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Energia solar fotovoltaica, um futuro radiante para a gerao de energia sustentvel no Brasil.

CRISTIANO RICHTER DA SILVAERALDO PADILHAHILRIO SCHOMMER

RESUMO

A conscincia em prol da sustentabilidade proporciona melhorias na vida do homem e em nosso planeta, no entanto, a falta de energia vem sendo um dos maiores problemas que a humanidade enfrenta hoje em dia e tem gerado grandes ameaas para o futuro, justamente, por no ter total certeza acerca da durao das fontes de energia no renovveis.Alm disso, a falta de informao da populao desencadeia um agravante ambiental sem precedentes na histria. J que a economia desses materiais escassos no muito praticada pela nossa sociedade e pelas empresas que rondam a mesma.Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa descritiva e bibliogrfica sobre a energia solar fotovoltaica, visando buscar meios de inserir essa forma de energia renovvel em nossa sociedade, pensando numa gesto de projetos, criando um mercado consumidor e buscando incentivos governamentais para atingir o objetivo de se tornar um pas mais sustentvel nas prximas dcadas.Podemos notar que o Brasil ainda no d muita ateno a esse tipo de energia, ainda que o pas possua grande potencial para a mesma, e esse artigo visa ajudar futuros pesquisadores e empreendedores que queiram se informar ou investir nessa nova tecnologia.

Palavras Chaves: Energia Solar Fotovoltaica, Sustentabilidade, Consumidor, Regulamentao, Silcio e Projeto Solar EcoBrasil.

1 INTRODUO

Devido a grande demanda, as energias no renovveis, num futuro prximo, no estaro disponveis e nem sero suficientes para a populao em geral e o mundo em si. fato que pela retirada dos recursos e pela poluio em geral que a mesma proporciona, estes tipos de energia acabam se tornando prejudiciais ao meio ambiente. Sendo assim, podemos afirmar que a motivao para desenvolver esse artigo cientfico a busca por novas fontes de energias renovveis, que de certa forma melhorariam como um todo sustentabilidade perante nossa sociedade (HINRINCHS, 2008).Atualmente, o estudo e a pesquisa sobre aplicaes de fontes de energia renovveis esto cada vez mais crescentes, justamente pelo exponencial crescimento da demanda de energia e pela escassez de fontes no renovveis. Segundo Hinrichs (2008), os recursos energticos renovveis oferecem muitas vantagens para um mundo carente de energia, eles podem ser usados de muitas maneiras, gerando problemas ambientais mnimos e podem ser controladas com tecnologias apropriadas. Essas energias correspondem atualmente a 9% da energia fornecida no mundo, esse ndice aumenta para 22% se incluirmos todos os usos da biomassa (HINRICHS, 2008).

As pesquisas sobre o efeito fotovoltaico, ou energia solar, comearam a ser desenvolvidas no ano de 1954, por cientistas da rea espacial, que procuravam uma forma eficiente de fornecer energia aos equipamentos dos satlites colocados em rbita. Desde ento, a energia solar fotovoltaica se faz cada vez mais presente em regies onde o acesso rede eltrica convencional dificultado e a mesma continua se desenvolvendo de forma acelerada buscando sempre uma evoluo (HINRICHS, 2008).

Nos dias de hoje, a energia solar se apresenta como a fonte mais vivel dentre as outras que temos disponveis, isso quando relacionamos a estgio de desenvolvimento tecnolgico, melhor aproveitamento e custo benefcio e considerada a segunda fonte de energia renovvel que mais cresce, cerca de 24% por ano no mundo (HINRICHS, 2008).

O efeito fotovoltaico considerado diferente dos aquecedores solares de gua que so comuns de se ver hoje em dia, pois o mesmo transforma a energia luminosa proveniente do sol em eletricidade, para alimentar sistemas de bombeamento de gua, dessalinizadores de gua, lmpadas, e diferentes tipos de aparelhos eltricos (HINRICHS, 2008).

Existem algumas barreiras que impedem o maior desenvolvimento desta tecnologia, e entre elas, pode-se considerar primeiramente a razo econmica, pois sua aplicao fica invivel em curto prazo ainda que seu custo de desenvolvimento tenha cado consideravelmente se comparado com energia renovveis de baixo custo. E outro problema se refere ao armazenamento dessas energias, considerado complicado pelo fato de que estes recursos necessitem do tempo e do clima, e por isso so vistos como difusos (HINRICHS, 2008).

2 REFERENCIAL TERICO

2.1 Desenvolvimento SustentvelSegundo Valle (2002), desenvolvimento sustentvel significa atender s necessidades da gerao atual sem comprometer o direito de as futuras geraes atenderem s suas prprias necessidades. O autor diz, em seu texto, que o primeiro conceito o de necessidade, que pode variar de sociedade para sociedade. O segundo conceito o de limitao, que reconhece a necessidade de a tecnologia desenvolver solues que conservem os recursos limitados atualmente disponveis e que podem ser renovveis (VALLE, 2002).Para Valle (2002, p. 29), O desenvolvimento sustentvel deve, portanto, assegurar as necessidades econmicas, sociais e ambientais, sem comprometer o futuro de nenhuma delas. Para o autor, a poluio industrial uma forma de desperdcio e um indcio da ineficincia dos processos produtivos utilizados. Acrescenta que os resduos industriais representam, na maioria dos casos, perdas de matrias-primas e de insumos.Para Valle (2002), o consumo sustentvel deve basear-se na utilizao de produtos e servios que atendam s necessidades bsicas da gerao presente; que proporcionem uma melhor qualidade de vida; minimizem o uso de substancias e materiais txicos na elaborao do produto ou prestao de servio e minimizem a gerao de resduos e poluentes durante o ciclo de vida do produto e do servio. Outras aes tambm podem ser tomadas para contribuir provendo um melhor equilbrio no consumo, tais como a reviso de projetos e respectivas embalagens; reviso de tcnicas e dos processos de produo; racionalizao do transporte e na distribuio de produtos e servios; estmulo ao uso mltiplo de produtos e servios; introduo de novos hbitos de consumo, entre outros (VALLE, 2002). necessrio, portanto, internalizar os custos ambientais nos custos dos produtos e servios, mas ao mesmo tempo compensar, mediante uma adequada gesto ambiental, esses acrscimos pela eco eficincia e racionalizao da produo (VALLE, 2002).Para Maximiano (2007), o desenvolvimento sustentvel ultrapassa a simples preservao dos recursos da natureza. Trata-se de um processo participativo que cria e almeja uma viso de comunidade que respeita e usa com prudncia todos os recursos naturais, humanos, feitos pelas pessoas, sociais, culturais, cientficos, e assim por diante (MAXIMIANO, 2007).Portanto, a sustentabilidade procura garantir, ao mximo possvel, que as geraes atuais tenham elevado grau de segurana econmica e possam ter democracia e participao popular no controle das comunidades.Paralelamente, as geraes atuais devem manter a integridade dos sistemas ecolgicos dos quais dependem toda a vida e produo. Devem tambm assumir responsabilidades em relao s geraes futuras, para deixar-lhes a mesma viso (MAXIMIANO, 2007).Segundo Maximiano (2007), o conceito de desenvolvimento sustentvel baseia-se no entendimento de que os problemas do planeta so interdependentes e sistmicos, so inseparveis e se algo estiver fora, certamente outra esfera ser afetada, desencadeando uma sucesso de problemas.De acordo com Maximiano (2007), o Instituto de Recursos Mundiais diz que um pas no poder alcanar seus objetivos econmicos se no respeitar objetivos sociais e ambientais, como educao e oportunidade de emprego para todos, sade e assistncia maternidade para todos, distribuio igualitria de recursos, populao estveis e uma base sustentvel de recursos naturais.

2.2 Processos de Deciso de Compra do consumidorDe acordo com Richers (1984) e Kotler (1998), o processo de deciso de compra do consumidor abrange o antes, o durante e o depois de alguma compra ser realizada pelos consumidores. A necessidade da compra a primeira etapa do processo, pois o consumidor percebe que precisa fazer alguma coisa para atend-la.A partir da comea a busca por informao, tanto pessoal (por experincias anteriores de compra), como externas (no mercado, mdias, propagandas e experincias de terceiros). A avaliao o prximo passo, onde o cliente busca qualidade, eficincia, preo, etc., ou apenas alguns desses requisitos, dependendo da sua necessidade (KOTLER, 1998).Kotler (1998) e Richers (1984) concordam que a grande oportunidade de diferenciao das empresas surge nesta prxima etapa, a compra, pois nela que o vendedor pode fazer a diferena, transformando esse momento em algo nico, e assim, ganhar o cliente. Para o cliente, o importante ter o produto acessvel, da maneira como ele foi escolhido; o que ele tiver de benefcios s ir fazer com que a confiana aumente perante a empresa.

A ltima parte do processo o ps-compra, que pode ser dividido em algumas outras etapas. Mas justamente essa etapa que deixada de lado por algumas empresas frequentemente, fazendo com que a mesma perca a confiana adquirida durante a venda, e, pior ainda para ela, perca o controle sobre suas aes de vendas e satisfao dos clientes. Nesta etapa da compra entra o descarte: o que o cliente que passou pelo processo far com o produto que tenha um possvel descarte e como ele vai agir para que esse descarte se d de forma adequada (KOTLER, 1998)

Toda empresa deve prestar ateno, ainda, em alguns fatores para a realizao plena do processo de compra, evitando possveis erros de avaliao e julgamento. Kotler (1998) afirma que fatores culturais, pessoais, psicolgicos e sociais so os mais importantes nesta avaliao do consumidor. Richers (1984) diz que a personalidade de um indivduo composta de uma multiplicidade de componentes que incluem valores, atitudes, crenas, motivos, intenes, preferncias, opinies, interesses, preconceitos e normas culturais.2.3 Surgimento da energia solar fotovoltaicaEsse efeito foi observado pela primeira vez por Edmond Becquerel, em 1939, que verificou que placas de platina, metlicas ou de prata, mergulhadas num eletrlito produzem uma diferena de potencial quando expostas a luz solar (VALLRA; BRITO, 2006).Segundo Vallra e Brito (2006), em 1987, dois inventores norte americanos, W. G. Adams e R. E. Day utilizaram as propriedades foto condutoras do selnio para desenvolver o primeiro dispositivo slido de produo de eletricidade por exposio luz. Apesar da baixa eficincia de converso, da ordem d 0,5%, nos finais do sculo XIX o engenheiro Werner Siemens comercializou clulas de selnio como fotmetros para mquinas fotogrficas (VALLRA; BRITO, 2006).A histria fotovoltaica teve que esperar por grandes desenvolvimentos cientficos da primeira metade do sculo XX para conseguir conceber a energia solar eltrica, principalmente pelo estudo feito por Albert Einstein em 1905, que apresentava a explicao do efeito fotoeltrico, a teoria de bandas e a fsica dos semicondutores; assim como as tcnicas de purificao e dopagem associadas ao desenvolvimento do transistor de silcio. Ou seja, sem a evoluo da cincia moderna, seria impossvel imaginar que hoje temos plenas condies de fazer uso da energia solar eltrica (VALLRA; BRITO, 2006).O surgimento da primeira clula solar comeou com Calvin Fuller, um qumico dos Bell Laboratories, em Murray Hill, New Jersey, nos Estados Unidos da Amrica, no ano de 1953, quando foi desenvolvido um processo de difuso para introduzir impurezas em cristais de silcio, de modo a controlar as suas propriedades eltricas (processo chamado de dopagem). A eficincia inicial da placa era da ordem de 4%. Porm, eles encontraram vrios obstculos para iniciar tal projeto, principalmente com a dificuldade de soldar contatos eltricos ao material. Depois, de novos experimentos, decidiram substituir o glio por arsnio, seguido por uma difuso de boro. Sendo assim, as novas clulas podiam ser facilmente soldadas, e com isso, conseguiram incrementar a eficincia da placa para 6% (VALLRA; BRITO, 2006).Perante os resultados positivos destes testes, e depois de o Pentgono ter autorizado a sua publicao, foi anunciada numa conferncia de imprensa no dia 25 de abril de 1954 em uma reunio anual da National Academy of Sciences, em Washington, a primeira clula solar. Essa demonstrao pblica da pilha solar consistia numa transmisso via rdio de algumas palavras entre D.E. Thomas e Morton Prince usando um sistema porttil alimentado por uma clula solar. E a primeira aplicao das clulas solares foi para alimentar uma rede telefnica local (VALLRA; BRITO, 2006).No entanto, com o passar do tempo, rapidamente se compreendeu que o custo das clulas solares era demasiado alto, e que o seu uso podia ser economicamente competitivo em aplicaes muito especiais, como, por exemplo, para produzir eletricidade no espao. Sendo assim, o Sputnik, o primeiro satlite, lanado em 1957, utilizou-se das clulas solares para produo de energia eltrica, inaugurando a corrida espacial entre os Estados Unidos e a Unio Sovitica (VALLRA; BRITO, 2006).Atualmente, todos os veculos espaciais, sem exceo, so equipados com clulas solares, desde a International Space Station ao Mars Rover, que continua a percorrer o solo do planeta Marte (VALLRA; BRITO, 2006).Com a expanso das clulas solares mais eficientes para a utilizao no espao, surgiram outros avanos tecnolgicos importantes na dcada de 60, como a reduo da resistncia e a clula violeta que chegava a uma eficincia de 13,5% (VALLRA; BRITO, 2006, p.13). Alm da aplicao no espao, as placas solares tambm foram utilizadas em boias de navegao e em sistemas de telecomunicao remotos e em boias de navegao (VALLRA; BRITO, 2006).Com o pnico criado pela crise petrolfera de 1973, iniciou-se um sbito investimento em programas de pesquisa para reduzir o valor e o custo de produo das clulas solares. Os resultados de toda essa evoluo tecnolgica por causa desta crise, foi a diminuio do custo da eletricidade solar de 80$/Wp para cerca de 12$/Wp em menos de uma dcada. Feito das placas de silcio monocristalino, a eficincia da converso das placas solares passou a barreira dos 20%, e isto foi descoberto na Universidade de New South Wales, na Austrlia (VALLRA; BRITO, 2006).Motivados, sobretudo pela conscincia crescente da ameaa das alteraes climticas devido a queima de combustveis fsseis, na dcada de 80 e 90 houve um exponencial crescimento por um maior investimento em programas de financiamento e de demonstrao. Nasceu assim a instalao da primeira central solar de grande envergadura (1MWp) na Califrnia, em 1982, e o lanamento do Solar Roofs Programme, que significa programa de telhados solares, na Alemanha (1990) e no Japo (1993); so alguns exemplos (VALLRA; BRITO, 2006).No ano de 1998, com as clulas de silcio monocristalino, conhecidas como clulas em cascata (clulas com configuraes mais complexas que permitem atingir rendimentos de converso superiores a 34%), foi atingida a eficincia recorde de 24,7% (VALLRA; BRITO, 2006).Em 2004, foi publicada pela European Photovoltaic Association (EPIA), uma previso de crescimento do mercado superior a 30% por ano, e uma reduo nos custos proporcional ao crescimento de painis instalados. E a EPIA j prev que em 2020 cerca de 1% da eletricidade consumida mundialmente ser de origem fotovoltaica, elevando esse nmero para 26% em 2040 (VALLRA; BRITO, 2006).2.4 Marco regulatrio no BrasilA fase de menor interveno do Estado nas atividades econmicas, iniciou-se na dcada de 1990 no Brasil, havendo assim, a implantao do Programa Nacional de Desestatizao pelo governo federal, dos parques petroqumicos, siderrgicos e posteriormente, do parque hidreltrico. Dessa forma, comea abertura comercial do setor energtico, e assim, coube ao setor privado a retomada na modernizao do setor industrial e eltrico do pas e a retomada dos investimentos em infraestrutura (FERRO; WEBER, 2001).Dentro dessa ptica, a ANEEL surgiu em 1996, criada pelo governo federal, e vinculada ao Ministrio de Minas e Energia; um rgo regulador que tem a misso de estabelecer, no setor energtico, as condies adequadas de equilbrio de mercado para a expanso dos servios prestados pelas entidades, buscando o benefcio integral da sociedade como um todo (ANEEL, 2007).Para visualizar a entrada de diferentes agentes no setor, aps a desestatizao, pode-se observar a dinmica do segmento de distribuio de energia eltrica, por exemplo, onde participam 64 concessionrias, estatais ou privadas de servio pblico, que abrangem todo o pas. Tais concessionrias esto sob o controle dos governos federais, estaduais e municipais. Em vrias concessionrias privadas verifica-se a presena de grupos de controle de diversas empresas nacionais, norte americanas, espanholas e portuguesas. So atendidas cerca de 47 milhes de unidades consumidoras, das quais 85% so consumidores residenciais em mais de 99% dos municpios brasileiros (ANEEL, 2007).Pensando em atender demanda por energia eltrica de 568 (Twh8/ano), prevista para o perodo de 2005 a 2020 no Brasil, ser necessria a construo de novas usinas hidreltricas, como forma de evitar uma possvel crise energtica, isso, segundo informaes da Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)(DEMANDA..., 2002).Tambm de acordo com um estudo e pesquisa realizado pelo Instituto de Economia, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UFRJ), 58% das entidades ligadas ao setor energtico, dentre elas a Eletrobrs e a ANEEL, acreditam que o Brasil pode enfrentar um desabastecimento at 2014. O apago ocorrido entre 2001 e 2002, por exemplo, se deu pela falta de chuva e o baixo ndice de investimento em capacidade de transmisso. H temores, entretanto, de uma nova crise energtica, porm seu agravante a falta de capacidade e de diversidade de gerao (ESTUDO ELETROBRS, 2006).Considerando que o Brasil um pas que tem calor e luz em abundncia, o uso da energia solar atualmente est restrito ao programa Luz para Todos. Trata-se de um programa em que placas de captao foram instaladas na casa de 8 mil famlias, dispersas em regies afastadas onde linhas de transmisso no alcanam. Dessa forma, sabe-se que o custo da energia solar considerado alto nos dias de hoje, se comparado s outras fontes, o que inviabiliza assim, a sua adoo em larga escala. Nesse cenrio, apenas os empreendedores mais arrojados, quase sempre com apoio do capital estrangeiro, tiveram a iniciativa de apostar nesses tipos de energias renovveis (SALOMO, 2008).2.5 Cenrio brasileiro e perspectivasO Brasil um pas que possui recursos humanos disponveis para atuar na gerao da energia solar fotovoltaica e tambm rico em recursos naturais. No entanto, so poucos os resultados que promovam a insero da energia fotovoltaica na matriz eltrica nacional, apesar de notveis esforos em algumas fontes renovveis de energia (CGEE2, 2010).

A legislao atual no previa os sistemas fotovoltaicos interligados rede convencional e integrados s edificaes urbanas (RTHER; SALAMONI, 2008). Sendo assim, a ANEEL enquadra esses sistemas em leis mais amplas e gerais que regulam a distribuio, a produo, a transmisso, e a comercializao de energia no Sistema Eltrico Brasileiro. Por isso, h necessidade de padres especficos para o desenvolvimento e a aplicao dos SFCR no Brasil (RTHER; SALAMONI, 2008).

Nos ltimos anos, foi possvel notar, no contexto internacional, grandes investimentos e evolues em desenvolvimento industrial e em pesquisas tecnolgicas relacionadas energia solar, em destaque, EUA, Espanha, Alemanha, Japo, dentre outros. Sendo assim, de acordo com essas novas tendncias, o Brasil precisa e necessita garantir um mercado sustentvel de energia solar fotovoltaica (RTHER; SALAMONI, 2008).

2.6 As Vantagens e Desvantagens da Energia Solar

2.6.1 Vantagens da energia solarNessa parte da pesquisa, foi levantado as principais vantagens para a implantao da energia solar, visando esclarecer possveis dvidas referentes a sua forma de funcionar.A poluio decorrente da fabricao dos equipamentos necessrios para a construo dos painis solares totalmente controlvel utilizando as formas de inspeo existentes atualmente. A energia solar no polui durante seu uso;

As centrais necessitam de mnima manuteno;

Os painis solares esto com seu custo decaindo ao mesmo tempo em que esto se tornando cada dia mais potentes. Isso torna cada vez mais a energia solar uma soluo economicamente vivel;

A energia solar possui instalao em pequena escala e no obriga enormes investimentos em linhas de transmisso, dessa forma, excelente em lugares remotos ou de difcil acesso;

Em pases tropicais, como o Brasil, a utilizao da energia solar totalmente vivel em praticamente todo o territrio, e, em locais longe dos centros de produo energtica sua utilizao ajuda a diminuir a procura energtica nestes e consequentemente a perda de energia que ocorreria na transmisso;

O avano tecnolgico que est por vir nos prximos anos, tornar o rendimento da energia solar maior.Fonte: (www.portal-energia.com).

2.6.2 Desvantagens da energia solarJ aqui, ser explanado os motivos ao qual no se deve escolher a energia solar, apontando os principais fatores negativos dessa forma de energia.Existe variao nas quantidades produzidas de acordo com a situao climatrica (chuvas, neve), alm de que durante a noite no existe produo alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painis solares no estejam ligados rede de transmisso de energia;

Locais em latitudes mdias e altas (Ex: Finlndia, Islndia, Nova Zelndia e Sul da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produo durante os meses de Inverno devido menor disponibilidade diria de energia solar. Locais com frequente cobertura de nuvens (Londres) tendem a ter variaes dirias de produo de acordo com o grau de nebulosidade;

As formas de armazenamento da energia solar so pouco eficientes quando comparadas, por exemplo, a energia hidroeltrica (gua) e aos combustveis fsseis (carvo, petrleo e gs);

Atualmente, os painis solares tm um rendimento de apenas 25%;

Os altos custos para a instalao da mesma nos dias de hoje, justamente pela pouca utilizao em larga escala.Fonte (www.portal-energia.com).

2.7 Silcio, a mina de ouro brasileiraNesse contexto, existe uma grande oportunidade que se apresenta na indstria do silcio e nos demais elos da produo da energia solar fotovoltaica. J se sabe que o Brasil possui uma das maiores jazidas de quartzo do mundo, mineral de onde retirado o silcio, e um grande parque industrial que o beneficia em grau metalrgico. E, atualmente, os mdulos fotovoltaicos fabricados de silcio so os mais utilizados no mundo, provavelmente permanecendo assim, ao menos, pelos prximos 15 anos (GANDRA, 2008).

O silcio grau metalrgico considerado matria-prima ainda bruta para a produo de mdulos fotovoltaicos e o silcio empregado nos mdulos fotovoltaicos possui um elevado grau de pureza. Sendo assim, a purificao do silcio metalrgico em grau eletrnico e/ou grau solar agrega valor ao mineral brasileiro e a possibilidade de sua produo em massa pode impulsionar a instalao de fbricas de componentes e de equipamentos eletrnicos no pas, ajudando assim, no crescimento da economia brasileira em si (GANDRA, 2008).

Alm dos mdulos, existem outros equipamentos que so necessrios para implantao de sistemas fotovoltaicos (sejam conectados rede eltrica ou sistemas isolados), tais como conversores (para disponibilizarem energia com tenso 110/220 volts) e acumuladores de energia para armazenamento da energia (para que possa ser utilizada durante a noite). E para complementar, o Brasil j possui, em territrio nacional, fbricas de conversores e de acumuladores de energia. Com o devido estimulo, esses produtos podem ser adaptados a fim de atender as exigncias especficas dos sistemas solares fotovoltaicos (GANDRA, 2008).

3 METODOLOGIA

Inicialmente este trabalho foi realizado a partir de uma pesquisa descritiva e bibliogrfica, justamente porque a pesquisa bibliogrfica tem por objetivo conhecer as diferentes contribuies disponveis sobre determinado tema, alm de a pesquisa descritiva ter como premissa buscar a resoluo de problemas melhorando as prticas por meio da observao, anlise e descries objetivas.

O principal mtodo utilizado para a realizao da pesquisa foi um levantamento bibliogrfico de carter qualitativo para obter-se a definio de conceitos empregados na pesquisa e um embasamento terico sobre o assunto. Essa investigao foi realizada por meio de artigos cientficos, livros e sites que abordassem o setor energtico e, especificamente, a gerao de energia a partir da energia solar.

As fontes de dados secundrios que contriburam para a anlise e discusso sobre o panorama da insero da energia solar fotovoltaica como fonte energtica, em termos econmicos, prticos e institucionais foram: Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL), Centrais Eltricas Brasileiras (Eletrobrs), Ministrio de Minas e Energia (MME), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), etc.

O mtodo de estudo utilizado pelo grupo foi o estudo exploratrio direcionado para um mosaico cientfico. Este, que de acordo com Becker (1993) pode ser definido como sendo um recorte de realidades distintas e sistematizao de dados qualitativos e quantitativos no caso estudado, do setor energtico solar fotovoltaico. Por isso, subsequentemente coleta dos dados, foram selecionados aqueles que mais se adequavam ao foco da nossa pesquisa.Para Cervo e Bervian (2002), o estudo exploratrio se caracteriza como uma pesquisa quase cientfica, ou seja, o passo inicial para auxiliar na formulao de hipteses e familiarizao do fenmeno. Optou-se pelo estudo exploratrio delineado em um mosaico cientfico, justamente pela abundncia e complexidade de informaes sobre o tema e a necessidade de uma anlise dos diversos aspectos da situao abordada, tanto em um aspecto descritivo quanto experimental.

4 Programa Solar EcoBrasilEsse projeto ser baseado na criao de um programa relacionado ao incentivo governamental, chamado de Programa Solar EcoBrasil. As simulaes usam como suposio entre diversos fatores e itens como: o custo total do programa, o impacto tarifrio dos custos aos consumidores finais e o esperado momento em que o preo da energia convencional e da energia fotovoltaica e ser o mesmo para o usurio final.

Essa proposta segue as mesmas diretrizes e fatores positivos do Renewable Energy Sources Act, um marco regulatrio das energias renovveis que inspirado na experincia da Alemanha, pas com o mais bem-sucedido mecanismo de incentivo as fontes energticas, porm, no se pode deixar levar em conta a atual situao econmica da maioria da populao brasileira e sendo assim, nosso projeto busca se adaptar aos pontos que no esto de acordo com a realidade brasileira.

Um passo considerado importante que seria essencial para o desenvolvimento de um mercado solar fotovoltaico no Brasil a implantao de uma poltica de incentivos gerao distribuda por meio de SFCR, pois nico e maior programa criado at hoje para incentivar o uso de fontes alternativas, o PROINFA (Programa de Incentivo s Fontes Alternativas de Energia Eltrica), institudo pela Lei N 10.438/2002, infelizmente no contemplou a energia fotovoltaica.

Por exemplo, no modelo alemo, todos os consumidores finais de energia rateiam os custos desse programa. No caso do Brasil, a nossa proposta apresenta evolues e algumas diferenciaes se comparando com os alemes, pois, inicialmente seriam excludos do rateio os consumidores de baixa renda e com menor poder aquisitivo.
Dessa forma, decidimos criar a tarifa-recompensa, que ser um mecanismo temporrio de incentivo, para conseguir introduzir essa energia de forma planejada, pelo qual o consumidor que tem um telhado solar fotovoltaico em sua residncia receba por cada kWh injetado (e que no for utilizado por ele) na rede eltrica, uma quantia superior tarifa convencional por um perodo de 10 a 20 anos, com o objetivo de premiar e incentivar a adoo da gerao solar, estratgia adotada tambm por pases considerados experts nessa rea, como Japo e Espanha.

De acordo com nossa pesquisa, tomando por base o consumo mdio mensal do setor residencial no Brasil (200 kWh), e j pensando em valores, cada unidade consumidora do respectivo setor pagar a mais em sua fatura de energia aproximadamente R$0,28 por ms, para o primeiro ano do programa. Pensando mais alm, passando-se 10 anos, esse valor crescer exponencialmente e atingir um pico de R$1,51 por ms e, a partir da, esse custo declinar para os anos seguintes.

Baseado pelo consumo energtico total anual do setor residencial (72.062.231 MWh para o ano, de acordo com dados do Ministrio de Minas e Energia). Esse programa ter uma gerao de 166.200 MWh adicionais ao ano, o que equivaler a uma contribuio anual de 0,23 % no suprimento do consumo do setor residencial, no primeiro ano. Ao final dos 10 anos de instalaes de telhados solares fotovoltaicos, o programa contribuiria com 1,6% para o suprimento dessa demanda. Considerando ainda que se esta ideia fosse aceita, passando-se mais alguns anos, teramos um aumento considervel e consistente desse tipo de energia no Brasil.Nosso projeto baseado na comprovao de que o Brasil um pas muito rico em fontes renovveis de energia e rene totais condies para estabelecer e criar uma lei de incentivo gerao distribuda, em particular gerao de energia solar fotovoltaica conectada rede, a exemplo da que foi estabelecida na Alemanha, Japo, EUA, Espanha e entre vrios pases, porm, estes quatro pases foram os idealizadores e responsveis por aproximadamente 90% do total instalado em 2007, sendo 50% instalado somente na Alemanha.

4.2 Criao de um mercado consumidor e propostas de divulgao do projeto

As seguintes aes foram planejadas e so recomendadas:

Realizar investimento em projetos piloto e projetos-vitrine (tais como estdios solares e aeroportos solares, bancos, correios, etc.), proporcionando amadurecimento e domnio tecnolgico;

Sistemas e projetos eltricos que podem utilizar a energia fotovoltaica: irrigao, organizaes militares, prdios pblicos, hospitais, escolas, aeroportos, edificaes comerciais urbanas, sistemas para telecomunicaes, telemetria, sinalizao nutica (faris e boias);

Aplicaes da energia fotovoltaica em pontos estratgicos e pontuais como, a utilizao em lugares remotos, iluminao publica, conservao de vacinas em regies onde no existe a energia eltrica convencional, telefones nas estradas, luminrias de jardins, transmisso de sinais de comunicao e cercas eletrificadas;

Aplicao da tecnologia energia fotovoltaica em veleiros, que esto expostos ao sol diretamente e longe das tomadas eltricas; semforos, dispositivos fotovoltaicos em roupas, acumulando energia para pequenos equipamentos (relgios, telefones, iluminao, mapas, GPS, etc.); itens de lazer em geral como barracas para acampamento; ferramentas eltricas e fontes primrias portteis de iluminao;

Criar subsdios e incentivar debates para discusso da importncia da gerao de energia fotovoltaica no planejamento da universalizao do acesso a energia eltrica;

Divulgar e demonstrar atravs de indicadores as estimativas de reduo de custos e os benefcios associados;

Disseminar o uso da tecnologia fotovoltaica junto aos rgos de governo, empreiteiros, engenheiros e arquitetos;

Fornecer informaes para maior esclarecimento da classe politica, justificando investimentos para a tecnologia brasileira fotovoltaica;

Lanar uma campanha de divulgao e marketing, fortalecendo o conceito de marketing verde para ganhar o suporte da opinio publica, setor privados com interesse em desenvolver projetos de expanso nessa rea, podendo criar um portal na internet para oferta de cursos online e divulgao de informao para instaladores, prestadores de servios, fabricantes, agentes financiadores e potenciais usurios. Este portal poderia ser administrado pelas federaes de indstrias. SENAI e SEBRAE, por exemplo;

Estimular a criao de empresas prestadoras de servios de instalao e manuteno:

Criar um selo de qualidade para os servios de instalao e manuteno, visando garantir qualidade mnima dos servios tcnicos de projeto e instalao.

6 CONSIDERAES FINAIS

de fundamental importncia conscientizao do ser humano em relao ao meio ambiente criando tecnologias que possibilitaram as geraes futuras viverem em harmonia com a flora e a fauna sem desperdiar este recurso que pode revolucionar as residncias de baixa renda ou at mesmo campos energticos de grande proporo.A civilizao vem utilizando suas fontes de energia de forma irracional e intensiva durante dcadas, tornando-se totalmente dependente e suscetvel aos colapsos econmicos, polticos e ambientais que ameaam a utilizao de formas tradicionais de energia. Sendo assim, h uma necessidade eminente de se viabilizar outras fontes alternativas de energia, dentre elas, as advindas da energia solar.Sendo assim, o sistema de energia fotovoltaica apresenta-se como uma soluo momentnea e futura para a atual crise energtica vivida pelo Brasil e para a reduo dos problemas ambientais e econmicos acarretados pelo setor tradicional de energia. E ainda, possibilita ao pas inserir-se na evoluo tecnolgica e de conhecimento que ir criar novas formas de abastecimento e fontes alternativas de propulso da humanidade.Esta pesquisa tem o objetivo de mensurar a importncia do programa solar EcoBrasil na implementao das polticas econmicas do governo, iniciativa privada conscientizado-os de que esse projeto tornar-se possvel somente com incentivos de barganha nos custos de instalao, pois em relao a sua efetividade fica comprovado que, primeiramente, residncias de baixa renda e comunidades isoladas podero se beneficiar com o programa e posteriormente, ampliar esse servio para grande parte da populao brasileira.E para possveis futuras pesquisas sobre o tema, podemos afirmar que uma das maiores dificuldades para a implantao dessa forma de energia no pas, se d devido a falta de uma legislao que regule de maneira mais ampla esse assunto. Alm tambm da falta de incentivo governamental nas pesquisas tecnolgicas que visam diminuir o alto custo, que atualmente, essas clulas possuem.

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