epidemiologia e controle das doenças no milho
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Epidemiologia e Controle das Doenças no Milho
Msc. Leonardo Minaré Braúna
Biólogo/Fitopatologista
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• Expansão da fronteira agrícola;
• Ampliação das épocas de plantio (safra e safrinha);
• Adoção do sistema do plantio direto;
• Sistemas de irrigação;
• Rotação de cultura;
• Materiais suscetíveis.
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Principais medidas de controle
1. Uso cultivares resistentes;
2. Plantio em época adequada, procurando evitar que os períodos críticos para a cultura coincidam com as condiçoes ambientais favoraveis para o desenvolvimento da doença;
3. Uso de sementes de boa qualidade e tratadas com fungicidas;
4. Plantas daninhas e hospedeiros secundários;
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5. Realizar a rotação com culturas não suscetiveis;
6. Rotacionar as cultivares;
7. População adequada de plantas;
8. Manejo adequado da lavoura – adubação equilibrada (N e K);
9. Colheita na época correta.
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Doenças do Milho
1. Antracnose;
2. Carvão;
3. Cercosporiose;
4. Complexo Mancha branca;
5. Enfezamento vermelho;
6. Enfezamento pálido;
7. Ferrugem Comum;
8. Ferrugem Polissora;
9. Ferrugem Tropical ou Branca;
10.Helmintorporiose;
11.Mancha Foliar de Diplodia;
12.Podridões de Diplodia;
13.Podridões de Fusarium
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Momentos de Aplicação
A) Pulverizadores de arrastoB) Auto-propelidosC) Complemento da (B)
aérea
70 a 80 cm 120 a 150 cm 15 dias após R1
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Período viável de controle das principais doenças do milho
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Antracnose – Colletotrichum graminicola
• Sintomas
Limbo foliar e nervura principal – lesões necróticas marrom e alongadas;
Murcha das folhas apicais e amarelecimento das basais;
Colmo – (polinização), são estreitas, encharcadas, inicialmente pardo-avermelhada, passando a castanho-escuras.
* Restos culturais com esporos e micélio dormente. Via sementes.
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• Condições favoráveis
Temperatura moderada;
Extensos períodos nublados;
Períodos secos antes do florescimento.
*Problema sério no plantio direto
• Medidas de controle
Cultivares resistente ao tombamento;
Aração e gradagem;
Rotação de culturas – evitar o cultivo sucessivo.
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• Sintoma da antracnose foliar do milho (A)
• Sintomas da antracnose na nervura e queima foliar em formato de “V” invertido em plantas de milho (B)
Fotos: Rodrigo Véras da Costa
AB
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Carvão - Ustilago maydis
• Sintomas
Formação de galhas, ocorrendo em qualquer parte aérea da planta, sendo mais comum nas espigas;
Tecidos embrionários são, de modo geral, suscetíveis ao patógeno.
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• Condições favoráveis
Temperaturas amenas;
Umidade do solo baixa;
Plantas com deficiência de nitrogênio.
• Medidas de controle
Cultivares resistentes e com bom empalhamento de espiga;
Evitar doses excessivas de nitrogênio;
Evitar injuria por tratos culturais;
Controle lagartas que afetam as espigas;
Rotação de cultura.
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• Galhas recobertas por uma membrana de cor branca e aspecto brilhante.
Foto: Leonardo Minaré Braúna
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• Ustilósporos no interior da galhaFoto: Leonardo Minaré Braúna
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Mancha foliar de Cercospora - Cercospora zea-maydis e C. sorghi var. maydys
• Sintomas
Coloração cinza, retangulares a irregulares –desenvolvendo-se paralelas às nervuras;
Inicialmente pequenas manchas amarelas de tecido necrótico com as bordas cloróticas facilmente observadas contra a luz;
Lesões escurecem e podem ser observados os conidióforos sobre a lesão.
* Pode ocorrer acamamento em ataques mais severos da doença
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• Condições favoráveis
Temperaturas entre 22-30°C;
Períodos prolongados de orvalho;
Estágios: V8-V10 e Pré-pendoamento (V10-VT).
• Medidas de controle
Cultivares resistentes;
Restos da culturais – principal fonte de inóculo;
Rotação com culturas como soja, sorgo, girassol;
Evitar o plantio sucessivo; Adubações;
Manejo no âmbito regional;
Estrobilurina + triazol.
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• Visualização de conidióforos
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• Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis e C. sorghi f. sp.. maydis
Foto: Carlos Roberto Casela
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COMPLEXO MANCHA BRANCA -Phaeospharia maydis/Pantoea ananas
• SintomasLesões foliares necróticas, esbranquiçada, circular a
eliptico;Frutificação do fungo no centro da lesão;Seca prematura de folhas;Redução do ciclo;Tamanho e densidade dos grãos;Em ataques severos pode ocorrer a coalescência das
lesões matando parcial ou totalmente a folha.
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• Condições favoráveis
Temperatura diurna 24-30oC e noturna 14-16oC;
Alta umidade e baixa luminosidade;
Estágios: Pré-pendoamento e 15 dias após R1.
• Medidas de controle
Cultivares resistentes;
Restos da culturais – principal fonte de inóculo;
Evitar semeadura tardias;
Estrobilurina + triazol e Reforço com Mancozeb.
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• (A) Sintomas da mancha branca do milho (Phaeospharia maydis)
Foto: Fabrício Lanza
A
• (B) Mancha Branca (Patoea ananas)Foto: Carlos Roberto Casela
B
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Enfezamento Pálido – Spiroplasmakunkelli
• Sintomas
Faixas esbranquiçadas na base das folhas;
Incurtamento de internódios;
Grãos cochos e pequenos.
• Condições favoráveis
Temperatura diurna 31oC e noturna 25oC
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• Medidas de controle
Cultivares resistentes;
Evitar semeadura tardias;
Pousio;
Rotação de culturas.
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Enfezamento Vermelho - Fitoplasma• Sintomas
Descoloração e posterior avermelhamento da margem e ápice das folhas;
Espigas multiplas;
Clorose;
Graos pequenos.
• Condições favoráveis
Temperatura diurna 31oC e noturna 25oC
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• Medidas de controle
Cultivares resistentes;
Evitar semeadura tardias;
Pousio;
Rotação de culturas.
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Ferrugem Comum – Puccinia sorghi • Sintomas
Inicialmente em folhas basais;
Pústulas de formato circular à alongado, pulverulentas, de cor marrom-clara à marrom-escura;
Quando maduras rompem a epiderme em forma de fendas;
Seca prematura de folhas;
Espigas pequenas.
*Em situações de ataques severos, a necrose do tecido causado pelo agrupamento de lesões da ferrugem comum podem ser confundidas com lesões de manchas foliares.
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• Condições favoráveis
Temperatura 16-23oC;
Alta umidade;
Estágio: V8-V10.
• Medidas de controle
Cultivares resistentes;
Controle de plantas daninhas (trevo);
Rotação de culturas;
Evitar adubação nitrogenada excessiva;
Fungicidas (estrobilurina + triazol)
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A
• Lesões iniciais (A)• Lesões maduras (B)
Foto: Leonardo Minaré Braúna
B
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• Uredósporos (A)
• Urédias (B)Foto: Leonardo Minaré Braúna
A B
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Ferrugem Polissora – Puccinia polyssora
• SintomasLesões menores que P. sorghi;As pústulas são circulares à ovais, marrom-clara,
chegando a marrom-escuras ;As pústulas encontram-se densamente
distribuídas na face superior da folha e normalmente observadas cobertas pela epiderme, quando rompem apresentam aspecto pulverulento.
* Os sintomas também podem ser observados no colmo, espiga e no pendão.
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• Condições favoráveis
Temperatura 23-28oC;
Alta umidade relativa do ar;
Estágio: V8-V10, Pré-pendoamento (V10-VT) e 15 dias após R1.
• Medidas de controle
Cultivares resistentes;
Rotação de culturas;
Evitar adubação nitrogenada excessiva;
Evitar híbridos superprecoces em regiões baixas,
Semeadura tardia;
Azoxystrobin e Picoxystrobin.
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• Sintomas da ferrugem polissorano milho.
Foto: Rodrigo Véras da Costa
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FERRUGEM BRANCA ou TROPICAL –Physopella zeae
• Sintoma
Pústulas de cor creme;
Com formato circular a oblongo, pequenas, em grupos;
Recobertas pela epiderme e paralela as nervuras
Seca prematura das folhas
*Com o desenvolvimento da doença os grupos de lesões são circulares por um halo escuro avermelhado.
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• Condições favoráveis
Temperatura 24-25oC;
Alta umidade;
Estágio: V8-V10;
Altitudes inferiores a 500m.
• Medidas de controle
Cultivares resistentes;
Rotação de culturas;
Evitar adubação nitrogenada excessiva;
Evitar híbridos em regiões baixas,
Azoxystrobin e Picoxystrobin.
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A
B
• Pústulas de aspecto pulverulento e coloração esbranquiçada características da ferrugem branca do milho.
Foto: Leonardo Minaré Braúna
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Helmintosporiose – Helmintosporiosemaidis/Exserohilum turcicum
• Sintomas
Lesões de cor palha com formato retangular e aparecem entre as nervuras;
Frutificação escura do fungo sobre as lesões;
As lesões produzidas pela raça T são mais opacas e maiores do que as lesões da raça O;
Seca precoce, grãos pequenos.
*Devido ao seu formato as lesões são facilmente confundidas com lesões de Cercosporiose.
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• Condições favoráveisTemperatura 18-27oC;Alta umidade;Baixa luminosidade;Estágio: V8-V10 e no Pré-pendoamento (V10-VT).
• Medidas de controleCultivares resistentes;Rotação de culturas;Aração e gradagem;Nutrição equilibrada com N e K;Evitar milhos após milho;Estrobilurina + triazol e Reforço com Triazol.
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• Os conídios têm cor verde-oliva ou marrom-escura, são fusiformes, ligeiramente curvos, com 3 a 8 septos.
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• Helmintosporiose
Fotos: Leonardo Minaré Braúna
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Mancha Foliar de Diplodia – Diplodia macrospora
• Sintomas
As lesões são pardas, alongadas, grandes, semelhantes as de E. turcicum;
No centro da lesão – o ponto de infecção na forma de um anel concêntrico de cor escura;
Sobre o tecido necrosado são observados pontos negros, subepidérmicos, isolados ou agrupados, constituídos por cirros longos liberando os picnídios do fungo.
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• Condições favoráveis
Temperatura 18-27oC;
Alta umidade;
Baixa luminosidade;
Estágio: V8-V10 e no Pré-pendoamento (V10-VT).
• Medidas de controle
Cultivares resistentes;
Rotação de culturas;
Adubação equilibrada com K;
Densidade do plantio;
Estrobilurina + triazol e Reforço com Triazol.
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• Mancha de DiplodiaFoto: Leonardo Minaré Braúna
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Podridões de Colmo
• Ocorre:
Antes do enchimento de grãos: Morte prematura de plantas.
Após a maturação fisiológica: quebramento de plantas.
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Podridão Branca da espiga – Diplodia maydis e D. macrospora
• Sintomas
Espigas com coloração marrom-claro e grãos leves;
Micélio branco entre as fileiras de graõs;
Bracteas secas;
Estruturas negras do fungo – na base das bracteas.
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• Condições favoráveis
Temperatura 28-30oC;
Chuvas na época de maturação dos grãos;
Estágio: Pré-pendoamento (V10-VT) e 15 dias após R1..
• Medidas de controle
Cultivares resistentes (espigas decumbentes e bem empalhadas);
Rotação de culturas;
Aração e gradagem;
Estrobilurina + triazol e Reforço com Triazol.
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• Sintomas da podridão do colmo do milho causada por Stenocarpela spp. (=Diplodia spp.)
• Sintomas da podridão branca da espiga
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Podridão de espiga – Fusarium Moniliforme
• Sintomas
Mofo pulverulento de cor rosa a marrom avermelhada sobre os grãos e palhas;
Tecidos internos de entrenós e raízes de cor avermelhada;
Tombamento.
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• Condições favoráveis
Temperatura 30oC;
Ataque de nematoides e pragas subterrâneas;
Estágio: Pré-pendoamento (V10-VT) e 15 dias após R1..
• Medidas de controle
Cultivares resistentes (espigas decumbentes e bem empalhadas);
Rotação de culturas;
Aração e gradagem;
Evitar estresse nutricional;
Estrobilurina + triazol e Reforço com Triazol.
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• (A) Micélio sobre a palhada;
• (B) Sintomas da podridão da espiga por Fusarium;
• (C ) Podridão do colmo causada por Fusarium spp
A B
C
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Qualidade do Colmo
• Clima - Periodos nublados;
• Injurias – pragas e danos mecanicos;
• Nutrição das plantas;
• Densidade populacional;
• Aplicação de fungicidas;
• Época de colheita.
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Qualidade dos grãos
• Cultivar – genética;
• Clima;
• Nutrição das plantas;
• Densidade populacional;
• Aplicação de fungicidas;
• Época de colheita
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Obrigado
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Mancha Marrom
• Local de coleta: PAD-DF
• Nome da doença: Mancha marrom
• Nome do patógeno: Physoderma maydis(Miyabe) Miyabe
• Reino: Fungi Filo: Blastocladiomycota
• Classe: Blastocladiomycetes Ordem: Blastocladiales
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• Ocorrência e importância econômicaSua ocorrência é bastante comum e esporádica. Longos períodos de umidade e altas temperaturas favorecem o seu desenvolvimento.É considerada uma doença foliar secundária devido ao baixo nível de danos ao potencial produtivo em condições normais.Em condições epidêmicas pode ocorrer no colmo da planta causando o apodrecimento do tecido e quebramento do colmo, sendo esse o dano mais grave da doença.SintomasOs primeiros sintomas são pequenas manchas amareladas em faixas sobre o limbo foliar e as nervuras (normalmente onde existe acúmulo de água livre sobre a folha). Depois de maduras aumentam de tamanho e mudam de cor passando a marrom-arroxeado.Além da folha, ataca a bainha, colmos e raramente a palha da espiga.
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• Sintomas e sinais: • Os principais sintomas aparecem nas folhas como
pequenas pontuações amarelas, que podem coalescer, formando lesões maiores. O limbo foliar pode apresentar-se com coloração dourada. Com o decorrer do tempo, as manchas mudam de cor, passando a marrom-arroxeado. As manchas podem ocorrer no limbo, bainha e colmos. Pontuações características com áreas necrosadas na nervura principal das folhas são frequentes. A quebra do colmo, que pode ocorrer nos locais das lesões, é o dano mais grave causado pela doença
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• Epidemiologia da doença: • O agente causal da mancha marrom e P. maydis. As
estruturas características produzidas por este patógeno são os esporângios marrom-avermelhados, globosos, achatados em um dos lados e com dimensões de 18-24 x 20-30 μm. Na germinação dos esporângios, processo influenciado por luz, temperatura e água livre, são liberados os zoósporos, em numero de 20 a 50 por esporângio.
• Métodos de controle: • O uso de cultivares resistentes, em regiões onde a doença e
mais frequente, é a medida de controle recomendada.
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Phaeosphaeria maydis
• Local de coleta: PAD-DF
• Nome da doença: Mancha de Phaeosphaeria
• Nome do patógeno: Phaeosphaeria maydis(Phyllosticta sp.) (Henn.) Rane, Payak & Renfro
• Reino: Fungi
• Filo: Ascomycota
• Classe: Ascomycetes
• Ordem: Pleosporales
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• Sintoma e sinais:
Inicialmente as lesões são pequenas, cloróticas, tornando-se maiores (até 2 cm), arredondadas e oblongas, com coloração esbranquiçada e bordos escuros. Pode haver coalescência de lesões, levando à morte da folha. No centro das lesões podem ser encontrados peritécios e picnídios.
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• Ciclo de vida do patógeno (Biologia):
O fungo pode sobreviver em restos de cultura e infecta seu hospedeiro definitivo com os ascósporos, podendo desenvolver sintomas no colmo e na semente
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• Epidemiologia da doença:
A disseminação do patógeno ocorre pelo vento e por respingos de chuva. A doença é mais severa em plantios compreendidos entre a segunda quinzena de novembro a março.
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• Métodos de controle: Deve-se evitar o plantio de cultivares com maior suscetibilidade em épocas ou locais que sejam muito úmidos ou chuvosos, principalmente durante o período vegetativo/florescimento da cultura. O uso de cultivares resistentes nas regiões onde o patógeno encontra melhores condições de desenvolvimento é o método de controle mais eficiente e utilizado no Brasil. A rotação de culturas e a destruição dos restos culturais ajudam a complementar o manejo da doença. Devem ser feitas também adubações equilibradas entre nitrogênio, fósforo e potássio, pois o nitrogênio em excesso favorece a doença. Fungicidas dos grupos químicos da estrobilurina e do ditiocarbamato são os únicos que comprovadamente controlam esta doença até o momento.
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• Fig. 1: Coalesecencia de lesões mostrando peritécios no centro. • Fig.2: Peritécio visto em microscópio óptico.