ensinamentos de george albert smith

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  • 8/6/2019 Ensinamentos de George Albert Smith

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    Ensinamentos dosPresidentes da Igreja

    George Albert Smith

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    ENSINAMENTOS DOS PRESIDENTES DA IGREJA

    GEORGE ALBERT SMITH

    Publicado por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias

    Salt Lake City, Utah

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    Livros da Srie Ensinamentos dos Presidentes da Igreja Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith (cdigo 36481 059) Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Brigham Young (35554 059) Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: John Taylor (35969 059) Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Wilford Woodruff (36315 059) Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph F. Smith (35744 059) Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Heber J. Grant (35970 059) Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: George Albert Smith (36786 059) Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: David O. McKay (36492 059) Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Harold B. Lee (35892 059) Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Spencer W. Kimball (36500 059)

    Para encomendar esses livros, procure seu centro de distribuio local ou visite o site store.lds.org.

    Comentrios e sugestes sobre este livro sero bem-vindos. Queira envi-los para Curriculum Planning, 50 East North Temple Street, Room 2420,Salt Lake City, UT 84150-3220 USA.Ou envie seus comentrios e sugestes por e-mail para:[email protected] nome, endereo, ala e estaca e no deixe de mencionar o ttulo domanual. Em seguida, aa seus comentrios sobre os pontos ortes do livrobem como sugestes sobre os aspectos a serem aper eioados.

    2011 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados

    Impresso no Brasil

    Aprovao do ingls: 8/02 Aprovao da traduo: 8/02 Traduo de Teachings of Presidents of the Church: George Albert Smith

    Portuguese36786 059

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    III

    Sumrio

    Ttulo Introduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V Resumo Histrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .VIII

    Vida e Ministrio de George Albert Smith . . . . . . . . . . . . . . . . . . XI1 Viver o Que Acreditamos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1

    2 Amars o Teu Prximo Como a Ti Mesmo . . . . . . . . . . . . . 113 Nosso Testemunho de Jesus Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .214 O Pro eta Joseph Smith, o Instrumento de Deus na

    Restaurao da Verdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 335 O Santo Sacerdcio para a Bno dos Filhos de Deus . . 456 Apoiar Aqueles Que o Senhor Apoia . . . . . . . . . . . . . . . . . . 577 A Imortalidade da Alma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 678 As Bnos do Templo para Ns e para Nossos

    Antepassados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 819 Abrir a Alma para o Senhor em Orao . . . . . . . . . . . . . . . . 93

    10 As Escrituras, a Biblioteca Mais Valiosa do Mundo . . . . . . . 103 11 Revelao de Deus para Seus Filhos . . . . . . . . . . . . . . . . . 111 12 Um Desejo Ardente de Compartilhar o Evangelho . . . . . . . 123 13 Fazer Nossa Parte para Compartilhar o Evangelho . . . . . . . 135 14 Como Compartilhar o Evangelho de Modo E caz . . . . . . . 149

    15 Levar Adiante a Obra do Senhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 16 O erecers Teus Sacramentos no Meu Dia Santi cado . . . 171 17 O Poder Fortalecedor da F . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181 18 Manter-nos no Lado do Senhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193 19 Bnos Fsicas e Espirituais da Palavra de Sabedoria . . . . 203 20 A Salvao Fsica para Ns Mesmos e para Outros. . . . . . . 213 21 O Poder da Bondade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225 22 Criar os Filhos em Luz e Verdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 235 23 De Vs Exigido que Perdoeis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249 24 Viver em Retido em Tempos Perigosos . . . . . . . . . . . . . . . 257Lista de Auxlios Visuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 268ndice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269

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    V

    Introduo

    A Primeira Presidncia e o Qurum dos Doze Apstolos criarama srie Ensinamentos dos Presidentes da Igreja a im de ajud-lo aapro undar seu conhecimento das doutrinas do evangelho restau-rado e a aproximar-se do Senhor por meio dos ensinamentos dospro etas modernos. medida que a Igreja acrescentar volumes aesta srie, voc poder montar uma coleo de livros de re ern-cia do evangelho para seu lar. Os livros desta srie oram eitospara serem usados no estudo pessoal e nas aulas de domingo. Elestambm podem ajud-lo a preparar outras aulas ou discursos e aresponder perguntas sobre a doutrina da Igreja.

    Este livro apresenta os ensinamentos do Presidente George Albert

    Smith, que serviu como Presidente da Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos ltimos Dias de 21 de maio de 1945 a 4 de abril de 1951.

    Estudo Pessoal

    Ao estudar os ensinamentos do Presidente George Albert Smith,busque ervorosamente a inspirao do Esprito. As perguntas no

    inal de cada captulo vo ajud-lo a compreender os ensinamentos

    do Presidente Smith e aplic-los em sua vida. Ao estudar esses ensi-namentos, voc pode pensar em como ensin-los a seus amiliarese amigos. Isso vai ortalecer sua compreenso do que leu.

    Como Ensinar Usando Este Livro

    Voc pode usar este livro para o ensino no lar ou na Igreja. Asseguintes diretrizes podem ajud-lo.

    P epa e-se pa a E si a Busque a orientao do Esprito Santo ao preparar-se para ensi-

    nar. Estude ervorosamente o captulo para ter con iana em suacompreenso dos ensinamentos do Presidente Smith. Voc ensinar

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    VI

    I n t r o d u o

    com mais sinceridade e ora se as palavras dele tiverem in luen-ciado sua vida pessoal (ver D&C 11:21).

    Se or ensinar o Sacerdcio de Melquisedeque ou a Sociedade deSocorro, voc no deve deixar o livro de lado nem preparar as liesusando outros materiais. Selecione em esprito de orao os ensina-mentos do captulo que voc sentir que sero mais teis para seusalunos. Alguns captulos contm mais material do que voc sercapaz de abordar durante o perodo de aula. Permita que um bomdebate prossiga, em vez de tentar abordar todos os ensinamentos.

    Incentive os participantes a estudar o captulo antes da aula e ater o livro consigo durante a aula. Se eles izerem isso, estaro maisbem preparados para participar de um debate e para edi icar unsaos outros.

    Ap ese a Cap Ao apresentar o captulo, e durante toda a lio, tente criar um

    ambiente em que o Esprito Santo possa tocar o corao e a mentede seus alunos. Para iniciar a lio, ajude os alunos a concentrarem-senos ensinamentos do captulo. Para isso, voc pode azer o seguinte: Leia e discuta a seo intitulada Da Vida de George Albert

    Smith no incio do captulo; Discuta uma imagem ou escritura do captulo;

    Cante um hino que tenha a ver com o tema;

    Relate uma breve experincia pessoal sobre o tema.

    C zi de a e s e s E si a e s P esi e e S i h Ao ensinar usando este livro, convide as pessoas a compartilhar

    seus pensamentos, azer perguntas e ensinar uns aos outros. Elasaprendem melhor quando participam ativamente. Essa tambm umaboa maneira de ajud-los a receber revelaes pessoais. Para incen-tivar o debate, use as perguntas que esto no inal do captulo. Essasperguntas so citadas em vrios lugares do captulo para mostrar a que

    seo de ensinamentos se re erem. Voc tambm pode elaborar suasprprias perguntas de modo espec ico para seus alunos. Voc pode,por exemplo, perguntar aos participantes de que modo eles podemaplicar os ensinamentos do Presidente Smith em suas responsabilida-des como pais ou como mestres amiliares ou pro essoras visitantes.

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    VII

    I n t r o d u o

    As seguintes opes podem dar-lhe ideias adicionais: Pea aos participantes que compartilhem o que aprenderam em

    seu estudo pessoal do captulo. Pode ser til entrar em contatocom alguns participantes durante a semana e pedir-lhes que venham preparados para partilhar o que aprenderam.

    Encarregue alguns participantes de ler algumas perguntas sele -cionadas do nal do captulo (individualmente ou em pequenosgrupos). Pea-lhes que procurem ensinamentos do captulo quese relacionam com as perguntas. Depois, convide-os a partilharseus pensamentos e suas ideias com o restante do grupo.

    Leiam juntos algumas declaraes do Presidente Smith tiradasdo captulo. Pea aos participantes que compartilhem exemplosdas escrituras e de experincias prprias que ilustrem o que oPresidente Smith ensinou.

    Pea aos participantes que escolham uma seo de interessedeles e que a leiam silenciosamente. Convide-os a se reunir emgrupos de duas ou trs pessoas que escolheram a mesma seopara discutirem o que aprenderam.

    C c s de a e Faa um breve resumo da lio ou pea a um ou dois partici-

    pantes que o aam. Incentive os alunos a partilhar com outros oque aprenderam com os ensinamentos do Presidente Smith. Prestetestemunho dos ensinamentos que oram discutidos. Voc tambmpode convidar outras pessoas a prestar testemunho.

    Informaes sobre as Fontes Citadas Neste Livro

    Os ensinamentos do Presidente Smith que se encontram nestelivro so citaes diretas tiradas de diversas ontes. Nesses trechos

    oram mantidas a pontuao, a ortogra ia e o uso de maisculas epargra os da onte original, excetuando-se alteraes editoriais outipogr icas que tenham sido necessrias para melhorar a legibili-dade. Por esse motivo, voc pode notar algumas incoerncias notexto. Por exemplo, a palavra evangelho aparece com letra mins-cula em algumas citaes e letra maiscula em outras.

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    VIII

    I n t r o d u o

    Alm disso, o Presidente Smith requentemente usa termos comohomens, homem, ou humanidade para re erir-se a pessoas deambos os sexos. Ele usava requentemente os pronomes ele e dele para re erir-se a ambos os sexos. Isso era comum na linguagem desua poca. Apesar da di erena entre essas convenes de lingua-gem e o uso mais atual, os ensinamentos do Presidente Smith seaplicam tanto a mulheres quanto homens.

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    IX

    Resumo Histrico

    A cronologia a seguir apresenta um breve quadro histrico dosensinamentos do Presidente George Albert Smith apresentadosneste livro.

    4 de abril de 1870 Nasceu em Salt Lake City, Utah, lhode John Henry e Sarah Farr Smith.

    18741875 O pai, John Henry Smith, serve missona Inglaterra. George Albert est comquatro anos de idade na partida do pai.

    27 de outubro de 1880 John Henry Smith ordenado Apstolo.

    18821885 John Henry Smith serve como presidenteda Misso Europeia.

    1883 George Albert Smith comea a trabalharem uma brica de roupas aos trezeanos de idade.

    1888 Comea a trabalhar em uma empresaerroviria. So re leso permanente na

    vista devido ao trabalho.

    SetembroNovembrode 1891 Serve misso no sul de Utah para a Associao de Melhoramentos Mtuosdos Rapazes.

    25 de maio de 1892 Casa-se com Lucy Emily Woodru no Templo de Manti Utah.

    18921894 Serve misso no sul dos Estados Uni-dos, comeando a servir poucas sema-nas depois de seu casamento. Lucy vaiservir a seu lado quatro meses depoisdo incio da misso.

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    X

    r E S u m o H I S t r I C o

    8 de outubro de 1903 Ordenado Apstolo pelo Presidente Joseph F. Smith.

    1904 Escreve seu credo pessoal, uma lista deonze ideais pelos quais se comprometea viver (ver pginas 12 deste livro).

    19091912 So re de graves problemas de sade.19191921 Preside a Misso Europeia.19211935 Serve como superintendente da Asso-

    ciao de Melhoramentos Mtuos dosRapazes.

    1922 Eleito vice-presidente da SociedadeNacional dos Filhos da Revoluo Ame-ricana. Serve nesse cargo at 1925, edepois novamente em 1944 e em 1946.

    Setembro de 1930 Ajuda a organizar a Associao de Tri-lhas e Marcos dos Pioneiros de Utah,que tem por objetivo localizar e assina-

    lar locais histricos da Igreja. eleito oprimeiro presidente da organizao.27 de julho de 1933 Torna-se presidente da Sociedade de

    Auxlio aos Cegos de Utah.31 de maio de 1934 Recebe o Silver Bu alo, a mais alta

    honraria concedida pelos Boy Scoutso America.

    19351936 Supervisiona a publicao do Livro deMrmon em Braille.5 de novembro de 1937 Lucy morre aos 68 anos de idade, aps

    prolongada en ermidade. JaneiroJulho de 1938 Visita as misses da Igreja no sul do

    Pac co, incluindo Hava, Samoa, Tonga, Taiti, Nova Zelndia e Austrlia.

    Julho de 1943 Designado Presidente do Qurum dosDoze Apstolos.

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    XI

    r E S u m o H I S t r I C o

    21 de maio de 1945 Designado Presidente de A Igrejade Jesus Cristo dos Santos dos

    ltimos Dias.23 de setembro de 1945 Dedica o Templo de Idaho Falls Idaho.2 de novembro de 1945 Rene-se com o presidente dos Estados

    Unidos Harry S. Truman para discutir otrabalho de enviar ajuda para a Europa,depois da Segunda Guerra Mundial.

    Maio de 1946 Visita os membros da Igreja no Mxico,o primeiro Presidente da Igreja a

    az-lo. Presenteia com um exemplardo Livro de Mrmon o presidentemexicano Manuel Camacho.

    24 de julho de 1947 Dedica o Monumento Este o Lugare comemora o centenrio da chegadados pioneiros ao Vale do Lago Salgado.

    1947 Chega a um milho o nmero de

    membros da Igreja.30 de setembro2 deoutubro de 1949

    Participa da primeira transmisso tele- visiva da con erncia geral.

    4 de abril de 1951 Falece em Salt Lake City, Utah, no seuaniversrio de 81 anos.

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    XII

    Vida e Ministrio deGeorge Albert Smith

    C erto dia, enquanto servia como Presidente da Igreja, George Albert Smith recebeu uma otogra ia com um bilhete, dizendo:Estou lhe enviando esta otogra ia porque uma ilustrao gr icado homem que acreditamos que o senhor . Era uma otogra ia doPresidente Smith conversando com uma me e seus quatro ilhinhos.Naquele dia espec ico, o Presidente Smith estava correndo parapegar um trem, quando a me o parou, desejando que os ilhostivessem a oportunidade de apertar a mo do pro eta de Deus.

    Algum que observava a cena registrou o momento na otogra ia.

    O bilhete prosseguia, dizendo: O motivo pelo qual gostamostanto [desta otogra a] porque, sendo to atare ado, apesar deestar com pressa para entrar no carro e pegar o trem que o espe-rava, ainda assim o senhor parou para apertar a mo de cada lhodaquela amlia.1

    Atos de bondade como esse eram uma caracterstica da vidae do ministrio de George Albert Smith. Seja o erecendo amor eincentivo a um vizinho que vacila na ou organizando um imensotrabalho de bem-estar para alimentar milhares de pessoas, George

    Albert Smith seguia em sua vida o mandamento dado pelo Salvador:Amars o teu prximo como a ti mesmo (Marcos 12:31).

    Juventude, 18701890

    George Albert Smith nasceu no dia 4 de abril de1870, ilho de John Henry e Sarah Farr Smith, emum lar humilde, em Salt Lake City. A amlia Smithtinha um grande legado de servio no reino deDeus. O pai de George Albert serviria mais tardeno Qurum dos Doze Apstolos e na PrimeiraPresidncia. Seu av, que tinha o mesmo nome, A s q a a s

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    XIII

    V I d A E m I n I S t r I o d E G E o r G E A l b E r t S m I t H

    George A. Smith, era primo do Pro eta Joseph Smith e oi um dosprimeiros santos dos ltimos dias pioneiros a entrar no Vale do LagoSalgado, em 1847. George A. Smith tambm oi Apstolo e conse-lheiro do Presidente Brigham Young. O bisav de George Albert,

    John Smith, serviu como patriarca da Igreja e oi o primeiro presi-dente de estaca em Salt Lake City. E seu av materno, Lorin Farr, oio primeiro pre eito de Ogden, Utah, e o primeiro presidente deestaca daquela cidade.

    George Albert Smith amava e admirava os pais.Ele dava ao pai o crdito de ter-lhe ensinado a

    estender a mo para os necessitados,2

    e elogiavaa me pelos sacri cios que ela azia para criar aamlia no evangelho. Embora ssemos muito

    pobres, relembra ele, e meu pai estivesse namisso quando eu tinha cinco anos, nunca melembro de ter ouvido minha me reclamar, enunca a vi derramar uma lgrima por causa da

    situao em que se encontrava. Ela conseguia azer um dlar rendermais do que qualquer pessoa que conheci. ()

    () Quando meu pai no estava em casa, estava em misso,minha me tomou o lugar dele, e ela realmente era o che e dacasa em sua ausncia. Fazamos nossas oraes, abenovamos oalimento e, em caso de doena, ela chamava os lderes, porquetinha muita nas ordenanas do evangelho. Ela sempre pagourigorosamente o dzimo e, que eu saiba, nunca lhe entrou na mente

    o pensamento de que houvesse um erro e que o mormonismo noosse verdadeiro. Ela acreditava nele do undo da alma.3

    George Albert Smith lembra-se particular-mente de sua me ensinando-lhe a orar e a con-

    iar que Deus responderia: Quando penso nain luncia que minha me teve sobre mimquando eu era [menino], sinto reverncia e mecomovo at s lgrimas. () Lembro-me comose osse ontem de que ela me pegava pela moe subia um lance de escadas at o andar de cima.

    Ali eu me ajoelhava diante dela e segurava-lhe asmos, enquanto ela me ensinava a orar. Louvado seja Deus pelas

    J h He y S i h

    Sa ah Fa S i h

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    XIV

    V I d A E m I n I S t r I o d E G E o r G E A l b E r t S m I t H

    Fi h s e J h He y e Sa ah Fa S i h. Ge ge A e S i h es esq e a.

    mes que tm no corao o esprito do evangelho e o desejo deabenoar. Eu poderia repetir aquela orao hoje, e muitos anos sepassaram, desde que a aprendi. Ela me deu a certeza de que eutinha um Pai Celestial e me ez saber que Ele ouvia as oraes erespondia a elas. Quando iquei mais velho, ainda morvamos emum sobrado, e, quando o vento soprava orte, ele sacudia como se

    osse tombar. s vezes eu icava assustado demais para dormir.

    Minha cama icava num pequeno quarto isolado, e muitas noitestive de descer da cama e ajoelhar-me para pedir a meu Pai Celestialque zelasse pela casa, que a preservasse para que no se partisseem pedaos, e voltava para meu pequeno leito, seguro de queestaria protegido do mal, se segurasse na mo de meu Pai. 4

    Recordando a in ncia, George Albert Smith disse:Meus pais moravam em situao muito humilde, mas louvo meu

    Criador e agradeo a Ele do undo do corao por ter-me enviadopara aquela casa.

    () Aprendi quando menino que esta a obra do Senhor. Aprendi que h pro etas vivos na Terra. Aprendi que a inspirao

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    XV

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    do Altssimo in luenciaria aqueles que vivessem de modo a serdignos de des rut-la.

    () Sinto-me grato por meu legado, pelos pais que tive, que meensinaram o evangelho de Jesus Cristo e deram o exemplo no lar.5

    O jovem George Albert tinha a ama de ser um menino eliz ebrincalho. Os amigos apreciavam sua natureza alegre, e ele sedivertia com eles com a gaita, o banjo e a guitarra e um repertriode canes engraadas; embora tambm tenha tido experinciasque o ajudaram a desenvolver um orte senso de responsabilidade,que era extraordinrio em sua pouca idade. Quando tinha dozeanos, George Albert estudou na Academia Brigham Young, onderecebeu alguns conselhos que tiveram pro unda repercusso emsua vida. Mais tarde, ele relembrou:

    Tive o privilgio de ter estudado com o Dr. Karl G. Maeser,aquele preeminente educador, que oi o primeiro undador de nos-sas grandes escolas da Igreja. () No me lembro muito do que

    oi dito durante o ano que estudei ali, mas h uma coisa que pro-

    vavelmente jamais esquecerei. Eu a repeti muitas vezes. () O Dr.Maeser, certo dia, levantou-se e disse:Vocs no apenas tero de prestar contas das coisas que azem,

    mas tambm sero considerados responsveis at pelos pensamen-tos que tm.

    Sendo rapaz, e no tendo o hbito de controlar muito meus pen-samentos, iquei intrigado com o que deveria azer, e isso me preo-

    cupou. Na verdade, no conseguia parar de pensar nisso. Cerca deuma semana ou dez dias depois, subitamente compreendi o que elequis dizer. Consegui perceber a razo daquilo. De repente, veio-me mente a interpretao do que ele dissera: Ora, claro que seremosconsiderados responsveis por nossos pensamentos, porque, quandoa vida terminar na mortalidade, ela ser a soma de nossos pensamen-tos. Esse conselho me oi uma grande bno por toda a vida e per-mitiu em muitas ocasies que eu me abstivesse de pensar de modo

    imprprio, porque me dei conta de que serei o produto de meuspensamentos, quando o trabalho de minha vida estiver concludo.6

    O jovem George Albert assumiu grandes responsabilidades nolar, em 1882, quando seu pai, que estava servindo no Qurum dos

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    XVI

    V I d A E m I n I S t r I o d E G E o r G E A l b E r t S m I t H

    Doze por dois anos, oi chamado presidente da Misso Europeia. Aausncia de John Henry exigiu que George Albert ajudasse a provero sustento da amlia. Quando tinha treze anos, candidatou-se a umemprego na brica e na loja de departamentos de propriedadeda Igreja, em Salt Lake City, mas o gerente disse que no tinhacondies de contratar mais ningum. George Albert replicou queno pedira que lhe pagassem, apenas que lhe deixassem trabalhar.

    Acrescentou: Sei que, se eu or de alguma orma til, serei pago.7 Sua atitude positiva conquistou-lhe um emprego como operriode brica, ganhando 2,50 dlares por semana, e sua orte tica de

    trabalho logo o ajudou a subir de cargo na empresa.Quando tinha dezoito anos, conseguiu emprego num grupo depesquisa erroviria. Enquanto trabalhava nesse emprego, o brilhoda luz do sol na areia do deserto causou-lhe uma leso nos olhos.Isso deixou George Albert com a vista permanentemente preju-dicada, di icultando-lhe a leitura e causando-lhe descon orto portoda a vida.

    Servio Missionrio e Casamento, 18911894

    Em setembro de 1891, o Presidente Wil ord Woodru chamouGeorge Albert Smith para servir misso de curto prazo no sul deUtah. Sua designao espec ica era a de trabalhar com os jovens daIgreja na rea. Nos quatro meses seguintes, ele e seu companheiroajudaram a estabelecer as organizaes de jovens nas estacas ealas, alaram em vrias reunies e incentivaram os jovens a viveros padres da Igreja.

    Ao voltar da misso, George Albert continuou a cortejar anamorada, que conhecia desde a in ncia, Lucy Woodru , a netado Presidente Wil ord Woodru . Eles eram vizinhos na in ncia,e Lucy percebeu os traos de carter que George Albert estavadesenvolvendo. Ela registrou sua admirao por ele em seu dirio:Recolho-me esta noite com gratido a Deus no corao () e oro

    para que Ele me d oras para merecer mais o amor de algumque acredito irmemente ser um dos melhores rapazes que j

    oi colocado na Terra. A bondade e a virtude dele azem-me virlgrimas aos olhos.8

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    XVII

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    Mas Lucy tinha muitos admi-radores tambm, e alguns deleseram muito ricos e lhe o ere-ciam presentes extravagantes.George Albert, por outro lado,atraa Lucy por sua dedicaoao Senhor. Ele escreveu a ela:Se estiver interessada em casarcom algum pelo dinheiro, noser comigo, porque h muito

    decidi que no vou dedicarminha vida ou meu tempo paraacumular dinheiro, mas paraservir ao Senhor e para ajudarSeus ilhos neste mundo.9 Lucy

    ez sua escolha e, em 25 demaio de 1892, ela e George Albert se casaram no Templo de MantiUtah. O pai de George Albert realizou a cerimnia. Naquele dia, Lucy

    deu ao marido um pequeno medalho com uma otogra ia sua. Eleprendeu o medalho corrente de seu relgio de bolso, que guar-dava junto ao peito, e usou-o quase todos os dias pelo resto da vida. 10

    Os recm-casados tiveram menos de um ms juntos, antes queGeorge Albert partisse para outra misso, desta vez de proselitismo,no sul dos Estados Unidos. Mesmo sabendo que sua partida seriaiminente o chamado chegara trs semanas antes de se casarem a separao ainda assim oi muito di cil. Ambos se encheram dealegria quando, quatro meses depois, Lucy oi chamada para servirao lado do marido no escritrio da misso, onde o lder Smith rece-bera recentemente a atribuio de servir como secretrio da misso.

    O presidente da Misso dos Estados Sulinos era J. Golden Kim-ball, que ao mesmo tempo servia como membro dos Setenta. Duas

    vezes durante o perodo de servio do lder Smith, o PresidenteKimball teve que sair da misso para cuidar de assuntos importantesem Salt Lake City um pouco antes de o lder Smith tornar-sesecretrio da misso e novamente cerca de um ano depois. Emambas as ocasies, o Presidente Kimball deixou a enorme respon-sabilidade de liderar e administrar a misso a cargo do lder Smith,

    l cy E i y W S i h

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    XVIII

    V I d A E m I n I S t r I o d E G E o r G E A l b E r t S m I t H

    o erecendo apoio e conselho por intermdio de numerosas cartas. Ao todo, o lder Smith serviu como presidente interino da missopor aproximadamente dezesseis meses. O Presidente Kimball icou

    preocupado por ausentar-se por tanto tempo, mas con iava em seu jovem assistente. Ele escreveu em uma carta ao lder Smith: Achoque meu discernimento e minha inteligncia, por mais limitadosque sejam, permitem-me valorizar sua integridade e seu valor, easseguro-lhe que o ao.11 Em outra carta ele escreveu: Sempretenha este conceito em destaque: o de que aprecio muito o seutrabalho, zelo e bom esprito.12

    O Presidente Kimball teve muitas oportunidades de testemunharo zelo e o bom esprito do lder Smith. Em uma ocasio, os dois

    viajavam juntos e oram convidados para passar a noite em umapequena cabana de toras. George Albert Smith contou mais tarde:

    missi i s a miss s Es a s S . rec -casa s, l cy ( e cei a a pa i a esq e a) e Ge ge A e S i h(se a a a e a) se vi a j s a casa a iss .

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    XIX

    V I d A E m I n I S t r I o d E G E o r G E A l b E r t S m I t H

    Por volta da meia-noite, omos acordados por um barulho terr- vel de gritos e berros que vinha de ora da casa. Muitos palavresnos chegaram aos ouvidos quando nos erguemos na cama para vero que acontecia. Era noite de lua e pudemos ver muitas pessoasreunidas ora da casa. O Presidente Kimball pulou da cama e come-ou a se vestir. Os homens esmurraram a porta e usaram palavreadode baixo calo ordenando que os mrmons sassem da casa, queeles iam atirar neles. O Presidente Kimball perguntou se eu no ialevantar-me e vestir-me, e eu lhe disse que no, ia permanecer nacama, porque tinha certeza de que o Senhor cuidaria de ns. Pou-

    cos segundos depois, o quarto se encheu de tiros. Aparentementea multido tinha-se dividido em quatro grupos e atirava nos cantosda casa. Lascas voavam sobre nossa cabea em todas as direes.Houve uns poucos momentos de silncio, ento outra saraivadade tiros oi disparada e mais lascas voaram. No me senti de modoalgum aterrorizado. Estava muito calmo, ali deitado, ao passar pelosacontecimentos mais horrveis de minha vida, mas tinha certeza ()de que o Senhor me protegeria, e Ele o ez.

    Aparentemente, a multido perdeu o interesse e oi embora. Namanh seguinte, quando abrimos a porta, havia ali uma enormequantidade de pesadas varas de nogueira, que o populacho usavapara bater nos missionrios no Sul.13

    Anos mais tarde, George Albert Smith contou essa experin-cia aos netos para ensinar-lhes a con iar no Senhor. Quero ixarem sua mente, disse ele, que o Senhor vai cuidar de vocs nos

    momentos de perigo, se Lhe derem a oportunidade.14

    Vida Familiar

    George Albert e Lucy oram desobrigados da misso, em junhode 1894. Poucos meses depois de seu retorno a Salt Lake City, Lucyrecebeu uma bno de seu av, o Presidente Wil ord Woodru ,prometendo que ela teria ilhos. Em dezenove de novembro de

    1895, ela deu luz uma ilha que chamaram de Emily e, quatroanos depois, nasceu outra ilha, Edith. Seu ltimo ilho, George

    Albert Jr., nasceu em 1905.

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    XX

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    George Albert Smith era um pai a etuoso, adorado pelos ilhos.Edith escreveu a respeito dele: Para mim, meu pai tinha todosos atributos que tornam um pai querido para a ilha. Como pai,ele cumpriu todas as minhas expectativas. Foi especialmentemarcante para os ilhos o modo como George Albert tratava suaamada esposa. O a eto e a considerao de meu pai por minhame era uma coisa muito bela, escreveu Edith. Ele nunca perdeuuma oportunidade de expressar-lhe gratido e apreo. Tudo o que

    aziam, aziam-no juntos, aps planos bem elaborados e muito tra-balho de equipe. Ela lhe era preciosa. () Embora todos adorsse-

    mos minha me, tenho certeza de que a ateno e ternura que elelhe dedicava tornaram-na ainda mais amada por ns, seus ilhos.15

    Como pai, George Albert Smith procurou sinceramente ajudar osilhos a sentir a alegria que ele sentia por viver o evangelho. Num

    dia de Natal, depois que os presentes oram abertos, ele perguntoua suas jovens ilhas o que elas achariam de doar alguns de seusbrinquedos para crianas que no tinham recebido nenhum pre-sente de Natal. Como todos tinham acabado de ganhar brinquedosnovos, as meninas concordaram que poderiam doar alguns de seusbrinquedos velhos s crianas necessitadas.

    No gostariam de doar-lhes alguns dos brinquedos novos tam-bm? sugeriu George Albert, de modo gentil.

    As ilhas hesitaram, mas por im concordaram em doar um oudois de seus brinquedos novos. George Albert levou as meninasat a casa das crianas que tinha em mente, e elas entregaram ospresentes. A experincia oi to edi icante que, ao sarem dali, umadas meninas exclamou com entusiasmo: Vamos agora pegar o res-tante dos brinquedos para doar a elas. 16

    Qurum dos Doze Apstolos, 19031945

    No dia 6 de outubro de 1903, tera- eira, George Albert Smithteve um dia atare ado no trabalho e no conseguiu assistir s ses-ses da con erncia geral naquele dia. Quando saiu do escritrio, asesso da tarde da con erncia estava quase no im, por isso ele sedirigiu para casa, planejando levar os ilhos para a eira.

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    o Q s d ze Ap s s e 1921. de p , a esq e a pa a ai ei a: J seph Fie i g S i h, Ja es E. ta age, S ephe l. richa s,

    richa r. ly a , me vi J. ba a e J h A. Wi s e. Se a s, aesq e a pa a a i ei a: r ge C aws , ree S , Ge ge A e

    S i h, Ge ge F. richa s, o s F. Whi ey e davi o. mcKay.

    Quando chegou a sua casa, icou surpreso ao encontrar umamultido de visitantes, uma das quais se adiantou e o cumprimen-

    tou calorosamente.Do que se trata tudo isso? perguntou ele.No sabe? perguntou ela.No sei o qu?Ora, voc oi apoiado membro do Qurum dos Doze Apsto-

    los, exclamou a visitante.No pode ser, disse George Albert. Deve ter havido algum

    erro.Eu ouvi pessoalmente, retrucou ela.Deve ter sido outro Smith, disse ele. Nenhuma palavra me oi

    dita a esse respeito, e no consigo acreditar que seja verdade.

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    XXIII

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    gostamos de conhecer. Seu sorriso cordial, seu aperto de mo vigo-roso e seu cumprimento caloroso aziam-nos sentir, dentro do cora-o, a sinceridade de sua amizade por ns e por seus semelhantes. 20

    Esse talento oi valioso numa poca em que a Igreja ainda era,em grande parte, desconhecida no mundo inteiro e encarada comdescon iana por muitos. Certa vez, ao cumprir uma designaoem West Virginia, ele icou sabendo que os lderes governamentaisda cidade tinham ameaado prender qualquer pessoa que osseapanhada pregando o mormonismo. O lder Smith oi alar com osecretrio municipal, o Sr. Engle, para tentar mudar essa determina-

    o. Mais tarde, ele escreveu em seu dirio: Quando ui alar pelaprimeira vez com o Sr. Engle, ele oi muito rspido e me in ormousucintamente que no seramos tolerados naquela cidade. () Eulhe disse que acreditava que ele estava mal-in ormado e que gosta-ria de conversar com ele. () Passamos algum tempo conversandosobre o mormonismo. Ele abrandou consideravelmente sua atitudee, antes de eu sair, apertamos as mos e ele me deu seu carto. Sa dali com a certeza de que tinha removido alguns preconceitos. 21

    Trs dias depois, o lder Smith ez-lhe outra visita, dessa vez, dei- xou um exemplar do Livro de Mrmon com ele.22

    O lder Smith estava sempre procurando oportunidades paraconversar com as pessoas sobre a Igreja. Para onde quer que suasdesignaes exigissem que ele viajasse, ele levava consigo exem-plares do Livro de Mrmon, revistas da Igreja e outras publicaesda Igreja que esperava dar para algum. Como o Livro de Mrmon

    presta um vigoroso testemunho de Jesus Cristo, o lder Smith oconsiderava um presente de Natal ideal e requentemente enviavaexemplares pelo correio a amigos de outras religies e at a pes-soas preeminentes que ele nunca tinha visto. 23 Em uma carta queacompanhava um desses presentes de Natal, ele escreveu: Dentrode poucos dias, o mundo cristo vai comemorar o nascimento doSalvador e costumeiro nessa poca lembrar-nos de nossos amigos.Espero, portanto, que aceite como presente este exemplar do Livrode Mrmon. () Com a esperana de que se alegre em t-lo emsua biblioteca, eu o estou lhe enviando como presente de Natal.

    Ele recebeu a seguinte resposta: O livro ter seu lugar em nossaprateleira e ser lido [de capa a capa] com mente aberta e ateno.

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    XXV

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    Seu empenho trouxe-lhe o carinho daqueles a quem ele serviu.Uma integrante da Sociedade para Auxlio dos Cegos expressousua gratido por meio de um poema presenteado ao lder Smithem seu aniversrio de 70 anos:

    Quando a vida se torna muito di cil,Fazendo rolar lgrimas de amargura;Quando o inverno inclemente gela-me a alma,E ecos vazios me chamam

    Volto-me ento, com vida esperana,Com passos cansados e trpegos,Para encontrar um corao compreensivo,

    No qual arde uma chama de amizadeUm corao que abriga a gentil sabedoria,Compassivo e bondoso,Cuja em Deus e no homem ensinaramEssa mesma para os que so cegos. ()

    o e Ge ge A e S i h s pe visi a p ica liv e m e b ai e.

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    XXVII

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    grande e belo lago, de rente para uma grande loresta. No havianingum vista, e no havia nenhum bote no lago ou nenhumoutro meio de transporte visvel que indicasse como eu teria chegadoquele lugar. Dei-me conta, ou assim me pareceu, de que eu haviaencerrado meu trabalho na mortalidade e voltado para casa. ()

    Comecei a explorar os arredores e logo encontrei uma trilhaque atravessava o bosque, que me pareceu pouco usada, estandoquase escondida pelo mato. Segui a trilha e, depois de caminharpor algum tempo, tendo percorrido uma distncia considervelpela loresta, vi um homem vindo em minha direo. Percebi que

    era um homem bem alto e corri para chegar perto dele, porque oreconheci como sendo meu av [George A. Smith]. Na vida mortal,ele pesava mais de 130 quilos, por isso vocs podem ver que eleera um homem bem grande. Lembro-me de quo eliz eu icava ao

    v-lo chegar. Recebi seu nome e sempre me orgulhei disso.Quando meu av estava a poucos passos de

    mim, parou onde estava. Com isso, ez com queeu me detivesse tambm. Ento e isso algoque eu gostaria de que os meninos, as meninase os jovens jamais esquecessem encarou-mecom muita sinceridade e disse:

    Gostaria de saber o que voc tem eito como meu nome.

    Todos os meus atos passaram diante de mim,como um ilme numa tela tudo o que eu tinha eito na vida.Rapidamente aquela vvida retrospeco chegou ao exato momentoem que eu estava, ali diante dele. Toda a minha vida passou diantede meus olhos. Sorri, olhei para meu av e disse:

    No iz nada com seu nome de que tenha que se envergonhar.Ele se aproximou e me abraou e, enquanto azia isso, recobrei

    a conscincia em meu ambiente terrestre. Meu travesseiro estavato molhado como se algum tivesse derramado gua nele molhado de lgrimas de gratido por eu ter podido responder semme envergonhar.

    Tenho pensado nisso muitas vezes, e quero dizer-lhes que tenhotentado, mais do que nunca desde aquela poca, cuidar muito bem

    Ge ge A. S i h

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    XXIX

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    permanecermos iis. Ela oi uma esposa e me dedicada, prestativae atenciosa. So reu por seis anos, de uma orma ou outra, e tenhocerteza de que ela est eliz na companhia da me e de outros entesqueridos que ali esto. () O Senhor extremamente bondoso e ezsumir todo sentimento de morte, pelo que sou extremamente grato. 30

    P esi e e a miss E peiaEm 1919, o Presidente Heber J. Grant, que pouco antes tinha sido

    apoiado Presidente da Igreja, chamou o lder Smith para presidira Misso Europeia. Em um discurso de con erncia geral, poucosdias antes de sua partida, o lder Smith disse:

    Gostaria de dizer a vocs, meus irmos e minhas irms, que con-sidero uma honra no, mais do que uma honra, considero umabno muito grande o ato de o Senhor ter-me tirado da dbilcondio em que eu me encontrava havia pouco, restituindo-me asade a ponto de as autoridades gerais terem sentido que me seriapossvel cumprir misso em terras estrangeiras. ()

    () Na quarta- eira espero pegar o trem para a costa e depoiscruzar o oceano at o campo para o qual ui chamado. Agradeo aDeus pela oportunidade de ir para l. Sinto-me grato pelo conhe-cimento dessa verdade ter-me vindo alma.31

    Naquela poca, a Europa ainda se recuperava da Primeira GuerraMundial, que havia terminado poucos meses antes. Por causa daguerra, o nmero de missionrios na Europa era bem pequeno, euma das tare as do lder Smith era a de aumentar esse nmero. As

    di ceis condies econmicas do ps-guerra na Europa, porm,tornaram os governos relutantes em conceder os vistos necessrios.Para piorar as coisas, ainda havia muitos mal-entendidos e precon-ceitos contra os santos dos ltimos dias. Para melhorar a imagemda Igreja, o lder Smith reuniu-se com inmeros lderes governa-mentais e outras pessoas importantes. Ao explicar o propsito dosmissionrios na Europa e em todo o mundo, ele geralmente dizia:Mantenham todas as coisas boas que vocs tm, mantenham tudoo que Deus lhes deu que enriquece sua vida e depois deixem quecompartilhemos algo com vocs que vai aumentar sua elicidade esatis ao.32 De acordo com um dos missionrios que serviu comele, com seu modo magistral e bondoso de agir, ele conquistou a

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    estima e a amizade das pessoas e conseguiu concesses re erentesaos missionrios que haviam sido negadas anteriormente.33

    No inal de seu trabalho, em 1921, o lder Smith havia conseguidoelevar o nmero de missionrios que servia na Europa e mudaralgumas impresses erradas que as pessoas tinham em relao aossantos dos ltimos dias. Tambm ez amigos para a Igreja e mantevecontato com eles por meio de cartas ainda por muitos anos.

    P ese va s l cais His ic s a Ig ejaO lder Smith adorava alar da Igreja para as pessoas e contar

    os grandes acontecimentos da histria dela. Durante todo o seuministrio, ele ez muito para ajudar a preservar a histria, criandomonumentos e erigindo outros marcos nos locais de interesse dahistria da Igreja. Con orme escreveu uma das pessoas que com eletrabalhavam: Ele acreditava que, ao chamar a ateno da geraomais nova para as realizaes de seus antepassados, ele estariaprestando um servio muito importante.34

    Como jovem Apstolo, ele oi a Palmyra, Nova York, e nego-ciou a compra da azenda de Joseph Smith Sr. em nome da Igreja.Enquanto estava em Nova York, visitou tambm um homem cha-mado Pliny Sexton, que era proprietrio do monte Cumora, o lugarem que Joseph Smith obteve as placas de ouro. O Sr. Sexton noqueria vender aquelas terras para a Igreja, mas ele e o lder Smith

    icaram amigos mesmo assim. Em parte devido ao bom relaciona-mento que o lder Smith manteve com o Sr. Sexton, a Igreja, por

    im, conseguiu comprar a propriedade e dedicar um monumento ali.Em 1930, no centenrio da organizao da Igreja, o lder Smith

    ajudou a undar a Associao de Marcos e Trilhas dos Pioneirosde Utah e oi eleito o primeiro presidente do grupo. Ao longo dos

    vinte anos que se seguiram, essa organizao erigiu mais de 100monumentos e marcos histricos, muitos dos quais em memriada trilha dos pioneiros para o Vale do Lago Salgado. O lder Smitho iciou na dedicao da maioria desses monumentos.35

    Explicando o interesse da Igreja por locais histricos, ele escre- veu: costume erigir monumentos a pessoas para que a memriadelas seja preservada. Tambm h grandes acontecimentos que ica-ram permanentemente gravados na mente das pessoas, devido a

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    edi icao de monumentos. () H muitos pontos de interesse queesto sendo esquecidos em relao a esses acontecimentos importan-tes, e as pessoas sentiram que era desejvel assinal-los de modo sig-ni icativo para chamar a ateno daqueles que viro depois de ns.36

    Como seu av tinha sido um dos que entraram em Utah comopioneiros, o lder Smith sentia pro undo respeito por aqueles antigosmembros da Igreja que sacri icaram tanto por sua . Em um discursopara a Sociedade de Socorro, ele contou a seguinte experincia pes-soal que teve ao re azer a trilha dos pioneiros de carrinhos de mo:

    Chegamos ao trecho da trilha em que a Companhia Martin deCarrinhos de Mo perdeu tantas vidas. Encontramos, na medidado que nos oi possvel, o local em que eles acamparam. Aque-

    les que eram descendentes daquele grupo de pessoas estavam alipara assistir colocao de um marco histrico. Depois, omos aRock Creek, onde havamos colocado um marco temporrio, umano antes. Naquela poca espec ica do ano, belas lores silvestrescresciam em toda parte, e havia muitas ris silvestres, e os membros

    m e e C a, e a j m i e eg as p acas e a J seph S i h

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    Vamos ser bondosos e atenciosos com todos os que necessitamdisso, sem esquecer os desamparados; e em nossos momentos deregozijo pela paz, no nos esqueamos daqueles que deram seusentes queridos como parte do preo pela paz. ()

    Oro para que os homens se voltem a Deus e obedeam a Seusmandamentos, e assim salvem o mundo de mais con litos e des-truio. Oro para que a paz que somente pode vir de nosso PaiCelestial habite no corao e no lar de todos os que choram. 42

    mai es op i a es e C pa i ha Eva ge h

    O Presidente Smith continuou a compartilhar o evangelho comas pessoas em toda oportunidade que tinha, e essas oportunidadesaumentaram com seu novo cargo. Em maio de 1946, o PresidenteSmith tornou-se o primeiro Presidente da Igreja a visitar os santosno Mxico. Alm da reunio com os membros da Igreja e de alarem uma grande con erncia, o Presidente Smith tambm visitou

    vrios lderes governamentais importantes do Mxico e conversoucom eles sobre o evangelho restaurado. Durante uma entrevista

    com o presidente mexicano, Manuel Camacho, o Presidente Smithe seu grupo explicaram: Temos uma mensagem especial para voce seu povo. Estamos aqui para contar-lhes a respeito de seus ante-passados e do evangelho restaurado de Jesus Cristo. Temos um livroque () ala de um grande pro eta que, com sua amlia e outros,saiu de Jerusalm 600 anos antes de Cristo e veio a esta () grandeterra da Amrica, conhecida por eles como uma terra de promisso,escolhida acima de todas as outras terras. Esse Livro de Mrmon

    ala tambm da visita de Jesus Cristo a este continente, e conta queEle organizou Sua Igreja e escolheu Seus doze discpulos.

    O Presidente Camacho, que expressou respeito e admiraopelos santos dos ltimos dias que moravam em seu pas, icoumuito interessado no Livro de Mrmon e perguntou: Seria pos-svel eu obter um exemplar do Livro de Mrmon? Nunca tinhaouvido alar dele. O Presidente Smith, ento, deu-lhe um exemplar

    encadernado em couro, em espanhol, com passagens de especialinteresse alistadas nas primeiras pginas do livro. O PresidenteCamacho disse: Vou ler o livro inteiro, porque de grande inte-resse para mim e para meu povo. 43

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    C e a Ce e i a Chega a s Pi ei s Um dos destaques dos seis anos em que George Albert Smith oi

    Presidente da Igreja ocorreu em 1947, quando a Igreja celebrou ocentenrio da chegada dos pioneiros ao Vale do Lago Salgado. O

    Presidente Smith supervisionou a comemorao, que atraiu aten-o nacional e culminou com a dedicao do Monumento Este o Lugar, em Salt Lake City, perto do local onde os pioneirosentraram no vale. Desde 1930, o Presidente Smith se envolvera noplanejamento de um memorial para homenagear a e as conquis-tas dos pioneiros. Teve o cuidado, no entanto, de azer com queo monumento tambm homenageasse os primeiros exploradores,missionrios de outras religies, e importantes lderes indgenasamericanos daquela poca.

    Na dedicao do Monumento Este o Lugar, George Q. Morris,que na poca era presidente da Misso dos Estados do Leste, des-tacou o esprito de boa vontade, que ele atribuiu aos es oros do

    o m e Es e l ga , q e c e a a chega a s pi ei s a Va e lag Sa ga , i e ica pe P esi e e S i h e 1947.

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    em muitos pases e em muitas naes e, desde minha in ncia, aspessoas oram amveis e prestativas comigo, tanto os membros daIgreja quanto os no membros. Em todos os lugares onde estive,encontrei homens e mulheres nobres. ()

    () Quando penso que um indivduo raco e rgil como eu oichamado para ser o lder dessa grande Igreja, percebo o quanto pre-ciso de ajuda. Reconheo com gratido a ajuda do meu Pai Celestial,e contnuo incentivo e companheirismo, por toda a vida, de muitosdos melhores homens e mulheres que podem ser encontrados emqualquer lugar do mundo, tanto em casa como no exterior.

    Ele passou a expressar o amor pelas pessoas a quem ele tinhaservido durante tantos anos:

    Certamente uma coisa abenoada estar associado a pessoasassim e, do undo de minha alma, aproveito esta ocasio para agra-decer a todos por sua bondade para comigo, e tambm aproveitoesta ocasio para dizer a todos vocs: Nunca sabero o quanto osamo. No tenho palavras para expressar. E quero me sentir assim

    em relao a cada ilho e cada ilha de meu Pai Celestial. Vivi muito tempo, em comparao com a mdia dos seres

    humanos, e tive uma vida eliz. No sero necessrios muitos anos,no curso natural dos acontecimentos, at a convocao para ooutro lado chegar para mim. Estou ansioso para que chegue essemomento, com agradvel antecipao. E depois de 80 anos na mor-talidade, viajando por muitas partes do mundo, associando-me commuitos grandes e bons homens e mulheres, testi ico a vocs queeu sei hoje, mais do que eu sabia antes, que Deus vive, que Jesus o Cristo; que Joseph Smith oi um pro eta do Deus vivo, e quea Igreja que Ele organizou, sob a direo de nosso Pai Celestial, aIgreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias () atua sob opoder e a autoridade do mesmo sacerdcio que oi con erido porPedro, Tiago e Joo a Joseph Smith e Oliver Cowdery. Sei disso,como eu sei que eu vivo, e dou-me conta de que prestar esse

    testemunho para vocs um assunto muito srio e que devo serresponsabilizado pelo meu Pai Celestial por esta e por todas asoutras coisas que ensinei em Seu nome. () Com amor e bondadeno meu corao para todos, presto este testemunho em nome de

    Jesus Cristo, nosso Senhor.46

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    XL

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    Albert Smith entrou. Ele disse: Estou a caminho de casa depois deum dia de trabalho. Pensei em voc e nos problemas que voc temque resolver. Vim para consol-lo e abeno-lo.

    Assim era George Albert Smith. () Nunca me esquecerei disso.Conversamos por algum tempo, despedimo-nos, e ele voltou paracasa. Meu corao oi inspirado. J no estava mais cansado.

    O amor () no uma simples palavra ou uma sensao inte-rior. Para ser um amor digno, deve ser posto em ao. O PresidenteSmith ez isso naquela ocasio. Doou de seu tempo, de sua prpria

    ora, para mim.48

    O lder Matthew Cowley, que tambm era membro do Qurumdos Doze e amigo prximo do Presidente Smith, prestou-lhe home-nagem no uneral da seguinte maneira:

    Todos os angustiados, todos os a ligidos por doenas ou poroutras adversidades que estiveram na presena deste ilho de Deus

    oram abenoados pela virtude e ora que dele emanavam. O atode estar em sua presena era uma cura, se no sica, ento real-

    mente espiritual. ()() Deus atrai os piedosos, e estou certo de que a jornada mais

    curta que este homem de Deus j ez em todas as suas viagens oia que ele acaba de azer. Deus amor. George Albert Smith amor.Ele divino. Deus o levou para junto de Si.

    () No podemos honrar uma vida como esta com palavras. Elasno so adequadas. H apenas uma maneira de honrar sua ora,

    sua doura de carter, suas grandes qualidades de amor, que comos nossos atos. ()Sejamos todos um pouco mais dispostos a perdoar, um pouco

    mais ternos em nossos relacionamentos uns com os outros, umpouco mais atenciosos uns com os outros, um pouco mais genero-sos com os sentimentos uns dos outros. 49

    No tmulo de George Albert Smith h a seguinte inscrio. Ela

    ornece um resumo adequado de sua vida de servio amoroso:Ele compreendeu e divulgou os ensinamentos de Cristo e oi

    extraordinariamente bem-sucedido ao coloc-los em prtica. Foigentil, paciente, sbio, tolerante e compreensivo. Seguiu azendo o

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    XLI

    V I d A E m I n I S t r I o d E G E o r G E A l b E r t S m I t H

    bem. Amava Utah e a Amrica, mas seus interesses no se limitavama seu prprio pas ou povo. Tinha , sem reservas, na necessidadee no poder do amor. Tinha a eio ilimitada por sua Igreja e sua

    amlia, e lhes serviu apaixonadamente. No entanto, seu amor noera limitado, mas inclua todos os homens, independentemente deraa, credo ou situao. Para eles e a respeito deles, ele requente-mente dizia: Somos todos ilhos de nosso Pai.

    Notas1. D. Arthur Haycock, A Day with the

    President, Improvement Era, abril de1950, p. 288.

    2. Ver Pres. Smiths Leadership Address, Deseret News, 16 de evereiro de 1946,seo da Igreja, p. 6.

    3. Mothers o Our Leaders, Relief Society Magazine, junho de 1919, pp. 313314.

    4. To the Relie Society, Relief Society Magazine, dezembro de 1932, pp.707708.

    5. A ter Eighty Years, Improvement Era, abril de 1950, p. 263.

    6. Pres. Smiths Leadership Address, p. 1.7. Merlo J. Pusey, Builders of the Kingdom

    (1981), p. 209.8. Dirio de Lucy Woodru , 5 de evereiro

    de 1888, George Albert Smith FamilyPapers, Universidade de Utah, caixa138, volume 1.

    9. Emily Stewart Smith, Some Notesabout President George Albert Smith,maio de 1948, George Albert SmithFamily Papers, Universidade de Utah,caixa 5, p. 3.

    10. Emily Stewart Smith, Some Notes aboutPresident George Albert Smith, p. 5.11. J. Golden Kimball, carta datada de 18

    de maro de 1893, George Albert SmithFamily Papers, Universidade de Utah,caixa 72, pasta 12.

    12. J. Golden Kimball, carta datada de 30de junho de 1893, George Albert SmithFamily Papers, Universidade de Utah,caixa 72, pasta 15.

    13. How My Li e Was Preserved, George Albert Smith Family Papers, Universi-dade de Utah, caixa 121, livro de recor-tes 1, pp. 4344.

    14. How My Li e Was Preserved, p. 43.15. Edith Smith Elliott, No Wonder We

    Love Him, Relief Society Magazine, junho de 1953, pp. 366, 368.

    16. Ver Builders of the Kingdom, p. 240.17. Ver Builders of the Kingdom, pp.

    224225.18. Emily Smith Stewart, Pres. SmithMementos At Y. Deseret News, 14de outubro de 1967, seo da Igreja,pp. 67.

    19. George Albert Smith Family Papers,Universidade de Utah, caixa 100, pasta23, p. 11.

    20. John F. Fitzpatrick, Con erence Report,abril de 1951, p. 172.

    21. Dirio de George Albert Smith, 27 deoutubro de 1906, George Albert SmithFamily Papers, Universidade de Utah,caixa 73, volume 3, p. 70.

    22. Ver Dirio de George Albert Smith, 30de outubro de 1906, George AlbertSmith Family Papers, Universidade deUtah, caixa 73, volume 3, p. 72.

    23. Ver Francis M. Gibbons,George Albert Smith: Kind and Caring Christian,

    Prophet of God (1990), pp. 208209.24. Glenn R. Stubbs, A Biography o

    George Albert Smith, 1870 to 1951

    (dissertao de doutorado, Universi-dade Brigham Young, 1974), p. 295.25. Ver Bryant S. Hinckley, Greatness in

    Men: Superintendent George AlbertSmith, Improvement Era, maro de1932, pp. 270, 271.

    26. Ver A Biography o George AlbertSmith, p. 283.

    27. Irene Jones, The UnderstandingHeart, Improvement Era, julho de1940, p. 423.

    28. Your Good Name, Improvement Era, maro de 1947, p. 139.

    29. Con erence Report, outubro de 1921,p. 42.

    30. Dirio de George Albert Smith, 5 denovembro de 1937, George AlbertSmith Family Papers, Universidade deUtah, caixa 74, volume 11, pp. 8384.

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    31. Con erence Report, junho de 1919, pp.42, 44.

    32. Con erence Report, outubro de 1950,p. 8.

    33. James Gunn McKay, A Biography o George Albert Smith, p. 141.

    34. George Q. Morris, Perpetuating OurIdeals through Markers and Monuments,

    Improvement Era, abril de 1950, p. 284.35. Ver Markers and Monuments, p. 284.36. Carta para Leslie O. Loveridge, 15 de

    maro de 1937, George Albert SmithFamily Papers, Universidade de Utah,caixa 67, pasta 25.

    37. To the Relie Society, Relief Society Magazine, dezembro de 1932, pp.705706.

    38. Con erence Report, outubro de 1945,p. 18.

    39. Ver Builders of the Kingdom, pp. 315316.

    40. Joseph F. Smith, Con erence Report,outubro de 1945, pp. 3132; Joseph F.

    Smith era Patriarca da Igreja e neto doPresidente Joseph F. Smith, sexto Presi-dente da Igreja.

    41. Gordon B. Hinckley, Con erence

    Report, abril de 1992, p. 75; ou Ensign, maio de 1992, p. 52.42. Some Thoughts on War, and Sorrow,

    and Peace, Improvement Era, setem-bro de 1945, p. 501.

    43. Ver Arwell L. Pierce, Con erenceReport, abril de 1951, pp. 112113.

    44. Markers and Monuments,pp. 284285.

    45. Dedicatory Prayer, Improvement Era, setembro de 1947, p. 571.

    46. A ter Eighty Years, pp. 263264.47. David O. McKay, Con erence Report,

    abril de 1951, p. 3.48. John A. Widtsoe, Con erence Report,

    abril de 1951, p. 99.49. Matthew Cowley, Con erence Report,

    abril de 1951, pp. 168169.

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    Viver o Que Acreditamos

    Nossa religio precisa encontrar expresso em nossa vida diria.

    Da Vida de George Albert Smith

    Q uando tinha 34 anos, George Albert Smith ez uma lista deresolues que chamou de seu credo pessoal onze ideais pelosquais se comprometeu a viver:

    Serei amigo dos que no tm amigos e terei alegria em ministrars necessidades dos pobres.

    Visitarei os doentes e a litos e inspirarei neles o desejo de ter

    para serem curados.Ensinarei a verdade de modo que toda humanidade compreenda

    e seja abenoada.Buscarei a ovelha perdida e tentarei traz-la de volta a uma vida

    justa e eliz.No procurarei orar as pessoas a viver segundo meus ideais,

    mas as incentivarei com amor a azer o que certo.

    Viverei no meio das pessoas e as ajudarei a resolver seus proble-mas para que sua vida na Terra seja eliz.

    Evitarei a publicidade dos altos cargos e desencorajarei os elo-gios de amigos inconsequentes.

    No erirei deliberadamente os sentimentos de qualquer pessoa,nem daquele que me ez mal, mas procurarei azer-lhe o bem etorn-lo meu amigo.

    Vencerei a tendncia ao egosmo e inveja e me regozijarei como sucesso de todos os ilhos de meu Pai Celestial.

    No serei inimigo de nenhuma alma vivente.

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    O Presidente J. Reuben Clark Jr., um de seus conselheiros naPrimeira Presidncia, descreveu a integridade pessoal do PresidenteSmith com estas palavras: Ele oi uma daquelas poucas pessoasque podemos dizer que vivia o que ensinava. 5

    Ensinamentos de George Albert Smith

    Nossa obedincia ao evangelho e no osimples fato de sermos membros da Igreja nos

    qualifica a sermos chamados de santos.

    A adorao na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias uma vida devotada, o desejo de sermos dignos Daquele imagemde Quem omos criados e Que nos deu tudo () que vale a pena o evangelho de Jesus Cristo.6

    Que coisa boa sentir que pertencemos a uma Igreja que ou deveria ser composta de santos. No su iciente termos nossonome nos registros. importante que levemos uma vida que nosd o direito de sermos chamados de santos e, se izermos isso,seremos elizes. ()

    Quando Jesus de Nazar veio ao mundo e comeou a pregar oevangelho do Reino, houve muitos, em especial os ariseus hip-critas, que rejeitaram Sua mensagem, alegando que eram descen-dentes de Abrao e dando a entender que sua linhagem os salvariano Reino de Deus.

    O Salvador in ormou-lhes que, se ossem ilhos de Abrao, deve-riam azer as obras de Abrao. [Ver Joo 8:3339.] Gostaria de dizeraos santos dos ltimos dias que, se ormos dignos de ser chamadossantos dos ltimos dias, ser porque levamos uma vida de santos,e o propsito do evangelho quali icar-nos dessa orma. O mundochegou a uma condio tal, tendo por tanto tempo sido enganadopelo adversrio, a ponto de declarar que a mera crena em Deus tudo de que necessitamos para a salvao, que temo pelo que lhe

    vir a acontecer. Isso apenas um estratagema do adversrio.7 [Versugesto 2 da pgina 9.]

    O assim chamado mormonismo o evangelho de Jesus Cristo;consequentemente o poder de Deus para a salvao de todos osque acreditam em Seus ensinamentos e obedecem a eles. No so

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    Quantos de ns, ao conhecer a vontade do Pai, a cumprimos?Quantos de ns edi icam dia a dia um alicerce e erguem um prdioque ser condizente com a dignidade da estatura de nosso Mestre?Sim, o homem o tabernculo de Deus, ou melhor, templos; equalquer templo que or pro anado, Deus destruir esse templo.[D&C 93:35] Ele nos deu mais inteligncia e sabedoria do que anossos semelhantes. Os santos dos ltimos dias receberam o conhe-cimento da vida pr-mortal; o conhecimento de que estamos aquiporque guardamos nosso primeiro estado, e que nos oi concedidaa oportunidade de alcanar a vida eterna na presena de nosso Pai

    Celestial, se guardarmos nosso segundo estado. No seremos julga-dos como nossos irmos e nossas irms do mundo, mas de acordocom as oportunidades maiores que nos oram con iadas. Estaremosentre aqueles que receberam a palavra do Senhor, que ouviram Seusensinamentos e, se os cumprirmos, isso ser para ns vida eterna,mas se deixarmos de az-lo, o resultado ser a condenao.9

    Vamos agir de modo melhor do que jamais izemos. Vamosrenovar nossa determinao de ser verdadeiros santos dos ltimosdias, no apenas na aparncia. () No conheo ningum que nopossa agir um pouco melhor do que tem eito, se assim decidir emsua mente.10

    Nosso Pai Celestial espera que nospreparemos para Suas bnos prometidas e

    que vivamos de modo a ser dignos delas.

    Abri o captulo vinte e dois do relato de Mateus, acerca dos ensi-namentos do Salvador, e vou ler essa mesma parbola:Ento Jesus, tomando a palavra, tornou a alar-lhes em parbo-

    las, dizendo:O reino dos cus semelhante a um certo rei que celebrou as

    bodas de seu ilho;E enviou os seus servos a chamar os convidados para as

    bodas, ()E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que

    no estava trajado com veste de npcias.

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    E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, no tendo veste nupcial?E ele emudeceu.

    Disse, ento, o rei aos servos: Amarrai-o de ps e mos, levai-o, elanai-o nas trevas exteriores; ali haver pranto e ranger de dentes.Porque muitos so chamados, mas poucos escolhidos. [Ver

    Mateus 22:13, 1114.] ()() Havia um homem que oi ao banquete nupcial e, quando

    chegou a hora, o rei ou o mestre viu que ele no trajava a vestenupcial. Aparentemente, ele havia ignorado a importncia dela.

    Tinha ido ao banquete sem estar preparado, esperando participar. Tinha ido ao banquete todos tinham sido convidados, mas pre-sumo que eles deviam saber que somente seriam admitidos os queestivessem devidamente trajados, e aquele homem icou surpresoquando lhe perguntaram por que estava ali naquelas condies.

    O mundo parece achar que pode chegar quando bem quiser. Osilhos de nosso Pai no compreendem que h uma preparao a sereita. O adversrio os enganou de tal maneira que os ez acreditar

    que no necessria nenhuma preparao, que qualquer coisaserve, mas, na mensagem que o Senhor transmitiu naquela parbolaa Seus companheiros, somos in ormados de que so necessriosalguns preparativos e que, sem isso, ningum ter a permisso departilhar das ddivas mais preciosas de nosso Pai Celestial. Isso seaplica aos membros desta Igreja que pensam que, por terem sidoconvidados e como o nome deles consta no registro daqueles que

    oram chamados, no precisam azer mais nada. () Eles se esque-ceram do Senhor e no esto se preparando para o banquete parao qual oram convidados.

    Nosso Pai Celestial deseja que nos preparemos para o banquetenupcial, caso contrrio seremos excludos. Ele espera que continue-mos a entesourar a verdade em nossa mente e a divulgar essa ver-dade a todos os Seus ilhos, medida que tenhamos a oportunidadede az-lo. O ato de nosso nome constar nos registros da Igreja

    no garantia de que teremos um lugar no reino celestial. Somenteaqueles que vivem de modo digno de ser membros daquele reinoencontraro seu lugar ali.

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    Nosso Testemunhode Jesus Cristo

    O evangelho restaurado oferece aos santos dos ltimos dias um testemunho adicional

    de que Jesus Cristo o Filho de Deus.

    Da Vida de George Albert Smith

    Em suas viagens como Autoridade Geral, George Albert Smithencontrava ocasionalmente pessoas que achavam que os santos dosltimos dias no obedeciam a Jesus Cristo. Esse equvoco surpreen-dia e preocupava o Presidente Smith, e ele procurava corrigi-lo

    prestando seu testemunho pessoal do Salvador.Em certa ocasio, ele alou em uma reunio da Igreja em Cards-

    ton, Canad, sobre a vida e misso de Cristo. Na manh seguinte,oi estao erroviria para comprar uma passagem de trem.

    Enquanto esperava na ila, ouviu a conversa entre uma mulhere o bilheteiro. A mulher mencionou que na noite anterior tinhadecidido assistir a um servio religioso dos santos dos ltimos dias.

    O bilheteiro icou surpreso. Oh, no, disse ele. No me digaque oi quela igreja.Fui, sim, respondeu a mulher. Por que no deveria?O bilheteiro respondeu: Eles nem sequer acreditam em Jesus

    Cristo.Ento a mulher replicou: Ontem mesmo, ouvi um dos minis-

    tros daquela Igreja alar da vida de Jesus de Nazar, e nunca ouvi

    algum que parecesse mais pro undamente dotado do conheci-mento de que Jesus era realmente o Cristo do que o orador daquelareunio.1 [Ver sugesto 1 da pgina 30.]

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    George Albert Smith se ortalecia com seu testemunho de JesusCristo e tinha grande prazer em prest-lo s pessoas. Aos 44 anosde idade, depois de servir em seu chamado apostlico por onzeanos, ele disse:

    Fui elevado e como que arrebatado, adquirindo uma capacidadeque no era minha de ensinar as gloriosas verdades proclamadaspelo Redentor do mundo. No O vi ace a ace, mas des rutei acompanhia de Seu Esprito e senti Sua presena de modo incon-

    undvel. Sei que meu Redentor vive e com alegria dedico meushumildes es oros tare a de con irmar Seus ensinamentos. ()

    Todas as ibras de meu ser vibram por saber que Ele vive e que umdia todos os homens sabero disso.O Salvador morreu para que vivamos. Ele venceu a morte e o

    sepulcro e o erece a todos que obedecerem a Seus ensinamentos aesperana de uma gloriosa ressurreio. () Sei que esta a obrado Senhor e que Jesus oi, de ato, nosso Salvador.2

    O Presidente Smith aleceu no seu aniversrio de 81 anos, em 4

    de abril de 1951. Nos momentos inais de sua vida, com a amliaao lado, seu ilho perguntou: Pai, h algo que gostaria de dizer amlia algo especial?Com um sorriso, ele con irmou o testemunho que prestara in-

    meras vezes na vida: Sim, apenas isto: Sei que meu Redentor vive.Sei que meu Redentor vive.3

    Ensinamentos de George Albert Smith

    Jesus Cristo o Filho de Deus e Ele vive hojecomo nosso Salvador ressuscitado.

    Encontrei muitas pessoas no mundo que no sabiam que acre-ditvamos na divina misso de nosso Senhor e ui levado a dizer,em mais de uma ocasio, que no h povo neste mundo que com-preenda to bem a misso divina de Jesus Cristo, que acredite to

    plenamente que Ele era o Filho de Deus, que tenha tanta certezade que neste momento Ele est entronizado em glria, direita doPai, quanto os santos dos ltimos dias.4

    Sei, como sei que vivo, que Ele oi o Filho de Deus, que por meioDele e somente Dele alcanaremos a exaltao no reino celestial e

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    que todos os que seguem Seus passos e vivem de acordo com osensinamentos que Ele deixou sero elizes nesta vida e se prepa-raro para ter uma manso em Seu reino celestial, onde habitarocom Ele para sempre.5

    O Redentor da humanidade oi mais do que apenas um bomhomem que veio ao mundo para nos ensinar princpios ticos.O Redentor da humanidade tinha mais do que uma intelignciacomum. Ele era realmente o Filho de Deus, o Unignito de Deusna carne. () Ele veio para chamar os homens ao arrependimento,para desvi-los dos erros de seus caminhos. Viveu entre ns repre-

    sentando Deus, o Pai Eterno, proclamando que era imagem doPai e que aqueles que O viram tinham visto o Pai, declarando queora enviado para azer a vontade do Pai, conclamando todos os

    homens a abandonarem o mal que entre eles se in iltrara e a arre-penderem-se de seus pecados e a descerem s guas do batismo. 6

    Na poca do Salvador, o adversrio sussurrou ao povo que Jesusno era o Filho de Deus, que certamente no deveriam aceit-Lo,que no passava de um homem comum, que era apenas o ilhode Maria e Jos, que no era mais Filho de Deus do que eles, eas pessoas deram ouvidos ao maligno traioeiro e cruci icaram oRedentor da humanidade. 7

    Ele era realmente o Filho de Deus. Exerceu Seus labores em meio[s pessoas] com amor e bondade, mas elas rejeitaram Seu nomecomo [se osse] maligno. () Ele era o Filho de Deus e tinha direitode alar em nome do Pai. As verdades que trouxe Terra provinhamdo Pai e, embora O tenham pregado na cruz, embora tenham colo-cado em Sua cabea uma coroa de espinhos e em Suas mos umarremedo de cetro, embora tenham derramado Seu sangue com alana cruel, a palavra que Ele lhes transmitiu era a palavra de Deus,e Ele era realmente o Filho de Deus.8

    No apenas acreditamos que Jesus de Nazar viveu na Terra,mas acreditamos que Ele ainda vive, no como essncia, no como

    algo incorpreo ou intangvel, mas cremos Nele como um homemexaltado; porque Ele ressuscitou com o mesmo corpo que oi colo-cado no sepulcro de Jos de Arimateia, o mesmo corpo que ali oi

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    Cada um de ns pode adquirir um testemunhopessoal de que Jesus o Cristo.

    Temos outro testemunho, outra prova, que ainda mais per eitoe convincente que os outros, porque o testemunho que recebe-mos pessoalmente quando cumprimos com as exigncias de nossoPai Celestial. o testemunho que arde em nossa alma pelo poderdo Esprito Santo, quando realizamos o trabalho que o Senhor disseque precisa ser realizado se quisermos saber se uma doutrina deDeus ou do homem. 16

    Ele prprio disse: A minha doutrina no minha, mas daqueleque me enviou. Se algum quiser azer a vontade dele, pela mesmadoutrina conhecer se ela de Deus, ou se eu alo de mim mesmo.( Joo 7:1617) Isso oi o que Ele prprio prometeu. Ns, cristosdo mundo inteiro, aceitamos essa promessa e devemos procurarcoloc-la prova para saber se actvel ou no. H muitos que

    izeram isso. Sei que h () muitos que puseram isso prova,muitos que sabem que Deus vive e que Jesus o Cristo, que Ele

    o Salvador do mundo.17Portanto, temos no apenas as provas dos registros () , conta-

    mos no apenas com o testemunho de bons homens que viveramna Terra em nossos dias, mas, se cumprirmos as exigncias de nossoPai Celestial, se tivermos em Deus, se nos arrependermos de nos-sos pecados, se recebermos o batismo por imerso, se recebermos oEsprito Santo pelas mos de servos autorizados do Senhor, ou seja,se tivermos eito todas essas coisas, ento haver em cada alma oconhecimento seguro que no pode ser contrariado [negado] de queDeus vive e de que Jesus Cristo oi o Redentor da humanidade. ()

    () Como um dos humildes membros desta Igreja, presto-lhesmeu testemunho de que sei que Ele vive, como sei que eu vivo.() Jesus o Cristo, e sei que os ilhos dos homens precisamadquirir esse conhecimento, precisam receb-lo, e citando as pala-

    vras Daquele que vive no cu todo joelho se dobrar e toda lnguacon essar que Jesus o Cristo. [Ver D&C 88:104.]18 [Ver sugesto4 da pgina 30.]

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    Nossa misso a de compartilhar com todas aspessoas o que sabemos a respeito de Jesus Cristo.

    Digo a vocs, santos dos ltimos dias, que no h nenhum outropovo no mundo inteiro que tenha todas as in ormaes que temosre erentes divindade do Salvador. E, se no acreditarmos Nele,estaremos em maior condenao do que as pessoas que nuncativeram essas in ormaes. Por isso podemos dizer ao mundo, semhesitar, que acreditamos nessas coisas. ()

    Felicito vocs que tm em sua vida esse privilgio e essa bno.

    Conclamo-os agora, como seu irmo, rogando-lhes como um dosmais humildes entre vocs, para que no escondam sua lmpadasob o alqueire. No escondam de seus semelhantes o conhecimentoque Deus lhes concedeu.

    No os importunem, mas no cometam a insensatez de esconderdeles o evangelho de Jesus Cristo. Esse o nico poder de Deuspara a salvao no reino celestial.19

    Os homens e as mulheres mais elizes que conheo no mundoso aos que vivem de acordo com os ensinamentos do evangelhode Jesus Cristo. So os que tm a certeza da vida eterna, so osque compreendem o propsito de nossa existncia. () Ao viajarde l para c no mundo levando essa mensagem, minha alma seencheu de alegria, e meus olhos se embaaram de lgrimas, ao verquo per eitamente a vida das pessoas pode ser trans ormada peloevangelho de Jesus Cristo. Vi pessoas que estavam desanimadas,

    que viviam em trevas, que questionavam o propsito de sua exis-tncia, mas que, ao aprenderem as gloriosas verdades do evangelhode Jesus Cristo, mudaram, aprenderam a ser elizes, a ter alegria,a estar satis eitas, a ser entusiasmadas na crena e no ensino doevangelho que oi proclamado por Jesus Cristo quando esteve na

    Terra e viajou pela Galileia.Irmos e irms, o mundo no compreende, mas temos a misso

    de ajud-los a compreender, e no com egocentrismo ou arro-gncia, mas com caridade para com todos, com amoroso carinho,que essa mensagem proclamada. ()

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    cantar vrios hinos de Sio, cada membro do grupo pde pres-tar testemunho da benignidade e misericrdia de nosso Pai paraconosco. O Esprito do Senhor oi derramado sobre ns e vertemoslgrimas de alegria e elicidade.4 [Ver sugesto 1 da pgina 42.]

    Vrios anos mais tarde, quando George Albert Smith servia comoPresidente da Igreja, oram publicados alguns livros que procura-

    vam di amar Joseph Smith. Em uma con erncia geral da Igreja,o Presidente Smith de endeu corajosamente o Pro eta, prestandotestemunho de sua misso com estas palavras:

    Muitos dos bene cios e das bnos que recebi oram devidosao homem que deu a vida pelo evangelho de Jesus Cristo. H algu-mas pessoas que procuraram depreci-lo, mas gostaria de dizer queaqueles que o izeram sero esquecidos e seus restos iro para aMe Terra, se j no tiverem ido, e o odor de sua in mia jamaisperecer, enquanto que a glria, a honra, a nobreza, a corageme a idelidade mani estadas pelo Pro eta Joseph Smith ho de serassociadas a seu nome para sempre. 5

    O lder Harold B. Lee, que na poca era membro do Qurumdos Doze Apstolos, icou to impressionado com essa declaraoque a levava em um recorte guardado na carteira e a citava requen-temente, no intuito de que as palavras do Presidente Smith ossemouvidas at os con ins da Terra.6

    Ensinamentos de George Albert Smith

    A Primeira Viso de Joseph Smith mostrouque os cus no esto selados.

    Cremos que nosso Pai Celestial alou em nossos prpriosdias , que Ele ouviu a humilde orao de um jovem, em Pal-myra, e respondeu a sua orao e o abenoou com o conhecimentode Sua personalidade, para que todas as pessoas conhecessem oSenhor, se assim o desejassem.

    Era muito natural que Joseph Smith buscasse o Senhor. Ele des-cendia () de pessoas que acreditavam em nosso Pai Celestial, nadivina misso do Salvador, na e iccia da orao e no ato de queDeus ouvia Seu povo e respondia a ele, desde que O buscassem

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    com o devido esprito. Era cil para aquele jovem acreditar, por-que tinha nascido e sido criado em uma amlia que acreditava. E,quando oi ao bosque em resposta injuno contida nas escrituras(Tiago 1:5): E, se algum de vs tem alta de sabedoria, pea-a aDeus, que a todos d liberalmente, e o no lana em rosto, e ser-lhe- dada, ele acreditou que sua orao seria respondida e quenosso Pai Celestial prometeu a Seus ilhos desde o princpio quepela podeis saber todas as coisas.7

    Sua em Deus o desviou da crena, comum em sua poca,de que a Bblia continha toda a revelao que os homens podiam

    receber, e de que os cus estavam selados. Ele orou ao Senhor, esua orao oi respondida. Ele viu o Pai e o Filho descendo Terraenvoltos em gloriosa luz. Adquiriu um conhecimento irre utvelde que Eles tinham um tabernculo como os homens, e que erampessoas reais e palpveis. Falou com Eles e ouviu-Lhes a voz.8

    O resultado da [orao de Joseph] oi aquela maravilhosa mani-estao, di erente de tudo que j ouvimos na histria do mundo.

    Ouvimos alar de ocasies em que nosso Pai Celestial Se mani estoupessoalmente, lemos a respeito de momentos em que o Redentorda humanidade Se mani estou, mas nunca lemos a respeito de umaocasio em que o Pai e o Filho tenham aparecido a um ser vivo e

    alado com ele. As pessoas do mundo no acreditam nisso. Os homens e as

    mulheres oram ensinados que os cus esto selados () , e,quando aquele jovem declarou que em nossos dias, no exatomomento em que mais do que nunca precisvamos de luz, quandohomens e mulheres corriam de um lado para o outro em busca dapalavra de Deus e no conseguiam encontr-la, con orme ora pre-dito pelos pro etas antigos [ver Ams 8:1112], o prprio Senhor Semani estara, ele [Joseph] oi ridicularizado. () Sua declarao oirejeitada, e aqueles que deveriam ter sido seus amigos o abandona-ram e at disseram que ele era do maligno. Qual oi o testemunhodaquele rapaz?

    () Tinha realmente visto uma luz e, no meio dessa luz, doisPersonagens; e eles realmente alaram comigo; e embora eu osseodiado e perseguido por dizer que tivera uma viso, isso era ver-dade; e enquanto me perseguiam, injuriando-me e a irmando

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    alsamente toda espcie de maldades contra mim por diz-lo, uilevado a pensar em meu corao: Por que perseguir-me por contara verdade? Tive realmente uma viso; e quem sou eu para opor-mea Deus, ou por que pensa o mundo azer-me negar o que real-mente vi? Porque eu tivera uma viso; eu sabia-o e sabia que Deuso sabia e no podia neg-la nem ousaria az-lo; pelo menos eutinha conscincia de que, se o izesse, o enderia a Deus e estariasob condenao. [Ver Joseph SmithHistria 1:25.]9

    No ano de 1830, quando esta Igreja oi organizada, no havia na Terra uma igreja organizada que anunciasse que acreditava que Deus

    Se revelaria aos ilhos dos homens. Os ensinamentos das igrejaseram todos contrrios a isso, e nosso Pai viu que seria til tentarsalvar Seus ilhos e Suas ilhas sem que eles pudessem ser inspiradosa busc-Lo com a crena de que Ele ouviria suas oraes e respon-deria a elas. Quando o menino pro eta, no bosque de Palmyra, viu oPai e o Filho e percebeu que eram pessoas reais, que podiam ouvi-loe responder ao que ele dissesse, teve incio uma nova era nestemundo, estabelecendo o alicerce para a exercida pelos ilhos doshomens. Passaram a poder orar a nosso Pai Celestial, sabendo queEle podia ouvir suas oraes e responder a elas, que havia uma liga-o entre os cus e a Terra. 10 [Ver sugesto 2 da pgina 43.]

    Embora jovem e inexperiente, Joseph Smith foi chamadopara restaurar a verdadeira Igreja de Jesus Cristo.

    A levou Joseph a buscar Deus em orao e perguntar com qual

    igreja ele deveria se identi icar. Qual oi a resposta? Acaso disse oSenhor: Meu ilho, so todas boas, elas se es oram para guardarMeus mandamentos, os homens que lideram todas essas igrejasso aprovados por Mim, qualquer igreja serve, todas vo lev-lo de

    volta presena de nosso Pai Celestial? O menino poderia ter espe-rado uma resposta assim, dadas as condies existentes na poca.Mas ele queria saber o que azer e tinha que o Senhor lhe diria.Ento, quando orou, perguntou a qual das igrejas deveria iliar-se,e imagino que icou surpreso quando [lhe oi dito]: No [se una] aqualquer delas, () [elas] ensinam como doutrina os mandamentosde homens, [elas] se aproximam de mim com os lbios, mas seucorao est longe de mim, tendo aparncia de religiosidade, mas

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    ele viu o Pai e o Filho e prestou testemunho disso. Tambm recebeu a visita de outros seres celestes, e o Senhor, por meio deles, transmitiu-lhe outras in ormaes para os ilhos dos homens, e ele, a sua prpriamaneira, deu-nos, ou aos que nos precederam na Igreja, uma com-preenso do propsito da vida. () Sua descrio do cu nos inspiracom o desejo de sermos dignos de ter um lar ali, quando nossa vidaterrena chegar ao im. Uma ressurreio literal e uma descrio docu e do in erno icaram to claras que, usando uma escritura, oscaminhantes, at mesmo os loucos, no erraro. [Ver Isaas 35:8.]15

    Por meio dele oram reveladas a construo de templos, a natu-

    reza eterna do convnio do casamento e a salvao para os mortos,proporcionando uma alegria indescritvel a milhares dos ilhos denosso Pai.

    As verdades eternas por ele anunciadas esto sendo divulgadasaos povos da Terra, proporcionando paz e satis ao queles queas aceitam.16

    Nosso Pai Celestial sabia o que aconteceria quando restaurou

    nestes ltimos dias o evangelho em sua pureza. Ele sabia da apos-tasia que havia no mundo entre Seus ilhos, e que eles haviam-sea astado da verdade simples, e em Sua grande misericrdia, Elerevelou esta obra dos ltimos dias. Em uma zona rural, Ele escolheuum menino entre as pessoas e o inspirou a dar incio obra queestava destinada a revolucionar o mundo religioso. Ele sabia queo mundo tateava na escurido, e com misericrdia restaurou a luz.No h outro modo pelo qual essa elicidade possa ser des rutada

    pelos ilhos dos homens, a no ser por uma vida de retido, e aspessoas no podem viver em retido se no estiverem em harmo-nia com a verdade. Havia muita verdade no mundo, mas estava tomisturada com o erro que o prprio Senhor disse ao Pro eta JosephSmith que os homens que eram mestres e instrutores nas igrejasensinavam como doutrina os mandamentos dos homens, e advertiuo menino de que ele no deveria identi icar-se com eles. Ele entorestaurou o evangelho, o poder de Deus para a salvao, a todosos que acreditassem Nele e obedecessem a Ele. 17

    Digo a todos os homens de toda parte: examinem os ensina-mentos do evangelho de nosso Senhor, con orme revelados ao Pro-

    eta Joseph Smith, estudem-nos ervorosamente, e encontraro a

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    Pe g - e se, q a h e a ic , pai az se i q e e e pass a p ss i a g q e e i p cia e e a.

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    denominaes religiosas existentes no mundo. Sinto-me grato porhaver em muitas delas bons homens e mulheres que acreditamNele e que servem a Deus com a luz que possuem. Mas perma-nece o ato de que nosso Pai estabeleceu Sua Igreja neste mundo.Ele con eriu em nossos dias Sua autoridade aos homens, e no houtra autoridade no mundo que Ele reconhea a no ser a que Eleprprio instituiu.10 [Ver sugesto 5 da pgina 54.]

    As ordenanas do Sacerdcio so essenciaispara que entremos no reino celestial.

    Se ssemos iguais a todas as outras denominaes, poderamosbuscar o Senhor e receber Suas bnos, porque todo homem que

    az o bem neste mundo recebe uma bno; poderamos ter todasas virtudes de vital importncia e incorpor-las a nossa vida, massem o poder de Deus e a autoridade do santo Sacerdcio no seriapossvel aos homens alcanar o reino celestial.11

    O nico plano que vai preparar os homens para o reino celestial

    o plano que oi dado por Jesus Cristo, nosso Senhor; e a nicaautoridade que vai quali icar os homens para ensinar e para o iciardevidamente nas ordenanas do evangelho a autoridade de JesusCristo, nosso Senhor.12

    Joseph Smith Jr. oi chamado por Deus para ser Seu pro eta,e por meio dele oi restaurado na Terra o Santo Sacerdcio deMelquisedeque, que o poder de Deus delegado ao homem paraagir em Seu nome. Por meio desse Sacerdcio, toda ordenana doevangelho de nosso Senhor Jesus Cristo que necessria para asalvao dos ilhos do homem administrada com autoridade.13

    Como seramos a etados se tivssemos que nos separar da auto-ridade que Deus nos con eriu? Isso signi icaria que as portas doreino celestial estariam echadas para ns. Signi icaria que a bnosuprema que omos ensinados a buscar desde a in ncia no seriarealizada. () A companhia de meus entes amados, () que me

    so to queridos quanto a prpria vida, no poderia ser des rutadano reino celestial.14

    O sacerdcio () uma bno que, se ormos iis, abrir asportas do rei