equipe : agenor gomes eduardo azevedo gilson carlos valdir gonÇalves
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TRABALHO DE
SOCIOLOGIA
EQUIPE:
AGENOR GOMESEDUARDO AZEVEDO
GILSON CARLOSVALDIR GONÇALVES
TEMA:
Educação na era da informação e os desafios do mundo globalizado.
GILSON
INTRODUÇÃO
SUMÁRIO
I - INTRODUÇÃOII – DESENVOLVIMENTO a) – Importância da Educação;
b) – Era Industrial X Era da Informação;c) – Educação na sociedade da Informação;d) – Tecnologia a serviço de qual projeto educativo-cultural;e) – Evolução;f) – Sociedade que ameaça a desigualdade;
III – Conclusão
Importância da Educação
A educação é mais importante hoje do que jamais foi
em qualquer outro período da história. Saímos da Era Industrial
e ingressamos na Era da Informação, e a importância da educação continua crescendo.
NA ERA INDUSTRIAL
Bastava freqüentar a escola, formar-se e iniciar a carreira. Em geral, não era necessária educação
adicional para se ter sucesso, simplesmente porque as coisas não mudavam com tanta rapidez. O que se aprendia na escola era o bastante para a vida inteira. No entanto,
atualmente muitos percebem que não tiveram a educação adequada ao novo mundo que
enfrentam. Pela primeira vez na história, muitas pessoas de nível mais alto de escolaridade
enfrentam as mesmas dificuldades financeiras das que têm menos escolaridade. Em várias circunstâncias, são obrigadas a procurar
educação e treinamento adicionais para satisfazer as atuais exigências do mercado.
Na Era industrial, as regras eram estudar . . .
. . . encontrar um emprego seguro, com benefícios e permanecer nele a vida
inteira. Depois de mais ou menos vinte anos, chegava a hora de se aposentar e a empresa e o governo tomam conta de
você até o fim da vida.
NA ERA DA INFORMAÇÃO
As regras mudaram.
Agora as regras são estudar,
tirar boas notas,
encontrar um bom emprego e
depois se preparar para esse emprego,
Encontrar uma nova empresa e um novo emprego e tornar a
se preparar. Encontrar uma nova empresa e um novo
emprego e se preparar mais uma vez e esperar e orar
para conseguir economizar uma
quantia que dure até depois dos seus 65
anos, pois você, provavelmente,
viverá mais do que isso.
Na Era Industrial, o empregador era responsável por seu plano de aposentadoria.
Na Era Industrial, você era reconhecido à medida que envelhecia.
Na Era da Informação, o empregado é responsável.
Na Era da Informação você perde seu valor à medida que envelhece.
Na Era Industrial, as pessoas passavam a vida como empregados.
Quando a mudança acontece, há a resistência habitual. Nos últimos anos, há muitos
exemplos de pessoas que reconhecem as oportunidades que surgem durante um
período de mudança.
Na Era da Informação, mais pessoas trabalham por conta própria.
A Era da Informação trará mudanças econômicas que aumentarão bastante a
diferença entre quem tem e quem não tem.
Para algumas pessoas, essas mudanças serão uma benção; para outras, serão uma
maldição; e para outras, diferença nenhuma.
Há pessoas que fazem as coisas acontecerem; há pessoas que
assistem as coisas acontecerem; e há pessoas que dizem: 'O que
aconteceu?'.
E-LEARNING
AGENOR GOMES
Educação na sociedade da informação
O termo não emerge com impulso e sentido próprios, mas sim contíguo a já conhecida “sociedade da informação” (SI), anunciada como a sociedade
do futuro, do século XXI.
Da mesma forma que na própria SI, na Educação a SI da idéia de informação, de conhecimento e,
cada vez mais, até de aprendizagem, tem fundamentalmente ficado reduzida às chamadas
Modernas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) que, por sua vez, tendem a se centralizar no computador e na Internet, criando
assim novas identidades e formas de inclusão/exclusão: os conectados e os
desconectados.
TECNOLOGIAS, A SERVIÇO DE QUAL PROJETO EDUCATIVO-
CULTURAL
Aproximar-se das compreensões e dos usos que a Educação na SI vem
adotando, implica aproximar-se de cada um dos termos que a conformam:
“educação” e“sociedade da informação”.
Tradicionalmente, o termo educação evoca sistema escolar, educação formal e infância. A ênfase foi colocada no ensino
ao invés de na aprendizagem. Dá-se pouca importância a este último,
prevalecendo os indicadores quantitativos de acesso e conclusão de cursos e níveis. Aprender se confunde com assimilar e repetir informações.
Dá-se mais importância à infra-estrutura e ao equipamento do que às condições de ensino e aprendizagem, ao ponto de vista da oferta mais do que ao da demanda, aos resultados
por cima dos processos. A mentalidade escolar contribuiu para restringir a visão e o
campo do educativo, separando-o do econômico, do social e do cultural em
sentido amplo.
VALDIR
EVOLUÇÃO
Há várias décadas, a tecnologia educativa ou instrucional vem adquirindo um perfil destacado no
campo educacional: nos anos 60 e 70 foram o rádio e a televisão; nos anos 80 e 90 os textos
escolares, o vídeo e o computador como auxiliar na instrução; a partir de meados de 1990 dominam o
cenário o computador e o CD-Rom e, nos anos mais recentes, a Internet, deslocando as
“tecnologias convencionais”.
O discurso da Educação na SI, nos últimos anos, entrou com tudo no mundo virtual, deixando para trás a discussão sobre as necessidades básicas de aprendizagem das pessoas e adotando como temas centrais a competitividade e as novas habilidades exigidas pelo mercado para “se adaptar à mudança” ao invés de incidir nela.
É necessário localizar espacial e temporalmente a “revolução tecnológica” e o anúncio da SI e da “era da informação”. Todas elas partem dos países desenvolvidos, principalmente dos Estados Unidos, para serem depois trasladadas ou, então, apropriadas pelos “países em desenvolvimento” (o Sul). Surgem nos anos 90, década que marca uma volta na história da humanidade, durante a qual o modelo neoliberal se instala no mundo, com seus grandes paradoxos:
EDUARDO
revolução tecnológica com crescente exclusão social, globalização com maior localização, concentração do poder político e econômico em poucas mãos, juntamente com expansão e articulação também global do protesto social e dos movimentos sociais. Até certo ponto, inspirada pela vida mais longa e pela expansão das TIC, ressurge, na década de 90, a velha utopia da “aprendizagem ao longo da vida”, proposta como o paradigma que deverá orientar os sistemas de educação, capacitação e pesquisa e permitirá espreitar a “escola do futuro” (Delors et. al. 1996; Comissão das Comunidades Européias, 2000).
Deste contexto e momento, interpostos por poderosos interesses e conflitos, surgem visões muito distintas da SI em fase inicial: uma SI entendida como acesso a todas TIC, que aspira a reduzir o “abismo digital” e conquistar um mundo de “conectados” à rede, e uma SI “com rosto humano” que transcenda às TIC, comprometida com a aprendizagem ao longo da vida e com a construção de um novo paradigma societal com justiça econômica, eqüidade e bem-estar para todos.
UMA “SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO” QUE AMEAÇA REFORÇAR AS DESIGUALDADES
O termo “educação para a sociedade da informação” não tem uma definição clara ou única. Na realidade, não foi incorporado nos glossários dos relatórios internacionais sobre educação ou sobre temas vinculados à área. Não foram estabelecidos parâmetros ou indicadores para relatar sua viabilidade, pertinência e qualidade. O Índice de Educação, componente do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado pelo PNUD, continua sendo elaborado com base em dados elementares - matrícula acrescentada aos diversos níveis educativos e taxa de alfabetização - claramente insuficientes, atualmente, para captar o perfil e os requisitos educativos de qualquer sociedade.
CONCLUSÃODevemos sempre nos perguntar e
despertar nossos interesses para problemas de interação entre educação e informação, e o uso das tecnologias por esses seguimentos dentro de um contexto globalizado. Aponta a globalização como instrumento do desenvolvimento do processo educacional gerador do conhecimento e da transmissão da informação, interferindo no perfil de nossos educadores e educandos, num contexto global, como um caminho de influência para educação.
Bibliografia
Este trabalho foi extraído do livro Desafios de Palavras: Enfoques Multiculturais sobre as Sociedades da Informação. Coordenado
por Alain Ambrosi, Valérie Peugeot e Daniel Pimienta, este livro foi publicado
em 5 de novembro de 2005 por C & F Éditions.