enfermagem e a prevenção da toxoplasmose

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  • 8/18/2019 Enfermagem e a Prevenção Da Toxoplasmose

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    Enfermagem e a prevenção da Toxoplasmosedurante a gestação

    Luana Rodrigues da Silva Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem.

    Egle de Lourdes Fontes Jardim OkazakiDocente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientadora.

    RESUMORESUMORESUMORESUMORESUMO

    Objetivamos salientar a importância do trabalho do profissional de enfermagem para aprevenção e danos causados pela toxoplasmose na gestação. Selecionamos artigos de revisãode literatura. Verificamos que a prevenção da toxoplasmose congênita pode ser feita atravésda educação das gestantes não imunes ou suscetíveis, comportamentos preventivos,tratamento das gestantes com infecção aguda e tratamento precoce dos recém-nascidos.Consideramos que é imprescindível a atuação do enfermeiro na prevenção da toxoplasmosecongênita. Recomendamos investimento por parte dos profissionais com programaseducacionais de saúde para promoção dos hábitos alimentares e higiênicos das gestantes epara as mulheres em idade férteis. Concluímos que a identificação das gestantes com infecçãoaguda com início do tratamento em tempo adequado, bem como o início precoce do pré-natalcomo estratégias direcionadas ao controle e prevenção da toxoplasmose congênita.Descritores: Toxoplasmose; Gestação; Saúde da mulher.

    Silva LR, Okazaki ELFJ. Enfermagem e a prevenção da Toxoplasmose durante a gestação. Rev EnfermUNISA. 2012; 13(1): 43-7.

    43Rev Enferm UNISA. 2012; 13(1): 43-7.

    REVISÃO

    INTRODUÇÃO

     A toxoplasmose é uma infecção parasitária causada peloToxoplasma gondii, é uma protozoose de ampla distribuiçãogeográfica. Seu hospedeiro definitivo, o gato espalha atravésdas fezes, os ovos, os quais atingem maturidade rapidamenteno solo e tornam - se infectantes. Quando ingeridos porhospedeiros intermediários transformam-se em taquizoítose multiplicam-se rapidamente com eventual desenvolvi-mento de cistos, contendo bradizoitos de crescimento lento,porém infectantes. A infecção humana é mais comumenteadquirida pela gestão de oocistos presentes em alimentocrus ou mal cozidos e mesmo em água não potável.

     A infecção do adulto imunocompetente é freqüentementeassintomática. Já toxoplasmose congênita é consideradaimportante causa mundial de mortalidade e morbidadeinfantil. No Brasil, os diversos inquéritos epidemiológicosrealizados em gestantes com diferentes testes sorológicostêm demonstrado uma alta prevalência da toxoplasmose,que varia ao redor de 55% a 70%. A transmissão placentáriado parasita pode ocorrer quando a mulher adquire a primoinfecção durante a gestação. O risco da infecção fetal é

    dependente da idade da idade gestacional, na qual se produza infecção aguda na mãe: 17% no primeiro trimestre, 25%

    no segundo trimestre, e 65% no terceiro trimestre. Já agravidade das lesões fetais, é inversamente proporcional áidade gestacional: no primeiro trimestre há 13% deprobabilidade de lesões graves e 87% de lesões clinicamenteleves ou ausentes, no segundo trimestre esta proporçãomuda para 10% e 90% respectivamente e no terceirotrimestre as lesões podem estar ausentes. As conseqüênciasda infecção in útero podem apresentar desde a doença gravegeneralizada ou neurológica (cerca de 20 %), apenas infecçãoocular (cerca de 10%, ou serem assintomáticas ao nascer,

    com sequelas aparecendo apenas mais tarde, durante a vidada criança(1).

    O tratamento é feito a partir dos exames que sãosolicitados para este caso que são IgG e IgM para toxoplas-mose.Esse exame se repete caso no 1° exame da pacienteapresente IgG reagente é realizado entre a 27 e 30 semanasde gestação(2).

    Uma vez adquirida infecção previamente á gestação, ofoco de atenção se concentra naquelas gestantes suscetíveise, portanto com risco de infecção aguda e conseqüentetransmissão fetal(1). O enfermeiro precisa orientar melhor agestante sobre a importância do pré-natal bem feito, pois

    através dele é possível evitar várias doenças dentre elas atoxoplasmose que pode causar morte fetal, graves

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    problemas neurológicos, abortamento, retardo mental ecegueira.

     Ainda não existem estudos que evidenciem o benefíciodo tratamento materno para evitar a transmissão vertical,portanto a orientação verbal ou por escrito de medidaspreventivas ás gestantes suscetíveis que fazem o seu pré-

    natal na rede pública de saúde, bem como o screening derotina nesta população permitiria identificar e diminuir oscasos de infecção aguda em gestantes. Conseqüentemente,isso reduziria os casos de infecção congênita e o aparecimentode seqüelas no futuro, pela instituição precoce do tratamentoem crianças congenitamente infectadas(3).

    Considerando o contexto apresentado anteriormente,esta pesquisa teve como objetivo salientar a importância doprofissional da saúde para a prevenção e danos causadospela toxoplasmose principalmente na gestação.

    METODOLOGIA

    Este estudo foi realizado através de pesquisa bibliográfica.Foram consideradas as bases de dados bibliográficosMEDLINE, LILACS e SciELO.

    Os critérios de inclusão e exclusão foram recortestemporal, idioma, e tipo de publicação. A partir daí, foramfeitas leituras, releituras e anotações em fichas catalográficase anotações pessoais dos conteúdos pertinentes à temática.

    Os descritores utilizados foram toxoplasmose, gestação,enfermagem, prevenção. Foram encontradas 32 materiaise destes somente 24 compõem esta pesquisa. Os demaisnão se enquadravam nos objetivos da pesquisa.

    RESULTADOS E DISCUSSÃO

     Atuação do Enfermeiro no Pré-NatalO pré-natal é definido como um conjunto de

    procedimentos clínicos e educativos com o objetivo deacompanhar a evolução da gravidez e promover a saúde dagestante e da criança, encaminhando-os para soluçõesimediatas ao Sistema Único de Saúde(4).

     E é por se tratar de um período munido de certos medos,dúvidas e mitos que se torna de fundamental importânciana gravidez a interação mulher-profissional, pois isso é oque determinará a eficácia do pré-natal. Para tanto, se faznecessário que o profissional se posicione de uma formaneutra, e que guarde para si seus dogmas, conceitos epreconceitos, e promova o acolhimento e a escuta dasnecessidades da gestante. É preciso intimidade e segurançapara que a mulher se sinta fortalecida até o momento doseu parto, pois cada mulher é um ser único, complexo, comsentimentos e autonomia(5).

    O Ministério da Saúde e a Lei nº 7.498, de 25 de junho de1986 que dispõe sobre a regulamentação do ExercícioProfissional da Enfermagem que é regulamentada peloDecreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987 afirmam que opré-natal de baixo risco pode ser inteiramente acompanhadopela (o) enfermeira (o), cabendo-lhe à realização da consulta

    e prescrição da assistência de enfermagem.Como descrito na Lei nº. 7.498 de 25 de julho de 1986,

    que dispõe sobre a regulamentação do exercício deEnfermagem, cabe a (ao) enfermeira (o), realizar consultade enfermagem e prescrição da assistência de enfermagem,e como integrante da equipe de saúde pode realizar prescriçãode medicamentos, desde que estabelecidos em Programasde Saúde Pública e em rotina aprovada pela instituição de

    saúde; oferecer assistência de enfermagem à gestante,parturiente e puérpera e realizar atividades de educação emsaúde(4,6-8).

    O Ministério da Saúde preconiza, em suas diretrizes gerais,que a atenção obstétrica deve ter características primordiaiscomo a qualidade e a humanização. Entre as atividades queos municípios devem desenvolver nas redes de serviço estãoos mecanismos estabelecidos de captação precoce da gestantena comunidade, pois o início da atenção pré-natal mostra-seessencial e configura a estrutura e o fortalecimento das açõesem atenção básica(4).

    Indicadores de grande relevância para a atenção à gestantesão a realização dos exames laboratoriais básicos

    preconizados pelo Ministério da Saúde (MS) e a efetivaçãodo número mínimo de seis consultas. Eles expressam umarelação estreita com o momento da gestação em que amulher foi captada para o início da assistência pré-natal,uma vez que, quanto mais cedo ela iniciar a assistência,maiores chances terá de realizar todos os exames e o númeromínimo de consultas necessárias para conduzir uma gravidezcom o mínimo de intercorrências(4) .

    Em locais onde o Programa Saúde da Família estáimplantado, o acompanhamento é realizado pela equipeinterprofissional. As gestantes constituem o foco principaldo processo de aprendizagem, não deixando, contudo, de

    serem vistas em seu contexto familiar e social(9)

    .

     Ações Educativas para Prevenção da Toxoplasmosecongênita

     A infecção materna primária com Toxoplasma gondiiadquirida durante gestação, ainda é de elevada importânciaem nosso meio pelo fato de poder resultar em infecção fetalcom graves seqüelas para a criança(10).

     Esta infecção ocupa um lugar importante na medicinahumana pelo seu aspecto endêmico, pois e de tal maneirapropagada que milhares de pessoas podem se tornar imunesao toxoplasma, como conseqüência de uma infecçãoassintomática. Contudo, duas categorias de indivíduos estãoexpostas a formas clínicas severas: o feto em desenvol-vimento, por intermédio da mãe parasitada e indivíduosimunossuprimidos(11).

     A or ientaç ão das mulh eres so bre os méto do s deprevenção da transmissão do Toxoplasma Gondii durante agravidez pode reduzir sobre modo a aquisição da infecçãodurante a gestação(12).

     A realização de ações educativas no decorrer de todas asetapas do ciclo grávido-puerperal é muito importante, masé no pré-natal que a mulher deve ser mais bem orientadapara que possa viver o parto de forma positiva, ter menosriscos de complicações no puerpério e mais sucesso na

    amamentação. Considerando a gestação e o nascimentocomo momentos únicos para cada mulher e uma experiência

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    especial no universo feminino, os profissionais de saúdedevem assumir a postura de educadores que compartilhamsaberes, buscando devolver à mulher sua autoconfiança paraviver a gestação, o parto e o puerpério(7).

     Alguns autores complementam afirmando que o períodopré-natal é uma época de preparação física e psicológica para

    o parto e para a maternidade e, como tal, é um momento deintenso aprendizado e uma oportunidade ímpar para osprofissionais da equipe de saúde desenvolver a educaçãocomo dimensão do processo de cuidar(13).

     A prevenção da toxoplasmose congênita e das seqüelaspode ser feita por meio de uma ou de combinações dasseguintes estratégias: educação das gestantes não imunesou suscetíveis sobre comportamentos preventivos;tratamento das gestantes com infecção aguda, tratamentodos fetos infectados e tratamento precoce dos recém-nascidos, mesmo que assintomáticos(14).

    Diagnóstico da Infecção Congênita no Pré-natal

    O diagnóstico precoce, assim como o tratamentoantiparasitário adequado da mãe, tem demonstrado sercapaz de reduzir a taxa de transmissão para o feto e, porconseqüência, o número de seqüelas nos casos em que ainfecção intra-uterina já ocorreu, permitindo que os cuidadosdo recém-nascido sejam otimizados a fim de melhorar oprognóstico dessas crianças(15).

    Uma vez feito o diagnóstico de infecção aguda e ou ativa,durante a gravidez, os esforços devem ser focados emdeterminar se o feto foi ou não infectado(16).

     As gestantes precisam de um acompanhamento pré-natalde qualidade, no que diz respeito à toxoplasmose, e de suma

    importância o rastreamento sorológico no começo dagravidez, a fim de identificar as pacientes suscetíveis paraque possam receber orientações relacionadas à prevençãoda doença, assim como seguimento sorológico, com oobjetivo de detectar possível soroconversão(17).

    De maneira ideal, a precocidade do início da assistênciapré-natal e de fundamental importância para a promoçãoda saúde da gestante e do concepto. É muito importante arealização do teste sorológico para toxoplasmose logo noprincípio da gravidez, ou até mesmo antes da concepção,uma vez que, permite reconhecer o risco da gestante emadquirir a infecção aguda e assim instituir medidas profiláticasna prevenção da doença. Se o diagnóstico for realizadotardiamente, a probabilidade de haver infecção fetal, mesmocom o auxilio de medicação, aumenta bastante (18), já que ataxa de transmissão materno-fetal varia, principalmente,de acordo com a idade gestacional no momento da infecçãomaterna, ou seja, quando esta ocorre antes da décima quintasemana de gestação, e pode resultar numa taxa detransmissão menor do que 5% podendo atingir 80%, sepróximo do termo.

     A prevenção da infecção congênita depende do diagnósticoda infecção materna. Assim, a triagem sorológica paraanticorpos anti-Toxoplasma gondii deve fazer parte da rotinados serviços de saúde pré-natal, pois a ausência de anticorpos

    IgG permite identificar gestantes suscetíveis. Estas deverãoreceber orientações sobre os fatores de risco e medidas

    profiláticas durante a gestação, além de realizaracompanhamento do status sorológico. Aquelas com infecçãoaguda necessitarão de acompanhamento e intervençãoterapêutica.

     A triagem sorológica materna para detecção da toxoplas-mose é uma importante ferramenta que permite a adoção

    de medidas profiláticas e terapêuticas precocemente e, assim,a diminuição da taxa de transmissão vertical e/ou danos aodesenvolvimento fetal. Dessa forma, torna-se fundamentalo início do pré-natal no primeiro trimestre da gestação, coma realização da sorologia, possibilitando a identificaçãoprecoce dos casos agudos de toxoplasmose gestacional. Noscasos de sorologia negativa, deve-se refazer o teste nosegundo e terceiro trimestres da gravidez (19).

     Várias são as vantagens da triagem pré-natal universal noinício da gestação, sendo elas: a) possibilidade de realizaçãoda orientação sobre as medidas de prevenção em mãessoronegativas; b) identificação das gestantes com infecçãoaguda assintomática com início do tratamento em tempo

    adequado; c) aumento dos cuidados com o feto e o neonato;d) detecção da soroconversão materna por meio domonitoramento sorológico das gestantes inicialmentesoronegativas; e) identificação de gestantes com infecçãocrônica e que não trazem risco para o feto (20).

    Medidas Adotadas para a Prevenção As medidas adotadas para a prevenção da toxoplasmose

    congênita podem variar de acordo com diferentes países,portanto, as estratégias têm como fundamento quatroobjetivos(21):

    - Identificar as mulheres suscetíveis e limitar o risco de

    contaminação durante a gravidez;- Após o diagnóstico de soroconversão materna, realizaro diagnóstico de toxoplasmose fetal e tratar o feto intra-uterino;

    - Diagnosticar e tratar os casos de toxoplasmose congênita,mesmo clinicamente inaparentes, para prevenir o apareci-mento de complicações tardias.

    - Prevenção Primária: Consiste na identificação dos fatoresde risco envolvidos na infecção aguda em gestantes e fornecerrecomendações específicas para evitar a doença entregestantes suscetíveis (22).

    - Não ingerir carnes cruas, mal cozidas ou mal passadas.- Lavar as mãos ao manipular alimentos.- Após manusear a carne crua, lavar bem as mãos, assim

    como toda a superfície que entrou em contato com oalimento e todos os utensílios utilizados.

    - Lavar bem frutas, legumes e verduras antes de sealimentar.

    - Usar luvas e lavar bem as mãos após contato com o soloe terra de jardim.

    - Evitar contato com fezes de gato no lixo ou solo.- Não consumir leite e seus derivados crus, não

    pasteurizados, seja de vaca ou de cabra.- Propor que outra pessoa limpe a caixa de areia dos gatos;

    caso não seja possível, limpá-la e trocá-la diariamente,

    utilizando luvas e pazinha.- Alimentar os gatos com carne cozida ou ração, não

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    deixando que estes ingiram sua caça.- Lavar bem as mãos após contato com os animais.- Prevenção Secundária:  Consiste na identificação de

    gestantes agudamente infectadas para que sejam adotadasmedidas para avaliar a infecção fetal e, ainda, reduzir aincidência e gravidade das seqüelas com início do tratamento.

    Portanto, até o presente momento não existem evidênciasquanto ao efeito do tratamento materno na redução datransmissão.

    - Prevenção Terciária: É o tratamento de recém-nascidosinfectados. Quanto mais precoce o início da terapia após onascimento, melhores resultados são alcançados em relaçãoao desenvolvimento de seqüelas(24).

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Os resultados que emergiram deste estudo permitemque consideremos que é imprescindível a atuação doenfermeiro no pré-natal na prevenção da toxoplasmose

    congênita visto que, encontra-se amplamente distribuídana população estudada.

    Por estar diretamente ligada aos hábitos de higiene ealimentares das gestantes, programas educacionaisdirecionados a elas e as mulheres em idades férteis ajudam aprevenir a infecção pelo parasita e conseqüentemente atoxoplasmose congênita.

    Recomendamos investimento por parte dos profissionaisprogramas educacionais de saúde para promoção doshábitos alimentares e higiênicos das gestantes e para asmulheres em idade férteis, identificação das gestantes cominfecção aguda assintomática com início do tratamento em

    tempo adequado, bem como o início precoce do pré-natalcomo estratégias direcionadas ao controle e prevenção datoxoplasmose congênita.

    Consideramos que é imprescindível a atuação doenfermeiro na prevenção da toxoplasmose congênita.Recomendamos investimento por parte dos profissionaiscom programas educacionais de saúde para promoção doshábitos alimentares e higiênicos das gestantes e para asmulheres em idade férteis.

    Concluímos que a identificação das gestantes com infecçãoaguda, com início do tratamento em tempo adequado, bemcomo o início precoce do pré-natal como estratégiasdirecionadas ao controle e prevenção da toxoplasmosecongênita.

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