emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

29
Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de solos do Rio Grande do Sul Autores: Daniel Henrique Schwendler Mariana da Silva Carretta João Rodrigo Guerreiro Mattos

Upload: hoangkien

Post on 07-Jan-2017

220 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de solos do Rio Grande

do Sul

Autores: Daniel Henrique Schwendler Mariana da Silva Carretta

João Rodrigo Guerreiro Mattos

Page 2: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

2

INTRODUÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 3: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

3

14%

[PORCENTAG…

Pavimentadas

Não pavimentadas

ESTRADAS NO BRASIL

Page 4: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

4

PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA CUSTOS x PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Page 5: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

5

FOCO DA PESQUISA

Busca de um meio alternativo e de baixo custo de implantação para estabilização de solos aplicados em estradas

LIGNOSULFONATO DE CÁLCIO

Page 6: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

6

LIGNOSULFONATO DE CÁLCIO

Sal derivado da lignina – composto da madeira obtido a partir de

uma fonte renovável

MADEIRA DE REFLORESTAMENTO

Rejeito da celulose

Biodegradável

Page 7: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

7

INTRODUÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 8: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

8

OBJETIVO

Verificar a viabilidade do uso do lignosulfonato de cálcio para

estabilização de solos utilizados no leito das estradas vicinais dos

municípios de Cruzeiro do Sul-RS e Cachoeira do Sul-RS.

Solo A – Cruzeiro do Sul - RS Solo B – Cachoeira do Sul - RS

Page 9: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

9

INTRODUÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 10: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

10

Massa específica dos grãos do solo

Análise granulométrica Peneiramento Sedimentação

Limites de Atterberg Limite de Liquidez (LL) Limite de Plasticidade (LP) Classificação do Solo SUCS

Curva Granulométrica

IP

AASHTO

METODOLOGIA

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA

Page 11: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

11

METODOLOGIA

CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA

Ensaio de Compactação

ISC

Page 12: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

12

METODOLOGIA

DEFINIÇÃO DOS TEORES DE ADITIVO

Ensaios de pH

Page 13: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

13

METODOLOGIA

MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA

Cp’s 50 mm x 100 mm

Page 14: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

14

METODOLOGIA ARMAZENAMENTO DOS CORPOS DE PROVA

Armazenamento em câmara úmida

Page 15: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

15

METODOLOGIA ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES

Page 16: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

16

INTRODUÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 17: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

17

RESULTADOS CARACTERIZAÇÃO FÍSICA

Massa específica dos grãos do solo (g/cm³)

Solo A Solo B

2,71 2,63

Limite de liquidez (LL) 33,70% 33,50%

Limite de Plasticidade (LP) 16,70% 22,80%

Índice de Plasticidade (IP) 17,00% 10,70%

Page 18: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

18

RESULTADOS CARACTERIZAÇÃO FÍSICA

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,00 0,01 0,10 1,00 10,00 100,00

Po

rce

nta

ge

m q

ue

pa

ss

a

Diâmetro dos Grãos (mm) Solo A

Solo B

Solo A: Areia (0,06 mm < f ≤ 2 mm): 66%;

Silte (0,002 mm < f ≤ 0,06 mm): 7%;

Argila (f ≤ 0,002 mm): 27%

Solo B:

Pedregulho (2 mm< f ≤ 60 mm): 20%

Areia (0,06 mm < f ≤ 2 mm): 52%;

Silte (0,002 mm < f ≤ 0,06 mm): 4%;

Argila (f ≤ 0,002 mm): 24%

Page 19: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

19

RESULTADOS CLASSIFICAÇÃO

AASHTO SUCS

Solo A A6 (4) – Solo argiloso CL – Argila de baixa plasticidade arenosa

Solo B A2-6 (1) – Solo arenoso SC – Areia argilosa

Page 20: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

20

RESULTADOS

CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA

Wót gd ISC Expansão

Solo A 15,75% 1,78 g/cm³ 13,20% 6,30%

Solo B 13,50% 1,88 g/cm³ 10,50% 16,50%

Page 21: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

21

RESULTADOS

DEFINIÇÃO DAS DOSAGENS

1,5 %

3,0 %

6,0 %

Page 22: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

22

RESULTADOS TEMPOS DE CURA

14 dias

28 dias

Page 23: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

23

RESULTADOS

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES – SOLO A

285,11

365,83 388,16

783,19

376,14

862,19

498,08

917,15

0

200

400

600

800

1000

14 28

Re

sis

tên

cia

dia

à

co

mp

res

o s

imp

les

(k

Pa

)

Tempo de cura (dias)

0,0%

1,5%

3,0%

6,0%

• Ganho de resistência de 37% (para 3%) em relação ao solo puro aos 14 dias;

• Aumento da resistência ao longo do tempo de cura;

• Aos 28 dias em relação ao solo puro:

1,5% - ganho de 132% 3% - ganho de 145% 6% - ganho de 160%

Page 24: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

24

RESULTADOS

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES – SOLO B

260,20

317,74

543,59

410,49 479,19

472,32

324,61 381,29

0

200

400

600

800

1000

14 28

Re

sis

tên

cia

dia

à

co

mp

res

o s

imp

les

(k

Pa

)

Tempo de cura (dias)

0,0%

1,5%

3,0%

6,0%

• Ganho de resistência devido à sucção (cp’s solo puro);

• Valores variáveis com o acréscimo de aditivo;

• Impossibilidade de considerar solo B com bom comportamento.

Page 25: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

25

INTRODUÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 26: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

26

CONSIDERAÇÕES FINAIS QUANTO À PRESENÇA DA SUCÇÃO

Cp’s submetidos à imersão

Page 27: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

27

CONSIDERAÇÕES FINAIS FORMAÇÃO DE FUNGOS

Condição anaeróbica possibilita a formação de fungos

Page 28: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

28

CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Resistência do solo estabilizado > Resistência do solo puro

• Viabilidade do uso do lignosulfonato para estabilização para o solo A – Cruzeiro do Sul – RS;

• Melhores resultados para o teor de 1,5% do ponto de vista técnico financeiro.

• Além de atribuir resistência, o lignosulfonato pode contribuir para redução da poeira;

• Devido à discrepância dos valores, considera-se os resultados de resistência à compressão simples do solo B inconclusivos.

Page 29: Emprego de lignosulfonato de cálcio para estabilização química de

29

OBRIGADA!