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E.M.E.B. Professor Salvador Gori PPP 2017
Projeto Político
Pedagógico 2017
EMEB
PROFESSOR SALVADOR
GORI
SÃO BERNARDO DO CAMPO 2017
“Todos os caminhos
estão errados quando
você não sabe aonde
quer chegar.”
(William Shakespeare)
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3
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Educação
Departamento de Ações Educacionais
ÍNDICE I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR ................................................ 07
1. Quadro de identificação dos funcionários ..................................................... 09
2. Quadro de organização das modalidades .................................................... 11
3. Histórico da Unidade Escolar ........................................................................ 13
4. Biografia do Patrono .....................................................................................
15
II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA ...................................................................
1. Concepção de Infância ...........................................................................
16
19
III – ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA
EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016 ............................................................
23
IV - CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE
ATUAÇÃO DA ESCOLA ..................................................................................
26
1. Caracterização da Comunidade ....................................................................
1.1. Histórico do Bairro Cooperativa ............................................................
1.2. Mapa dos arredores da EMEB Prof. Salvador Gori ..............................
27
29
30
2. Comunidade Escolar ..................................................................................... 31
2.1. Caracterização ...................................................................................... 31
3. Equipe Escolar .............................................................................................. 39
3.1 Caracterização ........................................................................................ 40
3.1.1. HTPC ...................................................................................................
3.1.2. HTPC on-line .......................................................................................
3.1.3. HTP .....................................................................................................
3.1.4.Plano de Formação do professor .........................................................
44
44
44
45
3.1.5. Formação continuada para os professores ......................................... 46
4
3.2 – Plano de Formação de Professores da EJA .......................................
3.3 – Auxiliares em Educação e Estagiárias ...............................................
49
53
3.3.1. Caracterização ................................................................................... 53
3.3.2. Plano de Formação para os Auxiliares .............................................. 54
3.3.3. Avaliação do Plano de Formação ...................................................... 55
3.4 – Funcionários ........................................................................................ 55
3.4.1. Caracterização ................................................................................... 55
3.4.2. Plano de Formação dos Funcionários ................................................ 56
4. Conselhos ..................................................................................................... 57
4.1 – Conselho de Escola .............................................................................. 57
4.1.1. Caracterização ..................................................................................... 58
4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola ................................................
4.1.3. Conselho Mirim ....................................................................................
59
60
5. Associação de Pais e Mestres – APM .......................................................... 61
5.1 – Caracterização ...................................................................................... 61
5.2 – Plano de Ação da APM ......................................................................... 62
V– ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO ..................................................................................................
64
1. Objetivos ....................................................................................................... 65
1.1. Educação Básica ..................................................................................... 65
1.2. Ensino Fundamental I ............................................................................. 65
1.3. Educação de Jovens e Adultos ............................................................... 66
2. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por área de conhecimento .......
2.1. Ensino Fundamental ...............................................................................
2.2. Educação de Jovens e Adultos ...............................................................
2.3. Projetos da Unidade Escolar ...................................................................
69
69
87
105
2.3.1. Projeto do Ensino Fundamental ...........................................................
2.3.2. Projeto Coletivo da EJA .......................................................................
2.3.4. Apresentação e Caracterização do Laboratório de Informática ..........
2.3.5. Projetos do Laboratório de Informática ................................................
2.3.6. Educação Tecnológica – 2ºs Anos do Ciclo II ......................................
108
108
114
116
118
5
VI– ROTINA PEDAGÓGICA ............................................................................. 123
3. Rotina ............................................................................................................ 124
3.1. Acolhimento ............................................................................................. 124
3.2. Organização Geral da Escola .................................................................
3.2.1. Entrada .................................................................................................
3.2.2. Saída ....................................................................................................
3.2.3. Alimentação ..........................................................................................
3.2.4. Recreação ............................................................................................
3.2.5. Rotina da EJA ......................................................................................
125
125
125
127
128
129
3.3. Grade de Horários ................................................................................... 131
3.4. Previsão de Estudos do Meio ................................................................. 145
4. Avaliação das Aprendizagens dos Educandos ............................................. 145
4.1. Ensino Fundamental ............................................................................... 145
4.2. Educação de Jovens e Adultos ............................................................... 147
5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos .................................... 148
6. Ações Suplementares ................................................................................... 149
6.1. Escola Livre (EJA) ..................................................................................
6.2. AEE – Atendimento Educacional Especializado ...................................
149
149
6.3. PAA – Plano de Apoio a Aprendizagem ................................................ 155
6.4. Tempo de Escola .................................................................................... 156
6.5. PSE Programa Saúde na Escola ............................................................
162
VI – CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO ............................................
164
VII – REFERÊNCIAS ........................................................................................ 165
6
O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
Nós da equipe de trabalho da EMEB Prof. Salvador Gori, desde sempre temos a
preocupação de tornar o PPP um documento acessível em que todos que o leiam nele se
reconheça. Acreditamos que isso é fundamental para que ele seja não apenas mais um
documento, com vistas a cumprir mais uma burocracia, mas de fato, possa ser um
norteador no caminho a ser percorrido.
Continuamos nos esforçando para tentar fazer dele um documento cada ano mais
interessante, procurando melhorar sua aparência tornando-o o mais convidativo possível
para que a leitura e a exploração seja agradável e propicie entendimento á todos. Para
isso disponibilzamos o documento em nosso BLOG, de forma que os educandos e a
comunidade que faz uso desse espaço virtual possam se apropriar dele, dar sugestões,
opinar e contribuir com seu parecer sobre o conteúdo. Contudo, se nosso desejo é torná-
lo acessível, algumas ressignificações foram necessárias. Tanto no que tange ao seu
conteúdo, sua linguagem, e seu layout.
Há uma preocupação em torná-lo colorido, com riqueza de imagens e um cuidado
com a linguagem mais acessível. Com a intenção de aproximar ainda mais os textos de
toda a comunidade escolar, os mesmos foram revisados e reavaliados na reunião
pedagógica de 1 de março de 2017 pelos profissionais desta Unidade Escolar.
Visando uma caracterização mais próxima da realidade, neste ano realizamos uma
nova pesquisa de caracterização da comunidade, visto que segundo nossa percepção a
mesma sofreu mudanças desde a última pesquisa realizada.
Para 2017 a equipe de profissionais da EMEB Professor Salvador Gori, durante as
reuniões pedagógicas e HTPC, realizará discussões sobre a importância do replanejar e
de se ter um objetivo para percorrer os caminhos da educação, e tais reflexões serão
explicitadas no corpo deste documento.
7
E.M.E.B. Professor Salvador Gori PPP 2017
I
Identificação da Unidade
Escolar
“Quando o muro
separa, uma ponte une Você corta um verso,
eu escrevo outro De repente olha eu de
novo...” (Maurício Tapajós e Paulo Cesar
Pinheiro)
8
I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR Nome da Escola: EMEB Professor Salvador Gori
Endereço: Estrada Particular Fukutaro Yida, nº 700, Jardim Uenoyama, Bairro
Cooperativa, São Bernardo do Campo – SP.
CEP: 09852-060 - Fone/Fax: 4392-3974
E-mail: [email protected]
CIE: 217621
Equipe gestora:
Professora respondendo pela direção (PRD): Alcione Regina Machado
Professoras Assistência à Direção (PRVD): Elicionéia Pasqualini Simões e Renata
Alves da Silva
Coordenadoras Pedagógicas (CP): Rosana Ferrão Batalhote
(PRCP): Maria do Carmo Ribeiro Costa Savio
Orientadoras Pedagógicas (OP):
Denise Duarte (Ensino Fundamental)
Lígia Aparecida dos Santos Reis (Educação de Jovens e Adultos - EJA)
Equipe de Orientação Técnica (EOT) do Ensino Fundamental:
Renata Gramani (Fonoudióloga)
Maria de Fátima Neves da Silva (Psicóloga)
Assistente Social, Terapeuta Ocupacional/ Fisioterapeuta – de acordo com a demanda a
organização é realizada pela SE – Região 3.
Equipe de Orientação Técnica (EOT) da EJA:
Eliana Crippa(Psicóloga)
Silvia Guarinelllo Cariola (Fonoaudióloga)
Modalidades de Ensino oferecidas pela escola
1. Ensino Fundamental (Ciclos Inicial e II)
2. Educação de Jovens e Adultos (Ciclo I, II, III e IV)
9
Períodos e horários de funcionamento da escola:
De segunda à sexta-feira das 7h00 às 22h30.
Matutino: 07h00 às 12h00
Vespertino: 13h00 às 18h00
Noturno: 19h00 às 22h30
Horário de atendimento da secretaria
Atendimento ao público das 7h00 às 22h00.
1- Quadro de Identificação dos Funcionários
NOME
MA
TR
ÍCU
LA
CARGO/FUNÇÃO HORÁRIO DE TRABALHO
PERÍODO DE
FÉRIAS
1 AILSON EVANGELISTA DA GAMA 34.996-2 Auxiliar BEI 08h às 17h Jan. 2017
2 ALCIONE REGINA MACHADO 28.572-2 28.683-3
Professora Respondendo pela Direção
08h às 12h 13h às 17h Jan. 2017
3 ALFEU DIAS DOMINGUES 33.325-6 Inspetor 09h30 às 18h30 Jan. 2017
4 ALLAN FERREIRA 39.621-0 Oficial de Escola 13h40 às 22h40 Mai. 2017
5 ANA CLAUDIA ANDRESO NOVAIS 37.621-4 Oficial de Escola 08h às 17h Set. 2017
6 ANA CLAUDIA RODRIGUES. GOMES 60.732-0 Professora 06h45 às 12h Jan. 2017
7 ANA PAULA CYRINO ROCHA 70.277 Professora 07h às 12h Jan. 2017
8 ANGELA MARIA DE OLIVEIRA 40.899-0 Professora 07h às 12h Jan. 2017
9 APARECIDA DE SOUZA ANDRADE FREITAS Convida Auxiliar Cozinha 10h30 às 20h18 Dez. 2017
10 APARECIDA DOS SANTOS 37.887-6 Professora 13h às 18h Jan. 2017
11 CHARLIE DREWS T. DOS SANTOS 38.734-4 Professor 18h30 às 22h30 Jan. 2017
12 CILEUDA FERREIRA DA SILVA Convida Auxiliar Cozinha 06h30 às 16h18 Dez. 2017
13 CLAUDETE SILVA TROTO 31.629-0 18.651-4 Professora 13h às 18h Jan. 2017
14 CLEONICE ROSA DE CARVALHO 41.597-9 Professora 18h30 às 22h30 Jan. 2017
15 CRISTINA ROBELLO SOARES 35.850-3 Auxiliar em Educação 08h00 às 17h00 Jan. 2017
16 DANIEL DE OLIVEIRA PEREZ 36.313-2 Prof. de Geografia 18h30 às 22h30 Jan. 2017
17 DEROALDO REIS LIMA 41.184-4 Inspetor de educandos 13h30 às 22h30 Jan. 2017
18 ELAINE DE JESUS SILVA 39.960-8 Professora Educação Física
13h às 18h Jan. 2017
19 ELICIONEIA PASQUALINI SIMÕES 32.959-2 Professora Auxiliar de
Direção
2ª 8h às 15h 3ª 7h às 21h40
4ª e 5ª 7h às 12h Jan. 2017
20 ELISABETE LIMA DO NASCIMENTO 24.706-5 Professora 18h30 às 22h30 Jan. 2017
21 FABIANA APARECIDA MATIAS DOS SANTOS 28.514-6 31.084-6
Professora 13h às 18h Jan. 2017
22 FABIANA BISPO LEAL 35.623-4 Professora 13h às 18h Jan. 2017
23 FLÁVIA ROBERTA G. F. MIRANDA 32.725-7 Professora 07h às 12h Jan. 2017
24 GLÁUCIA ROBERTA REIS 26.275-6 Professora 07h às 12h Jan. 2017
10
25 GRACIELA SUZART SILVA GUIMA Auxiliar Limpeza 10h às 19h Dez. 2017
26 IVANILDA DE ARAÚJO RODRIGUES 30.742-1 Professora 07h às 12h Jan. 2017
27 IVONE PEREIRA DE BARROS GUIMA Auxiliar Limpeza 6h40 às 15h40 Dez. 2017
28 JESSICA MARTINS GOMES GUIMA Auxiliar Limpeza 6h40 às 15h40 Dez. 2017
29 JOSEFA IVONETE PRAXEDES DA SILVA SKILL Segurança 11h às 23h Jun. 2017
30 JULIANA FONSECA DO N. DE SOUZA 40.945-9 Professora 13h às 18h Jan. 2017
31 JULIANA LORENA DE BRITO LUNA SOUSA 40.371-2 Professora 18h30 às 22h30 Jan. 2017
32 JULIANO CAVANI 40.477-6 Professor 18h30 às 22h30 Jan. 2017
33 KARINE APARECIDA TAVARES 39.928-4 Professora Ed. Física
13h às 18h Jan. 2017
34 KÁTIA CARVALHO 37.217-1 Professora 2ª, 4ª e 5ª 13h às 18h
3ª 08h20 às 18h 6ª 09h às 18h
Jan. 2017
35 KÁTIA DE ASSIS NATIVIDADE 32.254-0 Professora 07h às 12h Jan. 2017
36 LEIDIMAR M. DOS S. N. ROSENDO 30.775-6 Professora 07h às 12h Jan. 2017
37 LIZIANE VIVIANE GOMES SILVA 36.332-8 Professora 07h às 12h Jan. 2017
38 LUCIA ONEZIMA DA SILVA OLIVEIRA 26.651-0 Professora 18h30 às 22h30 Jan. 2017
39 LUCIANA LEVI BORGES 36.332-8 Professora 4ª e 6ª 07h às 18h Jan. 2017
40 LUISA APARECIDA DE OLIVEIRA 31.098-5 Professora 13h às 18h Jan. 2017
41 MARCELO CHIARELLI DA SILVA 39.826-7 Professor Educação Física 07h às 13h Jan. 2017
42 MARIA ABNILDA O.FERNANDES GUIMA Auxiliar Limpeza 13h às 22h Dez. 2017
43 MARIA ANTONIA EVANIRA MARTINS Convida Auxiliar Cozinha 07h às 16h48 Dez. 2017
44 MARIA AP. DA SILVA FOLLADOR 35.594-3 Professora 13h às 18h Jan. 2017
45 MARIA CRISTINA DO NASCIMENTO Convida Auxiliar Cozinha 06h30 às 16h18 Dez. 2017
46 MARIA DO CARMO RIBEIRO COSTA SAVIO 28.915-8 PRCP 13h30 às 22h30 Jan. 2017
47 MARIA DOLORES DE OLIVEIRA 70.280 Professora 07h às 12h Jan. 2017
48 MARIA EDIVANIA BATISTA LEMOS 27.314-1 Inspetor de Educandos 07h às 16h Jan. 2017
49 MARIA HELENA MUHI 28.891-6 70.378
P.A.P.P. 13h às 22h Jan. 2017
50 MARIA LUIZA VERTEMATTI DOS SANTOS GUIMA Auxiliar Limpeza 06h40 às 15h40 Dez. 2017
51 MARISA SANTOS ALCANTARA DE LISBOA 36.109-1 Oficial de Escola 06h40 às 15h40 Jun. 2017
52 MARTA SOARES DE CARVALHO MENDES 40.185-9 Professora 13h às 18h Jan. 2017
53 MICHELLE J DE SOUSA FERREIRA 38.958-2 Professora 13h às 18h Jan. 2017
54 MONICA RIBEIRO FREITAS 37.221-0 Professora 13h às 18h Jan. 2017
55 NELBA ALVES DE SOUSA GUIMA Auxiliar Limpeza 10h às 19h Dez. 2017
56 PATRICIA VIEIRA GARCIA 34.101-1 Aux. Educação 08h às 18h Jan. 2017
57 RENATA ALVES DA SILVA 33.173-3 Professora Auxiliar de Direção Licença Jan. 2017
58 RENATA FILETO DE SOUZA 40.971-8 Professora 07h às 12h Jan. 2017
59 RONALD SITTA 33.347-6 Aux. Educação 07h às 16h Jan. 2017
60 RONALDO DE MEDEIROS SKILL Segurança 11h às 23h Nov. 2017
61 ROSANA FERRÃO BATALHOTE 36.139-2 Coordenadora Pedagógica
2ª 7h às 16 / 3ª 7h às 18 / 4ª 8h às 16 / 5ª
7h às 12h / 6ª 7h às15h
Jan. 2017
62 ROSE MEIRE VILHEN DE BRITO MORAES 39.756-7 Professora de Artes Licença -
63 ROSIMARY MONTEIRO DA SILVA 39.143-0 Professora 13h às 18h Jan. 2017
64 SAMARA CELY MENDES PEDROSA 60.729-9 Professora 06h45 às 12h Jan. 2017
11
65 SANDRA GORETE FERNANDES GUIMA Auxiliar Limpeza 07h às 16h Dez. 2017
66 SHARON MARCELE MARIANO 35.729-8 Professora 13h às 18h Jan. 2017
67 SHEILA SANTOS MUNIZ 38.735-2 Professora 18h30 às 22h30 Jan. 2017
68 SHIRLEI O. FERNANDES DA FONSECA 41.015-7 Professora 07h às 12h Jan. 2017
69 SHIRO OKAJIMA 39.946-2 Professor Ed. Física 18h30 às 22h30 Jan. 2017
70 SILVIA BENTA DA SILVA 39.988-6 Professora Ed. Física
07h às 12h Jan. 2017
71 SUELI FERNANDES DE LIMA 36.818-2 PAPP 2ª, 3ª e 6ª 7h às 18h Jan. 2017
72 TANUSSYA DE CASSIA SALOMÃO 41.027-0 Professora 13h às 18h Jan. 2017
73 VALERIA CALABRARO 39.688-8 Professora 2ª e 4ª 13h às 18h Jan. 2017
74 ZULEIDE FELIX NAKAGAWA 60.285-9 Professora 13h às 18h Jan. 2017
2- Quadro de Organização das Modalidades
Ensino Regular
Ano/ciclo
Turma
Professor(a)
Auxiliar em Educação I
Total de educandos por turma
Total de
educandos por
ano/ciclo
Total de
educandos por
período PERÍODO DA MANHÃ
1º ano do
Ciclo Inicial
A
ANA PAULA CYRINO ROCHA
- 23
47
289
B CLAUDETE SILVA TROTO - 24
2º ano do
Ciclo Inicial
A GLÁUCIA ROBERTA REIS
- 29
53
B ELICIONEIA PASQUALINI SIMÕES /RENATA FILETO
DE SOUZA RONALD SITTA 24
3º ano do
Ciclo Inicial
A
LIZIANE VIVIANE GOMES SILVA
CRISTINA ROBELLO SOARES
25
50
B RENATA ALVES DA SILVA /
SHIRLEI OLIVEIRA FERNANDES DA FONSECA
- 25
1º ano do
Ciclo II (4º ano)
A KÁTIA DE ASSIS
NATIVIDADE
CRISTINA ROBELLO
SOARES 24
70 B MARIA DOLORES DE
OLIVEIRA RONALD SITTA 23
C FLÁVIA ROBERTA G. F.
MIRANDA - 23
2º ano do Ciclo II (5º ano)
A IVANILDA DE ARAUJO
RODRIGUES PATRÍCIA VIEIRA
GARCIA 24
69
B FABIANA APARECIDA
MATIAS - 22
12
C LEIDIMAR M. DOS SANTOS
ROSENDO - 23
PERÍODO DA TARDE
Ano/ ciclo
Turma
Professor(a)
Auxiliar em Educação I
Total de educand
os por
turma
Total de alunos
por ano/ciclo
Total de
educandos por período
1º ano do
Ciclo Inicial
C KÁTIA CARVALHO - 22
67
306
D ROSIMARY MONTEIRO DA
SILVA
- 23
E SUELI FERNANDES DE LIMA / TANUSSYA DE
CASSIA SALOMÃO - 22
2º ano do
Ciclo Inicial
C MARTA SOARES DE
CARVALHO MENDES RONALD SITTA 22
69 D MARIA APARECIDA DA SILVA FOLLADOR
CRISTINA ROBELLO SOARES
23
E LUISA APARECIDA DE
OLIVEIRA PATRÍCIA VIEIRA
GARCIA 24
3º ano do
Ciclo Inicial
C APARECIDA DOS SANTOS - 32
58
D FABIANA APARECIDA
MATIAS RONALD SITTA 26
1º ano do Ciclo II (4º ano)
D SHARON MARCELE
MARIANO CRISTINA ROBELLO
SOARES 30
59
E MONICA RIBEIRO FREITAS - 29
2º ano do
Ciclo II (5º ano)
D MICHELLE JERÔNIMO DE
SOUSA FERREIRA -
26
53
E FABIANA BISPO LEAL PATRÍCIA VIEIRA GARCIA
27
Total de educandos: 595
13
3 - Histórico da Unidade Escolar
A história da EMEB Prof. Salvador Gori inicia-se em 1986, mais precisamente em
15 de março, com a inauguração da então escola E.E.P.G. do Jardim Uenoyama.
Em janeiro de 1987 passa a denominar-se E.E.P.G. Prof. Salvador Gori através da
Lei número 5530 de 19.01.1987, publicada no D.O.E. de 20.01.1987, atendendo a
educandos do Ciclo Básico ä oitava série.
Através do Decreto Municipal número 12.708, de 20 de maio de 1998, a então
E.E.P.G. “Professor Salvador Gori” foi extinta, sendo criada em seu lugar a E.M.E.F.
“Professor Salvador Gori”.
A partir de 11 de novembro de 1999 houve a mudança da denominação de
E.M.E.F. (Escola Municipal de Educação Fundamental) “Professor Salvador Gori” para
E.M.E.B. (Escola Municipal de Educação Básica) “Professor Salvador Gori”.
Em 2000 a escola passou pela mudança de divisão das séries, ficando definido
como primeiro e segundos anos do Ciclo I e primeiro e segundos anos do Ciclo II.
Desde 2009 a escola oferece o PROMAC (Programa Municipal de Alfabetização e
Cidadania) que é organizado da seguinte forma:
EJA – Ciclo I –– Alfabetização (Primeiro Segmento)
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Termo Professor(a) Total de
educandos por turma
Total de educandos por
segmento
ALFA
LUCIA ONEZIMA DA SILVA OLIVEIRA
11 11
PÓS
5º Termo DANIEL DE OLIVEIRA PEREZ
ELISABETE LIMA DO NASCIMENTO JULIANA LORENA DE B. LUNA SOUSA
JULIANO CAVANI CLEONICE ROSA DE CARVALHO
ROSE MEIRE V. DE BRITO MORAES SHIRO OKAJIMA
SHEILA SANTOS MUNIZ CHARLIE DREWS T.DOS SANTOS
11
73
6º Termo 9
7º Termo 24
8º Termo 29
Total de educandos: 84
14
EJA – Ciclo II –– Pós alfabetização (Primeiro Segmento)
EJA – Ciclo III – 5º e 6º termo (Segundo segmento)
EJA – Ciclo IV – 7º e 8º termo (Segundo segmento)
Devido a implementação do ensino fundamental de 9 anos, a partir de 2010 pela
rede municipal, a organização dos ciclos em 2012 ficou definida como primeiro, segundo
e terceiro ano do Ciclo Inicial e primeiro e segundo ano do Ciclo II. Até o ano de 2013
convivemos com o ensino fundamental de 8 e 9 anos.
Ao longo destes anos algumas reivindicações como instalação de semáforo em
frente à escola, campanha pelo direito de brincar em que os educandos saíram às ruas
pedindo a construção de uma área de lazer, bem como a construção de um parque no
bairro remontam às origens da escola, que foi construída e inaugurada devido à
reivindicação dos moradores.
15
4 – Biografia do Patrono
Salvador Gori nasceu em Pitanjú, Estado de São Paulo, em 21 de agosto de 1932
e faleceu em 24 de dezembro de 1985. Era filho de João Gori e Antonia Favaro.
Era casado com a professora Iria Galvez Gori,
com quem teve quatro filhos: Valéria, Andréia, Alexandre
e Manoel.
A formação cultural de Salvador Gori começou em
1940 onde cursou o antigo primário no Grupo Escolar
“Ataliba Leonel”em Piraju e terminou em 1944.
Fez o ginásio e o curso normal no IEE “Coronel
Nhonhô Braga”de 1945 a 1952, em Piraju. Em 1968,
licenciou-se em Pedagogia pela Faculdade Estadual de
Filosofia, Ciências e Letras de Jacarezinho e em 1975
licenciou-se em Matemática pela Faculdade de Ciências
e Letras de Avaré, onde concluiu, também Administração
Escolar em 1977.
Sua atuação como educador iniciou-se em Piraju, onde como professor primário
interino, lecionou na Escola Mista Rural Municipal do Bairro Douradinho, de 1953 a 1954
e na Escola Masculina do Bairro Douradinho, de fevereiro a novembro de 1955.
Em 1955, ingressou no magistério como professor primário efetivo e, nesse cargo,
atuou nas seguintes escolas: G. E. “D.Elide Giorgi”- Quatá – de 1944 a 1959, EEPG “Prof.
Antonio de Freitas Filho”- Itaí – de 1959 a 1961, G. E.de Vila Tibiriçá – piraju – de 10961 a
1965, G.E. de Vila Cantazani – Piraju – de 1965 a 1966, G.E. “Dr. Joaquim Guilherme
Moreira Porto”- Piraju – de 1967 a 1971, G.E. “Ataliba Leonel” – Piraju de 1976 a 1979.
Em 1979 por decreto foi publicado no D.O.E. de 10/02/79, foi nomeado por
concurso, para exercer em caráter efetivo o cargo de Diretor de Escola. Nessa condição,
atuou nas seguintes escolas: EEPG “Prof. Maria Eulália Nobre Borges”(ex EEPG da Villa
Monte Belo) – Itaquaquecetuba – de 1979 a 1980, EEPG Prof. Julieta Vianna Simões
Sant`Anna (ex EEPG Jardim Independência) – São Bernardo do Campo – de 1980 a
1982, EEPSG Lopes Trovão (ex EEPG Lopes Trovão) – São Bernardo do Campo-onde
trabalhou de janeiro de 1982 até sua aposentadoria em abril de 1984.
16
E.M.E.B. Professor Salvador Gori PPP 2017
II
Concepção Pedagógica
“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem
aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se
pôs a caminhar.” (Paulo Freire)
17
II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
A Educação das nossas crianças tem início antes mesmo de frequentarem a
escola, em seus núcleos sociais de convívio em que de acordo com suas vivências e
experiências elas já chegam com conhecimentos e aprendizagens que não podem ser
descartados. As famílias e as pessoas dos diversos espaços sociais que frequentam são
responsáveis pela Educação dessas crianças.
Ao acolhermos esses educandos, temos claro que trazem consigo princípios,
valores e atitudes, construídos conforme sua cultura. Ao passo que esses princípios e
valores produzem mudanças, ressignificando o ambiente escolar, são ao mesmo tempo
ressignificados pelos princípios e valores da cultura escolar, sejam estes declarados,
velados ou tácitos.
Compreender que educandos, comunidade, profissionais, e todos que estão de
algum modo ligados á escola, a modificam e por ela são modificados, traz-nos uma
grande responsabilidade referente à intencionalidade de nossas escolhas, visto que as
opções/intervenções devem estar de acordo com as respostas a algumas questões: “o
que os educandos nesta faixa-etária precisam aprender?”; “o que os educandos desta
comunidade precisam aprender?”; “o que esta comunidade precisa aprender?”; “o que os
profissionais da escola precisam aprender para serem eficientes e eficazes na realização
de suas tarefas diárias?”; “o que os profissionais desta escola precisam aprender para
ensinar aos educandos?”; “o que os profissionais desta escola precisam aprender com os
educandos e comunidade?”
Responder a estas e a outras questões
não é uma tarefa fácil, visto que as respostas
são temporais e culturais, contudo, partimos
do princípio de que nossos educandos são
seres humanos e que como tal tem
necessidades e anseios dos mais diversos e
que cabe á escola levar tais necessidades em
consideração ao planejar suas ações. Eles
merecem respeito e cuidados apropriados às
diversas necessidades conforme as faixas
etárias que atendemos tendo como princípio norteador o fato que são cidadãos em
construção e que ao considerarmos que nossos educandos são cidadãos, não podemos,
18
de forma alguma, negligenciar seus direitos. Nesta lógica, diversas legislações
(Constituição de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN-96),
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA-90, no âmbito federal, regional, estadual e
municipal, evidenciam que o educando, seja ele criança, jovem ou adulto, tem o direito de
APRENDER. Devemos ter o cuidado de não perder de vista o papel da escola de ensinar
estes educandos a conviverem com as diferenças, respeitarem o ambiente, a vida em
suas diferentes formas, cuidados com a saúde, etc. sem nos esquecer que é dever da
escola ensiná-los a escrever e ler com competência, compreendendo, interpretando e
emitindo opiniões. Mais que isso, é preciso considerar que a escola não é um mero
espaço que prepara pessoas para a vida e que aqui pulsa a vida. Por outro lado, a escola
não pode assumir o papel de uma instituição que vai vencer todos os desafios impostos
pela sociedade, visto que são os mais variados e desafiadores possível e que cada um
tem sua própria maneira de ver e resolver as mais variadas situações, porém pode e deve
no seu interior criar mecanismos que levem a reflexão no sentido de contribuir para que
os educandos vislumbrem possibilidades para superar e buscar novos caminhos.
Atualmente o mundo passa por um momento em que saber ouvir, refletir, opinar e
tomar decisões é imensamente importante, bem como procurar adaptar-se a diferentes
situações. Diante disso, a escola deve assumir o seu compromisso: Contribuir para que o
educando visualize possibilidades de superação. Vislumbramos uma escola que acredita
no caminho da transformação da sociedade. Para isso, é necessário desenvolver ações
que tenham como direção a problematização desta realidade. Trata-se de uma concepção
de educação pautada na constante busca pelo conhecimento tendo o diálogo como
suporte pedagógico.
Com base nisso entendemos que o trabalho com nossos educandos deve estar
voltado para a Qualidade Social da Educação que, pensando no contexto capitalista
global em que nossas escolas estão inseridas, diz respeito ao seu desempenho enquanto
colaboradora na construção de uma sociedade mais inclusiva, justa e solidária, em que
nos cabe instrumentalizar nossos educandos para superar condições adversas de sua
existência, fazendo-a sair da margem social tornando-se sujeito de sua história. Para
tanto se faz necessário o reconhecimento e respeito às demandas de convivência, criar
condições para o exercício da democracia, ciência política, e preparação para o mundo do
trabalho.
A escola necessita estar verdadeiramente inserida em uma rede, e quando
dizemos verdadeiramente, compreendemos que não seja apenas em documentos oficiais,
19
mas que de fato, possamos estar articulados com outros setores que venham a contribuir
com a educação: Saúde, esporte, lazer, etc.
Apoiamo-nos no princípio de que todos os educandos, mas principalmente as
crianças, aprendem observando a forma como os adultos lidam com os conflitos, como se
portam frente às situações-problema. Assim, entendemos que todas as pessoas da
escola são modelos, independentes de suas funções e, se são modelos, devem ser bons
modelos. Para que isso ocorra é preciso intencionalidade, portanto TODOS devem se
reconhecer como EDUCADORES.
Entendemos ainda que é de extrema importância que a escola esteja aberta para
acolher, refletir e intervir sobre as expectativas dos pais e responsáveis. Sabemos que a
participação deles na tomada de decisões, aproxima os objetivos propostos pela escola
às necessidades da comunidade a qual estamos inseridos.
Sendo assim, acreditamos que os princípios norteadores que regem a escola
devem ser pautados em princípios democráticos que possibilitem não somente o
acesso, permanência, e o sucesso escolar, mas ajude nossos educandos também a
alcançarem a qualidade social tão almejada por todos, acreditando que através da
interação, intervenção e intencionalidade das ações promovidas no interior da escola
venham a contribuir para a construção do conhecimento e do avanço.
1- Concepção de Infânia
A concepção de criança é historicamente construída, e é marcada pelo meio social
e cultural em que vive. “A criança é concebida como um ser dinâmico que, a todo o
momento interage com a realidade, operando ativamente com objetos e pessoas,
constituindo-se desta forma, como construtora de conhecimentos” Jean Piaget.
Cada criança apresenta um ritmo e uma forma própria de colocar-se nos relacionamentos e nas interações, de manifestar emoções e curiosidade, e elabora um modo próprio de agir nas diversas situações que vivencia desde o nascimento conforme experimenta sensações de desconforto ou incerteza diante de aspectos novos que lhe geram necessidades e desejos, e lhe exigem novas respostas. Assim busca compreender o mundo e a si mesma, testando de alguma forma as significações que constrói, modificando-as continuamente em cada interação, seja com outro ser humano, seja com objetos. (Parecer CNE/CEB nº:20/ 2009 p. 07)
20
De acordo com Piaget, a criança como todo ser humano, é um sujeito social e
histórico, pois faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade,
com determinada cultura e em determinado momento histórico. Portanto, possui uma
natureza singular, que a caracteriza como seres que sente e pensa o mundo de um jeito
muito próprio.
Sendo assim o conhecimento não pode ser concebido como algo predeterminado
desde o nascimento, nem como resultado do simples registro de percepções e
informações. Ele resulta das ações e interações do sujeito com o ambiente onde vive.
Todo o conhecimento é uma construção que vai sendo elaborada desde a infância,
através de interações do sujeito com os objetos que procura conhecer, sejam eles do
mundo físico ou cultural.
Portanto no processo de construção do conhecimento, as crianças utilizam-se das
mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e
hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar. Sendo assim, segundo Faria
(1999) a criança não é uma abstração, mas um ser produtor e produto da história e da
cultura.
Considerando tais aspectos, ensinar, cuidar e educar são importantes para o seu
desenvolvimento e a escola participa efetivamente desse momento. A base do cuidado
humano é compreender como ajudar o outro a desenvolver as suas capacidades. Assim,
o cuidado caracteriza-se como um ato em relação ao outro e a si próprio que possui uma
dimensão expressiva e implica em procedimentos específicos.
Na história cotidiana das interações com diferentes parceiros, vão sendo construídas significações compartilhadas, a partir das quais a criança aprende como agir ou resistir aos valores e normas da cultura de seu ambiente. Nesse processo é preciso considerar que as crianças aprendem coisas que elas se apropriam no contato com os adultos ou com as crianças já mais velhas. Além disso, à medida que o grupo de crianças interage, são construídas as culturas infantis. (Parecer CNE/CEB nº:20/ 2009 p. 07)
O desenvolvimento integral depende tanto dos cuidados relacionais, que envolvem
a dimensão afetiva e dos cuidados com os aspectos biológicos do corpo, como a
qualidade da alimentação e dos cuidados com a saúde, quanto da forma como esses
cuidados são oferecidos e das oportunidades de acesso a conhecimentos variados.
21
Nesse sentido, podemos inferir que o papel da escola é instrumentalizar o educando para
a realização da leitura do mundo à sua volta.
Cerisara (1999, p.9) esclarece: “Cuidar de uma criança em um contexto educativo
demanda a integração de vários campos do conhecimento e a cooperação de
profissionais de diferentes áreas. A base do cuidado humano é compreender como ajudar
o outro a desenvolver-se enquanto ser humano. Cuidar significa valorizar e ajudar a
desenvolver capacidades. O cuidado é um ato em relação ao outro e a si próprio que
possui uma dimensão expressiva e implica em procedimentos específicos.”
Segundo John Dewey (1959), o educador
é o responsável pelo conhecimento dos
indivíduos e pelos conhecimentos dos assuntos-
tema, os quais permitirão que as atividades
sejam selecionadas tendo como objetivo uma
organização social no qual todos os indivíduos
tenham oportunidades de contribuir e na qual os
principais transmissores do controle são as
atividades em que todos participam.
As crianças se utilizam de diversas linguagens no seu processo de construção do
conhecimento, para assim expressarem suas ideias e hipóteses sobre o objeto de
conhecimento. Tal elaboração deriva de um intenso processo de criação, significação e
ressignificação do mundo. As reflexões das crianças sobre suas ações são uma parte
fundamental no processo de aprendizagem. Ouvir e encorajar a forma particular como
cada criança pensa, fortalece seu pensamento emergente e as suas capacidades de
raciocínio. (Mary Hohmam e David Weikart)
Além desses aspectos é preciso considerar ainda a importância de estabelecer no
espaço escolar um ambiente acolhedor, o que não significa eliminar conflitos, disputas e
divergências presentes não apenas na escola como nas interações sociais, mas
pressupõe que o professor forneça elementos afetivos e de linguagem para que as
crianças aprendam a conviver, buscando as soluções mais adequadas para as situações
com as quais se defrontam diariamente. Lembramos que o desenvolvimento da
autonomia se dá também essencialmente por meio de situações de interação social, nas
quais conflitos e negociação de sentimentos, ideias e soluções são elementos
indispensáveis.
22
As capacidades de interação também são
desenvolvidas quando as crianças podem ficar
sozinhas, quando elaboram suas descobertas e
sentimentos e constroem um sentido de
propriedade para as ações e pensamentos já
compartilhados com o outro. Essa capacidade vai
potencializar novas interações. Nas situações de
troca, podem desenvolver os conhecimentos e
recursos de que dispõem, confrontando-os e reformulando-os.
Nessa perspectiva, a escola deve atuar como facilitadora e potencializadora das
interações infantis, favorecendo o desenvolvimento dos educandos com relação à
autonomia, construção da identidade social e cultural, elaboração de sentimentos e
descobertas, convertidos em conhecimento/aprendizagem.
23
E.M.E.B. Professor Salvador Gori PPP 2017
III
Análise e Reflexão
das avaliações realizadas pela equipe escolar no ano de 2016
“A contribuição do meu trabalho pode ser limitada, mas o
fato de poder contribuir é o que o
torna precioso.” (Helen Keller)
24
III – ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016
Avaliação anual 2016
EMEB Professor Salvador
No ano de 2016 optamos por manter a avaliação no mesmo formato de 2015 por
entender que foi muito produtiva e elucidativa. Para a avaliação quantitativa e qualitativa,
todos os funcionários responderam um quizz interativo, em que puderam refletir sobre
questões que foram elaboradas seguindo as diretrizes enviadas pela Secretaria de
Educação: Gestão Democrática, Acesso e Permanência, Comprometimento e Prática
Pedagógica.
Na reunião pedagógica foram apresentados gráficos gerados pelo quizz com a
tabulação das respostas e a socialização e reflexão por parte de todos. Os funcionários
puderam assim opinar e fazer sugestões a partir do resultado.
De modo geral avaliou-se que a Equipe Gestora desta unidade escolar continua
presente, caminhando de maneira a apoiar o professor e funcionários em geral permitindo
o acesso de todos para participar, opinar e discutir assuntos pertinentes ao universo
escolar, o que contribui para reforçar o princípio da gestão democrática.
Quanto ao acesso/permanência/sucesso do aluno, entendemos que os diferentes
seguimentos da escola procuram efetuar suas atividades da melhor maneira possível
visando propiciar que todos na unidade escolar vivenciem tais princípios e que os
educandos de fato tenham seus direitos garantidos, porém entendemos que muitas vezes
a falta de substitutos para cobrir faltas e licenças médicas prejudica o melhor
desempenho, já que em algumas ocasiões as salas tem que ser divididas. Também foi
levantada a necessidade de professores de apoio à aprendizagem, professores de
atendimento educacional especializado e estagiários em educação para auxiliar ainda
mais na aprendizagem e garantir o sucesso de nossos educandos.
Continuamos buscando o aperfeiçoamento de nosso atendimento a comunidade escolar
procurando sempre aprimorar e melhor atender, principalmente aos educandos.
Mais uma vez a nossa Mostra de trabalhos do Projeto Coletivo Ciência em Foco,
apresentado á comunidade no primeiro semestre, contou com o comparecimento das
famílias em grande número. Isso foi entendido pelo grupo como um retorno muito positivo
do trabalho realizado pela escola junto ao aluno e consequentemente suas famílias.
25
Embora acreditemos na importância do brincar, por conta de sua infraestrutura
(quadra descoberta, pátio pequeno e grande fluxo de educandos), a escola, para garantir
as aulas de educação física não dispõe de outros espaços para esta prática. Diante disto
o grupo ficará a cargo de trazer sugestões para que possamos viabilizar estes momentos
ao aluno.
Quanto à manutenção do prédio, verificamos que a situação ainda é muito
parecida com anos anteriores e ainda continuamos com alguns problemas estruturais e o
principal é a questão dos alagamentos nos corredores das salas 14 e 15, pois, quando
chove, as salas ficam inundadas o que inviabiliza aula nestes espaços fazendo com que
os educandos tenham que ser realocados em outros espaços, prejudicando a rotina da
escola.
Outro apontamento feito ainda, se refere ao espaço livre que há na unidade escolar em
que poderiam ser construídas novas salas para atividades diferenciadas, (brinquedoteca,
ateliê, cozinha experimental), e área de lazer apropriada, como parque. A quadra que
continua descoberta, e no que se refere à parte elétrica, visto que continuamos com o
mesmo problema em que se queimam muitas lâmpadas e reatores, bem como outros
aparelhos, computadores, estabilizadores, caixas de som entre outros, o que além de
resultar em perda material ainda traz alto gasto com manutenção dos mesmos. Tudo isso
devido ao recorrente problema de queda e oscilação de energia. Esses problemas são
constantemente monitorados pela equipe gestora, que sempre informa aos setores
competentes. Ainda assim as dificuldades com estes aspectos reapareceram na avaliação
2016, bem como já foram citadas em 2015.
Com tal avaliação e reflexão pelo grupo, mais uma vez terminamos o ano letivo,
cientes de que todos realizamos um bom trabalho e de que temos convicção de que
podemos sempre melhorar, o que nos cabe, buscando alcançar e atender cada vez
melhor as diretrizes que norteiam nosso fazer pedagógico, que está voltado para o
aprendizado, a integração e a socialização de nossos educandos, visando seu
desenvolvimento global para que possam participar como um agente em sua comunidade,
modificando-a quando possível e necessário.
26
E.M.E.B. Professor Salvador Gori PPP 2017
IV
Caracterização e Plano de Ação
para os segmentos de atuação da escola
“O diálogo se dá entre
iguais e diferentes, nunca entre antagônicos. (Moacir Gadotti)
27
IV – CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
1- Caracterização da Comunidade
Nossa escola está inserida no bairro Cooperativa, que faz divisa com a cidade de
Diadema. Temos próximo à escola vários conjuntos habitacionais, os quais foram
construídos devido a uma reorganização habitacional no município, onde vivem muitos
dos nossos educandos. A população destes conjuntos migrou de outros bairros de nosso
Município e em alguns casos trouxeram pessoas de outras cidades. Temos também uma
área denominada por “Galpão” que abriga um número considerável de nossos educandos
e que vem crescendo em número de famílias que ali levantam e constroem suas
moradias, vindas das mais variadas localidades, principalmente da região nordeste do
país. Nossa unidade escolar atende muitas crianças que residem neste espaço. Segundo
relatos das famílias e dos educandos que vivem ali, as condições referentes a
saneamento básico e questões de infraestrutura de modo geral são precárias. O número
de pessoas residentes no bairro Cooperativa seria de aproximadamente 25.688
habitantes, segundo o Censo 2010.
Na comunidade não há muitas opções quanto a espaços disponibilizados para prática
de esporte ou lazer. Há duas praças que não atende a demanda do bairro já que com o
aumento dos conjuntos habitacionais, aumentou consideravelmente o número de
residentes no bairro.
O bairro é provido de Unidade Básica de Saúde, construída e reinaugurada no final
do ano de 2012. A creche que atendia o bairro foi desativada e as crianças realocadas
em outras unidades para a finalização do novo prédio em construção desde 2015, com
previsão de inauguração para este ano ainda, uma unidade escolar de Educação
Infantil, duas escolas estaduais de Ensino Fundamental II e Ensino Médio, e nossa
Unidade Escolar que atende Ensino Fundamental I e Educação de Jovens e Adultos da
rede municipal. Temos igrejas, muitas empresas e indústrias que cercam o entorno da
escola e ainda pequenos comércios para atender a população local.
Nota-se que o bairro Cooperativa vêm passando por transformações paulatinamente
e crescendo consideravelmente. Percebe-se também algum investimento em melhorias
para o bairro, embora a comunidade anseie por muito mais. Houve uma reinauguração
da UBS, já citada acima, no entanto, a mesma, segundo fala de pais é bastante carente
de atendimento e serviço médico. Como exemplo podemos citar a falta de especialista em
28
fonoaudiologia que desde 2015, com a aposentadoria da profissional que prestava este
atendimento não foi substituída. Sentimos que isso afeta diretamente a vida de nossos
educandos e suas famílias, visto que as avaliações e possíveis atendimentos ficam
prejudicados, já que as mesmas devem se deslocar utilizando ônibus, gerando gasto e a
necessidade de maior disponibilidade de tempo, o que nem sempre é possível.
Outro problema crescente nesta região é o aumento da violência e falta de
policiamento no bairro, em que o número de assaltos às residências, ônibus e pontos de
ônibus é cada vez maior, segundo relatos e experiências vividas tanto por moradores
quanto funcionários e educandos desta unidade escolar.
Temos também o prédio Centro de Educação Unificada Celso Daniel, inaugurado em
meados de 2012 absorvendo parte dos educandos desta comunidade.
Quanto à relação entre nossa Unidade Escolar e comunidade, há um acesso
disponibilizado em nosso laboratório de informática e nossa biblioteca em dias específicos
para atender a comunidade. O atendimento na biblioteca para este ano acontecerá todas
as sextas-feiras das 10h as 12h. Nestes espaços podem ser realizadas leituras,
empréstimo de livros, pesquisas, acesso a internet, etc, bem como nos sábados letivos,
em que abrimos o espaço escolar para toda a comunidade, com vistas a proporcionar
atividades educativas e culturais em que possam estar na escola e sentir-se parte dela,
utilizando seus espaços e participando do processo de aprendizagem dos educandos.
O bairro traz uma característica
histórica bem interessante, que é a
questão de preservar crenças
populares como, por exemplo, a
famosa lenda da rua da árvore, que
foi preservada ao longo dos anos
até os dias atuais no meio de uma
das vias de acesso. A comunidade
conta que um padre foi enforcado
nela e por isso foi mantida no
mesmo local e que nos dias
nublados onde se localiza esta
árvore, o clima mantém-se sempre
frio. A árvore se encontra na rua
João XXIII do bairro Cooperativa.
29
1.1. Histórico do bairro Cooperativa
30
1.2 - Mapa dos arredores da EMEB Prof. Salvador Gori
EMEB Prof. Salvador
Gori
EMEB Moyses
Cheid
CEU Engº Celso Augusto
Daniel
31
2- Comunidade Escolar
2.1. Caracterização
No ano de 2017 realizamos um questionário para coletar novas informações e
caracterizar o bairro com maior propriedade partindo das informações colhidas.
Elaboramos um pequeno questionário com respostas que devem ser assinaladas
em campos específicos. Tivemos o cuidado de fazer um texto de fácil entendimento para
todos, visando maior participação da comunidade.
Este questionário foi construído em nossa primeira reunião pedagógica do ano de
2017. Após esta data o mesmo foi entregue aos educandos para que seus responsáveis
respondessem em casa e devolvessem com data pré determinada. Para auxiliar o leitor
disponibilizamos a gráficos com a tabulação da pesquisa.
Infelizmente nem todas as famílias deram retorno, porém calculamos que ao
menos 80% das famílias do ensino fundamental e EJA responderam ao questionário, o
que nos dá uma margem bastante segura para esta caracterização.
A maioria dos nossos educandos têm o bairro como residência fixa, sendo que
mais de 60% possuem casa própria aqui, 25% moram de aluguel e 67% das casas são de
alvenaria, com apenas uma pequenina parcela, 0,4% são construídas em madeira. 8%
moram no galpão, (área já citada neste documento). Acreditamos que estas são
informações que agregam muito ao universo escolar, visto que o fato de ter uma moradia
própria pode ser fator determinante na “rotatividade” dos educandos que frequentam
nossa escola. Basicamente os moradores pesquisados vem de duas regiões brasileiras,
Sudeste, com mais de 50% e Nordeste com média de 43%, e as demais se dividem numa
pequena porcentagem entre centro-oeste, sul e norte.
Segundo esta mesma pesquisa realizada com a comunidade escolar, constatamos
que aproximadamente 73% de nossos educandos tem de 1 a 3 irmãos e na família ao
menos 1 ou 2 pessoas exercem atividade remunerada, variando a renda familiar de 58%
entre um e dois salários mínimos. É importante ressaltar também que, aproximadamente,
79% das famílias de educandos de nossa Unidade
Escolar declaram não receber auxílio de nenhum
Programa Social e que um pouco mais da metade
daqueles que responderam nosso questionário não
possuem convênio médico, o que nos leva a crer que
se utilizam do serviço público de saúde do bairro e da
cidade.
32
Na questão da escolaridade é importante ressaltar que optamos por deixar as
nomenclaturas que são mais conhecidas pela população, (série e colegial), por acreditar
que nem todos assimilam a nova nomenclatura, (ano ciclo e ensino médio).
Hoje temos 36% dos responsáveis que informaram ter o Ensino Médio completo e
apenas 2% dos pesquisados não são alfabetizados. Outro dado importante diz respeito ao
papel da mulher e mãe nesta comunidade. Em mais de 50% dos casos elas é quem tem a
incumbência de ajudar os filhos com a lição de casa, além de ser responsável pelas
crianças e ficar com elas na maior parte do tempo que não estão na escola.
Segundo a pesquisa, quase todos os nossos educandos, cerca de 95%, residem
em locais que dispõem de água encanada, luz elétrica, rede de esgoto, rua asfaltada e
coleta de lixo. 37% consideram o serviço de transporte público do bairro como regular e
40% classificaram o serviço como ruim ou péssimo, o que nos diz muito sobre a
insatisfação e a necessidade de melhoria neste aspecto, bem como a necessidade de
mais espaços de lazer e cultura para o bairro, já que 66% da população informa fazer
programas fora daqui e 38% alegam ter a televisão como principal fonte de informação.
Tomar ciência destas questões agrega muito ao trabalho desenvolvido nesta
Unidade Escolar, pois é necessário que haja parceria e empenho por parte dos
responsáveis, bem como condições básicas de sobrevivência para que a escola, dentro
de suas responsabilidades, garanta o melhor desenvolvimento da aprendizagem, visto
que a aprendizagem é de responsabilidade da escola.
Outro dado importante diz respeito ao papel da mulher e mãe nesta comunidade.
Em mais de 50% dos casos elas é quem tem a incumbência de ajudar os filhos com a
lição de casa, além de ser responsável pelas crianças e ficar com elas na maior parte do
tempo que não estão na escola.
A pesquisa nos ajudou a conhecer melhor nossa comunidade, de forma que
nossos exemplos, problematizações e questões sejam realmente desafiadores e
compreendidos por nossos educandos e comunidade escolar.
A pesquisa realizada para o levantamento dos dados ocorreu em março de 2017.
Atualmente temos um cenário político nacional bastante diferente do que acontecia em
nossa última pesquisa em 2013 e tem como finalidade (re)caracterizar nossa comunidade
para poder qualificar o atendimento aos nossos educandos.
Segue gráficos com as questões apresentadas.
33
4%
13%
7%
10% 10%
36%
11% 11%
2% 0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40% Grau de escolaridade
67%
0,4%
23%
8% 2% 0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Casa de alvenaria Casa de madeira Apartamento Galpão Outros
Tipo de moradia
1,3%
41,2%
0,7%
53,5%
3,3% 0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
Região de origem da família
34
97%
2% 0,2% 0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
1 à 3 pessoas 4 à 6 pessoas acima de 7 pessoas
Número de pessoas que trabalham na casa
21%
79%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Sim Não
Recebe auxílio de algum programa social?
44%
56%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Sim Não
Possui convênio médico?
35
82%
16%
3% 0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
1 à 3 filhos 4 à 6 filhos Acima de 7 filhos
Quantos filhos têm?
73%
22%
4% 1% 0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
1 filho 2 filhos 3 filhos 4 filhos ou mais
Quantos filhos estudam nesta escola?
42%
51%
5% 1% 1% 0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Pai Mãe Avós Tios Outros
Quem são os responsáveis por esta(s) criança(s)?
36
11%
39%
20%
8%
12% 9%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
Pai Mãe Avós Tios Irmãos Outros
Quem fica com a(s) criança(s) no horário de trabalho dos responsáveis?
61%
13% 9%
16%
2% 0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
A pé De carro Transporteparticular
Fornecido pelaprefeitura
Outros
Qual o meio de transporte utilizado para o aluno chegar à escola?
26%
32%
20%
17%
6%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
Até R$ 937,00 De R$ 937,00 a R$1.800,00
De R$ 1800,00 a R$2.600,00
Acima de R$2.600,00
Não possui renda
Renda familiar
37
34%
66%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
No bairro Fora do Bairro
A família costuma realizar atividades de lazer...
30%
21%
38%
11%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
Shopping Cinema Parques Outros
Atividades de lazer mais realizadas
28%
52%
5% 3% 9%
3% 0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Pai Mãe Avós Tios Irmãos Outros
Quem ajuda a(s) criança(s) a fazer as lições de casa?
38
464 453 453 441
150
468
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
Rede de esgoto Água encanada Coleta de lixo Asfalto Fossa Luz elétrica
O local onde moram possui...
11%
6%
10%
38%
31%
3% 0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
Jornal Revista Livros Televisão Internet Outros
Meios de acesso a informação mais utilizados
3%
21%
37%
19% 20%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
Excelente Bom Regular Ruim Péssimo
Como o transporte público é avaliado no bairro?
39
2- Equipe Escolar
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS Lewis Carroll
Alice, perdida, perguntou ao Gato: -Onde vai dar esse caminho? O Gato respondeu com outra pergunta: -Onde você quer ir, menina? Alice, pega de surpresa com um resposta-pergunta, disse: -Ah... não sei. O Gato concentrado em sua resposta respondeu-lhe: -Ora...ora... para quem não sabe onde quer ir qualquer caminho serve!
“-Ora...ora... para quem não sabe onde quer ir qualquer caminho serve!” No início do ano de 2017 trouxemos para refletir com a equipe escolar um assunto
que julgamos totalmente pertinente á nossa profissão. Com o intuito de trazer á discussão
a importância do planejamento para melhor elaboração e aproveimento das ações e do
esforço e materiais empregado, acreditamos que desta forma os objetivos tem mais
chance de ser atingidos com êxito. Deste modo, algumas questões foram apresentadas
para ser pensadas coletivamente.
1- A frase em destaque tem relação com o trabalho pedagógico? Por quê?
2- Alice não sabia onde queria ir, e nós? Sabemos onde queremos ir?
3- Quando se tem um objetivo, qualquer caminho serve para chegar lá? Por quê?
4- Pensando enquanto escola, o que temos que considerar ao definir um caminho
para iniciar e desenvolver metas e objetivos com nossos educandos?
40
Qual a importância de planejar e replanejar os caminhos a serem percorridos pela
Escola? É necessário um planejamento? O que de fato muda entre planejar e não
planejar?
Após discussão em grupos menores, dinâmica de sensibilização e devida
socialização com todos os grupos, de modo geral, pudemos concluir que os funcionários
de nossa escola têm um bom entendimento do quão importante é o planejar e traçar uma
“rota” previamente. Isso nos dá segurança para seguir em frente, além de qualificar
imensamente nosso trabalho.
Refletir coletivamente sobre estes aspectos foi extremamente proveitoso para todo
o grupo, já que norteou a todos sobre que Escola queremos ter e quais são os nossos
objetivos enquanto educadores que somos.
3. Caracterização
A maioria dos professores desta UE tem formação acadêmica de nível superior e a
maioria, são estatutários, porém, contamos também com duas professoras conveniadas.
A maioria busca constantemente qualificação visando o crescimento intelectual e
profissional para que possam desempenhar de forma construtiva e progressiva seu papel
docente. Os professores demonstram gostar do que fazem, ter consciência do quanto a
formação continuada é importante nesta carreira e da diferença que podem fazer na
formação dos indivíduos. Ainda assim continuam a se sentir insatisfeitos com a falta de
políticas públicas que favoreçam a valorização profissional.
FORMAÇÃO ACADEMICA E TEMPO NA REDE
NOME SITUAÇÃO
FUNCIONAL ESCOLARIDADE GRADUAÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO TEMPO
NA PMSBC
TEMPO NA
ESCOLA
ALCIONE REGINA MACHADO
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Pedagogia
1.Alfabetização e Letramento
2.Gestão Escolar
17 anos
4 anos
ANA CLAUDIA RODRIGUES GOMES
Professora Substituta
Superior Completo em Pedagogia e
Letras -
11 anos
5 anos
ANA PAULA CYRINO ROCHA
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Letras
Psicopedagogia 19
anos 27 anos
41
ANGELA MARIA DE OLIVEIRA (ARTES-M)
Professora de Artes
Superior Completo em Arte
1.Contação de Histórias 2.Arte Africana
3 anos 3 anos
APARECIDA DOS SANTOS Professora Educ.
Básica Superior Completo
em Pedagogia
1.Educação Especial 2.Deficiência Intelectual
3.Mestrado em Educação (cursando)
6 anos 7 anos
CHARLIE DREWS T.DOS SANTOS
Professora História
Superior Completo em História
História e Cultura Afro-brasileira e Africana
(cursando) 5 anos 3 anos
CLAUDETE SILVA TOTRO Professora Educ.
Básica Superior Completo
em Pedagogia 1.Psicopedagogia
2.Psicomotricidade 13
anos 11 anos
CLEONICE ROSA DE CARVALHO
Professora de Artes
Superior Completo em Artes Plásticas
Artes 2 anos 1 ano
DANIEL DE OLIVEIRA PEREZ
Professor Geografia
Superior Completo Licenciatura e
Bacharelado em Geografia
- 7 anos 7 anos
ELAINE DE JESUS SILVA Professora
Educação Física Superior Completo em Educação Física
Educação Física Escolar 4 anos 3 anos
ELICIONEIA PASQUALINI SIMOES
Professora Educação Básica
Superior Completo em Pedagogia
Gestão Escolar 10
anos 9 anos
ELISABETE LIMA DO NASCIMENTO
Professora Ciências
Superior Completo em Biologia
- 20
anos 5 anos
FABIANA AP MATIAS DOS SANTOS
Professora Educ. Básica
E.M. Magistério Pedagogia
1.Alfabetização e Letramento
2.Gestão Escolar
17 anos
11 anos
FABIANA BISPO LEAL Professora Educ.
Básica Superior Completo
em Pedagogia Arte e Educação História e
estética da Arte 7 anos 6 anos
FLAVIA ROBERTA G FREITAS MIRANDA
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Pedagogia
Supervisão Escolar 10
anos 9 anos
GLAUCIA ROBERTA REIS Professora Educ.
Básica Superior Completo
em Pedagogia
Psicopedagogia Alfabetização e
Letramento
19 anos
19 anos
IVANILDA DE ARAUJO RODRIGUES
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Pedagogia
1.Educação Inclusiva 2.Arte e Educação
14 anos
13 anos
IVONE PAULA DOS SANTOS
Professora Educ. Especial
Pedagogia para Deficiência Intelectual
TGD Psicopedagogia 14
anos 2 anos
JULIANA FONSECA DO N DE SOUZA
Professora de Artes
Superior Completo em Arte
Arte e Educação 3 anos 3 anos
JULIANA LORENA DE BRITO LUNA SOUSA
Professora de Língua Portuguesa
Superior Completo em Letras
Psicopedagogia 4 anos 3 anos
42
JULIANO CAVANI Professor de Matemática
Superior Completo em Matemática
Administração de Empresas
- 4 anos 1 ano
KARINE APARECIDA TAVARES
Professora Ed. Física
Superior Completo em Educação Física
1.Psicomotricidade 2.Educação Física escolar
3.Ludopedagogia (cursando)
4 anos 4 anos
KATIA CARVALHO Professora Educ.
Básica
E.M. Magistério Contabilidade
Pedagogia (cursando) - 7 anos 5 anos
KATIA DE ASSIS NATIVIDADE
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Pedagogia e
Psicologia
Alfabetização e Letramento
Arte e Educação
16 anos
12 anos
LEIDIMAR M. DOS SANTOS ROSENDO
Professora Educ. Básica
E.M. Magistério Superior - Química
Alfabetização e Letramento
14 anos
8 anos
LIZIANE VIVIANE GOMES SILVA
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Pedagogia
Psicopedagogia 8 anos 3
meses
LUCIA ONEZIMA DA SILVA OLIVEIRA
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Pedagogia
1.Ensino Inclusivo 2.Psiconeupedagogia
3.Alfabetização e Letramento
18 anos
3 meses
LUCIANA LEVI BORGES Professora Educ.
Especial
Superior Completo em Pedagogia e
Educação especial Psicomotricidade
14 anos
3 meses
LUISA APARECIDA DE OLIVEIRA
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Pedagogia
1.Psicopedagogia 2.Psicomotricidade
13 anos
6 anos
MARCELO CHIARELLI DA SILVA
Professor de Educ. Física
Superior em Educação Física
Exercícios aplicados na reabilitação
4 anos 4 anos
MARIA AP DA SILVA FOLLADOR
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Pedagogia
- 7 anos 6 anos
MARIA DO CARMO RIBEIRO COSTA SAVIO
Professora Educ. Básica
Pedagogia e Letras Gestão Escolar
Ed. e Novas Tecnologias 14
anos 3
meses
MARIA DOLORES DE OLIVEIRA
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Pedagogia
- 23
anos 23 anos
MARTA SOARES DE CARVALHO MENDES
Professora Educ. Básica
Magistério - 3 anos 3
meses
MICHELLE J DE SOUSA FERREIRA
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Pedagogia
1.Matemática 2.Língua Portuguesa
4 anos 3 anos
MONICA RIBEIRO FREITAS
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Pedagogia
1.Psicopedagogia 2.Arte e Musicalidade
3.Educação Infantil 7 anos 6 anos
43
RENATA ALVES DA SILVA Professora Educ.
Básica Superior Completo
em Pedagogia
1.Doc. Do Ensino Superior 2.Ciência e Tecnologia 3.Educação Especial
10 anos
7 anos
RENATA FILETO DE SOUZA
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Pedagogia
Letramento e Alfabetização
4 anos 2 anos
ROSANA FERRÃO BATALHOTE
Coordenadora Pedagógica
Superior Completo em Pedagogia
PsicopedagogiaGestão em exatasMusicalizaçãoEnsino
Infantil 7 anos 7 anos
ROSE MEIRE VILHEN DE BRITO MORAES
Professora de Artes
Superior Completo em Arte
- 4 anos 4 anos
ROSIMARY MONTEIRO DA SILVA
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Pedagogia
Psicopedagogia e Ludopsicopedagogia
3 anos 3
meses
SAMARA CELY MENDES PEDROSA
Professora Substituta
Magistério Pedagogia
1.Supervisão Escolar 2.Psicopedagogia
11 anos
5 anos
SHARON MARCELE MARIANO
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Pedagogia
1.Educ Inclusiva e Def. Mental
2.Psicopedagogia Clínica e Institucional
3.Educação Infantil
7 anos 5 anos
SHEILA SANTOS MUNIZ Professora de
Inglês Superior Completo
em Letras 1.Pós Especialização em EJA e Educ. Profissional
5 anos 4 anos
SHIRLEI OLIVEIRA FERNANDES DA FONSECA
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Letras
- 3 anos 3 anos
SHIRO OKAJIMA (ED.FÍSICA)
Professor de Educ. Física
Superior Completo em Educação Física
- 4 anos 3 anos
SILVIA BENTA DA SILVA Professora de
Educ. Física
Superior Completo em Educação Física
Pedagogia Gestão Escolar 4 anos 4 anos
SUELI FERNANDES DE LIMA
Professora Educ. Básica
Superior Completo em Pedagogia
Arte e Musicalidade 7 anos 7 anos
TANUSSYA DE CASSIA SALOMÃO
Professora Educ. Básica
E.M. Magistério Superior Completo
em Letras Supervisão Escolar 3 anos 2 anos
VALERIA CALABRARO Professora de
Artes Superior Completo
em Artes Visuais Arte e Educação Ludopedagogia
3 anos 3
meses
ZULEIDE FELIX NAKAGAWA
Professora Substituta
Superior Completo em Pedagogia
Educação Inclusiva 6 anos 3 anos
44
3.1.1 Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC
“É preciso substituir um pensamento que isola e separa por um pensamento
que distingue e une“. (Edgar Morim)
Os encontros de HTPC acontecem semanalmente, às terças-feiras, nos períodos tarde
e noite.
Este espaço é reservado para discussões, reflexões e formações continuada, bem
como aproximar o grupo oportunizando um momento onde todos podem se colocar.
3.1.2 HTPC on line
Hoje nosso HTPC é totalmente presencial, porém 2016 quando surgiu a oportunidade
de participar de um projeto em que haveria possibilidade de fazermos um htpc mensal
totalmente on line, passamos a nos questionar sobre a viabilidade ou não desse formato.
Pensando que este é um momento importante de reflexão, optamos por levar a proposta
ao grupo de professores para ouvir opiniões diferentes e juntos chegarmos a uma decisão
comum.
Após reflexão chegamos ao consenso de que o HTPC é sim importante e que ser on line
não vai, de forma alguma, descaracterizar seu caráter formativo. Entendemos que é
importante seguir a tendência de uma escola que se moderniza e acompanha o avanço da
tecnologia e que isso inclusive, pode refletir na sala de aula, pois o professor cada vez
mais evolui tecnologicamente tendo que se utilizar de algumas ferramentas virtuais, o que
consequentemente o fará avançar levando-o a aplicar seus novos conhecimentos na
prática docente, o que faz com que em nossa opinião perpetue seu caráter formativo.
Aguardaremos as formações e a liberação da Secretaria da Educação para dar início a
esta modalidade.
3.1.3 Horário de Trabalho Pedagógico – HTP
De acordo com a organização feita pela EMEB Prof. Salvador Gori a respeito do
horário de HTP (horário de trabalho pedagógico) todos os professores tem esse horário
garantido diariamente. Este trabalho tem o acompanhamento das coordenadoras
pedagógicas e equipe gestora, levando em consideração a demanda de trabalho
pedagógico da escola. Sendo assim, assuntos pertinentes à formação continuada, o
45
atendimento aos responsáveis, o preenchimento de ficha de rendimento e relatórios, bem
como o planejamento de atividades, seja da maioria dos educandos ou daqueles que
necessitam de objetivos adaptados serão realizados neste horário.
O registro deste trabalho é realizado no plano de ação de cada professor, em
espaço anteriormente combinado com os professores em reunião pedagógica. Deste
modo, existe semanalmente no plano de ação um espaço em que cada hora referente ao
HTP está especificada e deve ser registrado o trabalho que se realiza.
O acompanhamento do trabalho bem como do registro é realizado pelas
coordenadoras pedagógicas durante a leitura e análise dos planos de ação.
3.1.4 Planos de Formação para os Professores
JUSTIFICATIVA: O trabalho com a área de matemática em uma perspectiva sócio-
construtivista-interacionista continua sendo um desafio. Nem sempre é fácil trazer
para a sala de aula um ensino de matemática que não seja aquele, pautado na
repetição de exercícios, mas sim um ensino baseado no uso social da matemática.
A inspiração para essa temática surgiu da observação sobre como a
matemática nas séries iniciais permanece sendo trabalhada em muitas salas de
aula: de forma abstrata e descontextualizada, com foco no cálculo,"continhas", e na
repetição de algoritmos sem que haja verdadeira compreensão por parte das
crianças, assim, os professores de nossa escola manifestaram interesse em realizar
uma formação na área de matemática, de forma a ampliar o conhecimento sobre
como a criança constrói o sistema numérico. A equipe gestora, através da leitura de
necessidades formativas do grupo de professores, também concluiu ser importante
aprofundar os conhecimentos nesta área. Observamos que existe uma grande
preocupação com as atividades permanentes da rotina que envolve números e com
o registro de números em atividades gráficas. Mas, se pararmos para pensar, a
matemática é muito mais do que cálculo! São ideias poderosas que fazem parte do
nosso cotidiano e nos ajudam a tomar decisões diárias, portanto surgiu a reflexão:
Estamos garantindo que as crianças realmente aprendam matemática? Estamos
trabalhando o uso social da matemática?
Considerando o interesse dos professores e também as observações da
equipe gestora, pensamos em um plano de formação em matemática, em busca de
46
nos aprofundarmos nas discussões, refletir sobre os resultados deste estudo na
prática pedagógica dos professores e as adequações curriculares que ainda se
fazem necessárias.
Os instrumentos metodológicos também serão trabalhados para ser
sistematicamente incorporados à rotina dos professores, possibilitando o
acompanhamento do processo de aprendizagem dos educandos, o
acompanhamento do fazer pedagógico do professor e a reflexão do mesmo sobre
seu próprio fazer. Por isso, consideramos necessário acompanhar estes
instrumentos mensalmente, inclusive na área de matemática, solicitando registro
das propostas de atividades, as quais serão acompanhadas, socializadas e
discutidas individualmente e com o grupo.
Repensar a prática então, a partir dos instrumentos metodológicos na área de
matemática, se faz necessário para o aperfeiçoamento dessa prática em nossa
U.E..
3.1.5 Formação continuada para os professores
JUSTIFICATIVA:
Já em anos anteriores essa Unidade Escolar tem apontado uma necessidade
formativa para auxiliar e trazer novas possibilidades no ensino da área Matemática.
Avaliando as necessidades levantadas e demonstradas pelos professores e pela
equipe gestora, optamos por focar nossa Formação Continuada no ano letivo de
2017 nesta área do conhecimento. Por se tratar de um tema denso, em que há
muitas concepções, conceitos e paradigmas a serem discutidos, mudados e
consolidados, deste modo, queremos qualificar as aprendizagens de todos os
envolvidos, acreditando que indubitavelmente isso vai reverberar na sala de aula,
tornando a Matemática um tema mais atrativo, lúdico e prazeroso para nossos
educandos e despertando neles o senso crítico e investigativo.
Objetivo Geral:
Proporcionar momentos de estudo, pesquisa e troca, em que docentes
e equipe gestora, possam socializar experiências e dúvidas acerca
dos temas propostos, trazendo assim um avanço quanto ao
conhecimento e a prática.
47
Objetivos Específicos:
Socializar entre todos, as práticas construídas nos cursos oferecidos pela SE à
equipe gestora, principalmente as coordenadoras pedagógicas sobre os temas já
citados;
Discutir e socializar os direitos de aprendizagem do PNAIC que tangem às
orientações didáticas referentes aos processos discutidos dentro de cada tema
proposto;
Conhecer, avaliar, discutir e sugerir materiais relacionados a experiências
cientificas que possam auxiliar o trabalho em sala;
Conhecer, avaliar, discutir e sugerir materiais para leitura;
Conhecer, avaliar, discutir e sugerir materiais para o trabalho com matemática;
Oferecer aos professores situações de estudo, reflexão e discussão sobre a
prática pedagógica;
Oferecer conteúdos e situações didáticas que privilegiem o processo de ensino e
aprendizagem;
Apresentar e discutir procedimentos e possibilidades de trabalho com foco no
estudo das ciência naturais, bem como explorar materiais diversos que possam ser
utilizados como auxílo para este pocesso;
Produzir dinâmicas que possibilitem a vivência e troca de experiências quanto
aos temas sugeridos.
AÇÕES PROPOSTAS
A proposta inclui atividades práticas e teóricas passadas em momento de formação
no HTPC por convidados e os próprios pares da escola, visando propiciar maior
conhecimento, socialização e integração de boas propostas realizadas.
Matemática
A proposta da equipe gestora é proporcionar, por meio de momentos de
estudo, discussão e acompanhamento das atividades, objetivos e conteúdos da
área de matemática, com intuito de aprofundar os conhecimentos dos professores
para que possam propiciar aos educandos aulas mais dinâmicas, prazerosas e
ricas, auxiliando-os no avanço e superação das dificuldades.
A elaboração do material e proposta de trabalho ocorrerá com estudos de
48
material teórico de estudiosos na área da Matemática, Jean Piaget, Constance
Kamii, Kátia Stocco, entre outros, bem como propostas a partir de estudos de
oficinas de jogos, PNAIC e Proposta Curricular, onde proporcionaremos vivências e
reflexão acerca do tema e do trabalho já desenvolvido na escola, baseado nos
descritores de matemática e também no matérial da prova Brasil.
CONTEÚDOS:
Discussão e apreciação da Proposta Curricular de São Bernardo do Campo e
dos Direitos de Aprendizagem, (PNAIC);
Socialização das vivência e das dificuldades encontradas no ensino da
Matemática;
Sugestões de atividades
Reflexão de boas sondagens: Sua aplicação, objetivos e como avaliar;
Refletir sobre a importância de planejar e conhecer os conteúdos com
antecedência;
Planejamento de ambientes adequados e possíveis adaptações;
Apreciação de vídeos;
Sistema de Numeração Decimal;
Sugestões de atividades;
Descritores de matemática;
Adaptações a serem realizadas nas atividades de matemática frente ao
educando de AEE.
DURAÇÃO: Anual
RESPONSÁVEIS: Coordenação pedagógica
Avaliação do Plano de Formação
Participação e envolvimento durante as formações, análises e discussões de
atividades apresentadas pelos docentes e suas propostas didáticas, bem como o
avanço das aprendizagens demonstradas pelos educandos em sua prática e as
observações feitas em sala de aula.
Propor momentos de avaliação coletiva, dos momentos de atividades/ações
49
acerca dos temas desenvolvidos durante as formações. Deixando que o grupo de
professores coloquem suas experiências positivas e negativas vivenciadas durante
a participação na formação, a aplicação de atividades e durante o ano letivo.
3. 2. Plano de Formação dos professores da Educação de Jovens e Adultos: JUSTIFICATIVA
... quem viveu boa parte de sua vida em uma escola como professor/professora, por certo, se lembra de como aprendeu e
ensinou na troca com seus companheiros/companheiras e de como a prática pedagógica diária constitui um importante espaço de sua
formação. Nesse espaço, os professores partilham materiais, informações sobre os alunos, comentários sobre trabalhos
desenvolvidos. Criam alternativas, tornam-se produtores/autores. Repartem também dúvidas, dificuldades, impasses e saberes gerados no dia-a-dia da prática escolar, no confronto entre as expectativas e
os resultados. Discutem iniciativas realizadas por certas escolas e professores que, imbuídos do desejo de dar novo rumo à história
pedagógica de sua turma, rompem com prognósticos estabelecidos e revertem a situação inicialmente configurada (VASCONCELOS, 2003,
p.13).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/97, faz referência à EJA
definindo-a como "educação", apontando a necessidade de formação coletiva e
interdisciplinar do educador. A Resolução 01/2000 do Conselho Nacional de Educação,
de 5 de julho de 2000, estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
de Jovens e Adultos e enfatiza "uma necessidade de formação específica para a atuação
na área".
A formação continuada faz-se importante, especialmente quando a Educação de
Jovens e Adultos não foi contemplada na formação acadêmica inicial do professor. Para
isso, entendemos que a formação de professores para a Educação de Jovens e Adultos
se faz eficiente no permanente estudo, na troca de experiências, num espaço e num
tempo de reflexão e de produção pedagógica onde o professor aprende e reconstrói seus
saberes. Assume, assim, a responsabilidade por seu próprio desenvolvimento profissional
e pessoal, participando como protagonista, num desafio constante para produzir
conhecimentos e novas estratégias de ação, para construir novo saberes docentes, (re)
significando sua prática.
Em 2017, a Educação de Jovens e Adultos da EMEB Professor Salvador Gori
recebeu dois educadores novos, a professora da turma Alfa/Pós Lucia e a professora
50
parceira do laboratório de informática Maria Helena, além da Professora Respondendo
pela Coordenação Pedagógica Carmem.
Considerando os novos professores e a diversidade da equipe concluimos que os
momentos formativos devem ocorrer de forma a contribuir com a prática pedagógica de
todos, assim iremos abordar aspectos comuns no trabalho. A turma do primeiro segmento
e as turmas do segundo segmento têm organização diferenciada, mas são norteadas
pelas mesmas Diretrizes, o aprofundamento dos estudos da mesma mostram-se
pertinentes, focados nas situações limites levantadas nas caracterizações das turmas.
Os alunos da EJA, quando ingressam em uma turma, pela própria trajetória de vida
possuem uma série de conhecimentos sobre a escrita alfabética que não é suficiente para
que se insiram, com autonomia, em variadas práticas de leitura e escrita. Assim, esse
plano de formação visa aprimorar as práticas pedagógicas, promovendo um ensino de
maior qualidade, contemplando tanto a leitura e a produção de textos como a conquista
da autonomia nas práticas de leitura e escrita. Também serão feitas formações com
intuito de melhorar a prática matemática, que foi o projeto anual escolhido por todos os
professores dessa U.E.
Garantindo a continuidade dos estudos que vem sendo trabalhado nos anos
anteriores e considerando que continuarão nos próximos anos, espera-se que seja
possível utilizar as mesmas estratégias de reflexão-ação-reflexão, aprimorando, com isso,
a proposta de formação dos professores e sua atuação na Educação de Jovens e
Adultos.
OBJETIVO GERAL Aprimorar a formação continuada do grupo, a partir de reflexões baseadas em teorias
e práticas, bem como, troca de experiências.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Aprofundar os conhecimentos sobre as Diretrizes curriculares da EJA;
Refletir sobre a prática pedagógica de modo a assegurar aos educandos da EJA
formação para a cidadania e meios para progredir nos estudos e no mundo do
trabalho.
Fazer uso dos recursos e/ou programas oferecidos pelo Laboratório de Informática e
Netbooks educacionais, considerando a importância da Integração das TIC’s
(Tecnologia da Informação e Comunicação) às práticas pedagógicas e visando
51
estimular a autonomia do professor para fazer uso pedagógico das mídias digitais
como recursos para o desenvolvimento de projetos das diferentes áreas do
conhecimento.
Subsidiar a equipe docente durante a elaboração do planejamento no que diz respeito
à didática e intervenções utilizadas no processo de ensino aprendizagem.
Ter a formação teórica como um instrumento facilitador das práticas pedagógicas,
estreitando o vínculo entre a prática e o embasamento teórico.
Realizar discussões e estudos acerca da avaliação e sua função no processo de
ensino e de aprendizagem, compreendendo a importância da construção de Portfólios
para o acompanhamento do desenvolvimento de cada aluno.
Consolidar a metodologia de trabalho por projetos considerando as caracterizações das
turmas e a organização por eixos do conhecimento.
Promover discussões sobre a Diversidade existente na EJA e na sociedade.
Aprofundar estudos sobre práticas de Oralidade e Escrita com vistas à:
Socializar referências bibliográficas sobre o assunto;
Diminuir a distancia entre o professor como usuário da língua e mediador no
ensino e aprendizagem da mesma;
Relacionar a exclusão e produção textual dos educandos oriundos das classes
populares cujas variantes são desprestigiadas socialmente;
Ampliar as referências culturais e didáticas, no que se refere às muitas variantes
linguísticas do país;
Combater o preconceito linguístico (além do preconceito de classe social, etnia,
gênero, etc.)
Compreender e trabalhar a importância da Matemática, desenvolvendo a
consciência do quanto ela é útil para a sociedade moderna:
Dados informativos;
Interpretação e a análise de situações cotidianas contribuem para a
autoconfiança do estudante;
Situações que envolvam os temas transversais: saúde, meio ambiente,
orientação sexual, ética, relacionando-os com o ensino da Matemática.
AÇÕES PROPOSTAS (METODOLOGIA) Considerar os saberes de cada educador;
Organizar formação sobre os temas propostos;
52
Organizar previamente os materiais utilizados na formação;
Tematizar a prática propiciando uma visão crítica e reflexiva sobre o trabalho
pedagógico;
Realizar estudo e transposição didática de teorias que embasam a prática;
Definir estratégias e dinâmicas que facilitem o estudo e entendimento do assunto
por parte dos educadores.
Acompanhar os professores em HTP e HTPC;
Estimular o grupo para que haja trocas de experiência e problematização do
próprio trabalho;
Observar e avaliar alunos que apresentam dificuldades em sala de aula, sugerindo
propostas de trabalho com eles;
Acompanhar os planos de ação com escritas de devolutivas sobre aspectos
positivos e negativos, de forma que este espaço favoreça a reflexão;
Observar o trabalho do professor em sala de aula contribuindo com escritas de
devolutivas sobre aspectos positivos e negativos, de forma que este espaço
favoreça a reflexão;
Organizar os registros dos Conselhos Bimestrais para melhor encaminhamento das
propostas levantadas;
Sugerir propostas de atividades de acordo com solicitação e/ou necessidades do
professor e educandos;
Utilizar o espaço do Conselho como um momento não só para avaliar o processo
de aprendizagem dos alunos, e sim, como um espaço do professor para realizar
uma auto avaliação e refletir sobre sua própria prática;
Relacionar os temas trabalhados nas formações com as Diretrizes Curriculares da
EJA de São Bernardo do Campo utilizando também os cadernos “Práticas
Pedagógicas: Experiências e Vivências em EJA” volumes I, II e III, como referência
para pesquisas e discussões;
Socializar com o grupo as formações oferecidas aos Coordenadores Pedagógicos
pela Secretaria de Educação;
Realizar discussões sobre temas sugeridos pela Equipe da EJA;
Realizar discussões sobre o uso das TIC’s na EJA.
Utilização e exploração dos recursos disponíveis na BEI e no Laboratório de
Informática, utilizando como suporte as necessidades formativas levantadas pelo
grupo.
53
Revisão da prática a partir de reflexões e discussões acerca da avaliação.
Ampliação do conhecimento teórico por meio de momentos de estudo sobre temas
que auxiliarão a prática docente, tornando-a mais contextualizada e significativa,
tanto para o educador quanto para o educando.
Abordagem dos Eixos Temáticos:
Memória e territorialidade;
Meio Ambiente;
Cultura e trabalho;
Linguagens.
Discussões sobre o trabalho com foco na oralidade e escrita na escola
através do aprofundamento dos temas: Fundamentos da linguagem numa
perspectiva discursiva, relação entre escrita e oralidade,
manifestações/regularidades das variantes linguísticas.
ESTRATÉGIAS AVALIATIVAS
Observar o envolvimento do grupo nas atividades propostas, refletido na
participação das discussões, realização das leituras, contribuição com materiais
para tematização;
Verificar possíveis mudanças na ação do professor por meio de observações da
prática em sala de aula;
Analisar se nas atividades desenvolvidas demonstram apropriação dos
conhecimentos adquiridos no decorrer do processo formativo;
Acompanhar o planejamento e registro quinzenalmente, analisando possíveis
reflexos dos estudos formativos na apropriação da linguagem e nas intervenções
propostas pela professora;
Auto avaliação do professor.
Avaliação da Equipe de gestão ao final de cada semestre.
3.3. Auxiliares em Educação e Estagiárias
3.3.1 Caracterização
Entendemos que todos os profissionais que atuam na escola são educadores, mas
que necessitam de formação, para que ampliem e ressignifiquem a concepção de
educação. Educar exige cuidado e para estes profissionais o “saber cuidar” é
indispensável.
54
Auxiliares de Educação e Estagiárias
Nome
Situação
Funcional
Escolaridade
Tempo
na
PMSBC
Tempo na
Escola
E.M.
completo
Gradu
ação
Pós-
gradua
ção
Cristina Robello
Soares
Efetivo x 2 anos e
6 meses
4 anos e 3
meses
Patrícia Vieira Garcia Efetivo x 7 anos 2 anos e 2
meses
Ronald Sitta Efetivo x x 8 anos 3 anos
3.3.2 Plano de Formação para os Auxiliares
Justificativa Objetivos Gerais e específicos
Ações Propostas (Metodologia)
Responsáveis
Compreendemos que várias são as dúvidas a respeito de como agir com relação ao cuidado e a aprendizagem dos educandos que frequentam o AEE (Atendimento Educacional Especializado). Reconhecemos também que o cuidado, na função em questão, é parte importante do processo educativo, sendo assim, precisa ser enfatizado.
- reconhecer a importância do cuidar para o processo educativo; -Reconhecer a importância de suas práticas para a construção de um ambiente acolhedor, contribuindo para aprendizagem das crianças; - Contribuir para ampliar um juízo de valor positivo da comunidade para com a escola. -Compreender a importância do trabalho coletivo.
-Socialização de práticas; - Reflexão do trabalho executado; - Reuniões frequentes com professoras do Atendimento Educacional Especializado, visando qualificar as práticas e os atendimentos.
Equipe Gestora , Professores das salas em que os educandos que frequentam o AEE (Atendimento Educacional Especializado) estudam e professores do AEE
55
3.3.3 Avaliação do Plano de Formação
Ao final de cada encontro haverá um momento para reflexão das ações realizadas
e planejadas. Verificação da coerência das ações e os objetivos propostos, em que a
equipe gestora fará observações e devolutivas dos encontros.
3.4 Funcionários
3.4.1 Caracterização
No universo Escolar nos deparamos constantemente com desafos que nem
sempre sabemos como resolver e um deles é de proporcionar formação continuada Assim
como os anos anteriores, 2017 nos apresenta muitos desafios. Embora no último ano, a
rotatividade de funcionários tenha diminuído, ainda assim, a cada remoção recebemos em
nossa UE pessoas novas com formações diversas. O que requer constante
replanejamento no processo formativo. Somado a isso há a dificuldade em conseguir
espaço na rotina escolar. Optamos por trabalhar com pequenos grupos de acordo com
horário de trabalho de cada grupo e investir parte do tempo de algumas reuniões
pedagógicas para momentos formativos. Acreditamos que este processo de formação
seja muito importante, porém, não podemos deixar de considerar que o processo de
formação também se dá na ação, nas intervenções individuais e/ou coletivas que se
fazem necessárias no dia a dia.
Os funcionários desta Unidade Escolar possuem formação escolar que varia do
ensino fundamental incompleto ao superior completo, sendo que os cursos realizados
nesta última modalidade variam entre licenciatura em Letras e Administração de
Empresas. Destes, cozinha e limpeza da escola são contratados por empresa
terceirizada.
Trabalhar com a diversidade de pessoas torna-se um desafio e ao mesmo tempo
um facilitador já que, conforme Vygotsky, a aprendizagem se dá através da interação
mediada pela cultura e história vividas por cada um.
Assim, entendemos que todas as ações e omissões, principalmente as realizadas
no seio familiar e no interior da escola, são portadoras de uma grande capacidade de
ensinar. Mesmo que não haja tal intencionalidade nas práticas, nas falas, no tratamento,
na interação com o outro. Dessa forma, como já afirmamos, entendemos que todos os
profissionais que atuam na escola SÃO EDUCADORES e por esta razão precisam ter
intencionalidade educativa em suas intervenções, nas interações com os educandos.
56
Ser cozinheira ou auxiliar de limpeza em uma escola não exige dos funcionários
apenas competências e habilidades para se fazer uma refeição saborosa ou deixar um
determinado espaço limpo. Exige que as pessoas gostem de trabalhar para as crianças,
que estejam disponíveis às necessidades delas, que sejam assertivas, etc. Os fazeres de
todos os funcionários devem estar voltados para o cuidado com o outro, o respeito à
diversidade, às necessidades específicas e únicas que cada educando traz consigo. Tal
relação mostra-se no dia a dia e traz atrelada à fala e às atitudes do grupo o
reconhecimento de que são educadores e, portanto tentam se aperfeiçoar e avançar em
seus saberes.
3.4.2 Plano de Formação dos Funcionários
Justificativa
Como citado acima, dentro do universo e rotina escolar procuramos desenvolver ações
que contribuam para o desenvolvimento de um trabalho coletivo para melhor
compreender, respeitar e realizar boas intervenções frente à diversidade de que é própria
no ambiente escolar, educandos e toda a gama de funcionários que felizmente têm
acesso à escola. Além disso, se faz necessário contribuir para que este segmento se
aproprie das articulações pedagógicas realizadas no cotidiano da escola para assim
apropriar-se dos projetos nela desenvolvidos.
Saber lidar com a diversidade é indispensável, já que acreditamos que todos temos
a ganhar com ela pois sua contribuição é muito significativa na riqueza das interações e
construção do conhecimento.
Acreditamos que a formação das pessoas se dá também nas ações cotidianas,
através da cultura, da interação, dos movimentos históricos vividos por cada um. Diante
desta diversidade de saberes nos propomos a desenvolver uma proposta de formação
que contribua para que os funcionários visualizem a importância do seu trabalho para a
construção de um trabalho coletivo.
Objetivo Geral:
Compreender a importância do seu trabalho para o desenvolvimento da
coletividade.
Objetivos Específicos:
Compreender e valorizar a natureza do serviço público,
57
Valorizar conhecimentos e vivencias apresentados por seus pares;
Identificar os conhecimentos que os funcionários apresentam sobre
diversidade, ampliando-os;
Reconhecer a importância de suas práticas para a construção de um
ambiente acolhedor, contribuindo para aprendizagem das crianças;
Contribuir para ampliar um juízo de valor positivo da comunidade para com a
escola.
Ações propostas:
Conversas buscando coletar informações sobre o conhecimento dos
funcionários e o desempenho de suas funções, bem como sobre
diversidade;
Reuniões eventuais, caso sejam necessárias, entre os diferentes
segmentos para abordar questões do acolhimento e trato com diversidade,
bem como realizar troca de experiências entre os funcionários;
Estudo sobre a diferença entre desempenhar funções públicas;
Promover a participação dos funcionários nas reuniões pedagógicas,
construção do Projeto Político Pedagógico para que possam se apropriar
das ações desenvolvidas pelos outros segmentos da comunidade escolar;
Avaliação do Plano de Formação
A observação cotidiana da equipe gestora possibilitará colher informações sobre a
modificação e/ou incorporação de atitudes direcionadas para a coletividade, bem como
para o atendimento de qualidade para a população.
Responsáveis:
Equipe Gestora
4. Conselhos
4.1. Conselho de Escola
58
4.1.1. Caracterização
De acordo com o Portal do Ministério da Educação “O Conselho Escolar é
constituído por representantes de pais, estudantes, professores, demais funcionários,
membros da comunidade local e o diretor da escola.
Compreendemos que este órgão colegiado juntamente com a Associação de Pais
e Mestres - APM, são indissociáveis, por isso nossas reuniões ocorrem conjuntamente.
Na EMEB Profº Salvador Gori, os representantes e demais membros da comunidade têm
conhecimento da data da reunião com a devida antecedência, o que é importante para se
planejar previamente propostas, formular argumentos etc.
A função do Conselho Escolar deve se pautar nas necessidades da escola, visando
atender satisfatoriamente as necessidades dos educandos. Nossas discussões,
proposições e atuação têm o educando no centro, visto que este é a razão de existência
das escolas.
Entendemos ainda, que as reuniões do Conselho Escolar e APM são espaços
privilegiados para formação e auxiliam na construção de princípios e valores, além de
uma concepção de Educação que tem a oportunidade de ser difundida por toda a
comunidade escolar, visto a diversidade de segmentos que compõem este órgão
colegiado.
Em 2017 temos alguns desafios para para tornar este órgão mais atuante em
nossa escola, podendo contar com maior participação da comunidade local.
“É necessário que a gestão democrática seja vivenciada no dia-a-dia das escolas,
seja incorporada ao cotidiano e se torne tão essencial à vida escolar quanto é a presença
de professores e educandos.” (Moacir Gadotti, Guia da Escola Cidadã).
Composição do Conselho de Escola – Vigência de 01/04/2017 a 31/03/2018
Nome do Membro Condição Função Vigência Marilene Aquino de Oliveira Lima
Mãe de
Educando Coordenador 01/04/2017 a
31/03/2018 Elicionéia Pasqualini Simões PAD Secretária 01/04/2017 a
31/03/2018 Alcione Regina Machado PRD Membro nato 01/04/2017 a
31/03/2018 Jucilene Gomes de Amorim
Mãe de
educando X 01/04/2017 a
31/03/2018 Cristina Robello Soares Mãe de
educando X 01/04/2017 a
31/03/2018 Claudete Silva Troto Professora X 01/04/2017 a
31/03/2018 Fabiana Ap. Matias dos Santos Professora X 01/04/2017 a
59
31/03/2018 Luísa Aparecida de Oliveira
Professora X 01/04/2017 a
31/03/2018 Solange Edna Gomes de Oliveira Mãe de
educando X 01/04/2017 a
31/03/2018 Paulo Fabio Soares Lopes
Pai de
educando X 01/04/2017 a
31/03/2018 Paula Rodrigues Santos Stefanen
Mãe de
Educando X 01/04/2017 a
31/03/2018 Silvia Benta da Silva Professora X 01/04/2017 a
31/03/2018 Renata Alves da Silva Professora X 01/04/2017 a
31/03/2018 Maria Edivânia Batista Lemos funcionária X 01/04/2017 a
31/03/2018 Andelma Pereira de Souza
Mãe de
educando X 01/04/2017 a
31/03/2018 Juvana Monção Guedes Mãe de
educando X 01/04/2017 a
31/03/2018
Rosana Ferrão Batalhote CP X 01/04/2017 a 31/03/2018
Marisa Santos Alcantara de Lisboa Mãe de educando
X 01/04/2017 a 31/03/2018
Ainda neste espaço para o Conselho de Escola, gostaríamos de destacar os
objetivos levantados para os sábados letivos de 2017. Tal construção também é fruto das
discussões em HTPC e das orientações da SE. Assim, também concebemos a escola
como um espaço público de influência e referência na comunidade, de produção e difusão
do conhecimento e cultura. Os sábados letivos também são importantes para diminuir as
distâncias existentes entre a escola e a comunidade local.
Conforme o calendário escolar, em anexo ao final deste documento, no ano de
2017 teremos dois sábados letivos onde contaremos com a participação da comunidade.
Atendendo as necessidades da escola também apontadas nos Indicadores da Qualidade
da Educação os sábados letivos abordarão as seguintes temáticas:
24/06/2017: III Caminhada Gori.
21/10/2017: Socialização de atividades realizadas, em que a equipe escolar e os
educandos se reunirão a fim de compartilhar com toda a comunidade local e familiares as
produções e aprendizagens desenvolvidas pelos educandos no ano letivo de 2017 em
consonância com o Projeto Coletivo “Mais Matemática”.
4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola
Objetivos Gerais e Específicos
Ações Propostas (Metodologia)
Responsáveis
60
Mobilizar recursos humanos, materiais e financeiros, em parceria com a Associação de Pais e Mestres, para a utilização dos recursos do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e Convênio da Prefeitura de São B. do Campo, visando melhorar
o processo de ensino e aprendizagem dos nossos educandos, a conservação
do prédio, dos equipamentos e das instalações da escola;
-Reconhecer-se como representante o qual deve socializar as discussões e
trazer às reuniões propostas de seus pares;
-Ampliar a articulação entre
escola e comunidade
-Buscar encaminhamentos junto aos setores
responsáveis pelas obras nesta escola, visando
garantir a manutenção e o reparo das mesmas e com a devida qualidade, conforme apontado na avaliação dos
Indicadores da Qualidade na Educação.
-Buscar ações que visem ampliar o espaço físico da
escola, tais como a construção de um parque e
ateliê de artes, conforme apontado nos Indicadores da
Qualidade na Educação. - Compreender o conceito de
participação;
As reuniões são compreendidas como espaço
para tomada de decisões bem como um espaço
privilegiado para a formação dos membros;
-Participação nas reuniões, junto com a Associação de
Pais e Mestres, para análise das necessidades da escola,
planejamento de ações e encaminhamentos.
-Participação ativa na vida cotidiana da escola para
conhecimento de seu funcionamento, e seus
projetos para uma participação mais ativa e
consciente.
-Participação na elaboração e execução de atividades
realizadas pela escola como estudo do meio, festas, sábados letivos e outros
eventos;
-Elaboração de documentos reiterando alguns pedidos
feitos à SE sobre um parque e um ateliê em nossa escola,
assim como elaborando justificativas;
-Disponibilizar o calendário escolar de modo que fique acessecível à comunidade;
Conselho de Escola.
APM
Diretor e PAD
4.1.3 – Conselho Mirim
O Conselho é representado por um grupo de educandos, atuando em conjunto com a
equipe de gestão da escola, para definir caminhos para fazer deste local um espaço mais
61
acolhedor, onde todos queiram estar, permanecer e se co responsabilizar por ela,
participando na tomada de decisão sobre os assuntos pertinentes ao universo escolar.
Esse conselho torna-se um espaço privilegiado de discussão, negociação e
encaminhamento das demandas educacionais, possibilitando a participação social e
promovendo a cultura da gestão democrática.
Seus participantes serão eleitos pelos colegas de sala e tem como
função trazer para a Gestão da Escola questões observadas no dia-a-
dia, o que pode ser melhorado na Escola, e levar para os colegas os
encaminhamentos dados às mesmas.
Serão realizadas reuniões, onde todos poderão trazer as
solicitações de suas turmas, para apreciação de todos e possíveis
encaminhamentos.
Essas reuniões serão presididas pela por um membro da equipe
gestora, e ocorrerá em ambos os períodos.
Haverá também um organização de Assembléia Escolar com os
educandos da Educação de Jovens e Adultos, caso haja adesão e
interesse dos mesmos em se organizarem para tal.
Avaliação
O Conselho de Escola bem como os membros da APM deverão se
reunir periodicamente para analisar, avaliar, renovar, acompanhar, reavaliar e
reencaminhar, ações implementadas na escola, os projetos desenvolvidos, bem como
refletir sobre os entraves, as metas atingidas e os objetivos estabelecidos no Projeto
Político Pedagógico desta Unidade de Ensino.
5.0 Associação de Pais e Mestres (APM)
5.1. Caracterização
A finalidade da APM é a de colaborar no aprimoramento do processo educacional,
sendo subordinada ao Conselho de Escola, incumbindo-se de controlar verbas e
promover eventos que estejam de acordo com a proposta pedagógica da unidade escolar,
e da Rede de São Bernardo do Campo a fim de ampliar os conhecimentos dos educandos
e a melhoria constante das condições físicas do prédio escolar.
Os associados – pais, mestres e funcionários – colaboram espontaneamente
participando das reuniões e assembleias, na organização de eventos educativos e
62
campanhas. Os recursos financeiros administrados pela APM são provenientes dos
repasses dos convênios estabelecidos entre a Prefeitura Municipal e Escola e do Governo
Federal (PDDE).
A APM trabalha conjuntamente com o Conselho de Escola, visto que entendemos
que as demandas da escola, questões pedagógicas e administrativas, deliberações e
fiscalização de verbas são indissociáveis, contudo seus registros são realizados
separadamente.
Membros da APM
CONSELHO DELIBERATIVO
NOME CARGO CATEGORIA MANDATO
Alcione Regina Machado Presidente Diretora 01/04/2017 a 31/03/2018
Renata Alves da Silva Primeiro Secretário PRVD
01/04/2017 a 31/03/2018
Marisa S. Alcantara de Lisboa Segundo Secretário Mãe de educando
01/04/2017 a 31/03/2018
Miriam Lúcia da Silva Membro Mãe de educando 01/04/2017 a 31/03/2018
Maria Edvânia B. Lemos Membro Inspetora 01/04/2017 a 31/03/2018
DIRETORIA EXECUTIVA
MANDATO
Cristina Robello Soares Diretor Executivo Mãe de educando 01/04/2017 a 31/03/2018
Gildo Rodrigues dos
Santos Vice Diretor Executivo Pai de educando
01/04/2017 a 31/03/2018
Marilene Aquino de Oliveira Lima Primeiro Tesoureiro Mãe de educando
01/04/2017 a 31/03/2018
Sueli Fernandes de Lima Segundo Tesoureiro Professora
01/04/2017 a 31/03/2018
Ana Paula Cyrino Rocha Primeiro Secretário Professora 01/04/2017 a 31/03/2018
Silvia Benta da Silva Segundo Secretário Professora 01/04/2017 a 31/03/2018
CONSELHO FISCAL
NOME CARGO CATEGORIA MANDATO Fabiana Ap. Matias dos
Santos Presidente Professora 01/04/2017 a 31/03/2018
Paulo Fabio Soares Lopes Secretária Pai de educando
01/04/2017 a 31/03/2018
Solange Edna Gomes de Oliveira Membro Mãe de educando
01/04/2017 a 31/03/2018
5.2. Plano de Ação da APM
Objetivos Gerais e específicos
Ações Propostas (Metodologia)
Responsáveis
Promover, junto ao Conselho de Escola, discussões que
-Participação efetiva no planejamento,
63
possam subsidiar e enriquecer a proposta pedagógica da unidade escolar. -Acompanhar as ações desenvolvidas pela escola e contribuir com sugestões que possam favorecer a aprendizagem dos educandos . -Reconhecer-se como representante o qual deve socializar as discussões e trazer às reuniões propostas de seus pares; -Ampliar a articulação entre escola e comunidade
-Participar dos movimentos da escola, no decorrer do ano letivo, (Projetos, Mostras Culturais, Estudos do Meio entre outros; -Discutir e socializar com os pares o conceito de atendimento a diversidade e aprendizagem; -Organizar momentos onde a comunidade possa conhecer o papel desse órgão colegiado; - Viabilizar a toda a comunidade acesso á prestação de contas; - Compreender o conceito de participação.
organização e execução das atividades propostas e planejadas pela Equipe Escolar , previstas no Projeto Político Pedagógico e no Calendário Escolar de 2017 homologado. -Reuniões em conjunto com o Conselho de Escola para análise das necessidades da escola, reflexão e encaminhamentos sugeridos no âmbito do coletivo escolar. -Participação em formações promovidas pela Secretaria de Educação. -Reunião avaliativa em conjunto com os membros que compõem o Conselho de Escola - Formação sobre concepção de aprendizagem e trabalho com diversidade. -Reconhecer-se como representante o qual deve socializar as discussões e trazer às reuniões propostas de seus pares; -Ampliar a articulação entre escola e comunidade -Participar dos movimentos da escola, no decorrer do ano letivo, assim como planejá-los juntamente com a escola. (Projetos, Mostras Culturais, Estudos do Meio, Reuniões Pedagógicas, outros), -Organizar momentos onde a comunidade possa conhecer o papel desse órgão colegiado; -Divulgar em local acessível lista trimestral dos materiais adquiridos pela UE e também esclarecer as outras formas nas quais as verbas foram investidas; -Discussões e grupos de estudo sobre participação.
Associação de Pais e Mestres. -Conselho de Escola
Avaliação
A Associação de Pais e Mestres deverá se reunir periodicamente para analisar,
avaliar, renovar, acompanhar, reavaliar e reencaminhar, permanentemente, as ações
implementadas na escola, os projetos desenvolvidos, bem como refletir sobre os
entraves, as metas atingidas e os objetivos estabelecidos no Projeto Político Pedagógico
desta Unidade de Ensino.
64
E.M.E.B. Professor Salvador Gori PPP 2017
V
Organização e Desenvolvimento
do Trabalho Pedagógico
“Através de uma brincadeira de criança, podemos
compreender como ela vê e constrói o mundo - o que ela gostaria que ele fosse quais suas preocupações e que
problemas a estão minando”. Pela brincadeira, ela expressa o que teria
dificuldade de colocar em palavras. Nenhuma criança
brinca só para passar o tempo, a sua escolha é motivada por processos
íntimos, desejos, problemas, ansiedades. O que está
acontecendo com a mente da criança determina as suas atividades lúdicas; brincar é
a sua linguagem secreta, que devemos respeitar
mesmo se não a entendemos.” (Bettelheim)
65
V – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
1- Objetivos
A EMEB Professor Salvador Gori planeja, organiza e desenvolve seu trabalho
pedagógico levando em consideração a lei 9394 de 20/12/1996 alterada pela lei 11274
de 06/02/2006 e as orientações da Secretaria de Educação.
1.1. Objetivo da Educação Básica
Conforme exposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei
9.394, de 20/12/1996 - , que, no Título V – Dos Níveis e das Modalidades de
Educação e Ensino, Capítulo II, Seção I, Artigo 22 dispõe:
“A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-
lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios
para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”
1.2. Objetivo do Ensino Fundamental I
Conforme disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei
9.394/96, de 20/12/1996 – que, no Título V – Dos Níveis e das Modalidades de
Educação e Ensino, Capítulo II, Seção III, Artigo 32, dispõe:
“O ensino fundamental obrigatório, com duração de nove anos, gratuito na
escola pública, iniciando aos seis anos de idade, terá por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação d atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.”
Lei Municipal 5309/2004, conforme disposto no
Artigo 3º: “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
66
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber;
Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
Valorização do profissional da educação escolar;
Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
Garantia do padrão de qualidade;
Valorização da experiência extra-escolar;
Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais.”
1.3 Objetivos da Educação de Jovens e Adultos - EJA
Partindo da concepção de que a escola é um espaço de convivência e construção
de conhecimento, a Educação de Jovens e Adultos – EJA tem como objetivo oferecer
este espaço, bem como dar oportunidade a todos os indivíduos integrados neles a
formação integral, de modo que os saberes escolares possam ter significância para a
vida. Para isso tem como pressuposto a lei 9396/96, seção V – art.37 - § 1§:
“Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e adultos que não
puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas,
consideradas do alunado, seus interesses, condição de vida e de trabalho, mediante
cursos e exames”
A resolução federal n° 6/2010 que institui:
“Art. 1º Esta Resolução institui Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens
e Adultos (EJA) nos aspectos relativos à duração dos cursos e idade mínima para
ingresso nos cursos e exames de EJA, à certificação nos exames de EJA, à Educação de
Jovens e Adultos desenvolvida por meio da Educação a Distância (EAD), a serem
obrigatoriamente observadas pelos sistemas de ensino, na oferta e na estrutura dos
cursos e exames de Ensino Fundamental e Ensino Médio que se desenvolvem em
instituições próprias integrantes dos Sistemas de Ensino Federal, Estaduais, Municipais e
do Distrito Federal.
67
Art. 2º Para o melhor desenvolvimento da EJA, cabe a institucionalização de um
sistema educacional público de Educação Básica de jovens e adultos, como política
pública de Estado e não apenas de governo, assumindo a gestão democrática,
contemplando a diversidade de sujeitos aprendizes, proporcionando a conjugação de
políticas públicas setoriais e fortalecendo sua vocação como instrumento para a educação
ao longo da vida.”
O parecer CNE/CEB 11/2000 que define as funções equalizadoras, reparadoras e
qualificadoras da Educação de Jovens e Adultos:
“Esta função reparadora da EJA se articula com o pleito postulado por inúmeras
pessoas que não tiveram uma adequada correlação idade/ano escolar em seu itinerário
educacional e nem a possibilidade de prosseguimento de estudos. Neste momento a
igualdade perante a lei, ponto de chegada da função reparadora, se torna um novo ponto
de partida para a igualdade de oportunidades. A função equalizadora da EJA vai dar
cobertura a trabalhadores e a tantos outros segmentos sociais como donas de casa,
migrantes, aposentados e encarcerados. A reentrada no sistema educacional dos que
tiveram uma interrupção forçada seja pela repetência ou pela evasão, seja pelas
desiguais oportunidades de permanência ou outras condições adversas, deve ser
saudada como uma reparação corretiva, ainda que tardia, de estruturas arcaicas,
possibilitando aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos
espaços da estética e na abertura dos canais de participação.(...) Esta tarefa de propiciar
a todos a atualização de conhecimentos por toda a vida é a função permanente da EJA
que pode se chamar de qualificadora. Mais do que uma função, ela é o próprio sentido
da EJA. Ela tem como base o caráter incompleto do ser humano cujo potencial de
desenvolvimento e de adequação pode se atualizar em quadros escolares ou não
escolares . Mais do que nunca, ela é um apelo para a educação permanente e criação de
uma sociedade educada para o universalismo, a solidariedade, a igualdade e a
diversidade.”
Neste mesmo parecer é ainda expresso a necessidade de respeitar as
especificidades deste segmento:
“É por isso que a EJA precisa ser pensada como um modelo pedagógico próprio a
fim de criar situações pedagógicas e satisfazer as necessidades de aprendizagens de
jovens e adultos...”.
Além da legislação acima, temos como direcionamento as Diretrizes Curriculares
para a EJA 2011/2012 que aponta para uma política pública de direito, nos princípios da
68
justiça, igualdade e inclusão. Para isso, deve atender a especificidade deste público em
uma educação ao longo da vida que considere as dimensões social, pessoal e
profissional. Neste mesmo documento está prevista a organização do currículo integrado
e articulado entre as dimensões ciência, cultura e trabalho.
Ainda, segundo este documento o currículo integrado da EJA em São Bernardo do
Campo apresenta os seguintes objetivos:
- Conceber a educação como uma prática que apresente possibilidade como
prática que apresente possibilidade de criar situações problematizadoras e significativas
para transformação social;
- Desenvolver as potencialidades e capacidades dos inerentes às condições
concretas da vida social e do trabalho;
- Flexibilizar tempos e espaços para a construção de conhecimento, respeitando a
capacidade do/a educando/a de seguir seu próprio ritmo de aprendizagem;
- Compreender que as tecnologias das informações e da comunicação fomentam
uma nova visão de planejamento, aproveitando os ambientes colaborativos de
aprendizagem;
- Partilhar da concepção de integração das áreas do conhecimento e das práticas
sociais e profissionais.
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2- Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área do Conhecimento
“Mas tão decidido quanto antes na lutar uma educação que, enquanto ato de conhecimento, não apenas se entro no ensino dos conteúdos mas que desafie o educando a aventurar-se no exercício de não só falar da mudando do mundo, mas de com ela realmente comprometer-se. Por isso é que, para mim, um dos conteúdos essenciais de qualquer programa educativo, de sintaxe, de biologia, de
física, de matemática, de ciências sociais é o que possibilita a discussão da natureza mutável da realidade natural como da histórica e vê homens e mulheres como seres não apenas capazes de se adaptar ao mundo mas sobretudo de muda-lo. Seres curiosos, atuantes,
falantes, criadores.” (Freire, 2000)
2.1. Ensino Fundamental
Objetivos e Conteúdos – LÍNGUA PORTUGUESA (LP) – Ciclo Inicial e Ciclo II
1° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Oralidade
Utilizar a linguagem oral com clareza;
Interagir com os grupos com os quais se relaciona, acolhendo e respeitando as opiniões e diferentes formas de falar;
Realizar exposições orais;
Ouvir com atenção formulando e respondendo perguntas;
Expressar oralmente e ideia de um texto lido (por outro ou por si mesmo).
Conversas e relatos diários.
Narração de histórias conhecidas e relatos de acontecimentos, respeitando a temporalidade e o encadeamento dos fatos (ainda que com ajuda).
Relato de experiências, ideias e opiniões de forma clara e ordenada.
Respeito aos diferentes modos de fala.
Leitura
Valorizar a leitura literária como fonte de apreciação e prazer;
Revisar coletivamente textos em que o professor é o escriba;
Reconhecer e nomear as letras do alfabeto;
Compreender as diferenças entre a escrita e outras formas gráficas;
Socializar as experiências de leitura;
Ler ainda que não convencionalmente;
Desenvolver comportamento leitor;
Ler textos ajustando o falado ao escrito;
Localizar palavras em textos conhecidos;
Retomar o texto para saber o que já foi escrito, e o que ainda falta escrever, (texto de memória);
Escuta de textos lidos pelo professor.
Leitura silenciosa, leitura em voz alta.
Leitura autônoma de textos cujo assunto e gênero sejam conhecidos, buscando no contexto elementos para antecipar ou verificar o sentido atribuído.
Valorização da leitura literária.
Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para revisar, ler para obter informação rápida, ler para seguir instruções, ler para aprender, ler por prazer, ler para um público.
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Ler para alcançar diferentes objetivos como informar, deleitar-se etc..
Escrita
Escrever seu próprio nome e utilizá-lo como referência para outras produções;
Compreender o sistema de escrita alfabética;
Produzir escrita na hipótese alfabética;
Escrever bilhetes alfabeticamente;
Revisar coletivamente textos em que o professor é o escriba;
Escrever listas de acordo a sua hipótese de escrita;
Reescrever textos dos gêneros previstos para o ano.
Conhecimento das diferentes possibilidades de grafar uma mesma letra.
Produção de texto considerando o destinatário, a finalidade do texto e as características do gênero.
Segmentação de palavras.
Divisão do texto em frases, utilizando recursos do sistema de pontuação como maiúscula inicial e ponto final.
Utilização de dicionários e outras fontes escritas (com ajuda), para resolver dúvidas ortográficas.
Organização das ideias de acordo com as características textuais de cada gênero.
Substituição de palavras repetidas.
Revisão do próprio texto com ajuda.
Observação e análise de textos impressos de diferentes
Autores utilizados como referência.
2° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Oralidade
Interagir com os grupos respeitando opiniões;
Participar de diferentes situações de comunicação oral, utilizando a linguagem com eficácia, sabendo adequá-la quando necessário.
Realizar exposições orais adequando o discurso aos diferentes interlocutores.
Ouvir com atenção textos de diferentes gêneros, formulando e respondendo perguntas;
Expressar oralmente as ideias de um texto lido por outro ou por si mesmo;
Reconhecer a diversidade linguística, valorizando as diferenças culturais entre as variedades regionais, sociais, de faixa etária entre outras.
Conversas e relatos diários.
Narração de histórias conhecidas e relatos de acontecimentos, respeitando a temporalidade e o encadeamento dos fatos (ainda que com ajuda).
Relato de experiências, ideias e opiniões de forma clara e ordenada.
Respeito aos diferentes modos de fala.
Leitura
Ler e interpretar textos de gêneros diversos previstos para o ano (Contos de repetição/acumulação, contos de fadas, fábulas, anúncio, poesia e instrucional);
Reconhecer finalidades de textos lidos pelo professor ou outro leitor experiente.
Ler diferentes tipos de textos grafados em diferentes fontes;
Compreender textos lidos por outras pessoas, de diferentes gêneros e com diferentes propósitos.
Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros.
Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas, com autonomia ou
Escuta de textos lidos pelo professor.
Leitura silenciosa, leitura em voz alta.
Leitura autônoma de textos cujo assunto e gênero sejam conhecidos, buscando no contexto elementos para antecipar ou verificar o sentido atribuído.
Valorização da leitura literária.
Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para revisar, ler para obter informação rápida, ler para seguir instruções, ler para aprender, ler por prazer, ler para um público.
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lidos pelo professor ou outro leitor experiente.
Escrita
Compreender e utilizar o sistema alfabético de escrita.
Ampliar os conhecimentos no que se refere às regras ortográficas;
Planejar a escrita de textos considerando o contexto de produção, atendendo a diferentes finalidades ainda que com ajuda de escriba;
Produzir textos dos gêneros previstos para o ciclo, utilizando a escrita alfabética, preocupando-se com os aspectos que caracterizam o gênero em questão, expressões de linguagem escrita e elementos que garantam a coerência,
Revisar textos (em duplas, individual e coletivamente) durante o processo de escrita, retomando partes já escritas e planejando trechos seguintes.
Produzir texto do gênero previsto preocupando-se com a segmentação.
Conhecimento das diferentes possibilidades de grafar uma mesma letra.
Produção de texto considerando o destinatário, a finalidade do texto e as características do gênero.
Segmentação de palavras.
Divisão do texto em frases, utilizando recursos do sistema de pontuação como maiúscula inicial e ponto final.
Utilização de dicionários e outras fontes escritas (com ajuda), para resolver dúvidas ortográficas.
Organização das ideias de acordo com as características textuais de cada gênero.
Substituição de palavras repetidas.
Revisão do próprio texto com ajuda.
Observação e análise de textos impressos de diferentes Autores utilizados como referência.
3° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Oralidade
Utilizar a linguagem oral com clareza;
Expressar oralmente as ideias de um texto lido por outro ou por si mesmo;
Interagir com diferentes grupos respeitando as opiniões e diferentes formas de falar;
Ouvir com atenção formulando e respondendo perguntas;
Produzir textos coletivamente utilizando o professor como escriba.
Roda de conversa;
Debate;
Texto coletivo;
Relato e escuta
Leitura
Ler com autonomia e compreensão os diferentes tipos de textos propostos;
Socializar as experiências de leitura;
Localizar informações nos diferentes tipos de textos propostos;
Compreender os diferentes tipos de textos propostos;
Ler para alcançar diferentes objetivos como: revisar, informar-se, comunicar ideias, pesquisar, estudar e deleitar-se.
Conhecer textos do gênero: carta e-mail, HQ, texto instrucional.
Leitura compartilhada, individual;
Acervo da BEI;
Carta, e-mail, história de quadrinhos, biografia, conto de memória, lenda e conto de fadas moderno.
Escrita
Reescrever com coerência, textos considerando as características do gênero
(Conto de memória, lenda e conto de fadas moderno);
Revisar e cuidar da apresentação do texto com orientação do professor;
Preocupar-se com questões ortográficas nas produções escritas;
Conto de memória, lenda e conto de fadas moderno;
Segmentação;
Regularidades ortográficas;
Pontuação;
Características do gênero;
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Preocupar-se com a coesão dos textos produzidos (parágrafo, travessão, ponto final e dois pontos, vírgula, interrogação e exclamação);
Produção e revisão de textos coletivos
1° ano ciclo II OBJETIVOS CONTEÚDOS
Oralidade
Socializar as experiências de leitura por meio de reconto;
Produzir textos orais de diferentes gêneros como os comuns em instâncias públicas (entrevista, exposição, notícia, relato oral de experiências).
Sintetizar e expressar oralmente as ideias de um texto lido por outro ou por si próprio;
Utilização da linguagem oral com maior nível de formalidade, quando a situação social assim o exigir.
Linguagem oral em diferentes situações, com apoio do professor;
Narração de histórias conhecidas e relatos de acontecimentos respeitando a temporalidade e o encadeamento dos fatos;
Linguagem oral com fluência para defender seu ponto de vista.
Leitura
Compreender as características de gêneros diversos;
Buscar informações, com ajuda, em fontes escritas de diferentes tipos;
Interpretar textos de gêneros diversos;
Saber utilizar o dicionário para superar as dúvidas relacionadas às irregularidades ortográficas e demais questões gramaticais, quando realizar revisão de textos;
Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros com autonomia.
Localizar informações implícitas e realizar inferências em textos de diferentes gêneros com autonomia.
Utilizar diferentes modalidades de leitura adequada a diferentes objetivos: ler para revisar, obter informações rápidas, para aprender, ler para o público e por prazer.
Diferentes modalidades de leitura adequada a diferentes objetivos;
Busca de informações e consultas a fontes de diferentes tipos, com a orientação do professor ou não;
Intencionalidade implícita nos textos propostos ao ano/ ciclo;
Revisão coletiva e do próprio texto considerando adequação ao gênero, coerência e coesão textual, ortografia e pontuação;
Escrita
Produzir textos com coerência, utilizando conhecimentos das regularidades ortográficas, de pontuação;
Produzir textos de acordo com os gêneros estudados por meio de reescrita.
Planejar a reescrita de textos considerando o contexto de produção: organizar roteiros e planos gerais para atender a diferentes finalidades de acordo com o gênero.
Produção de textos considerando as características do gênero trabalhado no trimestre o conhecimento das regularidades e irregularidades ortográficas utilizando os recursos de pontuação;
Utilização de recursos coesivos como conectivos próprios da linguagem escrita, visando eliminar marcas de oralidade e repetições de palavras;
Separação de discurso direto e indireto;
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2° ano ciclo II OBJETIVOS CONTEÚDOS
Oralidade
Utilizar a linguagem oral com fluência, expressando, defendendo seu ponto de vista e mantendo escuta atenta;
Participar de situações de intercâmbio oral acolhendo e respeitando as opiniões e as diferentes formas de falar;
Planejar previamente o discurso, preocupando-se com a coerência na defesa de pontos de vista e na apresentação de argumentos: (Debate);
Sintetizar e expressar oralmente as ideias de um texto lido por eles próprios ou por outros (Resumo / Sinopse).
Defesa de ponto de vista e manutenção de coerência ao longo de um debate ou uma apresentação, ou discussões mediadas pelo professor, denotando respeito às diferentes opiniões e revendo a sua, quando necessário.
Interação nos pequenos grupos e coletivamente com mediação do professor;
Planejamento e organização do discurso com a finalidade de exposição oral, considerando os saberes do interlocutor;
Narração de histórias conhecidas e relatos de acontecimentos, respeitando a temporalidade e o encadeamento dos fatos (de modo autônomo)
Leitura
Ler com autonomia e compreensão os diversos gêneros textuais;
Utilizar a leitura para: revisar, informar-se, pesquisar, estudar, deleitar-se;
Construir critérios para selecionar leituras e desenvolver padrões de gosto pessoal;
Reconhecer a intencionalidade implícita em textos variados.
Atribuição de sentido, coordenando texto e contexto; uso de recursos variados para resolver dúvidas na leitura (deduzir do contexto, consultar dicionário, localizar informações)
Utilização de diferentes modalidades de leitura de acordo com os objetivos: ler para revisar, obter informações rápidas, leitura compartilhada, ler por prazer.
Formação de critérios para selecionar leituras e desenvolvimento de padrões de gosto pessoal, socialização de leituras.
Estabelecimento de relações (compreensão da intencionalidade implícita em textos variados), identificação de efeitos de ironia e humor em textos variados.
Escrita
Escrever e/ou reescrever textos com coerência utilizando os recursos coesivos e considerando o gênero proposto (contos de aventura, crônicas e contos de mistério);
Produzir textos com coerência de acordo com o tema proposto;
Utilizar os conhecimentos sobre ortografia e pontuação nas produções escritas;
Revisar e cuidar da apresentação do texto com orientação do professor do ponto de vista: ortográfico, pontuação e concordância verbal e nominal;
Produção de texto considerando: características do gênero proposto, utilização de recursos coesivos e outros organizadores textuais;
Produção de textos a partir de: continuação de ideias, produção de começo, meio ou final para determinado texto;
Utilização de dicionário e outras fontes escritas para resolver dúvidas ortográficas e gramaticais;
Revisão de textos com focalização: ora do ponto de vista ortográfico, ora do ponto de vista da pontuação, ora do ponto de vista da concordância verbal e nominal.
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Objetivos e Conteúdos – MATEMÁTICA – Ciclo Inicial e Ciclo II
1° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Números e operações
Construir o significado de número natural a partir de seus diferentes usos, explorando situações que envolvam contagens, medidas e códigos numéricos (linhas de ônibus, telefones, placas de carro, registros de identidade, bibliotecas, roupas, calçados);
Interpretar e produzir escritas numéricas, levantando hipóteses sobre elas, utilizando-se da linguagem oral, de registros informais e da linguagem matemática;
Descrever procedimentos de cálculo e seus resultados, representando-os e argumentando sobre suas hipóteses, utilizando-se de diversas formas de linguagem;
Utilizar estratégias não convencionais de cálculo para resolver situações problema.
Utilizar diferentes estratégias para quantificar e comunicar quantidades de elementos.
Resolver problemas com os significados de juntar, acrescentar quantidades, separar e retirar quantidades.
Números familiares e frequentes no contexto diário, que envolvam contagem;
Regularidade na série numérica em números menos frequentes;
Notações numéricas, características do sistema de numeração decimal;
Resolução de problemas por meio de diferentes linguagens;
Cálculo mental.
Estratégias pessoais e algumas técnicas convencionais;
Cálculo mental e aproximado.
Desenhos, decomposições numéricas.
Utilização da plataforma online Matific para auxilio na compreensão e resolução situações matemáticas;
Espaço e forma
Identificar e descrever a localização e a movimentação de objetos no espaço, identificando mudanças de direções e considerando mais de um referencial.
Descrever, comparar e classificar verbalmente figuras planas ou espaciais por características comuns.
Localização espacial;
Apreciação de desenhos, croquis, plantas baixas, mapas e maquetes, desenvolvendo noções de tamanho, de lateralidade, de localização, de direcionamento, de sentido e de vistas.
Figuras geométricas planas ou espaciais;
Grandezas e medidas
Comparar grandezas de mesma natureza, por meio de estratégias pessoais e uso de instrumentos de medidas convencionais e não convencionais.
Identificar unidades de tempo (hora, dia, semana, mês, ano);
Utilizar e manusear diferentes marcadores de tempo;
Identificar ordem de eventos em programações diárias, utilizando-se de marcadores temporais: (antes, depois, hoje, ontem, amanhã, semana passada, etc).
Reconhecer, manusear e trocar cédulas e moedas que circulam no Brasil.
Uso de diferentes tipos de Calendário;
Exploração de cédulas e moedas;
Exploração de formas não convencionais de medidas; (palmos, passos);
Exploração de instrumentos de medidas convencionais (régua, fita métrica e balança).
Manuseio e exploração de relógios;
Identificação de horas (exatas).
Tratamento da informação • Interpretar tabelas e gráficos de barra para comunicar informações obtidas. • Organizar, classificar, ordenar e construir representações próprias para a comunicação de dados.
Interpretação e leitura, de diferentes tipos de gráficos e tabelas.
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2° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Números e operações
Identificar os números em diferentes contextos e funções;
Utilizar diferentes estratégias para quantificar, comparar e comunicar quantidades de elementos de uma coleção, nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade.
Elaborar e resolver problemas de estruturas aditivas e multiplicativas utilizando estratégias próprias como desenhos, decomposição numéricas.
Reconhecimento e ampliação do significado de números naturais nos diferentes contextos.
Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema, compreendendo diferentes significados das operações envolvendo números naturais.
Compreensão do uso de agrupamento de 10 na composição de quantidades e dos termos unidade dezena.
Técnicas operatórias de adição e subtração simples e com recurso.
Noções de multiplicação e divisão.
Espaço e forma
Reconhecer características dos sólidos geométricos.
Identificar figuras planas.
Explicitar e ou representar a posição de pessoas e objetos, dimensionar espaços, utilizando vocabulário pertinente nos jogos, nas brincadeiras nas diversas situações nas quais as crianças considerarem necessário nessa ação por meio de desenhos, mapas, maquetes, desenvolvendo noções de tamanho, de lateralidade, de localização, de direcionamento, de sentido e de vistas.
Representação de figuras geométricas.
Reconhecimento de semelhanças e diferenças entre sólidos geométricos.
Percepção de elementos geométricos nas formas da natureza e nas criações artísticas.
Reconhecimento dos sistemas de medidas e utilização das unidades convencionais em diferentes contextos:
Grandezas e medidas
Ampliar o conhecimento acerca do sistema monetário, (nomear, fazer trocas...);
Manusear cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro, experimentando as diversas possibilidades de valores e da função social do dinheiro.
Fazer estimativas.
Perceber e relacionar medida de tempo (horas), comparando relógios digitais e Analógicos.
Aprofundar os conhecimentos referentes aos calendários, (dia, mês, ano);
Utilizar o calendário como forma de organizar acontecimentos e compromissos comuns do cotidiano, compreendendo certas regularidades das medidas de tempo, como dia, mês e ano.
Conhecer o relógio como registro de tempo (horas, minutos, segundos).
Apreciação e observação dos diferentes tipos de relógio:
Analógico, digital e os mais antigos. Pesquisas sobre a necessidade de contar o tempo etc...
Sistema monetário brasileiro (moedas, cédulas, função social);
Apreciação e manuseio dos diferentes tipos de calendário
Tratamento da informação
Ler, interpretar e transpor informações em diversas situações e diferentes configurações (tabelas e Gráficos), formulando questões.
Coletar, organizar, classificar e construir representações próprias para a comunicação de dados coletados.
Leitura e interpretação de dados por meio de listas, tabelas e gráficos;
Observação e leitura de informações organizadas em diferentes modelos de gráficos;
3° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Números e operações
Compreender e utilizar as regras do sistema de numeração decimal: valor posicional e formação do número.
Contagem
Estimativa
Correspondência de agrupamentos
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Compreender e utilizar corretamente as moedas do sistema monetário com as noções de real e centavos;
Descrever procedimentos de cálculo e seus resultados;
Compreender situações problema;
Resolver situações problema e construir o significado das operações fundamentais;
Resolver por meio de algoritmos as operações: adição simples, adição com recurso, subtração simples, subtração com recurso, multiplicação por um algarismo, divisão com estratégia pessoal;
Ler, comparar e organizar os números;
Interpretar situações problema a partir de leitura autônoma;
Interpretar situações problema ainda que com ajuda na leitura.
Leitura, escrita, comparação e ordenação de números.
Números naturais
Decomposição das escritas numéricas
Técnicas operatórias de adição, subtração e multiplicação por meio de estratégias pessoais e técnicas convencionais.
Cálculo de divisão por meio de estratégia pessoal.
Espaço e forma
Reconhecer formas geométricas presentes na natureza e nos objetos criados pelos homens percebendo suas semelhanças e diferenças.
Relacionar uma figura geométrica não plana com sua planificação.
Estabelecer pontos de referência para identificar reações de posição entre seres e objetos no espaço.
Sólidos geométricos.
Planificação (estabelecimento de comparações entre objetos do espaço físico e objetos geométricos)
Localização e simetria (Localização de pessoas ou objetos com base em diferentes pontos de referências e algumas indicações de posições);
Tratamento da informação
Reconhecer a importância do uso de gráficos e tabelas para facilitar a leitura e interpretação de informações;
Ler e interpretar informações contidas em gráficos de barras e de pizza e tabelas;
Produzir tabelas a partir de dados coletados;
Leitura e interpretação de informações contidas em gráficos de barras, setores, (pizza) e tabelas;
Coleta de dados;
Construção de gráficos de barras e de pizza;
1° ano ciclo II OBJETIVOS CONTEÚDOS
Números e operações
Compreender as características do Sistema de Numeração Decimal através da leitura, comparação, composição do valor posicional e ordenação dos números;
Resolver operações com números naturais em situações- problema;
Ampliar os procedimentos de cálculo (mental, escrito, exato, aproximado) por meio de conhecimento de regularidades de fatos fundamentais, de propriedades das operações pela antecipação, verificação de resultados e por estimativas.
Compreender e resolver situações- problema que envolva gráficos e tabelas;
Utilizar o Sistema Monetário em situações- problema;
Compreender o conceito de números racionais(frações) e suas representações;
Números naturais e racionais no contexto diário;
Características do Sistema de Numeração Decimal, através da leitura, comparação e ordenação dos números;
Resolução das operações com números naturais por meio de estratégias pessoais e do uso de técnicas operatórias convencionais, com compreensão dos processos nelas envolvidos;
Ampliação do repertório básico das operações com números naturais para o desenvolvimento do cálculo mental e escrito;
Situações- problema que envolva tabelas e gráficos, promovendo a comunicação de informações.
Sistema monetário brasileiro em situações-problema.Sistema monetário
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brasileiro em situações-problema;
Situações- problema que envolvam tabelas e gráficos, promovendo a comunicação de informações. (faz parte de números e operações).
Espaço e forma
Identificar e comparar figuras geométricas bi e tridimensionais, presentes na natureza e nos objetos criados pelo homem, percebendo suas características por meio de composição e decomposição, simetrias, ampliações e reduções;
Perceber semelhanças e diferenças entre as figuras geométricas sólidas e planas (cubos e quadrados, paralelepípedos/prismas e retângulos, pirâmides e triângulos, esferas e círculos)
Reconhecer características das figuras geométricas sólidas como o número de vértices e arestas.
Características dos sólidos geométricos;
Elementos geométricos nas formas da natureza e nas criações artísticas;
Figuras geométricas, ligadas ao meio ambiente;
Grandezas e medidas
Utilizar as unidades de medidas mais usuais em diferentes contextos;
Compreender o conceito de área e perímetro;
Calcular a área e o perímetro;
Utilizar sistema monetário em situações- problema;
Os sistemas de medida e utilização das unidades convencionais em diferentes contextos;
Medidas de tempo;
Sistema monetário brasileiro
Tratamento da informação
Elaborar formas para organizar dados e informações apresentando-os em tabelas e gráficos;
Coletar dados e organizá-los em tabelas e gráficos de barras e de setores.
Dados apresentados de maneira organizada (listas, tabelas, gráficos de barra e de setores) e construção dessas representações;
Coleta de dados através de pesquisa sobre temas sugeridos durante o desenvolvimento dos conteúdos de outras áreas como Geografia e Ciências..
2° ano ciclo II OBJETIVOS CONTEÚDOS
Números e operações
Compreender as características do Sistema de Numeração Decimal através da leitura, comparação, composição do valor posicional e ordenação dos números;
Resolver situações-problema por meio de operações convencionais ou estratégias pessoais, consolidando significados das operações fundamentais;
Reconhecer que um mesmo raciocínio está relacionado a problemas diferentes e que um mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes estratégias;
Realizar as quatro operações
Relacionar a representação fracionária com a decimal;
Realizar operações de adição, subtração e multiplicação de frações;
Realizar cálculos simples com porcentagem e em situações-problema.
Calcular área e perímetro de figuras em malhas quadriculadas e por meio de situações problema.
Sistema de numeração decimal e suas características
Resolução de situações-problema
Análise de soluções de situações-problema
Operações de adição e subtração com reserva, multiplicação e divisão ( exata, inexata)
Números racionais: fração e decimal
Operações com fração
Porcentagem
Resolução de Situações problema envolvendo grandezas e medidas. Interpretar e resolver situações-problema que envolvam gráficos e tabelas.
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Espaço e forma
Representar, classificar e medir figuras geométricas;
Compor e decompor figuras planas e tridimensionais;
Identificar semelhanças e diferenças entre polígonos usando critérios como numero de lados, eixos de simetria, número de ângulos;
Representação, classificação e medição de figuras geométricas;
Composição e decomposição de figuras planas e tridimensionais
Polígonos: identificação de semelhanças e diferenças
Grandezas e medidas
Compreender os sistemas de medida (comprimento, massa, capacidade e superfície) no contexto diário;
Compreender as transformações das grandezas a partir das diferentes unidades de medida (mililitro/litro; grama/quilograma/tonelada; milímetro/centímetro/metro/quilômetro)
Utilizar as medidas de tempo, realizando conversões;
Compreender o conceito de área e perímetro a partir de figuras em malhas quadriculadas.
Calcular área e perímetro de figuras em malhas quadriculadas
Sistema monetário
Sistemas de medida (comprimento, massa, capacidade e superfície)
Resolução de situações-problema envolvendo os sistemas de medida.
Conversões de medidas de tempo
Cálculo de área e perímetro
Tratamento da informação
Recolher dados e informações, elaborar formas para organizá-los e expressá-los, interpretar dados apresentados sob a forma de tabelas e gráficos de diversos tipos;
Coleta, organização e descrição de dados;
Construção de gráficos e tabelas à partir de dados coletados.
Compreensão e resolução de problemas que envolvam gráficos e tabelas
Objetivos e Conteúdos – CIÊNCIAS NATURAIS – Ciclo Inicial e Ciclo II
1° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Desenvolver comportamento favorável à promoção da saúde, no que se refere à alimentação, à higiene pessoal e à preservação dos ambientes;
Conhecer os cinco sentidos (olfato, tato, paladar, visão e audição)
Ter noções básicas de astronomia e astronáutica (dia e noite)
Conhecer animais segundo diferentes classificações; terrestres, aéreos, marinhos e em extinção;
Conhecer as principais características que diferenciam animais terrestres, aéreos e aquáticos;
Preservação da saúde em relação à alimentação, higiene pessoal e ambiental, modos de transmissão e prevenção de doenças;
Cinco sentidos;
Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), como estratégia para conhecimento e familiarização com conceitos de astronomia e astronáutica;
Diferenciação de características entre animais terrestres, aéreos, marinhos e em extinção;
Identificação, caracterização e classificação destes animais.
2° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Estabelecer relações entre as características e comportamentos dos seres vivos e preservação do meio ambiente.
Conhecimento sobre os seres vivos: o ambiente em que vivem e suas características.
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Conhecer a natureza da ciência entendendo como os conhecimentos são produzidos e suas implicações para a humanidade e o meio ambiente.
Desenvolver o conceito de alimentação saudável
Identificar os diferentes tipos de alimentos;
Desenvolver a apreciação dos variados tipos de alimentos
Incluir no cardápio alimentos naturais
A importância da reciclagem de materiais e preservação do meio ambiente.
Identificação de semelhanças entre hábitos alimentares dos educandos;
Identificação das frutas, verduras e legumes através do olfato e tato;
Receitas saudáveis.
3° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Compreender que a sucessão dos dias e das noites está relacionada ao movimento de rotação da Terra ao redor do Sol.
Reconhecer que a Terra pertence ao conjunto de Astros denominado Sistema Solar.
Estabelecer relações entre as características e comportamento dos seres vivos e as condições de ambientes que eles vivem, valorizando assim a diversidade da vida.
Compreender a presença de água, luz, calor, ar e solo como elementos essenciais a existência da vida observando e registrando semelhanças e diferenças entre os ambientes desenvolvendo cuidados e responsabilidades para com os mesmos.
Dia e noite
Sistema Solar
Movimentos de rotação e translação
Lua, estrelas, dias e noites, estações do ano;
Vertebrados e invertebrados
Agua, seres vivos, ar ,luz calor e solo.
1° ano ciclo II OBJETIVOS CONTEÚDOS
Compreender a importância de bons hábitos alimentares para a manutenção da saúde;
Conhecer o saneamento como condição necessária à preservação da saúde, do meio ambiente e para garantir a melhoria da qualidade de vida;
Pesquisar, interpretar e registrar informações, confrontando as suposições individuais e coletivas com as obtidas.
Conhecer os componentes, uso e formação do solo;
Conhecer os principais elementos que compõe o universo;
Elencar as principais características dos planetas que compõe o sistema solar;
Hábitos saudáveis, boa nutrição, cuidados com a higiene pessoal;
Saneamento básico como direito à qualidade de vida, preservação do meio ambiente, modos de transmissão e prevenção de doenças;
Água, calor, luz, seres vivos e solo, a fim de entender os aspectos da dinâmica ambiental;
Coleta, seleção, registro e interpretação de informações, por meio de leituras, imagens, entrevistas e observação;
Astronomia (aprimoramento dos conhecimentos); Astronáutica (OBA).
2° ano ciclo II OBJETIVOS CONTEÚDOS
Compreender o corpo humano e a saúde como um todo integrado;
Conhecer as funções dos diferentes sistemas do corpo humano e suas inter-relações;
Conhecer as fases da vida e as principais mudanças corporais que caracterizam a puberdade;
Conhecer a energia elétrica no ambiente, circuitos elétricos, fontes e usos da eletricidade.
Corpo humano;
A nutrição do corpo
Sistemas e funções do Corpo Humano;
Fases da vida;
Coleta, seleção, registro, organização e interpretação de informações sobre as fontes de energia.
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Objetivos e Conteúdos – HISTÓRIA – Ciclo Inicial e Ciclo II
1° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Reconhecer-se como participante e agente da história da comunidade onde vive;
Desenvolver procedimento de observação, comparação e participação em diálogos e discussões, como forma de conhecer e interpretar fatos e de vivenciar valores desenvolvendo atitudes de cidadania;
Entender a História como a construção do homem dentro de um espaço que vai sendo transformado por sua ação e pela ação da natureza;
Construir noções de tempo presente, passado e futuro estabelecendo relações entre eles.
Comparação e observação da História através dos tempos
Participação, vivência e construção de regras de convivência.
Percepção de si mesmo como agente transformador e atuante na comunidade
2° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Conhecer a história do Bairro Cooperativa;
Observar e conhecer as mudanças que ocorreram no bairro ao longo dos tempos, quanto à infraestrutura, moradia etc...
Conhecer a história do município de São Bernardo do Campo;
Estudar o universo do trabalho;
Conhecer as principais atividades desenvolvidas em nossa cidade: Indústria automobilística e moveleira;
Identificar a si, e as demais pessoas como membros de vários grupos de convívio (familiares, étnico-culturais, profissionais, escolares, de vizinhança, religiosos e etc.);
História do Município;
Mudanças ocorridas no bairro;
História do Bairro Cooperativa;
A história da indústria automobilística e moveleira.
A construção da via Anchieta e Rodoanel;
Conhecimento e estudo da letra do hino da cidade.
Transformação dos diferentes tipos de moradia
3° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Entender a historia como a construção e transformação do homem no espaço em que vive;
Construir noções de tempo presente, passado e futuro e suas relações entre si;
Conhecer transformações sociais, econômicas e culturais;
Desenvolver ações que visem a pratica da cidadania;
Conhecer a evolução da tecnologia através dos tempos.
Linha do tempo;
Meios de comunicação, transporte e trabalho.
Evolução dos meios de comunicação, transportes, sistema monetário e tecnologia;
Cidadania;
1° ano ciclo II OBJETIVOS CONTEÚDOS
Reconhecer o processo de chegada dos portugueses à América no contexto das grandes navegações;
Identificar os principais acontecimentos sobre a chegada dos portugueses e as mudanças ocorridas no modo de vida indígena;
Identificar a principal mão de obra no período colonial: indígenas e africanos escravizados;
Grandes viagens marítimas (tripulação, cotidiano a bordo dos navios e navegação);
O início da colonização e o modo de vida indígena;
O trabalho escravo na colônia;
Da escravidão ao trabalho assalariado.
81
Conhecer o processo de transição do trabalho escravo para o assalariado.
Conhecer os principais deslocamentos populacionais externos e internos ocorridos no país, contextualizando-os nos diferentes momentos históricos
Deslocamentos, contextos históricos,
2° ano ciclo II OBJETIVOS CONTEÚDOS
Conhecer o processo político europeu que levou a corte portuguesa a se mudar para o Brasil;
Entender as modificações políticas, culturais, econômicas, estruturais e sociais que ocorreram com a vinda da família real;
Conhecer o governo autoritário de Dom Pedro I (governos regentes e as rebeliões sociais da época);
Analisar as mudanças no governo de Dom Pedro II, as consequências que levaram a Guerra do Paraguai e a queda da Monarquia;
Conhecer as mudanças políticas que aconteceram com a Proclamação da República (constituição de 1891 e os movimentos sociais);
Entender os movimentos sociais e políticos nos governos: Getúlio Vargas Populista Ditadura Militar Movimento das diretas
Democrático.
Vinda da família real;
Abertura dos portos;
Proclamação da Independência;
Brasil Imperial;
Brasil República; Brasil República / Governos Democráticos.
Objetivos e Conteúdos – GEOGRAFIA – Ciclo Inicial e Ciclo II
1° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Reconhecer diferentes paisagens e compará-las, identificando elementos naturais e construídos;
Identificar a presença da natureza na paisagem local e em outras paisagens;
Desenvolver atitude de responsabilidade consciente no tratamento da natureza, entendendo sua importância na preservação da vida, sua responsabilidade social nesse tratamento, assim como das políticas públicas;
Conhecer diferentes linguagens como desenhos, fotos e filmes, mapa e maquete para adquirir e expressar conhecimento geográfico.
Diferentes formas que a natureza se apresenta na paisagem local: aspectos físicos de paisagem (rios, serra, córregos, represas, matas, mananciais).
• Diferentes ambientes naturais e modificados
2° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Descrever as características da paisagem local e compará-la com outras paisagens.
Reconhecer a relação entre sociedade e natureza na dinâmica do seu cotidiano e na paisagem local, bem como as mudanças ao longo do tempo.
Localização do município no mapa do estado de São Paulo;
Localização do bairro no mapa da cidade;
82
Ler, interpretar e representar o espaço em mapas simples.
Identificar as razões e os processos pelos quais os grupos locais e a sociedade transformam a natureza ao longo do tempo.
Conhecer algumas transformações que aconteceram no munícipio.
Apreciação de fotos antigas do munícipio e do bairro.
Representação através de mapas;
Pesquisas
3° ano ciclo inicial OBJETIVOS
Reconhecer diferentes paisagens analisando-as quanto ao contexto histórico.
Identificar os pontos cardeais;
Diferenciar a paisagem do campo e da cidade
Sistema solar (OBA)
Transformação da paisagem;
Pontos cardeais;
Campo e cidade
1° ano ciclo II OBJETIVOS CONTEÚDOS
Reconhecer as principais características do planeta Terra;
Conhecer a estrutura do planeta Terra;
Compreender que o planeta Terra é formado por oceanos e continentes;
Conhecer as características das diferentes regiões do Brasil quanto ao clima, relevo, hidrografia e vegetação;
O planeta onde vivemos
Conhecendo a Terra
Continentes e oceanos
Linguagem cartográfica (desenhos, mapas);
Relevo, vegetação, hidrografia e clima do Brasil;
Recursos naturais.
2° ano ciclo II OBJETIVOS CONTEÚDOS
Identificar a localização da Terra no Sistema Solar, relacionando os aspectos climáticos à forma e movimentos da Terra;
Identificar e conhecer aspectos do território brasileiro relacionados a dimensões e limites;
Conhecer as principais formas de regionalização do território brasileiro, compreendendo as características próprias de cada região;
Reconhecer a diversidade étnica e cultural do Brasil;
O Sistema Solar e o Planeta Terra;
Movimentos da terra e clima;
O Brasil e a América;
Aspectos do território brasileiro;
As divisões regionais do Brasil;
A origem do povo brasileiro;
Objetivos e Conteúdos – ARTE – Ciclo Inicial e Ciclo II
Ciclo inicial (manhã e tarde) OBJETIVOS CONTEÚDOS
Manipular diferentes materiais e suportes explorando suas características e possibilidades.
Apropriar-se de procedimentos adequados quanto ao uso, organização e armazenamento materiais de uso específico.
Respeitar, conviver e interpretar com as diferentes produções artísticas de circulação social.
Recorte e colagem.
Cores primárias e secundárias.
Ponto, linha e forma.
Textura visual.
83
Desenvolver noção espacial e corporal observando limites e espaço.
Vivenciar experiências nas linguagens da dança, teatro, artes visuais e música.
Respeitar o direito dos colegas de expressar-se, compreendendo a importância da expressão pessoal para a construção coletiva.
Conhecer e valorizar tradições populares como parte da cultura brasileira.
Ler, apreciar e analisar criticamente diferentes objetos artísticos e manifestações da artísticas na sociedade.
Conhecer a vida e a obra de diferentes artistas das linguagens da dança, teatro, artes visuais e música da comunidade local e da região como também, com artistas de expressão nacional e internacional das mais diferentes partes do mundo; de diferentes épocas, estilos, gêneros e etnias.
Reconhecer e explorar os elementos básicos da linguagem visual. (ponto, linha, cor, textura, forma).
Criar relações entre formas artísticas, ideias e sentimentos, explorando, apropriando-se e utilizando as linguagens artísticas.
Expressar ideias, sentimentos e criticidade sob as formas de linguagens e outras manifestações artísticas.
Releituras.
Modelagem e esculturas.
Desenho de observação, memória e imaginação.
Estudo da figura e fundo.
Leitura e discussão de imagens e informações orais sobre artistas, suas biografias e produções.
Exercícios de consciência corporal
Exploração de sons e ritmos utilizando-se das linguagens da arte e materiais diversos.
Brincadeiras musicais.
Sensibilização musical.
Cantigas e canções populares.
Jogos teatrais de atenção, observação e improvisação a partir de estímulos de temas, objetos e imagens.
Apreciação musical de diferentes estilos, ritmos e épocas.
Ciclo II (manhã e tarde) OBJETIVOS CONTEÚDOS
Manipular diferentes materiais e suportes, explorando suas características e possibilidades.
Apropriar-se de procedimentos adequados quanto ao uso, organização e armazenamento de materiais específicos.
Apreciar diferentes modalidades artísticas a fim de ampliar repertório para suas produções.
Conhecer e apreciar diferentes modalidades em artes visuais.
Desenvolver a prática da socialização, a expressão e o senso crítico, respeitando as produções individuais e coletivas.
Conhecer e valorizar tradições populares como parte da cultura brasileira.
Reconhecer e explorar os elementos básicos da linguagem visual.
Conhecer produções de artistas, situar e contextualizar a cultura em que foram criadas.
Conhecer e apreciar formas de expressão teatral, estabelecendo relações entre os elementos dessa linguagem.
Valorizar a expressão corporal.
Ler e escrever sobre os temas abordados (registros).
Refletir e registrar o que vê e sente em relação as obras apreciadas.
Utilizar recursos tecnológicos na produção artística
Recorte e colagem.
Desenho de memória, imaginação e observação.
Leitura e discussão de imagens, informações orais sobre artistas, suas biografias e produções.
Cores primárias, secundárias e terciárias.
Escala tonal.
Monocromia.
Policromia.
Ampliação.
Luz e sombra.
Ponto.
Linha.
Forma.
Textura visual e tátil.
Simetria e assimetria.
Figurativo e abstrato.
Conceito de releitura.
Relevo.
84
Gravura.
Apreciação musical de diferentes estilos, ritmos e épocas.
Patrimônio, preservação e identidade cultural brasileira.
Exploração de sons e ritmos utilizando-se das linguagens da arte.
Jogos teatrais de atenção, observação, improvisação a partir de estímulos de temas, objetos e imagens.
Criação coreográfica. .
Criação de trilha sonora
Desenho com luz/fotografia
Objetivos e Conteúdos – EDUCAÇÃO FÍSICA – Ciclo Inicial e Ciclo II
1° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
• Adaptar-se ao meio escolar, e criar vínculos com o professor.
• Reconhecer e nomear partes do corpo;
• Desenvolver o controle e o deslocamento corporal através de diferentes vivências.
• Desenvolver o gosto e o prazer pela atividade física.
• Desenvolver o conhecimento do seu corpo, o cuidado com o mesmo e com o dos colegas.
• Solucionar problemas de ordem corporal.
• Colaborar nos diferentes grupos, para desenvolver a integração social.
• Ampliar a criatividade e a expressão corporal.
• Desenvolver capacidades e habilidades físicas.
• Desenvolver capacidade para crítica e analise de situações, apresentando propostas de mudanças.
• Desenvolver noções sobre saúde (nutrição, higiene);
• Desenvolver educação e ajuste postural e respiratório.
• Evoluir, através de recursos psicomotores, uma melhor participação nas atividades cotidianas escolar.
• Participar ativamente das aulas.
• Exame Biométrico.
• Acompanhamento da curva de crescimento da criança.
• Adaptação da criança ao meio escolar, e vínculos com o professor.
• Resgate da cultura de jogos populares e brincadeiras infantis.
• Esquema Corporal (conhecimento de si e dos outros): conhecimento das partes do corpo.
• Imagem Corporal.
• Estrutura Espacial (conhecimento do meio): orientação e organização espacial.
• Jogos Simbólicos;
• Orientação Temporal (conhecimento das relações com o meio): duração de exercícios e intervalos, do ritmo, etc.
• Lateralidade – noção da dominância lateral (em relação a membros inferiores e superiores) / Introdução bilateral.
• Coordenação Motora: Praxia global e fina
• Habilidades Motoras: (locomoção, manipulação e estabilização).
• Capacidades Motoras: (força, flexibilidade, resistência e velocidade).
• Equilíbrio Dinâmico e Estático.
• Estafetas e Circuitos;
85
2° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Acompanhar curva do crescimento da criança.
Propor atividades que favoreçam a vivência, o controle e o deslocamento do corpo.
Nomear e conhecer as partes do corpo e principais funções.
Desenvolver o gosto e o prazer pela atividade física.
Saber solucionar problemas de ordem corporal.
Conhecer, organizar e modificar locais para as atividades corporais.
Favorecer a integração social.
Estimular a criatividade e a expressão corporal.
Desenvolver capacidades e habilidades físicas e motoras.
Trabalhar equilíbrio tônico e postural.
Trabalhar ritmo, pulso e pausa
Desenvolver noção e aceitação de regras simples.
Resgatar jogos e brincadeiras infantis
Oferecer oportunidade para que a criança critique e analise, apresentando propostas de mudanças.
Utilizar jogos Adaptados e lúdicos.
Desenvolver noções sobre saúde, nutrição, higiene educação e ajuste postural e respiratório.
Auxiliar através de recursos psicomotores, uma melhor participação das crianças nas atividades cotidianas escolar.
Exame Biométrico.
Esquema corporal (conhecimento de si e dos outros): conhecimento das partes do corpo.
Imagem Corporal.
Estrutura Espacial: orientação e organização espacial.
Orientação Temporal: conhecimento das relações com o meio.
Ritmo.
Lateralidade/ Bilateral.
Habilidades Motoras: (locomoção, manipulação e estabilização).
Coordenação Motora: Praxia Global e fina;
Capacidades Motoras: (Força, flexibilidade, resistência e velocidade).
Equilíbrio Dinâmico e Estático.
Jogos Simbólicos.
Brincadeiras de ruas/ populares.
Jogos Lúdicos de poucas Regras.
Educação Respiratória e Postural.
Jogos adaptados e criação de novas regras.
Atividades com brinquedos.
Noções de higiene básica e saúde.
Construção Identidade.
Convívio Cooperativo.
Organização do Coletivo/ Discriminar orientação das atividades.
3° ano ciclo inicial OBJETIVOS CONTEÚDOS
Acompanhar curva do crescimento da criança.
Propor atividades que favoreçam a vivência, o controle e o deslocamento do corpo.
Desenvolver o gosto e o prazer pela atividade física.
Saber solucionar problemas de ordem corporal.
Conhecer, organizar e modificar locais para as atividades corporais.
Favorecer a integração social.
Estimular a criatividade e a expressão corporal.
Trabalhar ritmo, pulso e pausa.
Desenvolver capacidades e habilidades físicas e motoras.
Trabalhar habilidades motoras combinadas.
Exame Biométrico.
Esquema Corporal (conhecimento de si e dos outros): conhecimento das partes do corpo.
Estrutura Espacial (conhecimento do meio): orientação e organização espacial.
Orientação Temporal (conhecimento das relações com o meio): duração de exercícios e intervalos, do ritmo, etc.
Lateralidade : bilateral, contralateral e iniciação da reversa.
Coordenação Motora: Praxia global e fina.
Habilidades Motoras Combinadas.
86
Introduzir jogos pré-desportivos (atletismo, basquetebol, handebol, voleibol, badmington, tênis de mesa, futsal)
Trabalhar jogos de tabuleiro (introdução e aprendizagem da dama).
Desenvolver noção e aceitação de regras.
Resgatar jogos e brincadeiras infantis.
Oferecer oportunidade para que a criança critique e analise, apresentando propostas de mudanças.
Desenvolver noções sobre saúde, nutrição, higiene educação e ajuste postural e respiratório.
Auxiliar através de recursos psicomotores, uma melhor participação das crianças nas atividades cotidianas escolar.
Ritmo: Pulso e Pausa.
Equilíbrio Dinâmico e Estático. Atividades direcionadas e slackline.
Jogos Pré- Desportivos. ( Introdução)
Jogos de Tabuleiro: Dama.
Brincadeiras de rua/ populares.
Socialização, Regras.
Convívio Cooperativo / Autonomia.
Noções de Higiene Básica e Saúde.
Resgate da cultura de jogos populares e brincadeiras infantis.
Oferecer oportunidade de a criança ser crítica, opinar e apresentar propostas de mudanças.
Desenvolver noções sobre saúde (nutrição, higiene), educação e ajuste postural e respiratório.
1° ano ciclo II OBJETIVOS CONTEÚDOS
Aprofundar as habilidades motoras combinadas.
Desenvolver e aprofundar Jogos pré-desportivos.
Introdução às atividades coletivas e individuais.
Trabalhar as capacidades físicas básicas.
Ampliar a criação e adaptação de jogos e regras.
Trabalhar atividades rítmicas.
Construir identidade: Gênero, imagem corporal e noção de corpo.
Trabalhar lateralidade e suas variações.
Participar de atividades rítmicas, brincadeiras, jogos e esportes, organizando-os com autonomia;
Conhecer o ritmo e vivenciar suas possibilidades;
Modalidades desportivas.
Grandes e pequenos jogos.
Jogos cooperativos.
Jogos populares.
Jogos ginásticos.
Conteúdos de mídia.
Discussões sobre qualidade de vida e padrões de beleza.
Brincadeiras e jogos: Auto-organização, ampliação da independência com introdução à autonomia / ética.
Características da puberdade.
Atividades rítmicas;
2° ano ciclo II OBJETIVOS CONTEÚDOS
Aprofundar e desenvolver jogos pré-desportivos coletivos e individuais.
Desenvolver jogos de estratégia.
Vivenciar e refletir sobre vencer – perder.
Trabalhar as capacidades físicas básicas.
Trabalhar atividades rítmicas.
Modalidades desportivas.
Grandes e pequenos jogos.
Jogos cooperativos.
Jogos populares.
Jogos ginásticos.
87
Construir identidade: Gênero, imagem corporal e noção de corpo.
Trabalhar lateralidade e suas variações.
Trabalhar a auto-organização do coletivo para as atividades com independência e autonomia / ética.
Conteúdos de mídia.
Discussões sobre qualidade de vida e padrões de beleza.
Características e autoimagem na puberdade.
Atividades rítmicas;
2.2. Educação de Jovens e Adultos
1º Segmento
ALFA / Ciclo I EIXOS OBJETIVOS CONTEÚDOS
MEMÓRIA E TERRITORIALIDADE
Resgatar da sua historia de vida;
Resgatar da historia do bairro;
Refletir sobre todas as formas de violência contra a
mulher e algumas situações de violência (psíquica, moral
e física);
Identificar e entender historicamente as transformações
do papel da mulher na sociedade;
Identificar e refletir criticamente sobre atitudes de
preconceito, individualismo e outras manifestações
excludentes presentes na sociedade;
Analisar o machismo no espaço familiar, escolar e no
Brasil;
Compreender a cidadania como participação social e
politica, assim, como exercício de direitos e deveres,
políticos e sociais, adotando no dia a dia atitudes de
solidariedade, cooperação e repudio a injustiças,
respeitando o outro e exigindo o mesmo respeito.
Compartilhar vivências e experiências pessoais por
meio de relatos.
Diversidade textual, listas, textos informativos...
Sistema monetário; - Cidadania, Direitos e Deveres;
Historia e características do seu bairro;
Articulação no discurso oral
Cidadania, Direitos e Deveres;
Migração;
Identidade.
Compreender o funcionamento do sistema de escrita;
Escrever alfabeticamente texto que conhecem de
Escrita atenta em situações comunicativas;
Textos diversificados com temáticas que privilegiem o cotidiano do
88
LINGUAGENS
memoria;
Diferenciar alguns portadores de texto, tais como
música, poema, contos e texto instrucional;
Ler, escrever e falar de acordo com as regras e som as
necessidades socialmente estabelecias;
Analisar situações novas, levantando hipótese para a
resolução de problemas;
Construir significado do número em seus contextos
sociais;
Narrar fatos mantendo a ordem temporal;
Realizar leitura de imagens, como fotografias,
ilustrações para obtenção de informações variadas;
Resolver as operações de adição e subtração
autonomia;
Interpretar com autonomia gráfica e tabelas;
Identificar ações e práticas para a qualidade de vida.
educando, sua cultura, seus costumes e tradições;
Situações problemas envolvendo as operações de adição e subtração;
Tratamento de informações (tabelas e gráficos);
Números naturais;
Sistema monetário;
Migração;
A importância da alimentação equilibrada;
A importância das atividades físicas;
A importância da reflexão sobre os próprios hábitos alimentares e
sobre a influência da mídia sobre sua formação.
MEIO AMBIENTE
Desenvolver atitudes e ações tanto em relação à
natureza quanto em suas relações com o outro;
Relacionar saúde com hábitos para sua manutenção
como alimentação;
Compreender a importância do desenvolvimento
sustentável para a vida no planeta;
Pesquisar o lixo e suas variadas formas de utilização;
Identificar a existência de populações que sobrevivem
da exploração do lixo;
Desenvolver atitudes de cuidado com resíduos líquidos
ou sólidos, visando a preservação da vida na terra;
Discutir ações alternativas de combate à escassez de
agua no planta;
Pesquisar o uso da medicina silvestre na cultura familiar.
Meio ambiente/ Sustentabilidade;
Alimentação balanceada
Hábitos e alimentos saudáveis, alimentos reutilizáveis;
Migração;
Remédios e chás caseiros.
Identificar a saúde como mecanismo de manutenção do
individuo;
Espécie humana;
Diversidade étnica e cultural do povo brasileiro;
89
CULTURA E TRABALHO
Conhecer e valorizar a diversidade cultural brasileira;
Conscientizar nossa herança cultural, buscando
informações através de literatura folclórica;
Conhecer e explorar algumas possibilidades expressivas
(desenho, escultura).
Conhecer e apreciar imagens e pintores;
Reconhecer que os hábitos alimentares refletem
características culturais;
Refletir sobre a importância da tradição familiar e as
formas de transmissão do conhecimento na arte
popular;
Perceber e valorizar a diversidade cultural do povo
brasileiro;
Buscar alternativas de geração de fonte de renda;
Contribuir para a organização e gerenciamento de
iniciativas de trabalho e renda;
Estimular a criatividade e o trabalho em grupo;
Realizar leitura e releitura de imagens de diferentes pintores.
Conhecimento e valorização de produções artísticas
Reciclagem e reutilização de materiais nas oficinas;
Fatores que levam ao crescimento do desemprego no Bairro e no
Brasil;
Trabalho formal /Informal;
Direitos Trabalhistas;
Direitos das mulheres;
Lei Maria da Penha;
Dia internacional das Mulheres;
PÓS / Ciclo II EIXOS OBJETIVOS CONTEÚDOS
MEMÓRIA E TERRITORIALIDADE
Participar de diferentes situações comunicativas, orais,
reconhecendo suas especificidades;
Desenvolver habilidades, de escrita com recursos
próprios e conhecimento prévio.
Resgate da sua historia de vida;
Resgate da historia do bairro;
Refletir sobre todas as formas de violência contra a
mulher e algumas situações de violência (psíquica, moral
e física);
Identificar e entender historicamente as transformações
do papel da mulher na sociedade;
Lugar (questão de localização bairro).
A cidade São Bernardo
As regiões brasileiras (Folclore)
Descobrimento- Origens históricas. Migrações no Brasil
Folclore ( resgate cultural do povo Brasileiro).
Articulação no discurso oral;
Cidadania, Direitos e Deveres;
Migração;
Identidade.
90
Identificar e refletir criticamente sobre atitudes de
preconceito, individualismo e outras manifestações
excludentes presentes na sociedade;
Analisar o machismo no espaço familiar, escolar e no
Brasil;
Compreender a cidadania como participação social e
politica, assim, como exercício de direitos e deveres,
políticos e sociais, adotando no dia a dia atitudes de
solidariedade, cooperação e repudio a injustiças,
respeitando o outro e exigindo o mesmo respeito.
Compartilhar vivências e experiências pessoais por
meio de relatos;
LINGUAGENS
Expor duvida ao falar e identificar as diferentes opiniões
alheias;
Compreender o funcionamento do sistema de escrita;
Escrever alfabeticamente pequenos textos;
Diferenciar alguns portadores de texto, tais como
música, poema, contos e texto instrucional;
Ler, escrever e falar de acordo com as regras e som as
necessidades socialmente estabelecias;
Analisar situações novas, levantando hipótese para a
resolução de problemas;
Narrar fatos mantendo a ordem temporal;
Desenvolver o processo de escrita a partir de texto,
funcionando como ponto de partida de reflexão – Para
analise de sons, letras, de palavras e de frases;
Realizar leitura de imagens, como fotografias,
ilustrações para obtenção de informações variadas;
Resolver as operações de adição e subtração,
multiplicação e divisão;
Interpretar com autonomia gráfica e tabelas;
Produção textual
Participação de situações de comunicação na qual circulem os gêneros
textuais;
Textos diversificados com temáticas que privilegiem o cotidiano do
educando, sua cultura, seus costumes e tradições;
Tratamento de informações (tabelas e gráficos);
Sistema monetário;
Resolução de situações problema compreendendo significados da
multiplicação e divisão;
Reflexão sobre procedimento e resultados de cálculos utilizando a
calculadora como estratégia de verificação de resultados;
Compreensão dos algoritmos da adição e da subtração;
Compreensão dos fatos básicos da multiplicação e da divisão, em que
um dos termos é menor ou igual a 10;
91
Construir o significado de medidas de comprimento e
tempo;
MEIO AMBIENTE
Desenvolver situações de prevenção ao uso do espaço e
tempo no cotidiano das ações de preservação;
Relacionar saúde com hábitos para sua manutenção
como alimentação;
Compreender a importância do desenvolvimento
sustentável para a vida no planeta;
Pesquisar o lixo e suas variadas formas de utilização;
Identificar a existência de populações que sobrevivem
da exploração do lixo;
Desenvolver atitudes de cuidado com resíduos líquidos
ou sólidos, visando a preservação da vida na terra;
Discutir ações alternativas de combate à escassez de
agua no planta;
Pesquisar o uso da medicina silvestre na cultura familiar.
Lugar (questão de localização bairro).
A cidade São Bernardo
Água
Reconhecimento da necessidade de manutenção da higiene corporal,
bucal, da alimentação equilibrada, e da realização de atividades físicas;
Meio ambiente;
Alimentação balanceada
Hábitos e alimentos saudáveis;
Remédios e chás caseiros;
Migração.
CULTURA E TRABALHO
Aperfeiçoar os discursos expressivos para falar com mais
desenvoltura perante o grupo, procurando estabelecer
coerência na defesa de seus pontos de vista, na
apresentação de argumentos;
Identificar a saúde como mecanismo de manutenção do
individuo;
Conhecer e valorizar a diversidade cultural brasileira;
Conscientizar nossa herança cultural, buscando
informações através de literatura folclórica;
Conhecer e explorar algumas possibilidades expressivas
(desenho, escultura).
Conhecer e apreciar imagens e pintores;
Reconhecer que os hábitos alimentares refletem
características culturais
Refletir sobre a importância da tradição familiar e as
formas de transmissão do conhecimento na arte
Seleção de recursos adicionais (gráficos esquemas e tabelas);
Interpretação e elaboração de listas e tabelas simples numéricas,
ligadas a vida dos educandos (lista de preços, agendas etc.);
Espécie humana;
Diversidade étnica e cultural do povo brasileiro;
Realizar leitura e releitura de imagens de diferentes pintores.
Conhecimento e valorização de produções artísticas.
Reciclagem e reutilização de materiais nas oficinas;
Fatores que levam ao crescimento do desemprego no Bairro e no
Brasil;
Trabalho formal /Informal;
Direitos Trabalhistas;
Direitos das mulheres;
Lei Maria da Penha;
Dia internacional das Mulheres;
92
popular;
Perceber e valorizar a diversidade cultural do povo
brasileiro;
Buscar alternativas de geração de fonte de renda;
Contribuir para a organização e gerenciamento de
iniciativas de trabalho e renda;
Estimular a criatividade e o trabalho em grupo.
2º Segmento
Língua Portuguesa / 5º ao 8º termo – Ciclos III e IV EIXOS OBJETIVOS CONTEÚDOS
MEMÓRIA E TERRITORIALIDADE
Conhecer o conceito e as ocorrências das variantes
linguísticas.
Ler e interpretar lendas e mitos das regiões Norte e
Nordeste.
Compreender e refletir sobre as manifestações culturais
características de cada região brasileira.
Compreender e refletir acerca da Globalização e a influência
desse fenômeno em nossas vidas.
Compreender e refletir acerca das características culturais
dos países da América Latina.
Variantes linguísticas.
Lendas das regiões Norte e Nordeste.
Textos sobre as manifestações culturais nas diferentes regiões
brasileiras.
Globalização (textos sobre o tema).
Cultura da América Latina (textos sobre o tema).
LINGUAGENS
Ler e interpretar os textos na sua completude.
Produzir textos com ideias coerentes.
Produzir textos que atendam à norma padrão da língua
portuguesa.
Ler, interpretar e produzir os gêneros CONTO e CAUSO.
Identificar as classes gramaticais e as suas funções nos
textos.
Ler e interpretar os textos na sua completude.
Produção de texto.
Leitura e interpretação de texto.
Classes gramaticais e suas aplicações (substantivo, verbo e adjetivo
).
Produção de texto.
Leitura e interpretação de texto.
Classes gramaticais e suas aplicações (substantivo, verbo ).
93
Produzir textos com ideias coerentes.
Produzir textos que atendam à norma padrão da língua
portuguesa.
Identificar as classes gramaticais e as suas funções nos
textos.
Compreender e refletir sobre as manifestações culturais
características de cada região brasileira.
Ler e interpretar os textos na sua completude.
Produzir textos com ideias coerentes.
Produzir textos que atendam à norma padrão da língua
portuguesa.
Identificar as classes gramaticais e as suas funções nos
textos.
Pontuação.
Textos sobre as manifestações culturais nas diferentes regiões
brasileiras.
Produção de texto.
Leitura e interpretação de texto.
Classes gramaticais e suas aplicações (pronomes, conjunções ).
Texto de propaganda.
MEIO AMBIENTE
Levar os educandos a compreenderem e refletirem acerca
dos problemas ambientais brasileiros.
Textos sobre o Desmatamento na Amazônia.
CULTURA E TRABALHO
Refletir acerca da violência e formas de combatê-la.
Refletir sobre o desemprego.
Produzir textos dissertativos e argumentativos com as
temáticas: desemprego e violência.
Reconhecer, interpretar e refletir sobre a função e a
estrutura do gênero notícia.
Reconhecer, interpretar e refletir sobre a função do texto
poético.
Compreender e refletir sobre as manifestações culturais de
cada região brasileira.
Saber produzir um bom ‘Currículo’.
Compreender a importância de um currículo bem
preparado na busca de uma colocação no mercado de
trabalho.
Poemas
Textos poéticos
Textos sobre as manifestações culturais nas diferentes regiões
brasileiras.
Gênero textual ‘Currículo’.
Poemas
Textos de diversos gêneros abordando as temáticas trabalho e
violência.
Argumentação.
Dissertação.
94
Matemática / 5º ao 8º termo – Ciclos III e IV EIXOS OBJETIVOS CONTEÚDOS
MEMÓRIA E TERRITORIALIDADE
Articular informações e experiências de vida para obter
discurso coerente com a busca por um padrão de vida
melhor.
Refletir sobre os problemas do bairro.
Interpretar informações organizadas em gráficos e tabelas.
Promover uma reflexão a respeito dos problemas sociais
como violência e desemprego enfrentados pelos educandos e
demais moradores do bairro
Reta ordenada: Organização de memórias;
Gráficos de barras e de linhas;
Médias aritméticas;
Frações: Conceito e operações;
Números decimais: Conceito e operações.
história do bairro/ cidade
desigualdade social/ GINI
preconceito
natalidade/ mortalidade
expectativa de vida
LINGUAGENS
Promover a forma estruturada das mais diferentes linguagens
como suporte de um raciocínio que propicie ao educando ter
competência para perseguir seu sonho.
Conhecer e refletir sobre os índices de violência através de
gráficos e tabelas,
Interpretar informações organizadas em gráficos e tabelas.
Operações aritméticas e propriedades;
Representação de plantas de cômodos para calculo de áreas e
perímetro.
Figuras planas.
Introdução à álgebra: Conceito de função e equação do 1º grau;
Uso da Matemática no cotidiano (Números e operações)
Tratamento da informação (tabelas e gráficos)
Grandezas e medidas: Sistema monetário brasileiro, medidas de
comprimento, medida de massa, medida de capacidade.
MEIO AMBIENTE
Sensibilizar o educando para a existência de um impacto
ambiental, decorrente da vida em sociedade e promover
debate de como esse impacto pode ser compatível com a
busca de um padrão de vida desejável.
Figuras geométricas planas e tridimensionais;
Unidades de medida: Comprimento, área, volume, massa;
Proporção;
Regra de três
qualidade de vida
coleta de lixo
rede de esgoto
canalização de córregos
IDH
95
CULTURA E TRABALHO
Viabilizar ao educando ferramentas de análise e avaliação
lógica de operações de cunho matemático presentes no dia-
a-dia da área.
Promover uma reflexão sobre o aumento do desemprego e
da violência no bairro e na cidade.
Pesquisar sobre empresas e serviços existentes no bairro.
Organizar as informações obtidas nas pesquisas em tabelas e
gráficos.
Operações fundamentais;
Porcentagem;
Introdução à álgebra: conceitos de função e equação do 1º grau
Porcentagem;
Juro simples e composto.
Tipos de empresas e prestações de serviços que existem no bairro.
Ciências / 5º ao 8º termo – Ciclos III e IV EIXOS OBJETIVOS CONTEÚDOS
MEMÓRIA E TERRITORIALIDADE
Comparar o crescimento populacional com as atividades referentes ao
saneamento básico, entre elas a coleta de lixo, abastecimento de água
potável, coleta e tratamento de esgoto e limpeza pública.
Entender como ações humanas iniciadas no passado e que ainda são
realizadas, influenciaram direta ou indiretamente em diversos desequilíbrios
no meio ambiente.
Conhecer como ocorre o desenvolvimento humano da fecundação ao
nascimento, compreendendo o funcionamento do próprio corpo e
derrubando tabus sobre a educação sexual.
Conhecer os principais métodos contraceptivos para controle de natalidade e
prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Desmitificar mitos relacionados à hereditariedade por meio do estudo da
genética.
Definição de saneamento básico.
Tipos de lixos e seus respectivos destinos.
Tratamento e distribuição de água.
Coleta e tratamento do esgoto.
Limpeza pública.
Definição de desequilíbrio ambiental.
Poluição da água, do ar e do solo.
Desmatamento.
Tráfico de animais.
Chuva ácida.
Efeito estufa e aquecimento
Anatomia e fisiologia básicas dos sistemas genitais
feminino e masculino.
Ovulação e Fecundação.
Menstruação e menopausa.
Gravidez e métodos contraceptivos.
Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Conceito de gene, DNA e cromossomo.
96
Genes alelos e cromossomos homólogos.
Genes dominantes e recessivos.
Indivíduos homozigotos e heterozigotos.
Probabilidade em genética.
Doenças genéticas e/ou hereditárias.
LINGUAGENS
Fazer com o que o educando compreenda diferentes temas relacionados ao
meio ambiente e saúde através de diferentes recursos pedagógicos.
Compreender a importância de se conhecer e debater temas atuais
relacionados ao meio ambiente e saúde pública, bem como perceber o que
isso implica na sua vida cotidiana, além de colaborar com a oralidade e
escrita do educando.
Compreender a importância de se conhecer e discutir temas relacionados à
saúde humana, meio ambiente e a relação entre ambas para se utilizar no
cotidiano.
Compreender a importância de se conhecer e discutir temas relacionados à
ciência em geral para seu correto emprego no cotidiano.
Sustentabilidade.
Qualidade de vida.
Uso adequado da água.
Desequilíbrios ecológicos.
Aquecimento global.
Desmatamento e invasão de espécies
transmissoras ou não de doenças ao homem.
Planejamento familiar e os principais métodos
contraceptivos.
Pesquisas com células-troncos.
Medicina laboratorial.
Herança genética.
Substâncias químicas mais utilizadas no cotidiano.
Fontes de energia.
Saúde ocupacional.
MEIO AMBIENTE
Compreender a importância da água para a sobrevivência dos seres vivos.
Identificar as diferentes formas de utilização da água pelo homem, bem
como fazer seu uso consciente.
Conhecer as principais doenças transmitidas ou veiculadas pela água.
Conhecer a composição do ar e sua importância para a sobrevivência dos
seres vivos.
Compreender a importância da fotossíntese e da cadeia alimentar para a
sobrevivência dos seres vivos.
Conhecer os diferentes tipos de relações entre os seres vivos e compreender
sua importância para a sobrevivência dos mesmos.
Conhecer o que diferencia esses microrganismos e as relações destes com o
ser humano.
Características da água e seu ciclo na natureza.
A importância da água para os seres vivos.
Tratamento da água.
Uso consciente da água.
Doenças transmitidas ou veiculadas pela água.
Composição do ar.
A importância do oxigênio e outros gases para a
sobrevivência dos seres vivos.
Poluição do ar.
Fotossíntese.
Cadeia alimentar.
Relações entre os seres vivos de mesma espécie e
97
Compreender o funcionamento dos sistemas do organismo humano, bem
como a influência de fatores ambientais no desenvolvimento de diversas
doenças.
Conhecer os principais tipos de energia, suas transformações e sua
importância para a sobrevivência dos seres vivos e para o desenvolvimento
do ser humano.
Compreender como a obtenção de recursos naturais para a geração de
energia elétrica está causando impactos no meio ambiente e na saúde
humana.
de espécies diferentes.
Relações harmônicas e desarmônicas.
Principais características de vírus, bactérias e
fungos
Principais benefícios e malefícios desses
microrganismos ao ser humano.
Anatomia e fisiologia dos sistemas do organismo
humano.
Fatores ambientais que influenciam no
acometimento de doenças como: infarto, câncer,
alergias diversas, problemas respiratórios, entre
outras.
Conceito de energia.
Principais tipos de energia.
Fontes de energia.
Transformações de energia.
Usinas de energia elétrica.
Recursos naturais renováveis e não renováveis.
Impactos ambientais e doenças relacionadas.
CULTURA E TRABALHO
Conhecer diferentes distúrbios que podem acometer os trabalhadores
estejam eles empregados ou não, para evitar ou amenizar esses problemas.
Conhecer diferentes doenças ocupacionais com o intuito de evitá-las ou
conviver com elas da melhor maneira possível.
Conhecer diferentes distúrbios que podem acometem os trabalhadores
esteja eles empregados ou não, para evitar ou amenizar esses problemas.
Conhecer diferentes substâncias químicas utilizadas no cotidiano, bem como
seu correto manuseio no ambiente do trabalho.
Estresse, depressão e outros distúrbios
psicológicos ou psiquiátricos.
Diferença entre doença ocupacional e acidente de
trabalho.
DORT/LER(Distúrbio osteomuscular relacionado ao
trabalho/Lesão por esforço repetitivo).
PAIR (Perda auditiva induzida por ruído).
Asma ocupacional.
Estresse, depressão e outros distúrbios
psicológicos ou psiquiátricos.
Substâncias químicas e misturas.
Radiação.
Acidentes com elementos radioativos.
98
História / 5º ao 8º termo – Ciclos III e IV EIXOS OBJETIVOS CONTEÚDOS
MEMÓRIA E TERRITORIALIDADE
Compreender o significado de memória bem como sua relação
com a formação da identidade
Reconhecer a formação da cultura brasileira, bem como seus
costumes como um processo histórico específico.
Conhecer e relacionar a história do bairro com a própria
história;
Entender conceitos temporais básicos, tais como ano, século e
milênio, além do funcionamento do calendário gregoriano;
Compreender a própria história de vida enquanto parte da
história geral, se reconhecendo como sujeito histórico.
Compreender a organização da política brasileira, com
destaque para a divisão dos três poderes;
Conhecer a política teocrática de antigas civilizações (babilônica
e egípcia) bem como características gerais dos povos das
economias de regadio.
Conhecer e relacionar a história do bairro com a história mais
geral do seu país;
Revisar e ampliar conteúdos referentes à história da chegada
dos europeus ao continente americano;
Compreender a ocupação do território brasileiro com base nas
etapas econômicas de nossa história: do pau brasil ao ciclo da
borracha;
Conhecer os aspectos políticos da chamada república velha,
relacionando-os com a realidade atual.
Conhecer aspectos históricos da primeira e da segunda guerras
mundiais, assim como da ascensão da ideologia nazista.
Refletir acerca dos efeitos da Guerra Fria no mundo atual, bem
como do papel dela na instalação das ditaduras militares na
Memória pessoal e memória coletiva.
Significado de trabalho e trabalhador no decorrer da história.
Formação da identidade nacional.
Política e sociedade na primeira república do Brasil.
Era Vargas e mudanças políticas, sociais e econômicas.
História do bairro;
História da cidade.
As três etnias: africana, indígena e europeia.
99
América do Sul.
Relacionar a vivência de regimes políticos autoritários (como os
estudados acima) com a violência atual vivida no bairro e na
cidade.
Conhecer a história das periferias, compreendendo assim as
raízes históricas da desigualdade social.
LINGUAGENS
Desenvolver a capacidade de argumentação oral e escrita. Textos informativos sobre os diversos temas abordados;
MEIO AMBIENTE
Refletir acerca das relações entre história e meio ambiente
Perceber a atuação do ser humano no meio ambiente decorrer
da história.
Perceber como as mudanças tecnológicas mudaram a
organização do trabalho humano e sua relação com o meio
ambiente.
Reconhecer a relação do povo brasileiro com a natureza como
um processo histórico.
Relacionar o desenvolvimento das tecnologias com os nossos
problemas atuais do meio ambiente.
Alteração da natureza
Surgimento da agricultura
Distribuição de terra
Surgimento das cidades
Sistema de plantation no --Brasil com a cana-de-açúcar.
Exploração do pau-brasil
Processo de industrialização
Surgimento de fontes de energia com carvão.
Surgimento das metrópoles.
CULTURA E TRABALHO
Compreender as diversas organizações do trabalho e sua
relação social na época moderna e contemporânea.
Reconhecer os direitos trabalhistas e processo de formação da
democracia no Brasil.
Refletir acerca das diversidades éticas e culturais do povo
brasileiro;
Desenvolvimento da cultura
Cidadania
Sistema capitalista
Consumo
Trabalho escravo e assalariado.
Tecnologia e cultura no século XX.
Ideias comunistas
Movimentos operários.
Geografia / 5º ao 8º termo – Ciclos III e IV EIXOS OBJETIVOS CONTEÚDOS
100
MEMÓRIA E TERRITORIALIDADE
Conhecer aspectos do território brasileiro;
Identificar elementos da paisagem da cidade;
Analisar as características econômicas da cidade de São Bernardo
do Campo
Analisar os impactos da urbanização em São Bernardo do Campo
Analisar e compreender as mudanças da paisagem em São
Bernardo do Campo
Conhecer a história do bairro e da cidade de São Bernardo do
Campo
Conhecer as questões sociais que contribuem para o aumento da
violência.
Analisar os impactos da urbanização em São Bernardo do Campo
Analisar as características econômicas da cidade de São Bernardo
do Campo
Mapas
Regionalização do espaço geográfico;
História do bairro;
História da cidade.
Mudança da paisagem;
Campo e cidade;
Urbanização;
Paisagem urbana;
Paisagem rural;
Desigualdade social;
Expectativa de vida;
Reflexão sobre as questões sociais e o aumento da violência.
Indústrias (automóveis, cinema, móveis)
Mercado de trabalho em São Bernardo do Campo;
Setores da economia em São Bernardo do Campo;
Desigualdade social
Expectativa de vida
LINGUAGENS
● Identificar características da linguagem cartográfica
● Trabalhar com representações cartográficas, interpretar e
produzir mapas temáticos simples
● Compreender a Cartografia como um registro objetivo dos fatos
nas paisagens e lugares, mas também como uma forma crítica de
leitura e compreensão do mundo;
● Compreender que os mapas podem ser uma forma de linguagem
para aprender geografia.
● Usar jogos como estratégia de compreender a linguagem
cartográfica.
● Leitura de diversos tipos de mapas comparando as diferenças
nas paisagens e lugares do mundo
● Observação e utilização da linguagem cartográfica-
alfabetização cartográfica: escala, mapas, atlas, legenda
● Análise crítica de diferentes representações cartográficas
● Conhecer a regionalização do espaço brasileiro
● Noções de coordenadas, orientação
● Movimentos da Terra e fuso-horário
● Jogo dos países;
● Tabelas e gráficos.
● Forca geográfica
● Tabelas e gráficos
● Localização de países.
● Fronteiras limites.
Compreender a importância da sociedade e da natureza; Paisagem natural;
101
MEIO AMBIENTE
Conhecer as consequências do crescimento desordenado das
cidades;
Discutir sobre a influência do desemprego e da violência na
qualidade de vida dos cidadãos.
Identificar impactos naturais e humanos na natureza
Analisar os problemas ambientais urbanos
Compreender os sistemas naturais do planeta
Analisar o uso da água no Brasil e no mundo
Compreender a importância do desenvolvimento sustentável
para as futuras gerações
Analisar as diversas formas de redes de serviços e sua
importância para a qualidade de vida;
Paisagem social;
Qualidade de vida;
IDH;
Impactos social e ambiental;
Urbanização;
Industrialização.
Dinâmicas naturais do espaço geográfico
Sistemas naturais(litosfera, hidrosfera, atmosfera e biosfera)
Placas tectônicas
Tipos de relevo
Ciclo hidrológico
Fontes de energia renováveis e não renováveis
Água no Brasil e no mundo;
Rede de água, de luz, de esgoto
CULTURA E TRABALHO
● Identificar e refletir sobre os movimentos migratórios
● Identificar e refletir sobre os movimentos migratórios;
● Conhecer e discutir sobre os serviços e empresas existentes no
bairro;
● Compreender a dinâmica populacional e seu contexto para o
trabalho;
Analisar as diferenças e desigualdades sócio-econômicas no
mundo contemporâneo;
Conhecer e discutir sobre os serviços e empresas existentes no
bairro;
Analisar as diferenças e desigualdades sócio-econômicas no
mundo contemporâneo;
Relacionar os processos políticos e sociais às grandes
desigualdades sociais;
Compreender as relações internacionais, no plano econômico e
político analisando seus desdobramentos nas novas relações de
aproximação entre países;
Conhecer e discutir as relações socioeconômicas que emergem
● Migração interna (êxodo rural, transumância, e movimento
pendular)
● Migrações internas e externas
● Xenofobia;
● Tipos de emprego;
● Mudanças no mercado de trabalho
● O mundo do trabalho: mudanças, paradigmas, atualidades
etc.;
● GINI;
● IDH;
● Qualidade de vida;
● Migrações internas e externas
● Êxodo rural; Transumância;
● Formação de Cidades;
Preconceito;
Tipos de empresas e prestações de serviços existentes no
bairro;
Conhecimentos sobre: desigualdades, distribuição de renda,
102
no interior do processo de globalização;
Identificar e incorporar os fatores socioculturais, associando-os à
Ordem Mundial do século XXI.
trocas financeiras e internacionais, globalização, relação entre
países, território, Guerra Fria e Nova Ordem mundial, Conflitos
de ordem cultural e religiosa e blocos econômicos
O mundo do trabalho: mudanças, paradigmas, atualidades
etc.;
Globalização e antiglobalização;
Redes;
Mercados Financeiros;
Geopolítica;
Tipos de emprego/desemprego;
Inglês / 5º ao 8º termo – Ciclos III e IV EIXOS OBJETIVOS CONTEÚDOS
MEMÓRIA E
TERRITORIALIDADE
Valorizar a cultura local regional;
Apresentar culturas, etnias e costumes diferentes.
Countries;
Nacionality;
Family;
Verb to be;
Simple Past.
LINGUAGENS
Adquirir e aperfeiçoar a capacidade da leitura em inglês e em
português, de fazer inferências e relacionar informações;
Utilizar o dicionário como ferramenta de aprendizado;
Utilizar o dicionário e as informações do cotidiano (peças
publicitárias, filmes, livros, jornais, revistas, folhetos) como
ferramenta de aprendizado.
Ampliar o vocabulário em inglês para compreender e diferenciar
as palavras encontradas no cotidiano;
Aperfeiçoar a comunicação escrita e oral utilizando-se do inglês como
uma nova possibilidade para tal;
Possessive Prounouns;
Grettings;
Colors;
Verb to be;
Simple Past.
103
MEIO AMBIENTE
Conscientizar os educandos da preservação do meio ambiente,
da qualidade de vida.
Objects;
Places;
Neighborhood;
Food;
Present contínuos.
CULTURA E TRABALHO
Conhecimento dos processos de inserção no mercado de
trabalho;
Leitura de textos voltados do mundo do trabalho;
Perceber a importância da língua estrangeira moderna (inglês) no
mundo do trabalho.
Ampliar o capital cultural por meio da apreciação e análise de
produtos culturais em inglês (músicas, filmes, livros, etc.);
Adquirir e aperfeiçoar a capacidade da leitura crítica em inglês e
em português, de fazer inferências e relacionar informações,
capacitando-se para pleitear seu acesso às universidades em um
futuro próximo;
Clothers;
Profissions;
Machines;
Simple Future.
Arte / 5º ao 8º termo – Ciclos III e IV EIXOS OBJETIVOS CONTEÚDOS
MEMÓRIA E TERRITORIALIDADE
● Expressar e representar emoções e sensações;
● Apreciar obras, comparar imagens e fotografias sobre os temas
trabalho e violência;
● Observar, apreciar, ler e comparar diferentes produções
artísticas.
Desenho de Memória
Obras de Cândido Portinari;
Obras de Pablo Picasso.
Imagens e fotografias relacionadas aos temas estudados;
Leitura e análise de imagens;
Fotografias e obras de arte de diferentes artistas de diferentes
épocas.
LINGUAGENS
Apreciar, observar, ler, escrever e descrever obras de arte.
Conhecer a linguagem artística e utilizar seus elementos,
explorando técnicas e materiais.
Leitura de obras de arte
Leitura de textos, poemas e letras de música sobre os temas
abordados no projeto.
Releituras
104
Textura
Bidimensional e Tridimensional
Recorte e colagem
MEIO AMBIENTE
Conhecer, explorar e aplicar materiais e técnicas em trabalhos de
artes visuais.
Expressar e comunicar-se por meio das artes visuais, utilizando
materiais naturais.
Cores, linhas, pontos, desenhos, abstratos e figurativos,
recorte, colagem e pintura;
Composições/Desenhos de paisagens, utilizando materiais
naturais como areia, folhas secas, sementes.
CULTURA E TRABALHO
Conhecer, analisar e observar diferentes obras de arte que
retratam o cotidiano;
Conhecer, analisar e observar diferentes obras de arte que
retratam o cotidiano.
Releitura de obras de arte de alguns artistas brasileiros que
retratam situações ligadas ao tema proposto. Ex: Cândido
Portinari obra: Café de 1935;
Releitura de obras que explorem os temas propostos (Trabalho
e violência)
Como as obras de Cândido Portinari e Pablo Picasso
105
Projetos da Unidade Escolar
“A Matemática é o alfabeto que Deus usou para escrever o Universo.” (Galileu Galilei)
2.3 - Projeto Coletivo da Unidade Escolar
Mais Matemática
São inumeráveis as mudanças provocadas pelo homem nos mais variados
setores da sociedade nas últimas décadas. Essas mudanças afetam e refletem não
somente a vida pessoal de cada ser humano inserido no contexto social, mas
também são percebidas e sentidas inclusive no contexto educacional.
Podemos destacar, no entanto, que no que tange a questão da informação e
do conhecimento, apesar das mudanças ocorridas, a Educação, a escola não
perdeu o seu lugar na sociedade. A escola ainda continua sendo vista como uma
das principais fontes de acesso ao conhecimento; como possibilidade de mudança
de vida ou como a alavanca para realização do sonho profissional.
Pensando nas mudanças ocorridas e nas dificuldades encontradas em
ensinar e aprender Matemática, nossos educadores nos trouxeram suas
inquietações com relação a isso. O grupo em comum acordo decidiu optar por um
projeto coletivo voltado para o ensino de Matemática, cujo objetivo é qualificar aulas,
metodologias, estratégias e assim ampliar os horizontes de educandos e
educadores nesta área do conhecimento.
O conhecimento tem seu processo de construção ocasionado a partir da
organização sistemática das nossas experiências, observações, interações sociais e
investigações realizadas no contexto da cultura e sociedade, ao longo do
desenvolvimento histórico das civilizações. A cada momento que se utiliza o
pensamento na construção de ideias a respeito do mundo pratica-se o exercício da
106
estruturação do conhecimento numa perspectiva de transformação da realidade,
visando assim, à nossa transformação sociocultural.
Justificativa
O conhecimento produzido e disseminado pela escola nem sempre se
apresenta em conexão com o conhecimento da tradição e nem sempre é
compreendido pelo sistema acadêmico, o que pode ocasionar uma desvalorização
das ideias produzidas por diferentes grupos socioculturais.
A experiência vivenciada dentro da escola e mais ainda nas salas de aula tem
mostrado cada vez mais a necessidade de um processo mais significativo acerca da
valorização metodológica dessa ação pedagógica para abordar a Matemática no
ensino fundamental. Deste modo apresentamos uma proposta de projeto de
Educação Matemática centrada numa relação do Homem com o mundo,
intermediada por sistemas simbólicos que conduzem o sujeito e o mundo entre si.
Nesse sentido percebeu-se a urgência de colocar os educandos frente a
situações que promovam elaboração, execução, análise e investigação fazendo com
que o educando seja protagonista no processo da busca de conhecimento.
Ao se considerar novas formas de pensamentos e envolvimentos com a
matemática em sala de aula, as investigações matemáticas devem ter destaque por
proporcionarem ao aluno uma oportunidade de criar e consolidar seu conhecimento
matemático, desenvolvendo sua capacidade criatividade e tornando-o sujeito de sua
própria aprendizagem.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais:
As necessidades cotidianas fazem com que educandos desenvolvam capacidades de natureza prática para lidar com a atividade Matemática, o que lhes permite
reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões. Quando essa capacidade é potencializada pela escola, a aprendizagem apresenta melhor
resultado. (BRASIL, 1998, p. 37).
Acreditando que se partirmos do que de fato é significativo para o aluno teremos
grande chance de sucesso, Braumann (2002) afirma que:
Aprender Matemática sem forte intervenção da sua faceta investigativa é como tentar aprender a andar de bicicleta vendo os outros andar recebendo informação
sobre como o conseguem. Isso não chega. Para verdadeiramente aprender é preciso
montar a bicicleta e andar, fazendo erros e aprendendo com eles (BRAUMANN, 2002, p.5).
107
Objetivo Geral:
Conhecer e experimentar as diferentes possibilidades do fazer matemático
reconhecendo sua importância e aplicabilidade no dia-a-dia, bem como sua
importância à humanidade;
Oportunizar e ampliar o conhecimento Matemático através de operações
intelectuais;
Promover Alfabetização Matemática;
Compartilhar vivências entre os diferentes atores envolvidos no projeto;
Capacitar para a comunicação Matemática.
Objetivos Específicos:
Ampliar o conhecimento dos educandos, professores e comunidade escolar
no que diz respeito à Matemática;
Trabalhar de forma interdisciplinar os diferentes saberes matemáticos;
Ampliar os conhecimentos docentes acerca da Matemática;
Transformar concepções e práticas pedagógicas referentes ao Ensino de
Matemática, a partir do estudo, formação continuada e pesquisa;
Conhecer e experimentar as diferentes possibilidades do fazer matemático
reconhecendo sua importância e aplicabilidade no dia-a-dia, bem como sua
importância à humanidade;
Descrever, representar e apresentar resultados, argumentando sobre suas
conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre
ela e diferentes representações matemáticas;
Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes
campos conectando-os a conhecimentos de outras áreas curriculares;
Elaborar, comparar, comunicar, confrontar e validar hipóteses sobre os
diferentes campos da matemática;
Produzir registros;
Coletar, organizar e construir representações próprias para a comunicação de
informações e conhecimentos matemáticos;
Capacitar para progressivamente aperfeiçoar a habilidade de sequenciar,
calcular, ordenar, quantificar, estimar e comparar;
108
2.3.1. Projetos do Ensino Fundamental (ANO/CICLO)
Turmas Projetos Objetivo
1° anos ciclo I (manhã
e tarde)
Era uma vez...
Proporcionar a aquisição de conhecimentos matemáticos através do lúdico e da literatura.
2° anos ciclo I (manhã
e tarde)
Sistema Monetário e a
Matemática
Proporcionar a aquisição de conhecimentos matemáticos através do sistema monetário.
3° anos ciclo I (manhã
e tarde)
Compreender a
função social do
número;
Compreender a função
social do número;
1 ° anos ciclo II
(manhã)
Geometria no cotidiano
Conhecer a Geometria
Espacial
1° anos ciclo II (tarde) Matemática na música Utilizar a música como recurso para aprrender conceitos matemáticos.
2° anos ciclo II Geometria e desafios matemáticos
Auxiliar as crianças no desenvolvimento do pensamento geométrico
2.3.2. Projeto Coletivo da EJA Alimentados pelo empenho coletivo, a Formação Continuada que vem de encontro
ao nosso objetivo de tornar a aprendizagem da Matemática mais significativa para
todos, daremos início a este desafio, acreditando nos resultados positivos desta
empreitada.
Qualificação, emprego e lazer como forma de cidadania
O Brasil caracteriza-se pela quase inexistência de políticas explícitas de emprego. Pelo atual predomínio das políticas
neoliberais, o debate sobre o problema do emprego permanece concentrado muito mais em torno dos problemas do mercado
de trabalho do que sobre o comportamento mais geral da economia.
(POCHMANN, 1998, p. 229)
109
Justificativa/Caracterização
A EJA da EMEB Professor Salvador Gori conta com 86 educandos
matriculados sendo 11 educandos no Alfa/Pós, 11 educandos no 5º termos, 09
educandos no 6º termo, 24 educandos no 7º termo e 31 educandos no 8º termo.
Destes, a grande maioria é assídua às aulas e demonstra grande interesse pelos
estudos. Aproximadamente metade é formada por alunos novos e a outra metade
por alunos que já estavam matriculados nos anos anteriores, o que afirma o acesso
e permanência à escola.
A faixa etária dos educandos é bem ampla, pois abrange alunos de 17 a 69
anos. A turma de Alfa/Pós é a que conta com mais idosos, as outras são bem
heterogêneas.
Os educandos são provenientes das regiões Nordeste e Sudeste do país,
sendo a maior parte de São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Residem em bairros
próximos à escola, como Cooperativa, Alves Dias, Jardim Thelma, Assunção e
Jardim Três Marias.
As principais profissões dos educandos são: ajudante geral, autônomo,
diarista e cozinheiro, entretanto grande parte se encontra desempregada e buscam
uma recolocação no mercado de trabalho. Em uma conversa uma das educandas
disse: “Estou desempregada há dois anos e gostaria de fazer um curso de
confeitaria para aprender a profissão, mas como não posso pagar um curso, não sei
mais o que vou fazer!”.
A continuidade dos estudos é vista por eles como a melhor forma de garantir
um futuro profissional, muitos querem concluir o ensino fundamental e também
cursar o ensino médio, um curso técnico ou até uma faculdade. Todavia, grande
parte confessa ter pouco interesse em leitura, relatam que não possuem esse hábito
fora da escola e por conta disso possuem dificuldades na produção de textos,
sobretudo os argumentativos.
Ao serem questionados sobre as suas qualidades, afirmaram ser honestos,
trabalhadores, determinados e atenciosos. Quando questionados sobre seus
maiores defeitos, disseram que são impacientes e teimosos.
A grande maioria é de religião cristã, como a católica e a protestante. Ao
serem questionados quais tipos de música gostavam mais, citaram música gospel,
MPB, forró, sertanejo e funk. Relataram que acessam as informações do cotidiano a
110
partir da televisão, do rádio e de internet, porém grande parte afirmou que ainda
sente muita dificuldade em usar o computador, mas apontaram o smartphone como
principal veículo de pesquisas e contato interpessoal através das redes sociais.
As atividades de lazer mais mencionadas pelos alunos foram: passeios a
parques, shoppings e cinemas. Citaram o prazer e jogar futebol e solicitaram a
continuação do projeto de Educação Física, um educando reforçou essa solicitação
dizendo que “é muito importante essa aula na escola, porque não tenho tempo de
fazer exercícios em casa, então eu faço na escola com meus colegas.”
Muitos educandos lamentaram o fato de não ter opções de lazer e cultura no
bairro e reivindicaram essa necessidade quando disseram “só tenho contato com a
cultura aqui na escola ou em lugares distantes. É muito bom assistir uma peça ou
uma apresentação musical.”.
Uma preocupação recorrente dos educandos é o aumento da violência e da
sensação de insegurança, muitos cobram a presença de mais policiamento no
bairro.
O desemprego e a falta de opções gratuitas para se qualificar para o mercado
de trabalho são reclamações recorrentes entre os educandos, sendo esta a
situação-limite apontada pelos mesmos.
Os alunos consideram a escola como um refúgio em meio ao caos e aos
problemas do dia a dia, já que como citou um deles “aqui eu sou bem recebido e
aprendo muito com meus professores e com meus colegas, dá até pra esquecer um
pouco das dificuldades da vida.”.
Com base nas falas significativas, os educadores e coordenação pedagógica
oportunizaram aos educandos uma discussão sobre as experiências culturais
conforme o interesse das turmas, visando um percurso de aprendizagem integral e
significativa. Sendo definidas como parte diversificada do currículo três propostas de
experiências culturais: Oficina de Possibilidades: Melhorando a Qualidade de
vida aumentando o acesso à Cultura e ao Lazer. Cujas justificativas são:
Práticas cooperativas e competitivas: Através da identificação das
situações de risco (violência e desemprego), evidenciadas a partir das falas
significativas, foi pensado em desenvolver um trabalho com atividades voltadas para
a conscientização cidadã, em que os educandos vivenciarão momentos de reflexão
a respeito das regras de jogos, fazendo uma comparação com as regras de convívio
111
em sociedade (direitos e deveres de cidadãos) para que se tornem cidadãos
críticos e de direitos e deveres.
. Música: Refletindo sobre os problemas sociais: Com base na
caracterização das turmas, através da qual pôde-se perceber uma grande
preocupação dos educandos com relação ao aumento da violência e deficiências de
atividades sócio culturais no bairro, foi decidido pelo grupo a realização do trabalho
com a música, que vem como instrumento de reflexão sobre tais problemas sociais,
contribuindo para a conscientização a fim de minimizar os efeitos dessas condições
de marginalidade. A música possibilita também o trabalho em grupo, o
desenvolvimento intelectual, a reflexão através das letras e documentários e a
construção dos sujeitos enquanto cidadãos críticos e de direitos e deveres.
Objetivo Geral Promover atividades de ensino e aprendizagem que favoreçam a
superação das situações- limite, trabalhando numa perspectiva
integradora, articulando os eixos do conhecimento num processo de
ensino, reflexão, diálogo e análise das questões ligadas à violência e
desemprego.
Objetivos Específicos
Proporcionar momentos de criação e transformação, elevando a
autoestima e mostrando alternativas de geração de renda;
Contribuir para a organização de iniciativas de trabalho;
Estimular a criatividade e o trabalho em grupo;
Estimular o desenvolvimento da linguagem oral e escrita;
Promover a reflexão a respeito das atitudes de solidariedade e respeito
aos valores morais, éticos;
Problematizar, ou seja, formular um problema teórico, na linguagem do
campo matemático envolvido;
Recorrer ao conhecimento matemático acumulado para a resolução do
problema formulado, o que, muitas vezes, requer um trabalho de
simplificação, pelo fato de que o modelo originalmente pensado pode
revelar-se matematicamente muito complexo;
112
Validar, isto é, confrontar as conclusões teóricas com os dados
empíricos existentes, o que, quase sempre, leva à necessidade de
modificação do modelo, que é essencial para revelar o aspecto
dinâmico da construção do conhecimento.
Promover a reflexão sobre as principais causas da violência e modos
de combatê-la.
Etapas
Oficina de Possibilidades: Melhorando a Qualidade de vida
aumentando o acesso à Cultura e ao Lazer:
Apresentação da proposta da oficina;
Vídeos/ filmes para discussão sobre o tema trabalho:
Empreendedorismo;
História do fuxico;
Que Horas Ela Volta?
Tempos modernos;
Confecção de produtos que podem ser comercializados;
Depoimentos de profissionais autônomos;
Aulas no Laboratório de informática para criação de blog de
divulgação dos trabalhos produzidos, confecção de cartões,
etiquetas e rótulos.
Exposição dos trabalhos.
Práticas cooperativas e competitivas:
Palestra sobre vários temas:
Planejamento territorial e urbanização;
As diversas formas de violência e modos de combatê-la;
Profissões do futuro e doenças ocupacionais;
Ginástica laboral e L.E.R.;
Cultura corporal e esportiva;
Drogas, alcoolismo, dependência química: O poder das drogas;
Alimentação saudável, prevenção de doenças (pressão arterial,
diabete)
113
DST e planejamento familiar.
Atividade física, ginástica laboral, atividade de relaxamento,
massagem;
Jogos Cooperativos;
Esportes: Atividade interescola, futebol, voleibol, basquete;
Dinâmicas: Pebolim humano, vôlei sentado, ponte de corda,
escravos de Jó.
Discussão sobre os temas abordados.
Torneio interescola.
Música: Refletindo sobre os problemas sociais:
Apreciação musical;
Discussão sobre os vários temas abordados nas músicas;
Interpretação das letras;
Documentários;
Discussão coletiva sobre os documentários
Produção coletiva da letra de uma música;
Técnicas vocais;
Aquecimento vocal;
Ensaios;
Apresentação da música.
Materiais/ recursos
Práticas cooperativas e competitivas:
EVA de diversas cores, Cabo de vassoura
corda de 24m, barbante, uso do computador, bola de futebol, bola de voleibol,
bola de basquete, ônibus para transporte, DVD’s, fotos impressas.
Música: Refletindo sobre os problemas sociais:
Caixa de som, microfone, pedestal, data show, televisão, instrumentos
musicais em geral, sulfite, lápis, borracha, computador, DVD’s, fotos
impressas.
114
Avaliação Análises a partir dos registros feitos nos planos de ação, envolvendo as
ações do projeto;
Registro e análise das observações frente às práticas relacionadas às
experiências culturais;
A partir da observação contínua.
“a avaliação e as transformações educacionais se interatuam, ou seja, a
avaliação é um dos motores importantes de qualquer reforma ou modelação e, reciprocamente, toda mudança contextual produz alterações nos processos
avaliativos. [Além disso], todas as transformações que ocorrem na educação e em sua avaliação fazem parte, de modo particular, porém, com enorme
relevância, das complexas e profundas mudanças na sociedade, na economia e no mundo do conhecimento.”
Dias Sobrinho (2009)
2.3.4 - Apresentação e caracterização do laboratório de informática
O Laboratório de Informática desta unidade escolar, desenvolvido pelo
Programa de Tecnologia da Informação, da Secretaria da Educação de São
Bernardo do Campo, teve como referencial o modelo experimental da Escola do
Futuro da USP (Universidade São Paulo), cuja concepção e “layout” seguiam linhas
inovadoras dos laboratórios-padrão conhecidas e estudadas naquela ocasião.
Esse laboratório foi inaugurado em 27 de junho de 2002. A sala e o mobiliário
foram projetados conforme orientação da secretaria de educação (SE), pois todos os
Laboratórios seguem um mesmo padrão, podendo haver diferenças em relação ao
espaço físico e às inovações tecnológicas ocorridas desde 1998.
Hoje o Laboratório conta com 17 computadores em rede, sendo um deles o
servidor, todos com sistema operacional Windons 10, 1 impressora (Lexmark Laser),
“Softwares Educacionais”, 1 projetor multimídia Benq, acesso à Internet (Infovia) e
sistema de som home teather.
Neste espaço são atendidas 24 turmas das salas regulares, sendo 12 salas
no período da manhã e 12 salas no período da tarde. Todas atendidas conforme
grade de horários (1 hora semanal). Dentro desta mesma grade de horários
regulares há, também, outros atendimentos:
Educação Tecnológica para os 2º Ano/Ciclo II;
Monitoria;
115
Comunidade interna (Não há horário determinado. Os funcionários podem
utilizar o laboratório desde que estejam em horário de almoço, antes ou
após seu expediente);
Comunidade externa (de acordo com a grade de horário);
EJA contemplando quatro turmas, sendo uma turma do 1º segmento e três
turmas do 2º segmento.
Uso dos nets na sala de aula
Os netbooks conectados a internet tem auxiliado o trabalho dos professores
em sala de aula, qualificando o trabalho destes professores, não só com seus
recursos, mas como ferramenta de estudo, pesquisa e ampliação de acesso às
informações que fazem parte dos conteúdos estudados em cada ano ciclo.
Todas as turmas têm agendamentos semanais, feito em uma planilha e
podem fazer o uso extra dos mesmos, sempre que houver disponibilidade de
horário.
2.3.5 - Projetos do laboratório de informática
Durante muitos anos o ensino das ciências nos diferentes níveis de
escolaridade esteve centrado na memorização de conteúdos (fatos e leis), na
realização de atividades de mecanização e na aplicação de regras à resolução de
atividades (Costa,1999). Esta visão mecanicista entendia as ciências como um
corpo organizado de conhecimentos e regras a aprender e a aplicar sem qualquer
ligação com a realidade (Domingos, Neves & Galhardo, 1987).
Os currículos e os programas eram elaborados tendo em vista as
necessidades de estudos posteriores, centrando-se quase exclusivamente na
aquisição de capacidades intelectuais, sem qualquer preocupação no
desenvolvimento das capacidades afetivas e sociais (Yager, 1981).
Esquecidos eram também os conhecimentos adquiridos pelos educandos fora
da escola, conhecimentos esses que, juntamente com as suas concepções e
atitudes face às ciências, influenciam fortemente a aprendizagem. A importância
destes conhecimentos prévios no processo ensino e de aprendizagem foi bem
sublinhada por Ausubel (1986) ao defender que o fator com maior influência na
aprendizagem é o conhecimento que os educandos já possuem, e ao recomendar
116
que se esclareça primeiro o que os educandos sabem e se ensine de acordo com
esse conhecimento.
A comunidade educativa reconhece, hoje, que um ensino mecanicista conduz
a uma aprendizagem insuficiente e limitativa, ao desinteresse e ao consequente
insucesso dos educandos. O que se propõe, presentemente, não é renunciar à
aquisição de conhecimentos por parte dos educandos, mas antes é estimular o
desenvolvimento de um conjunto de atitudes e capacidades tais como saber
aprender, pesquisar, selecionar informação, concluir e comunicar. Num mundo em
evolução cada vez mais rápida, é preciso que os educandos investiguem,
questionem, construam conhecimentos, utilizem novos meios tecnológicos
disponíveis e, sobretudo, ganhem autonomia ao longo da aprendizagem adquirindo,
assim, a capacidade de resposta às situações novas que irão encontrar no futuro.
Num mundo onde a ciência e a tecnologia penetram cada vez mais
profundamente na vida cotidiana do indivíduo e da sociedade, a escola tem um
importante papel a desempenhar, não somente na aquisição de conhecimentos
científicos e técnicos, mas também no desenvolvimento de atitudes suscetíveis de
assegurar, aos cidadãos do futuro, a aplicação e a avaliação desses conhecimentos
(DGEBS, 1993).
Diante destes fatos, desde 2015 estamos com o projeto OBA – Olimpíadas de
Astronomia, onde nesse ano de 2017 teremos todas as turmas envolvidas no
processo. Isso tem propiciado aos educandos conhecimentos básicos sobre
astronomia e astronáutica, ampliando suas capacidades de observação e pesquisa.
As ferramentas oferecidas são os simulados da OBA, jogos relacionados com o
assunto, vídeos e documentários que enriquecem o aprendizado e atividades
práticas como o lançamento do foguete, a criação de um relógio de sol, a distância
entre a Terra e a Lua e a exploração do programa Stellarium e Celestia.
Como nosso projeto coletivo pedagógico está voltado para a matemática, a
PAPP do laboratório está oferecendo duas plataformas para que os professores
possam usar com seus alunos e assim os auxilie em suas práticas, a adesão é de
100% ao uso do Matific e os 4ºs e 5ºs anos utilizarão além deste o Khan Academy.
Todas as sugestões de sites educativos e jogos estão disponíveis no blog.
O professor de apoio às práticas pedagógicas (PAPP) sempre contribuirá, por
meio da mediação com a equipe docente e gestora na organização administrativa,
técnica e pedagógica no sentido de articular as tecnologias de informação ao
117
planejamento e desenvolvimento desses projetos e de outros, envolvendo as
diferentes áreas de conhecimento, ficando acordados as seguintes metas e objetivos
para o ano letivo:
Promover formações aos professores que contemplem as maiores
necessidades do grupo no sentido de elevar o conhecimento e a
autonomia no uso da TDIC’s;
Intervir nos planejamentos de atividades e projetos garantindo a efetiva
integração das tecnologias e mídias,
Atuar nos momentos de HTPC e nas Reuniões Pedagógicas,
sugerindo propostas de atividades que utilizem diferentes linguagens
midiáticas;
Participar das formações, socializações e práticas e grupos de estudo
organizados pela Secretaria da Educação e socializar com a equipe
escolar;
Desenvolver o projeto “Monitoria” na U.E., promovendo a capacitação e
a ampliação de competências de monitores selecionados entre os
educandos do 5º ano, para atuarem no contra turno, uma vez por
semana, auxiliando a PAPP, os professores e os educandos tanto nas
atividades desenvolvidas no Laboratório de Informática como nas salas
de aula com os netbooks;
Fazer uso do blog como complemento pedagógico, postando textos e
sugerindo sites que possam contribuir para o estudo dos educandos;
Incentivar os educandos a fazerem as atividades propostas pelo
professor com motivação, pois a participação deles será valorizada
através da divulgação no blog;
Contribuir com a inclusão digital de funcionários, por meio do acesso
livre ao laboratório;
Resgatar projetos voltados a educação tecnologia e robótica
oportunizando e promovendo o desenvolvimento de pessoas capazes
de integrar a tecnologia à vida cotidiana, de discutir suas
consequências sociais, políticas, culturais e econômicas e posicionar-
se de forma crítica e reflexiva diante dos avanços tecnológicos, bem
como, contribuir com suas experiências e vivências individuais;
118
Estimular a participação dos professores nos projetos promovidos pela
S.E., em especial o Campeonato Arkos de leitura com parceria com a
BEI, as ferramentas do Google, as Olímpiadas de Astronomia (OBA),
Khan Academy entre outros.
2.3.6. Educação Tecnológica – 2ºs Anos do Ciclo II
Introdução:
Os currículos escolares visam a atender às necessidades de cada época
histórica, em cada tipo de sociedade e cultura (apud Ferr. Harold Benjamin eira,
2003), em O currículo do tigre dos dentes de sabre, uma parábola acerca das
discussões curriculares, mostra que, em uma determinada sociedade, o currículo
escolar era composto por três tarefas básicas: pegar peixes com as mãos livres,
matar pôneis a porretadas e afugentar com tochas os tigres dos dentes de sabre.
“Muitos anos depois de terem sido inventados diversos tipos de redes
de pesca, depois de os pôneis terem sido domesticados e os tigres de
dentes de sabre estarem em extinção, essas três “matérias”
continuavam compondo os currículos escolares da sociedade em
questão. Alguns educadores liberais defendiam, então, a necessidade
de uma mudança curricular, substituindo as antigas disciplinas por
outras mais adequadas às necessidades dos homens
contemporâneos.”
Essa parábola mostra os dilemas dos educadores também nos dias de hoje:
assim como naquela época e cultura havia uma preocupação com aprendizagem
como fator de sobrevivência, hoje há uma preocupação com o conteúdo significativo,
com o que é necessário para participar da sociedade atual e pergunta-se: “O que é
importante aprender?”, “Que técnicas, capacidades e habilidades são exigidas
agora?”, “Que valores devem ser construídos?”.
119
Acrescentem-se a essas as questões: “Qual o papel da escola frente às
novas demandas educacionais?”, “Qual a relação entre Educação e Tecnologia?”,
“Quais saberes e competências são necessários ao cidadão do século XXI?”.
Para respondê-las, é preciso considerar a Educação num cenário de
permanentes transformações.
Tradicionalmente, a Educação Tecnológica esteve voltada para a formação
profissional somente a partir do Ensino Médio. Porém, agora começa a haver,
mundialmente, um despertar para uma visão mais abrangente: a partir desse ponto
de vista, a Educação Tecnológica deve permear toda a educação básica, como um
reconhecimento de sua importância para a Educação geral do século XXI. Assim,
faz-se necessário sua inserção no currículo escolar como mais um componente na
formação do cidadão. Nesse sentido, a finalidade da inserção da Educação
Tecnológica no currículo é promover o desenvolvimento de pessoas capazes de
integrar tecnologia à vida cotidiana, de discutir suas consequências sociais, políticas,
culturais e econômicas e de posicionar-se de forma crítica e reflexiva diante dos
avanços tecnológicos.
Proposta Curricular de Educação Tecnológica de SBC
Justificativa:
Desde 2005 contamos com aulas em Educação Tecnológica e Robótica para
os alunos do 2º Ano do ciclo II do Ensino Fundamental. Ao longo desse processo
tivemos a oportunidade de envolver nossos alunos e professores utilizando as aulas
de Educação Tecnológica como processo educativo para integrar a tecnologia aos
assuntos cotidianos relativos ao conteúdo escolar, às experiências e vivências
individuais. Observamos o enorme interesse dos alunos pelo mundo das
tecnologias, suas contribuições para a humanidade, bem como, seus prejuízos para
o meio ambiente e sua futura utilização.
Objetivo geral:
120
Este projeto tem por objetivo geral promover o desenvolvimento das pessoas em
integrar tecnologia à vida cotidiana, de discutir suas consequências sociais, políticas,
culturais e econômicas e de posicionar-se de forma crítica e reflexiva diante dos
avanços tecnológicos.
Objetivos específicos:
Compreender que a evolução da tecnologia é resultado do processo histórico;
Conhecer as invenções como uma produção humana;
Distinguir o que é e o que não é tecnologia;
Entender como funcionam as máquinas e que forma de energia as movem;
Investigar como as máquinas funcionam;
Vivenciar princípios de máquinas simples;
Comparar tecnologias antigas e atuais;
Resolver problemas que envolvem a construção de máquinas;
Fazer relação dos conceitos tecnológicos com os objetos do dia a dia;
Conhecer e reconhecer a presença de robôs em nosso cotidiano e suas
possíveis implicações em nosso meio;
Promover a autonomia e confiança ao aluno na utilização e construção de
objetos tecnológicos;
Montar máquinas simples utilizando blocos de encaixe;
Vincular a Educação Tecnológica (ET) no contexto pedagógico dos conteúdos
ou projetos dos 5ºs anos, priorizando o projeto coletivo;
Objetivos Atitudinais:
Valorizar:
O conhecimento que o aluno possui sobre tecnologias e suas aplicações no
cotidiano;
121
A contribuição do individuo para o desenvolvimento do trabalho em equipe;
As relações de cooperação, responsabilidade, organização e
comprometimento;
As discussões e reflexões sobre o uso das tecnologias, avaliando o impacto
para o meio ambiente;
O poder da argumentação e sustentação de suas ideias;
A criatividade durante a resolução de problemas cotidianos.
Objetivos conceituais ou conteúdo:
História das Invenções – Máquina: sua origem, primeiras ferramentas. O que
são? Para que servem? Quem as inventou? Como funcionam?;
Exploração de máquinas e ferramentas, tanto as feitas a partir de sucata,
quanto do material estruturado e objetos do cotidiano;
Construções de máquinas e objetos a partir de modelos, ou não;
Resolução de situações-problema, por meio da construção de máquinas e
objetos;
Comparação entre as invenções antigas e atuais;
Desenvolvimento de procedimentos de investigação científica e estudo de
conceitos relacionados à tecnologia, de forma lúdica;
Exploração e investigação de conceitos tecnológicos: força e movimento,
equilíbrio, estruturas rígidas e flexíveis, pesos e medidas, por meio de
construções simples;
Identificação dos princípios de máquinas simples - alavancas; rodas e eixos,
engrenagens; roldanas, manivelas por meio das construções com o material e
observação dos utensílios do cotidiano;
Pesquisa sobre robôs: o que são? Para que servem? Como funcionam?
Pesquisa sobre máquinas programáveis: o que são? Para que servem? Como
funcionam?
Construção de máquinas e de objetos com máquinas simples.
Objetivos Procedimentais
122
Utilizar vídeos e textos relacionados aos temas das aulas (incentivo ao
trabalho em equipe; textos instrucionais, informativos, narrativos, biográficos e
enciclopédicos);
Conhecer material gerado pelos alunos de anos anteriores;
Utilizar PPTs , imagens, fotografias, filmes mudos e relacioná-los ao tema
proposto;
Visitar sites e pesquisar assuntos relativos às tecnologias, invenções,
inventores, etc;
Experimentar diferentes montagens com blocos de encaixe e materiais
alternativos: rodas, alavancas, eixos, roldanas (máquinas simples)
Apreciar e participar de jogos e brincadeiras relativos às tecnologias;
Criar e elaborar cartazes, frases, e ou, pequenos textos explicativos, gráficos,
tabelas;
Avaliação
Será observado:
O envolvimento do aluno durante a execução das atividades propostas:
discussões em grupos, suas percepções e contribuições para o grupo e
também individualmente;
Sua autonomia e bom uso dos recursos tecnológicos disponíveis no
laboratório (computadores, mídias, internet, blocos de encaixe)
Atitudes de cooperação e respeito;
Criatividade;
Habilidade argumentativa;
Propostas de soluções de problemas.
123
E.M.E.B. Professor Salvador Gori PPP 2017
VI
Rotina Pedagógica
“A escola não é de
modo algum o mundo,
nem deve ser tomada
como tal; é antes a
instituição que se interpõe
entre o mundo e o
domínio privado do lar.”
( Hanna Arendt)
124
VI – ROTINA PEDAGÓGICA
3- Rotina
3.1. Acolhimento
No primeiro dia de aula a escola recebe seus educandos “veteranos”, do 2º
ano do ciclo I ao 2º Ano do ciclo II, no horário normal de aula. Cada professor
providencia uma dinâmica ou atividade de boas-vindas. Ao final do ano passado
fizemos uma atividade de acolhimento e conhecimento de nossa escola para as
turmas de Infantil V da EMEB Moysés Cheid, os quais em sua maioria são nossos
educandos nesse ano. Nessa atividade, foram recepcionados pela equipe gestora e
em seguida dividiram-se em 3 grupos, onde realizaram atividades de desenho,
informática e BEI em parceria com os educandos que estavam no primeiro ano, sob
a orientação das professoras desse ano/ciclo, que possivelmente seriam suas
professoras em 2017. Tais atividades possibilitaram um conhecimento prévio sobre
a escola, bem como possibilitou diversas interações, principalmente entre os
educandos que atualmente são do primeiro e segundo ano do ciclo inicial. Já os
educandos advindos de outras Unidades Escolares foram acolhidos nesse ano em
atividades de reconhecimento dos profissionais e dos diferentes espaços da escola.
Inclusive, algumas professoras têm trabalhado com entrevistas junto aos diferentes
profissionais da escola, de forma que todos possam se conhecer mais.
Na primeira semana letiva de 2017, para que pudéssemos dar total atenção aos
novatos, o horário de entrada foi diferenciado (entraram as 7h30 e 13h30, quando os
demais educandos já estavam em sala de aula). As famílias puderam descer
juntamente com os educandos até o pátio, onde foram acolhidos pela equipe gestora
e as professoras, que foram até o pátio onde
receberam nossos novos educandos e seus
familiares. Tudo isso, para que todos os
envolvidos pudessem sentir-se um pouco mais
seguros.
Para este ano, os educandos tiverem horário
reduzido o que possibilitou um momento de
aproximação paulatina com a escola e seus
professores.
Na semana seguinte, já iniciaram as
125
atividades de sondagem e diagnóstico inicial, para que, quanto antes, pudessem
adequar os objetivos propostos ao ano/ ciclo.
Por fim, entendemos que o acolhimento deve ocorrer diariamente, e não
somente nos primeiros dias, e deve se dar por todos os que atuam junto aos
educandos. “A adaptação é um período de vivências para conhecer o novo: novo
espaço, novas pessoas, novas atividades, etc., e assim poder iniciar e/ou reiniciar
uma nova etapa ou ciclo”. (São Bernardo do Campo, 2011 p. 7).
3.2. Organização Geral da Escola
3.2.1. Entrada:
Manhã Tarde Noite
7h 13h 19h
Ao chegarem à escola, os educandos são recebidos por um dos inspetores e
sempre por alguém da equipe de gestão, de modo a estabelecer uma relação de
acolhimento e cuidado, tendo em vista a grande quantidade de degraus que os
educandos enfrentam até o pátio, em seguida, vão direto para a classe onde são
recebidos pelo professor.
No caso da EJA, ao entrarem, os educandos vão direto para o refeitório, onde
está sendo servida a janta e somente depois deslocam-se para suas respectivas
salas. Já para os educandos que por ventura estiveram atrasados, deverão
entrar pela secretaria, porém antes, em documento apropriado deverá ser
registrado seu atraso. Sempre que possível as crianças deverão vir
acompanhadas por seus responsáveis.
3.2.2- Saída:
Manhã Tarde Noite
12h
18h
22h – I segmento
22h30 – II segmento
Manhã: os transportadores particulares entram na escola para buscar os
educandos a partir das 11h45. As monitoras devem buscar os educandos
em todas as salas. As crianças devem acompanha-las por toda a escola
126
para que saiam em segurança. A partir das 11h50, os portões são abertos
por um inspetor para que os pais ou responsáveis possam buscá-los
diretamente nas salas de aula. Às 12h os professores saem das salas de
aula, deixando as portas fechadas, e trazem até o pátio os educandos que
vão embora por meio do transporte oferecido pela Prefeitura, juntamente
com os educandos cujos responsáveis ainda não vieram buscá-los; e
aqueles que participarão do Tempo de Escola no período da tarde.
Os educandos cujos responsáveis se atrasarem, deverão ser
acompanhados até o pátio pelo professor, onde haverá um dos inspetores
que fará contato com os responsáveis, caso seja necessário;
Os educandos que fazem uso do transporte oferecido pela SE (temos
um ônibus em cada período) permanecerão organizados próximo ao
refeitório, acompanhados pelo monitor do transporte.
Conforme combinado, as monitoras do transporte da prefeitura deverão
estar no pátio antes das 12h, de forma a fazer a contagem dos educandos
e conduzi-los até o ônibus ou van, estacionados na área externa. A saída
será acompanhada por dois inspetores e por alguém da gestão.
Tarde: os transportadores particulares entram na escola para buscar os
educandos a partir das 17h45. As monitoras devem buscar os educandos
em todas as salas. As crianças devem acompanha-las por toda a escola
para que saiam em segurança. A partir das 17h50, os portões são abertos
por um inspetor para que os pais ou responsáveis possam buscá-los
diretamente nas salas de aula. Às 18h os professores saem das salas de
aula, deixando as portas fechadas, e trazem até o pátio os educandos que
vão embora por meio do transporte oferecido pela Prefeitura, juntamente
com os educandos que os responsáveis ainda não vieram buscá-los;
Os educandos cujos responsáveis se atrasarem, deverão ser
acompanhados até o pátio pelo professor, onde haverá um dos inspetores
que fará contato com os responsáveis, caso seja necessário;
Conforme combinado, o monitor do transporte da prefeitura estará no
pátio antes das 18h de forma a fazer a contagem/chamada dos educandos
e conduzi-los até o ônibus ou van, estacionados na área externa. A saída
será acompanhada pelos dois inspetores e por algum membro da gestão.
127
Noite: Os educandos do I segmento sairão às 22h, após o sinal. Esta
saída será acompanhada pelo inspetor e sempre que possível por alguém
da equipe de gestão, visando entre outras coisas, que os educandos do II
segmento saiam sem registrar sua saída na secretaria. Às 22h30, após o
sinal, os educandos do II segmento sairão, sendo acompanhados pelo
inspetor.
* De acordo com combinado realizado em HTPC e com os responsáveis em reunião
com pais e responsáveis, todo professor deve deixar uma lista acessível, atrás da
porta e no plano de ação, com os nomes de todos os educandos, da forma como
vão embora, bem como os nomes de todos os responsáveis autorizados a buscar a
criança. NENHUM EDUCANDO PODERÁ SER ENTREGUE A PESSOAS NÃO
AUTORIZADAS, MESMO QUE SEJAM CONHECIDAS. AUTORIZAÇÕES VIA
TELEFONE NÃO SERÃO VÁLIDAS. O educando ficará na escola até que algum
responsável autorizado possa vir busca-lo.
**Caso algum responsável venha buscar o educando mais cedo, este deve dirigir-se
até a secretaria da escola para preencher o registro de saída, sendo imprescindível
informar se o educando vai de transporte da prefeitura e qual é a linha. Nesta
situação, somente os funcionários da escola estão autorizados a buscar os
educandos em sala. Assim, não é permitido que o professor entregue a criança ao
responsável, caso ele chegue na sala de aula, deve ser orientado a procurar a
secretaria da escola.
***Em situações extremas em que os educandos da EJA, MAIORES DE 18 anos,
necessitarem se retirar da escola em horário de aula, estes deverão dirigir-se até a
secretaria da escola para que seja registrado sua saída. No caso dos educandos
menores de idade, só poderão sair da escola mediante autorização do responsável;
conforme combinado, para evitar transtornos e maior segurança dos educandos, as
saídas não serão permitidas durante o horário de intervalo.
3.2.3- Alimentação:
Consideramos que o momento da refeição é um espaço pedagógico, portanto,
torna-se indispensável a presença do professor. Assim, o professor acompanha os
educandos durante toda refeição, incentivando-os a experimentar novos alimentos,
bem como orientando-os com relação às quantidades, modo de se portar e
128
higienização para as refeições como lavar as mãos, o uso do guardanapo, talheres
etc.
Tal princípio vai de encontro com o Parecer Conselho de Educação Básica
(CEB) Nº 02/2003 - Conselho Nacional de Educação o qual nos apresenta que:
“Estando os educandos sob a responsabilidade da instituição, também durante os intervalos ou recreios, esses momentos podem se
transformar em excelentes oportunidades para os educadores conhecerem melhor os educandos, assim como para exercerem a sua
função educativa.” (p.1)
Sob essa ótica, a equipe de gestão dessa unidade escolar, orienta a
participação dos professores nos recreios/refeição, intervalos, inclusive os
professores da EJA, de forma a se aproximarem mais dos educandos, o que
possivelmente evita alguns conflitos e auxilia na compreensão de diferentes
posturas e possíveis intervenções.
O referido parecer nos traz ainda a reflexão sobre a condição para que o
recreio possa ser computado como espaço pedagógico:
“Fica muito claro que, caso alguma atividade não esteja incluída na proposta
pedagógica da instituição, a mesma não poderá ser computada no cálculo das horas
de efetivo trabalho escolar. Do mesmo modo, a efetiva orientação por professores
habilitados é condição indispensável para a caracterização de ‘horas de efetivo
trabalho escolar’.” (p.3)
Entre um horário de refeição e outro, há um intervalo de cinco minutos que é
utilizado pela equipe de cozinheiras e auxiliares de limpeza, para organização do
refeitório.
Orientamos às famílias e as crianças que
não é preciso trazer lanche de casa, pois a
merenda escolar é ofertada pela Secretaria de
Educação.
3.2.4- Recreação:
Desde 2014, por conta dos poucos espaços disponíveis e das especificidades
das aulas de Arte e Educação Física, com um professor próprio para cada uma
dessas disciplinas, combinamos um novo formato para as atividades de recreação e
Educação Física, de forma a garantir as necessidades de movimento próprias da
faixa etária de nossos educandos, além de proporcionar um momento mais seguro e
129
com intervenções dos docentes. Assim, as atividades de recreação serão
incorporadas nas três aulas de Educação Física, onde o professor combinará com
as crianças qual será esse momento. Deixamos claro que tal formato das atividades
de recreação, não pode invalidar o trabalho de todos os professores sob a
perspectiva da ludicidade, do brincar, do movimento, principalmente, quando
consideramos teóricos como Henri Wallon, que nos falam da importante relação
existente entre movimento e pensamento.
3.2.5- Rotina da EJA:
A rotina na EJA deve considerar as especificidades desta modalidade. Isso
quer dizer que devemos considerar o jovem e adulto como cidadão e que tem o
direito de dar continuidade ao processo educativo muitas vezes interrompido devido
às necessidades do trabalho, familiares e pessoais. Embora o acesso seja garantido
por lei, muitas vezes é no interior da escola que acontecem as maiores exclusões.
Considerando que esta Unidade Escolar é situada na periferia da cidade, que
o sistema de transporte ainda é deficitário e que o trânsito local está cada vez mais
caótico, buscamos possibilitar que o jovem e adulto tenha acesso mesmo que não
consiga chegar no horário de entrada. Os portões da escola abrem às 19 horas e
fecham às 19h15 minutos, porém se algum educando não conseguir chegar neste
horário seu acesso é permitido através do portão social. Ao chegar à escola é
solicitado ao educando que registre a sua chegada em um livro de atrasos. O
mesmo acontece com as saídas antecipadas. Caso o educando necessite se
ausentar da escola antes do horário da saída, é solicitado a ele que registre a sua
saída. Esta ação se faz necessária no sentido de que tanto educando quanto escola
tenha um registro da sua situação. Todo este trâmite é conversado com os
educandos no sentido de esclarecer a eles sobre a necessidade deste registro, bem
como no sentido de alertá-los para que somente cheguem atrasados ou saiam
antecipadamente quando houver necessidade e também para que busquem
juntamente como colegas de classe e professores as atividades desenvolvidas no
tempo em que estiveram ausentes na aula. Somente os educandos que são
menores de idade e não são autorizados pelos pais, não podem deixar a escola
antes do horário de saída. O horário de entrada é o mesmo para o primeiro e
segundo segmentos, já o horário de saída se difere, devido à carga horária dos
130
cursos. O horário de saída do primeiro segmento é às 22 horas e do segundo
segmento às 22h30 minutos.
As aulas são organizadas para o segundo segmento com duração de 60
minutos (1 hora) totalizando 3h30min (incluindo horário de janta) e para o primeiro
segmento em 03 horas. Ao final de cada semestre é realizada a finalização do
processo avaliativo, identificando a aprovação ou retenção dos educandos no ciclo.
Neste ano houve uma alteração com relação ao horário em que é servido o
jantar ou o lanche, sendo alterado, por determinação da SE, para as 19:00h.
Buscando que o educando jovem e adulto vivencie mais um momento que
contribua para a construção da sua autonomia, realizamos
o jantar através do sistema self service, o que tem
apresentado bastante satisfação dos educandos, bem
como um desperdício de comida quase nulo. Neste
horário também é disponibilizado para os educandos os
jogos de ping pong e pebolim para entretenimento.
Às quintas-feiras são desenvolvidas as
experiências culturais que fazem parte do projeto coletivo
desenvolvido com os educandos da EJA. É uma ação que
busca agregar a parte diversificada do currículo, conforme
coloca o artigo 26 da LDBEN.
Atividade coletiva
Com base nas falas significativas, os educadores e coordenação pedagógica
oportunizaram aos educandos uma discussão sobre as atividades diversificadas
conforme o interesse das turmas, visando um percurso de aprendizagem integral e
significativa. Sendo definidas como parte diversificada do currículo três propostas de
experiências culturais: Oficina de Possibilidades: Melhorando a Qualidade de
vida aumentando o acesso à Cultura e ao Lazer, dentre as quais os educandos
puderam optar para participarem.
131
GRADES DE HORÁRIOS
HORÁRIO MANHÃ ANGELA
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
7 AS 8 FORM. 3º B 2º B 2º A
8 AS 9 3º A 5º B 1º B 5º C 5º B
9 AS 10 5º A 5º C 5º A FORM.
10 AS 11 FORM. 1º B 1º A FORM. 1º A
11 AS 12 3º B 3º A FORM. 2º A 2º B
JULIANA
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
7 AS 8 4º B 4º A
8 AS 9 4º A 4º B
9 AS 10 4º C 4º C
10 AS 11
11 AS 12 FORM. FORM.
132
SILVIA
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
7 AS 8 1º B 2º B 2º A 3º B FORM.
8 AS 9 1º A 1º A 3º A 1º A 3º B
9 AS 10 FORM. FORM. FORM. FORM 3º A
10 AS 11 2º A 2º A FORM. 1º B FORM.
11 AS 12 2º B 3º B 2º B 3º A 1º B
MARCELO
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
7 AS 8 5º C 4º C 5º A 4º A 4º C
8 AS 9 5º B 4º B 5º B 5º B 5º A
9 AS 10 FORM. 5º A 5º C 4º B 4º A
10 AS 11 FORM. FORM. FORM. FORM. 5º C
11 AS 12 FORM. 4º A FORM. 4º C 4º B
133
HORÁRIO TARDE JULIANA
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
13 AS 14 5º D 4º D 5º D 1º E 4º D
14 AS 15 5º E 3º D 5° E 4º E FORM.
15 AS 16 FORM. 1º E FORM. 1º C 1º D
16 AS 17 3º C FORM. 3º C 3º D 1º C
17 AS 18 1º D FORM. 4º E
VALÉRIA
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
13 AS 14 2º E 2º C
14 AS 15 2º D 2º D
15 AS 16
16 AS 17 2º C 2º E
17 AS 18 FORM. FORM.
134
ELAINE
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
13 AS 14 1º D 2° E 1º C 2° C 2° D
14 AS 15 FORM. FORM. FORM. FORM. FORM.
15 AS 16 1º C 1° C 1° D 1° D 1º E
16 AS 17 1º E 2° D 1º E 2° E 2° C
17 AS 18 FORM. 2º C FORM. 2º D 2º E
KARINE
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
13 AS 14 FORM. 4º E FORM. 5º D 3º C
14 AS 15 4° E 5° D 4° D 4° D 5° E
15 AS 16 FORM. FORM. FORM. FORM. FORM.
16 AS 17 3º D 3º C 3º D 5º E 3º D
17 AS 18 4° D 5º E 4° E 3º C 5º D
135
HORÁRIOS DE BIBLIOTECA – MANHÃ- 2017
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA 4° A – 8h às 9h 5° A – 8h às 9h 3° C – 8h às 9h 3° B – 8h às 9h 4° B – 8h às 9h
5° B – 9h40 às 10h40 2° A – 11h às 12h 3° A – 9h às 10h 1° B – 10h às 11h 1° A – 11h00 às 12h00 4º C – 10h50 às 11h50
2° B – 10h30 às 11h30
HORÁRIOS DE BIBLIOTECA – TARDE - 2017
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA 3° D – 13h às 14h HTPC 1° E - 13h às 14h 3º E – 13h às 14h 5° E – 13h às 14h 5° C – 14h às 15h HTPC 5°D – 14h às 15h 4º D – 14h às 15h 1º D – 15h às 16h HTPC 1° C – 15h às 16h 2º D – 16h às 17h HTPC 2º C – 16h45 às 17h45 4º E – 17h às 18h
HORÁRIOS DE INFORMÁTICA – MANHÃ - 2017
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA 3° C – 7h50 às 8h50 4° B – 8h às 9h 3° B – 7h50 às 8h50 FORMAÇÃO
DA PAPE
5° B – 8h às 9h 2° A – 9h50 às 10h50 4° A – 9h às 10h 2° B – 8h50 às 9h50 5° A – 9h às 10h
4° C – 10h50 às 11h50 1° A – 10h às 11h 3° A – 10h30 às 11h30 1° B – 10h às 11h
HORÁRIOS DE INFORMÁTICA – TARDE - 2017
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA 2° C – 13h as 14h 1° D – 13h as 14h
FLEXIBILIZAÇÃO FORMAÇÃO
DA PAPE
5° C – 13h as 14h 5° D – 14h as 15h 4° E – 14h as 15h
1° C – 15h as 16h 1º E – 15h às 16h
136
1° ANO A – PROFESSORA ANA PAULA DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Segunda 7h as 8h EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 8h as 9h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 8h as 9h
ARTES Quarta 10h as 11h ARTES Sexta 10h as 11h
INFORMÁTICA Terça 10h as 11h BIBLIOTECA Quinta 10h as 11h
RECREIO 9h30 as 9h50
1° ANO B – PROFESSORA CLAUDETE DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Segunda 8h as 9h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 10h as 11h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 11h as 12h
ARTES Terça 10h as 11h ARTES Quarta 8h as 9h
INFORMÁTICA Sexta 10h as 11h BIBLIOTECA Segunda 10h as 11h
RECREIO 9h30 as 9h50
2° ANO A – PROFESSORA GLAUCIA
DIA DA SEMANA HORÁRIO EDUCAÇÃO FÍSICA Segunda 10h as 11h EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 10h as 11h EDUCAÇÃO FÍSICA Quarta 7h as 8h
ARTES Quinta 11h as 12h ARTES Sexta 7h as 8h
INFORMÁTICA Segunda 7h50 as 8h50 BIBLIOTECA Quarta 8h as 9h
RECREIO 9h30 as 9h50
137
2° ANO B – PROFESSORA RENATA DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Segunda 11h as 12h EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 7h as 8h EDUCAÇÃO FÍSICA Quarta 11h as 12h
ARTES Quinta 7h as 8h ARTES Sexta 11h as 12h
INFORMÁTICA Quarta 8h as 9h BIBLIOTECA Terça 10h30 as 1130
RECREIO 9h55 às 10h15
3° ANO A – PROFESSORA LIZIANE DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Quarta 8h as 9h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 11h as 12h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 9h as 10h
ARTES Segunda 8h as 9h ARTES Terça 11h as 12h
INFORMÁTICA Sexta 8h as 9h BIBLIOTECA Quarta 10h30 as 11h30
RECREIO 9h55 às 10h15
3° ANO B – PROFESSORA SHIRLEI DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 11h as 12h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 7h as 8h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 8h as 9h
ARTES Segunda 11h as 12h ARTES Quarta 7h as 8h
INFORMÁTICA Quarta 10h30 as 11h30 BIBLIOTECA Quinta 8h as 9h
RECREIO 9h55 às 10h15
138
4° ANO A – PROFESSORA KATIA ASSIS DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 11h as 12h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 7h as 8h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 9h as 10h
ARTES Segunda 8h as 9h ARTES Quarta 7h as 8h
INFORMÁTICA Terça 8h as 9h BIBLIOTECA Quinta 9h as 10h
RECREIO 10h20 às 10h40
4° ANO B – PROFESSORA DOLORES DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 8h as 9h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 9h as 10h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 11h as 12h
ARTES Segunda 7h as 8h ARTES Quarta 8h as 9h
INFORMÁTICA Quarta 9h as 10h BIBLIOTECA Sexta 8h as 9h
RECREIO 10h20 às 10h40
4° ANO C – PROFESSORA FLÁVIA DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 7h as 8h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 11h as 12h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 7h as 8h
ARTES Segunda 9h as 10h ARTES Quarta 9h as 10h
INFORMÁTICA Segunda 10h45 as 11h45 BIBLIOTECA Sexta 9h as 10h
RECREIO 10h20 às 10h40
139
5° ANO A – PROFESSORA IVANILDA DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 9h as 10h EDUCAÇÃO FÍSICA Quarta 7h as 8h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 8h as 9h
ARTES Segunda 9h as 10h ARTES Quinta 9h as 10h
INFORMÁTICA Sexta 9h as 10h BIBLIOTECA Segunda 8h as 9h
RECREIO 10h45 às 11h05
5° ANO B – PROFESSORA FABIANA AP. DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Segunda 8h as 9h EDUCAÇÃO FÍSICA Quarta 8h as 9h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 8h as 9h
ARTES Terça 8h as 9h ARTES Sexta 8h as 9h
INFORMÁTICA Terça 9h as 10h BIBLIOTECA Quarta 9h as 10h
RECREIO 10h45 às 11h05
5° ANO C – PROFESSORA LEIDIMAR DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Segunda 7h as 8h EDUCAÇÃO FÍSICA Quarta 9h as 10h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 10h as 11h
ARTES Terça 9h as 10h ARTES Quinta 8h as 9h
INFORMÁTICA Segunda 9h as 10h BIBLIOTECA Terça 8h as 9h
RECREIO 10h45 às 11h05
140
1° ANO C – PROFESSORA KÁTIA C. DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Segunda 15h as 16h EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 15h as 16h EDUCAÇÃO FÍSICA Quarta 13h as 14h
ARTE Quinta 15h as 16h ARTE Sexta 16h as 17h
INFORMÁTICA Sexta 15h as 16h BIBLIOTECA Quarta 15h as 16h
RECREIO 14h30 às 14h50
1° ANO D – PROFESSORA ROSEMARY DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Segunda 13h as 14h EDUCAÇÃO FÍSICA Quarta 15h as 16h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 15h as 16h
ARTE Terça 17h as 18h ARTE Sexta 15h as 16h
INFORMÁTICA Terça 15h as 16h BIBLIOTECA Segunda 15h as 16h
RECREIO 14h30 às 14h50
1° ANO E – PROFESSORA TANUSSYA DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Segunda 16h as 17h EDUCAÇÃO FÍSICA Quarta 16h as 17h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 15h as 16h
ARTE Terça 15h as 16h ARTE Quinta 13h as 14h
INFORMÁTICA Segunda 15h as 16h BIBLIOTECA Quinta 15h as 16h
RECREIO 14h30 às 14h50
141
2° ANO C – PROFESSORA MARTA DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 17h as 18h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 13h as 14h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 16h as 17h
ARTE Segunda 16h as 17h ARTE Quarta 13h as 14h
INFORMÁTICA Segunda 13h as 14h BIBLIOTECA Quinta 16h as 17h
RECREIO 14h55 às 15h15
2° ANO D – PROFESSORA CIDA FOLLADOR DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 16h as 17h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 17h as 18h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 13h as 14h
ARTE Segunda 14h as 15h ARTE Quarta 14h as 15h
INFORMÁTICA Terça 13h as 14h BIBLIOTECA Segunda 13h as 14h
RECREIO 14h55 às 15h15
2° ANO E – PROFESSORA LUISA DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 13h as 14h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 16h as 17h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 17h as 18h
ARTE Segunda 13h as 14h ARTE Quarta 16h as 17h
INFORMÁTICA Sexta 13h as 14h BIBLIOTECA Quarta 13h as 14h
RECREIO 14h55 às 15h15
142
3° ANO C – PROFESSORA CIDA SANTOS DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 16h as 17h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 17h as 18h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 13h as 14h
ARTE Segunda 16h as 17h ARTE Quarta 16h as 17h
INFORMÁTICA Sexta 14h as 15h BIBLIOTECA Quinta 14h as 15h
RECREIO 15h20 às 15h40
3° ANO D – PROFESSORA FABIANA AP. DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Segunda 16h as 17h EDUCAÇÃO FÍSICA Quarta 16h as 17h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 16h as 17h
ARTE Terça 14h as 15h ARTE Quinta 16h as 17h
INFORMÁTICA Terça 16h as 17h BIBLIOTECA Quarta 14h as 15h
RECREIO 15h20 às 15h40
4° ANO D – PROFESSORA SHARON DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Segunda 17h as 18h EDUCAÇÃO FÍSICA Quarta 14h as 15h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 14h as 15h
ARTE Terça 13h as 14h ARTE Sexta 13h as 14h
INFORMÁTICA Segunda 14h as 15h BIBLIOTECA Sexta 16h as 17h
RECREIO 15h20 às 15h40
143
4° ANO E – PROFESSORA MONICA DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Segunda 14h as 15h EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 13h as 14h EDUCAÇÃO FÍSICA Quarta 17h as 18h
ARTE Quinta 14h as 15h ARTE Sexta 17h as 18h
INFORMÁTICA Terça 14h as 15h BIBLIOTECA Quarta 16h10 as 15h10
RECREIO 15h45 às 16h05
5° ANO D – PROFESSORA MICHELLE DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 14h as 15h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 13h as 14h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 17h as 18h
ARTE Segunda 13h as 14h ARTE Quarta 13h as 14h
INFORMÁTICA Segunda 16h10 as 17h10 BIBLIOTECA Sexta 14h as 15h
RECREIO 15h45 às 16h05
5° ANO E – PROFESSORA FABIANA BISPO DIA DA SEMANA HORÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA Terça 17h as 18h EDUCAÇÃO FÍSICA Quinta 16h as 17h EDUCAÇÃO FÍSICA Sexta 14h as 15h
ARTE Segunda 14h as 15h ARTE Quarta 14h as 15h
INFORMÁTICA Sexta 16h10 as 17h10 BIBLIOTECA Segunda 16h10 as 17h10
RECREIO 15h45 às 16h05
144
Recreios – Turma da Manhã Horários Turmas Professoras
9h30m às 9h50m 1° A, B e 2° A Ana Paula, Claudete e Glaucia
9h55m às 10h15m 2° B, 3°A e 3°B Renata, Liziane e Shirlei 10h20m às 10h40m 4° A, B e C Flávia, Dolores e Katia A. 10h45m às 11h05m 5° A, B e C Ivanilda, Fabiana Ap. e
Leidimar
Recreios – Turma da Tarde Horários Turmas Professoras
14h30m às 14h50m 1°C,D e E Katia, Rose e Tanussya 14h55m às 15h15m 2°C, D e E Cida F, Marta e Luísa 15h20m às 15h40m 3°C, D e 4°D Cida S. Fabiana Ap e Sharon 15h45m às 16h05m 4ºE, 5°D, E Monica, Fabiana B., Michelle
145
3.3- Previsão de Estudos do Meio
Como ocorre todos o anos, os estudos do Meio são pensados principalmente
visando o Projeto coletivo da escola. Ao longo do ano de 2017, são previstos dois
estudos do meio para cada classe. Apresentamos no quadro abaixo algumas
sugestões, porém, ao longo do desenvolvimento dos projetos podem surgir outros
estudos que não foram previstos neste documento. Na medida do possível
procuraremos atrelar os estudos do meio ao nosso projeto coletivo na área de
Matemática, (Fundamental) e Consciência cidadã e trabalho como alternativas no
combate à violência (EJA), bem como ao Plano de Ação de cada professor.
4. Avaliação das Aprendizagens dos Educandos
4.1. Ensino Fundamental
A avaliação é fundamental no processo de ensino e aprendizagem e funciona
como nortel para direcionar o trabalho do professor.
De acordo com o parecer do CNE número 4/2008, os anos iniciais do Ensino
Fundamental são importantes para a qualidade da Educação Básica, portanto é
necessário que a ação pedagógica assegure o desenvolvimento das diversas
expressões e o aprendizado nas diferentes áreas de conhecimento: Arte, Ciências
Naturais, História, Geografia, Matemática, Língua Portuguesa e Educação Física.
A avaliação do processo de ensino
e aprendizagem na escola assumirá
forma processual, participativa,
formativa, cumulativa e diagnóstica
com o intuito de redimensionar a
prática do professor, tendo como foco
o sucesso da aprendizagem dos
educandos. Assim, terá por objetivos:
I. Diagnosticar e registrar
os progressos dos educandos e suas dificuldades;
II. Possibilitar a auto avaliação do educando com relação à
aprendizagem;
III. Orientar o professor e educando quanto aos esforços necessários para
superar as dificuldades;
146
IV. Fundamentar as decisões do Conselho de Ano/Ciclo quanto à
necessidade de procedimentos de apoio à aprendizagem recuperação paralela da
aprendizagem, de classificação e reclassificação de educandos;
V. Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos objetivos
e/ou conteúdos curriculares, sempre que necessário.
Dentro da concepção de avaliação descrita acima e a importância que a
mesma tem, em nossa Unidade escolar utilizaremos ao longo deste ano letivo
diversos instrumentos e ações como forma de acompanhamento, formação e
organização para melhor avaliarmos os educandos.
O acompanhamento diário pela coordenação pedagógica aos professores é
fundamental para que a avaliação ocorra de forma coerente e eficaz, trazendo
sempre intervenções que auxiliem não somente para diagnosticar dificuldades e
progressos, mas para que sejam construídas propostas e ações que desenvolvam o
aprendizado. Para tanto o acompanhamento dos planejamentos/plano de ação e as
devolutivas feitas pela coordenação pedagógica quinzenalmente, tem como objetivo
possibilitar a visualização das práticas, das atividades propostas e de registros dos
educandos, sempre com o intuito de avaliar, orientar e construir intervenções
cabíveis aos mesmos, mapeando constantemente o processo de ensino
aprendizagem. Há a alternância entre as devolutivas, as mesmas são feitas por meio
de registros nos próprios Planos de Ação. No entanto, há agendamentos com os
professores para devolutivas orais e escritas, onde temos maior possibilidade de
trocarmos informações, tomarmos encaminhamentos e encaminharmos os
educandos. No caso das devolutivas orais, são realizadas anteriormente devolutivas
escritas sob a forma de tópicos, para garantir que haja sempre um registro das
mesmas.
Outra questão que vale a pena ressaltar seria a questão da jornada formativa
dos professores, que favoreceu o acompanhamento e as reuniões estabelecidas
entre coordenação pedagógica e professores.
São feitos também os conselhos trimestralmente, nas datas previamente
delimitadas pela Secretaria de Educação, onde os professores trazem registros
feitos pelos educandos e registros feitos pelos professores que caracterizam cada
educando, bem como suas dificuldades e progressos do processo de ensino e
aprendizagem. O conselho é sempre constituído pelos professores que
desenvolvem o trabalho no mesmo ano/ciclo, professores de arte e educação física,
147
dois gestores, sendo que um realiza o registro e o outro conduz as discussões, e
quando necessário pelo professor do Atendimento Educacional Especializado.
É importante ressaltar que os materiais utilizados como instrumento de
avaliação no Conselho de ano ciclo é discutido, avaliado e determinado pelo grupo
de professores e gestores anteriormente a data que este ocorra.
Também é construído ao longo do ano o portfólio dos educandos, que trazem
consigo registros individuais dos mesmos, possibilitando avaliarmos os progressos e
dificuldades, bem como em muitos casos, contendo registros do próprio professor,
relatando informações essenciais ao processo de avaliação de cada educando.
Por fim, temos como instrumento de avaliação a ficha de rendimento
trimestral de cada educando, com objetivos estabelecidos. Estes objetivos são
elaborados pelo professor pensando no planejamento estabelecido anteriormente e
nas necessidades de cada educando. Quando necessário também é elaborado
relatório pelo professor a fim de descrever situação de aprendizagem do educando,
bem como seu desenvolvimento, necessidades e encaminhamentos.
4.2. Educação de Jovens e Adultos
A avaliação, na modalidade da EJA, também é contínua, diária e global, onde
se observa avanços e dificuldades de cada educando em relação a seu próprio
desempenho. Os instrumentos utilizados são os registros das observações do
professor, as fichas de acompanhamento, os portfólios de atividades significativas e
auto avaliação do próprio educando, quando observa suas próprias atividades no
portfólio dialoga com o professor a respeito de suas aprendizagens, tomando ciência
de suas conquistas e necessidades. Sondagens das hipóteses de escritas também
são realizadas. Os conselhos de classe são semestrais, ocorrendo dois por
semestre. Na modalidade da EJA os educandos também serão avaliados por meio
da participação e envolvimento nos projetos e oficinas desenvolvidos durante o
semestre.
Na EJA os conceitos utilizados na ficha de acompanhamento a aprendizagem
são: A: atingiu os objetivos propostos e EP: em processo.
A avaliação na modalidade da Educação para Jovens e Adultos acontece por
meio da observação sistemática, da avaliação contínua e diária, sendo sempre uma
avaliação qualitativa, sempre priorizando a qualidade do desenvolvimento e
desempenho do educando no dia a dia.
148
Os professores utilizam como instrumentos metodológicos as atividades
desenvolvidas em sala de aula, os trabalhos coletivos, as oficinas que acontecem
uma vez por semana desde o início de 2010, os portfólios, a ficha de
acompanhamento dos educandos e o próprio desempenho dos educandos, que
englobam a participação, observação, envolvimento e progresso dos mesmos.
5 - Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos
Os instrumentos utilizados nas observações do professor, tanto do Ensino
fundamental, quanto na Educação de Jovens e Adultos, são: as fichas de
rendimento/acompanhamento, os portfólios de atividades significativas e auto
avaliação do próprio educando, quando observa suas próprias atividades no portfólio
e dialoga com o professor a respeito de suas aprendizagens, tomando ciência de
suas conquistas e necessidades.
Os instrumentos metodológicos bem como as atividades realizadas em sala
são acompanhados pela coordenação pedagógica por meio da leitura mensal dos
planos de ação e devolutivas feitas aos professores por meio de registro e em
alguns momentos oralmente, acerca de seu trabalho. É feito acompanhamento
também por meio da observação diária de matrizes de atividades a serem
reproduzidas aos educandos e, caso seja necessário, há devolutivas realizadas pela
coordenação pedagógica em busca da melhoria das propostas de atividades,
visando um trabalho pedagógico aperfeiçoado.
Os conselhos de ano/ciclo são trimestrais para o Ensino Fundamental e
semestral para a Educação de Jovens e Adultos, com a realização de um pré-
conselho individualmente com cada professor de ano ciclo no Ensino Fundamental e
em grupo para a Educação de jovens e Adultos, para análise e discussões dos
critérios a serem adotados para cada ano/ciclo e termo/ciclo, isso à luz dos objetivos
anuais que são propostos durante os primeiros HTPC’s do ano/semestre e
acompanhados pelas coordenadoras pedagógicas. No fim do ano letivo para o
Ensino Fundamental e no fim de cada semestre para a EJA, analisamos os
resultados das avaliações para decidir sobre a classificação, não classificação e/ou
encaminhamento dos educandos, onde avaliamos cada portifólio e cada situação de
aprendizagem, buscando sempre utilizar da melhor forma os instrumentos
metodológicos desenvolvidos durante o ano/semestre letivo e tomarmos os
melhores encaminhamentos.
149
Os resultados das avaliações serão expressos sob a forma única de
satisfatório ou insatisfatório, que identificarão o rendimento dos educandos de
acordo com os objetivos propostos para cada ano/ciclo e termo/ciclo.
O professor poderá emitir pareceres em complementação ao processo
avaliativo por meio de relatórios, desde que julgue necessário, o qual especifica
melhor o processo de aprendizagem de cada educando.
Os critérios de avaliação estão fundamentados nos objetivos específicos de
cada componente curricular, nos objetivos peculiares do Ensino Fundamental e
Educação para jovens e Adultos concernentes à proposta da progressão continuada
e nos objetivos gerais de formação educacional que norteiam a escola. Estes
também estão norteados pelos objetivos estabelecidos pela classe a partir da
caracterização da mesma.
Este registro tem como propósito subsidiar o replanejamento das atividades
do professor, bem como ações formativas para melhoria da prática dos mesmos.
6- Ações Suplementares
6.1. Escola Livre (EJA)
A escola livre se faz pelos projetos de círculos de leitura, corpo e movimento e
autogestão de conhecimento, em que o atendimento se efetiva pela obrigatroriedade
da oferta e opção de escolha por parte do educando.
Em nossa U. E. esse projeto acontece às quintas-feiras das 18h às 19h pelos
professores Shiro e Lucia.
6.2. AEE – Atendimento Educacional Especializado
Segundo a resolução CNE/CEB nº 04/2009 o Atendimento Educacional
Especializado “é um serviço da Educação Especial desenvolvido na rede regular de
ensino que tem como função complementar ou suplementar a formação do
educando por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e
estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e
desenvolvimento da criança de forma global”.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é organizado para apoiar o
desenvolvimento dos educandos, sendo sua atuação no turno inverso, ou seja, no
contra turno das atividades regulares e a partir da necessidade do educando.
150
O Atendimento Educacional Especializado (AEE), atendimento complementar
a escolarização, destina-se aos educandos público alvo da educação especial, ou
seja:
Educandos com deficiência, aqueles que têm impedimento de longo prazo de
natureza física, intelectual, visual, auditiva e sensorial.
Educandos com Transtorno Espectro do Autismo.
Educandos com altas habilidades / superdotação também podem ser
atendidos por esse serviço.
Pensando em apoiar o desenvolvimento dos educandos e professores que os
atendem, este plano visa colaborar com a adequação de materiais didáticos e
pedagógicos e estabelecer parceria com os professores visando a acessibilidade
das estratégias para promover a inclusão dos educandos no ensino regular. Visa
ainda ampliar a parceria com as famílias, favorecendo a relação entre escola e
família.
“Na modalidade de educação de jovens e adultos, as ações da Educação
Especial na perspectiva da educação inclusiva possibilitam a ampliação de
oportunidades de escolarização, formação para inserção no mundo do trabalho e
efetiva participação social" ( Politica Nacional de Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva _ MEC/SEESP – 2007)
O atendimento a EJA ocorre em ações colaborativas devido a dificuldade que os
educandos atendidos tem de frequentar outro período, visto que alguns deles
trabalham ou precisam de acompanhamento de um responsável que geralmente
está trabalhando neste período.
“O Projeto Político Pedagógico da escola de ensino regular comum deve institucionalizar a oferta do Atendimento
Educacional Especializado (AEE) para fins de planejamento, acompanhamento e avaliação dos recursos e estratégias
pedagógicas e de acessibilidade utilizadas no processo de escolarização.” (Manual de Orientação: Programa de
Implantação de Sala de
Recursos Multifuncionais – MEC / SEESP – 2010).
151
O que é o Atendimento Educacional
Especializado (AEE)
O que faz o Atendimento Educacional
Especializado (AEE)
Um serviço da educação especial desenvolvido
na rede regular de ensino que:
[...] tem como função complementar ou
suplementar a formação do (a) educando (a)
por meio da disponibilização de serviços,
recursos de acessibilidade e estratégias que
eliminem as barreiras para sua plena
participação na sociedade e desenvolvimento de
sua aprendizagem. Recursos de acessibilidade
na educação são aqueles que asseguram
condições de acesso ao currículo dos (as)
educandos (as) com deficiência ou mobilidade
reduzida, promovendo a utilização dos materiais
didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos
mobiliários e equipamentos, dos sistemas de
comunicação e informação, dos transportes e
dos demais serviços. (Resolução CNE/CEB nº
04/2009)
- Apoia o desenvolvimento do (a) educando (a)
com deficiência, transtornos globais de
desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
- Disponibiliza o ensino de linguagens e códigos
específicos de comunicação e sinalização.
- Oferece, orienta, acompanha e avalia o uso
de recursos de Tecnologia Assistiva.
- Adequa e produz materiais didáticos e
pedagógicos, tendo em vista as necessidades
específicas dos (as) educandos (as).
- Oportuniza ampliação e suplementação
curricular (para educandos com altas
habilidades / superdotação).
Objetivos Gerais do AEE para o ensino fundamental e EJA:
Elaborar serviços, estratégias, recursos pedagógicos visando as
necessidades dos educandos atendidos no AEE;
Apoiar os educandos com deficiência que frequentam o ensino regular
realizando atividades extras na sala de recursos ou ação colaborativa com o
professor em sala de aula;
Estratégias de atendimento
O oferecimento do AEE dar-se-á respeitando os seguintes procedimentos:
Contra turno – priorizam-se ações em salas de recursos multifuncionais, no
período contrário ao da aula da sala comum. Com o objetivo de garantir o acesso e
qualificar o uso de recursos e apoios. Onde os atendimentos podem ser individuais
ou em grupo, dependendo do plano de atendimento dos (as) educandos (as), para
colaborar com o sucesso escolar destes educandos na sala de aula comum.
Ação Colaborativa - indicado apenas para educandos (as) autistas e/ou com
deficiência múltipla. Consiste em planejamento e prática pedagógica conjunta com
o professor da sala de aula comum envolvendo todos os educandos da classe, com
o propósito de atender os (as) educandos (as) público-alvo do AEE.
Itinerância - após observação (ões) efetivada (s) pelo (a) professor (a) do AEE, o
mesmo solicita à equipe gestora da unidade escolar, um horário para a devolutiva e
para o acompanhamento periódico, onde serão realizadas as orientações do
trabalho.
152
Estabelecer parceria com o professor do ensino fundamental que possibilitem
a discussão de adaptações curriculares (conteúdos, estratégias, postura do
professor e do educando e organização do espaço físico);
Desenvolver processos que favoreçam as atividades cognitivas;
Respeitar as regras;
Explorar espaços físicos diversos da escola;
Revelar sua percepção para as necessidades básicas;
Explorar materiais;
Desenvolver e ampliar oralidade;
Desenvolver atenção concentração e tolerância;
Lidar com suas dificuldades aprendendo a superá-las;
Perceber suas potencialidades;
Desenvolver autonomia;
Explorar habilidades: física, motora e perceptiva;
Socializar se não só no ambiente escolar mas em ambientes no entorno da
escola e demais locais da cidade.
Favorecer a inclusão;
Incentivar senso crítico;
Possibilitar desenvolvimento pedagógico.
Objetivos especificos para o ensino fundamental:
ORALIDADE
Ampliar o vocabulário.
Utilizar a linguagem oral de maneira clara e coerente.
Interagir com os grupos os quais se relaciona acolhendo e respeitando as
regras e opiniões
LEITURA
Explorar as diferentes formas de leitura ( de figuras, fantoches escrita )
despertando assim a atenção e concentração frente as atividades de
linguagem.
153
Usar a leitura de gêneros variados mesmo que a professora a realize, para
que o educando possa recontar da sua maneira o que ouviu com
sequência e coerência.
Compreender textos, mesmo que lidos pela professora e socializa-los
com o grupo.
ESCRITA
Perceber a função social da escrita .
Fazer o uso da escrita (grafando, digitando no computador, dependendo
da necessidade do educando em questão)
Reconhecer e representar da maneira que o educando consiga
expressar-se ( graficamente ou de outra forma) o seu nome (inicial e
completo)
MATEMÁTICA
Função social dos números dentro do contexto a ser trabalhado.
Relacionar número / quantidade.
Explorar situações problemas que envolvam contagem relacionados a
sua vivência por ex. atividade de mercado)
Identificar formas geométricas e cores primaria.
INTERDISCIPLINAR
Compreender e respeitar regras e limites.
Autonomia e independência.
Cooperação/ sociabilidade no ambiente escolar
AVA’S ( higiene bucal, trocar-se com pouco ou sem auxilio) , amarrar
tênis, higiene do ambiente (sala de aula).
Objetivos especificos para a EJA
Ampliar a autonomia nas atividades pedagógicas;
Desenvolver autoestima e autocuidado;
Incentivar senso crítico;
Desenvolver coerência na escrita;
Resolver situações problema relacionados a vida social;
Minimizar comportamentos inadequados;
154
Estimular coordenação motora.
Professoras
• Ivone Paula dos Santos
Horários: 7:00 ás 12:00 de segunda á sexta feira.
• Luciana Levi Borges
Horários: Quarta e sexta Feira das 13:00 ás 18:00 horas.
Número de educandos
Os atendimentos são realizados 1 ou 2 vezes por semana, de 1h30m a 2
horas. Como os educandos apresentam aprendizado bastante distinto, os
agrupamentos levam em consideração a faixa etária e o nível de
aprendizagem.
Os agrupamentos têm no máximo dois educandos.
Materiais:
Livros de histórias (com figuras, textos, e áudio livros)
Jogos diversos (Quebra cabeça, da memória, dominó, boliche com figuras e
palavras, encaixe, bingo de números, letras...)
Computadores
Notebook
Software educativo
Músicas diversas
Construção de jogos e materiais reciclados.
Produto final:
Apresentação de portfóllio e das atividades desenvolvidas durante o ano com
materiais variados confeccionados pelos educandos durante os atendimentos.
Avaliação:- Será contínua com a observação e registro do desenvolvimento de cada
educando;
Referências Bibliográficas:
155
Diretrizes para o ingresso no AEE e Indicação de profissional de apoio.
Instrumentos Metodológicos Atendimento Educacional Especializado AEE
São Bernardo do Campo 2013.
6.3- PAA – Plano de Apoio a Aprendizagem
PLANO PARA O PROGRAMA DE APOIO À APRENDIZAGEM
Critério:
Os educandos com indicação para PAA, são os que já foram indicados em
conselhos de ano ciclo e tiveram a indicação no ano anterior. Há também as
atividades diagnósticas do início do ano, e o que os foram retidos pelo mesmo
motivo. Sendo assim, precisam de intervenções individualizadas específicas para
alcançar os objetivos imprescindíveis do ano/ciclo que estão cursando.
Estamos com os agrupamentos de educandos organizado para início assim que o
PAA seja analisado e deferido pela SE.
O plano se dará na modalidade professor parceiro. Optamos por este formato por
acreditar que assim conseguiremos atingir um maior número de educandos com
dificuldade de aprendizagem. Visto que em contra turno, há dificuldades com espaço
físico e um alto índice de ausências, muitas delas devido a falta de transporte
escolar.
Normalmente as orientações para o atendimento PAA ocorrem de modo a atender
prioritariamente aos educandos de final de ciclo, visto que normalmente nossa
demanda é grande e não há número suficiente de professores para atender a todas
as crianças indicadas, porém o trabalho com atividades diferenciadas e intervenções
pontuais do professor da sala regular continuam a acontecer visando suprir as
necessidades do educando.
Justificativa:
Pensando na demanda da escola de educandos com dificuldades de
aprendizagem, sobretudo os que estão em finais de ciclo, e considerando o direito
do educando ao apoio pedagógico, faz se necessário a instauração deste programa,
porém, até o momento ainda não recebemos nenhuma orientação relativa a isso.
156
Objetivo Geral:
É objetivo do professor do PAA apoiar o educando com propostas possíveis de
atividades, orientadas pelo professor da sala, que possibilitem o avanço do
educando na escrita e/ou matemática de acordo com suas habilidades, levando em
consideração os objetivos imprescindíveis para o ano ciclo.
Conteúdo:
Os conteúdos serão adaptados de acordo com a necessidade de cada educando e
com os objetivos previstos para o ano ciclo.
O conteúdo será pensado pelo professor regular da classe em parceria com o
professor do PAA e acompanhado pelas CPs, garantindo o trabalho de produção
textual com os diversos gêneros e demais temas trabalhados em sala de aula com
todos os educandos.
Organização:
O PAA será realizado na modalidade professor parceiro devido a distância das
residências dos educandos da escola, a ausência de transporte para este programa
e pensando em garantir o atendimento ao maior número de educandos por
professor.
Educandos a serem atendidos - aqueles indicados no Conselho de Ano/Ciclo do
3º trimestre de 2016 e após atividade diagnóstica realizada no presente ano letivo e
avaliação do professor e coordenação pedagógica.
Daremos ciência inequívoca aos responsáveis sobre o processo de ensino e de
aprendizagem dos seus filhos, com data, em documento específico constando a
inserção do educando no PAA, o objetivo o formato do atendimento.
6.4- TEMPO DE ESCOLA
Os educandos de nossa unidade escolar são contemplados pelo Programa Tempo
de escola, porém, para 2017 o Programa comtemplará os educandos nos meses de
maio e junho de 2017.
157
Objetivos Gerais e Específicos
O programa Tempo de Escola tem como objetivo ampliar progressivamente o tempo
de permanência do educando na escola, promovendo o contato com possibilidades
de aprendizagens sobre a cultura, o esporte, a arte, a dança, a diversidade,
enaltecendo a cultura popular brasileira, produzindo conhecimentos e
compartilhando-os, agregando outros saberes já presentes nas comunidades e
aproximando-os, promovendo novas leituras e interpretações do mundo.
Ações propostas e Metodologia
O programa é realizado através de ofertas de atividades, dentro e fora da escola,
possibilitando a circulação e convivência com outros espaços e pessoas da
comunidade e da sociedade em geral. As atividades que compõem o programa são
vinculadas ao currículo escolar e são desenvolvidas no contra-turno á frequência no
período regular de aulas.
Para que esse processo se concretize, temos pontos importantes que merecem
cuidados: A formação e qualificação dos profissionais envolvidos, a gestão
compartilhada entre os atores do programa, a avaliação e monitoramento constante
dos dados e ações desenvolvidas, a revisão da rotina da escola e a ocupação dos
espaços da cidade, transformando gradativamente o município em um território
educativo, com isso, garantindo a equidade de direitos dos sujeitos como um todo.
O Programa estabelece um convênio com instituições não governamentais
garantindo:
- Infraestrutura profissional: coordenadores técnicos; coordenadores de
programa/coordenadores pedagógicos (professores articuladores); educadores
sociais e agentes de apoio.
-Recursos específicos para custeio e bens de capital necessários para o
desenvolvimento das oficinas.
-Formação: Aprimoramento de conteúdos e planos de ação nos macrocampos de
conhecimento desenvolvidos no programa e no atendimento à diversidade, com
formadores da Equipe de Orientação Técnica (EOT) do Centro de Estudo e
Pesquisa de Educação e Cultura (CENPEC).
158
Em 2017, um dos objetivos centrais do Programa em São Bernardo do Campo é
o trabalho com o tema sustentabilidade. Será um tema transversal em todas as
oficinas, que terá vistas a aprimorar o conceito de educação integral.
Proposta de trabalho
A proposta pedagógica está estruturada por meio dos campos temáticos:
Corpo e Movimento, Arte, Cultura e Ludicidade, que se desdobram em categoria
relacionadas com cada um dos eixos, e se concretizam em oficinas.
O Programa possibilita a realização de oficinas diárias ou duas vezes por
semana, a depender da escola onde as ações na jornada ampliada ocorrem. As
oficinas são concebidas como territórios de experimentação e aprendizagem, com
vistas a possibilitar, a cada participante, a construção de espaços de pertencimento,
descoberta de potências, expressão individual, senso de coletividade e convivência
com diversidade.
Parte-se do princípio de que a infância é uma fase de descobertas, de muitas
novidades e de brincadeiras. A ideia é favorecer espaços em que os educandos
brinquem, convivam, aprendam uns com os outros e com os educadores, e
encontrem um meio profícuo para desenvolver integralmente suas potencialidades.
A pretensão não é formar bailarinos ou jogadores de futebol, por exemplo,
mas ampliar o repertório das crianças por meio da utilização de diferentes
linguagens de forma articulada.
Campos temáticos
Corpo e Movimento
Nossas práticas pedagógicas nesse campo temático buscam o
desenvolvimento da consciência o próprio corpo, seus limites e possibilidades, os
limites do espaço físico e da convivência social. Visam desenvolver, também, o
acolhimento das diferenças, a solidariedade, a cooperação mútua, o respeito pelo
159
coletivo, a procura conjunta de soluções, a partilha de emoções. São valores
essenciais para uma sociedade mais justa e produtiva.
Cultura e Arte
As oficinas de cultura e arte possibilitam a expressão e a descoberta de
diferentes culturas, emoções, ações e opiniões através de vivências dinâmicas e
lúdicas envolvendo as linguagens teatral, musical e visual.
As crianças irão participar de práticas e brincadeiras educativas que favorecem o
fazer artístico, o aprimoramento do convívio social e a apreciação estética.
Ludicidade:
Estar com as crianças, conviver, ouvir, trocar com elas diferentes
possibilidades de pesquisar, construir, recriar, descobrir, guiados pela flexibilidade e
pelo encantamento que cada brincadeira proporciona.
Ademais, agir com ludicidade vai além do tempo e do espaço e propostas
programadas, pois exige atitude lúdica ao acolher as ideias, a cultura, a errância e
seguir na direção do fazer compartilhado.
O recorte feito neste campo diz respeito às brincadeiras, aos jogos, à
construção e uso de brinquedos, em um repertório construído no percurso com as
crianças. Durante esta construção o educador seleciona de sua própria experiência
lúdica e de seus estudos sobre repertório da cultura infantil, aquilo que fará sentido e
dará significado ao ser experimentado, apreendido.
Conviver no brincar pressupõe tarefa cotidiana e o olhar atento dos
educadores para as infinitas aprendizagens das crianças.
As brincadeiras são vistas como espaço privilegiado com possibilidade de
desenvolver habilidades, valores e atitudes, pois elas funcionam como lugar
protegido para experimentar desafios e potencialidades que se dão no convívio
social.
O programa atende atualmente nessa Unidade escolar 300 crianças, sendo
90 às terças e quintas-feira, e 60 às quartas e sextas-feira, 30 por turma.
Oficinas de Skate, Espanhol, Artes Cênicas, Música e Artes Visuais.
160
Objetivos de cada oficina:
Skate
A oficina de skate visa além do desenvolvimento das habilidades e
capacidades naturais e cognitivas básicas da criança a formação de caráter,
disciplina, respeito mútuo, socialização, entre outras características sociais, além do
esporte propriamente dito.
Através do skate podemos direcionar as crianças informações e propostas
sociais e culturais de caráter informativo que lhe possam agregar coisas positivas
para o resto da vida.
Na oficina não visamos somente o desenvolvinto do esporte e seu rendimento
específico e sim o desenvolvimento através do lúdico e de forma prazerosa.
Espanhol:
A oficina de Língua Espanhola para crianças pode ser entendida como o
primeiro contato com essa língua, que tende a ser facilitada pelo professor por meio
de abordagens que podem auxiliar a criança a construir um caminho para ampliar
um conhecimento do mundo em que vive, proporcionando uma visão diferente dos
costumes, culturas e literaturas da língua estrangeira. Desta forma, a aprendizagem
da língua estrangeira pode ajudar a transpor a barreira do espanhol e do português
entre as crianças.
O objetivo principal é que os educandos conheçam uma nova língua,
trabalhando a realidade e mostrando que é possível expandir a fala de modo a
entender novas culturas.
Possibilitar a comunicação oral da Língua Espanhola.
Jogos que já conhecem adaptados para o Espanhol.
Autoconfiança de que podem aprender uma língua nova.
Refletir sobre a repercussão da integração de tais atividades na aprendizagem do
educando.
Artes Cênicas:
Nesse programa, o trabalho desenvolvido com Artes Cênicas deverá
considerar as seguintes recomendações:
• Possibilitar a expressão e descoberta de diferentes sentimentos, emoções, ações,
opiniões através de jogos e dinâmicas dentro da linguagem teatral.
161
• Permitir que a oficina seja um espaço para expressar as subjetividades através da
ludicidade.
• Possibilitar que, a partir da educação corporal e do autoconhecimento, o educando
compreenda diferentes sensações e sentimentos criando domínio sobre eles.
Sobre o Jogo:
• Apresentar a arte teatral através do jogo.
• Criar um ambiente livre e espontâneo, características fundamentais para que o
educando possa jogar com destreza e criar soluções para os problemas em questão.
• Programar uma variedade de jogos que possibilite ao educando:
• Conhecer e experimentar o próprio corpo, desenvolvendo habilidades corporais
ligadas à estruturação do corpo, atenção, coordenação, descoberta dos sentidos;
• Desenvolver consciência espacial;
• Relacionar-se com o outro através da comunicação verbal e corporal,
estabelecendo vínculos de confiança;
• Perceber o coletivo, entendendo suas necessidades, regras e ritmo.
Música
Desenvolvimento rítmico, motor, vocal e da percepção auditiva das crianças
com atividades lúdicas; ampliação da imaginação musical e da criatividade;
expansão do repertório e do gosto musical; iniciação em instrumentos musicais
diversos; exercício da convivência com as diferenças, do protagonismo e do respeito
ao meio ambiente.
• Desvincular a música da ideia de talento nato, dom particular, embora os
talentosos sejam considerados possuidores desses dons. A música não é um luxo
para poucos, é um direito universal.
• Perceber que a música é vida interior, e que os instrumentos musicais (e outros
objetos sonoros), o corpo e a voz são seus veículos. A música não reside nos
instrumentos musicais.
• Ampliar os horizontes musicais para além das músicas da mídia, de gêneros e
estilos restritos.
• Perceber as relações da arte musical com conteúdos de outras matérias, como
matemática, línguas, física, etc.
162
• Não confundir música infantil com “infantiloide”. Ser lúdico sempre, com
sinceridade.
• Procurar ser o espelho musical das crianças, em termos de postura, linguagem,
expressividade, amor, disciplina e personalidade.
• Procurar seguir uma didática, uma gradação do mais simples para o mais
complexo, deixando sempre um sabor de desafio e de realização nas atividades.
• Acolher as diferenças etárias, históricas, de gênero, de aptidão, entre outras, fazê-
las jogar a favor da educação musical.
• Observar e perceber a criança em seu universo sociocultural e lúdico.
Artes Visuais
• Possibilitar práticas e estratégias educativas de caráter lúdico que ampliem o
universo cognitivo e estético das crianças e envolvam a comunidade, utilizando os
espaços públicos com consciência e cidadania.
• Proporcionar um olhar crítico, construtivo e consciente para que as crianças
possam no futuro ser protagonistas de suas escolhas.
• Possibilitar e desenvolver a experimentação artística em suportes e técnicas
variadas.
• Promover o contato das crianças com as diversas realidades culturais.
Dança
Proporcionar a criança estímulos que venham a colaborar com o seu processo de
desenvolvimento, tornando-a receptiva e partivipativa.
Contribuir para o aprimoramento das habilidades básicas e dos padrões
fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades humanas e
sua relação com os outros e o mundo.
Favorecer a criatividade no processo de construção de conhecimento.
Trabalhar a expressão corporal, facilitando a socialização e o estímulo corporal
como um todo.
6.5. PSE – Programa Saúde na Escola
Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde e da
Educação, foi instituído em 2007. As políticas de saúde e educação voltadas às
163
crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem
para promover saúde e educação integral. A articulação entre Escola e Rede Básica
de Saúde é a base do Programa Saúde na Escola. O PSE é uma estratégia de
integração da saúde e educação e visa estabelecer uma parceria entre as escolas e
as UBSs a fim de atender a todas as crianças do município, sejam vacinas ou
consultas rotineiras ao pediatra para avaliação do crescimento e desenvolvimento.
164
VII – CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO
165
VIII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL, Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que dispões sobre a Diretrizes e Bases da Educação. Disponível em <www.mec.gov.br >. Acesso em 11/12/2010 CARVALHO, Anna Maria Pessoa; GIL – PÉREZ, Daniel. Formação de professores de Ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.
CORTELLA, Mário Sérgio. A Escola e o Conhecimento: fundamentos
epistemológicos e políticos. 5ª edição. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire,
2001.
FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo. R. J. Voz e Terra, 1983
FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000b. GARCIA, C. M. A formação de professores: novas perspectivas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. IN: NÓVOA, A. (Coord.) Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. GIORDAN, Marcelo. Computadores e Linguagens nas Aulas de Ciências. Rio Grande do Sul: Unijuí, 2008. Guia de Orientações para a implementação do Ensino Fundamental de 09 Anos. LOUREIRO, A. M. A. O ensino da música na escola fundamental. São Paulo: Papirus, 2010.
MARTINS, M.C.; PICOSQUE, G;. GUERRA, M. T. T. Teoria e Prática do Ensino de Arte. São Paulo: FTD, 2009.
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166
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