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COLÉGIO ESTADUAL REINALDO SASS
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
FRANCISCO BELTRÃO, DEZEMBRO DE 2007
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...............................................................................................4A FILOSOFIA.................................................................................................7OBJETIVO .....................................................................................................7MARCO SITUACIONAL...................................................................................8
EDUCAÇÃO BRASILEIRA.........................................................................8PROFESSORES......................................................................................12FUNCIONÁRIOS....................................................................................12ALUNOS.................................................................................................12GRÊMIO ESTUDANTIL..........................................................................13SOCIEDADE...........................................................................................13ESCOLA..................................................................................................14PLANEJAMENTO SITUACIONAL...........................................................15CONSELHO DE CLASSE........................................................................15RECUPERAÇÃO PARALELA...................................................................16PROGRESSÃO PARCIAL.........................................................................16AVALIAÇÃO............................................................................................17SALA DE APOIO.....................................................................................19SALA DE RECURSO...............................................................................20ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS.........................20CONSELHO ESCOLAR...........................................................................21ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS..............................................................21LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA........................................................22LABORATÓRIO DE QUÍMICA, FÍSICA, BIOLOGIA E TÉCNICO EM ENFERMAGEM......................................................................................22BIBLIOTECA...........................................................................................22SALA DE VÍDEO.....................................................................................23INCLUSÃO..............................................................................................23
MARCO CONCEITUAL..................................................................................24FORMAÇÃO CONTINUADA...................................................................28A GESTÃO DEMOCRÁTICA....................................................................29
MARCO OPERACIONAL................................................................................30SOCIEDADE...........................................................................................30ESCOLA..................................................................................................31PROFESSORES......................................................................................32FUNCIONÁRIOS....................................................................................33ALUNOS.................................................................................................33AVALIAÇÃO............................................................................................34SALA DE APOIO.....................................................................................38SALA DE RECURSO...............................................................................38ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS.........................39CONSELHO ESCOLAR...........................................................................39GRÊMIO ESTUDANTIL..........................................................................40VERBAS E PROJETOS............................................................................40CALENDÁRIO ESCOLAR........................................................................41CAPACITAÇÃO DO CORPO DOCENTE..................................................41FORMAÇÃO CONTINUADA...................................................................41
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HORA-ATIVIDADE..................................................................................42ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS..............................................................43CONSELHO DE CLASSE........................................................................43AVALIAÇÃO DOCENTE..........................................................................44CURRÍCULO...........................................................................................44LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA........................................................45LABORATÓRIO DE QUÍMICA, FÍSICA, BIOLOGIA E TÉCNICO EM ENFERMAGEM......................................................................................45SALA DE VÍDEO.....................................................................................46BIBLIOTECA...........................................................................................46PLANEJAMENTO....................................................................................47INCLUSÃO..............................................................................................47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................49
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COLÉGIO ESTADUAL REINALDO SASS – ENSINO
FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
FRANCISCO BELTRÃO, DEZEMBRO DE 2007
INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Reinaldo Sass – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, código 00055, situado na Rua Alagoas, 475, Bairro Alvorada,
na cidade de Francisco Beltrão, código 0850, CEP 85601-080, pertence ao
núcleo Regional de Francisco Beltrão, código 12, tendo como Entidade
Mantenedora o Governo do Estado do Paraná, administrado pela
Secretaria de Estado de Educação –SEED, código 02.
Seu funcionamento teve início em 1969, com a denominação de
Grupo Escolar Alvorada. Com a reestruturação das escolas passou a
chamar-se de Escola Reinaldo Sass – Ensino Regular e Supletivo de 1º
Grau, que foi autorizado pelo Decreto 2.685/7 em 21/12/76, publicado em
Diário Oficial em 23 de dezembro de 1976, sendo o ato de reconhecimento
a Resolução nº 2759 de 24/11/1981. Parecer do NRE – Núcleo Regional de
Educação de Francisco Beltrão, de aprovação do Regimento escolar nº
526/2001 de 20/12/2001.
Através de Resolução nº1.777 de 03 de julho de 1989 foi autorizado
o funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular, com o curso de Educação
Geral reconhecido pela resolução nº 4195/91 de 30 de dezembro de 1991,
passando a denominar-se Colégio Estadual Reinaldo Sass - Ensino
Fundamental e Médio.
Foi autorizado o curso profissionalizante de Auxiliar de Enfermagem
no período de 1994 a 1998. Seu reconhecimento e cessação vieram
através da resolução nº 1.487/97, publicado no Diário Oficial de 30 de abril
de 1997 e em 1998 aconteceu a cessação.
Atualmente o Colégio Estadual Reinaldo Sass – Ensino Fundamental,
Médio e Profissional oferta em seus turnos: no período matutino, Ensino
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Fundamental e Médio; no vespertino, Ensino Fundamental e Médio; e no
período noturno, Ensino Médio e Profissionalizante. Sendo assim
distribuídos: 17 (dezessete) turmas de Ensino Fundamental, 7 (sete)
turmas no período matutino com 216 (duzentos e dezesseis) alunos,
destes 14,3% vêm do meio rural; 10 (dez) turmas no período vespertino,
com 282 (duzentos e oitenta e dois) alunos, dos quais 17,2% são
provenientes do meio rural, totalizando 498 (quatrocentos e noventa e
oito) alunos que estudam no Ensino Fundamental. O Ensino Médio
matutino conta com 356 (trezentos e cinqüenta e seis) alunos distribuídos
em 11 (onze) turmas, dos quais 29,3% provêm do meio rural e no turno
vespertino uma turma de primeiro ano do Ensino Médio com 18 (dezoito)
alunos. O Ensino Médio noturno conta com 3 (três) turmas e agrega 78
(setenta e oito) alunos todos residentes na cidade e a grande maioria já
trabalham. No período matutino, vespertino e noturno o Ensino Médio
totaliza 452 (quatrocentos e cinqüenta e dois) alunos.
Com a implantação do curso de Técnico de Enfermagem
Subseqüente com três turmas totalizando 113 (cento e treze) alunos
residentes na cidade de Francisco Beltrão e municípios vizinhos. O Colégio
Estadual Reinaldo Sass conta com um total de 1063 (mil e sessenta e três)
alunos matriculados e freqüentando, distribuídos em 35 (trinta e cinco)
turmas nos três turnos.
O Ensino Fundamental e Médio têm seu regime de matrícula seriado
e o Curso Técnico em Enfermagem será de forma subseqüente, presencial,
a organização curricular é por disciplina e está estruturada em 4 (quatro)
semestres com carga horária de 1440 (mil quatrocentos e quarenta) horas
de teoria e prática, mais 740 (setecentos e quarenta) horas de Estágio
Supervisionado, totalizando 2180 (duas mil cento e oitenta) horas/aula.
Os alunos do Colégio Estadual Reinaldo Sass podem ser
caracterizados como heterogêneos de acordo com o levantamento feito
nos três turnos. No turno matutino os estudantes são provenientes de uma
classe social e econômica mais privilegiada das demais, pois a grande
maioria dos alunos convive com suas famílias compostas por pai, mãe e
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irmãos, dedicando-se mais aos estudos, fatores estes que contribuem
diretamente no resultado escolar; os demais são alunos que convivem
com os avós.
No período vespertino, os alunos são provenientes economicamente
de famílias de classe média baixa e classe baixa, alunos que vêm dos
bairros próximos e também do interior do município, apresentando
algumas dificuldades na aprendizagem.
Em relação ao período noturno, a grande maioria, quase na
totalidade, são alunos trabalhadores residentes na cidade, sendo que
freqüentam a escola após exaustivo dia de trabalho, enfrentando as mais
diversas dificuldades no dia-a-dia como: baixos salários, desemprego,
problemas familiares, questões estas que podem interferir no rendimento
escolar.
O Colégio Estadual Reinaldo Sass compõe um quadro de 55
(cinqüenta e cinco) docentes, todos graduados e com especialização em
Pós-Graduação e alguns com Mestrado.
A Equipe Pedagógica é composta por 01 (um) diretor e 01 (uma)
Diretora Auxiliar, 03 (três) Professores Pedagogos concursados e pós-
graduados, 08 (oito) Assistentes Administrativos e 08 (oito) Auxiliares de
Serviços Gerais.
O espaço físico da escola conta com dois blocos. O bloco A possui 13
(treze) salas de aula, sala de coordenação, sala de vídeo, um banheiro
para professores, dois banheiros para os alunos, área de serviço, parte da
calçada coberta e o pátio ao redor da escola.
O bloco B possui 07 (sete) salas de aula, sala de direção, sala de
professores, sala de coordenação, sala de vídeo, secretaria, biblioteca,
laboratório de informática, laboratório de Física, Química, Biologia e
técnico de enfermagem, cozinha, duas despensas, cantina, área de
serviço, dois banheiros para professores, dois banheiros para os alunos,
um saguão interno e outro externo e uma quadra de esportes coberta.
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A FILOSOFIA
O Colégio Estadual Reinaldo Sass tem por filosofia o entendimento
da importância da escolarização para todos, a formação humana de
valores éticos e sociais, visando à permanência do aluno na instituição
escolar, buscando alternativas para a melhoria da qualidade do ensino-
aprendizagem, onde os alunos possam se apropriar dos conhecimentos
científicos.
Tem ainda a preocupação de desenvolver competências necessárias
para projeto de vida como pessoa humana, incluindo o pensamento crítico
e a autonomia intelectual, oferecendo ao aluno orientação básica para a
sua integração no mundo do trabalho, possibilitando-o a acompanhar as
constantes transformações e mudanças que ocorrem na sociedade e
compreender o momento histórico bem como instrumentaliza-lo para
continuar seus estudos.
É também função da escola, zelar pelo ensino, garantindo aos
educandos a qualidade nos conteúdos programáticos, como também a
eficácia na aplicação da metodologia e ainda incentivar na capacitação do
corpo docente, pedagógico e administrativo, tendo como meta a formação
do quadro de profissionais comprometidos com a educação.
OBJETIVO
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando no seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho (LDB 9394/96).
A Educação Básica tem por finalidade assegurar ao cidadão a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-
lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Considerando que a Escola é uma entidade onde se adquire
conhecimentos, o Colégio Estadual Reinaldo Sass, tem como objetivo
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desenvolver a formação básica necessária à integração do educando no
mundo do trabalho, o aprimoramento como pessoa humana, o
desenvolvimento do pensamento crítico, a formação ética, garantindo o
conhecimento científico e o pleno exercício da cidadania.
O PPP – Projeto Político Pedagógico – é uma construção coletiva,
envolvendo toda a comunidade escolar e que tem por finalidade a análise
reflexiva da organização do trabalho pedagógico, a fim de compreender as
contradições, limites e possibilidades, contribuindo assim, para a
construção de novas formas de organização escolar que assegurem a
qualidade da aprendizagem para todos, como condição necessária ao
exercício da cidadania.
MARCO SITUACIONAL
EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Nos últimos anos, o Ministério da Educação, articulado com a
sociedade brasileira, vem fazendo um grande esforço para transformar o
nosso sistema escolar, com o objetivo de expandir e melhorar a qualidade
de ensino, frente aos desafios propostos por um mundo em constantes
transformações.
As novas tecnologias e mudanças na produção de bens, de serviços
e conhecimentos exigem que a Escola possibilite aos alunos a integração
no mundo contemporâneo e nas dimensões fundamentais da cidadania e
do trabalho.
Partindo de princípios definidos na LDB, o Ministério da Educação,
num trabalho conjunto com educadores de todo o país, chegou a um novo
perfil de currículo para a inserção do jovem na vida adulta, buscando dar
maior significado ao conhecimento escolar. Essa mudança iniciou-se pelo
Ensino Fundamental e depois propagou-se pelo Ensino Médio, que agora
faz parte da Educação Básica – formação esta que todo o brasileiro deve
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ter para enfrentar a vida com mais segurança, chegando assim, com
sucesso ao Ensino Superior.
O Ensino Superior gratuito continua restrito a uma parcela
insignificante da sociedade e também insignificante é o número de
Universidades públicas existentes no país.
Nas escolas públicas, a grande maioria dos alunos é de filhos da
classe trabalhadora e que ao longo de sua formação básica apresentam
deficiência no campo educacional, emocional e cultural, isto dificulta o
acesso às universidades públicas, passando a ingressar nas universidades
privadas, com mensalidades altíssimas para os padrões sociais aos quais
estão incorporados.
O Brasil, como os demais países da América Latina, está empenhado
em promover reformas na área educacional, as quais permitam superar o
quadro de extrema desvantagem referente aos índices de escolarização e
de conhecimento em relação aos apresentados pelos países
desenvolvidos.
A denominada “revolução tecnológica” promove mudanças radicais
na área do conhecimento, passando a ocupar um lugar central no
processo de desenvolvimento. A Educação vai se transformando
rapidamente em função de uma nova compreensão teórica sobre o papel
da escola, estimulada pela incorporação das novas tecnologias.
O Governo Estadual também tem procurado desenvolver uma série
de políticas importantes que garantam educação básica e de qualidade
para todos, democratizando o acesso e a permanência do aluno na escola
em todos os níveis de ensino, porém grande parte de nossas escolas não
possui infra-estruturas capazes de absorver equipamentos tecnológicos e
laboratoriais e nem possuem profissionais qualificados para dar
assistência técnica e auxiliar a professores e alunos.
Os recursos repassados às escolas são insuficientes às necessidades
essenciais e cabe a direção, juntamente com a comunidade escolar,
buscar recursos extras em promoções (bailes, festas, contribuição
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espontânea) o complemento financeiro para manter em funcionamento
alguns setores físicos e pedagógicos da escola.
A Secretaria de Estado da Educação está desenvolvendo programas
educacionais, visando combater o analfabetismo e garantir a todo cidadão
a Educação Básica.
Uma das questões que vem sendo discutida por profissionais da
educação é a implantação da informática nas escolas. O governo equipou
os laboratórios, mas a manutenção, que tem custos elevados, é de
competência das escolas, por isso alguns aparelhos estão virando sucatas
e precisam ser substituídos.
O avanço da tecnologia e a modernização caminham a passos largos
e a escola, por diversas situações, é impedida de acompanhar este ritmo
acelerado, pois a influência de novas tecnologias altera o modo de
aprender e de ensinar.
Porém, a busca por uma educação pública e de qualidade, com
metodologias e tecnologias diferenciadas, tem sido uma constante para os
trabalhadores em educação no Paraná.
Neste período governamental, através de lutas, tivemos avanços
significativos como: a carreira do professor, regularização do Fundinho,
incorporação das gratificações na aposentadoria, garantia nos avanços,
retorno do Ensino Profissionalizante, da matriz curricular de no mínimo 25
aulas semanais, Educação Física no período noturno, o enquadramento
dos aposentados com Pós-graduação no nível II.
Foram várias e importantes conquistas, no entanto, a situação dos
profissionais da educação ainda atravessa dias difíceis. Precisamos de
melhores condições de trabalho, pois é grande o número de educadores
que têm se ausentado das salas de aula por problemas de saúde em
virtude do desgaste causado pela profissão. É desestimulante ver nossos
salários perdendo o valor a cada mês e trabalhar em salas superlotadas, o
que interfere e afeta na aprendizagem dos alunos.
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Este quadro poderia ser mudado, caso o governo destinasse os
recursos devidos à educação, que são os 25% da receita decorrentes de
impostos.
Por isso a nossa luta. Queremos melhores condições de trabalho,
melhores salários, o plano de carreira dos funcionários, alteração dos
critérios de PDE, a redução do número de alunos por turma, o aumento do
porte das escolas, o pagamento dos avanços atrasados e o
enquadramento dos funcionários no quadro Próprio do Magistério.
Além destas, nossa atuação tem destacado a importância do debate
pedagógico coletivo no interior da escola, pois só coletivamente
poderemos encontrar saídas e propostas para garantirmos uma
aprendizagem sólida, crítica e comprometida com a construção de um
mundo melhor.
É oportuno destacar a necessidade de rever o calendário escolar.
Precisamos de mais tempo para reuniões e encontros coletivos a fim de
discutirmos e refletirmos sobre nossas práticas pedagógicas.
No nosso município, a educação teve muitos avanços, atualmente
conta com 21 (vinte e uma) escolas com atendimento de Pré-escola a 4ª
série e 14 (quatorze) creches, atendendo 7.077 (sete mil e setenta e sete)
alunos e destes, 2.500 (dois mil e quinhentos) são atendidos em tempo
integral.
A Secretaria Municipal de Educação de Francisco Beltrão está
promovendo programas e projetos que viabilizem a implementação da
proposta pedagógica, baseada na concepção construtivista, tendo o
assessoramento do SEBRAE, desenvolvendo a pedagogia do
Empreendedorismo, através de projetos e atividades como: a Formação
Continuada através de grupo de estudos para professores, o
acompanhamento e o assessoramento nos planejamentos nas Instituições
de ensino e formação continuada para gestores e Equipe Pedagógica das
Escolas.
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PROFESSORES
Os professores do Colégio Estadual Reinaldo Sass são formados e
pós-graduados e alguns com mestrado, os quais demonstram estar
conscientes, interessados e empenhados na formação social e cultural de
nossos alunos.
Muitos dos profissionais são comprometidos com o ensino-
apredizagem, são participativos, democráticos, competentes, favoráveis a
mudanças, preocupados em resolver os problemas da diversidade social
dos alunos e na busca de subsídios para uma melhor formação humana e
acreditam na formação continuada para o crescimento profissional.
Ainda temos professores que não se engajaram com a Proposta
Pedagógica da Escola.
FUNCIONÁRIOS
Os nossos funcionários até pouco tempo estavam limitados às suas
funções específicas. Hoje, porém, este profissional contribui participando
do processo educativo.
Atualmente, os funcionários que exercem a função de Auxiliar
Administrativo são concursados e preparados na sua função. São pessoas
comprometidas e dedicadas no trabalho, contribuindo com o ensino-
aprendizagem.
Uma das preocupações é com o desgaste físico do funcionário de
Auxiliar de Serviços Gerais, devido ao excesso de trabalho, pelo número
reduzido de pessoal cumprindo a demanda pelo porte da escola.
ALUNOS
Nossos alunos são pré-adolescentes, adolescentes e jovens com
características próprias de cada faixa etária. Há algumas exceções. Não
existe aluno ideal, cada um vem com suas habilidades e capacidades
específicas.
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Temos alguns alunos descompromissados com a aprendizagem, com
falta de limites, que não valorizam a escola como perspectiva de futuro,
mas a grande maioria está preocupada com os estudos e com a
preparação profissional.
Um grande número dos estudantes já está inserido no mercado de
trabalho.
Nossos alunos são oriundos dos bairros próximos à escola e também
do interior do município, que necessitam do transporte escolar, com níveis
sociais, econômicos e culturais diferenciados. Também temos alunos com
dificuldade de aprendizagem, necessitando de um atendimento
individualizado e especializado para evitar a repetência.
GRÊMIO ESTUDANTIL
Atualmente o Grêmio Estudantil não está atuando.
Foi realizada a eleição e a posse dos membros da diretoria. Tentaram
fazer algumas atividades, não obtiveram êxito por falta de colaboração
dos próprios estudantes, falta de apoio dos professores, não havendo mais
interesse da equipe em promover qualquer atividade.
SOCIEDADE
A sociedade atual encontra-se no período pós–industrial, é
absolutamente antagônica e paradoxal. Não existe sociedade, mas
sociedades.
De um lado os grandes avanços científicos e tecnológicos, as
grandes conquistas da humanidade, por outro, o mais incrível processo de
violência e desumanização.
Temos uma sociedade produtora, comprometida com a fabricação de
bens duráveis, que tem seus valores, seus compromissos. É a sociedade
que valoriza o trabalho, a família e a religião. Outro tipo de sociedade que
valoriza o ter. É a sociedade que preza o capital, que divide as pessoas por
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suas posses, seus bens materiais. Outra sociedade que valoriza o
consumir, desfrutar dos bens materiais produzidos, valoriza o instante e o
aqui, agora. E um tipo de sociedade que está fora do mercado de trabalho,
do espaço escolar, alijados de sua cidadania, marginalizados, e que
valorizam o pouco que tem e o que podem conseguir.
A sociedade que está posta é complexa e acreditamos que a
educação sozinha não pode dar conta a todas essas demandas sociais.
Vivemos numa sociedade injusta, desigual economicamente e social
onde há pluralidade de idéias e de partidos políticos. É capitalista,
seletiva, com poucas oportunidades de ascensão social. É materialista
porque valoriza mais o ter que o saber.
A nossa sociedade passa por uma grande crise de valores, detém o
poder e não oportuniza igualdade de direitos.
A discriminação se faz presente em todos os segmentos sociais,
gerando a política da exclusão.
ESCOLA
A nossa escola enfrenta os desafios e as dificuldades por
conseqüência do momento histórico em que vivemos. A Escola tenta
superar esses desafios e dificuldades através de reflexões críticas a ela e
ao sistema educacional vigente, na tentativa de encontrar soluções para
superá-los. Sabemos também dos limites e possibilidades.
Apesar de algumas críticas e problemas encontrados no cotidiano
escolar, seja de ordem econômica, estrutural, social e cultural, a
comunidade escolar do Reinaldo Sass continua a acreditar e investir todos
os esforços no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos que a
freqüentam.
Atualmente a escola tem a função de construir conhecimentos
científicos para formar cidadãos para o mercado de trabalho.
A Escola hoje ainda é a instituição social que possibilita às classes
populares o acesso ao conhecimento formal e científico.
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PLANEJAMENTO SITUACIONAL
Em nossa escola todo início do período letivo faz-se o planejamento
anual na semana pedagógica, onde os professores se reúnem por série e
por disciplina e discutem os objetivos e conteúdos que são trabalhados
durante o ano, buscando metodologias e ações que serão desenvolvidas
durante o período de acordo com a concepção de aluno que se pretende
formar.
O planejamento semanal é realizado nas horas-atividades, é o
momento em que os professores trocam idéias e experiências, discutem
sobre a aprendizagem dos alunos, acompanhado pelo pedagogo quando
necessário com o intuito de melhor desempenhar seu papel de docente.
CONSELHO DE CLASSE
A finalidade do Conselho de Classe é avaliar, em conjunto, a turma,
os alunos e a própria atuação dos professores, e juntos buscar alternativas
concretas e plausíveis para sanar as dificuldades existentes no processo
de aprendizagem.
Atualmente, listam-se os alunos que apresentam notas baixas,
posteriormente eles são chamados à coordenação para conversar sobre
seu rendimento e, em seguida, os pais são informados e orientados para
que também auxiliem nas tarefas, nos estudos diários, os professores
fazem a revisão dos conteúdos, enfim em tudo o que garanta ao educando
maior compreensão e entendimento da sua situação.
É importante também ressaltar que o tempo destinado para a
realização do Conselho de Classe é insuficiente, devido ao grande número
de turmas e também por termos um calendário restrito.
Muitas das decisões tomadas no Conselho de Classe não são
totalmente efetivadas devido às várias atividades que acontecem e que
não estão previstas como a falta de professores, alunos fora da sala de
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aula, solicitações pedagógicas e o número reduzido de pedagogos para
fazer o atendimento pedagógico.
RECUPERAÇÃO PARALELA
Podemos considerar que o objetivo principal da Recuperação
Paralela é proporcionar ao aluno um melhor aproveitamento, retomando
os conteúdos não assimilados e conduzi-lo à aprendizagem.
Sabemos que essa prática constituirá um exaustivo trabalho para os
professores porque, enquanto ele atende alunos com defasagem como:
não assimilação do conteúdo, ausência na aula no dia da avaliação, não
dedicação à revisão dos conteúdos vistos em sala, entre outros, os demais
não colaboram, dificultando assim o trabalho do professor.
Alguns professores mandam os alunos estudarem sozinhos, e
depois, cobram outra avaliação, sem se preocuparem com as dúvidas e
com a apropriação do saber.
O excesso de alunos por turma dificulta o trabalho de recuperação,
tornando-a ineficaz e, por conta disso, a Recuperação Paralela antes de ser
um benefício para o aluno, torna-se mais um obstáculo intransponível.
É certo que a Recuperação Paralela deverá oferecer ao aluno
recursos para ampliar seus conhecimentos, melhorar a aprendizagem,
através de recursos diferenciados, porém, isto não se efetiva a contento
devido ao número de alunos em sala de aula, impossibilitando o
atendimento individualizado.
Há alguns professores que sentem dificuldade de realizar a
recuperação paralela na sua concepção.
PROGRESSÃO PARCIAL
A progressão parcial apresentada na LDB, afim de que o aluno tenha
uma oportunidade a mais para prosseguir nos estudos, é apenas mais um
mecanismo que a escola pode utilizar para atender aqueles poucos alunos
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que não obtiveram êxito na aprendizagem no decorrer da série, alunos
que não alcançaram o mínimo de desempenho necessário para a
aprovação.
O Colégio Estadual optou por ofertar matrícula com regime de
progressão parcial somente para o ensino médio, com o limite máximo de
até 3 (três) disciplinas a partir da segunda série do ensino médio. O aluno
poderá cursar as disciplinas em progressão parcial concomitantemente e
subseqüente às séries seguintes, devendo freqüentar as aulas em horário
oposto ao período que freqüenta regularmente.
Aos casos especiais em que o aluno fica impossibilitado de
freqüentar as aulas em horário compatível com sua série, será ofertado
um plano especial de estudos.
O aluno que opta pelo plano especial de estudos recebe os
conteúdos a serem desenvolvidos através de trabalhos e, no final de cada
trimestre, o aluno entrega o trabalho e se submete a uma avaliação
referente ao conteúdo desenvolvido com o professor da disciplina.
O aluno deverá, obrigatoriamente, freqüentar as aulas nas
disciplinas em dependência quando for reprovado na última série do
curso.
AVALIAÇÃO
Quando se fala de avaliação, as dúvidas mais comuns são: quais
aspectos podem e devem ser cobrados e como julgá-los.
Na prática escolar, a avaliação, ou resultado da aprendizagem é
obtido através de um processo unilateral. Ela é parte integrante no
processo educacional, por isso deverá ser contínua, dinâmica e
diagnóstica, e ajudará o professor a redirecionar o trabalho desenvolvido.
A avaliação ao longo do ano letivo será dividida em trimestres e
haverá, em cada disciplina, no mínimo 2 (duas) avaliações por período,
inscritas no Livro de Registro de Classe, que serão traduzidas em notas
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numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), com um mínimo de rendimento
exigido de 6,0 (seis vírgula zero) para aprovação.
Uma das questões cruciais em Educação é a avaliação. Muitos
professores adotam a contagem dos acertos em provas de múltipla
escolha, testes e trabalhos e só elas servem de parâmetro para verificar o
que o aluno assimilou dos conteúdos ensinados.
As práticas desenvolvidas demonstram que pouco ou nada se faz
para recuperar a insuficiência da aprendizagem e que a maioria das vezes
a avaliação serve somente para classificar os alunos em aprovados e
reprovados. E quando é ofertada a revisão dos conteúdos serve para
melhorar a nota e não para aperfeiçoar e efetivar a aprendizagem.
A falta de clareza nos enunciados das questões, questões extensas,
complicadas e de difícil compreensão são constantes nas avaliações
elaboradas pelos profissionais de nossa escola.
Há professores que fazem somente uma prova por trimestre,
acumulando conteúdos, cobrando pontos que não foram ensinados e se
recusando a explicar o que não foi apreendido. Porém, a maioria dos
profissionais é comprometida em ensinar, revisar e sanar as dificuldades,
orientando os alunos e estimulando-os a refletir, pesquisar e desenvolver
estratégias que o levem a aprendizagem.
Os índices de aprovação, reprovação e evasão escolar, tendo como
referência o ano de 2006, onde teve uma média de 75% (setenta e cinco
por cento) de aprovação, 8% (oito por cento) de reprovação, 4% (quatro
por cento) de evasão e 13% (treze por cento) de transferências no Ensino
Fundamental. No Ensino Médio, 67% (sessenta e sete por cento) de
aprovação, 12% (doze por cento) de reprovação, 9% (nove por cento) de
evasão e 12% (doze por cento) de transferências, sendo que a maioria dos
casos acontece no período noturno.
As principais razões pelas quais acontecem a evasão e a repetência
são:
•dificuldade de conciliar o trabalho com os estudos, fator este
relacionado também com o baixo rendimento dos alunos;
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•ambiente escolar não é prioridade para jovens e adolescentes, visto
que na visão deles, não apresenta nenhum atrativo comparado ao
que se oferece fora da escola;
•os alunos vêm à escola obrigados pelos pais;
•falta de incentivo por parte da família.
SALA DE APOIO
A Sala de Apoio foi criada com a finalidade de recuperar a
aprendizagem de alunos que estão na 5ª série e que encontram
dificuldade nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
Infelizmente a Sala de Apoio não está atingindo o seu objetivo na
totalidade devido a vários fatores. Ei-los:
•Falta dos alunos nas aulas;
•Alunos que residem longe da escola;
•Descompromisso dos pais em mandar os filhos para as aulas;
•Professores desinteressados e não capacitados para atuar com as
dificuldades dos alunos;
•Alunos desinteressados e desmotivados;
•Falta de acompanhamento de um coordenador pedagógico para
atender especificamente a sala de apoio;
•Falta de contato entre o professor da Sala de Apoio e o professor
regente para dialogar, trocar experiências e mostrar os pontos
falhos. Isso não ocorre porque estes profissionais trabalham em
várias escolas, para completar sua carga horária semanal.
•Falta de planejamento e de objetivos inovadores para que a
aprendizagem se efetue.
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SALA DE RECURSO
A sala de recurso é um serviço especializado de natureza
pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional
realizado em classe comum do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries.
O Colégio Estadual Reinaldo Sass, a partir do ano de 2006, passou a
oferecer este serviço aos alunos devidamente matriculados no Ensino
Fundamental de 5ª a 8ª séries que apresentam problemas de
aprendizagem, atraso acadêmico significativo e distúrbio de
aprendizagem, que necessitam de apoio especializado complementar para
assim poder obter sucesso no seu processo ensino-aprendizagem.
Os alunos são encaminhados pelos professores da classe comum e
equipe pedagógica para avaliação com o professor da Sala de Recurso.
Identificadas suas necessidades e dificuldades, os alunos recebem
atendimento individual ou em pequenos grupos, duas vezes por semana,
com atividades especializadas, com duração mínima de duas horas aula
cada vez.
Atualmente as maiores dificuldades encontradas são as faltas
constantes, resistência em participar da sala de recurso e também o fato
de alguns alunos não freqüentarem por residirem na zona rural, com
dificuldade de transporte, horário/tempo e alimentação, visto que a sala
de recurso é oferecida em turno contrário.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A APMF do Colégio Estadual Reinaldo Sass é bem atuante,
interessada no bom andamento das atividades da entidade escolar.
Quando solicitada está sempre presente, trabalhando para a
melhoria da escola, auxiliando a direção a administrar os recursos
financeiros próprios e os que são repassados pelos convênios, colabora na
manutenção e conservação do prédio, enfim, em tudo o que é de sua
competência e responsabilidade.
20
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar existe para auxiliar a direção na construção da
gestão democrática da escola. É um grupo de pessoas de todos os
segmentos da escola que compõe o Conselho Escolar, direção,
professores, alunos, funcionários, equipe pedagógica e pais. Essa equipe
representa os demais nas decisões importantes ligadas a comunidade
escolar.
Sempre que surgem momentos importantes na escola, o Conselho
Escolar é convocado com o objetivo de auxiliar nas decisões a serem
tomadas nos assuntos referentes à gestão pedagógica, administrativa e
financeira da mesma.
O Conselho Escolar precisa ser democrático para garantir o
envolvimento de todos, respeitando a diversidade de pensamento nos
assuntos tratados e decisões tomadas.
ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS
A organização das turmas é realizada de acordo com a
disponibilidade de salas em cada turno e por ordem e número de
matrículas. Algumas trocas de alunos de uma sala para a outra são feitas
através de solicitação dos pais e/ou por orientação da equipe pedagógica.
No turno matutino, há um número maior de salas ocupadas, somando um
total de 19 (dezenove) turmas. No período vespertino, há 11 (onze)
turmas. No período noturno, há somente 6 (seis) turmas, não sendo
utilizadas todas as salas.
Para assumir as turmas, os professores participam da distribuição
das aulas por disciplina e por padrão. A classificação e direito a escolha de
aulas vem determinada pela SEED e o professor é livre para escolher as
aulas que desejar, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio.
21
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O laboratório de informática conta com micro computadores, alguns
em condições de uso, que são utilizados pelos professores e alunos para
pesquisa, digitação de trabalhos e outras atividades acompanhadas pelo
professor.
Sente-se necessidade de um funcionário técnico e pedagogicamente
capacitado para auxiliar os professores nessas atividades.
LABORATÓRIO DE QUÍMICA, FÍSICA, BIOLOGIA E TÉCNICO EM
ENFERMAGEM
A escola conta com um laboratório de Física, Química, Biologia e
Técnico em Enfermagem, e está sendo ampliado com aquisição de novos
equipamentos que faltam para a realização de experiências.
Para atender e auxiliar os professores e alunos na organização e
preparação das experiências, necessitamos de um professor laboratorista.
E para realização das aulas práticas do Curso Técnico em
Enfermagem, o Colégio Estadual Reinaldo Sass recebeu um boneco que irá
garantir um melhor desempenho nas atividades realizadas em sala de
aula, bem como nos estágios supervisionados.
BIBLIOTECA
A biblioteca da escola conta com um acervo bibliográfico de
aproximadamente 2.500 exemplares e com variedade de assuntos. Aos
poucos ela está sendo ampliada e novas aquisições estão sendo feitas,
porém há a necessidade de se ampliar o espaço físico e melhorar o
atendimento aos alunos e professores, bem como implementar o acervo
bibliográfico para o curso Técnico em Enfermagem e aquisição de CD´s
ROM como apoio e para aumentar o conhecimento.
22
SALA DE VÍDEO
Temos uma sala de vídeo que é utilizada após agendamento pelos
professores e alunos. A escola conta com um número considerável de fitas
de vídeo e iniciamos o acervo de DVD’s.
INCLUSÃO
O Colégio Reinaldo Sass tem recebido e atendido um pequeno
contingente de alunos portadores de necessidades especiais como
deficiência visual e deficiência mental leve. Os alunos foram inseridos na
escola e se adequaram ao sistema escolar com o auxílio dos próprios
colegas e a boa vontade dos professores, uma vez que a escola não possui
profissionais habilitados para o trabalho com essas necessidades.
Embora a inclusão social faça parte do Projeto Político Pedagógico
deste colégio, encontramos no momento grandes dificuldades para a
viabilização desta proposta, pois a escola não oferece estrutura física, nem
arquitetônica adequada para receber alunos portadores de deficiências ou
necessidades especiais. Também não dispomos de recursos didáticos e
nem humanos, o que impossibilita a realização do processo de inclusão.
Em relação a avanços, a escola já fez alguns estudos sobre o
assunto, intercâmbio e troca de experiências entre professores e
funcionários deste colégio com equipes de apoio especializado – APAE –,
para o atendimento de alguns casos de alunos com necessidades
especiais.
Também temos um grande número de alunos oriundos do meio rural,
que manifestam uma cultura própria, expressam uma linguagem,
características e hábitos próprios do meio, uma cultura diversa da urbana.
Mas o entrosamento proporcionado pela escola permite o enriquecimento
e crescimento cultural pela troca de experiências.
23
A inclusão dos alunos do meio rural se dá de forma bastante
expressiva na nossa escola, com plena adaptação, independente de
diferenças étnicas, religiosas, sócio-econômicas e culturais.
Os educadores passam a conhecer e compreender o universo em
que vivem seus educandos e trazem para a sala de aula, conteúdos
correlacionados com a realidade do campo, mantendo os padrões étnicos
e morais pertinentes ao compromisso educacional.
MARCO CONCEITUAL
A análise da realidade social contemporânea coloca-nos diante da
ampliação do nível de miséria, o aumento crescente e generalizado do
subemprego, da destruição do meio ambiente, das guerras e conflitos
étnicos, recrudescimento do racismo e da descriminação, da regressão na
distribuição de renda e a marginalização das camadas majoritárias da
população.
A concentração das riquezas e do poder tecnológico e militar, cada
vez mais distancia aqueles que detêm o poder daqueles que não têm. Por
um lado, a mais alta modernidade científico tecnológico, à que poucos têm
acesso e, do outro, a mais profunda devastação social.
Diante deste quadro social em que vivemos, é de se fazer necessário
a busca de uma teoria que permita fazer uma reflexão crítica sobre essa
sociedade, onde se busquem caminhos de transformação social e, dessa
forma, vislumbre-se uma sociedade mais justa e democrática.
Buscamos um projeto de sociedade, baseado na idéia defendida por
Eric Hosbaw, que diz:
“(...) que em primeiro lugar vem às pessoas e não a produção. As
pessoas não podem ser sacrificadas”.
Ou seja, um projeto de sociedade centrado na solidariedade e
Igualdade que somente podem ser garantidas no espaço público, na
democracia, onde a vida seja garantida: o direito à educação, a saúde, o
24
direito a comunidade e a associação; o direito ao trabalho, ao lazer, a
cultura e perspectiva de futuro (aposentadoria).
Para efetivar um projeto de sociedade mais democrática, temos que
pensar e compreender a educação como mediadora desse projeto, ou
seja, compreender a educação dentro da sociedade, com seus
determinantes e condicionantes, mas com a possibilidade de trabalhar
pela democratização.
Assim sendo, optamos por uma Pedagogia Histórico-Crítica porque
tem em seus fundamentos, a busca de um pensamento crítico e dialético
para a educação. O sentido básico da expressão Pedagogia Histórico-
Crítica é a articulação de uma proposta pedagógica que tem o
compromisso não apenas de manter a sociedade, mas transformá-la a
partir de seus condicionantes sociais e da visão que a sociedade exerce
nas determinações sobre a educação e esta reciprocamente interfere
sobre a sociedade, contribuindo para sua transformação.
Para que uma teoria-crítica da educação possa se constituir em
pedagogia histórico-crítica, precisa assumir um posicionamento sobre o
que é educação e o que significa educar seres humanos. Educar seres
humanos, na perspectiva histórico-crítica, é pensar uma educação
mediadora de um projeto de educação voltado para a transformação
social. Isto é, entender o processo educativo como passagem da
desigualdade de conhecimento à igualdade.
Portanto, a Pedagogia Histórico-crítica implica em, segundo Saviani,
“perceber com clareza os determinantes sociais da educação, a
compreensão do grau em que as contradições da sociedade marcam a
educação e, conseqüentemente, como é preciso se posicionar diante
dessas contradições e desenredar a educação”.
Situando o ser humano na perspectiva histórico-social, concebemos
como ser ativo, social e histórico, que constrói sua existência a partir de
uma ação sobre a realidade, que tem, por objetivo, satisfazer suas
necessidades básicas.
25
A produção intencional da humanidade implica a produção de idéias,
conceitos, valores, hábitos, atitudes, conhecimentos, ou seja, a produção
do saber ou a forma pela qual o homem apreende o mundo humanizado.
Assim, o saber objetivo é considerado matéria-prima para a
atividade educativa e deve ter a primazia sobre o mundo da natureza, ou
seja, sobre o saber natural, espontâneo.
Aprender na concepção histórico-crítica é desenvolver a capacidade
de processar informações e lidar com os estímulos da experiência. Em
conseqüência admite-se o princípio da aprendizagem significativa que
supõe como passo inicial, verificar aquilo que o aluno já sabe. O professor
precisa saber o que os alunos dizem ou fazem, o aluno precisa
compreender o que o professor procura dizer-lhes. A aprendizagem se dá a
partir do momento da síntese, isto é, quando o aluno supera sua visão
fragmentária e confusa e adquire uma visão mais clara.
Gramsci define a escola como uma instituição cujo papel consiste na
socialização do saber elaborado, e do saber sistematizado e não do saber
fragmentado da cultura erudita e nem da cultura popular.
Por isso, a transmissão de conteúdos é tarefa primordial da escola.
Não de conteúdos abstratos, mas vivos, concretos, indissociáveis da
realidade social.
Isto significa que a escola deve servir aos interesses populares,
garantindo a todos um bom ensino, isto é, garantir a apropriação de
conteúdos básicos, necessários à vida dos alunos.
Para Libânio, é fundamental que se entenda que “a atuação da
escola consiste na preparação do aluno para o mundo do adulto e suas
contradições, fornecendo-lhe um instrumento, por meio da aquisição de
conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa na
democratização da sociedade”.
O trabalho docente concebe o aluno como ser educável, sujeito
ativo, do seu próprio conhecimento, mas também como ser social
historicamente determinado, indivíduo concreto, inserido no movimento
coletivo de emancipação humana.
26
Faz-se necessário que o professor estabeleça ligações e mediações
inerentes à ação pedagógica, tomá-lo no seu desenvolvimento, nas suas
contradições, a fim de introduzir no trabalho docente a dimensão histórico
social no processo do conhecimento. E é nessa ótica que se vislumbra no
professor como um agente social, ativo, comprometido politicamente com
transformação social.
Sobre o currículo, encontramos vários conceitos e definições, os
quais ressaltamos alguns que se aproximam do Projeto Político
Pedagógico, explicitado no momento currículo é:
•conjunto de experiências organizadas pela escola e pelas quais a
escola se responsabiliza e disponibiliza aos alunos, com o objetivo
que os alunos aprendam algo. O eixo do currículo em torno do qual
ele gira, é o conhecimento, com o qual ela deve ensinar.
•é uma construção social, no sentido que está diretamente ligado ao
momento histórico, a uma determinada sociedade e as relações que
estabelece com o conhecimento.
O currículo educacional representa a síntese dos conhecimentos e
valores que caracterizam um processo social expresso pelo trabalho
pedagógico, desenvolvida nas escolas.
Com relação a proposta curricular, a escola precisa considerar os
educandos como sujeitos culturais e adotar uma postura aberta à cultura
e suas distintas manifestações, que valorize e leve em conta a riqueza
decorrente da existência de diferentes culturas no espaço escolar.
Fica claro também, que o currículo para a escola pública, tem que
quebrar a ótica dominante do conhecimento. Considerar o conhecimento
no contexto social em que surgiu, como foi proposto historicamente, quais
eram as ideologias dominantes na época, e como esse conceito foi sendo
adotado e desenvolvido.
Entendemos que a qualidade de educação deve capacitar as
pessoas a se tornarem ativas na mudança de seu ambiente, o que requer
uma compreensão da realidade na qual está inserido.
27
Os conhecimentos necessários para uma educação de qualidade são
formar sujeitos autônomos, críticos e criativos e que procurem entender
como as coisas se tornaram o que são e como fazer para que elas se
tornem diferentes.
Entendemos então que os conhecimentos necessários para uma
educação de qualidade são aqueles que dêem condições ao aluno, a uma
compreensão inteligível da realidade social, ou seja, a realidade exterior
adquire no interior do ser humano, uma forma abstrata pensada, que lhe
permite saber e dizer, o que essa realidade é. A realidade exterior se faz
presente no sujeito do pensamento.
A seleção curricular deve expressar a realidade social, organizar a
educação e o currículo para que expressem e criem valores adequados
para uma sociedade democrática.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Ser professor, atualmente é uma tarefa difícil e complexa, é algo que
demanda esforços, muitos conhecimentos para atender as expectativas
dos pais, alunos e sociedade. Até porque as instituições escolares passam
por momentos de instabilidade e pressões sociais para que as mudanças
ocorram.
Precisamos entender, que as mudanças necessárias à Instituição só
acontecem quando todos os professores, que estão diretamente
envolvidos no processo educativo, tenham consciência e considerem a
necessidade de redimensionar o seu trabalho e busquem novas bases
para o ensino.
Mas os professores se sentem cada vez mais despreparados, mal
informados e com dificuldades para enfrentar tantos desafios que
encontram no cotidiano escolar.
Atualmente, muitos autores defendem uma concepção de professor
como “intelectual” e a educação como um processo dialético de
28
desenvolvimento do homem historicamente situado. Defendem ainda que
o professor deve ser um “profissional reflexivo”.
Schon propõe que a formação do professor seja baseada na
epistemologia da prática, ou seja, na valorização da prática pedagógica
como elemento de construção de conhecimento por meio da reflexão,
análise e problematização dessa prática e a consideração do
conhecimento prático para a solução dos problemas na ação pedagógica.
Trata-se de um trabalho complexo, para o qual o professor não está
preparado, necessitando de ajuda e orientação.
É nesse momento que consideramos a importância de a escola
organizar um ambiente favorável na formação desse professor reflexivo,
através da hora atividade e grupos de estudo.
É importante considerar que outros elementos devem entrar na
formação continuada do professor, por exemplo, a troca de idéias e
informações com seus pares, o acesso à fonte de informações (livros,
revistas, textos e outros materiais) e a disponibilidade de recursos
didático-pedagógicos atuais e eficientes. Todos esses recursos podem
contribuir na formação dos professores reflexivos, oportunizando maior
autonomia didática, responsabilidade e comprometimento.
Para dar conta dessa missão tão importante e complexa, que é
educar para transformar, a escola precisa de professores e colaboradores
capazes de ampliar sua formação, colocando-se a serviço dos ideais de
uma educação democrática.
A GESTÃO DEMOCRÁTICA
Juntamente com a democratização econômica e política a
democratização da educação e da escola, através da universalização, da
gratuidade e da permanência é uma exigência para emancipação da
classe trabalhadora. Nesse sentido a participação de toda comunidade
(estudantes, mães, pais, funcionários(as), professores(as), pedagogos(as),
direção) na escola não é uma concessão mas uma prática que expressa
29
princípios que influenciam na qualidade da educação e está vinculada a
um projeto coletivo por uma sociedade não excludente.
A gestão democrática é uma prática cotidiana que contém o
princípio da reflexão, da compreensão e da transformação que envolve,
necessariamente, a formulação de um projeto político-pedagógico
libertador.
O caráter da participação é outro pressuposto importante para
avançarmos na gestão democrática. Não estamos falando de “integração
da escola com a família e a comunidade” ou de “colaboração dos pais”.
Buscamos a participação enquanto mecanismo de representação e
participação política.
A organização dos sujeitos (pais, mães, alunos(as), professores(as),
funcionários(as), etc. ) deve ocorrer a partir da possibilidade real de serem
tomadas decisões e, sobretudo, o reconhecimento da responsabilidade, da
diversidade de concepções e de práticas, neste sentido o consenso não é
o ponto de partida mas de chegada, devendo ser buscado dialógica e
coletivamente.
A superação da cultura de gestão autoritária só vai acontecer com o
debate e a construção coletiva, com a participação de toda comunidade
escolar via conselhos da escola, conselhos de classe, grêmios estudantis,
reuniões de pais e mães e reuniões pedagógicas que aprofundem a
construção acerca da escola que queremos e de como construí-la.
Refletindo e buscando as soluções em conjunto, com consensos possíveis
e trabalhando com os dissensos como algo saudável na formação de
sujeitos democráticos.
MARCO OPERACIONAL
SOCIEDADE
Todo homem de bem almeja uma sociedade menos injusta, mais
democrática, mais humana, com mais oportunidades de qualificação
30
profissional, que garanta direitos e deveres ao cidadão, oportunizando o
aperfeiçoamento pessoal e profissional.
Busca uma sociedade democrática, onde a escola seja um
instrumento valioso, à medida em que possibilite o acesso ao
conhecimento elaborado proporcionando uma mediação entre o saber e o
fazer.
A transformação da sociedade que aí está é muito complexa, pois
depende da conscientização social e da mudança dos valores éticos e
morais existentes na sociedade.
Para tanto, é necessário desenvolver atividades que orientem os
educandos a mudarem o conceito ideológico de cidadania.
O Colégio Estadual Reinaldo Sass almeja uma sociedade diferente
desta que está estabelecida, uma sociedade centrada na solidariedade e
igualdade que pode ser garantida no espaço público, na democracia, com
direito a educação, saúde, trabalho e lazer.
Sendo assim, serão realizadas atividades de leitura, debates e
estudos de textos de livros, jornais e revistas sobre os assuntos
conscientizando os alunos da importância da apropriação do
conhecimento científico para a formação do cidadão.
ESCOLA
Buscamos uma escola autônoma, democrática, que assegure a
qualidade da aprendizagem, envolvendo toda comunidade escolar, para
que participem como sujeitos no processo educativo.
Uma escola com função especificamente educativa, preocupada com
a apropriação do conhecimento, historicamente acumulado, levando em
consideração a arte e a cultura, criando um clima favorável de
aprendizagem ao aluno.
Para garantir a realização do que foi proposto, a Escola desenvolverá
projetos e atividades como: encontros, palestras esclarecedoras sobre
direitos e deveres dos alunos e formação educacional dos filhos, com
31
professores, alunos e pais; projetos inter disciplinares da própria escola e
os que vêm da SEED; buscar parcerias com as Faculdades e alguns
segmentos sociais da comunidade, envolver os pais nas atividades da
escola. Através de reuniões pedagógicas e hora atividade, discutir com os
professores sobre as ações tomadas sobre planejamento, avaliação,
recuperação, dificuldade na aprendizagem dos alunos e também em
relação às dificuldades encontradas pelos professores em trabalhar com
esses alunos, buscando metodologias diferenciadas.
Fazer acompanhamento dos alunos com dificuldade de
aprendizagem, os repetentes, com dependência, aprovados por conselho
de classe e alunos que vêm transferidos de outras escolas.
Incentivar a capacitação do docente para auxiliar nas
transformações da educação tão desejada e almejada por todos.
Um dos entraves para se conseguir mudanças na educação é a falta
de políticas públicas de financiamento de recursos que priorize a
educação.
PROFESSORES
Queremos profissionais comprometidos com a educação, éticos,
participativos, democráticos, competentes, favoráveis a mudanças,
empenhados no trabalho coletivo, bem remunerados, com plano de
carreira valorizado.
Para atingir o que se espera da educação serão buscadas novas
metodologias que garantam o desenvolvimento do ensino aprendizagem,
bem como o aperfeiçoamento aos professores que será proporcionado
através da capacitação continuada onde a metodologia aplicada é a
leitura de textos, debates reflexivos, construção coletiva de textos
objetivando o Projeto Folhas. E nas semanas pedagógicas, os Professores
tem oportunidade de discutir, avaliar, trocar, experiências sobre a
fundamentação teórica e as práticas pedagógicas orientadas pela SEED. E
nas horas atividades semanais o professor tem oportunidade de discutir e
32
avaliar a sua prática pedagógica contando com a colaboração da Equipe
Pedagógica.
FUNCIONÁRIOS
Queremos funcionários unidos, qualificados, mais humanos,
valorizados comprometidos com a escola.
Pretende-se capacitar os funcionários, preparando-os para melhor
interagir no processo educativo através de reuniões, grupos de estudos,
palestras e confraternizações.
Propiciar melhores condições de trabalho como equipamentos
necessários para a realização das tarefas do cotidiano com melhor
aproveitamento de tempo e qualidade no resultado do trabalho. Ajudando
assim, a prevenir “LER” (lesões por exercícios repetitivos). É importante e
necessária a aprovação do plano de carreira.
Os funcionários são pessoas presentes no cotidiano da escola, tanto
na produção de material, auxiliando na coordenação, em sala de aula e
atender os alunos na hora do recreio. São indispensáveis em todo o
processo educativo.
ALUNOS
Queremos educar, direcionar, subsidiar e fundamentá-los para uma
educação de qualidade. Por tanto devemos orientá-los a serem críticos,
criativos, educados, comprometidos, inovadores, com valor próprio,
sabedoria, interessados, sensíveis e menos agressivos.
Prepará-los para o futuro, como cidadãos conscientes de seus
direitos e deveres, abertos a mudanças sociais, preparando-os para o
mercado de trabalho.
Para desenvolver nos alunos o acima exposto, serão realizadas
palestras e conversas formais e informais, nas atividades durante o
33
trabalho em sala de aula, gincanas, seção cultural, apresentações de
trabalhos, teatro e outros.
AVALIAÇÃO
A avaliação do aproveitamento escolar é o processo pelo qual o
professor diagnostica e interpreta os dados de aprendizagem dos alunos,
bem como seu próprio trabalho. Tem a finalidade de acompanhar, analisar
o resultado e tomar decisões quanto ao aproveitamento do ensino-
aprendizagem.
A avaliação, do ponto de vista crítico, não pode ser um instrumento
de exclusão, portanto, deve ser democrático, favorecer o desenvolvimento
da capacidade do aluno, de apropriar-se de conhecimentos científicos,
sociais e tecnológicos produzidos e acumulados historicamente. Ela deve
ser vista como um meio investigativo da aprendizagem para
redimensionar o processo, garantindo a qualidade de ensino para todos.
Desta forma, a avaliação da aprendizagem é tomada de decisão, do que
fazer com o aluno quando a sua aprendizagem se manifesta satisfatória
ou insatisfatória. Cabe aos educadores buscarem uma avaliação que
contribua efetivamente para a formação integral do aluno e possibilite sua
participação na sociedade com direito a cidadania.
A avaliação deve fazer parte do planejamento do professor e ele
deverá levar em consideração o que avaliar, como avaliar e quando
avaliar.
A avaliação requer tempo, paciência, predisposição para conhecer o
aluno, suas dificuldades, deficiências e fazer ao longo do ano ajustes que
poderão ser modificados pelo professor de acordo com a necessidade.
Após debate com os alunos definiu-se que as avaliações deverão ter
critérios claros, definidos e pré-estabelecidos. Os conteúdos avaliados
deverão ser dosados com enunciados claros, de fácil compreensão e
compatíveis com o tempo disponível para a realização, tendo valor
atribuído a cada questão e o peso de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero)
34
junto ao cabeçalho especificando o nome do Colégio, disciplina, professor,
aluno e série.
É necessário que se faça anteriormente uma revisão dos conteúdos
cobrados na avaliação.
Os instrumentos que serão usados para avaliar devem manter
coerência com os objetivos e com as atividades realizadas. É importante
que vários tipos de instrumentos de avaliação sejam utilizados, tais como:
pesquisas, trabalhos com leituras extra-classes, participação nos debates,
deveres de casa, prova oral e escrita para que se tenha uma visão mais
abrangente do desenvolvimento do aluno quanto à aprendizagem.
Desta maneira a avaliação adotada pelo Colégio Estadual Reinaldo
Sass, será diagnóstica porque se conhece a bagagem de conhecimento
que os alunos possuem; participativa porque propicia ao aluno e ao
professor perceberem como ele está se saindo nas diferentes etapas do
ensino e aprendizagem, formativa porque verifica os resultados e certifica-
se se o aluno alcançou ou não o nível exigido e somativa porque atribui o
valor a aprendizagem do aluno levando em conta os aspectos qualitativos
sobre os quantitativos ao longo do período escolar.
A avaliação do rendimento escolar é de competência do professor,
respeitando as normas propostas no Regimento Escolar e na Proposta
Pedagógica Curricular.
Desta forma haverá em cada disciplina no mínimo duas avaliações
no trimestre inscritas no livro de registro de classe com valores de 0 (zero)
a 10,0 (dez vírgula zero), sendo que o mínimo exigido é de 6,0 (seis
vírgula zero).
A avaliação do rendimento escolar do educando é de competência
do professor, respeitando as normas propostas no regimento escolar do
Colégio e devem ser levados ao conhecimento dos educandos, bem como
os critérios avaliativos utilizados por ele descritos anteriormente neste
texto.
Ao final do ano letivo será considerado aprovado o aluno que
apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento)
35
do total de carga horária do período letivo e a média anual deverá ser
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero). A média final será calculada
através da média aritmética dos trimestres, aplicando a seguinte fórmula:
MA = 1º T + 2º T + 3º T = 6,0
3
Aos alunos que não atingirem o nível de aprendizagem exigido será
realizada a recuperação paralela.
À medida que o professor observar que não houve aprendizagem
retoma-se o processo, utilizando novas metodologias, sanando as
dificuldades do aluno. A forma como a recuperação paralela será utilizada
terá os seguintes critérios:
•a reorientação imediata da aprendizagem, quando esta se mostre
insatisfatória;
•retomar os conteúdos que os alunos não assimilaram através de
metodologias diferenciadas;
•encaminhar os educandos para o estudo dos conteúdos não
assimilados, através de atividades em sala de aula e tarefas de casa
para atingir assim, o nível satisfatório do que se estava trabalhando.
•considerar 50% (cinqüenta por cento) do valor atribuído sobre a
forma de trabalhos e as atividades em sala de aula e 50%
(cinqüenta por cento) em forma de prova totalizando 100% (cem por
cento) que será substituída pela menor nota do processo avaliativo
do trimestre.
A recuperação paralela deve ser feita de acordo com a necessidade
do aluno.
Os alunos com progressão parcial que estiverem freqüentando as
aulas em horário oposto farão as avaliações normalmente com a turma.
Aos alunos que por algum motivo estão impossibilitados de freqüentar as
aulas em horário compatível e fazem a progressão parcial através do
plano especial de estudos, serão avaliados por trabalhos, pesquisas e
provas, com o compromisso de comparecer em datas e horários marcados
36
pelo professor da disciplina, para fazerem as provas e apresentarem os
trabalhos.
Considerando o alto índice de reprovação e evasão é necessário que
a escola como um todo repense o processo ensino-aprendizagem e,
principalmente, nas formas de avaliação, ou seja, que coloque em prática
a organização pedagógica da escola e a forma de avaliação proposta no
Projeto Político Pedagógico.
Sendo que ficará a cargo de cada professor de sua disciplina utilizar
metodologias e atividades diferenciadas para atender esses casos,
estimulando os alunos aos estudos melhorando assim o ensino-
aprendizagem.
A equipe pedagógica da escola entrará em contato com os pais
através de encontros e reuniões para encaminhamento para a Sala de
Apoio e Sala de Recurso aos alunos que necessitarem de um
acompanhamento mais individualizado, sendo este disponibilizado aos
alunos matriculados no período diurno.
Através dos dados estatísticos, a realidade nos mostra que o maior
índice de evasão e repetência ocorre no período noturno havendo,
portanto, a necessidade de se fazer um trabalho diferenciado, com o
objetivo de incentivar e motivar esses alunos a se comprometerem com os
estudos para reverter este quadro.
Para avaliar os demais segmentos da escola (Grêmio Estudantil,
APMF, Conselho Escolar), serão realizados encontros com cada segmento,
com a participação da direção e da equipe pedagógica, e através de
diálogo far-se-á uma auto-avaliação do que foi realizado, pontos positivos,
pontos negativos, o que precisa ser melhorado ou mudado e o que fazer
para obter melhores resultados nos trabalhos.
37
SALA DE APOIO
A Sala de Apoio foi criada para auxiliar os alunos com dificuldade de
aprendizagem. É de suma importância a sua continuidade para reduzir a
repetência nas 5ª s séries, sendo ofertada em turno contrário.
Para o bom funcionamento das salas de apoio e para surtir êxito na
aprendizagem, faz-se necessário algumas mudanças como:
Escolher professores capacitados e interessados e que gostem de
desafios, que busquem formas diferenciadas, estimuladoras e eficientes
para sanar as deficiências na aprendizagem;
Que tratem bem os alunos incentivando-os a freqüentar as aulas;
Compromisso dos pais em mandar os filhos para a sala de apoio;
Utilizar a hora atividade para a preparação das aulas e para o
contato com o professor regente para troca de idéias sobre o trabalho com
o aluno;
Como não existe um coordenador para acompanhar o professor,
vamos nos organizar para vir em turno contrário, dar este apoio ao
professor e o acompanhamento na aprendizagem dos alunos, bem como
auxiliar no planejamento das atividades;
Incentivar os professores a participarem de cursos de capacitação e
encontros pedagógicos referentes a sala de apoio.
SALA DE RECURSO
O Colégio Estadual Reinaldo Sass conta com uma Sala de Recurso
que vem atendendo os alunos do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries
com dificuldades de aprendizagem, em horário contrário ao que está
matriculado e freqüentando a classe comum.
Durante o primeiro ano de funcionamento da Sala de Recurso (2006)
algumas dificuldades foram surgindo. Para tentar sanar as dificuldades
encontradas, os professores farão reuniões com os pais para conscientizá-
38
los da importância de seus filhos freqüentarem a Sala de Recurso e
também esclarecê-los de como é e como funciona.
Os professores deverão trazer atividades diferenciadas e
desafiadoras para motivar os alunos e despertar para a aprendizagem.
Os alunos do interior têm dificuldade em freqüentar a Sala de
Recurso por motivo de não haver transporte escolar para atendê-los.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A atuação da APMF do nosso colégio é excelente, com participação
ativa, quando solicitada está sempre pronta a auxiliar.
O que a escola pretende, é envolver a APMF no processo de ensino-
aprendizagem como um todo, auxiliando a direção e coordenação
pedagógica a resolver alguns problemas de indisciplina (casos mais
críticos) e danos ao patrimônio da escola no contato com os pais destes
alunos.
Estabelecer convênios com entidades (ONGS) e outros que estejam
dentro da legislação permitida, para trazer benefícios a comunidade
escolar.
A cantina da escola também é mantida pela APMF, através de seus
membros.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar deve ser atuante, sempre atento às solicitações
da escola, ajudando a conduzir o que é de sua competência.
Em função do poder que exerce, participa nas atividades da escola,
discutindo e solucionando assuntos importantes relacionados à escola tais
como: problemas disciplinares de alunos, as prioridades da entidade a
serem realizadas, a destinação e uso das verbas que a escola recebe do
governo, assuntos referentes a professores e funcionários, bem como os
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projetos pertinentes a escola, que serão realizados através de reuniões
mensais, ou outros momentos, sempre que se fizer necessário.
GRÊMIO ESTUDANTIL
A Escola tentará organizar o Grêmio Estudantil através da
conscientização dos alunos em participar das atividades escolares.
Para melhorar a atuação do Grêmio será necessária a realização de
reuniões com os alunos informando-os da importância da participação do
Grêmio no meio estudantil como membros ativos da gestão democrática.
Incentivar a programação e realização de atividades culturais,
artísticas e desportivas, trabalhar em conjunto com a direção e Equipe
Pedagógica na realização dessas atividades.
VERBAS E PROJETOS
Para realizar os projetos interdisciplinares, que contemplam a
oralidade, a escrita, as pesquisas, a expressão corporal, a cidadania,
valores, preservação do meio ambiente, como o FERA, o COM CIÊNCIA, o
Rexona, Jogos Interséries, Feira de Ciências, Agrinho, a escola somente
dispõe dos recursos vindos do governo estadual (Fundo Rotativo, PDDE)
que são insuficientes em relação à necessidade da escola e é preciso
planejar muito bem, “como” e “em que” empregar estes recursos.
A verba que é arrecadada na cantina escolar é uma quantia irrisória,
é empregada na manutenção dos equipamentos da escola, como
aparelhos de som, material de secretaria, e manutenção da parte física do
estabelecimento.
Espera-se que o governo se sensibilize e destine mais verbas para a
educação.
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CALENDÁRIO ESCOLAR
O calendário escolar, dias letivos, início e término das aulas,
planejamento, conselho de classe, capacitação e recessos, vêm pré-
estabelecidos pela SEED, para garantir os 200 (duzentos) dias letivos e as
800 (oitocentas) horas aula, ficando alguns dias para serem definidos pela
escola e pelo NRE, como o dia do Padroeiro da cidade (15 de agosto) e o
dia do Município (14 de dezembro).
CAPACITAÇÃO DO CORPO DOCENTE
Para a capacitação dos professores no início do período letivo, a
escola se organiza para realizar toda a programação no espaço de tempo
pré-determinado pela SEED, que na maioria das vezes é insuficiente e não
se consegue realizar tudo o que se tem programado.
Quanto à capacitação durante o ano letivo, a sugestão dos docentes
é que seja realizada por município, na Universidade do Professor em
Faxinal do Céu, que seja programada com antecedência para que as
escolas possam se organizar e que os alunos não sejam prejudicados por
falta de professores em sala de aula. Desta forma todos recebem a mesma
formação, facilitando o trabalho, a realização de mudanças e sugestões
propostas no evento.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Aprender e ensinar pode ser um processo complexo, pautado no
conhecimento, experiência que acompanha a vida profissional do
professor, envolvendo também, questões éticas e afetivas.
Acreditamos também que formar professores é trabalhar com
situações muito particulares. O conhecimento que domina tem que ser
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estudado e reelaborado continuamente, devido às mudanças que ocorrem
na sociedade.
Em vários momentos do período letivo, serão propostas aos
professores as formações continuadas, permitindo assim a ampliação dos
conhecimentos e reelaboração dos papéis na sala de aula.
Cursos de aperfeiçoamento aos professores por área em Faxinal do
Céu, organizado pela SEED;
Seminários de estudos.
Formação continuada dentro da Pedagogia Histórico-Critica;
Cursos de formação continuada no uso das Tecnologias
Educacionais;
Grupos de estudos por disciplina aos sábados.
Reunião pedagógica, no início de cada semestre, organizada pela
SEED e coordenada pela equipe pedagógica das escolas.
Reunião pedagógica pelo NRE, quando se fizer necessário.
Estudo individual e em grupo pelos professores na hora atividade.
Reunião pedagógica organizada pela escola, autorizada pelo NRE, de
acordo com a especificidade.
HORA-ATIVIDADE
A hora-atividade cumprida obrigatoriamente na escola é espaço de
tempo do professor para preparar as aulas, fazer correções de trabalhos e
avaliações. É também nesse momento em que se comenta e se discute
sobre a aprendizagem, procurando formas de como trabalhar para sanar
as dificuldades dos alunos.
Em alguns dias, na hora-atividade, serão realizados estudos de
textos sobre assuntos sugeridos pelos próprios professores, pela equipe
pedagógica e pelo NRE.
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ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS
As turmas serão organizadas de acordo com o número de salas
disponíveis em cada turno e o número de alunos matriculados. A
distribuição das aulas será realizada respeitando a classificação que vem
determinada pela SEED.
Para assumir as turmas os professores participam da distribuição das
aulas por disciplinas e por padrão.
De acordo com a classificação e direito, o professor é livre para
escolher as aulas que desejar, tanto no Ensino Fundamental quanto no
Ensino Médio.
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um momento importante de avaliação do
processo ensino-aprendizagem, é o elemento principal das discussões
propostas pela instância.
É através dos professores que compõem o Conselho, que se terá
maior conhecimento do aluno onde buscar-se-ão novas metodologias e
estratégias para um melhor atendimento pedagógico ao educando.
Serão discutidos problemas de aprendizagem para melhorar as
condições de vida escolar dos alunos, não se detendo em particularidades.
Propõe-se um pré-conselho na turma, com a Equipe Pedagógica para
sentir a opinião dos educandos sobre a própria turma. No conselho de
classe, a Equipe Pedagógica fará o relato dos resultados obtidos.
Ao iniciar o Conselho de Classe, o professor de cada disciplina fará
uma auto-avaliação oral sobre o seu trabalho pedagógico desenvolvido
com a turma.
Dar-se-á a continuidade da avaliação geral da turma para conduzir o
processo ensino aprendizagem satisfatoriamente.
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Definir-se-ão ações que serão colocadas em prática no trimestre,
pelos professores e pela equipe pedagógica através de relatórios para
posterior avaliação.
Será feita a análise e tomada de decisão dos casos mais relevantes
da turma.
Após o Conselho de Classe se faz o retorno do resultado aos alunos,
orientando-os de acordo com as observações feitas pelos professores na
turma em geral e em particular sempre que necessário. Os casos mais
relevantes são levados ao conhecimento dos pais, as situações
evidenciadas e ações pedagógicas que serão efetivadas, solicitando-lhes
apoio para a realização das ações definidas.
Pleitear maior espaço de tempo em calendário para a realização do
Conselho de Classe, pois é impossível fazer um bom trabalho numa escola
onde há grande número de alunos.
AVALIAÇÃO DOCENTE
Quanto a avaliação do desempenho pessoal do docente serão
realizados vários debates e reflexões, mas ainda não se chegou a um
consenso ficando para ser retomado no próximo encontro de acordo com o
calendário escolar.
CURRÍCULO
A escola através do currículo representará socialmente a dimensão
científica do conhecimento, ou seja, os conceitos científicos. Eles
expressam o conjunto de conhecimentos socialmente produzidos e
historicamente acumulados, dotados de objetividade que permitem sua
transmissão, reapropriação e também, estruturados com métodos, teorias
e linguagens próprias que visem compreender e orientar a natureza e as
atividades humanas.
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Os conteúdos de cada disciplina serão previamente elaborados e
aprovados pelo corpo docente e pelos órgãos competentes através da
construção coletiva da Proposta Pedagógica Curricular.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O Colégio Reinaldo Sass contará com dois laboratórios de
informática, um do programa Paraná Digital e outro do Proinfo.
Neste ano de 2007 será implantado o Programa Paraná Digital, que
disponibilizará 20 (vinte) computadores ligados em rede, mas faz-se
necessário um funcionário do quadro capacitado que dê suporte técnico e
apoio pedagógico aos professores, alunos e equipe pedagógica,
garantindo assim a utilização das tecnologias na escola.
Para operacionalização deste laboratório estão previstas para 2008
(dois mil e oito) a capacitação dos professores e funcionários habilitando-
os para a utilização desses recursos tecnológicos.
A escola também recebeu do Proinfo 9 (nove) micro computadores e
a instalação está prevista para o início de 2008 (dois mil e oito).
Os laboratórios de informática serão utilizados pelos professores
para ampliação de conhecimentos preparo das aulas e os alunos poderão
utilizar para fazer pesquisas, digitação de trabalhos e atividades
acompanhados pelos professores.
LABORATÓRIO DE QUÍMICA, FÍSICA, BIOLOGIA E TÉCNICO EM
ENFERMAGEM
O laboratório de química, física, biologia e técnico em enfermagem,
a escola de acordo com as possibilidades e condições orçamentárias
adquirirá novos equipamentos ampliando o acervo para melhorar a
realização de experiências.
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Para atender aos professores e alunos nas aulas práticas, contamos
com um profissional para organização dos materiais e equipamentos
utilizados para realização dessas atividades.
As atividades e experiências serão programadas pelos professores e
repassados ao profissional laboratorista com antecedência, e este se
encarregará de organizar a sala e os equipamentos que serão utilizados na
realização das atividades com os alunos.
O Curso Técnico em Enfermagem utilizará o laboratório para
desenvolver suas aula práticas, previstas em matriz curricular e os
conteúdos destas está contemplado na Proposta Pedagógica Curricular.
Segue em anexo o Regulamento Interno quanto ao uso do Laboratório.
SALA DE VÍDEO
O Colégio Reinaldo Sass dispõe de uma sala de vídeo e DVD, que
funciona por agendamento, indicando o dia, a disciplina, o horário e a
turma que irá utilizá-la.
Os filmes devem estar relacionados aos conteúdos trabalhados em
sala de aula com o objetivo de reforçar a aprendizagem, tendo o cuidado
que estes não ultrapassem os horários de aula da disciplina do qual foi
proposto, evitando assim o cansaço físico, e dando oportunidade aos
demais professores utilizarem a sala.
Não serão permitidos filmes de terror, obscenos e de apelo a
violência, portanto devem ser analisados anteriormente pelo professor.
BIBLIOTECA
A biblioteca deve ser um lugar onde se busca conhecimento e lazer.
Precisa ter um ambiente agradável, onde as pessoas se sintam bem e
sejam bem atendidos.
A biblioteca funcionará com empréstimos de livros de literatura ao
aluno por um determinado tempo, dependendo do exemplar. Os livros
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serão controlados por fichas pela bibliotecária e acompanhados pelo
professor de Língua Portuguesa nas aulas de leitura.
Os livros de pesquisa não poderão ser retirados e os trabalhos
deverão ser realizados somente na biblioteca, para que todos tenham a
oportunidade de utilizá-los.
PLANEJAMENTO
No Colégio Estadual Reinaldo Sass o planejamento anual será
realizado no início de cada ano, na Semana Pedagógica, momento em que
os professores reunir-se-ão primeiramente por série, depois por disciplina
onde será discutido e traçado metas a serem alcançadas, objetivos e
conteúdos que serão trabalhados, metodologias utilizadas de acordo com
a proposta curricular e ações desenvolvidas durante o período letivo.
Durante o ano o planejamento semanal, a preparação das aulas
serão realizados nas horas atividades, pois é o momento em que os
professores acompanhados pelo pedagogo discutem, trocam idéias e
experiências, buscando novas metodologias, contribuindo assim para o
melhor desempenho do docente em prol da qualidade do ensino
aprendizagem.
O planejamento deverá ser avaliado e replanejado quando houver
necessidade ou não alcançar os objetivos previstos.
INCLUSÃO
Dentro de uma perspectiva mais geral, pode-se dizer que a escola
tem avançado na temática da inclusão educacional.
Os desafios inerentes ao processo de inclusão vêm sendo discutidos
pela comunidade escolar.
A escola buscará através de grupos de estudos um maior
conhecimento sobre as necessidades especiais e integrar profissionais já
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habilitados para dar suporte à equipe pedagógica e aos docentes da
escola na tentativa de superar este desafio.
Para que a inclusão seja efetivada, procuraremos adequar o espaço
físico da escola para receber os alunos com necessidades especiais, que
só será feita com a ajuda dos órgãos governamentais fornecendo recursos
financeiros para que as adequações sejam realizadas. E a escola buscará
recursos para essa adequação através dos órgãos competentes.
Quanto aos alunos oriundos do meio rural, a escola prosseguirá
desenvolvendo o trabalho o qual está sendo realizado, pois desta forma
vem surtindo bons resultados e buscando melhorar cada vez mais o
atendimento, garantindo assim a qualidade na aprendizagem.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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construção de uma escola democrática. In: Revista da AEC.
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Conselhos de Classe. In: Trabalho Escolar e Conselho de
Classe. Campinas, São Paulo, Editora Papirus, 1995. p. 143-200.
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pedagógico. In: Demerval Saviani e a educação brasileira: o
simpósio de Marília. São Paulo. Editora Cortez, 1994, p. 180-191.
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LIBÂNEO, José C. Democratização da Escola Pública. 9 ed. São
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Cortez, 1991.
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Docente: teoria e prática. São Paulo. Editora Peneira, 1999.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórica-crítica. Primeiras
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SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. São Paulo. Editora
Cortez/Ass., 1991.
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