Dvds, rádio, computador ou intérpretes que vão à escola;
- Conhecer instrumentos musicais identificando suas características de produção de som (cordas, sopro, percussão, teclado).
3.5.5. LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
OBJETIVOS CONTEÚDOS
- Desenvolver o gosto por ouvir e contar histórias e fatos;
- Adquirir e ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão.
- Desenvolver atitudes de ouvintes,
- Desenvolver postura de leitor;
- Relatar fatos com clareza e coerência;
- Identificar e nomear as letras do alfabeto;
- Reconhecer o nome de colegas e outros que lhe sejam significativos
- Reconhecer seu nome escrito;
- Familiarizar-se com a escrita, estabelecendo relações entre as palavras;
- Estabelecer relação entre a fala e a escrita;
- Ampliar seu vocabulário;
- Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e comunicação; (0 a 3);
- Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem
oral;
-
- Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem
escrita;
- Estruturar sequências de ideias;
- Ampliar a capacidade de argumentação, narração de fatos e interlocução;
- Uso da linguagem verbal para
expressar-se nas diversas situações de
interação presentes no cotidiano,
comunicar necessidades e desejos,
conversar, narrar, descrever, perguntar e
responder;
- Participação em jogos de linguagens
como as rodas de música, parlendas,
brincadeiras cantadas, brincadeiras
simbólicas;
- Reconhecimento e escrita do nome
próprio;
- Reconhecimento do nome dos colegas;
- Participação em situações de escrita
coletiva e individual;
- Apreciação de leituras diversas: histórias
e contos, poesias, textos informativos;
- Escrita pelo próprio aluno segundo suas
- Ler em diferentes situações, com diferentes intenções e finalidades;
- Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores;
- Compreender a função social da escrita;
- Produzir e revisar textos, respeitando a estrutura do gênero escolhido;
- Avançar nas hipóteses de escrita;
hipóteses.
- Escrever o próprio nome e os dos colegas;
- Considerar e respeitar as variações linguísticas que fazem parte do Português
falado.
- Relatar experiências vividas e narrar fatos em sequência temporal e causal.
- Recontar histórias conhecidas com aproximação às características da história
original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com
ou sem a ajuda do professor.
- Conhecer e reproduzir oralmente jogos verbais, como trava- línguas, parlendas,
advinhas, quadrinhas, poemas e canções.
3.6. MATEMÁTICA
OBJETIVOS CONTEÚDOS
Propiciar oportunidades para que a criança seja capaz de:
- Reconhecer para que servem os números
- Identificar e nomear figuras geométricas
- Estabelecer relações entre as figuras geométricas
- Desenvolver noções espaciais
- Fazer relações entre medidas (convencionais ou não)
- Quantificar, contar, registrar e fazer estimativas
- Relacionar quantidades e numerais
- Identificar os números nos diferentes contextos em que se encontram de acordo com
seu uso social
- Identificar semelhanças e diferenças entre objetos, bem como a posição destes no
espaço.
- Tamanho
- Espessura
- Textura
- Quantidade
- Pesos
- Medidas
- Localização espacial
- Posições
- Número (quantidade)
- Numeral (representação gráfica)
- Sistemas de numeração
- Espaço e forma
- Resolver problemas de ordem espacial (posicionar-se, deslocar-se, organizar
objetos, etc.)
- Resolver problemas de ordem prática (distribuir materiais, dividir peças de
brinquedo, etc.)
- Estabelecer relações temporais (dia, mês, ano, manhã, tarde, noite)
- Comunicar ideias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados
encontrados em situações, problemas relativos à quantidade, espaço físico e
medida,
- Conhecer e utilizar o sistema monetário
- Operações
- Sistema Monetário
4. Rotina
4.1. Período de Adaptação
Consideramos o processo de adaptação da criança na escola o ponto de partida para uma vida escolar rica em experiências
e aprendizagens. Acreditamos também que o sucesso deste período esteja diretamente relacionado à forma como todas as
pessoas são acolhidas no espaço escolar no início do ano letivo - equipe escolar, famílias e crianças. Por isso, no início do ano,
nos dedicamos a planejar ações que traduzam cada vez mais os conceitos de acolhimento e afetividade nas práticas cotidianas do
período de adaptação, conforme a Proposta Curricular de São Bernardo do Campo (2007).
“O acolhimento oferecido às crianças e familiares é fator fundamental para a efetivação de um processo
de adaptação no qual todos os envolvidos possam sentir-se bem recebidos, seguros, confortáveis
e queridos. “Considerar a adaptação sobre o aspecto do acolher, aconchegar, procurar oferecer bem-
estar, conforto físico e emocional, amparar, amplia significativamente o papel e a responsabilidade da
instituição de educação nesse processo”. (Ortiz, 2000, pag,7, grifo nosso).
O período de adaptação ou período de acolhimento – como preferimos nomear- é de extrema importância para todos, pois
de um ano para o outro sempre ocorrem mudanças que requerem adaptações e o “acostumar-se ao novo”. As mudanças
geralmente geram dúvidas e ansiedades que precisam ser cuidadas, mesmo para as crianças que já frequentaram a escola no ano
anterior. Muda-se de sala, de professora, de período, de grupo. Importante lembrar que também as professoras e os funcionários
vivenciam essas mesmas mudanças, devido às alterações que ocorrem na equipe. Por isso, faz-se necessário o envolvimento de
toda a equipe escolar na reunião de planejamento do período de adaptação, promovendo-se a reflexão sobre os detalhes que
farão com que nossos alunos sintam-se acolhidos e formem (ou fortaleçam) vínculos com a escola. Da mesma forma se faz
necessário um cuidado especial com os novos funcionários e professores para que se sintam bem acolhidos e seguros do seu
papel neste processo.
O acolhimento planejado previamente pela equipe escolar se inicia na reunião com pais que antecede o início das aulas.
Para as famílias dos alunos novos, há também uma reunião de acolhimento que ocorre logo após o período de matrículas, no mês
de novembro do ano anterior. Nesse momento são apresentadas informações detalhadas sobre as orientações de funcionamento
da Secretaria de Educação, apresentação da rotina da escola, do espaço, das pessoas, do cardápio e a abertura de vários canais
de comunicação. Essa reunião faz com que as famílias comecem a se sentir seguras desde os primeiros contatos, contribuindo
assim para que tragam seus filhos à escola com confiança e tranquilidade.
Nas duas primeiras semanas, ocorre a redução do tempo de permanência na escola para todas as crianças, em um período
de duas horas. Esta redução tem o tempo prolongado em mais uma semana para as crianças menores, das turmas de infantil II e
III e pode ser ainda mais estendido no caso de crianças que demonstrem maiores dificuldades em permanecer na escola. Nas
outras duas horas, as professoras estão disponíveis para realizar as entrevistas com as famílias. A entrevista permite que cada
família seja atendida individualmente pela professora e possa haver uma primeira aproximação entre ambas, de forma a constituir
uma parceria importante e necessária durante todo o ano. A interação família/escola é muito valorizada, pois esta troca de
experiências contribuirá para o pleno desenvolvimento da criança, bem como possibilitará que a professora conheça um pouco de
cada criança sob a ótica da família, levantando “pistas” de como agir com cada uma para bem acolhê-la bem e iniciar o trabalho
pedagógico. Algumas questões serviram para nortear o diálogo com as famílias:
se a criança tem uma figura de referência em outra sala (irmão, primo, vizinho), pois a aproximação deste pode facilitar o
seu acolhimento;
a saúde da criança - alergias e restrições alimentares, doenças e tratamentos que realiza, convulsões etc;
hábitos, gostos e preferências (objetos de apego, hábitos de alimentação, rotina de sono, brincadeiras, brinquedos, músicas
e vídeos conhecidos etc.);
o temperamento e as características da criança na visão da família;
como a família costuma acalmar a criança quando está insegura ou chorando;
saber se a criança utiliza o banheiro sozinha e se há crianças que usam fraldas;
expectativas da família em relação as aprendizagens da criança na escola.
Além das entrevistas, nas turmas de crianças menores as famílias são convidadas a ficar na escola no primeiro dia de aula,
optando por permanecer ou não junto à criança, para que a mesma se sinta segura com a presença de um familiar no espaço
escolar. Essa ação
costuma favorecer que esse desligamento ocorra com mais segurança nos dias subsequentes. Também se incentiva a
permanência de um familiar por mais alguns dias quando se observa que isso pode acalmar a criança que está insegura,
permitindo, assim que a professora e o grupo de crianças se aproxime aos poucos. Conforme esta aproximação vai ocorrendo, a
equipe irá combinar com a mãe o seu afastamento gradual. O mesmo ocorre nos casos das crianças com necessidades especiais
por conta das possíveis limitações de comunicação e que necessitam de cuidados específicos com a alimentação, o
posicionamento corporal e a locomoção. Durante esse período de acolhimento e adaptação algumas crianças manifestam
sofrimento ou desconforto, percebidos através do choro, da apatia, da timidez, da tristeza, da negação à participação, do silêncio,
da recusa ao toque. É por isso que, considerando a necessidade de um bom atendimento à criança, de acordo com as
necessidades observadas, solicitamos a permanência de um membro da família durante o período em que se fizer necessário. A
equipe escolar procura encantar a criança para que conheça e goste da escola, apresentando-lhe os espaços, como o parque, por
exemplo, que é um grande atrativo, as motocas, nas quais eles podem andar pela escola , a biblioteca , que é cheia de recursos
como os livros pop ups, os fantoches, as fantasias, os DVDs de desenhos animados, o ateliê onde eles podem explorar diversos
materiais, entre outros.
“Uma criança em período de adaptação tem suas energias voltadas para a elaboração da separação, dividindo-se entre o
deslumbramento perante o novo e o medo provocado por ele”.
Juliana Davini
As principais ações planejadas pela equipe escolar para o acolhimento das crianças são:
Utilizar a música como um valioso recurso de envolvimento: cantar, dançar, fazer gestos, produzir sons;
Planejar atividades e cantinhos de exploração do brincar como forma de recepcionar melhor a criança, oferecendo-lhe
opções diferenciadas de brincadeiras;
Envolver-se nas brincadeiras com a criança é uma forma de buscar aproximação, ensinar a brincar, conhecer melhor a
criança e fazer mediações para que elas se integrem e brinquem juntas;
Identificar colegas que estiveram na mesma sala no ano anterior, facilitando a aproximação dos mesmos para que se sintam
mais acolhidos ao encontrar alguém já conhecido;
Apoiar-se na expressividade como um recurso muito importante para despertar o interesse e o envolvimento da criança -
entonação, expressão facial e corporal durante as brincadeiras, cantigas, contação de histórias, faz-de-conta;
Buscar espaço aberto, passear pela escola, pois lugares muito fechados podem angustiar ainda mais as crianças que estão
chorando;
Propiciar muitas situações de diálogo com a criança para conhecê-la melhor: nas brincadeiras, nas situações cotidianas, em
rodas de conversa e rodas de história com temas que favoreçam opinar e falar de si;
Conversar com a criança a fim de tentar traduzir/oralizar o que ela está sentindo e vivenciando;
Utilizar-se das informações extraídas das trocas com as famílias como, por exemplo, manter um objeto de apego junto à
criança;
Planejar leituras e contações de histórias que sejam bastante atrativas, com diferentes recursos, como os fantoches e os
livros pop-up;
Compartilhar com as crianças o planejamento do dia no início do período, antecipando a rotina que irá ocorrer;
Planejar uma sequência de atividades para conhecer as pessoas e os espaços da escola;
Dar ênfase no planejamento aos procedimentos e combinados em relação ao uso dos materiais e dos espaços;
Ter maior flexibilidade na rotina, buscando ajustar o planejamento aos tempos e necessidades das crianças;
É importante ressaltar que esse processo varia muito de criança para criança, de família para família, de acordo com a faixa
etária, com as expectativas vividas e que, portanto, existem processos de adaptação que ocorrem de forma bastante tranquila.
Nesses casos as crianças estabelecem com a escola, desde o primeiro momento, uma relação de total empatia e vêm felizes e
seguras para este espaço que, até então, lhes era desconhecido. Com certeza alguns elementos podem colaborar para este bem-
estar inicial por parte de muitas das crianças: a família ter sido bem recebida no ato da matrícula e transmitir aos filhos essa
sensação de segurança, as famílias já conhecerem a escola ou já terem estudado nela, a criança já ter tido contato com a escola
no ato da matrícula ou em outro momento, a forma como o período de
acolhimento foi planejado, com atividades atraentes e lúdicas e como a criança foi recepcionada pela equipe no seu ingresso na
escola. Um fator facilitador é que grande parte dos alunos já frequentavam a escola no ano anterior (matrículas renovadas) e já
sabem como funciona a rotina da escola.
Considerando que algumas crianças ingressam em outros momentos do ano letivo, esse acolhimento e adaptação também
precisam ocorrer e a necessidade de cada criança precisará ser levada em consideração. Nesse primeiro momento, a família é
recepcionada pelo oficial de escola, que depois de efetivar a matrícula, indica o preenchimento de outros os impressos necessários
(autorização de uso da
imagem, autorização de imagem para o blog, pessoas autorizadas a retirar a criança na escola, autorização para a saída com o
transporte escolar) e dá as informações essenciais para o início da frequência na escola. Neste ano, uma ação que será
implantada a fim de possibilitar um primeiro contato entre os pais e a professora será o de apresentar a professora da criança à
família (quando a matrícula ocorrer no mesmo período em que a criança irá estudar) e, caso isso não seja possível, algum membro
da equipe de gestão poderá atender essa família, sendo a ponte entre esta e a professora.
“O que queremos deve estar sempre bem claro: queremos fazer um vínculo de confiança com estes pais, para que a estadia
da criança na escola seja prazerosa e produza crescimento intelectual, social, sensível e afetivo (isto para todos nós). Queremos
que estes pais sejam parceiros, cúmplices de nossos objetivos e que possamos nos entender nos momentos de divergências ou
conflito, que com certeza passaremos. Desejamos que os pais possam nos ajudar com participação e interesse e que a adaptação
seja mais humana e tranquila para ambos. Enfim, não queremos pouco... por isto e para isso trabalhamos.” ( Do texto “Enfrentando
conflitos de separação”, Juliana Davini)
4.2. Organização da Rotina
“A rotina representa a estrutura sobre a qual será organizado o tempo didático, ou seja, o tempo de trabalho educativo
realizado com as crianças. A rotina deve envolver os cuidados, as brincadeiras e a situações de aprendizagens orientadas”
(BRASIL, V.1, 1998, p.54).
Quando a criança se apropria do sistema de organização da rotina, ela sente-se mais segura, podendo prever e planejar
suas ações. Para as professoras, a rotina também é essencial, pois é a partir dela que elabora o seu planejamento didático.
O educador deve refletir sobre a construção desse planejamento, pois, de acordo com Proença (2004, p.13): “A rotina estruturante é como uma âncora do dia-a-dia, capaz de estruturar o cotidiano por representar para a criança e para
os professores uma fonte de segurança e de previsão do que vai acontecer. Ela norteia, organiza e orienta o grupo no espaço
escolar, diminuindo a ansiedade a respeito do que é imprevisível ou desconhecido e otimizando o tempo disponível do grupo. É um
exercício disciplinar a construção da rotina do grupo, que envolve prioridades, opções, adequações às necessidades e dosagem
das atividades. A associação da palavra âncora ao conceito de rotina pretende representar a base sobre a qual o professor se
alicerça para poder prosseguir com o trabalho pedagógico.”
4.3. Atividades da Rotina
4.3.1 ATIVIDADES INTERSALAS
Consiste numa atividade planejada pelas professoras e equipe gestora e tem como
objetivos: desenvolver atitudes de iniciativa, escolha, socialização, integração, responsabilidade e
ampliação de conhecimentos, além de auxiliar na construção da autonomia. Na atividade de
intersalas as crianças interagem com os colegas de outras turmas, bem como com outras
professoras, tornando-se um momento muito valioso de interação, convívio com crianças de
faixas etárias diferentes e ampliação de experiências.
O processo de autonomia ocorre à medida que as crianças podem escolher qual atividade desejam participar, a partir das
propostas apresentadas. Essas diferentes propostas são planejadas e organizadas previamente e contemplam as diferentes
linguagens, as diversas áreas do conhecimento, um tema previamente escolhido pela equipe ou ainda atividades relacionadas aos
Projetos coletivos da escola.
Elas ocorrem quinzenalmente e as mesmas propostas são repetidas por um bimestre para que as crianças tenham a
possibilidade de experimentar propostas diferentes ou mesmo repetir alguma que gostaram bastante de vivenciar. Após este
período a equipe planeja novas propostas, em horário de HTPC, a fim de garantir que o planejamento seja coletivo e que todos
saibam quais atividades foram planejadas.
Após socializar com as crianças da turma quais serão as propostas das Intersalas cada professora organiza o momento da
escolha da forma como avalia ser mais produtiva: registrando num cartaz os nomes das crianças, colando as imagens relativas a
cada proposta, utilizando as cores como um recurso de associação à proposta
escolhida, enfim, garantindo que o processo de escolha seja um momento rico de
associações. Essa organização possibilita diversas experiências: de leitura de nomes,
de leitura de imagens, de relação com as cores, uma vez que cada proposta é
representada por uma cor, quantidade. Cada professora recebe uma quantidade de
crachás, com sete cores diferentes e em quantidades equivalentes para cada
atividade. Isso garante que não haja um número excessivo de alunos em uma ou
outra atividade. Em cada crachá com a cor há também o nome do aluno e de sua
professora, como forma de garantir que todos da equipe escolar possam se reportar às
crianças pelo seu nome.
O momento da escolha geralmente ocorre no mesmo dia da realização da atividade, no início do período, possibilitando que
os alunos frequentes nesse dia façam a escolha e participem da mesma ao final do período. Nas propostas de Intersalas em que
há alguma produção das crianças essas produções são levadas para casa no mesmo dia ou no dia seguinte, caso tenha tinta ou
cola para secar. Isso possibilita que as crianças compartilhem com as famílias as experiências que tiveram na escola, tornando
essa proposta ainda mais significativa.
A equipe escolar, como um todo, é envolvida no momento da realização das Intersalas a fim de garantir uma boa circulação
das crianças pelo espaço, auxiliá-las a encontrar o espaço ou sala que escolheram para realizar a proposta, cuidar da segurança e
do bem estar de todas, inclusive em relação ao uso dos banheiros, caso alguma criança necessite utilizá-lo nesse momento.
No período da manhã, ela tem início às 11h, momento em que as crianças já ficam organizadas no lado de fora de sua sala
de aula e, ao toque de um sinal sonoro encaminham-se para o local que escolheram. Às 11h30 um novo sinal é dado, indicando às
crianças que é o momento de retornarem para a sua sala de aula. No período da tarde os mesmos procedimentos são utilizados e
a atividade tem início às 16h e termina às 16h30.
Além disso, ao término da atividade, quando as crianças retornam para suas salas, elas participam de uma roda de
conversa, na qual contam para os demais colegas sobre sua experiência e sua aprendizagem na atividade que vivenciou. Essa
socialização serve de “propaganda” sobre cada proposta e incentiva os colegas a participarem dessas vivências nas próximas
semanas.
4.3.2- ATIVIDADES DIVERSIFICADAS
A atividade diversificada corresponde a uma forma de organização que pode ser definida
como uma condição de trabalho em “pequenos grupos”, em que as crianças experimentam, em
um dado momento, possibilidades variadas de brincadeiras e de produções de trabalho,
ligados ou não a projetos que elas estejam desenvolvendo no
agrupamento.
Tem por objetivo desenvolver na criança a iniciativa de
escolha, a responsabilidade, o respeito ao direito alheio, a
cooperação, a socialização e a construção de sua autonomia. Neste
momento é organizado um rol múltiplo e variado de experiências para que possam escolher
em quais desejam participar. A atividade diversificada pode ser organizada previamente pela professora ou juntamente com as
crianças. Nesse momento o espaço da sala de aula é planejado de modo a se tornar um ambiente acolhedor, com cantos de
brincadeira simbólica e com materiais e brinquedos que possibilitem às crianças experimentar diversas propostas, sempre
podendo escolher qual delas querem vivenciar. Enquanto a atividade diversificada acontece as crianças têm a possibilidade de
mudar de proposta, vivenciando também outros cantos ou brinquedos. Vale ressaltar que a participação das crianças pode ocorrer
também no momento anterior à realização da atividade, quando a professora planeja esse momento junto com elas, fazendo um
levantamento dos “cantos” que a turma deseja que aconteçam na próxima semana, dos materiais e dos brinquedos que serão
necessários e onde cada canto ficará. Dessa forma, a avaliação e participação das crianças se tornam elementos fundamentais
para uma atividade diversificada de qualidade.
4.3.3 BRINCADEIRA SIMBÓLICA
A brincadeira simbólica é muito importante nesta fase em que as crianças se encontram.
Por meio dessa proposta as crianças têm a oportunidade de vivenciar papéis, elaborar e
compreender melhor o mundo em que vivem. Por isso ela pode ocorrer no momento da
atividade diversificada, como uma das experiências possíveis de ser ofertada às crianças ou
em outros momentos da rotina, devendo, porém, ser privilegiada na rotina semanal.
Nesta brincadeira, a professora organiza o espaço com materiais diversos, pensando nas necessidades das crianças,
facilitando a expressão de sentimentos, estimulando sua criatividade e oralidade, incentivando a fantasia e facilitando a
compreensão de si mesmo.
4.3.4 RODA DE CONVERSA
Tem por objetivo proporcionar momentos nos quais a criança possa expressar-se oralmente, valendo-se de suas
capacidades comunicativas: falando, perguntando, expondo suas ideias, dúvidas e descobertas. É uma atividade que ocorre
diariamente e cada professora organiza esse momento de formas diferenciadas: roda sobre o final de semana, sobre curiosidades,
roda de apreciação artística, entre outras, respeitando as necessidades de cada turma e o
planejamento da professora. O papel da professora é conduzir esse momento para que
haja a participação de todos. A roda de conversa é uma importante atividade que pode
ser utilizada também como recurso no desenvolvimento dos projetos didáticos. Além
da capacidade de expressão oral, muitas vezes a professora pode se valer de outras
estratégias, como por exemplo, a utilização de imagens, a fim de estimular a
comunicação por parte de crianças que possuem alguma dificuldade de expressão
verbal, seja por timidez, por dificuldade na verbalização de fonemas (o que torna sua fala não
inteligível), ou outros. Considerando a diversidade das crianças, é importante que várias estratégias sejam planejadas a fim de
possibilitar que todos possam comunicar ideias, desejos, necessidades. O caderno de comunicação tem sido um recurso utilizado
com algumas crianças (autistas, deficientes visuais, atraso global no desenvolvimento, entre outros)em parceria com as famílias,
como forma de
atingir esse objetivo. Ele serve para comunicar o que a criança faz de significativo na escola e o que faz de significativo em casa,
comunicando essas informações aos colegas e professora.
4.3.5 MOMENTOS DE LEITURA
A sala de aula e a biblioteca são espaços diferenciados, porém ambos
completam-se e colaboram para a formação global do aluno.
A biblioteca é um espaço agradável, podendo ser utilizado para momentos de
história, pesquisa, vídeos, entre outros. Nesse espaço professores e alunos
desenvolverão trabalhos relacionados ao planejamento didático, lançando mão de
todos os recursos disponíveis (livros, CDs, fantasias, fantoches, TV, DVDs,
episcópio, aparelho de som).
Cada turma tem em sua rotina semanal um horário específico para o uso da
biblioteca, uma vez por semana com a duração de trinta minutos, mas a professora pode agendar mais horários semanais de
acordo com sua necessidade.
Dentro desse tempo, é importante que se garantam alguns minutos para que as crianças possam reorganizá-lo antes de
sair, recolocando livros, cadeiras, tapetes e almofadas em seus devidos lugares, garantindo assim a
manutenção da organização do espaço, que é de uso coletivo. Para tanto, é importante que a
professora oriente seus alunos sobre a maneira como os recursos da biblioteca são organizados e
esteja atenta na reorganização dos mesmos após o uso, uma vez que nossa escola não possui
uma pessoa específica para cuidar deste espaço. Ficou acordado com o grupo que quando forem
encontrados livros que precisem de reparos, estes devem ser encaminhados à Coordenação para que possam ter tomadas as
medidas necessárias (conserto de reparos ou descarte).
Além desse momento de leitura, a escola realiza o trabalho de Biblioteca Circulante, no qual as crianças escolhem um livro
para levar para casa a fim de compartilhar com a família. Às quintas-feiras, semanalmente, as crianças vão até a Biblioteca,
escolhem um livro, colocam em sua “sacola de empréstimo” e levam-na até a classe, onde a
professora registrará em impresso próprio, os nomes dos títulos escolhidos pelas crianças. O empréstimo pode ocorrer também do
acervo que existe nas salas de aula. A devolução dos livros deve ocorrer na 2ª feira seguinte e caso isso não ocorra, a professora
solicita-o à família, por meio de bilhete, a fim de que o acervo da escola fique sempre em condições satisfatórias para o trabalho de
leitura realizado diariamente pelas professoras.
4.3.6 HORA DA HISTÓRIA
Ocorre diariamente na rotina das turmas e é de extrema importância uma vez que é por
meio dela que a leitura é valorizada, como: fonte de prazer e entretenimento, de
informações sobre as diversas formas culturais (valores, costumes, comportamentos),
possibilidade de desenvolver o imaginário das crianças, entre outros. A história possibilita às
crianças o contato com o mundo letrado, com portadores textuais diferentes e com o processo de
alfabetização de uma forma mais ampla.
Aluno Jailton – professora Cristiane
4.3.7 HIGIENE
Escovação: A escovação é muito importante dentro da rotina de nossa escola. Cabe ao professor orientar os alunos
quanto à quantidade de creme dental, cuidados com a escova e formas de utilizá-la para garantir uma boa
escovação.
Assim sendo, os dentes deverão ser escovados após o lanche, e no caso do Integral, após o almoço
também. Nestes momentos poderão ser avaliadas as atitudes e procedimentos dos alunos a respeito do hábito da
escovação.
Banheiros: O uso do banheiro necessita da intervenção pontual do professor. Este deve orientar os alunos em
relação ao uso correto do vaso sanitário, da descarga, do papel higiênico e da água, para lavar as mãos após o
uso dos sanitários, no último caso, aproveitar para trabalhar a questão do desperdício.
Incentivar o uso da toalha de pano e do copo plástico, também é fundamental para que a criança prenda, desde
cedo, a criar uma conscientização sobre as maneiras como ela pode ajudar na preservação do meio ambiente,
mesmo sendo ainda tão pequena.
4.3.8 HORA DO LANCHE
O cardápio oferecido para as crianças é determinado pelo serviço de alimentação
escolar da Secretaria de Educação. Cada turma toma o lanche no refeitório, seguindo o
horário da rotina escolar. Antes de entrar no refeitório as crianças realizam, juntamente com
a professora, a leitura do cardápio do lanche, como forma de antecipação dos alimentos
que serão servidos no dia. A professora costuma estimular as crianças a utilizarem
estratégias de leitura a fim de ler os itens descritos no cardápio, chamando a atenção para a
letra inicial e final das palavras, relacionando uma palavra à letra do nome de alguma
criança da turma, entre outras.
O momento do lanche, além de ser um momento de socialização, do prazer de estar junto degustando os alimentos oferecidos,
também é um momento de aprendizagem, portanto a intervenção do adulto é muito importante para a construção de novos
conhecimentos. Torna-se conteúdo de trabalho pedagógico o desenvolvimento das crianças para uma alimentação saudável.
Deste modo, além do incentivo no momento do lanche, várias atividades são planejadas com o objetivo de conhecer, explorar e
provar os alimentos, como por exemplo, a apresentação e degustação das frutas que é realizada nas rodas de conversa. Outro
incentivo para que as crianças se alimentem bem é oportunizar lhes a autonomia ao se servir. Na rede municipal, adota-se o
sistema de self-service, possibilitando que a criança se sirva sozinha. Para isso, caberá ao professor e às merendeiras:
1. Permitir que as crianças escolham com quem e onde querem sentar-se;
2. Orientá-las sobre o procedimento de pegar o guardanapo de papel e o copo, bem como a melhor organização de seus objetos
na mesa;
3. Permitir que as crianças sirvam-se sozinhas seja qual for o alimento, pois elas só aprenderão a controlar peso e quantidade,
bem como o manuseio de talheres e utensílios, fazendo o uso destes.
4. Incentivar a criança a experimentar os alimentos, falando sobre a importância destes para a saúde, para que possam sentir
novos sabores e depois decidir se gostam ou não.
5. Orientá-las sobre como servir-se do suco/leite, para que aprendam a controlar o peso da jarra e a quantidade a ser colocada
no copo.
6. Orientá-las sobre como servir-se do pão e do recheio (não apertar todos os pães do cesto, não tirar o miolo dos pães,
quantidade a ser consumida).
7. Orientá-las sobre a forma de servir-se de sucrilhos, arroz doce e canjica (controle da concha, utilização da colher).
8. Orientá-las sobre o respeito para com os colegas, esperando que estes se sirvam para depois se servir e quanto ao uso de
palavras de cortesia: por favor, obrigado (a).
9. Orientá-las sobre hábitos de higiene e respeito na alimentação ( mastigar de boca fechada, não tossir sobre o alimento,
quando morder o pão não devolvê-lo no cesto, não devolver o suco do copo na jarra etc.)
10. Orientá-las que ao falar no horário de alimentação, devem falar baixo, de forma tranquila,
sem prejudicar a mastigação, para que não haja problemas com a digestão dos
alimentos.
11. Orientá-las sobre os procedimentos para manutenção da limpeza do espaço: jogar
migalhas, restos de alimentos e cascas no lixo, colocar copos e talheres sujos em
recipiente próprio.
12. Orientá-las sobre procedimentos para manutenção da organização do espaço: devolver as jarras e cestos no balcão do
refeitório quando terminar a refeição.
13. Orientá-las em relação à destinação dos itens que podem ser reciclados, solicitando que os saquinhos plásticos, por exemplo,
sejam descartados no container de lixo reciclado.
14. Sabendo que cada turma possui um horário específico e que não há como ampliá-lo, este horário deve ser rigorosamente
respeitado para não atrapalhar os colegas das demais turmas.
15. Caso o professor perceba algum problema na organização, limpeza, atendimento, utensílios etc comunicar a direção para que
sejam tomadas as providências necessárias.
16. As crianças que apresentarem necessidades alimentares específicas serão atendidas em suas particularidades, com
adaptações no cardápio ou troca de alimentos oferecidos pela merenda, mediante as especificidades apresentadas e o pedido
médico. Esse procedimento, porém, não será um impeditivo para que a criança faça sua refeição juntamente com sua turma.
17.Quando é oferecido algum item diferenciado no cardápio ou alguma fruta da época as professoras e merendeiras costumam
fazer a apresentação desse alimento de forma a valorizar suas características, seu valor nutricional e de incentivar as crianças a
experimentar.
Neste ano procuramos relacionar a contagem diária dos alunos, que geralmente ocorre no
início do período de aula, com o momento do lanche, de maneira que, além de contar os alunos que vieram à escola, lembrar
dos que não vieram, fazer a recitação da sequência numérica, a contagem esteja atrelada a uma função real, ou seja, que
possamos relacionar a contagem com a quantidade de lanches/sucos/frutas que a merendeira tem que separar para cada
turma. Nesse momento a professora registra a quantidade de alunos num cartão e convida os ajudantes a irem até a cozinha
e entregá-lo para a merendeira, para que esta registre em seu quadro a quantidade de alunos presentes de cada turma
naquele dia.
4.3.9 ENTRADA E SAÍDA
Para melhor acolhimento e desenvolvimento da autonomia das crianças, passado o
período de adaptação, na entrada os pais deixam seus filhos no portão, os quais se
encaminham para suas respectivas salas ou a um local combinado com a professora.
Horário de Entrada: 08h período da manhã e 13h, período da tarde, com
tolerância de 10 minutos de atraso. Caso o atraso ultrapasse o estipulado, os pais
deverão encaminhar-se à secretaria da escola para registrá-lo em livro próprio com as
devidas justificativas.
Nesse momento sempre estão presentes os funcionários de apoio e alguém da equipe
gestora para garantir que as crianças entrem com segurança e tranquilidade e se dirijam para as suas salas. Nos casos de
choro ou alguma outra situação específica procuram acalmar a criança e ir com ela até a classe, como forma de
acolhimento e para solicitar que a professora observe se aquele comportamento irá se modificar.
Horário de Saída: para melhor organização e segurança, as crianças são retiradas na sala de aula, primeiro pelos
transportadores às 11h45min no período da manhã e 16h45min no período da tarde, e em seguida pelos pais. Quando há atraso,
a PAD permanece com a
criança até a chegada do responsável. Mesmo assim quando ocorrer qualquer tipo de atraso, será registrado em livro próprio na
secretaria da escola e assinado pelos pais ou responsáveis.
Obs.: caso a criança precise sair antes do horário, ou ir embora com outra pessoa que não os responsáveis, a professora
deverá ser informada antecipadamente através da agenda e o responsável também assina a saída em livro próprio na secretaria
da escola. Através de discussões realizadas em reuniões com a APM, Conselho de Escola e Equipe escolar em reunião
pedagógica, foram acertados alguns procedimentos para que a saída das crianças seja segura:
todas as famílias devem preencher uma ficha de autorização com o nome completo e nº de RG das pessoas que
desejam autorizar para retirar a criança;
em todas as salas serão afixadas as listas de pessoas autorizadas a buscar para que a professora realize a conferência
na hora da saída;
a professora deverá conferir o documento sempre que for a primeira vez que a pessoa vier buscar uma criança;
em caso de dúvidas, a professora deverá pedir auxílio na secretaria da escola e ligar para a família confirmando a
autorização;
para as saídas com transporte escolar também é necessário haver autorização previamente preenchida, em impresso
próprio da escola, e assinada pelos responsáveis.
4.3.10 CORPO E MOVIMENTO
Para atender as necessidades de desenvolvimento
das crianças dessa idade são realizadas atividades
variadas, explorando e incentivando o desenvolvimento
das potencialidades das crianças, em vários momentos
da rotina, além disso, orientamos para que diariamente
cada turma tenha garantido de 10 a 20 minutos para uso
do pátio externo, com atividades mais específicas (jogos
e brincadeiras) que necessitam de um maior espaço para serem realizadas.
4.3.11 ATIVIDADES NO ATELIÊ DE ARTES
Devemos oferecer um espaço adequado ao fazer artístico, com materiais ao alcance das crianças, que estejam dispostos de modo
a oportunizar a escolha e o desenvolvimento da autonomia.
Nestes momentos garantimos o fazer artístico das crianças através de propostas e interferências adequadas, possibilitando
avanços no percurso criador individual. Neste espaço há também a instalação de um projetor que contribui para a apreciação de
obras de arte, a reprodução de imagens e vídeos e a pesquisa na internet.
Todas as turmas vão ao ateliê semanalmente, por cerca de cinquenta minutos, em horário previamente determinado, onde
realizam atividades de artes que podem ser atividades de criação livre, permanentes, oficina de percurso ou projetos.
Os meios e suportes oferecidos devem ser variados para que a criança tenha experiências e oportunidades variadas nesta área.
Para que as crianças sintam-se mais à vontade durante a realização de suas produções, elas utilizarão os aventais que
serão enviados como parte do uniforme, pela prefeitura, evitando assim sujar o mesmo. Porém esse item ainda não chegou na
escola esse ano.
4.3.12 BRINCADEIRAS NAS ÁREAS EXTERNAS - PARQUE, CASINHA, BOSQUE E TANQUE DE AREIA
São momentos importantes na rotina, em que as crianças aprendem a localizar-se num espaço
físico maior que possibilita o desenvolvimento de habilidades motoras, construção de regras,
representação de papéis (brincadeira simbólica) e o desenvolvimento da autonomia.
Esses ambientes são facilitadores do brincar em grupo, da socialização, de possibilitar que as
crianças apliquem e respeitem regras e limites, enfrentando desafios e buscando soluções
criativas.
Todas as turmas têm um horário para a utilização diária do parque (alguns horários são em dupla), com duração de 30
minutos. As turmas das crianças menores (Inf. II e Inf.III) possuem também um horário específico para o uso do tanque de areia,
diariamente.
Na rotina semanal de cada turma, todas destinam um horário específico para o uso da casinha/bosque. Uma vez por semana
cada turma tem a possibilidade de usar a casinha/bosque com uma maior intencionalidade na brincadeira simbólica, uma vez que
esse momento está desvinculado do horário do parque. A casinha tem móveis de madeira, panelas e utensílios “reais”. Isso
possibilita que as crianças utilizem o espaço incorporando às suas brincadeiras os elementos presentes na natureza ao redor:
pedras, folhas, sem que estrague os brinquedos e o espaço físico em si.
Algumas potencialidades de uso do bosque:
- O espaço pode ser utilizado para contação de histórias. Dessa forma, ele não fica atrelado ao uso da casinha e as crianças
podem usufruir de um espaço agradável para ouvir histórias e ter contato com os livros.
- Uso intencional dos pneus coloridos que existem no local, como forma de propor desafios motores e incentivar que as crianças
adquiram algumas habilidades importantes.
- O espaço possibilita que as crianças tenham contato mais íntimo com elementos da natureza, recolhendo folhas e gravetos,
observando os animais presentes no ambiente, tanto individualmente quanto em grupo.
- A exploração desse espaço de forma “mais livre” se torna importante para todas as crianças, em especial para os agrupamentos
que nos dizem “corporalmente” quais são suas necessidades.
- O espaço possibilita muitos e variados desafios corporais e essa exploração do espaço é de extrema importância: andar e correr
com cuidado por conta das raízes das árvores, locomover-se considerando os desníveis do terreno, pisar em folhas e sentir essa
sensação (sugestão: solicitar que as mães enviem uma meia velha para que as crianças possam tirar os sapatos e brincar à
vontade no bosque).
- o espaço viabiliza a brincadeira de esconde-esconde (brincadeira tradicional da infância e bacana de ser
resgatada com as crianças) por conta das árvores que possui e que se tornam elementos importantes
para a realização do esconde-acha.
- Os cavalinhos de madeira de boa qualidade são brinquedos interessantes para serem utilizados
nesse espaço.
- O espaço também possibilita o uso de cabaninhas para as crianças poderem entrar e sair.
-
A brincadeira do seu lobo também é bastante apreciada pelas crianças nesse espaço.
- Por conta da área verde a realização de um pique-nique se torna uma atividade bastante interessante e possivelmente uma
experiência que poucas crianças experenciaram.
- Algumas professoras relataram que no “tronco mais baixo” existente no bosque alguns agrupamentos já experimentaram brincar
de fazer churrasco, reunindo-se em volta do tronco. Propuseram a compra de uma churrasqueira para que seja utilizada pelas
crianças com essa finalidade.
- Seguindo a proposta anterior, foi proposta também a compra de “carrinho de cachorro quente” para a utilização no bosque,
compondo uma brincadeira simbólica.
- Como o espaço do bosque é amplo, foi proposto também a utilização do mesmo por duplas de professoras com o objetivo de
“observar melhor” os alunos se deslocando pelos espaços. Dessa forma, uma delas ficaria na parte superior (próxima da casinha)
e a outra na parte inferior (próxima aos pneus coloridos). A utilização de alguns brinquedos: bolinhas de sabão, cavalinhos e os
objetos que ficam na casinha poderiam fazer parte da brincadeira nesse momento.
- O espaço facilita bastante as brincadeiras com corda. A cerca poderia ser utilizada para amarrar a corda. A corda como balanço
também é uma opção de brincadeira. Para que isso ocorra, porém, torna-se necessário que a amarração da corda na árvore seja
feita com o nó adequado, para garantir a seguranças das crianças.
- A brincadeira de escorregar com papelões também é uma alternativa.
- As caixas grandes de papelão, para que as crianças possam entrar e sair, se tornam também uma brincadeira diferente e
interessante. Para que isso ocorra será necessário arrecadar as caixas ( em número suficiente para que todos possam utilizá-las),
guardá-las em local adequado e organizá-las no espaço, com os combinados de utilização junto às crianças.
INTERVENÇÕES NO BOSQUE
Após diversos estudos acerca da importância do
brincar e da cultura da infância*, bem como das
avaliações positivas da comunidade em relação ao
UNIDUNITÊ (evento que ocorre anualmente em
nossa escola e que envolve a participação da
comunidade escolar em diversas situações de brincadeiras
tradicionais da infância), consideramos que seria bastante válida a
inserção de intervenções no bosque de forma intencional e planejada, mantendo uma regularidade, com
vistas a possibilitar diferentes experiências às crianças. Na edição do UNIDUNITÊ 2015 a equipe se superou nessa proposta,
buscando acrescentar experiências bem inusitadas e que despertaram muito o interesse das crianças. Dessa forma, além de as
crianças utilizarem o bosque aproveitando o prazer de estar no local, pegando folhas, observando
insetos, frutos, estando mais “consigo mesmas”, há também a oferta de diversas experiências que
potencializam aprendizagens múltiplas. Para que isso ocorra os professores se organizam em
planejamentos coletivos para pensar em quais intervenções acrescentar no local e que são
possíveis de permanecer ao longo do mês.
Uma frase bastante significativa que pudemos capturar do vídeo e que expressa a nossa intencionalidade com este trabalho é:
“A infância não pode esperar pelas crianças do lado de fora da escola”.
*Esses momentos incluíram a análise do vídeo: “Caramba, Carambola, o brincar tá na escola”, uma experiência das escolas de
Jundiaí e Vinhedo sobre o brincar, bem como propostas de intervenções no espaço educativo que pesquisamos no site do
Instituto Allana.
Tanque de areia
Existem alguns procedimentos e combinados com o grupo que devem ser reforçados junto às crianças
como:
Os brinquedos de areia (baldes, pás, potes) devem ser usados apenas no tanque de areia, bem
como os específicos de casinha não devem sair da casinha, ou seja, cada brinquedo tem sua
função e lugar específico para ser usado.
As pedras do parque não devem ser colocadas no tanque de areia ou arremessadas para fora
da escola, bem como a areia não deve sair do tanque de areia nem ser misturada com folhas ou
gravetos.
Cuidar da limpeza da casinha, bem como de seus mobiliários e utensílios;
O uso do bosque, bem como do tanque de areia, deve se dar apenas quando estes estiverem
secos e devem ser evitados quando estiverem molhados ou úmidos.
Após o uso do tanque de areia os brinquedos devem ser recolhidos e guardados na caixa de brinquedos e o portão fechado
com o trinco.
Orientar as crianças quanto ao respeito para com a natureza, evitando que elas retirem ou quebrem plantas.
4.3.13 ANIVERSÁRIO
Esta é uma data especial para a criança, por isso pensamos em atividades também especiais para
lembrar e homenagear o aniversariante da turma, como: possibilitar que ele escolha os brinquedos e
brincadeiras do dia ou fazer uma “festa” utilizando adereços na brincadeira de faz de conta. Além do
tradicional canto do “parabéns”, cada aniversariante recebe um cartão de aniversário confeccionado
pelos colegas da turma como lembrança desta data. Este cartão é feito no começo do ano da seguinte
forma: cada professora planeja um trabalho artístico de desenho, colagem ou pintura para a composição de
uma única matriz de cartão, com a participação de todas as
crianças e também elabora os dizeres de forma coletiva; as turmas maiores já conseguem “assinar” escrevendo seu nome no
cartão. Desta matriz, são feitas as cópias coloridas para o cartão de aniversário a ser entregue a todos da turma.
Não realizamos a comemoração de aniversário com comes e bebes na escola, devido ao controle alimentar pela Seção de
Alimentação Escolar. Também não entregamos às crianças saquinhos surpresas e outros presentinhos oferecidos pelas famílias,
pois, tendo como princípio a equidade e a gratuidade, a escola só pode oferecer aquilo que o poder público fornece com
quantidade e qualidade igual para todos.
4.3.14. DIA DO BRINQUEDO TRAZIDO DE CASA
Considerando a importância do brincar como algo inerente à natureza infantil,
nossa escola realiza semanalmente “O dia do brinquedo trazido de casa”.
O objetivo desta atividade é de proporcionar o encontro do brinquedo pessoal da
criança com o espaço de convivência da escola. Ao trazer de casa o seu brinquedo, a
criança traz um pouco do seu cotidiano fora da escola e vai compartilhá-lo com seus
amigos. Aprender a brincar junto e a emprestar seu brinquedo faz parte do grande
objetivo de socialização, pois trazer algo de casa contribui para que a criança se sinta
mais segura e confiante, pois uma ponte de aconchego e afeto passa a ligar esses dois ambientes.
O fato de poder levar para a escola seu próprio brinquedo torna-se também uma boa oportunidade para que as crianças
aprendam a ter responsabilidade com os seus pertences, bem como com os dos seus amigos. Um detalhe bastante importante é o
de nomear o brinquedo, para que em caso de perda, seja mais fácil a identificação.
Na escola a professora organiza um espaço na rotina para que as crianças possam brincar com os brinquedos. Neste
momento as crianças aprendem a importância de compartilhar o que é seu com seus amigos.
Como a família pode ajudar na escolha do brinquedo para trazer à escola?
Essa atividade promove, ainda, o exercício da escolha, que também é um aprendizado importante para a criança,
possibilitando também que os pais interajam com seus filhos, primeiramente lembrando-os quanto à data planejada para a
realização dessa atividade (6ª feira) e orientando-os quanto à melhor escolha. É importante ressaltar que o brinquedo a ser
escolhido precisa ser o que a criança mais gosta, caso contrário ela não verá sentido nessa atividade.
A criança que, porventura, não traz o brinquedo nesse dia, é convidada a escolher um brinquedo que faz parte do acervo da
escola ou a brincar junto com o amigo e o brinquedo que ele trouxe e trazido pelo amigo.
4.3.15 Quadro de horários de uso dos espaços coletivos
16. HORÁRIO DOS ESPAÇOS COLETIVOS DO PERÍODO DA MANHÃ
PROFª PARQUE HIG/ BOSQUE ATELIÊ BEI CORPO/ BOSQUE/ AREIA BIBLIOTECA
LANCHE /AREIA MOVI CASINHA TODOS
OS DIAS
TODOS OS
DIAS
TODOS OS
DIAS
PROFª ANA
CAROLINA
III A
9h às 9h30
9h55 às
10h10
Comp.-8h30
2ª f
8h40 às
9h10
3ª f
8h30 às
9h
5ª f
9h05 às
9h20
10h30 às
10h50
4ª f
8h50 às 9h20
Todos os
dias
11h05 às
11h35
6ª f
8h50 às 9h20
PROFª
VALQUÍRIA
III B
10h40 às
11h10
9h05 às 9h20
Comp.-
11h30
2ª f
10h15 às
10h40
2ª f
9h25 às
10h05
5ª f
10h20
às
10h35
3ªf à 6ªf
9h55 às
10h15
6ª f
11h10 às
11h40
3ªf à 6ªf
9h25 às
9h50
3ª f
11h10 às 11h40
PROFª
CYNTHIA
III C
8h30 às 9h
9h15 às 9h30
Comp.-
11h30
4ª f
11h10 às
11h30
4ª f
9h55 às
10h40
5ª f
10h00
às
10h15
9h35 às 9h55
3ª f
10h05 às
10h35
Todos os
dias
10h40 às
11h10
3ª f
10h10 às 10h40
PROFª
LUCIANA
IV A
11h10 às
11h40
9h35 às 9h50
Comp.-
11h30
6ª f
8h50 às
9h20
4ª f
8h40 às
9h25
5ª f
8h05 às
8h20
10h10 às
10h30
5ª f
10h40 às
11h10
-----------
---
2ª f
9h às 9h30
PROFª
SIMONE
IV B
9h30 às 10h
10h15 às
10h30
Comp.-8h30
5ª f
8h50 às
9h20
6ª f
8h40 às
9h25
5ª f
11h10
às
11h25
10h45 às
11h05
3ª f
11h10 às
11h40
-----------
----
4ª f
11h10 às 11h40
PROFª
NORMA
V A
10h às
10h30
10h30 às
10h45
Comp.-8h30
4ª f
9h30 às 10h
3ª f
9h10 às
9h50
5ª f
9h35 às
9h50
8h50 às 9h10
6ª f
9h20 às 9h40
-----------
--
2ª f
9h30 às 10h
PROFª
10h às
10h30 às
4ª f
5ª f
5ª f
11h05 às
2ª f
3ª f
ANDREA
V B
10h30
10h45
Comp.-8h30
8h50 às
9h20
9h10 às
9h50
8h50 às
9h05
11h25 9h20 às 9h40 -----------
----- 8h50 às 9h20
HORÁRIO DOS ESPAÇOS COLETIVOS DO PERÍODO DA TARDE
PROFª PARQUE HIG/
LANCHE
BOSQUE/
AREIA
ATELIÊ BEI CORPO/
MOVI
BOSQUE/
CASINHA
AREIA BIBLIOTECA
TODOS
OS DIAS
TODOS OS
DIAS
TODOS OS
DIAS
PROFª
EDIVÂNIA
III D
13h25 às
13h55
14h55 às
15h10
Comp.-
16h00
5ª f
16h05 às
16h35
6ª f
15h10 às
16h
5ª f
14h15
às
14h30
14h30 às
14h50
4ª f
15h15 às
15h45
2ª,3ª, 4ª
e 6ªf
16h05 às
16h35
2ª f
15h30 às 16h
PROFª
REGIANE
IV C
14h25 às
14h55
15h35 às
15h50
Comp.-
13h30
5ª f
14h55 às
15h25
4ª f
15h50 às
16h35
5ª f
16h20
às
16h35
13h20 às
13h40
2ª f
15h50 às
16h20
-----------
2ª f
14h55 às 15h25
PROFª
ANDRÉIA
IV D
13h25 às
13h55
14h15 às
14h30
Comp.-
16h00
2ª f
14h35 às
15h05
4ª f
14h35 às
15h20
5ª f
14h55
às
15h10
15h30 às
15h50
6ª f
14h35 às
15h05
5ª f
16h05 às
16h35
3ª f
14h40 às 15h10
PROFª
CAROLINA
IV E
13h55 às
14h25
14h50 às
15h10
Comp.-
16h00
6ª f
15h10 às
15h40
5ª f
15h10 às
16h
5ª f
13h25
às
13h40
16h15 às
16h35
4ª f
15h10 às
15h40
-----------
-
3ª f
15h20 às 15h50
PROFª
DANIELA
V C
15h30 às
16h
15h10 às
15h30
Comp.-
13h30
3ª f
14h35 às
15h05
5ª f
14h15 às
15h05
5ª f
16h10
às
16h25
13h40 às 14h
6ª f
16h05 às
16h35
-----------
----
4ª f
14h35 às 15h05
PROFª
ESTER
V D
14h55 às
15h25
15h30 às
15h50
Comp.-
13h30
5ª f
13h55 às
14h25
3ª f
14h às
14h50
5ª f
14h35
às
14h50
15h50 às
16h10
3ª f
13h20 às
13h50
-----------
--
2ª f
14h10 às 14h40
PROFª
RAFAELA
V E
14h55 às
15h25
14h30 às
14h50
Comp.-
5ª f
15h30 às 16h
3ª f
15h30 às
16h20
5ª f
13h45
às 14h
14h05 às
14h25
4ª f
13h20 às
13h50
-----------
-----
4ª f
15h30 às 16h
5. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS
“A avaliação, enquanto mediação, insere-se no processo educativo como um instrumento de reflexão, que auxilie o professor a tomar
consciência das mudanças operar em sua ação, a comprovar e/ou refutar suas hipóteses sobre os processos vividos pelas crianças.” Jussara Hoffman
Na escola são utilizados alguns instrumentos que facilitam o processo avaliativo por parte das professoras:
- Registro semanal da prática pedagógica;
- Registro sistemático do desenvolvimento dos alunos;
- Relatório Individual semestral;
- Relatório de grupo – organização semestralmente;
Avaliação: o professor deve buscar entender o processo de cada criança e a significação que cada trabalho comporta. O
professor observará o grupo orientado pelos observáveis definidos no planejamento e registrará o desempenho do aluno tanto em
relação ao grupo quanto ao percurso individual. Estes apontamentos auxiliarão o professor na escolha dos conteúdos e
estratégias, atendendo assim às necessidades dos alunos. Para que a avaliação do aluno seja feita devemos atentar aos
seguintes princípios norteadores e utilizar os instrumentos metodológicos.
Princípios Norteadores
Qualquer avaliação deve estar a serviço da ação;
Deve acompanhar o processo em diferentes aspectos (não é um fim);
16h00
Deve acompanhar o saber dos alunos (o que sabe e o que não sabe);
Deve partir dos conhecimentos prévios dos alunos.
Algumas professoras se apoiam também na construção de portifólios com atividades que envolvam a escrita do nome,
sondagem da hipótese de escrita, desenho, artes (pintura), registro de numerais e relatório individual sobre o desenvolvimento da
criança.
O relatório individual é produzido semestralmente como registro da avaliação da criança. É apresentado aos pais e
encaminhado para a professora do ano seguinte.
6. ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS
Planejamento de projetos, sequenciadas e atividades permanentes: é feito no início do ano e trimestralmente, sempre que
necessário, em HTPC, pelo grupo de professoras, baseando-se nos objetivos, conteúdos e estratégias elaborados no PPP,
respeitando as necessidades específicas de seus alunos. Deverão ser entregues à coordenação pedagógica da escola e,após
lidos,serão agendadas devolutivas aos professores pela coordenadora pedagógica.
Planejamento semanal: é feito semanalmente em HTP ou em HTPL, pela professora, baseando-se nas necessidades de sua
turma e nos planejamentos elaborados nas modalidades organizativas. Deverá ser entregue à coordenação pedagógica da escola,
de acordo com cronograma e, após lido, será devolvido com devolutiva por escrito e agendadas conversas de acordo com a
necessidade observada pela coordenadora pedagógica.
Registro do professor: é um instrumento indispensável para que se possa acompanhar as aprendizagens e desenvolvimento dos
alunos. Um momento de reflexão, sistematização da ação pedagógica e avaliação das atividades propostas. Cada professora
deve encontrar sua maneira de registrar, baseando-se nos observáveis determinados no planejamento, para que este possa servir-
lhe de apoio para o planejamento e replanejamento de suas ações e como norteador de seu relatório semestral.
Relatório: é feito duas vezes ao ano, conforme estabelecido pela Secretaria de Educação. Este relatório será individual nele
deverão constar os objetivos e conteúdos trabalhados com a classe neste período e como a criança encontra-se em relação a
eles.
Registros de HTPC e RP, Conselho de Escola e APM: são feitos em livro ata específico para cada finalidade, pela equipe da
escola e acompanhados pela OP durante as reuniões semanais.
Registro de Atendimento às famílias: são feitos em caderno específico, pela equipe gestora, para acompanhar e dar
continuidade aos encaminhamentos dos atendimentos.
7. AÇÕES SUPLEMENTARES
7.1. Atendimento Educacional Especializado
Segundo a Resolução CNE/CBB 4/2009, que institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado
na Educação Básica, modalidade Educação Especial, relacionadas por definição. O atendimento educacional especializado
tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as
barreiras para a plena participação dos alunos considerando suas necessidades específicas, podendo complementar
e/ou suplementar o atendimento educacional realizado nas classes do ensino regular. Ministrado por professor
especializado, tendo equipamentos, mobiliários e/ou recursos materiais e pedagógicos adequados às necessidades
educacionais específicas dos alunos visando favorecer a aprendizagem, considerando a proposta do AEE/MEC o
conteúdo programático e/ou projetos conforme seu ano/ciclo e idade.
Pode ser realizado, em colaborativo na sala de aula, individualmente ou em pequenos grupos, que tenham as
necessidades e idade semelhantes que possam exercer um facilitador para o avanço pedagógico favorecendo as
intervenções individualizadas e constantes do professor especialista. Com o ensino colaborativo, o professor
especialista, interage com o aluno na sala de aula após o planejamento realizado juntamente com o professor do
ensino regular, buscando estratégias de acompanhamento do conteúdo a ser desenvolvido em sala de aula.
O trabalho do AEE na educação infantil é realizado com o acompanhamento de forma colaborativa em sala de
aula, observando as necessidades particulares e específicas do aluno, fornecendo recursos e/ou adaptações quanto
aos materiais ou mobiliários que possibilitem sua adaptação e permanência na escola e desenvolver suas
competências e habilidades. Como também orientar e trocar experiências com o professor.
Neste ano, contamos com uma professora de AEE, atendendo aos dois períodos, um dia por semana em cada
horário.
Nome Situação funcional
Escolaridade Tempo na
PMSBC
Tempo na
escola Observação
Graduação Pós-
Graduação
Fabiana de Lima Efetiva Pedagogia-Habilit. Educação Especial
Psicopedagogia 07 anos 1 mês Atua na EMEB Profª
Nadia Issa Pina
Débora Fogagnoli Efetiva Pedagogia-Habilit. Deficiência Mental
06 anos 3 meses Atua na EMEB Profº
Nadia Issa Pina
V. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil /
Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil/Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica – Brasília. DF: MEC/SEB, 2006. 2v.:il. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil / Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica – Brasília: MEC/SEB, 2009. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil /Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.3v.: il. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças Brasília: MEC/SEF/DPE, COEDI, 1995. DELORS, Jacques e outros (1998): Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional
sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez; Brasília, DF, MEC, UNESCO. KLEIMAN Angela -Projetos de letramento na educação infantil. p. 1-10. IN: Revista CAMINHOS EM LINGUÍSTICA APLICADA, UNITAU. Volume 1, Número 1, 2009. Disponível em: www.unitau.br/caminhos.
MPSP/ ESMP/EDEPE/ UMSPU. Uma nova aquarela: desenhando políticas públicas integradas para o enfretamento da violência escolar em São Bernardo do Campo, novembro 2010. Pátio – Educação Infantil, Porto Alegre: Artmed, 2009 (nº 21), novembro/dezembro/ 2009. São Bernardo do Campo. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais. Proposta curricular / Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais. - - São Bernardo do Campo: SEC, 2007. 2v.: il. São Bernardo do Campo. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais. Caderno de Validação da Educação Municipal: “A escola e a proteção Integral: Significando o ECA no cotidiano Escolar”, março 2008 Disponível em: <<http://www.udemo.org.br/RevistaPP_01_11PlanodeEnsino.htm>>. Acesso em 21 abr. 2012.
VI. ANEXOS
1- Histórico da Unidade Escolar
Nossa escola foi inaugurada em 13 de março de 1967, na administração do prefeito Hygino Baptista de Lima. Seu
nome era Parque Infantil de Nova Petrópolis. Na inauguração havia somente o bloco principal (onde atualmente estão o pátio, o
refeitório e a sala 1). Havia3 turmas no período da manhã e 3 turmas no período da tarde. O atendimento era feito da seguinte
forma: em cada período havia uma turma de pequenos (alunos de 4, 5 e 6 anos), uma turma de grandes (alunos de 7 a 11 anos
que frequentavam nossa escola em horário alternado à escola regular) e uma turma de semi-internos (crianças cujos pais
trabalhavam e que ficavam na escola o dia todo). A primeira diretora foi a Sra. Ítala Maria Biagioni.
Nesta época, havia apenas 5 Parques Infantis em toda a cidade de São Bernardo, eram eles: P.I. Lauro Gomes, P.I.
Vila Euclides, P.I. Paulicéia e P.I. Vila Marlene. A rede escolar de São Bernardo era tão pequena que não existia Secretaria de
Educação, mas apenas uma Diretoria, cujo diretor era o Sr. Tito Antônio de Lima e um setor responsável pelos parques infantis,
cuja encarregada era a Sra. Dulce Donadelli Pinto.
A construção da escola deu-se neste local por questões estratégicas, pois na mesma quadra funcionava o Posto de
Puericultura (onde as crianças recebiam tratamento médico e odontológico, bem como atendimento em caso de emergência) e
ainda uma Escola Estadual de 1ª a 4ª série, havia um portão que permitia o acesso interno aos alunos, sem a necessidade de irem
para a rua.
Em meados dos anos 70, nossa escola recebeu nova denominação: Núcleo Educacional Infantil de Nova Petrópolis e
posteriormente em 22 de maio de 1980, por ordem do Sr. Prefeito Tito Costa, passou a denominar-se Escola de Educação Infantil
“Candido Portinari” , e em 2000 por ordem do Sr. Prefeito Mauricio Soares passou a denominar-se Escola Municipal de Educação
Básica “Candido Portinari”.
No ano de 2004 a escola passou por algumas reformas, onde o parque foi transferido para uma área do bosque, o chão
revestido com pedrisco e ganhou novos brinquedos; iniciou-se também a construção de mais duas salas de aula e dois banheiros
infantis, sendo que esta obra foi concluída apenas no inicio do mês maio de 2005.
Em 2005, a secretaria foi reformada, sendo seu espaço ampliado, e o salão interno teve o piso trocado, de paviflex para piso
frio.
Em 2008, houve nova reforma onde foi construída uma nova sala de aula, uma sala de aula já existente foi adaptada para
biblioteca, o espaço de passagem entre o salão e as salas de aula foi adaptado para sala de artes; e os banheiros internos foram
adaptados transformando-se em um banheiro com trocador e chuveiro, e o outro em almoxarifado.
Também foram construídos dois banheiros para adultos (um masculino e um feminino), na parte externa da escola, uma
área de serviço e vestiário para as funcionárias de apoio. Este ano a equipe escolar aguarda a conclusão da execução dos itens
de reforma descritos no Plano de Ação da APM.
2- Estrutura Física
A escola possui sete salas de aula, equipadas com mesas e cadeiras infantis,
lousa e armários, localizadas na área externa, distribuídas em dois blocos, quatro
destas salas são pequenas e muito quentes, não possuindo janelas, apenas
basculantes muito pequenas na parte superior da parede.
A escola possui ainda uma sala (menor que as salas de aula), localizada ao lado do
parque, onde foi feita, neste ano, uma adequação com uma parede divisória, ficando,
então um lado sendo utilizado como sala de brinquedos com prateleiras para uma
melhor organização dos brinquedos, e do outro lado utiliza-se como uma sala para os
professores contendo armário, mesa e um computador. Contamos com sete banheiros
para as crianças (sendo dois adaptados, com vasos pequenos, barras laterais e portas mais largas), dois banheiros para adultos
sendo um masculino e um feminino e um adaptado com chuveiro e espaço para vestiário para uso dos funcionários. O salão
principal é dividido em: de lado refeitório, uma cozinha com despensa, um banheiro para portadores de deficiência e trocador e um
pequeno almoxarifado; e de outro lado, um playground de brinquedos plásticos e uma piscina de bolinha. A área administrativa ao
lado do salão conta com uma diretoria com banheiro, uma sala para coordenação pedagógica e secretaria. Na área externa um
parque com brinquedos de madeira, um tanque de areia e um bosque com casinha de bonecas e uma grande área de cimento
queimado (liso) que pode ser utilizada para diversas atividades Contamos, ainda com um estacionamento para funcionários.
Em 2008 foi construída uma nova sala adaptando-se uma sala de aula já existente e transformando-a em biblioteca, bem como
o espaço de passagem entre salão e salas de aula, foi adaptado e transformado em sala de Arte. Foram
abertos dois guichês na cozinha para entrada e saída de alimentos e utensílios.
Desde 2006, no plano de trabalho da APM, era apontada a necessidade de troca dos
forros, colocação de cobertura externa, troca dos armários das salas de aula, colocação de
janelas nas salas mais antigas para ventilação, acessibilidade, além da urgência de reforma
elétrica e hidráulica. Dentre estas necessidades apontadas acima já foram efetuadas as
adequações de acessibilidade com a reforma da entrada da escola com a construção de rampas de
acesso mais largas e com corrimãos, colocação de coberturas na área externa nas passagens das
salas e desde o portão de entrada, reformas das salas de aula com renovação dos pisos, reforma elétrica e
hidráulica. Neste ano, está ocorrendo nova reforma com substituição do telhado para conter vazamentos; revitalização do piso
paviflex de todas as salas; adequação AVCB (normas de segurança); adequação de banheiro com acessibilidade. Além dos itens
previstos, a APM e o Conselho de Escola junto a equipe escolar, solicitou que se incluam outros itens de manutenção que
identificam como necessários, e acordou-se que serão incluídos também os serviços de: reposição de pedriscos no parque,
cobertura com tela no tanque de areia, divisão da sala de brinquedos transformando-a em duas salas (brinquedos e sala dos
professores), colocação de piso, revestimento e tratamento do muro no corredor dos fundos; fechamento da mureta do parque
retirando o acesso à casinha; colocação de pia coletiva no ateliê e ajuste do piso e adequações às normas de segurança e higiene
na cozinha. Em 2013, foi realizada a reforma geral e pintura do parque, com verba da APM, visando à segurança das crianças em
todos os brinquedos.
3- Projetos Coletivos da Unidade Escolar
Projeto: “Animalucos”
Duração: Todo o ano letivo
Responsáveis: participantes do grupo: professoras, funcionários e pais
Público alvo: Alunos, funcionários e famílias.
Apresentação: Trata-se de um grupo formado pela comunidade escolar com o propósito de promover atividades culturais e
lúdicas como teatro, contação de histórias, resgate de brincadeiras com apresentações para as crianças e participação nas festas
e eventos promovidos com as famílias. O grupo não é fixo, podendo agregar participantes a cada montagem. Pretende-se
desenvolver duas montagens por semestre.
Objetivos:
Desenvolver ação cultural para adultos e crianças por meio da linguagem teatral;
Favorecer os processos de expressão, criatividade e imaginação das crianças através do contato com o teatro;
Promover maior envolvimento e entrosamento de toda a equipe escolar através de um projeto coletivo;
Valorizar as diferentes potencialidades e formas de expressão de cada um;
Envolver as famílias promovendo sua participação nos eventos, ora divulgando sua arte, ora apreciando os vários trabalhos
desenvolvidos.
Ações:
Selecionar bons textos literários para desenvolver o roteiro;
Organizar ensaios e montagem do cenário e figurino com a participação da APM e Conselho de Escola;
Motivar as crianças para as apresentações divulgando a peça antecipadamente e conversando sobre as atitudes de
apreciação;
Informar as famílias das apresentações que ocorrerão no cotidiano da escola como forma de motivar também as crianças;
Enviar folder da peça para as famílias;
Divulgar a atuação dos Animalucos nos sábados letivos.
Avaliação: Durante o desenvolvimento do projeto, serão avaliadas as atividades em si, além de auto-avaliação, observação dos
resultados em relação aos objetivos, observando-se principalmente a interação das crianças com as histórias e com os
personagens no momento da apresentação e nas atividades nos dias subsequentes.
Projeto: “Ciranda Literária “
Duração: 2 meses
Responsáveis: Trio gestor, funcionários, professores
Público alvo: Alunos e famílias
Apresentação: A Ciranda Literária tem como objetivo de apresentar às famílias o trabalho que é
desenvolvido com as crianças durante o ano letivo acerca da literatura infantil, incentivando sempre,
ás crianças o gosto e o prazer da leitura. As histórias são cuidadosamente planejadas, e são contadas com a
utilização de diversos recursos e com cenários elaborados de modo a valorizar a contação das histórias. Na recepção dos pais,
eles recebem o vale lanche e dois ingressos relativos a duas histórias que assistirão: a história da primeira sessão e a história da
segunda sessão. O evento se inicia com a apresentação teatral dos “Animalucos”, que a cada ano apresenta uma história diferente
dentro do tema escolhido para o ano vigente. Após o Animalucos cada família se dirige à sala da primeira história que escolheu,
entregando o ingresso e acomodando-se para a contação. É importante ressaltar que cada participante recebe um ingresso como
forma de valorizá-lo como um portador textual com função social definida. A sessão é anunciada por meio de três sinais: no
primeiro a maioria dos pais se dirige às salas, no segundo os pais que estão um pouco atrasados e, por fim, ao terceiro sinal a
história se inicia. Ao término da primeira sessão as crianças e pais se dirigem aos locais destinados à entrega do lanche. Como
continuação do evento, novamente tocam-se os sinais, anunciando que a segunda história terá início.
A cada ano, como forma de finalização é feito uma atividade envolvendo as crianças, juntamente com os amigos, familiares e
professores, sendo sempre dentro do tema escolhido para o ano.
Justificativa: Na rotina diária de todas as turmas está previsto o momento “Hora da história,” privilegiando o contato com a leitura
de diversos gêneros. Pensando em aproximar as famílias às atividades da rotina escolar e promover o incentivo a leitura
planejamos realizar a Ciranda Literária e proporcionar a todos um momento de descontração e divertimento, envolvendo adultos e
crianças no mundo da imaginação.
Objetivos:
Promover a integração escola–família através de uma atividade rica e prazerosa;
Incentivar o gosto pela leitura na comunidade;
Envolver a família no universo infantil de sonhos e imaginação;
Promover cultura para comunidade escolar dentro da diversidade de gêneros e formas de expressão no ato de contar
histórias;
Valorizar os membros da comunidade dando oportunidade de expressar seus talentos contando histórias na Ciranda.
Avaliação: Durante o desenvolvimento do projeto, serão avaliadas as atividades em si e posteriormente será enviado às famílias
um instrumento de avaliação além da equipe escolar e APM e Conselho de Escola.
Projeto: “Uni DuniTê, quero brincar com você”
Duração: Abril a outubro de 2016
Responsáveis: Professores
Corresponsáveis: Toda equipe escolar
Público alvo: Alunos e Famílias
Justificativa: Pensando que o brincar constitui-se num dos principais eixos do trabalho
desenvolvido na Unidade Escolar, e é através desta ação que a criança inicia seu processo de
autoconhecimento, toma contato com a realidade na qual está inserida e passa, através das
representações que faz das relações e experiências vividas, a expressar os conhecimentos e sentimentos que apresenta com
relação a seu meio, favorecendo seu desenvolvimento, sua imaginação e criatividade. Entendemos que brincando, a criança tem a
oportunidade de exercitar suas funções, experimentar desafios, investigar e conhecer o mundo de maneira natural e espontânea,
utilizando sua imaginação e fantasia. Ao brincar, a criança também expressa sentimentos. A forma com a qual ela lida e se
envolve na brincadeira desenvolvida possibilita-lhe exteriorizar suas emoções, auxiliando-as a administrar situações cotidianas de
conflitos ou não. Através destas considerações pensamos neste projeto como meio de propiciar um resgate de jogos e
brincadeiras infantis ao longo do ano e em um momento, ao final do projeto em dezembro, para compartilhar este resgate e
vivencia das crianças com as famílias, reforçando a importância do brincar no cotidiano infantil! Brincar por prazer... Brincar para
aprender... Brincar para ser...
Objetivos:
Resgatar jogos e brincadeiras tradicionais;
Ampliar o repertório de brincadeiras de todos os envolvidos, incentivando-as a pesquisar e experimentar novas
possibilidades.
Desenvolver habilidades motoras e de raciocínio necessárias para o bom desempenho nos jogos e brincadeiras propostos.
Promover o desenvolvimento de novas competências nas crianças.
Compartilhar saberes e descobertas promovidas pelos jogos e brincadeiras no decorrer do
projeto.
Possibilitar o resgate do prazer de brincar entre crianças e famílias.
Envolver as famílias no resgate das brincadeiras de infância;
Criar condições para que as crianças possam fazer, através de jogos e brincadeiras, um bom
uso de sua inteligência emocional.
Promover a interação e mediação entre os participantes.
Ampliar e enriquecer a parceria entre a escola e a comunidade, visando a maior participação junto ao trabalho pedagógico.
Sugestões de estratégias a serem utilizadas:
Produção infantil, através de desenhos, colagens e etc. dos jogos e brincadeiras vivenciados;
Pesquisa de jogos e brincadeiras realizadas pelos pais quando criança.
Apresentar as brincadeiras do DVD da Palavra Cantada e brincar com os alunos.
Listagem dos jogos e brincadeiras.
Pesquisar jogos e brincadeiras pertinentes ao interesse e faixa-etária dos alunos e do
entorno que, o cotidiano infantil.
Experimentação dos jogos e brincadeiras listados.
Apresentar as famílias (reuniões) e alunos durante o ano, fotos e vídeos de eventos
anteriores, para explicar e despertar o interesse para o evento do final do ano.
Observação de brincadeiras infantis retratadas em obras de arte (artistas variados)
Confecção de brinquedos com as crianças ao longo do ano e na finalização do projeto
com as famílias.
Realização de atividades intersalas com jogos ou brincadeiras.
Oficinas de jogos de tabuleiro, na qual as crianças expliquem regras e joguem com as famílias, o que aprenderam ao longo
do ano.
Pintura no chão de algumas brincadeiras como: versões variadas de amarelinha.
Organização e realização do Uni Duni Tê no sábado letivo em outubro.
Produto final: Realização do Uni Duni Tê, no sábado letivo de outubro, onde serão compartilhados os jogos e brincadeiras
estudados e vivenciados no projeto ao longo do ano.
Exposição das atividades realizadas pelos alunos durante o projeto e produções infantis, que revelam o processo de ensino
e aprendizagens construídos durante o desenvolvimento do projeto. Sendo que ficará a critério de cada professora como organizar
e quais recursos utilizar para a exposição (vídeos, fotos, registros, brinquedos confeccionados, regras de jogos, entre outros).
Avaliação: Dar-se-á através da observação dos professores, funcionários e do trio de gestão, do envolvimento, da receptividade e
da participação das crianças, durante o período de realização do projeto e dos pais, da comunidade através de um livro de
avaliação disponibilizado no dia do evento.
Projeto: “Coleta Seletiva de lixo e uso consciente da água”
Público Alvo: Equipe Escolar, Alunos e Comunidade.
Área de conhecimento: Natureza e Sociedade
Duração: Ano letivo
Justificativa: Partindo da premissa de que a escola que queremos deve ter como princípio
a construção do conhecimento como fruto da interação, da vivência de práticas prazerosas e
inerentes às necessidades humanas, considerou de extrema importância abordar a temática ambiental, bem como a qualidade de
vida das pessoas. Sendo assim, propomos estudar a coleta seletiva do lixo, o uso consciente da água e a forma como o lixo e a
falta d’água afetam nossas
vidas e nosso cotidiano, refletindo sobre as seguintes questões: Para onde vai e o que acontece com o lixo que colocamos à porta
de nossas casas? Considerando que em nossa cidade há a coleta seletiva de lixo porta a porta, por que e como deveremos
separá-los? Pensando na mudança de comportamento frente á realidade de escassez da água, nas poucas chuvas e represas
secas, como evitar o desperdício da água?
É importante e básico para os alunos conhecerem a realidade onde vivem e o que se passa na sua cidade, no Brasil e no
mundo. As vivências e os estudos propostos no projeto visam proporcionar ao aluno um espaço favorável a sua atuação, enquanto
sujeito ativo das ações sociais e, consequentemente indivíduos transformadores do meio onde vivem.
Histórico das ações já desenvolvidas: Em nossa cidade foi criada, a partir de uma parceria pública- privada envolvendo a
Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo e as empresas vencedoras de licitação, a SBC Valorização de Resíduos que é
responsável por todo o trabalho de limpeza urbana, incluindo a coleta seletiva de lixo. A SBC Valorização de Resíduos acredita
que a escola é um ambiente ideal para disseminar ideias e atitudes positivas ao meio ambiente e desde o ano de 2014, podemos
contar com dois PEVs – Pontos de Entrega Voluntária – em nossa unidade escolar. Nestas PEVs é depositado quase todo o lixo
reciclável produzido na escola e cabe à equipe de funcionários descartarem o lixo nos pontos específicos.
Objetivo Geral: O objetivo geral do projeto é o de possibilitar aos alunos o desenvolvimento da cidadania ativa e consciente. Nas
situações cotidianas escolares sentir-se-ão sujeitos da ação, refletindo sobre as questões do meio em que vivem e propondo
soluções possíveis para os problemas. Essas situações serão oportunizadas por meio de práticas educativas nas quais os alunos
observarão que todos nós somos responsáveis pela limpeza da escola, da cidade, reconhecendo, assim, a importância e
necessidade da coleta seletiva do lixo e da economia de água.
Conteúdo:
Língua Portuguesa: Escrita de cartazes e leitura de livros e revista sobre o tema; realização de pesquisas em várias fontes;
Natureza e Sociedade: Coleta Seletiva do lixo e economia de água, percebendo-se o antes e o depois do início do trabalho
com o projeto; observação da decomposição de alguns objetos;
Artes: Confecção de cartazes e folhetos explicativos;
História e Geografia: Localização geográfica e pesquisa sobre a problemática do lixo e falta de água.
Metodologia e Procedimentos: O projeto iniciará com uma sondagem junto aos alunos, destacando a problemática do lixo e da
água, realizando um levantamento prévio do conhecimento dos alunos para ser trabalhado em sala de aula e elaborando uma
sequencia de atividades utilizando bibliografias e materiais disponíveis na escola, bem como a ação propriamente dita.
- Coleta seletiva do lixo:
1. Ações com as crianças:
Apresentação de vídeos sobre o tema;
Orientações sobre o destino do saquinho do suco na hora do lanche;
Enterrar, em potes de plásticos, alguns objetos e depois de algum tempo, observar o que ocorreu;
Organizar junto com os alunos cartazes sobre o tema proposto;
Fixar quadro explicativo com o tempo de decomposição de cada material reciclável para leitura/consulta pelas diferentes
turmas da escola;
Orientações sobre a utilização dos dois lados das folhas de desenho durante as atividades diversificadas;
Confeccionar o símbolo da reciclagem para ser colocada no cardápio, quando houver um item que pode ser reciclado. Ex:
saquinho do suco.
Explorar o site buscando informações sobre a data das coletas seletivas nos bairros;
Atividades lúdicas de reconhecimento dos personagens símbolos da Coleta Seletiva no município – Os monstrinhos
coloridos;
Utilizar o guardanapo de pano;
2. Ações com os funcionários:
Recipiente para lixo reciclável dentro da sala de aula, secretaria, diretoria, coordenação, cozinha e demais dependências da
escola e outro para lixo comum;
Separar retalhos/sobras de papeis para serem reutilizados no ateliê de artes;
Reutilizar as caixas de papelão dos kits de material do aluno;
Separar as embalagens de materiais de limpeza;
Lixeira específica para lixo orgânico;
Separar brinquedos quebrados e colocá-los nos PEVs;
3. Ações com a comunidade:
Confecção de folhetos informativos para a comunidade;
Divulgação das ações do projeto no blog da escola;
Apresentação do trabalho realizado nos sábados letivos.
Incentivar as famílias a aderirem à coleta seletiva;
- Economia de água:
1. Ações com as crianças:
Apresentar vídeos e fotos sobre as represas para sensibilizar as crianças sobre a água e seu uso responsável;
Realizar a escovação com os alunos utilizando canecas e jarra de água;
Orientações no momento de higiene das mãos;
Utilização da descarga de forma consciente (toque curto).
2. Ações com os funcionários:
Galões de água nas salas de aula;
Reutilizar a água de enxague dos panos na lavanderia para lavar os espaços externos;
Reduzir o tempo das torneiras de apertar;
Armazenar e reutilizar a água da chuva na lavagem das áreas externas;
Adoção de procedimentos específicos na limpeza da cozinha e lavagem da louça e alimentos;
Utilização da descarga de forma consciente (toque curto).
3. Ações com a comunidade:
Envolver os pais e comunidade através de pesquisa sobre como economizam água;
Confecção de folhetos informativos para a comunidade;
Divulgação das ações do projeto no blog da escola;
Apresentação do trabalho realizado nos sábados letivos.
Avaliação: Será realizada durante todo o processo, através de observações do envolvimento e do desenvolvimento de cada aluno
na realização das atividades propostas, considerando a mudança de hábitos a partir da adoção da coleta seletiva do lixo e ações
para economia de água.
PROJETO: Ação Saudável
DURAÇÃO: Ano Todo
RESPONSÁVEIS: A Equipe Escolar
PÚBLICO ALVO: Alunos e Comunidade
Justificativa: Nossa escola é um espaço privilegiado na realização do direito das crianças de ter contato com a natureza, pois
possui um bosque com diversas árvores frutíferas e dois bons canteiros de plantas. Considerando-se que o trabalho com as
ciências naturais e o conhecimento de mundo nesta faixa etária se dá principalmente a partir da vivência, estes espaços
possibilitam a elaboração de um trabalho intencional de observação, exploração, investigação, cultivo e colheita de frutas e ervas.
Além disso, é bastante favorável ao desenvolvimento infantil o brincar ao ar livre entre as árvores, explorando a terra, a areia, os
gravetos, as folhas e pedrinhas.
Em 2015, foi realizada uma pareceria com a Secretaria de Educação a fim de desenvolver ações do Projeto Ação Saudável
que consiste no plantio e cultivo de hortas com as crianças visando ao incentivo da alimentação saudável. Este projeto vem de
encontro com o projeto coletivo já existente em nossa escola “Jardins de Nossa Escola” que propunha que cada grupo
desenvolvesse o seu próprio projeto
no contexto natural que a escola oferece. Em 2014, as turmas de infantil II investigaram as borboletas que habitam o nosso
bosque. Outras turmas tinham como objetivo o trabalho com compostagem e criação de canteiros, o que não foi possível a
realização. O Projeto Ação Saudável faz parte de um movimento mundial pelo fortalecimento de comunidades, para diminuir os
índices de obesidade e desnutrição infantil, estabelecendo a escola como o centro da educação para a sustentabilidade. No
Brasil, o programa promove ações voltadas a saúde, como a melhoria dos índices de massa corporal e de anemia dos alunos, e
estimula o consumo de verduras e frutas por meio da construção e manutenção de hortas escolares. Em nossa cidade, São
Bernardo do campo, trouxe no ano de 2015, uma novidade que foi a criação de uma plataforma interativa, para intervenções
virtuais com os professores e alunos participantes do programa.
Em 2017, apesar da parceria com SE ter se esgotado, daremos continuidade às ações na escola
Objetivos: O programa Ação Saudável tem como objetivo melhorar a qualidade de vida de crianças e comunidades por meio de
ações voltadas para a educação sanitária, nutricional e de qualidade de vida. A base estratégica do Ação Saudável é transformar
as crianças em “Agentes de Mudança”, para que estas levem mensagens educativas de saúde, nutrição, cuidados e higiene
pessoal, esportes e qualidade de vida para suas famílias.
Melhorar o conhecimento de alunos e professores, bem como hábitos e comportamentos sobre: nutrição, meio ambiente e
sustentabilidade, atividades físicas e hábitos de vida saudáveis;
Promover a implantação da horta e utilização do produto das hortas de acordo com o plano político pedagógico da escola;
Promover a sustentabilidade do programa e de suas ações, com a formação contínua dos educadores envolvidos e
estabelecimento de parcerias locais;
Ações do Projeto:
Desenvolvimento de hortas através de técnicas e materiais recicláveis.
Cultivar verduras e legumes para serem utilizados na merenda.
Conhecer as árvores frutíferas da escola e colher quando houverem frutos
Aprender a utilizar compostagem
Produzir receitas com o que foi colhido no plantio e também a partir de outros ingredientes naturais (frutas, legumes, ervas)
Registro: O registro faz parte de todo o desenvolvimento do trabalho, portanto sugerimos que os professores busquem formas
criativas de registrarem juntamente com seus alunos a evolução e desenvolvimento do projeto. Todo esse registro poderá ser
compartilhado e socializado através da Plataforma Virtual. Para isso a escola poderá enviar seus registros para o email:
Avaliação: Dar-se-á pela observação e registro das participações das crianças no desenvolvimento das atividades, envolvimento e
conscientização ambiental que se espera alcançar.
PROJETO BLOG ESCOLAR – http://emebcandidoportinari.wordpress.com OBJETIVOS:
- apresentar a escola e sua equipe;
- divulgar o Projeto Político Pedagógico da Escola;
- publicar informações do cotidiano escolar .
CRIAÇÃO E EXECUÇÃO: Profª Juliana Amaral, Pad Rosecler e Diretora Patrícia
RESPONSÁVEIS PELA MANUTENÇÃO DOS CONTEÚDOS: PAD Rosecler, Diretora Patrícia e corpo docente
PERIODICIDADE DA ATUALIZAÇÃO: diária ou semanal (informações); mensal (práticas pedagógicas)
ORGANIZAÇÃO DO BLOG:
PRINCIPAL :
- Notícias do cotidano da escola: informes e divulgação de atividades coletivas (com espaço para comentários)
SEÇÕES (ABAS):
NOSSA ESCOLA
- Apresentação (histórico, comunidade atendida, organização do funcionamento)
- Fotos da escola
- Quem foi CANDIDO PORTINARI
EQUIPE ESCOLAR
- gestão
- orientação técnica
- secretaria
- apoio
- cozinha
- professoras
PROPOSTA PEDAGÓGICA
- PPP
- Objetivos ( da educação infantil, da escola)
- Rotina escolar
CALENDÁRIO
- Anual
- Mensal
CARDÁPIO
CONSELHO DE ESCOLA E APM
- Membros
- Plano de ação (com calendário de reuniões)
- Registro mensal das atividades (com espaço para comentários)
TURMAS 2017
- uma aba para cada turma, selecionada pelo nome da professora, a fim de que seja feitas postagens mensais sobre o trabalho
desenvolvido com aturma
50 ANOS
- comemorações
- recordações
PROJETO COLETIVO: CONSELHO MIRIM
DURAÇÃO: Ano todo
RESPONSÁVEIS: A Equipe Escolar
PÚBLICO ALVO: Alunos
Responsáveis pela coordenação: Leonilda Ap. Pagotto (Coordenadora Pedagógica) e Regiane Lucia da Cruz (Cozinheira)
Justificativa: A implantação do Conselho Mirim parte da ideia de construção da participação que já praticamos com os adultos.
Consideramos que as crianças, desde muito pequenas, observam a realidade a sua volta e a questionam. Na escuta atenta do
cotidiano, temos observado o quanto expressam o que as inquietam e o quanto são capazes de propor. Assim, todas as crianças
serão chamadas a observar e a pensar sobre o que pode ser melhorado na escola e irão expressar suas ideias por meio dos
representantes no Conselho Mirim.
Ações do Projeto:
1- Pesquisar sobre outros Conselhos Mirim nas escolas que implementaram.
2- Compartilhar essa pesquisa com o grupo de professores e pactuar com eles a parceria para a condução do trabalho;
3- Com as crianças, partir da leitura do livro: Se criança governasse o mundo, do autor Marcelo Xavier.
4- Falar um pouco sobre o autor (mineiro que já ganhou alguns prêmios com seus livros e que , enquanto criança, gostava de
brincar com argila, fazendo construções, colocando-as ao sol para secar e depois, pintando-as com tinta guache. Como
característica de seus livros aparece as ilustrações feitas com massinha de modelar. Marcelo Xavier escreveu também o
livro Asa de papel. (esse exemplar temos na escola)
5- Conversar sobre o tema da história.
6- Conversar sobre APM e Conselho de escola que se reúnem mensalmente com a diretora e que discutem o precisa ser feito
para melhorar a escola.
7- Propor para as crianças a organização de um “Conselho Mirim”.
8- Organizar um painel na classe (pode ser uma folha de sulfite A3) para a professora anotar as reivindicações das crianças
acerca do que “precisa ser melhorado na escola”.
9- Propor o momento da votação dos membros (01 representante e 01 suplente por classe). Cada professor deve fazer a
votação da forma que achar mais adequado e significativo para o seu grupo. O importante é que as crianças compreendam
o que está sendo proposto a elas e que o candidato a representante da turma precisa ter um perfil : capaz de falar bem,
ouvir e prestar atenção para depois contar para os amigos e professora sobre os assuntos que foram tratados na reunião.
10- As reuniões acontecerão na biblioteca da escola, ao menos uma vez por mês.
11- Fica já combinado que, após cada reunião do Conselho Mirim, a Coordenadora entregará a cada representante um registro
do(s) assunto(s) abordado(s), para que possa “apoiar sua fala” junto ao grupo, por meio da mediação da professora.
12- Na sequência, cada professora organizará uma roda de conversa para que o representante conte para os amigos sobre o
que foi conversado na Reunião.
13- Na primeira oportunidade (Reunião das APM/ Conselho) apresentaremos o Conselho Mirim para os membros da APM da
escola.
14- Divulgar a proposta às famílias para que compreendam e incentivem este trabalho, por meio de informativo e de postagem
no blog.
4- Sequências Didáticas e Projetos das Turmas (em construção).
5- Passeios semestrais para Estudo do Meio (excursões) em 2016 (em construção)