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Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar Outras amebas

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Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar Outras amebas. OBJETIVO:  Estudar a classificação, morfologia, biologia, ações patogênicas, diagnóstico, epidemiologia, profilaxia e tratamento. Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar. CLASSIFICAÇÃO - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar Outras amebas

Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar

Outras amebas

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OBJETIVO:

Estudar a classificação, morfologia, biologia, ações patogênicas, diagnóstico, epidemiologia, profilaxia e tratamento.

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AmebíaseEntamoeba histolytica/Entamoeba

dispar CLASSIFICAÇÃO

CLASSE Lobosea ORDEM Amoebida FAMÍLIA Entamoebidae GÊNEROS Entamoeba, Iodamoeba,

Endolimax e Dientamoeba

ESPÉCIES E. histolytica / E. dispar, E. hartmanni, E. coli, E. gingivalis, Dientamoeba fragilis, I. butschlii e E. nana

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Complexo: E. histolytica/E. dispar Aproximadamente durante um século E. histolytica foi

considerada como única espécie. Estudos recentes baseados em: Evidências bioquímicas: diferênças no perfil isoenzi- mático; Métodos imunológicos: através de anticorpos monoclonais (Proteínas da superfície da ameba); Técnicas genêticas: através de diferenças no DNA genômico ou ribossomal dessas amebas;

Diferenças nas formas clínicas da doença.

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Complexo: E. histolytica/E. dispar

A Entamoeba histolytica passou a ser

considerada como parte de um complexo Entamoeba histolytica/Entyamoeba dispar.

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* Entamoeba histolytica (Schaudinn, 1903) Apresenta diversos graus de virulência, insavisa; Apresenta diversas formas clínicas;

* Entamoeba dispar (Brumpt, 1925) Pode causar erosões na mucosa intestinal, sem invasão; Maior parte dos casos assintomáticos e colite não disentérica.

Disenteria Doença aguda, infecciosa, específica, com lesões inflamatorias e ulcerativa das porções inferiores do intestino. Manifesta-se com diarréia intensa, cólicas, tenesmo, geralmente com eliminação de sangue e muco.

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Complexo: E. histolytica/E. dispar

O complexo E. histolytica/E. dispar foi

acatada pela OMS em 1997, numa reunião, no México, para tratar do

assunto.

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AmebíaseEntamoeba histolytica/Entamoeba

dispar MORFOLOGIA

• Trofozoíto

• Cisto

• Metacisto

• Pré-cisto

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AmebíaseEntamoeba histolytica/Entamoeba

dispar BIOLOGIA

• Locomoção• Ingestão de alimentos• Nutrição

CICLO EVOLUTIVO

• Monoxênico

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AmebíaseEntamoeba histolytica/Entamoeba

dispar

HÁBITAT

• Os trofozoítos de Entamoeba histolytica/ dispar vivem como comensais na luz do intestino grosso

• Em algumas circunstâncias: ulcerações intestinais, abscesso hepático, cutâneo, pulmonar e raramente cérebro

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AmebíaseEntamoeba histolytica/Entamoeba

dispar

TRANSMISSÃO Através da ingestão de cistos

com alimentos: verduras e frutas contaminadas, água, veiculadas nas patas de baratas e moscas. Falta de higiene domiciliar e os portadores assintomáticos .

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AmebíaseEntamoeba histolytica/Entamoeba

disparPATOGENIA

• Período de incubação : 7 dias até 4 meses

Formas assintomáticas (E. dispar)

Formas sintomáticas (E. histolytica)

.

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AmebíaseEntamoeba histolytica/Entamoeba

dispar• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA AMEBÍASE:• Colites não disentéricas: 2 a 4

evacuações por dia com fezes moles pastosas; desconforto abdominal e cólicas.

• Forma disentérica: colites amebianas: 8 a 10 evacuações por dia acompanhadas de cólicas intestinais e diarréia com evacuações mucosanguinolentas, febre moderada e dor

abdominal.

COMPLICAÇÕES: perfurações e peritonite, hemorragias, colites pós-disentéricas, apendicite e ameboma

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AmebíaseE. histolytica/E. dispar

DISENTERIA: Doença aguda infecciosa, específica, com lesões inflamatórias e ulcerativas das porções inferiores do intestino. Manifesta-se com diarréia intensa, cólicas, tenesmo, geralmente com eliminação de sangue e muco.

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AmebíaseEntamoeba histolytica/Entamoeba

dispar AMEBÍASE EXTRA-INTESTINAL

• Amebíase hepática - dor, febre e hepatomegalia (Anorexia, perda de peso e fraqueza geral

acompanham o quadro).• Amebíase cutânea - região perianal• Amebíase em outros órgãos - pulmão,

cérebro, baço, rim, etc.

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AmebíaseEntamoeba histolytica/Entamoeba

disparDIAGNÓSTICO

CLÍNICO

• Amebíase intestinal - sintomatologia comum, retossigmoidoscopia

• Abcesso hepático - tríade (dor, febre e hepatomegalia),raio X, ultra-sonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética

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AmebíaseEntamoeba histolytica/Entamoeba

disparLABORATORIAL: (Exame de fezes, soro e

exsudatos)

PARASITOLÓGICO• Fezes líquidas – Schaudinn, SAF e exame

direto ou em 30 minutos

• Fezes formadas – Formol a 10%, MIF, SAF e técnicas de concentração (Faust, Rictchie e hematoxilina férrica)

IMUNOLÓGICO (amebíase intest. e extra-intestinal• Elisa, IFI, hemaglutinação indireta,

contraimunoeletroforese e imunodifusão dupla em gel de ágar.

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AMEBÍASE PROFILAXIA: Está intimamente ligada a engenharia e educação sanitária.

Principalmente água de boa qualidade nas casas e tratamento do esgoto; Educação sanitária e educação ambiental, com a participação ativa e efetiva da comunidade; Lavagem de frutas e verduras a serem ingeridas cruas; Exame de fezes periódicos de manipuladores de alimentos e tratamento dos positivos.

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AMEBÍASE

VACINAS:

Vacinas contra a Entamoeba histolytica têm sido desenvolvidas e testadas, porém até o momento nenhuma delas apresentou resultados eficientes, mas indicando que é um caminho importante e promissor.

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AMEBÍASE

Segundo a Organização Mundial de Saúde: “Onde houver pequenos recursos

financeiros para serem aplicados em saúde pública, todos eles devem ser dirigidos para o saneamento básico”.

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AmebíaseEntamoeba histolytica/Entamoeba

dispar

TRATAMENTO Intestinal

• Amebicida luminal (luz intestinal)• Amebicidas tissulares (tecidos)• Luminal e tissular

Extra-intestinal• Luminal e tissular e antibióticos.

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Amebíase Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar

TRATAMENTO Amebicida intestinal Luminal Etofamida (Kitnos) Teclosan (Falmonox) Tissular Cloridrato de Emetina Cloroquina obs: Drogas muito tóxicas, só utilizadas quando os outros tratamentos não derem bons resultados

* Luminal e Tissular Derivados Imidazólicos * Tinidazol (Fasigyn) * Metronidazol (Flagyl) * Secnidazol (Secnidal) * Nimorazol (Naxogin) * Ornidazol * Extra-intestinal * metronidazol (Droga de escolha sobretudo no abscesso hepatico)

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AmebíaseEntamoeba histolytica/Entamoeba dispar

*Amebíase intestinal Metronidazol 500 a 800 mg, 3 vezes ao dia duarante 5 dias Adultos 30-50 mg/kg/dia, dividir 2 a 3 vezes ao dia, por 5 a 10 dias crianças * Efeitos colaterais Alterações gastrointestinais,vertigens

• * Observações Condiciona aversão ao álcool, e urticaria• ao contato com este• * Principais apresentações Metronidazol, Flagyl,Metronix• Secnidazol Dose única de 30 mg/kg de peso para crianças Dose única de 2000mg para adulto (2 comprimidos 1000mg)

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AMEBÍASE

OBSERVAÇÃO:

Devido à inibição que provoca em diversas enzimas do metabolismo do álcool, a ingestão alcoólica durante ou depois do tratamento pode causar confusão mental, perturbações visuais, cefaléia, náuseas e vômitos, sonolência e hipotenão.

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AmebíaseEntamoeba histolytica/Entamoeba dispar

* Amebíse extra-intestinal principalmente abscesso hepático * Metronidazol 500 a 800 mg, 3 vezes ao dia durante 5 a 10 dias * Observação: Geralmente é utilizado sob a forma de comprimido; nos casos mais graves ou severos, pode ser utilizado por via injetavel

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Amebíase

* Amebíase hepática * Secnidazol (Secnidal) 1 comprimido de 500 mg, 3 vezes ao dia, durante 5 a 7 dias. Suspensão 30 mg/Kg/dia (máximo de 2 g) durante 5 a 7 dias ou seja 1ml/Kg de peso durante 5 a 7 dias.

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AMEBÍASE

METRONIDAZOL MODO DE AÇÃO O metronidazol é metabolizado, formando derivados, incluindo radicais superóxido, que interferem com o metabolismo do DNA dos parasitas, o que causa extensas rupturas nas cadeias de DNA e a interrupção da estrutura helicoidal. Portanto, a síntese de proteínas no parasita sofre alteração.

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AMEBÍASE

METRONIDAZOL É utilizado no tratamento da amebíase invasiva, assim como de infecções por Trichomonas vaginalis e Giardia lamblia. Como apenas 10% da droga se fixa às proteínas séricas, alcalça concentrações elevadas nos tecidos, incluindo pulmões, bílis, fígado, ossos e cérebro, excedendo os níveis necessários para inibir os microrganismos contra os quais é ativa.

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AMEBÍASE

EPIDEMIOLOGIA: Distribuição geográfica mundial (maior prevalência nas regiões tropicais e subtropicais – baixas condições sociais e sanitárias) Transmissão oral através da ingestão de cistos maduros nos alimentos e água Apesar de poder atingir todas as idades, é mais frequentes nos adultos (entre 20 e 60 anos) Algumas profissões são mais atingides (trabalhadores de esgotos,etc) Os cistos permanecem viáveis (ao abrigo da luz solar e em condições de umidade) durante cerca de vinte dias. Diferentes cepas, em diferentes locais, influindo na patogenicidade.

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OUTRAS AMEBAS • Entamoeba hartmanni • Entamoeba coli

• Iodamoeba butschlii

• Endolimax nana

• Entamoeba gingivalis

• Dientamoeba fragilis

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AMEBAS DE VIDA LIVRE

Acanthamoeba spp.

Naegleria fowleri

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AMEBAS DE VIDA LIVRE Acanthamoeba spp. Ameba de vida livre Cosmopolita (habitando lagos e lagoas,piscinas, solos humíferos, esgotos e cursos de água que recebem efluentes industriais, em todos os continen- tes e todos os climas). úlcerações de córnea (em usuários de lentes de contato) Meningoencefalite amebiana granulomatosa (pacientes imunodeprimidos)

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AMEBAS DE VIDA LIVRE Naegleria fowleri Ameba de vida livre Cosmopolita

Meningoencefalite amebiana primária (inicia-se subtamente, com cefaléia, e ligeira febre, dor de garganta e renite. Três dias seguintes, aumentando a cefaléia, febre e aparecendo vômitos e rigidez da nuca, apresentando desorientação e coma. Cinco ou seis dias o paciente evolui para a morte).

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CASO CLÍNICO Paciente I.M.A., mestiça, 3 anos, apresentando um quadroclínico de dores abdominais e várias evacuações diarréicas diárias commuco e sangue e febre moderada. Mãe leva a criança para uma consulta com o pediatra em umPosto de Saúde do P.S.F. Relatou morar em casa de taipa com 2cômodos, na periferia de Sobral, com 8 ocupantes, sem água encanada, sem banheiro,sem tratamento de lixo, sem tratamento de esgôto. Tomava água do pote que obtinha de um poço próximo de sua casa . Relatou ainda

que a criança há algum tempo atrás tinha realizado exame de fezes, sendo positivo para amebas e tinha feito tratamento com

Metronidazol. Condições sócio-econômicas: renda familiar menos de 1 salário mínico, alimentação bastante precária.

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PERGUNTAS: 1) Algun parasita poderia ser incluído na suspeita ? Qual ? 2) Quais as possíveis causas de retorno da sintomatologia da criança ?

3) Se o resultado anterior apresentasse apenas amebas não patogênicas você indicaria tratamento ? Dê explicação.

4) Sob o ponto de vista epidemiológico, que medidas poderiam ser tomadas na busca de possíveis soluções deste problema ? 5) Como a carência nutricional poderá influi na prevalência das parasitoses ? 6) Descrever as formas clínicas, sinais e sintomas da amebíase.

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DISCUTIR EM GRUPOS: 1) O que você entende por ruralização e

urbanização das doenças ? 2) O que você entende por cinturão de pobreza nas cidades de pequeno, médio e grande porte ? Qual a relação que existe com a transmissão das

parasitoses ? 3) Qual o problema surgido nessas cidades com

o êxodo rural ? 4) Discutir o triângulo: infecção, desnutrição e

diminuição das defezas do hospedeiro, relacionando com as parasitoses.

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5) Porque as doenças parasitárias estão associadas à pobreza, à fome, ao analfabetismo e a injustiça social ?

6) Dê uma definição para : Vetor Vetor biológico Vetor mecânico Vetor inanimado 7) Qual a diferença entre ciclo biológico

monoxênico e ciclo biológico heteroxênico ? 8) Definir transmissão monoxênica e

transmissão heteroxênica.