equações de conservação - puc-riomecflu2.usuarios.rdc.puc-rio.br/transcal_ii_mec2348/2...angela...
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1
Equações de Conservação
Teorema de Transporte de Reynolds
Equação de Massa (continuidade)
Equação de Quantidade de Movimento Linear
(2a Lei de Newton)
Equação de Navier-Stokes
Equação de Energia Mecânica
Equação de Quantidade de Movimento Angular
Equação de entropia
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2
Teorema de Transporte de Reynolds
Variação total = taxa de variação + fluxo líquido saindo
com o tempo de da grandeza grandeza específica
de uma grandeza específica no VC através da SC
de um sistema
f = grandeza específica ; r = massa específica ;
d = volume infinitesimal
d m = massa infinitesimal ; d m = r d ;
d F = grandeza no volume infinitesimal ; d F = f d m = f r d
permite transformar as equações para sistema
(massa fixa) para volumes de controle (volume fixo)
dm = r d
sistema dm = r d
SC
VC
V2
V1
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3
d m=r dA L= =r dA Vn dt
quantidade da grandeza que cruza a superfície:
f d m = f r dA L= = f r dA Vn dt = f r
fluxo líquido de massa cruzando a SC
dA
dm = r d
SC
VC
V2
V1
taxa de acumulação de uma grandeza específica
rf
f
VCVC
dt
dmt
SC
AdnV
rf
SCVCsistema
AdnVdttd
d rfrf
F
nV
V
V
Vn
Vn
Vn
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Equação de Conservação de Massa
Sistema:
00
td
mdd
td
d
sistema
r
dm = r d
sistema
Volume de controle:
A B
Variação com o tempo da Fluxo líquido de massa
da massa do volume de controle através da superfície de controle
SCVC
AdnVdt
0
rr
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Aplicando o teorema de Leibnitz
t
a t
b t
ta t
b t
f x dx f x dx dbdt
f b dadt
f a( ) ( ) ( ) ( )
( )
( )
( )
( )
ao termo A , temos
r rt
V Ct
V C
d d . .
Aplicando o teorema de divergência de Gauss ao termo B, temos
r r V n d A div V d
VCSC
( )
Somando A com B r
r
tdiv V d
VC
( )
0
Queremos que está equação seja válida para qualquer volume, portanto, dividindo por d e
aplicando o limite d tende a zero, obtemos a equação de conservação de massa diferencial,
válida para qualquer ponto
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r
r
tdiv V ( )
0 ( I )
Variação da massa Fluxo líquido de massa
com o tempo por por unidade de volume
unidade de volume
A equação acima pode ser rescrita sabendo que ρVVρ)Vρ()Vρ(
div
como r
r r
tV V
0
Definido o operador : derivada material, ou total ou substantiva D A
D t
A
tV A
variação local variação
temporal convectiva
temos
D
D tV
rr
0 ( II )
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Coordenadas cartesianas:
Coordenadas curvilíneas:
Coordenadas cilíndricas:
0
w
zv
yu
xtrrr
r
0
zr u
zu
rur
rrtrr
r
r
Equação de Conservação de Massa ou
Continuidade
0
)(div V
t
r
r0 )(div V
Dt
D r
rou0
i
i
x
u
t
)(rr
Casos Particulares1. Regime Permanente:
2. Incompressível:
0)(div V
r
0)(div V
i
jij
i
i
i
jij
i
jjijj
ii
x
eeu
x
u
tx
eeu
x
uee
tue
xe
t
)(
)()(
)()( r
rrr
rrr
r0
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Equação de Quantidade de Movimento
Linear (2a Lei de Newton)
tD
VDff
tD
VDdfdamF cSextext
rr
força de corpo: Cf
força volumétrica,ex: força gravitacional gf g
r
força de superfície: fff pS
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dydzxP )(
dy
dz
dydzdxxP )( ),,( zyx
- força de pressão: força normal compressivapf
dx
k
z
Pj
y
Pi
x
Pf p
Pf p
dFp,x= P dy dz - (P dy dz + P/x dx dy dz) = - P/x d
fp,x = - P/x logo fp,y = - P/y e fp,z = - P/z
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Força de superfície viscosa resultante na direção x
yxdzz
yxzxdyy
zxzydxx
zyF zxzxzx
yxyxyx
xxxxxxx
,
zyxzyx
F zxyxxxx
,
convençãon
n
zyxf zxyxxx
x
,
dxdz
f
força viscosa: força definida por um
tensor, em cada face possui 3 componentes, dois
tangenciais e um normal
zzzyzx
yzyyyx
xzxyxx
xx
yx
yy
y
x
z
yz
zz
xz
xy
zx
zy
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Procedendo de forma análoga para as outras direções
zyxf zxyxxx
x
,
zyxf
zyyyxyy
,
zyxf zzyzxz
z
,
f
zzzyzx
yzyyyx
xzxyxx
zyxf
zyxzyxzyxf zzyzxzzyyyxyzxyxxx
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Equação diferencial de quantidade de
movimento na forma vetorial
coordenadas cartesianas
PgρtD
VDρ
z
τ
y
τ
x
τ
z
Pgρwvuρ
z
τ
y
τ
x
τ
y
Pgρwvuρ
z
τ
y
τ
x
τ
x
Pgρwvuρ
zzyzxzzz
w
y
w
x
w
t
w
zyyyxyyz
v
y
v
x
v
t
v
zxyxxxxz
u
y
u
x
u
t
u
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PgρtD
VDρ grad
Pgρ grad
•Equação de Euler (fluido perfeito, não viscoso)
•Equação da Hidrostática:
Para fluidos viscosos, precisamos de uma informação
adicional: relação entre a tensão cisalhante e a taxa de
deformação do elemento de fluido
Casos Particulares:
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pode-se demonstrar pelo uso
da equação conservação de
quantidade de movimento
angular que o tensor é
simétrico
zzzyzx
zyyyyx
zxyxxx
Equação Constitutiva para fluidos Newtonianos
Vx
u
x
v
y
uxxyxxy
3
22,
Vy
v
x
w
z
uyyzxxz
3
22,
Vz
w
y
w
z
vzzzyyz
3
22,
IVVVf T
div3
2gradgraddivdivdiv= ])([
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Equação de Navier-Stokes: Equação de
conservação de quantidade de movimento linear para
fluido Newtonianos (coordenadas cartesianas)
x
w
zx
v
yx
u
xz
u
zy
u
yx
u
x
z
w
y
v
x
u
xxz
u
y
u
x
u
t
u
x
pgwvu
rr
3
2
y
w
zy
v
yy
u
xz
v
zyv
yx
v
x
z
w
y
v
x
u
yyz
v
y
v
x
v
t
v
y
pgwvu
rr
3
2
z
w
zz
v
yz
u
xz
w
zy
w
yx
w
x
z
w
y
v
x
u
zzz
w
y
w
x
w
t
w
z
pgwvu
rr
3
2
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A equação de Navier-Stokes simplifica bem se a massa
específica e a viscosidade foram constante
A maioria dos líquidos podem ser considerados como fluidos
incompressíveis
A viscosidade da maioria dos gases é aproximadamente constante
0 V
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
z
w
y
w
x
wzz
w
y
w
x
w
t
w
z
v
y
v
x
vyz
v
y
v
x
v
t
v
z
u
y
u
x
uxz
u
y
u
x
u
t
u
μz
Pgρwvuρ
μy
Pgρwvuρ
μx
Pgρwvuρ
Navier-Stokes (propriedades constantes) VμPgρtD
VDρ 2
coordenadas cartesianas
Vμf 2
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Navier-Stokes (propriedades constantes) em coordenadas cilíndricas
2z
2
22z
2
zzzz
2θ
2
22θ
2
θθθθ
2r
2
22r
2
rrrr
z
u
θr
uz
zz
uzθr
uθr
urt
u
r2z
u
θr
u
2θθ
θθr
z
uzθr
uθr
urt
u
θ2z
u
θr
u
2rr
r
2θ
z
uzθr
uθr
urt
u
r
ur
rr
1μ
z
Pgρuuuρ
θ
u
r
2
r
u
r
ur
rr
1μ
θr
Pgρ
r
uuuuuρ
θ
u
r
2
r
u
r
ur
rr
1μ
r
Pgρ
r
uuuuρ
Direção
radial
Direção
angular
Direção
axial
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Equação de Quantidade de Movimento
Angular
Esta equação pode ser obtida com o produto vetorial do vetor
posição r com a equação de conservação de quantidade de
movimento linear
τPgrVVt
Vr
rr
r
]:[ε][I][][][
rrr
rPrgrVrV
t
Vr
e é o tensor de 3ª. ordem com componentes eijk (símbolo de
permutação)
diferentes
foremíndicesdoisquaisquerse
ijkse
ijkseijk
0
213ou1323211
312ou2311231
,
,e
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kjiijk wvee wv
Produto vetorial de dois vetores:
Produto vetorial de um vetor e tensor:
321
321
321
www
vvv
eee
detwv
jkiijlklkjkjii rrr e eeeee
Se é simétrico:
não existe conversão de momentum angular macroscópico em
momentum angular interno, i.e, as duas formas de momentum se
conservam separadamente.
0]:[ε
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Equação de Energia Mecânica
A energia mecânica de um sistema não se conserva, porém esta
equação é muito útil em diversas situações.
Pode ser obtida através do produto escalar do vetor velocidade com
a equação de conservação de quantidade de movimento linear
τPgVtD
VDV
rr
ii VVVVouVVVV
22
VVV
tVV
t
VV
tD
VDV
22
2
1
2
1rrr
rr
VPVPPV
VVV
:
VVt
VV
tVVV
t
V
tD
VD
decontinuidazero
rr
rr
rr
])([
Obs: (1)
(2)
Então, operando o produto escalar
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24
jiijklijjkilklijkjlilklkjiji eeeeeeee :τ:σ
Produto escalar de dois tensores (produto duplo):
VVVVV T
:])([: 3
2
Para fluido Newtoniano
j
iij
k
k
i
j
j
i
x
u
x
u
x
u
x
uV
F
3
2:
x
u
x
u
x
u
x
u
x
u
x
u
k
k
j
i
i
j
j
i
j
i
3
2F
F é sempre positivo, é a
função dissipação
22
3
2
2
1
k
k
i
j
j
i
x
u
x
u
x
uF
Para fluidos Não-newtonianos pode ser negativoV
:
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Equação de Energia Cinética
internaenergia
asívelirreverconversão
detaxa
viscosasforças
adevidotrabalho
detaxa
internaenergiaareversívelconversão
detaxa
pressãoadevido
trabalhodetaxa
cionalgravitaforça
adevidotrabalho
detaxa
cinéticaenergia
delíquidofluxo
cinéticaenergia
deaumentodetaxa
VVVPVPgVVVVt
:)( rrr 22
2
1
2
1
pode ser positivo ou negativo, dependendo se o fluido está
sofrendo expansão ou compressão. As mudanças de temperatura
podem ser grandes em compressores, turbinas ou na presença de
ondas de choque.
VP
V
: é sempre positivo para fluidos Newtonianos. Este termo pode
ser significativo em sistemas com viscosidades e gradientes de
velocidades elevados, como ocorre em lubrificação, extrusão rápida
e vôos de alta velocidade.
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Equação de Energia Mecânica
Trabalhando o termo podemos reescrever a equação para
a soma da energia cinética e potencial, gerando a equação de
energia mecânica
Introduzindo a definição de energia potencial por unidade de massa
Y, definida com , temos que
gV
r
tV
tV
VVVgV
)()()(
)()(
YrYr
rYYr
rYYrYrr
Yg
VVVPVPVVVt
:)())( YrrYrr 22
2
1
2
1
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convenção
27
Equação de Energia
inQ
outWoutin WQE
outin WQt
E
SCVCoutin Adnuede
tWQ
rr
A B
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28
Aplicando o teorema de Leibnitz
t
a t
b t
ta t
b t
f x dx f x dx dbdt
f b dadt
f a( ) ( ) ( ) ( )
( )
( )
( )
( )
CVt
CVt
dede rr
ao termo A , temos
Aplicando o teorema de divergência de Gauss ao termo B, temos
SC VC
deuAdnue )(div
rr
Somando A com B
outin
VC
WQdeut
e
)(div r
r
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29
Queremos que esta equação seja válida para qualquer volume, portanto, dividindo por d e
aplicando o limite d tende a zero, obtemos a equação de conservação de massa diferencial,
válida para qualquer ponto
arredoresnossistemapelo
feitotrabalhodetaxa
out
calordeadição
detaxa
in
energiadesaindoliquido
fluxo
energiadeacumulação
detaxa
d
W
d
Qeu
t
e
)(div
)(r
r
(****)
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30
O calor pode entrar no volume de controle de duas formas: por difusão relativo ao movimento
de mistura do escoamento devido a movimento molecular aleatório e por conversão de energia
química, eletromagnética, atômica, etc em energia térmica como fonte de calor. Portanto
dqAdnqQ
VCSCin
;
onde q
é o fluxo difusivo de calor e q é a taxa que energia térmica é liberada por unidade de
volume.
Aplicando novamente o teorema de divergência de Gauss,
VCin dqqQ
div qq
d
Qin
div
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Trabalho feito pelo elemento de fluido nos arredores
rdFdW
potência: uFdW
(td
rdu
)
sc FdFdFd
onde cFd
é força de corpo e sFd
é força de superfície
trabalho entrando é negativo, trabalho realizado contra o elemento de fluido é negativo
força de corpo, força volumétrica, igual a força gravitacional dgFdFd gc
r
potência devido ao trabalho realizado contra a força gravitacional:
uFdW gg
dugWg r
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Força de superfície, possui contribuição de pressão e viscosa: FdFdFd ps
potência contra a força de pressão: unAdpuFdW pp
potência contra a força viscosa: uAdnuAdtuFdW n
Combinando todos os termos:
dugAdnuAdnupW
VCSCSCout
r
Aplicando o teorema de divergência de Gauss,
VCout duupugW
r divdiv
uupugd
Wout
r divdiv
Substituindo todos os termos na equação (****)
Força de superfície, possui contribuição de pressão e viscosa: FdFdFd ps
potência contra a força de pressão: unAdpuFdW pp
potência contra a força viscosa: uAdnuAdtuFdW n
Combinando todos os termos:
dugAdnuAdnupW
VCSCSCout
r
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Equação de energia
33
//
//
div)(div)(
pcondução
porenergiadeentrada
detaxa
penergiadegeração
penergiade
saindolíquidofluxo
penergiade
variaçãodetaxa
qqeut
e
r
r
r
///
divdiv
pviscosasforças
ascontratrabalho
detaxa
ppressãode
forçasascontra
trabalhodetaxa
pnaisgravitacio
forçasascontra
trabalhodetaxa
uupug
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34
uupugqqtD
eD rr divdivdiv
A equação da energia pode ser rescrita com o auxílio da
equação da continuidade como
2
2
1Vie
q
• Iremos considerar que a energia e é formada de
interna e energia cinética .
• outras formas de energia, como nuclear, radiativa e
eletromagnética, podem ser consideradas no termo de
geração de energia,
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35
• Energia interna, i, é a energia associada com o
movimento aleatório de translação e interno das
moléculas, além da energia de interação entre
moléculas. A energia interna depende da temperatura
e massa específica do fluidos.
• Energia cinética, ½ V2 é a energia associada com o
movimento observável do fluido.
uupugqqVitD
D
rr divdivdiv2
2
1
• Substituindo a definição da energia como a soma da
energia interna e cinética na equação de conservação,
temos que a equação de conservação de energia
interna e cinética é
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36
• A energia potencial não será considerada
explicitamente na equação acima. A energia
potencial devido a localização no campo de força de
corpo é considerada como o resultado do trabalho
realizado pela força de corpo.
• Considere a energia potencial como Y. A força externa
pode ser expressa em termos do gradiente de um escalar
g
Yg
ttD
Dugu
Yr
YrYrr
então
Se Y independe do tempo, o último termo desaparece, e
tD
Dgu
Yrr
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37
• Pode-se agora escrever a equação
de conservação de energia total Y 2
2
1Vie
uupqqVitD
D
Yr divdivdiv2
2
1
uuupupguVtD
D
:divdivdiv rrr 2
2
1
Combinando esta equação de conservação de energia interna
e cinética com a equação de conservação de energia
mecânica, derivada anteriormente, e repetida aqui
uupqqtD
iD :divdiv r
obtém-se a equação de conservação de energia térmica
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38
internaenergiaem
mecânicotrabalhodeconversão
conduçãoporenergiadeentrada
detaxageração
internaenergiadeaumento
detaxa
uupqqtD
iD :divdiv r
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39
A equação da energia térmica apresentada em termo de energia interna,
apresenta do lado esquerdo termos na forma de energia térmica e do lado
direito na forma de energia mecânica. É conveniente, reescrever a equação
somente em função de termos de energia térmica. Para isso, utilizaremos a
entalpia, cuja definição é
r
pih
tD
Dp
tD
pD
tD
hD
tD
iD r
rr 2
1
utD
D divr
r
utD
pDqq
tD
hD :div r
então
substituindo a equação acima na equação de conservação de energia térmica e
utilizando a equação da continuidade
temos
Angela Nieckele – PUC-Rio
40
Para a maioria das aplicações de engenharia, é mais conveniente trabalhar com
a equação de energia térmica em função da temperatura e calor específico do
que da energia interna ou entalpia.
Sabemos que para uma substância pura, na ausência de movimento, tensão
superficial e efeitos eletromagnéticos, o estado termodinâmico fica determinado
com somente duas propriedades independentes.
Considerando
u
u
O termo Dp/Dt é mais simples que o termo p div
porque é mais comum um fluido escoar em um processo a pressão quase
constante (i.e., Dp/Dt 0) do que em um processo com volume quase
constante (div 0).
vTii ,r
1v Td
T
ivd
v
iid
T
vdpsdTid
pTv
s
v
i
TT
Porém sabemos que
logo
Angela Nieckele – PUC-Rio
41
T
icv
TdcvdT
pTpid
v
e utilizando a definição de calor específico a
volume constante
tem-se
pTT
v
p
s
Relembrando as relações de Maxwell
vTT
p
v
s
vss
p
v
T
pss
v
p
T
TdT
ivd
v
iid
T
vTTT
pTppT
v
s
v
i
então
Angela Nieckele – PUC-Rio
42
uupqqtD
iD :divdiv r
tD
TDc
tD
vD
T
pTp
tD
iD
vrrr
utD
D
tD
D
tD
vD
r
r
rrr
11/
então
mas
Então a equação da energia
uuT
pTqq
tD
TDc
v
v
:divdiv r
pode ser escrita em função da temperatura como
Angela Nieckele – PUC-Rio
43
A equação da energia pode agora ser simplificada com as
equações constitutivas vistas.
Utilizando a lei de Fourier para avaliar o fluxo da calor de
condução
Fr
u
T
pTTkq
tD
TDc
vv
divgraddiv
considerando um fluido Newtoniano, temos
j
iij
k
k
i
j
j
i
x
u
x
u
x
u
x
uu
F
3
2:
Tkq
Angela Nieckele – PUC-Rio
44
utD
pDqq
tD
hD :div r
Uma outra forma conveniente da equação da energia em
função da temperatura pode ser a partir da equação de energia
em função da entalpia.
Com a definição de calor
específico a pressão constante pp
T
hc
pdp
hTdchd
Tp
pThh , pdp
hTd
T
hhd
Tp
Considerando
Angela Nieckele – PUC-Rio
45
vdpidsdT
vphp
hi r
pdvvdphdid
pdvhdsdT pdvsdThd
Para reescrever a variação da entalpia com a pressão de forma
mais conveniente, vamos utilizar novamente a 1ª. Lei da
termodinâmica:
mas
então
vp
sT
p
h
TT
diferenciando a entalpia com relação a p
Angela Nieckele – PUC-Rio
46
pTT
v
p
s
pppTTT
v
r
r
r
2
11/
pT
r
r
1
r
vp
s
T
1
vTvp
h
T
rT
p
h
T
1
1
onde
Utilizando a definição de coeficiente de
expansão térmica
Tem-se logo
Utilizando a relação de Maxwell
Angela Nieckele – PUC-Rio
47
h
JTp
T
coeficiente de Joule Thompson
De forma alternativa, a variação da entalpia com a pressão pode
ser escrita utilizando o coeficiente de Joule Thompson
Sendo h=h(p,T) em um processo isoentalpico, tem-se
0
dp
p
hdT
T
hdh
Tp hpTp
T
T
h
p
h
logo
p
JTc
T
r
1JTp
T
cp
h
Note que para um fluido incompressível, o coeficiente de Joule
Thompson é sempre negativo
Angela Nieckele – PUC-Rio
pd
TTdchd p
r
1
Reescrevendo a entalpia em função de temperatura e pressão
tem-se
pdcTdchd JTpp
tD
pD
tD
TDc
tD
hDJTp rr
tD
pDT
tD
TDc
tD
hDp rr 1
ou
Angela Nieckele – PUC-Rio
49
utD
pDqq
tD
hD :div r
substituindo
na equação da energia
tD
pDT
tD
TDc
tD
hDp rr 1
utD
pDTqq
tD
TDcp
:div r
Fr tD
pDTTkq
tD
TDcp graddiv
Utilizando a lei de Fourier e considerando um fluido Newtoniano
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50
utD
pDqq
tD
hD :div r
substituindo
na equação da energia
tD
pD
tD
TDc
tD
hDJTp rr
utD
pDcqq
tD
TDc JTpp
:)1(div rr
F rrtD
pDcTkq
tD
TDc JTpp )1(graddiv
Utilizando a lei de Fourier e considerando um fluido Newtoniano
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51
Vamos analisar agora quatro casos particulares que são muito
utilizadas. Desprezaremos a dissipação viscosa, fontes e
consideraremos a condutividade térmica k constante.
1 - Para gases ideaisv
TRTRp r
T
p
T
p
v
upTktD
TDcv
2r
tD
pDTk
tD
TDcp 2r
TTp
11
r
r
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52
2 - Fluido a pressão constante
3 - Fluidos com massa específica r independente de T ( = 0)
4 - Sólidos: A massa específica é em geral constante e 0u
TktD
TDcp
2r
TktD
TDcp
2r
TktD
TDc 2r
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53
Equação de Conservação para uma Mistura
A equação de conservação de massa utiliza valores médios em massa, não
fornecendo informações sobre como uma espécie se difunde na outra.
Definições:
mi = massa da espécie i
m = massa total da mistura =
n
iimm
1
ri = concentração em massa
r ii
m = massa da espécie i por unidade de volume
r = massa específica total da mistura
rm
n
ii
1
rr
ci = concentração molar
i
ii
Mc
r = número de moles da espécie i por unidade de volume
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54
massa molecular da espécie i
i = fração em massa r
r i
i = concentração em massa da espécie i dividida pela
densidade de massa total da solução
xi = fração em moles c
cx ii concentração molar da espécie i dividida pela densidade de
molar total da solução
iu
= velocidade da espécie i em relação a um eixo estacionário
u
= velocidade média em massa
n
i
ii uu
1 r
r
uui
velocidade de difusão da espécie i em relação a u
ij = fluxo de massa da espécie i em relação a velocidade média em massa uuj iii
r , sendo que
01
n
iij
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55
Equação da continuidade para a espécie i: iiii ru
t
r
rdiv
t
i
r = taxa de acumulação de massa da espécie i por unidade de volume
ii u
rdiv = fluxo líquido saindo da espécie i por unidade de volume
ri = taxa de criação ou destruição de massa da espécie i, por unidade de volume. As
espécies podem ser criadas, por exemplo, por reação química.
Cada componente do fluido possui uma equação análoga
Somando estas equações
i ii ii
i iru
t
r
rdiv
a massa específica da mistura e o fluxo de massa da mistura são definidos como
i irr ; i ii uu rr
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56
Logo a velocidade média da mistura é
r
r i ii u
u
0i ir pois quando uma espécie é criada, outra é destruída
0
u
t
r
rdiv equação da continuidade da mistura
Usando a definição de fluxo de massa específico
iiii jru
t
divdiv
r
r
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57
0
u
t
r
rdiv
iiii jru
t
divdiv
r
r
Equação da continuidade da mistura
n – 1 equações da continuidade das espécies
Para analisar uma mistura precisa-se satisfazer:
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58
Utilizando agora a definição de fração em massa r
r i
i , tem-se
iiii jru
t
divdiv
r
r
ou com o auxílio da equação da continuidade da mistura
iii jr
tD
D div
r
Para uma mistura binária, vimos que a lei de Fick relaciona o fluxo de massa difusivo da
espécie 1 em relação a mistura com a fração em massa como
1121 r Dj
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59
11211 r
r Dr
tD
Ddiv
rrrr 112 1 122 1
r
r
Finalmente, a equação de difusão de massa para uma mistura
binária é
Para uma mistura binária, não é necessário escrever uma
equação para o segundo componente, uma vez que a
ou
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60
Equação de Entropia (2ª lei da Termodinâmica)
QST
T
Q
t
S
sistema
entropiadegeração
atemperatursobtotalcalor
detaxa
sT
Q
t
S
Para sistema temos
= corresponde a um processo reversível
> corresponde a um processo irreversível
convertendo a equação acima para um volume de controle e aplicando em
um volume infinitesimal
onde S é a entropia e Q é a calor transferido.
A variação com o tempo nos fornece
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61
volumedeunidadeporentropiadegeração
volumedeunidadeatemperatura
sobrecalordelíquidofluxo
volumedeunidadeporentropia
desaindolíquidofluxo
volumedeunidadeporentropia
deacumulaçãodetaxa
sT
qsu
t
s
divdiv r
r
sT
q
tD
sD
divr
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62
Vamos quantificar a geração de entropia
Considere a 1ª lei da termodinâmica T ds = di + p dv
tD
vDp
tD
iD
tD
sDT
r
r
r
r u
tD
D
tD
D
tD
vD
div/
2
11
u
p
tD
iD
TtD
sD div
r
1
uupqqtD
iD :divdiv r
T
u
T
q
T
q
tD
sD
:r
relembrando a equação da energia
substituindo na equação anterior, temos
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63
2div
T
Tq
T
q
T
q
T
q
2T
Tq
T
q
T
q
2
:
T
Tq
T
q
T
u
T
q
tD
sD
r
sT
q
tD
sD
r
2T
Tq
T
uqs
:
mas
comparando com a equação de
conservação de entropia
Conclui-se que
então
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64
2T
Tq
T
uqs
:
2
2
T
Tk
T
qs
F
Utilizando a lei de Fourier e considerando um fluido Newtoniano, a
geração de entropia é
Nota-se que o fluxo de calor, sempre causa geração de entropia,
assim como o atrito viscoso de um fluido Newtoniano, já que a
função dissipação F também é sempre positiva.
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65
Derivação das relações de Maxwell
1 - Função de Helmhots: a = i – T s
Variação TdssdTidad
1ª lei da termodinâmica vdpsdTid
Tdsvdpad
TdT
avd
v
aad
vT
Tv
ap
vT
as
;
Comparando com a
regra da cadeia
concluimos
logo
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66
Tv
ap
vT
as
vT
a
T
p
v
2
Tv
a
v
s
T
2
vTT
p
v
s
.
Diferenciando novamente cada termo acima
;
E finalmente igualando, tem-se uma das relações de Maxwell
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67
Derivação das relações de Maxwell
2 - Função de Gibbs: g = h – T s ou g = i – p v – T s ou
Variação
1ª lei da termodinâmica vdpsdTid
Comparando com a
regra da cadeia
concluimos
logo
TdssdTvdppdvidgd
Tdspdvgd
TdT
gpd
p
ggd
pT
pT
gs
Tp
gv
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68
.
Diferenciando novamente cada termo acima
;
E finalmente igualando, tem-se outra das relações de Maxwell
Tp
g
p
s
T
2
pT
g
T
v
P
2
pT
gs
Tp
gv
pTT
v
p
s
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69
CONDIÇÕES DE CONTORNO
• Fronteiras livres
• Fronteiras limitadas (parede)
Balanços interfaciais
1
2
A1
A2
n2
n1
Ai
Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio
70
Balanços interfaciais
Balanço de massa interfacial
1
2
A1
A2
n2
n1
Ai
02
1
k
ikkk )u(unr
S
tSkini
/nuu
tinii uuu
02
1
k
km
)u(un ikkkkm r Fluxo de massa interfacial
(mudança de fase)
ui velocidade da interface
uni velocidade de deslocamento dainterface
Posição da interface S(x, t)
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71
Balanços interfaciais
Balanço de quantidade de movimento interfacial
1
2
A1
A2
n2
n1
Ai
Tensor de tensões:
Fluxo de superfície interfacial:
Parcela normal representa o efeito líquido da curvatura da interface, onde k é a curvatura média da superfície, é tensão superficial.
Força tangencial devido ao gradiente da tensão superficial.
02
1
i
k
kkkikkk Mnu)u(unr
k Fi tnM 2
kkk p τI
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72
CONDIÇÕES DE CONTORNO
Interface fluido-sólido:
a velocidade do líquido é igual a velocidade do sólido
condição de não deslizamento: velocidades tangenciais iguais
condição de impenetrabilidade: velocidades normais iguais
un=ûsólido n em S
(parede fixa impermeável, û=0)
A condição de não deslizamento ocorre na maioria dos fluidos
Newtonianos (moléculas pequenas), e também em muitas
situações dos fluidos complexos
tit2t1t uuuu tu
Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio73
Condição de contorno Salto de quantidade de movimento:
Tensão viscosa
Tangencial
Normal
Fk
tk tτ
2
1
kr
121
2
1
2
2 nτnn
k
nkkkk
kk p
m
tknmktknkkk kτ τnτττn
Interface plana líquido-líquido: as velocidades e tensões são contínuas
através da interface
Interface plana líquido-gás: a tensão cisalhante é nula na interface, uma vez
que os gradientes do lado do gás são pequenos. Esta é uma boa aproximação
porque gases << liquidos.
Interface curvas líquido-gás ou líquido-gás: a tensão normal não é mais
contínua através da interface, e a tensão superficial torna-se importante
Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio
74
Balanços interfaciais
Balanço de energia
1
2
A1
A2
n2
n1
Ai
Energia interna por unidade de área interfacial:
1
2
1
diia
2
1
2
2k
kkkkk
kikkkiiisaas u
iitd
idqun)u(unuMu r
taxa de variação da energia da superfície
trabalho
realizado pela
tensão
superficial
transferência de energia do fluido de cada lado da interface
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75
Condição de contorno
Condição de contorno de equilíbrio térmico
iii TTT 21
Interface fluido-sólido: solidosolidokk qnqn
solsolsol TkTk nn
Interface com mudança de fase
l = calor latente
llmTkTk 222111 nn
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76
Escoamento internos ×
Escoamentos externosO escoamento e transferência de calor apresentam características
diferentes dependendo se o escoamento é externo ou interno.
Escoamento externo: caracterizado pela região com gradiente
acentuado de velocidade (camada limite hidrodinâmica) e gradiente
acentuado de temperatura (camada limite térmica)
Escoamento interno:
Entrada: comportamento análogo à camada limite externa
Longe da entrada, em tubulações longas: escoamento
desenvolvido:
• Hidrodinâmicamente desenvolvido: u/x=0 ; dp/dx=cte
•Termicamente desenvolvido: forma do perfil de temperatura
não varia (/x=0)
é temperatura adimensional =(T-Tref)/ Tref
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77
ESCOAMENTOS EXTERNOS: em geral desejamos
determinar as forças que atuam no corpo, isto é, força de arraste e
sustentação, e o calor trocado entre o corpo e fluido
Região afetada pela
presença do corpo
CAMADA LIMITE
Fora da camada limite, o
escoamento não é afetado
pela presença do corpo
forças viscosas não são
importantes
Quando o escoamento na camada limite é
desacelerado devido a uma diferença de
pressão, pode ocorrer uma reversão do
escoamento e a camada limite separa-se da
superfície do corpo, formando a esteira
Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio
ESCOAMENTOS EXTERNOS
A velocidade característica é a velocidade de
aproximação do corpo U e temperatura da corrente
livre T
A dimensão característica é o comprimento do corpo
na direção do escoamento, L
78
r LURe O número de Reynolds que caracteriza a
transição neste caso é
Re 5 x 105 laminar
Re > 5 x 105 turbulento
T
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79
Camada Limite Hidrodinâmica:
região do fluido que sofre os efeitos da parede (u ≤ U∞)
(x)
x
y
U U
u(y)
Fluidos
Newtonianos:0
y
sy
u
Espessura da camada limite,
Cresce com x
Depende da viscosidade
u/yy=0 cai com x s (Cf) cai com x
221
U
xxCf s
r
)/(
)()(
Coeficiente de atrito
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80
Camada Limite Térmica: região do fluido que apresenta variações no campo de temperatura
devido a presença da parede
t(x)
t
x
y
T0U
T(y)
T0
Ts
0
0
0
0
0
990
TT
y
Tk
h
TThy
Tkq
TT
TT
s
y
f
s
y
fs
s
s
"
,
• Coeficiente de transferência de calor h é função da distribuição de
temperaturas
• t cresce com x T/yy=0 cai com x h cai com x
• Espessura da camada limite térmica depende de Prandtl = cp/k
Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio
81
ESCOAMENTOS INTERNOS: em geral desejamos buscar
a relação entre vazão e queda de pressão, variação de
temperatura entre entrada e saída e fluxo de calor trocado
• Em um escoamento interno, longe da região de entrada, observa-se que o
escoamento não apresenta variações na sua própria direção, e a pressão varia
linearmente ao longo do escoamento. O escoamento é considerado como hidro
dinâmicamente desenvolvido.
• O comportamento na região de entrada de uma tubulação apresenta o mesmo
comportamento que o escoamento externo. Portanto, estudaremos escoamentos
externos e depois aplicaremos os resultados obtidos para analisar a região de
entrada de uma tubulação.
Angela Nieckele – PUC-RioAngela Nieckele – PUC-Rio
82
ESCOAMENTOS INTERNOS
Considerando que o escoamento como hidrodinâmicamente
desenvolvido.
A velocidade característica é a velocidade média um
A dimensão característica é o diâmetro hidráulico, Dh
dAuA
1
A
Qu
TTm
m
th
P
A4D
At é a área transversal do
escoamento e Pm é o perímetro
molhado, o fator 4 é introduzido por
conveniência.
r hm DuRe
O número de Reynolds que caracteriza a transição neste caso é
Re 2300 laminar
Re > 2300 turbulento
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83
ESCOAMENTOS INTERNOS
Considerando que o escoamento como termicamente
desenvolvido.
A temperatura característica é a temperatura de mistura Tm
tmp
p
pp
mAuc
dATcu
dAuc
dAeu
cm
ET
r
r
r
r
Propriedades
constantestm
mAu
dATuT
ref
ref
T
TT
0
x